dc 05/12/2012

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Página 4 R$ 1,40 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 Ano 87 - Nº 23.763 Jornal do empreendedor ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 6 3 Morsi "escapa" de palácio cercado Mais de 100 mil manifestantes protestam no Cairo contra o presidente do Egito, que deixa a sede do governo por motivos de segurança. Pág. 9 Tradicional empresa especializada em viagens à Disney suspende operações. Pág. 20 CONTAS CERTAS PARA O NATAL Pesquisa mostrou que consumidores estão dispostos a renegociar suas dívidas. Acertando suas contas, da Boa Vista Serviços, vai até sábado. Pág. 20 Newton Santos/Hype Pacote para a construção civil. Mas dá para revisar o PIB? Mantega anunciou medidas que incluem desoneração da folha . Depois, pediu ao IBGE revisão do PIB de 0,6% no 3º trimestre. Pág. 16 Cardozo trata de afastar Lula de esquema no Planaltinho Ministro da Justiça foi à Câmara falar sobre a Operação Porto Seguro. Para ele, nada liga ex-presidente às descobertas da PF. Pág.5 Sérgio Lima/Folhapress Uéslei Marcelino/Reuters SÃO PAULO NOS TRILHOS Quatro novas linhas de trem estão no projeto de R$ 20 bilhões encabeçado do Banco BGT Pactual aprovado ontem pelo governo do Estado. Pág. 13 A conta de luz vai encolher menos do que o esperado Em vez de 20%, queda ficará em 16,7%. Governo não conseguiu adesão de todas concessionárias. Pág. 15 Praça Roosevelt, dos skatistas. E de todo mundo. Novo espaço de lazer do paulistano já atrai tribos de todas as idades. Pág. 10 Vivi Andreani/LUZ Esta fome vale R$ 88 bilhões. ESPECIAL FOOD SERVICE Zilberman

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 05/12/2012

Página 4

R$ 1,40

Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ano 87 - Nº 23.763 Jornal do empreendedor

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23763

Morsi"escapa"de paláciocercadoMais de 100 milmanifestantes protestamno Cairo contra o presidentedo Egito, que deixa a sededo governo por motivosde segurança. Pág. 9

Tr a d i c i o n a le m p re s a

especializada emviagens à Disney

suspendeoperações. Pág. 20

CONTAS CERTAS PARA O NATALPesquisa mostrou que consumidores estão dispostos a renegociar suas dívida s.

Acertando suas contas, da Boa Vista Serviços, vai até sábado. Pág. 20

Newton Santos/Hype

Pacote para a construção civil.Mas dá para revisar o PIB?

Mantega anunciou medidas que incluem desoneração da folha .Depois, pediu ao IBGE revisão do PIB de 0,6% no 3º trimestre. Pág. 16

Cardozo trata de afastar Lula deesquema no Planaltinho

Ministro da Justiça foi à Câmara falar sobre a Operação Porto Seguro.Para ele, nada liga ex-presidente às descobertas da PF. Pág. 5

Sérg

io Li

ma/

Folh

apre

ss

Uéslei Marcelino/Reuters

SÃO PAULONOS TRILHOS

Quatro novas linhas de trem estãono projeto de R$ 20 bilhões

encabeçado do Banco BGT Pactualaprovado ontem pelo

governo do Estado. Pág. 13

A conta de luz vai encolhermenos do que o esperado

Em vez de 20%, queda ficará em 16,7%. Governo nãoconseguiu adesão de todas concessionárias. Pág. 15

Praça Roosevelt,dos skatistas.

E de todo mundo.Novo espaço de lazer do

paulistano já atrai tribos detodas as idades. Pág. 10

Vivi Andreani/LUZ

Esta fome valeR$ 88 bilhões.ESPECIAL FOOD SERVICE

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Page 2: DC 05/12/2012

quarta-feira, 5 de dezembro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Sem uma oposição séria,qualquer governo ficasem referência e se perde.

Entretanto, é necessário que osoposicionistas avancem além

da crítica pela crítica.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edito r-Ch efe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]),Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr.([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas (rribas @dcomercio.com.br) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), .Repórteres: André de Almeida, Fátima Lourenço, Guilherme Calderazzo, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira,Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves,Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983

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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestal

responsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.

É auspicioso que a oposição tenha saído da modorra e que comece a debater as questões nacionais mais relevantes.José Márcio Mendonça

E a oposição se moveJOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Ao seu jeito "minei-ro" de fazer políti-ca, não fosse ele ne-to de quem é, o se-

nador Aécio Neves move-seno cenário político nacionalcarregando na testa o selo depré-candidato à sucessãopresidencial em 2014, masao mesmo tempo recusa-se aassumir de imediato estacondição.

Essa tomada de posição jáé exigida por parte do tuca-nato, tendo à frente o presi-dente Fernando HenriqueCardoso, que em entrevistaao jornal Folha de S. Paulo n e s-ta semana defendeu, com to-dos os esses e erres, que o mi-neiro assuma imediatamen-te a condição de candidato àsucessão de Dilma Rousseff.FHC aparece, após anos deatuação discreta, falandomais, em tese, teoricamen-te, a linha de frente do oposi-cionismo. Se observarmosbem, em suas mais recentesinvestidas ele elevou o tomde críticas à presidente Dil-ma Rousseff e seu governo. OPT percebeu esse movimen-to e já reage.

Com a antena política aindaafinada, o ex-presidente per-cebeu que este é o momentode a oposição tucana trocaras farpas que vinha dirigindoao ex-presidente Lula e aopartido dele, e voltar-se paraquem – salvo imprevistospoucos visíveis no horizonte –estará de fato no palanqueoficial daqui a dois anos.

As dificuldades que a presi-dente Dilma vem enfrentandopara fazer a economia nacio-nal sair do solo – como bem ocomprovou o "PIB piada" (nu-ma definição antiga do minis-

tro da Fazenda, Guido Mante-ga) do terceiro trimestre doano – e as confusões políticasem que o PT anda se metendofizeram a hora para a oposi-ção, no entender de FHC.

Porém, nem só o ex-presi-dente tucano percebeu omomento é este. O inde-

finido (indefinido por ser opo-sição e governo ao mesmotempo) governador de Per-nambuco, Eduardo Campos –outro que, como Aécio, her-dou o faro político do avô –também viu a brecha para bo-tar seu bloco na rua. Se não tãoescancaradamente como ostucanos querem fazer, com al-guma visibilidade para susci-tar simpatias e comentários.

Com raro senso de oportuni-dade, Campos ancorou emBrasília, nas portas do poder,na semana passada, um en-contro com os 434 prefeitoseleitos pelo PSB para dar umacerta unidade de ação política

e gerencial a seus governos. Otema do encontro foi o "novofederalismo", cuja traduçãocrua e nua é: o governo federalprecisa dividir melhor o di-nheiro dos impostos com osEstados e municípios. Uma"bachiana" aos ouvidos de di-rigentes estaduais e munici-pais e um ruído ensurdecedorpara Dilma e a turma federal.

Na ocasião, em entre-v ista, quase provo-cando sem querer pro-

vocar o parceiro PT, o neto deArraes disse que considera asucessão em 2014 ainda "in-definida". Foi se chocar dire-tamente com o que está já da-do como favas mais que con-tadas pelo petismo e por alia-dos como o PMDB –emborapara o partido de Michel Te-mer, nada dado como defini-tivo em política é definitivode fato. A declaração de Cam-pos, se não foi um grito deguerra aberto, foi contudo

um recado de que não aceitaficar à margem de 2014 nocampo oficial.

O governador de Pernam-buco, que tem se reunido comfrequência – e diz-se que comsucesso – com pesos pesadosdo meio empresarial no País,está indo longe e tem aponta-do suas críticas diretamentepara a política econômica deDilma, no momento o pontofrágil da presidente.

Para um grupo de empre-sários, nesta semana,Campos foi bem explici-

to: "O fato é que nós estamosno século 21 com uma pauta doséculo 20, metidos numa gran-de crise. (...) Sabemos do esfor-ço que a presidente Dilma temfeito de tomar decisões sobreassuntos os mais variados. (...)Mas o fato é que vamos termi-nar o segundo ano com umcrescimento muito aquém doque desejávamos. (...) Temosque ganhar esse momento naperspectiva do rumo estratégi-co. E esse plano estratégico, àsvezes, parece que está faltan-do ao País".

É auspicioso que a oposição(ou as oposições) tenha saídoda modorra em que se encon-trava e que comece a debateras questões nacionais mais re-levantes, deixando de lado pi-cuinhas menores e politiquices.Sem oposição séria, qualquergoverno fica sem referência ese perde. Porém, é preciso queos oposicionistas avancemalém da crítica pela crítica. De-vem mostrar a que pretendemvir e qual a alternativa queapresentam ao que está aí.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

ARISTÓTELES

DRUMMOND

UMA PROTEÇÃOQUE SÓ DESGASTA

O governo teminstrumentospara checarindicados, desdea ABIN até a CasaMilitar, passandopela exigênciade certidõesdos tribunaisde Contas, daJustiça e do BC.

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Chico Peixoto/Estadão Conteúdo

Aécio: mineirice e cobrança de posição por Fernando Henrique. Eduardo Campos também vê espaço para como candidato.

Com as demissõesdos últimosdias, parece

esgotado esse recursocomo meio de manter ogoverno afastado deresponsabilidades pelosocupantes de funçõespúblicas prevaricadores emuito próximos docoração do poder. Temsido um suceder de casos,não apenas de nomeadospor razões políticas, mas,especialmente, depessoas que vêm damilitância petista e daintimidade de seusprincipais líderes. E acoisa já ganhourepercussãointernacional. Acandidatura Lula aoPrêmio Nobel da Paz, porexemplo, acabou.

Está na hora de sereconhecer que no

tempo dos militares, aomenos, funcionava um"pente fino" via SNI, quedava o "nada consta" paraas nomeações. Aocontrário do que parecia,essas liberações não seatinham a questõespolíticas ou ideológicas,que eram levadas emconta, evidentemente,até pelo País estar umconflito interno grave.Mas era também voltadopara a análise da vidapregressa dos indicados,seu desempenho emfunções anteriores e atémesmo o conceito nomeio em que atuavam.Por isso é que osamigos do poder daquelaépoca não enriqueceram,estando aí muitasviúvas e filhos comotestemunhas, porconta da vida modestaque levam.

O governo possuiinstrumentos válidos,desde a ABIN até a CasaMilitar, passando pelasimples exigência decertidões dos tribunaisde Contas, da Justiça e doBanco Central. Caberiaaté um exame na fichacadastral de empresasde avaliação de crédito.

Afinal, quem nãopaga uma prestação deautomóvel ou geladeiranão é confiável paraexercer um cargo públicode confiança e lidarcom dinheiro do erário.No governo JK, quandoainda se exigia o "atestadoideológico", o meio denão manter os suspeitosde comunistas afastadosde cargos públicos,inclusive por concurso,o responsável pelaentidade empregadorapodia assumir aresponsabilidade pelocomportamento dosnomeados. Foi assimque Roberto Campos,no BNDES (na épocasem o "S"), nomeou trêsexcelentes quadros:Juvenal Osório, SaturninoBraga e Paiva Leite,de esquerda.

Essa política atual deproteger envolvidos

em falcatruas, impedindoconvocações feitas peloCongresso, não leva aum bom final. E agrava odesgaste do governo, quepreferimos acreditar queesteja interessado emdeter essa avalanche deproblemas desgastantes.

Os tempos mudaram.E Buenos Aires e Caracasnão são exemplos a seremseguidos ou admirados.

ARISTÓTELES DRU M M O N D

É J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ASSOCIAÇÃO CO M E RC I A L

DO RIO DE JA N E I RO.a ri s to te l e s d ru m m o n d @ m l s. co m . b

PIB: NÃO FA LTO U AV I S O

O "Pibinho" mequetrefeque nos apresenta o governomostra que Dilma e seuinseguro Ministro Mantegaprovavelmente perderãoum biênio. Não foi por faltade avisos dos competenteseconomistas estrangeirosque alertaram para oproblema, bem como osbrasileiros que realmentetêm interesse no bemestar do povo. Parece que

Mantega aprendeu comCristina Kirchner, que pintaa realidade econômica daArgentina como bem lheinteressa, mentindo para oscidadãos pagantes. Semplanos e competência, nadaanda pra frente. A provaestá aí, nos números denosso crescimento.

Leila E. Leitão - São Paulo

Direito de propriedade

e desenvolvimento

Apromoção do de-

senvolvimento em

um regime de liber-

dade econômica

(bem como política) pressu-

põe a existência do direito de

propriedade, sem o qual não

se estimulam a conservação

dos bens, os investimentos e

a inovação. Esses direitos po-

dem se referir a bens tangí-

veis, como a propriedade

imobiliária, ou intangíveis,

como as patentes e os direi-

tos autorais. Em qualquer ca-

so, para ser efetivo, é preciso

que esses direitos preen-

cham simultaneamente três

condições: sejam claramente

definidos, efetivamente ga-

rantidos e possam ser volun-

tariamente transacionados.

No Brasil, infelizmente, es-

sas condições nem sempre

se verificam, em especial no

tocante à propriedade rural,

que sofre contestação, mui-

tas vezes por meios violen-

tos, mesmo quando satisfaz

a condição de estar clara-

mente definida, isto é, assen-

tada em documentação legí-

tima e cumprindo sua "fun-

ção social".

As frequentes invasões

de propriedades rurais,

por grupos autodeno-

minados "sem terra" e, mais

recentemente, membros de

comunidades indígenas, se

repetem sem qualquer ação

ou reação do Estado, a quem

caberia garantir esse direito,

como condição fundamental

não apenas para o desenvolvi-

mento econômico, mas, tam-

bém, como fator essencial pa-

ra a preservação do regime

democrático, que depende do

respeito à lei para ser efetivo.

Quanto mais o agronegócio

se expande no Brasil, mais se

intensificam as ações de di-

versas naturezas para criar

obstáculos à produção do se-

tor rural. Além das invasões de

propriedades, crescem as

pressões para o aumento de

restrições de natureza am-

biental, embora o Brasil seja,

de longe, o país que mais vem

contribuindo para a preserva-

ção do meio

ambiente.

O rg an i z a-

ções não go-

ver nament ais

de origem es-

trangeira, ou

f i nan c iad as

do exter ior ,

querem impor

ao Brasil res-

t r i ç õ e s a m-

bientais que

não existem

n o s p a í s e s

que as financiam. O objetivo

de tais ações, embora justifi-

cadas por pretextos diversos,

é o de enfraquecer o direito de

propriedade, como forma de

atacar o sistema de livre ini-

NOSSA POSIÇÃO

ciativa, que não sobrevive

sem esse fundamento.

Mais do que a atuação do

governo, em não impedir as

invasões e punir seus auto-

res, é de se lamentar a omis-

são da sociedade urbana em

relação a es-

s a s a g r e s-

sões, como se

o enfraqueci-

mento do di-

reito de pro-

pr iedade no

c a m p o n ã o

lhe dissesse

respeito. Pou-

cas entidades

de classe e ra-

ros empresá-

rios se mani-

fes tam con-

tra esses atos, embora o que

esteja sendo atacado seja um

dos princípios fundamentais

da livre iniciativa. Enfraque-

cido o princípio, torna-se

mais fácil estender as agres-

sões a outros segmentos.

Cabe lembrar a advertên-

cia do poeta Eduardo Alves,

em seu poema No caminho

com Maiakóviski: "Na primei-

ra noite eles se aproximam e

roubam uma flor do nosso

jardim, e não dizemos nada.

Na segunda noite já não se

escondem; pisam as flores,

matam nosso cão, e não di-

zemos nada. Até que um dia,

o mais frágil deles entra sozi-

nho em nossa casa, rouba-

nos a luz, e conhecendo nos-

so medo, arranca-nos a voz

da garganta, e já não pode-

mos dizer nada".

Essa advertência se jus-

tifica porque as inva-

sões já não se limitam à

área rura l , mas at ingem

também diversos centros ur-

banos, sendo exemplo o que

vem acontecendo em São

Paulo, com diversos prédios

ocupados. As justificativas

são as mesmas apresenta-

das pelos "sem terra", como

também a estratégia de se

utilizar de pessoas humildes

para dificultar a reintegração

de posse.

Oimportante papel de-

sempenhado pelo pro-

dutor agrícola brasilei-

ro na balança comercial e para

o abastecimento interno do

País – apesar de ter de enfren-

tar as graves deficiências da

infraestrutura para poder

competir no mercado mundial

e para suprir o mercado inter-

no – deveria mobilizar os de-

mais segmentos da economia

na defesa do setor.

Essa mobilização se torna

muito mais necessária e rele-

vante na medida em que se

trata de defender o direito de

propriedade, princípio funda-

mental para a livre iniciativa e

para o desenvolvimento eco-

nômico e social da Nação.

As invasões não

se limitam à área

rural, atingindo

centros urbanos.

E o objetivo

de tais ações

é enfraquecer

o direito de

propriedade.

ELOGIO À "NOSSA POSIÇÃO"Prezado editor-chefe:

mesmo com algumatraso, depois de tertomado conhecimentoda coluna "NossaPosição", sob otítulo "Direito dePropriedade eDesenvolvimento",publicado no dia 21de novembro passado,quero cumprimentara direção do Diário

do Comérciopor essa corajosae sólida manifestaçãoem prol dos valoresque devem sustentar anossa sociedade livre edemocrática.Já difundi o referidotexto aos meusc o r re s p o n d e n t e s .Grande abraço.

Sérgio Paulo Muniz Costa- São Paulo

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião PARECE HAVER FALHA NA ESTRATÉGIA DE C O M UN I C A Ç ÃO DOS MOVIMENTOS EMPRESARIAIS.

Os empresáriose a mídia

JORGE

MARANHÃO

Não apenas políticospopu l i s tas , mastambém a míd iasen sac i ona l i s ta

adora alardear os movimen-tos sociais –o que frequente-mente leva aos mais incautosa tomar, como multidões demanifestantes, meia dúziade gatos pingados que cabe-riam num furgão.

Outros movimentos, comoos empresariais, já não ren-dem tanta manchete ou esca-lada de telejornais. Afinal, sãomenos cenográficos e maispropositivos, o que não dámargem a imagens e chama-das de impacto. Se fizermosuma rápida enquete junto àsaudiências televisivas vere-mos que ninguém ouviu falarna Ação Empresarial, no MBC –Movimento Brasil Competiti-vo–, ou no MBE – MovimentoBrasil Eficiente. E são movi-mentos que já duram váriosanos e lutam por reformas es-truturais do Estado brasileiro epor políticas públicas que en-volvem interesses não apenascorporativos do setor, mas obolso de todos nós, cidadãoseleitores, consumidores e pa-gadores de impostos.

Vejamos este último, o MEB,que propõe uma reforma tri-butária gradual e realista paraa próxima década e que já temmais de 100 mil apoiadoresem seu site. Como todo mun-do sabe, um dos grandes en-traves para o desenvolvimen-to pleno do Brasil é a elevadacarga tributária que pesa so-bre a sociedade, especial-mente aqueles que estão nasfaixas mais baixas de renda.

Segundo o Instituto Brasi-leiro de Pesquisa Tributária,os cidadãos brasileiros com-prometem atualmente pelomenos 40% da sua renda bru-ta para o fisco federal, esta-dual e municipal. Na prática, ocidadão trabalha hoje cincomeses por ano apenas parapagar tributos. É muita coisa,principalmente se compara-mos com os serviços precáriosque os governos oferecem emtroca para a sociedade.

O MEB começou há algunsanos a partir de diversos agen-tes envolvidos com o setor pro-dutivo nacional, como federa-ções empresariais e empresasde diversos segmentos, mas

IVONE

ZEGER

PASSOS LEGAIS PARA O CASAMENTO

Não é mais novidade:dezembro é o novomaio. O último

mês do ano destronou maiocomo o período preferidopelas noivas para casar.O motivo pode não sermuito romântico, mas épragmático: o dinheiro extrado 13º salário é uma ajudabem-vinda na hora depagar as salgadas contasdo casório. Aproveito ogancho para esclareceralgumas dúvidas comunsem relação aos aspectoslegais do casamento:

1) Qual a documentaçãonecessária para casar?

Os noivos precisam obtera certidão de habilitaçãopara o casamento civil, o querequer a apresentação dedocumentos como certidõesde nascimento, declaraçãode residência e de estadocivil e atestado de óbito docônjuge falecido para o casodos viúvos, ou da setença dedivórcio para os divorciados.Se um ou ambos os noivosforem menores de idade,devem apresentar,também, a autorizaçãodos pais ou responsáveis ouordem judicial permitindoa união. Exige-se aindadeclarações de duastestemunhas maioresde idade atestando quenão há impedimentos aocasamento. Depois queos documentos foremapresentados, há algunsprocedimentos legais, comoos proclamas do casamento,

em edital afixado nopróprio cartório e publicadona imprensa local durantequinze dias. O anúnciorepresenta uma convocaçãopara que se alguém souberde algum motivo capazde impedir o casamentopossa se apresentar.

Se não houverimpedimentos e a

documentação estiverem ordem, a habilitação éhomologada ( ou aceita)pelo juiz. Com a certidão dehabilitação em mãos, haveráum prazo de noventa diaspara realizar o casamentocivil. Se o prazo estourar,será preciso reapresentar osdocumentos e tirar novacertidão de habilitação.Para facilitar o processo,está em tramitação naCâmara dos Deputados umprojeto de lei que autorizaos noivos a apresentar pelainternet, junto ao oficialdo Registro Civil, orequerimento de habilitaçãopara o casamento.

2) O casamento religiosopossui valor legal?

Não, só o casamento civil

possui valor legal.Mas vale lembrar que umsacerdote de qualquerreligião pode celebrar umcasamento religioso comefeito civil, quer dizer,com validade perantea lei, desde que os noivosobtenham primeiroa certidão de habilitaçãopara o casamento civile a entreguem a ele.

Se essa exigência forcumprida, o casamentopode se realizar naigreja ou no local de cultoem vez de no cartório,e ser celebrado pelosacerdote no lugar do juizde paz. Mas o matrimôniorealizado dessa formasó será legalmente válidose registrado no cartórioem um prazo de 90 dias.

3) Quando se deveescolher o regime de bensdo casamento?

Qualquer regime, comexceção da comunhãoparcial de bens, deve serestabelecido por meio de umpacto antenupcial– firmadoantes do casamento, pormeio de escritura pública.Se isso não for feito, fica

valendo o regime dacomunhão parcial de bensentra em vigorautomaticamente e, emcaso de divórcio, haveráa partilha do patrimônioadquirido duranteo casamento.

4) Quem acabou de sedivorciar já pode casar ? Ou épreciso esperar algum tempo?

Esta dúvida surgiupor causa da Emenda

Constitucional nº 66, queextinguiu a obrigatoriedadeda separação prévia –antes da emenda, eranecessário estarjudicialmente separadohá pelo menosum ano para poder requer odivórcio. "Doutora, se odivórcio está mais rápido,o casamento tambémestá? Assim que sair odivórcio, já posso casar outravez?" É o tipo de perguntaque tenho ouvido.

A resposta é sim,desde que a partilhade bens entre osex-cônjuges – ou, pelomenos, o inventário dapartilha dos bens docasal – já tenha sido feita.

IVO N E ZEGER É A DVO G A D A

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE

FAMÍLIA E SU C E S S Ã O, M E M B RO

E F E T I VO DA COMISSÃO DE DI R E I TO

DE FAMÍLIA DA OAB/SP; ÉAUTOR A DOS L I V RO S "HER ANÇA:

PE RG U N TA S E RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA:PE RG U N TA S E RE S P O S TA S " -

W W W.I VO N E Z E G E R .CO M .BR

ganhou a adesão também devárias associações civis de pro-fissionais liberais e cidadãostrabalhadores, todos em tornode uma proposta de simplifica-ção fiscal e tributária que ga-ranta ao País um crescimentoeconômico sustentável, con-sistente e constante.

Aideia é diagnosticar epropor soluções que re-vertam esse quadro tri-

butário perverso e poucotransparente. Segundo um deseus idealizadores, o econo-mista Paulo Rabello de Castro,dentre as várias propostas doMBE a que tem mais chance deconquistar apoio da maioriada sociedade e dos setores pú-blico e político, seria uma dimi-nuição gradual da carga de im-postos e do déficit público ao

longo dos próximos 10 anos.Mais ou menos 1% ao ano.

Assim, depois desse tempochegaríamos a uma reduçãode 10% na carga, o que nos tra-ria de novo para perto da cargatributária de países mais de-senvolvidos, ou da já praticadano Brasil antes da década de90. Para fazer a ideia dar certo,o MBE tem algumas propostas,como reduzir a taxa básica dejuros, racionalizar o conjuntode impostos cobrados hoje etambém desenvolver a in-fraestrutura do País para que aprodução industrial possa au-mentar e gerar empregos commenores custos. Mas tais pro-postas não são visíveis na mí-dia de massa, para não dizerque se segregam apenas nonoticiário econômico e de ne-gócios, de resto percebidos pe-

la opinião pública como se fos-sem de interesse exclusivo dosetor empresarial.

Se todos os formadores deopinião já estão carecasde saber que um dos

maiores entraves para o desen-volvimento pleno do Brasil é aelevada e injusta carga tributá-ria que pesa sobre a sociedade,especialmente sobre os que es-tão nas faixas mais baixas derenda, como não conseguemargumentar exatamente paraos maiores interessados?

A ideia da simplificação fis-cal e tributária que garanta aoBrasil um crescimento econô-mico sustentável, consisten-te, constante e acelerado, temcomo inimigos apenas os quese aproveitam de um Estado-empresário hipertrofiado, in-

justo, perverso e pouco trans-parente e todos sabemosquem são: políticos corruptos,empresários corruptores e bu-rocratas oportunistas.

O Brasil, em sua grandemaioria está cansado deles! Sevivemos numa democracia porque o interesse da maioria é so-lapado pelo de uma minoria?

Tenho refletido bastante so-bre o papel do uma nova estra-tégia de argumentação doempresariado na articulaçãode uma agenda mínima co-mum, e que tenha efetiva efi-cácia de argumentação juntoaos demais setores sociais. Eme parece que seja exata-mente o tratamento da comu-nicação, a própria estratégiade argumentação, o que falta.Pois o empresariado, que sus-tenta o setor de mídia via pu-

blicidade comercial de seusprodutos e serviços, se revelaingênuo na hora de negociarsua estratégia de comunica-ção de interesse público.

Como não pretendo in-ventar a roda, passeianos estudando o mes-

mo fenômeno em culturas deinstituições democráticasmais sólidas, como a inglesae americana. E constatei queos movimentos empresariaisbrasileiros carecem exata-mente do que sobra nos mo-vimentos sociais: sua habili-dade de relacionamento coma mídia – e aqui friso a mídia,não apenas a imprensa – en-quanto a classe política queos mesmos empresários fi-nanciam em cada eleiçãocontinua a boicotar todas asagendas de reformas, uma auma, olimpicamente, na cer-teza de que a pauta da mídianão mudará.

A não ser, claro, que se con-sidere uma ou outra notícia es-parsa em algum programa jor-nalístico de baixa audiência,mas jamais na vertente de en-tretenimento da grande au-diência, onde realmente seconquistam corações e men-tes, se mudam valores, se pro-duz cultura, se cria o imaginá-rio social e político de um país,em que a escala de 100 mil po-de chegar a milhões de ade-sões, patamar a partir do qualos políticos, via de regra, co-meçam a se mexer.

JORGE MARANHÃO É D I R E TO R DO

IN S T I T U TO DE CU LT U R A DE

CI DA DA N I A A VOZ DO CI DA D Ã O.JORGE@AVO Z D O C I DA DAO.COM.BR

L.C.Leite/Luz

Economista Paulo Rabello de Castro participou do lançamento do Movimento Brasil Eficiente, em 2010: menos imposto e mais emprego.

Nilani Goettems/e-SIM

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quarta-feira, 5 de dezembro de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Meiobilhão semgarantia333 A J&F Participações, holding que controlainvestimentos do grupo JBS, presidida por JoesleyBatista, que se casou com a âncora de TV TicianaVillas Boas, acaba de acertar uma captação demeio bilhão de reais por meio de emissão dedebêntures, que são títulos de dívida de empresas

que podem ser adquiridos por investidores no mercado decapitais. No duro, é uma operação de empréstimo – e sem garantia –já que os papéis foram adquiridos pela Caixa Econômica Federal,que coordenou a operação. A principal vantagem da emissão dedebêntures em relação ao empréstimo tradicional é a isenção do IOF.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Aos 81 anos e reassumindo aposição de figura maior do PSDB(durante algum tempo, o partido nãofez uma defesa consistente de seulegado), Fernando Henrique Cardo-

so, no grande encontro dos tucanos, com a presença de mais de 500prefeitos eleitos, arrancou risadas: “Ex-presidentes são como vasoschineses, são bonitos, mas como são muito grandes, ninguém sabeonde colocá-los”. Chamado de “a cabeça mais jovem do partido emais antenada com o século 21”, FHC lançou Aécio Neves para aPresidência em 2014, mas sabe que o mineiro só teria alguma chancecom mais candidatos na corrida, além de Dilma. Por isso, estácombinado que dirigentes tucanos deverão fomentar as candidaturasde Eduardo Campos (PSB), Marina Silva e um nome do PSOL.

333 Quem diria: melhorsacadora do mundo em 2011e campeã olímpica este ano,em Londres, na seleção devôlei comandada por José

Roberto Guimarães, a jogadora Thaisa Menezes, hoje no Sollysde Osasco, também não resistiu e acaba de posar para umensaio fotográfico, com direito a dose de sensualidade. Oresultado é muito diferente da Thaisa das quadras, com seu1m96 de altura (é a maior do vôlei brasileiro). Ela preferiubiquíni dourado para as fotos e avisa que suas meninassão originais – nada de silicone.

MAIS: dias antes da açãoda Polícia Federal, haviamvoltado de Paris e já tinhamprogramado viagem a NovaYork para janeiro.

MISTURA FINA

Sobrevida333 O escândalo do Rosegate,que atingiu o chefe daAdvocacia-Geral da União, LuisInácio Adams, pode ter dado umasobrevida a Gleisi Hoffmann noministério de Dilma Rousseff. Elajá estava arrumando as gavetaspara deixar a Casa Civil e sersubstituída, em janeiro, porAdams. Mais: Gleisi, depois, derápidas férias, está circulandocom sua new face e, de quebra,ainda se submeteu a uma mini-lipo na região abdominal.

APELIDO333 No material apreendido pelaPolícia Federal e supostamenteaté em grampos feitos porarapongas da Abin – AgênciaBrasileira de Inteligência, hánovas revelações sobre otratamento usado por RosemaryNoronha em relação a Lula.Uma delas: chamava o ex-presidente, vira e mexe, de “tio”.

Mirelle, filha da Dra. Rose,também gostava de viajar:em 2011 foi ao Chile eCanadá com o chefeRubens Vieira, da Anac.

Fotos: BusinessNews

Hora-extra333 O presidente (e relatordo processo do mensalão) doSupremo Tribunal Federal,Joaquim Barbosa, está fazendohora-extra todos os dias: querpublicar a acórdão do julgamentoaté fevereiro, o que inibe o debatesobre a prisão imediata doscondenados. Ele já pediu aosdemais ministros que façama revisão de seus votos comrapidez. Barbosa resolveuagilizar tudo porqueadvogados estavam apostandoque o acórdão demoraria, nomínimo, seis meses. Para quemnão sabe: já houve casos emque o Supremo demorou atédez anos para publicaracórdãos de julgamentos.

MEMÓRIAS333 Aos 82 anos, andandocom certa dificuldade, oalemão naturalizado brasileiroWolfgangSauer,quecomandoua Volkswagen no Brasil porvinte anos, acaba de lançar olivro O Homem Volkswagen,onde conta seus quasecinqüenta anos no país. Econtinuanomercado:oprojetoda fábrica de semicondutoresSix, que deve começar a operarem 2014 é dele, que tem umapequena fatia na empresa esócios majoritários comoEike Batista e o BNDES. Nopassado, convivia com grevesconstantes dos metalúrgicos:“Mas eu me dava bem com osindicato, com o Lula”.

Olho na dinheirama333 O Ministério PúblicoFederal resolveu ir atrás dasinformações que invadiram ainternet, a partir de uma fonteligada ao ex-governadorAnthony Garotinho,denunciando supostamenteum depósito de 25 milhões deeuros por Rosemary Noronhanuma conta do Banco EspíritoSanto, em Portugal. Segundoinformações que rola na web,estaria registrado na alfândegada cidade do Porto, a entradade Rosemary com esses 25milhões de euros em espéciee também supostamente, comautorização de uso da maladiplomática. Por coincidência,no depoimento de MarcosValério no processo domensalão, cita reuniões deDirceu, Delúbio e ele própriocom Ricardo Espírito Santo,presidente do banco no Brasil.

GASOLINA: 10%333 Está decidido: o preço dagasolina aumentará 10% emjaneiro na bomba dos postos.Para a Petrobras, o reajusteseria da ordem de 15% paraaliviar a estatal que hojeestá vendendo no mercadodomestico gasolina a valoresabaixodopreço internacional.Alémdisso,oprodutoimportadopara completar a produçãonacional é insuficiente com aexpansãodoconsumointerno.

“Perder para o Uruguai foi como perder para um irmão. Sefosse para a Argentina, seria como perder para o cunhado.”

Vasochinês

Ninguémresiste

Avoltade Carla

333 Aos 45 anos de idade eex-primeira-dama da França,Carla Bruni está de volta comomodelo na capa e nas páginasda Vogue Paris de dezembro,

vestindo Jean Paul Gaultier, Dior, Louis Vuitton e Valentino.A carreira de cantora e compositora deverá, igualmente, serreassumida, embora ela diga que anda muito ocupada com apequena Giulia, sua filha com Nicolas Sarkozy. Carla faturoumuito nos anos 90: pertencia à geração de modelos de NaomiCampbell, Kate Moss e Christy Turlington. E sua lista de affairssempre esteve recheada de famosos: Kevin Costner, Mick Jagger,Eric Clapton e – afinal, ninguém é perfeito – Donald Trump.

IN OUTh

h

Clutches em couro fake.Clutches bordadas.

ALDO REBELO // ministro do Esporte, lembrando a derrota do Brasil em 1950, no Maracanã.

À beira de um ataque333 Quem tem estado com a ex-primeira-dama Marisa Letícianesses últimos dias resume que ela está, literalmente, “a beira deum ataque de nervos” – e de conseqüências complicadas. Ela nãose conforma em ver jornais e revistas usarem o termo “intimida-de” para caracterizar as relações entre seu marido e a ex-chefede Gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha,que conhece há muitos anos e que nunca suportou. A cúpula doPT está monitorando Marisa Letícia, e para evitar que, a qualquermomento, movida pela emoção, ela possa colocar um ponto finalnessa história, com segredos de muitos anos subindo à tona.

333 DILMA Rousseff já fechouparte de sua agenda de viagenspara 2013. Em janeiro, vai aAustrália, Coréia do Sul,Indonésia e Japão. Em fevereiro,deve ir a Guiné Equatorial para aCúpula América do Sul-África. Eem março, visita a África doSul, para a Cúpula dos Brics.

333 A DEPUTADA Rose deFreitas já avisou o seu partido, oPMDB, que levará até o fim suacandidatura a presidente daCâmara Federal. Está dispos-ta a bater chapa com o líderde seu partido, HenriqueEduardo Alves. Rose acreditaque existem quase 200 deputa-dos que não votariam nele.

333 O SENADOR LindbergFarias (PT-RJ) já acertou tudocom o governador EduardoCampos, de Pernambuco e ex-presidente nacional do PSB:deverá deixar seu partido aindaeste ano, transferindo-se parao bloco dos socialistas e jáentrando em campanha parao governo do Rio em 2014. Ecom total apoio e participaçãodo próprio Eduardo Campos.

333 EM SUAS últimassemanas na Câmara Municipalde São Paulo (não se reele-geu), o cantor e vereadorAgnaldo Timóteo (PR-SP) domesmo partido do mensaleirocondenado Valdemar CostaNeto, está distribuindo materialde solidariedade a José Dirceu.Timóteo, como se sabe,ingressou na política pelasmãos do deputado federalPaulo Maluf (PP-SP), que hojenão pode sair do Brasil sobpena de ser preso pela Interpol.

333 A SOCIALITE Val Marchioriestá deixando a Record eparticipará da segunda ediçãode Mulheres Ricas, que estréiaem janeiro. Também NarcizaTamborindeguy estará lá. Entreas novas integrantes, Andreade Nóbrega, Cozete Gomes,Mariana Mesquita, AeileenVarejão e Regina Mansur.

333 RESPONSÁVEL peloscabelos de Carolina Dieckmann,Sabrina Sato, Adriane Galisteu,Deborah Secco, Fernanda Mottae outras famosas, o cabeleireiroMarco Antonio de Biaggi, acabade adicionar à sua lista declientes poderosas a ministrada Comunicação da Presidên-cia, Helena Chagas. Quandoela vai lá, passa até desperce-bida. Helena é discreta.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

Bradesco Leasing S.A. - ArrendamentoMercantil

CNPJ no 47.509.120/0001-82Companhia Aberta

Aviso aos Debenturistas da5a Emissão de Debêntures

A Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil (“Companhia” ou “Emissora”)informa aos Debenturistas da 5a Emissão de Debêntures, registrada na Comissão deValores Mobiliários - CVM sob no CVM/SRE/DEB/2008/003 (Debêntures), no âmbito do3o Programa de Distribuição de Valores Mobiliários, arquivado na CVM sob no CVM/SRE/PRO/2008/002 (3o Programa de Distribuição), que, nos termos da Cláusula 4.4.1 do“Instrumento Particular de Escritura da 5a Emissão Pública de Debêntures Simples, NãoConversíveis em Ações, em Série Única, da Espécie Subordinada, da Bradesco LeasingS.A. - Arrendamento Mercantil” (Escritura de Emissão), o Conselho de Administração daCompanhia, em reunião realizada hoje (4.12.2012), às 10h, deliberou: I) aprovar osJuros Remuneratórios relativos ao novo período de vigência, conforme definido naEscritura de Emissão, que passarão, a partir de 2 de janeiro de 2013 e até 2 de janeirode 2028, a ser calculados conforme segue: Juros Remuneratórios: a partir de 2 dejaneiro de 2013 e até 2 de janeiro de 2028, as Debêntures renderão juros equivalentes àvariação acumulada de 100% (cento por cento) das taxas médias diárias dos DepósitosInterfinanceiros - DI de um dia, Extra-Grupo (Taxas DI), expressas na forma porcentualao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, calculadas e divulgadas pelaCETIP S.A. – Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, incidente sobre o valor nominalda debênture, pro rata temporis; II) esclarecer que permanecem inalteradas todas asdemais características das Debêntures.

A Emissora informa, ainda, que, nos termos da Cláusula 4.4.1.3 da Escritura deEmissão, irá adquirir as Debêntures dos Debenturistas que não concordarem com osJuros Remuneratórios relativos ao novo período de vigência, pelo valor nominal unitárioacrescido dos Juros Remuneratórios devidos nos termos da Escritura de Emissão até adata da efetiva aquisição, a qual dar-se-á na data de encerramento do respectivoPeríodo de Vigência dos Juros Remuneratórios.

Cidade de Deus, Osasco, SP, 4 de dezembro de 2012.

Bradesco Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil

CASO MENORPara o governo,Lula não errou enão há quadrilhano Planalto.

CASO PARA CPIPara a oposição, ahistória está malcontada e mereceuma investigação.

política

OPERAÇÃO PORTO SEGUROCardozo nega envolvimento de Lula

Ministro da Justiça confirma, em audiência na Câmara dos Deputados, que nada liga o ex-presidente ao esquema descoberto pela Polícia Federal.

Oministro da Justiça,José Eduardo Car-dozo , negou on-tem, durante au-

diência pública na Câmara, oenvolvimento do ex-presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva nasirregularidades investigadasna Operação Porto Seguro daPolícia Federal (PF).

A suspeita foi levantada pe-lo deputado federal AnthonyGarotinho (PR-RJ) pelo fato deLula ser amigo de RosemaryNóvoa Noronha e de nomeá-la, ainda em seu primeiromandato, para o cargo de che-fe de gabinete do escritórioda Presidência da Repúbli-ca em São Paulo.

Para o ministro, "ima-ginar que o ex-presiden-te estivesse por trás dis-so está, a meu ver, des-mentido", afirmou. Deacordo com Cardozo, oinquérito da PF não apontapara atuação da quadrilhainvestigada "no seio" da Pre-sidência da República, masdisse que "entende" que o fatoesteja sendo usado politica-mente pela oposição.

Onze mil páginas – Rose, co-mo é conhecida, foi indiciadana operação por corrupção,tráfico de influência e falsida-de ideológica. Já a suspeiçãosobre Lula, destacou Cardozo,foi construída a partir de umainterpretação forçada em ci-ma de e-mails pinçados seleti-vamente do inquérito, que so-mam 11 mil páginas.

Ele disse que as autoridadesque conduziram o inquéritosão sérias, agiram tecnica-mente e nada indica que Lulateve qualquer relação com osfatos. "Os delegados não so-freram nenhuma injunção po-lítica e à luz da lei penal não ha-

via como enquadrar Rose porformação de quadrilha nemLula com os fatos apurados",explicou o ministro.

"Há critérios técnicos parafazer interceptações telefôni-cas. Elas não existem paraapurar a vida das pessoas,mas para cumprir objetivosclaros e para pegar situaçõesem curso", justificou. Comonão houve decisões judiciaisnesse sentido, "não há diálo-gos gravados entre ela e ter-ceiros", assegurou.

não participava do núcleo cen-tral da quadrilha."

Cardozo destacou que Rosefoi "escanteada pelos seusmembros, como mostram al-guns diálogos interceptados",afirmou. "O que ela fazia era,usando a sua condição de che-fe do escritório, facilitar conta-tos de membros da quadrilhaem troca de favores."

Exoneração – O ministro mi-nimizou o e-mail em que Rose,escrevendo para um membroda quadrilha, determina a ele"se aproximar do PR" e prome-te, que depois disso, "eu caiomatando." Para Cardozo, os

delegados "foram extrema-mente criteriosos" e te-riam dado outra interpre-tação se quisessem.

Ele revelou ainda que adecisão da presidenteDilma Rousseff de exone-rar os envolvidos dos car-

gos públicos foi tomadaapós conversa entre os dois.

Quando reportei o resultadoda operação a Dilma, apresen-tei a minha opinião, que nãocabe aqui apresentá-la paranão cometer prejulgamentos.O fato é que, no dia seguinte,ela exonerou todos os indicia-dos."

Adams – Cardozo defendeua permanência do ministroLuís Inácio Adams na Advoca-cia Geral da União (AGU). Elerechaçou a suspeita, levanta-da pelo deputado federalOnyx Lorenzoni (DEM-RS), deenvolvimento de Adams noesquema de venda de parece-res, por ter nomeado José We-ber de Holanda, um dos indi-ciados pela PF. "As escolhashumanas geram situaçõesque nos decepcionam. Até nasnossas famílias ocorrem de-cepções", disse. (Agências)

Renato Costa/Frame/Estadão Conteúdo

José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça: em defesa da PF e contra a exploração do tema pela oposição.

À luz da lei penal,não havia comoenquadrar Rosepor formação dequadrilha nemLula com osfatos apurados.

JOSÉ ED UA R D O CA R D O ZO

Não grampeamosporque não haviajusta causa nemmotivo plausívelpara isso. Casohouvesse, o MPFteria dito.

ROBER TO TR ONCON

O que a Rose faziaera, usando a suacondição de chefedo escritório,facilitar contatos daquadrilha em trocade favores.

JOSÉ ED UA R D O CA R D O ZO

PSDB e DEM vão insistirna CPI da Rosemary

As bancadas do PSDB edo DEM iniciaram on-tem a coleta de assina-

turas para criar a ComissãoParlamentar de Inquérito (CPI)sob a justificativa de aprofun-dar as investigações sobre es-quema de venda de parecerestécnicos em órgãos públicos.

Chamada de CPI da Rose-mary, por ter na ex-chefe degabinete do escritório da Pre-sidência da República em SãoPaulo, Rosemary Nóvoa deNoronha, a principal facilita-dora do esquema, pretendeapurar a participação de anti-gos e atuais aliados do gover-no, além dos que foram identi-ficados pela Polícia Federal.

Um peso e duas medidas – Éocaso dos ex-diretores daAgência Nacional de AviaçãoCivil (Anac) e da Agência Na-cional de Águas (ANA), res-pectivamente Rubens e PauloRodrigues Vieira, apontadoscomo chefes da quadrilha, edo número dois da AdvocaciaGeral da União (AGU), José We-ber de Holanda.

O líder do PSDB, senador Ál-varo Dias (PR), lembrou que aPF não quebrou o sigilo telefô-nico de Rosemary, ao contrá-rio do que ocorreu com os de-mais envolvidos. "A intercep-ção telefônica é um ritual de

qualquer investigação policiale os telefones de uma peça es-sencial da quadrilha (Rosema-ry) não foram interceptados",criticou. "É um peso e duasmedidas", sustentou, ao expli-car a criação de uma CPI.

O senador tucano afirmouque é notória a relação de Ro-semary com o ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva. "Elafoi nomeada por ele, mantidano cargo por ele, ele foi seu ad-vogado para que se mantives-se no cargo no governo Dilma,e todas as investigações da PFdemonstram existir uma pro-ximidade íntima do ex-presi-dente com a ex-chefe de gabi-nete em São Paulo".

Falta apoio – Álvaro Dias rei-terou ainda as dificuldades emconduzir uma CPI contra amaioria de senadores aliados

do governo. "Nós não criamosfalsas expectativas, sabemosque não temos o número sufi-ciente e que dependemos dosgovernistas", explicou. Lem-brou, no caso, que PSDB e DEMpossuem apenas 14 senado-res, mais o apoio do senadorRandolfe Rodrigues (PSol-AP).Ficam faltando 12 assinaturaspara se atingir o mínimo de 27assinaturas para criar a CPI.

Pedidos de audiência – L e-vantamento da Advocacia-Geral da União (AGU) identifi-cou 23 pedidos de audiênciaao ex-advogado-geral daUnião, José Weber Holanda,feitos pelo ex-diretor da ANA,Paulo Vieira. Eles são suspei-tos de envolvimento em umesquema de venda de parece-res técnicos.

De acordo com a nota divul-gada ontem pela AGU não foipossível verificar se os encon-tros entre Weber e Vieira ocor-reram. O levantamento, de-terminado pela advogado-ge-ra l da Un ião , Lu í s Inác ioAdams, identificou ainda doisagendamentos com o ex-se-n a d o r G i l b e r t o M i r a n d a(PMDB-AM). Entre a nomea-ção e a exoneração, Weber as-sinou 942 atos, 40 deles rela-cionados a manifestações ju-rídicas da AGU. (Agências)

A PF não quebrouo sigilo telefônicode Rose, aocontrário do queocorreu com osdemais. É um pesoe duas medidas.

ÁLVAR O DIAS (PSDB-PR)

A PF está empaz. Quemgarante é a PF.

Osuperintendente daPolícia Federal em SãoPaulo, Roberto Tron-

con Filho, negou ontem duran-te audiência pública na Câma-ra, que esteja ocorrendo "umaguerra de facção" entre inte-grantes da corporação. Ele sedisse "amigo pessoal há 17anos" do diretor-geral Lean-dro Daiello Coimbra. "O que euposso dizer sobre isso é que háuma tremenda desinforma-ção", garantiu. Ele negou ain-da que tenha ocorrido 122 te-lefonemas entre o ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silvae a ex-chefe de gabinete emSão Paulo, Rosemary NóvoaNoronha. E disse que não era"verdade" a informação deque ela teria levado � 25 mi-lhões para o Banco EspíritoSanto, em Portugal. "Não seide onde vem tanta especula-ção", afirmou. (Agências)

Rosemary Noronha:amiga de Lula foi

indiciada em três crimes.

O superintendente da Polí-cia Federal de São Paulo, Ro-berto Troncon, confirmou queessas gravações não foramfeitas. "Não grampeamos por-que não havia justa causa nemmotivo plausível para isso. Ca-so houvesse justificativa paraas interceptações, certamen-te o Ministério Público Federal(MPF) teria se manifestado",contou o superintendente.

Fora do núcleo – O que se sa-be sobre a amiga do ex-presi-dente é que "ela tinha conta-tos ilegais, relações indevidase foi duramente enquadradaem três tipos criminais, mas

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Waldemir Barreto/Ag. Senado

Álvaro Dias, líder dos tucanos, reconhece dificuldade em levantar as asssinaturas para a CPI.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

FRENTE PARLAMENTAR DO EMPREENDEDORISMOE COMBATE À GUERRA FISCAL

Convite

Os deputados Itamar Borges, presidente, e Luiz Claudio Marcolino, vice-presiden-te da FREPEM, têm o prazer de convidá-lo para o:

Participantes: Deputados e Instituições da FREPEM, Secretarias e Órgãos do Governo do Estado, Prefeitos e Vereadores Eleitos, Gestores, Técnicos e Agentes de Desenvolvimento Municipal.

Também haverá a participação da Frente Parlamentar das Pequenas Empresas do Congresso Na-cional, da Câmara Municipal de São Paulo e da Secretaria Especial do MEI da Prefeitura Municipal de São Paulo.

RSP: Favor Confi rmar Presença.Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo011 - 3886-6852, [email protected]

II Seminário Empreendedorismoem São Paulo

Dia 10 de dezembro de 2012das 15h às 18h, no Auditório Paulo Kobayashi - ALESP

ASSEMBLEIALEGISLATIVA

Palácio 9 de Julho - Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - Ibirapuera - São Paulo - SPCEP 04097-900 - Fones: (11) 3886-6852 - (11) 3886-6857 - www.al.sp.gov.br

II Seminário Empreendedorismo em São Paulo

Programa:Foco no ambiente empreendedor municipal. Mensagem aos (às) novos (as) Prefeitos e Vere-adores (as).0 – Café de boas-vindas

1 – Abertura pelas autoridades presentes: Deputados, Vereadores e Titulares das Insti-tuições.

2 – Informes e propostas em tramitação:a. Substituição Tributária – (SEFAZ-CAT)b. Plano Estadual de Contratações Públicas ( Sec. Plan. Des. Regional);c. Educação Empreendedora na Rede Pública Estadual (Secret. Estad. Educação);d. Estatuto Paulista das MPEs (Carlos Leony/Subsecretaria Empreendedorismo)e. Banco do Povo Paulista (Antonio Mendonça)

3 – Exemplos de Políticas Públicas Municipais de Apoio ao Empreendedorismo:a. Jamil Akio Ono (PT) – Prefeito Empreendedor eleito de Andradina. “Lei Geral Municipal,

crédito e capitalização aos empreendedores locais.”b. João Cury Neto ( PSDB) – Prefeito Empreendedor reeleito de Botucatu. “Formalização de

pequenos agricultores passaram a fornecer alimentos para a merenda escolar”.c. Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) – Prefeito Empreendedor reeleito de Mogi das Cruzes.

“Conjunto de medidas que benefi ciam as micro e pequenas empresas adotadas pela ad-ministração municipal”.

d. Milton Carlos de Mello (PTB) – Prefeito Empreendedor de Presidente Prudente. “Parque Tecnológico e Incubadora de Empresas incentivam o surgimento de empreendimentos que trabalham com inovação”.

e. Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça (PMDB) – Prefeito Empreendedor reeleito de Bauru. “Jovens recém-formados nos cursos superiores da cidade recebem incentivos para se tornarem pequenos empresários”.

4 – Lançamentos: Distribuição do ABC do Prefeito Empreendedor e Anúncio dos Encontros Regionais sobre

Políticas Públicas Empreendedores pelo SEBRAE-SP e Parceiros, com Agentes Públicos do Estado de São Paulo no ano de 2013;

Divulgação, pelo Instituto do Legislativo Paulista – ILP, do curso de capacitação para pe-quenos empresários venderem mais para o Estado.

Lançamento da carta de São Paulo II, com a pauta das MPEs para 2013. Lançamento, pelo SEBRAE Nacional, do Termo de Referência sobre Compras Governamen-

tais com o objetivo de estabelecer diretrizes para a atuação do Sebrae UF junto aos go-vernos estaduais, na promoção de políticas de compras governamentais que impactem positivamente no fomento dos pequenos negócios.

O juiz que está mais próximo do réu pode decidir mais prontamente. Mas nada impede que o relator o faça.Ministro Ricardo Lewandowski, revisor do Mensalão.política

Mensalão: multas e penas reavaliadas.A revisão das multas – e também das penas – impostas aos 25 condenados será sugerida hoje pelo ministro Ricardo Lewandowski na retomada do julgamento pelo STF.

Revisor do Mensalãono STF (Supremo Tri-bunal Federal), o mi-n i s t r o R i c a r d o

Lewandowski vai propor hoje,na retomada do julgamento,que as multas aplicadas aos25 condenados sejam reava-liadas. Ao todo, as sançõesaplicadas aos réus somamR$ 22,3 milhões, em valoresreferentes a 2003 e 2004 queainda serão corrigidos pela in-flação no período ao final dojulgamento.

O ministro afirmou que épreciso adotar um critério pa-ra evitar distorções nas mul-tas aplicadas aos condena-dos, abrindo brechas paracontestações dos advogados.Ele disse que vai apresentaraos colegas uma tabela pro-pondo valores máximos e mí-nimos para as multas, propor-cional à pena de prisão, masnão deu detalhes do sistema.

"Eu vou procurar trazer pro-posta de um critério unificadodas penas pecuniárias. Achoque é preciso fazer adequaçãodas multas no sentido das pes-soas que estejam na mesmasituação tenham as mesmaspenas pecuniárias ou prisio-nais", disse.

Uma das situações que mais

chama atenção dos ministrosé a multa de Ramon Hollerba-ch, sócio do empresário Mar-cos Valério, operador do men-salão, que está em R$ 2,79 mi-lhões, maior do que a do pró-prio Marcos Valério, de R$2,72 milhões.

Lewandowski afirma que épreciso analisar o patrimôniodo réu para estipular a multa.

O revisor ainda defendeuque os juízes de primeira ins-tância fiquem responsáveispela execução das penas doscondenados, mas afirmou quenão vê problema se essa atri-buição fique com o relator Joa-quim Barbosa, presidente dotribunal.

"O juiz que está mais próxi-mo do réu tem mais facilidadepara conhecer esses detalhes,

decidir mais prontamente.Mas nada impede que o relatoro faça", disse. "A execuçãotem que ser feita sempre demodo mais favorável ao réu. Ecomo há muitos réus que es-tão dispersos em todo o País, ojuiz pode designar vários inci-dentes de execução, que têmde ser resolvidos prontamen-te. É comum, é habitual, quenós deleguemos a execução aum juiz local, que está maispróximo do réu".

Nos bastidores do STF, ga-nha força a tese de que essaatribuição fique com o relator –e foi apresentada aos colegaspelo decano da corte, ministroCelso de Mello.

A ideia inicial, já manifesta-da por Barbosa em entrevis-tas, era a de que os juízes nos

estados ficassem com a tarefade determinar onde as penasseriam cumpridas e quem te-ria direito a eventuais benefí-cios, como a progressão de umregime fechado para um se-miaberto.

O problema é o que determi-na o artigo 21 do regimento doSTF. O texto diz que cabe aoministro relator "executar efazer cumprir os seus despa-chos, suas decisões monocrá-ticas, suas ordens e seus acór-dãos transitados em julgado".

Esse artigo até permite de-legar atribuições a um juiz deprimeira instância, mas tam-bém de forma clara limita essaterceirização "para a práticade atos processuais não deci-sórios a outros tribunais e a juí-zos de 1º grau de jurisdição".

Ou seja, o STF pode até dele-gar alguns atos, mas as princi-pais decisões (locais, progres-são de regime etc), continua-riam tendo de ser tomadas pe-lo relator.

Indefinição – Na sessão dehoje, a expectativa dos minis-tros é que seja discutida perdado mandato dos três deputa-dos que foram condenados.Ministros ouvidos ontem pelaFolha de S. Paulo, no entanto,disseram que Barbosa aindanão informou qual será a pau-ta da reunião.

Além da perda dos manda-tos, os ministros podem tratarda reavaliação de algumas pe-nas dos condenados. Se pu-dessem ser somadas, as pe-nas aos réus chegariam a cer-ca de 280 anos de prisão.

O ministro Marco AurélioMello vai propor uma discus-são sobre a chamada continui-dade delitiva, que considera-ria os crimes cometidos noMensalão, como gestão frau-dulenta e lavagem de dinhei-ro, como uma sequência paraabastecer o esquema. Se essatese for confirmada, poderãoser reduzidas as penas de al-guns condenados.

A previsão é de que o pedidodo Ministério Público Federalde prisão imediata dos conde-nados seja o último assunto aser tratado. Esse pedido tam-bém tem sido feito reiterada-mente pelo procurador-geralda República, Roberto Gurgel,que teme a fuga de alguns.

Ele cobrou também a entre-ga de passaportes por partedos réus. A providência já foitomada.

Para o revisor Lewandows-ki, a expectativa na Corte é ade que o julgamento seja con-cluído nesta semana. "Todosnós esperando que o processotermine o mais rápido possí-vel", comentou.

Estreia – O mais novo minis-tro do STF, Teori Zavascki, es-treou ontem na corte fazendoum pequeno tour pelo tribunale agindo da forma como pro-meteu: discreta e com poucaspalavras. Zavascki participouda segunda turma do STF, vo-tando em "habeas corpus".

Antes da sessão, ele visitouas instalações com um asses-sor para conhecer atalhos pa-ra circular pelo prédio. Ques-tionado, o ministro disse quenão daria entrevistas e des-conversou sobre sua presen-ça em plenário na sessão dehoje do Mensalão. "Não sei,vamos ver". (Agências)

Nelson Jr./SCO/STF - 12.11.12

Ajuste: ministroRicardoLewandowskiinforma queapresentará umatabela com valoresmáximos e mínimospara corrigirdistorções e evitarcontestações dosadvogados dos réusda Ação Penal 470.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

O poder começa a se deslocar para o outro lado da praça, onde estão o Judiciário e os grupos de comunicação.José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil.política

E José Dirceu já confia emuma 'possível absolvição'

Durante discurso em Curitiba, o ex-ministro daCasa Civil comparou o julgamento do Mensalão àinquisição. Disse que não era para ter julgamento,era para ter condenação e que não teve direito aocontraditório. Mas garantiu que a sua "absolviçãoestá nos autos" e a verdade, "do nosso lado".

José Dirceu: ex-ministro disse que não vai abaixar a cabeça nem aceitar provocação.

Juliana Knobel/Frame/Estadão Conteúdo

Oex-ministro da Ca-sa Civil, José Dirceu(PT-SP), condena-do a mais de dez

anos de prisão pelo SupremoTribunal Federal (STF) em ra-zão do seu envolvimento nocaso do Mensalão, demons-trou otimismo ao falar sobreuma possível absolvição.

Dirceu discursou durante40 minutos para uma plateiade 150 pessoas, na noite desegunda-feira, no auditório doSindicato dos Bancários deCuritiba (PR) em evento pro-movido pelo PT. O ex-ministrocomparou o julgamento à in-quisição e disse que o seu re-sultado foi uma "infâmia".

Uma mancha – Para Dirceu,"é um soluço, uma mancha nahistória do STF, como foi a ex-tradição de Olga Benário, quedepois morreu nas mãos dosnazistas", disse. Ele garantiudurante o seu discurso que foicondenado sem provas e semter direito ao contraditório."Como na inquisição, nós fo-mos para a condenação. Nãoera para ter julgamento".

Embora tenha criticado du-ramente a Mídia e o Judiciário,o ex-ministro garantiu que asua "absolvição está nos au-tos" e que "a verdade está donosso lado", ao reafirmar a te-se de que não houve provaspara a sua condenação.

Prisão – Mesmo assim, ao sedespedir, fez menção à suaprovável ida para a cadeia."Não vou abaixar a cabeça,não vou aceitar provocação.Vou continuar lutando emqualquer circunstância. Se euestiver em regime fechado,

como está hoje estabelecidopela sentença que já foi dada,meu caso já terminou, é ver-dade. Lá dentro, vou continuarlutando, vocês podem ter cer-teza", garantiu Dirceu.

Aplausos – O petista chegouao auditório por uma entradalateral e não falou com os jor-nalistas. Aplaudido de pé emsua entrada no auditório, elefoi interrompido ainda maistrês vezes enquanto discursa-va. Dirceu explicou o anda-mento do processo e disse es-tar presenciando o "ovo daserpente". Para ele, "o podercomeça a se deslocar para ooutro lado da praça, onde es-tão o Judiciário e os grupos decomunicação", numa referên-cia a um movimento que, se-gundo ele, tenta desestrutu-rar os "avanços" do governo.

Antes dele, diversas lide-ranças e parlamentares, in-cluindo o deputado federal Ze-ca Dirceu, seu filho, discursa-ram. Mário Sokol, da Executi-va Nacional, disse que o PTcometeu um erro ao aceitar ojogo político. "Errou ao aceitarjogar um jogo de cartas mar-cadas", afirmou, se referindo

às relações do governo com osparlamentares. Estão previs-tos novos atos em prol de Dir-ceu em outras capitais.

João Paulo recua – Com re-ceio de parecer uma afrontaaos ministros do Supremo Tri-bunal Federal (STF), o deputa-do federal João Paulo Cunha(PT-SP) adiou o discurso quefaria hoje sobre o Mensalão. Opronunciamento estava mar-cado para ser feito da tribunada Câmara dos Deputados.

Cunha chegou a enviar umcomunicado convidando de-putados do PT para compare-cerem ao plenário. Marcou as15h30 para "prestar contas àsociedade brasileira" sobre asua participação na Ação Pe-nal 470. Na mesma hora, po-rém, está previsto sessão noSTF em que os ministros de-vem discutir se cabe ao tribu-nal decretar a cassação dosparlamentares condenadosou se a decisão fica para a Câ-mara. A polêmica entre quemdeve dar a última palavraocorre porque há divergênciasobre os artigos da Constitui-ção que tratam do tema.

Nova data – Para pessoaspróximas, João Paulo disseque "refletiu melhor" e que se-ria "imprudência" fazer o pro-nunciamento no momento emque o STF estaria definindo ofuturo dos mandatos dos con-denados. Além dele, os depu-tados federais Valdemar Cos-ta Neto (PR-SP) e Pedro Henry(PP-MT). Outro comunicadodeverá ser enviado pelo petis-ta, marcando o discurso pro-vavelmente para quarta-fei-ra, dia 12. (Agências)

É um soluço, umamancha na históriado STF, como foi aextradição de OlgaBenário, que depoismorreu nas mãosdos nazistas.

JOSÉ DIR CEU

MCP toma 13 agências da Caixa em GO

OMovimentoCamponês Popular(MCP) ocupou na

manhã de ontem 13agências da CaixaEconômica Federal nosmunicípios goianos deCaldas Novas, Catalão,Ceres, Formosa, Goiás,Itapaci, Itapuranga,Jaraguá, Pirenópolis,Pires do Rio, Posse,Rubiataba e Silvânia.

O Movimento CamponêsPopular pede que o governopublique portaria paraautorizar posseiros deterras particulares aacessarem o ProgramaNacional de HabitaçãoRural (PNHR). O movimentoreivindica que, até o dia 15deste mês, sejam assinadoscontratos de 900 moradias,por meio do PNHR.

A coordenação nacional

do MCP discute com ogoverno, em Brasília, ainclusão dos posseiros noprograma. Tambémreivindicam o aumento dovalor do PNHR para aconstrução: de R$ 25 milpara R$ 35 mil, e paraa reforma, de R$ 15 milpara R$ 22 mil.

O Ministério das Cidadesainda não se manifestousobre o assunto. (Abr)

Orçamento e MP do setor elétricosão prioridades, diz Ideli.

Aministra de RelaçõesInstitucionais, Ideli Sal-vatti, listou, em entre-

vista ao site do PT, a aprova-ção do Orçamento do ano quevem e a Medida Provisória(MP) que trata da renovaçãodas concessões do setor elé-trico como as prioridades dogoverno federal nas votaçõesdo Congresso.

A ministra afirmou que aproposta que altera as regrasde exploração do petróleo e aque unifica a alíquota do Im-posto sobre Circulação de

Mercadorias e Serviços (ICMS)do comércio eletrônico são te-mas importantes no acompa-nhamento do governo dos tra-balhos do Legislativo.

Para a ministra, o ideal seriavotar o Orçamento de 2013até o dia 21 de dezembro – ouseja, até antes do recesso dosparlamentares.

A ministra ponderou que,mesmo se o texto não for apro-vado, o funcionamento da má-quina pública não será inviabi-lizado. A explicação: o Execu-tivo pode se valer do duodéci-mo – que são um doze avos derecursos – para o custeio dasdespesas a cada mês.

"As obras do PAC tambémtêm garantia de continuidade

mesmo sem aprovação doprojeto", garantiu Ideli.

A ministra afirmou tambémque o melhor cenário para ogoverno é aprovar parte damedida provisória que renovaas concessões de energia an-tes do recesso. Para ela, seriaimportante votar a matéria,pelo menos, na comissão mis-ta de admissibilidade da pro-posta e no plenário da Câma-ra, deixando a apreciação daproposta no Senado para fe-vereiro. Ideli lembra que na-quele mês há eleição paracomposição das mesas direto-ras da Câmara e do Senado eainda tem o carnaval. Para ela,a medida é de "interesse dapopulação" porque vai reduzira tarifa de energia em torno de20% e aumentar a competiti-vidade do produto brasileiro.

Ela citou como importantepara o Executivo a aprovação,pela Câmara, da unificação doICMS do comércio eletrônico ea discussão e aprovação donovo critério de rateio de re-cursos dos royalties do petró-leo. O primeiro, segundo a mi-nistra propiciaria o fim da con-centração do imposto emmãos de poucos estados; o se-gundo garante mais recursospara a Educação. (Agências)

O ideal seria votar as duas questões antes do recesso parlamentar, diz ministra.

Ideli Salvatti: "Obras do PACtambém têm garantia decontinuidade, mesmo semaprovação do projeto".

Wilson Dias/ABr - 03.07.12

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quarta-feira, 5 de dezembro de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOTIFICAÇÃOO Subprefeito, da Subprefeitura do Jabaquara, Roberto Ney Campanhã Marciano, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei e, em conformidade com o Decreto nº 51.832, de 1º de outubro de 2010, que dispõe sobre o depósito e a venda de veículos apreendidos e removidos pelas Subprefeituras, em razão de seu abandono nas vias públicas ou de sua utilização para a prática de comércio ilegal, face o disposto na Lei nº 13.478, de 30 de dezembro de 2002, no que tange a organização do sistema de limpeza do Município de São Paulo,NOTIFICA, os senhores proprietários de veículos apreendidos por abandono em via pública, conforme abaixo relacionados, PARA NO PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS, nos termos do artigo 3º, do Decreto citado, contados desta notificação, efetuar o pagamento dos débitos existentes relativamente à estadia e remoção do bem e promover a sua retirada, apresentando na ocasião o respectivo (CRLV) do veículo objeto, a fim de comprovar sua regularidade. Caso em que decorridos 90 (noventa) dias da data da apreensão sem que o legítimo proprietário ou seu representante legalmente constituído providencie a sua retirada, sob pena de ser levado a leilão, a ser realizado por esta Municipalidade por meio de comissão especialmente designada para esse fim, (artigo 6º, do Decreto nº 51.832/2010). A multa nos termos da Lei nº 13.478/02, deverá ter o seu pagamento comprovado por ocasião do pedido de liberação que deverá ser por escrito acompanhado de cópias dos seguintes documentos: - CRLV, IPVA, e Seguro Obrigatório pagos, RG, CPF e comprovante de residência.

RELAÇÃO DOS VEÍCULOS APREENDIDOS (LEI Nº 13.478/02)

PLACA PROCESSO MODELO OBS. DATA DE APREENSÃO

1 IDQ - 8081 2012-0.330.459-1 CHEVR. CHEVETE CHASSIHC-130414

25/10/2012

2 CXG - 8792 2012.0.330.441-9 FORD-FIESTA NÃO IDENTIFICÁVEL

26/10/2012

3 BMM - 2763 2012.0.330.450-8 FORD-ESCORT CHASSI541-121-407/

25/10/2012

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURASSUBPREFEITURA JABAQUARA

O movimento não é contra Dilma, nem contra o governo federal, mas por justiça na distribuição dos royalties.Cid Gomes, governador do Cearápolítica

Royalties: agora, votação do veto de Dilma.Parlamentares de estados não produtores recolhem assinaturas para requerimento de urgência para votar o veto da presidente sobre a distribuição dos royalties.

Pedro Ladeira/Frame/Estadão Conteúdo

Dilma: medida provisória, depois do veto, provoca reação de governadores em Brasília.

presidente ao projeto de leiaprovado pelo Congresso.

"Não creio que o maior pro-blema esteja nos recursos pa-ra a educação. O próprio go-vernador (do Ceará) Cid Go-mes defendeu a vinculaçãodos royalties para a educação.Acho que eles não vão dar a ca-ra para bater", disse o líder. Al-guns governadores reuniram-se ontem, em Brasília, paraavaliar a estratégia que adota-rão nos debates sobre o temacom os congressistas.

Segundo Braga, nesse mo-mento o maior desafio das li-deranças partidárias será ad-ministrar a pressão dos gover-

Deputados e senado-res de estados nãoprodutores come-çaram a recolher

assinaturas para um requeri-mento de urgência para votaoveto da presidente DilmaRousseff sobre a distribuiçãode royalties do petróleo deáreas já licitadas.

Governadores destes esta-dos se reuniram ontem emBrasília para fechar estratégiade pressão sobre o Congresso,que tem o poder para derrubara decisão presidencial. O pre-sidente do Senado, José Sar-ney (PMDB-AP), discutirá o te-ma amanhã com alguns deles

O senador Wellington Dias(PT-PI), um dos articuladoresdo movimento no Congresso,explica que o objetivo é reco-lher assinatura da maioria dosparlamentares antes de mos-trar o requerimento a Sarney."Estamos colhendo assinatu-ra para ter urgência, o que per-mite pautar na frente e todossabem que indo a voto, o vetocairá". Esta lista pode permitirque o veto seja analisado an-tes dos outros milhares à es-pera de voto.

Líder do governo no Con-gresso, o senador José Pimen-tel (PT-CE) acredita que o me-lhor caminho seria fazer nego-ciações em torno da MedidaProvisória que trata dos royal-ties das futuras concessões ecarimba os recursos para aárea da educação. Ele lembraque existem vetos desde o go-verno Fernando Collor queainda aguardam votação.

Se o Congresso derrubar oveto da presidente, ficaria res-tabelecida a incidência dosnovos porcentuais para asáreas que já foram licitadas, o

que permitiria receber recur-sos já no próximo ano.

E d u ca ç ã o – Dificilmente osgovernadores se colocarãopublicamente contrários aorepasse para a educação dosroyalties provenientes dos re-cursos dos contratos futurosna exploração de petróleo.

A avaliação é do líder do go-verno no Senado, EduardoBraga (PMDB-AM). Para ele, émais provável que haja umaforte pressão dos governado-res para que o presidente doSenado, José Sarney (PMDB-AP), inclua os vetos feitos pela

nadores para que Sarney po-nha os vetos em votação.

Ped i do – O ministro da Edu-cação, Aloizio Mercadante,pediu que os municípios e es-tados produtores de petróleodeem exemplo ao País e vincu-lem parte de seus royalties ainvestimentos na educação:"Os royalties não são renová-veis, as futuras gerações nãoterão acesso a essa riqueza,portanto, temos que pensarno futuro do Brasil".

Para ele, os estados produ-tores precisam "dar um passoadiante" com relação ao me-lhor aproveitamento dessesrecursos. "Como é uma rique-za temporária, não pode ir pa-ra o inchaço da máquina públi-ca e para qualquer outro des-perdício, mas para investi-mentos estruturantes".

Segundo o ministro, a deci-são de Dilma de vetar o projetode lei aprovado pelo Congres-so de partilha foi difícil, porémindispensável. "Não podemosquebrar contratos, desestabi-lizar um ente da Federação deum dia para o outro".

Mercadante admitiu que osroyalties estão muito concen-trados, mas alegou que muni-cípios e estados produtoresnão têm a arrecadação de Im-posto sobre Circulação deMercadorias e Serviços (ICMS)do petróleo na origem: "No ca-so do petróleo, o ICMS é cobra-do no local de destino, ondeele é consumido, então devehaver uma compensação".

"Para termos educação emtempo integral de qualidade,com professores bem pagos,precisamos de mais recursos,e o melhor caminho para essesalto são os royalties do petró-leo", conclui. (Agências)

Estamos colhendoassinatura para terurgência, o quepermite pautar nafrente e todossabem que indo avoto, o veto cairá.

WE L L I N G TO N DIAS

O petróleo é detodos osbrasileiros. Não háquebra de contrato,o que queremos éuma partilhamais equânime.

ANDRÉ PU CC I N E L I

Governadores querem derrubar atoRepresentantes de estados não produtores pressionam contra veto dos royalties

Governadores e repre-sentantes de vinte es-tados da Federação se

reuniram ontem, em Brasília,para avaliar a estratégia queadotarão nos debates sobre otema com os congressistas.

E decidiram iniciar um movi-mento para derrubar o veto dapresidente Dilma Rousseff aoprojeto de lei que define a divi-são dos royalties do petróleodo pré-sal. A meta é reestabe-lecer o texto aprovado peloCongresso, que dava direito aestados não produtores de re-ceberem parte dos recursos.

O governador do Ceará, CidGomes, que promoveu o en-contro, disse que durante areunião, os governadores li-garam ao presidente do Con-gresso, José Sarney (PMDB-AP) – que está no exterior – epediram que ele coloque o ve-to em votação imediatamen-te. Sarney teria dito que ao re-tornar a Brasília, hoje, ele vaireunir os líderes de partidospara tratar do assunto.

Os governadores decidiramtambém pressionar o Con-gresso, por meio das lideran-

ças partidárias e das banca-das estaduais, para que rejei-tem o veto quando ele for sub-metido ao plenário, comoprometeu Sarney. Para isso,iniciaram ainda ontem conta-tos necessários com deputa-dos e senadores em Brasília.

Em outra frente, segundo

projeto, mas afirmou que "elafoi induzida a erro por sua as-sessoria na questão do veto".

Para Cid, não é verdade quehá problemas para fazer a dis-tribuição dos royalties da for-ma que foi aprovada pelo Con-gresso, beneficiando estadosnão produtores: "pois o paga-mento será feito pelas empre-sas exploradoras à ANP e, por-tanto, ao governo federal".

O governador do Ceará ga-rantiu ainda que os estados doRio e do Espírito Santo "nadaperderão com a distribuiçãodos royalties também aos es-tados não produtores, pois is-so só acontecerá com as des-cobertas futuras de petróleo"e assim, na verdade, eles tam-bém ganharão mais dinheiro.

Já o governador de MatoGrosso do Sul, André Puccineli(PMDB), afirmou que a derru-bada do veto pode criar um au-mento de R$ 150 milhões nasreceitas de seu estado e dosmunicípios: "O petróleo é detodos os brasileiros. Não háquebra de contrato, o que que-remos é uma partilha maisequânime". (Agências)

Fernando Bizerra Jr/EFE

Agricultores fecham a entrada no Palácio: pedido de perdão de dívidas e crédito para inadimplentes.

Pedro Ladeira/Frame/Folhapress

Agricultores desfilam com cabeças de boi e pedem perdão de dívidas

No Planalto, protestos de índios,agricultores, sindicalistas...

OPalácio do Planalto foipalco de manifesta-ções de agricultores

endividados, representantesde centrais sindicais e movi-mentos indígenas, ontem.

Em protesto por perdão dedívidas e linhas de crédito pa-ra inadimplentes, agricultoresdo Nordeste espalharam car-caças de animais mortos e fe-charam a pista na porta do Pa-lácio do Planalto durante maisde quatro horas.

Além da segurança da Presi-dência, 180 policiais militaresforam mobilizados para evitarque o grupo de cerca de 150agricultores nordestinos en-trasse na sede do Executivo.

Previdência Social –O depu-tado federal Paulinho da Força(PDT) disse que foi pedir au-diência com a presidente Dil-ma Rousseff para que o gover-no vote ainda este ano projetoque cria uma alternativa para

o fator previdenciário.Criado no governo do ex-

presidente Fernando Henri-que Cardoso, o fator previden-ciário reduz o valor das apo-sentadorias de quem se apo-senta por tempo de serviço an-tes dos 60 anos para mulherese 65 anos para homens.

Um grupo foi autorizado asubir para protocolar o pedidode reunião com Dilma. En-quanto isso, dançando em tra-jes típicos, representantes demovimentos indígenas tenta-vam entrar no Palácio para pe-dir demarcação de terras noMato Grosso. ( Fo l h a p r e s s )

Lançado à Presidência,Aécio já critica o governo.

Um dia depois de dirigen-tes tucanos lançaremseu nome como candi-

dato à Presidência da Repúbli-ca em 2014, o senador AécioNeves (PSDB-MG) criticou ogoverno no Senado.

Aécio disse que a presiden-te Dilma Rousseff quer reduziras tarifas de energia elétricarealizando uma "profunda in-tervenção" no setor elétrico

do País. O tucano afirmou queo PT, em seus onze anos de go-verno, não fez "qualquer es-forço" na direção de reduzir astarifas de energia.

"Ao contrário, foram os es-tados brasileiros, e em espe-cial os estados administradospelo PSDB que, ao longo dosúltimos anos permitiram queboa parte das famílias brasilei-ras tivesse a isenção daquele

que é praticamente o únicoimposto estadual, o ICMS, nascontas de luz".

Na segunda-feira, o coman-do do PSDB definiu que o tuca-no deve adotar uma posturamais "agressiva" contra o go-verno, entrando em discus-sões nacionais para consoli-dar posição dos tucanos con-trária à gestão Dilma.

Aécio disse que a determi-nação do PSDB é "voltar a falarpara o País", em especial noque diz respeito às "carênciase expectativas" da populaçãobrasileira: "O ano de 2013 épara o PSDB sair pelo país.Quanto à candidatura presi-dencial, defendo que só surjano amanhecer de 2014".

O presidenciável tucano cri-ticou a decisão do governo dereduzir as contas de luz pro-pondo a antecipação das re-novações dos contratos deconcessão do setor elétrico –transferindo a "conta" da re-dução das tarifas às conces-sionárias. Depois, expôs seuponto de vista sobre Dilma teranunciado "às vésperas da úl-tima eleição municipal" quefaria um "grande esforço" pa-ra diminuir os encargos nascontas de luz. "Todos quere-mos contribuir, para as tarifasde energia mais baratas paratodos os brasileiros, mas é umrisco, uma imprudência, eu di-ria quase um desatino, fazer-mos isso à custa da insolvên-cia do setor". (Agências)

Na trtibuna, presidenciável condena política oficial de redução da energia elétrica.

Cid Gomes, foi decidido que ogovernador do Acre, Tião Via-na, procurará Dilma e esclare-cerá que "o movimento não écontra ela, nem contra o go-verno federal, mas por justiçana distribuição dos royalties".Cid disse entender que Dilma"sofreu pressão" para vetar o

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

ISR AELItamaraty cobraembaixador sobreassentamentos emterritório palestino

FILIPINASCom ventos deaté 195 km/h,tufão Bopha mata74 pessoas.nternacional

SAINDO DE FININHOAmeaça de invasão de manifestantes obriga Morsi a deixar o palácio presidencial no Cairo. O governo egípcio nega.

Dezenas de milharesde manifestantes sereuniram ontem emfrente ao palácio do

governo no Cairo, em protestocontra os decretos que deramsuperpoderes ao presidenteMohammed Morsi. A polícia te-ve que disparar gás lacrimogê-neo contra a multidão, que ten-tou retirar as barreiras de pro-teção e ameaçou invadir o pré-dio. O protesto obrigou Morsi adeixar o palácio por razões desegurança, segundo duas fon-tes presidenciais. O Ministériodo Interior, porém, afirmouque o mandatário deixou o lo-cal "na sua hora" como faz ha-bitualmente.

Vários manifestantes tam-bém cercaram a casa de Morsi,em um subúrbio luxuoso pertoda capital egípcia. A multidãonão tentou invadir a residênciado mandatário, mas gritava:"abaixo os filhos dos cachor-ros" e "nós somos o povo e so-mos o poder". O cachorro éconsiderado um animal impu-ro pelos muçulmanos.

Os manifestantes protesta-vam contra o que consideramautoritarismo de Morsi e con-tra a aprovação-relâmpago deum projeto de Constituiçãopor uma assembleia domina-da por islamitas. A nova Cartaegípcia será submetida a refe-rendo no próximo dia 15.

Morsi, um político de inclina-ção islâmica, provocou umatempestade política no Egitona sua tentativa de impedirque o Judiciário, ainda repletode juízes nomeados pelo de-posto presidente Hosni Muba-rak, inviabilizasse uma con-turbada transição no país.

Na manifestação de ontem,distintas passeatas partiram devários pontos da capital egípciaaté desembocar em torno doreforçado palácio de Ittihadia,no bairro de Heliópolis, para ex-pressar sua indignação pelasdecisões presidenciais.

Segundo os grupos oposi-

cionistas, o protesto seria um"último aviso" ao presidente.Participantes gritavam pala-vras de ordem pedindo a saídade Morsi e agitavam faixascom dizeres como "não àConstituição".

"O povo quer a derrubada doregime", gritava a multidão.

Alguns dos manifestantesromperam o cordão de isola-mento feito pelos policiais eescalaram os muros do palá-cio presidencial. Em dado mo-

mento, um grupo deles subiuem um veículo blindado da po-lícia e agitou bandeiras.

As forças de segurança lan-çaram gás lacrimogêneo paradispersar as pessoas que esta-vam reunidas na frente do pa-lácio presidencial. Pelo menos18 pessoas ficaram feridas, al-gumas das quais tiveram queser tiradas em macas com sin-tomas de asfixia.

Os manifestantes protestamcontra a nova Constituição, a

qual eles afirmam não estabe-lece claramente a igualdade degêneros, minando direitos dasmulheres; introduz elementosda lei islâmica (sharia) no Códi-go Civil; e mantém privilégiosdas Forças Armadas. Tribunaismilitares poderão continuar ajulgar civis. Além disso, a novaCarta egípcia não condena oucriminaliza a escravidão, o quedá margem para que islâmicosextremistas, como os salafistase takfiris, comprem mulheres.

Greve - Vários jornais inde-pendentes do país suspende-ram a publicação da edição deontem para protestar contra oque consideram ser restriçõesà liberdade de expressão, pre-sentes no projeto constitucio-nal. Envolvendo pelomenos oi-to jornais, a demonstração fazparte de uma campanha de de-sobediência civil que podeatrair outros setores e resultarem uma greve geral.

As redes de televisão priva-

das também planejam umamanifestação para hoje, quan-do interromperão as transmis-sões durante o dia todo.

Apoio - Para aliados de Morsi,porém, a situação ficará maistranquila assim que se fizer oreferendo constitucional.

Em entrevista à redeCNN, oprimeiro-ministro HishamKandil disse que o projeto daCarta "não é de modo algumperfeito", mas tem o respaldoda maioria. (Agências)

Manifestantes reúnem-se em frente ao palácio presidencial no Cairo, em protesto contra os superpoderes de Morsi. A residência do mandatário egípcio também foi cercada.

Síria: a Otan entra no jogo.Vizinha à guerra, Turquia receberá mísseis para se proteger de ataques.

AOrganização do Tratadodo Atlântico Norte (Otan)autorizou ontem o envio

de sistemas antimísseis Patriotà fronteira da Turquia, para pro-teger o país de eventuais ata-ques ligados à guerra civil queocorre na vizinha Síria. O enviodos mísseis deixa os EstadosUnidos e seus aliados europeusmais próximos ao conflito na Sí-ria, onde insurgentes tentamderrubar o regime de Bashar al-Assad desde março de 2011.

A Turquia ressaltou que osmísseis serão usados apenaspara "finalidades defensivas".Mas o anúncio também pareceser um aviso ao regime de As-sad, num momento em quetanto Washington quanto An-cara temem que o presidentesírio esteja pronto a usar seu ar-senal de armas químicas.

"Nós ficamos ao lado da Tur-quia dentro de um espírito deforte solidariedade" disse osecretário-geral da Otan, An-ders Fogh Rasmussen. "Paraqualquer um que deseje ata-car a Turquia, estamos dizen-

do: 'nem pensem em fazer is-so'", afirmou o militar.

Rasmussen destacou que osmísseis não serão usados paraestabelecer uma zona de ex-clusão aérea, uma reivindica-ção dos insurgentes. A criaçãode tal zona impediria bombar-deios das forças sírias contra re-giões parcialmente controla-das pelos rebeldes.

Em março de 2011, a medi-da foi adotada contra a Líbia e

ajudou a derrubar a ditadurade Muamar Kadafi.

Violência - Pelo menos novealunos e um professor forammortos após um bombardeio auma escola na periferia de Da-masco, em mais um dia de in-tensos confrontos. O governodisse que a escola foi atingidapor "terroristas", forma comose refere aos rebeldes. A oposi-ção, porém, acusa o regime sí-rio pelo ataque. (Agências)

Chanceler turco, Ahmet Davutoglu, diz que mísseis têm fins defensivos.

MERKEL IMBATÍVELCom apoio recorde, chanceler alemã lança candidatura à reeleição em 2013.

Após receber votaçãorecorde de 97,94%, achanceler alemã,

Angela Merkel, foi reeleitaontem líder do partidoconservador União DemocrataCristã (CDU, na sigla emalemão), lançando suacampanha à reeleição. Em seudiscurso de vitória, ela adotouum tom triunfante, repetindoque o seu governo é o "maisbem-sucedido" desde areunificação alemã, em 1990.

Merkel preside o CDU há 12anos e, em sua última eleiçãono partido, em 2010, obteve oapoio de 90,4% dos delegados.

"Aqueles que meconhecem sabem que ficoemocionada com isso", disseMerkel aos delegados do CDUdurante o congresso do

partido, em Hanover, depoisque o resultado foi divulgado."Quero agradecer pelaconfiança", acrescentou.

O índice de popularidade deMerkel na Alemanha está alto,com 70% do eleitoradoaprovando o seu governo.

"São tempos turbulentos eàs vezes nos vemos em águastempestuosas. Mas é o CDUalemão que tem a direçãoclara para conduzir nossopaís através desses mares",disse Merkel.

A chanceler de 58 anos éuma física da AlemanhaOriental que se tornou umafigura de destaque numpartido tradicionalmentealemão ocidental.

Muitas vezes criticada noexterior, mas festejada em

casa por defender osinteresses de seu país nacrise do euro, Merkel temboas chances de ganhar umterceiro mandato emsetembro próximo.

O congresso da CDU emHanover é considerado o tirode largada oficial da pré-campanha para as eleiçõesde 2013.

No domingo, nesta mesmacidade, um outro congressoserá realizado, o do PartidoSocial-Democrata (SPD), quetem o único objetivoconfirmar Peer Steinbrückcomo candidato àChancelaria. O político é oúnico aspirante do SPD paralutar pela Chancelaria e oprincipal rival da atual chefedo governo. (Agências)

A líder alemã afirma que seu governo é o 'mais bem-sucedido' desde a reunificação do país, em 1990.

Morris Mac Matzen/Reuters

Mais um espiãodos EUA no espaçoaéreo iraniano

OIrã afirmou ontem tercapturado um avião não

tripulado de inteligência(drone) norte-americano queestava sobrevoando seu ter-ritório. Segundo Teerã, a ae-ronave é uma prova válidapara mover ações legais con-tra os Estados Unidos nos tri-

bunais internacionais por vio-lação de seu espaço aéreo.

A Marinha norte-americananegou a informação. O coman-dante Jason Salata disse quealguns drones ScanEagles dosEUA "foram perdidos no mar"ao longo dos anos, mas não há"registro de que isso tenhaacontecido recentemente".

Outros países na região,como os Emirados ÁrabesUnidos, também possuemesse modelo de avião-espião

em sua frota.Esta é a segunda vez em um

ano que Teerã anuncia ter cap-turado um avião de observa-ção norte-americano que so-brevoava seu território.

De acordo com o Irã, a aero-nave estava reunindo infor-mações sobre as águas doGolfo Pérsico e invadiu o es-paço aéreo iraniano, quandofoi capturado por uma unida-de naval da Guarda Revolu-cionária. (Agências)

Khaled Elfiqi/EFE

Yves Herman/Reuters

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quarta-feira, 5 de dezembro de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ESPAÇO PARA TODOSDe crianças a idosos, vários grupos

frequentam a nova Praça Roosevelt, noCentro. Os skatistas, porém, estariam

abusando e já há reclamação contra eles.cidades

Praça Roosevelt cai no gosto da cidadeDois meses depois de reaberto, novo espaço de lazer de São Paulo atrai adultos, jovens e crianças. Mas há queixas contra os skatistas, que exorbitam em suas manobras.

Mariana Missiaggia

Com escorregador ebalanços, o parquinho é

a área preferida dascrianças pequenas. Háainda espaço suficiente

para as bicicletas epatins, além de um

joguinho de futebol.

Reaberta há poucomais de dois meses, anova Praça Rooseveltcaiu no gosto do povo

e virou mais uma opção de lazerna Capital. Lá, crianças e ado-lescentes praticam esportes,brincam no parquinho e encon-tram amigos. A praça é demo-crática e abriga frequentadoresde várias tribos e idades.

Crianças pequenas abusamdo parquinho e da grama. Ado-lescentes jogam bola, andamde bicicleta e de patins. Adultoscaminham pela praça e idososse sentam para colocar a con-versa em dia. Todas as tardes,Jenifer Feitosa, 7 anos, está napraça com seu cachorro, Léo."Moro aqui perto e trago ele to-dos os dias para passear e parafazer xixi. Sábado e domingo édia de patinar e já fiz amigos".

Já o skatista profissionalShawl Shylles, 35 anos, utilizaa praça para a diversão de seufilho, Hendrick Shylles, de 2anos. Ele e o filho frequentamo espaço todas as tardes. De-pois da reforma, trocaram osparques pelo jardim da Roose-velt. Mesmo satisfeito com arevitalização, Shylles acreditaque a segurança da praça estácomprometida e pede maisatenção da vigilância em rela-ção a moradores de rua.

A c o m p a-nhado da avóe de dois pri-mos, ViniciusM a i T a n , 9anos , t am-bém está ha-bituado a fre-q u e n t a r apraça. Na tar-de de ontemele fez amiza-des e jogoubola. "É o lu-gar mais le-gal que eu te-n h o p a r abrincar pertode casa", afirmou Tan.

Skatistas -Apesar de toda ademocracia, há quem estejadescontente com os skatistasque frequentam a praça. Mui-tos utilizam os bancos comoobstáculos, durante o dia e anoite. Quem mora por perto re-clama do barulho e do perigoque oferecem a quem passapelo local, sempre arriscado alevar uma trombada. Por contadas manobras, alguns bancosestão riscados - e pichados.

A reclamação dos moradoresfoi parar na Subprefeitura daSé. Ela definiu que os pratican-tes do esporte devem usar ape-nas o entorno da escadaria queliga a praça à rua da Consola-ção, entre 8h e 23h.

Os estudantes Ana CarolineSouza, 14 anos, e Gustavo deFreitas Leal, 14 anos, fazemparte do grupo predominantena Roosevelt, os skatistas. Anadiz que a nova pista tem carac-terísticas de skate plaza, comdesníveis devárias alturas,canteiros, bor-das, corrimãose obstáculos si-mulando ruas.Por isso é tãoprocurada.

Apesar donovo endereçopara a práticad o e s p o r t e ,Ana e Leal re-clamam da se-gurança . "Ébem comumouvir falar deroubos de bike,celular, boné eskate. E todossabem que es-se é o pontapéinicial para adegradação",opinou Leal.

No centro da cidade, entre a rua da Consolação e um trecho da Augusta, a Praça Roosevelt é a nova área de lazer. Jovens e idosos dividem seu espaço, mas se queixam de skatistas.

Pais e filhos se divertem. À dir., a skatistaAna Caroline. Abaixo, espaço paracachorro e para mais brincadeiras.

Fotos de Vivi Andreani/Luz

No Centro, Praça das Artesserá inaugurada hoje.

Aguardada pelacidade desde 2006,a Praça das Artes

começa a ganhar vida.Será inaugurado hoje obloco destinado às escolasde Música e Dança. Mas oprojeto, que chega com amissão de ajudar arequalificar o entorno dovale do Anhangabaú, naregião central, já nasceapertado e com um projetode ampliação no bolso.

Antes mesmo dainauguração dos doisblocos, o projeto executivoda ampliação para umterceiro já está pronto e asdesapropriações dosquatro prédios necessáriospara sua construção, emfase final. A implantação,porém, é uma decisão paraa próxima gestão.

Já certa (com verbaprevista) é a finalização dasobras do segundo bloco,onde ficarão as salas deensaio dos corpos estáveisdo Teatro Municipal, entreeles o Balé da Cidade. Aprevisão é de que fiquepronto até o fim de 2013.Até agora foram gastos napraça R$ 136 milhões.Outros R$ 16 milhões sãonecessários para aconclusão do bloco doscorpos artísticos.

A região da quadra 27,onde foi construída apraça, é considerada pelaPrefeitura uma áreaestratégica para promovera reocupação do Centro

Histórico. "Essa quadratinha uma coleção deconstruções de baixíssimaqualidade que há décadaspedia transformação",disse Francisco Fanucci -ele e Marcelo Ferraz foramos arquitetos responsáveispelo projeto.

Para Marcos Cartum,arquiteto da Prefeitura etambém autor do desenhoda praça, a área livre de4.800 m² no térreo(interligando as ruasFormosa e ConselheiroCrispiniano e a avenida SãoJoão) "cria a oportunidadede dar um sentido maispúblico ao espaço".Inspirada nas galeriastípicas da região central,essa passagem terá umrestaurante com mesas aoar livre na face que dá parao vale do Anhangabaú.

Já a concepçãoarquitetônica dos edifíciostem o concreto aparente,os grandes vãos-livres e asjanelas de disposiçãoirregular como marca, comexceção das fachadas doConservatório Dramático eMusical e do antigo CineCairo, restauradas epintadas de branco.

"O conservatório seráabraçado por arquiteturacontemporânea, comaspecto brutalista", disseCartum. O brutalismo, comuso intenso do concretoarmado, é característica domodernismo brasileiro.(Fo l h a p r e s s )

Concreto armado é uma das características do novo espaço

J.Duran/Futura Press/Estadão Conteúdo

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º

Um Natal parafazer o bem

ONGs e empresas privadas organizam ações para melhorar o Natal demuita gente: são bazares, cartões, doações e até venda de estrelas.

Fotos: Divulgação

Ao alto, cartão de Natal virtual daTetra Pak que vale um litro deleite. Nas outras duas fotos,produtos que poderão ser

comprados no bazar da ASA.

Cartão de Natalcom desenho

feito por criançaatendida

na Apae deSão Paulo. Nasdemais fotos,produtos que

estarão à vendana 35 ª edição do

Bazar MãosBrasileiras, hoje,no Jockey Club.

Kelly Ferreira

Aépoca do Natal temuma marca: a soli-dariedade. É tempode pessoas e empre-

sas se unirem para fazer umafesta diferente, para ajudarquem precisa. Bazares comprodutos natalinos o mais ba-ratos e cartões para enviar pa-ra para os amigos e familiaressão algumas ações simplesque podem transformar o Na-tal de muita gente. Existemvárias maneiras de colaborar,escolha a sua.

Cartão vira leite

Apostando nisso, a TetraPak pretende distribuir maisde 16 mil litros de leite longa-vida para a campanha Nat alSem Fome dos Sonhos, daAção da Cidadania.Cada cartão eletrôni-co enviado reverteráem um litro de leite pa-ra a campanha, queacontece desde 2005.Para participar, bastaacessar o site www.natalte-trapak.tagcom.com.br e en-viar um cartão de Natal vir-tual. A distribuição do leitearrecadado será nas cida-des de São Paulo, Campinase Ponta Grossa.

Bazares natalinos

Quem quiser contribuir,pode também participar dosbazares natalinos. A Associa-ção Santo Agostinho (ASA)realiza hoje a 35 ª edição doseu Bazar Mãos Brasileiras,no Jockey Club de São Paulo,na zona sul. Serão vendidosartigos de moda, decoração,artesanato, jóias, cama, me-sa e banho e itens natalinos.A maioria dos produtos foiconfeccionada pelos pró-p r i o s i d o s o s a t e n d i d o spela ASA. Alguns deles vivemlá deste a fundação da insti-tuição, há 70 anos.

O tradicional Bazar Benefi-cente de Natal do Cenha (Cen-tro Social Nossa Senhora daPenha), que atende crianças eadolescentes portadores denecessidades especiais, tam-

bém já tem dia marcado: ama-nhã, das 14h às 18 h, e na sex-ta-feira, das 10h às 18h. À ven-da, artigos de cama, mesa(clássicas e com motivos nata-linos) e banho, além de artesa-nato e acessórios. Haverá sor-teio de brindes. O Cenha fica narua Francisco Bueno, 384, noTatuapé. a entrada é gratuita.Informações pelos telefones2942-0900 ou 2296-4149.

Realizando sonhos

Realizar sonhos e devolveralegria às crianças que têmsuas vidas ameaçadas pordoenças graves é o objetivo doNatal dos Sonhos, iniciativa daMake-A-Wish Brasil em parce-ria com o Hotel Tivoli São Pau-

lo – Mofarrej, que aconte-ce durante todo omês hotel. Ao final,

serão 150 estrelasdouradas enfeitando a

Árvore dos Sonhos, quetem três metros de altura."As estrelas serão pendu-

radas gradativamente, a ca-da doação realizada. Qual-quer pessoa pode participare os valores das estrelas co-meçam em R$ 50", explica adiretora executiva da Make-A-Wish, Leda Tannus. A ex-pectativa é arrecadar R$ 20mil para a realização de so-nhos de crianças em 2013.

Pelo correio

Para as pessoas que mantêmo hábito de enviar cartões deNatal para os amigos e familia-res, uma boa dica são oscartões da Apae de SãoPaulo. Além de agradar,quem compra os car-tõescolabora paraode-senvolvimento dos projetos dainstituição. Os desenhos sãofruto da criatividade das crian-ças e jovens portadores de de-ficiência intelectual que sãoatendidas pela instituição.

O catálogo de imagens dis-ponibiliza oito estilos de car-tões exclusivos, de 10,5 X 15cm, com um envelope, ao pre-ço unitário de R$ 1,10. Os mo-delos e como fazer para com-prá-los estão disponíveis no si-te www.apaesp.org.br

Ceia Solidária

O restaurante Pimenta Ver-de realiza, dia 24, a partir das9h, a 4ª Ceia Natal Solidário.Serão distribuídos kits de ceiade natal a moradores de rua.Mas para que o evento seja umsucesso ainda são necessáriasmais doações e participação

de mais voluntários, que traba-lhariam nos dias 22, 23 e 24.

Podem ser doados macarrãoparafuso, arroz, guardanaposde papel, colheres de plástico,doces secos (Bis, bombom, do-ce de abóbora, batata doceetc), garrafinhas de 600 ml deplástico (vazias ou de agua mi-

neral cheia), galões de água de5, 10 ou 20 litros, latas de ervi-lha, latas de milho, sacolasplásticas, suco em pó com açu-car. O Pimenta Verde fica narua Alvorada, 457, no Brooklin.Informações, doações e ade-sões com Loise Garcia no tele-fone 3637-6696.

Recicle um brinquedo

Acontece até o dia 14, a 5ªedição da campanha Natal So-lidário Recicle um Brinquedo,Faça uma Criança Feliz, pro-movida pela Secretaria de As-sistência e Desenvolvimento

Social (Sads). O projeto, quecomeçou em 3 de novembro,consiste na entrega de kitsde brinquedos às crianças ca-rentes do município, cadas-tradas na secretaria.

A arrecadação está sendo

feita no Fundo Social de Soli-dar iedade, na própr iaSads. A entrega doskits está agendadapara o dia 23,às 9h, no Gi-n á s i o d eE s p o r t e sV a l d om i r oMac aren ko.O site da se-c r e t a r i a éwww .pre fei-t u ra . s p .g o v. b r / c i d a-de/ secr eta-r i a s / a ss i s t e n-cia_social/

PELO SITEOs cartões da Apae custam

R$ 1,10 cada um e podemser comprados pelo site

w w w. a p a e s p. o rg. b r.

Sorriso na ONG Brasil

AOperação Sorriso participará da ONGBrasil, feira de terceiro setor que acon-tece de quinta a sábado no Expo Center

Norte. Na ocasião serão divulgados os resulta-dos da pesquisa científica realizada por meioda parceria entre o Projeto Genoma e a Opera-ção Sorriso, que tem o objetivo de estudar ascausas genéticas e as células-tronco de pa-cientes portadores de fissuras labiopalatina.

A cada três minutos nasce uma criança comdeformidade facial no Brasil. De acordo com aOrganização Mundial de Saúde existe umacriança com fissura para cada 650 nascidas. Aestimativa é que 280 mil pessoas tenham fissu-ra lábio/palatal em todo o País. Mas não se sabequantas já receberam o tratamento. Desde oinício da Organização Sorriso, em 1997, já fo-ram realizadas mais de cinco mil cirurgias emdiversos estados. Em 2012 foram 513 cirurgiase 13 programas pós-operatórios, que devolve-ram a autoestima 327 crianças.

Diploma para cães

Um decreto legislativo inusitado foi apro-vado por unanimidade na Câmara deCampinas: entregar o diploma de Honra

ao Mérito Herbert de Souza – Betinho aos cãesterapeutas do Projeto Medicão. Quem recebeua honraria, ontem, foi Hanna, uma Golden Re-triever que integra o projeto que utiliza o poten-cial canino para melhorar a vida de pacientesinternados, estudantes e idosos.

O Medicão tem 30 voluntários, de diversasáreas, e 26 cães de diferentes raças e portesque se revezam na visita a 13 instituições – hos-pitais, escolas e asilos em Campinas, Itu, Soro-caba, Piracicaba, Salto e São Paulo. Criado parapromover a "cão-terapia", começou há mais de10 anos pelas mãos do cinotécnico e adestra-dor Hélio Rovay Júnior e de sua esposa, a peda-goga Adriana Maraccini, além de Nina, a labra-dora do casal. "O reconhecimento da Câmarade Campinas é a coroação de tantos anos dedi-cados a um ideal", afirmou Rovay.

Einstein no golfe

A6ª edição do maior torneio de golfe be-neficente do País, promovido anual-mente pelo Departamento de Voluntá-

rios do Einstein, acontecerá domingo na Fazen-da da Grama Country & Golf Club, em Itupeva.Ao longo de todas as edições, já foram arreca-dados R$ 2,6 milhões, valor integralmente des-tinado aos projetos do Voluntariado Einstein nafavela de Paraisópolis e no Residencial Israeli-ta, beneficiando mais de 18 mil pessoas. A ex-pectativa é chegar a um total de R$ 3,3 milhõescom esta a edição deste ano.

Formado atualmente por mais de 400 volun-tários, o voluntariado desenvolve trabalhos naComunidade de Paraisópolis, no Hospital Israe-lita Albert Einstein, Residencial Israelita AlbertEinstein, na AMA Paraisópolis e no Hospital M’Boi Mirim. Reconhecido por sua gestão profis-sional, o Departamento de Voluntários é o pri-meiro de sua categoria na América Latina a sercertificado pela ISO 9001.

Catadores formados

OInstituto GEA – Ética e Meio Ambiente ea Escola Politécnica da Universidade deSão Paulo (USP) realizaram a formatura

de 170 catadores que participaram do curso dereciclagem de resíduos eletroeletrônicos, naUSP. Os alunos integram o Projeto Eco Eletroque, desde 2010, é patrocinado pela Petrobras.O curso tem como objetivo melhorar a renda decatadores de 27 cidades do estado, capacitan-do-os a trabalhar com lixo eletrônico de formamais rentável e segura para a saúde.

A reciclagem impede a contaminação causa-da pelos metais pesados desse tipo de resíduoe melhora a renda dos catadores, pois o valordo material aumenta dez vezes quando pro-cessado corretamente. Foram 16 cursos entre2011 e 2012, formando 170 catadores e bene-ficiaram cerca de 2,3 mil pessoas que traba-lham em 62 cooperativas. O projeto envolveufornecimento de infraestrutura e acompanha-mento do trabalho nas cooperativas.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E M C A R T A Z

N IEMEYER

Saúde do arquiteto piora

H ISTÓRIA

Da candidatura à renúnciaDe 1968, quando se candidatou a presidente

da República dos EUA, a 1974, quandorenunciou, a assinatura de Richard Nixon"evoluiu" até vivar um traço, mostram os

arquivos da Casa Branca (e a imagem acima).

Espetáculo 'Correria Agwa', do grupo KäfigBrasil, é a atração do Panorama Sesi de

Dança. Teatro do Sesi. Av. Paulista, 1313,20h30. Grátis.

M ÚSICA

A moda dos palcosAlguns artistas deixaram

suas marcas não só na música,mas na moda. E subiram aospalcos com trajes que são hojeicônicos. O artista que seidentifica como Med Nessresgatou essas referências.

www.behance.net/ahmericar nation

G OOGLE

O Google anunciouontem que sua busca emportuguês e outras seislínguas ficará mais"inteligente". O site vaireduzir os resultados aoque o usuário realmenteprocura e uma nova colunamostrará novasinformações relevantespara a busca.

E SPAÇO

Brincando de astronautaOCentro Nacional de

Estudos Espaciais(CNES) e a empresa

privada Avico apresentaramontem uma oferta de voosnos quais, durante cincominutos se poderá sentir aausência da gravidade e cujopreço é de 5.980 euros.

Os organizadores daexperiência asseguram queserá a primeira vez na Europaque o público em geral vaicompartilhar as experiênciasdos astronautas.

O diretor-geral da Avico,Gilles Gompertz, acrescentouque o preço é"comparativamente muitointeressante" se for levado

em conta que viver umaexperiência espacial não éfácil e que os turistas queviajam para a EstaçãoEspacial Internacional pagamUS$ 20 milhões.

"Os voos no Virgin Galacticsão espetaculares, porque sesobe até a estratosfera, maso tempo que se está semgravidade é também de cincominutos. E custam US$200.000", assegurou.

Para o próximo ano, a Avicojá têm previstos três voos, umnúmero que deve aumentar apartir de 2014, em função dademanda e das necessidadescientíficas do avião, que vaicontinuar tendo como

prioridade a pesquisa.O primeiro voo decolará do

aeroporto de Bordeaux, nosudoeste da França, no dia 15de março próximo, e a Avicojá vendeu quase todas aspassagens, por isso que jámarcaram data para osegundo, 27 de junho, comsaída do aeroporto parisiensede Le Bourget.

A experiência será possívelgraças ao avião A300 ZERO-Gque a filial do CNESNovespace tem para fazerexperimentos científicos eque pela primeira vez seráposto à disposição do público.Cada voo, que durará emtorno das duas horas e meia.

Cesare Abbate/EFE

LIGEIRAMENTE GRÁVIDA - Nas ruas de Nápoles, na Itália, artesãos locais começaramontem a vender bonecos de terracota da duquesa de Cambridge, Kate Middleton,com barriguinha de grávida. O anúncio da gravidez aconteceu na segunda-feira.

Oscar Niemeyer, 104,permanece internado noHospital Samaritano, no Rio.Segundo boletim médicodivulgado ontem, o estadoclínico do arquiteto inspiracuidados e houve piora nosexames laboratoriais. Deacordo com os médicosFernando Gjorup e JoséSuassuna, o tratamento comhemodiálise e a fisioterapia

respiratória seguem emcurso. Niemeyer está lúcido econtinua na UnidadeCoronariana. Não háprevisão de alta. OscarNiemeyer havia sofrido umapiora no dia 19 de novembro,quando foi identificado umnovo quadro de hemorragiadigestiva. Ele foi internado nodia 2 de novembro por causade uma desidratação.

L OTERIAS

Concurso 1130 da DUPLA SENA

Segundo sorteio06 09 12 19 24 43

Concurso 3061 da QUINA

27 51 54 63 74

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erci

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Primeiro sorteio10 15 26 37 38 47

DANÇ

AKit HoudiniEste kit individual

permite escapar deprédios em chamas ou

perigos em grandesalturas.

http://bit.ly/11wqnOS

Surreal bom-humorO pintor e ilustrador francês Denis Dubois

é dono de um estilo curioso. A aparência deimagens antigas de suas ilustrações é

modernizada com toques de surrealismobem-humorado. Mais no site.

http://bit.ly/RyUdAc

Seringa vira arma, lesma vira carruagem e alâmina é o muro a ser pulado. As referênciasdas ilustrações do artista francês sãoelementos de séculos passados, mescladascom cenas absurdas.

Elvis Presley Michael Jackson Prince BeatlesJimi Hendrix

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

PÃO DE AÇÚCARVarejista terá ex-presidente da CVM,Maria Helena Santana,em comitê.

MERC ADOMarfrig obtémR$ 1,05 bi em ofertapública. Valor deação cai 15,5%.economia

Cofres abertos para novos trilhos

O governo do Estadode São Paulo

anunciou ontem seuaval para a propostade financiamento dequatro novas linhasde trens regionais.

O projeto é do bancoBTG Pactual e da

Estação da LuzParticipações. O

valor total éR$ 20 bilhões.

Aproposta de financiamento de quatrolinhas de trens expressos regionais,que partem da Capital paulista para ointerior e para o Vale do Paraíba, ga-

nhou forma. O banco BTG Pactual e a Estaçãoda Luz Participações (EDLP) manifestaram in-teresse em encabeçar o projeto e tiveram aproposta aprovada pelo governo do Estado.

O valor envolvido na estruturação das linhasregionais é de R$ 20 bilhões, sendo que 30%, ouaproximadamente R$ 6 bilhões, sairão dos co-fres do governo paulista. A informação é de Ju-randir Fernandes, secretário dos TransportesMetropolitanos do Estado de São Paulo.

O aval do governo do Estado para a propostado Pactual/Estação da Luz Participações aindanão é garantia de que essas empresas é que es-tarão à frente dos projetos, mas dá os parâme-tros ao mercado e formaliza a concorrência pe-

las obras. Cabe agora ao governo de São Paulodivulgar um informe ao mercado oficializandoa manifestação de interesse do Pactual/EDLP,algo que será feito dia 4 de janeiro de 2013.

C o nc o r r e nt e s – Apósesta data, segundo Fer-nandes, correrá um pe-ríodo de 180 dias paraque outras empresas ougrupos apresentem pro-postas concorrentes.

As quatro novas linhasde trens expressos queestão em jogo ligam a ci-dade de São Paulo a Jun-diaí, Sorocaba, Santos(passando pelo ABC) eSão José dos Campos. Elas correspondem a umtotal de 430 km de trilhos – mas alguns trechosda malha antiga serão reformados e aproveita-dos no projeto. Isso reduzirá os custos da obraao evitar desapropriações e novas licenças

ambientais para esses trechos.A previsão é que as obras sejam iniciadas em

2014 e que os primeiros trechos sejam entre-gues até 2016, com prazo final em 2020.

Trem espanhol – Ostrens usados nos traje-tos devem seguir os pa-d r õ e s d o c h a m a d o"trem espanhol", queatende a zona sul da Ca-pital paulista. As novaslinhas de trem expressoserão uma tentativa dogoverno do estado dedesafogar as rodoviasque seguem ao interiore ao Vale do Paraíba, que

estão saturadas. Para tanto, a proposta originaldo governo é que o valor das passagens dostrens expressos seja menor que a dos ônibusque fazem esses mesmos trajetos.

A passagem de ônibus para São José dos

Campos, por exemplo, custa hoje em médiaR$ 20, sendo que a viagem dura 1h30. Pelasprojeções do governo do Estado, a mesma via-gem, feita pelo trem expresso, durará 45 minu-tos e custará R$ 18.

Os projetos de trens expressos são apresen-tados há anos pelo governo paulista – pelo me-nos desde 2007 –, mas nunca estiveram próxi-mos de viabilização. Da mesma forma, o anda-mento lento dos projetos estaduais para ex-pansão da malha do Metrô tem sido alvofrequente de críticas.

Ontem, durante encontro do Sindicato Inte-restadual da Indústria de Materiais Ferroviá-rios e Rodoviários (Simefre), o secretário dosTransportes Metropolitanos do Estado rebateutais críticas afirmando que o estado tem a metade expandir em 10 quilômetros por ano as li-nhas do Metrô a partir de 2013. "Vamos conse-guir isso porque no próximo ano teremos seteobras andando ao mesmo tempo", disse Fer-nandes.

Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo

Renato Carbonari Ibelli

Trem-bala: agora vai?Edital do projeto de alta velocidade deve ser publicado na semana que vem

Oedital do Trem de AltaVelocidade (TAV), pre-visto para l igar São

Paulo, Campinas e Rio de Ja-neiro, será publicado pelo go-verno federal na próxima se-mana, de acordo com Bernar-do Figueiredo, presidente darecém-criada Empresa de Pla-nejamento e Logística (EPL).

A publicação estava na de-pendência de parecer do Tri-bunal de Contas da União(TCU), previsto para ser divul-gado hoje. Caso nenhum con-tratempo ocorra, a primeirafase de contratação do projetoserá realizada em janeiro de2013. Já as obras, estas só te-rão início em 2014.

Segundo Figueiredo, a pri-meira etapa de contratação,prevista para janeiro do próxi-mo ano, escolherá uma "em-presa integradora". Esta em-presa será a responsável pelacontratação das demais em-presas de engenharia neces-sárias. De maneira geral, omodelo de concessão do TAVprevê dois leilões. Um esco-lherá a empresa – ou consórcio– que fornecerá tecnologia pa-ra os trens. O outro apontaráas empresas que construirãoos trilhos e estações, entre ou-tras obras estruturais.

Crise internacional – Figuei-redo aposta que o projeto doTAV consiga atrair a presença

de grupos estrangeiros paraos leilões. Segundo ele, a cri-ses pelas quais passam a Eu-ropa e os Estados Unidos tor-nam o Brasil uma mercado in-teressante. "Se existe hoje umpaís no qual um projeto detrem de alta velocidade é viá-vel, este país é o Brasil", disseo presidente da ELP. Outraaposta de Figueiredo paraatrair grandes empresas es-trangeiras é o baixo risco aosquais os vencedores do leilãoestarão sujeitos, por ser o pro-jeto desmembrado em duasconcessões.

O projeto do TAV tem umcusto estimado em cerca deR$ 40 bilhões. (RCI)

Na Europa, Japão e China, o sofisticado veículo já roda sobre os trilhos.

Charles Platiau/Reuters

Impostos nas notas fiscais

AAssociação Comercialde São Paulo (ACSP),a Federação das

Associações Comerciais doEstado de São Paulo(Facesp) e outras entidadesdo setor produtivo realizamhoje, às 11 horas, no vãolivre do Museu de Arte deSão Paulo (Masp), naAvenida Paulista, um atopúblico pela sanção doProjeto de Lei (PL) nº1472/07, que obriga adivulgação dos impostos nasnotas fiscais.

O PL foi aprovado pelaCâmara no último dia 13,após passar pelo Senado, edepende da assinatura dapresidente Dilma Rousseffpara sair do papel.

No auditório do museu, ospresidentes e dirigentes dasentidades que apoiam omovimento De Olho noImposto vão assinar ummanifesto que será

do Sindicato das Empresasde Serviços Contábeis noEstado de São Paulo(Sescon), José MariaChapina Alcazar, e outrasautoridades erepresentantes deentidades.

Para mostrar à populaçãoo percentual de impostos nopreço de diversos produtosserá montado o Feirão doImposto no local. Tambémhaverá a demonstração deum programa desenvolvidopela ACSP que discrimina ovalor aproximado dostributos na nota fiscal.

entregue à presidenteDilma. Batizado de Não Veta,Dilma, o manifesto contacom a participação dasentidades empresariais quecolheram mais de 1,5milhão de assinaturas, em2006, na campanha queficou conhecida como DeOlho no Imposto, e que pediaa transparência tributária.

Participarão do atopúblico o presidente daAssociação comercial e daFacesp, Rogério Amato, ovice-governador de SãoPaulo, Guilherme AfifDomingos, e o presidente

Produção industrial tem leve alta

Aprodução industrialbrasileira voltou a re-gistrar crescimento em

outubro, com alta de 0,9% an-te a setembro e de 2,3% sobreum ano antes, mas ainda per-maneceram os sinais de queos investimentos não estão serecuperando, colocando emdúvida se a recuperação daatividade está em curso.

A informação divulgada pe-lo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE) on-

tem ficou um pouco abaixo doesperado pelo mercado, noentanto, foi compensado pelarevisão da leitura mensal desetembro, cuja queda quepassou de 1% para 0,6%. "Oresultado mostra que as medi-das de curto prazo do governoproporcionaram alguma recu-peração, porém de maneiramuito irregular. Não está clarose a dinâmica é de alta, e de al-ta sustentável", avaliou a eco-nomista da Tendências Ales-

sandra Ribeiro.Na comparação com um

ano antes, ainda segundo o IB-GE, a produção industrial foi aprimeira depois de 13 mesesseguidos de contração.

De acordo com analistas, aqueda de 0,6% da produçãode Bens de capital em outubroante setembro é o principalmotivo para essa dúvida, umavez que sinaliza que os inves-timentos continuam em que-da. (Reuters)

6bilhões do reais do custo totalsairão dos cofres do governo

paulista, segundo oprojeto aprovado.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 201214 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

A Cesp não pode aceitar essa defasagem de R$ 5 bilhões.José Aníbal, secretário energia de São Pauloeconomia

Conta de luz cairá 16,7%, diz governo.O governo esperava por uma adesão total das concessionárias o que resultaria numa redução de 20% no preço da energia elétrica. Não conseguiu.

Aconta de luz no Brasilcairá, em média,16,7% em 2013, coma renovação anteci-

pada de 100% dos contratos deconcessão de transmissão e de60% dos de geração com venci-mento entre 2015 e 2017, infor-mou o secretário-executivo deMinas e Energia, Márcio Zim-mermann.

A redução ficou aquém dopretendido inicialmente pelogoverno federal, que anun-ciou em setembro a intençãode reduzir as tarifas em cercade 20%, em média.

No total, 15.301 megawatts(MW) de capacidade instaladade usinas hidrelétricas tive-ram os contratos renovadoscom os atuais concessioná-rios. Cemig, Cesp, Copel e Ce-lesc estão entre as compa-nhias que não aceitaram aprorrogação dos ativos de ge-ração nos termos propostospela União.

O diretor-geral da AgênciaNacional de Energia Elétrica(Aneel), Nelson Hubner, disseque a queda na conta de ener-gia elétrica será sentida pelosconsumidores em março doano que vem.

Dos 16,7% de redução naconta de luz, 5,2 pontos per-centuais virão da geração deenergia mais barata pelas usi-nas que assinaram o acordocom o governo.

Se todas as concessionáriasaderissem ao plano, essa par-ticipação alcançaria 8,5 pon-tos percentuais. Outros 7 pon-tos percentuais virão de cor-tes em encargos que incidemsobre a conta de luz. Os outros4,5 pontos percentuais virãode transmissoras que aderi-ram ao plano.

Para baratear a luz, a presi-dente Dilma tem dois instru-mentos. O primeiro, já usado,foi retirar encargos federaisda conta de luz.

O segundo não depende de-la: convencer as empresas dosetor a baixar seus custos, emtroca de renovar as conces-sões que terminariam nos pró-ximos anos. Ou seja, elas fatu-rariam menos, mas ganha-riam o direito de explorar acompanhia por mais tempo.

O prazo para que as empre-sas aceitassem as novas re-gras do governo federal paraas concessões de energia elé-trica terminou ontem.

Cesp – A reunião entre o go-verno do Estado de São Paulo eo Ministério de Minas e Energiaontem terminou sem avançose o governo paulista mantevea decisão de não renovar asconcessões da geradoraCesp, afirmou o secretário es-tadual de energia, José Aníbal."A Cesp não vai participar des-se processo. Não podemosaceitar essa defasagem deR$ 5 bilhões ", disse, referin-do-se à diferença entre a inde-nização proposta pelo gover-no para os ativos não depre-ciados das usinas de Ilha Sol-teira, Jupiá e Três Irmãos, deR$ 1,8 bilhão , e a contabilida-de da Cesp, de R$ 7,2 bilhões areceber.

Segundo Aníbal, a decisãorecente do governo de levarem conta investimentos emmodernização nas usinas paraaumentar os valores a seremindenizados não muda o cená-rio. "Isso será feito ao longo de2013. Isso para nós não acres-centa nada", disse.

O secretário de energia deSão Paulo disse ainda que aCesp pode até entrar na Justi-ça, caso seja retomada e relici-tada a concessão da usina deTrês Irmãos, vencida desde2011. "A concessão venceuem 2011. Não é uma coisaaleatória. Ou prorroga ou nãoprorroga. Se não prorroga, aCesp vai tomar uma posição ecabe inclusive recorrer à Justi-ça", disse, lembrando que aCesp pediu a prorrogação daconcessão duas vezes e emambos os casos houve avalia-ção favorável da Aneel.

Segundo Aníbal, a ausênciadas três usinas da Cesp no pro-cesso de renovação deve terum impacto negativo de 1,6 a1,7 ponto percentual no planode redução média de 20% nascontas de luz.

Aníbal acredita em algum ti-po de mudança nas regras noCongresso, mas avalia que asnegociações diretas com o go-verno estão encerradas.(Agências)

Clayton de Souza/ EC - 28.02.08

A ausência dastrês usinas daCesp noprocesso derenovaçãodeve ter umimpactonegativo de1,6 a 1,7 pontopercentual noplano deredução médiade 20% nascontas de luz.

Hubner pressiona empresas

Odiretor-geral da AgênciaNacional de Energia Elétrica(Aneel), Nelson Hubner,

afirmou ontem que as empresas quenão renovaram os contratos deconcessão são obrigadas aadministrarem os ativos até que ogoverno faça um novo leilão.

A usina de Três Irmãos, controladapela Cesp, deverá passar por umarelicitação já no primeiro semestre de2013. Já a usina de Jaguara, da Cemig,deve passar pelo processo na segundametade do próximo ano.

"A empresa tem que administrar atéo fim ou avisar ao governo que irá sair.Também podemos antecipar esseprocesso e assumirmos as usinasimediatamente", afirmou Hubner.

O presidente da Empresa dePesquisa Energética (EPE), MaurícioTolmasquim, afirmou que ascompanhias podem até procurar aJustiça para tentar manter essesativos, mas o governo está seguro.

"As empresas que não renovaramtêm o direito a entrar na Justiça, masas usinas são bens públicos. Estamostranquilos em relação a isso, pois estána Constituição", completou.

Tolmasquim disse ainda que adisputa por essas usinas em um novoleilão poderá até reduzir ainda mais astarifas de geração nessesempreendimentos. "A decisão dessasempresas é ruim para o País, mas podeser ruim até mesmo do ponto de vistaempresarial", afirmou o presidente daEPE, prevendo grande disputa por

esses ativos. Isso porque o próprioHubner cravou que a Eletrobras iráparticipar desses próximos leilões.Segundo o diretor da Aneel, comoessas usinas serão bastante atrativas,um novo de nicho de mercado poderáser criado, atraindo novas companhiaspara o setor. "Não é preciso estar nemcapitalizado, pois há financiamentodisponível para a operação. E comonão é preciso construir as usinas, é sóchegar, administrar e receber.Podemos dizer que, já em março, oconsumidor terá uma tarifa 16,7%menor do que tem hoje, mas com osnovos contratos para Três Irmãos eJaguara, ainda em 2013, essa reduçãopode ser maior", afirmou Hubner.

O secretário executivo do Ministériode Minas e Energia, MárcioZimmermann, esclareceu que osnovos leilões seguirão a mesmadivisão de cotas de energia propostano pacote de renovação dasconcessões. "Como as companhias senegaram a aderir ao esforço dogoverno em reduzir a tarifa de energia,elas continuam com suas usinas até ovencimento dos contratos", reforçou.(Estadão Conteúdo)

"Tem que administrar até o fim", diz Hubner.

Fabio Pozzebom/ABr

Para especialistas hácomo reduzir mais

Apesar do tom ácido que adotou ao falardas empresas do setor elétrico que nãoquiseram renovar as concessões, o

governo tem outras saídas para atingir a metade reduzir em 20% as tarifas de energia noPaís, avaliam especialistas. O coordenador doGrupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ,Nivalde José de Castro, afirma que a principalalternativa é reduzir PIS/Cofins, querepresentam 9% da tarifa média. Só com issoseria possível fechar a conta. "O governo estáconseguindo atingir seu objetivo maior, que éreduzir o custo da energia elétrica", declarouo pesquisador. Ele afirmou que ainda háoutros encargos passíveis de redução, masressaltou que são menos expressivos. Com asadesões que teve, principalmente a da estatalEletrobras, o governo conseguiu atingir umaredução de 16,7%.

Segundo o advogado Marcio Reis,especialista em direito regulatório doescritório Siqueira Castro, com a devoluçãodas concessões não renovadas, o governoterá de encontrar grupos dispostos aparticipar de uma licitação a ser realizada jásob a vigência das novas regras ou assumi-lasdiretamente. "O governo pode ficar comessas concessões por meio da própriaEletrobras ou pode criar uma nova empresapara isso", afirma. "Se as condições não serevelarem suficientes para cobrir os custos,teremos uma estatal deficitária", avalia Reis.

A contrariedade externada pelas empresasàs regras anunciadas pelo governo mostra,segundo especialistas, que o processo foi malconduzido. "O governo entrou em umcaminho completamente errado, pois poderiaobter essa redução de tarifa de outra forma",diz o diretor da Coppe/UFRJ, Luiz PinguelliRosa, um dos maiores críticos da estrutura dopacote. O ideal, segundo ele, é que o conjuntodas usinas do País passasse a calcular astarifas com base no custo da geração. Alémdisso, ele diz que outra prioridade deveria serreduzir o custo da distribuição. (EC)

Cemig nãorenova usinas

ACompanhia Energéticade Minas Gerais (Cemig)decidiu não renovar as

concessões dos ativos de geraçãode energia elétrica que vencementre 2015 e 2017. A companhia haviaapresentado interesse em renovar asconcessões de 18 usinas pelasnovas regras do setor elétrico, masontem decidiu optar pela nãorenovação. Esses ativosrespondem por aproximadamente5% da capacidade total degeração de eletricidade dasusinas com concessões próximasdo vencimento.

Para os ativos de transmissãode eletricidade, a empresaaceitou os termos propostospelo governo e optou pelarenovação. A empresa possui cercade 5.000 quilômetros de redes detransmissão. Ela é o terceiromaior grupo de transmissãode energia do País.

Na semana passada,o governo anunciou a ediçãode nova medida provisóriaestabelecendo que todos osinvestimentos feitos pelastransmissoras antes de2000 também serão compensados.Até então, estava previsto apenas opagamento pelos investimentos maisrecentes, o que geraria indenização de R$ 13bilhões às nove transmissoras que aderirampreliminarmente à renovação.

A mudança gerará receita extra de R$ 10bilhões em 30 anos para as empresas – o valornão foi confirmado oficialmente.

Ontem, as ações preferenciais da Cemigfecharam em queda de 2,56%, cotadas aR$ 24,77. Os papéis ordinários (com direito avoto) ficaram praticamente estáveis, comqueda de 0,09%, a R$ 22,58. ( Fo l h a p r e s s )

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quarta-feira, 5 de dezembro de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Desonerar a folha pode levar um monte de empresas a reduzir a quantidade de mão de obra informal.Walter Cover, da Abramateconomia

Pibinho leva a pacote da construçãoGoverno anuncia medidas de estímulo ao setor da construção civil, como a desoneração da folha, diante do resultado inexpressivo do crescimento do País.

Ogoverno anunciouontem um pacotede medidas para osetor da constru-

ção civil, que implica renúnciafiscal de mais de R$ 3,3 bilhõespor ano, em um nova tentativade incentivar os investimen-tos e reativar a confiança dosempresários em um momentoem que a economia mostra di-ficuldade de recuperação.

O pacote prevê a desonera-ção da folha de pagamento dosetor que é mão de obra inten-sivo, redução de impostos e ooferecimento de linha de cré-dito de R$ 2 bilhões em capitalde giro com taxas de jurosmais baixas.

O governo foi surpreendi-do na semana passada peladivulgação de que o ProdutoInterno Bruto (PIB) cresceuapenas 0,6% no terceiro tri-mestre ante o trimestre ime-diatamente anterior, e queos investimentos recuaram2% no período.

"Estimular a indústria daconstrução civil é estimular oinvestimento do País", disse oministro da Fazenda, GuidoMantega, ontem ao anunciar opacote de medidas em ceri-mônia no Palácio do Planalto.

A indústria da construçãocivil cresceu 0,3% no trimes-tre passado e, de acordo coma expectativa do setor, devefechar o ano com alta de 4% –abaixo da estimativa inicialde 5,2%. Mantega vinculouessa perda de fôlego do setorao menor ritmo de cresci-mento do País.

"Em 2011 e 2012 tivemosdesaceleração (do setor daconstrução) como resultado dadesaceleraçao da economia

causada pela crise internacio-nal. Mesmo assim, em matériade financiamento essa indús-tria vem avançando significa-tivamente", comentou.

Folha de pagamento – A prin-cipal medida anunciada on-tem para o setor é a desonera-ção da folha de pagamento. Orecolhimento da contribuiçãoprevidenciária com alíquotade 20% sobre a folha de pes-

soal será substituído por umacobrança de 2% sobre o fatu-ramento. Com isso, o paga-mento anual da contribuiçãopassa de R$ 6,280 bilhões pa-ra R$ 3,430 bilhões, acarre-tando renúncia fiscal ao anode R$ 2,850 bilhões.

O ministro da Fazenda asso-ciou o benefício da desonera-ção à expansão dos negócios,recomendando aos empresá-

Estimular aindústria daconstrução civil éestimular oinvestimentodo País.

GUIDO MANTEGA,MINISTR O DA FAZENDA

rios que repassem os benefí-cios aos valores dos imóveis.

"O setor poderá repassar is-so para os imóveis, reduzindoos preços e pode melhorar aprodutividade e aumentar in-vestimentos", disse ele em so-lenidade sobre o programa Mi-nha Casa Minha Vida (MCMV).

Também foi anunciada a re-dução da alíquota do RegimeEspecial de Tributação (RET)

sobre o faturamento de 6% pa-ra 4% para o setor de constru-ção civil. O RET unifica o paga-mento do Imposto de Rendada Pessoa Jurídica, da Contri-buição Social sobre Lucro Lí-quido (CSLL), da Contribuiçãopara o Financiamento da Se-guridade Social (Cofins) e PIS.

O ministro também infor-mou que o RET Social, com co-brança de 1% de alíquota uni-

ficada para IR, CSLL, PIS e Co-fins, passa a ser aplicada tam-b é m p a r a p r o j e t o s d eincorporação de imóveis resi-denciais de interesse socialcom valor até R$ 100 mil, antelimite anterior de R$ 85 mil.

Foi anunciado ainda o mon-tante de R$ 2 bilhões para aoferta de capital de giro para osetor da construção civil. Osrecursos serão emprestados àtaxa de 0,94% ao mês em umcrédito que poderá ser reno-vado a cada 12 meses.

Após crescer 15,2% em2010, o setor imobiliário bra-sileiro iniciou um processo dedesaceleração em 2011 comas empresas reduzindo lan-çamentos de novos projetos.Diante de fatores como me-nores investimentos públicosem infraestrutura e morosi-dade na concessão de licen-ciamentos imobiliários, o PIBda construção civil cresceu4,8% em 2011. Já neste ano, osetor deve ter crescimento aoredor de 4%. (Reuters)

'É estranho o resultado,eu chequei', diz Mantega

Oministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmouontem que pediu ao Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) que revise parte do

resultado do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro doterceiro trimestre. Na sexta-feira, o instituto divulgou quea economia cresceu apenas 0,6% no período, númeroabaixo das projeções do mercado e do governo – que, emmédia, eram de 1,2%.

Mantega considerou estranho o dado do IBGE queapontou que o segmento administração, saúde eeducação públicas – que faz parte do setor de serviços –cresceu apenas 0,1% no trimestre passado. Ele observouque os gastos com saúde e educação estão sempre emalta, pois legalmente o governo é obrigado a aumentá-los.

"É um dado estranho porque eu chequei os dados dogoverno federal e é muito difícil você diminuir. Até por lei ogoverno é obrigado a aumentar o gasto com saúde eeducação. Então pedimos para que o IBGE possa revisaresses dados", disse o ministro durante audiência naComissão de AssuntosEconômicos (CAE) doSenado.

Revisão – Mantegaobservou que é normal osnúmeros serem revisados."Quando você está muitopróximo do fato gerador doíndice [o PIB] você podecometer um erro que depoisserá corrigido. Por exemplo,o PIB do segundo trimestrefoi corrigido para pior. Era0,4% e foi para 0,2%. Énormal, porque depois quepassa um tempo o dado ficamais preciso, as informações são melhores", disse.

É de praxe o IBGE fazer a revisão do resultado do PIB. Ocrescimento de 0,2% do primeiro trimestre foiposteriormente revisado para 0,1% e o resultado de 0,4%do segundo trimestre foi depois revisado para 0,2%.

"Só queria chamar atenção para isso porque euchequei e administração pública federal teve aumentoreal [acima da inflação] de 1,5%. Alteraria toda aquelaconta, mas deixa para lá", disse Mantega aos senadores.

Explicação – Questionado sobre o assunto na saída dacomissão, ele disse que trata-se de um pedido deexplicação técnica. Segundo Mantega, pode ter havidoretração nos gastos dos governos estaduais emunicipais.

"O que eu disse é que o IBGE, assim como todos osinstitutos de pesquisa, faz revisões. E nós vamos pedirpara olhar esse dado sobre gasto com saúde e educaçãopara saber por que cresceu pouco. Pode ser porqueEstados e municípios gastaram menos. A União gastoumais, por lei ela tem que gastar mais", disse.

"Não é um pedido formal. É tecnicamente para que elesnos expliquem. É normal que se faça", disse o ministro daFazenda. ( Fo l h a p r e s s )

Setor elogia mudanças

Pleito antigo do setor, adesoneração da folha depagamento para a cons-

trução civil – a mais nova con-templada pelo pacote de estí-mulos do governo –, foi bemrecebida por representantesda indústria e do varejo do seg-mento, característico pelamão de obra intensiva e a altarotatividade.

De acordo com o presidenteda Associação Brasileira da In-dústria de Materiais de Cons-trução (Abramat), Walter Co-ver, toda a cadeia será benefi-ciada: como essa indústria émuito ligada aos investimen-tos públicos e privados, a faltadeles, aliada à escalada dereajustes salariais acima dainflação sem o necessário au-mento da produtividade, têmsido os grandes problemas dosetor.

Segundo Cover, a desone-ração parcial da folha e o novoimposto sobre o faturamento(de 6% para 4%) são medidasque ajudam os empresários aficarem menos vulneráveisaos sustos que se tem no mer-cado, além de induzi-los a to-mar decisões sobre investi-mentos. "Isso também temefeito indireto na competitivi-dade das construtoras. Deso-nerar a folha pode levar ummonte de empresas a reduzira quantidade de mão de obrainformal. A redução de impos-tos também tem efeito noscustos e induz o crescimentodas obras", frisou.

Mesmo considerando a me-dida um "remédio antigo", quevem desde a crise de 2008, odiretor do conselho deliberati-vo da Associação Nacional dosComerciantes de Material deConstrução (Anamaco), Hi-roshi Shimuta, afirma que foi amelhor coisa que o governofez para reduzir custos do se-tor. "Na época em que o mun-do não sabia para que lado ia, oBrasil se adaptou e incentivou

primeiro o segmento que maisutiliza mão de obra, e criou umambiente favorável para for-mar um mercado comprador,ao abaixar juros e desonerarimpostos", explicou. "Ver que

os custos vão diminuir forçaráa concorrência interna a redu-zir preços, o que é positivo pa-ra o mercado."

Apesar de considerar quemedidas do tipo sempre ten-

dem a ser positivas, a econo-mista da Tendências Consul-toria Integrada, Amarilis Ro-mano, ressaltou que o melhormesmo "seria uma reformatributária ou trabalhista."

Karina LignelliZé Carlos Barretta/Hype

Redução de impostos deverá ampliar os investimentos em obras

Pedro Ladeira/Estadão Conteúdo

Ministro Mantega recomendou aos empresários que repassem os benefícios aos valores dos imóveis.

0,6por cento foi quantocresceu a economiabrasileira no terceiro

trimestre do ano,segundo divulgou

na semanapassada o IBGE.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Diretoria Plena

CONVOCAÇÃOFicam convocados os senhores membros da Diretoria Plena, da Associa-ção Comercial de São Paulo – ACSP, para a reunião a realizar-se no dia 11 de dezembro (terça-feira), às 16 horas, no 9º andar do edifício-sede da entidade – Sala Plenária – na Rua Boa Vista, 51 – para deliberarem sobre a seguinte:

Ordem do dia I. Apreciação e votação da proposta do orçamento referente ao exercício

de 2013, encaminhada pela Diretoria Executiva (artigo 20, § 3º, inciso I) para cumprimento do artigo 27, inciso V, do Estatuto Social;

II. Outros Assuntos.

São Paulo, 5 de dezembro de 2012

Rogério Pinto Coelho AmatoPresidente

* As peças orçamentárias encontram-se à disposição dos senhores Diretores,na Secretaria Geral, para serem analisadas.

Conselho Deliberativo

CONVOCAÇÃOFicam convocados os senhores membros do Conselho Deliberativo, da Associação Comercial de São Paulo – ACSP, para a reunião a realizar-se no dia 11 de dezembro (terça-feira), às 16h30, no 9º andar do edifício-sede da entidade – Sala Plenária – na Rua Boa Vista, 51 – para deliberarem sobre a seguinte:

Ordem do dia I. Apreciação e votação da proposta do orçamento referente ao exercício

de 2013, elaborada pela Diretoria Executiva (artigo 20, § 3º, inciso I) e encaminhada pela Diretoria Plena (artigo 27, inciso V) para cumprimento do artigo 31, inciso V, do Estatuto Social;

II. Outros Assuntos.

São Paulo, 5 de dezembro de 2012

Rogério Pinto Coelho AmatoPresidente

* As peças orçamentárias encontram-se à disposição dos senhores Diretores,na Secretaria Geral, para serem analisadas.

O crédito imobiliário mantém dinamismo, com volume de empréstimossuperior a R$ 81 bilhões, crescimento de 6,4% ante o período precedente.economia

IPC-Fipe sobe 0,68% em novembroÍndice supera expectativas de instituições do mercado financeiro e registra desaceleração em comparação com desempenho de outubro.

OÍndice de Preços aoConsumidor (IPC),que mede a infla-ção da cidade de

São Paulo, registrou 0,68% emnovembro. O número repre-senta uma desaceleração emrelação ao resultado de outu-bro, quando ficou em 0,8%. Oíndice apurado pela FundaçãoInstituto de Pesquisas Econô-micas (Fipe) ficou fora das es-timativas de 26 instituições domercado financeiro consulta-das, que osci lavam entre0,54% e 0,65%, com medianaestimada de 0,59%. Na com-paração coma t e r c e i r aq u a d r i s s e-mana de no-vembro, o IPCteve acelera-ção, pois o ín-d i c e r e g i s-trou inflaçãode 0,64% na-quela leitura.

O g r u p oHabitação re-cuou, saindode 0,51% emoutubro, para0,37% na ter-ceira leitura de novembro e fe-chando o mês com 0,32%. Ogrupo Alimentação seguiu emdesaceleração: passou de2,04% no encerramento deoutubro para 0,85% na tercei-ra quadrissemana e agora, naconclusão de novembro, teveinflação de 0,89% – foi o itemque mais contribuiu para o IPCno período.

Transportes também apre-sentou queda. Saiu de 0,38%em outubro para uma inflaçãode 0,18% na terceira quadris-semana de novembro e umainflação de 0,13% no final domês passado. Já o item Despe-

sas Pessoais registrou alta.Após inflação de 0,88% em ou-tubro, avançou para 1,55% naterceira leitura de novembro eencerrou o mês com 1,64%.

O índice Saúde apresentou0,21% na leitura de outubro,subiu para 0,51% na terceiraquadrissemana de novembroe agora recuou para 0,48%.

No comparativo, o segmen-to Vestuário teve expansãosignificativa. Passou de quedade 0,17% em outubro para1,45% no terceiro levanta-mento do mês passado e fe-chou novembro com inflação

de 2,22%. Aalta superouaté mesmo ae xp e c ta t iv ado coordena-dor do indica-dor da Funda-ção Institutode PesquisasEc onô mic as(Fipe), RafaelCosta Lima,q u e p r e v i auma acelera-ção menor ,d e 1 , 9 % . Aelevação é a

maior desde abril de 1999. Na-quela data, a inflação de rou-pas e acessórios teve aumen-to expressivo de 6,53%.

Lima, disse que o aumentodo grupo Vestuário estava as-sociado à entrada da nova co-leção e à demanda maior defim de ano. "O movimento égeneralizado. Houve alta detodos os itens que fazem partedo grupo", afirmou.

Por fim, o grupo Educaçãoacelerou. Após inflação de0,03% em outubro, foi para0,07% na terceira pesquisa denovembro e fechou o mês com0,11%. (Estadão Conteúdo)

Newton Santos/Hype

Vestuário foi o grupo que registrou a maior alta no mês passado: inflação de 2,22%. O desempenho surpreendeu até os pesquisadores da Fipe.

Mercado de trabalho melhoraEstudo do Instituto de

Pesquisa EconômicaAplicada (Ipea) baseado

nos dados do mercado de tra-balho divulgado pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Esta-tísticas (IBGE), referente aoterceiro trimestre do ano, indi-cou que houve um bom de-sempenho, com redução nataxa de informalidade, au-mentos na taxa de atividade enos rendimentos e diminuiçãona taxa de desocupação.

"Pode-se destacar o valor dorendimento médio dos traba-lhadores, que teve crescimen-to expressivo no trimestre emquestão, em particular em se-tembro, ficando bem próximodo máximo registrado na sé-rie. Além disso, as taxas de de-semprego e de informalidade

mantêm-se em patamaresmais baixos do que os regis-trados para o mesmo períodoem anos anteriores", avaliou oIpea com os dados do IBGE.

O Ipea observou, porém,que o comportamento da taxade desemprego contrastacom a evolução dos indicado-res de produção, que apontapara uma perda de dinamismoda economia. "Por outro lado,a julgar pela evolução recenteda massa salarial é possívelque o mercado interno colabo-re para a manutenção do bomdesempenho do mercado detrabalho", disse o instituto.

Segundo o Ipea, o dado ne-gativo do mercado de traba-lho no País ficou por conta dageração de postos de traba-lho, "já que foram gerados 550

mil postos a menos no acumu-lado entre janeiro e setembrode 2012, em relação a igualperíodo em 2011, segundo oCadastro Geral de Emprega-dos e Desempregados".

Público x privado – No estu-do, o Ipea analisou a contribui-ção dos rendimentos do fun-cionalismo público na desi-gualdade da distribuição derenda, usando a Pesquisa Na-cional por Amostra de Domicí-lios (Pnad) para os anos de1995 a 2011. "Tal como ocorreem outros países, no Brasil osempregados do setor públicotendem a receber rendimen-tos superiores aos dos empre-gados do setor privado."

Segundo o Ipea, enquanto adistribuição observada dosrendimentos dos trabalhado-

res formais do setor privadocontribuiria com algo em 37%da desigualdade da renda dotrabalho, os rendimentos dosempregados públicos contri-buiria com 14%.

Segundo o estudo, essa di-ferença está relacionada a umefeito-composição, que ocor-re porque a força de trabalhodo setor público é compostapor trabalhadores de maior ní-vel educacional e o segundo éum efeito-segmentação, cujaimplicação para a determina-ção dos preços do trabalho semanifesta na existência de umdiferencial salarial, na médiafavorável aos servidores pú-blicos, mesmo quando com-parados a trabalhadores pri-vados com características si-milares às suas. ( Fo l h a p r e s s )

Poupança financia menos imóveis

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O número de unidades habitacionais negociadas foi de 371,6 mil

Os imóveis financiadoscom recursos da ca-derneta de poupança

somaram 371,6 mil unidadesentre janeiro e outubro desteano, queda de 8% na compa-ração com o mesmo períododo ano passado. Os númerosforam divulgados ontem pelaAssociação Brasileira das En-tidades de Crédito Imobiliárioe Poupança (Abecip).

Já em valor houve cresci-mento de 1,9% em igual pe-ríodo, quando o crédito peloSistema Brasileiro de Poupan-ça e Empréstimo (SBPE) tota-lizou R$ 66,2 bilhões. O au-mento nos preços dos imóveiscolaborou para o crescimentono volume de recursos em-prestados, apesar da redução

em quantidade.Nos últimos 12 meses, en-

tre novembro de 2011 e outu-bro de 2012, foram financia-dos 460,3 mil imóveis, núme-ro 4,8% inferior ao resultadoconsolidado nos 12 meses an-teriores. Durante o período,foram liberados R$ 81,2 bi-lhões, 6,4% a mais do que o re-sultado registrado entre no-vembro de 2010 e outubro de2011.

"Apesar do desempenhomenos expansivo deste ano,comparativamente ao de2011, a variação positiva dosúltimos 12 meses sinaliza queo crédito imobiliário continuamantendo dinamismo, regis-trando volume de emprésti-mos superior a R$ 81 bilhões,

o que representa crescimen-to de 6,4% em comparaçãocom o período precedente",informou a entidade em co-municado.

Durante o mês de outubro,os empréstimos imobiliáriosconcedidos com recursos dascadernetas de poupança atin-giram R$ 7,56 bilhões, 9% amais do que em setembro e24% a mais do que o valor re-gistrado em outubro do anopassado.

No mês, foram financiados39,3 mil imóveis, crescimentode 4,2% em relação a setem-bro e de 3,8% comparado a aodesempenho de outubro doano passado.

Po u p a n ç a – Em outubro, osdepósitos nas cadernetas de

poupança superaram os sa-ques em R$ 2,17 bilhões, me-lhor resultado para o mês deoutubro desde 1994, ano emque o Real foi instituído.

Em termos acumulados, acaptação líquida entre os me-ses de janeiro e outubro foi po-sitiva em R$ 27,1 bilhões,quase três vezes o montantede R$ 9,4 bilhões apurado emtodo o ano passado.

"O excelente comporta-mento dos depósitos de pou-pança, neste ano, traduziu-senum saldo das cadernetas doSistema Brasileiro de Poupan-ça e Empréstimo de R$ 375,1bilhões, em outubro, avançode 15,1% comparativamentea outubro do ano passado", in-formou a Abecip. ( Fo l h a p r e s s )

0,89por cento foi a inflaçãodo grupo Alimentação

no mês passado,desaceleração após2,04% em outubro,

segundo a Fipe.

Page 18: DC 05/12/2012

quarta-feira, 5 de dezembro de 201218 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

O Kobo vai ser um belo e diferente presente de Natal.Sergio Herz, CEO da Culturaeconomia

Kindle e Kobo no BrasilFinalmente o mercado de e-books no Brasil poderá deslanchar. Kindle e Kobo desembarcam e acirram a disputa digital.

Era consenso no mercadoeditorial que a venda de e-books só deslancharia noPaís quando o brasileiro

pudesse comprar um e-reader ba-rato e funcional. Esse dia pareceter chegado. A partir de agora, es-tá à venda no site e nas 16 lojas dalivraria Cultura – e, a partir do dia16, também na nova filial do Rio, aser inaugurada na Cinelândia – oKobo Touch, por R$ 399. É o primei-ro passo para um Natal digital.

"O Kobo vai ser um belo e dife-rente presente de Natal", diz Ser-gio Herz, CEO da Cultura. Peque-no, leve e com tecnologia touchs-

creen e-ink, mais parecida com opapel, ele tem capacidade de ar-mazenamento de mil livros, po-dendo chegar a 30 mil com cartãode memória de 32 GB. A pré-vendainiciada na semana passada supe-rou as expectativas da rede, que jácomeçou a despachar os pedidos.Até o Natal, outros dois modelosdevem estar à venda: um mini eum com tela para ler no escuro.

Entre as estrangeiras, a cana-dense Kobo foi a primeira a chegarde fato. "Mas não acredito que fica-remos sozinhos por muito tempo",diz Camila Cabete, representanteda empresa no Brasil. A Amazon

deve anunciar a qualquer momen-to o esperado início de suas opera-ções. Depois de muito negociar,ela finalmente tem contrato comas maiores editoras e está com osarquivos dos maiores best-sellers,como "Cinquenta Tons de Cinza"(Intrínseca), de EL James, a obramais vendida do ano em papel.Basta agora convertê-los para oseu formato. Mas ela também pre-cisa ter o Kindle no Brasil para en-tregar rapidamente, em tempodas festas de fim de ano. Dizia-seque havia um lote preso num portodo Sul do País. Outra questão seráa apresentação do aparelho. Co-

mo ele não é muito conhecido dopúblico brasileiro, ajudará nasvendas se ele estiver exposto emalguma loja física.

A Kobo é reconhecida como umaempresa mais amigável que aAmazon, segundo o mercado.Apesar de o aparelho ser vendidopela Cultura, não é necessáriocomprar o livro dela, uma vez que aKobo usa o formato epub, o maiscomum. Já o usuário da Amazon fi-ca refém da empresa. O formatodo arquivo só é compatível comseus próprios aparelhos e a com-pra deve ser feita na Amazon. (Es-tadão Conteúdo)

Divulgação

Kindle: livros digitais vendidos só na Amazon.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:COMUNICADO

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se encontraaberta licitação para execução de Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar:Retificação do D.O.E. de 01-12-2012 da Tomada de Preços n.º 73/01001/12/02 Onde se lê: A FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execuçãode Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar.Leia-se corretamente: A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresasinteressadas que se acha aberta licitação para execução de Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento,Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevador e Reforma de Prédio Escolar.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:CONCORRÊNCIA

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para execução de Reforma de Prédios Escolares:CONCORRÊNCIA Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR- GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)72/00784/12/01 - EE Lot Gaivotas I - Rua São Paulo, s/n - Cep: 04849-000 - Grajaú - São Paulo/SP; EE Lot Gaivotas II -Av. São Paulo, s/n - Cep: 04849-000 - Grajaú - São Paulo/SP; EE Lot Gaivotas III - Av. São Paulo, s/n - Cep: 04849-000 -Grajaú - São Paulo/SP - 150 - R$ 164.423,00 - R$ 16.442,00 - 09:30 - 07/01/2013.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composiçãodo BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ouatravés da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 05/12/2012, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00 (cinquenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitaçõesda FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamentecom a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia departicipação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da aberturada licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nasCONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

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GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para execução de Projetos:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - QUANTIDADE DE PRÉDIOS - ÁREA TOTAL MÉDIA (M²)/PRÉDIO - PRAZO - ABERTURA DALICITAÇÃO (HORA E DIA)46/01391/12/02 - Elaboração de Projeto Executivo de Acessibilidade e apresentação de pasta técnica contemplando adocumentação relativa ao Projeto Técnico de Segurança - Região 10 - 15 - 2.426 - 720 - 10:00 - 07/01/2013.46/01392/12/02 - Elaboração de Projeto Executivo de Acessibilidade e apresentação de pasta técnica contemplando adocumentação relativa ao Projeto Técnico de Segurança - Região 11 - 08 - 2.426 - 720 - 10:30 - 07/01/2013.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, naAv. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônicowww.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 05/12/2012, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão serentregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação,no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nasCONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

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GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que acha-se abertalicitação para execução de Obras:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMOP/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)73/01048/12/02 - Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutençãode Elevador e Reforma de Prédio Escolar - EE/CEL Gustavo Barroso - Rua Alfeu de Alcântara Monteiro, 100 - Cep: 02281-200 - CHB Jova Rural - São Paulo/SP - 210 - R$ 131.190,00 - R$ 13.119,00 - 09:30 - 21/12/2012.73/01078/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra (Mini) em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE OswaldoSammartino - Av. Pres. Costa e Silva, 150 - Cep: 06600-170 - Jd. Lindomar - Jandira/SP - 150 - R$ 26.968,00 - R$ 2.696,00- 10:00 - 21/12/2012.73/01157/12/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Prq. Anhanguera - Rua São Marcos, 79 - 5283010 - Prq. Anhanguera- São Paulo/SP - 180 - R$ 70.400,00 - R$ 7.040,00 - 10:30 - 21/12/2012.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composiçãodo BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ouatravés da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 05/12/2012, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitaçõesda FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamentecom a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia departicipação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da aberturada licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nasCONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

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GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00491/12/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE LÂMPADA FLUORESCENTEA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para Aquisição de Lâmpada Fluorescente.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 05/12/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 19/12/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 05/12/2012, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo - SindusCon-SP, convoca as empresasassociadas para Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se na sua sede, na Rua Dona Veridiana, 55, São Paulo, Capital, no dia 11de dezembro de 2012, às 14h00 em primeira convocação e, não havendo número legal, às 14h30 em segunda e última convocação.Ordem do dia: 1 - leitura e aprovação da ata da assembleia geral anterior; 2 - deliberar sobre a alteração de endereço da Regional deSanto André. As empresas quites com suas obrigações associativas deverão ser representadas pelos seus diretores ou prepostos,devidamente habilitados por procuração específica. São Paulo, 3 de dezembro de 2012. Sergio Tiaki Watanabe - Presidente

Assembleia Geral Extraordinária - Convocação

BRASIL INVESTMENTS I PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF Nº 14.787.228/0001-88 - NIRE 35.300.415.361

Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 12 de Novembro de 2012. 1. Data,Hora e Local: Aos 12/11/12, às 10h, na sede social da Brasil Investments I Participações S.A., na RuaCoronel Xavier de Toledo, nº 210, conjunto 63, sala 5, República/SP, CNPJ/MF nº 14.787.228/0001-88,com seus atos constitutivos registrados na JUCESP sob NIRE 35.300.415.361, em sessão de 25.10.11(�Cia.�). 2. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social da Cia.. 3. Convocação:Dispensada a publicação de editais de convocação, nos termos do art. 124, §4º, da Lei nº 6.404/76 (�LSA�),tendo em vista a presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Cia.. 4. Mesa: IgorEsteves Pinheiro � Presidente; Fabio Franchini � Secretário. 5. Deliberações Unânimes: Os acionistasresolveram (i) nos termos dos Artigos 173 e 174 da LSA, reduzir o capital social da Cia. no valor deR$ 3.010.000,00, por considerá-lo excessivo, mediante cancelamento de 3.010.000 de ações ordinárias,passando o capital social da Cia. dos atuais R$ 3.080.500,00 para R$ 70.500,00, dividido em 70.500 açõesordinárias. Os acionistas receberão, a título de restituição de capital, o valor em dinheiro correspondente aototal das respectivas ações ordinárias canceladas em decorrência da redução deliberada; (ii) em virtude daaprovação da redução, alterar o Art. 5º do Estatuto Social da Cia., para re�etir a redução de capital socialda Cia.; e (iii) autorizar os Diretores da Cia. a praticarem todos os atos e a tomarem todas as providênciasnecessárias à implementação dos atos deliberados. Nada mais. Igor Esteves Pinheiro � Presidente; FabioFranchini � Secretário;Acionistas: Igor Esteves Pinheiro; Marcelo deAndrade Casado;Antônio José LemosRamos; Fabio Franchini; Previsão Participações Ltda. (por Ernesto Samuel Floriano da Cruz Ciampolini);BCVI Fundo de Investimento em Participações (por seu gestor Bruno Padilha de Lima Costa); Itauna BIFundo de Investimento em Participações (por sua gestora Galt Capital Consultoria de Investimentos Ltda.,neste ato representada por seu procurador José Ricardo Brun Fausto).

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABAABERTURA EDITAL RESUMIDO

TOMADA DE PREÇOS Nº 012/2012A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra.do Bom Sucesso, nº 1400, Bairro Alto do Cardoso, a TP nº 012/12, referente à “Contratação de empresaespecializada para prestação de serviços técnicos-profissionais para execução de levantamentoplanimétricos de lotes urbanos, inclusive a identificação dos confrontantes e a elaboração dos memoriaisdescritivos”, com encerramento dia 21/12/12 às 9h e abertura às 9h30. A garantia de proposta deveráser feita até o dia 20/12/12, às 17h, na Tesouraria, no valor de R$ 382,00. O edital estará disponível nosite www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supradas 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 05 de dezembro de 2012.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

PROCESSO Nº 40453/2012 - PREGÃO Nº 031/2012RESUMO DE EDITAL

ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que se acha aberto até as 14h30min do dia 18 de dezembro de 2012, oPregão Presencial nº 031/2012, do tipo menor preço por item, objetivando aAquisição de 01 (uma) Pá Carregadeira e 01 (uma) Retroescavadeira, comrecursos provindos do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição– FECOP, conforme características constantes no Anexo I do Edital. Maioresinformações no Dep. de Licitações pelo fone/fax (18) 3704-8505, pelo [email protected], ou ainda no Edital completo no websitewww.pereirabarreto.sp.gov.br.

Pereira Barreto-SP, 04 de dezembro de 2012.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

Bascitrus Agro Indústria S.A. - CNPJ nº 43.470.384/0001-19 - NIRE 35.300.099.516 - Ata de Assembleia GeralExtraordinária - Data, Horário e Local: 31/10/12, 10hs, na sede. Presença:Totalidade.Mesa: Horst Jakob Happel, Pres.; Luiz Fer-nando Amaral Halembeck, Secr..Convocação:Dispensada.DeliberaçãoTomada por Unanimidade: foi aprovada, por unanimidade, aalteração da denominação social de Bascitrus Agro Indústria S.A. p/Pamiro Agro Indústria S.A.. Foi aprovada a seguinte redação p/oArt.1 do Estatuto Social: “Art.1 - Fica constituída sob a denominação de Pamiro Agro Indústria S.A., uma S/A regida pela legislaçãoespecífica em vigor e pelo presente Estatuto.” Encerramento: Nada mais. Acionistas Presentes: Pamiro Com.e Particip.Ltda.,p. HorstJakobHappel;Food&BeverageTradingCompanyof IrelandLimited, pp.LuizFernandoAmaralHalembeck;Horst JakobHappel;FábioSabbag Happel;Paul Martin Happel e Rodrigo Sabbag Happel.Mirassol,31/10/12.Pres.:Horst Jakob Happel e Secr.:Luiz FernandoAmaral Halembeck.Jucesp 503.462/12-3 em 22/11/12.Gisela S.Ceschin-Secr.Geral.

Requerente: Safra Leasing S/A Arrendamento Mercantil. Requerido: SPCOM Sistema Perissinoto de Comunicação Ltda. Rua Achilles Orlando Curtolo, 647 –

Parque Industrial Tomas Edson - 1ª Vara de Falências.

Requerente: Maridalva da Silva Pereira. Requerido: Esquadriall Instalação e Servi-ços Ltda. Avenida Deputado Candítio Sampaio, 6.088. Requerido: Perfi all Instala-

ções S/C Ltda. Avenida Deputado Cantídio Sampaio, 6.088 - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 04 de dezembro de 2012, na Comarca da Capital, os

seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

SEAC-SP Sindicato das Empresas de Asseioe Conservação no Estado de São Paulo

C.N.P.J. nº 62.812.524/0001-34ç

Assembléia Geral Extraordinária - Edital de ConvocaçãoPelo presente edital, ficamosassociadosquites eemplenogozode seusdireitos sindicais, convocadospara a Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se em 1ª Convocação no dia 13 de dezembrode 2012, na sede social situada à Av. República do Líbano, 1.204 - Jd. Paulista-SP, às 17:30 h,e 2ª Convocação às 18:00 h. Ordem do dia: Assunto: a) Discussão e Deliberação das Pautasde Reivindicações recebidas com referência ao assunto: Convenção Coletiva de Trabalho 2013 paraa base Territorial no Estado de São Paulo exceto os da base territorial de Ribeirão Preto e ABCDMRP;b)AssuntosGerais.SãoPaulo,05dedezembrode2012.

RuiMonteiroMarques -Presidente.

É pedir aos mais ricos que paguem um pouquinho mais de imposto de renda.Dan Pfeiffer, diretor de comunicações da Casa Brancaeconomia

Espanha: quase 5 milhõesde desempregados.

Governo do país mantém a meta de 23,3% de desempregados para fechar 2012

Onúmero de desem-pregados na Espa-nha chegou a qua-se 5 milhões em no-

vembro, após uma alta de1,54% em relação a outubro,segundo dados divulgadosontem pelo Ministério do Em-prego e da Previdência Social.

O relatório da instituiçãoaponta que havia 4.907.817desocupados no país no mêspassado, 74.296 pessoas amais que em outubro. Em rela-ção a novembro do ano passa-do, o desemprego aumentoue m 4 8 7 . 3 5 5 p e s s o a s(11,02%).

Estes são os piores dadosdesde novembro de 2008,quando o balanço negativo su-biu em 171.243 pessoas, apior marca da série históricainiciada em 1997.

O principal setor a puxar aalta foi o de serviços, com2,12%, seguido de agricultura(3,12%), que tem menor peso,e indústria (0,87%). Os dadossó foram positivos para o setorde construção, que somoumais 2.271 pessoas (0,3%).

Por gêneros, o desempregoaumentou em 0,98% entre os

Andrea Canoas/Reuters

Espanhóis sem emprego buscam o serviço social. Retração é a pior desde novembro de 2008.

homens e em 2,08% entre asmulheres. Por idades, subiu0,21% entre os menores de 25anos e 1,73% entre as pessoasmais velhas.

Um quarto – Os númerosconfirmam a tendência de altamostrada na taxa do Instituto

Nacional de Estatísticas. Di-vulgado em outubro, o per-centual de desempregadoschegou a 25,02% no terceirotrimestre, sendo mais de 52%para jovens entre 16 e 24anos. Apesar da contínua alta,o governo ainda mantém a

meta de 24,6% para o fim doano, e uma queda para 23,3%em 2012.

O anúncio foi feito um diadepois de a União Europeia au-t o r i z a r u m r e s g a t e d eUS$ 39,5 bilhões aos bancosespanhóis. ( Fo l h a p r e s s )

Charles Dharapak/ Estadão Conteúdo

Obama vai se encontrar com governadores para discutir abismo fiscal

Republicanos empatamplanos de Obama

ACasa Branca rejeitouontem uma contrapro-posta dos republicanos

no âmbito das negociações bi-partidárias para evitar o cha-mado "abismo fiscal", uma sé-rie de cortes de gastos e au-mentos de impostos automá-t i cos programados paraentrar em vigor no começo doano de 2013.

De acordo com a Casa Bran-ca, a proposta da oposição dopresidente Barack Obama nãoé equilibrada. O diretor de co-municações da Casa Branca,Dan Pfeiffer, detalhou que, pe-la oferta republicana, os ricospagariam menos impostos e aconta seria paga pela classemédia. Ainda segundo ele, oplano não oferece nada de no-vo nem apresenta detalhessobre como o governo aumen-

taria sua arrecadação. "En-quanto os republicanos noCongresso não falarem sérioquanto pedir aos mais ricosque paguem um pouquinhomais de imposto de renda, nósnão vamos conseguir chegar anenhuma maneira equilibra-da e significativa de reduzir odéficit tanto quanto o país pre-cisa", declarou Pfeiffer.

Mais cedo, os deputados re-publicanos apresentaramuma contraproposta ao planofiscal apresentado por Oba-ma. O projeto previa uma arre-cadação adicional de US$ 800bilhões com impostos, meta-de do valor proposto pela CasaBranca. Concessões federaisaos Estados compreendemcerca de um terço da receitaestatal nos EUA, segundo oPew Center. (Agências)

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quarta-feira, 5 de dezembro de 201220 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Queremos contribuir para a construção de um sistema de crédito sustentável e ajudar o brasileiro a se tornar, cada vez mais, um Consumidor Positivo.Fernando Cosenza, diretor de Sustentabilidade da Boa Vistaeconomia

Brasileiros 'livres' para comprarCerca de 50 mil renegociações de dívidas devem ser realizadas desde o início do ano em todo o Brasil, três vezes mais que em 2011.

Paula Cunha

ascensão social. Por isso, adistribuição do material infor-mativo batizado Cartilha do Or-çamento Doméstico será refor-çada até sábado. Com conteú-do elaborado para criar hábi-tos de controle de gastos e deorganização dos recursos dasfamílias, o documento mostracomo listar as despesas men-sais, a importância de poupare como realizar sonhos, com adescrição exata de seus cus-tos, bem como o prazo e omontante necessário a sereconomizado para alcançartais objetivos.

Fernando Cosenza, diretorde Sustentabilidade da BoaVista, disse que o material dis-tribuído contribuirá para que apopulação mantenha a possi-bilidade de usar adequada-mente o crédito e, assim, con-quistar o conforto e os bensque deseja. "É isso que quere-mos: contribuir efetivamentepara a construção de um siste-

ma de crédito sustentável eajudar o brasileiro a se tornar,cada vez mais, um Consumi-dor Positivo".

Os primeiros interessadospassaram por um processo deorientação e foram encami-nhados aos bancos e gruposvarejistas que colocaram pro-fissionais para reescalonardébitos. Participam neste anoo Bradesco Cartões, Brades-card, Bradesco Financiamen-tos, Santander, Santander Fi-nanciamentos, AES Eletro-paulo, Vivo, Caixa EconômicaFederal, Carrefour SoluçõesFinanceiras e Itaú. Os parcei-ros são o Serviço Brasileiro deApoio à Micro e Pequena Em-presa (Sebrae), a FederaçãoBrasileira de Bancos (Febra-ban), o Meu Bolso em Dia, aAcrefi e Microsoft.

Vida nova – A cuidadora deidosos, Maria Aparecida Rodri-gues, contou que passou por di-ficuldades neste ano provoca-

das pela morte de um neto quepassou quase um ano interna-do e todo o processo exauriu osrecursos da família. Sem men-cionar o montante devido a doisbancos, ela viu o evento comouma oportunidade para solu-cionar o problema e saiu anima-da após a conversa com asequipes de atendimento.

O excesso de compromis-

sos fez com que o metalúrgicoAlexandre Ubeda acumulasseuma dívida há dois meses como Carrefour. "Pretendo voltar aconsumir no Natal e valeu apena esperar para resolver es-se problema", disse.

Ao assistir uma reportagemem um noticiário televisivo so-bre a campanha, o segurançaCésar Santos Bastos aprovei-tou para visitar o espaço no Me-morial para verificar se seu no-me "estava limpo".

Ele foi assaltado em 2008 eteve documentos e a motoci-cleta que utilizava para traba-lhar roubados. A partir daí,passou a fazer bicos como ser-vente de pedreiro e só conse-guiu um emprego fixo no anopassado. Agora, pretende uti-lizar o décimo terceiro saláriopara quitar todos os débitos.

"O atendimento foi bom.Eles deram todos os passospara renegociar a dívida com obanco. Estou aliviado porque a

única coisa que o pobre tem é onome limpo", disse.

Romenilson Antonio da Sil-va, vigilante, tem uma dívidapequena que se arrasta desde2011 e decidiu procurar orien-tação para quitá-la. Segundoele, o funcionário do bancoque o atendeu ofereceu todasas dicas necessárias para re-solver o problema. Assim, eleespera chegar ao Natal com odébito encerrado.

Sucesso – Os participantes eparceiros do Acertando suasContas apostaram no sucessoda iniciativa já no primeiro diado evento. A gerente de Recu-peração de Crédito da CaixaEconômica Federal, NeivaAparecida Pazini Mácimo, es-tava otimista e espera superara marca de 4 mil atendimentosdo evento anterior pois, na suaopinião, a época do ano favo-rece o processo de renegocia-ção. Além disso, afirmou, quea localização favorece o aces-so por parte dos interessados."Oferecemos descontos dife-renciados para os clientes emtodo o País. Dependendo dovalor do débito, o interessadosai daqui com os boletos e a si-tuação regularizada", disse.

O consultor do Sebrae, AriRosolen, lembrou que os pe-quenos empreendedores sãoos que mais têm dificuldadespara equilibrar as contas desuas empresas. "A maioria seendivida pois não conhece asregras de administração.Orientamos como buscar cré-dito corretamente", afirmou.

A campanha O Brasil Acerta suas Contas começou ontem com mais uma edição do Acertando suas Contas, que se prolongará até sábado.

Newton Santos/ Hype

Consumidores preo-cupados com sua si-tuação financeiraprocuraram o Me-

morial da América Latina on-tem, na Capital paulista, paraquitar débitos pendentes e re-ceber orientação para organi-zar melhor o seu orçamentofamiliar. Assim, eles esperamchegar ao Natal com tranquili-dade e perspectiva de voltar aconsumir a curto prazo.

Esta também é a expectati-va da Boa Vista Serviços que,baseada em pesquisa recenterealizada entre seus clientes,constatou que 90% dos ina-dimplentes desejam regulari-zar sua situação. Por isso, o en-cerramento da campanha OBrasil Acerta suas Contas come-çou ontem com mais uma edi-ção do Acertando suas Contas,que se prolongará até sábado,com uma equipe de colabora-dores, empresas e bancos. Aexpectativa da Boa Vista é su-perar, em 2012, a marca de 50mil renegociações obtidasdesde o início do ano em ou-tras edições. Assim, o resulta-do seria três vezes superior aoobtido em 2011.

Para o presidente da BoaVista Serviços, Dorival Doura-do, essas ações são importan-tes porque, além de ter a pos-sibilidade de renegociar seusdébitos, o cidadão recebeorientação para utilizar o cré-dito como um instrumento de

Estoualiviadoporque aúnica coisaque o pobretem é onome limpo

CÉSAR SA N TO S

BA S TO S ,SEGUR ANÇA

Romenilson da Silva espera chegar ao Natal com o débito encerrado

Tia Augusta não vai mais à DisneyLuana Fischer/Folhapress

A empresa, criadapor Augusta

Fortunato, está emprocesso derecuperação

judicial.ATia Augusta Turismo,empresa que ficoufamosa por organizar

viagens para a Disney,anunciou ontem asuspensão temporária desuas atividades. Acompanhia alegoudificuldades financeiras,agravadas pela alta do dólar.

A Tia Augusta enfrentaproblemas financeiros desde2008, como escassez delinhas de crédito, elevaçãodos custos financeiros e umcrescente endividamentobancário. A gota d'água veioneste ano, com a baixa demais de 50% nas vendas.

No dia 30 de outubro, aempresa entrou em

recuperação judicial. Desdeentão, passou a venderpacotes de terceiros paragarantir o embarque de seusclientes.

A agência possui aindacerca de 500 clientes compacotes comprados antes dodia 30 de outubro e com datade embarque até o Carnavalde 2013. Esses clientesestão sendo contatados pelaempresa e recebendo todasas orientações necessárias,informou a assessoria deimprensa da Tia Augusta.

Esses clientes terãosuporte para transferir seuspacotes para outrasoperadoras, com descontos,garante a empresa. A Tia

Augusta disponibilizou umtelefone para o atendimentode clientes em dúvida0/xx/11/3068-5118.

A Tia Augusta informou emnota que mais de 600 milpassageiros viajaram com acompanhia nos últimos 40anos. "A empresa sempretratou seus clientes comseriedade, e lamenta,mesmo que para o benefíciode todos, ter que suspendertemporariamente suasoperações paraimplementar areestruturação em curso",disse na nota.

O Procon-SP deve notificarhoje a agência de viagensTia Augusta Turismo para

que a empresa esclareçacomo atenderá aos seusclientes com embarquesprogramados até o Carnavalde 2013.

Segundo a diretora deatendimento do Procon-SP,Selma do Amaral, essesconsumidores não podemser cobrados pelasalterações em seus pacotes.

"Caso haja transferênciado produto para outraoperadora, o cliente deve secertificar de quem estáassumindo esse pacote e setodos os benefícioscontratados serãomantidos", afirma Selma. "Éimportante também cobrarda nova agência os vouchers

de hotéis e todos oscomprovantes relativos aopacote."

A Tia Augusta Turismo foicriada por Augusta ePaschoal Fortunato. Aempresa é conhecida emtodo mercado nacional porlevar menoresdesacompanhados paraviagens nacionais e

internacionais,especialmente à Disney, emOrlando. Augusta trabalhouna ex-Stella Barros, queentrou em processo defalência em 2003. A vovó esua substituta, a tia Augusta,eram tão populares quanto opróprio Mickey Mouse paraqualquer família brasileirade classe média. (Agências)