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Ano 87 - Nº 23.734 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 3 4 LULA FALA DE AVENIDA BRASIL Em semana decisiva de Mensalão e eleições, Lula parou na 6ª-feira, na novela Avenida Brasil, de onde extraiu exemplo de Carminha para comícios (à esq., em Diadema): "Não troque o certo pelo duvidoso". Pág.5 Alessandro Shinoda/Folhapress MAS A SEMANA É DA AVENIDA BRASÍLIA Astro principal do Mensalão, o juiz Joaquim Barbosa foi multiplicado por manifestantes que desfilaram do Leblon a Ipanema, no Rio, em apoio ao STF. Hoje, recomeça a Avenida Brasília para os capítulos finais, no STF. Do último, na 5ª-feira, restou um impasse: o relator condenou 11 de 13 réus por formação de quadrilha, mas o revisor Lewandowski absolveu a todos, até mesmo a quem já tinha condenado antes. Restam oito votos, depois a sentença a cada mensaleiro. É o Brasil na esquina das avenidas da ficção e da realidade. Págs.6e7 Marcos de Paula/Estadão Conteúdo Pré-debate ao vivo 1 a 1 nos EUA. Chegou a hora da verdade. Os candidatos à Casa Branca voltam a debater hoje, para falar de política externa. No 1º encontro, deu Romney. No 2º, Obama. Como se pode ver nas fotos abaixo, assunto é o que não falta. Págs. 9 e 10 Mahmoud Kheir/Reuters Nir Elias/Reuters Riachuelo trata de seduzir a nova mulher O público feminino da nova classe média é, cada vez mais , o alvo da rede, que projeta inaugurar 160 lojas em quatro anos. Flávio Rocha conta os detalhes na pág. 19 Líbano Funeral do chefe da inteligência, vítima de atentado, virou confronto. Manifestantes exigiam renúncia do premier. Israel O treino militar é para enfrentar tsunami. Seria o segundo, após o dilúvio bíblico. Israel deve estar se preparando para uma guerra. Síria O 1º atentado em bairro cristão de Damasco deixou 13 mortos e 15 feridos enquanto representante da ONU se reunia com Assad. Jordânia O próximo grande atentado da Al Qaeda golpearia a Jordânia. Mas os 11 terroristas que o preparavam foram presos. Reuters Reuters 'Melhor não bater mais pênaltis.' Luis Fabiano voltou a desperdiçar. Desta vez, contra o Flamengo, que derrotou o São Paulo por 1 a 0. Esporte Oh!Oh!Oh! Boa notícia de Papai Noel Página 18 Marcos de Paula/Estadão Conteúdo A gota que pode salvar os oceanos Google Earth Está aqui, neste marco amarelo. É a ilha Tatoosh. A acidez das águas que a banham antecipa perigo para a Terra. Pág. 11

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22 Outubro 2012

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Page 1: Dc 22/10/2012

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ISSN 1679-2688

9 771679 268008

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LULAFALA DEAVENIDABRASILEm semana decisiva de Mensalão e eleições, Lula parou na 6ª-feira, nanovela Avenida Brasil, de onde extraiu exemplo de Carminha paracomícios (à esq., em Diadema): "Não troque o certo pelo duvidoso". Pág. 5A

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MAS A SEMANA É DA AVENIDA BRASÍLIAAstro principal do Mensalão, o juiz JoaquimBarbosa foi multiplicado por manifestantes quedesfilaram do Leblon a Ipanema, no Rio, emapoio ao STF. Hoje, recomeça a Avenida Brasíliapara os capítulos finais, no STF. Do último, na5ª-feira, restou um impasse: o relator condenou11 de 13 réus por formação de quadrilha, maso revisor Lewandowski absolveu a todos,até mesmo a quem já tinha condenado antes.Restam oito votos, depois a sentença a cadamensaleiro. É o Brasil na esquina das avenidasda ficção e da realidade. Págs. 6 e 7M

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Paul

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údo

Pré-debate ao vivo

1 a 1 nos EUA. Chegoua hora da verdade.

Os candidatos à Casa Brancavoltam a debater hoje, para falar de

política externa. No 1º encontro,deu Romney. No 2º, Obama. Como

se pode ver nas fotos abaixo,assunto é o que não falta. Págs. 9 e 10

Mahmoud Kheir/Reuters

Nir Elias/Reuters

Riachuelotrata de

seduzir anova mulher

O público feminino da nova classemédia é, cada vez mais , o alvo darede, que projeta inaugurar 160

lojas em quatro anos. Flávio Rochaconta os detalhes na pág. 19

LíbanoFuneral do chefeda inteligência,

vítima deatentado, virou

co n f ro nto.M anifestantes

exigiam renúnciado premier.

I s ra e lO treino militar é

para enfrentartsunami. Seria osegundo, após odilúvio bíblico.

Israel deve estarse preparando

para uma guerra.

Sír iaO 1º atentado embairro cristão deDamasco deixou13 mortos e 15

feridos enquantorepresentante da

ONU se reuniacom Assad.

JordâniaO próximo

grande atentadoda Al Qaedagolpearia a

Jordânia. Mas os11 terroristas que

o preparavamforam presos.

Reuters

Reuters

'Melhor nãobater maispênaltis.'Luis Fabiano voltou adesperdiçar. Desta vez,contra o Flamengo, quederrotou o São Paulopor 1 a 0. Espor te

Oh!Oh!Oh!Boa notícia

de Papai NoelPágina 18

Marcos de Paula/Estadão Conteúdo

A gota que podesalvar os oceanos

Google Earth

Está aqui, nestemarco amarelo. É a

ilha Tatoosh. Aacidez das águas

que a banhamantecipa perigo para

a Terra. P á g. 11

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edito r-Ch efe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]),Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr.([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas (rribas @dcomercio.com.br) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), .Repórteres: André de Almeida, Fátima Lourenço, Guilherme Calderazzo, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira,Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves,Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983

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SXC

Deve-se esperar, mais adiante, para ver os resultados das medidas tomadas pelo governo.Delfim Netto

PRONTOS PARACRESCER

DELFIM

NETTO

Leonardo Marques/Digna Imagem

Aleitura da ata da úl-tima reunião do Co-pom, em que foi de-cidido baixar a taxa

Selic para 7,25% ao ano, per-mite concluir que, mais umavez, o Banco Central analisoucom muito cuidado a situaçãoda economia mundial antesde aproveitar o espaço míni-mo que se apresentou paratrazer a taxa de juro real parao nível mais próximo de 2% aoano, objetivo que perseguiucuidadosamente nos dozemeses recentes.

Um gráfico que apresentaas variações da taxa Selic en-tre março de 1999 e outubrode 2012, produzido com da-dos do Banco Central e divul-gado na internet e na mídia im-pressa na última quinta-feira,reproduz períodos seleciona-dos da impressionante traje-tória do juro básico, de 45% aiano aos atuais 7,5%. As taxaspercorreram picos e vales aolongo de 12 anos e só passama obedecer a uma sequênciaharmoniosa de cortes a partirdo dia 31 de agosto de 2011,quando estava em 12,5%.

Um importante canal de no-tícias divulgou na internet umranking abrangendo 40 paí-ses, feito em São Paulo pordois economistas – Jason Viei-ra e Thiago Davino – projetan-do para o Brasil um juro real de1,7% ao ano (Selic 7,5% - infla-ção de 5,8%), o que sinalizariaum quarto lugar entre osmaiores juros dentre as eco-nomias consideradas impor-tantes, abaixo apenas da Aus-trália (2% aa), do Chile (2,3%aa) e da China (3,9% aa).

O fato relevante é que oBanco Central, na gestão Ale-xandre Tombini, em espe-cial, soube avaliar muito me-lhor a evolução da crise finan-ceira mundial e principal-

mente as condições própriasda economia brasileira, commuito mais critério do que amaioria dos analistas dosmercados financeiros.

É evidente que a situaçãono mundo continua muito

complicada, o que dificultacompreender as dificuldadesexternas e afastar a insegu-rança interna. Basta ver quenão foi unânime a última de-cisão do Copom, como as an-teriores, mas o tratamento

desse processo pelo BancoCentral me leva à conclusãoque, ao cuidar do assunto,mediu-se criteriosamente asvantagens e desvantagens –e no final a maioria concluiuque outro 0,25% de corte na

taxa era o adequado.Deve-se esperar , mais

adiante, para ver os resulta-dos das medidas tomadas pe-lo governo, ou seja: quais osefeitos das reduções de im-postos, os subsídios concedi-

dos a diversos setores, os cor-tes provisórios de alíquotas naindústria automobilística etc.

Já estamos começando asentir um começo de recupe-ração na atividade econômi-ca; a atividade está aquecen-do, já tivemos crescimento noterceiro trimestre em relaçãoao segundo trimestre, talvez1,1% ou 1,2% – pouquinhomais, pouquinho menos –, oque já é muito significativo...

Essa reação deve conti-nuar: a taxa de cresci-mento do PIB em 2012

vai ser de 1,6% ou 1,7% , masno final do ano, ao se compararcom o final do ano passado,vamos sentir uma recupera-ção importante. A economiado País vai estar rodando en-tão uns 3,5% a 4%, e depois osefeitos desses programas de-verão continuar a se fazer sen-tir. De forma que há esperan-ça, sim, de que se volte a en-trar no ritmo de crescimentode 4% e até um pouco mais em2013 e nos anos seguintes.

ANTÔNIO DELFIM NE T TO É

P RO F E S S O R E M É R I TO DA F E A - U S P,EX-M I N I S T RO DA FA Z E N DA , DA

AG R I C U LT U R A E DO PL A N E JA M E N TO

[email protected]

SÉRGIO

P. MUNIZ

COSTA

POR QUE A UNIÃO EUROPEIA GANHOU O NOBEL DA PAZ

Ahistória necessitaser aprendida eperiodicamente

reaprendida, diz TonyJudt na conclusão do seumagnífico livro Pós- Guerra:História da Europa desde1945 (Editora Objetiva).De alcance permanente,essas palavras podemser úteis à compreensão da

importância da concessãodo Prêmio Nobel da Paz àUnião Europeia, ela própria,segundo Judt, "uma respostaà história". Como sói ocorreraos grandes acontecimento,essa "resposta"ultrapassou as intençõesdos atores, mesmo osgrandes da cena mundial.

Uma consciênciacoletiva, marcadapela difusanecessidade deesquecimento,contrarrestadapela agudalembrança doHolocausto,funcionou, aolongo decinquenta anos,como pano defundo paraa concertaçãoque culminouno Tratado deMaastrich que,em 1993, criou aUnião Européia.

Como ideal,pode ter sido amaterialização daconclusão deRaymond Aronsobre o trabalhodo historiadoralemão Heinrichvon Treitschke,

apresentado cem anosantes, em 1895, naUniversidade de Berlim:"Nenhum povo poderealizar, sozinho, todoconteúdo da culturahumana". Mais difícilé entendê-la como fim– a compreensãosincrética daquilo paraque Norberto Bobbiochamou a atenção: odesvendamento do"mistério" ou do "problema"do Mal, o ativo (a maldade),e o passivo ( o sofrimento).

Sim, por que acompreensão está

além do conhecimento.Este, histórico ou não, podenos ensinar sobre os séculosde guerras e o passadonão muito distante deautoritarismo, totalitarismo,disfuncionalidade,desconfiança e ambiçãona Europa.

Há uma geração, erampoucas as famílias europeiasque não tinham umaestória de perda de parentepróximo em guerra, uma dorcoletiva que o esquecimentoteve que sublimar. Jáquem reconheceu umsobrevivente de campos deconcentração alemães pelatatuagem no braço sabia

estar diante de algoque, tal como aquela tintana carne humana, eraimpossível de suprimir.

Acultura europeia,só tornada acessível

e visível em seu todocom a instituição da UniãoEuropeia, não maravilhaapenas os visitantes de todomundo: ela faz história.Quanto mais a UniãoEuropeia avançou, mais seinauguraram museuse memoriais, bem comocontrições públicas pelodesastre do Holocausto.

Foi como seo reconhecimentode um grande malcomum dependesse daevanescência moral dasfronteiras nacionais paraacontecer. Para os nãoeuropeus, a compreensãodesse complexo processopode se dar por meio da

visita a lugares daEuropa onde ocorreram,ou estiveram paraacontecer, enormestragédias históricas.

Um deles é Verdun,na França, sítio do ForteDouaumont – epicentroda carnificina que vitimou700.000 alemães efranceses entre fevereiro eoutubro de 1916, naPrimeira Guerra Mundial –,cujas cúpulas de açosão hoje visitadas porestudantes falandoindistintamente francês ealemão. Outro é Fulda, naAlemanha, local marcadopara uma das maioresbatalhas de TerceiraGuerra Mundial, o cenárioda confrontação, talveznuclear, que deveriadeter a vanguardablindada soviéticaarremessada da fronteiraentre as Alemanhasna direção de Frankfurt.

Entre uma batalhatravada e uma evitada,ambas catastróficas, oseuropeus percorreram umlongo e acidentado caminho.A lição histórica de Verdunnão são as fortificações,trincheiras e túmulos,mas as bandeiras alemã efrancesa irmanadas.

Das vias de acesso deblindados na bucólicapaisagem de Fulda, o queconduz às mais sombriasreflexões é o que poderia teracontecido ali, retardandouma união da Europa por,no mínimo, outroscinquenta anos. Entre o queos europeus não souberamevitar e aquilo quetiveram a coragem de evitarestá a grande respostaque deram à História.

Os europeusconheceram,

reconheceram e repudiaramo mal. Em 1945,ajudaram a vencê-lo, comarmas, impondo a derrota àAlemanha nazista. Em 1989,venceram-no sozinhos,com as mãos, derrubandoo Muro de Berlim eimplodindo o comunismopara encerrar de vez aSegunda Guerra Mundial.

Eles estão à frentedo mundo, para sortedo mundo. Quem não osquiser assim, queira apenaspor si e para sua própriainfelicidade. O mundo estáfarto de utopias assassinas.E de seus idólatras.

SÉ RG I O PAU LO MUNIZ

CO S TA É H I S TO R I A D O R

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

SXC

A PALAVRA ZEL I TE ESTÁ CR IANDO RAÍZES EM NOSSA TERMINOLOGIA POLÍTICA .

CULPA DA ZELITE

JOÃO

UBALDO

RIBEIRO

É um grande achado, a zelite. Ela vem desempenhandopapel comparável ao dos comunistas de antigamente.Estamos com lastimável escassez de comunistas sobreos quais fazer recair a culpa de tudo o que o diabo apronta.

Vejamos aqui que no-vidades há de que odistinto leitor e a ca-tivante leitora (car-

tas sobre como estas designa-ções são machistas devem,por caridade, ser encaminha-das ao editor) possam tirarmuito proveito do que aindanos dadiva a Natureza.

Não muitas, acho eu. Talvezas novidades mesmo estejamnas páginas de medicina ouciência dos jornais, onde sem-pre anunciamos sensacionalestudo que desmente outrosensacional estudo de anosatrás, como acontece princi-palmente em relação a ali-mentos. A notícia mais recen-te, se não me trai outra vez a vilmemória, é a respeito do ca-marão. Parece que aboliram avingança do camarão. A vin-gança do camarão estava emque o freguês podia comê-lo,mas, em compensação, o co-lesterol entrava em órbita.Agora não mais, pelo menosaté realizarem novo estudo.

Periodicamente, a verda-de científica vira mentira e,pensando bem, não há gran-des novidades nem nas pági-nas de ciência.

E, infelizmente, não sãotampouco grande novidadeos acontecimentos terrifican-tes em hospitais. De cabeça,lembro agora o da senhoraque mataram, injetando-lhecafé com leite na veia. Ante-riormente, em outro hospital,um paciente morreu após lhedarem sopa por via endoveno-sa. Mataram um terceiro, tro-cando por glicerina o soro quereceberia. Administraram arecém-nascidos remédio con-tra verrugas por via oral, cau-sando lesões horrendas e per-manentes. Amputaram porengano o braço de um bebê. E,como é de nossa prática de po-vo cordial, tolerante e com-preensivo, não vai haver res-ponsáveis em qualquer des-ses casos e de inúmeros ou-

tros como eles, muito menosreparação para as vítimas. Ne-nhuma novidade.

No setor das grandesquestões nacionais, ojulgamento do Mensa-

lão se aproxima do fim, gran-de parte do suspense inicialjá se foi e agora o que se espe-ra é, no interessante dizer docomentarista que escutei norádio de um táxi, a customi-zação das penas, ou seja, adefinição das punições quereceberá cada um dos réuscondenados, por sinistro de-sígnio da zelite.

Acho difícil haver um pro-blema que não tenha sidocausado pela ação da zelite;é um grande achado. E tal-vez nele esteja, afinal, umanovidade. Não muito impor-tante, quiçá, mas, na falta deoutra, quebra o galho. Creioque já podemos cogitar dainclusão de "zelite" nos di-cionários como mais um co-letivo da lavra popular, coma observação de que por en-quanto leva o predicado aoplural, mas no futuro talvezperca essa peculiaridade.Acredito que logo estaremosdizendo coisas como "a zeli-te não vai aceitar" ou "elepertence à zelite paulista".

Não deixa de ser umacontribuição ao voca-bulário da perseguidalíngua portuguesa.

Resta, porém, defi-nir direito o que éz e l i t e . N ã o é

mui to fác i l , pe lom e n o s p a r aquem acompa-nha o noticiáriobrasileiro. Por en-quanto, lembra umpouco o que sucedecom a palavra "democra-cia" e cognatas. Qual-quer regime – e tem sidoassim em toda a histó-ria contemporânea –pode apregoar ser umademocracia.

A Alemanha Oriental era aRepública Democrática Ale-mã e a Coreia do Norte é ofi-cialmente a República Demo-crática Popular da Coreia. Fe-nômeno semelhante aconte-ce com a zelite, na direçãooposta. É desejável ser demo-crático e é odioso ser da zelite;elogia-se com o primeiro exinga-se com a segunda.

Além disso, a zelite vem de-sempenhando um pape lcomparável ao dos comunis-tas de antigamente. No Bra-sil, com as notáveis exceçõesde Oscar Niemeyer e Zeca-munista, sofremos de umalastimável escassez de co-munistas sobre os quais fazerrecair a culpa de tudo o que odiabo apronta.

Os comunistas, como teste-munharão os mais velhos, ti-nham muita serventia e atémoças de conduta avança-dex, como se dizia, eram frutoda doutrinação dos comunis-tas. A zelite e seu braço direito,a imprensa venal, corrupta e aserviço de interesses tenebro-sos, vêm preenchendo essalacuna, tão útil para quem nãotem nada de substancial a di-zer em sua defesa a não ser,talvez, o inconfessável.

Mas que diabo é a zelite? Ésabido que a palavra vem de“elite”. No caso, elite política eeconômica. Imagina-se que aelite política seja compostapor quem está no poder. Presi-dente da República é zelite po-lítica, assim como os que exer-cem alguma fatia do poder.Que outro critério haveria? Oua elite política está diretamen-te no governo ou o exerce me-diante fantoches e paus-man-dados, caso em que, ao de-nunciar a zelite, estaria de-nunciando a si mesma.

Qual a zelite que se opõe aosque estão no poder? A zelite fi-nanceira está com eles, osbancos prosperando e ga-nhando dinheiro como nunca,como já comentou o próprioex-presidente Lula. A zelite

empresarial também não pa-rece descontente, a não serquanto a um ponto ocasionalou outro. A zelite das emprei-teiras, então, nem se fala. Azelite artístico-intelectual,além de não ter poder concre-to para nada, não costumapensar uniformemente.

Não me ocorre nenhumaoutra zelite à qual se pos-sa atribuir a culpa dos in-

fortúnios enfrentados pelosréus do mensalão. Quem apron-tou a trapalhada foram eles,mas aculpa nãoé dodesprepa-ro e dos erros deles, é da zelite.

A palavra já cria raízes emnossa terminologia política e,ao que tudo indica, terá vidalonga, porque serve para fin-gir que se está explicando al-

guma coisa. Foi pegado com aboca na botija ou mentindodeslavadamente, os planosderam errado? Distribua umanota ou faça um discurso,mostrando como a responsá-vel é a zelite. O pessoal ganha,chega ao poder já pela terceiravez, está no topo da zelite go-vernante e, no entanto, a zeli-te, até mesmo através do vo-to, fica atrapalhando.

Épor essas e outras quedá vontade de arrolhar azelite e sua imprensa e

estabelecer aqui uma verda-deira democracia, igual à daCoreia do Norte.

JOÃO UBA L D O RI B E I RO É C RO N I S TA ,RO M A N C I S TA E P E RT E N C E À

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.

PAULO

SAAB

A DANÇA DOS NÚMEROS

Na mais recentepesquisa divulgadapelo Datafolha o

candidato a prefeito de SãoPaulo pelo PT, FernandoHaddad, aparece comvantagem de 17 pontospercentuais sobre ocandidato do PSDB, JoséSerra (49% contra 32%), nosegundo turno. Serra venceuo primeiro turno com quase omesmo percentual. (30,75%versus 28,98% de Haddad).

Fazendo contas simples,Serra cresceu 1,25% eHaddad 20%. Serra está,atualmente, com 52% derejeição e tinha 42% noprimeiro turno. E é entre osnulos e brancos (10%) eindecisos (9%) da últimapesquisa, totalizando 19%,está a esperança de Serrade ainda vencer o pleitoem São Paulo.

Os especialistasestatísticos, numerólogos,adivinhos, podem darpalpites, explicaçõesvariadas sobre o que estácorrendo. Na minha leigavisão de espectador da cenapolítica, duas coisas estãoacontecendo ao mesmotempo: o profundo, imenso,desconcertante interesse deLula, Dirceu, Dilma e demaismembros do PT em vencer aeleição paulistana e a agorajá consagrada e reconhecida

incompetência do PSDB deenfrentar adversários emcampanha eleitoral.

Note o leitor que nãomencionei, ainda, as

características dos doiscandidatos, isto é, o quede bom e de ruim têmHaddad e Serra.

A questão foi posta namesa quando Dirceu, maisuma vez, desastradamente,ao ser condenado no STF,disse que o importante eravencer o segundo turno emSão Paulo; antes, Lula havia

dito que morderia oscalcanhares dosadversários, mas nãoperderia a eleição na capitalpaulista. Logo logo eleestará se tratando naterceira pessoa e sechamando de eleito divino.

Ainda não estou falandodos candidatos. Acima,

entretanto, está registrado:Serra tem 52% de rejeição.Mas é cedo demais paradizer que Haddad já venceu.

O primeiro turno aindanem esfriou. Russomano

seria, até o dia anterior àvotação, o grande vitorioso,e ficou fora do segundoturno. O que significa queas pedras ainda estãorolando e que somente irãoparar no encerramento dasurnas eletrônicas.

Ainda de forma leiga, eudisse que a disputa seria

de baixo nível e, qualquerque venha a ser o vencedor,a situação em São Paulo sótende a piorar, porqueindepende de partidos ecandidatos vencedores. A

questão paulistanaextrapola a própria cidade,já se tornou irreversível enunca mais, a não ser emnovo ambientetecnológico, terá umaqualidade de vida decentepara seus moradores,sejam eles de qualquerclasse econômica e social.

Os partidários de Serrase perguntam: com o

Mensalão em julgamento,com tudo de ruim e deerrado que o PT já fez –especialmente no terrenoda ética, sua bandeiraanterior, hoje rota,esfarrapada no mastro doscondenados – e peladerrota do partido nasurnas, em São Paulo, nosúltimos dez anos, emtodos os pleitos executivos,como o tucanato aindaestá perto de deixarescapar seu poder naprincipal cidade do País?

É culpa de Serra? Émérito de Haddad?

VOLTA ATRÁSO ministro Ricardo

Lewandowski, do SupremoTribunal Federal, merecenosso respeito. Não só pelatoga, mas também pelacarreira que o levou até acadeira na qual hoje senta.Mas suas idas e vindas nosvotos, a ginástica que faz

para absolver condenadospor seus pares, seucompromisso de fidelidadeaparente ao ex-presidenteLula, contrastam com ocomportamento dosdemais, sendo que dos dezministros atuais, oito foramindicados pela dupladinâmica Lula/Dilma. Emalguns momentos, é atéconstrangedor.

Mas, ganhando – seganhar – a eleição em

São Paulo, o PT vai fazerdisso uma cortina defumaça tão espetacularque a condenação dospetistas por crimes decorrupção, na mais altacorte do País, pode virarmotivo de piada.

Impressionante o poderde Lula de desfilar nu etodos acharem que estáricamente vestido.

PAU LO SAAB É J O R N A L I S TA E E D I TO R

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIOpolítica

Há, nos autos, diversos elementosde convicção harmoniosas ente

em si de que Dirceu comandava onúcleo político.

Joaquim Barbosa, ministro doSupremo Tribunal Federal e

relator do processo do Mensalão.

Nel

son

Jr./S

CO

/STF

Já destruíram a minha vida mesmo, não tenhopressa. Só digo uma coisa, ainda não apareceu

nem metade da missa.José Roberto Arruda, o ex-governador do DF, 2 anos e

meio após ser preso e ter o mandato cassado, acusado dechefiar esquema criminoso chamado de Mensalão do DEM

em seu primeiro depoimento à Justiça.

O Estado não te defende? Por que você nãopode se defender?".

Conte Lopes, futuro vereador (PTB) eleito sob abandeira da segurança pública, ao defender o porte de

arma por civis, mas "dentro das leis".

Atenção, povopaulistano, vocês

vão votar no pai do 'kitgay', no homem quenão tem compromissocom a família.

Jair Bolsonaro (PP-RJ),referindo-se ao candidatopetista Fernando Haddad

à prefeitura paulistana.

Beto

Oliv

eira

/Ag.

Câm

ara

É bom ressaltar que a lei vale para todos oscursos inclusive, aos mais procurados, como

medicina e engenharia, por exemplo.Presidente Dilma Rousseff, ao dizer que o decreto que

determina reserva de metade das vagas de universidades einstitutos federais para alunos de escolas públicas negros eíndios contribui para saldar uma dívida histórica do Brasil

com os jovens pobres.

Se vossa excelência insistir em me corrigir,porque não sou aluno de vossa

excelência, eu não vou admitirnenhuma vez mais, senão vamostravar uma comparação de votos.Ricardo Lewandowski, ministro do STF

e revisor do Mensalão, dizendoque não aceitava lições docolega Gilmar Mendes.

Nel

son

Jr./S

CO

/STF

Vossa excelência pode fazera comparação que quiser.

E não vai me impedir de memanifestar no plenário emrelação a pontos queestamos em divergência.

Palavras do ministro do STFGilmar Mendes, ao rebater o

colega Lewandowski.

Nel

son

Jr./S

CO

/STF

Vou cumprir o mandato, sim. A gravação dessaentrevista (rádio CBN) já vale como prova.

José Serra, candidato tucano à prefeitura de São Paulo.

Eu, que sempre fiz políticasomando, quero dizer que

muitas vezes me entristece (...)num ressentimentodesnecessário, os que criticama minha postura por estar dolado do PT.

Deputado Paulo Maluf (PP)da tribuna.

Rein

aldo

Fer

rigno

/Ag.

Câm

ara

Estou preparado para ser preso.José Dirceu, ex-ministro da Casa

Civil do governo Luiz Inácio Lula daSilva, condenado por corrupção ativa

pelo Supremo Tribunal Federal (STF)no julgamento do Mensalão.

Rodrigo Dionisio/Frame/Estadão Conteúdo

'Tufão' Lula apela paraCarminha em campanha

Oex-presidente LuizInácio Lula da Silvacitou ontem a per-sonagem Carmi-

nha, da novela Avenida Bra-sil, exibida pela Globo, parainsistir na tese da escolhacerta, ao votar. "Vocês vi-ram o que aconteceu coma Carminha, ela trocou ocerto pelo duvidoso". Apersonagem de AdrianaEsteves fez escolhas er-radas e terminou num li-xão. "Nós agora esta-mos vendo aqui em Dia-dema as mesmas fan-tasias. Temos de votarem pessoas que têmhistória. Colocar al-guém que não admi-nistrou nem a cozinhade sua casa não ébom", disse.

Lula também usoucomo exemplo o impeach-ment de Fernando Collor deMello, deputado federal peloPTB e aliado do governo Dil-ma, ao pedir ao eleitor paranão trocar o certo pelo duvido-so, ontem, em Diadema, na re-gião do ABC paulista. Ele fezquatro discursos durante car-reata do prefeito Mário Reali(PT), candidato à reeleição eque está atrás nas pesquisasdo candidato do PV, Lauro Mi-chels. Lula lembrou que, em1989, o povo preferiu Collor aoutros candidatos de tradi-ção, como Ulysses Guimarãese Mário Covas, mas "vocês vi-ram a desgraça que deu", dis-se, referindo-se ao governoque congelou a poupança dosbrasileiros e terminou com oimpeachment do presidente.

Em outra fala, citou o pro-vérbio "mais vale um pássarona mão que dois voando" parareafirmar a aposta em Reali,

que teve desempenho abaixodo esperado no primeiro tur-no. "Se alguém da família temum problema, a gente corrige,não troca de família. Estou há38 anos com a Marisa e atéagora não consegui cumpri to-das as promessas, mas esta-mos juntos e ela sabe que nãopode trocar o certo pelo duvi-doso". Como ex-presidente,ele disse que irá cobrar os pre-feitos que apoiou.

Lula percorreu quatro bair-ros ao lado do candidato e fez adefesa do PT, sem se referir aojulgamento do Mensalão. "Euqueria lembrar o que era o Bra-sil e o que era Diadema antesdo PT e o que é agora. Queriaque vocês dessem uma olha-da no que era o comércio des-sa região há 15 anos e o que éagora. Foi a partir do nosso go-verno que os pobres ganha-

ram dignidade, pois criamos17 milhões de empregos. Aquiera uma cidade pobre e enver-gonhada, agora até universi-dade tem".

Ele voltou a falar do precon-ceito que sofreu até chegar àPresidência e provar que umoperário podia mudar a histó-ria do País. "Diziam que o PTnão podia governar porqueera radical, mas pergunte aqualquer comerciante se emqualquer outro momento dahistória eles ganharam tantodinheiro como quando fui pre-sidente. Por isso é que a elitebrasileira quis derrotar o PT".

No sábado, o governadorGeraldo Alckmin (PSDB) este-ve em Diadema no palanquedo adversário do petista, alia-do dos tucanos.

Por três vezes, durante opercurso, militantes do PT ti-veram um princípio de con-fronto com simpatizantes deMichels. Houve troca de em-purrões e ameaças de agres-são. A Polícia Militar mobilizouseis viaturas para conter osânimos. (Estadão Conteúdo)

Ex-presidente pede para o eleitor não trocar o certo pelo duvidoso, como fez a personagem da novela.

Serra: 'O PT mente o tempo todo'Tucano acusa o partido de tentar se utilizar da eleição em São Paulo para "compensar o crime do Mensalão".

Ocandidato do PSDB àprefeitura de São Pau-lo, José Serra, disse on-

tem que o PT é um partido que"mente o tempo todo" e queestá tentando utilizar a elei-ção em São Paulo para "com-pensar o crime do Mensalão"."Mas não vai, esse pessoal(envolvido no Mensalão) vaipara a cadeia mesmo", disse àjornalistas em compromissode campanha neste domingo.

Sobre a comparação feitaontem pelo ex-presidente LuizInácio Lula da Sil-va, em comício docandidato petistaFe rnando Had-dad, que o asse-melhou aos ex-pres identes daRepúbl ica, Fer-nando Collor e Jâ-n io Quadros , oc a n d i d a t o d oPSDB disse queessa é uma estra-tégia petista. "É tí-pico. Eles jogambaixo, muito baixo. Bastaolhar o que eles falam, de ata-ques, de infâmias e acusam oadversário. É a maneira maiscômoda", disse.

Genéricos – Sobre a acusa-ção de que não seria o "pai"dos remédios genéricos, Serradisse que ele não foi o inven-tor, mas sim o "fazedor" des-ses medicamentos. "O depu-tado Eduardo Jorge (na épocado PT/SP) fez o projeto origi-nal. Eu peguei o projeto comoministro da Saúde, refiz com aconcordância dele, fiz aprovare implementei", disse. Serradisse, ainda, que para colocar

os genéricos nas prateleirasele teve que "travar uma bata-lha" com os laboratórios far-macêuticos.

"O PT não tem esse tipo ino-vação, até porque nem inte-resses eles têm", destacou otucano. "Eles deixaram de im-pulsionar o genérico no Brasilsó porque tinha a minha mar-ca, assim como largaram osmutirões de cirurgia, a ques-tão da campanha da Aids. Elesjogam eleitoralmente e à baseda mentira".

Serra partici-pou ontem da As-sembleia Mensaldo Mov imentoUniversitário, nobairro da Lapa, aolado de seu vice,Alexandre Sch-neider e do sena-dor Aloysio Nu-nes Ferreira.

Suspensão – Acol igação Pa r aMudar e RenovarSão Paulo, do can-

didato petista Fernando Had-dad, terá que deixar de veicu-lar propaganda eleitoral emque exibe parte de uma entre-vista de José Serra ao jornalis-ta Gilberto Dimenstein, da rá-dio CBN.

A decisão é do juiz da 1ª Zo-na Eleitoral, Henrique HarrisJúnior. O mérito da ação aindaserá julgado, mas cabe recur-so ao TRE-SP (Tribunal Regio-nal Eleitoral de São Paulo).

O trecho questionado pelacoligação Avança São Paulo, deSerra, reproduz parte de umaentrevista em que o tucano équestionado sobre sua pro-

messa de cumprir o mandatode prefeito, se eleito.

De acordo com a decisão, naedição da entrevista foi corta-do o trecho em que Serra secomprometia verbalmente,após ter dito que "...virou pa-lhaçada a coisa do documen-to". Segundo o juiz, a propa-ganda "...em tese, degrada ocandidato adversário".

A propaganda foi veiculadacomo inserção na noite dequinta-feira e na tarde de on-tem. A coligação de Haddadpoderá substitui-la por outrapeça publicitária.

A campanha do candidatopetista informou que vai aca-tar a decisão, mas que preten-de apresentar recurso ao TREde São Paulo. ( Fo l h a p r e s s )

Foi a partir donosso governo queos pobresganharamdignidade, poiscriamos 17 milhõesde empregos.

EX-PRESIDENTE LUL A

"Vocês viram adesgraça que deu, diz

Lula, lembrando avitória de Collor.

Certeza: "Esse pessoal (envolvido no Mensalão) vai para a cadeia".

Werther Santana/Estadão Conteúdo

Eles deixaramaté deimpulsionar ogenérico noBrasil sóporque tinha aminha marca.

JOSÉ SERR A

Alessandro Shinoda/Folhapress

Page 6: Dc 22/10/2012

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Com a conclusão do capítulo 2 [formação de quadrilha], osministros começarão a discutir as penas para cada um dos réus.política

Mensalão: os últimos capítulos de um julgamento histórico.Nesta semana, os ministros do Supremo Tribunal Federal encerram a Ação Penal 470, com a votação do último capítulo – a formação de quadrilha – e a definição das penas. Até agora, dos 37 réus arrolados no processo, 25 foram condenados.

Oj u l g a m e n t o d oMensalão, que se-rá retomado hojeno Supremo Tribu-

nal Federal (STF), terminanesta semana com a realiza-ção das últimas quatro ses-sões. O processo ganhou atépasseata, ontem, no Rio, comos manifestantes usandomáscaras de Joaquim Barbosae levando faixas de apoio, co-mo "Valeu, STF".

Os min i s t ros ana l i samatualmente o capítulo 2 da de-núncia do Ministério PúblicoFederal (MPF), que trata do cri-me de formação de quadrilhaenvolvendo os réus dos nú-cleos político (José Dirceu, Jo-sé Genoino e Delúbio Soares),publicitário (Marcos Valério,Ramon Hollerbach, CristianoPaz, Simone Vasconcelos eGeiza Dias) e financeiro (KátiaRabello, José Roberto Salga-do, Vinicius Samarane e Ayan-na Tenório).

Votos – Até agora, já vota-ram o relator Joaquim Barbosa– que condenou 11 dos 13 réus(exceto Geiza e Ayanna) – e orevisor Ricardo Lewandowski,que absolveu todos os acusa-dos por acreditar que eles seuniram para obter vantagensindividuais, sem perturbar aordem pública, o que caracte-rizaria coautoria e não forma-ção de quadrilha.

O julgamento será retoma-do com o voto da ministra RosaWeber, seguida dos ministrosLuiz Fux, Antonio Dias Toffoli,Carmen Lúcia, Gilmar Men-des, Marco Aurélio Mello, Cel-so de Mello e do presidente doSTF, Carlos Ayres Britto.

Sentenças – Dos 37 réus, oSTF já condenou 25. Em rela-

ção aos outros 12 acusados,sete foram inocentados de to-dos os crime, dois aguardamconclusão do último capítulo etrês ainda estão com a situa-ção indefinida devido a empa-te no placar. Com a conclusãodo capítulo 2, os ministros co-meçarão a discutir as penaspara cada um dos réus.

Os condenados – Por corrup-ção ativa, José Dirceu, José Ge-noino e Delúbio Soares. Porcorrupção ativa, peculato, la-vagem de dinheiro e evasãode dívisas, Marcos Valério eRamon Hollerbach. Por cor-rupção ativa, peculato e lava-gem de dinheiro, CristianoPaz. Pelo crime de corrupção

gem de dinheiro, o deputadofederal João Paulo Cunha (PT-SP) e Henrique Pizzolato.

O ex-deputado federal Pe-dro Corrêa (PP-PE) e João Cláu-dio Genu, ex-assessor de JoséJanene, ex-presidente do PP,foram condenados por corrup-ção passiva, lavagem de di-nheiro e formação de quadri-lha. Já o ex-deputado federalPedro Henry (PP-MT), por cor-rupção passiva e lavagem dedinheiro. O doleiro EnivaldoQuadrado foi condenado porlavagem de dinheiro e forma-ção de quadrilha, enquantoBreno Fischberg por lavagemde dinheiro.

O deputado federal Valde-mar Costa Neto (PR-SP), o ex-tesoureiro do PL (atual PR), Ja-cinto Lamas, e o ex-deputadofederal José Borba (PMDB-PR)foram condenados por corrup-ção passiva e lavagem de di-nheiro. Os mesmos crimes fo-ram atribuídos ao ex-deputa-do federal Roberto Jefferson(PTB-RJ), ao ex-deputado fe-deral Bispo Rodrigues (PL-RJ),ao ex-tesoureiro do PTB,Emerson Palmieri, e RomeuQueiroz, atualmente deputa-do estadual em Minas Gerais,pelo PSB. Costa Neto e Lamasainda dependem de decisãodo STF pelo crime de lavagemde dinheiro, pois receberamcinco votos pela condenação ecinco pela absolvição.

Absolvidos – Foram absolvi-dos Geiza Dias, Ayanna Tenó-rio, Luiz Gushiken, Antonio La-mas, Anita Leocádia, José LuizAlves, Professor Luizinho, Du-da Mendonça e Zilmar Fernan-des. E os que ainda estão coma situação indefinida por em-pate em lavagem de dinheiro:

Anderson Adauto, Paulo Ro-cha e João Magno.

Os seis casos de empates doMensalão serão revistos pelosmagistrados. Essa situaçãoocorreu porque o tribunal estácom um integrante a menoscom a aposentadoria compul-

sór ia de Cezar Peluso emagosto, as 70 anos.

Em relação ao crime de la-vagem de dinheiro, estão como placar empatado os ex-de-putados João Borba (PMDB-PR), João Magno (PT-MG), Pau-lo Rocha (PT-PA) e o ex-minis-

tro dos Transportes AndersonAdauto (PL, atual PR). Caso se-jam inocentados, os três últi-mos serão absolvidos de todosos crimes a que respondem. JáBorba também foi condenado,por unanimidade, pelo crimede corrupção passiva.

Em relação ao crime de for-mação de quadrilha, estãocom o placar empatado o de-putado federal Valdemar Cos-ta Neto (PR-SP) e o ex-tesou-reiro da legenda Jacinto La-mas. Mesmo se forem inocen-tados desse crime, ambos

continuam condenados porcorrupção passiva e lavagemde dinheiro.

Há pelo menos quatro solu-ções possíveis para o empate.Parte dos ministros acreditaque a dúvida favorece o réu,um dos princípios básicos do

direito penal. Outra correntedefende o voto de qualidadedo presidente Ayres Britto,conforme prevê o regimentointerno. Outra tese que surgiunos bastidores é que os crimescontra a administração públi-ca, que envolvem o direito co-

letivo, se sobrepõem às ga-rantias individuais do réu, quedeve ser condenado.

Existe ainda a possibilida-de, considerada remota, de aCorte esperar a chegada donovo ministro para decidir aquestão. Indicado pela presi-dente Dilma Rousseff, TeoriZavascki já passou pela saba-tina na Comissão de Consti-tuição e Justiça do Senado eagora terá o seu nome anali-sado no plenário da Casa, oque ocorrerá depois do se-gundo turno das eleiçõesmunicipais.

Dosimetria – A semanatambém vai marcar umadas fases mais complexasdo julgamento. Além de de-finir as punições de cadaréu, o colegiado vai preci-sar superar questões téc-nicas que ainda não foramconsolidadas.

Uma delas é em relaçãoa solução para os empa-tes. Também será precisodefinir se os ministrosque votaram pela absol-vição de determinados réusdevem participar da fase deescolha das respectivas pe-nas. A corrente majoritária en-tende que não é possível.

Outro ponto em aberto é seos parlamentares que estãosendo condenados devemperder o mandato por ordemdo STF ou se a decisão de cas-sá-los cabe apenas à Câmarados Deputados.

Três réus estão nesta situa-ção: os deputados federal Val-demar Costa Neto (PR-SP), Pe-dro Henry (PP-MT) e João PauloCunha (PT-SP).

Encerradas essas questões,o julgamento entrará na fase

metido várias vezes, soma-sea pena para cada vez que o cri-me foi cometido), concursoformal (com uma só ação, sepratica mais de um crime, apli-ca-se a pena mais grave, po-dendo ser ampliada de umsexto até a metade) ou emcontinuidade delitiva (quandoo segundo ou demais crimessão continuação do primeiro,aplica-se a pena mais graveampliada de um sexto até doisterços). Os ministros não têmfeito essa distinção jurídica,mas ela será fundamental pa-ra o resultado final. (Agências)

José Dirceu: ex-ministro é apontado como o chefe do esquema.

Alexandre Moreira/Brazil Photopress/E.C

ativa e lavagem de dinheiro,Rogério Tolentino, enquantoSimone Vasconcelos foi con-denada por corrupção ativa,lavagem de dinheiro e evasãode divisas.

Pelo crime de gestão frau-dulenta de instituição finan-ceira, lavagem de dinheiro eevasão de divisas, Kátia Re-bello e José Roberto Salgado.Por gestão fraudulenta e lava-gem de dinheiro, Vinicius Sa-marane. Pelo crime de corrup-ção passiva, peculato e lava-

Dos 37 réus,25 já foram

condenados,enquanto sete

foram absolvidose cinco deles

ainda aguardamdecisão finaldo tribunal.

da definição das punições in-dividuais, analisando se os cri-mes foram cometidos em con-curso material (quando é co-

Manifestantecarioca usamáscara do

ministroJoaquimBarbosadurante

passeata no Rio,organizada

para apoiar asdecisões do

SupremoTribunal Federal

no Mensalão.

Ronaldo Brandão/Brazil Photopress/E.C

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ção aos outros 12 acusados,sete foram inocentados de to-dos os crime, dois aguardamconclusão do último capítulo etrês ainda estão com a situa-ção indefinida devido a empa-te no placar. Com a conclusãodo capítulo 2, os ministros co-meçarão a discutir as penaspara cada um dos réus.

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O deputado federal Valde-mar Costa Neto (PR-SP), o ex-tesoureiro do PL (atual PR), Ja-cinto Lamas, e o ex-deputadofederal José Borba (PMDB-PR)foram condenados por corrup-ção passiva e lavagem de di-nheiro. Os mesmos crimes fo-ram atribuídos ao ex-deputa-do federal Roberto Jefferson(PTB-RJ), ao ex-deputado fe-deral Bispo Rodrigues (PL-RJ),ao ex-tesoureiro do PTB,Emerson Palmieri, e RomeuQueiroz, atualmente deputa-do estadual em Minas Gerais,pelo PSB. Costa Neto e Lamasainda dependem de decisãodo STF pelo crime de lavagemde dinheiro, pois receberamcinco votos pela condenação ecinco pela absolvição.

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Dos 37 réus,25 já foram

condenados,enquanto sete

foram absolvidose cinco deles

ainda aguardamdecisão finaldo tribunal.

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ministroJoaquimBarbosadurante

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SupremoTribunal Federal

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Ronaldo Brandão/Brazil Photopress/E.C

Page 8: Dc 22/10/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

As estratégias que Haddad e Serra lançam definirão o vencedor do dia 28.Alberto Carlos Almeida, estudioso do comportamento do eleitor.política

Haddad: se atacado, pode serbeneficiado, pois pode mostrar-se vítima de Serra – o que exerce

forte apelo entre os eleitores.

Serra (com Rogério Ceni): acampanha do rival vai continuarapostando no fato de ele terdeixado a prefeitura em 2006.

Ganha quem atacar na dose certaNessa fase final, de acordo com estrategistas, a chave do sucesso está em determinar com precisão qual deve ser o peso dos ataques entre os candidatos.

Mário Tonocchi trativa de Haddad, apontandoprincipalmente as falhas noExame Nacional do Ensino Mé-dio (Enem). O problema para acampanha de Serra é que aresposta de Haddad consegueabsorver o ataque e ainda co-lar na imagem dele o que seriauma "injustiça" do adversáriopolítico.

Na campanha de Serra oque já está certo é que a revol-ta evangélica contra o mate-rial didático anti-homofobiataxado de "kit gay" com apoiodo bispo da igreja Silas Mala-faia vai sair de cena. A aproxi-mação do tucano com o bispoconsiderado ultraconserva-dor tanto retirou votos doPSDB como colaborou para oaumento da rejeição de Serra,como acreditam alguns mem-bros da campanha tucana. Es-sa sensação não circula ape-nas dentro do comitê eleitoralmas entre os caciques do pró-prio partido. Na semana pas-sada pronunciaram-se a res-peito o ex-presidente Fernan-do Henrique Cardoso, o ex-go-vernador de São Paulo Alberto

Goldman e o ex-ministro daJustiça no governo FHC, JoséGregori.

O presidente nacional doPSDB, deputado Sérgio Guer-ra (PE) também entrou no as-sunto afirmando, em coletivapara a imprensa, em Brasília,que o Mensalão não é pauta doPSDB nas eleições de São Pau-lo. Ele disse, entretanto, que ojulgamento e as condenaçõesda cúpula petista no governoLuiz Inácio Lula da Silva, tor-nou-se "uma marca indelé-vel", do PT.

Pet is ta s – Na campanha dopetista Fernando Haddad o cli-ma, apesar das diferenças fa-voráveis nas pesquisas eleito-rais, é um misto de euforia ecautela. A euforia é por contada última pesquisa Datafolhaque revelou o petista com 60%dos votos válidos e o tucanocom 40%. A questão é saber sea continuidade dos ataques di-retos a Serra também não iráampliar a rejeição ao petistano momento em 34%, segun-do a pesquisa Datafolha da se-mana passada.

A provocação de Haddad,analisam os estrategistas dacampanha, também o benefi-cia pois tem respostas e elepode mostrar-se como vítimade Serra o que tem forte apeloentre os eleitores.

Um dos ataques que não de-ve acabar nessa reta final é ode que Serra abandonou a pre-feitura em 2006 para candida-tar-se, então, a governador deSão Paulo.

O certo neste momento nacampanha do PT para a prefei-tura de São Paulo este ano écontinuar batendo forte noatual prefeito Gilberto Kassab(PSD). A campanha quer ex-plorar ao máximo a rejeição deKassab na prefeitura.

O Datafolha mostrou que nomomento 42% dos eleitoresclassificam a atual adminis-tração como ruim ou péssima.No início de setembro o índicechegava a 48%. Os eleitoresque enxergam o prefeito co-mo bom ou ótimo, entretanto,caíram de 20% para 19% e osque opinaram como regular aadministração passaram de29% para 37%. Na nota geral,de zero a 10, a gestão Kassabficou com 4,4.

Debates – Tanto o PT quantoo PSDB estão apostando suasfichas finais da campanha nosúltimos debates na televisãoque acontecem esta semana.

O primeiro está marcadopara o dia 24, quarta-feira, apartir das 18h, no SBT.

Como tradicionalmenteacontece, o último confrontoacontece na Rede Globo. Esteano será no dia 26, sexta-feira,a princípio, a partir, das 22h. Odebate da TV Record, que es-tava programado para hoje,foi cancelado. A emissora nãoaceitou adiantar o encontrodas 23h para as 22h.

Na campanha deSerra, é certo que

sai de cena a revoltaevangélica contra o

material didáticoa n t i - h o m o fo b i a .

As coordenações decampanha tanto doPSDB como do PT nadisputa pela prefei-

tura em São Paulo este ano es-tão divididas no momento fi-nal da disputa entre José Serrae Fernando Haddad.

A chave do sucesso, de acor-do com estrategistas dos doislados ouvidos peloDiário doC om ér ci o, é determinar qualdeve ser a dosagem da des-construção de uma ou de ou-tra candidatura e qual deveser o peso dos ataques entreos candidatos.

Nas duas coligações, há deum lado um grupo que defen-de a manutenção dos ataquese outro que aposta nos últimosdias de comunicação com oeleitor apenas apresentandopropostas.

A definição dos rumos dascampanhas vai delinear ocomportamento dos candida-tos de hoje até sexta-feira, oúltimo dia da campanha elei-

toral tanto no rádio como natelevisão determinado peloTribunal Superior Eleitoral(TSE).

O sinal amarelo acendeu nacampanha de José Serra com aapresentação das pesquisasIbope e Datafolha, esta últi-ma, observando que a rejei-ção do tucano subiu de 42% nofinal do primeiro turno para52% agora. Reverter essa si-tuação, segundo membros dadireção da campanha, não se-rá fácil. Até agora existe umaresistência do próprio Serraem abandonar os ataques aopetista, valendo-se do julga-mento do Mensalão no Supre-mo Tribunal Federa (STF) e nafalta de capacidade adminis-

Transferência de votos, isso existe?

Em eleição, em espe-cial no segundo tur-no, vem à tona o de-bate sobre o poder do

líder político, tanto o com po-pularidade em alta quanto oderrotado em 1º turno, de in-fluir no voto de quem o apoiaou de quem nele votou em pri-meiro turno. Ou seja, discute-se a capacidade deles detransferir votos para os candi-datos aos quais se aliam ouquerem ver eleitos.

Para estudiosos do assunto,o apoio desses líderes ajuda ocandidato apoiado em umaeleição, mas não há transfe-rência de voto automática. Noessencial, para eles, entre asmuitas variáveis que influemna disputa, o eleitor avaliará ocenário político no qual estáinserido e tomará a decisãopor si com total autonomia.

Desde o 1º turno desta dis-puta eleitoral municipal, doislíderes com popularidade emalta, a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, pedem votospara vários candidatos petis-tas em todo o País. Muitos seelegeram, outros foram derro-tados, como o petista Hum-berto Costa, no Recife.

"Não existe transferênciade voto. Mesmo se o eleitorgosta do Lula e da Dilma, nãovotará em um candidato por-que ambos pediram", diz ocientista político Alberto Car-los Almeida, estudioso do

comportamento do eleitor.Segundo Almeida, quanto aoapoio desses dois líderes, nãoocorre a transferência de votodireto, mas outro fenômeno.Ou seja, "o eleitor avalia o indi-cado pelos líderes, e entendeque o candidato tem condiçãode governar. Neste caso, é umaval, não é transferência devoto, já que o apoio daria segu-rança para a capacidade do in-dicado de comandar um go-verno", diz Almeida.

Ainda segundo ele, há outrasituação que favorece eleito-ralmente um candidato apoia-do por líderes políticos.

"Quando o presidente, go-vernador e um prefeito bemavaliados indicam um suces-sor, é a garantia de continui-dade de um governo que agra-da à maioria. Em geral, o esco-lhido é eleito. Resumo isto daseguinte forma: presidentebem avaliado elege presiden-te. Governador elege gover-nador. Prefeito elege prefei-to", afirma Almeida.

O cientista político Vitor

Marchetti, professor de políti-cas públicas na UniversidadeFederal do ABC, na GrandeSão Paulo, diz que a questãoda transferência de voto aindaprecisa ser mais bem aprofun-dada nas pesquisas. Mas, dizque, em 2º turno eleitoral,ocorre muito o voto útil, estra-tégico. Ou seja, o eleitor votamenos conforme sua prefe-rência, e mais de acordo com oque considera melhor e compossibilidade de vencer.

Para Marchetti, a participa-ção de Lula e de Dilma benefi-ciou os candidatos que elesapoiaram, por meio de trans-ferência de capital político."Neste caso, os apoiados fi-cam com uma boa imagemdiante dos eleitores. Deixamimplícito que têm bom trânsi-to junto ao governo federal.Como eu disse, há aqui trans-ferência de capital político enão de votos", diz Marchetti.

São Paulo – Em relação à dis-puta na capital paulista, Al-meida diz que é irrelevante atransferência de voto dos per-dedores do 1º turno para oscandidatos que apoiam nesta2ª etapa. Usa como exemplo oresultado de pesquisas eleito-rais. "Veja bem: o Russoman-no perdeu no 1º turno, e no 2º,decidiu f icar neutro, nãoapoiar nenhum candidato. OChalita também não foi para o2º turno, mas dá apoio e estáaliado ao candidato Haddad,do PT. Essas decisões mos-tram a irrelevância da transfe-rência de votos", diz Almeida.

Neste momento, acampanha do PT vaiexplorar ao máximo

a rejeição deGilberto Kassab

na prefeitura.

Juliana Knobel/Estadão Conteúdo - 16.10.12

Rodrigo Coca/Fotoarena/Folhapress - 19.10.12

Não existetransferência devoto. Mesmo se oeleitor gosta de Lulae Dilma, não votaráno candidatoporque pediram.

ALBER TO CA R LO S ALMEIDA

O eleitor votamenos conforme apreferência, e maisde acordo com oque considera termais possibilidadede vencer.

VI TO R MARCHET TI,

Ele acrescenta que, segun-do as pesquisas, a maioria doseleitores do Russomanno pas-sou a apoiar o Haddad. No casodos eleitores de Chalita, hou-ve divisão em favor dos doiscandidatos no 2º turno: Had-dad e Serra. "O eleitor decidesozinho. Apoia segundo suasafinidades com o candidato.Neste caso, vemos que trans-ferência de voto é um mito".

Marchetti também avaliaque o eleitor decide sozinho,de acordo com o cenário políti-co e com suas afinidades epreferências políticas. "O Ser-ra, por exemplo, tem apoio detrês perdedores no 1º turno:Soninha, Paulinho da Força eBorges D'Urso, vice de Russo-manno. Mesmo que essesapoiadores transferissem osvotos dos seus eleitores para otucano, seria uma transferên-cia pequena, sem importân-cia, já que tiveram votaçãobaixa no 1º turno.

Ainda segundo Marchetti,não é a maneira como os can-didatos compuseram os pa-

Antonio Carlos Almeida: "No segundo turno, o eleitor decide sozinho".

lanques no 2º turno que fará adiferença na eleição do próxi-mo domingo. "As estratégiasque os candidatos Haddad eSerra lançam para conquistaro eleitor definirão o vencedorna eleição do dia 28", explicaMarchetti. "O apoio de candi-

datos e líderes é uma dessasestratégias, mas é fraca. Oeleitor votará no candidatoque considerar que tem o me-lhor programa de governo,que tem credibilidade e capa-cidade de governar e melho-rar a vida na cidade",

Guilherme Calderazzo

Especialistas dizem que, no fim, o eleitor vota no candidato que tiver melhor programa de governo, credibilidade e capacidade de melhorar a vida de sua cidade.Massao Goto Filho/e-Sim - 13.01.10

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

IRÃ ATÔMICOTeerã nega acordopara dialogar comEUA sobreprograma nuclear

E G I TOPastor e cristãoscoptas dos EUAsão julgados porfilme anti-Islãnternacional

Preparativos: estudantes fazemsimulado do último

debate presidencial dos EUA.

O MUNDOÀ MESA

Quando se sentarem hoje à mesa na Univer-sidade Lynn, em Boca Raton, na Flórida, com omediador Bob Schieffer para falar de políticaexterna, é altamente improvável que os presi-denciáveis norte-americanos citem a AméricaLatina ou o Brasil.

Schieffer, âncora da CBS, quer dedicar meta-de do debate desta noite – o terceiro e últimoentre os candidatos – ao Oriente Médio: dois deseis blocos tratarão das mudanças na regiãopós-Primavera Árabe e do terrorismo; um ter-ceiro, da tensão com o Irã e de Israel.

Reforçando a vocação de Defesa da políticaexterna norte-americana, haverá um bloco so-bre a guerra no Afeganistão e sua extensão ao

PARA O DESEMPATEPaquistão, e um exame do papel dos EUA nomundo, no qual se pressupõe foco nas interven-ções militares – dada a piora do conflito na Síria.

O candidato republicano Mitt Romney teráoutra chance para acuar o presidente BarackObama pelas trapalhadas ao lidar com o assas-sinato do embaixador Chris Stevens na Líbia –no debate anterior, saiu-se mal. Os analistas,porém, concordam que Romney vai ao debatecom desvantagem.

"Romney chega a esse debate com uma des-vantagem significativa, porque não teve assessões informativas diárias sobre assuntosinternacionais e de segurança nacional, comopresidente Obama teve desde 2009", explicou

à agência Efe Diana Negroponte, do centro deestudos Brookings em Washington.

Bruce Gronbeck, professor emérito da Uni-versidade de Iowa, lembrou que Obama tam-bém pode mencionar conquistas como a retira-da das tropas do Iraque, a saída planejada doAfeganistão e o duro golpe à Al-Qaeda com amorte de seu líder, Osama bin Laden.

Paradoxalmente, a China, fantasma maiorpara a hegemonia norte-americana, será alvosó do último bloco, sob risco de ser reduzido.

Empate - É a última chance que os dois can-didatos na corrida à Casa Branca têm para seconfrontar diretamente diante de milhões detelespectadores. O debate de 90 minutos em

Boca Raton ocorre apenas 15 dias antes dopleito, programado para 6 de novembro.

As pesquisas mostram uma disputa empata-da. Uma enquete da NBC/Wall Street Journal in-dicou os dois candidatos com 47% das inten-ções de votos entre prováveis eleitores, o quemarca uma recuperação do republicano de-pois de uma série de gafes, incluindo a divulga-ção de uma gravação na qual ele sugere quequase metade do eleitorado depende do go-verno para o seu sustento. (Agências)

Rick Wilking/Reuters

Massagense tiros emspa deWisconsin

A polícia do estado norte-americano de Wisconsin con-firmou que três pessoas mor-reram e quatro ficaram feridasdurante tiroteio em um spa emBrook f i e l d , subú rb io deMilwaukee, ontem. O suspei-to, identificado como RadcliffeFranklin Haughton, foi encon-trado morto horas depois.

Por volta das 11h (horário local, 14h de Brasí-lia), um homem negro e de 45 anos identificadocomo Haughton entrou no spa e começou a ati-rar, segundo as autoridades (acima, clientes e fun-cionários aguardam do lado de fora do spa).

As primeiras hipóteses apontam que o tiroteioestá relacionado com um caso de violência do-méstica, já que uma das funcionárias do spa eraesposa do suspeito, embora ambos estivessemseparados. Segundo registros judiciais, há pou-

cos dias havia sido emitida uma ordem para queHaughton entregasse suas armas.

O chefe da polícia de Brookfield, Dan Tushaus,disse à imprensa que três das vítimas do tiroteiomorreram e outras quatro estão feridas, e foramlevadas a hospitais da região. Tushaus revelouainda que um explosivo foi encontrado no spa.

Após horas de busca, Haughton foi encontra-do morto no interior do spa, já que aparente-mente se suicidou, embora as autoridades nãotenham confirmado a informação. (Agências)

John Fauber/MJS/Reuters

MorreMcGovern,o pacifista.

Morreu ontem, aos 90 anos, o ex-senador nor-te-americano George McGovern, cuja posturacontra a Guerra do Vietnã na corrida presidencialde 1972, em oposição ao presidente Richard Ni-xon, causou a ele uma das maiores derrotas elei-torais da história dos Estados Unidos.

McGovern morreu de maneira tranquila namanhã de ontem em um asilo em Sioux Falls, emDakota do Sul, cercado por familiares e amigospróximos, segundo comunicado da família.

Nascido em Avon, em Dakota do Sul, seu paifoi um pastor metodista e o político cresceu emum ambiente extremamente religioso.

McGovern foi piloto durante a Segunda Guer-ra Mundial, estudou História na universidade edirigiu o programa Alimentos para a Paz duran-te o governo de John F. Kennedy.

O político representou a Dakota do Sul noCongresso durante mais de duas décadas, pri-meiro na Câmara dos Representantes (de 1957a 1961) e depois no Senado (de 1963 a 1981).

Ele foi um dos primeiros congressistas que seopôs à Guerra do Vietnã e este foi o principal ar-gumento de sua campanha como candidato pre-sidencial democrata em 1972. (Agências)

Reuters - 08/07/06

Leia mais sobre os temas que podemser debatidos na próxima página

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O país inteiro será fechado até que Mikati renuncie.Ahmad Balaa, ativista libanês.

nternacional

PRÉ-D E B AT E E L E I TO RA L DOS ESTA D O S UNIDOS. AO V I VO .

Hussam Shebaro/Reuters

Sob os acordes da marcha fúnebre de Chopin eprotestos contra o governo, milhares de pessoasacompanharam ontem em Beirute o funeral dochefe da inteligência libanesa Wissam al Hassan,assassinado por um carro-bomba na sexta-feira.O funeral terminou em confrontos com a políciapróximo à sede do governo em Beirute.

Simpatizantes da aliança opositora 14 deMarço, à qual Al Hassan era ligado, exigem a re-núncia do primeiro-ministro, Najib Mikati, queacusam de acobertar o crime.

O protesto levou a choques com a polícia, quedeu tiros de alerta e disparou gás lacrimogêneocontra manifestantes, que atiraram pedras etentaram invadir o prédio (foto abaixo, à dir.).

A tentativa foi contida, mas o clima de tensãonão se dissipou em Beirute.

"O país inteiro será fechado até que Mikati re-nuncie", disse à TV Al Jazeera o ativista AhmadBalaa, filiado à coalizão 14 de Março.

Síria - O assassinato de Al Hassan colocou a ca-pital libanesa no mapa das tensões criadas pelaguerra civil na Síria, que, nos últimos meses, jáhavia gerado choques entre defensores e oposi-tores do presidente sírio, Bashar al-Assad.

A oposição libanesa acusou Assad de estar portrás do carro-bomba que matou Al Hassan e ou-tras sete pessoas em Beirute, numa tentativa deexportar sua guerra para o volátil país vizinho.

O funeral virou a mais explícita manifestaçãojá feita em Beirute em apoio aos rebeldes quetentam derrubar Assad (à esq., multidão acompa-nha caixões de Al Hassan e seu guarda-costas). Em

Hasan Shaaban/Reuters

VIOLÊNCIA E PAZ NA SÍRIAUma forte explosão atingiu

Damasco ontem, matando 13pessoas, enquanto o enviadode paz da Organização das Na-ções Unidas (ONU), LakhdarBrahimi, visitava a capital daSíria para conversas com opresidente Bashar al-Assad.

O carro-bomba explodiu emfrente a uma delegacia de polí-cia no bairro predominante-mente cristão de Bab Touma,deixando outras 15 pessoas fe-ridas. Este é o primeiro atenta-do ocorrido neste bairro, umdos mais antigos da capital.

Por temer os islamitas, ahierarquia cristã e boa partedesta comunidade tomou par-tido do regime de Assad.

A explosão coincidiu com a

chegada do enviado de paz daONU, Lakhdar Brahimi. Em reu-nião com Assad, ele fez um ape-lo para que as partes em confli-to na Síria proclamem uma tré-gua durante a festa muçulma-na do E id a l -Adha , que écelebrada no próximo dia 26.

"Peço a todos, a cada sírio,nas ruas, nas aldeias, aos com-batentes no exército regular sí-rio e aos opositores, que tomemuma decisão unilateral de ces-sar as hostilidades por ocasiãodo Eid al-Adha", afirmou ele àimprensa após a reunião.

A agência de notícias estatalSana afirmou que o presidenteAssad apoiava "qualquer es-forço sincero para encontraruma solução política para a cri-

Carro-bomba explode embairro cristão de Damasco,enquanto mediadorda ONU conversa compresidente sírio.

se, baseada no respeito da so-berania síria e rejeitando inter-venção estrangeira".

Depois, Brahimi assinalouque entrou em contato com osdirigentes da oposição civil

dentro e fora da Síria e comgrupos armados dentro dopaís. "Encontramos uma re-cepção muito favorável aonosso chamado", afirmou.

"Voltaremos à Síria depois

do Eid al-Adha e, se realmentefor instaurada a calma duran-te a festa, continuaremos tra-balhando para conseguir umatrégua duradoura", acrescen-tou o mediador. (Agências)

Fotos: Sana/Reuters

TERR

EMO

TO?

ISRAEL

OU GUERRA?

Israel realizou ontem o seuprimeiro treinamento para ocaso de sofrer um terremoto,em vez da simulação anual deum ataque com míssil. No en-tanto, autoridades insistemque o país permanece prontopara a possibilidade de umaguerra com o Irã.

Estudantes, servidores pú-blicos e outros esvaziaram pré-dios, ao mesmo tempo em querádios e TVs simularam alertasde tremores. Em anos recentes,as pessoas receberam orienta-ções para se dirigir aos abrigosantibomba para fugir de ata-ques imaginários com mísseis.

"Queremos que as pessoascorram para dentro das casasdurante ataques e corram parafora delas durante um terremo-to", disse o premiê israelense,Benjamin Netanyahu.

Autoridades negaram que otreinamento indica uma posi-

ção mais flexível em relaçãoao Irã. "Quem está pronto paraterremotos aumenta a sua ca-pacidade para enfrentar ou-tros tipos de evento, incluindoeventos de guerra", afirmou o

general Mickey Tessler.O treinamento coincide com

as manobras militares conjun-tas de Israel e dos EUA. As duasatividades não têm relação, se-gundo Israel. (Reuters)

Equipes deresgate

participam desimulado, queteve presença

do premiê.

Fotos: Nir Elias/Reuters

O álbum da Al-Qaeda na Jordânia

As autoridades da Jordâniadesbarataram um grande pla-no de uma célula da Al-Qaedapara desestabilizar a seguran-ça do país por meio de ataquesa bomba em shopping centerse assassinatos de diplomatasocidentais, afirmou a televi-

são estatal do país ontem.O canal estatal citou forças

de segurança afirmando quetinham detido 11 suspeitos eque o plano estava sendo pre-parado desde junho (acima, al-guns dos suspeitos detidos).

As autoridades suspeitam

que o ataque ocorreria no pró-ximo dia 9 de novembro, datade aniversário dos ataques de2005 em Amã.

De acordo com os militarescitados pela emissora, o planodos terroristas envolvia ata-ques na capital Amã com o uso

de armas e explosivos contra-bandeados da Síria.

"Os planos deles incluíamobter explosivos e morteirosda Síria", disse uma fonte daárea de segurança à Reuters.

Os atentados, direcionadosa áreas ocidentais e comer-

ciais, provavelmente resulta-riam na morte de milhares depessoas, segundo autorida-des jordanianas.

A fonte disse que os suspei-tos tinham produzido explosi-vos "com objetivo de infligir omaior número de baixas hu-

manas possível".A Jordânia é um importante

aliado dos Estados Unidos noOriente Médio e parceiro depaz de Israel. O reino árabetem sido alvo frequente da Al-Qaeda e outros militantes islâ-micos. (Agências)

meio a bandeiras libanesas tremularam bandei-ras da oposição síria.

O grito anti-Síria acabou se estendendo aogoverno libanês e seu mais poderoso integran-te, o grupo xiita Hezbollah, um dos principaisaliados do regime Assad.

Diante da multidão no funeral, o ex-premiêFouad Siniora exigiu a renúncia de Mikati.

"Não a um governo que acoberta crimes. Sima um governo neutro de salvação", disse Sinio-ra. Ele condenou, porém, os atos de violência.

Depois de colocar o cargo à disposição, o pre-miê Mikati disse que ficaria no cargo a pedidodo presidente, Michael Suleiman, para evitar orisco de um vácuo de poder.

Investigação - Os Estados Unidos ofereceramajuda ao Líbano para investigar o atentado. Asecretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton,falou por telefone com o premiê libanês paracondenar o ataque e fornecer ajuda para o Líba-no manter a "estabilidade, independência, so-berania e segurança". (Agências)

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Tensão voltaàs ruas do Líbano

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

A acidez cada vez maior daágua dos oceanos, provocadapela absorção de dióxido decarbono liberado na atmosfera,poderá ser responsável pelaredução de importantespopulações de aves e demoluscos, entre outras.Cientistas que pesquisam nailha Tatoosh, no estadoamericano de Washington,alertam que tal situação podegerar reações em cadeia entreos animais que se alimentamdessas espécies, entre elesos seres humanos.

Pequena ilha é chave para futuro dos maresStacey Solie

bes também está sumindo, as-sim como a alga coralina – sóli-da, cor de vinho e coberta demanchas. Embora não seja to-talmente compreendida, essadiminuição populacional não é

um mistério total. Os biólogossuspeitam que as alteraçõesestejam relacionadas com agrande redução do pH da água,mudança atribuída ao excessode absorção de dióxido de car-

bono, que é liberado na atmos-fera em quantidades cada vezmaiores pela combustão decombustíveis fósseis para pro-dução de energia.

Com a absorção do dióxido

de carbono ocorre uma altera-ção química na água dos ocea-nos, tornando-a cada vez maisácida. A sobrevivência de per-cebes, ostras e mexilhões ficacada vez mais difícil e isso pode

gerar reações em cadeia entreos animais que se alimentamdessas espécies, como os pás-saros e os seres humanos.

Na viagem que fizeram noano 2000, Pfister e Woottoncomeçaram a examinar o pHde amostras de água e desco-briram que a acidez da águados arredores da ilha Tatooshe de áreas costeiras das proxi-midades é dez vezes superiorà prevista pelos modelosaprovados de alteração cli-mática. Os dados foram cole-tados durante sete anos.

Quando estudava essa ilha ea costa de um continente próxi-mo, Paine desenvolveu sua hi-pótese de espécie-chave, quedescreve como os predadoresno topo da cadeia alimentar do-minam um ecossistema, mui-tas vezes para o benefício da di-versidade das espécies.

As espécies da ilha agora es-tão ajudando a esclarecer dúvi-das importantes relacionadas àbiologia. Os mexilhões pare-cem estar sucumbindo ao baterdas ondas com mais facilidade.As áreas desprovidas do molus-co nas rochas têm ficado maio-res e numerosas, disse Woot-ton, que registra o tamanhodessas áreas por meio de medi-ções em vários pontos da ilha.

"As rochas estão diferentes",disse Pfister, apontando parauma área sem moluscos queparece coberta de ervas dani-nhas, próximo do local em quePaine realizou o estudo.

Ele conta que as esponjascalcárias que habitam as ca-vernas da ilha formam seuesqueleto, ou espícula, a par-tir do carbonato de cálcio dis-solvido na água, assim comoas espécies de casca dura, oque as torna vulneráveis emáguas mais ácidas.

"Não se sabe quase nadasobre essa espécie", afirmouPaine. "Ninguém tem tempode retirar amostras de espon-jas calcárias, quanto mais re-conhecê-las e elas provavel-mente irão desaparecer."

The New York Times News Service

A fauna da ilha Tatoosh, no estado americano de Washington, vem sendo estudada desde os anos 60. Cientistas estão preocupados com acidez nas águas.

Fotos de Matthew Ryan Williams/The New York Times

PARA SE PREOCUPARIlha Tatoosh é objeto de análise hámais quatro décadas e os cientistasestão preocupados com a queda da

população de várias espécies.

Apartir de um trecho delitoral rochoso da pe-quena ilha Tatoosh,no estado americano

de Washington, é possível ob-servar lontras flutuando de bar-riga para cima, elefantes-mari-nhos e uma águia careca voan-do sobre araus-comuns agru-pados no penhasco. Essa ave,que parece um pinguim em mi-niatura, mergulha em sincroniacom as companheiras.

A impressão é de que a faunaestá em desenvolvimento nes-sa estação remota, que tam-bém serviu de base para a guar-da costeira americana e possuium farol desativado. Ela tam-bém já foi usada como local decaça a baleias pelo povo ma-kah, que tem a posse da terra.

Com sua aprovação, a ilhavem sendo objeto de análisebiológica intensa há mais qua-tro décadas e os cientistas afir-mam que têm visto a preocu-pante queda da população devárias espécies. Essas altera-ções podem ser indicadoras demudanças que ocorrerão emtodos os oceanos.

Cathy Pfister e Timothy Wo-otton, professores de biologiada Universidade de Chicago, vi-sitam a ilha desde 1980, muitasvezes em companhia de RobertT. Paine, professor de zoologiaaposentado da Universidadede Washington. Paine esteveem Tatoosh diversas vezes em1979 para dar continuidade àsua pesquisa ecológica iniciadanos anos 1960.

Entre as espécies cuja popu-lação diminuiu estão a gaivotae o arau-comum. Historica-mente resistentes, as duas es-pécies foram reduzidas à meta-de em 10 anos, e poucos filho-tes saíram do ovo na primaveradeste ano. As cascas dos mexi-lhões estão notadamente maisfinas e parecem se despregardas pedras com mais facilidadee maior frequência.

Um marisco chamado perce-

As escarpas da ilha servem de hábitat para várias espécies As cascas dos mexilhões estão notadamente mais finas

Cientistas também pesquisam as variações climáticas Áreas desprovidas de moluscos nas rochas têm ficado maiores

Poucos filhotes de gaivota e de arau-comum saíram do ovo este ano As estrelas do mar estão entre as espécies em estudo pelos cientistas

geral

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ac spdi s t r i t ai s

GIrAgendas da Associação

e das distritais

Mais flores para o CentroSob o viaduto do Café, na rua Avanhandava, foi aberto o Mercado das Flores. São duas lojas e uma área de descanso.

Fotos: L.C. Leite/Luz

Além das duas lojas de venda de flores, há uma área de convivência com640 metros quadrados, aberta ao público. O projeto, que custou R$ 200 mil, ajudou

a recuperar uma área da cidade que era conhecida como ponto de prostituição.

Vislumbreina parteembaixodo viadutouma ótimapossibili-dade paraa loja.

AGNALDO JOSÉ

DOS SA N TO S ,DONO DAS LO J A S

ConceiçãoRúbio aprovou

o projeto edisse que

agora sentesegurança

para passarpelo local.

De todos ostipos e cores,

as flores eplantas sãovendidas emduas lojas. Aideia é, no

futuro,funcionar24 horas.

André de Almeida eMariana Missiaggia

Os moradores da ruaAvanhandava, naBela Vista, regiãocentral de São Pau-

lo, ganharam uma nova áreacomercial e de convivência: oMercado das Flores, instaladosob o viaduto do Café. Como opróprio nome sugere, no localhá duas lojas de venda de flo-res, além de uma praça deconvivência com 640 metrosquadrados, aberta ao público.

Os novos pontos, comer-ciais e de lazer e descanso,ajudaram a revitalizar umaárea que já foi conhecida co-mo como ponto de prostitui-ção e que era frequentada porusuários de drogas e morado-res de rua. A ideia de montar omercado nasceu quando oempresário Agnaldo José dosSantos teve que sair de seuquiosque de flores na praçaRoosevelt, onde estava há 20anos, para a reforma daqueleespaço, iniciada em 2010 econcluída recentemente.

"Tive de procurar opções evislumbrei na parte embaixodo viaduto uma ótima possibi-lidade", disse. Como está ins-talado na região central háanos, Agnaldo afirma que temum bom relacionamento comos moradores e sabe do empe-nho dos dirigentes da Ação Lo-cal da Avanhandava para re-cuperar o entorno. "Trata-sede um recomeço, tanto para

mim quanto para a rua", disse.O espaço recém aberto tam-bém serve de passagem paraquem quer ir da Avanhandavapara a avenida Nove de Julho.

Estrutura - Depois de apre-sentar a proposta à Subprefei-tura da Sé e vencer a licitação,Agnaldo obteve autorizaçãopara revitalizar a área e dar iní-cio à obra, cujo investimentofoi de R$ 200 mil. O Mercadodas Flores, que começou a serconstruído em maio, tem 200metros quadrados, uma gale-ria de flores e uma floricultura,dirigidas pelo empresário esua esposa, com a colabora-ção de 15 funcionários.

Atrás das floriculturas há apraça de convivência com pai-sagismo especial, bancos e vi-gilância 24 horas. "Não é só co-mércio. Queremos que as pes-soas encontrem aqui um refú-

gio agradável em seu própriobairro". O espaço, antes aban-donado, teve o muro alto troca-do por grades e vidro, que dei-xam o ambiente ventilado e ilu-minado. Na fachada, tapumespichados foram substituídospor madeira envernizada.

Junto à Ação Local da ruaAvanhandava, o empresárioconseguiu que a Ilume – o De-partamento de Iluminação Pú-blica de São Paulo – recuperas-se a iluminação do trecho, queestava desativada há anos.Para Darcy Gersósimo, diretorda Ação Local Avanhandava, ainauguração do Mercado dasFlores é uma boa iniciativa.

"Estamos muito satisfeitoscom a novidade. Temos óti-mos restaurantes na porta denossas casas e muitas vezesviramos reféns do medo. Co-nheci pessoas que foram as-sassinadas em assaltos nessetrecho. Por isso, só temos aagradecer", afirmou.

Planos -O Mercado das Flo-res funciona entre 7h e 23h,mas a intenção, futuramente,é que fique aberto 24 horas."Não é uma proposta imediata,mas esperamos que, em umfuturo próximo, isso seja possí-vel e se concretize. Vai depen-der da demanda e da seguran-ça", explicou Agnaldo.

Quanto à demanda, o merca-do, inaugurado em 29 de se-tembro, já supera as expectati-vas. "Praticamente todos osmeus clientes fixos da praçaRoosevelt vieram para cá. Alémdeles, as vendas aumentaramconsideravelmente por causados restaurantes e teatros ins-talados na redondeza", disse."O lugar ficou maravilhoso. An-tes eu tinha medo de passar poraqui. Foi a escolha certa para olugar certo", afirmou a aposen-tada Conceição Rúbio.

Exemplo - Além de conquis-tar o público e trazer uma novaopção de compra e lazer para aclientela local, o proprietáriodo Mercado das Flores esperaque sua atitude sirva de exem-plo e seja copiada por outroscomerciantes da área centralda cidade. "O Centro de SãoPaulo está voltando a ser o queera e as pessoas estão, nova-mente, circulando sem medo,prestigiando a região".

Na opinião do superinten-dente da Distrital Centro daAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP), José Alarico Re-bouças, outros espaços públi-cos como esse poderiam serocupados com finalidades co-merciais. "A iniciativa foi mui-to feliz, ainda mais no seg-mento de flores, que enfeita eajuda a revitalizar a cidade",concluiu o dirigente.

Pace poderá ser estendidopara outras distritais

Arquivo/DC

José Alarico Rebouças, superintendente

Um serviço oferecido há quatro anospela Distrital Centro da AssociaçãoComercial de São Paulo (ACSP), com

resultados bem positivos, poderá, em bre-ve, estar disponível em outras distritais. Tra-ta-se do Posto Avançado de Conciliação Ex-traprocessual (Pace), uma parceria entre aACSP e o Tribunal de Justiça de São Paulo.

Por meio do Pace, pessoas físicas e jurí-dicas podem, gratuitamente, participar deaudiências de conciliação sobre direitospatrimoniais disponíveis, como dívidacom bancos, cartões de crédito, renego-ciações de dívidas, cobrança de inadim-plente, recuperação de crédito e contra-tos, entre outros pontos.

Na parceria, o Tribunal presta a coopera-ção técnica, disponibilizando conciliado-res judiciais, sistemas de informatização ecursos de capacitação que se mostraremnecessários. A ACSP, por sua vez, forneceos recursos físicos, tecnológicos e logísti-cos e o pessoal necessário para a instala-ção e manutenção do Pace.

Segundo o superintendente da DistritalCentro, José Alarico Rebouças, desde a suaimplantação, o Pace já realizou mais de 20mil audiências. "São aproximadamente500 casos atendidos por mês, sendo queem 75% deles são realizados acordos emum prazo de homologação que não passade 30 dias. Queremos expandir ainda maiso serviço na distrital", afirmou o dirigente.

André de Almeida

Amanhã� Noroeste – Às 19, 26ª reuniãoOrdinária da Diretoria Executiva eConselho Diretor . Rua Luis Braille, 8.� Jabaquara – Às 19h30, 26ª reuniãoOrdinária da Diretoria Executiva eConselho Diretor e apresentaçãodo Projeto Empreender. AvenidaSanta Catarina, 641.

Quarta� Uruguai – O conselheiro da ACSPMárcio Arroyo coordena a reuniãopreparatória para Missão ao Uruguai.Às 9h, rua Boa Vista, 51,9º andar, plenária.� Santo Amaro – Às 19h, reuniãoOrdinária da Diretoria Executivae Conselhos Diretor.Av. Mário Lopes Leão, 406.� Mooca – Às 19h30, 23ª reuniãoOrdinária com o relançamento doProjeto Empreender, com PedroFerreira Filho, agente do Empreender.Às 20h, palestra "Aprenda a compararantes de Investir", com Carlos RobertoCabeji Segura e Roberto AntonioPancini, sócios proprietários da MoneyCoach Investimentos.Rua Madre de Deus, 222.� Tatuapé – Às 19h30, 25° reuniãoOrdinária Itinerante. SociedadeAmigos de Vila Formosa, praçaSampaio Vidal, 77.Confirmação: 2941-6397, 2092-2979ou [email protected]

Quinta� Santo Amaro – Às 15h, reunião dacomissão do Natal Iluminado,coordenada por Paulo Bueno. AvenidaMário Lopes Leão, 406.� Penha – Às 19h30, reunião comhomenagem a empreendedores dazona leste. Rua Boa Vista, 51,12° andar.� Penha 2 – Às 19h30, 27ª reuniãoOrdinária com apresentação do ProjetoEmpreender. Av. Gabriela Mistral, 199.

Sexta� Penha – Às 9h30 e 14h30, cursode coral infanto juvenil e às 16h,curso de coral adulto.Av. Gabriela Mistral, 199.

VIDRO E VIGILÂNCIATodo recuperado, o localé cercado de vidro, paragarantir luminosidade, etem vigilância 24 horas.

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

DC

Tel./Fax: ou(11) 5686-2991 3462-5267 - [email protected]./Fax: ou(11) 5686-2991 3462-5267 - [email protected]

CONTABILIDADE LTDA.-MECONTABILIDADE LTDA.-ME

facespregionais

UM NOVO CAMINHO PARA O MAREstrada que liga Cunha a Paraty passará por obras. Quando estiver pronta, será uma opção mais rápida para turistas de Minas e do Vale do Paraíba que vão ao litoral.

Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

Cunha será beneficiada com a recuperação da estrada, já que o acesso para turistas ficará mais fácil. Rios e cachoeiras serão preservados.

A estrada Paraty-Cunha já integrou a histórica Estrada Real

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André de Almeida

Moradores da re-gião do Vale do Pa-raíba e do sul deMinas Gerais te-

rão um caminho mais fácil pa-ra chegar à conhecida cidadede Paraty, no litoral sul flumi-nense, e às praias do litoralnorte paulista. Até o final des-te mês começará a recupera-ção e pavimentação de umdos trechos mais problemáti-cos da estrada Paraty-Cunha –municípios do Rio e São Paulo,respectivamente – que já inte-grou a histórica Estrada Real.As obras, a cargo do governodo Estado do Rio de Janeiro,devem durar 18 meses, bene-ficiando diretamente o turis-mo nestas cidades, especial-mente em Cunha.

A pavimentação do trechoem questão – 9,4 quilômetroslocalizados no território flumi-nense, bem próximos à divisacom São Paulo – e a recupera-ção total da estrada são aguar-dadas há décadas por turistase moradores da região. Depoisde cinco anos de espera, a li-cença para a obra foi concedi-da no início deste mês pelo Iba-ma. O trajeto entre Paraty e Cu-nha tem, ao todo, 47 quilôme-tros. No território paulista, aestrada (SP-171) já está pavi-mentada, da mesma formaque no restante do trecho flu-minense (RJ-165).

Conceito - A estrada Paraty-Cunha teráo conceitode estra-da-parque, com asfalto menospoluente, preservação do cur-so de rios e córregos e criaçãode travessias aéreas e subter-râneas para animais. Algunsdeles, inclusive, ameaçados deextinção, como o rato-toupeira,que tem cerca de 22 centíme-tros e 30 gramas. Um grupo doLaboratório de Zoologia de Ver-tebrados da Universidade doEstado do Rio de Janeiro (Uerj)catalogou na região 31 espé-cies de mamíferos.

Para investir na conservaçãona estrada haverá cobrança detaxa para os veículos, mas o va-lor ainda não foi definido. Outramedida em discussão é o fecha-mento da via à noite. De acordocom o coordenador de Turismoe Cultura de Cunha, Otávio Kal-ckman, o trecho, apesar de re-

lativamente curto, tem decliveacentuado, neblina e chuva. Ocusto total estimado das obrasé de R$ 80 milhões.

Na opinião de Kalckman, aestrada será a opção mais eco-nômica e curta para os turistasdo Vale do Paraíba e do sul deMinas. "Sem falar na beleza daspaisagens do Parque da Serrada Bocaina", disse. "A distânciaentre Paraty e Cunha será en-curtada em 270 quilômetros",afirmou o subsecretário esta-dual de Urbanismo Regional eMetropolitano do Rio de Janeiro,Vicente Loureiro. Além do es-coamento do pescado de Para-ty e do turismo, principalmenteem Ubatuba, o subsecretáriolistou outros benefícios. "Seráum ganho para quem mora emParaty e necessita, por exem-plo, fazer tratamento médicoem Taubaté", disse.

Cunha - Entre os municípiosda região, incluindo os do Valedo Paraíba e do litoral nortepaulista, o que sofrerá maisimpactos posit ivos com aobra deve ser Cunha, localiza-do no meio do caminho entreGuaratinguetá, no vale, e Pa-raty. Atualmente a cidade,com 22 mil habitantes, rece-be cerca de 30 mil turistas porano, mesmo com a estradaem más condições.

"Nossas 45 pousadas infeliz-mente apresentam uma taxade ocupação média anual de25%. Com a estrada recupera-da e aumento no fluxo de veícu-los, esperamos triplicar tanto onúmero de turistas na cidadequanto o movimento nas pou-sadas", afirmou Kalckman. Ho-je, com todos os obstáculos, otrajeto entre Cunha e Paraty, de47 quilômetros, é feito em 90minutos, na média. "Quantopronta, a descida levará, nomáximo, meia hora".

O mesmo otimismo do coor-denador de Turismo e Cultura écompartilhado por Jorge Sa-mahá, presidente da Associa-ção Comercial de Pindamo-nhangaba e representante daFacesp na região que engloba oVale do Paraíba e o litoral nortepaulista. Para ele, os setores decomércio e serviços de Cunha,principalmente restaurantes,ganharão com o aumento deturistas. "A própria cidade deUbatuba se beneficiará bastan-te", concluiu o dirigente.

Pela estrada se chegaao Caminho do Ouro

Aestrada Paraty-Cunha preserva umjeito de interior. No

seu percurso, áreas rurais,belas paisagens, esportesradicais, restaurantes epousadas. A estradaencontra-se entre os riosMateus Nunes e Perequê-Açú, fornecendo piscinasnaturais e cachoeiras emtoda a sua extensão, semprerodeada de Mata Atlânticapreservada. A cachoeira doEscorrega, conhecidatambém como cachoeirada Penha, é uma dasmais conhecidas.

É também a partir destaestrada que se chega aoacesso ao Caminho doOuro, antigo calçamentorecuperado, que atravessaa mata, por onde o ouro eraescoado de Minas Geraisao porto da cidade deParaty. O caminho foiconstruído pelos escravosentre os séculos 17 e 18, apartir de trilhas deixadaspelos índios guaianazes.Ponto de passagemobrigatório naquela época,a estrada ligavaMinas Gerais a Rio deJaneiro e São Paulo.

18 MESESAs obras na estrada Paraty-Cunha

devem durar 18 meses, abrangerão9,4 quilômetros e estão

orçadas em R$ 80 milhões.

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

L UXO

Para um frio de rachar

Ilusões espelhadasA escultora Daniele Fratarcangeli

utiliza a técnica tradicional de sopropara criar suas peças. Depoisespelha os frascos por dentro,transformando-os em superfíciescapazes de confundir o olhar.

http://danielefratarcangeli.com

LEGO é arteMuita gente faz do

LEGO uma ferramentapara criar miniaturas emaquetes, mas o artistaNathan Sawayatransformou osbloquinhos em matéria-prima de sua arte,inspirada nas imagensdigitalizadas.http://brickar tist.com/exhibitions/

M ÍDIA

Agora clássicasA revista Newsweek não

terá mais versão impressa.Confira algumas capas

históricas no site abaixo.http://bit.ly/RL07wl

L ITERATURA

Kafka para todos

Milhares de manus-cr i tos de FranzK a f k a ( 1 8 8 3 -1924), autor im-

prescindível do século XX,poderão ser conhecidos pelaprimeira vez após uma re-cente decisão judicial israe-lense que segue um longo ca-minho de fugas, paixões, he-ranças, promessas, segre-dos e cofres ocultos.

Assim que for executada asentença ditada no fim de se-mana passado pelo Tribunalde Família do Distrito de TelAviv, o legado do amigo ínti-mo de Kafka – o escritor ecompositor judeu Max Brod –será em breve transferido demãos privadas para a Biblio-teca Nacional de Israel, ondeestará acessível para pesqui-sadores do mundo todo.

A execução, porém, pode seprolongar durante anos se osaté agora proprietários do te-souro literário resolverem ape-lar a uma corte superior, comoseus advogados advertiramque farão. Alguns especialistasacham que pode haver mais co-fres ocultos e mantêm a espe-rança de que exista algumaobra inédita no enorme legadode Kafka. (Estadão Conteúdo)

J.Duran Machfee/Estadão Conteúdo

A PRAÇA É DO POVO - O ato público "Existe Amor em SP" lotou a PraçaRoosevelt, no centro de São Paulo. O clima era tranquilo, segundo a PolíciaMilitar. Não foi registrada nenhuma ocorrência até o começo da noite.

Quem sente muito, mas muito frio, pode se preparar parao próximo inverno com a jaqueta Ai Riders on the Storm.

Até a cabeça fica totalmente protegida. Mas poderespirar tranquilo: a peça tem aberturas para a entrada

de ar e proteção para os olhos.http://bit.ly/VcIGm5

L o goLogowww.dcomercio.com.br

Artista mantémem seu estúdio,em Nova York,um estoque de1,5 milhão debloquinhoscoloridos.

E DUCAÇÃO

Unifesp decide próximo reitorLiderada pelas professoras

Soraya S. Smaili e ValeriaPetri, a Chapa 3 venceu aeleição direta para a reitoriada Unifesp (UniversidadeFederal de São Paulo),encerrada na quarta-feira ànoite. A chapa, chamada de"Unifesp Plural eDemocrática", teve 3.640votos, dos quais 330 deprofessores, 2.267 de alunose 1.043 de técnicosadministrativos. Naponderação final (70% de

peso para docentes e 15%para estudantes e técnicosadministrativos emeducação), a chapa teve 39%dos votos. Os resultados serãoencaminhados ao ConselhoUniversitário, na quarta-feira,quando será elaborada umalista tríplice com base nosresultados da eleição direta.

A sanção final será doministro da Educação,Aloizio Mercadante, quedeve referendar o nomeaprovado na eleição.

Cartões postais literáriosO site Vintag.es reuniu uma série de cartões

postais enviados por escritores famosos paraseus colegas de profissão e prestígio. Nasimagens ao lado você vê frente e verso docartão enviado por David Foster Wallace paraDon DeLillo e apenas o texto de um cartãoenviado por Truman Capote para BorisGroudinko nos anos 1960. Veja outrascorrespondências no site.

http://bit.ly/Vdqhpe

C RIME

Adolescente é morta em HigienópolisUma adolescente de 15 anos

foi assassinada após reagir aum assalto na rua Sabará, emHigienópolis, região central deSão Paulo, por volta das 2h deontem. Caroline Silva Lee e seunamorado voltavam a pé deuma festa, próxima à casa dajovem, quando foramabordados por três suspeitosarmados, em um Fiat Idea, queanunciaram o assalto.

De acordo com a polícia,Caroline demorou para entregarsua bolsa e o celular aoscriminosos, que atiraram duasvezes no pescoço da jovem. Osbandidos fugiram no carro. Onamorado da vítima ligou para a

polícia, que localizou os trêsbandidos no Paraíso (zona sul).

Marcos Vinícios CorreiaGomes, 19, Alex RodriguesVenancio, 18, e ClaudineiAvelino Modesto, 18,confessaram o crime apósserem presos. De acordo com odelegado Solano, do 27º DP(Campo Belo), onde o caso foiregistrado, Gomes confessouque atirou em Caroline. "Eledisse que é isso que acontececom quem reage ao assalto. Elefalou com muita frieza".

Caroline chegou a sersocorrida, mas não resistiu aosferimentos e morreu no pronto-socorro do Hospital das Clínicas.

E M C A R T A Z

Exposição Na vesexibe imagens

do fotógrafoLuis Carlos daSilva. Salão da

Foto grafiaCo n s i g o.

Rua ConselheiroCrispiniano, 105,1º andar, Centro.

G rátis.

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D I N H E I ROno bolso,saúde nasF I N A N Ç AS

CAIXA 115

O seu consultor financeiro

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012

economia

D I N H E I ROno bolso,saúde nasF I N A N Ç AS

D I N H E I ROno bolso,saúde nasF I N A N Ç AS .Nunca é tarde para planejar:confira as dicas para usar bem o 13ºe entrar em 2013 com o pé direito.

Comopresente defim de ano,Paulo Cesardeu a simesmo umaviagem aNova York,mas semfazer dívidasnemcomprometero seuorçamento.

Fotos: Newton Santos/Hype

Mesmo comas sucessivas

quedas nastaxas, pagarjuros nunca ébom negócio

MAU RO CALIL

Patrícia Cruz/LUZ

KARINA LIG N E L L I

Nada melhor do quedar de presente deNatal a si mesmo al-go sonhado há muito

tempo, como, por exemplo,uma viagem ao exterior. Mas,melhor ainda do que realizarum sonho, é entrar o novo anocom as finanças no azul. E antesde se empolgar com o 13º salá-rio ou uma possível restituiçãodo Imposto de Renda, especia-listas recomendam: a dois me-ses do fim de 2012, é hora de co-locar as contas em dia para nãocomeçar 2013 no prejuízo.

Comprar presentes, progra-mar viagens e gastar com asfestas de fim de ano dependeprimeiro de pôr na ponta do lá-pis o quanto de dinheiro efeti-vamente entrará nesse perío-do. "A fórmula é muito simples:destinar uma parte do dinheiroa mais para pagar dívidas, umapara poupar e outra para gas-tar", explica o economista daAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP), Emilio Alfieri.

DE OLHO NOO R Ç A M E N TO

Como dívidas são prioridade,o ideal para quem tem é listá-las, começando das mais caras(que cobram juros mais altos,como o cartão de crédito) paraas mais baratas, orienta o edu-cador financeiro Mauro Calil.Depois, monte um plano de pa-gamento para começar a nego-ciar com credores o desembol-so do mínimo de juros possível."Mesmo com as sucessivasquedas das taxas, pagar jurosnunca é bom negócio", frisa.

Nessa conta não se pode es-quecer detalhes importantes,como já ter recebido metade do13º, pago geralmente com asférias ou no mês de aniversário– que muita gente, além de re-ceber, também usa antecipa-damente. "Para quem não usouou ainda vai receber o abono, o

13º tem que ser um presente.Não é para sair gastando", diz oprofessor de finanças da Fun-dação Instituto de PesquisasContáveis, Financeiras e Atua-riais (Fipecafi), Sílvio Paixão.

Mauro Calil lembra aindaque, além organizar as finan-ças, é preciso fazer o 13º traba-lhar para você. O plano mínimoimplica em ter sonhos, como atal viagem de fim de ano. Então,é só decidir se irá usar esse di-nheiro agora, em três meses ouum ano e colocar em uma apli-cação financeira que tenha aver com seu perfil. "Quem nãoconsegue prever o que quer pa-ra a sua vida, dificilmente en-contra bom destino para o seudinheiro", afirma.

As famigeradas despesasobrigatórias de início do ano –como material escolar, ImpostoPredial e Territorial Urbano (IP-TU), Imposto sobre Proprieda-de de Veículos Automotores

(IPVA) e renovação do seguro –não podem ser esquecidas, poraumentarem consideravel-mente as despesas mensais."Em muitas delas, dá para con-seguir um bom desconto ao an-tecipar parcelas ou pagar à vis-ta. Quando há disposição empagar, todo mundo dá um jeiti-nho", lembra Sílvio Paixão.

Quem pretende assumir dívi-das com as compras de Nataldeve verificar o quanto sobraao diminuir despesas (tanto fi-xas quanto variáveis) das recei-tas, ensina Alfieri, da ACSP. De-pois, deve-se projetar o aumen-to das possíveis sobras de di-nheiro no período de um ano —e observando sempre se elas se

tornarão permanentes. "Reco-mendo poupar o valor de umaou duas prestações ou despe-sas obrigatórias – sempre con-tando com os reajustes anuais–, para evitar problemas emmeses de gastos imprevistos,como carro quebrado e doen-ças. São reservas de contingên-cia que ajudam a estruturarbem as finanças", diz.

RUMO ÀSC O M P RAS

E para quem não conseguefugir do espírito natalino e vaigastar parte do dinheiro, Calillembra que, se todo ano temNatal e férias, é mais fácil conta-bilizar quantos presentes serãodados para comprar com ante-cedência. A ideia é não deixarpara a última hora. "É mais tem-po para pesquisar, pechinchar,pagar menos e guardar. Quemcompra antes e devagar, mes-mo parcelado, nem sente – in-clusive no cartão de crédito."

Em relação aos gastos inevi-táveis com festas e viagens deférias, Paixão orienta subdividiro orçamento em cinco catego-rias. Além de "poupar, claro",segundo ele, os demais itenssão: básicos e previstos (ali-mentação, roupas etc, assimcomo despesas do tipo IPVA, IP-TU, etc), regulares (telefone ce-lular), bem-estar (atividades li-gadas à qualidade de vida) e ce-lebrações (que inclui qualquerfesta – inclusive fim de ano).

Outra dica do professor éusar duas folhas para montar oorçamento: uma, para anotar oquanto se tem de verdade, "enão o que se 'acha' que vai rece-ber". Outra, com o que se en-tende que pode gastar – inclusi-ve a quantia reservada aos pre-sentes –, e ver se sobra algo. "Éótimo começar o ano com cabe-ça leve e paz de espírito. Maspara isso, as finanças têm queestar em ordem", ressalta.

O QUE 'NÃO' FAZERA chamada "contabilidademental", citada pelapsicóloga especialista emEconomia, Vera Rita de MelloFerreira – onde se fazcálculos "de cabeça"acreditando que as contasfecham – é uma das grandesarmadilhas que ajudam adesequilibrar as finanças emum período tão vulnerávelcomo as festas de fim de ano."Acontece que as pessoas

gastam primeiro e verificamdepois. O ideal é verprimeiro o que se pode fazerpara depois ter como sair",explica o educadorfinanceiro Mauro Calil.

Existem também outrosfatores práticos que devemser considerados para nãofechar o ano no vermelho.Exemplo disso é o uso deprodutos muito oferecidospor instituições financeiras

nos primeiros meses do ano,como a antecipação do 13ºou do Imposto de Renda. "Éuma roubada em que não sedeve entrar", segundo Calil,já que o valor pego serádescontado do abono ou darestituição, mas acrescidodos juros e do Imposto sobreOperações Financeiras (IOF).

Silvio Paixão, da Fipecafi, éda mesma opinião. Segundoele, isso só pode acontecer

se eventualmente houveralguma emergência. "Se forpara regularizar o fluxo decaixa por descontrole, só sedeve fazer se houver planosde saída. Ou só vai postergaro problema", destaca.

Outra questão é o usoindevido do cartão decrédito, que atrai oconsumidor principalmentepela facilidade de uso,segundo Emilio Alfieri, da

Associação Comercial de SãoPaulo (ACSP). O economistaalerta que muitas pessoasaté poupam, mas usam ocartão para despesasemergenciais ou paracompras e acabam secomplicando. "Pouparsignifica 'não gastar', e nãousar o limite do cartão."

Deixar a dívida do cartãorolar no rotativo e pagarpelo mínimo, que hoje

representa 20% do valor dafatura, é outro problema."Apesar da redução dosjuros do cartão de 10% paraalgo em torno de 6%, 7%,ainda se paga cerca de 100%ao ano. É uma bola de neveque leva ao endividamento",alerta Alfieri. "Usar o cartãopara gastar nas festas, só sejá estiver programado. Ou équase como 'empenhar aprópria alma'", diz Calil.

Poupar sem sacrifício

Foi bem cedo que o consultor de RHPaulo Cesar Tavares aprendeu aequilibrar as finanças. E também por

crescer ouvindo de sua mãe a velha frase"nunca gaste mais do que ganha". Hoje,prestes a completar 40 anos, ele conseguiurealizar o sonho planejado há muito tempo:viajar para Nova York no fim do ano e, dequebra, assistir ao show de seu artistafavorito. O melhor de tudo? Sem fazerdívidas, nem comprometer o orçamentomensal, e muito menos suasreservas financeiras.

A recomendação aplicada à risca de"planejar os gastos de acordo com osganhos para atingir os objetivos" –comportamento que orgulharia dez entredez especialistas em finanças pessoais –começou quando ainda era criança eganhava boas gorjetas fazendo feira para avizinhança. Tudo isso Tavares fazia paracomprar três gibis de super-herois,todos os meses.

Fazer pequenos trabalhos para garantira renda se tornou um hábito até conseguiro primeiro emprego formal em um banco,aos 15 anos. "Eu planejava meus gastosapenas com metade do que ganhava: aoutra eu dava para a minha mãe, paraajudar nas despesas de casa", conta. Comtanta organização, o consultor de RHconseguiu comprar o primeiro carro aos 19anos, quitou o primeiro apartamento com31, e depois usou-o como parte do capitalutilizado para adquirir o imóvel em quevive atualmente com sua família.

Ao garantir que "poupar não é sacrifício",Tavares destaca que isso depende de seorganizar no dia a dia, de criar reservaspara imprevistos e estabelecer limites parasupérfluos. "Não é porque se tem chequeespecial que é preciso usá-lo. Eu mesmonão uso porque não admito pagar juros. Oque conquistei foi pensando primeiro emeconomizar um pouco aqui e ali. Mas semdeixar de fazer o que gosto."

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 201216 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

O percentual de passageiros usando tecnologia de telecomunicação emvoos nos EUA saltou de 17,6% em 2009 para 28,4% em 2011.economia

No avião, aproveitando para trabalhar.Empresas

aéreasnorte-americanasampliam a ofertade equipamentosque permitem a

telecomunicaçãoem voo.

Tony Drockton, pro-prietário de uma em-presa de bolsas de lu-xo no sul da Califór-

nia, costumava pegar o voonoturno para Nova York, emvez de desperdiçar horas úteissem comunicação. Agora, po-rém, seu tempo de voo é tem-po de trabalho: cada vez mais,as companhias aéreas vêmoferecendo conexão wi-fi emseus aviões.

"Preciso ficar conectado pa-ra que as pessoas não perce-bam onde estou", disse Drock-ton, que viaja com laptop,smartphone e fones de ouvi-do. "Isso me permite voar du-rante horas úteis e não perdernenhum dia".

Quanto aos viajantes queapreciavam algumas horasdesconectados do escritório,esses dias podem estar che-gando ao fim. Antes do wi-fi,"você tinha uma desculpa pa-ra ficar fora de alcance se qui-sesse", afirmou Henry H. Har-teveldt, cofundador do At-mosphere Research Group,analista da indústria de via-gens em São Francisco. "O úl-timo bastião da vida fora da re-de foi derrubado."

E com as companhias aé-reas concorrendo para criarconectividade em voos inter-nacionais por meio de satéli-tes wi-fi, a capacidade de per-manecer online nos céus sódeve aumentar.

24 horas – "Os passageirostêm uma expectativa de co-nectividade onipresente emsuas vidas, especialmente osviajantes jovens", declarouHarteveldt. "Eles ficam frus-trados quando entram numavião e descobrem que estãooff-line. Os viajantes queremter controle sobre quando es-tão online ou não."

Outros concordaram comsua análise. "As pessoas que-rem ficar conectadas 24 horaspor dia, sete dias por semana",disse Jonathan Kletzel, analis-ta de logística na PWC. "É umaquestão de saber se as compa-nhias aéreas estão à frente dacurva ou não."

Por enquanto, o uso de tec-nologia no céu continua me-nor do que em outros meios detransporte, explicou Joseph P.Schwieterman, diretor doChaddick Institute for Metro-politan Development da Uni-versidade DePaul, em Illinois.

Mesmo assim, o acesso wi-fi

se expandiu de 153 mil passa-geiros, em 2009, para 153 mi-lhões em 2011, de acordo coma Gogo Wireless, provedora dewi-fi para companhias do se-tor aéreo.

Segundo um relatório doChaddick Institute, o percen-tual de viajantes aéreos usan-do tecnologia em "pontosaleatoriamente seleciona-dos" num voo era de 28,4% em2011, frente a 23,2% em 2010e 17,6% em 2009.

O relatório descobriu quemais viajantes estavam le-vando seus próprios dispositi-vos, incluindo tablets e e-rea-ders, ao avião.

Um em cada 12 passageiroshoje usa um tablet, e esse nú-mero continua crescendo. Os

Unidos. As tarifas dependemda duração do voo, e costu-mam variar de US$ 1,95 aUS$ 19 ou mais.

Com a porta aberta – Os via-jantes vêm usando a conexãopara mais do que enviar e-mails. O que eles querem, es-pecialmente os viajantes cor-porativos, são várias manei-ras de se manterem produti-vos e entretidos enquanto se-guem ao seu destino, segundoespecialistas das companhiasaéreas. Eles podem usar seuspróprios laptops e tabletsalém do sistema de entreteni-mento do avião.

Drockton, por exemplo, dis-se usar e-mail, videoconferên-cia ar-solo, o sistema de men-sagens instantâneas da com-panhia e o sistema de entrete-nimento quando está voando.Ele usa a tomada sob o assen-to para manter o laptop recar-regado. "E conecto o aparelhoantes mesmo de eles fecha-rem a porta", afirmou. "Já es-tou trabalhando antes da de-colagem."

Até alguns anos atrás, ascompanhias aéreas eram um"deserto de tecnologia", de-clarou Schwieterman. Hoje, amaior parte das empresas(mesmo aquelas que demora-ram a se render ao wi-fi) fe-chou parceria com um dosquatro maiores provedores dewi-fi. Elas querem que vocêsaiba que os voos oferecemwi-fi. Elas sabem que preci-sam disso para um posiciona-mento de marca.

Há problemas – A conectivi-dade à internet em voos temseus problemas, embora Har-teveldt e outros passageirosfrequentes esperem que issomelhore na próxima geração."Se o sistema wi-fi está no má-ximo, ele perde velocidade",disse Harteveldt. "Você podefazer logoff e não conseguirvoltar, ou ser removido do sis-tema."

Geralmente, a largura de

banda wi-fi num avião de cor-redor único (como um Boeing737 ou um Airbus A-320) con-segue lidar com 25 usuáriospor vez. Se um passageiro co-meça a baixar um arquivogrande, o sistema fica lentodemais.

Segundo Kevin P. Nichols,de 39 anos, diretor de estraté-gia de conteúdo para a Sa-pientNitro, essa foi a sua expe-riência. "A rede é inconsisten-te, e você nunca sabe se vaifuncionar ou não", explicou.

Nichols disse que o wi-fi e o

O empresárioTonyDrockton jáincorporou ouso dedispositivoseletrônicosem suasviagens, enão abremão deles.

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Harriet Edleson*

entretenimento oferecido pe-las companhias aéreas esta-vam entre os fatores conside-rados pelos viajantes.

"A escolha de uma compa-nhia é influenciada por muitascoisas", afirmou. "As pessoasquerem ter acesso a tudo,querem ficar conectadas con-tinuamente."

Quanto ao futuro da tecno-logia nos voos, Harteveldt dis-se que depende de desenvol-vimentos práticos, das prefe-rências dos viajantes e do or-çamento das companhias

aéreas. Elas costumam atuali-zar as cabines a cada cincoanos. Harteveldt prevê que,em dez anos, os voos serão umambiente do tipo "traga seupróprio entretenimento".

Até lá, os passageiros quequiserem se manter produti-vos e entretidos a caminho desuas reuniões de negócios sãodependentes do wi-fi.

Ou, conforme colocou Dro-ckton: "Tudo se resume a con-veniência e conectividade. Eupreciso que isso funcione".

*The New York Times

As pessoasquerem ficarconectadas24 horas pordia, sete diaspor semana.

JO N AT H A N KLETZEL,A N A L I S TA DE LOGÍSTIC A.

tablets representam quase30% de todo o uso de tecnolo-gia em voos comerciais, e essaparcela também deve cres-cer. A utilização de tablets etecnologia em geral tende aser "significativamente maiorem voos mais orientados a ne-gócios", afirmou o relatório.

Isso deixa mais de 70% depassageiros que não estãousando dispositivos, e podemestar aproveitando as outrasopções de entretenimento doavião, disse Schwieterman.

Comercialmente, o wi-fi re-monta a cinco anos atrás. Ho-je, nove companhias aéreaspossuem serviço wi-fi ininter-rupto em todos ou em algunsvoos domésticos nos Estados

Laptop esmartphonepossibilitamao passageiroter contatocom o mundo

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 201218 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Tenho 12 vagas para temporários abertas, mas não encontro profissionais de vendas pra preenchê-las.José Romão, proprietário da Romão Calçadoseconomia

ACSP projeta altaentre 3% e 4% nasvendas deste Natal

Comércio se apronta para a época de mais negócios do ano. Lojistasvão em busca de temporários e preparam os empreendimentos

comerciais para incrementar as vendas neste final de ano.

Ovarejo está entran-do no espírito doNatal. As promo-ções já aparecem

em algumas vitrines, os esto-ques estão sendo reforçados eos temporários começam a re-forçar o quadro das lojas. Es-ses preparativos são impor-tantes pois as vendas dão indí-cios de que podem aumentarnestes últimos meses do ano.Os números do Serviço Cen-tral de Proteção ao Crédito(SCPC), da primeira quinzenade outubro, indicam melhorano comportamento do consu-midor, que voltou a comprarbens duráveis. Mas Emilio Al-fieri, economista da Associa-ção Comercial de São Paulo(ACSP), prefere projetar altamoderada nos negócios desteNatal, entre 3% e 4%.

Os dados da primeira quin-zena mostram aumento de6,4% nas vendas a prazo, ouseja, nas operações de bensde maior valor agregado. Atéentão, o que se desenhava era

CalçadosRomão: apesarde otimismocom as vendas,dificuldade éencontrarvendedorespara o final doano. Abaixo,Felipe Lamego,da Fênix:população jáestá bemendividada.

Fotos: Newton Santos/Hype

um cenário de queda do con-sumo desses produtos. Umdos motivos que levaram oconsumidor a segurar os gas-tos foi o elevado nível de endi-vidamento. Além disso, as se-guidas reduções da alíquotado Imposto sobre Produtos In-dustrializados (IPI) fez o con-sumidor antecipar as comprasde linha branca, móveis e de-mais bens englobados peladesoneração, o que, em teo-ria, reduziu sua capacidade deaquisições futuras, o que in-clui as de Natal.

Como os números do iníciode outubro apontam para umcomportamento diferente doesperado, Alfieri acha que oconsumidor está se desdo-brando para aproveitar os be-nefícios da redução do IPI,prorrogada até o fim do ano,para linha branca e móveis.

Outros fatores podem aju-dar a vender mais neste Natal.Segundo Alfieri, apesar de oendividamento ser elevado, ainadimplência, medida pelaACSP, arrefeceu de 6%, emagosto, para 5,5%, em setem-bro. O otimismo do consumi-

dor tem melhorado. O ÍndiceNacional de Confiança (INC),medido pela ACSP em parce-ria com o Instituto Ipsos, mos-tra que, em setembro, a con-fiança aumentou – passou de150 pontos em agosto para158 em setembro – , encerran-do uma sequência de queda

suas lojas devem crescer en-tre 10% e 15% neste Natal. "Oconsumo de calçados vem emum bom ritmo. Acredito que asvendas seguirão boas até oNatal", diz Romão. Para ele, adificuldade atual é encontrarvendedores no mercado parareforçar a equipe para o finaldo ano. "Tenho 12 vagas paratemporários abertas, mas nãoencontro profissionais de ven-das pra preenchê-las", afirmao empresário.

O complexo comercial doShopping Metrô Tatuapé tam-bém projeta 15% de altas nasvendas de Natal, sendo queesse aquecimento será impul-sionado por um esperado au-mento de 18% no público doempreendimento, na compa-ração com o verificado emigual data do ano passado.

Já Felipe Lamego, gerenteda loja de brinquedos Fênixinstalada no Shopping MetrôTatuapé, tem projeção maismodesta para suas vendas.Segundo ele, o Natal desteano será 5% melhor do que odo ano passado. "Os clientesestão com a renda comprome-

tida com dívida. Tenho recebi-do pessoas que pedem paraparcelar compras de R$ 30, ouseja, estão com pouco recursopara gastar. A expectativa éque, como costuma aconte-cer, o brasileiro deixe paracorrer às compras no últimomomento", afirma Lamego,que estima que o ticket mé-dio de suas vendas para adata será de R$ 35.

Mas, no geral, segundoAlfieri, os lojistas devemter os pés no chão nestefinal de ano. Ainda queos números da quinze-na do SCPC e os resulta-dos pontuais dos indi-cadores de inadim-plência e otimismodo consumidor te-nham se mostra-do melhores, naopinião do economista da As-sociação Comercial, eles ain-da não são suficientes paraconfirmar uma tendência dealta nas vendas. "Eles ofere-cem um fio de esperança, maso mais garantido é trabalharcom avanço de 3% a 4% nesseNatal", diz Alfieri.

Renato Carbonari Ibelli

Provar dá dicas paravender mais

Existem alguns cuidados noponto de venda que po-

dem ajudar a incrementar asvendas no final de ano. Segun-do Cláudio Felisoni, presiden-te do conselho do Programa deAdministração de Varejo (Pro-var), os lojistas precisam criarferramentas que atraiam osclientes para suas lojas e queos mantenham o maior tempopossível dentro delas. "Quan-to mais tempo permanece-rem, maiores as chances decomprarem mais", destaca.

Uma dica é destacar produ-tos com margem de lucromaior, deixando-os, pelo me-nos, a 1,5 metro do chão, o quefacilita a visualização pelos

clientes. Outra estratégia éusar 'preços quebrados', co-mo R$ 9,90. Pesquisa do Pro-var aponta que, para 70% dosentrevistados, preços quebra-dos despertam mais interessedo que números cheios.

Promoções são o principalchamariz para o consumidor."Os clientes são atraídos poresses produtos, mas levamoutros itens. É possível reduzira margem de um produto paratentar vender outros", diz.

Outra dica para os lojistas éfazer as compras gradual-mente, pois o cenário é incertoem relação às perspectivas devendas, e as sobras de merca-dorias nunca são desejáveis.

Como contratarcorretamente

ONatal deste ano deve ga-rantir a oferta de 155 mil

vagas para trabalhadorestemporários, com a projeçãode que 75% do total ocupe va-gas no comércio. A expectati-va é da Associação Brasileiradas Empresas de Serviços Ter-ceirizáveis e de Trabalho Tem-porário (Asserttem). Reforçaro quadro de funcionários parao fim do ano é uma boa pedida,mas há detalhes que precisamser considerados para garan-tir que a contratação da equi-pe seja feita dentro da lei.

Jismália Alves, presidenteda Asserttem, explica que otemporário tem garantido porlei praticamente todos os di-

reitos que um funcionário efe-tivo. As exceções são o avisoprévio e o recebimento damulta de 40% sobre o FGTS.

Para ter caráter temporário,o trabalho deve ter duraçãomáxima de três meses, com apossibilidade de prorrogaçãopor mais três. A contrataçãolegal tem que ser intermedia-da por agências de emprego."É importante que o emprega-dor verifique se a agência temo CNPJ registrado no Ministériodo Trabalho", recomenda.

No caso de efetivação, ocontrato inicial tem de ser en-cerrado. Depois, a contrata-ção efetiva é formalizada en-tre trabalhador e contratante.

Tenho recebidopessoas que pedempara parcelarcompras de R$ 30,ou seja, estão compouco recurso paragastar.

FELIPE LA M E G O, FÊNIX

que durava desde o início doano, quando o índice marcava173 pontos. O indicador variade zero a 200 pontos.

Nesse cenário de expectati-vas incertas, os lojistas fazemprojeções distintas. Para JoséRomão, proprietário da Ro-mão Calçados, as vendas em

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

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A ruptura responde por 50% das vendas perdidas.Flavio Rocha, presidente da Riachueloeconomia

Riachuelo aposta naexpansão da economia

Varejista pretende inaugurar 160 lojas em quatro anos, aproveitando, especialmente, o aumento da rendadas mulheres da nova classe média. Rede também se beneficia da tecnologia para elevar lucratividade.

ARiachuelo projetaabrir 160 lojas nospróximos quatroanos, um número

maior do que as inauguraçõesrealizadas ao longo dos 50anos de história da rede. A me-ta ousada, segundo Flávio Ro-cha, presidente da empresa,será sustentada, em especial,pelo aumento da renda dasmulheres da nova classe mé-dia. Esse público feminino,aliás, passa a ser cada vezmais alvo da Riachuelo, tantoque lojas exclusivas, a Ria-chuelo Mulher, começam a serabertas. Rocha falou ao Diáriodo Comércio sobre os desafiose metas da sua empresa paraos próximos anos.

Diário do Comércio – A Ria-chuelo tem anunciado metasousadas de crescimento paraos próximos anos. Isso signifi-ca que o senhor é otimista comrelação ao cenário econômicofuturo?

Flávio Rocha – Tivemos 50milhões de entrantes na clas-se média, sendo que as mu-lheres, que são um públicoimportante para nós, é quetêm impulsionado a rendadas famílias. Hoje, a mulherresponde por 40% da rendafamiliar da classe média, algoimpensado dez anos atrás.Além disso, temos a difusãodo crédito e o crescimento daformalização do varejo. Fer-ramentas como a Nota FiscalEletrônica e o Sped (SistemaPúblico de Escrituração Digi-tal) são grandes responsá-veis por reduzir a clandestini-dade e serão as propulsoras

do varejo nos próximos anos.

DC – Há poucos dias, a Ria-chuelo inaugurou a primeiraloja voltada especificamentepara o público feminino. Essepúblico feminino é a principalaposta da rede?

FR – Inauguramos a Ria-chuelo Mulher no West Plaza.Junto com o aumento da ren-da da mulher veio um aumen-to do consumo dos segmen-tos de moda e beleza, que nosúlt imos dez anos cresceu218%. Evidentemente, a mu-lher é a principal responsávelpor esse crescimento. É umpúblico que não quer mais so-mente preço, mas sim, querestar na moda.

DC – Por outro lado, um de-safio será lidar com o endivi-damento dessa nova classemédia, que tem crescido?

FR – O cliente gasta 25% darenda com juros. Isso, mesmocom a redução da taxa básica(Selic), uma vez que essa redu-ção não tem chegado na pon-ta. Por sua vez, com a reduçãodas taxas, os bancos perde-ram ainda mais o interesse emfazer acordos financeiros como varejo. O Itaú, por exemplo,acabou com contratos que ti-nha com 300 redes. Esse é umproblema que não temos, jáque possuímos financeira pró-pria. Se perdemos um pouconos financiamentos pela redu-ção da Selic, ganhamos commais vendas nas lojas.

DC – A Riachuelo tem essaestrutura verticalizada, o quevai na contramão do varejoatual. Por que adotar essa es-trutura?

FR– Não queremos ser fatia-dos e sim ter uma visão global.

Nosso produto é desenvolvidojá pensando no marketing. Éum desafio gigantesco de ges-tão, mas o fato de termos umtime coeso, que produz desdeo fio das roupas, passa por to-da a cadeia, até chegar ao fi-nanciamento da compra docliente, temos vantagenscompetitivas.

DC – Quais vantagens?FR – No próximo ano, nossa

rede vai ser toda abastecidapor SKU (Stock Keeping Unit, ouunidade de manutenção de esto-que, em português), reduzindoprejuízos da operação. Essesistema permite reabastecerdiariamente as lojas com exa-tamente aquilo que foi vendi-do. Não tem sobra. Isso evita oque chamamos de ruptura,que ocorre quando falta na lo-ja um produto que o clientequer. A ruptura responde por

50% das vendas perdidas.Com o SKU, cada vez que o có-digo de barra lê uma venda es-pecífica, toda a cadeia é acio-nada para fazer a reposição. Éum sistema que só funcionabem em uma estrutura verti-calizada.

DC – Quais são os planos pa-ra os próximos anos?

FR– Até o final deste ano, va-mos abrir 25 lojas. Algumas,como a Riachuelo Mulher, te-rão formatos menores, comaté 800 metros quadrados,para se adequar a formatosmenores de shoppings e polosde vendas menores. Nossaslojas, em média, têm 2 mil me-tros quadrados. Para 2013, epara os próximos anos, nossameta é abrir 40 lojas anual-mente, isso significa que nospróximos quatro anos vamosabrir mais unidades do que emtoda a nossa história.

DC – Além do problema doendividamento do cliente, o

que mais pode atrapalhar es-sa meta?

FR– Temos o problema dadesindustrialização do País.Nós perdemos competitivida-de por causa do Custo Brasil.Produzir no País é caro porquepor muito tempo nós colhe-mos sem nos preocuparmosem plantar. Aí, a demandacresceu e não temos comoatendê-la. Mas o governo co-meçou a perceber o problemae tem adotado medidas positi-vas, como desonerar a folha(de pagamento).

Demian Golovaty/Divulgação

Fotos: Patrícia Cruz/LUZ

Renato Carbonari Ibelli

Até o finaldeste ano,a redeRiachuelovai abrir25 lojas.

Nós perdemoscompetitividadepor causa do CustoBrasil. Produzir noPaís é caro pois pormuito tempo nóscolhemos sem nospreocuparmos emplantar.

FLÁVIO ROCHA, RI AC H U E LO

Se perdemos umpouco nosfinanciamentos pelaredução da Selic,ganhamos commais vendas naslojas.

FLÁVIO ROCHA, RI AC H U E LO

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 201220 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Publique balanços e atos legais de sua empresa no Jornal Diário do Comércio 11 3180.3197

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

BRYOPHYTA SP PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF Nº 09.719.875/0001-12 - NIRE 35.300.355.776

ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 07 DE AGOSTO DE 2012.1. DATA, HORA E LOCAL: Aos 07 (sete) dias do mês de agosto de 2012, às 13h, na sede social, naCidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas 13947, 9º andar, conjunto91, parte, Market Place Center, CEP 04794-000. 2. PRESENÇA: Presentes os acionistas representan-do a totalidade do capital social da Companhia. 3. MESA: Presidente: Alex Waldemar Zornig; Secretá-ria: Daniella Geszikter Ventura. 4. CONVOCAÇÃO: Dispensada, nos termos do §4º do art. 124 da Leinº 6.404/76, face à presença de acionista representante da totalidade do capital social da Companhia,conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. 5. ORDEM DO DIA: (i) Analisar,discutir e deliberar sobre a proposta de reforma do Estatuto Social da Companhia, com vistas a alterar,dentre outros pontos, aqueles relativos à composição, funcionamento e competências da AssembleiaGeral e da Diretoria da Companhia; (ii) Homologar a aplicabilidade e utilização da Matriz de Alçadas daOi S.A. pela Companhia; (iii) Eleição dos membros da Diretoria; (iv) Consolidar o texto do EstatutoSocial, conforme deliberações acima; (v) Auditores Independentes para 2012. 6. DELIBERAÇÕES: Porproposta do Presidente, o acionista presente, representando 100% do capital social votante da Compa-nhia, autorizou a lavratura da ata em forma de sumário, bem como sua publicação com omissão dasassinaturas, nos termos do artigo 130 da Lei nº 6.404/76. Foram tomadas as seguintes deliberações,por unanimidade: 6.1. Quanto ao item (i) da Ordem do Dia, foi aprovada a proposta de reforma do Es-tatuto Social da Companhia, com vistas a revisar o funcionamento e competências da AssembleiaGeral e da Diretoria, passando o mesmo a vigorar com a redação constante do ANEXO I à ata a que serefere esta Assembleia Geral. 6.2. Passando ao item (ii) da Ordem do Dia, homologar a utilização, pelaCompanhia, da Matriz de Alçadas da Oi S.A. (“Matriz”) aprovada em Reuniões do Conselho de Admi-nistração da Oi S.A. realizadas em 13 de março de 2012 e em 27 de junho de 2012. A Matriz passa aser aplicável à Companhia no que não divergir com o Estatuto Social que constitui o ANEXO I à presen-te ata. Desse modo, as alçadas da Diretoria da Companhia passam a vigorar em consonância com oestabelecido pela Matriz, na forma do ANEXO II desta ata, sendo que, onde se lê: “Conselho de Admi-nistração”; “art. 24”; “art. 24, inciso XIII e Parágrafos 1º e 2º”; “art. 24, III”; “Parágrafo 3º do art. 24”; “art.31”; e “art. 32, inciso X”, deve-se ler respectivamente, em referência à Companhia: “Assembleia Geral”;“art. 12”; “art. 12, inciso XI e Parágrafo 1º”; “art. 12, IX”; “art. 12, Parágrafo 2º”; “art. 10”; e “art. 9º, VII”. 6.3.Quanto ao item (iii) da Ordem do Dia, Acionista recebeu os pedidos de renúncia apresentados pelosSrs. MARCELO SILVA AGUIAR ao cargo de Diretor Presidente e ALEXANDRE JEREISSATI LEGEYao cargo de Diretor sem designação específica, e decidiu eleger, em complementação ao mandado emcurso, ou seja, até 07 de agosto de 2015, o Sr. FRANCISCO TOSTA VALIM FILHO, ao cargo de DiretorPresidente da Companhia e, ainda, os Srs. ALEX WALDEMAR ZORNIG, FRANCIS JAMES LEAHYMEANEY, PEDRO SANTOS RIPPER, JULIO CESAR FONSECA, EURICO DE JESUS TELES NETO,JOÃO DE DEUS PINHEIRO MACEDO, BAYARD DE PAOLI GONTIJO e TARSO REBELLO DIAS, abai-xo qualificados, todos eles como Diretores, sem designação específica. Assim, considerando a delibe-ração ora aprovada, a Acionista decide consolidar a composição da Diretoria Estatutária da Compa-nhia, que fica integrada pelos seguintes membros: (1) como Diretor Presidente, o Sr. FRANCISCOTOSTA VALIM FILHO, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de Identidadenº 1006855272, expedida pelo SSP/RS, inscrito no CPF/MF sob o nº 355.827.150-53; (2) como Diretorde Finanças, o Sr. ALEX WALDEMAR ZORNIG, brasileiro, casado, contador, portador da carteira deidentidade nº 9415053, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 919.584.158-04; (3) comoDiretor sem designação específica, o Sr. FRANCIS JAMES LEAHY MEANEY, irlandês, solteiro, eco-nomista, portador da carteira de identidade RNE nº V218988-N, expedida pela CIMCRE/CGPMAF,inscrito no CPF/MF sob o nº 054.404.117-80; (4) como Diretor sem designação específica, o Sr. PE-DRO SANTOS RIPPER, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da Carteira de Identidade nº084979806, inscrito no CPF/MF sob o nº 012.277.917-71; (5) como Diretor sem designação específica,o Sr. JULIO CESAR FONSECA, brasileiro, separado judicialmente, psicólogo, portador da carteira deidentidade nº M-1.367.001, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 318.103.906/30; (6)como Diretor sem designação específica, o Sr. EURICO DE JESUS TELES NETO, brasileiro, casado,advogado, portador da Carteira de Identidade nº 0002709809 SSP-BA, inscrito no CPF sob o nº131.562.505-97; (7) como Diretor sem designação específica, o Sr. JOÃO DE DEUS PINHEIRO MA-CEDO, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nº 0056006420, SSP/BA,inscrito no CPF sob o nº 060.055.275-68; (8) como Diretor sem designação específica, o Sr. BAYARDDE PAOLI GONTIJO, brasileiro, casado, Administrador de empresas, portador da Carteira de Identida-de nº 08.484.929-1 IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 023.693.697-28; e (9) como Diretor sem desig-nação específica, o Sr. TARSO REBELLO DIAS, brasileiro, casado, economista, portador da carteirade identidade nº 08.401.392-9, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF sob o nº 021.455.577-17; todoscom endereço à Rua Humberto de Campos nº 425, 8º andar, Leblon, Rio de Janeiro/RJ. Foi declaradoque os ora eleitos não incorrem nas proibições constantes do artigo 147 da Lei nº 6.404/76, que osimpeçam de exercer a função para a qual foram eleitos e tomarão posse nos respectivos cargos me-diante a assinatura dos competentes Termos de Posse. 6.4. Quanto ao item (iv) da Ordem do Dia, foiaprovada a consolidação do Estatuto Social, conforme ANEXO I à presente ata. 6.5. Por fim, com rela-ção ao item (v) da Ordem do Dia, ratificar a alteração da empresa de Auditoria Independente, tendosido escolhida em 13 de março de 2012 a KPMG Auditores Independentes, por ter apresentado a pro-posta financeiramente mais vantajosa. 7. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, a pre-sente ata foi lavrada, e depois lida, aprovada e assinada por acionistas representando a totalidade dospresentes à Assembleia, autorizada a publicação da ata sem as assinaturas dos acionistas presentes,na forma do art. 130, §2º da Lei nº 6.404/76. ASSINATURAS: Alex Waldemar Zornig - Presidente; Da-niella Geszikter Ventura - Secretária. Acionista: TNL PCS S.A., neste ato representada por Tarso Re-bello Dias. A presente ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo, 07 de agosto de2012. Daniella Geszikter Ventura - Secretária. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO -JUCESP. Certifico o registro sob o nº 385.046/12-1 e data de 31/08/2012. Gisela Simiema Ceschin -Secretária Geral. ANEXO I: ESTATUTO SOCIAL. CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO,PRAZO DE DURAÇÃO E OBJETO. ARTIGO 1º - A BRYOPHYTA SP PARTICIPAÇÕES S.A., é umasociedade anônima, que reger-se-á pelas leis e usos do comércio, por este Estatuto Social e pelasdisposições legais aplicáveis. ARTIGO 2º - A Companhia tem por objeto a participação em outras so-ciedades civis ou comerciais, como sócia, acionista ou quotista, podendo representar sociedades na-cionais ou estrangeiras. ARTIGO 3º - A Companhia tem sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, na Avenida das Nações Unidas 13947, 9º andar, conjunto 91, parte, Market Place Center,

CEP 04794-000, podendo por deliberação da Diretoria, criar e extinguir filiais, sucursais, agências, de-pósitos e escritórios de representação em qualquer parte do território nacional ou no exterior. ARTIGO4º - O prazo de duração da sociedade será indeterminado. CAPÍTULO II - DO CAPITAL SOCIAL EAÇÕES: ARTIGO 5º - O Capital Social da Companhia é de R$500,00 (quinhentos reais), dividido em500 (quinhentas) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal. § 1º - Todas as ações daCompanhia serão nominativas, facultada adoção da forma escritural, em conta corrente de depósitomantida em nome de seus titulares, junto a instituição financeira indicada pela Diretoria, podendo sercobrada dos acionistas a remuneração de que trata o parágrafo 3º do artigo 35 da lei 6.404/76. § 2º - Acada ação ordinária corresponde a um voto nas Assembleias Gerais. § 3º - A capitalização de lucros oude reservas será obrigatoriamente efetivada sem modificação do número de ações. § 4º - Poderão seremitidas sem direito de preferência para os antigos acionistas, ações, debêntures ou partes beneficiá-rias conversíveis em ações, desde que a eliminação do direito de preferência seja previamente aprova-da em Assembleia especial, por acionistas representando a maioria das ações ordinárias. § 5º - A alte-ração deste Estatuto Social na parte que regula a diversidade de espécies e/ou classes de ações nãorequererá a concordância de todos os titulares das ações atingidas, sendo suficiente a aprovação deacionistas que representem a maioria tanto do conjunto das ações com direito a voto, quando dasações de cada espécie ou classe de ações. § 6º - A emissão de debêntures conversíveis, outros títulosou valores mobiliários conversíveis em ações e partes beneficiárias, estas conversíveis ou não, bemcomo a outorga de opção de compra de ações, dependerá da prévia aprovação de acionistas represen-tando a maioria das ações de cada espécie ou classe de ações. ARTIGO 6º - Os certificados represen-tativos das ações serão sempre assinados por dois Diretores, ou mandatários com poderes especiais,podendo a Companhia emitir títulos múltiplos ou cautelas. Parágrafo Único - Nas substituições de cer-tificados, bem como na expedição de segunda via de certificados de ações nominativas, será cobradauma taxa relativa aos custos incorridos. ARTIGO 7º - O montante a ser pago pela Companhia a títulode reembolso pelas ações detidas por acionistas que tenham exercido direito de retirada, nos casosautorizados por lei, deverá corresponder ao valor econômico de tais ações, a ser apurado de acordocom o procedimento de avaliação aceita pela Lei nº 9.457/97, sempre que tal valor for inferior ao valorpatrimonial apurado de acordo com o artigo 45 da Lei nº 6.404/76. CAPÍTULO III - DA ADMINISTRA-ÇÃO: ARTIGO 8º - A companhia será administrada por uma Diretoria, composta de no mínimo dois e,no máximo, 10 (dez) membros, sendo um Diretor Presidente, um Diretor de Finanças e os demais, Di-retores sem designação específica, residentes no País, acionistas ou não, eleitos e destituíveis pelaAssembleia Geral, observado o disposto neste Estatuto. § 1º - O mandato da Diretoria será de 03 (três)anos, permitida a reeleição, sendo o mandato prorrogado, automaticamente, até a eleição e posse dosrespectivos substitutos. § 2º - A investidura dos Diretores far-se-á mediante termo lavrado no livro de“Atas das Reuniões da Diretoria”. Os Diretores reeleitos serão investidos nos seus cargos pela própriaAssembleia Geral, dispensadas quaisquer outras formalidades. § 3º - Nas ausências e impedimentostemporários do Presidente, este será substituído por qualquer Diretor por ele designado. § 4º - Noscasos de faltas e impedimentos temporários do Presidente e do Diretor por ele designado, a Presidên-cia será exercida por outro Diretor designado pelo Diretor ausente ou impedido que estiver, na forma doparágrafo anterior, exercendo as referidas funções. § 5º - Os demais membros da Diretoria serão subs-tituídos, nas suas ausências e impedimentos temporários, por um outro Diretor indicado pela Diretoria.§ 6º - Na vacância de Diretor Presidente ou de Diretor de Finanças, e até que a Assembleia Geral deli-bere a respeito, as funções relativas ao respectivo cargo serão cumuladas por Diretor designado pelaDiretoria. § 7º - A remuneração dos Diretores será fixada pela Assembleia Geral, em montante globalou individual, ficando os Diretores dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão. ARTIGO9º - Compete à Diretoria como órgão colegiado: I. estabelecer políticas específicas e diretrizes decor-rentes da orientação geral dos negócios fixada pela Assembleia Geral; II. elaborar o orçamento, a formade sua execução e os planos gerais da Companhia, submetendo-os a aprovação da Assembleia Geral;III. elaborar, em cada exercício, o Relatório Anual de Administração, as Demonstrações Financeiras, aproposta de destinação do lucro líquido do exercício e a de distribuição de dividendos, a serem subme-tidas à Assembleia Geral; IV. elaborar e propor à Assembleia Geral as políticas gerais de recursos hu-manos da Companhia, e executar as políticas aprovadas;V. criar e extinguir filiais, agências e sucursais,escritórios, departamentos e representações;VI. autorizar a celebração de acordos, contratos e convê-nios que constituam ônus, obrigações ou compromissos para a Companhia, podendo estabelecer nor-mas e delegar poderes, conforme as alçadas de Diretoria estabelecidas pela Assembleia Geral; VII.estabelecer, a partir dos limites de alçada fixados para a Diretoria, os limites de alçada ao longo da linhahierárquica da organização administrativa da sociedade;VIII. deliberar sobre a estrutura organizacionalda Companhia; IX. elaborar e propor à Assembleia Geral as políticas financeiras da Companhia, eexecutar as políticas aprovadas; X. gerir as participações societárias em sociedades controladas e co-ligadas, observadas as diretrizes fixadas pela Assembleia Geral; e XI. deliberar sobre outros assuntosjulgados como de competência coletiva da Diretoria, ou a ela atribuídos pela Assembleia Geral. § 1º - ADiretoria reunir-se-á sempre que convocada pelo Diretor Presidente, com antecedência mínima de 2(dois) dias úteis. § 3º - O quorum de instalação das reuniões de Diretoria é o da maioria dos membrosem exercício e as deliberações serão tomadas pelo voto favorável da maioria dos Diretores presentesà reunião. § 4º - As reuniões da Diretoria serão objeto de atas circunstanciadas, lavradas em livro pró-prio. ARTIGO 10 - A Companhia será representada ativa e passivamente, em quaisquer atos que criemobrigações ou desonerem terceiros de obrigações para com a Companhia: (i) através da assinaturaconjunta de 2 (dois) Diretores; (ii) através da assinatura de 1 (um) Diretor em conjunto com um procu-rador, ou (iii) através da assinatura de 2 (dois) procuradores em conjunto, investidos de poderes espe-cíficos. Parágrafo Único - As procurações outorgadas pela Companhia deverão ser assinadas por 2(dois) Diretores em conjunto, definindo nos respectivos instrumentos, de forma precisa e completa, ospoderes outorgados e o prazo de mandato, que, à exceção das procurações outorgadas a advogadospara representar a Companhia em processos administrativos ou judiciais, não poderá ultrapassar 1(um) ano. CAPÍTULO IV - ASSEMBLEIA GERAL: ARTIGO 11 - A Assembleia Geral reunir-se-á, ordina-riamente, dentro dos 4 (quatro) meses subsequentes ao término do exercício social para fins previstosem lei e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim o exigirem. § 1º - A AssembleiaGeral será convocada pela Diretoria, cabendo ao Diretor Presidente consubstanciar o respectivo ato.Poderá, ainda, a Assembleia Geral ser convocada na forma prevista no Parágrafo Único do artigo 123da Lei nº 6.404/76, alterado pela Lei nº 9.457/97. § 2º - A Assembleia Geral será instalada pelo DiretorPresidente da Companhia, que procederá à eleição da mesa Diretora, composta de um presidente e umsecretário, escolhidos dentre os acionistas presentes. Na ausência ou impedimento do Diretor Presi-dente, a Assembleia poderá ser instalada por qualquer Diretor ou por procurador devidamente investido

de poderes específicos para esse fim. § 2º - As deliberações da Assembleia Geral, ressalvadas as ex-ceções previstas em lei, e neste estatuto, serão tomadas por maioria de votos, não se computando osvotos em branco. § 3º - Os acionistas poderão ser representados nas Assembleias Gerais por manda-tários nomeados na forma do § 1º do artigo 126 da Lei 6.404/76, devendo os respectivos instrumentosde mandato serem depositados, na sede social, com 03 (três) dias de antecedência da data marcadapara realização da Assembleia Geral. ARTIGO 12 - Além das atribuições previstas em lei, competeprivativamente à Assembleia Geral: I. autorizar a emissão de debêntures conversíveis ou não em açõesou vendê-las, se em tesouraria; II. autorizar a aquisição de ações de emissão da Companhia, paraefeito de cancelamento ou permanência em tesouraria e posterior alienação; III. aprovar a outorga deopção de compra de ações a seus administradores, empregados e a pessoas naturais que prestemserviços à Companhia; IV. eleger ou destituir, a qualquer tempo, os Diretores da Companhia, inclusiveo Presidente, fixando-lhes as atribuições, observadas as disposições deste estatuto; V. fixar a remune-ração, global ou individual, dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, quando em funcionamento;VI. deliberar sobre o aumento do capital social; VII. aprovar a proposta da Diretoria sobre o Regimentoda Companhia, com sua respectiva estrutura organizacional, inclusive a competência e atribuição dosDiretores da Companhia; VIII. aprovar o orçamento anual da Companhia, o plano de metas e de estra-tégia de negócios da Companhia para o período de vigência do orçamento; IX. autorizar a emissão denotas promissórias comerciais (“commercial papers”); X. aprovar a realização de investimentos e desin-vestimentos, inclusive no capital de outras sociedades, em montante superior à alçada da Diretoria; XI.estabelecer alçadas de Diretoria para a aquisição, alienação ou oneração de bens integrantes do ativopermanente, prestação de garantias em geral, celebração de contratos, realização de investimentos edesinvestimentos, renúncia de direitos e transações de qualquer natureza, contratação de emprésti-mos, financiamentos, arrendamento mercantil e emissão de notas promissórias (excetuada a hipótesedo inciso IX deste artigo); XII. autorizar a aquisição de bens para o ativo permanente ou ainda a cele-bração de contratos, cujo valor individual seja superior à alçada da Diretoria; XIII. autorizar a alienaçãoou oneração de bens integrantes do ativo permanente da Companhia, cujo valor individual do bem sejasuperior à alçada de Diretoria; XIV. autorizar a prestação de garantias reais ou fidejussórias pela Com-panhia em favor de terceiros cujo valor ultrapasse a alçada da Diretoria; XV. autorizar investimentos emnovos negócios ou a criação de subsidiária; XVI. autorizar a Companhia a celebrar, alterar ou rescindiracordo de acionistas; XVII. aprovar a política de patrocínios da Companhia, assim como autorizar aprática de atos gratuitos, em benefício de empregados ou da comunidade, tendo em vista as responsa-bilidades sociais da Companhia, sendo que a prestação de fianças para empregados no caso de trans-ferências e/ou remanejamentos interestaduais e/ou intermunicipais não configura matéria que dependade prévia aprovação da Assembleia Geral; XVIII. escolher, destituir e decidir a remuneração dos audito-res independentes; e XIX. desempenhar quaisquer outras funções ou deliberar sobre quaisquer outrosassuntos que não sejam da competência da Diretoria, tal como definido no presente Estatuto e expres-samente na lei. Parágrafo 1º - As alçadas de Diretoria serão revisadas a cada exercício social, segundoas atribuições previstas neste artigo. Parágrafo 2º - Em quaisquer das hipóteses dos incisos X, XI, XII eXIII deste artigo 7º, em que o valor do ato ou contrato for inferior a cinco milhões de reais (corrigidosanualmente pela variação do IGP-M, a partir de 10 de abril de 2007), aplica-se o disposto no artigo 13do presente Estatuto, não sendo exigível deliberação colegiada da Diretoria. CAPÍTULO V - CONSE-LHO FISCAL: ARTIGO 13 - O Conselho Fiscal da Companhia, que não terá caráter permanente, so-mente será instalado quando por solicitação dos acionistas na forma da Lei, e será composto por 3(três) membros efetivos e 3 (três) membros suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geralem que for requerido o seu funcionamento. § 1º - Os membros do Conselho Fiscal, quando em exercí-cio, terão direito a remuneração a ser fixada pela Assembleia Geral que os eleger. § 2º - As deliberaçõesdo Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos e lançadas no livro próprio. CAPÍTULO VI -EXERCICIO SOCIAL E LUCROS: ARTIGO 14 - O exercício social terminará no dia 31 de dezembro decada ano. Ao fim de cada exercício a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil, asdemonstrações financeiras previstas em Lei, observadas as normas então vigentes, as quais compre-enderão a proposta de destinação do lucro do exercício. ARTIGO 15 - Do resultado apurado no exercí-cio, após a dedução dos prejuízos acumulados, se houver, 5% (cinco por cento) serão aplicados naconstituição da reserva legal, a qual não excederá o importe de 20% (vinte por cento) do capital social.Do saldo, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, se existente, 25% (vinte e cinco porcento) serão atribuídos ao pagamento do dividendo mínimo obrigatório. § 1º - Atribuir-se-á à Reservapara Investimentos, que não excederá a 80% (oitenta por cento) do Capital Social subscrito, importân-cia não inferior a 5% (cinco por cento) e não superior a 75% (setenta e cinco por cento) do lucro líquidodo exercício, ajustado na forma do artigo 202 da lei nº 6.404/76, com a finalidade de financiar a expan-são das atividades da Companhia e/ou de suas empresas controladas e coligadas, inclusive através dasubscrição de aumentos de capital, ou a criação de novos empreendimentos. § 2º - O saldo do lucrolíquido ajustado, se houver, terá a destinação quer lhe for atribuída pela Assembleia Geral. ARTIGO 16- Os dividendos atribuídos aos acionistas serão pagos nos prazos da lei, somente incidindo correçãomonetária e/ou juros se assim for determinado pela Assembleia Geral, e, se não reclamados dentro de3 (três) anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição, prescreverão em favor daCompanhia. ARTIGO 17 - A Companhia poderá levantar balanços semestrais, ou em períodos meno-res, e declarar, por deliberação da Assembleia Geral, dividendos à conta de lucros apurado nessesbalanços, por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício social, observadas aslimitações previstas em lei. § 1º - Ainda por deliberação da Assembleia Geral, poderão ser declaradosdividendos intermediários, à sua conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes noúltimo balanço levantado, inclusive à conta da reserva para Investimentos a que se refere o § 1º do ar-tigo 16. § 2º - Também, mediante decisão da Assembleia Geral, os dividendos ou dividendos intermedi-ários poderão ser pagos a título de juros sobre o capital social. § 3º - Dividendos intermediários deverãosempre ser creditados e considerados como antecipação do dividendo obrigatório. ARTIGO 18 - ACompanhia pode, por deliberação da Assembleia Geral, observados os limites legais e conforme asdeterminações da Lei das Sociedades por Ações, atribuir participação nos lucros a seus administrado-res e empregados. Parágrafo Único - A Companhia pode, por deliberação da Diretoria, atribuir aos tra-balhadores participação nos lucros ou resultados da empresa, na forma da Lei nº 10.101/2000. CAPÍ-TULO VII - LIQUIDAÇÃO: ARTIGO 19 - A Companhia somente será dissolvida e entrará em liquidaçãopor deliberação da Assembleia Geral ou nos demais casos previstos em lei. § 1º - À Assembleia Geralque deliberar sobre a liquidação caberá nomear o respectivo liquidante e fixar-lhe a remuneração. § 2º- A Assembleia Geral, se assim solicitarem acionistas que representem o número fixado em lei, elegeráo Conselho Fiscal, para o período da liquidação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO PROCESSO LICITATÓRIO 74/12 - TOMADA DE PREÇOS 03/12

Objeto: Contratação de empresa especializada para execução de obra de Reforma e Adaptação do CentroIntegrado de Saúde - CIS. Considerando a regularidade do procedimento, hei por bem, com base no incisoVI, do artigo 43, da Lei Federal nº 8.666/93, de 21/06/1993, Homologar e Adjudicar o item do objetolicitatório, à empresa abaixo delineada: A. a Z. Comércio, Representação e Serviços Ltda. Avenida JoséLuciano Pereira, 641 - Centro - Castilho - SP. CNPJ (MF): 04.205.309/0001-79. Valor: R$ 353.991,29(Trezentos e cinquenta e três mil, novecentos e noventa e um reais e vinte e nove centavos). Castilho - SP,18 de outubro de 2012. Antonio Carlos Ribeiro. Prefeito. A Debitar (20.10.12)

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁAviso de Licitação

Pregão Presencial nº 12/2012 - Processo Administrativo nº 1494/2012Objeto: Aquisição de Equipamentos, Mobiliários e Instrumentais, visando atender as necessidades daSecretaria Municipal de Saúde de Igaratá/SP. O Município de Igaratá-SP torna público, para conhecimentodos interessados, que realizará no dia 07/11/2012, às 14h00, no endereço Av. Benedito Rodrigues deFreitas, nº 330, Centro, Igaratá/SP, o credenciamento de interessados e a abertura das propostas,conforme especificado nos autos surpra. O Edital encontra-se disponível através de solicitação pelo e-mail:[email protected]. Igaratá, 19 de outubro de 2012. Fátima M. A. Prianti - Pregoeira.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SPAVISO DE LICITAÇÃO - LEILÃO Nº 01/2012

De conformidade com a necessidade desta Prefeitura Municipal, faço público, para conhecimento dos interessados, que seacha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Leilão nº 01/2012, para realização de leilão público para alienaçãode bens inservíveis no Município de Santa Maria da Serra, pelo tipo de maior lance por lote, regida pela Lei Federal n 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no item 3, deste Edital. O início do leilao dar-se-á às 14:00 horas,do dia 29 de novembro de 2012, na Prefeitura Municipal, sita à Praça Santo Zani, nº 30, nesta cidade. A Pasta Técnicacontendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Setor de Compras, sito à Praça Santo Zani, nº 30, PaçoMunicipal desta cidade, a qual será fornecida das 09:00 às 15:00 horas. Para conhecimento do público, expede-se o presenteEdital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra, em jornalde grande circulação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.

Santa Maria da Serra, 19 de outubro de 2012. a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito Municipal

SR TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA LTDA., CNPJ 03.224.653/0001-42,por seus sócios, declara extinta a sociedade em 18.09.2012, conformedistrato social.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRO DE TOLEDO/SP

Aviso de Licitação - EDITAL RESUMIDO MODALIDADE: PREGÃO PRESENCIAL Nº 19/2012

PROCESSO ADMINISTRATIVO: 1098/2012Objeto: Aquisição de veículos para atender o Projeto Amigo de Valor. Credenciamento e entregados envelopes: 31 de OUTUBRO de 2012 às 10:00 horas. Abertura dos envelopes: 31 deOUTUBRO de 2012. O Edital completo poderá ser adquirido no Depto. de Compras eLicitações, em horário comercial, sito à Av. Cel. Raimundo Vasconcelos, 230, Centro, Pedro deToledo-SP, e ou pelo site www.pedrodetoledo.sp.gov.br e ou pelo e-mail:[email protected], informações fone: (13)3419-1599.

Pedro de Toledo, 19 de outubro de 2012. Sergio Yasushi Miyashiro - Prefeito Municipal

Requerente: Fort Credit Fomento Comercial Ltda. Requerido: HF Comércio Revestimento de Alto Dese. Rua João Álvares Soares, 637 – Campo Belo - 1ª Vara de Falências.Requerente: KFK Comércio de Tintas de Ferragens Ltda. ME. Requerido: Acesso Engenharia e Comércio de Materiais para Construção Civil Ltda. Rua Conde Sílvio Álvares Penteado, 48 - Pinheiros - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram

ajuizados no dia 19 de outubro de 2012, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

RB Capital Holding S.A. - CNPJ/MF nº 10.140.272/0001-40 -NIRE 35.300.360.346Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 02/10/2012

Data,Horae Local:02/10/2012,às 09hs., sede,R.Amauri,255,5º and.,parte,SP/SP.Convocação:Dispensada.Presença:Totalidade do capital social.Mesa: Presidente, Marcelo Pinto Duarte Barbará; e Secretário, Marcelo Meth. DeliberaçãoAprovada por Unanimidade: Distribuição de dividendos intercalares de R$ 12.100.000,00, apurados no balançopatrimonial especialmente levantado naquela data. Os dividendos deverão ser pagos aos acionistas nesta data, em moedacorrente nacional. Farão jus à Distribuição os acionistas que possuam ações nesta data.Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata, que vai assinada por todos. SP, 02/10/12. JUCESP nº 448.976/12-2 em 15.10.12.Gisela Simiema Ceschin - Sec.Geral.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00387/12/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS - LOTE 1 - FANFARRA BÁSICA.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para Aquisição de Instrumentos Musicais - Lote 1 - Fanfarra Básica.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 22/10/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 05/11/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 22/10/2012, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00226/12/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE BALANÇA ELETRÔNICA DIGITALA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para Aquisição de Balança Eletrônica Digital.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 22/10/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 01/11/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 22/10/2012, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

PREFEITURA MUNICIPAL DEPEDRO DE TOLEDO/SP

Aviso de Licitação - EDITAL RESUMIDOPREGÃO PRESENCIAL Nº 20/2012 - PROCESSO ADMINISTRATIVO: 1103/2012

Objeto: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS HOSPITALARES, EM ATENDIMENTO AO DE-PARTAMENTO DE SAÚDE DA MUNICIPALIDADE.Credenciamento e entrega dos envelopes: 05 de NOVEMBRO de 2012, às 09:00 horas.Abertura dos envelopes: 05 de NOVEMBRO de 2012.O Edital completo poderá ser adquirido no Depto. de Compras e Licitações, em horário comerci-al, sito na Av. Cel. Raimundo Vasconcelos, 230, Centro, Pedro de Toledo-SP, e ou pelo sitewww.pedrodetoledo.sp.gov.br e/ou pelo e-mail: [email protected], infor-mações pelo fone:(13)3419-1599. Pedro de Toledo, 19 de outubro de 2012. Sergio YasushiMiyashiro - Prefeito Municipal.

Posto de Serviço Confiança Ltda , torna público que recebeu da Cetesb a Renovação daLicença de Operação,29005929,valida até 19/10/2017, para comercio varejista decombustiveis , sito à Av. Morvan Dias de Figueiredo ,7035 - Vila Maria - São Paulo -SP

Z.X.T.S.P.E. Empreendimentos e Participações S.A.NIRE 35.300.442.288 - CNPJ/MF 16.577.631/0001-08

Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaDia, Hora e Local: 03 de outubro de 2012, às 9:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Alameda Rio Negro, nº585, conjunto 121, torre C, Alphaville Industrial, CEP 06454-000, na Cidade de Barueri, Estado de São Paulo. Presença:Acionista representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionis-tas. Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação, conforme disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76.Mesa: Presidente, Sr. Irineu Berardi Meireles; e Secretário, Sr. João Luis Cumerlato. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) re-ratificação da ata da Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 20 de agosto de 2012 e arquivada pe-rante a Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP, sob nº 386.010/12-2 com a consequente alteração do artigo 2ºdo Estatuto Social da Companhia; e (ii) alteração da denominação social da Companhia de “Z.X.T.S.P.E. Empreendimentose Participações S.A.” para “Conectcar Soluções de Mobilidade Eletrônica S.A.”, com a consequente alteração do artigo 1ºdo Estatuto Social da Companhia. Deliberações: Após analisar e discutir as matérias constantes da ordem do dia, a acio-nista presente aprovou a lavratura desta ata sob a forma de sumário, na forma do Artigo 130, § 1º, da Lei nº 6.404/76 edeliberou: (i) Re-ratificar a ata de Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 20 de agosto de 2012 earquivada perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP, sob nº 386.010/12-2, em sessão do dia 04 desetembro de 2012, para fazer constar que o endereço do Companhia é Alameda Rio Negro, nº 585, 12º andar, conjunto121, torre C, Alphaville Industrial, CEP 06454-000, na Cidade de Barueri, Estado de São Paulo, em vez de Alameda RioNegro, nº 585, conjunto 122, torre C, Alphaville Industrial, CEP 06454-000, na Cidade de Barueri, Estado de São Paulo. Emconsequência do acima exposto, o Artigo Segundo do Estatuto Social da Companhia passa a ter a seguinte redação: “Arti-go Segundo:ACompanhia tem sede e foro na Cidade de Barueri, Estado de São Paulo, naAlameda Rio Negro, nº 585, 12ºandar, conjunto 121, torre C, Alphaville Industrial, CEP 06454-000, podendo abrir filiais, agências ou escritórios por delibe-ração da diretoria.”. Todas as demais deliberações tomadas em referida assembleia permanecem inalteradas; e (ii) Alterara denominação social da Companhia de “Z.X.T.S.P.E. Empreendimentos e Participações S.A.” para “Conectcar Soluçõesde Mobilidade Eletrônica S.A.”, com a consequente alteração do Artigo Primeiro do Estatuto Social da Companhia, que pas-sará a ter a seguinte redação: “Artigo Primeiro:AConectcar Soluções de Mobilidade Eletrônica S.A. é uma sociedade anôni-ma que rege-se por este Estatuto Social e pelas demais disposições legais que lhe forem aplicáveis.”. Encerramento: Nadamais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhos até a lavratura da presente ata a qual, reabertos os trabalhos, foi lida,aprovada e assinada por todos os presentes. Mesa: Presidente: Sr. Irineu Berardi Meireles; e Secretário, Sr. João LuisCumerlato. Acionista: Odebrecht TransPort Participações S.A., por Marcelo Felberg e Irineu Berardi Meireles. (Cópia fiel daata transcrita no livro de Registro deAtas dasAssembleias Gerais da Companhia). Barueri, 03 de outubro de 2012. João LuisCumerlato - Secretário. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Junta Comercial do Estado deSão Paulo. Certifico o Registro sob o número 447.749/12-2 em 11.10.2012. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

NOTIFICAÇÃO

Ficam Notificados os interessados na Tomada de Preços 016/2012 para aquisição decontratação de empresa especializada para elaboração de análise e laudo técnico de acessi-bilidade arquitetônica de próprios públicos que a sessão de abertura, ora marcada para 22.10.12está suspensa “sine die”.

Bragança Paulista, 18 de outubro de 2012.JOÃO ALBERTO SIQUEIRA DONULA

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

De janeiro a setembro, os embarques para o mercado chinês recuaram 3,8%ante igual período em 2011, para US$ 32,3 bilhões, segundo a AEB.economia

Exportações para Chinadevem recuar 12%

Resultado pode ser menor por queda do preço do minério e crise global

As exportações brasilei-ras para a China devemcair pela primeira vez

desde 1999, arrastadas pelosfracos preços do minério de

ferro e pela desaceleração dodragão asiático. Para analis-tas, pode ser o fim do veloz ci-clo de aumento das vendaspara a China, principal parcei-

ro comercial do Brasil.De janeiro a setembro, os

embarques para o mercadochinês recuaram 3,8% anteigual período em 2011, para

US$ 32,3 bilhões. A queda po-de se acentuar no último tri-mestre do ano, com o fim dasafra de soja. Segundo a Asso-ciação de Comércio Exteriordo Brasil (AEB), o País vai ven-der US$ 39 bilhões para a Chi-na neste ano, 12% a menosque em 2011.

"Foi mais de uma década deexpansão. Chega uma horaque o fôlego diminui", diz JoséAugusto de Castro, vice-presi-dente da AEB. As exportaçõespara a China saltaram de

US$ 676 milhões em 1999 pa-ra US$ 44,3 bilhões em 2011,um crescimento médio anualde 43% Os embarques subi-ram 80% em 2003.

A reversão que começa aocorrer no comércio entre Bra-sil e China é consequência di-reta da queda do preço do mi-nério e indireta da desacelera-ção chinesa. A crise globalcontagiou até mesmo a China,que reduziu o ritmo de alta demais de 10% para 7% a 8%.

Soja – O resultado dos negó-

cios entre os dois países só nãofoi pior porque a soja compen-sou parte do prejuízo do miné-rio. Segundo a AssociaçãoBrasileira das Indústrias deÓleos Vegetais (Abiove), oPaís deve exportar só 200 miltoneladas de soja para a Chinade outubro a dezembro, muitoabaixo dos 2,6 milhões de to-neladas do último trimestre de2011. Minério de ferro, soja epetróleo respondem por 80%das exportações do Brasil pa-ra a China.(Estadão Conteúdo)

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Angela Crespo é jornalista especializada em consumo.E-mail: [email protected]

economia

Manter peçasde reposição é obrigatório

Segundo o CDC,mesmo que o

produto não sejamais fabricado, elas

devem estardisponíveis.

Quem compra umproduto esperaque ele funcione.Mas, caso ocorra

algum problema, confia naagilidade do reparo por partede seu fornecedor. Aliás, o Có-digo de Defesa do Consumidor(CDC) estabelece prazos paraque o produto retorne às mãosdo comprador funcionandoperfeitamente. Estando ounão no prazo da garantia (le-gal e contratual), o limite detempo para reparo é de 30dias. Essas determinações va-lem também para serviços epodem ser consultadas nos ar-tigos 18, 19 e 20 do CDC, cujaseção trata "da responsabili-

dade por vício do produto edo serviço".

Mas e se não houver peçaspara o reparo? Quem deve re-solver é o fornecedor. "A leiconsumerista prevê no arti-go 32 e seu parágrafo únicoque os fabricantes e importa-dores têm o dever de assegu-rar a oferta de componentese peças de repos ição en-quanto não cessar a fabrica-ção ou a importação do pro-duto, e, mesmo cessadas, aoferta deverá ser mantidapor período razoável de tem-po", ressalta José GeraldoTardin, diretor presidente doInstituto Brasileiro de Estudoe Defesa das Relações deConsumo (Ibedec).

Segundo ele, o número dereclamações feitas ao institu-to por falta de peças de reposi-ção para produtos novos eusados aumentou em 12% noprimeiro semestre deste ano."Essa situação é cada vez mais

frequente e tem causado inú-meros transtornos para osconsumidores." O descumpri-mento desse prazo, informaTardin, dá ao consumidor o di-reito de optar, a seu critério,pela troca ou pelo desfazi-mento do negócio, com a res-tituição do valor pago, devida-mente corrigido e ainda paga-mento por danos morais.

Te m p o – Mas como estipularum período razoável de tempopara se manter peças de repo-sição no mercado após a ces-são de um produto? A discus-são sobre este assunto já duramais de uma década e há inú-meras propostas de lei corren-do na Câmara Federal.

Especialistas ouvidos pelacoluna dizem que a expressãousada no artigo 32 do CDC évaga. Outros são categóricosao afirmar que o período ra-zoável de tempo depende davida útil do produto.

É isso também o que afirma

o Procon-SP na página "forne-cedores" de seu site. Confor-me a instituição pública de de-fesa do consumidor, "cessadaa produção e/ou importação, ofabricante deverá manter pe-ças de reposição pelo prazo devida útil razoável do produto,mantidas as condições nor-mais de utilização".

Para fixar o prazo de vidaútil, o Procon-SP orienta que "ofabricante e o importador de-vem medir quais as condiçõesnormais de utilização, por umconsumidor padrão, avalian-do o desgaste natural de pe-ças e componentes e, a partirdeste dado, prever o tempomáximo em que seria econo-micamente viável a reposiçãode peças e componentes".

Em caso de negligência dofornecedor para esse tema,serão aplicadas as sanções es-tipuladas em leis e decretos.Por exemplo, o artigo 13, inci-so XXI do Decreto nº 2.181/97

determina ser prática infrati-va deixar de assegurar a ofer-ta de componentes e peças dereposição. Esse decreto dis-põe sobre a organização doSistema Nacional de Defesado Consumidor e estabeleceas normais gerais de aplica-ção das sanções administrati-vas da Lei nº 8.078/90 (CDC),que, por sua vez, especifica noartigo 56 o que poderá acarre-tar a quem descumpre as nor-mas, entre elas, a cassação dalicença do estabelecimentoou da atividade, interdição emulta, entre outras.

Crime– Se não há peça de re-posição, o fornecedor deverátomar alguma providência,que não seja a utilização de re-condicionadas ou usadas,uma vez que pelo CDC isso écrime, a não ser que o consu-midor concorde e assine. O ar-tigo 21, conforme explica oProcon-SP em sua página, de-termina que no reparo é obri-gatório o uso de itens novos.Caso não siga as regras, o for-necedor ou prestador de servi-ço poderá ser punido confor-me o artigo 70. "Quando sepretende reparar produtos emassistência técnica, há a obri-gação do emprego de compo-nentes de reposição originais,adequados e novos, ou quemantenham as especifica-ções técnicas do fabricante nocaso de peças conhecidas co-mo 'paralelas'. Mas as peças'paralelas' somente poderãoser utilizadas quando o consu-midor autorizar por escritopreviamente. Logo, as peçasusadas ou recondicionadastambém podem ser utilizadasapós a autorização do consu-midor por escrito, antes daexecução do serviço, sob penado fornecedor cometer um cri-me", diz o Procon-SP.

Deputados propõem leissobre o assunto

Oassunto peçasde reposiçãotem rendido

inúmeros projetos de leina Câmara Federal. Omais recente, de nº4.330/12, do deputadoPastor Marco Feliciano(PSC-SP), proíbe odesmanche e a vendade peças usadas decarros e motosirrecuperáveis oudefinitivamentedesmontados.

Conforme a AgênciaCâmara de Notícias, odeputado propõe queesses veículos sejamser prensados depoisque o proprietário ou aseguradora pedir abaixa do registro noórgão de trânsito eleiloados como sucata.

O objetivo édesestimular o mercadode peças usadas, que,segundo o deputado,sobreviveprincipalmente dodesmanche de veículosroubados. "Nessecontexto, os veículosantigos, que não sãomais produzidos,

tornam-se atraentespara o crimeorganizado, emcontraposição aointeresse das empresasseguradoras, quecobram preçoselevados pelo seguro",observa o parlamentar.

Obrigar os fabricantese importadores amanterem a oferta porperíodo não inferior a 10anos de componentes epeças de reposição debens duráveis, incluindoveículos, é a propostado deputado SandesJúnior (PPO-GO) aoapresentar o Projeto deLei 226/2011.

Já o deputado RicardoIzar (PSD-SP) pedealteração no artigo 32do Código de Defesa doConsumidor por meio doProjeto de Lei2.691/2011. Segundo otexto, os fornecedoresdeverão manter peçasde reposição por umperíodo mínimo de seisvezes o equivalente agarantia que estáestipulada para oproduto.

O QUE DIZO CDC

Artigo 21No fornecimento de ser-

viços que tenham por obje-tivo a reparação de qual-quer produto considerar-se-á implícita a obrigação dofornecedor de empregarcomponentes de reposiçãooriginais adequados e no-vos, ou que mantenham asespecificações técnicas dofabricante, salvo, quanto aestes últimos, autorizaçãoem contrário por parte doconsumidor.

Artigo 32Os fabricantes e importa-

dores deverão assegurar aoferta de componentes epeças de reposição enquan-to não cessar a fabricaçãoou importação do produto.

P a r á g r a f o ú n i c o .Cessadas a produção ouimportação, a oferta deve-rá ser mantida por períodorazoável de tempo, na for-ma da lei.

Artigo 56As infrações das normas

de defesa do consumidor fi-cam sujeitas, conforme ocaso, às seguintes sançõesadministrativas, sem prejuí-zo das de natureza civil, pe-nal e das definidas em nor-mas específicas:

I - multa;I I - a p r e e n s ã o d o

produto;I I I - inut i l i zação do

produto;IV - cassação do registro

do produto junto ao órgãocompetente;

V - proibição de fabrica-ção do produto;

VI - suspensão de forne-cimento de produtos ouserviço;

VII - suspensão temporá-ria de atividade;

VIII - revogação de con-c e s s ã o o u p e r m i s s ã ode uso;

IX - cassação de licençado estabelecimento ou deatividade;

X - interdição, total ouparcial, de estabelecimen-to, de obra ou de atividade;

XI - intervenção adminis-trativa;

XII - imposição de contra-propaganda.

Parágrafo único. As san-ções previstas neste artigoserão aplicadas pela autori-dade administrativa, no âm-bito de sua atribuição, po-dendo ser aplicadas cumu-lativamente, inclusive pormedida cautelar, antece-dente ou incidente de pro-cedimento administrativo.

Artigo 61Constituem crimes con-

tra as relações de consumoprevistas neste código, semprejuízo do disposto no Có-digo Penal e leis especiais,as condutas tipificadas nosartigos seguintes.

Artigo 70Empregar na reparação

de produtos, peça ou com-ponentes de reposição usa-dos, sem autorização doconsumidor:

Pena Detenção de trêsmeses a um ano e multa.

Fique por dentro

MENOS BUROCRACIAUma sondagem do Disque-

Câmara mostra que 72,4%dos brasileiros queremmudanças no Código deDefesa do Consumidor (CDC).Para a pesquisa foramouvidas 1.175 pessoas dascinco regiões do País.

As principais alterações nalei consumerista, segundo osentrevistados, são maispunições para empresas queinsistem em desrespeitar oconsumidor e menos

burocracia na troca deprodutos e revisãodos serviços.

Outro dado interessante daamostra é que quase 40% dosentrevistados disseram quenunca procuraram um órgãode defesa do consumidor ouuma agência reguladora. Asrazões são a alta burocracia ea sensação de ter "muitoesforço para poucoresultado". O Procon é ainstituição mais procurada.

RECLAMAÇÕESLevantamento da

Fundação Procon-SPmostra que asprestadoras detelecomunicaçõesrepresentam 40% das dezempresas que mais deramproblemas ao consumidorneste ano. As operadorasVivo/Telefônica, Claro,TIM e Oi ocupam osegundo, o terceiro, osexto e o décimo lugar,respectivamente, na listadas empresas reclamadasno Procon.

P O RTA B I L I D A D ECerca de 17 milhões de

consumidores já solicitaram aportabilidade numérica detelefones fixo e móvel desdesetembro de 2008, conformedados da AssociaçãoBrasileira de Recursos emTelecomunicações(ABRTelecom), entidade queadministra a migração.

A troca de operadora fixamantendo o número dotelefone já foi feita por5,9 milhões de assinantes.Para celulares, o númeroé de 11 milhões.

Ojuiz da 2ª Vara Cí-vel do Fórum Cló-

vis Beviláqua, no Cea-rá, decidiu que umaempresa local deverápagar R$ 7 mil de inde-nização a um jovemque foi agredido porseguranças em umshopping de Fortaleza.Conforme os autos, oestudante e algunsamigos tentaram en-trar no estabelecimen-to pelo estacionamen-to, sendo impedidospelos seguranças.

Os jovens questio-naram a atitude umavez que havia entradapara pedestres e, nadiscussão, um dos es-tudantes foi agredidocom um tapa no rosto.Depo i s , f o i l evadopara uma sala, ondeacabou espancado.

Para comprovar asagressões, ele regis-trou Boletim de Ocor-rência e fez exame noInstituto Médico Legal(IML). Por fim, entroucom ação na Justiça.

A empresa respon-sável pelo shoppingnão apresentou con-testação. Ao analisar ocaso, o juiz considerouhaver elementos sufi-cientes para a conces-são da indenização pordano moral, "compro-vado por meio de fartadocumentação anexa-da aos autos".

Fonte: Tr ibunal deJustiça do Ceará (TJCE)

O número de reclamações feitas ao Ibedec por falta de peças de reposiçãopara produtos aumentou em 12% no primeiro semestre deste ano.

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

PALMEIR ASTime faz contas para sesalvar no Brasileiro e jogaamanhã pela Sul-Americana.Pág. 24

AU TO M O B I L I S M OBarrichello estreiana Stock Carchegando em 22º.Pág. 25espor te

A LUTA CONTINUAAluta entre Fluminen-

se e Atlético-MG, pe-lo título do Campeo-nato Brasileiro, e en-

tre São Paulo e Vasco, por umadas vagas na Libertadores doano que vem, continua. Com avitória por 3 a 2 sobre o Flumi-nense, em Belo Horizonte, osmineiros diminuíram de novepara seis pontos a distânciaque os separa da liderança,ocupada pelo próprio tricolorcarioca. Já a derrota são-pauli-na por 1 a 0 para o Flamengo,no Rio, com direito a pênaltidesperdiçado pelo tricolorLuis Fabiano e defendido pelorubro-negro Felipe, permitiuque o Vasco entreem campo paraenfrentar o Inter,em casa, na quar-ta-feira, depen-dendo da vitóriapara diminuir decinco para doispontos a distânciaque o separa do tri-color paulista.

Em Minas, no jo-go que poderia terdecidido o própriocampeonato, o Atlético sofreuum gol do Fluminense, marca-do por Wellington Nen, já nosegundo tempo. Isso depoisde muito pressionar e ter umgol de falta de RonaldinhoGaúcho anulado (na cobran-ça, o árbitro Jailson MacedoFreitas marcou outra falta, doatleticano Leonardo Silva emcima da barreira tricolor). Con-seguiu virar com dois gols deJô, sofreu novo empate (gol doartilheiro tricolor Fred, já aos40 minutos) e ainda encontrouforças para, aos 47, fazer 3 a 2,com Leonardo Silva. “A vitóriaencurta a diferença”, avaliouRonaldinho Gaúcho. “Agora,se eles derem mais um trope-ço e a gente continuar nessapegada, temos tudo para se-guir no nosso sonho.”

No Engenhão, no Rio, alémde perder um pênalti pelo se-gundo jogo seguido (o outrohavia sido no meio da semana,na vitória por 2 a 0 sobre o Atlé-tico Goianiense, no Morumbi),Luis Fabiano saiu no intervalo,com dores musculares na co-xa esquerda. Talvez, até, nãose recupere a tempo de ser es-calado quarta-feira, no Mo-rumbi, contra a LDU de Loja,do Equador, no jogo de voltadas oitavas de final da CopaSul-Americana (na ida, noEquador, houve empate por 1a 1). O mais provável é que se-ja preservado para o duelocontra o Sport, no sábado, no

Recife, quando oposto no grupodos quatro primei-ros do Brasileiropoderá estar emjogo. “Não é umacontusão grave.Se não jogar naquarta, acho quejoga no sábado,embora não pos-samos definir issoagora”, d isse otécnico Ney Fran-

co, após ver seu time perdercom um gol marcado por Gon-zález aos 26 minutos do se-gundo tempo e desperdiçar achance de abrir oito pontos devantagem para o Vasco, quin-to colocado, que agora jogarásabendo o resultado do rival.

Segundo o técnico, a derro-ta, que interrompeu uma sériede quatro triunfos consecuti-vos, deve ser bem digerida pe-lo grupo e não pode trazer re-flexos para as próximas roda-das. “Não podemos jogar porterra todo o trabalho por causadesta derrota. Temos condi-ções de iniciar uma nova boasequência na competição. Detoda forma, vamos nos man-ter no G4 nesta rodada, quenão foi tão boa para nós quan-to a última.”

O Atlético-MGde Bernard fez3 a 2 no Flude Carlinhos,em BeloHorizonte,diminuiu para6 pontos adiferença quesepara os doise segue na lutapelo título

O São Paulo deLuis Fabianoe Rogério Ceniperdeu parao Flamengo(1 a 0, no Rio),mas segue nafrente doVasco na lutapor vaga naLibertadores

O momentonão é bom,é melhoreu nãobater maispênaltis.”

LUIS FABIANO

Ponte Preta respira,Santos lamenta

Com a vitória sobre o San-tos por 1 a 0, ontem, emCampinas, a Ponte Pre-

ta se manteve distante da zo-na de rebaixamento. O time dacasa controlou a partida do iní-cio ao fim, marcou um gol aos12 minutos, com o atacanteLuan, e só não conseguiu umplacar mais elástico porque ogoleiro Rafael estava inspira-do. O resultado levou o timecampineiro aos 40 pontos, na13ª colocação, sete à frente doSport, que abre a zona de re-baixamento. Já o Santos estáno 11º lugar, com 42 pontos.

Nem mesmo Neymar con-seguiu evitar a decepcionanteatuação santista. O atacantehavia pegado gancho de duaspartidas por sua expulsãodiante do Grêmio, mas o clubeconseguiu efeito suspensivo,que garantiu a presença do jo-gador em campo. Ao tentarexplicar a derrota, o craque foidireto. “Ninguém aqui foi maisou menos, foi de ruim para

pior”, afirmou. “Nosso timenão pode dar esse mole jogan-do fora de casa.” O meia FelipeAnderson também admitiuque foi uma das “piores apre-sentações do Santos” no Bra-sileiro, mas também reconhe-ceu que a Ponte Preta soubeneutralizar os pontos fortes dotime. “A equipe deles marcoumuito bem e foi feliz.”

A derrota quebrou uma in-vencibilidade de cinco jogosdo time no Brasileiro. A últimahavia sido há um mês, contra aPortuguesa, por 3 a 1, no Pa-caembu. O Santos vinha tam-bém de bons resultados dian-te de equipes mais bem colo-cadas, como os empates comGrêmio, Internacional e Atléti-co Mineiro e as vitórias contraBotafogo e Vasco. Com a VilaBelmiro interditada até queuma ambulância consiga en-trar em campo para atendi-mento, o jogo de quinta, com oNáutico, deve ser transferidopara local ainda indefinido.

Marcus Desimoni/Estadão Conteúdo

Wagner Meier/Estadão Conteúdo

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 201224 DIÁRIO DO COMÉRCIO

PALMEIRAS ACREDITANão posso perder algum atleta nessa reta final.”

Gilson Kleinaesporte

PELO BRASIL

A penúltima rodada da

primeira fase da Série C

definiu dois rebaixados:

Guarany-CE, no Grupo A

(derrotado pelo Cuiabá-

MT por 2 a 1), e Tupi-MG,

no Grupo B (perdeu para o

Oeste-SP por 1 a 0, em Juiz

de Fora, MG). O Fortaleza-

CE garantiu o primeiro

lugar do Grupo A ao

vencer o Icasa-CE (1 a 0). O

vice-líder Luverdense-MT

perdeu para o Santa Cruz-

PE, sábado, no Recife (2 a

1). O Santa (4º) está perto

Logo após a vitória doPalmeiras sobre o Cru-zeiro por 2 a 0, no sá-bado, a emoção to-

mou conta do gramado da Are-na da Fonte Luminosa, emAraraquara. Os jogadores seabraçaram e os torcedoresaplaudiram de pé. “Ninguémacredita que Palmeiras vaicair”, disse o herói da partida,o argentino Barcos, autor dosdois gols, ambos marcados nosegundo tempo. “O grupo estáforte, o que é mais importante.O Palmeiras ganhou e esta-mos cada vez mais perto desair dessa situação.” Mais eco-nômico nas palavras, o técni-co Gilson Kleina não deixou deelogiar a postura da equipe."Estamos de parabéns pela lu-ta, por não desistir de atacar."

O jogo contra o Cruzeiro po-de ter sido o último do Palmei-ras em Araraquara. A diretoriaestuda a possibil idade demandar as partidas contra Bo-tafogo e Fluminense em Presi-dente Prudente e o departa-mento jurídico tenta tambémque a pena seja suspensa e otime volte para São Paulo.

O Palmeiras joga novamen-te amanhã, contra o MIlloná-rios, em Bogotá, na Colômbia,pelas oitavas de final da CopaSul-Americana. Como a per-manência na Série A do Brasi-leiro em 2013 é a prioridade,Marcos Assunção, MaurícioRamos e Barcos serão poupa-dos. Daniel Carvalho, afasta-do para recuperar a forma físi-ca, ganha nova oportunidade.João Denoni, Patrick Vieira eWesley não estão inscritos nacompetição, e por isso ficamem São Paulo. Maikon Leite eCorrea, que se recuperam dedores na coxa direita, são dú-vidas. Hoje, Gilson Kleina co-manda um treinamento de

manhã na Academia de Fute-bol. Às 15 horas a delegaçãoviaja para Bogotá. No primeirojogo contra o MIllonários, oPalmeiras venceu por 3 a 1, noPacaembu. Pode perder poraté um gol que se classifica.Caso avance às quartas, en-frenta o vencedor de Barcelo-na-EQU e Grêmio, que jogamna quarta em Porto Alegre (noprimeiro jogo, deu Grêmio, 1 a0). Também na quarta, en-frentam-se em Goiânia Atléti-co-GO e Universidad Católica,do Chile (que venceu a primei-ra, por 2 a 0), e São Paulo e Ligade Loja, do Equador, no Mo-rumbi (na ida, 1 a 1).

Corinthians pensa em 2013

No sábado, em mais umj o g o a p e n a s p a r acumpr i r tabe la no

Campeonato Brasileiro, oCorinthians empatou por 1 a1 com o Bahia, no Pacaembu,com dois gols ainda no pri-meiro tempo (marcados porDouglas, de pênalti, e porFahel) e acabou ajudando orival Palmeiras em sua lutacontra o rebaixamento. Ago-ra, o time deverá focar aindamais o Mundial de Clubes,que será disputado no Japão,em dezembro, e o próprioano de 2013.

Os titulares que descansa-ram nas últimas rodadas vol-tarão a atuar na próxima roda-da, no sábado, contra o Vasco,no Pacaembu. Fazem partedesse grupo: o lateral-direitoAlessandro, o lateral-esquer-do Fábio Santos, o zagueiroPaulo André e o volante Ralf.Dos atletas que estão machu-

cados, quem tem mais chan-ce de atuar já no próximo jogoé o meia Danilo. Já o atacanteEmerson deve ficar fora pormais uma rodada porque ma-chucou o joelho.

A maior prova de que Titedeve continuar à frente daequipe seja qual for o resulta-do do Mundial de Clubes da Fi-fa é que o treinador já conver-sa com a diretoria sobre possí-veis reforços visando a próxi-m a t e m p o r a d a . Odepartamento de futebol de-ve se reunir nesta semana pa-ra traçar uma lista com nomesde jogadores que interessamao clube, como o atacante Ga-briel, revelação do Bahia.

Também será decididoquais jogadores que estãoemprestados retornam aoclube. Nesta lista estão omeia Vítor Junior (Botafogo)e o lateral-esquerdo Ramon(Flamengo). E quais jogado-

res da categoria de base se-rão aproveitados. Um plane-jamento necessário para for-mar o elenco para a disputado Campeonato Paulista,pois os titulares terão suasférias prolongadas.

Tite está a par de tudo isso,mesmo sem ter renovadocontrato (o vínculo se encer-ra no final do ano). Ele já pe-diu à diretoria um outro late-ral-esquerdo. Poderia ser avolta de Ramon ou contratarum novo jogador. A posiçãocontinua problemática por-que não há reserva para Fá-bio Santos. A situação pioroucom a nova contusão do ga-roto Denner, de 18 anos, nojogo contra o Bahia, logo nosprimeiros minutos da parti-da. O lateral-esquerdo for-mado nas categorias de basetorceu o joelho direito, deveser operado e comprometeuo início de 2013. O zagueiro

Wallace também deixou ocampo machucado no jogode sábado.

Tite e a diretoria tambémdisseram internamente quegostariam que Paulinho per-manecesse no Corinthiansaté a Copa do Mundo de2014. Embora ele tenha con-trato até 2015, já dão comocerto que o meia receberánova proposta do futebol eu-ropeu na próxima janela detransferências. Gabriel temcontrato até 2015 com o Ba-hia, que não está muito dis-posto a vender seu mais pro-missor jogador. A diretoriaestuda trazer mais um cami-sa 9, alguém que substituaGuerrero. O peruano é nomecerto nas convocações daseleção peruana e desfalca otime com frequência. Joga-dores que estão na Europa epensam retornar ao Brasiltambém interessam.

São Caetanosai do G-4

Oempate por 2 a 2, fora,com o lanterna GrêmioBarueri, na sexta, e os 2

a 0 do Atlético-PR no Vitória,em Salvador, no sábado, tira-ram o São Caetano do G-4 daSérie B. Agora, o time é quinto,um ponto atrás dos paranaen-ses. O líder segue sendo o Cri-ciúma, que no sábado empa-tou (1 a 1) com o Paraná, emCuritiba. Na sexta, o vice-líderGoiás goleou o Avaí por 4 a 1,em Florianópolis.

Demais resultados: na sex-ta, ASA 3 x 0 Ceará e Ipatinga-MG 4 x 0 América-RN. No sába-do, Joinville-SC 3 x 1 CRB-AL,Guarani 0 x 3 América-MG,ABC 1 x 0 Bragantino e Boa 0 x1 Guaratinguetá. Amanhãtem rodada completa, comAtlético-PR x Guarani, Améri-ca-RN x Joinville-SC, CRB x Vi-tória, Goiás x ASA, Criciúma xBarueri, São Caetano x Ipatin-ga, Guaratinguetá x ABC,América-MG x Boa, Ceará x Pa-raná e Bragantino x Avaí.

das vagas que sobraram,

como o Paysandu-PA, que

ao golear o Salgueiro-PE

por 4 a 0 subiu para 3º. No

Grupo B, estão garantidos

Macaé-RJ e Oeste-SP. O

Caxias é terceiro (3 a 0 no

Brasiliense-DF) e o Duque

de Caxias-RJ, quarto (1 a 0

no Santo André, que luta

contra o rebaixaqmento).

Na decisão da Série D, o

Sampaio Corrêa fez 2 a 0

no CRAC-GO, ontem,

em São Luís (MA), e se

sagrou campeão invicto.

Vitória por2 a 0 sobre oCruzeiro, comgols de Barcos,e empate doBahia baixampara 4 pontosa diferençaentre os doistimes, quelutam parafugir dazona derebaixamento

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Esta

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Con

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o

Time de Romarinho, Guerrero e Douglas fica no 1 a 1 com o Bahia, acaba ajudando o rival Palmeiras e agora só pensa no Mundial

Levi Bianco/Estadão Conteúdo

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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 2012 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

FOI DEVAGAR

Pude sentir toda a diferença que existe em andar num carro fechado.”Rubens Barrichelloesporte

Principal estrela da Stock Car em Curitiba, Rubens Barrichello chegou apenas em 22º lugar e ainda se envolveu num acidente; Átila Abreu venceu

Rubens Barrichello fi-cou longe de ter a es-treia dos sonhos naStock Car: ontem,

em Curitiba, o veterano pilotonão passou de um 22º lugar naprova, depois de se envolvernum acidente múltiplo na lar-gada, e viu que o currículo demais de 300 provas e dois vice-campeonatos na Fórmula 1 fa-zem pouca diferença na pista.

Átila Abreu venceu a prova esubiu para o terceiro lugar naclassificação da temporada,com 134 pontos, 13 a menosque o líder Cacá Bueno, quechegou em quinto. Daniel Ser-ra, que ficou em terceiro, é o vi-ce-líder, com 135 pontos. Atemporada ainda tem duas

corridas, em Brasília e SãoPaulo - esta última, a “Corridado Milhão”, com prêmio de R$1 milhão para o vencedor epontuação dobrada. Nessasduas corridas haverá mais um“convidado especial” diretoda Indy: Tony Kanaan.

“Foi muito divertido. Penafoi o enrosco na largada. Esta-va parecendo estacionamen-to de shopping center, aquelefreia e acelera, mas de repen-te levei uma pancada na tra-seira que entortou o carro”,explicou-se Barrichello, queainda se recuperou do aciden-te, mas perdeu mais tempodepois por causa de um pneufurado. Ele havia largado em15º lugar, e achava que pode-

ria ter ficado entre os 10 pri-meiros, não fossem os inci-dentes. “Eu estava esperan-çoso de fazer uma boa corridaporque meu carro estava bomcom pneus velhos. De qual-quer forma, a experiência foiválida, pude sentir toda a dife-rença que existe em andarnum carro fechado”, afirmou.Seu companheiro de equipe,Xandinho Negrão, tambémnão teve um dia bom e ficouapenas em 19º lugar.

Indeferente à participaçãode Barrichello, sobre quemchegou a colocar uma volta,Átila Abreu comemorou suareação no campeonato, já quesaltou duas posições com a vi-tória. “Foi um resultado muito

importante para o campeona-to. Já estive 39 pontos atrás doCacá Bueno, agora são 13, is-so é fruto do trabalho excelen-te da equipe. A meta é chegarà Corrida do Milhão com 10pontos ou menos de distânciapara o líder, para realmentebrigar pelo título”, afirmou.

Cacá Bueno comemorou, jáque, antes da prova, sua van-tagem para o segundo coloca-do, que então era RicardoMaurício (que abandonou),era de apenas dois pontos.“Percebi que não teria ritmopara acompanhar os primei-ros e passei a fazer uma corri-da pensando no campeonato,e o resultado foi fantástico”,disse o tetracampeão.

TÊNIS

Quase deu para BellucciThomaz Bellucci perdeu

ontem a chance de con-quistar seu primeiro tí-

tulo em quadras rápidas e aca-bou com o vice-campeonatodo Torneio de Moscou. Na de-cisão, foi derrotado pelo italia-no Andreas Seppi por 2 a 1,parciais de 3/6, 7/6 (7/3) e 6/3,num jogo com quase duas ho-ras e meia de duração.

“Perdi para mim mesmo. Es-tava jogando muito bem até ahora de fechar no segundo set.Perdi as duas oportunidadesmais importantes da partida

que me custaram o título, nãoconsegui manter a calma e,depois disso, ele cresceu no jo-go”, explicou.

Apesar da derrota, Belluccicomemorou a boa semana,que deve colocá-lo novamen-te entre os 40 melhores domundo - estava em 41º nestasemana. “Fiz bons jogos aquiem Moscou, faltou pouco parao meu primeiro título em qua-dra rápida e espero ir bem nes-ta próxima semana na Suíça”,disse o brasileiro, que disputao Torneio da Basileia.Brasileiro foi batido pelo italiano Andreas Seppi na final de Moscou

Grigory Dukor/Reuters

OUTROS CAMPOS

Hugo Harada/Gazeta do Povo/Estadão Conteúdo

Pindamonhangaba mostra força no pedal

Pedrosa vence terceira seguida na MotoGP

Time de Zé Roberto alcança primeira final

Divulgação

Acabou ontem, com chega-da na Ponte Estaiada, a

Volta Ciclística de São Paulo. Oargentino Francisco Chamor-ro, que defende o time de So-rocaba, venceu a última eta-pa, mas o título ficou com Mag-no Nazaret, de Pindamonhan-gaba - que levou também otítulo por equipes.

A oitava etapa saiu de Jun-diaí e foi apenas para “cumprirtabela”, já que dificilmenteNazaret seria superado, apósconseguir boa vantagem naetapa de sábado, que subiu aserra até Campos do Jordão.Ao todo, os ciclistas pedala-ram por quase 1.000 km em oi-to dias, em todo o Estado.

Dani Pedrosa venceu a ter-ceira prova seguida na

MotoGP, na Malásia, mas ain-da está longo do líder Jorge Lo-renzo, que chegou em segun-do na prova e tem 23 pontos devantagem na liderança doMundial (330 a 307), a duasprovas do fim da temporada.

A corrida foi curta, com ape-nas 13 das 20 voltas previstas,por causa das fortes chuvas nocircuito em Sepang - mesmasituação vivida no local pelaFórmula 1 em 2009. Se vencera próxima etapa, domingo, naAustrália, Lorenzo será cam-peão por antecipação.

Criado há seis meses e sob ocomando do tricampeão

olímpico José Roberto Guima-rães, o Campinas alcançou nosábado a final do Paulista fe-minino de vôlei, ao vencer oSesi por 3 a 0. O outro finalistaserá decidido entre Pinheirose o campeão mundial Osasco.

“Estou muito feliz com aevolução do time. Melhora-mos muito técnica e tatica-mente, mas sabemos que te-mos um longo caminho pelafrente”, afirmou o técnico, queprepara o time também para adisputa da Superliga, que co-meça em novembro.

E S PA N H O L

Barcelona ganha“como antigamente”

Alguns fãs do Barcelonagostam de comparar otime de Messi & cia. às

equipes do passado, que joga-vam sem tanta preocupaçãodefensiva e mais interessadasem dar espetáculo. Essas pes-soas tiveram mais um exem-plo desse tipo de jogo no sába-do, quando o Barça conseguiuuma vitória sofrida sobre o LaCoruña, por 5 a 4, um daquelesplacares que hoje parecematé “antiquados”.

Parecia que seria uma go-leada: com 20 minutos o Barçajá vencia por 3 a 0, gols de Al-ba, Tello e Messi. Mas o La Co-ruña reagiu e marcou com Piz-zi e Bergantinos, este numa fa-lha de Valdés. Messi fez o quar-to ainda no primeiro tempo, ePizzi descontou no comecinho

do segundo. Messi guardouseu terceiro aos 32, mas aindahouve tempo para um belo golcontra de Alba, aos 34, que se-lou o placar final.

Com 22 pontos, o Barcelonalidera o Espanhol ao lado doAtlético de Madri, que ontemsuou para bater a Real Socie-dad por 1 a 0, fora de casa, comgol de Falcao Garcia no finzi-nho, e só está atrás no saldo degols, 13 contra 11. O Málaga,que venceu o Valladolid por 2 a1, é o terceiro, com 17, e o RealMadrid já está em quarto, com14, depois de fazer 2 a 0 no Cel-ta, com gols de Higuaín e Cris-tiano Ronaldo.

Na acirrada briga pela arti-lharia, Messi ficou em vanta-gem: tem 11 gols, contra 9 deCristiano Ronaldo e Falcao.

Messi fez três gols na sofrida vitória por 5 a 4 sobre o La Coruña

Miguel Vidal/Reuters

PELO MUNDO

Chelsea vence esegue na liderança

Impecável no CampeonatoInglês, o Chelsea venceu

mais uma no sábado, 4 a 2 so-bre o Tottenham, fora de casa,e manteve a liderança folga-da, com 22 pontos, quatro amais que os vice-líderes Man-chester United, que venceu oLiverpool por 2 a 1, de virada,fora de casa, e Manchester Ci-ty, que vacilou e perdeu a vice-liderança isolada ao empatarpor 1 a 1 com o Arsenal.

Pior que o empate em casapara o City, contudo, foi a le-são sofrida por David Silva nasEliminatórias, com a camisada Espanha, e que deve tirá-lodo jogo de quarta-feira contrao Ajax, em Amsterdã, pela Ligados Campeões - o time inglês éo terceiro colocado do GrupoD, com apenas um ponto, e es-tá em busca de sua primeiravitória na competição.

Juve vence “final”contra o Napoli

Deu Juventus no confrontodireto entre os dois então

líderes do Campeonato Italia-no: em Turim, o atual cam-peão venceu o Napoli por 2 a 0e se isolou na liderança, 22pontos contra 19. Caceres ePogba marcaram os gols da Ju-ve, que agora é o único time in-victo da competição e amanhãpega o Nordsjaelland, na Dina-marca, pela terceira rodadada Liga dos Campeões.

O Napoli ainda é o vice-líder,mas agora seguido de pertopor Lazio e Inter, ambos com18 pontos. Com grande atua-ção e um gol de Hernanes, aequipe da capital bateu o Mi-lan por 3 a 2, enquanto a Interfez 2 a 0 no Cesena. Com a der-rota, o Milan, que na quarta en-cara o Málaga, é o 15º coloca-do no Italiano, com apenas 7pontos em oito rodadas.

Nenê se machuca, masPSG vence e lidera

OParis Saint-Germain en-fim chegou à liderança do

Campeonato Francês, nestefim de semana, ao vencer oStade Reims por 1 a 0, com golde Gameiro, num jogo em queo rival ainda perdeu um pênal-ti. O milionário time da capitalchegou a 19 pontos e foi bene-ficiado pela derrota do Olym-pique de Marselha para oTroyes por 1 a 0 e parou nosmesmos 19 pontos, mas comsaldo de gols pior, 4 contra 10.O Lyon venceu o Brest tam-bém por 1 a 0, e está na colados dois, com 18 pontos.

Nem tudo foi alegria, po-rém, para o PSG: o atacantebrasileiro Nenê saiu do jogocom uma fratura na face, foioperado, não tem previsão devolta e está fora do jogo dequarta contra o Dínamo Za-greb, na Croácia.

Bayern 100%sobra no Alemão

Oito jogos, oito vitórias e in-críveis 26 gols marcados

com apenas dois sofridos. Es-ta é a campanha do Bayern deMunique, até agora a únicaequipe com 100% de aprovei-tamento nas principais ligaseuropeias. Neste sábado, o ti-me destroçou mais um rival, oFortuna Dusseldorf, com umagoleada por 5 a 0, fora de casa,gols de Müller (2), Mandzukic,Luiz Gustavo e Rafinha.

Embalado, o time tenta ago-ra levar a boa campanha paraa Liga dos Campeões: comuma vitória e uma derrota, o ti-me joga nesta terça contra oLille, na França, de olho na li-derança do Grupo F - hoje nasmãos do surpreendente BATEBorisov, que o venceu por 3 a 1na última rodada, três sema-nas atrás, e amanha recebe oValência, na Bielo-Rússia.

Page 26: Dc 22/10/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de outubro de 201226 -.ESPORTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

�Celso Unzelte

R E C O R D I S TA S

Por amorà camisa

Neymar: 200 jogos pelo Santos; Harlei, 800 pelo Goiás

Depois de marcardois gols pela Sele-ção Brasileira nos 4a 0 sobre o Japão,

em amistoso disputado na ci-dade polonesa de Wroclaw, osantista Neymar viajou 12 ho-ras, desembarcou em sãoPaulo na madrugada da quar-ta-feira, dia 17, descansou al-gumas horas no CT Rei Pelé e,à noite, entrou no gramado daVila Belmiro, com a camisa200, para brilhar mais uma vezpelo Santos, marcando um golde placa no 2 a 2 com o AtléticoMineiro. O número da camisaera uma alusão a seu 200º jo-go como profissional santista.

É um feito significativo. Aos20 anos, o craque santista en-tra para uma lista de apenas24 jogadores do atual Cam-peonato Brasileiro com mais

de 200 partidas por um únicotime, segundo levantamentodo blog globo espor te .g lo-bo.com/numerologos/platb.

Sete jogadores da lista sãogoleiros, como o mineiro H a r-l ey , que, na véspera, comple-tou 800 jogos pelo Goiás comuma goleada de 5 a 0 sobre oGuarani em jogo da Série B.

Neymar está longe de al-cançar os números de Harley,que bate os 732 jogos de Zicopelo Flamengo, mas perde pa-ra Ademir da Guia (901, peloPalmeiras), Rogério Ceni(1.039, pelo São Paulo), Ro-berto Dinamite (1.100, peloVasco) e Pelé (1.114, pelo San-tos). Feliz com a atitude de seujogador, o técnico Muricy Ra-malho se derrete em elogios esintetiza: "Muito jogador de-veria olhar o Neymar.”

almanaque

Pelé faz 72 anos(seja na data que for)

Reprodução/Arquivo Celso Unzelte

Sou Edson,mas para

meu incômodoesse 'i' aparecenos documentos.”

Pelé

Independentemente da po-lêmica a respeito de sua

verdadeira data de nasci-mento, nesta semana Pelécomemora 72 anos. Ao lado,as reproduções de sua certi-dão de nascimento (acima),com data de 21 de outubrode 1940 e o nome Edison,com "i", e a certidão de batis-mo (abaixo), com o nome Ed-son e a data de nascimentode 23 de outubro de 1940.

Será lançado hoje, às 19

horas, na Livraria Fnac

(Avenida Paulista 901),

com a presença do ex-

goleiro Oberdan Cattani,

o livro Morre Líder,

Nasce Campeão! O

autor, Fernando Razzo

Galuppo, conta a história

da troca de nome de

Palestra para Palmeiras,

em 1942, que fez 70 anos

em 20 de setembro.

Os registros da cer-t i dão de nasc i-

mento teriam sido er-ros do escrivão, quegrafou Edison, com i,para homenagear o in-ventor Thomas Edison.Ambos os documentosestão hoje em uma sa-la da Casa de Culturade Três Corações (MG),onde Pelé nasceu.

27dias levou o pai de Pelé,

João Ramos do

Nascimento, o Dondinho,

para registrar seu filho.

Ele o fez somente em 19

de novembro de 1940,

o que ajuda a explicar

a imprecisão de dados

quanto ao nome e à data

de nascimento na

certidão original.

BOM DE BRIGA

Cruz sai do armário para vencer no ringue

Poucos dias depois de as-sumir publicamente que

é homossexual, o pugilistaporto-riquenho Orlando Cruz,de 31 anos, vence, na Flóri-da, o mexicano Jorge Pazos,por decisão unânime dos ju-rados, mantém o cinturão la-tino dos pesos pena da Orga-nização Mundial de Boxe ecomemora: "Quero me ve-jam como atleta e como ho-mem em todos os sentidosda palavra".

Sábado, 20

DESTA VEZ, NÃO TEM MAZEMBE

Zoubeir Souissi/ReutersO Mazembe,aquele time doCongo quesurpreendeu oInternacionalno Mundial deClubes de2010, não vaiao Japão emdezembro. ALiga dosCampeões da África, que dávaga para o Mundial, definiuseus finalistas: o Espérance, daTunísia, que venceu o Mazembepor 1 a 0, no sábado; e o AlAhly, do Egito, que, ontem,

Grêmio elege Koff pela terceira vez

Este é o país do vôleiMarcos Bezerra/Estadão Conteúdo

Lucas Baptista/Estadão Conteúdo

Ganso melhora e pode jogar ainda em 2012

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Paulo Henrique Ganso serásubmetido, nesta sema-

na, a uma nova avaliaçãomédica para definir as próxi-mas fases do trabalho dereabilitação. Os médicos doSão Paulo estão otimistasapós constatar que a lesãona coxa esquerda está cica-trizada. "Agora, entraremosna reta final da reabilitação",diz o fisioterapeuta Luiz Ro-san. Ganso quer voltar aoscampos ainda nesta ano.

Domingo, 21

NOVOS EXAMES

DE VOLTA

ELAS E ELE

C U RTA S

www.dcomercio.com.br/esporte/

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FIM DE JOGO

Após derrota em casa, Paulo César Carpegiani não é mais técnico do Vitória

Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, recebe alta de hospital no Rio

Bruno Soares e Marcelo Melo conquistam o ATP de Estocolmo, na Suécia

Vídeo em destaque - Jogadores estranhos - www.dcomcercio.com.br

Carlos Costa/Estadão Conteúdo

Acostumadas a grandesconquistas com a sele-ção brasileira de vôlei,

várias jogadoras da equipe doSollys Nestlé, de Osasco, nãoesconderam a felicidade porvoltar ao Brasil, neste domin-go, com o título do Mundial deClubes disputado em emDoha, no Catar.

Apenas dois times brasilei-ros tinham vencido um Mun-

dial feminino: a Sadia, em1991, e o Leite Moça/Nestlé,em 1994. Com 35 jogos de in-vencibilidade, a equipe deOsasco é a atual campeã daSuperliga e do Sul-America-no: "É uma sensação espe-cial ser campeã mundial por-que lutamos muito nestestrês anos. Agora tenho essetítulo na minha carreira e issoé para a vida inteira", feste-

jou a capitã Jaqueline.O Sada/Cruzeiro, que per-

deu a decisão masculina pa-ra o italiano Trentino, tam-bém retornou neste domingoao Brasil. Outro astro que de-ve retornar gloriosamente aoBrasil nos próximos dias é obicampeão olímpico Maurí-cio, imortalizado no Hall daFama do Vôlei em cerimôniacelebrada, sábado, nos EUA.

Scot

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er/R

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Com 7.696 votos, equiva-l e n t e s a 5 7 , 5 % d o s

13547 eleitores que compa-receram às urnas, Fábio Koffé eleito para seu terceiromandato como presidentedo Grêmio. "Perdi para umalegenda", reconheceu oatual presidente e candidato

á reeleição, Paulo Odone.Koff, que dirigiu o Clube dos13 nos últimos anos, presi-diu anteriormente o Grêmiona conquista de um Cam-peonato Brasileiro, uma Co-pa do Brasil, duas Libertado-res e um Mundial de Clubes.

Domingo, 21

Wesley Santos/Estadão Conteúdo

bateu oSunshineStars, daNigéria,também, por 1a 0. Ocampeãoafricano aindaenfrentará ovencedor doconfronto

entre o Auckland City, daNova Zelândia, e o campeãojaponês para chegar àsemifinal do Mundial comoadversário do Corinthians.

Sábado, 20, e domingo, 21