resumo de aulas de planejamento tributário

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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. ROBERTO VOMMARO

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Economy & Finance


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Alguns conceitos e cuidados importantes.

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Page 1: Resumo de aulas de planejamento tributário

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

PROF. ROBERTO VOMMARO

Page 2: Resumo de aulas de planejamento tributário

Definição“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, emmoeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que nãoconstitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobradamediante atividade administrativa plenamente vinculada.” (art. 3º, CTN)4

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Espécies Tributárias Impostos - Tributos cuja obrigação tem por fato gerador umasituação independente de qualquer atividade estatal específica,relativa ao contribuinte (tributo não vinculado) (art. 16, CTN; art. 145, I, CF).

Taxas - Tributos cuja obrigação tem como fato gerador oexercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetivaou potencial, de serviço público específico e divisível, prestadoao contribuinte ou posto à sua disposição, cobrado no âmbitode atribuição de cada ente (tributo vinculado) (arts. 77 e 80,CTN; art. 145, II, CF).

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Contribuições de Melhoria - Tributos instituídos para fazerface ao custo de obras públicas de que decorra valorizaçãoimobiliária, tendo como limites (art. 81, CTN; art. 145, III, CF):Limite Total – A despesa realizada. Limite Individual - O acréscimo de valor que da obra resultarpara cada imóvel beneficiado.

Empréstimos Compulsórios – Empréstimos obrigatóriosexigidos pela União do sujeito passivo para:Atender a Despesas Extraordinárias - Decorrentes de calamidadepública, de guerra externa ou sua iminência (art. 148, I, CF); OU Possibilitar Investimento Público - De caráter urgente e derelevante interesse nacional (art. 148, II, CF).

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Contribuições Parafiscais – Tributos instituídos pela Uniãocomo instrumentos de atuação de entidades estatais eparaestatais na área social, no domínio econômico, e nointeresse das categorias profissionais e econômicas .(arts. 149 e 195, CF).

CIDEs - Contribuições de Intervenção no DomínioEconômico – Instrumentos de intervenção da União naeconomia (art. 149, CF).

Contribuições de Interesse de Categorias Profissionais ouEconômicas - Instrumentos de atuação da União no interessede categorias profissionais ou econômicas (Ex.: contribuiçãopara o CREA, CRC e contribuições sindicais) (art. 149, CF).

Page 6: Resumo de aulas de planejamento tributário

Contribuições Sociais – Instrumentos de atuação da União na área social.

Contribuições Sociais Destinadas à Seguridade Social -Dentre as contribuições sociais, encontram-se aquelas destinadasexclusivamente ao custeio da seguridade social (Ex.: INSS, CSLL,PIS, Cofins) (arts. 149 e 195, CF).

CIP - Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública– Instituída pelos municípios e pelo Distrito Federal para o custeio do serviço de iluminação pública (art. 149-A, CF).

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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

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IM

CAMPO DE TRIBUTAÇÃO

LEI ORDINÁRIA

NÃO INCIDÊNCIA

IMUNIDADE

ISENÇÃO

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IN 86/2001

• Por força da IN 86/2001 os arquivos magnéticos deverão estar à disposição da Fiscalização, o que ajudará a verificação do fluxo de recebimentos e pagamentos.

• Em função da entrada em pleno vigor do Sistema SPED, com o acompanhamento das Notas Fiscais de Entrada e Saída por meio eletrônico, as negociações em sua totalidade serão objeto de verificações, facilitando circularizações.

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CONTABILIDADE MODERNA

FORNECEDOR RFB

EMPRESA

DIMOF

CT-e

CLIENTES

CLIENTES

SPED

DECLARAÇÕES

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Administradores!

Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade porinfrações da legislação tributária independe da intenção doagente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensãodos efeitos do ato (art. 136, CTN).

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A responsabilidade é pessoal ao agente quanto às infrações (art. 137,CTN):Conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito.

Em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar.

Que decorram direta e exclusivamente de dolo específico:Das pessoas referidas no art. 134, do CTN (responsabilidade de terceiros), contra aquelas por quem respondem.Dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou empregadores.Dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas.

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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

ESPONTANEIDADE

RECOLHER IMPOSTO

DIFERENÇASAPURADAS

ANTES DA ENTREGA FORMAL

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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

ESPONTANEIDADEASSINATURA DIGITAL

CONSULTA À SITUAÇÃO FISCALIN RFB 787/2007 Art. 9º.

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Tributação da Atividade Empresarial

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza IR – Imposto de Renda ITD – Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e DoaçõesITBI – Imposto sobre a Transmissão de Bens ImóveisIPTU – Imposto Predial e Territorial UrbanoITR – Imposto Territorial RuralIPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos AutomotoresIOF – Imposto sobre Operações FinanceirasII – Imposto de ImportaçãoIE – Imposto de Exportação

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Planejamento Tributário

Por que Planejar? Riscos.

Sonegação.SPED.

Page 20: Resumo de aulas de planejamento tributário

Pode a Lei Proibir o P.T.?

Norma Geral Anti-elisiva. Simulação vs. Dissimulação. O P.T. no Direito Comparado. Fatores de Risco do P.T. Etapas e Espécies de P.T.

Porque Planejar?Redução da Carga Tributária

Redução de Riscos

Redução de Custos, Despesas e TempoMelhoria do Fluxo de Caixa

Elisão Fiscal vs. Evasão Fiscal - Divergência de conceitos.Fim da Licitude vs. Início da Ilicitude

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SONEGAÇÃO

Lei 8137/90Código Penal – Art. 168

Lei n.º 9.249/95Lei n.º 10.684/2003

Lei 8137/90Código Penal – Art. 168

Lei n.º 9.249/95Lei n.º 10.684/2003

Page 22: Resumo de aulas de planejamento tributário

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"Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

"Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

1. OMITIR OU ENTREGAR FALSA DECLARAÇÃO2. FRAUDAR DOCUMENTO FISCAL; 3. FRAUDAR NOTA FISCAL; 4. DISTRIBUIR DOCUMENTO FALSO; 5. NEGAR NOTA FISCAL.

1. OMITIR OU ENTREGAR FALSA DECLARAÇÃO2. FRAUDAR DOCUMENTO FISCAL; 3. FRAUDAR NOTA FISCAL; 4. DISTRIBUIR DOCUMENTO FALSO; 5. NEGAR NOTA FISCAL.

SONEGAÇÃO 8137/90

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SONEGAÇÃO 8137/90

Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:

1. DECLARAÇÃO FALSA;2. APROPRIAÇÃO INDÉBITA;3. CONLUIO NAS DEDUÇÕES;4. DESRESPEITAR DESTINAÇÃO DEINCENTIVO;5. FRAUDAR PROGRAMA DE PROCESSAMENTO.

1. DECLARAÇÃO FALSA;2. APROPRIAÇÃO INDÉBITA;3. CONLUIO NAS DEDUÇÕES;4. DESRESPEITAR DESTINAÇÃO DEINCENTIVO;5. FRAUDAR PROGRAMA DE PROCESSAMENTO.

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SONEGAÇÃO / EXTINÇÃO

Lei n.º 10.684/2003

"Art. 9o É suspensa a pretensão punitiva do Estado, referente aos crimes previstos nos arts. 1o e 2o da Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e nos arts. 168A e 337A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, durante o período em que a pessoa jurídica relacionada com o agente dos aludidos crimes estiver incluída no regime de parcelamento.

Extinção da punibilidade

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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

• Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

• Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.

Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)

Page 27: Resumo de aulas de planejamento tributário

Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.§ 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.

CÓDIGO CIVIL

Page 28: Resumo de aulas de planejamento tributário

ISENÇÃO DE IPI/ALÍQUOTA “0”

INSUMOSTRIBUTADOS

PRODUTOISENTO

CRÉDITO DE IPI

Page 29: Resumo de aulas de planejamento tributário

LUCRO REAL/PRESUMIDO

TRIBUTAÇÃO DO RESULTADO

CONSIDERA TODAS AS DESPESAS

IR = 15% + 10%(20 MIL)

CSLL = 9%

TRIBUTAÇÃO DA RECEITA BRUTA

LIVRO CAIXA

INVENTÁRIO

LIMITE = 48 MILHÕES/ANO

Page 30: Resumo de aulas de planejamento tributário

ADMISSÃO TEMPORÁRIA

II, IPI, ICMS, COFINS

C/REDUÇÃO

SUCESSIVAS ADMISSÕES POSTERGANDO O PAGAMENTO INTEGRAL

Page 31: Resumo de aulas de planejamento tributário

REDUÇÃO DE PIS/COFINS

IMPORTA

O REGIME NÃO-CUMULATIVO PERMITE APROVEITAR CRÉDITOSDE PIS E COFINS, PARA O LUCRO REAL.

LUCRO

PRESUMIDO

LUCRO REAL

Page 32: Resumo de aulas de planejamento tributário

JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

DESPESA

A EMPRESA REDUZ O LUCRO TRIBUTÁVEL E A DISTRIBUIÇÃO É TRIBUTADAA 15% NO ACIONISTA QUE PODE REAPLICAR NA PRÓPRIA EMPRESA.

LUCRO

REAL

ACIONISTAS – GANHO DE CAPITAL – 15%

JCP ------- 1 000

Page 33: Resumo de aulas de planejamento tributário

CISÃO/estoques

EMPRESA AK

X

LUCROPRESUMIDO

MARGEM15%

MARGEM6%

EMPRESA BLUCRO REAL

SPED

QUAL A INFLUÊNCIA DA AVALIAÇÃO DE CUSTOS?

COMO PODEMOS REDUZIRO IR DE FORMA LEGAL?

Page 34: Resumo de aulas de planejamento tributário

SISTEMA ABC – ATIVIDADES

DETERMINAR QUAIS OS VALORES LIGADOS ÀSATIVIDADES FIM – APURAÇÃO DE CRÉDITOS FISCAIS

USAR O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE CUSTOS MÉDIOS

ATRIBUIR OS CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO AOS CENTROS DE CUSTOS DE MENOR ESTOQUE FÍSICO, REDUZINDO O VALOR DE ESTOQUE FINAL NAEQUAÇÃO:

CPV = EST. INICIAL + INSUMOS – ESTOQUE FINAL

CISÃO/estoques

MARGEM6%

EMPRESA BLUCRO REAL

SPED FISCAL

Page 35: Resumo de aulas de planejamento tributário

CISÃO / REESTRUTURAÇÃO

EMPRESA A

K

X

LUCROPRESUMIDO

MARGEM6%

EMPRESA BLUCRO REAL

SPED

SERVIÇOS

ATIVIDADES-MEIO

Page 36: Resumo de aulas de planejamento tributário

ATIVIDADE/INCORPORAÇÃO

EMPRESA A

K

X

LUCROPRESUMIDO

MARGEM6%

EMPRESA BLUCRO REAL

SPED SERVIÇOS

ATIVIDADES-MEIO

NOVO CONTRATO MARGEM ALTA

Page 37: Resumo de aulas de planejamento tributário

CRÉDITOS

EMPRESA A

CISÃO/INCORPORAÇÃOCRÉDITOS

EMPRESA C

SPED CVM

EMPRESA B

Page 38: Resumo de aulas de planejamento tributário

OFF SHORESCUIDADOS

SPEDCVM EMPRESA A

PARTICIPAÇÕES:C ------------ 98%JOSÉ-------- 2%

EMPRESA C

Page 39: Resumo de aulas de planejamento tributário

OFF SHORESCUIDADOS

SPEDCVM EMPRESA

C

-VISIBILIDADE DE NEGÓCIOS- DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS EFETIVA- CAPITALIZAÇÃO VIA BACEN- MANTER POLÍTICA DE PREÇOS- NÃO PRATICAR DDL- EVITAR AÇÕES AO PORTADOR- PUBLICAR DEMONSTRAÇÕES- AUMENTAR SEU PRÓPRIO CAPITAL

Page 40: Resumo de aulas de planejamento tributário

OFF SHORESCUIDADOS

SPEDCVM

EMPRESA A

PARTICIPAÇÕES:C ------------ 98%JOSÉ-------- 2%

-VISIBILIDADE DOS NEGÓCIOS- AUMENTO DE CAPITAL COM LUCROS- DISTRIBUIÇÃO EFETIVA- REMUNERAR INVESTIMENTO (JCP)- REMETER LUCROS BACEN- OBEDECER LEGISLAÇÃO PREÇOS- NÃO PRATICAR DDL- SÓ ADQUIRIR BENS DA ATIVIDADE FIM- REMUNERAR JOSÉ

Page 41: Resumo de aulas de planejamento tributário

OFF SHORESCUIDADOS

SPEDCVM

JOSÉ- RECEBER PRÓ-LABORE - MANTER CONTRATO DE RISCO- NÃO RECEBER LUCRO ACIMA DA PARTICIPAÇÃO- PAGAR O IMPOSTO SB DOAÇÃO SOBRE LUCRO DOADO- PROJETO DE RETORNO DE INVESTIMENTO

Page 42: Resumo de aulas de planejamento tributário

OFF SHORES/PARAÍSOSCUIDADOS

SPEDCVM

O artigo 24 da Lei 9430/96 define como paraíso fiscal o paísque tributa a renda em alíquota inferior a 20%. Toda transaçãocom pessoa física ou jurídica desses países está sujeita à regrassobre Preço de Transferência. A IN 188/02 elencou os países.

O art. 22 da Lei 11.727/08 acresceu ao art. 24 da 9430/96 o conceito de paraíso fiscal, àquele país que não permite acessoa informações relativas à composição societária de pessoas jurídicas.

Presume-se vinculação, para efeitos da aplicação das regras dePreços de Transferência, quando em razão da legislação do paísdo vendedor ou da prática de ocultar de artifício tendente a ocultarinformações para se verificar composição societária do vendedor ouda verificação da existência deste. (Art. 87 da MP 2.158/01)

Page 43: Resumo de aulas de planejamento tributário

OFF SHORES/PARAÍSOSCUIDADOS

SPEDCVM

O art. 45 da Lei 10.637/02 determina o ajuste contábil quandoApurado excesso de custo de aquisição de bens, direitos e serviços,Importados de empresas vinculadas, que seja considerado indedutívelNa determinação do Lucro Real e da base de cálculo da CSLL, na formaDo art. 18 da Lei 9430/96.

O art. 19 da Lei 9430/96 determina que poderão sofrer arbitramentoas receitas de operações efetuadas com pessoa vinculada no exterior, quandoos valores forem inferiores a 90% do preço médio praticado no país.

Page 44: Resumo de aulas de planejamento tributário

COLIGADAS NO EXTERIORCUIDADOS NOVA LEI DAS SA

SPEDCVM

MP 2.158-25/01Art. 74. Para fim de determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL, nos termos do art. 25 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, e do art. 21 desta Medida Provisória, os lucros auferidos por controlada ou coligada no exterior serão considerados disponibilizados para a controladora ou coligada no Brasil na data do balanço no qual tiverem sido apurados, na forma do regulamento.

LEI 11941/09

Modificou o conceito de coligada de forma definitiva, entendendo quese amplia para a idéia de “influência significativa”, independente da participação percentual na composição societária.