prevenÇÃo contra Ébola forÇa...

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Boletim semanal do Porto de Luanda / 04 de Setembro 2014 Edição nº49 PREVENÇÃO CONTRA ÉBOLA FORÇA FORMAÇÃO Notícias: CONCURSO INTERNO PERMITE RE- CRUTAMENTO DE PESSOAL EXCE- DENTE NA EPL…………..Página 02 Grande entrevista: «HÁ SERVIÇOS QUE A ADMINISTRA- ÇÃO NÃO FACTURA NEM COBRA PORQUE NÃO OS CONTRO- LA»……………… ……..Páginas 04 e 05 Notícia: DELEGADOS SINDICAIS TOMAM POSSE…………………………..Página06

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Boletim semanal do Porto de Luanda / 04 de Setembro 2014 Edição nº49

PREVENÇÃO CONTRA

ÉBOLA FORÇA FORMAÇÃO

Notícias: CONCURSO INTERNO PERMITE RE-CRUTAMENTO DE PESSOAL EXCE-DENTE NA EPL…………..Página 02

Grande entrevista: «HÁ SERVIÇOS QUE A ADMINISTRA-ÇÃO NÃO FACTURA NEM COBRA PORQUE NÃO OS CONTRO-LA»……………… ……..Páginas 04 e 05

Notícia: DELEGADOS SINDICAIS TOMAM POSSE…………………………..Página06

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NOTÍCIA

N ós temos um processo relativamente ao recrutamento externo que já está praticamente organizado mas estamos a privilegi-ar os trabalhadores da nossa empresa, para não termos de

incorrer à injustiças", disse o direc-tor para a área de recursos huma-nos e administrativa da Empresa Portuária de Luanda (EPL), Do-mingos Canguenze Raiva, por ocasião, muito recentemente, da abertura de um concurso interno na instituição presidida por Fran-cisco Venâncio. Segundo Domingos Raiva, que avançou informações pormenori-zadas sobre o processo ao Clip-ping, o concurso interno de recru-tamento de quadros para o preen-chimento de vagas, abertas em virtude do modelo de gestão adop-tado pela EPL - Porto Senhorio - existe na qualidade de um dos procedimentos elaborados pelo legislador laboral para se evitar conflitos de interesses na relação entre a entidade empregadora e os seus trabalhadores.

"A problemática dos trabalhadores que temos em excesso deverá ser ultrapassada ao abrigo do concurso interno que estamos a levar a cabo. Dominamos a informação segundo a qual alguns trabalhadores têm estado a melhorar os seus níveis académicos e profissionais, o que deverá tornar mais fácil a nossa tarefa", defendeu o executivo líder. Entretanto, acrescenta Domingos Raiva, "todo esse processo permitir-nos-á deixar de dispensar alguns trabalhadores". No entanto, Domingos Raiva disse que o facto de um trabalhador estar legalmente vinculado à EPL não pressupõe que o mesmo seja imediatamente reencaminhado para a área que disponha de vagas aber-tas, "é necessário que os candidatos reúnam as qualificações necessá-rias para o efeito", enfatizou. Nas suas explicações, o dirigente fez saber que o serviço de vigilância, "por exemplo", consta do elenco das categorias que já não se adequam à nova realidade da EPL. Por assim ser, considerou, " deixou de fazer sentido termos vigilantes no nosso quadro de trabalhadores. Esse é um dever que recai agora aos concessionários" concluiu.

CONCURSO INTERNO PERMITE RECRUTAMENTO DE PESSOAL EXCEDENTE NA EPL

Por seu turno, o chefe do sector de Formação e Avaliação de Desempenho, Maurício Canguenze, teceu alguns esclarecimentos em redor dos procedimentos internos legais que devem ser cumpridos para se aceder à carreira técnica superior, sublinhando que a conclusão de um curso superior ou a elevação acadé-mica não dita por si só a promoção do colaborador. “De um tempo a esta parte, temos assistido várias situações em que alguns colaboradores, após a conclu-são da licenciatura, solicitam o respectivo enquadramento na carreira técnica superior, sem a observação dos estatutos da empresa. Mas não é desse jeito que o processo funciona”, advertiu o responsável. Segundo ele, elementos como o tempo de efectividade e de exercício de determinada categoria, a avaliação de desempenho e a disponibilidade de vagas nas distintas unidades orgânicas da empresa, são decisivos para o acesso à carreira técnica superior ou qualquer uma outra praticada na EPL. Todavia, explicou Maurício Canguenze, não deve haver qualquer obstáculo para os profissionais que tenham elevado o seu nível de conhecimento académico e científico. Esses, reiterou, “podem inscrever-se no concurso interno para o provimento de vagas”. O que conta, notou, é que os candidatos reúnam os requisitos exigidos pela EPL. O responsável sublinhou também que o concurso “obedece os princípios de liberdade de candidaturas, de igualdades de condições, assim como o equilíbrio de oportunidades para todos os candidatos”. Maurício Canguenze fez saber ainda que as vagas abertas na EPL são transversais a todas as unidades

orgânicas e representam um número “bastante limitado”. Há novas oportunidades para técnicos superio-

res, médios e bacharéis, nomeadamente para economistas, gestores e linguistas.

O PROCESSO NA ÓTPICA DO DIRIGENTE DE FORMAÇÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

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04 de Setembro de 2014

NOTÍCIA

A direcção de saúde pública prevê realizar,

nos próximos tempos, uma formação para a comunidade portuária sobre as formas de pre-venção contra o vírus do ébola, indicou a chefe dos Serviços Sanitários Portu-ários, Kiaveka Francisco, num encontro realizado recentemente no Porto de Luanda. De acordo com a respon-sável, a formação terá como finalidade preparar os portos, enquanto pon-tos fronteiriços, para responderem diante da eventualidade de existên-cia de um caso suspeita de cidadão com o vírus ébola. No encontro, Kiaveka Francisco referiu que a nível do ministério da saúde, apesar de até ao momento não se ter verificado nenhuma infecção, estão criadas as condições para acudir qualquer caso. «Temos os equipamen-tos de segurança, as normas e procedimentos que deverão ser observados caso se verifique infecções em algum navio», indicou. No encontro de esclarecimento promovido pelo Porto de Luanda, em que participaram representantes do serviço das Alfandegas, da Policia Fiscal Marítima, Capitania e dos Serviços de Migração e Estrangeiro (SME), foi informado que no hospital Josina Machel foi criada uma área de isolamento para aten-der suspeitas de ébola. Durante o encontro a responsável da Sanida-de Marítima Portuária tranquilizou os pre-sentes relativamente às formas de contágio da doença. Esclareceu que o ébola não é trans-mitido pela via área, já que para que o contá-gio aconteça, disse, é necessário haver contac-

to directo com o sangue ou outro fluido corporal, como saliva, urina ou sémen de uma pessoa infectada, tanto morta como viva. Ou, como referiu também, manter contacto com fluidos de animais mortos ou vivos, como macacos, morcegos e antílopes. Apesar de os efecti-vos da Sanidade Marítima Portuária estarem mais ex-postos ao contágio por serem os respon-sáveis pelo desenvol-vimento do primei-ro contac-

to com a tripulação das embar-cações que chegam ao porto, Kiaveka Francisco indicou que todos os intervenientes da cadeia portuária devem estar informa-dos sobre o vírus e prevenir-se da contaminação. Segundo a responsável, constitu-em alertas, indiciadores de casos de ébola, dores musculares, fe-bres acima dos 38 grau centígra-dos, dores de cabeça e na gar-ganta, fraqueza e cansaço fácil, olhos vermelhos, diarreia e vó-mito com sangue, bolhas na pele, sangramento pelo nariz, ouvido, boca e região intima, assim como alterações cerebrais. O surto de ébola, que iniciou na

Guiné Conacri, já causou a mor-

te a 1.500 pessoas e contaminou

outras 3.069 pessoas em países como a Libé-

ria, Sierra Leoa e muito recentemente a Ni-

géria. Os sintomas do ébola podem levar de

2 a 21 dias antes de se manifestarem.

PREVENÇÃO CONTRA ÉBOLA FORÇA FORMAÇÃO

O secretariado da Associação de Gestão dos Portos da África do Oeste e Cen-tral (AGPAOC) decidiu cancelar o encontro dos grupos técnicos, inicialmente previsto para o mês de Setembro. De acordo com a nota, assinada pelo secretário-geral da organização Michael Luguje, distribuída aos portos membros, tal situação decorre do facto de parte dos delegados à reunião serem originários de países afectados pelo surto de ébola, enquanto outros estão impossibilitados de se deslocar à reunião porque as fronteiras dos seus países estão oficialmente encerradas. No entanto, indica ainda a nota, os encontros técnicos que deveriam acontecer

em Douala (Camarões) e Ponta Negra (República do Congo), serão remarcados

assim que a situação estiver controlada.

ADIADO ENCONTRO DO COMITÉ TÉCNICO DA AGPAOC

Panorâmica da reunião realizada no Porto de Luanda

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Continua na página 05

GRANDE ENTREVISTA

C: O que é gerir processos? DF: Bom, um processo é uma acti-vidade. Por exemplo, os actos de carga e descarga de um navio cons-tituem um processo. O rebocador que orienta a atracagem de um na-vio desenvolve um outro processo. Isto significa que em todos os pro-cessos, incluindo entre outros a armazenagem, deve haver a adição de um valor, que pode ser traduzido em trabalho, serviço, horas ou em-pacotamento de mercadoria. C: Então, é sempre possível acres-centar valor a uma actividade portu-ária? DF: Claro. Deve haver sempre um valor acrescentado, do que decorre a corres-pectiva tarifa suplementar. Ora, pelos contra-tos de concessão o Porto tem uma percenta-gem em todos estes processos, mas se a Au-toridade Portuária não intervém como deve na gestão de cada um desses múltiplos pro-cessos, não consigo ver como é que podemos fazer, por exemplo, uma boa cobrança, por-que para isso temos de fazer, antes, uma facturação correcta. Mas como fazer uma facturação correcta se nem sequer sei quanto devo cobrar? Estando o navio no cais a carre-gar contentores vazios ou cheios, deste lado não conseguimos intervir electronicamente no processo por não haver um link, um enla-ce. Ficamos, assim, a depender de informa-

ções do terminal em suporte físico, o que carece de fiabilidade. O mesmo se passa com o cálculo de armazenagem. Quantos dias terá ficado a carga armazenada antes de embarcar? Quantos dias devemos facturar? Por aqui se entende, em parte, a razão que leva a inviabi-lizar a integração. C: Em definitivo, até aos dias de hoje, não há mesmo, para usar as suas palavras, um «enlace» entre as concessionárias e a Admi-nistração Portuária? DF: Não, porque não estamos electronica-mente ligados, o que tem uma incidência negativa nas nossas estatísticas e se repercute necessariamente nas estatísticas nacionais. E, em resultado disso, os dados que nos chegam

têm pouca fiabilidade. C: Qual é a saída? DF: Como já referi, tudo isso tem as

suas origens na concepção do link com

os terminais. Há um adágio popular que

reza em quimbundo: Ó mulundu se kua

tené ku, i bandau i keya. Vale por dizer:

se não consegues escalar a montanha,

contorna-a! Penso que devíamos fazer

os possíveis por forma a reverter a situa-

ção a breve trecho, porque, de facto,

esta falta de comunicação está a originar

graves transtornos com incidências mui-

to negativas na facturação e que se tra-

duzem, em última instância, em enor-

mes perdas financeiras para o Porto.

C: Acha que o Ministério dos Transportes,

enquanto entidade de tutela, devia intervir

nesta situação?

DF: Em qualquer parte do mundo este é um

problema que preocupa não só os gestores

portuários, mas também o Estado. E, para

ilustrar melhor o que disse, vou dar um exem-

plo muito simples para não recorrer a outros

que são mais complexos porque a sua análise

requer um certo domínio da matéria portuária.

«HÁ SERVIÇOS QUE A ADMINISTRAÇÃO NÃO FACTURA NEM COBRA PORQUE

NÃO OS CONTROLA»

Nesta segunda parte, continuação do segmento inserto na edição anterior deste boletim, o assessor do Presidente do Conselho de Administra-

ção do Porto de Luanda para os Assuntos Comerciais, Domingos Fortes, mantém a questão da necessidade do «enlace electrónico» com as

concessionárias no centro da problemática da Administração Portuária, em face do impacto provocado pela sua inexistência. Junta-lhe, no

entanto, situações omissas no que diz respeito ao poder que a lei confere à concedente pública e que, exercitado, lhe teriam garantido o con-

trolo da execução dos contratos de concessão. Depois de lançar suspeições relativamente à credibilidade das estatísticas da empresa, já que

«não temos instrumentos para controlar o nosso próprio negócio», o interlocutor do Clipping abre esta segunda e última parte da Grande

Entrevista com uma explicação sobre processos portuários e revela que «há margens percentuais dos serviços adicionais desenvolvidos no ter-

minais que deviam ir para os cofres da EPL, mas não vão porque a Administração não factura esses serviços nem os cobra, uma vez que não os

controla».

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GRANDE ENTREVISTA

No fim de cada ano económico as estatísti-cas da empresa revelam que foram movimen-tadas X toneladas. Ora, numa situação como esta, como podemos aferir esta quantidade se nada nos interliga aos concessionários e se não temos, como ficou aqui provado, instru-mentos e meios para controlar o nosso pró-prio negocio? Quantos contentores cheios terão saído do recinto portuário durante o ano e quantos desses terão retornado ao Porto, isto é, quantos terão sido reexporta-dos com o rótulo de vazios? Enquanto não estivermos interligados electronicamente à portaria dos concessionários, é imprudente ignorar que algo nos escapa. E, se tivermos em conta que o número de contentores va-zios que são reexportados impactam sobre-maneira na determinação da tonelagem anual movimentada, é caso para estarmos reticentes quanto à fiabilidade daquele indicador. C: A seu ver como é que a tutela deve inter-vir? DF: Os portos em qualquer país tanto po-dem constituir um factor de crescimento como de desaceleração da economia, conso-ante são eficientes ou não. Pelos terminais passam quase dois terços das importações

nacionais. Eis por que nos devemos preocu-par com a sua não informatização. Relativa-mente à saída desta situação vou apresentar a breve trecho uma proposta ao Presidente do Conselho de Administração. Já dizia o poeta Fernando Pessoa: Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. C: Onde é que anda a fiscalização? DF: A questão da fiscalização e controlo da actividade das concessionárias em todos os processos é um papel que compete à Autori-dade Portuária e é aí que devemos reforçar a nossa intervenção. Eu não digo que a auto-ridade não tem sido exercida, mas precisa-mos de reforçá-la, já que o que se tem veri-ficado, perante um mar, uma miríade de processos, é que o Porto perde o controlo necessário para intervir como devia em vir-tude da inexistência do link electrónico. E com isso perde avultadíssimas somas em dólares. C: Não se importava de ilustrar? DF: Suponhamos que um navio está a des-carregar uma média de 100 ou 200 conten-tores por dia. Se estivéssemos ligados elec-tronicamente, a Direcção Comercial do Porto teria esta informação na hora e, no

fim do dia, podia enviar a factura que corres-ponde à tonelagem descarregada. Actualmen-te, no entanto, a informação sobre esta activi-dade só chega ao Porto, num formato ma-nuscrito, lá para o fim do mês. Este facto indicia a existência de qualquer coisa que sai fora da lógica. Mas pior do que isso é o que está a acontecer com a armazenagem. Nor-malmente só cinco ou oito meses depois de concedido é que este serviço é pago — e quando é pago. C: Resumindo… DF: O nosso défice está na área operativa,

isto é, na produção. E, aqui, nosso maior

desafio é a comunicação. Contornar esta

situação acarreta custos. Primeiro temos de

reconhecer que a causa fundamental destes

problemas reside exactamente na ausência de

um link electrónico entre o Porto e os termi-

nais. Devido a esta situação, que o Porto

conhece muito bem porque está a causar-lhe

enormes prejuízos, há margens percentuais

dos serviços adicionais desenvolvidos nos

terminais que deviam ir para os cofres da

EPL, mas não vão porque a Administração

não factura esses serviços nem os cobra, uma

vez que não os controla. Assim, temos de

concretizar o casamento electrónico no as-

pecto operacional e reforçar as acções de

fiscalização e controlo da Administração

Portuária. Mas até lá e porque isso leva tem-

po poder-se-á encontrar uma solução inter-

média.

“Os portos em qual-quer país tanto podem constituir um factor de crescimento como de desaceleração da econo-

mia”

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ACTUALIDADE

T omaram posse a 22 de Agosto último os 28 delegados da Comissão Sindical eleitos em assembleias sectoriais que

tiveram lugar de 22 de Maio a 06 de Agosto,

para a renovação de mandatos. Segundo Lucas Hebo, coordenador da Sec-ção Sindical da Direcção de Sistemas de Tecnologias de Informação e Comunicações e Direcção Geral, a renovação dos mandatos e tomada de posse, permitiu a inclusão de novos delegados e a transferência de alguns membros de uma área e para outra. A Direcção Geral, a qual se juntou a DSTIC por falta de associados, elegeu cinco filiados para a Secção Sindical, entre os quais por falta de associados, Lucas Hebo, o seu coordenador. Cidalino Lopes, 2º secretário e secretário para os Assuntos Laborais, Jurídicos e Soci-

ais da Comissão Sindical, pronunciou-se na ocasião sobre a importância do papel de um delegado, sublinhando a ajuda na resolução de conflitos no âmbito laboral.«Faz parte das tarefas do representante da Comissão Sindical promover a melhoria permanente das relações entre os trabalhadores e a em-presa, harmonizando os laços entre os cola-boradores e os seus superiores hierárquicos. As assembleias sectoriais marcam o início do

processo de renovação de mandatos entre os

trabalhadores sindicalizados, que culmina

com a eleição de novos 1º e 2ºsecretários da

Comissão Sindical, prevista para 17 de Ou-

J oão Serôdio, professor titular da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto

(UAN), manifestou-se surpreendido com os resultados de uma visita de estudo recente que efectuou ao Porto de Luanda, à frente de um grupo de estudantes do curso de mestrado em governança e gestão ambiental. Igualmente ambientalista, o académico confessou que «se recebesse uma pro-posta para fazer auditoria à EPL, neste momento, teria de estudar muito pro-fundamente cada uma das dezenas de aspec-tos» que constatou «e, mesmo assim, prova-velmente não aceitaria, já que precisaria de muito tempo». Além do professor, que, segundo notou, não entrava no Porto de Luanda há 40 anos, surpreendido com os resultados da visita ficaram também os estudantes. Por exemplo, depois de confessarem que esperavam encon-trar uma situação relativamente desorganiza-da e fora do controlo, no final da visita To-másia Adão e Silveiro Eduardo ficaram com

uma impressão bem diferente. «Saio daqui com a convicção de que o Porto de Luanda tem um bom sistema de gestão ambiental», disse a bióloga, acrescentando no entanto que a EPL «devia melhorar em alguns aspectos, talvez em relação ao reas-sentamento da população ao redor, embora o principal responsável deste problema seja o Executivo». Mas, sublinhou ainda Tomásia Adão, «para um país que saiu há bem pouco tempo de uma guerra, eu acho que temos um porto

bem equipado, principalmente em relação ao plano de gestão ambiental». Em plena sintonia, o jurista Silveiro Eduardo, que decidiu fazer o mestra-do para ajudar a disseminar informa-ções e conhecimentos sobre o ambien-te, observou que «o Porto tem em boa conta as medidas mitigadoras da de-gradação da natureza». Os estudantes visitaram os terminais da Sogester e da Sonils, onde foram informados sobre o desenvolvimento do plano de gestão ambiental das duas

instituições, no âmbito da execução do plano curricular do curso de mestrado em gover-nança e gestão ambiental. O curso de mestrado em governança e gestão

ambiental da UAN, coordenado pelo profes-

sor João Serôdio, integra 24 estudantes, na

sua maioria biólogos que trabalham para a

UAN e os ministérios do Ambiente e das

Pescas, tem a duração de dois anos lectivos, o

primeiro dos quais, o teórico, termina em

Novembro.

QUALIDADE DA GESTÃO AMBIENTAL DA EPL SURPREENDE

VISITANTES DA UAN

DELEGADOS SINDICAIS TOMAM POSSE

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04 de Setembro de 2014

ACTUALIDADE

MINTRANS INSPECCIONA EPL O Gabinete de Inspecção do Ministérios dos Transportes (Mintrans), um dos órgãos de tutela da Empresa Portuária de Luanda (EPL), no âmbito do seu objecto de prossecução do interesse público, levou a cabo, na última semana de Agosto, uma visita de trabalho nas instalações do edifício da administração portuária, no intuito de aferir o nível de execução do plano de acção da instituição relati-vo ao ano de 2013. No decorrer dos cinco dias de trabalho, as inspectoras do Mintrans, Marinela Lemos e Cláudia Pinto, entrevistaram líderes de diversas áreas da EPL no sentido de avaliar as con-dições de trabalho adjudicadas às mesmas. COMISSÃO SINDICAL DA EPL SOLICITA ENCONTRO COM PCA A Comissão Sindical da Empresa Portuária de Luanda (EPL) solicitou um encontro com o Presi-dente do Conselho de Administração da institui-ção, Francisco Venâncio, visando um esclarecimen-to sobre a tramitação do processo de pagamento dos dividendos referentes ao exercício financeiro de 2013. No encontro, marcado para a próxima se-gunda-feira, 08 de Setembro, está prevista ainda uma conversa sobre a situação da aplicabilidade do fundo social adoptado pela empresa. A informação consta de um documento interno subscrito pelo 1º secretário da Comissão Sindical, José Constantino. ELEIÇÕES NA COMISSÃO SINDICAL ANI-MAM PORTUÁRIOS Começa, no próximo dia 29, última semana do mês de Setembro, a primeira fase do processo de eleição dos novos membros da Comissão Sindical da Em-presa Portuária de Luanda (EPL). O processo eleitoral começa com uma assembleia de debates que vai colocar frente-a-frente os pré-candidatos ao órgão de representação dos direitos dos trabalha-dores. A agenda eleitoral compreende, para além dos debates entre os candidatos, a eleição propria-mente dita da nova gestão da Comissão Sindical, no dia 17 de Outubro, assim como a cerimónia de tomada de posse da direcção eleita, no dia 14 de Novembro.

N a primei-ra visita a um por-

to, os alunos do colégio Colina do Saber mostraram-se impressionados com o processo de descarga de merca-doria na visita realizada recente-mente, no recinto da Empresa Portu-ária de Luanda (EPL). Os 37 alunos des-

locaram-se ao Porto de Luanda no cumprimento do plano de actividades extracurricu-lar do referido estabelecimento de ensino. No PL os estudantes, além das informações que receberam sobre o funcionamento da instituição, visitaram os terminais Polivalente, de Contentores e o de Carga Geral. Este último foi o que mais atenção captou dos petizes. Tal como sempre aspiraram, tiveram a oportunidade de ver ao longo do percurso um navio a ser descarregado. Helena Pedro, 19 ano, estudante da 10ª classe, mostrou-se bastante surpreendida com o que viu por ser, disse animada, «a primeira vez que assisto um navio a ser descarrega-do». Diogo Fernandes, 16 anos, estudantes da 9ª classe, indicou que vai partilhar com os colegas ausentes o que aprendeu durante a visita, sobretudo a experiência de ter visto ao vivo os guindastes utilizados na descarga de contentores. Para o director administrativo do colégio, Tutonda André, a reacção dos alunos cor-respondeu com o propósito da instituição que, ao escolher o Porto de Luanda, preten-dia que eles tivessem contacto com informações que não são do domínio do público em geral. «O Porto de Luanda é uma empresa estratégica do país. Por isso, pensamos oferecer às crianças a oportunidade de ver coisas que não estão ao alcance de todos e o seu funcionamento», explicou. O responsável mostrou-se satisfeito com a visita e espera que, além destes 34 alunos, outros do colégio Colina do Saber também tenham a oportunidade de conhecer o Porto de Luanda. Na visão do chefe do Departamento de Concessões, Planeamento de Navios e Contro-lo Estatístico da EPL, Rosas Silveira, visitas do género são importantes porque permi-tem clarear informações sobre o Porto e a actividade portuária. O colégio Colina do Saber é uma instituição de ensino geral e técnico profissional em

funcionamento desde 2006. Na visita de estudo ao Porto de Luanda participaram

alunos da 4ª classe à 10 ª classe.

AGENDA DO PORTUÁRIO DESCARGA DE MERCADORIAS ENCANTA VISI-

TANTES “MIRINS”

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CONHEÇA O

SECTOR DE PRO-

JECTOS E DESEN-

VOLVIMENTO

APLICACIONAL

O Sector de Projectos e De-

senvolvimento Aplicacional

faz parte da Direcção de Sis-

temas de Tecnologias de Informação e Comunicações. Este Sector tem

como objectivo o apoio aplicacional a todas as áreas da Empresa (PL), além

dos clientes. As suas tarefas passam pela criação de uma base de dados dos

clientes e fornecedores do Porto de Luanda, a actualização e o aperfeiçoa-

mento do site portuário. Uma parte das tarefas que o Sector desempenhava

foi terceirizada. O mais recente aplicativo criado pelo Sector é o Maygiaf,

uma ferramenta, à disposição da Direcção dos Recursos Humanos, vocacio-

nada para a gestão de assiduidade. O Sector conta com o auxílio de duas

áreas, designadamente o Helpdesk, o garante do funcionamento da rede

informática da empresa, e a área de Sistemas e Redes, que tem de disponibi-

lizar toda a comunicação estruturada, antes de o Sector de Projectos e De-

senvolvimento Aplicacional explicar como funciona um aplicativo e esclare-

cer todas as dúvidas a esse respeito, informou o titular do sector, Cláudio

Pipa.

POR DENTRO DO PORTO

Parabéns, aniversa-

riantes

HORÁRIOS DAS VIAGENS DOS CATAMARÃS Segunda a sexta-feira

Partidas Luanda

Chegadas Capossoca

Partidas Capossoca

Chegadas Luanda

07:20 08:00 06:30 07:10

07:00 07:40

15:40 16:20 08:20 09:00

16:30 17:10 16:30 17:10

17:30 18:10 17:30 18:10

Miguel Alberto 01/09 - DRHA

António Cruz

07/09- DSA

Carlitos Congo

02/09- DT

Ricardo Amaral

01/09 - DT

Joaquim Bartolomeu

06/09-DSA

Filipe João

05/09 - DSA

Joaquim Adão

01/09- DFP

Lote Calique

03/09 - DSA

João Lucamba

02/09/DSA

A FECHAR

Josefa Rosa

08/09-DRHA

Joaquim Mateus

08/09– DSA