aulas gestão portuária 3

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    Marketing de Terminais de Contentores

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    Para analisar a imagem necessrio definir primeiro o cliente:

    1. as empresas armadoras so utilizadores directos dos terminais

    2. os carregadores, recebedores, empresas de logstica, transitrios eoperadores intermodais so clientes indirectos

    3. relaes win-win com carregadores globais e operadoresintermodais

    4. transportadores terrestres rodovirios e ferrovirios

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Compreender as unidades de deciso a nvel local, regional e global:

    1. quem compra

    2. quem utiliza

    3. quem paga

    4. fornecedores de Informao5. influenciadores e decisores

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Critrios de seleco e comparao:

    1. a proximidade do mercado, as ligaes rodo-ferrovirias e a

    existncia de cargas no hinterland do porto;

    2. custo total do armador

    3. custos de operao dos terminais;

    4. custos adicionais com a mudana de terminal

    . valor do frete, a fiabilidade da escala, a frequncia, o tempo em porto,documentao, facilidades e flexibilidade, servio ao cliente, hbitos,contratos globais

    6. preo, velocidade, procura, flexibilidade, desempenho, sistema deinformao, acompanhamento da carga, documentao, nvel de

    servio, segurana e fiabilidade;

    Marketing de Terminais de Contentores

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    A segmentao de mercado:

    1. existem terminais regionais, nacionais, hubs, feeder, de transhipment,deepsea.

    2. alguns armadores actuam mediante acordos: aluguer de slots para

    contentores, acordo de troca de slot entre linhas, partilha de navios,alianas,

    3. Algumas linhas trabalham em cachos

    4. as estratgias das linhas so cada vez mais globais

    Marketing de Terminais de Contentores

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    O crescimento da quota de mercado deve basear-se em:1. procurar novos clientes;

    2. atrair novos conjuntos de linhas;3. atrair novos servios feeder;4. atrair novos fluxos de importao ou exportao de cargas.5. Criar novos servios de valor acrescentado pode reforar a ligao com o

    cliente e aumentar o custo da mudana de porto:6. depsitos de contentores vazios ou de contentores lentos;

    7. zonas de reparao de contentores;8. novos fornecimentos a navios;9. consolidao e desconsolidao;10.Armazns e distribuio;11.Pequenas montagens;12.Servios logsticos e intermodais;

    13.Facilidades na internet.

    Marketing de Terminais de Contentores

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    As estratgias de colaborao podem ser realizadas pelolado da oferta ou pelo lado da procura:

    1. a ligao a redes de operadores globais de terminais decontentores pode trazer vantagens comerciais ou operacionais eao nvel das tecnologias da informao, equipamentos e gesto;

    2. as solues de colaborao win-win com as linhas de

    navegao podem passar pela troca de informao, criao degrupos de trabalho mistos, programas de aluguer de espao,

    partilha de custos, terminais dedicados ou capacidade de cais

    garantida, podendo mesmo chegar a projectos de operao

    conjunta de terminais dedicados.

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Quadro 1 - Matriz das estratgias de crescimento de Ansoff

    Servios existentes Extenso deservios existentes

    Novos servios

    Mercadosexistentes

    Novos clientes nos

    mesmos mercados

    para os mesmos

    servios

    Penetrar no

    hinterland

    Mais depsitos de

    contentores vazios,

    mais ou melhor

    rea de frio

    Lashing

    Reparao de

    contentores,

    transporte local

    Servios porturios

    Extenso dos

    mercadosexistentes

    Cooperao com os

    carregadores

    Novas redes de

    feeder

    Novos hinterlands

    Servios de

    inspeco e

    administrativos

    Operaes

    intermodais

    Construir redes

    Novos mercados Penetrar em novasreas emergentes

    CFS

    Cold Storage

    Armazns e

    distribuio

    Fonte: OSC, 2005

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Os clientes de um terminal de contentores so, na realidade, co-produtores do prprio nvel de servio. Deste modo, possuem um papelduplo no processo de produo, como definidores dos requisitos enecessidades e na colaborao com o terminal para o cumprimento dessesmesmos requisitos.

    Os benefcios podem ser diferenciados por tipo de utilizador do terminal:

    1. armador

    2. carregadores e operadores

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Os servios bsicos oferecidos consistem em:

    a) carga e descarga de navios;b) carga e descarga de camies e comboios;

    d) armazenagem de contentores;e) fornecimento de informao sobre os contentores e sobre o nvel dedesempenho;

    f) os servios podem ainda ser diferenciados por tipo e dimenses doscontentores

    h) informao via EDI ou WEB;

    i) reparao de contentores, armazns especiais, parqueamento delonga durao;

    j) servios de inspeco, etc.

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Os indicadores habitualmente utilizados so:

    1. navio

    2. modos de transporte terrestre

    3. servios aos contentores

    4. servios gerais e organizacionais

    Marketing de Terminais de Contentores

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    O nvel de servio dos terminais varia de acordo com a estrutura e o processode produo desses servios:

    a) Servio Multiutilizador

    1. O modelo de janelas de chegada dos navios, com a reserva regular de um

    espao em cais, poder flexibilizar o sistema.

    2. a gesto dos atrasos ou adiantamentos nas chegadas dos navios, de diferentesclientes, deve ser tratado com especial cuidado

    3. Os armadores que faam a gesto de diversas linhas podero acordar esquemasde cais dedicado ou com prioridade s suas linhas ou a alianas de linhas.

    Marketing de Terminais de Contentores

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    b) Cliente Co-produtor

    O cliente tambm pode ajudar na melhora dos servios do operador do terminal:

    1. escolhendo uma janela fora dos perodos de pico;2. com a chegada atempada dos navios;3. com uma distribuio da carga no navio que permita a utilizao do maior

    nmero de prticos possvel;

    4. fornecendo a mxima informao ao terminal, de forma correcta;5. com a chegada atempada da carga e com a documentao correcta;6. informando o terminal das necessidades e constrangimentos de cada escala;7. formando equipas conjuntas de coordenao, verificao, definio de

    procedimentos, anlise de reclamaes, avaliao de indicadores e dasatisfao dos clientes finais.

    Marketing de Terminais de Contentores

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    c) Terminais Dedicados

    1. o conceito de terminal dedicado consiste na afectao de todo oupartes de um terminal operao exclusiva de linhas de um scliente

    2. O armador pode concluir que o nvel de servio de um terminal

    multiutilizador no suficiente para as suas necessidades

    3. Por outro lado, os sistemas de informao de um terminalmultiutilizador podem no ser completamente compatibilizados comas necessidades do sistema de determinado armador

    Marketing de Terminais de Contentores

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    uadro 2 - Conceitos de terminais na ptica do armador

    Multiutilizador Capacidade

    Dedicada

    Terminal

    DedicadoInvestimento 0% 0% 100%

    Nvel de Controlo baixo mdio alto

    Risco de Subutilizao baixo mdio alto

    Custos Fixos % 0% 0% a 50% 50% a 100%

    Economias de Escala baixo-mdio mdio-alto 100%

    Nvel de cooperao baixo-mdio mdio-alto 100%Prioridade janela reserva de

    capacidade

    integrao

    Capacidade janela fixa+tolerncia fixa

    onte: OSC, 2005

    Marketing de Terminais de Contentores

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    conceito dedicado

    1. terminal total ou parcialmente dedicado a um armador oualiana de armadores

    2. esquema de reserva de cais e de capacidade de terrapleno

    3. conceito de capacidade dedicada

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Necessidade de um sistema de forte cooperao, atravs de:

    1. compromisso para uma cooperao de longo prazo;2. organizao da troca regular de pontos de vista, experincias e

    objectivos;3. reunies frequentes dos operacionais;4. processos e procedimentos ajustados conjuntamente;5. envolvimento conjunto no planeamento das operaes extra-terminal

    logstica do navio, carga, acessos, parques de 2 linha, etc;6. sincronizao das ligaes intermodais e entre linhas feeder e deepsea;7. integrao dos fluxos de informao e dos sistemas;8. foco conjunto no nvel de servio e na capacidade.

    Marketing de Terminais de Contentores

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    A estrutura do tarifrio deve ter em conta:

    1. o movimento do contentor para o parque ou para o navio, no

    deepsea, no feeder, no transhipment, dos cheios e dos vazios

    2. o movimento para o camio, comboio ou barcaa

    3. o parqueamento (X dias gratuitos)

    4. os movimentos no parque

    5. o trabalho extraordinrio

    6. as operaes com o contentor (inspeco, consolidao, reparao)

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Os descontos so habitualmente uma forma de influenciarcomportamentos desejveis nos clientes:

    1. de volume

    2. de mercado3. de servio4. de utilizao5. de partilha de ganhos

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Existem diversas estratgias de preo:

    estratgia de preos orientada para os custos

    estratgia orientada para o cliente

    estratgia orientada para a competio

    1. lder quem define o preo de mercado, mas deve defender asua quota;2. desafiador pode reduzir os preos, para captar mercado;3. seguidor no define a sua estratgia de preo;

    4. nicho pode eventualmente praticar preos mais elevados.

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Estratgia de Comunicao

    1. deve ser decidido se o objectivo aumentar o trfego feeder, deepsea ede linhas de navegao ou se atrair os importadores e exportadoresde determinada regio.

    2. por exemplo, no caso o objectivo seja obter novos clientes industriaislocais, dificilmente far sentido apostar na publicidade em anncios de

    massa3. Quem so os clientes potenciais?

    4. Nas linhas regulares, os decisores a influenciar podero ser agenteslocais e regionais, escritrios das linhas, servios de marketing da linha,etc.

    Marketing de Terminais de Contentores

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    uad o 3 Ca a a do T po d Co un a o

    o

    Fa o

    o do un a o d

    a a

    a k ngD o

    Con a oP oal

    Ab angn a dog upo alvo

    Alta Mdia Bai a

    Cu o poon a o

    Bai o Mdio Alto

    E o d o no Bai o Mdio Alto

    Fonte:OSC,2005

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Relacionamento com o Cliente

    necessria uma gesto profissional do relacionamento de todos osdepartamentos do terminal com os clientes.

    Pretende-se que sejam desenvolvidas relaes comerciaisw

    in-w

    in comos clientes,

    1. procura de novos clientes finais;2. definio de novos servios para os clientes existentes;3. comunicao dos servios oferecidos;4. negociao de tarifas e actualizaes;5. servios de apoio aos clientes finais;6. informao sobre os clientes finais;7. gesto de contas;8. gesto operacional.

    importante conhecer os processos de deciso das linhas

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Poltica de Transparncia com os Clientes

    1. A manuteno de uma relao win-win deve ser baseada natransparncia.

    2. Apoiar a linha na recolha de informao sobre potenciais clientes

    3. Dar a conhecer, de forma transparente, as contas do terminal

    4. Comunicao clara e honesta, sobre o desempenho do terminal

    Marketing de Terminais de Contentores

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    Modelo dos 5 Quadrantes

    (Caldeirinha, 2007)

    1. Comparao dos portos ibricos

    2. DEA Data Envelopment Analysis

    3. Comparao de portos e terminais

    4. Concluses

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    40

    6

    6 30

    Milhes de toneladas

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    1. Modelo dos 5 Quadrantes

    2. Comparao dos portos ibricos

    3. DEA Data Envelopment Analysis4. Comparao de portos e terminais

    5. Concluses

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    Comparao dos portos ibricos por tipos de portos

    Minimo Mdia Mximo

    Contentores (10^6 tons)

    0 4 40

    C. Geral (10^6 tons)0 11 40

    Granis (10^6 tons)0 14 30

    C. Geral/Graneis (%)

    0% 90% 500%

    Volume de Vendas (10^6 euros)5 60 150

    V. Vendas/Ton (euros)1 2,3 8,5

    Fundos (metros)6,5 16 30

    Portos Locais ou de Nicho (graneleiros)

    Portos Locais ou de Nicho (de carga geral)

    Portos graneleiros ou energticos

    Portos regionais e de grandes ilhas

    Portos multiregionais e globais

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    Compa ao dos portos ibricos por tipos de portos

    inimo Mdia Mximo

    Contentores (10 6 tons0 4 40

    C. Gera (10 6 tons0 11 40

    Granis (10 6 tons0 14 30

    C. Gera Graneis (%)

    0 90 500

    Volume de Vendas (10 6 euros)5 60 150

    V. Vendas on (euros)1 2 3 8 5

    Fundos (metros)

    6 5 16 30

    Portos Locais ou de Nic o (graneleiros)

    Portos Locais ou de Nic o (de carga geral)

    Portos graneleiros ou energticos

    Portos regionais e de grandes ilhas

    Portos multiregionais e globais

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    Comparao dos portos ibricos locais ou de nicho

    Minimo Mdia Mximo

    Contentores (10^6 tons)0 4 40

    C. Geral (10^6 tons)0 11 40

    Granis (10^6 tons)0 14 30

    C. Geral/Graneis (%)0% 90% 500%

    Volume de Vendas (10^6 euros)5 60 150

    V. Vendas/Ton (euros)1 2,3 8,5

    Fundos (metros)6,5 16 30

    Santander Porto graneleiro ou energtico

    Cadiz Porto graneleiro ou energtico

    Vigo Porto graneleiro ou energtico

    Malaga Porto graneleiro ou energtico

    Setbal Porto graneleiro ou energtico

    Aveiro Porto graneleiro ou energtico

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    Comparao dos portos ibrcos regionais, de ilha e multiregionais

    Minimo Mdia Mximo

    Contentores (10^6 tons)0 4 40

    C. Geral (10^6 tons)0 11 40

    Granis (10^6 tons)0 14 30

    C. Geral/Graneis (%)0% 90% 500%

    Volume de Vendas (10^6 euros)5 60 150

    V. Vendas/Ton (euros)1 2,3 8,5

    Fundos (metros)6,5 16 30

    Barcelona Porto regional ou de grande ilha

    Valncia Porto Local ou de Nicho

    Bilbao Porto regional ou de grande ilha

    Las Palmas Porto graneleiro ou energtico

    Leixes Porto Local ou de Nicho

    Lisboa Porto graneleiro ou energtico

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    1. Modelo dos 5 Quadrantes

    2. Comparao dos portos ibricos

    3. DEA Data Envelopment Analysis4. Comparao de portos e terminais

    5. Concluses

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    Os al res ser a s f ram s se i tes:

    TEU/me

    terra le

    TEU/ml

    e cais

    TEU/rtic

    Dist ciae trertic s

    r f i a eTerra le

    ia 1,3 441 67. 17 4 3

    aisEficie te

    3,76 1766 1 . 86 496

    e sEficie te

    ,1 81 1 . 781 183

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    1. Modelo dos 5 Quadrantes

    2. Comparao dos portos ibricos

    3. DEA Data Envelopment Analysis4. Comparao de portos e terminais

    5. Concluses

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    1. O modelo dos cinco quadrantes relaciona o movimento edimenso dos portos, com as suas caractersticas e

    enquadramento regional, explicando e agrupando os portos2. fundamental comparar os portos regularmente e de forma

    multi-dimensional e internacional, para que estes sejam maiscompetitivos e eficientes, j que muitas cargas so cativas

    3. OData Envelopment Analysis cada vez mais usado no mbito

    internacional para medir comparar a eficincia de portos4. Os clientes devem ter na internet acesso de forma transparente atodos os dados comparativos dos terminais de servio pblico

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

    Concluses

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    Multidimensionalidade dos Portos

    Os trabalhos acadmicos que analisam a eficincia, a produtividadeou o desempenho dos portos so escassos segundo Gonzalez eTujillo (2007), para quem a dimenso do porto, a localizao e agovernao so determinantes fundamentais da sua eficincia, umavez que afectam por um lado a capacidade do prprio porto, por outro

    a dimenso do mercado no hinterland do porto que pode fazer usodessa capacidade e por fim tambm determinam a forma como essacapacidade gerida e como o porto interage pelo mercado, emconcorrncia com outros portos.

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    Os estudos sobre a eficincia porturia podem ser classificados emtrs grandes grupos (Gonzalez e Tujillo, 2007):

    O primeiro inclui estudos com indicadores parciais ou unidimensionaisde produtividade do sistema porturio, no traduzindo a realidademultidimensional dos portos;

    O segundo grupo de estudos inclui os que possuem uma viso

    apenas do lado da engenharia, utilizando simulaes operacionais doterminais e a teoria das filas de espera;

    O terceiro grupo, mais recente, cobre a estimativa da fronteiratecnolgica de produo, utilizando aproximaes multivariveis nosinputs e nos outputs e tem como objectivo fundamentar a decisopoltica e econmica porturia.

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    Governao e a Integrao Logstica

    O regime de propriedade e de gesto dos portos, ou seja agovernao, considerado um dos factores de caracterizao dosportos que influencia o seu desempenho e a sua eficincia (Lui,1995), uma vez que se considera que quando a gesto oupropriedade dos portos est do lado pblico no existe o incentivo

    suficiente para que seja realizada uma constante melhoria da gestoda eficincia dos portos, criando-se assim ineficincias, que severificam menos nos portos geridos por empresas privadas e quetenham como objectivo o lucro.

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    Dimenso

    A dimenso do porto , h muitos anos, considerada um outro factorde estudo quanto sua influncia no desempenho dos portos (Liu,1995, Wingmans, 2003), sendo uma das variveis fundamentais tendoem considerao que se trata de um sector que parece ser afectadospor economias de escala e de aglomerao.

    A produtividade dos portos aumenta com a dimenso e verificam-sesignificativas economias de escala, o que levou recomendao dese investir mais nos grandes portos e ser cauteloso nos pequenosportos de De Neufville e Tsunokawa, (1981).

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    Localizao e Importncia do HinterlandRegional

    A localizao do porto parece ser tambm um outro factordeterminante do seu prprio desempenho (Lui, 1995) e talvez o maisimportante, uma vez que o porto no existe por si, com excepo dosportos exclusivamente de transhipment, sendo antes dependente dodesenvolvimento e do desempenho do seu hinterlnad, pese embora o

    facto de a melhoria das acessibilidades terrestres e odesenvolvimento do caminho-de-ferro ter estendido o hinterland dosportos at grandes distncias, aumentando a concorrncia entreportos, a base de desenvolvimento dum porto continua a seu o seuhinterland mais prximo, que pode ser maior ou menor em termosfsicos, dependendo da dimenso do porto e das acessibilidades.

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    Infra-Estruturas

    O investimento porturio em infra-estruturas e a intensidade do capitalnos portos tem sido muitas vezes factor explicativo para as diferenasde desempenho e eficincia nos portos (Lui, 1995), uma vez que, defacto, sem as infra-estruturas e a capacidade de oferta que elaspermitem, no seria possvel ter um movimento mais elevado de

    navios ou de cargas. Um grande movimento de navios apenas possvel com cais e equipamentos suficientes que permitam no terelevados tempos de espera, incomportveis para os navios.

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    Acessibilidades

    As acessibilidades martimas e terrestres parecem ter muitaimportncia na determinao da eficincia dos portos, uma vez que os

    portos com melhores acessos podem receber maiores navios, commelhores taxas de produtividade nos cais e podem ter maiores outputcom o mesmo comprimento de cais.

    No entanto, os portos com grandes fundos de acesso no naturais,

    que tenham uma taxa de assoreamento elevada, ou que impliquemgrandes obras de proteco, podero ter os seus custos acrescidosrelativamente a outros, o que poder condicionar a sua eficincia emtermos financeiros, o que no detectado nos tradicionais modelosbaseados exclusivamente em inputs de cais, equipamento e

    terraplenos.

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    Especializao

    A especializao, nomeadamente a taxa de contentorizao soreferidas por trujillo e Tovar, 2007, Medda e Carbonaro, 2007 e porLaxe, 2005, no sendo menos importante a taxa de unitizao, umavez que espelham o grau de evoluo do porto, da fase industrial paraporto moderno e comercial.

    Num estudo de Caldeirinha, 2007, verificou-se que os portos ibricosesto divididos em trs quadrantes de acordo com o cruzamento deduas variveis, a taxa de unitizao da carga e a sua dimenso, o queexplica uma boa parte das suas caractersticas e assim do seudesempenho.

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    Desempenho dos portos

    Conforme foi referido anteriormente, o desempenho dos portos hojeem dia fundamental para todos os interessados no seufuncionamento, desde os gestores, populao, aos clientes, aos

    operadores, s indstrias, aos governos, at aos funcionrios doprprio porto.

    Mas o desempenho poder ser medido de vrias formas, podendo serpara uns sonnimo de eficincia, ou seja fazer mais com menos, podeser apenas fazer mais em termos absolutos, independentemente dosrecursos dispendidos at determinado limite obviamente, pode serpara uns ter qualidade de servio, mas outros podem preferirdesempenho ao nvel de custos, garantindo-se um mnimo de servio.Para outros pode ser ganhar o mais possvel por toneladamovimentada, oferecendo mais servios, ou para outros pode sermovimentar mais de determinada carga que acrescenta mais valor

    economia da regio que outra.

    EFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS

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    MODELODEEFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS(Caldeirinha, 2009)

    Variveis Variveis

    GDPCAP17 TOTALTON18

    Desempenho da Regio GENERALTON19

    DROTERD2 Localizao Desempenho Operacional BULKTON20

    DMEDIT3

    SEAPORT4 Caractersticas do Porto Desempenho do Porto Desempenho Financeiro EURPERSON21

    DCITY5 EURTON22

    QUAYL6 Dimenso Eficincia do Porto DEABCC23

    CRAINSKM7 DEACCR24

    TERMSIZE8 Infra-estrutura

    MAXDRAFT9

    TXUNIT10

    TXHORIZ11 Especializao

    TXCONT12

    REGULARLSHIPS13 Servios Martimos

    SHIPSIZE14

    BIGSHIPO15 Integrao Logstica

    PORTPRIV16 Governao

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    MODELODEEFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS(Caldeirinha, 2009)PORT1 Porto Constructo

    DROTERD2 1 .1 D i

    n

    ia a R oterd o e l inha re ta

    LOCALIZ AO

    DM E DIT

    1 .2 D i

    tn

    ia e

    e i

    o no rte

    u l ao ei

    o en tra l E s te Oes te do Mar Med iter rn eoe

    LOCALIZ AO

    SEA POR T4 1 . 3 Po rto de Mar ( 1 ) ou In ter ior/E s tu rio

    (0 )LOCALIZ AO

    DCITY

    1 .4 D is tn ia idade LOCALIZ AO

    UA YL6 2.1 C omp rimento ai s m l DIMENSO

    CRAINSK M 3. 1 N de Grua s/km de a is IN FRA-ESTRU TURATERMS I ZE 8 3. 2 D im md ia Ter m inais (to ns ) IN FRA-ESTRU TURA

    M AX DRAF T9 3. 3 F un do s mx imos m IN FRA-ESTRU TURA

    TXUNIT10 4 .1 T x . Un iti

    a o ESPECI ALIZ AO TX H ORIZ11 4 .2 T x H or i on tali a o ESPECI ALIZ AO TXCONT12 4 . 3 T x C on ten to ri a o ESPECI ALIZ AO

    REG U L ARLSHIPS13 .1 N de Linha s R e ulares/ N deE sc al a s

    SERV MAR ITIMOS

    SHI PS IZ E14 .2 D im Mdia Na io (ton s ) -mov imento SERV MAR ITIMOS

    BI GSHIPO1 6 .1 Linhas do s Grandes Armado re s/ nLinha s re

    ularesIN TEGRAO LOGISTICA

    PORT PRIV16 .1 % Porto Privado (1) >= 0%, (0)< 0% GOVERNAO

    G DPC AP1

    8 .2 P IB/Ca p ita (em % EU2

    = 1 0 0 ) DESEMPENHO D AREGIOTOT AL TON 1 8 9 .1 T OTA L ton s DESEMPENHO1

    G ENERAL TON19 9 .2 .1 Car a Geral DESEMPENHO2BU LK TON20 9 .2 .2 Grane is DESEMPENHO3

    EUR PERSON21 9 . 3 .1 Provei to s por

    u nc ion rio DESEMPENHO4

    EUR TON22 9 . 3 .2 Provei to s por Ton DESEMPENHO5

    DE A BCC23 9 .6 .1 DE A (M ax , BCC) DESEMPENHO6DE A CC R24 9 .6 .2 DE A (M ax , C CR) DESEMPENHO7

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    MODELODEEFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS(Caldeirinha, 2009)

    Modelo de Classificao dos Portos por Especializao e imenso

    PG - Portos Graneleiros GPM - Grandes Portos Multifuncionais

    Em mdia, Portos mais prximos do

    Mediterrneo, com canais de acesso

    profundos e preos por tonelada

    reduzidos

    Em mdia, Portos mais prximos de

    Roterdo, maioritariamente privatizados,

    com canais de acesso profundos, extensos

    cais e grandes terminais e preos por

    tonelada reduzidos

    10 mi lhe s de tonela das

    PP - Pequenos Portos PCG - Portos de Carga Geral

    Em mdia, portos pblicos com reduzida

    frente de cais, terminais pequenos,canais de acesso pouco profundos para

    navios pequenos, com elevados preos

    por tonelada e reduzida taxa de

    contentorizao

    Em mdia, portos com extensas frentes

    de cais, grandes terminais, canais deacesso pouco profundos, que recebem

    pequenos navios Roro, com elevados

    preos por tonelada, elevada taxa de

    unitizao

    5 mi l h e s d e to n e l a d a s

    -

    Movime

    ntodeGraneisBUL

    KTON20

    +

    - Movimento de Carga Geral GENERALTON19 +

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    MODELODEEFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS(Caldeirinha, 2009)

    DROTERD2

    -0,464 -0,372 -0,411

    DMEDIT3

    -0,335 -0,188

    0,303 QUAYL6 0,672

    GDPCAP170,245

    TOTALTON18

    -0,385

    CRAINSKM7

    -0,353 0,282

    TXUNIT100,379

    -0,58

    SHIPSIZE14

    Path Analisys (Relaes com significncia p

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    MODELODEEFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS(Caldeirinha, 2009)

    0, 03 QUAY 6 0, 3

    GDPCAP17 BULKTON20

    TXUNIT10 -0,

    Pat alisys ( la s c sig ific cia , ) (fu LN)

    E

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    MODELODEEFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS(Caldeirinha, 2009)

    DMEDIT3

    -0,363 0,

    MAXDRA T90, 3

    GDPCAP170,306 0,303 EURTON22

    0,371 TX ORI 11

    Pat alisys ( la s c sig ific cia , )

    E

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    MODELODEEFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS(Caldeirinha, 2009)

    0,303 0,959

    GDPCAP17 QUAYL6 DEABCC23

    Path Analisys (Relaes com signif icncia p

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    MODELODEEFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS(Caldeirinha, 2009)FACTORES DESEMPENHO

    INTEGRAO LOGSTICALOCALIZAO

    GOVERNAO

    DIMENSO

    INFRA-ESTRUTURA

    SERV IOS MARTIMOS

    ESPECIALIZAO EFICINCIA GERAL DOPORTO

    LOCALIZAO

    INFRA-ESTRUTURA

    ESPECIALIZAO FIN ANCEIRODA

    SERV IOS MARTIMOS AUTORIDADEPORTUR IA

    DESEMPENHODAREGIO

    LOCALIZAO

    DIMENSO OPERACIONAL NA

    INFRA-ESTRUTURA MOV IMENTO DE CARGAS

    ESPECIALIZAO

    SERV IOS MARTIMOS

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    MODELODEEFICINCIAE COMPETITIVIDADEDOS PORTOS(Caldeirinha, 2009)

    Variv is Variv is

    GDPCAP17 TOTALTON18

    DROTERD2 GENERALTON19

    DMEDIT3

    SEAPORT4 BULKTON20

    DCITY5

    QUAYL6 EURPERSON21

    CRAINSKM7 EURTON22

    TERMSI

    E8

    MAXDRA!

    T9 DEABCC23

    TXUNIT1 0 DEACCR24

    TX" ORI

    11

    TXCONT12

    REGULARLSHIPS13

    SHIPSI

    E14

    BIGSHIPO15

    PORTPRIV16

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