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Produzido pelas áreas de Risco de Crédito, Operacional, Compliance, Controladoria e Risco de Mercado, aprovado e revisado pela Diretoria. Relatório de Gerenciamento de Riscos – 1T18

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Produzido pelas áreas de Risco de Crédito, Operacional, Compliance, Controladoria e Risco de Mercado, aprovado e revisado

pela Diretoria.

Relatório de Gerenciamento

de Riscos – 1T18

Relatório de Gerenciamento de Riscos – 2T17

Relatório de Gerenciamento de Riscos – 2T17

Relatório de

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Rabobank International Brasil

1T18 Gerenciamento de Riscos

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Sumário

Introdução 4

Perfil do Banco 4

Comparativo entre Balanço Individual e Balanço Publicado 5

Princípios da Gestão de Riscos 6

Tipos de Riscos 6

Gerenciamento de Riscos 8

Risco de Crédito 10

Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito 10

Monitoramento de Crédito 11

Controle de limites de Crédito 11

Recuperação de Crédito 11

Classificações de Crédito 12

Processo de Crédito 12

Sistemas de Mensuração de Risco de Crédito 13

Apetite ao Risco de Crédito 13

Exposição aos Riscos de Crédito 13

Informações de Risco de Crédito 13

Operações com Características de Concessão de Crédito 14

Garantias Recebidas - Mitigadores de Risco de Crédito 17

Risco de Contraparte com Operações de Derivativos 17

Risco de Mercado e Liquidez 17

Gerenciamento do Risco de Mercado e Liquidez 18

Metodologia de Mensuração e Controle de Risco de Mercado e Liquidez 18

Definição de Limites 18

Credit Value Adjustment 19

Plano de Contingência de Liquidez 19

Metodologia de Mensuração do Risco de Taxa Juros da carteira Banking 20

Evolução da Exposição 21

Operações Classificadas na Carteira de Negociação 21

Operações Não Classificadas na Carteira de Negociação 21

Impacto no PR em Função do Movimento Paralelo de 100 pontos base na Taxas de Juros da Carteira Banking 21

Risco de Taxa Juros da carteira Banking 22

Hedge e Mitigação dos Riscos de Mercado e Utilização de Derivativos 22

Risco Operacional 24

Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional 24

Procedimentos e Atividades de Gerenciamento dos Riscos Operacionais 24

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Comunicação e Divulgação 25

Metodologia de Alocação de Capital para Risco Operacional 26

Gestão de Capital 27

Apuração do Patrimônio de Referência 27

Adequação do Patrimônio de Referência 27

Informações - Patrimônio de Referência (PR) 28

Patrimônio de Referência Exigido 29

ANEXO I – Composição do Patrimônio de Referência (PR) e Informações sobre a Adequação do PR 31

ANEXO II – Principais Características dos Instrumentos do Patrimônio de Referência (PR) 34

ANEXO III – Índice de alavancagem 35

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Introdução

A gestão dos riscos está totalmente integrada nas atividades diárias do Banco Rabobank International

Brasil S.A. Os riscos são gerenciados em todos os seus diversos níveis, de acordo com a natureza,

tamanho e complexidade das nossas atividades.

A diretoria de Gerenciamento de Riscos é responsável pela gestão de riscos do banco, e é totalmente

segregada das áreas comerciais e independente da auditoria interna.

Este documento tem como objetivo apresentar as informações quantitativas e qualitativas referentes

ao processo de gerenciamento de riscos do Banco Rabobank International Brasil S.A. As informações

apresentadas neste relatório são destinadas aos clientes e ao mercado, visando tornar suas

informações mais transparentes e ao mesmo tempo atender os requerimentos do Banco Central do

Brasil (BACEN), no que diz respeito a Circular nº 3678/2013, que entrou em vigor dia 30/06/2014, e

revogou a Circular 3.477 de 24/12/09. 1

Em síntese a Circular BACEN 3678 trata da divulgação de informações referentes à gestão de riscos,

à apuração de RWA - Risk Weighted Assets e do Patrimônio de Referência.

O conteúdo deste relatório e seu processo de validação e aprovação estão de acordo com a política

de divulgação de informações do Banco Rabobank International Brasil S.A.

Perfil do Banco

O Banco Rabobank International Brasil S.A. é um banco de origem holandesa. No Brasil, sua atuação

teve início em 1989, com um escritório de representação em São Paulo. Em 1995, obteve autorização

formal para operar como um banco comercial e, em 2000, passou a atuar também como banco

múltiplo, agregando a carteira de investimento.

O Banco Rabobank International Brasil S.A tem por objetivo tornar-se um dos principais bancos para

a indústria brasileira de alimentos e para o agronegócio, fornecendo uma ampla variedade de produtos

e serviços financeiros aos seus clientes.

O Rabobank se mantém entre os bancos mais seguros do mundo, entre outras coisas, por ser um

banco com elevados padrões de gestão de risco.

Para maiores detalhes sobre o banco acesse o nosso site www.rabobank.com.br.

1 De acordo com o Pilar III do Comitê de Basiléia

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Comparativo entre Balanço Individual e Balanço Publicado

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Princípios da Gestão de Riscos

O principal objetivo da gestão de riscos é a proteção da solidez do Banco Rabobank International Brasil

S.A. A gestão de riscos está baseada nos seguintes princípios:

Proteger a solidez

financeira do Banco Controlar os riscos a fim de limitar os impactos de potenciais efeitos

adversos no capital e nos resultados do banco. O apetite de risco

deve ser proporcional ao capital disponível. Dessa forma, foi

desenvolvida a estrutura de mensuração de riscos para quantificá-

los.

Proteger a

reputação do Banco A boa reputação é essencial para o bom desempenho do setor

bancário e deve ser preservada de forma diligente.

Transparência do

Risco Para uma boa percepção da situação do banco, é fundamental

identificar todos os riscos. A definição dos riscos deve ser sempre a

mais exata possível e muito bem avaliada, a fim de ser capaz de

ajudar nas decisões internas e comerciais.

Gestão de

responsabilidade O Banco Rabobank International Brasil S.A é o responsável pelos

seus resultados, bem como pelos riscos associados às suas

operações. Procura-se encontrar um equilíbrio entre risco e retorno,

visando a melhor aplicação de seu capital.

Independência no

Controle de Riscos Existe um processo estruturado de identificação, avaliação,

mensuração, controle, monitoramento e de reporte de riscos. Com o

objetivo de garantir a integridade das decisões, as áreas de controle

de gestão de riscos operam independentemente das atividades

comerciais.

Controle de Limites

de Crédito

A fim de gerenciar os diversos tipos de riscos, o banco tem um

robusto sistema de limites de crédito e controles adicionais.

Controle de

Garantias O banco possui um sistema de controle de garantias desenvolvido

especialmente para controlar o nível de suficiência das garantias

existentes, frente ao que foi aprovado pelas alçadas competentes

de crédito, entre outras coisas.

Tipos de Riscos

Risco de Crédito: Possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não

cumprimento pela contraparte de suas obrigações financeiras,

associadas à desvalorização de contrato de crédito decorrente da

deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de

ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação

e aos custos de recuperação.

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1T18 Gerenciamento de Riscos

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Risco de Transferência: É o risco que se corre de um governo não poder ou não querer fazer

a transferência de recursos a credores no exterior, impondo

controles de moeda que limitam a habilidade dos clientes do país de

servir a dívida em moeda estrangeira causando um evento de “não-

transferência”.

Risco Operacional: É definido como possibilidade de ocorrência de perdas resultantes

de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas

e sistemas, ou de eventos externos. Essa definição inclui o risco

legal e exclui o risco estratégico e de reputação.

Risco de Mercado: É definido como a possibilidade de perda financeira por oscilação de

preços e taxas de juros dos ativos financeiros da organização, uma

vez que suas carteiras ativas e passivas podem apresentar

descasamentos de prazos, moedas e indexadores.

Risco de Liquidez: É o descasamento no fluxo de caixa da organização, decorrente da

dificuldade de se desfazer rapidamente de um ativo ou de se obter

recursos, impossibilitando a liquidação de posições financeiras sem

a realização de perdas significativas.

Risco de Taxa de Juros

da Carteira Banking:

Risco do resultado financeiro do banco ou do valor econômico

declinar, ligado estritamente à atividade comercial, devido à

evolução desfavorável das taxas de juros.

Risco do Negócio: Risco de perdas devido a mudanças no ambiente competitivo ou de

eventos que possam impactar os negócios do banco.

Risco de Balanço: É definido como o risco de não adequação dos limites de apetite a

risco em consonância com a orientação estratégica do banco.

Risco de Capital: Risco de não adequação aos requisitos mínimos de capital

regulatório prudencial estipulados pelo Banco Central, não

alinhamento dos níveis de capital aos critérios de apetite de risco

aprovados pela diretoria local e necessários para absorver prejuízos.

Risco Socioambiental: Risco socioambiental é visto como parte do risco de crédito,

reputacional e legal o qual é monitorado pela área de CSR

(Corporate Social Responsibility). As políticas e procedimentos

relativos a tais riscos são aplicadas a todos os clientes do banco,

visando a conscientização dos mesmos para a importância da

implementação de melhores práticas, visando a sustentabilidade do

négocio.

Risco Reputacional: É definido como risco decorrente de operação com contrapartes que

possam estar envolvidas em atividades com as quais o Rabobank

não concorda, e que podem como consequência, afetar a imagem e

credibilidade do Banco.

Risco Regulatório: É definido como a criação inesperada de mecanismos de controle ex

ante por parte da autoridade monetária que objetiva, segundo sua

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política pública, a proteção ao risco, por via da produção de

regulamentos prudenciais, concorrenciais ou econômicos.

Risco Continuidade Negócios: É definido como risco de interrupção parcial ou total das atividades,

por consequência de qualquer evento, interno ou externo, que

impacte a normalidade do funcionamento do banco.

Gerenciamento de Riscos

O processo de gestão de riscos e controles está suportado por governança estruturada através de

fóruns e órgãos colegiados subordinados a Diretoria (Management Team) e Presidência (CEO) do

Banco. Esse modelo é corroborado por papéis e responsabilidades definidas de maneira a firmar a

segregação entre as atividades de negócio, gestão de riscos e controles e a garantia de devida

independência entre as áreas de negócio e de suporte. A seguir, apresentamos a estrutura de

gerenciamento de Riscos do Banco, em dezembro/17:

As estruturas de gerenciamento de riscos definidas, estão formalizadas nas Políticas de Riscos, as

quais estão devidamente aprovadas pela Diretoria Executiva do banco.

O Comitê de Gerenciamento de Riscos, RMC – Risk Management Committee, é composto por:

CRO (Presidente– votante)

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CEO (Vice Presidente – votante)

Diretor de Crédito (Vice Presidente – votante)

Responsável do Jurídico (Votante)

Diretor de Global Corporate Clients (Votante)

Diretor de Food and Agri Banking – F&A (Votante)

CFO (Votante)

Diretor de Tesouraria e Mercados (Votante)

Responsável por Risco Operacional (Votante)

Responsável por Risco de Mercado (Votante)

Responsável por Compliance (Votante)

Responsável por Risco Socioambiental (Votante)

Responsável por Gestão Integrada de Riscos (Votante)

Políticas de Gerenciamento de Riscos:

Políticas de Riscos de

Crédito

O banco segue as políticas de crédito do grupo Rabobank e do

segmento Rabobank International, que contam com todas as

políticas, procedimentos e regulamentos de crédito relevantes,

aplicáveis aos escritórios e bancos do grupo em cada país,

conforme previsto pela Administração de Riscos de Crédito, na

Holanda.

O Banco Rabobank International Brasil S.A. estabeleceu um

resumo das regras de crédito que inclui as alçadas de

aprovação, responsabilidades, controles e ações a serem

tomadas no processo de crédito local, e que estão subordinadas

às políticas externas mencionadas anteriormente.

Políticas de Risco de

Mercado e Liquidez:

O banco segue as políticas do grupo Rabobank e do segmento

Rabobank International, que contam com todas as políticas,

procedimentos e regulamentos de risco de mercado e liquidez

relevantes, aplicáveis aos escritórios e bancos do grupo em cada

país, conforme previsto pela área de Risco de Mercado, na

Holanda.

O Banco Rabobank International Brasil S.A. estabeleceu limites

de risco de mercado e liquidez, baseado nas principais métricas

padrão de mercado: VaR, Stress, Sensibilidades (PV01,

Gregas), NCO.

Política de

Gerenciamento de Risco

Operacional:

A Política de Riscos Operacionais estabelece as diretrizes,

metodologias e procedimentos compatíveis com a natureza e a

complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e

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sistemas da instituição. As políticas e procedimentos estão

alinhados com as normas internas do Rabobank International.

Política de Gestão de

Risco Socioambiental:

A política socioambiental do Rabobank International Brasil S.A.

foi desenvolvida com base nas políticas do grupo Rabobank além

das normas e legislações locais. As diretrizes de implantação e

monitoramento da mesma esta descrita em políticas,

procedimentos e manuais que estabelecem as

responsabilidades, controles e ações a serem tomadas no

processo local.

O Banco Rabobank International Brasil S.A. conta com pessoas qualificadas para mensurar os

diferentes tipos de risco, a fim de que sejam devidamente identificados, medidos, mitigados e

controlados, com o objetivo de mantê-los dentro dos padrões aceitáveis do banco e de acordo com as

regulamentações vigentes.

Risco de Crédito A missão das áreas responsáveis por analisar, mensurar, aprovar e controlar os riscos de crédito é de

garantir que todos os riscos possíveis de serem considerados são conhecidos e foram mitigados da

melhor forma, e são aceitáveis para o banco. Tudo com o objetivo de salvaguardar o banco de perdas

no futuro, e por conseqüência o capital do banco, fazendo com que ele seja utilizado de forma segura

e rentável.

Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito

A avaliação e o gerenciamento de Risco de Crédito são realizados pelas áreas de Controle de Riscos e

de Análise de Crédito, as quais são totalmente segregadas das áreas comerciais, estando sob a

responsabilidade da Diretoria Executiva de Gerenciamento de Riscos, onde todas as decisões são

tomadas e/ou ratificadas através de comitês locais e/ou externos, conforme delegação de poderes

estabelecidos pela instituição.

Compõem a estrutura de gerenciamento de Risco de Crédito: Diretoria de Crédito, Gerência de Crédito

(Corporate, Rural, Controle de Riscos) e Gerência de Contas Especiais. Cabe destacar que todas as

normas e procedimentos da área seguem as Políticas de Crédito do Grupo Rabobank e políticas

adicionais locais, e são devidamente ratificados pela Diretoria Executiva do banco. As principais

políticas de gerenciamento de risco de crédito são:

Manual de Crédito do Grupo Rabobank

Manual de Crédito do Rabobank WRR

Política de Crédito Corporate

Política de Crédito Rural

Regras do comitê de crédito local

Regras do comitê de crédito da América Latina

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Normativos de Crédito Rural

Política de Garantias do Wholesale

Política de Garantias do Rural Banking

Política de Risco País

As políticas de crédito determinam os modelos de relatórios de crédito, a forma de preenchimento e

utilização dos sistemas usados no processo de análise do crédito, que inclui: o sistema de balanços,

de rating e probabilidade de default, de cálculo de perda dado o default, de exposição no default,

perda dado o default, capital econômico e retorno sobre o capital (RAROC).

Monitoramento de Crédito

Além de adequado monitoramento diário, mensalmente, o departamento de Controle de Risco de

Crédito encaminha para a apreciação da diretoria executiva diversos relatórios de acompanhamento

da carteira de crédito do Banco Rabobank International Brasil S.A., permitindo assim visualizar pontos

de atenção, concentração de riscos e, também, a evolução tanto de forma qualitativa quanto

quantitativa.

O Controle de Risco é responsável também pelo monitoramento das informações disponibilizadas no

sistema de controle de limites de crédito, a fim de assegurar sua integridade e exatidão. Esse sistema

também controla riscos associados às demais empresas integrantes do consolidado econômico-

financeiro, de forma a evitar que o nível de exposição ultrapasse 25% do patrimônio de referência do

banco.

Controle de limites de Crédito

Conforme previsto na Política de Crédito e objetivando manter uma adequada situação da carteira, os

limites são revisados no mínimo uma vez por ano, respeitando-se a estrutura e qualidade do crédito.

O sistema de controle de limites é alimentado com base nas decisões de crédito. Inclui informações

sobre os limites – valores, prazos, validade das linhas de crédito, garantias exigidas e seus percentuais

de cobertura de risco e informações gerenciais (rating, classificação da qualidade do crédito,

informações relativas a Basiléia II).

O sistema de controle de limites de crédito serve como fonte de informação para as áreas comerciais

e de crédito, para a geração de relatórios para a contabilidade, para o Banco Central e para o controle

de riscos de crédito. O sistema emite relatórios diários de acompanhamento dos limites, monitorando

eventuais excessos e inconsistências.

Recuperação de Crédito

Ao menor sinal de deterioração da qualidade de um crédito as ações de monitoramentos são

intensificadas. Casos que requeiram uma atenção mais específica, são acompanhados também por

um especialista em recuperação de crédito tanto na base corporativa quanto rural. Nessas situações,

são gerados relatórios de estratégia de empréstimo que, por sua vez, são submetidos ao comitê de

crédito e revisados a cada seis meses, visando atualizar as classificações de riscos e as classificações

de qualidade dos empréstimos.

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Uma vez identificado o aumento de risco ou a falta de pagamento por parte do cliente, as ações para

recuperação de crédito são discutidas e aprovadas em comitês de crédito, além de serem submetidas

ao comitê de crédito de contas especiais, quando o valor for significativo. Adicionalmente, os comitês

também propõem ou decidem sobre a adoção de provisões para perdas de créditos quando aplicável.

Ações para recuperação dos créditos, com ou sem reestruturação de dívida, são tomadas se

identificado que o cliente apresenta dificuldades financeiras. As reestruturações são realizadas

visando, de preferência, o fortalecimento do pacote de garantias ou a quitação parcial da dívida.

Políticas específicas são aplicadas nesses casos.

Classificações de Crédito

Para proteger a instituição contra perdas decorrentes de operações de crédito, o Rabobank determina

um nível de provisões adequado ao risco incorrido em cada operação através de análises específicas

que levam em conta também a classificação de risco determinada pelo Banco Central do Brasil. Segue

a tabela de correlação entre a “Classificação de Risco do Banco Rabobank International Brasil S.A.”

para o Crédito Wholesale e Rural e as “Classificações determinadas pelo BACEN”:

Processo de Crédito

O processo de crédito segue os seguintes passos baseado nas políticas e diretrizes do banco:

1. Análise financeira, posição no mercado, capacidade operacional e de gerenciamento do cliente,

entre outras coisas, mediante informações obtidas em visita ao cliente e outras fontes de

informações públicas e cadastrais disponíveis. A análise de crédito divide-se entre

financeira/quantitativa e a qualitativa. É preparado um relatório com a proposta das linhas de

crédito, indicações de riscos e de seus possíveis mitigadores. Anexo ao relatório de crédito

está: o rating, os cálculos de capital econômico e de risco e retorno do capital, as

demonstrações e projeções financeiras (quando aplicáveis), e outras informações relevantes

para decisão do crédito.

2. O relatório de crédito, com as linhas de crédito propostas, é submetido à aprovação do comitê

de crédito (local, sul americano ou holandês) que, de acordo com suas alçadas emitem sua

decisão. Para os clientes de Rural Banking existem alçadas individuais e em conjunto para

créditos de valores menos relevantes.

3. Uma vez aprovados, os limites de crédito são cadastrados num sistema de crédito, que controla

diariamente a exposição ao risco e a disponibilidade de limites. Este sistema é utilizado pela

mesa de negócios para consulta e simulação de novas operações, e pelas diferentes áreas de

crédito dentro do banco.

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4. As garantias são controladas por área específica, num sistema de controle de garantias

desenvolvido para o uso do Rabobank.

5. Os créditos são revisados anual ou semi anualmente, dependendo da qualidade de crédito do

cliente. Independente da revisão, o desempenho do cliente é acompanhado através de visitas

e de informações financeiras intermediárias.

Sistemas de Mensuração de Risco de Crédito

O banco utiliza sistemas globais de mensuração de risco na análise do crédito que vão desde o

planilhamento das informações financeiras até o cálculo do retorno sobre o capital (RAROC). As

demonstrações financeiras são integradas ao sistema de rating, alimentando a parte quantitativa do

mesmo. Após o preenchimento da parte qualitativa por parte dos analistas de crédito, o rating e a

probabilidade de default são gerados. Após esta etapa, e já conhecidas as linhas de crédito a serem

propostas, inicia-se o preenchimento destas informações que, ligado ao sistema de rating, considera

o rating e a probabilidade de default calculadas, as informações de tipo de empréstimo, prazo,

garantias, ambiente legal, posição do banco frente aos outros devedores, entre outros, para chegar à

exposição ao risco, capital econômico, e retorno sobre o capital (RAROC). Este sistema foi

desenvolvido na matriz, segundo as regras de Basiléia II e tem sido utilizado há cerca de 9 anos pelo

banco.

Os ratings do banco variam de R1 (melhor) a R20 (pior), com mais quatro categorias de rating D,

para diferentes graus de inadimplência (default). O banco estabeleceu um retorno sobre o capital

(RAROC) mínimo desejável por cliente, para que seja dada a aprovação do crédito.

Apetite ao Risco de Crédito

O banco estabeleceu alguns parâmetros de apetite ao risco, que determinam um nível desejado de

exposição ao risco de crédito, quantitativamente e qualitativamente, que o Banco Rabobank

International Brasil S.A. considera aceitável ou tolerável, em linha com sua estratégia de negócio. Tais

parâmetros foram aprovados pela diretoria do banco no Brasil e pela matriz.

Exposição aos Riscos de Crédito

A seguir são apresentados alguns números relacionados à Exposição aos Riscos de Crédito

contemplando apenas as operações com características de concessão de crédito:

Informações de Risco de Crédito

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A exposição total aumentou 18,36% nos últimos 12 meses, principalmente em decorrência do

aumento de TVM e intrumentos financeiros derivativos, e créditos tributários, em relação ao ano

passado.

O valor médio por tipo de exposição no trimestre aumentou 18,36% nos últimos 12 meses e o valor

por região de exposição continua predominantemente concentrado no país.

Operações com Características de Concessão de Crédito

No 1º trimestre de 2018, o total de operações de crédito aumentou 10,04% frente ao mesmo trimestre

do ano anterior, e representou 35,70% do total de exposições. Os dez maiores clientes continuaram

basicamente com a mesma representatividade frente ao total, sendo que destes, 6 clientes já estavam

dentre os 10 maiores no mesmo trimestre do ano anterior, e 8 clientes também estavam entre os

maiores tomadores em março/17. Com relação aos 100 maiores clientes, a concentração manteve-se

estável de um trimestre para o outro.

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1T18 Gerenciamento de Riscos

15

Periodicamente o banco revisa e monitora os níveis de apetite de risco estabelecidos. A divisão dos

negócios por regiões tem se mantido estável.

O foco do banco nos setores de alimentos e agronegócios leva naturalmente a uma concentração

maior da carteira nas regiões sudeste e centro-oeste, dado ao destaque econômico da região Sudeste,

onde se concentra grande parte das sedes dos clientes corporativos, e à vastidão de áreas agrícolas

na região Centro-Oeste. Portanto, apesar do banco visar a ampliação de sua presença no território

nacional, é natural que nessas regiões as operações de crédito sejam mais representativas.

O Rabobank tem seu foco nos setores de agronegócio e de alimentos e essa é a principal razão da

concentração das exposições do banco no segmento rural, conforme mostram os quadros acima,

seguido pelo industrial, que em sua maioria também está relacionado à industrialização de alimentos.

Pessoas físicas também são todas relacionadas à atividade agropecuária.

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1T18 Gerenciamento de Riscos

16

O valor total das exposições no 1º tri/18 mostrou uma leve redução da concentração no portifólio de

pessoas físicas, passando de 64% em dez/17 para 61,27% em março/18.

A sólida gestão de crédito do banco continua sendo demonstrada no baixo valor total das parcelas em

atraso, que representaram apenas 1.56% do total das operações de crédito no 1º tri/18.

O valor total das operações baixadas a prejuízo no 1º tri/18, representou apenas 0,12% do total das

operações de crédito no trimestre. Independentemente da baixa de algumas operações, o banco

continua tomando todas as ações legais cabíveis para recuperação desses créditos.

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1T18 Gerenciamento de Riscos

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Os montantes de provisão para devedores duvidosos refletem a classificação do Banco Central do

Brasil quanto ao provisionamento mínimo, relacionado ao rating dos clientes, bem como ao número

de dias de atraso. Os valores incluem também as decisões tomadas pelos comitês de crédito, para

constituição de provisão específica acima do mínimo exigido, quando avaliado um risco possível maior

que o provisionado.

Garantias Recebidas - Mitigadores de Risco de Crédito

Para fins de apuração do valor do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) pelo Banco Central, o Banco

Rabobank Brasil S.A. considera como instrumentos mitigadores apenas as garantias bancárias,

alocações de crédito recebidas e aplicações financeiras dadas em garantia, visto que o banco calcula

o capital pelo método simplificado.

Adicionalmente, o banco conta com outros mitigadores de risco de crédito: garantias como hipotecas,

penhores, alienações fiduciárias e recebíveis, que são considerados pela ferramenta de cálculo de

capital econômico, fornecido para o banco central holandês e disponível para o banco central europeu

(“European Central Bank”).

No final de março/18, o valor total mitigado por garantias bancárias e alocações de crédito de outras

instituições financeiras representou apenas 1,34% do valor total das operações de créditos.

Risco de Contraparte com Operações de Derivativos

Abaixo são apresentados o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte

com operações de derivativos e câmbio a serem liquidados em sistemas de liquidação das câmaras de

compensação e de liquidação, principais câmaras: Cetip, Selic e B3.

A seguir são apresentados os valores nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de

contraparte com operações de derivativos e câmbio onde não há a atuação das câmaras de

compensação e de liquidação.

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1T18 Gerenciamento de Riscos

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Risco de Mercado e Liquidez

Gerenciamento do Risco de Mercado e Liquidez

O gerenciamento de risco de mercado e liquidez no Rabobank Brasil, está centralizado na área de

controle e gestão do risco de mercado e liquidez, com independência e mandato claros, e atribuições

definidas. A área conta com uma equipe técnica preparada e experiente, sendo acompanhada pela

matriz (Holanda), pelo Comitê de Gestão de Riscos do banco (RMC), pelo Comitê de Gestão de Ativos

e Passivos (ALCO) e checada periodicamente pela área de validação de modelos da matriz e pelas

auditorias interna, externa e do Banco Central.

Os principais fóruns de acompanhamento e discussão do risco de mercado e liquidez da instituição

entre a alta direção são o Comitê de Gestão de Riscos (RMC) e o Comitê de Gestão de Ativos e Passivos

(ALCO). São apresentados mensalmente no Comitê o acompanhamento dos resultados,

comportamentos e riscos das diversas carteiras e indexadores mantidos pela instituição. Além da

definição de estratégias de atuação de Markets e da Tesouraria Coportativa (Treasury) para otimizar

os resultados, com base na análise dos cenários político-econômicos nacionais e internacionais, e a

validação das propostas de limites de tolerância à exposição a riscos e liquidez para instituição com

sub responsabilidade da gestão de Markets e da Tesouraria Coportativa (Treasury), que são

submetidas posteriormente à aprovação da matriz.

Este é o grupo que tem como responsabilidade garantir o cumprimento da Política de Gestão de Riscos

de Mercado e Liquidez da Organização, assegurando a efetividade do processo de seu gerenciamento.

Metodologia de Mensuração e Controle de Risco de Mercado e Liquidez

A mensuração e o controle do risco de mercado e liquidez envolvem processos diários básicos, e são

utilizadas metodologias padrão entendidas como as melhores práticas de mercado em âmbito

internacional como o VaR (Valor em Risco com horizonte de 1 dia com 97,5% de probabilidade em

uma janela de 252 dias úteis), além do Teste de Estresse (com diversos cenários definidos pela área

de risco de mercado, envolvendo todos os fatores de risco e aprovadas pelo RMC e matriz), e a Análise

de Sensibilidade (PV01, Gregas), além de limites de Exposição Financeira e do controle do fluxo de

caixa de curto e médio prazos (com cenários de stress de liquidez). Além disso, a validação da

aderência desses modelos é testada em processo também diário de Backtest.

Definição de Limites

As propostas de limites de risco de mercado e liquidez são validadas e aprovadas pelo Comitê de

Gestão de Riscos, e também submetidas para aprovação e controle centralizado da matriz.

Para a carteira Trading, que consiste em todas as operações com instrumentos financeiros, inclusive

derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros instrumentos da

carteira de negociação, são monitorados os seguintes limites e estratégias:

Valor em Risco (VaR);

Estresse;

Sensibilidade (PV01, e Gregas);

Exposição Cambial;

Liquidez (Fluxo de Caixa).

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As carteiras de Banking (referente às linhas de negócio) não podem estar expostas a riscos de

mercado.

Cabe a área de Controle de Risco de Mercado e liquidez, monitorar diariamente de forma independente

o cumprimento dos limites e disponibilizar relatórios gerenciais diários de controle das posições às

áreas de negócio, à Alta Administração e ao comitê de riscos, além dos relatórios diários e mensais

regulatórios (DDR, DRM, DRL, RBan), utilizando para isto de sistemas integrados a base de dados

corporativas de operações e posições, assim como de dados de mercado, dos melhores fornecedores

deste segmento do mercado.

Credit Value Adjustment

Desde o início de Outubro de 2013, a area de Controle de Risco de Mercado passou a calcular

adicionalmente, em uma base diária, a parcela referente ao Credit Value Adjustment para Derivativos

negociados com contrapartes não-centralizadas, seguindo a fórmula simplificada – que não considera

possíveis hedges com Derivativos de Crédito – e utilizando os fatores de Exposição Potencial Futura

aplicáveis a cada fator de risco e prazo, conforme determinado pelo Banco Central:

Plano de Contingência de Liquidez

O banco conta ainda com um plano de contingência de liquidez no qual são avaliados possíveis

problemas com a liquidez; para tanto são necessários a construção e o estudo de cenários em

situações de crises. O modelo utilizado para essa análise é o Teste de Stress.

O Teste de Stress avalia a estrutura financeira da instituição e sua capacidade de resistir e reagir a

situações mais extremas.

O objetivo do Teste de Stress para liquidez é permitir a simulação de condições adversas de mercado,

possibilitando a avaliação dos impactos na liquidez e na capacidade de pagamentos da instituição;

dessa forma, procura-se antecipar as soluções ou mesmo evitar posições que prejudiquem

excessivamente a liquidez em cenários conturbados.

Os cenários são definidos a partir da análise do comportamento do mercado, bem como estimativas

futuras. São elaborados sete cenários de crises, com intensidades distintas.

Com base nos resultados obtidos no Teste de Stress, o Banco elabora o Plano de Contingência de

Liquidez, que se constitui em um conjunto formal de ações preventivas e corretivas a serem acionadas

em momentos de crise de liquidez.

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Principais funções do Plano de Contingência de Liquidez:

Identificação de

Crise

A elaboração do Plano de Contingência de Liquidez requer a prévia

definição de um parâmetro mensurável que defina a condição e

estrutura de liquidez da instituição. Esse parâmetro é o Limite Mínimo

de Liquidez definido no Teste de Stress para Liquidez. A violação desse

limite caracteriza um ambiente de crise de liquidez e,

consequentemente, acionando o Plano de Contingência.

Comunicação

Interna

Identificada a crise, é necessário estabelecer uma clara comunicação

capaz de mitigar os problemas originados. As pessoas envolvidas na

execução das ações de contingência devem ser avisadas tanto do grau

quanto das medidas a serem tomadas.

Ações Corretivas São as ações que efetivamente serão capazes de gerar recursos para

solucionar ou mitigar os efeitos da crise.

O Comitê de Gestão de Ativos e Passivos (ALCO) faz a revisão e aprovação periódica dos modelos de

stress, da Liquidez Mínima e do Plano de Contingência, periodicamente.

Metodologia de Mensuração do Risco de Taxa Juros da carteira Banking

Para realização dos cálculos de variação de valor de mercado das operações para o 1º e o 99º percentis

o banco utiliza uma abordagem de VaR Paramétrico com o período de observação de cinco anos e

período de manutenção (holding period) de um ano. O sistema calcula o VaR segregado por fator de

risco.

Para o cálculo de alocação de capital para carteira de não negociação e também para o gerenciamento

do risco de taxas de juros deste livro (IRRBB) o banco utiliza a abordagem de Economic Value of

Equity (EVE), que possui limite máximo de exposição definido no relatório de apetite à riscos (RAS)

da Instituição. A metodologia é relizada considerando cenários de estresse, os quais considera

diferentes movimentos nas diversas curvas de juros (choques paralelos de alta e baixa e inclinação

de curto e longo prazo).

O risco calculado é a diferença entre o valor marcado a mercado calculado com o cenário de choque

e o valor da carteira atualizado com a taxa de mercado, sendo esta variação uma previsão da possível

perda no cenário de choque (perda que só será realizada caso ocorra a liquidação desta carteira).

Deve-se ressaltar que atualmente a Instituição não possui operações ativas e/ou passivas sem data

de vencimento definida, portanto a metodologia acima aplica-se a todas as operações do Banco

Rabobank Brasil classificadas na carteira de Não Negociação

Baseado nos fluxos de caixa segregados por fator de risco, o banco também calcula a sensibilidade à

taxa de juros (IR Delta) para o movimento paralelo de um ponto-base na estrutura de taxas de juros.

Dado a sensibilidade à um movimento paralelo de um ponto-base e o Patrimônio de Referência,

estima-se a quantidade de pontos-base necessários para acarretar reduções do valor de mercado das

operações classificadas na carteira Banking correspondentes a 5% (cinco por cento), 10% (dez por

cento) e 20% (vinte por cento) do Patrimônio de Referência.

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Evolução da Exposição

Nesta seção, são apresentados a evolução da exposição financeira, separada entre a carteira de

Trading e de Banking, conforme os respectivos fatores de riscos de mercado, assim como entre a

posição de ativos e passivos, seguindo os critérios definidos pelo Banco Central no DRM.

Além disso, está apresentado o impacto no Patrimônio de Referência referente à um movimento

paralelo de 100 pontos-base na estrutura de taxas de juros da carteira Banking segregado por fator

de risco. Somente são apresentados impactos maiores ou iguais à 1% do Patrimônio de Referência.

Operações Classificadas na Carteira de Negociação

Operações Não Classificadas na Carteira de Negociação

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Impacto no PR em Função do Movimento Paralelo de 100 pontos base na Taxas de Juros da Carteira Banking

Risco de Taxa Juros da carteira Banking

Em relação às operações não classificadas na carteira de negociação, o Banco Rabobank International

Brasil S.A. tem como política que estes riscos de taxa de juros e liquidez sejam controlados e geridos

pela Tesouraria Coporativa (Treasury). Nesta estrutura, há limites de risco de mercado e de liquidez

específicos para a gestão da carteira que são mensurados, avaliados e reportados diariamente pela

área de riscos às principais áreas do banco. Dentro do gerenciamento do risco de taxa de juros da

carteira banking, não é permitido a assunção de riscos de mercado pelas linhas de negócio, devendo

este ser monitorado em livros específicos pela área de Treasury do Banco

Hedge e Mitigação dos Riscos de Mercado e Utilização de Derivativos

As operações de hedge são executadas pela mesa de operações de Markets, com objetivo de oferecer

proteção aos clientes, assim como de cancelar ou mitigar os riscos de descasamentos de quantidades,

prazos, moedas ou indexadores das posições das carteiras da instituição, em instrumentos aprovados

pelo comitê de produtos (NPC).

Segue abaixo, a evolução desta exposição a derivativos, separada por tipo de mercado e fatores de

riscos entre posição comprada e vendida.

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Risco Operacional

Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional

A atividade de gerenciamento de risco operacional e controles internos é executada por área específica

e está sob a responsabilidade da Diretoria Executiva de Gestão de Riscos, independente da Auditoria

Interna.

A Área de Controle de Risco Operacional tem a missão de estabelecer diretrizes, implantar metodologia

e ferramentas para: identificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar os riscos operacionais da

instituição. A existência da Área está alinhada as melhores práticas de mercado preconizadas por

Basiléia, políticas internas do Grupo Rabobank e às demandas regulatórias advindas do Banco Central

do Brasil (conforme exigência prevista na Resolução 3.380 e Resolução 2554) e Banco Central

Holandês.

A área de Controle de Risco Operacional tem o papel de, como 2a linha de defesa, ajudar as áreas de

negócio (1a linha de defesa) na atividade de identificação, mitigação e monitoramento dos seus riscos

e perdas operacionais.

A partir da estrutura organizacional distribuída em linhas de defesa, o Banco possui processo definido

globalmente com linhas de reporte determinadas para atender ao Brasil e Holanda de maneira

gerencial e regulatória. Esse processo para o gerenciamento de risco operacional contempla o seguinte

arcabouço:

(1) trabalho de identificação com as áreas de negócio e suporte de eventos decorrentes de risco

operacional (perdas e incidentes) e consequente registro de ocorrências e reflexo na matriz de risco;

(2) padronização do formato de reporte pelas áreas;

(3) recepção, tratamento e conciliação desses dados para internalização na base de dados corporativa

de risco operacional;

Esse trabalho culmina em reuniões com as áreas gestoras e responsáveis pelos processos para

identificação e entendimento das causas das ocorrências, apresentação e reporte dos dados coletados

e de ações de controle tomadas pelas áreas. Por fim, a Diretoria recebe relatórios e procede a análise

da efetividade das ações tomadas com intuito de se verificar quanto a necessidade de novas ações

para ajustes e redução de riscos (mitigantes).

Ressalta-se que o acompanhamento da implantação das medidas mitigantes é parte fundamental

nesse processo de gerenciamento, pois cabe às áreas implantar e fazer a gestão diária dos riscos

operacionais a que está sujeita.

O Rabobank conta com um plano de continuidade de negócios, incluindo infraestruturas físicas e

tecnológicas, que regularmente é testado para garantir a efetividade do plano.

Procedimentos e Atividades de Gerenciamento dos Riscos Operacionais

A área de Controle de Risco Operacional desenvolveu procedimentos para identificação, avaliação,

monitoramento, controle e mitigação dos Riscos Operacionais referente a:

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Base de perdas interna atualizada e classificada conforme Eventos de Basiléia;

Acompanhamento junto dos Planos de Ação a serem implementados pelas outras áreas, devido

à incidentes de risco operacional ou Apontamentos de Auditoria;

Alinhamento da Matriz de Risco e Controles com os incidentes de risco operacional,

apontamentos de auditoria, arquivos críticos e possíveis riscos operacionais relacionados aos

produtos oferecidos pelo banco;

Análises quantitavas das perdas decorrentes para avaliação dos impactos e frequências dos

riscos operacionais identificados;

Elaboração e divulgação de indicadores de risco operacional, aliado ao reporte de indicadores

de risco alto para a gerência relacionada e/ou Alta Administração;

Realização anual do Teste de Controles Chave, e posterior acompanhamento dos Planos de

Ação de eventuais melhorias identificadas;

Reporte das atividades da área de Controle de Risco Operacional mencionadas e de outras

questões relevantes ao Comitê de Controle de Risco Operacional, que ocorre bimestralmente;

Acompanhamento da Alocação de Capital para Risco Operacional e do cálculo realizado.

Comunicação e Divulgação

A área de Controle de Risco Operacional possui um processo estruturado de comunicação e divulgação

de informações relacionadas a risco operacional, cujo objetivo é a manutenção do risk awareness e

de conceitos importantes entre as linhas de defesa. Ferramentas e abordagens utilizadas:

Intranet: a área de Controle de Risco Operacional possui uma página na intranet local do banco

onde as informações relacionadas as atividades de gerenciamento de risco operacional são

divulgadas, bem como missão da área, políticas e procedimentos, responsabilidades,

apresentações, materiais de consulta e formulários. O acesso está disponível a todos os

colaboradores.

Campanhas de Conscientização: anualmente é realizada uma campanha na página principal da

intrantet, cujo objetivo é elevar o contato dos usuários com os conceitos de risco operacional

e atualizá-los com novidades.

Treinamentos internos: são realizados treinamentos anuais sobre conceito, importância, papel

do colaborador e sobre a estrutura de gerenciamento de riscos para os representantes de risco

operacional. Treinamentos mensais também são realizados para os novos funcionários.

Treinamentos in loco: anualmente determinadas agências do Rural Banking são visitadas por

Controle de Risco Operacional e são debatidas questões importantes, como incidentes, matriz

de risco e questões operacionais importantes para melhorar o ambiente de controle.

Relatórios gerenciais: são elaborados alguns relatórios sobre o resultados das atividades de

gerenciamento de risco operacionais, tais como:

Relatório de monitoramento de risco operacional para a Diretoria.

Relatórios para a matriz: Envio de diversas informações de risco operacional.

Relatório de gerenciamento de risco operacional para os gerentes das áreas e seus

respectivos diretores.

Outros relatórios: informações relativas a ações judiciais, análises de impacto e

frequência, análise de eficácia dos controles internos (KCI – key control indicator) e

eventuais apresentações sobre melhorias identificadas por Controle de Risco

Operacional.

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Internet: é o resultado deste documento, que apresenta informações sobre as atividades e

estrutura de gerenciamento de riscos operacionais e está divulgada no site do banco na internet

para acesso ao público.

Participação em fóruns de discussão: participação na FEBRABAN, ABBI e BACEN sobre questões

relevantes relacionadas a riscos operacionais.

Metodologia de Alocação de Capital para Risco Operacional

O Banco Rabobank International Brasil S.A. optou pela Abordagem do Indicador Básico (BIA), modelo

mais simplificado para cálculo de alocação de capital para Risco Operacional. A metodologia BIA define

o capital a ser alocado para o risco operacional como um percentual de 15%, sobre o valor da média

anual do resultado bruto positivo dos três últimos anos.

Na Holanda, o Grupo optou pela abordagem de mensuração avançada (AMA). Esta metodologia foi

implementada de acordo com Basiléia (BIS) e o Banco Central Holandês. Vale ressaltar que a versão

final do documento referente a Basiléia III , foi divulgado em janeiro/2018 e estabelece a nova forma

de alocação de capital para risco operacional, denominado SMA – standardised measurement

approach.

Gestão de Risco Socioambiental

Estrutura de Gerenciamento de Risco Socioambiental

Por ser um Banco especializado no setor de alimentos e no agronegócio, o Rabobank entende que

existem riscos socioambientais atrelados ao seu negócio e que é importante manter uma parceria e

construir relacionamentos de longo prazo, sempre apoiando o crescimento sustentável dos negócios.

O modo como o Grupo Rabobank enxerga o seu papel no mundo é determinado em grande parte pelos

quatro valores expressos na sua Missão: Respeito, Integridade, Profissionalismo e Sustentabilidade.

Desta forma, o Rabobank estabeleceu uma Política Global de Sustentabilidade onde descreve o

compromisso do Banco quanto a questões sociais e ambientais. A partir de uma política central que

aborda os temas: Meio Ambiente, Direitos Humanos, Normas Trabalhistas e Combate à Corrupção

foram estabelecidas as Políticas temáticas e as Setoriais.

Inspirado nas Políticas Globais do Rabobank Group e nas particularidades e legislações do nosso país,

o Rabobank Brasil estabeleceu a Política Socioambiental local.

Conhecimento dos riscos existentes: Considerando as áreas de atução do Banco, a área de CSR

identificou os riscos socioambientais aos quais o banco estaria exposto.

Identificação dos Riscos: Conhecidos os riscos socioambientais o CSR, em conjunto com outras áreas

do banco, definiu como estes riscos deveriam ser identificados. O CSR estabeleceu políticas e manuais

que orientam as áreas relacionadas a como identificar estes riscos desde a prospecção de um cliente.

Monitoramento dos riscos: os riscos identificados são monitorados em frequência pre estabelecida de

acordo com o grau de risco. Além destes, existem procedimentos e formas automáticas de checagem

de informações que perduram durante todo o relacionamento.

Tratativa dos Riscos: CSR analisa os riscos identificados para então emitir um parecer com uma

recomendação. Dependendo da criticidade, CSR pode submeter o caso à aprovação do Comitê de

Crédito Comitê de clientes ou ao MT (Management Team). Em casos de clientes classificados com

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risco “Alto” no KIN1 por motivos relacionados à CSR, esse cliente é direcionado ao Client

Committee.

Treinamento: Anualmente 90% dos colaboradores que possuem alguma atividade relacionada aos

processos de Sustentabilidade, são treinados.

Controle de qualidade: Uma vez que o risco socioambiental é avaliado para todos os clientes do

Rabobank Brasil (com limite de crédito aprovado) o CSR promove ações de controle de qualidade

para verificar a aderência e a aplicabilidade dos procedimentos, políticas e Manuais de CSR no

processo de análise dos clientes.

A promoção de assuntos de sustentabilidade interna e externamente ao banco, a buscar soluções

financeiras que ajudem os clientes à adequação ou melhoria socioambiental, o compartilhamento de

informações e a promoção de networking entre as partes relacionadas também fazem parte da gestão

do risco socioambiental.

Gestão de Capital

Apuração do Patrimônio de Referência

Em março de 2013, e posteriomente em outubro de 2013, o BACEN divulgou as Resolução 4.192 e

4.278, respectivamente, que dispõe sobre a nova metodologia para a apuração do Patrimônio de

Referência (PR), que passaram a vigorar a partir da data-base 31/10/2013, essa nova regra de

apuração do PR estabelece um conjunto de propostas de reforma da regulamentação bancária, que

faz parte de um conjunto de iniciativas promovidas pelo Fórum de Estabilidade Financeira e pelo G20

para reforçar o sistema financeiro após a crise de 2008.

Na nova regra são requeridos índices mínimos de capital para os seguintes sub-grupos: Capital

Principal, Capital Nível 1 e Capital total, além dos novos requerimentos por grupos de capital, o BACEN

estabelece um cronograma para que os bancos aumentem paulatinamente entre 2016 e 2019, dois

"colchões de capital": colchão de conservação de capital e colchão contracíclico de capital.

O BACEN também definiu novos requisitos para qualificação dos instrumentos elegíveis a Capital de

Nível I ou Nível II, que passaram a ser mais exigentes para se adequar as novas exigências de Capital

e e estaleceu um cronograma para a redução gradual dos instrumentos elegíveis a Capital de Nível I

ou Nível II emitidos antes da Resolução 4.192.

Adequação do Patrimônio de Referência

De acordo com a Resolução 4.193, de março de 2013 e complemento através da Resolução 4.281 de

outubro de 2013, do BACEN que dispõe sobre apuração dos requerimentos mínimos de Patrimônio de

Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal e institui o Adicional de Capital Principal e Nível II.

As instituições devem manter, permanentemente, montantes de PR, de Nível I e de Capital Principal

em valores superiores aos requerimentos mínimos estabelecidos, para fins do cálculo dos

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requerimentos mínimos e do adicional de capital principal, deve ser apurado o montante dos ativos

ponderados pelo risco (RWA), que corresponde à soma das seguintes parcelas:

Onde:

RWACPAD = parcela relativa às exposições ao risco de crédito

RWACAM = parcela relativa às exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à

variação cambial;

RWAJUR = parcela relativa às exposições sujeitas à variação de taxas de juros, cupons de juros e

cupons de preços e classificadas na carteira de negociação;

RWACOM = parcela relativa às exposições sujeitas à variação do preço de mercadorias (commodities);

RWAACS = parcela relativa às exposições sujeitas à variação do preço de ações e classificadas na

carteira de negociação;

RWAOPAD = parcela relativa ao cálculo de capital requerido para o risco operacional.

A instituição do Adicional de Capital Principal (ACP), aconteceu a partir do primeiro trimestre de

2016, de acordo Resolução 4.193 e pelas Circulares 3.768 e 3.769.

O Banco Rabobank International Brasil S.A. apura o seu Patrimônio de Referência Exigido (PRE), por

tipo de risco (crédito, mercado e operacional) e o confronta com o Patrimônio de Referência (PR) atual

do Banco com o objetivo de verificar se o mesmo é adequado para fazer frente a parcela de capital

requerida.

O comitê responsável pelo gerenciamento dos ativos e passivos do banco, recebe mensalmente a

evolução diária do Índice de Basiléia, e após análise, determina se alguma medida de administração

mais detalhada deve ser realizada.

Um quadro demonstrando a situação de final de mês da aderência do PR aos limites determinados

pelo Banco Central do Brasil é encaminhado para a diretoria como parte de um pacote de informações

gerenciais que a mesma recebe mensalmente.

Por ocasião do processo de orçamento do banco, é feita uma estimativa de evolução do PR versus a

evolução do PRE com base na expectativa de crescimento das carteiras e outras operações existentes

no orçamento. Com base nessa estimativa, a administração pode antever possíveis carências de

capital e planejar ações que visem eliminar tal problema.

Informações - Patrimônio de Referência (PR)

Apresentamos o detalhamento das informações relativas ao patrimônio de referência, conforme

quadro abaixo:

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Patrimônio de Referência Exigido

O FPR de 100% continua sendo o mais relevante, representando 72,98% da parcela exigida para

cobertura do risco de crédito, que continua sendo o mais relevante para o banco, se comparado ao

risco de Mercado e Risco Operacional.

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ANEXO I – Composição do Patrimônio de Referência (PR) e Informações sobre a Adequação do PR

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ANEXO II – Principais Características dos Instrumentos do Patrimônio de Referência (PR)

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ANEXO III – Índice de alavancagem

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