dc 15/10/2012

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Ano 87 - Nº 23.729 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h35 www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 2 9 Página 4 Votos da presidente Dilma: energia barata... carros eficientes, obras de infraestrutura. desoneração da folha de pagamento. PIB de 4%. (Págs. 18 e 19, Opinião, pág. 2) Cesar Greco/Folhapress LUTO VERDE Mesmo desfalcado por 8 jogadores, o Palmeiras de Obina (acima) começou pressionando, mas perdeu boas chances no 1º tempo, a cabeça no 2º e, por fim, o jogo para o Náutico por 1 a 0 no Aflitos. E a aflição alviverde rumo à Série B só aumenta. O time agora está a 9 pontos do Bahia, o 1º fora da degola e seu próximo adversário. Esporte Polícia com a bola toda no Rio Em mais cinco favelas do complexo de Manguinhos, no Rio, foi hasteada a bandeira nacional. Proclamada a paz, a comemoração das crianças vai na mão do soldado (foto abaixo): uma bola. Pág. 14 Léo Corrêa/Estadão Conteúdo Brasil vai buscar a paz entre Israel e palestinos O chanceler Patriota (à dir., no Museu do Holocausto) vai se encontrar até amanhã com a liderança israelense-palestina. Pág.9 Abir Sultan/EFE Serra dispara em reduto petista No Jardim Ângela (à esq.), candidato tucano à Prefeitura diz que o Mensalão é um tema que se impõe na campanha. No Jaçanã (abaixo), Haddad se recusa a comentar declarações do rival sobre seu 'kit gay'. Pág.6 Levi Bianco/Brazil Photo/Estadão Conteúdo Juliana Knobel/Frame/Estadão Conteúdo Libertadores Luís Fabiano (foto) e Douglas garantem os 2 a 0 sobre o Figueirense e a entrada do Tricolor no G-4, passagem à Libertadores. Pág. 23 William Volco/Estadão Conteúdo

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 15/10/2012

Ano 87 - Nº 23.729 Jornal do empreendedor R$ 1,40

Conclusão: 23h35 www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23729

Página 4

� Votos da presidente Dilma: energia barata...

� carros eficientes, obras de infraestrutura.

� desoneração da folha de pagamento.

� PIB de 4%. (Págs. 18 e 19, Opinião, pág. 2)

Cesar Greco/Folhapress

LUTOVERDE

Mesmo desfalcado por 8 jogadores, oPalmeiras de Obina (acima) começou

pressionando, mas perdeu boas chances no1º tempo, a cabeça no 2º e, por fim, o jogo

para o Náutico por 1 a 0 no Aflitos. E a afliçãoalviverde rumo à Série B só aumenta. O timeagora está a 9 pontos do Bahia, o 1º fora dadegola e seu próximo adversário. Esporte

Polícia com a bola toda no RioEm mais cinco favelas do complexo de Manguinhos,no Rio, foi hasteada a bandeira nacional. Proclamada

a paz, a comemoração das crianças vai na mão dosoldado (foto abaixo): uma bola. Pág. 14

Léo Corrêa/Estadão Conteúdo

Brasil vaibuscar a pazentre Israel epalestinos

O chanceler Patriota (à dir.,no Museu do Holocausto)

vai se encontrar atéamanhã com a liderança

israelense-palestina. Pág. 9Abir Sultan/EFE

Serra disparaem reduto petistaNo Jardim Ângela (à esq.), candidato tucano àPrefeitura diz que o Mensalão é um tema que se impõena campanha. No Jaçanã (abaixo), Haddad se recusa acomentar declarações do rival sobre seu 'kit gay'. Pág. 6

Levi

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Juliana Knobel/Frame/Estadão Conteúdo

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Luís Fabiano (foto) eDouglas garantem os 2 a 0sobre o Figueirense ea entrada do Tricolorno G-4, passagemà Libertadores.P á g. 23

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edito r-Ch efe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]),Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr.([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas (rribas @dcomercio.com.br) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), .Repórteres: André de Almeida, Fátima Lourenço, Guilherme Calderazzo, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira,Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves,Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983

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responsável, pela Oesp Gráfica.

O desafio das mudanças atinge a todos nós empreendedores, independentemente do ramo de atividade ou porte.Rogério Amato

Mudanças e oportunidades

ROGÉRIO

AMATO

OBrasil vem enfren-tando nas últimasdécadas um pro-cesso de mudan-

ças muito significativo, queimplica grandes desafios paraas empresas, mas oferecetambém muitas oportunida-des. Por não se tratar, no geral,de uma ruptura, mas de umprocesso gradativo e cumula-tivo de mudanças – algumasmais rápidas, outras mais len-tas – torna-se mais difícil se-rem percebidas.

Muitas vezes a ocorrênciasimultânea de várias mudan-ças dificulta que se perceba oseu alcance, para separar oque pode ser episódico de ten-dências permanentes. É difícilanalisar todas as mudançasocorridas ou em curso e, tam-bém, o impacto que geram eque pode ser diferente para osdiversos setores da econo-mia. Podemos mencionar al-gumas como exemplo, dentrodo objetivo de despertar paraa necessidade de estarmosatentos a um cenário em per-manente mudança.

Talvez o Plano Real possaser considerado um ponto deruptura e não de mudançagradativa, com a passagemda economia brasileira de dé-cadas de inflação elevada pa-ra uma realidade de estabili-dade relativa, embora o perío-do de transição tenha acarre-tado fortes sacrifícios para asempresas devido ao aumentodos juros e da tributação.

De qualquer forma, a retira-da do "véu inflacionário" foiimportante para expor as ine-ficiências não apenas do setorpúblico, mas, também, demuitas empresas; e aquelasque não se ajustaram à novarealidade acabaram enco-lhendo ou até perecendo.

Às mudanças decorrentesda estabilização da economia

se superpuseram outras, re-sultantes da evolução da tec-nologia, especialmente no to-cante à informática e às tele-comunicações, que afetaramde forma expressiva o am-

biente de negócios e a admi-nistração empresarial.

De um lado, a micro informá-tica permitiu que as empresasde menor porte pudessem dis-por de ferramentas gerenciais

antes acessíveis apenas aosgrandes empreendimentos. Deoutro, permitiu ao fisco aumen-tar seus controles sobre a ativi-dade empresarial, transferindoàs empresas os custos da buro-

cracia informatizada e os riscosde eventuais erros e omissões.

No caso do comércio, o im-pacto da informática e das co-municações é muito mais ex-pressivo, pois as formas de co-mercialização vêm sofrendomudanças profundas, como ocomércio eletrônico, que podeser concorrente ou comple-mentar ao varejo tradicional.

A competição, em algunscasos, deixa de ser local, po-dendo se situar em qualquerparte do Brasil ou do mundo. Aevolução tecnológica – cadavez mais rápida e complexa –dos produtos de informática eeletrônicos, que se torna cadavez mais sofisticada, passa aexigir não mais vendedores,mas consultores que orientemos consumidores.

Também o mercado in-terno vem sofrendo mu-danças significativas,

na medida em que ocorreu oingresso de cerca de 40 mi-lhões de novos consumidores,com um perfil ainda não clara-mente definido, sem o hábitodo uso do crédito e com de-mandas reprimidas. Isso re-presenta um desafio para o va-rejo, mas abre oportunidadespara os que souberem seadaptar aos desejos e possibi-lidades desse amplo segmen-to da população.

Nesse sentido, nós, empre-sários, precisamos estar pre-parados para enfrentar as mu-danças e aproveitar as oportu-

nidades e minimizar os riscos,o que exige estar sempre beminformado, com a mente aber-ta e ter a coragem de mudarquando necessário.

O desafio das mudançasatinge a todos nós empreen-dedores, independentemen-te do ramo de atividade ouporte, embora o impacto pos-sa ser diferenciado. As empre-sas de menor porte são asmais vulneráveis frente àsmudanças. Possuem, no en-tanto, a grande vantagem daflexibilidade, que lhes permitetomar decisões mais rapida-mente e, no geral, com menorcusto de ajustamento.

Nós, empresários, pre-cisamos estar atentosnão apenas ao nosso

negócio, mas acompanhar oque acontece na economia eno mercado. Dentro de nos-sas possibilidades, precisa-mos acompanhar as novasrealidades e as novas ten-dências, frequentando cur-sos, seminários, reuniões ementidades de classe, recor-rendo ao Sebrae, conversan-do com outros empresários,inclusive concorrentes, parapodermos decidir quando ecomo mudar – e usar a criati-vidade na decisão.

ROGÉRIO AM ATO É PRESIDENTE DA

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO

PAU L O (ACSP) E FEDERAÇÃO DA S

ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO

ES TA D O DE SÃO PAU L O ( FAC E S P )

DELFIM

NETTO

AS BATATAS E OS DESEQUILÍBRIOS CRIADORES

Uma das concepçõesmais frequentesseparando as tribos

que constituem a naçãodos economistas é a de"equilíbrio". Na suaformação profissional, oeconomista é ensinado aentender uma situação emque tudo permanececonstante, exceto a variávelsobre a qual se debruça.

Para "explicar" a variaçãodo preço da batata, porexemplo, ele "constrói"uma curva de demanda,somando as "curvasindividuais" de demanda debatata de todos osindivíduos da comunidadepara cada nível suposto depreço. Chama, a essa"construção", a curva deprocura de batatas: é aquantidade do produtoque a comunidade deseja etem renda para consumirnuma certa unidade detempo, para cada nível depreços com que sedefrontar no mercado.

Do lado da oferta éevidente que ela, na mesmaunidade de tempo, é fixa edeterminada pelo estoquede batata disponível nomercado. Idealmente, o"preço de equilíbrio" dabatata nesse mercado é oque, na curva de procuraglobal, esgota o estoquedisponível no momento.

Duas observaçõesvalem a pena. Primeira

delas: essa aparentesimplicidade, quandotornada logicamenterigorosa, envolve muitashipóteses, algumasseguramente arbitrárias.Segunda: como deve ser

evidente, o tal "equilíbrio"se sucede a cada unidadede tempo. Nenhum delespode, portanto, serconsiderado o "preço deequilíbrio" contra o qualcomparamos os outros.

Essas consideraçõesvalem para o mercado

de batata, como o detomate, e são ainda maisválidas quando incluímostodos os mercados. Aí anoção de "equilíbrio" perdeainda mais o seu significado.

Afinal o que serial talequilíbrio? Uma situação emque nada varia! Na qualtodos os agentes sociais eeconômicos envolvidos,

trabalhadores, empresários,banqueiros e governo nãoteriam nenhum incentivopara alterar sua situação.Na vida econômica (aocontrário da "teoria"), nãohá equilíbrio, porque esteé o "rigor mortis"! E muitomenos existe "equilíbriodinâmico", porque isso é

um oxímoro! Algumasvezes tenta-se colocar aideia do "equilíbrio" como oestágio final de um processode sucessivos desequilíbriosque convergiriam paraele, concepção queincorpora umaformalização altamenteabstrata e duvidosa.

O desenvolvimentoeconômico, nas condiçõesinstitucionais adequadas, éum processo de permanentedesequilíbrio. Quando bem

sucedido, produz maisdesequilíbrios. A

frustração dos planosdos agenteseconômicosé exatamente oincentivopara mantê-losna busca desua realização.

É por isso que épapel fundamental

de um Estado forte,constitucionalmentecontrolado, manter umarelação amistosa com o setorprivado na produção de"desequilíbrios criadores" –como é o caso dasconcessões de infraestrutura.

ANTÔNIO DELFIM NE T TO É

P RO F E S S O R E M É R I TO DA FEA-USP, EX-M I N I S T RO DA FA Z E N DA , DA

AG R I C U LT U R A E DO PL A N E JA M E N TO

[email protected]

Page 3: DC 15/10/2012

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião CULPA NÃO É DE NINGUÉM, A NÃO SER DOS AUTORES E DOS AGENTES DA ESTRATÉGIA.

A culpa não é da imprensa

JOÃO

UBALDO

RIBEIRO

Alô pessoal do futuro!Historiadores,pesquisadores,

jornalistas, ou apenasinteressados... Quandoforem estudar, analisar,relatar, as páginas dahistória brasileira no períododa chamada "era Lula", de2002 a 2010, seguido pelagestão Dilma (2010/2014)dentro da mesma era, seráobrigatório para o registrohistórico correto observardiversas facetas desse ricoperíodo da vida nacional.

Será preciso cotejar deforma isenta – não umaComissão da Verdade comviés pré-definido, mas comcompromisso com todos oslados dos fatos, numacontabilidade política – osprós e contras da era Lula.

São muito somados osaspectos positivos,alimentados, inclusive, poruma propaganda maciçaoficial, como nunca vistoantes neste país. Pessoasfora da linha da pobreza,inclusão social,desenvolvimento emdiversas áreas e por aíafora. Sem querer serinjusto, reconheço quehouve avanços no geral.

Mas – e por isso fiz o alertaao futuro – é difícil nessemomento, vivendo os fatos,medir os danos docomportamento poucorepublicano de Lula no quese refere à obediências àsleis, à Constituição (que elejurou obedecer, mesmo semtê-la aprovado quando eradeputado constituinte).

Ao longo de seus doismandatos, Lula desprezoua ordem constitucional ejurídica do País. Atropeloua forma, a norma, semconstrangimentos. Foiuseiro e vezeiro, atépela sua falta deconhecimentos, em criarmecanismos de atraçãopessoal, popular, em todonível de interlocutor. Esseseu lado ninguém avalia,ninguém contabiliza.

Mais uma vez, o ex-presidente, agora,

presta um desserviçoao País na desconstruçãoque fez e faz,sistematicamente, peladesobediência aoordenamento legal, àsregras sociais, àConstituição nacional.

O Supremo TribunalFederal, a mais altacorte de Justiça do País, emjulgamento dentrode todo um ordenamentoregular instituído,julgou e condenou trêsex-comandados de Lula porcrime de corrupção.

É o maior escândalo dahistória. Nunca antesnesse país houve algoassim. Uma manchete depágina da Folha , no diaseguinte à condenação,dizia: "Lula convocacandidatos do PT para'guerra'. Ex-presidenteestimula aliados acitar escândalos dogoverno FHC; dirigentediz que partido nãoapanhará calado".

Presunção eprepotência são

atitudes normais emquem se valeu do podere não aceita asconsequências, e nãoadmite a legitimidadede decisões da Justiçaelaboradas emprocessos democráticos.A decisão do STF é vistacomo um "ataque".

Alô futuro! Já que agoraainda está tudodominado e comprado,julgue com isenção, aí nafrente, longe do fritar dosovos, o quanto a "eraLula" atrasou o caminhodo Brasil, pelos exemplosdaqueles que nãosabem respeitar a lei.

Parte da populaçãobrasileira, submetida aogoverno em função debolsas- esmola, terámais alguns anos deescuridão, de ignorância,vivendo de migalhas – efeliz com isso. E nãopercebe , mas assimilao exemplo de que valetudo, quando se está nopoder. É um processocorrosivo dedeseducação de umamassa já não educada.

Certamente não setrata aqui só do PT, ou deLula. Eles apropriaram-sedo que já existia. Comrelação aos planos degoverno, ou à políticaeconômica, Lula arvorou-se

em proprietário daquiloque o País já haviaconstruído. Cunhou oslogan "nunca antes nahistória deste País",deixando claro queacredita e acreditava queantes dele não havia vidainteligente, nemgovernantes, nempolíticos no país tropical.

Quando se diz quenunca antes na

história desse País houveuma tal manipulaçãocriminosa do poderpúblico e das verbasoficiais em favor de açõesfraudulentas, desviadorasde dinheiro público,imediatamente se fala em

tentativa de golpe dadireita, das "zelites",numa conspiração contrao candidato a Deus.Aliás, para Marta Suplicyele já é deus. Com "d"minúsculo, mesmo.

Vamos, então,pesquisadores do

futuro, fazer justiçaao que for realidade defato. Pesem na balançaos aspectos positivosda era Lula para o País eos negativos. Vamos verpara onde penderá abalança. Se for vitóriado positivo, comobrasileiro fico feliz e mepenitencio do zelo comque busco ver ascoisas. Se for negativo,me restará, no além, oconsolo de ter sidoum dos que enxergarama real dimensão doestrago vendido comograndeza.

PAU LO SAAB É J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

UM AVISO PARA O FUTURO

PAULO

SAAB

Desde que o mundo émundo, dar más no-tícias não é bom ne-gócio. Não resolve

nada cortar a cabeça do men-sageiro, mas parece que osdestinatários das más notíciastêm opinião diversa, principal-mente quando são poderosose a mensagem anuncia algoque ameaça esse poder. E issose estende às opiniões.

Também desde que o mun-do é mundo, os cortesãosaprendem a evitar dar palpi-tes negativos sobre os atosdos poderosos de que depen-dem e é proverbial a recorrên-cia, no folclore de muitas cul-turas, histórias sobre comoreis se disfarçavam e assimsaíam às ruas, para tentar ou-vir sem intermediários o quefalavam seus súditos.

O portador de más notícias ede opiniões desagradáveis, emnossos dias, é a imprensa, en-tendida esta como todos osmeios de comunicação. Isso le-va a fenômenos interessantes.

Na internet é comum lerque a grande imprensa, porestar mancomunada com ogoverno ou com o rabo presopor interesses escusos, nãodenuncia isso ou aquilo e dis-torce os fatos para agradar opoder. Daí a alguns cliques demouse, surge um artigo in-dignado, argumentando quea imprensa vendida e golpis-ta é que está por trás, porexemplo, das condenaçõesdos réus do Mensalão. E pro-testos embravecidos chove-ram, logo depois das conde-nações da última terça-feira,culminando com o comentá-rio de um dos advogados doréu, segundo o qual jornalis-ta bom é jornalista morto.

O autor da frase explicouque se tratava de uma pilhé-ria. Certamente foi, emboraeu não creia que achassemmuita graça nela os incontá-veis jornalistas que, desde osprimórdios de sua profissão,em todo o mundo, foram e sãoassassinados, torturados, en-

carcerados, banidos ou forçadosao silêncio. Toda ditadura, semexceção, tem como prioridadebásica o controle da imprensa, avigilância rigorosa sobre os fatos eopiniões quepodem serconheci-dos pelo público.

Não há como aceitar o con-trole da imprensa pelo Estadoe muito menos pelo governo.O resto é conversa e interessecontrariado, pois em lugar ne-nhum existe democracia semliberdade de imprensa. É a im-prensa, apesar de todos os de-feitos comuns à condição hu-mana, que serve de olho e bo-ca da coletividade, não podeser cerceada sem que as liber-dades civis também sejam.

Oespirituoso chiste doadvogado, que perdeua causa e – quem sabe

se num ato falho – pode numapiada ter exposto o que lhe vaino coração, ainda compõe umpanorama curioso. Os conde-nados e seus aliados pareceque não se lembram das bar-beiragens que cometeram des-de que chegaram ao poder.

Quem os meteu nessa cami-sa de onze varas não foi a im-prensa, foram os atos delesmesmos. Não enxergaramque não estamos mais no paísdos golpes, rumores de gol-pes, advertências à nação eoutras práticas enterradasno passado, que as institui-

ções vêm resistindo muitobem aos trancos por que tempassado, que houve muitasmudanças neste mundo.

Num aparente acesso deonipotência, decidiramque sórdidas práticas

velhas, como a compra deapoio e de votos, nas mãos de-les, de alguma forma não ape-nas se justificavam, mas quasese legitimavam. Montaram umesquema cujos riscos não ava-liaram e que talvez desmoro-nasse inevitavelmente, mes-mo que não houvesse sido rui-dosamente delatado – haviagente demais envolvida e bura-

cos demais; o vazamento erasempre uma possibilidade.

Não me refiro a deslizes éti-cos ou ações criminosas, masa barbeiragens motivadaspelo excesso de confiança epelo desdém pela inteligên-cia alheia. Espertos demais,com as cabeças envoltas pe-las nuvens do poder e da gló-ria, erraram nas manobras enão por culpa da imprensa oude ninguém, mas da própriainépcia, que redundou emações incompetentes. O quepreviram, naturalmente,também se revelou errado.Em certo momento do desen-rolar da história, pareceu até

que o ex-presidente Lulaachava que os ministros doSupremo por ele indicadoseram ocupantes de cargosem comissão. Nomeados porele deviam votar com ele;não foi para isso que os no-meou, onde já se viu umaaberração dessas? Por quenão é possível demiti-los porquebra de confiança?

Em suma, alçados ao poder,ainda rodeados da aura ética eideologicamente definida quepublicamente os caracteriza-va, consagrados por uma vota-ção expressiva e imersos numaonda de popularidade incon-testável, os novos governantes

e estrategistas avaliaram mal asituação, superestimaram a simesmos e, paralelamente, su-bestimaram os obstáculos queenfrentariam. Viam-se talvez

como praticantes sagazes ehabilidosos de uma efi-ciente Realpolitike seus pla-

nos para a obtenção dasempre lembrada governa-

bilidade. Claro que, comodisse Kennedy uma vez, a vi-

tória tem muitos pais, mas aderrota é órfã. Ninguém entreos atingidos deve desejar ser opai dessa grande derrota. Masos pais são eles mesmos. Arma-ram um esquema cheio de si,acreditaram nos falsos indíciosque às vezes entontecem ospoderosos e quebraram a cara.Pois, afinal, as condenaçõessão a demonstração de que o

esquema armado para go-vernar, em vez de sabi-

do, era burro e que osnovos generais en-gendraram e puse-ram em ação um pla-no gravemente equi-

vocado e desastroso.

Aculpa não é daimprensa, nem

de ninguém, anão ser dos autores e

agentes da estratégia. Su-pondo-se malandros, de-

monstraram-se otários. Issocertamente é duro de admitir

e talvez nunca o seja de todo.Até porque vem aí, depois dassentenças, o processo em queos condenados serão conside-rados mártires por seus compa-nheiros, serão objetode apelosinternacionais e, enfim, serãoglorificados como heróis de suacausa, o que lá venha a ser de-finido como tal na ocasião. E aimprensa, com toda a certeza,vai ser necessária, para que is-so tenha repercussão. A im-prensa serve a todos, até mes-mo a quem precisa muito de umculpado pelo próprio fiasco.

JOÃO UBA L D O RI B E I RO É C RO N I S TA ,RO M A N C I S TA E P E RT E N C E À

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.

Page 4: DC 15/10/2012

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Depois de Dilma333 O aperto em torno da redução dos jurosbancários tira o sono de muitos poderosos domercado financeiro, que gostariam muito de verDilma Rousseff, patrona-mór do enquadramentodas instituições, não concorrendo à eleição em2014. O banqueiro Roberto Setubal, do ItaúUnibanco, não esconde esse desejo de ninguém.

Nos oito anos de Lula no Planalto, o mesmo Roberto Setubal rasgavaos maiores elogios ao então presidente que jamais tentou enquadraros bancos. Setubal acaba de festejar seus 58 anos, deverá ficar maisdois anos na presidência do banco (os status determinam que ele saiaaos 60 anos e deve passar para o Conselho de Administração) eaos amigos, ele avisa, com certa ironia: “Saio depois da Dilma”.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 A idéia nasceu numa reuniãoentre Lula e o ex-ministro MárcioThomaz Bastos e o deputadofederal Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenado, resolveu sair na

frente e errou de endereço quando anunciou que iria recorrer àOEA. Se houver recurso do PT a cortes internacionais contra ascondenações de Dirceu e Genoino não será à OEA e sim à CorteInteramericana de Direitos Humanos, que pode condenar osmétodos do julgamento, embora sem nenhum valor jurídico,dada a soberania nacional. Os petistas acreditam que poderiaser criado um constrangimento político ao Brasil lá fora, se bemq/ue as últimas manifestações da mídia mundial são de aplau-so. A manchete do The New York Times, depois da condenaçãode Dirceu, é um exemplo: diz que o julgamento do mensalão“dá esperança ao sistema judiciário brasileiro”.

333 Aos 26 anos, nascida emParati, a atriz Nanda Costa, queganhou uma série de prêmioscom o filme Sonhos Roubados, éconvidada para substituir Juliana

Paes (está em Gabriela) no principal papel da novela SalveJorge, de Gloria Perez, próxima estréia da Globo. Será Morenaresponsável por campanha social sobre o tráfico de pessoas.Muita gente está enciumada porque Nanda será a protagonista.Ela já brindou seu publico masculino com dois ensaios, um noPaparazzo, outro na Trip e na apresentação do elenco, usavaum vestido transparente, exibindo as pernas em grande estilo.

MAIS: cantava E o mundonão acabou. Quando Dirceufoi condenado, ele tirou doar. Há quem aposte que eleachou que começou a cair.

MISTURA FINA

Shrek no palco333 Mais um sucesso daBroadway vai ser encenado noBrasil: é Shrek, o musical, umasuper-produção com 30 atores,efeitos especiais e um dragãode mais de cinco metros dealtura. O personagem principalserá interpretado por Diego Luri(quem queria o papel era TiagoAbravanel, mas as gravações naGlobo não permitiram). E quemdará vida ao Burro – quemdiria – é o humorista RodrigoSant’Anna, a Valeria Bandidado humorístico Zorra Total.

CRIMEGORDO333 Enquanto no Supremo aministra Carmen Lucia, primeiramulher a ocupar a presidênciadoTribunalSuperiorEleitoral,brada que “caixa dois écrime”, especialistas queacompanharam as campanhasde candidatos em todo o paísno primeiro turno, estimam,incluindo-se despesas dosegundo turno que, perto deum bilhão de reais tenha serámovimentado no caixa doisnessas eleições.

Quando Delúbio foicondenado, o ex-líderCândido Vaccarezzapostou um vídeo antigode Carmen Miranda.

Fotos: J.R Duran

Pressionada333 Na conversa que tevecom Lula nesses dias, apresidente Dilma Rousseff foichamada a participar mais dosegundo turno, uma vez queo próprio ex-presidenteconsidera que a atuaçãodela no primeiro turno foimodestíssima. A pedido deLula, foi apenas a São Pauloe Belo Horizonte, onde acandidatura de PatrusAnanias foi articulada porela mesma. E durante todo otempo do julgamento domensalão, mesmo tendotrocado farpas com o ministroJoaquim Barbosa que citoutrecho de um depoimentoseu, a Chefe do Governotratou de permanecer àdistância, mais preocupadaem se blindar. Agora, todasas fichas do PT estão em SãoPaulo e Salvador e o partidoquer Dilma nas duas cidades.

O QUE MUDOU333 Ivete Sangalo, a bispa doaxé, garante que a chegada aos40 anos não mudou sua carreiraecontrariandoaleinaturaldocorpo, juraquenemmesmosuasilhueta mudou com a idade(ganhoureforçodesiliconenoano passado para ajudar). Sealguém pergunta a cantora oque mudou na nova idade, elatem a resposta pronta: “O quemudou?Oglúteo.Eachoquemudouparamelhor”.Eemenda:“A gente acha que nunca vaifazer 40 anos, que só a mãe dagente que faz. Tenho saúde deleão. Os 40 é um número,representa o que a gente vive”.

Jesus na TV333 Depois de Os DezMandamentos, série bíblica daRecord que será produzida noano que vem, com direito aefeitos especiais, a emissoraquer apostar, em 2014, naqueleque considera seu maisambicioso projeto no gênero: AVida de Jesus Cristo. A idéiainicial é que essa série nãotermine, obrigatoriamente, coma crucificação. Mostraria Jesusmenino e adolescente e depois,partiria para os primeirostempos de pregações e seucotidiano. E – surpresa – o tomde Jesus seria mais coloquial.

NO TOPÓ333 O Bradesco foi eleito, pelaprimeira vez, o melhor bancoda América Latina segundolevantamento da revistaAmericaEconomia: atingiupontuação de 69,2 (máximode 100) e desbancou o ItaúUnibanco, que caiu para a 5ªcolocação.OsegundocolocadoéafilialdoSantandernoMéxico,seguidopeloContinentalBBVA,doPeru.Outrosdoisbancosbrasileiros fazem parte da listados 25 melhores: Santander(10º lugar) e Banco Industrial eComercial (24º). A lista éelaborada a partir dos 100maioresbancosdocontinente(exceção de estatais). No Brasil,o Santander é também umdos líderes do ranking dereclamações do Procon.

O mensalão é mais grave que um assassinato e São Paulo não deveentregar a prefeitura a mensaleiros.

Endereçoerrado

Aestrelasobe

Bom negócio333 Levantamento divulgado pela Ernst & Young feita com 1,75mil empresários do planeta (50 brasileiros), apontou que 39% delesvêem a corrupção como algo comum no país onde trabalham e15% acham justo pagar propina para ganhar novos contratos. Ouseja: para esses, ser corrupto é um bom negócio. Outros dadosrevelam que, para cada um dólar gasto em suborno por umaempresa para garantir um contrato com um órgão público, acompanhia recebe de volta, em média, onze dólares de valorizaçãoem bolsa ou investimento direto advindo da conquista do contrato.

Divadoouro

333 Ex-empreguete davitoriosa novela Cheiasde Charme, onde vivia apersonagem Maria da Penha,a atriz Taís Araujo voou para

Foz do Iguaçu, onde durante três dias fez suas primeiras incursõesfotográficas tendo como cenário as famosas cataratas. É que ela foiconvidada para estrelar a nova campanha doAngloGold AshantiAuditions 2012, maior concurso de design de jóias do Brasil, nolugar de Luiza Brunet. As fotos do making of do primeiro ensaio,onde Taís Araujo é clicada pelo conhecido J.R.Duran, já usandoalgumas das primeiras criações já selecionadas para o concurso.

IN OUTh

h

Mechas de única cor.Mechas coloridas.

ROBERTO FREIRE // presidente nacional do PPS.

333 AINDA a participação deLula e da presidente Dilma nosegundo turno: São Paulo eSalvador são as apostas, atémesmo porque em capitaisconsideradas chaves para ofuturo, como Belém, o PT está forado segundo turno. Em Fortale-za, se ele ou Dilma aparece-rem, arriscam perder aliados;em Manaus, chegam a colocarem risco a eleição.

333 UM DOS jornais querevolucionaram a mídia brasileira,em forma e conteúdo, no finaldos anos 60, o Jornal da Tarde,integrante do grupo de OEstado de S.Paulo, acuado pornovas mídias e jornais gratui-tos, deverá parar de circularem novembro próximo.

333 OS MINISTROS RicardoLewandowski e José AntonioDias Toffoli, que votaram pelaabsolvição de José Dirceu, nãoparticiparão da dosimetria dapena que lhe será aplicada porchefiar o esquema do mensalão.A jurisprudência da Alta Cortedetermina que só quemcondena o réu deve opinarna dosimetria da pena.

333 ENQUANTO Zezé diCamargo canta “estou na pista,estou solteiro”, sua ex-mulher Zilu(o divórcio ainda não foi homolo-gado) acaba de comemorar nasBahamas dois anos de romancecom o empresário CharlyCruz. Ele mora em Nova Yorke voa para Miami, nos finaisde semana, onde ela mora.

333 O EX-ministro José Dirceu,que acaba de ser condenado porcorrupção ativa pelo Supremo,resolveu acelerar o projeto delançar um livro sobre sua vida,que será assinado por FernandoMoraes. Os dois vinham seencontrando, com regularida-de, para conversas e grava-ções e quando o julgamentodo mensalão começou, deramum tempo. Agora, o processoserá retomado.

333 O RESTAURANTEAntiquarius de São Paulo, queestava fechado para reforma,depois de sérios contratemposfinanceiros, acaba de perder odireito do uso do nome, queé propriedade do grupo quecontrola o Antiquarius do Rio, umdos mais movimentados (e caros)da cidade. Mais: o Antiquariuscarioca está procurando lugarpara abrir uma variante. Será oAntiquarius Grill, só de carnes.

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMEMOR AÇÃODecisão doSTF podebeneficiar algunsdos acusados.

X ADREZJosé Dirceu, JoséGenoino e DelúbioSoares podem irpara a cadeia.

política

STF: expectativa de empate e absolvição.O ex-ministro dos Transportes, Anderson Adauto, e os ex-deputados petistas Paulo Rocha (PA) e João Magno (MG) devem escapar de condenação no Supremo.

Oj u l g a m e n t o d oMensalão será re-tomado hoje peloSupremo Tribunal

Federal (STF) com a expectati-va de um empate e a conse-quente absolvição dos réus.

Cinco ministros, na semanapassada, votam pela absolvi-ção de três dos acusados de la-vagem de dinheiro. Outrosdois magistrados votaram pe-la condenação e devem seracompanhados, nesta segun-da-feira, pelos três ministrosque ainda precisam votar.

Absolvição – O impasse develevar o STF a absolver os réus.Mesmo os ministros que têmseguidamente votado pelacondenação afirmam que oempate beneficia o acusado.O presidente do STF, CarlosAyres Britto, a quem caberia ovoto de Minerva, já afirmou acolegas que defenderá a ab-solvição caso o empate venhaa se confirmar.

Com isso, Anderson Adauto,

ex-ministro dos Transportesdo governo Lula, e os ex-depu-tados Paulo Rocha (PT-PA) eJoão Magno (PT-MG) seriamabsolvidos da acusação de la-vagem de dinheiro. Os três re-ceberam dinheiro das empre-sas de Marcos Valério. Deacordo com o Ministério Públi-co (MP), os três teriam dissi-mulado a origem do dinheirode forma criminosa.

O relator do processo, mi-nistro Joaquim Barbosa, votoupela condenação dos três. Orelator entendeu que eles se

beneficiaram do esquemamontado pelo Banco Rural epor Marcos Valério para impe-dir que a origem e os reais des-tinatários dos recursos fos-sem descobertos. Além disso,todos se valeram de interme-diários para sacar o dinheiro, oque o ministro considerou

uma tentativa dos réus de seprotegerem. Na semana pas-sada, apenas o ministro LuizFux concordou com esse en-tendimento.

Sem provas – O revisor doprocesso, ministro RicardoLewandowski, e os magistra-dos Marco Aurélio Mello, Cár-

men Lúcia, Dias Toffoli e RosaWeber votaram pela absolvi-ção dos réus. No entendimen-to de todos eles não havia pro-vas de que os réus soubessemser de origem criminosa o di-nheiro que receberam. Se nãosabiam que os recursos que ir-rigaram o esquema vinham

dos crimes já condenados peloSTF, não poderiam ter lavadoo dinheiro.

O julgamento será retoma-do com o voto do ministro Gil-mar Mendes. Depois dele, vo-tarão os ministros Celso deMello e Ayres Britto. Pelas po-sições dos ministros em ou-tros itens do processo, a ex-pectativa na Corte é de que ostrês também votem pela con-denação de Anderson Adauto,João Magno e Paulo Rocha.Qualquer que seja o voto, noentanto, os três deverão serabsolvidos.

O mesmo deve ocorrer como ex-deputado José Borba(PMDB), que foi julgado no fi-nal de setembro. Condenadopor corrupção passiva por terrecebido dinheiro em troca deapoio ao governo, Borba podeser absolvido da acusação delavagem. Cinco ministros ocondenaram por esse segun-do crime, mas outros cinco mi-nistros o absolveram.

O tribunal só discutirá oque fazer para resolveresses impasses ao finaldo julgamento, quandoserá feito o cálculo daspenas. Mas a maioria dosministros defenderá quese aplique o mesmo en-tendimento dos julga-mentos de habeas cor-pus. Nesses casos, o em-pate beneficia o réu.

Confirmação – Na ses-são desta segunda-feira,os ministros confirmarãoa absolvição do então lí-der do governo na Câma-ra, Professor Luizinho. Elefoi acusado pelo MP de re-ceber R$ 20 mil do esque-ma. Mesmo o relator doprocesso votou por suaabsolvição. A tendência,é de que ele seja absolvi-do por unanimidade.

Terminado esse itemdo processo, o tribunalpassará a julgar a acusa-ção contra o publicitárioDuda Mendonça, respon-sável pela campanhaeleitoral do ex-presiden-te Lula. Ele e sua ex-sóciaZilmar Fernandes sãoacusados de lavagem dedinheiro e evasão de divi-sas. (Estadão Conteúdo)

Até osministros que

têm condenadoafirmam que o

empatebeneficia

o réu.

O presidente doSTF, AyresBritto, avisa

que defenderáa absolvição

em casode empate.

Os ministrosdevem

confirmara absolviçãodo Professor

Luizinho,então líder do

governo.

Valter Campanato/ABr – 15.08.12

Supremo retomahoje julgamento doMensalão.Tendência dasessão é de votarpela absolviçãodesta lista deacusados.

Dantas: benscontinuambloqueados.

Ode s e mb a rg a-d o r C a m p o sMarques negou

pedido de liminar emque o banqueiro DanielDantas, dono do Op-portunity, pede o des-bloqueio dos bens se-questrados na opera-ção Satiagraha, defla-g rada pe l a Po l í c i aFederal em 2008. A de-cisão foi divulgada emnota pelo Superior Tri-bunal de Justiça (STJ).

Anulação – A ação pe-nal, resultado da Ope-ração Satiagraha, foianulada em 2011 pelaQuinta Turma do STJ,que entendeu que asprovas que geraram aação foram obtidas ile-galmente por ter con-tado com a participa-ção irregular de agen-tes da Agência Brasilei-r a d e I n t e l i g ê n c i a(Abin). Em novembrode 2011, a extinção daação dispensou Dan-tas e mais 13 pessoasde responderem peloscrimes de formação dequadrilha, gestão frau-dulenta e lavagem dedinheiro. ( Fo l h a p r e s s )

Quem pode ir para a cadeiaDefinição da punição, após as eleições, irá determinar quais os réus terão de cumprir a pena em regime fechado ou no semiaberto.

Aúltima etapa do Men-salão no SupremoTr ibuna l Federa l(STF) será funda-

mental para saber se os réuscondenados terão que cum-prir pena em regime fechadoou semiaberto. A definição dapunição deve acontecer apóso segundo turno das eleiçõesmunicipais, depois de os mi-nistros definirem se houve for-mação de quadrilha para com-pra de apoio parlamentar.

Á época dos crimes cometi-dos por figuras como o ex-mi-nistro José Dirceu, da Casa Ci-vil; José Genoino, presidentedo partido; e Delúbio Soares,ex-tesoureiro, condenados nasemana passada por corrup-ção ativa, a pena para esse ti-po de delito variava de 1 a 8anos de reclusão. Mas uma no-va lei foi sancionada elevandoa punição para a mínima de 2anos e a máxima de 12 anos.

Lei antiga – No processo, po-rém, quase todos os acusadosnegociaram ou receberam oprimeiro repasse de recursosantes da data em que a mu-dança foi sancionada, poden-do, portanto, ser enquadradosna lei antiga. Dirceu, Delúbio eGenoino são acusados maisde uma vez de corrupção ati-va. Segundo o Ministério Públi-

co, o ex-chefe da Casa Civil e oex-tesoureiro petista comete-ram o crime nove vezes. Já oex-presidente do PT, seis.Diante desse quadro, o STFterá de decidir qual das trêsfórmulas de aplicação de penaserá usada: concurso mate-rial, concurso formal ou crimecontinuado.

Pelo concurso material, to-das as condenações pelo mes-mo crime são somadas. No ca-so de Dirceu, por exemplo, is-so poderia culminar numa pe-na de até 108 anos de prisão.Nas alegações finais, o MP pe-diu que o Supremo fizesse oenquadramento dos conde-nados por essa fórmula, masreservadamente os ministrosda Corte admitem que não de-vem segui-la.

No caso do concurso formale do crime continuado, mes-mo com diferenças concei-tuais, os ministros vão aplicara pena aos réus como se o cri-me tivesse sido praticado umaúnica vez. No primeiro, a penapoderia ser aumentada de umsexto até a metade, o que, pa-ra Dirceu, Delúbio e Genoino,poderia resultar numa conde-nação de até 18 anos. Na hipó-tese de crime continuado, ospetistas poderiam pegar 20anos. (Estadão Conteúdo).

José Dirceu, ex-ministro daCasa Civil, e DelúbioSoares, ex-tesoureiro doPT, condenados porcorrupção ativa, podem,de acordo com oenquadramento doSupremo Tribunal Federal,pegar uma pena quepoderá variar entre18 a 20 anos.A decisão vai ser a últimaetapa do julgamento doMensalão pela Corte.

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo – 18.02.10

Cristiano Borges/O Popular/EC – 07.10.12

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Dia: 15 de outubro de 2012, segunda-feiraHorário: 10 horas

Local: Rua Boa Vista, 51 � 9º andar � Centro � SPAssista ao vivo no site: www.acsp.com.br

(clique no banner WebTV ACSP)

Reunião ConjuntaPlenária, Conselho Polí co e Social - COPS e

Conselho de Economia - COE(informações, debates e busca de soluções)

TEMA:

�Eleições: projeções para o futuro polí co�

PALESTRANTE:

Merval PereiraComentarista da Globonews e da CBN e

Colunista de �O Globo�

É um ataque pessoal. Porque ele sempre distorce a informação. E eu não vou come nt a r.Fernando Haddad (PT-SP), sobre comentário de Serra referente ao "kit-gay".política

Serra volta a atacar. MasHaddad não quer responder.

Candidato tucano retoma o tema do Mensalão, masnega que faça uso eleitoral do julgamento contraadversário e lembra que o assunto está em todas asmídias. Já as referências ao "kit gay" irritaramHaddad, que disse que não responderá mais acríticas pessoais. "Estou cansado disso", reclamou.

Ocandidato do PSDBà Prefeitura de SãoPaulo, José Serra,afirmou ontem que

ele não é responsável por tra-zer o julgamento do Mensalãoao debate das eleições muni-cipais. Segundo o tucano,quem fomenta a discussão so-bre o tema em período eleito-ral é a sociedade brasileira.

"(O julgamento) está todosos dias na televisão, no JornalNacional, nos jornais de outroscanais, no jornal escrito, nosjornais falados. Quem está in-troduzindo esse tema é o Bra-sil, não é uma simples candi-datura aqui em São Paulo",afirmou, após visita ao CDC Vi-la Gilda, no Jardim Ângela, nazona sul da capital.

S e g u n d oSer ra , o queelevou a tem-peratura do de-bate eleitoralnão fo i a suac a m p a n h a ,mas a conde-nação, pelo Su-premo Tribu-na l Fede ra l ,"de altos diri-gentes do PT edo governo Lu-la e, portanto,do próprio PT".

A visita do tucano ao JardimÂngela, onde tradicionalmen-te os candidatos do PT têmmaioria de votos, foi apoiadapelo vereador Milton Leite(DEM), reeleito com 101.664votos. Leite não compareceupessoalmente ao ato, masdestacou seu filho, Milton Lei-te Filho, para representá-lo.

Serra atribuiu a alta popula-ridade do PT no bairro à um"trabalho político mais antigo"e disse que o desafio, para asua campanha, é mostrar asrealizações de sua gestão naregião. Ele citou a construçãodo Hospital do M'Boi Mirim edespoluição de mananciais.

Sem comentário – O candida-to do PT, Fernando Haddad,disse hoje que não vai mais"comentar os ataques pes-soais" do candidato do PSDB,José Serra. Durante rápida en-trevista à imprensa, pouco an-tes de uma carreata no bairroJaçanã, na zona norte da capi-tal paulista, ele evitou respon-der às críticas de Serra sobre o"kit gay", material anti-homo-fobia que o Ministério da Edu-cação estudou distribuir nasescolas no tempo em que o pe-tista comandava a pasta.

Em entrevista ao jornal O Es-tado de S. Paulo, o tucano afir-mou que a intenção do mate-rial era "doutrinar, em vez deeducar". "É um ataque pes-soal. Porque ele sempre dis-

torce a infor-mação . E eun ã o v o u c o-mentar", disseHaddad. "Eu jáestou cansadodeste tipo deataques", de-clarou, acres-centando queprefere discu-tir propostaspara a cidade,em vez de "coi-sa sem impor-

tância e já está resolvida".Questionado se pretende

distribuir, se eleito, algum tipode kit similar, o candidato pe-tista respondeu que já existealgo semelhante. "A Prefeitu-ra tem o material. Tanto a Pre-feitura quanto o Estado têmmateriais, é constitucional",disse.

Após falar com a imprensa eantes de iniciar a carreata pelobairro, Haddad fez um brevepronunciamento. Entre aspropostas apresentadas, pro-meteu mais uma vez acabarcom a taxa de inspeção veicu-lar e foi bastante aplaudidoquando tocou no polêmico te-ma. (Estadão Conteúdo)

Alckmin critica PT.E é atingido por café.

Ogovernador de SãoPaulo, Geraldo Alck-min (PSDB), fez duras

críticas ao PT e à maneira co-mo o governo federal gerenciao setor da saúde pública du-rante um evento de campa-nha em Campinas (SP), ontempela manhã. Acabou sendo al-vo de uma xícara de café joga-do por uma mulher que acom-panhava a militância petista.

O ataque veio durante umacaminhada ao lado do candi-dato apoiado pelo tucano nadisputa pela Prefeitura deCampinas, Jonas Donizette(PSB). A reportagem não con-seguiu falar com ela.

O socialista, que obteve

48% dos votos válidos na pri-meira etapa, disputará o se-gundo turno com o petistaMarcio Pochmann (PT), que te-ve 29%.

Um funcionário da delega-cia da Polícia Civil do bairrodisse que a mulher havia en-trado minutos antes na unida-de para pegar o café que atirouno governador e no candidato.Segundo o funcionário, a mu-lher é conhecida por gritar fra-ses desconexas pelas ruas.

Questionado sobre o episó-dio, Alckmin disse: "Adoro ca-fé, mas no bule. E violêncianão enche urna. Não é esse ocaminho".

Alckmin lembrou que o par-

t ido da presidente Di lmaRousseff "não gosta de saúde"e que a crise no setor "tem no-me: é o PT". Segundo ele, o go-verno federal reduziu de 60%para cerca de 40% sua partici-pação no financiamento dasaúde nos municípios.

"A população está envelhe-cendo, os tratamentos estãomais caros e o governo federalsaindo do financiamento dasaúde", apontou. "Hoje fica tu-do nas costas dos Estados edas prefeituras".

Ao lado, o candidato do PSB– partido da base do governofederal – disse que essas críti-cas "fazem parte do debatepolítico". ( Fo l h a p r e s s )

Ataque aconteceu em Campinas quando ele dava apoio ao candidato do PSB

Agressão:governador

enxuga a testadepois de seralvejado poruma mulherque seguia a

militânciapetista durantecaminhada no

bairro deOuro Verde.

Chute: JoséSerra seprepara parabater umpênalti no CDCVila Gilda, noJardim Ângela,enquantolembra dascondenaçõesde petistaspelo STF(acima). Nazona leste, emcarreata,FernandoHaddad senega acomentaro fato.

Levi Bianco/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo

Quem estáintroduzindo essetema [do Mensalão]é o Brasil, não é umasimplescandidatura aquiem São Paulo.

JOSÉ SERR A

Pedro Amatuzzi/Estadão Conteúdo

Felipe Rau/Estadão Conteúdo

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

O voto em branco traduz a rejeição aos candidatos selecionados pelas prévias dos partidos.Celso Roma, cientista político.política

Por que os eleitoresfogem das urnas?

Para especialistas, descrença em mudanças e semelhanças entre candidatos desanimam quem vai votar.

Políticos populistasou de esquerdatemem que o votofacultativo beneficieos que são votadosnas classes de maiorescolaridade.

CELSO ROMA

35,6milhões de eleitoresvotaram em branco,

anularam o voto ou seausentaram no 1º

turno, o quecorresponde a25,7% do total.

Guilherme Calderazzo

Ao fim da contagemde votos do primeiroturno da eleição mu-nicipal, no domingo

retrasado, o o Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE) revelou al-go surpreendente: dos 138,5milhões de eleitores no País,votaram em branco, anula-ram o voto ou se ausentaramda votação 35,6 milhões devotantes, ou 25,7% do total.

Só para comparar: há quatroanos, depois do primeiro turnoda eleição municipal, para umtotal de 128,8 milhões de elei-tores, os votos brancos, nulos eas abstenções chegaram a29,1 milhões, ou 22,6% do to-tal.

E sp ec ia l i s-tas apontamas causas des-s e s d a d o s :descrença napol í t ica e deq u e h a v e r ámudanças, se-melhanças en-tre candidatose insatisfaçãocom a obriga-toriedade devotar.

E les d ivu l-gam as avalia-ções com baseem números do TSE em algunsestados e em cidades impor-tantes, como São Paulo. No es-tado, para um total de 31,2 mi-lhões de eleitores, 9,1 milhões– 29,2%, ou um terço do total –votaram em branco, nulo ouse ausentaram das cabines devotação. Isso significa, no finaldas contas, que o número denão votantes é maior que a dosque irão consagrar o tucanoJosé Serra ou o petista Fernan-do Haddad como prefeito.

Na capital paulista, pior: dos8,6 milhões aptos a votar, 2,4milhões, ou 28,8% do total,não votaram efetivamente.Em 2008, em um total de 8,1milhões de eleitores, o núme-ro foi 1,8 milhão, ou 22,3%.

No Rio de Janeiro, apenas3,5 milhões de eleitores, do11,8 milhões participaram daeleição.

Na Bahia, dos 10,1 milhõesde eleitores, 2,6 milhões, ou26,2%, decidiram se ausentar

das urnas.Mais um exemplo: no Mara-

nhão, que tem 4,5 milhões deeleitores, 1,1 milhão não con-sagraram qualquer candidatona urna.

Desinteresse – Como expli-car esse número crescentede votos brancos, nulos eabstenções? Para o sociólo-go Leôncio Martins Rodri-gues, ligado às universida-des USP e Unicamp, pesqui-sador de partidos, eleições emovimentos sindicais, po-dem existir vários motivos."São o desinteresse geral pe-la política, motivado pela ine-xistência de um grande temade cunho ideológico, seme-lhança entre as propostasdos candidatos e a crença de

que, qualquerque seja o elei-to, pouca coi-sa , ou nada ,mudará para oc i d a d ã o c o-mum", diz Ro-drigues.

E l e a c r e s-centa que o au-mento da apa-tia dos eleito-res no País pe-los candidatos,mes mo com ohorário eleito-ral, também si-nal iza a des-

crença e o desinteresse gene-ralizado da população em ele-ger seus representantes.

Participação – Para o cientis-ta político Celso Roma, espe-cialista em partidos e elei-ções, a pouca atenção doscandidatos com a agenda dascidades pode explicar, emparte, o desânimo do eleitor.Segundo ele, abster-se de vo-tar, votar em branco e anular ovoto também são formas departicipação política e têm sig-nificados diferentes.

"A ausência pode revelar in-satisfação com a obrigatorie-dade de votar, dificuldade doeleitor em comparecer ao lo-cal da votação ou descrençadele com relação à importân-cia das eleições", acredita.

Sobre o fim da obrigatorie-dade do voto, pretendida pormuitos, Rodrigues diz que, emteoria, seria viável, mas naprática dificilmente acontece-ria. "Os políticos de feitio po-pulista ou de esquerda tememque o voto facultativo benefi-cie os candidatos que são vo-tados nas classes de escolari-dade elevada", analisa.

"O voto em branco traduz arejeição dos eleitores paracom os candidatos seleciona-dos pelas convenções ou pré-vias dos partidos", afirma Ro-ma. Se fosse adotado no Paísum sistema de primárias, pelo

qual os eleitores escolhemquem será o candidato do par-tido, o número de votos bran-cos poderia ser bem menor,imagina ele.

Acidente e intenção – Ai ndade acordo com Roma, o votonulo pode ser acidental ou in-tencional. "Se for um aciden-te, revela a incapacidade doeleitor de expressar a prefe-rência na urna. Se for uma in-tenção, anuncia claramente oprotesto dos eleitores contra osistema político", pontifica.

Rodrigues avalia que a dis-tância dos eleitores das cabi-nes de votação decorre decausas nacionais, e não locais.Já Roma lembra que estas elei-ções são municipais, e não na-cionais. Por isso, o eleitor estápreocupado em saber como oprefeito e os vereadores vãoresolver os desafios da cida-de, como a poluição do ar, ocongestionamento no trânsi-to e a deficiência do sistemade ensino.

"Mas a agenda local foi rele-gada ao segundo plano", ob-serva ele. "O debate nas elei-ções girou em torno das alian-ças políticas, da sucessão pre-s i d e n c i a l d e 2 0 1 4 e d acorrelação de forças entre go-verno e oposição, mesmo emSão Paulo".

São Paulo – Nesse quadro debaixa motivação entre os vo-tantes, os dois especialistasexplicam o caso específico dacapital paulista. Para Roma,enquanto os líderes partidá-rios discutem qual será o efei-to do julgamento do Mensalãono segundo turno, os candida-tos não apresentaram umaproposta factível para resol-ver, por exemplo, o problemacrônico da falta de vagas nascreches. "Isto contribuiu parao desinteresse do eleitor peladisputa", avalia.

Leôncio Rodrigues acres-centa que a consolidação dademocracia tende a fazer comque muitos eleitores tenhammenor preocupação com a po-lítica do que com os problemasque enfrentam em suas cida-des. "Nas democracias demassa, os partidos tentam seadaptar às demandas dos elei-tores detectadas nas pesqui-sas. As mensagens ficam qua-se iguais", diz.

Ele destaca outra questão:se os eleitores estão preocu-pados com segurança, os can-didatos simplesmente apre-sentam mais promessas con-tra a criminalidade – e as cam-panhas seguem nessa direçãosejam quais forem as necessi-dades dos municípios.

"O marketing eleitoral leva

à padronização das mensa-gens", ressalta. "Algumas di-ferenças advêm das caracte-rísticas individuais e situaçõesespecíficas dos candidatos.Por exemplo: os candidatosestreantes tendem a exploraro fato de ser novo. Os vetera-nos, a explorar a experiência",diz Rodrigues.

Ainda de acordo com Rodri-gues, neste segundo turno é

difícil responder se os esforçoseleitorais terão o sentido deganhar votos que foram paracandidatos derrotados na pri-meira fase, ou se haverá em-penho em conquistar quemvotou em branco, nulo ou seabsteve de votar.

"Provavelmente tentarãoas duas coisas antes de decidirem que vão pôr mais fichas naeleição", prevê Rodrigues.

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8.09

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Nas democracias demassa, os partidostentam se adaptar àsdemandas detectadasnas pesquisas. Asmensagens ficamquase iguais.

LEÔNCIO MAR TINS RODRIGUES

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Restou demonstrado que José Dirceu teve umaparticipação acentuada, a meu ver, nesse

escabroso episódio.Ministro Marco Aurélio Mello, ao votar

pela condenação do ex-ministro.

O Supremo Tribunal Federal fez uma análiseequivocada.José Luís de Oliveira Lima, advogado de José Dirceu

Sou vítima de um julgamentoinjusto. Para mim, é uma noite

escura na condenaçãode um inocente.

José Genoino,ex-presidente do PT ao

ser condenado porcorrupção ativa pelo STF.

Leon

ardo

Pra

do

A ilegalidade nãoé normal. O ilícito

há de ser processado,verificado e, secomprova, punido.Ministra Carmen Lúcia,

do STF, sobredeclarações públicas

de Caixa 2.

É melhor dividir opoder. O PT com

poder demais éperigoso.

Paulinho da Força,derrotado no primeiro

turno da eleição em SãoPaulo, ao anunciar apoio

do PDT a José Serra.

Se é meu amigo, é para andar comigo em qualquer lugar.Mantive e mantenho relacionamento de amizade com

Carlinhos Cachoeira. Seria hipocrisia dizer que mal conheço.Mesmo se tiver cometido erros, não vou deixar de ser seu amigo.

DeputadofederalCarlos

AlbertoL e ré i a

(PSDB-GO)em

depoimentona CPI do

Cachoeira.

Pdro

Lade

ira/E

stadã

o C

onte

údo

Todo mundo sabe que o PTé a alma do Mensalão. Isso

não é ataque, é a realidade.José Serra,

candidato doPSDB, colocando

o Mensalão nodebate da

eleiçãomunicipal.

Nilt

on F

ukda

/AE

A ética do Serra é seletiva. Só vale para os seusadversários. Toda a tecnologia do Mensalão foi

desenvolvida pelo PSDB. Vamos discutir esse tema.Fernando Haddad, candidato do PT

à prefeitura de São Paulo.

O Celso Russomanno era uma bolha e, como acontece com as bolhas, estourou.Cláudio Gonçalves Couto, cientista políticopolítica

'O eleitor quer propostase não guerra'.

O que vai definir o segundo turno em São Paulo será o projeto de uma boa gestão, nova ou tradicional.

Ohorário eleitoralgratuito para o PT eo PSDB, que dispu-tam o segundo tur-

no na eleição municipal emSão Paulo, recomeça hoje,com a tendência do tucano Jo-sé Serra atacar o petista Fer-nando Haddad, lançando mãodo julgamento do Mensalão.Como já indicava nas entrevis-tas pós-primeiro turno, Serradeve mencionar a condena-ção de integrantes do alto es-calão do PT, como o ex-minis-tro da Casa Civil, José Dirceu,para ligar Haddad à corrupçãopetista. Mas incorporar o es-cândalo que envolve o PT decompra de votos na Câmarapode prejudicar a campanhaeleitoral de Serra. É o que diz ocientista político Cláudio Gon-çalves Couto, professor deGestão Pública da FundaçãoGetúlio Vargas (SP). Para o es-pecialista, o Mensalão não de-ve atingir o eleitor, preocupa-do agora comas questõesmu ni cip ai s.Em entrevis-ta ao Diário doC om é rc i o , op r o f e s s o rtambém ana-lisa a revira-volta no pri-meiro turno,quando o fa-vorito até oúltimo dia daca mp anh a ,Celso Russomanno (PRB), nãopassou. Leia a seguir os princi-pais trechos da entrevista.

Diário do Comércio - O Mensalãocom as condenações de liderançaspetistas vai interferir na eleição emSão Paulo?

Cláudio Gonçalves Couto –Em alguma medida, o Mensa-lão afetou as eleições Brasilafora. Mas eu diria que não é aquestão fundamental. O elei-tor está olhando para a dispu-ta municipal e não deve obser-var necessariamente o Men-salão. Por exemplo, não é umescândalo como foi o da Máfiados Fiscais na gestão de CelsoPita. Só que o Mensalão vaiafetar o PT pelo fato dele seruma marca partidária maisforte. E a marca forte vale tan-to para o bem como para omal. Neste caso, sob ataqueem campanha eleitoral, o es-cândalo macula a reputaçãodo PT e, de certa forma, acabaprejudicando a campanha on-de ocorre. O Mensalão dentro

de uma legenda sem marcapartidária, não teria muitoefeito. O Datafolha an al i so uque Haddad perdeu cerca de4% dos votos com o Mensalão.Parece correto, pois ele che-gou ao final com 29% dos vo-tos e não aos 33%, a média his-tórica do PT em São Paulo.

DC - O Mensalão, então, não devedefinir a eleição em São Paulo?

Couto – Ele dificilmente de-ve definir a eleição, pois exis-tem outras variáveis até maisimportantes, como a reafir-mação das propostas para aadministração da cidade.Acho até que a estrategia doSerra, de atacar o candidatopetista com o Mensalão, não éproducente e pode, inclusive,provocar alguma reação con-tra ele. O Haddad já elevou umpouco o tom e pode atacar nomesmo assunto, afirmandoque o PSDB também tem o seuMensalão, só que ainda não foijulgado. Esse critério, então,pode ser tornar não uma dife-renciação, mas uma aproxi-

mação entreos dois parti-d o s . E a í oele i tor teráque fazer suaescolha peloque está sen-do propostopelos candi-datos. Quemapontar paraa denúncia eesquece r aproposta vaiperder eleito-

res que querem saber comoserá o futuro de São Paulo.

DC - Até o primeiro turno da eleição,analistas, comentaristas e políticosenxergavam o fim da polarizaçãoentre PT e PSDB, em São Paulo, como primeiro lugar de CelsoRussomanno nas pesquisas. O queaconteceu? Estavam todos errados?

Couto – Olha, há sim um cer-to desgaste dos dois partidosde alguma forma. Primeiro, oPT nacional por estar sob o fo-go cerrado do Mensalão. Poroutro lado, o PSDB pelo des-gaste da liderança de José Ser-ra. Isso em São Paulo é o fatorpreponderante. Talvez se ostucanos tivessem saído comuma candidatura um poucomais nova, quem sabe avan-çariam. Mas também temosque avaliar que a candidaturade Serra é muito ligada à pre-feitura, pessimamente avalia-da atualmente.

DC - Então como o PT e o PSDB forampara o segundo turno?

Couto – A questão é que osdois projetos de governo, tan-to o tucano quanto o petista,são os mais consistentes. ORussomanno era uma bolha e,como acontece com as bo-lhas, estourou. Daí sobraramas candidaturas e os projetospartidários com mais consis-tência. E, mesmo com os des-gastes, existe por parte delesmais densidade do que alter-nativas. Isso talvez expliqueporque tivemos esse desfe-cho para o segundo turno.

DC - É natural que o eleitor faça aopção pelo que acredita ser maisconsistente apenas um dia antes daeleição?

Couto – Isso tem muito a vercom a própria dinâmica dacampanha. Uma parcela doeleitorado, que não é homogê-nea, distante do eleitoradomais conservador como foi oeleitor do janismo e o do malu-fismo em São Paulo, ou mes-mo o eleitorado das classesemergentes, que não sejamdo Lula ou do PT, se viu como-vida primeiramente pela pro-posta do Russomanno, que ébem reconhecido pelo seu tra-balho de mídia sempre vincu-lado ao interesse do consumi-dor. Só que à medida que essecandidato foi se mostrando

menos consistente, o que sóaconteceu nos últimos dias dacampanha, principalmentecom um escorregão mais clarodele em relação à proposta dotransporte, caiu. Contribuiupara tanto as críticas de Ga-briel Chalita, do PMDB, alémda bala de prata. A bala de pra-ta foi o Haddad utilizar o erroda proposta de transporte doRussomanno. Como tudoaconteceu nos últimos dias,daí a queda em cima da hora.

DC - O eleitor quer realmente onovo? Um novo candidato maisconsistente pode abalar apolarização PT/PSDB?

Couto – É difícil saber real-mente o que é o novo. Esse é olema principal dos candidatosde um modo geral. Eu diria queo eleitor quer mesmo é umaboa gestão. Não importa senovas ou tradicionais. Claroque a ideia do novo está sendomuito utilizada pela campa-nha do Haddad. Isso ataca odesgaste da gestão Kassab e afigura de Serra, que é um can-didato muito conhecido. E a al-ternativa a isso é se apresen-tar como o novo.

Cláudio Gonçalves Couto

Divulgação

Cláudio Couto, cientista político.

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go M

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.10.

12

Serra vai usar o Mensalão nacampanha. Pode atrapalhar

bem mais do que ajudar.

Quem apontarpara a denúnciae esquecer aproposta vai perdereleitores quequerem saber comoserá o futuro de SP.

CLÁUDIO GO N Ç A LV E S CO U TO

Mário Tonocchi

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Vou acatar a decisão, mas nãome calarei. Continuarei a lutar

até provar a minha inocência.Não abandonarei a luta. Nãome deixarei abater.

José Dirceu, ex-ministro da CasaCivil, após a sua condenação porcorrupção ativa pelo Supremo

Tribunal Federal.

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

nternacional

O ministro das RelaçõesExteriores, Antonio Patrio-ta, defendeu ontem em Is-rael um maior protagonis-mo do Brasil no Oriente Mé-dio, principalmente comoeventual mediador para apaz, embora seus interlo-cutores tenham se centra-do no tema iraniano.

Pat r io ta env iou umamensagem em favor do diá-logo e da paz nas declara-ções prévias a seus encon-tros, primeiro com o presi-dente israelense, ShimonPeres, e mais tarde com seucolega, Avigdor Lieberman,com quem fechou seu diadedicado a Israel.

"Veremos o Brasil adotan-do um alto perfil em linhacom seu peso econômico e ofato de que mantemos rela-ções amigáveis com todosos membros das NaçõesUnidas e não temos inimi-gos", disse Patriota a Peres,com quem iniciou sua agen-da de trabalho no país, apósdois dias de visita privada.

"Talvez estejamos emuma situação única paraescutar todas as partes eparticipar dos esforços dapaz", continuou o chance-ler brasileiro.

Patriota disse que o gover-no brasileiro é "conscientedas tensões na região, ori-gem de grande preocupa-ção para o país", como a si-tuação na Síria e o estagna-do processo de paz entre is-raelenses e palestinos.

"Gostaríamos de ver quea paz entre Israel e os palestinos avança aum ritmo mais rápido, mas parece que háuma paralisia no que algum dia se denomi-nou processo de paz", disse.

Irã- A diferença de posições em relação aoIrã foi o principal ponto de divergência nosencontros do ministro. A conversa com opresidente israelense, Shimon Peres, en-

tretanto chegou a gerar um mal-estar, le-vando Patriota a fazer um desmentido.

O motivo foi um comunicado da assesso-ria do presidente, relatando que Peres pe-dira a Patriota que o Brasil boicote futurosencontros com o presidente iraniano,Mahmoud Ahmadinejad.

Horas mais tarde, ao encontrar-se com o

chanceler de Israel, Patriota desmentiu opedido. "Todos os presentes sabem quenão é verdade", afirmou o ministro.

O governo de Israel considera as ambi-ções nucleares iranianas uma ameaçaexistencial ao país. E deixa claro que nãodescarta um ataque para impedir a bom-ba atômica, mesmo que Teerã afirme que

seu programa tem apenasfins pacíficos.

Patriota rejeitou a posi-ção israelense de que "to-das as opções devem estarsobre a mesa". O chancelerdisse que o Brasil não acei-ta ações unilaterais, ape-nas "as opções legais".

Além dos encontros comas autoridades israelenses,Patriota fez a protocolar visi-ta ao Museu do HolocaustoYad Vashem, onde deposi-tou uma coroa de flores emmemória aos 6 milhões dejudeus assassinados pelosnazistas e aliados (à esq.).

B r as i l e i ro s - Patriota estáem Israel desde sexta-feirapassada, quando fez visitaparticular ao kibutz BrorHayil, perto da fronteiracom a Faixa de Gaza, ondemoram principalmenteemigrantes judeus de ori-gem brasileira.

Durante a visita, ele rece-beu uma carta, escrita emnome de 2 mil cidadãos bra-sileiros, que exorta o Brasil aadotar um papel mais ativona busca de uma soluçãoque resulte em uma coexis-tência pacífica, informou ojornal Yedioth Ahronoth.

Palestinos - Hoje, Patriotaviaja à cidade de Ramallah,na Cisjordânia, na primeiravisita de um chanceler bra-sileiro à Autoridade Nacio-nal Palestina (ANP) desde oreconhecimento da Palesti-na como Estado pelo Brasilem dezembro de 2010.

O ministro se reunirá comseu colega palestino, Riad Maliki; o primei-ro-ministro, Salam Fayyad; o chefe nego-ciador, Saeb Erekat; e o presidente Mah-moud Abbas.

Patriota também fará a protocolar oferen-da floral perante o túmulo do histórico líderpalestino Yasser Arafat e se reunirá com re-presentantes brasileiros. (Agências)

Em meio abombas,

um chamadopor diálogo.

Na véspera de retomar asnegociações de paz com ogoverno da Colômbia, re-beldes das Forças ArmadasRevolucionárias da Colôm-bia (Farc) ordenaram ontemum ataque armado e derru-baram torres de energia emTibú, no departamento deSantander, deixando a re-gião fronteiriça com a Vene-zuela às escuras.

O vice-presidente do país,Angelino Gárzon, denun-ciou os fatos violentos e pe-diu à guerrilha que "respeitea população civil".

A derrubada das duas tor-res deixou casas das cida-des de Petrólea, Campo Dosy La Gabarra sem energia.Segundo o comandante da

polícia do departamento, ocoronel Jorge Eliécer, os ata-ques foram perpretados pe-la frente 33 das Farc.

Pouco depois, guerrilhei-ros das Farc instalaram ci-lindros explosivos na viaque une o povoado de Oca-ña com a cidade de Cúcuta.O jornalista Herbin Hoyos,que organizou ontem umEncontro de Vítimas dasFarc em Bogotá (a ci ma ),confirmou à agência Efeque"as interrupções armadasem diversas áreas do paísimpediram a chegada decamponeses à capital".

Em Catatumbo foram re-gistrados combates entreinsurgentes e o Exército,em um dia no qual se espe-

rava que os negociadoresda Farc e do governo che-gassem a Oslo, na Norue-ga, para iniciarem conver-sas de paz que permitamcolocar fim a um conflitoque já dura meio século.

Oslo sediará a primeiraetapa do diálogo por trêsdias. Na quarta-feira, asduas partes farão uma en-trevista para anunciar os re-sultados. O processo segui-rá então em Cuba, por perío-do ainda indefinido.

Entre os temas a seremdiscutidos estão o fim donarcotráfico, garantias departicipação política e rein-serção dos rebeldes, alémdos direitos das vítimas eacesso a terras. (Agências)

Obama correatrás de

uma segundach a n c e

O presidente de EstadosUnidos, Barack Obama, se-rá mais enérgico durante osegundo debate presiden-cial, que será realizadoamanhã, contra o republi-cano Mitt Romney, apósum desempenho passivo ealtamente criticado no pri-meiro encontro entre osdois candidatos.

David Axelrod, assessorda campanha de reeleiçãode Obama, assegurou ementrevista ao programa Fo xNews Sunday, que o líder nãoduvidará em ser "agressivo"no debate de amanhã emHempstead, Nova York.

"Acho que vai fazer al-guns ajustes em sua estra-tégia. Acho que será um de-bate interessante", apon-tou Axelrod.

O assessor adiantou queObama está "disposto a de-safiar" Romney por ter"afastado constantementede suas próprias propos-tas", e antecipou que o ex-governador de Massachu-setts também fará um bomdebate "porque é um ven-dedor, essa é sua profissãoe é muito bom nisso".

A equipe de Romney nãopareceu impressionada.

"O presidente pode mu-dar seu estilo. Ele pode mu-dar suas táticas. Mas elenão pode mudar seu histó-rico. E ele não pode mudarsuas políticas. E é isso deque se trata esta eleição",disse o conselheiro de cam-panha de Romney, Ed Gil-lespie, à rede CNN.

Desde o primeiro debateem Denver, no Colorado,em 3 de outubro, pesquisasindicaram que Romneyanulou a liderança de Oba-ma para a eleição de 6 denovembro. O último deba-te será em 22 de outubro naFlórida. (Agências)

A Turquia baniu ontemtodas as aeronaves síriasde seu espaço aéreo, diasdepois de interceptar umavião que carregava oque eles afirmam ser ar-mas fabricadas pelos rus-sos para o Exército sírio.

No sábado, a Síria in-formou que, com baseno "princípio da recipro-cidade", também deci-diu fechar o espaço aé-reo do país para aviõescomerciais de origemturca. (Agências)

Mauricio Dueñas/EFE Jonathan Ernst/Reuters

�������BRASIL EM ISRAEL

Baz Ratner/Reuters

O céu da Turquiaestá fechado

Patriota diz que País assumiráum papel mais efetivo nosesforços de paz na região

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

cidades

Cinco casarões guardam ahistória da antiga Paulista

Conta a história quefoi numa dasanimadas festasrealizadas no

casarão Franco de Melo,localizado no número 1.919da avenida Paulista, quesurgiu a ideia da Semana deArte Moderna de 1922,evento que marcou o iníciodo Modernismo no Brasil.No mesmo endereço, terianascido Roberto Burle Marx,o renomado artista plásticoresponsável pelopaisagismo do Museude Arte Moderna do Riode Janeiro, entre outrostantos projetos.

Essas duas histórias, quemais parecem uma dessasartimanhas utilizadas porcorretores para valorizar umimóvel, compõem o ricoacervo cultural dos últimoscinco casarões residenciaisda Paulista, o maior eixofinanceiro do País, que nofim do ano passadocompletou 120 anos.

Esses cinco imóveis, alémde outros dois, um usadocomo escola (o ColégioRodrigues Alves) e outrocomo um conceituadocentro de pesquisas doEstado (o Instituto Pasteur),representam uma frente deresistência ante ao processode verticalização naavenida, que começou a seacentuar a partir dos anos1980, mas que teve inícioalgum tempo antes. Em1982, a Prefeitura tentouproteger esses casarões,mas já era tarde.

"Do dia para a noite,dezenas de casarões foramderrubados antes que aPrefeitura aprovasse seusprocessos de tombamento",disse Jorge Eduardo Rubies,presidente do Preserva SP,entidade que monitora osantigos casarõesresidenciais da avenidaPaulista.

O curioso é que a Paulistaé apontada como o endereçocom a maior quantidade debens tombados (oito aotodo) na cidade, mas nemessa condição garanteproteção aos casarõesremanescentes da épocados barões do café.

Segundo o Preserva SP,nos últimos 30 anos a regiãoperdeu pouco mais de 25imóveis, nenhum delesprotegidos por órgãos depreservação histórica. Foi ocaso do casarão Dina BrandiBianchi, localizado ao ladoda Casa das Rosas, demolidono início deste ano. No lugarserá construído um prédiocomercial de 11 andares.

Na mesma situação doDina Brandi estão outrostrês dos cinco casarõesresidenciais que sobraramna Paulista e que podemdesaparecer do dia para anoite. Desses, dois sãoagências bancárias, umadelas conhecida por suafamosa decoração natalina.O terceiro imóvel, na alturado número 1.300 da avenidae com uma placa de "aluga-

se", é o mais novo entre oscasarões, provavelmente dadécada de 1970. Aimobiliária informa que oimóvel está disponívelapenas para fins comerciais.

Protegidos - Já os casarõesprotegidos pelos órgãos dopatrimônio históricoenfrentam realidades bemdistintas quando o assunto éa sua conservação.

O casarão Franco de Meloestá em mau estado deconservação. Ele leva onome do cafeicultor que oconstruiu em 1905 e é oúnico remanescente daprimeira fase residencial daPaulista, a Era de Ouro doCafé. Hoje, mais parece umamansão mal assombrada,por causa da falta demanutenção do imóvel.

Além da arquitetura

antiga e elementosdecorativos do classicismofrancês que caracterizam oimóvel, o terreno abrigaexemplares da úmida edensa vegetação decaaguaçu, que foiabundante antes daocupação da avenidaPaulista.

No interior dessa mansão,em meio à sua exóticavegetação, vive um caseirocontratado por um dosherdeiros do antigo produtorde café, conhecido comoRenato Franco de Melo. Emmaio deste ano, Renatovenceu uma batalha noSupremo Tribunal Federal(STF) contra o governo doEstado de São Paulo. Naação, o autor exigia umaindenização do Estadoalegando um prejuízo

econômico provocado pelotombamento do imóvel, queinteressa ao mercadoimobiliário. O valoratualizado do bem gira emtorno de R$ 110 milhões.

"Nós vencemos, mas faltareceber", resumiu Franco deMelo, ao falar sobre a açãono STF, que deverá sertransformado em um museuou, até mesmo, em ummemorial da Turma daMônica, do cartunistaMaurício de Souza.

Casa das Rosas - Outroimóvel protegido pelopatrimônio histórico é aCasa das Rosas, casarãoprojetado pelo arquitetoRamos de Azevedoespecialmente para suafilha, Lúcia. Desde 2004, oimóvel foi transformando noEspaço Haroldo de Campos

de Poesia e Literatura.Segundo o Frederico

Barbosa, diretor da Casa dasRosas, os primeirosmoradores da residênciaforam Lúcia e seu marido,Ernesto Dias de Castro(presidente da AssociaçãoComercial de São Pauloentre 1917 a 1920). Dias deCastro morreu em 1955 edeixou o imóvel para o filho,também Ernesto. Em 1984,ele vendeu o imóvel para oEstado, com o objetivo desaldar algumas dívidas.

Após uma restauração quedurou seis anos (de 1985 a1991), o imóvel foitransformado em umagaleria de arte, e,finalmente, em 2004,transformou-se no atualespaço Haroldo de Campos,dedicado à literatura.

Hoje a Casa da Rosas estárelativamente bemconservada, mas uma obralocalizada ao lado do imóvelpreocupa FredericoBarbosa, seu diretor. Aliestava edificado outrocasarão, o Dina BrandiBianchi, que foi demolido noinício deste ano.

"A obra em curso possuitodas as autorizações doCondephaat, do Conpresp emuitas outras. Não nosassusta. Ocorre que ela está

na fase de fundação, ou seja,estão fincando as vigas quesustentarão a novaedificação. Por causa disso,estamos monitorando toda aCasa das Rosas para que nãoapareçam rachaduras",disse Barbosa.

A bem da verdade,segundo o diretor do espaçocultural, a Casa das Rosas jánecessita de um novorestauro. E até os valoresdas reformas já foramlevantados: R$ 600 milpara o projeto e R$ 10milhões para a execuçãodo restauro.

"Há detalhes queprecisam ser trocados, masnão há dinheiro para assubstituições. Um dostrabalhos mais difíceis éencontrar peças dereposição no mercado,pois algumas delas pararamde ser fabricadas.Precisamos trocar as peçasantes que se esgotem nascasas especializadas",afirmou Barbosa

"Ao longo desses anos,cerca de 20 casarões foramderrubados na Paulista.Nada se fez e eles continuamsendo destruídos. Secontinuar assim, só osdois (protegidos) vãopermanecer", disse Rubies,do Preserva SP.

Aos 120 anos comemorados noano passado, a avenida Paulistaguarda traços da era de ouro docafé em poucos casarões aindapreservados. Assediados pelaverticalização, eles resistem.

Ivan Ventura

Para alugar:na altura donúmero 1.300,este casarãodos anos 70está disponívelapenaspara finscomerciais.

Uma avenida Paulistaainda bucólica, antesdos casarões da era

de ouro do café.

A Casa da Rosas: um presente do arquiteto Ramos de Azevedo a sua filha Lúcia.

O casarão Franco Melo, na avenida Paulista: onde surgiu a ideia da Semana de Arte Moderna de 1922.

Remanescente da era de ouro do café, casarão abriga agência bancária.

Outra agência bancária, famosa por sua decoração natalina.

Lúcia Ramos deAzevedo e seu

marido ErnestoDias de Castro:

a Casa das Rosas(nas fotos ao lado)foi um presente do

arquiteto Ramosde Azevedo a

sua filha.

Reprodução/Casa da Rosas Reprodução/Casa da Rosas Reprodução/Casa da Rosas

Fotos de L.C.Leite/Luz

Reprodução

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

facespregionais

Plástico verde em AraraquaraCidade irá abrigar a maior fábrica de Biomeg do mundo. O produto, chamado plástico verde,

entra na produção da PlantBottle, a garrafa PET parcialmente vegetal.Sérgio Pierri/Divulgação

Divulgação

Polo industrialde Araraquara

(acima). Anova indústriairá ocupar uma

área de 160mil metrosquadrados.Abaixo, o

comércio dacidade.

Divulgação

Haddad,presidenteda Acia:geraçãode empregoe renda.

André de Almeida

Amaior fábrica de pro-dução de BioMEG(plástico verde) domundo será cons-

truída em Araraquara, no inte-rior paulista, a pouco mais de280 quilômetros da capital. Oproduto – um polímero plásticofeito a partir do etanol de cana-de-açúcar – é o principal ingre-diente da primeira garrafa PETreciclável feita parcialmentede origem vegetal, a PlantBot-tle. A Coca-Cola detém a pa-tente da substância e absorve-rá toda a produção. As obrascomeçarão ainda este ano eirão consumir algo em torno deR$ 1 bilhão. A estimativa é deque a nova unidade fabril co-mece a operar em 2014.

A fábrica de BioMEG – umaparceria da empresa indianaJBF Industries com a Coca-Co-la Brasil –, terá capacidade deproduzir aproximadamente500 mil toneladas/ano, resul-tado que elevará o País ao pos-to de maior produtor e expor-tador de BioMEG do mundo.Durante o anúncio da constru-ção, no final de setembro, ogovernador de São Paulo, Ge-raldo Alckmin, elogiou a esco-lha da cidade pelos investido-res. "Escolheram bem, já queAraraquara fica no centro doEstado que é o maior produtorde cana-de-açúcar e etanol domundo", disse, em referênciaà matéria-prima utilizada paraa produção das embalagens.

Alckmin elencou ainda osbenefícios do empreendi-mento para a região. A unida-de irá gerar 1.650 empregosdiretos e indiretos. "Social-mente vai trazer muito em-prego e agregar valor ao se-tor sucroalcooleiro. Economi-camente é R$ 1 bilhão em in-vestimentos, estimulandomuito a economia da regiãoe do Estado. E ambiental-mente é um exemplomundial de sustentabili-dade, com uma novaembalagem a partir doetanol, uma energialimpa, renovável everde", desta-cou. O governop a u l i s t a s eco mp rom et eua o f e r e c e rcursos técni-cos gratuitospara capaci-tar a mão de obra local.

Início - De acordo com o pre-feito de Araraquara, MarceloBarbieri, o projeto de construiruma fábrica desse segmentona cidade existe desde 2007.No entanto, somente no anopassado as negociações entreo governo do Estado e a JBF In-dustries avançaram. A cidadedisputou com Sertãozinho,Paulínia e Santo André, muni-cípios que também mostra-

ram interesse em receber anova unidade indústria.

A prefeitura local, além deoferecer incentivos fiscais,ampliou o perímetro urbanoda cidade para que a fábrica seinstalasse, além de aproximaros investidores dos empresá-rios do segmento sucroalcoo-leiro, entusiasmados com aoportunidade de novos negó-cios. "Quando pronta, seráuma das maiores indústrias de

Araraquara, que ganhará coma geração de empregos e a ar-recadação de impostos, comoo ICMS", afirmou o prefeito.

Relevância - A fábrica pionei-ra em plástico verde seráconstruída em um terreno de160 mil metros quadradospróximo à estrada vicinalFrancisco José Zanin, no aces-so à rodovia Washington Luís(SP-310) e a aproximadamen-te dez minutos do centro deAraraquara. Atualmente as600 milhões de garrafas comessa tecnologia consumidasanualmente no Brasil são for-necidas pela JBF Industries.Com a inauguração da unida-de, o objetivo é que as embala-gens deixem de ser importa-

das da Índia até 2015. A JBFtambém estima que todas asgarrafas usadas pela Coca-Cola no mundo sejam do tipoPlantBottle até 2020.

Na opinião do presidente daAssociação Comercial e Indus-trial de Araraquara (Acia), Re-nato Haddad, a indústria be-neficiará tanto o comércioquanto o segmento de servi-ços no município. "Com a ge-ração de emprego e renda,mais trabalhadores poderãogastar na cidade. Além disso,o segmento hoteleiro ganharánovos hóspedes com maiorpoder aquisitivo, o que tam-bém irá colaborar para a mo-dernização e ampliação do se-tor", concluiu o dirigente.

PlantBottle: 10 bilhõesde unidades no ano.

Patrícia Santos/AE/A

rquivo/DC

Cana-de-açúcar: o

etanol fazparte da

composiçãoda PlantBottle

APlantBottle foi lança-da pela Coca-Cola em2009. Atualmente

são vendidas mais de 10 bi-lhões dessas garrafas emtodo o mundo. A Plant-Bottle é uma embala-gem feita de PET naqual o etanol da ca-n a - d e - a ç ú c a rsubstitui partedo petróleo uti-lizado comoinsumo. Seuplástico é pro-duzido a partir da reação quí-mica de dois componentes:MEG (monoetileno glicol),responsável por 30% de seupeso; e PTA (ácido politeref-tálico), responsável pelos70% restantes.

O produto, apesar de pos-suir o mesmo peso e apa-rência em relação à garrafaPET convencional, causa al-

gumas diferenças consi-deráveis. Por exemplo,

reduz a dependênciada empresa em rela-

ção aos recursosn ã o -r e n o v á ve i s ,

a lém de d imi-n u i r e m a t é25% as emis-sões de car-bono no am-

biente. Desde 2009, o usoda embalagem PlantBottleeliminou o equivalente aquase 100 mil toneladas deemissões de dióxido de car-bono, o equivalente a 200mil barris de petróleo. (AA)

OBR ASAs obras começamneste ano e irãoconsumir em tornode R$ 1 bilhão.

EMPREGOSA unidade fabrilirá gerar 1.650empregos diretose indiretos.

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ac spdi s t r i t ai s

GIrAgendas da Associação

e das distritais

Empresáriosse preparampara a Copa

Sebrae mostra a empreendedores as oportunidadesde negócios que surgem com o mundial de futebol

Werther Santana/AE

Newton Santos/Hype/Arquivo/DC

Arena Corinthians(acima): estádiosediará os seisjogos previstos

para a capital. Opúblico estimado éde 65 mil pessoas.Para os analistas

do Sebrae, osempresários,inclusive do

comércio, queainda não

começaram a sepreparar para a

Copa estãoatrasados.

Foto

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reira

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É precisoum bomplaneja-mentopara nãoperderdinheiro

LEANDR O

ME LO N I , D I R E TO R

DE N O VO S

NEGÓCIOS DO

BARES SP

A fase pré-eventocomeçou com oencerramento doMundial de 2010.

HAR OLDO MATS U M OTO, CO N S U LTO R

DE MARKETING DO SEBR AE

Paulo Amaro, da LCA Uniformes:crescimento do faturamento.

Caroline Minucci, analistade atendimento do Sebrae,

participou do encontro.

André de Almeida

Apreparação para aCopa do Mundo noBrasil, que aconteceem menos de dois

anos, não para: nos estádiosque sediarão as partidas de fu-tebol seguem a construção ouas reformas de modernização,e os governos federal, esta-dual e municipal investem emobras de infraestrutura viária,entre outras. Com o objetivode mostrar as oportunidadesque devem surgir com o mun-dial, além de alertar para a ne-cessidade de capacitaçãoimediata dos empreendedo-res, o Serviço Brasileiro deApoio às Micro e PequenasEmpresas de São Paulo (Se-brae-SP) realizou, semanapassada, um seminário quereuniu empresários na zonanorte da Capital.

O evento, realizado no ClubeEsperia, levou informações eorientações para que as micro epequenas empresas tenhammais chances de aumentar suasvendas e lucros em segmentosque serão impactados antes,durante e depois do megaeven-to esportivo. "A fase pré-eventocomeçou com o encerramentodo Mundial de 2010 na África doSul", disse o consultor de mar-ke t i ng do Se-brae-SP, HaroldoMatsumoto.

Segundo ele,aqueles que ain-da não começa-ram a se prepa-rar para a Copade 2014 podemse consideraratrasados. "Es-se período cos-tuma gerar mui-tos negócios pa-ra empresas nasáreas de cons-trução civil, ma-deira e móveis,tecnologia da in-formação, co-municação e indústrias têx-teis", afirmou,

Impactos - Os reflexos positi-vos para o País e, principal-mente, para as cidades-sededos jogos, são incontáveis: au-mento na arrecadação de im-postos, geração de riqueza pa-ra a região, aumento da visibi-lidade dos municípios e da au-toes t ima da popu lação ,criação de postos de trabalho,e renovação da infraestruturae dos aparelhos urbanos. Sãoesperados, durante o período

do mundial, aproximadamen-te 600 mil turistas no Brasil.

No caso específico de SãoPaulo, Matsumoto ressaltouque, como a cidade já apre-senta um rico calendário deeventos anuais – cerca de 70%dos realizados no País –, o mu-nicípio assimilará a Copa deuma forma mais natural. Omesmo não pode ser dito, porexemplo, de Manaus e Cuiabá."Nestes locais o impacto serámais contundente".

Em São Paulo, de acordo comdados do Sebrae-SP, existem410 hotéis e 42 mil apartamen-tos disponíveis. Somente o se-tor de turismo movimentaanualmente na cidade em tor-no de R$ 9,6 bilhões. "O foco doempresário paulistano não de-ve se voltar só a Copa, mas tam-bém outros eventos grandescomo Fórmula 1, Fórmula Indye Salão do Automóvel", afirmoua analista de atendimento doSebrae, Caroline Minucci.

Oportunidades - O Sebrae-SP, em parceria com a Funda-ção Getúlio Vargas (FGV),identificou dois tipos distintosde oportunidades para as mi-cro e pequenas empresas nocontexto da Copa do Mundo:possibilidade de realização de

negócios e de desenvolvimen-to empresarial, com o incre-mento da competitividade.

A realização de negócios se-ria a oportunidade para as em-presas se apropriarem, em ter-mos de receita, de parcela domaior fluxo econômico e finan-ceiro proveniente do evento,seja o fluxo em virtude de inves-timentos – como na construçãocivil, por exemplo –, ou de gas-tos – como no turismo.

Para explorar essas possibili-dades, a analista de atendi-

mento do Sebrae-SP ressaltouque, hoje em dia, praticar amesma gestão empresarialnão é mais suficiente. "É preci-so mudar a maneira de pensar agestão e encontrar novos mo-dos de agir. Estar preparadosignifica ter uma empresa com-petitiva, capaz de respondercom rapidez e efetividade asexigências cada vez maioresdos consumidores, clientes,fornecedores e da sociedadeem geral", reforçou Caroline."Para aumentar a competitivi-

dade é preciso seguir os concei-tos de inovação e a adoção depráticas sustentáveis", disse.

Preparativos - Muitos empre-sários presentes ao evento jácomeçaram a se preparar paraa Copa de 2014. É o caso dePaulo César Amaro, proprietá-rio da LCA Uniformes, cujo car-ro-chefe são roupas corporati-vas. "Redes hoteleiras e esta-belecimentos comerciais es-tão encomendando uniformescom detalhes em verde e ama-relo ou referentes ao mundial.Até a Copa do Mundo nosso fa-turamento deve crescer de50% a 70%", disse.

Outro empresário que já co-lhe frutos antes mesmo de aCopa começar é Leandro Melo-ni, diretor de novos negóciosdo Bares SP, agência que pres-ta serviços para bares e restau-rantes. A empresa cria sites pa-ra os estabelecimentos, ajudaa divulgá-los no mercado, ofe-rece cursos de garçons e baris-tas e desenvolve, por exemplo,cardápios digitais para tablets."Desde 2010 estamos cres-cendo 25% ao ano. Em 2013nosso faturamento deve do-brar. É preciso um bom plane-jamento para não perder di-nheiro", concluiu Meloni.

Transporte público será preferênciaChico Ferreira/Luz

Gilmar Tadeu Ribeiro Alves

Acapital paulista, alémda cerimônia deabertura, receberá seis

jogos da Copa. Todas aspartidas serão disputadas naArena Corinthians, emItaquera, que terá capacidadepara 65 mil espectadores."Mais de 50% das obras estãoconcluídas. Também jáiniciamos a construção denovas vias e alças de acessoao novo estádio. Masacreditamos que 80% daspessoas deverão ir aos jogosutilizando transportecoletivo", afirmou o secretárioespecial de articulação paraa Copa de 2014, GilmarTadeu Ribeiro Alves.

De acordo com ele, acidade está bem servida de

hotéis – com 42 mil quartos e105 mil leitos disponíveis."Também estamosavançando na qualificaçãodos prestadores de serviços etrabalhadores do comércio.Eles estão aprendendo novaslínguas e modernizando seusestabelecimentos. Estamosno caminho certo", disseGilmar Tadeu.

A mesma opinião dosecretário é compartilhadapelo vice-presidente daAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP), RobertoMateus Ordine, que tambémé coordenador institucionaldas Sedes Distritais daentidade. "Um dos maioresdesafios é melhorar amobilidade urbana, incluindo

os nossos aeroportos. O bomatendimento ao turistatambém é fundamental, paraque eles retornemfuturamente à cidade egerem novos negócios",finalizou. (AA)

Hoje� Conjunta – O presidenteda ACSP, Rogério Amato,coordena reunião conjuntada Plenária, conselhos deEconomia e Político e Social,com Merval Pereira, daGlobonews, CBN e O Globo.Às 10h, rua Boa Vista, 51/9º.

Amanhã� Penha – Às18h, reuniãodePlanejamento do Empreen-der; às 19h prestação decontas da 8ª edição/home-nagem à maçonaria e reuniãoda Assoc. Viva Penha. Av.

Gabriela Mistral, 199.� São Miguel – Às 19h30,19ª reunião ordinária daDiretoria Executiva eConselho Diretor. Av.Marechal Tito, 1042.

Quarta� Pinheiros – Às 19h,homenagem aosparticipantes do Desfile deAbertura da Semana daPátria. Simão Álvares, 517.� Ipiranga – Às 19:30,reunião ordinária e Cons.daMulher. R. Benjamin Jafet, 95.

Quinta� Santo Amaro – Reuniãodacomissão da Feira da Saúde.Av. Mário Lopes Leão, 406.� Penha – Às 9h30 e 14h30,curso coral infanto juvenil; às16h, curso coral adulto. Av.Gabriela Mistral, 199

� Comus – O conselheiro daACSP José Candido Sennacoordena reunião do Comuscom a palestra ProjetoTerminal de Conteineres daEmbraport, como gerentecomercial da empresa,Bruno Ferreti. Às 17h, ruaBoa Vista, nº 51/9º.� Comex – O conselheiro daACSP Roberto Ticoulatcoordena a reunião doCmex. Às 17h, rua Boa Vista,nº 51/11º andar.

Sábado e domingo� Santo Amaro – Das 14h30às 17h30, programaçãocultural gratuita XVIIIBrooklinfest. Quadriláterodas ruas Joaquim Nabuco,Princesa Isabel, Barãodo Triunfo e Bernardinode Campos.

T U R I S TA SNo período domundial, em tornode 600 mil turistasvirão ao Brasil.

H OT É I SA cidade tem 410hotéis e 42 milapar tamentosdisp oníveis.

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIOgeral

Genteque trazdelíciasde Baco

Eles viajam pelo mundo embusca dos melhores vinhospara seus associados, que

ganham descontos especiais.

AlykhanKarim, JôBarros e EdsonBarbosa:criadores doSonomacomemoramsucesso.

No site épossívelcomprar maisque vinhos.Produtos daaltagastronomiatambémganhamdestaque edescontosespeciais.

SXC

Div

ulga

ção

Reprodução

Kleber Gutierrez

Oconsumidor brasi-leiro de vinhos estáelevando seus pata-mares de curiosida-

de e conhecimento e o mercadoacompanha essa evolução.Tanto que nos últimos anos sur-giram várias importadoras, lo-jas e clubes dedicados ao ca-dastro de associados, que fa-zem assinaturas (mensais, bi-mestra is ou t r imestra is ,algumas gratuitas outras não),para receber em casa os me-lhores rótulos garimpados noBrasil ou mundo afora.

Os assinantes têm, com is-so, inúmeras vantagens: pro-fissionais da enogastronomiaselecionam rótulos, negociamcompras de lotes, fornecemmuitas informações sobre a

origem, característica do pro-duto e harmonização (o queajuda a ampliar ainda mais aformação do público) e, princi-palmente, oferecem descon-tos que podem reduzir o custoda compra em até 60%, comrelação aos valores encontra-dos no mercado.

SONOMA

Agora, uma outra iniciativa,com ainda mais benefícios,chega ao País. Inspirado pelovale californiano de mesmonome que reúne mais de 300produtores, o norte-america-no Alykhan Karim (que adotouo Brasil como nova morada),reuniu-se a três amigos e jun-tos investiram R$ 600 mil parafundar a Sonoma, uma empre-sa virtual de venda privada.

Considerada a melhor some-

lier do Brasil em 2011, Jô Barrosé uma das empreendedoras àfrente da empreitada. Ela expli-ca que o site oferece uma áreade conteúdo aberta ao público,mas que para saber valores devinhos e de outros produtosgastronômicos é preciso se ca-dastrar, gratuitamente.

Jô esclarece que a intençãopor trás do site é a de aproximarpessoas com interesses simila-res por produtos diferenciados,e que são raros fora do eixo Rio-São Paulo. E que os conteúdossão produzidos "para represen-tar a cadência de uma conversaentre amigos". Estratégia quevem dando certo, o site foi lan-çado em julho e virou um casode sucesso: 40 mil cadastradosaté o momento – 19% compos-tos por mulheres – e mais de100 mil seguidores fervorososno Facebook.

No Sonoma, as compras nãosão condicionadas à quantida-de nem devem ocorrer em umdeterminado período. Compra-se quanto e quando quiser. Elaacrescenta que para aquisi-ções acima de R$ 200 não exis-te cobrança de frete e (por en-quanto) o valor pode ser parce-lado em três vezes, no boleto oucartão de crédito.

DIONISO

Mais antigo clube de vinhosdo Brasi l , atuando desde1999, o Dioniso é ligado à Artdes Caves, fabricante de ade-gas climatizadas, e à Maisondes Caves, importadora esuas respectivas oito boti-ques. Conforme seu gerentede relacionamento, LeandroGuimarães, o clube possuicerca de 3 mil associados noBrasil, 70% deles na grandeSão Paulo, que pagam uma ta-xa única de adesão de R$ 190,pela qual recebem um kit deboas-vindas, composto porduas taças e um saca-rolhas.

As remessas do Dionisosão bimestrais, com duas

garrafas de três rótulos im-portados distintos, 80% de-les exclusivos. Segundo Gui-marães, cada envio custa en-tre R$ 270 e R$ 350, o que re-presenta aos associadosdescontos entre 20% e 40%.

Conforme ele, o assinantepode fazer duas recusas nãoseguidas anualmente. Masesclarece que outra vanta-gem aos associados é a con-cessão de descontos de 20%para vinhos e acessórios emtodas as lojas da rede.

SOCIEDADE DA MESA

Clube que possui o maiornúmero de associados ativosno Brasil, 13 mil, o Sociedadeda Mesa faz entregas mensaismínimas de quatro garrafasdo mesmo rótulo e de enviostrimestrais dos chamadosGrandes Vinhos, especiais pa-ra guarda. Conforme sua ge-rente de Comunicação e Mar-keting, Paula Morales, o volu-me é de 45 mil garrafas envia-das a cada mês, por um valormédio de R$ 42 de rótulos ne-gociados diretamente comprodutores de todo o mundo,que no mercado custariam

entre R$ 55 e R$ 65. Hácobrança de R$ 8em frete.

Outro benefíciodesta confraria é o

Programa Saca-rolha,que possui aproxima-

damente 60 restauran-tes conveniados onde oassociado pode levar seu

vinho preferido para acom-panhar o jantar, sem pagarpela rolha.

GOLDEN WINE

Com cerca de200 associa-dos, que não

pagam inscri-ção, este é o me-nor dos clubesbrasileiros, cria-

do há seis anos.Segundo Maria Eli-

sa Schutz, assistentede vendas, todos os seus rótu-los são exclusivos e importa-

dos, com entregas mensais mí-nimas de três garrafas, semcusto de frete para São Paulo ecom valor único de entrega pa-ra todo o Brasil: R$ 30.

A PERSONAGEM

A publicitária Debora Rodri-gues é assinante do Sociedadeda Mesa desde sua origem. Ediz que já foi sócia de outro clu-be, "que era muito caro: o custobenefício não era bom, pelosprodutos com qualidade infe-rior". Mesmo comprando aindaem lojas, ela assegura que osclubes oferecem uma grandeoportunidade de conhecer vi-nhos, "que talvez não compras-se por puro preconceito", comoo búlgaro Nimbus. E talvez "nãotivesse conhecido o que foi umadas melhores compras do site,o tinto espanhol Otazu, por me-nos da metade do valor".

E X P E RT

Para o presidente da Asso-ciação Brasileira de Somme-liers de São Paulo, Mario TellesJunior, qualquer iniciativa quecontribua para a expansão doconsumo consciente de vi-nhos no Brasil é positiva. Masele faz uma ressalva: o consu-midor não pode se animarapenas com a quantidade degarrafas enviadas pelos clu-bes, deve preocupar-se maiscom a qualidade do líquidoque elas contêm.

Ele aconselha também que ointeressado invista em umabusca por conteúdo que amplieseus conhecimentos. "Para re-conhecer um vinho bom qual-quer pessoa está apetrecha-da." E encerra com frase domestre Saul Galvão: "Degustaré beber prestando atenção".

SSSAAAIIIBBBAAA MMMAAAIIISSS

S onomaw w w. s o n o m a . co m . b r

D ionisowww. dionisowineclub.com.br

Sociedade da Mesawww.so ciedadedamesa.com.br

Wine Clubw w w. w i n ex p re s s. co m . b r

Nimbus2008Tr á c i a ,B u l g á ri aPreço aoasso ciado:R$ 38,50.No mercado,R$ 80.

CHATEAU VIRCOULONFrança, R$ 43,40para associados.R$ 62 no mercado.

CRASHEspanha, Ribera delGuadiana. Seu corte

é pouco usual:garnacha tintorera,

garnacha negra,syrah e tempranillo.

R$ 41,80 paraassociado. R$ 50 no

merc ado.

BEYERSKLOOFÁfrica do Sul

Elaborado comquatro uvas,

R$ 160 nomerc ado.

BREMERTON MATILDAAustrália, R$ 53,60

ao associado. R$ 67no mercado.

ENAMOREArg e nt i n aPreço aoasso ciado:R$ 96.No mercado,R$ 120.

CALITERRAChile, R$ 50 ao

a s s i n a nte,R$ 76 no

merc ado.

E C L É T I CO SA profissionalização da cadeia de distribuição de vinhos permite acesso a produtos de variadas origens e em

diferentes modelos de compra: importadoras, lojas, clubes de assinatura e agora sites de venda direta.

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E M C A R T A Z

E STRATOSFERA

Mais rápido do que o som

A RTE

Reunião de famíliaO artista holandês Levi van Veluw criou

uma instalação composta de vídeo eescultura que trata das relaçõesfamiliares. A obra Family/Origin of theBeginning (algo como "Família/Origem doComeço") ocupa uma sala de cerca de6 metros quadrados com cinco esculturasrepresentando pessoas sentadas emuma mesa. Todas as peças da escultura,bem como as paredes e piso da sala,estão cobertos por pequenos quadradosde madeira. São 20 mil quadradoscobrindo toda a obra, que não tevecomposição digital. Veja o vídeo no site.

w w w. l e v i v a n v e l u w. n l / w o r k / f a m i l y - 2 0 1 2 # 1

F ECHOU

E em Viracopos,nada de voos.

A companhia aérea Azulcancelou seus 148 voos quechegariam ou sairiam ontemde Viracopos, em Campinas(SP). É que a única pista doaeroporto ficou interditadapor um avião da CenturionCargo que teve problemas notrem de pouso na noite desábado. Segundo a EmpresaBrasileira de InfraestruturaAeroportuária (Infraero), areabertura deveria ocorrerontem à noite. (Agências)

M A PA SMostra 'Obras Primas da

Iconografia Brasiliana' exibegravuras e mapas antigos

no Club Transatlântico. RuaJosé Guerra, 130, Chácara

Santo Antônio.

C RIATIVIDADE

Retratos musicaisUsando CDs dos próprios

músicos, os artistas Moreno DeTurco e Mirco Pagano criaramretratos de Bob Marley, ElvisPresley, Jim Morrison, JimmyHendrix [fotos]. Foram 200horas de trabalho e as imagensforam publicadas na revistaFirst Floor Under.

http://firstfloor under.com/

L UTO

Morre o criador de'Os Trapalhões'

Wilton Franco, criador doprograma Os Trapalhões,morreu aos 82 anosanteontem em Penha,Santa Catarina. Ele teriatido um princípio de AVCem casa e foi encaminhadopara o Hospital de Penha.Lá, sofreu uma paradacardiorrespiratória efaleceu às 10h30. Francovinha trabalhando comoconsultor do Parque BetoCarrero World. (Agências)

Chá compactoCuissential SlickBoil ié

uma chaleira com corpo desilicone que "encolhe",ocupando pouco espaçoentre a parafernália doacampamento.

http://bit.ly/QA2902

C ASA

Rock na cozinhaCozinha sem colher de

pau não é cozinha, mesmoque só para decoração. Enesse caso, estas sãoperfeitas: representaminstrumentos musicais.

http://bit.ly/SUoYd9

O CUPAÇÃO

Rio sem a 'Faixa de Gaza'

Forças de segurançaocuparam, na madru-gada de ontem, as cin-co favelas do comple-

xo de Manguinhos, na zonanorte do Rio de Janeiro. Osagentes vasculharam as co-munidades à procura de trafi-cantes, drogas e armas.

Veículos blindados da Mari-nha abriram caminho derru-bando barreiras de concretocolocadas por traficantes nasprincipais vias de acesso àsfavelas de Manguinhos, do Ja-carezinho, Mandela 1 e 2 eVarginha. Em 20 minutos,Manguinhos e Jacarezinho já

estavam ocupadas, por voltadas 5h30. Às 10h, as bandei-ras do Rio de Janeiro e do Bra-sil foram hasteadas numapraça de Manguinhos. Efeti-vos das polícias Civil, Militar eFederal, do Exército e da Ma-rinha participaram da ação.

Após a ocupação policial, aSecretaria de Segurança pre-tende instalar até janeiro asUnidade de Polícia Pacifica-dora (UPP) nas favelas. "A da-ta limite máxima para o pla-nejamento é janeiro. As duas(Manguinhos e Jacarezinho)serão inauguradas muitopróximas. A Polícia Civil vai fi-

car 24 horas até terça-feiracom uma ocupação perma-nente, depois serão executa-das ações diárias sistemáti-cas. Se Deus quiser, a partirde hoje não teremos maisuma Faixa de Gaza", afirmouJosé Mariano Beltrame, se-cretário de Segurança.

Enquanto cerca de 160 poli-ciais civis ocupavam a favelado Jacarezinho, agentes da Se-cretaria de Assistência Socialda Prefeitura recolhiam maisde 100 usuários de crack nasimediações da comunidade,que tem uma das maiores cra-colândias do Rio. (Agências)

O austríaco FelixBaumgartner superou avelocidade do som ao saltarda estratosfera ontem à tarde.Baumgartner, que três horasantes saíra do Novo Méxicoem um balão de gás hélio,saltou de uma cápsula quandoestava a 39 km de altitude ese tornou o primeiro homem asuperar a velocidade do som

(1.225 km/h) vestindo apenasum traje pressurizado. Elechegou a 1.342 km/h antes deabrir o para-quedas e retornarao Novo México. "Eu não sentinada. Quando você está lá,no topo do mundo, você ficahumilde, só quer voltar vivo.Foi a coisa mais importantedo mundo, quando euestava lá." (Agências)

L o goLogowww.dcomercio.com.br

Pura cortiçaCorkor é uma bolsa para

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Prendedores de roupatambém podem ser divertidos,como estes, inspirados noHomem-Morcego.

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seleção dos 15 gadgets mais divertidose inteligentes que podem serencontrados na web. Entre as peçasselecionadas, esta fruteira para aparede. Veja outros no site.

h t t p : / / b i t . l y / z j J Yq n

P RATICIDADE

Policiais tomam posição durante a ocupação da favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro.

Sérgio Moraes/Reuters

Joerg Mitter/Reuters

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CAIXA 115

O seu consultor financeiro

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012

economia

O momento é deatenção ao

ganho real

Faça as contas para saber qual é oimpacto do juro menor e da inflação

maior em suas aplicações

RE JA N E TA M OTO

Você sabe qual é a ren-tabilidade real – ou se-ja, a taxa efetiva des-contada da inflação –

de suas aplicações? Se é da-queles que costuma olhar só ataxa efetiva – atrelada ao Certi-ficado de Depósito Interbancá-rio (CDI) ou ao juro prefixado –está na hora de pegar a calcula-dora e fazer as contas para ve-rificar se está apenas protegen-do o dinheiro da inflação, ga-nhando ou perdendo dela. Ocálculo (veja quadro) é impor-tante no momento atual, emque a taxa básica de juros (Se-lic) foi reduzida mais em 0,25ponto percentual na semanapassada – para 7,25% ao ano.

Enquanto isso, a inflaçãonão deu sinais de trégua. Se-gundo o Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE),o Índice de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA) foi de0,57% em setembro, maior doque os 0,41% de agosto. Em12 meses encerrados em se-tembro, a inflação acumulou5,28%. A previsão do próprioBanco Central (BC), em recen-te Relatório Trimestral de In-flação, é que o IPCA encerreeste ano em 5,2%, acima docentro da meta de 4,5% ao anoe dentro do intervalo de tole-rância de dois pontos percen-tuais para cima ou para baixo.

Assim, quem aplica na novapoupança neste mês – cujorendimento é de 70% da taxaSelic mais Taxa Referencial(TR) para depósitos a partir demaio – corre o risco de ter umganho real negativo ou mes-mo de zero no ano. Isso vai de-pender do comportamento dainflação até o final do período,mas considerando os dadosmais recentes, a nova pou-pança já não protege o dinhei-ro do dragão.

Com a Selic em 7,25%, anova poupança passou a ren-der 5,075% ao ano e 0,4134%ao mês, ou seja, menos doque a inflação do mês ou acu-mulada até setembro. "A TRzerou quando a Selic era de7,5% ao ano. Acredito que nohorizonte dos próximos seismeses não deve haver maismudanças na taxa Selic. E co-mo o rendimento da novapoupança passou a ser de5,075%, com a previsão deinflação em 5,2% ao ano po-demos esperar que o rendi-mento da caderneta seja ne-gativo", afirma o professorde matemática financeira daFundação Instituto de Pes-quisas Contábeis, Atuariais eFinanceiras (Fipecafi), JoséDutra Vieira Sobrinho. Consi-derando um cenário com es-ses números, a poupança te-ria uma perda de rentabilida-de real de 0,12%.

Já quem deixou o dinheiroaplicado, sem resgatar, na an-tiga poupança – que oferecerendimento fixo de 6,17%mais TR – poderá obter um ga-nho real de 0,92% ao ano,mesmo considerando um ce-nário de inflação de 5,2% aoano. "Este ganho pode sermaior, já que a rentabilidadeda poupança antiga, com a TRacumulada no ano, é de 6,48%ao ano", diz Dutra.

Regra valepara todas as

aplicações

A regra de observar a renta-bilidade real serve para todasas aplicações. No caso dosfundos de investimentos, opoupador deve incluir no cál-culo o peso da taxa de admi-nistração e do Imposto de Ren-da (IR). "É importante lembrarque, na média, os fundos DIque cobram mais de 1% de ta-xa de administração perdemda poupança", afirma Dutra. Omatemático diz que a tendên-cia natural é que, por isso, apoupança continue sendo umbom negócio em relação aosfundos DI com taxas de admi-nistração altas. Boa parte darentabilidade desses fundosestá atrelada aos títulos do Te-souro Nacional.

Segundo Dutra, além deprestar atenção à taxa de ad-ministração é aconselhávelavaliar a carteira de fundos derenda fixa, que podem com-prar papéis de maior risco, co-mo títulos privados (debêntu-res), para aumentar a rentabi-lidade ao investidor.

Um ponto importante é veri-ficar o montante a ser aplicadoe o prazo para escolher um in-vestimento adequado ao per-

fil – e que obedeça a regra doganho real. Segundo o profes-sor da Escola de Economia deSão Paulo da Fundação Getu-lio Vargas (EESP-FGV), SamyDana, a poupança continuaatrativa por permitir depósi-tos de qualquer valor, que po-dem ser resgatados a qual-quer momento e por não co-brar IR. "Ela continua sendoideal para quem vai pouparpor seis meses", diz Dana.

A partir desse prazo, em umhorizonte de dois anos ou mais,o professor recomenda a com-pra de títulos públicos indexa-dos ao Índice de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA), a cha-mada NTN-B (Notas do Tesou-ro Nacional - Série B). O papelpaga a inflação e mais um cu-pom de juros. Se o resgateocorrer no prazo acima de doisanos, o IR regressivo é de 15%."Aplicações que pagam a infla-ção garantem a proteção do di-nheiro e um rendimento. Outraopção é buscar CDBs (Certifica -do de Depósito Bancário) degrandes bancos, que paguem95% do CDI", afirma Dana.

De forma geral, a diminui-ção da Selic já resultou emuma queda nas aplicações derenda fixa e também na renta-bilidade oferecida pelos títu-los do Tesouro Nacional.

OBSERVE ARELAÇÃORISCO X

R E TO R N O

Em um ambiente dequeda do ganho realdas aplicações de rendafixa, é importantepesquisar com atençãoinvestimentos queoferecem retornosuperior – sempre deolho nos riscosenvolvidos. Uma dasaplicações que tem sidoindicada por corretorasé a Letra de CréditoImobiliário (LCI),atrativa por ser isentade Imposto de Renda(IR) e ter depósitos deaté R$ 70 milassegurados peloFundo Garantidor deCréditos (FGC). Estasduas característicasaproximam as LCIs dacaderneta. O que asdifere, segundo odiretor de varejo da XPCorretora, EduardoGlitz, é o retorno de92% do CDI para quemdeixar o dinheiroaplicado por três meses.Além de ter prazodefinido – que pode serde seis meses ou acima–, a LCI exige um valorde entrada de cerca deR$ 1 mil. O investimentoé parecido com um CDB:o cliente empresta odinheiro para o bancousar em financiamentosimobiliários. Emboraseja garantido peloFGC, embute riscos decrédito, pois temimóveis como lastro.Para o professor daEscola de Economia deSão Paulo da FundaçãoGetulio Vargas (EESP-FGV) Samy Dana, éimportante observar aqualidade de crédito dobanco que oferece umaLCI por umarentabilidade maior. "Omesmo vale para quemfor comprar umadebênture (dívida deempresas, que podeoferecer inflação maisjuros por umdeterminado prazo, comvalor de entrada de R$ 1mil). Avalie o risco decrédito e a liquidez nabolsa e no mercadosecundário. Sempreveja a relação qualidadede crédito da empresa(o risco) versus oretorno", afirma Dana.

Por isso, diz o professor deMacroeconomia e Sistema Fi-nanceiro Nacional da Fipecafi,Silvio Paixão, é preciso que o in-vestidor aumente seu grau deeducação financeira para par-tir para alternativas de investi-mentos mais sofisticadas eque, ao oferecerem um retor-no maior, também embutemmais riscos (leia mais abaixo)."Na minha opinião, o investi-dor deve optar por ou alongar oprazo de aplicação em títulosindexados à inflação (que po-dem ser os do próprio Tesouro oudebêntures que pagam o IPCAmais juros)ou ainda pesquisar apossibilidade de investir emfundos de Direitos Creditórios(FIDCs) e fundos multimerca-dos. Antes disso, no entanto,estude as aplicações", afirma.

Juros e tabusO livro Cobrança deJuros sobre Juros –

Anatocismo: Uma longahistória de Tabus,

Equívocos e Interesses(Ed. Almedina), deJosé Dutra VieiraSobrinho, será

lançado hoje, às 18h,no Instituto de Ensinoe Pesquisa (Insper).

O evento seráseguido de debate

sobre o tema.

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 201216 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

A manutenção do negócio é um desafio. O crescimento não pode ser bolha.João Baptista da Silva Junior, coordenador do Comitê de Alimentação da ABFeconomia

Franqueados com a mão na massaFranquias de alimentação estão em alta, em especial as de pizzas e massas. Elas encontraram soluções para contornar o alto custo dos pontos de vendas.

As projeções de cres-cimento do fatura-m e n t o d a s f r a n-quias de alimenta-

ção para 2012 trazem percen-tuais robustos, na maioria doscasos superiores a 20%, apon-ta recente pesquisa da ECDConsultoria Especializada emFood Service, encomendadapela a Associação Brasileirade Franchising (ABF). O seg-mento de pizzas e massas, porexemplo, projeta faturamen-to 36% maior em 2012, ante oresultado de 2011.

Se consideradas as mesmaslojas, o percentual cai para11%, na mesma base de com-paração, explica o coordena-dor do Comitê de Alimentaçãoda ABF, João Baptista da SilvaJunior. A pesquisa da ABF, rea-lizada com 40 marcas e 3.181unidades de diferentes seg-mentos do food service, fun-ciona como um termômetrodo setor, aponta mudanças nomercado e expectativas, co-menta o executivo.

Os indicadores deste levan-tamento, no entanto, devemser vistos com cautela, por re-fletir a expansão física das re-des – lojas contratadas há mui-tos meses – e não, necessaria-mente o reflexo do crescimen-to da receita obtida por cadaunidade de negócio.

O momento econômico in-terno, analisa Silva, é muitobom, com mais consumidorese a abertura de shoppings emnovas localidades para a ex-pansão das marcas. "Mas faltamão de obra e a lucratividadeé baixa. A manutenção do ne-gócio é um desafio. O cresci-mento não pode ser uma bo-lha", alerta o especialista.

Ponto comercial caro – Opano de fundo das preo-cupações do diretor daABF é o custo do ponto devenda, bem maior, nestemomento, segundo ele,do que por oca-sião do fe-ch amen tode novos ne-gócios entref ranqueadores efranqueados. "O mercadode franchising precisa pas-sar por ajustes", diz ele.

O executivo afirma que osaltos custos com alugueis,em shopping centers, até in-viabilizam a renovação de al-guns contratos. Os preços es-tão pressionados, de um lado,pela consolidação dos centrosde compra nas mãos de pou-cos grupos e, de outro, pelademanda das marcas interes-sadas nas novas praças de ali-mentação.

Na rua, ainda segundo Silva,a situação não é muito diferen-te e a alternativa também me-rece análise cuidadosa. Eleexplica que o contrato de alu-guel desses pontos tem dura-ção menor que 60 meses (paranão haver luvas). Já nos shop-pings, o contrato de 60 meses(e luvas) permite, na pior dashipóteses, que o lojista repas-se o ponto.

"Eu só faço contrato de alu-

guel de cinco anos, porque medá condição de pleitear reno-vação. E o meu contrato defranquia é de cinco anos. Porisso a (empresa) franqueado-ra está sempre junto com ofranqueado na hora de nego-ciar o ponto", afirma RenataRouchou, diretora de expan-são do Grupo Trigo (redes Spo-leto e Domino´s Pizza).

O preço do metro quadradoem pontos de rua também su-biu, mas, segundo Renata, apossibilidade de negociação émaior, comparada àdos shopping cen-ters, com casos,

mais 20 até o final do ano", amaioria na rua. A rede Spoletotem 256 unidades e outras 60para inaugurar, "com muitocuidado, para garantir a renta-bilidade", recomenda.

Par â m et r os – A franqueado-ra Patroni Pizza também parti-cipa da negociação dos pon-tos para apoiar seus franquea-dos. "Nós acompanhamos aevolução dos contratos e umano antes do vencimento jáiniciamos a renegociação",explica o presidente da em-presa, Rubens Augusto.

A marca, com 28 anos demercado, opera com 96 unida-des. Outras 45, segundo Au-gusto, serão abertas entre2012 e 2013. São contratos

(com shoppings e fran-queados) assina-

dos há menosde dois anos."E já nego-ciamos ou-tras lojas.

Há 20 pontos disponíveis.A Patroni capta e negocia ospontos. Nunca houve ofertatão grande de shoppings. Nacontramão, os preços sãomaiores e os custos de ocupa-ção (aluguel, condomínio efundo de promoção) têm subi-do muito, de 20% a 25% nos úl-timos três anos", afirma o pro-prietário.

A demanda aquecida pornovas oportunidades de ne-gócio também contribui paraisso, acrescenta Augusto. Aexpansão, ressalva, não foiafetada, mas tivemos que nosempenhar para ter um outrobreak-even". Entre os parâ-metros do ponto ideal, a Patro-ni busca locais que rendam fa-turamento mensal entre R$ 60mil e R$ 70 mil, com lucro lucrona casa de 12%.

A franquia da marca, em seuformato atual, opera como pi-zzaria e tratoria (com massas,carnes, peixes), para compen-sar o pouco consumo de pizzano horário de almoço. Apenas

duas das suas lojas estão loca-lizadas em ruas.

A tendência, para Augusto,é crescer nos shoppings."Apesar da desvantagem decusto, ele põe o cliente na suaporta", justifica.

Alshop– "Na relação cotidia-na com os associados, ouvi-mos muitas reclamações so-bre o custo de ocupação e nãoraras vezes, do comprometi-mento que isso causa na recei-ta das lojas", comenta o dire-tor de relações institucionaisda Associação Brasileira de

Lojistas de Shopping Center(Alshop), Luís Augusto Ilde-fonso da Silva. Segundo ele, omercado não vive uma bolha."Há redes que têm sido mais rí-gidas na negociação. As maio-res, conseguem mais vanta-gens. O lojista individual temmais dificuldade", afirma.

Na mão inversa, alerta, oempreendedor deve analisarcom cuidados ofertas de alu-gueis abaixo do preço de mer-cado. "Às vezes pode signifi-car um desenvolvimento pou-co salutar do shopping".

Fotos: Divulgação

Compartilhamento do ponto de venda: o formato store in store reduz custos e está sendo adotado pela Domino´s e pelo Spoleto.

Fátima Lourenço

Patroni Pizzatem massaem formatode tartaruga(acima) epizza debrigadeiro(ao lado)no cardápio.

Eu só faço contratode aluguel de cincoanos. A franquea-dora está semprejunto com o fran-queado na hora denegociar o ponto.

RE N ATA ROUCHOU, DIRETOR A

DE E X PA N S Ã O DO GRU P O TRIGO

Nósacompanhamosa evolução doscontratos eum ano antes dovencimento jáiniciamos arenegociação.

RUBENS AU G U S TO, PRESIDENTE

DA PATR ONI PIZZA

segundo ela, de reajustesreais acima de 50%. "Não háoperação que possa pagar is-so", argumenta.

Soluções – Renata garante,no entanto, que a expansãodas redes não está afetada poresse cenário. "Contornamoscom a oferta de outros mode-los de loja. Temos negociadomuito mais o formato store instore (Domino´s e Spoletocompartilhando pontos)", ex-plica a executiva. O modeloconta com 16 lojas, oito delasem operação.

Renata comenta que o mer-cado brasileiro será o terceiromaior do mundo para pizzas emassas até 2020. No GrupoTrigo, Domino´s Pizza saltoude 28 lojas, em março de 2011,para as atuais 45. "Abriremos

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 201218 DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

2012, O ANO QUE JÁ TERMINOU.

Oano de 2012 estáchegando ao fim ea expectativa é ade que, com ele, a

maré ruim vá embora e leve operíodo de desaceleraçãoeconômica e de "pé no freio"nos investimentos, que mar-caram o período. Ao que tudoindica, 2013 será um ano deretorno ao patamar de cresci-mento sustentável do Produ-to Interno Bruto (PIB), na fai-xa de 3,5% a 4%. Para isso, aeconomia brasileira conti-nuará dependendo do consu-mo do mercado interno – jáque a crise lá fora é mais lon-ga –, mas seu grande desafioserá controlar a inflação e au-mentar os investimentos pú-blicos e privados, a fim demanter o crescimento tam-bém no longo prazo.

A estimativa do Fundo Mo-netário Internacional (FMI), éde que o PIB mundial cresça3,6% em 2013, ou seja, umaredução de 0,3 ponto percen-tual sobre a projeção ante-rior, feita em julho. Para o

Brasil, o órgão internacionaltambém reduziu a estimati-va de crescimento em 0,7ponto percentual para 4% em2013. Para este ano, a esti-mativa do FMI é de que o PIBdo Brasil cresça 1,5%.

Observando o fraco cresci-mento, o governo federal con-cedeu estímulos fiscais ao lon-go deste ano para tirar a indús-tria do negativo. Uma boa par-te das medidas entra em vigora partir de janeiro de 2013 (ve-ja quadro abaixo). "Nunca hou-ve tanta desoneração comoneste ano. Isso aconteceu por-que estamos mesmo em umano de crise global. A hipóteseotimista é de que ela ainda du-re três anos e a mais pessimis-ta, cinco anos", afirma o eco-nomista da Associação Co-mercial de São Paulo (ACSP),Emilio Alfieri.

Segundo ele, a globaliza-ção puxava o Brasil para cimae agora puxa para baixo. Porisso, está em curso uma novaestratégia por meio de medi-das de estímulo. Alfieri avalia

que o governo está na direçãocerta, promovendo ações pa-ra melhorar a competitivida-de e a redução do Custo Bra-sil. "Vejo de forma positiva adesoneração da folha de pa-gamento, do Imposto sobreProdutos Industrializados

O economista-chefe doHSBC, André Loes, disse apóso evento Round Business Up,p romov ido pe la CâmaraAmericana de Comércio (Am-cham), que os editais de con-cessão de projetos de logísti-ca – que envolvem não só ro-dovias, como ferrovias, por-tos e aeroportos – devem sairem meados do segundo se-mestre do próximo ano. "Serápreciso ver os leilões, se vãoatrair bons operadores, comcondições e know -how m í n i-mos. O importante é escolheras melhores propostas, comcusto razoável e oferta dequalidade para fazer o paíscrescer", diz Loes. Segundoele, as outras medidas comoa desoneração da folha de pa-gamento, redução do custoda energia elétrica e um câm-bio valorizado devem gerarum impacto positivo para a in-dústria já em 2013.

A projeção do banco para aprodução industrial nesteano é negativa em 1,5%, maspositiva em 5,2% para 2013.

O percentual é superior aoestimado para o Produto In-terno Bruto (PIB), que é de3,8% no próximo ano.

Consumo – Para Alfieri, daACSP, a economia brasileiraainda vai depender muito doconsumo em 2013. "Será pre-ciso reduzir o comprometi-mento da renda das famíliascom dívidas, hoje em 22,4%,para que haja mais dinheiropara o consumo. Contribui pa-ra isso a campanha da Boa Vis-ta Serviços (BVS), que anteci-pou as renegociações de dívi-das para setembro, ajudandoo consumidor a planejar o pa-gamento antes do décimo-ter-ceiro salário", afirma.

Para ele, o resultado dasvendas deste Natal confirma-rá ou não a hipótese de que2013 será melhor. "A dúvidado momento é se vamos con-seguir fazer um ponto de re-versão daqui para o Natal . Se adata comemorativa passar edeixar estoques altos, fatoresnegativos podem prevale-cer", afirma.

Rejane Tamoto

A partir dos primeiros minutos de 2013 começará a sair do papel umnovo Brasil. É um País que surgirá dos pacotes econômicos assinadospela presidente Dilma Rousseff ao longo deste ano e que prometem umcenário de oportunidades: energia barata, carros nacionais maiseficientes e de menor consumo de combustíveis, e folha de pagamentocom menos taxas e contribuições de forma a favorecer o aumento doemprego – e, portanto, do consumo. Além disso, vão ter início inúmerosprojetos de obras de infraestrutura. Mas, da mesma forma que há umadistância entre a planta arquitetônica e o prédio construído, serápreciso verificar, a cada dia do ano novo, se a realidade vai surgir tão

favorável quanto as mudanças previstas em Medidas Provisórias edecretos. Afinal, como se diz, em papel tudo cabe. As determinaçõesde Dilma Rousseff e de seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, seforem bem-sucedidas levarão o País a um crescimento do ProdutoInterno Bruto (PIB) de 4% no ano que vem, segundo as estimativas.Será a vez do empreendedorismo e dos bons empreendimentos. Nestesentido, 2013 nascerá cheio de expectativas e já estamos de olho nele.No momento, as cartas de 2012 já estão postas na mesa: o avanço doPIB será de 1,6% e a inflação vai fechar em 5,2%. Por tudo isso, 2012 éum ano que já terminou.

Vejo de formapositiva adesoneração dafolha de pagamentoe a redução da tarifade energia elétrica.

EMILIO ALFIERI,E CO N O M I S TA DA AC S P

(IPI) e a redução da tarifa deenergia elétr ica para darcompetitividade à indústria.Por outro lado há os projetosde infraestrutura, de melho-ria de acesso às rodovias. Masestes podem demorar parasurtir efeito", afirma.

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

GRANDES DESAFIOSNO HORIZONTE

Na virada do ano, dois problemas surgem para a política expansionista: o controle da inflação e o aumento dos investimentos.

Se por um lado, a políti-ca econômica expan-sionista pode ajudar aeconomia a crescer

em 2013, por outro dois desa-fios terão de ser enfrentados:o controle da inflação e o au-mento dos investimentos.

No caso da inflação, a preo-cupação do governo deve sermantê-la abaixo do teto dameta, de 6,5% ao ano, e nãotanto no centro da meta de4,5% ao ano.

O relatório de Inflação doBanco Central (BC) estima oÍndice Nacional de Preços aoConsumidor Amplo (IPCA)deste ano para 5,2% e de 4,9%para 2013. O ministro da Fa-zenda, Guido Mantega, che-gou a dizer que a redução docusto de energia elétrica noano que vem trará impacto ne-gativo de entre 0,5 ponto per-centual e 1 p.p. na inflação.

Segundo o economista Emi-lio Alfieri, da ACSP, a inflaçãodeve ficar controlada, mas nopatamar de 5% a 5,5%. O eco-nomista diz que o governo de-ve estimular o crédito para asafra de grãos em 2013, a fimde reverter a direção dos pre-ços de alimentos, que nesteano foram afetados pelo cho-que de oferta da safra de milhoe soja norte-americana e pelaseca no Sul do Brasil.

Para Alfieri, no próximo ano ogoverno terá de fazer investi-mentos, mas não poderá gas-tar mais do que economizacom os juros. Novas desonera-ções de impostos também vãodepender do superávit primá-rio. Ele explica que o governotem um limite para deixar dearrecadar, e para diminuir o su-perávit primário (economia dogoverno para pagar os juros dadívida). Neste ano, o superávit

deve cair de 3,1% do PIB para2,5%. No ano que vem, na opi-nião do economista, pode che-gar a 2%, sem aumentar a dívi-da líquida do setor público, ho-je em 35% do PIB.

Gastos– Uma redução do su-perávit primário pode pressio-nar a inflação, mas isso podeser compensado se o governoequilibrar os gastos e manti-ver os juros baixos. Neste ano,

após várias quedas da Selic, ogoverno já economizou 0,5%do PIB com o pagamento de ju-ros da dívida pública.

"Caminhamos para um Índi-ce de Preços ao ConsumidorAmplo (IPCA) em 2013 de5,5%, o que já é aceito peloBanco Central. É uma inflaçãocontrolada pelo preço da gaso-lina", diz o professor doutor daFaculdade de Economia, Admi-nistração e Contabilidade daUniversidade de São Paulo(FEA-USP), Simão Davi Silber.Mesmo com essa ameaça, oprofessor vê um cenário decrescimento de 3,5% a 4% pa-ra o PIB em 2013. "A economiavai se recuperar, se não houvernenhuma turbulência no cená-rio externo, porque teve umdesempenho muito ruim nesteano", afirma o professor.

Na opinião de Silber, o câm-bio no patamar de R$ 2 deu fô-lego para a exportação no cur-to prazo. No longo prazo, diz,será preciso aumentar a com-petitividade por meio de in-vestimento e qualificação demão de obra, tecnologia e in-fraestrutura. "O governo sabeestimular o consumo, mas ain-da não o investimento", diz.

Confiança – Para o econo-mista da Consultoria Tendên-cias e professor da FundaçãoGetúlio Vargas (FGV), FelipeSalto, a própria redução da ta-xa Se l i c , a tua lmente em7,25% ao ano, poderia ter ge-rado impacto nos investimen-tos privados, mas ainda há fal-ta de confiança do empresárioe um cenário externo incerto."Para investir, a empresa pre-cisa ter uma taxa de retornomaior do que se estivesse apli-cando em títulos públicos.

Com a Selic baixa, o cenário épropício, mas o problema ain-da é a curva de juros futuros.Ainda há uma aposta de que aSelic suba para conter a infla-ção no ano que vem", diz.

Salto projeta a taxa Selic em7,5% ao ano em 2013 e de9,5% ao ano em 2014, em ra-zão da expectativa de aumen-to da inflação. Para o IPCA, aconsultoria projeta 5,4% em2013 e 6,1% em 2014.

Para o economista da Ten-dências, a projeção de cresci-mento do PIB é de 3,8% em2013, que deve ser puxado pe-la retomada da atividade eco-nômica e dos estímulos dadospelo governo. Ele avalia que asdesonerações tributárias fo-ram corretas e este é um cami-nho a ser seguido. "O custo detributação é alto para a indús-tria e, pior do que isso, é a com-plexidade do sistema", diz.

Na avaliação do professorda FGV, no longo prazo serápreciso aumentar os investi-mentos produtivos em Forma-ção Bruta de Capital F ixo(FBCF – em máquinas e equi-pamentos) para estimular osetor privado. "Para o governoinvestir mais, também terá deampliar sua poupança públicano futuro", diz. Segundo da-dos do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE),a taxa de investimento caiu de18,8% no segundo trimestrede 2011, para 17,9% do PIB emigual período deste ano. O go-verno estima uma taxa de20,8% para este ano. A taxa depoupança pública também foimenor: passou de 19% no se-gundo trimestre do ano passa-do para 16,9% em igual perío-do de 2012. (RT)

economia

Varejo deve crescer 7%Opresidente do Instituto para

o Desenvolvimento doVarejo (IDV), Fernando de

Castro, estima que o varejo cresça7% em 2013, acima dos 4%projetados para o avanço do PIBnesse período. Para 2012, asvendas do varejo devem crescer5,5%, segundo Castro, ancoradasna baixa taxa de desemprego e nocrescimento da renda. "Adesoneração da folha depagamento é positiva, mas ogoverno deve continuarestimulando o emprego, por meioda redução dos encargostrabalhistas. Hoje, a cada US$ 100

de salário, US$ 77 ficam com otrabalhador e o empregador pagaUS$ 220. No Chile, ficam US$ 90para o trabalhador e US$ 135 sãopagos pelo empregador", disse, noevento Round Business Up, daCâmara Americana de Comércio(Amcham).

Outro participante do evento naAmcham, o presidente do Sindicatoda Indústria da Construção Civil doEstado de São Paulo (SindusCon),Sérgio Watanabe, espera umcrescimento superior ao do PIB doPaís para o setor. "Se no próximoano, a economia crescer 4%,superaremos esse percentual",

disse Watanabe. Para este ano, aprojeção do SindusCon é decrescimento de 4%, acima do PIB.

Ele diz que contribui para um bomresultado do setor o incremento nasvendas de materiais de construção."Houve um crescimento no númerode contratações, com alta de 7,5%nos primeiros oito meses deste anocomparado a igual período de 2011.Mas o setor da construção civildepende do PIB. É preciso que osetor imobiliário recupere as vendasno próximo ano. Até 2014, temosboas perspectivas por causa dasobras e investimentos para a Copado Mundo", disse. (RT)

A economia vai serecuperar, se nãohouver nenhumaturbulência nocenário externo.

SIMÃO DAV I SILBER,PR OFESSOR DA FEA, DA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAU LO

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 201220 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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9ª Vara da Família e Sucessões

EDITAL PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS, EXPEDIDO NOS AUTOS DE INTERDIÇÃODE MARIA APARECIDA MACEDO PASCAL, REQUERIDO POR ANTONIO CARLOS FAGUNDESPASCAL - PROCESSO Nº0050939-92.2011.8.26.0100. O(A) Dr(a). José Walter Chacon Cardoso,MM. Juiz(a) de Direito da 9ª Vara da Família e Sucessões do Foro Central Cível, Comarca de SÃOPAULO do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. FAZ SABER aos que o presente edital viremou dele conhecimento tiverem que, por sentença proferida em 25 de junho de 2012, e transitada emjulgado em 13 de julho de 2012, foi decretada a INTERDIÇÃO de MARIA APARECIDA MACEDOPASCAL, RG 2.964.911-0, CPF 331.967.298-34, filha de Sebastião Macedo e Carmen DominguesMacedo, natural de Rio de Janeiro RJ, nascida aos 11/09/1945, declarando-o(a) absolutamenteincapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, por ser portadora de síndrome de alzheimer,de início precoce no estágio avançado (CID F00.0), e nomeado(a) como CURADOR(A), em caráterDEFINITIVO, o(a) Sr(a). ANTONIO CARLOS FAGUNDES PASCAL, RG 9.581.765-7, CPF003.610.380-20. O presente edital será publicado por três vezes, com intervalo de dez dias, eafixado na forma da lei. Nada mais. Dado e passado na cidade de SÃO PAULO em 29 de agostode 2012.

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2ª Varara Cívelel da Comarcda Comarca de Cota de Cotia/SPia/SPCitação prazo 20 dias Proc. 152.01.2011.014225-8 Ordem 2277/2011. O Dr. Diogenes Luiz de AlmeidaFontoura Rodrigues, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Cotia/SP. Faz saber a Espólio deSonia Maria Vitorino, e Vitorino Antonio, de qualificação ignorada, e eventuais interessados, que MariaVirginia Pereira, lhe ajuizou uma ação de reconhecimento e dissolução de união estável, sendo que foiconcedido o prazo a seguir pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de Cotia. Estando o réu em lugarignorado, foi deferida sua citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste ofeito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados na inicial. Será o edital afixado epublicado na forma da lei. NNADADA MAIAIS.S. Dado e passado nesta cidade e comarca de Cotia, 30 de agostode 2012. Eu, ((VALDIDIRERENE PINE PIRES GORES GODIDINHO),NHO), Escrevente, digitei e providenciei a impressão. Eu,(SISILVANANA AP.P. ALALVEVES MATATHIAS)S), Escrivã Diretora conferi e subscrevi. DDIOGENES LUIZ DE ALMEIDAIOGENES LUIZ DE ALMEIDAFONTONTOURA ROURA RODODIGUES,IGUES, Juiz(a) de Direito.

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Há casos em que a escolha pelo Simples Nacional exige obrigaçõesfiscais maiores que na adesão ao regime de Lucro Presumido.economia

É hora de fazer oplanejamento

tributário e fiscalEscolha errada pode custar caro à empresa.

É impossível mudar de regime no mesmo exercício.

Paulo Pampllin/Digna Imagem

Welinton Mota: para certas atividades, o sistema Simples Nacional pode não ser a melhor alternativa.

Karina Lignelli

Ofim do ano está che-gando e, ao mesmotempo em que osempresários ava-

liam resultados e definempossíveis estratégias para oexercício seguinte, micro, pe-quenos e médios empreende-dores têm uma tarefa a mais.Ao contrário das grandes com-panhias, que obrigatoriamen-te são enquadradas no regimede Lucro Real, as demais, queem geral estão no Simples Na-cional ou Lucro Presumido, de-vem iniciar o quanto antes oplanejamento fiscal e tributá-rio para 2013. O objetivo é evi-tar o pagamento indevido detributos, de forma a não com-prometer a lucratividade.

Como a legislação não per-mite alterações de regime nomesmo exercício, o ideal é fa-zer antecipadamente a análi-se da melhor tributação para operíodo, com base no cenárioeconômico atual e nas proje-ções para o ano seguinte. Per-fil da empresa, faturamento etamanho da folha de paga-mento são fatores determi-nantes para montar esse estu-do, diz o diretor tributário daConfirp Contabilidade, Welin-ton Mota. "Primeiro, é precisofazer contas. O cálculo da basetributária efetiva, feito com aajuda de um consultor ou con-tador, ajuda a fazer projeçõescom base em outras modali-dades de tributação".

Acompanhar o histórico daempresa nos dois últimosanos e, com base nisso, esti-mar um percentual de cresci-mento, com projeções de re-ceita e resultado para o ano se-guinte também é importante,afirma o sócio-diretor da divi-são de auditoria da BDO Brasil,José Santiago Luz.

"Como não é possível mu-dar de regime no meio doano, uma decisão errada le-vará não só ao pagamento in-devido de impostos, mascomprometerá a sobrevidado negócio – algo muitas ve-zes desconsiderado princi-palmente pelas pequenas emédias empresas", frisa.

Escolha– Para saber qual o melhor re-

gime tributário e fiscal para oano seguinte, deve-se enten-der como o sistema funciona.No caso das pequenas e médiasempresas, especialistas sãounânimes em indicar o SimplesNacional, criado especialmen-te para esse tipo de firma, pois atributação é menor.

Mas há algumas atividadesem que o Simples pode não sero ideal – caso da construção ci-vil –, ou ramos como imobiliá-r i a s e academias . Comoexemplo, Mota cita uma em-presa de construção civil comf a t u r a m e n t o m é d i o d eR$ 300 mil mensais. Hoje, peloSimples, a empresa recolheriaimposto pela alíquota máximade 16,85%, mais 22% da Con-tribuição Previdenciária Pa-

tronal (CPP). Porém, se mu-dasse para o regime de LucroPresumido, o recolhimentonão chegaria a 18%.

José Santiago Luz, da BDO,lembra que as pequenas e mé-dias empresas devem ser cui-dadosas na escolha para nãocomplicarem o resultado: se aprojeção revelar que o cresci-mento máximo para o próxi-mo ano será de 5%, é precisorecolher o imposto em cimadessa realidade. "O cenárioeconômico tem influência. Aoprestar atenção nisso, muitasvezes é possível até optar peloLucro Real (que não precisa re-colher imposto se registrarprejuízo, ao contrário do LucroPresumido), dependendo damargem. Nele, o imposto serápago sobre o valor efetivo des-se faturamento", orienta.

Antecipação – Ao decidir pe-la mudança, o ideal é que, apartir de novembro, o empre-sário faça o agendamento naReceita Federal para inclusãoantecipada no novo regime,segundo Mota, da Confirp.Nesse momento, o sistema daReceita acusa possíveis pen-dências – que devem ser regu-larizadas até 31 de janeiro doexercício seguinte.

"Se não houver pendência,o agendamento se transformaem adesão e ocorre a inclusãoautomática. Por isso, o ideal éiniciar o processo em outubroou novembro e se preparar an-tes, para entrar no novo exer-cício sem problemas", disse.

Mantega mais otimistaapós reunião com o FMI

Oministro da Fazenda,Guido Mantega, afir-mou ontem que saiu

da reunião do Fundo Mone-tário Internacional (FMI)realizada em Tóquio maisotimista do que quando che-gou. No encontro do ComitêFinanceiro e Monetário In-ternacional do FMI, um doseventos mais importantesda reunião do Fundo, o mi-nistro afirmou que os líderesda economia mundial preci-sam agir e adotar medidaspara que o nível de atividadeglobal se recupere logo.

"Eu disse que temos de es-colher qual é o caminho quequeremos trilhar para saberse vamos ter uma crise delongo prazo ou mais curtaque a enfrentar. E que isso

dependia de mudar a atitu-de em relação à política fis-cal e apressar as medidasnas áreas monetária e finan-ceira", disse Mantega.

Segundo ele, os europeussão um pouco mais resisten-tes, mas "ouviram os reca-dos e estão sofrendo na peletambém". "Mesmo os paísesmais fortes, como a Alema-nha, terão uma redução docrescimento econômiconeste ano. Então quando co-meça a pegar na pele passaa reagir", afirmou.

De acordo com o ministro,os líderes econômicos pre-sentes avaliaram que houvemelhora das condições donível de atividade mundialdesde a última reunião doFMI, em abril. "Mas na minha

opinião essa melhora não setraduziu em resultado con-creto e o que vimos foi umadeterioração da situaçãoeconômica com o cresci-mento mais baixo dos paí-ses europeus". "Apenas osEUA melhoraram um pou-quinho... Porém, há a amea-ça do chamado fiscal Cliff, oabismo fiscal que eles têmpela frente", disse ele.

Mantega ressaltou aindaque os países em desenvol-vimento foram mais atingi-dos pela desaceleração daeconomia global do que oesperado há seis meses. Se-gundo ele, o comércio globaldeve avançar apenas 3,5%em 2012, ante taxas de 10%a 15% nos últimos anos.(Estadão Conteúdo)

Page 21: DC 15/10/2012

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

12.060.478,651.954.407,94

161.086,951.593.316,45

200.004,5410.106.070,7110.106.070,71

AtivoAtivo CirculanteDisponívelOutros CréditosAplicações FinanceirasAtivo Não CirculanteInvestimentos a Longo Prazo

PassivoPassivo CirculanteObrigações TributáriasPatrimônio LíquidoCapital Social IntegralizadoReservas de LucrosRecursos p/Futuro Aumento de Capital

(-) Despesas Gerais

(+) Receitas Financeiras

= Lucro Operacional

= Lucro Contábil Líq. antes Contr. Social

(-) Contribuição Social

(-) Imposto de Renda

= Lucro

= Lucro Líquido do Período

6.109,94D

40.456,71C

34.346,77C

34.346,77C

3.641,10D

6.068,51D

24.637,16C

24.637,16C

Demonstração de Resultado do Exercício12.060.478,653.641,103.641,10

12.056.837,5511.000.000,00

24.637,161.032.200,39

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

Saldo em 1º de janeiro de 2010

Aumento de CapitalAdiantam. p/futuro aum. de capitalLucro líquido do exercícioDestinação de lucros:Constituição da reserva legalTransf. result. p/ res. de ret. lucrosSaldos em 31 de dezembro de 2010

Capitalsocial

500.000,00

10.500.000,00--

--

11.000.000,00

Capital aintegralizar

(500.000),00

500.000,00--

---

Adiantamentopara futuro

aumentode capital

-

-1.032.200,39

-

--

1.032.200,39

Retenção delucros

-

-

-

-23.637,1623.637,16

Reservalegal

-

-

-

1.000,00-

1.000,00

Lucrosacumulados

-

-

24.637,16

1.000,0023.637,16

-

Total

-

11.000.000,001.032.200,39

24.637,16

1.000,00-

12.056.837,55

Reserva de Lucros

SANTA AMÉLIA PARTICIPAÇÕES S/A - CNPJ: 05.209.253/0001-93 - Balanço Patrimonial - Demonstrações Financeiras do Período de 01/01/2010 a 31/12/2010

DIRETORIA:Paulo José Dinis Ruas, Marcelo Dinis Ruas,

Ana Lucia Dinis Ruas VazCONTADOR:

João Batista dos SantosCRC 1SP176887/o-5

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 39424/2012TOMADA DE PREÇOS Nº 013/2012

ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que, para análise de alegações apresentadas acerca de exigênciascontidas no Edital e seus anexos, decido por bem, adiar por prazoindeterminado, a data e horário estabelecidos para recebimento e aberturados envelopes de habilitação e proposta referentes ao processo em epígrafe.

Pereira Barreto-SP, 11 de outubro de 2012.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

PREFEITURA DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ/SPAVISO DE EDITAL

PREGÃO PRESENCIAL N° 051/2012 - PROCESSO Nº 144/2012A Prefeitura da Estância Balneária de Mongaguá torna público, e para conhecimento dos interessados em participar dalicitação supramencionados, que o Edital do Pregão Presencial n° 051/2012, referente ao Processo nº 144/2012, cujo objetoé o REGISTRO DE PREÇOS para seleção de empresa visando a Contratação de profissional especializado (pessoa física oujurídica), para prestação de serviços de cálculos em processos judiciais ou administrativos, de natureza trabalhista, em quea Prefeitura da Estância Balneária de Mongaguá é parte, tanto no pólo ativo quanto no passivo, conforme descrição equantidades constantes dos Anexos I - Termo de Referência do edital. O Início da sessão de lances dar-se-á às 14h30mindo dia 25/10/2012. O Edital encontra-se à disposição dos interessados, no endereço eletrônico www.mongagua.sp.gov.br,através do aplicativo “Licitações” Pregão Presencial. Para qualquer esclarecimento, entrar em contato: telefone (13) 3445-3067, telefax (13) 3445-3082, e-mail: [email protected] - Salim Issa Salomão - Autoridade Competente.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00490/12/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE CONSUMÍVEIS ATRAVÉS DA REDE DE SUPRIMENTOS PARA AS ESCOLAS DA CEI -POLO - 1 - DIRETORIAS DE ENSINO - ANDRADINA, ARAÇATUBA, BIRIGUI, FERNANDÓPOLIS, JALES, PENÁPOLIS

E VOTUPORANGA.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para AQUISIÇÃO DE CONSUMÍVEIS ATRAVÉS DA REDE DE SUPRIMENTOS PARA AS ESCOLAS DA CEI - POLO- 1 - DIRETORIAS DE ENSINO - ANDRADINA, ARAÇATUBA, BIRIGUI, FERNANDÓPOLIS, JALES, PENÁPOLIS E VOTUPORANGA.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 15/10/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001- São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 26/10/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 15/10/2012, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00494/12/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE CONSUMÍVEIS ATRAVÉS DA REDE DE SUPRIMENTOS PARA AS ESCOLAS DA CEI -POLO - 8 - DIRETORIAS DE ENSINO - BARRETOS, CATANDUVA, JOSÉ BONIFÁCIO, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

E TAQUARITINGA.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para AQUISIÇÃO DE CONSUMÍVEIS ATRAVÉS DA REDE DE SUPRIMENTOS PARA AS ESCOLAS DA CEI - POLO- 8 - DIRETORIAS DE ENSINO - BARRETOS, CATANDUVA, JOSÉ BONIFÁCIO, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO E TAQUARITINGA.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 15/10/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001- São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 26/10/2012, às 13:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 15/10/2012, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00493/12/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE CONSUMÍVEIS ATRAVÉS DA REDE DE SUPRIMENTOS PARA AS ESCOLAS DA CEI - POLO- 7 - DIRETORIAS DE ENSINO - CARAGUATATUBA, GUARATINGUETÁ, JACAREÍ, PINDAMONHAGABA,

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E TAUBATÉ.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para AQUISIÇÃO DE CONSUMÍVEIS ATRAVÉS DA REDE DE SUPRIMENTOS PARA AS ESCOLAS DA CEI -POLO - 7 - DIRETORIAS DE ENSINO - CARAGUATATUBA, GUARATINGUETÁ, JACAREÍ, PINDAMONHAGABA, SÃO JOSÉDOS CAMPOS E TAUBATÉ.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 15/10/2012, no endereçoeletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República -CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o editalna íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,no dia 29/10/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designadosnos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serãoencaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamentode seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de15/10/2012, até o momento anterior ao início da sessão pública.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00521/12/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE CONSUMÍVEIS ATRAVÉS DA REDE DE SUPRIMENTOS PARA AS ESCOLAS DA CEI - POLO- 9 - DIRETORIAS DE ENSINO - AVARÉ, BOTUCATU, BAURU, JAÚ, LINS, MARÍLIA E PIRAJU.

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para AQUISIÇÃO DE CONSUMÍVEIS ATRAVÉS DA REDE DE SUPRIMENTOS PARA AS ESCOLAS DA CEI -POLO - 9 - DIRETORIAS DE ENSINO - AVARÉ, BOTUCATU, BAURU, JAÚ, LINS, MARÍLIA E PIRAJU.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 15/10/2012, no endereçoeletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República -CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o editalna íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,no dia 29/10/2012, às 13:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designadosnos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serãoencaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamentode seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de15/10/2012, até o momento anterior ao início da sessão pública.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 11/10/2012 NÃOHOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA

DA CAPITAL.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

O contrato tem o propósito de reduzira emissão de gases de efeito estufa.economia

Petrobras terá empréstimo de US$ 1 biBancos do Japão vão conceder US$ 1 bilhão para projetos ambientais da Petrobras. Desde a crise financeira nos EUA poucos bancos têm liberado recursos.

OBanco para Coope-ração Internacionaldo Japão (JBIC, nasigla em inglês) e o

Banco de Tóquio-MitsubishiUFJ vão conceder um emprés-timo de US$ 1 bilhão para pro-jetos da Petrobras, informouna última sexta-feira a ediçãovespertina do Nikkei.

O empréstimo vai financiardois projetos: um de cogera-ção no Estado do Rio de Janeiroe outro que tem o objetivo deacessar gás natural de 18campos petrolíferos na costa

do Estado. O contrato, que en-volve um empréstimo para oprazo de 12,5 anos e tem o pro-pósito de reduzir a emissão degases de efeito estufa, deveser assinado na próxima sex-ta-feira.

O JB IC deve emprestarUS$ 600 milhões, enquanto oBanco de Tóquio Mitsubishifornecerá US$ 400 milhões.Para completar, o JBIC vai ofe-recer garantias ao emprésti-mo do Banco de Tóquio Mitsu-bishi. O JBIC espera que em-préstimos em infraestrutura

de longo prazo em mercadosemergentes ajudem a melho-rar a sua pegada de carbono –termo usado para se medirquanto dióxido de carbono(CO²) algum projeto ou pessoaemite no meio ambiente. Oprojeto será executado pelaTokyo Engineering.

A conclusão do acordo tam-bém deve melhorar o perfildos bancos japoneses, já quevários de seus concorrentestêm sido forçados a reduzirempréstimos. Desde o inícioda crise financeira dos Esta-

dos Unidos em 2008 e da sub-sequentes crise do endivida-mento público na Europa, pou-cos bancos europeus têm semostrado disposto a financiarprojetos ambientais.

De acordo com o JBIC, o pro-jeto da Petrobras deve reduzira emissão de gases do efeitoestufa no Brasil em 2,7 mi-lhões de toneladas, um volu-me expressivo se comparadoa outros projetos ambientais.Para fortalecer ainda mais asrelações com a Petrobras, oJBIC pretende assinar um me-

morando de entendimento decooperação de longo prazoem conjunto com o emprésti-mo. Várias companhias tem semostrado dispostas a fazernegócios com empresas bra-si leiras, após a Petrobrasanunciar investimentos decerca de US$ 240 bilhões paraos próximos anos.

Troica – Enquanto isso, aadoção de soluções para con-ter a crise na Europa continuasem sucesso. As negociaçõesentre Grécia e os inspetoresda Comissão Europeia, FMI e

Banco Central Europeu (BCE) –grupo conhecido como Troica– não progridem. Os dois ladostentam chegar a um denomi-nador comum a respeito doplano de austeridade fiscal dedois anos que deve levar àeconomia de 13,5 bilhões deeuros. A Troica quer que a Gré-cia faça mais cortes de gastosno próximo ano, além dos jáprevistos. Um acordo sobre asmedidas é precondição paraque a Grécia receba a próximaparcela prometida pelos cre-dores. (Estadão Conteúdo)

Page 22: DC 15/10/2012

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

Angela Crespo é jornalista especializada em consumo.E-mail: [email protected]

É certo que a economia em tempo será muito significativa.Marco Antonio Araújo Júnior, vice-presidente Acadêmico do Damásio Educacional

Acesso aos processosadministrativos pela internet

Procon-SP inovaao digitalizar

(e disponibilizar)todos os processos

administrativoscontra empresas

As empresas e seus advo-gados já podem consultaros processos administra-tivos que correm na Fun-

dação Procon-SP de forma virtual. Anova ferramenta está na primeirapágina do site da instituição e foi lan-çada há poucos dias. A entidade dedefesa do consumidor já havia ino-vado neste ano ao disponibilizar pa-ra a consulta via rede de internet dalista das empresas mais demanda-das com a publicação (atualizadadiariamente) do Ranking Geral deAtendimentos e do Índice de Solu-ção em Fase Preliminar. Essa listaserve também para os fornecedo-res, que podem acompanhar diaria-mente – e procurar resolver rápido –as pendências com seus clientes.

Na nova ferramenta online, foramdigitalizados todos os processos ad-ministrativos contra fornecedoresdesde 1998, reunindo as informa-ções sobre número do processo,ano, procedimento, número do autode infração, data na qual foi lavrado,valor da receita utilizada no cálculoda multa, valor atual da multa, sta-tus do processo, data da juntada doaviso de recebimento relacionadoao envio do auto de infração pelosCorreios, se a citação foi pessoal oupor edital, e data de término do pro-cesso (trânsito em julgado), se já foifinalizado.

Para acessar os dados basta adigitação do CNPJ ou CPF, mais onúmero do auto de infração. “Aconsulta online de processos é po-sitiva para as empresas e para opróprio Procon. Os fornecedorestêm acesso aos registros a qual-quer hora e onde estiverem. Já oórgão de defesa do consumidor li-bera servidores que prestavamesse tipo de atendimento, que se-rão realocados em outras ativida-des uma vez que, com certeza,

cairá o número de atendimentosfísicos”, assinala Paulo ArthurGóes, diretor executivo da Funda-ção. O Procon-SP recebe, em mé-dia, mas de 1,6 mil ligações pormês de empresas ou de seus ad-vogados querendo informaçõesde processos. Os atendimentospessoais somam, no primeiro se-mestre, mais de 6 mil.

Aprovação – Alguns advogadosque tratam de contenciosos de em-presas com a instituição paulista dedefesa do consumidor aprovaram anova ferramenta online criada peloProcon-SP. Marco Antonio Araújo Jú-nior, advogado, vice-presidenteAcadêmico do Damásio Educacio-nal e professor de Ética Profissional eDireito do Consumidor no ComplexoEducacional Damásio de Jesus, des-taca que a liberação online para con-sultas de processos possibilitará a

redução de custo, de tempo e dedeslocamentos. Mas ele diz não serpossível precisar ainda em quanto,financeiramente, as empresas eco-nomizarão ao aderirem a este novosistema. “É certo que a economiaem tempo será muito significativa. Ainformatização do Judiciário, porexemplo, antecipou entre 20% e25% o tempo gasto com a tramita-ção de um processo.”

Marcio Cots, advogado especiali-zado em direito digital, destaca quea nova ferramenta do Procon-SP fa-cilitará o trabalho remoto. Agora,não mais será preciso imprimir umasérie de documentos e transportar oprocesso de um lado para o outro. “Oacesso à ação poderá ser a qualquerhora.” Cots destaca outras vanta-gens com este novo sistema. “Coma digitalização dos processos, asempresas ou seus advogados pode-

rão analisar as informações do queestá se tornando ação. Será possívelcriar relatórios com o cruzamento deinformações dos assuntos que maisgeraram ações no Procon, por exem-plo. Assim, as empresas terão maisdados nas mãos para correção de ro-tas e, consequentemente, evitar no-vos processos administrativos.”

O Procon-SP, conforme PauloGóes, está agora trabalhando paradigitalizar toda a base de dados dainstituição. “Estamos em processode licitação para que tenhamosuma ferramenta que possibiliteque todo o processo dentro do ór-gão ocorra eletronicamente”, com-pleta o diretor executivo. O objeti-vo, segundo ele, é ter um processoonline parecido com o da Nota Fis-cal Paulista, com os fornecedoresrecebendo inclusive o auto de infra-ção de forma eletrônica.

Riscos damá exposição

vir tual

As empresas que insistemem não cumprir com asdeterminações legais estão

cada vez mais sendo expostas aojulgamento público. Se por um ladoo Procon-SP avança ao acelerar adivulgação das informações dedemandas de consumidores, poroutro mostra a quem quiser verquais são os “erros” da empresas,uma vez que as demandas dosconsumidores ficam abertas otempo todo de forma online.

Outro detalhe é que o Brasil vemavançando na regulação, natabulação de dados e nasautuações às empresas. E isso nãorepresenta tão somente custospara as companhias, mas tambémprejuízos à sua imagem. Mas asempresas vêm entendendo isso,tanto que, no ano, as 30 empresasmais reclamadas no Procon-SPsomam quase 60 mil reclamações.Cerca de 81% foram atendidasainda na fase preliminar.

O caminho para reduzir tanto aexposição pública quanto asmultas, conforme especialistasque atuam nas relações deconsumo, é claro e conhecido:evitar que o consumidor procure oProcon para solucionar umapendência. Como isso épraticamente impossível em 100%dos casos, o fornecedor pode agirproativamente, ou seja, levar aoórgão público de defesa doconsumidor um plano de trabalhopara minimizar os impactos de umconsumidor descontente ouresolver rapidamente a pendência.

Até porque o ônus de uma multavai além do valor estampado emum boleto de pagamento: atinge aimagem de uma empresa erepresenta custos com advogado,com papeis, acompanhamento emanutenção de processo,transporte, etc.

O QUE DIZ O CDCArtigo 81A defesa dos interesses e

direitos dos consumidores edas vítimas poderá ser exer-cida em juízo individualmen-te, ou a título coletivo.

Parágrafo único. A defesacoletiva será exercida quan-do se tratar de:

I - interesses ou direitos di-fusos, assim entendidos, pa-ra efeitos deste código, ostransindividuais, de naturezaindivisível, de que sejam titu-lares pessoas indetermina-das e ligadas por circunstân-cias de fato;

II - interesses ou direitos co-letivos, assim entendidos,para efeitos deste código, ostransindividuais, de naturezaindivisível de que seja titulargrupo, categoria ou classe depessoas ligadas entre si ou

com a parte contrária poruma relação jurídica base;

III - interesses ou direitosindividuais homogêneos, as-sim entendidos os decorren-tes de origem comum.

Artigo 82Para os fins do art. 81, pará-

grafo único, são legitimadosconcorrentemente: (Reda-ção dada pela Lei nº 9.008, de21.3.1995)

I - o Ministério Público,II - a União, os Estados, os

Municípios e o Distrito Fede-ral;

III - as entidades e órgãosda Administração Pública, di-reta ou indireta, ainda quesem personalidade jurídica,especificamente destinadosà defesa dos interesses e di-reitos protegidos por este có-digo;

IV - as associações legal-mente constituídas há pelomenos um ano e que incluamentre seus fins institucionais adefesa dos interesses e direi-tos protegidos por este códi-go, dispensada a autorizaçãoassemblear.

§ 1° O requisito da pré-cons-tituição pode ser dispensadopelo juiz, nas ações previstasnos arts. 91 e seguintes, quan-do haja manifesto interessesocial evidenciado pela di-mensão ou característica dodano, ou pela relevância dobem jurídico a ser protegido.

Artigo 83Para a defesa dos direitos e

interesses protegidos por estecódigo são admissíveis todasas espécies de ações capazesde propiciar sua adequada eefetiva tutela.

Fique por dentro

PROGRAMAFoi inaugurado na

semana passada no Procon-SP o Núcleo de Tratamentode Superendividamento,onde funcionará oPrograma de Apoio aoSuperendividado, queatenderá consumidorescom dificuldades nopagamento de dívidas. Oprograma é resultado doprojeto piloto realizado noano passado e a

expectativa é atender 120pessoas por mês.

O consumidor que buscarajuda neste novo programapassará por uma triagempara verificar se eleestá no nível consideradocomo superendividamento.Se confirmado que temmais de 50% da rendacomprometida com opagamento das dívidas,participará de uma palestra

e de uma entrevista noNúcleo de Tratamento doSuperendividamento, ondeserão escolhidos osdevedores que vãoparticipar das audiênciascoletivas com os credores.A negociação com oscredores será mediada porum conciliador do CentroJudiciário de Solução deConflitos e Cidadania(Cejusc).

Indenização por atraso em vooUm professor universitário

de Minas Gerais irá rece-ber R$ 10 mil de indenizaçãode uma companhia aérea de-vido ao atraso na decolagemde seu voo, o que o impossibi-litou de chegar a tempo na de-fesa da dissertação de mes-trado de sua orientada.

A decisão é da 12º CâmaraCível do Tribunal de Justiça deMinas Gerais (TJMG), cujos juí-zes chegaram à conclusão deque o “cancelamento do vooque acarreta a perda irrecupe-rável do compromisso do pas-sageiro, único motivo da reali-

zação da viagem, causa dor efrustração, portanto é passí-vel de indenização por danosmorais.”

A história do profes-sor teve início há doisanos. O voo para SãoPaulo estava marcadopara às 6h, mas a aero-nave não decolou nohorário marcado e ain-da fez escala não pre-vista em Belo Horizon-te. A companhia aérea chegoua oferecer a possibilidade de oprofessor ir de carro até o Riode Janeiro e de lá embarcar pa-

ra São Paulo. Se não aceitasse,seu bilhete seria cancelado,opção aceita pelo passageiro.

Em primeira instância, aempresa aérea foi con-denada a pagar R$ 10mil por danos morais eR$ 55 pelos danos ma-teriais. Ambas as par-tes, insatisfeitas com adecisão, recorreramao TJMG, que mantevea condenação e os va-

lores indenizatórios.

Fonte: Tribunal de Justiça deMinas Gerais (TJMG)

EXCLUSÃOO s i te de compra co le t iva

Groupon foi excluído do Comitêde Compras Coletivas da Câma-ra Brasileira de Comércio Eletrô-nico. A razão foi que a empresanão acatou os pedidos para reti-rar ofertas de eletrônicos não ho-mologados pela Anatel de seu si-te. Foram encaminhados aoGroupon dois pedidos em trêsmeses, mas continuaram a vei-cular vendas de smartphones,tablets e celulares sem a devidahomologação pela agência regu-ladora, exigência para todo equi-pamento de radiofrequência.Segundo a Câmara, a oferta deprodutos sem a certificação in-fringe o Código de Defesa doConsumidor e o Código de Ética eAutorregulação do Comitê deCompras Coletivas.

INFORMAÇÃOA Câmara Federal

analisa o Projeto de Lei4424/12, do deputadoJoão Caldas (PEN-AL),que obriga as operado-ras de telefonia, móvele fixa, a informaremclientes de planos pós-pagos do total de gastoscontabilizados após ca-da ligação ou mensa-gem de texto (SMS). Asinformações serão en-viadas por mensagemde texto, no caso dos ce-lulares, e de voz, no ca-so de telefones fixos.

Segundo informa aAgênciaCâmara, o textoda proposta de lei tam-bém determina que asoperadoras comuni-

quem os clientes, pelosmesmos meios, quantocustará cada operaçãoapós o usuário ter ultra-passado o limite (fran-quia) previsto no planoescolhido. Para o autordo projeto de lei, as me-didas pretendem prote-ger o consumidor. “O ob-jetivo é evitar que ousuário perca o controledas suas contas, bem co-mo tornar possível queele saiba exatamente oscustos gerados por cadaoperação por ele utiliza-da”, explicou Caldas.

Pela proposta, todasas operadoras terão umprazo de 90 para se ade-quar à nova lei.

Marcos Mendes/LUZ

Paulo ArthurGóes, diretorexecutivo daFundaçãoProcon-SPdestaca quea liberaçãoonline paraconsultas deprocessospossibilitará aredução decusto, detempo e dedeslocamentos.

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

SOBESOBE

CO R I N T H I A N SEmerson semachuca e assustapara o Mundial.Pág. 24

SELEÇÃOSem Marcelo,Brasil joga amanhãcontra o Japão.Pág. 25espor te

� A derrota do Palmeiras

para o Náutico foi a 18ª

neste Brasileiro. Apesar de

ser o antepenúltimo

colocado, o Alviverde já é

o time que mais perdeu,

pois Figueirense

(penúltimo) e Atlético-GO

(último) saíram de campo

derrotados 17 vezes.

Com 28 gols marcados,

o ataque palmeirense

só não é pior que o do

Sport, que fez 26.

O time também é,

ao lado do Náutico,

o que mais perdeu

fora de casa (12 vezes

em 15 jogos).

NÚMEROS

DESCE

Depois de perseguiressa posição por 29rodadas, o São Pau-lo, enfim, está no G-

4, o grupo dos quatro melho-res do Campeonato Brasileiro,que terão vaga na Libertado-res de 2013. Com gols de LuisFabiano e Douglas, o Tricolorderrotou o Figueirense por 2 a0, ontem, no Morumbi.

Além da vitória tranquila, oSão Paulo contou com umagrande ajuda do Santos, quefez 2 a 0 no Vasco (agora quin-to colocado) na Vila Belmiro.A torcida são-paulina pôdecomemorar, ainda, mais umgol do atacante Luis Fabiano,que chegou a 15 na artilhariado campeonato e alcançouSerginho no posto de maiorartilheiro do São Paulo emBrasileiros, com 83 gols.

O primeiro gol saiu aos 13minutos. Osvaldo deu um dri-ble por entre as pernas domarcador, mas a defesa apa-receu para fazer o corte. Nacobrança do escanteio, Jad-son colocou na cabeça de LuisFabiano, que testou sozinho,no canto direito de Wilson.Quem anotou o segundo foiDouglas. A jogada começoucom Luis Fabiano, que tocou

em profundidade para Osval-do. Wilson defendeu. O cen-troavante tentou também e azaga tirou. Na terceira tentati-va, Maicon rolou para Douglasbater para o fundo das redes.

Satisfeitos com o resultado,os jogadores admitem que ti-raram o pé, especialmente nasegunda etapa, quando não ti-veram o expressivo volume dejogo apresentado nas vitóriasanteriores contra Palmeiras eVasco. “Não tem jogo fácil, sea gente se acomodar eles po-dem atrapalhar nossos planose o Figueirense deu mais umamostra disso”, ponderou Os-valdo. Apesar da exibiçãoabaixo das expectativas con-tra o vice-lanterna, os núme-ros da equipe são incontestá-veis: ganhou 16 dos últimos 18pontos disputados e tem a se-gunda melhor campanha doreturno, com 21 pontos con-quistados. “É bom que atingi-mos o G4. Vamos ver se conse-guimos brigar com o pessoalda frente, especialmente comAtlético-MG e Grêmio, emboraeu ache difícil”, projetou Ro-gério Ceni, que ontem partici-pou de seu jogo 500 no Mo-rumbi (leia mais no “Almana-que”, na página 26).

OPalmeiras deu on-tem mais um pas-so em direção aor e b a i x a m e n t o :

perdeu para o Náutico por 1 a0, gol do atacante Kieza, noprimeiro tempo, no Estádiodos Aflitos, no Recife, e dei-xou escapar a oportunidadede se aproximar dos rivais naluta para não cair. Faltandoapenas oito rodadas, a situa-ção é dramática.

Depois de sofrer a sua ter-ceira derrota seguida - antes,tinha perdido para São Paulo eCoritiba -, o time segue com osmesmos 26 pontos, ainda em18º lugar. Está nove pontosatrás do Bahia, o primeiro timefora da zona de rebaixamento,justamente o próximo adver-sário, quarta, em Salvador.

Como aconteceu após a der-rota para o Coritiba, na últimaquinta-feira, os jogadores e otécnico Gilson Kleina tenta-ram encontrar palavras paraexplicar o que aconteceu e,principalmente, garantir quenão jogaram a toalha, pormais que a situação pareça

pior a cada rodada. “Não po-demos aceitar a derrota. Te-mos de ter força e ver que,mesmo na derrota, o Palmei-ras tem se mostrado um timediferente. Tivemos uma pos-tura mais ofensiva e vencedo-ra”, disse Gilson Kleina, quegostou da atuação da equipe.

O lateral-esquerdo Juninhodisse que os palmeirenses nãopodem desistir. “Enquantohouver chance, vamos lutar.Está muito difícil, não tem co-mo negar, mas temos de bus-car e temos essa chance”, avi-sou. O fato de torcedores daorganizada Mancha Alviverdeterem ido ao hotel cobrar dire-toria e comissão técnica antesdo jogo só serviu para deixaros atletas ainda mais preocu-pados. “A gente não caiu ain-da. Enquanto tiver força, agente vai lutar. Somos pais defamília e estamos tentando detudo para tirar o time dessa si-tuação. E é claro que existe in-segurança nesse momento”,disse o atacante Obina. “Agente não tem mais onde bus-car. É só com nós mesmos.”

Mister Shadow/Folhapress

Cesar Greco/Folhapress

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Page 24: DC 15/10/2012

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 201224 DIÁRIO DO COMÉRCIO

SUSTO ANTES DO MUNDIALPerdi o Emerson em uma jogada de força desproporcional.”

Ti teesporte

� A duas rodadas do fim da

primeira fase, Luverdense-

MT, Fortaleza-CE (Grupo A)

e Macaé-RJ (Grupo B) já

estão classificados para os

mata-matas das quartas

de final da Série C. A

equipe do Rio garantiu

classificação ao vencer o

Duque de Caxias-RJ por 2

a 1, no sábado, e graças ao

empate por 0 a 0 entre

Caxias-RS e Santo André-

SP, no domingo. No Grupo

A, Icasa-CE, Paysandu-PA,

Santa Cruz-PE, Salgueiro-

PE, Águia-PA e Treze-PB

lutam por duas vagas. No

Grupo B, Chapecoense-SC,

Oeste-SP, Caxias-RS,

Duque de Caxias-RJ,

Brasiliense-DF, Vila Nova-

Go e Madureira-RJ

disputam três vagas.

No primeiro jogo da

decisão da Série D,

CRAC-GO e Sampaio

Corrêa-MA empataram

ontem por 1 a 1, em

Catalão (GO). O Sampaio

joga por outro empate no

domingo, em São Luís.

PELO BRASIL

Titular absoluto do ti-me e herói da conquis-ta inédita da Liberta-dores , o a tacante

Emerson deu um enorme sus-to na torcida corintiana. Nanoite de sábado, ele sofreu umtrauma no joelho direito e foiobrigado a deixar o jogo con-tra a Portuguesa logo no co-meço, passando a preocuparpara o Mundial de Clubes, queserá disputado em dezembro,no Japão. Os médicos do clube,no entanto, acreditam que oproblema não seja grave aponto de afastar o jogador dacompetição, fazendo com queele se recupere dentro de cer-ca de um mês.

No lance, logo no primeirominuto do empate entre Co-rinthians e Portuguesa, por 1 a1, no Canindé , Emerson divi-diu uma bola com Zé Antônio elevou a pior. Mesmo com do-res, o atacante ainda ficou emcampo por mais 17 minutos.Mas, depois, não aguentou esaiu mancando.

“Achei que fosse uma dorque, com o corpo aquecido,passasse. Não passou e sentiuma dor muito forte, um incô-modo diferente”, explicou ojogador, que ainda reclamouda entrada dura do adversá-rio. Emerson fará exame hojepara saber a gravidade da le-são no joelho direito. “Ele so-freu um trauma no joelho, queestá bastante sensível e preo-cupa. Não deve ser nada mui-to grave, mas ele vai precisarde alguns cuidados”, disse omédico do Corinthians, JúlioStancati, prevendo o retornodo atacante ao time no perío-do de um mês, o que não atra-palharia muito sua prepara-ção para o Mundial de Clubes,cuja estreia será no dia 12 dedezembro, no Japão.

O jogo entre Corinthians ePortuguesa teve poucas emo-ções, principalmente no se-gundo tempo. Tanto que osdois gols saíram na primeiraetapa. O primeiro foi da Portu-guesa, aos 13 minutos. Daponta direita, Marcelo Cordei-

ro bateu falta na área, nin-guém desviou, Cássio foi en-ganado pela tentativa de par-ticipação dos atacantes da Lu-sa e a bola acabou morrendono seu canto direito.

O empate veio num golaçode Douglas. Único responsá-vel pela armação do Corin-thians, o meia arriscou de lon-ge e acabou acertando o ângu-lo direito do experiente Dida,que não alcançou. Só depoisdisso Emerson, machucado,deu lugar ao garoto Giovanni.

O resultado só foi bom parao Alvinegro, que chegou aos43 pontos e atingiu a meta queo técnico Tite havia colocadopara escapar do rebaixamen-to e começar a poupar o elen-co visando o Mundial de Clu-bes. Já para a próxima partida,contra o Cruzeiro, em Vargi-nha (MG), os laterais Alessan-dro e Fábio Santos devem serpreservados.

A Portuguesa, com 37 pon-tos, no 12º lugar, segue compossibilidades de degola,masagora com 10 pontos a maisque o 17º colocado, o Sport. Atorcida do time da casa deixouo Canindé lamentando, ainda,de um gol de Bruno Mineiromal anulado pelo árbitro, queviu impedimento inexistente.A Portuguesa novamente jogano Canindé, na quarta-feira,diante do Flamengo.

Segundo o técnico Tite, Ro-marinho, o atacante mais jo-vem do elenco corintiano, comapenas 21 anos, está na frente

na corrida para ser titular aolado de Emerson no Mundial.Mas terá de ser mais objetivonos jogos para confirmar a úl-tima vaga aberta na equipe.

Tite aprovou a postura do ti-me no empate por 1 a 1 dianteda Lusa. Elogiou a apresenta-ção com uma ressalva: os jo-gadores do meio para a frenteprecisam finalizar mais, arris-car. Destaque diante da Lusapor sua ousadia na hora departir para cima dos defenso-res, Romarinho levou um pu-xão de orelha no vestiário pornão tentar concluir a gol de-pois de abrir um buraco aopassar pelo defensor.

Tite quer ver o artilheiro dotime no Brasileirão, com seisgols, com mais fome de gol.Mesmo com Romarinho levan-do perigo em dois lances no jo-go de sábado. Um aos 42 mi-nutos, após pedalar e baterpara defesa de Dida, e outroaos 3 da fase final, quando ba-teu cruzado e não marcou porpouco.

“Falei para ele (Romarinho)ter mais objetividade. Quandolimpar o primeiro, tem de sermais cirúrgico, ter sangue nosolhos, faca nos dentes. Esseprocesso ele vai ter até o Mun-dial”, acredita Tite. “Ele fez umgrande jogo, mas tem de termaturidade e calma. E faleidele porque há três meses es-tava no Bragantino e agoramudou muito. Mas vale tam-bém para o Edenilson, para oGiovanni.”

Dias atrás, Romarinho foisincero ao dizer que não seacha titular do time no Mun-dial. Ele se colocava atrás deJorge Henrique (que está ma-chucado) e também do perua-no Guerrero (no momento, aserviço da seleção do Peru).Mas, como não fica fora dos jo-gos, está ganhando a concor-rência. “Todos têm condiçõese vou ter coerência. É dentrodo campo, no treino que se de-cide, mas não se machucarconta, esse é um critério. Ga-nha espaço quem entra e per-de quem sai”, informou Tite.

Miguel Schincariol/Estadão Conteúdo

Emerson sente a contusão logo no início do empate por 1 a 1 com a Portuguesa, sábado, no Canindé

58dias faltam para a

estreia do Corinthiansna semifinal do

Campeonato Mundialde Clubes, no dia12 de dezembro,

no Japão.

SÉRIE B

Agora sob novaliderança

OCriciúma é o novo líderda Série B. No sábado,mesmo jogando em

Varginha (MG), a equipe cata-rinense goleou o Boa por 4 a 0 eultrapassou o Vitória, que per-deu do Paraná Clube, em Curi-tiba, por 3 a 1. Em terceiro lu-gar está o Goiás, que tambémno sábado derrotou o Améri-ca-MG por 2 a 1 no Estádio In-dependência, em Belo Hori-zonte. Completando o G-4aparece o São Caetano, quena terça-feira passada voltoude Joinville (SC) com um bomempate por 0 a 0.

O mais próximo persegui-dor do São Caetano, agora, é oAtlético-PR. Quinto colocadocom apenas um ponto a me-nos que o Azulão, o time para-naense, na sexta-feira, derro-tou o ABC por 1 a 0 em Natal.

Na terça-feira, no jogo entreos dois últimos colocados, oGrêmio Barueri, jogando emcasa, fez 2 a 0 no Ipatinga, queagora é o lanterna da competi-ção. Em Arapiraca, o ASA fez 3a 1 no Guaratinguetá (antepe-núltimo colocado) e afastou-se ainda mais da zona de re-baixamento.

Na sexta-feira, no únicoconfronto entre paulistas, oBragantino ganhou por 2 a 1do Guarani, em Campinas,mas continua na zona de re-baixamento. No sábado, oCeará goleou o América-RN (4a 0), em Fortaleza, e o Avaíderrotou o CRB por 1 a 0, emFlorianópolis.

Amanhã tem rodada com-pleta, a 30ª, com: Atlético-PR xAvaí, no ECO Estádio, em Curi-tiba; América-RN x Paraná, no

Santos vence e ainda sonha.O São Paulo agradece

Mesmo sem maiorespretensões neste Bra-sileiro, o Santos deu

uma grande ajuda ao São Pau-lo ao vencer o Vasco por 2 a 0,ontem, na Vila Belmiro. Um re-sultado decisivo para a entra-da do tricolor paulista (e a saí-da do time carioca) no G4, ogrupo dos quatro melhores docampeonato. Além disso, osdois gols marcados pelo ata-cante argentino Miralles afas-taram de vez a possibilidadede rebaixamento, que aindarondava o time do técnico Mu-ricy Ramalho.

Mesmo sem contar com oastro Neymar, que está com aSeleção Brasileira na Europa,o Santos somou sua segundavitória seguida. O Vasco sen-tiu muito a ausência do seu

principal jogador, Juninho Per-nambucano, vetado por pro-blemas físicos. Assim, deixa oG4 do campeonato após 54 ro-dadas seguidas, desde a 14ªdo Brasileiro do ano passado.O Vasco foi ultrapassado peloSão Paulo, que venceu o Fi-gueirense no Morumbi.

Os dois gols da vitória san-tista foram marcados pelo ata-cante argentino Miralles, umem cada tempo. Os jogadoresvoltaram a falar, até, na remo-ta possibilidade de classifica-ção para a Libertadores. “Es-perei muito tempo por estemomento”, disse Miralles.“Sou jogador que gosta sem-pre de ficar perto do gol e deme movimentar bastante. E,quando aparece a oportunida-de, procuro aproveitar”, expli-

cou o atacante, autor de trêsdos quatro gols do Santos nasvitórias seguidas contra Bota-fogo e Vasco.

“Miralles é um jogador inte-ligente”, elogiou o técnico Mu-ricy Ramalho. “Mandei que jo-gasse nas costas dos laterais eele cumpriu com muita inteli-gência. Jogador argentino éassim mesmo, obediente tati-camente.”

Para o volante Arouca, coma soma de oito pontos nos últi-mos quatro jogos - dois empa-tes e duas vitórias -, o Santosnão pode ser excluído da brigapor classificação para a Liber-tadores de 2013. “A equipe es-tá crescendo de produção e,enquanto houver possibilida-de, a nossa obrigação é lutar”,prometeu.

Ricardo Saibun/Estadão Conteúdo

Miralles fez os dois gols que ajudaram o Tricolor e mantiveram vivas as chances santistas de Libertadores

Nazarenão, em Goianinha(RN); Bragantino x Grêmio Ba-rueri, no Nabi Abi Chedid;Goiás x Guarani, no Serra Dou-rada; São Caetano x Ceará, noAnacleto Campanella; Vitóriax ASA, no Barradão; Guaratin-guetá x América-MG, no Mar-tins Pereira, em São José dosCampos (SP); Ipatinga x Join-ville, no Lamegão; Criciúma xABC, no Heriberto Hülse; eCRB x Boa, no Rei Pelé.

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Page 25: DC 15/10/2012

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2012 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

PROBLEMA PARA MANOEm breve estarei de volta. Ainda há muito tempo para voltar a jogar.”

Marcelo, após ser cortado da Seleçãoesporte

PELO MUNDO

Divulgação/Mowa Press

Marcelo saiu de macado treino e fica trêsmeses sem jogar. Semopções, técnico deveimprovisar LeandroCastán na lateralesquerda amanhã,diante do Japão

Mano Menezes ga-nhou um proble-ma inesperadopara o amistoso

desta terça-feira contra o Ja-pão, às 9h10 (de Brasília): o la-teral-esquerdo Marcelo so-freu uma fratura no pé direitodurante o treino, foi cortado edeve ficar sem jogar pelos pró-ximos três meses.

O jogador do Real Madrid é oterceiro dos quatro lateraispara esses jogos a se contun-dir - Daniel Alves e Alex Sandroforam cortados antes da apre-sentação, e Mano não chamousubstitutos. Adriano, do Bar-celona, que é canhoto, mas jo-ga pelos dois lados, e atuou nadireita nos 6 a 0 sobre o Iraque,na última sexta-feira, deve sermantido com a camisa 2, coma entrada de Castán pela es-querda - nos tempos do Corin-thians, Mano chegou a utilizá-lo na posição.

Convocado pela primeiravez, Castán, que joga na Romadesde o meio do ano, terá defazer sua estreia fora de posi-ção, justamente num setorque é uma das poucas certe-zas da Seleção hoje. A lesãoaconteceu durante o treino:Marcelo sentiu dores depoisde uma torção e foi levado auma clínica em Wroclaw, naPolônia, local da partida deamanhã. Os jogadores já seassustaram. “Nunca vi Marce-lo deixando um treino por con-tusão, nem no Real Madrid”,disse o meia Kaká. Um examemostrou uma fratura num os-so do pé.

“Em breve estarei de volta.Ainda há muito tempo paravoltar a jogar e participar daCopa das Confederações em

2013. Deixo o grupo certo deque a Seleção Brasileira estáevoluindo, o trabalho vemsendo muito bem feito e os re-sultados positivos vão apare-cer. Este grupo é muito bom.Aqui só tenho amigos e vai serchato deixá-los. Mas será porpouco tempo, tenho certeza”,afirmou o lateral, em comuni-cado divulgado pela CBF.

O discurso parece bem en-saiado. O capitão Thiago Silvadiz que está confiante no su-cesso do trabalho. “Vejo umgrupo preparado nesse mo-mento. Eu confio no meu gru-po e tenho total confiança nacomissão técnica”, afirmou ozagueiro, que vê, hoje, a Espa-nha como favorita ao títulomundial. “Até o momento, é a

Espanha. Mas é claro que favo-ritismo não diz nada quandoestamos dentro de campo. OBrasil está no caminho certo”,discursou.

O defensor do Paris Saint-Germain aproveitou para pe-dir paciência aos torcedores, ereclamou das críticas nas re-des sociais. “Nós temos umaresponsabilidade grande de

representar o nosso País. Aspessoas acham que estamosde brincadeira, de sacana-gem. O que ocorre é que con-fundem as coisas. Esse é onosso dia a dia aqui dentro.Não podemos deixar de lado aalegria. Todos sonhamos emestar aqui. Hoje vemos o gru-po solto e é assim que deve-mos jogar.”

Argentina defende liderança contra o Chile Espanha e França fazem 'final' na Europa

Com 100% de aproveita-mento até agora nas Eli-

minatórias europeias, Espa-nha e França duelam às 16h(de Brasília) de amanhã, emMadri, valendo a liderança doGrupo I. Até agora, ambos têmduas vitórias: na sexta-feira, aEspanha goleou a Bielo-Rús-sia por 4 a 0, enquanto a Fran-ça folgou no sábado, mas já

venceu a Bielo-Rússia e tam-bém a Finlândia. Na sexta, o ti-me perdeu por 1 a 0 para o Ja-pão num amistoso em Paris.

No Grupo F, Portugal recebea Irlanda do Norte, no Porto, etenta se reabilitar da derrotasofrida para a Rússia. Comtrês vitórias, os russos defen-dem a liderança em Moscoudiante do Azerbaijão.

Gigantes do Velho Mundo defendem liderança

Líderes em suas chaves nasEliminatórias Europeias

para a Copa de 2014, Alema-nha, Holanda, Inglaterra e Itá-lia têm jogos importantes nes-ta terça-feira. Os alemães,que mantiveram os 100% noGrupo C, recebem a Suécia emBerlim, depois do massacre de6 a 1 sobre a Irlanda, em Du-blin, na sexta-feira.

A Holanda, que fez 3 a 0 so-bre Andorra, encara a Romê-nia, que também tem três vitó-rias no Grupo D - na sexta, fez 1a 0 na Turquia. A Inglaterra,com 7 pontos no Grupo H, pe-ga a Polônia, que tem 4, depoisde atropelar San Marino, 5 a 0.E a Itália, que fez 3 a 1 na Armê-nia e foi a 7 pontos no Grupo B,recebe a Dinamarca, com 2.

Depois de atropelar o Uru-guai por 3 a 0, com dois

gols e uma atuação inspiradade Messi, a Argentina pega oChile amanhã, em Santiago,às 21h (de Brasília), tentandomanter a liderança das Elimi-natórias Sul-Americanas.

A Argentina tem 17 pontos,contra 16 da Colômbia, quefolga nesta rodada, e do Equa-

dor, que joga fora de casa con-tra a Venezuela. O Chile tem osmesmos 12 pontos do Uru-guai, que tenta a reabilitaçãodiante da Bolívia, em La Paz.

Completa a décima rodadaum jogo de desesperados en-tre o Peru, com 8 pontos, e olanterna Paraguai, que tem 4 esó vai à Copa se conseguiruma reação histórica.

FÓRMULA 1

Alemão chegoua 25 vitórias nocurrículo, uma

a mais queFangio e mesmonúmero de Clarke Lauda, além de

passar Alonsona briga

pelo título

Vettel vence, iguala lendas eassume liderança do Mundial

Foi um fim de semana qua-se perfeito para Sebas-tian Vettel. Com a vitória

no GP da Coreia do Sul, a ter-ceira consecutiva, o alemãoreassumiu a liderança do Mun-dial de Pilotos, com seis pon-tos de vantagem para Fernan-do Alonso, que foi o terceirocolocado (215 a 209), e aindase igualou a dois monstros doautomobilismo, com 25 vitó-rias na carreira: Jim Clark e NikiLauda - além de superar as 24de Juan Manuel Fangio.

A corrida só não foi perfeitapara Vettel porque ele perdeua pole position para o compa-nheiro de Red Bull, Mark Web-ber. Mas o ultrapassou aindana primeira volta e controlou acorrida sem traumas. Webberfoi segundo e construiu a pri-meira dobradinha desta equi-librada temporada. Alonsocompletou o pódio com FelipeMassa como escudeiro, emquarto lugar.

Mas, apesar da liderança,Vettel evita o discurso otimis-ta. “As coisas estão mudandorapidamente de uma corridapara outra. Por isso o impor-tante é focarmos em nós mes-mos e fazermos nossa parte.Se no fim do ano tivermos maispontos que os outros, podere-mos comemorar”, afirmou oalemão. Alonso, por sua vez,faz o discurso contrário, es-

banjando confiança. “Se pen-sarmos que nas últimas cincocorridas não fizemos nada deerrado a não ser sermos acer-tados por carros 'voadores',não estamos tão mal”, disse,em referência aos acidentesna largada sofridos na Itália,com Romain Grosjean, e no Ja-pão, com Kimi Raikkonen.

Para Massa, a boa corrida e aatuação para proteger Alonsode ataques de Kimi Raikko-nen, o quinto colocado, o dei-xam mais perto de uma reno-

vação de contrato com a Fer-rari. “A gente precisa esperaro sim das duas partes. Mas es-tou muito feliz com a minhacorrida. Sei que usei tudo queo carro me oferecia e poderiater lutado pelo pódio, mas seitambém que cada ponto é im-portante para o Fernando nadisputa pelo título”, disse.

Apenas o 15º colocado, Bru-no Senna, reclamou de proble-mas na asa traseira da Wil-liams. “Acho que poderia tersido uma corrida melhor.”

Lee Jae-Won/Reuters

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Page 26: DC 15/10/2012

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13, 14 e 15 de outubro de 201226 -.ESPORTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

�Celso Unzelte

TROCA-TROCA INÚTIL

PIOR COM ELESO Inter de Dorival era melhor do que o de Fernandão, e o Fla de Joel Santana era melhor do que o de Dorival

almanaque

Rogério Ceni: 500jogos no Morumbi

Reprodução/Arquivo Pessoal de Rogério Ceni

São tantos jogos que eu atéperco a conta.”

Rogério Ceni, sobre mais uma marcaalcançada: 500 jogos no Morumbi com a

camisa do São Paulo.

Na vitória do São Paulo so-bre o Figueirense por 2 a

0, ontem, no Morumbi, o go-leiro Rogério Ceni comemo-rou mais uma marca históri-ca: 500 jogos no estádio tri-color. A foto ao lado é a pri-m e i r a d e R o g é r i o n ogramado em que viraria ído-lo. Foi tirada em 1990, logoque o então garoto de 17anos chegou para jogar nascategorias de base.

Amanhã, Fa l c ã o, c ra q u e

da Seleção na Copa de 82

e atualmente técnico,

completa 59 anos.

Na quarta, 17 de outubro,

faz 12 anos que o São

Paulo se tornou o

primeiro clube a atingir

1.000 gols no Brasileiro

(desde 1971), no 1 a 1

com o Inter, no Morumbi,

gol de Rogério Ceni.

Aprimeira das 500 partidas de RogérioCeni no Morumbi foi disputada há mais

de 19 anos. Naquele dia, um sábado, 18 desetembro de 1993, pela terceira rodada doBrasileiro, o São Paulo venceu o Bahia por 2 a0. Rogério substituía o titular Zetti, a serviçoda Seleção Brasileira que no dia seguintevenceu o Uruguai por 2 a 0, no Maracanã,classificando-se para a Copa do Mundo de1994, nos Estados Unidos, onde seria tetra-campeã. Aquele foi o 10º dos 1.037 jogos deRogério pelo São Paulo até aqui (os nove an-teriores haviam sido fora do Morumbi).

71,1%é o aproveitamento

de pontos do goleiro

Rogério Ceni

nesses 500 jogos

disputados com

a camisa do São Paulo

no estádio do Morumbi,

de 1993 para cá.

Foram 319 vitórias,

109 empates e apenas

72 derrotas.

EM CASA

Coritiba larga na frente em briga por Alex

Duas semanas depois derescindir o contrato com

o Fenerbahçe, da Turquia, omeia Alex é recebido comgrande festa em Curitiba. Pre-tendido por Coritiba, Palmei-ras e Cruzeiro, Alex pediu umprazo de 10 dias para anun-ciar o time que defenderá napróxima temporada, masprovavelmente jogará pelo

Coritiba, informa o comenta-rista Neto em seu blog noU OL : "O anúncio oficial éapenas uma questão detempo. Aos 35 anos, ele po-derá encerrar a carreira combrilho. Os paranaenses têmuma boa estrutura de traba-lho. Basta montar uma equi-pe competitiva."

Sábado, 13, e domingo, 14

BRONCA SANGRENTAReprodução/SporTV

Depois de receber uma cotovelada de Esley, do Fortaleza, ovolante Chicão, do Santa Cruz, esfrega o próprio sangue norosto do adversário. O incidente, no final do primeiro tempo,e a expulsão dos dois chamaram mais atenção do que avitória por 2 a 1 do time cearense no Recife.O Fortaleza já é um dos oito classificados para a fase demata-matas da Série C que definirá os quatro timespromovidos para a Série B em 2013. O Santa Cruz ainda lutapara chegar ao mata-mata.

Sábado, 13

Zidane quer ser treinadorZinedine Zidane, que

forma com MichelPlatini e Raymond

Kopa a trindade de maiorescraques franceses de todosos tempos, quer sertécnico. O atual diretor doReal Madrid revelou, naedição deste domingo dojornal L'Equipe, que vai fazero curso no Centro deFormação de Treinadores,mantido pela FederaçãoFrancesa de Futebol, comum objetivo: "Querorecuperar a adrenalina deestar à beira do campo."

Zidane, segundo o jornal,não se furta aos grandesdesafios na nova carreira:"Treinar a França? Por quenão?" Isto não significa quetenha pressa: ele querestudar "com calma", paraconseguir a qualificação

necessária à nova carreira,e admite começar por umclube pequeno, antes desonhar com seleçãonacional. Garante, noentanto, que isto "é umsonho", pois a seleçãosignificou muito para a suacarreira de jogador: "Nunca

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DE OLHO NA SELEÇÃO

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FIM DE JOGO

Superclássico Brasil x Argentina será na Bombonera, em 21 de novembro

Técnico da seleção croata pede ajuda no Facebook para montar o time

Junior Cigano defenderá seu cinturão contra Cain Velasquez em dezembro

Vídeo em destaque - Mais veloz do que o som - www.dcomercio.com.br

Daniel Castellano/Estadão Conteúdo

XODÓ CORINTIANO

Finalmente, Zizao estreia... no antidoping

Ainda não foi no empatepor 1 a 1 com a Portu-

guesa que o chinês Chen Zi-zao fez sua estreia com a ca-misa do Corinthians, emboramais uma vez tenha sido pe-dido pelos torcedores no Ca-nindé. Pela segunda vez, Zi-zao apenas esquentou o

banco de reservas. Após o jo-go, no entanto, teve umasurpresa: foi um dos sortea-dos para fazer o exame anti-doping. Zizao espera estrearde verdade contra o Cruzei-ro, na quarta, ou o Bahia, nosábado. Depende de Tite...

Sábado, 13

Paulo Fischer/Estadão Conteúdo

é o momento de falar sobreassumir a seleção, porquesempre há treinadores noposto, mas eu tenho deresponder porque me fazemesta pergunta. Tenho, noentanto, muito o que fazerantes".

Por enquanto, Zidane se

contenta em dar a receitapara uma vitória francesasobre a Espanha, amanhã,pelas Eliminatórias da Copado Mundo de 2014. "Nóstemos de ir em busca dosespanhóis, provocá-los enão deixar que elescheguem a marcar."

Após a derrota por 3 a 1 para olanterna Atlético Goianiense,no sábado, a quinta em 20jogos sob o comando de

Fernandão, o Internacional começa apreparar o desembarque do técnico, deolho na próxima temporada, comoreconheceu o vice-presidente de futebolcolorado, Luciano Davi: "Estamos a oitorodadas do final do Brasileirão. Não éhora de mexer nisso. O Inter tem defazer um projeto de início de ano.Temos de analisar os treinadores deponta, são uns três ou quatro.Não é hora de fazer choque."

No entanto, o próprio Fernandão, queficou em Goiânia após a derrota e devevoltar hoje a Porto Alegre, fez questão decolocar o cargo à disposição da diretoriado clube gaúcho. Quando Fernandão

assumiu o comando técnico, em seguidaà demissão de Dorival Junior, oInternacional tinha 53,33% deaproveitamento, com 16 pontossomados em 10 jogos. Sob ocomando de Fe r n a n d ã o , oaproveitamento caiu para 48,33%,equivalentes a 29 pontos em 20 jogos.

Curiosamente, o antecessor deFernandão foi para o Flamengo, quetinha um aproveitamento de 45,5% dospontos disputados nas primeiras 11rodadas do Campeonato Brasileiro, sobo comando de Joel Santana. Nos 19 jogossob o comando de Dorival Junior, oaproveitamento caiu para 36,8% e oFlamengo, que era o 10º colocado, agoraestá em 15º. Após o empate por 1 a 1com o Cruzeiro, no sábado, o técnicoreclamou: "Temos uma rotatividade de

jogadores muito grande. É complicadoter de refazer a equipe numacompetição tão dura. A necessidade demudar a todo momento, com um grupoque não alcançou um padrão de jogo,compromete a regularidade da equipe".

Nesta quarta-feira, se continuarmesmo à frente do Inter, Fernandão teráuma tarefa aparentemente mais fácil doque a de Dorival, pois receberá em casao vice-lanterna Figueirense. O Flamengode Dorival, no entanto, enfrentará, emSão Paulo, a Portuguesa, colocada umaposição à sua frente na tabela.

O certo, a esta altura do CampeonatoBrasileiro, é que Internacional eFlamengo estariam em melhorsituação se tivessem mantido orendimento das primeiras rodadas.Mudar de técnico só piorou as coisas.

Adalberto Marques/Estadão Conteúdo Luciano Belford/Estadão Conteúdo