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BELO HORIZONTE Breno Pataro Breno Pataro Glênio Campregher Projeto de revitalização do Teatro Marília foi apresentado ontem Ano XIX N. 4.387 R$ 0,85 Tiragem: 2.500 5/9/2013 Diário Oficial do Município - DOM Patrimônios culturais da capital em fase de aprimoramento Projeto de revitalização do Teatro Marília foi apresentado ontem, obras do Teatro Francisco Nunes estão em fase final e trabalhos têm previsão de serem entregues no ano que vem Dois patrimônios culturais de Belo Horizonte, os teatros Marília e Francisco Nunes serão apresentados em breve à população em um novo e mais moderno formato. O Teatro Marília (avenida Professor Alfredo Balena, 586, bairro Santa Efigênia) está em fase de restauração por meio do programa Adote um Bem Cultural e vai estar de cara nova em 2014, quando será entregue. Voltado para a música, para o teatro e para a dança, o espaço vai ganhar novas cadeiras e tratamento acústico, intervenções que têm como objetivo proporcionar mais conforto ao público e aos artistas. O mezanino, o foyer e as fachadas do prédio vão ser recuperados e serão implantados novos sistemas de ilu- minação e ar condicionado. As ob- ras receberão investimentos de R$ 2 milhões da Construtora Caparaó e estão sendo realizadas em duas etapas. A primeira compreende a troca das cadeiras e a ampliação da caixa cênica e será entregue no final deste ano. A segunda etapa começa em maio e integra a restauração da fachada do prédio. Confira no box abaixo os detalhes da reformulação do Teatro Francisco Nunes. A apresentação do projeto de revitalização do Teatro Marília foi realizada ontem coincidentemente no Teatro Francisco Nunes, que fica no Parque Municipal Américo Ren- né Giannetti, no Centro, durante visita do prefeito Marcio Lacerda ao local. De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas de Oliveira, a reabertura dos dois teatros, além de aumentar a oferta de produções artísticas, beneficiará também artistas da capital. “Isso representa a aposta da Prefeitura de Belo Horizonte, que visa privilegiar o artista, sobretudo o local. Os espaços poderão ser usados para diversos fins, como observamos no projeto. Significa a reabertura de espaços com quali- dade cênica, que terão a vocação de fomentar produções locais, conceitos alinhados às políticas municipais”, disse. Marcio Lacerda salientou a importância da revitalização dos teatros por meio de parcerias privadas. “É importante podermos contar com parceiros empresarias que queiram deixar a sua marca na cultura. Hoje, a visão da em- presa moderna está muito vincu- lada à responsabilidade social, que se faz por meio da cultura, do esporte e da educação. Estamos felizes por poder estar anunciando a breve recuperação desses dois espaços tão emblemáticos para a população belo-horizontina”, frisou. Marcio ressaltou ainda que o programa Adote um Bem Cul- tural, lançado em abril de 2011 pela PBH, abre as portas para a iniciativa privada investir nos bens culturais da capital. História O Teatro Marília nasceu como propriedade da Cruz Vermelha brasileira, tendo ficado sob sua responsabilidade durante 15 anos. Con- cebido como auditório da sua Escola de Enfermagem, foi inaugurado em 1964, começando a história de um espaço privado que, tornado público, passou a ter grande importância cultural para a cidade. Nas décadas de 1960 e 1970, foi referência e ponto de encontro para artistas, intelectuais e boêmios, afirmando-se como importante espaço teatral no circuito nacional e possuindo uma das caixas cênicas mais harmoniosas da cidade. No local, funcionaram também a Galeria Guig- nard e o bar Stage Door, pontos de encontro de artistas e do público. Em 1980, passou a ser administrado pela Fundação Clóvis Salgado que, a partir de 1981, teve como parceiros o Instituto Nacional de Artes Cênicas e a Fundação de Artes Cênicas. Durante quase dez anos, esse convênio permitiu que o Teatro Marília tivesse o funcionamento de suas atividades garantido. Devido à história e importância cultural, em 1991 o teatro foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município para uso cultural. Neste mesmo ano, passou a ser administrado pela Prefeitura de Belo Horizonte, graças a um convênio firmado com a Cruz Vermelha, ainda proprietária do espaço. Obras do Teatro Franscico Nunes seguem a todo vapor As obras de restauração e modernização do Teatro Francisco Nunes, iniciadas em maio deste ano, estão sendo feitas em parceria com a Unimed BH, também por meio do programa Adote um Bem Cultural, criado pela Prefeitura de Belo Horizonte para incentivar a colaboração entre a iniciativa privada e o poder público na restau- ração, conservação e promoção dos bens culturais do município. Com entrega das obras prevista para janeiro do ano que vem, o Francisco Nunes receberá novas cadeiras, sistema de ar condicionado e novo tratamento acústico. Serão reformados os sistemas de som e iluminação, a caixa cênica, a sala de aquecimento para os artistas, os camarins, a bilheteria, os banheiros, a lanchonete e a cozinha. O foyer ganhará pé direito duplo, com uma única entrada central e espaço para exposições. O jardim lateral também será revitalizado, além de serem abertas salas para a administração. O projeto arquitetônico é da Lazuli Arquitetura e a Unimed está investindo R$ 10 milhões na reforma. O teatro foi construído em 1950 e passou por uma reforma em 1980. Ao longo de sua história, recebeu inúmeras atrações artísti- cas, se firmando como o local do nascimento do moderno teatro mineiro e sendo palco também de diversos festivais. Parceria pela cultura A adoção de um espaço cultural de BH pode ser voluntária ou realizada por meio de medida compensatória, acordada entre o empreendedor e o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município. O primeiro espaço adotado por meio do programa Adote um Bem Cultural foi o Conjunto Residencial São Cristóvão, o popular IAPI, que foi pintado e revitalizado por meio de uma parceria entre a Prefeitura e as empresas AkzoNobel/Tintas Coral e Casa & Tinta. Com o visual totalmente renovado, o conjunto foi entregue aos moradores em maio do ano passado. dom 4387.indd 1 04/09/2013 18:17:51

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BELO HORIZONTE

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Projeto de revitalização do Teatro Marília foi apresentado ontem

Ano XIX • N. 4.387 • R$ 0,85 Tiragem: 2.500 • 5/9/2013Diário Oficial do Município - DOM

Patrimônios culturais da capital em fase de aprimoramento

Projeto de revitalização do Teatro Marília foi

apresentado ontem, obras do Teatro Francisco Nunes

estão em fase final e trabalhos têm previsão de serem entregues no

ano que vem Dois patrimônios culturais de

Belo Horizonte, os teatros Marília e Francisco Nunes serão apresentados em breve à população em um novo e mais moderno formato. O Teatro Marília (avenida Professor Alfredo Balena, 586, bairro Santa Efigênia) está em fase de restauração por meio do programa Adote um Bem Cultural e vai estar de cara nova em 2014, quando será entregue. Voltado para a música, para o teatro e para a dança, o espaço vai ganhar novas cadeiras e tratamento acústico, intervenções que têm como objetivo proporcionar mais conforto ao público e aos artistas. O mezanino, o foyer e as fachadas do prédio vão ser recuperados e serão implantados novos sistemas de ilu-minação e ar condicionado. As ob-ras receberão investimentos de R$ 2 milhões da Construtora Caparaó e estão sendo realizadas em duas etapas. A primeira compreende a troca das cadeiras e a ampliação da caixa cênica e será entregue no final deste ano. A segunda etapa começa em maio e integra a restauração da fachada do prédio. Confira no box abaixo os detalhes da reformulação do Teatro Francisco Nunes.

A apresentação do projeto de revitalização do Teatro Marília foi realizada ontem coincidentemente no Teatro Francisco Nunes, que fica no Parque Municipal Américo Ren-né Giannetti, no Centro, durante visita do prefeito Marcio Lacerda ao local. De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas de Oliveira, a reabertura dos dois teatros, além de aumentar a oferta de produções artísticas, beneficiará também artistas da capital. “Isso representa a aposta da Prefeitura de Belo Horizonte, que visa privilegiar o artista, sobretudo o local. Os espaços poderão ser usados para diversos fins, como observamos no projeto. Significa a reabertura de espaços com quali-dade cênica, que terão a vocação de fomentar produções locais, conceitos alinhados às políticas municipais”, disse.

Marcio Lacerda salientou a importância da revitalização dos teatros por meio de parcerias privadas. “É importante podermos contar com parceiros empresarias que queiram deixar a sua marca na cultura. Hoje, a visão da em-presa moderna está muito vincu-lada à responsabilidade social, que se faz por meio da cultura, do esporte e da educação. Estamos felizes por poder estar anunciando a breve recuperação desses dois espaços tão emblemáticos para a população belo-horizontina”, frisou. Marcio ressaltou ainda que o programa Adote um Bem Cul-tural, lançado em abril de 2011 pela PBH, abre as portas para a iniciativa privada investir nos bens culturais da capital.

HistóriaO Teatro Marília nasceu como propriedade da Cruz Vermelha

brasileira, tendo ficado sob sua responsabilidade durante 15 anos. Con-cebido como auditório da sua Escola de Enfermagem, foi inaugurado em 1964, começando a história de um espaço privado que, tornado público, passou a ter grande importância cultural para a cidade. Nas décadas de 1960 e 1970, foi referência e ponto de encontro para artistas, intelectuais e boêmios, afirmando-se como importante espaço teatral no circuito nacional e possuindo uma das caixas cênicas mais harmoniosas da cidade. No local, funcionaram também a Galeria Guig-nard e o bar Stage Door, pontos de encontro de artistas e do público.

Em 1980, passou a ser administrado pela Fundação Clóvis Salgado que, a partir de 1981, teve como parceiros o Instituto Nacional de Artes Cênicas e a Fundação de Artes Cênicas. Durante quase dez anos, esse convênio permitiu que o Teatro Marília tivesse o funcionamento de suas atividades garantido. Devido à história e importância cultural, em 1991 o teatro foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município para uso cultural. Neste mesmo ano, passou a ser administrado pela Prefeitura de Belo Horizonte, graças a um convênio firmado com a Cruz Vermelha, ainda proprietária do espaço.

Obras do Teatro Franscico Nunes seguem a todo vapor

As obras de restauração e modernização do Teatro Francisco Nunes, iniciadas em maio deste ano, estão sendo feitas em parceria com a Unimed BH, também por meio do programa Adote um Bem Cultural, criado pela Prefeitura de Belo Horizonte para incentivar a colaboração entre a iniciativa privada e o poder público na restau-ração, conservação e promoção dos bens culturais do município. Com entrega das obras prevista para janeiro do ano que vem, o Francisco Nunes receberá novas cadeiras, sistema de ar condicionado e novo tratamento acústico. Serão reformados os sistemas de som e iluminação, a caixa cênica, a sala de aquecimento para os artistas, os camarins, a bilheteria, os banheiros, a lanchonete e a cozinha. O foyer ganhará pé direito duplo, com uma única entrada central e espaço para exposições. O jardim lateral também será revitalizado, além de serem abertas salas para a administração. O projeto arquitetônico é da Lazuli Arquitetura e a Unimed está investindo R$ 10 milhões na reforma. O teatro foi construído em 1950 e passou por uma reforma em 1980. Ao longo de sua história, recebeu inúmeras atrações artísti-cas, se firmando como o local do nascimento do moderno teatro mineiro e sendo palco também de diversos festivais.

Parceria pela culturaA adoção de um espaço cultural de BH pode ser voluntária

ou realizada por meio de medida compensatória, acordada entre o empreendedor e o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município. O primeiro espaço adotado por meio do programa Adote um Bem Cultural foi o Conjunto Residencial São Cristóvão, o popular IAPI, que foi pintado e revitalizado por meio de uma parceria entre a Prefeitura e as empresas AkzoNobel/Tintas Coral e Casa & Tinta. Com o visual totalmente renovado, o conjunto foi entregue aos moradores em maio do ano passado.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 5 de setembro de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Livro registra a história do Palácio da Liberdade, antiga sede do governo mineiro

Filme “Verônica” será exibido hoje ao ar livre no HortoA próxima edição do CinePlug acontece hoje, às 18h, e a atração

da vez é o filme “Verônica”. O drama será apresentado, gratuitamente, no Núcleo Caminhos do Futuro do PlugMinas – Centro de Formação e Experimentação Digital (rua Santo Agostinho, 1.441, bairro Horto), na região Leste de BH. A sessão será ao ar livre e haverá distribuição de pipoca.

O filme, dirigido por Maurício Farias, foi estrelado por Andréa Beltrão, no papel da Verônica, e aborda, entre outros temas, o tráfico e a corrupção da polícia. Na trama, Verônica é professora primária de uma escola pública carioca há 20 anos. Um dia, Leandro, um de seus alunos, é deixado na escola até tarde e ela decide levar o menino para casa, na favela. Porém, ao chegarem, ela descobre que os pais dele foram assassinados, e que Leandro seria o próximo. Diante da situação, Verônica decide levar o menino consigo e, sem querer, se envolve em uma trama de crime. Ela então começa a luta para tentar proteger o garoto do tráfico e da corrupção.

Promovido pelo PlugMinas, o CinePlug surgiu com a proposta de abrir as portas do projeto em um encontro que reúne arte, educação e entretenimento. A cada edição, os filmes selecionados abordam temas relacionados à juventude que, por sua relevância, despertam o interesse pelo debate das questões. Para reforçar o caráter de estudo e aprofunda-mento dos temas, todos os encontros contam com a participação de um profissional convidado com capacitação para esclarecer dúvidas e comentar as obras. Cada edição tem capacidade para receber até cem pessoas.

PlugMinasInaugurado em junho de 2009, o PlugMinas – Centro de Formação

e Experimentação Digital é um projeto do Governo de Minas criado pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Secretaria de Estado de Esportes e Juventude, e conta com gestão executiva da OSCIP Instituto Cultural Sérgio Magnani.

Voltado para jovens de 14 a 24 anos, estudantes de escolas públi-cas de Belo Horizonte ou da Região Metropolitana, ou que já tenham se formado na rede pública de ensino de Minas Gerais e residam na capital ou na região metropolitana, o PlugMinas conta atualmente com sete nú-cleos em pleno funcionamento. Cada núcleo tem foco em uma área es-pecífica da cultura digital, das artes, do empreendedorismo e de idiomas, com abordagens e objetivos distintos. As atividades oferecidas por esses núcleos também são diversificadas, podendo variar desde programações pontuais, abertas a centenas de pessoas em curto período de tempo, até cursos aprofundados de formação profissional, com maior duração.

O poder que inspira a arte e a arte que inspira o poder. É esse o silencioso testemunho que o Palácio da Liberdade, antiga sede de governo do Estado, traz hoje para o povo mineiro. Transformado em museu, aberto a visitações e incorporado ao Circuito Cultural Praça da Liberdade, o público já pode conhecer alguns de seus segredos no livro “Palácio da Liberdade – Arte e beleza no espaço político”, da editora Asa de Papel. Realizado por meio da Lei Rouanet, com patrocínio da Cemig e do Gover-no de Minas, a obra será lançada hoje, às 19h, no Centro de Arte Popular – Cemig (rua Gonçalves Dias, 1.608, bairro Funcionários).

Idealizado por Marcelo Xavier, que assina ainda o projeto gráfico, e Cláudio Rocha, também produtor

executivo, o livro traz fotografias de Marcelo Prates e texto de Gabriel Rocha. Produzido no final de 2012, durante as preparações para a rea-bertura do Palácio da Liberdade aos cidadãos, a obra traz ensaios fotográ-ficos que captam a beleza materiali-zada na arquitetura, na ambientação, no mobiliário, nos objetos e no paisagismo da construção, a partir de ângulos inusitados. Os textos, ora poéticos, ora informativos, re-forçam o caráter lírico das imagens, ao mesmo tempo em que procuram contextualizar o corpo arquitetônico no tempo e no espaço, o que torna a publicação um verdadeiro guia estético-didático para aqueles que visitam o prédio pela primeira vez.

“Se, em outros tempos, a exu-berância do Palácio da Liberdade

serviu de inspiração para as toma-das de decisões dos governantes, daqui por diante ela há de inspirar poemas, ensaios estéticos, estudos arquitetônicos e diversas outras iniciativas culturais e artísticas”, observa o autor, Gabriel Rocha. Marcelo Xavier completa: “O livro contribui com a documentação do acervo artístico e arquitetônico do palácio e, mais ainda, com sua inscrição definitiva na memória afetiva do estado. Além, é claro, de afirmar o compromisso dos minei-ros com a conservação e divulgação do seu patrimônio histórico”, disse.

O evento de lançamento é aberto ao público, que poderá adquirir a obra por R$ 80. Na oportunidade haverá sessão de autógrafos com os autores. Obra apresenta ensaios fotográficos que captam a beleza do local

Repr

oduç

ão

Inscrições para o concurso Jovens Solistas são prorrogadas

Os candidatos a novos talentos do canto lírico terão mais uma oportunidade de se revelar para o mercado da música erudita. A Fundação Clóvis Salgado prorrogou para hoje as inscrições, gratuitas, para o 4º Concurso Jovens Solistas – categoria canto. Podem concorrer cantores líricos de todo o Brasil.

As provas serão realizadas nos dias 16 e 17 de setembro. Os selecionados irão se apresentar ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em concerto no Grande Teatro do Palácio das Artes, no dia 26 deste mês.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no site da Fundação Clóvis Salgado (fcs.mg.gov.br) e entregá-la pes-soalmente no Palácio das Artes, na Diretoria Artística, ou enviá-la por Sedex. O Palácio das Artes fica na avenida Afonso Pena, 1.537, Centro.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 5 de setembro de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Minha Casa, Minha Vida tem quase 100 mil inscritos em BH

Regional Centro-Sul realiza mais uma edição

do Fórum do Idoso

As inscrições e o recadastra-mento do programa Minha Casa, Minha Vida, que se encerraram no dia 29 de agosto, somaram 99.405 pessoas inscritas em Belo Horizonte. Deste total, 68.887 são referentes a novas inscrições e 30.518 são de recadastramento de famílias que já haviam se inscrito no programa em 2009.

Desta forma, a quantidade de pessoas inscritas no programa

foi reduzida praticamente pela metade, já que em 2009 foram 198,8 mil inscritos e agora são 99,4 mil. De acordo com o Plano Local de Habitação de Interesse Social aprovado pelo Conselho Municipal de Habitação em 2010, o déficit habitacional de Belo Horizonte é de aproximadamente 62 mil moradias.

Somente quem se inscreveu neste ano é que poderá participar dos sorteios de novas unidades habitacionais. Os critérios do Minha Casa, Minha Vida exigem que a família tenha renda de, no máximo , até R$ 1.600, resida há pelo menos dois anos no município, não possua imóvel e nem tenha sido benefi-ciada por programa habitacional do governo.

Em Belo Horizonte, o pro-grama já entregou 1.470 aparta-mentos no bairro Jardim Vitória. No momento, estão sendo edifica-das 2.895 unidades habitacionais em oito empreendimentos local-

izados em bairros como Jaqueline, Conjunto Paulo VI, Jatobá, Vera Cruz, Diamante e Tirol, locais nos quais as moradias têm previsão de serem entregues, de forma es-calonada, a partir do início do ano que vem. A meta do município é construir pelo menos 22 mil moradias até 2016.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte trabalha na seleção de bene-ficiários do programa Minha Casa, Minha Vida, na modalidade em que as unidades habitacionais são desti-nadas para famílias com renda até R$ 1.600. As famílias contempladas pelo programa assinam contrato de financiamento da unidade hab-itacional com a Caixa Econômica Federal, com prazo de 120 meses. As prestações não podem ultrapas-sar 5% da renda familiar e o valor mínimo pago pela família é R$ 25.

A Regional Centro-Sul, por meio da Gerência de Políticas Sociais, realizou no final de agosto mais uma edição do Fórum do Idoso. O encontro acontece mensalmente e tem o objetivo de promover a socialização entre os membros das comunidades envolvidas, proporcionando um espaço de discussão sobre o papel da pessoa idosa na sociedade, na comunidade e na família.

Cerca de 20 moradores compareceram ao auditório da regional, no bairro Floresta, para discutir o planejamento das atividades previstas para os próximos meses. As sugestões dos idosos foram ouvidas e anotadas pela coordenadora do Fórum do Idoso, Jane Porto. “O objetivo é estimular a participação de cada um, escutá-los e criar um planejamento de acordo com suas demandas”, afirmou.

Foram sugeridos para os próximos encontros palestras, dinâmicas, oficinas, confraternizações, momentos de cultura e lazer abordando temas diversificados que se relacionam com os dilemas e as necessidades da vida da população idosa. Os Fóruns também contam com as presenças de representantes dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e da Coordenadoria dos Direitos da Pessoa Idosa, além dos grupos de con-vivência formados pelos próprios moradores, que promovem o exercício de atividades autônomas de participação social.

Luzia Franscisca Pereira dos Reis, moradora da Vila Santana do Cafezal, localizada no bairro Serra, participa do Fórum do Idoso há cerca de 2 anos e se diz satisfeita com o trabalho que vem sendo desenvolvido. Ela afirma que as palestras e discussões são essenciais para os membros do grupo. “É muito bom poder discutir tudo o que é do nosso interesse e é ótimo ter um lugar para tratar do que precisamos. Eu adoro participar”, disse.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 5 de setembro de 2013Diário Oficial do Município42

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36

abr/13 400,74 0,49 3,19 5,75 403,29 0,54 2,76 5,35

mai/13 401,90 0,29 3,49 5,71 404,42 0,28 3,05 5,09

jun/13 402,94 0,26 3,76 5,87 405,11 0,17 3,23 4,99

jul/13 403,18 0,06 3,82 5,75 403,49 -0,40 2,81 4,38

3ª ago/13 409,27 (3) 0,00 3,93 6,03 407,26 (3) -0,25 2,68 4,28

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,35

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,27

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,04

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,18

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,15

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,86

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,50

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 32,00 236,84 12,77

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 9,75

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,63

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 73,33

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 15,27

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Julho de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

abr/13 400,74 1046,46 578,77 0,49 0,00 2,69 3,19 9,00 16,56 5,75 9,00 29,20

mai/13 401,90 1046,46 578,52 0,29 0,00 -0,04 3,49 9,00 16,51 5,71 9,00 25,78

jun/13 402,94 1046,46 571,42 0,26 0,00 -1,23 3,76 9,00 15,08 5,87 9,00 23,38

jul/13 403,18 1046,46 537,31 0,06 0,00 -5,97 3,82 9,00 8,21 5,75 9,00 8,88

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,99 -0,02

Arroz 3,00 kg 7,19 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 25,68 0,46

Batata inglesa 6,00 kg 23,00 -0,79

Café moído 0,60 kg 7,73 -0,03

Chã de dentro 6,00 kg 103,58 -0,77

Farinha de trigo 1,50 kg 3,81 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 27,94 -0,72

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,30 0,10

Manteiga 750,00 gr 16,42 0,12

Óleo de soja 1,00 un 2,84 -0,02

Pão francês 6,00 kg 47,85 0,01

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 23,91 -4,27

Custo da Cesta Básica(*) – Julho de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87

abr/13 452,00 0,42 2,04 7,42 627,57 0,62 3,08 11,08

mai/13 454,72 0,60 2,66 6,78 631,39 0,61 3,69 10,31

jun/13 457,44 0,60 3,27 7,07 635,31 0,62 4,34 10,09

jul/13 459,78 0,51 3,80 7,24 639,95 0,73 5,10 9,88FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 493,64(11)

990,00(10)

761,76(34)

1302,09(91)

Apartamento 2 Quartos 696,16(81)

977,01(109)

1130,91(181)

2045,68(155)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

838,89(28)

995,24(21)

1216,54(39)

1613,33(15)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1194,09(46)

1343,62(79)

1604,44(274)

2410,88(373)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

- 2136,56(9)

2977,38(42)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2275,00(10)

2139,80(5)

2621,49(53)

4620,13(154)

Barracão 1 Quarto 432,00(15)

592,22(9)

715,71(7)

-

Barracão 2 Quartos 569,29(14)

-(2)

-(2)

-

Casa 1 Quarto -(3)

- - -

Casa 2 Quartos 780,59(29)

906,82(22)

1166,25(8)

2177,78(9)

Casa 3 Quartos e 1 Banho 988,83(18)

1250,00(4)

1675,00(4)

-(1)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1330,30(23)

1763,13(15)

2844,44(9)

6237,50(8)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos 2250,00(4)

- -(2)

4875,00(4)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos 3264,14(7)

-(3)

4680,00(5)

8339,47(38)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Julho de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFfev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22

mar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

abr/13 127,26 186,24 114,73 -0,14 2,25 -2,30 -8,32 -8,40 -2,96 -4,50 -3,15 0,29

mai/13 126,66 178,20 118,29 -0,47 -4,32 3,10 -8,75 -12,35 0,05 -4,52 -6,82 3,81

jun/13 119,83 171,07 110,48 -5,39 -4,00 -6,60 -13,67 -15,86 -6,55 -11,90 -15,26 -3,90

jul/13 120,17 166,15 113,94 0,28 -2,88 3,13 -13,43 -18,28 -3,62 -11,12 -16,86 -0,52

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 2,42 7,50 209,92 4,80

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,89 1,84 106,74 1,35

Prefixada (multimarcas) 1,44 2,41 67,36 1,95

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,16 2,30 98,28 1,60

Prefixada (multimarcas) 1,34 2,35 75,37 1,91

Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69 12,69

Cheque Especial (2) (8) 3,98 9,87 147,99 7,86

Combustíveis 5,70 17,93 214,56 10,49

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,02 2,16 10.700,00 1,04

Imóveis na Planta 0,08 1,82 2.175,00 0,92

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 3,40 353,33 2,05

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,05 4,65 52,46 3,88

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,25 2,10 68,00 1,46

Eletroeletrônicos 1,88 7,08 276,60 3,46

Mobiliário 0,68 7,34 979,41 3,09

Financeiras Independentes 12,09 15,44 27,71 13,28

Turismo

Nacional 0,87 2,17 149,43 1,33

Internacional 0,85 2,13 150,59 1,31

Vestuário e Calçados 1,41 6,90 389,36 3,57

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,94 2,52 168,09 1,95

Capital de Giro (8) 1,43 2,34 63,64 1,84

Conta Garantida (8) 1,98 4,18 111,11 2,80

Captação

CDB 30 dias (4) 0,65

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,63

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,21 0,66 214,29 0,47

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,45 0,71 57,78 0,57

Poupança (5) 0,46

Taxa SELIC (6) 0,67(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Julho de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 5 de setembro de 2013 Diário Oficial do Município 43

Poder Executivo

Encontro qualificou as ações dos estagiários

Músicas apresentadas pelos corais se integraram ao ambiente do Parque das Águas

Programa tem como objetivo a promoção e a assistência da Saúde dos estudantes

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Região Noroeste recebe programa Saúde na Escola na educação infantil

Estagiários do programa Família Escola participam de formação na Pampulha

Cantos no Parque festeja os 158 anos do Barreiro no bairro Flávio Marques Lisboa

A Escola Municipal Maria da Glória Lommez (rua Pedro Lessa, 506, Pedreira Prado Lopes), na região Noroeste, recebeu na última semana o lançamento do programa Saúde na Escola, programa do Gov-erno Federal que resulta do trabalho integrado entre profissionais da

Educação e da Saúde. Tem como objetivo a promoção e a assistência da saúde dos estudantes da Rede Municipal de Ensino. A partir deste ano foi implantado também na edu-cação infantil e uma das unidades participantes é a Escola Municipal Maria da Glória Lommez. O evento

de lançamento contou, entre outras autoridades, com as presenças dos secretários regionais Cristiano Lamas Pereira e Cláudia Márcia de Lima, e da secretária municipal de Educação, Sueli Baliza.

Sílvia Regina Meirelles dos Santos, diretora da escola, ressaltou

A Regional Pampulha, por meio da Gerência Regional de Bolsa Escola, realizou, em agosto, o Encontro de Formação do Programa Família Escola para estagiários que atuam no programa em escolas da região. Participaram do evento 12 estagiários, a gerente do Bolsa Escola na Pampulha, Ana Chaves de Castro, as técnicas Cynthia Martins Ribeiro e Wânia Maria de Carvalho Veras, a referência do Programa Saúde na Escola (PSE), Eline Martins da Silva Ribeiro, e Darci Teixei ra Viveiros Cruz, responsável pelo acompanhamento do programa na Secretaria Municipal de Educação (Smed).

O encontro teve como objeti-vo qualificar as ações dos estagiários

que atuam no programa, possibilitar conhecimentos e a análise crítica da realidade social, contribuir para as formações humana e profissional do estagiário, promover a reflexão entre a teoria acadêmica e a prática no estágio, desenvolver atitudes e habilidades para o trabalho em equipe e possibilitar a troca de ex-periências na perspectiva da relação interpessoal.

Os participantes receberam dicas para melhorar o ambiente de trabalho. Foi realizada avalia-ção do trabalho desenvolvido durante o primeiro semestre do ano e apontadas perspectivas para este semestre. Os estagiários foram orientados quanto à importância do monitoramento da frequência dos alunos às aulas, da importância do diálogo com as famílias e com a escola e sobre as ações do PSE nas unidades da Pampulha.

Para finalizar, houve a exi-bição de um vídeo motivacional

Natureza e música foram os ingredientes fundamentais para que os convidados do Parque Ecológico Roberto Burle Marx (rua Ximango, 809, bairro Flávio Marques Lisboa) pudessem apreciar a tarde de in-verno. O evento Cantos no Parque, realizado no final de agosto, con-tou com a participação de corais e foi organizado pela Regional Barreiro por meio do Centro de Apoio Comunitário (CAC) Barreiro, como parte da programação de aniversário de 158 anos da região.

As músicas foram apresenta-das pelo Coral Cantares, do Centro de Convivência da Terceira Idade do CAC Barreiro, pelo Coral Arte e Canto, formado por servidores da Prefeitura de Belo Horizonte, e pela banda de música de Luiz Nola e se integraram à natureza exuberante do Parque das Águas e convida-

ram à integração do homem com a natureza.

Simultaneamente às apresen-tações, foi realizada uma mostra do projeto CAC Verde. O projeto trabalha o cuidado com a vida, com as pessoas e com a natureza, incen-tivando as práticas de preservação do meio ambiente, do consumo consciente, da reutilização de materiais, da reciclagem e do uso de sacolas retornáveis, bem como da responsabilização de cada um para o cuidado com o lugar em que vivemos.

Outro projeto presente no evento foi o Barreiro Bem Viver, por meio do qual foram expostas sacolas e camisetas customizadas, transformando peças usadas em versões “ecochiques” por meio de oficinas de retalhos, bordados e fuxicos.

Um abraço da paz encerrou o evento ao som das vozes do coral Cantares e da oração de São Fran-cisco. O reverendo Abel, da Igreja

Católica Anglicana do Barreiro, reforçou a importância de amar o próximo e a natureza e ressaltou a participação na construção da paz.

para enfatizar valores como união e solidariedade, além do filme “Vida de Maria”, que proporcionou um momento de reflexão sobre a importância do empoderamento das famílias, sua responsabilidade e direitos enquanto cidadãos. Es-tagiária do programa há três meses e atuando na Escola Municipal Aurélio Pires, Eliza Cunha Nunes aprovou a formação. “Foi funda-mental participar para conhecer os equipamentos que fazem parte das redes de proteção às crianças, além de aprender a lidar as famílias com as quais trabalhamos”, disse.

a importância do programa para a saúde e o desenvolvimento dos estudantes. “É um merecido pre-sente que a escola recebe e mais um serviço que vem agregar aos demais já existentes e que ajudará na atenção das crianças e famílias que aqui residem”, disse o secre-tário regional Cristiano Lamas. Já Sueli Baliza afirmou que o sucesso do programa, que é experimental na educação infantil, depende da

parceria dos pais e da família. Juliene Cirilo Barbosa, mãe

de Rafaelle Walquíria, de 2 anos, disse que foi muito boa a implan-tação do PSE na escola. “O atendi-mento às crianças vai melhorar e as mães podem ficar despreocupadas sabendo que elas vão ser atendidas na escola e encaminhadas para o médico se precisar”, disse. Já Regiane Cristina de Paula, mãe de Gabriel Kauã, de 5 anos, afirmou que a ida do PSE para a escola foi ótimo. “Vai ser muito bom saber que podemos contar com en-caminhamento médico na própria escola. As crianças terão mais acesso à saúde e isso ajudará no aprendizado delas”, disse.

legenda

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 5 de setembro de 2013Diário Oficial do Município44

Poder Executivo

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Prod

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PBH realiza pesquisa para avaliar a qualidade dos serviços

e o atendimento da Ouvidoria

Siatu Mobiliário traz melhorias aos processos tributários do município

Com o objetivo de aferir o grau de satisfação do cidadão nos serviços prestados pela Ouvidoria, a Prefeitura de Belo Horizonte rea-liza uma pesquisa de opinião para avaliar a qualidade do atendimento e o tempo utilizado para enviar a resposta do serviço solicitado. Além disso, será avaliada a quali-dade da resposta e a efetividade da manifestação. A pesquisa será oferecida quando o manifestante

acessar a resposta final no Sistema da Ouvidoria pelo site ou por meio do telefone 156.

Ouvidor do município, Saulo Amaral relembra que o Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública foi implantado em dezembro de 2011. “Por meio da pesquisa, iné-dita no Brasil, será possível obter um diagnóstico do atendimento do órgão e dos serviços prestados pela Prefeitura a partir da opinião

dos próprios usuários, uma vez que serão avaliados o atendimento pre-sencial ou telefônico. Além disso, será aferido o grau de satisfação do sistema, o tempo de resposta à manifestação, a qualidade da resposta, a efetividade da manifes-tação e o atendimento à demanda apresentada”, esclareceu.

De acordo com Nelson Ma-rinho, responsável pelo desenvol-vimento do Sistema de Ouvidoria,

o objetivo da pesquisa é aferir a eficiência e a eficácia do serviço da Ouvidoria. “Visa, portanto, conver-ter em indicadores monitoráveis a qualidade e a efetividade do serviço que é prestado pela Ouvidoria”, destacou. Com o intuito de oti-

mizar a segurança contra acessos não autorizados, o Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública conta com uma nova versão que solicita aos usuários digitar um código, apresentado pelo sistema, além do login e da senha.

O cidadão pode acessar a Ouvidoria por meio dos

seguintes canais:

• Site da PBH: www.pbh.gov.br

• Presencialmente no BH Re-solve - Avenida Santos Dumont, 363, Centro

• Telefone 156.

Desenvolvido pela Prodabel em parceria com os gestores e téc-nicos de negócio da Secretaria Mu-nicipal Adjunta de Arrecadações, o Sistema Integrado de Administração Tributária e Urbana (Siatu) foi con-cluído em junho deste ano após a agregação de serviços dos tributos mobiliários referentes ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natu-reza (ISSQN) e taxas vinculadas às atividades econômicas à sua base de dados.

De acordo com o gerente de Relacionamento de Sistemas da Prodabel, Haroldo Machado Cardoso, o Siatu Mobiliário pas-sou a gerenciar todo o processo tributário de Belo Horizonte, facilitando o acesso às informa-ções e serviços, aperfeiçoando o controle e a gestão da arrecadação tributária, além de permitir a inte-gração com o contribuinte. “Esses serviços aumentam a qualidade e a confiabilidade das informações e integram os processos tributários e urbanos”, explicou.

Para o secretário municipal adjunto de Arrecadações, Omar

dados, já que não há necessidade de transferência de informações en-tre dois ou mais sistemas, além das rotinas de parcelamento de débitos ainda não incluídos em dívida ativa também estarem sendo efetuadas pelo Siatu, o que possibilita o acesso e a utilização dentro de um sistema único e padronizado. “A Prodabel é uma parceira fundamental no desenvolvimento de projetos de modernização da administração tributária e este sistema é um exem-plo de ação integrada de órgãos públicos que gerou resultados que atendem as demandas dessa ativi-dade”, pontuou.

Segundo o diretor de Sistemas e Informação da Prodabel, Carlos André Zuppo, o projeto Siatu foi um sucesso tanto do ponto de vista do

negócio quanto tecnológico. “A ado-ção das melhores práticas de gestão de projetos e desenvolvimento de software, aliadas à utilização de uma infraestrutura de hardware robusta, foi decisiva para alcançarmos o ob-jetivo proposto”, finalizou.

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João Batista está fazendo pinturas de paisagens nas divisórias das salas do prédio de regional

Regional Centro-Sul é decorada por obras de arte feitas por auxiliar administrativo

As salas da sede Regional Centro-Sul (rua Tupis, 149, Cen-tro) estão recebendo um toque diferente em sua decoração. O auxiliar administrativo da Gerên-cia de Feiras Permanentes, João Batista dos Santos, está fazendo pinturas de paisagens nas divisó-rias das salas do prédio, tornando o ambiente de trabalho mais tranquilo e descontraído.

João conta que sempre foi fascinado por desenhos e decidiu se dedicar para desenvolver seu talento. Ele pinta com as próprias mãos, sem utilizar pincéis, e hoje retrata belas paisagens em azu-lejos, roupas, telas e madeira. O servidor que nunca fez cursos de desenho ou pintura surpreendeu os colegas de trabalho ao mostrar sua arte, fazendo com que o con-vidassem para decorar as paredes da Regional Centro-Sul. “Eu faço pinturas nas horas vagas, então é interessante vê-las no meu local de trabalho também. É uma ex-periência muito boa”, disse João.

As paisagens retratadas, que começaram a ser feita há cerca de um mês, hoje já estão

presentes em quatro salas da regional. Todas as obras são ricas em detalhes, mostrando o talento do auxiliar. Cada uma demorou cerca de três horas para ser fina-lizada e agora João tem a admi-ração dos colegas também como artista, como contou Wagner

Vieira, funcionário da Regional Centro-Sul que acompanhou o processo: “Quando vemos a obra ficando pronta, podemos ver que é algo que vem de dentro dele, uma forma de expressão. O trabalho está trazendo mais tran-quilidade para nós”, ressaltou.

Pinto Domingos, o fato de o sistema gerir as rotinas fiscais por meio de

uma única base cadastral garante rapidez de fluxo e consistência dos

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