simulado enem 2°dia - externatoescola.com.br · simulado enem 2014 19993852 2° dia ... relativas...

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES

ProVa de redação e de lINgUageNs, CódIgos e sUas teCNologIasProVa de MateMátICa e sUas teCNologIas

sIMUlado eNeM

2014

19993852

2° dIa

Instituição de ensino:

Aluno:

1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira:

a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de Linguagens, Códigos e sua Tecnologias;

b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.

ateNção: as questões de 91 a 95 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida.

2 Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.

3 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfi ca de tinta preta.

4 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.

5 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão.

6 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação

em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

7 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.

8 Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.

10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO--RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO.

11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas duas horas do início da sua aplicação.

12 Você será excluído do exame caso:

a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA antes do prazo estabelecido;

c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;

d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal.

LC - 2o dia | Caderno 2 – Azul – Página 2

ProPosta de redação Com base na leitura dos textos motivadores a seguir e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, escreva um texto dissertativo-argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: obesidade infantil e suas conse quências. Apresente uma proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defender o seu ponto de vista.

Crianças acima do peso têm maior risco de sofrer bullying

As crianças que estão acima do peso ou são obesas têm um risco muito maior de serem vítimas de bullying do que aquelas que estão com o peso normal. Segundo um novo estudo da Universidade de Michigan, as obesas apresentam 60% a mais de risco, e as com sobrepeso, 13% a mais de risco.

http://oglobo.globo.com/saude/criancas-acima-do-peso-tem-maior-risco-de-sofrer-bullying-3010894

oMs alerta sobre problemas com obesidade infantil em países em desenvolvimento

regiões onde subnutrição infantil ainda é um problema grave devem se organizar para barrar o aumento de casos de crianças acima do peso

Muitos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento estão ignorando sobrepeso e obesidade como problemas de saúde pública. [...] Esses países têm políticas para diminuir os casos de subnutrição, mas deixam a desejar quando o assunto é frear o aumento de doenças relacionadas ao sobrepeso.

De acordo com a OMS, mais de 75% das crianças acima do peso moram em países em desenvolvimento. [...] A obesidade infantil é um problema sério, pois ela aumenta a chance de o indivíduo se tornar um adulto obeso e de apresentar doenças, como diabetes.

BOURROUL, Marcela. OMS alerta sbre problemas com obesidade infantil em países em desenvolvimento. Revista Crescer. São Paulo: Globo, 6 jun. 2013. Extraído do site: <http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2013/06/oms-alerta-sobre-problemas-com-obesidade-infantil-em-paises-em-desenvolvimento.html>. Acesso em: 21 mar. 2014.

Constituição da república Federativa do Brasil

art. 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à saúde, à alimentação, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional no 66, de 13 de julho de 2010. Extraído do site: <www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_13.07.2010/art_227_.shtm>. Acesso em: 21 de mar. 2014.

INstrUçÕes:

• Orascunhodaredaçãodeveserfeitonoespaçoapropriado.

• Otextodefinitivodeveserescritoàtinta,nafolhaprópria,ematé30linhas.

• AredaçãoqueapresentarcópiadostextosdaPropostadeRedaçãooudoCadernodeQuestõesteráonúmerodelinhascopiadasdesconsiderado para efeito de correção.

receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

• tiveraté7(sete)linhasescritas,sendoconsiderada“insuficiente”.

• fugiraotemaouquenãoatenderaotipodissertativo-argumentativo.

• apresentarpropostadeintervençãoquedesrespeiteosdireitoshumanos.

• apresentarpartedotextodeliberadamentedesconectadacomotemaproposto.


lINgUageNs, CódIgos e sUas teCNologIas

Questões de 91 a 135Questões de 91 a 95 (opção inglês)

QUESTÃO 91

rIo aNd são PaUlo states’ toP 10 BUdget BeaCh

hotels aNd B&Bs

Head out of the huge cities of Rio and São Paulo to find

peaceful pousadas on the Costa Verde, where you can swing

in a hammock and walk along stunning beaches backed

by rainforest

RAUB, Kevin. TheGuardian.com. 11 mar. 2014. Extraído do site: <www.theguardian.com/travel/2014/mar/11/rio-sao-paulo-brazil-top-10-budget-beach-hotels-pousadas>.

Acesso em: 26 mar. 2014.

A matéria do jornal The Guardian destaca as dez melhores pousadas paulistas e cariocas, onde você pode:

A descansar e relaxar mesmo sem sair das grandes cidades.

B tertodasasrefeiçõesincluídasnospacotesdeviagens.

C descansar e se divertir em cabanas dentro da floresta tropical que rodeia as praias.

D caminharpordentrodaflorestatropicaltendobelasvisõesdaspraias.

E descansar em uma rede e caminhar pelas praias rodeadas pela floresta tropical.

QUESTÃO 92

SCHULZ, Charles. Peanuts. 15 mar. 2014. Extraído do site: <www.gocomics.com/peanuts/2014/03/15#.UybkBz9dWSo>. Acesso em: 26 mar. 2014.

De autoria de Charles Schulz, Peanuts, conhecido no Brasil tambémcomo“TurmadoMinduim”,éumdoscomics mais famosos nos Estados Unidos e tem como personagem principal o garoto Charlie Brown. Nessa tirinha, Charlie Brown está tão chateado com o fato de ninguém se importar com a primeira derrota do time, que ele tem vontade de:

A gritar e bater a cabeça na parede.

B gritar e bater a cabeça em uma árvore.

C gritar ou bater a cabeça na parede.

D gritar ou bater a cabeça em uma árvore.

E chupar o dedão usando o cobertor de Lino.

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QUESTÃO 93

Extraído do site: <http://dailyelection.files.wordpress.com/2014/02/labour-isnt-working.jpg>. Acesso em: 9 abr. 2014.

Esta propaganda política tem como objetivo criticar o desemprego que assola a Grã-Bretanha. O criador da propaganda quis passar amensagemdequeaGrã-Bretanhasóprosperará:

A com a saída dos conservadores do poder.

B com a permanência dos conservadores no poder.

C com a entrada os conservadores no poder.

D com os conservadores aliados ao governo.

E sem os planos de emprego dos conservadores.

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QUESTÃO 94

POSTPONE ELIMINATIONOF THE DEFICIT

RAISE TAXES

CUT IMPORTANTPROGRAMS

If the deficit can’tbe eliminated bycutting wastefulspending, which ofthese do youfavor?

Will it benecessary to cutSocial Securityto significantlyreduce thedeficit?

Will it benecessary to cutMedicare tosignificantlyreduce thedeficit?

Source: WSJ/NBC News polls

SOCIAL SECURITY

K THOUGH 12EDUCATION

MEDICARE

THE ENVIRONMENTALPROTECTION AGENCY

FEDERAL ASSISTANCE TOSTATE GOVERNMENTS

SUBSIDIES TO BUILD NEWNUCLEAR POWER PLANTS

June 1995Feb. 2011

Yes22%

Notsure29% No

49%No54%Yes

18%

Notsure28%

37%26%

23%33%

27%35%

57%

52%

51%

23%

22%

22%77%

77%

76%

46%

45%

40%

Totally or mostlyacceptable

Mostly or totallyunacceptable

12%IMMIGRATION

13%THE WARS IN IRAQAND AFGHANISTAN

20%ENERGY AND THECOST OF GAS

20%NATIONAL SECURITYAND TERRORISM

28%HEALTH CARE

40%THE DEFICIT ANDGOVERNMENT SPENDING

56%JOB CREATION ANDECONOMIC GROWTH

Which of the following programs do you think could be cut significantly?

What two items should be the top priority for the federal government?

Medicare, Social Security and other alternatives to cut the deficit

Findings from the latest WSJ/NBC News Poll

Top priorities Reducing the deficit

KING JR., Neil; GREENBERG, Scott. Poll Shows Budget-Cuts Dilemma. The Wall Street Journal. 3 mar. 2011. Extraído do site: <http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424052748704728004576176741120691736>. Acesso em: 26 mar. 2014.

O jornal The Wall Street Journal, junto com a rede de televisão americana NBC, perguntou nesta enquete quais seriam as melhores alternativas para se reduzir o déficit do país. De acordo com o resultado, o item ou programa mais votado pelos entrevistados foi:

A o corte de subsídios para as usinas nucleares.

B o aumento de impostos para toda população.

C o cuidado com a saúde das pessoas mais carentes.

D a criação de empregos e o crescimento econômico.

E a ampliação de investimentos no seguro social.

QUESTÃO 95

room w / private bath for rent - $700 in atlantic County

Medium size Furnished bed room with private bath room / shower. Professional person or retired person. No Smoking. Comcast Cable Ready and included in the rent. No Pets, No cats. No friend sleep overs. Preferred a woman roommate, Mature, age range late 30s to 60s. Heating and air conditioned included in rent. Rent includes Electricity and Comcast Cable **Use of kitchen and laundry. Parking available. Rent is $700 per month. We are asking for one month rent and one month security required upon signing the Lease = $1,400 required to move in. Reference is required. Available April 1, 2014. If interested respond withe-mailaddressandtelephonenumber.Thankyou.Owner

Roommates

Web Id: NJC11051197

Published on NJ.com 2/26. Updated 3/26.

E-MAIL FRIEND

MORE INFO

Extraído do site: <http://classifieds.nj.com/?temp_type=browse&category=results&tp=ME_nj&property=nj.com&classification=classifieds&keywords=rooms+for+rent>. Acesso em: 2 abr. 2014.

O anúncio acima, retirado de um site de classificados de New Jersey, é referente ao aluguel de um quarto em Atlantic County. Para que a pessoa possa alugar o quarto, ela deve:

A ser aposentada.

B pagar adiantado um mês do aluguel e do seguro.

C ser preferencialmente mulher entre 30 e 60 anos.

D ser fumante compulsiva.

E não ter e detestar cães e gatos.


lINgUageNs, CódIgos e sUas teCNologIas

Questões de 91 a 135Questões de 91 a 95 (opção espanhol)

QUESTÃO 91

Extraído do site: <http://universaluclick.com/comics/espanol/gaturro>. Acesso em: 9 abr. 2014.

Ogênerotextual“históriaemquadrinhos”,emgeral,éusadocomaintençãodeprovocarhumoremseusleitores.Nahistóriaretratada, essa intenção se concretiza:

A quando o leitor percebe que a ordem natural das coisas foi trocada, pois um gato analisa um cão em vez de temê-lo.

B quando o leitor repara na expressão facial do gato, que parece sentir ciúmes do cachorro passeando enquanto ele apenas observa a rua pela janela.

C quando o gato, depois de refletir sobre os hábitos e os defeitos dos cães, questiona o fato de o homem tê-lo como melhor amigo.

D quando o leitor percebe a expressão facial do homem, que parece não gostar de seu cão nem considerá-lo seu melhor amigo.

E no primeiro quadrinho, quando o cão olha para o gato com arrogância por ele não ter um dono que o trate da mesma maneira.

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QUESTÃO 92

Leia o texto e responda à questão.

El Folklore mexicano puede expresarse en conmemoraciones o fiestas y pueden ser de carácter religioso, cívico o familiar.

Sus expresiones más comunes son la polka, huapango, sones, danzas, bailes, y jarabe; todas estas son expresiones artísticas

amalgama de la música mestiza y la influencia española. A raíz de esto se fueron formando conjunto de personas e instrumentos

llamados:Banda,tambora,mariachi,aires,entreotros;loscualesutilizanlaguitarra,latrompeta,elviolín,elguitarrón,lasonaja,

el carrizo, la chirimia, el caracol, la vihuela jalisciense, etc.

Danza y Folklore en México. Extraído do site: <http://danza-folklore-mexico.mexicoclasico.com/>. Acesso em: 2 abr. 2014.

Folcloreéoconjuntodemanifestaçõesdastradiçõesdeumpovo.Apartirdessapremissaedotexto,pode-sedizerque,noMéxico:

A asbandasmusicaissedesenvolveramapartirdecomemoraçõesreligiosas,cívicasefamiliares.

B os mariachis são decorrentes da mistura da música mestiça e da influência espanhola.

C o folclore atém-se a danças e ritmos tocados, entre outros, pela guitarra, pelo trompete e pelo violino.

D a incorporação ao folclore local da tambora e de outros instrumentos musicais originários da Espanha foi fundamental para as comemoraçõesefestastipicamentemexicanas.

E as festas que acontecem no âmbito familiar sofreram influência do colonizador espanhol.


QUESTÃO 93

Leia o trecho da letra de música a seguir.

PersIgUIeNdo el sol

Las puertas se cerraron

Mimadresequedó

Conmicorazónyyo

Consubendición.

Me fui de casa

Conunailusión

Teperseguísueño

[...]

El cielo por mi cama

El hambre el pan de mi dolor

Por encima de mi orgullo

El polvo y el sudor.

Me fui de fuerzas

Para continuar

En este viaje

Persiguiendo el Sol.

[…]

JUANES. Extraído do site: <www.dicelacancion.com/letra-persiguiendo-el-sol-juanes>. Acesso em: 2 abr. 2014.

Muitascançõespossuemletrasautobiográficaserefletemmomentos vividos por seu compositor. O fragmento da canção Persiguiendo el Sol, do cantor e compositor colombiano Juanes, nos permite inferir que:

A ao sair de casa para batalhar por seu sonho, ele passou por muitosmomentosdedificuldade,enfrentandotambémafomee o esgotamento físico.

B por se considerar aventureiro e sonhador, os obstáculos encontrados foram superados com facilidade.

C asdificuldadesvividasfizeram-noperceberquelutarpelossonhos é muito diferente do que ele havia imaginado.

D ele se arrependeu de ter saído do lar e do convívio com sua mãe, pois essa aventura não passou de uma ilusão.

E hoje ele tem mais esperança de conquistar seus sonhos, pois os obstáculos mais difíceis já foram superados.

QUESTÃO 94

CrIMeN y CastIgo, argeNtINa 2014

Se habla, como nunca, de crímenes. Innumerables

asesinatos en Rosario, donde las chicas ya no sueñan con

ser botineras, sino narcoteras, o sea novias de un narco.

Se habla de extorsiones, negocios ilícitos, grupos mafiosos,

asaltantes que, de tan drogados, matan y se olvidan de robar.

Entraderas. Kioscos de droga. Cocinas de coca. Salideras.

Asaltos. Secuestros. Barras, apretadores, golpeadores.

Se habla de crimen y castigo. Este desorden en la calle viene a destacar el silencio en las aulas. Otra vez, paro docente. LaPresidentahadicho(ytienerazón)quelaparitariadocenteno puede ser un parto todos los años, en febrero, cuando los estudiantes se preparan para ir a clase.

Naturalmente, la huelga no es un crimen sino un derecho. Pero tenemos lasensacióndeque,enciertos temas, laArgentina ha llegado a un límite. En lo referente a piquetes y cortes de rutas, que se han convertido en un martirio diario. En materia de huelgas que afectan a servicios públicos esenciales: educación,salud,transporte.[…]Estonoesvida.Serequiereun consenso para poner límites a la violencia en la calle. Y al crimen violento, en particular.

HANGLIN, Rolando. Cinema y castigo, Argentina 2014. Lanacion.com. Extraído do site: <www.lanacion.com.ar/1672926-crimen-y-castigo-argentina-2014>. Acesso em: 2 abr. 2014.

Um artigo de opinião é um texto publicado periodicamente em jornais, revistas e sites, que apresenta a opinião de seu autor de maneira explícita. No trecho reproduzido, o foco do autor está:

A no fato de as garotas não desejarem mais namorar jogadores famosos de futebol, mas sim se tornar namoradas dos traficantesmaisimportantes.

B no castigo dado àqueles que provocam crimes violentos, como assaltos e sequestros.

C no referendo que será aplicado para que a população entre num consenso e coloque limite para a violência nas ruas.

D na violência sem limites vivida pela população argentina atualmente, que acaba refletindo, inclusive, na educação.

E nas greves que estão acontecendo nos serviços públicos essenciais, tais como educação, saúde e transporte.

QUESTÃO 95

Fonte: <www.gandhi.com.mx/gandhi/images/publicidad/2013/espectaculares/2013_avion.gif>. Acesso em: 18 mar. 2014.

Os anúncios publicitários, utilizando diversos recursos da linguagem verbal e não verbal, são construídos com a intenção de persuadir seu público-alvo e promover uma marca, um produto ou uma ideia. Nesse anúncio publicitário de uma livraria, a mensagem que se deseja transmitir é a de que:

A oserrosortográficospodemsercorrigidosseoleitorcompraruma gramática, representada pelo livro aberto.

B quem lê mais escreve melhor.

C de posse de um livro, o leitor viaja como se estivesse em um avião, palavra formada com a ajuda de um livro.

D nãoimportaquesecometamerrosortográficosdesdequealeitura não seja comprometida.

E comprando livros é possível tornar-se um bom escritor.

Gan

dhi®


QUESTÃO 96Leia o trecho abaixo da carta de Pero Vaz de Caminha e res-ponda a questão.

Então lançamos fora os batéis e esquifes, e vieram logo

todos os capitães das naus a esta nau do Capitão-mor, onde

falaram entre si.

E o Capitão-mor mandou em terra no batel a Nicolau Coelho

para ver aquele rio. E tanto que ele começou de ir para lá, acu-

diram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três,

de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia

dezoito ou vinte homens.

Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobris-

se suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas.

Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal

que pousassem os arcos. E eles os pousaram.

Disponível: <http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/carta.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2014.

AcartadePeroVazdeCaminhatrazpalavraseexpressõespouco usuais no português falado nos dias atuais. Esse detalhe demonstra que:

A o português formal e correto está cada vez mais em desuso.

B a língua torna-se mais simples com o passar dos anos.

C alínguaédinâmicaepassapormodificaçõesnaturaisatravésdos tempos.

D o português falado do século XIX, época da carta, era mais rebuscado.

E Pero Vaz de Caminha desconhecia a língua portuguesa falada no Brasil.

QUESTÃO 97

Leia os trechos dos poemas a seguir e responda a questão.

Amor é um fogo que arde sem se ver;

éferidaquedói,enãosesente;

é um contentamento descontente;

é dor que desatina sem doer.

[...]

CAMÕES,LuísVazde.SonetosdeCamões.2,ed.SãoPaulo:AteliêEditorial,2001.p.49.

Aceitarás o amor como eu o encaro?...

... Azul bem leve, um nimbo, suavemente

Guarda-te a imagem, como um anteparo

Contraestesmóveisdebanalpresente.

[...]

ANDRADE, Mário de. Poesias completas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013. v. 1.

Oamoréumtemarecorrentenasváriasmanifestaçõesar-tísticasemtodosostempos.NosversosdeCamões,poetaclassicista português, a visão de amor, comparada àquela apresentada por Mário de Andrade, é:

A mais racional e complexa, pois o classicista encara o amor como um paradoxo, enquanto para o modernista, ele é muito mais simples.

B pouco precisa, pois o poeta português não consegue explicar oqueéoamor,enquantoMárioconseguedefini-lo,aindaquesuperficialmente.

C bastante parecida, provando que o amor é um tema inesgotável para a poesia.

D vazia de detalhes que merecem atenção especial.

E parcialmente oposta, pois assim como Mário de Andrade, Camõesacreditaqueoamorésimples,porémcheiodeen-traves que o modernista não menciona.

QUESTÃO 98

Extraído do site:<http://tirasbeck.blogspot.com.br/search?updated-min=2011-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2012-01-01T00:00:00-08:00&max-results=40>. Acesso em: 26 mar. 2014.

A tirinha apresenta o diálogo entre duas crianças, claramente marcado pelo uso de uma linguagem informal, característica da língua falada. O humor da tira decorre do fato de que Armandinho:

A nãoentendeuqueFênãopronuncioucorretamenteapalavra,compreendendo“patinhos”,enão“patins”.

B entendeuapalavra“patins”como“patinhos”,poisnãosabepronunciarcorretamentetaispalavras,confundindo-sefacilmente.

C nãosabiaqueFêeraestrangeirae,portanto,pronunciaaspalavras“patinhos”e“patins”damesmaforma,assimcomo“menininhos”e“meninins”.

D percebeu que havia se confundido ao olhar para os patinhos e ver que não poderia levá-los à apresentação de Fê.

E confundiuapalavra“patins”com“patinhos”,poisrealizarosom“ins”nolugarde“inhos”éumfenômenomuitocomumemalgumasvariantes linguísticas.

Ale

xand

re B

eck


QUESTÃO 99

Extraída do site: <http://daquinarede.com.br/2013/11/passeios-de-stand-up-paddle-em-sambaqui/>. Acesso em: 19 mar. 2014.

[…] O stand up paddle é uma mistura de lazer com qua-

lidade de vida e, principalmente, a possibilidade de estar em

contato com a natureza.

PALHARES, Patricia. Stand up paddle: esporte da moda nas praias e lagoas ganha mais adeptos. Extraído do site: <http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/guia/stand-paddle-

esporte-da-moda-nas-praias-e-lagoas-ganha-mais-adeptos.html>. Acesso em: 1 abr. 2014.

Nos últimos anos, o stand up paddle tem sido fortemente difun-dido. Sua prática consiste, basicamente, em remar em pé sobre uma prancha de surf. Esse esporte mostra-se como excelente para o corpo, pois:

A comotodoesporte,exigemenosdacapacidaderespiratóriados praticantes.

B sendo um esporte aquático, exige maior controle da respiração embaixo da água, fortalecendo o organismo.

C embora não exija força dos membros superiores, trabalha o fortalecimento dos quadris e dos membros inferiores.

D trabalha os músculos de diversas partes do corpo, resultando em mais força e equilíbrio.

E requer coordenação motora muito desenvolvida para alinhar o movimento dos braços e das pernas.

QUESTÃO 100

Nemsempreécorretorelacionarbiótipocomsaúde.Emborase acredite que o formato do corpo pode colaborar para a manutenção da saúde, alguns cuidados precisam ser toma-dos,independentementedobiótipo.Dentreessescuidados,a relevância recai sobre:

A dietas de revistas e sitesqueincentivamabuscapelobiótipoadotado como padrão de beleza.

B acompanhamento médico, orientação nutricional e física, in-dependentementedequalsejaobiótipo.

C exercíciosfísicospostadosemredessociaisparaafinara cintura.

D leitura de revistas de moda para que as roupas valorizem seu biótipo.

E pesquisas acadêmicas independentes que incentivam a ma-greza extrema.

QUESTÃO 101

UM esPorte QUe estIMUla a CoNVIVÊNCIa Número de associados em clubes de corrida no Brasil

1998 1 000

hoJe 100 000

Corredores inscritos em provas

1998 14 000

hoJe 132 000

[…]“Aspessoasencontramoutrascomgostossemelhan-

tes e formam grupos de corrida. Começam a trocar e-mails

comfrequência,ficamamigos”,contaapsicólogaediretorado

Grupo de Gestão de Pessoas SIP, Mariana Patitucci Bacellar.

[…]

Por que correr? Extraído do site: <www.gazetadopovo.com.br/esportes/conteudo.phtml?id=1105140>. Acesso em: 1 abr. 2014.

Nos últimos anos, a corrida de rua é um dos esportes que mais crescem em número de participantes no país. Considerando o gráfico, o texto apresentados e os conhecimentos sobre o assunto, pode-se afirmar corretamente que a corrida:

A é o único esporte capaz de gerar interação entre seus parti-cipantes.

B possui um caráter social, pois estimula a convivência, além dosváriosbenefíciosfisiológicos.

C sóésatisfatóriaparaquemcompeteouparticipadeprovasde rua.

D porsisónãogerabenefíciosàsaúde,sendonecessáriaoutraatividade física.

E não necessita de exames médicos anteriores nem de acom-panhamentoprofissional.

QUESTÃO 102

texto 1

Arte de rua além da arte

Uma arte que dialoga diretamente com as pessoas, pois

é criada e pensada para estar nas ruas, não em museus ou

espaços fechados. Isso é arte urbana. Com este importante di-

ferencial, vai além da criação, dá movimento e cor para o meio

urbano, além de ter importante papel na democratização da arte.

Em evidência nos últimos anos no Brasil, em função do surgi-

mento de artistas que mexem com graffiti e da valorização dessa

expressão, a arte urbana retoma o conceito original do espaço

público comum, onde há interação, diálogo, convivência mútua

entre a arte e as pessoas, o que dá legitimidade às cidades.

[…]

BORDIN, Vanessa. Arte de rua além da arte. Extraído do site: <http://revistaideias.com.br/ideias/materia/arte-de-rua-alem-da-arte>. Acesso em: 28 mar. 2014.

John

Wol

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th/S

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rsto

ck/G

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Imag

es


texto 2

Grafite de protesto da dupla ‘osgemeos’ é removido da praça

Roosevelt

Os irmãos grafiteiros Otávio e Gustavo Pandolfo, conhecidos

como ‘osgemeos’, tiveram um dos seus mais recentes grafites

apagado nesta quinta-feira, em São Paulo.

A arte que ilustrava uma parede da praça Roosevelt, região

central, fazia referência à música que foi hino de resistência do

movimentocontraaditaduraduranteoRegimeMilitar:“Pranão

dizerquenãofaleidasflores”,deGeraldoVandré.

Os irmãos são conhecidos internacionalmente por seus

trabalhos com grafite.

[…]GAMA,Marina;FELITTI,Chico.Grafitedeprotestodadupla‘osgemeos’éremovidoda

praça Roosevelt. Folha de S.Paulo, 20 jun. 2013. Extraído do site: <www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1298640-grafite-de-protesto-da-dupla-osgemeos-e-removido-da-praca-

roosevelt.shtml>. Acesso em: 28 mar. 2014.

texto 3

Todaexpressãoartísticacolocadaemcirculaçãolevacertoperíodo de tempo até ser totalmente aceita pela sociedade e receber seu valor crítico. Considerando os textos e analisando especificamente o grafite no Brasil, conclui-se que:

A ografiteeasdemaisartesderuajáestãocompletamenteabsorvidos pela sociedade brasileira e pelos seus espaços públicos.

B aindaqueestejamaisvalorizadonoBrasil,ografitesofrepre-conceito nas mais diversas esferas brasileiras.

C noBrasil,ografitesóépermitidodentrodeespaçosfecha-dos, tais como museus e galerias de arte, para que não haja nenhuma espécie de violação da obra.

D os espaços públicos devem ser respeitados e preservados; logo,todografitepodeedeveserapagadopelosórgãos responsáveis.

E somente na cidade de São Paulo, com forte tradicionalismo, équeexistepreconceitoemrelaçãoaografite.

QUESTÃO 103

A arte moderna pretendia inovar em todos os sentidos; seu ob-jetivo era combater tudo aquilo que já havia sido feito, pois era preciso lutar contra o tradicionalismo acadêmico. Não bastava ser criativo, era preciso ser radical. Na arquitetura brasileira, Oscar Niemeyer foi o grande representante modernista; sua inovação técnica tornou-o uma referência mundial, assinando, ao longo de sua carreira, projetos nas principais cidades do Brasil e do mundo.

Dentre os discursos proferidos por Niemeyer sobre o seu tra-balho, aquele que melhor define os traços característicos dos projetos arquitetônicos representados é:

A “Quandoeufaçooprojeto,agentepensaqueadecoraçãoéuma coisa qualquer, que não tem grande importância para a arquitetura,maselaésuficienteparadestruiraarquitetura.”

B “Eugostodedesenharfiguras.Eufaçoumaescultura,eudesenhonoar.Eufaçoumdesenhoeconstruoelenoar.”

C “Paraatingironíveldeobradearte,ela[aarquitetura]temde primeiro ser diferente e depois ser uma coisa que cria espanto, cria beleza. A arquitetura que eu faço é a que não aceitaregras.”

D “Urbanismoearquiteturanãoacrescentamnada.Narua,pro-testando,équeagentetransformaopaís.”

E “Nãoéoânguloretoquemeatrai.Nemalinhareta,dura,inflexível criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país. Nocursosinuosodossentidos,nasnuvensdocéu.”

Lalo

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QUESTÃO 104

Leia este trecho do romance Iracema, de José de Alencar.

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no hori-zonte, nasceu Iracema.

Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.

O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a bauni-lha recendia no bosque como seu hálito perfumado.

Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tri-bo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as pri-meiras águas.

Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da flo-resta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto.

[...]ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.

O romance Iracema, de José de Alencar, é tido como uma ale-goria da formação do povo brasileiro. Iracema, que representa o elemento indígena dessa formação, é caracterizada como:

A alguém cujos defeitos são superados pelo conhecimento da natureza.

B uma mulher pura e de beleza superior, integrada à natureza que a cerca.

C uma pessoa comum, tal como era usual entre os protagonistas românticos.

D o elemento humano de uma natureza que aparenta estar em decadência.

E o ponto de equilíbrio entre a hostilidade do mundo selvagem e o conforto da civilização.

QUESTÃO 105

Leia o trecho a seguir.

Tinha-melembradoadefiniçãoqueJoséDiasderadeles,

“olhosdeciganaoblíquaedissimulada”.Eunãosabiaoqueera

oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar

assim.Capitudeixou-sefitareexaminar.Sómeperguntavao

que era, se nunca os vira; eu nada achei extraordinário; a cor

e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contem-

plação creio que lhe deu outra ideia do meu intento; imaginou

que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus

olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que

entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal ex-

pressão que...

Retóricadosnamorados,dá-meumacomparaçãoexatae

poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não

me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade

do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca?

Vá,deressaca.Éoquemedáideiadaquelafeiçãonova.Tra-

ziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que

arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos

dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras

partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados

pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda

que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando

envolver-me, puxar-me e tragar-me. [...]

ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Obras completas de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. v. 1.

O romance Dom Casmurro é reconhecido por apresentar uma das maiores dúvidas da literatura universal: a suposta traição de Capitu, esposa de Bentinho, a qual este dá como certa, e narra o romance para comprovar. No trecho apresentado, a definição dos olhos de Capitu, na visão de Bentinho, aponta para:

A umanarrativasuperficial,naqualospersonagenseoenredotêm pouca complexidade.

B a perda dos sentidos do narrador, que deixa de ser consciente dasuahistória.

C umamorromântico,emqueospersonagensenfrentamdifi-culdades para concretizar.

D a solução para o dilema de Bentinho, que não compreendia o significadodoolhardeCapitu.

E um narrador preso aos encantos da amada, cuja força sedutora foge à compreensão.

QUESTÃO 106

Leia a tirinha a seguir.

TiradoCalvin&Haroldo

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Calvin procura justificar sua recusa em fazer a tarefa com argumentosqueexploramo“ladoliterário”damatemática.Segundo ele, deixar de fazer as contas que envolvem a sua tarefa é:

A apreciar um combate entre os números, algo que apenas pes-soas sem sensibilidade literária podem achar um bom diver-timento.

B não reduzir as inúmeras possibilidades de solução de um problema para uma resposta única, garantindo um mistério a ser admirado.

C garantirqueonúmerosubtraídonãoprecise“sofrer”.

D omitir a opinião na luta existente entre os números, pois ele acredita que não deve intervir.

E sugerir um novo tipo de educação, no qual as crianças podem ter o direito de não fazer a tarefa caso não a julguem adequada à sua idade.

QUESTÃO 107

Gonçalves Dias foi um grande poeta do Romantismo brasi-leiro. Seu poema Canção do exílio é bastante conhecido e deleforamfeitasdiversasparódiasereleituras.Osquadri-nhos acima, além de fazerem referência a esse poema, têm a intenção de:

A questionarodesaparecimentodeumaespéciearbórea.

B anunciar o fato de que nunca existiram palmeiras no Brasil.

C informar que o sabiá não é uma espécie brasileira.

D denunciar o desmatamento das fl orestas brasileiras.

E revelar que as palmeiras estão extintas no Brasil.

QUESTÃO 108

Nem sempre o cercado é a melhor opção para proteger o seu porquinho.

Faça a poupança Poupa Poupa, a maneira mais segura de proteger seu patrimônio.

O foco dessa propaganda é a proteção do patrimônio. Para con-vencer o leitor, o autor utilizou estratégias baseadas no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, valendo-se de:

A uma metáfora visual, na qual o cercado representa proteção ineficazeoporquinho,opatrimônio.

B umaambiguidadevisual,quedefineclaramentequaldosele-mentos se conecta com a mensagem verbal.

C uma onomatopeia concreta, na qual há uma aliteração dos sons do ‘p’, produzindo um efeito conativo.

D uma comparação visual, na qual o porquinho (cofrinho) repre-senta a proteção ao patrimônio familiar.

E um paradoxo concreto, por apresentar o cercado como forma deproteçãoeficazparacofres.

QUESTÃO 109

Por QUe tIraMos e PostaMos taNtos selFIes?

É uma tradição: anualmente o Oxford Dictionary escolhe

umtermodalínguainglesaqueconsideraa“palavradoano”.

São conhecidos os debates entre os linguistas da casa ao re-

dor do termo da vez, que raramente é unânime. Não foi o que

aconteceuem2013.“Adecisãofoiunânime,quasenãohouve

discussão”,escreveuaequipedasecularpublicaçãobritânica

em seu blogoficial.Apalavrade2013foi“selfie”.

A palavra em si não é nova […]. Se a palavra não é nova, a

ideiadetiraropróprioautorretratoémuitomenos:aspessoas

tiram selfies desde antes da chegada da câmera digital […].

É que a definição do Oxford Dictionary para selfies é bem

abrangente na estética – qualquer foto que você tire de si

mesmoéumselfie,mesmoquenãosejadoprópriorosto–,

mascarregaconsigoaideiadepublicação:“Umafotografia

que alguém tira de si mesmo, tipicamente registrada com um

smartphone ou uma webcam e então postada em alguma rede

social”.Ouseja,embutidonoconceitodeselfievemoatode

publicá-lo. Para o Oxford, o selfie não publicado é como a pro-

verbial árvore que cai na floresta sem fazer barulho: se ninguém

o vir, não é um selfie.

Fede

rico

Ros

tagn

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ck/G

low

Imag

es

Cau

los


O que mudou em 2013 é que nunca foram tirados tantos selfies. A terceira tag mais popular do Instagram é #me e a lista das celebridades que tiram autorretratos e os publicam online saiu da esfera pop, chegando até a líderes políticos: o presidente dos EUA Barack Obama e o Papa aderiram ao gênero em 2013. […]

FREITAS,Ana.Porquetiramosepostamostantosselfies?Extraídodosite: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/por-que-

tiramos-e-postamos-tantos-selfies.html>. Acesso em: 2 abr. 2014.

Segundootexto,aescolhaquaseunânimeda“palavradoano”de 2013 está implícita:

A na intensa realização do ato de fotografar a si mesmo no ano de 2013.

B no fato de que nunca foram tirados tantos selfies como em 2013,ouseja,aescolhafoibaseadanãosónousodotermo,massobretudononúmerodepublicaçõesdefotoscomoesta.

C no uso intenso da tag #me nas redes sociais, indicando o narci-sismogeneralizadonaredeeanecessidadedeautoafirmaçãode cada um com a publicação de fotos de si mesmo.

D no fato de que a palavra não é nova, apenas foi resgatada para um novo contexto de uso, desvinculando-a da ideia de que é preciso ser publicada para que seja um selfie.

E no número crescente de usuários de smartphones, que pre-ferem utilizá-los não para manter contato com seus amigos, mascomocâmerafotográfica.

QUESTÃO 110

Leia esse trecho do romance de Guimarães Rosa.

–Nonada.Tirosqueosenhorouviuforamdebrigadeho-mem não, Deus esteja. [...] O senhor ri certas risadas... Olhe: quando é tiro de verdade, primeiro a cachorrada pega a latir, instantaneamente – depois, então, se vai ver se deu mortos. O senhor tolere, isto é o sertão. Uns querem que não seja: que situado sertão é por os campos-gerais a fora a dentro, eles dizem,fimderumo,terrasaltas,demaisdoUrucúia.Toleima.Para os de Corinto e do Curvelo, então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior! Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador; e onde um criminoso vive seu cristo-jesus, arredado do arrocho de autoridade.

ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 19. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 24-5.

A geração modernista de 45 foi bastante heterogênea, tratando de temas variados e utilizando linguagens diferentes, pouco conhecidas pela maioria dos leitores. No excerto de Grande ser-tão: veredas, a linguagem utilizada por Guimarães Rosa revela:

A um estilo narrativo que procura descartar o personagem do centro da ação, transportando esse papel para o narrador.

B os contrastes observados entre a linguagem do campo e da cidade, pois o personagem precisa explicar várias vezes a mesma frase.

C uma tendência do autor em complicar o discurso com palavras eruditasesemconexãocomahistóriacontada.

D a caracterização de um homem simples, que conversa com outro sobre uma suposta briga e disserta sobre a vastidão do sertão.

E a adequação da variante linguística popular ao discurso culto, pois a fala do personagem é diferente da que se espera dele.

QUESTÃO 111

redes soCIaIs PodeM ser as CUlPadas Pelo

seU MaU hUMor

Pesquisadores dos EUA revelaram como publicações influen-

ciam as emoções dos usuários do Facebook

[…]napróximavezemquedecidirexporaomundoseu

mau humor, tenha consciência de que ele pode afetar as outras

pessoas. […]

[…]postsnegativospossuemumefeitodominónarede,

estimulandooutraspublicaçõesdessetipo.

Os cientistas já conheciam esse poder emocional entre ami-

gos na vida real. Mas até então, eles não sabiam que toda essa

influência também se manifestava online. […]

CALDAS, Edson. Redes sociais podem ser as culpadas pelo seu mau humor. Extraído do site:<http://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/noticia/2014/03/redes-sociais-podem-ser-

culpadas-pelo-seu-mau-humor.html>. Acesso em: 2 abr. 2014.

Sobre a relação entre o teor dos posts e o humor dos internau-tas,asinformaçõesapresentadasnotextoindicamque:

A as redes sociais são culpadas por espalhar mau humor, pois uma publicação negativa gera outras de igual teor, assim como as positivas.

B as pessoas se associam àquelas que possuem humor parecido com o seu, ou seja, se você posta mensagens positivas, todos os seus amigos também o farão.

C os amigos influenciam tanto a vida real quanto a virtual, pois suaspublicaçõesdesencadeiamumefeitodominónarede.

D aspublicaçõesdesencadeiamumefeitodominónarede,sen-do que posts negativos têm comprovadamente maior influência sobre os amigos.

E embora a influência seja grande, os amigos têm maior poder emocional quando se trata da vida real, pois nem sempre se podelertodasaspublicaçõesdosamigos.

QUESTÃO 112

Caras Na MINha JaNela

[…] O cronista não escreve para ser gostado nem xingado, embora sabendo que vão acontecer as duas coisas.

[…]

Inevitavelmente no dia da crônica as pessoas te olham com diversas caras (algumas por conta da paranoiazinha de todo escritor): a cara do que acha que devia dizer alguma coisa mas não leu; o que gostou mas podia ter sido melhor, sobretudo se for amigo: pra eles, a gente tem de ser sempre o máximo.

[…]

Esperar que as pessoas se manifestem, sobretudo que gos-tem, seria mortal: o estresse liquidaria com a alegria do trabalho. A unanimidade provaria que a gente nem existe.

Crônica algumas vezes também é feita, intencionalmente, para provocar.

[…]

Porque eu levo a sério ser sério… mesmo quando parece que estou brincando: essa é uma das maravilhas de escrever.


Como escrevi há muitos anos e continua sendo a minha verda-de: palavras são meu jeito mais secreto de calar.

LUFT,Lya.Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 138-40.

Os trechos anteriores fazem parte de uma crônica de Lya Luft. Pela leitura do texto, é possível perceber claramente a função:

A fática, pois a autora dialoga constantemente com os leitores sobre sua criação.

B metalinguística,poisacrônicaversasobreopróprioatodefazer uma crônica.

C emotiva, pois a crônica contempla os sentimentos mais pro-fundos da autora.

D conativa, pois pretende convencer o leitor sobre o seu modo de fazer uma crônica.

E referencial, pois explica com detalhes o o que vem a ser uma crônica.

QUESTÃO 113

www.gaturro.com

Natira,oefeitodehumordecorrenãosódareferênciaaVanGogh, mas sobretudo da ambiguidade presente na expressão “toquefamiliar”,pois:

A ela deixa clara a intenção da família de pintar no quarto uma obra amplamente conhecida, ou seja, familiar.

B Gaturroutilizaotermo“familiar”parareferir-seaoqueépró-prio da família, pois a pintura é bastante conhecida por todos, dando um toque aconchegante ao quarto.

C naprimeiraocorrência,“familiar”significa“conhecido”,en-quantonasegundasignifica“doméstico,algofeitoemcasa”.

D inicialmente, a ideia era pintar algo referente à família; ao per-ceberoquefezopintor,Gaturroutilizaapalavra“familiar”naacepçãode“obra-prima,bonitodeseadmirar”.

E aprincípio,“familiar”refere-seaoqueéprópriodafamília;contudo,nafaladeGaturro,apalavrasignifica“conhecido,habitual”.

QUESTÃO 114

Carta a adolFo CasaIs MoNteIro – 13 JaN. 1935

[…]

Lisboa, 13 de janeiro de 1935.

Meu prezado Camarada:

Muito agradeço a sua carta, a que vou responder imediata e integralmente. Antes de, propriamente, começar, quero pedir-lhe desculpadelheescrevernestepapeldecópia.Acabou-se-meodecente, é domingo, e não posso arranjar outro. Mas mais vale, creio, o mau papel que o adiamento.

[…]

Como escrevo em nome desses três?… Caeiro por pura e inesperada inspiração, sem saber ou sequer calcular que iria escrever. Ricardo Reis, depois de uma deliberação abstracta, que subitamente se concretiza numa ode. Campos, quando sinto um súbito impulso para escrever e não sei o quê. (O meu semi-heterónimoBernardoSoares,quealiásemmuitascoisasse parece com Álvaro de Campos, aparece sempre que estou cansado ou sonolento, de sorte que tenha um pouco suspensas as qualidades de raciocínio e de inibição; aquela prosa é um constantedevaneio.Éumsemi-heterónimoporque,nãosendoa personalidade a minha, é, não diferente da minha, mas uma simples mutilação dela. Sou eu menos o raciocínio e a afectivi-dade. A prosa, salvo o que o raciocínio dá de ténue à minha, é igual a esta, e o português perfeitamente igual; ao passo que Caeiro escrevia mal o português, Campos razoavelmente mas comlapsoscomodizer“eupróprio”emvezde“eumesmo”,etc., Reis melhor do que eu, mas com um purismo que consi-dero exagerado. O difícil para mim é escrever a prosa de Reis – ainda inédita – ou de Campos. A simulação é mais fácil, até porque é mais espontânea, em verso).

Nesta altura estará o Casais Monteiro pensando que má sorteofezcair,porleitura,emmeiodeummanicómio.Emtodo o caso, o pior de tudo isto é a incoerência com que o te-nho escrito. Repito, porém: escrevo como se estivesse falando consigo, para que possa escrever imediatamente. Não sendo assim, passariam meses sem eu conseguir escrever.

[…]

Creio assim, meu querido camarada, ter respondido, ainda

com certas incoerências, às suas perguntas. Se há outras que

deseja fazer, não hesite em fazê-las. Responderei conforme

puder e o melhor que puder. O que poderá suceder, e isso me

desculpará desde já, é não responder tão depressa.

Abraça-o o camarada que muito o estima e admira.

Fernando Pessoa

PESSOA, Fernando. Carta a Adolfo Casais Monteiro – 13 jan. 1935. Extraído do site: <http://arquivopessoa.net/textos/3007>. Acesso em: 3 abr. 2014.

O texto anterior é uma das cartas trocadas entre Fernando PessoaeseuamigoAdolfoCasaisMonteiro.Talgêneropodeser reconhecido, pois é possível identificar:

A um relato pessoal de Fernando Pessoa a um desconhecido, marcado por uma estrutura composta de abertura, desenvol-vimento e conclusão dos fatos.

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B os elementos estruturais de uma carta, tais como saudação, relato e despedida; além disso, é bastante explícita no texto a função de uso deste gênero: pedir desculpas a um amigo distante.

C a função de uso do gênero, que corresponde a enviar uma mensagemendereçadaaoutrem,semidentificar,noentanto,quem é o interlocutor.

D um discurso de despedida na construção do texto, além de estar totalmente estruturada como tal, ou seja, possui sauda-ção, interlocução e relato de suas vivências endereçadas a um amigo.

E os elementos estruturais de uma carta, tais como a saudação, a interlocução e a despedida; além disso, nota-se sua função de uso, que é enviar uma mensagem endereçada a outrem.

QUESTÃO 115

Os surrealistas transformaram sonhos em arte. Antes disso, a KitchenAid fazia o mesmo na co-zinha: transformava receitas em obras-primas.

Extraído do site: <www.dm9ddb.com.br/?attachment_id=1670>. Acesso em: 4 abr. 2014.

[…]

SócommuitafépoderiamnoscontestarodireitodeempregarapalavraSURREALISMOnosentidomuitoparticularemque

oentendemos,poisestáclaroqueantesdenósestapalavranãoobteveêxito.Defino-apoisumavezportodas.

SURREALISMO,s.m.Automatismopsíquicopuropeloqualsepropõeexprimir,sejaverbalmente,sejaporescrito,sejade

qualquer outra maneira, o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento, na ausência de todo controle exercido

pela razão, fora de toda preocupação estética ou moral.

[…]

BRETON,André.ManifestodoSurrealismo.Extraídodosite: <www.culturabrasil.pro.br/zip/breton.pdf>. Acesso em: 3 abr. 2014.

A propaganda faz uma referência explícita ao Surrealismo. De acordo com a definição de André Breton, é possível afirmar que areferênciadapropagandaaomovimentodá-senãosópelotexto,mastambém:

A pelos elementos visuais, constituídos por doces e batedeiras voando, exprimindo a total falta de controle exercida pela razão.

B pelo número de batedeiras na imagem, provando que seria completamente irracional ter mais de uma dessas em casa.

C pelas asas de algumas batedeiras da imagem, demonstrando emoção, em oposição àquela sem asas, retratando a razão.

D pelos elementos visuais, que demonstram toda a preocupação estética em retratar a realidade como ela é em oposição à realidade onírica.

E pela disposição dos objetos na imagem, indicando uma referência por oposição, uma vez que os elementos estão muito organizados eestanãoéafilosofiadoSurrealismo.

Kitc

henA

id.C

riaçã

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M9D

DB


QUESTÃO 116

A melhor banda de todos os tempos da última semana

[…]

Não importa contradição

O que importa é televisão

Dizem que não há nada que você não se acostume

Cala a boca e aumenta o volume então

[…]

TITÃS.Extraídodosite: <http://letras.mus.br/titas/40320/>. Acesso em: 3 abr. 2014.

Os paradoxos construídos na letra dessa canção têm o obje-tivo de:

A criticar o fato de que os sucessos não permanecem mais na memóriadosfãs,poisseresumemapoucosminutosdefama.

B expressar indignação diante da efemeridade dos sucessos, uma vez que a mídia faz questão de perpetuá-los como eternos clássicos.

C revelar a efemeridade dos sucessos divulgados pela mídia, criticandoainfluênciadestanadefiniçãodaquiloqueésuces-so ou não.

D demonstrar que todo sucesso é passageiro, uma vez que a concorrência é grande e não é possível manter-se no mercado por muito tempo.

E apresentar a efemeridade dos sucessos nacionais, enquanto os internacionais são amplamente divulgados e valorizados pela mídia.

QUESTÃO 117

[…]Eeladisse:–“ADeusdada.Pobrezinha…”

E disse. Eu conheci! Como em todo o tempo antes eu – não

contei ao senhor – e mercê peço: – mas para o senhor divulgar

comigo, a par, justo o travo de tanto segredo, sabendo somente

noátimoemqueeutambémsósoube…QueDiadorimerao

corpo de uma mulher, moça perfeita… Estarreci. A dor não

pode mais do que a surpresa. A coice d’arma, de coronha…

Elaera.Talqueassimsedesencantava,numencantotão

terrível; e levantei mão para me benzer – mas com ela tapei foi

um soluçar, e enxuguei as lágrimas maiores. Uivei. Diadorim!

Diadorim era uma mulher. Diadorim era mulher como o sol não

acende a água do rio Urucuia, como eu solucei meu desespero.

O senhor não repare. Demore, que eu conto. A vida da gente

nunca tem termo real.

[…]

ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. v. II. p. 861-2.

O romance Grande Sertão: Veredas é narrado o tempo todo por um mesmo narrador – Riobaldo, um sertanejo das Minas Gerais –, quecontasuahistóriaauminterlocutor.Épossívelconfirmaressas características do narrador devido à:

A presençadediálogoseconstruçõesregionais,marcadosporumalinguagemcultaeobjetiva,alémdasintervençõesdoseuinterlocutor.

B presençadeconstruçõescaracterísticasdafalaedeexpres-sõesdeportuguêsarcaico,quesãocaracterísticasfortesdalinguagem do sertanejo.

C linguagemcaracterísticadaescritapermeadadeexpressõespopulares, além de referências explícitas a seu interlocutor.

D ausênciadeconstruçõescultas,poisonarradornãopossuiestudosuficienteparautilizaranorma-padrão,alémdenãose direcionar diretamente a seu interlocutor.

E presençadeconstruçõescaracterísticasdafalaeexpressõespopulares, além de marcas claras da interlocução.

QUESTÃO 118

Leia a análise a seguir.

A impressão inicial é a de um texto simples. Seu significado

imediatoéomaisóbvio,poiscorrespondeexatamenteaoenun-

ciado, que por sua vez não apresenta qualquer dificuldade de

compreensão.Doisversosbrancossemretórica,semqualquer

metáfora mais evidente. Algo que está longe daquilo a que

se convencionou chamar poesia, parecendo, aliás, feito para

ser lido por aquele leitor menos exigente, de quem se requer

pouco – uma criança, por exemplo.

São dois versos apenas e que contrastam entre si pela ex-

tensão e pelo tema. O primeiro, longo, fala daquilo que é vasto

(a paisagem, a baía, a linha do horizonte). O segundo, curtíssi-

mo, fala do beco. O contraste na extensão dos versos é muito

útiletemforçaexpressiva:versolongo,paratema“longo”,

versocurtoparatema“curto”.

Disponível em: <http://snh2007.anpuh.org/resources/content/anais/Aline%20C%20Z ampieri.pdf>. Acesso em: 4 fev. 2014.

Na crítica literária, é necessário destacar elementos do texto analisado para procurar o significado implícito nas palavras. No texto crítico apresentado, a autora procura argumentos para expor o seu ponto de vista considerando que:

A os jogos de palavras complexos são difíceis de serem com-preendidos.

B asfigurasdelinguagemsãocheiasdesentimentalismo.

C há uma relação entre a forma e o sentido no poema.

D a extensão curta é inadequada para os poemas, pois eles deveriam ser mais longos.

E há poemas que seriam melhores em prosa.

QUESTÃO 119

Fait divers, o JorNalIsMo soBre o INUsItado

Um dos gêneros jornalísticos que mais faz sucesso entre

o público é o chamado fait divers. A expressão francesa, que

significa“fatosdiversos”,éutilizadaparaidentificaraquelasno-

tíciasquesósãodestacadaspelosjornaisporquesãocuriosas,

inusitadas. Está nessa categoria, por exemplo, o rapaz bêbado

que dormiu nos trilhos de um trem e acordou embaixo do vagão

apenas com alguns cortes; ou o macaco que roubou a câmera

deumfotógrafoefezautorretratossorrindo.


De linguagem parecida

com a dos folhetins, os faits

divers conquistaram espa-

ço na imprensa por seu

poder de atrair leitores. O

gênero se populariza entre

pessoas de várias classes

sociais e níveis de instru-

ção, segundo o filósofo

Michel Foucault, porque

o fait diverspermite“mu-

dar de escala, crescer em

proporções,fazeraparecerogrãominúsculodahistória,abrir

aocotidianooacessodanarração”.Nessegênero,asperso-

nagens não são celebridades já famosas ou líderes mundiais,

esimpessoascomuns,parecidascomosprópriosleitores.

Uma notícia de fait divers pode render audiência e despertar

certo interesse por um tempo, mas logo todos se esquecem do

queaconteceu.OfilósofofrancêsRolandBarthesdescreveu

bemogêneroquandoescreveuque“nãoéprecisoconhecer

nada do mundo para consumir um fait divers; ele não remete

anadamais,alémdelemesmo”.

BITTENCOURT,Mariana.Extraídodosite: <www.ufrgs.br/vies/comunicacao/ fait-divers-o-jornalismo-sobre-o-inusitado/>. Acesso em: 3 abr. 2014.

Segundo o texto, diferentemente de outras notícias de maior impacto, um fait divers é logo esquecido. Contudo, num primeiro momento, esse tipo de notícia faz certo sucesso. Isso se deve ao fato de que:

A há uma necessidade de leitura de notícias que nada acrescen-tam, pois é assim que a mídia atrai os leitores para os jornais.

B háumaidentificaçãoporpartedosleitores,poisosfait divers retratampessoascomunsesituaçõesvividasoupresenciadaspor muitos.

C háumaidentificaçãocomosantigosfolhetins,osquaiseramveículos pouco populares, mas que traziam notícias importan-tes para a comunidade.

D aspersonagensprincipaisdasnotíciassãoosprópriosleitores,queseidentificamcomsituaçõesdomundoparaobteremaudiência.

E háumarelaçãodeidentificação,umavezqueosfait divers sempre retratam o cotidiano das pessoas mais importantes da comunidade.

QUESTÃO 120

os sotaQUes dos sINaIs, lIBras de UM

JeIto dIFereNte

Mesmo sem som, a Libras (Língua de Sinais Brasileira) tam-

bémtemvariaçõesregionais,apontodeserpossívelidentificar

umsurdodonordesteoudosulsócombasenoseugestual.

Paola Ingles Gomes cursa a 8a série em São Paulo numa tra-

dicional escola municipal para deficientes auditivos no bairro da

Aclimação, a Helen Keller. Como outros colegas adolescentes,

costumairàfestajuninapromovidapeloInstitutoSantaTeresi-

nha, um evento que virou referência entre estudantes surdos de

todo o país. Paola conversava com um amigo de outro estado

numadessascomemoraçõesanuaisquando,entrerisos,sina-

lizouqueeleeraum“palhaço”,umtolo.Osinalusadoindicava

uma bola no nariz, assim como usam os palhaços. O rapaz não

entendeua“gíria”ecoubeaPaolaindicarocontextodapala-

vra, por meio de outros sinais. Casos assim se repetem a cada

interaçãoentredeficientesauditivosderegiõesdiferentes,mas

que adotam a mesma gramática gestual adotada pela Libras

[…]. Nesse universo sem sons, há gírias, regionalismos e até

mesmo o que podemos chamar de sotaques.

Defato,determinadostermospossuemvariaçõesmaioresoumenoresquando“pronunciados”porgestos.Sóapalavra“abacaxi”,nosortidoespectrodevariantesemformadegesto,tem ao menos cinco sinais diferentes em todo o país, com pe-quenas mudanças de movimentos entre os compartilhados por Bahia e Pará e os usados no Mato Grosso ou em Santa Catarina.

ALibraséreconhecidadesde2002porleifederal.Temcomo base cinco parâmetros: a direcionalidade (para onde as mãos e o rosto se dirigem), o ponto de articulação (de onde parte o movimento), a configuração de mão, o movimento pro-priamenteditoeasexpressõesfaciaisecorporais.Avariedadelinguística dos sinais ocorre, em alguns estados, quando se modifica ao menos um desses parâmetros.

–Écomosehouvesseuma“pronúncia”diferente.Éumtipodesotaque,sóquesemsom–afirmaalinguistaTanyaAmaraFelipe, professora da Universidade de Pernambuco (UPE) e coordenadora do Programa Nacional Interiorizando a Libras.

[…]BONINO, Rachel. Os sotaques dos sinais, libras de um jeito diferente.

Extraído do site: <www.deficienteonline.com.br/os-sotaques-dos-sinais-libras-de-um-jeito-diferente_news_5.html>. Acesso em: 3 abr. 2014.

Todalínguapodevariardeacordocomocontextodeuso.Assim como o português, a Libras é uma língua com gramática própria,ouseja,comparâmetroseregrasespecíficasparaaconstrução dos enunciados. De acordo com o texto, a definição de sotaque em Libras seria:

A avariaçãodeumaoraçãocompleta,naqualsemodificamossinais relacionados a determinados vocábulos.

B amodificaçãodedeterminadossinaisdeacordocomaregiãodo país, sendo impossível chegar num acordo sobre a realiza-ção de determinado vocábulo.

C a variação de um determinado vocábulo ou expressão, com amodificaçãodealgunsdosparâmetrosdalíngua.

D a pequena mudança de movimentos ocorrida em determinadas regiões,nasquaishádiferençadesotaquetambémnalínguafalada.

E acriaçãodegíriasemumadeterminadaregiãoparadificultaro entendimento das demais comunidades, criando um dialeto próprio.

QUESTÃO 121

texto I

CrítICa: a INVeNção de hUgo CaBret

[…] bastam apenas alguns minutos de projeção de A In-venção de Hugo Cabret para que percebamos que o intuito do

Legenda: Na Indonésia, um macaco pegou a câmeradeumfotógrafoetiroufotosde

si mesmo. Foto: Caters News/G1

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diretor [Martin Scorsese] aqui é fazer uma verdadeira homena-gem ao cinema. Sendo assim, o fato do protagonista ser uma criança (que descobre o prazer do cinema) e do longa ser ro-dado em 3D (tecnologia mais recente dessa arte, contrastando com as primordiais mostradas ao longo do filme) são elementos narrativos que se encaixam perfeitamente.

Na trama, o pequeno Hugo (Asa Butterfield) é um jovem órfãoqueviveemumaestaçãodetremnaParisdocomeçodo século 20. Escondendo-se do temido guarda da estação (Sacha Baron Cohen), o menino tenta finalizar o conserto de um autômato – uma espécie de robô sentado numa poltrona com uma caneta na mão –, obra essa que ele havia iniciado quando ainda vivia com seu pai (Jude Law). Para realizar o conserto, Hugo utiliza peças roubadas da loja do recluso George (Ben Kingsley). Porém, quando é pego em flagrante pelo dono da loja, Hugo é obrigado a trabalhar para George até pagar sua dívida. Com o tempo, o garoto acaba fazendo amizade com a enteada de seu chefe (Chloë Grace Moretz) e os dois chegam cadavezmaispróximosdedescobrirosegredodopassadoatormentado daquele homem.

[…]

Vale lembrar que, ainda que utilize certo humor infantil – com pessoas escorregando e piadas com animais –, A Invenção

de Hugo Cabret não é um “filme pra crianças”, já que, além de emocionante (principalmente em seu terceiro ato), o longa requerumextensoconhecimentopréviodehistóriadocinemapara completa apreciação de tudo que está sendo mostrado na tela. Afinal, trata-se de uma trama passada na Paris dos anos 30, época em que o Cinema já havia se estabelecido como forma de arte – e não uma moda passageira, como os irmãos Lumière, seus criadores, acreditavam.

Assim como Woody Allen fez com seu Meia-Noite em Paris, Martin Scorsese também consegue entregar um filme comple-xo, e ainda assim agradável para todos os públicos – além de visualmente espetacular. Para uma parcela dos espectadores, trata-sedeumótimoprograma.Porém,praquemsabeoqueéoCinematógrafoejáassistiuViagem à Lua (1902), torna-se uma experiência nostálgica e imperdível.

MEDEIROS, Daniel. Extraído do site: <www.7marte.com/2012/02/critica-invencao-de-hugo-cabret.html>. Acesso em: 3 abr. 2014.

texto II

a INVeNção de hUgo CaBret

Paris,anos30.HugoCabret(AsaButterfield)éumórfãoque

vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda

consigo um robô quebrado, deixado por seu pai (Jude Law).

Um dia, ao fugir do inspetor (Sacha Baron Cohen), ele conhece

Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade.

Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em

forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fecha-

dura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando

a dupla a tentar resolver um mistério mágico.A Invenção de Hugo Cabret. Extraído do site: <www.adorocinema.com/filmes/filme-136181>.

Acesso em: 3 abr. 2014.

Ambos os textos versam sobre o mesmo filme. Contudo, cada um tem uma abordagem diferente, pois trata-se de gêneros textuais diferentes, ou seja, cada um possui um objetivo, uma função social. Pela leitura dos textos, nota-se que:

A o texto I é uma crítica, na medida em que relata todo o enredo da obra para que os leitores tenham vontade de assistir ao filme.

B o texto II é uma sinopse cujo objetivo principal é emitir a opinião dopúblicoarespeitodeumaobracinematográfica.

C o texto I é uma resenha, pois apresenta uma análise crítica sobreofilmecomaopiniãodoautorarespeitodaprodução.

D otextoIIéumanotaarespeitodaprojeçãodofilme,poisapresenta o resumo da obra para que o leitor saiba qual é o teor da produção.

E otextoIéumresumo,poisapresentaasinformaçõesmaisimportantesarespeitodoenredodofilme,despertandonoleitor a vontade de assisti-lo.

QUESTÃO 122

Extraído do site: <www.humorcomciencia.com/search/label/Portugu%C3%AAs>. Acesso em: 27 mar. 2014.

A tirinha faz uma brincadeira a respeito da adequação da lin-guagem à situação comunicativa, seja ela oral ou escrita. A cantada de Bugio não funciona, pois:

A ele verbalizou o que na internet seria um emoticon, ou seja, umaexpressãoquesófuncionarianaescritaemqualquercontexto de uso.

B a moça não entendeu que se tratava de um emoticon, que significaumapiscadaseguidadebeijo,eseofendeucomoque ouviu.

Will

ian

Rap

hael

Silv

a


C a moça achou um absurdo receber um beijo em forma de emoticon, enquanto preferia uma cantada em forma de meme.

D ele utilizou os emoticons, uma forma de expressão da escrita da internet que não possui o mesmo efeito se verbalizada.

E elesósabeseexpressareminternetêsenquantoamoçanãoentende essa linguagem.

QUESTÃO 123

Novos sinais acústicos compatíveis com os que são emi-

tidos por caixas-pretas foram detectados por mais um navio

que participa da busca do Boeing 777 da Malaysia Airlines

[…].

Equipes de busca investigam se se trata ou não da cai-

xa-preta da aeronave, desaparecida há quase um mês – au-

toridades australianas afirmaram que podem demorar dias

para determinar se os sinais pertencem de fato ao avião

desaparecido.

[…]

Equipes detectam novo sinal que pode ser de avião desaparecido. Extraído do site: <www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/04/1436885-equipes-detectam-novo-sinal-que-pode-

ser-de-aviao-desaparecido.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2014.

Sobre o trecho lido e o gênero textual ao qual faz parte, é pos-sível afirmar corretamente que:

A se trata de uma notícia inconclusiva, típica de fatos que ainda estão em desdobramento.

B se trata de uma crônica, por apresentar uma posição crítica em relação a um fato cotidiano.

C se constitui como uma notícia, caracterizada pelo juízo de valor evidente do autor do texto.

D se trata de um artigo de opinião, caracterizado pelo suporte digital no qual é veiculado.

E se trata de uma notícia jornalística, caracterizada pela progres-sãológicadefatoshipotéticos.

QUESTÃO 124

CeNtro de são PaUlo VIra sala de aUla

de MateMátICa

Professor estimula pedestre a aprender cálculo e álgebra em

poucos minutos

[…]

Ele trabalha há oito anos dando aulas nas ruas. […].

Mas parece difícil chamar a atenção numa cidade com tan-tos estímulos visuais. Enquanto ninguém para, ele brinca com

a calculadora. […]

Barbosausaummétodochamadode“MatemáticadeBraçosCruzados”porfacilitarcontascomplexas.“Nãotenhotempo de um professor comum. Bombardeio as pessoas em 15 minutoscomtécnicadecálculocomrapidez.Tentorevertero

quadro de quem não sabe nada. Já vi até aluno de Engenharia quetemdificuldade”,diz.

[…]“Primeiro,façoapessoamemorizaratabuadaemcin-co segundos. Isso mexe com todo mundo. É um vínculo forte namemóriadagente”,afirma,agoracomtomdevozdeumvendedor convincente.

O objetivo, segundo Barbosa, é satisfazer o aluno. O traba-lhovaialémderesolverexercícios.“Gostodefazerosestudan-

tesficaremapaixonadosefazerfrutificaroqueaprendem.”[…]

DIAS, Guilherme Soares. Centro de São Paulo vira sala de aula de Matemática. Estadão, São Paulo, 15 mar. 2014. Extraído do site: <www.estadao.com.br/noticias/vidae,centro-de-

sao-paulo-vira-sala-de-aula-de-matematica,1141282,0.htm>. Acesso em: 3 abr. 2014.

A reportagem apresenta um professor que encontrou uma nova maneira de ensinar Matemática: dando aulas nas ruas. Segundo o texto, seu sucesso deve-se ao fato de:

A conquistar o aluno de um jeito diferente, ensinando todos os conteúdos da Matemática e tentando empolgar as pessoas a seaprofundaremnoestudocientífico.

B atrair o aluno de maneira surpreendente, ensinando aquilo de que ele precisa e tentando despertar o interesse e a empol-gação de quem precisa aprender matemática.

C distrair o aluno com truques de Matemática, procurando fa-cilitar os cálculos para que se possa atingir o objetivo de ser aprovado em qualquer concurso.

D empolgar o aluno por meio de uma memorização rápida, mostrando que não é preciso aprender os conteúdos, basta decorá-los.

E envolver os alunos com truques e dicas de como resolver exer-cícios sem sofrimento, demonstrando que a Matemática é uma questão de talento.

QUESTÃO 125

MedICINa de Mãos dadas CoM o ‘dr. google’

Busca por conhecimento de saúde na internet modificou maneira

como médicos e pacientes se relacionam, mas é preciso saber

como procurar

Emapenasumdia,sãotrêsbilhõesdebuscase20bilhões

depáginasanalisadas,alémde60trilhõesdeendereçosvas-

culhados na internet a cada palavra colocada no buscador. A

avalanche de impressionantes números do Google atingiu a

medicina em cheio. Pesquisa recente do Grupo de Experiên-

cias em Saúde do departamento Nuffield, da Universidade de

Oxford, na Inglaterra, sugere que as pessoas hoje compreen-

dem e se relacionam com a saúde de uma maneira totalmente

diferente, tudo por causa da internet.

Autilizaçãodo“Dr.Google”emgrandeescalaéper-

cebida mundialmente e foi o tema do primeiro Encontros

O GLOBO Saúde e Bem-Estar do ano. Sob a mediação da

editora de O GLOBO Ana Lucia Azevedo, a médica e dou-

tora em Saúde Pública pela Ensp-Fiocruz Beatriz Vincent e

a diretora da agência FSB Digital, Rizzoleta Miranda, deba-

teram as melhores maneiras de usar a web como fonte de

conhecimento de qualidade.


– A boa informação é a melhor forma de prevenir e tratar

doenças – ressaltou o cardiologista Claudio Domênico, coor-

denador da série de debates que acontece uma vez ao mês na

Casa do Saber O GLOBO. – Nova pesquisa do Ibope (publicada

este mês) mostrou que o brasileiro passa mais tempo na internet

do que vendo televisão ou ouvindo rádio. E gasta grande parte

deste tempo procurando por temas relacionados com a saúde.

Por isso, o médico tem que saber como lidar com o assunto,

para não acabar quebrando a relação com o paciente.

[…]

SERRA,MariaClara.Medicinademãosdadascomo‘Dr.Google”.O Globo, Rio de Janeiro, 22 mar. 2014. Extraído do site: <http://oglobo.globo.com/saude/medicina-de-maos-dadas-

com-odr-google-11953574#ixzz2wjOHlIyz>. Acesso em: 3 abr. 2014.

Um grande provedor de pesquisa tem sido usado na busca de informaçõessobresaúdeebem-estar.Segundootexto,diantedessa nova realidade, fica implícito que:

A os médicos estão preocupados com a queda no número de consultas, uma vez que os pacientes preferem os conselhos da internet.

B ainformaçãoencontradanainternetajudanodiagnósticodopaciente,poiso“Dr.Google”apresentasemprefontesseguraseconfiáveisarespeitodeassuntosrelacionadosàsaúde.

C aboainformaçãoésempreomelhordiagnóstico;portanto,os médicos já não são necessários, uma vez que esse tipo de informação pode ser facilmente encontrado em qualquer provedor de pesquisa.

D os médicos precisam aprender a se adaptar a essa nova rea-lidade,montandoconsultóriosvirtuaispararesponderatodasas dúvidas enviadas pelos pacientes.

E os médicos estão preocupados com a maneira como os pacientesfiltramasinformaçõesobtidasecomomododelidar com essa nova realidade sem quebrar a relação com o paciente.

QUESTÃO 126

órgãos VItaIs

Extraído do site: <http://tecnologia.uol.com.br/album/2012/05/17/humor.htm?abrefoto=131#fotoNav=114>. Acesso em: 27 mar. 2014.

Oselementosverbaisenãoverbaisconstroemacríticadotextoaomundodatecnologia.Otítulo“Órgãosvitais”éumtrocadilho

e critica, de maneira implícita, o fato de que:

A muitas pessoas possuem total dependência da tecnologia e, por isso, suas vidas estão totalmente atreladas a ela; perder um celular seria tão irreparável quanto perder um ente querido.

B o celular é como se fosse o coração da pessoa, pois sem ele não se pode mais viver; quando uma peça se quebra, é preciso pro-curar o centro cirúrgico.

C a mulher possui um celular no lugar do coração; ao fazê-lo funcionar, devolveu-se a vida a ela.

D nofuturo,osórgãosvitaisserãooselementostecnológicos,centrodaatençãodavidaemsociedade.

E muitaspessoasjánãoconseguemmaisviversemobjetostecnológicos,comoocelular;acríticaficaaindamaisevidentepelaexpressãofacialdamoçaantesedepoisdo“transplante”.

Rap

hael

Sal

imen

a


QUESTÃO 127

orÊIa

Em 1727, Dom João V proibiu que no Brasil se falasse a língua geral. Seus falantes, no entanto, não conseguiam fazê-lo senão com forte sotaque. Os nativos da costa não conheciam certas consoantes e seus sons, as consoantes dobradas e as semcomplementodevogal.Daí“relho”virar“rêio”,“orelha”tor-nar-se“orêia”e“mulher”,“muié”.Oséculo18,escreveMartins,virou o da guerra das vogais contra as consoantes.

“Vogaisforamenfiadaspelomeiodasconsoantesparatorná-las pronunciáveis, o ‘mel’ virou ‘mele’, a ‘flor’ virou ‘fulô’. Consoantes finais como as do infinitivo foram suprimidas. Em vezde‘falar’aquisecontinuoua‘falá’.Os‘zóio’dopovoenfren-taramosolhosdorei,o‘vossamercê’dosmandõestornou-seo‘mecê’dosmamelucos.”

Talvezsejaporisso,ponderaoprofessor[ManoelMouri-valdo Santiago Almeida], que em São Paulo se escreve em portuguêsesepensaemdialetocaipira,“nafaladescansada,adocicada e esticada pelas vogais, o r atenuado pela metade de um som intruso de u, até mesmo quando ministros paulistas doSTFleemseusjudiciosospareceres”.

O r arrastado pode ter mudado seu endereço de nasci-mento, mas continua a ser uma marca de identidade caipira.

[…]NATALI,Adriana.Ocaipiradacapital.Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Segmento,

dez. 2011. Extraído do site: <http://revistalingua.uol.com.br/textos/65/artigo249050-1.asp>. Acesso em: 3 abr. 2014.

As variantes linguísticas são fenômenos que acontecem em toda e qualquer língua. O texto lido é parte de um artigo que tratadaorigemdodialetocaipira.Pelasinformaçõesapresen-tadas,depreende-sequeasvariaçõeslinguísticas:

A são fenômenos sociais da fala que acontecem principalmente nasregiõesmaissimples,nãoserelacionando,portanto,àhistóriaouàexpansãodalínguaemumterritório.

B possuemumaorigemhistórica,ouseja,relacionam-sedireta-mente à expansão da língua, ignorando, portanto, o contato com línguas e dialetos presentes na região conquistada ou no territóriofronteiriço.

C constituemerrosgramaticasoriginadosnahistóriadalíngua,que não foi corretamente ensinada aos nativos e aos coloni-zados da nova terra descoberta.

D tambémpossuemumaorigemhistórica,ouseja,surgiramdealgum fato ocorrido ou do contato com outras línguas; por ser um fenômeno social de fala, espalha-se com facilidade em uma determinada região.

E sãoexplicadaspelahistóriadalíngua,sendoesteofatorpri-mordial para o surgimento de tais variantes, ou seja, o nível socialeasregiõesgeográficaspoucoimportamparaoapa-recimento de tal fenômeno.

QUESTÃO 128

Leia o texto a seguir.

Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo ra-pagões,faziam-lhespédealferes,arrastandoaasa,masficavam

longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. [...]

Extraído do site: <http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond07.htm>. Acesso em: 4 fev. 2014.

Na crônica, o autor tenta estabelecer diálogos entre a linguagem de“antigamente”eoutramaisatual(adaépocaemqueeleescre-veu). A linguagem de antigamente, tratada no fragmento, contém:

A algumasexpressõeseufêmicasqueforamesquecidasesubs-tituídas por outras.

B certas referências a poemas antigos, que não são mais tão conhecidos.

C influências da língua francesa, que já era dominante no início do século XX.

D palavras reconhecidas por todos, mas que tiveram seus sig-nificadostransformados.

E vocábulos não vernáculos, mas que são sempre combinados com palavras que os explicam.

QUESTÃO 129

Leia o texto a seguir.

Nas cidades, que cresciam em ritmo acelerado, os telefones

se tornavam mais comuns e os televisores começavam a se fazer

presentes.Osautomóveis,símbolosdogovernoJK,tomavamas

ruas e competiam com os ônibus. A vida cada vez mais frenética

dos grandes centros exigia novas maneiras de expressão artística,

e a poesia concreta procurou captar aspectos da urbanização, da

comunicaçãoemmassa,dosavançostecnológicosquetransfor-

mavam a realidade. Os grandes e luminosos anúncios publicitá-

rios, por exemplo, foram fonte de inspiração para os concretistas.Extraído do site: <http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.

cfm?fuseaction=definicoes_texto&cd_verbete=9594&cd_item=237&cd_produto=84>. Acesso em: 8 abr. 2014.

Levando em consideração as características destacadas da poesia concreta, é de se esperar que esse tipo de poesia:

A valorizeosavançostecnológicosdoséculoXXecritiqueavida no campo.

B faça uma abordagem conservadora da vida moderna, desco-nectada da realidade.

C atue como forma de manipulação do governo, retratando temas de interesse político.

D constitua-se como ferramenta de protesto da sociedade da época por mais liberdade de expressão.

E seja reflexo da sociedade da época, inclusive se inspirando em outros gêneros textuais.

QUESTÃO 130

CaNção do exílIo

Minha terra tem palmeiras

Onde canta o sabiá;

As aves que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

[...]

DIAS, Gonçalves. Canção do exílio. In: Gonçalves Dias:.Poesia e prosa completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2001.


ParIs

Paris!Paris!TeurioéorioSena

Paris!Paris!Tensloura,masnãotensmorena

[...]Extraído do site: <http://www.vagalume.com.br/carmen-miranda/paris.html>.

Acesso em: 8 abr. 2014.

CaNto de regresso à PátrIa

Minha terra tem palmares

Onde gorjeia o mar

Os passarinhos daqui

Não cantam como os de lá

[...]ANDRADE, Oswald de. Pau-brasil: Obra completa. São Paulo: Globo, 2003.

A marchinha de carnaval Paris, famosa na voz de Carmen Miranda, e o Canto de Regresso à Pátria, de Oswald de Andra-de, dialogam, em certa medida, com a Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, pois ambas têm como tema:

A a valorização das qualidades do Brasil em detrimento de qual-quer beleza de outros lugares.

B o estreitamento das fronteiras no mundo globalizado, onde cada vez é mais fácil viajar.

C a facilidade de se viver que se encontra tanto no exterior como na terra natal.

D o tratamento que os estrangeiros dão a seus visitantes, con-trastando com a hospitalidade brasileira.

E a autonomia que os brasileiros têm na Europa, apesar da sau-dade de casa.

QUESTÃO 131

Vozes da seCa

Seu doutô os nordestino têm muita gratidão

[…]

Mas doutô uma esmola a um homem qui é são

Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão

[…]

Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage

Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage

[…]

GONZAGA,Luiz;DANTAS,Zé.Extraídodosite: <http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/47103/>. Acesso em: 28 mar. 2014.

Muitas vezes, além da sonoridade e do ritmo, as letras de músi-catrazemumacríticaaalgumasituaçãooumomentohistóricovivido por seus autores. A música apresentada foi escrita em 1953, quando, devido a uma estiagem no Nordeste brasileiro, se organizou uma coleta de roupas e alimentos a serem trans-feridosparaosnecessitadosdaquelaregião.Apósmaisdeseisdécadas de existência, tal canção ainda se mantém atual em suatemática,umavezqueosmúsicospropõem:

A mais investimento em planejamento estrutural e político e não apenasemprogramasassistenciaisdecaráterprovisório.

B oestabelecimentodeumaredepermanentededoaçõessoli-dárias por parte do povo brasileiro, uma vez que todos sofrem com a seca e a fome.

C a criação de programas assistenciais em todo o país e não somente em benefício do Nordeste, pois metade do Brasil passa fome e necessidade.

D a volta dos investimentos na Educação do país e não nos problemas da seca expostos por meio de seu linguajar pobre e com erros de gramática.

E a denúncia do governo brasileiro que, mesmo eleito pelo voto popular, prefere olhar para o outro lado quando se trata de prestar socorro e assistência.

QUESTÃO 132

O folguedo é uma festa popular do folclore brasileiro carac-terizadapelapresençademúsica,dançaerepresentaçõesdramáticas. Dentre os diversos tipos existentes, a cavalhada, originada nos torneios medievais europeus de cunho religioso, é encontradaemtodasasregiõesbrasileiras.Oprimeiroregistrode uma cavalhada no Brasil data de 1641, quando, em Reci-fe, o conde Maurício de Nassau promoveu festas públicas em comemoração à restauração de Portugal do jugo espanhol e à proclamaçãodeD.JoãoIV.AcidadedePirenópolis,emGoiás,é até hoje muito conhecida pela sua cavalhada em festividade ao Divino Espírito Santo.

Extraído do site: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/83/Mascaradosdepirenopolis.jpg>.

Extraído do site: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/ 2006_05_15_039.jpg>.

A presença, até hoje, de tal exemplar da tradição europeia nos regionalismos brasileiros demonstra que:

A os estrangeirismos impossibilitaram o desenvolvimento de uma cultura legitimamente brasileira, por isso, o Brasil nada tem de original.

Juca

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B astradiçõeseaculturadeumpovosãouniversaise,portanto,não há diferença entre os países da região ocidental e os da região oriental do globo terrestre.

C os povos europeus responsáveis pela colonização do país exerceram grande influência cultural, resultando numa tradição folclóricaricaediversa.

D o povo brasileiro valoriza e copia aquilo que vem de fora, não dando oportunidade para que a arte brasileira floresça.

E arelaçãoentreColôniaeMetrópoleaindaéforteentreBrasilePortugal, e as cavalhadas existem para homenagear a Coroa portuguesa.

QUESTÃO 133

o PeNsaMeNto VIVo de aNdy Warhol

[…]

Se Duchamp foi decisivo para o salto conceitual da arte,

quepassouadispensarsuporteseatémesmoa“mão”do

artista (o que teve desdobramentos infinitos), Andy Warhol

(1928-1987), por sua vez, revolucionou a relação entre arte e

capitalismo: se a arte sempre foi também mercado, a partir

dele passou a ser principalmente mercado: o êxito (não ape-

nas comercial, mas também midiático, pois o artista deve ser

uma estrela) se tornou o critério exclusivo da qualidade da

obra, não sua consequência eventual. Isso explica, aliás, por

que a crítica de arte perdeu importância: ela não tem nada a

acrescentar a uma relação que já está dada, é tão inútil quanto

buscarumsentidoestéticonosobeedescedasaçõesda

Bolsa de Valores.

[…]TRIGO,Luciano.OpensamentovivodeAndyWarhol.Extraídodosite: <http://g1.globo.com/

platb/maquinadeescrever/2009/01/04/o-pensamento-vivo-de-andy-warhol/>. Acesso em: 28 mar. 2014.

Extraído do site: <http://cobogo.com.br/wp-content/uploads/2011/07/Andy-Warhol-capa-406x600.jpg>. Acesso em: 28 mar. 2014.

O movimento Pop Art, do qual Andy Warhol é a grande referên-cia, critica a cultura de massa surgida com o desenvolvimento

Edito

raC

obog

ó.

do Capitalismo em meados do século XX. A arte deixa de ser elevada e torna-se um objeto, uma marca a ser comercializada. Essa arte pop, em que o único critério de avaliação é o sucesso comercial, também pode ser encontrada:

A na obra pouco expressiva do artista plástico brasileiro Aleija-dinho, cuja ambição tornou-o um dos homens mais ricos de Minas Gerais.

B no cenário atual do rap e do hip-hop brasileiros, em que artistas como Criolo e Emicida criam letras simples e sem conteúdo para a fácil aceitação popular.

C na obra literária de Machado de Assis, em que temas como traição, moral e adultério foram deixados de lado para não desagradar a sociedade.

D emfilmesdefranquia,tantodeHollywoodquantodocinemanacional,emqueamesmafórmulavaziadesucessoérepetidadiversas vezes até a exaustão.

E no músico de rua, que ignora sua qualidade musical e sua criatividade para arrecadar mais dinheiro dos transeuntes.

QUESTÃO 134

Extraído do site: <http://biratancartoon.blogspot.com.br/2008/08/ anabolizantes.html>.Acesso em: 1 abr. 2014.

O uso indiscriminado de anabolizantes é muito perigoso. Apesar disso, muitos adolescentes e jovens optam por usá-los para alcançar resultados rápidos e eficientes, e deixar seu corpo alinhado aos moldes aceitos pela mídia e pela sociedade. A longo prazo, tais resultados podem trazer desastrosas conse-quências, como:

A perda de massa magra e comprometimento da circulação sanguínea.

B menor acúmulo de pelos e distúrbio da função cerebral.

C aumento de massa magra, mesmo sem treinar.

D perda de disposição e ganho de massa gorda.

E distúrbio da função do fígado e aumento da pressão arterial.

QUESTÃO 135

Na hora de contratar um funcionário, a empresa tenta se-

lecionar o mais qualificado do mercado. Algumas continuam

investindo no profissional oferecendo cursos de aprimoramento,

aprendizado de outras línguas, convênios com centros de lazer

e atividades físicas.

Bira

tan

Port

o


O incentivo à prática de exercícios físicos tem crescido bas-

tante entre as empresas de grande porte.Empresas incentivam a prática de atividade física. Extraído do site: <http://vilamulher.com.

br/dinheiro/carreira/empresas-incentivam-a-pratica-de-atividade-fisica-5-1-37-37.html>. Acesso em: 1 abr. 2014.

Considerando o texto, pode-se afirmar que as empresas incen-tivam a prática de exercícios físicos para que seus funcionários:

A tenham mais vigor físico e suportem cargas horárias de traba-lho cada vez mais extensas.

B se tornem mais competitivos entre si e individualistas em suas funçõesdentrodaempresa.

C fiquemmaiscansadosfisicamenteenãotenhammaisdispo-sição para hora extra, gerando economia para a empresa.

D descontem todo o estresse no esporte que praticam, para não reclamarem com seus chefes no trabalho.

E aprendam a trabalhar em equipe, tenham mais foco e concen-tração no trabalho.

M - 2o dia | Caderno 2 – Azul – Página 24

MateMátICae sUas teCNologIas

Questões de 136 a 180

QUESTÃO 136

Estudando quatro cilindros, I, II, III e IV, um estudante verificou que:

• oscilindrosIeIIsãocongruentes;

• oscilindrosIIeIIIsãosemelhantes,masnãosãocongruentes;

• oscilindrosIeIVsãoequivalentes,masnãosãocongruentes.

I II III IV

Combasenessasverificações,oestudantepodeconcluirque:

A apenas os cilindros I e II têm o mesmo volume.

B apenas os cilindros I e III têm o mesmo volume.

C apenas os cilindros I e IV têm o mesmo volume.

D apenas os cilindros III e IV têm o mesmo volume.

E apenas os cilindros I, II e IV têm o mesmo volume.

QUESTÃO 137

Pedro pegou uma folha de cartolina retangular α, perfurou-a em um ponto P com uma vareta r que ficou presa à cartolina, como mostra a figura.

αP

r

Nessa folha de cartolina estão desenhados alguns segmentos de reta que passam pelo ponto P. Pedro quer ter certeza de que a vareta está posicionada de forma perpendicular à cartolina e, para isso, medirá os ângulos formados entre a vareta e alguns segmentos desenhados na cartolina.

O número mínimo de ângulos retos que Pedro deve medir para ter essa certeza é:

A 5

B 4

C 3

D 2

E 1

QUESTÃO 138

AescalaRichterfoidesenvolvidaem1935pelossismólogosCharles Francis Richter e Beno Gutenberg. A magnitude de Richter corresponde ao logaritmo decimal da amplitude das ondas sísmicas medidas em micrômetros.

Se a amplitude das ondas sísmicas de um terremoto chegar a um metro, então esse terremoto atingirá:

A três pontos na escala Richter.

B quatro pontos na escala Richter.

C cinco pontos na escala Richter.

D seis pontos na escala Richter.

E sete pontos na escala Richter.

QUESTÃO 139

Se não for ingerida novamente, a quantidade de uma determi-nada substância química no corpo cai pela metade diariamente. Suponha que uma pessoa tenha ingerido 40 mg dessa substân-cia em um certo dia. Assinale a alternativa com o gráfico que melhor representa a quantidade em gramas de tal substância no corpo dessa pessoa a cada dia.

A 0,4

B 0,4

C 0,004

D 0,04

E 0,04


QUESTÃO 140

Em uma loja de departamentos, o preço de uma mercadoria sofreu dois reajustes mensais de mesma taxa percentual. No mês de abril, essa mercadoria era vendida por R$ 1.125,00 e, no mês de junho, já custava R$ 1.620,00.

Sabendo que reajustes mensais de igual taxa percentual fazem o preço de uma mercadoria crescer em progressão geométrica, então o preço dessa mercadoria no mês de maio e a taxa per-centual aplicada nesses reajustes são respectivamente:

A R$ 1.350,00 e 13%.

B R$ 1.372,50 e 13%.

C R$ 1.350,00 e 20%.

D R$ 1.372,50 e 20%.

E R$ 1.540,00 e 13%.

QUESTÃO 141

Os refrescos da marca Bolha-bola são vendidos em três tipos de latas. A tabela a seguir mostra o preço e a capacidade de cada tipo de lata de Bolha-bola em um mesmo supermercado.

tipo Capacidade Preço

Pequena 350 mL R$ 3,00

Média 473 mL R$ 4,00

Grande 550 mL R$ 5,00

Uma pessoa vai a esse supermercado comprar refrescos da marca Bolha-bola pretendendo gastar exatamente R$ 60,00. A melhor opção de compra para que essa pessoa leve para casa a maior quantidade de refresco é composta:

A apenas de latas pequenas.

B apenas de latas médias.

C apenas de latas grandes.

D de algumas latas pequenas e algumas médias.

E de algumas latas médias e algumas grandes.

QUESTÃO 142

Os mosaicos remontam à Antiguidade. Eram feitos de pequenos fragmentos de mármore, granito, pedras, vidros, entre outros materiais. A ilustração a seguir mostra uma faixa de mosaico feita com pequenas pastilhas quadradas de cerâmica.

y pastilhas

x pastilhas

Essa faixa de mosaico contorna um quadrado central, com lado correspondente a y pastilhas. Esse conjunto forma um quadrado maior, de lado equivalente a x pastilhas, como mostra a figura. Assim, uma expressão correta para o número total de pastilhas no mosaico é:

A x2 + 2xy + y2

B x2 + y2 – xy

C x · (x – y)

D y · (x – y)

E (x + y) · (x – y)

QUESTÃO 143

Uma doçaria produz trufas de chocolate, maracujá, coco e nozes, que custam R$ 3,00 cada, e de damasco e cereja, que custam R$ 4,00 cada.

VitóriaestánessadoçariacomR$10,00epretendeprovartrêssabores diferentes de trufa.

Levando-seemconsideraçãoqueVitóriapodeounãogastartodo o seu dinheiro, quantas são as possibilidades de sabores de trufas que ela pode comprar?

A 12

B 16

C 24

D 30

E 48

QUESTÃO 144

O jogo chamado Polygon, inventado na Dinamarca, possui um tabuleiro de casas hexagonais dispostas de modo que os cen-tros das casas extremas estejam alinhados sobre o perímetro de um losango, como mostra a figura:

Se todos os hexágonos que formam esse tabuleiro são regula-res e têm 3 cm de lado, assinale a alternativa que apresenta a melhor estimativa para a área de todo o tabuleiro.

Senecessário,usealgumadasseguintesaproximações:2 = 1,2 ou 3 = 1,7.

A 15 m2

B 1,5 m2

C 0,15 m2

D 0,015 m2

E 0,0015 m2


QUESTÃO 145

O gráfico a seguir mostra a relação entre a densidade das regiõesinternasdoplanetaTerraeadistânciaaqueessasregiõesestãodocentrodoplaneta.

Distância do centro (106 m)

Den

sida

de (1

03 kg

/m3 )

765432100

2

4

6

8

10

12

14IVIIIIII

Limites visíveis:

I–núcleosólidointerno

II – núcleo externo semilíquido

III–mantosólido

IV – superfície

Fonte: Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física.

Deacordocomasinformaçõesapresentadasnessegráfico,pode-se inferir que a densidade média e o raio do núcleo ex-terno semilíquido valem, respectivamente:

A 12 000 kg/m3 e 1 300 km.

B 11 000 kg/m3 e 3 300 km.

C 11 000 kg/m3 e 6 400 km.

D 12 kg/m3 e 3 300 km.

E 11 kg/m3 e 1 300 km.

QUESTÃO 146

Nas corridas de cavalos, há vários tipos de apostas. Uma delas é a trifeta, em que o apostador tem de acertar os três primeiros colocadosnacorrida,naordemcorreta.Umjóquei-clubere-solveu inovar seus tipos de apostas e criou a trifeta-plus, uma aposta em que é necessário acertar os três primeiros colocados da corrida, sem importar a ordem.

Se os prêmios da trifeta e da trifeta-plus devem ser inversa-mente proporcionais às suas probabilidades de acerto, então o prêmio da trifeta-plus deve ser igual:

A ao dobro do prêmio da trifeta.

B à metade do prêmio da trifeta.

C ao triplo do prêmio da trifeta.

D a um terço do prêmio da trifeta.

E a um sexto do prêmio da trifeta.

QUESTÃO 147

O número de acidentes em rodovias nacionais preocupa muito a população brasileira. A tabela a seguir apresenta a distribui-ção de frequências de acidentes ocorridos por dia em uma determinada rodovia do estado de São Paulo. Esses dados foram coletados durante os 30 dias do mês de abril de 2014.

Número de acidentes diários Número de dias

0 8

1 12

2 5

3 3

4 2

De acordo com a tabela, a média e a moda da distribuição de acidentes ocorridos por dia no mês de abril de 2014 foram respectivamente iguais a:

A 13 e 12.

B 1,3 e 12.

C 1,3 e 1,2.

D 1,3 e 1.

E 13 e 1.

QUESTÃO 148

A figura 1 mostra o design de uma cadeira sustentada por seis pernas que tem um par de pernas verticais apoiadas nos pontos A e A’, um par de pernas inclinadas apoiadas nos pontos B e B’ e um par de pernas em forma de arcos de circunferência apoiadas nos pontos C e C’.

Figura 1 Figura 2

A AB BC C

DE

A’ B’ C’

Os pontos B e B’ estão situados logo abaixo dos pontos de sus-tentação do assento da cadeira nas pernas arqueadas, como mostra o retângulo ABDE da figura 2.

Se os pontos A, B e C são colineares, a distância entre os pon-tos A e B é de 40 cm e a distância entre os pontos B e C é de 10 cm, então pode-se concluir que o comprimento da perna inclinada EB da cadeira mede:

A 25 2 cm

B 25 3 cm

C 50 cm

D 20 5 cm

E 20 6 cm


QUESTÃO 149

Dois candidatos disputam uma eleição em que não é permitido anular o voto ou votar em branco. As pesquisas mostram que duas semanas antes da eleição o candidato A tinha 53% das intençõesdevotoeocandidatoB, 47%. Se durante as duas últimas semanas de campanha o candidato B conquistar 10% dos eleitores do candidato A, e o candidato A conquistar apenas 7% dos eleitores do candidato B, então:

A o candidato A vencerá a eleição com aproximadamente 52% dos votos.

B o candidato A vencerá a eleição com aproximadamente 51% dos votos.

C o candidato B vencerá a eleição com aproximadamente 51% dos votos.

D o candidato B vencerá a eleição com aproximadamente 52% dos votos.

E o candidato B vencerá a eleição com aproximadamente 53% dos votos.

QUESTÃO 150

O gráfico da equação do tempo, apresentado na figura a seguir, é usado para saber o horário civil a partir do horário mostrado porumrelógiodesolemumadeterminadacidade.

Equação do tempo

Min

utos

Dia do ano

18,00

16,00

14,00

12,00

10,00

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00

–2,00

–4,00

–6,00

–8,00

–10,00

–14,00

–16,00

01/ja

n

16/ja

n

31/ja

n

15/fe

v

01/m

ar

16/m

ar

31/m

ar

15/a

br

30/a

br

15/m

aio

14/ju

n

30/m

aio

29/ju

n

14/ju

l

29/ju

l

13/a

go

28/a

go

12/s

et

27/s

et

12/o

ut

27/o

ut

11/n

ov

26/n

ov

11/d

ez

26/d

ez–12,00

Extraído do site: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Equacao_do_tempo.gif>. Acesso em: 27 mar. 2014.

Oeixodasordenadasdessegráficomostraascorreções,emminutos,quedevemserfeitasnohorárioindicadoporesserelógiodesolduranteoano.Essascorreçõesdiáriassãoconsequênciasdaexcentricidadedaórbitadoplaneta,dainclinaçãodeseueixo de rotação e da localização da cidade, entre outros motivos.

De acordo com gráfico da equação do tempo, em quantos dias do ano nãoénecessáriocorrigirohorárioindicadopelorelógiode sol dessa cidade?

A Nenhum.

B Apenas um.

C Apenas dois.

D Apenas três.

E Apenas quatro.


QUESTÃO 151

A edição atual de um livro de ficção com 150 páginas tem uma encadernaçãocomdimensõesde21cmpor28cm,massuapróximaediçãoteráumaencadernaçãocomdimensõesde14 cm por 21 cm, como mostra a figura abaixo.

Edição atual Próxima edição

21 cm × 28 cm 14 cm × 21 cm

Sabendo que o número de páginas de cada edição deve ser inversamente proporcional ao valor da área de suas páginas, pode-seestimaronúmerodepáginasdapróximaediçãodesselivro de ficção em:

A 350

B 300

C 280

D 250

E 210

QUESTÃO 152

Ospreçosdascópiasxeroxemumapapelariadocentrodacidade podem ser observados em um cartaz na vitrine da loja.

Até a 100acópia:R$0,20porcópia

A partir da 101acópia:R$0,15porcópia

Se, nessa papelaria, uma pessoa deseja fazer um número n decópias,maiorque100,entãoaexpressãoquefornece,emreais, o preço pago por essas ncópiasé:

A 0,20 · n + 5,00

B 0,20 · n – 15,00

C 0,15 · n – 15,00

D 0,15 · n + 5,00

E 0,15 · n – 5,00

QUESTÃO 153

Uma prova realizada para um concurso público teve uma distri-buição de notas que obedecia à função y = 320 · (x2 – 10x + 29)–1, em que y representa o número aproximado de candidatos que tiraram a mesma nota x.

De acordo com essa função pode-se estimar o número máximo de candidatos que tiraram uma mesma nota nessa prova em:

A 40

B 60

C 80

D 100

E 120

QUESTÃO 154

O gráfico a seguir mostra a variação da velocidade do pé di-reito de uma pessoa caminhando por uma calçada plana em função do tempo.

O número de passos dados por essa pessoa em sua caminhada no período apresentado pelo trecho da função que esse gráfico representa é:

A 6

B 7

C 10

D 11

E 12

QUESTÃO 155

Uma empresa fabrica pisos de cerâmica cujas peças são re-tangulares, com 80 cm de comprimento, 30 cm de largura e 5 cm de espessura, como mostra a figura:

O número mínimo de peças desse piso necessárias para se cobrir completamente uma área com a forma de um quadrado, sem que seja necessário cortar nenhuma peça, é:

A 24

B 48

C 64

D 96

E 120

QUESTÃO 156

Um arquiteto, desejando projetar uma rampa de acesso para cadeirantes na entrada de uma empresa, fez o seguinte esboço do projeto:


50 cm

x m

Fonte: <www.arquitetonico.ufsc.br/como-projetar-rampas>. Acesso em: 28 mar. 2014. (Adaptado)

O comprimento da rampa é calculado pela razão entre a altura, em metros, e a inclinação da rampa, multiplicada por 100, ou seja:

comprimentoaltura

inclinação100= ⋅

Sabendo que a inclinação da rampa é de 8%, o arquiteto con-cluiu que o comprimento da rampa deve corresponder a, apro-ximadamente:

A 2 metros.

B 4,5 metros.

C 6,25 metros.

D 8,75 metros.

E 10 metros.

QUESTÃO 157

Consumidores que vão ao supermercado com frequência

e são fiéis a determinadas marcas têm a sensação de que

produtos estão encolhendo, enquanto os preços permanecem

os mesmos. Refrigerantes, aveia, achocolatados, biscoitos e

sorvetes são alguns dos alimentos e bebidas que surpreende-

ram nos últimos anos, ao terem o peso ou a quantidade dimi-

nuídas pelos fabricantes. [...] Na prática, isso significa que há

uma inflação oculta pesando no bolso do brasileiro, resultado

do que especialistas em Direito do Consumidor chamam de

“maquiagemdeproduto”.

COSTA,Daiane.Querida,encolheramasembalagens!O Globo, Rio de Janeiro, 16 nov. 2013. Extraído do site: <http://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/querida-

encolheram-as-embalagens-10798082#ixzz2wPiozoU1>. Acesso em: 27 mar. 2014.

Um pote de sorvete de 600 mL custava R$ 3,60. Sua emba-lagem foi reduzida para 500 mL e o produto passou a custar R$ 3,30. Comparando o volume das duas embalagens desse sorvete e, com base no trecho da reportagem acima, pode-se afirmar que o preço do produto:

A nãofoi“maquiado”,poishouveumareduçãode8%nopreçodo mL.

B foi“maquiado”,poishouveaumentodeR$0,10nopreço do mL.

C nãofoi“maquiado”,poisareduçãodepreçofoiproporcionalà redução de volume.

D foi“maquiado”,poishouveumaumentode10%nopreçodomL.

E nãofoi“maquiado”,poishouvereduçãodeR$0,30.

QUESTÃO 158

Quemtrabalhacomcarteiraassinadaestásujeitoaosencargosdo imposto de renda. A contribuição é calculada de acordo com uma tabela divulgada pela Receita Federal que apresenta as faixas de salário e o valor da contribuição. Observe:

tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a renda da Pessoa Física a partir do exercício de

2015, ano-calendário de 2014

Base de cálculo mensal

em r$

alíquota

%

Parcela a deduzir do

imposto em r$

Até 1.787,77 — —

De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08

De 2.679,30 até 3.572,43 15,0 335,03

De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96

Acima de 4.463,81 27,5 826,15

Fonte: <www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/ContribFont2012a2015.htm>. Acesso em: 16 mar. 2014.

O cálculo do imposto de renda é feito utilizando a seguinte fórmula:

≥Contribuição para o IR

salário alíquota100

– parcela a deduzir=

Um trabalhador que recebia o salário de R$ 2.500,00 no ano de vigência dessa tabela conseguiu uma promoção e, no mesmo ano, teve o seu salário aumentado em R$ 200,00. Desconsi-derando os demais descontos sobre o salário e analisando a parcela do imposto de renda a ser descontado, o trabalhador:

A teve um aumento de R$ 53,95 na sua renda líquida mensal.

B teve uma redução de R$ 400,00 na sua renda líquida mensal.

C teve um aumento de R$ 183,45 na sua renda líquida mensal.

D teve uma redução de R$ 5,00 na sua renda líquida mensal.

E manteve a renda líquida mensal que tinha anteriormente.

QUESTÃO 159

Na Geometria Euclidiana, a distância entre os pontos A(3,1) e B(7,4) é calculada, por exemplo, utilizando-se o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo ABC, onde C é o ponto de coordenadas (7,1) e, assim, se os catetos medem 3 e 4, a hipotenusa AB mede 5, sendo essa a distância entre os pontos A e B.

NaGeometriaconhecidacomoGeometriadoTáxi,essadistân-cia entre os pontos A e B é determinada pela soma da quantida-de de unidades horizontais e verticais. Nesse caso, a distância entre A e B é 4 + 3, ou seja, 7.


C3C2C1

0 1 2 3 4 5 6 7

4

3

2

1

0

–1

A

B

–1

Considerando a definição euclidiana de circunferência como lugargeométricodospontosequidistantesdocentro,as“cir-cunferências”deraios1,2e3ecentrosC1, C2 e C3, respec-tivamente,sãoconstruídasnaGeometriadoTáxi.Veja-asnafigura abaixo:

C3C2C1

0 1 2 3 4 5 6 7

4

3

2

1

0

–1

A

B

–1

Considere, para cada figura, a soma da quantidade de pontos de cada circunferência com o centro (por exemplo, a primeira figura possui os quatro pontos da circunferência mais o centro, ou seja, cinco pontos).

Sendo assim, a soma dos pontos das dez primeiras figuras é:

A 40

B 41

C 220

D 230

E 460

QUESTÃO 160

taxa de CoNVeNIÊNCIa eM sP Chega a CUstar 20%

do Preço do INgresso

Quemcompraingressoparashow,teatro,eventoesportivo

e cinema via internet ou telefone deve pagar quanto por essa

comodidade?

Entidades de defesa do consumidor apontam abusos na

práticadachamada“taxadeconveniência”,quesetornou

frequente. Os percentuais, em São Paulo, variam de 10% a

20% sobre o valor original da entrada.

TERENZI,Gabriela;PASSOS,Úrsula.TaxadeconveniênciaemSPchegaacustar20%dopreço do ingresso. Folha de S.Paulo, São Paulo, 18 mar. 2014. Extraído do site: <www1.

folha.uol.com.br/ilustrada/2014/03/1426772-taxa-de-conveniencia-em-sp-chega-a-custar-20-do-preco-do-ingresso.shtml>. Acesso em: 28 mar. 2014.

Um consumidor adquiriu um ingresso para um show pela inter-net pagando o total de R$ 149,50. Ao realizar essa compra, foi cobrada a taxa de conveniência correspondente à média entre o valor máximo e mínimo apontado pela reportagem anterior. Então o valor original do ingresso é de:

A R$ 125,00

B R$ 128,00

C R$ 130,00

D R$ 142,00E R$ 172,00

QUESTÃO 161

Um engenheiro mecânico está projetando um carro e, dese-jando oferecer mais conforto e segurança aos seus clientes, decidiu optar pelo tipo de limpador de para-brisa que ofere-cesse a melhor eficiência, ou seja, que limpasse a maior área. Sabendoasmedidasdopara-brisa,eletestouduasopçõesdelimpadores. Observe as imagens a seguir.

opção 1

60 cm5 cm

180º

5 cm 45 cm

60º

opção 2

60 cm5 cm

180º

5 cm 45 cm

60º

A opção 1 apresenta um único limpador com 60 cm, que forma um setor circular de 180° no para-brisa e deixa um setor circular de 5 cm de raio sem limpeza no seu vértice. A opção 2 apresenta dois limpadores de 45 cm de compri-mento, que formam setores circulares de 60° nas extremida-des inferiores do para-brisa. As escovas ficam sobrepostas em 20 cm e a área da sobreposição corresponde a aproximada-mente 100 3 cm2. Além disso, dois setores circulares de 60° com 5 cm de raio não são limpos pelo para-brisa.

Analisandoasduasopções,oengenheiroescolheuaopção:

A 1, pois ela limpa uma área maior do para-brisa em relação à opção 2.

B 2, pois ela limpa uma área maior do para-brisa em relação à opção 1.

C 1, pois ela limpa a mesma área do para-brisa que a opção 2.

D 1, pois ela limpa uma área menor do para-brisa em relação à opção 2.

E 2, pois ela limpa uma área menor do para-brisa em relação à opção 1.


QUESTÃO 162

O dedal é um objeto que impede as costureiras de furarem seus dedos com as agulhas. Veja a imagem de um dedal abaixo.

Yeko Photo Studio/Shutterstock/Glow Images

A forma do dedal se assemelha à forma de um:

A prisma de base hexagonal.

B cone circular reto.

C paralelepípedo.

D cone circular oblíquo.

E tronco de cone.

QUESTÃO 163

Ana e Bruna são irmãs e fizeram a prova do Enem para tentar entrar em universidades federais através do Sisu. Ana deseja cursar Engenharia e Bruna, Psicologia.

As notas delas por área do conhecimento estão indicadas na tabela abaixo.

Ciências da

Natureza

Ciências

humanas

linguagens,

CódigosMatemática

ana 500 600 600 800

Bruna 600 700 600 500

As irmãs estão em dúvida na escolha da universidade e aprovei-taram a informação dos pesos de cada área do conhecimento para optarem.

Pesos (Universidade 1) Pesos (Universidade 2)

engenharia Psicologia engenharia Psicologia

Ciências da

Natureza2 1 1 2

Ciências

humanas1 2 1 2

linguagens,

Códigos1 2 1 1

Matemática 3 1 2 1

A escolha que Ana deve fazer para obter a maior média na pontuação final é:

A Universidade 1, pois Matemática possui peso 3.

B Universidade 1, pois a média será maior que 660 pontos.

C Universidade 2, pois a média será maior que a da Universidade 1.D Universidade 2, pois a média será maior que 700 pontos.

E indiferente, pois em ambas as universidades a média será a mesma.

QUESTÃO 164

Carla e Paulo moram em uma região na qual está havendo uma campanha de redução de consumo de água. Nessa campanha, os consumidores que reduzirem seu gasto mensal em pelo menos 20% (em relação ao mês de fevereiro) terão direito a um desconto de 30% no valor final da conta de água. Estimulados por esse sistema de bônus, eles reduziram seus gastos mensais de fevereiro para março, como mostra a tabela abaixo.

Consumidorgasto mensal

(fevereiro)

gasto mensal

(março)

Carla 17 m3 13 m3

Paulo 22 m3 18 m3

Suponha que os valores das contas de água de Carla e Paulo no mês de fevereiro tenham sido, respectivamente, R$ 68,00 e R$ 88,00, e que o valor da conta seja diretamente proporcional ao gasto mensal de água (em m3).De acordo com o sistema de bônus, os valores das contas de água de Carla e Paulo no mês de março serão respectivamente:

A R$ 36,40 e R$ 72,00.

B R$ 36,40 e R$ 50,40.

C R$ 52,00 e R$ 72,00.

D R$ 52,00 e R$ 50,40.

E R$ 41,60 e R$ 57,60.

QUESTÃO 165

Com uma ideia aparentemente simples, a subsidiária brasi-leira da Unilever poupou 2 000 árvores em 2006. A tradicional caixaverticaldosabãoempóOmo,líderemvendashá50anos, foi substituída por uma versão horizontal – mantendo a porção de 1 quilo do produto.

QUINTANILHA,Leandro.Ovalordeumaideiasimples.GuiaExamedeSustentabilidade2007. São Paulo: Abril. O valor de uma ideia simples. Extraído do site:

<http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_265842.shtml>. Acesso em: 28 mar. 2014.

24 cm

17 cm

embalagem antiga

5 cm

1 kg14 cm

19 cm7 cm

embalagem nova

1 kg

24 cm

17 cm

embalagem antiga

5 cm

1 kg14 cm

19 cm7 cm

embalagem nova

1 kg

Suponha que as embalagens citadas na reportagem tenham as medidas indicadas na figura acima e desconsidere a quan-tidade de papel utilizado para fechar as embalagens (abas interiores). Desse modo, em relação à produção da embalagem antiga, a produção de 100 mil embalagens novas proporciona uma economia de:

A 23,2 m2 de papel.

B 232 m2 de papel.

C 2 320 m2 de papel.

D 232 000 m2 de papel.

E 23 200 000 m2 de papel.


QUESTÃO 166

Os números possuem características interessantes, e algumas regularidades podem ser observadas, como na situação a ao lado:

1 · 9 = 0912 · 9 = 108

123 · 9 = 1 1071 234 · 9 = 11 106

12 345 · 9 = 111 105123 456 · 9 = 1 111 104

1 234 567 · 9 = 11 111 103

Considerandoalógicadafigura,ospróximosdoisresultadosobtidospossuemjuntos:A sete algarismos 1.

B oito algarismos 1.

C quinze algarismos 1.

D dezesseis algarismos 1.

E dezessete algarismos 1.

QUESTÃO 167

Observe a tirinha abaixo:

Extraído do site: <www.humorcomciencia.com/2010/04/32-cinema.html>. Acesso em: 28 mar. 2014.

Considere a sequência an = (2, 8, 32, ...) na qual cada termo representa a quantidade de Jedi lutadores na batalha n, iniciando com os dois primeiros termos exibidos na tirinha.

Supondo que essa sequência continue, o número de Jedi na oitava batalha será:A 15

B 47

C 28

D 215

E 221

QUESTÃO 168

Observe a tirinha e o polígono ABCDEF a seguir:

Extraído do site: < >. Acesso em: 5. abr. 2014.


0 1 2 3 4 5 6 7 8

4

5

y

x

3

2

1

0

–1

B C

A

F E

D

–1

Considerando a ideia de reflexão, a alternativa que apresenta reflexão do polígono ABCDEF em relação à bissetriz dos qua-drantes pares, formando o polígono A’B’C’D’E’F’, é:

A

–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

4

5

x

y

3

2

1

0

–2

–1

A’

F’

–3

–4

–5

–6

–7

–8C’

B’

E’

D’

B

–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

4

5

x

3

2

1

0

–2

–1

A’

F’

E’

D’

–3

–4

–5

–6

–7

–8

C’

B’

y

C

–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

4

5

x

3

2

1

0

–2

–1

F’

D’

–3

–4

–5

6

7

8

C’

B’

y

E’

A’

D

–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

4

5

x

3

2

1

0

–2

–1

A’

E’

D’

–3

–4

–5

6

7

8

C’

B’

y

F’

E

–9 –8 –7 –6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5

4

5

x

3

2

1

0

–2

–1

A’

F’E’

D’

–3

–4

–5

6

7

8

C’ B’

y


QUESTÃO 169

Uma professora solicitou que seus 50 alunos fizessem duas atividades. Sabe-se que:

• exatamente20%dosalunosdeixaramdefazeraatividade1;• exatamente30%dosquefizeramaatividade1deixaramde

fazer a atividade 2;• exatamente66%dosalunosdaturmafizeramasduasativi-

dades.

Sorteado, ao acaso, um aluno dessa turma, a probabilidade de que ele tenha deixado de fazer as duas atividades é:

A 1

20

B 1

10

C 425

D 1750

E 12

QUESTÃO 170

Sejam a função f: [0, 4p] → R, tal que f(x) = sen (0,5x), e a cir-cunferência de centro C(x, 3), tangenciando o gráfico de f em A, cuja ordenada é o máximo de f.

y

x

C

A

A equação da circunferência é:

A x y– ( – )π2

3 22

2

+ =

B (x – p)2 + (y – 3)2 = 4

C x2 + (y – 3)2 = 4

D (x – p)2 + (y – 3)2 = 2

E x y– ( – )π2

3 42

2

+ =

QUESTÃO 171

Considerado um plano B pelo governo estadual para ten-tarevitarumracionamento,autilizaçãodochamado“volumemorto”doCantareira–águaarmazenadanasprofundezasdasrepresas–poderáabastecer8,8milhõesdepessoasnaGrandeSão Paulo por quatro meses.

BRENHA,Heloisa;GERAQUE,Eduardo.‘Reserva’dosistemaCantareirapodeabastecerGrande SP por 4 meses. Folha de S.Paulo, São Paulo, 18 mar. 2014. Extraído do site:

<www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/03/1427060-reserva-do-sistema-cantareira-pode-abastecer-grande-sp-por-4-meses.shtml>. Acesso em: 21 mar. 2014.

O volume morto da reserva do Cantareira corresponde a 400 bilhõesdelitrosdeágua.Essevolumepodeserarmazenadoemumreservatórioemformadeparalelepípedoretoretângulocomasdimensões:

A 40 m × 100 m × 1 000 m

B 40 m × 1 000 m × 1 000 m

C 400 m × 1 000 m × 1 000 m

D 40 m × 10 000 m × 10 000 m

E 400 m × 10 000 m × 10 000 m

QUESTÃO 172O clorofluorcarbono (CFC) é a principal substância destrui-

dora da Camada de Ozônio. Foi amplamente utilizado entre as décadas de 80 e 90 na indústria de produtos e serviços, como a de refrigeração. O consumo do gás foi banido em 2010.

PROTOCOLODEMONTREAL.Em que são utilizadas essas substâncias?. Extraído do site: <www.protocolodemontreal.org.br/eficiente/sites/protocolodemontreal.org.br/pt-br/site.

php?secao=perguntaserespostas&pub=134>. Acesso em: 23 mar. 2014.

ApósadetecçãodosdanosqueoCFCcausaaomeioambien-te, o Protocolo de Montreal estabeleceu metas de redução do consumo de CFCs pela metade até 2015, tendo como base os níveis de 2002. Porém, o Brasil adotou a resolução 267/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), antecipando o cumprimento das metas do Protocolo de Montreal. O gráfico abaixo apresenta os limites e o consumo de CFCs no Brasil entre os anos de 2000 e 2010:

limites e consumo de CFCs no Brasil – na forma de Co2 eq.

120000,00

100000,00

80000,00

60000,00

40000,00

20000,00

0,002000

cons

umo

(kt)

ano

2002 2004 2006 2008 2010

Limite brasileiro para A-I – Protocolo de Montreal

Resolução Conama 267 (CFCs)

Consumo brasileiro de CFCs (A-I)

Fonte: <www.mma.gov.br/clima/protecao-da-camada-de-ozonio>. Acesso em: 23 mar. 2014.

Combasenasinformaçõesdográfico,oconsumodeCFCsno Brasil:

A esteve acima do limite estabelecido pela resolução do Conama entre os anos de 2000 e 2007.

B assumiu um valor médio entre o limite previsto pelo Protocolo de Montreal e a resolução do Conama em 2002.

C permaneceu constante entre os anos de 2005 e 2006, porém abaixo dos limites previstos pelo Protocolo de Montreal.

D permaneceu em queda constante entre 2000 e 2010, atingindo o valor nulo apenas em 2010.

E esteve abaixo do limite estabelecido pelo Protocolo de Montreal entre os anos de 2000 e 2009.


QUESTÃO 173

Entre o fim do ano de 2013 e o início do ano de 2014, o nível do Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento da re-gião da Grande São Paulo apresentou níveis preocupantes. O gráfico abaixo apresenta os níveis da reserva comparados à médiahistórica.

Nível do sistema Cantareira

out/13

123

Armazenamento (mm) – Sabesp Média histórica (mm)

13397

164

63

227

88

260

48

203

nov/13 dez/13 jan/14 fev/14Fonte: <www.climatempo.com.br/noticias/208177/nivel-do-cantareira-estavel>.

Acesso em: 28 mar. 2014.

Com base nos dados do gráfico, a média de armazenamento de água registrada nos cinco meses representados:

A é maior que a mediana desses mesmos valores.

B éigualàmédiadosvaloresdamédiahistóricaapresentados.

C éigualàmedianadosvaloresdamédiahistóricaapresentados.

D éigualàmetadedamédiadosvaloresdamédiahistóricaapresentados.

E é menor que a mediana desses mesmos valores.

QUESTÃO 174

Desejando arrecadar fundos para a compra de um forno elétrico profissional, a cozinheira Odete decidiu vender uma rifa de uma cesta de chocolates produzida por ela. Cada item da rifa custará R$ 5,00. Para organizar a rifa, Odete adquiriu uma cartela com 50 nomes, conforme o modelo abaixo:

CARTELA

com 50 nomes

Prêmio

Alessandra

Rosimeire Daniela Carla Silvana Dulce

Mônica Norma Adélia Mirtes Selma

Zulmira Dirce Jaqueline Noêmia Isaura

Dinorá Dolores Olinda Nazaré Isabel

Valdirene Lourdes Celeste Márcia Elvira

Camila Simone Valéria Renata Áurea

Iolanda Adriana Susan Eugênia Tereza

Cibele Raquel Sandra Patrícia Débora

Margarete Zoraide Denise Neuza Regina

Roberta Emília Rosana Margarida

Cada comprador da rifa escolherá um nome e, quando todos os nomes estiverem vendidos, Odete abrirá a aba lacrada acima da cartela, que revelará o nome sorteado.

Para fazer propaganda da rifa, Odete decidiu comparar a probabilidade de ganhar a rifa comprando dois nomes com a probabilidade de ganhar comprando apenas um nome. Ao fazer os cálculos, ela concluiu que:

A ao comprar dois nomes, a probabilidade de ganhar aumenta em 1%.

B ao comprar dois nomes, a probabilidade de ganhar aumenta em 2%.

C ao comprar dois nomes, a probabilidade de ganhar aumenta em 3%.

D ao comprar dois nomes, a probabilidade de ganhar aumenta em 4%.

E ao comprar dois nomes, a probabilidade de ganhar aumenta em 5%.

QUESTÃO 175

O taxímetro é um instrumento utilizado pelos taxistas para calcular o preço de uma viagem. Esse instrumento identifica quando o táxi está parado e quando está em movimento e, para cada situação, é cobrado um valor da tarifa. Com o carro em movimento, é cobrado um valor a cada quilômetro rodado e, com o carro parado, é cobrado um valor a cada minuto parado. Além disso, é cobrada do passageiro a bandeirada, uma tarifa inicial, apresentada pelo taxímetro antes do início da corrida.

Os valores das tarifas e da bandeirada variam de acordo com a bandeira 1 ou 2. A bandeira 2 é aplicada aos domingos, feriados e à noite.

Em uma determinada cidade, os valores dessas tarifas são:

Bandeira 1 Bandeira 2

tarifa inicial

(bandeirada)R$ 3,40 R$ 4,50

Quilômetro rodado R$ 1,80 R$ 2,25

Minuto parado R$ 0,40 R$ 0,40

Nessa cidade, um passageiro toma um táxi às 8 h da manhã, percorre 10 km até um hotel, onde entra para deixar um docu-mento. Enquanto isso, o taxista espera com o táxi parado em frente à portaria. Cinco minutos depois, o passageiro retorna ao táxi, que percorre mais 15 km. Considerando que durante todo o tempo o taxímetro permaneceu ligado, a corrida desse passageiro custou:

A R$ 18,00

B R$ 34,50

C R$ 48,40

D R$ 50,40

E R$ 62,50


QUESTÃO 176

Luiz decidiu investir seu dinheiro em uma caderneta de poupança com rendimento de 0,5% ao mês sob o regime de juros compostos. O plano de Luiz é aplicar inicialmente R$ 10.000,00 e deixar o valor rendendo juros na poupança. Considerando a aproximação (1,005)12 ; 1,06, ao final de um ano, Luiz obterá um lucro de:

A R$ 300,00

B R$ 400,00

C R$ 600,00

D R$ 700,00

E R$ 900,00

QUESTÃO 177

Aorealizarumsaltoornamental,ocorpodeumatletapercorreumatrajetóriasemelhanteàindicadapelaimagemaseguir.

O ponto P é a localização do trampolim, a uma altura de 10 me-tros do chão. O ponto R é o ponto no qual o atleta encontra a su-perfície da água, distando, horizontalmente, 5 metros da ponta do trampolim.Sabe-sequeatrajetóriadoatletaédefinidapelafunção H = –D2 + b · D + c, onde H é a altura atingida pelo atleta e D a distância horizontal percorrida, ambas em metros. Assim, durante todo o salto, o atleta atingiu a altura máxima de, aproximadamente:

A 1,25 metro

B 5 metros

C 10 metros

D 12,25 metros

E 15,5 metros

QUESTÃO 178

O GPS (Global Positioning System)nospermiteobterumalocalizaçãoexatanoplanetaapartirdasinformaçõesdalongitudeedalatitudereferentesàposiçãonaqualnosencontramos.Essasinformaçõessãofornecidasporsatélitesprogramadosparaencontrar as coordenadas de um ponto de acordo com a divisão do planeta em faixas de latitude e longitude preestabelecidas. Essa divisão está representada a seguir.

180º170º

longitude oeste (negativas)

Latitudes e longitudes mundiais (Projeção cilíndrica)longitude leste (positivas)

latitudenorte(positivas)

latitudesul(negativas)

150º160º 140º130º 110º120º 100º 90º 70º80º 60º 50º 30º40º 20º 10º 10º0º 20º 30º 50º40º 60º 70º 90º80º 100º110º 130º120º 140º150º 170º180º

80º N

60º N

50º N

40º N

30º N

20º N

10º N

0º

10º S

20º S

30º S

40º S

50º S

60º S

70º S

80º S

70º N

160º

N

S

LO

Distância horizontalpercorrida

R

Q

P

Altura


Uma pessoa, ao utilizar um aparelho de GPS, foi localizada na latitude –33° e na longitude 18º, então é provável que ela esteja:

A na Cidade do Cabo, na África do Sul.

B em Moscou, na Rússia.

C na cidade de São Paulo, no Brasil.

D em Paris, na França.

E em Camberra, na Austrália.

QUESTÃO 179

Muitos caixas eletrônicos apresentam a informação dos valores dasnotasdisponíveisparaarealizaçãodeumsaque.Tânia,aose dirigir a um desses caixas, optou por um que disponibilizava notas de R$ 20,00 e R$ 50,00. Ao realizar dois saques, um de R$ 430,00 da conta corrente e outro de R$ 340,00 da conta poupança, constatou que, no total, a quantidade de notas de R$ 20,00 sacada foi igual à quantidade de notas de R$ 50,00 sacada. Além disso, em ambos os saques a mesma quantidade de notas foi retirada. Essa quantidade equivale a:

A 10 notas.

B 11 notas.

C 12 notas.

D 13 notas.

E 14 notas.

QUESTÃO 180

Para projetar um heliporto circular, um engenheiro traçou um esboço em uma malha quadriculada para que, no momento de traçar a circunferência na área reservada, ela ficasse perfeita.

15

y

P C

0 7 x

Considerando que o centro da circunferência encontra-se no ponto (7, 15) da malha e o ponto (2, 15) pertence à circunfe-rência, a equação que define essa circunferência é:

A (x – 7)2 – (y – 15)2 = 25

B (x – 5)2 + (y – 15)2 = 49

C (x – 7)2 + (y – 15)2 = 25

D (x – 7)2 + (y – 15)2 = 49

E (x – 5)2 – (y – 15)2 = 49


ra

s CU

Nh

o

da r

e dação

transcreva a sua redação para a Folha de redação

1

2

3

4

5

6

7

8

9

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30

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