dc 18/10/2012

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Ano 87 - Nº 23.732 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 18 de outubro de 2012 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 3 2 Vão-se os mensaleiros, fica o partido. Segundo a ótica do PT, não houve nada de condenável em juntar dinheiro por meios ilícitos para comprar consciências burguesas, escreve Olavo de Carvalho. Pág. 3 Napoleão e seus aprendizes Há 200 anos, ele se retirava de Moscou. "Hoje, em nossa sofrida América Latina, pululam pretensos aprendizes. São seres pequenos", escreve Roberto Fendt. Pág.2 Sim, recebo você, mas fora da igreja e do papel. Censo mostra mudanças no perfil das famílias. Uma delas: os casamentos informais passaram de 28,6%, em 2000, para 36,4%, em 2010. Pág.9 Eleitorado corre para os braços de Obama O desempenho agressivo no segundo debate com Romney na corrida pela Casa Branca valeu a vitória ao atual presidente (37% a 30%). Ou seja, Obama conseguiu reerguer a sua candidatura. Pág.8 Jason Reed/Reuters Correios têm pacote para o varejo Uma das propostas é a estruturação de operações de entrega aos sábados. As novidades devem ser implantadas em 2013. Hoje, os lojistas representam 13,25% da movimentação nos Correios. E isso crescerá com o avanço do e-commerce. Pág. 14 Haddad 'assina' que fica. Serra diz que palavra basta. Petista gastou energia no Sindicato dos Eletricitários (acima) e tucano pedalou em Heliópolis. Veja a nova rodada do Ibope. Pág. 7 Clayton de Souza/E.Conteúdo Nelson Antonie/E.Conteúdo 49% 33% Barbosa aponta Dirceu como quadrilheiro-mor O relator do processo do Mensalão iniciou a leitura do último voto, sobre formação de quadrilha. Destacou o comando de José Dirceu (à esq.) e os vínculos entre petistas, Marcos Valério e Banco Rural. Dirceu teria dito a aliados que está pronto para ir para a cadeia. Pág.5 E Duda prepara o mugunzá O marqueteiro de Lula, que recebeu pagamento de campanha no exterior, mas foi absolvido pelo STF, fará festa na Bahia, conta seu advogado. Pág. 5 Lula Marques/Folhapress/15/3/2006 Rodrigo Dionísio/Estadão Conteúdo Europa freia. Brasil acelera. Salão de Paris (foto) reflete a crise europeia. Já o Salão de São Paulo entusiasma. Pág. 18 Corentin Fohlen/International Herald Tribune No papel de Dilma, Lula almoça com Cristina Kirchner. Pág.7

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 18/10/2012

Ano 87 - Nº 23.732 Jornal do empreendedor R$ 1,40

Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23732

Vão-se osm e n s a l e i r o s,fica o partido.Segundo a ótica do PT,não houve nada decondenável em juntardinheiro por meios ilícitospara comprar consciênciasburguesas, escreveOlavo de Carvalho. Pág. 3

Napoleãoe seusa p r e n d i ze sHá 200 anos, ele se retiravade Moscou. "Hoje, emnossa sofrida AméricaLatina, pululam pretensosaprendizes. São serespequenos", escreveRoberto Fendt. Pág. 2

Sim, recebo você, masfora da igreja e do papel.

Censo mostra mudanças no perfil das famílias.Uma delas: os casamentos informais passaram

de 28,6%, em 2000, para 36,4%, em 2010. Pág. 9E l e i t o ra d o

corre para osbraços de

ObamaO desempenho agressivo no

segundo debate com Romney nacorrida pela Casa Branca valeu

a vitória ao atual presidente(37% a 30%). Ou seja, Obama

conseguiu reerguer asua candidatura. Pág. 8

Jason Reed/Reuters

Correios têm pacote para o varejoUma das propostas é a estruturação de operações de entrega aos sábados. As novidades devem ser implantadas em 2013.Hoje, os lojistas representam 13,25% da movimentação nos Correios. E isso crescerá com o avanço do e-commerce. Pág. 14

Haddad'assina' que fica.

Serra diz quepalavra basta.Petista gastou energia no

Sindicato dos Eletricitários(acima) e tucano pedalou em

Heliópolis. Veja a novarodada do Ibope. Pág. 7

Clayton de Souza/E.Conteúdo

Nelson Antonie/E.Conteúdo49%

33%

Barbosa aponta Dirceucomo quadrilheiro-mor

O relator do processo do Mensalão iniciou a leitura do último voto, sobre formação dequadrilha. Destacou o comando de José Dirceu (à esq.) e os vínculos entre petistas, MarcosValério e Banco Rural. Dirceu teria dito a aliados que está pronto para ir para a cadeia. Pág. 5

E Duda prepara o mugunzáO marqueteiro de Lula, que

recebeu pagamentode campanha no exterior,

mas foi absolvido peloSTF, fará festa na Bahia, conta

seu advogado. P á g. 5Lula Marques/Folhapress/15/3/2006

Rodrigo Dionísio/Estadão Conteúdo

Europa freia.Brasil acelera.Salão de Paris (foto) reflete acrise europeia. Já o Salão de

São Paulo entusiasma. Pág. 18

Corentin Fohlen/International Herald Tribune

No papel deDilma, Lulaalmoça comCristinaKirchner. Pág. 7

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quinta-feira, 18 de outubro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Em nossa sofrida AméricaLatina estamos rodeados

de pretensos aprendizesde Napoleão Bonaparte. Sãoseres pequenos, arremedos

de grandes ditadores.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edito r-Ch efe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]),Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr.([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas (rribas @dcomercio.com.br) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), .Repórteres: André de Almeida, Fátima Lourenço, Guilherme Calderazzo, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira,Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves,Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestal

responsável, pela Oesp Gráfica.

A história é feita por forças maiores do que a vontade de um único homem.Roberto Fendt

Napoleão, Tolstóie a América Latina.

ROBERTO

FENDT

ARISTÓTELES

DRUMMOND

UM GOLPENA IMPUNIDADE

Anos de escândalos,centenas deocupantes de cargos

públicos ou mandatoseletivos envolvidos emenriquecimento ilícito,empresas e até entidades declasse acusadas de mau usode recursos, certamentevisando a obtenção devantagens não previstas emlei. A sociedade estáindignada com o evoluir daimpunidade, com a repetiçãodos crimes, envolvendosempre recursos públicos.O processo do Mensalão lavaalma nacional, mas é pouco ;precisa de continuidade.

O Brasil melhoroumuito com a Lei deResponsabilidade Fiscal eavançou ainda mais coma Lei da Ficha Limpa. Aliás,a primeira dificuldade porposse de recursos nãodeclarados àReceita começouno governoFernando Collor,com o fim das açõese dos títulos decrédito ao portador.Mas ficaram por sercriados pontoselementares, comoa obrigatoriedadede pagar bens –inclusive veículos –superiores a R$ 30mil , por meio decheque outransferênciabancária. E osimóveis nãopoderiam serescriturados porvalores com oscilação maiorou menor do que 10% docálculo municipal para fins decobrança doITBI. E ocupantes de funçõesde confiança ou mandatospopulares deveriam nãosó apresentar a declaraçãode bens, mas a situaçãoda residência em quevivem – e se alugadas, dequem e por quanto.

Para maior transparênciadesses e de todos

os cidadãos, a ReceitaFederal deveria permitir aatualização monetária dosbens imobiliários, umavez que os valores usuaisnormalmente são muitoinferiores aos praticados nomercado. E as notas decarros de luxo deviam sercomparadas com os preçosde mercado. Em Brasília, peloque é noticiado, o governadoratual e o anterior morariamem casas incompatíveiscom a renda – e os preçosdeclarados estariamfora da realidade. E estesseriam casos muitocomuns em todo o País..

A Receita Federal tempapel importante na questãodo enriquecimento ilícito, daocultação de bens. Mas, paratal, tem de facilitar a vida do

contribuinte, e não complicá-la, como vem fazendo. Agora,por exemplo, na declaraçãoda pessoa física há lugar paraapresentar ganhos cambiais.No entanto, quem declaradólares ou euros o faz comvalores até R$ 20 mil, sobrasde dezenas de viagens, parauso exclusivo em outrasnovas. E pagará impostosobre a diferença. Mas comocalcular, se gastou oguardado da última viagemou aquele feita há dez anos?

Muitos, que porhonestidade, declararamestes ativos, mostram-searrependidos, pelas dúvidassurgidas. Isso poderia serfeito a partir de um certomontante, especialmentedepois que o contribuintepassou a adquirir osvalores realmente gastosem viagens e não mais a

Há exatamente 200anos, em 18 deoutubro de 1812,famintos e gela-

dos, as tropas da Grande Ar-mée de Napoleão iniciarama longa retirada de volta deMoscou à França.

Napoleão havia vencidomuitas batalhas desde queiniciara a invasão da Rússiaem 24 de junho de 1812.Após escaramuças no oci-dente da Rússia, trava e ven-ce a primeira grande bata-lha em Smolensk, 360 qui-lômetros a sudoeste deMoscou. Em 7 de setembro,vence a batalha próxima àvila de Borodino; mas nãopersegue o exército russobatido, preferindo diri-gir-se a Moscou, seugrande objetivo.

Em 14 de setem-bro, Napoleãoentra em Mos-cou. Os russos seretiram e abando-nam sua antiga capital."Moscou, repleta de pro-visões, armas e riqueza in-calculável está nas mãos deNapoleão", descreve-nosTolstói em seu grande ro-mance épico, Guerra e Paz.Mas imediatamente após aentrada do exército francêsem Moscou começaram in-cêndios por toda parte – e ofogo varreu a cidade por qua-tro dias, queimando trêsquartos dela e quase tudo oque nela havia.

Napoleão acusa e executasupostos sabotadores rus-sos. Já os russos acusam ossoldados do exército de Na-poleão que saqueiam a cida-de. A história registra, contu-do, que os incêndios foramordenados pelo governadorFyodor Rostopchin, na exe-cução da política de terra ar-rasada que tantas vezes foiutilizada na defesa do país.

Não importa a origem dosincêndios. Famintos e gela-dos na cidade devastada, osfranceses ocupam Moscoupor 34 dias – e depois disso ini-ciam a retirada, em 18 de ou-tubro de 1812, exatamenteno dia de hoje, há 200 anos.

É Tolstoi quem nos contaque a situação do que haviasobrado do exército invasorparecia assemelhar-se à deum animal ferido que senteestar perecendo e não sabemais o que faz; para ele, o mo-vimento da Grande Armée, domomento em que entrou emMoscou até seu exército serdestruído, assemelha-se aossaltos e tremores de um ani-mal moribundo.

"Durante todo aquele pe-ríodo", conclui Tolstoi, "Napo-leão, supostamente o líderdaqueles movimentos, agiacomo uma criança que, segu-rando cordas dentro de umacarruagem, julga estar diri-gindo-a". A história é feita porforças maiores do que a von-tade de um único homem.

A vitória em muitas bata-lhas não assegurou a vitóriana guerra. Ao invadir a Rús-sia, a Grande Armée levavameio milhão de homens. Ao

chegar à França, vinda deMoscou, tinha consigo ape-nas 27 mil homens comba-tentes. Havia deixado naRússia 380 mil mortos e 100mil capturados.

Igual sorte teve o exércitonazista na invasão da Rús-sia, em 22 de junho de

1941. Em novembro, o Grupode Exércitos Centro foi detidona periferia da cidade, semnela ingressar. A batalha deMoscou duraria de outubrode 1941 a janeiro de 1942. Avontade indômita e desvaira-da de um único homem, AdolfHitler, também não se impôsàs forças maiores que escre-vem a história.

Em nossa sofrida AméricaLatina pululam pretensosaprendizes de Napoleão. Sãoseres pequenos, arremedosde grandes ditadores, asse-

melhados aos personagensinesquecíveis de Chaplin noseu imortal O grande ditador –para quem os grandes ho-mens fascistas e nazistas nãopassavam de homens-má-quinas, com mentes e cora-ções maquinais.

São esses ditadores na-n icos que rode iamnosso país na América

Latina. Se o mais longevodeles pretende manter de-vastado seu país até a mor-te, como o faz Fidel Castro, adata fatal se aproxima e Cu-ba se reencontrará com ahistória. Na verdade já co-meça antecipadamente afazê-lo, como atestam os si-mulacros de reformas feitaspelo primeiro-irmão.

Em nossa fronteira norte,outro bufão – que se conside-ra construtor da história – jul-

ga reencarnar El Libertador,Simón Bolivar. Estende ten-táculos em direção aos paí-ses que no passado foram li-bertados do julgo colonialpelo verdadeiro libertador.Na última eleição teve o gos-to amargo da vitória aperta-da, apesar da compra demuitos eleitores com políti-cas populistas e paternalis-tas. Seus títeres e lugar-te-nentes no Equador e na Bolí-via são personagens aindamenores, embora não me-nos nefastos a seus paísesdo que o Grande Bufão.

Finalmente, temos nafronteira sul outra po-pulista voluntariosa, a

primeira mandatária que es-tá levando a Argentina à ruí-na. Também nos pampasSua Excelência acredita quesegurar cordas dentro deuma carruagem permite di-rigi-la – erro histórico que ig-nora outros que a antecede-ram na mesma trilha, comoJuan Domingo Perón, Evita,Isabelita e o seu falecido ma-rido, Nestor Kirchner.

O verdadeiro Napoleão co-meçou o caminhar para SantaHelena em 18 de outubro de1812 nos escombros de Mos-cou. Como previu Tolstói,seus genéricos contemporâ-neos trilharão o mesmo cami-nho no momento em que asforças maiores que regem ahistória assim o determina-rem – certamente mais cedodo que eles pensam.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

hipocrisia dos mil dólares,que prevaleceu pordécadas e alimentou omercado paralelo.

Épreciso passar tudo alimpo, mas simplificando

impostos, desestimulandoa sonegação, ampliando abase de contribuintes e osvalores envolvidos por meiode uma legislação mais clara,simplificada e de fácilcompreensão. Talvez, comona mudança feita pelopresidente Collor, com anistiapara a regularização destesbens ou valores, inclusive osexistentes fora do País. E omomento é esse, em que odinheiro da poupança internaprecisa aparecer, circular,para gerar empregos,produtos e impostos.

Quem quiser morar bem,terá de comprovar os gastos,sem alegadas palestraspagas a peso de ouro,consultorias orais e outrosartifícios dos que acreditamque o imposto deve ser pagopor imperativo legal, quandotambém é de ordem moral.Mas de maneira justa.

ARISTÓTELES DRU M M O N D É J O R N A L I S TA

E VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO

CO M E RC I A L DO RIO DE JA N E I RO.A R I S TOT E L E S D RU M M O N D @MLS.CO M .BR

Page 3: DC 18/10/2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

o

Que foi, afinal, o Mensalão?Uma gigantesca operaçãode compra de consciências,para neutralizar o Legislativoe concentrar todo o poder

nas mãos do Executivo.

pinião NA PERSPECTIVA MARXISTA, NENHUM DOS ARTÍFICES DO MENSALÃO FEZ NADA DE ERRADO.

DEPOIS DO MENSALÃO

OLAVO DE

CARVALHO

Agora que os mensaleiros estão nofundo do poço, não cessam de er-guer-se vozes indignadas de petis-tas, comunistas e socialistas fiéis

que os condenam como oportunistas e traido-res. Mas por que deveria algum líder ou militan-te ser atirado à execração pública pela simplesrazão de ter cumprido à risca a sua obrigaçãode revolucionário?

Não é certo que a estratégia marxista-leni-nista ordena e determina não só atacar o Esta-do burguês desde fora, mas corrompê-lo desdedentro sempre que possível para em seguidaacusá-lo de depravado e ladrão e substituí-lopelo Partido-Estado?

Não é notório que, na concepção mais am-pla e sutil de Antonio Gramsci, inspirador eguia da nossa esquerda há meio século, a cor-rupção do Estado não basta, sendo precisoestendê-la a toda a sociedade, quebrantar eembaralhar todos os critérios morais e jurídi-cos para que, na confusão geral, só reste co-mo último símbolo de autoridade a vontadede ferro da vanguarda partidária?

Não é óbvio e patente que, se na perspec-tiva gramsciana o Partido é "o novo Príncipe",ele tem a obrigação estrita de seguir os ensi-namentos de Maquiavel, usando da mentira,da trapaça, da extorsão, do roubo e do homi-cídio na medida necessária para concentrarem si todo o poder, derrubando pelo caminholeis, instituições e valores?

Na perspectiva marxista, nenhum dos artíficesdo Mensalão fez nada de errado, exceto o crimehediondo de deixar-se descobrir no final, pondoem risco o que há de mais intocável e sagrado: aboa imagem do Partido e da esquerda em geral.

Para não perceber uma coisa tão evidente,é preciso desviar os olhos para os aspectosmais periféricos e folclóricos do episódio,apagando da memória a essência, a naturezamesma do crime cometido.

Que foi, afinal, o Mensalão? Uma gigantes-ca operação de compra de consciências. E pa-ra que as consciências foram compradas? Pa-ra enriquecer os srs. José Dirceu, Genoíno,Valério e mais alguns outros? De maneira al-guma. Foram compradas para neutralizar oLegislativo e concentrar todo o poder nasmãos do Executivo, portanto do Partido domi-nante. Que pode haver de mais leal, de maiscoerente com a tradição marxista?

Toda a geração que, cinquentona ou sessen-tona, chegou ao poder nas últimas décadas foieducada num sistema moral onde as culpas

pessoais são insubstantivas em si mesmas, de-pendendo tão somente da cor política e trans-mutando-se em virtudes tão logo tragam van-tagem ao "lado certo" do espectro ideológico.

Bem ao contrário: segundo o que essagente aprendeu desde os tempos da uni-versidade, qualquer concessão à "moral

burguesa", se não é útil como jogo de cena pro-visório, é delito maior que a consciência revo-lucionária não pode tolerar. Nessa ótica, quepode haver de mau ou condenável em juntar di-nheiro por meios ilícitos para comprar cons-ciências burguesas e forçá-las a trabalhar, vo-lens nolens , para o Partido Príncipe?

Uma vez que se abandonou a via da revolu-ção armada – não por reverência ante a vida hu-mana, mas por meraoportunidade estraté-gica –, que outro meioexiste de instaurar a"autoridade onipre-sente e invisível" se-não a corrupção siste-mática dos adversá-rios e concorrentes?

Não faltará quem,movido pela incapaci-dade geral brasileira

de conceber que um político, ao meter-se emtal embrulho, o faça movido por ambições mui-to mais vastas que o mero desejo de dinheiro,levante aqui a objeção: mas os mensaleirosnão ficaram ricos?

Ficaram, é claro, mas desejariam vocês queeles depositassem todo o dinheiro sujo naconta do Partido, atraindo suspeitas sobre a

própria organização em vez de protegê-la sobsuas contas pessoais como bons agentes e tes-tas de ferro? Ou desejariam que, de posse deimensas quantias, continuassem levando exis-tências modestas, dando a entender que eramapenas paus mandados em vez de expor-se co-mo vigaristas autônomos e bandidos comunssem cor política, que é como agora são vistos por

uma opinião pública su-premamente inculta,sonsa e – novamente –ludibriada?

Pois induzir o povo avê-los exatamente as-sim, salvaguardandoa boa reputação do es-quema de poder parti-dário que os criou e aoqual serviram, é preci-samente o objetivo de

toda essa corja de moralistas improvisadosque agora os cobre de impropérios em nome dapureza e idoneidade da esquerda.

Os mensaleiros não são, é claro, bodesexpiatórios inocentes. São culpadosparciais incumbidos de pagar sozi-

nhos pela culpa geral de uma organizaçãoque há trinta anos vem usando do discursomoral, com notável eficiência, como disfarcee instrumento do crime.

Os que agora tentam se limpar neles são ain-da piores que eles. Pois o que fazem é tentar le-var o povo a esquecer que os mensaleiros dehoje são os moralistas de ontem, os mesmosque, nas CPIs dos anos 90, brilharam como pa-ladinos da lei e da ordem, enquanto já iam pre-parando, sob esse manto cor de rosa, o esque-ma de poder monopolístico do qual o Mensalãoviria ser nada mais que instrumento. E para quefariam isso, se não fosse para aplanar o terrenopara novos e maiores crimes?

Se os indignados porta-vozes do antimensa-lismo esquerdista tivessem um pingo de since-ridade, teriam se insurgido, anos atrás, contrao acobertamento petista das Farc, organiza-ção terrorista e assassina, perto de cujos cri-mes o Mensalão se reduz às proporções de umroubo de picolés num carrinho da Kibon.

Como não o fizeram, a narcoguerrilha colom-biana cresceu até tornar-se, sob a proteção doForo de São Paulo, a maior distribuidora de dro-gas no mundo, prestes a receber do sr. Juan Ma-nuel Santos, sabe-se lá em troca de que, as cha-ves do poder político.

OL AVO DE CA RVA L H O É E N S A Í S TA ,J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R DE FI LO S O F I A

Marcio Fernandes/Estadão Conteúdo

Mensaleiros, como José Dirceu, pagam isoladamente pela culpa geral do partido dominante no País.

MAROLINHA OU MAROLONA, PARTE 2.SAMIR

KEEDIRevisando o passadonão tão distante,percebemos o quanto

às vezes é melhor não abrira boca. Nem sempre é umbom negócio. Em especialpara nossos donos da Ilhada Fantasia. O PlanaltoCentral, uma vez mais, pisoufeio na bola e chutou parafora do estádio. Quando aatual crise se instalou, em2008/2009, ouvimos queela seria apenas umamarolinha e "nãoatravessaria o Atlântico".

Dizíamos a quemqueria ouvir que seriamesmo uma "marolona". Aolongo de 2009 constatamosnosso acerto. Emdezembro do mesmoano publicamos oartigo "Marolinha oumarolona?" pararegistrar o fato. Pior éque a esmagadoramaioria da populaçãoacreditou naquelabobagem – e muitoseconomistas ejornalistas tambémentraram nessaroda, botandoas suas colheresno angu errado.

Parece quebadalar para agradaré melhor do quecontrariar. Masnós preferimossempre a verdade,sem enganar nossosalunos e leitores, quemerecem respeito.Se o País pararde acreditar emMessias salvadorese trabalhar, ascoisas poderãomudar para melhor.

A nossa economia,aquela que nada sofreria,vem patinando desde 2009,quando não crescemos– ao contrário, tivemos umarecessão de 0,3%. Em 2010crescemos 7,5%, masdevido à base baixa. E essecrescimento apenas deixoua média em dois anos em3,6% que foi a média dadécada. Em 2011 tivemoscrescimento bisonho de2,7% – a média do nossocrescimento nos últimos 32anos, entre 1981 e 2011.

Neste ano de 2012,tivemos dezenas deprevisões erradas, comoum crescimento de 5%, quenem sequer em 2013 se

concretizará. Umaprevisão do Banco CreditSuisse, em meados doano, de crescimento de1,5% para o Brasil, foiestraçalhada, consideradaum ultraje e uma piada. Maspode ser que nem isso sejaalcançado. Por que temosde ser governadoscom tanta incompetência?

Um novo relatóriodo FMI está rebaixando

o crescimento mundial de2012 para 3,3% e o de 2013para 3,6%. Para os EUA , oFMI estima "apenas" 2,1%neste ano e 2,2% em 2013;para a China, redução para7,8% neste ano e 8,2% no

próximo. E isso por vontadeprópria dos chineses paraevitar uma bolha imobiliáriae contrabalançara fraca demanda externa.

Para a Índia também seprevê crescimento, de

"apenas" 4,9% neste ano.A média para os paísesemergentes é de 5,3%, umextraordinário crescimentose considerarmos a situaçãomundial. E para 2013,estima-se 5,6%. A propósito,é aqui que o Brasil costumaser classificado. Comojá dissemos, parece quedesaprendemos e mais nadasabemos de crescimento. Ede verdades. O que significa

tratar todos os brasileiroscomo seres inferiores.

Dissemos, desdeo início, mostrando dados,que o BRIC (agora BRICS)nunca existiu e nem existirá,pelo andar da carruagem.É apenas RIC ou RICS.Exatamente como ocorreunos anos 1970, com osNICs - New IndustrializedCountries, do qual fazíamosparte. Hoje se pode verque nunca pertencemosao grupo da Coreia, Taiwan,Singapura, Hong Kong

etc – países comrenda per capitaanual entre US$30mil e US$ 50 mil.enquanto a nossa éde pouco mais deUS$ 10 mil, e aindapelo baixo valor docâmbio, artificial.

O governoe vários de nossoseconomistase jornalistas,"profundosconhecedores deeconomia" diziamque seríamos oúltimo país a entrarna recessão e oprimeiro a sair. Dávontade de chorar.

Ninguém podeassegurar que nossocomércio exteriorneste ano alcançaráos números de 2011.E, infelizmente,ainda representamapenas 1,35% docomércio mundial,

de US$ 37 trilhões dedólares. Isso mesmo tendoterritório, populaçãoe PIB de cerca de 3% dasmarcas mundiais.

Onde está o erro, sepotencialmente o Brasilé o melhor do mundo emtermos físicos? Temos omaior território agricultáveldo planeta, uma costade mais de 7.500quilômetros quadrados,15% a 20% da água doceexistente no mundo,mais de 300 dias de sol porano... E nem temos asporcarias de outrospaíses, como terremotos,vulcões, tsunamis,furacões, guerras etc.

Não há dúvida de queestamos vivendo o

romance "1984", de GeorgeOrwell, que parece escritopara nossos dias. Nelese mente o tempo todoe se reescreve a históriaseguidamente, divulgandosó o que interessaao "Big Brother". Por issorecomendamos aos nossosalunos que o leiam. E, dequebra, que assistam aofilme "Sociedade dosPoetas Mortos". Mesmoquem leu o livro e viu o filme,deveria fazê-lo novamente,com olhos mais críticos.

SAMIR KEEDI É BAC H A R E L EM

ECO N O M I A , P RO F E S S O R UNIVERSITÁRIO

E AU TO R DE VÁRIOS L I V RO S EM

CO M É RC I O EX TERIOR.SAMIR@ADUANEIR AS.CO M .BR

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quinta-feira, 18 de outubro de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Operação-agrado333 Quem melhor acompanhar as mudanças deJosé Maria Marin, presidente da CBF, apostaráque, com o auxílio de Marco Polo del Nero, vice-presidente da entidade, ele resolveu boa parte deseus problemas com os chamados rebeldes defederações de futebol de outros estados brasilei-

ros. E igualmente pacificou diretores da própria CBF que tramavamsua derrubada. Andrés Sanches, diretor de seleções, que recebe R$75 mil por mês, logo será brindado com um reajuste por Marin que,por outro lado, até comemora uma calmaria nos lados do jornalistaJuca Kfouri. E nem pensar em processá-lo: quer ser seu amigo.

[email protected] 3 3

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Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 No mês que vem, serálançada a biografia da cantorae compositora Doloren Duran(1930-1959), editada pelaRecord e de autoria de Rodrigo

Faour. No meio de tantas revelações da vida de Dolores, umasurpreende: nos anos 50, era militante do Partido Comunista eaté revertia percentual de seus cachês para o velho partidão. Em1958, chegou a ir até a URSS, que acabou em 1991, numa missãode artistas e viu de perto mulheres trabalhando na construção deedifícios, muita gente faminta nas filas de pão e outros alimentose tudo devidamente controlado pelos camaradas. Quandovoltou, Dolores avisou os amigos: “Acabo de desertar”.

333 Às vésperas de chegar aos 30anos, Cléo Pires está loiríssima evai estrelar a próxima novela daGlobo, Salve Jorge, onde seráBianca, uma mulher que preza

pela liberdade, faz o que quer e não se preocupa com ojulgamento alheio. Vive com o publicitário João Vicente Castro,é engajada em diversas causas sociais, “fã de carteirinha deMarina Silva” e de UFC, de Anderson Silva e do lendário lutadorde jiu-jitsu Rickson Gracie. Acha que a prática da luta lhe trazpaz mental. Agora, é capa e recheio da nova edição de Estilo,o que Cléo Pires tem – e de sobra.

MAIS: Juliana Paes lerátrechos de obras do baianoe os acadêmicos torcempara que também cheguemlá as meninas do Bataclã.

MISTURA FINA

Mais Dilma333 Quem melhor observar o novomaterial da campanha publicitáriade Fernando Haddad em SãoPaulo, verá no material impressoe nos vídeos da televisão, muitomais a imagem da presidenteDilma a seu lado do que do ex-presidente Lula. O marqueteiroJoão Santana, acha que é melhoridentificá-lo como “o candidato deDilma”. E como levou Haddad aosegundo turno, embora estivessesendo crucificado por petistas àsvésperas do pleito, agora Santanaestá por cima.

EXPLOSÃO333 Até o Financial Times, emsua edição eletrônica, acabade dedicar uma matéria sobrea escalada dos preços domercadoimobiliáriobrasileiro,que considera “raramente vistanosetoremdomundo”.Ojornalusa um estudo do FMI comoreferência, onde a instituiçãoregistra que os imóveisbrasileiros – e o Rio está emprimeiro lugar, seguido de SãoPaulo - dobraram de preço de2007 para cá, “um aumentonunca antes detectado nosgráficos da instituição”.

Centenário de nascimen-to de Jorge Amado: partedo elenco de Gabriela,i rá hoje, à AcademiaBras i le i ra de Letras.

Fotos: Sergi Pons

Com Romanée-Conti333 O próximo passo de DudaMendonça, que acaba de serabsolvido pelo Supremo, doscrimes de evasão de dívidas elavagem de dinheiro, serádesbloquear as contas bancáriaspessoais e de sua empresano Brasil. Ele não assistiu aojulgamento pela televisão: estavarecolhido em sua fazenda noPará e já está em Salvador. Quercomemorar, em grande estilo,com o advogado Antonio Carlosde Almeida Castro, o Kakay,provavelmente com vinhoRomanée Conti, o mesmo com oqual brindou Lula em sua vitóriaem 2002. Duda, para quem nãosabe, hoje tem agências emPortugal e na Polônia, ondemantém contas bancárias, alémdaquela famosa em Miami, ondeo pessoal do PT depositou adinheirama da campanha.

NA LOJINHA333 Às vésperas do finalde Avenida Brasil, com osbrasileiros discutindo nasesquinas“quemmantouMax?”,xa camisa do Divino FutebolClube, usada por Jorginho(Cauã Reymond) foi o item maisvendidoentreos50produtosdanovela, lançados pela GloboMarcas. Custa R$ 59,90. E oprodutoqueencalhoufoiocintofininhodeSuelen(IsisValverde),folheado a ouro e chamado decolardecintura.CustaR$379,90.Nos camelôs da rua TeodoroSampaio,emSãoPaulo,umcintoigual dourado custa R$ 10, omesmo preço de uma camisafake do Divino Futebol Clube.

Protocolares333 As relações entre apresidente Dilma Rousseff e ogovernador Sérgio Cabral erammais do que cordiais: ela até sedivertia muito com as imitaçõesque ele fazia de políticosconhecidos, incluindo Lula.Desde famosas fotos em Pariscom guardanapo amarrado nacabeça, as suspeitas relaçõescom Fernando Cavendish emesmo incluindo uma broncanele dada a bordo do teleféricodo Alemão, há meses, a Chefedo Governo está afastada.Agora, irritou-se com a históriade substituir Michel Temer que,dada sua elegância e bom tom,conquistou a presidente.

NOVOS ÓLEOS333 Na cola do sucesso dasnovelas da Globo, está sendoanunciado na área de vendaseletrônicas o lançamento deuma linha de óleos térmicosbeijáveis para massagens,inspirados especialmente emCheias de Charme e Gabriela.Aromas: Empreguetes Morangocom Champanhe; EmpreguetesCheias de Charme; Gabriela,Cravo e Canela; GabrielaBrisa do Nordeste e por aívai. Segundo o fabricante, osprodutos “dão ao público aoportunidade de usar osatributos dessas beldades paraseduzir seu parceiro (a), nãoimportando se a personagemé mocinha ou bandida”.

Professor Luizinho foi absolvido pelo repasse de R$ 20 mil. Érevoltante: até no mensalão professor ganha mal.

Dolores,comunista

Anovaloira

Tráfico de pessoas333 A novela Salve Jorge, que estréia na semana que vem,abordará o crime de tráfico de pessoas. Segundo dadosda Secretaria Nacional de Justiça, entre 2005 e 2011, 475brasileiros foram vitimas do crime e 135 foram submetidosa trabalho escravo. Por outro lado, dados do Escritórioda ONU sobre Drogas e Crimes, apontam, por ordem,Suriname, Holanda, Suíça e Espanha, como os principaispaíses incluídos na rota de passagem do tráfico. E relatórioda Policia Federal diz que entre aliciadores, recrutadorese traficantes, 55% - surpresa – são mulheres.

Isabeliemcampo

333 Agora novamenteavailable, a modelo brasileiraIsabeliFontana, 29anos,vemcolecionando recordes: doano passado para cá, nove

campanhas internacionais (Bottega Veneta, Dolce & Gabbana,Donna Karan, Escada, Mango, Peter Hahn, Saks, Revlon eEstée Lauder) e agora festejando sua quinta participação doCalendário Pirelli. Mais: nesses dias, está na W Magazine,numa matéria chamada Models Mania, na britânica Schön eem grande editorial na revista do jornal espanhol El País(acima). Aos 29 anos, a moça de Guarapuava, no Paraná,está incluída na lista das 20 ícones do fashion world.

IN OUTh

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Saxofone.Violino.

MARCELO TAS // do CQC, sobre a liberdade do ex-mensaleiro.

333 DADOS da UniversidadeZumbi dos Palmares, de SãoPaulo, revelam que o ministroJoaquim Barbosa é o primeironegro a assumir a presidênciado Supremo Tribunal Federal.O primeiro negro a integrar aAlta Corte foi Pedro Lessa,ministro de 1907 a 1921,quando morreu. Um dos rivaisde Lessa no Supremo, EpitácioPessoa (1902 a 1921), recla-mava que ele tinha “tempera-mento forte, era alto e gabola,que adorava falar grosso eraspava a cabeça paraesconder a carapinha”.

333 NOS BLOGS de humorda internet: o Dia Mundial daLavagem das Mãos, instituídopela ONU e celebrado nessesdias, não tem nada a ver comos réus do mensalão condena-dos por lavagem de dinheiro.

333 O CLUBE de figurasconhecidas e consideradasintimas do ex-presidente Lula,que tem se reunido com o ex-chefe do Governo para analisaro futuro do país, com direito adebates sobre a candidaturadele em 2014, ganhou, nosúltimos dias, a presença deAntonio Palocci e FranklinMartins, aquele que queriaaprovar um sistema de controleda mídia. No grupo, já estãoRoger Agnelli, André Esteves,Antoninho Marmo Trevisan e opecuarista José Carlos Bumlai.

333 NA COLA do sucesso deAvenida Brasil, Playboy mandouseus missionários do prazer (écomo muitas conhecidas figurasfemininas chamam os produto-res da revista encarregados defazer convites e propostas)sondar duas atrizes: DéboraNascimento, a Tessália e IsisValverde a Suelen, idolatra-da até pelo antropólogoRoberto DaMata. Nos doiscasos, a recusa foi total.

333 NA SEMANA que vem,chega ao Brasil o ex-presidentefrancês Nicolas Sarkozy: serárecebido pela presidente DilmaRousseff e há quem aposte que,mais uma vez, conversará coma Chefe do Governo sobre acompra (interrompida) dos caçasfranceses Rafale pela Aeronáuti-ca daqui. A ex-primeira-dama daFrança, Carla Bruni não virá junto:não quer viajar com a pequenaDália, de um ano de idade.

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

SESCON-SP | Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo

AESCON-SP | Associação das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo

Presidente: José Maria Chapina Alcazar | Gestão: 2010/2012

Av. Tiradentes, 960 | Luz | São Paulo / SP | CEP: 01102-000 (a 50m da estação Armênia do metrô)Tel.: (11) 3304-4400 | Fax: (11) 3304-4510

Envie sugestões para: [email protected]

Filiado à: Iniciativa:

RADAR – Habilitação para Operar comImportações e Exportações 26 de outubro, das 9h às 18h

HORÁRIO DE VERÃO TERÁ INÍCIO À 0H DO DIA 21.10.2012O horário de verão vigorará da 0h do dia 21.10.2012 até a 0h do dia17.02.2013, período em que os relógios deverão ser adiantados em 60minutos em relação à hora legal. O mencionado horário será obser-vado nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, SãoPaulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo,Minas Gerais,Goiás,Mato Grosso,MatoGrosso do Sul,Tocantins e noDistrito Federal. (Decreto 6.558/08,alterado pelo Decreto 7.826/12 - DOU 1 de 16.10.12)

NOVA DISCIPLINA RELATIVA AO PARCELAMENTO DE DÉBITOS FISCAIS DEICMS EM SPDivulgada nova disciplina relativa ao parcelamento de débitos fiscaisde ICMS e revogada a Resolução SF nº 99/2010, que dispunha sobre oassunto, com efeitos a partir de 16.10.12. (Resolução Conjunta SF/PGE2/12 - DOE SP de 16.10.12)

ACRÉSCIMOS FINANCEIROS INCIDENTES SOBRE PARCELAMENTOS DEDÉBITOS FISCAIS EM SPDivulgados os percentuais de acréscimo financeiro incidentes sobreo parcelamento de débitos fiscais. Sobre o recolhimento em atrasodas parcelas incidirá omesmo percentual de juros demora incidenteno recolhimento em atraso do ICMS. (Resolução SF 72/12 - DOE SP de16.10.12)

Lucro Real Teoria X Prática 29 de outubro, das 9h às 18h

Análise de Balanço para Controle Gerencial 19 de outubro, das 9h às 18h

Ano VII No 373 | 18 de Outubro de 2012Próxima Edição: dia 25, quinta-feira

www.sescon.org.br

AGENDA DECURSOS

DICAS&NOTAS Fonte: IOB | www.iob.com.br

Desenvolvimento e Formação de Espírito de Equipe 29 de outubro, das 9h às 18h

Perícia Contábil na Justiça Cível 20 de outubro, das 9h às 18h

GOVERNO DE SP ATENDE ANSEIO DO EMPREENDEDORISMO E FACILITAENCERRAMENTO DE EMPRESAS

Fechar umamicro ou pequena empresa no Estado de São Paulo ficoumais fácil. A partir de agora, as organizações optantes pelo SimplesNacional poderão encerrar suas atividades apenas com uma solici-

tação à Secretaria da Fazenda, que pode inclusive ser feita pela internet.Ao assinar o documento, o governador Geraldo Alckmin explicou que a

medida inverteu a situação, pois agora o fechamento é um ato declarató-rio.“Umamudança cultural de grande significado”, ressaltou ele, frisandoque o benefício inicia comasMPEs,mas deve ser estendido embreve paraas demais.

O presidente do SESCON-SP, José Maria Chapina Alcazar, falou da im-portância desse avanço para o empreendedorismo, citando a representa-tividade de diversos segmentos no evento, como Fiesp, OAB SP, Fecomer-cio-SP, ACSP, todas as entidades congraçadas da contabilidade paulistae também do Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor. “Hoje oEstado de São Paulo está dando um grande exemplo para o País, pois aconstante luta das forças do empreendedorismo tem como um de seusprincipais pilares a desburocratização”, disse o anfitrião do evento.

Para o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP, Alencar Burti,amedida coloca São Paulo à frente das grandes iniciativas de desburocra-tização. “Só avançamos o segmento produtivo unido e com a sensibilida-de dos governos”, destacou.

Já o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi, faloudos esforços do governo em desonerar e simplificar a vida do contribuin-te. “A agilidade e a flexibilidade dos processos de abertura e fechamentode empresas é fundamental para fomentar o empreendedorismo”, disse,ao frisar a importância da atuação da classe contábil como parceira dasempresas.

O deputado federal Arnaldo Faria de Sá lembrou das dificuldades paraa baixa de empresas, parabenizando o governo estadual pela medida, eainda reforçou o pleito para a reversão dos malefícios trazidos pela siste-mática da substituição tributária às micro e pequenas empresas.

Prestigiaram o evento o coordenador da CAT da Sefaz/SP, Clóvis Ca-brera, o coordenador de Empreendedorismo e Apoio às Microempresase Empresas de Pequeno Porte do Governo de São Paulo, Carlos LeonyFonseca da Cunha, o presidente da Jucesp, José Constantino de Bastos

Fique por dentro dos acontecimentos da semana, não perca a TV SESCON-SP!Todas as quartas-feiras às 22h na TV Aberta nos canais: 09 da NET; 72 e 99 da Vivo TV e 186 da Vivo TV Digital.

A mesa solene do evento foi composta por Arnaldo Faria de Sá, José Maria Chapina Alcazar, Geraldo Alckmin,Andrea Calabi e Alencar Burti

Chapina Alcazar recepcionou ogovernador Geraldo Alckmin, nasede do SESCON-SP

A assinatura do decreto que trouxe a novidade foi feita no último dia 11, na sede do SESCON-SP, com as presenças do governador Geraldo Alckmin, do secretárioda Sefaz/SP, Andrea Calabi, além de outras autoridades, representantes do executivo e do legislativo, lideranças do empreendedorismo e da área contábil

Jr., o diretor da Central de Serviços da Fiesp, Paulo Henrique Shoueri, ovice-presidente da ACSP, Roberto Ordine, o subsecretário da Receita Mu-nicipal de São Paulo, Ronilson Bezerra Rodrigues, a vereadora paulistanaEdir Sales, o presidente do Ibracon 5ª Seção Regional, Adelino Dias Pinho,o presidente da ABC Farma, Pedro Zidói, a vice-presidente de Desenvolvi-mento Profissional do CRC SP,Marcia Ruiz Alcazar, a chefe do Divic da RFB,Maria Stela Oliveira, o diretor do Sebrae-SP, Ivan Hussni, o presidente daFecontesp, Almir Mota, e outras lideranças e personalidades.

Em tempo, a solicitação eletrônica de baixa da empresa passará, comoregra geral, a ser homologada automaticamente pelo Estado, e o contri-buinte deve manter seus documentos por cinco anos.

O Decreto 58.451 e a Portaria CAT-142 foram publicados na edição de 12de outubro do Diário Oficial do Estado.

QUEM É O CHEFE?Mensalão está chegando ao fim,com o voto de Joaquim Barbosa.Acredita-se que condenará José

Dirceu por formação de quadrilha.

política

'Estou pronto para a prisão', diz Dirceu.A revelação teria sido feita pelo ex-ministro da Casa Civil a aliados do PT. O julgamento do Mensalão está na reta final e deverá ser concluído na semana que vem.

No dia em que o mi-nistro Joaquim Bar-bosa , re la to r doMensalão no Supre-

mo Tribunal Federal (STF), ini-ciou a leitura do seu último vo-to no processo sobre forma-ção de quadrilha, crime peloqual respondem 13 réus, en-tre eles José Dirceu, o ex-mi-nistro da Casa Civil, já conde-nado por corrupção ativa, te-ria revelado a aliados no PT deque está pre-parado para apr isão. "Es-tou prepara-do para serpreso", dissehá cerca deuma semana.Os a l iados ,inicia lmente,não esconde-ram a perple-xidade, masdepois disse-ram que a fra-se é típica de Dirceu. Para osaliados, o ex-ministro, apesardo abatimento com a conde-nação, tem demonstrado co-ragem para enfrentar a deci-são da Justiça.

Dosimetria – O STF pretendeterminar o julgamento antesdo segundo turno, ou seja, atéo dia 25. A dosimetria das pe-nas será a última ação feita pe-los ministros. Além da conde-nação por corrupção, Dirceupode pegar pena pelo crimede formação de quadrilha. De-pendendo da metodologiausada pelos magistrados, elepoderá pegar de regime se-

miaberto a mais de 12 anos.Para o relator, que segue

com seu voto hoje, Dirceu co-mandou grupos que se unirampara cometer crimes contra aadministração pública e o sis-tema financeiro. "Há nos au-tos diversos elementos deconvicção, harmoniosos enteem si, que Dirceu comandavao núcleo político, que por suavez orientava o publicitárioque agia em conjunto com o fi-nanceiro", disse, sugerindo asua condenação também porformação de quadrilha.

Empate – Pela segunda vez,o STF registrou empate. On-tem, com a conclusão do itemsobre lavagem de dinheiro,que envolvia réus ligados aoPT, o ex-ministro dos Trans-portes, Anderson Adauto, e osex-deputados petistas PauloRocha (PA) e João Magno (MG)obtiveram, cada um, cinco vo-

tos pela ab-s o l v i ç ã o ec i n c o p e l acondenação.

No dia 1 deo u t u b r o ,também emr e l a ç ã o auma acusa-ção de lava-g e m d e d i-nheiro, o STFdividiu-se en-tre a absolvi-ção e a con-

denação do ex-deputado fe-deral José Borba (PMDB-PR).

Decisão – Ainda não se sabeo que o tribunal fará em rela-ção ao tema. Os próprios ma-gistrados estão divididos. Há apossibilidade de o empate fa-vorecer o réu, se for seguido oprincípio do processo penal. Opresidente também pode daro chamado voto de qualidadepara o desempate. A decisão,porém, somente será tomadano final do julgamento.

Por unanimidade (10 a 0), oSTF absolveu o ex-deputadoProfessor Luizinho (PT-SP) eainda Anita Leocádia, ex-as-

José Dirceu:apesar do

abatimentopela

condenaçãopor corrupção,ex-ministro da

Casa Civil, ,estaria

enfrentandodecisão da STFcom coragem,

segundoaliados.

sessora de Paulo Rocha, e JoséLuiz Alves, ex-chefe de gabi-nete de Adauto.

Golpe – O advogado João Go-mes, defensor do ex-deputa-do Paulo Rocha, afirmou que ojulgamento do seu cliente edos demais réus só pode serdecidido a favor. Ele explicouque, em processo penal, em-pate significa que o tribunalnão considerou a culpa do réu."A sugestãode outro ca-minho é a su-gestão de umgolpe no sis-tema demo-crático e noEstado de Di-reito".

Mudança dev o t o – N aabertura dasessão, os mi-n i s t r o s G i l-mar Mendes eJoaquim Barbosa voltaramatrás e decidiram condenar opublicitário Duda Mendonça e

sua sócia Zilmar Fernandespelo crime de evasão de divi-sas. Os dois, inicialmente, ha-viam votado pela absolviçãoda dupla. A mudança não alte-

ra o resultadopela absolvi-ç ã o . T a n t oq u e , n e s t edomingo, Du-da convidouseus advoga-dos para umaalentada fes-ta baiana emsua casa . Pa-ra concluir oMensalão, oSTF aprovousessão extra,

na terça-feira, dia 23. Com is-so, serão quatro, de segunda aquinta. (Agências)

Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo – 07.10.12

Joaquim Barbosa: relator doMensalão iniciou a leitura do

seu último voto, sobre formaçãode quadrilha. Ao todo, são 13

réus – entre eles, Dirceu.

Qualquer outroentendimento, quenão a absolvição,poderá sercompreendidocomo um golpe noEstado de Direito.

AD VOGADO JOÃO GOMES

Há nos autosdiversos elementosde convicção,harmoniosos enteem si, que Dirceucomandava onúcleo político.

JOAQ U I M BARBOSA

Uéslei Marcelino/Reuters

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quinta-feira, 18 de outubro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Eu não sou aluno de Vossa Excelência, sou professor na mesma categoria.De Ricardo Lewandowski para Gilmar Mendes.política

STF absolve Garotinho.E aí começa o bate-boca.

A rejeição de abertura de ação penal contra odeputado Anthony Garotinho, acusado decompra de votos, foi apenas um detalhe nojulgamento. Os ministros Ricardo Lewandowskie Gilmar Mendes se estranharam durantedebate sobre foro privilegiado.

Antonio Cruz/ABr - 25.05.11

Anthony Garotinho:apreensão de R$ 318 mil no

Diretório do PMDB emCampos (RJ) não foi

considerada suficiente.

Comissão aprova indicaçãode Zavascki para o Supremo

Com 18 votos favoráveise nenhuma abstenção,a Comissão de Consti-

tuição e Justiça (CCJ) do Sena-do aprovou ontem a indicaçãode Teori Zavascki para o cargode ministro do Supremo Tribu-nal Federal (STF). Ele foi, inclu-sive, elogiado pelos parla-mentares da oposição. Seunome, porém, tem de seraprovado em plenário, o queocorrerá no mês que vem.

Embora não tenha maistempo hábil de participar dodo Mensalão, o ministro foiquestionado sobre o assunto.No entanto, ele evitou falar so-bre o tema, justificando que

seria "leviandade" fazer juízode valor sobre a ação por estarimpedido legalmente de co-mentar. Mesmo assim, afir-mou que o tribunal está "ob-servando a lógica" de conde-nar com provas. "Se a provafor insuficiente, na circunstân-cia do caso, o juiz deve absol-ver. Se há prova convincente,o valor de cada uma dependeda sua harmonização produzi-da concretamente. O STF estáobservando essa lógica doprocesso penal", afirmou.

Publicidade – Zavascki criti-cou o excesso de "publicida-de" das ações do STF depois deser questionado se a pressão

da mídia está influenciando acondução do Mensalão. O úni-co senador a criticar a condutados ministros do STF foi InácioArruda (PCdoB-CE), que consi-derou a ação da Corte "subme-tida a pressões".

Para o ministro, "as deci-sões têm que ser públicas",mas concordou que o excessode exposição "não colaborapara as boas decisões". E peloque é do seu conhecimento, "atransmissão do julgamento éinédita". Em geral, nas Cortesde Justiça de outros países, "adecisão é reservada", disse.

Bengala – Ele revelou que écontra à aprovação da chama-da PEC da bengala, que au-menta de 70 para 75 anos aaposentadoria na magistratu-ra, embora o tema seja decompetência do Congresso.

Também disse ser contrárioa manter como cláusula pé-trea da Constituição a maiori-dade penal. E disse ser favorá-vel a mudanças no foro privile-giado das autoridades, embo-ra defenda a sua manutenção."Ele tem dupla face", disse."Eu já vi situações em que sepedia com toda a força que oforo fosse mantido. Acho quepoderíamos pensar em elimi-nar certas funções desse rol".

Sabatina – Durante a sabati-na, Zavascki revelou que écontra a convocação de ma-gistrados ou do procurador-geral por comissões parla-mentares de inquérito. "Eunão vejo como se trazer parauma CPI uma imposição paraque um juiz explique a sua sen-tença, assim como não se po-de ao Judiciário impor a umparlamentar que explique arazão de sua decisão política.Esse limite tem que ser com-posto". Ele defendeu os pode-res de investigação do Minis-tério Público e disse que nãoexiste um "monopólio" parainvestigações. ( Fo l h a p r e s s )

Ministro foi elogiado até pela oposição, na sabatina. Aprovação agora vai a plenário.

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

A tradição indicaque nós devemoster o hábito deconviver comcríticas. Eu façoo meu votocomo quiser.

GILMAR MENDES

OSupremo TribunalFederal (STF) rejei-tou ontem aberturade ação penal con-

tra o deputado Anthony Garo-tinho (PR-RJ) por suposta com-pra de votos na eleição paraprefeito de Campos dos Goy-tacazes em 2004. Proclama-ção de votos, no entanto, deumargem a um novo bate-bocaentre os ministros, o que aca-bou chamando mais a atençãodo que a decisão em si.

Na época, Garotinho era fi-liado ao PMDB e apoiava Ge-raldo Pudim. O deputado eraacusado de participar de umesquema de pagamento a

eleitores que apoiavam Pudimna disputa pela Prefeitura dacidade.

De acordo com a acusação,foram apreendidos R$ 318 milna sede do Diretório do PMDBem Campos que seriam utili-zados na compra de votos. OMinistério Público Federal sus-tentava que os recursos se-riam aplicados no pagamentode 35 mil eleitores, sendo quecada um receberia R$ 50.

A maioria dos ministros der-rotou o parecer da ministraRosa Weber, relatora do caso,porque entendeu que não ha-via provas suficientes da parti-cipação do deputado na su-

posta compra de votos.Votaram pela rejeição: José

Antonio Dias Toffoli, CarmenLúcia, Ricardo Lewandowski,Gilmar Mendes, Marco AurélioMello e Ayres Britto. O ministroLuiz Fux se declarou impedidoe não participou do caso.

Para o presidente do Supre-mo, Carlos Ayres Britto, a de-núncia do Ministério Públicoera frágil pela "excessiva ge-neralidade" e abusou da lar-gueza.

Na sessão, o procurador-ge-ral, Roberto Gurgel, afirmouque houve a tentativa de com-pra de votos. "A pretexto decontratar pessoas para o tra-balho de boca de urna, na ver-dade, o que se tinha era o pa-gamento de pessoas que vo-tassem no candidato Geraldopudim", disse.

Bate-boca – Durante o julga-mento, Lewandowski e Men-des bateram boca sobre des-membramentos de processosque não incluem réus com foroprivilegiado. Lewandowskidisse que não era "aluno" deMendes para ouvir correçõesem seus votos e foi acusadopelo colega de ser "sensível".

A troca de alfinetadas co-meçou após Lewandowski co-brar mais rigor dos colegas namanutenção de réus sem foropr iv i legiado no Supremo(prerrogativa de autoridades)para não paralisar os trabalha-dos. Ele citou o processo doMensalão, do qual é revisor, efoi questionado por Mendes.

Irritado, Lewandowski disseque não aceitava lições do co-lega. "Não venha apontar in-congruências em meu votoporque se for para apontar in-congruências, eu tambémposso", disse. "Se vossa exce-lência insistir em me corrigir,porque não sou aluno de vossaexcelência, eu não vou admitir

nenhuma vez mais, senão va-mos travar uma comparaçãode votos", acrescentou.

Mendes rebateu: "Vossa ex-celência pode fazer a compa-ração que quiser. E não vai meimpedir de me manifestar noplenário em relação a pontosque estamos em divergên-cia", disse.

Lewandowski disse que nãoiria acolher críticas. "É a se-gunda vez que vossa excelên-cia faz em menos de 15 dias.Eu não sou aluno de vossa ex-celência, sou professor namesma categoria", afirmou.

Mendes afirmou que não iriarecuar em sua posição. "O queestá sendo dito aqui é que há

decisões (desmembramen-tos) tomadas. Vossa excelên-cia está se revelando muitosensível. A tradição indica quenós devemos ter o hábito deconviver com críticas. Eu façoo meu voto como quiser".

Para o revisor do Mensalão,a manutenção dos 37 réus doprocesso paralisou o Supremopor quase três meses, sendoque apenas três acusados ti-nham foro. ( Fo l h a p r e s s )

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

Teori Zavascki: indicado para o STF, critica o excesso de publicidade em torno do tribunal.

Nove vetos de Dilma ao CódigoCom a justificativa de

impedir an ist ias adesmatadores, a pre-

sidente Dilma Rousseff deci-diu barrar benefícios quegrandes proprietários deterra teriam na recomposi-ção de matas nas margensde rios. A decisão da presi-dente contraria posições dabancada ruralista.

Os pontos derrubados pe-la presidente serão detalha-das na edição de hoje do Diá-rio Oficial da União , mas entreeles está o veto à redução demargens de rios a serem re-florestadas em grandes emédias propriedades e a re-tomada da proposta originaldo governo federal.

Esse era um dos principais

pontos de conflito entre o Pa-lácio do Planalto e a bancadaruralista, que conseguiu al-terar o texto defendido pelogoverno, aliviando o impac-to para médios e grandesproprietários.

A recuperação de áreasdesmatadas é condicionan-te para livrar proprietáriosrurais de multas. Outro vetorefere-se à possibilidade,defendida por ruralistas,que para efeito de recompo-sição fosse levado em contao plantio de frutíferas.

Em entrevista ontem noPlanalto, a ministra IzabellaTeixeira, do Meio Ambiente,disse que o objetivo dos ve-tos é preservar um tripé deprincípios. "Não anistiar,não estimular desmatamen-tos ilegais e assegurar Justi-ça Social", afirmou. Os ve-tos, disse a ministra, atingi-ram "todo e qualquer textoque leve ao desequilíbrio en-tre ambiental e social", ex-plicou. (Estadão Conteúdo)

Marcos de Paula/Estadão Conteúdo – 31.08.12

Izabella Teixeira, do Meio Ambiente: defesa ambiental e social.

Gilmar Mendes: discussão com o relator do Mensalão.

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Banco Bradescard S.A.CNPJ no 04.184.779/0001-01 - NIRE 35.300.182.359

Ata Sumária da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24.8.2012Data, Hora e Local: Em 24.8.2012, às 11h, na sede social, Alameda Rio Negro, 585, EdifícioPadauiri, Bloco B, 4o andar, Alphaville, Barueri, SP, CEP 06.454-000. Mesa: Presidente:Domingos Figueiredo de Abreu; Secretário: José Alcides Munhoz. Quórum de Instalação:Totalidade do Capital Social. Presença Legal: representantes do Banco Bradesco Cartões S.A.,único acionista da Sociedade. Edital de Convocação: Dispensada a publicação, de conformidadecom o disposto no § 4o do Art. 124 da Lei no 6.404/76. Deliberação: aprovada a proposta daDiretoria registrada na Reunião daquele Órgão, desta data (24.8.2012), para alteração doendereço da sede da Sociedade de Alameda Rio Negro, 585, Edifício Padauiri, Bloco B, 4o andar,Alphaville, Barueri, SP, CEP 06.454-000 para Alameda Rio Negro, 585, 15o andar, parte, Bloco “D”,Edifício Jauaperi, Alphaville Industrial, Barueri, SP, CEP 06.454-000, com a consequentealteração do Artigo 3o do Estatuto Social, que passará a vigorar com a seguinte redação, após ahomologação do processo pelo Banco Central do Brasil: “Art. 3o) A Sociedade tem sede naAlameda Rio Negro, 585, 15o andar, parte, Bloco “D”, Edifício Jauaperi, Alphaville Industrial,Barueri, SP, CEP 06.454-000, e foro no mesmo Município.”. Documento Arquivado: na sede daSociedade e autenticada pela Mesa da Assembleia a Proposta da Diretoria. Encerramento: Nadamais havendo a tratar e como ninguém se manifestou, foi a Ata lavrada no livro próprio e lida,sendo aprovada por todos e assinada. aa) Presidente: Domingos Figueiredo de Abreu; Secretário:José Alcides Munhoz; Acionista: Banco Bradesco Cartões S.A., representado por seus DiretoresVice-Presidentes, senhores Domingos Figueiredo de Abreu e José Alcides Munhoz. Declaração:Declaramos para os devidos fins que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio e quesão autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. Banco Bradescard S.A. aa)Domingos Figueiredo de Abreu e Marcelo de Araújo Noronha. Certidão - Secretaria deDesenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo -Certifico o registro sob número 440.351/12-1, em 9.10.2012. a) Gisela Simiema Ceschin -Secretária Geral.

Vou cumprir o mandato, sim. A gravação da entrevista já vale como prova.José Serra, candidato tucanopolítica

Ibope: Haddad vai a 49% e Serra cai a 33%Em votos válidos, o placar a favor do petista seria de 60% contra 40% do tucano; 5% dos eleitores não souberam ou não quiseram responder a quem dariam seu voto.Rodrigo Paiva/Estadão Conteúdo

Haddad diz que fica: "Em nenhuma hipótese eu deixarei a prefeitura antes do término do mandato".

Ameuri Nehn/Estadão Conteúdo

Pesquisa Ibope divul-gada ontem indicaque se as e le içõesdeste 2º turno em São

Paulo fossem hoje, o candida-to petista Fernando Haddadvenceria o pleito com 49% dasintenções de voto, contra 33%do tucano José Serra.

Em votos válidos – excluídosos entrevistados que dizempretender votar nulo ou bran-co – o placar a favor do petistaseria de 60% a 40% do tucano.Foram ouvidos 1.204 eleitoresentre os dias 12 e 17.

A pesquisa foi registrada naJustiça Eleitoral sob o protoco-lo SP-01864/2012. A margemde erro é de 3 pontos para maisou para menos. Brancos e nu-los somaram 13%: não soube-ram ou não quiseram respon-der, 5% dos entrevistados.

Esta é a segunda pesquisaIbope divulgada neste 2º tur-no. Na mostra anterior, tam-bém sob encomenda da TVGlobo e divulgada no dia 11deste mês, Haddad registrou48% das intenções de voto eSerra, 37%.

Assinatura– Haddad assinouontem um documento em quepromete concluir os 4 anos, seeleito: "Em nenhuma hipóteseeu deixarei a prefeitura antesdo término do mandato".

Durante entrevista à rádioCBN, o jornalista Gilberto Di-menstein perguntou a Had-dad se ele assinaria um docu-mento prometendo ficar nocargo. "A palavra deveria bas-tar, mas eu vou assinar porquevocê está pedindo", respon-deu o petista. Em 2004, duran-te sabatina da Fo l h a , Serra as-sinou a pedido de Dimensteindocumento do mesmo tipo.

O documento está sendousado pela propaganda petis-ta – Serra deixou a prefeituraem 2006 para ser candidatoao governo. Em entrevista àrádio, o tucano disse que vaicumprir o mandato, mas nãoprecisa assinar o documentopois "a gravação da entrevistajá vale como prova".

Sobre a condenação de líde-res do PT no processo do Men-salão, Haddad lembrou quenão foi envolvido no caso. "Oeleitorado está discernindoquem está sendo responsabi-lizado por uma ação e quemnão tem nada a ver com isso".

Visita promissora – Ontem,Serra visitou o residencial He-liópolis e anunciou que, até2013, mais 500 apartamentosserão feitos no conjunto. Nospróximos 4 anos, estão previs-tas outras 1,7 mil unidades.

O novo conjunto habitacio-nal que substituiu a favela temprédios redondos com deta-lhes coloridos de pintura – pro-jeto do arquiteto Ruy Ohtake,

"O Residencial Heliópolis éum bom exemplo do que faze-mos e queremos fazer em SãoPaulo na área habitacional:transformar favela em bair-ro", explicou o candidato.

Debate cancelado– A TV Re-cord informou ontem que nãofará o debate entre os candi-datos à prefeitura de São Pau-lo, previsto para a próxima se-gunda-feira, dia 22. A emisso-ra justificou o cancelamentodizendo que as duas candida-turas não aceitaram sua pro-posta para que o debate fosseexibido às 23h. Segundo aemissora, os dois partidos exi-giram que o evento ocorresseàs 22h. (Agências)

Serra em Heliópolis: "O residencial é bom exemplo do que fazemos na área, transformar favela em bairro".

Marcos Brindicci/Reuters

Novo debate: em encontro coma presidente argentina, Lulapropõe aprofundar aintegração latino-americanacom base na sociedade civil.

13por cento seria

a soma dos votosbrancos e nulos, de

acordo com pesquisadivulgada ontem.

Na TV, ataques mútuos.

Os dois candidatos nadisputa nesse 2º tur-no à prefeitura de

São Paulo, José Serra (PSDB)e Fernando Haddad (PT),mantiveram a linha de ata-ques no programa do horá-rio eleitoral gratuito de on-tem. Serra fez críticas à ges-tão de Haddad como minis-tro da Educação que, por suavez, criticou a saúde no mu-nicípio, lembrando que Ser-ra foi ministro dessa pasta.

O programa de Serra ado-tou o mote de que Haddadnão teria condições para as-sumir a cidade. A frase "Elenão está preparado" foi re-

petida diversas vezes ao lon-go do programa. Foram exi-bidos dados de pesquisasque apontam suposta piorada educação brasileira du-rante a gestão de Haddad noMEC e depoimentos de alu-nos de universidades fede-rais queixando-se das condi-ções ruins dos prédios e sa-las de aula. "A UniversidadeFederal de Guarulhos nãotem prédio para funcionar.Os alunos assistem aulas emum CEU que fica ao lado",disse um narrador. "Ele(Haddad) não está prepara-do (para assumir a Prefeitu-ra)", finalizou outro.

Já o programa petista ata-cou a saúde municipal, di-zendo que ela "só está bemno programa deles. Não dápara combater problemasvelhos com ideias velhas",disse um narrador. Foi apre-sentada a proposta "RedeHora Certa" de Haddad, quepretende centralizar desdeagendamento até pequenascirurgias na rede municipal.

Na sequência, Haddad re-bateu as críticas de Serra deque ele nada teria feito porSão Paulo quando ministro."Fiz, Serra, e muito. E não fizmais porque a Prefeitura nãodeixou". (Agências)

Na Argentina para palestra,Lula se reúne com Cristina.

Oex-presidente LuizInácio Lula da Silvachegou na tarde de

ontem à Casa Rosada, sededo Executivo argentino, paraalmoçar com a presidenteCristina Kirchner. Antes, Lulase reuniu por quase duashoras com a base de apoio aogoverno Kirchner, com quemcomentou os resultados doprimeiro turno das eleiçõesno Brasil e destacou asvitórias do Partido dosTrabalhadores (PT) e de seusaliados, segundo informousua assessoria. Mas queriadiscutir outros assuntos.

Acompanhado do ex-ministro Luiz Dulci e doembaixador do Brasil emBuenos Aires, Enio Cordeiro,Lula discutiu "a necessidadede construir uma doutrina naregião para aprofundar aintegração latino-americana

do ponto de vista dasociedade civil, além daquestão comercial" – comovoltou a informar a assessoriado ex-presidente.

Ao sair do encontro, o ex-presidente evitou perguntas,esquivando-se doscorrespondentes brasileirossobre o Mensalão e a decisãodo Supremo Tribunal Federalde concluir o caso antes dosegundo turno das eleições.Ele saiu rapidamente e sedesviou de qualquer possívelencontro com jornalistas.

Pa l e s t r a – A integraçãolatino-americana também foitema da palestra que o ex-presidente fez, em Mar delPlata, na abertura doencontro anual de três diasdo Instituto deDesenvolvimentoEmpresarial Argentino(IDEA), organização quereúne as maiores e maisimportantes empresas daArgentina.

Lula já havia sidoconvidado pelo IDEA paraparticipar do evento no ano

passado, mas não podecomparecer por causa de seuentão estado de saúde.

Sindicalistas – Na parte damanhã, Lula participou dereunião com sindicalistas eparlamentares da Frentepara a Vitória. O encontrodurou cerca de uma horae meia e contou tambémcom o vice-presidenteargentino Amado Boudoue o vice-governador daprovíncia de Buenos Aires,Gabriel Marioto.

Entre os temas da conversaestiveram o cenário políticono Brasil e na Argentina e anecessidade do avanço parauma maior integração dospaíses latino-americanos.

Lula recebeu de presenteum quadro com uma foto naqual o ex-presidenteargentino Néstor Kirchnerlhe entrega uma camisetada seleção argentina. Oex-presidente desembarcounesta terça-feira à noite nacapital argentina e jantou naresidência do embaixadorbrasileiro. (Agências)

Ex-presidente também se encontra com sindicalistas e com base do governo

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quinta-feira, 18 de outubro de 20128 -.INTERNACIONAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

CETICISMO 1Rebeldes síriosafirmam duvidar queAssad respeite a tréguano fim do mês

CETICISMO 2Já o regime sírio dizque trégua falharáporque os rebeldessão desorganizadosnternacional

UM SOCO CERTEIROApós reviravolta no segundo debate, Obama reergue candidatura na corrida à Casa Branca. Desta vez, eleitores dizem que o presidente foi melhor.

Opresidente dos Es-tados Unidos, Bara-ck Obama, voltoucom força à disputa

pela reeleição, depois de apre-sentar um desempenho agres-sivo e até com ataques pes-soais ao candidato republica-no, Mitt Romney, no segundodebate presidencial, na noitede terça-feira. Os dois ladoscantaram vitória, mas as pes-quisas deram vantagem a Oba-ma, que vinha perdendo terre-no nas intenções de voto depoisdo primeiro debate.

De acordo com pesquisa daCBS News, 37% dos entrevis-tados consideram que Obamavenceu Romney, enquanto30% acreditam que o republi-cano foi melhor. Outros 33%dos entrevistados afirmamque o debate em Hampstead,no Estado de Nova York, termi-nou em empate.

A pesquisa feita pela CBSapós o primeiro debate indicouque Romney venceu em 3 deoutubro para 46% dos entrevis-tados, contra 22% que viramObama melhor e 34% que se in-clinaram pelo empate.

Já a enquete daCNN afirma que46% dos c i da-dãos consideramque Obama ga-nhou o segundodos três debatespresidenciais, en-quanto 39% acre-ditam em vitóriade Romney.

Na pesquisafeita em 4 de ou-tubro, após o pri-meiro debate,Romney venceupara 67% dos entrevistados,enquanto Obama ganhou pa-ra apenas 25% dos eleitores.

Os dois candidatos vão seencontrar novamente na se-gunda-feira em Boca Raton,na Flórida, para o terceiro e úl-timo debate, cujo tema serápolítica externa.

Mulheres - Novos anúncioseleitorais foram lançados on-tem, aproveitando as deixas dodebate. Os mais veiculados mi-ravam as eleitoras indecisas,disputando o voto feminino.

Um vídeo republicano mos-trava diversas mulheres quetrabalhavam na gestão deRomney como governador deMassachussetts, mostrandocomo ele defendeu a paridadeentre gêneros.

Já a campanha de Obamausou trechos do debate em

que Romney falava da dificul-dade de achar mulheres paraseu governo. A narradora cha-ma o republicano de "condes-cendente" com as mulheres.

Na estrada - Ontem, Obamae Romney retomaram suascampanhas, em um esforço fi-nal antes das eleições de 6 denovembro. Ambos fizeram re-ferências ao debate.

O republicano fez campa-nha no Estado da Virginia, on-de acusou o presidente de ain-da não ter um plano para umeventual segundo mandato.

Já Obama viajou ao Estado deIowa, onde voltou a dizer queRomney muda de posição e nãofala a verdade nos debates eironizou sua performance páli-da no primeiro encontro. "Ain-da preciso melhorar nessa coi-sa de debate." (Agências)

A economiados EUA sobataque. Do terror.

Um homem nascido emBangladesh foi presoontem pelo FBI por ten-

tar explodir o que pensava serum carro-bomba em frente aoedifício do Federal Reserve(Fed, o banco central norte-americano), em Nova York.

O FBI manteve agentes dis-farçados auxiliando o terroristae, segundo a agência, a opera-ção não chegou a colocar civisem risco. Antes de levar a caboseu plano, Quazi MohammadRezwanul Ahsan Nafis comprou450 kg do que imaginava se-rem explosivos de um cúmpli-ce. Na realidade era um agentedisfarçado do FBI que lhe forne-ceu bombas falsas.

Nafis, de 21 anos, foi presoenquanto tentava detonar oque ele pensava ser as bombascom um telefone celular.

Ele diz ter conexões com aAl- Qaeda, mas o FBI não garan-te que tenha recebido treina-mento do grupo. (Agências)

Uruguai despenaliza o abortoSenado aprova lei que autoriza a interrupção da gravidez até a 12ª semana de gestação

LONGE DO 'CIRCO MIDIÁTICO'

Uma histórica reunião aportas fechadas mar-cou ontem o início das

primeiras negociações de pazentre o governo da Colômbia ea guerrilha das Forças Arma-das Revolucionárias da Co-lômbia (Farc) em mais de umadécada, segundo autoridadesda Noruega, país que abrigaesta fase do diálogo.

As duas delegações devemfalar à imprensa hoje em Hur-dal, nos arredores da capital

Oslo. O governo do presidenteJuan Manuel Santos e as Farcdisseram que o processo exigediscrição para evitar mal-en-tendidos. Santos afirmou quetenta evitar "circos midiáticos"ao redor das negociações.

Noruega e Cuba, para ondeas negociações se trasladarãonas próximas semanas, sãomediadores do processo. Ve-nezuela e Chile "acompanha-rão" as reuniões.

As conversas foram adiadas,

por motivos logísticos, queobrigaram o atraso de dois diasda chegada das delegações,prevista para domingo.

Segundo a delegação colom-biana, nas reuniões de Oslo se-rão definidos aspectos logísti-cos do diálogo e serão prepara-dos os próximos encontros.

Os cinco itens da pauta in-cluem assuntos delicados, co-mo o narcotráfico, os direitosdas vítimas, a questão agrária,a participação política das Farc

e o fim da guerra civil, que já du-ra quase cinco décadas.

À diferença de processosanteriores, a negociação sedará sem cessar-fogo. A guer-rilha chegou a sugerir o fim dashostilidades, mas o governorejeitou a opção.

Chefe da delegação colom-biana, o ex-vice-presidenteHumberto de la Calle disse quedeixou Bogotá na terça-feira"com esperança, com otimis-mo moderado". (Agências)

O governo da Colômbia e as Farc iniciam conversas de paz em Oslo a portas fechadas

Simpatizante de Obama veste camiseta com estampa de presidente norte-americano como boxeador durante comício em Iowa

Paraguaiosexpulsos

Ogoverno para-guaio anunciouontem que a Ve-

nezuela exigiu a saída deseus diplomatas de Cara-cas em um prazo de 72 ho-ras, em meio a uma dispu-ta diplomática causadapela destituição do ex-presidente paraguaio Fer-nando Lugo em junho.

"É um prazo muito cur-to, mas é a decisão toma-da pelo governo da Vene-zuela", disse o chancelerparaguaio, José Félix Fer-nández, ironizando o fatode que "pode-se esperarde tudo por parte de umgoverno imprevisível".

A Venezuela considerao impeachment de Lugoum rompimento com ademocracia, uma posi-ção assumida pelo Mer-cosul e a União de NaçõesSul-Americanas (Una-sul), que suspenderam oParaguai. (Agências)

Com uma ajustada mar-gem de 17 votos a favor e14 contra, o Senado do

Uruguai aprovou ontem o pro-jeto de lei que descriminaliza oaborto durante as 12 primeirassemanas de gestação. O textoainda precisa ser sancionadopelo presidente José "Pepe"Mujica – etapa que já é dada co-mo vencida, uma vez que o pro-jeto foi proposto pela coalizãogovernista Frente Amplio.

O Uruguai, país de tradiçãocristã, mas com separação en-tre Estado e Igreja, é o terceiropaís da América Latina a descri-minalizar o aborto, depois deCuba e Guiana. A Cidade do Mé-xico também permite a prática.No Brasil, a interrupção da ges-tação só é permitida em caso deestupro, de anencefalia ou derisco para a vida da mãe.

Com isso, o Uruguai reforçasua posição de "vanguarda li-beral" na América do Sul aoavançar em temas polêmicos.O país já possui uma lei deunião estável entre homosse-xuais e pode aprovar o casa-mento gay ainda neste ano.

Outro texto que deve ser vo-tado no país é o da venda demaconha pelo Estado.

A nova lei que descriminali-

Mulher reza enquanto Senado vota lei para descriminalizar o aborto

za o aborto permite a interrup-ção da gravidez, desde que amulher se consulte com umgrupo de profissionais da saú-de e reflita durante cinco diassobre sua decisão.

No pequeno país de 3,4 mi-

lhões de habitantes, são reali-zados mais de 30 mil abortospor ano, segundo números ofi-ciais. Organizações não go-vernamentais dizem acredi-tar que o número real seja odobro. (Agências)

Jason Reed/Reuters

Jim Young/Reuters

Romney é recebido por partidários em Virginia

Andres Stapff/Reuters

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

TENDÊNCIA DE QUEDAA partir do curso médio completo, as taxasde fecundidade caem para 1,34 filho e 1,14filho no caso das mulheres que têm curso

superior. A partir de 2030 a tendência será dequeda da população.cidades

Image Source/Folhapress

Censo mostra crescimentodos casamentos informais

Image Source/Emma Innocenti/Folhapress

Nos últimos 10 anos as uniões informais ganharam fôlego no Brasil, segundo o Censo 2010 do IBGE.

Image Source/Folhapress

Do total de pessoas quedeclararam ter cônjuges do

mesmo sexo, 47,4% se disseramcatólicas e 20,4% sem religião.

Pouco mais de um quarto (25,8%)tinha curso superior. A grande

maioria (52,6%) vive no Sudeste.

O Censo 2010 encontrou60 mil casais homossexuaisque dividem a mesma casa,como já havia sido divulgadoanteriormente pelo IBGE.Do total dessas uniões,53,8% eram de mulheres.

Image Source/Jasper White/Folhapress

Dados do IBGE divulgados ontemrevelam uma série de mudançasno perfil das famílias brasileiras.Exemplos: a taxa de fecundidadecaiu e a proporção de divorciadosquase dobrou em dez anos.

CRACK – A secretaria de Assistência Social da prefeitura do Rio de Janeiro recolheu ontem de manhã 67usuários de crack escondidos nos tapumes da Transcarioca. A obra faz parte do pacote das Olimpíadas.

Image Source/Nigel Riches/Folhapress

Os dados mostram que casais procuram companheiros da mesma raça

Image Source/Alberto Guglielmi/Folhapress

Além da mesma raça, pesa também a equivalência do nivel social

ASSALTO – Um tenente que atua na Casa Militar do Palácio dos Bandeirantes, sede do governopaulista, foi baleado anteontem ao reagir a uma tentativa de assalto, na Aclimação, zona sul.

Uma série de mudan-ças no perfil da famí-lia brasileira tem sidoregistrada nas últi-

mas décadas e se confirma noCenso 2010, divulgado ontempelo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE). Aproporção de casais que vivemem união consensual tevegrande aumento na década,enquanto o porcentual dos quesão casados formalmente tevequeda significativa. Os casa-mentos informais são crescen-tes até na população que se dizcatólica, embora a Igreja repro-ve esse tipo de união conjugal.De modo geral, as uniões se dãoentre pessoas da mesma raça eda mesma posição social.

A proporção de pessoas quevivem em união consensualpassou de 28,6% em 2000 pa-ra 36,4%. O porcentual de ca-sados no civil e no religiosocaiu de 49,4% para 42,9%.Praticamente não houve mu-dança na proporção dos quetêm apenas casamento civil,que passou de 17,5% em 2000para 17,2% em 2010. Os casa-dos apenas no religioso caí-ram de 4,4% para 3,4%.

Entre católicos que vivem emunião conjugal, 37,5% estãoem união consensual. A propor-ção dos casados é maior: 44,7%se uniram em cerimônias civil ereligiosa. Houve um aumentoem relação a 2000, quando28,7% dos católicos que viviamcom cônjuges tinham uniões in-formais e 51,8% eram casadosno civil e no religioso.

Entre os cônjuges evangé-licos, 26,5% vivem em uniãoconsensual. Os sem religiãosão os que mais abriram mãoda certidão de casamento:60% dos que têm união con-jugal vivem em união con-sensual e 18,4% são casadosno civil e no religioso. A uniãoconsensual é frequente en-

Ricardo Moraes/Reuters Eduardo Anizelli/Folhapress

tre os mais jovens e de rendamais baixa.

D I V Ó RC I OCom a mudança nas exigên-

cias para o divórcio, que se tor-nou menos burocrático, a pro-porção de divorciados quasedobrou em dez anos. Em 2000,1,7% da população brasileiraera divorciada, porcentualque subiu para 3,1% em 2010.Os casados caíram de 37% pa-ra 34,8%. Entre as mudanças,foi reduzido o tempo de sepa-ração antes do divórcio, foi eli-minada a audiência de recon-ciliação e os casais sem filhospassaram a fazer o divórcio di-retamente no cartório.

FILHOSEmbora esteja em queda, o

padrão de casal com filhos ain-da é a formação mais comumdas famílias brasileiras. Essearranjo, no entanto, chegou amenos da metade das famílias

brasileiras em 2010: 49,4%.Em 2000, os casais com filhosformavam 56,4% das famílias.Houve crescimento dos casaissem f i l hos , de 13% para17,7%. O terceiro arranjo fa-miliar mais frequente é de mu-lheres sozinhas com filhos,que tiveram pequeno aumen-to, de 11,6% para 12,2%.

Os dados não indicam ne-cessariamente maior opçãodos casais por não terem fi-lhos. É um reflexo do envelhe-cimento da população: os paisvivem mais e os filhos adultosdeixam as casas para forma-rem suas próprias famílias.Também são consequência daqueda da taxa de fecundida-de, com menos nascimentos.

Do total de 27,4 milhões decasais com filhos, 16,3% vivemcom filhos de apenas um doscônjuges ou são famílias emque filhos do casal convivemcom meios-irmãos. Esses ca-sais que vivem com filhos e en-

teados formam "famílias re-constituídas", pois os cônjugesjá tiveram uniões anteriores.São separados, divorciados ouviúvos. Pela primeira vez o ar-ranjo familiar de casais com en-teados foi pesquisado e por issonão há comparação com outrosCensos. Até 2000, eram consi-derados apenas casais com fi-lhos, sem distinção.

FECUNDIDADEA taxa de fecundidade caiu

de 2,38 filhos por mulher em2000 para 1,86 em 2010, o queindica que, pela primeira, vez oBrasil ficou abaixo da taxa dereposição, de 2,1 filhos por mu-lher. Em 1940, a taxa era de6,16 filhos por mulher. Os da-dos que já tinham sido divulga-dos pelo IBGE foram detalha-dos segundo raça, renda e es-colaridade da população

As mulheres indígenas fo-ram as únicas que mantive-ram a taxa de 2000, de 3,8 fi-lhos. A região Norte é a únicaque tem a taxa acima da repo-sição, com 2,1 filhos.

Entre as mulheres sem estu-dos ou com o fundamental in-completo, a taxa chega a 3,09filhos. As que têm entre o ensi-no fundamental completo e o

ensino médio incompleto, ataxa é de 2,54 filhos. A partirdo curso médio completo, astaxas caem para 1,34 filho e1,14 filho no caso das mulhe-res que têm curso superior. Ataxa de menos de 2,1 filhos pormulher indica que a partir dadécada de 2030 a tendênciaserá de queda da população.

CASAIS HOMOSSEXUAISO Censo encontrou 60 mil ca-

sais homossexuais que divi-dem a mesma casa, como já ti-nha sido divulgado pelo IBGE.Do total de uniões, 53,8% eramde mulheres. No total de pes-soas que declararam ter cônju-ges do mesmo sexo, 47,4% sedisseram católicas e 20,4%sem religião. Pouco mais de umquarto (25,8%) tinha curso su-perior completo. A grandemaioria dos casais (52,6%) viveno Sudeste.

O município de Águas deSão Pedro tem a maior propor-ção de domicílios com casaisgays, de 0,18%. Em seguida,vem outro município paulista,São João de Iracema (0,17%) eTiradentes (MG), com 0,14%.Entre as capitais, Florianópo-lis tem a maior proporção dedomicílios com casais do mes-

mo sexo: 0,11%, seguida dePorto Alegre, com 0,10%. Emnúmeros absolutos, as cida-des com mais casais gays sãoSão Paulo (7.532), Rio de Ja-n e i r o ( 5 . 6 1 2 ) , S a l v a d o r(1.595) e Fortaleza (1.559).

MOR ADIAO Censo mostrou ainda que

8 , 3 m i l h õ e s d e f a m í l i a s(15,4% do total) convivem nomesmo domicílio e fogem aomodelo mais comum de ape-nas pais vivendo com os filhos.A proporção cresceu na últimadécada: em 2000, 6,5 milhõesde famílias (13,9% do total) ti-nham mais de um núcleo e vi-viam sob o mesmo teto.

O número de famílias que di-videm uma única moradia éum dos critérios para o cálculodo déficit habitacional do Paíse se soma a informações comomá qualidade dos domicílios eexcesso de pessoas que divi-dem o mesmo quarto.

As regiões com maior propor-ção de famílias que dividem amesma residência são tambémas mais pobres do País: Norte(23,1%) e Nordeste (17,6%).Também são as regiões quetêm famílias maiores.

Embora o Censo não indiqueas razões para as famílias seagruparem, fatores financei-ros são decisivos: um quinto(21,8%) das chamadas famí-lias secundárias (que vivemcomo "agregadas") não têmqualquer tipo de renda.

O tipo de família secundáriamais comum é formada pormulheres sozinhas com um oumais filhos. Em geral são mãessolteiras que nunca deixaramas casas dos pais ou mulheresque voltam à antiga moradiadepois de se separarem doscompanheiros. Nos dois casos,elas formam uma segunda fa-mília que vive com a família"principal". (Estadão Conteúdo)

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quinta-feira, 18 de outubro de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E M C A R T A Z

C ELEBRIDADES

Ashton Kutcher, o mais bem pago

VISUAISVernissage da artista

plástica VivianeZimmermann, com showdo cantor Dany Romano,às 20h. Galeria Alma do

Mar. Rua Harmonia, 150,Vila Madalena. Grátis.

L EILÃO

P ERSONALIDADE

Niemeyer estáinternado no Rio

O arquiteto OscarNiemeyer, de 104 anos, foiinternado no fim desemana em um hospital noRio de Janeiro, informouontem a assessoria deimprensa do HospitalSamaritano. Ele teriaapresentado um quadro dedesidratação, que inspirouo cuidado preventivo, masjá teve melhoras e respira ese alimenta normalmente.

C OPA 2014

Atraso no Beira-Rionão preocupa Fifa

O secretário-geral daFifa, Jérôme Valcke, visitouontem as obras do estádioBeira-Rio, em Porto Alegre,arena mais atrasada nareforma para a Copa doMundo de 2014. Apesar deapenas 38,6% da reformaestar concluída, elegarantiu que a Fifa confiana entrega do estádio emdezembro de 2013.

C ASA

S u p e r- c o m p a c t aWasha|part é uma

lavadora de roupas super-compacta que é instaladana parede, economizandoespaço em casa.

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B IODIVERSIDADE

Mais 400 espécies em riscoMais 400 espécies

animais evegetais foramincluídas na lista

de espécies em risco deextinção. A nova lista foidivulgada ontem, após dezdias de discussões a níveltécnico entre os 86 ministrospresentes à Conferência dasNações Unidas sobre aBiodiversidade, realizada emHyderabad, na Índia.

"Não há uma maneira únicade medir a decadência dabiodiversidade, é complexo,mas a 'Lista Vermelha' é amelhor medida de quedispomos", ressaltou JaneSmart, diretora mundial doGrupo de Conservação daBiodiversidade da UniãoInternacional para aConservação da Natureza(UICN).

Agora, a lista inclui 65.518espécies, das quais cerca deum terço (20.219) estão em

perigo de extinção, com4.088 espécies em riscocrítico de extinção, 5.919 emrisco e 10.212 vulneráveis. Aúltima versão da lista haviasido apresentada, em junho,durante a cúpula Rio+20.

As negociações emHyderabad continuam atésexta-feira e a intenção échegar a um acordo comcompromissos financeirospara alcançar os 20 objetivosrelativos à preservação dabiodiversidade do planeta até2020. Os objetivos foramfixados em Nagoya (Japão),em 2010.

Os especialistas acreditamque a preservação dasespécies pode custar de US$150 bilhões a US$ 440bilhões. Atualmente, osfinanciamentos a projetos depreservação dabiodiversidade sãoestimados em US$ 10 bilhõesanuais.

Os especialistas da UICNdestacaram a situação"aterradora" da ilha deMadagascar, que conta com192 espécies de palmeirasúnicas no mundo, das quaismais de 80% estão em riscode extinção, principalmentedevido à destruição de áreaspara a agricultura e aexploração das florestas.

Um estudo publicado nasegunda-feira e tambémdiscutido em Hyderabad járessaltava que os lêmures deMadagascar figuram entre as25 espécies de primatas maisameaçados do planeta,devido à destruição de seuhabitat e à caça.

"Madagascar é uma regiãode uma prioridade absoluta"para a biodiversidade,insistiu o especialista emtemas relativos à ilha RussellMittermeier, presidente daONG ConservationInternational.

ESO/Reuters

GÊMEO - Astrônomos anunciaram na revista Nature a descoberta de umplaneta a quatro anos-luz do sistema solar. O planeta, do tamanho da Terra,da qual é considerado "gêmeo", orbita um dos sóis de Alpha Centauri.Ashton Kutcher lidera a

lista dos atores mais bempagos da televisão dos EUAfeita anualmente pela revistaFo r b e s , divulgada ontem. Arevista estima que Kutcherembolsou US$ 24 milhões porseu papel protagonista nasérie Two and a Half Men,entre maio de 2011 e maio de2012. O salário é quase ametade do que ganhavaCharlie Sheen (US$ 40

milhões) na série. Sheenliderava a lista da Fo r b e s atéser despedido do programa.Em segundo lugar ficou HughLaurie, o doutor GregoryHouse do drama House, sérieque rendeu para o ator US$18 milhões em sua últimatemporada. Os astros dasérie The Big Bang Theory JimParsons e Johnny Galeckifaturaram US$ 8 milhõescada um. (EFE)

L OTERIAS

Concurso 1289 da LOTOMANIA

07 13 24 28 36

44 46 50 51 52

57 58 63 65 70

Concurso 1434 da MEGA-SENA03 18 22 34 55 58

71 72 83 89 94

Concurso 3022 da QUINA

35 40 54 66 71

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rDa telapara a rua

Cobertos por argila e com osolhos vendados, 25 atoresrealizaram no começo da tardede ontem uma performance naavenida Paulista, na regiãocentral de São Paulo. Inspiradano quadro Parábola dos Cegos,do pintor holandês PieterBrueguel (1528-1569), a açãocomeçou no parque Trianon,por volta das 12h30, e seguiuaté a rua da Consolação. Osatores caminharam pelaavenida misturando-se àpopulação. A ação foiorganizada pelos gruposteatrais Desvio Coletivo eColetivo Pi.

Braceletede rainha por

US$ 1,4 milhão

Por dentroO Google divulgou ontem um site oficial

onde apresenta imagens de seu data center.As fotos são de Connie Zhou. O site

apresenta a tecnologia, as operaçõese as estruturas físicas da gigante

da internet via Street View.h t t p : / / w w w. g o o g l e . c o m / a b o u t / d a t a c e n t e r s /

Concurso 817 da LOTOFÁCIL

01 02 03 04 05

08 10 11 12 17

18 20 23 24 25

Modelo apresenta braceletede pérolas, conchas ediamantes durante uma préviado próximo leilão de joias daSotheby's de Genebra. Obracelete pertenceu á rainha

Victoria Eugenia da Espanha(1887-1969) e foi feito em 1920pela maison Cartier. A peça vaia leilão em 14 de novembro epode alcançar lance de US$ 1,4milhão.

J. Duran Machfee/Estadão Conteúdo Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo

Marcelo Sayao/EFE

Denis Balibouse/Reuters

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

VA L EProdução deminério de ferrorecua 4,5% noterceiro trimestre

BA N CO SGanho com tarifascresce 33%, deacordo compesquisa do Idec.economia

Otimismoem alta naspequenasempr esas

Fátima Lourenço e 131 em setembro.Fat ur am en to – O otimismo

também se reflete na expec-tativa de crescimento do fatu-ramento neste final de ano,manifestado por 70% dos em-presários entrevistados, in-cluídos os setores de comér-cio, indústria, serviços e cons-trução civil. Outros 23% acre-ditam que a receita ficará

estável e 7% apostam no seurecuo. O detalhamento dosnúmeros mostrou que os mi-croempreendedores indivi-duais (MEIs) e o setor de co-mércio se destacaram comoos mais otimistas.

A predominância de expec-tativas positivas entre os pe-quenos empreendimentos sedeve, de acordo com análise

do presidente do Sebrae, àmelhoria do ambiente legal(seis anos de vigência do Su-persimples, com redução dosimpostos e criação da figurado MEI); aumento do empre-endedorismo por oportunida-de (e não pela necessidade desuprir a falta de emprego); emelhoria do índice de escolari-dade entre os empresários depequeno porte.

Resultados – Além das pers-pectivas futuras, o estudo desetembro avaliou resultadosdo mês anterior. Em agosto(na comparação com julho),28% dos empreendedores to-tais (comércio, indústria e ser-viços) declararam ter registra-do crescimento de receita. Oíndice chegou a 24% no ramoda construção civil. "Há umacurva crescente de aumentodo faturamento, com pico emagosto, que sustenta a expec-tativa positiva para o futuro",

justificou Barretto.Apesar do maior contingen-

te de otimistas estar entreMEIs, foram as empresas depequeno porte (EPPs) que re-gistraram o crescimento de fa-turamento mais acentuado nomês de agosto, ante julho. Deacordo com o levantamento,38% delas contabilizaram re-ceita superior que a do mêsanterior; 36% mantiveram es-tabilidade de faturamento; e26%, recuo.

Ocupação – A pesquisa doSebrae também verificou que27% dos entrevistados plane-jam contratações ao longo dospróximos três meses (setem-bro a novembro) e 71% delesvislumbram estabilidade nes-se quesito. "Isso reforça os da-dos do Ministério do Trabalhoe Emprego. As MPEs conti-nuam respondendo por maisde 80% dos postos de trabalhodo País", comentou Barretto.

Receita proveniente douso do cartão avança

Itaú segue bancos públicose corta tarifas

OItaú irá reduzir os valo-res de 23 tarifas de ser-viços em até 32,5%. A

medida segue a que já foi to-mada por Banco do Brasil eCaixa Econômica Federal e va-lem a partir do dia 22. A inicia-tiva deve ser a nova ofensivados bancos públicos na dispu-ta com os privados após o cor-te das taxas de juros.

As tarifas são a terceira fren-te de ataque dos estatais paradiminuir o custo financeiro noPaís e pressionar alteraçõessemelhantes nos bancos pri-vados. O movimento foi inicia-do em abril com os juros. De-pois, avançaram para as taxasde administração de fundos

de investimento.O custo do pacote padroni-

zado irá cair 6,2%, de R$ 10,50para R$ 9,85. "Com a medida,o banco pretende atrair novosclientes e valorizar os atuais",informou a instituição.

As seguintes tarifas terão ocusto reduzido: segunda viade cartões de débito e de pou-pança; sustação/revogaçãode cheque: folha de cheque;saque em caixa eletrônico; ex-tratos mensal e de movimen-tação de conta em meios ele-trônicos; microfilme; DOC eTED pessoal, eletrônico, e pelainternet; transferência de re-cursos; e ordem de pagamen-to. ( Fo l h a p r e s s )

BB lança linha de créditopara eventos futebolísticos

OBanco do Brasil ofere-ce desde ontem a linhaFAT Turismo, que terá

R$ 500 milhões. A linha é des-tinada a micro, pequenas emédias empresas com proje-tos relacionados à Copa dasConfederações de 2013 e àCopa do Mundo de 2014.

O limite de financiamento éde R$ 2 milhões por empresa,divididos em R$ 500 mil paracapital de giro e R$ 1,5 milhãopara investimentos. A taxa mí-nima de juros é de 4,5% ao anomais TJLP. O prazo de paga-mento é de até 84 meses parainvestimentos, com carênciade 24 meses. Para capital degiro, o financiamento é de até

36 meses, incluindo 12 mesesde carência.

Pela nova linha será possí-vel financiar máquinas e equi-pamentos, capacitação depessoal, pagamento de licen-ças e royalties para uso de lo-gomarcas oficiais.

O vice-presidente de Agro-negócio e Micro e PequenasEmpresas do BB, Osmar Dias,disse que a projeção é esgotarrapidamente o volume de re-cursos disponível. Por isso, so-licitou ao Ministério do Traba-lho e Emprego a ampliação dovalor da linha, que é de R$ 100milhões para capital de giro eR$ 400 milhões para investi-mentos. (Estadão Conteúdo)

Karina Lignelli

pagamento em comparaçãoao dinheiro.

Isso porque além de 62%dos consumidores terem

cartão de débito, a maioria,53%, têm o hábito de usá-lo e24% têm preferência por elepara pagar as compras. "A

tendência é que se substituacada vez mais o dinheironessas transações", declarouo presidente da Abecs.Yamauti lembrou que o setorespera que a participaçãodos meios eletrônicos em2013 aumente em torno de2% e 3%.

O levantamento – em queforam entrevistados 1.938estabelecimentos e 2.068consumidores em 11 capitaisbrasileiras –, mostra tambéma queda da inadimplênciados usuários de cartões. Em2008, enquanto 49% dosentrevistados declararam terdeixado de pagar o valorintegral ou mínimo da fatura,atualmente esse númerodiminuiu para 36%. "Com amudança do patamar deconsumo no Brasil, oconsumidor passou a utilizaro cartão de forma conscientee equilibrada", afirmou.

Abecs descartafim do parcelamento

sem juros

Oparcelamento sem juros nos cartões de crédito éum instrumento que não vai acabar, disse o dire-tor da Associação Brasileira das Empresas de

Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) e diretor do Itaú,Fernando Teles, durante participação no 7º Congressode Meios de Pagamento (Cmep), em São Paulo.

Teles afirmou que há exageros no uso do parcelamen-to, não apenas em termos de valor, mas de prazos e atéde setores. Admitiu, no entanto, que o parcelamento éum instrumento importante para a indústria de cartões ebenéfico para a economia, na medida em que pode ele-var o volume de vendas do varejo. (Estadão Conteúdo)

Segundo pesquisa do Sebrae,70% delas apostam em expansão

do faturamento no final do ano.

Para Barretto,do Sebrae,expansão sedará peloambientelegal, maisnegócios poroportunidadee nível deescolaridade.

Luiz Prado/LUZ

Ootimismo dos em-presár ios de pe-queno porte estáem alta por todo o

País e bateu recorde em se-tembro, ao atingir, na escalade zero a 200, o patamar de122 pontos. "Mais importantedo que essa pontuação é oacompanhamento da curvaascendente do indicador", co-mentou o presidente do Servi-ço de Apoio às Micro e Peque-nas (Sebrae), Luiz Barretto, aodivulgar, pela primeira vez,pesquisa nacional que passa amonitorar mensalmente ograu de confiança desses em-preendedores.

O Índice de Confiança dasMicro e Pequenas Empresas(ICMPE), divulgado ontem emSão Paulo, é monitorado des-de abril de 2012, em parceria

com a Fundação Instituto dePesquisas Econômicas (Fipe).Naquele mês, o indicador al-cançou 115 pontos, seguidode pequena queda em maio ejunho (para 112). A curva as-cendente mencionada porBarretto tem início em julho,com o otimismo na casa dos113 pontos e prossegue emagosto, quando alcança o pa-tamar de 117.

Regionalmente, a regiãoSudeste foi a que apresentou oíndice mais distante da médiabrasileira, na casa de 119 pon-tos, mesmo patamar do Esta-do de São Paulo. A maturidadedo mercado, nesses territó-rios, é apontada como justifi-cativa para o desempenho.(veja quadro ao lado). Entre osestados brasileiros, o melhordesempenho foi registrado noCeará, onde o índice de con-fiança evoluiu de 122 pontosem julho, para 128 em agosto

Aparticipação dospagamentos por meioseletrônicos em

estabelecimentos comerciaisrespondeu por 58% dofaturamento nos meses dejunho/julho de 2012 ante52% em 2008, revelou a 5ªedição da pesquisa anualMercado de meios eletrônicosde pagamento, encomendadapara o Instituto Datafolhapela Associação Brasileiradas Empresas de Cartões deCrédito e Serviços (Abecs),divulgada ontem na 7ªedição do CongressoEletrônico de Meios dePagamento (CMEP),realizado pela entidade epela Federação Brasileira dosBancos (Febraban).

A maior fatia é do cartão decrédito, que subiu de 34%para 37%, seguida pelo dedébito, com alta de 21% ante18%. "A diferença é que otíquete médio do débito é ametade do de crédito – queresponde pela maior parte dofaturamento do varejo",disse o presidente da Abecs,Claudio Yamauti.

Apesar de o dinheiro ficarem segundo lugar comoforma de pagamento maisusada nas lojas – 32%, umaligeira queda ante os 33% de2008 –, o papel-moeda vemperdendo espaço, assimcomo o cheque, que tevequeda mais brusca, de 7%para 3%. A posse de cartõesde crédito, débito e de lojaspelos consumidores, quesubiu de 68% para 75%,também revela aincorporação de novoshábitos, de acordo comYamauti: a da consolidaçãoda presença desse meio de

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quinta-feira, 18 de outubro de 201212 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Para continuar crescendo temos que ser competitivos, energia elétrica é um fator de competitividade.Dilma Rousseff, presidenteeconomia

Dilma bateo pé por luzmais barata

Em meio à polêmica so-bre a renovação dasconcessões do setorelétrico, nos moldes

desejados pelo governo, apresidente Dilma Rousseffvoltou a prometer ontem a re-dução da conta de luz a partirde janeiro de 2013. "Pagamostoda a universalização, entãouma parte do que a gente re-

colhia para fazer isso estamosdevolvendo para o povo. É porisso que vamos reduzir a contade luz em janeiro", afirmou Dil-ma durante inauguração dausina hidrelétrica de Estreito,na divisa de Tocantins com oMaranhão.

"Inaugurar essa usina de Es-treito é para mim um momen-to especial porque estamos

comemorando anos a fio dededicação, trabalho, empe-nho e teimosia", afirmou. "Por-que tem muito de teimosia pa-ra fazer essa usina, conside-rando todos os problemas deordem institucional, regulató-rio e de equacionamento eco-nômico e financeiro."

Na véspera do feriado de 7de setembro, Dilma ocupou a

cadeia de rádio e televisão pa-ra anunciar que renovaria asconcessões do setor elétrico,obtendo ao mesmo tempouma redução de 16,2% naconta de luz do consumidor ede até 28% para a indústria,que consome mais.

A Agência Nacional de Ener-gia Elétrica (Aneel) informou,ontem, que não houve apre-

sentação de documentos paraa renovação de 14 usinas hi-drelétricas, entre elas três daCemig, que defende a manu-tenção da concessão por mais20 anos sem alteração no pre-ço da energia produzida.

"Para continuar crescendotemos que ser competitivos,energia elétrica é um fator decompetitividade", disse Dil-

ma. A presidente explicou quea usina de Estreito pode injetaraté 1.087 megawatts (MW) deenergia no sistema interliga-do nacional. A concessão foifeita antes da alteração domarco regulatório do setor,mas foi construída sob as no-vas regras.

Setor elétrico – Ontem, oCongresso instalou a comis-são mista que vai analisar aMedida Provisória (MP) sobrea renovação de concessões dosetor, antes de enviá-la ao ple-nário da Câmara. A MP definiuas regras da renovação dasconcessões do setor com ven-cimento entre 2015 e 2017, eestabeleceu que toda a ener-gia das usinas com contratos aserem renovados será direcio-nada ao mercado reguladorpor meio de cotas. (Reuters)

Renovaçõesp re o c u p a mTo l m a s q u i m

Opresidente da Em-presa de PesquisaEnergética (EPE),

Maurício Tolmasquim, dis-se ontem que "a judicializa-ção" da questão que opõe ogoverno federal e a Compa-nhia Energética de MinasGerais (Cemig) na questãoda renovação das conces-sões de energia não é boa.

"Acho que se deve evitarao máximo a judicialização,que é sempre indesejável.Agora, é um direito da em-presa ir à Justiça, então fazparte do processo. Mas onosso desejo é que isso sejaresolvido da forma maisamigável possível", afir-mou Tolmasquim após pa-lestra na Câmara de Comér-cio Americana do Rio.

A Cemig pretende reno-var a concessão de três hi-drelétricas com base nasregras anteriores. O gover-no federal não aceita.

As empresas com inte-resse em renovar as con-cessões de hidrelétricas te-rão um mês, a partir de 1º denovembro, "para assinar ounão o contrato". "Nenhumadessas empresas que en-tregou o estudo à AgênciaNacional de Energia Elétri-ca (Aneel) tem que assinar ocontrato (de imediato)",lembrou o executivo.

Conta mais barata – O pre-sidente da EPE afirmou ain-da que "por enquanto o go-verno está considerandoque vai reduzir aquilo quefoi anunciado", referindo-se ao possível impacto danão renovação das conces-sões de 14 usinas na previ-são de 20% de redução nopreço da energia.

Tolmasquim contestouas afirmações de que a pre-visão do governo federal dereduzir em 20% o preço daenergia para o consumidorficará comprometida.

"O cálculo foi aproximadoe tinham certas gorduraspara poder segurar. Por en-quanto, a gente está traba-lhando com o valor anun-ciado pela presidente Dil-ma Rousseff. Não tem mo-dificação nenhuma, de 20%a média. O valor está valen-do. Não há razões para re-ver", disse ele.

Segundo o presidente daEPE, em 2013 o Brasil dividi-rá com a Alemanha o quartolugar entre os países em re-lação à capacidade instala-da de energia eólica. O Bra-sil ocupa atualmente a 20ªposição em geração pelaforça dos ventos. "Minhaprojeção tem por base oque o País já contratou decapacidade instalada", afir-mou. (Estadão Conteúdo)

Fipe: 'Gás mais barato elevaria crescimento'.E o Brasil tem condições de triplicar a oferta de gás até 2020, segundo representante da Agência Nacional de Petróleo.

Um corte pela metade nopreço do gás no merca-do brasileiro tem o po-

tencial de aumentar em 0,5ponto percentual o cresci-mento econômico do Paísanualmente, até 2025. A esti-mativa é da Fundação Institu-to de Pesquisas Econômicas(Fipe). "Se a energia ficar maisbarata temos uma liberaçãodos recursos da indústria pararealizar autoinvestimento",explicou o coordenador depesquisas da instituição, Fer-nando Garcia, durante o Fó-rum Brasil Competitivo – O Fu-turo do Gás Natural.

O corte nos custos do gás te-ria um efeito adicional de cres-cimento de 0,46% no empre-go anualmente e de 0,32% noconsumo de energia no País. Oestudo usou como base dadosverificados em outros 40 paí-ses que utilizam a energia dogás de forma mais barata.

Preço – O gás brasileiro custaUS$ 14 por milhão de BTU, umdos preços mais altos do mun-do. "Se o preço do gás for maiscompetitivo para a indústria o

resultado será crescimentoeconômico", apontou. A pes-quisa mostrou também que acada 1 unidade de gás produ-zida no Brasil, 2,5 unidadessão importadas indiretamen-te, na forma de produtos que

incorporaram em seus paísesde origem o emprego do gásnatural. "O ideal seria um pa-tamar entre 1 e 1,5, que é maiscompatível com a de uma eco-nomia industrializada", afir-mou Garcia, referindo-se à ne-

cessidade de aumentar acompetitividade da cadeia.

Perspectivas – A produção degás no Brasil poderá pratica-mente dobrar até 2020, atin-gindo até 120 milhões de me-tros cúbicos ao dia, disse a di-

retora-geral da Agência Na-c i o n a l d e P e t r ó l e o , G á sNatural e Biocombustíveis(ANP), Magda Chambriard.

Segundo ela, o Brasil poderáofertar entre 100 milhões e120 milhões de metros cúbi-cos ao dia em 2020. A produ-ção atual é de 66 milhões demetros cúbicos diários. "Não éabsurdo falar que vamos ter,quer dizer, disponibilizar, de100 a 120 milhões...", afirmouela, considerando que essaprodução incluirá o volumeextraído do pré-sal.

Outro lado – "Há uma incon-gruência entre a localizaçãodas reservas de gás não con-vencional (de xisto) no Brasil ea malha de escoamento jáexistente, afirmou o gerentedo departamento de Petróleoe Gás do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômicoe Social (BNDES), Luiz DanielWilcox de Souza. "Nossa ma-lha está toda na costa. Se com-parar com a base das possí-veis bacias (no interior), háuma incongruência", apon-tou. (Estadão Conteúdo)

Delfimdefende

Estado forte

Oex-ministro e econo-mista Antônio Del-fim Netto disse on-

tem que não há economiade mercado sem um Estadoforte, constitucionalmenteregulado e capaz de regulara atividade econômica.Nesse contexto, ele avaliaque as atividades financei-ras de um país têm de sercontroladas pelo Estado.

Delfim Netto também co-mentou que os abusos quelevaram à crise econômico-financeira de 1929 são osmesmos que provocaram acrise de 2008. "A crise é aperda de confiança de to-dos os agentes econômi-cos. Da população/consu-midor, que não gera de-manda, passando pelo em-presário, que não sabe sevai ter procura suficientepelos seus produtos, e osbancos, que não liberamcrédito", afirmou.

Sobre a União Europeia(UE), Delfim espera a conti-nuidade do euro. "O eurovai sobreviver" , d isse."Quando se comparam oscustos de manutenção e dedestruição da moeda, esseúltimo se equivale a umaguerra com duração de 20anos", explicou. O econo-mista ainda comentou quea construção do euro foi po-lítica. (Estadão Conteúdo)

Em inauguração de hidrelétrica noMaranhão, presidente comemora o

empenho e a teimosia que gerou usina.

A primeira hidrelétricasobre as novas regrasdo setor elétrico: "Temmuito de teimosia",comemorou Dilma.

Roberto Stuckert/PR

Luiz Daniel Wilcox de Souza, gerente do departamento de Petróleo e Gás do BNDES, cita "incongruência".

Hélvio Romero/AE

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quinta-feira, 18 de outubro de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os lojistas representam 13,25% das movimentações dos Correios,participação que cresceu 12,5% nos últimos 12 meses.economia

Um Correio melhor para o varejoUma das propostas dos Correios é a estruturação de operações de entrega aos sábados. Outra opção é um sistema de baixa online.

Os Correios prepa-ram um pacote demedidas voltadas àmelhoria dos servi-

ços oferecidos ao varejo. Aspropostas, que buscam darmais agilidade e segurança àsentregas de produtos, devemser implementadas, em suamaioria, a partir do próximoano. Os lojistas representamhoje 13,25% das movimenta-ções dos Correios, participa-ção que cresceu 12,5% nos úl-timos 12 meses. E a tendênciaé de que esse percentual cres-ça ainda mais à medida que oe-commerce avança no País.

O problema é que esse avan-ço das vendas pela internettem pressionado a qualidadedos serviços de envio justa-mente em um momento noqual o controle sobre os prazosde entrega do varejo é cadavez mais rígido. Vale lembrarque, ao final de 2009, o gover-no paulista editou a chamadaLei da Entrega, que obrigou oslojistas a cumprirem os prazospré-estabelecidos junto aoconsumidor, sendo que o des-cumprimento destes pode re-sultar em multa de até R$ 3 mi-lhões. Leis semelhantes se re-plicam em outros estados.

Uma das propostas dos Cor-reios para dar mais garantiaaos lojistas de que as remes-sas chegarão às mãos dosclientes dentro dos prazos fir-mados é a estruturação deoperações de entrega aos sá-bados, algo inédito na estatal."Nos próximos meses de no-vembro e dezembro, faremostestes em duas capitais paraentrega no final de semana. Is-

so, para os casos em que o ser-viço não foi concluído durantea semana devido à ausênciado cliente no endereço infor-mado", diz Glória Guimarães,vice-presidente de Rede e Re-lacionamento dos Correios.

Baixa online – Outra medidaapresentada por Glória, essapara dar garantia ao varejo deque as entregas foram realiza-das dentro do prazo, é um sis-tema de baixa online. Por meiode aparelhos, aos moldes doiPod, os carteiros poderão in-formar, ainda no endereço dodestinatário, que a entrega foi

concluída. Segundo a vice-presidente dos Correios, esseserviço estará disponível noinício de 2013 para os usuáriosde Sedex 10. Para os demaismodelos de entrega expressa,o prazo de implantação pre-visto é final de 2013.

Em um aspecto mais amplo,o varejo cobra dos Correios odesenvolvimento de mecanis-mos que permitam a comuni-cação direta entre os sistemasda estatal com os dos lojistas.Esse é o ponto central atual-mente em discussão, segundoFernando de Castro, presiden-

te do Instituto para Desenvol-vimento do Varejo (IDV), quetem se reunido com represen-tantes dos Correios para de-bater as propostas de melho-ria dos serviços de entrega.

Dentro desse contexto, osCorreios prometem para o pri-meiro semestre de 2013 a im-plantação do chamado SLA - ouGestão de Nível de Serviço porCliente. Com essa ferramenta,segundo Glória, o varejista po-derá gerenciar o trâmite deuma carga desde a postagematé a entrega no destino. Pormeio do SLA os Correios emiti-

rão relatórios periódicos, quepoderão ser visualizados peloslojistas. Esses relatórios mos-trarão, segundo Glória, se osprazos estabelecidos para en-trega estão sendo cumpridos.

Algo mais adiantado, quesegundo os Correios já podeser implantado de imediato, éo chamado Controle Eletrôni-co de Devolução de Objetos(Cedo). Esse sistema emitiráeletronicamente aos lojistasrelatórios com os motivos dasdevoluções de mercadorias.Segundo Glória, como essa in-formação, o varejista "poderá

atualizar o seu banco de ende-reçamento". Esses serviçosforam apresentados comogratuitos pelos Correios e se-rão voltados a todo tipo depessoa jurídica.

E - commerce – Em grandeparte, o crescimento das ven-das pela internet é que levouos Correios a aprimorar os ser-viços de entrega. SegundoGlória, nos últimos 12 meses,houve incremento de 17,9%no uso dos serviços dos Cor-reios para entregas geradaspelo e-commerce. Pouco tem-po atrás, as vendas pelo meioeletrônico eram uma realida-de de segmento específico dovarejo, em geral, compostopor grandes grupos. Mas hoje,empresas de médio e peque-no porte também usam a in-ternet como canal de venda.

As vendas pela internet de-vem crescer 25% neste ano,na comparação com o anopassado, superando os R$ 25bilhões movimentados. Os da-dos são do e-bit, empresa quefornece informações sobre oe-commerce. Além disso, cer-ca de 40 milhões de brasileirosterão comprado pelo menosuma vez pelos meios virtuaisao final de 2012, ante 30 mi-lhões estimados em 2011. "OsCorreios precisam priorizaressa demanda. É fundamentaladaptar seus investimentospara atender a esse público",diz o presidente do IDV.

De acordo com Castro, umadas incumbências do Institutoé ir a campo para realizar o le-vantamento das regiões nasquais a qualidade dos serviçosdos Correios é mais falha. Nes-sas regiões, afirma ele, serãopriorizadas as ações apresen-tadas por Glória.

Rubens Chaves/Folhapress

O IDV tem se reunido com representantes dos Correios para agilizar os serviços

Renato Carbonari Ibelli

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

O alemão é o maior consumidor de iogurte do mundo, com32,4 quilos por ano. O brasileiro consome 6,5 quilos.economia

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

Eventos semmistérios

Raphael Straub/SCX

Um dos maiores benefí-cios da disseminaçãoda computação é a de-

mocratização dos recursostécnicos, com a consequentequebra de tabus operacio-nais. Antes acessível a pou-cos, o barateamento da com-putação disponibilizou servi-ços para mais gente e situa-ções, decretando o fim decaixas-pretas misteriosas,controladas por pseudomá-gicos que faziam da mística oseu maior ganha pão.

Um dos últimos desses ter-ritórios antes restritos a ini-ciados no ramo é a organiza-ção de eventos corporativos,principalmente os de grandeporte. Até recentemente, asempresas enfrentavam redu-zidas opções. A primeira eracontrolar seus eventos emplanilhas Excel, computadorou pen drive. Neste modeloas informações são adminis-tradas de forma isolada, ouseja, não interagem umascom as outras. A alternativaque restava era ou investirem modelos próprios, afas-tando-se do core business, oudepender de empresas espe-cializadas habituadas a ven-der caro seu expertise.

Felizmente, a situação co-meça a ceder lugar a ferra-mentas práticas que permi-tem administrar com quali-dade os eventos de qualquer

porte. Um bom exemplo é oDMC Performa, serviço queviabiliza o acesso a informa-ções de diversas atividadesadministrativas e áreas en-volvidas na realização de umevento corporativo. E não sãopoucas. Do orçamento aosserviços, da contabilização erateio de custos às cartas-convites e hotsites, há umaparafernália de interfaces e

cuidados especiais que fa-zem a diferença entre o su-cesso e o inferno astral.

"Os benefícios do nosso sis-tema são a redução de cus-tos, otimizacão de staff, efeti-vidade operacional, comuni-cação eficiente em temporeal de qualquer equipamen-to online, oferecendo uma vi-são estratégica ao gestor",diz Gabriela Alves, gerente

comercial da DMC Performa.Ela esclarece que é possívelintegrar essa ferramenta aosdemais sistemas da empre-sa, como ERP, SAP, Oracle,entre outros.

A partir do "briefing", a fer-ramenta permite fazer de tu-do: gerar propostas, adminis-trar concorrências, realizar agestão orçamentária, dosserviços e dos pagamentos,ratear por centro de custos,criar hotsites, controlar oRSVP online, gerando relató-rios gerenciais que se tornammais completos junto com aevolução do evento.

"O que nos diferencia domercado é atuarmos no seg-mento de eventos corporati-vos privados, enquanto osprogramas e sistemas dispo-níveis são em geral voltadospara eventos abertos, onde oparticipante pode fazer a ins-crição online, checar agenda,efetuar reserva em hotéis,comprar tickets aéreos", con-clui Hélio Brito Jr., fundadorda empresa.

Passageiro Vip

HigorFerreira

Div

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ção

Higor Gregorut Ferreiranasceu em São Paulo,

na Casa Verde, onde viveaté hoje. Além de estudarpiano clássico por dezanos, ele se graduou emMarketing, comespecialização naInglaterra. Sua trajetóriaprofissional pode serdividida em doismomentos: antes e depoisde Londres, onde viveu pordois anos.

Até 2006, atuou nosegmento de recursoshumanos. No exterior,junto ao aprimoramentoacadêmico e do idioma

inglês, visitou váriospaíses, quando foicontagiado pelo vírus doturismo. Nesse setor, aoportunidade surgiu pelaMSC Cruzeiros.

Aos 31 anos, Higorassumiu a gerência deMarketing e Vendas da JBViagens. Sua meta:promover nesta agênciade 15 anos o crescimentode vendas no turismo delazer e corporativo. Eleresume o trabalho que oespera: "Vendemossonhos, e temos aobrigação de fazê-los setornarem realidade".

Grupo Pininfarina querse aproximar do BrasilFamosa pelo design de automóveis de luxo, empresa italiana também atua em inúmeras áreas.

André de Almeida

Danone relançalinha de iogurtescom novo visual

ADanone, dona de 38%do mercado de lácteosfrescos no Brasil, relan-

çou ontem em São Paulo a linhade iogurtes com o objetivo deampliar seu consumo, que é deapenas 6,5 quilos per capitaanuais no País. Além disso,apresentou nove novos sabo-res. Com isso, pretende alcan-çar faturamento de R$ 2 bilhõesem 2013 e dobrar o tamanho desuas operações nomercado brasileiroem relação a 2009,num segmento quemovimenta R$ 5 bi-lhões.

De acordo com opresidente da Dano-ne no Brasil, MarianoLozano, o segmentotem perspectivaspositivas de expan-são na medida emque o quadro de am-pliação do mercadode trabalho e da ren-da média da popula-ção permanecemcomo estratégias dogoverno. Com isso, aempresa pretende manter,com investimentos anuais deR$ 100 milhões, o índice de15% de elevação do fatura-mento registrado nos últimostrês anos.

A campanha, batizada "Overdadeiro Danone", baseia-sena importância do alimento pa-ra a saúde do brasileiro e pre-tende incorporá-lo como umitem da cesta básica da popula-ção, ao mesmo tempo em que

atua para resgatar a marca jun-to aos consumidores. O desen-volvimento dos novos saborese a alteração da consistênciapara uma textura mais cremo-sa foram realizados depois deum período de um ano e meiode pesquisas. Também foramrealizadas reformas estrutu-rais na unidade de Poços de Cal-das (MG).

A cada seis dias– Lozano lem-brou que há espaço para a ex-pansão do segmento quandocompara o consumo per capi-

ta brasileiro com ode outros países. NaAlemanha ele atinge32,4 quilos por ano,36,4 na França, 25,3na Espanha, 23,6 naAustrália, 22,8 emPortugal e 20,7 naBélgica. "Queremosque o produto sejaincorporado à cestabásica da populaçãoe, mais do que teruma fatia do merca-do, queremos de-senvolver o tama-nho do bolo. O brasi-leiro consome um io-gurte a cada seisdias, e o francês, um

diariamente", disse.Lozano enfatizou que ações

nos pontos de venda fazem par-te da estratégia do grupo paraatingir o consumo de dez quilosper capita anuais, usando em-balagens mais atrativas. Pes-quisas indicam que apenas29% dos consumidores brasi-leiros que entram nos super-mercados dirigem-se às prate-leiras refrigeradas e só 9% ad-quirem iogurte.

Uma das mais recentes colaborações do estúdio com a Ferrari resultou no cobiçado modelo 458 Spider

Divulgação

Consumo ainda ébaixo no País

Div

ulga

ção

Paula Cunha

Quem nunca ouviu apergunta: se vocêpudesse escolher,que carro gostaria

de ter? A resposta muitas ve-zes inclui nomes tradicionaiscomo Ferrari e Maserati, en-tre outros.

Essas duas marcas têm odesign de seus automóveisassinado pelo grupo italianoPininfarina, que a partir da dé-cada de 1990 passou tam-bém a assinar projetos de ar-quitetura, design de interio-res, meios de transporte,além de mobiliário, entre ou-tros produtos.

Com o objetivo de promo-ver intercâmbio entre espe-cialistas em design brasilei-ros e italianos, além de firmarparcerias comerciais entre osdois países, a Fundação Ar-mando Alvares Penteado(FAAP) promoveu, ontem, oseminário Turim Design Ati-tude. O evento contou com apresença, entre outros, dopresidente do grupo Pininfari-na, Paolo Pininfarina.

"Temos muito interesse emrealizar negócios no Brasil.Diria que, ao lado da China, éuma de nossas prioridades",afirmou o executivo.

A inserção do grupo no Paísprovavelmente ocorrerá pormeio de parcerias com em-presas de design nacionais."O brasileiro é um povo muitocriativo. Assim, fica difícil de-senvolver produtos no terri-

tório italiano sem levar emconsideração as aspirações epreferências dos brasileiros.O mais interessante, até porquestões de orçamento, é fa-zer cooperações para que osprodutos sejam finalizadosaqui", disse.

C âm ar a – Uma das entida-des que já trabalha para for-mar um grupo de empresasde Turim interessadas nomercado brasileiro é a Câma-ra de Comércio da cidade,que representa milhares defirmas de Piemonte, no norteda Itália.

De acordo com a especia-lista em marketing interna-cional da entidade, Frances-ca Natale, depois de Milão,Turim é a segunda cidade

mais importante do país emexportações, pois lá se locali-zam importantes indústriascomo a Fiat, Martini, Alessi,Pininfarina, entre outras. Em2008, Turim foi nomeada aprimeira Capital Mundial doDesign.

O plano de expansão da Pi-ninfarina não se restringe aosprojetos de automóveis. Ogrupo conta com um portfóliovariado, sendo responsável,por exemplo, pelos projetosde design do estádio do Ju-ventus, na Itália; pelo hotelThe Keating e por jatinhos,nos Estados Unidos, além deônibus em Madri, trens na Ho-landa, carros ecológicos naFrança e até mesmo máqui-nas de Coca-Cola.

Finalizando sua palestra,Pininfarina deixou um conse-lho: "Para ser um designer desucesso, deve-se ser inova-dor, antecipar tendências e,com automóveis, trabalharcom a harmonia das propor-ções". A primeira parceria daPininfarina com uma empre-sa brasileira, a Schaefer, seráo lançamento de um barcoem 2013. Quem quiser co-nhecer um pouco do trabalhoda Pininfarina, poderá confe-rir no Salão do Automóvel deSão Paulo, com a Ferrari 458Spider e a Maserati Gran Ca-brio, entre os dias 24 de outu-bro e 4 de novembro.

Informações sobre ossalões do automóvel de Paris e

São Paulo na página 18.

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quinta-feira, 18 de outubro de 201216 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

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19ª VARA CÍVEL - 19º OFÍCIO CÍVELEdital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados CÓPIAS ESOLUÇÕES REPROGRÁFICAS LTDA., CNPJ/MF 002.286.906/0001-40, ROBERTOLONGARÇO,R.G. 3.528.849-8-SSP/SP, CPF/MF 058.806.708-30 eSATIEMUKAI LONGARÇO,R.G. 3.567.824-0-SSP/SP, CPF/MF 251.754.098-59, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃOque lhes requer BANCO BRADESCO S/A. – PROC. Nº 583.00.2004.004819-5 (C. 74/2004).A Dra. Inah de Lemos e Silva Machado, Juíza de Direito da 19ª Vara Cível da Comarca daCapital, na forma da lei, etc. Faz Saber que no dia 25/10/2012, às 14:00hs, no local destinadoàs Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sala 138, c/ acesso pelo Largo Sete deSetembro, s/nº, nesta Capital, será levado a 1ª Praça o bem imóvel abaixo descrito, sendoentregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 05/11/2012,às 14:00hs, para a 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que referido bemserá entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), ficando osexecutados, pelo presente, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. BEM:um prédio à RuaAmaro Cavalheiro nº 471, no 45º subdistrito, Pinheiros, e o terreno medindo5,45m de frente, igual largura nos fundos, por 32m da frente aos fundos de ambos os lados,com a área de mais ou menos 174,40m², confrontando de um lado com, Afonso Limongeli, deoutro lado com João Aiosi e outros e nos fundos com José Rizzo. A área construída é de153,00m². Avaliação:R$ 556.780,00 (outubro/2011) que será atualizada à época da alienação.Conforme certidão do 10º CRI desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 33.660,constando conforme R.4, a hipoteca em favor do exequente e conforme R.5, a penhora procedidanestes autos. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. “Eventuais taxas e impostosincidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante ou adjudicante”. Será o presenteedital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29 de junho de 2012.

Não houve surpresa este mês, apesar da nossa esperança.Rodolfo Torelly, diretor do departamento de Emprego do MTEeconomia

Emprego formal sobe 0,39%Ministério do Trabalho considera o resultado de setembro do Caged positivo perante o cenário mundial

OCadastro Geral deEmpregados e De-sempregados (Ca-ged) contabilizou

150.334 novos empregos nomês de setembro deste ano, oque corresponde a um cresci-mento de 0,39% em relaçãoao mês de agosto. O resultadomantém a trajetória de expan-são do emprego observadanos últimos anos, mas sinalizaperda de dinamismo na gera-ção de empregos, porque osíndices têm sido menores emrelação aos mesmos períodosdo ano passado.

No acumulado do ano, o Mi-nistério do Trabalho e Empre-go (MTE) registrou expansãode 4,15% no nível de empre-go, equivalente a 1.574.216postos de trabalho a mais.

A criação das vagas comcarteira assinada em setem-bro, apesar de ser a mais baixapara o mês desde 2001, foiconsiderada positiva pelo di-

retor do departamento de Em-prego e Salário do Ministériodo Trabalho e Emprego (MTE),Rodolfo Torelly. "Em relaçãoao cenário mundial, o resulta-do de setembro ainda foi posi-tivo", comparou.

Segundo ele, todos os indi-cadores econômicos e expec-tativas para essas variáveistêm mostrado desaceleração.Como exemplo, ele citou o Pro-duto Interno Bruto (PIB). "To-dos os indicadores estão refle-tindo isso e o mercado de tra-balho reflete a economia."

Torelly informou que o saldode geração de vagas em se-tembro foi a pior para o mêsdesde 2001. Os dados apre-sentados no primeiro momen-to indicavam que o saldo era opior para o mês desde 2003,mas o diretor atualizou a sériehistórica. Naquele ano, o re-sultado de setembro foi de80.028. Em 2003, o saldo des-se mês ficou em 167.312. Es-

ses dados apresentados con-sideram os números sem ajus-te, ou seja, sem incluir as infor-m a ç õ e s d o m e r c a d o d etrabalho formal enviadas pe-las empresas fora do prazo.

Destaques – O diretor do de-partamento de Emprego e Sa-lário do Ministério do Trabalhoe Emprego (MTE), Rodolfo To-relly, afirmou que o destaqueda geração de vagas em se-tembro foi da indústria. Deacordo com dados do Caged, aindústria de transformaçãoregistrou um saldo líquido – jádescontadas as demissões doperíodo – de 66.191 postos.

Na segunda posição ficou osetor de serviços, com a gera-ção de 55.221 vagas, seguidopor comércio (35.919) e cons-trução civil (10.175). Apenas aagricultura registrou maiorquantidade de demissões doque de contratações. O saldoficou negativo em 19.014 pos-tos em setembro. De acordo

com Torelly, o resultado refle-te a sazonalidade do setor.

Projeções – Para outubro, aprojeção de Torelly é que a ge-ração de vagas formais devaficar próxima da média para omês, de 140 mil postos de tra-balho. Apesar de não ter cra-vado uma estimativa para osaldo divulgado , o diretor doMTE admitiu que estava maisotimista para a geração deempregos em setembro, quetem como média um saldo de219 mil vagas. "Não houvesurpresa este mês, apesar danossa esperança", disse.

Na divulgação anterior, elehavia projetado que o saldo fi-caria maior do que o de agosto(100.938 postos). Historica-mente, setembro é sempremelhor do que o do mês ante-rior. (Estadão Conteúdo)

Indústria de transformaçãofoi a que gerou mais postos

de trabalho em setembro

André Coelho/ O Globo - 05.06.09

Confiançada indústriarecua apósdois meses

Fábio D´Castro/Hype

Crescimento industrial está mais lento do que o esperado

Webjet fora do arAintegração do sistema de vendas da Gol

com o da Webjet começou ontem. Agora,quem entra no site da Webjet é direcionado au-tomaticamente para o site da Gol. A compra daWebjet foi aprovada há uma semana pelo Con-selho Administrativo de Defesa Econômica. Onegócio foi anunciado em julho do ano passa-do. E a marca Webjet deve desaparecer.

Segundo o presidente da Gol, Paulo Kakinoff,até o final do ano, "no máximo", será divulgadoum plano de sinergia detalhando as oportuni-dades de redução de custos.

A integração da malha de voos das duas com-panhias vai começar a partir do dia 1º de de-zembro. Ainda de acordo com Kakinoff, o pedi-do de autorização para a nova malha já foi en-caminhado para a Agência Nacional de AviaçãoCivil. O executivo, que assumiu o cargo em ju-lho, disse que ainda não dá para prever quandoa Gol voltará a equilibrar suas contas. (Reuters)

Azul no vermelhoAobstrução da pista do aeroporto de Viraco-

pos vai causar, segundo cálculos da Azul,R$ 20 milhões em prejuízos, após o acidentecom um avião de carga da empresa Centurion.Segundo a companhia, a conta pode ser aindamaior na medida em que passageiros começa-rem a entrar com processos judiciais por per-das e danos.

A pista ficou fechada por mais de 45 horas, danoite de sábado até às 17h30 de segunda. Emoutros países, a remoção de aviões do porte docargueiro que parou Viracopos, um MD-11, éfeita em 10 horas em média.

Na hora do acidente, a Azul tinha 15 aviões noaeroporto, o que representa 40% de sua frota.Campinas é a base operacional da companhia,onde estão concentrados 80% dos voos. A Azulinterrompeu voluntariamente a venda de pas-sagens por dois dias para facilitar a reacomo-dação dos passageiros afetados . ( Fo l h a p r e s s )

União regulamenta 'desonerações'

AUnião publicou na edi-ção de ontem do DiárioOficial o Decreto nº

7.828/2012, que regulamentaas contribuições de 1% e 2%que passam a ser calculadassobre o faturamento das em-presas beneficiadas com a de-soneração da folha de salá-rios, medida do governo paraaumentar a competitividadeda indústria nacional.

As contribuições têm de serapuradas e pagas de formacentralizada pela matriz dacompanhia. E os pagamentosfeitos pelas pessoas jurídicasque prestam de forma exclusi-

va serviços de Tecnologia daInformação, Tecnologia da In-formação e Comunicação, nasáreas de análise de desenvol-vimento de sistemas, progra-mação, processamento de da-dos, elaboração de progra-mas de computador, entre ou-tros. O decreto esclarece queas empresas que desenvol-vem de forma exclusiva ativi-dades de representante nãovão usufruir dos benefícios dadesoneração, assim como dis-tribuidores e revendedores deprogramas de computador.

Com a nova sistemática decálculo, em vez de recolher os20% de contribuição previ-denciária sobre a folha de pa-gamento, as empresas bene-

ficiadas pagarão entre 1% ou2% sobre a receita bruta. Po-dem ser excluídas da nova ba-se de cálculo (faturamentobruto) a receita bruta de ex-portações, vendas cancela-das, descontos concedidos, oImposto sobre Produtos In-dustrializados (IPI), quando in-cluído na receita bruta.

ERRATADiferente do que foi publicadona edição do dia 17 de outubro,na matéria "Desoneração é boa,mas não para todos", o nomee o cargo corretos da executivada FTI Consulting é Silvia Martins,Diretora de RH.

OÍndice de Confiançado Empresário Indus-trial (Icei) de outu-

bro, divulgado ontem pelaConfederação Nacional daIndústria (CNI), recuou apósdois meses de alta e chegoua 56,2 pontos, baixa de 1,2ponto em relação ao indica-dor de setembro, de 57,4pontos. O Icei da CNI varia dezero a cem. Nessa escala,valores abaixo de 50 pontosrepresentam pessimismo eindicadores acima de 50 sig-nificam otimismo.

A pesquisa da CNI infor-ma, no entanto, que o índicede outubro deste ano é 1,8ponto maior que os 54,6pontos de outubro de 2011.Segundo a CNI, a queda emoutubro se deveu ao declínioregistrado tanto nos indica-dores de avaliação das con-dições atuais da economia eda empresa, quanto sobreas perspectivas para os pró-ximos seis meses, itens quecompõem o Icei.

O indicador que mede apercepção dos empresáriossobre a situação presente daeconomia e da sua empresarecuou 1,1 ponto sobre se-tembro, para 48,2 pontos e

continuando abaixo, portan-to, da linha dos 50 pontos. Jáas perspectivas para os pró-ximos seis meses sobre aeconomia e a empresa re-cuaram 1,3 ponto, de 61,5pontos no mês anterior para60,2 pontos em outubro.

Os empresários da cons-trução e do segmento da in-dústria extrativa estão me-nos confiantes em outubro.O Icei nesses segmentoscaiu 0,6 ponto em relação asetembro (56,2 pontos naconstrução) e 1,9 ponto(55,4 pontos na indústria ex-trativa).

O levantamento foi feitoentre 1º e 11 de outubro com2.246 empresas, das quais801 de pequeno porte, 883médias e 562 grandes.

A n á l is e – A queda de 1,2ponto no Icei, entre setem-bro e outubro, "apesar denão mostrar uma retomadada crise, pode significar que

o crescimento industrial se-rá mais lento do que o espe-rado", na avaliação de Mar-celo de Ávila, economista daCNI. Segundo ele, a alta de1,5% no nível de utilizaçãoda capacidade industrial emagosto, apontada pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE), refletiuno índice de setembro, queatingiu 57,4 pontos. "O le-vantamento é feito na pri-meira quinzena do mês e,naturalmente, reflete o ce-nário do mês anterior. Pro-vavelmente, o pico de cres-cimento na indústria atéagora foi em agosto, o quefoi refletido na confiança emsetembro, e setembro podenão ter sido tão bom, sinali-zado agora em outubro."

Para a CNI, o Produto Inter-no Bruto (PIB) da indústria detransformação apresentaráqueda de 1,9% em 2012.

(Estadão Conteúdo)

Silvia Pimentel

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

1 - Local, data e hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 - 5º andar, nasala de reuniões, em Belo Horizonte, Minas Gerais, 27 de fevereiro de 2012, 10:00(dez) horas. 2 - Presenças: Acionistas representando mais de 2/3 (dois terços) dasações com direito a voto, estando também presentes o Sr. Milton de Araújo,Presidente do Conselho de Administração, o Sr. José Regis da Silva Pontes, membrodo Conselho Fiscal e Ana Cristina Ibri pelo BES Investimento do Brasil - Banco deInvestimentos. 3 - Mesa: Presidente: Marco Antônio Marques Cardoso. Secretário:José Regis da Silva Pontes. 4 - Convocação: Edital publicado nas páginas 3, 1 e 2 do“Minas Gerais”, edições de 20, 21 e 24/01/2012, nas páginas 7, 7 e 5 do “Estadode Minas”, edições de 20, 21 e 23/01/2012 e nas páginas 15, 15 e 15 do “Diáriodo Comércio de São Paulo”, edições de 20, 21 e 24/01/2012. 5 - Lavratura da Ata:De acordo com o § 1º do artigo 130 da Lei 6.404/76. 6 - Ficarão arquivados nasede social, autenticados pela mesa, todos os documentos referidos nesta ata.7 - Deliberações: Após análise e discussão da proposta da Administração, comparecer favorável do Conselho Fiscal, foi aprovado, por unanimidade, o aumentodo Capital Social do Banco Mercantil do Brasil S.A., nos seguintes termos: A)Aumento do Capital social no montante de R$85.200.000,00 (oitenta e cincomilhões e duzentos mil reais) mediante subscrição particular de ações, com aemissão de 7.100.000 (sete milhões e cem mil) novas ações preferenciaisescriturais, equivalente a 20,056497% do número total de ações representativasdo Capital Social atual; B) O preço de emissão, fixado em R$12,00 por ação, foicalculado com base no Valor Econômico da Ação, posto ter sido considerado ocritério que, dentre os demais estabelecidos no art. 170 da Lei 6.404/76, maisadequado para refletir o preço justo das ações do Banco. O Valor Econômico foicalculado com base na “Perspectiva de Rentabilidade da Companhia”, medidapelo método do Fluxo de Dividendos Descontados, de conformidade com odefinido no Laudo de Avaliação elaborado pelo BES Investimento do Brasil S.A. -Banco de Investimento, CNPJ nº 34.169.187/0001-12. Esse método foi julgado omais adequado, por traduzir a perspectiva da evolução operacional e derentabilidade do Mercantil do Brasil e, consequentemente, para o capital investido;C) As ações emitidas em razão deste aumento do Capital Social têm característicasidênticas às das atualmente existentes e farão jus, neste exercício, a dividendos e/ou juros sobre o capital próprio pro rata temporis a contar da data do início doprazo de subscrição e serão pagos após a aprovação desse aumento pelo ÓrgãoRegulador competente; D) Em atendimento aos preceitos do artigo 13, § 2º, da Lei6.404/1976, o preço de emissão será desdobrado, sendo que o montante deR$66.740.000,00, correspondente ao valor nominal da ação, será incorporado aoCapital Social e o restante, no importe de R$18.460.000,00, registrado emReserva de Capital, até posterior deliberação. Nesses termos, o Capital Socialpassa de R$332.760.000,00 (trezentos e trinta e dois milhões, setecentos esessenta mil reais) para R$399.500.000,00 (trezentos e noventa e nove milhões equinhentos mil reais); E) As subscrições estão restritas aos atuais acionistas, naproporção de 20,056497% da respectiva participação no atual Capital Social; F)Farão jus ao direito de subscrição os acionistas, detentores de ações ordinárias e/ou preferenciais, que estiverem cadastrados nos livros da Companhia até o dia 02de março de 2012. A partir do dia 05 de março de 2012, as ações serão negociadasex-subscrição; G) O pagamento da subscrição será em moeda corrente nacional, àvista no ato da subscrição, e durante o prazo de preferência para o exercício dodireito de subscrição. O prazo para subscrição é de 30 dias e constante de “Avisoaos Acionistas”, iniciando-se no dia 05 de março de 2012, com término no dia 04de abril de 2012 (Prazo de Exercício do Direito de Preferência); H) Findo o Prazo deExercício do Direito de Preferência, caso se verifiquem sobras de ações nãosubscritas, os acionistas que houverem manifestado interesse na reserva de sobras

nos respectivos boletins de subscrição, poderão subscrevê-las, na proporção dasnovas ações que tenham subscrito, na forma e prazo estabelecidos em novosAvisos aos Acionistas para efetuar a subscrição das sobras. Serão realizados até 3(três) rateios para subscrição de sobras. Nos eventuais rateios de sobras, osacionistas que manifestarem interesse na reserva de sobras nos respectivosboletins de subscrição, serão informados sobre o prazo e o procedimento pararetirada dos Boletins de Subscrição de Sobras através de Aviso aos Acionistas paraque possam realizar a subscrição dessas ações. O prazo para a subscrição dassobras, para cada um dos rateios previstos, será de 3 (três) dias úteis. Ao final do 3ºrateio para subscrição de sobras, caso ainda remanescerem ações a seremsubscritas, haverá leilão dessas sobras, nos termos da Lei; I) Após a efetivasubscrição da totalidade das ações emitidas, deverá ser realizada nova AssembléiaGeral Extraordinária para homologar o Aumento de Capital; J) As ações emitidasserão creditadas aos respectivos subscritores em até 5 (cinco) dias úteis após ahomologação pelo Banco Central do Brasil deste Aumento de Capital. Ahomologação pelo Banco Central do Brasil será informada através de Aviso aosAcionistas. K) A Diretoria do Banco Mercantil do Brasil S.A. fica autorizada aadotar as providências necessárias à implementação da presente SubscriçãoParticular de Ações, inclusive a publicação dos Avisos aos Acionistas; L) Estando oaumento do Capital Social devidamente subscrito e integralizado, o artigo 4º doEstatuto Social, passa a ter a seguinte redação: “Art. 4º - O capital social é deR$399.500.000,00 (trezentos e noventa e nove milhões e quinhentos mil reais),dividido em 42.500.000 (quarenta e dois milhões e quinhentas mil) açõesescriturais, sendo 26.262.082 (vinte e seis milhões, duzentas e sessenta e duas mile oitenta e duas) ações ordinárias e 16.237.918 (dezesseis milhões, duzentas etrinta e sete mil, novecentas e dezoito) ações preferenciais, todas com valornominal de R$9,40 (nove reais e quarenta centavos) cada uma.” Nada maishavendo a tratar, eu, José Regis da Silva Pontes, mandei lavrar esta ata que, apóslida e aprovada, vai pelos acionistas presentes assinada. Belo Horizonte, 27 defevereiro de 2012. José Regis da Silva Pontes - Secretário, Marco Antônio MarquesCardoso - Presidente, Milton de Araújo, Gustavo Capanema de Almeida, JoséWalter de Queiroz Machado, por si e por Alea Empreendimentos Ltda., VirgilioHorácio de Paiva Abreu, por si e por Apa Adm. Part. e Comércio Ltda., Marcus deAbreu Trivellato, por si e por Orlando Cavalcanti Lobato, Antonio Octávio Álvaresda Silva Grossi, por si e por seus representados constantes no livro de presenças,Valter Lúcio de Oliveira, José Dimas Aleixo e Leonardo de Mello Simão, pela CAVA- Caixa Vicente de Araújo do Grupo Mercantil do Brasil, José Maria Ribeiro de Melo,por seus representados constantes no livro de presenças, José Ribeiro ViannaNeto, por si e por seus representados constantes no livro de presenças, PatriciaAraújo Assunção Costa, por si e por Vera Lúcia de Araújo Assunção Costa, AthaideVieira dos Santos, Ana Cristina Ibri por BES Investimento do Brasil S.A.-Banco deInvestimento, Guilherme Henrique Lopes Gonçalves e Valci Braga Rezende, porElie Lebbos. CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRÓPRIO. BANCOMERCANTIL DO BRASIL S. A. Mauricio de Faria Araujo - Vice-Presidente. Milton deAraújo - Diretor Presidente. Atestamos que este documento foi submetido aexame do Banco Central do Brasil em processo regular e a manifestação a respeitodos atos praticados consta de carta emitida à parte. Departamento de Organizaçãodo Sistema Financeiro. Gerência Técnica em Belo Horizonte. Rafael Antônio daCosta Romanel - Analista. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico oregistro sob o nro: 4931740 em 27/09/2012. Banco Mercantil do Brasil S.A.Protocolo: 12/645.758-1. Marinely de Paula Bomfim - Secretária Geral.

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.CNPJ Nº 17.184.037/0001-10 - COMPANHIA ABERTA - NIRE 31300036162.

1 - Local, data e hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 - 5º andar, nasala de reuniões, em Belo Horizonte, Minas Gerais, 09 de julho de 2012, 10:00 (dez)horas. 2 - Presenças: Acionistas representando mais de 2/3 (dois terços) das açõescom direito a voto, estando também presentes o Sr. Milton de Araújo, Presidente doConselho de Administração e o Sr. José Regis da Silva Pontes, membro do ConselhoFiscal. 3 - Mesa: Presidente: José Ribeiro Vianna Neto - Secretário: José Regis daSilva Pontes. 4 - Convocação: Edital publicado nas páginas 2, 8 e 2 do “MinasGerais”, edições de 12, 13 e 14/06/2012, nas páginas 19, 19 e 19 do “Estadode Minas”, edições de 08, 09 e 11/06/2012 e nas páginas 19, 19 e 19 do “Diáriodo Comércio de São Paulo”, edições de 07, 09 e 12/06/2012. 5 - Lavratura daAta: De acordo com o § 1º do artigo 130 da Lei 6.404/76. 6 - Ficarão arquivadosna sede social, autenticados pela mesa, todos os documentos referidos nesta ata.7 - Deliberações: Após análise e discussão das matérias elencadas no Edital deConvocação, que têm parecer favorável à aprovação emitido pelo ConselhoFiscal, foi aprovada, por unanimidade, a homologação do aumento docapital social do Banco, mediante emissão e subscrição particular de ações,deliberado e aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária realizada em 27de fevereiro de 2012, em função da integralização total, em dinheiro, do valorde R$85.200.000,00, decorrente da subscrição integral das 7.100.000 novasações preferenciais escriturais emitidas, pelo que o capital social do Banco, queé de R$332.760.000,00 (trezentos e trinta e dois milhões, setecentos e sessentamil reais) passará para R$399.500.000,00 (trezentos e noventa e nove milhõese quinhentos mil reais), vez que, em conformidade com o disposto no art. 13, §2º, da Lei 6.404/76, o montante do aumento de capital, correspondente aovalor nominal da ação, no importe de R$66.740.000,00 (sessenta e seis milhões,setecentos e quarenta mil reais), é incorporado ao capital social e o restante,no importe de R$18.460.000,00 (dezoito milhões, quatrocentos e sessenta milreais), será registrado em “Reserva de Capital - Reserva de Ágios por Subscriçãode Ações”, até que haja posterior deliberação social. Nos termos deliberadospela Assembléia Geral Extraordinária de 27 de fevereiro de 2012, as açõespreferenciais nominativas escriturais emitidas são de características idênticas àsatualmente existentes e conferirão aos seus titulares dividendos ou juros sobrecapital próprio que forem pagos neste exercício, pro rata temporis, contadosda data do início do prazo de subscrição das ações emitidas. Em obediência aodisposto na Lei 4.595/64, as ações subscritas serão creditadas aos respectivos

acionistas no prazo de até 05 (cinco) dias úteis após a homologação do aumentode capital pelo Banco Central do Brasil. Assim sendo, o artigo 4º do Estatuto Socialpassa a vigorar com a seguinte redação, para contemplar o aumento do capitalsocial ora homologado: “Art. 4º - O capital social é de R$ R$399.500.000,00(trezentos e noventa e nove milhões e quinhentos mil reais), dividido em42.500.000 (quarenta e dois milhões e quinhentas mil) ações escriturais, sendo26.262.082 (vinte e seis milhões, duzentas e sessenta e duas mil e oitenta eduas) ações ordinárias e 16.237.918 (dezesseis milhões, duzentas e trinta esete mil, novecentas e dezoito) ações preferenciais, todas com valor nominalde R$9,40 (nove reais e quarenta centavos) cada uma.” Nada mais havendo atratar, foi encerrada a Assembléia, da qual, para constar, lavrou-se esta ata que,após lida e aprovada, vai pelos acionistas presentes assinada. Belo Horizonte,09 de julho de 2012. José Regis da Silva Pontes - Secretário, José Ribeiro ViannaNeto - Presidente, Milton de Araújo, Daniel Portugal Pinto por seus representadosconstantes no livro de presenças, Virgílio Horácio de Paiva Abreu, por si e pelaApa - Administração, Participação e Comércio Ltda., Valter Lúcio de Oliveira,Analu Claudia Meneses Teixeira por Zurich Brasil Clube de Seguros, AntônioOctávio Alves da Silva Grossi, por si e por seus representados constantes no livrode presenças, Athaide Vieira dos Santos, Leonardo de Mello Simão e José DimasAleixo, pela Cava - Caixa Vicente de Araújo do Grupo Mercantil do Brasil, JoséMaria Ribeiro de Melo, por seus representados constantes no livro de presenças,John Kennedy Madeira Coelho, por si e por seus representados constantes no livrode presenças, Leonardo de Mello Simão, Guilherme Henrique Lopes Gonçalves,José Ribeiro Vianna Neto, por si e por seus representados constantes no livro depresenças e Danilo Barbosa Rocha, por si e por Marcus Vinicius Mendes Costa.CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRÓPRIO. BANCO MERCANTILDO BRASIL S. A. Luiz Carlos de Araújo - Diretor Executivo. André Luiz FigueiredoBrasil - Vice Presidente Executivo. Atestamos que este documento foi submetidoa exame do Banco Central do Brasil em processo regular e a manifestação arespeito dos atos praticados consta de carta emitida à parte. Departamento deOrganização do Sistema Financeiro. Gerência Técnica em Belo Horizonte. RafaelAntônio da Costa Romanel - Analista. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais.Certifico o registro sob o nro: 4931502 em 26/09/2012. Banco Mercantil doBrasil S.A. Protocolo: 12/645.759-0. Marinely de Paula Bomfim - Secretária Geral.

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.CNPJ Nº 17.184.037/0001-10 - COMPANHIA ABERTA - NIRE 31300036162.

FILAG DO BRASIL COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO DE COSMÉTICOS S.A.CNPJ/MF nº 12.446.467/0001-49 - NIRE 35.300.385.519

Edital de Convocação - Assembleia Geral ExtraordináriaFicam convocados os acionistas da FILAG DO BRASIL COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO DE COSMÉTICOS S.A. (“Companhia”),para reunirem-se, em 2ª convocação, em AGE, no dia 26/10/2012, às 10h, na sede social da Companhia, localizada em SãoPaulo/SP, na Av. General Furtado do Nascimento, 740, cj. 24, Alto de Pinheiro, CEP 05465-070, para deliberar a respeitoda seguinte ordem do dia: (i) eleger os membros da Diretoria da Companhia. (ii) aprovar e ratificar a celebração de contratosde mútuo pela Companhia, nos termos do artigo 20, alínea “e” do Estatuto Social da Companhia. (iii) ratificar a celebraçãode contrato de prestação de serviços pela Companhia. Participação nos trabalhos: Em conformidade com o art. 126, incisoI da Lei 6.404/76, para participar da AGE, os acionistas ou seus respectivos representantes deverão comparecer munidosdos documentos hábeis de sua identidade. Representação: Os senhores acionistas poderão ser representados naAssembleia Geral Extraordinária por procurador constituído há menos de um ano, que seja acionista, administrador dacompanhia ou advogado, em consonância com o art. 126, § 1º da Lei 6.404/76. Nesse caso, para fins de melhor organizaçãoda Assembleia Geral Extraordinária, a Companhia recomenda aos Senhores Acionistas que depositem na Companhia, comantecedência de 72 horas contadas da data da realização da Assembleia Geral Extraordinária, o instrumento de procuração,devidamente regularizado na forma da lei. Informações Gerais: Os documentos relativos às matérias a serem discutidasna Assembleia Geral Extraordinária encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas na sede da Companhia. São Paulo,15/10/2012. Carlos Zetune - Diretor, Wilson Soderi Jr. - Diretor.

FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS EXODUS – D30CNPJ Nº 09.584.892/0001-90

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTASSOCOPA – SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S.A., sociedade com sede na cidade São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 1.355, 3º andar, inscrita no CNPJ sob o nº 62.285.390/0001-40 (“Administradora”), na qualidade de instituição administradora do FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS EXODUS – D30, inscrito no CNPJ sob o nº 09.584.892/0001-90 (“Fundo”), vem convocar, nos termos do artigo 82 do regulamento do Fundo (“Regulamento”), a assembleia geral de cotistas do Fundo, a ser realizada na sede da Administradora acima indicada, em primeira convocação, às 10 horas do dia 01 de novembro de 2012 e, em segunda convocação, às 10:30 horas do dia 01 de novembro de 2012, para avaliar o grau de comprometimento das atividades do Fundo em razão do respectivo Evento de Avaliação, em especial daqueles previstos no artigo 66, alínea “d”, do Regulamento. A Administradora informa que as dúvidas podem ser sanadas por meio de solicitação ao seguinte endereço eletrônico: [email protected].

São Paulo, 18 de outubro de 2012. - SOCOPA – SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S.A.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SPPROCESSO LICITATÓRIO Nº 85/12 - PREGÃO PRESENCIAL Nº 37/12

Objeto: Registro de Preços para a prestação de serviços para eliminação de focos geradores, recolhimentosde detritos de grande porte e destinação a local pré-estabelecido e conservação de passeio, orientaçãoe acompanhamento da população por profissionais da área da saúde com inscrição no órgão competente,Coren ou CRM, utilizando os meios e equipes necessárias para o desempenho dos trabalhos. Considerandoos vários questionamentos suscitados aos termos do instrumento convocatório, que redundaria em prováveisdificuldades no julgamento do certame e na execução contratual, decido, por bem, arquivar o processo supra.Castilho – SP, 17 de outubro de 2012. Antonio Carlos Ribeiro – Prefeito. A Debitar (18.10.12)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

PREGÃO Nº 022/2012 – PROCESSO Nº 39112/2012REGISTRO DE PREÇOS – RESUMO DE EDITAL

O sr. ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, prefeito de Pereira Barreto, Estadode São Paulo, Faz saber que se acha aberta nesta Prefeitura de PereiraBarreto, até às 14h30min do dia 05/11/2012, a licitação na modalidadePREGÃO PRESENCIAL nº 022/2012, do tipo menor preço global, objetivandoo Registro de Preços para Aquisição de óculos com lentes corretivas paradistribuição gratuita, em atendimento ao Projeto Federal Olhar Brasil e ProjetoMunicipal Melhor Visão, da Secretaria de Saúde, conforme especificaçõesconstantes do Anexo I – Planilha Descritiva, observados as especificações equantitativos estabelecidos. Para maiores informações ou o Edital completo, osinteressados poderão procurar o Depto. de Licitações desta PrefeituraMunicipal, ou pelo telefone/fax: (18) 3704-8505, no horário de expedientenormal ou acessar o site www.pereirabarreto.sp.gov.br, ou ainda enviar e-mailpara [email protected].

Pereira Barreto, 17 de outubro de 2012.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para execução de Obras:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMOP/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)69/02430/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. PedroFernandes de Camargo - Rua João Marinomio de Camargo, 80 - Cep: 18540-000 - Vila Martelli - Porto Feliz/SP - 150 -R$ 48.618,00 - R$ 4.861,00 - 10:00 - 06/11/2012.69/02439/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE Profª MargaridaParoli Soares - Rua Túlio Taques de Lemos, s/nº - Cep: 13481-035 - Jd. Ibirapuera - Limeira/SP; EE Prof. Jonas Correa deArruda Filho - Rua João Bernestein, 601 - Cep: 13473-200 - Vila Margarida - Americana/SP - 150 - R$ 76.979,00 -R$ 7.697,00 - 10:30 - 06/11/2012.69/02441/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE Profª MariaAmalia de Magalhães Turner - Rua Prof. Benedito Martiniano Gonçalves, 39 - Cep: 12500-000 - Campinho - Guaratinguetá/SP - 150 - R$ 46.324,00 - R$ 4.632,00 - 11:00 - 06/11/2012.72/00530/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE Profª Inês BregaCordeiro - Rua Centralina, 387 - Cep: 08410-100 - Guaianases - São Paulo/SP - 150 - R$ 27.890,00 - R$ 2.789,00 - 11:30- 06/11/2012.72/00531/12/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. Ulisses Victor Gervásio - Rua Maceió, 306 - Cep: 09381-100 - Jd.Oratório - Mauá/SP - 120 - R$ 38.667,00 - R$ 3.866,00 - 14:00 - 06/11/2012.73/00461/12/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. Elcio José Pereira Cotrim - Av. Antonieta Pasquareli Penteado,200 - Cep: 07750-000 - Jordanesia/Vila Abrão - Cajamar/SP - 120 - R$ 18.980,00 - R$ 1.898,00 - 14:30 - 06/11/2012.73/00772/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. OctávioMonteiro de Castro - Praça Itaquirai, 01 - Cep: 05132-000 - Vila Mangalot - São Paulo/SP - 150 - R$ 43.260,00 - R$ 4.326,00- 15:00 - 06/11/2012.73/00784/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE Profª JosefinaMaria Barbosa - Av. Prof. Mário Mazagao, 31 - Cep: 04929-080 - Alto Riviera - São Paulo/SP - 150 - R$ 43.634,00 -R$ 4.363,00 - 15:30 - 06/11/2012.73/00785/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE Profª JacyraMoya Martins Carvalho - Rua Alm. Aristides Guilhen, 38 - Cep: 05526-000 - Jd. Juçara - São Paulo/SP; EE Profª MarinaCerqueira Cesar - Rua Acurua, 241 - Cep: 05053-000 - Lapa - São Paulo/SP; EE Alm. Barroso - Av. Jabaquara, 2875 - Cep:04046-500 - Jabaquara - São Paulo/SP - 150 - R$ 134.321,00 - R$ 13.432,00 - 16:00 - 06/11/2012.73/00825/12/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Waldir Rodolpho de Castro - Rua dos Jeribas, s/nº - Cep: 05868-820 -CHB I Adventista - São Paulo/SP - 150 - R$ 69.634,00 - R$ 6.963,00 - 16:30 - 06/11/2012.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composiçãodo BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ouatravés da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 18/10/2012, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitaçõesda FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamentecom a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia departicipação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da aberturada licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nasCONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:CONCORRÊNCIA

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para execução de Reforma de Prédio Escolar:CONCORRÊNCIA Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR- GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)72/00443/12/01 - EE Prof. Ovídio Pires de Campos - Rua Espírito Santo, 79 - Cep: 09111-660 - Cid. São Jorge - Santo André/SP - 240 - R$ 276.659,00 - R$ 27.665,00 - 09:30 - 21/11/2012.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composiçãodo BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ouatravés da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 18/10/2012, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00 (cinquenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitaçõesda FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamentecom a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia departicipação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da aberturada licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nasCONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - Ficam convocados os senhores Associados, os Membros da Diretoria e do Conselho Fiscalda Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer - APFCC a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária de Eleição deDiretoria Executiva e Conselho Fiscal, para o biênio 2013/2014, no dia 12 (doze) de novembro de 2012 (segunda -feira), às 13h em 1ªconvocação e às 13h30min, em 2ª convocação, com qualquer número de presentes, na sede da APFCC, Rua Gal. Jardim, 618 - cj. 52.

São Paulo, 18 de outubro de 2012. Carmem Sylvia Lacerda - Presidente.

Requerente: Fabiano de Jesus. Requerido: Aurigraph Indústria Gráfi ca Ltda. EPP. Rua Jaboticabal, 240 – Vila Bertioga -1ª Vara de Falências.Requerente: Sonia Acatauassú Gonçalves Ferreira. Requerido: Editora 3 Reventel TMK. Rua William Speeres, 1.212 – Lapa - 2ª Vara de Falências.Requerente: Passamanaria São Vitor Ltda. Requerido: Indústria de Artefatos de Celofane Universal Ltda. Rua Ernesto de Oliveira, 130 - Apartamento 33 – Jardim Vila Mariana - 1ª Vara de Falências.Requerente: I.B. Loureiro Incorporações e Construções. Requerido: Cybra de Investimento Imobiliário Ltda. Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, 555 - 1° andar S/1001-PT – Vila Ribeiro Barros - 1ª Vara de Falências.Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. Requerente: Uniserv Facto-ring Fomento Comercial Ltda. Requerido: Fepame Soldagens Especiali-zadas Ltda. Rua Santa Aurea, 96 – Vila Nair - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 17 de outubro de 2012, na Comar-ca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudi-

cial e recuperação judicial:

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quinta-feira, 18 de outubro de 201218 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A China já se tornou o terceiro mercado para aFerrari, atrás da Alemanha e dos Estados Unidos.economia

Carro, espelho da crise europeia.Clima entre as montadoras é de relativo desânimo. Só este ano a queda na produção é de 7%. Mas as grandes marcas de luxo mantêm ritmo positivo de vendas.

Jack EwingThe New York Times

da. Do lado mais luxuoso, a Ja-guar oferece seu primeiro es-portivo de dois lugares desdeos anos 1970, todo feito de alu-mínio, que será vendido no se-gundo semestre do ano quevem a partir de US$ 70 mil.

Já do lado mais popular es-tão o novo Clio, da Renault, e oAdam, da Opel, que buscamoferecer mais esti lo paraquem tem a renda apertada.

Entretanto, mesmo que es-ses modelos sejam sucessosde vendas, as montadorasprecisaram cortar radical-mente seus custos – um pro-cesso que acaba de começar.Sergio Marchionne, executivochefe da Fiat e da Chrysler,afirmou que "as fábricas italia-nas estão operando com 50%da capacidade, muito abaixodos níveis necessários para aempresa ser lucrativa".

Marchionne está tentandocontrariar a imagem de que osexecutivos do setor automoti-vo não têm escrúpulos na horade cortar vagas e afirmou queperde o sono pensando nosempregos dos funcionários daFiat. "Todos nós entendemosque muitas vidas são afetadaspelas decisões que toma-mos", afirmou.

Marchionne pediu que os lí-deres da União Europeia nego-ciem cortes no setor, para queo golpe seja dividido por toda aregião, assim como fizeramcom a indústria siderúrgicanos anos 1990. Ele disse queos líderes políticos são favorá-veis ao fechamento de fábri-cas em outros países.

"Esse comportamento temsido dominante ao longo dosanos", afirmou Marchionne."Se esse problema tivesse si-do abordado de forma coletivaanos atrás, agora ele seria

muito menor do que é."Entre os executivos do setor

automotivo, cresce a frustra-ção com os líderes políticosque, segundo eles, demora-ram demais para encontraruma solução para a crise da dí-vida na zona do euro e atrapa-lharam os planos de cortes decustos das montadoras.

"Somos obrigados a lidarcom o excesso de produção, eos políticos precisam enten-der isso", afirmou Wolfgang G.Schneider, vice-presidente derelações governamentais daFord na Europa.

Winterkorn, durante um even-to na empresa.

Sem euforia – A Volkswagené, de longe, a maior montado-ra da Europa e se beneficioucom o fato de que a Alemanhafoi pouco afetada pela crise,além da grande presença emmercados emergentes quecrescem rapidamente, comoa China e o Brasil.

Ainda assim, a empresa pa-recia estar se esforçando paranão demonstrar euforia com acrise que afeta suas concor-rentes. Durante o menciona-do evento, ocorreram algu-mas apresentações exagera-das, como bailarinas em rou-pas de lá tex com o rostoc o b e r t o p o r v i s e i r a s . AVolkswagen mostrou a novaversão do Panamera, uma es-pécie de perua familiar de altaperformance feita pela Pors-che. Além disso, apresentou anova versão do Golf.

Entretanto, a Volkswagentambém aproveitou para falarsobre suas iniciativas parapromover o trabalho dos jo-vens nos países europeus afe-tados pela crise, apresentan-do estagiários da Espanha ePortugal que disseram estarcontentes com seu trabalhona empresa.

"Estamos fazendo tudo quepodemos para garantir que aindústria tenha um lugar no fu-turo da Europa", afirmou Win-terkorn.

Apesar das péssimas ten-dências na Europa, executi-vos da indústria se dizem oti-mistas com o futuro do setorno resto do mundo. As vendascontinuam a subir em paísescomo o Brasil e a Rússia, ali-viando um pouco a situaçãoeuropeia. As empresas maisafetadas foram a Opel e a PSA

Peugeot Ci-t r o ë n , q u eainda depen-dem muito daEuropa.

" Q u a n d oanalisamos osetor do pon-t o d e v i s t ag l o b a l , a svendas nãoes tão ca in-do", afirmouJerome Stoll,vice-presidente de vendas emarketing da Renault. "Mas osmercados estrangeiros nãosão suficientes para compen-sar as perdas na Europa, quesó estará recuperada no fimdesta década".

A Renault não planeja fe-char suas fábricas na França,mas Stoll pediu uma legisla-ção que permitisse um maiorajuste na capacidade produti-va – por meio da transferênciade funcionários, por exemplo."Precisamos ser mais flexí-veis", ressaltou.

Até mesmo a Ferrari foi afe-tada pela crise, ainda que suasvendas continuem a subir. Asvendas na Itália caíram drasti-camente, em parte porque oscompradores acham que pos-suir carros caros os tornem al-vos fáceis da fiscalização deimpostos.

A Ferrari continua a venderbem no resto do mundo, de-pois de ter expandido sua li-nha de produtos para satisfa-zer os novos mercados asiáti-cos, segundo Montezemolo. AChina se tornou o terceiromercado da Ferrari, atrás daAlemanha e dos Estados Uni-dos. "Graças à inovação, a no-vos produtos e à presença glo-bal, ainda não sentimos osefeitos da crise", completou.

Corentin Fohlen/Herald Tribune

Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari: vendas caíram muito na Italia, mas outros mercados ajudaram a empresa a aumentar a produção.

Em São Paulo, o clima é de entusiasmo.Salão paulistano abre daqui a uma semana, e são esperados 300 mil visitantes de outros Estados e países.

chicolelis

No Salão do Automó-vel de Paris, os maisotimistas acredita-vam que as vendas

de carros estavam tão ruinsque não poderiam piorar. Masmesmo que as vendas se recu-perem um pouco em 2013, co-mo alguns preveem, os execu-tivos do setor acreditam quelevará anos até voltarem aosníveis de 2007, quando asvendas chegaram a um pico,antes da crise financeira.

O número de novos carrosde passeio na União Europeiatem diminuído todos os anos,desde 2007, e já caiu 7% esteano. Segundo alguns executi-vos, a conclusão óbvia é deque o setor não está passandopor uma crise, mas está mu-dando permanentemente, eas montadoras precisam seadaptar mais rapidamente.

"No futuro próximo, será im-possível voltar aos númerosdo início dos anos 2000", afir-mou Luca Cordero di Monteze-molo, presidente da Ferrari emembro do conselho diretivoda Fiat. "Todas as montadorasprecisarão tomar cuidado".

A apresentação de novosmodelos emParis reflete oatual estadodo mercado,pois são vol-tados aos ri-cos, que ain-d a t ê m d i-nheiro paragastar, ou aogrande públi-co, que tentase adaptar àqueda da ren-

Somosobrigados alidar com o excessode produção, e ospolíticos precisamentender isso.

WOLFGANG G. SCHNEIDER,D I R E TO R DA FORD EUR OPEIA

Apesar dacrise, fomoscapazes demanter nossosobjetivospara 2012.

MAR TIN WI N T E R KO R N , P R I N C I PA L

E X E C U T I VO DA VO L K S WAG E N

As fábricasitalianas de veículosestão operandocom 50% dacapacidade.

SER GIO MAR CHIONNE,E X E C U T I VO CHEFE DA FI AT E DA

CH RYS L E R

Ao mesmo tempo, os políti-cos precisam fazer mais paraganhar confiança nos paísesafetados, disse Schneider. AFord vende menos carros naEspanha do que na Turquia,pois os consumidores espa-nhóis temem o futuro e não es-tão dispostos a fazer grandescompras. "As coisas estão ca-minhando na direção certa,mas muito devagar", disse arespeito das medidas para es-tabilizar a zona do euro.

Entre as maiores montado-ras, a Volkswagen ainda é umaexceção. "Apesar da crise, fo-mos capazes de manter nos-sos objetivos para 2012", dis-se o executivo chefe Martin

Os 300 mil visitantesvindos de todas aspartes do País, e

também de vários países (daCapital serão cerca de 450mil, somando 750 mil nototal), do próximo Salão doAutomóvel, vão ocupar 20%dos 45 mil leitos da rede

hoteleira paulistana. Cadaum deverá consumir algo emtorno de R$ 1.200/dia,somando cerca de R$ 300milhões em faturamentopara a cidade, nos 12 dias doevento, segundo estimativasdo Convention Bureau deSão Paulo.

O Salão Internacional doAutomóvel, em sua 27ªedição, abrirá as portas para

o público a partir das 14h dapróxima quarta-feiramostrando cerca de 500modelos de 49 marcas até oprimeiro domingo denovembro.

Os ingressos já estão àvenda no siteh t t p : w w w. i n g r e s s o a n t e c i p a d o .com.br/salaodoautomovel,por preços melhores que osdisponíveis na bilheteria,

mas com taxas deconveniência e entrega. Osvalores para os dois finais desemana e o feriado (2/11)são maiores – vão de R$ 45 aR$ 80 – e o número devisitantes, não revelado,será limitado para darconforto a todos.Com a Fiat – Apesar daameaça de não termos aFerrari, a grande paixão

mundial sobre quatro rodas,porque a sua importadoraoficial não assumiria oscustos de um estande, o mitoda Casa de Maranello nãoficará ao desabrigo e ganhouum teto protetor na Fiat,empresa proprietária damarca do "cavalinho". AMaserati, do tridente,também não ficará aorelento, mas sim na casa daFiat no Salão, ao lado dosmodelos da fábrica de MinasGerais.

Não só a máquina italianaestará no Anhembi, outrossonhos de consumo

disputarão metro a metro(no pavilhão não se fala emquilômetros) as atençõesdos 750 mil visitantes. Numalista mais restrita e maisacessível, poderão ser vistoso Onix, novo modeloChevrolet; o novo Peugeot208; o novo e belo RenaultClio; o recém-apresentadoFusion; os Citroën DS4 e DS5(sem data para chegaremaqui); o novo Fusca, daVolkswagen; chineses,coreanos, indianos e, comosempre, as recepcionistasque também chamam aatenção do público.