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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS SIMULADO ENEM 2015 1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém questões numeradas de 1 a 46, dispostas da seguinte maneira: a. as questões de número 1 a 22 são relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias; b. as questões de número 23 a 46 são relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 2 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. 3 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfica de tinta preta. 4 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído. 5 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão. 6 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta preta. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7 O tempo disponível para estas provas é de duas horas e trinta minutos. 8 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO- -RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO- -RESPOSTA. 10 Você somente poderá deixar o local de prova após decorrida uma hora e quarenta minutos do início da sua aplicação. 11 Você será excluído do exame caso: a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO- -RESPOSTA antes do prazo estabelecido; c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas; d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e. apresente dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal. 2 a série CADERNO 1 Instituição de ensino: Aluno: 19994471

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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES

PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASPROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREzA E SUAS TECNOLOGIAS

SIMULADO ENEM

2015

1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém questões numeradas de 1 a 46, dispostas da seguinte maneira:

a. as questões de número 1 a 22 são relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias;

b. as questões de número 23 a 46 são relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

2 Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.

3 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfi ca de tinta preta.

4 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.

5 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão.

6 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

7 O tempo disponível para estas provas é de duas horas e trinta minutos.

8 Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO--RESPOSTA.

10 Você somente poderá deixar o local de prova após decorrida uma hora e quarenta minutos do início da sua aplicação.

11 Você será excluído do exame caso:

a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA antes do prazo estabelecido;

c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;

d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal.

2a série

CADERNO 1

Instituição de ensino:

Aluno:

1999

4471

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CHT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 2

CIÊNCIAS HUMANASE SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 1 a 22

QUESTÃO 1

David Cameron, o primeiro-ministro britânico, declarou

que proporá três mudanças na monarquia britânica, segundo

o site da BBC de hoje (12/10/11): que se o primogênito dos

futuros reis e rainhas for mulher, poderá se tornar rainha,

que os monarcas possam se casar com católicos, e que

apenas os seis primeiros na linha sucessória precisem obter

permissão para se casar.

A primeira proposta parece estranha: o Reino Unido já não

tem uma Rainha? Logo, como é que lá não pode haver rainha?

O que a lei diz é que uma mulher só será rainha se ela

não possuir irmãos homens. Ou seja, a rainha Elizabeth só se

tornou rainha porque ela não possui nenhum irmão (apenas

irmã). Se ela tivesse um irmão, ainda que ele fosse mais novo

do que ela, ele é quem seria o rei. O que o primeiro-ministro

deseja fazer é justamente mudar essa situação para que

todos os primogênitos, independente de qual seja seu sexo,

possam assumir o trono.

As outras duas mudanças que ele está propondo são em

relação a leis que foram criadas para evitar novas guerras

religiosas dentro do país. Atualmente os reis e futuros reis

não podem se casar com católicos porque eles são o chefe

da igreja anglicana. O que o projeto de lei a ser proposto

dirá é que, embora o soberano não possa ser católico (afinal,

ele ou ela ainda precisará ser o chefe da igreja anglicana),

ele poderá se casar com quem bem quiser, independente

da religião de seu cônjuge.

[…]

Como a monarquia inglesa funciona e por que David Cameron quer mudá-la. Folha de S.Paulo. 10 dez. 2011. Disponível em: <http://direito.folha.uol.com.br/blog/como-

a-monarquia-inglesa-funciona-e-por-que-david-cameron-quer-muda-la>. Acesso em: 15 jun. 2015.

A reportagem indica uma proposta de alterações estruturais na monarquia inglesa, cujo modelo vigente remonta a resolu-ções tomadas durante um importante evento histórico do país. Assinale a alternativa que apresenta esse evento e suas con-sequências que se estenderam até a atualidade.

A A Revolução Gloriosa e a relação conflituosa entre parlamento e a família Real.

B A Revolução Puritana e os conflitos entre católicos e pro-testantes.

C A República de Cromwell e a limitação dos poderes da mo-narquia e do parlamento ingleses.

D A Revolução Gloriosa e a continuidade de conflitos entre bur-guesia e nobreza.

E A Revolução Puritana, os conflitos e sua resolução entre par-lamento e monarquia.

QUESTÃO 2

[…] Creio que toda pessoa pode perceber isso por via intui-

tiva, se pensa naquilo que significa a palavra “existir” quando

é aplicada a objetos sensíveis. Digo que a mesa sobre a qual

escrevo existe, isto é, que a vejo e a toco; e se estivesse fora de

meu escritório eu diria que existe, querendo dizer que poderia

percebê-la se estivesse em meu escritório, ou então que há al-

gum outro espírito que atualmente a percebe. Havia um odor, isto

é, era sentido; havia um som, isto é, era ouvido; havia uma cor ou

uma forma, isto é, era percebida com a vista ou com o tato: eis

tudo o que posso entender com expressões deste gênero. […]

BERKELEY, George. Tratado sobre os princípios do conhecimento humano. In: ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni. História da Filosofia: de Spinoza a Kant.

São Paulo: Paulus, 2005. v. 4. p. 126.

O trecho descreve a importância da experiência para o conheci-mento. Trata-se de um fundamento do empirismo, segundo o qual

A as concepções da realidade são meramente linguísticas.

B “existir” significa uma realidade independente do sujeito.

C o ser de algo depende essencialmente da percepção que temos dele.

D a razão faz a correspondência entre a ideia que temos e o objeto real.

E os sentidos atestam a existência de uma realidade que existe em si mesma.

QUESTÃO 3

Os marcadores sociais da diferença constituem um campo de es-tudo das Ciências Sociais que tenta explicar como são constituídas socialmente as desigualdades e hierarquias entre as pessoas.

Sobre esses marcadores, podemos afirmar que

A a sexualidade é um marcador que não expressa diferenças sociais, pois os sexos são determinados pela natureza, no nascimento.

B a etnia é um marcador social que compreende as caracterís-ticas físicas de cada grupo étnico.

C a geração compartilha representações e referências sociais próprias, constituindo um dos marcadores sociais da diferença.

D a raça é um dos marcadores da diferença e engloba apenas as características culturais de determinado grupo.

E a tatuagem é um marcador social da diferença, pois uma ta-tuagem dificilmente será idêntica a outra.

QUESTÃO 4

O texto a seguir aborda a restauração de importante sinagoga de Recife:

[…]

No piso térreo da edificação restaurada mostra-se o resul-

tado da prospecção arqueológica feita no sítio. Neste local, no

processo de concepção, organização e seleção de acervo para

exibição, foram utilizados painéis bilíngues, onde se contam os

principais acontecimentos que marcaram historicamente os pri-

meiros passos da presença judaica em Pernambuco.

No primeiro piso ficou disposto o mobiliário construído com o

propósito de recriar o espaço sagrado na Sinagoga Kahal Zur Israel.

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CHT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 3

Documentos que descreviam o interior da edificação e ilustrações

de sinagogas contemporâneas a esta serviram de parâmetro para a

reconstituição e disposição do mobiliário seguindo a ambientação de

uma sinagoga de origem sefardita. De 1637 a 1654, um curto espaço

de tempo, foi suficientemente consistente para atravessar os sécu-

los e, hoje fazer parte do patrimônio museológico de Pernambuco.

A Sinagoga. Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco. Disponível em: <www.arquivojudaicope.org.br/2012/pt/a-sinagoga.html>. Acesso em: 15 jun. 2015.

A construção de uma sinagoga na capital de Pernambuco reflete a

A presença dos holandeses na região, os quais permitiram liber-dade de culto religioso e, com isso, atraíram judeus europeus.

B atuação da Companhia das Índias Ocidentais, em sua maioria com-posta por judeus que tiveram plena liberdade de culto nas Américas.

C tolerância religiosa tanto dos portugueses quanto dos holan-deses, ambos condescendentes com a presença dos judeus no Brasil, fazendo vista grossa a seus cultos.

D religião do próprio Maurício de Nassau (judaica) e o esforço que realizou para a construção do primeiro templo da fé he-braica no Brasil.

E clandestinidade do judaísmo no Brasil, pois a religião jamais foi aceita nem pelos portugueses nem pelos holandeses.

QUESTÃO 5

As gigantescas esculturas, com mais de 18 metros de altura

cada uma, foram feitas com o uso de muita dinamite. O curioso

é que o monte Rushmore – no estado americano de Dakota do

Sul – poderia ter recebido outras faces. Em 1923, o historiador

Doane Robinson, da Sociedade Histórica de Dakota do Sul, teve

a ideia de esculpir, no monte, a figura de várias personalidades

do velho-oeste americano, como Búfalo Bill.

O escultor Gutzon Borglum – ex-aluno do grande escultor

francês Auguste Rodin (1840-1917) – gostou do projeto, mas

propôs que a homenagem fosse feita a ex-presidentes do país,

com o intuito de atrair a atenção e o apoio dos sempre patrióticos

americanos. O conselho foi aceito e a construção das imensas

faces de George Washington […], Thomas Jefferson […],

Abraham Lincoln […] e Theodore Roosevelt […] – quatro dos

ex-presidentes mais importantes e conhecidos até então – co-

meçou em 1927. O granito do monte Rushmore está entre as

pedras mais duras do mundo. Por isso, 90% das rochas, cerca

de 450 mil toneladas, foram retiradas com dinamite.

[…]

Como e por que foram esculpidas as faces dos presidentes americanos no monte Rushmore? Mundo estranho. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-e-por-

que-foram-esculpidas-as-faces-dos-presidentes-americanos-no-monte-rushmore>. Acesso em: 15 jun. 2015.

Dentre os ex-presidentes que tiveram os rostos esculpidos no Monte Rushmore, destaca-se como participante ativo do pro-cesso de independência dos Estados Unidos da América

A Thomas Jefferson, responsável por organizar o exército contra a ofensiva inglesa.

B Abraham Lincoln, encarregado de escrever a Declaração de Independência.

C Theodore Roosevelt, incumbido de negociar a Independência com a Inglaterra.

D George Washington, responsável por organizar o exército con-tra a ofensiva inglesa.

E Thomas Jefferson, incumbido de negociar a Independência com a Inglaterra.

QUESTÃO 6

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, afir-

mou neste domingo (17) que a condenação provisória à morte

do ex-presidente egípcio, Mohammed Mursi, é “ruim para a

justiça e para o Egito”.

[…]

Mursi foi condenado provisoriamente à morte no sábado,

após ser considerado culpado de fugir, junto a outros 105 isla-

mitas, de uma prisão durante a revolução de 2011 – que depôs

o então líder Hosni Mubarak – graças à suposta ajuda de com-

batentes do Hamas e da organização libanesa xiita Hezbollah.

[…]

Condenação de Mursi à morte é “ruim” para o Egito, afirma Parlamento Europeu. UOL. 17 maio 2015. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2015/05/17/condenacao-de-

mursi-a-morte-e-ruim-para-o-egito-afirma-parlamento-europeu.htm>. Acesso em: 9 jun. 2015.

A condenação do ex-presidente egípcio Mohammed Mursi tem como antecedente a Primavera Árabe, que tinha como destaque a luta por maior participação política da população. No Egito, porém, os desdobramentos da Primavera Árabe não atenderam totalmente essa pauta, pois

A a população conseguiu instituir a democracia, mas pediu a volta ditatorial por meio de referendo.

B quem assumiu os principais cargos políticos do país foram líderes de outros países.

C a comunidade internacional não reconheceu Mohammed Mursi como presidente e exigiu que ele fosse destituído.

D Mohammed Mursi foi deposto, após ser eleito, em 2013, pelos militares comandados por Abdul Fatah al Sisi, atual presidente.

E Mohammed Mursi entregou a presidência do Egito aos militares por concordar com as reivindicações impostas por estes.

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CHT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 4

QUESTÃO 7

[…]

No início deste ano, a agência de controle de fronteiras

da UE, Frontex, advertiu que era “possível” que combatentes

estrangeiros estivessem usando rotas migratórias irregulares

para entrar na Europa.

Além disso, o embaixador do Egito para o Reino Unido aler-

tou sobre “barcos cheios de terroristas” chegando à Europa se

a comunidade internacional não agisse sobre o tema.

[…]

Mas especialistas têm sido cautelosos diante de alertas cuja

verificação é extremamente difícil de realizar.

“O governo egípcio está particularmente interessado em

amplificar a ameaça do ‘Estado Islâmico’ na Líbia, pois está

procurando desesperadamente apoio internacional para uma

intervenção no seu próprio país”, observou Alison Pargeter,

analista de Líbia do Royal United Services Institute, um centro

de estudos britânico.

[…]

EI infiltra extremistas em barcos de refugiados para Europa, diz Líbia. UOL. 17 maio 2015. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2015/05/17/ei-infiltra-extremistas-

em-barcos-de-refugiados-para-europa-diz-libia.htm>. Acesso em: 9 jun. 2015.

O texto fala sobre a suspeita de que militantes do Estado Islâ-mico (EI) estejam entrando na Europa em meio aos migrantes. A atuação do governo egípcio indicada pela notícia mostra a

A intenção de atacar um país inimigo sem contrair dívidas.

B busca por fazer do país um Estado com religião oficial.

C tentativa de expandir a religião muçulmana para outros países.

D aliança entre Egito e Estado Islâmico para combater a Líbia.

E busca por sensibilizar a comunidade internacional sobre a situação do Egito.

QUESTÃO 8

[...]

Antes de mais nada, devemos considerar que os movimen-

tos migratórios, o ato de emigrar, significam a existência de

dois problemas: tanto uma ruptura do emigrante com o seu

lugar de origem como a necessidade de reintegração social

na condição de imigrante em seu lugar de destino. O primeiro

é marcado pelo distanciamento físico nas relações familiares

e de amizades, assim como pelo abandono das imagens dos

lugares que marcam o cotidiano das pessoas: bairros, ruas,

povoados etc. O segundo representa a condição de forasteiro,

de estranho, e a consequente necessidade de integração com

o novo espaço físico e social.

[...]

SCARLATO, Francisco Caupano. População e urbanização brasileira. In: ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. 5. ed. rev. e ampl. São Paulo: Edusp, 2005.

Um dos problemas citados no trecho é a “condição de forastei-ro, de estranho”. Essa condição muitas vezes tem como con-sequência a xenofobia, que se caracteriza

A pela impossibilidade de voltar ao local de origem.

B pelo desentendimento nas relações familiares.

C por problemas psicológicos relacionados à mudança.

D por um estranhamento quando do retorno à terra natal.

E pelo preconceito ao estrangeiro ou membro de outro povo.

QUESTÃO 9

[...]

Existem evidências que sustentam a opinião de que os fluxos

de migração de retorno e repetida são gerados tanto pelos erros

na decisão de migração inicial quanto pelos degraus na traje-

tória da carreira. Por exemplo, trabalhadores que migram para

um local distante possivelmente retornarão para sua cidade de

origem. As pessoas que vão viver em locais distantes têm, prova-

velmente, informações imprecisas sobre a verdadeira condição

econômica da cidade escolhida, aumentando a probabilidade de

a mudança original ter sido um erro, e talvez repita a migração ou

o retorno. Isso também é o que acontece às pessoas altamente

qualificadas, as quais se engajarão em repetir a migração. [...]

BORJAS, George. Economia do trabalho. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. p. 350.

Segundo o texto, uma das características da migração de re-torno está centrada

A na riqueza da cidade de origem.

B no local de destino do migrante.

C na forma de financiar a mudança para o local de destino.

D na etnia dos migrantes que a praticam.

E no meio de transporte para realizá-la.

Texto para responder às questões 10 e 11.

lluminismo é a saída do homem da sua menoridade de que

ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de se

servir do entendimento sem a orientação de outrem. Tal menori-

dade é por culpa própria, se a sua causa não residir na carência

de entendimento, mas na falta de decisão e de coragem em se

servir de si mesmo, sem a guia de outrem. Sapere aude! Tem

a coragem de te servires do teu próprio entendimento! Eis a

palavra de ordem do Iluminismo.

KANT, I. Resposta à pergunta “o que é Iluminismo?”. Disponível em <www.lusosofia.net/textos/kant_o_iluminismo_1784.pdf>.

Acesso em: 16 jun. 2015.

QUESTÃO 10

Relacionando a ideia exposta por Immanuel Kant no texto ao contexto social europeu durante os séculos XVII e XVIII, pode-mos afirmar que o Iluminismo

A serviu de base teórica para as cortes europeias renovarem suas administrações e atraírem a burguesia para a participa-ção do Estado.

B ao contrário do que afirmavam os teóricos absolutistas, procu-rou bases racionais para legitimar o poder do rei e da nobreza.

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CHT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 5

C foi utilizado para legitimar as críticas da burguesia às instituições aristocráticas, tais como o Estado Absolutista e a Igreja Católica.

D construiu um discurso pautado na razão para legitimar uma crítica à Igreja Católica, favorecendo a tomada de seus bens pelos reis.

E foi uma tentativa frustrada de dominar o Estado ante o predo-mínio de uma classe nobre no poder.

QUESTÃO 11

As ideias iluministas não tiveram repercussão somente na Europa. Essa filosofia adentrou o continente americano, in-fluenciando movimentos sociais e mudanças políticas e ad-ministrativas como

A as revoltas no Brasil no final do século XVIII, tais como a Ba-laiada, a dos Alfaiates, e também na América Espanhola, como a de Tupac Amaru.

B o embasamento teórico ao clima de descontentamento das classes nativas, tais como os chapetones, na América Espa-nhola, e os inconfidentes, na América portuguesa.

C as revoltas em diversas partes da América como a Inconfi-dência Mineira e a de Tupac Amaru, bem como o processo de independência de várias regiões do mesmo continente.

D a emancipação de alguns países, tais como Estados Unidos e o Brasil, e o embasamento teórico de algumas classes sociais descontentes, tais como chapetones e senhores de engenho.

E embasamento teórico ao clima de descontentamento das clas-ses nativas, tais como os criollos, na América Espanhola, bem como o estopim de diversas revoltas, tais como a Inconfidência Mineira e a Revolta dos Alfaiates.

QUESTÃO 12

[...]

Todavia, logo depois, percebi que, enquanto desse modo eu

queria pensar que tudo fosse falso, era preciso necessariamen-

te que eu, que pensava isso, fosse alguma coisa. E, notando

que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão

segura que todas as mais extravagantes suposições dos céti-

cos não eram capazes de abalá-la, julguei que podia aceitá-la

sem escrúpulo como o princípio da filosofia que eu procurava.

[...]DESCARTES, René. Meditações metafísicas. In: ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni. História

da Filosofia: do Humanismo a Descartes. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2005. v. 3. p. 309.

Em sua busca pelo fundamento do conhecimento, Descartes conclui que

A tudo é relativo.

B o homem é a medida de todas as coisas.

C cada um tem sua opinião.

D há algo que não é relativo, eis o começo da ciência.

E a dúvida é generalizada; logo, não há ciência.

QUESTÃO 13

A abolição da hereditariedade de papéis públicos é o fato

mais básico das democracias modernas. O outro é a sujeição

à regra da lei de todos os seus membros. Não são as pessoas

que mandam nos papéis, mas o justo oposto.

Sem distinguir papéis e atores ficamos prisioneiros de

maquinações. […] É, de fato, impossível acabar com a cor-

rupção, desde que não se abandone a luta contra ela. No

centro deste combate está a obrigação de não confundir

pessoas com papéis.

DaMATTA, Roberto. Brasileirismos: além do jornalismo, aquém da antropologia e quase ficção. Rio de Janeiro: Rocco, 2015. p. 35.

De acordo com DaMatta, o exercício do poder nas sociedades democráticas deve

A relevar a corrupção, que é impossível de ser vencida.

B permitir que os atores políticos definam seus papéis.

C separar os representantes de seus mandatos.

D respeitar a hereditariedade, que fortalece a democracia.

E sujeitar-se à lei e à hereditariedade.

QUESTÃO 14

[...]

É urbanizado quem tem moradia decente, trabalho decente

e condições de exercício dos seus direitos civis, políticos e hu-

manos; o resto é candidato à urbanização. Numa visão otimista,

diríamos que a favela é o purgatório.

[...]

NASCIMENTO, Elimar Pinheiro do; VIANNA, João Nildo (Org.). Dilemas e desafios do desenvolvimento sustentável no Brasil. Rio de Janeiro: Garamond, 2007. p. 84.

O texto relaciona o conceito de urbanização

A aos dogmas religiosos comuns a diversas crenças.

B às favelas e às condições que as caracterizam.

C ao desenvolvimento socioeconômico da população.

D ao acesso ao auxílio jurídico por parte das pessoas.

E à possibilidade de uma cidade oferecer boas condições de vida.

Texto para responder às questões 15 e 16.

O Estado do Brasil nasceu em 1815, quando a colônia,

que na realidade já vinha funcionando desde 1808 como sede

do reino português, foi equiparada juridicamente à metrópole,

passando à categoria de Reino, unido aos de Portugal e Al-

garves. É interessante assinalar que a ideia de livrar o Brasil

da condição de colônia, sem separá-lo de Portugal, partiu de

um francês, o Príncipe de Talleyrand, tendo sido sugerida por

ele aos representantes de Portugal no Congresso de Viena,

realizado para estabelecer o novo equilíbrio mundial, após a

derrota final de Napoleão. Transmitida a sugestão ao governo

português, deu origem à carta de lei de 16 de dezembro de

1815, pela qual o Príncipe Regente D. João elevou “o Estado

do Brasil à categoria e graduação de reino”.

Entretanto, para que se compreenda a formação e a evolução

do Estado brasileiro é indispensável ter em conta as experiências

de colonização e governo, anteriormente efetuadas. É neces-

sário, também, considerar que o ato de 1815 foi apenas um

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CHT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 6

momento, embora importantíssimo, de um longo processo, que

deveria ainda superar várias etapas até que o Brasil se definisse

completamente e se consolidasse como um verdadeiro Estado.

[…]

DALLARI, Dalmo de Abreu. Constituição e evolução do Estado brasileiro. Disponível em: <www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewFile/66800/69410>. Acesso em: 16 jun. 2015.

QUESTÃO 15

Considerando o contexto político europeu nas primeiras dé-cadas do século XIX, o “novo equilíbrio mundial”, citado no texto, refere-se à

A expansão napoleônica e à redefinição geográfica do conti-nente europeu com a anexação de territórios à França e a nomeação dos dirigentes nos países invadidos, como José Bonaparte na Espanha.

B organização de diversos movimentos revolucionários de cunho liberal que ocorreram em diversas partes da Europa e ques-tionaram a restauração das monarquias absolutistas.

C retomada do modelo político que organizava a Europa no An-tigo Regime, reconduzindo as famílias aristocráticas ao poder como antídoto à instabilidade política.

D tomada do poder pela burguesia e a reorganização do Estado para atender às demandas dessa classe social, entre elas, a não intervenção do Estado na economia e a propriedade privada.

E reorganização política da Europa desarticulada a partir da Revolução Francesa, retomando as obras iluministas e a res-tauração de princípios aristocráticos, tais como a propriedade privada e o Liberalismo.

QUESTÃO 16

O século XIX começou tumultuado também no Brasil. O texto ci-tado faz menção ao Ato de 1815 que elevou o Brasil de colônia a reino e, ao mesmo tempo, ressalva que esse foi apenas “um momento” de “um longo processo” que resultaria na indepen-dência e na formação do Estado brasileiro. Tendo em vista esse contexto, assinale a alternativa que apresenta acontecimentos diretamente ligados a esse processo.

A A chegada da família real ao Brasil, a abertura dos portos às nações amigas e o Dia do Fico.

B A construção do Teatro São João, do Jardim Botânico e da Biblioteca Real.

C A chegada da família Real ao Brasil; e a instalação do Banco do Brasil e da Imprensa Régia.

D O crescimento da cidade do Rio de Janeiro, a abertura dos portos às nações amigas e a criação do Jardim Botânico.

E O Dia do Fico, a chegada da família real ao Brasil e a criação da Biblioteca Real.

QUESTÃO 17

Taxa de natalidade

(por mil habitantes)

2012

Taxa de mortalidade

(por mil habitantes)

2012

Brasil 15,1 6,6

Níger 49,8 10,5

Fonte: World Health Statistics, 2014.

Os dados da tabela para os dois países apresentados nos mostram que o Brasil

A está em um estágio mais avançado da transição demográfica.

B tem uma população menor por ter menor taxa de natalidade.

C apresenta condições sanitárias piores que as do país africano.

D tem uma mortalidade menor apenas por não estar em guerra.

E apresenta um crescimento vegetativo superior ao do Níger.

QUESTÃO 18

[…]

Localizada na porção Leste do Estado de São Paulo, entre

São Paulo e Rio de Janeiro, as duas maiores metrópoles brasi-

leiras, a RMVPLN [Região Metropolitana do Vale do Paraíba e

Litoral Norte] é atualmente considerada como uma das áreas

mais economicamente dinâmicas do estado e do país. A sua

criação se baseia na tentativa do governo estadual de tra-

zer novo estímulo em termos de poder econômico e político,

mas também poderá contribuir para aumentar os problemas

socioambientais já existentes e que tendem a se agravar ao

longo do tempo.

[…]

Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep). Disponível em: <www.abep.nepo.unicamp.br/xviii/anais/files/ST36[644]ABEP2012.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015.

A área onde foi instituída a região metropolitana descrita integra também

A a região onde pode se formar a primeira megalópole brasileira.

B um local de economia calcada no setor primário.

C a Dutra, principal via de escoamento para a mineração nacional.

D a capital do estado mais rico da federação.

E uma região em que a vegetação está praticamente intocada.

QUESTÃO 19

Vazão em áreas urbanas e rurais

Vazão

Tempo

rural

urbanizada

Fonte: TUCCI, Carlos E. M. Águas urbanas. Revista Estudos Avançados, São Paulo, v. 22, n. 63, 2008. p. 106.

O gráfico mostra como se dá a vazão da água em áreas rurais e em áreas urbanizadas. A vazão na área urbana apresenta como consequência

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CHT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 7

A a purificação da água.

B uma boa infiltração no solo.

C a chegada até as áreas rurais.

D o assoreamento dos rios.

E o aproveitamento para gerar energia.

QUESTÃO 20

[…]

O atual ritmo de trabalho das pessoas em grandes cen-

tros urbanos, associado com a poluição ambiental e sonora,

contribui para o desenvolvimento de atividades de recreação

em zonas rurais. […]

PADILHA, Ana Claudia Machado. Estratégia e conhecimento: demandas emergentes no turismo rural. São Luís: EDUFMA, 2010. p. 27.

As atividades de recreação mencionadas no texto estão rela-cionadas

A à produção agrícola.

B ao trabalho rural.

C ao turismo rural.

D ao plantio recreativo.

E ao trabalho sazonal.

QUESTÃO 21

TEXTO I

O período regencial foi um dos mais agitados da história

política do país e também um dos mais importantes. Naqueles

anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e o centro

do debate político foi dominado pelos temas da centralização

ou descentralização do poder, do grau de autonomia das pro-

víncias e da organização das Forças Armadas.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2. ed. São Paulo: Edusp, 1995. p. 161.

TEXTO II

[...] Saibam, pois, o governo geral e o Brasil inteiro que

os paraenses não são rebeldes; os paraenses querem ser

súditos, mas não querem ser escravos, principalmente dos

portugueses, os paraenses querem ser governados por um

patrício paraense que olhe com amor para suas calamida-

des e não por um português aventureiro como o Marechal

Manoel Jorge [...]

DEL PRIORE, M. Documento de História do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo: Scipione, 1997. p. 49.

Em relação aos dois fragmentos, pode-se afirmar que

A enquanto o primeiro texto faz menção ao turbulento período Regencial, o segundo refere-se à instalação da companhia de comércio Grão-Pará e Maranhão.

B enquanto o primeiro texto descreve o contexto geral do período Regencial, o segundo aponta para um caso particular desse contexto: a Cabanagem, ocorrida na província do Grão-Pará.

C tratam do mesmo assunto, ou seja, a forma pacífica com que se configuraram as relações entre o poder central, locado no Rio de Janeiro, e o poder local das províncias.

D abordam os impasses em torno do grau de autonomia das províncias, os quais geraram diversas revoltas no Brasil, entre elas a Balaiada, ocorrida no Pará e descrita no segundo texto.

E tratam da organização das Forças Armadas, que, embo-ra tenham sido criadas pelo poder central para conter as diversas revoltas no período, não conseguiram sufocar a Cabanagem.

QUESTÃO 22

Vendas de alimentos e bebidas orgânicas em países selecionados – 2010 (estimativa)

País

Taxas de crescimento esperadas em médio prazo –

2000 a 2010 (%)

Vendas estimadas –

2010 (mil US$)

Alemanha 10 a 15 5.706 a 8.900

Reino Unido 25 a 30 9.313 a 13.786

Itália 15 a 20 4.046 a 6.192

França 15 a 20 3.034 a 4.644

Suíça 15 a 20 1.719 a 2.631

Dinamarca 10 a 15 908 a 1.416

Áustria 10 a 15 648 a 1.011

Noruega 10 a 15 584 a 1.393

Suécia 20 a 25 774 a 1.164

Outros países da Europa

10 a 15 778 a 1.214

Estados Unidos 15 a 20 32.364 a 49.534

Japão 10 a 15 778 a 1.214

Austrália 10 a 15 441 a 688

Nova Zelândia 10 a 15 153 a 239

Argentina 10 a 15 52 a 81

China 10 a 15 31 a 49

Taiwan 10 a 15 26 a 40

Filipinas 10 a 15 16 a 24

Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Cadeia produtiva de produtos orgânicos. Brasília: MAPA/SPA, 2007. p. 78.

Os dados da tabela indicam que o consumo de produtos orgânicos

A apresenta demanda semelhante em todo o mundo.

B não evoluiu em países de produção agrícola moderna.

C é fortemente concentrado em países asiáticos.

D é mais difundido em países desenvolvidos.

E é maior em países pobres por ter custo mais baixo.

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CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 8

QUESTÃO 23

A tirinha acima explicita de forma humorística um novo tipo de comportamento do paulistano diante da crise hídrica. Essa nova prática pode propiciar o aumento dos casos de dengue, pois

A disponibiliza novos locais para a proliferação do vetor da doença.

B cria novos reservatórios para o agente etiológico da doença.

C induz a reprodução do mosquito na ausência de água.

D permite o surgimento de novas variedades do vírus.

E reduz a imunidade da população.

QUESTÃO 24

Alimentos em conserva, como azeitona e palmito, muitas vezes são vendidos em potes de vidro com tampas de rosca. No inte-rior desses recipientes encontra-se, além do produto imerso em solução, uma camada de ar entre a solução e a tampa. Consi-dere dois potes idênticos, inicialmente à temperatura ambiente (aproximadamente 20 °C). Antes de serem abertos pela primeira vez, um deles é colocado num refrigerador a 5 °C e o outro é armazenado em um armário à temperatura ambiente. Depois de resfriado, nota-se que o pote acondicionado na geladeira é aberto com maior dificuldade quando comparado ao pote à temperatura ambiente. Isso se deve ao fato de

A a pressão do ar no interior do pote resfriado ser menor à tem-peratura ambiente.

B a temperatura de um gás ser inversamente proporcional à sua pressão, dificultando a abertura do pote resfriado.

C o volume de ar no pote resfriado ser maior que seu volume à temperatura ambiente.

D a energia interna do ar contido no pote aumentar quando resfriado.

E a pressão interna do ar ser igual à pressão externa do ambien-te, mesmo quando há diminuição de temperatura.

QUESTÃO 25

COMO PREPARAR O BANHO DO BEBÊ

[…]

• Não encher muito a banheira. Isso dificulta o banho e

aumenta o risco de acidentes. O ideal é que a água cubra até

o umbigo do bebê.

CIÊNCIAS DA NATUREzAE SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 23 a 46

• Usar água morna (temperatura ideal de 37 a 38 °C). Colo-

car primeiro a água fria e depois a morna, testando a temperatu-

ra com a região anterior do antebraço (parte interna do braço).

[…]

Como preparar o banho do bebê. Pediatria em foco. Disponível em: <www.pediatriaemfoco.com.br/posts.php?cod=139&cat=3>. Acesso em: 16 jun. 2015.

Para preparar um banho ideal para seu bebê, uma mãe colocou 2 L de água a 20 °C em uma banheira. Supondo que a den-sidade da água não se altere, qual deve ser a quantidade de água a 50 °C que ela deve adicionar para conseguir preparar um banho na temperatura ideal para seu filho?

A 0,4 L

B 1,2 L

C 1,9 L

D 2,8 L

E 3,9 L

QUESTÃO 26

Um exemplo clássico de reação reversível é a conversão do gás incolor tetróxido de dinitrogênio (N2O4) em gás dióxido de carbono (NO2) de coloração marrom, equacionada abaixo:

N2O4(g) 2 NO2(g)

Considere o gráfico construído com dados de concentração dos dois gases em função do tempo a 100 °C:

Tempo (s)

Con

cent

raçã

o (n

)

0,120

0,100

0,080

0,060

0,040

0,020

0,0000 20 40 60 80 100

N2O4

NO2

A partir das informações acima, é possível concluir que o valor da constante de equilíbrio dessa reação a 100 °C é

A 0,48

B 0,36

C 0,24

D 0,18

E 0,12

QUESTÃO 27

Quatro casos de leptospirose foram registrados no período

de janeiro a abril de 2015 em Santarém, oeste do Pará. Deste

total, três resultaram em morte. Os dados foram divulgados pela

Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa) nesta segunda-feira (4).

ww

w.h

umor

com

cien

cia.

com

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CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 9

Para a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Divisa,

Edna Gadelha, o número de óbitos deixa em alerta o órgão, pois,

em comparação com 2011 – quando houve o maior número de

casos da doença na cidade – quatro pessoas morreram vítimas

da doença e 17 contraíram a leptospirose. “É preocupante. A

gente percebe que os casos já estão aumentando, e quando o

paciente procura ajuda médica, ele já vai em um estado muito

prejudicial à saúde dele e infelizmente ele vai a óbito”, ressalta.

Segundo Edna, neste período chuvoso, as chances de pro-

pagação da doença aumentam. [...]

Em Santarém, aumenta para três o número de mortes por leptospirose. G1. Disponível em: <http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2015/05/em-santarem-aumenta-para-tres-o-

numero-de-mortes-por-leptospirose.html>. Acesso em: 16 jun. 2015.

A leptospirose é uma doença causada pela bactéria Leptospira interrogans. O aumento do número de casos durante o período chuvoso está associado ao

A acúmulo de água parada, permitindo a reprodução do mos-quito vetor.

B acréscimo das infecções respiratórias, comprometendo a imu-nidade da população.

C aumento da umidade do ar, facilitando a propagação da bac-téria pelas vias respiratórias.

D consumo de carne de peixes, fato que, geralmente, aumenta nesse período.

E contato das pessoas com a água de chuva contaminada com urina de ratos, cães e gatos.

QUESTÃO 28

Nori são folhas finas e secas, feitas a partir da desidratação

de algas comestíveis do gênero Porphyra (algas vermelhas). As

folhas de nori são amplamente utilizadas em pratos da culiná-

ria japonesa, especialmente os enrolados como hossomakis e

uramakis, sushis, oniguiri (bolinhos de arroz), como cobertura

em obentôs, além dos temakis, muito apreciados no Brasil.

[...]

Atualmente a produção do nori envolve uma técnica muito

avançada de agricultura. Ela é feita em “fazendas” à beira do

mar onde a alga Porphyra cresce presa a redes suspensas

na superfície da água. As plantas crescem com muita rapidez

demorando cerca de 45 dias até a primeira colheita. Uma única

semeadura pode produzir diversas colheitas, a intervalos de

10 dias apenas.

[...]

ISHIKI, Guilherme. Conheça mais a alga nori. Sushiki News. 2 ago. 2011. Disponível em: <http://sushikinews.wordpress.com/2011/08/02/conheca-mais-a-alga-nori/>.

Acesso em: 16 jun. 2015. [Adaptado]

A reportagem comete um erro ao dizer que

A a produção de nori pertence à agricultura.

B algas são plantas.

C o nori é feito a partir das algas vermelhas.

D o nori é utilizado na culinária japonesa.

E o cultivo é feito no mar.

QUESTÃO 29

[…]

As primeiras máquinas do século XVIII tinham rendimentos

muito baixos, ou seja, consumiam grandes quantidades de

combustível e realizavam pequenos trabalhos. Foi por volta

de 1770 que o inventor escocês James Watt apresentou um

modelo de máquina que substituiu as máquinas que até então

existiam, pois era mais eficiente e apresentava enormes vanta-

gens. [...] A máquina proposta [...] retirava calor de uma fonte

quente; com parte desse calor ela realizava um trabalho mo-

vendo um pistão e o restante ela rejeitava para uma fonte fria.

[…]

SANTOS, Marco Aurélio da Silva. Máquinas térmicas. Mundo Educação. Disponível em: <www.mundoeducacao.com/fisica/maquinas-termicas.htm>.

Acesso em: 16 jun. 2015. [Adaptado]

Um possível aumento no rendimento da máquina térmica pro-posta por Watt ocorreria se

A fosse retirada mais energia da fonte quente, rejeitando mais energia para a fonte fria.

B fosse retirada mais energia da fonte quente, rejeitando menos energia para a fonte fria.

C a fonte quente fosse alterada para que todo o calor fornecido por ela fosse transformado em trabalho.

D fosse aumentada a temperatura da fonte quente e da fonte fria, com a mesma variação de temperatura.

E as transformações feitas pela máquina fossem todas adia-báticas.

QUESTÃO 30

O gás natural, um importante combustível usado em veículos e fogões domésticos, tem como principal componente o gás metano (CH4). Observe o diagrama de entalpia abaixo em que são consideradas as entalpias das combustões do metano levando à formação de gás carbônico e água no estado líqui-do (∆H1) e de gás carbônico e água no estado gasoso (∆H2).

Enta

lpia

(kJ/

mol

)

CH4(g) + 2 O2(g)

CO2(g) + 2 H2O(g)

∆H2 = –802 kJ

∆H1 = –890 kJ

∆H3 = –88 kJCO2(g) + 2 H2O(l)

A partir do diagrama, pode-se concluir que a variação de en-talpia designada por ∆H3 refere-se à

A fusão da água.

B solidificação da água.

C condensação da água.

D vaporização da água.

E sublimação da água.

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CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 10

QUESTÃO 31

Cinco amigos que moravam juntos discutiam quais vegetais iriam comprar para comer durante a semana. Carlos, que não comia folhas, sugeriu cenouras. Sandro não concordou, pois não comia frutos vermelhos e, por isso, preferia couve-flor e alcachofra. Carlos recusou, reafirmando que não comia folhas. Tiago riu dos dois, afirmando que a couve-flor não era uma folha, mas, sim, um fruto imaturo, o que era nítido pela cor esbranquiçada. Pedro afirmou que os três estavam errados, pois a cenoura era uma raiz, não um fruto, já a alcachofra e a couve-flor seriam drupas, assim como o brócolis. Maurício, por sua vez, disse que concor-dava com a afirmação de que a cenoura era uma raiz, mas não com a afirmação de que a alcachofra e a couve-flor eram drupas, pois se trata de inflorescências, um conjunto de várias flores.

O amigo que fez apenas observações corretas foi

A Carlos.

B Sandro.

C Tiago.

D Pedro.

E Maurício.

QUESTÃO 32

O site da divisão da Petrobras que é responsável pela produção de biocombustíveis (Petrobras Biocombustível) traz a seguinte autodefinição:

Somos uma subsidiária integral da Petrobras, criada em

2008 e presente em todas as regiões do Brasil. Temos a missão

de produzir biocombustíveis com responsabilidade social e am-

biental, contribuindo para a diversificação da matriz energética

brasileira e a redução da emissão dos gases de efeito estufa,

promovendo o desenvolvimento nas regiões em que atuamos.

Disponível em: <http://sites.petrobras.com.br/minisite/petrobrasbiocombustivel/>. Acesso em: 16 jun. 2015.

A redução da emissão dos gases de efeito estufa com a utili-zação de biocombustíveis ocorre porque

A o teor de gás carbônico emitido na queima do biodiesel, por exemplo, é muito inferior ao emitido na combustão do diesel comum.

B os biocombustíveis tendem a sofrer combustão incompleta em menor extensão do que os combustíveis fósseis.

C os biocombustíveis são praticamente isentos de impurezas como enxofre, que, ao ser queimado, forma os óxidos SO2 e SO3.

D os motores automotivos atualmente são mais bem adapta-dos à queima de biocombustíveis, gerando menos gases de efeito estufa.

E o gás carbônico gerado na queima de etanol, por exemplo, é reabsorvido no crescimento da safra de cana-de-açúcar posterior.

QUESTÃO 33

Um recipiente contém inicialmente 1 L de um gás e está a uma pressão de 4 atm (4 · 105 Pa) aplicada por um êmbolo que pode se mover verticalmente, sem atrito. O êmbolo tem massa de 4 kg, e o conjunto está sobre uma chapa que o aquece lentamente. Como consequência, o gás se expande de forma lenta a uma razão constante.

chapa

êmbolo

recipiente

Quando o volume do gás atingir 1,02 L, a variação da altura do êmbolo terá sido de

A 1 cm

B 5 cm

C 12 cm

D 20 cm

E 28 cm

QUESTÃO 34

Seguem informações e recomendações para o uso de deter-minado extintor de incêndio:

• Esse extintor é indicado para líquidos inflamáveis e equipa-mentos elétricos.

• É composto de um tubo metálico contendo gás CO2 (dióxido de carbono) pressurizado. O CO2 é mais denso que o ar, não é condutor elétrico, não tem cheiro e não é venenoso. Sua principal atuação no combate ao fogo é por meio do abafa-mento das chamas.

• Retire o lacre e o pino de segurança, mire e aplique direta-mente sobre a base das chamas, pressionando a alavanca. O gás pressurizado em seu interior sairá rapidamente, ajudando a extinguir as chamas.

alavancapino de segurança

tubo metálico contendo CO2

O dióxido de carbono é expelido do extintor em um processo con-siderado adiabático; ao sair do dispositivo, a temperatura do gás

A mantém-se, pois não há troca de calor.

B diminui, pois a energia interna do gás diminui.

C diminui, pois a atmosfera realiza trabalho sobre o gás em sua expansão.

D aumenta, pois a pressão do gás diminui rapidamente.

E aumenta, pois o gás se expande rapidamente à pressão constante.

John

Kas

awa/

Shut

ters

tock

.com

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CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 11

QUESTÃO 35

Inventada na metade do século XIX, a geladeira modificou os hábitos alimentares das pessoas e é um dos mais importantes eletrodomésticos em uma residência. Ao promover a conser-vação dos alimentos por mais tempo, não há a necessidade de comprar alimentos frescos diariamente, além de diminuir consideravelmente o desperdício. A conservação dos alimentos é prolongada na geladeira, pois

A as reações que causam a deterioração dos alimentos têm suas velocidades diminuídas com a diminuição da temperatura.

B trata-se de um ambiente totalmente vedado à atmosfera exterior, evitando a exposição dos alimentos ao gás oxigênio presente no ar.

C em seu interior, o gás nitrogênio circundante promove uma atmosfera inerte, isenta de gás oxigênio.

D há ausência de luz enquanto a geladeira permanece fechada, o que evita as reações indesejadas de deterioração dos alimentos.

E os microrganismos se proliferam com maior velocidade a bai-xas temperaturas, protegendo os alimentos da deterioração.

QUESTÃO 36

Diz uma lenda chinesa que em um bosque existiam muitos

tipos de árvores. Duas delas se sobressaíam por serem radi-

calmente diferentes: o bambu e o carvalho.

Em determinado dia houve uma grande tempestade, com

fortes ventos que incidiam sobre elas. Quanto mais o vento

soprava, mais o carvalho, com sua robustez, fazia resistência a

ele, até não poder mais e sucumbir, sendo arrancado do chão

e ficando com as raízes para o ar.

Já o bambu, à medida que a tempestade persistia, curvava

seus galhos longos e flexíveis acompanhando o movimento do

vento, chegando mesmo a tocá-los no chão, mas ainda muito

bem enraizado.

Ao final da tormenta, o bambu recompôs-se, voltando ao

seu estado natural, enquanto o carvalho jazia fora de sua cova.

O comportamento distinto do carvalho e do bambu diante de uma ventania pode ser explicado pela

A ausência de tecidos de sustentação, colênquima e esclerên-quima em monocotiledôneas, como o bambu.

B estrutura oca do caule do bambu, pois a ausência de tecidos condutores de seiva permite se dobrar ao vento.

C epiderme do carvalho ser formada por células mortas, impe-dindo a curvatura do caule diante de rajadas fortes de vento.

D maior concentração de colênquima no caule do bambu, o que confere uma maior flexibilidade em relação ao carvalho.

E presença de parênquima clorofiliano apenas no carvalho, o que torna seu caule mais denso que o do bambu.

QUESTÃO 37

Conversar com plantas pode não ser em vão. Segundo biólogos da University of Western Australia, uma espécie vegetal não só tem “memória”, como se lembra do que aconteceu durante um longo tempo. O estudo, publicado na edição de janeiro da revista Oecologia, demonstra como as plantas são capazes de aprender e de recordar o aprendizado semanas depois.

Para provar essa tese, a bióloga Monica Gagliano e outros

três cientistas usaram a espécie Mimosa pudica, originária das

américas Central e do Sul e conhecida no Brasil pelo nome de

não-me-toques ou dormideira. Quando tocadas, suas folhas se

fecham rapidamente, uma estratégia natural de defesa contra pre-

dadores. A equipe criou um mecanismo para submeter as plantas a

choques que não ofereciam ameaça a sua integridade. Suspensos

sobre uma base de espuma, os vasos de dormideira caíam de uma

altura de 15 centímetros, deslizando sobre um trilho. O objetivo era

descobrir se as folhas poderiam ser treinadas a ignorar o estímulo –

lembrando-se de que a queda não oferecia risco algum.

No primeiro choque, as dormideiras fechavam suas folhas e

repetiam o gesto em uma mesma queda oito horas depois. Os

biólogos então submeteram um grupo de 56 plantas a uma série

de 60 quedas, distantes poucos segundos entre elas, repetidas

sete vezes em um dia. As folhas habituaram-se ao estímulo,

mantendo-as abertas depois de quatro ou seis quedas. Para

checar se as folhas não estariam apenas em estado de fadiga,

os cientistas experimentaram um tipo de choque diferente. As

folhas se fecharam.Planta dormideira ‘aprende’ e tem ‘memória’, afirma estudo. Veja. 22 jan. 2014.

Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/plantas-aprendem- e-tem-memoria-afirma-estudo/>. Acesso em: 16 jun. 2015.

O movimento de fechamento das folhas da dormideira mencio-nado no texto é possível por causa

A da existência de um complexo sistema de nervos e músculos nas folhas da planta.

B da força da gravidade que ocasiona a migração das auxinas para as raízes.

C dos raios solares que estimulam a movimentação das folhas em direção à luz.

D do contato físico, desencadeando um processo no qual as folhas perdem água e se movem.

E do cheiro dos predadores, percebidos pelo complexo sistema nervoso dos vegetais.

QUESTÃO 38

A síntese da amônia, embora não muito lembrada, foi uma des-coberta de enorme importância e foi determinante para configu-rar a situação econômica e ambiental atual de nosso planeta.

[…] a síntese de amônia desenvolvida por Haber-Bosch

proporcionou a produção em escala mundial de fertilizantes

nitrogenados, aumentando a produtividade da agricultura em

grande parte do planeta. Atribui-se à síntese da amônia um

aumento de 30 a 50% da produção agrícola. Com isso, os fer-

tilizantes nitrogenados garantiram a sobrevivência de mais de

um quarto da população mundial durante o século 20.

[…]BORGES, J. Uma descoberta que mudou o mundo. Ciência Hoje, 3 out. 2008. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/

uma-descoberta-que-mudou-o-mundo>. Acesso em: 15 maio 2015.

Considere a síntese da amônia a partir dos gases nitrogênio e hidro-gênio como o cerne do trabalho desenvolvido por Haber e Bosch:

N2(g) + 3 H2(g) 2 NH3(g) ∆H = –92,22 kJ

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CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 12

Com o intuito de aumentar a produtividade da matéria-prima de diversos fertilizantes nitrogenados, pode-se

A diminuir a quantidade de gás nitrogênio.

B aumentar a temperatura.

C diminuir a pressão total.

D aumentar a quantidade de gás hidrogênio.

E adicionar catalisador em excesso.

QUESTÃO 39

Um dos meios para entender a mistura de cores utiliza um esque-ma com as cores azul, vermelho e verde. A partir desse diagrama, podemos perceber, por exemplo, que a cor branca é formada quando, no momento em que a luz incide, ocorre a reflexão integral dessas três cores. Já a cor magenta é formada quando ocorre a reflexão integral das cores azul e vermelho e a absorção do verde.

síntese aditiva (luzes coloridas)

vermelho

amarelo magenta

luz branca

verde azulciano

Ao tentar aplicar esses conceitos, um estudante iluminou cinco bexigas com luz branca e elas se apresentaram com as cores amarelo, ciano, verde, azul e vermelho. As bexigas estavam cheias de ar por igual, apenas diferindo entre si pelas cores. A seguir, ele fez incidir sobre a bexiga vermelha um feixe de laser azul de alta intensidade e essa estourou. Ele incidiu o mesmo feixe sobre a bexiga azul e essa não estourou.

Ao incidir o mesmo feixe de laser sobre as outras bexigas, ele verificou que a

A amarela e a ciano estouram e a verde não estoura.

B amarela e a ciano não estouram e a verde estoura.

C ciano, amarela e a verde estouram.

D ciano e a verde estouram e a amarela não estoura.

E amarela e a verde não estouram e a ciano estoura.

QUESTÃO 40

COMO SE FORMA O CHULé?

O chulé − ou bromidrose − é uma espécie de pum emitido

por bactérias que se alojam nos nossos pés. Depois de se ali-

mentarem de pedacinhos de pele morta e do suor acumulados

no pé, as bactérias eliminam compostos químicos como ácido

isovalérico e metanotiol, que causam o fedor característico. O

cheirinho de queijo do chulé não é mera coincidência: bacté-

rias que atacam alguns tipos de queijos também liberam o gás

metanotiol. [...]

JOKURA, Tiago. Como se forma o chulé?. Mundo Estranho. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-se-forma-o-chule>. Acesso em: 3 jul. 2015.

Sobre os organismos que habitam os nossos pés e formam o chulé, pode-se concluir corretamente que:

A em razão da capacidade fotossintética, são classificados no mesmo reino das plantas.

B são pluricelulares e suas células são envoltas por parede ce-lular celulósica.

C se reproduzem exclusivamente de forma sexuada, produzindo gametas masculinos e femininos.

D são predominantemente parasitas, causando graves doenças aos hospedeiros.

E são normalmente heterótrofos e, para se alimentar, degradam matéria orgânica externa e a absorvem.

QUESTÃO 41

Independentemente das descobertas de novas reservas de petróleo pelo mundo, a busca por combustíveis alternativos justifica--se pela própria característica finita do recurso natural de origem fóssil. Dentre esses novos combustíveis, destaca-se o biodiesel, proveniente de fontes renováveis como óleos vegetais ou gordura animal.Diversos parâmetros físico-químicos devem ser considerados em um combustível, entre os quais está o poder calorífico, que é definido pela quantidade de energia liberada por unidade de massa (ou de volume) de combustível.Considere a tabela a seguir com algumas características físico-químicas de biodiesel de diferentes espécies vegetais e do diesel convencional.

CaracterísticasOrigem do biodiesel

Óleo dieselmamona babaçu dendê algodão pequi

Poder calorífico (kcal/kg) 9 046 9 440 9 530 9 520 9 590 10 824

Densidade a 20 °C (g/cm³) 0,9190 0,8865 0,8597 0,8750 0,8650 0,8497

Viscosidade a 37,8 °C (cSt) 21,6 3,9 6,4 6,0 5,2 3,04Nota: cSt = centistokes

Fonte: ROSSI, Pedro; RAMOS, Giuliano. Produção de biocombustível alternativo ao óleo diesel através da transesterificação de óleo de soja usado em frituras. Química Nova, São Paulo, v. 23, n. 4, jul./ago. 2000. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?pid=s0100-40422000000400017&script=sci_arttext>. Acesso em: 18 jun. 2015. [Adaptado]

Com base nos dados apresentados acima, o biodiesel que mais se assemelha ao diesel convencional é o de

A mamona, se o parâmetro considerado for a viscosidade.

B babaçu, se o parâmetro considerado for a densidade.

C dendê, se o parâmetro considerado for o poder calorífico.

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CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 13

D algodão, se o parâmetro considerado for a viscosidade.

E pequi, se o parâmetro considerado for o poder calorífico.

QUESTÃO 42

O forno solar nada mais é do que uma estufa com cobertura

transparente para dar passagem aos raios do sol e impedir que

o calor saia; ou seja, uma caixa térmica receptora e concentra-

dora de raios solares.

O projeto básico normalmente é montado com duas caixas,

uma dentro da outra, separadas por um isolante térmico. No

fundo da caixa menor (interna) usa-se uma chapa de metal pin-

tada de preto fosco e nas paredes dessa caixa usa-se material

reflexivo (exemplos: papel-alumínio, espelho, aço inox etc.).

Na tampa usa-se um material transparente (vidro ou plástico

próprio para cozinhar alimentos).

[…]

Projeto experimental do forno solar feito com embalagens tetra pak. Sempre Sustentável. Disponível em: <www.sempresustentavel.com.br/solar/czsolar/forno-solar.htm>.

Acesso em: 17 jun. 2015.

As principais funções do material reflexivo nas paredes e da chapa de metal pintada de preto fosco são, respectivamente

A absorver a maior quantidade de energia luminosa possível para transformá-la em energia térmica; absorver a energia térmica dos raios do Sol e transferi-la para a panela por condução.

B refletir a maior quantidade da energia luminosa possível para a panela; transferir a maior parte da energia oriunda dos raios solares que atingem a placa através de convecção e irradiação.

C transferir a maior parte da energia incidente nas paredes oriunda dos raios solares para a panela através de irradiação; refletir a maior parte dos raios incidentes no fundo diretamente para a panela.

D refletir a maior parte dos raios luminosos incidentes nas pa-redes para a panela; absorver a maior parte da energia solar incidente, transformando-a em energia térmica e transferindo-a até a panela por condução.

E transferir a maior parte do calor oriundo dos raios solares para a panela por meio de convecção; absorver a maior parte da energia dos raios solares e transferir a energia térmica para a panela por condução e convecção.

QUESTÃO 43

[…]

O desenvolvimento e o uso de catalisadores são parte importan-

te da constante busca por novas formas de aumentar o rendimento

e a seletividade de produtos obtidos em reações químicas. As pri-

meiras menções dessas substâncias catalisadoras datam de dois

mil anos atrás, quando os fabricantes de vinhos, pães e queijos des-

cobriram que era necessário adicionar uma pequena quantidade

da partida anterior para fazer um novo lote de um desses produtos.

[…]

Catalizadores. Disponível em: <www.crq4.org.br/quimica_viva__catalisadores>. Acesso em: 17 jun. 2015.

O gráfico abaixo representa um diagrama da variação de ental-pia de uma reação química hipotética A + B C + D, realizada na ausência e na presença de catalisador.

entalpia (kJ)120

70

40

–20

A + B

C + D

caminho da reação

Com base nos seus conhecimentos e no gráfico apresentado, pode-se dizer que o catalisador

A faz com que a energia de ativação da reação seja reduzida em 50 kJ.

B diminui a energia de ativação da reação direta e aumenta a da indireta.

C aumenta a energia de ativação da reação direta e diminui a da indireta.

D promove a formação de maior quantidade dos produtos C e D.

E altera a variação de entalpia da reação, mas não influencia sua energia de ativação.

QUESTÃO 44

RhizoMyco é um acelerador de produção biológico con-

cebido para melhorar o desempenho das plantas através do

desenvolvimento das raízes, disponibilizando assim mais

nutrientes e proporcionando um crescimento mais eficaz.

RhizoMyco é um bioestimulante solúvel/injetável combinado

com micorrizas, formulado para aplicação por submersão de

plantas envasadas e no campo.

[...]

Disponível em: <http://bioag.novozymes.com/en/products/europe/bioyield/Documents/RhizoMyco%20leaflet%20PT.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2015.

O texto refere-se à propaganda de um produto agrícola. A melhoria do desempenho das plantas pela adição do produto deve-se às micorrizas. Esses organismos são fungos

A quimiossintetizantes, que fixam o nitrogênio atmosférico, me-lhorando a fertilidade do solo.

B parasitas, que combatem as principais pragas agrícolas loca-lizadas próximas à superfície do solo.

C simbiontes, que absorvem nutrientes, minerais e água do solo, transferindo-os para as raízes da planta.

D fotossintetizantes, que assimilam a radiação solar próxima ao solo, auxiliando a planta a produzir glicose.

E procariontes, que aumentam a oferta de fósforo à planta ao converter o fósforo atmosférico em fosfato.

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CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 14

QUESTÃO 45

[…]

Um dos principais componentes da geladeira é o fluido

que circula no interior do refrigerador denominado de fluido

refrigerante. [...] Dentre as suas qualidades, pode-se citar que

ele atinge temperaturas bem baixas percorrendo o sistema na

forma líquida ou gasosa. […] o gás entra por um fino tubo,

denominado capilar, onde aumenta consideravelmente sua

pressão, se liquefazendo. Ao término deste, o gás passa por

um tipo de válvula de expansão, onde aumenta seu volume

e diminui sua temperatura rapidamente. Nesse estágio o gás

entra no evaporador. O evaporador é a peça do refrigerador que

chamamos no cotidiano de “congelador” ou “placa de resfria-

mento”. Aqui o gás recebe energia térmica oriunda do interior

do refrigerador, onde novamente aumenta sua temperatura.

Na saída do evaporador, ele passa por outro elemento filtrante

dando condições para ser readmitido pelo compressor a fim

de restabelecer o ciclo.

[…]

Refrigeradores. Disponível em: <www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/refrigeradores.htm>. Acesso em: 17 jun. 2015.

O resfriamento do interior da geladeira decorre

A da diferença de pressão entre o interior e o exterior, que é menor na parte interna.

B do fluxo de calor espontâneo do interior da geladeira para o ambiente.

C do Segundo Princípio da Termodinâmica, que converte integralmente a energia térmica no interior da geladeira em trabalho.

D da Primeira Lei da Termodinâmica, que estabelece que a energia térmica perdida é transformada em outros tipos de energia.

E da transferência de calor não espontânea do interior da ge-ladeira para o ambiente por meio de trabalho feito pelo motor do refrigerador.

QUESTÃO 46

Os flavorizantes são compostos que conferem aroma e sabor aos alimentos industrializados. Muitas dessas substâncias per-tencem à função orgânica éster e podem ser obtidas a partir de uma reação entre um ácido carboxílico e um álcool chamada de esterificação. Por exemplo, na síntese do acetato de etila, flavorizante de maçã, são usados ácido acético e etanol, como mostrado abaixo:

CH3COOH + CH3CH2OH CH3COOCH2CH3 + H2O

ácido acético etanol acetato de etila água

Considere que em um experimento dessa reação foram retiradas cinco amostras da mistura reacional em tempos aleatórios e que essas amostras foram analisadas para de-terminar a concentração em mol/L de cada uma das subs-tâncias presentes. Os dados obtidos estão organizados na tabela a seguir:

Amostra

Concentrações em mol/L

ácido

acéticoetanol

acetato

de etilaágua

1 0,03 0,03 0,06 0,06

2 0,05 0,05 0,09 0,09

3 0,02 0,02 0,04 0,04

4 0,01 0,01 0,02 0,02

5 0,04 0,04 0,08 0,08

Sabendo que na temperatura do experimento a constante de equilíbrio para essa reação é igual a 4, pode-se dizer que a única amostra em que o sistema ainda não atingiu o estado de equilíbrio químico foi a

A 1

B 2

C 3

D 4

E 5

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