dc 27/03/2012

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ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 5 9 1 HOJE Pancadas de chuva à tarde e à noite. Máxima 32º C. Mínima 21º C. AMANHÃ Chuvoso durante o dia e à noite. Máxima 25º C. Mínima 17º C. Ano 87 - Nº 23.591 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 27 de março de 2012 Arma não letal. Só que mata. Crescem as mortes por taser, agora dita de baixa letalidade . Pág. 12 Internet sem fio para todos vira rede de propina na Paraíba Ainda secretário no Estado, o hoje ministro das Cidades lançou o projeto milionário, que 'só' não funciona. Pág.5 Um jogo marcado: é matar ou morrer. O confronto foi marcado por internet – longe do estádio e da hora do clássico de domingo . O torcedor morto, de 21 anos, foi enterrado ontem (foto), outro luta pela vida. As torcidas não vestem mais os uniformes até a polícia prender quem atirou. Pág. 12 Leo Barrilar/Frame/AE Levante Popular esquece Anistia e vai atrás de ex-militares Objetivo é constrangê-los em casa ou no trabalho. Pág. 6 Bruno Bocchini ABR Redes sociais, como o Facebook, são cada vez mais vitais para as empresas. Pág. 29 Pimentel: 10 dias para se explicar. Página 5 Chico Ferreira/LUZ Inimigo infiltrado no Obelisco Festival de goteiras mina estrutura do monumento aos heróis de 32. Pág. 13 Paulo Pampolin/Hype IPI MENOR ATÉ JUNHO Página 15

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Diário do Comércio

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ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23591HOJE

Pancadas de chuva à tarde e à noite.Máxima 32º C. Mínima 21º C.

AMANHÃChuvoso durante o dia e à noite.

Máxima 25º C. Mínima 17º C.

Ano 87 - Nº 23.591 Jornal do empreendedorR$ 1,40

Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 27 de março de 2012

Arma não letal.Só que mata.

Crescem as mortes por taser, agoradita de baixa letalidade . Pág. 12

Internet sem fio para todosvira rede de propina na Paraíba

Ainda secretário no Estado, o hoje ministro das Cidades lançou o projeto milionário, que 'só' não funciona. Pág. 5

Umjogo marcado: é

matar ou morrer.O confronto foi marcado por internet – longe do

estádio e da hora do clássico de domingo . O torcedormorto, de 21 anos, foi enterrado ontem (foto), outro

luta pela vida. As torcidas não vestem mais osuniformes até a polícia prender quem atirou. Pág. 12

Leo

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Fram

e/A

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Levante Popular esquece Anistiae vai atrás de ex-militares

Objetivo é constrangê-los em casa ou no trabalho. Pág. 6

Brun

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Redes sociais, como o Facebook, são cada vez mais vitais para as empresas. Pág. 29

Pimentel:10 dias parase explicar.

Página 5

Chico Ferreira/LUZ

Inimigoinfiltrado noObelisco

Festivalde goteiras

minaestrutura domonumentoaos heróis de

32. Pág. 13

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IPI MENOR ATÉ JUNHO

Página 15

terça-feira, 27 de março de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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opiniãoA grande diferença entre nós é que os chineses acreditam piamente em vantagens comparativas.

Roberto Fendt

AH, AS IMPORTAÇÕES...

ROBERTO

FENDT

Corre uma acaloradadiscussão sobre osimpactos das impor-tações sobre o PIB.

Há opiniões para todos os gos-tos. Mas opiniões não consti-tuem conhecimento. Faltamnúmeros nessa discussão.

Argumenta-se que a im-portação, como percenta-gem do PIB, não apenas seriagrande demais, como teriacrescido muito nos últimostempos. Isso estaria provo-cando a "desindustrializa-ção" no País e nos remetendode volta ao "modelo primárioexportador" da primeira me-tade do século passado.

O que explicaria a desindus-trialização? Muitos argumen-tam que o Brasil está padecen-do de "doença holandesa" –expressão cunhada pela re-vista "The Economist", em1977, para descrever o declí-nio da atividade industrial naHolanda após a descoberta deum grande campo de gás na-tural no Mar do Norte, em1959, adjacente àquele país eà Grã-bretanha.

O canal de transmissão dadescoberta de recursos natu-rais para o declínio da ativida-de manufatureira é mais oumenos o seguinte: um aumen-to na receita de divisas obtidocom a exploração de recursosnaturais valoriza a taxa decâmbio do país exportador re-lativamente à de outros paí-ses. Daí resulta que as expor-tações de quem foi atingidopela "doença" tornam-se me-nos competitivas no mercadointernacional.

Embora a expressão "doen-ça holandesa" geralmente serefira à descoberta de recur-sos naturais, refere-se tam-bém a qualquer situação queresulte de um influxo líquidode moeda estrangeira, in-cluindo aumento nos preçosde commodities no mercadointernacional ou investimentoestrangeiro direto.

É fato que a grande liquidez

internacional está trazendodivisas num montante sufi-ciente para valorizar o real.Não se discute essa constata-ção, mas o efeito dessa valori-zação sobre as importações eexportações brasileiras.

Em 1960, ainda no augedo período de substitui-ção de importações, im-

portávamos 7% do PIB e ex-portávamos o mesmo percen-tual. Dez anos depois, em1970, já no período do "mila-gre brasileiro", as importa-ções haviam caído ligeira-mente, para 6,5% do PIB, e opercentual das exportaçõesera quase o mesmo de 1960.

Veio a primeira crise do pe-tróleo e em 1980 as importa-ções haviam crescido para

11% do PIB e as exportaçõesum pouco menos, para 9%. Acrise da dívida afetou tantoimportações como exporta-ções, ficando as primeiras, em1990, em 7% do PIB e as expor-tações, em 8%.

Houve algum progresso naabertura da economia nosanos seguintes. Em 2000,após reformas parciais da ges-tão FHC, voltamos a importar11,7% do PIB e a exportar10%. Finalmente, em 2010, asimportações "saltaram" de11,7% para 12,2% do PIB – mí-sero aumento de meio pontopercentual – e as exportaçõeschegaram a 11% do PIB.

Historinha medíocre, não?Olhando os números não hácomo deixar de fazer algumasconstatações. Primeiro, nada

mudou em 50 anos; os percen-tuais são virtualmente osmesmos, indicando uma eco-nomia fechada pelos padrõesinternacionais. Segundo, é di-fícil acreditar que um aumen-to de 0,5% do PIB entre 2000 e2010 possa ter causado tanta"desindustrialização".

Se olharmos à nossa volta,em lugar de mirarmosapenas nosso umbigo,

veremos que o mundo mudoumuito. Em 1960, as importa-ções mundiais giravam em tor-no de 12,1% do PIB global; em2010, esse percentual foi de28%, quase duas vezes e meiao percentual brasileiro – e issodepois da alegada "explosão"das nossas importações.

Se quisermos um exemplo

de grande sucesso na trilha dodesenvolvimento, basta ob-servar o que ocorreu na China.Em 1970, a China importava2,7% do seu PIB e exportava2,6%. Em 2010, as importa-ções totalizaram 25,7% do PIBe as exportações 29,6%. Umsalto de dez vezes no grau deabertura da economia.

Alguém argumentará que oschineses importam matériasprimas e bens de capital e ex-portam bens de consumo final.E o que fazemos nós? Em feve-reiro último, 81% do total denossas importações corres-ponderam a compras de maté-rias primas (44% do total), bensde capital (23%) e combustí-veis (14%). Com a exceção doscombustíveis, a parcela maiordas importações foi efetuada

pela indústria, que utiliza maté-rias primas e bens de capital pa-ra produzir bens vendidos nopróprio país e no exterior. Emque somos assim tão diferentesdos chineses?

Agrande diferença entrenós é que os chinesesacreditam piamente

em vantagens comparativas.Tratam de importar o que pro-duziriam a um custo proibitivoe de exportar o que sabem fa-zer barato e bem. Em 1970eram autossuficientes e pau-pérrimos; hoje, com a soma deimportações e exportações daordem de 55% do PIB, estão acaminho não só de crescer àsmais altas taxas do mundo,mas também elevar o padrãode vida da população.

Descobriram a pólvora, apedra filosofal? Não, apenasleram o que escreveu AdamSmith em 1776 – que o cresci-mento econômico depende doaumento da produtividade;esta da divisão e especializa-ção do trabalho, que, por seuturno, depende do tamanhodo mercado em que os produ-tos são vendidos.

Os chineses perceberamque não existe mercado maiorque o mundial – e para lá dire-cionam os seus produtos. En-quanto isso, aqui no Brasil,persistimos em reinventar aroda. Dá no que dá.

RO B E RTO FEDNT É E C O N O M I S TA

Omovimento podeestar se tornandonacional. É preciso

que seja visto commaior interesse por toda asociedade, incluindo,obviamente, as autoridadespúblicas. Em apenas umasemana ocorreram váriosconflitos de torcidasorganizadas de clubes defutebol com violência e atémortes – em Campinas,entre os ditos torcedores doGuarani e Ponte Preta; emFortaleza, envolvendo quemse diz torcedor do Fortalezae do Ceará; e, em São Paulo,entre vândalos e criminososabrigados sob as camisas doPalmeiras e do Corinthians.

Já havíamos assistidoao lamentável episódio doCarnaval paulistano, com as

escolas de samba,notadamente as ligadas àstorcidas do Corinthians e doPalmeiras, promovendoarruaça, conflito, desordem.

Correndo o risco de serchamado de saudosista,tento identificar – emboraseja missão mais parasociólogos, antropólogos,assistentes sociais epsiquiatras – o que estáocorrendo, a ponto detransformar atividadesesportivas, festivas, lúdicas,como o futebol e o Carnaval,em motivo de disputassangrentas entre correntesde pessoas que, unidas euniformizadas, se tornambichos em busca de sangue.

Quando jovem, eu iaao Pacaembu, e depois aoMorumbi, assistir aos jogos

do São Paulo, sempre nageral ou na arquibancada,numa época em que nãohavia separação física entreas torcidas e raramenteocorriam brigas. Em maisde 20 anos frequentandoestádios, só me lembro deuma briga, dentro doMorumbi, na saída de umjogo em que o São Pauloperdeu para o Flamengo por2 a 0 e a gozação doscariocas foi respondida,sem justificativa, combordoadas de todos os lados.A resposta mesmo oSão Paulo deu ao longo dotempo, conquistando trêstítulos mundiais, enquantoo Flamengo tem um só, eseis títulos brasileiros,enquanto o Flamengo temcinco (e alega ter seis).

Provoco com estaspalavras? As competiçõesvivem de rivalidade, masnão de enfrentamento,como se os adversáriosfossem inimigos jurados demorte. (E esse espaço ficaaberto, civilizadamente,a quem queira responderpelo time do Rio).

Ainsanidade docomportamentomassivo de jovens

organizados em grupos, oumelhor, em bandos,deve ser analisada porespecialistas paraencontrar sua origem ecolocar um freio nessascrescentes batalhas comlocal e hora marcados pelainternet. Ou então noencontro involuntário(ou não) nas ruas.

Vi pela televisão umasenhora dizendo que issoprecisa acabar, pois seufilho poderia ter morrido emvez de ser apenas ferido,sem gravidade, como saiuda pancadaria nas ruas.

Cabe às famílias, às mães,aos pais, aos responsáveis,se quiserem fazer jus aeste nome, orientar e mesmoproibir que seus filhosmenores, e mesmo maiores,se envolvam nessesmovimentos. Nãoconseguem? Ficam osespecialistas novamente coma palavra, não só para bonitasfrases em jornais e na TV, masprincipalmente, para sugerirmedidas concretas queponham um basta ao menosno abuso dessa situação.

Não acho, de outro lado,que a polícia paulista (Civile Militar) seja despreparada.Por isso não entendocomo estão deixando asituação sair do controle.

Aautoridadepública não podedeixar de exercer

suas funções por temor dopatrulhamento posterior,cobrando eventual abusode violência. Ninguém emsã consciência é a favor deque a polícia se exceda.Mas ela não deve deixarde cumprir sua missão enem aceitar passivamentea violência daquelesque a enfrentam, somentepor saber que sairãocomo vítimas em caso deum conflito maior.

A insanidade ganhade braçadas a corridacontra a civilidade.

PAU LO SAAB É J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

A INSANIDADE VENCEA CIVILIDADE PAULO

SAAB

terça-feira, 27 de março de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião TRAGÉDIA BENEF IC IOU PRES IDENTE FRANCÊS, MAS ELE SOUBE SE CONDUZIR NO EP ISÓDIO.

LUIZ

CARLOS

LISBOA

Há apenas duas se-manas, políticos ejornais da oposiçãof rancesa d iz iam

que Sarkozy perderia sua ree-leição. E acrescentavam: "Amenos que algum trauma navida pública do país ocorra an-tes do pleito". Esse traumaaconteceu e tem um nome:Mohamed Merah. O fanáticoislâmico que matou sete pes-soas, entre as quais quatrocrianças, por puro ódio racial,em Toulouse, incendiou o paísde indignação e a seu modo al-terou a História do presente.

O que Merah fez mexeu coma campanha eleitoral francesade tal modo que os partidospolíticos e os líderes partidá-rios se reuniram para modifi-car tudo na sua estratégia dasucessão, em meio à perplexi-dade geral.

O presidente Nicolas Sarko-zy se beneficiou com a tragé-dia, é verdade, mas tambémteve um papel ativo nesse be-nefício, conduzido por umaimpressionante inspiração.Em linhas gerais, soube secomportar com inesperadasegurança nos momentos quese seguiram à horrenda vio-lência. Agiu com precisão aolembrar que justiça e vingan-ça são coisas diferentes, econseguiu, como estadista, fi-car acima das emoções.

Na campanha eleitoral ele jáhavia feito tudo o que podiapara mostrar como deve agirum dirigente que recusa os ex-tremos por temer a impreci-são. Contudo, os votos queconseguiu pescar nessa cam-panha, até se deparar com atragédia, não lhe bastarampara garantir a vitória. Seu re-conhecimento público só foimesmo obtido com aqueletrauma popular provocadopelas sete mortes, aquele queos adversários temiam queum dia viesse em seu auxílio.

Enojar-se com o terror é om í n i m o q u e t o d o saprenderam ao l idar

com a vida em nosso tempo.Manter os direitos que a demo-cracia conquistou no mundodesde a Revolução Americanaera já, há dois séculos, a me-lhor receita de sobrevivêncianuma sociedade em busca doequilíbrio. Entender que a de-mocracia, enfim, tem os seusdefeitos, mas ainda é o melhorregime que se conhece, é liçãoconsagrada de saúde política.

O presidente francês foisimples e direto, em contrastecom a hesitação da magistra-tura de seu país e a dos candi-

THOMAS L.FRIEDMAN

UM FESTIVAL DE MENTIRASOhistoriador

Victor DavisHanson

escreveu fazpouco tempoum artigobrutalmenteverdadeiropara a "TheNationalReview",analisando as diferentesabordagensdos Estados Unidos comrelação ao Iraque, Irã, Líbia,Síria, Egito, Paquistão eAfeganistão – e como,infelizmente, nenhumadelas pode ser consideradacomo um sucesso."Vamos avaliar as váriasopções políticas americanaspara o Oriente Médio nasúltimas décadas", escreveuHanson. "Ajuda militarou intervenção punitiva,sem acompanhamento,na maioria das vezes semostraram um fracasso".O veredito sobre areconstrução de um paísainda está indefinido. Tentarajudar os insurgentespopulares a derrubarditadores impopulares nãogarante que virá algo melhor.Apoiar ditadores com ajudamilitar é tanto odioso quantocontraproducente. Afastar-sede regimes maníacos leva ouà compra de material nuclearou a genocídios – ou a 16acres de destroços de lixoem Manhattan. O queaprendemos? Tribalismo,petróleo e fundamentalismoislâmico são uma misturaruim, que deixa osnorte-americanos doentese cansados do Oriente Médio– tanto quando estão lácomo quando estãotentando sair de lá."

E por essa razão é hora derepensar o que estamosfazendo na região. O que oOriente Médio precisaatualmente dos EstadosUnidos são escolas modernas

datos Marine Le Pen, Bayrou eHollande, hesitantes, extre-mados ou dependentes deconselhos. Sarkozy colocou

imediatamente a segurançano centro da campanha eleito-ral, como quem move uma pe-dra no tabuleiro de xadrez eimobiliza os adversários.

Todo seu discurso conver-giu para lá e se inspirounos vários aspectos des-

sa mesma tese. Se ele deve is-so à sua assessoria ou se foi in-tuição pessoal é impossívelsaber. Talvez tenha sido algu-ma coisa aprendida nas suasleituras sobre a arte da guerra.

E sua frase paradigmática se-rá sempre aquela que proferiulogo que tomou pé no assunto:"Cada qual deve assumir suasresponsabilidades. De nossaparte as coisas estão muitoclaras: a República não cederáum só milímetro de terreno".

No dia seguinte, sua reelei-ção deixou de ser uma possibi-lidade e passou a ser uma pro-babilidade.

LUIZ CARLOS LI S B OA

É J O R N A L I S TA E ESCREVEU DE PARIS

e verdades duras – e aindanão encontramos umaforma de oferecer-lhes isso.

Porque Hanson está certo:o que aflige o Oriente Médiode verdade , hoje, é umamistura tóxica de tribalismo,sectarismo xiita-sunita,fundamentalismo e petróleo –petróleo que constantementenos tenta para intervir ouapoiar ditadores.

Esse coquetelerode todas asexigências deuma sociedadevoltada para ofuturo – ou seja, instituiçõesque forneçam um governodecente, políticasconsensuais prevendo arotatividade de poder,direitos para as mulheres euma ética de pluralismo queproteja as minorias e permitaa educação moderna.

Um relatório da ONUsobre Desenvolvimento

Humano Árabe, publicado em2002 por alguns cientistassociais árabes, dizia algoparecido: "O que aflige omundo árabe é um déficit deliberdade, um déficit deeducação moderna e umdéficit de poder feminino.Assim, ajudar a superaresses déficits deveria ser oque a política dos EstadosUnidos deveria tratar,embora pareça que somosincapazes de suportar isso".

Vejam o Egito: maisda metade de suas mulherese um quarto de seushomens não sabem ler.Os jovens egípcios delideraram a revolução estãodesesperados porinstrumentos de educação eliberdade para ter sucessono mundo moderno.Nossa resposta deveria sertirar a ajuda financeira dosequipamentos militares etransferi-la para aconstrução de escolas deensino médio de ciências etecnologia e faculdadeslocais em todo o Egito.

Em vez disso, porém, umano depois, estamos em umasituação maluca de pagarUS$ 5 milhões em fiançaspara tirar da prisão norte-americanos funcionários deagências pró-democracia, ao

mesmo tempo em queprovavelmente estamoscertificando que esta juntaestá liberalizando o país emerece mais US$ 1,3 bilhãoem ajuda para armamentos.Vamos dar mais US$ 1,3bilhão em armas a um paíscujos únicos predadores sãoo analfabetismo e a pobreza.

Sobre o Afeganistão, eugargalho sempre que

escuto membros do governoObama explicando quenós só precisamos treinarmais soldados afegãos para aluta e depois poderemos sair.Existe algo mais engraçado?Os homens afegãos precisamser treinados para a luta?Eles derrotaram os britânicose os soviéticos!

O problema é que nósfechamos os olhos enquanto

o presidente Hamid Karzaifraudava a eleição e operavaum regime corrupto. Entãoo presidente Barack Obamadeclarou que nossa políticaera aumentar o númerode tropas dos EUA para retiraro Talibã e assim um "bom"governo afegão poderiachegar e nos substituir.

Não existe tal governo.Nosso problema não é

que os afegãos não saibamcomo lutar. É que não há umnúmero suficiente de homenscom vontade de lutar pelogoverno que têm. Quantoslutariam por Karzai se nós nãoos pagássemos? E assim vai.

No Paquistão, pagamosao exército paquistanêspara que ele faça jogo duplo,pois de outra forma ele fariaapenas um jogo e seria contranós. No Bahrein, olhamospara o outro lado enquanto ossunitas linha-dura no governoesmagavam um movimento

liderado pelos xiitaspor maior divisãode poderes. E,

silenciosamente, víamosnosso aliado Israel construirmais assentamentos naCisjordânia, sabendo queeles são um desastre para ademocracia judaica.

Mas não dizemos a verdadeao Paquistão porque eletem armas nucleares. Nãodizemos a verdade aossauditas porque estamosviciados no petróleo deles.Não dizemos a verdade aBahrein porque precisamosde sua base naval. Nãodizemos a verdade ao Egitoporque temos medo que elesaia de Camp David. Nãodizemos a verdade a Israelporque ele tem votos.E não dizemos a verdade aKarzai porque Obama temmedo que John McCain ochame de fraco.

Desculpem, mas nada debom pode ser construído emum solo tão rico de mentiras

de nosso lado e comsectarismo, tribalismo efundamentalismo alimentadoa petróleo do lado deles.

Não me entendam mal.Acredito que uma

mudança é possível e estoupronto a investir nela.Mas é preciso começar comeles desejando essamudança. Eu vou apoiarqualquer um na região queverdadeiramente apoienossos valores – e a agendado Relatório doDesenvolvimento HumanoÁrabe – e esteja pronto paralutar por eles. Mas estoucansado de apoiar pessoassimplesmente porqueparecem ser menos terríveisdo que os outros caras eeventualmente se mostramser tão ruins quanto eles.

Quando as pessoas nãocompartilham nossosvalores, deveríamos nosisolar, reduzindo nossadependência de petróleo.Mas devemos parar dedesejar um bom governomais do que eles, de olharpara o outro lado quandovemos um maucomportamento, de dizer anós mesmos que no próximoano será diferente, deficarmos presos a uma guerraruim por medo de sermoschamados de fracos e devender mais blindados parapessoas que não sabem ler.

THOMAS L. FRIEDMAN É CO LU N I S TA DO

NE W YORK TIMES E TRÊS VEZES

GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER

TR ADUÇÃO: RODRIGO GA RC I A

Denis Charlet/AFP

A atuação segura do presidente Sarkozy após o crime que indignou a França pode garantir sua reeleição, que parecia comprometida antes do episódio.

Sarkoz y:a tragédiacomo panode fundo.

terça-feira, 27 de março de 20124 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Talentosa333 Uma das mais promissoras – emais bonitas - jornalistas de Brasília,com passagens por agências eperiódicos da Capital, São Paulo e BeloHorizonte, Karla Mendes, foi seleciona-da para a 11ª edição do Programa

Balboa para Jovens Jornalistas Ibero-Americanos, em Madri,onde já exercita seu talento no jornal Expansión. Uma de suasmatérias fala sobre “Las sombras sobre la locomotora de Brasil”:burocracia, cambio e chance de contágio econômico. Karladeixou saudades na Esplanada dos Ministérios e agora, virou loura:morenaça antes (foto de internet), postou no Facebook sua nova versão.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Os vídeos gravados por CarlinhosCachoeira, agora preso na OperaçãoMonte Carlo, acertando pagamentode propina a Waldomiro Diniz, naépoca subchefe da Casa Civil

da Presidência, ocupada por José Dirceu (os gabinetes erampróximos) não foram os únicos armados pelo empresário dejogos. Congressistas que nunca tiveram quaisquer relaçõescom Cachoeira apostam que ele deve ter um verdadeiroarquivo-bomba, envolvendo supostamente políticos conhecidos.Hoje, por exemplo, assumir publicamente a defesa do senadorDemóstenes Torres (DEM-GO), pode significar um suposto sinalde algum tipo de envolvimento. Os que, eventualmente, tiverammais do que relações de amizade com Cachoeira não podemnem mesmo trocar idéias com outro na mesma situação.

Arquivorecheado

333 Pela primeira vez, AntonioFagundes contracena no palco,na montagem de Vermelho deJohn Logan, no novo TeatroGeo (atrás do Instituto Tomie

Ohtake, em São Paulo) com um filho, Bruno Fagundes, deseu casamento com Mara Carvalho (os dois, na primeirafoto à esquerda). Na platéia, entre tantos, outra ex-mulherde Fagundes, Clarisse Abujamara, que teve três filhoscom o ator, ao lado da filha, Dinah Fagundes (segundafoto); Suzy Rego, muito magra e agora em Amor, EternoAmor; e a jornalista e apresentadora Maria Cândida.

Teatro emfamília

Boa decozinha

333 Juliana Paes, que já estáse aprontando para ser a novaGabriela na televisão, noremake da novela de JorgeAmado (com direito à famosa

cena no telhado e tudo mais), vai aparecer como uma sexy cozi-nheira na primeira edição da nova revista Glamour (sai em abril),fotografada por Bob Wonfenson. Cabelos preso, pernas de fora,óculos gatinho, a atriz diz que “adora cozinhar para seu marido”(Carlos Eduardo Batista). E garante: “Ele ama minha comidinha”.

Eu sou 60% mulher...

IN OUTh

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Cintas modeladoras. Vestidos colados sem cinta.

MAIS: estariam sendosupostamente programadaspara serem exibidas noshorários da TV até mesmocenas de orgias.

MISTURA FINA

Outra Escolhinha333 Blogueiros de humor quechoravam, junto a milhões debrasileiros a morte de ChicoAnysio, quando viram aquelafoto de Dilma Rousseff na pontade uma mesa onde se apertavam28 empresários brasileiros,ficaram logo imaginando que, noestilo do Professor Raimundo,a cena podia remeter a umasuposta Escolinha da DonaDilma. Ela pensando em quantocada um deles leva para casa nofim do mês, lembrando do seuholerite e não resistindo, fazendoo mesmo gesto com o polegare o indicador: “E o salário, ó!...”

COM CHARME333 Nada a ver com a próximanovela Cheia de Charme, deFilipe Miguez e Isabel deOliveira: o gênero charme,usado para a R&B (Rhythmand Blues) contemporâneono Brasil, vertente da blackmusic, que se desenvolveua partir do urban, estarádevidamente em voga (atépara dançar) na nova AvenidaBrasil. Nos anos 80, foramcharmeiros Marina Lima,Claudinho&Buchecha,CorelloDJ (criou o termo), Seu Jorgee muitos outros.

A briga entre Edir Macedo,da Igreja Universal eValdemiro Santiago, daMundial do Poder deDeus vai esquentar mais.

Fotos: Paula Lima

Bem cotado333 Ex-presidente do Banco Central durante os oitos anos dogoverno Lula, Henrique Meirelles, do PSD, poderá ser o nomeque José Serra escolherá para ser candidato à vice-prefeituraem sua chapa. Sua ligação com o governo petista inibiráataques de Fernando Haddad e Meirelles, inclusive, é umestudioso da cidade de São Paulo, participando de movimentospela recuperação do centro velho e de reforço à imagem daAvenida Paulista. Enquanto isso, conversa com ex-colegasdos tempos do BankBoston: poderá recrutá-los e formar omesmo time para o Banco Original, do grupo JBS.

333 UMA das quatro filhas deCarolina Herrera, Carolina Jr.,que trabalha direto com a estilistavenezuelana, chega a São Pauloem abril para o lançamentomundial do novo perfume da grife.Os últimos lançamentos nessaárea foram de grande sucesso,nas versões feminina emasculina: CH e 212. Caroli-na Jr. também lançará emSão Paulo sua primeira linhade roupas, depois vai ao Riopara outro evento do perfume.

333 O LUTADOR de MMA,Minotauro (Antonio RodrigoNogueira), 35 anos, será tema dedocumentário a ser lançado nosegundo semestre. Ele tem 480mil seguidores no Twitter, defendecomida saudável e, há poucotempo, uns 400 caíram de pau emcima dele quando confessou quehavia sido dominado por umhambúrguer. Mais: ele tem umafilha de 11 anos que mora coma mãe, na Bahia e namora umajovem modelo de 21 anoschamada Giovanna Paino.

333 OS DADOS são de 2010: aArgentina é a origem da maioriados turistas estrangeiros que visitao Brasil, com 1,4 milhão, seguidodos Estados Unidos (641 mil) eItália (245 mil). No mesmo ano, só18.829 indianos visitaram o Brasil,nem formado entre os vinteprimeiros. Na Índia, Dilma Roussefftentará encontrar caminhos paraaumentar esse fluxo de turistas:por isso, levou junto o ministroGastão Vieira (Turismo).

333 DEPOIS de ver o prejuízofinanceiro da OGX, empresapetrolífera do grupo EBX,triplicado no ano passado emrelação a 2010, passando de R$135,5 milhões para R$ 509,9milhões, Eike Batista acaba devender 5,63% de sua holding(EBX) para um fundo de investi-mentos do Oriente Médio. A fatiada EBX foi vendida por US$ 2bilhões e, para quem não sabe,63 e considerado o númerode sorte de Eike.

333 DILMA Rousseff acha que oBanco Mundial e Bird estão comsua capacidade de investimentocomprometida. E quer criar umbanco de investimentos com oscinco países que integram osBrics - Brasil, China, Rússia, Índiae África do Sul. Como não temdinheiro nem para executar obrasprincipais do PAC, o Brasil deveentrar com a idéia.

Conversa de amigos333 Mesmo com Dilma Rousseffdizendo que gostaria de ter os47 deputados do PSD comointegrantes da base aliada e oprefeito Gilberto Kassabreafirmando a independência daagremiação (embora a bancadavenha votando com o governo),até assessores chegados daPresidência garantiam que aconversa a sós que os doistiveram, na semana passada, ànoite, foi “de amigos”. Dilma gostada maneira de Kassab fazerpolítica, de suas estratégias e deseu humor. Acabam rindo juntos.Ele reafirmou que está com JoséSerra em São Paulo, mas fazendoacordos com candidatos dogoverno em outras cidades.

IMPLANTE333 De um lado, a atriz PatríciaPillar já estava um tantocansada das movimentaçõespolíticas de Ciro Gomes, quevinha passando mais tempo emFortaleza do que no Rio, a seulado; de outro, há quem aposteque, num momento parareavaliar o romance, teriasurgido a figura de uma jovemcearense de 28 anos. De umjeitooudeoutro,enquantoelogiaapolíticaeconômicadeDilma,CirovivedetonandoasobrasdoPACedepoisdeumperíododerecolhimento, quer cuidar daauto-estima. Primeiro passo:vai fazer um implante capilarcom o cirurgião FernandoBastos, de Recife, o mesmo queoperouEduardoCampos,JoséMúcio Monteiro, DemóstenesTorres e José Dirceu.

TesourodeLily333 Dia 14 de maio, naChristie’s, em Genebra, LilySafra, colecionadora de arte epresença até discreta entre osmais ricos do mundo, vai leiloaro conteúdo de uma rara caixa dejóias suas. São 70 peças queremetem a dois séculos e a umavariedade de estilos, com lucrosrevertidos para 20 ações decaridade. Entre elas, criançasruandesas, hospital de criançascom Parkinson em Nova York ea fundação de Elton John para aAids. O leilão tem nome: Jóiaspela Esperança. A Christie’sestima que o leilão poderáarrecadar US$ 20 milhões.

CELULAR, NÃO333 Assessores, secretários-executivos de ministérios,ministros, presidentes deestatais e outros altosfuncionários com governo,já sabem: entrar para umareunião com Dilma Rousseff eesquecer o celular ligado é searriscar a levar um sabãoda presidente. Na semanapassada, os 28 pesos-pesadosdo empresariado brasileiro,antes de entrarem na grandesala do encontro com a Chefedo Governo, eram polidamenteavisados que deveriam desligarseus aparelhos. A quem seatrevia em perguntar sepoderia deixar no vibracall, osassessores insistiam: “Melhor,não.Ficaporsuacontaerisco."

ROBERT REY // cirurgião plástico americano (nascido noBrasil), casado e pai de dois filhos, que vai comandar um programa na TV chamado Sexo a Três.

CHARGE DO DIA

terça-feira, 27 de março de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

SÓ ASSISTIRCor rupçãocontinua sendogrande atraçãodominical na TV

SÓ ESCLARECERComissão de Éticaquer ouvirexplicações deFernando Pimentel

política

Projeto milionário doministro Ribeiro não existe

Aguinaldo Ribeiro era secretário do governoda Paraíba quando decidiu que o povo teria

direito a internet de graça. O programa custoucaro. Mas não funciona, denunciou no

domingo a Rede Globo. O hoje ministro dasCidades também não pode se conectar.

Com um show de rockna praia, em JoãoPessoa (PB), coalha-do de políticos, o en-

tão secretário de Ciência eTecnologia, Aguinaldo VellosoBorges Ribeiro (PP-PB), inau-gurava, em 2010, o Jampa Di-gital, programa milionário deinternet sem fio para toda a ca-pital da Paraíba.

Passados dois anos, o pre-feito Ricardo Coutinho (PSB)foi eleito governador, o secre-tário foi promovido a ministrodas Cidades e o projeto queconsumiu milhões de reaisnunca funcionou, mas o es-quema que envolve muita cor-rupção continua ativo, comomostrou a reportagem destedomingo do Fa n t á s t i c o .

Em discurso feito na praia,Ribeiro exaltava: "Internet degraça pra toda galera de JoãoPessoa, parabéns". O progra-ma prometia tornar a cidadena primeira capital digital doPaís, monitorada por câma-ras, com escolas informatiza-das e internet grátis e sem fiopara todos os moradores.

Dois anos depois das mira-bolantes promessas, a inter-net não funciona, mas o repre-sentante da Ideia Digital Siste-mas, Consultoria e ComércioLimitada, responsável pelaimplantação do projeto, quese identificou como Luiz Car-los, falou como é o esquemade propina. "O que vem se pra-ticando é 5% a 10%. Dos negó-cios que eu atuei, foi mais oumenos isso", contou aoFa n t á s -tico. Além disso, há indícios deque os equipamentos adquiri-dos foram com preços muitoacima do mercado.

Exemplar – A senadora AnaAmélia (PP-RS) em discurso,ontem na tribuna, cobrou "in-vestigação exemplar" dos ca-sos de corrupção denunciadosno fim de semana, especial-mente o que envolve Ribeiro."Não é por ser uma denúnciacontra um ministro do meupartido, que vai diminuir a mi-nha cobrança", afirmou. "De-fendo a investigação exem-plar e que todos os envolvidossejam punidos", pediu.

Na Paraíba, Aguinaldo Ri-beiro se elegeu duas vezes de-putado estadual pelo PartidoProgressista. De agosto de

Não é por ser umadenúncia contra umministro do meupartido que vaidiminuir a minhacobrança. Defendoa investigação.

ANA AMÉLIA (PP-RS)

2008 a fevereiro de 2009, ocu-pou a secretaria de Ciência eTecnologia e três meses apósa posse, Ribeiro estava napraia, comandando a inaugu-ração do Jampa Digital.

A "concorrência" foi vencidapela Ideia, no mercado há 20anos. Talvez pela experiênciade duas décadas, a Ideia seapresenta como uma empre-sa que pode ajudar em "muitacoisa", principalmente emano de eleição. "Mas aí a gentepode conversar pessoalmen-te", afirmou o funcionário LuizCarlos na gravação do progra-ma. Foi só marcar o encontropara descobrir o esquema dedesvio de dinheiro público.

Esse esquema envolve pre-ços praticados acima do mer-cado. As câmaras de seguran-ça foram oferecidas por R$ 32mil, quando o mesmo modelopode ser encontrado por R$ 11mil. Ribeiro, dez depois deinaugurar o ambicioso proje-to, deixou a secretaria e en-trou em campanha para seeleger deputado federal.

Nesse período também foielaborado um relatório finan-ceiro, em poder da Polícia Fe-deral, apontando, a partir deinformações repassadas pe-los bancos, "movimentaçõesclassificadas como atípicas"nas contas bancárias do atualministro. As transações ocor-reram entre 2006 e 2009.

Em nota, a assessoria do mi-nistro alegou que a licitação ea contratação do Jampa Digi-tal já tinham sido concluídasantes da sua posse e que nun-ca liberou recursos para o pro-jeto. Garantiu que há mais de20 anos exerce atividade em-presarial e que a sua movi-mentação é compatível com opatrimônio declarado.

A internet prometida, po-rém, continua inacessível. EmJoão Pessoa, é impossível co-nectar a rede em vários pon-tos da cidade. Profissionaisconsultados pelo Fan tá sti codisseram que "o sinal é muitopobre", insuficiente para per-mitir o tráfego de dados. Emnome do ex-prefeito e agoragovernador Coutinho falouGilberto Carneiro da Gama,procurador-geral do Estado."Pode ter algum problema denatureza técnica, mas os equi-pamentos estão lá". Gama foisecretário de administraçãode João Pessoa e assinou con-tratos relativos ao Jampa.

Já Paulo de Tarso, o dono daIdeia, desmentiu oferta depropina. "Somos uma empre-sa que tem um histórico abso-lutamente sério de atuação".O Brasil viu. (Agências)

AguinaldoRibeiro alegou

que a licitação ea contrataçãodo programa

não tiveram suaparticipação.

Mas endossou oprojeto e subiu

no palanquepara anunciar

que o povo teriainternet de

graça. E desejou"parabéns

pra galera".

José Cruz/ABr - 02.02.12

Fraude no Rio: aumentaa fila dos depoentes

APolícia Federal vai ou-vir mais 48 pessoasnas próximas sema-

nas como testemunhas nosinquéritos que apuram aoferta de propina para frau-dar licitações em hospitalda Universidade Federal doRio de Janeiro.

Os novos convocados sãorepresentantes de órgãosfederais que fizeram ou têmcontratos com as empresas

denunciadas, além de só-cios e donos das empresasque participaram de esque-ma de fraudes em pregãode fachada.

A PF ouviu ontem maistrês pessoas, entre elas Ru-folo Antônio Villar, dono daRufollo, uma das empresasflagradas pelo Fant ásticooferecendo propina. Atéagora já foram ouvidas 12pessoas. ( Fo l h a p r e s s )

Pimentel terá dez dias para se explicarEste é o prazo dado pela Comissão de Ética antes de decidir se abre ou não processo contra o ministro

AComissão de Ética Públi-ca da Presidência da Re-pública decidiu ontem

pedir mais informações ao mi-nistro do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior,Fernando Pimentel, sobre assuas atividades de consulto-ria. Ele terá dez dias para en-viar as informações, de acordocom o presidente da comis-são, Sepúlveda Pertence.

Ao todo, seis ministros vota-ram. Três foram pelo pedido

de informações e três pelo ar-quivamento – ao todo a comis-são tem sete integrantes, masHumberto Gomes de Barros,de licença médica, não partici-pou. Coube a Pertence dar ovoto de minerva para pedir asexplicações. Além dele, vota-ram Fábio Coutinho e MaríliaMuricy. Pelo arquivamento semanifestaram Roberto Cal-das, José Ernanne Pinheiro eAmérico Lacombe.

O presidente da comissão

explicou que "sem fazer ne-nhum juízo de mérito por orasobre as acusações correntesao ministro, resolvemos dar-lhe a oportunidade de se mani-festar para que, então, possa-mos ajuizar se existe essa si-tuação excepcional em que sejustificaria a abertura de umprocesso de ética, embora osfatos veiculados sejam todoseles anteriores a sua posse noministério", disse Pertence.

De acordo com o presidente

da comissão, o próximo passoserá decidir pela abertura ounão de processo para investi-gar a conduta do ministro.Questionado se as denúnciascontra Pimentel seriam con-sistentes, Pertence respon-deu: "Passei os olhos no jornalmuito rapidamente", justifi-cou. "O que eu fiz foi isso:quando se alegou que excep-cionalmente poderia haver hi-póteses em que fatos anterio-res poderiam movimentar acomissão, eu resolvi não esgo-tar isso, até porque o ministrotem se manifestado que estáatencioso para prestar escla-recimentos".

A oposição vê semelhançasentre a situação de Pimentel ea do ex-ministro da Casa CivilAntonio Palocci, que deixou ogoverno depois denúncias depatrimônio ampliado em 20vezes após a prestação de ser-viços de consultoria.

A denúncia contra Pimentelrefere-se à sua empresa P-21Consultoria e Projetos, que te-ria faturado mais de R$ 2 mi-lhões com consultorias entre2009 e 2010. Pimentel é umdos interlocutores mais próxi-mos de Dilma Rousseff. (AE)

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - 16.03.12

Ministro FernandoPimentel: agora,convencer aComissão de Ética.A decisão deconvocá-lo tevevotação apertada:3 a 3, decidida novoto de minerva.

Senadores cobramDemóstenes Torres

No mesmo dia em que oTribunal Regional Fe-deral negava pedido de

liberdade para Carlos AugustoRamos, o Carlinhos Cachoei-ra, três senadores subiram on-tem à tribuna para cobrar ex-plicações de Demóstenes Tor-res (DEM-GO), flagrado pelaPolícia Federal em conversascom Cachoeira, preso na Ope-ração Monte Carlo.

Pedro Taques (PDT-MT),Ana Amélia Lemos (PP-RS) eJorge Viana (PT-AC) pediramque o senador faça um novopronunciamento ao Senadocom a sua versão dos fatos, co-

mo forma de resgatar a ima-gem do Legislativo. "Não po-demos tapar o sol com a penei-ra", afirmou Taques. "A situa-ç ã o t e m s e a g r a v a d ofortemente", completou Via-na. "Não podemos tergiversarnem tolerar irregularidades,pois não temos compromissocom o erro", cobrou Ana.

Demóstenes já confirmouter recebido fogão e geladeirado "amigo bicheiro" e ontemseu advogado, Antonio Carlosde Almeida Castro, o Kakay,justificou a amizade do sena-dor com o bicheiro como "umaquestão de caráter". (AE)

Reprodução/TV Globo

O representanteda Ideia, Luiz

Carlos, explicaa cobrança de

propina emlinguagemeconomica

honesta:mercado,

porcentagem.

Dida Sampaio/AE - 20.03.12

Tudo bem: senador não vê nada demais na sua relação com Cachoeira

terça-feira, 27 de março de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Estamos avançando, mas ainda estamos com média de 20% de cota para mulheres. A aplicação da lei vai alterar essa situação.André de Carvalho Ramos, procurador regional eleitoralpolítica

Supremo retoma Lei da Anistia na 5ªMinistros vão analisar recurso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que defende que a tese adotada pelo STF não está de acordo com as regras internacionais

OSupremo TribunalFederal (STF) dever e t o m a r n e s t aquinta-feira o jul-

gamento da Lei de Anistia(1979), que foi validada pelaCorte em 2010. Está em pautaum recurso da Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB), quedefende que a tese adotadapelo STF não está de acordocom as regras internacionaisàs quais o Brasil se submete.

A OAB alega que a edição deuma lei nacional contendoanistia irrestrita para crimespolíticos não é possível se oscrimes contra a humanidadeforam cometidos por autori-dades estatais. A OAB tam-bém argumenta que o STF nãose manifestou sobre a aplica-ção da Lei de Anistia a crimescontinuados, como o seques-tro. Sustenta, ainda, que o Su-premo já adotou posiciona-mentos mais rígidos ao julgarextradições de pessoas liga-das a regimes de exceção.

O julgamento desse recursoestava pautado para a últimaquinta-feira (22), mas a pró-pria OAB pediu que o STF atra-sasse a apreciação em umasemana. O relator do processoé o ministro Luiz Fux, que libe-rou o caso para julgamento as-sim que um grupo de procura-dores do Pará, Rio de Janeiro,de São Paulo e do Rio Grandedo Sul anunciou que aprofun-daria as apurações sobre mor-tes e sequestros no período doregime militar.

O argumento dos procura-dores é o mesmo da OAB: elesacreditam que os crimes desequestro não ficam prescri-tos, já que ocorrem de formacontinuada, enquanto os cor-pos não são encontrados.

No dia 13 de março, o grupoentrou com ação na Justiça Fe-deral do Pará contra o majorSebastião Curió para apurar osequestro de cinco militantesna Guerrilha do Araguaia, nadécada de 1970.

Em entrevista à TV Brasil, opresidente da OAB-RJ, WadihDamous, disse que a anistiaaos torturadores macula aimagem do Brasil na comuni-dade internacional, uma vezque os responsáveis por cri-mes de Estado em outros paí-ses estão respondendo judi-cialmente. "Além de vivermosnum regime democrático, es-tamos às vésperas da desig-nação, pela presidente DilmaRoussef, da Comissão da Ver-dade", observou. (ABr)

Antonio Cruz/ABr

Ministro Carlos Ayres Britto: apoio à restrição de funcionários que tenham certidão positiva.

Além de vivermossob regimedemocrático,estamos àsvésperas daComissão daVerdade.

WADIH DAMOUS (OAB-RJ )

Movimentos protestamcontra acusados de tortura

Movimentos sociaiscoordenados peloLevante Popularda Juventude fize-

ram ontem manifestações pa-ra expor publicamente ex-mi-litares e policiais acusados detortura, abusos sexuais e ho-micídios durante o regime mi-litar (1964-1985). Os atosocorreram em frente à casa ouno local de trabalho dos acusa-dos. As ações foram progra-madas para ocorrer em seisestados: São Paulo, Rio Gran-de do Sul, Minas Gerais, SantaCatarina, Pará e Ceará.

Em São Paulo, a sede da em-presa de segurança privadaDacala, do delegado aposen-tado do antigo Departamentode Ordem Política e Social(Dops), David dos Santos Arau-jo, foi o alvo da manifestação,na Av. Vereador José Diniz, nazona sul de São Paulo. Com car-ro de som, faixas, bumbos, car-tazes e material de pichação,eles acusaram publicamente oproprietário da empresa, o de-legado aposentado David dosSantos Araújo, de ter tortura-do, estuprado e assassinadomilitantes políticos que se opu-nham à ditadura militar, na dé-cada de 1970.. Cerca de 200pessoas – com cartazes quetraziam estampados os rostosde presos políticos mortos du-rante o período – denunciarama participação do ex-delegadoem assassinatos e tortura du-rante o regime.

O ex-delegado Santos Arau-jo é acusado pelo MinistérioPúblico Federal (MPF) de en-

volvimento na tortura e do as-sassinato, em abril de 1971,do ativista político JoaquimAlencar de Seixas. De acordocom o MPF, ele foi reconhecidopor parentes da vítima.

Em 30 de agosto de 2010, oMPF moveu ação pública paraque Araujo fosse responsabili-zado por práticas criminosas.Segundo o relato do atual pre-sidente do Conselho Estadualde Defesa da Pessoa Humanade São Paulo, Ivan Seixas, pre-so aos 16 anos, junto com opai, Joaquim Alencar de Sei-xas, David dos Santos Araujo,o "capitão Lisboa", estava en-tre os torturadores.

"[Ele] era o que mais batia",disse no depoimento ao MPF.Seixas também contou que,como forma de pressão, os po-liciais o torturaram e o leva-ram para umaárea deserta esimularam seuf uz i l am en to .Uma das irmãsde Seixas afir-mou ao MPF quefoi abusada se-xualmente porAraujo.

"O ato é para pressionar, pa-ra que a Comissão da Verdadeocorra de fato. A gente veiopara dialogar com quem tra-balha com o acusado de tortu-ra. [É para] expor, constran-ger e denunciar o torturadorpara quem convive com ele",disse um dos porta-vozes domovimento, o estudante daFaculdade de Direito da Uni-versidade de São Paulo (USP)Caio Santiago.

Segundo os organizado-res, a manifestação foi inspi-rada em ações similares fei-tas na Argentina e no Chile."Lembramos talvez da partemais sombria da história doBrasil e que parece ser propo-sitadamente esquecida: a di-tadura militar", diz o texto domanifesto lido em frente àempresa de Araujo. (ABr)

Manifestantes saíram às ruas para "constranger" agentes em suas casas e no trabalho

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Barulho:grupos

levaramcartazes

para lembrarnomes de

desaparecidosno regime

militar.

PRE busca mais candidatasJustiça eleitoral paulista quer aplicação da lei de cotas por sexo nas listas

Mário Tonocchi O texto de 2007 determina-va que os partidos deveriamapenas reservar a cota míni-ma de 30%. Nesse caso, o en-tendimento dos partidos erade que não obrigação de ter acota. Em 2009, a condicionalpassou a obrigação com a mu-dança dos termos "deverá re-servar" para "preencherá".

Mesmo assim, as legendasdesconsideraram a legislaçãoalegando falta de candidatasdisponíveis. Já em 2010, o Tri-bunal Superior Eleitoral (TSE)reconheceu a lei e editou nor-ma de que ela deve ser obser-vada pelos juízes eleitorais oque não aconteceu em 2010."Esta será a primeira eleiçãocom a nova interpretação doTSE sobre o assunto. Estamosavançando, mas ainda esta-mos com média de 20% de cotapara mulheres. A aplicação dalei vai alterar essa situação",

prevê André de Carvalho Ra-mos, procurador regional elei-toral substituto de São Paulo.

A atuação dos promotorespara a aplicação da lei das co-tas foi definida em audiênciapública realizada na últimasexta-feira, em São Paulo. Asessão reuniu cerca de 50pessoas entre representan-tes de partidos e organizaçãonão governamentais. Tam-bém ficou definido que a Pro-curadoria vai publicar em seusite a relação de todos os par-tidos que cumpriram a cotamínima de 30% nas eleiçõeso ano passado. A Procurado-ria também vai pedir para oTribunal Regional Eleitoral(TER-SP) que faça verifica-ções nas contas das candida-tas de 2010 para determinarse a candidatura foi real ouapenas apresentada paratentar cumprir a cota.

AProcuradoria RegionalEleitoral em São Paulo(PRE-SP) vai determi-

nar a todos os 424 procurado-res estaduais paulistas queatuem junto aos também 424juízes eleitorais para que sejaaplicada nas eleições desteano a lei de cotas por sexo naslistas dos candidatos.

A lei 9.504/97 determinaque cada sexo tenha no míni-mo 30% e no máximo 70% derepresentação em uma legen-da. A lei, no entanto, não prevêpunição para os partidos quenão a cumprem. A ideia da Pro-curadoria é que o juiz eleitoraldetermine o enquadramentoforçado na proporcionalidade.Se um partido tem três candi-datas e 11 candidatos, um ho-mem deverá ser eliminado.

Ficha Limpa no JudiciárioPedido de vista adiou votação da matéria que enquadra funcionários na lei

OConselho Nacionalde Justiça (CNJ) sus-pendeu ontem a vo-

tação da proposta de pro-longamento da Lei da FichaLimpa ao poder Judiciário,com aplicação contempla-da a funcionários comissio-nados, em cargos de con-f iança e terce i r i zados .Adiamento foi pelo pedidode vista da resolução feitopelo conselheiro Fernandoda Costa Tourinho Neto du-rante a sessão. Caso sejaaprovada, a regra será apli-cada à Justiça Federal, Elei-toral, Justiça estadual, Mili-tar e tribunais de contas.

De iniciativa do conse-lheiro Bruno Dantas, a reso-lução tem o apoio da maio-ria dos membros do CNJ, in-clusive do ministro CarlosAyres Brito.

Ele defende a Ficha Limpacomo um avanço no País,não apenas para os candida-tos, mas para toda a admi-nistração pública.

A resolução determinaque o nomeado ou designa-do, antes da posse, terá dedeclarar por escrito, sob pe-nas da lei, não incidir emqualquer das hipóteses quecontrarie a lei. A veracidadeda declaração será compro-vada mediante certidõesnegativas fornecidas pelaJustiça Federal, Justiça Elei-toral, tribunais de contas,Justiça estadual, Justiça mi-litar e pelos órgãos públicosem que trabalhou nos últi-mos 10 anos.

Até a interrupção do jul-gamento, o relator BrunoDantas, o conselheiro JorgeHélio e Marcelo Nobre ha-viam votado a favor da apli-cação da lei nos tribunaisde todo o País. Faltam aindaos pareceres de mais 12conselheiros.

A proposta já possui res-saltas de quem votou. O vi-ce-presidente do CNJ, mi-nistro Ayres Britto, mani-festou apoio à proposta,mas afirmou que precisariarefletir melhor sobre a fun-damentação legal das no-vas regras. Segundo ele, aliberdade de nomear paracargos de confiança e co-missionados é "restrita".

"O administrador é livrepara nomear sem o concur-so. Mas não é livre autorida-de para nomear qualquerum que tenha um biografiacontraindicada para o servi-ço público porque permea-da de um passivo penal avul-tado", disse Britto.

O administrador élivre para nomearsem o concurso.Mas não é livre paranomear quem tenhaum biografiacontraindicada.

CA R LO S AYRES BRIT TO

CNJ começa inspeçõesno Rio de Janeiro

OTribunal de Justiça doRio de Janeiro (TJRJ) se-rá a primeira corte ins-

pecionada pela Corregedoriado Conselho Nacional de Justi-ça (CNJ) após a polêmica queenvolveu o órgão no fim doano passado - sobre os pode-res para investigar magistra-dos. Portaria assinada na últi-ma semana pela corregedoraEliana Calmon detalha comoserão as apurações, que co-meçaram ontem e vão atésexta-feira.

Valores altos – Calmon acre-dita que a inspeção é necessá-ria porque, segundo dados doPortal da Transparência, osvalores pagos mensalmente a

vários magistrados do Rio "in-cluem montantes cuja regula-ridade somente poderá seranalisada após a coleta demaiores dados".

As inspeções do CNJ serãoretomadas no Rio de Janeiro –e não em São Paulo, como pre-visto – porque houve uma mu-dança no método de trabalhoda corregedoria. Os dados so-bre movimentações financei-ras que levaram o CNJ ao Tri-bunal de Justiça de São Paulo(TJSP) no fim do ano passado –e que motivaram a paralisa-ção do trabalho por decisão doSupremo Tribunal Federal –não podem mais ser usadosenquanto a Suprema Corte

não der uma palavra final so-bre o assunto.

Dessa forma, só é possívelvoltar a inspecionar os tribu-nais pelos métodos rotineirosusados pelo CNJ desde 2008,como o cruzamento de folhasde pagamento e declaraçõesdo Imposto de Renda. Segun-do a corregedoria, dados co-lhidos no TJSP na primeira ins-peção não devem ser utiliza-dos neste momento.

Calmon alega que, nos últi-mos seis meses, os desembar-gadores fluminenses nãoprestaram todas as informa-ções sobre o desempenho dotribunal no atendimento aopúblico. (ABr)

Estado terá o primeiro tribunal investigado pelo Conselho Nacional de Justiça

Marcio Fernandes/AE - 23.03.12

Eliana Calmon:desembargadoresfluminenses nãoprestaram todas asinformações sobreo desempenho dotribunal noatendimento aopúblico.

terça-feira, 27 de março de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Ferrara Participações S.A.CNPJ 09.225.197/0001-31

Sede: Av. Paulista nº 1.450 - São Paulo - SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA - Em Reais mil

RECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 802.973 815.756Receitas Financeiras (Nota 8) ....................................................................................................................... 445 16.472Resultado de Equivalência Patrimonial (Nota 6a) ......................................................................................... 802.526 799.257Reversão de Provisões.................................................................................................................................. 2 27

DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................... 186 178Despesas Gerais e Administrativas (Nota 9)................................................................................................. 173 177Despesas Financeiras (Nota 10) ................................................................................................................... 13 1

RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................................................... 802.787 815.578

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................................................... 802.787 815.578

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 12a) ................................................................. (64) (5.527)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................................................................................... 802.723 810.051Número de ações .......................................................................................................................................... 148.185.822 148.185.822Lucro básico por ação (expresso em R$ por ação)....................................................................................... 5,42 5,47

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 % 2010 %

GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADORECEITAS........................................................................................ 2 - 27 -Outras Receitas................................................................................ 2 - 27 -INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ..................................... (134) - (142) -Serviços de Terceiros ....................................................................... (12) - (15) -Editais e Publicações ....................................................................... (122) - (127) -VALOR ADICIONADO BRUTO........................................................ (132) - (115) -RETENÇÕES ................................................................................... - - - -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO ..................................................... (132) - (115) -VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ........... 802.971 100,0 815.729 100,0Resultado de Equivalência Patrimonial ............................................ 802.526 100,0 799.257 98,0Receitas Financeiras ........................................................................ 445 - 16.472 2,0VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR................................ 802.839 100,0 815.614 100,0DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO TOTAL........................ 802.839 100,0 815.614 100,0Impostos,Taxas e Contribuições .................................................. 103 - 5.562 0,7Federais............................................................................................ 103 - 5.562 0,7Estaduais.......................................................................................... - - - -Remuneração de Capitais de Terceiros e Outros ........................ 13 - 1 -Remuneração de Capitais Próprios.............................................. 802.723 100,0 810.051 99,3Dividendos........................................................................................ 7.626 1,0 7.695 0,9Lucros Retidos.................................................................................. 795.097 99,0 802.356 98,4

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

ATIVO 31.12.2011 31.12.2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 1.192 4.724Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 5)........................................................................................................ 1.124 1.405Outros Ativos ................................................................................................................................................. 59 60Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12b)........................................................................................ 9 3.259NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 7.298.204 6.503.003REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 715.129 707.857Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12b)........................................................................................ 4.072 4.428Dividendos a Receber (Nota 11) ................................................................................................................... 711.057 703.429INVESTIMENTOS ......................................................................................................................................... 6.583.075 5.795.146Investimento em Coligadas (Nota 6) ............................................................................................................. 6.583.075 5.795.146

TOTAL ........................................................................................................................................................... 7.299.396 6.507.727

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31.12.2011 31.12.2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 15.441 11.899Impostos e Contribuições a Recolher (Nota 12c).......................................................................................... 7 3.660Dividendos a Pagar (Nota 7d) ....................................................................................................................... 15.321 7.695Outras Obrigações ........................................................................................................................................ 1 114Provisões....................................................................................................................................................... 112 430PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 7.283.955 6.495.828Capital Social:- De Domiciliados no País (Nota 7a) ............................................................................................................. 2.553.290 2.553.290Reservas de Capital ...................................................................................................................................... 2.145.524 2.145.524Reservas de Lucros (Nota 7c)....................................................................................................................... 2.591.807 1.796.710Ajuste de Avaliação Patrimonial (Nota 6b item 3).......................................................................................... (6.666) 304TOTAL ........................................................................................................................................................... 7.299.396 6.507.727

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis da Ferrara ParticipaçõesS.A., relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes.

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.

São Paulo, SP, 15 de fevereiro de 2012.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

1) CONTEXTO OPERACIONALA Ferrara Participações S.A. é uma sociedade que tem por objetivo a administração, locação, compra, venda de bens próprios e participação emoutras sociedades como cotista ou acionista. A Ferrara Participações S.A. é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursosadministrativos e tecnológicos e suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.A autorização para a emissão destas Demonstrações Contábeis foi concedida pela Diretoria em 15 de fevereiro de 2012.

2) RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

2.1) Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPCs). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor com exceção dos Ativos Financeiros mensurados pelo valor justo pormeio do resultado, que foram avaliados ao seu valor justo.A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte daAdministração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis, conforme nota 4.A Companhia adotou a faculdade prevista no CPC 36 que dispensa a apresentação de demonstrações contábeis quando uma entidade é controlada de outraentidade que divulga demonstrações contábeis consolidadas e quando acionistas deliberam pela adoção dessa faculdade. Assim sendo, não estão sendoapresentadas demonstrações contábeis consolidadas.

2.2) Moeda funcional e moeda de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua(“moeda funcional”). As demonstrações contábeis foram preparadas em Real (R$), que é a moeda funcional da Companhia e, também, a sua moeda deapresentação e estão sendo apresentadas em milhares de reais.

2.3) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e fundos de investimentos, cujo vencimento das operações nadata da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados para gerenciamentode seus compromissos de curto prazo.

2.4) Ativos FinanceirosA Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado subdividido em: mantidospara negociação e designados ao valor justo por meio de resultado; disponíveis para venda, mantidos até o vencimento e empréstimos e recebíveis. Aclassificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeirosno reconhecimento inicial.a) Mensurados ao valor justo por meio do resultadoI - Designados no reconhecimento inicialEm 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía nenhum ativo financeiro designado a valor justo por meio do resultado.II - Ativos financeiros para negociaçãoOs ativos financeiros para negociação são os ativos mantidos pela Companhia com o propósito de vender no curto prazo, ou que a Companhia mantémcomo parte de uma carteira administrada em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo ou para tomada de posições. Os instrumentos financeirostambém são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge.Os ativos financeiros mantidos para negociação são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo deaquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período.b) Ativos financeiros disponíveis para vendaInvestimentos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que não são classificados em mantidos até o vencimento ou para negociaçãopara os quais existe a intenção de mantê-los por um período de tempo indefinido e que podem ser vendidos em resposta a mudanças nas taxas de juros,taxas de câmbio, preços de títulos de patrimônio ou necessidades de liquidez.Ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos inicialmente a valor justo, os quais correspondem ao valor pago incluindo os custos de transação,e são mensurados subsequentemente a valor justo com os ganhos e perdas reconhecidos no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes, comexceção das perdas por valor não recuperável e dos ganhos e perdas cambiais de conversão. Se um ativo financeiro disponível para venda apresentar umaperda por valor não recuperável, a perda acumulada registrada no resultado abrangente é reconhecida na demonstração do resultado.A receita de juros é reconhecida no resultado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.c) Ativos financeiros mantidos até o vencimentoOs investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimento fixo que aCompanhia tem intenção e capacidade de manter até o vencimento e que não são designados como avaliados pelo valor justo por meio do resultado, oucomo disponíveis para venda.Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente a valor justo incluindo os custos diretos e incrementais e contabilizadossubsequentemente pelo custo amortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.Os juros sobre os ativos financeiros mantidos até o vencimento estão incluídos no resultado como “Receitas Financeiras”. No caso de deterioração, a perdapor valor não recuperável é relatada como uma redução do valor contábil do investimento e é reconhecida na demonstração do resultado.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía ativos financeiros mantidos até o vencimento.d) Empréstimos e recebíveisEmpréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo e que a Companhianão tem a intenção de vender imediatamente ou no curto prazo.Os empréstimos e recebíveis são mensurados inicialmente pelo valor justo mais os custos diretos de transação, e subsequentemente avaliados pelo custoamortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.Ativos financeiros adquiridos com compromissos de revenda são registrados como empréstimos e adiantamentos à instituições de crédito ou clientes,conforme apropriado. A diferença entre o preço de venda e de recompra é tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo do contrato com base nataxa efetiva de juros.Juros sobre empréstimos e recebíveis são incluídos no resultado como “Receitas Financeiras”. No caso de deterioração, a perda por valor não recuperávelé relatada como uma redução do valor contábil dos empréstimos e adiantamentos e é reconhecida na demonstração do resultado, como perda por reduçãoao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía empréstimos e recebíveis.

2.5) Passivos financeirosA Companhia classifica seus passivos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados a valor justo por meio do resultado e custo amortizado.a) Mensurados a valor justo por meio do resultadoSão registrados e avaliados pelo valor justo, sendo as respectivas modificações do valor justo reconhecidas imediatamente no resultado. Estes passivospodem ser subdivididos em duas classificações distintas: passivos financeiros designados a valor justo por meio do resultado e passivos financeirosmantidos para negociação.I - Designados no reconhecimento inicialEm 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía nenhum passivo financeiro designado ao valor justo no reconhecimento inicial.II - Passivos financeiros mantidos para negociaçãoOs passivos financeiros para negociação são os passivos mantidos pela Companhia com o propósito de venda ou recompra no curto prazo, ou que mantémcomo parte de uma carteira administrada em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo ou para tomada de posições.Os passivos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo no balanço e, os custos de transação são registrados diretamente noresultado do período.Todas as mudanças no valor justo são reconhecidas no resultado em “Ganhos e perdas líquidos de ativos financeiros para negociação”.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía passivos financeiros mantidos para negociação.b) Passivos financeiros a custo amortizadoSão os passivos financeiros que não são avaliados pelo valor justo por meio do resultado. Estes passivos são inicialmente registrados pelo seu valor justoe subsequentemente mensurados ao custo amortizado. Incluem, dentre outros, recursos de instituições de crédito e de clientes, recursos de emissão detítulos de dívida e títulos de dívidas subordinadas.

2.6) Determinação do valor justoO valor justo dos ativos financeiros é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação depreços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotaçõesou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes.As aplicações em fundos de investimentos, são avaliadas com base no valor da cota divulgada pelo Administrador do fundo investidor, que reflete o valor demercado dos investimentos que compõem a carteira do respectivo fundo.

2.7) Investimento em ControladaSão classificados como controladas as entidades as quais a Companhia exerce controle, ou seja, quando detém o poder de exercer a maioria dos direitosde voto. Poderá ainda existir controle quando a Companhia possuir, direta ou indiretamente, preponderâncias de gerir as políticas financeiras e operacionaisde determinadas entidades para obter benefícios em suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre o seu capital próprio for inferior a 50%. Aexistência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhiacontrola outra entidade.Os investimentos em Companhias controladas e coligadas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, reconhecido no resultadodo exercício como despesa (ou receita) operacional.O resultado das controladas adquiridas ou vendidas durante os exercícios são incluídos nas demonstrações contábeis a partir da data efetiva de aquisiçãoou até a data em que o controle deixar de existir.I - Ágio (Goodwill)O ágio (ou deságio) é originado no processo de aquisição de controladas, coligadas e joint ventures.O ágio representa o excesso do custo de aquisição em razão do interesse da Companhia sobre o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveisadquiridos de uma controlada e coligada na data da aquisição. O ágio originado na aquisição de controladas e coligadas é incluído no valor dos investimentos.Quando o excesso é negativo (deságio) este é reconhecido imediatamente no resultado como ganho na data de aquisição.O ágio é testado anualmente e sempre que for observado um evento que cause a redução ao valor recuperável, comparando-se valor presente dos fluxosde caixa futuros esperados de uma unidade geradora de caixa ao valor contábil de seus ativos líquidos, incluindo o ágio atribuível e contabilizado ao custodeduzido das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Perdas por redução ao valor recuperável de ágio não podem ser revertidas. Ganhos eperdas auferidos na venda de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relativo à entidade vendida.2.8) Redução ao valor recuperável de ativos financeirosa) Ativos financeiros reconhecidos a custo amortizadoEm cada data das demonstrações contábeis, a Companhia avalia se há evidências objetivas de que os ativos financeiros não contabilizados pelo valor justopor meio do resultado estejam com perda de seu valor recuperável. As perdas por redução ao valor recuperável são incorridas se, e apenas se, existiremevidências objetivas que demonstram a ocorrência de uma perda após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que a perda provoca um impacto nosfluxos de caixa futuros do ativo financeiro ou de grupos de ativos financeiros que podem ser estimados de modo confiável.b) Ativos financeiros classificados como disponíveis para vendaA Companhia avalia em cada data das demonstrações contábeis se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros estádeteriorado. Se, em um período subsequente, o valor justo de um instrumento da dívida classificado como disponível para venda aumentar, e o aumentopuder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após o prejuízo por redução ao valor recuperável ter sido reconhecido, a perda por reduçãoao valor recuperável é revertido da demonstração do resultado.

2.9) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)Os valores contábeis dos ativos não financeiros, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável.Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperávelé estimado todo ano.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Reais mil

Reserva deCapital Ajuste de

Reservas de Lucros Reserva de Ágio Avaliação LucrosEventos Capital Social Legal Estatutária na Incorporação Patrimonial Acumulados TotaisSaldos em 01.01.2009................................................................. 2.553.290 79.084 1.083.270 2.145.524 304 - 5.861.472Dividendos de Exercícios Anteriores............................................ - - (168.000) - - - (168.000)Lucro Líquido do Exercício ........................................................... - - - - - 810.051 810.051Destinações: - Reservas............................................................... - 40.503 761.853 - - (802.356) -

- Dividendos Propostos (R$ 62,96 por lotede mil ações)......................................................... - - - - - (7.695) (7.695)

Saldos em 31.12.2010................................................................. 2.553.290 119.587 1.677.123 2.145.524 304 - 6.495.828Ajuste de Avaliação Patrimonial Reflexo (Controladas) ............... - - - - (6.970) - (6.970)Lucro Líquido do Exercício ........................................................... - - - - - 802.723 802.723Destinações: - Reservas............................................................... - 40.136 754.961 - - (795.097) -

- Dividendos Propostos (R$ 51,93 por lotede mil ações)......................................................... - - - - - (7.626) (7.626)

Saldos em 31.12.2011................................................................. 2.553.290 159.723 2.432.084 2.145.524 (6.666) - 7.283.955

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................... 802.787 815.578Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos:........................................................................................ (802.906) (799.664)Reversão de Provisões................................................................................................................................ - (27)Resultado de Participações em Coligadas.................................................................................................. (802.526) (799.257)Juros, Variações Monetárias e Cambiais, Líquidas ..................................................................................... (380) (380)

Lucro Líquido Ajustado .............................................................................................................................. (119) 15.914(Aumento)/Redução em Outros Ativos ........................................................................................................ (125) (1.072)Aumento/(Redução) em Outras Passivos.................................................................................................... 114 (2.157)Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................................................... (151) (1.618)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais ....................................................................... (281) 11.067Dividendos Pagos........................................................................................................................................ - (177.330)

Caixa Líquido Proveniente nas Atividades de Financiamentos.............................................................. - (177.330)Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... (281) (166.263)

Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Exercício ..................................................................................... 1.405 167.668Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Exercício........................................................................................ 1.124 1.405Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... (281) (166.263)

Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável.O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valorem uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita ascondições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para a finalidade de testar o valorrecuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo quesão em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Para fins do teste dovalor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado à UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício dassinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e não é maior que um segmentooperacional determinado de acordo com o IFRS 8 e o CPC 22.Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes às UGCs são inicialmente alocadas na redução dequalquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGC), e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC (ou grupo de UGC) de forma pro-rata.Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável é revertida somentena condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda devalor não tivesse sido reconhecida.

2.10) Provisões, passivos contingentes e ativos contingentesO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo, e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas;

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: são utilizados para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou nãode um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Os passivos contingentes não satisfazem oscritérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas, quando relevantes. Asobrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ouconstitucionalidade que, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmentenas demonstrações contábeis.

2.11) Patrimônio Líquidoa) Lucro por açãoA Companhia apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se lucro líquido atribuível aos acionistas daCompanhia pela média ponderada das ações ordinárias durante o ano, excluindo a quantidade média das ações ordinárias compradas pela Companhia emantidas em tesouraria. Não há diferenças entre o lucro básico e diluído, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.b) Dividendos a pagarA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis, no período em que adistribuição é aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.

2.12) Reconhecimento da ReceitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aCompanhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. A Companhia baseia suas estimativas emresultados históricos, levando em consideração, o tipo de transação.Receitas FinanceirasAs receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos(exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeirosdisponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ganhos na reavaliação a valorjusto de participação preexistente em controlada, ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado e reclassificações de ganhospreviamente reconhecidos em outros resultados abrangentes. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. Areceita de dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito do Grupo em receber o pagamento é estabelecido. As distribuições recebidas deinvestidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento.

2.13) Imposto de Renda e Contribuição SocialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisãopara contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demaisimpostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.A despesa com imposto de renda corrente é calculada como a soma do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real doexercício (líquido de quaisquer ajustes previstos para fins fiscais) e das mutações nos ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstraçãoconsolidada do resultado.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos.Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de sua realização, considerando os estudos técnicose as análises realizadas pela Administração.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucrolíquido do exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não têm efeitos para fins de apuração do lucro realda pessoa jurídica optante pelo Regime Tributário de Transição - RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeisvigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários da adoção da Lei nº 11.638/07 estão registrados nos ativos e passivosdiferidos correspondentes.

3) GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco, sendo que seu gerenciamento de risco é realizado por área técnica especializada daOrganização, de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnósticoatravés de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservandoa integridade e a independência dos processos.

3.1) Valor justo de ativos e passivos financeirosA Companhia aplica o CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensuraçõesdo valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:Nível 1Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Ativos e passivos de Nível 1 incluem títulos de dívida e patrimoniais e contratosde derivativos que são negociados em um mercado ativo, assim como títulos públicos brasileiros que são altamente líquidos e ativamente negociados emmercados de balcão.Nível 2Dados observáveis que não os preços de Nível 1, tais como preços cotados para ativos ou passivos similares; preços cotados em mercados não ativos; ououtros dados que são observáveis no mercado ou que possam ser confirmados por dados observáveis de mercado para substancialmente todo o prazo dosativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 2 incluem contratos de derivativos cujo valor é determinado usando um modelo de precificação com dadosque são observáveis no mercado ou que possam ser deduzidos principalmente de ou ser confirmados por dados observáveis de mercado, incluindo masnão limitados a curvas de rendimento, taxas de juros, volatilidades, preços de títulos de dívida e patrimoniais e taxas de câmbio.Nível 3Dados não observáveis que são suportados por pouca ou nenhuma atividade de mercado e que sejam significativos ao valor justo dos ativos e passivos.Os ativos e passivos de Nível 3 geralmente incluem instrumentos financeiros cujo valor é determinado usando modelos de precificação, metodologias defluxo de caixa descontado, ou técnicas similares, assim como instrumentos para os quais a determinação do valor justo requer julgamento ou estimativasignificativos da Administração. Esta categoria geralmente inclui certos títulos emitidos por instituições financeiras e empresas não financeiras e certoscontratos de derivativos.

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE - Em Reais mil

Exercícios findos em31 de dezembro

2011 2010Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................................................ 802.723 810.051Outros Componentes do Resultado Abrangente ..................................................................................... (6.666) -Ajuste de Avaliação Patrimonial Reflexo ....................................................................................................... (6.666) -Total do Resultado Abrangente do Exercício ........................................................................................... 796.057 810.051

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

terça-feira, 27 de março de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ferrara Participações S.A.CNPJ 09.225.197/0001-31

Sede: Av. Paulista nº 1.450 - São Paulo - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Reais mil

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A DIRETORIA

Silvio José Alves – Contador – CRC – 1SP202567/O-5

Aos Administradores e acionistas daFerrara Participações S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações contábeis da Ferrara Participações S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, do resultado abrangente e dos fluxos de caixa para o exercício findonaquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstraçõescontábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Ferrara Participações S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findonaquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, para o exercíciofindo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essas demonstrações foramsubmetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seusaspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados poroutros auditores independentes que emitiram relatório datado em 28 de janeiro de 2011, que não conteve qualquer modificação.

Osasco, 15 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Zenko Nakassato André Dala PolaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP 160769/O-0 Contador CRC 1SP 214007/O-2

7) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital Social em AçõesO capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativo-escriturais, sem valor nominal.

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

Ordinárias................................................................................................................................................ 148.185.822 148.185.822Total ........................................................................................................................................................ 148.185.822 148.185.822b) Reservas de capitalA reserva de capital é composta principalmente por ágio pago pelos acionistas na subscrição de ações e ágio de incorporação de empresa. A reserva decapital é utilizada para (i) absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros; (ii) resgate, reembolso ou compra deações; (iii) resgate de partes beneficiárias; (iv) incorporação ao capital social; e (v) pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagemlhes for assegurada.c) Reservas de Lucros

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 2.591.807 1.796.710- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 159.723 119.587- Reserva Estatutária (2) ......................................................................................................................... 2.432.084 1.677.123(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Pode ser constituída em 100% a Reserva de Lucros - Estatutária, do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, visando à manutençãode margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da empresa, até atingir o limite de 80% do Capital Social Integralizado.

d) DividendosConforme disposições estatutárias, aos acionistas estão assegurados dividendos que correspondam, no mínimo, a 1% do lucro líquido do exercício, ajustadonos termos da Lei societária.Os cálculos dos dividendos relativos ao exercício de 2011 e 2010 estão demonstrados a seguir:

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 % (1) 2010 % (1)

Lucro Líquido do Exercício ........................................................... 802.723 810.051Reserva Legal .................................................................................. (40.136) (40.503)Base de Cálculo.............................................................................. 762.587 769.548Dividendos complementares/provisionados ............................... 7.626 1,0 7.695 1,0(1) Percentual dos dividendos aplicado sobre a base de cálculo.

8) RECEITAS FINANCEIRAS LÍQUIDASExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010Rendimento de Aplicações em Fundos de Investimentos Financeiros ................................................... 52 16.091Juros Passivos......................................................................................................................................... 393 381Total ........................................................................................................................................................ 445 16.472

9) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010Editais e Publicações .............................................................................................................................. 122 127Contribuição Sindical Patronal................................................................................................................. 39 35Serviços de Terceiros .............................................................................................................................. 12 15Total ........................................................................................................................................................ 173 177

10) DESPESAS FINANCEIRASExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010Juros Passivos......................................................................................................................................... 13 1Total ........................................................................................................................................................ 13 1

11) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASEm 31 de dezembro

2011 2010Ativo Receitas Ativo Receitas

(passivo) (despesas) (passivo) (despesas)Caixa e Equivalentes de Caixa:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 7 - 13 -Dividendos a Receber:Tempo Serviços Ltda. ...................................................................... 113.972 - 112.987 -Elba Holdings Ltda. .......................................................................... 597.085 - 590.442 -Dividendos a Pagar:Rubi Holdings Ltda. ......................................................................... 7.661 - 3.840 -Quixaba Empreendimentos e Participações Ltda. ........................... 7.661 - 3.855 -Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoA empresa é parte integrante da Organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.

12) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social)....................................... 802.787 815.578Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%,respectivamente .................................................................................................................................... (272.948) (277.297)

Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em controladas, tributadas nas empresas correspondentes ............................................ 272.859 271.747Outros...................................................................................................................................................... 25 23Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (64) (5.527)b) Tributos a Compensar ou a RecuperarOs tributos a compensar ou a recuperar no montante de R$ 4.081 (2010 - R$ 7.687) referem-se a imposto retido na fonte sobre aplicações financeiras econtribuição social de exercícios anteriores a compensar.c) Impostos e Contribuições a RecolherImpostos e Contribuições a Recolher, no montante de R$ 7 (2010 - R$ 3.660), referem-se a Imposto de Renda de R$ 4 (2010 - R$ 3.968) e ContribuiçãoSocial de R$ 3 (2010 - R$ 124).

13) OUTRAS INFORMAÇÕESa) A Companhia, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos.b) Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 não há processos com riscos fiscais, cíveis e trabalhistas avaliados como perdas possíveis ou prováveis denatureza relevantes.

4) USO DE ESTIMATIVAS E JULGAMENTOSNas Demonstrações Contábeis foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos contábeis elaborados a fim de quantificar determinados ativos e passivos.Tais estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas deeventos futuros, considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.Determinados ativos, incluindo ágio, outros intangíveis e investimentos pelo método da equivalência patrimonial, estão sujeitos à revisão de perda aovalor recuperável (impairment). As despesas com perda de valor recuperável são registradas quando existirem evidências claras de perda de valorrecuperável, ou de não-recuperabilidade do custo dos ativos. A avaliação do que constitui perda ao valor recuperável é uma matéria que requer um nívelsignificativo de julgamento.As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximoexercício financeiro.

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2011 2010Disponibilidades em moeda nacional (1)................................................................................................. 7 13Fundos de Investimentos Financeiros (2)................................................................................................ 1.117 1.392Total de Caixa e Equivalentes de Caixa............................................................................................... 1.124 1.405(1) Refere-se a depósito bancário à vista.(2) Referem-se a aplicações de renda fixa em Fundos de Investimentos Financeiros, exclusivos a integrantes da Organização Bradesco ou empresas a ele

ligadas, que sejam considerados investidores qualificados, administrados pelo Banco Bradesco S.A., no montante de R$ 1.117 (2010 - R$ 1.392).6) INVESTIMENTOSa) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados na conta de Resultado de EquivalênciaPatrimonial e corresponderam, no exercício, a um resultado positivo de R$ 802.526 (2010 - R$ 799.257).

b) A composição dos Investimentos está demonstrada a seguir:Quantidade

de açõesPatrimônio possuídas Participação Ajuste Decorrente

Capital Líquido Resultado (em milhares) no Capital Investimentos de Avaliação (2)Empresas Social Ajustado Ajustado cotas Social - % 2011 2010 2011 2010Elba Holdings Ltda. (1) (3)................................................................... 4.308.182 7.115.223 862.499 3.492.212 81,0600 5.767.600 5.080.883 698.842 730.280Tempo Serviços Ltda. (1)..................................................................... 1.575.650 2.033.164 258.508 631.973 40,1087 815.475 714.263 103.684 68.977Total .................................................................................................... 6.583.075 5.795.146 802.526 799.257(1) Dados relativos a 31.12.2011;(2) Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados pela Companhia, a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais da investida não decorrentes de resultado, bem como ajustados na avaliação de práticas contábeis, quando aplicáveis; e(3) Saldo do ajuste decorrente de Avaliação Patrimonial Reflexa de R$ (6.666) (2010 - R$ 304).

...continuação...continuação

O governo não se posiciona, por isso fazemos greve de fome.Luiz Belisário, assessor da presidência da Educafropolítica

PODER INTERINO

Deputado quebra a rotina e tem audiência com manifestantes no Planalto

Em sua primeira ativi-dade oficial, o presi-dente em exercícioda República, Marco

Maia (PT-RS), quebrou a rotinaadotada pela Presidência paratratar manifestações em fren-te ao Palácio do Planalto.

Disposto a uma mudança decomportamento no local, opresidente da Câmara dos De-putados decidiu receber cincomanifestantes ligados à enti-dade Educafro (Educação e Ci-dadania de Afrodescendentese Carentes). Os manifestantesdesse grupo estão acorrenta-dos e ainda mantêm uma gre-ve de fome desde ontem demanhã, em frente à sede dogoverno federal.

Tradicionalmente, a interlo-

cução entre os movimentosde protesto e o governo é con-duzida pela Secretaria-Geralda Presidência, hoje coman-dada por Gilberto Carvalho. Apresidente Dilma Rousseffevita receber grupos para nãoabrir precedentes e não incen-tivar protestos. Já o ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silvaabria exceções e, como ocor-reu em diversas ocasiões du-rante os oito anos em que es-teve à frente do governo, deci-dia receber alguns manifes-tantes.

Presidente da Câmara dosDeputados, Marco Maia assu-me a Presidência pela segun-da vez, seguindo a linha suces-sória. Dilma está na Índia, on-de participa da quarta reunião

do bloco que reúne Brasil, Rús-sia, Índia, China e África do Sul(Brics). O vice-presidente Mi-chel Temer (PMDB) tambémestá fora do País, em encontrosobre segurança nuclear naCoreia do Sul.

Segundo representantes daEducafro, a ação é para pres-sionar por uma resposta dogoverno à pauta de reivindica-ções discutida nos últimosmeses, que inclui a adoção decotas raciais em concurso pú-blico e também no programaCiência Sem Fronteiras, quegarante bolsas de ensino emvários países.

"Nós estamos em diálogocom o governo. O governo nosrecebe, mas não há nenhumposicionamento sobre as de-mandas, e isso fez com que ogrupo se colocasse em grevede fome, para que déssemosandamento ao que vem sendodiscutido", disse Luiz Belisá-rio, assessor da presidênciada Educafro. ( Fo l h a p r e s s )

'Presidente' Maiarecebe grevista

Em favor de cotasraciais na educação,ativistas protestamem frente aopalácio com grevede fome emantendo-seacorrentados

Dida Sampaio/AE

A caminho da Índia,Dilma vive dia deturista na Espanha

Apresidente Dilma Rousseff passouontem por Granada, na Espanha, acaminho da Índia, onde chega hoje

para participar da 4º Cúpula dos Brics(entidade formada por cinco paísesemergentes: Brasil, Rússia, Índia, China eÁfrica do Sul (veja na página 22).

Com a presença dela nesse encontro, e ado vice-presidente, Michel Temer, naCoreia do Sul, neste caso para discutirsegurança nuclear, a Presidência tem deser assumida pelo presidente da Câmarados Deputados, como ocorre nestemomento – a chefia do governo é exercidainterinamente pelo deputado federalMarco Maia (PT-RS).

Em sua chegada à Granada, livre daagenda oficial, a presidente, acompanhadade assessores, percorreu ruas da cidade,como turista, visitando pontos pitorescos.Ela até almoçou em um albergue situadoem Alhambra e se disse "apaixonada" pelaarte hispano-muçulmana. (Agências)

Casa aberta: Marco Maia recebe frei David Raimundo, representante de grupo que protesta no Planalto.

Dida Sampaio/AE

Pepe Marin/Reuters

Dilma em Granada: caminhada e degustações.

terça-feira, 27 de março de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

STVD Holdings S.A.CNPJ 60.688.256/0001-65

Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Em Reais mil

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................... 147.230 116.057

Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos:........................................................................................ (396) 170

Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos de Investimento Avaliado ao Custo ........................................... (118) (450)

Juros, Variações Monetárias e Cambiais, Líquidas ..................................................................................... (278) 620

Lucro Líquido Ajustado .............................................................................................................................. 146.834 116.227

Ativos Financeiros Disponíveis para Venda................................................................................................. (729.045) -

Redução/(Aumento) em Operações de Swap ............................................................................................. 7.845 (2.450)

Empréstimos e Adiantamento a Instituições de Crédito .............................................................................. (327) (777)

Redução/(Aumento) em Outros Ativos ........................................................................................................ (11.531) 3.428

Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................................................... (172) 1.002

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................................................... (7.563) (1.989)

Imposto de Renda e Contribuição Social Compensados ............................................................................ (4.442) (22.879)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais ....................................................................... (598.401) 92.562

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:

Dividendos/JCP Recebidos, Líquido de Impostos....................................................................................... 100 450

Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Investimentos................................................................. 100 450

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:

Dividendos Pagos........................................................................................................................................ (732) (612)

Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades de Financiamentos.............................................. (732) (612)

Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................................................................................. (599.033) 92.400

Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Exercício ..................................................................................... 1.127.192 1.034.792

Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Exercício........................................................................................ 528.159 1.127.192

Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................................................................................. (599.033) 92.400

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

ATIVO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 1.283.296 1.168.140Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 5)........................................................................................................ 528.159 1.127.192Ativos Financeiros Disponíveis para Venda (Nota 8)..................................................................................... 741.525 16.722Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 6) ............................................................................................. - 7.845Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 13e)........................................................................................ 12.824 6.242Créditos Tributários (Nota 13c e d) ................................................................................................................ 566 10.133Outros Créditos ............................................................................................................................................. 222 6NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 106.266 107.138REALIZAVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 106.266 107.138Empréstimos e Adiantamento a Instituições de Crédito (Nota 7).................................................................. 105.132 104.805Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 13e)........................................................................................ 488 1.185Créditos Tributários (Nota 13c e d) ................................................................................................................ 465 967Depósitos Judiciais........................................................................................................................................ 181 181TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.389.562 1.275.278

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 27.595 5.788Impostos e Contribuições a Recolher (Nota 13f)........................................................................................... 26.563 3.384Dividendos a Pagar (Nota 9c)........................................................................................................................ 928 732Provisões Fiscais........................................................................................................................................... 25 1.593Outras Obrigações ........................................................................................................................................ 79 79NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 3.809 5.252Obrigações Fiscais Diferidas......................................................................................................................... 3.809 5.252PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 1.358.158 1.264.238Capital Social:- De Domiciliados no País (Nota 9a) ............................................................................................................. 912.000 912.000Reservas de Lucros (Nota 9b)....................................................................................................................... 438.760 342.041Ajuste de Avaliação Patrimonial..................................................................................................................... 7.398 10.197

TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.389.562 1.275.278

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Cotistas,

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis da STVD Holdings S.A.,relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes.

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.Osasco, 15 de fevereiro de 2012.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

1) CONTEXTO OPERACIONALA STVD Holdings S.A. é uma Sociedade que tem por objetivo a administração de bens, direitos e rendas próprios, não prestando serviços dessa espéciea terceiros; a compra, venda e locação de bens móveis, imóveis e semoventes; a mediação de negócios; a participação em outras Sociedades, comocotista ou acionista; e a promoção e realização de projetos e empreendimentos, inclusive mediante aplicação de capital, por conta própria, no interesseda Sociedade. A STVD Holdings S.A. é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursos administrativos e tecnológicos e suasdemonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.A autorização para a emissão destas demonstrações contábeis foi concedida pela Diretoria em 15 de fevereiro de 2012.

2) RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

2.1) Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPCs). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor com exceção dos Ativos Financeiros mensurados pelo valor justo pormeio do resultado e disponíveis para venda, que foram avaliados seu valor justo.A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte daadministração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis, conforme nota 4.

2.2) Moeda funcional e moeda de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua(“moeda funcional”). As demonstrações contábeis foram preparadas em Real (R$), que é a moeda funcional da Companhia e, também, a sua moeda deapresentação e estão sendo apresentadas em milhares de reais.

2.3) Caixa e equivalentes de caixaCa ixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e fundos de investimentos, cujo vencimento das operações nadata da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados para gerenciamentode seus compromissos de curto prazo.

2.4) Ativos FinanceirosA Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, subdividido em: mantidospara negociação e designados a valor justo por meio do resultado disponíveis para venda; mantidos até o vencimento; e empréstimos e recebíveis. Aclassificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeirosno reconhecimento inicial.a) Mensurados ao valor justo por meio do resultadoI - Designados no reconhecimento inicialEm 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía nenhum ativo financeiro designado a valor justo por meio do resultado.II - Ativos financeiros para negociaçãoAdquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos eajustados pelo valor justo em contrapartida ao resultado do período.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía ativos financeiros para negociação.b) Ativos financeiros disponíveis para vendaInvestimentos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que não são classificados e mantidos até o vencimento ou para negociação paraos quais existe a intenção de mantê-los por um período de tempo indefinido e que podem ser vendidos em resposta a mudanças nas taxas de juros, taxasde câmbio, preços de títulos de patrimônio ou necessidades de liquidez.Ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos inicialmente a valor justo, os quais correspondem ao valor pago incluindo os custos de transação,e são mensurados subsequentemente a valor justo com os ganhos e perdas reconhecidos no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes, comexceção das perdas por valor não recuperável e dos ganhos e perdas cambiais de conversão. Se um ativo financeiro disponível para venda apresentar umaperda por valor não recuperável, a perda acumulada registrada no resultado abrangente é reconhecida na demonstração do resultado.A receita de juros é reconhecida no resultado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.Os valores dos ativos financeiros disponíveis para vendas estão apresentados na Nota 8.c) Ativos financeiros mantidos até o vencimentoOs investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimento fixo que aCompanhia tem intenção e capacidade de manter até o vencimento e que não são designados como avaliados pelo valor justo por meio do resultado, oucomo disponíveis para venda.Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente a valor justo incluindo os custos diretos e incrementais e contabilizadossubsequentemente pelo custo amortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.Os juros sobre os ativos financeiros mantidos até o vencimento estão incluídos no resultado como “Receitas Financeiras”. No caso de deterioração, a perdapor valor não recuperável é relatada como uma redução do valor contábil do investimento e é reconhecida na demonstração do resultado.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía ativos financeiros mantidos até o vencimento.d) Empréstimos e recebíveisEmpréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo e que a Companhianão tem a intenção de vender imediatamente ou no curto prazo.Os empréstimos e recebíveis são mensurados inicialmente pelo valor justo mais os custos diretos de transação, e subsequentemente avaliados pelo custoamortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.Ativos financeiros adquiridos com compromissos de revenda são registrados como empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito ou clientes,conforme apropriado. A diferença entre o preço de venda e de recompra é tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo do contrato com base nataxa efetiva de juros.Juros sobre empréstimos e recebíveis são incluídos no resultado como “Receitas financeiras”. No caso de deterioração, a perda por valor não recuperável érelatada como uma redução do valor contábil do empréstimo e adiantamentos e é reconhecida na demonstração do resultado, como perda por redução dovalor recuperável de empréstimos e adiantamentos.

2.5) Passivos financeirosA Companhia classifica seus passivos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados a valor justo por meio do resultado e custo amortizado.a) Mensurados a valor justo por meio do resultadoSão registrados e avaliados pelo valor justo, sendo as respectivas modificações do valor justo reconhecidas imediatamente no resultado. Estespassivos podem ser subdivididos em duas classificações distintas: passivos financeiros designados a valor justo por meio do resultado e passivosfinanceiros para negociação.I - Designados no reconhecimento inicialEm 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía nenhum passivo financeiro designado ao valor justo no reconhecimento inicial.II - Passivos financeiros mantidos para negociaçãoOs passivos financeiros para negociação são os passivos mantidos pela Companhia com o propósito de venda ou recompra no curto prazo, ou que mantémcomo parte de uma carteira administrada em conjunto para lucro no curto prazo ou para tomada de posições.Os passivos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo no balanço e, os custos de transação são registrados diretamente noresultado do período.Todas as mudanças no valor justo são reconhecidas no resultado em “Ganhos e perdas líquidos de ativos financeiros para negociação”.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía passivos financeiros mantidos para negociação.b) Passivos financeiros a custo amortizadoSão os passivos financeiros que não são avaliados pelo valor justo por meio do resultado. Estes passivos são inicialmente registrados pelo seu valor justoe subsequentemente mensurados ao custo amortizado. Incluem, dentre outros, recursos de instituições de crédito e de clientes, recursos de emissão detítulos de dívida e títulos de dívidas subordinadas.

2.6) Determinação do valor justoO valor justo dos ativos financeiros é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação depreços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotaçõesou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes.As aplicações em fundos de investimentos, são avaliadas com base no valor da cota divulgada pelo Administrador do fundo investido, que reflete o valor demercado dos investimentos que compõem a carteira do respectivo fundo.

2.7) Redução do valor recuperável de ativos financeirosa) Ativos financeiros reconhecidos a custo amortizadoEm cada data das demonstrações contábeis a Companhia avalia se há evidências objetivas de que os ativos financeiros não contabilizados pelo valor justopor meio do resultado estejam com perda de seu valor recuperável. As perdas por redução ao valor recuperável são incorridas se, e apenas se, existemevidências objetivas que demonstram a ocorrência de uma perda após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que a perda provoca um impacto nosfluxos de caixa futuros do ativo financeiro ou de grupos de ativos financeiros que podem ser estimados de modo confiável.b) Ativos financeiros classificados como disponíveis para vendaA Companhia avalia em cada data das demonstrações contábeis se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeirosestá deteriorado. Se, em um período subsequente, o valor justo de um instrumento da dívida classificado como disponível para venda aumentar, e oaumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após o prejuízo por redução ao valor recuperável ter sido reconhecido, o prejuízopor perda por redução ao valor recuperável é revertido da demonstração do resultado.

2.8) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)Os ativos sujeitos à depreciação ou amortização são revisados, no mínimo, anualmente para verificação do seu valor recuperável. Quando houver indício deperda ao valor recuperável (impairment), o valor contábil do ativo é testado.Uma perda pela redução ao valor recuperável é reconhecida pelo excesso do valor contábil do ativo sobre seu valor recuperável. Este último é o maior valorentre o valor justo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação da perda pela redução do valor recuperável, os ativos são agrupadosnos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC).

2.9) Provisões, passivos contingentes e ativos contingentesUma provisão é reconhecida, quando o resultado de um evento passado, a Companhia tenha uma obrigação presente e legal, que pode ser estimada demodo confiável, e com provável saída de benefícios econômicos para sua quitação.Passivos contingentes são divulgados se existir uma possível obrigação futura resultante de eventos passados ou se existir uma obrigação presenteresultante de um evento passado.Ativos contingentes são reconhecidos, contabilmente, somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quaisnão cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenasdivulgados nas demonstrações contábeis, exceto quando seja provável que esses ativos venham a dar origem a um aumento em recursos, queincorporem benefícios econômicos.As provisões foram constituídas levando em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.

2.10) Patrimônio Líquidoa) Lucro por açãoA Companhia apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se lucro líquido atribuível aos acionistas daCompanhia pela média ponderada das ações ordinárias durante o ano, excluindo a quantidade média das ações ordinárias compradas pela Companhia emantidas em tesouraria. Não há diferenças entre o lucro básico e diluído, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.b) Dividendos a pagarA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis, no período em que adistribuição é aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.

2.11) Reconhecimento da ReceitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aCompanhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. A Companhia baseia suas estimativas emresultados históricos, levando em consideração, o tipo de transação.Receitas FinanceirasAs receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos(exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeirosdisponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ganhos na reavaliação a valorjusto de participação preexistente em controlada, ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado e reclassificações de ganhospreviamente reconhecidos em outros resultados abrangentes. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. A receitade dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito do Grupo em receber o pagamento é estabelecido. As distribuições recebidas deinvestidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento.

2.12) Imposto de Renda e Contribuição SocialA provisão para o imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisãopara contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%.Foram constituídas provisões para os demaisimpostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.A despesa com imposto de renda corrente é calculada como a soma do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real doexercício (líquido de quaisquer ajustes previstos para fins fiscais) e das mutações nos ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstraçãoconsolidada do resultado.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos.Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de sua realização, considerando os estudos técnicose as análises realizadas pela Administração.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não têm efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoajurídica optante pelo Regime Tributário de Transição - RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentesem 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários da adoção da Lei nº 11.638/07 estão registrados nos ativos e passivos diferidoscorrespondentes.

3) GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco, sendo que seu gerenciamento de risco é realizado por área técnica especializada daOrganização, de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnósticoatravés de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservandoa integridade e a independência dos processos.

3.1) Estimativa do Valor JustoPressupõe-se que o valor justo dos saldos de caixa e equivalentes de caixa, e outras obrigações, estejam compatíveis com seus valores contábeis. A STVDHoldings S.A. aplica CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensuraçõesdo valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:Nível 1Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Ativos e passivos de Nível 1 incluem ativo financeiro disponível para venda, que sãonegociados em um mercado ativo.Nível 2Dados observáveis que não os preços de Nível 1, tais como preços cotados para ativos ou passivos similares; preços cotados em mercados não ativos; ououtros dados que são observáveis no mercado ou que possam ser confirmados por dados observáveis de mercado para substancialmente todo o prazo dosativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 2 incluem as debêntures e suas respectivas valorizações.Nível 3Dados não observáveis que são suportados por pouca ou nenhuma atividade de mercado e que sejam significativos ao valor justo dos ativos e passivos.Os ativos e passivos de Nível 3 geralmente, incluem instrumentos financeiros cujo valor é determinado usando modelos de precificação, metodologias defluxo de caixa descontado, ou técnicas similares, assim como instrumentos para os quais a determinação do valor justo requer julgamento ou estimativasignificativos da Administração.

4) USO DE ESTIMATIVAS E JULGAMENTOSNas Demonstrações Contábeis foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos contábeis elaborados a fim de quantificar determinados ativos e passivos.Tais estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas deeventos futuros, considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.Essas estimativas e julgamentos contábeis referem-se basicamente aos seguintes item:Determinados ativos, como outros intangíveis e investimentos pelo método da equivalência patrimonial, estão sujeitos à revisão de perda de valor recuperável(impairment). As despesas com perda de valor recuperável são registradas quando existem evidências claras de perda de valor recuperável, ou de não-recuperabilidade do custo dos ativos. A avaliação do que constitui perda de valor recuperável é uma matéria que requer um nível significativo de julgamento.As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercíciofinanceiro, está incluída na seguinte nota explicativa:Nota 8 - Ativo financeiros disponível para vendaNota 13d - Previsão de realização dos créditos tributários

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro

2011 2010Disponibilidades em moeda nacional (1)................................................................................................. 9 10Aplicação em Poupança.......................................................................................................................... - 650.527Fundos de Investimentos Financeiros (2)................................................................................................ 528.150 476.655Total de Caixa e Equivalentes de Caixa............................................................................................... 528.159 1.127.192(1) Refere-se a depósito bancário à vista.(2) Referem-se a aplicações de renda fixa em Fundos de Investimentos Financeiros, exclusivos a integrantes da Organização Bradesco.

6) INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSRefere-se operação de swap efetuada pela STVD Holdings S.A. foi liquidada em 03/01/2011 pelo montante de R$ 7.845 (2010 - R$ 7.845).

7) EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTO A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITONo montante de R$ 105.132 (2010 - R$ 104.805) referem-se a debêntures emitida pela Companhia de Gás de São Paulo - Comgás em 05 de agosto de2008, com vencimento em 05 de agosto de 2014, sendo remunerada por 100% CDI.

8) ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDAO montante de R$ 741.525, está representado por Letras Financeiras, com vencimento em 03/01/2013, à taxa de 105% do CDI, no valor de R$ 729.045 eações ordinárias de emissão da BM&FBovespa S.A., no montante de R$ 12.480 (2010 - R$ 16.722), com o custo de R$ 1.274, ajustado ao valor de mercadoe a marcação das ações é efetuada com base na cotação do pregão do último dia útil do mês.

9) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Composição do capital social em açõesO capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal.

Em 31 de dezembro2011 2010

Ordinárias................................................................................................................................................ 9.452.677.718 9.452.677.718Total ........................................................................................................................................................ 9.452.677.718 9.452.677.718

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Reais mil

Ajuste deCapital Reservas de Lucros Avaliação Lucros

Eventos Social Legal Estatutária Patrimonial Acumulados TotaisRECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 149.967 119.353Receitas Financeiras (Nota 10) ..................................................................................................................... 149.283 117.866Dividendos de Investimentos......................................................................................................................... 616 435Outras Receitas Operacionais....................................................................................................................... 68 1.052DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................... 2.737 3.296Despesas Tributárias ..................................................................................................................................... 11 587Despesas Gerais e Administrativas (Nota 11)............................................................................................... 601 1.584Despesas Financeiras ................................................................................................................................... 2.125 1.125RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................................................... 147.230 116.057RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO...................................................................................................... 147.230 116.057IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 13a) ................................................................. (49.583) (38.965)LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................................................................................... 97.647 77.092

Número de Ações.......................................................................................................................................... 9.452.677.718 9.452.677.718Lucro Líquido Básico e Diluído por lote de mil ações em R$........................................................................ 10,33 8,16

Saldos em 31.12.2009............................................ 912.000 15.594 250.087 9.457 - 1.187.138

Ajuste de Avaliação Patrimonial .............................. - - - 740 - 740Lucro Líquido do Exercício ...................................... - - - - 77.092 77.092Destinações: - Reservas.......................................... - 3.855 72.505 - (76.360) -

- Dividendos Propostos...................... - - - - (732) (732)

Saldos em 31.12.2010............................................ 912.000 19.449 322.592 10.197 - 1.264.238

Ajuste de Avaliação Patrimonial .............................. - - - (2.799) - (2.799)Lucro Líquido do Exercício ...................................... - - - - 97.647 97.647Destinações: - Reservas.......................................... - 4.882 91.837 - (96.719) -

- Dividendos Propostos...................... - - - - (928) (928)

Saldos em 31.12.2011............................................ 912.000 24.331 414.429 7.398 - 1.358.158

Exercícios findos em 31 de dezembroFluxo de Caixa das Atividades Operacionais: 2011 2010

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 % 2010 %

1 - RECEITAS .................................................................................. 684 0,5 1.487 1,31.1) Outras Receitas.................................................................. 684 0,5 1.487 1,3

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................ (2.686) (1,9) (2.675) (2,3)Editais e Publicações .................................................................. (132) (0,1) (115) (0,1)Serviços de Terceiros.................................................................. (12) (0,0) (19) (0,0)Patrocínios................................................................................... (340) (0,2) (726) (0,6)Contribuição Sindical Patronal .................................................... - (0,0) (35) (0,0)Despesas Financeiras................................................................. (2.125) (1,4) (1.091) (0,9)Despesas de Multas Indedutiveis................................................ - - (628) (0,5)Outros.......................................................................................... (77) (0,1) (61) (0,1)

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2). ......................................... (2.002) (1,4) (1.188) (1,0)4 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA

ENTIDADE (3-4) ......................................................................... (2.002) (1,4) (1.188) (1,0)5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ...... 149.283 101,4 117.866 101,0

Receitas Financeiras................................................................... 149.283 101,4 117.866 101,06 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6).................. 147.281 100,0 116.678 100,07 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO TOTAL................... 147.281 100,0 116.678 100,0

7.1) Impostos,Taxas e Contribuições ..................................... 49.634 33,7 39.586 33,9Federais ............................................................................... 49.634 33,7 39.586 33,9Estaduais ............................................................................. - - - -

7.2) Remuneração de Capitais Próprios ................................. 97.647 66,3 77.092 66,1Dividendos ........................................................................... 928 0,6 732 0,6Lucros Retidos ..................................................................... 96.719 65,7 76.360 65,5

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE - Em Reais mil

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................................................ 97.647 77.092Outros Resultados AbrangentesGanhos não Realizado em Investimentos Disponíveis para Vendas............................................................. (2.799) 740Total dos Outros Resultados Abrangentes............................................................................................... (2.799) 740Total do Resultado Abrangente ................................................................................................................. 94.848 77.832

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

terça-feira, 27 de março de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

STVD Holdings S.A.CNPJ 60.688.256/0001-65

Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Reais mil

RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A DIRETORIA

Cid de Oliveira Guimarães – Contador – CRC 1SP218369/O-0

Aos Administradores e Acionistas da

STVD Holdings S.A.Osasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da STVD Holdings S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembrode 2011 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para oexercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dedemonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoriaque são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia.Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pelaadministração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimoniale financeira da STVD Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findonaquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, para oexercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditadospor outros auditores independentes que emitiram relatório datado em 28 de janeiro de 2011, que não conteve qualquer modificação.

Osasco, 15 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Zenko Nakassato André Dala PolaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP 160769/O-0 Contador CRC 1SP 214007/O-2

b) Reservas de Lucros Em 31 de dezembro2011 2010

Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 438.760 342.041- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 24.331 19.449- Reserva Estatutária (2) ......................................................................................................................... 414.429 322.592(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Companhia, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho e deliberada pela AssembleiaGeral, sendo o saldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.

c) Dividendos mínimos obrigatóriosPagamento de dividendos, propostos pela Diretoria que, o mínimo obrigatório do exercício, de 1% (um por cento) do respectivo lucro líquido, ajustado nostermos da Lei societária.A assembleia deliberará sobre a destinação do resultado do exercício.O cálculo do dividendo relativo ao exercício de 2011 estão demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro

2011 % (1) 2010 % (1)Lucro Líquido do Exercício ........................................................... 97.647 77.092Reserva Legal .................................................................................. (4.882) (3.855)Base de Cálculo.............................................................................. 92.765 73.237Dividendos mínimos obrigatórios ................................................ 928 732Total dos Dividendos ..................................................................... 928 1,0 732 1,0(1) Percentual dos dividendos sobre a base de cálculo.

10) RECEITAS FINANCEIRASExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010Rendimento de Aplicações em Caderneta de Poupança........................................................................ 512 52.732Receita Líquida de Swap......................................................................................................................... - 26.405Rendimento de Empréstimos e Adiantamentos a Instalações de Crédito .............................................. 13.237 11.334Rendimento de Aplicações em Fundos de Investimentos Financeiros ................................................... 55.872 26.867Rendimentos de Letra Financeiras (L.F.)................................................................................................. 79.044 -Outros...................................................................................................................................................... 618 528Total ........................................................................................................................................................ 149.283 117.866

11) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010Editais e Publicações .............................................................................................................................. 132 115Serviços de Terceiros .............................................................................................................................. 12 19Patrocínios............................................................................................................................................... 340 726Contribuição Sindical Patronal................................................................................................................. 39 35Despesas de Multas Indedutíveis/Dedutíveis.......................................................................................... - 628Outras...................................................................................................................................................... 78 61Total ........................................................................................................................................................ 601 1.584

12) PARTES RELACIONADASa) As transações com partes relacionadas estão assim representadas:

Em 31 de dezembro2011 2010

Ativo Receitas Ativo Receitas(passivo) (despesas) (passivo) (despesas)

Caixa e Equivalentes de Caixa:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 9 - 10 -Aplicações em Depósito de Poupança:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - 512 650.527 52.732Aplicações Financeiras Letras Financeiras (Nota 8):Banco Bradesco S.A. (1) .................................................................. 729.045 79.045 - -Aplicações Financeiras Derivativos:Ajustes com Operações de Swap Banco Bradesco S.A. ................. - (1.903) 7.845 26.406Dividendos/Juros sobre Capital Próprio a Pagar:Japira Holdings S.A. ........................................................................ (910) - (718) -Banco Bradesco S.A. ....................................................................... (2) - (2) -Banco Alvorada S.A. ........................................................................ (5) - (4) -Bradesco S.A. CTVM S.A. ............................................................... (8) - (6) -Banco Bradesco BBI S.A. ................................................................ (3) - (2)(1) Letras Financeiras, com vencimento em 03/01/2013, à taxa de 105% do CDI.

b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoA empresa é parte integrante da Organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.controlador da Companhia.

13) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social)....................................... 147.230 116.057Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente .... (50.059) (39.459)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Despesas e provisões líquidas de receitas não tributáveis ..................................................................... 117 111Outros...................................................................................................................................................... 359 383Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (49.583) (38.965)b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

Impostos deferidos:Constituição/realização no exercício, sobre adições temporárias........................................................... 13 45Utilização de saldos iniciais de:Base Negativa de contribuição social...................................................................................................... (3.964) (3.122)Prejuízo Fiscal ......................................................................................................................................... (6.118) (8.706)Subtotal .................................................................................................................................................. (10.069) (11.783)Imposto Corrente:Imposto de renda e contribuição social devidos...................................................................................... (49.583) (38.965)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (49.583) (38.965)c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Exercícios findos em 31 de dezembro2010 Constituição Realização 2011

Provisão para perda de títulos e Investimentos................................ 652 12 - 664Outras provisões .............................................................................. 26 1 - 27Total dos créditos tributários sobre diferença temporárias....... 678 13 - 691Prejuízo fiscal e base negativa de Contribuição Social .................... 10.422 - 10.082 340Total dos Créditos Tributários ....................................................... 11.100 13 10.082 1.031d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembroBase

Diferenças Temporárias NegativaImposto de Contribuição Contribuição

Renda Social Social Total2012.................................................................................................. 166 60 340 5662013.................................................................................................. 169 61 - 2302014.................................................................................................. 170 61 - 2312015.................................................................................................. 3 1 - 4Total ................................................................................................. 508 183 340 1.031

A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, praticada pela Organização Bradesco, líquida dos efeitostributários, monta a R$ 987 (2010 - R$ 10.816), sendo R$ 653 (2010 - R$ 638) de diferenças temporárias e R$ 334 (2010 - R$ 10.178) de prejuízo fiscal ebase negativa de contribuição social.e) Tributos a Compensar ou a RecuperarReferem-se a imposto de renda retido na fonte sobre aplicações financeiras e imposto de renda de exercícios anteriores, no montante de R$ 13.312(2010 - R$ 7.427).f) Impostos e Contribuições a RecolherRefere-se a Imposto de Renda no montante de R$ 26.563 (2010 - R$ 3.384), e Contribuição Social (2010 - R$ 1.087).

14) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, não há processos com riscos fiscais, cíveis e trabalhistas avaliados como perdas possíveis ou prováveis denatureza relevantes.

...continuação...continuação

Se o Código Florestal não for votado antes da Rio+20, ficará sob suspeita.Rose de Freitas (PMDB-ES), presidente interina da Câmarapolítica

Código Florestal:governo já dialoga

Pressionado, Planalto decide renegociar algumas mudanças no projeto

O governo aindanão revelou ospontos que podementrar emnegociação, masquis saber o querealmente pegava.

PAU LO PI AU (PMDB-MG)

Ogoverno reabriuontem o diálogo so-bre o Código Flo-restal há disposi-

ção de negociar partes do tex-to com o relator da matéria,deputado Paulo Piau (PMDB-MG), segundo uma fonte go-venamental. Até então, o go-verno não abria mão de exigirque os deputados votassem otexto de reforma do CódigoFlorestal acertado no Senado,sem qualquer alteração.

Contudo, essa estratégiadura de negociação recrudes-ceu a posição da bancada ru-ralista e resultou na paralisa-ção das votações na Câmara,impedindo inclusive a aprova-ção da Lei Geral da Copa.

Sob pressão, o governo cha-mou ontem Piau para conver-sar e quis saber quais pontosdo Código Florestal só seriamaprovados se o governo abris-se a negociação.

Durante a reunião com osministros do Desenvolvimen-to Agrário, Pepe Vargas, e doMeio Ambiente, Izabella Tei-xeira, Piau voltou a dizer queos deputados querem modifi-car a parte do texto que tratado uso e da recuperação nasÁreas de Preservação Perma-nente (APPs) e citou outrospontos, em que a negociaçãoé mais tranquila. "O governoainda não revelou os pontosque podem entrar em nego-ciação, mas quis saber o querealmente pegava", disse o re-lator Paulo Piau.

O ponto mais crítico – a con-solidação das APPs já ocupa-das e sua recuperação – podeter como solução um decreto

presidencial. "O ideal é supri-mir todas as partes que tratamdas faixas de recuperação noscursos d'água", explicou Piau.

Se essa mudança for aceitapelo governo, a regulamenta-ção se daria por meio de umdecreto presidencial. "Esta-mos avaliando se o decreto dásegurança jurídica", dissePiau, que não descarta umasolução no próprio texto ou aaprovação de uma lei adicio-nal para tratar a questão.

Outros pontos que podemser negociados pelo governotratam das áreas de preserva-ção em território urbano euma nova redação para o arti-go primeiro do texto do Códi-go. Mas nessas questões a di-vergência é menor.

Se as negociações prosse-guirem, o governo e o relatorpretendem construir um ca-lendário de discussão e vota-ção da matéria, o que pode le-var cerca de um mês, segundofonte do governo que pediupara não ter o nome revelado.

Caso a discussão e a vota-ção sejam encerradas somen-te depois de 11 de abril, o go-

verno também tem disposiçãode prorrogar um decreto pre-sidencial que vence nessa da-ta e que suspende a aplicaçãode multas ambientais.

"Se tiver necessidade deprorrogar o decreto para teruma decisão que seja em tor-no da sustentabilidade das ati-vidades florestais e da conser-vação da biodiversidade nãotem nenhuma dificuldade deeu propor a prorrogação dodecreto", disse a ministra Iza-bella Teixeira a jornalistasnesta segunda.

O primeiro texto do CódigoFlorestal foi aprovado na Câ-mara em maio do ano passa-do. À época, o governo viu suaposição derrotada depois quea bancada ruralista conseguiureunir apoio da maioria dosdeputados para aprovar umaemenda ao texto que, para osambientalistas e o Executivo,patrocinava uma anistia geralpara os desmatadores.

O projeto foi para o Senado,passou por modificações evoltou para a Câmara.

Prioridade – A retomada dodiálogo entre governo e a opo-sição foi justamente a priori-dade estabelecida pela presi-dente em exercício da Casa,deputada Rose de Freitas(PMDB-ES). Ela disse aindaque considera um equívoco apossibilidade de deixar a vota-ção do código para depois daRio+20 (Conferência das Na-ções Unidas sobre Desenvol-vimento Sustentável), em ju-nho. "Se não for votado antesda Rio+20, haverá a suspei-ção do que será esse código",disse a deputada. (Agências)

Leonardo Prado/Agência Câmara

Rose de Freitas: presidente interina da Câmara espera que o código seja aprovado antes da Rio+20

Procuradoria pede demissãode nomeados por atos secretos

OMinistério Público Fe-deral (MPF) decidiulevar à Just iça um

trem da alegria secreto pro-movido pelo Senado em1991. Reportagem publica-da pelo jornal O Estado de S.Paulo em 2009 mostrou queuma decisão secreta do Se-nado transformou estagiá-rios da gráfica em servidorespúblicos federais sem queeles tenham passado porconcurso público.

Na ação civil pública pro-tocolada na Justiça Federal,o MPF pede a anulação do atosecreto que nomeou os esta-giários e, consequentemen-te, a demissão deles. Deacordo com a Procuradoria,76 pessoas foram beneficia-das pelo ato que ficou em si-gilo até 2009.

Conforme dados do MPF,por meio de um ato sem nú-mero e sem publicação naimprensa oficial, a ComissãoDiretora do Senado reco-nheceu a existência de vín-culo empregatício dos esta-giários. Eles foram enqua-drados em seguida comoocupantes do cargo efetivode "assistente industrialgráfico".

Para beneficiar o grupo,uma comissão diretora ale-gou que eles foram contrata-dos antes da Constituição de1988 e, dessa forma, pode-riam ser enquadrados numaregra transitória que autori-zava a efetivação de servi-dores sem concurso.

No entanto, a norma exi-gia a comprovação de víncu-lo com o serviço público por

pelos menos cinco anos. Deacordo com o MPF, os esta-giários ingressaram no Se-nado em 1984 e 1985, ou se-ja, num prazo inferior a cincoanos antes da Constituiçãode 1988.

O escândalo foi divulgadopelo Estadão na sequênciade irregularidades dos atossecretos, utilizados pelo pre-sidente do Senado, José Sar-ney (PMDB-AP), e seus ante-cessores no cargo para no-mear parentes, amigos e fi-l i a d o s . U m d o sprotagonistas dos atos se-cretos, o então diretor-geralAgaciel Maia, teve participa-ção direta no que foi chama-do de "trem da alegria secre-to".Na época, 1992, Agacielera o diretor responsável pe-lo Centro Gráfico. (AE)

terça-feira, 27 de março de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPALTorna público que realizará no dia e hora a seguir determinado:

Pregão Presencial nº: 018/2012 - Processo nº 2012-0.021.136-3Objeto: AQUISIÇÃO DE MATERIAS MÉDICOS DIVERSOS, PARA USO NASUNIDADES DA AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL.Data de Abertura: 10/04/2012 - às 09:00 horasEndereço: Rua Frei Caneca nº 1398/1402, 2º andar - Consolação - São Paulo- Capital.Custo do Edital: R$ 5,40O edital de pregão poderá ser consultado e/ou obtido no site:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br ou no Núcleo de Licitações daAutarquia Hospitalar Municipal, situada na Rua Frei Caneca, nº 1398/1402, -9º andar - Consolação - São Paulo - Capital, das 09:00 às 16:00hs ou mediantedepósito em nome da Autarquia Hospitalar Municipal - Conta Corrente: 5415-1 -Agência: 1897-X (Banco do Brasil) - (Apresentar comprovante do depósito).

SECRETARIA DA SAÚDE

DIVISÃOTÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:PREGÃO ELETRÔNICO 034/2012-SMS.G, processo 2012-0.028.032-2,destinado ao registro de preço para o fornecimento de REPOSITORESHIDROELETROLÍTICOS, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/GrupoTécnico de Compras - GTC/Área Técnica de Medicamentos, do tipo menor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 11 horasdo dia 10 de abril de 2012, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da1ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO PRESENCIAL 049/2012-SMS.G, processo 2011-0.153.957-3,destinado ao registro de preço para FORNECIMENTO DE ROTEADORES,para a Assessoria Técnica de Tecnologia de Informação - ATTI, do tipo menorpreço. A sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 14 horas do dia11 de abril de 2012, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações daSecretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidosnos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde,na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia doedital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIALOs documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo aspropostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas,deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura dasessão pública de pregão.

SECRETARIA DA SAÚDE

FR ANÇAEx-diretor do FMIDominique Strauss-Kahn éacusado de participar deesquema de prostituição

OCEANO ÍNDICONavio iraniano comaçúcar brasileiro ésequestrado porpiratas somalisnternacional

ALERTA VERMELHO NA ÁSIASob ameaça de um foguete norte-coreano, Coreia do Sul e Japão preparam seus mísseis. Obama apela para a pressão diplomática.

Oclima é de tensãona Ásia. E não é sópor causa da Cúpu-la de Segurança

Nuclear que ocorre em Seul. ACoreia do Sul e o Japão estãoem alerta máximo – autorida-des japonesas chegaram até aenviar mísseis para o centrode Tóquio. Tudo por causa daameaça norte-coreana de lan-çar um foguete de longa dis-tância no mês que vem. Nosbastidores do encontro na ca-pital sul-coreana, o presiden-te dos Estados Unidos, BarackObama, iniciou ontem umaofensiva diplomática para evi-tar que o lançamento ocorra.

As reuniões de Obama comos presidentes da China, HuJintao, e da Rússia, DmitryMedvedev, surtiram efeito.

Enquanto Hu, cujo país é opr inc ipal a l iado de Pyon-gyang, expressou sua "gran-de inquietação" pela ameaça,Medvedev pediu ao governonorte-coreano para reconsi-derar seu projeto.

A manobra norte-coreana,contrária a convenções inter-nacionais, é vista pelas potên-cias ocidentais como provoca-ção por parte de Pyongyang,que há anos usa a sua rudi-mentar arma atômica parachantagear inimigos em trocade ajuda humanitária.

"Suas provocações e buscade armas nucleares não alcan-çaram a segurança que vocêsbuscam. Em vez da dignidadedesejada, vocês estão maisisolados", disse Obama, diri-gindo-se aos líderes norte-co-reanos. Ele ressaltou que osEUA não têm "intenção hostil"em relação a Pyongyang.

Horas após declaração, mi-litares norte-americanos esul-coreanos disseram ter de-tectado sinais de que a Coreiado Norte moveu para a rampade lançamento o foguete quepretende ser testado.

Pyongyang anunciou quevai acionar o foguete com oobjetivo de colocar em órbitaum satélite, entre 12 e 16 deabril, para marcar o 100º ani-versário do nascimento dofundador do país, Kim Il-sung.O Norte, que possui armas nu-cleares, insiste que tem o di-reito de lançar um satélite pa-ra fins pacíficos.

Os EUA e outros países, con-tudo, afirmam que o exercícioé um teste de míssil disfarça-do, e que lançamentos de mís-

Kim Hong-ji/Reuters

Manifestantes antinucleares em Seul usam máscaras dos líderes da Rússia, Coreia do Sul e EUA.Larry Downing/Reuters

Em conversa vazada por um microfone, Obama sinaliza a Medvedev acordo sobre escudo antimísseis.

seis balísticos norte-corea-nos, para qualquer finalidade,são proibidos pelas resolu-ções da ONU.

A imprensa de Israel chegoua levantar a hipótese de que olançamento teria como objeti-vo testar mísseis para outropaís – possivelmente o Irã.

Precaução - A Coreia do Suldeixou claro que lançará ummíssil contra o foguete norte-coreano caso ele sobrevoe oterritório sul-coreano.

"Estamos preparando me-didas para controlar a trajetó-ria do míssil e derrubá-lo se,por acaso, ele se desviar da ro-ta planejada e cair em nossoterritório", disse um porta-voz

do Ministério da Defesa sul-co-reano, sem dar detalhes.

Por sua vez, o Japão disseque instalará mísseis terra-arno centro de Tóquio . "Esta-mos trabalhando para instalaro míssil Patriot na área metro-politana de Tóquio, como pre-caução", disse o ministro daDefesa japonês, Naoki Tana-ka, à Câmara Alta do país,acrescentando que as ilhasNansei, ao sul de Okinawa,também receberão reforços.

Irã - Obama também apro-veitou para advertir o Irã, sus-peito de desenvolver secreta-mente um arsenal nuclear.

"O tempo é curto", advertiuo mandatário, em referência a

tentativas de retomar o diálo-go em vez da opção militar,que os EUA não descartam.Mas Teerã tenta fazer valerseu direito de enriquecer urâ-nio para fins pacíficos.

Desarmamento - Obama vol-tou a defender em Seul umaaceleração do desarmamentodas duas maiores potênciasnucleares, EUA e Rússia.

Em conversa vazada por ummicrofone, Obama mostrouconfiança nas eleições presi-denciais em novembro desteano e disse que terá mais flexi-bilidade nas negociações arespeito do escudo antimís-seis assim que ele for reeleitoà Casa Branca. (Agências)

ISRAELCONTRA A ONU

Israel cortou relações ontemcom o Conselho de Direitos

Humanos da Organização dasNações Unidas (ONU), que nasemana passada decidiu criaruma comissão para investigaros assentamentos judaicos naCisjordânia. Israel anunciouainda que não permitirá a visi-ta da comissão ao país e queestuda sanções à AutoridadeNacional Palestina (ANP), quearticulou a votação na ONU.

Israel acusa o conselho deagir com "maioria automáti-ca". Na sessão que aprovou acomissão, houve 36 votos a fa-vor, 10 abstenções e só 1 votocontra, dos Estados Unidos.

Em Jerusalém Oriental e naCisjordânia, vivem 500 mil ju-deus, em assentamentos quea ONU considera ilegais.

Mesmo com a recusa de Is-rael em colaborar com a co-missão, a ANP prepara fotos emapas para serem analisadaspela ONU. (Fo l h a p r e s s )

Ó RBITA

Uma cutucada papalAo desembarcar em Cuba, Bento XVI faz referência ao 'sofrimento' dos presos.

Opapa Bento XVI chegouontem em Cuba dizen-do levar em seu cora-

ção as "aspirações justas e le-gítimas" de todos os cubanos,incluindo os que deixaram ailha e "os presos e suas famí-lias". A menção do pontíficeaos presos foi genérica, nãoapenas aos políticos. Mas foisuficientemente ampla e am-bígua para tocar em um temadelicado para o regime comu-nista: o dos encarcerados porfazer oposição ao governo.

"Trago em meu coração asjustas aspirações e legítimosdesejos de todos os cubanos,estejam onde estiverem", dis-se o papa de 84 anos, incluindoos "sofrimentos" dos presos esua família, uma referênciaque deve ser bem recebidapor dissidentes políticos nailha e por exilados nos EUA.

Há semanas, dissidentes in-sistem que o papa deve abrirespaço em sua agenda de trêsdias na ilha para recebê-losou, ao menos, deve falar publi-camente de violações de direi-tos humanos e falta de liberda-des individuais em Cuba.

Os apelos não tiveram res-posta até agora.

Enquanto isso, o presidentecubano, Raúl Castro, demons-tra não hesitar em reprimir pa-ra abortar ou abafar manifes-tações de opositores.

De acordo com grupos dedissidentes, ao menos 150opositores foram detidos des-de o último sábado.

Reformas - A presença do pa-pa na ilha, 14 anos depois dahistórica visita de João Paulo II,consolida o papel da Igreja co-

mo o principala g e n t e n ã o -e s t a t a l h o j eem Cuba.

A instituiçãot e m e s p a ç ocrescente nadiscussão dasr e f o r m a s n ailha, apesar dascríticas feitaspelo papa an-tes de chegar.

Na sexta-fei-ra, Bento XVI –c o ns i d e ra d ocomo conser-vador– surpre-endeu as auto-ridades cuba-nas ao declararque o comunis-

mo fracassou em Cuba, e quea Igreja pode ajudar o país "aevitar traumas" na adoção deum novo regime.

O presidente cubano temusado a Igreja como interlocu-tora em questões como pre-sos políticos e dissidentes. AIgreja tem estimulado as re-formas econômicas e políticasem Cuba, e aconselhado queelas aconteçam com a maiorrapidez possível. (Agências)

Reuters - 18/07/07

A usina Kashiwazaki Kariwa, a maior do mundo, foi desligada.

Verão escaldante noJapão. A culpa é da (falta

de) energia nuclear.

ATokyo Electric Power(Tepco), operadorada usina de

Fukushima destruída pelotsunami no ano passado,fechou o seu último reatornuclear em operação paramanutenção ontem,levantando preocupaçõessobre uma crise de energiadurante o verão japonês.

A parada do reatornúmero 6 da usina deKashiwazaki Kariwa, amaior do mundo de energianuclear, deixou o Japão,com 53 de seus 54 reatoresdetidos, à beira do blecautenuclear completo.

O ultimo reator do Japãoem funcionamento, oTomari número 3 daHokkaido Electric, estáprogramado para serdesligado em 5 de maiopara manutenção.

O governo já alertou que,se todas as unidadesatômicas estiveremdesligadas no verão, oabastecimento poderá serreduzido em 10% emrelação ao ano passado.

Para evitar apagões,empresas acionaramantigas instalações decombustíveis fósseis eapelaram para a

conservação de energia,mas alguns analistasalertaram para a escassezde energia no quente eúmido verão japonês,especialmente porqueantigas usinas decombustíveis fósseispodem ser menosconfiáveis.

"Nós provavelmentesomos capazes de manterum fornecimento estávelde eletricidade nomomento, masgostaríamos de pedir aosclientes que continuemeconomizando energia",disse o presidente daTepco, Toshio Nishizawa,cuja empresa tentaráabastecer a regiãometropolitana de Tóquio,que possui mais de 30milhões de habitantes.

Durante o verão do anopassado, quando 35 dos54 reatores do Japãoestavam paralisados, ogoverno e as companhiaselétricas pediram àsempresas reduzir em 15%o consumo nos meses demaior demanda, o quelevou a importantesmudanças e cortes emfábricas e no transportepúblico. (Agências)

Raúl recebe o pontífice em Santiago de Cuba

Desmond Boylan/Reuters

terça-feira, 27 de março de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E S CO LTATorcedores do Palmeiras sendo

escoltados por soldados da PolíciaMilitar, pouco antes do jogo de

domingo, no Pacaembu.cidades

Gaviões e Mancha são banidas dosestádios. Torcedor é enterrado em SP.

Morte do estudante André Alves Lezo pode ter ocorrida em confronto organizado pela internet entre corintianos e palmeirenses. Outro jovem está em estado gravíssimo.

Oconfronto entrecerca de 300torcedores doCorinthians e do

Palmeiras, que resultou namorte do estudante AndréAlves Lezo, 21, no últimodomingo, gerou reação daFederação Paulista deFutebol (FPF). Ontem, porsolicitação da Delegacia dePolícia de Repressão aosCrimes Raciais e Delitos deIntolerância, da Polícia Civilde São Paulo, foi decidida aproibição da entrada dastorcidas organizadas Gaviõesda Fiel e Mancha Alviverdenos estádios.

Por meio de resoluçãoassinada pelo presidente daFPF, Marco Polo Del Nero, osintegrantes das torcidasorganizadas não poderão iraos jogos vestindo roupas dosclubes ou portando bandeiras.

As suspensões poderão setransformar em exclusõesdos grupos caso fiqueprovado que líderes dosbandos participaram ouforam omissos para coibir abatalha entre torcedores.

As suspensões, contudo,impedem apenas quetorcedores entrem nasarenas portando objetos queremetam às facçõesorganizadas, comouniformes, acessórios efaixas. "O torcedor daGaviões é um consumidor,tem o direito de continuarindo às partidas", disse ocoronel Marcos Marinho,chefe de arbitragem esegurança da FPF.

A medida anunciada ontemenfrenta descrença até nosclubes que terão torcedoresatingidos pela medida. "Nãosei se entrar no estádio sem

uniforme vai resolver algumacoisa. Temos de entender oque aconteceu", afirmou opresidente palmeirense,Arnaldo Tirone.

Enterro – O torcedorpalmeirense André AlvesLezo foi enterrado ontem àtarde, em São Paulo. A políciasuspeita que o confrontoentre as torcidas tenha sidomarcado pela internet. Otumulto ocorreu na avenidaInajar de Souza, no bairro doLimão, a oito quilômetros doestádio do Pacaembu.

De acordo com o textodivulgado na tarde de ontem,a FPF decidiu "proibir aentrada nos estádios, até quesejam apurados os fatos e osresponsáveis punidos nos

termos da legislação em vigor(Estatuto do Torcedor) astorcidas organizadas ManchaAlviverde e Gaviões da Fiel".

Morte negada – No início datarde de ontem chegou a sernoticiada a morte de umsegundo palmeirense feridono confronto de domingo. Denome Vinícius (inicialmenteseu sobrenome não foidivulgado), sabia-se apenasque seu apelido era Zulu eque estava internado nohospital São Camilo, naPompeia.

Por volta das 19h, o SãoCamilo informou por meio deuma nota que o torcedor doPalmeiras era GuilhermeVinicius Jovanelli Moreira eestava em "estado

gravíssimo", internado na UTIcom traumatismo no crânio.Esta é a íntegra da nota dohospital:

"Informo que o paciente, de19 anos, encontra-se emestado gravíssimo, internadoem nossa UTI portraumatismo crânioencefálico grave, em pós-operatório de neurocirurgiapara drenagem dehematoma extradural. Nomomento, encontra-sehemodinamicamenteinstável, em uso de drogasvasoativas, entubado sobventilação mecânica, compiora do seu estadoneurológico nas últimas 24horas. Atenciosamente, Dr.Jair Cremonin Jr." (Agências)

Leo Barrilari/Folhapress

André Alves Lezo, de 21 anos, estudante e torcedor do Palmeiras, foi sepultado ontem, em São Paulo.

Capez pede prisão deenvolvidos na briga

Conhecido por suaatuação contra astorcidas uniformiza-

das briguentas na Promoto-ria de Justiça do Estado, ohoje deputado estadualFernando Capez (PSDB) éfavorável à decisão tomadapela Federação Paulista deFutebol de proibir a ManchaAlviverde e a Gaviões daFiel nos estádios.

Segundo ele, não haverianecessidade desse pedidode punição às torcidas, feitopela polícia, uma vez que jáexiste medida semelhanteprevista no Termo de Ajus-tamento de Conduta (TAC),assinado em julho do anopassado por representan-tes das principais torcidaspaulistas. O compromissoainda tem as assinaturas derepresentantes do Ministé-rio Público Estadual e do ex-ministro dos esportes, Or-lando Silva.

Pelo acordo, está previs-ta a suspensão de compa-recimento aos estádios das

torcidas que se envolveremem atos de violência. "Elas(torcidas) assinaram umcompromisso que tem for-ça de decisão judicial. Eleproíbe o fomento à briga e omovimento de torcidas pre-parando enfrentamentos.Elas assumiram a possibili-dade de punição. É só apli-car", disse Capez.

O deputado criticou a li-beração de torcedores en-volvidos na briga na aveni-da Inajar de Souza, na zonanorte da cidade. Para ele,os torcedores envolvidosdeveriam ser processadospelo crime de formação dequadrilha ou bando arma-do, previsto no artigo 288do Código Penal, além dereceber punição previstano Estatuto do Torcedor.Juntas, elas preveem pe-nas de três a oito anos dereclusão.

"Não entendi porque fo-ram liberados. Era um gru-po armado, inclusive os pe-daços de madeira e ferro fo-ram levados à delegacia.Não há razão para ficaremimpunes", disse Capez.

Ivan Ventura

Taser mata em SCe abre polêmica

Chico Ferreira/Luz - 28/12/2008

A arma taser, que descarrega choques elétricos nas vítimas

Apolêmica sobre ouso de pistolas dechoque elétricopelas forças poli-

ciais voltou com força na se-mana passada, após a mor-te do estudante brasileiroRoberto Laudísio Curti, nodia 18, pela polícia de Syd-ney, na Austrália. No do-mingo, a morte de um ho-mem de 33 anos, em Floria-nópolis (SC), vítima de umdisparo de taser, reacendeua discussão, colocando sobsuspeita a eficiência da ar-ma. De acordo com o car-diologista Sérgio Timer-man, do Instituto do Cora-ção do Hospital das Clínicasde São Paulo (Incor-SP), ouso da arma requer cons-tante treinamento do pes-soal que a usa e aprimora-mento tecnológico.

Conhecidas como tasers(porque são fabricadas pelaempresa norte-americanaTaser International) as pis-tolas de choque elétrico dis-seminaram-se na últimadécada e criaram a expec-tativa de diminuir o uso daarma de fogo. Hoje, são usa-das por forças de seguran-ça em 65 países.

Apresentada pelo fabri-cante como uma arma “nãoletal”, o equipamento dis-para dois dardos que, umavez atingido o alvo, liberamuma descarga elétrica de50 mil volts – porém, combaixa corrente, de 0,039ampères, o que teorica-mente diminui o risco demorte. A descarga age dire-tamente no sistema nervo-so, provocando a paralisa-ção total e imediata dos mo-vimentos por alguns segun-dos. A arma é recomendadapara ser usada em situa-ções extremas, quando háforte resistência, ou nos ca-sos em que o agente policialse sente ameaçado.

Sucessivas denúncias demau uso da arma provoca-ram o aumento das críticasao equipamento. Há ummês, a Anistia Internacionaldivulgou relatório no qualaponta que 500 pessoasmorreram nos Estados Uni-dos, desde 2001, vítimas de

pistolas de choque elétrico.No Brasil, os defensores

da ta se r costumam citar oestudo realizado pelo car-diologista Sérgio Timer-man, diretor do Laboratóriode Treinamento e Simula-ção em Emergências Car-diovasculares do Incor-SP(Instituto do Coração doHospital das Clínicas de SãoPaulo), apresentado no 62ºCongresso Brasileiro deCardiologia, em 2007, parajustificar o uso da arma. Oestudo, realizado com 579voluntários, chegou à con-clusão de que “a aplicaçãoda tas er não causou danosclínicos detectáveis. As teo-rias de que o taser induz àmorte ou dano miocárdiconão são suportados pornossos achados”.

Segundo o cardiologista,entrevistado ontem peloDC, estudos posteriores a2007 mostram que a tas er-pode, sim, causar infarto ouarritmia cardíaca. “A litera-tura médica, em trabalhosrealizados aqui e no exte-rior, aponta um númerocrescente de problemas re-lacionados ao disparo da ta-ser”, reconhece Timerman.“É importante lembrar queo voluntário, quando rece-be um disparo, não está es-tressado nem sob efeito deálcool ou de drogas, uma si-tuação bem diferente darealidade.”

Recentes estudos, segun-do o cardiologista, mostramque as chances de o disparocausar danos físicos, ou mor-te, são maiores em pessoascom o metabolismo altera-do. Outra constatação é quenos disparos realizados nacabeça, no pescoço e no tó-rax as probabilidades de da-nos são grandes. Nessasáreas, os efeitos podem serprejudiciais ao coração e aosistema respiratório. O efei-to do choque em portadoresde marcapasso, segundo es-ses mesmos estudos, provo-cam apenas uma disfunçãomomentânea do aparelhoeletrônico, sem consequên-cias mais graves. Timermandiz que a denominação “ar-ma não letal”, atribuída ini-cialmente às tasers, há muitomudou para “armas de baixaletalidade”.

Thiago Teixeira/AE

Eurico Ferreira Jr.

terça-feira, 27 de março de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ele está sangrando por causa do descaso.Paolo Emendabilicidades

"O Obelisco está sangrando"Frase de Paolo Emendabili, neto do escultor do monumento feito aos heróis de 1932, revela o descaso com um dos cartões-postais de SPFotos: Paulo Pampolin/Hype

Na foto maior, umamancha revela ainfiltração de águadentro do mausoléuem homenagem aoscombatentes de1932. No alto, àesquerda, capacetesutilizados pelossoldados estãoempilhados em umcanto, acumulandopoeira.

Placa em homenagem aos combatentes da Revolução de 32, no interior do Obelisco do Ibirapuera: infiltração provoca problemas estruturais

Apoucos meses dascomemorações dos80 anos da Revolu-ção Constitucionalis-

ta de 1932, o Obelisco do Par-que do Ibirapuera mais uma vezcontinuará fechado ao públicopor causa da infiltração de águaque compromete a estruturado monumento. Há dez anos, ointerior do local é totalmente fe-chado aos turistas, com raríssi-ma exceções - duas vezes porano, no máximo.

Na semana passada, a re-portagem do Diário do Comér-cio entrou no Obelisco do Ibira-puera, cujo nome verdadeiro éapenas "32" para verificar asaúde de um dos principaiscartões-postais de São Paulo.

O resultado é desanimador.Na semana da visita do DC, omonumento ficou às escuraspor causa de uma pane elétri-ca, cujas causas ainda sãodesconhecidas. Há quemacredite na hipótese do pro-blema ter sido provocado pelainfiltração de água.

Se isso ficar confirmado, se-rá mais um dos danos causa-dos pelo gotejamento queocorre no teto e se espalha porvários ambientes no mauso-léu, que fica dentro Obelisco.

Logo após descer os novedegraus que separam a Aveni-da Quarto Centenário e o mau-soléu, já é possível encontrarmanchas escuras no pórticode entrada, provavelmentecausadas pela infiltração deágua. Ao passar pelos primei-ros arcos do mausoléu, háuma primeira sala conhecidacomo a Câmara dos Leigos.Nela, há duas portas laterais,sendo que cada uma delas le-va a outras duas salas.

Capacetes – No local há ba-nheiros, uma cozinha usada porum policial que monta guardano monumento e um depósitocom os mais variados objetos. Éjustamente nesta sala, bem aolado daqueles cones alaranja-dos usados pela CET para reali-

zar bloqueios nas ruas e aveni-das, onde estão dezenas de ca-pacetes usados pelos comba-tentes de 1932. Os objetos, quepoderiam estar expostos ao pú-blico em algum museu paulista,estão empilhados em um cantode uma sala e, a cada dia, ficammais empoeirados.

Seguindo em direção ao in-terior dos subterrâneos doObelisco, ao passar pela se-gunda trinca de arcos, há umasala conhecida como Câmarada Reflexão. É nela que estãoos restos mortais de 72 com-batentes que lutaram na Re-volução de 32.

Campanha – Um dos ilustrespersonagens desse importan-te período da história de SãoPaulo é Carlos de Souza Naza-reth, ex-presidente da Asso-ciação Comercial de São Paulo(ACSP) e um dos idealizadoresda Campanha "Ouro para oBem de São Paulo".

Nesta sala já é pos-sível verificar o de-vastador efeito da in-filtração: a água inva-de a sala por meio depequenas frestas noteto da câmara. As-sim, gota a gota, asparedes e o piso demármore travertino,que deveria ser bran-co, está manchado eganhou uma colora-ção avermelhada, se-melhante a sangue.

"Olhando a cor damancha no mármore,ela lembra sangue.Mas é isso o que estáacontecendo com omonumento. Ele está san-grando por causa do desca-so", disse Paolo Emendabili,neto do escultor do monumen-to, Galileo Emendabili, e queacompanhou a reportagem navisita ao Ibirapuera.

A água que escorre em vá-rios ambientes da edificação éoutro mistério. Curiosamente,elas não cessam nem mesmonos dias ensolarados, o que le-vanta a hipótese de que o va-zamento não ocorre apenas

por causa da chuva, mas tam-bém em decorrência de fissu-ras na estrutura do espelhod´água que circunda o Obelis-co. Nesse caso, não é difícilsuspeitar que há um grandeproblema em curso e que pode

afetar o futuro do mausoléu.Mais adiante está a Câmara

do Templo Sagrado, localiza-da logo abaixo da base do Obe-lisco e que abriga a estátua deum soldado anônimo esculpi-da em mármore de Carrara.Na verdade, o tal combatentetem, sim, uma identidade.

Segundo Paolo Emendabili,Galileo esculpiu o rosto do seupai (bisavô de Paolo), Ludovi-co, na imagem do soldadoconstitucionalista com osolhos semi-cerrados e deitadocom o peito virado para o cu-me do Obelisco.

Nos pés da estátua outragoteira no bocal onde é inse-rida a lâmpada ameaça man-char a estátua em mármoredo soldado. A goteira, nessecaso, parece ser ainda maisantiga, especialmente porcausa da enorme manchaavermelhada e também ne-gra no piso da sala.

A mesma mancha ainda é vi-sível em uma sala ao lado, on-de está localizado um altarcom a imagem de Jesus Cristoainda pequeno. Sobre o altarhá um ninho de cupins no inte-rior de uma câmera.

Ação popular – Há aindauma sala com um enorme bu-raco no teto, aberto em decor-rência da falta de manuten-ção. "Há inúmeras goteiras nointerior do complexo construí-do pelo meu avô. Não dá maispara ver tamanho descaso.Vamos avaliar, mas vou in-gressar com uma ação popu-lar e exigir a imediata restau-ração nos próximos dias. Hárisco de desmoronamento",afirma Paolo Emendabili.

Em 2006, o governo do Es-tado, a Polícia Militar e o pró-prio Emendabili assinaramum convênio para a preserva-ção do imóvel. Nele, o gover-no do Estado assumiu o com-promisso pelas obras e res-tauro do espaço, na épocaavaliada em R$ 5 milhões."Hoje o valor é maior, pois osdanos mudam a cada mês. Al-guém tem que fazer algumacoisa", disse Paolo.

Cupins fazem ninho e estragam pintura no interior do monumento

Ivan Ventura

terça-feira, 27 de março de 201214 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

E M C A R T A Z

M EIO AMBIENTE

Aquecimento pode ser irreversível

G ADGET DU JOUR

Coca-Cola fashion

D ESIGN

Sardinhas de metal viraramuma cadeira de balanço

inspirada nos móveisclássicos de nossos avós. A

criação é do designer TristanCochrane.

http://bit.ly/GSMvtz

VISU

AIS

Mostra de obras de Antonio Malta eÉrika Verzutti no Centro Cultural

Vergueiro. Rua Vergueiro, 1000, Paraíso,tel.: 3397-4002. Grátis.

F ACEBOOK

Advogados tentamanular processo

O Facebook divulgou ontem200 e-mails que seu atualpresidente, Mark Zuckerbeg, naépoca aluno de Harvard, trocoucom um designer que reivindicanos tribunais a posse de metadeda popular rede social, em umatentativa de desmontar umprocesso que começou em2010. Os advogados deFacebook apresentaram a umtribunal de Nova York umpedido para que o casoapresentado por Paul Cegliaseja anulado, acompanhado demais de duas centenas de e-mails que a empresacaliforniana alega queZuckerberg e o designertrocaram em 2004. O Facebookargumenta que o supostocontrato apresentado porCeglia para reivindicar metadeda rede social é uma falsificaçãoe acusa o designer de terfalsificado alguns dos e-mails.

O escultor canadense Maskull Lasserretransforma manuais de computador -

as publicações que se tornamobsoletas com maior rapidez nomercado editorial - em caveiras.

http://bit.ly/GPI9FD

C IÊNCIA

Fez ginástica?Coma chocolate.

Pessoas saudáveis quepraticam exercícios físicose comem chocolateregularmente tendem a termenor índice de massacorporal (IMC) do que aspessoas que comemchocolate com menosfrequência, revela umapesquisa divulgada ontemno Archives of InternalMedicine. O estudo, feitocom mais de 1.000 adultosdos EUA. Mas os médicosrecomendam limitar a dosediária de chocolate a 28gramas.

C INEMA

No fundo do marJames Cameron, diretor de

Avatar e Ti ta ni c, disse on-tem que o fundo do mar éuma paisagem "lunar".

Ele foi a primeira pessoa a ex-plorar sozinha a região maisprofunda da crosta terrestreno oceano Pacífico. "É muitolunar, muito desolado, muitoisolado", afirmou o cineastacanadense ontem, depois deretornar da Depressão Chal-lenger, localizada na extremi-dade sul da Fossa das Maria-nas, território norte-america-no no Pacífico ocidental.

Cameron alcançou a regiãomais profunda conhecida dacrosta terrestre, situada a10.898 m de profundidade, às18h52 de domingo (horário deBrasília, 7h52 de segunda-fei-ra no horário local).

Cameron, 57 anos, mergu-lhou a bordo de um submarinode 8 m de comprimento dese-nhado por ele próprio, o Deep-

sea Challenger, que levouduas horas e 36 minutos parachegar à Depressão Challen-ger e permaneceu ali durante70 minutos. O cineasta, queprecisou encurtar a viagem,prevista para durar seis horas,

devido a problemas no siste-ma hidráulico do submarino.As imagens que ele registrouservirão exibidas em docu-mentário em 3D nos cinemase na emissora de TV da N a t i o-nal Geographic.

Wu Hong/EFE

AMIGOS E INIMIGO - Mulher caminha diante de um mural com retratos do falecido lídernorte-coreano Kim Jong Il (esquerda), seu filho Kim Jong Un (centro, agora no poder), e dopresidente norte-americano Barack Obama (direita), na cidade de Qingdao, na China.

A TÉ LOGO

João Havelange segue internado após uma semana de tratamento

Madonna é criticada por referir-se ao consumo de drogas durante festival

Miss Universo é nomeada embaixadora da ONU contra desertificação

O aquecimento global estápróximo de se tornarirreversível, alertaram ontemcientistas australianos. Asestimativas científicasdiferem, mas é provável quea temperatura mundial subaaté 6 graus Celsius até 2100,caso as emissões de gases doefeito estufa continuemaumentando de formadescontrolada. Mas, antesdisso, haveria um ponto emque os estragos decorrentesdo aquecimento - como odegelo das camadas polarese a perda das florestas - setornariam irrecuperáveis."Essa é uma década crítica.Se não revertermos as curvas

nesta década, vamosultrapassar esses limites",disse Will Steffen, diretor-executivo do instituto para amudança climática daUniversidade NacionalAustraliana, falando em umaconferência em Londres.Apesar dessa urgência, umnovo tratado climáticoobrigando grandespoluidores como EUA e Chinaa reduzirem suas emissõessó deve ser definido até2015, para entrar em vigorem 2020. A maioria dosespecialistas prevê tambémque a Amazônia se tornarámais seca em decorrência doaquecimento.

L OTERIAS

Concurso 731 da LOTOFÁCIL

03 04 06 07 08

11 12 14 15 17

18 19 21 22 24

Concurso 2857 da QUINA

03 40 45 65 72

www.dcomercio.com.br

Viagem submarina de James Cameron será transformada em filme 3D

Enca(de)rnação

Reprodução

O projeto "Tributo à Moda" voltou às garrafas daCoca-Cola Light. As novas garrafas têm desenhos

de Donatella Versace, Alberta Ferretti, AnnaMolinari (Blumarine), Angela Missoni e Rosella

Jardini (Moschino). Mais no site.http://bit.ly/GRcSwC

Cadeira marinha

Feito em silicone,esse pendrive em formatode bomba foi desenhadopelo designer industrialmexicano Joel Escalona.Com 4GB de memória.Mais detalhes no site doartista.

http://bit.ly/GDHyF8

Pendrivebombástico

terça-feira, 27 de março de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

PEIXE URBANODelivery derestaurantes é novaaquisição do site decompras coletivas

VIR ACOPOSHabilitação doconsórcio vencedordo leilão é mantidapela Anaceconomia

Mais luz para a indústria nacionalGoverno federal concede redução da alíquota do IPI para móveis, laminados e luminárias

e prorroga a diminuição do tributo para os itens da linha branca até o fim de junho.

Oministro da Fazenda,G u i d o M a n t e g a ,anunciou ontem ap r o r r o g a ç ã o p o r

mais três meses da redução daalíquota do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados (IPI) deeletrodomésticos da chamadalinha branca (geladeiras, lava-doras de roupa, tanquinhos e fo-gões). A medida também passaa valer para móveis, laminadose luminárias e o objetivo do go-verno é estimular a economia.

As desonerações anunciadasjá estão em vigor e valem até ofim de junho. A contrapartidadas indústrias, ressaltou Mante-ga, é o compromisso de manu-tenção dos empregos. "Espera-mos até que o número de em-pregos seja aumentado paraatender à demanda, que devecrescer", afirmou.

nefício, Mantega também anun-ciou que serão reduzidas as alí-quotas do IPI incidentes sobretoda a linha de móveis (de 5%para zero), para o papel de pare-de (de 20% para 10%), lamina-dos (de 15% para zero) e de lu-minárias (de 15% para 5%).

As medidas fazem parte daestratégia do governo de tentarestimular a indústria e reanimara economia neste início de ano.Na semana passada, a presi-dente Dilma Rousseff e o minis-tro Mantega se reuniram emBrasília com 28 grupos empre-sariais e prometeram mais estí-mulo para o setor industrial.

Ontem, ao chegar à sede da Fe-deração das Indústrias do Estadode São Paulo (Fiesp), o ministroafirmou que as desonerações tri-butárias serão importantes paradar continuidade ao processo deexpansão da economia nesteano. "O País deverá crescer ao re-dor de 5% no segundo semes-tre", afirmou o ministro.

Mantega lembrou que o Produ-to Interno Bruto (PIB) cresceu2,7% no ano passado, mas con-cluiu que, com vários estímulosoficiais, especialmente a quedade juros pelo Banco Central (BC) edesonerações fiscais, será possí-vel fazer com que a economia doPaís avance 4% em 2012.

Mantega explicou que o setorde materiais de construção ci-vil, que também reivindicavaestímulos, não foi contempladocom medidas semelhantes poisjá é beneficiado por regime deisenção fiscal há pouco mais dedois anos.

O ministro fez questão de res-saltar que o governo está prepa-rando outras medidas para esti-mular a economia e citou comoexemplo a desoneração da fo-lha de pagamento para váriossegmentos da área industrial.Contudo, ele não deu mais deta-lhes sobre que tipo de ações ogoverno está estudando.

Var e j o – O Instituto para De-senvolvimento do Varejo (IDV)informou, por meio de comuni-cado, que a prorrogação da re-dução das alíquotas do IPI anun-ciada ontem será repassada deforma imediata aos consumido-res pelos varejistas. (AE)

Crescimento lento no início do anoRejane Tamoto

PIB dá sinais de desaceleraçãoIBC-Br, indicador do PIB, registra retração

de 0,13% em janeiro ante dezembro de 2011.

OÍndice de Atividade Eco-nômica do Banco Cen-tral (IBC-Br), considera-do uma espécie de sina-

lizador do Produto Interno Bruto(PIB), mostrou contração econô-mica em janeiro, com uma quedade 0,13% em relação a dezembro,informou o BC ontem.

Na comparação com janeiro de2011, o índice registrou alta de0,75%. Em 12 meses o ganho é de2,44%. No primeiro mês do anopassado, o índice havia mostradovariação positiva de 0,67% antedezembro de 2010.

O IBC-Br de dezembro, quandocomparado com novembro, foi revi-sado para uma alta de 0,49%, ante0,57% informado anteriormente.

O banco Goldman Sachs afir-mou, em relatório, que a leve con-tração da economia no primeiromês do ano "reflete em parte o am-plo declínio da produção industriale a fraca performance das exporta-ções." O dado, entretanto, ficouacima da estimativa do banco, derecuo de 0,7%.

O IBC-Br incorpora estimativaspara a produção nos três setoresbásicos da economia – serviços, in-dústria e agropecuária.

Para o economista-chefe da Gra-dual Investimentos, André Perfei-

to, o índice veio em linha com o queera esperado. Perfeito disse que onúmero de janeiro é compatívelcom a sua expectativa de um PIBfraco em 2012, na casa de 2,3% noacumulado do ano.

"O índice tem um peso maior pa-ra os dados da Indústria do que pa-ra o varejo. Em uma regressão sim-ples fica evidenciado que, na sérieexistente, o peso da indústria re-presenta cerca de 70% do índice, eo varejo pouco mais de 24%", disseo economista, em nota.

Medidas – Em 2011, o fraco de-sempenho da indústria pressio-nou para baixo o crescimento doPIB, que fechou com alta de 2,7%,muito aquém dos 7,5% vistos em2010. O governo tem prometidomedidas para estimular a ativida-de econômica.

O objetivo do governo é garantirque o PIB cresça na casa dos 4%neste ano e, para isso, prepara me-didas de incentivo. Entre elas, jáafirmou o ministro da Fazenda,Guido Mantega, está a desonera-ção da folha de pagamentos.

O BC, por sua vez, vem reduzindoa Selic desde agosto, de 12,5% paraos atuais 9,75% ao ano, diminuindoos custos do crédito e incentivandoo consumo. E já indicou que devemvir mais cortes. (Reuters)

Roberto Assunção/Folhapress

A renúncia fiscal, segundoMantega, é de R$ 489 milhõespara o governo federal. "A con-trapartida é a manutenção doemprego. Não pode haver de-missões nesses setores. Em fe-vereiro, a indústria admitiu 50mil (trabalhadores) e queremosque isso continue", disse o mi-nistro da Fazenda em entrevis-ta coletiva.

Anunciada em dezembro de2011, a redução do imposto so-bre eletroeletrônicos da linhabranca valeria apenas até o finaldeste mês. Nos últimos três me-ses, sob o impulso do benefíciofiscal, as vendas desses produ-tos tiveram aumento da ordemde 20% em relação a igual perío-do do ano passado, segundo le-vantamentos de representan-tes do varejo. (Leia mais sobre oassunto na página 18)

Além da prorrogação do be-

Mantega: renúncia fiscal para ogoverno federal é de R$ 489 milhões .

Nacho Doce/Reuters

Orecuo de 0,13% doÍndice de AtividadeEconômica do Ban-

co Central (IBC-Br) – a pré-via do Produto Interno Bru-to (PIB) – de janeiro em re-lação a dezembro já era es-perado pelo banco BNPParibas. Na avaliação doeconomista-chefe para aAmérica Latina da institui-ção, Marcelo Carvalho, ocrescimento será lentoneste início de 2012, mas atendência é que a econo-mia ganhe ritmo e força apartir do segundo semes-tre. A expectativa do BNPParibas é de crescimentode 1,5% para PIB no pri-meiro trimestre deste anoem relação a igual períododo ano passado.

Com um cenário de reto-mada do fôlego no segundosemestre deste ano, Carva-lho diz que a economia devecomeçar o ano de 2013aquecida. A estimativa dobanco para o PIB deste ano é

de crescimento de 2,5% e,para 2013, de 5,5%.

De acordo com Carva-lho, a economia brasileiradeverá tomar impulso apartir do segundo semes-tre, puxada principalmen-te pelos setores ligados àdemanda doméstica. Car-valho con-sidera queo d e s e m-p r e g oabaixo de6% e os sa-lár ios emc r e s c i-mento sus-tentam es-s a p e r s-pectiva.

N a o p i-n ião do oe c o no m i s-ta, as vendas do varejo es-tão com números bons, en-quanto a indústria estámais exposta ao cenárioglobal e sofre por causa detrês fatores: câmbio, cargatributária e produtividade."O real continuará valori-zado e, por isso, seria im-

portante focar nos dois úl-timos fatores. A carga tri-butária é grande e a produ-tividade é baixa porque amão de obra tem muito aevoluir. A indústria nãoterá um desempenho bomno curto prazo", afirmou.

Inflação – A inflação, se-g u n d oCarv alho,e s t á c e-d e n d o ,mas podevoltar a su-bir no anoque vem.O BNP Pa-ribas esti-ma que oÍndice dePreços aoCon sumi-dor Amplo

(IPCA) encerre este ano em5,7% e em 6,7%, acima doteto da meta, em 2013. "Opreço internacional da ga-solina está subindo a umpatamar elevado, o quejustifica um aumento nopreço do combustível. Seesse ajuste ocorrer, o im-

pacto será relevante na in-flação, que só pode ser mi-nimizado pela redução daContribuição de Interven-ção no Domínio Econômi-co (Cide)", disse.

A taxa básica de juros(Selic), segundo o econo-mista, deve cair 0,75% napróxima reunião do Comi-tê de Política Monetária(Copom), mas, se a alta dainflação se confirmar, po-de voltar a subir e atingir10% ao ano em 2013.

Para Carvalho, o cenáriopara as exportações decommodities continua po-sitivo para o Brasil, princi-palmente de itens comominério de ferro e soja paraa China. "O governo chinêscolocou um piso de cresci-mento do PIB de 7,5%, masacreditamos que crescerá8,5%", afirmou. O econo-mista disse, ainda, que oquadro para a economiamundial é melhor e commenos riscos atualmentedo que há três meses, comexpectativa de crescimen-to do PIB mundial de 3,5%.

A carga tributáriaé grande e aprodutividade ébaixa porque amão de obra temmuito a evoluir.

MAR CELO CAR VALHO,BNP PA R I BA S

terça-feira, 27 de março de 201216 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 27 de março de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

As Permissões de Emissão caíram de 25 euros portonelada de CO2 em 2008 para 7,46 euros por tonelada.economia

Energiasrenováveisem debatena ACSPSeminário discute o uso de fontes

alternativas no País, como a eólica,solar e do bagaço da cana.

OBrasil possui umvariado potencialenergético, alémdo petróleo, que

participa com 37,5% na matrizde oferta de energia (acimados 32% da média no mundotodo), de acordo com os nú-meros do Ministério de Minas eEnergia (MME). Entretanto, oPaís precisa investir em fontesalternativas e limpas de ener-gia, como a eólica, a solar e ado bagaço da cana e do biodie-sel, pois são mais econômicase menos poluidoras. Essa éuma das principais conclu-sões obtidas no seminário so-bre o assunto realizado ontemna Associação Comercial deSão Paulo (ACSP).

O presidente da ACSP e da

Federação das AssociaçõesComerciais do Estado de SãoPaulo (Facesp), Rogério Ama-to, foi representado pelo vice-presidente Roberto MateusOrdine, que ressaltou a impor-tância do tema para o País e anecessidade de estímulo aoconstante debate para a bus-ca por novas fontes de recur-sos naturais.

Luiz Gonzaga Bertelli, vice-presidente da ACSP, que me-diou os debates, ressaltou aposição privilegiada do Brasilfrente a outros países, maslembrou que houve expressi-vo aumento no uso de energiaelétrica nas residências em ra-zão do crescimento da aquisi-ção de mais eletrodomésticose eletroeletrônicos. Segundo

ele, que também é conselhei-ro e diretor da Federação dasIndústrias do Estado de SãoPaulo (Fiesp), o consumo deenergia elétrica crescerá cer-ca de 4,5% ao ano na próximadécada e a demanda em 2021será 56% superior à de 2011.

Frente à expectativa deenorme crescimento, o Paísprecisa de uma política sólidapara suprir essas necessida-des e os setores que mais pre-cisarão de energia são o co-mercial e o residencial. Assim,ele ressaltou que a falta de en-trosamento entre os órgãosoficiais que regulam o setorpode ser prejudicial e que é ne-cessário reorganizar a Comis-são Nacional de Energia.

Dentro desse contexto, Ber-telli destacou alguns aspectospositivos, como os investi-mentos em usinas eólicas,principalmente no Nordeste.Elas produzirão 7 mil me-gawatts, mas esse ritmo deexpansão pode ser refreadopela atual política de alta tri-butação sobre os combustí-veis limpos e renováveis. Elembrou que o Produto InternoBruto (PIB) apenas do setor su-croalcooleiro é de US$ 48 bi-lhões e pode atingir US$ 90 bi-lhões em 2020, mas poderiaser maior.

Para Daniel Sarmento deFreitas, coordenador dos pro-jetos de energia fotovoltaicado Grupo Neoenergia, nosquais a irradiação solar é

transformada em energia elé-trica, este é um momento fa-vorável para aumentar suautilização, pois os preços dosequipamentos de adaptaçãoestão em queda. Segundo ele,a região que mais está se be-neficiando deste avanço é aNordeste. Com o objetivo deaproveitar essas oportunida-des, o Secretário de Planeja-mento e DesenvolvimentoEnergético do MME, AltinoVentura Filho, lembrou que asquestões climáticas e o co-mércio de fontes de energiaestão sendo levadas em contapelos formuladores da políticaenergética nacional.

Ventos favoráveis – B ras iltem um enorme potencial aexplorar com a adoção daenergia eólica, que aproveitaos ventos, pois atualmente é odécimo sexto país no rankingde utilização, encabeçado pe-la China, lembrou Élbia Mello,

presidente executiva da Asso-ciação Brasileira de EnergiaEólica (Abeeólica). Segundoela, os geradores eólicos tor-naram-se mais competitivosnos últimos anos, pois são uti-lizados junto a subestações detransmissão de energia elétri-ca. Além disso, eles oferecema garantia da segurança do su-primento de energia, a sua in-dependência em relação aospreços externos e têm isençãode impostos.

Biodiesel – Existe um vastocampo a ser explorado em to-do o País, já que a capacidadeinstalada de produção de bio-diesel é de cerca de 2,5 vezes aatual necessidade de consu-mo, informa a Associação deProdutores de Biodiesel doBrasil (Aprobio). Seu diretorsuperintendente, Julio Minelli,lembrou que o consumo debiodiesel foi de 2,5 milhões delitros no País no ano passado.

Crise derruba créditos de carbonoRedução da atividade industrial nos países desenvolvidos faz "permissão de emissões" cair 70% nas bolsas. Queda desestimula investimento em tecnologias.

Renato Carbonari Ibelli

Omercado decrédito decarbono sofreuum forte golpe

com a desaceleração daeconomia mundial. Com aredução da atividadeindustrial nos principaispaíses responsáveis pelasemissões de dióxido decarbono (CO2) – caso dosmembros da União Europeia(UE) e os Estados Unidos –, ovalor das "permissões deemissão", que sãonegociadas nas bolsas decarbono, caiu 70%, levando-

se em consideração ospreços médios de 2008 comos registrados na últimasemana.

Em 2008, as Permissõesde Emissão da UniãoEuropeia (EUAs, em inglês),as mais importantes domercado, eram negociadas,em média, a 25 euros portonelada de CO2. A partir deentão as economiasmundiais reduziram o ritmopor conta da crise financeirados Estados Unidos e a crisefiscal que consome a UniãoEuropeia. Nesse ínterim, ovalor das EUAs nunca maischegaram próximas dospatamares de 2008. Na

semana passada elasfecharam em 7,46 euros portonelada.

As indústrias queconseguem diminuir suasemissões de CO2 abaixo dascotas determinadas podemvender o excedente (aspermissões de emissão) nomercado nacional ouinternacional. O problema éque a queda de valor dessesexcedentes negociáveisdesestimula as indústrias agerá-los investindo emtecnologias que tornem suasproduções mais limpas."Com créditos valendo 7euros, a maioria dos projetosperde viabilidade econômica

para implantação", diz NunoCunha e Silva, vice-presidente da AssociaçãoBrasileira das Empresas doMercado de Carbono(Abemc).

Estudos do setor apontamque essa viabilidade se dariacom as permissões valendoentre 25 euros por toneladae 30 euros por tonelada.

Para o caso das indústriasbrasileiras, segundo Silva, háum segundo fator dedesestímulo. Além de osvalores dos preços daspermissões de emissãoestarem ruins, “há umadiretriz da União Europeiapriorizando a compra de

permissões de economiasmais fracas, como a de paísesafricanos”. Isso estariaacontecendo pelo fato de oBrasil ser visto hoje comoeconomia concorrente.

Com o mercado decarbono em baixa, ocorre oacumulo de excedentesnegociáveis nas mãos deempresas e governos, quenão vêem motivos paravendê-los com os preçosatuais. Segundo Silva, semque a União Europeiaintervenha no mercado parafazer os preços subirem,esse excedente dificilmenteserá desovado. "Mesmo comnegociações crescendo nos

mercados domésticos,inclusive no Brasil, essemovimento não compensa omercado europeu", diz ovice-presidente da Abemc.

Segundo ele, um paliativoseria estimular oschamados mercadosvoluntários, que não sãoregulados pela Organizaçãodas Nações Unidas (ONU),mas teriam interesse emcomprar os créditosexcedentes. Nesses casos,as negociações de compra evenda são feitas entreentidades de diferentespaíses, sem a necessidadede que esses países tenhamacordo junto da ONU.

Fotos L.C.Leite/LUZ

Na mesa (da dir.para a esq.):Júlio Minelli,Élbia Mello,

Altino VenturaFilho, LuizGonzaga

Bertelli, RobertoMateus Ordine,

Daniel Sarmentode Freitas e

MarceloMesquita.

Ao lado (a partirda esq.): os vice-

presidentes daACSP Ordine e

Bertelli, e osecretário Filho.

Paula Cunha

Seminário sobre energiaslimpas reuniu grandepúblico na sededa ACSP, no Centro.

terça-feira, 27 de março de 201218 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Além do sonho da casa própria, a classe C tem necessidade de mobiliar esse lar.João Paulo Pompermayer, presidente da Movelsuleconomia

Faturamentodo varejosobe 2,4%

Paulo Pampolin/Hype

Venda de eletroeletrônicos e eletrodoméstico manteve trajetória ascendente e só perdeu para o comércio virtual. Desoneração fiscal puxou alta.

Pesquisa conjuntural da FecomércioSPaponta que resultado de janeiro contrariouprevisões de desaceleração nas vendas

Ovarejo na regiãometropolitana deSão Paulo faturouem janeiro 2,4% a

mais do em igual mês de 2011,informou ontem a Federaçãodo Comércio de Bens, Serviçose Turismo do Estado de SãoPaulo (FecomercioSP).

De acordo com a PesquisaConjuntural do Comércio Va-rejista, o faturamento real dosetor atingiu R$ 12,7 bilhõesno primeiro mês do ano. O va-lor atingido é cerca de R$ 300milhões superior ao de janeirodo ano passado, informou aentidade. Ante dezembro de2011, a queda foi de 19,5%.

"Esse desempenho do vare-jo na região metropolitana deSão Paulo veio contrariarprognósticos que anteviamdesaceleração nas vendas noprimeiro trimestre deste ano.Isso seria sinal de esgotamen-to gradativo do fôlego dos con-sumidores, que tendiam a agirde forma preventiva diantedas turbulências e sinais re-cessivos na economia mun-dial", afirmou a Fecomer-cioSP, em comunicado.

Entre os segmentos que re-gistraram as maiores altas an-te igual mês de 2011, estão co-mércio eletrônico (33,3%),

eletrodomésticos e eletroele-trônicos (11,9%), vestuário,tecidos e calçados (11,7%),móveis e decorações (8%), co-mércio automotivo (2,3%) esupermercados (0,4%). Nomesmo período, houve quedareal no faturamento de farmá-cias/perfumarias (12,7%), dematerial de construção (8,3%)e em lojas de departamentos(1,6%). "Os eletrodomésticosprosseguiram na sua trajetó-ria ascendente, como resulta-do positivo da desoneraçãofiscal sobre alguns bens durá-veis domésticos. Já as lojas devestuário tiveram um resulta-do expressivo, considerandoque, em janeiro dos dois últi-mos anos, essa atividade jáhavia mostrado uma elevaçãoacumulada de 18% em suasvendas reais nos inícios deano", revelou a federação.

O resultado de janeiro sur-preendeu a entidade, que es-perava desaceleração nasvendas do primeiro trimestre,como sinal de "esgotamentogradativo do fôlego dos consu-midores" frente à crise econô-mica mundial. No entanto, oaumento real de 7,5% no salá-rio mínimo – e a consequenteinjeção de R$ 50 milhões nomercado –, as políticas de faci-

litação ao crédito e desonera-ção fiscal na compra de eletro-domésticos mantiveram o rit-mo de consumo nos padrõesdo final do ano passado.

O resultado do comércio va-rejista da região metropolita-na de São Paulo depende, se-gundo a entidade, da crise eu-ropeia, da velocidade de recu-peração da economia norte-americana e do comporta-mento da inflação brasileira.Apesar da convergência deopiniões a respeito de umaeventual desaceleração agu-da nas vendas, a expectativada assessoria técnica da Feco-mercio-SP é de que os resulta-dos surpreendam, devido aodesenrolar da conjuntura ex-terna e da inflação, que pelaprimeira vez atingiu o teto dameta, em 2011. (Agências)

índice também próximo dalinha divisória. A amostra daconfederação foi feita com421 empresas de pequeno,médio e grande porte, noperíodo de 1º a 14 de março.

Ainda na comparação comoutros meses de fevereiro, aspequenas indústrias daconstrução marcaram 46pontos, abaixo da linhadivisória, e registraramqueda pelo oitavo mêsconsecutivo, ante a atividadeverificada em outros mesesequivalentes. O indicador dasindústrias médias atingiramos 50,9 pontos no mêspassado. Já os das grandesficou em 49,3 pontos.

Sobre o futuro, osempresários mostraram-seotimistas. Os quatroindicadores de expectativasfuturas abordados pela CNIpara os próximos seis mesescontinuam em torno de 60pontos, acima da linhadivisória. No caso do nível deatividade, o índice está em61,9 pontos; o de novosempreendimentos e serviços,em 61,1 pontos; o de comprade insumos e matérias-primas, em 62 pontos, e o denúmero de empregados, em60,2 pontos. (AE)

Atividade da indústria daconstrução fica estável, diz CNI.

Aatividade da indústriada construção ficoupraticamente estável

no mês de fevereiro emcomparação a janeiro,informou a ConfederaçãoNacional da Indústria (CNI).A Sondagem da Indústria daConstrução, divulgadaontem, revelou que oindicador ficou em 49,4

pontos – ainda levementeabaixo da linha divisória de50 pontos. Acima destamarca, o nível de atividadeestá maior do que o usual.

Especificamente parameses de fevereiro, aatividade ficou perto dousual, já que, nesses meses, otermômetro da CNI marca,em média, 49,1 pontos –

Zé Carlos Barreta/Hype

Construção:atividade ficoulevementeabaixo damédia emfevereiro, masempresários semantêmotimistas.

Gasto com móveis cresce 56%

Pesquisa do institutoData Popular, focadanas classes C e D e rea-

lizada com 18.356 pessoas,revela que, em dez anos, osbrasileiros aumentaram ovalor de aquisição de móveisem cerca de 56,8%. No total,o consumo foi de R$ 19,4 bi-lhões por ano em gastos commobiliário para a casa.

Em 2011, o mercado paraessa categoria de consumomovimentou R$ 41,7 bi-lhões. Em 2001, o gasto erade R$ 26,6 bilhões. Segundoo diretor do Data Popular,Renato Meirelles, a classe Cnão compra só pelo preço,mas por considerar justo ovalor cobrado por um produ-to ou serviço – e é mais ricado que 64% da populaçãomundial. "A cada R$ 100gastos com móveis, R$ 46,5são da classe C, e R$ 19,9 daclasse D. É para esse brasi-leiro que a indústria tem odesafio de mobiliar a casa."

Hoje, a nova classe médiaganha 1,2 milhão de novasfamílias e movimenta R$ 1trilhão por ano, mais do quea soma do PIB anual da Ar-gentina, Paraguai, Portugale Uruguai. Além disso, res-ponde por 78% das compras

nos supermercados, e pormais de 60% da renda nacio-nal. Junto à classe D, tem se-te de cada dez cartões decrédito ativos no Brasil.

A pesquisa aponta aindaque, por ser um fenômenorecente, é formada pelosque migraram da classe Dcom a distribuição de renda –o que gerou aumento do em-prego formal e maior escola-ridade. De 2002 a 2011, 800mil pessoas da classe D in-gressaram no ensino supe-rior: estatisticamente, cadaano a mais de estudos incre-menta 15% na renda total.

"Enquanto as classes dotopo da pirâmide buscampersonalização da oferta, di-ferenciação pelo consumo esão menos fiéis às marcas, apopulação emergente pro-cura inclusão e vantagensconcretas, sendo mais fiel amarcas que comprovem re-lação custo-benefício ade-quada", aponta Meirelles.

Feira no Sul –A pesquisa re-velou mais detalhes, queconstatam que a classe C,em geral, prefere passar boaparte do tempo em casa emseus quartos. A sala é priori-dade na decoração, por seronde se recebe as visitas.

Com isso, o Sindicato dasIndústrias do Mobiliário deBento Gonçalves (RS), queresponde por 80% da produ-ção de móveis local e 8% noBrasil, criou a primeira feirano país focada no perfil deconsumo da nova classe mé-dia. João Paulo Pomper-mayer, presidente da Movel-sul – que será realizada de 26a 30 março na cidade –, dizque a feira terácom 327 ex-positores, e espera movi-mentar R$ 330 milhões emnegócios. "Além do sonho dacasa própria, (a nova classemédia) tem necessidade demobiliar esse lar. O foco émostrar produtos customi-zados ao tamanho do imó-vel, priorizando funcionali-dade, qualidade e preço."

A Movelsul lançou um de-safio aos expositores, se-gundo ele: mobiliar um apar-tamento de 60 metros qua-drados com móveis planeja-dos, para uma família comum casal, duas filhas e o avô,nos moldes do programa Mi-nha Casa, Minha Vida, comvalor de mercado em tornode R$ 100 mil. Os investi-mentos no projeto do mobi-liário foram de 15% do valordo imóvel. ( Fo l h a p r e s s )

Mais de 70 milhões de empregos

Os vínculos de empre-go no País passaramde 70 milhões no ano

passado, informou ontem oMinistério do Trabalho e Em-prego (MTE), com base nosdados da Relação Anual deInformações Sociais (Rais)de 2011. A marca, conside-rada inédita, representacrescimento de cerca de 3,7milhões de trabalhadoresem relação a 2010, quando onúmero ficou em 66,3 mi-lhões. No total, cerca de 8milhões de estabelecimen-tos apresentaram a Raisano–base 2011 ao MTE.

As informações da decla-ração, segundo o Ministério,subsidiam monitoramento,análise e avaliação do mer-cado formal de trabalho,além de alimentar a formu-lação de políticas públicas."A Rais é o único instrumen-to do governo para identifi-car trabalhadores (com di-reito) ao abono salarial. Oempregador é responsáveljunto ao seu empregado",explicou o governo federal.

Além dos dados do Cadas-tro Geral de Empregados eDesempregados (Caged),que englobam trabalhado-res celetistas, os númerosda Rais incluem servidorespúblicos federais, estaduaise municipais. O prazo paraenvio das informações en-

cerrou na sexta-feira, dia 23,mas os estabelecimentosainda podem encaminhar asinformações. O valor míni-mo da multa é de R$ 425,64,mais R$ 106,40 por bimestrede atraso na entrega.

Saiba mais–A Rais é obriga-tória a todos os estabeleci-mentos inscritos no CNPJ,com ou sem empregados. Adeclaração deve ser feita pelohttp://portal.mte.gov. br/rais/ eww w. rai s. go v.b r. Quem não

contratou no ano-base podedeclarar Rais Negativa, comopção online. A entrega éisenta de tarifas.

Estabelecimentos commais de 100 empregadosdevem usar certificação di-gital. Em caso de dúvidas,empregadores podem con-tatar a Central de Atendi-mento da Rais pelo 0 80 0-7282326, ou as superinten-dências do Trabalho e Em-prego locais. Agências

Valéria Gonçalvez/AE

RelaçãoAnual deInformaçõesSociais(Rais) de2011 trouxemarcainédita, com3,7 milhõesde vínculos amais que2010.

terça-feira, 27 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Relatório da Administração

Demonstrações das Mutações |

Balanços Patrimoniais |

• SENHORESACIONISTASSubmetemos à apreciação de V.Sas., em cumprimento às disposições legais e estatutárias, o Relatório da Administração eas Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 e comparados aos doano-calendário de 2010.

• PRINCIPAIS RESULTADOS2011 foi um ano de muitas dificuldades para os exportadores de produtos manufaturados do Brasil, muito prejudicados com aexcessiva valorização do Real ocorrida nos primeiros 8 meses do ano, conforme podemos observar no gráfico 1. Os efeitos dacrise financeira que teve início no final de 2008 foram agravados em 2011 pela crise da Zona do Euro, quando atividades maisdependentes do mercado internacional foram impactadas. Em relação ao setor cafeeiro, houve no final de 2011 um aumentosubstancial no custo do café robusta/conilon no mercado interno.Apesar de ser uma commodity, houve um descolamento emrelação aos preços internacionais, como se vê noGráfico 2.Em dezembro, o preço no mercado interno estava em torno de R$ 290,00 contra Bolsa de Londres em torno de R$ 210,00, ouseja,mercado interno 38% superior. Este aumento afetoumuito a nossa competitividade nomercado internacional, diminuindonossas margens. Diferentemente do café cru que é uma commodity, o café solúvel é um produto manufaturado que agregamaior valor as exportações brasileiras, entretanto, a legislação confere tratamento tributário distinto nas operações deexportação. Enquanto não há incidência de ICMS nas compras de café cru com fim específico de exportação, tal desoneraçãonão é aplicável ao café solúvel,pois as compras desse insumopara posterior industrialização e exportação são“gravadas”comoimposto estadual, fazendo com que as indústrias exportadoras acumulem créditos fiscais e “imobilizem” essa disponibilidadefinanceira até que os Fiscos Estaduais se predisponham em devolvê-lo sem qualquer atualização monetária, o que fatalmenteocasiona na ocorrência de perdas de ordem financeira e de competitividade nomercado externo.Alémdos problemas tributáriosenfrentados no Brasil, o café solúvel brasileiro sofre taxação de 9% sobre as importações efetuadas pelos países pertencentes aUnião Européia. Destaca-se que tal condição se aplica de forma discriminatória ao Brasil, posto que países como Vietnã eColômbia, respectivamente, segundo e terceiro maior produtor mundial de café, são isentos de taxas nas suas exportações parao bloco Europeu. No caso do mercado japonês, a situação se revela ainda pior, pois em negociação bilateral com membros daASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático), decidiu-se pela isenção tarifária para o café solúvel e o extrato de caféproduzidos por países deste bloco, a ser implementada gradualmente até 2014, permanecendo o Brasil sem nenhuma iniciativaneste sentido, sendo taxado em 8,8% no café solúvel e em 15% no extrato de café, prejudicando as exportações para estemercado, um dos principais destinos do café solúvel brasileiro. O quadro abaixo demonstra o comportamento das exportaçõesbrasileiras de café solúvel no ano de 2011 comparadas como ano 2010:

2011 2010EXPORTADORES TONELADA %PARTICIPAÇÃO TONELADA %PARTICIPAÇÃOCACIQUE 21.662 28,4% 20.080 27,0%Outros 54.511 71,6% 54.154 73,0%Total 76.173 100,0% 74.234 100,0%Fonte:ABICSComo podemos verificar, a Companhia aumentou sua participação no total das exportações brasileiras de café solúvel de 27%em 2010 para 28,4% em 2011.Assim, enquanto o setor teve um crescimento das exportações na ordem de 2,6%, a Caciqueexpandiu 7,9%. O valor total das nossas exportações em 2011 foi de US$ 187,2 milhões, contra US$ 144,6 milhões em 2010,

um crescimento de 29,5%. No mercado interno, nosso faturamento de café torrado e moído em 2011 foi de R$ 234,5 milhõescontra R$ 169,9 milhões em 2010, incremento de 38,02%. Quando comparamos o volume, esse incremento foi de 23,45%,25.780 toneladas em 2011 contra 20.882 toneladas em 2010. Segundo informações da ABIC (Associação Brasileira daIndústria de Café), o mercado cresceu nesse mesmo período 3,11%. Resultado: nossa dívida está quase que totalmentelastreada em dólar. Podemos verificar no Gráfico 1, que o dólar teve uma grande valorização frente ao real nos últimos 4 mesesdo ano. Esta valorização fez com que nossas despesas financeiras fossem impactadas e, com isso, nosso resultado em 2011 foinegativo em R$ 8,1 milhões, enquanto que no ano de 2010 tivemos um lucro de R$ 11milhões.Quando comparamos o EBITDA(lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), nosso resultado em 2011 foi positivo em R$ 27,3 milhões, contraR$ 6,6milhões em2010,aumento de 315%.

CCCV:Centro doComércio de Café deVitória

• INVESTIMENTOS,PESQUISA EDESENVOLVIMENTOOs investimentos emprojetos industriais, pesquisa e desenvolvimento totalizaram em2011 R$ 16milhões.Abaixo relacionamosos principais. Em nossa unidade de café solúvel praticamente concluímos o Projeto de Construção da Subestação de EnergiaElétrica para receber energia em138mil volts. Foram investidos neste anomais R$ 5milhões, comprevisão de início de operaçãoem maio de 2012. Este investimento proporcionará redução significativa em nosso custo de energia elétrica. Os investimentosem nossa Unidade de Café Torrado e Moído totalizaram R$ 8 milhões e esses recursos foram empregados, em sua grandemaioria,na ampliação das linhas de envase de café torrado emoído embalado a vácuo e no aumento da capacidade de torração.

• PERSPECTIVAS FUTURASNo início de 2012 ainda estamos enfrentando dificuldades em relação aos preços de nossa matéria-prima (café robusta/conilon), os preços estão muito além dos praticados mundialmente. Esperamos que com a entrada da nova safra esta distorção

seja revertida. Novos equipamentos de torrefação e envasamento de café torrado e moído entrarão em operação em 2012,o que deverá dar fôlego para um crescimento sólido e sustentável no mercado interno. Continuaremos investindo emmodernizações,buscando sempre focar na produtividade e na qualidade dos nossos produtos.

• SISTEMA INTEGRADODEGESTÃOA Cacique é uma referência bem-sucedida nos quesitos qualidade e flexibilidade no atendimento às necessidades dos clientes.Prova disso são as certificações conquistadas emantidas pela Divisão Solúvel visando a viabilizar o comércio de nossos produtosnos diversos países emque atuamos.Dentre essas certificações,destacamos, inicialmente,a ISO 9001:2008;HACCP -Análise dePerigos em Pontos Críticos de Controle, baseada no CodexAlimentarius, Rostest (The Russian Center ofTests and Certifications),atestando aptidão para a comercialização de produtos na Rússia; Kosher, concedida anualmente pelo Orthodox Council ofJerusalem; Halal, certificação renovada a cada dois anos pela CIBAL (Central Islâmica Brasileira de Alimentos HALAL);Certificação IBD (Instituto Biodinâmico para processamento orgânico; FAIR TRADE, obtida através da FLO (Fairtrade LabellingOrganizations International). Nesse mesmo sentido, destacamos a certificação Rainforest, norma cujo objetivo é mitigar osriscos ambientais e sociais causados pelas atividades agrícolas por meio de um processo que motiva a melhoria contínua, alémde fornecer uma medida de desempenho social e ambiental e de boas práticas de manejo para uma propriedade agrícola. Essacertificação reconhece que a Cacique cumpre com os requisitos da norma da Cadeia de Custódia editada pela RAS (Rede deAgricultura Sustentável). Cabe-nos finalmente mencionar que a manutenção dessas certificações ao longo de nossa história éfruto do trabalho em equipe e esforço coletivo e do cumprimento da Política do Sistema Integrado deGestão da Companhia,quesãometas indiscutíveis de gestão e que garantemas inovações necessárias a todos os processos e estratégias organizacionais.

•RECURSOSHUMANOSO Programa de Formação Profissional proporcionou 41.576 horas de treinamento, com 5.479 participantes nos diversos cursosministrados. Destas horas, 31,5% destinaram-se exclusivamente aoTreinamento em Segurança doTrabalho, representando umaumento de 31,6% em relação ao exercício anterior. Foram concedidas 33 bolsas de estudo, representando um aumento de65% em relação a 2010. Do investimento em treinamento, 15,6% proveio da utilização da verba do SENAI e do SESI.Aumentamos em 85,7% o número de aprendizes em relação ao ano anterior, e destes 58,3% foram promovidos. Ao todo,tivemos 105 promoções durante o ano de 2011. Reduzimos em 20,8% o número de acidentes de trabalho em relação a 2010.Os Programas de Prevenção de RiscosAmbientais (PPRA), de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), de Participaçãodos trabalhadores nos Lucros ou Resultados (PLR), de Saúde Cacique (através de ginástica laboral, atividades esportivas,palestras etc.); e de Festas de Confraternizações (através de colônia de férias, dia das crianças para filhos de colaboradores, festajunina e homenagem por tempo de serviço) foram plenamente executados. Foi aplicada a vacina contra a Gripe Sazonal e H1N1em 77%dos colaboradores,e não foi registrado nenhum caso da gripe H1N1.

•RELACIONAMENTOCOMAUDITORES INDEPENDENTESEm atenção à Instrução nº 381/03 da Comissão de Valores Mobiliários, informamos que nossos auditores independentes nãoforam contratados para prestação de serviços, que não aqueles relacionados aos serviços de auditoria externa, atendo-se aoexame das Demonstrações Financeiras do exercício findo em31 de dezembro de 2011.

•AGRADECIMENTOSA AdministraçãodaCaciqueagradece seusacionistas,clientes,fornecedores, instituições financeirase consumidoresdenossosprodutospeloapoioepelaconfiançae,emespecial,aosnossoscolaboradores.

Londrina,24 de Fevereiro de 2012AADMINISTRAÇÃO

ATIVONota Controladora Consolidado

Explicativa 2011 2010 2011 2010CIRCULANTE 289.417 286.286 289.878 286.603Caixa e Equivalentes de Caixa 5 33.300 10.370 33.328 10.518Títulos eValoresMobiliários 6 3.406 116.421 3.505 117.423Contas a Receber de Clientes 7 84.430 47.823 84.430 47.823Estoques 8 88.955 66.433 88.974 66.578Créditos Fiscais 9.a 75.747 38.258 76.057 38.566Valores a Receber - Controladas – 1.290 – –Demais Contas a Receber 10.a 3.536 5.613 3.541 5.617Despesas do Exercício Seguinte 43 78 43 78NÃOCIRCULANTE 241.462 235.304 242.712 236.641REALIZÁVELA LONGOPRAZO 44.615 34.893 47.398 38.226Títulos a Receber 15.462 13.733 15.512 14.331Depósitos Judiciais 1.329 1.051 2.263 1.986Créditos Fiscais 9.b 26.400 18.200 28.199 20.000Outros Créditos 10.b 1.424 1.909 1.424 1.909Investimentos 11 3.070 3.559 949 949Imobilizado 12 192.359 195.127 192.946 195.740Intangível 13 1.418 1.725 1.419 1.726

TOTALDOATIVO 530.879 521.590 532.590 523.244

PASSIVOEPATRIMÔNIO LÍQUIDONota Controladora Consolidado

Explicativa 2011 2010 2011 2010CIRCULANTE 252.086 264.535 252.131 264.586Fornecedores 8.612 10.475 8.614 10.476Empréstimos e Financiamentos 14.a 229.188 233.552 229.188 233.552Adiantamentos de Clientes 15 2.109 4.786 2.109 4.786Salários e Encargos Sociais 1.718 1.670 1.725 1.677Impostos e Contribuições a Recolher 1.170 1.061 1.178 1.071Dividendos e Juros sobre oCapital Próprio a Pagar 787 392 787 400Dividendos Propostos – 2.637 – 2.637Valores a Pagar - Controladas 2 2 – –Provisão para Férias eOutras 4.978 4.719 4.994 4.733Provisão para Imposto de Renda – 1.514 3 1.522Provisão para Contribuição Social 58 583 61 588Demais Contas a Pagar 3.464 3.144 3.472 3.144NÃOCIRCULANTE 61.616 29.900 63.282 31.503Empréstimos e Financiamentos 14.b 43.969 13.972 43.969 13.972Provisões para Contingências 16 4.527 3.793 6.191 5.361Impostos Diferidos 17 13.120 12.135 13.122 12.170PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18 217.177 227.155 217.177 227.155Capital Social Realizado 173.000 173.000 173.000 173.000Reservas de Reavaliação 13.567 13.958 13.567 13.958Reservas de Lucros 24.830 24.830 24.830 24.830Ajuste deAvaliação Patrimonial 13.900 15.367 13.900 15.367PrejuízoAcumulado (8.120) – (8.120) –TOTALDOPASSIVOEPATRIMÔNIO LÍQUIDO 530.879 521.590 532.590 523.244

(Em Milhares de Reais)

(Em Milhares de Reais)

Demonstrações do Resultado |

Nota Controladora ConsolidadoExplicativa 2011 2010 2011 2010

RECEITAOPERACIONAL LÍQUIDA 19 562.588 432.614 562.670 432.614CUSTODASVENDAS 20.1 (467.070) (356.824) (467.074) (356.824)LUCROBRUTO 95.518 75.790 95.596 75.790DESPESASOPERACIONAIS (87.242) (81.493) (88.013) (81.639)ComVendas 20.1 (53.756) (46.629) (53.756) (46.628)Gerais eAdministrativas 20.1 (22.136) (25.570) (22.375) (25.778)Honorários daAdministração 20.1 (6.427) (5.404) (6.726) (5.676)Outras DespesasOperacionais 20.2 (4.923) (3.890) (5.156) (3.557)LUCRO (PREJUÍZO)OPERACIONALANTESDORESULTADOFINANCEIROEDASPARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 8.276 (5.703) 7.583 (5.849)

RESULTADOFINANCEIRO:Despesas Financeiras (101.725) (42.174) (101.741) (42.231)Receitas Financeiras 79.585 61.156 79.831 61.458PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS:Resultado de Equivalência Patrimonial (488) 70 – –LUCRO (PREJUÍZO)ANTESDO IMPOSTODERENDAECONTRIBUIÇÃOSOCIAL (14.352) 13.349 (14.327) 13.378Contribuição Social sobre o Lucro 17 (1.469) (1.790) (1.485) (1.813)Imposto de Renda 17 (4.005) (4.850) (4.029) (4.884)Imposto de Renda eC.S.L.L.Diferidos 17 9.848 2.439 9.863 2.467LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDODOEXERCÍCIO (9.978) 9.148 (9.978) 9.148LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDOPORMIL AÇÕES - BÁSICOEDILUÍDO (399,95) 366,69

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

(Em Milhares de Reais) (Em Milhares de Reais)

(Em Milhares de Reais)

Demonstrações do Valor Adicionado |

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

RECEITAS 615.731 472.253 615.855 472.724Vendas deMercadorias,Produtos e Serviços 612.194 469.475 612.280 469.475Provisão para Devedores Duvidosos (171) (9) (171) (9)Outras Receitas 3.708 2.787 3.746 3.258INSUMOSADQUIRIDOSDETERCEIROS 578.981 442.734 579.341 442.933Matérias-Primas Consumidas 482.431 354.488 482.431 354.488Custo dasMercadorias e ServiçosVendidos 13.489 14.469 13.493 14.469Materiais,Energia,Serviços deTerceiros eOutros 83.061 73.777 83.417 73.976VALORADICIONADOBRUTO 36.750 29.519 36.514 29.791RETENÇÕES 18.999 12.265 19.028 12.288Depreciação eAmortização 18.999 12.265 19.028 12.288VALORADICIONADOLÍQUIDOPRODUZIDOPELAENTIDADE 17.751 17.254 17.486 17.503VALORADICIONADORECEBIDOEMTRANSFERÊNCIA 78.904 61.236 79.652 61.468Resultado da Equivalência Patrimonial e Dividendos:Recebidos de InvestimentosAvaliado aoCusto (481) 71 7 –Receitas Financeiras 79.373 61.155 79.619 61.458Aluguéis 12 10 26 10VALORADICIONADOTOTALADISTRIBUIR 96.655 78.490 97.138 78.971DISTRIBUIÇÃODOVALORADICIONADO 96.655 78.490 97.138 78.971Pessoal e Encargos Sociais:Salários e Encargos 53.209 49.859 53.319 49.915Honorários daAdministração 5.843 5.404 6.093 5.676Participação dos Empregados nos Lucros 1.065 1.556 1.067 1.559Impostos,Taxas e Contribuições:Federais (18.631) (6.269) (18.525) (6.168)Estaduais (40.774) (26.819) (40.774) (26.819)Municipais 1.110 895 1.118 900Juros eAluguéis 102.953 42.858 102.960 42.902Dividendos – 2.637 – 2.637Lucros Retidos (Prejuízo do Exercício) (8.120) 8.369 (8.120) 8.369

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto |

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

FLUXODECAIXADASATIVIDADESOPERACIONAISLucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (9.978) 9.148 (9.978) 9.148Ajustes para Reconciliar o Lucro (Prejuízo) Líquido aoCaixaLíquidoGerado (Consumido) pelasAtividadesOperacionaisDepreciação eAmortização 18.999 12.265 19.028 12.288Lucro naVenda de Imobilizado (639) (197) (639) (226)VariaçõesMonetárias e Cambiais Líquidas 26.961 (7.318) 26.961 (7.318)Despesas Financeiras de Curto Prazo 12.528 5.983 12.528 5.982Equivalência Patrimonial 488 (71) – –Impostos Diferidos 1.043 (1.095) 1.009 (1.599)Provisão para Contingências 2.113 3.897 2.244 4.041Reversão de Provisão para Contingências (1.809) (3.826) (1.844) (3.826)

49.706 18.786 49.309 18.490(Aumento) Redução deAtivos:Contas a Receber (38.336) (1.319) (37.787) (459)Estoques (22.522) (11.644) (22.396) (11.681)Títulos eValoresMobiliários 4.170 (6.202) 4.267 (6.520)Outros Créditos (42.115) 12.693 (43.406) 12.787DespesasAntecipadas 35 6 34 6

(98.768) (6.466) (99.288) (5.867)Aumento (Redução) de Passivos:Fornecedores (1.863) (841) (1.861) (892)ObrigaçõesTrabalhistas e Sociais 245 819 247 819Obrigações Fiscais 3.918 7.157 3.922 7.104OutrasObrigações (1.961) (1.146) (1.934) (1.031)Obrigações e Contingências (2.575) (2.079) (2.576) (2.079)Imposto de Renda eContribuição Social (5.475) (6.640) (5.515) (6.697)

(7.711) (2.730) (7.717) (2.776)CAIXA LÍQUIDOGERADO (CONSUMIDO) PELASATIVIDADESOPERACIONAIS (56.773) 9.590 (57.696) 9.847Atividades de Investimento:Baixa no Investimento – 67 – –Lucros/Dividendos Recebidos 7 – 7 –Aquisições no Imobilizado (15.965) (19.979) (15.968) (20.205)Recebimento daVenda de Bens do Imobilizado 681 277 681 306Aplicações Financeiras (5.458) (111.645) (6.144) (111.645)Resgate deAplicações Financeiras 114.303 6.000 115.795 6.000CAIXAGERADO (CONSUMIDO) PELAS ATIVIDADESDE INVESTIMENTO 93.568 (125.280) 94.371 (125.544)Atividades de Financiamento:Empréstimos - Curto Prazo 311.620 395.235 311.620 395.235Empréstimos - Longo Prazo – 1.871 – 1.871Pagamentos de Empréstimos - Curto Prazo (315.071) (273.925) (315.071) (273.925)Pagamentos de Juros - Curto Prazo (10.414) (7.031) (10.414) (7.031)CAIXA LÍQUIDOGERADO (CONSUMIDO) PELAS ATIVIDADESDE FINANCIAMENTO (13.865) 116.150 (13.865) 116.150Variação Líquida doCaixa 22.930 460 22.810 453Caixa Inicial 10.370 9.910 10.518 10.065Caixa Final 33.300 10.370 33.328 10.518

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

(Em Milhares de Reais)2011 2010

RESULTADODOEXERCÍCIO (9.978) 9.148OUTROSRESULTADOSABRANGENTESRealização da Reserva de Reavaliação 592 591Impostos sobre a Realização da Reserva de Reavaliação (201) (201)Realização aoCustoAtribuido 1.467 1.468RESULTADOABRANGENTETOTAL (8.120) 11.006

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações do Resultado Abrangente |

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

www.cafepele.com.br continua

Dólar

1,85

1,70

1,601,55

jan/11

abr/1

1

mai/11

jun/11

jul/11

ago/11

set/1

1

out/1

1

nov/11

dez/11

Londres x Conillon Tipo 8(Mercado Interno) 2011

300

270

240

210200190

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novem

bro

Dezembro

Conillon tipo 8 - CCCV Londres

(R$/saca 60kgs)

Gráfico1

Gráfico2

Reservas de Lucros Reserva de Ajuste deAvaliação Lucros (Prejuízos)Descrição Capital Social Realizado Reserva Legal Reservas deRetençãode Lucros Reavaliação Patrimonial Acumulados TotalSALDOSEM31DEDEZEMBRODE2009 160.000 9.355 20.106 14.348 16.832 – 220.641Aumento deCapital:ComReservas de Retenção de Lucros 13.000 – (13.000) – – – –Outros ResultadosAbrangentesRealização da Reserva de Reavaliação – – – (591) – 591 –(-) Impostos s/ Reserva de Reavaliação – – – 201 – (201) –Ajuste deAvaliação PatrimonialAvaliações de Instrumentos Financeiros – – – – 3 – 3Ajustes de Bens doAtivo Imobilizado – – – – (1.468) 1.468 –Lucro Líquido do Exercício – – – – – 9.148 9.148Destinação do Lucro LíquidoReserva Legal – 458 – – – (458) –Reservas de Retenção de Lucros – – 7.911 – – (7.911) –Dividendos Propostos – – – – – (2.637) (2.637)SALDOSEM31DEDEZEMBRODE2010 173.000 9.813 15.017 13.958 15.367 – 227.155Outros ResultadosAbrangentesRealização da Reserva de Reavaliação – – – (592) – 592 –(-) Impostos s/ Reserva de Reavaliação – – – 201 – (201) –Ajuste deAvaliação PatrimonialAjustes de Bens doAtivo Imobilizado – – – – (1.467) 1.467 –Prejuízo Líquido do Exercício – – – – – (9.978) (9.978)SALDOSEM31DEDEZEMBRODE2011 173.000 9.813 15.017 13.567 13.900 (8.120) 217.177

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

terça-feira, 27 de março de 201220 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras |

1. CONTEXTO OPERACIONAL: A Companhia Cacique de Café Solúvel (“Companhia”) é uma sociedade anônima de capital aberto com sede em Londrina, Estado do Paraná, sendo suas açõescomercializadas na Bolsa deValores de São Paulo (BOVESPA), controlada pela Horácio Sabino Coimbra Com. e Part. Ltda.A atividade operacional preponderante da Companhia é a produção de cafésolúvel, comercializado em quase sua totalidade no mercado externo e, através de suas divisões, Alimentos e Embalagens, diversifica suas operações, com a produção de café torrado e moído e afabricação de material de embalagem.Além dessas atividades, a Companhia comercializa grãos no mercado externo. Em relação à nossa controlada CaciqueAgrícola S.A., os objetivos da Companhiasão a exploração da atividade agrícola, agroindustrial, florestamento, reflorestamento,pecuária,haras,atividade imobiliária e exportação de bens e produtos inerentes às suas atividades sociais, porémaCompanhia não vematuando nesses segmentos.2. BASE DE PREPARAÇÃO: 2.1. Declaração de conformidade: As Demonstrações Financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro(IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil.As Demonstrações Financeiras individuais da controladora foram preparadas de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e asinterpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pela CVM.As Demonstrações Financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladaspelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Desta forma, essas Demonstrações Financeiras individuais não são consideradas como estando conforme asIFRS,que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo.Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado eo resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas Demonstrações Financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRS e as práticas contábeis adotadas noBrasil, e o patrimônio líquido e lucro líquido da controladora, constantes nas Demonstrações Financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhiaoptou por apresentar essas Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. A emissão das Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas foramautorizadas pelo Conselho deAdministração em 24 de fevereiro de 2012.2.2. Base de elaboração: As Demonstrações Financeiras foram elaboradas com base no custo histórico. O custo históricogeralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos no momento do reconhecimento inicial. 2.3. Base de consolidação e investimentos em controladas:As Demonstrações Financeiras consolidadas incluem as Demonstrações Financeiras da Companhia e de suas controladas.As datas das Demonstrações Financeiras dos investimentos em controladasutilizadas para cálculo das equivalências patrimoniais e para a consolidação coincidem com as da Controladora.Quando necessário, as Demonstrações Financeiras das controladas são ajustadas paraadequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas pela Companhia. Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre as Companhias são eliminadas integralmente nas DemonstraçõesFinanceiras consolidadas. 2.4. Moeda estrangeira: Transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas dastransações.Ativos e passivosmonetários denominados e apurados emmoedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidas para amoeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data.O ganho ou perda cambial em itensmonetários é a diferença entre o custo amortizado damoeda funcional no começo do período,ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o período, e o custoamortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do período de apresentação.2.5.Moeda funcional e moeda de apresentação: Essas Demonstrações Financeiras são apresentadasem Real, que é a moeda funcional da Companhia.Todas as Demonstrações Financeiras apresentadas em Real foram arredondadas, exceto quando indicado de outra forma.2.6. Principais políticascontábeis: As políticas contábeis apresentadas a seguir foram aplicadas na preparação das Demonstrações Financeiras consolidadas e individuais e têm sido aplicadas de maneira consistente emtodos os exercícios apresentados.a. Instrumentos financeiros: i.Ativos financeiros não derivativos:A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foramoriginados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia setorna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.A Companhia baixa um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhiatransfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeirosão transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo individual. Os ativos ou passivos financeiros sãocompensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma baselíquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não sãocotados no mercado ativo.Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis.Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveissão medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem clientes e outroscréditos. Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Limites de chequesespeciais de bancos que tenham de ser pagos à vista e que façam parte integrante da gestão de caixa da Companhia são incluídos como um componente das disponibilidades para fins dademonstração dos fluxos de caixa. ii. Passivos financeiros não derivativos:ACompanhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data emque são originados.Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna umaparte das disposições contratuais do instrumento.A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. Os ativos e passivos financeirossão compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em umabase líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente.A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos, financiamentos, limite de cheque especialbancário, fornecedores e outras contas a pagar.Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis.Após o reconhecimentoinicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. b. Apuração do resultado: O resultado das operações (receitas, custos e despesas) éapurado em conformidade com o regime de competência dos exercícios. c. Caixa e equivalentes de caixa: Incluem os montantes de caixa, fundos disponíveis em contas bancárias de livremovimentação e aplicações financeiras de liquidez imediata e com risco insignificante de seu valor de mercado. d.Títulos e valores mobiliários: Encontram-se registrados pelo valor do principalinvestido, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. e. Estoques: Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques ébaseado no custo médio ponderado e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condiçõesexistentes. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas. f. Investimentos:A participaçãoem sociedades controladas está avaliada pelométodo da Equivalência Patrimonial, exceto para a controlada Cacique International Ltd.,que passou a ser considerada como filial da Companhia Caciquede Café Solúvel. Os demais investimentos estão avaliados pelo Custo deAquisição, reduzido para o valor provável de realização.g. Imobilizado: i. Reconhecimento emensuração: Registrado aocusto de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, acrescido da reavaliação parcial dos bens.A depreciação é calculada pelo método linear, com base em taxasque levam em consideração a estimativa de vida útil dos bens.A reserva de reavaliação é realizada em contrapartida da rubrica de lucros acumulados, no patrimônio líquido, na medida em que o ativocorrespondente reavaliado é realizado.O imobilizado não supera seu provável valor de recuperação e foi submetido ao impairment test realizado em 31 de dezembro de 2011. Itens do imobilizado sãomensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada.A Companhia optou por reavaliar os ativos imobilizados pelo custo atribuído (deemed cost) e osreflexos foram contabilizados em 1° de janeiro de 2009 para fins de comparabilidade conforme ICPC 10. Os efeitos do custo atribuído aumentaram o ativo imobilizado tendo como contrapartida opatrimônio líquido, líquida dos efeitos fiscais. Embora a adoção do valor justo como custo atribuído e do consequente aumento na despesa de depreciação nos exercícios futuros a Companhia nãoalterará sua política de distribuição de lucros.O custo inclui gastos que são diretamente atribuível à aquisição de um ativo.O custo de ativos construídos pela própria entidade inclui o custo demateriaise mão-de- obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela administração, os custos dedesmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis para os quais a data de início para a capitalização seja 1º de janeiro de2009 ou data posterior a esta. O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. Quando partes de um item doimobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pelacomparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas no resultado. ii. Custos subsequentes: O custo dereposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a Companhia eque o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia do imobilizado sãoreconhecidos no resultado conforme incorridos. iii. Depreciação:A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valorresidual.A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se nométodo linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que essemétodo é o quemais pertoreflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo.Ativos arrendados são depreciados pelo período que for mais curto entre o prazo do arrendamento e as suas vidasúteis, a não ser que esteja razoavelmente certo de que a Companhia irá obter a propriedade ao final do prazo do arrendamento.Terrenos não são depreciados.Osmétodos de depreciação,as vidas úteise os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. h. Intangível: O ativo intangívelcompreende os gastos com o registro demarcas e patentes, os sistemas de informática (softwares) e licenças de uso destes.A amortização dos sistemas de informática é calculada pelométodo linear, àtaxa mencionada na Nota Explicativa nº 13 e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos intangíveis. O intangível não supera seu provável valor de recuperação e foi submetido aoimpairment test realizado em 31 de dezembro de 2011. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida a partir de 1º de janeiro de 2009 não serão amortizados e terão o seu valor recuperável testadoanualmente. i. Redução ao valor recuperável - Impairment: i. Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado éavaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável.Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetivaindica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados deumamaneira confiável.A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, areestruturação do valor devido a Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou odesaparecimento de ummercado ativo para um título.Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetivade perda por redução ao valor recuperável.A Companhia considera evidência de perda de valor para recebíveis e títulos de investimentosmantidos até o vencimento tanto no nível individualizado comono nível coletivo.Todos os recebíveis e títulos de investimentomantidos até o vencimento individualmente significativos são avaliados quanto a perda de valor específico.Todos os recebíveis e títulos deinvestimentos mantidos até o vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquerperda de valor que tenha ocorrido,mas não tenha sido ainda identificada.Recebíveis e investimentosmantidos até o vencimento que não são individualmente importantes são avaliados coletivamentequanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendênciashistóricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto as premissas se as condiçõeseconômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serãomaiores oumenores que as sugeridas pelas tendências históricas.Uma redução do valor recuperável com relação a umativo financeiromedido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original doativo.As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão dodesconto.Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. ii.Ativos não financeiros:Os valores contábeis dosativos não financeiros da Companhia, que não os ativos biológicos, estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação deperda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado.O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é omaior entre o valor em uso e ovalor justo menos despesas de venda.Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos quereflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem sertestados individualmente são agrupados juntos no menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ougrupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Os ativos corporativos da Companhia não geram entradas de caixa individualmente. Caso haja a indicação de que um ativo corporativodemonstre uma redução no valor recuperável, então o valor recuperável é alocado para a UGC ou grupo de UGCs à qual o ativo corporativo pertence numa base razoável e consistente. Uma perda porredução ao valor recuperável é reconhecida caso o valor contábil de um ativo ou sua UGC exceda seu valor recuperável estimado. Perdas de valor são reconhecidas no resultado.As perdas de valorrecuperável reconhecidas em períodos anteriores são avaliadas a cada data de apresentação para quaisquer indicações de que a perda tenha aumentado, diminuído ou nãomais exista. Uma perda devalor é revertida caso tenha havido uma mudança nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável. Uma perda por redução ao valor recuperável é revertida somente na condição em que ovalor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. j. Empréstimos,financiamentos e adiantamentos de contratos de câmbio: Conforme demonstrado na Nota Explicativa nº 14, estão atualizados pelos encargos incorridos até a data do fechamento doexercício.k.Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes:Os demais ativos e passivos circulantes e a longo prazo, quando aplicável, são registrados por seus valores de realização oude liquidação, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos ou encargos incidentes calculados até a data do balanço. l. Utilização de estimativas contábeis:A elaboração das DemonstraçõesFinanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer da Administração da Companhia a utilização de estimativas para registro de provisões e apresentação de determinadossaldos, e os resultados finais desses eventos podem, eventualmente, divergir dessas estimativas.m.Ajuste a valor presente: Os tributos a recuperar e a longo prazo estão ajustados ao seu valorpresente, considerando a taxa SELIC como taxa de desconto. A constituição de tais ajustes está registrada como redutora no grupo de Créditos Fiscais e a sua realização é registrada na rubrica“Despesas Financeiras” nas demonstrações do resultado.n. Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro e diferidos: Os impostos incidentes sobre as vendas são contabilizados deacordo com o regime de competência. O imposto de renda e a contribuição social são registrados com base no lucro tributável e alíquotas vigentes de acordo com o RIR - Regulamento do Imposto deRenda, sendo para o IRPJ 15% mais adicional de 10% aplicável sobre o lucro excedente ao limite estabelecido pela legislação; e para a Contribuição Social 9%. O imposto de renda e a contribuiçãosocial diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias no final de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas Demonstrações Financeiras e as basesfiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas asdiferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia apresentará lucrotributável futuro emmontante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas.A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada períodode relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante quese espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, combase nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada.A mensuração dos impostosdiferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual a Companhia espera, no final de cada período de relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil dessesativos e passivos.o.Provisões:Umaprovisão é reconhecida,em função de umevento passado, se a Companhia temumaobrigação legal ou construtiva que possa ser estimada demaneira confiável, eé provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação.As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos quereflete as avaliações atuais demercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo.p.Benefícios a Empregados:Obrigações de benefícios de curto prazo a empregadossão mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos debonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se a Companhia e sua controlada têm uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestadopelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. q. Receita Operacional:A receita operacional da venda de bens e serviços no curso normal das atividades é medida pelovalor justo da contraprestação recebida ou a receber.A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedadedos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia, de que os custos associados e a possível devolução demercadorias pode ser estimada demaneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada demaneira confiável.Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado demaneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendassão reconhecidas. r.ArrendamentoMercantil:As operações de arrendamentomercantil, cujos riscos e benefícios inerentes a propriedade são substancialmente transferidos, são classificadas comoarrendamento financeiro. Se não houver transferência significativa dos riscos e benefícios inerentes a propriedade, as operações são classificadas como arrendamentos operacionais. Os contratos dearrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no imobilizado e no passivo pelo menor valor entre o valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato e valor justo do ativo,acrescidos, quando aplicável, dos custos iniciais diretos incorridos na transação. Os montantes registrados no ativo imobilizado são depreciados e os juros implícitos no passivo são apropriados aoresultado de acordo com a duração do contrato.Os contratos de arrendamentomercantil operacional são reconhecidos como despesa ao longo do período do arrendamento. s. Receitas Financeirase Despesas Financeiras:As receitas financeiras abrangem receitas de juros reconhecidos no resultado, através do método dos juros efetivos.A receita de dividendos é reconhecida no resultado nadata em que o direito da Companhia em receber o pagamento é estabelecido.As distribuições recebidas de investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento.Asdespesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas do desconto a valor presente das provisões. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição,construção ou produção de umativo qualificável sãomensurados no resultado através dométodo de juros efetivos.Os ganhos e perdas cambiais são reportados emumabase líquida.3. GERENCIAMENTO DE RISCO FINANCEIRO: 3.1.Visão Geral:A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: • Risco de crédito; • Riscode liquidez;• Risco demercado;• Risco operacional. Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia a cada umdos riscos supramencionados,os objetivos da Companhia,políticas eprocessos para a mensuração e gerenciamento de risco. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo dessas Demonstrações Financeiras. 3.2. Risco de crédito: Risco de crédito é orisco de prejuízo financeiro da Companhia caso um cliente ou contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveisda Companhia de clientes e em títulos de investimento. A concentração de risco de crédito do contas a receber é minimizada devido à pulverização da carteira de clientes e concessão de crédito aclientes com bons índices financeiros e operacionais. Geralmente a Companhia não exige garantia para as vendas a prazo.3.3. Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco em que a Companhia iráencontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro.A abordagem da Companhiana administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causarperdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia.3.4. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio,taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros.O objetivo do gerenciamento de risco demercado é gerenciar e controlaras exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno.A Companhia cumpre com obrigações financeiras para gerenciar riscos de mercado.Todasestas operações são conduzidas dentro das orientações estabelecidas pela Administração. 3.5. Risco operacional: Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de umavariedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infra-estrutura da Companhia e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes deexigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento Companhiarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Companhia. O objetivo da Companhia éadministrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à reputação da Companhia e buscar eficácia de custos e para evitar procedimentos de controle que restrinjaminiciativa e criatividade. A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta administração. A responsabilidade éapoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais da Companhia para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: • Exigências para segregação adequada de funções, incluindo aautorização independente de operações; • Exigências para a reconciliação e monitoramento de operações; • Cumprimento com exigências regulatórias e legais; • Documentação de controles eprocedimentos; • Exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados; • Treinamento edesenvolvimento profissional; • Padrões éticos e comerciais; •Mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz.3.6. Risco cambial:O risco de taxa cambial é o risco de que alterações das taxas decâmbio demoeda estrangeira possam fazer comque aCompanhia incorra emperdas não esperadas, levando a uma redução dos valores dos ativos ou aumento dos valores das obrigações.As principaisexposições à qual a Companhia está sujeita, no tocante às variações cambiais, referem-se à flutuação do Dólar norte-americano e tambémdo Euro em relação ao Real.A Companhia não possui políticade efetuar operações deHedge para seus ativos e passivos sujeitos a variação cambial.4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS: Na elaboração das Demonstrações Financeiras consolidadas foram eliminados, os saldos relevantes a receber e a pagar, as receitas edespesas decorrentes de transações entre as Companhias e os resultados não realizados entre essas Companhias.As Companhias consolidadas nessas demonstrações estão apresentadas da seguinteforma:CaciqueAgrícola S.A. - participação-100%;Cacique S.A. - participação - 100%.5. CAIXAE EQUIVALENTESDECAIXA:

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Caixa e contas bancárias 4.757 8.273 4.785 8.421Aplicações financeiras 28.543 2.097 28.543 2.097

33.300 10.370 33.328 10.518ACompanhia considera como equivalentes de caixa os saldos de caixa,bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata.As aplicações financeiras de curto prazo referem-se a investimentos emCertificadodeDepósitoBancário (CDB),remunerados combase na variação da taxa dos Certificados deDepósitos Interbancários (100%doCDI).6.TÍTULOS EVALORESMOBILIÁRIOS:

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Aplicações pré-fixadas 3.406 116.421 3.505 117.4233.406 116.421 3.505 117.423

As aplicações em títulos e valores mobiliários referem-se a investimentos em Certificado de Depósito Bancário (CDB), remunerados com taxas pré-fixadas de 11,78% a 11,95% a.a e de 20% a100%doCDI,e sãomantidos em instituiçõesfinanceiras de primeira linha.7.CONTASARECEBERDECLIENTES:

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Contas a receberNoPaís 50.938 36.832 50.938 36.832No Exterior 34.006 11.334 34.006 11.334

84.944 48.166 84.944 48.166Provisão para devedoresDuvidososNoPaís (514) (343) (514) (343)

(514) (343) (514) (343)84.430 47.823 84.430 47.823

A Companhia tem como procedimento analisar seus títulos vencidos mensalmente, adotando o critério de provisão para devedores duvidosos dos títulos que estão vencidos acima de 90 dias ouemprocesso de recuperação judicial.8. ESTOQUES:

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Produtos acabados 12.099 18.077 12.099 18.077Mercadorias para revenda 3.540 1.205 3.540 1.205Produtos emelaboração 9.534 8.925 9.534 9.049Matéria-prima 49.818 25.095 49.818 25.095Insumos de produção 8.594 8.052 8.594 8.052Almoxarifado 4.951 4.736 4.951 4.736Aplicações para formação de estoque 196 141 196 141Outros estoques 223 202 242 223

88.955 66.433 88.974 66.578

9.CRÉDITOS FISCAIS:a.Circulante: Controladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Imposto de renda a compensar 3.796 364 4.055 624ICMS a compensar 58.277 26.243 58.277 26.243(-) Provisão de créditos fiscais - ICMS (3.998) (1.721) (3.998) (1.721)IPI a compensar 1.255 2.167 1.255 2.167C.S.L.L.a compensar 30 11 81 59PIS a recuperar 2.562 2.033 2.562 2.033COFINS a recuperar 12.496 9.112 12.496 9.112INSS a recuperar 53 48 53 48ISS a recuperar 1 1 1 1Outros impostos - Reintegra 1.275 – 1.275 –

75.747 38.258 76.057 38.566b.Não circulante: Controladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Imposto de renda eC.S.L.L.diferidos (Nota 17) 20.577 11.088 22.375 12.886ICMS a recuperar - Imobilizado 1.486 3.131 1.488 3.133PIS a compensar 902 847 902 847COFINS a compensar 3.435 3.134 3.434 3.134

26.400 18.200 28.199 20.0009.1. ICMSa recuperar - Processode transferência:ACompanhia possui R$58.277de créditos de ICMS (R$26.243 emdezembro de2010) e tendo emvista que comercializa seus produtos nomercadoexterno a realização desses créditos dar-se-á, substancialmente, pela transferência a terceiros através do Sistema de Controle de Transferência e Utilização de CréditosAcumulados (SISCRED),mantido peloGovernodoEstadodoParaná.ACompanhia possui omontante deR$19.525 (R$10.512emdezembrode2010), referente a créditos já habilitados e/ouemprocessodehabilitaçãonoSISCRED,para efeito deefetiva transferência.Em funçãodequeanegociaçãodesses créditos com terceiros sedámediante concessãodedeságio,aAdministração,adotandomedida conservadoranaavaliaçãode seus ativos,mantémprovisãoparadesvalorizaçãosobreo total docréditode ICMS,nomontantedeR$3.998 (R$1.721emdezembrode2010),consideradosuficienteparacobrir eventuaisperdas.10.DEMAIS CONTASARECEBER: Controladora Consolidadoa.Circulante: 2011 2010 2011 2010Créditos a Funcionários 711 670 711 671Adiantamentos Diversos 697 121 698 122Créditos comTransferência de ICMS 1.468 4.586 1.468 4.586Indenizações de Seguros – 123 – 123Outros Créditos 660 113 664 115

3.536 5.613 3.541 5.617b.Não circulante: Controladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Retenções contratuais 393 368 393 368Valor CauçãoTDAES 971 1.487 971 1.487Outros créditos 60 54 60 54

1.424 1.909 1.424 1.90911. INVESTIMENTOS:11.1Transações compartes relacionadas:Os investimentos em controladas diretas,bem como eventuais transações entre partes relacionadas, são assim demonstrados:

CaciqueAgrícola S.A. Cacique S.A.2011 2010 2011 2010

Patrimônio líquidoAtivo circulante 453 1.598 10 10Ativo não circulante 3.445 4.020 – –Passivo circulante 47 1.342 – –Passivo não circulante 1.666 1.603 – –Receitas 420 820 – –Custos e despesas 908 750 – –Capital social 2.577 2.577 10 10Ações ou quotas 1.816.236 1.816.236 1 1Percentual de participação 100% 100% 100% 100%Patrimônio líquido 2.185 2.673 10 10Transações entre partes relacionadasMútuos passivos 2 2 – –

2 2 – –InvestimentosNo início do período 2.673 2.669 10 10Dividendos propostos – (66) – –Equivalência patrimonial (488) 70 – –No final do período 2.185 2.673 10 10As operações mercantis com Companhias controladas e os saldos patrimoniais foram eliminados na consolidação, conformemencionado na Nota Explicativa nº 2.A Companhia Cacique S.A. não tevenenhuma movimentação no exercício de 2011 (idem 2010). De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 02, controladas no exterior devem ser tratadas como filiais ou como efetivas controladas,conforme a essência econômica e não pela forma jurídica. Assim, as entidades que não possuírem corpo administrativo próprio, autonomia administrativa, não contratarem operações próprias,utilizarem amoeda da investidora como suamoeda funcional, e funcionarem ,na essência, como extensão das atividades da investidora, devem normalmente ter, para fim de apresentação, seus ativos,passivos e resultados integrados às Demonstrações Financeiras da matriz no Brasil como qualquer outra filial, agência, sucursal ou dependência mantida no próprio país. Este é o caso de nossacontroladaCacique International Ltd.,que consideramos a partir de 2008 como filial da Companhia Cacique deCafé Solúvel.11.2. Remuneração daAdministração: Foram pagos à Diretoria e ao Conselho deAdministração no ano de 2011 o valor de R$ 6.726 (R$ 5.676 em 2010) referente a honorários, encargos sociais,seguro de vida e plano de saúde.12. IMOBILIZADO:a.Composição - Controladora: 2011 2010

TaxaAnual deDepreciação Custo Depreciação Líquido LíquidoTerrenos 10.991 – 10.991 10.991Edifícios 2,5% / 10% 39.396 (7.200) 32.196 31.936Máquinas e Equipamentos 5% / 20% 202.159 (91.889) 110.270 114.695Móveis e Utensílios 10% / 20% 3.252 (2.123) 1.129 1.150Computadores e Periféricos 20% 5.077 (3.961) 1.116 833Veículos 20% 4.056 (3.054) 1.002 1.281Instalações e Benfeitorias 4% / 20% 27.110 (17.226) 9.884 10.258Aparelhos de Comunicação 20% 709 (599) 110 74Imobilizado emCurso 25.661 – 25.661 23.909

318.411 (126.052) 192.359 195.127b.Movimentação - Controladora - 2011:

2010 2011Custo Adições Baixas Transferências Custo

Terrenos 10.991 – – – 10.991Edifícios 37.637 – – 1.759 39.396Máquinas e Equipamentos 192.519 1.655 (447) 8.432 202.159Móveis e Utensílios 3.260 107 (181) 66 3.252Computadores e Periféricos 4.547 533 (145) 142 5.077Veículos 4.613 262 (819) – 4.056Instalações e Benfeitorias 26.039 120 (2) 953 27.110Aparelhos de Comunicação 645 55 – 9 709Imobilizado emCurso 23.909 13.218 – (11.466) 25.661

304.160 15.950 (1.594) (105) 318.411Marcas e Patentes 584 – – – 584Programas de Informática 5.699 15 – 105 5.819

6.283 15 – 105 6.403c.Composição - Consolidado: 2011 2010

TaxaAnual deDepreciação Custo Depreciação Líquido LíquidoTerrenos 11.293 – 11.293 11.293Edifícios 2,5% / 10% 39.704 (7.308) 32.396 32.147Máquinas e Equipamentos 5% / 20% 202.235 (91.965) 110.270 114.698Móveis e Utensílios 10% / 20% 3.268 (2.139) 1.129 1.150Computadores e Periféricos 20% 5.098 (3.981) 1.117 833Veículos 20% 4.131 (3.082) 1.049 1.340Instalações e Benfeitorias 4% / 20% 27.239 (17.319) 9.920 10.296Aparelhos de Comunicação 20% 723 (612) 111 74Imobilizado emCurso 25.661 – 25.661 23.909Culturas Permanentes 136 (136) – –

319.488 (126.542) 192.946 195.740d.Movimentação - Consolidado - 2011:

2010 2011Custo Adições Baixas Transferências Custo

Terrenos 11.293 – – – 11.293Edifícios 37.945 – – 1.759 39.704Máquinas e Equipamentos 192.597 1.655 (449) 8.432 202.235Móveis e Utensílios 3.276 107 (181) 66 3.268Computadores e Periféricos 4.566 536 (146) 142 5.098Veículos 4.687 262 (818) – 4.131Instalações e Benfeitorias 26.167 120 (1) 953 27.239Aparelhos de Comunicação 659 55 – 9 723Imobilizado emCurso 23.909 13.218 – (11.466) 25.661Culturas Permanentes 136 – – – 136

305.235 15.953 (1.595) (105) 319.488Marcas e Patentes 585 – – – 585Programas de Informática 5.699 15 – 105 5.819

6.284 15 – 105 6.404Saldo do imobilizado em curso inclui gastos destinados de Subestação de Energia Elétrica e Outros. O imobilizado está livre de ônus e/ou garantias, exceto quando atrelado ao seu própriofinanciamento.Em31 de dezembro de 2011,R$ 3.465 (custo) embens estão dados emgarantia emoperações de FINAME.13. INTANGÍVEL:a) Controladora: 2011 2010

TaxaAnual deAmortização Custo Amortização Líquido LíquidoMarcas e Patentes 584 – 584 584Programas de Informática 20% 5.819 (4.985) 834 1.141

6.403 (4.985) 1.418 1.725b) Consolidado: 2011 2010

TaxaAnual deAmortização Custo Amortização Líquido LíquidoMarcas e Patentes 585 – 585 585Programas de Informática 20% 5.819 (4.985) 834 1.141

6.404 (4.985) 1.419 1.72614. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS: São representados por captações, objetivando o financiamento do capital de giro, e estão sujeitos a juros fixos que variam de2,05 a 6,75%a.a. e,quando captados emmoeda estrangeira, sujeitos à variação cambial do dólar norte-americano, conforme detalhado a seguir:a) Empréstimos deCurto Prazo (Circulante):

Controladora ConsolidadoEncargos 2011 2010 2011 2010

MoedaNacionalEXIM - BNDES 7%a.a. – 111.968 – 111.968FINAME - Banco do Brasil S.A. 6%a.a. 1.345 1.699 1.345 1.699Cédula de Crédito de Exportação-CCE 6,75%a.a. 251 – 251 –TotalMoedaNacional 1.596 113.667 1.596 113.667Moeda EstrangeiraAdiantamento deContrato deCâmbio 2,15%a3,95%a.a. 219.287 111.446 219.287 111.446Pré -Pagamento de Exportação 2,05%a3,6085%a.a. 8.305 8.439 8.305 8.439TotalMoeda Estrangeira 227.592 119.885 227.592 119.885Total Empréstimos deCurto Prazo 229.188 233.552 229.188 233.552b) Empréstimos de LongoPrazo (NãoCirculante):

Controladora ConsolidadoEncargos 2011 2010 2011 2010

MoedaNacionalFINAME - Banco do Brasil S.A. 4,5%a.a. 1.812 3.142 1.812 3.142Cédula de Crédito de Exportação-CCE 6,75%a.a. 40.000 – 40.000 –TotalMoedaNacional 41.812 3.142 41.812 3.142Moeda EstrangeiraPré Pagamento de Exportação 2,05%a.a.Banco Bradesco S.A. 3,6085%a.a. 2.157 10.830 2.157 10.830TotalMoeda Estrangeira 2.157 10.830 2.157 10.830Total Empréstimos de LongoPrazo 43.969 13.972 43.969 13.972Os vencimentos das operações de crédito de longo prazo,por ano de exigibilidade, são os seguintes:

2013 2014 2015 TotalFINAME 927 821 64 1.812Pré-pagamento de exportação 2.157 – – 2.157CCE - Funcafé 40.000 – – 40.000

43.084 821 64 43.96915.ADIANTAMENTODECLIENTES:

Controladora ConsolidadoAdiantamento de clientes 2011 2010 2011 2010NoPaís 292 1.872 292 1.872No Exterior 1.817 2.914 1.817 2.914

2.109 4.786 2.109 4.78616. PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS: A Companhia é parte em processos trabalhistas, tributários e outros assuntos que estão sendo discutidos judicialmente. A Companhia constituiuprovisões para contingências para cobrir perdas prováveis suficientes de acordo com seus assessores jurídicos e sua administração, conforme abaixo:

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Trabalhistas 4.037 3.586 4.037 3.586Tributárias e previdenciárias – – 1.662 1.566Outras 490 207 492 209

4.527 3.793 6.191 5.361Trabalhistas: Relativas a processos movidos por ex-empregados da Companhia e de prestadoras de serviços. Tributárias e previdenciárias: Consolidado: Execução fiscal por meio da qual aFazenda Pública deMinas Gerais pleiteia o recebimento de ICMS,multas e atualizaçãomonetária decorrente de diferenças nasmovimentações de cafés ocorridas em armazéns gerais, nomontante deR$ 1.662. Foram efetuados depósitos judiciais classificados no grupo não circulante para os casos acima.Outras: Representado por ações cíveis em geral. Perda possível: Existem outros processosavaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, semmensuração com suficiente segurança,nomontante de R$ 1.952,em31 de dezembro de 2011, sendo composto por R$ 1.754 emcausas de cunho trabalhista eR$198de cunho cível,para os quais nenhumaprovisão foi constituída tendo emvista que as práticas contábeis adotadas noBrasil não requerem sua contabilização.17. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS E CORRENTES: Constituída em consonância com a Deliberação nº 273 de 20 de agosto de 1998 da Comissão de ValoresMobiliários, e em observação às disposições contidas na Instrução nº 371 também da CVM, que dispõem sobre o registro contábil do ativo fiscal diferido decorrente de diferenças temporárias e deprejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, conforme demonstrado abaixo. Nas Demonstrações Financeiras consolidadas, o valor é maior do que na controladora, devido à existência deimposto de renda e contribuição social diferidos, também,na controlada.

(Em Milhares de Reais)

www.cafepele.com.br continua

continuação

terça-feira, 27 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

Conselho de Administração Diretoria Contadora

Parecer do Conselho Fiscal

Relatório dos Auditores Independentes

AosAdministradores eAcionistas daCompanhia Cacique deCafé SolúvelLondrina - PR

Examinamos as Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas da Companhia Cacique de Café Solúvel (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado,respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimôniolíquido e dos fluxos de caixa,para o exercício findo naquela data,assim comoo resumodas principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre asDemonstrações FinanceirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das Demonstrações Financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dasDemonstrações Financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board - IASB, assim como peloscontroles internosqueeladeterminou comonecessários parapermitir a elaboraçãodessasDemonstrações Financeiras livres dedistorção relevante, independentemente se causadapor fraudeouerro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas Demonstrações Financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais deauditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que asDemonstrações Financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgaçõesapresentados nas Demonstrações Financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas DemonstraçõesFinanceiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação dasDemonstrações Financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficáciadesses controles internosdaCompanhia.Umaauditoria inclui, também,aavaliaçãodaadequaçãodaspráticas contábeis utilizadas ea razoabilidadedasestimativas contábeis feitas pela administração,bemcomoaavaliaçãodaapresentaçãodasDemonstraçõesFinanceiras tomadasemconjunto.Acreditamosqueaevidênciadeauditoriaobtidaésuficienteeapropriadapara fundamentarnossaopinião.OpiniãosobreasDemonstraçõesFinanceiras individuaisEmnossa opinião,as Demonstrações Financeiras individuais acima referidas apresentamadequadamente,em todos os aspectos relevantes,a posição patrimonial e financeira daCompanhia CaciquedeCaféSolúvelem31dedezembrode2011,odesempenhodesuasoperaçõeseos seus fluxosdecaixaparaoexercício findonaqueladata,deacordocomaspráticas contábeisadotadasnoBrasil.

OpiniãosobreasDemonstraçõesFinanceirasconsolidadasEm nossa opinião as Demonstrações Financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada daCompanhia Cacique de Café Solúvel em 31 de dezembro de 2011, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data,de acordo comas normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.ÊnfaseConforme descrito na nota explicativa 2, as Demonstrações Financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia Caciquede Café Solúvel essas práticas diferem da IFRS, aplicável às Demonstrações Financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas econtroladas em conjunto pelométodo de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custoouvalor justo.Nossaopiniãonãoestá ressalvadaem funçãodesseassunto.Outrosassuntos:Demonstraçõesdovalor adicionadoExaminamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, elaboradas sob a responsabilidade daadministração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem aapresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, emtodos os seus aspectos relevantes,em relação às Demonstrações Financeiras tomadas em conjunto.OutrosAssuntosEm 4 de abril de 2011 a BDOAuditores Independentes, entidade legal estabelecida no Brasil e que detinha por contrato o uso da marca internacional BDO, passou a integrar a rede KPMG desociedades profissionais de prestação de serviços com a nova denominação social de KPMG Auditores Associados (incorporada pela KPMG Auditores Independentes em 02 de dezembro de2011).A BDOAuditores Independentes auditou e revisou as Demonstrações Financeiras e as informações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, enquanto ainda detinha odireito de uso damarca BDO, tendo emitido relatórios datados de 18 de fevereiro de 2011,que não contiverammodificação.

Londrina,24 de fevereiro de 2012Auditores Independentes Marcello PalamartchukCRC2SP014428/O-6-F-PR Contador CRC1PR049038/O-9

Os membros do Conselho Fiscal da Companhia Cacique de Café Solúvel (“Companhia”) abaixo assinados, no exercício da atribuição que lhes é conferida pelo Art. 163 da Lei nº 6.404/76, após examinarem o relatório de administração, as Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2011, acompanhadas das Notas Explicativas e do Parecer dosAuditores Independentes (“Documentos”) e, considerando as informações e esclarecimentos recebidos no decorrer do exercício, fornecidos pela administração, opinaram favoravelmente em relação aos Documentos e manifestaram-se favoravelmente pela sua aprovação emAssembléia Geral Ordinária deAcionistas da Companhia a ser regularmente convocada. São Paulo, 12 de Março de 2012.

Raul de Paula Leite Filho Waldemar Namura Jr. Alfredo Ferreira Marques Filho

CESÁRIOCOIMBRANETO - PresidenteSÉRGIOCOIMBRA - Vice-Presidente

DANIELACERQUEIRACÉSARCOIMBRA - Vice-PresidenteANTONIOCARLOSAPARECIDORIBEIRO - Conselheiro

JOÃODAGRAÇACRUZ - ConselheiroSÉRGIOCÂNDIDOPEREIRA - Conselheiro

SÉRGIOCOIMBRA - PresidenteCESÁRIOCOIMBRANETO - Vice-Presidente

PAULOROBERTOFERRO -Diretor de Controladoria e de Relações com InvestidoresJULIOCESARPEREIRAGRASSANO - Diretor IndustrialANTONIOPAULINOMARTINS - Diretor de Planejamento

Sandra Cristina da Silva SantosCRC/PR 36.400/O-6

Imposto de renda e contribuição social diferidos:Ativo não circulante Passivo não circulante

2011 2010 2011 2010Imposto de rendaReceitas e despesas que geram reflexos tributários futuros 16.311 8.153 – –Reavaliação do ativo permanente – – 5.112 5.259Receitas de vendas de lotes a prazo – – 3.341 2.427Total 16.311 8.153 8.453 7.686Contribuição socialReceitas e despesas que geram:Reflexos tributários futuros 4.266 2.935 – –Reavaliação do ativo permanente – – 1.847 1.900Receitas de vendas de lotes a prazo – – 1.203 874Total 4.266 2.935 3.050 2.774Imposto de renda e contribuição social 20.577 11.088 11.503 10.460Total do imposto de renda e contribuição social diferidos 20.577 11.088 11.503 10.460Movimentação ocorrida nos períodos: Controladora

Reconhecidos emReconhecidos Outros Resultados

2011 noResultado Abrangentes 2010Imposto deRendaProvisão para Contingências Fiscais,Trabalhistas e Cíveis 3.236 (785) – 2.451VariaçãoCambial 6.330 (6.801) – (471)Perdas emRendaVariável 4.462 (13) – 4.449Outros DiferidosTemporários 2.283 (559) – 1.725Receitas deVendas de Lotes (3.341) 914 – (2.427)Reavaliação deAtivos (5.112) – (148) (5.260)CréditosTributáriosDiferidos 7.858 (7.244) (148) 467AtivoNãoCirculante 16.311 (8.158) – 8.153PassivoNãoCirculante (8.453) 914 (148) (7.686)Total dos CréditosTributáriosDiferidos 7.858 (7.244) (148) 467

ControladoraReconhecidos em

Reconhecidos Outros Resultados2011 noResultado Abrangentes 2010

Contribuição SocialProvisão para Contingências Fiscais,Trabalhistas e Cíveis 1.165 (284) – 882VariaçãoCambial 2.279 (2.447) – (169)Outros DiferidosTemporários 822 (202) – 620Receitas deVendas de Lotes (1.203) 329 – (874)Reavaliação deAtivos (1.847) – (53) (1.900)Créditos (Débitos)TributáriosDiferidos 1.216 (2.604) (53) (1.441)AtivoNãoCirculante 4.266 (2.933) – 1.333PassivoNãoCirculante (3.050) 329 (53) (2.774)Total dos Créditos(Débitos)TributáriosDiferidos 1.216 (2.604) (53) (1.441)

ConsolidadoReconhecidos em

Reconhecidos Outros Resultados2011 noResultado Abrangentes 2010

Imposto deRendaProvisão para Contingências Fiscais,Trabalhistas e Cíveis 3.236 (785) – 2.451VariaçãoCambial 6.330 (6.801) – (471)Perdas emRendaVariável 4.462 (13) – 4.449Outros DiferidosTemporários 4.081 (559) – 3.523Receitas deVendas de Lotes (3.341) 904 – (2.437)Reavaliação deAtivos (5.112) – (148) (5.260)CréditosTributáriosDiferidos 9.656 (7.254) (148) 2.255AtivoNãoCirculante 18.109 (8.158) – 9.951PassivoNãoCirculante (8.453) 904 (148) (7.696)Total dos CréditosTributáriosDiferidos 9.656 (7.254) (148) 2.255

ConsolidadoReconhecidos em

Reconhecidos Outros Resultados2011 noResultado Abrangentes 2010

Contribuição SocialProvisão para Contingências Fiscais,Trabalhistas e Cíveis 1.165 (284) – 882VariaçãoCambial 2.279 (2.447) – (169)Outros DiferidosTemporários 822 (202) – 620Receitas deVendas de Lotes (1.203) 324 – (879)Reavaliação deAtivos (1.847) – (53) (1.900)Créditos (Débitos)TributáriosDiferidos 1.216 (2.609) (53) (1.446)AtivoNãoCirculante 4.266 (2.933) – 1.333PassivoNãoCirculante (3.050) 324 (53) (2.779)Total dos Créditos(Débitos)TributáriosDiferidos 1.216 (2.609) (53) (1.446)A reconciliação entre a despesa de imposto de renda e a contribuição social pela alíquota nominal e pela efetiva está demonstrada a seguir:

Controladora Consolidado2011 2011 2010 2011 2011 2010

(Prejuízo) Lucro contábil antes IRPJ C.S.L.L. IRPJ e C.S.L.L. IRPJ C.S.L.L. IRPJ e C.S.L.L.do IR e da contribuição social (14.387) (14.387) 13.323 (14.387) (14.387) 13.323Alíquota fiscal combinada- IRPJ 15% (2.158) – 1.998 – – –- IRPJ 10% - adicional (1.463) – 1.308 – – –- C.S.L.L.09% – (1.295) 1.199 – – –Imposto de renda e contribuição socialpela alíquota combinada (3.621) (1.295) 4.505 – – –Adições permanentesEquivalência patrimonial negativa 848 848 – – – –Result.Positivo Controlada no Exterior – – 7.683 – – –Complemento depreciação fiscal 14.412 14.412 1.814 – – –Outras adições permanentes 868 868 726 – – –Efeito fiscal das adições permanentes 4.032 1.452 3.476 – – –Adições temporáriasProvisões contingenciais 1.310 1.310 1.252 – – –Provisão para desvalorização de créditos fiscais 5.661 5.661 2.633 – – –Resultado nomercado futuro 53 – 2.806 – – –Recebimento vendas de lotes 2.387 2.387 4.941 – – –Variações cambiais (caixa) 85.749 85.749 32.187 – – –Outras adições temporárias 603 603 1.145 – – –Efeito fiscal das adições temporárias 23.941 8.614 15.288 – – –Exclusões permanentesDepreciação ajuste avaliação patrimonial 14.504 14.504 2.728 – – –Equivalência patrimonial positiva – – 7.562 – – –Dividendos recebidos 7 7 – – – –Efeito fiscal das exclusões permanentes 3.628 1.306 3.499 – – –Exclusões temporáriasReversões de provisões para CLD e contingenciais 1.354 1.354 2.680 – – –Custos, impostos e outros sem vendas de lotes 6.045 6.045 2.313 – – –Variações cambiais (competência) 58.544 58.544 32.194 – – –Outras exclusões temporárias 667 667 1.146 – – –Efeito fiscal das exclusões temporárias 16.653 5.996 13.033 – – –Total IRPJ e C.S.L.L. 4.071 1.469 6.737 4.095 1.485 6.794Provisão IR - Controlada Exterior 36 – 26 36 – 26Incentivo Fiscal - PAT (102) – (123) (102) – (123)Total IRPJ e C.S.L.L. correntes 4.005 1.469 6.640 4.029 1.485 6.697Variação adições temporárias - IRPJ e C.S.L.L.diferidos (8.158) (2.933) (1.546) (8.159) (2.933) (1.545)Variação exclusões temporárias - IRPJ e C.S.L.L.diferidos 914 329 (893) 905 324 (922)Total IRPJ e C.S.L.L.diferidos (7.244) (2.604) (2.439) (7.254) (2.609) (2.467)Total IRPJ e C.S.L.L. corrente e diferido (3.239) (1.135) 4.201 (3.225) (1.124) 4.230Alíquota efetiva (27,8351) (10,2073) 49,8355 (28,0053) (10,3209) 50,266218. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: a. Capital social:O capital social, integralmente realizado, é representado por 24.948.000 ações, sendo 8.316.000 ordinárias e 16.632.000 preferenciais, sem valornominal.As preferenciais semdireito a voto,gozamde preferência na distribuição de dividendos,não cumulativos,de 10%superiores às ordinárias.b.Reserva de reavaliação:Foi realizada de formavoluntária, com base no método do custo de reposição e/ou construção na data da avaliação, constituída em decorrência das reavaliações dos bens imóveis registrados no ativo permanente econtabilizada com base em laudo de peritos independentes emitido em março de 2005. O efeito no resultado pela depreciação dos bens correspondentes, no exercício de 2011, é de R$ 391.A reavaliação foi realizada pela Setape - ServiçosTécnicos deAvaliações do Patrimônio e Engenharia S/C Ltda., nomeada em29 de abril de 2005 através da 78ªAssembléia Geral Extraordinária.O laudofundamentado com critérios de avaliação e elementos de comparação adotados foi aprovado pelos quotistas na mesma AGE que nomeou a Companhia avaliadora. O resultado de R$ 9.860 foiincorporado ao ativo reavaliado correspondente, em contrapartida na conta de Reserva de Reavaliação no Patrimônio Líquido.O reconhecimento dos impostos incidentes foi efetuado a débito de contaretificadora da Reserva de Reavaliação e a crédito de provisão para imposto de renda e contribuição social, no passivo exigível a longo prazo.A referida reavaliação não causa efeito na distribuição dedividendos, pois a depreciação gerada pelos bens reavaliados é compensada no Patrimônio Líquido com a realização da reserva correspondente.A realização da reserva de reavaliação, para fins fiscais,ocorrerá na mesma proporção das baixas da depreciação, amortização ou alienação dos bens que a geraram. c. Ajuste de avaliação patrimonial: O ajuste de avaliação patrimonial refere-se aajuste de custo atribuído ao imobilizado: o saldo de R$ 13.900 (R$ 15.367 em dezembro de 2010) teve a movimentação no período no valor de (R$ 1.467), referente à depreciação do custo atribuídoao ativo imobilizado que, de acordo com a InterpretaçãoTécnica ICPC 10, nomomento da adoção inicial dos PronunciamentosTécnicos CPC 27 -Ativo Imobilizado,CPC 37 -Adoção Inicial das NormasInternacionais de Contabilidade e CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40, a Administração da Companhia detectou itens do ativo imobilizado em operação, capazes deproporcionar geração de fluxos de caixa futuros, que estavam reconhecidos no balanço por valor inferior ao seu valor justo.d. Reserva legal:O Estatuto Social prevê que, do lucro líquido apurado noperíodo, serão destinados 5% para constituição de reserva legal, que não excederá a 20% do capital social. e. Remuneração aos Acionistas: Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimocorrespondente a 25%do Lucro Líquido ajustado nos termos do art.202 da Lei das Sociedades porAções.No exercício de 2011,não foramprovisionados dividendos por inexistir Lucro Líquido.

2011 2010Lucro (Prejuízo) Líquido (9.978) 9.148Reserva Legal - 5% – (458)Realização da Reserva de Reavaliação 391 390Realização deAjuste deAvaliação Patrimonial 1.467 1.468Base para Dividendos (8.120) 10.548Alíquota 25% 25%DividendosTotais – 2.637

f. Reservas de Retenção de Lucros: Constituída de acordo com o previsto no artigo 196 da Lei nº 6404/76, os órgãos da administração propõem a retenção de parte dos lucros acumulados, noexercício de 2011 não houve retenção por inexistir Lucros Acumulados. g. Lucro (Prejuízo) por mil Ações Básico e Diluído: O resultado por ação básico e diluído foramcalculados com base noresultado do exercício atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia no exercício de 2011 e a respectiva quantidade de ações, comparativamente com o exercício de 2010,conforme quadro abaixo:

2011 2010Lucro (Prejuízo) Líquido (9.978) 9.148Ações (mil) 24.948 24.948Lucro(Prejuízo) Líquido pormilAções-Básico/Diluído (399,95) 366,6919.RECEITA LÍQUIDADASVENDAS:

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Receita bruta de vendas 616.557 475.151 616.647 475.151Tributos incidentes sobre vendas (48.364) (35.987) (48.368) (35.987)Devoluções e abatimentos (5.605) (6.550) (5.609) (6.550)Receita líquida de vendas 562.588 432.614 562.670 432.61420. INFORMAÇÕES SOBRE A NATUREZA DAS DESPESAS: A Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas baseada na sua função.As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração do resultado são apresentadas a seguir.20.1.Despesas por natureza: Controladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Custo dos produtos e dasmercadorias vendidas (467.070) (356.824) (467.074) (356.824)Despesas com vendas (53.756) (46.629) (53.756) (46.628)Despesas gerais,administrativas e honorários da administração (28.563) (30.974) (29.101) (31.454)

(549.389) (434.427) (549.931) (434.906)Matéria-prima,embalagens e demaismateriais consumidos (380.515) (284.301) (380.482) (284.263)Despesas comhonorários,pessoal e encargos (69.578) (65.243) (70.013) (65.647)Comissões, fretes, seguros,promoções e outras (35.696) (30.234) (35.696) (30.234)Depreciação e amortização (18.999) (12.265) (19.028) (12.288)Água,energia elétrica,manutenção e outros serviços de terceiros (43.490) (41.490) (43.594) (41.575)Impostos e taxas (1.111) (894) (1.118) (899)

(549.389) (434.427) (549.931) (434.906)20.2.Outras receitas (despesas) operacionais: Controladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Outras receitas operacionais 6.417 5.716 6.469 6.187Outras despesas operacionais (11.340) (9.606) (11.625) (9.744)

(4.923) (3.890) (5.156) (3.557)Ociosidade (3.299) (2.413) (3.299) (2.413)Despesas eventuais (3.161) (4.339) (3.314) (4.352)Recuperação de despesas 2.952 950 2.954 1.393Aluguéis recebidos 12 10 26 28Ganhos de capital no imobilizado 639 182 639 211Contingências fiscais/trabalhistas e outras (2.924) 1.112 (3.020) 968Vendas eventuais 851 607 851 607Dividendos recebidos 7 1 7 1

(4.923) (3.890) (5.156) (3.557)

21. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO: Um segmento operacional é definido como um componente da Companhia para a qual haja informação financeira individualizada disponível, que é avaliadade forma regular pelo principal gestor das operações da Companhia na tomada de decisão sobre a alocação de recursos para um segmento e na avaliação de seu desempenho.A Companhia atua nosegmento alimentício com a produção de café solúvel, comercializado quase em sua totalidade no mercado externo e produção de café torrado e embalagem no mercado interno. A produção e acomercialização dos produtos por parte da Companhia não contam comapuração oumensuração de lucros ou prejuízos operacionais individualizados,que sejam regularmente revistos pelo gestor dasoperações, seja para tomada de decisão de investimentos, seja para avaliar seu desempenho em separado,nem informação financeira individualizada disponível.Dessa forma, tendo em vista que todasas decisões são tomadas com base em relatórios consolidados e que decisões relativas a planejamento estratégico, financeiro, compras, investimentos e aplicações de recursos são feitas em basesconsolidadas,a Companhia concluiu que tem somente um segmento passível de reporte.22. INSTRUMENTOS FINANCEIROS: Os valores de mercado estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado emetodologias apropriadas de avaliações.Tais estimativas não indicam,necessariamente,osmontantes que poderão ser realizados nomercado de troca corrente.O uso de diferentesmetodologias podeter um efeito material nos valores estimados. A Companhia possui uma política formal para gerenciamento de riscos, cujo controle e gestão é de responsabilidade da Tesouraria, que se utiliza deinstrumentos de controle através de sistemas adequados e profissionais capacitados namensuração,análise e gestão de riscos. Essa política émonitorada permanentemente por executivos financeirosda Companhia, que têm sob sua responsabilidade a definição da estratégia da Administração na gestão desses riscos. A política não permite operações com instrumentos financeiros de caráterespeculativo. Identificadas as exposições da Companhia, o responsável pela Tesouraria da Companhia precifica e zera seus riscos, buscando proteção com operações no mercado de Bolsa deValores.a.Gerenciamento de riscos:Os principais fatores de mercado que afetam o negócio da Companhia podem ser considerados como: •Risco de crédito: Esses riscos são administrados por normasespecíficas da Companhia, de aceitação de clientes, análise de crédito e estabelecimento de limites deexposição por cliente, tendo a sua carteira de clientes pulverizada.O saldo a receber de clientes édevidamente verificado e efetuado o registro de provisão para devedores duvidosos, quando necessário. •Risco cambial:A exposição em 31/12/2011 ao fator de risco demercado - taxa de câmbio -é a seguir demonstrada:

2011 2011US$ R$

Deutsche Bank - NY 643 1.206Banco Santander Uruguay S.A. 126 236Clientes no exterior 18.136 34.019Adiantamento de fornecedores estrangeiros 71 133Patrimônio Líquido - Cacique International Ltd. 3.491 6.549Adiantamentos de contratos de câmbio (112.532) (211.088)Pré-pagamento de exportação (5.577) (10.462)Adiantamento de clientes estrangeiros (738) (1.384)Seguros sobre exportações (37) (70)Seguros sobre importações (6) (10)ACC/PB a liquidar – Cacique International Ltd. (4.371) (8.199)

(100.794) (189.070)ACompanhia tinha em 31 de dezembro de 2011, Pedidos em Carteira no valor de US$ 99.321 contra um Passivo de (US$ 100.794 ). Portanto, a exposição da Companhia em 31 de dezembro de 2011era de (US$ 1.473). O resultado dessa exposição está detalhada na nota explicativa nº 23. • Risco demercado:As exportações da Companhia correspondem a 54,24% das receitas líquidas no anode 2011, nossos principais mercados são: EUA,Mercado Europeu, Japão e Rússia.A Companhia enfrenta riscos que normalmente uma Companhia que atua somente nomercado interno não enfrenta.Sofremos taxação de 9% sobre importações de café solúvel brasileiro nos 27 países da União Européia, o Japão também está praticando esta taxação só que emmenor percentual.A Companhia estásujeita à variação nas taxas de câmbio e juros. b. Composição de saldos: Em atendimento à Instrução CVM nº 235/95, os saldos contábeis e os valores de mercado dos instrumentos financeirosinclusos no balanço patrimonial em31 de dezembro de 2011 estão identificados a seguir:

Controlada ConsolidadoSaldo Valor de Saldo Valor de

contábil mercado contábil mercadoDisponibilidades 33.300 33.300 33.328 33.328Títulos e valoresmobiliários 3.406 3.406 3.505 3.505Contas a receber de clientes 84.430 84.430 84.430 84.430Empréstimos e financiamentos (229.188) (229.188) (229.188) (229.188)

(108.052) (108.052) (107.925) (107.925)c.Critérios,premissas e limitações utilizados no cálculo dos valores demercado:• Disponibilidades:Os saldos em conta-corrente e aplicações financeirasmantidos em bancos têm seusvalores de mercado próximos aos saldos contábeis. • Contas a receber: O saldo de contas a receber tem seus valores de mercado próximos aos saldos contábeis pela sua natureza de curto prazo.•Aplicações financeiras: Os saldos de aplicações financeiras estão contabilizados pelo valor do principal acrescido dos rendimentos até a presente data.• Empréstimos e financiamentos: Osvalores de mercado dos empréstimos e financiamentos e demais instrumentos ativos e passivos em 31 de dezembro de 2011 não diferem substancialmente daqueles registrados nas DemonstraçõesFinanceiras, conforme descrito na nota explicativa nº 14.23. INSTRUMENTOS FINANCEIROSDERIVATIVOS:De acordo com aDeliberação CVMnº 550 de 17 de outubro de 2008,as Companhias de capital aberto terão que apresentar informações sobreinstrumentos financeiros derivativos, bem como, quadro demonstrativo de análise de sensibilidade.A política de atuação da Companhia no mercado futuro de câmbio, neste momento, objetiva fixarpreços e/ou margens de parte de suas operações comerciais na área de café solúvel que, no global, conduzam à redução de riscos. Essas operações estão atreladas às vendas realizadas, ou seja, sãooperações de“hedge” (não especulativas),nas quais todo resultado financeiro positivo ou negativo é contrabalançado por resultado oposto nas receitas.Em31 de dezembro de 2011 aCompanhia nãoestava operando com instrumentos financeiros derivativos. (*) Os instrumentos financeiros derivativos devem ser avaliados pelo seu valor justo, por meio de utilização de projeções futuras do dólar daBM&F Bovespa nas datas de apuração. Tal valor corresponde ao ganho ou perda estimada quando da liquidação das posições, nas datas pactuadas e considerando-se as taxas travadas e estimadas.Abaixo estão apresentados, por seu valor justo, os ganhos e perdas com instrumentos financeiros derivativos, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, agrupadospelas principais categorias de riscos.Detalhamento dos ganhos e perdas comderivativos:

DETALHAMENTODOSGANHOSEPERDASCOMDERIVATIVOSInstrumento FinanceiroDerivativo 2011 2010Dólar futuro- Ganhos 15.687 9.274- Perdas (15.446) (12.080)

241 (2.806)

ANÁLISEDE SENSIBILIDADEDOS INSTRUMENTOS FINANCEIROSCenário Cenário Cenário

2011 base ganho adverso remotoOperação US$ Risco Taxa (perda) Taxa ganho (perda) Taxa ganho (perda)Disponibilidades 769 Queda doUSD 1,88 3 2,35 361 2,82 723Clientes 18.136 Queda doUSD 1,88 76 2,35 8.524 2,82 17.048Adiantamento de Fornecedores 71 Queda doUSD 1,88 – 2,35 33 2,82 67P L - Cacique International Ltd 3.491 Queda doUSD 1,88 15 2,35 1.641 2,82 3.282ACC (116.903) Alta doUSD 1,88 (491) 2,35 (54.944) 2,82 (109.889)Pré-Pagamento (5.577) Alta doUSD 1,88 (23) 2,35 (2.621) 2,82 (5.242)Adiantamento deClientes eOutros (781) Alta doUSD 1,88 (3) 2,35 (367) 2,82 (734)

(100.794) 1,88 (423) 2,35 (47.373) 2,82 (94.745)1.Cenário-base:Manutençãodataxadecâmbio,emníveispróximosaosvigentesnoperíododeelaboraçãodestasdemonstrações.2.Cenário adverso:Deterioração de 25%da taxa de câmbio em relação ao nível verificado no cenário-base.3.Cenário remoto:Deterioração de 50%da taxa de câmbio em relação ao nível verificado no cenário-base.24. SEGUROS: A Companhia mantém cobertura de seguros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos nas suas operações e a orientação de seus consultores de seguros.As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das Demonstrações Financeiras, consequentemente não foram analisadas pelos nossosauditores independentes.Os valores contratados são considerados suficientes para cobrir eventuais perdas e estão demonstrados da seguinte forma:Riscos cobertos Limitemáximo indenização - R$Incêndio, raio e explosão 182.890Vendaval, furacão, ciclone, tornado 40.000Danos elétricos 2.500Roubo e/ou furto 50Equipamentosmóveis 50Equipamentos eletrônicos/estacionários 500Danos à fabricação -“WorkDamage” 1.000Despesas comdesentulho 2.000Quebra demáquinas 500Movimentação interna demercadorias 1.000Pequenas obras de engenharia 1.000Responsabilidade civil geral 4.000D&O - RC- Conselheiros,Diretores e/ouAdministradores 3.000

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras |(Em Milhares de Reais)

continuação

terça-feira, 27 de março de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A presidente Dilma Rousseff desembarca hoje naÍndia com comitiva de 60 empresários.economia

Brics: colaboração e protesto.Chefes de Estado dos cinco países do grupo se reúnem hoje para 4ª Cúpula do bloco na Índia. Local do encontro gerou protesto violento de ativista tibetano ontem.

Um novo modelo deajuda para os maispobres foi criado pe-los governos dos

países que integram o Brics(Brasil, Rússia, Índia, China eÁfrica do Sul). A colaboraçãodo grupo ocorreu em um ritmodez vezes superior ao obser-vado no G7 – que reúne os Es-tados Unidos, o Japão, a Ale-manha, o Reino Unido, a Fran-ça, Itália e o Canadá.

A conclusão está em um re-latório da organização inter-nacional Global Health Strate-gies initiatives (GHSi) divulga-do ontem em Nova Délhi, naÍndia, onde os líderes políticosdo bloco estarão reunidos atéo final da semana. O documen-to informa ainda que os paísesdo Brics criam modelos para acooperação internacional.

A presidente Dilma Rous-seff está sendo aguardada ho-je em Nova Delhi para a 4.ª Cú-pula do Brics. Ela irá desem-barcar com uma comitiva for-mada por ministros e cerca de60 empresários. A reuniãoterá a presença do primeiro-ministro da Índia, ManmohanSingh, que apresentará pro-posta de criação do banco dodesenvolvimento do bloco. Aideia é que a instituição se de-dique aos investimentos emprojetos de infraestrutura edesenvolvimento em naçõespobres. O processo de criaçãodo banco deve ocorrer a longoprazo, segundo a proposta.

Além de Dilma e Singh, par-ticiparão da cúpula os presi-dentes Dmitri Medvedev, da-Rússia, Hu Jintao, da China, eJacob Zuma, da África do Sul.

Fo go – Ontem, um tibetanoateou fogo ao próprio corpoem protesto contra a presença

do presidente chinês, Hu Jin-tao, em Nova Delhi.

Apesar de os países desen-volvidos serem os principaisresponsáveis por um volumemaior em termos de coopera-ção internacional, o estudo daGHSi informa que a abrangên-cia dos esforços do Brics emtermos de ajuda externa têmacompanhado o rápido cresci-mento de suas economias.

O documento diz tambémque o Brics inova ao usar re-

cursos para melhorar a situa-ção de saúde nos países maispobres do mundo . Comoexemplo, o documento cita adecisão do governo do Brasil –que foi um dos pioneiros nostratamentos de Aids – deapoiar a construção, em Mo-çambique, de uma fábrica dedrogas antirretrovirais.

O relatório estima que osgastos do Brasil com ajuda ex-terna tenham ficado entreUS$ 400 milhões e US$ 1,2 bi-

lhão em 2010 (já que o Paísnão divulga números anuais).A Rússia teria desembolsadocerca de US$ 500 milhões nomesmo ano, enquanto a Índiateria gasto US$ 680 milhões, aChina, US$ 3,9 bilhões, e a Áfri-ca do Sul, US$ 150 milhões.

Vac i n as – De acordo com otexto, os fabricantes de vaci-nas e medicamentos genéri-cos da Índia também tiverampapel fundamental na redu-ção dos preços que os países

mais pobres pagam por essesprodutos. Porém, reconheceque o Brics enfrenta seus pró-prios desafios em relação aseus sistemas de saúde. O do-cumento informa que as cinconações do grupo t iveramavanços recentes e imple-mentaram programas inova-dores na área. O Brasil, a Rús-sia, Índia, China e a África doSul estão ainda coordenandoesforços nos setores de agri-cultura e ciência. (Agências)

O presidente da China, Hu Jintao,é aguardado hoje na reunião doslíderes do Brics. Ontem, umativista tibetano ateou fogo aopróprio corpo em protesto contraa presença de Jintao em territórioindiano. O incidente ocorreu nasruas próximas ao observatórioastronômico de Jantar Mantar nacapital indiana.

Bernanke garante combate ao desemprego nos EUAAeconomia dos Estados

Unidos precisa crescermais rapidamente se

quiser produzir empregos su-ficientes para baixar aindamais a taxa de desemprego,disse ontem o presidente doFederal Reserve (Fed, o banco

central dos Estados Unidos),Ben Bernanke.

Ele disse ainda que o recen-te declínio na taxa de desem-prego, que caiu de 9,1% no ve-rão passado (no hemisférionorte) para 8,3% em feverei-ro, ficou "de certa forma sem

sincronia" com ritmo modestode crescimento econômico.

PIB – O Produto Interno Bru-to (PIB) dos Estados Unidoscresceu 3% no quarto trimes-tre do ano passado, mas espe-ra-se que a economia tenhadesacelerado para um poucoabaixo de 2% nos primeirostrês meses deste ano.

"Mais melhorias significati-vas em desemprego provavel-mente vão exigir crescimentoeconômico mais rápido do quenós tivemos durante o anopassado", disse Bernanke on-tem em um encontro da Asso-ciação Nacional para Econo-mia Empresarial.

Bolsa – O Standard & Poor's500 teve um repique após apior semana neste ano, paraatingir novamente a máximaem quatro anos ontem, apósas declarações feitas pelo pre-sidente do Federal Reserve.

O mercado entendeu queBernanke indicou com suaspalavras que a política mone-

Europa deve aumentar proteçãoOs ministros das Finan-

ças da zona do euroestão prontos para

oficializar um aumento dabarreira de proteção finan-ceira da região nesta sema-na, com preocupações so-bre a posição fiscal da Espa-nha expulsando qualquerexcesso de confiança de quea crise da dívida do bloco se-ja coisa do passado.

Finlândia e Alemanha es-tavam inicialmente relutan-tes em endossar um aumen-to nos recursos da barreirade proteção, mas ambos paí-ses indicaram agora que es-tão preparados para apoiar omovimento quando os mi-nistros das Finanças do blo-co se reunirem em Copenha-gue na sexta-feira e no sába-do desta semana.

Cr édi to – A chanceler ale-mã, Angela Merkel, em dis-curso em Berlim ontem, deusua aprovação velada, di-zendo que poderia imaginaro fundo temporário de crisena zona do euro correndo emparalelo com um fundo per-manente, para criar um me-canismo de crédito maior.

A Comissão Europeia, ór-gão executivo do bloco, pre-

parou três opções para re-forçar a barreira de prote-ção, todas dependendo dacombinação entre os 440 bi-lhões de euros do fundo tem-porário e os 500 bilhões deeuros do Mecanismo Euro-peu de Estabilidade (ESM, nasigla em inglês), que entraem vigor em julho."Isso vailevar vários anos. Depois omecanismo de estabilidade

vai ficar sozinho com 500 bi-lhões de euros", disse Mer-kel.

Sinais– Há sinais de estabi-lização nos mercados finan-ceiros e na atividade econô-mica como um todo, disseontem o presidente do Ban-co Central Europeu (BCE),Mario Draghi, acrescentan-do que o financiamento ban-cário também está se estabi-lizando. "As condições nosmercados de financiamentopara bancos melhoraram",disse Draghi em um discursoem Berlim. "Por exemplo, osbancos da zona do euro jáemitiram cerca de 70 bilhõesde euros em dívida sêniorsem garantia neste ano até omomento, acima do totalque emitiram na segundametade de 2011." (Reuters)

Ahn Young-Joon/Reuters Stringer/Reuters

Obama indica JimYong Kim para oBanco Mundial

Opresidente dos Esta-dos Unidos, Barack

Obama, indicou o presi-dente da Dartmouth Col-lege, Jim Yong Kim, parachefiar o Banco Mundial,uma escolha surpreen-dente para o principal car-go da instituição financei-ra internacional.

Kim, nascido na Coreiado Sul, é médico de forma-ção e uma figura proemi-nente nas questões desaúde global e de desen-volvimento. As autorida-des acreditam que a ex-periência dele vai ajudar aconter as críticas dos paí-ses em desenvolvimento,que se mostram cada vezmais insatisfeitos com odomínio dos EUA na presi-dência do Banco Mundial.

Obama tomou as ré-deas do processo sobre opreenchimento da vagano Banco Mundial após oatual presidente, RobertZoellick, anunciar em fe-vereiro que estava dei-xando o cargo.

O Banco Mundial, for-mado por 187 nações,tem como missão comba-ter a pobreza e promovero desenvolvimento. É aprincipal fonte de em-préstimos para o desen-volvimento de países quebuscam financiamentopara construir barragens,estradas e outros projetosde infraestrutura. (AE)

Maismelhorias emdesempregovão exigircrescimentomais rápido.

BEN BE R N A N K E, DO FED

Gary Cameron/Reuters

Juan Medina/Reuters

Preocupaçãoagora é coma Espanha:desocupadosfazemprotestodiante debanco emMadri.

tária atual continuará ativapara ajudar a levar a taxa dedesemprego dos Estados Uni-dos a níveis menores.

O índice Dow Jones, referên-cia da bolsa de Nova York,avançou 1,23%, para 13.241pontos. O índice S & P 500 tevevalorização de 1,39%, para1.416 pontos.

O termômetro de tecnolo-gia Nasdaq subiu 1,78%, para3.122 pontos.

Os três principais índicesacionários norte-americanossubiram 1% ou mais, e todosos dez setores do S&P 500avançaram.

Ganhos foram liderados pe-las ações do setor tecnológicodo índice, que fechou em altade 1,7%, e o setor de saúde,que também cresceu 1,7%.Ações da IBM, que tiveram va-lorização de 1,1% e foram pa-ra US$ 207,77, deram ao Dowseu maior impulso.

Os comentários de Bernan-ke surgem enquanto investi-

dores tentam prever quãomais se estenderá o rali que jádura seis meses e reforçarama visão de que mais medidasde apoio (em inglês, quantitati-ve easing, ou QE3) do FederalReserve são uma possibilida-de real.

O S&P teve alta de 25% des-de o final de setembro, princi-palmente em função do oti-mismo a respeito do ritmo docrescimento econômico.

Com estímulos do Fed e umaeconomia em processo de me-

lhora, o panorama acionário écada vez mais amigável.

"Há muito dinheiro no es-canteio esperando um recuo,e eu suspeito que algumaspessoas ao longo do fim de se-mana disseram: 'É, talvez euaplique algum dinheiro', e aívocê tem os comentários deBernanke e isso alimentou ofogo", disse Bob Doll, o vice-presidente do conselho e vice-presidente mundial de inves-timentos do BlackRock, emNova York. (Reuters)

terça-feira, 27 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

Cidade de Deus - Companhia Comercial deParticipações

CNPJ no 61.529.343/0001-32 - NIRE 35.300.053.800AVISO - Comunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir desta data,na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, Departamento de ContadoriaGeral, os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404, de 15.12.1976, relativosao exercício social encerrado em 31.12.2011. Osasco, SP, 26 de março de 2012.Diretoria. 27, 28 e 29.3.2012

BBD Participações S.A.CNPJ no 07.838.611/0001-52 - NIRE 35.300.335.295

AVISO - Comunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir desta data, na sedesocial, na Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, Departamento deContadoria Geral, os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404, de 15.12.1976,relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2011. Osasco, SP, 26 de março de 2012.Diretoria. 27, 28 e 29.3.2012

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

Pregão nº 006/2012 - Processo nº 1762/2012 RESUMO DE EDITAL

ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que se acha aberto até às 14h30min do dia 10 de abril de 2012, oPregão Presencial nº 006/2012, do tipo menor preço por item, que tem porobjeto a contratação de empresa especializada para fornecimento comentrega parcelada de 40.182 litros de Leite de vaca fluido pasteurizado,homogeneizado e 442.000 unidades de pão francês, conformeespecificações e condições constantes do Edital e seus Anexos. Maioresinformações no Dep. de Licitações pelo fone/fax (18) 3704-8505, pelo e-mail [email protected], ou ainda, pelo Edital completo nowebsite www.pereirabarreto.sp.gov.br.

Pereira Barreto-SP, 26 de março de 2012.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO - CODASPCNPJ Nº 61.585.220/0001-19

Aviso aos AcionistasComunicamos, para os devidos fins, que se acham à disposição dos Srs. Acionistas desta Companhia,em sua sede social, na Av. Miguel Estéfano, 3.900, Capital, os documentos a que se refere o art. 133 daLei 6404 de 15.12.76, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2011.

São Paulo, 26 de março de 2012.Jairo de Almeida Machado Junior- Diretor-Presidente

EMPRESA MUNICIPAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS – EMPROAviso de Licitação

PREGÃO PRESENCIAL Nº 008/2012 (Sistema de Registro de Preços)Objeto: Aquisição de licenças do software Digifort utilizadas para implementação de um Sistema deMonitoramento e Segurança de Câmeras - CFTV, com suporte técnico, treinamento, serviços deinstalação e implantação, conforme especificações técnicas do Anexo I, deste Edital. Edital completo nasede da Empro: Av. Romeu Strazzi, 199 - Bairro Vila Sinibaldi, São José do Rio Preto/SP, ou pelo sitehttp://www.empro.com.br - Fone: (17) 3201-1201/1216. Abertura: 11 de abril de 2012, às 09h30. SãoJosé do Rio Preto/SP, 26 de março de 2012. Fernando Geromel Prette - Pregoeiro.

Bradespar S.A.CNPJ No 03.847.461/0001-92- NIRE 35.300.178.360

Companhia AbertaAssembleias Gerais Extraordinária e Ordinária

Edital de Convocação

Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem emAssembleias Gerais Extraordinária e Ordinária, a serem realizadascumulativamente no próximo dia 27 de abril de 2012, às 11h, na sede social,Avenida Paulista, 1.450, 9o andar, Cerqueira César, São Paulo, SP, a fim de:

Assembleia Geral Extraordinária

- examinar propostas do Conselho de Administração para:

I. aumentar o Capital Social no valor de R$680.000.000,00, elevando-o deR$3.220.000.000,00 para R$3.900.000.000,00, mediante a capitalização dosaldo da conta “Reservas de Lucros - Estatutária de 2007” -R$494.409.243,63 e parte do saldo da conta “Reservas de Lucros -Estatutária de 2008” - R$185.590.756,37, sem emissão de ações, de acordocom o Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6.404/76;

II. alterar parcialmente o Estatuto Social, conforme segue:

a) no “caput” do Artigo 6o, em decorrência do item anterior;

b) no Artigo 1o, incluindo Parágrafo Único; no Artigo 8o, acrescentando osParágrafos Primeiro e Segundo; no “caput” do Artigo 9o e Parágrafo Únicodo Artigo 13, todos com a finalidade de adaptação ao disposto nos itens1.1, 4.3, 4.5 e 4.6 do Regulamento de Listagem do Nível 1 de GovernançaCorporativa da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias eFuturos;

c) na letra “p” do Artigo 10, que trata da remuneração dos Administradores,aprimorando sua redação.

Assembleia Geral Ordinária

I. tomar conhecimento do Relatório da Administração, do Parecer do ConselhoFiscal e do Relatório dos Auditores Independentes e examinar, discutir e votaras Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011;

II. deliberar sobre proposta do Conselho de Administração para destinação do lucrolíquido do exercício de 2011 e ratificação da distribuição dos juros sobre ocapital próprio e dividendos pagos e a pagar;

III. deliberar sobre proposta das Controladoras para eleição dos membros doConselho de Administração;

Nos termos das Instruções CVM nos 165, de 11.12.91, e 282, de 26.6.98, a fimde que possa ser requerida a adoção do processo de voto múltiplo para a eleiçãode membros do Conselho de Administração da Sociedade, os acionistasrequerentes deverão representar, no mínimo, 5% (cinco por cento) do capitalvotante;

IV. deliberar sobre proposta das Controladoras para eleição dos membros doConselho Fiscal; e

V. deliberar sobre propostas do Conselho de Administração para remuneração dosAdministradores e do Conselho Fiscal e verba para custear Plano dePrevidência dos Administradores.

_____________________________________________________________________________Participação nas Assembleias: nos termos do Artigo 126 da Lei no 6.404, de15.12.1976, e alterações posteriores, para participar e deliberar nas AssembleiasGerais o acionista deve observar que:

· além do documento de identidade, deve apresentar, também, comprovante detitularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelo custodiante;

· para o titular de ações escriturais custodiadas no Bradesco, é dispensada aapresentação do citado comprovante;

· caso não possa estar presente às Assembleias Gerais, o acionista poderá serrepresentado por procurador constituído há menos de um ano, desde que esteseja acionista, administrador da Sociedade, advogado ou instituição financeira,cabendo ao administrador de fundos de investimento representar seuscondôminos;

· as procurações lavradas em língua estrangeira, antes de seu encaminhamentoà Sociedade, devem ser vertidas para o Português e registradas as suastraduções no Registro de Títulos e Documentos;

· com o objetivo de dar celeridade ao processo e facilitar os trabalhos dasAssembleias, o comprovante de titularidade das ações, o instrumento demandato e eventual declaração de voto podem, a critério do acionista, serdepositados na sede da Sociedade, preferencialmente, com até 2 (dois) diasúteis antes da data prevista para a realização das Assembleias Gerais, ou noBanco Bradesco S.A. - Instituição Financeira Depositária das Ações daSociedade - Secretaria Geral - Área Societária - Cidade de Deus - 4o andar doPrédio Vermelho - Vila Yara - Osasco, SP - CEP 06029-900. Cópia dadocumentação poderá ainda ser encaminhada por intermédio do [email protected] e, alternativamente, pelo fax (11) 3684-4630ou (11) 3683-2564.

Para informações mais detalhadas para o exercício de seu direito de voto, osacionistas poderão consultar o Manual para Participação nas Assembleias GeraisExtraordinária e Ordinária de 27 de abril de 2012 disponível no Sitewww.bradespar.com – Comunicação – Fatos Relevantes, e nos sites daBM&FBOVESPA e CVM._____________________________________________________________________________Documentos à Disposição dos Acionistas: este Edital de Convocação e asPropostas do Conselho de Administração e das Controladoras, bem como asdemais informações exigidas pela regulamentação vigente, estão à disposição dosacionistas na Sede da Sociedade, Avenida Paulista, 1.450, 9o andar, CerqueiraCésar, São Paulo, SP - CEP 01310-917; no Departamento de Ações e Custódia doBanco Bradesco S.A., Instituição Financeira Depositária das Ações da Sociedade,Cidade de Deus, Prédio Amarelo, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, e estãosendo, inclusive, disponibilizados no Site www.bradespar.com - Comunicação -Fatos Relevantes, e nos sites da BM&FBOVESPA e CVM.

Eventuais esclarecimentos poderão ser obtidos por intermédio do [email protected], no Site www.bradespar.com - Investidores -Fale Conosco.

São Paulo, SP, 26 de março de 2012

Lázaro de Mello BrandãoPresidente do Conselho de Administração

27, 28 e 29.03.2012

Paulista Companhia Securitizadora de Créditos FinanceirosCNPJ 10.608.361/0001-79 - NIRE 35300364686

Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 28 de Fevereiro de 2012Local e Hora: Sede Social, na Avenida Brigadeiro Faria Lima nº 1.355 - 2º andar - São Paulo, às 10h00min. Convocação:Publicação de editais dispensada, conforme faculta o Artigo 124, Parágrafo 4º da Lei 6.404/76, em razão do comparecimentodos acionistas representando a totalidade do Capital Social. Quórum: Acionistas representando a totalidade do CapitalSocial. Instalação: Instalada pelo Sr. Homero Amaral Junior; Composição da Mesa: Escolhido o Sr. Homero Amaral Juniorpara Presidente da mesa o qual convidou a mim, Alvaro Augusto Vidigal, para Secretário. Conselho Fiscal: Não instaladono período. Ordem do Dia para Assembleia Geral Extraordinária: i) eleição dos senhores: Marcelo Adilson TavaroneTorresi, brasileiro, casado, engenheiro, RG nº 10.364.287-0 SSP/SP e CPF nº 117.512.988-76, e Gerson Luiz Mendes deBrito, brasileiro, separado judicialmente, contabilista, RG nº 5.720.162-6 SSP/SP, e CPF/MF nº 037.453.76820, ambos comdomicílio nesta Capital, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 1.355 - 2º andar, para o cargo de DIRETOR, sem designação especial,com mandato até a data da posse da diretoria eleita pela Assembleia Geral Ordinária de 2012, com remuneração a serdeterminada em assembleia geral e, ii) outros assuntos de interesse da sociedade. Deliberações: Por unanimidade de votos,respeitados os impedimentos de lei, esta Assembleia aprovou: i) a eleição dos Srs. Marcelo Adilson Tavarone Torresi eGerson Luiz Mendes de Brito para o cargo de DIRETOR, com mandato até a posse da diretoria eleita pela Assembleia Geralde 2012; ii) outros assuntos: não houve. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerradosos trabalhos, suspendendo antes a sessão, para que se lavrasse a presente ata que, depois de lida e aprovada e assinadapor todos os acionistas presentes: Alvaro Augusto Vidigal, Homero Amaral Júnior, Alvaro Augusto de Freitas Vidigal, por mimsecretário e pelo Presidente. Esta Ata é cópia �el da lavrada em livro próprio, Alvaro Augusto Vidigal - Secretário. JUCESP nº105.863/12-9 em 14/3/2012, Gisela Simiema Ceschin - Secretária-Geral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 26/12 - PREGÃO 12/12Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 26/12, na modalidade dePregão 12/12, na forma presencial, para aquisição de móveis e eletroeletrônicos, para atender asnecessidades da Creche “Maria José Vieira Telles”. Data: 12 de abril de 2012, às 14 horas. O edital, naíntegra, encontra-se à disposição dos interessados na Praça da Matriz, 247, Castilho. Informaçõescomplementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000, ramal 9034 e pelo e-mail:[email protected]. A Debitar (27.03.12)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 27/12 - DISPENSA 01/12Prefeitura do Município de Castilho. Despacho do Prefeito. Ratificando, com base nos elementosconstantes dos autos do Processo Licitatório 27/12, Dispensa 01/12, nos termos do art. 26, “caput”, daLei Federal 8666/93, a declaração de dispensa de licitação, com fundamento no art. 24, VIII, da citada Lei,para a formalização de contrato de serviço com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pelo preçode R$ 35.000,00. Castilho-SP, 26 de março de 2012. Antonio Carlos Ribeiro - Prefeito.

A Debitar (27.03.12)

Auto Posto Phenix Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Instala-ção,45002564 e requereu a Licença de Operação para combustiveis p/ veiculosautomotores( posto rev.), sito à Av. Min. Laudo F. de Camargo, 253/261 Jd.Peri PeriSP.

SOCIEDADE VETERANOS DE 32 - M.M.D.CEdital de Convocação

Assembleia Geral Eleitoral de abril de 2012O Presidente da Sociedade Veterenos de 32-MMDC, na pessoa de seu presidente, convoca,como portanto ficam convocados pelo presente Edital, todos os cidadãos brasileiros em plenogozo de seus direito sociais, que deste edital tiverem conhecimento, para a Assembleia GeralExtraordinária do núcleo Aldo Chiorato de Campinas, com o fim precípuo de promover eleiçõesda administração definitiva desta entidade para o período de abril/2012 a abril/2014 e; apreciaçãoe aprovação de seu estatuto social definitivo em conformidade com a legislação pátria atualmenteem vigor, para o dia 12 do mês de abril de 2012, às 19 horas em primeira e única convocação, nasdependências do Oitavo Batalhão da Polícia Militar do Interior, situado à Rua Luiz Gama, 298,Bairro Bonfim, na cidade de Campinas. Mário Fonseca Ventura - Coronel PM - Presidente.

ULTRA S.A. PARTICIPAÇÕESC.N.PJ. Nº 54.041.439/0001-91

RELATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações contábeis dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2011 e de 2010. Permanecemosa inteira disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 - (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

(Em milhares de Reais, exceto o Lucro líquido por ação)ATIVO

2011 2010CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 115 106Dividendos propostos a receber 35.786 44.986Impostos a recuperar 235 223Total do ativo circulante 36.136 45.315

Não circulanteDepósitos judiciais 1 1Investimentos 1.313.710 1.236.180Total do ativo não circulante 1.313.711 1.236.181Total do ativo 1.349.847 1.281.496

PASSIVO

2011 2010CirculanteDividendos propostos a pagar 35.252 45.008Total do passivo circulante 35.252 45.008

Patrimônio líquidoCapital social 609.500 373.980Reserva de reavaliação 5.919 6.332Reservas de lucros 686.019 844.895Ajuste de avaliação patrimonial 46 (576)Ajuste acumulados de conversão (1.047) (4.461)Ações em tesouraria (16.196) -Dividendos adicionais ao mínimoobrigatório 30.354 16.318

Total do Patrimônio líquido 1.314.595 1.236.488Total do passivo e do patrimônio líquido 1.349.847 1.281.496

2011 2010

Receitas (despesas)Equivalência patrimonial 203.344 185.396Despesas gerais e administrativas (147) (81)Receitas financeiras 18 15

Lucro líquido do exercício 203.215 185.330Lucro líquido por ação - R$ 2,31 2,24

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010(Em milhares de Reais, exceto o valor dos dividendos por ação)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas Ajuste de Ajustes DividendosReserva de lucros Avaliação Acumu- Lucros adicionais

Capital de rea- Retenção Ações em Patri- lados de acumu- ao mínimosocial valiação Legal de lucros tesouraria monial conversão lados obrigatório Total

Saldos em 1 de janeiro de 2010 373.980 6.787 28.491 735.085 - (977) (1.272) - 17.314 1.159.408Realização da reserva de reavaliação - (455) - - - - - 455 - -Imposto de renda sobre a realização

da reserva de reavaliação - - - - - - - (117) - (117)Ajustes de avaliação de instrumentos

financeiros de controlada - - - - - 401 - - - 401Conversão de moeda estrangeira de

controladas no exterior - - - - - - (3.189) - - (3.189)Aprovação em assembleia geral

ordinária dos dividendos adicionais - - - - - - - - (17.314) (17.314)Lucro líquido do exercício - - - - - - - 185.330 - 185.330Destinação do resultado líquido:Reserva legal - - 9.267 - - - - (9.267) - -Retenção de lucros - - - 72.052 - - - (72.052) - -Dividendos intermediários (R$ 472,47por lote de mil ações ordináriase R$ 519,61 por lote de mil açõespreferenciais) - - - - - - - (43.023) - (43.023)

Dividendos propostos (R$ 673,32 porlote de mil ações ordinárias eR$ 740,65 por lote de mil açõespreferenciais) - - - - - - - (61.326) 16.318 (45.008)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 373.980 6.332 37.758 807.137 - (576) (4.461) - 16.318 1.236.488Aumento de capital com reservas 235.520 - (37.758) (197.762) - - - - - -Realização da reserva de reavaliação - (413) - - - - - 413 - -Imposto de renda sobre a realização

da reserva de reavaliação - - - - - - - (103) - (103)Ajustes de avaliação de instrumentos

financeiros de controlada - - - - - 622 - - - 622Conversão de moeda estrangeira de

controladas no exterior - - - - - - 3.414 - - 3.414Aquisição de ações para manutenção

em tesouraria - - - - (16.196) - - - - (16.196)Aprovação em assembleia geral

ordinária dos dividendos adicionais - - - - - - - - (16.318) (16.318)Lucro líquido do exercício - - - - - - - 203.215 - 203.215Destinação do resultado líquido:Reserva legal - - 10.161 - - - - (10.161) - -Retenção de lucros - - - 66.483 - - - (66.483) - -Dividendos intermediários (R$ 672,77 por

lote de mil ações ordinárias e R$ 740,05por lote de mil ações preferenciais) - - - - - - - (61.275) - (61.275)

Dividendos propostos (R$ 730,65 porlote de mil ações ordinárias e R$ 803,72por lote de mil ações preferenciais) - - - - - - - (65.606) 30.354 (35.252)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 609.500 5.919 10.161 675.858 (16.196) 46 (1.047) - 30.354 1.314.595

A DIRETORIA

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante dasdemonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOEXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

(Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

DE 2011 E DE 2010 - (Em milhares de Reais)1. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS - a) As demons-trações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronun-ciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis. b) O resultado é apurado pelo princípio dacompetência de exercícios. c) A participação em controlada é avaliada pelométodo de equivalência patrimonial. d) Os demais ativos e passivos sãodemonstrados pelos valores realizáveis e exigíveis, acrescidos, quandoaplicável, dos rendimentos ou encargos e variações monetárias incorridos.2. INVESTIMENTO EM SOCIEDADE CONTROLADA

2011 2010Ultrapar Participações S.A.Capital Social 3.696.773 3.696.773Patrimônio Líquido 5.551.067 5.153.330Lucro Líquido do Exercício 848.764 758.823Participação Percentual 23,67% 23,99%3. CAPITAL SOCIAL: O capital social, totalmente integralizado, está repre-sentado por 63.202.048 ações ordinárias e 25.342.886 ações preferenci-ais, todas nominativas e sem valor nominal. Em 31 de dezembro de 2011 asociedade possuía em tesouraria 188.773 ações ordinárias e 1.000.000ações preferenciais.

2011 2010Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro líquido do exercício 203.215 185.330Ajustes para reconciliar o lucro líquido aocaixa gerado pelas atividades operacionaisEquivalência patrimonial (203.344) (185.396)Dividendos recebidos de controlada 122.751 81.944Outros - 2

Aumento no ativo circulanteImpostos a recuperar (12) (11)

Aumento no ativo não circulanteDepósitos judiciais - (1)

Caixa líquido gerado pelas atividadesoperacionais 122.610 81.868

Fluxo de caixa das atividades definanciamentosDividendos pagos (122.601) (81.773)

Caixa líquido utilizado pelas atividadesde financiamentos (122.601) (81.773)

Aumento em caixa e equivalentesde caixa 9 95

Caixa e equivalentes de caixa no iníciodo exercício 106 11

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 115 106As notas explicativas são parte integrante das

demonstrações financeiras.

José Carlos Layber de OliveiraContador - CRC 1SP185528/O-7

ENGINEERING S/A SERVIÇOS TECNICOS - SPC.N.P.J. 62.218.615/0001-46 - NIRE - 35.300.127.625

Relatório da DiretoriaSrs.Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social de 2011, em 11 de janeiro de 2012Balancete levantado em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 - (Em R$ 1,00)Ativo 2011 2010Circulante 5.937.040 4.289.534Caixa e Bancos 495.496 744.633Aplicações Financeiras 1.847.500 2.733.716Contas a Receber 3.450.999 637.378Impostos a Recuperar 143.045 173.807Realizável a Longo Prazo 3.307.683 518.201Depósitos Judiciais 135.701 518.201Valores Antecipados 3.171.981 -Permanente 779.929 521.265Total do Ativo 10.024.652 5.329.000Passivo/Circulante 1.697.819 664.446Fornecedor/Obrigações Sociais Fiscais 1.697.819 664.446Exigível a Longo Prazo 5.190.027 54.572Credores Diversos 91.659 54.572Resultado Exercício Futuro 2.406.318 -Provisões Diversas 2.692.050 -Patrimônio Líquido 3.136.806 4.609.982Capital 2.972.904 2.972.904Reserva Legal 290.744 290.744Lucro Distribuido Antecipado (269.745) 1.346.334Lucro do Exercício 142.902 -Total do Passivo 10.024.652 5.329.000

Dem.do Result.dos Exercícios - (Em R$ 1,00) 2011 2010Receita operacional Líquida 29.251.838 16.579.620Custos dos Serviços (18.034.424) (7.176.969)Lucro Bruto Operacional 11.217.413 9.402.651Despesas Gerais e Administrativas (8.792.246) (7.830.869)Receitas Financeiras 236.892 713.532Resultado antes das Provisões 2.662.060 2.285.314Provisão para Contribuição Social (670.012) (145.024)Provisão para Imposto de Renda (1.849.145) (384.845)Resultado Líquido do Exercício 142.902 1.755.445Lucro por ação 0,26 0,59

Demonstração do Fluxo de Caixa do Exercício - (Em R$ 1,00)Fluxo de caixa das atividades operacionais 2011Lucro Líquido antes do imposto de Renda e Contr.Social 2.662.060Ajustes:Depreciação 189.937Rendas de Investimentos (92.977)Aumento nas contas a receber de clientes e outros 2.813.621Aumento nas contas a pagar-fornecedores e outros (1.033.373)Imposto de Renda e Contribuições pagos (645.500)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 3.893.768Fluxos de caixa das atividades de investimentosCompras de Ativo Imobilizados (467.544)Caixa Líquido usado nas atividades de investimentos (467.544)Fluxo de caixa das atividades de financiamentosPagamento de de lucros (1.616.079)Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos (1.616.079)Caixa e Equivalente de Caixa no Início do Exercício 3.478.349Caixa e Equivalente de Caixa no Final do Exercício 2.342.996Aumento (Redução) no Caixa e Equivalente a Caixa (1.135.353)

Dem.das Mut.Patr.Líq.p/Exerc.findos em 31/12/10 e 11 - (Em R$ 1,00)Cap.Social Res.Luc./Legal Luc.Acum. Total

Saldos em 31/12/09 540.000 - 4.054.840 4.594.840Lucro do Exercício - - 1.760.044 1.760.044Reservas de Lucros - 1.637.078 (1.637.078) -Lucros distribuídos - - (1.744.902) (1.744.902)Aumento de Capital 2.432.904 - (2.432.904) -Saldos em 31/12/10 2.972.904 1.637.078 - 4.609.982Lucros distribuídos - (1.346.334) - (1.346.334)Lucros Antecipados - - (269.745) (269.745)Lucro em 31/12/11 - - 142.902 142.902Saldo em 31/12/11 2.972.904 290.744 (126.843) 3.136.805

Notas Explicativas: 1. As Demonstrações Financeiras foram elaboradasem conformidade com a Lei nº 11.638/07 e Legislação Complementar. 2. OCapital social totalmente integralizado e representado por 540.000 açõessem valor nominal.Diretoria: Edson Teodoro de Souza - Contador CRC- 1SP120.278-O/8

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 26 de março de 2012, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de

falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:Requerente: Comercial Central Sul Ltda. Requerido: Serpal Engenharia e Construtora Ltda. Avenida Ibirapuera, 2.332 – Torre I - 9° Andar - Moema - 1ª Vara de Falência.

Recuperação JudicialRequerente: Sentyurium Comércio e Manutenção Ltda. Requerido: Sentyurium Comércio e Manutenção Ltda. Avenida Leonardo da Vinci, 1.043 - Sala 8 B – Vila Guarani (Zona Sul) - 2ª Vara de Falências.

Hidroservice Amazônia S.A. Agropecuária e Industrial

CNPJ/MF nº 05.054.358/0001-10Aviso aos Acionistas

Acham-se à disposição dos Srs. Acionistas na sede social da empresa à Al. Ribeirão Preto, nº 401, 1º and., Parte, Bela Vista, São Paulo-SP, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2011. São Paulo, 23 de março de 2012. A Diretoria. (27, 28 e 29/03/2012)

HSBX Bauru Empreendimentos S/ACNPJ/MF nº 67.760.702/0001-44

Aviso aos AcionistasAcham-se à disposição do Srs. Acionistas na sede social da empresa sita à Rua Araújo Leite, s/nº, Quadra 18, Lado par, Bauru-SP, os documentos à que se refere o Artigo 133, da Lei nº 6.404/76 relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2011.São Paulo, 22 de março de 2012. A Diretoria. (27, 28 e 29/03/2012)

PróMetalurgiaS.A.CompanhiaAberta

CNPJnº56.994.924/0001-05 -NIRE35300049497AvisoaosAcionistas

Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social, na RuaManoel Antonio da Luz, 76 -1 andar - sala 1 - bairro Santo Amaro - CEP 04745-030 - São Paulo - SP, os documentos a que se refere oartigo133daLei 6.404/76, relativosaoexercício social encerradoem31dedezembrode2011.SãoPaulo,27deMarçode2012.LuizAugustoTrindade -Diretor-PresidenteeDiretordeRelaçõescomoMercado.

AlfaHoldingsS.A.SociedadeAnônimadeCapitalAberto

CNPJ/MFnº17.167.396/000169eNIRE35300023757Edital de Convocação

A.Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 26 de abril de 2012, às 11:00 hs (onze horas),na sede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberaremsobre a seguinte ordem do dia:Em Assembleia Geral Ordinária: 1. Examinar, discutir e votar o RelatóriodaAdministração, asDemonstraçõesFinanceiras, oRelatório dosAuditores IndependenteseoParecer doConselho Fiscal, relativos ao exercício social encerrado em31/12/2011;2.Deliberar sobre a destinação dolucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio relativas ao 1º e 2ºsemestres de 2011; 3. Fixar a verba máxima destinadas à remuneração dos membros da Diretoria e doConselho de Administração para o exercício de 2012;e 4.Se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal,eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Em Assembleia GeralExtraordinária:Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveisdo Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social emR$ 19.915.080,00(dezenove milhões, novecentos e quinze mil e oitenta reais), sem emissão de ações, mediante acapitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capital”, para eliminar seuexcesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária.B.Nos termos do Parágrafo Único do Artigo 11ºdo Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessário ser acionista no mínimo 08 (oito)dias antes da data da realização do respectivo conclave. Quando o acionista se fizer representar pormandatário, é indispensável o depósito do respectivo instrumento de procuração na sede social,medianteprotocolo, até05 (cinco)dias tambémantesdomesmoevento.O instrumentodeprocuraçãodeveter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes do respectivo outorgante. Alémdisso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, e alterações posteriores, prevê que, para seradmitido, participar e deliberar nas Assembleias Gerais, pode ser solicitado ao acionista (ou seuprocurador) que apresente documento de identidade e comprovante de titularidade das ações deemissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Os documentos pertinentes às Assembleiasencontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade. São Paulo, 26 de março de 2012.PauloGuilhermeMonteiroLobatoRibeiro -PresidentedoConselhodeAdministração.

Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento eInvestimentos

Sociedade Anônima de Capital AbertoCNPJ/MF nº 17.167.412/0001-13 e NIRE 35 3 0004818 1

Edital de ConvocaçãoA. Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 26 de abril de 2012, às 10:30 hs. (dez horase trinta minutos), na sede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fimde deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Em Assembleia Geral Ordinária: 1. examinar, discutir evotar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Relatório dos AuditoresIndependentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, relativosao exercício social encerrado em 31/12/2011; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercícioe ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2011; 3. fixara verba máxima destinada à remuneração dos Administradores para o exercício de 2012; e 4. se assimdeliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suasremunerações.Em Assembleia Geral Extraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobre a Propostada Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para:1. aumentar o capital social em R$ 27.000.000,00 (vinte e sete milhões de reais), sem emissão de ações,mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capital”, paraeliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária; 2. deliberar acerca da adesão àestrutura do Comitê de Remuneração instalado no Banco Alfa de Investimento S.A., instituição líder doConglomerado Financeiro Alfa, conforme faculta o art. 12, parágrafo único da Resolução 3.921 de 25 denovembro de 2010 e 3. deliberar acerca da alteração na redação do Parágrafo Único do Artigo 18 doEstatuto Social, de forma a melhor definir o ato de “firmar compromisso” que requer a autorização doConselho de Administração para sua prática pela Diretoria. B. Nos termos do Parágrafo Único do Artigo9º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessário ser acionista no mínimo 08(oito) dias antes da data da realização do respectivo conclave. Quando o acionista se fizer representar pormandatário, é indispensável o depósito do respectivo instrumento de procuração na sede social,mediante protocolo, até 05 (cinco) dias também antes do mesmo evento. O instrumento de procuraçãodeve ter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes do respectivo outorgante.Além disso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, e alterações posteriores, prevê que, para seradmitido, participar e deliberar nas Assembleias Gerais, pode ser solicitado ao acionista (ou seuprocurador) que apresente documento de identidade e comprovante de titularidade das ações deemissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Os documentos pertinentes às Assembleiasencontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade. São Paulo, 26 de março de 2012.Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente do Conselho de Administração.

Companhia Copale de Administração, Comércio e IndústriaCNPJ/MF nº 61.146.502/0001-10 – AVISO AOS ACIONISTAS

À disposição, na sede social documentos do Artigo 133, Lei 6404/76, referente exercíciosocial encerrado 31/12/2011. São Paulo, 26 de março de 2012. A Diretoria. (27, 28, 29/3/2012)

União Brasileira de Vidros S.A.CNPJ/MF N°: 60.837.689/0001-35 - NIRE: 35.300.033.205

Assembleia Geral Ordinária - Edital de ConvocaçãoFicam convocados os senhores acionistas desta companhia a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 20 de abril de 2012, às 10:00 horas, na sede social da companhia, localizada na Avenida Senador Teotônio Vilela, s/n, Km 30, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações fi nanceiras relativas ao exercício social fi ndo em 31 de dezembro de 2011; b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido e pagamento de dividendos; c) eleição da Diretoria e fi xação da respectiva remuneração. Outrossim, acham-se à disposição dos Srs. Acionistas, os documentos de que trata o art. 133 da Lei no. 6.404/76. São Paulo, 26 de março de 2012. Sérgio Minerbo - Diretor Presidente. (27, 28 e 29)

terça-feira, 27 de março de 201224 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

TEKNO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIOCNPJ nº 33.467.572/0001-34

COMPANHIA ABERTA

Relatório da administração

Balanços patrimoniais - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

Senhores acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. e ao público em geral, as demonstrações financeiras e as respectivas notas explicativas,acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2011e o Relatório da Administração contendo os principais destaques do exercício. Os valores deste relatório estão apresentadosem milhares de reais, exceto quando indicado de forma diversa. 1. Mercado - A TEKNO atua no mercado industrial, aplicandorevestimentos orgânicos em diferentes tipos de metais, tais como aço laminado a frio, aço galvanizado, aço eletrozincado, inox,flandres e alumínio, em uma linha contínua de pré-pintura. As receitas são originadas por meio da venda do produto acabado(em bobinas, tiras, chapas ou blanks), ou por meio da prestação de serviços de pré-pintura em metais fornecidos pelos clientes.Os setores que mais utilizam os produtos pré-pintados são: eletrodomésticos, construção civil, automobilístico, refrigeração,eletroeletrônico, bebidas, alimentação, entre outros.2. Desempenho Econômico-Financeiro - a) Indicadores Financeiros

Controladora Consolidado31/2/2011 31/12/2010 Var. % 31/12/2011 31/12/2010 Var. %

1 - Receita operacional líquida 120.003 117.922 1,76 144.986 139.180 4,172 - Custo dos produtos vendidos (86.810) (82.221) 5,58 (105.546) (99.018) 6,593 - Lucro bruto operacional 33.193 35.701 -7,03 39.440 40.162 -1,804 - Resultado financeiro 16.383 13.316 23,03 16.622 12.279 35,375 - Resultado antes dos tributos 32.612 32.928 -0,96 33.191 33.422 -0,696 - Lucro líquido do exercício 25.882 24.881 4,02 25.882 24.881 4,02A receita operacional líquida teve um crescimento de 1,76% na controladora e de 4,17% no consolidado. O lucro operacionalbruto teve uma redução de 7,03% na controladora e de 1,80% no consolidado, mas o resultado antes dos tributos teve umaqueda menor de 0,96% na controladora e de 0,69% no consolidado. O lucro líquido do exercício cresceu 4,02% na controladorae no consolidado. b) Lucro Líquido básico e diluído por Ação em R$ - Para calcular o valor do lucro líquido por ação foiutilizada a média ponderada de ações em circulação no exercício.

Controladora2011 2010

Lucro líquido 9,67725 9,55121c) EBIT/EBTDA

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Lucro operacional 32.612 32.928 33.191 33.422Despesas financeiras 2.741 165 3.847 2.327Receitas financeiras (19.124) (13.481) (20.469) (14.606)EBIT 16.229 19.612 16.569 21.143Depreciação e Amortização 5.693 5.702 5.793 6.474EBITDA 21.922 25.314 22.362 27.617

O EBIT é apurado antes dos juros e impostos e o EBITDA é apurado antes dos juros, impostos, depreciação e amortização.d) Juros s/ Capital Próprio e Dividendos Propostos

Controladora2011 2010 Variação%

Juros s/Capital Próprio líquido de IR 9.930 9.418 5,45%Dividendos Adicionais Propostos 15.601 7.114 119,30%

25.531 16.532 54,43%Em reuniões realizadas em 13/07/2011 e em 09/11/2011, o Conselho de Administração aprovou respectivamente os créditosa título de juros sobre o capital próprio, nos valores de R$ 5.820 (R$ 4.953 líquido de imposto de renda) e R$ 5.846 (R$ 4.977líquido de imposto de renda), por conta dos lucros do exercício de 2011, conforme previsto no art. 9º da Lei nº 9.249/95. Aproposta da Administração à AGO será de distribuição do total do saldo do lucro do exercício sob a forma de dividendos. 3.Política da qualidade - A Companhia está certificada pela NBR-ISO 9001:2000 (produção de chapas de aço pré-pintado eserviços de pré-pintura em bobinas metálicas), e mantém a sua política de investir continuamente na melhoria da qualidade deseus produtos, por meio de melhoria de processos, dos equipamentos e no treinamento e aperfeiçoamento contínuo da mão-de-obra. 4. Política de recursos humanos - A Companhia ofereceu benefícios sociais a todos os seus colaboradores, dentreos quais destacamos: plano de aposentadoria complementar, seguro de vida em grupo, programa de alimentação, transportecoletivo, assistência médica extensiva aos dependentes, área de lazer e recreação. No ano de 2011 foram distribuídos aos fun-cionários R$ 1.085 a título de “participação nos resultados - PLR”. A Companhia mantém ainda, um programa de treinamentoprofissional orientado, no sentido de possibilitar o desenvolvimento profissional de todos os seus colaboradores. Ressaltamos oesforço, a dedicação e o comprometimento de todos os colaboradores da Companhia no cumprimento dos objetivos do ano de2011. 5. Impostos e contribuições - Em 2011, as atividades geraram impostos e contribuições, devidos aos setores públicosfederais, estaduais e municipais, no montante de R$ 38.232 na Controladora, e R$ 40.585 no Consolidado, correspondentes aaproximadamente 32% e 28% da Receita Operacional Líquida na controladora e consolidado, respectivamente.6. Controladas e Companhias controladas em conjuntoControladas Lucro líquido

2011 2010Tekrom Transportes, Repres. e Montagens Ltda. 153 253Profinish Ind. e Com. Produtos Químicos Ltda. 823 834Controladas em conjunto Lucro

líquido (Prejuízo)2011 2010

MSC/Tekno Laminates and Composites Ltda. 1.711 1.602Perfilor S.A. Construções, Indústria e Comércio 17 (6.493)Alucoil do Brasil S.A. Indústria e Comércio (11) -O desempenho da TEKROM, da PROFINISH e da MSC/TEKNO em 2011 foi semelhante ao de 2010. A PERFILOR obteveum desempenho significativamente melhor em 2011 se comparado a 2010 em razão do aumento da receita e diminuiçãodas despesas administrativas e financeiras. A ALUCOIL DO BRASIL tem uma previsão de operação comercial a partir do 3º

trimestre de 2012. 7. Aviso legal - As informações no relatório de administração não diretamente derivadas das demonstraçõesfinanceiras como, por exemplo, informações sobre o mercado e cálculo do EBIT e EBITDA ajustado não foram auditadaspelos auditores independentes. Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Taisdeclarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmentetem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais,assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relaçãoa declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis oupresumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras “acredita”, “poderá”, “irá”,“continua”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “estima” ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre ofuturo não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros,dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para osacionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro.Muitos dos fatores que irão determinar esses resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da Tekno.8. Relacionamento com Auditores Independentes - A Companhia adota uma política de não contratação com AuditoresIndependentes, de serviços que possam gerar conflito de interesses com os serviços de auditoria. Em atendimento a InstruçãoCVM nº 381, de 14/01/2003, informamos que na Companhia e nas controladas e empresas controladas em conjunto, nãohá nenhum contrato com os nossos auditores independentes ou por partes relacionadas com o auditor independente, dequalquer serviço que não seja de auditoria externa. 9. Declaração da Diretoria - Em observância às disposições constantesno artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, de 07 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordoucom a opinião expressa no parecer dos auditores independentes e com as demonstrações contábeis relativas ao exercíciosocial encerrado em 31 de dezembro de 2011. 10. Distribuição de resultados - Do lucro líquido de R$ 25.882 e R$2.820 relativo ao efeito da realização do custo atribuído (deemed cost), propõe a Administração, que sejam destinados R$1.435, para reserva legal; R$ 11.666 para juros sobre o capital próprio (R$ 5.820 creditados em 13/07/2011 e pagos em26/07/2011 à razão de R$ 2,16 por ação e R$ 5.846 creditados em 21/11/2011 e pagos em 25/11/2011 à razão de R$2,17 por ação) e R$ 15.601 para dividendos a serem propostos para a AGO à razão de R$ 5,7905 por ação. A propostada Administração à AGO será no sentido de imputar os juros sobre o capital próprio, no valor líquido de R$ 9.930, aodividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido, conforme previsto no parágrafo 5º, artigo 33, do Estatuto Social.11. Expectativas - O cenário para 2012 continua favorável para o mercado da construção civil em geral, consequentemente

para o mercado de aço pré-pintado. As grandes obras previstas para a Copa do Mundo e a Olimpíada vão demandar umvolume significativo de aço pré-pintado. A nova linha de pintura da TEKNO tem previsão para entrar em funcionamento no4º trimestre de 2012, o que possibilitará à empresa atender esta demanda adicional. As demonstrações financeiras aquiapresentadas estão de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, a partir de informações financeiras auditadas.As informações não financeiras assim como outras informações operacionais, não foram objeto de auditoria por parte dosauditores independentes.

São Paulo, 22 de março de 2012A Administração

>>> Continua...

Controladora N ConsolidadoAtivo Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 5 126.311 110.690 138.674 120.766Aplicações financeiras 6 2.262 29.591 2.262 29.591Contas a receber de clientes 7 23.030 20.672 26.406 22.987Estoques 8 20.395 19.986 24.868 27.727Impostos a recuperar 9 859 188 3.998 2.313Outros créditos 1.023 59 1.157 50Despesas antecipadas 35 37 59 60Total do ativo circulante 173.915 181.223 197.424 203.494

Não circulanteRealizável a longo prazo

Ativo fiscal diferido 10 1.971 1.572 1.971 1.572Impostos a recuperar 9 2.022 323 2.039 359Depósitos judiciais 1.804 1.410 1.905 1.511Mutuos a receber com partes relacionadas 11 - 5.163 - 2.633

5.797 8.468 5.915 6.075Investimentos 12 12.758 12.247 33 33Imobilizado 13 63.475 47.197 69.084 53.350Intangível 14 379 484 467 575

Total do ativo não circulante 82.409 68.396 75.499 60.033Total do ativo 256.324 249.619 272.923 263.527

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora ConsolidadoPassivo e patrimônio líquido Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Circulante

Fornecedores 15 8.306 2.912 18.347 7.681Financiamentos e empréstimos 16 - - 5.932 4.555Obrigações sociais e trabalhistas 17 2.966 2.697 3.506 3.238Obrigações fiscais 420 1.493 840 1.883Adiantamentos de clientes 37 6 203 338Dividendos e JCP a pagar 22 - 4.709 - 4.709Participações estatutárias 22 610 509 610 509Provisões para contingências 18 584 308 584 504Provisões para passivo a descoberto 12 1.966 2.291 - -Outras contas a pagar 361 288 1.421 369Total do passivo circulante 15.250 15.213 31.443 23.786

Não circulanteProvisões para contingências 18 1.112 1.265 1.518 1.415Financiamentos e empréstimos 16 - - - 5.185Passivo fiscal diferido 10 9.727 11.008 9.727 11.008Outras contas a pagar 1.000 - 1.000 -Total do passivo não circulante 11.839 12.273 12.245 17.608

Patrimônio líquidoCapital social realizado 22 156.500 151.500 156.500 151.500Reserva de capital 22 1.740 1.740 1.740 1.740Ajuste avaliação patrimonial 22 17.464 20.284 17.464 20.284Reserva de lucros 22 37.930 41.495 37.930 41.495Dividendo adicional proposto 22 15.601 7.114 15.601 7.114Total do patrimônio líquido 229.235 222.133 229.235 222.133

Total do passivo e patrimônio líquido 256.324 249.619 272.923 263.527

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora ConsolidadoNota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Receita operacional líquida 24 120.003 117.922 144.986 139.180Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (86.810) ( 82.221) (105.546) ( 99.018)Lucro bruto 33.193 35.701 39.440 40.162(Despesas) receitas operacionaisDespesas com vendas

Despesas com pessoal 19 (2.042) (2.331) (3.206) (3.518)Outras despesas com vendas 19 (2.601) (2.183) (4.643) (4.063)

(4.643) (4.514) (7.849) (7.581)Despesas Administrativas

Despesas com pessoal 20 (5.511) (4.666) (5.882) (5.197)Remuneração dos administradores 20 (1.731) (1.415) (1.744) (1.537)Outras despesas Administrativas 20 (6.774) (4.108) (7.229) (4.484)

(14.016) (10.189) (14.855) (11.218)Outras receitas operacionais 489 433 443 289

Lucro antes do resultado financeiro,equivalência patrimonial e impostos 15.023 21.431 17.179 21.652

Receitas financeiras 21 19.124 13.481 20.469 14.606Despesas financeiras 21 ( 2.741) ( 165) ( 3.847) ( 2.327)Resultado de equivalência patrimonial 12 1.816 ( 1.310) - -

Lucro antes do imposto de renda, contribuiçãosocial e participações estatutárias 33.222 33.437 33.801 33.931

Imposto de renda e contribuiçãosocial sobre lucro corrente 10 (8.410) (8.853) (8.989) (9.347)

Imposto de renda e contribuiçãosocial sobre lucro diferido 10 1.680 806 1.680 806

Participações estatutárias (610) (509) (610) (509)Resultado do exercício 25.882 24.881 25.882 24.881Lucro básico e diluído por ação ON 23 9,67725 9,55121Lucro básico e diluído por ação PN 23 9,67725 9,55121

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro líquido antes dos impostos

e participações estatutárias 33.222 33.437 33.801 33.931Ajustes por:

Depreciação e amortização 5.693 5.702 5.793 6.474Provisões (468) 688 (43) 474Variações cambiais não realizadas 135 (145) 135 (145)Resultado na venda de ativos - Imobilizado (76) (58) 167 (59)Equivalência patrimonial (1.816) 1.310 - -

36.690 40.934 39.853 40.675Variações nos ativos e passivos

Aplicações financeiras 27.329 743 27.329 743Contas a receber (1.974) 1.018 (2.929) 1.958Estoques (383) (3.067) 2.411 (5.962)Impostos a recuperar (2.370) 782 (3.365) (407)Outros créditos e demais contas 3.943 (5.724) 1.269 (3.619)Fornecedores 5.285 775 10.557 3.564Outras contas a pagar e demais contas 1.093 (2.102) 3.180 (2.368)Imposto de renda e contribuição social pagos (9.184) (8.079) (9.761) (8.575)

Caixa líquido proveniente dasatividades operacionais 60.429 25.280 68.544 26.009

Fluxos de caixa das atividades de investimentosAquisição de ativo imobilizado e intangível (21.885) (6.144) (22.268) (6.466)Recebimento de dividendos de controlada - 1.225 - -Provisão de dividendos propostos

por controlada em conjunto 980 - - -Recebimento por vendas de ativo imobilizado 95 104 682 104

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (20.810) (4.815) (21.586) (6.362)Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Pagamento de dividendos ejuros sobre o capital próprio (23.489) (9.226) (23.489) (9.226)

Pagamento de participações estatutárias (509) (471) (509) (471)Empréstimos tomados - - - 10.179Pagamentos de empréstimos - - (4.223) (8.638)Juros pagos por empréstimos - - (829) (851)

Caixa líquido usado nas atividades de financiamento (23.998) (9.697) (29.050) (9.007)Aumento do caixa e equivalentes de caixa 15.621 10.768 17.908 10.640Demonstração do aumento do

caixa e equivalentes de caixaNo início do exercício 110.690 99.922 120.766 110.126No fim do exercício 126.311 110.690 138.674 120.766

15.621 10.768 17.908 10.640As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações de resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 - (Em milhares de reais)

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto Exercícios findosem 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais)

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findosem 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

Res. de ReservasCapital de lucros

Incen- Dividendos Ajustes de LucrosCapital -tivos Reserva Retenção Adicionais Avaliação acumu-

Nota social fiscais legal de lucros Propostos Patrim. -lados TotalSaldos em 01/01/2010 145.000 1.740 13.948 24.833 - 22.798 - 208.319Aumento de capital

em 26/04/2010 22 6.500 - - (6.500) - - - -Depreciação do

custo atribuído 22 - - - - - (2.514) 2.514 -Resultado do exercício - - - - - - - 24.881 24.881Destinações:Reserva legal 22 - - 1.244 - - - (1.244) -Juros sobre o capital

próprio -Lei 9.249/95 22 - - - - - - (11.067) (11.067)

Dividendos adicionaispropostos 22 - - - - 7.114 - (7.114) -

Reserva de lucros 22 - - - 5.456 - - (5.456) -Destinações do

lucro acumulado:Reserva Legal 22 - - 126 - - - (126) -Retenção de lucros

acumulados 22 - - - 2.388 - - (2.388) -Saldos em 31/12/2010 151.500 1.740 15.318 26.177 7.114 20.284 - 222.133Aumento de capital

em 28/04/2011 22 5.000 - - (5.000) - - - -Depreciação do

custo atribuído 22 - - - - - (2.820) 2.820 -Resultado do exercício - - - - - - - 25.882 25.882Distribuição

de dividendos 22 - - - - (7.114) - - (7.114)Destinações do

resultado do exercício:Reserva legal 22 - - 1.294 - - - (1.294) -Juros sobre o capital

próprio - Lei 9.249/95 22 - - - - - - (11.666) (11.666)Dividendos adicionais

propostos 22 - - - - 12.922 - (12.922) -Destinações do lucro

acumulado:Reserva Legal 22 - - 141 - - - (141) -Dividendos adicionais

propostos 22 - - - - 2.679 - (2.679) -Saldos em 31/12/2011 156.500 1.740 16.753 21.177 15.601 17.464 - 229.235

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

ReceitasVendas de mercadoria, produtos e serviços líquido

das devoluções e abatimentos 153.256 151.319 186.087 179.489Receitas relativas a construção

de ativos próprios 221 2.745 857 2.799Provisão para creditos de liquidação duvidosa

- reversão (constituição) (415) 36 (483) (104)Insumos adquiridos de

terceiros (inclui ICMS e IPI)Custos dos produtos, das mercadorias e

dos serviços vendidos (62.998) (78.670) (87.619) (99.245)Materiais, energia, serviços de terceiros e

outras despesas operacionais (16.585) (11.879) (19.280) (14.056)Valor adicionado bruto 73.479 63.551 79.562 68.883Retenções

Depreciação e amortização (5.693) (5.702) (5.793) (6.474)Valor adicionado líquido

produzido pela Companhia 67.786 57.849 73.769 62.409Valor adicionado recebido

em transferênciaResultado de equivalência patrimonial 1.816 (1.310) - -Receitas financeiras 19.124 13.481 20.469 14.606Outras receitas 259 263 60 66

Valor adicionado total a distribuir 88.985 70.283 94.298 77.081Distribuição do valor adicionadoEmpregados

Remuneração direta 18.513 17.122 19.898 18.663Benefícios 3.647 2.358 3.831 2.560FGTS 1.338 1.224 1.476 1.273

TributosFederais 26.031 19.800 26.287 20.724Estaduais 11.994 4.381 14.088 5.985Municipais 207 116 210 164

Remuneração de capitais de terceirosJuros 942 1 2.020 1.985Aluguéis 431 400 606 482Outras - - - 364

Remuneração de capitais própriosJuros sobre capital próprio 11.666 11.067 11.666 11.067Lucros retidos 14.216 13.814 14.216 13.814

88.985 70.283 94.298 77.081

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010(Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional - A Tekno S.A. Indústria e Comércio (“Companhia” ou “Tekno”) tem por objeto social a industrializaçãoe comercialização de pintura de bobinas metálicas e também a participação societária em outras Companhias. A Companhiaé uma sociedade anônima de capital aberto, constituída de acordo com as Leis Brasileiras, com sede na rua Alfredo MarioPizzotti, 51 – Vila Guilherme, São Paulo – SP, com ações negociadas na BM&FBOVESPA S.A. (Bolsa de Valores, Mercadoriase Futuros) sob a sigla “TKNO3” e “TKNO4”. Atualmente, fazem parte das informações consolidadas as seguintes empresas:Controladas - • Profinish Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.: fabricação de produtos químicos para tra-tamento superficial de metais e plásticos e congêneres, para comercialização nos mercados interno e externo. • TekromTransportes, Representações e Montagens Ltda.: prestação de serviços de transportes de cargas, basicamente, para suacontroladora. Controladas em conjunto - • MSC/Tekno Laminates and Composites Ltda.: industrialização e comerciali-zação de produtos laminados destinados à indústria automobilística. • Perfilor S.A. Construções, Indústria e Comércio:industrialização e comercialização de telhas de aço, utilizadas na cobertura e fechamento de imóveis, principalmente, indus-triais e comerciais. • Alucoil do Brasil S.A. Indústria e Comércio: Em 06 de junho de 2011 foi autorizado a constituição deuma joint-venture com Alucoil S.A.U. (Espanha), sob a forma de sociedade anônima, que terá por objeto principal a fabricação,industrialização, distribuição e comercialização de painéis compostos de alumínio e outros metais, com previsão para entrarem funcionamento no 3o trimentes de 2012. O exercício social da Companhia, de suas controladas e de suas controladas emconjunto, inicia-se em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro de cada ano. 2. Base de preparação das demonstraçõesFinanceiras - 2.1 Declaração de conformidade (com às normas IFRS e às normas do CPC) - As presentes demonstraçõesfinanceiras incluem: a. As demonstrações financeiras consolidadas preparadas conforme as Normas Internacionais de Rela-tório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil que seguem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Padronização Contábil (CPCs); b. Asdemonstrações financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com os CPCs; As práticas adotadas pela con-troladora diferem das IFRS aplicáveis para demonstrações financeiras separadas, em função da avaliação dos investimentosem controladas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial no BR GAAP,enquanto para fins de IFRSseria pelo custo ou valor justo. Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentadopelo Grupo e o patrimônio líquido e resultado da entidade controladora em suas demonstrações financeiras individuais. Assimsendo, as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo e as demonstrações financeiras individuais da controladoraestão sendo apresentadas lado-a-lado em um único conjunto de demonstrações financeiras. As demonstrações de resultadosabrangentes não estão sendo apresentadas, pois não há valores a serem demonstrados sobre esse conceito. A emissão dasdemonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pela Diretoria em 22 de março de 2012. 2.2 Base demensuração - As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, comexceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: • Os instrumentos financeiros mensuradospelo valor justo por meio do resultado; • Ativo Imobilizado, aonde foi adotado o custo atribuído. 2.3 Moeda funcional e moedade apresentação - Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moedafuncional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar maispróximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.4 Uso de estimativas e julgamentos - A preparação das demonstraçõesfinanceiras individuais e consolidadas de acordo com as normas IFRS e as normas CPC exige que a Administração da Compa-nhia e de suas controladas e controladas em conjunto façam julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação depolíticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessasestimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeissão reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informaçõessobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentrodo próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas :• Nota nº 10 – Impostos diferidos• Nota nº 07 – Provisão para devedores duvidosos• Nota nº 08 – Provisão para perdas no estoques• Nota nº 18 – Provisão para contingências• Nota nº 13 – Depreciação do ativo imobilizado• Nota nº 25 – Instrumentos financeiros3. Principais políticas contábeis - As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consis-tente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. 3.1 Base de consoli-dação - • Controladas e controladas em conjunto. As demonstrações financeiras de controladas e controladas em conjunto sãoincluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle ou o controle compartilhado, se iniciaaté a data em que o controle ou o controle compartilhado deixa de existir. As políticas contábeis de controladas e controladasem conjunto estão alinhadas com as políticas adotadas pelo Grupo. Nas demonstrações financeiras individuais da controlado-ra as informações financeiras de controladas e controladas em conjunto, são reconhecidas através do método de equivalênciapatrimonial.• Transações eliminadas na consolidação. Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas deri-vadas de transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Ganhos não re-alizados oriundos de transações com companhias investidas registrado por equivalência patrimonial são eliminados contra oinvestimento na proporção da participação na investida. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como sãoeliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor re-cuperável. Os principais procedimentos sobre consolidação estão descritos na Nota Explicativa no. 4. 3.2 Moeda estrangeira- Transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na moeda funcional, são convertidas pela taxade câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moedafuncional pela taxa de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativose os passivos monetários são reconhecidos na demonstração de resultados. Ativos e passivos não monetários adquiridos oucontratados em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio das datas das transações ou nas datas deavaliação ao valor justo quando este é utilizado. 3.3 Instrumentos financeiros - • Ativos financeiros não derivativos. A Compa-nhia reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros(incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociaçãona qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia reconhece um ativofinanceiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos aorecebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos osriscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e ovalor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tem o direito legal de compensaros valores e tem a intenção de quitar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. • Ativosfinanceiros registrados pelo valor justo por meio do resultado. Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio doresultado caso seja classificado como mantido para negociação ou tenha sido designado como tal no momento do reconheci-mento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais inves-timentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documenta-da e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos noresultado quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo,e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. • Empréstimos e recebíveis - Empréstimose recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo.Tais ativos sãoreconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento ini-cial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos dequalquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, contasa receber de clientes, outros créditos e partes relacionadas. • Passivos financeiros não derivativos - A Companhia reconhecetítulos de dívida emitidos inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidosinicialmente na data de negociação na qual se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhiabaixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. A Companhia utilizaa data de liquidação como critério de contabilização. Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido éapresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tem o direito legal de compensar os valores etem a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente. A Companhia tem osseguintes passivos financeiros não derivativos: partes relacionadas, empréstimos, fornecedores, e outras contas a pagar. Os

Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)

passivos financeiros de empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transa-ção atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do mé-todo dos juros efetivos. • Capital Social - Ações ordinárias - Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custosadicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio lí-quido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Ações preferenciais - Ações preferenciais não dão direito a voto, são classificadascomo patrimônio líquido e têm participação nos dividendos em igualdade de condições, com as ações ordinárias, sendo garan-tida a prioridade na percepção de um dividendo anual, não cumulativo, de 3% sobre o valor do patrimônio líquido da ação edireito de serem incluídas em oferta pública de alienação de controle, nas condições previstas no artigo 254-A da Lei nº6.404/76. Os dividendos mínimos obrigatórios, conforme definido em estatuto, são reconhecidos como passivo. • Instrumentosfinanceiros derivativos - São reconhecidos inicialmente pelo valor justo. Custos de transação atribuíveis são reconhecidos noresultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as variações novalor justo são registradas no resultado do exercício. A Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos reconheci-dos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010. 3.4 Ativos circulantes e não circulante - a. Caixa e equivalen-tes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo com liquidezimediata e vencimento igual ou inferior a 90 (noventa) dias e com baixo risco de variação no valor de mercado, sendo demons-trados pelo custo acrescido de juros auferidos, conforme demonstrado na nota explicativa nº 05. b. Contas a receber declientes - As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado, incluindo os respectivos impostos diretos deresponsabilidade tributária da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto. A provisão para devedores duvidososfoi constituída em montante considerado suficiente pela administração para suprir as eventuais perdas na realização dos cré-ditos. Conforme disposto no CPC 12, o ajuste a valor presente não foi registrado em virtude de não ter efeito relevante nasdemonstrações financeiras. c. Estoques - Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável lí-quido. O custo dos estoques é baseado no princípio do custo médio e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custosde produção, transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes não exceden-do o valor de mercado. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido doscustos estimados de conclusão e despesas de vendas. d. Investimentos - Os investimentos em controladas e controladas emconjunto são avaliadas por equivalência patrimonial na controladora. Outros investimentos que não se enquadrem na categoriaacima são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para desvalorização, enquanto aplicável. As informaçõessobre os investimentos estão divulgadas na Nota Explicativa nº 12. e. Imobilizado - • Reconhecimento e mensuração - Itensdo imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdasde redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando necessária. A Companhia optou por atribuir novos custos aalguns itens dos ativos imobilizados. Embora a adoção do valor justo como custo atribuído e do consequente aumento nadespesa de depreciação nos exercícios futuros a Companhia não alterará sua política de dividendos. O custo inclui gastos quesão diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. Os custos de ativos, construídos pela própria entidade inclui o custo demateriais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que essessejam capazes de operar da forma pretendida pela administração, os custos de desmontagem e de restauração do local ondeestes ativos estão localizados. O software comprado que faz parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitali-zado como parte daquele equipamento. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela compa-ração entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado e são reconhecidos líquidos, dentro de ou-tras receitas no resultado. • Custos subsequentes - O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecidono valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir parao Grupo e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto poroutro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos. •Depreciação - A depreciação é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor re-sidual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cadaparte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicosfuturos incorporados no ativo.Terrenos não são depreciados. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuaissão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes reconhecidos como mudança de estimativascontábeis. As taxas média de depreciação para 2011 e 2010 estão demonstradas na Nota Explicativa no. 13. f. Intangível - •Reconhecimento e mensuração - Os ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia, suas controladas e controladasem conjunto e que têm vidas úteis definidas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdaspor redução ao valor recuperável acumulado. • Gastos subsequentes - Os gastos subsequentes são capitalizados somentequando aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico aos quais se relacionam.Todos os outrosgastos, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. • Amortização - Amortização é calculada sobre o custo de umativo com vida útil definida, ou outro valor substituto do custo, pelo método linear com base nas taxas mencionadas na NotaExplicativa nº 14. A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estima-das de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso, já que esse método é o que mais pertoreflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. g. Redução ao valor recuperável -Impairment • Ativos financeiros - Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cadadata de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo temperda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicialdo ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimadosde uma maneira confiável. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizadoé calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados, descontados àtaxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contrarecebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quandoum evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.• Ativos não financeiros - Os valores contábeis dos ativos não financeiros são revistos a cada data de apresentação paraapurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determi-nado. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através dataxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade docapital e os riscos específicos do ativo. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida caso o valor contábil de umativo exceda seu valor recuperável estimado. Perdas de valor são reconhecidas no resultado. As perdas de valor recuperávelreconhecidas em períodos anteriores, quando aplicável, são avaliadas a cada data de apresentação para quaisquer indicaçõesde que a perda tenha aumentado, diminuído ou não mais exista. Uma perda de valor é revertida caso tenha havido uma mu-dança nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável. Uma perda por redução ao valor recuperável é revertidasomente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de deprecia-ção ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. h. Passivos circulantes e não circulantes - Ospassivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicáveldos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. i. Emprésti-mos e financiamentos - Estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados que incluemjuros e atualização monetária ou variação cambial incorrido. São reconhecidos inicialmente no recebimento dos recursos pelovalor justo, líquido dos custos de transação incorridos, quando aplicável e, são subsequentemente mensurados ao custoamortizado usando o método da taxa de juros efetiva. j. Benefícios de curto prazo a empregados - Obrigações de benefíciosde curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme oserviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação emdinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se a Companhia e suas controladas e controladas em conjunto tem umaobrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigaçãopossa ser estimada de maneira confiável. k. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido - O imposto derenda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida doadicional de 10% sobre o lucro tributável anual excedente de R$ 240 ao ano, para imposto de renda e 9% sobre o lucro tribu-tável para contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de con-tribuição social limitada a 30% do lucro real. Para as empresas controladas tributadas no regime de lucro presumido, as alíquo-tas são as mesmas citadas anteriormente, porém, a base de cálculo é de 8% para o imposto de renda e 12% para acontribuição social sobre o lucro líquido, aplicadas sobre a receita operacional bruta, acrescida das receitas financeiras. A

controlada em conjunto Perfilor S.A. Construções, Indústria e Comércio possuía em 31 de dezembro de 2011, o montanteacumulado de R$ 20.082 (R$ 19.267 em 31 de dezembro de 2010), referente a prejuízos fiscais e base negativa da contribui-ção social para os quais não foram constituídos créditos fiscais diferidos pela incerteza de lucros tributáveis futuros. O impostodiferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contá-beis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para as seguintes di-ferenças temporárias: o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja combinação de negóciose que não afete nem a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável, e diferenças relacionadas a investimentos emsubsidiárias e entidades controladas quando seja provável que elas não revertam num futuro previsível. Além disso, impostodiferido não é reconhecido para diferenças temporárias tributáveis resultantes no reconhecimento inicial de ágio. O impostodiferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, base-ando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações finan-ceiras. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fis-cais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidadesujeita à tributação. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serãoreduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. l. Provisões - Uma provisão é reconhecida no balançoquando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que umrecurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estima-tivas do risco envolvido. O cálculo do valor presente é efetuado para cada transação com base numa taxa de juros que refletemo prazo, a moeda e o risco de uma transação. A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto não registraram oajuste a valor presente em virtude de não ter efeitos relevantes nas demonstrações financeiras. m. Apuração do Resultado - Oresultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência • Venda de bens e serviços - Areceita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebidaou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios maissignificativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, quando for provável que os benefícioseconômicos financeiros fluirão para a entidade, quando os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode serestimada de maneira confiável, quando não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos e quando o valor da receitaoperacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possaser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme asvendas são reconhecidas. • Receitas financeiras e despesas financeiras -As receitas financeiras, que abrangem basicamen-te as receitas de juros sobre aplicações financeiras, são reconhecidas no resultado através do método dos juros efetivos. Asdistribuições recebidas de investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento. As despesasfinanceiras abrangem basicamente as despesas com juros sobre os empréstimos e financiamentos. Despesas com emprésti-mos não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos no resul-tado através do método de juros efetivos. n. Resultado por ação -O resultado por ação básico é calculado por meio do resul-tado do período atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia e a média ponderada das açõesordinárias e preferenciais em circulação no respectivo período. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuiinstrumentos que poderiam potencialmente diluir o resultado básico por ação. o. Demonstração de valor adicionado - ACompanhia elaborou as demonstrações do valor adicionado (DVA) individuais e consolidadas nos termos do pronunciamentotécnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstraçõesfinanceiras conforme BRGAAP aplicável as companhias abertas, enquanto que para IFRS representam informação financeiraadicional. p. Informações por segmento - Um segmento operacional é um componente da Companhia e de suas controladase controladas em conjunto que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, in-cluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes. Todos os resultados operacionais dossegmentos operacionais são revistos frequentemente pela Administração para decisões sobre os recursos a serem alocadosao segmento e para avaliação de seu desempenho, e para o qual informações financeiras individualizadas estão disponíveis.Os resultados de segmentos incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocadosem bases razoáveis. Os itens não alocados compreendem principalmente ativos corporativos. q. Determinação do valor justo- Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto exigem a determina-ção do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apura-dos para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo. Quando aplicável, as informações adicio-nais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo oupassivo. Investimentos em instrumentos patrimoniais e títulos de dívida. O valor justo de ativos financeiros mensurados pelovalor justo por meio do resultado é apurado por referência aos seus preços de fechamento apurado na data de apresentaçãodas demonstrações financeiras. r. Novas normas e interpretações ainda não adotadas - Diversas normas, emendas a nor-mas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de2011, sendo essas: • Amendments to IAS 01 Presentation of Financial Statements. • Amendments to IAS 19 Employee Benefits.• IFRS 10 Consolidated Financial Statements. • IFRS 11 Joint Arrangements. • IFRS 12 Disclosure of Interests in Other Entities• IFRS 13 Fair Value Measurement • IFRS 9: Financial Instruments (replacement of IAS 39) • Amendments to IFRS 7 • Amend-ments to IAS 12 • IFRIC 20 Stripping Costs in the Production Phase of a Surface Mine • Amendments to IAS 27 • Amendmentsto IAS 28 • Amendments to IAS 32 and IFRS 7. Novos pronunciamentos, emendas aos pronunciamentos e interpretações sãoefetivos para os períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2012, e não foram aplicados na preparação destas de-monstrações financeiras. É esperado que nenhum desses novos pronunciamentos tenha efeito material sobre as demonstra-ções financeiras do Grupo exceto pelo IFRS 9 Financial Instruments que pode modificar a classificação e mensuração de ativosfinanceiros mantidos pelo Grupo, e pelos IFRS 10 e IFRS 11, os quais podem ter impacto nas entidades atualmente consoli-dadas e/ou consolidadas proporcionalmente pelo Grupo. O Grupo não espera adotar esse pronunciamento antecipadamentee o impacto de sua adoção ainda não foi mensurado. O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRSs acimacitados, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos pro-nunciamentos do IFRSs está condicionada à aprovação prévia em ato normativo da Comissão de Valores Mobiliários. 4. De-monstrações financeiras consolidadas - As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações da TeknoS.A. Indústria e Comércio, suas controladas e controladas em conjunto a seguir relacionadas:

Porcentagem de participação31/12/2011 31/12/2010

ControladasTekrom Transportes, Representações e Montagens Ltda. 99,99% 99,99%Profinish Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. 99,99% 99,99%Controladas em conjuntoMSC/Tekno Laminates and Composites Ltda. 49,00% 49,00%Perfilor S.A. Construções, Indústria e Comércio 49,00% 49,00%Alucoil do Brasil S.A. Indústria e Comércio 49,00% -A controlada em conjunto Alucoil do Brasil possui capital social integralizado de R$ 500,00 e tem previsão para entrar emoperação comercial a partir do 3º trimestre de 2012. As políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme em todas asCompanhias consolidadas e consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. Descrição dos principais procedimentosde consolidação: • Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; • Eliminaçãodas participações da controladora no patrimônio líquido das entidades controladas, direta e indiretamente; • Eliminação dossaldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas. Perdas nãorealizadas são eliminadas da mesma maneira, mas apenas quando não há evidências de problemas de recuperação dos ativosrelacionados. 4.1 Controladas e Controladas em conjunto - As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com aspolíticas adotadas pela Companhia. Nas Demonstrações financeiras individuais da controladora, as informações financeiras decontroladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. As Companhias controladas em conjunto foramconsolidadas proporcionalmente em função do percentual de participação. Cada rubrica das Demonstrações financeiras foi,portanto, consolidada após a aplicação do percentual de participação. Consequentemente, não há destaque para participaçõesde acionistas não controladores. Os valores dos principais grupos do ativo, passivo e resultados das controladas em conjuntoestão demonstrados a seguir:

terça-feira, 27 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

>>> Continuação...

>>> Continua...

• Balanços patrimoniais MSC/Tekno Perfilor S.A.Laminates and Construções, Alucoil do Brasil S.A.

Composites Ltda. Indústria e Comércio Indústria e Comércio31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

AtivoCirculante 9.184 7.944 21.956 23.463 1 -Não circulanteRealizável longo prazo 27 14 210 262 3 -Imobilizado 1.689 1.423 9.723 11.116 - -Intangível 1 2 177 185 - -

1.717 1.439 10.110 11.563 3 -Total do Ativo 10.901 9.383 32.066 35.026 4 -PassivoCirculante 2.281 474 35.239 28.158 14 -Não circulante - - 829 10.887 - -Patrimônio líquidoCapital social 4.748 4.748 19.105 19.105 1 -Retenções de Lucros 2.161 2.559 (23.124) - - -Lucros (prej.) acumulados 1.711 1.602 17 (23.124) (11) -

8.620 8.909 (4.002) (4.019) (10) -Total do Passivo 10.901 9.383 32.066 35.026 4 -• Demonstrações de resultados MSC/Tekno Perfilor S.A.

Laminates and Construções, Alucoil do Brasil S.A.Composites Ltda. Indústria e Comércio Indústria e Comércio

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Receita Operacional Líquida 6.059 5.744 51.154 44.225 - -Custo dos Produtos Vendidos (3.715) (3.614) (42.171) (39.126) - -Lucro Bruto 2.344 2.130 8.983 5.099 - -(Desp.)/Rec.Operacionais (222) (92) (8.896) (11.592) (15) -Resultado Operacional

Antes Trib./Participações 2.122 2.038 87 (6.493) (15) -Prov. p/ IR e Contrib. Social (411) (436) (70) - 4 -Luc. líq. (prej.) do Exercício 1.711 1.602 17 (6.493) (11) -5. Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Caixa e bancos 126 535 1.119 1.051Equivalentes de CaixaAplicações Financeiras com Liquidez Imediata 126.185 110.155 137.555 119.715Total de Caixa e Equivalentes de Caixa 126.311 110.690 138.674 120.766As aplicações financeiras de liquidez imediata são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa eestão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor de mercado das aplicações. As aplicações financeiras comliquidez imediata referem-se a investimentos em fundos de renda fixa e operações compromissadas de lastro debêntures,atualizados pelo valor das cotas na data do balanço com base na variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI),remuneradas a taxas que variam entre 100% e 103% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) (100% e 103% do CDIem 31/12/2010).6. Aplicações Financeiras

Controladora ConsolidadoInvestimentos circulantes Vcto. 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010CDI 30/jun/11 - 28.324 - 28.324CDI 15/ago/11 - 1.267 - 1.267CDI 16/jun/14 901 - 901 -CDI 30/jul/14 1.361 - 1.361 -Total de Aplicações Financeiras 2.262 29.591 2.262 29.591As aplicações financeiras referem-se a investimentos em operações compromissadas de lastro debentures, atualizados pelovalor das cotas na data do balanço com base na variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), remuneradas ataxas que variam entre 100% e 103% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) (100% e 103% do CDI em 31/12/2010).7. Contas a receber de clientes

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Circulante:No País 22.820 19.172 27.570 23.710No exterior 387 261 387 261Partes Relacionadas (vide nota 11) 361 1.367 - -

23.568 20.800 27.957 23.971(-) Vendas para entregas futuras - - (163) (112)(-) Provisão para devedores duvidosos (538) (128) (1.388) (872)

23.030 20.672 26.406 22.987Controladora Consolidado

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Contas a receber - a vencerAté 30 dias 14.385 11.695 16.137 13.082De 31 a 60 dias 6.724 6.827 7.200 7.230De 61 a 90 dias 1.345 488 1.614 586De 91 a 180 dias 74 69 138 117Acima de 181 dias - 33 - 38Total a vencer 22.528 19.112 25.089 21.053Contas a receber - vencidoAté 30 dias 483 1.094 849 1.402De 31 a 60 dias 10 222 188 269De 61 a 90 dias - 37 84 38De 91 a 180 dias 116 206 372 326Acima de 181 dias 431 129 1.375 883Total vencido 1.040 1.688 2.868 2.918A Companhia mantem provisões para devedores duvidosos no valor das perdas estimadas em decorrência da incapacidadedos clientes de efetuar os pagamentos de títulos vencidos. A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto têmcomo procedimento rever tais provisões mensalmente a fim de serem ajustadas, se necessário, adotando o critério de constituirprovisão para devedores duvidosos para a totalidade dos títulos com concordatários e falidos e vencidos acima de 180 dias,sem que haja negociação em andamento. A companhia historicamente não tem incorrido perdas significativas nas contas areceber de clientes.8. Estoques

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Produtos acabados 4.372 4.247 5.600 5.749Produtos em elaboração 33 29 33 29Matérias-primas 15.441 12.958 17.835 16.045Adiantamentos a formecedores - 2.581 - 2.701Material de consumo e outros 2.660 2.187 2.669 5.815Estoques em poder de terceiros - - 964 -Provisão para perdas na realização de estoques (2.111) (2.085) (2.233) (2.681)Ajustes de estoques - lei 11.638 - 69 - 69

20.395 19.986 24.868 27.727Determinados itens considerados obsoletos ou de baixa rotatividade, foram objetos de constituição de provisão para perdas narealização. O efeito da provisão para perdas com itens obsoletos foi uma aumento no custo dos produtos vendidos de R$ 26no resultado da controladora (reversão de perda de R$ 448 no consolidado) no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Areversão deve-se principalmente a recuperação de itens desclassificados.9.Tributos a recuperar

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Ativo CirculanteICMS - Impostos sobre circ. de mercadorias e serviços 76 113 178 240IPI - Imposto sobre produtos industrializados - - 2.569 1.725COFINS - Contrib. para financ. da seguridade social 37 60 37 60PIS - Programa de integração social 3 8 3 8IRPJ - Imposto de renda pessoa jurídica 683 - 999 230IRRF s/Rend. de Aplicações Financeiras - - 40 -CSLL - Contribuição social sobre lucro líquido 59 - 150 43Outros 1 7 22 7

859 188 3.998 2.313Ativo Não CirculanteICMS - Impostos sobre circulação de mercadorias e serviços 264 217 281 225COFINS - Contribuição para financiamento da seguridade social 1.444 87 1.444 87PIS - Programa de integração social 314 19 314 19CSLL - Contribuição social sobre lucro líquido - - - 28

2.022 323 2.039 35910. Imposto de renda e contribuição social - Correntes e diferidos - a. Diferidos - O imposto de renda e a contribuiçãosocial diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscalde ativos e passivos e seu respectivo valor contábil. O valor contábil do ativo fiscal diferido é revisado trimestralmente pelaCompanhia e os ajustes decorrentes não têm sido significativos em relação à previsão preliminar da administração. O impostode renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte origem:

Controladora ConsolidadoAtivo não circulante 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Provisão para perdas na realizações dos estoques 718 709 718 709Provisões para perdas em aplicações compulsórias 83 77 83 77Provisão para devedores duvidosos 183 137 183 137Provisão para conting. trabalhistas e tribut. e pós-emprego 973 638 973 638Provisão para comissões 14 7 14 7Outras - 4 - 4

1.971 1.572 1.971 1.572Passivo não circulante 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Provisão referente ajuste no imobilizado – custo atribuído (9.727) (11.008) (9.727) (11.008)Total de IR eCS diferidos (7.756) (9.436) (7.756) (9.436)Efeito no resultado 1.680 806 1.680 806b. Conciliação com o resultado do exercício - A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscaiscombinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social debitada em resultado é demonstrada como segue:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Lucro contábil antes do IRPJ e da CSLL 32.222 33.437 33.801 33.931Adições/Exclusões:Permanentes - Equivalência Patrimonial (1.816) (1.310) - -Permanentes - Deprec. IFRS Lei 11.638 3.768 3.103 3.768 3.103Permanentes - Juros sobre o capital próprio (11.666) (11.067) (11.666) (11.067)Permanentes - Outras 266 3.220 (343) 1.952Temporárias 1.174 (732) 1.174 308Base de cálculo efetiva dos impostos 24.948 26.651 26.734 28.227IRPJ e CSLL no resultado corrente 8.410 8.853 8.989 9.347IRPJ e CSLL no resultado diferido - Lei 11.638 (1.281) (1.055) (1.281) (1.055)IRPJ e CSLL no resultado diferido - Temporárias (399) 249 (399) 249Alíquota efetiva 34% 33% 34% 33%11. Partes relacionadas - Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, bem como as tran-sações que influenciaram o resultado do exercício, relativas às operações com partes relacionadas, decorrem de transaçõescom a Companhia e suas controladas e controladas em conjunto, as quais foram realizadas em condições usuais de mercadopara os respectivos tipos de operações, considerando-se também a ausência de riscos nessas operações.a. Saldos a recebere a pagar junto a controladas e controladas em conjuntoControladas

Tekrom Profinish Total31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Fornecedores 29 23 169 162 198 185Outros créditos 11 11 2 1 13 12Controladas em conjunto

MSC/Tekno Perfilor Alucoil Total31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Contas a receberde clientes 4 31 357 1.336 - - 361 1.367

Contratos de Mútuo - - - 5.163 - - - 5.163Fornecedores 1 5 141 - - - 142 5Outros créditos 7 3 - - 15 - 22 3Outros débitos - - 6 7 - - 6 7b.Transações com empresas controladas e controladas em conjuntoControladas

Tekrom Profinish Total31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Outras receitas 133 126 16 15 149 141Compras 1.596 1.793 1.504 1.714 3.100 3.507Controladas em conjunto

MSC/Tekno Perfilor Total31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Vendas líquidas 408 611 5.598 5.838 6.006 6.449Outras receitas - - 98 114 98 114Custos 388 474 4.444 4.364 4.832 4.838Compras 32 193 826 14 858 207Contratos de prestação de serviços administrativos - Refere-se a rateios de despesas administrativas diversas para ascontroladas Tekrom e Profinish, com prazo de vigência indeterminado, reajustável nas mesmas datas e pelos mesmos índicesde aumentos concedidos pela controladora a seus funcionários.Contratos de aluguel de imóveis - Celebrado com as controladas Tekrom e Profinish, tendo por base os preços de mercadopraticados na época, com prazo de vigência indeterminado, reajustado anualmente pelo IGPM-FVG, exceto o contrato firmadocom a controlada em conjunto, Perfilor S.A - Construções, Indústria e Comércio, que tem como prazo de vigência 24 meses,e índice de reajuste o INPC-IBGE.c. Remuneração dos administradores

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Remuneração do conselho de administração 439 447 439 447Remuneração dos administradores 1.607 1.558 1.620 1.801Remuneração do pessoal chave 201 328 300 328Participações Estatutárias 610 509 610 509Outros (seg.vida, prev.privada, INSS e FGTS) 914 958 961 969

3.771 3.800 3.930 4.05412. Investimentos em controladas e controladas em conjunto

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Investimentos avaliados pelo métodoequivalência patrimonial 12.725 12.214 - -

Outros 33 33 33 3312.758 12.247 33 33

12.1 Principais dados relativos aos investimentos em Companhias controladasTekrom - Transp. Profinish Ind. e

Repres. e Com. De Prods.Montag. Ltda. Químicos Ltda.

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Ativo 3.589 3.425 5.154 4.337Capital social 400 400 2.488 2.488Patrimônio líquido 3.439 3.286 5.063 4.240Receita operacional líquida 1.490 2.042 1.137 1.714Resultado do Exercício 153 253 823 834Percentual de participação 99,99% 99,99% 99,99% 99,99%

12.2 Principais dados relativos aos investimentos em Companhias controladas em conjuntoMSC/Tekno Perfilor S.A. Alucoil do

Laminates and Constr. Ind. Brasil S.A. IndústriaComposites Ltda e Comércio e Comércio

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Ativo 10.901 9.383 32.066 35.026 4 -Capital social 4.748 4.748 19.105 19.105 1 -Patrimônio líquido

(Passivo a descoberto) 8.620 8.909 (4.002) (4.019) (10) -Receita operacional líquida 6.059 5.744 51.154 44.225 - -Resultado do Exercício 1.711 1.602 17 (6.493) (11) -Percentual de participação 49,00% 49,00% 49,00% 49,00% 49,00% 0,00%12.3 Movimentação dos investimentos

MSCTekrom Profinish Tekno Perfilor Alucoil Total

Saldos em 01 de janeiro de 2010 3.033 3.406 4.806 1.213 - 12.458Distribuição de dividendos - - (1.225) - - (1.225)Resultado da equivalência

patrimonial no exercício 253 834 785 (891) - 981Saldos em 31 de dezembro de 2010 3.286 4.240 4.366 322 - 12.214Distribuição de dividendos - - (980) - - (980)Provisão para passivo a descoberto - - - (330) 5 (325)Resultado da equivalência

patrimonial no exercício 153 822 838 8 (5) 1.816Saldos em 31 de dezembro de 2011 3.439 5.062 4.224 - - 12.725Provisão para passivo a descoberto MSC

(registrado no passivo não circulante) Tekrom Profinish Tekno Perfilor Alucoil TotalSaldos em 31 de dezembro de 2010 - - - (2.291) - (2.291)Provisão para passivo a descoberto - - - 330 (5) 325Saldos em 31 de dezembro de 2011 - - - (1.961) (5) (1.966)13. Imobilizado - a. Composição

ControladoraTx deprec. 31/12/2011 31/12/2010

Imobilizado % a.a. Custo Deprec. Residual ResidualTerrenos - 282 - 282 282Edificações 1 a 10 5.757 (4.182) 1.575 1.631Instalações 1 a 10 1.096 (906) 190 15Máquinas e equipamentos 4 a 33 72.128 (37.669) 34.459 38.602Móveis e utensílios 4 a 20 865 (696) 169 128Computadores e periféricos 20 a 33 2.697 (1.978) 719 256Imobilizado em andamento (*) - 25.561 - 25.561 5.972Veículos 20 744 (224) 520 311

109.130 (45.655) 63.475 47.197Consolidado

Tx deprec. 31/12/2011 31/12/2010Imobilizado % a.a. Custo Deprec. Residual ResidualTerrenos - 322 - 322 322Edificações 1 a 10 7.907 (4.754) 3.153 3.343Instalações 1 a 10 1.282 (950) 332 172Máquinas e equipamentos 4 a 33 78.551 (40.485) 38.066 42.648Móveis e utensílios 4 a 20 970 (743) 227 181Computadores e periféricos 20 a 33 2.930 (2.151) 779 338Imobilizado em andamento (*) - 25.679 - 25.679 6.021Veículos 20 970 (444) 526 325

118.611 (49.527) 69.084 53.350b. Movimentação do custo

Controladora31/12/2010 31/12/2011

Custo Adições Transf Baixas CustoImobilizadoTerrenos 282 - - - 282Edificações 5.757 - - - 5.757Instalações 916 164 16 - 1.096Máquinas e equipamentos 71.092 635 423 (22) 72.128Móveis e utensílios 801 71 - (7) 865Computadores e periféricos 2.056 343 298 - 2.697Imobilizado em andamento (*) 5.972 20.336 (747) - 25.561Veículos 628 333 - (217) 744

87.504 21.882 (10) (246) 109.130Consolidado

31/12/2010 31/12/2011Custo Adições Transf Baixas Custo

ImobilizadoTerrenos 322 - - - 322Edificações 7.907 - - - 7.907Instalações 1.091 175 16 - 1.282Máquinas e equipamentos 78.204 904 423 (980) 78.551Móveis e utensílios 892 85 - (7) 970Computadores e periféricos 2.270 362 298 - 2.930Imobilizado em andamento (*) 6.021 20.405 (747) - 25.679Veículos 854 333 - (217) 970

97.561 22.264 (10) (1.204) 118.611c. Movimentação da Depreciação

Controladora31/12/2010 31/12/2011

Depreciação Adições Transf. Baixas DepreciaçãoImobilizadoEdificações (4.126) (56) - - (4.182)Instalações (901) (5) - - (906)Máquinas e equipamentos (32.490) (5.193) - 14 (37.669)Móveis e utensílios (673) (30) - 7 (696)Computadores e periféricos (1.800) (178) - - (1.978)Veículos (317) (113) - 206 (224)

(40.307) (5.575) - 227 (45.655)Consolidado

31/12/2010 31/12/2011Depreciação Adições Transf. Baixas Depreciação

ImobilizadoEdificações (4.660) (94) - - (4.754)Instalações (935) (15) - - (950)Máquinas e equipamentos (35.443) (5.184) - 142 (40.485)Móveis e utensílios (712) (38) - 7 (743)Computadores e periféricos (1.932) (219) - - (2.151)Veículos (529) (121) - 206 (444)

(44.211) (5.671) - 355 (49.527)Abaixo segue a divulgação da taxa média de depreciação anual.

31/12/2011 31/12/2010Edificações 1,21 1,21Máquinas e equipamentos 7,31 7,31Instalações 1,68 1,68Computadores e periféricos 23,75 23,75Móveis e utensílios 6,55 6,55Veículos 20 20(*) Os valores apresentados em “imobilizado em andamento”, referem-se basicamente aos investimentos da Linha de Pintura 3.14. Intangível - a. Composição

ControladoraTx amort. 31/12/2011 31/12/2010

% a.a. Custo Amort. Residual ResidualMarcas e patentes 10 30 (30) - -Dir. de uso software 20 2.997 (2.618) 379 484

3.027 (2.648) 379 484Consolidado

Tx amort. 31/12/2011 31/12/2010% a.a. Custo Amort. Residual Residual

Marcas e patentes 10 32 (31) 1 1Dir. de uso software 20 3.094 (2.653) 441 545Outros 20 39 (14) 25 29

3.165 (2.698) 467 575b. Movimento do custo

Controladora31/12/2010 31/12/2011

Custo Adições Transf Baixas CustoIntangívelMarcas e patentes 30 - - - 30Dir. de uso software 2.984 3 10 - 2.997

3.014 3 10 - 3.027Consolidado

31/12/2010 31/12/2011Custo Adições Transf. Baixas Custo

IntangívelMarcas e patentes 32 - - - 32Dir. de uso software 3.081 3 10 - 3.094Outros 38 1 - - 39

3.151 4 10 - 3.165c. Movimento da Amortização

Controladora31/12/2010 31/12/2011

Amortização Adições Transf. Baixas AmortizaçãoIntangívelMarcas e patentes (30) - - - (30)Dir. de uso software (2.500) (118) - - (2.618)

(2.530) (118) - - (2.648)Consolidado

31/12/2010 31/12/2011Amortização Adições Transf. Baixas Amortização

IntangívelMarcas e patentes (31) - - - (31)Dir. de uso software (2.535) (118) - - (2.653)Outros (10) (4) - - (14)

(2.576) (122) - - (2.698)15. Fornecedores

Controladora nn Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

No País 3.392 2.448 13.773 7.407No Exterior 4.574 274 4.574 274Partes Relacionadas (vide nota 11a) 340 190 - -

8.306 2.912 18.347 7.68116. Empréstimos e financiamentos (Consolidado) - Referem-se às operações contratadas pela controlada em conjuntoPerfilor S.A. Construções, Indústria e Comércio para compras de insumos e ativo imobilizado. Os empréstimos estão garantidospor Notas Promissórias.

Indexador Taxas de juros - % 31/12/2011 31/12/2010Moeda nacional:Capital de Giro CDI 3.41 % a.a. - 738Capital de Giro PRÉ-FIXADO 1,53 % a.m. - 160Aquisição de Imobilizado PRÉ-FIXADO 1,49 % a.m. - 189Contrato de Mútuo -Haironville PRÉ-FIXADO 13% a.a. 345 315Contrato de Mútuo - AMVEGA PRÉ-FIXADO 100% SELIC 5.587 8.338

5.932 9.740Passivo circulante - a amortizar 5.932 4.555Passivo não circulante - a amortizar - 5.18517. Obrigações sociais e trabalhistas

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Provisão de férias e encargos 1.487 1.403 1.720 1.626Salários 474 364 657 582INSS 465 436 534 451FGTS 135 130 154 134Outros 405 364 441 445

2.966 2.697 3.506 3.23818. Provisões para contingências - A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto são parte em ações judiciaise processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações,envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração, com base em informaçõesde seus assessores jurídicos, análise das demandas jurídicas pendentes e, quanto às contingências trabalhistas, com base naexperiência anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir asperdas estimadas com as ações em curso e com indenizações rescisórias, como se segue:

ControladoraTraba- Dep. Tribu- Dep.lhistas Judiciais Sub-total tárias Judiciais Sub-total Total

Saldos em 01 de janeiro de 2010 1.902 (127) 1.775 102 (102) - 1.775Provisões feitas durante o exercício 647 (79) 568 282 - 282 850Provisões utilizadas durante o exercício (62) 3 (59) - - - (59)Reversões (993) - (993) - - - (993)Saldos em 31 de dezembro de 2010 1.494 (203) 1.291 384 (102) 282 1.573Provisões feitas durante o exercício 752 (18) 734 1.965 (1.477) 488 1.222Provisões utilizadas durante o exercício - - - - - - -Reversões (678) 52 (626) (2.052) 1.579 (473) (1.099)Saldos em 31 de dezembro de 2011 1.568 (169) 1.399 297 - 297 1.696Não circulante 1.240 (128) 1.112 - - - 1.112Circulante 328 (41) 287 297 - 297 584

1.568 (169) 1.399 297 - 297 1.696Consolidado

Traba- Dep. Tribu- Dep. Garan-lhistas Judiciais Sub-total tárias Judiciais Sub-total tias Total

Saldos em 01 de janeiro de 2010 1.954 (127) 1.827 102 (102) - 294 2.121Provisões feitas durante o exercício 647 (79) 568 380 - 380 - 948Provisões utilizadas durante o exercício (62) 3 (59) - - - (98) (157)Reversões (993) - (993) - - - - (993)Saldos em31 de dezembro de 2010 1.546 (203) 1.343 482 (102) 380 196 1.919Provisões feitas durante o exercício 752 (18) 734 2.098 (1.477) 621 - 1.355Provisões utilizadas durante o exercício (52) - (52) - - - - (52)Reversões (678) 52 (626) (2.052) 1.579 (473) (21) (1.120)Saldos em 31 de dezembro de 2011 1.568 (169) 1.399 528 - 528 175 2.102Não circulante 1.240 (128) 1.112 231 - 231 175 1.518Circulante 328 (41) 287 297 - 297 - 584

1.568 (169) 1.399 528 - 528 175 2.102

Existem outros processos avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível sem mensuração com suficientesegurança, no montante de R$ 176 em 31 de dezembro de 2011 (R$ 160 em 31 de dezembro de 2010) para os quais nenhumaprovisão foi constituída, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização.19. Despesas com vendas

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Despesas de Pessoal 2.042 2.331 3.206 3.518Publicidade e Propaganda 254 204 279 244Comissões sobre vendas 82 55 1.034 932Material de Consumo 93 84 111 175PDD e perdas no Recebimento 414 23 483 163Despesas de Depreciação 8 4 20 16Despesas com Fretes 1.346 1.436 1.851 2.014Despesas Diversas com vendas 404 377 865 519

4.643 4.514 7.849 7.58120. Despesas Gerais e Administrativas

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Honorários da Administração 1.731 1.415 1.744 1.537Despesas de Pessoal 5.511 4.666 5.882 5.197Material de Consumo 1.440 762 1.474 782Despesas de Depreciação 338 336 425 335Despesas de Comunicação 460 393 496 427Despesas com Prestação de Serviços 1.489 1.330 1.705 1.298Tributos Diversos 775 716 792 797Despesas Diversas de Administração 2.272 571 2.337 845

14.016 10.189 14.855 11.21821. Resultado financeiro

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Despesas financeirasJuros (942) (1) (1.839) (386)Variações cambiais passivas (1.328) (38) (1.332) (97)Outras despesas financeiras (471) (126) (676) (1.844)

(2.741) (165) (3.847) (2.327)Receitas financeirasJuros 436 495 332 624Variações cambiais ativas 1.910 49 1.914 69Rendimentos de aplicações financeiras 15.634 12.670 16.921 13.599Outras receitas financeiras 1.144 267 1.302 314

19.124 13.481 20.469 14.606Resultado financeiro 16.383 13.316 16.622 12.27922. Patrimônio líquido - a. Capital social - Na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 28 de Abril de 2011,foi aprovado aumento do capital social de R$ 151.500.000,00 (cento e cinquenta e um milhões e quinhentos mil reais) para156.500.000,00 (cento e cinquenta e seis milhões e quinhentos mil reais). O capital social integralizado da controladora estárepresentado por 2.694.216 de ações, sem valor nominal, sendo 1.450.566 ações ordinárias e 1.243.650 preferenciais. Asações preferenciais têm participação nos dividendos em igualdade de condições, com as ações ordinárias, sendo garantida aprioridade na percepção de um dividendo anual, não cumulativo, de 3% sobre o valor do patrimônio líquido da ação e direitode serem incluídas em oferta pública de alienação de controle, nas condições previstas no artigo 254-A da Lei nº 6.404/76.

Ações Preferenciais Ações Ordinárias Ações TotalSaldo inicial em 01/01/2010 1.174.876 1.370.348 2.545.224Emissão de novas ações 41.396 48.284 89.680Saldo final em 31/12/2010 1.216.272 1.418.632 2.634.904Emissão de novas ações 27.378 31.934 59.312Saldo final em 31/12/2011 1.243.650 1.450.566 2.694.216b. Reserva legal - É constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício, até o montante correspondentea 20% do capital social, em conformidade com o artigo 193 da Lei nº 6.404/76. c. Juros sobre o Capital Próprio - De acordocom a faculdade prevista na Lei nº 9.249/95, a Companhia calculou juros sobre o capital próprio com base na Taxa de Jurosde Longo Prazo (TJLP) vigente no exercício, no montante de R$ 11.666 (R$ 11.067 em 2010), os quais foram contabilizadosem despesas financeiras, conforme requerido pela legislação fiscal. Para efeito destas demonstrações financeiras, esses jurosforam eliminados das despesas financeiras do exercício e estão sendo apresentados na conta de lucros acumulados emcontrapartida do passivo circulante. O imposto de renda retido na fonte de 15% incidente sobre esses juros, representou R$1.736 (R$ 1.649 em 2010). O imposto de renda e a contribuição social do exercício foram reduzidos em R$ 3.966 (R$ 3.762em 2010), aproximadamente, em decorrência da dedução desses impostos pelos juros sobre o capital próprio creditados aosacionistas. A Administração da Companhia irá propor à Assembleia Geral dos acionistas que a parcela líquida desses jurosdo capital próprio, na importância de R$ 9.930, seja atribuída aos dividendos mínimos obrigatórios, de acordo também como previsto no parágrafo 7, art. 9º da Lei nº 9.249/95. d. Destinação do lucro líquido - O estatuto da Companhia prevê adistribuição de um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício ajustado, calculado de acordo com a Leidas Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76).

2011Lucro líquido do exercício 25.882Efeito da realização do custo atribuído (deemed cost) 2.820Reserva legal (5%) sobre o lucro líquido (1.294)Reserva legal (5%) sobre o efeito da realização do custo atribuído (141)Base de cálculo para os dividendos mínimos obrigatórios 27.267Dividendos mínimos obrigatórios (25%) 6.817(-) Juros sobre o capital próprio líquido creditados no exercício 9.930(=) Dividendos creditados superiores ao obrigatório (3.113)Dividendos adicionais propostos 15.601d. Retenção de lucros - Não houve retenção de lucros para o exercício de 2011 (R$ 5.456 em 2010). e. Ajuste de avaliaçãopatrimonial - O saldo de ajuste de avaliação patrimonial refere-se ao ajuste de custo atribuído ao imobilizado, registrado em01 de janeiro de 2009 deduzido da realização, pela depreciação durante os exercícios subsequentes. f. Participação esta-tutária - Os administradores conforme previsão estatutária (Art. 20) e observados os limites previstos em lei, farão jus a umaparticipação nos lucros da Companhia, cujo montante global será fixado pela assembleia geral, e distribuído entre os membrosde cada órgão por deliberação do Conselho de Administração. 23. Lucro básico e diluído por ação - O resultado por açãobásico foi calculado com base no resultado atribuível aos acionistas da Companhia no exercício de 31 de dezembro de 2011e a respectiva quantidade média de ações ordinárias e preferenciais em circulação neste exercício, comparativamente com oexercício de 31 de dezembro de 2010, conforme o quadro a seguir:

31/12/2011 31/12/2010Preferencial Ordinária Total Preferencial Ordinária Total

Lucro líquido atribuível aos acionistas 11.947 13.935 25.882 11.485 13.396 24.881Quantidade de ações - média ponderada 1.235 1.440 2.675 1.202 1.403 2.605Resultado básico e diluído por ação 9,67725 9,67725 9,67725 9,55121 9,55121 9,5512124. Receita Operacional - Seguem abaixo abertura de nossa receita operacional bruta e conciliação entre as receitas brutaspara fins fiscais e as receitas apresentadas na demonstração de resultado do exercício:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Vendas de produtos 64.097 64.451 97.669 93.925Vendas de serviços 90.429 88.705 90.443 88.861Total da Receita Bruta Fiscal 154.526 153.156 188.112 182.786Deduções da receita (34.523) (35.234) (43.126) (43.606)Impostos sobre vendas (33.253) (33.397) (41.101) (40.650)Devoluções e abatimentos (1.270) (1.837) (2.025) (2.956)Total de Receita Contábil 120.003 117.922 144.986 139.18025. Instrumentos financeiros - A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto mantêm operações com instru-mentos financeiros. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internosvisando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política relativa à contratação de instrumentos financeiros com oobjetivo de proteção é aprovada pelo Conselho de Administração, sendo subsequentemente analisada de forma periódica emrelação à exposição ao risco que a administração pretende proteger. A Companhia, suas controladas e controladas em conjun-to não efetuam aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Os resultados obtidoscom estas operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas pela administração da Companhia. Todas asoperações com instrumentos financeiros estão reconhecidas nas Demonstrações financeiras da Companhia, suas controladase controladas em conjunto. A Companhia, suas controladas e controlados em conjunto não possuem e não operaram com ins-trumentos financeiros derivativos durante os exercícios apresentados. Os principais instrumentos financeiros ativos e passivosem 31 de dezembro de 2011 são descritos a seguir, bem como os critérios para sua valorização: • Caixa e equivalentes decaixa: abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir dadata da contratação, sendo o valor justo idêntico ao valor contábil em função da valorização desses instrumentos pelo seuvalor justo. • Aplicações financeiras: São definidos como ativos mensurados pelo valor justo através do resultado, sendo ovalor justo idêntico ao valor contábil em função da valorização desses instrumentos pelo seu valor justo. • Contas a receber: ACompanhia e suas controladas e controladas em conjunto possuem 99% dos saldos de sua conta a receber em moeda local,estas contas a receber são classificadas como custo amortizado. • Empréstimos e recebíveis: A Companhia e suas controla-das e controladas em conjunto possuem 99% dos saldos de sua conta a receber em moeda local, estas contas a receber sãoclassificadas como custo amortizado. • Fornecedores: A Companhia e suas controladas e controladas em conjunto não pos-suem contas a pagar em moeda estrangeira, estas contas a pagar são classificadas como custo amortizado. • Empréstimose financiamentos: São classificadas como passivos financeiros não mensurados ao valor justo (passivo financeiro mensuradopelo custo amortizado) e estão registradas pelo método do custo amortizado. Os valores dos empréstimos registrados nasdemonstrações financeiras aproximam-se dos valores de exigibilidade, pois estão atrelados a uma taxa de juros pós-fixada, nocaso, a variação do CDI e taxa pré-fixada. Hierarquia de valor justo - A Companhia somente detém instrumentos financeirosqualificados no nível 2, correspondentes às aplicações financeiras. Os diferentes níveis foram definidos como a seguir: • Nível1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos • Nível 2 - Inputs, exceto preçoscotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado depreços) • Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs nãoobserváveis). As operações da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto estão sujeitas aos fatores de riscosabaixo descritos: Risco de crédito - Decorre da possibilidade de a Companhia e suas controladas e controladas em conjuntoterem perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou deinvestimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia e sua controlada em conjunto adotam como prática a análisedas situações financeira e patrimonial de suas contrapartes, assim como a definição de limites de crédito e acompanhamentopermanente das posições em aberto. No que tange às instituições financeiras, a Companhia e sua controlada em conjuntosomente realizam operações com instituições financeiras de baixo risco avaliadas por agências de rating. Vide posição docontas a receber na nota 07. Risco de taxas de juros - Decorre da possibilidade de a Companhia e as suas controladas econtroladas em conjunto estarem sujeitas aos ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobreseus ativos e passivos financeiros.Visando à mitigação desse tipo de risco, a Companhia e suas controladas e sua controladaem conjunto buscam diversificar a captação de recursos em termos de taxas prefixadas ou pós-fixadas. Risco de taxas decâmbio - Decorre da possibilidade de oscilações das taxas de câmbio das moedas estrangeiras utilizadas pela Companhiae sua controlada em conjunto para a aquisição de insumos, maquinas e equipamentos e venda de produtos. Análise desensibilidade de variações nas taxas de juros (Consolidado) - Além do cenário provável a CVM através da instrução nº 475determinou que fossem apresentados mais dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável do risco considerado.Esses cenários estão sendo apresentados de acordo com o regulamento da CVM.

Cenários em reaisProvável Possível -25% Remoto -50%

Taxa CDI 10,50% 10,07% 7,88% 5,25%Aplicações financeiras – R$ 139.817 14.681 14.073 11.011 7.340Efeito (608) (3.670) (7.340)Análise de sensibilidade de variações cambiais (Consolidado)

Cenários em reaisProvável Possível 10% Remoto 30%

Cotação do Dólar 1,876 1,750 2,063 2,438Fornecedores Exterior (US$ 2,438) 4.574 4.268 5.031 5.946Efeito (306) 457 1.372Os empréstimos são contratados a taxas de juros pré-fixadas. 26. Gestão do capital - A política da Administração é manteruma sólida base de capital para manter a confiança do investidor, credor e mercado e manter o desenvolvimento futuro do negócio.A Administração monitora os retornos sobre capital, também monitora o nível de dividendos para acionistas e procura manterum equilíbrio entre os mais altos retornos possíveis com níveis mais adequados de empréstimos e as vantagens e a segurançaproporcionada por uma posição de capital saudável. 27. Informações por segmento - As informações por segmentos estãosendo apresentadas de acordo com o CPC 22 - Informações por Segmento (IFRS 8) e são apresentadas em relação aos negóciosda Companhia e suas controladas e controladas em conjunto que foram identificados com base na sua estrutura de gerenciamentoe nas informações gerenciais internas utilizados pelos principais tomadores de decisão da Companhia. Um segmento é umcomponente identificável da Companhia, destinado à fabricação de produtos ou à prestação de serviços, ou ao fornecimentode produtos e serviços num ambiente econômico particular, o qual esteja sujeito a riscos e remunerações que são diferentesdaqueles outros segmentos. Os resultados por segmento, assim como os ativos e os passivos, consideram os itens diretamenteatribuíveis ao segmento, assim como aqueles que possam ser alocados em bases razoáveis.Os itens não alocados compreendemprincipalmente ativos corporativos. A Companhia tem por objeto social a industrialização e comercialização de pintura de bobinasmetálicas, atuando especificamente no segmento da Indústria em geral e no de Industrialização para Terceiros. A controlada emconjunto MSC/Tekno Laminates and Composites Ltda., tem por objetivo industrialização e comercialização de produtos laminadosdestinados ao atendimento do segmento Automobilístico. A controlada Tekrom Transportes, Representações e Montagens Ltda.,atua no segmento de Transportes. A controlada em conjunto Perfilor S.A. Construções, Indústria e Comércio tem por objetivo aindustrialização e comercialização de telhas de aço, utilizadas na cobertura e fechamento de imóveis, principalmente, industriais ecomerciais, atendendo o segmento de construção civil.• Balanço patrimonial em 31/12/2011

Ind. em Geral eIndustrialização

Ativo para Terceiros Automobilístico Transportes Construção Civil TotalCirculante 178.575 4.500 3.589 10.760 197.424Realizável ao longo prazo 5.798 13 - 104 5.915Investimentos 33 - - - 33Imobilizado 63.492 828 - 4.764 69.084Intangível 379 1 - 87 467

248.277 5.342 3.589 15.715 272.923PassivoCirculante 12.900 1.118 150 17.275 31.443Não circulante 11.839 - - 406 12.245Patrimônio líquido 223.538 4.224 3.439 (1.966) 229.235

248.277 5.342 3.589 15.715 272.923• Demonstrações de resultados em 31/12/2011

Industria--lização

Indústrias para Construçãoem Geral Terceiros Automobilístico Transportes Civil Total

Receita operacional líquida 46.149 69.313 2.969 1.490 25.065 144.986Custos dos produtos vendidos

e serviços prestados (38.505) (43.099) (1.820) (1.458) (20.664) (105.546)Lucro bruto 7.644 26.214 1.149 32 4.401 39.440Receitas (despesas) operacionais (3.692) (14.607) (374) (65) (3.523) (22.261)Lucro operacional antes

do resultado financeiro 3.952 11.607 775 (33) 878 17.179Resultado financeiro líquido 3.402 13.449 266 348 (843) 16.622Receitas Financeiras 3.922 15.515 278 351 403 20.469Despesas Financeiras (520) (2.066) (12) (3) (1.246) (3.847)Resultado operacional

antes do IRPJ e CSSL 7.354 25.056 1.041 315 35 33.801Imposto de renda

e contribuição social (1.398) (5.515) (202) (162) (32) (7.309)Participações estatutárias (123) (487) - - - (610)Resultado do exercício 5.833 19.054 839 153 3 25.882• Balanço patrimonial em 31/12/2010

Indústrias em Geral eIndustrialização

Ativo para Terceiros Automobilístico Transportes Construção Civil TotalCirculante 184.703 3.891 3.403 11.497 203.494Realizável ao longo prazo 5.940 7 - 128 6.075Investimentos 33 - - - 33Imobilizado 47.206 697 - 5.447 53.350Intangível 483 1 - 91 575

238.365 4.596 3.403 17.163 263.527PassivoCirculante 12.830 216 128 10.612 23.786Não circulante 12.273 - - 5.335 17.608Patrimônio líquido 213.262 4.380 3.275 1.216 222.133

238.365 4.596 3.403 17.163 263.527

terça-feira, 27 de março de 201226 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

>>> Continuação...

• Demonstrações de resultados em 31/12/2010Industriali-

Indústrias -zação para Construçãoem Geral Terceiros Automobilístico Transportes Civil Total

Receita operacional líquida 42.820 70.155 2.815 1.720 21.670 139.180Custos dos produtos vendidos

e serviços prestados (34.859) (41.674) (1.771) (1.542) (19.172) (99.018)Lucro bruto 7.961 28.481 1.044 178 2.498 40.162Receitas (despesas) operacionais (1.597) (12.765) (373) (52) (3.723) (18.510)Lucro operacional antes

do resultado financeiro 6.364 15.716 671 126 (1.225) 21.652Resultado financeiro líquido 2.809 10.827 328 272 (1.957) 12.279Receitas Financeiras 2.840 10.961 331 274 200 14.606Despesas Financeiras (31) (134) (3) (2) (2.157) (2.327)Resultado operacional

antes do IRPJ e CSSL 9.173 26.543 999 398 (3.182) 33.931Imposto de renda

e contribuição social (1.641) (6.542) (213) (145) - (8.541)Participações estatutárias (193) (316) - - - (509)Resultado do exercício 7.339 19.685 786 253 (3.182) 24.881

28. Cobertura de seguros - A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscospor montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premis-sas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras,consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhiapossuía as seguintes coberturas de seguros:

Coberturas Risco coberto 31/12/2011Prédios e conteúdos (Próprios e Incêndio, danosde terceiros), inclusive estoques elétricos, furto 42.852

Veículos Colisão, Incêndio, roubo 720Responsabilidade civil Taxa de 0,024%

s/mercadorias transportadasTransportes de materiais Roubo e furto qualificado Taxa de 0,0080%

29. Plano de previdência privada - Contribuição definida - A Companhia possui desde o mês de agosto de 2001, um planode previdência privada do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), oferecido com exclusividade aos seus diretores e fun-cionários, administrado pela Brasilprev Previdência Privada S.A. A natureza do plano permite à Companhia, a qualquer momen-to, a suspensão de suas contribuições, descontinuidade ou transferência para outra administradora. Essas remunerações sãoreajustadas de acordo com a variação geral dos salários aplicados pela Companhia. As contribuições da Companhia lançadasao resultado em 2011 foram de R$ 443 (R$ 318 em 2010) e R$ 460 (R$ 335 em 2010) no consolidado. 30 - Eventos subse-quentes - Em 10 de janeiro de 2012, houve integralização de capital da Controlada em conjunto Alucoil do Brasil S.A. Indústriae Comércio de Painéis de Alumínio, na seguinte proporção, R$ 240 pela Tekno S.A. e R$ 250 pela Alucoil S.A.U da Espanha.

Guilherme Luiz do Val - (Diretor Presidente)

Valter Takeo Sassaki - (Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores)

José Luiz Madeira do Val - (Diretor Administrativo)

João Alberto de Almeida Borges - (Diretor Superintendente)

Airton Carrasco Rodrigues - (Diretor Técnico))

Edson da Silva Lopes - Gerente de Controladoria - CRC 1SP116.560/O-8

Valter Takeo Sassaki - (Presidente) - Eloísa Madeira Szanto - (Vice-Presidente)

Rita Maria Leal da Silveira Lanari - (Membro)

Hebe Amaral Caiuby Ariani - (Membro)

João Alberto de Almeida Borges - (Membro)

Carlos Alberto de Almeida Borges - (Membro)

Regina Coeli de Almeida Borges - (Membro)

Composição do Conselho de Administração

Composição da Diretoria

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Parecer do Conselho Fiscal

“Em atendimento às atribuições estatutárias e legais e na forma deliberada em reunião realizada nesta data, os membros do Conselho Fiscal da Tekno S/A Indústria e Comércio, infra-assinados, vêm emitir seu parecer: (a) por unanimidade, no sentido de serem aprovadas, pela Assembléia Geral, as Demonstrações Contábeis e o Relatório da Administração, correspondentesao exercício findo em 31 de dezembro de 2011; (b) por unanimidade, ser aprovada pela Assembléia Geral a proposta para distribuição dos dividendos, incluído o pagamento de Juros sobreo Capital Próprio e a destinação do saldo do lucro líquido; e (c) por unanimidade, ser aprovado o aumento de capital proposto à Assembléia Geral Extraordinária. No desempenho de suas

funções, os Conselheiros encontraram os documentos em ordem, opinião essa corroborada pelo parecer da empresa de auditoria KPMG Auditores Independentes”. Nada mais havendo atratar, foi encerrada a reunião, lavrando-se a ata que é lida, aprovada e assinada pelos presentes

São Paulo, 22 de Março de 2.012Sergio Lucchesi Filho - Arystóbulo de Oliveira Freitas - Bernardo Leal Costa

Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Tekno S.A. Indústria e Comércio São Paulo – SP - Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Tekno S.A.Indústria e Comércio (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivasdemonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principaispráticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras - A administração da Companhia é responsável pela elaboraçãoe adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo comas normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim comopelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causadapor fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossaauditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimen-tos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamentodo auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditorconsidera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequaçãodas práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em

conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais - Em nossaopinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Tekno S.A. Indústria eComércio em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas - Em nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todosos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Tekno S.A. Indústria e Comércio em 31 de dezembro de 2011, o desempenho consolidado de suas operações e osseus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting StandardsBoard – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase - Conforme descrito na nota explicativa 2.1, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Tekno S.A. Indústria e Comércio essas práticas diferem da IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que serefere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvadaem função desse assunto. Outros assuntos - Demonstrações do valor adicionado - Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentesao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira paracompanhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoriadescritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 22 de março de 2012KPMG Auditores Independentes - CRC 2SP014428/O-6 Wagner Bottino -Contador CRC 1SP196907/O-7

economiaO novo terminal de Viracopos terá capacidade para receber 13 milhões deusuários por ano. Em 2011, o aeroporto recebeu 7,54 milhões de passageiros.

EBX recebeUS$ 2 bi de

investimentoárabe

A Mubadala terá participação de 5,63% no grupo.

Sergio Lima/Folhapress

Eike Batista: sem detalhes sobre destino do reforço financeiro feito pelos novos sócios. "Posso usar (o montante) como quiser."

AMubadala, empresaestatal de investi-mentos dos Emira-dos Árabes Unidos,

vai desembarcar no Brasilcom recursos vultosos paraassociar-se a Eike Batista. Onovo sócio investirá US$ 2 bi-lhões no grupo EBX, controla-do pelo empresário, em trocade uma participação de 5,63%na companhia.

No anúncio, feito ontem, aEBX informou que o objetivodo acordo é fortalecer suas fi-nanças e ganhar cacife paraapostar em novos negócios.Batista não revela exatamen-te o destino do reforço finan-ceiro feito pelos novos sócios.

"Posso usar (o montante)como quiser", disse o executi-vo. Ele revelou, no entanto,que os novos projetos no radarda EBX pesaram para o sócioestrangeiro fechar a parceria."Temos no nosso pipeline umamina de ouro que é enorme etemos a REX, que também égigante", disse o executivo so-bre duas de suas empresasainda não listadas em bolsa.

Ele reafirmou também o in-teresse de entrar em fertili-zantes. Analistas viram o mo-vimento como um sinal de queo mercado passa a dar mais

credibilidade às companhiasde Batista, que já foram cha-madas de "empresas de pa-pel", por terem suas carteirasformadas praticamente porprojetos que ainda não esta-vam em pé.

"A operação traz credibili-dade aos projetos da EBX. Ésempre importante ter um in-vestidor desse porte", avalia oanalista Rafael Andreata, daPlanner Corretora. "É um fun-do de pessoas que entendemmuito da indústria de petróleofazendo um aporte em umgrupo que tem como principalempresa a OGX. Vejo essespontos como positivos", diz.

Com o aporte bilionário, osócio estrangeiro terá partici-pação indireta nas empresasdo grupo EBX listadas em bol-sa, entre elas OGX (óleo e gás)e OSX (construção offshore), enas de capital fechado, comoREX (mercado imobiliário),AUX (mineração de ouro) eIMX (entretenimento).

No comunicado distribuídoà imprensa, a Mubadala tam-bém revela estar de olho emnovos negócios que a EBX ve-nha a desenvolver no seg-mento de tecnologia. Nessaárea, além de uma parceriacom a IBM na empresa SIX, Ba-

Capacidade do Porto duplicada

Itamar Miranda/AE

Porto poderámovimentar

o equivalentea 8 milhõesde teus em

carga

tista também pretende inves-tir em uma fábrica de telas deLCD para tablets e televisõesem Minas Gerais, em socieda-de com a taiwanesa Foxconn.

Depois da entrada do sócioárabe no capital da EBX, Batis-ta não pretende levar as açõesde sua holding à bolsa. "Nãoquero e não vou fazer", decla-rou, categórico. "Eu prefiroabrir o capital das empresasembaixo", explicou, mencio-nando a REX, a AUX e a SIX. O

empresário, no entanto, pre-tende esperar o "tempo certo"para levar as companhias aomercado, pois, de acordo comele, no momento elas aindatem capital suficiente.

Embora Batista não dê mui-tas pistas sobre o destino dosUS$ 2 bilhões, analistas acre-ditam que boa parte deve irpara novos projetos, porémuma fatia pode ser direciona-da para OGX, OSX e LLX, com-panhias que têm projetos de

grande envergadura. No port-fólio delas estão a operação depoços de petróleo, a constru-ção do Porto do Açu, no nortefluminense, e de um estaleirono mesmo local.

"No curto prazo as empresasdo grupo não precisam de capi-tal. Estão todas com bom posi-cionamento de caixa", diz An-dreata, da Planner, ressaltando,porém, ver alguma necessida-de de recursos na LLX e espe-cialmente na OGX e na OSX.

O anúncio do negócio coma Mubadala influenciou o mo-vimento das ações das em-presas do grupo EBX no dia deontem. A MMX (mineração)subiu 5,03% e foi a terceiramaior alta do Ibovespa. LLX,MPX e OSX também tiveramaltas. A OGX, no entanto, caiu2,40%, a terceira maior que-da do Ibovespa, ainda emreação ao balanço apresen-tado pela empresa na sema-na passada. (AE)

BancoAlfade InvestimentoS.A.SociedadeAnônimadeCapitalAberto

CNPJ/MFnº60.770.336/0001-65eNIRE35300053222EditaldeConvocação

A.Convidamos os senhores acionistas a se reuniremnodia 26 de abril de 2012, às 10:00 hs.(dez horas), na sede social, naAlamedaSantos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:Em Assembleia GeralOrdinária:1.Examinar, discutir e votar oRelatório da Administração, asDemonstrações Financeiras (BRGAAPe IFRS), o Relatóriodos Auditores Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, relativos ao exercíciosocial encerradoem31/12/2011;2.Deliberar sobreadestinaçãodo lucro líquidodoexercício e ratificar asdistribuiçõesde juros sobreo capital próprio relativasao1º e2º semestresde2011;3.Fixar as verbasmáximasdestinadasà remuneraçãodosAdministradoresedoComitê deAuditoria para o exercício de 2012 e 4.Seassimdeliberado, instalar oConselho Fiscal, eleger seusmembros efetivos esuplentes e fixar suas remunerações.EmAssembleia Geral Extraordinária:Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta daDiretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para: 1. aumentar o capital social em R$24.000.000,00 (vinteequatromilhõesde reais), sememissãodeações,medianteacapitalizaçãode igual valor aser retiradodaconta"Reserva para Aumento de Capital", para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária;2. deliberar acercada criação e inclusão, no Estatuto Social, do Comitê de Remuneração, nos termos da Resolução nº 3.921/10 do Banco Central doBrasil e3.deliberar acercadaalteraçãona redaçãodoParágrafoÚnicodoArtigo18doEstatutoSocial, de formaamelhor definir o atode “firmar compromisso” que requer a autorização do Conselho de Administração para sua prática pela Diretoria.B. Nos termos doParágrafoÚnicodoArtigo9ºdoEstatutoSocial, paraparticipar daAssembleiaGeralénecessárioseracionistanomínimo08 (oito)dias antes da data da realização do respectivo conclave.Quando o acionista se fizer representar por mandatário, é indispensável odepósito do respectivo instrumento de procuração na sede social, mediante protocolo, até 05 (cinco) dias também antes domesmo evento. O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes dorespectivo outorgante. Além disso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, e alterações posteriores, prevê que, para seradmitido, participar e deliberar nas Assembleias Gerais, pode ser solicitado ao acionista (ou seu procurador) que apresentedocumento de identidade e comprovante de titularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Osdocumentos pertinentes às Assembleias encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade.São Paulo, 26 demarçode2012.PauloGuilhermeMonteiroLobatoRibeiro -PresidentedoConselhodeAdministração.

ConsórcioAlfadeAdministraçãoS.A.SociedadeAnônimadeCapitalAberto

CNPJ/MFnº17.193.806/0001-46eNIRE35300023668EditaldeConvocação

A. Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 26 de abril de 2012, às 11:30 hs. (onze horase trinta minutos), na sede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fimde deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Em Assembleia Geral Ordinária: 1. examinar, discutir evotar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Relatório dos Auditores Independentese o Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2011; 2. deliberar sobre adestinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio relativasao 1º e 2º semestres de 2011; 3. fixar a verba máxima destinada à remuneração dos membros da Diretoriae do Conselho de Administração para o exercício de 2012 e 4. se assim deliberado, instalar o ConselhoFiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Em Assembleia GeralExtraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveisdo Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social em R$ 21.442.970,00(vinte e um milhões, quatrocentos e quarenta e dois mil e novecentos e setenta reais), sem emissão deações, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capital”,para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária. B. Nos termos do ParágrafoÚnico do Artigo 11º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessário ser acionista nomínimo 08 (oito) dias antes da data da realização do respectivo conclave. Quando o acionista se fizerrepresentar por mandatário, é indispensável o depósito do respectivo instrumento de procuração nasede social, mediante protocolo, até 05 (cinco) dias também antes do mesmo evento. O instrumento deprocuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes do respectivooutorgante. Além disso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, e alterações posteriores, prevê que,para ser admitido, participar e deliberar nas Assembleias Gerais, pode ser solicitado ao acionista (ou seuprocurador) que apresente documento de identidade e comprovante de titularidade das ações deemissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Os documentos pertinentes às Assembleias encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade. São Paulo, 26 de março de 2012. Paulo GuilhermeMonteiro Lobato Ribeiro - Presidente do Conselho de Administração.

OPorto de Santos devedobrar a capacidaded e o p e r a ç ã o a t é

2014, segundo o diretor deplanejamento da CompanhiaDocas do Estado de São Paulo(Codesp), Renato Barco. Aprevisão é que, com a cons-trução de dois novos termi-nais, o porto passe a movi-mentar 8 milhões de teus emcarga – cada teu equivale aum contêiner, com capacida-de de transportar cerca de 10toneladas.

Os investimentos para aconstrução dos terminais,totalizando aproximada-

mente R$ 3,5 bilhões, serãofeitos pela Empresa Brasilei-ra de Terminais PortuáriosS.A (Embraport) e pela BrasilTerminal Portuária.

Com as obras, o porto pas-sará a trabalhar com folga – ademanda prevista para2014 é de 4,25 milhões deteus. "Em um ano e meio nósvamos mais que dobrar anossa movimentação, esseé o nosso plano, o nosso pro-jeto", ressaltou Barco. Noano passado, foram movi-mentados 2,9 milhões deteus no Porto de Santos.

A construção permitirá, de

acordo com o diretor, a cria-ção de até 1,5 mil empregos.Atualmente, em torno de 15mil pessoas trabalham noporto. "Considerando osoperadores portuários e ostrabalhadores administrati-vos que operam nos mais va-riados terminais do porto",explicou Barco.

Além dos novos terminais,Barco destacou que a obrade dragagem para aprofun-damento do cais já está 95%finalizada. "É uma obra doPAC (Programa de Aceleraçãodo Crescimento), está elevan-do o nível de atendimento e

colocando o Porto de Santoscomo um dos mais impor-tantes do mundo", disse so-bre a intervenção que vai au-mentar a profundidade docanal de 12 metros para 15metros.

Ga rg alh os – Apesar dasmelhorias, o diretor ressal-tou que ainda existe um gar-galo para o transporte dasmercadorias até o porto. Issoporque os veículos de cargatêm que enfrentar o tráfegointenso nas rodovias do Sis-tema Anchieta-Imigrantes,que liga a capital paulistacom o litoral e, por isso, temfluxo intenso nas épocas detemporada. "Em toda essaestrada o caminhão compe-te muito com o carro de pas-seio. Ainda mais em épocade temporada, época de ca-lor", assinalou o diretor.

Para solucionar o proble-ma, Renato Barco defende aampliação da malha ferro-viária para, inclusive, con-tornar a capital paulista, querestringe o tráfego de cami-nhões durante o dia. "Atual-mente, por exemplo, as mer-cadorias que chegam do in-terior do estado de São Pauloou de Mato Grosso param pa-ra atravessar São Paulo so-mente à noite." (Fo l h a p r e s s )

terça-feira, 27 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 27DIÁRIO DO COMÉRCIO

HP Financial Services Arrendamento Mercantil S.A.Sociedade Anônima de Capital Fechado

CNPJ/MF nº 97.406.706/0001-90Internet - http://www.hp.com.br

Tel.: (11) 4197-8000 Fax: (11) 4197-8356

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

continua na próxima página . . .

ATIVO PASSIVO

Senhores Acionistas,Em cumprimento às disposições estatutárias e legislação em vigor, submetemos à apre-ciação de V.Sas., o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, a Demonstraçãodas Mutações do Patrimônio Líquido e a Demonstração do Fluxo de Caixa relativos aosexercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, juntamente com o Parecer dosAuditores Independentes.Carteira de Arrendamento e Mercado ArrendadorO mercado arrendador brasileiro apresentou um volume em dezembro de 2011 de novosnegócios de R$ 1.433 milhões contra R$ 1.747 milhões no mesmo periodo de 2010. Ovalor acumulado do ano foi de R$ 17.144 milhões registrando uma queda de 35,22%em comparação a 2010 que foi de R$ 26,468 milhões, segundo informações da ABEL –Associação Brasileira das Empresas de Leasing.

A Carteira de arrendamento financeiro da HP Financial Services Arrendamento Mer-cantil S.A. alcançou o montante em 31 de dezembro de 2011 de R$ 1.080.992 mil(R$ 831.055 mil em 2010), composta por contratos vinculados à variação cambial,certificados de depósitos interfinanceiros e taxas prefixadas, com prazos entre 24e 60 meses.Fontes de RecursosA HP Financial Services Arrendamento Mercantil S.A. faz suas captações de recursosdiretamente do exterior, tendo como política manter o casamento de prazos e indexadoresentre as operações ativas e passivas se utilizando de instrumentos financeiros derivativos,quando necessário.A empresa está estruturada e capitalizada acreditando no crescimento da economiabrasileira.

Capital Social e Patrimônio LíquidoO Capital Social, no montante de R$ 267.251 mil, composto de 264.508.606 ações ordiná-rias e 1.001 ações preferenciais, nominativas, sem valor nominal, está totalmente subscritoe integralizado, sendo seu acionista majoritário a HPFS Brazil Holding B.V.O Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2011 foi de R$ 442.829 mil. (2010 –R$ 425.636 mil).AgradecimentosAgradecemos aos clientes pela preferência, aos senhores acionistas pela confiança eapoio e aos funcionários e colaboradores pela dedicação e comprometimento de nossosobjetivos e pelos resultados alcançados no exercício findo em 31 de dezembro de 2011.

Barueri, 05 de fevereiro de 2012.A Administração

BALANÇOS PATRIMONIAIS 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(Em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – Semestre findo em 31 de dezembro de 2011 eexercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e

semestre findo em 31 de dezembro de 2011(Em milhares de reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(Em milhares de reais)

2011 2010Circulante 77.571 82.953Disponibilidades 446 3.401Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeirosderivativos 6.668 5.062Carteira própria 6.668 5.062

Operações de arrendamento mercantil 61.031 62.480Arrendamentos a receber – setor privado 506.311 419.842Rendas a apropriar de arrendamentos a receber (445.280) (357.362)

Outros créditos 8.446 10.528Diversos 8.446 10.528

Outros valores e bens 980 1.482Bens não de uso próprio 980 1.482

Realizável a longo prazo 13.962 15.385Operações de arrendamento mercantil (18.339) (11.001)Arrendamentos a receber – setor privado 703.320 501.699Rendas a apropriar de arrendamentos a receber (703.320) (501.699)Provisão para créditos de arrendamento mercantil deliquidação duvidosa (18.339) (11.001)

Outros créditos 32.301 26.386Diversos 32.301 26.386

Permanente 1.078.084 809.122Imobilizado de arrendamento 1.074.795 808.903Bens arrendados 1.784.552 1.460.298Superveniência de depreciações 274.992 237.729Depreciações acumuladas (984.749) (889.124)

Diferido 3.289 219Perdas em arrendamento a amortizar 5.484 999Amortizações acumuladas (2.195) (780)

Total do ativo 1.169.617 907.460

2011 2010Circulante 197.011 236.920Obrigações por empréstimos 153.716 208.802Empréstimos no País – outras instituições 9.004 59.389Empréstimos no exterior 144.712 149.413

Outras obrigações 43.295 28.118Fiscais e previdenciárias 8.167 12.184Sociais e estatutárias 951 1.461Diversas 34.177 14.473

Exigível a longo prazo 529.777 244.904Obrigações por empréstimos 454.834 180.838Empréstimos no exterior 454.834 180.838

Outras obrigações 74.943 64.066Fiscais e previdenciárias 68.748 59.432Diversas 6.195 4.634

Patrimônio líquido 442.829 425.636Capital social – de domiciliados no exterior 267.251 267.251Reservas de lucros 175.578 158.385

Total do passivo 1.169.617 907.460

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Capital Reserva Reservas de lucros Lucrossocial de capital Legal Outras acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2009 267.251 124.586 8.104 – – 399.941Reclassificação para reservas de lucros – (124.586) – 124.586 – –Lucro líquido do exercício – – – – 25.630 25.630Destinações:– Reserva legal – – 1.282 – (1.282) –– Dividendos propostos – – – – (1.461) (1.461)Reversão dos dividendos de exercícios anteriores – – – 1.526 – 1.526Constituição de reservas de lucros – outras – – – 22.887 (22.887) –Saldos em 31 de dezembro de 2010 267.251 – 9.386 148.999 – 425.636Lucro líquido do exercício – – – – 16.683 16.683Destinações:– Reserva legal – – 834 – (834) –– Dividendos propostos – – – – (951) (951)Reversão dos dividendos de exercícios anteriores – – – – 1.461 1.461Constituição de reservas de lucros – outras – – – 16.359 (16.359) –Saldos em 31 de dezembro de 2011 267.251 – 10.220 165.358 – 442.829Saldos em 30 de junho de 2011 267.251 – 9.682 155.747 – 432.680Lucro líquido do semestre – – – – 10.762 10.762Destinações:– Reserva legal – – 538 – (538) –– Dividendos propostos – – – – (613) (613)Constituição de reservas de lucros – outras – – – 9.611 (9.611) –Saldos em 31 de dezembro de 2011 267.251 – 10.220 165.358 – 442.829

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2º Se-mestre Exercícios

2011 2011 2010Fluxo de caixa proveniente das atividadesoperacionaisLucro líquido do semestre/exercícios 10.762 16.683 25.630Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixalíquido proveniente de (aplicado em): 165.620 333.807 317.020

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (511) 7.338 4.458Imposto de renda e contribuição social diferidos –Ativo e passivo 3.903 4.023 5.370

Provisão para perdas em bens não de uso próprio 156 692 464Depreciações e amortizações 185.754 362.203 338.279Provisão para perdas na venda de valor residual 1.300 4.334 (413)Superveniência de depreciação (22.050) (39.082) (26.684)Prejuízo/Lucro na alienação de bens não de uso próprio (211) (524) (906)Lucro na alienação de imobilizado de uso e dearrendamento (2.721) (5.177) (3.548)

Lucro líquido ajustado 176.382 350.490 342.650Variação de ativos e obrigações (35.327) 19.647 (16.428)Redução (aumento) em operações de arrendamentomercantil (48.022) 1.449 (9.861)

Redução (aumento) em outros créditos (3.764) 1.460 373Aumento em outros valores e bens 33 – –Redução em outras obrigações 16.426 16.738 (6.940)Caixa líquido provenientes das atividades operacionais 141.055 370.137 326.222

Fluxo de caixa proveniente das atividadesde investimento:Aquisição (alienação) de bens não de uso próprio 323 334 (217)Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento 15.283 20.414 25.889Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento (360.164) (605.457) (355.379)Aplicação no diferido (5.499) (6.197) (1.019)Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (350.057) (590.906) (330.726)

Fluxo de caixa proveniente das atividadesde financiamento:Redução em obrigações por empréstimos 207.176 218.910 852Instrumentos financeiros derivativos – – (13)Juros sobre capital próprio e dividendos pagos e/ouprovisionado (614) (951) (1.461)

Reversão de dividendos – 1.461 1.526Caixa líquido proveniente das atividades definanciamento 206.562 219.420 904

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (2.440) (1.349) (3.600)Modificações em caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa no início dosemestre/exercícios 9.554 8.463 12.063

Caixa e equivalentes de caixa no fim dosemestre/exercícios 7.114 7.114 8.463

Aumento (redução) de caixa e equivalentesde caixa (2.440) (1.349) (3.600)

Composição de caixa e equivalentes de caixaDisponibilidades 446 3.401Títulos e valores mobiliários 6.668 5.062

Total 7.114 8.463

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

1. Contexto operacionalO objetivo principal da Instituição é a prática de operações de arrendamento mercantilque são contratadas diretamente com os clientes corporativos da Hewlett PackardBrasil S.A., por meio do fornecimento de máquinas e equipamentos de informática esoluções tecnológicas e com clientes usuários de microcomputadores e periféricospor meio do canal de distribuição dos produtos HP.Os contratos de arrendamento mercantil são efetuados a taxas pré-fixadas ou pós--fixadas. As operações com taxas pré-fixadas ou indexadas a variação dos certifica-dos de depósitos interfinanceiros (CDI) são efetuadas com recursos próprios e comrecursos de empréstimos contraídos diretamente do exterior, e as operações vincu-ladas à variação cambial, exclusivamente com recursos de empréstimos contraídosdiretamente no exterior.

2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas con-tábeis adotadas no Brasil, que incluem as diretrizes contábeis emanadas pela Lei6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09 e em confor-midade com as Normas do Banco Central do Brasil e estão sendo apresentadasde acordo com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional– COSIF.As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatorese premissas estabelecidas com base em julgamento. Itens significativos sujeitos aessas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valorprovável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões paracontingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferi-dos, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderáresultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo desua determinação. A administração revisa as estimativas e premissas pelo menossemestralmente.

3. Resumo das principais práticas contábeisa) Rendas de arrendamento mercantil e apuração do resultado

As rendas de arrendamento são registradas quando dos vencimentos das parce-las contratuais, conforme determinado pela Portaria MF-140/84, não observando oregime de competência.As demais receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência, sendoque as de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial,exceto aquelas relativas a operações com o exterior, as quais são calculadas combase no método linear.As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e asreceitas e despesas, correspondentes ao período futuro, são registradas em contaredutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas ouindexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.

b) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosOs títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção da Admi-nistração, nas seguintes categorias:• títulos para negociação;• títulos disponíveis para venda;• títulos mantidos até o vencimento.Os títulos classificados como para negociação e os disponíveis para venda são ava-liados, na data do balanço, pelo seu valor de mercado e os classificados como títulosmantidos até o vencimento são avaliados pelo seu custo de aquisição, acrescido dosrendimentos auferidos até a data do balanço.Os títulos para negociação estão classificados no ativo circulante, independente doprazo de vencimento.Os ajustes para o valor de mercado dos títulos classificados para negociação sãoreconhecidos no resultado do período.Os ajustes para o valor de mercado dos títulos classificados como disponíveis paravenda são contabilizados em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido,deduzido dos efeitos tributários, sendo transferidos para o resultado do períodoquando da efetiva realização, através da venda definitiva dos respectivos títulos evalores mobiliários.Os instrumentos financeiros derivativos compostos pelas operações com opções,operações de futuro e operações de “swap” são contabilizados de acordo com osseguintes critérios:• Operações de swap – o diferencial a receber ou a pagar é contabilizado em contade ativo ou passivo, respectivamente, apropriado como receita ou despesa “pro rata”até a data do balanço.• As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como“hedge accounting” são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabi-lizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resul-tado do período.

c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08 inclui dinheiroem caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez, comrisco insignificante de mudança de valor e limites, com prazo de vencimento igual ouinferior a 90 dias.

d) Operações de arrendamento mercantil e provisão para créditos de arrendamentomercantil de liquidação duvidosaAs operações de arrendamento mercantil são classificadas de acordo com o jul-gamento da administração quanto ao nível de risco, levando em consideração aconjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação àoperação, aos devedores e garantias, observando os parâmetros estabelecidos pelaResolução n°º 2682, do Banco Central do Brasil, que requer a análise periódica dacarteira e sua classificação em nove níveis distintos, sendo “AA” (risco mínimo) e “H”(risco máximo).As rendas das operações vencidas há mais de 59 dias, independente de seu nívelde risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por

seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas,por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patri-monial.As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que esta-vam classificadas. As renegociações de operações de arrendamento mercantil que jáhaviam sido baixadas contra a provisão, e que estavam em contas de compensação,são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociaçãosomente são reconhecidos como receita, quando efetivamente recebidos.

e) Imobilizado de arrendamentoSubstancialmente representado por equipamentos de informática. A depreciação écalculada pelo método linear, contabilizada mensalmente, com base nos respectivosprazos usuais de vida útil, prazos estes considerados com redução de 30% conformeprevisto pela legislação fiscal.

f) Imposto e contribuição sobre a rendaA provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15%, acrescida deadicional de 10% sobre o lucro real excedente a R$ 240 no ano, e a contribuiçãosocial foi calculada à alíquota de 15%, ambos calculados com base no lucro contábilajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente.O imposto de renda e a contribuição social diferidos, calculados sobre as adiçõestemporárias, são registrados na rubrica “Outros créditos – diversos”, e as obrigaçõesfiscais diferidas são registradas na rubrica “Outras obrigações – fiscais e previdenci-árias”, respectivamente no realizável e exigível a longo prazo.

g) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes,e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios descritos abaixo:• Contingências ativas – não são reconhecidas nas demonstrações financeiras.Os direitos decorrentes são registrados somente quando da existência de evidên-cias que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não caibam maisrecursos.• Contingências passivas – são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando,baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado pro-vável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provávelsaída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvi-dos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classifi-cados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados emnotas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requeremprovisão e divulgação.• As questões relacionadas às obrigações legais, fiscais e previdenciárias, onde estãosendo contestadas, através de demandas judiciais, a legalidade e a constitucionali-dade de alguns tributos e contribuições, são tratadas como obrigações com efeitosuspensivo. O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensal-mente.

h) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros – (impairment)É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização de um ativoou de sua unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Uma unidadegeradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixasubstancialmente independentes de outros ativos e grupos. Perdas por impairmentsão reconhecidas no resultado do período.A partir de 2008, os valores dos ativos não financeiros, exceto outros valores e bense créditos tributários, são revistos, no mínimo, anualmente para determinar se háalguma indicação de perda por impairment.

4. Ajustes nas operações de arrendamento mercantilOs registros contábeis da Instituição são mantidos conforme exigências legais. Osprocedimentos adotados e sumariados na nota explicativa nº 3, principalmente ositens “a)” e “e)”, diferem das práticas contábeis emanadas da legislação societáriabrasileira, principalmente por não adotarem o regime de competência no registrodas receitas e despesas relacionadas aos contratos de arrendamento mercan-til. No sentido de considerar esses efeitos, de acordo com a Circular nº 1.429do Banco Central do Brasil, foi calculado o valor atual das contraprestações emaberto, utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato, registrando umajuste contábil no resultado e o conseqüente aumento ou redução no ativo per-manente (superveniência ou insuficiência de depreciação). Este ajuste gerou umcrédito (superveniência) no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de2011 de R$ 39.082 (R$ 26.684 de superveniência em 2010). Em decorrência doregistro contábil desse ajuste, o lucro líquido e o patrimônio líquido estão apre-sentados de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societáriabrasileira, porém as rubricas de ativo e resultado de arrendamento permaneceminadequadamente apresentadas.

5. Títulos e valores mobiliáriosEm 31 de dezembro de 2011 e 2010, a carteira de títulos e valores mobiliários estavaclassificada como para negociação, sendo composta por aplicações em cotas defundos de investimento, administrados pelo Itaú Unibanco e HSBC Bank. As cotas defundos de investimento são ajustadas a mercado pelo gestor do fundo de acordo coma composição da carteira.

6. Operações de arrendamento mercantilAs operações de arrendamento mercantil são contratadas de acordo com a opçãofeita pelo arrendatário, com cláusulas de atualização pós-fixada ou com taxa de jurosprefixada, tendo o arrendatário a opção contratual de compra do bem, renovação doarrendamento ou devolução ao final do contrato. A garantia dos arrendamentos areceber está suportada pelos próprios bens arrendados.O valor dos contratos de arrendamento mercantil financeiros é representado peloseu respectivo valor presente, apurado com base na taxa interna de cada contrato.Esse valor, em atendimento às normas do Banco Central do Brasil, é apresentado emdiversas rubricas patrimoniais, as quais são resumidas a seguir:

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOSemestre findo em 31 de dezembro de 2011 e

exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010(Em milhares de reais, exceto lucro por ação)

2º Semestre Exercícios2011 2011 2010

Receitas da intermediação financeira 253.910 482.164 437.255Operações de arrendamento mercantil 253.273 481.280 436.804Resultado com instrumentos financeirosderivativos – – 32

Resultado de operações de títulos evalores mobiliários 637 884 419

Despesas da intermediação financeira (226.277) (435.353) (379.021)Operações de empréstimos e repasses (37.297) (58.213) (33.697)Operações de arrendamento mercantil (186.872) (366.241) (339.581)Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.108) (10.899) (5.743)

Resultado bruto da intermediaçãofinanceira 27.633 46.811 58.234

Outras receitas (despesas) operacionais (10.347) (19.026) (16.944)Outras despesas administrativas (8.707) (15.877) (13.403)Despesas tributárias (2.198) (4.273) (4.596)Outras receitas operacionais 611 1.177 1.080Outras despesas operacionais (53) (53) (25)

Resultado operacional 17.286 27.785 41.290Resultado não operacional 56 (168) 424Resultado antes da tributação sobre o lucro 17.342 27.617 41.714Imposto de renda e contribuição social (6.580) (10.934) (16.084)Imposto de renda 345 (553) (3.602)Contribuição social (3.022) (6.358) (7.111)Ativo fiscal diferido (3.903) (4.023) (5.371)

Lucro líquido do semestre/exercício 10.762 16.683 25.630Lucro por ação – R$ 0,04 0,06 0,10

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2011Arrenda- Arrenda-

mento mentoBalanço operacional financeiro

Operações de arrendamentos a receber 1.209.631 68.163 1.141.468Rendas a apropriar de arrendamentomercantil (1.148.600) (67.467) (1.081.133)

Imobilizado de arrendamento 1.805.785 128.949 1.676.836Depreciações acumuladas (984.750) (61.830) (922.920)Superveniência de depreciação 274.992 – 274.992Provisão pra perdas de bens arrendados (21.232) (21.232) –Perdas em arrendamentos a amortizar 3.289 – 3.289Credores por antecipação do valorresidual (Nota 9b) (11.540) – (11.540)

Valor presente 1.127.575 46.583 1.080.9922010

Arrenda- Arrenda-mento mento

Balanço operacional financeiroOperações de arrendamentos a receber 921.541 43.767 877.774Rendas a apropriar de arrendamentomercantil (859.061) (43.339) (815.722)

Imobilizado de arrendamento 1.478.436 107.890 1.370.546Depreciações acumuladas (889.124) (59.462) (829.662)Superveniência de depreciação 237.729 – 237.729Provisão pra perdas de bens arrendados (18.138) (18.138) –Perdas em arrendamentos a amortizar 219 – 219Credores por antecipação do valorresidual (Nota 9b) (9.829) – (9.829)

Valor presente 861.773 30.718 831.055Abaixo se encontram apresentadas algumas informações baseadas no valor pre-sente dos contratos:

a) Diversificação por vencimento2011 2010

VencidosA partir de 15 dias 1.446 813

1.446 813A vencerAté 3 meses 116.721 93.945De 3 a 12 meses 293.722 236.217De 1 a 3 anos 449.194 361.327De 3 a 5 anos 219.909 138.753

1.079.546 830.242Total 1.080.992 831.055

b) Diversificação por segmento de mercado2011 2010

% sobre % sobreR$ Total R$ Total

Setor Publico FederalIndustria 46.511 4,3 – –Setor privadoRural 155 – 278 0,1Indústria 133.513 12,4 82.155 9,9Comércio 47.774 4,4 37.159 4,5Instituição financeira 564.511 52,2 460.180 55,3Outros serviços 288.528 26,7 251.283 30,2Total 1.080.992 100,0 831.055 100,0

terça-feira, 27 de março de 201228 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

HP Financial Services Arrendamento Mercantil S.A.Sociedade Anônima de Capital Fechado

CNPJ/MF nº 97.406.706/0001-90Internet - http://www.hp.com.br

Tel.: (11) 4197-8000 Fax: (11) 4197-8356

… continuação das Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais)((

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Irving Harold RothmanPresidente

Richard Kenneth OlsonMembro

George Daniel McCarthyMembro

DIRETORIA

José Antonio BorgesDiretor

Ismael Paes GervásioDiretor

CONTADOR

Ismael Paes GervásioCRC 1SP130.437/O-0

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Ilmos. Srs. Diretores e Acionistas daHP Financial Services Arrendamento Mercantil S.A.Examinamos as demonstrações financeiras da HP Financial Services Arrenda-mento Mercantil S.A.(“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das muta-ções do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naqueladata, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas expli-cativas.Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações FinanceirasA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresen-tação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adota-das no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central doBrasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independen-temente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõesfinanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas bra-sileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exi-gências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o

objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estãolivres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtençãode evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstraçõesfinanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financei-ras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, oauditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequadaapresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os proce-dimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expres-sar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. Uma auditoriainclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoa-bilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliaçãoda apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para funda-mentar nossa opinião com ressalva.Base para opinião com ressalvaA Companhia registra as suas operações e elabora as suas demonstrações finan-ceiras com observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Centraldo Brasil, que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento

mercantil como provisão para superveniência de depreciação, classificada no ativopermanente (Nota 4). Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações,que permanecem registradas de acordo com a disposição da Lei nº 6.099/74, para asrubricas do ativo circulante, realizável a longo prazo e rendas de arrendamento, masresultam na adequada apresentação do resultado e do patrimônio líquido de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil.Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto quanto a não reclassificação referida no parágrafo ante-rior, as demonstrações financeiras acima referidas representam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da HP FinancialServices Arrendamento Mercantil S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenhode suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autori-zadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 16 de março de 2012.

ERNST & YOUNG Eduardo Braga PerdigãoAuditores Independentes S.S. ContadorCRC 2SP 015.199/O-6 CRC1CE013.803/O-8“S”-SP

7. Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosaNos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão para créditosde arrendamento mercantil de liquidação duvidosa apresentou as seguintes movi-mentações e respectivos eventos:

2º Semestre Exercícios2011 2011 2010

Saldo inicial 18.850 11.001 6.543Complemento (reversão) da provisão 2.108 10.899 5.743Baixas contra a provisão (2.619) (3.561) (1.285)Saldo final 18.339 18.339 11.001Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, com base no valor pre-sente dos contratos, os níveis de risco da carteira estavam assim compostos:

2011 2010Nível de Curso Ven- Total da Percentual Total darisco normal cidas Carteira de Provisão Provisão Carteira ProvisãoAA 689.664 1.330 690.994 – – 564.447 –A 206.162 635 206.797 0,5% 1.034 128.451 642B 111.253 385 111.638 1,0% 1.116 84.035 840C 35.694 319 36.013 3,0% 1.080 30.935 928D 12.387 57 12.444 10,0% 1.244 8.516 852E 6.796 72 6.868 30,0% 2.061 7.410 2.223F 3.457 102 3.559 50,0% 1.779 2.987 1.494G 8.747 101 8.848 70,0% 6.194 840 588H 3.458 373 3.831 100,0% 3.831 3.434 3.434Total 1.077.618 3.374 1.080.992 18.339 831.055 11.001

8. Outros créditos – Diversos2011 2010

Créditos tributários (Nota 8.a) 31.605 26.312Imposto de renda a compensar 8.013 9.583Devedores diversos – País 473 983Outros devedores 656 36Total 40.747 36.914Parcela de curto prazo 8.446 10.528Parcela de longo prazo 32.301 26.386

a) Créditos tributáriosNo exercício findo em 31 de dezembro de 2011, os créditos tributários apresentarama seguinte movimentação:

Saldo Consti- Reali Saldoinicial tuição zação final

Créditos tributários de IRPJCrédito tributário sobre prejuízo fiscal 7.478 – (247) 7.231Provisão para perdas com bens dearrendamento operacional (a) 4.535 1.034 (261) 5.308

Provisão para créditos de arrendamentomercantil de liquidação duvidosa (a) 6.768 3.614 (1.098) 9.284

Passivos contingentes 7 – – 7Imposto de renda sobre BNDU 461 173 – 634Subtotal 19.249 4.821 (1.606) 22.464Créditos tributários de contribuição socialProvisão para perdas com bens dearrendamento operacional (a) 2.721 621 (157) 3.185

Provisão para créditos de arrendamentomercantil de liquidação duvidosa (a) 4.061 2.169 (659) 5.571

Passivos contingentes 4 – – 4Contribuição social sobre BNDU 277 104 – 381Subtotal 7.063 2.894 (816) 9.141Total 26.312 7.715 (2.422) 31.605O Crédito tributário de imposto de renda e contribuição Social sobre a provisão paracréditos e liquidação duvidosa sobre os contratos de arrendamento financeiro écomposto basicamente pela provisão existente de R$ 18.339, acrescida dos crédi-tos baixados para prejuízo que ainda não atendem aos critérios de dedutibilidadeestabelecidos pela Lei 9.430.Com base no atual nível de capitalização e operações da Instituição, e conside-rando as expectativas de resultados futuros determinados com base em premis-sas que incorporam, entre outros fatores, a manutenção do nível de operações,o atual cenário econômico, e as expectativas futuras de taxas de juros, a Admi-nistração acredita que os créditos tributários, registrados em 31 de dezembro de2011, tinham a sua realização futura da seguinte forma:Expectativa de realização

2012 2013 2014 2015 2016Créditos tributários de imposto de rendaPrejuízo fiscal 575 604 634 666 699Provisão para perdas com bens dearrendamento operacional 422 443 465 488 512

Provisão para créditos de arrendamentomercantil de liquidação duvidosa 738 775 814 853 897

BNDU 50 53 55 58 61Passivos contingentes 1 1 1 1 1

1.786 1.876 1.969 2.066 2.170Valor presente 1.581 1.471 1.367 1.271 1.182Créditos tributários de contribuição socialProvisão para perdas com bens dearrendamento operacional 253 266 279 293 308

Provisão para créditos de arrendamentomercantil de liquidação duvidosa 443 465 488 513 538

BNDU 30 32 33 35 37Passivos contingentes 1 1 1 1 –

727 764 801 842 883Valor Presente 644 599 556 518 481

2017 2018 2019 2020 2021 TotalCréditos tributários de impostode renda

Prejuízo fiscal 733 771 809 849 891 7.231Provisão para perdas bensde arrendamentooperacional 539 566 594 624 655 5.308

Provisão para créditos dearrendamento mercantilde liquidação duvidosa 942 989 1.039 1.091 1.146 9.284

BNDU 65 69 71 74 78 634Passivos contingentes 1 1 – – – 7

2.280 2.396 2.513 2.638 2.770 22.464Valor presente 1.099 1.023 951 883 822 11.650

Créditos tributários de contribuiçãosocial

Provisão para perdas com bensde arrendamento operacional 323 339 356 374 394 3.185

Provisão para créditos dearrendamento mercantil deliquidação duvidosa 565 594 623 655 687 5.571

BNDU 39 41 43 45 46 381Passivos contingentes – – – – – 4

927 974 1.022 1.074 1.127 9.141Valor Presente 447 416 387 360 334 4.742

Para fins de determinação do valor presente da realização futura estimada de crédi-tos tributários em cada ano, foi adotada a taxa média de 12,725% ao ano, referenteao custo médio de captação da Instituição.

9. Outras obrigaçõesa) Fiscais e previdenciárias

2011 2010Provisão para imposto de renda 1.204 4.253Provisão para contribuição social 6.671 7.423Imposto de renda retido na fonte a recolher 27 23Pis e Cofins 130 361Imposto sobre serviços a recolher 135 124Provisão para imposto de renda diferido(Nota 9.a1) 68.748 59.432

Total 76.915 71.616Parcela de curto prazo 8.167 12.184Parcela de longo prazo 68.748 59.432a.1) Provisão para imposto de renda diferidoNo exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a provisão para imposto de rendadiferido apresentou a seguinte movimentação:

Saldo Constituição Saldoinicial (reversão) final

Imposto de renda diferido sobresuperveniência de depreciação 59.432 9.316 68.748

Total 59.432 9.316 68.748As obrigações fiscais diferidas terão sua realização com base na fluência dosprazos da carteira de arrendamento mercantil. Com base no atual nível de capi-talização e operações da Instituição, e considerando as expectativas de resulta-dos futuros determinados com base em premissas que incorporam, entre outrosfatores, a manutenção do nível de operações, o atual cenário econômico, e asexpectativas futuras de taxas de juros, a Administração acredita que as obriga-ções fiscais diferidas, registradas em 31 de dezembro de 2011, tenham a suarealização futura da seguinte forma:

Expectativa de realização2012 2013 2014 2015 2016

Imposto de renda e contribuição socialdiferidos

Superveniência de depreciação 5.467 5.740 6.026 6.327 6.6435.467 5.740 6.026 6.327 6.643

Valor presente 4.840 4.501 4.185 3.891 3.617

2017 2018 2019 2020 2021 TotalImposto de renda econtrib. social diferidos

Superveniência dedepreciação 6.975 7.324 7.691 8.075 8.480 68.748

6.975 7.324 7.691 8.075 8.480 68.748Valor presente 3.364 3.128 2.909 2.704 2.515 35.654

Para fins de determinação do valor presente da realização futura estimada do impostode renda diferido em cada ano, foi adotada a taxa média de 12,725% ao ano, refe-rente ao custo médio de captação da Instituição.

b) Outras Obrigações – Diversas2011 2010

Credores por antecipação de valor residual 11.540 9.829Obrigações por aquisição de bens e direitos 25.691 5.333Provisão para pagamento a efetuar 2.916 3.586Provisões para continências (Nota 11) 28 28Outros credores 197 331Total 40.372 19.107Parcela de curto prazo 34.177 14.473

Parcela de longo prazo 6.195 4.634

10. Obrigações por empréstimosJuros Indexador Vencimento 2011 2010

Empréstimos no País - Outras InstituiçõesHSBC 0,91 % a.a. CDI Até janeiro 2012 9.004 59.389Subtotal 9.004 59.389

Empréstimos no ExteriorHP Coordination Center 4,92 % a.a. US$ Até dezembro 2013 24.261 7.805HP Coordination Center 18,8355% a.a. Pré-Fixado Até dezembro 2014 182.600 47.185Hewlett-Packard Financial Services Company 101,5% do CDI a.a. CDI Até dezembro 2016 366.195 243.888

Hewlett-Packard Financial Services Company 4,30% a.a. US$ Até dezembro 2014 26.490 31.373Subtotal 599.546 330.251Total 608.550 389.640Parcela de curto prazo 153.716 208.802Parcela de longo prazo 454.834 180.838

11. ContingênciasAs provisões constituídas e as respectivas movimentações no período foram asseguintes:

Saldo inicial Movimentação Saldo finalOutras 28 – 28

28 – 28Representam o valor provável das obrigações a serem cumpridas, segundo avaliaçãodos advogados, decorrentes dos processos movidos contra a instituição.Em 31 de dezembro de 2011 a Instituição possuía passivos contingentes classifica-dos como perda possível no total de R$ 487 oriundos de causas cíveis.

12. Patrimônio líquidoa) Capital social

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 o capital social totalmente subscrito e integrali-zado, estava representado por 264.509.607 ações, sendo 264.508.606 ações ordiná-rias e 1.001 ações preferenciais, nominativas, sem valor nominal.

b) DividendosAos acionistas é assegurado dividendo mínimo obrigatório de 6% do lucro líquidoanual ajustado de acordo com a lei.

2º Semestre Exercício2011 2011 2010

Lucro líquido do período 10.762 16.683 25.630Constituição de Reserva Legal (5%) 538 834 1.282Base para calculo dos dividendos 10.224 15.849 24.348Constituição de Dividendos (6%) 613 951 1.461Conforme AGE realizada em 20 de abril de 2011, os acionistas decidiram pela nãodistribuição dos dividendos referente ao exercício de 2010, sendo o saldo transferidopara Reservas de Lucros – Outras para posterior alocação em novas operações dearrendamento mercantil.

Exercícios2011 2010

PassivoSociais e estatutárias 951 1.461Obrigações por empréstimosHewlett-Packard Financial Services Company 392.685 275.261HP Coordination Center 206.861 54.990Outras obrigações – Valores a pagar ligadas 1.619 2.257ResultadoDespesas com operações de empréstimos (*)HP Coordination Center (*) (19.127) (2.118)Hewlett-Packard Financial Services Company (*) (32.343) (24.997)Despesas administrativasRateio de despesas 12.664 10.813(*) Inclui o resultado da variação cambial do período sobre as operações de emprés-timos em moeda estrangeira.

16. Imposto de renda e contribuição sociala) Demonstrativo do imposto de renda e contribuição social

2011 2010Constituição (realização) do crédito tributário diferido sobreprovisão para perdas com bens de arrendamento operacional(Nota 8.a) 1.237 218

Constituição do crédito tributário diferido sobre Provisão paracréditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa(Nota 8.a) 4.026 2.286

Constituição do crédito tributário diferido sobre BNDU (Nota 8.a) 277 186(Realização) do crédito tributário diferido sobre prejuízo fiscal(Nota 8.a) (247) (1.555)

(Constituição)/Realização do imposto diferidos passivos sobreajustes a valor de mercado de “swap” (Nota 9.a1) – 1

(Constituição) do imposto de renda diferido passivo sobresuperveniência de depreciação (Nota 9.a1) (9.316) (6.406)

(Realização) de crédito tributário diferido sobre passivoscontingentes – (101)

Total ativo fiscal diferido (4.023) (5.371)Apuração do imposto de renda – corrente – (Nota 16.b) (553) (3.602)Apuração da contribuição social – corrente – (Nota 16.b) (6.358) (7.111)

(10.934) (16.084)b) Demonstrativo da base de cálculo do IRPJ e contribuição social

2011 2010Imp. de Contrib. Imp. de Contrib.

renda social renda socialResultado antes da tributação sobreo lucro 27.617 27.617 41.714 41.714

Adições (Exclusões)Permanentes 83 83 29 29Despesas/provisões dedutíveis e outras 83 83 29 29Temporárias (24.398) 14.684 (21.021) 5.663Provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa – Arrendamento financeiro 10.899 10.899 2.107 2.107

Provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa – Arrendamento operacional 3.094 3.094 3.317 3.317

Superveniência de depreciação (39.082) – (26.684) –Provisão p/ perdas em BNDU 691 691 464 464Ajustes a valor de mercado –Circular 3082 – – 4 4

Outras adições/exclusões – – (229) (229)Base de cálculo antes da compensaçãodo prejuízo fiscal 3.302 42.384 20.722 47.406

Compensação de prej. fiscal (991) – (6.217) –Base de calculo após compensações 2.311 42.384 14.505 47.406Encargos às alíquotas de 25% IRPJe 15% contribuição social

– (Nota 3 item “f”) (553) (6.358) (3.602) (7.111)

17. Instrumentos financeiros derivativosA Instituição realiza operações envolvendo instrumentos derivativos, os quais sãoregistrados e atualizados em contas patrimoniais ou de compensação, que se des-tinam a atender às suas necessidades próprias, visando à redução dos riscos demercado, de moeda e de taxas de juros.A administração desses riscos é efetuada por meio de políticas de controles, esta-belecimento de estratégias de operação, determinação de limites e diversas técni-cas de acompanhamento das posições. Esses instrumentos financeiros represen-tam compromissos futuros para trocar moedas ou indexadores, nos termos e datasespecificados nos contratos, ou, ainda, compromissos para trocar pagamentosfuturos de juros, tendo como finalidade reduzir a exposição a riscos nos respectivosmercados.Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 não havia operações com instrumentos finan-ceiros derivativos.Os valores de mercado dos diferenciais a receber/a pagar de “swap”, representam ofluxo de caixa trazido a valor presente pelas taxas divulgadas pela ANBIMA ou pelaBM&F.Os contratos de derivativos envolvendo operações de “swaps” encontram-se regis-trados na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP), envolvendo taxas prefixadas,mercado interfinanceiro, variação cambial.

18. Cobertura de seguros (Não auditado)O seguro dos bens arrendados está incluso no custo do imobilizado de arrenda-mento, com cláusula de benefício em favor da arrendadora.

19. Limites operacionais (Acordo de Basiléia)De acordo com a Resolução nº 2.844/1998 do Banco Central do Brasil o limite indivi-dual de risco por cliente ou grupo econômico é de 25% do Patrimônio Líquido Ajus-tado.A HP Financial Services Arrendamento Mercantil S.A. realizou operações com ummesmo cliente cujo montante da dívida ultrapassou o limite permitido. No sentidode regularizar a situação, a Instituição vinculou parte dos empréstimos que mantémjunto à sua matriz no exterior, equivalente ao valor do excesso de limite apresentado,conforme previsto na Resolução 2.921/04 do Banco Central do Brasil, mantendo,dessa forma, seu enquadramento de acordo com os limites operacionais estabeleci-dos pelo Banco Central do Brasil.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Instituição está enquadrada nos demais limitesde risco estabelecidos pelo Banco Central do Brasil.O Banco Central do Brasil, através da Resolução nº 3.490 de 29 de agosto de 2007instituiu nova forma de apuração do Patrimônio de Referência Exigido – PRE, comefeito a partir de 1º de julho de 2008. O índice da Basiléia para 31 de dezembro de2011 é de 44,59266% (57,88272% em 2010).

2011 2010Risco de Crédito 92.538 69.740Taxa de Juros – –Risco Operacional 8.090 6.105Patrimônio de Referência Exigido 100.628 75.845Patrimônio de Referência – PR 407.934 399.104Excesso de patrimônio em relação ao limite 306.392 322.033

20. Gerenciamento de Riscosa.1) Risco de mercadoA HP Financial Services Arrendamento Mercantil S.A. participa de operações com oobjetivo de atender às necessidades próprias, no sentido de administrar exposições.O gerenciamento e o acompanhamento desses riscos são efetuados pela área finan-ceira da Companhia através de políticas e estratégias de operação para posiçõesassumidas, consoante as diretrizes estabelecidas pela administração.a.2) Risco de liquidezA gestão de risco de liquidez tem como objetivo estabelecer níveis eficientes derecursos líquidos mantidos pelo grupo com o objetivo de atender suas obrigaçõescom clientes, parceiros e fornecedores além de permitir que a instituição continueexpandindo suas atividades com a estratégia da administração.a.3) Risco de créditoA gestão de risco de crédito busca oferecer subsídios a definição de estratégias, alémdo estabelecimento de limites, abrangendo análises de exposições e tendências, bemcomo eficácia da política de crédito.a.4) Risco OperacionalO Conselho Monetário Nacional, através da Resolução nº 3.380 de 29/06/2006 deter-minou a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional compa-tível com a natureza e complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos esistemas da instituição.Define-se como risco operacional a possibilidade de ocorrência de perdas resultantesde falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, oude eventos internos.A HP Financial Services Arrendamento Mercantil S.A. implementou a estrutura derisco operacional, a qual está subordinada à diretoria da empresa e tem como obje-tivo avaliar, monitorar, controlar e mitigar os riscos, bem como identificá-los e acom-panhá-los tomando as devidas providências para que sejam eliminados ou monitora-dos pelos gestores de risco operacional.

13. Outras despesas administrativas2011 2010

Rateio de despesas administrativas (Nota 15) 12.665 10.813Serviços prestados por terceiros 1.850 1.577Processamento de dados 879 705Publicações 198 198Aluguéis 13 13Despesas do sistema financeiro 45 46Outras 227 51

15.877 13.403

14. Outras receitas (despesas) operacionaisExercícios

2011 2010Outras receitas operacionaisMultas e juros de mora sobre recebimentos em atraso 811 475Outras 366 605

1.177 1.080Outras despesas operacionaisMultas e juros sobre impostos 48 3Diversos 5 22

53 2515. Transações com partes relacionadas

As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições normais demercado, no que se refere a prazos de vencimento e taxas de remuneração pac-tuadas.

terça-feira, 27 de março de 2012 29DIÁRIO DO COMÉRCIO

nformática

n

Já é possível realizar qualquer transação comercial por meio do FacebookFernando Taralli, presidente da agência digital VML

SMARTPHONES

Lumia chega paraconcorrer com iPhone

Desde a semana passada, os consumidoresbrasileiros podem encontrar os

smartphones Nokia Lumia 800 e 710 nas lojas.Lançado no ano passado em vários países,eles trazem o sistema operacionalWindows Phone 7.5 e tela de 3.7 polegadas.Chegam para concorrer com o iPhonee os smartphones Android – como oSamsung Galaxy. A interface do sistemaoperacional simplifica o uso da tecnologiacujo conceito de tiles (blocos) dinâmicostraz atualizações e notificações deforma instantânea na tela inicial. Não hánecessidade de usar um aplicativo para cadafunção. Na plataforma móvel da MS, o usuárioterá o Xbox Live, o Office,e o InternetExplorer 9. Os preçosvariam conforme aoperadora, masdebloqueadoscustamR$ 999 (710)e R$ 1.699(800).

ACESSÓRIOS

Capas pop para iPads e iPhones

Com a variedade de tablets no mercado,aumentam também as opções de

acessórios para eles. Os cases da iSkin AuraHappy Friends, para iPads e iPhones, foramcriados pelo designer pop Cako Martin. Otecido garante proteção ao aparelho e ascapas vêm com abertura para câmera, alto-falantes, volume e botão de energia, além debolsos internos para guardar cartões. Trazemum protetor de tela com plástico ultrafino quenão impede asensibilidade do toquee protege os botõesde volume econtrolesexternos.Preço da capapara iPadR$ 249. Parao iPhone,R$ 139.

TABLETS

Xoom 2 reproduz vídeos HD

OMotorola Xoom 2, a segunda versão dotablet da Motorola, chegou ao varejo na

semana passada. Com 3G e rodando Android3.2 (honeycomb), processador dual core,ele traz display resistente a riscos de10,1 polegadas HD, além de acabamentopara suportar pingos de água. O aplicativoMotoCast permite streaming de vídeos,músicas e downloads de documentos

diretamente do PC ou Mac, semnenhuma ferramenta demídia, aplicativos oucabos. O equipamento é100 gramas mais leveque o anterior e grava ereproduz vídeos emHD. Por R$ 1.899.

APLICATIVOS

Para motoristas iniciantes

Depois da versão online e do aplicativopara iPhone, a Ford está lançando o "Guia

Meu Primeiro Carro" para Android, disponívelpara download no site do Google Play (antigoAndroid Market). O guia online parasmartphones traz informações para osmotoristas iniciantes e que estão adquirindo oprimeiro carro. São dicas sobre seguroobrigatório (DPVAT), primeiro licenciamento,IPVA, manutenção e segurança no trânsito eas principais leis do Código de TrânsitoBrasileiro. Essas dúvidas foram identificadaspor meio de uma pesquisa realizada comconsumidores de todo oPaís pela internet.Quando fizer o download,o motorista terá umserviço de lembretespara compromissoscomo a revisão doveículo, licenciamento einspeção veicular, comlocalizador dedistribuidores da Ford.

Redes quevalem ouro

As empresas nãopodem mais

descartar os sites derelacionamento paraações de marketing,

busca de novosconsumidores e

fidelização às marcas

120mil participantes(15 mil do Brasil)

participaram de açãono Facebook, que

estampou um aviãoda KLM com 4 milimagens de fãs

BARBARA OLIVEIRA

Como o Brasil é um dos líderes emuso de sites de relacionamento –só superado pela China e pelosEstados Unidos – e deve atingir a

marca de 76 milhões de pessoas em 2012,segundo a agência de inteligência digitaleMarketer, as empresas estão fazendo detudo para participar desses serviços, masprecisam ser criativas para se destacarnesses disputadíssimos espaços virtuais.Afinal, as pessoas passam mais tempo emseus aplicativos e redes sociais hoje doque procurando algum site na web.

É um fenômeno sem prazo de validade,e neste momento as empresas preferemacreditar nele usando os sites derelacionamento para marketing, sairatrás de clientes, fidelizar consumidorese incrementar vendas. Há algum tempoelas se preparam para essa revolução.Muitos resultados vêm com arecomendação (a tal reputação) feitapelos usuários. Institutos de pesquisatêm avaliado a importância dessasrecomendações de contatos e amigos ecomo eles influenciam outras pessoasna hora da compra. Um estudo global erecente da Nielsen mediu essapercepção na tomada de decisões econcluiu que a recomendação deamigos ganha disparado (90%) de outrasfontes de promoção, como sites dasmarcas, notícias em veículostradicionais, publicidade.

"Rede social também serve paragerar negócios e já é possível realizarqualquer transação comercial por meiodo Facebook", diz Fernando Taralli,presidente da VML, agência digitalassociada ao grupo Newcomm deRoberto Justus e com um portfólio degrandes clientes no Brasil e exterior. Sãovários os casos de empresas de varejoque estão usando o FB para promoções.Mas Guilherme Rios, diretor da SocialAgency, enfatiza que elas precisamsaber gerenciar esse engajamento daspessoas não apenas na quantidade dobotão Curtir, dos comentários e doscompartilhamentos acumulados. Épreciso engajá-las e avaliar como elasreagem à marca e como se motivam.

Avião estampado – A KLM (agoradenominada Air France KLM por causada fusão) foi a primeira companhia aérea,há três anos, a trabalhar ativamentenas redes sociais e aproveitar esseengajamento dos clientes parafidelizá-los, conta a diretora de Marketinge Qualidade no Brasil, Silvia Levy.Em 2010, foi preciso administrar a crisenos atrasos de voos provocados pelafumaça do vulcão na Islândia. Houve umvolume muito grande de acessos ao callcenter da companhia e o site caiu.A empresa agiu rápido colocando 50funcionários numa sala – que conheciamo sistema de reservas e emissão debilhetes – para trabalharem via Facebooke Twitter na venda e reemissão daspassagens. Eles também informaram ospassageiros sobre os novos horários devoos. "Humanizamos o atendimentousando as redes sociais", afirma Levy.

No ano passado, o aeroporto deGuarulhos (SP) recebeu um avião daKLM estampado com as imagens de seusfãs no Facebook que participaram dacampanha Tile & Inspire. A ação visavadesafiar usuários a inserirem suasimagens e uma mensagem dentro de umazulejo azul de Delft (cidade da Holanda).Houve 120 mil participantes (15 mil

passageiros do Brasil), e o avião foirevestido com 4 mil imagens, das quais181 eram de fãs brasileiros.

Foram várias campanhas desdeentão, a mais recente começou emfevereiro e permite aos usuários umpasso além, a realização de negóciosentre si. É a Meat & Seat (Encontre eSente) pela qual os passageiros voandodo Rio ou São Paulo para Amsterdã (oude NY para Amsterdã) conectam suasreservas de viagem ao perfil no FB ouLinkedIn e identificam quem estarápresente no voo – se são pessoas quevão a um mesmo evento, conhecidosou gente com as mesmas afinidadesprofissionais. "Isso possibilitaselecionar assentos próximos, agendarreuniões no voo (se for o caso), fazernetwork e até ter uma viagem mais

agradável ao lado de conhecidos",afirma a diretora da KLM. Só de SãoPaulo 100 pessoas permitiram que seusperfis ficassem disponíveis na hora docheck in online e puderam escolherquem sentaria ao lado. "A marca ficoumais conhecida no Brasil e no mundo,hoje temos 1,2 milhão de fãs no FB e nofinal do ano passado abrimos um voodireto do Rio de Janeiro para Amsterdã(antes eles saiam só de São Paulo)".

O Ponto Frio oferece descontosdiários e cupons para o consumidorparticipar das ofertas dentro doFacebook e terem espaço para fazercomentários e compartilhar conteúdosque eles julguem relevantes sobreos produtos. "O casamento entre osocial e o e-commerce é inevitável",aposta Taralli, da VLM.

Um bom exemplo do e-commercecasando com a rede social é o da Levi´s,lembra Gabriel Borges, da LikeStore. Amarca criou um botão de Curtir para cadaum de seus produtos expostos na lojaeletrônica. Assim, cada clique nessebotão fica registrado na loja online e oremete para a rede social. Quando oconsumidor navega à procura de algumaroupa no ambiente virtual, visualiza osamigos que curtiram não só a marca mas

também as peças de roupa que eleestá escolhendo. "Isso cria uma espéciede Friends Store, onde o que importanão é o maior número de Likes e simquais os amigos que gostaram daquelaroupa, podendo orientar a compra aalguém indeciso", diz Borges. Tanto aDiesel, marca de jeans, como a loja deartigos de surfe Billabong, na filial deAlphaville, fazem experiências deinteratividade de suas lojas físicas como virtual. Criaram provadoresinteligentes com espelhos interativosque permitem ao cliente tirar uma fotodo que está vestindo (uma roupa,óculos, relógio), escrever no vidro eenviar a imagem para a sua rede socialpedindo opiniões a seus amigos.

A Starbucks criou um cartão pré-pagopara ser usado em qualquer loja dosEstados Unidos. Os donos do cartãoutilizam seus créditos para consumirseus produtos e oferecer um café a umamigo pela rede social. O amigo recebea notificação (no site) de que ganhouum café, vai à loja e debita do saldodo cartão do seu contato no FB. Mas,para isso, terá de fazer um cartãopróprio para futuras ofertas a outrosamigos. Desse modo, a Starbucksamplia sua clientela e fideliza o cliente.

Embora o objetivo dessas empresasseja marcar posição junto aose-consumidores elas querem tambéminfluenciar novas compras e lucrar comisso. Mas como medir o retorno doinvestimento feito nessas plataformassociais? Esse foi um dos temas do WebExpo Forum, realizado em São Pauloneste mês. Como não existem aindafórmulas para medir essas ações nomeio digital, ou o valor de um fã noFacebook ou de um seguidor no Twitteras empresas seguem tateandocaminhos e definindo critérios e metaspara chegar a algum resultado palpável.

A gerente de mídia digital daHeineken Brasil, Chiara Martini, enfatizaque o meio digital não pode ser tratadocom métricas tradicionais equantitativas, e deve-se observar comoos fãs são motivados a espalhar o queestão vendo (o tal engajamento). "O siteé o hub de todas as ações desenvolvidase o Facebook é a principal plataformade relacionamento", diz Martini.

Uma das ações recentes dacervejaria ocorreu em dezembropassado, com a criação de um aplicativopara brindar a marca. O usuário fazia oprimeiro brinde e convidava os amigosa fazerem o mesmo. Quando oscontatos respondiam, o primeiroconsumidor acumulava pontos.A partir daí, o gesto se espalhava paraoutras pessoas (amigos dos amigos).Eram sorteados os que somavam maispontos. Em 20 dias da promoção, foramgerados mais de 230 mil brindes comuma base de 135 mil fãs engajados.

terça-feira, 27 de março de 201230 DIÁRIO DO COMÉRCIO

nformática

Com um clique, o proprietário pode bloquear e expulsar a pessoa de sua redeTaciano Pugliese, gerente de produtos da D-Link

Nuvem particularno smartphoneA D-Link está lançando uma linha deequipamentos que se integram ao portal na webvia aplicativos para Apple e Android epermitem acessar arquivos em cloud computing

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Um diferencialdas câmeras IP éo envio de e-mails denotificação, deforma programada.

Conteúdos dostorage e do

roteador podem seracessados por um

aparelho móvel.

BARBARA OLIVEIRA

AD-Link, empresa deredes, segurança earmazenamento dedados, está lançan-

do uma linha de produtos queagregam serviço de nuvempara os usuários desses equi-pamentos. Ou seja, câmeras,HDs (storage) e roteadorespermitem acesso aos conteú-dos domésticos remotamentepelo portal My D-Link a partirde seus dispositivos móveis,como tablets e smartphones(iPhones e Androids). Assim,fotos, vídeos, músicas, docu-mentos armazenados em ca-sa do usuário são gerenciadospor eles com um clique dos de-dos na tela do celular.

Taciano Pugliese, gerentede produtos da D-Link, lembraque a empresa acompanhauma nova necessidade dosconsumidores – sejam eles do-mésticos ou de pequenos es-critórios – que precisam aces-sar algum conteúdo que estáarmazenado em equipamen-tos dentro de casa ou da em-presa, de forma remota. Masnem sempre isso é uma tarefafácil, pois geralmente reque-rem uma configuração com-plicada. "Com a nova solução,o aplicativo My D-Link e a pla-taforma online, isso ficou bemmais simples", diz Pugliese,pois os conteúdos são acessa-dos pelos aparelhos móveissem a necessidade de umaconfiguração hostil.

Por exemplo, se o usuárioquiser visualizar as imagensarmazenadas no storage (que

contém dois HDs para o caso deum falhar), poderá acessar es-ses conteúdos também atra-vés do aparelho móvel, não sódo computador. Desde que odispositivo tenha o aplicativoMy D-Link (que pode ser baixa-do nas lojas da App Store ou doGoogle Play), uma conexão 3Gou Wi-Fi. Se a necessidade forpelo acesso de imagens emtempo real geradas pelas câ-meras IPs instaladas na casa,basta instalar o CD (ou softwa-re dela) no computador do-méstico, com a ajuda de um as-sistente de configuração depoucos passos, criando um lo-gin e senha no portal. Esses ví-deos serão visualizados peloaparelho móvel.

As câmeras IP vêm em qua-tro modelos, uma delas já es-tá disponível no mercado(DCS-930L por R$ 219,00).Elas têm design compacto eclean para não interferir nadecoração, menu em portu-guês e ajudam o proprietárioa ver como está o movimentona casa, se algum idoso oucrianças precisam ser vigia-das quando estão sozinhas,ou se o gato está comendo di-

reito. Um diferencial interes-sante da tecnologia das câ-meras é o envio de e-mails denotificação, de forma progra-mada, para o proprietário.

A D-L ink está lançandotambém uma série de rotea-dores, previstos para chega-rem no final do semestre.Eles permitirão ao usuáriover pelo smartphone ou ta-blet quem está usando a rededoméstica – os filhos, a mu-lher, ou se existe algum intru-so na conexão wireless da fa-mília. "Com um clique, o pro-prietário pode bloquear e ex-pulsar essa pessoa de suarede", explica Pugliese.

A família de Storage terá

dois equipamentos com o for-mato de uma caixa onde sãoinseridos dois discos rígidos(adquiridos a critério do con-sumidor, conforme o volumede dados que queira armaze-nar e a marca preferida).

Eles permitem gravar e guar-dar arquivos, fotos, documen-tos, vídeos, músicas, e o acessoe gerenciamento desse mate-rial de qualquer lugar, além depossibilitarem o compartilha-mento desses dados de formasegura pelo portal My D-Link. Aempresa prevê a comercializa-ção de 250 mil produtos da li-nha da nuvem particular CloudSeries no Brasil – cerca de 70 milsomente de câmeras.