atps-contabilidade intermediaria
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ANHANGUERA EDUCACIONAL-UNIDERP
PÓLO BELÉM 23201
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 4º SEMESTRE
CONTABILIDADE INTERMEDIARIA
Augusto Ilson Pedrosa – RA: 385445
Adiel de Lima Souza – RA: 386307
Edinaldo Souza dos Santos - RA: 405034
Elaine Patricia Araújo de Macêdo – RA – 389568
BELÉM – PARÁ
2013
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ANHANGUERA EDUCACIONAL-UNIDERP
PÓLO BELÉM 23201
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 4º SEMESTRE
CONTABILIDADE INTERMEDIARIA
Atividade Prática Supervisionada do Curso de
Bacharelado em Ciências Contábeis da UNIDERP
Interativa, disciplina Contabilidade Intermediaria, sob
orientação do Professora Gisely Zanardi e da Tutora
Presencial IndiraPinheiro Palheta.
BELÉM – PARÁ
2013
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SUMÁRIO
1.0 – INTRODUÇÃO..........................................................................................................04
2.0 - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO DA COMPANHIA BETA............................05
2.1 – Cálculo do Lucro apurado................................................................................06 2.2 - Cálculo do ativo circulante ...............................................................................06
3.0 – REGIME DE CAIXA E REGIME DE COMPETÊNCIA........................................07 3.1.1 - Regime de Caixa................................................................................................07
3.1.2 – Regime de Competência.....................................................................................07
3.2 – Regime de competência: Companhia Beta.........................................................09
4.0 – CONTAS RETIFICADORAS NO PASSIVO..........................................................09 4.1.0 - Calculo da exaustão, amortização e depreciação.............................................10 4.1.1 - Calculo de Exaustão............................................................................................10 4.1.2 - Depreciação Acumulada.....................................................................................11 4.1.3 - Amortização Acumulada.....................................................................................11 4.1.4 - Exaustão Acumulada...........................................................................................11 4.2 – Contabilização no livro razão...............................................................................12
5.0 – FOLHA DE PAGAMENTO E CÁLCULOS TRABALHISTAS..............................15
5.1 –Insalubridade.........................................................................................................155.2 –Periculosidade........................................................................................................165.3.0 - Horas Extras......................................................................................................165.3.1 - Adicional Noturno..............................................................................................175.3.2- Vale-Transporte..................................................................................................17
5.3.3 - Salário-família.....................................................................................................18 5.4.1 - Previdência Social ..............................................................................................19
5.4.2 - Imposto de Renda..............................................................................................205.4.3 - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).........................................21
5.5.0 - Folha de pagamento: Aliança Ltda..................................................................225.5.1 – Resultado total da folha de pagamento............................................................24
5.6 - Fraudes Contábeis................................................................................................26
CONCLUSÃO.......................................................................................................................28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................29
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1.0 - INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é a construção de conceitos contábeis, estudo e pesquisa dos
principais assuntos aplicados à contabilidade intermediária, tais como despesas, custos, folha
de pagamento, entre outros.Com este desafio, vamos atuar como analistas, montando
uma analise diagnóstica num caso de fraude apontada erros que repercutiram
significativamente na mídia.Com este trabalho, vocêadquirirá competências e habilidades de
participação em grupo, responsabilidade e espírito científico, necessários para a formação
profissional do Administrador, aprimorando conhecimentos sobre apuração do resultado
econômico da atividade, proporcionando mais clareza e transparência aos relatórios contábeis,
além de estabelecer relações entre as diferentes disciplinas do curso.
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2.0 - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO DA COMPANHIA BETA
Elaboramos o balancete de verificação da Companhia Beta, empresa prestadora de
serviços, de acordo com as informações constantes na Tabela 1, a seguir.
Companhia Beta
Balancete de Verificação - 31/12/2010-Saldo em Reais
Contas Debito CreditoReceita de Serviços 477.000,00 477.000,00Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000,00 57.000,00Fornecedores (Curto Prazo) 90.000,00 90.000,00Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.000,00 180.000,00Veículos 45.000,00 45.000,00Provisão para Crédito de Liquidação
Duvidosa33.000,00 33.000,00
Despesas com Vendas 27.000,00 27.000,00Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) 54.000,00 54.000,00Empréstimos (Longo Prazo) 45.000,00 45.000,00Reserva de Lucros 60.000,00 60.000,00Despesas de Depreciação 37.500,00 37.500,00Despesas com Salários 189.000,00 189.000,00Despesas com Impostos 52.500,00 52.500,00Capital Social 294.000,00 294.000,00Dividendos a Pagar (Curto Prazo) 6.000,00 6.000,00Móveis e Utensílios 285.000,00 285.000,00Equipamentos’ 270.000,00 270.000,00Disponível 30.000,00 30.000,00Total 2.232.000,00 2.232.000,00
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2.1 – Cálculo do Lucro apurado
Apresentamos o lucro apurado pela Companhia Beta, antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro.
Demonstração do Resultado do Exercício.
Empresa: Companhia Beta Data: 31/12/2010
Receita de Serviços R$ 477.000,00(-) Despesas com Impostos R$52.500,00(=) Receita Liquida R$ 424.500,00Lucro Bruto R$ 424.500,00Despesas OperacionaisDespesas de depreciação R$ 37.500,00Despesas c/ Salários R$ 189.000,00Despesas c/ Vendas R$ 27.000,00
Total R$ 171.000,00
2.2 - Cálculo do ativo circulante
Ativo CirculanteDisponível R$ 30.000,00Duplicatas Receber (Curto Prazo) R$ 180.000,00(-) Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) R$ 57.000,00(-) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa R$ 33.000,00
Total do Ativo Circulante R$ 120.000,00
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3.0 – REGIME DE CAIXA E REGIME DE COMPETÊNCIA
3.1.1 - Regime de Caixa
Regime de caixa considera os registros na data que os documentos movimentam o
caixa, ou seja, no recebimento, no pagamento ou na liquidação.
Sob o regime de caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos
unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente.
Este método é frequentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras de
entidades públicas. Isto é devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade
governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizados
os recursos, e para manter o controle orçamentário da citada atividade.
Alguns aspectos da legislação fiscal permitem a utilização do regime de caixa, para
fins tributários. Porém, de modo algum o regime de competência pode ser substituído pelo
regime de caixa numa entidade empresarial, pois se estaria violando um princípio contábil.
Se a legislação fiscal permite que determinadas operações sejam tributadas pelo regime de
caixa, isto não significa que a contabilidade deva, obrigatoriamente, seguir seus ditames.
Existem livros fiscais (como o Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR), que permitem os
ajustes necessários e controles de tal tributação, à margem da contabilidade.
O que não se pode nem se deve é submeter a contabilidade a uma distorção, apenas
para cumprir a necessidade de informação de um único organismo, como é o caso do fisco.
3.1.2 – Regime de Competência
Regime de competência considera os registros na data do fato gerador, ou seja, na
data de emissão dos documentos, independente de quando irei pagar ou receber por ele.
O reconhecimento das receitas e gastos é um dos aspectos básicos da contabilidade que
devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informações financeiras.
O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a
qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem.
Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são
reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou
pagos. Isto permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e sejam
apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou serviços) foram 7
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entregues ou executados (ou recebidos). É apresentada assim uma associação entre as receitas
e os gastos necessários para gerá-las.
As demonstrações financeiras preparadas sob o método de competência informam aos
usuários não somente a respeito das transações passadas, que envolvem pagamentos e
recebimentos de dinheiro, mas também das obrigações a serem pagas no futuro e dos
recursos que representam dinheiro a ser recebido no futuro.
Portanto, proporcionam o tipo de informações sobre transações passadas e outros eventos,
que são de grande relevância aos usuários na tomada de decisões econômicas.
As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que
ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de
recebimento ou pagamento.
O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é
consequência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.
Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de
competência como único parâmetro válido, portanto, de utilização compulsória no meio
empresarial.
Sobra de dinheiro em caixa não é sinônimo da obtenção de lucro!
Exemplo de casos que retratam esta situação:
• venda a vista de itens comprados a prazo
• venda de itens disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em períodos anteriores
• recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da
compra é superior ao do recebimento das vendas) • entrada de dinheiro originada em outras
fontes que não seja a venda (venda de um bem imobilizado, empréstimos, …)
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3.2 – Regime de competência: Companhia Beta
A Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incêndio para sua fábrica, com prazo de cobertura de três anos e vigência imediata. O prêmio foi de R$ 27.000,00, pago em3 parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a última paga em 01/11/ 2010.
De acordo com o regime de competência, ao final do exercício em 31/12/2010, a empresa BETA deverá ter lançado como despesa de seguro o valor de R$ 3.750,00, que é referente à R$ 750,00 lançados mensalmente de Agosto á Dezembro de 2010.
a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010).
Apólice seguro.
CONTA DEBITO CREDITOSEGUROS A
PAGAR27.000,00 27.000,00
SEGURO A VENCER
27.000,00 27.000,00
b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010).
Seguros à pagar
CONTA DEBITO CREDITOSEGUROS A
PAGAR9.000,00 9.000,00
BANCOS 9.000,00 9.000,00
c) Apropriação como despesa da primeira parcela (31/08/2010).
Despesas com Seguros.
CONTA DEBITO CREDITODESPESA SEGURO 750,00 750,00SEGURO A
VENCER750,00 750,00
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4.0 – CONTAS RETIFICADORAS NO PASSIVO
As contas redutoras ou retificadoras são contas que reduzem o saldo de outra conta,
logo se forem do Ativo devem ter saldo credor e se forem do Passivo ou Patrimônio Líquido
devem ter saldos devedores. A conta redutora ou retificadora do ativo é de natureza credora, e
uma conta redutora ou retificadora do passivo é de natureza devedora. As contas retificadoras
reduzem o saldo total do grupo ao qual pertencem.
No passivo (Patrimônio Líquido) podemos dizer que o Capital a integralizar e as ações em
tesouraria são contas redutoras do passivo. O Capital a Integralizar/Realizar é redutor do
passivo (Patrimônio Líquido) porque os sócios da empresa têm o dever de integralizá-lo
totalmente. No caso das Ações em Tesouraria a Lei 6404/76 no artigo 182 diz que:
§ 5º As Ações em Tesouraria deverão ser destacadas no balanço como deduções da conta do
patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
Sendo assim as Ações em Tesouraria no passivo (Patrimônio Líquido) retrata recursos que a
empresa deve para os seus acionistas, retificando assim o Patrimônio Líquido.
4.1.0 - Calculo da exaustão, amortização e depreciação
Fazer o cálculo e contabilização da exaustão, amortização e depreciação acumuladas
no final de 2010(com base no que foi lido no Passo1), seguindo o roteiro indicado: “A
Mineração do Brasil iniciou suas atividades de exploração em janeiro de 2010”. No fim do
ano, seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de mineração (não
incluem custo de depreciação, amortização e exaustão):
Material ......................................................................122.500,00
Mão de Obra ............................................................1.190.000,00
Diversos ......................................................................269.640,00
Os dados referentes ao Ativo usados na mineração de ouro são os seguintes:
Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é estimado em R$ 210.000,00 e a
capacidade estimada da jazida é de 5 mil toneladas); R$ 1.050.000,00.
Equipamento (o valor residual estimado em R$ 21.000,00, vida útil estimada:6 anos)
R$ 168.000,00.
Benfeitorias (sem nenhum valor residual; vida útil estimada: 15 anos) –R$ 92.400,00
Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram
vendidas.
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4.1.1 - Calculo de Exaustão
Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é estimado em R$ 210.000,00 e a
capacidade estimada da jazida é de 5 mil toneladas;)...............................R$ 1.050.000,00
Valor da aquisição - Valor residual = Valor exaurido
R$ 1.050.000,00 - R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00
Qtd. Extraída = 5.000/840.000 = 0,005952 x 100 = 0,60%
Valor do Custo R$ 840.000,00
Taxa de Exaustão: 0,60%
Exaustão = Custo X Taxa de Exaustão
Exaustão = 840.000,00 X 0,60% =R$ 5.040,00
Exaustão do Período
|Exaustão acumulada | Despesa com exaustão |
| R$ 5.040,00 C | R$ 5.040,00 D |
4.1.2 - Depreciação Acumulada
Cálculos e contabilização da Depreciação:
Equipamento o valor residual estimado em R$ 21.000,00, vida útil estimada:
6 anos…. R$ 168.000,00
Valor da aquisição - Valor residual = Valor Depreciado
R$ 168.000,00 - R$ 21.000,00 = R$ 147.000,00
R$ 147.000,00/6 = R$ 24.500,00 (Depreciação anual) Depreciação Anual
|Depreciação acumulada | | Despesa com Depreciação
| R$ 24.500,00 C | | R$ 24.500,00 D
4.1.3 - Amortização Acumulada
Cálculos e contabilização da Amortização:
Benfeitorias (sem nenhum valor residual; vida útil estimada: 15 anos) – R$ 92.400,00
Valor da aquisição - Valor residual = Valor Amortizado
R$ 92.400,00 - R$ 0 = R$ 92.400,00
R$ 92.400,00/15 = R$ 6.160,00 (Amortização anual)
Amortização Anual
|Amortização acumulada | Despesa com Amortização
| R$ 6.160,00 C | R$ 6.160,00 D |11
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4.1.4 - Exaustão Acumulada
Cálculos e contabilização da exaustão:
Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram
vendidas:
Valor da aquisição - Valor residual = Valor exaurido
R$ 1.050.000,00 - R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00
Taxa de Exaustão: 8%
Exaustão = Custo X Taxa de Exaustão
Exaustão = 840.000,00 X 8% = R$ 67.200,00 (Ano de 2010) Exaustão do Período
| Exaustão acumulada | Despesa com exaustão |
| R$ 67.200,00 | R$ 67.200,00 |
4.2 – Contabilização no livro razão
Utilizando o quadro a seguir, vamos desenvolver a contabilização no Livro-Razão:
Quadro 1 – Carteira de Contas a Receber
Classe de
Devedor
A Receber PCLD Liquido % de PCLD
Classe A 110.000 550 109.450 0,50%
Classe B 93.000 930 92.070 1,00%
Classe C 145.000 4.350 140.650 3,00%
Classe D 80.000 8.000 72.000 10%
TOTAL 428.000 13.830 414.170 3,34%
Fonte: Autor da atps
a) Os clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam;
Lançamento:
D – Caixa R$ 109.450,00
C – Contas a Receber Classe A R$ 109.450,00
D – PCLD Classe A R$ 550,00
C – Contas a Receber Classe A R$ 550,00
b) Os clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a
PCLD;
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b) Lançamento:
D – Caixa R$ 93.000,00
C – Contas a Receber Classe B R$ 93.000,00
D – PCLD da Classe B R$ 930,00
C – Outras receitas operacionais R$ 930,00
(ou recuperação de despesa)
c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000, portanto PCLD foi insuficiente;
Lançamento:
D – Caixa R$ 130.000,00
C – Contas a Receber Classe C R$ 130.000,00
D – PCLD a receber Classe C R$ 4.350,00
C – Contas a Receber Classe C R$ 4.350,00
D – Perdas Incobráveis R$ 10.650,00
C – Contas a Receber Classe C R$ 10.650,00
d) Os Clientes da Classe D entrou em processo de falência, portanto não há
expectativa de recebimento do Valor de R$ 80.000;
Lançamento:
D – Despesas com Exaustão R$ 67.200,00
C – Exaustão Acumulada R$ 67.200,00
Livro Razão
|Conta |Caixa/Banco |Débito |Crédito
Evento |Histórico |$Débitos |$Créditos |Saldo Anterior 0,00|
|01 |Recebimento Carteira de Cliente Classe A |109.450 |0,00 |109.450 |
|02 | Recebimento Carteira de Cliente Classe B |93.000 |0,00 |202.450|
|03 |Recebimento Carteira de Cliente Classe C |130.000 |0,00 |332.450 |
|04|Recebimento Carteira de Cliente Classe D |0,0 |0,00 |332.450 |
|Total |332.450
|Conta |A Receber |Débito |Crédito
|Evento |Histórico |$ Débitos |$ Créditos |Saldo
|01|Duplicatas a Receber - Cliente Classe A |110.000,00 |109.450,00 |550,00
|02 Duplicatas a Receber - Cliente Classe B |93.000,00 |93.000,00 |550,00
|03 |Duplicatas a Receber - Cliente Classe C |145.000,00 |130.000,00 |15.550,00
|03 |Duplicatas a Receber - Cliente Classe C |0,00 |4.350,00 |11.200,0013
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|03 |Duplicatas a Receber - Cliente Classe C |0,00 |10.650,00 |550,00
|04 |Duplicatas a Receber - Cliente Classe D |80.000,00 |8.000,00 |72.550,00
|04|Duplicatas a Receber - Cliente Classe D |0,00 |72.000,00 |550,00
|Total |428.000,00 |428.000,00 |0,00
|Conta |Provisão de Crédito de Líq. Duvidosa (Ativo Circulante)|Débito Credito
|Evento |Histórico |$ Débitos |$ Créditos |$ Saldo ||Saldo Anterior
|01 |PCLD - Cliente Classe | 550,00 | 550,00 |0,00 |
|02 |PCLD - Cliente Classe B | 930,00 | 930,00 |0,00 |
|03 |PCLD - Cliente Classe C | 4.350,00 | 4.350,00 |0,00 |
|04 |PCLD - Cliente Classe D | 8.000,00 | 8.000,00 |0,00 |
|Total | 13.830,00 | 13.830,00 |0,00 |
|Conta |Reversão de PCLD |Débito |Crédito
|Evento |Histórico |$ Débitos |$ Créditos |$ Saldo
|01 |PCLD - Cliente Classe B |0,00 | 930,00 |930,00 |
|Total | 0,00 | 930,00 |930,00 |
|Conta |Perdas com Incobráveis (PCLD)- Despesas |Débito |Crédito
|Evento |Histórico |$ Débitos |$ Créditos |$ Saldo
|03 |PCLD - Cliente Classe C | 10.650,00 | 0,00 |10.650,00
|04 |PCLD - Cliente Classe D | 72.000,00 | 0,00 |82.650,00
|Total | | 82.650,00 | 0,00 | 82.650,00
5.0 – FOLHA DE PAGAMENTO E CÁLCULOS TRABALHISTAS
5.1 -Insalubridade
Art. 189 da CLT - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas
que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
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Art. 190 da CLT - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e
operações insalubres e adotarão normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade,
os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de
exposição do empregado a esses agentes.
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do
organismo do trabalhador nas operações que produzem aerodispersóides tóxicos, irritantes,
alérgicos ou incômodos.
Art. 191 da CLT- A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites
de tolerância;
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que
diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a
insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização,
na forma deste artigo.
Art. 192 da CLT - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites
de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do
salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximos, médio e mínimo.
5.2 –Periculosidade
Recentemente, a normatização sobre o adicional de periculosidade foi alterada em
razão da Lei n.º 12740/2012, a qual, relativamente aoart. 193 da Consolidação das Leis do
Trabalho, inovou a redação do capute introduziu os incisos I e II e o § 3º, além de revogara
Lei n.º 7369/1985.
A atual redação do aludido preceito consolidado, pois, é a seguinte:
“Art. 193”. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua
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natureza ou métodos de trabalho, impliquem riscoacentuado em virtude de exposição
permanente do trabalhador a:
(Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012).
I - inflamáveis explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012);
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012).
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional
de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
§ 2º -O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe
seja devido.
(Incluídopela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza
eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.
(Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012).
5.3.0 - Horas Extras
A legislação trabalhista vigente estabelece que a duração normal do trabalho, salvo os
casos especiais, é de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, no máximo.
Todavia, poderá a jornada diária de trabalho dos empregados maiores ser acrescida de horas
suplementares, em número não excedentes a duas, no máximo, para efeito de serviço
extraordinário, mediante acordo individual, acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença
normativa. Excepcionalmente, ocorrendo necessidade imperiosa, poderá ser prorrogada além
do limite legalmente permitido. Obs. CLT art. 58 § 1º “Não serão descontadas nem
computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não
excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. (Parágrafo
acrescentado)”. A remuneração do serviço extraordinário, desde a promulgação da
Constituição Federal/1988, que deverá constar, obrigatoriamente, do acordo, convenção ou
sentença normativa, será, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal. A
Lei 7.415/1985 e o Enunciado TST 172 determinam que as horas extraordinárias
habitualmente prestadas devem ser computadas no cálculo do Descanso Semanal Remunerado
- DSR.16
17
A integração das horas extras no descanso semanal remunerado, calcula-se da seguinte forma:
- somam-se as horas extras do mês; - divide-se o total de horas pelo número de dias úteis do
mês; - multiplica-se pelo número de domingos e feriados do mês; - multiplica-se pelo valor da
hora extra com acréscimo.
5.3.1 - Adicional Noturno
Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22h00min
horas de um dia às 05h00min horas do dia seguinte. A hora normal tem a duração de 60
(sessenta) minutos e a hora noturna, por disposição legal, nas atividades urbanas, é computada
como sendo de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Ou seja, cada hora
noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos ou ainda 12,5% sobre o valor da hora
diurna.
A hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acréscimo de no mínimo 20%
(vinte por cento) sobre o valor da hora diurna, exceto condições mais benéficas previstas em
acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.
5.3.2 - Vale-Transporte
O Vale-Transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador
para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos componentes da viagem do
beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua residência e o local de trabalho.
Não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o fornecimento
do Vale-Transporte, então, o empregado utilizando-se de transporte coletivo por mínima que
seja à distância, o empregador é obrigado a fornecê-los.
O empregado para passar a receber o Vale-Transporte deverá informar ao empregador, por
escrito:
- seu endereço residencial;
- os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e
vice-versa;
- número de vezes utilizados no dia para o deslocamento residência/trabalho/residência.
O Vale-Transporte será custeado:17
18
- pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário básico ou
vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens; - pelo empregador, no que exceder
à parcela referida no item anterior.
5.3.3 - Salário-família
Benefício pago aos segurados empregados, exceto os domésticos, e aos trabalhadores
avulsos com salário mensal de até R$ 862,11, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14
anos de idade ou inválidos de qualquer idade. (Observação: São equiparados aos filhos os
enteados e os tutelados, estes desde que não possuam bens suficientes para o próprio sustento,
devendo a dependência econômica de ambos os seres comprovada). Para a concessão do
salário-família, a Previdência Social não exige tempo mínimo de contribuição. De acordo com
a Portaria Interministerial nº 407, de 14 de julho de 2011, o valor do salário-família será de
R$ 29,41, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$
573,58. Para o trabalhador que receber de R$ 573,59 até R$ 862,11, o valor do
salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$
20,73.
Quem tem direito ao benefício:
* o empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade; * o empregado e o
trabalhador avulso aposentado por invalidez, por idade ou em gozo de auxílio doença; * o
trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado por idade
aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher; * os demais aposentados, desde que
empregados ou trabalhadores avulsos, quando completarem 65 anos (homem) ou 60 anos
(mulher).
Os desempregados não têm direito ao benefício. Quando o pai e a mãe são segurados
empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao salário-família. Atenção O
benefício será encerrado quando o (a) filho (a) completar 14 anos, em caso de falecimento do
filho, por ocasião de desemprego do segurado e, no caso do filho inválido, quando da
cessação da incapacidade.
18
19
5.4.1 - Previdência Social
A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição
pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda
transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador
contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade
avançada, morte e desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão.
TABELA VIGENTE
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador
avulso, para pagamento de remuneração
a partir de 1º de Janeiro de 2013
Salário-de-contribuição (R$)Alíquota para fins de recolhimento
ao INSS (%)
Até 1.247,70 8,00
De 1.247,71 até 2.079,50 9,00
De 2.079,51 até 4.159,00 11,00
Portaria Interministerial MPS/MF nº 15, de 10 de janeiro de 2013
5.4.2 - Imposto de Renda.
É um imposto existente em vários países, onde pessoas ou empresas são obrigadas a
deduzir uma certa percentagem de sua renda média anual para o governo. Esta percentagem
pode variar de acordo com a renda média anual, ou pode ser fixa em uma dada percentagem.
No Brasil, o Imposto de Renda é cobrado mensalmente e no ano seguinte o contribuinte
prepara uma declaração de ajuste anual de quanto deve do imposto, sendo que esses valores
deverão ser homologados pelas autoridades tributárias. Os contribuintes se dividem em:
1. Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF)
2. Imposto sobre Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ)
A declaração de ajuste anual é obrigatoriamente feita através de um software próprio que
pode ser obtido no site da Receita Federal. A transmissão das informações é obrigatoriamente
feita pela internet.
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Medida Provisória nº 528, de 25 de março de 2011.
DOU de 28.3.2011
Altera os valores constantes da tabela do Imposto sobre a Renda da
Pessoa Física.
Prorrogação de Vigência pelo Ato do Pres. da Mesa do CN nº 20, de 17 de
maio de 2011.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 62
da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:
Art. 1 o O art. 1 o da Lei n o 11.482, de 31 de maio de 2007, passa a vigorar com a
seguinte redação:
V - para o ano-calendário de 2011:
Tabela Progressiva Mensal
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do
IR (R$)
Até 1.566,61 - -
De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49
De 2.347,86 até 3.130,51 15 293,58
De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37
Acima de 3.911,63 27,5 723,95
*Dedução de 157,47 por dependente.
5.4.3 - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado na década de 60 para
proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Sendo assim, no início de cada mês, os
empregadores depositam, em contas abertas na CAIXA, em nome dos seus empregados e
vinculadas ao contrato de trabalho, o valor correspondente a 8% do salário de cada
funcionário.
É depositado até o dia 7 do mês subsequente ao mês trabalhado
20
21
Valor: 8% (Oito por cento) do salário pago ao trabalhador. No caso de contrato de trabalho
firmado nos termos da Lei n.º 11.180/05 (Contrato de Aprendizagem), o percentual é reduzido
para 2%. O FGTS não é descontado do salário, é uma obrigação do empregador, exceto em
caso de trabalhador doméstico.
5.4.4 - Contribuição Confederativa
A Contribuição Confederativa, cujo objetivo é o custeio do sistema confederativo,
poderá ser fixada em assembleia geral do sindicato, conforme prevê o artigo 8º inciso IV da
Constituição Federal, independentemente da contribuição sindical citada acima.
Art., 8º - É livre a associação profissional ou sindical, observando o seguinte:
IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional,
será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical
respectiva, independentemente da contribuição prevista por lei; ”
5.4.5 - Contribuição Sindical
A Contribuição Sindical dos empregados, devida e obrigatória, será descontada em
folha de pagamento de uma só vez no mês de março de cada ano e corresponderá à
remuneração de um dia de trabalho. O artigo 149 da Constituição Federal prevê a contribuição
sindical, concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais preveem tal
contribuição a todos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das
profissões liberais.
5.4.6 - Faltas
As faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais consequências
legais, e podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstâncias ou repetição; mas
podem ter justificativa imperiosa que, se seriamente considerada, vedará a punição. É o caso
de doença grave em pessoa da família, amigo íntimo, ou outra hipótese de força maior.
O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido
integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas
justificadas. Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perderá o
direito à remuneração do dia respectivo.
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O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
- até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente,
irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob
sua dependência econômica; - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; -
por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; 4.4.7 -
Pensão Alimentícia
A pensão alimentícia é a "quantia fixada pelo juiz e a ser atendida pelo responsável
(pensioneiro), para manutenção dos filhos e ou do outro cônjuge" O valor dessa contribuição
é variável a cada família e não existe uma tabela padrão que indique o quanto é justo ou não.
Se o contribuinte da pensão tem emprego fixo (com carteira assinada ou funcionário público),
o valor deverá ser estipulado em percentual da sua renda. Para cálculo da alíquota, influirá o
número total de filhos menores que ele possui e o quanto esse percentual representa em valor
real. Secundariamente, também afetará se ele possui outros dependentes (esposa, pais,
enteados, etc), se tem moradia própria, o estado de saúde dos envolvidos, se oferece
dependência no plano de saúde, além da existência de outras despesas excepcionais.
Normalmente, a pensão é fixada em 20% da renda do pai quando tem apenas um filho.
O percentual de 30% é usual quando existem dois ou mais filhos, podendo ser superior no
caso de prole numerosa. Se forem dois filhos de mães diferentes, costuma ser em 15% para
cada um. Se forem três, 10% cada; porém, percentual inferior a esse somente tem sido
admitido quando o valor representa quantia razoável.
Caso o pagador de pensão seja profissional liberal ou autônomo ou caso tenha renda informal
ou extra-salarial, a pensão costuma ser estabelecida em valores certos. É prevista correção
anual dos valores pelo salário mínimo ou outro índice econômico. Irá influenciar no valor da
pensão a média de ganhos do pai, o padrão de vida que ele leva e os sinais de "riqueza" que
ele apresenta. Os filhos têm direito de usufruir do mesmo padrão de vida do pai, mas a pensão
não deve servir para fazer poupança.
5.5.0 - Folha de pagamento: Aliança Ltda.
Desenvolvemos um modelo de folha de pagamento para implantação na empresaAliança Ltda.
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Quadro 2 – Folha de Pagamento
Funcionário 000001
Resolução: Salário R$ 3.500,00 Hora Extra (50%) R$ 238,64 DSR= R$43,38Adicional de Insalubridade (Base de calculo R$ 545,00) R$ 218,00FGTS R$ 320,00INSS=R$ 440,00IR R$ 188,27TOTAL DE PROVENTOS= R$ 4.000,02TOTAL DE DESCONTOS= R$ 628,27 TOTAL LIQUIDO R$ 3.371,75
Funcionário 000002
Resolução: Salário R$ 2.850,00 Hora Extra (50%) R$ 97,16 DSR= R$ 17,66Adicional de Periculosidade 30% R$ 855,00 FGTS R$ 305,59 INSS= R$ 420,18PENSÃO ALIMENTICIA 25% R$ 712,50 IR R$ 79,08TOTAL DE PROVENTOS= R$ 3.819,82TOTAL DE DESCONTOS= R$ 1.242,98 TOTAL LÍQUIDO R$ 2.576,84
Funcionário 000003
23
24
Resolução: Salário R$ 800,00 Hora Extra (50%) R$ 81,82 DSR= R$ 14,86SALARIO FAMILIA=R$ 20,73FGTS R$ 71,73INSS=R$ 71,73VALE TRANSPORTE R$ 48,00 TOTAL DE PROVENTOS= R$ 917,41TOTAL DE DESCONTOS= R$ 119,73 TOTAL LÍQUIDO R$ 797,68
Funcionário 000004 Resolução: Salário R$ 4500,00 Hora Extra (50%) R$ 306,82 DSR=R$ 55,78Adicional de Periculosidade 30% R$ 1.350,00 FALTAS 03 R$ 450,00 FGTS R$ 461,01INSS=R$ 457,49PENSÃO ALIMENTICIA 30% R$ 1.350,00 IR R$ 420,01TOTAL DE PROVENTOS= R$ 6.212,60TOTAL DE DESCONTOS= R$ 2.684,43 TOTAL LIQUIDO R$ 3.528,17
Funcionário 000005
Resolução: Salário R$ 2.350,00 Hora Extra (50%) R$ 96,14DSR=R$ 17,48INSS=R$ 262,38FALTA 1 R$ 78,33 IR R$ 46,95FGTS R$ 190,82TOTAL DE PROVENTOS= R$ 2.463,62TOTAL DE DESCONTOS= R$ 387,66TOTAL LIQUIDO= R$ 2.075,96
Funcionário 000006
Resolução: Salário R$ 5.350,00INSS=R$ 457,49IR R$ 621,49
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FGTS R$ 428,00 TOTAL DE PROVENTOS= R$ 5.350,00TOTAL DE DESCONTOS=R$ 1078,98 TOTAL LÍQUIDO= R$ 4.271,02
Funcionário 000007Resolução: Salário R$ 510,00 Hora Extra (50%) R$ 52,16DSR=R$ 9,49INSS=R$45,73SALARIO FAMILIA=R$ 29,41 FGTS R$ 45,73 VALE TRANSPORTE R$ 30,60 TOTAL DE PROVENTOS= R$ 601,06TOTAL DE DESCONTOS =R$ 76,33 TOTAL LÍQUIDO= R$ 524,73
5.5.1 – Resultado total da folha de pagamento – Empresa aliança Ltda.
|Salários a pagar | R$ 17.146,15 | |INSS parte empresa | R$ 5.240,79 | |Encargos de terceiros | R$ 1.321,59 | |FGTS a recolher | R$ 1.822,88 | |INSS a recolher | R$ 2.155,00 | |IR a recolher | R$ 1.355,80 | |Pensão a recolher | R$ 2.062,50 | |TOTAL |R$ 31.104,71 |
Conforme dispõe o § 1º do art. 193 da CLT:Caso, por meio de perícia, se constate que a atividade exercida seja,
concomitantemente, insalubre e perigosa , será facultado aos empregados que estão sujeitos à
estas condições, optar pelo adicional que lhe for mais favorável, não podendo perceber,
cumulativamente, ambos os adicionais.
Portanto, se em determinada atividade o perito indicar que há insalubridade em grau
médio (20%) e periculosidade (30%), o empregado não terá direito a perceber,
cumulativamente, (50%) de adicional, já que a legislação trabalhista faculta ao empregado o
direito de optar pelo mais favorável, ou seja, o de periculosidade.
Esta opção, embora pareça ser óbvia quanto ao mais favorável (analisando os
percentuais), não espelha a verdade quando analisamos a base de cálculo para a apuração do
referido adicional. É o caso, por exemplo, de se dizer que o empregado que exerça a atividade
em que há, simultaneamente, a insalubridade em grau máximo (40%) e a periculosidade, opte
pelo adicional de insalubridade, por ter um percentual maior. Considerando que a base de
cálculo do adicional de insalubridade (frente) a toda controvérsia gerada pela súmula 25
26
vinculante nº 4 do STF ainda é o salário mínimo, salvo disposição em contrário prevista em
acordo ou convenção coletiva, e que a base de cálculo do adicional de periculosidade é o
salário do empregado, a condição mais favorável poderá ser o de periculosidade, caso o
salário do trabalhador seja consideravelmente superior ao salário mínimo.
5.6 - Fraudes Contábeis
As fraudes contábeis passaram a ganhar importância e atenção da mídia após os
escândalos de empresas estrangeiras como a WorldCom, Tyco e Enron. A transferência de
despesas para os dispêndios com ativos fixos é, sem dúvida, ato fraudulento. O pagamento de
tarifa para arrendamento de linhas locais é evidentemente uma despesa, contabilizada de
maneira irregular pela Enron para inflar o balanço.
No Brasil, temos exemplos de empresas como a Encol, diversos bancos, Parmalat e,
atualmente, a EMI-Odeon brasileira, que exagerou receitas e lucros operacionais fazendo com
que as ações da companhia caíssem cerca de 8% na Bolsa em Londres.
Encol - Para fechar negócio, seus corretores aceitavam até produtos e bens diversos como
parte dos pagamentos. As receitas dos lançamentos bancavam as construções vendidas
anteriormente, até que um dia as fontes financeiras secaram e a Encol protagonizou a quebra
mais dramática vivida por uma grande empresa brasileira até então.
Ao ter a falência decretada, em 1999, a companhia goiana deixou como legado 710
esqueletos de concreto espalhados pelo Brasil, 23 mil funcionários desempregados e 42 mil
clientes sem dinheiro e sem os imóveis que haviam comprado. Entrou para a história como
uma empresa mal administrada, adepta de práticas fraudulentas de gestão e de relações
promíscuas com o poder público. Parmalat - Inicialmente, parecia que o
propósito das manobras contábeis era o de manter a empresa solvente depois que perdeu
fortunas na América Latina, mais do que enriquecer diretamente Tanzi e sua família – embora
eles certamente tivessem interesse financeiro em ver a empresa sobreviver. O colapso da
Parmalat teve início quando seu auditor levantou dúvidas sobre um lucro de derivativos de
US$ 135 milhões. Depois de outras evidências de falsificações contábeis, o diretor executivo
e fundador da empresa, Calisto Tanzi, renunciou. Quatro dias depois, a empresa divulgou a
carta falsa do Bank of America, os investigadores italianos informaram que a empresa havia
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utilizado dezenas de empresas do exterior para comunicar ativos não existentes com o intuito
de compensar cerca de US$ 11 bilhões em passivos, acrescentando que a Parmalat poderia
estar falsificando sua contabilidade há cerca de 15 anos. Entre as alegações mais bizarras: um
telefonista da Parmalat foi inadvertidamente listado como diretor executivo de mais de 25
empresas afiliadas utilizadas para mascarar os problemas financeiros da empresa.
EMI- A gravadora EMI revelou que descobriu uma fraude contábil em sua subsidiária
brasileira que inflou as receitas e os ganhos da empresa.
A avaliação da companhia é de que a fraude tenha exagerado as receitas em cerca de 12
milhões de libras (aproximadamente R$ 48 milhões) e os lucros operacionais em cerca de
nove milhões de libras (cerca de R$ 36 milhões), afirmou um porta-voz da gravadora inglesa
em um comunicado oficial. A descoberta foi feita por meio de auditorias internas.
A companhia anunciou que o impacto contábil deve se refletir nos resultados financeiros do
semestre. O comunicado da EMI também diz que uma investigação completa está sendo feita
e que membros da diretoria da companhia no Brasil foram suspensos.
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CONCLUSÃO
Diante do exposto, o objetivo precípuo é o de identificar, através de análises de
processos de empresas brasileiras que cometeram fraude contábil, se há condenação por
fraude contábil no Brasil e os fatores determinantes ao convencimento dos juízes quanto à
ocorrência de fraude contábil diante de um balanço contábil fraudulento.
A literatura de gerenciamento da informação contábil não é uniforme com relação ao conceito
de fraude nem quanto à distinção entre fraude e gerenciamento de resultados. Dechow e
Skinner (2000) dizem que a fraude ocorre quando as práticas contábeis adotadas não estão em
conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos (within GAAP).
Segundo Ijiri (1975, p.51) o Statement n° 4 de outubro de 1970, desenvolvido pelo
AccountingPrinciplesBoard (APB) e publicado pelo American
InstituteofCertifiedPublicAccountants (AICPA), recomenda que a Contabilidade deve dar
sempre preferência à essência econômica dos eventos, mesmo nos casos em que a legislação
determine tratamento diferente em relação ao valor a ser contabilizado. Por outro lado, ao
tratar da percepção que deveriam ter os intérpretes dos relatórios contábeis, denota-se
claramente a interface histórica que sempre ocorreu e que ocorre ainda atualmente entre a
Contabilidade e o Direito em termos de vinculação entre a verdade contábil com base na
fidelidade de mensuração em relação ao fenômeno a que se refere e a eqüidade das
ações dos agentes econômicos, em termos de justiça distributiva e responsabilidade social.
Pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade), a Contabilidade possui princípios
fundamentais como o da Entidade, da Continuidade, da Oportunidade, do Registro pelo Valor
Original, da Competência e da Prudência. Com relação às características da Informação
contábil, objeto do nosso estudo, os princípios do Conceito e Conteúdo, dos Usuários, dos
Atributos da Informação Contábil, da Confiabilidade, da Tempestividade, da
Compreensibilidade e o da Comparabilidade são levados em consideração quando há
divergências de informações indicando possíveis fraudes contábeis.
O principal objetivo relacionado a este estudo é a fidedignidade das contas anuais em
relação ao patrimônio, a situação financeira e aos resultados da empresa, em caso de conflito
entre princípios contábeis obrigatórios. “A informação contábil, em especial aquelas contidas
nas demonstrações contábeis, notadamente as previstas em legislação, deve propiciar
revelação suficiente sobre a entidade, de modo a facilitar a concretização dos propósitos do
usuário, revestindo-se de atributos, entre os quais, são indispensáveis os seguintes:
confiabilidade, tempestividade, compreensibilidade e comparabilidade”.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAHL, Alessandra Cristina; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira. 2. ed. Valinhos :Anhanguera Publicações, 2013. PLT 707.
UDÍCIBUS, Sérgio. Análise de balanços.10.ed.São Paulo.Atlas,2009.
MARION, José Carlos. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Alínea, 2010.
Referências de pesquisas da internet:
Conselho Federal de Contabilidade.Diponível em: <http://www.cfc.org.br> Acesso
em: 08 de setembro de 2013.
Planalto.Diponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm>
Acesso em: 08 de setembro de 2013.
Previdência Social. Disponível em: <25 > Acesso em : 09 de setembro de 2013.
Portal de Contabilidade.Disponível em: <http://www.portaldecon tabilidade.com.br/ guia /regcompetencia.htm>Acesso em: 10 de Setembro de 2012.
Receita Federal. Disponível em:<http://www.receita.fazenda. gov.br/aliquotas/co
ntribf ont.htm> Acesso em : 09 de setembro de 2013.
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