técnicas de gerenciamento de riscos

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TÉCNICAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Análise Histórica Coleta e reunião de sistemática de informações históricas, relativas à ocorrência de acidentes (ou quase acidentes) Obtenção de melhor conhecimento quanto às causas, efeitos e formas de ocorrências dos eventos acidentais mais típicos. Estimativa preliminar da frequência e da severidade Árvore de Causas (ADC) Análise dos acidentes, notadamente aqueles classificados como acidentes de trabalho. Depende da capacidade da empresa de integrá-lo a sua política de prevenção. Série de Riscos Qualitativa Análise de acidentes e análise prévia para prevenção de eventos catastróficos Passo a passo, a partir do risco ou riscos iniciais, todos os riscos capazes de contribuir na série, o que irá resultar, finalmente, no risco principal e possíveis danos Inibições: Medidas técnicas e/ou administrativas, no sentido de corrigir ou prevenir o risco identificado. Técnica de Incidentes Críticos Análise operacional Qualitativa Observadores-participantes de diferentes partes da operação da empresa – amostra aleatória estratificada de uma população Entrevistas Recordar incidentes ou atos inseguros cometidos ou observados Incidentes são transcritos e classificados em categorias para a definição das áreas problema. Detecta riscos que não seriam detectados em outras técnicas What If – Checklist Qualitativa Reuniões entre duas equipes Princípios de dinâmica de grupo Formulação de questões do tipo O QUE - E SE ao longo de todo o processo Consenso grupal para definição dos riscos (produção, processo, segurança) para a operação segura da planta. Grande poder de detecção de riscos

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Resumo das principais técnicas de análise de riscos

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Page 1: Técnicas de Gerenciamento de Riscos

TÉCNICAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Análise Histórica

Coleta e reunião de sistemática de informações históricas, relativas à ocorrência de

acidentes (ou quase acidentes)

Obtenção de melhor conhecimento quanto às causas, efeitos e formas de ocorrências

dos eventos acidentais mais típicos.

Estimativa preliminar da frequência e da severidade

Árvore de Causas (ADC) Análise dos acidentes, notadamente aqueles classificados como acidentes de trabalho.

Depende da capacidade da empresa de integrá-lo a sua política de prevenção.

Série de Riscos

Qualitativa

Análise de acidentes e análise prévia para prevenção de eventos catastróficos

Passo a passo, a partir do risco ou riscos iniciais, todos os riscos capazes de contribuir

na série, o que irá resultar, finalmente, no risco principal e possíveis danos

Inibições: Medidas técnicas e/ou administrativas, no sentido de corrigir ou prevenir o

risco identificado.

Técnica de Incidentes Críticos

Análise operacional

Qualitativa

Observadores-participantes de diferentes partes da operação da empresa – amostra

aleatória estratificada de uma população

Entrevistas

Recordar incidentes ou atos inseguros cometidos ou observados

Incidentes são transcritos e classificados em categorias para a definição das áreas

problema.

Detecta riscos que não seriam detectados em outras técnicas

What If – Checklist

Qualitativa

Reuniões entre duas equipes

Princípios de dinâmica de grupo

Formulação de questões do tipo O QUE - E SE ao longo de todo o processo

Consenso grupal para definição dos riscos (produção, processo, segurança) para a

operação segura da planta.

Grande poder de detecção de riscos

Reaplicado periodicamente

Análise Preliminar de Riscos (APR)

Concepção ou desenvolvimento de um novo sistema

Qualitativa

Útil também como revisão geral de sistemas já operacionais

Precede outras técnicas mais detalhadas de análise

Estabelecimento de medidas corretivas e dos responsáveis

Categorização dos riscos (frequência x severidade)

I - Desprezível: A falha não irá resultar numa degradação maior do sistema, nem irá

produzir danos funcionais, lesões ou contribuir com um risco ao mesmo.

II - Marginal ou Limítrofe: A falha irá degradar o sistema numa certa extensão, porém

Page 2: Técnicas de Gerenciamento de Riscos

sem envolver danos maiores ou lesões, podendo ser compensada ou controlada

adequadamente.

III - Crítica: A falha irá degradar o sistema, causando lesões, danos substanciais ou irá

resultar num risco inaceitável, necessitando ações corretivas imediatas.

IV - Catastrófica: A falha irá produzir severa degradação do sistema, resultando em

sua perda total, lesões ou morte.

AMFE (Análise de Modos de Falhas e Efeitos) - FMEA

Qualitativa – detectar os modos de falhas e os efeitos de um equipamento e como

afetam os outros componentes e a operação do sistema

Quantitativa – estabelecer a confiabilidade e a probabilidade de falha do sistema

através de cálculos de taxas de falhas

Requer conhecimento de todo o sistema

Categorizar falhas para priorização das ações corretivas

Considera uma falha de cada vez

Estabelecer mudanças para aumentar a confiabilidade da operação do sistema de

modo adequado e seguro

Quatro modos de falha:

Operação prematura;

Falha em operar num tempo prescrito;

Falha em cessar de operar num tempo prescrito;

Falha durante a operação.

Conceito de confiabilidade:

É A PROBABILIDADE DE UM EQUIPAMENTO OU SISTEMA DESEMPENHAR SATISFATORIAMENTE

SUAS FUNÇÕES ESPECÍFICAS, POR UM PERÍODO ESPECÍFICO DE TEMPO, SOB UM DADO

CONJUNTO DE CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO.

Page 3: Técnicas de Gerenciamento de Riscos

HAZOP - Análise de Perigos e Operabilidade

Qualitativa

Técnica indutiva

Utilizada em qualquer estágio de vida da instalação

Equipe multidisciplinar de especialistas

Perguntas de maneira estruturada e sistemática

Avaliar o potencial de riscos decorrentes da má operação ou mau funcionamento de

itens individuais dos equipamentos e os efeitos na instalação

Detecção de problemas operacionais, desvios das condições normais

Foca tanto problemas de segurança quanto problemas de operabilidade

Análise de cada segmento do sistema, nós de estudo

Fluxo, pressão, temperatura, nível, viscosidade, reação

Palavras-guia e desvios

NÃO, NENHUM: Negação do propósito do projeto. (ex.: nenhum fluxo)

MENOS: Decréscimo quantitativo. (ex.: menos fluxo)

MAIS, MAIOR: Acréscimo quantitativo. (ex.: mais fluxo)

TAMBÉM, BEM COMO: Acréscimo qualitativo. (ex.: também)

PARTE DE: Decréscimo qualitativo. (ex.: parte do fluxo)

REVERSO: Oposição lógica do propósito do projeto. (ex.: fluxo)

OUTRO QUE, SENÃO: Substituição completa. (ex.: outro que ar)

Análise de Árvore de Falhas (AAF) (Failure Tree Analysis –

FTA)

Método lógico-dedutivo

Quantitativa – determinar a probabilidade de falha no sistema pelo conhecimento das

probabilidades de ocorrência de cada evento em particular.

Qualitativa - analisar e determinar que combinações de falhas de componentes, erros

operacionais ou outros defeitos podem causar o evento topo.

Identificar causas e consequências de um evento inicial indesejado (evento-topo)

Page 4: Técnicas de Gerenciamento de Riscos

Pensamento reverso

Investigam-se as sucessivas falhas dos componentes até atingir as chamadas falhas

(causas) básicas

Detecção de falhas singulares desencadeantes do evento crítico e das sequências de

eventos mais prováveis.

Utilização de Álgebra Booleana

Operadores Lógicos (E / OU)