170692357 atps de contabilidade intermediaria 2,5

36
  UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP  CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA  Alunos: Patrícia Aline Batista dos Santos RA 297631  Taislaine Miranda Padilha RA 287679  Joselaine Penha do Nascimento RA 295972  Luiz Muller da Silva RA 437569  DESAFIO DE CONTABILIDADE INTERMEDIÁR IA  CAMPO GRANDE – MS 2012

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Atps de contabilidade intermediária

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  • UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

    CENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA

    Alunos: Patrcia Aline Batista dos Santos RA 297631

    Taislaine Miranda Padilha RA 287679

    Joselaine Penha do Nascimento RA 295972

    Luiz Muller da Silva RA 437569

    DESAFIO DE CONTABILIDADE INTERMEDIRIA

    CAMPO GRANDE MS 2012

  • UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

    CENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA

    Alunos: Patrcia Aline Batista dos Santos RA 297631

    Taislaine Miranda Padilha RA 287679

    Joselaine Penha do Nascimento RA 295972

    Luiz Muller da Silva RA 347569

    DESAFIO DE CONTABILIDADE INTERMEDIRIA

    Elaborado para fins de avaliao do 3

    Semestre da UNIDERP Interativa, sob

    orientao dos Professores Interativos:

    Professor (a) Simone Maria Menezes

    Dias e Professor (a) presencial: Maria

    Cristina da Silva.

    Cincias Contbeis 4 Semestre

    Universidade Anhanguera - UNIDERP

    CAMPO GRANDE MS 2012

  • Sumrio

    Introduo.............................................................................................................................4

    ETAPA 1...............................................................................................................................5

    Balancete de Verificao........................................................................................................5

    ETAPA 2...............................................................................................................................6

    Regime de Caixa e Regime de Competncia..........................................................................6

    ETAPA 3...............................................................................................................................8

    3.1 Existem contas retificadoras do Passivo? Quais?...........................................................8

    3.2 Clculo e contabilizao da exausto, amortizao e depreciao acumuladas no final de

    2010..............................................................................................................................8, 9 e 10

    3.3 Desenvolvimento e contabilizao no Livro-Razo................................................10 13

    ETAPA 4..............................................................................................................................13

    Insalubridade.........................................................................................................................13

    Horas Extras .........................................................................................................................15

    Adicional Noturno................................................................................................................16

    Vale Transporte.....................................................................................................................17

    Salrio Famlia.......................................................................................................................18

    Previdncia Social.................................................................................................................19

    Imposto de Renda.................................................................................................................22

    Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS)...............................................................25

    Contribuio Confederativa..................................................................................................27

    Contribuio Sindical............................................................................................................27

    Faltas ....................................................................................................................................29

    Descanso Semanal Remunerado...........................................................................................30

    Feriado..................................................................................................................................31

    Penso Alimentcia...............................................................................................................31

    CONCLUSO....................................................................................................................35

    BIBLIOGRAGIA...............................................................................................................36

  • 4INTRODUO

    Atividade Prtica Supervisionada, elaborada em grupo de quatro alunos, desenvolvida

    em sala acompanhada pelo Professor Presencial, tem por objetivo aprendizado nos seguintes

    assuntos do ramo da Contabilidade: Balancete de Verificao uma demonstrao parecida

    com balano no inicio, ou seja, apresenta o saldo todas as contas patrimoniais, e ainda

    apresenta o saldo das contas de resultado, num nico demonstrativo. Regime de Caixa e

    Competncia prev o confronto entre todas as despesas e receitas, caixa instrumento de

    apurao de resultado de uma forma simplificada de Contabilidade. Contabilizao de

    Depreciao, Amortizao e Exausto.

    Abordaremos tambm o tema de conhecimentos tcnicos sobre folha de pagamento.

  • 5PASSO 1

    Elaborar o balancete de verificao da Companhia Beta, empresa prestadora de servios

    Cia. Beta

    Balancete de Verificao

    Data: 31/12/2010

    SaldoContas Devedor Credor

    Dividendos a pagar 6.000,00

    Fornecedores (curto prazo) 90.000,00

    Duplicatas a pagar (curto prazo) 54.000,00

    Despesas com salrios 189.000,00

    Despesas com impostos 52.500,00

    Emprstimos (Longo prazo) 45.000,00

    Capital social 294.000,00

    Reserva de lucro 60.000,00

    Duplicatas a receber (curto prazo) 180.000,00

    Proviso para crditos de Liquidao 33.000,00

    Equipamentos 270.000,00

    Disponvel 30.000,00

    Duplicatas Descontadas (Curto prazo) 57.000,00

    Veculos 45.000,00

    Mveis e utenslios 285.00,00

    Receita 477.000,00

    Despesas com Vendas 27.000,00

    Despesas de Depreciao 37.500,00

    Totais 1455.000,00 351.600,00

    Apresentar o lucro apurado pela Companhia Beta, antes do imposto de renda e da

    contribuio social sobre o lucro.

    Lucro do Exerccio

  • 6852.600,00

    Calcular o total do ativo circulante em 31/12/2010.

    Soma do Ativo

    900.000,00

    2. REGIME DE CAIXA E REGIME DE COMPETENCIA

    Regime de caixa o regime contbil que apropria as receitas e despesas no perodo de seu

    recebimento ou pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que so

    realizadas. Considere o registro dos documentos quando estes foram pagos, liquidados, ou

    recebidos, como se fosse uma conta bancria. O Regime de Caixa somente admissvel em

    entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam,

    algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.

    Regime de Caixa

    Resultado do Exerccio

    Resultado do Exerccio = lucro de R$ 13.400,00.

    Vamos supor que a assinatura anual de um jornal custou R$ 120,00 e esta quantia foi paga

    para a editora em 4 vezes sem juros de R$ 30,00. No regime de caixa os valores pagos sero

    considerados Despesas Incorridas no momento de seu pagamento, ou seja, R$ 30,00 por

    ms. J no regime de competncia a despesa dever ser apropria R$ 10,00 por ms perfazendo

    um total de R$ 120,00 (perodo de um ano de assinatura), independente de como ela foi paga.

    Despesas Receitas

    1) Salrio e Encargos 1.000,00 4) Aluguel 400,00

    2)Salrios e Encargos 29.000,00 5) Aluguis 4.500,00

    8)Impostos e Contribuies 900,00 11)Servios Prestados 53.000,00

    9)Impostos e Contribuies 11.000,00

    13) Seguros 2.600,00

    TOTAL: 44.500,00 TOTAL: 57.900,00

  • 7Regime de Competncia: A adoo do regime de competncia tem por finalidade reconhecer,

    na contabilidade, as receitas, custos e despesas, no perodo a que competem, independente da

    sua realizao em moeda. o registro do documento se d na data do fato gerador (ou seja, na

    data do documento, no importando quando vou pagar ou receber)

    Regime de Competncia

    Resultado do Exerccio

    Despesas Receitas

    Despesas Receitas

    2)Salrios e Encargos 29.000,00 5) Aluguis 4.500,00

    3) Salrios e Encargos 4.000,00 6) Alugueis 700,00

    9)Impostos e Contribuies 11.000,00 11)Servios Prestados 53.000,00

    10) Imp. E Contribuies 900,00 12) Serv. Prestados 14.000,00

    13) Seguros 1.200,00

    TOTAL: 46.000,00 TOTAL: 72.200,00

    Resultado = lucro de R$ 26.200,00.

    Pode-se observar como o regime contbil influencia no Resultado do Exerccio, o

    resultado apurado pelo Regime de Competncia apresentou lucro maior que o apurado pelo

    Regime de Caixa. evidente que isso no regra geral: dependendo das operaes, o

    resultado poder ser maior ou menor, independentemente do regime utilizado.

    ETAPA 3

    CONTAS REDUTORAS DO ATIVO

  • 8PASSO 1

    3.1. Contas Retificadoras de Passivo

    ( Existem contas retificadoras do Passivo? Quais?

    Existem! Como o prprio nome j diz, contas redutoras ou retificadoras so contas

    que reduzem o saldo de outra conta, logo se forem do Ativo devem ter saldo credor e se forem

    do Passivo ou Patrimnio Lquido devem ter saldos devedores.

    Contas Retificadoras do Passivo Exigvel:

    So apresentadas no passivo com saldo devedor, reduzindo o valor contbil do grupo.

    Por exemplo, desgio na venda de debntures, juros a transcorrer e custo de Resultado de

    exerccios futuros.

    So contas DEVEDORAS.

    Ex: Desgio a Amortizar (na emisso de Debntures), Juros a Vencer (tambm pode

    ser classificada como Ativo Circulante).

    No passivo (Patrimnio Lquido) podemos dizer que o Capital a integralizar e as

    aes em tesouraria so contas redutoras do passivo.

    O Capital a Integralizar considerado uma conta redutora do passivo pois:

    D Capital a integralizar / Realizar

    C Capital Integralizado

    O Capital a Integralizar/Realizar redutor do passivo (Patrimnio Lquido) porque os

    scios da empresa tm o dever de integraliz-lo totalmente, ou seja, nada mais que um

    compromisso dos scios com a entidade;

    No caso das Aes em Tesouraria a Lei 6404/76 no artigo 182 diz que:

    5 As Aes em Tesouraria devero ser destacadas no balano como dedues da conta

    do patrimnio lquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisio.

    Sendo assim as Aes em Tesouraria no passivo (Patrimnio Lquido) retrata recursos

    que a empresa deve para os seus acionistas, retificando assim o Patrimnio Lquido.

    Exemplo:

    Venda de quotas em tesouraria, por R$ 10.000,00, cujo valor contbil de R$ 6.000,00;

    D. Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante).......................................................R$ 10.000,00

    C. Quotas em Tesouraria (Patrimnio Lquido).....................................................R$ 6.000,00

    C. gio na Venda de Quotas de Capital (Reserva de Capital P L)..................... R$ 4.000,00

  • 9PASSO 2

    3.2. Exausto Acumulada

    Clculos e contabilizao da Exausto:

    ( A Minerao do Brasil iniciou suas atividades de explorao em janeiro de 2010. No fim do

    ano, seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de minerao

    Custo de aquisio da mina (o valor residual da mina estimado em R$ 210.000,00 e a

    capacidade estimada da jazida de 5 mil toneladas;)......................................R$ 1.050.000,00

    Valor da aquisio - Valor residual = Valor exaurido

    R$ 1.050.000,00 - R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00

    Qtd. Extrada = 5.000 . = 0,005952 x 100 = 0,60%

    Valor do Custo 840.000

    ( Taxa de Exausto: 0,60%

    Exausto = Custo X Taxa de Exausto

    Exausto = 840.000,00 X 0,60% = 5.040,00

    Exausto do Perodo

    Exausto acumulada Despesa com exausto

    R$ 5.040,00 R$ 5.040,00

    3.3. Depreciao Acumulada

    Clculos e contabilizao da Depreciao :

    Equipamento (o valor residual estimado em R$ 21.000,00, vida til estimada:

    6 anos)................................................................................................ R$ 168.000,00

    Valor da aquisio - Valor residual = Valor Depreciado

    R$ 168.000,00 - R$ 21.000,00 = R$ 147.000,00

    R$ 147.000,00/6 = R$ 24.500,00 (Depreciao anual)

    Depreciao Anual

    Depreciao acumulada Despesa com Depreciao

    R$ 24.500,00 R$ 24.500,00

    3.4. Amortizao Acumulada

    Clculos e contabilizao da Amortizao:

    Benfeitorias (sem nenhum valor residual; vida til estimada: 15 anos) R$ 92.400,00

    Valor da aquisio - Valor residual = Valor Amortizado

  • 10

    R$ 92.400,00 - R$ 0 = R$ 168.000,00

    R$ 92.400,00/15 = R$ 6.160,00 (Amortizao anual)

    Amortizao Anual

    Depreciao acumulada Despesa com Depreciao

    R$ 6.160,00 R$ 6.160,00

    3.5. Exausto Acumulada

    Clculos e contabilizao da exausto:

    Durante o ano de 2010, foram extradas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram

    vendidas:

    Valor da aquisio - Valor residual = Valor exaurido

    R$ 1.050.000,00 - R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00

    ( Taxa de Exausto: 8%

    Exausto = Custo X Taxa de Exausto

    Exausto = 840.000,00 X 8% = R$ 67.200,00 (Ano de 2010)

    Exausto do Perodo

    Exausto acumulada Despesa com exausto

    R$ 67.200,00 R$ 67.200,00

    PASSO 4

    3.6. Proviso para Crdito de liquidao Duvidosa P.C.L.D.

    Quadro 1 Carteira de Contas a Receber

    Classe de Devedor A receber PCLD Lquido % de PCLD

    Classe A 110.00 550 109.450 0,50%

    Classe B 93.000 930 92.070 1,00%

    Classe C 145.000 4.350 140.650 3,00%

    Classe D 80.000 8.000 72.000 10%

    TOTAL 428.000 13.830 414.170 3,34%

    Fonte: Autor

  • 11

    a) Os clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam;

    Lanamento:

    D Caixa R$ 109.450,00

    C Contas a Receber Classe A R$ 109.450,00

    D PCLD Classe A R$ 550,00

    C Contas a Receber Classe A R$ 550,00

    b) Os clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a PCLD;

    Lanamento:

    D Caixa R$ 93.000,00

    C Contas a Receber Classe B R$ 93.000,00

    D PCLD da Classe B R$ 930,00

    C Outras receitas operacionais R$ 930,00

    (ou recuperao de despesa)

    c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000, portanto PCLD foi insuficiente;

    Lanamento:

    D Caixa R$ 130.000,00

    C Contas a Receber Classe C R$ 130.000,00

    D PCLD a receber Classe C R$ 4.350,00

    C Contas a Receber Classe C R$ 4.350,00

    D Perdas Incobrveis R$ 10.650,00

    C Contas a Receber Classe C R$ 10.650,00

    d) Os Clientes da Classe D entrou em processo de falncia, portanto no h expectativa de

    recebimento do Valor de R$ 80.000;

    Lanamento:

    D Despesas com Exausto R$ 67.200,00

    C Exausto Acumulada R$ 67.200,00

    3.7. Livro Razo

  • 12

    Razo - Contas Contbeis

    Conta Caixa/Banco Dbito Crdito

    Evento Histrico $ Dbitos $ Crditos $ Saldo

    S.A. Saldo Anterior 0

    01 Recebimento Carteira de Cliente Classe A |109.450 |0,00 |109.450

    02 Recebimento Carteira de Cliente Classe B |93.000 |0,00 |202.450

    03 Recebimento Carteira de Cliente Classe C |130.000 |0,00 |332.450

    04 Recebimento Carteira de Cliente Classe D |0,0 |0,00 |332.450

    Total |332.450 |0 |332.450

    Conta A Receber Dbito Crdito

    Evento Histrico |$ Dbitos |$ Crditos |$ Saldo

    S.A. Saldo Anterior | | |0

    01 Duplicatas a Receber - Cliente Classe A |110.000,00 |109.450,00 |550

    01 Duplicatas a Receber - Cliente Classe A |0,00 |550,00 |0

    02 Duplicatas a Receber - Cliente Classe B |93.000,00 |93.000,00 |550,00

    03 Duplicatas a Receber - Cliente Classe C |145.000,00 |130.000,00 |15.550,00

    03 Duplicatas a Receber - Cliente Classe C |0,00 |4.350,00 |11.200,00

    03 Duplicatas a Receber - Cliente Classe C |0,00 |10.650,00 |550,00

    04 Duplicatas a Receber - Cliente Classe D |80.000,00 |8.000,00 |72.550,00

    04 Duplicatas a Receber - Cliente Classe D |0,00 |72.000,00 |550,00

    Total |428.000,00 |428.000,00 |0,00

    Conta Proviso de Crdito de Liq. Duvidosa (Ativo Circulante) |Dbito |Crdito

    Evento Histrico |$ Dbitos |$ Crditos |$ Saldo |

    S.A. Saldo Anterior | | | 0 |

    01 PCLD - Cliente Classe A | 550,00 | 550,00 | 0,00 |

    02 PCLD - Cliente Classe B | 930,00 | 930,00 | 0,00 |

    03 PCLD - Cliente Classe C | 4.350,00 | 4.350,00 | 0,00 |

    04 PCLD - Cliente Classe D | 8.000,00 | 8.000,00 | 0,00 |

    Total | 13.830,00 | 13.830,00 | 0,00 |

  • 13

    Conta Reverso de PCLD |Dbito |Crdito |

    Evento Histrico |$ Dbitos |$ Crditos | $ Saldo

    S.A. Saldo Anterior | | | 0,00 |

    01 PCLD - Cliente Classe B | 0,00 | 930,00 | 930,00 |

    Total | - | 930,00 | 930,00 |

    Conta Perdas com Incobrveis (PCLD)- Despesas |Dbito |Crdito |

    Evento Histrico | $ Dbitos |$ Crditos | $ Saldo

    S.A. Saldo Anterior | | | 0 |

    03 PCLD - Cliente Classe C | 10.650,00 | - |10.650,00|

    04 PCLD - Cliente Classe D | 72.000,00 | - |82.650,00|

    Total | 82.650,00 | - |82.650,00|

    ETAPA 4

    INSALUBRIDADE

    . Conceito de Insalubridade

    Insalubridade em termos laborais significa o ambiente de trabalho hostil sade,

    pela presena de agente agressiva ao organismo do trabalhador, acima dos limites de

    tolerncia permitidos pelas normas tcnicas.

    Adicional de Insalubridade

    A regulamentao do adicional de insalubridade se encontra na NR15 (Norma

    Regulamentadora) e na legislao complementar. Recebe adicional de insalubridade de grau

    mnimo 10% (dez por cento), grau mdio 20% (vinte por cento) e grau mximo 30% (trinta

    por cento) os trabalhadores que utilizam EPI (Equipamento de Proteo Individual) em

    decorrncia das atividades insalubres que exercem, tais como: exposio ao calor, rudo, p,

    condies excessivas ou deficientes de luminosidade, etc.

  • 14

    O adicional de insalubridade calculado em funo do salrio mnimo, da jornada de

    trabalho, horas extras e horas de falta durante o ms.

    40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau mximo;

    20% (vinte por cento), para insalubridade de grau mdio;

    10% (dez por cento), para insalubridade de grau mnimo;

    Sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza,

    condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade,

    acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do

    tempo de exposio aos seus efeitos. Juridicamente, a insalubridade somente reconhecida

    quando a atividade ou operao passa a ser includa em relao baixada pelo Ministrio do

    Trabalho.

    PERICULOSIDADE.

    O artigo 193 da CLI conceitua a periculosidade para inflamveis e explosivos da

    seguinte forma: "So consideradas atividades ou operaes perigosas, na forma da

    regulamentao aprovada pelo Ministrio do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou

    mtodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamveis ou explosivos em

    condies de risco acentuado".

    So consideradas atividades e operaes perigosas as constantes desta Norma

    Regulamentadora-NR.

    O exerccio de trabalho em condies de periculosidade assegura ao trabalhador a

    percepo de adicional de 30%, incidente sobre o salrio, sem os acrscimos resultantes de

    gratificaes, prmios ou participao nos lucros da empresa. O empregado poder optar pelo

    adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

    facultado s empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas

    requererem ao Ministrio do Trabalho, atravs das Delegacias Regionais do Trabalho, a

    realizao de percia em estabelecimento ou setor da empresa, com o objetivo de caracterizar

    e classificar ou determinar atividade perigosa. Para os fins desta Norma Regulamentadora

    NR so consideradas atividades ou operaes perigosas s executadas com explosivos sujeitos

    a:

    a) degradao qumica ou auto cataltica;

  • 15

    b) ao de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, fascas, fogo, fenmenos ssmicos,

    choque e atritos.

    As operaes de transporte de inflamveis lquidos ou gasosos liquefeitos, em

    quaisquer vasilhames e a granel, so consideradas em condies de periculosidade, excluso

    para o transporte em pequenas quantidades, at o limite de 200 litros para os inflamveis

    lquidos e 135 quilos para os inflamveis gasosos liquefeitos.

    As quantidades de inflamveis, contidas nos tanques e consumo prprio dos veculos,

    no sero consideradas para efeito desta Norma. Para efeito desta Norma Regulamentadora

    NR considera-se liquido combustvel todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou

    superior a 70C (setenta graus centgrados) e inferior a 93,3C (noventa e trs dcimos de

    graus centgrados). Todas as reas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob

    responsabilidade do empregador.

    PASSO 2

    HORAS EXTRAS;

    Definio: Hora extra, hora suplementar ou hora extraordinria todo perodo de

    trabalhado excedente jornada contratualmente acordada. Podendo ocorrer antes do incio, no

    intervalo do repouso e alimentao, aps o perodo, dias que no esto no contrato (sbado,

    domingo ou feriado). No se faz necessrio o exerccio do trabalho, mas estar disposio do

    empregador ou de prontido, configura-se a hora extra.

    Para que exista as horas extras CLT art. 58 1 No sero descontadas nem

    computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no

    excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios.(Pargrafo

    acrescentado no art. 59 da CLT A durao normal do trabalho poder ser acrescida

    de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre

    empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. A execuo das horas

    extras est vinculada autorizao previamente acordada. Este acordo pode se dar entre as

    partes empregador e empregado ou ainda estar previsto no acordo ou conveno coletiva

    da categoria a qual o empregado pertence. Nenhum empregado obrigado a exercer horas

    extras, sendo nulo o contrato que estipular tal obrigao. Exceo a necessidade imperiosa

    do empregador fundamentada no art. 61 da CLT.

  • 16

    Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poder a durao do trabalho exceder do

    limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de fora maior, seja para atender

    realizao ou concluso de servios inadiveis ou cuja inexecuo possa acarretar prejuzo

    manifesto.

    Clculo do valor da hora e xtras;

    O contratado para trabalho de 44 horas, por exemplo, divida essas horas por seis

    (referentes aos dias de trabalho da semana, pela legislao brasileira). Esse nmero deve ser

    multiplicado por 30. A base mensal em horas de 220. No caso de jornadas de 40 horas, a

    base ser de 200 horas. Para saber quanto voc ganha por hora, divida seu salrio mensal

    pelas horas trabalhadas. O resultado o salrio-hora.

    Todo empregado que trabalha em jornada ampliada tem direito a receber um

    adicional de no mnimo 50% sobre o valor da hora normal, caso o trabalho seja feito em dias

    da semana (de segunda a sbado), e de 100%, se a hora extra for aos domingos e aos feriados.

    Esse acrscimo de 50% ou de 100% deve ser somado ao seu salrio-hora. O

    resultado dessa conta o valor de uma hora extra.

    1.1 Adicional Noturno;

    O adicional noturno, pago ao empregado, devido em razo do trabalho ser

    desenvolvido em horrio noturno, ou seja, o legislador buscou compensar o desgaste do

    trabalhador por exercer suas atividades em horrio em que se normalmente estaria em

    repouso.

    Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22:00h de

    um dia s 05:00h do dia seguinte e nas atividades rurais, considera-se noturno o trabalho

    executado na lavoura, entre 21:00h de um dia s 05:00h do dia seguinte, e na pecuria, entre

    20:00h de um dia s 04:00h do dia seguinte.

    A CLT estabelece que nos horrios mistos, assim entendidos os que abrangem

    perodos diurnos e noturnos, bem como nos casos de prorrogao do trabalho noturno,

    tambm se aplica o disposto no art. 73 da CLT, sendo devido, portanto, o acrscimo na

    remunerao de, no mnimo, 20% sobre a hora diurna.

  • 17

    Assim, ainda que o empregado tenha o incio de sua jornada de trabalho no horrio

    diurno, ou seja, antes do limite inicial para contagem do adicional noturno (22:00h), caso sua

    jornada seja estendida aps as 05:00h da manh, ter direito ao adicional noturno,

    inclusive, entre s 05:00h at o horrio efetivamente trabalhado.

    Vejamos um exemplo, para um empregado que trabalha das 22:00 s 05:00 horas. O

    divisor para obter o valor da hora trabalhada 220.

    Vamos aos clculos:

    Salrio: R$ 1.100,00

    Valor da hora: R$ 1.100,00 220 = R$ 5,00

    Valor do adicional: R$ 5,00 x 20% = R$ 1,00

    Valor da hora noturna: R$ 5,00 + R$ 1,00 = R$ 6,00

    Excees regra devem observar qual o divisor a ser aplicado. O bancrio, por

    exemplo, com jornada de seis horas dirias, deve utilizar no clculo o divisor 180. Outro

    ponto a ser observado se existe uma Conveno Coletiva de Trabalho, firmada pelo

    Sindicado da Categoria, que estabelea um adicional maior para as horas noturnas.

    As horas noturnas produziro reflexos no repouso semanal remunerado, nas frias, no

    dcimo terceiro e no FGTS.

    1.2 VALE TRANSPORTE;

    O vale-transporte, benefcio criado em 1985 pelo Estado brasileiro, prev o

    pagamento antecipado do valor gasto pelo trabalhador no percurso de ida e volta de sua casa

    at o local de trabalho. O auxlio deve ser pago pelo empregador e calculado com base na

    tarifa integral do servio de transporte que melhor se adequar necessidade do funcionrio.

    O benefcio pode ser usado no sistema de transporte coletivo pblico urbano,

    intermunicipal ou interestadual. O vale-transporte no tem natureza salarial, nem se incorpora

    remunerao do funcionrio. Tambm no faz parte da contribuio previdenciria ou do

    FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Servio).

    Tm direito ao vale-transporte os trabalhadores sob o regime CLT e aqueles ligados a

    empresas de trabalho temporrio, alm de empregados domsticos. Prestadores de servio a

  • 18

    domiclio, empregados de subempreiteiras, atletas profissionais e servidores pblicos tambm

    devem receber o benefcio.

    Do empregado descontado 6% sobre o seu salrio, e a empresa arca a despesa

    excedente, isto , o valor da diferena entre valor total gasto pelo empregado e o valor

    descontado, o empregado somente poder utilizar o VT no trajeto residncia-trabalho e vice-

    versa, portanto, havendo ausncias (mesmo justificadas) o empregado dever devolver

    empresa o VT no utilizado. Caso no devolva, a empresa poder descontar pelo valor real do

    custo do VT e no apenas pelo custo de 6% sobre o seu salrio.

    Desde dezembro/85, com o advento da Lei n 7.418, de 16/12/85, todos empregados

    urbanos, inclusive o temporrio e domstico, tem direito ao Vale-Transporte.

    SALRIO FAMILIA;

    O salrio-famlia um benefcio pago a segurados da Previdncia Social que estejam

    empregados (exceto os domsticos) ou que sejam trabalhadores avulsos. Os trabalhadores

    avulsos so aqueles que prestam servio a diversas empresas, mas que so contratados por

    sindicatos e rgos gestores de mo de obra.

    Valor do benefcio

    Os beneficirios devem ter salrio mensal de at R$ 915,05 e filhos de at 14 anos

    (ou incapacitado de qualquer idade).

    No necessrio haver um tempo mnimo de contribuio com a Previdncia Social

    para obter o salrio-famlia.

    VIGNCIA REMUNERAO SALRIO FAMLIAA Partir de 01/01/2012

    (Portaria Interministerial MPS/MF

    2/2012)

    R$ 608,80 R$ 31,22

    R$ 608,81 a R$ 915,05 R$ 22,00

    Quem tem direito ao benefcio

    o empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade;

  • 19

    o empregado e o trabalhador avulso aposentados por invalidez, por idade ou

    em gozo de auxlio doena;

    o trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se

    aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher;

    os demais aposentados, desde que empregados ou trabalhadores avulsos,

    quando completarem 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher).

    O benefcio ser encerrado quando o(a) filho(a) completar 14 anos, em caso de

    falecimento do filho, por ocasio de desemprego do segurado e, no caso do filho invlido,

    quando da cessao da incapacidade.

    PASSO 3

    PREVIDNCIA SOCIAL;

    A Previdncia Social o seguro social para a pessoa que contribui. uma instituio

    pblica que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda

    transferida pela Previdncia Social utilizada para substituir a renda do trabalhador

    contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doena, invalidez, idade

    avanada, morte e desemprego involuntrio, ou mesmo a maternidade e a recluso.

    Os benefcios oferecidos hoje pela providncia so: aposentadoria por idade; aposentadoria

    por invalidez; aposentadoria por tempo de contribuio; aposentadoria especial; auxlio-

    doena; auxlio-recluso; penso por morte; salrio-maternidade; salrio-famlia; auxlio

    Acidente.

    - Aposentadoria por idade - os trabalhadores urbanos do sexo masculino tm direito

    aposentadoria por idade quando completam 65 anos; as mulheres podem solicitar o benefcio

    aos 60 anos. Os trabalhadores rurais do sexo masculino se aposentam por idade aos 60 anos e

    as mulheres aos 55 anos. O tempo mnimo de contribuio de 15 anos.- Aposentadoria por invalidez - quando a percia mdica do INSS considera uma pessoa

    total e definitivamente incapaz para o trabalho, seja por motivo de doena ou acidente, essa pessoa aposentada por invalidez.

  • 20

    - Aposentadoria por tempo de contribuio - os homens se aposentam por tempo de

    contribuio depois de pagar a previdncia social por 35 anos, s mulheres tm que contribuir

    por 30 anos. No ensino fundamental e no ensino mdio, os professores podem se aposentar

    com 30 anos de contribuio.

    - Aposentadoria especial - essa aposentadoria concedida pessoa que trabalha sob

    condies especiais, que prejudicam a sade ou a integridade fsica. A depender do risco, h

    direito aposentadoria especial aps trabalhar e contribuir para a previdncia social por 15,

    20 ou 25 anos. O direito a esse benefcio e para trabalhadores homens e mulheres, com

    carteira assinada, exceto o empregado domstico e o contribuinte individual filiado a uma

    cooperativa.

    - Auxlio Doena - Se o ficar doente ou se acidentar e no puder trabalhar por mais de 15 dias

    seguidos, tem direito ao auxlio-doena. Quando o trabalhador tem carteira assinada, o patro

    paga os primeiro 15 dias e a previdncia social paga a partir do 16 dia de afastamento do

    trabalho. Se o trabalhador autnomo, a previdncia social paga desde o incio da doena ou

    do acidente.

    - Auxlio Recluso - a famlia de um segurado da previdncia social que, por qualquer razo

    for preso tem direito ao auxlio-recluso. Mas o trabalhador no pode continuar recebendo

    remunerao de empresa, no pode estar recebendo outro benefcio da previdncia social e o

    seu ltimo salrio no pode exceder determinado limite, que pode ser consultado no site

    www.previdenciasocial.gov.br.

    - Penso por Morte - quando o trabalhador que contribui com a previdncia social morre, a

    sua famlia recebe a penso por morte. Tem direito a esse benefcio, o marido, a mulher ou

    companheiro (a), filho no emancipado, menor de 21 anos ou filho invlido de qualquer

    idade; pai e me; irmo menor de 21 anos ou invlido de qualquer idade.Bibliografia:

    Tabela de contribuio mensal. http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?

    id=313

    1. Segurados empregados, inclusive domsticos e trabalhadores avulsos.

    TABELA VIGENTE

    Tabela de contribuio dos segurados empregado, empregado domstico e trabalhador avulso,

    para pagamento de remunerao a partir de 1 de Janeiro de 2012

  • 21

    ________________________________________________________________________

    Salrio-de-contribuio (R$) Alquota para fins de recolhimento

    ao INSS (%) at 1.174,86 8,00 de 1.174,87 at 1.958,10 9,00 de 1.958,11 at 3.916,20 11,00Portaria n 02, de 06 de janeiro de 2012

    2. Contribuinte individual e facultativo

    TABELA VIGENTE

    Tabela de contribuio dos segurados contribuintes individual e facultativo

    _________________________________________________________________________

    Salrio-de-contribuio (R$)Alquota para fins de recolhimento

    ao INSS (%) 622,00 5,00* 622,00 11,00** 622,00 at 3.916,20 20,00* Alquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurada (o) facultativo que se

    dedique exclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia.

    Lei n 12.470, de 31 de agosto de 2011 DOU de 1/09/2011

    ** Plano Simplificado Lei Complementar 123, de 14/12/2006

    Tabela de contribuio dos segurados empregado, empregado domstico e trabalhador

    avulso, para pagamento de remunerao a partir de 1 de julho de 2011

    __________________________________________________________________________

    Salrio-de-contribuio (R$)Alquota para fins de recolhimento

    ao INSS (%) at R$ 1.107,52 8,00 de 1.107,53 at 1.845,87 9,00 de 1.845,88 at 3.691,74 11,00

    IMPOSTO DE RENDA;

    So obrigadas a declarar o Imposto de Renda Pessoa Fsica as pessoas que se

    enquadram em pelo menos uma das seguintes condies:

  • 22

    - Recebeu rendimentos tributveis em 2011 acima de R$ 23.499,15. So considerados

    rendimentos tributveis os ganhos de trabalho (salrios, pro labore e participao nos lucros e

    resultados), aluguis, penses, aposentadoria e atividade rural.

    - Recebeu rendimentos isentos, no tributveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima

    de R$ 40 mil. Esto nesta categoria juros de poupana, ganhos com aplicaes financeiras,

    13 salrio, prmios de loterias, entre outros.

    - Obteve, em qualquer ms, ganho de capital na alienao de bens ou direitos, sujeito

    incidncia do imposto, ou realizou operaes em Bolsas de Valores, de Mercadorias, de

    Futuros e assemelhadas.

    - Teve a posse ou a propriedade de bens ou direitos (imveis, terrenos, veculos) de valor total

    superior a R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2011.

    - Passou a ser considerado residente no pas durante o ano passado.

    - Optou pela iseno do imposto sobre o ganho na venda de imveis residenciais que tenha

    sido aplicado na aquisio de outro imvel no prazo de at 180 dias aps a venda.

    - Atividade rural: teve receita bruta superior a R$ 117.495,75 ou deseje compensar, nesta

    declarao ou nas prximas, prejuzos de anos anteriores com atividade rural.

    So contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurdica (IRPJ):

    I as pessoas jurdicas;

    II as empresas individuais.

    As disposies tributrias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou no.

    As entidades submetidas aos regimes de liquidao extrajudicial e de falncia sujeitam-se s

    normas de incidncia do imposto aplicveis s pessoas jurdicas, em relao s operaes

    praticadas durante o perodo em que perdurarem os procedimentos para a realizao de seu

    ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/96, art. 60).

  • 23

    As empresas pblicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidirias, so

    contribuintes nas mesmas condies das demais pessoas jurdicas (Constituio Federal, art.

    173 1)

    TABELA DO IRF - VIGENTE A PARTIR DE 01.01.2012

    Medida Provisria 528/2011 convertida na Lei 12.469/2011

    Base de Clculo (R$) Alquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)At 1.637,11 - -De 1.637,12 at 2.453,50 7,5 122,78De 2.453,51 at 3.271,38 15 306,80De 3.271,39 at 4.087,65 22,5 552,15Acima de 4.087,65 27,5 756,53

    Deduo por dependente: R$ 164,56 (cento e sessenta e quatro reais e cinqenta e seis

    centavos)

    FORMAS DE TRIBUTAO DAS PESSOAS JURDICAS

    As Pessoas Jurdicas, por opo ou por determinao legal, so tributadas por uma

    das seguintes formas:

    a) Simples.

    b) Lucro Presumido.

    c) Lucro Real.

    d) Lucro Arbitrado.

    BASE DE CLCULO

    A base de clculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de

    ocorrncia do fato gerador, o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao perodo

    de apurao.

  • 24

    Como regra geral, integram a base de clculo todos os ganhos e rendimentos de

    capital, qualquer que seja a denominao que lhes seja dada, independentemente da natureza,

    da espcie ou da existncia de ttulo ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou

    negcio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma especfica de

    incidncia do imposto.

    PERODO DE APURAO

    O imposto ser determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por

    perodos de apurao trimestrais, encerrados nos dias 31 de maro, 30 de junho, 30 de

    setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendrio. opo do contribuinte, o lucro real

    tambm pode ser apurado por perodo anual.

    Nos casos de incorporao, fuso ou ciso, a apurao da base de clculo e do

    imposto devido ser efetuada na data do evento.

    Na extino da pessoa jurdica, pelo encerramento da liquidao, a apurao da base

    de clculo e do imposto devido ser efetuada na data desse evento.

    1.2 FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIO (FGTS).

    Todos os trabalhadores regidos pela CLT que firmaram contrato de trabalho a partir

    de 05/10/1988. Antes dessa data, a opo pelo FGTS era facultativa. Tambm tm direito ao

    FGTS os trabalhadores rurais, os temporrios, os avulsos, os safreiros (operrios rurais, que

    trabalham apenas no perodo de colheita) e os atletas profissionais (jogadores de futebol,

    vlei, etc.). O diretor no-empregado poder ser equiparado aos demais trabalhadores sujeitos

    ao regime do FGTS. facultado ao empregador domstico recolher ou no o FGTS referente

    ao seu empregado. A opo pelo recolhimento estabelece a sua obrigatoriedade enquanto

    durar o vnculo empregatcio.

    Todos os empregadores ficam obrigados a depositar, em conta bancria vinculada, a

    importncia correspondente a 8% da remunerao paga ou devida, no ms anterior, a cada

    trabalhador, includas na remunerao as parcelas de que tratam os artigos 457 e 458 da CLT

    (comisses, gorjetas, gratificaes, etc.) e a gratificao de Natal a que se refere a Lei

    4.090/1962, com as modificaes da Lei 4.749/1965.

  • 25

    Os depsitos do FGTS devem ser efetuados mensalmente at o dia 7 (sete) do ms

    subsequente ao de sua competncia. Quando o dia 7 no for dia til, o recolhimento dever

    ser antecipado. Os depsitos so feitos pelo empregador ou o tomador de servios. O FGTS

    no descontado do salrio, obrigao do empregador.

    Todo dia 10, as contas de FGTS so corrigidos monetariamente com base nos

    parmetros fixados para atualizao dos saldos dos depsitos de poupana e capitalizaro

    juros de trs por cento ao ano.

    Segundo o disposto no art. 18 da Lei n 8.036, de 11/05/90, e no art. 9 do Decreto n

    99.684, de 08/11/90, no caso de despedida sem justa causa, ainda que indireta, o empregador

    deve pagar diretamente ao trabalhador importncia igual a 40% do montante de todos os

    depsitos realizados na conta vinculada durante a vigncia do contrato de trabalho,

    atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros, no sendo permitida a

    deduo dos saques ocorridos.

    Reiterar que, quando no for possvel atualizar os valores de todos os depsitos

    efetuados, a base de clculo para efeito de aplicao dos percentuais de 40 e 20% devidos,

    respectivamente, em caso de despedida sem justa causa, ainda que indireta, e despedida por

    culpa recproca ou fora maior ser o equivalente a 8% da ltima remunerao, multiplicado

    pelo nmero de meses em que perdurou o contrato de trabalho.

    No caso de despedida sem justa causa ou resciso indireta do contrato sero pagos

    diretamente ao trabalhador (art. 18, da Lei n 8.036/90):

    a) Os valores dos depsitos referentes ao ms de resciso e o imediatamente anterior que

    ainda no tiver sido recolhido;

    b) 40% do montante de todos os depsitos realizados na conta vinculada do trabalhador,

    durante a vigncia do contrato de trabalho includo os citados na letra anterior, atualizados

    monetariamente e acrescidos dos respectivos juros, no sendo permitida a deduo de

    saques ocorridos (Resoluo n 28/91, do Conselho Curador do FGTS).

    No trmino do contrato de trabalho a prazo certo, inclusive nos contratos de trabalho

    temporrio, sero pagos diretamente ao trabalhador os valores previstos. Ocorrendo

    resciso antecipada do contrato a prazo certo, despedida por culpa recproca ou por fora

  • 26

    maior, como tal reconhecida pela Justia do Trabalho, sero pagos diretamente ao

    trabalhador:

    c) Os valores dos depsitos referentes ao ms da resciso e o imediatamente anterior que

    ainda no tiver sido recolhido;

    d) 40% dos depsitos realizados na forma do item 6.b., na ocorrncia de resciso antecipada

    de contrato a prazo certo, por iniciativa do empregador ou 20%, em caso de culpa

    recproca ou fora maior (art. 14 do Decreto n 99.684/90).

    Tabela de Alquota de FGTS

    Contribuinte

    FGTS a recolherRemunerao Multa Rescisria

    Pessoa Jurdica No Optante - SIMPLES 8,0% 50%Pessoa Jurdica Optante - SIMPLES Fat. R$

    1.200.000,00

    8,0% 50%

    Produtor Rural - Pes. Fsica - Fat. 1.200.000,00 8,0% 50%Emp. Domstico 8,0% 40%

    1.3 CONTRIBUIO CONFEDERATIVA.

    A contribuio Confederativa, conforme prev o artigo 8 inciso IV da Constituio

    Federal, tem o objetivo o custeio do sistema confederativo. Esta deve ser aprovada em

    assemblia geral da categoria e fixada em conveno ou acordo coletivo de trabalho. Esta s

    poder ser cobrada dos filiados do respectivo sindicato, desde que o empregado dentro do

    prazo legal no se opuser.

    Art. 8. livre a associao profissional ou sindical, observado o seguinte:

    A assemblia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional, ser

    descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical

    respectiva, independentemente da contribuio prevista em lei; (Art. 8 da Constituio

    Federal).

  • 27

    O desconto em folha de pagamento efetuado sem a devida autorizao do empregado

    no sindicalizado ou com base em instrumento coletivo no registrado no MTE sujeita o

    empregador autuao administrativa pela fiscalizao do trabalho.

    1.4 CONTRIBUIO SINDICAL.

    Emprego - MTE (www.mte.gov.br) e da CAIXA (www.caixa.gov.br).

    No ltimo dia til do ms de janeiro de cada ano, as empresas so obrigadas a

    recolher a Contribuio Sindical Patronal, que dever ser paga ao sindicato patronal que

    representa a categoria econmica da empresa e cujo valor ir variar de acordo com o valor do

    capital social de cada pessoa jurdica. Contribuio Sindical Patronal a contribuio devida

    por todas as pessoas jurdicas, urbanas e rurais, pelos autnomos e profissionais liberais

    organizados como empresa, bem como pelas entidades ou instituies que participarem de

    uma determinada categoria econmica ou profissional, em favor do sindicato representativo

    da mesma categoria ou profisso (art. 579 da CLT).

    Prevista no art. 149 da Constituio Federal/88. O objetivo da cobrana o custeio das

    atividades sindicais e os valores destinados ao Ministrio do Trabalho e Emprego e integram

    os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

    RECOLHIMENTO EM ATRASO DA CONTRIBUIO SINDICAL

    A Contribuio Sindical recolhida fora do prazo de vencimento ter os seguintes acrscimos:

    a) Multa de 10% sobre o valor da contribuio, nos primeiros 30 dias, acrescida de 2% por

    ms subseqente de atraso.

    b) Juros de 1% ao ms, ou frao de ms.

    Art. 578 As contribuies devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias

    econmicas ou profissionais ou das profisses liberais representadas pelas referidas entidades

    sero, sob denominao de "contribuio sindical", pagas, recolhidas e aplicadas na forma

    estabelecida.

  • 28

    Art. 579. A contribuio sindical devida por todos aqueles que participarem de uma

    determinada categoria econmica ou profissional, ou de uma profisso liberal, em favor do

    Sindicato representativo da mesma categoria ou profisso, ou inexistindo este, na

    conformidade do disposto no Art. 591.

    Art. 580. A contribuio sindical ser recolhida, de uma s vez, anualmente, e consistir:

    I - na importncia correspondentes remunerao de 1 (um) dia de trabalho, para os

    empregados, qualquer que seja a forma da referida remunerao;

    II - para os agentes ou trabalhadores autnomos e para os profissionais liberais, numa

    importncia correspondentes a 30% ( tinta por centro) do maior valor-de-referncia fixado

    pelo Poder Executivo, vigente poca em que devida a contribuio sindical.

    III - para os empregadores, numa importncia proporcional ao capital social da firma ou

    empresa, registrado nas respectivas Juntas Comercias ou rgos equivalentes, mediante a

    aplicao de alquotas, conforme a seguinte Tabela progressiva:

    Faltas Justificadas

    A legislao trabalhista admite determinadas situaes em que o empregado poder deixar de

    comparecer ao servio, sem prejuzo do salrio. As dispensas legais so contadas em dias de

    trabalho, dias teis para o empregado. Quando a legislao menciona "consecutiva, este no

    sentido de sequencia de dias de trabalho, no entrando na contagem: sbado que no

    trabalhado, domingos e feriados.

    Exemplo:

    Falecimento do pai do empregado na quinta-feira noite, este empregado no trabalha aos

    sbados, ento poder faltar, sem prejuzo do salrio, a sexta-feira e a segunda-feira.

    Faltas admissveis

    O empregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo do salrio:

  • 29

    - at 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente,

    irmo ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social, viva sob

    sua dependncia econmica;

    - at 3 (trs) dias consecutivos, em virtude de casamento;

    - por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;

    - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue

    devidamente comprovada;

    - at 2 (dois) dias consecutivos ou no, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei

    respectiva;

    - no perodo de tempo em que tiver de cumprir as exigncias do Servio Militar referidas na

    letra "c" do art. 65 da Lei n 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Servio Militar);

    - quando for arrolado ou convocado para depor na Justia;

    - faltas ao trabalho justificadas a critrio do empregador;

    - perodo de licena-maternidade ou aborto no criminoso;

    - paralisao do servio nos dias que, por convenincia do empregador, no tenha havido

    trabalho;

    - afastamento por motivo de doena ou acidente de trabalho (primeiros 15 dias);

    Exceo professor

    Os professores, nas faltas por motivo de casamento e falecimento, tm direito:

    - at 09 (nove) dias, por motivo de gala, ou de luto, em consequncia de falecimento do

    cnjuge, pai, me ou filho.

  • 30

    Faltas no justificado-Reflexos na remunerao.

    As faltas no justificadas por lei no do direito a salrios e demais conseqncias

    legais, e podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstncias ou repetio; mas

    podem ter justificativa imperiosa que, se seriamente considerada, vedar a punio. o caso

    de doena grave em pessoa da famlia, amigo ntimo, ou outra hiptese de fora maior.

    Desconto do dia de trabalho

    A falta do trabalhador ao servio enseja o desconto do dia respectivo em sua

    remunerao, salvo se a falta for considerada justificada.

    Descanso semanal remunerado

    O empregado perde a remunerao do dia de repouso quando no tiver cumprido

    integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas

    justificadas. Base: art. 6 da Lei 605/1949.

    Entendemos que o desconto do DSR se estende ao empregado mensalista ou quinzena

    lista, porque a Lei 605/1949 no privilegia os mesmos, e a redao do 2 do art. 7 da

    referida Lei considera que o mensalista e a quinzena lista so remunerados pelo DSR na

    prpria remunerao mensal ou quinzenal. Da se deduz que o desconto do dia de falta

    abranger tambm o DSR da respectiva semana.

    Feriado

    Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perder o direito

    remunerao do dia respectivo. Base: 1 do art. 7 da Lei 605/1949.

    Conceito de Penso Alimentcia

  • 31

    Havendo separao do casal, algum ficar com a guarda do(s) filho(s). Se o juiz

    verificar que os filhos no devem permanecer com os pais, confiar sua guarda a pessoa

    notoriamente idnea da famlia de qualquer um dos cnjuges.

    De um modo ou de outro, a pessoa que ficar com a guarda, receber uma penso

    alimentcia, cujo valor ser acordado entre as partes ou ento arbitrado pelo juiz.

    Quando a pessoa, obrigada a pagar a penso, tem o vnculo empregatcio, o juiz manda para a

    empresa um ofcio instruindo o desconto atravs da folha de pagamento, que posteriormente

    ser pago diretamente pessoa beneficiada.

    Base de Clculo:

    Segundo ofcios emitidos pelo juzo da causa s empresas, observamos haver,

    basicamente, duas modalidades de base de clculo para o clculo da penso alimentcia, os

    quais so:

    pelo rendimento bruto;

    pelo rendimento lquido.

    Se a base de clculo recair sobre o rendimento bruto, no h nenhum segredo em

    especial para se calcular a referida penso, pois basta calcular o percentual determinado sobre

    o rendimento bruto.

    Por outro lado, se a base de clculo recair sobre o rendimento lquido, torna-se mais

    trabalhoso a apurao da penso alimentcia, pois devemos desenvolver um sistema de duas

    equaes com duas incgnitas, para se apurar os valores da PENSO e do IRRF.

    Lembramos que o rendimento lquido o resultado do Rendimento Bruto deduzido

    todos os descontos legais, tais como:

    INSS, IRRF, Contribuies: Sindical, Assistencial, Confederativa, etc. e outros determinados

    na Conveno/Acordo Coletivo da categoria.

    Exemplo:

  • 32

    Clculo de uma penso alimentcia de 30% sobre o rendimento lquido, levando-se em

    considerao:

    salrio bruto = R$ 3.800,00

    INSS = R$ 146,11 (*)

    tabela do IRRF = 27,5% e deduo R$ 360,00 (**).

    (*) 11% sobre o valor de R$ 1.328,25, equivalente ao valor teto de acordo com a tabela de

    maio/2001.

    (**) vigncia maio/2001.

    Para calcular os valores da PENSO e do IRRF, utilizamos o seguinte sistema de duas

    equaes com duas incgnitas:

    PENSO = (BRUTO - INSS - IRRF) 30%

    IRRF = (BRUTO - INSS - PENSO) 27,5% - 360,00

    Adaptando as equaes, temos:

    PENSO = (3.800,00 - 146,11 - IRRF) 0.30

    IRRF = (3.800,00 - 146,11 - PENSO) 0.275 - 360,00

    Resolvendo sucessivamente a equao da PENSO, temos o seguinte:

    P = (3.653,89 - IRRF) 0.30

    P = {3.653,89 - [(3.800,00 - 146,11 - P) 0.275 - 360,00]} 0.30

    P = {3.653,89 - [1.045,00 - 40,18 - 0.275P - 360,00]} 0.30

    P = {3.653,89 - [644,82 - 0.275P]} 0.30

    P = {3.653,89 - 644,82 + 0.275P} 0.30

    P = 3.009,07 + 0.275P (0.30)

    P = 902,72 + 0,0825P

    1 PENSO - 0,0825P = 902,72

    0,9175P = 902,72

  • 33

    PENSO = 902,72: 0,9175 = R$ 983,89

    PENSO = R$ 983,89

    Para se achar o valor do IRRF, basta adaptar a equao do IRRF, uma vez que o valor da

    PENSO j conhecido, isto R$ 983,89:

    IRRF = [(3.800,00 - 146,11 - 983,89) 0.275] - 360,00

    IRRF = (2.670,00 x 0.275) - 360,00

    IRRF = 734,25 - 360,00

    IRRF = R$ 374,25.

    Elaborando o recibo de pagamento, temos:

    SALRIOS 3.800,00

    INSS 146,11

    IRRF 374,25

    PENSO ALIMENTCIA 983,89

    LIQUIDO A RECEBER => 2.295,75

    Checando os valores do IRRF e da PENSO, temos:

    IRRF => [(3.800,00 - 146,11 - 983,89) 0.275] - 360,00 = R$ 374,25

    PENSO => (3.800,00 - 146,11 - 374,25) 0.30 = R$ 983,89

  • 34

    CONCLUSO

    A contabilidade possui diversos nveis de complexidade. O nvel intermedirio envolve temas

    que extrapolam conhecimentos bsicos, mas que no so aprofunda dos Princpios

    Fundamentais de Contabilidade.

    So os preceitos fundamentais em que se baseiam a doutrina e a tcnica contbil.

    Princpio da Entidade: reconhece o patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a

    autonomia patrimonial, onde no se pode confundir o patrimnio da entidade com o

    patrimnio de seus proprietrios;

    Princpio da Continuidade: a continuidade ou no da entidade, bem como sua vida

    estabelecida ou provvel, devem ser considerados quando da classificao e avaliao das

    mutaes patrimoniais, quantitativas e qualitativas;

    Princpio da Oportunidade: refere-se, simultaneamente, tempestividade e integridade do

    registro das mutaes patrimoniais (deve ser feito no tempo certo e com a extenso correta);

    Princpio do Registro pelo Valor Original: os componentes do patrimnio devem ser

    registrados pelo valor original das transaes, expressos em valor presente na moeda do Pas;

  • 35

    Princpio da Atualizao Monetria: os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda

    nacional devem ser reconhecidos nos registros contbeis atravs do ajustamento da expresso

    formal dos valores; no representa nova avaliao, mas to somente o ajustamento dos valores

    originais;

    Princpio da Competncia: as receitas e as despesas devem ser includas na apurao do

    resultado do perodo em que ocorrem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem,

    independente de recebimento ou pagamento;

    Princpio da Prudncia: determina a adoo do menor valor para os componentes do ativo e

    do maior valor para os componentes do passivo, ou seja, o Princpio da Prudncia impe a

    escolha da hiptese de que resulte o menor patrimnio lquido.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Sites recomendados pela ATPS

    Site: http://www.centraljuridica.com/jurisprudencia/t/529/periculosidade_na. Acesso em 26

    de Nov.2011.

    Site: http://meusalario.uol.com.br/main/renda/veja-quais-informacoes-devem-. Acesso em 25

    de nov. 2011.

    Site: http://www.previdenciasocial.gov.br.Acesso em 26 de Nov.2011.

    Site: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm.Acesso em

    24 de Nov.2011.

    FAHL,Alessandra;Cristina,E.;MARION, Jos;Carlos.Contabilidade Financeira.So

    Paulo:Anhanguera Publicaes,2010

    FAHL, Alessandra C; MARION, Jose Carlos. Contabilidade Financeira. Valinhos:

    Anhanguera

  • 36

    Publicaes, 2011. PLT 312.

    Sumrio