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ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 6 3 3 HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 24º C. Mínima 14º C. AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 25º C. Mínima 13º C. Ano 87 - Nº 23.633 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h58 www.dcomercio.com.br São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 Tricolor, primeiro e único. São Paulo de Luís Fabiano (foto): 1 X O no Bahia. É a 1ª e única vitória dos paulistas no Brasileirão. Esporte Correção: Pelé 88, Messi 80. Contas que davam 78 gols a Messi e 77 a Pelé não incluíam todos os gols de uma mesma temporada. Rubens Chiri/Perspectiva/AE O massacre que pode mudar a Síria Até Moscou endossou condenação ao regime sírio pela morte de 108 pessoas – sendo 49 crianças (foto). Pág.9 Reuters Lobby de Lula 'estarrece' e vai ser investigado Nunca antes neste país um presidente, menos ainda um ex, avançou ameaçador sobre o STF para interferir em um julgamento, o do Mensalão. O PSDB quer convocar Lula para que se explique. Pág.5 Agora, Dilma mira PIS-Cofins. Quer desonerar insumos na "reforma tributária de resultados". Pág.7 O guia do comércio virtual Caderno especial de oito páginas para você se dar bem no e-commerce. O poder jovem dos velhos Feirão em alta. Prestação em baixa. Valor da prestação pode cair 10% com efeito IPI. Pág. 20 Wherter Santana/AE Campanha desafia País a rever ideia que faz dos com mais de 60. Pág. 13 Segurança para a web A necessidade de uma legislação específica é latente. Pág.3 Leão caçou hoje um número redondo Cada vez mais voraz, o Leão vai chegar ao fm do ano R$ 100 bi mais gordo que o trilhão e meio de 2011. Pág. 17 600.000.000.000

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28 Maio 2012

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Page 1: DC 28/05/2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23633

HOJESol com pancadas de chuvaMáxima 24º C. Mínima 14º C.

AMANHÃParcialmente nublado

Máxima 25º C. Mínima 13º C.

Ano 87 - Nº 23.633 Jornal do empreendedorR$ 1,40

Conclusão: 23h58 www.dcomercio.com.br São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012

Tricolor,primeiroe único.São Paulo de LuísFabiano (foto): 1 X Ono Bahia. É a 1ª e únicavitória dos paulistasno Brasileirão. Espor te

Correção:Pelé 88,Messi 80.Contas que davam78 gols a Messi e 77 aPelé não incluíamtodos os gols de umamesma temporada.

Rube

ns C

hiri/

Pers

pect

iva/

AE

O massacre que pode mudar a SíriaAté Moscou endossou condenação ao regime sírio pela morte de 108 pessoas – sendo 49 crianças (foto). Pág. 9

Reuters

Lobby de Lula'estarrece' e vaiser investigado

Nunca antes neste país um presidente,menos ainda um ex, avançou ameaçador

sobre o STF para interferir em umjulgamento, o do Mensalão. O PSDB querconvocar Lula para que se explique. Pág. 5

Agora,Dilma miraPIS- Cofins.

Quer desonerarinsumos na "reforma

tributária deresultados". Pág. 7

O guia docomér ciovir tual

Caderno especial deoito páginas para

você se dar bem noe - c o m m e rc e .

O poderjovem dos

velhos

Fe i r ã oem alta.

Pr estaçãoem baixa.

Valor da prestaçãopode cair 10% comefeito IPI. Pág. 20

Whe

rter S

anta

na/A

E

Campanha desafiaPaís a rever ideiaque faz dos com

mais de 60. Pág. 13

Segurançapara a web

A necessidadede uma legislação

específica élatente. Pág. 3

Leão caçouhoje umnúmer or edondo

Cada vez maisvoraz, o Leão vai

chegar ao fm do anoR$ 100 bi mais gordoque o trilhão e meio

de 2011. Pág. 17

600.000.000.000

Page 2: DC 28/05/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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opiniãoNão é para hoje nem para amanhã, mas em algum momento o PMDB vai explodir.

José Márcio Mendonça

Aliança em rupturaJOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Fernando Bizerra Jr/EFE

Há um claro mal estar entre o PT da presidente Dilma e o PMDB do vice-presidente Michel Temer, e que pode extravasar a qualquer momento.

Aos poucos o PMDB está sendoalijado do centro de decisões dogoverno e perdendo espaçofísico na máquina federal: seusministros estão nos cargos, mas

não mandam nem decidem.

Otorpedo (que estásaindo pela cula-tra) enviado peloex-líder do gover-

no na Câmara, o deputadopetista Cândido Vaccarezza,ao governador peemedebis-ta do Rio de Janeiro, SérgioCabral, noves fora o escorre-gão gramatical do autor, nãorevelou apenas o "acórdão"entre os partidos de um mo-do geral de tentar preservarao máximo seus membros eparceiros correlatos – comoo dono da Del ta Constru-ções, Fernando Cavendish –das investigações.

Aliás, diga-se de passagem,é um acerto que o Palácio doPlanalto nega ter patrocinado,pois a CPI, no linguajar oficial,não é coisa do governo – masno qual, na verdade, comomostrou reportagem do jornalFolha de S. Paulo de quinta-fei-ra passada, mergulhou de ca-beça ao promover uma distri-buição "atípica" de verbas pa-ra emendas parlamentares.

De uma média diária deR$ 12 milhões de liberaçãono ano, naquele 16 de maiofatídico – quando foram ne-gadas (ou proteladas) as con-vocações dos governadoresSérgio Cabral, Agnello Quei-rós (PT-DF), Marconi Perillo(PSDB-GO) e de Cavendish,além de não quebrar o sigilobancário da Delta nacional,apenas de sua regional –, oDiário Oficial da União trouxeautorizações de despesascom emendas no valor de R$53 milhões. Seria apenasuma dita "mera coincidên-cia” se as coisas no Brasil, empolítica, fossem assim tãoinocentes, tão desinteressa-das como os personagensdesse mundo gostam de dei-xar transparecer.

O recado de Vaccarezza ao"blindado Cabral" expõe, tam-bém com a mesma sem-ceri-mônia que usou para avisar aoamigo governador que ele es-tava protegido, o mal estar vi-gente entre o PT e o PMDB, osdois principais partidos da ba-se política que sustenta a pre-sidente Dilma.

Quando avisou Cabralque a relação PMDB-PT"vai azedar", o petista

paulista não se referia apenasespecificamente ao compor-tamento dos dois partidos naCPI Cachoeira-Delta. Extrava-sava um clima que é generali-zado. E que foi, logo em segui-da, explicitado pelo ex-minis-tro (do Supremo, da Justiça eda Defesa) Nélson Jobim, emum evento do partido na se-mana passada em Brasília.

Para constrangimento do vi-ce-presidente da República,Michel Temer, que é presiden-

te licenciado do PMDB, masque na realidade orienta total-mente o peemedebismo, Jo-bim acusou o partido de estarpor demais submisso ao PT, denão ter "cara e voz". E lembrouque "quem não tem cara e vozcurva-se. E quem se curva le-va um pontapé". A reação deTemer ao que a cúpula pee-medebista considerou umagrosseria do ex-ministro foi nomesmo diapasão.

Jobim, no entanto, mesmosendo uma figura distanteno PMDB, não deixou de

expor à luz do dia a grande fe-rida que vai na alma peemede-bista, e que o comando do par-tido, com Temer, José Sarney,Renan Calheiros, Romero Ju-cá, Valdir Raupp e outros pou-cos votados, só não explicitatambém porque o momentode Dilma é dos melhores com aopinião pública. Há sim, umressentimento com o PT e com

a presidente. Aos poucos oPMDB está sendo alijado docentro de decisões do gover-no, e perdendo espaço físicona máquina federal: seus mi-nistros estão nos cargos masnão mandam nem decidem.

Além disso , há movimentospor baixo do pano para minar ainfluência do partido e retirardele a condição de parceiropreferencial do PT (e do gover-no petista) na aliança oficial.Não passa despercebido aosolhos experientes do PMDB onamoro de Lula com o PSB dogovernador Eduardo Campos(PE), nome muito bem vistopara ser o vice da chapa presi-dencial petista em 2014, lugarhoje ocupado por Temer.

OPalácio do Planaltosolapa abertamente acandidatura de Ca-

lheiros à presidência do Se-nado. Na Câmara, o PT mano-bra para não cumprir a pro-messa da dar a Henrique Al-ves (PMDB-RN) a presidênciada Casa. Nas eleições muni-cipais, o PT, muito bem pos-tado na máquina federal eem suas ramificações esta-duais, está com o bote arma-do para minar a força doPMDB nas prefeituras.

Não é para hoje nem paraamanhã, mas em algum mo-mento o PMDB vai explodir, bemao seu estilo dos últimos anos,quando deixou de ser aquelepartido orientado pela prudên-cia de um Ulysses Guimarães,de um Tancredo Neves, de umFranco Montoro – silenciosa-mente, com um sorriso de quemnão está fazendo nada, nãoquer nada, mas está cravandofundo o punhal no adversário.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

PAULO

SAAB

O CONGRESSODOMINADO

Frequento Brasíliahá cerca de trintaanos. Vou ao

Congresso Nacional, aosministérios, ao Planaltoquando necessário,aos organismos públicos,confederações etc.Sempre me sinto umpouco passarinho fora doninho, mas nunca tivesensação de "non sense"como na semanapassada, quando fuiconversar com umdeputado e ingressei na"Casa do Povo" e fuiabordado três vezes,por grupos diferentes,me confundindo comparlamentar, para pedirapoio à causa quedefendiam. Não sei se osparlamentares deveriamse ofender por teremme confundido com umdeles: deve ter sido opaletó e a gravata.

Ainda que seja"a Casa do Povo", oCongresso que percorrise transformou numespaço aberto a todo tipode reivindicação, defesade interesses, combate ainteresses, protestose exibições como nunca viantes. A começar pelapopulação circulante, queparece ter dobrado, comelevadores e passarelascongestionados eaté filas nas lanchonetese sanitários.

De onde sai tantagente? Quem paga as

despesas de transporte,refeição, camisetaspadronizadas, faixas compalavras de ordem efolhetos depositados emnossas mãos? Essepessoal não trabalha?

Numa das comissões,perguntei a alguém quemeram as pessoas que,com barulho estridente,ocupavam quatro filasde assentos, atrás de trêscom parlamentares(havia 8 deles). Resposta:são os assessores.A multidão impedia aointeressado nos projetosem votação nacomissão entender o queos deputados diziam.

Fosse eu umespecialista emdemocracia e talvezentendesse melhoraquela vitalidade deconflito de interesses,traduzida numa massahumana que fazia aqueleespaço parecer um

centro de cidade caótico.Como sou apenas umobservador, divido com osleitores meu espanto emver como em poucomenos de três décadas ademocracia brasileira fezda "Casa do Povo" umaespécie de sanatório, ouide observatório dastransformações da nossasociedade. Se paramelhor ou pior não meatrevo a dizer, para nãoparecer elitista.

Em minha defesa, digoque gosto de futebol,cerveja e churrasco, o queme põe na categoria dehomem do povo – a não serpelo fato de ser torcedordo único clube brasileirotricampeão mundial. Issome permite dizer que serdo povo não significa que oCongresso deva perder aeficiência que dele seespera, ou seja, de legislarpara todos e não apenaspara os grupos capazes dese deslocar e financiar umbatalhão de camisetadose panfletados, parafazer lobby dentro dopróprio local, de formaostensiva e até agressiva.

Uma senhora queme parou perguntou

na lata: "O senhor édeputado? De quepartido?". Respondi:"Desculpe, minhasenhora, não sou." O olharcom que ela me fulminoutraduziu-se assim emminha mente: "O quevocê está fazendo aqui,cretino, atrapalhandonosso movimento"?

Sou do tempo em queeducação, boas maneirase causas justas andavamde mãos dadas. No Brasilde hoje, populismo edemagogia se confundemcom democracia – e asminorias impõem umaditadura que, por dentrodas paredes, cercou opoder público. Assimcomo no resto da vidanacional, fruto da era Lula,está tudo dominado.

Observação: nãoentendi também porque,no avião para Brasília, oMinistro dos Esportes, AldoRebelo, se mostrava tãoconstrangido, no assentoda janela e protegido porum assessor armário. Nãose fazem mais comunistascomo antigamente.

PAU LO SAAB

É J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

RELATÓRIO SOCIAL –ERRATA

Na página 28 do Relatório Social de 2011 da ACSP ovalor referente ao seguro de vida relativo ao ano de2010 é de R$ 133 mil e não de R$ 766 mil. E, na página42, o idealizador do Marco da Paz foi o funcionárioGaetano Brancati Luigi e não a ACSP.

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião CONCLUSÕES DA "COMISSÃO DA VERDADE" JÁ ESTÃO DETERMINADAS DESDE A DÉCADA DE 60.

P ro m e s s acumprida

OLAVO DE

CARVALHO

Nenhuma comissãoinvestigadora comalguma idoneidadepode prometer,antecipadamente,

"a verdade".

Amigos e leitores per-guntam o que pensoda "Comissão daVerdade". Nem há

muito o que pensar. Ao entre-gar à admiração pública essacriatura dos seus sonhos, apresidenta Dilma Rousseffprometeu "transparência", econfesso raramente ter vistocoisa tão transparente, tãoaberta à inspeção de seusmais íntimos segredos.

Tão cândido é o despudorcom que ela se apresenta quevai até um pouco além da obs-cenidade. A mais exaurida dasimagens diria que desde a rou-pa nova do rei não se via nadaigual. Mas, comparadas a esteespetáculo, as vestes inexis-tentes de Sua Majestade têm aimpenetrabilidade de umaburca. De um só lance, o siste-ma que nos governa rasga asvestes e, lançando às urtigasaté o manto diáfano da fanta-sia, exibe ao mundo suas ba-nhas, suas partes pudendas esuas entranhas com o devidoconteúdo excrementício.

O nome da porcaria já diztudo. Nenhuma comissão in-vestigadora com alguma ido-neidade e honradez podeprometer, antecipadamen-te, "a verdade". No máximo,uma busca criteriosa, o res-peito aos fatos e documentose um esforço sincero de inter-pretá-los com isenção.

Se antes mesmo de consti-tuir-se a coisa já ostentava orótulo de "a verdade", é por-que seus membros não espe-ram encontrar pelo caminhoaquelas incertezas, aquelasambiguidades que são ineren-tes tanto ao processo históricoquanto, mais ainda, à sua in-vestigação. Se têm tanta cer-teza de que o resultado deseus trabalhos será "a verda-de", é porque sentem que dealgum modo já a possuem,que nada mais têm a fazer doque reforçar com novos pre-textos aquilo que já sabem,acreditam saber ou deseja-riam fazer-nos crer.

E quem, ó raios, ignora queverdade é essa? Quem já nãoconhece, para além de toda dú-vida razoável, o enredo, os he-róis, os vilões e a moral da his-tória no script da novela que os

sete membros da Comissãoterão dois anos para redigir?Quem não sabe que o produtofinal da sua criatividade lite-rária será apenas o remake,retocado num ou noutro deta-lhe, de um espetáculo já milvezes encenado na TV, naspáginas dos jornais e revistas,em livros e teses universitá-rias, em manuais escolares eem discursos no Parlamento?

Se é certo que quem domi-na o passado domina o futu-ro, qualquer observadoratento poderia prever, jános anos 60, a conquista dopoder pela esquerda revolu-cionária e a instauração deum sistema hegemônicoque eliminaria de uma vezpor todas a mera possibili-dade de uma oposição "di-reitista" ou "conservadora".

Sim, desde aquela épo-ca , quando os genera isacreditavam mandar noPaís porque controlavam aburocracia estatal, a es-querda, dominando a mí-dia, o movimento editoriale as universidades, já tinhao monopólio da narrativahistórica e, portanto, o con-trole virtual do curso dosacontecimentos.

Osmilitares, que em ma-téria de guerra culturaleram menos que ama-

dores, nada perceberam. Ima-ginaram que a derrota dasguerrilhas havia aleijado a es-querda para sempre, quandojá então uma breve leitura dosC a d e r n o s d o C á r c e r e d eGramnsci teria bastado paramostrar que as guerrilhas nun-ca tinham sido nada mais queum boi de piranha, jogado àságuas para facilitar a passa-gem da boiada gramsciana,conduzida pelo velho Partidão,no qual os luminares dos servi-ços de "inteligência" militaressó enxergavam um adversárioinofensivo, cansado de guerra,ansioso de paz e democracia,quase um amigo, enfim.

A história que a "Comissão daVerdade" vai publicar daqui adois anos está pronta desde adécada de 60.

O simples fato de que os co-missionados se comprometama excluir do seu campo de in-

vestigações os crimes cometi-dos pelos terroristas já determi-na que, no essencial, nada nanarrativa consagrada será alte-rado, exceto para reforçar al-gum ponto em que a maldadeda direita e a santidade da es-querda não tenham sido real-çadas com a devida ênfase.

Com toda a evidência, nãoé possível a reconstituiçãohistórica de delitos cometi-

dos por uma tropa em comba-te sem perguntar quem elacombatia, por que combatia equais critérios de moralida-de, iguais para ambos os la-dos, eram vigentes na oca-sião dos combates. O prof.Paulo Sérgio Pinheiro não en-tende essa obviedade, masquando foi que ele entendeualguma coisa?

Os membros da Comissão

enfatizam que os trabalhos daentidade "não terão caráter ju-risdicional nem persecutório",que visarão apenas a reconsti-tuira "verdade histórica". Masquem não enxerga que essapresunção já nasce desmas-carada pelo fato de que, entreos incumbidos da missão his-toriográfica, não há um únicohistoriador, nem unzinho: sójuízes, advogados e – sem ou-

tra razão plausível fora a ho-menagem de praxe ao char-me e à beleza da mulher bra-sileira – uma psicanalista.

Já imaginaram um tribunalpenal ou cível sem um únicojuiz, mas tão somente pro-fessores de História e um gi-necologista?

Juristas não têm treina-mento profissional para aaveriguação histórica de

fatos, só para a sua posteriorcatalogação e avaliação legal.E é precisamente disso que setrata. Não é preciso pensarnem por um minuto para en-xergar que a finalidade da coi-sa não é a verdade histórica,mas o julgamento, a condena-ção moral e publicitária, a hu-milhação dos acusados, pre-parando o terreno para umfestival de punições sob o títu-lo cínico de "reconciliação".

Tudo isso é óbvio, transpa-rente à primeira vista. Apromessa da presidenta,

portanto, já está cumprida.Apenas, S. Excia. se esqueceude avisar, ou de perceber, que oobjeto visível por trás da trans-parência não é a verdade dopassado, mas a do presente:não o que sucedeu entre milita-res e guerrilheiros nos anos 60-70, mas o que se passa nas ca-beças daqueles que hoje têm opoder de julgar e condenar.

OL AVO DE CA RVA L H O É E N S A Í S TA ,J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R DE FI LO S O F I A

FÁBIO

MELO

DURAN

PROJETOS: MAIS SEGURANÇA PARA TRANSAÇÕES VIA INTERNET.

Oatual e-commercenada mais é doque uma espécie

de transação comercialrealizada na internetpreferencialmente pormeio de um computador.No Brasil, esse tipo detransação cresceu 35%em 2010, totalizandoR$ 14 bilhões.

Apesar de atualmenteas pessoas associarem aexpressão "comércioeletrônico" com a internet,esse termo teve origem hátrinta anos para expressara facilitação de transaçõescomerciais por meioeletrônico, como o casodos cartões de crédito.

Atualmente existemdiversas modalidades decomércio eletrônico (M-Commerce ; T-Commerce ;Social Commerce , CompraColetiva, etc.). O fatoé que o crescimento dessamodalidade de comércioestá diretamente ligado aocrescimento da segurançanessas transações e coma melhoria da qualidadeda conexão da internet.

Para o consumidor,quanto melhor a qualidadeda conexão e quanto maior

a segurança dastransações, maisconfortável será o acessoà internet e, portanto, astransações eletrônicastendem a aumentar tantoem número de comprasquanto em seu valor.

Assim sendo, torna-seprimordial a existência deuma legislação específicapara regulamentar oe-commerce, para quenão fique a impressão deque o ambiente da interneté terra de ninguém.

Nesse contexto, sãovários os projetos de lei emtramitação, sendo quegrande parte deles visa acomplementar o Código deDefesa do Consumidor,com normas específicaspara regular a relaçãoconsumerista no ambienteda internet – tais comoo PL 439/2011, de autoriado Senador HumbertoCosta, que busca criarmecanismos de proteçãoao consumidor no âmbitodo comércio eletrônico.

Há também o PL1.232/2011, que buscaregulamentar o comércioeletrônico de vendascoletivas. Mas o PL demaior relevância nomomento é o Projeto de Leido Marco Civil da Internet(PL 2126/2011). Trata-sede um projeto inicialmenteelaborado com acolaboração da sociedade,que pôde opinar sobreele na primeira fase.

Este projeto tramitaatualmente na Câmara dos

Deputados e buscadefinir, principalmente,os princípios que devemnortear a internet noBrasil, bem como aresponsabilidade civil noambiente da internet e aatuação do Poder Públiconesse nicho comercial.

Existem aindadiscussões no Judiciário

de como interpretar asnormas já existentes,sendo que dentre elaspodemos citar as regras deincidência e de distribuiçãodo ICMS – discussãoessa que poderá, inclusive,gerar mais umareforma legislativa.

De qualquer maneira,mesmo com tantas normassurgindo, ainda são váriasas questões não atendidaspelo legislador, comopor exemplo: Onde devo

propor uma demandaem face de uma lojavirtual? Como faço pararescindir um contratofirmado pela internet?

Essas e outrasquestões

aparentemente simplesainda não têm resposta, oque acaba forçando oPoder Judiciário a proferirdecisões divergentes portodo o País, não restandooutra alternativasenão um amplo estudojurisprudencial e umacompanhamentoatento às novas normasque estão surgindo.

FÁBIO ME LO DUR AN

É A DVO G A D O E S P E C I A L I S TA

EM CO N T E N C I O S O CO M E RC I A L

DO CORREIA DA SI LVA

ADVO G A D O S /

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 20124 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Motivo de angústia333 O senador Pedro Simon (PMDB-RS), 82anos, não escondeu de ninguém ter ficado,literalmente, encantado com a beleza damulher do bicheiro Carlinhos Cachoeira,Andressa Mendonça, depois de tê-la visto, deperto, em áreas próximas à sala da CPI. Com

outro senador, Simon, católico praticamente e franciscano pordevoção, comentou: “O pessoal dizia que o sujeito estavaenlouquecendo na penitenciária de Mossoró e emagrecendomuito, agora dá para se entender o motivo de tanta angustia...”.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 OpetistaJoséAdalbertoVieiradaSilva que, em julho de 2005, foi presoem Congonhas, em São Paulo, comUS$ 100 mil na cueca e R$ 209 milnuma bolsa, foi abandonado pelo

partido (era assessor do deputado José Guimarães, do Ceará, irmão deJosé Genoíno). Ele vive na periferia de Aracati, se mantém com ajudade familiares e na última audiência na Justiça, recorreu a um defensorpublico. Na época, José Adalberto retornava a Fortaleza depois de “umamissão” e as investigações revelaram que a dinheirama seria produtode um propinoduto instalado no Banco do Nordeste. José Guimarães,para quem não sabe, é vice-líder do governo na Câmara.

Arquivovivo

333 Com o título The Perfect Girl,a edição de junho da Voguefrancesa dedica capa e grandeensaio fotográfico, com direitoa cenas mais que sensuais, à

Gisele Bündchen, 32 anos, considerada “a mais valiosa do mundo”e hoje incluída na lista das modelos-ícones das últimas décadas.Ela acaba de formar na lista das 100 mulheres mais poderosasdo planeta da revista Forbes, faturou US$ 72 milhões no anopassado e esbanja, nas páginas da revista, sua grande forma.

PerfectGirl

Comcharmee sem roupa

333 A empregada Rosário danovela Cheias de Charme,Leandra Leal, vai protagonizarcenas quentes, com direitoa beijo na boca de Mariana

Ximenez, no filme Uivo da Gata, de Bruno Savadi. Aos 31 anos,ela é a atração de Vip, com vestido curto, botas estilo country emuita sensualidade. “Eu não tenho nenhum problema em ficarnua em cena. Só que tem que estar a serviço de alguma coisa.Eu acho linda a imagem de um corpo nu e no cinema funcionamuito. Tem cenas de sexo no cinema que são lindas”.

IN OUTh

h

Cano médio, solado baixo. Cano baixo, solado alto.

MAIS: hoje, 50% do preço daenergia refere-se a impostose tributos federais. Umaoutra gorda fatia é doICMS dos Estados.

MISTURA FINA

Garagem cara333 Um estudo da EscolaPolitécnica da USP revela queas vagas destinadas aos carroscorrespondem até 30% do valortotal de um imóvel na cidade deSão Paulo. No mesmo estudo,está registrado que o número deedifícios sem garagem em SãoPaulo é pequeno, representandomenos de 4% do total de prédiosconstruídos em 2010, porexemplo. Por isso, o custo vemsendo alto para quem compra umapartamento com garagem. Numapartamento de 100 metrosquadrados, que custe R$ 700 mil,o comprador está pagando a áreaprivativa, as áreas comuns e mais50 metros quadrados, em média,para o automóvel. Ou seja:cerca de um terço da área totalcomprada é estacionamento.

MAIS BRASIL333 O estilista Giorgio Armani,77 anos, aparece em matériana semanal Panorama, daItália, garantindo que não temnenhuma intenção de vendersua marca, que vem crescendonabasededoisdígitos,muitodiferente do que acontececom a maioria das famosasgrifes do mercado de luxo. Eavisa que vai aumentar suapresença no Brasil e que nãoabre mão de estar pessoal-mente envolvido em todas asdecisões de seu grupo.

Dilma Rousseff quer agoradesfraldar a bandeirade redução da tarifa deenergia. Só que, grandeparte, depende do governo.

Fotos: Paula Lima

LULA // em entrevista ao jornal Público, de Lisboa.

Sem mordomias333 Quem foi ver desfiles de coleção na Fashion Rio encarounovas posturas econômicas na semana de moda: os lounges, antesfartos em comidinhas e bebidas, se limitaram a servir uma rodadade espumante nacional depois de cada desfile, acompanhada deporções de batatas fritas, amendoins e variantes. Mais: a ordemera circular. Os locais para sentar eram poucos fora das salas dedesfile. Algumas figurinhas carimbadas resmungavam e diziamque “parecia a Gol e só faltava distribuir barrinhas de cereais”.

Olho na dívida333 O balanço é da Secretariado Tesouro Nacional: no anopassado, juros e encargos dadívida da União foram R$ 131bilhões e as amortizações foramR$ 97,6 bilhões, totalizando R$228,6 bilhões do serviço dadívida. No período, o estoque dadívida liquida da União (internaa externa) foi de R$ 2,6 trilhões;o custo médio de carregamentoda dívida foi de 12,83% aoano; o ganho real médio dosinvestidores foi de 7,38% aoano; foram pagos R$ 131bilhões de juros e encargos;renegociados R$ 479,4 bilhõese captados novos empréstimosno montante de R$ 94,2 bilhões.

ANOS 50333 Flávio Marinho escreveu,vaiproduzireWolfMaiadirigiránovo musical chamadoEstúpidoCupido,quevai trazerde volta o clima dos anos 50 ecomeço dos anos 60. O título éda versão do hit consagradopor Neil Sedaka (1958),defendidanoBrasilondeviroucoqueluche por Cely Campello.Será montado no Rio e no anoque vem, chega a São Paulo.Detalhe: até agora, só umnome certo no elenco é o deFrançoise Forton, 54 anos, queestá no Tuca paulista, na peçaEnlace – A Loja do Ourives(baseado no monologo sobreo amor e o casamento escritopelo papa João Paulo II).

Mansão suspeita333 Novas investigações estãosendo feitas pela PolíciaFederal, em Brasília e poderãoresultar num novo escândalo,envolvendo supostamente atéconhecidas figuras da cenanacional. Há denúncias de quegarotas de programa (incluindomenores de idade), políticos enomes do primeiro escalão doGoverno, participariam deentusiasmados eventos numamansão, nos arredores daCapital Federal. O que nãochega a ser novidade: dentro deBrasília, funcionam, há anos,duas mansões, que operam comdiscrição, oferecendo, dia enoite, alegria para seus clientes.Só não fazem festinhas, nemtrabalham com menores.

MAIS CARROS333 O mercado de carros estáem baixa atividade com vendasem queda e bancos cortandocrédito. O que não significaque a tônica “o Brasil possuium carro para cada cincohabitantes” implique napossibilidade de não cabermais carros no país. Cabe emontadoras, revendase lojasdeusadosvãoàguerra.HánovosdadosdoSindipeças:afrotaestárevujenescendo;osveículosquecirculam no Brasil com mais de20 anos somam somente 3% dafrota,oequivalentea1,34milhão.Já 44% da frota possuem atécinco anos e na comparaçãocomoaumentopopulacional,osetoravançoumais.Enquantoafrota aumentou 54,8% entre2004 e 2011, a populaçãoaumentou12%noanopassado.

333 NEM só de coleçõesassinadas por Gisele Bündchene Beyoncé vive a C&A. Preta Gilacaba de assinar contrato com arede e vai desenvolver uma linhade roupas para ser vendidalá. Detalhe: os modelitosserão destinados a mulherescom manequins acima de 44.

333 A MARTINI vai escolher aestrela de sua nova campanha emconcursos em 25 países, incluindoo Brasil. A vencedora deverá seinspirar na filosofia Luck is anattitude e receberá R$ 350 mil, mais12 pares de sapatos ChristianLouboutin e doze looks de grifesmundialmente conhecidas.

333 PELA PRIMEIRA vez noBrasil, o sapateiro Jimmy Choofoi ver de perto a Fashion Rio,conversou com empresários dosetor de calçados e depois, fezpalestra em São Paulo, na Faap.Ficou impressionado com omercado de moda brasileira eespecialmente com a produçãode sapatos.

333 O GOVERNADOR MarconiPerillo (PSDB-GO) está irritadocom a tucanada porque se senteabandonado pelo partido eninguém entra em campo parafazer sua defesa. Na semanapassada, conversou com osenador Aécio Neves (PSDB-MG),em Brasília, cobrou solidariedadede líderes tucanos e continuaachando que ninguém se mexe.O herdeiro de seu mandato,senador Cyro Miranda, se negaterminantemente a defendê-lo.

333 O NOVO presidente daFrança, François Hollande, tem17 mulheres em posições-chave de seu governo, queainda está sendo formado.

333 A MODELO transexualCamila Ribeiro (mais uma),que desfilou na Fashion Riopara a grife Filhas de Gaya, éa primeira do gênero contratadapela agência Joy. Tem 22 anos,vai terminar faculdade de modano mês que vem, faz desfiles,tem 1,77 m de altura, é doAmazonas e no final do ano,se muda para a Europa ondetentará carreira internacional.

Faz parte da minha genética, sempre fui habituado a trabalhar.

Contra Márcio333 Alceu Valença dispara contra o ex-ministro Márcio ThomazBastos no Facebook: “Dizem que ele vai ganhar R$ 15 milhõespara defender Cachoeira. Essa dinheirama, certamente, vemdo arrombamento dos cofres públicos e trambiques”. E maisadiante: “Honorários pagos com dinheiro desviado, ilustrecausídico, não é prática ética e moral. Estudei Direito, poderiaser advogado, mas jamais aceitaria defender Cachoeira, nempor uma enxurrada de dinheiro”.

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

MENSALUL AGilmar Mendesacusa Lula dechantagem. Únicatestemunha nega.

FORA DO ARSite que pedeo julgamentodo Mensalãosai da rede.

política

O depoente nãopode achar que

aqui tem um bando depalhaços. O senhornão pode vir aqui parajogar com quem quiserou para salvar dafogueira quem quiser.

Deputado FernandoFrancischini (PSDB-

PR), pedindo àpresidência da CPMIque os parlamentaresfossem tratados com

re s p e i t o .

Não se podeesperar que um

chefe de quadrilha, umbandido bem informado,bem orientado pelos seusadvogados, dê umdepoimento que colaborecom a investigação que oincrimine.

Odair Cunha (PT-MG),relator, com 160

questionamentos paraencaminhar, dizendo que

era previsível que Cachoeiranão falasse.

Este silêncio não é o silêncio dos inocentes, éóbvio que não.

Deputado Sylvio Costa (PTB-PE)

Foram os senhores que forçaram a minha vinda.Resposta de Cachoeira

Quem se dispõe a participar de CPMI sabe quesua vida será vasculhada. Acho que o

presidente dará os devidos esclarecimentos; ele vemconduzindo com equilíbrio os trabalhos da CPMI.

Deputado Sílvio Costa (PTB-PE)

Eu tenho convicção de que vou ganhar noSupremo Tribunal Federal e anular as provas.

Antonio Carlos de Almeida Castro, Kakay, advogado deDemóstenes Torres , sobre as acusações feitas ao senador.

Não falarei nada aqui.Palavras de Cachoeira, que

se manteve na linha do "queropermanecer calado",

"permaneço calado" e"falarei tudo depois".

Did

a Sa

mpa

io/A

E

Estamosperguntando

para uma múmia,para um cidadãoque não querresponder. Nãovou ficar dandoouro parabandido.

Cachoeira está muito tranquilo,ele está ótimo.Andressa Mendonça, noiva de

Cachoeira, que foi casada por seisanos com Wilder Pedro de

Morais, primeiro suplente dosenador Demóstenes Torres

(sem partido-GO).

Did

a Sa

mpa

io/A

E

Senadora Kátia Abreu (PSD-TO),dirigindo-se ao bicheiro durante a CPMI.

Cachoeira é tomado daarrogância de quem é livre

e não preso.Álvaro Dias (PR), líder

do PSDB no Senado,que também perdeu

a paciência echamou o

contraventor de" m a rg i n a l " .

Mar

celo

Cam

argo

/Fol

hapr

ess

Tiago Pastoreli/Luz

É um silênciocínico, um silêncio

desrespeitoso.Deputado Chico Alencar

(RJ), líder do PSol,criticando o direito

evocado peloc o n t r a v e n t o r.

Beto

Oliv

eira

/Ag.

Câm

ara

PSDB vai pressionar Lula,que pressionou Mendes.

Tucanos decidirão hoje qual providência tomar para que o ex-presidente explique encontro com o ministro.

OPSDB decide hojequal medida judi-cial vai tomar paraque o ex-presiden-

te Luiz Inácio Lula da Silva ex-plique a informação de queprocurou o ministro GilmarMendes, do Supremo TribunalFederal (STF), para tentaradiar o julgamento do Mensa-lão. O líder dos tucanos na Câ-mara, deputado Bruno Araújo(PE) disse que ficou "estarreci-do" com a notícia.

MENSALÃO

Tucano: senador Álvaro Dias está discutindo com o PSDB qual estratégia que irão adotar para Lula falar.

Cobrança: o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) exige uma explicação pública do ex-presidente.

Site pedia julgamento. Saiu do ar.Uma misteriosa pane no

sábado tirou do ar o sitew w w . p e t i c a o p u b l i-ca.com.br. Desde abril, oportal vinha recolhendo assi-naturas pedindo urgência naentrega do processo do Men-salão pelo ministro revisor

Ricardo Lewandowski e navotação pelo Supremo Tribu-nal Federal (STF). "O site saiudo ar e não voltou mais", con-tou Marcelo Medeiros, dogrupo virtual de relaciona-mentos 31 de Julho. Em nomedos 23.2 mil internautas que

se manifestaram e outros 10mil que assinaram a petiçãono papel, acompanhado daTransparência Brasil, Medei-ros estará em Brasília naquarta-feira para protocolaro abaixo assinado no STF.

Armando Serra Negra

A denúncia égravíssima: um ex-presidente dizerque manda na CPMIe usar isso parachantagear umministro do STF.

FERNANDO FR ANCISCHINI

Fiqueiperplexocom ocomportamentoe as insinuaçõesdespropositadasdo presidente.

GILMAR MENDES

José Cruz/ABr - 17.10.11

Renato Araújo/ABr

De acordo com a Ve j a , Lulaofereceu ao ministro blinda-gem na Comissão Parlamen-tar Mista de Inquérito, a CPMIdo Cachoeira, que investiga asrelações do contraventor compolíticos e empresários. "Nãoé admissível que qualquer au-toridade, especialmente umex-presidente, tenha em seupoder informações funda-mentais para as investigaçõese que, ao contrário de partilhá-las, faça uso político das mes-mas", afirmou Araújo.

Mendes confirmou à repor-tagem o encontro e o teor daconversa. "Fiquei perplexocom o comportamento e as in-sinuações despropositadasdo presidente", disse o minis-tro do STF. O encontro aconte-ceu no dia 26 de abril no escri-tório de Nelson Jobim, ex-inte-grante do STF e ex-ministro dogoverno Lula. O petista teriasugerido ao ministro que seria"inconveniente" julgar o Men-salão agora e chegou a fazerreferências de uma viagemfeita por Mendes a Berlim, naAlemanha, onde se encontroucom o senador DemóstenesTorres (sem partido-GO), in-vestigado por suas ligaçõescom Carlinhos Cachoeira.

Além da interpelação judi-cial, setores do PSDB tambémvislumbram convocar Lula eGilmar para depor na CPMI."Ainda não há uma definição,estamos trocando ideias so-bre qual procedimento vamostomar", disse Álvaro Dias (PR),líder tucano no Senado.

"A denúncia é gravíssima",diz o deputado Fernando Fran-cischini (PSDB-PR). "Um ex-presidente dizer que mandana CPMI e usar isso para chan-tagear um ministro do STF",disse o deputado. "E, se émentira, Lula tem que vir a pú-bico se explicar. É quase im-possível um encontro fortuitoentre autoridades desse por-te". Jobim nega o teor da con-versa e diz que o encontro nãofoi combinado. Lula, em nota,também nega. (Agências)

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A grande novidade da campanha deste ano é a visão e a decisão eleitorais da classe C.Gaudêncio Torquato, professor da USP e consultor político e de comunicação.política

A nova classemédia vai às urnas.

Afinal, oque ela quer?

Flavio Florida/Folhapress -– 6/11/2006

Rudá Ricci: "A ideologia desse grupo é a da intimidade. O que é válido é aquilo que está próximo de mim".

Divulgação

Gaudêncio Torquato: "Ele pode até votar em um Tiririca da vida, mas avalia se as promessas são factíveis".

A classe C tem comoreferência quem élutador, quemvenceu peloempreendedorismo,quem veio de baixoe venceu.

GAU D Ê N C I O TOR QUATO

Cientistas políticos analisam o perfil do novo eleitor,o cidadão que saiu da pobreza e tem renda familiar de

R$ 1.115 a R$ 4.807. Hoje, esse grupo reúne 130 milhõesde eleitores e é fator decisivo nas disputas eleitorais.

Guilherme Calderazzo

Com base em estudose pesquisas, cientis-tas sociais desven-dam valores, ideias,

comportamentos e necessi-dades da chamada nova clas-se C, ou classe média emer-gente do País.

Revelam que conservado-rismo, pragmatismo, espíritocrítico, autonomia e necessi-dade de participação com-põem o perfil desse estrato dapopulação, que será o fiel dabalança nas eleições munici-pais de outubro.

Ou seja, quem quiser vencera disputa eleitoral deste ano,terá de conquistar corações ementes dos integrantes dessegrupo social.

A expansão da classe C sedeu a partir de 2003, com o iní-cio do primeiro governo Lula. Asaída da pobreza, a ascensãosocial e a formação da classemédia emergente se deu emrazão das políticas sociais derenda governamentais, emespecial do programa Bolsa Fa-mí lia, aumento do poder decompra do salário-mínimo,crescimento da economia,emprego e renda, facilidadede acesso ao crédito e, em me-nor proporção, melhoria daqualificação profissional e daescolaridade.

Em consequência, entre osanos 2003 e 2009, quase 29milhões de brasileiros ascen-deram socialmente e entra-ram na classe C, segundo o es-tudo A Pequena Grande Década:Crise, Cenários e Nova ClasseM é di a , elaborado por Marcelo

Neri, pesquisador da Funda-ção Getúlio Vargas, do Rio deJaneiro. Segundo esse levan-tamento, a classe C do País écomposta por cidadãos comrenda familiar entre R$ 1.115e R$ 4.807. Em 2003, 43,2%da população brasileira inte-grava esse estrato social. Em2009, esse percentual puloupara 53,4% (101,6 milhões depessoas, então respondendopor 46% da renda nacional).

po", diz o professor da Univer-sidade de São Paulo (USP) econsultor político e de comuni-cação Gaudêncio Torquato.

E acrescenta: "Infelizmenteainda temos uns 15 milhõesde brasileiros na miséria. Noentanto, a grande novidadeda campanha deste ano será avisão e a decisão eleitorais daclasse C. O candidato que nãoa conquistar, dificilmente ga-nhará a eleição".

As peculiaridades e idiossin-crasias da classe média emer-gente brasileira encontram-se no radar de interesse do so-ciólogo e cientista político Ru-dá Ricci. Autor do livro Lu l i s m o ,da Era dos Movimentos Sociais àAscensão da Nova Classe MédiaB ra s il ei r a, Ricci destaca queesse grupo ascendeu social-mente por meio do consumo.

"Quando a inserção socialse dá por essa via, e não pormeio de direitos sociais, o quese forma é uma cultura muitoindividualista." Acrescentaque a unidade de referênciadesse grupo é a família e osamigos, os únicos em que eleconfia, "criando uma preocu-pação muito grande contra apobreza e, ainda, salvaguar-das para manter estável a as-censão pelo consumo".

Sem ídolos – "A ideologiadesse grupo é a da intimidade.O que é válido é aquilo que é ín-timo, próprio da minha famíliae de quem está próximo demim", diz Ricci. Portanto, deacordo com o cientista, essegrupo desconfia de tudo que épúblico, que está distante, co-

mo sindicato, partido político,juiz, polícia e políticos.

Diante dessa visão de mun-do, Ricci diz que esse estratoda população se expressa emtermos políticos sem acredi-tar em ídolos. "Por isso, não éverdade que estamos criandocurrais eleitorais no País. Istopode estar ocorrendo com al-guns beneficiados pelo B o ls aFa m í l i a , mas não é regra naclasse C."

Além disso, ainda de acordocom Ricci, as famílias dessesemergentes sociais são extre-mamente pragmáticas. "Elasvotam em quem têm certezade que vai beneficiá-las indivi-dualmente." Assim, acrescen-ta, nas eleições, o discurso declasse, de rico contra pobre,de estímulo à poupança e con-tra o consumo não pega. "Odiscurso adequado e valoriza-do de candidato é o de estímu-lo ao consumo, de garantia aocrédito e contra a inflação."

Outra característica da no-va classe média é o conserva-dorismo programático, dizRicci. "Além de se opor a tudoque expresse pobreza, tam-bém é contra o aborto, o casa-mento gay, o homossexualis-mo e o feminismo, pois rom-pem com uma certa ordem fa-miliar." Segundo o cientista,mesmo antifeminista, não émachista, "já que grande par-te das famílias da classe C é co-mandada por mulher".

Satisfação – O Produto Na-cional Bruto da Felicidade(PNBF) do País melhorou, deacordo com a nova classe mé-

dia, que está mais satisfeita doque no passado, avalia Tor-quato. Por isso, diz ele, nessasituação, "no plano mais ge-ral, tudo indica que o eleitorterá uma identificação maiorcom o situacionismo federal,responsável pelos benefíciosaos emergentes".

De outro lado, explica, naseleições, o eleitor desse gruposocial vai olhar para as ques-tões locais, mais imediatas,como problemas de transpor-te, saúde e escolar. "O concei-to de proximidade, quem estápróximo do bairro, da região,será valorizado na eleição".

O eleitor da classe C, segun-do Torquato, tem uma visãomais crítica dos partidos e doscandidatos. "Pode até votarem um Tiririca da vida, masavalia as propostas, se as pro-messas são factíveis. Querparticipar mais da política evota em quem acredita, inde-pendentemente do partido aque pertence o candidato."

Para o cientista, esse eleitornão tem mais como referência

o sujeito rico que iria assumir opoder e garantir-lhe benes-ses. "Ele tem mais autoestimae autonomia para decidir emquem votar. Tem como refe-rência quem é lutador, quemvenceu pelo empreendedoris-mo, quem veio de baixo e ven-ceu materialmente."

Disputa em SP – Torquato dizque a quatro meses da elei-ção, ainda não é possível pre-ver o comportamento do elei-tor na disputa. "De um lado, háuma expectativa muito gran-de para saber se Lula vai im-pulsionar a candidatura deHaddad. De outro, se Serraconseguirá manter os 30% deintenção de voto, como mos-tram as pesquisas. Acho queSerra cairá nas pesquisas eHaddad chegará aos 20% dasintenções de voto."

Ricci diz que Celso Russo-mano, pré-candidato a prefei-to pelo PRB, e Gabriel Chalita,pelo PMDB, têm muito poten-cial para crescer na preferên-cia do eleitorado da nova clas-se C, já que o discurso de am-bos se volta para esse estratosocial. "O Netinho de Paula, doPCdoB, tem o discurso doabandono, da desestrutura-ção, que é mais dirigido àsclasses D e E." Para ele, a novaclasse se identifica muito comLula, mas ainda é uma incógni-ta se essa identificação trans-ferirá votos para o candidatopetista, Fernando Haddad.Quanto ao pré-candidato doPSDB, José Serra, Ricci diz queo conteúdo de seu discurso émais voltado para a classe B.

Quando a inserçãosocial se dá pela viado consumo, e nãopela de direitossociais, forma-seuma cultura muitoindividualista.

RUDÁ RI CC I

Sem dúvida, como avaliamos cientistas sociais, no atualuniverso dos 130 milhões deeleitores, esse grupo socialmédio agora é fator decisivonas disputas eleitorais.

Losango social – Figuras geo-métricas servem de exemplopara expressar a presença daclasse média emergente napopulação e como ela é impor-tante nas eleições. Antes, umapirâmide caracterizava os es-tratos sociais do País.

"Hoje, não temos mais a pi-râmide, mas um losango, emque a população do meio émaior que a da base e a do to-

OAB/SP sai em defesa de Bastos

AOrdem dos Advogadosdo Brasil em São Paulo(OAB/SP) divulgou nota

oficial, ontem, na qual rebatecríticas que o advogado Már-cio Thomaz Bastos vem rece-bendo pela maneira comoconduz a defesa do contra-ventor Carlos Augusto Ramos,o Carlinhos Cachoeira.

O ex-ministro da Justiça nogoverno de Luiz Inácio Lula daSilva recebeu pesadas críticasdo senador Aéc io Neves(PSDB-MG). De acordo com anota, "o advogado não podeter sua figura confundida com

a de seu cliente". Para a OAB "oadvogado é como o padre, queabomina o pecado, mas ama opecador", compara o texto.

A nota é subscrita por seupresidente, Luiz Flávio BorgesD'Urso, que disse vir a público"para salientar que o papel doadvogado é obrigatório e ab-solutamente indispensávelpara que se obtenha Justiça".

D'Urso assinalou que "ja-mais se pode confundir o ad-vogado com seu cliente". Parao presidente da OAB/SP tam-bém o fato de Bastos ter sidoministro da Justiça não o impe-

de de agora advogar livre-mente, sem qualquer restri-ção legal. O dirigente desta-cou que isso ocorreu "com inú-meros outros colegas queocuparam postos e cargos dedestaque na política nacional,também como ministros ousecretários da Justiça".

D'Urso ressaltou ainda queo advogado, num crime degrande repercussão, para"cumprir bem sua função pre-cisa enfrentar esse pré-julga-mento sem temor, com totalindependência, apesar da in-compreensão". (AE)

Luludi/LUZ - 13.05.09

D'Urso: o trabalho do advogado é como o ofício do padre. "Abomina o pecado, mas ama o pecador".

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Foi uma parceria com o MBC, oficial, de caráter público, criada para aproximar o setor privado do setor público.Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil.política

Dilma planejamudar o PIS-CofinsAlterações integrariam o que presidente chama de "reforma tributária de resultados"

Sem alarde, a presi-dente Dilma Rousseffcomeçou a fazer oque chama de refor-

ma tributária "de resultados".Definida como uma "revolu-ção" no sistema de impostos,a mudança no PIS-Cofins éconsiderada fundamental pe-lo Palácio do Planalto paraacabar com as distorções domodelo tributário. Com essediagnóstico, Dilma está dis-posta a usar a mesma estraté-gia adotada no início do mês,quando anunciou alteraçõesna poupança, para angariarapoio às novas medidas.

Integrantes do governo jáestão conversando com em-presários, governadores, pre-feitos e sindicalistas sobre oassunto, na tentativa de apa-rar arestas e diminuir resistên-cias. A presidente sabe quenão conseguirá emplacar uma

reforma tributária de maior fô-lego tão cedo e, por isso, adotaações específicas.

"Eu acho que, de fato, existeuma tributação inadequadano Brasil", disse a presidente auma plateia formada por pre-feitos que participaram daMarcha em Defesa dos Municí-pios, no último dia 15. "Nós tri-butamos insumos fundamen-tais, por exemplo, para o de-

senvolvimento do País. Eu nãoconheço muitos países que tri-butam energia elétrica. Nóstributamos", resmungou.

Agenda positiva – Depois dasmudanças na caderneta depoupança, aprovadas pela po-pulação, Dilma vai investir ca-da vez mais no calendário dereformas, mesmo que fatia-das. O tema é classificado pelaequ ipe econômica como"agenda positiva".

Em menos de três meses ogoverno já conseguiu sinalverde do Congresso para oFundo de Previdência Com-plementar do Servidor (Fun-presp) e para a Resolução 72,que acabou com incentivosdados pelos Estados nas im-portações e disparou o pro-cesso de reforma do ICMS.Além disso, Dilma editou a Me-dida Provisória que mudou asregras da poupança. (AE)

MP critica perda de poderesPEC que retira investigação na área criminal leva à insegurança social, diz nota.

Membros do MinistérioPúblico divulgaramcarta criticando a PEC

(proposta de emenda consti-tucional) 37, em tramitaçãona Câmara dos Deputados eque acaba com os poderes deinvestigação do órgão naárea criminal.

O documento foi apresenta-do após encontro promovidopelo CNMP (Conselho Nacio-nal do Ministério Público), quetambém discutiu o controle

externo da atividade policial."A supressão ou redução do

controle externo da atividadepolicial e do poder investiga-tório exercidos pelo MinistérioPúblico implica enfraqueci-mento do estado democráticode direito e prejuízo da defesados direitos e garantias indivi-duais", afirma o documento.

Para os membros do Minis-tério Público, a aprovação daPEC amentaria a "insegurançasocial e a impunidade".

Se a proposta for aprovada,apenas instituições policiaispoderão investigar crimes. Acarta faz parte da briga de bas-tidores entre o MP e a PolíciaFederal, reaberta com a CPMIdo Cachoeira . No caso, o pro-curador-geral da República,Roberto Gurgel, foi acusadode reter a investigação contrao senador Demóstenes Torres(ex-DEM-GO), durante a Ope-ração Vegas da Pol[ícia Fede-ral, em 2009. ( Fo l h a p r e s s )

Nós tributamosinsumosfundamentais. Eunão conheço muitospaíses que tributamenergia elétrica.Nós tributamos.

DILMA ROUSSEFF

Ministra defende uso de consultoriaGleisi Hoffmann diz que McKinsey profissionaliza gestão de programas de governo

Aministra da Casa Civil,Gleisi Hoffmann, de-fendeu ontem a parce-

ria com a consultoria McKin-sey, patrocinada por empre-sários, como uma forma de"profissionalizar" e "moderni-zar" a gestão de programas degoverno. Uma das principaisauxiliares da presidente Dil-ma Rousseff, a ministra infor-mou, no entanto, que a atua-ção da McKinsey terminou. Elareiterou que a Casa Civil conti-nuará debatendo com o Movi-mento Brasil Competitivo(MBC) formas de aprimorar ocontrole de políticas públicas.

"Não tem nada de sigiloso,nem manto de sigilo", disseGleisi. "Foi uma parceria com oMBC, oficial, de caráter públi-co, criada para aproximar o se-tor privado do setor público".

Com o fim da parceria, oscerca de dez consultores daMcKinsey, que chegaram aocupar duas salas do Anexo 1do Palácio do Planalto confor-

me reportagem publicada on-tem pelo jornal O Estado de S.Pa u l o , vão deixar o local. A mi-nistra negou que eles tenhamacessado dados "sigilosos, re-servados ou classificados co-mo sigilosos".

O relatório produzido pelaconsultoria, segundo Gleisi,será apresentado aos empre-

sários da Câmara de Gestão,vinculada à Casa Civil, e de-pois divulgado ao público. Aparceria "tinha como objetivoajudar a analisar a parte demonitoramento das ações dosministérios, construção de in-dicadores, sistema de monito-ramento", explicou. "Falamosem programas lançados, emnenhum momento a McKinseyparticipou da elaboração deprogramas e propostas, masde indicadores para seremmonitorados".

A McKinsey foi sugerida de-vido à sua experiência, infor-mou a ministra, citando entreex-clientes da consultoria osgovernos estaduais de Per-nambuco, Rio de Janeiro, Mi-nas Gerais e de potências co-mo França e Inglaterra.

Ela foi contratada pelo MBC-por cerca de R$ 7 milhões, masseu nome não aparece no Diá-rio Oficial. A atuação dos con-sultores rendeu o apelido de"Casa Civil paralela". (AE)

Acalanto: presidente, na foto com o neto Gabriel, embala o sonho da reforma com ações específicas.

Gleisi: "Não tem nada sigiloso"

José Cruz/ABr

Celso Júnior/AE - 07.06.11

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A cidade não foi planejada de forma eficiente para as pessoas que trabalham longe de onde moram.Gabriel Chalita (PMDB), pré-candidato à prefeitura de SP.política

GABRIEL CHALITA

Para Chalita, a preocupação básica como prefeito é com a população carente,

Odeputado federalGab r i e l Cha l i t a(PMDB), pré-candi-dato do partido à

prefeitura da capital, diz quefará o sistema público de saú-de paulistano funcionar 24 ho-ras, se for eleito em outubro.

Com 43 anos e 63 livros pu-blicados, Gabriel Chalita estádisputando a quarta eleição,neste ano. Na primeira, em1988, foi eleito vereador peloPDT, em Cachoeira Paulista(interior de SP). Depois do sur-gimento do PSDB, entrou nopartido, onde permaneceu de1990 até 2009. Professor uni-versitário de Direito e de Filo-sofia, assumiu a SecretariaEstadual da Juventude, Es-porte e Lazer e, depois, a deEducação, de 2001 a 2006, nogoverno Alckmin.

O desempenho como secre-tário garantiu-lhe a eleição pa-ra vereador, na capital, em

2008, mas não a permanênciano PSDB, por divergênciascom José Serra. Chalita deuapoio à futura candidatura daentão ministra da Casa Civil,Dilma Rousseff, à Presidênciada República.

Em 2010, foi eleito deputadofederal pelo Partido SocialistaBrasileiro (PSB), ao obter maisde 560 mil votos. Sentindo-sesem espaço político nesse par-tido, aceitou convite do PMDB,em 2011, para assumir a presi-dência da sigla na capital e apré-candidatura à prefeitura. Aíntegra da entrevista:

Diário do Comércio – O senhor játem apoio de três partidos nadisputa à prefeitura. Tambémnegocia a entrada do PC do B nacoligação. Será possível formaraliança com quais partidos?

Gabriel Chalita – Já tenho oapoio do PTC (Partido Traba-lhista Cristão), do PSC (Parti-

do Social Cristão) e do PSL(Partido Social Liberal). Esta-mos em uma fase em que ospartidos conversam e tentamformar alianças. É natural is-so. Eu e outros pré-candida-tos temos conversado com oPCdoB. Não há nada fechado.O PCdoB também tem um pré-candidato, que é o vereadorNetinho de Paula. Em tese ospré-candidatos vão se man-ter. O que já conseguimos dáum tempo confortável parafazer um bom programa nohorário eleitoral gratuito norádio e na televisão, a partirde agosto. A busca de ampliaras coligações está voltada pa-ra aumentar o tempo na pro-paganda eleitoral. O PMDB játem um bom tempo, por teruma bancada grande de de-putados federais. O tempoque teremos dará para apre-sentar bem aos eleitores aspropostas para a cidade.

DC – O pré-candidato CelsoRussomano propôs a formação deuma aliança entre ele, o senhor e oNetinho de Paula. Era para criaruma terceira via à polarizaçãoentre PT e PSDB. O candidato seriao que estivesse mais bem colocadonas pesquisas eleitorais. Como osenhor avalia essa questão deterceira via na eleição paulistana?

Chalita – Há forças políticasestabelecidas que acham quepolarizam a eleição. Discordodisso. O maior partido do Brasilhoje é o PMDB. Terceira via nãoseria o PMDB, que é um partidogrande, com o maior númerode prefeituras do País. A popu-lação não está muito preocu-pada com essa questão de ter-ceira via. Quando começar oprocesso eleitoral, os eleitoresvão querer saber quem terá asmelhores propostas para a ci-dade de São Paulo. Esse é cami-nho. Em relação a fazer umaaliança cujo candidato seria omais bem colocado nas pesqui-sas... Se fosse assim, não preci-saria de eleição.

DC – Por meio do "PMDB nosBairros", o senhor tem feitoreuniões nas quais discute osproblemas locais e recolhereivindicações, para apresentarpropostas em programa degoverno. Quais são os principaisqueixas dos moradores?

Chalita – O principal proble-ma que é sofrido pela popula-ção carente da cidade é o pro-blema da saúde. Este causamuita angústia porque é o mo-mento em que a pessoa maisprecisa do Estado, e este estáausente. Os equipamentos desaúde não funcionam e há fal-ta de médicos nas unidadesprecárias de saúde. É um pro-blema crônico aqui na capital.Outro problema é o da mobili-dade urbana, tanto com otrânsito quanto com o trans-porte. As pessoas reclamammuito porque ficam diaria-mente muitas horas no trânsi-to. A cidade não foi planejadade forma eficiente para fazercom que as pessoas traba-lhem longe de onde moram.

Outro problema recorrente,comentado nas reuniões, é aquestão da violência. O prefei-to tem de ajudar a resolver es-sa questão. A prefeitura podeajudar a resolver o problemada violência com o aumentoda iluminação das ruas. O pro-blema da habitação e o daeducação também são bemcomentados. É previsível isso,já que temos 3 milhões de pes-soas que moram em favelasou em áreas irregulares, e há150 mil crianças fora das cre-ches. Há escolas que não fun-cionam como deveriam fun-cionar. As crianças vão à esco-la e não aprendem a ler e a es-crever. O prefeito tem de tervisão ampla, para resolver osproblemas da cidade.

DC – Quais propostas o senhor jáfechou para solucionar problemasna saúde?

Chalita– Estamos construin-do o plano de governo. Emprincípio, os equipamentos desaúde que já existem vão fun-cionar 24 horas por dia. A po-pulação vai para os hospitaisporque os postos de pronto-atendimento não funcionam.Isto vai funcionar. Vamos am-

pliar o programa Saúde da Fa-mília, que terá ligação com to-dos os equipamentos e unida-des de saúde municipais. Essaquestão tem de ser sistêmica.Para isso, vamos informatizaro sistema de saúde. Vamosainda profissionalizar e me-lhorar a gestão desse setor.

DC – E a questão do trânsito?C ha l i ta – Nossa proposta é

no sentido de trabalhar com ainteligência no trânsito. Me-lhorar os semáforos. Temostrês tipos de semáforos, e te-mos somente 10% de semá-foros inteligentes que não es-tão sendo operados à distân-cia; portanto, é como se nãoexistissem. Só de melhorar ossemáforos e fazer uma ondaverde na cidade, em pontosda cidade, o trânsito começaa melhorar. Temos proble-mas estruturais. Vamos tiraros carros da rua, mas para is-so é preciso planejar a cidade.

mos trazer o governo federale fazer uma parceria com astrês esferas de poder para in-vestir no metrô. São Paulo éuma cidade com 11 milhõesde habitantes. A Presidênciada República tem de recebero prefeito paulistano a todahora, para debater, discutir etentar soluções dos proble-mas em parceria com a pre-feitura da cidade. Para mim,a parceria da prefeitura comos governos estadual e o fe-deral é a base de uma boagestão. Temos de acabarcom as picuinhas políticas,partidárias. O prefeito tem dedar as mãos para o governa-dor e para a presidenta e tra-balhar com ambos.

DC – O senhor é professor e foisecretário estadual da Educação.Como é possível melhorar aeducação municipal?

Chalita – Hoje, há alguns de-safios na educação. Um deles

Propostase promessas paraviabilizar a cidade

Guilherme Calderazzo

Fotos: Luiz Prado/Luz

Chalita promete atacar os problemas mais graves da população: saúde, mobilidade urbana e educação.

Chalita: "O principal problema da população carente é a saúde".

Estamos estudando comocriar garagens subterrâneas,grandes estacionamentosperto de estações estratégi-cas do metrô. Temos umaequipe grande trabalhandocom trânsito e com transpor-te. Vamos, em breve, come-çar a apresentar detalhada-mente nossas propostas.

DC – E o que fazer com otransporte?

C h a l i ta – O transporte teráde ser multimodal. O metrôestá sobrecarregado porquea cidade está há oito anossem fazer corredor de ônibus.Os investimentos tambémserão feitos em corredores deônibus e em ciclovias. SãoPaulo é uma cidade que fun-ciona o dia todo. Tem um or-çamento de R$ 40 bilhões.Com isso, é possível fazermuitos investimentos.

DC – O senhor pretende se unir aogoverno estadual para impulsionarinvestimentos no metrô?

C ha li t a – Com certeza. Va-

é fazer com que as criançaspermaneçam mais tempo naescola. Isto é um processo. Asnossas escolas não são detempo integral. É para isto quedevemos caminhar. As esco-las têm de ser de tempo inte-gral. Nenhum país do mundoem que os indicadores de qua-lidade sejam bons e destaca-dos deixa de ter escola de tem-po integral. A criança precisaentrar na unidade escolar àssete, oito horas da manhã enela permanecer até as cinco,seis da tarde. Ainda é precisogarantir a esses alunos cincorefeições diárias.

As crianças têm de ter umaformação adequada. Eleito,também vou me empenharmuito para acabar com oanalfabetismo funcional. Istoé vergonhoso. Como é queuma criança vai para a escolae não aprende? Por que é queela não aprende? De quem é oerro para que exista essa si-tuação? Além disso, ainda épreciso melhorar a formaçãodos professores.

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

CO L Ô M B I AFarc anunciamlibertação dejornalista francêsna quarta-feira

ÁFRIC ARebeldes tuareguescriam Estadoislâmico de Azawedno norte de Malinternacional

Síria: não dámais para ignorar.

Apressão por uma ação internacional naSíria aumentou ontem depois que oConselho de Segurança da Organiza-ção das Nações Unidas (ONU) conde-

nou "nos mais fortes termos" o governo deBashar al-Assad pelo massacre de Houla, no qualpelo menos 108 pessoas, incluídas 49 crianças,foram mortas. Desta vez, a Rússia, firme aliadada Síria, cedeu e juntou-se ao coro internacionalque acusou diretamente o regime sírio pelo ata-que, e pediu a retirada de tropas e armas pesadasdos centros residenciais.

O governo sírio negou responsabilidade nomassacre e disse que "centenas de homens"atacaram soldados na região, matando três edeixando 16 feridos.

"Mulheres, crianças e idosos foram mortos.Este não é o estilo do heróico Exército sírio", dis-se o porta-voz do Ministério de Relações Exte-riores, Jihad Makdesi, a repórteres em Damas-co, acrescentando que o regime vem sendo ví-tima de um "tsunami de mentiras".

Makdesi alegou que o ataque foi realizadopor "terroristas" após combates entre rebeldese forças leais a Assad. "Eles (os rebeldes) foramequipados com morteiros e mísseis antitan-que", afirmou. O porta-voz disse que um comitêvai investigar o ataque e que os resultados de-vem sair em até três dias.

A ONU acredita que pelo menos 108 pessoasforam mortas no massacre, disse o chefe demanutenção da paz da ONU, Herve Ladsous.

Mais cedo, um diplomata revelou que o gene-ral Robert Mood, chefe da missão de observado-res da ONU na Síria, disse em uma reunião a por-tas fechadas, que pelo menos 116 morreram.Mais tarde, esclareceu que a estimativa de 116era na verdade do Exército sírio rebelde.

Houla é o centro de um grupo de aldeias su-nitas localizadas a 20 quilômetros ao norte dacidade de Homs, no núcleo da insurreição con-tra o regime de Assad.

A área fica perto de uma região habitada pormembros da minoria alauíta, à qual pertenceAssad, que vem atuando como um centro deapoio ao presidente.

A oposição em Homs disse que o massacrecomeçou quando tropas sírias e milicianosleais a Assad dispararam em uma manifesta-ção na sexta-feira, matando cinco pessoas.

Os rebeldes responderam atacando duasbarricadas das forças de Assad em estradas,disseram ativistas.

A oposição revelou ainda que Houla foi entãofoco de um intenso bombardeio, o que resultouinicialmente na morte de 15 moradores. Logodepois, os milicianos entraram nas aldeias per-to de Houla, matando dezenas de pessoas.

A d e-claraçãodo Conselho de Segurança não passoudas palavras fortes. Mas cresce a pressãopara buscar uma saída à crise. O embaixa-dor britânico na ONU, Mark Lyall-Grant,afirmou que o comunicado, embora im-portante, não é suficiente. "Durante ospróximos dias o Conselho de Seguran-ça se reunirá novamente para discutirem detalhes quais passos serão to-mados", disse.

Em outra frente diplomática, o en-viado Kofi Annan chega hoje a Damas-co para avaliar o frágil cessar-fogo ado-tado em abril. Ele deve se reunir com aoposição e, na terça-feira, com Assad.

Nos bastidores, o presidente norte-americano, Barack Obama, negocia umplano para retirar Assad do poder. Segundo ojornal The New York Times, a proposta seguiria omodelo adotado no Iêmen, onde o presidenteAli Abdullah Saleh renunciou em troca de anis-tia e seu vice assumiu.

O sucesso do plano depende da Rússia, alia-da de Assad. Mas a ideia – que deve ser apresen-tada ao presidente russo, Vladimir Putin, em ju-nho – já é discutida amplamente em Moscou,apontou o diário. (Agências)

Irã atômico nãose intimida: novasusinas à vista.

O governo iraniano afir-mou ontem que não há ra-zões para parar de produzirurânio enriquecido a 20%, jáque o país planeja construirdois novos reatores nuclea-res. Um deles será construí-do na cidade de Bushehr,até meados de 2014, repor-tou a TV estatal iraniana. Ofim do enriquecimento deurânio a 20%, usado para aprodução de componentesquímicos medicinais, é umadas principais demandasdas potências na negocia-ção nuclear com o Irã.

O chamado grupo 5 + 1 –formado pelas cinco potên-cias do Conselho de Segu-rança da Organização dasNações Unidas (ONU): Esta-dos Unidos, Grã-Bretanha,França, China e Rússia, maisa Alemanha – temem queeste urânio possa ser enri-quecido aos 90% necessá-

rios à fabricação da bombaatômica. Teerã afirma queseu programa nuclear é ex-clusivamente pacífico.

O diretor da Organizaçãode Energia Atômica do Irã,Fereidoun Abbasi, afirmouque o Irã vai continuar enri-quecendo urânio para ali-mentar um reator de pes-quisas médicas que produzisótopos para tratamentode cerca de 1 milhão de pa-cientes com câncer.

"Não há razão para re-cuarmos, já que produzi-mos apenas a quantidadede urânio a 20% que preci-samos. Nem mais, nemmenos", garantiu.

Abbasi disse ainda que oIrã está planejando ao me-nos dois novos reatorescom capacidade de mil me-gawatts e que a construçãocomeçaria em um ou doisanos. (Agências)

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Fotos/Reuters

O desafio faraônico das eleiçõesQuatro dos principais

candidatos à Presidência doEgito entraram com pedidode recurso para reconta-gem de votos na comissãoeleitoral do país, alegando aocorrência de fraudes du-rante o primeiro turno. Se-gundo eles, estas fraudespodem alterar o resultadodo pleito.

Resultados preliminaresdo primeiro turno realizadona semana passada indica-ram o candidato do partido

da Irmandade Muçulmana,Mohammed Morsi, e o ex-primeiro-ministro de HosniMubarak, Ahmed Shafiq,como os dois candidatosescolhidos para o segundoturno das eleições, marca-do para os dias 16 e 17 de ju-nho. Treze candidatos esta-vam concorrendo no pri-meiro turno.

O secretário-geral da co-missão eleitoral, HatemBagato, declarou que in-vestiga as reclamações

dos candidatos: o socialis-ta Hamdin Sabahi, o islâ-mico independente AbdelMoneim Abou Fotouh, oex-chefe da Liga ÁrabeAmr Moussa e Shafiq.

Os candidatos denuncia-ram que votos não foram in-cluídos na contagem, assimcomo o pagamento de su-borno em troca de apoio.

Os resultados finais de-vem ser divulgados oficial-mente nesta terça-feira.

No geral , contudo, a

eleição foi considerada amais livre e transparentejá ocorrida no Egito emdécadas. Juízes estive-ram presentes nos locaisde votação. Observado-res, jornalistas e repre-sentantes dos candidatosforam autorizados a ins-pecionar o processo. Mastambém houve proble-mas. O ex-presidente nor-te-americano Jimmy Car-ter disse que sua ONG te-ve restrições. (Agências)

pessoasmorrem emmassacre,provocandoindignaçãomundial.

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

PARA EVITAR PROBLEMASProblemas com a documentação foram

responsáveis por várias ações daPrefeitura, entre elas o fechamento de

alguns estabelecimentos.cidades

Comércio terámais prazo pararequerer alvará

Vai a votação na quarta-feira projeto de lei que estende para o dia 31 de março oprazo final para que os comerciantes de São Paulo solicitem o alvará condicionado

Ivan Ventura

Na próximaquarta-feira, os55 vereadores daCâmara Municipal

de São Paulo deverãocolocar em primeira votaçãoo projeto de lei que estendeo prazo para requerimentodo auto de licença defuncionamentocondicionado, tambémconhecido como alvarácondicionado. Tudo indicaque a proposta seráaprovada sem maioresproblemas, uma vez quetodos os vereadoresassinam o projeto deinteresse do comércio eda Cidade. A lei que criou oalvará condicionadoestabelece que oscomerciantes têmaté o fim de junho pararequerer o documento.

Agora, segundo o texto doprojeto de lei 215/ 2012,o prazo final será estendidoaté 31 de março de 2013.Com mais tempo, um dosobjetivos dos vereadores échamar a atenção dosproprietários deestabelecimentos comerciaise de serviços da Cidade paraa lei do alvará condicionado.

Segundo as normasatuais, só podem obteresse documento emcaráter provisório osestabelecimentos comerciaisinstalados em imóveis comaté 1.500 metros quadrados.E muitos comerciantes estãofora desses padrões.

No Centro de São Paulo,por exemplo, muitosestabelecimentos comerciaisestão localizados em prédioscom metragens bem acimados limites legais e nãopodem pedir o alvará

provisório via internet.Dessa forma, só podemrequerer o documento pelavia convencional, que éburocrática e demorada.A Prefeitura já reconheceua necessidade de aumentar aárea dos imóveis, excedendoos 1.500 metros quadrados.No entanto, a mudançaainda está em debate.

Alvará definitivo - Ocomerciante de São Pauloenfrentará um problema aindamaior para a obtenção doHabite-se e do alvará definitivo

de funcionamento. O alvaráprovisório concede prazo dequatro anos para aregularização do imóvel. Noentanto, as atuais exigênciasda Prefeitura e do Corpo deBombeiros inviabilizam ocumprimento da lei e aobtenção do Habite-se.Estima-se que quase ummilhão de estabelecimentosnão cumprem as extensaslistas de exigências previstasno Código de Obras, nasnormas da Prefeitura ou nositens de segurança.

O Sistema de Licenciamento Eletrônico (SLEA), da Prefeitura de São Paulo: ferramenta para o comerciante requerer o alvará condicionado.

Paulo Pampolin/Hype - 05/05/2008

Problemas operacionais dificultaram o acesso ao alvará condicionado

Fábio D'Castro/Hype - 08/07/2008

Patrícia Cruz/Luz - 04/02/2011

Antonio Carlos Pela, vice-presidente da ACSP: faltou divulgação.

Em linhas gerais, odocumento é uma licençaprovisória concedida aoempreendedor. Ao mesmotempo, ele deveráprovidenciar aregularização de seu imóvel,sem a qual é impossível aobtenção do Habite-se(documento essencialpara a regularização doimóvel comercial).

No texto do PL, osvereadores argumentamque problemas operacionaisdificultaram o acesso docomerciante ao alvarácondicionado. A falha emquestão se refere aoreconhecimento dos dadosdos comerciantes peloSistema de LicenciamentoEletrônico (SLEA), meio peloqual os interessados podemrequerer o alvará em caráterprovisório pela internet.

A criação desse novosistema somente se efetivou120 dias após a entrada emvigor da lei do alvarácondicionado, reduzindo oprazo para que osinteressados pudessemingressar com orequerimento eletrônico.

O presidente da CâmaraMunicipal de São Paulo,vereador José Police Neto,explicou que o alvará

condicionado dependeexclusivamente do sistemaeletrônico. No entanto, oSLEA só passou a funcionarem março, o que dificultou oacesso ao documento.

"O sistema levou quasequatro meses para serajustado e a emissão dosalvarás condicionadosdependia desses ajustes.Agora, temos menos de ummês para aprovar a extensãodo prazo até 31 de março",disse Police Neto.

Essa extensão de prazoé uma ideia defendidapela Associação Comercialde São Paulo (ACSP). Paraa entidade, mais do queproblemas no SLEA,faltou uma maiordivulgação do programanos meios de comunicação.

"Faltou divulgação. Comum prazo maior, a Prefeiturapoderá melhorar odesempenho do alvarácondicionado", disse ovice-presidente da ACSP ecoordenador do Conselhode Política Urbana (CPU),Antonio Carlos Pela.

Metragem maior - Aconcessão de mais tempopara o comércio se habituarao alvará condicionado deveabrir discussão sobre umoutro ponto dentro da lei.

Milton Mansilha/Luz - 12/01/2009

Macrometrópole paulistasai hoje do papel

Os contornos definiti-vos da macrometró-pole paulista, o maior

aglomerado urbano do País,devem ser definidos hoje emuma audiência pública emSorocaba e em uma reuniãoem Cruzeiro.

A audiência vai apresentaros estudos técnicos para acriação do aglomerado urba-no de Sorocaba, enquantoconselheiros dão mais umpasso em Cruzeiro para con-solidar a Região Metropolita-na do Vale do Paraíba e LitoralNorte. Já foram criadas as RMde São Paulo, Campinas e Bai-xada Santista e as aglomera-ções urbanas de Jundiaí e Pira-cicaba. A área inclui ainda as

microrregiões de São Roque eBragança Paulista. Os proje-tos das áreas ainda não cria-das formalmente serão enca-minhados à Assembleia Legis-lativa este ano

Com as novas definições, amacrometrópole passa aabranger 173 cidades, numraio de pouco mais de 100 kmda capital, concentrando 73%da população do Estado, 83%do Produto Interno Bruto (PIB)paulista e 28% do PIB nacional.De acordo com o secretário deDesenvolvimento Metropoli-tano, Edson Aparecido, a ma-crometrópole é uma área doEstado que se compõe de terri-tórios profundamente conur-bados, nos quais os fluxos de

mobilidade urbana estão bas-tante interligados. "Estamoscriando mecanismos institu-cionais para a gestão conjuntadesses espaços. As prefeiturasjá podem começar a pensar emtransporte, saneamento,abastecimento e combate àsenchentes, por exemplo, deforma integrada." As regiõespoderão criar o plano diretormetropolitano levando emconta o conjunto de cidades.

O Vale do Paraíba ganhou acondição de região metropoli-tana depois que os dados docenso de 2010 do IBGE confir-maram a forte ligação com aregião do Litoral Norte. O de-putado Hamilton Pereira (PT)propôs na AL que Sorocaba

também fosse sede de umaRM, mas o projeto ainda nãofoi votado. Ele defenderá aproposta na audiência destasegunda-feira. "Já tive a opor-tunidade de confrontar asduas propostas e não tenhodúvida de que Sorocaba sóperde não sendo uma regiãometropolitana."

Para o secretário, a regiãoainda não atingiu o grau deconurbação que caracterizaa metrópole. "É uma regiãode grande dinamismo e issopode acontecer mais à fren-te." Os estudos de regionali-zação do Estado foram feitospela Empresa Paulista dePlanejamento Metropolita-no (Emplasa). (AE)

ISSO QUE É ÔNIBUS NA PORTA DE CASA – Eram 9h30quando um ônibus da linha Jardim Elba/Ibirapuera bateu em umacasa na Rua José Chimenti, no Ipiranga, Zona Sul. Quatropessoas que estavam na residência tiveram ferimentos leves eforam levadas para os hospitais Vergueiro e Ipiranga. O motoristadisse que perdeu o controle ao tentar desviar de um casal e umacriança que atravessavam a rua – eles foram atingidos.

Luiz

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

ac spdi s t r i t ai s

GIrAgendas da Associação

e das distritais

Agora em Pinheiros, coleta de óleo.Distrital da ACSP abre posto para coleta de óleo usado. Material recolhido vai beneficiar, além do meio ambiente, 70 trabalhadores de cooperativa.

Fotos: Chico Ferreira/Luz

Material coletado naDistrital Pinheirosfica armazenadona cooperativa.

Depois é vendidopara reciclagem.

Acima, Sandroda SilvaOliveira,educador

ambiental daCoopervivabem.A meta é que,em três meses,a cooperativa

estejarecolhendo e

vendendo10 mil litros

de óleopor mês.

José dos Santos Januário(acima), cooperado, aprovaa coleta. À esquerda,separação do lixo.

André de Almeida

Aregião de Pinhei-ros, na zona oeste,está iniciando umacampanha de cons-

cientização para que o óleode cozinha, usado em resi-dências e estabelecimentoscomerciais, não seja descar-tado na pia, evitando o entu-pimento da tubulação e o au-mento da poluição nos córre-gos e rios. A iniciativa é da As-soc iação Bras i le i ra paraSensibilização, Coleta e Reci-clagem de Resíduos de ÓleoComestível (Ecóleo).

O material coletado na regiãoserá reciclado e os recursos be-neficiarão em torno de 70 tra-balhadores da Cooperativa Vi-va Bem (Coopervivabem), tam-bém instalada em Pinheiros eque trabalha com vários tiposde material reciclável.

De acordo com a idealizado-ra e diretora da Ecóleo, CéliaMarcondes, existe uma neces-sidade de disciplinar e incenti-var a coleta de óleo em todo oPaís, já que um litro do produ-to, por exem-plo, pode con-taminar 25 millitros de água.Para facilitaresse processo,foram criadosos Ecopontos,que ho je emdia estão dis-tribuídos portodo o territó-rio nacional.

Em São Pau-lo, a campanhade co le ta deóleo em parce-ria com a Coo-pervivabem foilançada recen-temente e Pi-nheiros é o pri-meiro bairroatendido pelai n i c i a t i v a ."D ia gn os ti ca-mos , in ic ia l-mente, um po-tencial de insta-l a ç ã o d e 5 0Ecopontos emPinheiros. Dezjá estão em fun-ci onam ento ",diz Célia. Umdos principais éoposto decole-ta da DistritalPinheiros da As-sociação Co-mercial de SãoPaulo (ACSP)."É um ponto es-tratégico, já que congrega osempreendedores e tem grandeinfluência na região. Nossaideia, futuramente, é realizarparcerias com todas as distri-tais da ACSP para que funcio-nem como postos de coleta".

Histórico - Desde a sua fun-dação, em 2004, a Coopervi-vabem recebe óleo que é usa-do em residências e estabele-cimentos comerciais da re-gião de Pinheiros. "Sempre foiuma atividade informal, sem

verbas ou comprometimentocom projetos. As donas de ca-sa traziam o material em gar-rafas pet e em pequenasquantidades", explica o edu-cador ambiental da cooperati-va, Sandro da Silva Oliveira.

Há aproximadamente qua-tro anos, a Coopervivabemdesenvolveu um projeto naárea de reciclagem de óleopós-consumo e conseguiuum financiamento de aproxi-madamente R$ 90 mi l do

Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social(BNDES). Com a quantia, foiadquirido um caminhão ebombas para coletar o produ-to, além de um contêiner pa-ra armazenamento. Mas, so-

mente há dois meses, quan-do a parceria com a Ecóleo foioficialmente firmada, o pro-jeto finalmente decolou.

Atualmente, a cooperativarecolhe semanalmente oóleo em dez pontos de coletade Pinheiros. A meta, segun-do Oliveira, é que dentro detrês meses a Coopervivabemjá esteja recolhendo e ven-dendo 10 mil litros de óleo pormês. Na prática, o material fi-ca armazenado na cooperati-va e, posteriormente, é ven-dido para uma usina de refi-namento, onde é reciclado etransformado em outros pro-dutos, como tinta, solvente,cola e biodiesel.

Benefícios - O meio ambien-te não é o único beneficiadocom a coleta e reciclagem doóleo de cozinha usado. O ma-terial, na realidade, acaba be-neficiando todos os coopera-dos, já que, cada litro do pro-duto, em média, é vendido porum valor que varia entre R$0,70 e R$ 0,90. "Acredito mui-to no potencial do óleo paracomplementar a nossa renda.O material ainda rende pouco

para a gente, mas com certezaserá muito importante no fu-turo", afirma José dos SantosJanuário, cooperado há trêsanos na Coopervivabem.

Na opinião do superinten-dente da Distrital Pinheiros daACSP, Enrico Cirillo, a campa-nha é de fundamental impor-tância para a região e para a ci-dade, já que, além de ajudar apreservar o meio ambiente, dáoportunidade para a comple-mentação de renda de muitaspessoas. "Nosso posto de cole-ta na Distrital Pinheiros é umsucesso. Essa iniciativa tem deser espalhada para toda a cida-de", conclui o dirigente.

Hoje� Penha – Das 8h30 às17h30, campanha FraldaGeriátrica. Avenida GabrielaMistral, 199. A campanhaprossegue durante toda asemana.� Penha 1 – Das 12h às 17h, oConselho da Mulher realiza a4ª edição da Tarde daBeleza. Clube EscolaTiquatira, avenidaGovernador CarvalhoPinto, S/N� Jabaquara – Às 17h, reuniãodo Comitê Técnico de PolíticaUrbana da distrital. AvenidaSanta Catarina, 641� Pinheiros – Às 19h, Meeting

Empresarial – Aumente assuas vendas no Dia dosNamorados, em parceriacom Sebrae. Rua SimãoÁlvares, 517

Amanhã� Santo Amaro – Às 8h30,E-Commerce Meeting 2012:Ciclo de palestras deComércio Eletrônico paraMicro, Pequena e MédiaEmpresa. Avenida MárioLopes Leão, 406.� Penha – Às 18h30, reuniãoda Coordenação Leste.Às 18h, 3ª reunião para aorganização do Evento daMaçonaria. Avenida GabrielaMistral, 199.� Pinheiros – Às 19h30,reunião do ConselhoComunitário de Segurança.Rua Simão Álvares, 517.� Norte – Às 19h45, palestraRedução de juros eoportunidades para osempreendedores, com José

Vicente Carneiro Filho,superintendente regional daCaixa. Rua Jovita, 309 -Confirmações: 2973-3708,2979-4504 [email protected].

Quarta� Mooca – Às 19h30, 16ªreunião ordinária da DiretoriaExecutiva e Conselho Diretor,em conjunto com o Conselhoda Mulher Distrital Mooca,e palestra Redes Sociais:Oportunidades e Riscospara o seu Negócio, comRubens S. Meyer. Rua Madrede Deus, 222

Quinta� Pinheiros – Às 15h,encerramento da Campanhado Agasalho pelo Conselho daMulher. Simão Álvares, 517.

Sexta� Penha – Às 9h30 e às14h30, curso de Coral InfantoJuvenil. Avenida GabrielaMistral, 199.

ROSAS E TROFÉUAs 15 distritais da ACSPhomenagearam 15mulheres pela passagem doDia das Mães. Receberamrosas e troféus Marco daPaz Anna StoianovGiovanolli, Michiyo Ikesaki,Meire Davanço Bittar,Veridiana Pires Figueira deAndrade, Clarice LuziaGuerriero, Efigênia JaneteAlmeida, Maria JoséMartins Trombini, IaraRomagnoli, Rute CostaSobrinha, Marta Bedendo,Maria Olinda Rego,Clemans Murad Kfouri,Izildinha Franco Farro eAurinda Araujo Lima.Na foto, Dimitrie JosifGheorghiu, superintendenteda Distrital Lapa, Veridianade Andrade e RogérioAmato, presidente da ACSPe da Facesp.

Dan

ielle

Pes

sanh

a

F I N A N C I A M E N TOCooper vivabemteve financiamentode R$ 90 mil paraimplantar projeto.

Nossaideia é

realizarparcerias

comtodas as

distritais.

CÉLIA

MAR CONDES,IDEALIZADOR A

DA EC Ó L E O.

Page 12: DC 28/05/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

facespregionais

Dia dosN a m o ra d o s

agita oI n te r i o r

Associações comerciais criam campanhas econcursos para atrair e fidelizar clientes.

Expectativa é que as vendas cresçam até 8%, emcomparação com o mesmo período do ano passado.

Divulgação

Campanhas pretendem fidelizar clientes. Àesquerda, rua comercial de Marília, onde aexpectativa é de crescimento entre 5% e 7%.

André de Almeida

O setor maisbeneficiado será ode serviços,principalmenterestaurantes emotéis.

ANTÔNIO VICENTE GO L F E TO,D I R E TO R T É C N I CO DO

IN S T I T U TO DE ECO N O M I A DA

ACIRP

Aduas semanas doDia dos Namoradose o comércio já seprepara para a data,

considerada uma das mais im-portantes para o setor. No In-terior do Estado, associaçõescomerciais promovem cam-panhas com objetivo de au-mentar as vendas e fidelizaros consumidores no comérciolocal. As expectativas são oti-mistas: é esperado um cresci-mento de até 8% nas vendas,em comparação a igual perío-do do ano passado.

E para conquistar consumi-dores vale de tudo, desde sor-teio de prêmios até promoçãode concursos que dará umaviagem de navio a quem der opresente mais inusitado. Parao diretor técnico do Institutode Economia da AssociaçãoComercial e Industrial de Ri-beirão Preto (Acirp), AntônioVicente Golfeto, a data marca-rá no comércio a transição domomento econômico do País.

"As vendas para o Dia dasMães ficaram um pouco abai-xo do esperado. Agora, com oDia dos Namorados, o setordeverá apresentar um cresci-mento nominal de 3% a 4%",aposta", diz. Além dos tradi-cionalmente para vendidospara esta data, como calça-dos, vestuários, celulares ejóias, Golfeto aposta que o se-tor mais beneficiado será o deserviços, principalmente res-taurantes e motéis.

Consolidação – Em Marília, a443 quilômetros da Capital, aAssociação Comercial e Indus-trial do município (Acim) espe-ra que este Dia dos Namora-dos consolide ainda mais a ci-dade como polo regional, queatrai consumidores em umraio de até 80 quilômetros. Aotodo, são 1,2 milhão de poten-ciais consumidores na região.

“O fato de o feriado de Cor-pus Christi ser em uma quinta-feira incentivará as pessoas aviajarem para o interior", afir-ma o superintendente daAcim, José Augusto Gomes.Desta forma, segundo ele,muita gente deixará paracomprar quando chegar aoseu destino. "Isto traz aindamais otimismo", diz

Na opinião de Gomes, a asvendas este ano devem cres-cer entre 5% e 7%, em compa-ração com 2011. As principaisapostas são nos artigos devestuário, eletrônicos, perfu-mes e jóias. Para atingir esteobjetivo, a Acim está distri-buindo cartazes alusivos à da-ta para os seus associados –mais de 1,6 mil. O material pu-blicitário destaca, principal-mente, o horário de funciona-mento diferenciado para o co-mércio de rua na véspera doDia dos Namorados, 11 de ju-nho, quando as lojas perma-necem abertas das 9h às 22h.

Concurso - A Associação Co-

mercial e Industrial de Piraci-caba (Acipi) desenvolveu umacampanha bem diferente pa-ra o Dia dos Namorados desteano. A entidade irá premiar oscasais que apresentarem ospresentes mais criativos e ino-vadores. O concurso é abertoa namorados, noivos e casa-dos de todas as faixas etárias."Os presentes serão avaliadospor uma comissão compostapelos realizadores da campa-nha. Serão, no total, cinco ca-sais premiados", afirma o dire-tor de Promoções da Acipi,Giácomo Inforzato.

Quem ficar em primeiro lu-gar será premiado com umaviagem de navio, com destinoainda a ser definido. Os que fo-

rem classificados do segundoao quinta lugares receberãoestadias em hotéis e resorts.Entre os dias 4 e 8 de junho, osinteressados deverão apre-sentar o presente na sede daAcipi, onde será fotografado.

Na ocasião, o participantetambém preencherá uma fi-cha de adesão e receberá o re-gulamento do concurso. Ospresentes serão avaliados nodia 11 de junho e, no dia se-guinte, os vencedores serãoconhecidos. A entidade divul-gará a lista dos ganhadoresem sua sede e também por

meio da imprensa local."A ideia da campanha sur-

giu com o motivo da inovação.Um presente deve ser criativoe representar um momento dedescontração entre os ca-sais", explica Inforzato. A ex-pectativa da Acipi é de umcrescimento entre 7% e 8%nas vendas para a data.

Sorteio - Outra entidade queaposta na distribuição de prê-mios como forma de incenti-var o consumo para o Dia dosNamorados é a Associação Co-mercial e Industrial de SãoCarlos (Acisc). A entidade sor-

teará aos consumidores locaiscinco vales-compra no valorde R$ 1 mil cada. Os cupons se-rão distribuídos gratuitamen-te aos empresários e comer-ciantes associados da entida-de que, por sua vez, entrega-rão aos seus clientes na horada compra. O sorteio aconte-cerá no dia 15 de junho, na se-de da Acisc, e os cupons pode-rão ser trocados por produtosem qualquer estabelecimentofiliado à entidade.

De acordo com o presidenteda Acisc, Alfredo Maffei Neto,a iniciativa visa incentivar a

adesão dos micro e pequenosempresários, que dificilmenteteriam condições de arcar so-zinhos com os custos de umacampanha desse porte. "Alémdisso, estimulamos o envolvi-mento de estabelecimentosde vários bairros da cidade, o

que, certamente, integra eunifica o comércio local", con-clui. O dirigente acredita emum crescimento nas vendasda ordem de 8% em compara-ção ao ano passado, principal-mente em função das baixastaxas de juros.

Em São Pedro, fórumregional de emprego.

AComissão Regional deEmprego da Secretaria

de Emprego e Relações doTrabalho/Regional Piracica-ba realiza amanhã, na Asso-ciação Comercial e Industrialde São Pedro (Acisp), o FórumRegional do Emprego. Parti-ciparão proprietários e gesto-res de atrativos turísticos na-turais e culturais, de negóciosem hospedagem, em alimen-

tação, em Agenciamento Tu-rístico Emissivo e/ou Recepti-vo, Comercio Varejista Dife-renciado e artesãos.

Ao final do encontro seráelaborado um documento, aser encaminhado a autorida-des e parceiros envolvidos,com propostas de capacita-ção. O objetivo é pleitear umamplo Programa de Qualifica-ção para o Turismo na região.

ACE nos bairros em Guarulhos

AAssociação Comerciale Empresarial (ACE) deGuarulhos re in ic ia

amanhã, das 8h às 17h30, naDistrital Cumbica, a ação ACEnos Bairros, uma iniciativaque pretende aproximar maisa entidade de seus associa-dos, assim como apresentarseus principais serviços aosempreendedores da cidade.

Os consultores comerciaisda ACE atenderão os empre-endedores interessados em

conhecer as principais solu-ções de negócios da entida-de, tais como Registro de Mar-ca, posto de arrecadação dedocumentos da Jucesp, Redede Descontos, Certificado Di-gital, Serviço Central de Pro-teção ao Crédito (SCPC), en-tre outros.

"Na ação ACE nos Bairrosde 2011 obtivemos um bomresultado. O que pretende-mos é aproximar nossa enti-dade dos empreendedores e

mostrar que possuímos solu-ções que ajudam no dia a diados negócios”, disse JorgeTaiar, presidente da ACE.

A ação terá ainda a palestraMedicina Ocupacional – LucroX Custos, que acontecerá das8h às 10h, na New Company(avenida Santos Dumont,418, Cumbica) com o diretorda Health Total, Geraldo Bi-zerra. Mais informações naCentral de Relacionamentopelo telefone 2137-9333.

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIOgeral

V ELH AE A MENTE!

Uma campanha de revalorização do idoso vai mudara imagem que se tem das pessoas com mais de 60 anos

As imagens destapágina são exemplosdas colaborações jáenviadas ao site daItsNOON. Um grupo

de empresas criativasestá lançando umacampanha para queos brasileiros mudema maneira como veemaqueles com mais de

60 anos. Todos podemparticipar e colaborar

com a mudança doparadigma do

envelhecimento.

Kleber Gutierrez

OBrasil começa aacompanhar umatendência registra-da em países de-

senvolvidos, a do envelheci-mento de sua população. Mas– diferentemente de outrasculturas em que os mais vivi-dos são valorizados por suaexperiência – por aqui aindapairam conceitos de que a vi-da se encerra logo após a apo-sentadoria. Tanto que a ima-gem usada pelos transportespúblicos (e outros serviços emtodo o País) para retratar apreferência que se deve dar aessa parcela da sociedade é ade um bonequinho arcado em-punhando uma bengala.

Nada mais distante da reali-dade dos brasileiros nesta fai-xa, diz Max Petrucci, presiden-te da Garage.IM, a agência demarketing interativo que lan-ça ao País o desafio de rever aimagem que temos da velhi-ce. Conforme ele, depois depassar uma vida quase inteiratrabalhando pela nação e con-tribuindo para a PrevidênciaSocial, é justo que se tenhacertos privilégios, "mas semse sentir culpado ou inválidocomo quer supor o símbolo".

Petrucci explica que a cam-panha surgiu após uma abor-

dagem "antropológi-ca e etnográfica"

desse estratosocia l , qued e t e c t o useus "an-seios e re-velou his-tórias ins-p i r a d or a s " .

Ele esclare-ce que, no mo-

mento, não háorganizações que vi-

sem lucro atreladas à causa,mas não descarta a importân-cia de as empresas compreen-derem essa motivação e cria-rem desdobramentos comsuas marcas para divulgá-la.

"Apesar de sermos umaagência de marketing, quere-mos compreender as pessoase não apenas atingir consumi-dores", define. Para ele, cola-borar com a formação de umnovo paradigma sobre a velhi-ce é uma conquista social quebeneficia a todos, dos dois la-dos do balcão, pois melhora oespectro da vida brasileira.

Para orquestrar tamanhamudança, Petrucci buscouapoio de parceiros como a Its-NOON (uma comunidade de-dicada à economia criativa),Catarse, Enox e Update or Diepara criar o movimento "A No-va Cara da Terceira Idade".

Conforme Mariana Abbud,responsável pela comunica-ção e articulação da rede pelaItsNOON qualquer um quequeira se arriscar a redese-nhar o símbolo tem até o próxi-mo dia 17 para enviar sua su-gestão. Ela explica que as dezmelhores criações (três esco-lhidas por voto popular e setepela curadoria) serão premia-das com R$ 500.

Os organizadores têm apoioda plataforma de financia-mento colaborativo Catarse,com o objetivo de arrecadarR$ 8 mil, que serão utilizadospara a premiação das ideias ena divulgação do movimento.

Mariana esclarece que 600bares e restaurantes, parcei-ros da Enox, nas cidades deSão Paulo, Rio de Janeiro, Por-to Alegre, Curitiba, Florianó-polis, Belo Horizonte, Brasíliae Salvador receberão carta-zes ilustrativos da campanha.

O movimento tem ainda osuporte da Update or Die, umacomunidade frequentada eproduzida por profissionais li-gados a diversas áreas da cria-ção. Essa cadeia criativa, napercepção de Petrucci, é des-tinada a olhar além de um pro-duto financeiro, mas mirar nagrande oportunidade de mu-dança comportamental que acampanha representa.

Ele exemplifica que "os bra-sileiros com mais de 60 anossão o Pelé, o Mauricio de Sou-sa, o Caetano Veloso, o ex-pre-sidente Luiz Inácio Lula da Sil-va, pessoas incríveis e comhistórias superinspiradoras".

O criativo esclarece que oatual símbolo usado foi "colo-cado pelo Metrô de São Paulo,mas sem um trabalho, a épo-ca, mais elaborado, ou estru-turado, em sua criação". E quea própria Associação Brasilei-r a d e N o r m a s T é c n i c a s(ABNT), que regula a presençadesse tipo de sinalização noPaís, já se mostrou simpática àcausa. Outra que pode sersensibilizada com a campa-nha é a Secretaria Nacional dePromoção e Defesa dos Direi-tos Humanos, cuja presidentedo Conselho Nacional dos Di-reitos do Idoso, Karla Giaco-min, mostrou ter, pessoal-mente, gostado da iniciativa.

De acordo com dados doCenso 2010 do IBGE, o Brasiltem 190.755.799 habitantes.Destes, 14.785.338 têm entre5 5 e 6 4 a n o s . O u t r o s14.081.480 brasileiros têmmais de 65 anos.

Terapeuta alerta que perdacognitiva começa aos 45

Dez criações serãoescolhidas pelo júri e

pela população no siteda campanha. Elas

receberão prêmios deR$ 500. E serãodivulgadas nas

principais capitais.

Apsicoterapeuta Jac-queline Antony es-clarece que as per-das cognitivas co-

meçam muito antes da vonta-de de jogar bocha ou fazercrochê. Segundo a profissio-nal, por volta dos 40, 45 anos oindivíduo começa a apresen-tar queda no desempenho ce-rebral. Mais ou menos ao mes-mo tempo em que já não en-xerga uma placa à distância.

Portanto, ela adverte: é pre-ciso prevenção para envelhe-cer bem. E quanto ao fato de aspessoas com mais de 60 anosserem vistas como próximas

do fim, ela garante que é puroresquício de um inconscientecoletivo que ainda registraimagens ultrapassadas.

Jacqueline diz que recebeem consultório pacientes porvolta dos 40 anos temerosos arespeito do processo de enve-lhecimento e garante que o ti-po de ansiedade apresentadaé o mesmo das crianças quan-do entram na puberdade rumoà juventude.

"O receio de envelhecer po-de resultar em um processo desomatização que leve ao apa-recimento de patologias. Sãoemoções que requerem equi-

líbrio. A autoacei-tação versus desa-fios, sonhos e temor defracassos."

Contudo, ela acredita que oaumento da renda da popula-ção associada a uma mudançade comportamento na manei-ra como as diferentes gera-ções interagem vão fazer comque os brasileiros envelheçamcada vez mais e bem. "Hoje,vemos pessoas com mais de60 anos que vão à academia,estão malhadas. E o avô não émais aquela figura de respei-to, distante. Ele joga videoga-me com o neto. Esses novas

tec nolo-g ias podem

ajudar a manter atividadecognitiva. Não podemos es-quecer que o cérebro é um'músculo' que precisa serexercitado como o bíceps."

A psicóloga orienta que o ci-dadão invista na ampliação daqualidade de vida. E evite aomáximo a solidão: "Ela é a en-trada para processos depres-sivos e nada envelhece maisdo que isso. É por esse motivoque as atividades nessa faseda vida são feitas em grupos".

Gustavo Soares

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"A Nova Cara da 3ª Idade" tem perfis na rede:Facebook (http://facebook.com/Nova3idade)

Twitter (http://twitter.com/nova3idade)Youtube (http://youtube.com/user/nova3idade)

Pinterest (http://pinterest.com/nova3idade)Psicoterapeuta: www.jacquelineantony.com.br

Tale

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Expr

ess

Page 14: DC 28/05/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 201214 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

Raio X fashionO fotógrafo Nick Veasey se propôs a ir além do que

considera a superficialidade da moda e expôs várias roupase acessórios a uma máquina de raio X. O resultado sãoimagens lindas, tão almejadas pelo mundo da moda.

w w w. n i c k v e a s e y. c o m

A RTE

Um jeito diferentede pintar com lápis

Kyle Bean usa os lápisde um jeito bem

diferente para criarretratos. Ele escolhea cor, aponta e usa aslascas de madeira,

coloridas paratransformar fotos em

ilustrações.http://bit.ly/KQJ4t

M ODA

Tra b a l h a d ona tachinha

A luxuosa marca ChristianLouboutin se rendeu às

tachinhas em sua coleçãomasculina de calçados.Quem quiser um, deve

entrar na fila.http://bit.ly/L0Hqyu

M ÍDIA

Virada daComunicação

Os escritores Gay Talese,Robert Darnton são alguns dospalestrantes de diferentescongressos na área dacomunicação, em São Paulo,nesta semana. A "Virada daComunicação" compreende osCongressos Mega Brasil deComunicação, Brasileiro daIndústria da Comunicação e Cultde Jornalismo Cultural. Saibamais nos sites dos eventos.

w w w. v c o n g r e s s o . c o m . b r

w w w. m e g a b r a s i l . c o m . b r

w w w. e s p a c o r e v i s t a c u l t . c o m . b r

C ANNES

Ouro para 'Amour'Ofilme Amour, de Mi-

chael Haneke (A Fi-ta Branca), foi o ven-cedor da Palma de

Ouro, principal prêmio da 65ªedição do Festival de Cannes.

O drama, sobre a relaçãoentre dois idosos quando umdeles está à beira da morte, foiaplaudido com moderação nasessão de imprensa, mas jáhavia saído da sala com ares

de que não deixaria a Croiset-te sem um troféu. Principal-mente por causa das interpre-tações de Jean-Louis Trintig-nant e Emmanuelle Riva.

81 anos – "Foi uma oportuni-dade maravilhosa, mas nãofarei novamente", disse ofrancês de 81 anos, vencedorda Palma por Z (1969), largan-do o cinema de novo.

Os ganhadores foram anun-

ciados em cerimônia realiza-da no Grande Teatro Lumièredo Palácio de Festivais de Can-nes na tarde de ontem.

O júri optou por dividir osprêmios e apenas Beyond theHills, de Cristian Mungiu, aca-bou levando duas Palmas, deroteiro e o de atriz. On the Road,do brasileiro Walter Salles,também concorria a melhorfilme. (Fo l h a p r e s s )

Nilton Cardin/AE

L o goLogowww.dcomercio.com.br

MONDRIAN PCO designer Jeffrey Stephenson

criou este lindo gabinete paracomputadores inspirado na famosasérie de composições geométricasdo pintor holandês Piet Mondrian.Batizado de Mondrian PC, a torre éfeita em madeira e placas deacrílico coloridas cortadas à mão. Aobra de Mondrian já serviu deinspiração para muitos designers eartistas e foi também usada porYves Saint Laurent na criação deum vestido.

www.slipper yskip.com/page34.html

Para a horada leitura

O escultor Jim Rosenautransformou volumes daeditora Funk & Wagnalls ealguns lápis em uma"cadeira". A peça, é claro,é apenas decorativa, eentrou para o acervo daBiblioteca Leyburn, daUniversidade Washington& Lee.

http://bit.ly/LJ9ivS

FOTOExposição 'Fotógrafos

Contemporâneos' reúneobras de 40 artistas.Shopping Granja Vianna.Rodovia Raposo Tavares,km 23,5. Grátis.

Cookiespintados

A artistaAnniinainspirou-se naslumináriasmedievais parapintar seuscookies.

http://bit.ly/JdhdfF

O sonho de JobsSteve Jobs queria criar

o iCar. O designerFranco Grassi o

imaginou como aimagem ao lado.

h t t p : / / b i t . l y / M 1 3 YA C

R IO

Verão 2012Modelo apresenta

criação da Triya duranteo Fashion Rio. A grifeinvestiu em 22estampas gráficas eabstratas,desenvolvidas a partirdo estudo de tecnologiamais arte, luz e cor, quechamou de artsy.

DIVINO - Cerca de 30 mil visitantes passaram por São Luiz do Paraitinga(SP) nos dez dias da Festa do Divino, que terminou ontem. O evento é umdos mais esperados da região – ao lado do Carnaval de Marchinhas.

Ecologia em pauta

��

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:A TÉ LOGO

Carla Cepollina vai a júri em agosto pela morte do coronel Ubiratan

Praça da República, no centro, vai ganhar 1° museu gay da América Latina.

PM usa gás de pimenta na entrada do show do Franz Ferdinand em SP

C RIATIVIDADE

O futuro que queremos é uma cartilha educativaelaborada pela Rede Brasileira de Pesquisa sobreMudanças Climáticas Globais (Rede Clima) e peloInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)que aborda os conceitos de economia verde,

desenvolvimento sustentável eerradicação dapobreza. Assim,ficará mais fácilacompanhar asdiscussões queserão o foco daConferência dasNações UnidassobreDesenvolvimentoSustentável(RIO+20), entre13 e 22 de junho.Faça o downloadda cartilha, em pdf,no link abaixo.

http://bit.ly/KKT5Fc

As ilustrações dacartilha são docartunista JeanGalvão

Ide Gomes/Folhapress

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CAIXA 115

O seu consultor financeiro

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012

economia

Os I M Ó V E IS Expansão do mercado imobiliário no País tem impulsionado amodalidade residencial. E as coberturas custam menos do que se imagina.

Zilberman

KARINA LIG N E L L I

Se há alguns anos pro-teger o patrimônioconquistado a duraspenas era luxo para

poucos, hoje é cada vez maiora adesão dos consumidores àmodalidade de seguro resi-dencial. Influenciado por fato-res positivos, como o aqueci-mento do mercado imobiliárioe a ascensão da classe C, e pornegativos, como o aumentodos registros de assaltos a re-sidências (foram 475 em SãoPaulo entre 1º de janeiro e10 de março deste ano, ou umroubo a cada três horas emeia, segundo dados da Se-cretaria de Segurança Públi-ca), é fato que esse mercadoestá em um momento de ple-na expansão.

Dados da Federação Nacio-nal de Seguros Gerais (Fen-seg) apontam que a penetra-ção da modalidade de prote-ção residencial no País já che-gou a 12% do mercado deseguros. Apesar de o númeroser considerado ainda baixopelos grandes players do se-tor, todos são unânimes, po-rém, em apostar em seu po-tencial de expansão. De acor-do com a Fenseg, a receita to-tal de seguros residenciais noPaís fechou 2011 em R$ 1,44bilhão – ou 15% a mais que emigual período de 2010. De ja-n e i r o a m a r ç o d e 2 0 1 2 ,já ultrapassou os R$ 377,1milhões, uma alta de 13,6%ante os três primeiros mesesdo ano anterior.

Segundo o diretor de seguroresidencial da Itaú Seguros,Ney Dias, se antes ter um se-guro do tipo exigia muito "sa-crifício", hoje os consumido-res associam a proteção doimóvel conquistado ao plenoemprego. "O seguro dá maisconforto para se tomar deci-sões de longo prazo, além deoferecer suporte no momentoem que mais se precisa", afir-ma o executivo.

O gerente de riscos diversosda Caixa Seguros, FedericoSalazar, tem a mesma opi-nião. Para ele, a procura peloproduto, que hoje ocorre mui-to mais pela ascensão da clas-se C, mostra que, se o brasilei-ro passou a se preocupar maiscom esse seguro, "é porque háum patrimônio que vale a pe-na proteger".

Mas embora a baixa partici-pação do seguro residencialainda seja "preocupante so-cialmente", ressalta Dias, daItaú Seguros, as perspectivassão muito positivas. Ele se re-fere à atual superioridade doseguro de automóveis: 35%da frota de automóveis hojepassível de cobertura, mas

quase 90% das residênciasnão estão protegidas.

Mercado emex p a n s ã o

Em conjunto com a Porto Se-guro, a Itaú Seguros viu o nú-mero de contratações men-sais saltar de R$ 66 milhõesem fevereiro de 2007, paraR$ 139 milhões em 2011,quando ficou em primeiro lu-gar em participação de merca-do (28%). A seguradora prevêcrescer 17% ainda neste ano."Atualmente, temos 1,4 mi-lhão de segurados só residen-ciais", informa Dias.

Já a Bradesco Auto/RE, quetem cerca de 1,9 milhão de re-

sidências seguradas, apostana ampla oferta de produtos ena atenção ao seguro residen-cial para crescer mais que os26% registrados no primeirotrimestre de 2012, ante os12% do mercado. "Estamossensibilizando os proprietá-rios a garantir o principal patri-mônio de sua família", disseo presidente da companhia,Ricardo Saad.

Para Salazar, da Caixa Se-guros (que cresceu 20% em2011 e prevê crescer até 25%este ano), a demanda reprimi-da de hoje será facilmente re-vertida, porque as segurado-ras têm investido em outrosserviços além do sinistro, co-mo o de atendimento emer-

gencial de encanadores e ele-tricistas, por exemplo. "Essadifusão do seguro ajuda aspessoas a gastarem menos,ao deixarem de pagar por ser-viços emergenciais. E vai cres-cer mais, porque a demandaexiste", aposta. "A tendênciaé de uma oferta de cada vezmais serviços", completouDias, da Itaú Seguros.

S e g u ro spara todos

Para quem pretende aderirao seguro residencial, há pro-dutos acessíveis a todos osbolsos. Como exemplos, há oBradesco Bilhete Residencial,pago em parcela única de

R$ 51,60, ou o Seguro Tranqui-lo Fácil Residencial, com par-c e l a s a n u a i s a p a r t i r d eR$ 69,90, na Caixa Seguros.Na Itaú Seguros, há apenasuma modalidade desse tipo deproduto, e a avaliação relativaa preços e coberturas é feitacaso a caso, nas agências.

De acordo com a Fenseg, oseguro residencial pode cus-tar ainda menos do que sepensa: para um apartamentode R$ 100 mil em São Paulo ouno Rio de Janeiro custa, emmédia, R$ 200 por ano. Ou se-ja, o preço varia entre 0,1% e0,3% do valor segurado. É im-portante frisar que os valoresmudam de acordo com umasérie de variáveis – os interes-sados podem fazer simula-ções nas seguradoras confor-me as suas necessidades.

Em geral, as coberturas tra-dicionais, que têm prazo mé-dio para pagamento da indeni-zação de sete a dez dias, se-gundo a Fenseg, envolvemproteção contra roubo, incên-dio ou explosão, entre outros.Levantamento da Itaú Segu-ros mostra que, do total de in-denizações pagas em 2011,40,2% foram por roubo, outras17,7% por danos elétricos,15,2% por vendaval e granizo,10,7% por raio/explosão/in-cêndio e 8,1% por desmorona-mento. Os valores dos prê-mios são influenciados por lo-calização do imóvel, cobertu-ras cont ra tadas , t ipo deconstrução e uso do imóvel(residência ou veraneio),além da importância segura-da, informa a Fenseg.

O investimento em outrosserviços além do sinistro, atre-lados ao seguro residencial,como o Premium Pet, no Bra-desco (que inclui remoçãoemergencial, entre outras fa-cilidades), ou o seguro am-biental (que oferece ajuda pa-ra o descarte inteligente demóveis ou eletroeletrônicos),também é uma forma de atraircada vez mais segurados.

Mas uma das grandes vede-tes são os seguros que in-cluem assistência emergen-cial dia e noite, com atendi-mento de encanadores, eletri-c i s t a s , c h a v e i r o s e a t étécnicos para conserto de ele-trodomésticos, entre outros.Só na Itaú Seguros, o serviçogera, em média, 20 mil atendi-mentos por mês, e paga 30 milindenizações por ano. "É umaevolução do produto original,que cresceu muito nos últimosquatro anos. Isso mostra oquanto esse mercado é favo-rável. O cliente procura cadavez mais solução imediata",diz o diretor Ney Dias.

CONTRATAÇÃO EXIGE CUIDADOSApesar de oferecerproteções diversas para odono do imóvel dormirtranquilo, contratar umseguro residencial tambémexige cuidados. De acordocom a Federação Nacionalde Seguros Gerais (Fenseg),assim como os demaisseguros, antes de mais nadaé preciso ler atentamente ocontrato, além de avaliar as

principais coberturas eindenizações. É essencialtambém comparar preços eserviços e contratar o seguroapenas com um corretor euma seguradora habilitadospela Superintendência deSeguros Privados (Susep).

Ficar atento ao que podeaumentar o valor desseseguro e, assim, evitargastos desnecessários é

outra dica importante, dizFederico Salazar, da CaixaSeguros. Segundo ele,proteger o patrimônio sópor medo de ser roubado,ou estimar valores muitosaltos para proteger bens,não vale a pena. Sem contarque itens como joias, valoresem dinheiro, obras de arteou armas, por exemplo, nãosão passíveis de cobertura.

"O ladrão não vai chegarde caminhão e levar tudo,apenas o que é fácilcarregar. O ideal é seguraraquilo que é possível serroubado, comoeletroeletrônicos, objetosde pequeno porte ou carros,por exemplo. Ou seja: nãoadianta fazer seguro para oque não se conseguereceber depois", orienta.

O diretor de seguroresidencial da Itaú Seguros,Ney Dias, é da mesmaopinião. Segundo ele, é"exagero" fazer seguro paracobertura de roubo entreR$ 70 mil e R$ 80 mil, porexemplo. Mas é preciso ficaratento principalmente emcondomínios. O executivoexplica que, nesse caso, ocorreto é contratar o seguro

residencial individualmente,que deve ser calculado omais próximo possível dafração que o imóvelrepresenta no valor doterreno. "A pessoa acha que,por estar em umcondomínio, está segurada,mas na verdade o que estásegurado é o terreno. E, emcaso de sinistro, quemrecebe é o condomínio."

também merecemproteção do S EG U RO

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 201216 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

CAIXA 1O seu consultor financeiro

economia

AG E N DA Semana PA RAESQUECER na bolsa

Asemana que pas-sou é uma daquelasque os investidoresdo mercado acioná-

rio brasileiro gostariam de es-quecer. Com influências ne-gativas vindas de todos os la-dos – piora da situação da zo-na do euro, escalada dascotações do dólar e más notí-cias da inflação no Brasil –, oIbovespa não conseguiu se-quer esboçar uma reaçãoconsistente nos últimos pre-gões. Embora a bolsa tenhacomeçado a semana com altade 3,81% e terminado o perío-do quase estável (recuo de0,09%), o saldo continua ruim– principalmente consideran-

do o tombo de 8,3% da sema-na encerrada no último dia18, que ainda pesa muito nascarteiras dos investidores.

Na sexta-feira, o Ibovespa(índice que serve de referên-cia para o mercado), fechoucom ganhos de 0,74%, em54.463 pontos. A perda de0,09% na semana elevou pa-ra 11,9% e 4,04% as quedasno mês e no ano, respectiva-

mente. O giro financeiro so-mou R$ 5,6 bilhões.

O alto volume financeiro re-gistrado ao longo da semana,aliás, foi um dos indicadoresdo mau momento da bolsa – ogiro superou a média recente.Quando o volume sobe com oIbovespa em baixa, fica claroque o mercado passa por ummomento preocupante. Essarelação evidencia, por exem-

plo, a forte saída de investido-res estrangeiros do mercadode ações nacional.

E, de fato, o cenário não énada positivo para a bolsa devalores no Brasil. O recenterepique inflacionário captadopor indicadores de preços co-mo o IGP-M, da FundaçãoGetulio Vargas, e o Índice dePreços ao Consumidor Amplo(IPCA), do Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística(IBGE), podem reduzir aschances de continuidade doscortes expressivos da taxabásica de juros (Selic) – e issoseria uma péssima notícia pa-ra empresas e para a negocia-ção de seus papéis na bolsa.

Por isso, os investidores de-vem acompanhar com aten-ção a reunião de maio do Co-mitê de Política Monetária(Copom), do Banco Central(BC), que acontece entreamanhã e quarta-feira. A ex-pectativa dos economistas éde queda de 0,5 ponto per-centual a 0,75 ponto da taxaSelic, que sairia dos atuais9% ao ano. (DC/Agências)

30 Q u a r t a - fe i ra

Divulgação do IGP-M domês de maio. Pesquisa daFundação Getulio Vargas.

30 Q u a r t a - fe i ra

IBGE divulga o Índicede Preços ao Produtor(IPP) referente a abril.

1º S ext a - fe i ra

Sai o resultado do ProdutoInterno Bruto (PIB) do

primeiro trimestre de 2012

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Foi o melhor ano do nosso comércio bilateral. Alcançamos US$ 1 bilhão.Ivan Jancárek, embaixador da República Checa no Brasileconomia

Impostômetro bate os R$ 600 bilhõesEm 2011, o mesmo valor foi atingido três dias depois. O avanço rápido da arrecadação aumenta a cada ano e em 2012 deve fechar em R$ 1,6 trilhão.

Renato Carbonari Ibelli

OImpostômetro daAssociação Comer-cial de São Paulo(ACSP) ultrapassou

o valor de R$ 600 bilhões namadrugada de hoje, por voltade meia-noite e meia. O valor éresultado da arrecadação detributos federais, estaduais emunicipais, recolhidos do iní-cio do ano até agora.

Em 2011, o mesmo montan-te só foi atingido três dias apósa data deste ano. Por isso, oque se observa é que a rapidezda arrecadação só aumentaano após ano (ver quadro ao la-do com a arrecadação total des-de 2005).

O Impostômetro é um paineleletrônico que simula, em

t e m p oreal, a arre-c a d a ç ã od a s d i f e-rentes es-f e r a s d eg o v e r n o .E l e e s t ái ns ta la dona fachadado prédiod a A C S P ,na rua Boa

Vista, nº 51, no centro da capi-tal paulista, desde 2005.

A ferramenta é fruto de umaparceria entre a ACSP e o Ins-tituto Brasileiro de Planeja-mento Tributário (IBPT) paraconscientizar os brasileirossobre o quanto pagam de tri-butos todos os dias.

A perspectiva do IBPT é queao final do ano a arrecadaçãoatinja R$ 1,6 trilhão, o que cor-responderia a R$ 100 bilhões amais do que o valor registradono ano passado (R$ 1,5 tri-lhão). Rogério Amato, presi-dente da ACSP e da Federaçãodas Associações Comerciais

do Estado de São Paulo (Fa-cesp), diz que "o aumento daarrecadação drena o dinheirode empresas e contribuintes,que poderia ir para o consumodas famílias e a melhoria doprocesso produtivo do Brasil".Para Amato, o governo pode-ria reduzir a carga de impostossobre os contribuintes se dimi-nuísse os gastos públicos.“Embora reduzir impostos se-toriais seja uma decisão posi-tiva, ainda que paliativa, é pre-ciso pensar também em redu-zir os gastos públicos para quesobre dinheiro para investir nainfraestrutura, reduzindo ocusto Brasil", afirma. "Sem is-so, jamais seremos competiti-vos internacionalmente naguerra comercial que se travahoje no mundo globalizado”,diz o presidente da ACSP.

Na internet – O avanço da ar-recadação também pode seracompanhada pelo site do Im-postômetro (w ww. impo sto me-tro.com.br) . O endereço ele-trônico traz ainda informa-ções de comparação entre osvalores arrecadados no mes-mo período do ano anterior,com valores ajustados ao índi-ce de crescimento médio decada tributo – impostos, taxase contribuições, juros, multas

– e gera a estimativa apresen-tada pelo Impostômetro.

O cidadão também pode teruma posição mais ativa e críti-ca com relação a elevada car-ga tributária brasileira. Ao en-trar no hotsite w ww. h or a de a-gir.com.br o contribuinte podetornar pública sua opinião arespeito do tema. Ele podeainda pressionar os deputa-dos federais – com o envio demensagens por meio de umlink – para eles colocarem emvotação e aprovarem o proje-to de lei 1.472/2007, que de-termina que o valor dos impos-tos seja discriminado nas no-tas fiscais.

Sem imposto – Como o valordos impostos está embutidonos preços, fica difícil ter umareal percepção da carga tribu-tária no dia a dia. Por isso, aConfederação Nacional de Jo-vens Empresário (Conaje) es-colheu o Dia Nacional de Res-peito ao Contribuinte e da Li-berdade de Impostos, come-morado na última sexta-feira,dia 25, para uma série deações de conscientização dapopulação. Cerca de 200 res-taurantes em diversas partesdo País venderam refeiçõessem a parcela de imposto des-tinada ao governo.

República Checa busca parcerias

Em meio a um programade austeridade, a Repú-blica Checa pretende ze-

rar seu déficit público em2016, após uma série de cor-tes que estão sendo feitos peloatual governo. Para o embai-xador checo no Brasil, IvanJancárek, o crescimento de1,7% do Produto Interno Bruto(PIB) do país em 2011 foi bom,e para este ano a expectativa éde uma estagnação positiva,no patamar de 0,3%. "As refor-mas de agora poderiam ter si-do feitas há dez anos, em umambiente mais tranquilo. A

perspectiva para o próximoano é positiva", afirmou.

Mirando esse horizonte,Jancárek disse que as parce-rias entre empresas checas ebrasileiras podem voltar a serestimuladas.

Tanto que ele fez um conviteà Associação Comercial deSão Paulo (ACSP) para que or-ganize uma missão empresa-rial ao país, durante reuniãocom o vice-presidente daACSP, Luiz Roberto Gonçal-ves, da qual também partici-pou o cônsul-geral da Repúbli-ca Checa, Pavel Procházka."Temos muitos projetos a de-senvolver e parcerias comer-ciais para estimular entre os

países. Para nós, a RepúblicaCheca é o coração da Europa",afirmou Gonçalves, vice-pre-sidente da ACSP.

Jancárek disse que essas re-lações comerciais são promis-soras e devem melhorar tãologo sua região consiga se re-cuperar da crise. Em outraspalavras, o desafio da Repúbli-ca Checa é diminuir seu nívelde endividamento, que hoje éde 41% do PIB.

Comércio bilateral – O embai-xador, que completa quatroanos no cargo em julho, fez umbalanço positivo das relaçõescomerciais entre Brasil e Re-pública Checa, que foram in-tensificadas com o apoio da

ACSP. Em 2009, o presidenteda República Checa, VlácavKlaus, e uma comitiva de em-presários foram recebidos pe-la ACSP. Como era um ano decrise econômica internacio-nal, os efeitos dessa aproxi-mação só puderam ser vistosem 2011, segundo Jancárek.

"Foi o melhor ano do nossocomércio bilateral. Alcança-mos US$ 1 bilhão em trocas co-merciais, com vantagem che-ca. Também soubemos deparcerias criadas para plei-tear o comércio entre os paí-ses", afirmou.

Parcerias – Ele citou comoexemplo a Aero Vodochody,que se uniu à Embraer para o

Ivan Jancárek, Roberto Gonçalves e Pavel Procházka: união.

Chico Ferreira/LUZ

Rejane Tamoto

DIA DA LIBERDADE DE IMPOSTOS – A data foi comemoradana última sexta-feira, dia 25. O posto Ipiranga da avenida Sumaré,esquina com a rua Franco da Rocha, vendeu 5 mil litros de gasolina aR$ 1,267 o litro, ou seja, com 53% de desconto . O valor normal dolitro acrescido de impostos é R$ 2,699.

Fotos: Werther Santana/AE

desenvolvimento de um jatocaça 390, o que levou oportu-nidades a outros fornecedo-res da República Checa.

"Outro exemplo é a Compa-nhia Brasileira de Cartuchos,que comprou uma fábrica lá e

agora tem parcerias que en-volvem o setor militar. Fize-mos um bom trabalho paraabrir o mercado brasileiro pa-ra os checos e o mercado che-co para os produtos brasilei-ros", disse Jancárek.

Embora reduzirimpostos setoriaisseja uma decisãopositiva, ainda quepaliativa, é precisotambém reduzir osgastos públicos.

ROGÉRIO AM ATO

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 201218 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Desde a fundação da escola, já passaram pelos cursos 700 executivos brasilei ro s.economia

A melhor escola domundo para executivos

A IESE Business School está no topo de ranking do Financial Times. Escola tem parceria no País.

Fotos divulgação

Instalações modernas: sede da IESE Business School em Barcelona, na Espanha.

Fátima Lourenço

Aescola espanhola denegócios IESE Busi-ness School, líder noranking mundial de

educação executiva divulga-do pelo jornal Financial Times,atua no Brasil por meio de par-ceria com o Instituto Superiorde Empresa (ISE), do InstitutoInternacional de Ciências So-ciais (IICS), instituição com 40anos de mercado. A parceriacom os espanhóis é de 1997 esó no per íodo 2011/2012atendeu, no Brasil, cerca de500 alunos, afirma o diretor deeducação executiva da IESEBusiness School em Barcelo-na, César Beltrán. Segundoele, desde a criação da escola,em 1958, já passaram pelosseus cursos 700 executivos doBrasil. O IESE tem sede aindaem Madri, escritórios em Mu-nique, São Paulo e Nova York etrabalho replicado em 17 insti-tuições conveniadas. Beltránconcedeu a seguinte entrevis-ta ao Diário do Comércio.

Diário do Comércio – Quais oscursos nos programas abertos enos customizados? O que, basi-camente, os diferencia?

César Beltrán– Além do full-ti-me MBA para graduados, a IE-SE Business School ofereceprogramas abertos para dire-tores. No Brasil, disponibiliza-mos, desde 2000, o A dv anc edManagement Program(AMP) e oProgram for Management Deve-lopment (PMD), ambos minis-trados em São Paulo, com mó-dulos distribuídos em seis me-

ses, e semanas intensivas noscampi do IESE em cidades co-mo Barcelona ou Nova York.

DC – Quantos executivos já fi-zeram esses cursos?

Beltrán – Ao longo dos anos,passaram pelos programasmais de 500 altos executivosdo Brasil, de empresas de to-dos os tamanhos e setores.Além deles, a IESE oferece

programas customizados,ideais para as necessidadesde cada empresa. Há uma de-manda crescente de educa-ção para executivos de com-panhias brasileiras e outrasmultinacionais com opera-ções no País. Os últimos cu s-tom programs do IESE Busi-ness School no Brasil incluemprogramas para empresascomo Bradesco, Embratel,Banco Santander, IBM, Sie-mens, Mapfre e outras. Todo odesenvolvimento é possívelgraças à nossa próxima cola-boração com a ISE BusinessSchool, de São Paulo. Comeles, desenvolvemos todosos nossos programas, apro-veitando de sua vasta expe-riência, excelente corpo do-cente e campus.

DC – No último ano, qual foi aprocura das empresas?

Beltrán – Durante o períodoacadêmico de 2011/2012,cerca de 400 alunos passarampor nossos programas no Bra-sil e no custom programs foramregistrados mais de 30 pro-gramas para empresas.

DC – O perfil dos executivospassou por grandes mudançasnos últimos anos?

Bel trán – Não houve altera-ção no perfil, o que mudou fo-ram as inquietações das pes-soas. Agora, mais do que nun-ca, os executivos perceberamque o mais necessário paraeles é possuir visão de integra-ção e em longo prazo, para en-carar o futuro, que todo proje-to possui duas faces: a da suaempresa e a de suas vidas pro-fissionais.

DC –Como a escola se man-tém atualizada?

Beltrán – A equipe de profes-sores do IESE Business Schoolnão se dedica somente à do-cência. Os docentes possuemcontato permanente com omundo empresarial, estão emconselhos administrativos decompanhias, trabalham emprojetos de consultoria e tam-bém pelo contato realizadopor meio de nossos quase 40mil antigos alunos no mundotodo (700 deles no Brasil) eque ocupam cargos de dire-ção em todos os tipos de com-panhia.

DC – O que um executivo buscaem uma escola de negócios?

Beltrán – Os executivos pro-curam adquirir novos conheci-mentos empresariais, somardiferentes pontos de vista edesenvolver capacidades eatitudes imprescindíveis paral iderar uma organização.Atualmente, os gestores pre-cisam potencializar capacida-des menos técnicas e que osajudem a se comunicar me-

tras pessoas do mesmo nível,debatendo sobre os dilemasempresariais de cada caso ecompartilhando valores comoo esforço ou a importância daspessoas, faz com que recupe-rem as esperanças em seustrabalhos.

DC – Há metas específicas daescola para 2012?

Beltrán – Em 2012, junto denosso parceiro local, o ISE Bu-

tado ao mercado brasileiro.Estamos felizes porque o pro-grama será internacional, jáque 37% dos profissionais se-lecionados são de outras na-cionalidades. Há alunos quemesmo trabalhando em ou-tros países da América do Sul,como Chile e Peru, participa-rão do programa vindo ao Bra-sil a cada duas semanas. É umgrande esforço!

DC – Algum reflexo da criseeconômica mundial na buscapelos cursos do IESE?

Beltrán – Não houve baixanas atividades da IESE Busi-ness School. Como em todosos setores de uma empresa,esses momentos de crise sãotambém oportunidades de re-flexão sobre onde queremosir, em se tratando de desen-volvimento das pessoas. Tem-pos de crise ressaltam aindamais a importância da forma-ção do profissional.

DC – Como funciona a relaçãocom as escolas conveniadas? Éum sistema semelhante ao fran-chising ou licenciamento?

Beltrán – A IESE BusinessSchool não possui franquias,somente acordos de colabora-ção com escolas no mundo to-do. A atuação acontece de di-versas maneiras, seja ceden-do professores para progra-mas conjuntos, formação deseu corpo docente, entre ou-tras ações. A IESE é o centro deuma rede de escolas de gestãoassociadas ao redor do mun-do. As parcerias tiveram inícioem 1967. Para cada caso, a IE-SE trabalha com acadêmicos eempresários locais, visandoimpulsionar o nascimento e aconsolidação de novos locaisde ensino, muitas vezes emcolaboração com outras, co-mo a Harvard Business Scho-ol, nos Estados Unidos.

DC – O que o ISE de São Paulooferece como conveniado IESE?A matriz supervisiona direta-mente o padrão?

B e lt r á n – Efetivamente noBrasil, a IESE Business Schoolajudou no desenvolvimentoda ISE Business School desdeseu nascimento, em 1997.Nossa colaboração passou aser ainda maior a partir de2000. Temos uma relação deparceria bastante estreita,um corpo docente comparti-lhado que ajudamos a formar,transferência de tecnologia eelaboração de programas.

DC – Como a IESE avalia a con-corrência no Brasil?

B e l tr á n – Vemos de formamuito positiva. Há grandes es-colas de negócios no Brasil,com as quais temos muito aaprender. A IESE BusinessSchool está no País para seruma escola brasileira e pre-tendemos compartilhar esseconhecimento com o restantedo mundo.

DC – O perfil do executivo bra-sileiro que busca os cursos é se-melhante ao de alunos de outrospaíses? Há algo a destacar nesteaspecto?

Beltr án – Encontramos noBrasil o mesmo perfil em nos-sos campi de Barcelona, Ma-dri, Nova York ou Munique.Consideramos o País bastantecosmopolita, já que São Pauloé agora um destino muitoatraente para executivos domundo todo.

lhor, ver além do curto prazo,definir novas estratégias, con-duzir projetos, motivar e co-brar essas capacidades emsuas equipes e saber ouvir. Pa-ra crescer nesses âmbitos, de-ve-se, primeiramente, conhe-cer-se melhor. Estar com ou-

siness School, iniciamos oExecutive MBA Brasil (EMBABrasil), um programa de 19meses em sistema part time (acada 2 semanas), similar aoque o IESE realiza há 25 anosem Madri e Barcelona comgrande sucesso, porém adap-

Há uma demanda crescente deeducação para executivos decompanhias brasileiras.

CÉSAR BE LT R Á N , D I R E TO R DE EDUC AÇÃO E X E C U T I VA

DA IESE BUSINESS SCHOOL EM BAR CELONA

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

INSTITUTO DAS APÓSTOLAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUSCNPJ/MF nº 61.015.087/0001-65 – Entidade Individual

Demonstração dos Fluxos de Caixa dos exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 - em R$

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2011 2010Superávit (Déficit) do exercício 4.812.110,37 (937.222,15)Depreciação e amortização 3.900.209,65 4.059.306,61Resultado na venda de imobilizado – 102.388,54Baixa de investimentos por perda – 167,02Variações nos ativos e passivosRedução (aumento) de Anuidades e valores a receber 1.567.013,28 5.493.212,13Redução (aumento) de aplicações financeiras (1.009.471,44) (1.347.114,52)Redução (aumento) de estoques (27.433,70) 16.154,59Redução (aumento) de adiantamentos trab./fornec. (1.123.606,41) 523.786,41Redução (aumento) de despesas antecipadas (65.621,64) (15.842,14)Redução (aumento) de depósitos judiciais (209.075,76) (365.115,13)Aumento (redução) de fornecedores 455.502,97 326.070,66Aumento (redução) de salários e encargos sociais 102.962,35 497.845,20Aumento (redução) de obrigações tributárias (99.744,49) 140.315,96Aumento (redução) de parcelas antecipadas (2.685.527,57) 467.461,35Aumento (redução) de adto. por venda de imobilizado – 1.233.500,00Aumento (redução) de bolsas a distribuir 157.557,60 121.694,64Aumento (redução) de subvenções a aplicar e convênios (241.508,92) 379.860,66Aumento (redução) de outros valores a pagar (574.685,30) (98.617,37)Aumento (redução) de provisão para contingências (221.183,53) (396.084,94)Caixa líquido gerado (aplic.) nas atividades operacionais 4.737.497,46 10.201.767,52Fluxo de Caixa das Atividades de InvestimentosVenda de imobilizado 3.575.463,06 369.556,48Aquisição de imobilizado e intangível (7.746.473,60) (3.656.314,16)Caixa líquido gerado (aplic.) nas atividades de investimentos (4.171.010,54) (3.286.757,68)Fluxo de Caixa das Atividades FinanciamentosAumento (redução) de emprestimos/financiamentos (756.956,78) (868.434,78)Caixa líquido gerado (aplic.) nas atividades de financiamentos (756.956,78) (868.434,78)Aumento (diminuição) das disponibilidades (190.469,86) 6.046.575,06Caixa e equivalente de caixa no início do período 9.690.197,49 3.643.622,43Caixa e equivalente de caixa no final do período 9.499.727,63 9.690.197,49Variação do Saldo de Caixa e Equivalente a Caixa (190.469,86) 6.046.575,06

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Balanços Patrimoniais Encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 2010 – Em R$Ativo Notas 2011 2010* 01/01/2010*Ativo Circulante 42.548.214,71 40.882.287,74 39.741.396,37Caixa e equivalentes de caixa 4 9.499.727,63 9.690.197,49 3.643.622,43Anuidades e valores a receber 5 5.641.926,38 5.633.327,41 10.211.344,52Aplicações financeiras 6 24.855.120,62 23.845.649,18 22.498.534,66Estoques de bens de consumo 7 255.217,78 227.784,08 243.938,67Adiant. trabalhistas/fornecedores 8 1.958.092,32 834.485,91 1.358.272,32Outros valores a receber 21.459,00 399.794,33 1.550.476,57Despesas antecipadas 316.670,98 251.049,34 235.207,20Ativo não Circulante 498.591.707,91 121.407.697,92 121.682.200,06Realizável a Longo Prazo 25.950.279,29 26.938.480,45 26.337.878,10Créditos e valores a receber 5 24.585.304,89 25.782.581,81 25.547.094,59Depósitos judiciais 1.364.974,40 1.155.898,64 790.783,51Investimentos – – 167,02Imobilizado 9 472.481.015,50 94.283.579,86 95.143.004,22Intangível 9 160.413,12 185.637,61 201.150,72Total do Ativo 541.139.922,62 162.289.985,66 161.423.596,43*Reapresentado

Passivo Notas 2011 2010* 01/01/2010*Passivo Circulante 12.296.072,24 16.353.263,62 13.403.135,24Fornecedores 2.001.804,27 1.546.301,30 1.220.230,64Empréstimos/financiamentos – 889.575,76 1.007.699,83Salários e encargos sociais 4.810.196,50 5.171.019,71 4.673.174,51Obrigações tributárias 647.789,65 747.534,14 607.218,18Parcelas antecipadas 10 3.421.453,08 2.980.626,72 2.513.165,37Adiant. para venda de imobilizado – 3.126.353,93 1.892.853,93Bolsas a distribuir 363.473,64 205.916,04 84.221,40Subvenções e convênios a aplicar 16 254.387,08 495.896,00 116.035,34Outros valores a pagar 796.968,02 1.190.040,02 1.288.536,04Passivo não Circulante 8.366.144,45 8.172.536,74 9.319.053,74Empréstimos/financiamentos 11 3.000.000,00 3.000.000,00 3.750.310,71Provisão para contingências 12 5.264.072,95 5.172.536,74 5.568.621,68Outros valores a pagar 102.071,50 – 121,35Patrimônio Social 13 520.477.705,93 137.764.185,30 138.701.407,45Total do Passivo + Patrim. Social 541.139.922,62 162.289.985,66 161.423.596,43*Reapresentado

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstração do Superávit ou Déficitdos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 – Em R$

Operações em continuidade Notas 2011 2010*Receita de Serviços 111.481.842,25 103.353.508,45Receitas escolares/acadêmicas 14 91.578.069,32 82.652.103,74Receitas escolares/acadêmicas - Gratuidades 14 26.365.719,68 23.250.871,95(-) Bolsas de estudos concedidas 14 (26.365.719,68) (23.250.871,95)(-) Outras deduções 14 (8.553.081,47) (6.022.289,25)Receitas de anuidades escolares 14 83.024.987,85 76.629.814,49Outras receitas escolares 15 4.380.602,30 4.292.783,08Receitas com subvenções 17 2.465.842,56 2.158.579,44Receitas patrimoniais (aluguéis) 1.170.088,83 926.962,91Receitas mercantis (cantinas) 602.545,68 474.272,42Receitas com doações e promoções 16 4.378.413,00 4.992.721,53Receita com isenção usufruída 18 12.956.052,05 11.768.639,49Outras receitas 19 2.503.309,98 2.109.735,09(-) Custo dos serviços prestados (48.231.006,60) (44.188.764,18)Resultado Bruto 63.250.835,65 59.164.744,27(-) Despesas (61.793.810,37) (61.842.063,32)Despesas administrativas (19.285.255,62) (16.529.262,21)Despesas com pessoal (26.551.570,55) (19.716.639,88)Despesas de manutenção (8.344.663,90) (6.971.253,48)Despesas tributárias e contribuições (331.410,18) (700.598,58)Despesas prov. p/ contingências (524.512,51) (302.141,55)Despesas com depreciação/amortização (3.900.209,65) (4.059.306,61)Despesas prov. p/ cred. liquidação duvidosa (831.815,30) (6.588.125,40)Despesas assistenciais 20 (339.171,19) (471.682,61)Projetos assistenciais 20 (1.023.957,17) (6.388.018,88)Outras despesas (661.244,30) (115.034,12)Resultado antes das Rec./Desp. Financ. 1.457.025,28 (2.677.319,05)Receitas financeiras 4.965.432,58 3.799.524,75Despesas financeiras (1.610.347,49) (2.059.427,85)Superávit/(Déficit) do Exercício 4.812.110,37 (937.222,15)(*) Reapresentado

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Socialdos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 - Em R$

Patrimônio Ajuste de Aval. Super./(Défic.)Descrição Social Patrimonial Acumulado TotalSaldo em 31/12/2009 162.462.797,18 – (596.805,45) 161.865.991,73Adeq. de política contábil – – (23.164.584,28) (23.164.584,28)Inc. dos aj. ao patr. social (23.164.584,28) – 23.164.584,28 –Saldo em 01/01/ 2010 139.298.212,90 – (596.805,45) 138.701.407,45Inc. ao patrimônio social (596.805,45) – 596.805,45 –Déficit do exercício – – (937.222,15) (937.222,15)Saldo em 31/12/ 2010 138.701.407,45 – (937.222,15) 137.764.185,30Inc. ao patrimônio social (937.222,15) – 937.222,15 –Aj. de aval. patrimonial – 377.901.410,26 – 377.901.410,26Superávit do exercício – – 4.812.110,37 4.812.110,37Saldo em 31/12/ 2011 137.764.185,30 377.901.410,26 4.812.110,37 520.477.705,93

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Notas Explicativas as Demonstrações Contábeis de 31 de Dezembro de 2011 (Valores expressos em R$)1. Contexto Operacional – O Instituto das Apostolas do Sagrado Coração de Jesus é uma pessoajurídica de direito privado de fins educacionais, assistenciais, culturais, filantrópicos e beneficente, quetem duração por prazo indeterminado, com sede na Rua Coronel Melo de Oliveira, 221 na cidade deSão Paulo, estado de São Paulo. Declarado como de Utilidade Pública Federal, conforme processo MJ nº55.915 de 12/04/1965, Estadual, conforme processo nº 6434 de 27/10/1961, portador do Certificado deEntidade Beneficente de Assistência Social renovado através do processo nº 71010.004437/2006-45,tendo por finalidade prestar a assistência social à infância, adolescência e aos idosos carentes, promovera educação e o ensino, desenvolver a promoção social da coletividade e estimular a disseminação dacultura nessa mesma coletividade. O pedido de renovação do triênio 2010 a 2012 foi encaminhadoao CNAS conforme processo 71000.104223/2009-30 protocolado dia 02.12.2009. 2. Apresentaçãodas Demonstrações Contábeis –As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com a Leidas Sociedades por Ações n° 6.404/76, considerando suas alterações e Resolução nº 1.185/09 (NBCT 19.27), que trata da Apresentação das Demonstrações Contábeis, e ao conjunto completo relativoaos Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de PronunciamentosContábeis (CPC) adaptado a outras Normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC)aplicáveis às Entidades sem Fins Lucrativos, em especial a Resolução nº 877 de 2000 que aprovoua NBC T 10.19, alterada pelas Resoluções nº 926 e 966, que estabelece critérios e procedimentosespecíficos de avaliação, de registros dos componentes e variações patrimoniais e de estruturaçãodas demonstrações contábeis, e as informações mínimas a serem divulgadas em nota explicativadas entidades sem finalidade de lucros. Na elaboração das Demonstrações Contábeis, é necessárioutilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As DemonstraçõesContábeis incluem,portanto, estimativas referentes à provisões necessárias para passivos contingentes,determinação de provisão para créditos de liquidação duvidosa, e outras similares. Os resultados reaispodem apresentar variações em relação às estimativas.As Demonstrações Contábeis são apresentadasem Real, que é a moeda funcional da Entidade, e foram autorizadas para emissão em 25.05.2012.3. Principais práticas contábeis – a) Apuração do resultado: as receitas, inclusive as doações,subvenções, bem como as despesas, foram registradas pelo regime de competência, e reconhecidano resultado em função de sua realização; b) Caixa e equivalentes de caixa: caixa e equivalentes decaixa incluem caixa, contas bancárias e aplicações financeiras de liquidez imediata que apresentamrisco insignificante de mudança de valor, normalmente com vencimento em prazo menor que 90 dias(curto prazo), ou quando maior, seja destinada a atender compromissos de caixa de curto prazo; c)Instrumentos financeiros: Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da dataem que a Entidade se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quandoreconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação quesejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos finan-ceiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, onde tais custos são diretamentelançados no resultado do exercício. Sua mensuração subseqüente ocorre a cada data de balanço deacordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros; d)Aplicações financeiras: foram registradas ao custo acrescido dos rendimentos correspondentes, pormeio do resultado, auferidos até a data do Balanço, que não superam o valor de mercado, de acordocom taxas pactuadas com as instituições financeiras; e) Anuidades, títulos e direitos a receber: foramregistradas pelo valor contratado reduzidos das gratuidades e descontos concedidos. A provisão paracréditos de liquidação duvidosa foi constituída em metade dos valores das mensalidades de 2011 nãorecebidas e o total dos valores não recebidos de anos anteriores. Seumontante é considerado suficientepara absorver eventuais perdas na realização do ativo; f) Estoques: avaliados pelo custo médio deaquisição, sendo inferior ao valor de mercado; g) Demais ativos circulantes e não circulantes: osdemais ativos circulantes e não circulantes são apresentados pelo custo de aquisição, incluindo, quandoaplicáveis, os rendimentos auferidos e, quando necessário, reduzidosmediante provisão aos seus valoresprováveis de realização; h) Imobilizado: avaliado pelo custo de aquisição, acrescido de avaliaçõesespontâneas efetuadas até 1999, deduzido da depreciação acumulada, calculada pelo método linear. OInstituto avaliou os ativos imobilizados (terrenos, imóveis e edificações) a valor justo de mercado (paraatribuição de custo), os efeitos do custo atribuído que aumentaram o ativo imobilizado tiveram comocontra partida o patrimônio social; i) Intangível: avaliado pelo custo de aquisição, sendo efetuada a

amortização pelométodo linear; j) Passivos circulantes e não circulantes: apresentados pelos valoresconhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variaçõesmonetárias incorridos até a data do balanço; k) Provisões: constituídas em montante consideradosuficiente para cobrir eventuais perdas com contingências fiscais, trabalhistas e cíveis reconhecidascom base na opinião dos assessores jurídicos e nas melhores estimativas da Administração sobre opossível resultado na data do balanço; l) Imunidade: o Instituto é imune do imposto sobre a renda dapessoa jurídica, da COFINS e da contribuição social sobre o lucro; m) Isenções: o Instituto é isentoda contribuição empresarial devida ao INSS sobre a folha de pagamento e sobre serviços tomados deautônomos. As respectivas contribuições dos valores que seriam devidos são registradas em contasespecíficas de despesa, tendo como contrapartida o reconhecimento de um passivo.Depois de atendidosos requisitos da lei 12.101/2009 o reconhecimento da isenção usufruída é registrado baixando-se opassivo em contra partida ao grupo de receita com isenção usufruída; n) Gratuidades: as gratuidadesrelativas a assistência educacional, assistência social e a projetos assistenciais, educacionais e cul-turais foram registradas em contas específicas de despesas e centro de custo, sendo controladas deforma genérica no grupo de compensação; o) Subvenções e convênios: os recursos recebidos foramreconhecidos no passivo, sendo registrado como receita em função do cumprimento das obrigaçõespor parte da entidade ao longo do exercício, em confronto com as correspondentes despesas incorridasnos projetos, atendendo às disposições do CPC 07 – Subvenções e Assistências Governamentais. Taisgastos foram registrados em contas específicas de despesas e centro de custo, segregando destaforma a assistência social praticada com recursos próprios e de terceiros.4. Caixa e equivalentes de caixa 2011 2010Caixa 331.007,84 307.942,61Banco conta movimento 1.162.579,34 1.702.299,64Aplicações financeiras 8.006.140,45 7.679.955,24Total – Caixa e equivalentes 9.499.727,63 9.690.197,495. Anuidades e valores a rec./Créditos e valores a receber 2011 2010Anuidades a receber 14.901.327,29 13.409.093,09Títulos a receber 20.094.260,24 20.553.380,52Contas a receber 8.423,00 351.787,37Outras contas a receber 579.695,39 851.476,15Prov. p/créditos de liquidação duvidosa (29.941.779,54) (29.532.409,72)Total líquido – Circulante 5.641.926,38 5.633.327,41Acordos mensalidade 20.146.148,44 19.798.552,28Bolsas BRE 3.045.499,95 6.366.815,34Cessão de crédito a receber 1.525.569,92 –Crédito educativo 495.303,87 236.860,41Prov. p/créditos de liquidação duvidosa (649.621,28) (654.607,39)Outras contas a receber 22.403,99 34.961,17Total líquido – Não Circulante 24.585.304,89 25.782.581,816. Aplicações financeiras – São representadas por valores investidos em poupança e títulos privados(fundos de investimento e certificados de depósito bancário) com rentabilidade média equivalente a100% do “CDI”, resgatáveis em até 360 dias.7. Estoques de bens de consumo 2011 2010Mercadorias – Lanchonete/Cantina 28.790,06 18.730,95Almoxarifado 226.427,72 209.053,13Total – Estoques de bens de consumo 225.217,78 227.784,088. Adiantamentos trabalhistas/fornecedores 2011 2010Adiantamento de salários 77.327,34 83.551,04Adiantamento de férias 425.111,61 296.309,74Adiantamento de viagens 1.950,00 1.450,00Adiantamentos diversos 1.483,29 163.031,73Adiantamento a fornecedores 1.452.220,08 290.143,40Total – Adiantamentos 1.958.092,32 834.485,91

9. Imobilizado e intangível Taxa 2010 Adição Baixa Transferência Aj. Aval. 2011Imobilizado 94.283.579,86 3.875.450,80 (3.575.463,06) (3.962,36) 377.901.410,26 472.481.015,50Imóveis, Edif. e Terrenos 4% 85.318.762,26 2.976.107,10 (3.336.053,93) 4.865.182,71 377.901.410,26 467.725.408,40Veículos 20% 4.937.813,77 217.632,90 (384.657,20) – – 4.770.789,47Móveis, utensílios e instalações 10% 7.602.361,04 2.332.369,63 (16.917,60) – – 9.917.813,07Máquinas e equipamentos 10% 16.915.789,24 831.349,49 (2.700,00) – – 17.744.438,73Computadores e periféricos 20% 7.003.669,09 967.532,55 (8.817,64) – – 7.962.384,00Biblioteca – 1.827.231,96 295.034,39 – – – 2.122.266,35Material didático e áudio visual 10% 1.259.284,90 30.466,50 – – – 1.289.751,40Instrumentos musicais 10% 195.317,03 14.913,59 (2.500,00) – – 207.730,62Animais – 22.828,23 – – – – 22.828,23Benfeitorias em imóveis de terceiros – 426.209,90 – – – – 426.209,90Equipamentos de estação TV e rádio 10% 80.886,91 – – – – 80.886,91Direito de uso de software 20% 3.962,36 – – (3.962,36) – –Adiantamento para imobilização – 389.381,00 15.914,49 – (403.762,00) – 1.533,49Construção em processo – 4.414.597,42 46.823,29 – (4.461.420,71) – –(-) Depreciação acumulada (36.114.515,25) (3.852.693,13) 176.183,31 – – (39.791.025,07)Intangível 185.637,61 (29.186,85) – 3.962,36 – 160.413,12Cessão de uso de software 20% 278.064,48 15.610,17 – 3.962,36 – 297.637,01Marcas e patentes – 16.595,44 2.719,50 – – – 19.314,94(-) Amortização acumulada (109.022,31) (47.516,52) – – – (156.538,83)

O Instituto adotou o conjunto completo das Normas Brasileiras de Contabilidade, com destaque para aNBC TG 27. Pela adesão inicial e plena ao conjunto completo, optou-se pela atribuição de custo (valorjusto demercado) na avaliação de seus ativos imobilizados (terrenos, imóveis e edificações).A avaliaçãofoi realizada por empresa especializada, na data base de 31/12/2011, onde a vida útil estimada para asedificações gira emmédia de 50 anos.Os efeitos do custo atribuído que aumentaram o ativo imobilizadotiveram como contra partida o patrimônio social. 10. Parcelas antecipadas – Representam parcelasda anuidade efetivamente recebidas por ocasião do registro das matrículas dos alunos efetuadas até adata do balanço, relativas ao exercício seguinte. 11. Empréstimos/financiamentos – Mútuo recebidode entidade congênere sem incidência de encargos e vencimento.12. Provisão para contingências –Refere-se principalmente a contingência fiscal constituída com base em 80% das contribuições devidasao PIS (até maio/2003) e 100% das contribuições devidas ao PIS (após maio/2003), não recolhidas porestarem sendo compensadas, tendo em vista a ação ordinária de inconstitucionalidade movida pelaentidade, relativa ao PIS recolhido no período de janeiro/92 a fevereiro/96, que conforme avaliaçãoefetuada por nossos advogados é considerada suficiente para suportar as demandas. 13. Patrimôniosocial – 13.a) Patrimônio social: Formado por resultados apurados em exercícios anteriores, desdesua fundação em 23.08.1935. 13.b) Ajuste de avaliação patrimonial: Conforme avaliação realizadapor peritos, o ajuste de avaliação patrimonial, conforme laudo é composto pela avaliação de terrenos,imóveis e edificações a valor justo, sendo realizado contra superávit/ (déficit) acumulado.14. Receita de anuidades escolares 2011 2010Receitas escolares/acadêmicas da Lei 9.870 91.578.069,32 82.652.103,74Receitas escolares/acadêmicas – Gratuidade 26.365.719,68 23.250.871,95

(-) Menos: 2011 2010Bolsa filantrópica Lei 12.101 – 100% (10.407.748,62 (5.005.464,56)Bolsa filantrópica Lei 12.101 – 50% (6.734.305,16) (4.804.617,41)Bolsa filantrópica – 25% (458.817,04) –Assistência educacional – Funcional (3.899.286,93) (3.804.595,91)Assistência educacional – Outras (4.865.561,93) (9.636.194,07)Devoluções e cancelamentos (274.213,45) (128.427,30)Descontos e abatimentos (8.278.868,02) (5.893.861,95)Total da receita de anuidades escolares 83.024.987,85 76.629.814,4915. Outras receitas escolares

2011 2010Taxas materiais escolares 2.145.143,90 2.151.606,22Cursos livres e diversos 1.107.300,39 945.421,37Outras taxas 1.128.158,01 1.195.755,49Total 4.380.602,30 4.292.783,0816. Receitas com doações e promoções

2011 2010Doações recebidas de pessoas físicas 3.356.128,93 3.338.404,11Doações recebidas de pessoas jurídicas 76.821,41 641.618,46Sub-total 3.432.950,34 3.980.022,57Promoções 945.462,66 1.012.698,96Total – Doações e promoções 4.378.413,00 4.992.721.53

17. Subvenções, bolsa escola família e convênios – Subvenções recebidas das esferas governamentais e convênios (Lei Rouanet) com destinação a casas assistenciais, ou para aplicação em projetosespecíficos, conforme demonstramos:Subvenção e Convênios Concedente 2011 2010Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus Fundo Munic. Assist.Social – Gov.Fed 129.969,01 122.467,96Creche e Escola Madre Clélia – Bauru Fundo Munic. Assist.Social – Gov.Fed – –Creche e Escola Santo Antônio – Caçapava Fundo Munic. Assist.Social – Gov.Fed. – 4.323,20Centro Assist.Sagrado Coração de Jesus – Brasília Fundo Munic. Assist.Social – Gov.Fed – –Universidade Sagrado Coração – Bauru LEI ROUNET 8.313/91 271.884,71 398.135,55Total federal 401.853,72 524.926,71Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus Secretaria Est.Assist.e Desenv.Social 52.023,33 79.800,02Educandário Madre Clélia – Adamantina Fundo Munic. Assist.Social – Gov.Est. 62.400,00 57.600,00Centro Assist.Sagrado Coração de Jesus – Brasília Secretaria de Estado de Ação Social 454.544,64 447.984,00Assistência Social Madre Clélia – Águas da Prata Secretaria Est.de Assistência Social 11.639,00 37.841,60Missão Coração Divino Jesus – Benevides Programa de Assist. às Escolas do Gov. – –Universidade Sagrado Coração de Jesus Sec.Esp. Lazer, Tur.Est. S.P – SELT – 200.000,00Total estadual 580.606,97 823.225,62Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus Secretaria Municipal Bem Estar Social 876.713,12 967.051,98Creche e Escola Madre Clélia – Bauru Secretaria Municipal Bem Estar Social 188.687,10 170.680,73Creche Lar Santo Antonio – Caçapava Secretaria Municipal de Educação 133.952,00 71.038,00Assistência Social Madre Clélia – Águas da Prata Prefeitura Municipal de Àguas da Prata 11.680,00 5.600,00Educandário Madre Clélia – Adamantina Pref. Munic. Adamantina (s/ convênio) 11.849,00 –Missão Coração Divino Jesus – Benevides Secret. Municipal de Assist. Social 20.000,00 10.000,00Total municipal 1.242.881,22 1.224.370,71Total geral recebido 2.225.341,91 2.572.523,04(+) Saldo anterior a aplicar 495.896,00 116.035,34(-) Valor devolvido (1.008,27) (34.082,94)(-) Saldo a aplicar (passivo) (254.387,08) (495.896,00)Total geral aplicado (receita) 2.465.842,56 2.158.579,4418. Receita com isenção usufruída – Registra a isenção usufruída correspondente a provisão daquota patronal sobre a folha de pagamento e a contribuição empresarial para o INSS sobre serviçosprestados por autônomos, durante o exercício, cujo montante foi reconhecido como Receita conformeorientação do CPC 07 – Subvenções e Assistências Governamentais. 19. Outras receitas – Refere-sebasicamente a reversão de provisões e recuperação de despesas.20.a) Base de cálculo da filantropia:Assistência educacional, social e projetos – 2010: Em atendimento aos seus objetivos estatutáriose em aderência aos preceitos estabelecidos pela Lei nº 12.101/2009, em 2010 o Instituto, no uso dafaculdade prevista no artigo 31 do Decreto nº 7.237/2010 que regulamentou a lei, aplicou uma parcelasubstancial dos seus recursos em projetos de assistência social e outras ações de caráter filantrópico,conforme resumido no quadro a seguir:Descrição 2010Base de cálculo:Receitas escolares/acadêmicas (-) cancelamentos e devoluções 76.629.814,49Outras receitas escolares 4.292.783,08Receitas com doações e promoções 4.992.721,53Receitas financeiras 3.799.524,75Receitas diversas 3.497.707,07Total 93.212.550,92Aplicação mínima exigida – 20% 18.642.510,18Gratuidades realizadas:Assistência educacional (bolsas de estudos) 19.446.276,04Despesas assistenciais 471.682,61Despesas com projetos assistenciais 1.138.265,03Casas assistenciais (creches, educandário, recanto, outros) 3.384.706,49Total 24.440.930,17Percentual realizado 26,22%Isenção do INSS usufruída 11.768.639,49Assistência aplicada a maior em relação a isenção usufruída 12.672.290,6820. b) Base de cálculo da filantropia: Assistência educacional, social e projetos – 2011: Em 2011,em atendimento ao artigo 13 da Lei nº 12.101/2009, o Instituto aplicou parcela substancial de recursosem ações de caráter filantrópico, conforme resumido no quadro a seguir:Descrição 2011Base de cálculo:Receita bruta de mensalidades e anuidades do exercício 117.943.789,00(-) Bolsas de estudo integrais (10.407.748,62)(-) Bolsas de estudo parciais (7.193.122,20)(-) Outras Bolsas de estudo integrais e parciais (8.764.848,86)(-) Devoluções/cancelamentos de mensalidades e anuidades (274.213,45)(-) Descontos concedidos sobre mensalidades e anuidades (8.278.868,02)(-) Mensalidades e anuidades a receber no final do exercício (3.827.212,00)(=) Total da receita efetivamente recebida 79.197.775,85Aplicação mínima exigida – 20% 15.839.555,17Gratuidades realizadas:Assistência educacional (bolsas de estudos) 17.600.870,82Despesas assistenciais e projetos (Nota 20c) 1.469.232,41Total 19.070.103,23Percentual realizado 24,08%Isenção do INSS usufruída 12.956.052,05Assistência aplicada a maior em relação a isenção usufruída 6.114.051,1820. c) Ação social: Assistência social e projetos e Assistencialismo – 2011: O Instituto realizouem 2011 diversas ações de cunho social, conforme quadro a seguir:Descrição 2011Ação social:Despesas assistenciais 339.171,19Despesas com projetos assistenciais 1.023.957,17Casas assistenciais (creches, educandário, outros) 7.864.911,11Sub-total 9.228.039,47(-) Recursos de terceiros utilizados nas ações (2.465.842,56)Total de recursos próprios utilizados nas ações 6.762.196,91Recursos próprios utilizados em:Despesas assistenciais e projetos (Lei 12.101 – Nota 20b) 1.469.232,41Despesas em assistencialismo 5.292.964,50Total 6.762.196,9121. Ajuste por adequação de política contábilPara adequação de sua política contábil, o Instituto realizou um levantamento contábil de seus ativospara fins de determinação de saldos e valores de depreciação e amortização. Tal ajuste foi tratado,segundo a NBCTG 23, de forma retrospectiva, em seu balanço patrimonial de abertura em 01/01/2010,e apresentou os seguintes reflexos:Conciliação do patrimônio social – 2010Saldo em 01/01/2010 segundo política anterior 161.865.991,73Reconhecimento de depreciação e amortização de exercícios anteriores (23.164.584,28)Saldo em 01/01/2010 readequado 138.701.407,45Saldo em 31/12/2010 segundo política anterior 164.988.076,19Reconhecimento de depreciação e amortização de exercícios anteriores (23.164.584,28)Reconhecimento de depreciação e amortização do exercício (4.059.306,61)Saldo em 31/12/2010 readequado 137.764.185,30

2011Receitas e Despesas Mantenedora Educação SocialReceita de Serviços 4.561.185,99 104.927.995,13 1.992.661,13Receitas escolares/acadêmicas – 91.578.069,32 –Receitas escolares/acadêmicas - Gratuidades – 26.365.719,68 –(-) Bolsas de estudos concedidas – (26.365.719,68) –(-) Outras deduções – (8.553.081,47) –Receitas de anuidades escolares – 83.024.987,85 –Outras receitas escolares – 4.380.602,30 –Receitas com subvenções – 743.700,33 1.722.142,23Receitas Patrimoniais 102.509,49 1.067.579,34 –Receitas Mercantis – 602.545,68 –Receitas com doações e promoções 3.331.442,71 969.543,26 77.427,03Receita com isenção usufruída 674.105,80 12.098.196,07 183.750,18Outras receitas 453.127,99 2.040.840,30 9.341,69(-) Custo dos serviços prestados – (48.124.931,03) (106.075,57)Resultado Bruto 4.561.185,99 56.803.064,10 1.886.585,56(-) Despesas (9.617.182,07) (49.678.983,03) (2.497.645,27)Despesas administrativas (4.722.306,56) (13.707.475,72) (855.473,34)Despesas com pessoal (3.219.063,85) (21.823.048,85) (1.509.457,85)Despesas de manutenção (1.100.127,04) (7.126.324,86) (118.212,00)Despesas tributárias e contribuições (70.381,21) (256.396,80) (4.632,17)Despesas prov. p/ contingências – (524.512,51) –Despesas com depreciação/amortização (49,36) (3.885.381,86) (14.778,43)Despesas prov. p/ cred. liquidação duvidosa – (831.815,30) –Despesas assistenciais (16.266,37) (201.489,91) (121.414,91)Projetos assistenciais e unidades (200.673,70) (823.283,47) –Outras despesas (288.313,98) (499.253,75) 126.323,43Resultado antes das Rec./Desp. Financ. (5.055.996,08) 7.124.081,07 (611.059,71)Receitas financeiras 1.723.424,41 3.235.071,36 6.936,81Despesas financeiras (25.989,92) (1.567.416,32) (16.941,25)Superávit/(Déficit) do Exercício (3.358.561,59) 8.791.736,11 (621.064,15)

2010Ativo Mantenedora Educação SocialAtivo Circulante 15.541.431,32 24.944.629,33 396.227,09Caixa e equivalentes de caixa 315.884,78 9.114.383,61 259.929,10Anuidades e valores a receber 181.502,37 4.247.961,52 600,00Aplicações financeiras 14.112.614,05 9.720.458,30 12.576,83Estoques de bens de consumo – 227.784,08 –Adiantamentos trabalhistas/fornecedores 202.181,58 591.366,99 40.937,34Outros valores a receber 728.627,68 869.666,60 4.763,57Despesas antecipadas 620,86 173.008,23 77.420,25Ativo Não Circulante 10.424.707,90 105.026.944,78 5.956.045,24Realizável a Longo Prazo 680.430,30 26.258.001,01 49,14Créditos e valores a receber 12.500,00 25.770.081,81 –Depósitos judiciais 667.930,30 487.919,20 49,14Imobilizado 9.655.627,40 78.671.293,25 5.955.996,10Intangível 88.650,20 97.650,52 –Total do Ativo 25.966.139,22 129.971.574,11 6.352.272,33

2010Passivo Mantenedora Educação SocialPassivo Circulante 3.777.900,73 11.983.329,17 592.033,72Fornecedores 227.307,05 1.234.113,68 84.880,57Empréstimos/financiamentos – 822.781,57 66.794,19Salários e encargos sociais 238.119,80 4.678.539,67 254.360,24Obrigações tributárias 60.579,27 679.960,09 6.994,78Parcelas antecipadas – 2.980.626,72 –Adiantamento p/Venda de Imobilizado 3.126.353,93 – –Bolsas a distribuir – 205.916,04 –Subvenções a aplicar e convênios – 358.993,16 136.902,84Outros valores a pagar 125.540,68 1.022.398,24 42.101,10Passivo Não Circulante 6.788.336,60 1.384.200,14 –Empréstimos/financiamentos 3.000.000,00 – –Provisão para contingências 3.788.336,60 1.233.134,32 –Outros valores a pagar – 151.065,82 –Patrimônio Social 15.399.901,89 116.604.044,80 5.760.238,61Total do Passivo + Patrimônio Social 25.966.139,22 129.971.574,11 6.352.272,33

2010Receitas e Despesas Mantenedora Educacional SocialReceita De Serviços 3.961.470,36 97.067.114,41 2.324.923,68Receitas escolares/acadêmicas – 82.652.103,74 –Receitas escolares/acadêmicas - Gratuidades – 23.250.871,95 –(-) Bolsas de estudos concedidas – (23.250.871,95) –(-) Outras deduções – (6.022.289,25) –Receitas de anuidades escolares – 76.629.814,49 –Outras receitas escolares – 4.292.783,08 –Receitas com subvenções 35.000,00 485.473,09 1.638.106,35Receitas com doações e promoções 3.289.295,94 1.530.673,00 172.752,59Receita com isenção usufruída 462.290,52 10.877.069,87 429.279,10Receitas patrimoniais, mercantis e outras 174.883,90 3.251.300,88 84.785,64(-) Custo dos serviços prestados (8,38) (44.179.705,63) (9.050,17)Resultado Bruto 3.961.461,98 52.887.408,78 2.315.873,51(-) Despesas (9.022.021,73) (47.271.860,08) (5.548.181,51)Despesas administrativas (3.552.651,61) (13.276.702,65) (2.049,50)Despesas com pessoal (2.483.925,43) (16.788.533,60) (444.180,85)Despesas de manutenção (873.764,07) (4.904.193,07) (1.193.296,34)Despesas tributárias e contribuições (480.479,62) (218.714,51) (1.404,45)Despesas com depreciação/amortização (642.273,47) (3.388.657,06) (28.376,08)Despesas prov. p/ cred. liquidação duvidosa – (6.588.125,40) –Despesas assistenciais (41.712,57) (413.917,81) (16.052,23)Projetos assistenciais e unidades (832.180,84) (1.693.015,98) (3.862.822,06)Outras despesas (115.034,12) – 0,00Resultado antes das Rec./Desp. Financ. (5.060.559,75) 5.615.548,70 (3.232.308,00)Receitas financeiras 1.304.551,78 2.477.409,90 17.563,07Despesas financeiras (11.564,98) (2.034.148,53) (13.714,34)Superávit/(Déficit) do Exercício (3.767.572,95) 6.058.810,07 (3.228.459,27)23. Seguros – Como medida preventiva a Instituição, em função de análises administrativas de risco,adota a política de contratar cobertura de seguros contra incêndios e riscos diversos.

DiretoriaMiriam Cunha Sobrinho – Presidente

Maria Auxiliadora de Castilho – EcônomaPedro Luiz Zanini de Camargo – Téc.Cont. – CRC 1SP 084.908/O-9

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações ContábeisIlmas. Sras. Diretoras doInstituto das Apóstolas do Sagrado Coração de JesusSão Paulo - SPExaminamos as demonstrações contábeis do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus,que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstraçõesdo superávit ou déficit, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa, para o exercício findonaquela data, assim como o resumo das práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisAAdministração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demons-trações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internosque ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis combase em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Essas normas requerem o cumprimento das exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeisestão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionadospara obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstraçõescontábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliaçãodos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada porfraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes paraa elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os

procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressaruma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, aavaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeisfeitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeistomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todosos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto das Apóstolas do SagradoCoração De Jesus em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxosde caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.ÊnfaseA Entidade realizou um levantamento contábil de todo seu ativo imobilizado a partir de 2004, incluindoos imóveis desde sua origem, para fins demensuração, adequação e registro da depreciação.Os efeitosdesses ajustes foram detalhados na Nota Explicativa n

o21. No momento, a Entidade está realizando

o levantamento físico dos bens, demais itens além de imóveis, para confronto e estabelecimento deadequado controle patrimonial. A efetividade desse controle depende dessa medida e de sua manu-tenção, a qual pode requerer ajustes, cujos efeitos, caso ocorram, não são possíveis de estimar. Esteassunto não modifica nossa opinião.

São Paulo, 25 de maio de 2012

& Cia S/S Auditores Regiane Kida Pecoriello FabbriIndependentes ContadoraCRC 2SP 17.245/O-0 CRC 1SP 193.797/O-0

Conciliação do resultado – 2010Superávit/(Déficit) do exercício 2010 segundo política anterior 3.122.084,46Reconhecimento de depreciação e amortização do exercício (4.059.306,61)Superávit/(Déficit) do exercício 2010 readequado (937.222,15)Para fins de apresentação das presentes demonstrações, parte do ajuste foi incorporado ao saldoinicial do patrimônio social em 01.01.2010 e parte foi apresentado na demonstração do superávit oudéficit de 2010, em conformidade com o normativo citado.22. Informações por segmento – Em atendimento ao artigo 33 da Lei nº 12.101/2009 e artigo 11do Decreto nº 7.237/ 2010, o Instituto mantém escrituração contábil segregada por área de atuação,conforme demonstramos:

2011Ativo Mantenedora Educação SocialAtivo Circulante 16.682.086,79 25.788.093,03 78.034,89Caixa e equivalentes de caixa 128.926,10 9.333.072,51 37.729,02Anuidades e valores a receber 57.503,59 5.583.822,79 600,00Aplicações financeiras 15.841.563,70 9.013.096,10 460,82Estoques de bens de consumo – 255.217,78 –Adiantamentos trabalhistas/fornecedores 651.120,45 1.274.754,10 32.217,77Outros valores a receber 2.254,27 17.308,03 1.896,70Despesas antecipadas 718,68 310.821,72 5.130,58Ativo não Circulante 461.506.732,97 36.864.744,22 220.230,72Realizável a Longo Prazo 2.362.139,98 23.588.090,17 49,14Créditos e valores a receber 1.535.669,92 23.049.634,97 –Depósitos judiciais 826.470,06 538.455,20 49,14Imobilizado 459.086.732,00 13.174.101,92 220.181,58Intangível 57.860,99 102.552,13 –Total do Ativo 478.188.819,76 62.652.837,25 298.265,61

2011Passivo Mantenedora Educação SocialPassivo Circulante 593.898,89 11.433.777,97 268.395,38Fornecedores 154.687,11 1.833.770,61 13.346,55Salários e encargos sociais 158.862,77 3.180.339,68 81.819,48Obrigações tributárias 57.667,83 589.363,87 757,95Parcelas antecipadas 15.300,00 3.406.153,08 –Bolsas a distribuir – 363.473,64 –Subvenções e convênios a aplicar – 229.816,90 24.570,18Provisões 79.638,66 1.218.719,44 90.816,47Outros valores a pagar 127.742,52 612.140,75 57.084,75Passivo Não Circulante 6.802.531,82 1.563.612,63 –Empréstimos/financiamentos 3.000.000,00 – –Provisão para contingências 3.802.531,82 1.461.541,13 –Outros valores a pagar – 102.071,50 –Patrimônio Social 470.792.389,05 49.655.446,65 29.870,23Total do Passivo + Patrimônio Social 478.188.819,76 62.652.837,25 298.265,61

Lagardeirrita osgregos

Avinte dias das cruciaiseleições legislativasque decidirão a perma-

nência da Grécia no euro, de-clarações da diretora-geral doFundo Monetário Internacio-nal (FMI), Christine Lagarde,geraram furiosa reação nopaís europeu. No sábado, ementrevista ao jornal britânico"The Guardian", Lagarde afir-mou ter mais simpatia pelascrianças africanas do que pe-los gregos, a quem acusou deficarem "o tempo todo tentan-do fugir de pagar impostos".

O líder do partido socialistagrego, Evangelos Venizelos,afirmou ontem que "ninguémpode humilhar o povo gregodurante a crise". "E me dirijoem particular à senhora La-garde, que insultou os gre-gos." Já o líder do partido deextrema esquerda Syriza, Ale-xis Tsipras, afirmou que os tra-balhadores gregos pagamseus impostos, "que são insu-portáveis". Tsipras, cujo parti-do rejeita medidas de austeri-dade acertadas com a UniãoEuropeia como condição paraa permanência do país namoeda única, aproveitou paracriticar os rivais.

A entrevista resultou aindaem mais de 8,5 mil comentá-rios na página de Lagarde noFacebook, a maioria de pes-soas enfurecidas. Uma delasdisse: "Caso não saiba, háuma crise humanitária na Gré-cia." A economia grega enco-lheu 20% desde o início da cri-se, há dois anos. "Eu não meimporto com o que você dizagora, depois de tantas críti-cas. Você sabe o dano que cau-sou ao povo grego?", pergun-tou outro internauta.

Pressionada pelas críticas,Lagarde escreveu em sua pá-gina que tem "muito simpatiapelo povo grego e os desafiosque eles estão enfrentando. Épor isso que o FMI está apoian-do a Grécia em sua empreita-da para superar a atual crise".

Na França, a porta-voz dogoverno Najat Vallaud-Belka-cem afirmou que foram "sim-plistas e estereotípicos".

Ainda não é possível calcu-lar o efeito que a polêmica terásobre o voto dos gregos. Umreceio é que as declaraçõesreforcem o sentimento dosque defendem a saída do paísda moeda única. (Fo l h a p r e s s )

economia

Irlanda votaapoio a

pacto fiscal

Oprimeiro-ministro da Ir-landa, Enda Kenny, usou

um discurso em rede nacionalde televisão ontem para pediraos eleitores que aprovem opacto fiscal da União Europeia(UE) por larga maioria no refe-rendo que acontecerá na quin-ta-feira (31), ou se arrisquem amergulhar o país em uma criseparecida à da Grécia.

As últimas pesquisas de opi-nião indicam que os eleitoresirlandeses permanecem furio-sos e frustrados com cincoanos de austeridade. O de-semprego subiu para 14,3% eestá nesse patamar desde2008, quando o governo da Ir-landa assumiu dívidas enor-mes dos bancos para salvar osistema bancário do colapso.

Mas as pesquisas indicamque o novo tratado tende a seraprovado pelo eleitorado, queteme que sem o apoio do restoda zona do euro a Irlanda pos-sa enfrentar um turbilhão polí-tico e econômico. No discurso,Kenny repetiu o tema martela-do durante o último mês: aaprovação do pacto fiscal daUE ajudará a "modesta" recu-peração irlandesa da crise dadívida. ( AE)

Page 20: DC 28/05/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 201220 DIÁRIO DO COMÉRCIO

São Eutiquiano Participações S.A.CNPJ nº 12.125.536/0001-12 – NIRE nº 35.300.417.577

Assembléia Geral Extraordinária Edital de ConvocaçãoFicam os Srs acionistas da Cia, devidamente convocados a participarem, em primeira convocação, da AGE que se realizaráno dia 31/05/12, 11hs, no prédio da sede da Cia., localizada em SP/SP, na R. Leopoldo Couto de Magalhães, n° 110, CondEd JK Tower, cjs 21 e 22, parte, Jd\ Paulista, a fim de deliberarem sobre (a) ratificação da elaboração do laudo de avaliaçãoda parcela a ser cindida no patrimônio líquido da Cia. pelo valor contábil para fins de determinação na redução do capitalsocial da Cia.; (b) exame, discussão e aprovação do Laudo de Avaliação referido no item “a” acima; (c) exame, discussão eaprovação do Protocolo e Justificação de Cisão Parcial da Cia., firmado em 15/05/12, elaborado nos termos da legislaçãovigente, contendo, portanto, todos os termos, condições e informações necessárias à compreensão da Proposta de CisãoParcial da Cia.; (d) Aprovação da Cisão Parcial da Cia., nos termos do Protocolo e Justificação de Cisão Parcial e demaisdocumentos colocados à disposição dos acionistas; (e) aprovação da redução do capital social da Cia. em decorrênciada Cisão Parcial, com o cancelamento de ações e a respectiva alteração do Estatuto Social da Cia. de forma a refletir atal redução; e (f) ratificação dos atos já praticados pela Adm. da Cia. em relação à Cisão Parcial e autorização para queos administradores da Cia. possam praticar todos os atos necessários à implementação e formalização da Cisão Parcialda Cia.. Informações Gerais. Em conformidade com o art. 135, § 3°, da Lei n° 6404/76, encontram-se à disposição dosacionistas, na sede social da Cia., todos os documentos e informações necessários à deliberação das matérias previstasna ordem do dia. SP, 21/05/12.A Diretoria 24,25,26/05/2012

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SPProcesso nº 2777/2012 - Tomada de Preço nº 007/2012

RESUMO DO EDITALAcha-se aberto, na Prefeitura de Pereira Barreto, Processo Licitatório namodalidade de Tomada de Preço 007/2012, objetivando a contratação deempresa de engenharia, para execução de obras de recapeamentoasfáltico, com utilização de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ)e sinalização viária, em diversas ruas da cidade, de acordo com Contrato deRepasse nº 0372219-85/2011,firmado entre o município Pereira Barreto e oMinistério das cidades, representado pela Caixa Econômica Federal.Encerramento: dia 13 de Junho de 2012, às 14h. O Edital completo será for-necido aos interessados na Avenida Jonas Alves de Mello, 1.947, na cidadede Pereira Barreto, mediante o recolhimento da taxa de expediente, no valorde R$ 10,00. Maiores informações poderão ser obtidas pelo telefone (18)3704-8505, pelo e-mail [email protected], ou ainda o Editalno site www.pereirabarreto.sp.gov.br

Pereira Barreto, 25 de Maio de 2012.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

Edital de Notificação - Prazo de 20 Dias, expedido nos autos da Ação de Retificação de Registro de Imóvel,

Processo Nº 0022460-11.2005.8.26.0000 - PJV-12. A Doutora Maria Carolina de Mattos, MM. Juíza de Direito da

1ª Vara de Registros Públicos, do Foro Central Cível, da Comarca de São Paulo, do Estado de São Paulo, na forma

da Lei, etc. Faz Saber a Mário Ferraz de Souza e sua mulher Aurora Leonor Mendes Ferraz, Eliezer Gonçalves

Silva, João Primiano, Maria José de Souza, Maria Salvina de Souza, José Gomes Cardoso, José Moreira, Motoiti

Yoshimura, José Alves dos Santos, Edigerson Raimundo da Silva, bem como seus cônjuges e/ou sucessores, que

Ana Piacentini Grotteria e seu marido Gregório Grotteria,Vanda Piacentini Domingues e seu marido Diniz Domingues

Filho, Valentim Piacentini Filho e sua mulher Alzira Machado Piacentini, Roberto Piacentini e sua mulher Lygia

Margarida Ferreira da Costa Piacentini, Walter Piacentini e sua mulher Sidnéia Tojer Piacentini, Jorge Domingos

Piacentini e sua mulher Maria Aparecida Cerullo Piacentini, ajuizaram Pedido de Retificação de Registro de

Imóvel referente ao imóvel localizado no trecho final das Ruas Francisco Ribalta e Quinze s/nº, Distrito de Cidade

Tiradentes no Município de São Paulo e Município de Ferraz de Vasconcelos, matriculado sob nº 116.469 no 7º

Registro de Imóveis, com área de 18.077,78 m², cadastrado no INCRA sob nº 638.358.025,690-0. Estando em

termos, expede-se o presente edital para notificação dos supramencionados para, no prazo de 15 (quinze) dias,

a fluir após o prazo de 20 dias, impugnem o feito, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos

articulados pelos requerentes. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. (26)

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Geralmente, em feirões, o cliente vem com intenção de comprar. Desta vez, ele chegou desconfiado.José Ramde Jardim, da concessionária Amazonaseconomia

Prestação de carrovai diminuir 10%

A inadimplência na compra de veículos chegou a 5,9%. Montadoras apostam que ela cairá.

Opresidente da As-sociação Nacionaldas Empresas Fi-nanceiras das Mon-

tadoras (Anef), Décio Carbo-nari de Almeida, prevê que asprestações dos financiamen-tos de veículos serão reduzi-das em cerca de 10%, na mes-ma proporção do índice espe-rado no valor do carro. Dessaforma, ele acredita que as con-dições para a liberação de cré-dito, a partir das novas medi-das do governo, também se-rão melhoradas.

Nas suas contas, uma presta-ção de R$ 500 poderá ser redu-zida para R$ 450. "Se a rendamínima exigida é quatro vezeso valor da prestação, o cidadãoprecisava ter uma renda deR$ 2 mil para uma prestação deR$ 500. Com a queda paraR$ 450, a renda exigida cai paraR$ 1,8 mil", avaliou.

De acordo com ele, abre-se

uma janela para que clientescom renda entre R$ 1,8 mil eR$ 2 mil que, até antes das me-didas, não tinham condiçõesde ter crédito, agora tenhamchance de contratá-lo. Alémdisso, o cliente de renda altaque compra carro zero à vistatambém é estimulado, porquevê a oportunidade de trocar decarro com algo em torno de10% de desconto.

Outro fator importante parareduzir a inadimplência é que,a partir do momento que cai ovalor da prestação, o novocliente terá mais condições depagar o financiamento do queos clientes anteriores, que pa-gavam mais.

Contas novas – Nos caso dosautomóveis, o presidente daAnef lembra que é importanteseparar os financiamentos an-tigos dos novos para fazer es-sa avaliação.

Para Carbonari, são ques-

tões distintas, que vão formardois blocos de pagadores. Oprimeiro bloco é da inadim-plência que existe atualmen-te, relacionado com financia-mentos em andamento, con-traídos antes das novas medi-das. E uma avaliação maisprecisa, informou, só após adivulgação dos dados sobre ainadimplência de maio.

"É prematuro fazer qual-quer avaliação já que em abrila curva continuava subindo.Com as novas medidas do go-verno, teremos que avaliar osnovos contratos, os novos fi-nanciamentos", disse

Dados divulgados na sema-na passada pelo Banco Central(BC) mostram que a inadim-plência do crédito para a com-pra de veículos atingiu 5,9%,em abril, a maior da série histó-rica iniciada em 2000.

Quem também está otimis-ta quanto à reativação da eco-

nomia e consequente quedada inadimplência é o presiden-te da Associação Brasileira daInfraestrutura e da Indústriade Base (Abdib), Paulo Godoy.Ele destaca, porém, que as"medidas pontuais" adotadaspara induzir maior crescimen-to da atividade econômica eindustrial, poderiam ser maisousadas e abrangentes.

Na mesma linha, o presiden-te da Confederação Nacionalda Indústria (CNI), Robson Bra-ga de Andrade, diz que a redu-ção do IPI na venda de automó-veis “é importante, mas pon-tual, e deve ser acompanhadade ações de longo prazo”, quediminuam a carga de impostos.Braga entende que a desonera-ção tributária deve ser amplia-da, de modo a estender a redu-ção do IPI também para outrossetores, beneficiando as ca-deias produtivas, e não apenaso produto final. (ABr)

Azul e Tripassinam

fusão hoje

Resultados da desoneraçãoCinco meses depois de

iniciada, a desoneraçãoda folha de salários traz

resultados modestos, mas ébem avaliada pelos setoresbeneficiados.

No setor de confecções, umdos mais duramente afetadospela concorrência dos asiáti-cos, a medida deu às empre-sas um alívio no caixa que lhespermitiu comprar equipa-mentos novos, financiadospelo Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico eSocial (BNDES). Na área detecnologia da informação, adesoneração fez com que fun-

cionários que eram contrata-dos como pessoa jurídica pas-sassem a ter carteira assina-da. Esses setores, além doscall centers, dos calçados edos produtores de artigos decouro e acessórios são os "co-baias" de uma experiênciaque começou em dezembro,no qual as empresas deixaramde recolher a contribuição pa-tronal do INSS, que é de 20%sobre a folha, e passaram a pa-gar uma contribuição sobre ofaturamento que variava de1,5% a 2,5%.

Em abril, o governo anun-ciou a redução dessa alíquota

para 1% a 2% e estendeu o be-nefício a mais 11 setores: têx-til, móveis, plásticos, materialelétrico, autopeças, ônibus,naval, aéreo, bens de capitalmecânicos, hotéis e chips. Ainclusão de outros segmentosindustriais no regime está emestudo.

Os setores beneficiados ain-da não dispõem de um balan-ço sobre os efeitos da medida,mas dados do Cadastro Geralde Emprego e Desemprego(Caged) mostram que o esto-que de postos de trabalho naindústria de confecção regis-trou um leve crescimento

(5.417 vagas) no início desteano, depois de queda no anopassado. O mesmo se deu nosetor de couro e calçados

Na avaliação do presidenteda Associação Brasileira doVestuário, Roberto Chadad, oquadro atual indica que aquantidade de empregos naindústria de confecção estápraticamente estável. "So-mos o maior empregador demão de obra industrial doPaís", afirmou. "Teremos con-dição de empregar mais gen-te." A entidade defende a de-soneração da folha desde suafundação, em 1987. (AE)

IPI reduzido movimentafeirões no fim de semana

Feirão de montadoras ede algumasconcessionárias de

automóveis movimentaram odomingo em São Paulo, comocostumava acontecer atémeados do ano passado,antes do movimento deredução da oferta de crédito.As medidas governamentaispara estimular o consumo deautomóveis, como a reduçãodo Imposto sobre ProdutosIndustrializados (IPI),anunciados pelo governo noúltimo dia 21, levaram asmontadoras a fazercampanhas publicitárias namídia anunciando atraçõescomo "juro zero" e "IPIreduzido", tentando diminuiros altos estoques de seuspátios. A GM promoveu umfeirão em São Caetano do Sul,anunciando que praticava

preços de 2007 para a linha2012, com empréstimos ajuros de 0,99% ao mês. AVolkswagen fez feirões noShopping Center Norte,zona norte da capital, e noExtra Anchieta, no ABC, comdescontos de até 10% ante opreço praticado, já com onovo IPI e a Fiat promoveuum feirão no Campo deMarte, zona norte da capitalpaulista. A Renault fez seufeirão em Curitiba.Em São Paulo, o tempo bomesteve do lado dosorganizadores daspromoções. Os feirões, atéconseguiram atrair maispotenciais compradores doque nos primeiros eventosdo ano – considerados umfracasso pelos vendedoresde carro. Mas a euforia aindanão voltou, perceberam os

Compradoresno feirão daGM, ontem, emSão Caetano,que anunciou avolta dos"preços de2007". Todasas montadorasinvestiram empromoções.

Werther Santana/ AE

vendedores. Foi precisogastar muita saliva paraconvencer os interessados alevar o carro pra casa."Geralmente, em feirões,levamos em média 20minutos para fechar umavenda porque o cliente jávem com a intenção decomprar", disse o diretor daconcessionária Amazonas,José Ramde Jardim, queestava no feirão da Fiat."Neste fim de semana, amédia foi de 50 minutosporque o cliente chegadesconfiado." Asconcessionárias não fizeramo balanço das vendas noprimeiro fim de semana apóso pacote de benefícios, masjá preveem alta de 30% atéagosto, final do prazo paraos descontos.

Caixa – Também os Feirões

da Casa Própria da CaixaEconômica Federalprosseguiram em váriascidades brasileiras nestefinal de semana –Campinas, Porto Alegre,Uberlândia e RibeirãoPreto. O balanço parcialdo Feirão da Caixa deRibeirão Preto indica quesó no primeiro dia devendas foram fechados1.481 negócios, um totalde R$ 169 milhões.Segundo osuperintendenteRegional, Isaac Samueldos Reis, os resultadospositivos são reflexo daredução das taxas dejuros nas operaçõesimobiliárias. O maiorvolume de vendas foi peloprograma Minha CasaMinha Vida 2. (Agências)

Em mais ummovimento deconsolidação do

setor brasileiro de aviaçãocivil, a Azul e a Trip LinhasAéreas anunciam hojefusão de suas operações.Pelo acordo, os acionistasda Azul ficarão com umaparticipação de 80% naempresa e os da Trip, com20%. A companhiaoperará com o nome Azul.

Terceira maiorcompanhia aérea do país,a Azul deve aumentar asua participação nos voosdomésticos para 14%após a união com a Trip.

A concretização donegócio ainda depende doaval da Agência Nacionalde Aviação Civil (Anac),que deve analisar a partefinanceira da operação, edo ConselhoAdministrativo de DefesaEconômica (Cade),responsável por julgarquestões relativas aconcentração demercado.

Segundo a Anac, emmarço a fatia da Azul nosvoos domésticos era de9,8%, e a da Trip, 4,3%. Aparticipação das líderesTAM e Gol era de 38,2% e34,4%, respectivamente.

Regional– A Trip temfoco no mercado regionalde aviação e é a maior

companhia dessesegmento na América doSul. Com sede em Barueri(Grande SP), a Azul foicriada em 2008 pelobrasileiro de origemnorte-americana DavidNeeleman.Hoje, além de Neeleman,fundos de investimentosintegram o capital daAzul, entre os quaiso Gávea e osestrangeiros TPG eWeston Presidio.

Já a Trip tem 20% desuas ações nas mãos dacompanhia aéreaSkyWest, dos EstadosUnidos, e o restante estácom os controladores, osgrupos Capriolli e ÁguiaBranca. Uma fonteafirmou que é provávelque o atual presidente daTrip, José Mario Caprioli,fique com um assento noConselho deAdministração da novaempresa.

O entendimento entre aAzul e a Trip acontecepouco mais de um anoapós a empresaregional assinar, com aTAM, um acordo nãovinculante para vender31% de suas ações à líderdo mercado doméstico.

O negócio, entretanto,acabou não indo para afrente. (Agências)

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

IDEABANK HOLDING S.A.CNPJ/MF nº 12.551.548/0001-09 - NIRE 35.300.383.991

Ata da Assembleia Geral ExtraordináriaData, Horário e Local: 30 de abril de 2012, às 11:00 (onze) horas, na sede social da companhia, na RuaHungria nº 888, 2º andar, conjunto 21, sala 03, Jardim Paulistano, CEP 01455-905, na Cidade de SãoPaulo, Estado de São Paulo. Presença: totalidade dos acionistas titulares de ações ordinárias, comdireito de voto, conforme consta da Lista de Presença. Convocação e Publicação: Dispensada apublicação do edital de convocação, com base no parágrafo 4°, do artigo 124, da Lei das SociedadesAnônimas (Lei 6.404/76). Mesa: Tendo em vista o disposto no Artigo 13º do Estatuto Social daCompanhia, ocupa a presidência da Mesa de Trabalhos, o Diretor Presidente da companhia, SenhorPierre Moreau, o qual convidou para exercer a função de Secretário da Mesa, o Senhor Ério UmbertoSaiani Filho. Ordem do Dia: (i) deliberar sobre a dissolução da Ideabank Holding S.A., consoante odisposto no artigo 206, I, “c” da Lei 6.404/76; (ii) deliberar sobre a forma de liquidação da Companhia;(iii) eleger um liquidante para proceder à liquidação da Companhia, conforme previsto no artigo 33 doEstatuto da Companhia. Deliberações: Inicialmente foi proposto pelo Senhor Presidente que a presenteata fosse lavrada de forma sumária, o que foi aprovado pela unanimidade dos acionistas presentes.Passou-se, então, à deliberação da matéria integrante da ordem do dia: (i) Após a leitura da ordem dodia e discussão do primeiro item, a unanimidade dos acionistas presentes decidiu aprovar a dissoluçãoda Ideabank Holding S.A.; (ii) Discutidas as formas de liquidação da Companhia, a unanimidade dosacionistas presentes decidiu que a liquidação da Ideabank Holding S.A. se fará na forma de liquidaçãoextrajudicial; (iii) Por fim, os acionistas, por unanimidade, decidiram eleger o Dr. Pierre Moreau comoliquidante da Companhia, que deverá apresentar o relatório de contas de liquidação no prazo máximode 1 (um) mês contado da data da presente Assembleia. Lavratura e Leitura da Ata: Nada mais havendoa ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou,suspendeu-se a Assembleia pelo tempo necessário à lavratura desta ata no livro próprio, a qual lida eaprovada foi assinada por todos os presentes. Data: 30 de abril de 2012.

BANCO PSA FINANCE BRASIL S.A.CNPJ/MF Nº 03.502.961/0001-92 - NIRE 35.300.174.551

Ata de Reunião da Diretoria realizada em 04 de maio de 2012CERTIDÃO: Certificamos o registro de referida ata em 16/05/2012. JUCESP nº 199.016/12-4. Gisela Simiena Ceschin - Secretária Geral.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 52/12 - CONCORRÊNCIA Nº 03/12Acha-se aberto na Prefeitura do Município de Castilho, Estado de São Paulo, o Processo Licitatório 52/12,Concorrência 03/12, objetivando a contratação de empresa para execução de obras de construção de umCentro Comunitário no Reassentamento Jupiá, relativo ao Contrato de Repasse nº 010/10, celebrado coma Caixa Econômica Federal e a CESP – Companhia Energética de São Paulo. Tipo: menor preço. Regime:empreitada global. Visita técnica: agendar até 17 horas do dia 04 de julho de 2012 pelo fone (18) 3741-1671. Prazo de execução: 12 meses. Valor orçado: R$ 932.745,44. Encerramento: dia 06 de julho de 2012,às 14 horas. O edital completo será fornecido aos interessados, na Praça da Matriz, 247, na cidade deCastilho, Estado de São Paulo, mediante o recolhimento da taxa de expediente no valor de R$ 100,00 (cemreais). Maiores informações poderão ser obtidas pelo telefone (18) 3741-9034. Dr. Antonio Carlos Ribeiro- Prefeito. A Debitar (26.05.12)

Consórcio Alfa de Administração S.A.Sociedade Anônima de Capital Aberto - CNPJ/MF nº 17.193.806/0001-46 e NIRE 35 3 0002366 8

Ata das Assembleias Gerais Ordinária e ExtraordináriaData: 26 de abril de 2012. Horário: 11:30 horas, Assembleia Geral Ordinária e, em seguida, Assembleia Geral Extraordinária. Local:Sede social, Alameda Santos, 466, 1º andar, São Paulo SP. Presença: 1) acionistas titulares de ações ordinárias, representando maisde dois terços do capital social com direito de voto; 2) administradores da Sociedade, representantes do Conselho Fiscal e o Sr. AlbertoSpilborghs Neto, CRC 1SP167455/O-0, representante da KPMG Auditores Independentes. Mesa: Paulo Guilherme Monteiro LobatoRibeiro - Presidente.ChristopheYvan François Cadier - Secretário. José Elanir de Lima - Secretário.Ordem do Dia: Em AssembleiaGeral Ordinária - 1. examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Relatório dos AuditoresIndependentes e o Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2011; 2. deliberar sobre a destinaçãodo lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2011; 3. fixar averba máxima destinada à remuneração dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração para o exercício de 2012 e4. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações.EmAssembleiaGeral Extraordinária - Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Admi-nistração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social em R$ 21.442.970,00 (vinte e um milhões, quatrocentos e quarenta e doismil e novecentos e setenta reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva paraAumento de Capital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária.Publicações - 1.Relatório da Adminis-tração, Demonstrações Financeiras, Notas Explicativas, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal relativosao exercício social encerrado em 31/12/2011: Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio, edições de 09/03/2012;2. Editais de Convocação: Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio, edições de 27/03/2012, 28/03/2012 e 29/03/2012.Leitura de Documentos - Todos os documentos citados acima, incluindo as Publicações, a Proposta da Diretoria e os pareceres favo-ráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, foram lidos e colocados sobre a mesa, à disposição dos acionistas. Desta-cou-se ainda que, além das publicações nos jornais antes referidos, foi efetuada a publicação tempestiva, por meio dos sítios da Comis-são de Valores Mobiliários e do Conglomerado Alfa na Internet, de todas as informações sobre Sociedade exigidas pelas InstruçõesCVM nºs 480 e 481.DeliberaçõesTomadas em Assembleia Geral Ordinária - Após análise e discussão, os acionistas, com abstençãodos legalmente impedidos, deliberaram por unanimidade: 1. aprovar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, oParecer do Conselho Fiscal e o Relatório dos Auditores Independentes, ficando assim aprovadas as contas dos Administradores relativasao exercício social encerrado em 31/12/2011; 2. homologar a destinação do lucro líquido do exercício, já refletida nas demonstraçõesfinanceiras, sendo (i) as importâncias de R$ 2.831.916,56 (dois milhões oitocentos e trinta e um mil, novecentos e dezesseis reais ecinquenta e seis centavos) para Reserva Legal; R$ 13.451.603,64 (treze milhões quatrocentos e cinquenta e um mil seiscentos três reaise sessenta e quatro centavos) a título de dividendos postergados, para Reserva de Lucros a Realizar, e R$ 301.104,83 (trezentos e ummil, cento e quatro reais e oitenta e três centavos) referente a Imposto de Renda devido sobre juros sobre capital próprio e (ii) o saldoremanescente do lucro líquido, de R$ 40.053.706,09 (quarenta milhões, cinquenta e três mil, setecentos e seis reais e nove centavos)para Reservas Estatutárias, a saber: R$ 36.048.335,48 (trinta e seis milhões, quarenta e oito mil, trezentos e trinta e cinco reais e qua-renta e oito centavos) para Reserva para Aumento de Capital e R$ 4.005.370,61 (quatro milhões e cinco mil, trezentos e setenta reais esessenta e um centavos) para Reserva Especial para Dividendos; bem como ratificar os pagamentos, através de Realização de Lucrosde Exercícios Anteriores, de dividendos no montante de R$ 1.635.252,46 (hum milhão seiscentos e trinta e cinco mil duzentos e cinquen-ta e dois reais e quarenta e seis centavos) e de juros sobre o capital próprio no montante, líquido do imposto de renda, de R$1.757.130,92(hum milhão setecentos e cinquenta e sete mil cento e trinta reais e noventa e dois centavos), ambos já distribuídos, relativos ao 1º e2º semestres de 2011 e imputados ao valor do dividendo obrigatório de 2011; 3. fixar em até R$ 135.000,00 (cento e trinta e cinco milreais), em média mensal livre do imposto de renda na fonte, a verba máxima para remuneração global do Conselho de Administração eda Diretoria, nos termos do Estatuto Social, cabendo ao Conselho de Administração deliberar sobre a forma de distribuição dessa verbaentre os seus membros e os da Diretoria. Essa verba vigorará a partir de Maio de 2012, inclusive, e poderá ser reajustada com base nacombinação dos índices IPC-A/IBGE e IGP-M/FGV. Poderá a Sociedade proporcionar, aos seus administradores, transporte individual e,ainda, para alguns, serviços de segurança, a critério do Conselho de Administração, conforme Política de Remuneração dos Administra-dores; 4. instalar o Conselho Fiscal, considerando que, pelo Estatuto Social, seu funcionamento não é permanente, bem como eleger osseus membros com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2013. 4.1. O acionista Luiz Alves Paes de Barros, na qualidade deacionista e também de representante de outros titulares de ações preferenciais sem direito a voto, manifestou sua intenção de eleger umConselheiro, em votação em separado, excluído o acionista controlador, tendo desta forma indicado e reeleito como Membro Efetivo, oSr. Paulo Caio Ferraz de Sampaio (CPF/MF n° 694.546.208-00 e RG n° 5.312.732 - SSP/SP), brasileiro, casado, engenheiro civil, resi-dente e domiciliado em São Paulo - SP, com endereço comercial na Av. Brigadeiro Faria Lima, 1982, 6° andar - conjunto 603, Pinheiros,e como respectivo Suplente o Sr. Luiz Gonzaga Ramos Schubert (CPF/MF nº 080.501.128-53 - RG 2.560.033 - SSP-SP), brasileiro,casado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo (SP), na Alameda Jaú, 88 apto. 114. 4.2. Os demais acionistas reelegeramentão os seguintes Conselheiros, a saber: Membros Efetivos - os Srs. Luiz Henrique Coelho da Rocha (CPF/MF nº 003.233.657-87 -RG nº 6.900.119-SSP-SP), brasileiro, casado, engenheiro civil, residente e domiciliado em São Paulo - SP, na Rua da Consolação, 3726,apto. 141, e Rogerio Rey Betti (CPF/MF nº 064.292.388-49 - RG nº 7.613.380-SSP-SP), brasileiro, casado, consultor, residentee domiciliado em São Paulo (SP), na Rua Gaivota, 1640; e, como respectivos Suplentes - os Srs. Rubens Barletta (CPF/MFnº 397.909.328-04 RG nº 3.540.429-SSP SP), brasileiro, divorciado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo (SP), com escritó-rio na Praça Ramos de Azevedo, 209 - 5º andar, e José Carlos Guimarães (CPF/MF nº 011.093.088-68 - RG nº 2.234.093-SSP-SP),brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo (SP), na Rua Topázio, 478 - apto. 27, Aclimação. 4.3. Os acionistasdeliberaram ainda que cada membro efetivo do Conselho Fiscal, quando em exercício, receberá a remuneração de R$ 2.300,00 (dois mile trezentos reais) mensais, observado o mínimo previsto em lei e, para cada membro suplente, a remuneração será de R$ 1.500,00(um mil e quinhentos reais) mensais. 4.4. Os membros do Conselho Fiscal ora eleitos não estão incursos em crime algum que vede aexploração de atividade empresarial, nos moldes do Código Civil, artigo 1011 - § 1º. Deliberação Tomada em Assembleia GeralExtraordinária - Após análise e discussão, os acionistas, com abstenção dos legalmente impedidos, deliberaram, por unanimidade,aprovar o aumento do capital social em R$ 21.442.970,00 (vinte e um milhões quatrocentos e quarenta e dois mil novecentos e setentareais), sem emissão de novas ações, elevando-o de R$ 258.082.030,00 (duzentos e cinquenta e oito milhões, oitenta e dois mil e trintareais) para R$ 279.525.000,00 (duzentos e setenta e nove milhões quinhentos e vinte e cinco mil reais), mediante a capitalização de igualvalor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capital”, visando eliminar o excesso a que se refere o parágrafo 3º do artigo31 do Estatuto Social, tal como indicado na proposta da Diretoria e nos pareceres do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal,reformando o “caput” do Artigo 5º do Estatuto Social, que passa a ser assim redigido: “Art. 5º - O capital social é de R$ 279.525.000,00(duzentos e setenta e nove milhões quinhentos e vinte e cinco mil reais), dividido em 73.646.388 (setenta e três milhões, seiscentos equarenta e seis mil, trezentos e oitenta e oito) ações escriturais, sem valor nominal, das quais 40.394.932 (quarenta milhões, trezentose noventa e quatro mil, novecentos e trinta e duas) ordinárias; 164.936 (cento e sessenta e quatro mil, novecentos e trinta e seis)preferenciais classe “A”; 2.330.271 (dois milhões, trezentos e trinta mil, duzentos e setenta e uma) preferenciais classe “B”; 219.863(duzentos e dezenove mil, oitocentos e sessenta e três) preferenciais classe “C”; 2.059.517 (dois milhões, cinquenta e nove mil,quinhentos e dezessete) preferenciais classe “D”; 6.759.345 (seis milhões, setecentos e cinquenta e nove mil, trezentos e quarenta ecinco) preferenciais classe “E” e 21.717.524 (vinte e um milhões, setecentos e dezessete mil, quinhentos e vinte e quatro) preferenciaisclasse “F””. Finalizando os trabalhos, a Assembleia deliberou, por unanimidade, publicar a ata deste conclave, nos termos dos parágrafosprimeiro e segundo do artigo 130 da Lei de Sociedades por Ações. Lida e aprovada, vai esta assinada pelos presentes. São Paulo,26 de abril de 2012. Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente da Mesa. Christophe Yvan François Cadier - Secretário.José Elanir de Lima - Secretário. Certidão - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 214.576/12-7,em 23/05/2012. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para execução de Obras:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDOMÍNIMO P/PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)69/00403/12/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Gildasio Silva Lima - Rua Henrique Pedro Ferreira, 450 - Cep:19530-000 - Centro – Caiabu/SP - 210 - R$ 49.241,00 - R$ 4.924,00 - 09:30 - 13/06/2012.69/00467/12/02 - Reforma de Prédio Escolar e Construção de Ambientes Complementares - EE Nicola Martins Ro-meira - Rua Nicola Martins Romeira, 230 - Cep: 19930-000 - Centro - Ribeirão do Sul/SP - 180 - 69,71 - R$58.882,00 - R$ 5.888,00- 10:00 - 13/06/2012.69/00476/12/02 - Reforma de Prédio Escolar e Construção de Ambientes Complementares - EE Pe Cesare Toppino -Praça Franco de Mello, 620 - Cep: 16850-000 - Centro - Lavínia/SP - 120 - 63,20 - R$ 45.307,00 - R$ 4.530,00 -10:30 - 13/06/2012.69/00481/12/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE José Pedro de Oliveira - Av. Albino José B. Oliveira, s/nº - Cep:13085-510 - Br Geraldo - Campinas/SP - 210 - R$ 71.373,00 - R$ 7.137,00 - 11:00 - 13/06/2012.70/00484/12/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Dr Américo Brasiliense - Praca IV Centenario, 7 - Cep: 09015-080- Centro - Santo André/SP - 180 - R$ 134.318,00 - R$ 13.431,00 - 11:30 - 13/06/2012.70/00485/12/02 - Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar - EE Profª Maria JannuzziMascari - Est de Itapecerica, 9950 - Cep: 05888-004 - Prq Fernanda - São Paulo/SP - 210 - 577,16 - R$ 126.200,00- R$ 12.620,00 - 14:00 - 13/06/2012.70/00486/12/02 - Reforma de Prédios Escolares – EE Sylvio Gueratto - Rua das Violetas, 405 - Cep: 09361-230 - Jd.Primavera - Mauá/SP - EE Profª Diva Gomes dos Santos - R. José Leardine, 338 - Cep: 09351-390 - Jd. Itapark -Mauá/SP - 150 - R$ 54.608,00 - R$ 5.460,00 - 14:30 - 13/06/2012.70/00487/12/02 - Reforma de Prédio Escolar e Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Ins-talação, Licenciamento e Manutenção de Elevador - EE Profª Amélia Moncon Ramponi - Rua São Constantino, 180 -Cep 4456-000 - Jardim Santa Cruz - São Paulo/SP - 210 - 88,34 - R$ 118.154,00 - R$ 11.815,00 - 15:00 - 13/06/2012.70/00512/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE DonaMarcelina Maria da Silva Oliveira - Av. Armando Bagnara, 75 - Cep: 09320-670 - Jd. Zaira – Mauá/SP - 150 - R$41.728,00 - R$ 4.172,00 - 15:30 - 13/06/2012.70/00529/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE Prof.Alfredo Ashcar - Rua José Francisco dos Santos, 641 - Cep: 03946-010 - Jd. Tietê - São Paulo/SP - 150 - R$40.378,00 - R$ 4.037,00 - 16:00 - 13/06/2012.70/00530/12/02 - Reforma de Prédio Escolar e Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Ins-talação, Licenciamento e Manutenção de Elevador - EE Prof Afonso Penna Junior - Rua Muana, 31 - Cep: 03525-090- Jd. Maringa - São Paulo/SP - 210 - 80,33 - R$ 146.123,00 - R$ 14.612,00 - 16:30 - 13/06/2012.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Com-posição do BDI, na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 28/05/2012, na SEDE DA FDE, desegunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00(quarenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão deLicitações da FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, junta-mente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e agarantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutosantes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o dispos-to nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00120/12/05

OBJETO: Aquisição de Mesa Acessível - MF 04A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para: Aquisição de Mesa Acessível - MF 04.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 28/05/2012, no endereço eletrô-nico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luís, 99 - República - CEP:01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital naíntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,no dia 12/06/2012, às 09:30, horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designadosnos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serãoencaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamentode seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de28/05/2012, até o momento anterior ao início da sessão pública.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, após decisão do TCESP pela retificação parcial do Editalde Tomada de Preços 04/2012, efetuou tal retificação e abre novo prazo para apresentação de propostas e documentos,no dia e hora especificados, nas dependências do Paço Municipal, à Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, com oobjetivo de contratar empresa para executar obras e serviços de construção de uma passagem inferior em concreto armadojunto à Avenida Remolo Tonon no km 126 + 515 m da ferrovia, por empreitada e preço global, com fornecimento demateriais, mão de obra e equipamentos necessários. O edital completo retificado poderá ser retirado no endereçosupracitado, no horário das 8:00 às 11:00 e das 13:00 às 16:00 horas, sendo necessária a retirada no local. Não serãoenviados editais pelo correio ou por e-mail. Os envelopes com as propostas e os documentos de habilitação devem serprotocolados até às 9:30 horas do dia 22/06/2012, no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será nesse mesmodia às 10:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 25 de maio de 2012. Luiz Carlos Paraluppi – Comissão de Licitações.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESTOMADA DE PREÇOS 04/2012

A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, no dia e hora especificados, nas dependências doPaço Municipal, à Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade Pregão Presencial07/2012, objetivando o registro de preços, pelo tipo menor preço global, com vistas a eventual e futura contratação deempresa objetivando o fornecimento de brinquedos, de forma parcelada e a pedido, para revitalizar os playgrounds dasunidades escolares. O edital completo poderá ser retirado no endereço supracitado, no horário das 8:00 às 11:00 e das13:00 às 16:00 horas, sendo necessária a retirada no local. Não serão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Osenvelopes com as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até as 9:30 horas do dia 13/06/2012 no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmo dia às 10:00 horas. Santa Gertrudes/SP,25 de maio de 2012. Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 07/2012

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS Nº 008/2012.

A Comissão Permanente de Licitação através de suaPresidente torna público e para conhecimento dosinteressados que se encontra aberta nesta Prefeitura– TOMADA DE PREÇOS Nº 008/2012, cujo objeto éa contratação de Empresa para execução do Projetodo Sistema de Videomonitoramento Metropolitano daRMC no município de Jaguariúna, conforme Edital. Oencerramento se dará no dia 15 de Junho de 2012às 09:00 horas. Poderão participar da licitação asempresas que possuem o Certificado de RegistroCadastral desta Prefeitura, e as que apresentareme protocolarem toda a documentação necessáriapara o cadastro, até o terceiro dia anterior a datade recebimento dos Envelopes, ou seja, até o dia 12de Junho de 2012. O cadastramento deverá ser feitojunto ao Departamento de Gestão de Suprimentos eQualidade – Divisão de Licitações e Contratos, sitoà Rua Alfredo Bueno, 1235 – Centro – Jaguariúna/SP, no horário das 08:00 às 16:00 horas. O Editalcompleto poderá ser consultado e adquirido no mes-mo endereço citado acima, pelo valor de R$ 20,00(Vinte Reais), ou obtido gratuitamente através do sitewww.jaguariuna.sp.gov.br, link Editais. Maiores in-formações poderão ser obtidas pelos telefones: (19)3867-9780, com a Senhora Antônia Brasilino, (19)3867-9801, com Lílian, (19) 3867-9825, com Aline;(19) 3867-9707, com Fernanda; (19) 3867-9786,com Elvis ou fone/fax (19) 3867-9779.C.P.L., 25 de Maio de 2012.Antonia M. S. X. BrasilinoPresidente

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL Nº 057/2012.

A Prefeitura do Município de Jaguariúna, através desua Pregoeira, torna público e para conhecimento dosinteressados que se encontra aberto nesta Prefeitura,PREGÃO Nº 057/2012, cujo objeto é a aquisição deequipamentos de informática, conforme especificaçõesdescritas no Edital. A data para o credenciamento e orecebimento dos envelopes se dará no dia 13 de Junhode 2012 às 09:00 horas. O Edital completo poderá serconsultado e adquirido no Departamento de Gestãode Suprimentos e Qualidade – Divisão de Licitações eContratos, sito à Rua Alfredo Bueno, 1235 – Centro –Jaguariúna/SP, no horário das 08:00 às 16:00 horas,pelo valor de R$ 12,00 (Doze Reais), ou obtido gratui-tamente através do site www.jaguariuna.sp.gov.br, linkServiços a Empresas. Maiores informações poderão serobtidas pelos telefones: (19) 3867-9780, com a Se-nhora Antônia Brasilino, (19) 3867-9801, com Lílian,(19) 3867-9825, com Aline; (19) 3867-9707, comFernanda; (19) 3867-9786, com Elvis ou fone/fax (19)3867-9779.Jaguariúna, 25 de Maio de 2012.Antonia M. S. X. BrasilinoPregoeira

PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 1534/2012.AVISO DE ADESÃO: ATA RP 051/2011 DO MINIS-

TÉRIO DA EDUCAÇÃO – FNDE.A Prefeitura do Município de Jaguariúna, através de seuPrefeito, torna publico e para conhecimento de todos, queaderiu a Ata de RP 051/2011 do ME/FNDE, cujo, o forne-cedor registrado é a empresa Iveco Latin América Ltda.,para adquirir um Ônibus Rural Escolar - ORE1, no valorglobal de R$ 132.000,00.SEGOV, 24 de maio de 2012.Márcio Gustavo Bernardes ReisPrefeito

AVISO DE HOMOLOGAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL Nº 026/2012.

Torna-se público e para conhecimento dos interessadosque o Item 215 do Pregão acima mencionado foi Homolo-gado em 14 de Maio de 2012 a favor da licitante a seguir,com seu respectivo item, valor unitário e total: GeolabIndústria Farmacêutica Ltda. – Item 215: R$ 2,900 – R$60.900,00.SEGOV, 14 de Maio de 2012.Márcio Gustavo Bernardes ReisPrefeito

EXTRATO DE CONTRATOPREGÃO PRESENCIAL N° 026/2012

Contratante: Prefeitura do Município de JaguariúnaContratada: Geolab Indústria Farmacêutica Ltda.Objeto: Fornecimento de medicamentos – Itens: 24, 30,31, 85, 161 e 163.Vigência: 2 mesesValor: R$ 9.920,90.SEGOV, 10 de Maio de 2012.Márcio Gustavo Bernardes ReisPrefeito

EXTRATO DE CONTRATOPREGÃO PRESENCIAL N° 026/2012

Contratante: Prefeitura do Município de JaguariúnaContratada: Torrent do Brasil Ltda.Objeto: Fornecimento de medicamentos – Itens: 57, 58,69, 150, 189, 204 e 227.Vigência: 2 mesesValor: R$ 34.009,00SEGOV, 10 de Maio de 2012.Márcio Gustavo Bernardes ReisPrefeito

EXTRATO DE CONTRATOPREGÃO PRESENCIAL N° 026/2012

Contratante: Prefeitura do Município de JaguariúnaContratada: Máxima Comércio de Medicamentos Ltda.Objeto: Fornecimento de medicamentos – Itens: 7, 28, 29,32, 50, 61, 92, 94, 96, 107, 159, 170, 171, 191, 194,216, 217, 226 e 228.Vigência: 2 mesesValor: R$ 114.538,00SEGOV, 10 de Maio de 2012.Márcio Gustavo Bernardes ReisPrefeito

EXTRATO DE CONTRATOPREGÃO PRESENCIAL N° 026/2012

Contratante: Prefeitura do Município de JaguariúnaContratada: BH Farma Comércio Ltda.Objeto: Fornecimento de medicamentos – Itens: 9, 10,40, 53 e 203.Vigência: 2 mesesValor: R$ 22.454,00SEGOV, 10 de Maio de 2012.Márcio Gustavo Bernardes ReisPrefeito

EXTRATO DE CONTRATOPREGÃO PRESENCIAL N° 026/2012

Contratante: Prefeitura do Município de JaguariúnaContratada: Dupatri Hospitalar Comércio, Importação eExportação Ltda.Objeto: Fornecimento de medicamentos – Itens: 12, 19,26, 49, 65, 84, 115, 138, 145, 157, 158, 219, 221 e 222.Vigência: 2 mesesValor: R$ 187.970,50SEGOV, 09 de Maio de 2012.Márcio Gustavo Bernardes ReisPrefeito

EXTRATO DE CONTRATOPREGÃO PRESENCIAL N° 026/2012

Contratante: Prefeitura do Município de JaguariúnaContratada: Portal Ltda.Objeto: Fornecimento de medicamentos – Itens: 20 e 23.Vigência: 2 mesesValor: R$ 2.330,00SEGOV, 09 de Maio de 2012.Márcio Gustavo Bernardes ReisPrefeito

EXTRATO DE CONTRATOPREGÃO PRESENCIAL N° 026/2012

Contratante: Prefeitura do Município de JaguariúnaContratada: JP Indústria Farmacêutica S/A.Objeto: Fornecimento de medicamentos – Itens: 164 e212.Vigência: 2 mesesValor: R$ 13.275,00SEGOV, 09 de Maio de 2012.Márcio Gustavo Bernardes ReisPrefeito

EXTRATO DE CONTRATOPREGÃO PRESENCIAL N° 026/2012

Contratante: Prefeitura do Município de JaguariúnaContratada: Anbioton Importadora Ltda. – EPPObjeto: Fornecimento de medicamentos – Itens: 76 e100.Vigência: 2 mesesValor: R$ 12.965,20.SEGOV, 09 de Maio de 2012.Márcio Gustavo Bernardes ReisPrefeito

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JAGUARIÚNAAVISO DE SUSPENSÃO

PREGÃO PRESENCIAL N° 051/2012Torna-se publico e para conhecimento dos interessa-dos que o Pregão acima mencionado que ocorreria nodia 28 de Maio de 2012 às 09:00 horas, está suspensopor motivos insertos no processo.Jaguariúna, 25 de Maio de 2011.Antonia M. S. X. BrasilinoPregoeira

Requerente: Banco Industrial e Comercial S/A. Requerido: Blokos Engenharia Ltda. Avenida Doutor Cardoso de Melo, 1.460 - Conjunto 4 – Vila Olímpia - 1ª Vara de Falências.Requerente: Fercoi S/A – Divisão Setefer. Requerido: Ventiladores Bernauer S/A. Rua Profes-sor Aprigio Gonzaga, 8 - Salas 131 a 134 – São Judas - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram

ajuizados no dia 25 de maio de 2012, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

CompanhiaAgrícolaCaiuáCNPJ/MFnº61.083.002/0001-86 -NIRE35.3.0006234-5

AtadaAssembléiaGeralExtraordináriaRealizadaem18deNovembrode2011Data,Hora e Local: Aos dezoito dias do mês de novembro de 2011, às 10:00 horas, no prédio da sede social da Companhia, na Rua São Bento,nº 329, 10º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Convocação e Presença: Dispensadas as formalidades de convocação,tendo em vista a presença de Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura lançada no Livro dePresença de Acionistas. Mesa: Carlos Eduardo Martins Mammana, Presidente e Felipe Hannickel Souza, Secretário. Ordem do Dia:(a) Discussão e deliberação sobre o aumento do capital social da Companhia; e (b) consequente alteração do artigo 5º do Estatuto Social daCompanhia. Deliberações: Os acionistas presentes, deliberaram, por unanimidade de votos: (a) aumentar o capital social emR$ 73.762.588,28 (setenta e três milhões, setecentos e sessenta e dois mil, quinhentos e oitenta e oito reais e vinte e oito centavos), passandodos atuais R$ 118.804.243,62 (cento e dezoito milhões, oitocentos e quatro mil, duzentos e quarenta e três reais e sessenta e dois centavos)para R$ 192.566.831,90 (cento e noventa e dois milhões, quinhentos e sessenta e seis mil, oitocentos e trinta e um reais e noventa centavos),mediante a emissão de 64.642.728 (sessenta e quatro milhões, seiscentas e quarenta e duas mil, setecentas e vinte e oito) ações ordinárias,nominativas e sem valor nominal, com preço de emissão de R$ 1,141081 cada uma, correspondente ao valor patrimonial das ações daCompanhia com base no balanço patrimonial levantado em 31/10/2011. As ações ora emitidas são subscritas e totalmente integralizadas naforma do Boletim de Subscrição que constitui o Anexo I à presente Ata.Os acionistas que não subscreveram ações proporcionalmente às suasparticipações no capital social expressamente renunciaram ao seu direito de preferência, declarando-se de pleno acordo com a subscrição deações ora efetuada, tendo sido homologado o aumento de capital levado a efeito;(b) tendo em vista a aprovação do aumento de capital social daCompanhia, alterar o artigo 5º do Estatuto Social, que passa vigorar com a seguinte redação:“Capítulo II - Do Capital e das Ações - Artigo 5º -O capital social é de R$ 192.566.831,90 (cento e noventa e dois milhões, quinhentos e sessenta e seis mil, oitocentos e trinta e um reais enoventa centavos), dividido em 289.581.248 (duzentas e oitenta e nove milhões, quinhentas e oitenta e uma mil, duzentas e quarenta e oito)ações ordinárias nominativas, sem valor nominal”. Os acionistas presentes declaram-se cientes e de acordo com o valor atribuído aos bensconferidos ao capital social da Companhia, dispensando expressamente a elaboração de laudo de avaliação específico. Lavratura da Ata eEncerramento: Nada mais havendo a tratar e ninguém pedindo a palavra, o Presidente suspendeu os trabalhos da Assembléia até a lavraturadesta ata na forma sumária, que foi lida, achada conforme e por todos assinada. São Paulo, 18 de novembro de 2011. Presidente - CarlosEduardo Martins Mammana;Secretário - Felipe Hannickel Souza; Acionistas:PNPER Participações Ltda.; MMPER Participações Ltda.;Roberto de Oliva Mesquita - Gastão de Souza Mesquita; Suzana de Oliva Mesquita; Lucia de Mesquita Nunes; Paulo Roberto Nunes.JUCESPnº507.906/11-1em 27/12/2011.KátiaReginaBuenode Godoy - SecretáriaGeral.

CompanhiaAgrícolaCaiuáCNPJ/MFnº61.083.002/0001-86 -NIRE35.3.0006234-5

Data, Hora e Local: Aos vinte e um dias do mês de novembro de 2011, às 10:00 horas, no prédio da sede social da Companhia, na Rua SãoBento, nº 329, 10º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Convocação e Presença: Dispensadas as formalidades deconvocação, tendo em vista a presença de Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura lançadano Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Carlos Eduardo Martins Mammana, Presidente e Felipe Hannickel Souza, Secretário. Ordem doDia: (a) discussão e deliberação sobre o aumento do capital social da Companhia;e (b) consequente alteração do artigo 5º do Estatuto Social daCompanhia.Deliberações:Os acionistas presentes, deliberaram, por unanimidade de votos: (a) aumentar o capital social em R$ 6.783.501,10(seis milhões, setecentos e oitenta e três mil, quinhentos e um reais e dez centavos), passando dos atuais R$ 192.566.831,90 (cento e noventa edois milhões, quinhentos e sessenta e seis mil, oitocentos e trinta e um reais e noventa centavos) para R$ 199.350.333,00 (cento e noventa enove milhões, trezentos e cinquenta mil, trezentos e trinta e três reais), mediante a emissão de 5.944.802 (cinco milhões, novecentas e quarentae quatro mil, oitocentas e duas) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, com preço de emissão de R$ 1,141081 cada uma,correspondente ao valor patrimonial das ações da Companhia com base no balanço patrimonial levantado em 31/10/2011. As ações oraemitidas são subscritas e totalmente integralizadas na forma do Boletim de Subscrição que constitui o Anexo I à presente Ata.Os acionistas quenão subscreveram ações proporcionalmente às suas participações no capital social expressamente renunciaram ao seu direito de preferência,declarando-se de pleno acordo com a subscrição de ações ora efetuada, tendo sido homologado o aumento de capital levado a efeito; (b) tendoem vista a aprovação do aumento de capital social da Companhia, alterar o artigo 5º do Estatuto Social, que passa vigorar com a seguinteredação:“Capítulo II - Do Capital e das Ações - Artigo 5º - O capital social é de R$ 199.350.333,00 (cento e noventa e nove milhões, trezentose cinquenta mil, trezentos e trinta e três reais), dividido em 295.526.050 (duzentas e noventa e cinco milhões, quinhentos e vinte e seis mil ecinquenta) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal”. Os acionistas presentes declaram-se cientes e de acordo com o valor atribuídoaos bens conferidos ao capital social da Companhia, dispensando expressamente a elaboração de laudo de avaliação específico.Lavratura daAta e Encerramento: Nada mais havendo a tratar e ninguém pedindo a palavra, o Presidente suspendeu os trabalhos da Assembleia até alavratura desta ata na forma sumária, que foi lida, achada conforme e por todos assinada. São Paulo, 21 de novembro de 2011. Presidente -Carlos Eduardo Martins Mammana, Secretário - Felipe Hannickel Souza. Acionistas: PNPER Participações Ltda.; MMPERParticipações Ltda.; Roberto de Oliva Mesquita; Gastão de Souza Mesquita; Suzana de Oliva Mesquita; Lucia de Mesquita Nunes ePauloRoberto Nunes.JUCESPnº507.907/11-5em 27/12/2011.KátiaReginaBueno deGodoy - SecretáriaGeral.

CompanhiaAgrícolaCaiuáCNPJ/MFnº61.083.002/0001-86 -NIRE35.3.0006234-5

AtadaAssembléiaGeralExtraordináriaRealizadaem23deNovembrode2011Data, Hora e Local: Aos vinte e três dias do mês de novembro de 2011, às 10:00 horas, no prédio da sede social da Companhia, na Rua SãoBento, nº 329, 10º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Convocação e Presença: Dispensadas as formalidades deconvocação, tendo em vista a presença de Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura lançadano Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Carlos Eduardo Martins Mammana, Presidente e Felipe Hannickel Souza, Secretário. Ordem doDia: (a) Discussão e deliberação sobre o aumento do capital social da Companhia;e (b) consequente alteração do artigo 5º do Estatuto Socialda Companhia. Deliberações: Os acionistas presentes, deliberaram, por unanimidade de votos: (a) aumentar o capital social emR$ 246.431,20 (duzentos e quarenta e seis mil, quatrocentos e trinta e um reais e vinte centavos), passando dos atuais R$ 199.350.333,00(cento e noventa e nove milhões, trezentos e cinquenta mil, trezentos e trinta e três reais) para R$ 199.596.764,20 (cento e noventa e novemilhões, quinhentos e noventa e seis mil, setecentos e sessenta e quatro reais e vinte centavos), mediante a emissão de 215.963 (duzentas equinze mil, novecentas e sessenta e três) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, com preço de emissão de R$ 1,141081 cada uma,correspondente ao valor patrimonial das ações da Companhia com base no balanço patrimonial levantado em 31/10/2011. As ações oraemitidas são subscritas e totalmente integralizadas na forma do Boletim de Subscrição que constitui o Anexo I à presente Ata.Os acionistas quenão subscreveram ações proporcionalmente às suas participações no capital social expressamente renunciaram ao seu direito de preferência,declarando-se de pleno acordo com a subscrição de ações ora efetuada, tendo sido homologado o aumento de capital levado a efeito; (b) tendoem vista a aprovação do aumento de capital social da Companhia, alterar o artigo 5º do Estatuto Social, que passa vigorar com a seguinteredação: “Capítulo II - Do Capital e das Ações - Artigo 5º - O capital social é de R$ 199.596.764,20 (cento e noventa e nove milhões,quinhentos e noventa e seis mil, setecentos e sessenta e quatro reais e vinte centavos), dividido em 295.742.013 (duzentas e noventa e cincomilhões, seiscentas e quarenta e duas mil e treze) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal”. Os acionistas presentes declaram-secientes e de acordo com o valor atribuído aos bens conferidos ao capital social da Companhia, dispensando expressamente a elaboração delaudo de avaliação específico. Lavratura da Ata e Encerramento: Nada mais havendo a tratar e ninguém pedindo a palavra, o Presidentesuspendeu os trabalhos da Assembléia até a lavratura desta ata na forma sumária, que foi lida, achada conforme e por todos assinada. SãoPaulo, 23 de novembro de 2011. Presidente - Carlos Eduardo Martins Mammana; Secretário - Felipe Hannickel Souza; Acionistas: PNPERParticipações Ltda.; MMPER Participações Ltda.; Roberto de Oliva Mesquita; Gastão de Souza Mesquita; Suzana de Oliva Mesquita;LuciadeMesquitaNunes;PauloRobertoNunes.JUCESP nº507.908/11-9em27/12/2011.KátiaReginaBuenodeGodoy -SecretáriaGeral.

CompanhiaAgrícolaCaiuáCNPJ/MFnº61.083.002/0001-86 -NIRE35.3.0006234-5

1. Data, Hora e Local: Aos nove dias do mês de dezembro de dois mil e onze, às 09:30 horas, no prédio da sede social, na Rua São Bento,nº 329, 12º andar, nesta Capital.2.Convocação: Convocação efetuada em conformidade com o art.124 da Lei nº 6.404/76, publicada no DiárioOficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio nos dias 01, 02 e 03 de dezembro de 2011. 3. Presença: Acionistas representando atotalidade do capital social, conforme as assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas. 4. Mesa: Sérgio Ricardo Nutti Marangoni,como Presidente, eleito entre os acionistas presentes, e Felipe Hannickel Souza, como Secretário. 5. Ordem do Dia: (a) Ratificação dacontratação, pela Administração da Companhia, da KPMG Auditores Independentes, responsável pela elaboração do Laudo de Avaliação daparcela a ser cindida do patrimônio líquido da Companhia, pelo valor contábil, para fins de determinação da redução do capital social daCompanhia; (b) Exame, discussão e aprovação do Laudo de Avaliação referido no item ‘a’ acima; (c) Exame, discussão e aprovação doProtocolo e Justificação de Cisão Parcial da Companhia, firmado e aprovado pela Administração da Companhia em 30 de novembro de 2011,elaborado nos termos da legislação vigente, contendo, portanto, todos os termos, condições e informações necessárias à compreensão daproposta de Cisão Parcial; (d) Aprovação da Cisão Parcial da Companhia, nos termos do Protocolo e Justificação de Cisão Parcial e demaisdocumentos colocados à disposição dos acionistas;(e) Aprovação da redução do capital social da Companhia em decorrência da Cisão Parcial,com o cancelamento de ações, e a respectiva alteração do Estatuto Social da Companhia de forma a refletir tal redução; e (f) Ratificação dosatos já praticados pela Administração da Companhia em relação à Cisão Parcial e autorização para que os administradores da Companhiapossam praticar todos os atos necessários à implementação e formalização da Cisão Parcial. 6. Deliberações: Os acionistas presentes,deliberaram por unanimidade, sem qualquer ressalva ou emenda, (a) ratificar a indicação e contratação, pela Administração da Companhia, daKPMG Auditores Independentes, sociedade estabelecida na Cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, na Av. Presidente Vargas, 2121,14º andar, Sala 1403, CEP 14020-260, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 57.755.217/0019-58 e no Conselho Regional de Contabilidade do Estadode São Paulo (CRC/SP) sob o nº 2SP014428/O-6 (“Empresa Especializada”) para elaboração, na forma dos artigos 8, 226 e 229 da Leinº 6.404/76, do Laudo de Avaliação da parcela a ser cindida do patrimônio líquido da Companhia, pelo valor contábil, com base no seu balançopatrimonial de 30/11/2011, para fins de determinação da redução do capital social da Companhia; (b) aprovar o teor do Laudo de Avaliaçãoelaborado pela Empresa Especializada, previamente analisado e aprovado pela Administração da Companhia em 30 de novembro de 2011,o qual passa a integrar a presente ata como Anexo I; (c) aprovar o Protocolo e Justificação de Cisão Parcial da Companhia, o qual estabelece,dentre outros, a justificativa, os termos e condições em que se realizará a cisão parcial da Companhia, com versão de parcela de seu patrimôniopara a São Eutiquiano Participações S.A., atual denominação de Kesc XLII Participações Ltda., sociedade por ações com sede na Cidade deSão Paulo, Estado de São Paulo, na Av.Paulista, 1.842,Torre Norte, 12º andar, conjunto 125, sala 39, Cerqueira César, CEP 01310-923, inscritano CNPJ/MF sob o nº 12.125.536/0001-12, com seus atos constitutivos devidamente arquivados na Junta Comercial do Estado de São Paulosob o nº 35.224.445.315 e em fase de registro de sua Assembléia Geral de Transformação (“São Eutiquiano”), elaborado sob a égide dodisposto nos artigos 224, 225 e 229 da Lei nº 6.404/76, e que compõe a presente ata como Anexo II, bem como dos demais documentos que olastrearam; (d) aprovar a Cisão Parcial Desproporcional da Companhia, nos termos do Protocolo e Justificação de Cisão Parcial constante doAnexo II e demais documentos colocados à disposição dos acionistas, com versão de parcela de seu patrimônio líquido para a São Eutiquiano,com a consequente extinção de 104.131.481 (cento e quatro milhões, cento e trinta e uma mil, quatrocentas e oitenta e uma) ações ordinárias,nominativas e sem valor nominal, representativas do capital social da Companhia, correspondentes à totalidade das ações de titularidade dosacionistas (i) Suzana de Oliva Mesquita, brasileira, separada judicialmente, desenhista, portadora da Cédula de Identidade RG nº 4.279.372-5SSP/SP e inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob nº 011.152.148-37, (ii) Lucia Mesquita Nunes, brasileira,casada, empresária, portadora da Cédula de Identidade RG nº 5.374.939-X SSP/SP e inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério daFazenda sob nº 101.056.888-43, (iii) Paulo Roberto Nunes, brasileiro, casado, empresário, portador da Cédula de Identidade RGnº 4.591.253-SSP/SP e inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob nº 697.647.788-87 e (iv) Roberto de OlivaMesquita, brasileiro, casado, engenheiro agrônomo, portador da Cédula de Identidade RG nº 11.462.182-2-SSP/SP, inscrito no Cadastro dePessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob nº 023.114.848-85, todos com endereço comercial na Capital do Estado de São Paulo, na RuaSão Bento, 329, 10º andar, Centro; (e) aprovar a redução do capital social da Companhia em R$ 88.879.812,95 (oitenta e oito milhões,oitocentos e setenta e nove mil, oitocentos e doze reais e noventa e cinco centavos), bem como a redução do saldo de reserva de reavaliação daCompanhia em R$ 32.303.660,37 (trinta e dois milhões, trezentos e três mil, seiscentos e sessenta reais e trinta e sete centavos), passando ocapital social dos atuais R$ 199.596.764,20 (cento e noventa e nove milhões, quinhentos e noventa e seis mil, setecentos e sessenta e quatroreais e vinte centavos) para R$110.716.951,25 (cento e dez milhões, setecentos e dezesseis mil, novecentos e cinquenta e um reais e vinte ecinco centavos), com a consequente extinção de 104.131.481 (cento e quatro milhões, cento e trinta e uma mil, quatrocentas e oitenta e uma)ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, representativas do capital social da Companhia, nos estritos termos do Protocolo eJustificação de Cisão Parcial da Companhia. O capital social da Caiuá passará a ser dividido em 191.610.531 (cento e noventa e um milhões,seiscentas e dez mil, quinhentas e trinta e uma) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal.Em razão da redução do capital socialora realizada, o artigo 5º do Estatuto Social da Companhia passará a viger com a seguinte nova redação:“Artigo 5º - O capital social, totalmentesubscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$ 110.716.951,25 (cento e dez milhões, setecentos e dezesseis mil, novecentos ecinquenta e um reais e vinte e cinco centavos), dividido em 191.610.531 (cento e noventa e um milhões, seiscentas e dez mil, quinhentas e trintae uma) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal”; e (f) ratificar os atos já praticados pela Administração da Companhia em relação àCisão Parcial da Companhia, autorizando os administradores da Companhia a praticar todos os atos necessários à implementação eformalização da Cisão Parcial. 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar e ninguém pedindo a palavra, o Sr. Presidente suspendeu ostrabalhos da Assembléia até a lavratura desta ata, na forma de sumário dos fatos ocorridos.São Paulo, 09 de dezembro de 2011.(a.a.) Dr.SérgioRicardo Nutti Marangoni, Presidente, Dr. Felipe Hannickel Souza, Secretário; PNPER Participações Ltda. (p.p. Antonio Carlos Srougé/CaioBaccarat Silva); MMPER Participações Ltda. (p.p. Antonio Carlos Srougé/Caio Baccarat Silva); Roberto de Oliva Mesquita (p.p. Dra. CláudiaGottsfritz); Suzana de Oliva Mesquita (p.p. Dra. Cláudia Gottsfritz); Gastão de Souza Mesquita (p.p. Dr. Sérgio Ricardo Nutti Marangoni/Dr.Carlos Eduardo Martins Mammana/Dr. Felipe Hannickel Souza); Paulo Roberto Nunes (p.p. Dr. Sérgio Ricardo Nutti Marangoni/Dr. CarlosEduardo Martins Mammana/Dr. Felipe Hannickel Souza) e Lucia de Mesquita Nunes (p.p. Dr. Sérgio Ricardo Nutti Marangoni/Dr. CarlosEduardoMartins Mammana/Dr.FelipeHannickelSouza).JUCESP nº 26.731/12-5em11/01/2012.GiselaSimiema Ceschin - SecretáriaGeral.

CompanhiadeCimentoPortlandPonte AltaCNPJ/MFnº61.403.507/0001-80 -NIRE35.3.0002329-3

Data,Hora e Local: Aos vinte e dois dias do mês de dezembro de 2011, às 09:30 horas, no prédio da sedesocial, na Rua São Bento, nº 329, 12º andar, nesta Capital. Presença: Acionistas representando mais de85% (oitenta e cinco por cento) do capital social, conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença deAcionistas, atendendo a convocação efetuada de conformidade com o art. 124 da Lei nº 6.404/76. Mesa:Carlos Eduardo Martins Mammana, como Presidente, eleito entre os acionistas presentes, e FelipeHannickel Souza, como Secretário. Ordem do Dia: (a) Exame, discussão e aprovação do Protocolo eJustificação de Incorporação da Companhia pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (“CMNP”),firmado e aprovado pela Administração da Companhia em 12 de dezembro de 2011, elaborado nostermos da legislação vigente, contendo, portanto, todos os termos, condições e informações necessáriasà compreensão da proposta de Incorporação da Companhia pela CMNP; (b) Aprovação da Incorporaçãoda Companhia pela CMNP, nos termos do Protocolo e Justificação de Incorporação e demais documentoscolocados à disposição dos acionistas; e (c) Ratificação dos atos já praticados pela Administração daCompanhia em relação à referida Incorporação e autorização para que os administradores da Companhiapossam praticar todos os atos necessários à implementação e formalização da Incorporação.Deliberações: Os acionistas presentes deliberaram, (a) por unanimidade, sem qualquer emenda ouressalva, aprovar a minuta do Protocolo e Justificação de Incorporação celebrado entre as administraçõesda Companhia e CMNP em 12 de dezembro de 2011, o qual estabelece, dentre outros, a justificativa, ostermos e condições em que se realizará a incorporação da Companhia pela CMNP, mediante atransferência de todo o acervo líquido contábil da Companhia para o patrimônio da CMNP, com oconsequente aumento do capital social da CMNP, e que compõe a presente ata como Anexo II, bem comodos demais documentos que o lastrearam, nos termos dos artigos 224, 225 e 227 da Lei nº 6.404, de15/12/1976 e posteriores alterações; (b) por unanimidade, sem qualquer emenda ou ressalva, aprovar aincorporação da Companhia pela CMNP, nos termos do Protocolo e Justificação de Incorporaçãoconstante do Anexo II e demais documentos colocados à disposição dos acionistas. Em decorrência daincorporação ora aprovada, os acionistas declaram extinta a Companhia, que será sucedida em caráteruniversal pela CMNP; e (c) por unanimidade, ratificar os atos já praticados pela Administração daCompanhia em relação à Incoporação da Companhia pela CMNP, autorizando ainda os administradoresda Companhia a praticar todos os atos necessários à implementação e formalizaçãoda incorporação em questão. Nada mais havendo a tratar, o Presidente suspendeu os trabalhos daAssembléia até a lavratura desta ata, na forma de sumário dos fatos ocorridos.São Paulo, 22 de dezembrode 2011. Presidente: Carlos Eduardo Martins Mammana; Secretário: Felipe Hannickel Souza;Companhia Agrícola Caiua (pp.Carlos Eduardo Martins Mammana/Felipe Hannickel Souza);CompanhiaMelhoramentos Norte do Paraná (pp. Carlos Eduardo Martins Mammana/Felipe Hannickel Souza).JUCESPnº102.139/12-0em07/02/2012.GiselaSimiemaCeschin -SecretáriaGeral.

CompanhiaAgrícolaCaiuáCNPJ/MFnº61.083.002/0001-86 -NIRE35.3.0006234-5

AtadaAssembléiaGeralExtraordináriaRealizadaem10deNovembrode2011Data, Hora e Local: Aos dez dias do mês de novembro de 2011, às 10:00 horas, no prédio da sede social da Companhia, na Rua São Bento,nº 329, 10º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Convocação e Presença: Dispensadas as formalidades de convocação,tendo em vista a presença de Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura lançada no Livro dePresença de Acionistas. Mesa: Carlos Eduardo Martins Mammana, Presidente e Felipe Hannickel Souza, Secretário. Ordem do Dia:(a) Discussão e deliberação sobre o aumento do capital social da Companhia; e (b) conseqüente alteração do artigo 5º do Estatuto Social daCompanhia. Deliberações: Os acionistas presentes, deliberaram, por unanimidade de votos: (a) aumentar o capital social em R$294.385,62(duzentos e noventa e quatro mil, trezentos e oitenta e cinco reais e sessenta e dois centavos), passando dos atuais R$112.000.000,00 (cento edoze milhões de reais) para R$112.294.385,62 (cento e doze milhões, duzentos e noventa e quatro mil, trezentos e oitenta e cinco reais esessenta e dois centavos), mediante a emissão de 257.988 (duzentas e cinqüenta e sete mil, novecentas e oitenta e oito) ações ordinárias,nominativas e sem valor nominal, com preço de emissão de R$1,141081 cada uma, correspondente ao valor patrimonial das ações daCompanhia com base no balanço patrimonial levantado em 31/10/2011. As ações ora emitidas são subscritas e totalmente integralizadas naforma do Boletim de Subscrição que constitui o Anexo I à presente Ata.Os acionistas que não subscreveram ações proporcionalmente às suasparticipações no capital social expressamente renunciaram ao seu direito de preferência, declarando-se de pleno acordo com a subscrição deações ora efetuada, tendo sido homologado o aumento de capital levado a efeito;(b) tendo em vista a aprovação do aumento de capital social daCompanhia, alterar o artigo 5º do Estatuto Social, que passa vigorar com a seguinte redação:“Capítulo II - Do Capital e das Ações - Artigo 5º -O capital social é de R$112.294.385,62 (cento e doze milhões, duzentos e noventa e quatro mil, trezentos e oitenta e cinco reais e sessenta edois centavos), dividido em 219.233.528 (duzentas e dezenove milhões, duzentas e trinta e três mil, quinhentas e vinte e oito) ações ordináriasnominativas, sem valor nominal”.Os acionistas presentes declaram-se cientes e de acordo com o valor atribuído aos bens conferidos ao capitalsocial da Companhia, dispensando expressamente a elaboração de laudo de avaliação específico. Lavratura da Ata e Encerramento:Nada mais havendo a tratar e ninguém pedindo a palavra, o Presidente suspendeu os trabalhos da Assembléia até a lavratura destaata na forma sumária, que foi lida, achada conforme e por todos assinada. São Paulo, 10 de novembro de 2011. Presidente - Carlos EduardoMartins Mammana; Secretário - Felipe Hannickel Souza. Acionistas: PNPER Participações Ltda.; MMPER Participações Ltda.;Roberto de Oliva Mesquita; Gastão de Souza Mesquita; Suzana de Oliva Mesquita; Lucia de Mesquita Nunes; Paulo Roberto Nunes.JUCESPnº507.902/11-7 em 27/12/2011.KátiaReginaBuenode Godoy - Secretária Geral.

CompanhiaAgrícolaCaiuáCNPJ/MFnº61.083.002/0001-86 -NIRE35.3.0006234-5

Data, Hora e Local: Aos doze dias do mês de novembro de 2011, às 10:00 horas, no prédio da sede social da Companhia, na Rua São Bento,nº 329, 10º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Convocação e Presença: Dispensadas as formalidades de convocação,tendo em vista a presença de Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura lançada no Livro dePresença de Acionistas. Mesa: Carlos Eduardo Martins Mammana, Presidente e Felipe Hannickel Souza, Secretário. Ordem do Dia:(a) discussão e deliberação sobre o aumento do capital social da Companhia; e (b) consequente alteração do artigo 5º do Estatuto Social daCompanhia.Deliberações: Os acionistas presentes, deliberaram, por unanimidade de votos: (a) aumentar o capital social em R$ 1.875.028,79(um milhão, oitocentos e setenta e cinco mil, vinte e oito reais e setenta e nove centavos), passando dos atuais R$112.294.385,62 (cento e dozemilhões, duzentos e noventa e quatro mil, trezentos e oitenta e cinco reais e sessenta e dois centavos) para R$ 114.169.414,41 (cento equatorze milhões, cento e sessenta e nove mil, quatrocentos e quatorze reais e quarenta e um centavos), mediante a emissão de 1.643.204 (ummilhão, seiscentas e quarenta e três mil, duzentas e quatro) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, com preço de emissão deR$ 1,141081 cada uma, correspondente ao valor patrimonial das ações da Companhia com base no balanço patrimonial levantado em31/10/2011. As ações ora emitidas são subscritas e totalmente integralizadas na forma do Boletim de Subscrição que constitui o Anexo I àpresente Ata. Os acionistas que não subscreveram ações proporcionalmente às suas participações no capital social expressamenterenunciaram ao seu direito de preferência, declarando-se de pleno acordo com a subscrição de ações ora efetuada, tendo sido homologado oaumento de capital levado a efeito; (b) tendo em vista a aprovação do aumento de capital social da Companhia, alterar o artigo 5º do EstatutoSocial, que passa vigorar com a seguinte redação:“Capítulo II - Do Capital e das Ações - Artigo 5º - O capital social é de R$ 114.169.414,41(cento e quatorze milhões, cento e sessenta e nove mil, quatrocentos e quatorze reais e quarenta e um centavos), dividido em 220.876.732(duzentas e vinte milhões, oitocentas e setenta e seis mil, setecentas e trinta e duas) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal”.Os acionistas presentes declaram-se cientes e de acordo com o valor atribuído aos bens conferidos ao capital social da Companhia,dispensando expressamente a elaboração de laudo de avaliação específico.Lavratura da Ata e Encerramento:Nada mais havendo a tratar eninguém pedindo a palavra, o Presidente suspendeu os trabalhos da Assembleia até a lavratura desta ata na forma sumária, que foi lida, achadaconforme e por todos assinada. São Paulo, 12 de novembro de 2011. Presidente - Carlos Eduardo Martins Mammana; Secretário - FelipeHannickel Souza. Acionistas: PNPER Participações Ltda.; MMPER Participações Ltda.; Roberto de Oliva Mesquita; Gastão de SouzaMesquita; Suzana de Oliva Mesquita; Lucia de Mesquita Nunes; Paulo Roberto Nunes. JUCESP nº 507.903/11-0 em 27/12/2011. KátiaReginaBuenodeGodoy -SecretáriaGeral.

CompanhiaAgrícolaCaiuáCNPJ/MFnº61.083.002/0001-86 -NIRE35.3.0006234-5

AtadaAssembléiaGeralExtraordináriaRealizadaem14deNovembrode2011Data, Hora e Local: Aos quatorze dias do mês de novembro de 2011, às 10:00 horas, no prédio da sede social da Companhia, na Rua SãoBento, nº 329, 10º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Convocação e Presença: Dispensadas as formalidades deconvocação, tendo em vista a presença de Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura lançadano Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Carlos Eduardo Martins Mammana, Presidente e Felipe Hannickel Souza, Secretário. Ordem doDia: (a) Discussão e deliberação sobre o aumento do capital social da Companhia; e (b) conseqüente alteração do artigo 5º do Estatuto Socialda Companhia. Deliberações: Os acionistas presentes, deliberaram, por unanimidade de votos: (a) aumentar o capital social emR$ 2.498.898,98 (dois milhões, quatrocentos e noventa e oito mil, oitocentos e noventa e oito reais e noventa e oito centavos), passando dosatuais R$ 114.169.414,41 (cento e quatorze milhões, cento e sessenta e nove mil, quatrocentos e quatorze reais e quarenta e um centavos) paraR$ 116.668.313,39 (cento e dezesseis milhões, seiscentos e oitenta e oito mil, trezentos e treze reais e trinta e nove centavos), mediante aemissão de 2.189.940 (dois milhões, cento e oitenta e nove mil, novecentas e quarenta) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, compreço de emissão de R$ 1,141081 cada uma, correspondente ao valor patrimonial das ações da Companhia com base no balanço patrimoniallevantado em 31/10/2011.As ações ora emitidas são subscritas e totalmente integralizadas na forma do Boletim de Subscrição que constitui oAnexo I à presente Ata.Os acionistas que não subscreveram ações proporcionalmente às suas participações no capital social expressamenterenunciaram ao seu direito de preferência, declarando-se de pleno acordo com a subscrição de ações ora efetuada, tendo sido homologado oaumento de capital levado a efeito; (b) tendo em vista a aprovação do aumento de capital social da Companhia, alterar o artigo 5º do EstatutoSocial, que passa vigorar com a seguinte redação: “Capítulo II - Do Capital e das Ações - Artigo 5º - O capital social é de R$ 116.668.313,39(cento e dezesseis milhões, seiscentos e sessenta e oito mil, trezentos e treze reais e trinta e nove centavos), dividido em 223.066.672(duzentas e vinte e três milhões, sessenta e seis mil, seiscentas e setenta e duas) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal”.Os acionistas presentes declaram-se cientes e de acordo com o valor atribuído aos bens conferidos ao capital social da Companhia,dispensando expressamente a elaboração de laudo de avaliação específico.Lavratura da Ata e Encerramento: Nada mais havendo a tratar eninguém pedindo a palavra, o Presidente suspendeu os trabalhos da Assembléia até a lavratura desta ata na forma sumária, que foi lida,achada conforme e por todos assinada.São Paulo, 14 de novembro de 2011.Presidente - Carlos Eduardo Martins Mammana, Secretário -Felipe Hannickel Souza. Acionistas: PNPER Participações Ltda.; MMPER Participações Ltda.; Roberto de Oliva Mesquita, Gastão deSouza Mesquita, Suzana de Oliva Mesquita, Lucia de Mesquita Nunes, Paulo Roberto Nunes. JUCESP nº 507.904/11-4 em 27/12/2011.KátiaReginaBuenodeGodoy -SecretáriaGeral.

CompanhiaAgrícolaCaiuáCNPJ/MFnº61.083.002/0001-86 -NIRE35.3.0006234-5

AtadaAssembléiaGeralExtraordináriaRealizadaem16de Novembrode2011Data, Hora e Local: Aos dezesseis dias do mês de novembro de 2011, às 10:00 horas, no prédio da sede social da Companhia, na Rua SãoBento, nº 329, 10º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Convocação e Presença: Dispensadas as formalidades deconvocação, tendo em vista a presença de Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura lançadano Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Carlos Eduardo Martins Mammana, Presidente e Felipe Hannickel Souza, Secretário. Ordem doDia: (a) Discussão e deliberação sobre o aumento do capital social da Companhia;e (b) conseqüente alteração do artigo 5º do Estatuto Socialda Companhia. Deliberações: Os acionistas presentes, deliberaram, por unanimidade de votos: (a) aumentar o capital social emR$ 2.135.930,23 (dois milhões, cento e trinta e cinco mil, novecentas e trinta reais e vinte e três centavos), passando dos atuaisR$ 116.668.313,39 (cento e dezesseis milhões, seiscentos e oitenta e oito mil, trezentos e treze reais e trinta e nove centavos) paraR$ 118.804.243,62 (cento e dezoito milhões, oitocentos e quatro mil, duzentos e quarenta e três reais e sessenta e dois centavos), mediante aemissão de 1.871.848 (um milhão, oitocentas e setenta e uma mil, oitocentas e quarenta e oito) ações ordinárias, nominativas e sem valornominal, com preço de emissão de R$ 1,141081 cada uma, correspondente ao valor patrimonial das ações da Companhia com base no balançopatrimonial levantado em 31/10/2011.As ações ora emitidas são subscritas e totalmente integralizadas na forma do Boletim de Subscrição queconstitui o Anexo I à presente Ata. Os acionistas que não subscreveram ações proporcionalmente às suas participações no capital socialexpressamente renunciaram ao seu direito de preferência, declarando-se de pleno acordo com a subscrição de ações ora efetuada, tendo sidohomologado o aumento de capital levado a efeito; (b) tendo em vista a aprovação do aumento de capital social da Companhia, alterar o artigo 5ºdo Estatuto Social, que passa vigorar com a seguinte redação: “Capítulo II - Do Capital e das Ações - Artigo 5º - O capital social é deR$ 118.804.243,62 (cento e dezoito milhões, oitocentos e quatro mil, duzentos e quarenta e três reais e sessenta e dois centavos), dividido em224.938.520 (duzentas e vinte e quatro milhões, novecentas e trinta e oito mil, quinhentas e vinte) ações ordinárias nominativas, sem valornominal”.Os acionistas presentes declaram-se cientes e de acordo com o valor atribuído aos bens conferidos ao capital social da Companhia,dispensando expressamente a elaboração de laudo de avaliação específico.Lavratura da Ata e Encerramento: Nada mais havendo a tratar eninguém pedindo a palavra, o Presidente suspendeu os trabalhos da Assembléia até a lavratura desta ata na forma sumária, que foi lida, achadaconforme e por todos assinada. São Paulo, 16 de novembro de 2011. Presidente - Carlos Eduardo Martins Mammana; Secretário -Felipe Hannickel Souza. Acionistas: PNPER Participações Ltda.; MMPER Participações Ltda.; Roberto de Oliva Mesquita; Gastão deSouza Mesquita; Suzana de Oliva Mesquita; Lucia de Mesquita Nunes; Paulo Roberto Nunes. JUCESP nº 507.905/11-8 em 27/12/2011.KátiaReginaBuenodeGodoy -SecretáriaGeral.

Page 22: DC 28/05/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Angela Crespo é jornalista especializada em consumo.E-mail: [email protected]

economia

Clientesespeciais

também sãoconsumidores

Deficiências auditivaou visual não são consideradas

“fraquezas” do consumidor

Luludi/LUZ

O CDC veda ao fornecedor se utilizar da condição do consumidor para lhe vender algum produto

Consultando o site doP r o c o n - S P , m a i sprecisamente o linkcom informações

dirigidas a fornecedores,chamou-me a atenção umpost que questionava se há li-mitação para a venda de pro-dutos a deficientes. Quemfez o questionamento citoucelulares ou aparelhos desom para deficiente auditivoou aparelho de tevê para de-ficiente visual.

"A regra é que qualquerpessoa pode fazer parte deuma relação de consumo",explica a resposta da Funda-ção Procon-SP. As exceções,com base no artigo 4º do No-vo Código Civil, são os inca-pazes – menores de 18 anos,

alcoólatras habituais, vicia-dos em entorpecentes, osque têm o discernimento re-duzido por deficiência men-tal e os pródigos.

O Código de Defesa do Con-sumidor (CDC) é também umótimo orientativo para escla-recer dúvidas sobre o tema.O artigo 6º, inciso IV, da leiconsumerista diz que "é ve-dado ao fornecedor se utili-zar da condição da fraquezaou ignorância do consumidorpara lhe vender mercado-ria." O artigo 39, inciso IV, porsua vez, determina que ne-nhum fornecedor deve pre-valecer-se da fraqueza ou ig-norância do consumidor, ten-do em vista sua idade, saúde,conhecimento ou condição

socia l , para impingir - lheseus produtos ou serviços.

C ui d ad o – Alguns especia-listas em defesa do consumi-dor ouvidos por esta colunaexplicam que deficiências fí-sicas como a auditiva ou a vi-sual não são consideradas"fraquezas" do consumidorno ato da compra de um pro-duto. Mas isso pode reverterem processo contra a empre-sa caso algum funcionário seaproveite dessa condição doconsumidor para lhe "empur-rar" produto ou serviço quenão era exatamente o que elequeria.

"No caso específico de defi-cientes visuais, pode-se con-siderar que eles têm uma vul-nerabilidade especial decor-

rente da sua condição indivi-dual, tal como ocorre comcrianças e idosos, tendo cadaum as suas peculiaridades.Assim, é evidente que sãoconsumidores mais suscetí-veis de serem lesados emuma relação de consumo porconta da sua limitação senso-rial", explica um dos especia-listas.

Ele lembra que um dos di-reitos básicos do consumidoré a informação, válido paratodos os grupos, que deve serredobrado quando se tratade relacionamento com pes-soas especiais.

Na venda de produtos ouserviços para os consumido-res "especiais", conforme osite do Procon-SP, quem está

do lado de dentro do balcãoprecisa observar atentamen-te se o seu cliente compreen-de o que "está lhe sendo ofer-tado (através da leitura de tabe-las de preço, contrato, nota fis-cal, contato táctil ou descritivode determinado produto) e ma-nifesta claramente sua in-tenção de adquirir determi-nado produto (por meio degestos, sinais, apontando paraa mercadoria, levando até o cai-xa e finalmente pagando o valorda e t ique ta ) " . Se as duasquestões forem respondidaspositivamente, "não há qual-quer impedimento legal paraa concretização do negócio,uma vez que ele tem os mes-mos direitos e deveres dequalquer cidadão".

A regra do CDC é que qualquer pessoa podefazer parte de uma relação de consumo

Discriminaçãopode render

multaspesadas

Outra situação delicadae, portanto, que preci-

sa de muito cuidado é comrelação à discriminação deum consumidor em razãode sua raça, idade, condi-ção social etc. Se o ato dis-criminatório for denuncia-do ao órgão de defesa doconsumidor, e for provado,a empresa poderá ser mul-tada. Os valores são até odobro do determinado pa-ra as multas do Procon-SPpelo artigo 57 do Código deDefesa do Consumidor(CDC). Eles são de R$ 400 aR$ 6 milhões.

É isso que diz a PortariaNormativa do Procon nº33, do Procon-SP, cuja re-dação do Anexo I sofreu al-terações justamente emrelação à adoção de pro-cesso sancionatório refe-rente às violações às nor-mas de proteção e defesado consumidor estabele-cidas pelo CDC. A nova re-dação está na PortariaNormativa Procon nº 36.

Para uma empresa sermultada em razão de dis-criminação, o consumidordeve denunciar o ato aosórgãos competentes, co-mo o Procon, e esperar aapuração do caso.

O QUE DIZ O CDCArtigo 6ºSão direitos básicos do consumidor:IV - a proteção contra a publicidade enganosa e

abusiva, métodos comerciais coercitivos oudesleais, bem como contra práticas e cláusulasabusivas ou impostas no fornecimento de produtos eserviços;

É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pelaLei nº 8.884, de 11.6.1994)

I - condicionar o fornecimento de produto ou deserviço ao fornecimento de outro produto ou serviço,bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;

II - recusar atendimento às demandas dosconsumidores, na exata medida de suasdisponibilidades de estoque, e, ainda, deconformidade com os usos e costumes;

III - enviar ou entregar ao consumidor, semsolicitação prévia, qualquer produto, ou fornecerqualquer serviço;

IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância doconsumidor, tendo em vista sua idade, saúde,conhecimento ou condição social, para impingir-lheseus produtos ou serviços;

V - exigir do consumidor vantagemmanifestamente excessiva;

VI - executar serviços sem a prévia elaboração deorçamento e autorização expressa do consumidor,ressalvadas as decorrentes de práticas anterioresentre as partes;

VII - repassar informação depreciativa, referente aato praticado pelo consumidor no exercício de seusdireitos;

VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquerproduto ou serviço em desacordo com as normasexpedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, senormas específicas não existirem, pela AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas ou outra entidadecredenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);

IX - recusar a venda de bens ou a prestação deserviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados oscasos de intermediação regulados em leis especiais;(Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

Artigo 57A pena de multa, graduada de acordo com a

gravidade da infração, a vantagem auferida e acondição econômica do fornecedor, será aplicadamediante procedimento administrativo, revertendopara o Fundo de que trata a Lei nº 7.347, de 24 de julhode 1985, os valores cabíveis à União, ou para osFundos estaduais ou municipais de proteção aoconsumidor nos demais casos. (Redação dada pela Leinº 8.656, de 21.5.1993)

Fique por dentro

E X PA N S Ã OOs comerciantes que ainda não aderiram aos

meios eletrônicos de pagamentos precisamrepensar rapidamente essa posição. Isso porque oconsumidor está cada vez mais utilizando oscartões para pagar suas contas.

A Associação Brasileira de Cartões de Crédito(Abecs) divulgou na semana passada que nos trêsprimeiros meses do ano o faturamento doscartões de crédito teve aumento de 23% e o de

débito avançou 25%. Os chamados private labelregistraram expansão de 15%.

O maior crescimento do uso do dinheiro plásticofoi registrado nos comércios atacadistas evarejistas (38%).

No trimestre, circularam 704 milhões deunidades de cartão no País, alta de 9% nocomparativo anual. No valor do tíquete-médio dasoperações, houve acréscimo de 4%, para R$ 81.

Empresa terá de ressarcir casal por não entregar móveis

Uma empresa que produzmóveis sob encomenda, de

Santa Catarina, foi condenadapela 4ª Câmara de Direito Civil,do Tribunal de Justiça, aressarcir um casal deconsumidores que pagarampor serviços não executados. Aempresa já havia sidocondenada em primeiro grau, àrevelia, pelo nãocomparecimento na audiênciade conciliação.

Na apelação, sustentou quena audiência anterior não

houve o comparecimento dorepresentante por motivo deordem médica e apresentou oatestado, refutadopela Câmara, umavez que nãoindicava o CódigoInternacional deDoenças (CID)nem a natureza daindisposição.

O casal, noentanto, afirmouque havia pagoR$ 3,8 mil para a

fabricação de móveis em suaresidência. O restante seriaquitado ao final da entrega.

Mas a empresa sóentregou metadedos móveis eexigiu o restantedo dinheiro parafinalizar afabricação.

"Evidenciado,assim, oinadimplementocontratual e bemdemonstrado o

prejuízo materialcorrespondente, deve ela serimpelida a recompô-lo, vistoque, em decorrência da mora,sofreram os apelados perdaeconômica, consubstanciadana diferença entre o valorefetivamente despendido eaquele inicialmente previstopara o negócio. Esse montante,então, deve ser-lhes ressarcidoa título de perdas e danos",sustentou o desembargador.

Fonte: Tribunal de Justiça deSanta Catarina (TJSC)

CÂMARAUsar tubos flexíveis plásticos ou

quaisquer recipientes de uso cole-tivo para servir ketchup, mostarda,maionese e molhos condimenta-dos nos restaurantes, lanchone-tes, pizzarias, bares, ou quaisqueroutras instalações que sirvam ali-mentos poderá ser proibido se aPlenária da Câmara aprovar o Pro-jeto de Lei 3484/00, do deputadoLincoln Portela (PR-MG), que pas-sou pela Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Cidadania (CCJ).

O projeto determina tambémque esses produtos sejam servi-dos, obrigatoriamente, em emba-

lagens individuais e descartá-veis e deverão estampar com ni-tidez os ingredientes utilizados,a data de fabricação e o prazo devalidade.

A relatora, deputada SandraRosado (PSB-RN), votou pelaconstitucionalidade e juridici-dade da proposta. “O projetonão apresenta qualquer vício,quando atribui o exercício da fis-calização às autoridades esta-duais e municipais”, disse. Pelotexto, o descumprimento dasregras impostas implicará emadvertência e multa.

COLABORAÇÃOO dever geral de

colaboração permiteque o banco forneça oendereço de devedor decheque sem fundos seisso for determinadopela Justiça. Para aQuarta Turma doSuperior Tribunal deJustiça (STJ), oprocedimento não violaa privacidade doconsumidor nem o sigilobancário.

Para o relator da ação,ministro Luis FelipeSalomão, "os terceirostêm um dever geral decolaboração com oJudiciário. No caso, ofornecimento dos dadoscadastrais do clienteserve à preservação daautoridade jurisdicional,à utilidade doprocesso e aoresguardo do direitofundamental deação do autor."

RECLAMAÇÕESNa Paraíba, a Curadoria do

Consumidor instaurou inquéri-to civil público contra todas asoperadoras que atuam no es-tado e solicitou à Anatel fiscali-zação nas empresas. A ação daCuradoria é decorrente das re-clamações de assinantes so-bre a qualidade dos serviçosprestados. E o deputado esta-dual Janduhy Carneiro (PPS),impetrou Ação Civil Pública, noMinistério Público solicitando asuspensão das vendas dechips de algumas operadorasno estado.

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

PRIMEIRA E ÚNICA

L I B E RTA D O R E SCorinthians eSantos garantemdecisão no Brasil.Pág. 24

SELEÇÃONeymar e a equipejá estão juntos nosEstados Unidos.Pág. 25espor te

Na vitória do Grêmio

sobre o Palmeiras, Léo

G ago desperdiçou uma

cobrança de pênalti

mandando a bola no

travessão, aos 23 minutos

do primeiro tempo. A falta

dentro da área havia sido

cometida por João Vitor

sobre Pará.

No sábado, o gol da vitória

do Vasco sobre a

Portuguesa por 1 a 0, no

Canindé, foi marcado por

Al e c s a n d ro, aos 21

minutos, acertando uma

linda bicicleta no ângulo

direito do goleiro Gledson.

C U RTA S

O gol de Luis Fabiano, para o São Paulo, no 1 a 0 sobre o Bahia, no Morumbi, valeu também a solitária vitória dos times paulistas até aqui, em duas rodadas disputadas no Brasileiro

São Paulo 1, Bahia 0.Esse resultado, obti-do ontem, no Morum-bi, graças a um gol de

Luis Fabiano marcado aos 12minutos do segundo tempo,foi a primeira — e até agora aúnica — vitória de um timepaulista nas primeiras duasrodadas do Brasileiro.

Nos demais dez jogos quedisputaram até aqui (lem-brando que Palmeiras e Portu-guesa empataram entre si por1 a 1 na primeira rodada), osclubes do Estado de São Pauloconseguiram quatro empatese perderam seis vezes.

No sábado, a Portuguesa jáhavia perdido do Vasco por 1 a0, no Canindé, e a Ponte Preta,empatado (1 a 1) com o Atléti-co Goianiense, em Goiânia.

No domingo, só o São Paulovenceu. O Corinthians, apesarde contar com a maioria deseus titulares (Paulinho, JorgeHenrique e Emerson foram osúnicos poupados), voltou deBelo Horizonte derrotado peloAtlético Mineiro (1 a 0).

O Santos, sem Neymar e ogoleiro Rafael (ambos a servi-ço da Seleção Brasileira), maiso desfalque de Ganso (subme-tido a uma artroscopia na sex-ta-feira), parou no Sport: 0 a 0,na Vila Belmiro.

Em Porto Alegre, o Palmei-ras reclamou muito da arbitra-gem, mas também acabouderrotado, por 1 a 0, pelo Grê-mio, seu futuro adversário nassemifinais da Copa do Brasil(leia mais na página 24). Na SérieB, os paulistas, assim como narodada de abertura, tambémconseguiram uma única vitó-ria, do Guaratinguetá sobre oCeará (2 a 1).

“Precisávamos da vitóriadentro de casa, a nossa pri-meira”, valorizou o técnicosão-paulino, Emerson Leão.“É aquilo que eu sempre digo:mesmo o Luis Fabiano nãotendo um bom desempenho,num aspecto geral a bola so-brou e ele fez o gol. Sempre fa-zemos um gol por jogo e temosde insistir nisso.” Para o meiaJadson, o importante era con-quistar os primeiros pontos noBrasileiro, já que na estreia otime havia perdido para o Bo-tafogo por 4 a 2: “Não tivemosum rendimento muito bom,mas o mais importante era ga-nhar do Bahia. Dentro de casanão podemos perder pontos.Foi uma vitória importante pa-ra o decorrer da competição.”

O técnico santista, MuricyRamalho, ficou decepcionadocom o fraco desempenho deseu time no segundo 0 a 0 peloBrasileiro, dessa vez em casa,contra o Sport (o primeiro ha-via sido diante do Bahia, emSalvador). “Tínhamos a obri-gação de jogar muito mais”,resumiu. Ele decidiu dar folgapara Elano e deixar Henriqueboa parte do jogo no banco,porque os dois correram de-mais na partida da quinta-fei-ra passada diante do VélezSarsfield, pela Libertadores.“Se pudesse, tirava o time in-teiro”, avaliou.

Já o Corinthians, que na es-treia perdeu por 1 a 0 para oFluminense, no Pacaembu,sofreu sua segunda derrotaseguida, dessa vez fora de ca-sa, para o Atlético-MG, tam-bém por 1 a 0. O gol da vitóriado Galo, marcado de cabeçapelo pequeno Danilinho (1,67metro), foi assumido como fa-lha pelos jogadores da defesacorintiana.

“O Danilinho nos pegou des-prevenidos porque estáva-mos tentando fazer o gol e to-mamos o gol no contra-ata-que”, disse o zagueiro Lean-dro Castán. “Ele foi muitointeligente. Fui pego na saída.Méritos dele”, amenizou o go-leiro Cássio, de 1,95 metro.

Rubens Chiri/AE

No empate de sábado por

3 a 3 com o Inter, o

Flamengo chegou a estar

ganhando por 3 a 1, até a

metade do segundo

tempo. Substituído,

Ronaldinho Gaúcho

deixou o gramado sob

va i a s.

Nos 2 a 2 de domingo,

diante do Figueirense,

o Fl u m i n e n s e também

chegou a abrir uma

vantagem de dois gols,

com Wagner e Marcos

Junior, nos primeiros 16

minutos de jogo. Mas

cedeu o empate.����������������

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Page 24: DC 28/05/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 201224 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Decisão das semis seráem São Paulo e Curitiba

Como é um confronto muito difícil, o bicho vai pegar em qualquer lugar.”Alex, do Corinthians, sobre o local dos jogos contra o Santosesporte

COPA DO BRASIL L I B E RTA D O R E S

A FINAL ÉNO BRASIL

Guará: o únicopaulista a vencer

Se na Série A o São Paulofoi o único paulista a ven-cer no fim de semana, na

Série B esse feito foi do Guara-tinguetá. Jogando em casa, nosábado, a equipe do Vale doParaíba fez 2 a 1 no Ceará e al-cançou a 9ª posição.

Para os clubes de São Paulo,a rodada já havia começadomal, na terça-feira, quando oSão Caetano foi a Florianópo-lis e perdeu para o Avaí por 1 a0. Na sexta, mesmo jogandono Brinco de Ouro, em Campi-nas, o Guarani não foi além deum 0 a 0 com o Boa. No sábado,o Bragantino, único clube doEstado que havia vencido narodada de estreia das duas di-visões, foi derrotado em casapelo Criciúma: 4 a 3. O Baruerifoi a Arapiraca (AL) e empatoucom o ASA: 1 a 1.

Demais resultados: na sex-ta, ABC 0 x 0 Joinville. No sába-do, América-MG 4 x 0 CRB. Asegunda rodada será comple-mentada amanhã, com Goiásx Paraná, Vitória x América-RNe Atlético-PR x Ipatinga.

Os confrontos semifi-nais da Libertado-res (Corinthians xSantos, ambos do

Brasil, e Universidad de Chile xBoca Juniors, da Argentina) sócomeçarão a ser disputadosno dia 13 de junho. Mas já tra-zem uma certeza: quaisquerque sejam os vencedores, osegundo jogo da final será rea-lizado obrigatoriamente noBrasil. Isso porque tanto corin-tianos quanto santistas termi-naram a fase de grupos em co-locações melhores que as dechilenos e argentinos.

Os quatro semifinalistas fo-ram definidos no meio da se-mana passada, em confrontosde muita emoção. Na quarta-feira, com um gol marcado porSantiago Silva nos últimos ins-tantes da partida, o Boca Ju-niors, da Argentina, que haviavencido o jogo de ida, em Bue-nos Aires, por 1 a 0, conseguiu

o empate por 1 a 1 diante doFluminense que lhe valeu aclassificação. Na mesma noi-te, no Pacaembu, Corinthianse Vasco, que haviam empata-do por 0 a 0 no primeiro jogo,em São Januário, no Rio, fize-ram outra partida equilibrada,só decidida em favor do Corin-thians com um gol de cabeçado volante Paulinho, marcadoa quatro minutos do final.

Na quinta-feira, mais emo-ção, com ambos os confrontossendo definidos nas cobran-ças de pênaltis. Na Vila Belmi-ro, o Santos, que havia perdi-do o primeiro jogo para o VélezSarsfield, em Buenos Aires,por 1 a 0, precisava reverter oresultado. Só conseguiu o golda vitória, também por 1 a 0,marcado por Alan Kardec, aos33 minutos do segundo tem-po. Nos pênaltis, Canteros, doVélez, chutou por cima, o go-leiro Rafael defendeu a co-

brança de Papa e o Santos,com aproveitamento de 100%de suas cobranças, venceupor 4 a 2. Em Santiago, Univer-sidad de Chile e Libertad, doParaguai, que já haviam em-patado a primeira partida, emAssunção, voltaram a ficariguais em 1 a 1. Nos pênaltis,brilhou a estrela do ex-goleirocorintiano Johnny Herrera e aUniversidad levou a melhorpor 5 a 3.

Após o empate de domingopor 0 a 0 com o Sport, na VilaBelmiro, o técnico santistaMuricy Ramalho lamentava ascontusões de Rafael Galhar-do, Bernardo e Arouca. “Va-mos ter que esperar os resul-tados dos exames para sabero que aconteceu com eles”,disse. Ele já sabe que para osconfrontos com o Corinthiansnão terá Paulo Henrique Gan-so. Submetido a uma artrosco-pia no joelho direito, na sexta-

feira passada,ele fica paradodurante 30 dias. A tendência éde que o veterano Léo, quepassou a ser reserva na lateralcom a chegada de Juan, sejapassado para o meio. “Aindanão decidi quem será o substi-tuto. Como o jogo será mais àfrente, vou observar um pou-co mais”, disse Muricy.

No domingo, o lateral uru-guaio Fucile, do Santos, es-quentou o clima do confrontoao publicar em seu Facebookuma “receita para comer 11gambas” — “gamba”, em es-panhol, quer dizer camarão,mas também lembra “gam-bá”, modo pejorativo como osrivais se referem ao Corin-thians. Os locais das duas par-tidas ainda não estão defini-dos. Em princípio, o Santosmandará o primeiro jogo na Vi-la Belmiro. O Corinthians jáavisou: não abrirá mão de fa-zer o segundo no Pacaembu.

�Santos de Neymar passou pelo Vélez, da

Argentina, nos pênaltis. Com um gol dePaulinho, Corinthians fez 1 a 0 no Vasco, jáno final do jogo. No dia 13 de junho, os doisbrasileiros começam a se enfrentar por um

lugar na final da competição sul-americana.E também pela vantagem de fazer a segunda

partida da decisão em casa

O Boca Juniors de Riquelme empatou por 1 a1 com o Fluminense, no Rio, com um gol nosúltimos instantes. Nos pênatis, a Universidadde Chile, de Gustavo Lorenzetti ,derrubou oLibertad, do Paraguai. Argentinos e chilenosjogam pelo outro lugar na final, já sabendoque quem passar terá de decidir fora de casacom o vencedor do confronto brasileiro

Piervi Fonseca/AE Danilo Verpa/Folhapress

Ricardo Ramos/AE Mario Ruiz/EFE

Palmeiras, de Barcos,eliminou o Atlético-PR.

Agora, pegará o Grêmiodo meia Marco Antônio

Depois do Goiás, SãoPaulo, de Luis Fabiano,

joga contra o Coritibade Éverton Ribeiro

ACBF realizou na sexta-feira o sorteio de defini-ção dos mandos de

campo das semifinais da Copado Brasil. Decidirão as vagaspara a final em casa o Palmei-ras, diante do Grêmio, em SãoPaulo, e o Coritiba, contra oSão Paulo, no Paraná. Para adivulgação das datas das par-tidas, no entanto, a CBF aindaaguarda a definição da Con-mebol sobre o mando de cam-po dos jogos entre Corinthianse Santos pela Libertadores.Grêmio x Palmeiras e São Pau-lo x Coritiba devem acontecernas quartas-feiras, 13 e 20, ounas quintas,14 e 21 de junho.

Depois de 13 anos, o Palmei-ras garantiu lugar nas semifi-nais da Copa do Brasil na quar-ta-feira passada, ao derrotar oAtlético-PR por 2 a 0, na ArenaBarueri, mesmo resultado dojogo de ida, em Curitiba. Próxi-mo adversário do Alviverde, oGrêmio chegou lá fazendo 2 a0 no Bahia, em Porto Alegre,na quinta-feira (no jogo de ida,em Salvador, também haviadado Grêmio, 2 a 1).

Na outra semifinal, o SãoPaulo classificou-se tambémna quarta, empatando por 2 a2 com o Goiás, no Serra Doura-da, após ter aberto uma vanta-gem de dois gols. No jogo deida, no Morumbi, deu São Pau-lo, 2 a 0. O rival tricolor nas se-mifinais é o Coritiba, que tam-bém na quarta-feira goleou o

Vitória por 4 a 1, de virada, emCuritiba. No primeiro jogo, emSalvador, os dois times ha-viam empatado por 0 a 0.

Ontem, pelo CampeonatoBrasileiro, Grêmio e Palmeirasfizeram uma prévia do con-fronto pela Copa do Brasil,com vitória gremista por 1 a 0,gol de André Lima. Os palmei-renses saíram de campo irrita-dos com a atuação do árbitroMarcelo de Lima Henrique, pornão ter marcado um pênaltisobre o zagueiro Henrique,em lance no qual Gilberto Silvatenta afastar a bola da área etambém pega a perna do joga-dor da equipe paulista. “Querover se na Copa do Brasil vão fa-zer isso com a gente tam-bém”, disse o lateral Cicinho,irritado. “Tem que ver aí. Fo-ram quatro árbitros cariocasque apitaram 10 jogos do Grê-mio. Espero que todos este-jam de olho”, reforçou o técni-co Luiz Felipe Scolari. Os timesainda vão ter duas rodadas doBrasileirão pela frente antesde voltarem a se enfrentar.

No São Paulo, a preocupa-ção é não deixar que as semi-finais da Copa do Brasil afetemo desempenho no Brasileiro.“Quando enfrentamos o Bota-fogo, esquecemos o jogo con-tra o Goiás. Agora precisa ser amesma coisa”, afirmou o téc-nico Leão antes da vitória por 1a 0 sobre o Bahia, no Morumbi,com um gol de Luis Fabiano.

Alexandro Auler/AE Jefferson Bernardes/AE

Werther Santana/AE Giuliano Gomes/Folhapress

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Page 25: DC 28/05/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

ERA UMA VEZ NA AMÉRICA

Quem sai? Ah, isso é problema para o Mano!”Lucas, questionado sobre quem perderá o lugar na Seleçãoesporte

OUTROS CAMPOS

�Celso Unzelte

almanaque

52 anos de amistosospré-olímpicos

Reprodução/Arquivo Celso Unzelte

Se tivéssemos tido tempo para treinar pelomenos mais duas vezes, os resultados nos

seriam bem mais favoráveis.”Gérson, sobre a eliminação do Brasil nos Jogos de 1960,

à Revista do Esporte de 8 de outubro daquele ano.

Nos próximos dias, a Sele-ção Brasileira cuja base

se prepara para a Olimpíadade Londres fará mais trêsamistosos, todos nos Esta-dos Unidos, contra os donosda casa (na quarta, 30), oMéxico (no domingo, 3/6) e aArgentina (no outro sábado,9/6). O Brasil faz jogos pre-paratórios para a conquistado ouro olímpico (que aindanão veio) desde 1960.

Para sua primeira Olimpíada(Helsinque, 1952) o Brasil

embarcou sem disputar ne-nhum amistoso. Os primeirosjogos preparatórios foram rea-lizados antes da Olimpíada deRoma, em 1960: 1 a 1 com o Tu-pynambás de Juiz de Fora(MG), 4 a 0 no Campo Grande-RJ, 1 a 0 no Entrerriense-RJ edois jogos com o Peru, em Li-ma. O Brasil ganhou o primeiro(3 a 1) e perdeu o segundo (1 a0). Na foto, os jogadores da-quela seleção amadora, elimi-nada ainda na fase de grupos,pela Itália. Destacam-se, debranco, o zagueiro são-pauli-no Roberto Dias (último em pé)e o meia Gérson, futuro Canho-tinha de Ouro da Copa de 70(quarto agachado).

3amistosos preparatórios,

com três vitórias, realizou

em 2008 o Brasil do

técnico Dunga, que voltou

de Pequim com a

medalha de bronze:

1 a 0 contra uma seleção

do Rio de Janeiro, em

Volta Redonda, 3 a 0

em Cingapura e 2 a 0

no Vietnã.

C U RTA S

Francisco Ferreira de

Aguiar, o Fo rm i g a ,

morreu em Santos, aos

81 anos, na terça-feira,

22 de maio. Zagueiro do

Santos, do Palmeiras e da

Seleção entre as décadas

de 1950 e 1960, depois se

tornou técnico, campeão

paulista pelo Santos em

1978 e pelo São Paulo em

1981 e campeão mineiro

em 1993 pelo América.

Rafael Ribeiro/CBF

Seleção dos xerifes Thiago Silva e David Luiz já está nos Estados Unidos para série de amistosos que definirão o time para os Jogos Olímpicos

ASeleção Brasileira jáestá reunida nos Es-tados Unidos para asérie de amistosos

que completará a preparaçãopara a Olimpíada de Londres.Os santistas Rafael e Neymar,que viajaram do Brasil, chega-ram primeiro e logo se juntaramaos jogadores que, no sábado,em Hamburgo (ALE), passaramcom facilidade pela Dinamar-ca, por 3 a 1, com dois gols deHulk e um contra de Zimlig -Bendtner descontou para os di-namarqueses, que se prepa-ram para o “grupo da morte” daEurocopa, com Alemanha, Ho-landa e Portugal.

Ao contrário do que espera-va, porém, o técnico Mano Me-nezes não terá tanto tempoassim para treinar com os jo-gadores. O próximo jogo serána quarta, contra os EstadosUnidos, e, assim, hoje e ama-

nhã serão dias reservados pa-ra movimentações leves, a fimde evitar o cansaço. No domin-go, o time pega o México, e nosábado seguinte, a Argentina.“Que privilégio, serão trêstreinamentos completos nototal”, ironizou Mano, que játem uma certeza para a parti-da contra os norte-america-nos, em Washington: Neymarvolta ao time titular.

“Ainda não pensei no próxi-mo jogo, mas é certo que Ney-mar vai começar jogando”,disse o técnico. Ele fez ques-tão de dizer, no entanto, quenão quer centalizar seu timeno craque santista. “Nuncavamos ter uma seleção basea-da só em Neymar ou Ganso.Toda a preparação pode ir porágua abaixo se um deles nãoestiver bem, ou mesmo se nãoestiver na Copa do Mundo de2014”, explicou.

FÓRMULA 1

Olivier Anrigo/Reuters

Australiano venceu segunda em Mônaco e se jogou de novo na piscina

Chegou a vez de Mark Webber

Algumas corridas atrás,Mark Webber fez bico edisse que não achava

nada bom para a Fórmula 1 umMundial tão equilibrado, comtantas equipes brigando porvitórias. Deve ter mudado deideia neste domingo, depoisde vencer o GP de Mônaco e setornar o sexto vencedor dife-rente em seis corridas, recor-de na história da categoria.

“Pelo que tem acontecidoaté aqui nesta temporada detantos altos e baixos, o impor-tante é tentar ser constante emarcar pontos sempre. E,quando dias como o hoje che-garem, não desperdiçar achance de vencer”, afirmou oaustraliano, que divide a vice-liderança do Mundial com seucompanheiro de Red Bull, Se-bastian Vettel, quarto coloca-do na prova de ontem.

O líder é Fernando Alonso,que aproveitou o bom desem-penho da Ferrari nas ruas doprincipado e chegou em tercei-ro lugar. A corrida foi um retratodo equilíbrio da temporada:apesar das poucas ultrapassa-gens, os pilotos andaram muitopróximos o tempo todo. E FelipeMassa, o sexto colocado, termi-nou apenas 6s atrás de Webber,com quatro carros entre eles.

Foi o melhor resultado dobrasileiro no ano, e, se não es-tava exatamente feliz, pelomenos ele se mostrou satisfei-to com a durabilidade do car-ro. “Foi bom voltar aos pontos,fazer uma corrida sólida do co-meço ao fim. Isso valeu mui-to”, disse Felipe.

Bruno Senna chegou em dé-cimo e se disse frustrado, em-bora desta vez tenha ficado àfrente do companheiro PastorMaldonado, que bateu e frus-trou dezenas de ricaços vene-zuelanos que foram a Mônacover a corrida. “A estratégianão deu certo, e aqui é difícilultrapassar. Tinha potencialpara muito mais”, lamentou.

FÓRMULA INDY

A terceira coroa de Franchitti

Atual tetracampeão daFórmula Indy, Dario Fran-chitti mostrou mais uma

vez sua superioridade na cate-goria ao vencer neste domingo aprincipal prova da temporada, as500 Milhas de Indianapolis. Foiuma atuação de gala do escocês,que liderou boa parte da prova eresistiu a um ataque de TakumaSato, na primeira curva da últimavolta - o japonês rodou, bateu e fi-cou em 17º lugar.

Tony Kanaan, que chegou a li-derar a poucas voltas do fim,terminou em terceiro lugar,herdando o lugar de Sato no pó-dio. Hélio Castroneves foi o dé-cimo e Rubens Barrichello, o11º, em sua corrida de estreia -ganhou o prêmio de melhor no-vato, e chegou até a liderar, poruma volta.

“Meu carro estava com umpouco de pressão aerodinâmi-ca a mais, para ser mais seguro.Foi diferente de tudo que já ti-nha feito. Agora quero andar dekart para lembrar que sei virarpara a direita”, brincou. Escocês ganhou pela terceira vez as 500 Milhas de Indianapolis

Judocas levam quatroouros em Moscou

Feijão desiste,Bellucci estreia

Ricardo e Pedro Cunhavencem em Praga

OGrand Slam de Moscoufoi uma festa para asjudocas brasileiras,

que conquistaram quatromedalhas de ouro durante acompetição, com SarahMenezes (48 kg), ÉrikaMiranda (52 kg), MariaPortela (70 kg) e Maria SuelenAltheman (acima de 78 kg).

Para faturar o ouro nestedomingo, Maria Suelenvenceu na decisão a porto-riquenha Melissa Mojica,enquanto Maria Portela bateua mongol NaranjargalTsendayush. No sábado,Sarah Menezes derrotou aromena Alina Dumitru, atualcampeã olímpica, e Érikasuperou a belga Ilse Heylen.

Número 1 do Brasil e 66do mundo, ThomazBellucci estreia hoje

em Roland Garros, por voltadas 9h, em duelo contra osérvio Viktor Troicki, 28º domundo. O brasileiro precisavencer para ao menos repetiro desempenho de 2011,quando foi à segunda rodada,e não correr o risco de ficar defora da Olimpíada de Londres.

O primeiro brasileiro aestrear caiu neste domingo:João Souza, o Feijão, perdiapara o alemão Cedrik-MarcelStebe por 6/3 e 2/0 quandoabandonou, com dores nascostas. Rogério Dutra Silvatambém estreia hoje, contrao americano John Isner.

Ricardo e Pedro Cunhavenceram nestedomingo uma final

brasileira na etapa de Pragado Circuito Mundial de vôleide praia: bateram Alison eEmanuel por 2 a 1 (21/15,19/21 e 15/10). Foi o segundotítulo na temporada e umresultado importante nabriga para disputar aOlimpíada de Londres.

“Essa é nossa meta, temosde manter a regularidade eestar sempre disputandotítulos. Enfrentamos duasduplas de muita qualidadenessa caminhada olímpica”,disse Pedro Cunha. Márcio ePedro Solberg também estãona briga por duas vagas.

Jeff Haynes/Reuters

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Page 26: DC 28/05/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 201226 -.ESPORTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

MESSI x PELÉ

Levou, mas não ganhouAinda faltam nove gols para que Messi realmente tire de Pelé o recorde de gols numa única temporada

ESPERANÇA PARA LONDRES

Brasileira é bronze no pentatlo moderno

o DONO DO CINTURÃO

O brasileiro Júnior dos Santos, o Cigano, nocauteia nosegundo assalto o norte-americano Frank Mir e mantém ocinturão dos pesados do UFC, em Las Vegas. Foi a primeiradefesa do cinturão feita pelo brasileiro. “ Sou sério, confiantee estou aqui para ficar”, avisa Cigano, que precisa ganharmais duas lutas para ser o primeiro entre os pesos pesadosa manter o título do UFC por mais de quatro lutas.

Sábado, 27

JEROME VALCKE

Olha só quem está de volta ao Brasil

www.dcomercio.com.br/esporte/

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FIM DE JOGO

Vitor Belfort sofre lesão em treino e é cortado do próximo UFC

Brasil ganha prata e bronze em etapa da Copa do Mundo de canoagem

Liminar suspende as Séries C e D, que começariam no fim de semana

Vídeo em destaque - CR7 vs. 100.000 fãs - www.dcomercio.com.br

Ganhou, mas não levou

Otreino de classificaçãopara o Grande Prêmiode Mônaco , no sábado,

marcou o reencontro do multi-campeão Michael Schumachercom a condição de protagonis-ta da Fórmula 1. O piloto ale-mão, apenas o 18º colocadoneste campeonato, ganhou apole position. Ganhou, masnão levou.

Schumacher foi punido coma perda de cinco posições nogrid de largada por causa dabatida em Bruno Senna no GPda Espanha, em Barcelona. Aolargar em sexto, perdeu achance de ganhar sua primei-ra prova desde o retorno à Fór-mula 1 e também de igualar orecorde de Ayrton Senna, tiode Bruno, com seis vitórias nasruas de Mônaco.

Se tivesse vencido neste do-mingo o mais charmoso GP daFórmula 1, o heptacampeãoacrescentaria a seu currículoum número inacreditável: se-ria sua 92ª vitória na catego-ria, tantas quantas, somadas,têm os mitológicos Senna (41)e Alain Prost (51).

O domingo acabou, no en-tanto, sendo cruel para Schu-macher, que largou mal, caiupara o oitavo lugar e acabouabandonando a prova. Restouo lamento e uma ponta de es-perança: “Foi duplamente de-sapontador porque eu espera-va, secretamente, ir ao pódio.Vou levar os pontos positivosdeste fim de semana para oCanadá. A pista deve nos favo-recer e espero ter uma corridanormal, limpa.”

Josh Hedges/Zuffa LLC

Oargentino Lionel Messi, maiorcraque do futebol naatualidade, tem sido tratadopor quase todos os meios de

comunicação do mundo - inclusive poreste caderno de Esportes, na edição de 14de maio - como o novo recordista de golsnuma temporada: 78 ao todo, 73 peloBarcelona e 5 pela seleção argentina,contra 77 de Pe l é , 68 pelo Santos e 9 pelaseleção brasileira, em 1958.

Esses números de Lionel Messi natemporada europeia de 2011/2012 vêmcirculando em todo o mundo da boladesde a sexta-feira, quando ele marcouum dos gols nos 3 a 0 sobre o Athletic deBilbao que valeram ao Barcelona o títuloda Copa do Rei (atenção: a competição nãohomenageia o Rei Pelé, mas, sim, o Rei deEspanha e, entre 1938 e 1976, era chamadade Copa do Generalíssimo).

Acontece que esses números nãocontabilizam todos os gols marcados pelocraque do Barcelona nesta temporadanem todos os gols do mito santista em1958. Não entraram na contabilidade dejornais, revistas, sites, tevês e rádios osdois gols de Messi nos 5 a 0 sobre o Napoli,em 22 de agosto do ano passado, pelotradicional Troféu Joan Gamper, nem os14 gols marcados por Pelé em amistososjogados pelo Santos no ano em que elechegou à maioridade civil e futebolística,pois foi o artilheiro da seleção brasileira naconquista de sua primeira Copa do Mundo.

Corrigido o esquecimento dopesquisador que deu origem à informaçãorepetida em cadeia pelos meios decomunicação de todo o mundo, Messi tem80 gols na temporada em que foi artilheiro

do Campeonato Espanhol e da Liga dosCampeões da Europa - aliás, o maiorartilheiro em uma única edição das duascompetições em todos os tempos. E Pelétem 88 gols em 1958, um número quedificilmente o atual rival conseguiráatingir neste finalzinho da temporada2011/2012. Naquele ano, o Rei tambémalcançou uma façanha quase impossívelde ser repetida - foi o artilheiro doCampeonato Paulista, com 58 gols. Amarca é tão inacreditável que só o próprioPelé chegou perto, embora não tanto, derepeti-la em outras edições - em ordemdecrescente de gols, foram 49 em 1965,47 em 1961, 45 em 1959.

Lionel Andrés Messi, que completará25 anos no dia 24 de junho, terá ospróximos dois sábados para tirar adiferença que o separa do recordeestabelecido por Pelé entre os 17 e os 18anos, há mais de meio século.

Para tentar fazer pelo menos os oitogols que lhe faltam para igualar o feito dePelé, o craque do Barcelona terá de semultiplicar com a camisa da seleçãoargentina no sábado que vem, em BuenosAires, contra o Equador, em jogo dasEliminatórias da Copa do Mundo de 2012;e no sábado seguinte, dia 9, em NovaJersey, contra a seleção brasileira emsimples amistoso.

Curiosamente, no site oficial doargentino Messi (w w w. l e o m e s s i . c o m / e s p ),as duas datas ainda aparecem em brancono calendário que anuncia os Pr ó x i m o seventos. O site do craque também nãoregistra o recorde de gols numa únicatemporada que a imprensa de todo omundo lhe vem atribuindo.

Em sua última competi-ção antes da Olimpíada

de Londres, a pernambuca-na Yane Marquesconquista oterceiro lugar na Final da Co-pa do Mundo de PentatloM o d e r n o d e 2 0 1 2 , e mChengdu, na China. Foi suaquarta participação no tor-neio e, com esse resultado,

a brasileira ganhou quatroposições no ranking mun-dial, subindo do décimo pa-ra o sexto lugar. Para estarno pódio, a pentatleta en-frentou as 35 melhores clas-sificadas nas quatro etapasanteriores do torneio, repre-sentantes de 22 países .

Sábado, 26

Divulgação

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Pela primeira vez desdeque sugeriu que os brasi-

leiros levassem um "chuteno traseiro" por conta dosatrasos nas obras da Copade 2014, o secretário-geralda Fifa, Jerome Valcke, voltaao País para participar doanúncio da agenda de jogosda Copa das Confederaçõese do slogan da Copa do Mun-

do. A frase “Juntos num sóritmo” (“All in one rhythm”,em inglês), já registrada noInstituto de Propriedade In-telectual da Suíça, será ofi-cialmente confirmada nu-ma solenidade no Rio. Aindanão será desta vez que o se-cretário-geral da Fifa retor-nará a Brasília.

Terça-feira, 29

Alexander Joe/AFP