apostila historia 6 ano 2 bimestre professor

28
História Professor Caderno de Atividades Pedagógicas de Aprendizagem Autorregulada - 02 6º Ano | 2° Bimestre Disciplina Curso Bimestre Ano História Ensino Fundamental Habilidades Associadas 1. Compreender o conceito de civilização. 2. Entender a importância dos recursos naturais na formação das sociedades. 3. Contextualizar a relação entre política e religião na formação das primeiras cidades e dos impérios teocráticos. 4. Compreender os conceitos e noções de politeísmo e escravidão.

Upload: tricia-carnevale

Post on 12-Nov-2015

431 views

Category:

Documents


17 download

DESCRIPTION

Material pedagógico para professor da SEEDUC-RJ.

TRANSCRIPT

  • Histria

    Professor

    Caderno de Atividades

    Pedaggicas de

    Aprendizagem

    Autorregulada - 02 6 Ano | 2 Bimestre

    Disciplina Curso Bimestre Ano

    Histria Ensino Fundamental 2 6

    Habilidades Associadas

    1. Compreender o conceito de civilizao.

    2. Entender a importncia dos recursos naturais na formao das sociedades.

    3. Contextualizar a relao entre poltica e religio na formao das primeiras cidades e dos imprios teocrticos.

    4. Compreender os conceitos e noes de politesmo e escravido.

  • 2

    A Secretaria de Estado de Educao elaborou o presente material com o intuito de estimular o

    envolvimento do estudante com situaes concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem

    colaborativa e construes coletivas entre os prprios estudantes e respectivos tutores docentes

    preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.

    A proposta de desenvolver atividades pedaggicas de aprendizagem autorregulada mais uma

    estratgia pedaggica para se contribuir para a formao de cidados do sculo XXI, capazes de explorar

    suas competncias cognitivas e no cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma

    autnoma, por meio dos diversos recursos bibliogrficos e tecnolgicos, de modo a encontrar solues

    para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.

    Estas atividades pedaggicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das

    habilidades e competncias nucleares previstas no currculo mnimo, por meio de atividades

    roteirizadas. Nesse contexto, o tutor ser visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem

    efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.

    Destarte, as atividades pedaggicas pautadas no princpio da autorregulao objetivam,

    tambm, equipar os alunos, ajud-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o

    a tomar conscincia dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prtica.

    Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observao e autoanlise, ele passa ater maior

    domnio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno j domina, ser possvel contribuir para

    o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as

    ferramentas da autorregulao.

    Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princpio da autorregulao, contribui-se

    para o desenvolvimento de habilidades e competncias fundamentais para o aprender-a-aprender, o

    aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.

    A elaborao destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulao Curricular, da

    Superintendncia Pedaggica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede

    estadual. Este documento encontra-se disponvel em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim

    de que os professores de nossa rede tambm possam utiliz-lo como contribuio e complementao s

    suas aulas.

    Estamos disposio atravs do e-mail [email protected] para quaisquer

    esclarecimentos necessrios e crticas construtivas que contribuam com a elaborao deste material.

    Secretaria de Estado de Educao

    Apresentao

  • 3

    Caro Tutor,

    Neste caderno, voc encontrar atividades diretamente relacionadas a algumas

    habilidades e competncias do 2 Bimestre do Currculo Mnimo de Histria do 6 ano

    do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o perodo

    de um ms.

    A nossa proposta que voc atue como tutor na realizao destas atividades

    com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as

    trocas de conhecimentos, reflexes, dvidas e questionamentos que venham a surgir no

    percurso. Esta uma tima oportunidade para voc estimular o desenvolvimento da

    disciplina e independncia indispensveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de

    nossos alunos no mundo do conhecimento do sculo XXI.

    Neste Caderno de Atividades, os alunos conhecero melhor o conceito de

    civilizao, entendendo a importncia dos recursos naturais na formao das

    sociedades. Alm disso, iro conhecer o contexto explicativo da relao entre poltica e

    religio na formao dos imprios teocrticos e compreender os conceitos e noes de

    politesmo e escravido.

    Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas

    relaes diretas com todos os materiais que esto disponibilizados em nosso portal

    eletrnico Conexo Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedaggico para o

    Professor Tutor.

    Este documento apresenta 3 (trs) aulas. As aulas podem ser compostas por uma

    explicao base, para que voc seja capaz de compreender as principais ideias

    relacionadas s habilidades e competncias principais do bimestre em questo, e

    atividades respectivas. Estimule os alunos a ler o texto e, em seguida, resolver as

    Atividades propostas. As Atividades so referentes a dois tempos de aulas. Para reforar

    a aprendizagem, prope-se, ainda, uma pesquisa e uma avaliao sobre o assunto.

    Um abrao e bom trabalho!

    Equipe de Elaborao

  • 4

    Introduo ............................................................................................... 03

    Objetivos Gerais ......................................................................................

    Materiais de Apoio Pedaggico ..............................................................

    Orientao Didtico-Pedaggica ............................................................

    Aula 1: O conceito de civilizao e a importncia dos recursos naturais

    na formao das sociedades ....................................................................

    Aula 2: A relao entre poltica e religio na formao das primeiras

    cidades e dos imprios teocrtico ......................................................

    Aula 3: Os conceitos e noes de politesmo e escravido ....................

    Avaliao ................................................................................................

    Pesquisa ...................................................................................................

    Referncias ..............................................................................................

    05

    05

    06

    07

    12

    17

    22

    26

    27

    Sumrio

  • 5

    Nesse caderno de atividades vamos abordar alguns contedos do primeiro

    bimestre do 6 ano do Ensino Fundamental. O Currculo Mnimo estabeleceu como

    proposta a abordagem de um contedo, As Civilizaes da Antiguidade: Egito e

    Mesopotmia. Esse contedo tem uma relevncia mpar para as sociedades atuais,

    visto que foram as primeiras sociedades em que os homens criaram regras de convvio,

    sistema de escrita, organizao poltica com influncia religiosa, o trabalho como

    definidor de posio social, bem como, a produo de excedente que possibilitaria as

    primeiras formas de comrcio. Se esses fatores no bastassem, devemos ressaltar a

    importncia do Oriente Mdio (Mesopotmia) e da frica (Egito) para a formao das

    sociedades ocidentais contemporneas, permitindo ao aluno uma viso mais ampla

    dessas regies. Principalmente quanto ao Oriente Mdio, este estudo permite

    visualizar essa regio e sociedade com suas riquezas culturais e materiais, e no

    somente como local de radicalismo religioso ou terrorismo, mostrando os prejuzos

    irreparveis para a Histria das constantes guerras nesse territrio. No que tange ao

    estudo da frica, atravs do Egito, podemos permitir aos nossos alunos uma viso

    crtica do continente, bero da humanidade, apresentando-os a sua Histria anterior

    chegada dos europeus: seus reinos, culturas, religies; riqussima em possibilidades e

    ainda to pouco estudada.

    Objetivos Gerais

  • 6

    No portal eletrnico Conexo Professor, possvel encontrar alguns materiais

    que podem auxili-los. Vamos listar estes materiais a seguir:

    Tele aulas Tele aula N XX

    Orientaes Pedaggicas do CM Aulas 3, 4, 5 e 6

    Para que os alunos realizem as Atividades referentes a cada dia de aula,

    sugerimos os seguintes procedimentos para cada uma das atividades propostas no

    Caderno do Aluno:

    1 - Explique aos alunos que o material foi elaborado que o aluno possa compreend-lo

    sem o auxlio de um professor.

    2 - Leia para a turma a Carta aos Alunos, contida na pgina 3.

    3 - Reproduza as atividades para que os alunos possam realiz-las de forma individual

    ou em dupla.

    4 - Se houver possibilidade de exibir vdeos ou pginas eletrnicas sugeridas na seo

    Materiais de Apoio Pedaggico, faa-o.

    5 - Pea que os alunos leiam o material e tentem compreender os conceitos

    abordados no texto base.

    6 - Aps a leitura do material, os alunos devem resolver as questes propostas nas

    ATIVIDADES.

    7 - As respostas apresentadas pelos alunos devem ser comentadas e debatidas com

    toda a turma. O gabarito pode ser exposto em algum quadro ou mural da sala para

    que os alunos possam verificar se acertaram as questes propostas na Atividade.

    Todas as atividades devem seguir esses passos para sua implementao.

    Orientao Didtico-Pedaggica

    Materiais de Apoio Pedaggico

  • 7

    Caro aluno, nessa aula, vamos conversar sobre o conceito de civilizao. A

    proposta iniciar voc na compreenso do processo de acumulo e desenvolvimento

    de cultura na histria da humanidade, fazendo-o perceber as diferentes manifestaes

    e expresses humanas ao longo do tempo e suas intervenes na natureza, bem como

    o domnio de tcnicas para melhores condies de plantio e armazenamento das

    produes agrcolas. Pretendemos tambm apresentar algumas formas de organizao

    social e a importncia dos recursos naturais para o estabelecimento de hierarquias e

    estruturas de poder.

    As primeiras civilizaes (http://www.historianet.com.br/imagens/conteudo/primeirascivi.jpg)

    Vamos comear procurando compreender o significado ou o conceito de

    civilizao. Podemos entender civilizao como resultado de processos histricos de

    acumulo e desenvolvimento intelectual e social. A evoluo tecnolgica evidenciada

    ao compararmos as possibilidades atuais e as primeiras civilizaes em relao

    previso do tempo, por exemplo, traduzem grandes avanos. Porm, quando

    pensamos na evoluo intelecto-moral (organizao social, leis, condies de vida)

    no podemos fazer as mesmas comparaes. O pensamento de que no passado mais

    antigo a humanidade vivia sob o ponto de vista social pior ou menos evoluda do que

    Aula 1: O conceito de civilizao e a importncia dos recursos naturais na formao das sociedades

    O domnio dos recursos hdricos

    foram de fundamental importncia para

    as primeiras civilizaes. Na medida em

    que dominaram novas tcnicas de

    irrigao e cultivo agrcola foram

    formando grupos sociais que se fixaram,

    deixando se serem coletores.

  • 8

    nos dias de hoje, no acompanhada pela interpretao de grande parte dos

    historiadores e antroplogos. Afinal, no nos parece nada civilizada a forma como

    parte da sociedade brasileira vive nas ruas em pssimas condies de vida em diversas

    grandes cidades no nosso pas.

    Meninos e meninas de rua, somos civilizados? (http://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2012/04/criancas-rua-brasilia-

    abusos.jpg)

    A revoluo agrcola na antiguidade possibilitou grupos humanos a elaborar

    organizaes sociais e polticas que passaram a usar as tcnicas apreendidas como

    elemento de poder para estabelecer regras de convvio coletivo. No processo de

    formaes de cidades, cada funo no grupo foi ganhando mais ou menos importncia

    estabelecendo hierarquia entre os componentes do grupo. Os chefes passaram a ser

    mais valorizados e exercer o controle sobre a sociedade. O domnio sob as tcnicas de

    irrigao e fertilizao do solo para plantio agrcola, o controle sobre o excedente (o

    que sobra) da produo promoveu uma complexa relao nas sociedades antigas.

  • 9

    Oganizao social no Egito antigo

    (http://www.sohistoria.com.br/ef2/egito/index_clip_image009.jpg)

    Duas dessas sociedades que viveram em funo da utilizao dos rios para seus

    interesses se destacam. A sociedade da mesopotmia (entre rios) no Oriente mdio

    entre os rios Tigre e Eufrates e a sociedade africana egpcia que explorava os recursos

    hdricos do rio Nilo.

  • 10

    1. Existem diferentes tipos de autoridades polticas e de formas de exercer

    o poder. Atualmente, muitos pases so democrticos, ou seja, no punem seus

    habitantes porque eles expressam suas ideias, mesmo que sejam opinies

    diferentes das opinies dos seus dirigentes polticos. Mas nem sempre foi

    assim. No mundo antigo as relaes de poder eram outras. No Egito Antigo:

    a. o estado era democrtico o representante poltico exercia o poder

    utilizando o dilogo.

    b. o estado era desptico- a autoridade poltica utilizava a fora fsica para

    manter o poder.

    c. o estado era teocrtico- o governante tinha poder poltico e religioso e

    havia a concentrao de poder.

    d. o estado era liberal- o governante tinha seu poder limitado pelo conjunto

    de leis.

    Gabarito: Letra C A teocracia era um dos elementos fundamentais do

    poder exercido pelo Fara, centralizando nas suas mos o poder poltico e

    religioso.

    2. A mulher; por sinal, vivia em situao confortvel para a poca. Elas tinham

    direitos legais e, portanto, uma identidade prpria. Em caso de separao, por

    exemplo, era a mulher que ficava com tudo. A herana vinha tambm pelo lado

    feminino. Era frequente que o fara se casasse com suas primas ou irms. Por esse

    motivo tambm, havia brigas e assassinatos na famlia que ficaram para a Histria,

    como o assassinato dos irmos por Clepatra [rainha do Egito que viveu entre 69 a. C.

    e 3 O a. C.] (...)

    Fonte: FERRONI, Marcelo. O verdadeiro Egito: o mundo moderno, que s conhecia o povo das tumbas de faras, agora descobre como ele valoriza a vida. In: Galileu. So

    Paulo, Globo, ano 11, n 118, maio/ 2001. p. 25-6.

    Atividade Comentada 1

  • 11

    Compare, a partir do trecho anterior, a condio da mulher egpcia com a mulher do

    Brasil de hoje.

    Sugesto de gabarito:

    Nem todas as mulheres vivem hoje uma situao confortvel perante a sociedade.

    Ainda persiste, sutilmente, uma viso machista que considera a mulher inferior,

    incapaz, e nem sempre conseguem ter uma identidade prpria.

  • 12

    Esta parte do contedo prope-se a apresentar a relao entre a poltica e a

    religio, demonstrando como as organizaes polticas consolidaram seus poderes

    tambm em funo de crenas religiosas.

    Smbolos da cultura religiosa egpcia http://www.seuhistory.com/noticias/noticia-442/image/piramide-egito-seca-crise-rio-nilo-colapso-

    history-channel.jpg

    No Egito o fara era o um governante que era adorado como um deus. Os

    egpcios eram politestas (crena em vrios deuses) e usavam essa cultura para

    ampliar e consolidar os seus domnios. A religio politesta era presente em todos os

    setores da sociedade egpcia, sendo a base do poder poltico cujo fara estava no

    centro.

    O controle poltico, religioso e militar exercido pelo fara garantia privilgios na

    estrutura social egpcia, a crena possibilitava o trabalho compulsrio (obrigatrio) de

    diversos segmentos sociais que acreditavam trabalhar para os deuses ao realizarem os

    desejos dos faras. A construo de pirmides, entre outros importantes e

    imponentes construes, permitia a expanso do poder poltico faranico tornando

    seus domnios em Imprios teocrticos (poder poltico exercido baseado na f

    religiosa).

    Aula 2: A relao entre poltica e religio na formao das primeiras cidades e dos imprios teocrtico

  • 13

    Rituais de mumificao de corpos em sarcfagos

    (http://www.geocities.ws/lumini_enigmas/LUMINI_ENIGMAS_E_MISTERIOS_ARQUIVOS/Piramides/Mumificacao.jpg)

    Como a humanidade se originou do continente africano, por esse ponto de

    vista, somos todos os seres humanos afrodescendentes, entretanto os negros

    egpcios foram uma civilizao extraordinria pelo rico conjunto cultural desenvolvido.

    Quem nunca se intrigou com as construes das pirmides ou com a existncia de

    mmias milenares? O que elas revelam? As pirmides assim como as mmias fazem

    parte dos elementos de religiosidade egpcia. Os sarcfagos guardavam os corpos

    mumificados em rituais religiosos em funo da crena de que os faras voltariam a

    vida aps passagem pelo mundo dos deuses, por isso, a necessidade de mumificar os

    corpos preservando-os e as pirmides eram tmulos desses corpos. Quanto maior a

    pirmide maior era o prestgio daquela pessoa mumificada.

  • 14

    Como importante a visita em museus para conhecer mais sobre a histria! http://msalx.recreionline.abril.com.br/2012/08/27/1622/6dheL/arqueologo-profissao-jean-galvao-

    sarcofago-egito-antigo.jpg?1346095615

  • 15

    1. Observe as imagens e relacione ao texto acima:

    (http://tosabendomais.com.br/userfiles/image/egito1.JPG)

    Resposta: organizao social Havia uma importante hierarquizao na

    sociedade egpcia que era fundamentada pela teocracia estabelecida.

    http://thumbs.dreamstime.com/z/deuses-eg%C3%ADpcios-vetor-12151706.jpg

    Atividade Comentada 2

  • 16

    Resposta: politesmo culto de vrios deuses e antropozoomorfismo

    caracterstico da cultura religiosa egpcia.

    2. Leia o texto.

    ORAO AO NILO

    Salve, tu, Nilo! Que te manifestas nesta terra E vem dar vida ao Egito! Misericordiosa a sua sada das trevas Neste dia em que celebrada! Ao irrigar os prados criados por R (deus egpcio) Tu fazes viver todo o gado, Tu inesgotvel que ds de beber Terra! Senhor dos peixes, durante a inundao, Nenhum pssaro pousa nas colheitas. Tu crias o trigo, fazes nascer o gro, Garantindo a prosperidade aos templos. Para-se a tua tarefa e o teu trabalho, Tudo que existe cai em inquietao

    Fonte: JNIOR, Alfredo Boulos. Histria Sociedade e Cidadania. 6 ano. So

    Paulo: FTD. p.137.

    Com base no texto, responda as questes a seguir:

    a) Quais as atividades econmicas citadas nesse texto dos antigos egpcios?

    A criao de gado; a pesca e a agricultura;

    b) Qual a importncia do rio Nilo para a populao do antigo Egito?

    As guas do rio Nilo eram aproveitadas pelos egpcios para consumo prprio,

    para irrigar os campos e na criao do gado. Alm disso, a existncia do Nilo

    servia pesca e navegao.

    c) Copie a frase do texto que demostra que os antigos egpcios desconheciam a

    causa das cheias do Nilo.

    misteriosa a tua sada das trevas

  • 17

    http://colecaoitan.org/conteudo/imagens/trajes/small_Trajes-Egito-General.jpg

    Como estudamos na ltima aula, politesmo a crena em vrios deuses. A

    religio uma das manifestaes da cultura humana. O ser humano no processo da

    histria desenvolveu vrias crenas. No Brasil nem sempre foi assim, durante muito

    tempo somente uma nica religio poderia ser cultuada, praticada e quem no

    obedecesse poderia ser preso. Atualmente, nossas leis nos permitem o direito de

    liberdade de culto, ou seja, ningum pode ser preso, discriminado por praticar

    qualquer religio ou de no ter nenhuma, somos um Estado (pas) laico (no religioso).

    Ser que no Brasil j evolumos no respeito cultura religiosa do outro? Poderia ser

    um bom debate para ser desenvolvido em sala de aula com o seu professor(a) de

    histria, fica a dica. No Egito, o fara alm de ser cultuado como um deus era tambm

    o governante. Ser que o fara permitia a liberdade de culto? Foram muitos faras e

    no podemos afirmar com preciso, mas podemos usar um exemplo da prpria

    histria egpcia para pensar o quanto complicado quando algum ou um grupo

    assume um governo e impe sua maneira de praticar uma religio. Imagine se time de

    futebol fosse religio, voc gostaria de ser obrigado a torcer para o time do fara s

    porque o time dele? E pior, de no poder dizer o quanto o seu time o que te faz

    feliz? Vida triste daqueles que no podem praticar o seu culto! Precisamos ser

    civilizados e respeitar a religio de todos.

    Aula 3: Os conceitos e noes de politesmo e escravido

  • 18

    (http://hebreuisraelita.files.wordpress.com/2012/05/egc3adpcios-negros-002.jpg)

    E qual exemplo da prpria histria egpcia podemos usar para aprender que um

    governante ou polticos no podem obrigar ningum a pensar como eles,

    especialmente impor sua religio? Os hebreus foram um povo escravizado pelos

    egpcios. Na antiguidade, geralmente os vencidos de guerra se tornavam escravos e

    eram obrigados a trabalhar, por exemplo, para os vencedores. Voltando ao exemplo

    do futebol, se o Brasil vencer a copa do mundo no ano que vem e na final forem os

    argentinos os vencidos, se compararmos a lgica da escravido na Idade Antiga, os

    argentinos sero nossos escravos. Podemos pensar que bom, no ? Mas, tentem se

    colocar no lugar daqueles que so escravizados. J no ficou to bom assim... Outro

    detalhe importante, os egpcios eram africanos, maioria de pele negra e escravizaram

    outros povos, mesmo se sendo de pele branca. Na antiguidade, a escravido no

    acontecia como foi realizado no Brasil colonial onde a maioria dos escravos era de

    origem africana ou ndios. Os gregos, como outro exemplo, mesmo de pele branca,

    foram escravizados pelos romanos ao perderem guerra.

  • 19

    http://hebreuisraelita.files.wordpress.com/2012/01/estc3a1tuas-de-farac3b3s-negros-002.jpg?w=480

    No deixe de conhecer maiores detalhes nos livros didticos ou pesquisando na

    internet, agora que conhecemos mais sobre a cultura e a histria do Egito antigo,

    vamos exercitar nossos conhecimentos.

  • 20

    1- http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d1/Gizeh_Cheops_BW_1.jpg/30

    0px-Gizeh_Cheops_BW_1.jpg

    1. Observe a imagem anterior e responda:

    a) Por que foram construdas pirmides?

    Para guardar os corpos mumificados dos faras e de nobres da sociedade

    egpcia;

    b) Quem as construiu?

    Os trabalhadores na maioria de escravos;

    c) A diferena de tamanho entre as pirmides pode representar a importncia de

    quem as construiu?

    Sim, pois quanto maior a pirmide mais importncia tinha aquela pessoa.

    2. Os governos teocrticos da Mesopotmia e do Egito evoluram

    acumulando caractersticas comuns e peculiaridades culturais. Os egpcios

    desenvolveram a prtica de embalsamar o corpo humano porque:

    a) construram tmulos em forma de pirmides bem elaboradas, feitos para a

    eternidade.

    b) seus deuses, sempre prontos a castigar os pecadores, desencadearam o Dilvio.

    Atividade Comentada 3

  • 21

    c) depois da morte, a alma podia voltar ao corpo mumificado.

    d) os camponeses constituam a categoria social inferior.

    Gabarito: C A lgica da reencarnao foi um neologismo desenvolvido no sculo XIX

    nos estudos sobre a espiritualidade na Frana, porm na cultura humana h vrios

    registros da crena, de variadas formas, no retorno do esprito ao corpo como era a

    crena na cultura religiosa egpcia.

  • 22

    Caro, Professor Aplicador, sugerimos algumas diferentes formas de avaliar as

    turmas que esto utilizando este material:

    1 Possibilidade:

    As disciplinas nas quais os alunos participam da Avaliao do Saerjinho, pode-se utilizar

    a seguinte pontuao:

    Saerjinho: 2 pontos

    Avaliao: 5 pontos

    Pesquisa: 3 pontos

    As disciplinas que no participam da Avaliao do Saerjinho, podem utilizar a

    participao dos alunos durante a leitura e execuo das atividades do caderno como

    uma das trs notas. Neste caso teramos:

    Participao: 2 pontos

    Avaliao: 5 pontos

    Pesquisa: 3 pontos

    Avaliao

  • 23

    1. (PUC) A atuao do Estado na vida econmica dos povos da Antiguidade Oriental,

    principalmente em relao agricultura, foi bastante acentuada, sendo justificada por

    eles como:

    a) forma de garantir a produo de gneros de primeira necessidade sem excedentes

    lucrativos;

    b) necessria para assegurar as provises para consumo do Exrcito;

    c) decorrente da necessidade de controlar a produo em tempo de guerra;

    d) nica maneira de garantir a distribuio equitativa da riqueza entre os sditos;

    e) responsabilidade atribuda aos governantes para zelarem pelo bem comum.

    Nas questes 02 e 03, utilize o cdigo:

    a) Se I, II e III forem corretas.

    b) Se I, II e III forem incorretas.

    c) Se apenas I e II forem corretas.

    d) Se apenas I e III forem corretas.

    e) Se apenas II e III forem corretas.

    Gabarito: E - (No modo de produo asitico, especialmente na Mesopotmia o Estado

    organizado estabelecia a ordem social e econmica fazendo a populao acreditar que

    era para o bem comum).

    02.

    I. No Egito Antigo, a agricultura era uma atividade privada.

    II. Os egpcios desenvolveram princpios arquitetnicos de grande uso nos tempos

    atuais.

    III. O culto dos vegetais e objetos inanimados foi o mais intenso entre os egpcios.

    Gabarito: B (todas os itens no correspondem aos conceitos histricos do Egito

    antigo).

  • 24

    03.

    I. Nenhuma civilizao antiga encontrou-se, como a do Egito, em condies to

    favorveis para viver isolada e ao abrigo das influncias estrangeiras.

    II. A monarquia de origem divina encontrou no Egito sua mais enrgica expresso e

    consequncias mais extremas.

    III. O fel era utilizado no Egito para todo tipo de trabalho, desde os campos do fara

    ou dos templos at a construo de pirmides.

    Gabarito: A (todas os itens correspondem aos conceitos histricos do Egito antigo, o

    fel era um tipo de trabalhador subserviente da sociedade egpcia).

    4. (FAC. MED. AMIN) "Salve, Nilo (...) regas a terra em toda parte, deus dos gros,

    senhor dos peixes, produtor do trigo e da cevada (...) Logo tuas guas se erguem (...)

    todo ventre se agita, o dorso sacudido de alegria e os dentes rangem."

    O trecho acima celebra:

    a) o Egito, regio quente e seca como o Saara;

    b) a crena numa vida de alm-tmulo e as dores do parto;

    c) o relativo isolamento do vale, limitado pelos desertos da Arbia e da Lbia;

    d) as nascentes desconhecidas do Rio Nilo;

    e) o poder criador do regime das cheias e das vazantes do rio Nilo, que deixavam no

    solo um lodo de grande fertilidade.

    Gabarito: E (O Egito um dom do Nilo. As tcnicas de irrigao e fertilizao do

    solo potencializaram a agricultura e a economia egpcias.

  • 25

    5. A Astronomia e a Matemtica foram os primeiros ramos da cincia que ocuparam a

    ateno dos egpcios. Ambas se desenvolveram com fins prticos.

    Cite dois resultados para os quais essas cincias deram sua contribuio.

    Fonte das questes: (adaptado) http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-

    de-historia/o-antigo-egito

    Gabarito: O calendrio, fundamental para o desenvolvimento das prticas agrcolas, e

    os clculos matemticos, essenciais para a construo de canais, diques e

    principalmente templos e tmulos.

  • 26

    Caro aluno, agora que j estudamos alguns dos principais assuntos relativos ao

    2 bimestre, hora de discutir um pouco sobre a importncia deles na nossa vida.

    Ento, vamos l?

    Use as informaes atuais sobre o Egito, atualmente esse pas vive intensas e

    importantes revoltas sociais chamadas de primavera rabe. Pesquise se ainda h

    politesmo no Egito atual e quais so as religies mais cultuadas por l.

    Mos obra!

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    Pesquisa

  • 27

    [1] BEARD, M. & HENDERSON, J. Antiguidade Clssica: uma brevssima Introduo. Rio

    de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

    [2] BOULOS JUNIOR, Alfredo. Histria: Sociedade e Cidadania. So Paulo: FTD, 2009.

    p.90-125. 6 ano.

    [3] BEZERRA, Holien Gonalves. Ensino de Histria: contedos e conceitos bsicos. In:

    KARNAL, Leandro (org.). Histria na sala de aula: conceitos, prticas e propostas. 5 ed.

    So Paulo: Contexto, 2008.

    [4] CARDOSO, Ciro Flamarion & VAIFAS, Ronaldo (org.). Novos domnios da histria. Rio

    de Janeiro: Elsevier, 2012.

    [5] CARDOSO, Ciro F. O Egito antigo. So Paulo: Brasiliense, 1996.

    [6] LE GOFF, Jacques. Histria e memria. Campinas: Editora da Unicamp, 1996.

    [7] SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionrio de conceitos histricos.

    So Paulo: Contexto, 2005.

    [8] SILVA, Alberto da Costa e. A enxada e a lana: a frica antes dos portugueses. Rio

    de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.

    [9] THOMPSON, Edward. Tempo, disciplina do trabalho e capitalismo industrial. In:

    Costumes em Comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. So Paulo:

    Companhia das Letras, 1998. p.267-304.

    Referncias

  • 28

    COORDENADORES DO PROJETO

    Diretoria de Articulao Curricular

    Adriana Tavares Maurcio Lessa

    Coordenao de reas do Conhecimento

    Bianca Neuberger Leda

    Raquel Costa da Silva Nascimento Fabiano Farias de Souza Peterson Soares da Silva

    Ivete Silva de Oliveira Marlia Silva

    PROFESSORES ELABORADORES

    Daniel de Oliveira Gomes

    Erica Patricia Di Carlantonio Teixeira Erika Bastos Arantes

    Renata Figueiredo Moraes Sabrina Machado Campos

    Equipe de Elaborao