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Ano 87 - Nº 23.702 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 00h05 www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 4 de setembro de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 0 2 Página 4 Os dois principais réus do Banco Rural no Mensalão, a ex-presidente Kátia Rabello e o ex-vice-presidente José Roberto Salgado, foram condenados ontem por gestão fraudulenta tanto pelo ministro relator Joaquim Barbosa como pelo mi- nistro revisor Ricardo Lewandowski. Ayanna Tenório, também ex-vice-presidente, e Vinícius Samarane, atual vice, também são culpados pelas fraudes, segundo o relator. Para ele, os empréstimos do Rural à agência do publicitário Marcos Valério, de R$ 29 milhões, se assemelhavam a "negócio de pai para filho". O PT levou R$ 3 milhões. Págs.6e7 Produto Interno Brutal: somos o menor dos Brics e dos latinos. A sequência de quedas do PIB, que o deixou ontem a 1,64%, faz do Brasil o lanterninha do crescimento ante Rússia, Índia e China, e atrás do Chile, Venezuela e México. Em 2013, o PIB irá a 4,5%. Pág. 13 Piolho: 1.140 desabrigados, três feridos. As chamas destruíram 290 dos 700 barracos da Favela do Morro do Piolho, na zona sul, ontem à tarde. 70 bombeiros trabalharam durante três horas para conter o incêndio, que teria começado num lixão. Pág. 11 Rafael Brito/Futura Press/AE Candidatos trocam farpas O segundo debate entre os concorrentes à Prefeitura de SP teve Soninha cutucando Haddad por causa de Maluf, Chalita e Serra se chamando de mentirosos, Russomanno querendo saber de onde o petista vai tirar dinheiro para o bilhete mensal... Pág.9e www.dcomercio.com.br Marcos Bezerra/Futura Press/AE O PECADO DO RESTAURADOR DE CRISTO Não é tão grave como a restauração de Ecce Homo, mas a obra Nascimento de Cristo, na igreja da Consolação, foi danificada pelo espanhol Carlos Díaz, que ainda assinou a pintura. Pág. 11 L.C.Leite/LUZ A tecnologia democratiza o lançamento de autores. Caíram na rede os e-books e os livros impressos por demanda. Informática, pág. 21

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 04/09/2012

Ano 87 - Nº 23.702 Jornal do empreendedor R$ 1,40

Conclusão: 00h05 www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 4 de setembro de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23702

Página 4

Os dois principais réus do Banco Rural no Mensalão, a ex-presidente Kátia Rabello e o ex-vice-presidente José RobertoSalgado, foram condenados ontem por gestão fraudulenta tanto pelo ministro relator Joaquim Barbosa como pelo mi-nistro revisor Ricardo Lewandowski. Ayanna Tenório, também ex-vice-presidente, e Vinícius Samarane, atual vice,também são culpados pelas fraudes, segundo o relator. Para ele, os empréstimos do Rural à agência do publicitárioMarcos Valério, de R$ 29 milhões, se assemelhavam a "negócio de pai para filho". O PT levou R$ 3 milhões. Págs. 6 e 7

Produto InternoBrutal: somos omenor dos Brics

e dos latinos.A sequência de quedas do PIB, que odeixou ontem a 1,64%, faz do Brasil

o lanterninha do crescimento ante Rússia,Índia e China, e atrás do Chile, Venezuela eMéxico. Em 2013, o PIB irá a 4,5%. Pág. 13

Piolho: 1.140desabr igados,três feridos.As chamas destruíram 290 dos 700 barracosda Favela do Morro do Piolho, na zona sul,ontem à tarde. 70 bombeiros trabalharamdurante três horas para conter o incêndio,que teria começado num lixão. Pág. 11

Rafael Brito/Futura Press/AE

Candidatos trocam farpasO segundo debate entre os concorrentes à Prefeitura de SP teve Soninha cutucando Haddadpor causa de Maluf, Chalita e Serra se chamando de mentirosos, Russomanno querendo saberde onde o petista vai tirar dinheiro para o bilhete mensal... Pág. 9 e w w w. d co m e rc i o. co m . b r

Marcos Bezerra/Futura Press/AE

O PECADO DOR E S TAU R A D O R

DE CRISTONão é tão grave como a restauração de Ecce

Homo, mas a obra Nascimento de Cristo, na igrejada Consolação, foi danificada pelo espanhol

Carlos Díaz, que ainda assinou a pintura. Pág. 11

L.C.Leite/LUZ

A tecnologia democratiza o

lançamento de autores. Caíram na

rede os e-books e os livros impressos

por demanda. Infor mática, p á g. 21

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terça-feira, 4 de setembro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

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CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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responsável, pela Oesp Gráfica.

A política fiscal expansionista não produziu ainda efeitos positivos sobre o crescimento.Roberto Fendt

Um dilema para a economia

ROBERTO

FENDT

Aos poucos, ao longodos últ imos dozemeses, vai se com-pletando o que pare-

ce ser uma nova política eco-nômica do governo, agora vi-sível com nitidez. Essa políticaé distinta das anteriores.

A política econômica do pre-sidente Fernando HenriqueCardoso, por exemplo, estavacalcada em um tripé formadopelo regime de câmbio flu-tuante, pelo compromissocom o superavit fiscal e com oregime de meta de inflação.

Pelo menos em seu primei-ro mandato e até a queda doministro Antonio Palocci, opresidente Lula manteve apolítica econômica de seuantecessor. A partir daí, oscontornos da política econô-mica foram se tornando me-nos nítidos, culminando coma explosão inflacionária her-dada pela atual presidente.

Como tudo na vida, as melho-res políticas econômicas têmtambém efeitos colaterais in-desejados. Para garantir que ainflação ficasse próxima docentro da meta, durante o go-verno de FHC a taxa Selic foimantida em patamar muito su-perior ao do mercado interna-cional. A entrada de capitais daídecorrente, em um regime decâmbio flutuante puro, valori-zou excessivamente o real, pe-nalizando as exportações e ocrescimento do PIB – embora avalorização do real tenha con-tribuído para reduzir o preçodos produtos importados e aju-dado no combate à inflação.

A política econômica dapresidente Rousseff tambémestá calcada em um tripé: ta-xa de juros real (descontada ainflação) baixa, câmbio semi-fixo e expansão fiscal para

sustentar o consumo e incen-tivar o investimento.

Em um ambiente de semi-estagnação mundial, estanova política tem produzidoresultados positivos. A para-lisia do crescimento nos EUA,a recessão n-0.2pta Europa ea desaceleração do cresci-mento na China levaram auma queda nos preços dasprincipais commodities deexportação do País, dandouma grande contribuição pa-ra manter a inflação onde es-tá – acima da média da meta,porém sem ultrapassar o te-to, como ocorreu em boa par-te de 2011.

A progressiva redução daSelic pode não ter contribuídopara uma queda acentuadados spreads bancários e nastaxas de juros pagas pelos

consumidores. A composiçãodesses spreads é matéria deviva discussão, onde apare-cem em lados opostos os queapontam a tributação e a ina-dimplência, e a rentabilidadedos bancos, como seus princi-pais determinantes.

De qualquer forma, aqueda de cinco pontospercentuais na Selic

terá ao longo do tempo umefeito expressivo sobre os ju-ros pagos na rolagem da dívi-da pública. A expectativa dogoverno, a se verificar poste-riormente, é que ela compen-se, em parte, os incentivosfiscais e creditícios seletivosque fazem parte do lado fiscalda nova política.

Finalmente, o BC tem atua-do no sentido de manter a taxa

A CAMINHO DO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA

de câmbio em uma faixa es-treita de flutuação. Essa faixa,que parece permitir que eleflutue entre R$ 1,99 e R$ 2,07,tem produzido um câmbio mé-dio de R$ 2,03 nos últimosquatro meses.

Como na política econômi-ca de FHC, também a sua con-trapartida no governo da pre-sidente Dilma Rousseff não éisenta de efeitos colaterais –e de riscos.

A política fiscal expansio-nista não produziu ainda efei-tos positivos sobre o cresci-mento. O crescimento no pri-meiro semestre mostra o piordesempenho desde o primei-ro semestre de 2009, quandoocorreram os efeitos da "ma-rolinha" da crise financeirain ic iada em setembro de2008. Ainda que ocorra uma

melhora acentuada no últi-mo trimestre do ano, o PIB de-ve c rescer em 2013 bemabaixo de 2%.

Asucessão de pacotesde incentivos fiscais ea mudança de pata-

mar da taxa de câmbio, senão produziram ainda efeitosmais sérios sobre o aumentodo IPCA – que norteia a metade inflação – vêm deterioran-do as expectativas dos agen-tes econômicos para a altados preços em 2013.

O aumento do saldo dosempréstimos potencializa osefeitos expansionistas dos in-centivos fiscais. As operaçõesde crédito do sistema finan-ceiro ao setor privado cresce-ram 17% nos últimos dozemeses encerrados em junho,

com o PIB crescendo em tornode 2% no mesmo período.

A nova política econômica dogoverno tem seus riscos. Para-doxalmente, o grande risco re-side em uma retomada da eco-nomia mundial. Nessa circuns-tância, provavelmente os pre-ços das commodities voltariama elevar-se, com duas conse-quências para nossa economia:contribuiriam para retomar ocrescimento com o maior volu-me exportado com melhorespreços; mas impactaria a infla-ção, pelo efeito da alta dos pre-ços externos diante de uma ta-xa de câmbio praticamente fixaem torno de R$ 2,03 por dólar.

Caso sobrevenha o ce-nário mais que deseja-do de recuperação da

economia internacional, es-tará posto um dilema para apolítica econômica: ou sepermite a valorização do realpara conter a inflação, comono primeiro governo FHC, ouse retoma o aumento da taxaSelic – o que contradiria o es-forço de sua redução nos últi-mos doze meses.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

No final doséculo passado,Estados Unidos e

França souberam aprendercom as comemorações dos200 anos de suas Revoluções,encontrando convergênciasque dinamizaramsuas sociedades econfirmaram a importânciados acontecimentosde 1776 e de 1789.

Os americanos superaramuma "falta de autoconfiançanão característica danação" (The New York Times)e reiteraram a confiança emseu sistema e valores.Os franceses concluíram orepensamento da RevoluçãoFrancesa, dela fazendo"a grande parturienteda legitimidade moderna,a fonte épica de nossatradição democrática"(Merquior). O Brasil, a dezanos do bicentenário desua Independência, temmaterial e desafiossuficientes para fazer omesmo com sua História.

Colosso continentalque emergiu independentee unificado há 190 anos,o Brasil é caso único nahistória política das nações,especificidade explicada

pelas origens da suaformação e dinâmica dasua evolução. Nas origens,pela coincidência doadventício miscigenadorcom o autóctone de umtronco linguísticopredominante na geografianão dissociadora. Nadinâmica, por um processode fronteira movido aadaptação e aculturamento.Assim, o Brasil seria um

país mais antigodo que estamosacostumadosa pensar, comuma culturadefinitivamentemestiça,espontâneae sincrética.

Além detrazer nova vidaà colônia, atransferência parao Brasil da sede doImpério portuguêsem 1808 lhedeu uma base depoder inédita, amais próxima daprofecia doQuinto Império.Só mesmo acegueira donacionalismo, no

caso o que dominou as Cortesportuguesas originadas daRevolução do Porto (1820)para desconhecer a robustezdo desenvolvimento históricobrasileiro. Em menos dedois anos, entre a adesãode D. João 6º ao sistemaconstitucional (fevereiro de1821) e o Grito no Ipiranga(7 de setembro de 1822),o Brasil assumiu seudestino, encaminhado pelo

patriotismo de José Bonifácio,pela sensibilidade daPrincesa Leopoldina e pelacoragem de D. Pedro.

São essas as raízes quecondicionam a evoluçãopolítica do Brasil desde aIndependência e dão solidezà sua nacionalidade, asmesmas que, no entanto,colocam formidáveis desafiosao seu desenvolvimento.Sim, por que o Brasil se fezgrande e autônomo semser protagonista dos grandesacontecimentos quemarcaram o Ocidente desdeo século 18, parecendo-lhenatural que assim fosse.Afastado dos grandes fluxosde capital, trabalho e bensque cruzaram o AtlânticoNorte, o Brasil se voltoupara si próprio, direcionandoas energias de seussonhos e projetos para aintegração e articulaçãode seu vasto interior.

Em meados do século 20ficou claro que nos faltavaconhecimento e capital –humano e financeiro – para aempreitada e foi-se buscar noexterior os seus sucedâneos.Dos muitos esforçosdispendidos, apenas um,depois de 150 anos, foi

capaz de alterarprofundamente a paisagemdo interior do país, integrarvastas porções de seuterritório e gerar a riquezamuitas vezes multiplicadaque foi primordial paraa transformação do Brasilnuma potência econômica:a expansão da agricultura.

No momento em quese esgotava o modelo de

substituição das importaçõese com ele o nosso sonhoda industrialização, frustradopelas modificaçõesestruturais da RevoluçãoTecnológica e da Informação,(a terceira que perdíamos)faltou-nos, sem dúvida,constatar que afortuna e o revés queexperimentávamos eramfaces da mesma moeda:o conhecimento.

Hoje, falta-nos muitomais. Reconhecida adiferença entre crescimentoe desenvolvimentoeconômico, falta assumir quea engenharia social centradanas transferências de rendaé acessória na modificaçãodo quadro de desigualdadesocial que vige no País. Numaconjuntura mundial na qual

o PIB se mostra menosrelevante para aferir o graude desenvolvimento dassociedades – político,econômico, social e humano– cabe perguntar se,quando e como vamosenfrentar a questão quecausa consternação àsmelhores mesas deseminários e congressos nopaís: a transformação doBrasil numa sociedadebaseada no conhecimento.

Se uma nação é oresultado do que ela entendecomo sua História, ela seráo que for ensinado pelaslições que desta souberextrair. Dez anos é temposuficiente para se prepararmais do que uma festa.

SÉ RG I O PAU LO MUNIZ

CO S TA É H I S TO R I A D O R

Stan Honda/AFP Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

Fernando Henrique e Dilma Rousseff: mesmo as melhores políticas econômicas têm efeitos colaterais.

SÉRGIO

P. MUNIZ

COSTA

Independência ou Morte, de Pedro Américo.

Newton Santos/Hype

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terça-feira, 4 de setembro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião POLÍTICA UNE-SE AO TEATRO NO PREPARO E ARRUMAÇÃO DE CENA DOS CANDIDATOS.

O teatro abraça a políticaLUIZ

CARLOS

LISBOA

JORGE G.CASTAÑEDA

O QUE OCULTA A SOMBRA DE HUITZILAC?

No teatro, a imitaçãoda vida nasceu dogênio de Ésquilo e deSófocles, na Grécia,

por volta de 520 a.C. Naquelesdias, o palco já era o divã geralonde os subterrâneos da almahumana podiam ser reviradoscom os sentimentos de vingan-ça e de culpa, e aliviados com atolerância e a cumplicidade dosdeuses no Olimpo.

Nas peças de fundo político,o disfarce e o bom mocismodas histórias edificantes visa-ram, durante uns bons sécu-los, a conversão dos maus eenraivecidos, enquanto aspassagens eram temperadascom doses de caridade, santi-dade e regeneração. De talmodo que o bem e o mal eramadaptados ao gosto das pla-teias, que em todos os tempossó pediram alívio para as suasfraquezas. O bom sujeito e ohomem honrado nunca forampersonagens de sucesso nospalcos, mas na vida políticaesses maus eram rejeitadosporque ameaçavam o homemcomum das plateias.

Hoje, sobretudo onde a tele-dramaturgia reina como umramo evolutivo da arte dosclássicos gregos, as coisas semesclaram e a política abra-çou-se ao teatro no que respei-ta às artes de preparo e arru-mação de cena. O meteur enscene e o life couch p as s a r a mdos bastidores às salas do po-der e agora eles não só aconse-lham e fazem a maquiagem,como ensinam os gestos, reco-mendam os olhares, explicama função do sorriso e detalhamas contrações do espanto.

Quem assistiu na tevê mun-dial à convenção nacional doPartido Republicano em Tam-pa, na Flórida, teve apenasuma amostra do que vai ver noresto da campanha e na vidapolítica americana nos próxi-mos anos. Os homens públicosagora podem ser esculpidospela psicologia, pela linguísti-ca, pela linguagem gestual, pe-la ioga, pela psicoterapia cog-nitiva e por mais engenhos e

truques que a ciência está per-mitindo, mas não necessaria-mente endossando.

O ator e o homem públicosão hoje a massa crítica des-ses novos alquimistas, discí-pulos refinados de Mary Shel-ley que criou Frankenstein ins-pirada no Prometeu mitológi-co que roubou o f ogo doOlimpo para dá-lo ao homem.Mas o moderno Prometeu é umfingidor habilíssimo, que de-clama Fernando Pessoa comoum hino, falando de si comoum poeta: "O poeta é um fingi-dor. Finge tão completamen-te/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente".

Um estudioso dessasnuances da naturezahumana é Alex Weiss-

man, que vive em Pennington,Nova Jersey, há quatro déca-das e nunca leu Fernando Pes-soa. Contudo, ele sabe bas-tante sobre a reconstruçãopossível do ser humano dese-jado pelas gentes, o homempúblico ideal, fingidor politiza-do, vencedor de eleições.

Alex é um life couch, um con-selheiro, um a d v i s e r, um men-tor de homens públicos, de can-didatos que exigem bons resul-tados porque investiram fortu-nas numa imagem à qualaspiram, sem ainda possuí-la.Esse é o especialista que vai sal-var esses homens daquilo quemais temem: o poço escuro doesquecimento público.

"No meu trabalho, não me in-teresso pela mensagem políti-ca dos candidatos", diz ele, comserenidade, "mas apenas pelamaneira como eles comunicamqualquer coisa para os seus al-vos, isto é, eleitores".

Enquanto Alex fala com al-gumas visitas e com jornalis-tas no estúdio de sua casa, osolhos dos presentes não sedesprendem dele. O homemé grande, tem mãos enor-mes, mas sua fala é mansa eele faz longas pausas entreuma frase e outra. Todos ima-ginam que ele deve ter cuida-do bem da própria imagem.

"Vocês se lembram do musi-cal My Fair Lady, baseado noPigmaleão de Bernard Shaw?",começa Alex. "Era a história damudança fundamental deuma mulher, uma florista derua em Londres. Um professorde linguística apostou com umoutro especialista que seriacapaz de transformá-la numagrande dama apenas com amodificação básica de sua lin-guagem e dos seus gestos.Nosso trabalho tem de ser

mantido em segredo e esse é omotivo pelo qual nunca nostornamos populares – emborafiquemos conhecidos porquem maneja o dinheiro numpaís como os Estados Unidos".

Alguém alude a um certocandidato desistente, famosopor sua franqueza, e deseja sa-ber se ele foi trabalhado porAlex. "Não identificamos nuncanossos clientes; acabei de falarnisso. Mas um político rude epesadão, como você diz, pode

ser reconstruído com extraor-dinário sucesso."

Além da varanda, um solpoente pintava de alaranjado omuro da casa vizinha. Um figu-rinista conhecido perguntou seera possível transformar, porexemplo, uma mulher magra eagressiva, dominada por ideiasradicais e preocupações étni-cas, numa criatura adorável ca-paz de elogiar a paciência deoutros ou admitir que alguémfaz um trabalho melhor que o

dela. Alex balança a cabeçaconfirmando: "Não ensino nin-guém a ser hipócrita. Simples-mente faço nascer em meu pa-ciente uma disposição de tole-rância, de flexibilidade, estimu-lando gestos e fazendo nascernele a naturalidade".

Um riso abafado percorreo estúdio. "Fazer nascernão é o contrário de na-

tural?", pergunto eu mesmo,enquanto o riso se espalha. O si-lêncio que se segue me pareceprolongado de propósito. Aívem a resposta, partida de umAlex que já nos convenceu deque não tem pressa – certa-mente porque deve estar com arazão: "Imagine um ator queestá terrivelmente tenso nomomento em que vai entrar emcena. Sabe que está tenso eagora não há nada a fazer – ex-ceto representar. Então ele de-cide fazer o papel mais difícil nomomento, o de estar descon-traído, entendendo que, paraesse personagem, não há nadana vida pela qual valha a penaficar tenso ou sequer sofrer".

Alex suspira e continua: "Oator avança em cena, aindatenso, mas como está imbuídodo papel de indiferente, ele secomporta como tal, e relaxaaos poucos, e domina a cenacom a sua indiferença e apa-tia". O estúdio fica alguns se-gundos em silêncio e a seguirtodos começam a sorrir. "É dis-so que estou falando", diz AlexWeissman, fechando sua pastae se levantando para sair.

LUIZ CARLOS LI S B OA É J O R N A I S TA E

ESCREVE DE PR I N C E TO N , [email protected]

Divulgação

Em My Fair Lady, florista aprende a se comportar como uma dama. Políticos também retocam a imagem.

Além das invençõese das bobagensque aparecem aqui e

ali na imprensa mexicana,o que se diz sobe o massacreem Huitzilac (no estadode Morelos), é a regrade ouro no trabalho deinteligência: o quesabemos, o que pensamose o que não sabemos.

O que sabemos: doisfuncionários da embaixadados Estados Unidos,acompanhados por umfuzileiro naval mexicano,foram recentementebaleados por um númeroindeterminado depoliciais federais; osnorte-americanos e seuacompanhante fuzileironaval viajavam emum automóvel com placadiplomática; os norte-americanos eram da CIA; 12policiais federais mexicanosse encontram detidos eacusados, aparentemente,de abuso de autoridade.

Esses são os dadoscrus de que dispomos atéagora. O que não sabemos?O que pensamos?

O que não sabemos:o que faziam os doisfuncionários da CIA em uma"quebrada" em Morelos,que levava a um supostocampo de treinamento daMarinha? O que fazia ocapitão de fragata que osacompanhava? Era umtradutor, um contato ou osestava guiando? Os federaisque disparam contra a

caminhoneteagiramassim porqueficaramconfusos, poisesta nãoparou ao serinterceptada?Ou atiraramexatamenteporque setratava deum veículocom placadiplomática,ocupado porfuncionáriosda inteligênciados EstadosUnidos? Os"agentes daCIA" eramsomenteinstrutores detiro? Eram assessorescom funções maiscomplexas? Iam "visitar"o campo de tiro?

Obviamente é umaimbecilidade perguntar

se há agentes da CIA noMéxico. É claro que sim.Pelo menos desde a épocado legendário WinstonScott, que chegou aoMéxico no final dos anos50. Pensar outra coisa édemagogia ou idiotice.

O que pensar? Duashipóteses distintas, emboracomplementares, parecemser a esta altura as sensatas.Por um lado, é claroque o governo Calderón fezacordos com o governo dos

Estados Unidos, primeirocom Bush, e depois comObama, de cooperaçãocontra o crime organizadoe/ou o narcotráfico, comum alcance muitíssimomaior do que o queexistia antes de 2006.

Essa cooperação inclui,provavelmente, trocasde informações, escutastelefônicas, aviões

sem tripulantes, presençanorte-americana emcentros militares deinteligência mexicanose, possivelmente,acompanhamento deequipes mexicanas emmissões ultrassensíveis.Não há certeza sobre nadadisso, além de não sercomprovável. Creioque é factível. Nada mais.

Por outrolado, porém,é evidente –como sugeriuo The NewYork Times háalguns dias –que algunsagentesde elite daPolíciaFederal, daSecretariada DefesaNacional e daSecretaria daMarinha, quereceberamcapacitação –supostamentede excelência– nos EstadosUnidos,passaram

para o outro lado, como osZetas fizeram há 15 anos.

Trata-se do custoinevitável de uma guerra,em minha opinião,aberrante, mas comresultados inevitáveis.Não há como criarcorpos de elites no seio dasForças Armadas ou civismexicanas nem de construiruma Polícia Federal degrande envergadurasem apoio externo.

No mundo real, nãohá maior apoio externopara o México do que o dosEstados Unidos. E é cemvezes mais econômicoter apoio norte-americanodentro do México do queenviar os mexicanos para

se formar ou aperfeiçoarseu treinamento nosEstados Unidos.

Compreendo muitobem que o governoCalderón não tenhadesejado explicar tudo isso,embora tivesse sidoperfeitamente defensáveldentro de sua estratégiaequivocada (mas dentro darealidade), do combate aonarcotráfico. O problemaé pensar que, como tantasoutras coisas, a começarpelos números do InstitutoNacional de Estatística eGeografia local (Inegi)e indo até as apreensõesde maconha, heroína emetanfetaminas no México,nunca se saberá a verdade.

Oepisódio de Huitzilacnão é o da sombra do

caudilho, porém mais umavez essa ousadia da PolíciaFederal mostra os riscosdessa política pública. Eudiscordo completamenteda estratégia de Calderón.Mas entendo que recorra àajuda dos Estados Unidos:sem esse apoio, talestratégia seria inviável.A pergunta é: por quenão divulga o fato, oupor que o esconde?.

JO RG E G. CA S TA Ñ E D A , EX-SECRETÁRIO

DE REL AÇÕES PÚBLIC AS DO MÉ X I CO, É

P RO F E S S O R DA UNIVERSIDADE DE

NOVA YORK. SEU L I V RO MAIS RECENTE

É "MANANA FORE VER? ME X I CO

AND THE MEXIC ANS".TR ADUÇÃO: RODRIGO GA RC I A

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terça-feira, 4 de setembro de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Paulo, o gladiador333 Em seu depoimento na CPI, Paulo Vieirade Souza, ex-Dersa, arrancou risadas quandofez comparações com o Iron man e até oBatman. Lá, acabou lavando a alma: agora,está enviando aos amigos um bilhete ondeconta que se preparou durante muito tempopara falar tudo o que queria no Congresso.

“Foi como um gladiador se preparando para entrar na arena”. E dizque, acima de tudo, queria ter a oportunidade de falar “para esseauditório nacional” e devia isso à suas filhas. Comandou obras deR$ 13 bilhões, já abriu seu sigilo bancário e fiscal, não tem umagravação que o comprometa, nunca alguém citou intermediáriose ele vem ganhando todos os processos contra seus detratores.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Para quem tem a memóriacurta: nas eleições de 2010, o entãopresidente Lula e a candidata DilmaRousseff participaram de grandecomício em Osasco, onde a

principal liderança do PT, João Paulo Cunha, que acaba de sercondenado pelo Supremo, disputava a reeleição na Câmara Federal.Trechos do apoio de Lula: “Tem um companheiro que, toda vez quea gente puder ajudá-lo, a gente tem que ajudar: o companheiroJoão Paulo Cunha, por tudo o que ele sofreu” e “O João Paulo é umextraordinário companheiro, um extraordinário deputado. Portando,votem em João Paulo para deputado federal”. Trecho de depoimentode Dilma: “João Paulo, toda sorte do mundo para ti, você merece,você é um guerreiro. Sorte! E tenho certeza que você será um grandedeputado”. Vídeos dos depoimentos começam a inundar a internet.

333 Ela começou com quinze anosde idade na Rede Globo, numanovela onde interpretava a filha(sofria de bulimia) de DéboraEvelyn: agora, aos 21 anos, Pérola

Faria, que está no elenco de Rebeldes, na Record, quer mostrarque cresceu o suficiente e que virou uma mulher que já pode tirar aroupa em revista masculina. Ela é a atração na próxima ediçãode Status, num ensaio assinado por Mauricio Nanhas. “Souleonina, mas não sou brava, nem mandona. Aos homens, seidar ordens, como quem pede um favor”. Precoce, essa pérola.

MAIS: chama-se ninfo-plastia, tira excessos,embeleza a área, é doloridano pós-operatório, masdepois, é uma alegria total.

MISTURA FINA

Bloco brasiliense333 Onze juristas – todos osex-presidentes do Supremo eatualmente aposentados – estãoacompanhando pela televisão ojulgamento dos mensaleiros. Amaioria (oito deles) preferiu ficarmorando em Brasília e apenastrês voltaram a seus estados deorigem: Neri da Silveira no RioGrande do Sul, Sydney Sanchezem São Paulo e Ellen Gracie, noRio. Agora, o bloco brasilienseganha novo integrante: CezarPeluso ficará morando lá.

EM ALTA333 Depois de ser atração naúltimaBienaldoLivro,emSãoPaulo,ondechegouaparticiparatédedebates,BrunaSurfistinha,ou Raquel Pacheco, seu nomeverdadeiro,protagonizounovo debate – e agora sobreprostituição – no programade Roberto Justus. Na pauta,benefícios que a legalizaçãodo trabalho traria aosenvolvidos, mulheres ehomens. Poderiam ter carteiraassinada, INSS, aposentadoriae demais benefícios dalegislação trabalhista. A teseera plenamente apoiada porOscar Maroni, do Bahamasque, contudo, acha que elasdeveriam ser autônomas. Dequebra, estava lá GabrielaLeite, criadora da Daspu.

Quem diria: a novacirurgia plástica na maisíntima região da mulhercomeça a virar modaentre São Paulo e Rio.

Foto: Terry Richardson

Balanço do Supremo333 Em rodas intimas, o ex-presidente Lula teria dito quese sente traído pelos primeirosresultados do julgamento domensalão. Dos 11 ministros quefazem esse capítulo da históriabrasileira, dando exemplosàs cortes dos países vizinhosespecialmente, só três nãoforam nomeados pelo ex-presidente petista ou por DilmaRousseff: Celso de Mello(Sarney), Marco Aurélio Mello(Collor) e Gilmar Mendes (FHC).Até o final do ano, Dilma deveránomear mais dois, para asvagas de Cezar Peluso eAyres Britto. Mais: desde aproclamação da República, oSupremo já teve 32 ministrosnascidos no Rio de Janeiro,Minas teve 30, São Paulo, 24 eRio Grande do Sul, outros 17.

40 ANOS333 A cantora MariaAlcina, 63 anos, que estáexcursionadopelopaíscomoshow100AnosdoReidoBaião,em homenagem ao centenáriode Luiz Gonzaga, vai lançarantes do final do ano um CD/DVD comemorando seus 40anos de carreira. Ela foirevelada em 1972 defendendoFio Maravilha, de Jorge Bem,no Festival da Canção. Foi afavorita de Chacrinha muitoanos, depois sumiu e voltouem 2009 com Maria Alcina,Confete e Serpentina,premiado. No YouTube, umadas músicas mais procuradasda cantora, pelos jovens, éEu Dei, composição de AryBarroso (1938) e grandesucesso de Carmen Miranda.

Todo mundo tem333 Carlos Heitor Cony, 86 anos,agora cadeirante (o câncerlinfático que o acomete há onzeanos afetou suas pernas), vairelançar Memorial do Exílio(Bloch Editores, 1982), agoracom o título JK e a Ditadura(Objetiva), sobre JuscelinoKubitschek. No meio de tudo,uma revelação: JK pintava oscabelos e mentia a idade. Conycontinua viajando, faz palestrase como cadeirante, já foi a NovaYork há pouco tempo. E sobresua doença: “Todo mundo temum. A Hebe, a Ana MariaBraga, todos os líderes doCone Sul, Lula, Fidel, HugoChávez e Cristina Kirchner”.

MEDITAÇÃO333 O ministro Ayres Britto évegetariano, há mais de vinteanos. Todas as manhãs, antesdo sol nascer, faz meditação.Depois, caminhadas. É adeptodoOhjo, filosofo indiano.Umde seus ensinamentos: “Aalimentação não vegetariana,é uma das causas básicas detoda a sociedade estar em umalutapraticamentecontinua.Elaotorna insensível,durocomouma rocha e cria violência emvocê”: Agora, tem novo desafiopela frente: quer virar vegano.São os que ficam impedidosde comer qualquer alimentode origem animal, desde leitee seus derivados e ovos.

O camelo é um cavalo desenhado por um comitê.

Outrostempos

Pérolaprecoce

Pote de ouro333 Quem não acreditar, é só acessar o Google. Um festival dehistórias da deputada Nice Lobão, mulher do senador e ministro deMinas e Energia, Edson Lobão, que já descobriu seu pote de ouro. Sóno ano passado, tirou 82 licenças médicas e dos 101 dias trabalha-dos na Câmara, apareceu apenas em 19. Mesmo licenciada eafastada, continua recebendo vencimentos em média de R$ 100 mil,mais R$ 470 mil em verbas diversas, o que equivaleria, para quemtrabalhou apenas 19 dias no ano passado, a cerca de R$ 88 mil pordia trabalhado. Na internet, tem até correntes contra Nice Lobão.

Lady Gagana intimidade

333 O polêmico fotógrafoTerry Richardson (nodestaque) e a cantora LadyGaga, que estará em SãoPaulo em novembro, são

mais do que amigos. No ano passado, ele lançou um livro com350 fotos dela, feitas no período em que acompanhou sua turnê.E como continuam se vendo e viajando juntos, Richardson vaiclicando Lady Gaga em fotos inusitadas, clima descontraído,sem maquiagem e mesmo sem sutiã. Na semana passada, emEstocolmo, mais fotos, postadas no Terry Richardson Diary, ondeela faz caras e bocas, verdadeiras acrobacias na cama e atéempresta seus cabelos para fazer uma franja nele (destaque).

333 À PROPÓSITO de notadada na coluna sobre jantar nacasa de Fernando Morais, hádias, de José Dirceu e suanamorada Evanise, o escritor ejornalista, que prepara biografiade Lula, envia educado e-mail:“De fato, o Dirceu jantou naminha casa na semanapassada, mas não chorou.Aliás, nem se falou de política,nem de julgamento, só debacalhau e internet”.

333 O LIVRO A Queda, deDiogo Mainardi, sobre a paralisiacerebral de seu filho, é o novocampeão de vendas das livrariasno bloco de não ficção. No deficção, vai se mantendo Cin-qüenta tons de cinza, E.J. James.

333 O EMPRESÁRIO NajiNahas, plenamente recuperadode sua cirurgia do coração,quer investir no Uruguai, paísque conhece bem. Planeja olançamento de um condomíniode luxo, só para brasileiros,numa grande área no sul do paísvizinho. Lá, as atrações deverãoser caça, pesca e esqui na neve.

333 NÃO CONVIDEM para omesmo jantar o ex-senadorArthur Virgilio, candidato doPSDB à prefeitura de Manause o governador GeraldoAlckmin: tudo por causa dofinal de incentivos fiscais dopólo industrial do Amazonas.

333 NA CIDADE de SãoPaulo, o número de motocicle-tas está chegando a 950 mil.No Brasil, no ano passado,foram vendidas 2 milhões demotos e o país já é o quintomercado do mundo. Dados doHospital das Clínicas indicamque 35% dos motociclistas quechegam ao hospital acidenta-dos apresentam ter consumidobebida alcoólica ou drogas.

333 QUEM diria, nesses dias,na saída de um aeroporto nosEstados Unidos, o cantor Sealfalou ao site americano TMZ eacusou sua ex-mulher HeidiKlum, modelo e apresentadorade TV, de tê-lo traído com oguarda-costas da família. Sealreclama que ela nem esperou aseparação. Eles romperam emjaneiro, depois de sete anose o divorcio só saiu em abril.

IN OUTh

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Bem-casados.Macarons.

WASHINGTON OLIVETTO // publicitário, dizendo que faz campanhapolítica por não ter de agüentar comitês.

CHARGE DO DIA

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terça-feira, 4 de setembro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 4 de setembro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

AC U S A Ç Ã ODois ministros ea mesma sentença:cúpula do Ruralé culpada.

DEFESAPara os advogados,clientes inocentese ministros doSTF, errados.

política

Ed Ferreira/AE - 22.09.05 Beto Barata/AE - 17.06.12 Márcio Fernandes/AE - 17.03.2008 Reprodução

Relator e revisor apontam fraude no RuralJoaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski analisaram o núcleo financeiro do Mensalão e chegaram à mesma conclusão: que houve gestão fraudulenta.

Oministro RicardoLewandowski, revi-sor do processo doMensalão no Su-

premo Tribunal Federal (STF),seguiu o relator Joaquim Bar-bosa e votou ontem pela con-denação de Kátia Rabello e Jo-sé Roberto Salgado, respecti-vamente ex-presidente e ex-vice-presidente do Banco Ru-ral, por gestão fraudulenta deinstituição financeira.

Ayanna Tenório, ex-vice-presidente, e Vinicius Sama-rane, atual vice-presidente,também foram condenadospelo relator em gestão fraudu-lenta, crime que pode resultarem prisão de 3 a 12 anos.Lewandowski ainda não anali-sou as acusações a Ayanna eSamarane, o que será feitocom a retomada do julgamen-to, na sessão de amanhã.

Operações ilegais – A Procu-radoria Geral da República(PGR) denunciou o grupo por-que Kátia e os outros três dire-tores realizaram 19 opera-ções ilegais com valores quecorrespondiam a 10% da linhade crédito do Banco Rural. Deacordo com a PGR, a institui-ção financeira disponibilizouR$ 3 milhões para o PT e outrosR$ 29 milhões para as agên-cias de Marcos Valério, pormeio de empréstimos fraudu-lentos, para financiar o Vale-rioduto, que teria sido usadopara comprar o apoio de parla-mentares aliados durante oprimeiro governo de Luiz Iná-cio Lula da Silva.

Os quatro são acusados ain-da de formação de quadrilha,lavagem de dinheiro e, com

exceção de Ayanna, de eva-são de divisas. O revisor e rela-tor votaram apenas no que dizrespeito à gestão fraudulenta,deixando para outro item deseus votos o parecer sobre osdemais crimes.

A exemplo de Barbosa, o re-visor considerou que os em-préstimos foram fraudulen-tos. "Não apenas as conces-sões dos empréstimos, aquitratados, e suas sucessivas re-novações, em total desacordocom as mais comezinhas nor-mas de prudência bancária,como também o reiteradomascaramento da classifica-ção de riscos, caracterizam asaciedade de gestão fraudu-lenta de instituição financei-ra", resumiu Lewandowski.

Pai para filho – Na avaliaçãodo revisor, havia estreito rela-cionamento dos diretores dobanco com Marcos Valério."Os empréstimos se asseme-lharam mais como um negóciode pai para filho", afirmou. Orevisor observou que a DNA deMarcos Valério havia dadoprejuízo ao banco pouco antesdas novas operações.

Em 2000, o prejuízo baixadofoi de R$ 13 milhões e a dívidafoi liquidada após acordo deR$ 2 milhões, em 2003. Mes-mo assim, segundo Lewan-dowski, o Rural fez novas des-tinações para as empresas deMarcos Valério que totaliza-ram R$ 29 milhões.

O revisor destacou aindaque os novos empréstimoseram renovados a cada 90dias exatamente para evitarreclassificação de risco e in-clusão das operações em ca-rá te r de i nad imp lênc ia .Lewandowski disse que no ca-so do empréstimo concedidoao PT, de R$ 3 milhões, as frau-des foram "análogas".

"Alguns desses emprésti-mos eram tratados como doa-ções, visto que foram constan-temente renovados sem que obanco se resguardasse da ina-dimplência e sem que um cen-tavo fosse saldado nas suces-sivas renovações". (Agências)

Kátia Rabello: dona do banco. José Roberto Salgado: ex-vice presidente. Ayanna Tenório: ex-vice-presidente. Vinicius Samarane: atual vice-presidente do Rural.

Beto Barata/AE

Desta vez, osministrosJoaquimBarbosa eRicardoLewandowski(ao lado) nãoapresentaramcontrapontoem seus votos.Estão deacordo.

Nelson Jr./SCO/STF - 22.08.12

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Defesa prepara último trunfoAcúpula do Banco Rural,

virtualmente condena-da pelo Supremo Tribu-

nal Federal (STF), planeja en-tregar à Corte ainda hoje seuúltimo trunfo: um memorialrecheado de "mantras" paratentar abalar pontos decisivosda acusação. Para a defesa, "obanco não era uma arapuca" eo "laudo da Polícia Federal éprova de que os empréstimosnão foram fictícios", disse JoséCarlos Dias, criminalista quedefende Kátia Rabello.

A defesa vai atribuir ao rela-tor Joaquim Barbosa "erros fá-ticos importantes", que tam-bém teriam sido cometidospela Procuradoria Geral da Re-pública na denúncia do Men-salão. "Esses mesmos errosdo relator foram fortementecometidos pela acusação, queinovou, veio em alegações fi-

José CarlosDias, ex-

ministro daJustiça e

advogado deKátia Rabello:recurso ao STFpara mostrar

que o Rural"não era

arapuca".

Rural, José Roberto Salgado.Além de Bastos e Dias, dois

ex-ministros da Justiça, o ad-vogado Antônio Cláudio Marizde Oliveira, ex-secretário de

Justiça de São Paulo, que de-fende Ayanna Tenório, ex-vi-ce-presidente, disse que os fa-tos atribuídos a ela ocorreramantes da sua posse. (Agências)

nais surpreendendo a defesacom vários pontos que nuncatinha mencionado", reagiuMárcio Thomaz Bastos, defen-sor do ex-vice-presidente do

A bailarina que viroubanqueira. E 'dançou'.

Uma sucessão detragédias na vida de

Kátia Rabello levou a ex-bailarina a tornar-se aprincipal executiva doBanco Rural. Nesta função,acabou acusada decomandar o núcleofinanceiro do Mensalão,embora entenda tanto definanças quanto osbanqueiros de dançaclássica. De acordo com osite 247, em 1999, umaqueda de helicóptero matouJúnia Rabello, uma das duasfilhas do empresário SabinoRabello, que fundou o Ruralna década de 50, graças àamizade de sua família comJuscelino Kubitschek.

A morte de Júnia fez com

que Kátia, que só ia ao Ruralpara acompanharpatrocínios culturais,tomasse pé da situação.Mas o comando foi confiadoa José Augusto Dumont.Habilidoso, e com amplotrânsito na política, foi elequem concedeu osempréstimos ao PT e àsempresas de MarcosValério. Faleceu em 2004,num acidente de carro. Agestão foi, então, confiada aJoão Heraldo Lima, mas coma morte de Sabino, em2005, Kátia assumiu de vezo papel de banqueira.Ontem, a figura querida nasociedade mineira foiapontada como chefe deuma quadrilha.

Beto Barata/AE

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terça-feira, 4 de setembro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

César Asfor Rocha era o ministro mais antigo do tribunal e o único da sua histór iaque ocupou todos os cargos destinados aos integrantes daquela Corte.política

Advogados terão quegastar o latim

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Os advogados de de-fesa dos réus dochamado núcleo fi-

nanceiro do Mensalão, en-tre os quais se destacam osex-ministros da Justiça Mar-cio Thomaz Bastos e JoséCarlos Dias, terão de gastaro seu melhor latim nos no-vos memoriais que preten-dem entregar ao SupremoTribunal Federal para con-vencer os outros oito minis-tros, que ainda precisam vo-tar nesta fatia em que foipartido o julgamento, queseus clientes são inocentesou pelo menos cometeramum crime de menor monta,sujeito a pena mais leve.

Tanto o relator do proces-so, Joaquim Barbosa, cujossinais de que iria condenaros acusados foram dadosna quinta-feira, como o re-visor Ricardo Lewandows-ki, sobre o qual havia algu-mas dúvidas que iria ado-tar, foram extremamenteminuciosos em seus votos eimpenitentes. Barbosa jácondenou os quatro réus,enquanto Lewandowskideixou dois para amanhã,por gestão fraudulenta.

A expectativa da defesaera de que punição fossepor gestão perdulária, umcrime menor. Mas os em-préstimos do Banco Ruralàs empresas de Marcos Va-lério foram classificados co-mo fictícios. Barbosa che-gou dizer que os dirigentesda instituição utilizarammétodos típicos de umaquadrilha organizada.

Após o tom dos dois, con-siderado por muitos analis-tas como bem fundamenta-dos, dificilmente a turma doRural se livrará desta con-denação pela maioria dospróximos votantes. Elesainda voltarão em outromomento, numa nova fatia,sob novas acusações, a de

formação de quadrilha, la-vagem de dinheiro e eva-são de divisas.

Um detalhe interessantedo voto de Lewandowski foio de que ele, na preliminar,seguiu a tese de outros co-legas na votação da fatiaanterior, que ele não haviaabordado: as provas nas fa-ses anteriores à do Judiciá-rio, ou seja, repetindo-se,os julgados pode se socor-rer sim no que foi levantadopela CPI e pela Policia Fede-ral. Agora, apenas o minis-tro Dias Toffoli está contraela. Tais posições, obvia-mente, complicam a situa-ção da defesa, daí a apre-sentação de novos memo-riais aos ministros para ex-plicar aspectos da defesa erebater alegações de votosjá definidos.

Um outro detalhe: embo-ra seus casos não estives-sem na mesa ontem, os em-préstimos consideradosfa l sos pe los min is t rosLewandowski e Barbosa en-volvem também dois dosréus do chamado núcleopolítico do Mensalão: JoséGenoino e Delúbio Soares.Votos nesse ponto podemdar indicações de como osministros vão julgar os polí-ticos do processo.

Nova composição: desembargadores já disputam as vagas abertas na mais importante corte do País.

Carlos Humberto/SCO/STF

STF terá 3 novos ministrosnos próximos meses

Presidente Dilma já estuda nomes para substituir Cezar Peluso, Celso de Mello e Carlos Ayres Britto no Supremo.

Atrês meses do fim doano, a presidente Dil-ma Rousseff se pre-para para escolher

três novos ministros para o Su-premo Tribunal Federal (STF).Além da vaga deixada por Ce-zar Peluso, que se aposentouno último dia 31 compulsoria-mente, sairão da Corte Supre-ma o atual presidente CarlosAyres Britto, que completa 70anos em 18 de novembro, eCelso de Mello, que anunciouque antecipará sua aposenta-doria de 2015 para 2012.

Até o fim do seu mandato,Dilma terá indicado quatroministros do STF. A primeirafoi Rosa Maria Weber, que as-s u m i u e m n o v e m b r o d e2011. Tradicionalmente, aescolha dos substitutos paraa Corte Suprema é feita pes-soalmente pelo presidenteda República, embora rece-ba listas com sugestões, e o

nome passepor sabatinano Senado.

O desaf ioda presiden-te é al iar asn e c e s s i d a-des da Cortec o m o s n o-m e s a p r e-sentados e osp e r f i s q u ed e v e m s e rsubstituídos. O substituto dePeluso, por exemplo, terá pe-la frente o desafio de assumira cadeira deixada por aqueleque é apontado como um dosmais rigorosos em termostécnicos.

Ayres Britto é considerado oministro do equilíbrio e da con-ciliação. Simpático à impren-sa, o atual presidente costu-ma ser didático e paciente nassuas explicações aos jornalis-tas e também mescla seus vo-

tos com poe-sia e filosofia.

No mea dop e l o e n t ã op re s i de n t eJosé Sarneyem 1989, Cel-so de Mello éo m i n i s t r oque está hámais tempona Corte Su-p rema – 23

anos. É conhecido por seus vo-tos longos, mas claros e deta-lhados. É considerado um pro-gressista e liberal.

Disputa – Com o afago do mi-nistro José Eduardo Cardozo(Justiça), dois desembargado-res do Tribunal de Justiça deSão Paulo fazem campanhapara sucessão de Peluso.

Amigos do ministro, os de-sembargadores Marco Antô-nio Marques da Silva e Nevesde Amorim entraram em cam-

panha por uma vaga na corte.Cardozo é um dos conselhei-ros da presidente para a indi-cação do novo ministro.

Já os governadores JaquesWagner (Bahia) e Marcelo Dé-da (Sergipe) defendem a no-meação de um nordestino pa-ra o STF, já que o presidente dotribunal é o sergipano CarlosAyres Britto.

A reportagem apurou queos dois pretendem propor aDilma o nome da tributaristaMary Elbe Queiroz.

Perfil discreto – Segundo in-terlocutores da presidente, noentanto, Dilma procura candi-datos com perfil discreto paraas vagas que deverá preen-cher na Corte. A exuberânciaexibida pelos ministros do STFno julgamento do Mensalão le-varam a presidente a optar pe-la discrição como um dos prin-cipais pré-requisitos para o tri-bunal. (Agências)

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Dilma troca Comissão de ÉticaEla nomeou três novos integrantes e vetou a recondução de dois conselheiros que estavam sem mandato.

Depois de censurar o tra-balho da Comissão deÉtica Pública, a presi-

dente Dilma Rousseff oficiali-zou ontem a troca de integran-tes do colegiado. Foram esco-lhidos Antônio Modesto da Sil-veira e os advogados MarcelloAlencar de Araújo e Mauro deAzevedo Menezes.

Com a sua decisão, Dilmadeixou de reconduzir três con-selheiros que tinham termina-do o mandato, o que vinha im-pedindo o funcionamento dacomissão. Composto por seteintegrantes, o colegiado sópode funcionar com o mínimode quatro votos.

Entre os vetados estão osconselheiros Marília Muricy,que recomendou a demissão

do ex-ministro do Trabalho,Carlos Luppi (PDT-RJ), no anopassado, e Fábio Coutinho,que coman-dou a investi-gação contrao então ex -ministro daC a s a C i v i l ,Antonio Pa-l o c c i , q u ea c a b o u r e-nunciando.

C o u t i n h otambém de-fendeu a pe-na de adver-tência ao mi-nistro Fernando Pimentel, doDesenvolvimento, Indústria eComércio, acusado de tráficode influência e enriquecimen-

to ilícito quando era prefeitode Belo Horizonte.

Novos integrantes – Especia-lista em direi-to admin is-trativo, Mar-cello Alencarde Araújo foip ro c u ra d or -geral do Dis-trito Federald e 1 9 9 5 a1998, levadopelo gover-nador Cristo-v a m B u a r-que, na épo-ca o senador

do PDT era filiado ao PT. Araú-jo, além da carreira de defen-sor, acumula a função de sóciodo escritório do advogado Sig-

maringa Seixas, pai do ex-de-putado Luiz Carlos Sigmarin-ga Seixa (PT). Apesar das ami-zades, disse que nunca foi fi-liado ao PT ou qualquer outropartido político. Araújo disseque vai cumprir rigorosamen-te o que manda a Constitui-ção: "Zelar pela moralidade eimpessoalidade no trato dacoisa pública".

Ex-militante do PCB, Modes-to da Silveira ganhou mençãohonrosa do projeto TorturaNunca Mais como "defensorincansável" de vítimas da di-tadura. Ele elegeu-se deputa-do federal em 1978 pelo MDB,filiando-se depois ao PMDB eajudou a redigir a lei da anistia.Por sua militância, acaboupreso e torturado pelo DOI-Co-di de São Paulo. Com a desin-tegração do PCB em 1992 e atransformação do seu núcleomajoritário em PPS, preferiu fi-car sem filiação desde então.

Mauro Menezes comanda abanca Alino & Roberto Advo-gados, com escritórios emBrasília e Salvador (BA) e umcartel de 19 mil processos emandamento. O portfólio daempresa relaciona entre osclientes pessoas e organiza-ções com demandas jurídicasem áreas como a trabalhista,administrativa, sindical, pre-videnciária e consumidor. Emdiversas causas, a União é par-te interessada. Entra na vagado advogado Roberto Caldas,aliado do Planalto. (AE)

Wilson Dias/ABr

Dilma Rousseffmudou osintegrantes daComissão deÉtica Pública.Marília Muricye FábioCoutinho estãode saída.Decisõestomadaspor elesdesagradaram.

Vou cumprir oque manda aConstituição: zelarpela moralidade eimpessoalidadeno trato dacoisa pública.

MAR CELLO ALENC AR DE AR AÚJO

César Asfor Rocha pedeaposentadoria do STJ

Oministro César AsforRocha, do Superior Tri-bunal de Justiça (STJ)

apresentou ontem o seu pedi-do de aposentadoria. Rochaera o mais antigo do tribunal eo único ministro da história doSTJ que ocupou todos os car-gos destinados aos integran-tes daquela Corte.

Aos 64 anos, o cearense jáfoi presidente do STJ, da Tur-ma Nacional de Uniformiza-ção das Decisões dos JuizadosEspeciais Federais, do FórumNacional de Corregedores daJustiça Federal e da ComissãoNacional Permanente dos Jui-zados Especiais Federais.

Asfor Rocha atuou tambémcomo corregedor nacional deJustiça, coordenador-geral daJustiça Federal, ministro doTribunal Superior Eleitoral ecorregedor-geral da JustiçaEleitoral. Presidiu também oTribunal da Cidadania e deuprioridade à modernização daestrutura, à racionalizaçãodas condutas e à agilizaçãodos julgamentos.

Atualmente, ocupava o car-go de diretor-geral da EscolaNacional de Formação e Aper-feiçoamento de Magistrados.O pedido de aposentadoriaabre vaga a um membro do Mi-nistério Público. (ABr)

Antonio Cruz/ABr - 25.06.09

Asfor Rocha:único ministroda história doSTJ que ocupoutodos oscargosdestinados aosintegrantesdaquela Corte.Aposentadoriaabre vagapara umintegrantedo MP.

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terça-feira, 4 de setembro de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Antes, os ativos eram apreendidos e perdiam o valor. Agora, têm a garantia da correção monetária.Ricardo Saadi, diretor do DRCI.política

Justiça de Jersey rejeita recurso de MalufCorte da ilha não aceitou, mais uma vez, os argumentos "cínicos" dos advogados da família para adiar julgamento sobre destino do dinheiro retido no paraíso fiscal.

Os advogados dePaulo Maluf sofre-ram uma derrotana Justiça de Jer-

sey: a Corte Real da ilha rejei-tou mais uma tentativa deadiar o julgamento em relaçãoao destino do dinheiro que es-taria congelado em contas noparaíso fiscal.

Para a corte, a iniciativa dosadvogados de Maluf de apre-sentar um recurso era "tático"e seus membros concordamcom a versão dos advogadosda prefeitura de São Paulo deque os argumentos para pediro adiamento seriam "cínicos".

Há cerca de um mês, a Corteconcluiu as audiências em tor-no do caso aberto pela prefei-tura de São Paulo para reavero dinheiro que Maluf teria des-viado das obras da AvenidaÁguas Espraiadas e que esta-ria no paraíso fiscal.

O julgamentopermitiu que, pe-la primeira vezem uma década,documentos fos-sem l i be radosprovando assimque a família Ma-luf administroucontas no exte-r i o r , o q u e e l esempre negou.

O jornal O Esta-do de S. Paulo r e-velou na época,com exclusivida-de, detalhes dessa gestão e ofato de que os advogados dedefesa admitiram que PauloMaluf era beneficiário dessascontas e que seu filho Flávio,era diretor de uma das empre-sas para onde o dinheiro eraenviado.

A decisão deve ser tomadanos próximos meses. Enquan-to isso, a corte tem sido obri-gada a se pronunciar sobre astentativas dos advogados deMaluf de impedir que a deci-são seja anunciada

Táticas– Em decisão tomadaem 22 de agosto e divulgadaagora, a corte revela como osadvogados do ex-prefeito ten-taram, já em 4 de julho, incluirnovos elementos ao processoe, assim, pedir adiamento daaudiência. O pedido foi rejeita-do. Os advogados de Malufvoltaram a insistir na tese deapelar da decisão, o que a cor-

te tornou a rejeitar, em 28 deagosto. Os advogados de Ma-luf insistiam em alterar algu-mas respostas dadas no pro-cesso, 2 anos depois de entre-gues ao juiz, o que atrasaria oandamento do caso.

Para a corte, "as explica-ções que os advogados de Ma-luf queriam incluir poderiamter sido dadas durante as au-diências". O eles pretendiamincluir, segundo os documen-tos da Corte, seriam "declara-ções legais do advogado P.G.de M. Lopes". O jurista, aindade acordo com a Corte, seriasócio do escritório Leite Tostoe Barros Advogados, repre-sentante de Maluf no Brasil.

'Sem sucesso' – No mais re-cente documento, a corte deJersey relembra que, já em2009, o mesmo Lopes tentou"sem sucesso desafiar a juris-dição da corte". O fato prova-

ria que ele já co-nhecia o dossiê.

Outra tentativada defesa de Ma-luf foi a de provarque a prefeiturade São Paulo nãopoderia ser partedo processo. Issop o r q u e , s e a l-guém teve algumpre ju ízo com odesvio de dinhei-ro, esse alguémseria a EmpresaMunicipal de Ur-

banização (Emurb), não a Pre-feitura.

"Diante da falta de explica-ção para essa tentativa de úl-timo minuto de mudar sua po-sição original em relação àEmurb, não é difícil de ver por-que os advogados da acusa-ção convidam a Corte a con-cluir que o pedido não é maisque uma tentativa cínica deimpedir o julgamento", sen-tenciaram os juízes, que sus-tentam a tese de que a inicia-tiva foi tomada por "motivostáticos".

"Por todos esses motivos, ospedidos (de inclusão de novasinformações) foram recusa-dos", conclui o documento.

Nas próximas semanas, aCorte deve se pronunciar arespeito do dinheiro do ex-prefeito na ilha e informar seos recursos devem ou não vol-tar aos cofres paulistas. (AE)

Promotor elogiapunições na nova lei

Opromotor Arthur Le-mos Júnior, do Ministé-rio Público do Estado

de São Paulo (MP-SP), elogiouontem a ampliação das puni-ções aos condenados pela no-va lei contra a lavagem de di-nheiro, a 12.638/2012.

Durante seminário sobre otema organizado pela Federa-ção Brasileira de Bancos (Fe-braban), o promotor do GrupoEspecial de Repressão à For-mação de Cartel e à Lavagemde Dinheiro e de Recuperaçãode Ativos citou o ganho em efi-ciência da nova legislação, co-mo, por exemplo, a punição deterceiros envolvidos nesse ti-po de crime.

"A nova redação tirou o ele-mento subjetivo direto e admi-tiu o dolo eventual. Isso facili-tou a investigação de doleiros,agências autorizadas a operarcâmbio e até lojas de carros",afirmou. "Um exemplo dequando a nova lei não existiafoi a absolvição dos donos daloja que venderam os veículosaos assaltantes do Banco Cen-tral de Fortaleza (CE)", com-pletou o promotor.

Lemos Júnior citou tambéma concessão, pelo juiz, da cola-boração ou delação premiadaa um réu a qualquer tempo,até mesmo após o fim do pro-cesso, como outro avanço nanova legislação.

"Isso significa que, após acondenação, ele poderá fazerjus ao direito de delação pre-miada", explicou.

Finalmente, o promotormencionou ainda outros pon-tos positivos dessa nova lei,como o sequestro de bensoriundos da lavagem de di-nheiro que já estejam com ter-ceiros, ou ainda a autorizaçãojudicial para a venda antecipa-da de bens envolvidos no cri-me antes do fim do processo.

Lemos Júnior considerou co-mo "um reconhecimento doque há muito tempo deveriaocorrer", a liberação facilitadade dados dos investigados, aoMinistério Público, que sóocorreu com a nova lei.

"É preciso que operador dedireito tenha acesso à infor-mação e que seja responsávelpelo dado que possui", com-pletou o promotor. (AE)

Paulo Maluf: deputado teria administrado contas no exterior, o que ele sempre negou, segundo documentos liberados .

Leréia comunica: não falará hoje.Deputado alega que tinha compromissos já marcados. Quem deve comparecer é Teixeira Jorge, da Delta.

Odeputado federalCarlos Alberto Leréia(PSDB-GO), que tinha

depoimento marcado hoje naCPI, enviou correspondênciaà comissão no fim da tarde deontem comunicando que nãopoderá comparecer.

A secretaria da CPIinformou que Leréia alegoucompromissos pessoaisassumidos anteriormente .

O deputado pode deixar deir à CPI, porque foi convidadocomo testemunha, e nãoconvocado. Ainda segundo asecretaria da CPI, ele secolocou à disposição paracomparecer à CPI em novadata. Sugeriu o dia 18 desetembro.

Leréia é suspeito deenvolvimento com osnegócios do bicheiroCarlinhos Cachoeira.Segundo a PF, ele mantinharelação próxima com ocontraventor e, conformegravações de escutastelefônicas, recebeu a senhado cartão de crédito dobicheiro. Em maio, o próprioLeréia afirmou em plenário daCâmara que era amigo dobicheiro e, naquela ocasião,

falou de sua disposição decomparecer à CPI.

"Quero comunicar a estaCasa que tomei a decisão demanifestar oficialmente aopresidente da CPMI, senadorVital do Rêgo, ao nobrerelator, o deputado OdairCunha, o meu interesse em irimediatamente à CPMI paraque eu possa dar minhasexplicações a respeito do quetem sido noticiado pelaimprensa".

A assessoria de imprensa

do presidente da CPI, senadorVital do Rêgo (PMDB-PB),informou que está mantidopara hoje o outro depoimentodo dia, de André TeixeiraJorge, funcionário daConstrutora Delta. Segundo aPF, a evolução patrimonial eas movimentaçõesfinanceiras de Jorge sãoincompatíveis com osrendimentos declarados.

A polícia suspeita que eletenha sido usado como"laranja" pelo grupo.

A Delta aparece nasinvestigações da PF como umdos braços empresariais dogrupo de Cachoeira. Aempresa é suspeita de terrecebido dinheiro deempresas fantasmas ligadasao esquema do contraventor.

Jorge obteve habeascorpus do STF, concedidopela ministra Rosa Weber.Deve ser liberado por Vital doRêgo assim que comunicar àcomissão que pretende ficarmudo. (Agências)

C P I D O C A C H O E I R A

País só recupera0,06% dos recursos

bl o q u e a d o s

OBrasil conseguiur e a v e r a p e n a sUS$ 2,1 milhões, ou

0,06% dos US$ 3 bilhõesbloqueados no exterior emprocessos de evasão de di-visas desde 2003, quandose criou o Departamentode Recuperação de Ativose Cooperação Jurídica In-ternacional (DRCI) do Mi-nistério da Justiça.

Para o diretor do órgão, odelegado da Polícia Fede-ral Ricardo Saadi, a princi-pal causa da repatriaçãodo dinheiro é a lentidão daJustiça no Brasil: "Os ór-gãos responsáveis nessespaíses até fazem os blo-queios, mas só devolvem odinheiro quando o proces-so é finalizado no Brasil, oque demora muito".

Segundo ele, diante dademora dos processos,muitos acusados conse-guem inclusive o desblo-queio de bens, após pres-são aos países para onde odinheiro foi enviado. "Opaís prefere desbloquearos recursos a correr o riscode ser processado, no futu-ro, pelo acusado, caso ele

seja absolvido no Brasil",justificou Saadi.

Para ele, como o DRCI foicriado há menos de umadécada, muitos processoscom pedido de bloqueio debens no exterior já cami-nham para o final, o que au-menta a possibilidade derecuperar recursos.

Ele criticou a tramitaçãono Congresso Nacional doprojeto de lei que visa per-doar (pune só com multas)os que têm bens e ativos noexterior sem declaração."A grande maioria são deatividades ilícitas, tráficode armas e de drogas".

P a r a S a a d i , u m d o smaiores avanços na novalei contra a lavagem de di-nheiro (a 12.638/2012) é achance da alienação ante-cipada de bens envolvidosnesse tipo de crime no Paíscom a venda e o depósitodos recursos em conta ju-dicial. "Até então, os ativoseram apreendidos e per-diam o valor até o final doprocesso, que dura anos eanos. Agora, os valores es-tão garantidos com a cor-reção monetária".(AE)

Asexplicaçõespoderiam tersido dadasdurante asaudiências.

DO C U M E N TO DA

COR TE DE JERSE Y

Leréia deveriadepor na

comissão, masalegou que

não poderá ir.Munido de

habeas corpus,permaneceria

em silêncio.E seria

dispensadologo a seguir.

Brizza Cavalcante/Ag. Câmara - 02.03.11

Reinaldo Ferrigno/Ag. Câmara - 18.10.11

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terça-feira, 4 de setembro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

Quando decidi me candidatar, essa foi a opção. Vou ganhar a prefeitura e governar todo o mandato.José Serra, candidato tucano à prefeitura paulistana.política

Debate: candidatos trocam acusações.Na primeira parte do programa, o que prevaleceu foram as desavenças entre os partidos políticos. São Paulo ficou um pouco de lado, quase que esquecida.

Os principais candi-datos à Prefeiturade São Paulo – Cel-so Russomanno

(PRB), José Serra (PSDB) e Fer-nando Haddad (PT), GabrielChalita (PMDB), Soninha Fran-cine (PPS), Paulinho da Força(PDT), Carlos Gianazzi (PSol) eLevy Fidélix (PRTB) – se en-frentaram ontem pela segun-da vez em debate Folha/Re-deTV! mediado pelo jornalistaKennedy Alencar.

Acompanhados de seus pa-drinhos políticos e marquetei-ros, eles foram apresentadospela emissora e desde quechegaram passaram a anteci-par o tom do confronto, quecomeçou tarde – 22h45.

O primeiro bloco, que desta-camos nesta edição, mostrou

Soninha Francine cobrando deFernando Haddad a aliançacom Paulo Maluf. O candidatodo PT saiu pela tangente, des-tacando que as alianças sãocom partidos.

Houve ainda o embate entreChalita e Serra, que chamou otucano de mentiroso e que"não tem nada a apresentar".Gianazzi, do PSol, aproveitoupara apontar que os demaiscandidatos à prefeitura, deuma forma ou de outra, estãoligados a grandes escândalos.Dirigiu-se diretamente a Pau-linho da Força Sindical, a JoséSerra e ao PT.

Russomano criticou a pro-posta de Haddad do bilhetemensal para o transporte pú-blico. (Veja a cobertura completano www.dcomercio.com.br.)Candidatos a prefeito de São Paulo: formulação do programa privilegiou quem tinha mais desenvoltura entre os debatedores.

Depois da TV, Marta entrana campanha de rua de Haddad.

Um dos principais caboseleitorais do PT em SãoPaulo, a senadora Mar-

ta Suplicy (PT-SP), escolheu odia 17 deste mês para come-çar a fazer campanha nas ruasem prol do candidato petista àprefeitura de São Paulo, Fer-nando Haddad.

"Vou entrar com tudo. Te-mos oito comícios para fazer,começando no dia 17 (destemês)", informou.

A senadora não disse ondeserão esses comícios, masque passou a manhã de ontemgravando programas de Had-

dad que serão exibidos no ho-rário eleitoral gratuito. Elatambém não antecipou quan-do é que eles irão ao ar. "Já sei,mas não posso dizer. Começaessa semana".

As declarações foram dadasna sede da Federação das In-dústrias do Estado de São Pau-lo (Fiesp), onde ela apresen-tou projeto de mudança nasregras do Fundo de Garantiapor Tempo de Serviço (FGTS).

Marta foi questionada sobreo andamento do processo doMensalão, que já condenou odeputado petista João Paulo

Cunha por corrupção. Indaga-da a comentar o fato, disseapenas: "Estou acompanhan-do como todo brasileiro".

O assunto é tratado com re-servas por outros candidatosdo partido nessas eleições.

Depois de se reunir com oex-presidente Luiz Inácio Lulada Silva, ontem, em São Paulo,o candidato à reeleição emSão Bernardo do Campo, LuizMarinho, disse que o julga-mento não está afetando o de-sempenho do partido. "Naavaliação que fizemos, a in-fluência é zero". (AE)

Senadora anunciou que no dia 17 começa a pedir votos nas ruas para o petista

Mudança: preterida pelo ex-presidente Lula, Marta foi convencida por ele a se engajar na disputa.

Policiais federais continuamem greve. E protestam.

Apesar de cerca de 250mil funcionários pú-blicos terem encerra-

do ontem greve de aproxi-madamente dois meses, al-gumas categorias aindamantêm a paralisação, se-gundo a Confederação dosTrabalhadores do ServiçoPúblico Federal (Condsef).

Agentes, escrivães e papi-loscopistas da Polícia Fede-ral (PF) não aceitaram o au-mento de 15,8%, propostopelo governo, e fizeram ma-nifestação na frente da sededa Polícia Federal, em Brasí-lia. Os funcionários da PF ar-gumentam que o aumentode 15,8% não repõe as per-das da categoria, sem rea-juste salarial desde 2006.

Durante o protesto, os ma-nifestantes hastearam ban-deiras do movimento com olema "SOS para a Polícia Fe-deral" e mantiveram a deci-são de continuar a greve portempo indeterminado. Osfuncionários paralisadospretendiam marchar até o

Ministério da Justiça, mas oato foi cancelado.

Eles pedem reestrutura-ção da carreira, com aumen-to do salário inicial de R$ 7,5mil para R$ 11 mil, segundo oSindicato dos Policiais Fede-rais do Distrito Federal (Sin-dipol-DF). O sindicato tam-bém informa que 30% dosservidores da PF estão tra-balhando normalmente, eque não tem estimativas dequantos estão parados.

São Paulo – Agentes tam-bém fizeram manifestaçãoem frente ao prédio da Supe-

rintendência da Polícia Fe-deral na capital paulista.Mas além de hastear a ban-deira do movimento, simbo-licamente queimaram diplo-mas para mostrar que a ca-tegoria tem nível superior,mas não recebe salário cor-respondente.

Segundo o diretor finan-ceiro do Sindicato dos Servi-dores da Polícia Federal doEstado de São Paulo, NiltonMendes, o ato foi para cha-mar atenção para a reestru-turação da carreira.

"O governo disse que oprazo para as negociaçõesse encerrou, mas não entra-mos em greve por causa desalário e sim por uma neces-sidade de reestruturação,que o governo não se mani-festa no sentido de fazer".

Mendes ressaltou que aadesão nunca é grande nosestados. "Quando o governodecidiu cortar o ponto dosgrevistas, os servidores fica-ram mais inclinados a parti-cipar".(Agências)

Eles não aceitam o reajuste de R$ 15,8% oferecido aos servidores pelo governo

Fogo: agentes queimam simbolicamente seus diplomas durante manifestação em São Paulo.

Leo Franco/Futura Press/AE

Medo de renúncia afastaeleitor, admite Serra.

Ocandidato José Serra(PSDB) acusa os ad-versários de fazerem

campanha nos ônibus de SãoPaulo para dizer a passagei-ros que o tucano deixará no-vamente a Prefeitura, casoseja eleito.

Ele afirmou não ter provas."Mas que tem, tem", disse. Eainda afirmou que seus eleito-res tradicionais têm dito quenão votarão nele por crer queele não cumprirá o mandato.Segundo Serra, o tema "se es-palhou, inclusive nos bairrosonde a gente sempre ganha".

"Tem muita gente que votaem mim que diz ‘eu gosto devocê, mas você vai sair nova-mente para presidente, en-tão vou votar em outra pes-soa. Se fosse para presidente,até votaria em você’", afir-mou o candidato em um even-to com a juventude tucana nazona sul de São Paulo.

As mais recentes pesquisasde intenção de votos mostramque, em um mês, o tucano caiuda faixa dos 30% para 20%.

Ataques – Sobre a supostacampanha nos coletivos pau-listanos, o tucano declarou:"Tem adversários que têm ca-pilaridade suficiente para jo-gar gente em ônibus para di-zer ‘o Serra vai largar’".

Questionado sobre quemestaria por trás da campanha,Serra respondeu: "Outros in-teressados. Não é apenas deuma candidatura, não". O tu-cano, porém, frisou não terprovas do fato. "Como nós nãotiramos fotografia e não gra-vamos, não dá pra documen-tar. Não posso ir além de dizerque já ouvi isso".

O tucano pediu aos eleitoresdo PSDB e seus aliados que ex-plicassem às pessoas com dú-vidas sobre as intenções deleque desta vez cumprirá inte-gralmente o mandato.

"Quando decidi me candi-datar a prefeito, essa foi a op-ção. Vou ganhar a prefeitura egovernar durante todo o man-dato". Serra, no entanto, nãoescondeu que ainda cogita ou-tros voos. "Se eu for muito

bem, depois do mandato,quem sabe o que a vida vai re-servar? Mas esses 4 anos agente vai levar direitinho".

O candidato sustentou queseu gesto de deixar a Prefei-tura "de alguma forma foiaprovado", e justificou a afir-mação d izendo que tevemais votos na capital quandoconcorreu ao governo do Es-tado em 2006 do que tiverana eleição de 2004.

"Estou me permitindo dizeressas coisas porque estamosnuma batalha eleitoral", justi-ficou o candidato, que fez asdeclarações ao final da con-versa com a juventude tucanasem que tivesse sido pergun-tado sobre o assunto.

Questionado se sentia ne-cessidade de explicar a suasaída da Prefeitura, o tucanomirou a imprensa. "A impren-sa só me pergunta isso desdeantes de eu sair candidato".Ele também sustentou que"inimigos" já tentaram montar"armadilhas" contra ele emoutras campanhas. Para Ser-ra, a "mais notória" foi o cha-mado "dossiê dos aloprados"que, segundo ele, foi "organi-zado" pelo ministro AloizioMercadante (PT), candidatoao governo do estado em2006. (Agências)

Tucano acusa adversários de falarem sobre a sua saída antecipada até em ônibus

Amauri Nehn/Brazil Photo Press/

Queixa:candidato tucanodiz que não temprovas, masgarante quegrupos espalhamo boato de que elenão cumpririao mandato,se eleito.

Moacyr Lopes Júnior/Folhapress

Mister Shadow/AE

Tem adversáriosque têmcapilaridadesuficiente parajogar gente emônibus para dizer:'o Serra vai largar'.

JOSÉ SERR A

Não entramos emgreve por salário esim por umanecessidade dereestruturação, queo governo não sedispõe a fazer.

NI LTO N MENDES

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terça-feira, 4 de setembro de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ÁFRICA DO SULQuatro pessoas foram feridas em conflitoentre policiais e mineiros, ontem, emuma mina de ouro de propriedade de umsobrinho do presidente Jacob Zuma e de umneto do ex-presidente Nelson Mandela.nternacional

UM RAP PELA PAZAs Farc lançam vídeo musical no qual reconhecem diálogo com governo, mas criticam o presidente Santos. Nem o Brasil é poupado na rima.

Em um país onde a mú-sica está presente emtodos os aspectos davida, as Forças Arma-

das Revolucionárias da Colôm-bia (Farc) celebraram ontem aabertura de um diálogo de pazcom o governo do país ao ritmode rap. Munidos com instru-mentos musicais, guerrilheirosfardados aparecem em um ví-deo no qual aproveitam paracriticar o presidente colombia-no, Juan Manuel Santos, os Es-tados Unidos e até o Brasil. Ape-sar do tom irônico, o líder daguerrilha, Rodrigo Londoño,disse que as Farc iniciam umdiálogo de paz sem rancoresnem arrogância, emuma atitu-de que poderá facilitar a nego-ciação para pôr fim ao conflitode quase 50 anos.

Conhecido como Timochen-ko ou Timoleón Jiménez, Lon-doño aparece no início dasimagens em um pronuncia-mento. "Chegamos à mesa dediálogo sem rancores nem ar-rogâncias", afirmou ele em ví-deo publicado ontem.

Após o pronunciamento, ochamado "Vídeo pela Paz"mostra um grupo de guerrilhei-

ros fazendo umr a p e m u m aárea de flores-ta. Na música,chamam o pre-sidente Santosde "pedante eburguês" queviu a necessi-dade de pedir aCuba que me-die os diálogosde paz.

" V o u p a r aHavana, destavez para con-

versar com o burguês que nosprocurava e não pôde nos ter-rotar. Vou para Havana, destavez para conversar com aque-le que me acusava de mentirsobre a paz. Vou para a Hava-na, sabem com que emoçãovou conversar sobre a sorte daminha nação."

Na letra, os jovens criticam oBrasil por vender ao governocolombiano os aviões milita-res Super Tucanos, da Em-braer. A Colômbia tem 25aviões do tipo, um dos trunfosdos militares, pela adaptaçãoao combate na selva.

Os Estados Unidos tambémsão lembrados por seu apoio nochamado Plano Colômbia, noqual US$ 8 bilhões foram trans-feridos a Bogotá para a luta an-tidroga e anti-Farc.

O vídeo termina com osguerrilheiros mudando deroupa, vestindo trajes civis ecarregando malas, suposta-mente para viajar para Cuba.

Diálogo - Na semana passa-da, o presidente Juan ManuelSantos confirmou a aproxima-ção com as Farc, depois que ocanal de televisão internacio-nal Telesur e outros meios in-formarem sobre o encontroentre as partes em Havana.

Em discurso ao país, Santosdisse que "se desenvolveramconversas iniciais com as Farcpara buscar o fim do conflito",sem dar mais informações.

As Farc pegaram em armasem 1964 e possuem 8.500combatentes, segundo núme-ros oficiais. Começou comouma guerri lha com cunhoideológico, vinculada à es-querda radical, mas se tornouem um dos principais gruposassociados ao narcotráfico.

Acord o - Segundo documen-to que mostra o acordo, as ne-gociações começarão em outu-bro, na Noruega, e depois serãotransferidas para Havana, on-de serão desenvolvidas.

As conversas de paz terão oapoio dos governos de Cuba eda Noruega, em ambos casoscomo "fiadores", e da Vene-zuela e Chile como "observa-dores". (Agências)

O líder da guerrilha colombiana, Rodrigo Londoño, ou Timochenko, confirma negociação preliminar com governo de Bogotá para encerrar quase cinco décadas de conflito armado.

Vestidos com uniforme e camisetas com a imagem de Che Guevara, guerrilheiros cantam rap de protesto.

A primeira-dama é um dos destaques da convenção democrata, que começa hoje em Charlotte.

Chegamosà mesa dediálogosemrancornemarrogância.

TI M O C H E N KO

MICHELLEAprimeira-dama dos Es-tados Unidos, MichelleObama, é uma das es-

trelas da convenção do parti-do Democrata que começahoje, em Charlotte, na Caroli-na do Norte, com a missão degarantir a permanência deBarack Obama na Casa Bran-ca. Popular entre os norte-americanos, Michelle buscaráalavancar a reeleição do mari-do em um momento em que ogoverno enfrenta dificulda-des para engrenar a recupe-ração da economia dos EUA.

A expectativa é que os de-mocratas reforcem a ideia re-sumida em uma frase e queestá se transformando emuma espécie de mantra entre

os partidários de Obama:"Osamabin Ladenestámortoe a General Motors está viva".

Restando pouco mais dedois meses para a eleição, odesafio é convencer o eleitornorte-americano de que Oba-ma tem ideias melhores para"restaurar a promessa do so-nho americano". Mesmoquando a taxa de desempre-go encontra-se em 8,3%.

Além da primeira-dama, a

primeira noite da convençãoterá a participação do ex-pre-sidente Jimmy Carter, que fa-rá sua aparição em vídeo.

No segundo dia da conven-ção, será a vez do ex-presi-dente Bill Clinton discursaraos delegados democratas.Na quinta-feira, último dia dareunião, o candidato à vice-presidência, Joe Biden, faráseu discurso, um pouco an-tes do de Obama. (Agências)

A vez dos democratas

CONSULADO DOS EUA SOB ATAQUE

Ó RBITA

SÍRIA: CHUVA DE BOMBAS.

VENEZUELAOposição acusa

Chávez de"presentear" outrospaíses com quaseUS$ 170 bilhões

Divulgação/Reuters

Divulgação/EFE

Jim Young/Reuters Pelo menos duas pes-soas morreram e 19 fi-caram feridas ontem

por causa de um ataque sui-cida contra um veículo oficialdo governo dos Estados Uni-dos, na cidade de Peshawar,no noroeste do Paquistão. Aembaixada dos EUA divul-gou que dois norte-america-nos que trabalham no consu-lado do país ficaram feridos,assim como dois funcioná-rios paquistaneses.

O terrorista acertou o veí-

culo blindado após ele terdeixado o consulado norte-americano. O carro-bombacontinha 110 kg de explosi-vos, afirmou o policial pa-quistanês Abdul Haq.

Bombeiros foram vistosretirando o veículo que es-tava destruído e contorcidopela explosão (aci ma). Ne-nhum grupo assumiu a res-ponsabilidade imediata pe-lo atentado que deixou umagrande cratera em uma ruamovimentada. (Agências)

Caças do governo síriobombardearam on-tem a cidade de Al-

Bab, no norte da Síria, matan-do pelo menos 19 pessoas,informaram ativistas. Se-gundo o Observatório Síriopara os Direitos Humanos eos Comitês de CoordenaçãoLocais, os bombardeios,combates e lutas deixarammais de 100 pessoas mortasna Síria ontem.

Nos últimos meses, os re-beldes conquistaram o con-

trole de várias cidades nonorte do país, ao longo dafronteira com a Turquia. Ago-ra, estes locais estão sendobombardeados pelo regimede Bashar al-Assad (acima, acidade de Azaz).

Um vídeo filmado após oataque em Al-Bab mostra ho-mens revirando destroçosem busca de sobreviventes.Desde o início da revolta, há17 meses, mais de 23 milpessoas foram mortas, se-gundo opositores. (Agências)

Arshad Arbab/EFE

Youssef Boudial/Reuters

EFE

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terça-feira, 4 de setembro de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

MAIS UMSegundo os bombeiros, 32 incêndios

em favelas de São Paulo já foramregistrados em 2012. No ano passado

foram 79 incêndios.cidades

O 'Nascimento de Cristo', de Oscar Pereira da Silva: manchas cinzas.

A assinatura de Oscar Pereira da Silva em sua obra danificada

Na mesma obra, a assinatura de Carlos M. Ferreirós Díaz.

O 'Ecce Homo' em três fases: original, deteriorado e 'restaurado'.

Reprodução

A restauradoraque só tinhaboa vontade

De boa vontade Cecília Ji-menez, 80 anos, estava

cheia ao assumir a restaura-ção do Ecce Homo de ElíasGarcía Martínez, no Santuá-rio Nossa Senhora da Miseri-córdia, em Borja, região deZaragoza, Espanha. Faltou-lhe, porém, o talento dos ver-dadeiros restauradores. Porisso, a obra do século 19 foiarruinada. Em agosto, asimagens de um Cristo muti-

lado correu o mundo. "Nãofiz nada secretamente. O pa-dre sabia", defendeu-se Ce-cília, pouco antes de entrarem depressão. (C . O. )

Cecília Jimenez, 'restauradora'.

Reprodução

Na igreja da Consolação,uma restauração polêmica.

Ela aconteceu há 28 anos, mas até hoje é ummistério. O fato é que a obra Nascimento de Cristo,

de Oscar Pereira da Silva, restaurada pelo espanholCarlos M. Ferreirós Díaz, foi danificada. Não apenas

isso, o nome do restaurador foi assinado sobre apintura. Agora, uma nova restauração será feita.

Ivan Ventura Assinatura - Em São Paulo,uma paróquia inteira ficou in-dignada. E não era para me-nos: em vez de criar uma ca-pa protetora para a obra dePereira da Silva, o verniz usa-do pelo restaurador fez surgi-rem várias manchas acinzen-tadas na parte inferior da pin-tura. Mais: do lado oposto aoda assinatura do artista, naparte inferior da imagem, àdireita, foi escrito em tintapreta, em espanhol, a data eo nome do restaurador.

Há quem credite a ousadiada assinatura ao próprio Fi-gueirós Díaz. Outros, porém,dizem que a assinatura teriasido feita por um padre incon-formado com a péssima quali-dade da restauração. Para es-clarecer os fatos, ontem a re-portagem do DC entrou emcontato com o setor de im-prensa da Arquidiocese deSão Paulo, que não respondeua um pedido de entrevista atéo fechamento desta edição.

Cautela - O restaurador ca-rioca Mauro Bandeira está há20 anos no ramo e já recupe-rou obras de Di Cavalcanti,Cândido Portinari e AldemirMartins, entre outras. Caute-loso, ele afirma que somenteuma investigação in loco p o-derá apontar a verdadeiracausa das manchas na obrade Oscar Pereira da Silva.

"É preciso verificar a umi-dade do ar, a tinta usada, a fu-ligem e outras coisas. Há vá-rias hipóteses para explicaras manchas na pintura. Ago-ra, sobre a assinatura, se elarealmente ocorreu, é um ab-surdo completo. Isso vai dee n c o n t r o a t u d o q u e e uaprendi no ramo da restaura-ção. Pelo menos no Brasil, is-so não é aceito", disse Ban-deira. "Nunca ouvi uma histó-ria de um restaurador que te-nha se sobreposto ao artista.No máximo, alguns restaura-dores colocam uma placa noverso da obra. Nunca na pró-pria tela", disse.

Novo restauro - Seja comofor, a boa notícia é que o N a s-cimento de Cristo será subme-tido a uma nova restauração,a exemplo do que vem ocor-rendo em todo o interior daigreja. O altar lateral, à direi-ta, já está pronto. O próximopasso será o restauro do tetoda igreja. No ano passado es-timava-se que todo o traba-lho de recuperação do tem-plo deve durar dez anos.

Nos últimos dias, a in-ternet foi invadidapor incontáveis pia-das alusivas a uma

restauração desastrosa feitana Espanha por Cecília Jime-nez, de 80 anos, no Ecce Homodo Santuário Nossa Senhorada Misericórdia de Borja, pró-ximo a Zaragoza.

Quase três décadas antesde dona Cecília se aventurarno universo da restauraçãode obras de arte, um conter-râneo seu assombrou não omundo, mas pelo menos osfieis frequentadores da igre-ja da Consolação, no centrode São Paulo. Seu nome: Car-los M. Ferreirós Díaz, um legí-timo restaurador. Mesmo as-sim, em 1984 ele foi aponta-do como o responsável pordanos em parte da obra N a s-cimento de Cristo, de OscarPereira da Silva, pintada nu-ma das paredes do templo. Enão foi só isso. O restauradorespanhol teria assinado seunome na obra alheia.

Poluição - O Nascimento deCristo faz parte de um conjun-to de seis quadros do artistabrasileiro, expostos na igrejada Consolação, que tambémguarda obras de Benedito Ca-lixto. A necessidade de res-taurar as pinturas do templo,em especial as de Pereira daSilva, surgiu no início dosanos 1980 em razão dos es-tragos produzidos pelos po-luentes dos carros que pas-sam pela rua da Consolação.

Concerto - Em 1984, veio adecisão de restaurar as obrasde Pereira da Silva. Para tanto,parte do dinheiro necessáriofoi obtida por meio de um con-certo realizado no interior daigreja, no dia 29 de agosto da-quele ano. Cada ingresso cus-tou três mil cruzeiros, a moedada época. O jornal O Estado de S.Pa u l o noticiou a apresentação.

Com os recursos arrecada-dos, a igreja deu início aostrabalhos e trouxe da Espa-nha o restaurador FerreirósDíaz para realizar a limpezada obra (retirar fuligem e ou-tras impurezas) e, finalmen-te, protegê-la com verniz.

Não se sabe ao certo quan-to tempo durou a restaura-ção, mas ela foi concluídaainda em 1984. Após o traba-lho, o restaurador espanholvoltou para sua terra natal.

A poluição deteriorou boa parte das pinturas na igreja da Consolação.

Fotos de L.C.Leite/Luz

A igreja da Consolação, na região central de São Paulo: em reforma. Em obras, interior da igreja pode levar até dez anos para ficar pronto.

Incêndio destrói favela na zona sulJohnny de Franco/Futura Press/AE

Chamas consomem barracos na favela do Buraco Quente, na zona sul: fogo deixou 1,1 mil desabrigados

Um incêndio ocorridoontem deixou cercade 1.140 pessoas de-

sabrigadas e três feridas. Umadolescente de 15 anos tevequeimaduras de primeiro esegundo graus na face e nasmãos, uma gestante se sen-tiu mal e um homem caiu dotelhado e foi levado ao hospi-tal com fratura na perna.

Segundo o tenente-coro-nel José Luís Borges, o fogodestruiu 290 dos 700 barra-cos da Favela Sônia Ribeiro,conhecida como Morro doPiolho, na zona sul.

Foram mobilizadas 22 via-turas do Corpo de Bombei-ros, num total de 70 homensque trabalharam com a co-munidade por 3 horas nocombate ao fogo e na retira-da de material inflamável.

Os bombeiros suspeitamde que o fogo tenha se inicia-do em um lixão localizadodentro da favela. (AE)

Diogo Moreira/AE

Page 12: DC 04/09/2012

terça-feira, 4 de setembro de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

��

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

E M C A R T A Z

C IÊNCIA

Alzheimer pode ter cura

D ESIGN

E S TO FA D O SBanquinhos criados pelo

designer estoniano MartinSaar são inspirados nosbotões de quatro furos.

http://bit.ly/TPFV9M

M ODA

Primaverae Verão 2013

Imagens dos desfiles de criações das estilistas Dolores Cortes eGuillermina Baeza durante a temporada Primavera/Verão 2013da semana de moda Mercedes-Benz. Os desfiles aconteceramontem em Madri, Espanha.

B IODIVERSIDADE

Salvando vidas

Pinguins tratados pela Universidade Federaldo Rio Grande (Furg). Devido a essetrabalho, a universidade gaúcha foi

escolhida como sede do 2º CongressoLatino-Americano de Recuperação da Fauna

Marinha, que acontece nesta semana.

CHIL

E M ostra'Extremo doCh i l e 'a p re s e nt afotos deJohnny Mazzili.Reser vaCu l t u ra l .Av. Paulista,900, térreo.G rátis.

C ELEBRIDADES

Personalidade doano: Rafael Nadal.

O tenista RafaelNadal foi eleito a"personalidade do ano"pela edição espanholada revista Vanity Fair.Nadal receberá oprêmio no dia 17 desetembro e foiescolhido por suatrajetória esportiva epelo trabalho daFundação Rafa Nadal.

G AMES

Freddie Mercuryno Angry Birds

A página da bandaQueen no Facebookanunciou que FreddieMercury virará umpersonagem honorário dogame Angry Birds. Anovidade faz parte dasatividades da Freddie For aDay, iniciativa quehomenageia o cantor nodia do seu nascimento, 5 desetembro, e que arrecadafundos para a luta contra aaids. O cantor será um"angry bird" por um dia.Camisetas com a estampado personagem inspiradono cantor serão vendidasem edição limitada.

w w w. f a c e b o o k . c o m / Q u e e n

Garfield de laranjaEsta escultura, um

gatinho feito com laranja eque, justamente por isso, epelo formato rechonchudo,lembra o personagemGarfield, de Jim Davis, estásendo reproduzida pordiversos sites na internet.O criador é desconhecido,mas a imagem conquistouos fãs do gato comilão epreguiçoso.

http://bit.ly/PXvO6a

M ÚSICA

Legião de Honrapara McCartney

O presidente da França,François Hollande, vaientregar no sábado acondecoração máxima dopaís, a Legião de Honra, aomúsico britânico PaulMcCartney. A Legião deHonra, criada em 1802 porNapoleão Bonaparte. ALegião de Honra, tem trêsgraus: cavaleiro, oficial ecomandante. McCartneyserá declarado oficial. Ohomenageado precisacomprar a medalha de umjoalheiro autorizado, apreços que variam de 169 a700 euros.

C ASA

Smartpots, uma criaçãoda empresa estoniana Clickand Grow, é um kit comvaso eletrônico, nutrientes,sementes e software. Oaparelho controla todas asnecessidades da planta,não é preciso nem regá-la.

http://bit.ly/PzKrb6

I NTERNET

Predispostas ao vícioUm estudo realizado

pela Universidadede Bonn, naAlemanha, e

divulgado ontem pelo jornalbritânico Daily Mail apontaque as mulheres estariammais predispostas adesenvolver o vício eminternet, especialmente nouso das redes sociais e desites de compras. O estudotambém indica que o quemuitas pessoas desvalorizamcomo "fingimento ou fruto daimaginação" é umadependência real.

Para o estudo foramentrevistadas 843 pessoas.As pessoas foram

questionadas sobre afrequência, tempo de acessoe hábitos relativos à internet.Do total de entrevistados,132 foram diagnosticadoscomo dependentes dainternet, a maioria mulheres.Entre os pensamentosdescritos pelas pessoasdiagnosticadas comodependentes estão a crençade que seu bem-estar ficariacomprometido se elas fossemimpedidas de se conectar àrede e o fato de o dia todopensarem na internet.

Os especialistas acreditamna possibilidade de que ovício possa estar relacionadoa alguma variação genética

que seria mais frequente empessoas do sexo feminino.

Ainda segundo ospesquisadores, essa variaçãogenética seria tambémencontrada em pessoas compropensão à depressão ouque desenvolvem outrasformas de dependência,como tabagismo.

De acordo com oresponsável pela pesquisa,Christian Montag, esseestudo deve ajudar acompreender por quealgumas pessoas são maisvulneráveis ao vício eminternet do que outras e,assim, encontrar terapiaseficazes para esses casos.

A TÉ LOGO

Jovem de 15 anos é condenado em julgamento do 'assassinato do Facebook'

Vendas de livro sobre morte de Bin Laden passam '50 Tons' na Amazon

Países pobres tentarão limitar o acesso dos países ricos a crédito de carbono

Pesquisadores do LernerResearch Institute andAnesthesiology Institute, deCleveland, Ohio, nos EUA,anunciaram que podem terdescoberto um tratamentocapaz de inverter os efeitosdo mal de Alzheimer. osmédicos batizaram de MDA7uma nova droga usada paratratar de dores neurológicasem pacientes dequimioterapia. Segundo o

site News Medical, em testesde laboratório com ratos, adroga teria apresentado acapacidade de regeneraralgumas das funçõescerebrais afetadas peladoença, interagindo comreceptores do cérebro. Otratamento não apenaslimitaria a evolução dadoença como seria capaz dereparou funções comomemória e aprendizado.

L OTERIAS

Por problemas nosite, o resultado doconcurso 800 daLOTOFÁCIL não foidivulgado. Paraobter os númerossorteados visite:w w w. c a i x a . g o v. b r

L o goLogowww.dcomercio.com.brAPPLE ART

O site Design You Trust fez uma seleção de peças dachamada "apple art", que consiste em utilizar maçãscomo matéria-prima de esculturas como as queaparecem acima. Vale esculpir, recortar, fatiar e atéusar manipulação de imagens para transformar afruta em algo que, pelo menos para os especialistasna técnica, pode ser chamado de "obra de arte".

http://designyoutr ust.com

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Fotos: Andrea Comas/Reuters

Vaso eletrônico

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terça-feira, 4 de setembro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

GRE VEFisc aisagropecuár iosvoltam a trabalharapós acordo

SOJACéleres estima safra2012/13 do Brasilem 78,1 milhõesde toneladaseconomia

Brasil é lanterninha nocrescimento dentro do Bric

Mercado reduz previsãodo PIB mais uma vez

Projeção do boletim Focus aponta crescimento do País de apenas 1,64% neste ano. Na semana passada, estimativa era de 1,73%.

Omercado reduziu aestimativa para oProduto InternoBruto (P IB) pe la

quinta semana e já aposta emum crescimento de apenas1,64% neste ano, de acordocom divulgação do boletim Fo-cus, do Banco Central (BC), deontem. Na semana passada, aprevisão era de 1,73%. Para2013, a aposta se manteve em4,5%, acima dos 4,4% verifi-cados há quatro semanas.

A projeção para o setor in-dustrial em 2012 piorou nova-mente, de um resultado nega-tivo de 1,55% para uma retra-ção de 1,78%. Para 2013, eco-nomistas preveem r i tmomaior, com avanço industrialde 4,5%, projeção que se man-teve. Um mês antes, a pesqui-sa apontava estimativa dequeda de 0,69% neste ano ealta de 4,4% no próximo ano.

Analistas mantiveram ain-da a previsão para o indicadorque mede a relação entre a dí-vida líquida do setor público eo PIB em 35,25% em 2012 eem 34% em 2013. Há quatrosemanas, as projeções esta-vam em, respectivamente,35,40% e 34% do PIB para ca-da um dos dois anos.

Na semana passada, o Insti-tuto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE) divulgouque o crescimento do PIB nosegundo tr imestre fo i de0,4%, ante o primeiro trimes-tre – cujo o crescimento foi re-visado para 0,1%. O resultadoficou levemente abaixo da ex-pectativa do mercado, de altade 0,5%. O Banco Central es-pera crescimento do País de

2,5% no ano, enquanto o go-verno calcula avanço de 3%.

Selic – Os economistas con-sultados no boletim Focusmantiveram a previsão de queo Comitê de Política Monetária(Copom) vai cortar os jurosdos atuais 7,5% para 7,25% nareunião de outubro deste ano.Segundo a pesquisa, os jurosficam nesse patamar até mar-ço de 2013. Sobem para 7,5%em abril e são mantidos nessepercentual nas reuniões demaio e julho, mesmas previ-sões do levantamento da se-mana passada.

O mercado financeiro fez umajuste marginal na projeção deinflação medida pelo Índice dePreços ao Consumidor Amplo(IPCA) para 2013, que passoude 5,5% para 5,51%. Há ummês, estava em 5,5%. A proje-ção de alta da inflação para ospróximos 12 meses subiu de5,64% para 5,65%, conforme aestimativa suavizada para o IP-CA. Há quatro semanas, a pro-jeção estava em 5,58%.

A previsão para 2012 subiupela oitava semana consecu-t i va , passando agora de5,19% para 5,2%. Há quatrosemanas, estava em 5%.

Dólar – A projeção para o valordo dólar no final de 2012 e de2013 se mantém em R$ 2 nasestimativas dos analistas con-sultados na pesquisa. Para o fimde setembro, as expectativassão de um dólar pouco acimadesse patamar, em R$ 2,02.

Na mesma pesquisa, o mer-cado financeiro manteve aprevisão de taxa média decâmbio em 2012 em R$ 1,94.Para 2013, a projeção subiu de

R$ 1,99 para R$ 2. Há um mês,a pesquisa apontava que a ex-pectativa de dólar médio esta-va em R$ 1,94 em 2012 e emR$ 1,97 no próximo ano.

Contas externas– O mercadofinanceiro elevou a previsãode déficit em transações cor-rentes em 2012 de US$ 58,71bilhões para US$ 58,8 bilhões.H á u m m ê s , e s t a v a e mUS$ 59,63 bilhões.

Na mesma pesquisa, a esti-mativa de superávit comercialem 2012 subiu de US$ 18 bi-lhões para US$ 18,04 bilhões.Economistas mantiveram, noentanto, a projeção para 2013

em US$ 15 bilhões. Há quatrosemanas, as previsões eramde US$ 17,6 bilhões e US$ 13,7bilhões, respectivamente.

A pesquisa mostrou aindaque as estimativas para o in-gresso de Investimento Es-trangeiro Direto (IED), aquelevoltado ao setor produtivo, fi-caram em US$ 55 bilhões em2012 pela décima semana.

O boletim Focus é elaboradopelo BC a partir de consultasfeitas a instituições financei-ras e expressa como o merca-do percebe, semanalmente, ocomportamento da economiabrasileira. (Agências)

Indústria emretração pelo quinto

mês seguido

Em meio ao recuo da produ-ção e do volume de novosnegócios, o setor indus-

trial brasileiro mostrou contra-ção pelo quinto mês seguido emagosto. O ritmo, entretanto, foimenos intenso, voltando ao ní-vel registrado em abril e maio,de acordo com a pesquisa Índicede Gerentes de Compras de Pro-dução Industrial (PMI) divulgadaontem.

Em agosto, o PMI, compiladopelo instituto Markit, alcançou49,3, ante 48,7 em julho e 48,5em junho. Ape-sar da melhorano indicador, elep e r m a n e c eabaixo da marcade 50 que sepa-ra contração deexpansão. "Osdados de agostoindicaram umadete r io raçãomarginal ape-nas nas condi-ções de negó-cios do setor in-dustrial do Bra-sil", informou oinstituto.

De acordo com a pesquisa, vá-rias empresas citaram os preçoselevados de venda como motivopara a diminuição das novas en-comendas.

O volume de novos pedidospara exportação também caiuao longo do mês de agosto, emuma tendência observada des-de abril do ano passado. Porém,

a taxa de declínio foi a mais fracadesde março.

Cerca de 5% das empresas re-lataram uma redução na entra-da de novos trabalhos prove-nientes do exterior, citando afraqueza da economia mundial.

Acompanhando esse cenário,o nível de emprego no setor in-dustrial também recuou peloquinto mês seguido, sendo que6% das empresas reduzirampessoal em relação a julho, ante3% que contrataram. Mesmo as-sim, a taxa de redução foi a mais

f raca em trêsmeses.

I n s u m os – Asempresas rela-taram a alta depreços de trans-porte, de produ-tos alimentíciose do aço. Alémdisso, a taxa deinflação de pre-ço de insumosi g u a l o u e magosto o recor-de de 14 meses.

S e g u n d o oMarkit, as em-presas repassa-

ram aos clientes parte da altados custos de insumos, elevan-do os seus preços de venda, sen-do que a taxa de crescimento emagosto foi a mais rápida desdeabril de 2011.

A indústria continua mostran-do mau desempenho, com re-cuo de 2,5% na economia no pe-ríodo. (Reuters)

6por cento das

empresas relataramao instituto Markit quereduziram pessoal emagosto (em relação ajulho). Do total, 3%

c o n t ra t a ra m .

Sílvia Pimentel

Com a letargia da economia bra-sileira no segundo trimestre –dados do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) divul-gados na última sexta-feira mostramque o Produto Interno Bruto (PIB) su-biu 0,5% no segundo trimestre desteano ante igual trimestre de 2011 –, oBrasil foi o que menos cresceu entreos países do grupo Bric. A expansãodo País ficou atrás da Rússia (4%), Ín-dia (5,5%) e China (7,6%), conformeum levantamento da Austin Rasting.A média de cresci-mento do Bric foi de4,8%. Excluindo oBrasil, o percentualaumenta para 5,7%.

O Brasil tambémteve o menor desem-penho econômicoentre os principaispaíses da AméricaLatina. No segundotr imestre, o Chi leapresentou cresci-mento de 5,5%, a Ve-nezuela, de 5,4% e oMéxico, de 4,1%.

De acordo com o le-vantamento, de mo-do geral, os paísescom resultado piorque o Brasil no segun-do trimestre estãoconcentrados na Europa. Até a eco-nomia norte-americana está melhorposicionada, com avanço de 2,3% nosegundo trimestre, na comparaçãocom igual período de 2011.

Para o economista da AssociaçãoComercial de São Paulo (ACSP), Emi-lio Alfieri, haverá uma retomada da

economia a partir do segundo se-mestre, mas não será suficiente parareverter o baixo aumento de 0,6% noprimeiro semestre. "O ano 2012 estápraticamente perdido. Em análisemais realista, o PIB deverá fechar oano com expansão de 1,5%, abaixodo crescimento de 2,7% do ano pas-sado", prevê. Na opinião do econo-mista, nesse ritmo, o Brasil deveráperder para a Inglaterra a sexta posi-ção no ranking das maiores econo-mias, conforme já previsto pelo Fun-do Monetário Internacional (FMI).

O economista da ACSP enumeraquatro fatores correlacionados para

maior exportadora para aquele mer-cado. A desaceleração econômica daChina, maior parceira comercial doBrasil, já vem afetando as vendasbrasileiras de minério de ferro.

"E a Argentina, além de estar com aeconomia desacelerando, vem ado-tando medidas protecionistas contrao Brasil no setor de linha branca, afe-tando a indústria brasileira, que jávem apresentando há algum tempoindicadores negativos", completa.

Além desses fatores, a recente altada inadimplência gera cautela noconsumidor e no mercado. No acu-mulado de janeiro a julho, o índice

chegou a 7,4%, ante6,5% registrados emigual período do anopassado. "Não chega-m o s a o r e c o r d e d e2009, de 8,5%, mas osúltimos resultados mos-tram aumento da ina-dimplência", diz Alfieri.

Para o professor daEscola de Economia daFundação Getúlio Var-gas (EEFGV-SP), Emer-son Marçal, o resultadodo PIB era esperado por-que o comportamentoda indústria, dos inves-timentos e das exporta-ções foram bem negati-vos no período. "No se-gundo semestre, o setorexterno, ainda sob o

efeito da crise econômica internacio-nal, deve contribuir para reduzir ocrescimento do PIB", afirma. Para opróximo ano, o economista acreditaque as medidas de estímulos fiscais emonetários feitas recentemente de-vem gerar efeitos positivos sobre aatividade econômica.

explicar o fraco resultado econômicobrasileiro, apesar de todas as medi-das adotadas pelo governo para esti-mular a economia. A Europa continuaem recessão, sem perspectivas demelhora em seus indicadores no cur-to prazo. A China, por sua vez, é afe-tada com a crise europeia porque é a

Eduardo Nicolau/AE

A queda nodesempenho daindústriabrasileiraprojetada paraeste ano é de1,78%, segundoa pesquisa Focus.

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terça-feira, 4 de setembro de 201214 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 4 de setembro de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

A queda nas vendas seria maior, não fossem as farmácias e as lojas de variedade s.Emílio Alfieri, economista da ACSPeconomia

Vendaspatinam na

Capitalpaulista

Endividado, paulistano preferiu quitar ascontas a ir às compras em agosto.

Amovimentação dovarejo paulistanopermaneceu mode-r a d a n o m ê s d e

agosto, apontou balanço di-vulgado ontem pela Associa-ção Comercial de São Paulo(ACSP). De acordo com o estu-do, as vendas a prazo cresce-ram 3,2% na comparação comigual mês de 2011. Já as tran-sações à vista recuaram 0,3%na mesma base de compara-ção. O efeito negativo só nãofoi maior graças ao consumocrescente, junto às farmácias,de produtos de higiene e bele-za. Os indicadores refletem aanálise de uma amostra de da-dos de clientes da Boa VistaServiços, administradora doServiço Central de Proteçãoao Crédito (SCPC).

"O ritmo de vendas modera-do da capital decorre, em par-te, de São Paulo ser um polocomercial maduro, ao contrá-rio de cidades médias e outrasregiões, que têm maiores ta-xas de crescimento por serememergentes", analisou o pre-sidente da ACSP e da Federa-ção das Associações Comer-ciais do Estado de São Paulo(Facesp), Rogério Amato.

De acordo com o balanço di-vulgado pela ACSP, o Indica-dor de Movimento do Comér-cio a Prazo (IMC/ SCPC) foi fa-vorecido, nessa comparaçãoanual, pela desoneração doImposto sobre Produtos In-dustrializados (IPI) e pelo cres-cimento do crédito.

O recuo no Indicador deM o v i m e n t o d e C h e q u e s

(ICH/SCPC Cheque, parâme-tro para as transações à vista)decorre dos efeitos do calor fo-ra de hora sobre as vendas deroupas e calçados da coleçãode outono-inverno.

"A queda seria maior, nãofossem as farmácias (comvendas de produtos de higie-ne e beleza) e as lojas de varie-dades (utilidades domésticase até eletroportáteis)", afir-mou o economista Emílio Al-fieri, do Instituto de EconomiaGastão Vidigal (IEGV), respon-sável pela elaboração do ba-lanço. Segundo sua análisegeral, o paulistano priorizou opagamento de dívidas, em vezde ir às compras.

Inadimplência – No mês deagosto, o Indicador de Regis-tro de Inadimplentes (IRI)cresceu 2,6%, na comparaçãocom igual período do ano pas-sado, enquanto o Indicador deRecuperação de Crédito (IRC)saltou 2,8% na mesma rela-ção entre períodos. Os dados,segundo análise do presiden-te da ACSP e da Facesp, suge-rem que a inadimplência seestabilizou, "com ligeira pro-pensão à baixa".

Na comparação de agosto

com o mês anterior, o alto índi-ce de crescimento das novasdívidas em atraso (medido pe-lo IRI) reflete a sazonalidadedecorrente das vendas asso-ciadas ao Dia das Mães. É se-melhante à movimentaçãoque se observa alguns mesesapós o final do ano, período devendas intensas. "O Dia dasMães é considerado o segun-

do Natal para o comércio", jus-tificou Alfieri. A recuperaçãodo crédito (IRC), no mesmo pe-ríodo, avançou 16,4%.

Segundo o economista, emagosto de 2011 (ante julho domesmo ano), o IRI cresceu20,8% e o IRC, 24,1%. Em2010, os indicadores cresce-ram, respectivamente, 16,1%e 16,5%. Já em 2009, a inadim-

plência de agosto, em pata-mar bem menor, reflete o mo-vimento de vendas de um Diadas Mães sob impacto da criseeconômica internacional,comparou Alfieri. Em agostode 2009 ante julho, os novosregistros de carnês em atrasocresceram em torno de 5% e aregularização das dívidas, nacasa de 6%.

Defasagem da tabela doIR onera a classe média

Levantamento feito pelac o n s u l t o r i a E r n s t &Young Terco aponta a

classe média como a que maissofre com a defasagem na cor-reção da tabela do Imposto deRenda (IR), que acumula va-riação de 34,17% de 1998 a2011, de acordo com a compa-nhia. O estudo mostrou queum trabalhador que tinha co-mo base de cálculo mensal pa-ra o IR, em 1998, R$ 1.801, eratributado à alíquota de 27,5%.Assim, pagava, mensalmen-te, R$ 135,28 de imposto.

Com os valores atualizadosaté o ano passado, de acordocom o Índice de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA), esse

mesmo trabalhador ganhariaR$ 4.465,01 e pagaria de IR,mensalmente, R$ 471,35.

No entanto, se os valores databela tivessem sido corrigi-dos pela inflação do período,ele pagaria 44% a menos em2012, já que incidiria a alíquo-ta de 22,5%: R$ 263,81.

"Percentualmente, o maiorimpacto ocorre para quemtem a base de cálculo entreR$ 1,7 mil e R$ 4,1 mil. Acimadisso, o impacto é reduzido.Quem ganhava R$ 40 mil, porexemplo, em 1998 teria me-nos de 1% de redução de im-posto de renda ", comentou oCarlos Martins, sócio da con-sultoria. (Fo l h a p r e s s )

Inflação avança em agostopressionada por alimentos

OÍndice de Preços aoConsumidor Semanal(IPC-S) fechou o mês

de agosto com inflação de0,44%, o dobro da taxa regis-trada na última apuração dejulho. Segundo a FundaçãoGetulio Vargas (FGV), respon-sável pelo levantamento, o in-d icador acumula a l ta de3,52% no ano e de 5,69% nosúltimos 12 meses.

"Agosto veio acima do espe-rado porque os alimentos so-freram um choque de oferta ehouve repasse da quebra desafra de soja nos Estados Uni-dos para o varejo. Subiram naalimentação itens como óleode soja, suínos, aves e bovi-nos", afirmou o economistaAndré Braz, da FGV.

A maior taxa foi registradapela classe de despesas ali-mentação, que teve acelera-ção de preços ao passar de1,07% para 1,09%, impulsio-nado pela carne bovina, queapresentou taxa de 0,62% noencerramento de agosto, con-trastando com a queda de0,20% registrado na quadris-semana anterior.

"Acho que em setembro oIPC-S deve ficar no mesmo pa-tamar de agosto, na casa de0,40%. O movimento de re-passe de atacado para o vare-jo ainda não se esgotou", disseo economista. "O vestuário jáaponta para alta com a mu-dança de coleção e os in naturaainda estão num nível altoapesar de ter desacelerado",comentou Braz.

Além do grupo Alimenta-ção, apresentaram taxa maisalta no final de agosto sobre oíndice do último dia 22 as clas-ses de despesas Saúde e Cui-dados Pessoais (0,46% para0,49%), Educação, Leitura eR e c r e a ç ã o ( 0 , 4 7 % p a r a0,51%) e Habitação (0,32%para 0,47%), este último im-pulsionado pelo aluguel resi-dencial, que pulou de 0,27%para 0,42% no período.

Por outro lado, as classes dedespesa Transportes e Ves-tuário registraram deflação(queda de preço) de 0,04% ede 0,57%, respectivamente.

Dois grupos apresentaramdesaceleração de preços da

terceira para a quarta quadris-semana de agosto. Comunica-ção variou 0,10% no encerra-mento do mês, ante alta de0,29% registrado na leituraanterior, por causa da desace-leração de preços dos pacotesde telefonia fixa e internet(0,64% para 0,18%). Despe-sas Diversas passou de taxade 0,24% para 0,20% na mes-ma base de comparação, comdestaque para o item alimentopara animais domésticos(-0,01% para -0,30%).

Completam a lista dos itensque mais pressionaram oIPC-S da quarta quadrissema-na de agosto alimentos prepa-rados e congelados de ave (de

7,01% na terceira quadrisse-mana pulou para 7,77%), taxade água e esgoto residencial(de 1,15% para 1,62%), bata-ta-inglesa (de 4,40% para14,95%) e plano e seguro desaúde, que se manteve está-vel em 0,60%.

Os itens que mais contribuí-ram para uma pressão de bai-x a f o r a m f e i j ã o c a r i o c a(-8,84% para -9,07%), auto-móvel usado (-2,31% para -0 , 6 8 % ) , b l u s a f e m i n i n a(-2,05% para -1,74%), mamãopapaia (-5,74% para -6,12%) eagasalho masculino (-7,98%para -9,60%). A próxima apu-ração do IPC-S será feita no dia10 de setembro. (Agências)

O ritmo devendas

moderadodecorre, emparte, de SãoPaulo ser um

polo comercialjá maduro.

ROGÉRIO AM ATO,PRESIDENTE DA AC S P

E DA FAC E S P

Compras de itens de higiene e beleza destoaram da procura morna por outros bens, o que ajudou a reduzir a queda nas vendas em São Paulo.

Fátima Lourenço

A carne bovina ficou entre os itens que mais pressionaram os preços em agosto, com alta de 0,62%.

Karime Xavier/Folhapress

Letícia Moreira/Folhapress

Zé Carlos Barretta/Hype

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terça-feira, 4 de setembro de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A meta do governo para as exportações neste ano não vai ser atingida.Alessandro Teixeira, secretário-executivo do MDICeconomia

Bolsa cria índice de fundo imobiliárioIfix, que reúne 44 dos 80 fundos de investimento imobiliário registrados no País, serve de referência para esse mercado. No primeiro dia, indicador subiu 0,7%.

Odesempenho dosfundos imobiliários(conhecidos comoFIIs, aqueles que

repassam aos cotistas rendi-mentos vindos da locação deimóveis comerciais, residen-ciais e galpões) no Brasil agorapassa a ser medido pelo Índicede Fundos de InvestimentoImobiliário (Ifix), lançado on-tem pela BM&FBovespa. O ín-dice é composto pelas cotasdos 44 FIIs mais negociados nabolsa e no mercado de balcão,de um total de 80 registrados.

O critério para a formaçãoda carteira do Ifix levou emconta a liquidez das cotas e aponderação pelo valor de mer-cado (número de cotas emiti-das multiplicado pela últimacotação). Entre outros fato-res, para entrar no indicadorum fundo precisa ter cotas ne-gociadas em ao menos 60%dos pregões do período de re-ferência da carteira, que serárevista a cada quatro meses.

Expansão –O Ifix deve se tor-nar referência para o acompa-nhamento da indústria de fun-dos imobiliários, que tem cres-cido em ritmo acelerado. Opresidente da Câmara Consul-tiva do Mercado Imobiliário daBM&FBovespa, Rodrigo Ma-chado, destacou que o cenáriode juros mais baixos e inflaçãorazoavelmente sob controleajuda a explicar o sucesso.Nos mercados de bolsa e debalcão, o volume mensal denegociação dos FIIs saltou deR$ 89,3 milhões em agosto de2011 para R$ 293,6 milhõesno mês passado. Nos oito pri-meiros meses deste ano, o gi-ro atingiu R$ 1,6 bilhão – o querepresenta mais de 80% do re-

sultado de 2011 (R$ 912 mi-lhões). O número de investido-res na bolsa cresceu 35% nes-te ano, para 47,8 mil, sendo99% pessoas físicas.

Segundo a BM&FBovespa, oIfix subiu 50,6% de 30 de de-zembro de 2010 a 31 de agos-to deste ano, ante perdas de17,7% do Ibovespa (índice quereúne as ações mais negocia-das) no período. "Desempe-nho passado não reflete o fu-turo, mas o novo índice é umbom referencial", afirmou ogerente de produtos OTC daBM&FBovespa, Paulo Cirulli."Queremos criar subíndices,porque há muitos produtos di-

ferentes e a segmentação po-de facilitar a busca do investi-dor por um fundo mais ade-quado a seu perfil."

ETFs – Também está em dis-cussão entre a BM&FBovespa,a Comissão de Valores Mobi-liários (CVM) e a Receita Fede-ral a criação de Exchange Tra-ded Funds (ETFs, ou fundos deíndices) para o Ifix. De acordocom Cirulli, será preciso criaruma regra específica, já que oinvestidor pessoa física temisenção de Imposto de Renda(IR) ao investir em um fundoimobiliário. Ao comprar umacota de ETF, no entanto, eledeve pagar IR sobre rendi-

mentos. "Vamos batalhar pa-ra que o ETF do Ifix tenha re-gras próprias para o investi-dor", disse o executivo.

Os FIIs oferecem ao investi-dor um rendimento mensal deacordo com o seu volume decotas e as regras do prospec-to. Os ganhos podem vir dealuguéis de variados tipos deimóveis, desde lojas de umshopping até conjuntos de edi-fícios comerciais. Os fundossão de condomínio fechado etêm prazo indeterminado,mas quem quiser sair do in-vestimento pode negociar ascotas nos mercados secundá-rio de balcão e de bolsa.

"A liquidez dos fundos imo-biliários aumentou, assim co-mo a quantidade desse produ-to. Em geral, há mais compra-dores do que vendedores.Muitos permanecem no fun-do", informou Cirulli. Ele expli-cou que isso ocorre porque oFII tem regras de negociaçãode renda variável, mas carre-ga características de renda fi-xa, por ter volatilidade muitomenor do que uma ação. Noentanto, carrega o risco domercado imobiliário, ou seja,da taxa de vacância e de rene-gociação de contratos, porexemplo, que podem afetar orendimento do investidor.

Fundo imobiliário proprietário do Shopping Pátio Higienópolis é um dos 44 que fazem parte da primeira carteira do Ifix divulgada pela bolsa.

Silvia Zamboni/Folhapress – 23/10/07

Rejane Tamoto

Indicador degovernança

ABM&FBovespainiciou ontem ocálculo e a

divulgação, em temporeal, do Índice de Açõescom GovernançaCorporativaDiferenciada - NovoMercado (IGNM).Segundo a bolsa, oíndice foi criado paraoferecer ao mercado eaos administradores derecursos um indicadorespecífico dodesempenho dasempresas integrantesdo Novo Mercado, quetêm o mais elevadopadrão de governançacorporativa.

A carteira do IGNM écomposta pelas 127ações emitidas porempresas negociadas noNovo Mercado e seráreavaliada a cada quatromeses, da mesma formaque os demais índices daBM&FBovespa.

O IGNM acumulavalorização de 54,4%desde dezembro de2006, início da basehistórica calculada pelaBM&FBovespa. Nomesmo período, oÍndice de GovernançaCorporativa (IGC),formado pelas empresasde Novo Mercado,Nível 1 e Nível 2,acumula alta de 40,2% eo Ibovespa (principalreferência do mercado),ganhos de 28,3%. (AE)

Venda de milho do Brasilé recorde para agosto

OBrasil exportou um re-corde de 2,76 milhõesde toneladas de milho

em agosto, com exportadorestentando escoar uma safrasem precedentes em meio aaltos preços no mercado inter-nacional e boa demanda ex-terna, após a quebra na safrados Estados Unidos, o maiorprodutor e exportador global.

O recorde anterior da expor-tação mensal havia sido regis-trado em setembro de 2010,quando o Brasil exportou 1,93milhão de toneladas.

Em julho, as exportações docereal já tinham sido relativa-mente altas, em 1,7 milhão detoneladas. Em agosto do anopassado, elas somaram 1,52milhão de toneladas.

No acumulado do ano atéagosto, as exportações de mi-lho do Brasil somam 6,26 mi-lhões de toneladas, após oPaís ter embarcado baixos vo-lumes no primeiro semestre.

As exportações de soja, porsua vez, recuaram para 2,43milhões de toneladas emagosto, segundo dados da Se-cretaria de Comércio Exterior,ante 4,12 milhões em julho e3,69 milhões de toneladas emagosto do ano passado.

Os exportadores de grãosse concentraram nos embar-ques de milho, após a soja dis-ponível para exportação estar

cada vez mais escassa, depoisde grandes vendas na primei-ra metade do ano.

Es ti ma tiv a – De acordo coma consultoria Céleres, o Brasildeverá colher 76,44 milhõesde toneladas de milho na tem-porada 2012/13, um volumerecorde. A produção terá cres-c imento de 10 ,8% sobre2011/12, que foi calculada em69 milhões de toneladas.

"Apesar da valorização dospreços do milho no mercadodisponível em relação ao mêsanterior, a intenção do produ-tor continua a mesma, em vir-tude da também valorizaçãoda soja, o que ainda mantém asuperioridade da soja em rela-ção ao milho", disse a Céleresem nota.

A consultoria prevê reduçãono plantio da safra de verão,mas trabalha com a expectati-va de incremento na segundasafra do cereal em 2012/13. Aárea total é est imada em16,15 milhões de hectares, al-ta de 2,8% ante o ciclo ante-rior. O ganho na produçãoocorrerá devido à maior co-lheita em cada hectare. A pro-dutividade foi vista com umcrescimento de 7,7% na safra2012/12 ante a passada, atin-gindo agora 4,73 toneladaspor hectare. O plantio da safra2012/13 está prestes a come-çar no País. (Reuters)

País longe da meta de exportaçõesDistante ainda US$ 100

bilhões da meta de ex-portação fixada para

este ano, o governo brasileirodesistiu do objetivo de venderno mercado externo US$ 264bilhões em produtos e culpoua crise internacional pelo re-cuo. "A meta não vai ser atingi-da", admitiu o secretário-exe-cutivo do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Co-mérc io Ex te r i o r (MDIC ) ,Alessandro Teixeira.

Um novo parâmetro para2012 deve ser traçado, mas osecretário argumentou que épreciso aguardar o desfechoda greve de órgãos que inter-ferem no comércio exteriorpara se ter um quadro real doque foi vendido até o momen-to pelo País. A "briga" do MDICserá manter o nível recordedas exportações do ano pas-sado, de US$ 256 bilhões.

Apesar do recuo, a avalia-ção do secretário é de que oimpacto da turbulência sobreas exportações brasileiras es-te ano tem sido mais leve doque o verificado no primeiromomento da crise, em 2008 e2009. Prova disso, segundoele, foi o superávit comercialde US$ 3,2 bilhões de agosto.

O resultado foi o segundo me-lhor para o mês, só perdendopara 2011, que foi recorde.

O saldo do mês passadotambém foi o maior do ano atéagora. Até então, o superávitmais expressivo era o de maio,de US$ 3 bilhões. A secretáriade Comércio Exterior do MDIC,Tatiana Prazeres, salientouque o saldo positivo de agostopoderia ter sido melhor caso agreve de servidores já tivesse

terminado. No ano, o saldo dabalança comercial está emUS$ 13,2 bilhões, um terçomenor do que o verificado emigual período de 2011.

EUA são destaque – A reto-mada das vendas para os Es-tados Unidos foi vista comoum sinal importante por Tei-xeira. "O crescimento eramaior no começo do ano. Adespeito da retomada, o valorainda não é o esperado", co-

mentou. Vale destacar que,nos primeiros meses do ano, oBrasil chegou a vender maispara os EUA do que para a Chi-na, seu principal parceiro co-mercial. Entre os grandesplayers mundiais, o Brasil sóconseguiu registrar expansãodas vendas nos primeiros oitomeses de 2012 para esse país.Com isso, a participação dosEUA nas exportações passoude 9,9% para 11,6%. (AE)

Ricardo Nogueira/Folhapress – 1/12/10

Saldo da balança foi de US$ 3,2 bilhões em agosto. Superávit seria maior sem a greve dos servidores.

Produtores nacionais exportaram 2,76 milhões de toneladas do grão

Dirceu Portugal/AE

Custo da construção sobe 0,14%OCusto Unitário Básico

(CUB) da construçãono Estado de São Pau-

lo teve leve alta de 0,14% emagosto na comparação comjulho. Calculado pelo Sindi-cato da Indústria da Constru-ção Civil do Estado de SãoPaulo (SindusCon-SP) e pelaFundação Getúlio Vargas(FGV), o CUB é o índice oficialque reflete a variação doscustos do setor para a utiliza-ção nos reajustes dos contra-tos de obras.

No mês passado, os cus-tos das construtoras commateriais subiram 0,33%ante julho, enquanto os cus-tos com mão de obra e asdespesas administrativas(basicamente salários dosengenheiros) ficaram está-veis em igual base de com-paração. A média pondera-da entre os três itens resul-tou na variação de 0,14% doCUB rep resen ta t i vo daconstrução paulista no pe-ríodo, que correspondeu a

R$ 1.019,77 por metro qua-drado construído.

No acumulado de 2012 atéagosto, o CUB apresenta altade 6,77%, com elevação de9,67% nos custos com mãode obra, avanço de 3% noscustos com mater ia i s eacréscimo de 7,68% nas des-pesas administrativas dasempresas. Nos 12 meses an-teriores a agosto, a variaçãodo CUB é de 7,06%.

No mês passado, dois dos41 insumos da construção

pesquisados aumentaramacima do Índice Geral de Pre-ços - Mercado (IGP-M) calcu-lado pela Fundação GetúlioVargas (FGV) para o mês,que subiu 1,43%. Entre ositens que tiveram os maioresreajustes ficaram disjuntortripolar 70 A (1,60%), placade gesso para forro sem colo-cação (1,56%), granito poli-d o p a r a p i s o 4 0 x 4 0 c m(1,37%), óleo diesel (0,95%),aço CA-50 10mm (0,94%) ebrita 2 (0,78%). (AE)

Page 17: DC 04/09/2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, compostas pelo Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstraçõesdos Fluxos de Caixa, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido e das Notas Explicativas. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenhoapresentado. São Paulo, 04 de setembro de 2012. A Diretoria.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais Demonstrações dos resultadosdos exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações dos fluxos de caixados exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido dos exercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

NotaCapitalsocial

Reservade capital

Reservas de lucros Ajustes de avaliaçãopatrimonial

PrejuízosacumuladosLegal Retenção Total

Em 31 de dezembro de 2009 122.000 901 1.566 963 86.197 211.627Realização e ajustes da reserva de reavaliação 18 (c) (8.635) 8.635Lucro líquido do exercício 44.179 44.179Destinação do lucro líquido do exercícioConstituição de reserva legal 18 (b) 2.209 (2.209)Dividendos propostos (R$ 0,27 por mil ações) 18 (d) (42.523) (42.523)Retenção de lucros 8.082 (8.082)

Em 31 de dezembro de 2010 122.000 901 3.775 9.045 77.562 213.283Aumento de capital 35.264 35.264Realização e ajustes da reserva de reavaliação 18 (c) (8.635) 8.635Lucro líquido do exercício 51.531 51.531Destinação do lucro líquido do exercícioConstituição de reserva legal 18 (b) 2.577 (2.577)Reversão de dividendos prescritos 4.615 4.615Dividendos propostos (R$ 0,09 por mil ações) 18 (d) (14.038) (14.038)Retenção de lucros 48.166 (48.166)

Em 31 de dezembro de 2011 157.264 901 6.352 57.211 68.927 290.655

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

COMPANHIA DE CIMENTO RIBEIRÃO GRANDECNPJ/MF nº 27.184.944/0001-12

Ativo Nota 2011 2010

CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 134 57Aplicações financeiras 6 45.984 17.878Contas a receber de clientes 7 16.082 18.348Estoques 8 11.947 13.064Tributos a recuperar 9 1.138 3.915Adiantamentos a fornecedores 2.091 2.635Demais contas a receber 995 759

78.371 56.656

Não circulanteRealizável a longo prazoPartes relacionadas 10 8.206 26.492Imposto de renda e contribuição social diferidos 14 (b) 9.474 7.459Outros ativos 443 377

18.123 34.328

Investimentos 11 133.364 132.715Imobilizado 12 189.802 177.243Intangível 13 128.461 78.506

469.750 422.792

Total do ativo 548.121 479.448

Passivo e patrimônio líquido Nota 2011 2010Circulante

Fornecedores 10.002 10.496Salários e encargos sociais 2.679 2.274Imposto de renda e contribuição social 17.525 16.734Tributos a recolher 15 25.819 24.114Impostos e contribuições parcelados 17 4.706 4.345Dividendos a pagar 14.038 12.058Aquisição de participação societária a pagar 11 20.700 84.595Demais contas a pagar 1.067 886

96.536 155.502Não circulante

Impostos e contribuições parcelados 17 25.526 26.970Imposto de renda e contribuição social diferidos 14 (b) 42.965 44.365Partes relacionadas 10 5.000 5.000Provisões 16 19.114 18.915Aquisição de participação societária a pagar 11 52.000Provisão para descomissionamento de minas 16.325 15.413

160.930 110.663Patrimônio líquido

Capital social 18 (a) 157.264 122.000Reserva de capital 901 901Reserva de lucros 18 (c) 63.563 12.820Ajuste de avaliação patrimonial 68.927 77.562

290.655 213.283Total do passivo e patrimônio líquido 548.121 479.448

Nota 2011 2010Receita líquida 19 236.950 220.754Custo dos produtos vendidos (142.848) (128.224)Lucro bruto 94.102 92.530Despesas operacionaisCom vendas (13.035) (12.900)Gerais e administrativas (2.292) (6.365)Outras receitas operacionais, líquidas 20 3.502 5.232

(11.825) (14.033)Lucro operacional antes das participações societárias e do

resultado financeiro 82.277 78.497Resultado de participações societáriasEquivalência patrimonial 11 1.207 (111)

Resultado financeiro 23Receitas financeiras 3.689 7.256Despesas financeiras (9.625) (21.494)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 77.548 64.148Imposto de renda e contribuição social 14 (a)Correntes (29.432) (26.199)Diferidos 3.415 6.230

Lucro líquido do exercício 51.531 44.179Lucro básico e diluído por lote de mil (em reais) 0,99 0,85

Não houve resultados abrangentes nos exercícios divulgados, portanto a “Demonstração dosresultados abrangentes” não está sendo apresentada.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2011 2010Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro antes do imposto de renda e da contribuição social 77.548 64.148Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa gerado

Depreciação, amortização e exaustão 12 e 13 18.759 18.928Baixa de ativo não circulante 112Resultado de participações societárias 11 (b) (1.207) 111Alteração no valor justo da contraprestaçãode combinação de negócios (11.694)

Provisão para contingências e obrigações tributárias 16 (b) (2.578) (17)Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7 (26) (66)Provisão para descomissionamento de minas 912 1.318Realização do ajuste ao valor presente de contas a pagarna aquisição de participação societária 2.043 12.641

Juros, variações monetárias 2.878 1.74498.441 87.113

Variações nos ativos e passivosAplicações financeiras (28.106) 32.249Contas a receber de clientes 2.292 (5.413)Estoques 1.117 356Tributos a recuperar 2.777 (1.910)Partes relacionadas 18.286 (20.238)Outros ativos (303) (127)Adiantamentos a fornecedores 544 (2.346)Fornecedores (494) 3.095Salários e encargos sociais 405 (127)Tributos a recolher 1.705 (7.303)Impostos e contribuições parcelados (1.083) 24.797Demais contas a pagar 79 263

Caixa proveniente das operações 95.660 110.410Imposto de renda e contribuição social pagos (28.641) (29.381)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 67.019 81.029Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Aquisição de participação societária a pagar (13.938) (15.040)Aquisição de bens do ativo imobilizado 12 (a) (23.989) (10.260)Aumento do intangível 13 (a) (57.396) (13.246)Recebimento de dividendos 558

Caixa líquido utilizado nas atividades de investimentos (94.765) (38.546)Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Aumento de capital 35.264Dividendos pagos (7.441) (42.523)

Caixa líquido gerado (utilizado) nas atividades de financiamentos 27.823 (42.523)Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 77 (40)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 57 97Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 134 57

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

1. Contexto operacional: A Companhia de Cimento Ribeirão Grande (“Companhia”) é uma sociedadeanônima de capital fechado, com sede em São Paulo - SP e pertence à Votorantim Cimentos S.A.. ACompanhia tem como atividades preponderantes a mineração de calcário em geral, em jazidas existen-tes em suas propriedades ou arrendadas, a industrialização e a comercialização de cimento, argamassa,cal, calcário, concreto, seus derivados e similares e a participação em outras sociedades, atuando prin-cipalmente na Região Sudeste do Brasil, com base em sua fábrica em Ribeirão Grande - SP, com capa-cidade anual de produção de cimento de aproximadamente 1 milhão de toneladas. A Companhia fazparte do Grupo Votorantim e opera de forma integrada, utilizando-se das mesmas políticas de gestão deriscos e de negócios. 2. Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principaispolíticas contábeis: A emissão dessas demonstrações financeiras foi aprovada pela Administração daCompanhia em 20 de julho de 2012. 2.1. Base de apresentação: (a) Demonstrações financeiras indi-viduais: As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base devalor. Os ativos e passivos financeiros classificados como mensurados ao valor justo por meio do resul-tado são mensurados ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certasestimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Com-panhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. As áreas que requerem maiornível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e esti-mativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão descritas na Nota 3. A Companhianão está apresentando a demonstração do resultado abrangente, considerando que não ocorreram tran-sações que gerassem resultados abrangentes nos exercícios apresentados. (b) Demonstrações finan-ceiras consolidadas: A Companhia não está apresentando demonstrações financeiras consolidadas,considerando que sua controladora, Votorantim Cimentos S.A., já disponibilizou ao público suas demons-trações financeiras consolidadas, em 3 de abril de 2012, no Diário Oficial do Estado de São Paulo. 2.2.Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários,outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montanteconhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, bem como ascontas garantidas. 2.3. Ativos financeiros: 2.3.1. Classificação: A Companhia classifica seus ativosfinanceiros nas seguintes categorias: mantidos para negociação e empréstimos e recebíveis. A classifi-cação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração deter-mina a classificação de seus ativos financeiros no seu reconhecimento inicial. (a) Mantidos para nego-ciação: Os ativos financeiros mantidos para negociação têm como característica a sua negociação ativae frequente nos mercados financeiros. Esses ativos são mensurados por seu valor justo, e suas varia-ções são reconhecidas no resultado do exercício, na rubrica “Resultado financeiro líquido”. Os ativosdessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis: Os emprésti-mos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis nãocotados em mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de ven-cimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulan-tes). Os empréstimos e os recebíveis são atualizados de acordo com a taxa efetiva da respectiva transa-ção. Compreende-se como taxa efetiva aquela fixada nos contratos e ajustada pelos respectivos custosde cada transação. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem principalmente “contas areceber de clientes” e “demais contas a receber”. 2.3.2. Reconhecimento e mensuração: As comprase as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual aCompanhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são inicialmente reconheci-dos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não mensura-dos ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio deresultado, quando existentes, são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transaçãosão debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos dereceber fluxos de caixa dos investimentos vencem ou são transferidos; neste último caso, desde que te-nha transferido significativamente todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ganhos ou as per-das decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mantidos para negociação são apresen-tados na demonstração do resultado em “Resultado financeiro líquido” no exercício em que ocorrem. Ovalor justo dos investimentos com cotação pública se baseia nos preços atuais de mercado. Para os ati-vos financeiros sem mercado ativo, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas de ava-liação. Essas técnicas podem incluir a comparação com operações recentes contratadas com terceiros,a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixadescontados e os modelos de precificação de opções. 2.3.3. Compensação de instrumentos financei-ros: Ativos e passivos financeiros somente são compensados, e o valor líquido reportado no balançopatrimonial, quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há in-tenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.4.Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber declientes pela venda de produtos ou prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia.Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas noativo circulante. Caso contrário, são apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber são, ini-cialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado como uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PDD”ou “impairment”).” 2.5. Estoques: Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valorlíquido realizável. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. O custo dos produtosacabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custosdiretos e indiretos de produção. O valor líquido realizável é o preço de venda estimado para o cursonormal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. 2.6. Imposto de rendae contribuição social corrente e diferido: As despesas de imposto de renda e contribuição social doperíodo compreendem o imposto e a contribuição social corrente e diferidos. Os impostos sobre a rendasão reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionadoscom itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, oimposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de impostode renda e contribuição social corrente e diferido são calculados com base nas leis tributárias promulga-das, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, asposições assumidas nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regu-lamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, combase nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuiçãosocial diferido ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável fu-turo esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. 2.7. Investimentos:Os investimentos mantidos em controladas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.A parte da Companhia no lucro ou prejuízo do período da investida é reconhecida no resultado do exer-cício. As distribuições das investidas reduzem o valor contábil do investimento. 2.8. Imobilizado: Oimobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição ou de construção menos depreciação acu-mulada. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição /construção de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo oureconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluambenefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com se-gurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e manutenção são apropria-dos ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescidoao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempe-nho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas são depreciadas ao longo da vida útileconômica restante do ativo relacionado. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outrosativos é calculada usando-se o método linear para alocar seus custos ou seus valores residuais durantea vida útil estimada, como segue:- Edificações 25 - 28 anos- Máquinas 10 - 15 anos- Veículos 3 - 5 anos- Móveis, utensílios e equipamentos 10 anosOs valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fim de cadaexercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável quando ovalor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de aliena-ções são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e são reconhecidos em“Outras receitas operacionais, líquidas” na demonstração do resultado. A Companhia não tem ativos delongo prazo que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão para obrigaçõespor descontinuação de ativos. 2.9. Ativos intangíveis: Direitos sobre recursos naturais - Quando dacomprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida, os cor-respondentes gastos com estudos e pesquisas minerais e os gastos de remoção de estéril incorridos, apartir dessa comprovação, são capitalizados como custos de formação de mina. Os custos com a aqui-sição de direitos de exploração de minas são capitalizados e amortizados usando-se o método linear aolongo das vidas úteis, ou, quando aplicável, com base na exaustão de minas. Após o início da fase pro-dutiva da mina, esses gastos são amortizados e tratados como custo de produção. 2.10. Combinaçãode negócios e ágio fundamentado pela expectativa de rentabilidade futura (“Goodwill”): A Compa-nhia utiliza o método de aquisição para contabilização de transações classificadas como combinação denegócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativostransferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais. A contraprestação transferida inclui o valorjusto de algum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente, quando apli-cável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorri-dos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos em uma combinação de negócios sãomensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A Companhia reconhece a participa-ção não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da partici-pação não controladora no valor justo de ativos líquidos da adquirida. A mensuração da participação nãocontroladora a ser reconhecida é determinada em cada aquisição realizada. O excesso da contrapresta-ção transferida e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior naadquirida em relação ao valor justo da participação do grupo de ativos líquidos identificáveis adquiridosé registrado como ágio (goodwill). Nas aquisições em que a Companhia atribui valor justo aos não con-troladores, à determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participação não controladora naadquirida, e o ágio é determinado de acordo com a participação da Companhia e dos não controladores.Quando a contraprestação transferida for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada ad-quirida, a diferença será reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício. O goodwillé apresentado no subgrupo de Investimentos, não sofre amortização e é submetido anualmente ao testeanual de avaliação do valor recuperável (impairment). 2.11. Impairment dos ativos não financeiros: Osativos que têm vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anual-mente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos queestão sujeitos à depreciação / amortização são revisados para a verificação de impairment sempre queeventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil pode não ser recuperável. Umaperda por impairment é reconhecida pelo valor em que o valor contábil do ativo excede seu valor recupe-rável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valorem uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para osquais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Osativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados, para a análise deuma possível reversão do impairment, na data do balanço. 2.12. Fornecedores: Fornecedores são obri-gações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negó-cios, sendo classificadas como passivos circulantes quando o pagamento é devido no período de até umano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. 2.13. Provisões:

As provisões para custos de reestruturação e ações judiciais são reconhecidas quando: (i) a Companhiatem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável queuma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado comsegurança. As provisões não incluem as perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obri-gações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe deobrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que seja pequena a probabilidade de li-quidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações. As provisõessão mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação,usando uma taxa antes do imposto, a qual reflita as avaliações atuais do mercado do valor temporal dodinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem dotempo é reconhecido como despesa financeira. 2.14. Passivos ambientais: Os gastos representativosfuturos de fechamento de mina decorrentes do encerramento das atividades estão registrados como obri-gação com desmobilização de ativo. As obrigações consistem principalmente em custos associados comencerramento das atividades. O custo de desmobilização de ativo, equivalente ao valor presente da obri-gação (passivo), está capitalizado como parte do valor contábil ao ativo sendo depreciado pelo período devida útil do ativo. A parcela do passivo está registrada pelo valor presente pelo mesmo prazo da desmobi-lização. Esses passivos estão contabilizados em “Provisão para descomissionamento de minas”. 2.15.Ajuste a valor presente de ativos e passivos: Quando relevantes, ativos e passivos foram ajustados avalor presente. O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros aplicável. A referida taxa écompatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. 2.16.Capital social: As ações ordinárias e preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. Os custos in-crementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimôniolíquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. 2.17. Reconhecimento da receita: Areceita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de pro-dutos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos im-postos, das devoluções e dos abatimentos. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da recei-ta pode ser mensurado com segurança; (ii) há probabilidade de benefícios econômicos futuros fluírempara a entidade; e (iii) critérios específicos tenham sido atendidos para cada uma das atividades da Com-panhia, conforme descrição a seguir. O valor da receita não será considerado mensurável com segurançaaté que todas as condições relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suasestimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e asespecificações de cada venda. (a) Venda de produtos: As vendas são feitas à vista ou a prazo, em perí-odos de, no máximo, 35 dias. Essas vendas são reconhecidas, em geral, quando os produtos são entre-gues ao transportador e a propriedade da carga, bem como seus riscos são transferidos ao cliente. Sesurgirem circunstâncias que possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou extensão doprazo para conclusão, as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em aumen-tos ou reduções das receitas ou custos estimados e estão refletidas no resultado no período em que aAdministração tomou conhecimento das circunstâncias que originaram a revisão. (b) Receita financeira:A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva,e é reconhecida à medida que há expectativa de realização. 2.18. Distribuição de dividendos: A distri-buição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstra-ções financeiras ao fim do exercício, com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obri-gatório somente é provisionado quando for aprovado pelos acionistas, em Assembleia Geral. 3. Estimati-vas e premissas contábeis críticas: Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relaçãoao futuro. Por definição, as estimativas e julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam--se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradasrazoáveis para as circunstâncias. As estimativas contábeis raramente serão iguais aos respectivos resul-tados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade decausar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social,estão contempladas a seguir: (a) Passivos: A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas,cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões, constituídas para fazer face apotenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base naavaliação da Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevadograu de julgamento sobre as matérias envolvidas (Nota 16). 4. Gestão de risco financeiro: 4.1. Fatoresde risco financeiro: As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros, a saber: (a)risco de mercado (moeda e taxa de juros); (b) risco de crédito; e (c) risco de liquidez. Os produtos vendidospela Companhia são predominantemente denominados em reais. O processo de gestão de riscos demercado tem por objetivo a proteção do fluxo de caixa da Companhia contra eventos adversos de merca-do tais como preços e taxas de juros. A governança e as macrodiretrizes desse processo estão definidasna Política de gestão de riscos de mercado. A Política de gestão de riscos de mercado é complementadapor outras políticas, que estabelecem diretrizes e normas para: (i) Gestão de exposição a taxa de juros, (ii)Gestão de riscos de emissores e contrapartes e (iii) Gestão de liquidez e endividamento financeiro. (a)Risco de mercado: Risco com taxa de juros - Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia não apresen-ta transações de empréstimos e financiamentos e as aplicações financeiras estão indexadas por jurosvariáveis, portanto o seu risco de valor justo associado a taxas de juros é minimizado. A Política de gestãode exposição a taxas de juros praticada pelo Grupo estabelece diretrizes e normas para a proteção contraoscilações de taxas de juros que impactam o fluxo de caixa da Companhia. As exposições a cada indexa-dor de taxa de juros (principalmente CDI, LIBOR e TJLP) são projetadas até o fim da vigência dos ativose passivos atrelados a tais indexadores. (b) Risco de crédito: A Companhia possui aplicações financeirasde liquidez imediata tendo como contraparte instituições financeiras que apresentam ratings de créditosuperiores a “A”, por consequência minimizando o risco. No caso do risco de crédito decorrente de expo-sições de crédito a clientes, a Companhia avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em considera-ção sua posição financeira, experiência passada e outros fatores e, adicionalmente, define limites indivi-duais de crédito, os quais são regularmente monitorados. A Companhia reconhece provisão para deterio-ração do saldo a receber de clientes, sempre que necessário. A provisão para deterioração do saldo decontas a receber é registrada em quantia considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveisquando da execução das contas a receber de clientes e é incluída nas despesas de vendas (Nota 7). (c)Risco de liquidez: O risco de liquidez é gerenciado de acordo com a Política de Gestão de Liquidez eEndividamento, visando garantir recursos líquidos suficientes para honrar os compromissos financeiros daCompanhia no prazo e sem custo adicional. O principal instrumento de medição e monitoramento da liqui-dez é a projeção de fluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de projeção a partir dadata de referência. A tabela abaixo analisa os principais passivos financeiros da Companhia, por faixas devencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual dovencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados.Em 31 de dezembro de 2011 Até um ano Acima de um anoFornecedores 10.002Aquisição de participações societárias a pagar 20.700 52.000

Em 31 de dezembro de 2010Fornecedores 10.496Aquisição de participações societárias a pagar 84.595

5. Instrumentos financeiros por categoria

NotaEmpréstimos e

recebíveisAtivos mantidospara negociação Total

31 de dezembro de 2011Ativos, conforme o balanço patrimonialContas a receber de clientes 7 16.082 16.082Ativos financeiros mantidos para negociação 6 45.984 45.984Caixa e equivalentes de caixa 134 134Partes relacionadas 10 8.206 8.206

24.422 45.984 70.406

Nota Outros passivos financeiros31 de dezembro de 2011Passivos, conforme o balanço patrimonialFornecedores 10.002Partes relacionadas 10 5.000Aquisição de participação societária a pagar 11 72.700

87.702

NotaEmpréstimos e

recebíveisAtivos mantidospara negociação Total

31 de dezembro de 2010Ativos, conforme o balanço patrimonialContas a receber de clientes 7 18.348 18.348Ativos financeiros mantidos para negociação 6 17.878 17.878Caixa e equivalentes de caixa 57 57Partes relacionadas 10 26.492 26.492

44.897 17.878 62.775

Nota Outros passivos financeiros31 de dezembro de 2010Passivos, conforme o balanço patrimonialFornecedores 10.496Partes relacionadas 9 5.000Aquisição de participação societária a pagar 11 84.595

100.0916. Aplicações financeiras

2011 2010Ativos financeiros mantidos para negociaçãoFundos DI (Depósitos interfinanceiros) 45.984 17.878

45.984 17.878As aplicações em Fundo DI apresentam remuneração média correspondente a aproximadamente 100%do CDI. O Fundo DI exclusivo é controlado pela Votorantim Participações S.A., sendo administrado pelatesouraria corporativa, razão pela qual a consolidação é efetuada nas demonstrações financeiras da hol-ding do Grupo. Em 31 de dezembro de 2011, esses ativos financeiros estão mensurados ao valor justo eforam classificados no nível 2 da hierarquia do valor justo, conforme determina o CPC 38.7. Contas a receber de clientes

2011 2010Clientes 11.486 9.872Partes relacionadas 6.330 10.236Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.734) (1.760)

16.082 18.348As contas a receber não possuem caráter de financiamento e estão avaliadas e registradas inicialmentepelo valor justo. Em 31 de dezembro de 2011, as contas a receber de R$ 15.106 (2010 – R$ 16.402)estavam totalmente adimplentes. Em 31 de dezembro de 2011, as contas a receber de clientes no valorde R$ 976 (2010 - R$ 1.946) encontram-se vencidas, mas não impaired. Essas contas referem-se a umasérie de clientes independentes que não tem histórico de inadimplência recente. A análise de vencimen-tos dessas contas a receber está apresentada abaixo:

2011 2010Até 3 meses 740 1.603De 3 a 6 meses 236 343

976 1.946Em 31 de dezembro de 2011, as contas a receber de clientes no total de R$ 1.734 (2010 - R$ 1.760)estavam impaired e provisionadas. Segundo avaliação, uma parcela das contas a receber deve ser re-cuperada. Todos esses saldos estão vencidos há mais de quatro meses. As movimentações na provisãopara impairment de contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes:

2011 2010Saldo no início do exercício (1.760) (1.826)Provisão para créditos de liquidação duvidosa (39)Contas a receber de clientes baixados como incobráveis 65 66Saldo no final do exercício (1.734) (1.760)A constituição e a baixa da provisão para contas a receber impaired foram registradas no resultadodo exercício como “Despesas com vendas”. Os valores debitados à conta de provisão são geralmentebaixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. A venda para os 60 maiores clientesda Companhia representa 25% do total de vendas, minimizando o risco de crédito pela extensa base declientes e pelos procedimentos de controle, que incluem o monitoramento de limites de crédito dessesclientes.8. Estoques

2011 2010Produtos acabados 3.311 2.533Produtos em elaboração 2.850 4.643Matérias-primas 1.172 1.584Materiais auxiliares e de consumo 3.944 4.244Estoques em trânsito 670 60

11.947 13.064Nas respectivas datas-bases, a Companhia não mantinha estoques dados como penhor de garantia depassivos.9. Tributos a recuperar

2011 2010Imposto de renda e contribuição social 719Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS sobre ativo imobilizado 718 666Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS 21 104Imposto sobre produtos industrializados - IPI 747 1.889Outros impostos 818

1.486 4.196Circulante (1.138) (3.915)Não circulante (Outros ativos) 348 281Os créditos de imposto de renda e contribuição social referem-se a antecipações que serão compen-sadas com os mesmos tributos e contribuições incidentes sobre os resultados futuros. Os créditos doICMS são resultantes da compra de ativos fixos (com prazo de realização de 48 parcelas mensais) e daaquisição de produtos consumíveis. Sua realização decorre da própria operação da Companhia.

10. Partes relacionadas: (a) ComposiçãoAdiantamentos diversos Contas a receber de clientes Dividendos a receber Mútuos ativos

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010Sociedades LigadasVotorantim Cimentos S.A. 6.330 10.123 5 11.009Polimix Concreto Ltda. 113Mineração Marulis Ltda. 162 60Tijuca Sociedade de Mineração Tijuca Ltda. 1 1Concrerocha Comércio de Concretos e Rochas Ltda. 10.714CJ Mineração Ltda. 557 8.201 4.769

163 61 6.330 10.236 557 8.206 26.492Circulante 163 61 6.330 10.236Não circulante 557 8.206 26.492

Demonstrações de resultadosFornecedores Mútuos passivos Dividendos a pagar Receitas Despesas Resultado financeiro2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010

Sociedades acionistasVotorantim Cimentos S.A. 14.038 7.441Sociedades LigadasVotorantim Cimentos S.A. 1.208 2.488 137.535 105.884 34.584 30.796 (670) 1.487Polimix Concretos Ltda. 735 2.630Banco Votorantim S.A. 2.198Concrerocha Comércio de Concretos e Rochas Ltda. 4.227 1.489CJ Mineração Ltda. 632 440Mineração Marulis Ltda. 5.000 5.000Outras partes relacionadas 4.617 15

1.208 2.488 5.000 5.000 14.038 12.058 138.270 108.514 34.584 30.796 4.189 5.629Circulante 1.208 2.488 14.038 12.058Não circulante 5.000 5.000Os produtos foram vendidos com base nas tabelas de preço interno das empresas. Os contratos de mútuos ativos são remunerados a taxas contratuais de 1,5% ao mês.

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terça-feira, 4 de setembro de 201218 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMPANHIA DE CIMENTO RIBEIRÃO GRANDECNPJ/MF nº 27.184.944/0001-12

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

b) Remuneração do pessoal chave da administração: As despesas com remuneração dos executivos e administradores da Companhia, incluindo todos os benefícios, são resumidas conforme a seguir:2011 2010

Salários e adicionais 1.605 1.269Encargos sociais 364 551Benefícios sociais 159 76

2.128 1.895Os benefícios incluem remuneração fixa (salários e honorários, férias e 13º salário), encargos sociais (contribuições para a seguridade social – INSS, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e programade remunerações variáveis).11. Investimentos: (a) Composição

Informações em 31 de dezembro de 2011Resultado de

equivalência patrimonial Saldo de investimentos

Patrimônio ResultadoPercentual departicipação

líquido do exercício Votante Total 2011 2010 2011 2010Investimentos avaliados por equivalência patrimonialTijuca Sociedade de Mineração Tijuca Ltda. 2.589 (706) 100 100 (706) 2.491 3.197PPGP Participações Ltda. (i) 7.316 100 100 3.078 7.316CJ Mineração Ltda. (ii) 34 8.656 95 95 (1.165) (111) 32 1.754

1.207 (111) 9.839 4.951Ágios e mais valia de ativosCJ Mineração Ltda. 15.641 15.641PPGP Participações Ltda. 107.884 112.123

123.525 127.764Total dos investimentos 133.364 132.715(i) PPGP Participações Ltda. (atual denominação da Santa Ana Participações Ltda.) - Em 5 de janeiro de 2009, a Companhia assinou o “Instrumento particular de compromisso de venda e compra de quotase outras avenças” e adquiriu o controle dessa empresa pelo montante de R$ 112.123, equivalente a 100% de participação que foi efetivada em 2011 e apurada em conformidade com o CPC 15 - Combinação denegócios. A PPGP é detentora dos direitos minerários que futuramente serão explorados por unidade de cimentos com a construção de uma fábrica. (ii) CJ Mineração Ltda. - Em 5 de janeiro de 2009, atravésdo “Instrumento particular de compromisso de venda e compra de quotas e outras avenças”, a Companhia adquiriu 95% das quotas da CJ Mineração Ltda., pelo montante de R$ 19.113, sendo R$ 8.000 pagosantecipadamente em 2008. Como evento subsequente a essas demonstrações, em maio de 2012, as partes celebraram documentos finais ajustando detalhes sobre essa operação, sem contudo alterar o valordas condições iniciais ajustadas.(b) Movimentação dos investimentos

2011 2010Saldo inicial 132.715 132.826

Equivalência patrimonial 1.207 (111)Dividendos recebidos (558)

Saldo final 133.364 132.715

(c) Teste do ágio para verificação de “impairment” - A Companhia avaliou em 31 de dezembro de 2011 a recuperação do valor contábil dos ágios, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado para cadaUGC. O processo de estimativa do valor envolve a utilização de premissas, julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa futuros e representa a melhor estimativa. O teste de recuperação dos ativos nãoresultou na necessidade de reconhecimento de perdas por redução do valor recuperável para os ágios nessa data. Esses cálculos usam projeções de fluxo de caixa, antes do cálculo do imposto de renda e dacontribuição social, baseadas em orçamentos financeiros aprovados pela Administração para um período de cinco anos. Os valores referentes aos fluxos de caixa posteriores ao período de cinco anos foramextrapolados com base nas taxas de crescimento estimadas apresentadas a seguir. A taxa de crescimento não excede a taxa de crescimento média de longo prazo do setor de atuação de cada UGC.12. Imobilizado: (a) Movimentação e composição

TerrenosEdifícios e

benfeitoriasMáquinas, equipamentos e

instalações Obras em andamento Outros TotalSaldos em 31 de dezembro de 2009 6.300 85.046 82.413 3.786 7.841 185.386

Aquisições 220 2.907 7.133 10.260Depreciação (11.485) (6.041) (877) (18.403)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 6.300 73.561 76.592 6.693 14.097 177.243Custo 6.300 121.928 160.604 6.693 23.698 319.223Depreciação acumulada (48.367) (84.012) (9.601) (141.980)Valor residual 6.300 73.561 76.592 6.693 14.097 177.243Aquisições 17.470 1.516 4.864 139 23.989Transferências entre contas patrimoniais 7.000 (1.567) (7.000) (1.567)Baixas (112) (112)Depreciação (2.846) (6.103) (802) (9.751)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 30.770 70.715 72.005 9.990 6.322 189.802Custo 30.770 124.112 162.121 9.990 16.725 343.718Depreciação acumulada (53.397) (90.116) (10.403) (153.916)Valor residual 30.770 70.715 72.005 9.990 6.322 189.802

Taxas anuais médias de depreciação % 4 7 -As depreciações em 31 de dezembro de 2011, no montante de R$ 9.198 (2010 - R$ 17.746), foram alocadas ao custo de produção e o montante de R$ 553, em 31 de dezembro de 2011 (2010 - R$ 657), foialocado como despesas operacionais. Não existem operações de leasing financeiro em 31 de dezembro de 2011 e de 2010. (b) Revisão do ajuste da vida útil estimada: A Companhia periodicamente revisa avida útil econômica estimada do seu ativo imobilizado para fins de cálculo da depreciação, bem como para determinar o valor residual dos itens do imobilizado.(c) Principais obras em andamento

2011 2010Coprocessamento Resíduo Sólido 7.900 700Sistema de dosagem do coque 850 700

8.750 1.40013. Intangível: (a) Composição e movimentação

Direito deexploração minerária

Benfeitorias para exploração dejazida de minério

Descomissionamentode minas Softwares Total

Saldos em 31 de dezembro de 2009 29.220 23.771 12.708 85 65.784Aquisições 22.209 3 22.212Amortização (496) (8.639) (326) (29) (9.490)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 28.724 37.341 12.382 59 78.506Custo 31.844 80.535 13.034 644 126.057Amortização acumulada (3.120) (43.194) (652) (585) (47.551)Valor residual 28.724 37.341 12.382 59 78.506Aquisições 37.115 20.281 57.396Transferências entre contas patrimoniais 1.567 1.567Amortização (736) (7.918) (326) (28) (9.008)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 65.103 51.271 12.056 31 128.461Custo 68.959 102.383 13.034 644 185.020Amortização acumulada (3.856) (51.112) (978) (613) (56.559)Valor residual 65.103 51.271 12.056 31 128.461

Taxas anuais de amortização % 3 20 3 20

(b) Movimentação do montante de contingências provisionado2011 2010

Saldo inicial 21.197 19.470Adições 1.964Baixas/reversões (4.542) (17)Atualizações monetárias 2.878 1.744Saldo final 21.497 21.197As baixas correspondem a processos que foram liquidados por pagamento da execução e por arquiva-mento, quando o objeto em discussão foi julgado improcedente.Os principais processos passivos em 31de dezembro de 2011 são os seguintes: • Tributários - referem-se ao abatimento do ICMS da base de cál-culo do PIS/COFINS - R$ 13.393, PIS/COFINS - R$ 1.787 e IRPJ/CSLL - R$ 1.181. • Trabalhistas - con-sistem, principalmente, em reclamações movidas por ex-empregados e terceiros, cujos pleitos envolvempagamento de verbas rescisórias, adicionais por insalubridade e periculosidade, horas extras. Incluemainda ações cíveis referentes a pedidos de indenização de ex-empregados ou terceiros por supostasdoenças ocupacionais, acidentes de trabalho, danos materiais e morais. • Cíveis - as principais ações es-tão relacionadas a reclamações sobre danos materiais e morais. (c) Processos com probabilidade deperdas consideradas como possíveis: A Companhia está se defendendo em diversos outros proces-sos tributários e cíveis com probabilidade de perda, avaliada como possível, conforme abaixo detalhado:

2011 2010Tributárias 8.410 7.903Cíveis 112 25

8.522 7.928Os principais processos tributários e cíveis classificados como possíveis referem-se a discussões sobreo recolhimento de impostos e contribuições destinadas a: ICMS - R$ 4.625, PIS e COFINS - R$ 3.785.17. Impostos e contribuições parcelados: Em novembro de 2009, a Companhia aderiu ao Programade Recuperação Fiscal, instituído pela Lei nº 11.941/09, cujo objetivo é regularizar os passivos fiscais pormeio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias.Em 28 de junho de 2011, a Companhia efetuou a consolidação dos débitos no Programa de Recupera-ção Fiscal, cumprindo de fato todas as formalidades previstas na legislação, sendo os débitos incluídos,aqueles oriundos substancialmente de: - Falta de recolhimento de PIS, COFINS e IPI, multas diversas,DCOMPS não homologadas pela RFB, IRPJ e diferença de alíquota da COFINS. Apresentamos a seguirum resumo dos valores definitivos incluídos no programa, bem como os benefícios obtidos:Detalhamento do débito

Total dos débitos atualizados incluídos no REFIS 39.495Benefício por redução de multas de juros (10.361)Outros parcelamentos 3.882

Total do débito 33.016Pagamentos realizados desde a adesão (2.784)

Saldo do débito em 31 de dezembro de 2011 30.232Circulante 4.706Não circulante 25.52618. Patrimônio líquido: (a) Capital social: O capital social, totalmente subscrito e integralizado, estárepresentado por 73.392.149 (2010 - 52.003.360) ações ordinárias e 104.006.703 ações preferenciais,sem valor nominal. As ações preferenciais, sem direito a voto, têm prioridade no reembolso de capital,no caso de liquidação da Companhia. (b) Reserva legal e de retenção de lucros: A reserva legal éconstituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar20% do capital social. Sua finalidade é assegurar a integridade do capital social. Ela poderá ser utilizadasomente para compensar prejuízo e aumentar o capital. A reserva de retenção de lucros refere-se àretenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dosnegócios estabelecido no plano de investimentos. (c) Ajuste de avaliação patrimonial: A Companhiareconhece nesta rubrica os saldos da reserva de reavaliação. O efeito acumulado será revertido, quandoaplicável, para o resultado através da depreciação dos bens reavaliados ou através da alienação doimobilizado. (d) Dividendos: Os dividendos são calculados de acordo com estatuto da Companhia e emconsonância com a Lei das Sociedades por Ações. O cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro, podeser assim demonstrado:

2011 2010Lucro líquido do exercício 51.531 44.179Reserva legal (2.577) (2.209)Base de cálculo dos dividendos 48.954 41.970Dividendos mínimos conforme estatuto (25%) (12.239) (10.493)Dividendos complementares (1.799) (32.030)Total dos dividendos propostos (14.038) (42.523)Dividendos por ação - R$ 0,09 0,2719. Receita líquida

2011 2010Receita bruta

Vendas de produtos 316.636 302.696Impostos sobre vendas e outras deduções (79.686) (81.942)

236.950 220.75420. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas

2011 2010Ganho por mudança no valor justo da contraprestação da combinação de negócios 3.756 11.694Inclusão de débitos no Programa REFIS (5.062)Despesas não dedutíveis 15 (264)Outras despesas operacionais (269) (1.136)

3.502 5.23221. Despesas por natureza

2011 2010Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração (1.015) 949Matérias-primas, insumos e materiais de consumo 64.843 55.422Depreciação, amortização e exaustão 18.759 18.928Energia elétrica 22.760 19.130Despesas de benefícios a empregados 18.803 17.669Materiais e serviços para manutenção 14.893 14.205Despesa de transporte 7.148 6.653Doações 38 4.467Combustíveis e lubrificantes 3.713 3.521Serviços de terceiros 2.269 1.612Despesas com locação 1.621 1.553Serviços de auditoria e consultoria 646 878Outras despesas 3.697 2.502Custo total das vendas, custos de distribuição e despesas administrativas 158.175 147.48922. Despesas de benefício a empregados

2011 2010Salários e adicionais 9.249 9.026Encargos sociais 3.470 3.107Benefícios sociais 6.084 5.536

18.803 17.66923. Resultado financeiro líquido

2011 2010Receitas

Juros sobre mútuo com partes relacionadas 3.431Rendimento de aplicação financeira 3.266 3.067Outras receitas financeiras 423 758

3.689 7.256Despesas

Juros sobre mútuo com partes relacionadas (952)Despesas de juros com ajustes a valor presente (2.043) (13.767)Juros parcelamento REFIS (2.832)Juros passivos (6.214) (2.487)Atualização monetária das contingências (225) (1.744)Imposto sobre operações financeiras (482)Outras despesas financeiras (191) (182)

(9.625) (21.494)(5.936) (14.238)

24. Seguros: A Companhia adota a prática de contratar cobertura de seguros para seus estoques ebens do ativo imobilizado na modalidade de seguros de riscos operacionais. Esses seguros, cujos limitesde indenização são de R$ 425.718, para incêndio, raio, explosões, roubo, danos elétricos e vendaval eR$ 78.440 para cobertura de sua frota de veículos não cobrem a totalidade dos ativos da Companhia. Aadministração entende, entretanto, que em função do baixo risco que envolve sua operação como umtodo, a cobertura existente é suficiente para atender suas necessidades. 25. Eventos subsequentes:Em 11 de maio de 2012, a Companhia celebrou novo Instrumento particular de transação e outras aven-ças para ratificar a operação de aquisição de quotas da PPGP Participações Ltda. (atual denominaçãoda Santa Ana Participações Ltda. e CJ Mineração Ltda., sem porém alterar o valor das condições iniciaisajustadas (Nota 11).

A Companhia adquiriu direito de exploração de jazidas no valor de R$ 37.115, denominadasMina Cal e Mina 1, e constituiu gastos com viabilização da Jazida Limeira, principalmenterelacionados à remoção e transporte de estéril, no valor de R$ 17.239, os quais são amortiza-dos por um prazo de cinco anos. O montante de amortização correspondente a R$ 8.980 em 31 dedezembro de 2011 (2010 - R$ 9.461) foi registrado como custo dos produtos vendidos, o montante deR$ 28 (2010 - R$ 29) foi registrado como despesas operacionais. A jazida de calcário tem uma vida útilestimada de 40 anos e sua exploração está sendo realizada em 8 fases de 5 anos cada. 14. Imposto derenda e contribuição social diferido: A Companhia utiliza a sistemática do lucro real, calcula e registraseus impostos com base nas alíquotas efetivas vigentes na data de elaboração das demonstraçõesfinanceiras. Os créditos tributários diferidos de imposto de renda e contribuição social são decorrentesdiferenças temporárias referentes: (a) tributação sobre reserva de reavaliação e (b) diferenças tempo-rárias surgidas na aplicação das novas normas contábeis. A movimentação líquida da conta de impostode renda diferido é a seguinte: (a) Reconciliação da despesa de IRPJ e CSLL - Os valores de impostode renda e contribuição social demonstrados no resultado em 31 de dezembro apresentam a seguintereconciliação com base na alíquota nominal brasileira:

2011 2010Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social 77.548 64.148Alíquotas nominais 34% 34%IRPJ e CSLL calculados às alíquotas nominais 26.366 21.810Ajustes para apuração do IRPJ e da CSLL efetivosEquivalência patrimonial (410) 38Outras adições (exclusões) permanentes líquidas 61 (1.879)IRPJ e CSLL apurados 26.017 19.969Correntes 29.432 26.199Diferidos (3.415) (6.230)

IRPJ e CSLL no resultado 26.017 19.969

(b) Composição dos saldos de impostos diferidos - A origem do imposto de renda e da contribuiçãosocial diferidos está a seguir apresentada:

2011 2010AtivoDiferenças temporárias

Provisões para contingências 7.309 7.207Ajuste de depreciação de itens de manutenção no imobilizado 277 252Depreciação descomissionamento de mina 169Descomissionamento de mina - ARO 1.283Outras 436

9.474 7.459

2011 2010PassivoDiferenças temporárias

IR/CS diferidos sobre reserva de reavaliação 33.502 37.950Ajuste de vida útil do imobilizado (depreciação) 9.079 6.031Outros 384 384

42.965 44.36515. Tributos a Recolher

2011 2010Programa de Integração Social - PIS 575 656Contribuição para o Financiamento da Seguridade - COFINS 19.888 18.172Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS 2.576 2.633Outros impostos 2.780 2.653

25.819 24.114

16. Provisões: A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros emandamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial. Quandoaplicável, foram efetuados depósitos judiciais para fazer frente à parte dessas obrigações. As provisõespara as eventuais perdas consideradas prováveis decorrentes de passivos contingentes são estimadase atualizadas pela Administração, amparadas na opinião de seus consultores legais. Os passivos contin-gentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, sendo divulgadosnas notas explicativas. Os passivos contingentes classificados como remotos não são provisionadosnem divulgados. No que se refere a processos judiciais de contestação de legalidade ou constitucionali-dade de obrigação tributária, eles têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõesfinanceiras, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento. Ossaldos das obrigações tributárias e provisões para passivos contingentes registradas contabilmente sãoapresentados a seguir:(a) Composição dos saldos

2011 2010Depósitos

judiciaisMontante

provisionadoTotal

líquidoDepósitos

judiciaisMontante

provisionadoTotal

líquidoTributários 1.653 (17.740) (16.087) 1.226 (14.347) (13.121)Trabalhistas 686 (3.610) (2.924) 1.056 (6.736) (5.680)Cíveis e

outros 44 (147) (103) (114) (114)2.383 (21.497) (19.114) 2.282 (21.197) (18.915)

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Diretoria: Marcos Roberto Farias Lobo Luiz Alberto de Castro Santos Contador: Eduardo Pires de Campos - CRC 1SP 176062/O-2

Aos Administradores e Acionistas da Companhia de Cimento Ribeirão Grande: Examinamos as demons-trações financeiras da Companhia de Cimento Ribeirão Grande (“Companhia”) que compreendem obalanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como oresumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da admi-nistração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Companhia é responsável pelaelaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessáriospara permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independen-temente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossaresponsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada eexecutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livresde distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção

de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Osprocedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos dedistorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou porerro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração eadequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentosde auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficá-cia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação daspolíticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bemcomo a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamosque a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião:Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todosos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia de Cimento Ribeirão Grandeem 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exer-cício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: Chamamosatenção para a Nota 10 às demonstrações financeiras, que descreve que a Companhia mantém saldos

e realiza transações com sua controladora e outras partes relacionadas em montantes significativos emrelação à sua posição patrimonial e financeira e aos resultados de suas operações. Nossa opinião nãoestá ressalvada em relação a esse assunto.

São Paulo, 25 de julho de 2012

PricewaterhouseCoopersAuditores Independentes

CRC 2SP000160/O-5Mario Miguel Tomaz Tannhauser Junior

Contador CRC 1SP217245/O-8

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economia

Pão de Açúcar substitui o alto comandoCom 52,5% do capital votante e 70,4% da Wilkes, o sócio francês Casino promove ampla reestruturação e troca executivos do Grupo Pão de Açúcar.

Felipe Rau/AE

Pão de Açúcar troca executivos e reestrutura unidades de negócios

ACompanhia Brasilei-ra de Distribuição –CBD (Grupo Pão deAçúcar) anunciou o

desligamento dos executivosCaio Mattar, vice-presidentede Negócios Especializados epresidente do Conselho de Ad-ministração da Nova Ponto-com; Hugo Bethlem, vice-pre-sidente de Relações Corpora-tivas; e Sylvia Leão, vice-pre-sidente de Gestão de Gente.

Ainda conforme a empresa,a área de Negócios Especiali-zados será reorganizada. Ale-

xandre Vasconcellos perma-necerá como CEO do GPAMalls & Properties. Os negó-cios de Drogarias e Postos deCombustível serão transferi-dos para a Divisão de Varejo,sob responsabilidade de JoséRoberto Tambasco, vice-pre-sidente de Negócios do Vare-jo. Ramatis Rodrigues, vice-presidente de Estratégia Co-mercial, Marketing, SupplyChain e TI, será indicado à pre-sidência do conselho de admi-nistração de Nova Pontocom,enquanto Vitor Fagá assume a

diretoria executiva de Rela-ções Corporativas, manten-do-se também à frente da áreade Relações com Investido-res. Além disso, a área de Ges-tão de Gente ficará interina-mente sob responsabilidadede Enéas Pestana, CEO.

"A companhia reafirma seucompromisso com elevadospadrões de governança cor-porativa e reitera que possuiuma sólida estrutura de capi-tal, com gestão profissional",disse a empresa, em comuni-cado assinado por Vitor Fagá.

O Grupo Pão de Açúcar pas-sou a ser controlado exclusi-vamente pelo grupo francêsCasino em 22 de junho. Antes,o controle era compartilhadoentre o Casino e Abilio Diniz.No último dia 23, o grupo fran-cês adquiriu um milhão deações com direito a voto daWilkes, holding controladorado Pão de Açúcar, em sequên-cia ao exercício da primeiraopção de venda da família Di-niz. O Casino detém 52,5% docapital votante e 70,4% do ca-pital total da Wilkes. (AE)

A companhia reafirma seu compromisso com elevados padrões de governança.Vitor Fagá, diretor de Relações Corporativas e de Relações com Investidores.

Page 19: DC 04/09/2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

EDITAL DE POSSE Nº 04312012 A Junta Comercial do Estado de São Paulo torna pública que a “TMS GALDINOTRANSPORTES LTDA - EPP” NERE: 3522631512-5, com sede à Rua Francisco Ceara Barbosa, 260 - Chácara Campos dosAmarais - Campinas - Estado de São Paulo, neste ato representada por seu procurador o Sr. Davi Honorato de OliveiraSantos, portador do RG nº 3.933.822 SSP/SP e do CPF nº 300.309.9148-53, brasileiro, casado, contabilista e administradorde empresas, estabelecido nesta Capital, à Rua Lavradio, 406 - Barra Funda - Capital, conforme procuração anexa aodocumento protocolado na JUCESP sob o nº 1057998/12-6 e registrado sob o nº 0229227/12-0, em 29/05/2012, para osefeitos do art. 1°, paragrafo 2°, do Decreto Federal nº 1102, de 21 de novembro de 1903. Preliminarmente, foi verificadoque a referida empresa já havia apresentado para ficarem arquivados no Serviço de Fiscalização os seguintes documentos:Regulamento Interno, Tarifa Remuneratória, Laudo Técnico de Vistoria, Memorial Descritivo e procuração, para sua unidadeSEDE; termo de nomeação de Fiel Depositário nomeando o Senhor Gilberto Galdino de Souza, podador do RG nº MG-2.990.965 SSP/MG e do CPF/MF nº 486.277.476-87, brasileiro, solteiro, empresário, residente e domiciliado à RuaAriosvaldo Calegari, 700 - Jardim Viel - Campinas - Estado de São Paulo, conforme documentos protocolados na JUCESPsob o nº 1057997/12-2 e registrado sob o nº 0229228/12-4, em 29/05/2012 e finalmente sob os protocolados/JUCESPnºs 1059311/12-4 e 1059312/12-8, registrados sob os nºs 0285602/12-3 e 0285603/12-7, em 03/07/2012, que arquivouas publicações nos jornais “Diário Oficial da União” datado de 22/06/2012 e jornal “Jornal Corporativo” datado de 21/06/2012, que publicaram o referido regulamento e tarifa, para a empresa acima descrita, nos termos do Decreto Federal n°1102, de 21/11/1903. Após o que, a mesma empresa, por seu representante já mencionado, prestou o solene compromissode bem servir como empresa de armazéns gerais, observando sempre, inteiramente, a legislação aplicável à atividade enunca deixando de cumprir todos os deveres de fiel depositário dos gêneros e mercadorias que vierem a receber. Divulgaainda que a referida empresa esta apta a iniciar as operações e serviços de armazéns gerais, nos termos da legislação emvigor, uma vez que, nesta data, por seu representante, assinou o termo de responsabilidade como fiel depositário dosgéneros e mercadorias que vier a receber conforme constou do termo de posse registrado as folhas 150, do livro nº 18.Secretaria Geral, em 19 de julho de 2012. - Gisela Simiema Ceschin - Secretária GeraI - Marta Jordão de Souza - Diretorado Serviço de Fiscalização substituta.

COOPCEO COOPERATIVA DE COMODITES AGRÍCOLASEdital de Convocação para Constituição da COOPCEO Cooperativa de Comodites e Outros

Os membros da Comissão Organizadora convocam para Constituição da COOPCEO Cooperativa deComodites e Outros. Com sede à Rua Couraça, 328 - Jardim das Rosas, CEP 03909-140 - SP, a realizar-se no dia 14/09/2012, às 15:00 horas, em primeira, segunda e última convocação respectivamente, paradeliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1. Constituição da Coopceo Cooperativa de Comodites e outros.2. Eleição dos membros do Conselho de administração. 3. Leitura e discussão do Estatuto Social. 4.Outros assuntos não deliberativos. São Paulo, 03 de setembro de 2012. Gilmar Antonio Rosa Dias.

Jurumirim Energética S.A.CNPJ (MF) nº 08.435.154/0001-18 – NIRE nº 35.300.335.4

Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 03 de julho de 2012Data, Hora e Local: 3/7/2012, 10 hs, sede social. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade. Mesa: Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço, Presidente e Guilherme Andrioni Salgueiro Lourenço, Secretário. Deliberações Unânimes: A) Aprovado, relatório administração, balanço patrimonial e demonstrações financeiras exercício findo 31/12/2011. B) Eleita, mandato 2 anos, Diretoria: Diretores s/ designação específica: Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço, RG 8.416.962 SSP/SP e CPF 051.771.428-09, Guilherme Andrioni Salgueiro Lourenço, RG 8.417.069 SSP/SP e CPF 066.537.858-07 e Ana Paula Lourenço de Toledo, RG 8.417.068-2 SSP/SP e CPF 113.029.858-25. C) Fixada remuneração global anual da diretoria em R$10.000,00 distribuída de comum acordo entre diretores. D) Aprovadas novas redações: Art. 9º: (letra “t”): Aprovar contratação e substituição pela Cia de sua empresa de auditoria independente, que deverá ser sempre uma empresa de 1ª linha devidamente registrada perante CVM. Art. 13: Diretoria composta por 3 diretores, s/ designação específica, acionistas ou não, residentes no país, eleitos pela assembléia, e por esta destituíveis a qualquer tempo, p/ mandato de 2 anos, permitida reeleição. Art. 17: Representação da Cia, em juízo ou fora dele, ativa ou passivamente, perante quaisquer terceiros e repartições públicas federais, estaduais e municipais, bem como assinatura de quaisquer documentos ou prática de atos que importem em responsabilidade ou obrigação p/ Cia, será realizada desta forma: a) por 2 Diretores agindo em conjunto; b) por 1 Diretor em conjunto c/ 1 procurador da Cia c/ poderes específicos p/ prática do ato, observado disposto no art. 18. c) por 1 procurador, desde que esteja ele investido de expressos e especiais poderes p/ prática do ato, observado disposto no art. 18. Art. 18: Para o fim de representação da Cia em juízo e perante repartições públicas federais, estaduais ou municipais a Cia poderá ser representada por procurador(es). Procurações outorgadas em nome da Cia serão sempre por 2 Diretores, devendo especificar poderes conferidos e, c/ exceção daquelas p/ fins judiciais, terão período de validade de, no máximo, 1 ano. Encerramento: Lavrada, lida, aprovada e assinada no inteiro teor. (aa) Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço: Presidente e Guilherme Andrioni Salgueiro Lourenço: Secretário. Acio-nistas: José Salgueiro Lourenço, Alice Andreoni Lourenço, Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço, Guilherme Andrioni Salgueiro Lourenço, Ana Paula Lourenço de Toledo e Glep Energias Renováveis e Participações S/A, pp. Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço e Ernesto Albrecht Filho. Certidão da Jucesp: nº 346.011/12-7 em sessão de 07/08/2012.

J.R. Feldmann Participações Ltda.CNPJ/MF nº 00.371.487/0001-19

Ata de Reunião Extraordinária de Sócios realizada em 19 de julho de 2012Data, hora e local: Aos 19/07/2012, às 16 hs., na sede social. Comparecimento: Reuniu-se a totalidade dos sócios da Sociedade, a saber: (i) Inês Helena Reingenheim, RG nº 3.254.516 SSP/SP e CPF/MF nº 418.795.118-00; e (ii) Richard Edinger, passaporte nº YA339089 e CPF/MF nº 233.403.118-62, neste ato representado por sua procuradora, Sra. Diva Maria Batista Martins Ramalho, RG nº 8.399.150-5 SSP/SP e CPF/MF nº 050.446.548-17, conforme instrumento de Procuração anexo. Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação nos termos do art. 1072, § 2º, do Código Civil. Mesa: Os trabalhos foram presididos pela Sra. Inês Helena Reingenheim e secretariados pela Sra. Diva Maria Batista Martins Ramalho, ambas acima qualificadas. Ordem do Dia: (i) distribuição da reserva de lucros da Sociedade; (ii) redução do capital social da Sociedade no valor de R$ 162.000,00, com o consequente cancelamento de 16.200 quotas com valor nominal de R$ 10,00 cada uma, por julgá-lo excessivo em relação ao objeto da Sociedade, conforme facultado pelo Art. 1.082, inciso II, da Lei nº 10.406/2002, conforme alterada; e (iii) a consequente alteração da Cláusula 4ª do Contrato Social da Sociedade. Deliberações tomadas por unanimidade de votos: Instalada a Reunião e procedida a leitura da Ordem do Dia, foram tomadas as seguintes deliberações, por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas: 1.1. Tendo em vista que a conta de Reserva de Lucros Acumulados da Sociedade corresponde à quantia de R$ 665.162,95, é aprovada a distribuição de R$ 333.892,80 em favor do sócio Sr. Richard Edinger, de forma desproporcional à participação dos sócios no capital social (aproximadamente 50,2%), mediante a entrega de 4.291 ações ordinárias detidas pela Sociedade no Colégio Brasil Europa S.A., sociedade por ações, inscrita perante a JUCESP sob o NIRE 35.300.057.244 e no CNPJ/MF nº 60.758.513/0001-98 (“Colégio Brasil Europa”). 1.2. Após, é aprovada a redução do capital social da Sociedade em R$ 162.000,00, passando o capital social de R$ 324.000,00 para R$ 162.000,00, com base no Art. 1.082, inciso II da Lei nº 10.406/02, por ser excessivo para a consecução de seu objetivo social, com o consequente cancelamento de 16.200 quotas da Sociedade com valor nominal de R$ 10,00 cada uma, todas as quotas canceladas de titularidade de Richard Edinger, que neste ato se retira do quadro de sócios da Sociedade, mediante a entrega de 1.073 ações ordinárias e 382 ações preferenciais todas do Colégio Brasil Europa, que correspondem a R$ 113.250,50 e o pagamento de R$ 48.749,50, mediante depósito em moeda corrente nacional na conta corrente do sócio retirante, conforme oportunamente informada à Sociedade. 1.3. Em virtude da deliberação no item 1.2 acima, a sócia Inês Helena Reingenheim, agora detentora da totalidade do capital social da Sociedade, compromete-se a recompor a pluralidade de sócios no prazo de 180 dias contados da assinatura do presente instrumento, nos termos do Art. 1.033, inc. IV, do Código Civil Brasileiro. 1.4. Em atendimento ao disposto no Art. 1.084, §1º da Lei nº 10.406/02, a redução do capital ora aprovada somente será efetiva depois de transcorridos 90 dias contados da data da publicação desta Ata. A Sociedade efetuará o pagamento ao sócio Richard Edinger pelas quotas ora canceladas imediatamente após decorridos 90 dias da publicação desta Ata, nos termos acima aprovados. 1.5. Uma vez que a redução de capital da Sociedade tratada nesta Ata passe a surtir efeitos, o caput da Cláusula 4ª do Contrato Social da Sociedade passará a vigorar com a seguinte nova redação: “Cláusula 4ª. O capital social, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$ 162.000,00, dividido em 16.200 quotas, com valor nominal de R$ 10,00 cada uma, todas de titularidade de Inês Helena Reingenheim.” As demais disposições do Contrato Social da Sociedade não alteradas neste ato permanecerão inalteradas e em vigor em conformidade com os seus termos. 1.6. Fica a Administração da Sociedade, na forma de seu Contrato Social, autorizada a providenciar e assinar toda documentação necessária para efetivação do acima deliberado, incluindo, mas não se limitando, a assinatura do Livro de Transferência de Ações Nominativas do Colégio Brasil Europa. Disposições finais: Por fim, a Administração da Sociedade foi autorizada a promover o arquivamento da presente Ata perante o registro competente. Lavratura e Assinatura: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a reunião, da qual se lavrou a presente Ata que, lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada em 3 vias de igual teor e forma. São Paulo, 19/07/2012. Sócios: (ass.) Inês Helena Reingenheim; Richard Edinger p. p. Diva Maria Batista Martins Ramalho. Mesa: Inês Helena Reingenheim – Presidente; Diva Maria Batista Martins Ramalho – Secretária. Visto da Advogada: Mônica Scuro – OAB/SP nº 294.744.

Advansys S/ACNPJ/MF N° 06.866.952/0001-79 – NIRE 35.300.314.255

Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada 01/09/2009A AGE da Advansys S/A, instalada com a presença de acionistas representando a totalidade do capital social, presidida pelo Sr. José Geraldo Siqueira Vantine, a secretária pelo Sr. Daniel Veneziane Vantine, Realizou-se às 17hs dia 01/09/09, a R. Joaquim de Moura Candelária, n° 178 – Jd de Moura Candelária, n° 178 - Jd Esplanada II - em São José dos Campos/SP. Em conformidade com a ordem do dia para cumprimento do disposto no art. 8° do Estatuto Social, foi deliberado, por unanimidade de votos a reeileção pelo período de mais 03 anos, dos Srs. José Geraldo Siqueira Vantine e Daniel Veneziani Vantine, para a ocupação dos cargos de Diretor Geral e de Diretor Financeiro respectivamente. Não havendo outros itens a serem discutidos e ou aprovados e não havendo qualquer outra manisfestação dos acionistas presentes, o Diretor Geral determinou a suspensão da Assembléia para lavratura da presente ata pelo secretário, concluída a lavratura, e após proceder à sua leitura aos paresentes, aprovaram a ata e a subscreveram. Nada mais havendo a deliberar o Diretor deu por encerrada a Assembléia, São José dos Campos 01/09/09. a) José Geraldo Siqueira Vantine. Presidente da mesa e acionista; b) Daniel Veneziani, secretário e acionista. São José dos Campos, 01/09/09. Acionistas: José Geraldo Siqueira Vantine e Daniel Veneziani Vantine. Jucesp nº 89.510/10-0 em 15/03/2010. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral

FILAG DO BRASIL COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO DE COSMÉTICOS S.A.CNPJ/MF nº 12.446.467/0001-49 - NIRE 35.300.385.519

Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e ExtraordináriaFicam convocados os acionistas da Filag do Brasil Comércio e Importação de Cosméticos S.A. (“Companhia”), para reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, no dia 10 de setembro de 2012, às 16h, na sede social da Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida General Furtado do Nascimento, 740, cj. 24, Alto de Pinheiro, CEP 05465-070, para deliberar a respeito da seguinte ordem do dia: Em Assembleia Geral Ordinária - (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações fi nanceiras, referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2011, devidamente publicadas nos jornais “Diário Ofi cial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”. (ii) a destinação do resultado apurado no exercício social encerrado em 31.12.2011; e (iii) eleger os membros da Diretoria da Companhia. Em Assembleia Geral Extraordinária - (i) aprovar e ratifi car a celebração de contratos de mútuo pela Companhia, nos termos do artigo 20, alínea “e” do Estatuto Social da Companhia. (ii) ratifi car a celebração de contrato de prestação de serviços pela Companhia. Participação nos trabalhos: Em conformidade com o art. 126, inciso I da Lei 6.404/76, para participar da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, os acionistas ou seus respectivos representantes deverão comparecer munidos dos documentos hábeis de sua identidade. Representação: Os senhores acionistas poderão ser representados na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária por procurador constituído há menos de um ano, que seja acionista, administrador da companhia ou advogado, em consonância com o art. 126, § 1.º da Lei 6.404/76. Nesse caso, para fi ns de melhor organização da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, a Companhia recomenda aos Senhores Acionistas que depositem na Companhia, com antecedência de 72 horas conta-das da data da realização da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária o instrumento de procuração, devidamente regularizado na forma da lei. Informações Gerais: Os documentos relativos às matérias a serem discutidas na As-sembleia Geral Ordinária e Extraordinária encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas na sede da Companhia.São Paulo, 31/08/2012. Carlos Zetune - Diretor; Wilson Soderi Jr. - Diretor.

A empresa FLEXSIL SISTEMA SUL BRASILEIRO DE TRANSPORTES, ARMAZENAGENS E DISTRIBUIÇÃO LTDA.,CNPJ nº 08.642.771/0003-56, CCM 3.626.419-9, declara o extravio das Notas Fiscais de Serviços, Série A, números361 a 424, totalizando 63 notas, todas em branco, conforme AIDF nº 000205, autorizada em 05/2007, referente aconfecção da numeração de 000.001 a 001.000, da Pref. de São Paulo.

BANCO MERCANTIL DO BRASIL S. A.CNPJ - 17.184.037/0001-10

FATO RELEVANTE - AVISO AOS ACIONISTASAPROVAÇÃO DO AUMENTO DE CAPITAL

PAGAMENTO DE JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO A TÍTULO DE DIVIDENDOS

O BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. através de seu diretor de relações cominvestidores, informa aos acionistas e ao mercado que, implementando a condição estabelecidano art. 10, X, da Lei 4.595/64, o Banco Central do Brasil, através do Ofício 7.883/2012-BCB/Deorf/GTBHO, datado de 30 de agosto de 2012 e recebido nesta data, aprovou o aumento doCapital Social do Banco, no montante de R$ 85.200.000,00, mediante emissão de 7.100.000ações preferenciais, deliberado pela AGE de 27 de fevereiro de 2012 e homologado pela AGEde 09 de julho de 2012. Informa, ainda, que, nos termos da deliberação tomada pela AGE de 27de fevereiro de 2012, as ações preferenciais subscritas em decorrência do citado aumento decapital, as quais possuem características idênticas às das ações existentes, serão creditadasaos seus titulares até o dia 10 de setembro de 2012. Informa, por derradeiro, que, nos termosda deliberação tomada pela AGE de 27 de fevereiro de 2012, os acionistas cadastrados emnossos registros, com base na posição acionária em 10/08/2012 (data do Aviso aos Acionistaspara pagamento de juros sobre capital próprio a título de dividendos relativo ao 1º Semestre de2012, conforme Comunicado ao Mercado na mesma data), titulares das ações preferenciaissubscritas no referido aumento de capital, farão jus a juros sobre capital próprio, pro ratatemporis, a título de dividendos, no valor bruto de R$ 0,237212 por ação preferencial, sobre oqual incidirá o Imposto de Renda na Fonte à alíquota de 15%, perfazendo um valor líquido deR$ 0,2016302 por ação preferencial. O pagamento dos Juros será realizado no dia 11 desetembro de 2012. Para o acionista correntista do Banco, o crédito será efetuado em contamovimento em 11 de setembro de 2012. Os demais acionistas receberão correspondênciaexplicativa em seu domicílio, devendo dirigir-se à agência indicada, munidos de identificação,para recebimento do benefício através de “Guia de Pagamento”. Belo Horizonte, 31 de agostode 2012. BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. Roberto Godoy Assumpção - Diretor deRelações com Investidores.

BFB INVEST FOMENTO MERCANTIL LTDA.CNPJ Nº 10.685.539/0001-85

Extrato da Ata de Reunião dos Sócios realizada em 08 de maio de 2012Em reunião realizada em 08 de maio de 2012, às 10:00 horas, na sede da sociedade,sita à Avenida Nove de Julho nº 4865, Conjunto 21 – Jardim Paulista - São Paulo - SP -CEP 01406-200; decidiram os sócios, representando a totalidade do Capital Social,reduzir o Capital de R$ 2.000.000,00 para R$ 10.000,00. A presente redução é feita deconformidade com o art. 1082, inciso II, da Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002. SãoPaulo, 08 de maio de 2012.

Centro Automotivo Carioca da Gema Ltda , torna público que requereu da Cetesb aLicença Prévia, para comercio varejista de combustiveis e lubrificantes sito à AvenidaHelio Pellegrino, 777 - Vila Nova Conceição - São Paulo-SP

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 52/12 - CONCORRÊNCIA 03/12Comunicado da Comissão Permanente de Julgamento de Licitações, da Prefeitura do Município deCastilho. Tendo por objeto a contratação de empresa para execução de obras de construção de um CentroComunitário no Re-assentamento Jupiá, relativo ao Contrato de Repasse nº 010/10, celebrado com a CaixaEconômica Federal e a CESP - Companhia Energética de São Paulo. Comunica a realização de SessãoPública de Abertura e Julgamento das Propostas Financeiras, no dia 10 de setembro de 2012, às 14 horas,na sede da Prefeitura, sita na Praça da Matriz, 247, nesta cidade. A Debitar (04.09.12)

Yakot Participações S.A.CNPJ/MF nº 15.797.736/0001-00 - NIRE nº 35.300.439.104

Ata da Reunião do Conselho de Administração Realizada em 28 de Junho de 20121. Data, Horário e Local: Realizada em 28 de junho de 2012, às 11 horas, na sede social da Yakot Participações S.A., sociedade por açõesinscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (CNPJ/MF) sob nº 15.797.736/0001-00, com seus atos constitutivosregistrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob NIRE 35.300.439.104, localizada no Município de São Paulo, Estado São Paulo,na Rua Oscar Freire, nº 379, Cj. 82 (“Companhia”). 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação, tendo em vista a presença detodos os membros efetivos do Conselho de Administração da Companhia. 3. Mesa: Presidente: Peter Egon de Svastich (por Diego CarreiroMesa). Secretário: Diego Carreiro Mesa. 4. Ordem do Dia: Apreciar e deliberar acerca das seguintes matérias: (i) eleger e deliberar sobre asatribuições do Diretor de Relações com Investidores da Companhia; e (ii) aprovar a Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante, nos termos do Artigo 16 da Instrução CVM nº 358/2002. 5. Deliberações Tomadas: Instalada a Reunião, os Conselheiros aprovaram, por unanimidadede votos e sem quaisquer restrições, em decorrência da Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada nesta data, que aprovou aabertura de capital da Companhia e a submissão do pedido de registro de emissor, na categoria “A”, perante a Comissão de Valores Mobiliários(“CVM”): 5.1. a eleição do Sr. Diego Carreiro Mesa, brasileiro, solteiro, empresário, portador da Cédula de Identidade RG nº 30.244.119-0(SSP/SP) e inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Física no Ministério da Fazenda (“CPF/MF”) sob o nº 297.886.318-86, domiciliado noMunicípio de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Fernando de Albuquerque, nº 31, 7º andar, como Diretor de Relações com Investidoresda Companhia, passando a ser titular de todas as incumbências relativas ao seu cargo, nos termos do artigo 44 da Instrução CVM nº 480/2009.5.2. a Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante, descrita no Anexo I à presente ata. 6. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado,o Sr. Presidente deu por encerrada a reunião, da qual se lavra a presente ata que, depois de lida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: Presidente: Peter Egon de Svastich (por Diego Carreiro Mesa); Secretário: Diego Carreiro Mesa. Conselheiros: Marcelo Duarte;Wanessa Carreiro Mesa e Peter Egon de Svastich. Confere com a original lavrada em livro próprio. São Paulo, 28 de junho de 2012. Peter Egonde Svastich - Por: Diego Carreiro Mesa - Presidente, Diego Carreiro Mesa - Secretário. JUCESP nº 313.595/12-4 em 20/07/2012.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Yakot Participações S.A. (em organização)

Ata da Reunião do Conselho de Administração Realizada em 28 de Maio de 20121. Data, Horário e Local: Realizada no dia 28 de maio de 2012, às 10:30 horas, no local da sede social da Companhia, localizada no Municípiode São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Oscar Freire, nº 379, cj. 82. 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação, tendo emvista a presença de todos os membros efetivos do Conselho de Administração da Companhia. 3. Mesa: Assumiu a presidência dos trabalhoso Sr. Peter Egon de Svastich (por Diego Carreiro Mesa), que escolheu o Sr. Diego Carreiro Mesa para secretariá-lo. 4. Ordem do Dia: Deliberarsobre (i) a eleição dos membros da Diretoria da Companhia; (ii) ficar a remuneração anual da Diretoria. 5. Deliberações: Instalada a Reunião,após a discussão das matérias da ordem do dia, os membros do Conselho de Administração da Companhia deliberaram, por unanimidade devotos e sem quaisquer restrições: 5.1 Eleger para compor a Diretoria da Companhia, com mandato de 3 (três) anos (i) como Diretor Presidentee Diretor de Relações com Investidores, Diego Carreira Mesa, brasileiro, solteiro, empresário, portador da Cédula de Identidade RG nº 30244119 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 297.886.318-86, residente e domiciliado no Município de São Paulo, Estado deSão Paulo, na Rua Fernando de Albuquerque, nº 31, 7º andar e (ii) como Diretor Financeiro, Marcelo Duarte, brasileiro, solteiro, empresário, portador da Cédula de Identidade RG nº 06.584.368-2 IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 688.187.187-20, residente e domiciliado noMunicípio de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Fernando de Albuquerque, nº 31, 7º andar. 5.2 A remuneração global dos Diretores seráde R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais) ao ano. 5.3 Os Diretores eleitos tomam posse dos respectivos cargos da Diretoria da Companhia,conforme termos de posse lavrados no Livro de Registro de Atas de Reuniões de Diretoria da Companhia, e declaram, neste ato, não estaremimpedidos de exercer a administração da Companhia, por lei especial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob osefeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peitaou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência,contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu porencerrados e concluídos os trabalhos. Em seguida, suspendeu a sessão pelo tempo necessário à lavratura da presente ata sob forma desumário. Reaberta a sessão, foi esta ata lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Mesa: Peter Egon de Svastich (por Diego CarreiroMesa) - Presidente; Diego Carreiro Mesa - Secretário. Conselheiros: Marcelo Duarte; Adilson da Silva e Peter de Svastich. Conferecom a original lavrada em livro próprio. São Paulo, 28 de maio de 2012. Diego Carreiro Mesa. JUCESP nº 256.345/12-0 em 18/06/2012.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Yakot Participações S.A.(em organização)

Ata da Assembleia Geral de Constituição da Sociedade por Ações Yakot Participações S.A. Realizada em 28 de Maio de 2012

1. Data, Hora e Local: Realizada no dia 28 de maio de 2012, às 10:00 horas, no local da sede social da Companhia, localizada à Rua OscarFreire, nº 379, cj. 82, na cidade de São Paulo, estado de São Paulo. 2. Presença: Presentes os fundadores e subscritores, representantes datotalidade do capital social inicial da Companhia, a saber: (i) Gem Investments America, LLC, sociedade constituída de acordo com as leis dosEstados Unidos da América, com sede na Cidade de Nova York, Estado de Nova York, na 590 Madison Avenue, 27º andar, 10022, inscrita noCNPJ/MF sob nº 15.460.032/0001-47, neste ato representada por seu procurador Diego Carreiro Mesa, brasileiro, solteiro, empresário,portador da Cédula de Identidade RG nº 30.244.119-0 - SSP/SP e inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Física no Ministério da Fazenda(“CPF/MF”) sob o nº 297.886.318-86, domiciliado na Cidade de São Paulo, estado de São Paulo, na Rua Fernando de Albuquerque, nº 31, 7ºandar, nos termos do instrumento de mandato Anexo III. (ii) Peter Egon de Svastich, norte-americano, casado, empresário, portador dopassaporte americano nº 422076603, inscrito no CPF/MF sob o nº 033.385.337-72, residente e domiciliado na Cidade de Nova York, Estado deNova York, na 721, Fifth Avenue, 35C, 10022, neste ato representado por seu procurador Diego Carreiro Mesa, conforme qualificado no item (i)acima, nos termos do instrumento de mandato Anexo IV. 3. Convocação: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistasfundadores. 4. Mesa: Presidente: Peter Egon de Svastich (por Diego Carreiro Mesa). Secretária: Vanessa Carreiro Mesa. 5. Ordem do Dia: O Presidente declarou instalada a Assembleia e informou que, como já era do conhecimento de todos, tinha a mesma por finalidade (i) aconstituição de uma sociedade por ações, nos termos da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e posteriores alterações (“Lei dasSociedades por Ações”), sob a denominação de Yakot Participações S.A. (em organização), na forma do projeto de Estatuto Social trazido àmesa (“Companhia”); (ii) eleição dos membros do Conselho de Administração da Companhia. 6. Deliberações: Passou-se, então, à leitura ediscussão do projeto de Estatuto Social, o qual foi aprovado por unanimidade dos presentes e anexado, em sua íntegra, à Ata desta Assembleiacomo seu Anexo V. 6.1. Informou o Presidente que também fora trazido à mesa o Boletim de Subscrição das ações representativas do capitalsocial, o qual foi assinado pelos Acionistas fundadores, que subscreveram e integralizaram em moeda corrente nacional a totalidade do capitalda Companhia, no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais), representado por 1.000 (hum mil) ações ordinárias, todas nominativas e sem valornominal, emitidas pelo val or de R$ 1,00 (hum real) cada uma, conforme descrito no Boletim de Subscrição, que passa a fazer parte integrante dapresente Ata como seu Anexo I. Os comprovantes de integralização do capital social encontram-se anexos a esta Ata como Anexo II.6.2. Atendidos os requisitos preliminares exigidos nos termos do Art. 80 da Lei das Sociedades por Ações, o Presidente declarou constituída aCompanhia de pleno direito. 6.3. Passou-se, a seguir, nos termos do Estatuto Social, à eleição dos membros do Conselho de Administração,tendo sido eleitos, por unanimidade pelos Acionistas fundadores, para o cargo de Conselheiros (a) Peter Egon de Svastich, já qualificado noitem 2 (ii) acima, para o cargo de Presidente do Conselho de Administração; (b) Marcelo Duarte, brasileiro, solteiro, empresário, portador daCédula de Identidade RG nº 06.584.368-2 IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 688.187.187-20, domiciliado na Cidade de São Paulo, estadode São Paulo, na Rua Fernando de Albuquerque, nº 31, 7º andar; e (c) Vanessa Carreiro Mesa, brasileira, casada, empresária, portadora daCédula de Identidade RG nº 28.006.192-4 e inscrita no CPF/MF sob o nº 250.663.418-54, domiciliada na Cidade de São Paulo, estado de SãoPaulo, na Rua Fernando de Albuquerque, nº 31, 7º andar. 6.3.1. Os Conselheiros são ora eleitos para um mandato de 2 (dois) anos,permanecendo nos respectivos cargos até a realização da Assembleia Geral Ordinária da Companhia que examinará as contas do exercício de2014 e elegerá os novos Conselheiros, ou até que sejam substituídos por deliberação da assembleia geral de acionistas.6.3.2. Os Administradores da Companhia farão jus a remuneração global anual de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), cabendo ao Conselho de Administração definir a remuneração dos membros da Diretoria. 6.4. Os membros do Conselho aceitaram os cargos para os quais foram eleitos,tomando posse por meio da assinatura dos respectivos termos de posse, lavrados no Livro de Atas das Reuniões do Conselho deAdministração, afirmando expressamente, sob as penas da lei, que não estão impedidos, por lei especial, de exercer a administração daCompanhia, e nem condenados ou sob efeitos de condenação a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou porcrime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional,contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. 6.5. O Presidente, por fim,esclareceu que os Conselheiros ora eleitos, ficam incumbidos de realizar reunião para a eleição dos membros da Diretoria. 7. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foram encerrados os trabalhos e foi lavrada a presente ata, a qual foi lida, aprovada e assinada por todos ospresentes. Acionistas presentes: Gem Investments America, LLC (por Diego Carreiro Mesa), e Peter Egon de Svastich (por Diego CarreiroMesa). Confere com o original lavrado em livro próprio. São Paulo, 28 de maio de 2012. Mesa: Peter Egon de Svastich (por Diego CarreiroMesa) - Presidente, Vanessa Carreiro Mesa - Secretária. Acionistas: Gem Investments America, LLC - Por: Diego Carreiro Mesa, Peter Egonde Svastich - Por: Diego Carreiro Mesa. Conselheiros Eleitos: Peter Egon de Svastich - Por: Diego Carreiro Mesa, Marcelo Duarte, VanessaCarreiro Mesa. Advogado Responsável: Erik F. Oioli - OAB/SP nº 215.505. JUCESP/NIRE nº 3530043910-4 em 18/06/2012. Gisela SimiemaCeschin - Secretária Geral.

Yakot Participações S.A.CNPJ/MF nº 15.797.736/0001-00 - NIRE nº 35.300.439.104

Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 28 de Junho de 20121. Data, Hora e Local: Realizada em 28 de junho de 2012, às 10 horas, no local da sede social da Yakot Participações S.A., sociedade porações inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (CNPJ/MF) sob nº 15.797.736/0001-00, com seus atosconstitutivos registrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob NIRE 35.300.439.104, localizada na Rua Oscar Freire, nº 379, cj. 82,no Município de São Paulo, Estado de São Paulo (“Companhia”). 2. Convocação: Dispensada, nos termos do Artigo 124, § 4º da Lei nº 6.404,de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das S.A.”), tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas. 3. Presença: Acionistas representando100% (cem por cento) do capital social, conforme assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas. 4. Mesa: Presidente: Peter Egonde Svastich (por Diego Carreiro Mesa). Secretária: Vanessa Carreiro Mesa. 5.Ordem do Dia: Apreciar e deliberar acerca das seguintesmatérias: (i) a abertura de capital da Companhia e a submissão do pedido de registro de emissor, na categoria “A”, perante a Comissão deValores Mobiliários (“CVM”), nos termos da Instrução CVM nº 480/2009; (ii) a submissão do pedido de registro da Companhia perante aBM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), em seu segmento tradicional; (iii) a alteração do EstatutoSocial para estabelecer que as ações da Companhia passarão a ser escriturais e serão mantidas em nome de seus titulares em conta dedepósito junto à instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários e indicada pela Diretoria da Companhia; e (iv) aautorização para que a Companhia, seus Diretores e membros de seu Conselho de Administração possam praticar todos os atos necessáriospara o implemento das decisões eventualmente tomadas nesta Assembleia. 6. Deliberações: Após exame e discussão das matériasconstantes da ordem do dia, os acionistas decidiram, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições: 6.1 Aprovar a abertura de capitalda Companhia, bem como a submissão de pedido de registro, perante a CVM, de emissor na categoria “A”, nos termos da Instrução CVMnº 480/2009. 6.2 Aprovar a submissão do pedido de registro da Companhia perante a BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias eFuturos (“BM&FBOVESPA”), em seu segmento tradicional. 6.3 Aprovar que todas as ações da Companhia passarão a ser escriturais e serãomantidas em nome de seus titulares em conta de depósito junto à instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários eindicada pela Diretoria da Companhia; 6.3.1 Em virtude da deliberação tomada no item 6.3, acima, o Capítulo 3º do Estatuto Social daCompanhia terá sua Cláusula 3.1 alterada e passará a constar com uma nova Cláusula 3.4, renumerando-se as seguintes, conforme segue:“ Capítulo III - Capital Social - 3.1 O capital social da Companhia é de R$ 1.000,00 (mil reais), dividido em 1.000 (mil) ações ordinárias,nominativas, escriturais e sem valor nominal. 3.2 O capital social da Companhia poderá ser aumentado, por deliberação do Conselho deAdministração, até o valor de R$ 100.000.000,00 (cento milhões de reais), mediante a emissão de ações ordinárias e sem valor nominal,independentemente de reforma estatutária. O Conselho de Administração fixará as condições da emissão, inclusive preço e prazo deintegralização. Os acionistas sempre terão direito de preferência, exceto nas hipóteses de aumento de capital nos termos do artigo 172 da Leidas Sociedades por Ações, e do item 3.2.1 abaixo. 3.2.1 Por deliberação do Conselho de Administração, a Companhia poderá, dentro do limitede capital autorizado e respeitado o plano de opção de compra e/ou subscrição de ações aprovado pela Assembleia Geral, outorgar opção decompra e/ou subscrição de ações a seus administradores, empregados ou pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou asociedade sob seu controle. 3.3 Cada ação ordinária confere aos seus titulares direito a um voto nas deliberações das Assembleias Gerais daCompanhia e direito a participação nos lucros da Companhia, bem como os demais direitos previstos em lei. 3.3.1 Para fins deste EstatutoSocial, o termo “Ações em Circulação” significa todas as ações emitidas pela Companhia, excetuadas (i) ações detidas pelo AcionistaControlador ou por Pessoas Ligadas a ele, (ii) ações detidas por administradores da Companhia e (iii) aquelas em tesouraria. 3.3.2 Para finsdo presente Estatuto Social, e independentemente da definição de Acionista Controlador prevista na regulamentação do Novo Mercado daBM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), o termo “Acionista Controlador” significa a pessoa físicaou jurídica, fundo ou universalidade de fato ou de direito ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, diretoou indireto que: (i) seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações da AssembleiaGeral e o poder de eleger a maioria dos administradores da Companhia; e (ii) use efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais eorientar o funcionamento dos órgãos da Companhia. 3.3.3 Para os fins do presente Estatuto Social, “Pessoa Ligada” significa (i) em relação auma determinada pessoa física (“Pessoa Física”), (a) qualquer sociedade direta ou indiretamente controlada por essa Pessoa Física, incluindoaquelas em que a referida Pessoa Física participe do bloco de controle com terceiros, (b) qualquer outra pessoa física que seja parente daPessoa Física até o segundo grau, ou (c) cônjuge ou companheira (o) da Pessoa Física; ou (ii) em relação a uma determinada pessoa jurídica(“Pessoa Jurídica”), (a) qualquer outra sociedade direta ou indiretamente controlada por essa Pessoa Jurídica, incluindo aquelas em que areferida Pessoa Jurídica participe do bloco de controle com terceiros, (b) qualquer sociedade que, direta ou indiretamente, seja controlada pelocontrolador, direto ou indireto, da Pessoa Jurídica, (c) qualquer outra pessoa, física ou jurídica, que, direta ou indiretamente, controle a PessoaJurídica ou (d) os administradores da Pessoa Jurídica ou de seu controlador. 3.4 Todas as ações da Companhia serão escriturais e serãomantidas em nome de seus titulares em conta de depósito junto à instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários eindicada pela Diretoria. Observados os limites máximos fixados pela Comissão de Valores Mobiliários, a remuneração de que trata o parágrafo3º, do artigo 35, da Lei nº 6.404/76 será cobrada pela instituição depositária diretamente dos acionistas. 3.5 Os acionistas dissidentes dedeliberação da Assembleia Geral, nas hipóteses previstas na legislação, têm direito de retirada da Companhia, sendo que o montante a serpago pela Companhia a título de reembolso deverá corresponder ao valor patrimonial contábil de tais ações apurado em balancete levantadono último dia do mês imediatamente anterior à data da deliberação que motivou o exercício do direito de retirada. 3.6 A Companhia não poderáemitir ações preferenciais ou partes beneficiárias.” 6.4. Autorizar a Companhia, seus Diretores e membros de seu Conselho de Administraçãoa praticar todos os atos necessários para o implemento das decisões tomadas nesta Assembleia. 7. Encerramento: Nada mais havendo a sertratado, foram encerrados os trabalhos e foi lavrada a presente ata, a qual foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. Acionistaspresentes: Gem Investments America, LLC - (por Diego Carreiro Mesa), e Peter Egon de Svastich (por Diego Carreiro Mesa). Confere como original lavrado em livro próprio. São Paulo, 28 de junho de 2012. Mesa: Peter Egon de Svastich - (por Diego Carreiro Mesa) - Presidente.Vanessa Carreiro Mesa - Secretária. Acionistas: Gem Investments America, LLC - Por: Diego Carreiro Mesa. Peter Egon de Svastich -Por: Diego Carreiro Mesa. JUCESP nº 313.594/12-0 em 20/07/2012. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 03 de

setembro de 2012, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Reqte: Banco Indusval S/A - Reqdo: Sanzil Ltda. - R. Tenente Sotomano, 50 – Jardim Brasil (Zona Norte) - 01ª V. Falências

Reqte:LDB Transportes de Cargas Ltda - Redo: Remplari Embalagens Plásticas Ltda. - R. Caetano Pinto, 126 - Brás - 01ª V. de Falências

Reqte: Antonio Macena Ferreira - Reqdo: Consid Construções Préfabricadas Ltda. - R. do Piemonteses, 207 - Jardim do Lago - 02ª V. de Falências

Recuperação Judicial Reqte: Rapec Distribuidora de Autopeças Ltda. - Reqdo: Rapec Distribuidora de Autopeças Ltda. - R. Curagirú, 140 - Vila Guilhermina - 01ª de Falências

A Gol quer ter um resultado melhor, por mais que perca mercado.Nelson Riet, consultoreconomia

Gol perde participação de mercadoDepois de conquistar a liderança entre as companhias aéreas, a Gol decide reduzir a oferta de voos para manter a rentabilidade e interromper prejuízos.

Nacho Doce/Reuters

Especialistas do setor aéreodizem que a Gol está mais

preocupada em buscarrentabilidade do que

participação de mercado

AGol está perdendoforça na disputa porp a r t i c i p a ç ã o d emercado. A aérea

viu seu market share cair peloterceiro mês seguido em ju-lho. Contando com a fatia daWebjet, comprada no ano pas-sado, a empresa registrou aquarta queda consecutiva.

Desde a aquisição da em-presa de baixo custo, a partici-pação conjunta da Gol vinhasuperando a da TAM em todosos meses, à exceção de janei-ro. Em junho e julho, porém,voltou a ficar atrás, segundodados da Agência Nacional deAviação Civil (Anac).

Para especialistas do setor,o movimento mostra que aempresa está mais focada emtentar voltar à rentabilidade,depois de amargar prejuízosem 2011 e no primeiro semes-tre deste ano, do que em bus-car a liderança.

"A Gol quer ter um resultadomelhor, por mais que percaparticipação de mercado",disse o consultor Nelson Riet.

Para tentar voltar a ter nú-meros positivos, as compa-nhias aéreas têm diminuído a

oferta, depois de um 2011com excesso de assentos nomercado. Na TAM a reduçãopara este ano deve ser de en-tre 2% e 3%, enquanto que naGol pode chegar a 4%.

A estimativa da consultoriaBain & Company é de que hojeexista um excesso de ofertade 10% a 15% no segmentodoméstico, montante que le-varia de um a dois anos paraser absorvido pelo mercado.Isso é resultado da alta do dó-lar para perto de R$ 2 e do pre-ço do barril de petróleo, quetornaram as passagens maiscaras. Com bilhetes mais sal-gados para o consumidor, ademanda cai e as empresas fi-cam com parte dos assentosoferecidos vazios.

A procura por voos nesteano também foi afetada peladesaceleração da economiabrasileira. "Se o Produto Inter-no Bruto (PIB) voltar a crescer,o excesso de oferta existenteserá absorvido entre um ano eum ano e meio. Caso se man-tenha crescendo a taxas mui-to baixas, como neste ano, omercado leva mais tempo pa-ra absorver o excesso de ofer-

ta", afirmou o consultor AndréCastellini.

A redução da oferta é feitajustamente para evitar que osaviões decolem com baixaocupação. Esse movimento,porém, pode ser perigoso paraas companhias aéreas porabrir a possibilidade de migra-ção de passageiros para asconcorrentes. "Quando vocêcorta um voo, um passageiroque iria embarcar nele tende air para o concorrente", disseum especialista que pediu pa-ra não ser identificado.

Na avaliação de Riet, a Golestá em situação sensível. Pa-ra ele, os ajustes indicam umpossível aumento da partici-pação da sócia norte-america-na Delta no capital da Gol ouaté mesmo a venda da empre-sa para um outro investidor oucompanhia aérea. "Ainda nãoestá muito claro qual o planoda empresa", afirmou. (AE)

Brasilprev sobnova direção

Ricardo Flores será o no-vo presidente da Brasil-prev, a empresa de pre-

vidência complementar doBanco do Brasil (BB). Seu no-me foi confirmado ontem pelaempresa.

Flores, que é ex-presidenteda Previ, o fundo de pensãodos funcionários do BB, irásubstituir Sérgio Rosa, quedeixou a empresa em maio. Oexecutivo teve longa carreirano BB, onde começou a traba-lhar como aprendiz e chegou àvice-presidência de Crédito,Controladoria e Risco Global.De junho de 2010 a junho de2012 esteve à frente da Previ,que administra um patrimôniode R$ 155 bilhões.

A Bras i lprev é uma dasmaiores empresas de previ-dência complementar abertano Brasil, com R$ 58,6 bilhõesem ativos sob gestão e 1,47milhão de clientes. No primei-ro semestre teve lucro líquidode R$ 241,3 milhões. (AE)

Page 20: DC 04/09/2012

terça-feira, 4 de setembro de 201220 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

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4º Ofício Cível.Edital de Citação – Prazo de 30 dias. Processo 0124474-90.2007.8.26.0004(004.07.124474-8). ODr. Renato Guanaes Simões Thomsen, Juiz de Direito da 4ª Vara Cível do Foro Regional daLapa/SP, na forma da Lei, etc... Faz Saber a Luciano Sanches CPF: 136.583.398-45, que OuroBranco Distribuidora de Artigos de Armarinhos Ltda. CNPJ: 05.639.311/0001-19 ajuizou AçãoMonitória objetivando o recebimento de R$ 27.913,69 (Outubro/2007), referente ao não pagamentode 04 cheques emitidos pelo requerido e sacados contra Banco Bradesco S.A. Estando o requeridoem lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após os 30 diassupra, pague o valor supra devidamente corrigido, que o tornará isento das custas e honoráriosadvocatícios ou no mesmo prazo, ofereça embargos, sob pena de conversão do mandado decitação em mandado de execução (art.1102c, parágrafo 1º do CPC). Será o presente edital, afixadoe publicado na forma da lei. São Paulo, 12/07/2012.

36ª Vara Cível da Capital - SPCitação. Prazo 20 dias. Proc. 583.00.2010.216062-9 (2257/2010). A Dra. Stefânia Costa AmorimRequena, Juíza de Direito da 36ª Vara Cível da Capital - SP. Faz Saber a Figo Jeans Ltda.-ME,CNPJ. 10.156.240/0001-33, na pessoa de seu representante legal e a Bilal Jamil El Taleb, RNEV14263-L e CPF. 507.907.652-68, que Banco Bradesco S/A lhes ajuizou ação de Execução, paracobrança de R$ 40.644,04 (03.12.2010), referente à Cédula de Crédito Bancário Empréstimo –Capital de Giro nº 385/3.361.118, da qual tornaram-se os requeridos inadimplentes às obrigaçõescontratuais. E, estando os executados em local ignorado, foi deferida a citação por edital, para queno prazo de 03 dias, a fluir após o prazo de 20 dias supra, paguem o “quantum” reclamado,acrescido das cominações legais, sob pena de penhora e avaliação de tantos bens quantos bastempara garantia da dívida, ou ainda, querendo, no prazo de 15 dias ofereçam Embargos. Será oedital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22 de agosto de 2012.

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1ª Vara Cível da Comarca de Suzano-SP. Citação. Prazo 20 dias. Proc. 606.01.2006.007730-0 (1139/06). O Dr. Iberê de Castro Dias, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Suzano-SP, na forma da lei, etc. Faz saber a Jéssica Silveira da Fonseca, RG 30.533.534-0 SSP/SP, CPF 331.727.328-35, em local ignorado, que pelo presente edital, expedido nos autos da ação de Busca e Apreensão, convertida em ação de Depósito, que lhe move Banco do Brasil S/A, citada fica para no prazo de 05 dias, a fluir após os 20 dias supra, entregar uma caminhonete importada Toyota Hilux, cabine dupla, ano 2001/2002, diesel, placa DGK 8981, Renavam 774940972, chassi 8AJ33LNL02910, depositá-la em juízo ou consignar o equivalente em dinheiro, de forma atualizada, ou querendo, no mesmo prazo, contestar a ação, sob pena de se presumirem verdadeiros os fatos alegados. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. Suzano, 14/08/2012.

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ANUNCIE NO DC3180 3175

Não está claro como uma intervenção do BCE será realizada.Luis de Guindos, ministro de Finanças da Espanhaeconomia

Alemanha: sinal de contração.Setor industrial alemão encolheu pelo sexto mês consecutivo em agosto, segundo o Índice de Gerentes de Compras (PMI).

Osetor industrial daA l e m a n h a t e v econtração pelo sex-to mês consecutivo

em agosto, apesar de menosrapidamente do que no mêsanterior. As empresas recebe-ram menos encomendas doexterior por causa dos proble-mas na zona do euro e da de-manda global mais fraca.

O Índice de Gerentes deCompras (PMI) do institutoMarkit divulgado ontem subiupara 44,7 em agosto, ante 43em julho, o primeiro aumentona base mensal desde janeiro,mas continuou bem abaixo damarca de 50 que separa cres-cimento de recuo.

"A pesquisa de agosto suge-re que a retração na produçãoindustrial da Alemanha dimi-nuiu desde julho, mas o setorcontinua caminhando para odesempenho trimestral maisfraco em pouco mais de trêsanos", afirmou o economistado Markit Tim Moore.

A leitura do PMI é a mais re-cente de uma série de dadosdecepcionantes da maior eco-nomia da Europa, onde o sen-timento dos empresários e in-vestidores tem piorado e as

exportações, encomendas in-dustriais e vendas no varejocaíram. Embora a economiaalemã tenha apresentado umdesempenho sólido nos pri-meiros três meses do ano, ocrescimento desacelerou pa-ra 0,3% no segundo trimestre.A produção industrial, quetem caído desde abril, subiumarginalmente da mínima de39 meses registrada em julho,mas ainda apontou para umaqueda na produção duranteagosto, diante de uma fortequeda na produção de produ-tos intermediários.

Justiça – A chanceler da Ale-manha, Angela Merkel, esteveontem em festival folclóricoem Abensberg, na região suldo país, onde tomou cerveja.Apesar da descontração apa-rente, Merkel não está livre depreocupações. Na semanaque vem a Corte Constitucio-nal alemã terá o destino da zo-na do euro em suas mãos,quando decide se o crucialfundo de resgate financeiropode ser ativado. Uma deci-são negativa pode tumultuar obloco monetário de 17 nações,incitando pânico nos merca-dos de títulos por aumentar as

dúvidas sobre mais resgatesde países endividados. O sinalverde para o Mecanismo Euro-peu de Estabilização Financei-

ra (ESM, na sigla em inglês) epara o pacto de disciplina or-çamentário será decidido nopróximo dia 12. (Agências)

Michael Dalder/Reuters

A chanceler daAlemanha,Angela Merkel,esteve ontemem festivalfolclórico daregião sul dopaís. Apesarda cenadescontraída,ela enfrentapreocupações:corte alemã vaiavaliar se ofundo deresgate podeser ativado.

Andaluzia pede1 bilhão de euros

Ogoverno da região espanhola daAndaluzia pediu uma antecipaçãode 1 bilhão de euros dos fundos

regulares fornecidos pelo governo central,afirmou ontem uma porta-voz do governoandaluz. A Andaluzia também considera sepedirá ajuda de um novo mecanismo definanciamento que Madri está criando paraauxiliar as regiões em dificuldades do país.Altamente endividadas, as regiõesencontram dificuldades cada vez maioresde acesso aos mercados financeiros e atépara a obtenção de crédito bancário.

Segundo o jornal El País, a Catalunha,uma das regiões mais ricas da Espanha,necessita de financiamento urgente epoderá pedir um empréstimo-ponte se oresgate não sair em setembro. Na semanapassada, a Catalunha anunciou que pedirá5,023 bilhões de euros em assistênciafinanceira do novo programa de Madri. Asregiões de Valência e Múrcia já pediramauxílio do programa, conhecido como FLA.

A Espanha ainda está esperando umaoferta detalhada de ajuda do BancoCentral Europeu (BCE) e não tomaráqualquer decisão sobre um possívelpedido de mais assistência antes deconhecer quais serão as condições paraisso, afirmou o ministro de Finançasespanhol, Luis de Guindos. "Não está clarocomo uma intervenção do BCE serárealizada", disse Guindos. (AE)

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terça-feira, 4 de setembro de 2012 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Web, fábrica de escritores.A tecnologia democratizou a publicação de livros – impressos ou e-books. Mas o sucesso de vendas vai depender do esforço de marketing de cada um – ou sorte.

ALAN FINDER, DO NEW YORK TIMES

Não mui to t empoatrás, um aspirantea escritor de livrosrejeitado por edito-

ras tradicionais tinha apenasuma alternativa: bancar a pró-pria publicação. Por cinco milou 10 mil dólares, às vezesmuito mais, ele conseguiriaque seu manuscrito fosse edi-tado e publicado, desde queconcordasse em comprarmuitas cópias, geralmentepelo menos alguns milhares.Os livros normalmente acaba-vam na garagem.

A tecnologia digital mudoutudo isso. Um escritor recusa-do por editoras tradicionais –ou mesmo que esteja evitan-do trabalhar com elas – agoratem uma série de opções. En-tre elas, a autopublicação deum manuscrito em formato dee-book; a autopublicação pormeio de empresas que impri-mem sob demanda, dentro deum esquema em que um livroem brochura ou capa dura sãoimpressos a cada vez que sãocomprados; e a compra deuma variedade de serviços,desde a edição e o design até omarketing e a publicidade,junto a empresas de autopu-blicação assistida.

OPORTUNIDADE PARA INOVAÇÃO

"De muitas maneiras, lem-bra uma espécie de Velho Oes-te – as pessoas inovadoras po-dem fazer coisas extraordiná-rias", disse Mark Levine, cujopróprio livro autopublicado,"The Fine Print of Self-Pu-blishing" ("A autopublicaçãotrocada em miúdos", emtradução livre), já estáem sua quarta edição.

A publicação digital eimpressão sob demandareduziram significa-tivamente o custode produção de li-vros. O crescimen-to fenomenal de e-readers e tabletsexpandiu enor-m e m e n t e omercado de e-books, que po-dem ser autopu-

blicados com pouco ou ne-nhum custo. Os escritores quese autopublicam tendem acontrolar melhor os direitos deseus livros, a definir o preço devenda e a receber uma por-centagem maior.

Entretanto, uma coisa nãomudou: a maioria dos livrosautopublicados vende menosde 100 ou 150 cópias, segun-do muitos autores e executi-vos de empresas de autopu-blicação. Há sucessosque fogem aopadrão, comcerteza, e al-guns escrito-r e s p o d e mg a n h a r d i-n h e i r o s i m-p l e s me n t ev e n de n d oseus e-bo-oks a pre-ç o s b a i-x o s . A l-g u n s l i-v r o sa u t o p u-b l i c a do sa t r a e mtanta aten-ç ã o q u euma edito-ra tradicio-n a l , e v e n-tualmente, po-de comprar osseus d i r e i t o s .(Talvez você já te-nha ouvido falar doromance "Cinquenta

Tons de Cinza", que começoucomo uma obra autopublica-da, antes de virar best-seller.)

Ainda assim, uma grandemaioria dos livros autopubli-cados "não vende muitas có-pias", disse Mark Coker, fun-dador e executivo-chefe daSmashwords, um serviçosimples e direto que seconcentra em e-books auto-

publicados. "Deixamos issoclaro para nossos autores".

Algumas pessoas não têmproblema com isso; elas que-rem apenas imprimir 50 ou100 cópias de uma biografiaou um histórico familiar a umcusto relativamente baixo.Mas outras continuam so-nhando alto.

Na autopublicação assisti-da, as empresas se concen-tram principalmente na

produção de livros embrochura e capa dura.

Elas oferecem mui-tos serviços, sepa-radamente e empacotes, incluin-

d o d i a g r a m a-ção, edição detex to , rev i-são, marke-ting, relações

p ú b l i c a s ,p r o mo ç ã o

em redes sociais e até mesmoestratégias de otimização quelevem os sistemas de busca aum livro específico.

Com a ascensão dos e-bo-oks, praticamente todos os es-critores autopublicados tam-bém fazem edições digitais, emuitos mantêm suas própriaslivrarias na Internet.

No Lulu, por exemplo, vocênão precisa pagar nada adian-tado. Cada vez que um livroimpresso é vendido, você re-cebe 80% dos rendimentos,além do custo de fabricaçãodo livro. Por US$ 450, o Luluoferece um pacote de ediçãode livros que tenham mais do7.500 palavras (isto é, a maio-ria dos livros). O Lulu disponi-biliza um designer para criaruma capa de livro por US$ 130,e fornece uma série de servi-ços, como design, edição e for-matação, a partir de US$ 729,chegando até a US$ 4.949.

SEU LIVRO NA AMAZON

No CreateSpace, uma divi-são da Amazon, o processo deprodução de um livro impres-so é semelhante. Você entrano site, inscreve-se em umaconta e segue os passos parapreparar um livro impressopara publicação. Se o seu livrofor vendido via Amazon, vocêrecebe 60% dos rendimentos,menos o custo de impressão.Os serviços opcionais incluema revisão, que começa em US$120, e a conversão de um ar-quivo de impressão em um e-book para Kindle, por US$ 69.

Serviços relativamente se-melhantes podem ser en-

contrados em muitos ou-tros sites, incluindo Aven-

tine Press; Self Pu-b l i s h i n g I n c . ;

Hillcrest Media;e iUniverse, Xli-b r i s e A u-thorHouse, mar-

cas de proprieda-de da AuthorS o l u t i o n s –comprada pe-

la editora Pen-guin por US$ 116

milhões.

APLICATIVOS

O garçom é seu smartphone

Para facilitar a vida dos clientes em restaurantes, foi lançado o aplicativo Tabber, com o qual elespodem acessar o cardápio, fazer pedidos e controlar sua conta diretamente de seus smartphones. O

Tabber também permitirá em breve ao usuário fazer o pagamento através do seu próprio aparelho, semdepender do garçom para isso. Para utilizá-lo, o usuário se cadastra em www.tabber.com.br e passará ater as informações de todos os estabelecimentos disponíveis com o sistema.

GADGETS

Projetor de bolso

AAiptek, representada no Brasil pela Coletek,anunciou o lançamento do MobileCinema

i20, um projetor de vídeos, fotos e imagens, parauso em dispositivos móveis da Apple (iPhones3G, 4 e 4S, iPod e iPads 1,2 e 3). O aparelhoprojeta simultaneamente qualquer tipo deimagem ou vídeo para até 50 polegadas detamanho. Basta conectar o aparelho aodispositivo da Apple e obter imagens,apresentações e vídeos na parede. Comtecnologia LED R.G.B., custa R$ R$ 816,91.

TEVÊS

Imagens em Ultra Definição

Um dosdestaques

da IFA 2012,feira detecnologiarealizada nasemanapassada emBerlim, foi olançamento da TV 3D da LG em Ultra Definição(UD), de 84 polegadas. Oferece imagens de 8milhões de pixels e uma resolução quatrovezes superior (3840x2160) às das atuais TVsFull HD. Outra inovação é a função ResolutionUpscaler Plus, que reproduz com riqueza dedetalhes imagens de discos rígidos econteúdos de websites criados pelo usuário.Lançamento previsto para este mês.

AUTOMAÇÃO

Atendimentohigh tech

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OBradesco inaugurou, nasemana passada, dentro do

Shopping JK Iguatemi, o espaçoNext que simula uma agência dofuturo. Algumas das inovaçõesserão adotadas em breve, adiantouLuca Cavalcanti, diretor de canaisdigitais. Destacam-se a sala paravideoconferência – com paredes devidro que ficam foscas paramanterem a privacidade dareunião e um ATM com leiturabiométrica que permite serviçossem a necessidade do cartão e coma entrega do dinheiro na lateral.

AUTOPUBLIC AÇÃOÉ possível publicar livros sem custos. Mas a

venda é mais difícil para novatos.

Co m o' ve n d e ro peixe'

Aparte mais difícilda auto-publicação é

chamar atenção para olivro. Cerca de 350 millivros físicos novosforam publicados em2011, e entre 150 mil e200 mil deles foramproduzidos porempresas deautopublicação, disseKelly Gallagher, vice-presidente da empresaBowker MarketResearch, que realizauma pesquisa anualsobre novos livros.

A qualidade dos livrosautopublicados variamuito, "e as pessoasnão sabem o que é bome o que não é", disseDavid Carnoy, editor-executivo daCNET.com, que publicanotícias e análises denovas tecnologias.

Carnoy autopublicouum romance, "KnifeMusic" ("MúsicaAfiada", em traduçãolivre), em 2008. Elevendeu cópiassuficientes para queuma editora tradicionalviesse a adquirir a obra.Seguem algumassugestões dele paraque você venda o seulivro: elabore umacampanha demarketing criativa;experimente uma novatática por dia; e estudeas estratégiasutilizadas porautoeditores e imite-as.

"O principal fatorcontra o qual você temque lutar para vender oseu livro é o fato daspessoas não oconhecerem", disse ele.

Page 22: DC 04/09/2012

terça-feira, 4 de setembro de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

nformática

Lições de uma empreendedoraNo mundo do Vale do Silício (EUA),dominado por homens, a brasileiraIsabel Pesce conseguiu destaque eescreveu um livro sobre o triunfo.

Bel: sucesso nos estudos doMIT e trabalhando noGoogle e na Microsoft

Divulgação

FERNANDO PO RT O

OVale do Silício não épróspero apenaspara talentos do se-xo masculino, ape-

sar dos estrondosos sucessosde Eduardo Saverin (ex-sóciode Mark Zuckerberg) e MikeKrieger (aquele que ganhou"apenas" US$ 100 milhõescom o aplicativo Instagram).Sim, porque há espaço na ter-ra de Steve Jobs para jovensbrasileiras inteligentes e au-daciosas, com o mais puro es-pírito empreendedor. IsabelPesce, a Bel, é um ótimo exem-plo de que o talento femininoestá presente por lá. Aos 24anos, já é dona de sua própriaempresa na meca da tecnolo-gia. E essa bela história é con-tada por ela no livro "A meninado Vale", que pode ser baixa-do gratuitamente pela web.

Engana-se quem acha pre-maturo uma garota dessa ida-de dar lições de empreende-dorismo. Um preconceito se-melhante a de quem não apos-tou nos personagens citadosno início desse texto. Com avelocidade das coisas queocorrem no mercado tecnoló-gico, quem sabe em questãode dias sua nova empresa, aLemon – que criou um aplicati-vo para administração finan-ceira mais inteligente – não se-ja alvo de outra disputa bilio-nária? Mas para chegar a essasonhada condição de empre-endedora de potencial, Bel

Pesce "ralou" para passar e sesobressair no MIT (Massachu-setts Institute of Technology),além de mostrar seu talentoem empregos na Microsoft eno Google. "Na Microsoft, fizparte do Office Labs, um setorque se dedica a inovações re-lacionadas à produtividade.Lá, aos 19 anos, tive a chancede liderar uma equipe e admi-nistrar projetos do começo aofim. Foi uma experiência feno-menal. Alguns anos depois,trabalhei no Google, no setorde pesquisas para inovar ossistemas por trás do Google

Translate. Aprendi muito so-bre como criar a mágica queexiste ao redor de vários pro-dutos que usamos no dia adia." Convenhamos, não épouca coisa.

ÍDOLOS INSPIRADORES

Pessoas que a inspiraram?Claro que Bel Pesce, como pro-fissional da área, cita SteveJobs. Mas não fica apenas nomundo geek de ídolos. Juntaainda a determinação do imor-tal piloto Ayrton Senna e a ha-bilidade de lidar com pessoas

de Sílvio Santos. Do apresen-tador, disse que procura assi-milar também a capacidadede se manter humilde, mesmoapós chegar ao topo. Bel mos-tra essa mesma humildade aosugerir outros livros para leitu-ra que falam sobre o assuntode empreendedorismo, co-mo: "Startup", de Jessica Li-vingston, "Startup Brasil", dePedro Melo e "Four Steps ToThe Epiphany" , de SteveBlank. Ou seja, demonstra quenão adquiriu empreendedoris-mo do nada; pesquisou muito eaprendeu com outros autores

antes de ousar escrever o livrode suas experiências. Citatambém seus blogs favoritosque falam de empreendedoris-mo no exterior - Mashable, Gi-gaOm, TechCrunch, Venture-Beat, TheNextWeb – e os brasi-leiros Startupi, Webholic, Ino-vação e Negócios. São 84páginas que passam voandopela leveza e pelos valoresexaltados – humildade, liber-dade criativa, compartilha-mento de dificuldades, valori-zação de equipe... No final, ficauma certeza: essa menina doVale foi - e vai mais - longe.

SSSEEERRRVVVIIIÇÇÇOOO

"A Menina do Vale -

Como o

empreendedor ismo

pode mudar sua

vida", de

84 páginas.

Download gratuito

do livro no site

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d ova l e. co m

Aprendi sobre como criar a mágica que existe ao redor de vários produtosIsabel Pesce