apostila historia 3 ano 3 bimestre aluno

30
História Aluno C C a a d d e e r r n n o o d d e e A A t t i i v v i i d d a a d d e e s s P P e e d d a a g g ó ó g g i i c c a a s s d d e e A A p p r r e e n n d d i i z z a a g g e e m m A A u u t t o o r r r r e e g g u u l l a a d d a a - - 0 0 3 3 3ª Série | 3° Bimestre Disciplina Curso Bimestre Série História Ensino Médio Habilidades Associadas 1. Compreender a formação de alianças e conflitos no contexto de disputa por hegemonia. 2. Analisar o cenário político e socioeconômico brasileiro no contexto da Guerra Fria. 3. Compreender a cidadania em uma perspectiva histórica, como resultado de lutas, confrontos e negociações.

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Material pedagógico para professor da SEEDUC-RJ.

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  • Histria

    Aluno

    CCaaddeerrnnoo ddee AAttiivviiddaaddeess

    PPeeddaaggggiiccaass ddee

    AApprreennddiizzaaggeemm

    AAuuttoorrrreegguullaaddaa -- 0033 33 SSrriiee || 33 BBiimmeessttrree

    Disciplina Curso Bimestre Srie

    Histria Ensino Mdio 3 3

    Habilidades Associadas

    1. Compreender a formao de alianas e conflitos no contexto de disputa por hegemonia.

    2. Analisar o cenrio poltico e socioeconmico brasileiro no contexto da Guerra Fria.

    3. Compreender a cidadania em uma perspectiva histrica, como resultado de lutas, confrontos e negociaes.

  • 2

    A Secretaria de Estado de Educao elaborou o presente material com o intuito de estimular o

    envolvimento do estudante com situaes concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem

    colaborativa e construes coletivas entre os prprios estudantes e respectivos tutores docentes

    preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.

    A proposta de desenvolver atividades pedaggicas de aprendizagem autorregulada mais uma

    estratgia pedaggica para se contribuir para a formao de cidados do sculo XXI, capazes de explorar

    suas competncias cognitivas e no cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma

    autnoma, por meio dos diversos recursos bibliogrficos e tecnolgicos, de modo a encontrar solues

    para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.

    Estas atividades pedaggicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das

    habilidades e competncias nucleares previstas no currculo mnimo, por meio de atividades

    roteirizadas. Nesse contexto, o tutor ser visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem

    efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.

    Destarte, as atividades pedaggicas pautadas no princpio da autorregulao objetivam,

    tambm, equipar os alunos, ajud-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o

    a tomar conscincia dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prtica.

    Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observao e autoanlise, ele passa ater maior

    domnio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno j domina, ser possvel contribuir para

    o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as

    ferramentas da autorregulao.

    Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princpio da autorregulao, contribui-se

    para o desenvolvimento de habilidades e competncias fundamentais para o aprender-a-aprender, o

    aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.

    A elaborao destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulao Curricular, da

    Superintendncia Pedaggica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede

    estadual. Este documento encontra-se disponvel em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim

    de que os professores de nossa rede tambm possam utiliz-lo como contribuio e complementao s

    suas aulas.

    Estamos disposio atravs do e-mail [email protected] para quaisquer

    esclarecimentos necessrios e crticas construtivas que contribuam com a elaborao deste material.

    Secretaria de Estado de Educao

    Apresentao

  • 3

    Caro aluno,

    Neste caderno, voc encontrar atividades diretamente relacionadas a algumas

    habilidades e competncias do 3 Bimestre do Currculo Mnimo de Histria da 3 Srie

    do Ensino Mdio. Estas atividades correspondem aos estudos durante o perodo de um

    ms.

    A nossa proposta que voc, aluno, desenvolva estas Atividades de forma

    autnoma, com o suporte pedaggico eventual de um professor, que mediar as trocas

    de conhecimentos, reflexes, dvidas e questionamentos que venham a surgir no

    percurso. Esta uma tima oportunidade para voc desenvolver a disciplina e

    independncia indispensveis ao sucesso na vida pessoal e profissional no mundo do

    conhecimento do sculo XXI.

    Neste Caderno de Atividades, vamos abordar primeiro a Guerra Fria, como ficou

    conhecida a bipolarizao mundial aps a 2 Grande Guerra. Em seguida, trabalharemos

    a descolonizao da frica e da sia, tentando relacionar este processo com a atual

    conjuntura desses continentes, com nfase nos pases africanos. E terminaremos as

    aulas, analisando a ditadura civil-militar implantada no Brasil aps o golpe de 1964.

    Como tema de pesquisa, sugerimos o estudo de um dos conflitos ocorridos nas

    chamadas regies perifricas durante a Guerra Fria.

    Este documento apresenta 05 (cinco) aulas. As aulas podem ser compostas por

    uma explicao base, para que voc seja capaz de compreender as principais ideias

    relacionadas s habilidades e competncias principais do bimestre em questo, e

    atividades respectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As

    Atividades so referentes a um tempo de aula. Para reforar a aprendizagem, prope-

    se, ainda, uma avaliao e uma pesquisa sobre o assunto.

    Um abrao e bom trabalho!

    Equipe de Elaborao

  • 4

    Introduo............................................................................................................3

    Aula 1: Guerra Fria ............................................................................................... 5

    Aula 2: Descolonizao da frica e da sia .......................................................... 9

    Aula 3: Ditadura Civil-militar no Brasil .............................................................. 18

    Avaliao ............................................................................................................ 24

    Pesquisa .............................................................................................................. 28

    Referncias ......................................................................................................... 29

    Sumrio

  • 5

    Caro Aluno, a nossa aula ser sobre a Guerra Fria. Voc j deve ter ouvido falar

    sobre o tema. Foi um dos fatos mais importantes da segunda metade do sculo XX (de

    1950 para frente). Mas antes de falarmos sobre ela, que tal conversarmos sobre

    cinema. Voc gosta de filme de ao? J viu os do Rambo? E do Rocky Malboa? O que

    achou? Gostou? Cinema sempre um bom programa, podemos aprender muito com

    ele.

    Mas, voc deve estar se perguntando, o que isto tem a ver com a aula? Ento,

    vamos a Histria!

    Por acaso, voc lembra qual a nacionalidade do Rambo e do Rocky? Isso,

    mesmo, eles eram norte-americanos. No Rocky IV, voc se recorda quem era o seu

    adversrio, o Ivan Drago, aquele que, cruelmente, matou o Apollo no ringue? E, em

    Rambo III, quem capturou o Coronel Trautman, o seu grande mentor? Acertou quem

    falou que eram soviticos. Creio que agora voc j deva ter compreendido qual a

    relao com a nossa aula. Afinal, a Guerra Fria foi tambm uma disputa ideolgica. Os

    dois lados queriam provar sua superioridade e utilizaram o cinema para isto. Do lado

    capitalista, os Estados Unidos apareciam como os mocinhos e a Unio Sovitica, os

    viles. Do outro lado, os papis se invertiam, os soviticos eram os bonzinhos e os

    norte-americanos, os maus. Voc j tinha parado para pensar sobre a relao que os

    filmes tm com as disputas polticas? Como podemos passar a acreditar nas

    verdades criadas pelo cinema? E o poder que ele possui de nos fazer sentir raiva de

    pessoas que nunca nos fizeram nada? Porm, agora, depois dessa aula, voc, Aluno, os

    ver de modo mais crtico, no ?

    Mas, enfim, o que foi a Guerra Fria? Para historiadores, como Hobsbawm,

    pode ser considerada a Terceira Guerra Mundial, embora uma guerra com

    caractersticas muito peculiares. Grosso modo, foi o perodo entre o trmino da 2

    Grande Guerra e o fim da Unio Sovitica (1991) em que a ameaa de um confronto

    Aula 1: Guerra Fria

  • direto (com armas nucleares) entre as duas maiores potncias, os EUA e a URSS,

    amedrontava a humanidade.

    Foram mais de 40 anos de medo, contudo no havia um real interesse de

    nenhum dos lados em uma batalha nuclear, pois todo o planeta seria devastado. Na

    prtica, ocorreu uma diviso em duas grandes zonas de influncia. Era o que

    chamamos de Mundo Bipolar onde a famosa Cortina de ferro demarcava os limites

    de cada um dos polos.

    Disponvel em http://noseahistoria.wordpress.com/tag/cortina-de-ferro/

    Mas se no houve uma guerra propriamente dita, por que esse perodo foi to

    importante? Primeiro, representou uma mudana no controle da hegemonia mundial.

    Se, no incio do sculo XX, o predomnio era da Europa, a sua segunda metade foi

    marcada pela bipolarizao, cujos centros eram os Estados Unidos e a Unio Sovitica.

    Segundo, e como consequncia do primeiro, os grandes imprios colonialistas

    europeus se desmancham, uma vez que a maioria dos pases da frica e da sia se

    torna independentes. Mas calma, este ser o contedo da nossa prxima aula!

    Terceiro, ocorreu um crescimento industrial-militar, principalmente, mas no

    unicamente, nas superpotncias, acarretando uma corrida armamentista capaz de

    destruir o planeta inmeras vezes. Quarto, as duas grandes potncias no se

  • esquivaram de usar da violncia para garantir o controle sobre suas reas de

    influncia, como foi o caso j abordado em aulas anteriores, do apoio norte-americano

    s ditaduras na Amrica Latina, inclusive, aqui, no Brasil. Veremos o caso brasileiro

    com mais detalhe na nossa terceira aula. Quinto, apesar de no se enfrentarem

    diretamente, os dois pases, EUA e a URSS, apoiaram diferentes lados em vrios

    conflitos em reas perifricas, como no caso da Guerra do Vietn e da Coreia. Voc

    ter a oportunidade de saber mais sobre este ponto, pois o tema da pesquisa

    sugerida neste caderno.

    Assim, como percebemos nesta aula, a Guerra Fria influenciou os principais

    acontecimentos mundiais nas ltimas dcadas do sculo passado.

    Para saber mais:

    * Rocky IV (1985). Direo de Sylvester Stallone.

    * Rambo III (1988). Direo de Peter MacDonald.

    * Boa noite e Boa Sorte (2004). Direo de George

    Clooney.

    * Um amor alm do muro (2006). Direo de

    Dominik Graf.

    * 1984. De George Orwell.

    * O Espio que Saiu do Frio. De John Le Carr.

  • 1) Com a ajuda das fontes a seguir, explique por que o Muro de Berlim pode ser

    considerado o grande smbolo da Guerra Fria.

    http://periscopio.bligoo.com.br/content/view/913725/As-sete-maravilhas-do-socialismo.html

    http://pessoas.hsw.uol.com.br/muro-de-berlim1.htm

    Em suas quase trs dcadas de existncia, o Muro de Berlim foi o maior e o mais ameaador smbolo da Guerra Fria. Uma metfora literalmente concreta de 43 quilmetros de extenso, controlada 24 horas por dia por soldados armados, 300 torres de observao, grades eletrificadas e ces treinados para matar qualquer aventureiro que tentasse pul-lo. Para os alemes, porm, o Muro de Berlim tinha ainda significados pessoais. O muro separava famlias, partia propriedades, instigava o sonho de jovens (os que mais tentaram cruz-lo) e personificava a represso da ditadura da Alemanha Oriental. Por isso, tantas pessoas tentaram

    cruz-lo, mesmo quando o futuro do bloco comunista parecia muito incerto. Disponvel em http://cafehistoria.ning.com/page/as-ultimas-vitimas-do-muro-de-berlim

    _______________________________________________________________________

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    Atividade 1

  • Caro Aluno, como seria viver em um pas onde as leis segregassem as pessoas

    de acordo com a sua cor de pele? Sabia que isto j ocorreu em vrios pases, como na

    frica do Sul. L, as pessoas eram identificadas em diferentes raas e segundo esta

    classificao, seus direitos eram diferenciados (como sabemos, hoje, raa, somente,

    deve ser usado no sentido sociolgico, pois todos os seres humanos pertencem a

    mesma espcie. Nesta aula, empregaremos o termo, pois era usado na poca em que

    estamos estudando).

    Como voc pode observar nas imagens, havia praias para brancos e para os de

    cor, bebedouros diferentes, lugares reservados nos nibus e entradas separadas de

    acordo com a raa da pessoa.

    rea de banho reservada para uso exclusivo

    por integrantes do grupo racial branco. Disponvel em

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Apartheid

    Bebedouros separados para pessoas brancas

    (White) e de cor (Colored). Disponvel em http://carrocacultural.com.br//wp-

    content/uploads/2013/07/whites-only-scholarship.gif

    Entrada para pessoas de cor. Disponvel em

    http://carrocacultural.com.br//wp-content/uploads/2013/07/f480b297924ac08e1

    b517c631419dcb7.jpg

    Lugares diferenciados nos nibus. Disponvel

    em http://carrocacultural.com.br//wp-

    content/uploads/2013/07/segregated-bus.jpg

    Aula 2: Descolonizao da frica e da sia

  • Mas por que isto ocorria? E a populao no se revoltava? Como acabou? Voc,

    aluno, deve estar cheio de perguntas? Ento, mos obra, vamos estudar!

    Vimos na aula anterior, que aps a 2 Grande Guerra, o mundo foi dividido em

    zonas de influncia lideradas pelas duas grandes potncias, os Estados Unidos e a

    Unio Sovitica. A Europa perdeu sua hegemonia. Agora, o mundo era bipolar: de um

    lado, representando o modelo socialista, a URSS e do outro, o capitalismo, os EUA. E

    no meio dessa disputa, os pases do chamado Terceiro Mundo. Voc sabe o que

    significa o termo Terceiro Mundo? Usado oficialmente na Conferncia de Bandung

    (Indonsia), em 1955, para designar os pases no-alinhados, ou seja, os que no

    eram aliados dos EUA ou da URSS; tambm foi utilizado para designar os pases em

    desenvolvimento.

    Mas que Conferncia essa? O que estava sendo discutido?

    Logo aps o fim da 2 Guerra e o incio da Guerra Fria, com a ascenso de novas

    potncias, a diminuio do poderio das suas metrpoles europeias e a presso dos

    movimentos nacionalistas internas, grande parte das colnias na frica e na sia

    realizaram suas independncias.

    Alguns desses pases se reuniram a Conferncia de Bandung (indonsia)- em

    1955, para discutir os diversos caminhos possveis para estas regies. O objetivo da

    Conferncia era promover a cooperao econmica e cultural entres os pases

    africanos e asiticos, buscando impedir o controle desses territrios pelos Estados

    Unidos e Unio Sovitica. No podemos esquecer que j vinham de uma triste

    experincia de explorao e dominao econmica, poltica, social e cultural por conta

    do domnio europeu. Os seus dez princpios centrais foram:

    1-Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a Carta da ONU.

    2-Respeito soberania e integridade territorial de todas as naes.

    3-Reconhecimento da igualdade de todas as raas e naes, grandes e pequenas.

    4-No-interveno e no-ingerncia nos assuntos internos de outro pas

    (Autodeterminao dos povos).

  • 5-Respeito pelo direito de cada nao defender-se, individual e coletivamente, de

    acordo com a Carta da ONU.

    6-Recusa na participao dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir aos

    interesses particulares das superpotncias.

    7-Absteno de todo ato ou ameaa de agresso, ou do emprego da fora, contra a

    integridade territorial ou a independncia poltica de outro pas.

    8-Soluo de todos os conflitos internacionais por meios pacficos (negociaes e

    conciliaes, arbitragens por tribunais internacionais), de acordo com a Carta da ONU.

    9-Estmulo aos interesses mtuos de cooperao. Respeito pela justia e obrigaes

    internacionais.

    10- Respeito pela justia e obrigaes internacionais.

    Na figura a seguir, voc pode acompanhar este processo de forma mais

    detalhada, inclusive observando os anos da independncia de cada pas africano.

    Disponvel em http://washingtoncandido.files.wordpress.com/2011/02/partilha-da-c3a1frica.jpg

  • Como voc j deve imaginar, os movimentos de independncia no foram

    iguais. Cada pas possua caractersticas prprias que o diferencia dos demais.

    Na sia, por exemplo, a ndia, conseguiu sua emancipao poltica, em 1947,

    sem usar da luta armada. Seu principal lder, Mahatma Ghandi, pregava a via no-

    violenta e a desobedincia civil como forma de resistncia colonizao inglesa,

    atravs do boicote ao consumo dos produtos ingleses e ao pagamento dos impostos.

    Contudo, houve grande represso, com prises e mortes violentas por parte da

    Inglaterra que no queria perder seu territrio. O prprio Gandhi foi morto, em 1948,

    por um fantico religioso. A antiga colnia inglesa se dividiu na ndia (de maioria hindu)

    e no Paquisto (de maioria muulmana).

    Disponvel em http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/70/Gandhi_smiling_R.jpg

    A descolonizao da frica foi caracterizada tambm por movimentos diversos.

    Em Angola, por exemplo, havia trs grupos distintos que lutavam pela independncia:

    MPLA (Movimento Popular de Libertao de Angola- de tendncia socialista), UNITA

    (Unio Nacional para Independncia de Angola ligada frica do Sul) e FNLA (Frente

    Nacional de Libertao de Angola- ligada aos EUA), esses dois ltimos de vis

    capitalista. Quando as tropas portuguesas retiraram-se da regio em 1975, o pas

    mergulhou em uma guerra civil por mais de duas dcadas, terminando somente em

    2002. As consequncias desse conflito foram milhares de pessoas mortas, quase um

    milho de refugiados, infraestruturas destrudas e pssimas condies de vida e de

    trabalho.

    Aprendi atravs da experincia

    amarga a suprema lio: controlar

    minha ira e torn-la como o calor

    que convertido em energia. Nossa

    ira controlada pode ser convertida

    numa fora capaz de mover o

    mundo. Mahatma Ghandi

    Olho por olho, e o mundo acabar

    cego. Mahatma Ghandi

  • Mais ao sul do continente, na frica do Sul, uma minoria branca implantou um

    regime poltico segregacionista, o Apartheid, com o objetivo de manter seus privilgios

    e controlar a maioria da populao no-branca.

    Criaram-se leis, regras e sistemas sociais que foram impostos aos negros como,

    por exemplo:

    - Proibio de casamentos entre brancos e negros;

    - Obrigao de declarao de registro de cor para todos sul-africanos (branco, negro ou

    mestio);

    - Proibio de circulao de negros em determinadas reas das cidades;

    - Determinao e criao dos bantustes (bairros s para negros);

    -Proibio de negros no uso de determinadas instalaes pblicas (bebedouros,

    banheiros pblicos);

    - Criao de um sistema diferenciado de educao para as crianas dos bantustes.

    Um dos grandes lderes da resistncia contra este regime foi Nelson Mandela

    que utilizou a luta armada contra o governo. Ficou preso de 1963 a 1990, sendo solto

    somente quando foi declarou o fim do Apartheid no pas. Em 1993, ganha o prmio

    Nobel da Paz e no ano seguinte, foi eleito o primeiro presidente negro da frica do Sul.

    MANDELA. Disponvel em http://www.geledes.org.br/atlantico-negro/africanos/nelson-

    mandela/19597-o-longo-caminho-para-a-liberdade

    Ningum nasce odiando outra

    pessoa por causa da cor da sua

    pele, da sua origem ou de sua

    religio. Para odiar, preciso

    aprender. E, se podem aprender a

    odiar, as pessoas tambm podem

    aprender a amar. Nelson Mandela

  • Para saber mais:

    * Apocalypce Now (1979). Direo de Francis Coppola

    * Gandhi (1983). Direo de Richard Attenborough.

    * Um grito de Liberdade (1987). Direo de Richard

    Attenborough.

    * Hotel Ruanda (2004). Direo de Terry George.

    * O Senhor das Armas (2005). Direo de Andrew

    Niccol.

    * Diamante de sangue (2006). Direo de Edward

    Zwick.

    * Mandela- O preo da liberdade (2007). Direo de

    Bille August.

    * Invictus. De John Carlin.

  • 1. Quando falamos em frica, o que voc, Aluno, imagina? Aparece logo a idea de um

    lugar em que predomina a fome, misria, guerras, epidemias. Entretanto, voc sabia

    que este continente uma das regies com maior diversidade de animais e plantas do

    planeta; e um dos maiores exportadores de pedras preciosas e possui uma das

    maiores reservas de recursos minerais do mundo. Vamos acompanhar os dados

    apresentados a seguir:

    Disponvel em

    file:///C:/Users/win/Pictures/Saiba%20mais%20sobre%20a%20Hist%C3%B3ria%20do%20HIV%20AIDS-

    %20Graficos%20%20%20Esperan%C3%A7a%20e%20Vida.htm

    Disponivel em http://www.idisa.org.br/site/documento_7031_0__a-saude-e-o-preco-do-

    desenvolvimento-.html

    Atividade 2

  • Disponvel em http://revistaescola.abril.com.br/img/plano-de-aula/ensino-medio/africa-2.gif

    Disponvel em http://revistaescola.abril.com.br/img/plano-de-aula/ensino-medio/africa-2.gif

  • ndice de Desenvolvimento Humano (IDH - 2004)

    0.950 ou mais

    0.900-0.949

    0.850-0.899

    0.800-0.849

    0.750-0.799

    0.700-0.749

    0.650-0.699

    0.600-0.649

    0.550-0.599

    0.500-0.549

    0.450-0.499

    0.400-0.449

    0.350-0.399

    0.300-0.349

    menos 0.300

    n/a

    Disponvel em http://pt.wikipedia.org/wiki/Demografia_da_%C3%81frica

    Mortalidade Infantil 2004.

    Disponvel em http://pt.wikipedia.org/wiki/Demografia_da_%C3%81frica

    Aps observar os dados apresentados, analise como os sculos de explorao e

    dominao a que foi submetido o territrio africano por parte das naes mais ricas e

    poderosas contriburam para a atual conjuntura (realidade) do continente.

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

  • Nossa! Quantas mudanas acontecendo no mundo: Revolues, Guerras,

    Ditaduras ... Mas, e no Brasil, o que estava ocorrendo?

    Infelizmente, aqui, como em grande parte dos pases da Amrica Latina, foi

    instaurada uma Ditadura Militar, apoiada e estimulada por alguns setores da

    sociedade civil, como os grandes empresrios, banqueiros, alguns membros da Igreja,

    dentre outros, por isso chamamos de Ditadura civil- militar.

    Eram os Anos de Chumbo! Voc lembra o que abordamos no caderno passado

    na aula 3 : Ditaduras na Amrica Latina. Aconteceu algo parecido no Brasil: tambm

    sofremos com o autoritarismo, com as torturas, com as mortes promovidas pelo

    regime militar. Que tal, sabermos um pouco mais sobre este momento da nossa

    Histria? Prepare os cadernos, o lpis, o livro, est na hora de estudar!

    Voc j ouviu a msica Pra no dizer que no falei das flores? Ela

    considerada o grande hino da resistncia ditadura brasileira.

    Caminhando e cantando e seguindo a cano Somos todos iguais braos dados ou no

    Nas escolas nas ruas, campos, construes Caminhando e cantando e seguindo a cano

    Vem, vamos embora, que esperar no saber, Quem sabe faz a hora, no espera acontecer

    Vem, vamos embora, que esperar no saber, Quem sabe faz a hora, no espera acontecer

    Disponvel em: http://www.vagalume.com.br/geraldo-vandre/pra-nao-dizer-que-nao-falei-das-

    flores.html#ixzz2fkFz0k5t

    Como esta, inmeras outras letras de msica foram proibidas neste perodo;

    com objetivo de burlar a censura, os artistas utilizavam pseudnimos: Chico Buarque,

    por exemplo, usou o nome de Julinho da Adelaide para que suas letras fossem

    Aula 3: Ditadura Civil-militar no Brasil

  • aprovadas ou usavam jogos de palavras com duplo sentido, como na msica Clice

    de Gilberto Gil e Chico Buarque:

    Pai, afasta de mim esse clice

    Pai, afasta de mim esse clice

    Pai, afasta de mim esse clice

    De vinho tinto de sangue

    Como beber dessa bebida amarga

    Tragar a dor, engolir a labuta

    Mesmo calada a boca, resta o peito

    Silncio na cidade no se escuta

    De que me vale ser filho da santa

    Melhor seria ser filho da outra

    Outra realidade menos morta

    Tanta mentira, tanta fora bruta

    ...

    Talvez o mundo no seja pequeno

    Nem seja a vida um fato consumado

    Quero inventar o meu prprio pecado

    Quero morrer do meu prprio veneno

    Quero perder de vez tua cabea

    Minha cabea perder teu juzo

    Quero cheirar fumaa de leo diesel

    Me embriagar at que algum me esquea

    Disponvel em: http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=calice_73.htm

    Perceba que, a princpio, a letra faz referncia ao martrio cristo, ao mesmo

    tempo em que apresenta uma mensagem para o no consumo de bebida alcolica.

    Contudo, uma leitura mais atenta mostra que , na verdade, uma crtica censura e

    represso do regime militar.

    Mas, saiba que no foi s na msica que a Censura se fez presente: peas de

    teatro, filmes, reportagens, documentrios... Enfim, tudo o que pudesse ameaar o

    governo ou o regime era proibido. Por que voc no pesquisa sobre os movimentos

    artsticos censurados? Ser uma boa oportunidade de conhecer grandes artistas que

    fizeram histria em nosso pas.

  • Disponvel em: http://lemad.fflch.usp.br/node/515

    Mas por que os militares deram um golpe e implementaram uma ditadura no

    Brasil?

    Estamos falando do ano de 1964, ou seja, em plena Guerra Fria. Era preciso

    garantir que o pas continuasse ao lado dos Estados Unidos neste novo mundo

    bipolar. No podemos esquecer que o Brasil participou ativamente da Operao

    Condor. Voc se lembra desse acordo entre os governos militares do Amrica do Sul?

    No! Ento, releia o caderno anterior, ele lhe ajudar a entender este triste momento

    da nossa Histria.

    Mas as pessoas no se rebelaram? Claro que sim. Foram vrias as formas de

    resistncias. Alguns usaram a arte, como j vimos; outros usaram as ruas; e outros

    usaram as armas.

    http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31470

  • Guerrilha do Araguaia. http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/abra-turma-arquivos-repressao-

    araguaia-432122.shtml

    Uma das bases de sustentao do regime militar foi o chamado Milagre

    Econmico, em que o pas apresentou um excepcional crescimento econmico

    pautado, em grande parte, na ajuda econmica externa (emprstimos). No entanto,

    essa melhoria no durou muito, pois em 1973, com a Crise do Petrleo, o mundo

    capitalista entrou em um colapso econmico e suas consequncias para Brasil foram

    trgicas.

    Cabe destacar que este crescimento econmico foi aproveitado por apenas

    uma parcela dos brasileiros, as camadas mais ricas e a classe mdia. Para a maioria do

    povo, era preciso esperar o bolo crescer para depois ser dividido, ou seja, era preciso

    que o pas se desenvolvesse ainda mais economicamente para que a sua qualidade de

    vida melhorasse. No entanto, o bolo acabou antes de crescer: a crise provocou o fim

    do Milagre econmico e sobrou somente desemprego, inflao, fome, concentrao

    de renda, desigualdade social para grande parte da populao. As pessoas no

    aguentavam mais, o governo militar estava acabando...

  • Para saber mais:

    * Eles no usam Black-Tie (1981). Direo de Leon Hirszman.

    * O que isso, Companheiro? (1997). Direo de Bruno

    Barreto.

    * Zuzu Angel (2006). Direo de Srgio Rezende.

    * Batismo de Sangue (2006). Direo de Helvcio Ratton.

    * O ano em que meus pais saram de frias (2006). Direo

    de Cao Hamburguer.

    * Lamarca: O capito da Guerrilha. De Emiliano Jos e

    Oldack de Miranda.

    * 1968: O ano que no acabou. De Zuenir Ventura.

    * 1968: Eles s queriam mudar o mundo. De Regina Zappa

    e Ernesto Soto.

  • 1. Identifique as contradies presentes na Introduo e nos artigos do ATO

    INSTITUCIONAL N 5, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1968.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, ouvido o Conselho de Segurana Nacional, e CONSIDERANDO que a Revoluo Brasileira de 31 de maro de 1964 teve, conforme decorre dos Atos com os quais se institucionalizou, fundamentos e propsitos que visavam a dar ao Pas um regime que, atendendo s exigncias de um sistema jurdico e poltico, assegurasse autntica ordem democrtica, baseada na liberdade, no respeito dignidade da pessoa humana, no combate subverso e s ideologias contrrias s tradies de nosso povo, na luta contra a corrupo, buscando, deste modo, "os. meios indispensveis obra de reconstruo econmica, financeira, poltica e moral do Brasil, de maneira a poder enfrentar, de modo direto e imediato, os graves e urgentes problemas de que depende a restaurao da ordem interna e do prestgio internacional da nossa ptria" ()

    Resolve editar o seguinte: ATO INSTITUCIONAL () Art. 2 - O Presidente da Repblica poder decretar o recesso do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e das Cmaras de Vereadores, por Ato Complementar, em estado de sitio ou fora dele, s voltando os mesmos a funcionar quando convocados pelo Presidente da Repblica. () Art. 4 - No interesse de preservar a Revoluo, o Presidente da Repblica, ouvido o Conselho de Segurana Nacional, e sem as limitaes previstas na Constituio, poder suspender os direitos polticos de quaisquer cidados pelo prazo de 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais. () Art. 10 - Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes polticos, contra a segurana nacional, a ordem econmica e social e a economia popular.

    Disponvel em: http://pt.wikisource.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Cinco Acesso em

    08.08.13

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    Atividade 3

  • 1) Leia a seguir algumas informaes sobre as modificaes ocorridas no cenrio

    internacional a partir da Segunda Guerra Mundial, conhecido como Guerra Fria

    I - Houve a configurao da bipolaridade de interesses e disputas entre blocos de

    pases liderados pelos governos dos EUA e da URSS.

    II - Assistiu-se ao incremento das lutas de descolonizao em regies asiticas e

    africanas.

    III - Proibiu-se o uso de armas nucleares, devido ao impacto causado pelo lanamento

    das bombas atmicas sobre o Japo.

    IV - Encerraram-se, em funo do Holocausto, as perseguies e conflitos polticos por

    motivos tnicos, religiosos ou raciais.

    ASSINALE

    a) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

    b) se apenas as afirmativas II e IV estiverem corretas.

    c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

    d) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.

    e) se todas estiverem corretas.

    2) Dentre os fatores que contriburam para a descolonizao afro-asitica esto,

    EXCETO:

    a) a perda da hegemonia econmica da Europa.

    b) o apoio aos movimentos dado pelos EUA e URSS.

    c) a bipolarizao mundial.

    d) o declnio do capitalismo no Ocidental.

    e) a luta dos povos pela autonomia nacional.

    3) Nelson Mandela foi o primeiro presidente negro da frica do Sul (1994-2000), ficou

    preso por quase 30 anos, ganhou o prmio Nobel da Paz, em 1993, e hoje um dos

    africanos mais conhecidos do mundo.

    Avaliao

  • a) Quem foi Mandela? E por que foi preso?

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    b) Qual a sua importncia para a Histria da frica do Sul?

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    4) O "milagre econmico", ocorrido nos anos 70, propiciou o desenvolvimento de um

    capitalismo nacional, buscando desvincular o Brasil da dependncia do mercado

    externo.

    Uma das principais consequncias do chamado "milagre econmico" brasileiro foi

    a) o aumento da concentrao de renda, e o aumento da dvida externa.

    b) a melhoria das condies econmica e social para a maioria da populao.

    c) diminuio do custo da produo e aumento salarial para os trabalhadores.

    d) crescimento da produo de bens durveis aliado maior venda de bens

    sofisticados.

    e) registro das menores taxas de crescimento em comparao com outros pases

    capitalistas.

    5) "O movimento de 31 de maro de 1964 tinha sido lanado aparentemente para

    livrar o pas da corrupo e do comunismo e para restaurar a democracia, mas o novo

    regime comeou a mudar as instituies do pas atravs de decretos, chamados de

    Atos Institucionais (AI). Eles eram justificados como decorrncia do exerccio do Poder

    Constituinte, inerente a todas as revolues.

    (FAUSTO, B. Histria do Brasil. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 1996. p. 465.)

    Com base no texto, assinale a alternativa correta.

  • a) O AI-5 foi um dos instrumentos que mais contribuiu para que o regime militar

    seguisse o curso de uma ditadura. A partir da sua instituio, vrios atos de represso

    passaram a fazer parte dos mtodos utilizados pelo governo.

    b) O Ato Institucional n. 1, institudo pelos comandantes do Exrcito, atingiu

    principalmente o patrimnio da Igreja Catlica e promoveu o incio da secularizao da

    sociedade brasileira.

    c) Logo aps o golpe militar de 1964, as eleies para Presidente da Repblica foram

    estabelecidas de forma democrtica atravs de eleies diretas.

    d) A principal orientao dos governos militares foi a aproximao com a Unio

    Sovitica afastando-se da tendncia nacionalista que vinha sendo empreendida antes

    do golpe de 1964.

    e) Os grupos de luta armada, de orientao socialista, nas conversas e encontros que

    tinham com os representantes do governo federal reivindicavam o direito formao

    de partidos polticos de esquerda.

    6) Observe as imagens a seguir:

    Disponvel em

    http://www.klickeducacao.com.br/simulados/simulados_mostra/0,7562,POR-1595-12-120-

    2001,00.html

    Disponvel em

    http://www.gazetamaringa.com.br/brasil/conteudo.phtml?id=1178207

  • O capito da seleo de 1970, Carlos Alberto, e o general Mdici seguram a taa Jules Rimet.

    Disponvel em http://lemad.fflch.usp.br/node/515

    O general Mdici e a seleo de 1970.

    Disponvel em http://terceirotempo.bol.uol.com.br/variedade

    s_interna.php?id=534

    Explique como a ditadura civil-militar brasileira utilizou a vitria da seleo em 1970

    para fortalecer seu governo.

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  • Caro aluno, neste caderno, abordamos a questo da Guerra Fria e seus

    conflitos perifricos. Que tal saber mais sobre como as grandes potncias atuaram

    nestas lutas, assim como suas consequncias para o mundo e para a populao local?

    Escolha um desses confrontos, como por exemplo, a Guerra da Coreia, a questo dos

    msseis em Cuba, a Guerra do Vietn, dentre outros, e analise-o. Mos obra.

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    Pesquisa

  • [1] ARNS, Paulo Evaristo. Brasil: Nunca mais. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.

    [2] FAUSTO, Boris. Histria do Brasil. 13 ed. So Paulo: EDUSP, 2009.

    [3] FILHO, Daniel Aaro Reis (Org). O Sculo XX: o tempo das dvidas. Rio de janeiro: Civilizao Brasileira, 2008.

    [4] HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: o breve sculo XX. So Paulo: Companhia das Letras, 1995.

    Referncias

  • COORDENADORES DO PROJETO

    Diretoria de Articulao Curricular

    Adriana Tavares Maurcio Lessa

    Coordenao de reas do Conhecimento

    Bianca Neuberger Leda

    Raquel Costa da Silva Nascimento Fabiano Farias de Souza Peterson Soares da Silva

    Marlia Silva

    PROFESSORES ELABORADORES

    Daniel de Oliveira Gomes Danielle Cristina Barreto

    Erica Patricia Di Carlantonio Teixeira Renata Figueiredo Moraes Sabrina Machado Campos

    Equipe de Elaborao