2012-atps - contabilidade intermediaria

24
1 Universidade Anhanguera – UNIDERP Centro de Educação a Distância ADMINISTRAÇÃO xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

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Page 1: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

1

Universidade Anhanguera – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

ADMINISTRAÇÃO

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

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xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

JACAREÍ / SP

2012

Page 2: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

2

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Trabalho Desafio de Aprendizagem entregue

ao professor tutor à distância Universidade

Anhanguera UNIDERP, como requisito

favorecer a aprendizagem.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

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Jacareí

2012

Page 3: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

3

Sumário

Etapa 1...............................................................................................................................5

Passo 2...........................................................................................................................5

Passo 3...........................................................................................................................5

Passo 4...........................................................................................................................6

Etapa 2...............................................................................................................................7

Passo 2...............................................................................................................................7

Regime de caixa.........................................................................................................7

Regime de competência.............................................................................................7

Passo 3...........................................................................................................................8

Etapa 3.............................................................................................................................10

Passo 1.........................................................................................................................10

Passo 2.........................................................................................................................11

Passo 4.........................................................................................................................12

Etapa 4.............................................................................................................................13

Passo 1.........................................................................................................................13

Insalubridade............................................................................................................13

Periculosidade..........................................................................................................14

Passo 2.........................................................................................................................14

Horas Extras.............................................................................................................14

Adicional Noturno....................................................................................................14

Vale Transporte........................................................................................................14

Salário Família.........................................................................................................15

Passo 3.........................................................................................................................15

Previdência Social....................................................................................................15

Page 4: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

4

Imposto de Renda.....................................................................................................16

FGTS........................................................................................................................16

Contribuição Confederativa.....................................................................................16

Contribuição Sindical...............................................................................................16

Faltas........................................................................................................................17

Pensão Alimentícia...................................................................................................17

Referências Bibliográficas...............................................................................................17

Page 5: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

5

Etapa 1

Passo 2

Balancete de Verificação da Companhia Beta

  Lançamentos  Contas Débito Crédito Saldo Atual

Receita de Serviços   R$ 477.000,00 R$ 477.000,00Duplicatas Descontadas (Curto Prazo)   R$ 57.000,00 R$ 57.000,00Fornecedores (Curto Prazo)   R$ 90.000,00 R$ 90.000,00Duplicatas a Receber (Curto Prazo) R$ 180.000,00   R$ 180.000,00Veículos R$ 45.000,00   R$ 45.000,00Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

  R$ 33.000,00 R$ 33.000,00

Despesas com Vendas R$ 27.000,00   R$ 27.000,00Duplicatas a Pagar (Curto Prazo)   R$ 54.000,00 R$ 54.000,00Empréstimos (Longo Prazo)   R$ 45.000,00 R$ 45.000,00Reserva de Lucros   R$ 60.000,00 R$ 60.000,00Despesas de Depreciação R$ 37.500,00   R$ 37.500,00Despesas com Salários R$ 189.000,00   R$ 189.000,00Despesas com Impostos R$ 52.500,00   R$ 52.500,00Capital Social   R$ 294.000,00 R$ 294.000,00Dividendos a Pagar (Curto Prazo)   R$ 6.000,00 R$ 6.000,00Móveis e Utensílios R$ 285.000,00   R$ 285.000,00Equipamentos R$ 270.000,00   R$ 270.000,00Disponível R$ 30.000,00   R$ 30.000,00Total R$ 1.116.000,00 R$ 1.116.000,00 R$ 2.232.000,00

Passo 3

Demonstrativo de Resultado do Exercício (D.R.E)

Contas Débito Crédito

Receita de Serviços   R$ 477.000,00Despesas com Vendas R$ 27.000,00  

Despesas de Depreciação

R$ 37.500,00  

Despesas com Salários

R$ 189.000,00  

Despesas com Impostos

R$ 52.500,00  

Total R$ 306.000,00 R$ 477.000,00

Page 6: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

6

Lucro Obtido = R$ 171.000,00

Passo 4

Lucro Apurado da Companhia Beta

Tabela 1 – Companhia Beta

Contas Saldo em Reais

Receita de Serviços R$ 477.000,00Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) R$ 57.000,00Fornecedores (Curto Prazo) R$ 90.000,00Duplicatas a Receber (Curto Prazo) R$ 180.000,00Veículos R$ 45.000,00Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa R$ 33.000,00Despesas com Vendas R$ 27.000,00Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) R$ 54.000,00Empréstimos (Longo Prazo) R$ 45.000,00Reserva de Lucros R$ 60.000,00Despesas de Depreciação R$ 37.500,00Despesas com Salários R$ 189.000,00Despesas com Impostos R$ 52.500,00Capital Social R$ 294.000,00Dividendos a Pagar (Curto Prazo) R$ 6.000,00Móveis e Utensílios R$ 285.000,00Equipamentos R$ 270.000,00Disponível R$ 30.000,00Total R$ 2.232.000,00

ATIVO

Ativo Circulante ValorCaixa R$ 30.000,00Duplicatas a Receber (Curto Prazo)

R$ 180.000,00

Duplicatas Descontadas (Curto Prazo)

-R$ 57.000,00

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

-R$ 33.000,00

Total R$ 120.000,00

Page 7: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

7

Etapa 2

Passo 2

Regime de caixa

Sob o regime de caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos

unicamente  quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente.

Este método é frequentemente usado para a preparação de demonstrações

financeiras de entidades públicas.

Alguns aspectos da legislação fiscal permitem a utilização do regime de caixa,

para fins tributários. Porém, de modo algum o regime de competência pode ser

substituído pelo regime de caixa numa entidade empresarial, pois se estaria violando um

princípio contábil.

Se a legislação fiscal permite que determinadas operações sejam tributadas pelo

regime de caixa, isto não significa que a contabilidade deva, obrigatoriamente, seguir

seus parâmetros.

O que não se pode nem se deve é submeter a contabilidade a uma distorção,

apenas para cumprir a necessidade de informação de um único organismo, como é o

caso do fisco.

Regime de competência

O reconhecimento da receitas é um dos itens básicos da contabilidade que deve

ser utilizado para permitir que as informações financeiras sejam avaliadas corretamente.

O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser considerado em

qualquer alteração patrimonial.

Considerando o regime de competência, os efeitos financeiros das transações

devem ser reconhecidos nos períodos em que acontecem, independente de terem sido

recebidos ou pagos.

Este método permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e

sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou

serviços) foram entregues ou executados (ou recebidos).

Page 8: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

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As demonstrações financeiras preparadas sob o método de competência

permitem uma visão mais ampla aos  usuários, informando  não somente a respeito das 

transações  passadas, mas  também  das  obrigações    a serem pagas no futuro e dos

recursos que representam dinheiro a ser  recebido no futuro.

Portanto, garantem que as informações sobre transações passadas e outros

eventos,  auxiliem os  usuários  na tomada de decisões econômicas.

Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime

de competência como único parâmetro válido, portanto, de utilização compulsória no

meio empresarial.

Exemplos de eventos os quais mostram que a sobra do dinheiro

do caixa não é sinônimo de lucro.

1 – venda a vista de itens comprados a prazo.

2 – entrada de dinheiro originada em outras fontes que não a venda.

3 - recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para

pagamento da compra é superior ao do recebimento das vendas).

Passo 3

1) De acordo com o Regime de Competência a Companhia Beta deverá ter

lançado sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício finda em

31/12/2010, o total de R$ 3.750.

Segue cálculo para lançamento das despesas:

• Dados do seguro = R$ 27.000,00 com vigência 3 anos (36 meses)

• Valor a ser lançado mensalmente como despesa com seguro = R$

27.000,00 ( 36 = R$ 750,00)

• Lançamentos efetuados até 31/12/2010:

31/08/2010 – Conta: Despesas Com Seguro

Page 9: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

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Saldo Anterior Lançamento Saldo Atual

------- R$ 750,00 R$ 750,00

30/09/2010 – Conta: Despesas Com Seguro

Saldo Anterior Lançamento Saldo Atual

R$ 750,00 R$ 750,00 R$ 1.500,00

31/10/2010 – Conta: Despesas Com Seguro

Saldo Anterior Lançamento Saldo Atual

R$ 1.500,00 R$ 750,00 R$ 2.250,00

30/11/2010 – Conta: Despesas Com Seguro

Saldo Anterior Lançamento Saldo Atual

R$ 2.250,00 R$ 750,00 RS 3.000,00

30/12/2010 – Conta: Despesas Com Seguro

Saldo Anterior Lançamento Saldo Atual

RS 3.000,00 R$ 750,00 R$ 3.750,00

2) Elaborar os lançamentos das seguintes operações:

a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)

Conta Débito Crédito

Seguros a vencer RS 27.000,00

Seguros a pagar RS 27.000,00

Page 10: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

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b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)

Conta Débito Crédito

Seguros a pagar R$ 9.000,00

Bancos R$ 9.000,00

c) Apropriação como despesa da primeira parcela (31/08/2010)

Conta Débito Crédito

Despesas com seguros R$ 750,00

Seguros a vencer R$ 750,00

Etapa 3

Passo 1

Resposta: Contas retificadoras do passivo são contas que possuem um saldo contrário

ao saldo do grupo a qual pertence, ou seja, no caso do passivo é devedor (-), elas

reduzem o saldo total do grupo em que aparecem, as quais destacamos à seguir as

principais delas:

- Deságio a Amortizar (Emissão de debêntures abaixo do par).

- Juros a vencer.

- Encargos financeiros a transcorrer.

- Custo de exercícios futuros.

Passo 2

A Mineração do Brasil iniciou suas atividades de exploração em janeiro de 2010.

No fim do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de

mineração (não incluem custos de depreciação, amortização ou exaustão):

Material .............................................. R$ 122.500,00

Page 11: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

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Mão de obra ...................................... R$ 1.190.000,00

Diversos ............................................. R$ 269.640,00

Os dados referentes ao Ativo usados na mineração de ouro são os seguintes:

• Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é estimado em R$

210.000,00 e a capacidade estimada da jazida é de 5 mil toneladas) ............................

R$ 1.050.000,00.

Resposta: R$ 1.050,00 – R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00

R$ 840.000,00 / 5 = R$ 168.000,00

• Equipamento (o valor residual é estimado em R$ 21.000,00; vida útil estimada:

6 anos) ....................................................................................................... R$ 168.000,00.

Resposta: R$ 21.000,00 – R$ 168.000,00 =

1 ano = R$ 24.500,00

2 anos = R$ 49.000,00

3 anos = R$ 73.500,00

4 anos = R$ 98.000,00

5 anos = R$ 122.500,00

6 anos = R$ 147.000,00

• Benfeitorias (sem valor residual; vida útil estimada: 15

anos) ........................ R$ 92.400,00.

Resposta: 100 / 15 = 6,66

92.400,00 x 6,66 % = 6.153,84

6.153,84 x 15 = R$ 92.307,60

Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas (8%), das quais

300 toneladas foram vendidas.”

Page 12: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

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Resposta: 400 X 168.000,00 = 67.000,00

8% da tonelada = R$ 67.000,00.

Passo 4Utilizar os dados do Quadro 1 a seguir e desenvolver a contabilização no Livro-Razão:

Classe de devedor A receber PCLD Líquido % de PCLD

Classe A 110.000 550 109.450 0,50%

Classe B 93.000 930 92.070 1,00%

Classe C 145.000 4.350 140.650 3.00%

Classe D 80.000 8.000 72.000 10%

Total 428.000 13.830 414.170 3.34%

a) Os Clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que

deviam.

D = contas a receber 109.450

C = Valor Líquido 109.450

Prejuízo PCLD 550

b) Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido,

sem perda com a PCLD.

D = Contas a Pagar 93.000

C = Valor Liquido 93.000

Sem perdas de PCLD

c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000; portanto, PCLD foi

insuficiente.

D = Contas a Pagar 130.000

C = Valor Liquido 130.000

Page 13: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

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Prejuízo de Contas a Receber e PCLD 19.350

d) O Cliente da Classe D entrou em processo de falência; portanto,

não há expectativa de recebimento do valor de R$ 80.000.

Prejuízo Integral do Valor a Receber;

Etapa 4

Passo 1

Insalubridade

"Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que,

por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a

agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e

da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.”

O artigo 192 da CLT, por sua vez, define os graus de insalubridade devidos, em

função da atividade exercida:

“Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de

tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional

respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por

cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio

e mínimo.”

10% - Grau Mínimo

20% - Grau Médio

40% - Grau Máximo

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem

à melhoria de sua condição social:

XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou

perigosas, na forma da lei;

Page 14: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

14

Periculosidade

São periculosidades as atividades ou operações, onde a natureza ou os seus

métodos de trabalhos configure um contato com substancias inflamáveis ou explosivos,

em condição de risco acentuado.

A percentagem correspondente ao adicional de periculosidade é de 30% sobre o

salário básico.

Passo 2

Horas Extras

São as horas que ultrapassam a jornada de trabalho normal do trabalhado do

empregado.

Art. 7º, inciso. XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no

mínimo, em cinqüenta por cento à do normal.

Adicional Noturno

São as horas trabalhadas no período compreendido entre 22h e 5h.

Art.33º, o adicional noturno é remunerado por meio de um acréscimo de 20%

sobre o valor do salário-hora diurno. O valor da hora do trabalho noturno considera-se

52 minutos e 30 segundos.

Vale Transporte

É um desconto deduzido dos proventos que não é obrigatório por lei. A empresa

necessita de autorização do empregado para descontar. E tem um percentual de 6%

sobre o salário.

Salário Família

De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº333, ”o salário família é

um beneficio pago aos segurados empregados, com salário mensal de até R$810, 18,

para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer

idade”.

Page 15: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

15

Art. 7º, inciso XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador

de baixa renda nos termos da lei;

De acordo com a Portaria Interministerial nº 407, de 14 de julho de 2011, o valor

do salário-família será de R$ 29,43, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido,

para quem ganhar até R$573,91.

Para o trabalhador que receber de R$ 573,92 até R$ 862,60, o valor do salário-

família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$

20,74.

Passo 3

Previdência Social

Todo e qualquer trabalhador é obrigado a contribuir para o Instituto Nacional de

Seguro Social (INSS). E para calcular o INSS devemos ter como base a tabela de contribuição

dos segurados:

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)

ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS

até 1.107,52 8,00%

de 1.107,53 até 1.845,87 9,00%

de 1.845,88 até 3.691,74 11,00%

Imposto de Renda

O IRRF é um imposto administrado pela Receita Federal do Brasil, incide sobre

os salários e deve ser descontado da folha de pagamento.

E os cálculos do IRRF são necessários a tabela:

TABELA PROGRESSIVA PARA CÁLCULO MENSAL DO IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA

FÍSICA

Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$

Page 16: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

16

Até 1.566,61 --- ---

De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49

De 2.347,86 até 3.130,51 15 293,58

De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37

Acima de 3.911,63 27,5 723,95

*Dedução por dependente: R$ 157,47 (cento e cinquenta e sete reais e quarenta sete centavos).

FGTS

O FGTS representa uma despesa para a empresa, pois consiste em recolher 8%

sobre o valor bruto da folha de pagamento à Caixa Econômica Federal em nome dos

empregados. Funciona como uma poupança para os empregados, cujos depósitos são

feitos mensalmente e para os quais é aplicada uma dada correção monetária dos valores

recolhidos.

Contribuição Confederativa

A Contribuição Confederativa, cujo objetivo é o custeio do sistema

confederativo, poderá ser fixada em assembléia geral do sindicato, conforme prevê o

artigo 8º inciso IV da Constituição Federal.

Contribuição Sindical

A Contribuição Sindical dos empregados, devida e obrigatória, será descontada

em folha de pagamento de uma só vez no mês de março de cada ano e corresponderá à

remuneração de um dia de trabalho. O artigo 149 da Constituição Federal prevê a

contribuição sindical, concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais

prevêem tal contribuição a todos que participem das categorias econômicas ou

profissionais ou das profissões liberais.

Faltas

O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido

integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas

justificadas. Base: art. 6 da Lei 605/1949.

Page 17: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

17

Pensão Alimentícia

Quando o empregado estiver sujeito ao pagamento da prestação de pensão de

alimentos aos seus dependentes, por determinação judicial, a empresa deverá efetuar o

desconto em conformidade com o percentual estabelecido no Ofício a ela endereçado

pelo Juiz da ação.

 Referências Bibliográficas

FAHL, Alessandra C; MARION, Jose Carlos. Contabilidade Financeira.

Valinhos: Anhanguera Publicações, 2011. PLT 312.

Princípio da Competência. Disponível em: <http://www.cfc.org.br>.

Acesso em: 22 agosto 2012.

Conceitos que definem o Regime de Caixa e o Regime de Competência.

Disponível em <https://docs.google.com/viewer?

a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B9lr9AyNKXpDN2RhOTRkMTgtMzE0

Yi00YWE4LTg4ZjItOTMzNDUyNTcxNjVh&hl=en_US>. Acesso em: 16

setembro 2012.

Critérios de classificação das operações de crédito e regras para

constituição de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – PCLD, disponível

em: <https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?

N=099294427&method=detalharNormativo>, acesso em: 1 setembro 2012.

Previdência Social. Disponível em:

<http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=25>. Acesso em:

13 agosto 2012.

Receita Federal. Disponível em:

<http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/contribfont.htm>. Acesso em: 13

agosto 2012.

Page 18: 2012-ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

18

Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 13 agosto

2012.

Constituição Federal. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>.

Acesso em: 13 agosto 2012.