atps - contabilidade intermediaria

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Universidade Anhanguera - Uniderp Centro de Educação a Distância Polo Brigadeiro ADMINISTRAÇÃO ATPS CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ELIDA PATRICIA DE LIMA LEITE RA3333544877 GILBERTO ALVES DOS SANTOS RA3305507756 MARCELO LIMA DE ALMEIDA RA2322401057 ODAIR BOARO RA3305505583 PROFESSOR EAD SIMONE MARIA MENEZES DIAS

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Page 1: ATPS - Contabilidade Intermediaria

Universidade Anhanguera - UniderpCentro de Educação a Distância

Polo Brigadeiro

ADMINISTRAÇÃO

ATPS

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

ELIDA PATRICIA DE LIMA LEITE RA3333544877

GILBERTO ALVES DOS SANTOS RA3305507756

MARCELO LIMA DE ALMEIDA RA2322401057

ODAIR BOARO RA3305505583

PROFESSOR EAD SIMONE MARIA MENEZES DIAS

SÃO PAULO

SETEMBRO/2012

ETAPA 1

Page 2: ATPS - Contabilidade Intermediaria

Passo 2 (Equipe) - Elaboração do balancete de verificação da Cia. Beta

COMPANHIA BETABalancete de Verificação apurado em 31 de dezembro de 2010

(Valores expressos em reais)  CONTAS VALOR NATUREZA DÉBITO CRÉDITO1.1 Disponível 30.000 Devedora 30.000  1.2.1 Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.000 Devedora 180.000  1.2.2 Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000 Credora   57.0001.2.3 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 33.000 Credora   33.0001.4.1 Equipamentos 270.000 Devedora 270.000  1.4.2 Móveis e Utensílios 285.000 Devedora 285.000  1.4.3 Veículos 45.000 Devedora 45.000  2.1.1 Fornecedores (Curto Prazo) 90.000 Credora   90.0002.1.2 Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) 54.000 Credora   54.0002.1.3 Dividendos a Pagar (Curto Prazo) 6.000 Credora   6.0002.2.1 Empréstimos (Longo Prazo) 45.000 Credora   45.0002.3.1 Capital Social 294.000 Credora   294.0002.3.2 Reserva de Lucros 60.000 Credora   60.0003.1.1 Receita de Serviços 477.000 Credora   477.0003.1.2 Despesas com Vendas 27.000 Devedora 27.000  3.1.3 Despesas de Depreciação 37.500 Devedora 37.500  3.1.4 Despesas com Salários 189.000 Devedora 189.000  3.1.5 Despesas com Impostos 52.500 Devedora 52.500    Totais 2.232.000   1.116.000 1.116.000

Passo 3 (Equipe) Apresentar o lucro antes do IR e da CSL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31/12/2010(Valores expressos em reais)

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 477.000Vendas de Produtos 0Vendas de Mercadorias 0Prestação de Serviços 477.000

(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA -52.500Devoluções de Vendas Abatimentos Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas -52.500

= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 424.500

(-) CUSTOS DAS VENDAS 0Custo dos Produtos Vendidos 0Custo das Mercadorias 0Custo dos Serviços Prestados 0

= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO 424.500

(-) DESPESAS OPERACIONAIS -253.500Despesas Com Vendas -27.000Despesas Administrativas -189.000Despesas com Depreciação -37.500

Page 3: ATPS - Contabilidade Intermediaria

(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS 0Despesas Financeiras 0(-) Receitas Financeiras 0Variações Monetárias e Cambiais Passivas 0(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas 0

= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR E DA CSL 171.000

Passo 4 (Equipe) - Calcular o total do Ativo Circulante em 31/12/2010

APURAÇÃO DO ATIVO CIRCULANTE EM 31/12/2010(Valores expressos em reais)

  CONTAS VALOR1.1 Disponível 30.0001.2.1 Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.0001.2.2 Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) -57.0001.2.3 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa -33.000

Total do Ativo Circulante 120.000

ETAPA 2

Passo 2 (Equipe) - Resumo com conceitos de Regime de Competência e Regime de Caixa.

A diferença entre o Regime o Caixa e o Regime de Competência é que o primeiro considera

as operações da entidade realizadas quando ocorre a efetiva movimentação financeira

(entrada/saída de dinheiro) e o segundo considera efetivadas as operações no exato momento

em que ocorre o fato, independentemente do recebimento ou pagamento de valores.

O correto é avaliar o desempenho através de dois critérios simultâneos: pelo Regime de Caixa

e de Regime de Competência.

Regime de Caixa – Neste critério de avaliação, analisa-se o fluxo de caixa no período, ou seja,

analisa-se as entradas e saídas de dinheiro com seus respectivos saldos diários, sendo que:

Sobra de dinheiro em caixa não é sinônimo da obtenção de lucro.

Exemplo de casos que retratam esta situação:

venda a vista de itens comprados a prazo

venda de itens disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em períodos

anteriores

Page 4: ATPS - Contabilidade Intermediaria

recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da

compra é superior ao do recebimento das vendas)

entrada de dinheiro originada em outras fontes que não seja a venda (venda de um bem

imobilizado, empréstimos, …)

Falta de dinheiro em caixa não é sinônimo de prejuízo.

Exemplo de casos que retratam esta situação:

pagamento da compra de um lote de mercadorias e/ou matéria-prima que ainda não

fora vendida

pagamento de contas que não façam parte da movimentação operacional

(empréstimos, financiamentos, …)

compra de bens imobilizados (veículos, móveis, máquinas, …)

retirada realizada por sócios

atraso no recebimento de contas

inadimplências

Regime de Competência - Neste critério de avaliação, analisa-se o real desempenho da

empresa, considerando as operações de venda com os respectivos custos para sua realização:

Neste caso, avaliam-se os custos efetivos (fixos e variáveis) envolvidos na realização

do negócio, independentemente que tenham ocorrido recebimentos ou pagamentos

E também, nesta conta, são levados em consideração somente os valores efetivamente

contratados quando da compra e da venda das unidades negociadas (de mercadorias

ou de serviços)

Deve-se observar sempre:

Não avaliar a empresa pela simples percepção da falta ou sobra de dinheiro no caixa!

É necessário montar um demonstrativo de resultados no período para verificar

tecnicamente se ocorreu lucro ou prejuízo!

Também é necessário montar um demonstrativo do fluxo de caixa deste mesmo

período para verificar a sobra ou falta de dinheiro!

Os dois demonstrativos devem ser elaborados periodicamente, sendo que, cada qual

apresentará um resultado específico

Page 5: ATPS - Contabilidade Intermediaria

Aquele que demonstra o resultado através do lucro ou prejuízo, demonstra o seu

desempenho pelo Regime de Competência, e, aquele que demonstra o resultado

através do saldo em caixa, demonstra o seu desempenho pelo Regime de Caixa.

Estes dois demonstrativos são independentes e devem ser elaborados periodica e

simultaneamente

Os resultados não deverão ser coincidentes, salvo por uma extrema coincidência ou

quando se tratar de baixíssimo volume negociado no período

Ambos (demonstrativos) deverão ser seus referenciais para tomadas de decisões

sobre: estabelecer política de prazos para recebimentos e para pagamentos, evidenciar

maiores esforços de vendas, estabelecer políticas de compras, …

Passo 3 (Equipe) - Ajudar o contador da empresa Beta a contabilizar a operação adiante

apresentada, de acordo com o Regime de Competência, e resolver as questões a seguir.

“A Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incêndio para sua fábrica,

com prazo de cobertura de três anos e vigência imediata. O prêmio foi de R$ 27.000,00,

pago em três parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a última paga em

01/11/ 2010.”

Com base nas informações apresentadas:

1) Responder: de acordo com o Regime de Competência, a Companhia Beta deverá ter

lançado em sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em

31/12/2010, o total de R$ 3.750,00. Justificar a resposta.

O total de R$ 3.750,00 lançado como despesas com seguros em 2010, seguindo-se o Regime

de Competência, foi apurado conforme segue:

R$ 27.000,00 (prêmio de seguro) : 36 (meses de vigência) x 5 (meses de agosto a dezembro

de 2010) = R$ 3.750,00

2) Elaborar os lançamentos das seguintes operações:

a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010).

D – Seguros a Apropriar (AC)

C – Seguros a Pagar (PC)

Vr. ref. contratação de seguro contra incêndio, conf. Apólice.......................R$ 27.000,00

Page 6: ATPS - Contabilidade Intermediaria

b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010).

D – Seguros a Pagar (PC)

C – Bancos Conta Movimento (AC)

Vr. ref. pagto. da parcela 1/3 do prêmio de seguro contra incêndio................R$ 9.000,00

c) Apropriação como despesa da primeira parcela (31/08/2010).

D – Despesas com Seguros (CR)

C – Seguros a Apropriar (AC)

Vr. ref. parcela 1/36 do seguro contra incêndio...............................................R$ 750,00

ETAPA 3

Passo 1 (Individual)

Ler o capítulo 11 do livro texto da disciplina, indicado no final deste documento.

Após a leitura, responda a seguinte questão:

• Existem contas retificadoras no Passivo? Quais?

As contas retificadoras ou redutoras do Passivo são:

Deságio a Amortizar

Juros a Vencer

As contas retificadoras ou redutoras do Patrimônio Líquido são:

Capital a Realizar;

Prejuízos Acumulados;

Ações em Tesouraria;

Dividendos Antecipados.

Passo 2 (Equipe)

Fazer o cálculo e contabilização da exaustão, amortização e depreciação acumuladas no final

de 2010 (com base no que foi lido no Passo 1), seguindo este roteiro:

“A Mineração do Brasil iniciou suas atividades de exploração em janeiro de 2010. No fim

do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de mineração

(não incluem custos de depreciação, amortização ou exaustão):

Material .............................................. R$ 122.500,00

Mão de obra ...................................... R$ 1.190.000,00

Diversos ............................................. R$ 269.640,00

Os dados referentes ao Ativo usados na mineração de ouro são os seguintes:

Page 7: ATPS - Contabilidade Intermediaria

• Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é estimado em R$ 210.000,00 e a

capacidade estimada da jazida é de 5 mil toneladas) ......................... R$ 1.050.000,00.

• Equipamento (o valor residual é estimado em R$ 21.000,00; vida útil estimada: 6

anos) ....................................................................................................... R$ 168.000,00.

• Benfeitorias (sem valor residual; vida útil estimada: 15 anos) .................. R$ 92.400,00.

• Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram

vendidas.”

Cálculo e contabilização da Exaustão

Custo de aquisição da mina 1.050.000(+) Material 122.500(+) Mão-de-obra 1.190.000(+) Diversos 269.640(=) Total investimento 2.632.140(-) Valor residual previsto -210.000(=) Valor contábil 2.422.140Capacidade estimada da jazida (em t) 5.000Valor contábil da tonelada 484,43 Quantidade de minério extraída em 2010 (em t) 400Valor da exaustão a contabilizar 193.771

Lançamento contábil:

D - Despesas de ExaustãoC - Exaustão AcumuladaValor ref. extração de minérios em 2010 193.771

Cálculo e contabilização da Depreciação

Custo de Aquisição dos Equipamentos 168.000(-) Valor residual previsto -21.000(=) Valor contábil 147.000Vida útil estimada (em exercícios) 6Valor da depreciação a contabilizar 24.500

Lançamento contábil:

D - Despesas de DepreciaçãoC - Depreciação AcumuladaValor ref. depreciação de equipamentos em 2010 24.500

Page 8: ATPS - Contabilidade Intermediaria

Cálculo e contabilização da Amortização

Benfeitorias 92.400Vida útil estimada (em exercícios) 15Valor da amortização a contabilizar 6.160

Lançamento contábil:

D - Despesas de AmortizaçãoC - Amortização AcumuladaValor ref. amortização de benfeitorias em 2010 6.160

Demonstrativo das Contas do Imobilizado

Jazidas Minerais 2.632.140(-) Exaustão Acumulada -193.771 2.438.369

Equipamentos 168.000(-) Depreciação Acumulada -21.000 147.000

Benfeitorias 92.400(-) Amortização Acumulada -6.160 86.240

Passo 4 (Equipe)

1 Utilizar os dados do Quadro 1 a seguir e desenvolver a contabilização no Livro-Razão:

Classe de Devedor A receber PCLD Líquido % de PCLD Classe A 110.000 550 109.450 0,50 Classe B 93.000 930 92.070 1,00 Classe C 145.000 4.350 140.650 3,00 Classe D 80.000 8.000 72.000 10,00   428.000 13.830 414.170  

Quadro 1 - Carteira de Clientes

Fonte: A Autora

a) Os Clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam.

b) Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a

PCLD.

c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000; portanto, PCLD foi insuficiente.

d) O Cliente da Classe D entrou em processo de falência; portanto, não há expectativa

Page 9: ATPS - Contabilidade Intermediaria

de recebimento do valor de R$ 80.000.

Lançamentos no Livro Diário

Lançamentos da Provisão p/ CLD:

Lançamento (1)D - Despesas com CLDC - Provisão para CLDProvisão para CLD - clientes classe A 550

Lançamento (2)D - Despesas com CLDC - Provisão para CLDProvisão para CLD - clientes classe B 930

Lançamento (3)D - Despesas com CLDC - Provisão para CLDProvisão para CLD - clientes classe C 4.350

Lançamento (4)D - Despesas com CLDC - Provisão para CLDProvisão para CLD - clientes classe D 8.000

Lançamentos dos recebimentos dos clientes

Lançamento (5)D - Bancos Conta MovimentoC - Duplicatas a ReceberVr. ref. recebimento dos títulos dos clientes classe A 109.450

Lançamento (6)D - Bancos Conta MovimentoC - Duplicatas a ReceberVr. ref. recebimento dos títulos dos clientes classe B 93.000

Lançamento (7)D - Bancos Conta MovimentoC - Duplicatas a ReceberVr. ref. recebimento dos títulos dos clientes classe C 130.000

Page 10: ATPS - Contabilidade Intermediaria

Lançamento de reversão da provisão p/ CLD

Lançamento (8)D - Provisão para CLDC - Despesas com CLDReversão da Provisão p/ CLD - clientes classe B 930

Lançamentos complementares da provisão p/ CLD

Lançamento (9)D - Despesas com CLDC - Provisão para CLDComplemento da Provisão para CLD - clientes classe C 10.650

Lançamento (10)D - Despesas com CLDC - Provisão para CLDComplemento da Provisão para CLD - clientes classe D 72.000

Registros no Livro Razão:

Conta: Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)Data Lancto Histórico Débito Crédito Saldo

03/09/12   Saldo anterior     428.000 06/09/12 5 Vr. ref. recebto. clientes classe A   (109.450) 318.550 10/09/12 6 Vr. ref. recebto. clientes classe B   (93.000) 225.550 14/09/12 7 Vr. ref. recebto. clientes classe C   (130.000) 95.550

Conta: Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)Data Lancto Histórico Débito Crédito Saldo

06/09/12 5 Vr. ref. recebto. clientes classe A 109.450   109.450 10/09/12 6 Vr. ref. recebto. clientes classe B 93.000   202.450 14/09/12 7 Vr. ref. recebto. clientes classe C 130.000   332.450

Conta: Despesas c/ CLD (Resultado do Exercício)Data Lancto Histórico Débito Crédito Saldo

03/09/12 1 Provisão para CLD - clientes classe A 550   550

Page 11: ATPS - Contabilidade Intermediaria

03/09/12 2 Provisão para CLD - clientes classe B 930   1.480 03/09/12 3 Provisão para CLD - clientes classe C 4.350   5.830 03/09/12 4 Provisão para CLD - clientes classe D 8.000   13.830 14/09/12 8 Reversão da Prov. p/ CLD - Classe B   (930) 12.900 14/09/12 9 Complem. Prov. p/ CLD - Classe C 10.650   23.550 14/09/12 10 Complem. Prov. p/ CLD - Classe D 72.000   95.550

Conta: Provisão p/CLD (Redutora do Ativo Circulante - Duplicatas a Receber)Data Lancto Histórico Débito Crédito Saldo

03/09/12 1 Provisão para CLD - clientes classe A   (550) (550)03/09/12 2 Provisão para CLD - clientes classe B   (930) (1.480)03/09/12 3 Provisão para CLD - clientes classe C   (4.350) (5.830)03/09/12 4 Provisão para CLD - clientes classe D   (8.000) (13.830)14/09/12 8 Reversão da Prov. p/ CLD - Classe B 930   (12.900)14/09/12 9 Complem. Prov. p/ CLD - Classe C   (10.650) (23.550)14/09/12 10 Complem. Prov. p/ CLD - Classe D   (72.000) (95.550)

ETAPA 4

Passo 1 – 2.1 – Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade

A Constituição Federal assegura aos trabalhadores urbanos e rurais, dentre outros, o adicional

de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei (art. 7º,

XXIII).

2. Adicional de insalubridade

A legislação trabalhista – CLT – ordena que serão "consideradas atividades ou operações

insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os

empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da

natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos."

Incumbe à Norma Regulamentadora - NR-15 - regular as atividades e operações insalubres.

A atividade em condições insalubres proporciona ao obreiro o adicional de insalubridade, que

incide sobre o salário base do empregado ou previsão mais benéfica em Convenção Coletiva

de Trabalho.

O percentual equivale a:

a) 40% para insalubridade de grau máximo;

Page 12: ATPS - Contabilidade Intermediaria

b) 20% para insalubridade de grau médio

c) e 10% para insalubridade de grau mínimo.

2. Adicional de periculosidade

São consideradas atividades perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,

impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco

acentuado. Há regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho a esse respeito.

Os trabalhadores que desenvolvem essas atividades ou operações fazem jus ao pagamento do

adicional de periculosidade, no valor de 30% (não há consenso quanto aos cálculos).

Exemplo claro de trabalho periculoso são os empregados que operam em bomba de gasolina,

conhecidos como frentistas. Há um nítido perigo, pela própria natureza do trabalho. Vejamos

outras peculiaridades.

Eletricitários

Segundo entendimento sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho os eletricitários tem

direito ao adicional de periculosidade de forma integral, tendo em vista o trabalho exercido

em condições perigosas (Lei nº 7.369/1985).

Radiação ionizante ou substância radioativa

A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a percepção

do adicional de periculosidade.

Cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos em empresa de telefonia

O Tribunal Superior do Trabalho também sumulou entendimento de que se deve estender o

direito ao adicional de periculosidade aos cabistas, instaladores e reparadores de linhas e

aparelhos em empresa de telefonia.

A esses trabalhadores a legislação trabalhista assegura o pagamento de adicional no valor de

30% (trinta por cento) sobre o salário.

Page 13: ATPS - Contabilidade Intermediaria

3. Conclusão

A perícia é fundamental para a comprovação da periculosidade ou insalubridade. Se requerida

na Justiça do Trabalho, a insalubridade ou periculosidade será averiguada por perito

habilitado. Também é facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais

interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em

estabelecimento. Além disso, há algumas divergências acerca da questão quanto aos cálculos

dos adicionais (reflexos, base de cálculo etc), bem como acerca de algumas atividades.

Fonte:

http://www.artigonal.com/doutrina-artigos/adicional-de-insalubridade-ou-periculosidade-diferencas-3544771.html

Autor: Adriano Martins Pinheiro

Passo 2 (Equipe)

1. Horas Extras

1. Horas Extras

A legislação trabalhista vigente estabelece que a duração normal do trabalho, salvo os casos

especiais, é de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, no máximo.

Todavia, poderá a jornada diária de trabalho dos empregados maiores ser acrescida de horas

suplementares, em número não excedentes a duas, no máximo, para efeito de serviço

extraordinário, mediante acordo individual, acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença

normativa. Excepcionalmente, ocorrendo necessidade imperiosa, poderá ser prorrogada além

do limite legalmente permitido.

Remuneração do Serviço Extraordinário

A remuneração do serviço extraordinário, desde a promulgação da Constituição Federal/1988,

que deverá constar, obrigatoriamente, do acordo, convenção ou sentença normativa, será, no

mínimo, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.

Trabalho da Mulher

Tendo a Constituição Federal disposto que todos são iguais perante a lei e que não deve haver

distinção de qualquer natureza, e que homens e mulheres são iguais em direito e obrigações,

Page 14: ATPS - Contabilidade Intermediaria

aplica-se à mulher maior de idade, no que diz respeito ao serviço extraordinário, o mesmo

tratamento dispensado ao homem. 

Trabalho do Menor

A prestação de serviço extraordinário pelo empregado menor somente é permitida em caso

excepcional, por motivo de força maior e desde que o trabalho do menor seja imprescindível

ao funcionamento do estabelecimento.

Necessidade Imperiosa

Ocorrendo necessidade imperiosa, por motivo de força maior, realização ou conclusão de

serviços inadiáveis cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto, a duração do trabalho

poderá exceder ao limite legal ou convencionado, independentemente de acordo ou contrato

coletivo, devendo, contudo, ser comunicado à Delegacia Regional do Trabalho no prazo de 10

(dez) dias no caso de empregados maiores e 48 (quarenta e oito) horas no caso de empregados

menores.

Serviço Externo

Os empregados que prestam serviços externos incompatíveis com a fixação de horário, com

registro de tal condição na CTPS e na ficha ou livro de registro de empregados, não têm

direito a horas extras.

Cargo de Confiança - Gerente

Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam os

diretores e chefes de departamentos ou filial, não fazem jus à remuneração pelo serviço

extraordinário, pois não lhes aplicam as normas relativas à duração normal do trabalho.

Fonte:

http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/horas_extras.htm

2. Adicional Noturno

A Constituição Federal, no seu artigo 7º, inciso IX, estabelece que são direitos dos

trabalhadores, além de outros, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

 

Horário Noturno

Page 15: ATPS - Contabilidade Intermediaria

Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22:00 horas de um

dia às 5:00 horas do dia seguinte.

Nas atividades rurais, é considerado noturno o trabalho executado na lavoura entre 21:00

horas de um dia às 5:00 horas do dia seguinte, e na pecuária, entre 20:00 horas às 4:00 horas

do dia seguinte.

 

Hora Noturna

A hora normal tem a duração de 60 (sessenta) minutos e a hora noturna, por disposição legal,

nas atividades urbanas, é computada como sendo de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30

(trinta) segundos. Ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos ou

ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna.

 

Intervalo

No trabalho noturno também deve haver o intervalo para repouso ou alimentação, sendo:

jornada de trabalho de até 4 horas: sem intervalo;

jornada de trabalho superior a 4 horas e não excedente a 6 horas: intervalo de 15

minutos;

jornada de trabalho excedente a 6 horas: intervalo de no mínimo 1 (uma) hora e no

máximo 2 (duas) horas.

A hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acréscimo de no mínimo 20%

(vinte por cento) sobre o valor da hora diurna, exceto condições mais benéficas previstas em

acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.

 

Banco de Horas

O empregador poderá celebrar acordo de compensação de horas por meio de contrato coletivo

de trabalho, a ser cumprido em período diurno ou noturno, ou ainda em ambos, cujo excesso

de horas de trabalho de um dia seja compensado pela correspondente diminuição em outro

dia, de maneira a não ultrapassar o limite de 10 horas diárias.

 

Integração ao Salário

O adicional noturno, bem como as horas extras noturnas, pagos com habitualidade, integram o

salário para todos os efeitos legais, conforme Enunciado I da Súmula TST nº 60:

 

Formalização do Pagamento

Page 16: ATPS - Contabilidade Intermediaria

 O pagamento do adicional noturno é discriminado formalmente na folha de pagamento e no

recibo de pagamento de salários, servindo, assim, de comprovação de pagamento do direito.

Fonte:

http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/trabalho_noturno.htm

3. Vale Transporte

O Vale-Transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador para

utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa.

 

Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos componentes da viagem do

beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua residência e o local de trabalho.

 

Não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o fornecimento

do Vale-Transporte, então, o empregado utilizando-se de transporte coletivo por mínima que

seja a distância, o empregador é obrigado a fornecê-los. 

 

Utilização

O Vale-Transporte é utilizável em todas as formas de transporte coletivo público urbano ou,

ainda, intermunicipal e interestadual com características semelhantes ao urbano, operado

diretamente pelo poder público ou mediante delegação, em linhas regulares e com tarifas

fixadas pela autoridade competente.

 

Excluem-se das formas de transporte mencionadas os serviços seletivos e os especiais. 

 

Beneficiários

São beneficiários do Vale-Transporte os trabalhadores em geral e os servidores públicos

federais, estaduais e municipais.

 

Empregador - Desobrigação

O empregador que proporcionar, por meios próprios ou contratados, em veículos adequados

ao transporte coletivo, o deslocamento, residência-trabalho e vice-versa, de seus

trabalhadores, está desobrigado do Vale-Transporte. 

Page 17: ATPS - Contabilidade Intermediaria

 

Não Cobertura de Todo Trajeto

O empregador que fornece ao beneficiário transporte próprio ou fretado que não cubra

integralmente todo o trajeto deverá fornecer Vale-Transporte para os segmentos da viagem

que não foram abrangidos pelo transporte fornecido. 

 

Requisitos para o Exercício do Direito de Receber

 

O empregado para passar a receber o Vale-Transporte deverá informar ao empregador, por

escrito:

seu endereço residencial;

os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-

trabalho e vice-versa.

número de vezes utilizados no dia para o deslocamento residência/trabalho/residência.

Custeio

O Vale-Transporte será custeado:

 pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário básico

ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens;

pelo empregador, no que exceder à parcela referida no item anterior.

 

Quantidade e Tipo de Vale-transporte – Obrigação do Empregador

A concessão do benefício obriga o empregador a adquirir Vale-Transporte em montante

necessário aos deslocamentos do trabalhador no percurso residência-trabalho e vice-versa, no

serviço de transporte que melhor se adequar.

 Fonte:

http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/vale_transporte.htm

4. Salário-família

Benefício pago aos segurados empregados, exceto os domésticos, e aos trabalhadores avulsos

com salário mensal de até R$ 915,05, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de

idade ou inválidos de qualquer idade. (Observação: São equiparados aos filhos os enteados e

Page 18: ATPS - Contabilidade Intermediaria

os tutelados, estes desde que não possuam bens suficientes para o próprio sustento, devendo a

dependência econômica de ambos ser comprovada).

Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo mínimo de

contribuição.

Valor do Benefício

De acordo com a Portaria Interministerial nº 02, de 06 de janeiro de 2012, o valor do salário-

família será de R$ 31,22, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar

até R$ 608,80. Para o trabalhador que receber de R$ 608,81 até R$ 915,05, o valor do salário-

família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 22,00.

Quem tem direito ao benefício

o empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade;

o empregado e o trabalhador avulso aposentados por invalidez, por idade ou em gozo

de auxílio doença;

o trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado

por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher;

os demais aposentados, desde que empregados ou trabalhadores avulsos, quando

completarem 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher).

Os desempregados não têm direito ao benefício.

Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito

ao salário-família.

Importante:

O benefício será encerrado quando o(a) filho(a) completar 14 anos, em caso de falecimento do

filho, por ocasião de desemprego do segurado e, no caso do filho inválido, quando da

cessação da incapacidade.

Fonte:

http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=25

Passo 3 – Equipe

1. Previdência Social

Page 19: ATPS - Contabilidade Intermediaria

A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição pública

que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda transferida

pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando

ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade avançada, morte e

desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão.

Sua missão é garantir proteção ao trabalhador e sua família, por meio de sistema público de

política previdenciária solidária, inclusiva e sustentável, com o objetivo de promover o bem-

estar social e tem como visão ser reconhecida como patrimônio do trabalhador e sua família,

pela sustentabilidade dos regimes previdenciários e pela excelência na gestão, cobertura e

atendimento.

A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição pública

que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda transferida

pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando

ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade avançada, morte e

desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão.

Sua missão é garantir proteção ao trabalhador e sua família, por meio de sistema público de

política previdenciária solidária, inclusiva e sustentável, com o objetivo de promover o bem-

estar social e tem como visão ser reconhecida como patrimônio do trabalhador e sua família,

pela sustentabilidade dos regimes previdenciários e pela excelência na gestão, cobertura e

atendimento.

Além do trabalhador com vínculo empregatício junto à iniciativa privada ou ao estado,

poderão inscrever-se como contribuintes os seguintes trabalhadores:

Contribuinte Individual;

Contribuinte Facultativo;

Empregado Doméstico;

Segurado especial

Todos os segurados estarão obrigados a recolher contribuições mensais determinadas por lei e

estarão sujeitos à seguintes tabelas de contribuição:

1. Segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos

Page 20: ATPS - Contabilidade Intermediaria

TABELA VIGENTETabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso,

para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2012

Salário-de-contribuição (R$)Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

até 1.174,86 8,00

de 1.174,87 até 1.958,10 9,00

de 1.958,11 até 3.916,20 11,00Portaria  nº 02, de 06 de janeiro de 2012

2. Contribuinte individual e facultativo

TABELA VIGENTETabela de contribuição dos segurados contribuintes individual e facultativo

Salário-de-contribuição (R$)Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

622,00 5,00*

622,00 11,00**

622,00 até 3.916,20 20,00

* Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurada (o) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência.Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011 – DOU de 1/09/2011

** Plano SimplificadoLei Complementar 123, de 14/12/2006

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração

a partir de 1º de julho de 2011

Salário-de-contribuição (R$)Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)até 1.107,52 8,00de 1.107,53 até 1.845,87 9,00de 1.845,88 até 3.691,74 11,00

Portaria  nº 407, de 14 de julho de 2011

Fonte:

http://www.mpas.gov.br/conteudoDinamico.php?id=1265

2. Imposto de Renda

Page 21: ATPS - Contabilidade Intermediaria

Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF

Base Legal - Artigos 2º ao 145 do RIR/99 (Decreto nº 3.000/99)

Fato Gerador - Aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda, assim

entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, e de proventos de

qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no

conceito de renda (Art. 43 do CTN)

Base de Cálculo do IRPF: Diferença entre a soma dos Rendimentos Tributáveis recebidos e

as Deduções permitidas pela legislação.

Rendimento Bruto

Produto do capital;

Produto do trabalho;

Produto da combinação do capital e do trabalho;

Os alimentos e pensões percebidos em dinheiro;

Os proventos de qualquer natureza, assim também entendidos os acréscimos

patrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados.

Deduções da Receita Bruta

Contribuições previdenciárias

Pensão alimentícia

Dependentes

Tabela para a retenção do Imposto de Renda na Fonte

Lei 12.469/2011

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)

Até 1.637,11 - -

De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 122,78

De 2.453,51 até 3.271,38 15 306,80

De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 552,15

Acima de 4.087,65 27,5 756,53

Page 22: ATPS - Contabilidade Intermediaria

Dedução por dependente: R$ 164,56

Fonte:

http://www.receita.fazenda.gov.br

3. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado na década de 60 para proteger o

trabalhador demitido sem justa causa. Sendo assim, no início de cada mês, os empregadores

depositam, em contas abertas na CAIXA, em nome dos seus empregados e vinculadas ao

contrato de trabalho, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário.

Com o fundo, o trabalhador tem a chance de formar um patrimônio, bem como adquirir sua

casa própria, com os recursos da conta vinculada. Além de favorecer os trabalhadores, o

FGTS financia programas de habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana,

que beneficiam a sociedade, em geral, principalmente a de menor renda.

Características:

O empregador é o responsável pelo depósito mensal do FGTS

O depósito deverá ser efetuado até o dia 7 do mês subsequente ao mês trabalhado.

Deverão ser depositados 8% (oito por cento) do salário pago ao trabalhador. No caso

de contrato de trabalho firmado nos termos da Lei n.º 11.180/05 (Contrato de

Aprendizagem), o percentual é reduzido para 2%. O FGTS não é descontado do

salário, é uma obrigação do empregador, exceto em caso de trabalhador doméstico.

Fonte:

http://www.caixa.gov.br/voce/fgts/index.asp#

4. Contribuição Confederativa

A Contribuição Confederativa, cujo objetivo é o custeio do sistema confederativo, poderá ser

fixada em assembléia geral do sindicato, conforme prevê o artigo 8º inciso IV da Constituição

Federal, independentemente da contribuição sindical.

Fonte:

http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/contribuicoessindicais.htm

Page 23: ATPS - Contabilidade Intermediaria

5. Contribuição Sindical

A Contribuição Sindical dos empregados, devida e obrigatória, será descontada em folha de

pagamento de uma só vez no mês de março de cada ano e corresponderá à remuneração de um

dia de trabalho. O artigo 149 da Constituição Federal prevê a contribuição sindical,

concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais prevêem tal contribuição a

todos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais.

Fonte:

http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/contribuicoessindicais.htm

6. Faltas

Faltas Justificadas

A legislação trabalhista admite determinadas situações em que o empregado poderá deixar de

comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário.

As dispensas legais são contadas em dias de trabalho, dias úteis para o empregado.

Quando a legislação menciona "consecutivos", este é no sentido de seqüência de dias de

trabalho, não entrando na contagem: sábado que não é trabalhado, domingos e feriados.

Exemplo:

Falecimento do pai do empregado na quinta-feira à noite, este empregado não trabalha aos

sábados, então poderá faltar, sem prejuízo do salário, a sexta-feira e a segunda-feira.

Faltas Admissíveis

O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

- até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente,

irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob

sua dependência econômica;

- até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

- por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;

- por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue

devidamente comprovada;

- até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei

respectiva;

Page 24: ATPS - Contabilidade Intermediaria

- no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na

letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar);

- quando for arrolado ou convocado para depor na Justiça;

- faltas ao trabalho justificadas a critério do empregador;

- período de licença-maternidade ou aborto não criminoso;

- paralisação do serviço nos dias que, por conveniência do empregador, não tenha havido

trabalho;

- afastamento por motivo de doença ou acidente de trabalho (primeiros 15 dias);

- período de afastamento do serviço em razão de inquérito judicial para apuração de falta

grave, julgado improcedente;

- durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão

preventiva, quando for impronunciado ou absolvido;

- comparecimento como jurado no Tribunal do Júri;

- nos dias em que foi convocado para serviço eleitoral;

- nos dias em que foi dispensado devido à nomeação para compor as mesas receptoras ou

juntas eleitorais nas eleições ou requisitado para auxiliar seus trabalhos (Lei nº 9.504/97);

- os dias de greve, desde que haja decisão da Justiça do Trabalho, dispondo que, durante a

paralisação das atividades, ficam mantidos os direitos trabalhistas (Lei nº 7.783/89);

- os dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para

ingresso em estabelecimento de ensino superior;

- as horas em que o empregado faltar ao serviço para comparecimento necessário como parte

na Justiça do Trabalho (Enunciado TST nº 155);

- período de freqüência em curso de aprendizagem;

- licença remunerada;

- atrasos decorrentes de acidentes de transportes, comprovados mediante atestado da empresa

concessionária;

- a partir de 12.05.2006, por força da Lei 11.304/2006, pelo tempo que se fizer necessário,

quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião

oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro; e

- outras faltas dispostas em acordos ou convenções coletivas.

Exceção: professor

Os professores, nas faltas por motivo de casamento e falecimento, têm direito:

Page 25: ATPS - Contabilidade Intermediaria

- até 9 (nove) dias, por motivo de gala, ou de luto, em conseqüência de falecimento do

cônjuge, pai, mãe ou filho.

Bases:

Arts. 473, 495 e 822 da CLT;Art. 6º da Lei nº 605/49;Art. 12 do Decreto nº 27.048/49;Lei nº 4.737/65;Art. 10, II, § 1º da Constituição Federal/88;Art. 419, parágrafo único do CPC; eArts. 430 e 434 do CPP.

Faltas Não Justificadas – Reflexos Na Remuneração

As faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais conseqüências legais, e

podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstâncias ou repetição; mas podem

ter justificativa imperiosa que, se seriamente considerada, vedará a punição. É o caso de

doença grave em pessoa da família, amigo íntimo, ou outra hipótese de força maior.

Desconto do Dia de Trabalho

A falta do trabalhador ao serviço enseja o desconto do dia respectivo em sua remuneração,

salvo se a falta for considerada justificada.

Descanso Semanal Remunerado

O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido

integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas

justificadas. Base: art. 6 da Lei 605/1949.

Entendemos que o desconto do DSR se estende ao empregado mensalista ou quinzenalista,

porque a Lei 605/1949 não privilegia os mesmos, e a redação do § 2º do art. 7 da referida Lei

considera que o mensalista e o quinzenalista são remunerados pelo DSR na própria

remuneração mensal ou quinzenal. Daí, se deduz que o desconto do dia de falta abrangerá

também o DSR da respectiva semana.

Feriado

Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perderá o direito á

remuneração do dia respectivo. Base: § 1º do art. 7 da Lei 605/1949.

Fonte:

http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/rotinastrab_faltasjustificadasenao.htm

Page 26: ATPS - Contabilidade Intermediaria

7. Pensão Alimentícia

A pensão alimentícia é uma obrigação devida pelo alimentante ao alimentado e está prevista

nas leis 5.478/68 e 8.971/94, as quais asseguram o direito à ação de alimentos à parte que, não

tendo condições, necessitar da outra para sua subsistência.

Ao contrário do que se possa pensar a ação de alimentos pode ser proposta não só pela mulher

(em seu favor ou em favor do menor sob sua guarda), mas também pelo homem ou qualquer

outro dependente (neto, sobrinho, irmão) que vivia sob guarda judicial em ambiente familiar,

vez que o dever de cuidado é recíproco entre as pessoas de uma unidade familiar.

A legislação não estabelece um percentual específico a ser pago, pois o valor da pensão deve

ser definido com base na necessidade de quem solicita e a possibilidade de quem deve pagar.

Ultrapassado a fase de conhecimento (onde se determina o valor ou percentual a ser pago),

inicia-se a fase de execução da sentença ou do acordo, momento em que (conforme dispõe o

art. 16 da Lei 5.478/68) será observado o disposto no art. 734 do CPC, in verbis:

"Art. 734 - Quando o devedor for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa,

bem como empregado sujeito à legislação do trabalho, o juiz mandará descontar em folha de

pagamento a importância da prestação alimentícia.

Parágrafo único. A comunicação será feita à autoridade, à empresa ou ao empregador por

ofício, de que constarão os nomes do credor, do devedor, a importância da prestação e o

tempo de sua duração."

Assim, o devedor poderá ter a pensão alimentícia descontada diretamente de seus haveres

salariais conforme estabelecido em sentença, podendo ser sobre o salário básico (depois de

abatidos os descontos legais), sobre o salário e adicionais (horas extras, férias, participação

nos lucros e etc.), bem como sobre as verbas rescisórias e saldos fundiários.

Havendo valor de pensão em atraso o alimentando poderá cobrar o seu total de uma única vez

ou, havendo acordo, parcelar os valores de acordo com a capacidade de quem é obrigado ao

pagamento, já que este não pode ser compelido ao pagamento total e detrimento da própria

subsistência.

Page 27: ATPS - Contabilidade Intermediaria

Como se pode observar, no artigo acima transcrito, não há menção se o desconto em folha

deva ser somente das parcelas vincendas, porquanto se pode entender que, havendo "fôlego"

salarial, também se possa descontar um percentual extra de forma a suprir as parcelas em

atraso.

Como não há previsão legal de percentual mínimo ou máximo a ser descontado, o

entendimento jurisprudencial é no sentido de que, considerando o poder aquisitivo do

alimentante, poderá se estabelecer percentuais diferentes para cada situação, podendo chegar

até a 50% dependendo do caso concreto.

Assim, se o valor da pensão descontada em folha seja de 15% e o valor das parcelas em

atraso, dividido em 12 parcelas iguais, resultar em percentual equivalente a mais 15% do

salário, nada obsta que o juiz determine que durante um ano seja descontada a soma dos

percentuais (30%) até que o saldo devedor seja satisfeito, passando, a partir de 12 meses, ao

desconto das parcelas normais de 15%.

Este é o entendimento que observamos no julgamento do STJ abaixo.

É POSSÍVEL DESCONTO EM FOLHA DE PARCELAS VENCIDAS DE PENSÃO

ALIMENTÍCIA

Fonte: STJ - 25/10/2011 - Adaptado pelo Guia Trabalhista

É possível o desconto em folha de pagamento de parcelas vencidas de pensão alimentícia,

desde que em montante razoável e valor que não impeça a própria subsistência do executado.

A decisão é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em processo no qual uma

alimentanda do Rio de Janeiro solicitou que dívidas passadas fossem descontadas na folha de

pagamentos do pai.

A alimentanda ajuizou ação de execução de alimentos para que fossem descontados em folha

25% sobre os ganhos brutos do pai, relativos às parcelas atrasadas. Tanto o juízo da 1ª Vara

de Família de Nova Friburgo quanto o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ)

Page 28: ATPS - Contabilidade Intermediaria

entenderam que não era possível o desconto por falta de previsão legal. O pai foi condenado a

pagar o percentual de 12,5% sobre parcelas correntes.

Segundo a decisão local, o desconto de parcelas pretéritas desnatura a função alimentar, não

sendo possível a execução prevista nos termos do artigo 734 do Código de Processo Civil

(CPC), devendo a execução processar-se por quantia certa contra devedor solvente.

Para o STJ, o desconto é legítimo desde que em montante razoável e de modo que não impeça

a própria subsistência do alimentante. A Súmula 309 do STJ dispõe que "o débito alimentar

que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao

ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo". Dessa forma, segundo

o relator, ministro Luis Felipe Salomão, parcelas vencidas no curso da ação de alimentos têm

também a natureza de crédito alimentar.

De acordo com o ministro, os artigos 16 da Lei 5.478/68 e 734 do Código de Processo Civil

(CPC) preveem, preferencialmente, o desconto em folha para pagamento da dívida. Como não

há na lei ressalva quanto ao tempo limite em que perdura o débito para a determinação do

desconto em folha, não é razoável restringir o alcance da norma para proteger o inadimplente,

segundo o relator.

A obrigação de prover alimentos se funda no princípio da solidariedade, previsto pela

Constituição, e encontra respaldo nos artigos 206, 1.694 e 1.710 do Código Civil e no artigo

22 do Estatuto da Criança e do Adolescente, além de outras leis residuais. Seu

descumprimento acarreta prisão por dívida, conforme autorizado pelo artigo 5º, inciso LXVII,

da Constituição. O juiz pode estabelecer obrigações compatíveis com a dignidade humana e

para fazer cumprir os encargos assumidos.

Fonte:

http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/pensao-folha-pagamento.htm