notícias das gerais nº 17

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Envelopamento autorizado, pode ser aberto pelo ECT. Informativo da Associação Mineira de Municípios - Ano II - Nº17 - Janeiro/Fevereiro de 2011 Fotos: defactocomunicacao e Thiago Guimarães / Secom AMM já se organiza para o 28º Congresso Mineiro de Municípios, que ocorrerá em maio. Entre os vários convidados, Caco Barcellos e Carlos Sardenberg estão confirmados. Você não pode faltar! Encontro marcado Bicicleta escolar é alternativa do Caminho da Escola para levar alunos à sala de aula Importância do controle interno para as novas regras da contabilidade aplicadas ao setor público ARTIGO AMM EM AÇÃO AMM EM AÇÃO CAPTAÇÃO DE RECURSOS AMM orienta os 225 municípios que têm só um posto de combustível a providenciar tanque extra Curso de Planejamento em Saúde capacita servidores nas políticas públicas de saúde Pág. 3 Pág. 08 Pág. 10 Pág. 11

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Informativo da Associação Mineira de Municípios de janeiro e fevereiro de 2011

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Page 1: Notícias das Gerais nº 17

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Informativo da Associação Mineira de Municípios - Ano II - Nº17 - Janeiro/Fevereiro de 2011

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AMM já se organiza para o 28º Congresso Mineiro de Municípios, que ocorrerá em maio. Entre os vários convidados, Caco Barcellos e Carlos Sardenberg estão confirmados.

Você não pode faltar!

Encontro marcado

Bicicleta escolar é alternativa do Caminho

da Escola para levar alunos à sala de aula

Importância do controle interno para as novas

regras da contabilidade aplicadas ao setor público

Artigo Amm em Ação Amm em Ação CAptAção de reCursos

AMM orienta os 225 municípios que têm só um

posto de combustível a providenciar tanque extra

Curso de Planejamento em Saúde capacita

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Page 2: Notícias das Gerais nº 17

Jan/Fev 2011Ex

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tEdiretoria Executiva

José Milton de Carvalho RochaPresidente - prefeito de Conselheiro Lafaiete

Ângelo José Roncalli de Freitas1º Vice-presidente - prefeito de São Gonçalo do Pará

Marco Antônio Andrade2º Vice-presidente - prefeito de Ubaí

Acácio Mendes de Andrade3º Vice-presidente - prefeito de Passa Quatro

José Sacido Barcia Neto1º Secretário - prefeito de São Lourenço

Último Bitencourt de Freitas2º Secretário - prefeito de Monte Alegre de Minas

Aurélio Cezar Donádia Ferreira1º Tesoureiro - prefeito de Itabirinha

Paulo Cezar de Freitas2º Tesoureito - prefeito de Nova Serrana

Conselho FiscalLeonardo L. CamiloPrefeito de Santo Antônio do Monte

Paulo César SilvaPrefeito de Poços de Caldas

Yuri Vaz de OliveiraPrefeito de Carmo de Minas

SuplentesSônia Maria Coelho MilagresPrefeita de Senhora dos Remédios

Graciliano Garcia CopanemaPrefeito de Maravilhas

Marlon Aurélio GuimarãesPrefeito de Mateus Leme

SuperintendenteWaldir Salvador

Jornalista ResponsávelMarcela Matias - MTb 14039 -JP

ColaboraçãoCarlos HonoratoRodrigo Rodrigues - MTb 10575 -JP

diagramaçãoMútua ComunicaçãoImpressão: Gráfica FormatoTiragem: 5.500 exemplaresPeriodicidade: MensalDistribuição Gratuita

Associação Mineira de Municípios - AMMAv. Raja Gabáglia, 385 - Cidade Jardim - BH- Minas Gerais - Cep: 30380 - 103Tel.: (31) 2125 2400Fax: (31) 2125 2403E-mail: [email protected]

www.portalamm.org.br

palavra do presidente

José Milton de Carvalho RochaPresidente da AMM e Prefeitode Conselheiro Lafaiete

2

A atuação diária da Associação Mineira de Municípios (AMM)

em favor da melhoria da qualidade de gestão das prefeituras, e tam-bém a experiência de vários gesto-res municipais com os quais temos o prazer de nos relacionar, tem nos apontado para uma necessidade premente de melhorarmos signifi-cativamente, ou até mudarmos, a nossa forma de enxergar a enorme importância e o verdadeiro papel da COMUNICAÇÃO nos resultados da administração pública municipal.

Normalmente, cometemos o equívoco de contabilizar custos de COMUNICAÇÃO como gastos e não como investimentos. Contudo, esse comportamento nos causa prejuízos

que muitas vezes não somos capazes sequer de calcular. Diante desse cenário, poucas são as prefeituras que investem em estrutura de COMUNIÇÃO com pro-fissionais qualificados e equipamentos necessários para que possam propagar de forma eficaz as ações do poder público. Além disso, a ação comunicacional tem o poder de envolver a população na responsabilidade de gerir o patrimônio em parceria conosco, fazendo com que cada habitante se sinta participante da gestão e, sobretudo, tenhamos a necessária transparência dos nossos atos como administradores de nossas cidades.

Realmente, não sabemos nos comunicar e usufruir das mais diversas ferra-mentas e canais disponíveis para qualificar nossos colaboradores. Arrisco-me a dizer que podemos ser considerados ignorantes, ultrapassados e, de certa forma, excluídos se compararmos o que temos de informação disponível com o pouco que as utilizamos. Pecamos muito por isso e poderíamos estar em uma condição muito mais favorável. Poderíamos ser muito mais compreendidos e errar menos se a COMUNICAÇÃO fosse tratada com respeito dentro das ações governamentais, se entendêssemos que ela é ferramenta de acerto para tudo o que realizamos nas prefeituras.

Por essas e tantas outras razões é que o 28º Congresso Mineiro de Muni-cípios deste ano aborda um tema tão importante: Comunicação - Ferramenta de Gestão Municipal. Nos dias 3, 4 e 5 de maio, teremos oficinas, workshops e claras demonstrações de que, principalmente nos tempos de inovação perma-nente nas formas de se comunicar, é necessário que prefeitos, secretários e técnicos se comuniquem cada vez mais (e melhor).

Cada membro envolvido nas administrações deve entender e usar aquilo que os meios de comunicação oferecem como contribuição para esse espinhoso (mas honroso) papel de promover o crescimento da qualidade de vida das popu-lações dos municípios onde atuam.

Portanto, não deixe de participar intensamente. Queremos que este evento marque e mude definitivamente o nosso conceito de COMUNICAÇÃO na gestão pública, que abra os nossos horizontes, aponte os melhores caminhos, aproxi-me-nos das melhores oportunidades e que nos torne mais competentes, mais ágeis, mais produtivos e mais perto do nosso objetivo de nos tornarmos verda-deiramente agentes de mudança à frente das prefeituras de Minas Gerais.

Esperamos por vocês!!

Page 3: Notícias das Gerais nº 17

Jan/Fev 2011

Contador, especialista em Administração pública municipal pela Faculdade de Ciências Humanas de pedro Leopoldo; especialista em direito público pela FA-diVALe. membro grupo de estudo da Contabilidade pública do Conselho regio-nal de Contabilidade de minas gerais. professor universitário. Controlador interno municipal; Autor do livro “manual de Controle interno – teoria & prática” editora Juruá, 2003, Autor do livro: manual prático de Controle interno na Administração pública municipal - Juruá – atualizado 2008. Autor do livro “gestão Administra-tiva, Contábil e Financeira do Legislativo municipal – editora Juruá – Atualizado em 2010”. Coordenador de cursos na área de Administração pública municipal. Conselheiro do CrCmg.

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3Importância do controle interno para as novas

regras da contabilidade aplicadas ao setor público

184/08, do Ministério da Fazenda, prevendo a adoção das NBCASP e das IPSAS, conjugado com a edição do Decreto Federal nº 6.976, que es-tabelece as finalidades, as atividades, a organização e as competências do Sistema de Contabilidade Federal.

A NBC T 16.8 trata do Controle In-terno aplicável às entidades públicas, objetivando garantir razoável grau de eficiência e eficácia do sistema de in-formação contábil. Assim, fica eviden-te a importância do Controle Interno em estabelecer métodos, procedimen-tos e processos com a finalidade de:

♦ salvaguardar os ativos e asse-gurar a veracidade dos compo-nentes patrimoniais;

♦ dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato cor-respondente;

♦ propiciar a obtenção de infor-mação oportuna e adequada;

♦ estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;

♦ contribuir para a promoção da eficiência operacional do órgão;

♦ auxiliar na prevenção de práti-cas ineficientes e antieconômi-cas e outras inadequações.

Nesse sentido, as NBCASP apre-sentam de modo amplo o campo de atuação da Controladoria Inter-na, que obrigatoriamente deixará de ser ineficiente e passará exercer suas funções conforme exige as normas constitucionais e infracons-

não poderá garantir e assegurar o al-cance dos objetivos e metas da Admi-nistração. É necessário que todas as unidades administrativas cumpram com suas responsabilidades, apli-cando as novas metodologias para diminuir riscos de fraudes e desvios de finalidades. Entre as mudanças está a adoção obrigatória das Nor-mas Internacionais de Contabilidade em 2012, para a União e estados, e para os municípios, em 2013. Porém, é permitido legalmente que os entes federados antecipem o processo, a partir de 2011. O desafio maior para os nossos municípios é a adaptação para a transição. Portanto, os gesto-res devem tomar algumas providên-cias em 2011 e 2012.

Com a aprovação das Normas Bra-sileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASP, a Conta-bilidade Governamental passa a exer-cer outra função técnica, diferente das atuais. As mudanças têm como foco o patrimônio público como obje-to de estudo. Como a área contábil é a maior fonte de informações para a Controladoria Interna, é necessária a sua participação no processo de con-vergências dessas normas.

A Contabilidade Aplicada ao Setor Público está em processo de conver-gência às Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público (IP-SAS), cuja elaboração e publicação são de responsabilidade da Fede-ração Internacional de Contadores - IFAC. A publicação da Portaria nº.

O Sistema de Controle Interno tem como objetivo exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, quanto à legalidade, legitimidade e economi-cidade na gestão dos recursos e a avaliar os resultados obtidos pela Ad-ministração Pública. O exercício eficaz dessas funções fortalecerá a fiscali-zação externa mediante a realização de auditorias integradas, consequen-temente, estará cumprindo com o princípio da publicidade, levando à sociedade resultados de gestão em versões simplificadas e de entendi-mento fácil pelo cidadão comum.

Embora a Constituição de 1988 tenha atribuído à Controladoria Inter-na a tarefa de garantir o cumprimento dos princípios da legalidade, impes-soalidade, moralidade, publicidade e eficiência, como imperativo saudável para a Administração Pública, vários municípios brasileiros não possuem Sistema de Controle Interno efetivo e eficaz. A atuação da Controladoria de forma efetiva é fundamental na orientação e no cumprimento dos objetivos traçados pela Administra-ção, oferecendo orientações escritas, presenciais e organizando as normas, estabelecendo métodos, procedimen-tos coordenados, que buscam a ava-liação da gestão pública, bem como comprovando a legalidade e avalian-do os resultados quanto à eficiência das unidades da administração go-vernamental.

A Controladoria Interna por si só

Prof. Milton Mendes Botelho

Page 4: Notícias das Gerais nº 17

Jan/Fev 2011AR

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4como prédios, máquinas, equipa-mentos, móveis, terrenos, praças e estradas. Todos terão seus va-lores calculados e registrados no balanço dos municípios.

Essa nova estrutura conceitual é constituída por uma revisão teórica da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, que inclui a interpretação dos princípios contábeis sob a pers-pectiva da área pública.

das, destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos e limite de gastos do legislativo.

Com a adoção das novas prá-ticas contábeis, as entidades pú-blicas demonstrarão com mais eficiência o seu patrimônio. No sistema atual, os órgãos munici-pais não demonstram seus ativos com fidedignidade, o que dificulta obter dados confiáveis dos bens,

titucionais. Dentre as normas infra-constitucionais podemos destacar o art. 59 da Lei Complementar nº. 101/00, onde atribui ao Sistema de Controle Interno o dever de fiscalizar o cumprimento das normas estabe-lecidas, dentre elas: atingimento das metas, limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em restos a pagar, gas-tos com pessoal, dívidas consolida-

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DIA 20

• Último dia para repasse dos recursos financeiros correspondentes às dotações orçamentárias da Câmara Municipal (art. 29-A § 2º, inciso II c/c art.168 da Constituição Federal).

DIA 30

• Último dia para publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO do 1º Bimestre do exercício (art. 165, § 3º da Constituição Federal e art. 8º, c/c art.52 da LRF.

DIA 31

• Último dia para envio ao TCE da Prestação de Contas Anual, em formato eletrônico - SIACE/PCA e SIDE

DIA 15

• Último dia para o envio ao TCE, do Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO do 6º Bimestre do exercício anterior, em formato eletrônico (SIACE/LRF), identificado como “RREO”

• Último dia para o envio ao TCE, da cópia do Relatório de Gestão Fiscal – RGF do 2º Semestre do exercício anterior, para municípios com menos de 50.000 habitantes, optantes pelo envio semestral em formato eletrônico (SIACE/LRF), identificado com “RGF”, (arts. 54, 55 e 63 da LRF, Portaria nº 471/2000 da STN com suas alterações e art. 4º, § 3º, da IN/TC 09/2005).

• Último dia para o envio ao TCE, da cópia do Relatório de Gestão Fiscal – RGF do 3º Quadrimestre do exercício anterior, para municípios com mais de 50.000 habitantes, e para municípios não optantes pelo envio semestral em formato eletrônico (SIACE/LRF), identificado com “RGF”, (arts. 54 e 55 da LRF, Portaria nº 471/2000 da STN, com suas alterações e art. 4º, § 3º, da IN/TC 09/2005).

• Último dia para envio ao TCE, por meio do FISCAP, das informações referentes às concessões de benefícios de aposentadoria e pensão e aos cancelamentos ocorridos no período de 01/07/2010 a 31/12/2010.

DIA 20

• Último dia para repasse dos recursos financeiros correspondentes às dotações orçamentárias da Câmara Municipal (art. 29-A, § 2º, inciso II c/c art.168 da Constituição Federal)

DIA 28

• Demonstração e avaliação pelo Poder Executivo, do cumprimento das metas fiscais do 3º quadrimestre, em audiência pública, no Legislativo. (Art. 9º, § 4º, LRF)

• DIRF/2011

2011

FevereiroMarço

Calendário Contábil

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Jan/Fev 2011

Melhorar a competitividade dos pequenos negócios é vitalpara o desenvolvimento econômico e social das cidades

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Por que os municípios devem implantar a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas?

As mudanças na lei de licitação introduzidas pela lei nº 12.349, de 15 de dezembro de 2010

A Lei Geral de Licitações so-freu mudanças introduzidas

com a Medida Provisória n° 495 de 19 de julho de 2010 vindo à mesma ser convertida em lei a qual recebeu numeração lei nº 12.349, de 15 de dezembro de 2010.

As mudanças introduzidas fun-damentam se em dois pilares. O pri-meiro é a instituição de dispositivos que visam conferir lisura e economi-cidade às aquisições governamen-tais - em consonância com os prin-cípios da administração pública. E o segundo, o incentivo à pesquisa e à inovação, consubstanciado, ao estí-mulo à produção doméstica (merca-do interno) de bens e serviços - um indutor ao desenvolvimento econô-mico do país, através do poder de compra do Estado.

Os serviços e os produtos nacio-

nais são beneficiados com a nova redação ao estabelecer uma mar-gem de preferências pelos mesmos frente aos estrangeiros, limitada até 25% (vinte e cinco por cento) acima do preço. A margem estabe-lecida possibilita o equilíbrio con-correncial nos certames propician-do condições equânimes na oferta produtos e de serviços domésticos, sem perder de vistas os princípios da proporcionalidade, razoabilida-de, isonomia.

Assim, fundamentado nestas di-retrizes, busca-se com esta nova le-gislação promover: (i) a ampliação do investimento direto estrangeiro; (ii) o aumento da competitividade e da produtividade da indústria nacio-nal; (iii) o acesso a novas tecnologias e a ampliação do domínio do conhe-cimento tecnológico; (iv) o grau de

desenvolvimento e inovação tecnoló-gica do país. (v) a abertura de novos mercados; (vi) o desenvolvimento da indústria nacional; (vii) o aumento da participação de bens e serviços na-cionais no mercado externo; (viii) a promoção do equilíbrio ou superávit da balança comercial. (ix) o emprego e a renda; (x) a arrecadação de tribu-tos federais.

No portal AMM (www.portalamm.org.br), Departamento Jurídico, em Notas Técnicas 2011 pode-se con-ferir outras informações sobre a lei e um quadro comparativo entre mu-danças introduzidas frente à antiga redação da lei 8.666/93. Departa-mento Jurídico Adriana Giroletti - As-sessora e Coordenadora e Everton Nery – Assessor, e-mail: [email protected], ou ainda tel.: (31) 212524-05/2420.

Em primeiro lugar, porque o pa-rágrafo 1º. do artigo 77, da Lei

Complementar Federal 123/2006, estabeleceu que os municípios ti-nham até um ano para assegurar o tratamento diferenciado e simplifica-do às micro e pequenas empresas (MPEs) – e este prazo já venceu. Em segundo lugar, ninguém melhor do que os prefeitos e vereadores para saber a importância dos pequenos negócios na economia do município. Afinal, são à eles que a população recorre em busca da satisfação das demandas sociais: emprego, mora-dia, saúde, educação, entre outras.

Mais do que ninguém, eles pos-suem uma visão ampla acerca da importância dos pequenos negócios na vida das cidades como responsá-veis pelo fornecimento de boa parte

dos serviços e produtos consumidos pela população e pela maioria dos empregos formais e informais gera-dos no município.

São pequenos negócios como pa-darias, mercearias, mercados, açou-gues, sacolões, lojas de roupas, lan-chonetes, farmácias, salões de beleza, clínicas, bares, restaurantes, cinemas, locadoras de vídeo, entre tantos ou-tros, que fazem parte do dia a dia das pessoas.

Mesmo negócios ainda menores são muito importantes na rotina dos moradores das cidades. As atividades de engraxates, chaveiros, pipoquei-ros, vendedores de cachorro-quente, algodão doce, picolés, jardineiros ou tratadores de piscinas também con-tribuem para gerar trabalho e renda, pois dão oportunidades a parcelas

desfavorecidas da população. Com a implantação da nova lei,

vai ficar mais simples pagar impos-tos, obter crédito, ter acesso à tecno-logia, exportar, vender para os gover-nos municipal, estadual e federal e se formalizar. Com menos burocra-cia e mais oportunidades espera-se o surgimento de mais e mais negó-cios formalizados, expansão dos em-preendimentos locais e a criação de mais postos de trabalho.

Com mais gente empregada e mais dinheiro em circulação, os ci-dadãos vão ter condições de ter uma vida mais saudável: comer e morar melhor. Mais saudáveis, vão apren-der melhor e mais educados, con-seguem melhores oportunidades de trabalho e geram mais renda. É o círculo virtuoso do desenvolvimento.

Antônio Neto de Avelar - Depto. de Desenvolvimento Econômico

Page 6: Notícias das Gerais nº 17

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Carlos Sardenberg e Caco Barcellos confirmados no 28º CongressoComo utilizar as novas ferramentas de comunica-

ção disponíveis em benefício da gestão pública, em um cenário onde a informação circula cada vez mais rápido e abrange número cada vez maior de pessoas? Esta é a discussão que a Associação Mineira de Municí-pios (AMM) pretende promover no 28º Congresso Minei-ro de Municípios que tem como tema: “Comunicação - Ferramenta de Gestão Municipal”. O evento será re-alizado entre nos dias 3, 4 e 5 de maio, no Expominas, em Belo Horizonte.

E, para tratar de assunto tão relevante, a AMM escala

um time de peso. Entre os vários nomes previstos para participar do Congresso, já estão confirmados os jorna-listas Caco Barcellos e Carlos Sardenberg, ambos com quase quatro décadas de inestimáveis serviços presta-dos ao jornalismo e à comunicação do nosso país.

Caco Barcellos será a atração do dia 3 de maio, quando participará da conferência “Liberdade de Im-prensa – Ética na Comunicação: Limites e Responsabi-lidades da Imprensa”, marcada para as 15h30.

Considerado um dos repórteres mais importantes e premiados da televisão brasileira, com 25 anos de atu-

Fotos: defactocomunicacao e Thiago Guimarães / Secom

Page 7: Notícias das Gerais nº 17

AMM

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Carlos Sardenberg e Caco Barcellos confirmados no 28º Congressoação em programas como Globo Repórter, Fantástico, Jornal Nacional entre outros, Barcellos se notabilizou por grandes trabalhos investigativos, sempre balizados pela ética e responsabilidade social. O jornalista atuou, ainda, em expressivos jornais do Brasil e em revistas como IstoÉ e Veja.

Carlos Sardenberg tem trajetória semelhante ao co-lega de profissão, contudo, focada no jornalismo eco-nômico. Por isso é a escolha mais apropriada para falar sobre “Os Desafios Econômicos do Brasil, de Minas e o Impacto nos Municípios na Aplicação de Políticas

Públicas”, na conferência que ocorrerá dia 4 de maio, às 15h30.

Sempre com comentários precisos e análises contun-dentes, Sardenberg é comentarista econômico dos pro-gramas da rádio CBN, do Jornal das Dez (da Globonews) e do Jornal da Globo. Além disso, mantém coluna nos jor-nais O Estado de S.Paulo e O Globo. Em 37 anos de jorna-lismo, trabalhou como repórter, redator e editor nos prin-cipais jornais do país e, também, nas revistas IstoÉ e Veja.

Informações: www.portalamm.org.br/congresso

Page 8: Notícias das Gerais nº 17

Outubro 2010

225 municípios de Minas Gerais possuem apenas um posto de combustível

dos 853 municípios do estado de Minas Gerais,

225 possuem apenas um posto de combustível. Os dados são do Departamento de Meio Ambiente da Associação Mineira de Muni-cípios (AMM), que realizou um le-vantamento junto às prefeituras e constatou que além de abastecer a população, cada estabeleci-mento é responsável por atender a frota da prefeitura local. Dessa forma, no caso de uma parada do posto por problemas técnicos, a população enfrentaria o caos de não ter combustível. Minas Ge-rais possui ao todo, cerca de seis mil postos de combustíveis.

De acordo com o consultor da AMM, Marcelo Albano, a associa-ção orienta os prefeitos desses

municípios que providenciem a instalação de uma estrutura que sirva como reserva técnica. “A sugestão é que seja instalado um tanque de até 15 mil litros de combustível (tanque e bomba), não passível de licenciamento ambiental, em área de terreno da prefeitura, não subterrâneo e ve-dada a venda e comercialização do combustível. A instalação teria custo zero para o município, que pagaria somente pelo produto”, explica Albano.

O consultor alerta que o inves-timento seria apenas para abas-tecer a frota da prefeitura, em média de cinco veículos (ambu-lância, 2 ou 3 veículos e máqui-nas), especialmente em casos de emergência, como em períodos

de chuva, quando os acessos por estradas sem pavimentação ficam dificultados. No entanto, alguns fatores tornam a conquis-ta do tanque um pouco mais dis-tante, por exemplo, as licitações para a instalação e para o forne-cimento do combustível.

Por outro lado, os benefícios são inúmeros. Os gestores muni-cipais podem escolher tanques de até 15 mil litros, podendo até ser de menor capacidade, além de poderem recorrer à sua reser-va sempre que necessário. Para tanques acima de 15 mil litros é necessário licenciamento am-biental e outros custos. Para Mar-celo Albano, outra vantagem é o menor preço, se comparado aos postos convencionais.

AMM orienta as prefeituras a providenciarem um tanque extra de até 15 mil litros, pois, no caso de uma parada do posto por problemas técnicos, a população

não ficaria sem abastecimento

AMM

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Page 9: Notícias das Gerais nº 17

Quando o assunto é engenharia civil e a especialidade

é obra de arte, a TVM Tecnologia é destaque no

mercado. A empresa é pioneira no segmento de

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Page 10: Notícias das Gerais nº 17

Jan/Fev 2011AM

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Capacitar os servidores públicos para com-preender o conceito e a forma de utilização

das ferramentas básicas de planejamento em saú-de, possibilitando a construção do Plano de Saú-de, Plano Anual de Saúde e o Relatório Anual de Gestão. Estes temas foram tratados no curso de Planejamento em Saúde, promovido pelo Centro de Qualificação para Gestão Pública (CQGP) da As-sociação Mineira de Municípios (AMM), nos dias 1º e 2 de fevereiro.

De acordo com a assessora de Educação da AMM e coordenadora do CQGP, Alessandra Marx, a atividade faz parte da grade de eventos da Associação para a qualificação dos servidores públicos. “É importante que os servidores parti-cipem para quem tenham a capacitação neces-sária para implementar políticas publicas nas áreas da saúde, utilizando os instrumentos de gestão adequados, com melhores condições de operacionalização, impedindo que se torne um gargalo e que os municípios atuem de forma de-sordenada”, explica Alessandra.

A palestrante Marileni Marta Nascimento Mar-tins orientou os participantes quanto aos proces-sos e momentos do planejamento e do diagnós-tico, avaliando a rede assistencial, a capacidade instalada e operacional, os vazios assistenciais, entre outras demandas.

Marileni é bacharel em Comunicação Social e Relações Públicas, especialista em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde, Saúde Coletiva/FM/UFMG e está se especializando em Ativação de Processos de Mudança na Formação Superior de Profissionais de Saúde ENSP/FIOCRUZ-2010.

AMM promove curso dePlanejamento em Saúde

Page 11: Notícias das Gerais nº 17

Jan/Fev 2011

Chegar à escola ou ao ponto do ônibus escolar é um sacrifício para muitos alunos brasileiros. Boa parte

deles precisa acordar ainda de madrugada e percorrer qui-lômetros a pé, já que muitos caminhos nas áreas rurais e até mesmo urbanas são intransitáveis para veículos auto-motores. Mas agora, estados, municípios e o Distrito Fede-ral já podem alterar esse quadro e facilitar a vida de seus estudantes. Para isso, basta aderir ao registro de preços promovido pelo FNDE para a compra de bicicletas escolares de aros 20 e 26, por meio do programa Caminho da Escola.

“A bicicleta vai servir para estudantes que moram em lo-calidades onde os veículos rodoviários não chegam, tanto nas áreas rurais quanto nas urbanas”, afirma o coordena-dor geral de transporte escolar do FNDE, José Maria Rodri-gues de Souza. “Além disso, tem impacto zero sobre o meio ambiente e ainda vai ajudar os estudantes a terem uma atividade física saudável”. Segundo ele, a bicicleta esco-lar tem especificações que lhe garantem resistência maior que a das bicicletas comuns, como o quadro reforçado.

Protótipos da bicicleta escolar já foram testados nas cinco regiões do país e receberam avaliações altamente positivas por parte dos alunos e de seus pais.

Para participar do programa, o gestor local deve preencher um ofício seguindo o modelo publicado na Resolução nº 40/2010 do FNDE, assina-lo e enviá-lo à autarquia com a quantidade de bicicletas que pretende comprar. O prazo para entrega da mercadoria é de, no máximo, 90 dias a partir da assinatura do contrato.

Os preços das bicicletas variam de acordo com a re-

gião do país, em Minas Gerais os valores são: aro 20 (R$ 240,50) e aro 26 (R$ 256,50)

Programa Caminhos da Escola - O programa Cami-nho da Escola foi criado em 2007 com o objetivo de re-novar a frota de veículos escolares, garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para a redução da evasão escolar. O intuito é ampliar, por meio do transporte diário, o acesso e a permanência na escola dos estudantes matriculados na educação bá-sica da zona rural das redes estaduais e municipais. O programa também visa à padronização dos veículos de transporte escolar, à redução dos preços dos veículos e ao aumento da transparência nessas aquisições.

Bicicleta escolar é alternativa para chegar à sala de aula

Municípios só poderão fazer operações com empresas que emitam a NF-e modelo 55

O documento eletrônico traz benefícios para os contribuintes, sociedade e para as administrações tributárias

A Nota Fiscal Eletrônica já é uma realidade na le-gislação brasileira desde outubro de 2005. Nos

estados que adotaram a utilização do modelo 55, o pra-zo para obrigatoriedade foi prorrogado e as empresas têm até o dia 1° de abril de 2011 para providenciar a substituição do modelo 1 ou 1-A. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (protocolo ICMS 193 de 30 de novembro de 2010).

“Os municípios devem ficar atentos e não comprar em empresas que não possuam a nota fiscal eletrônica, pois todas as transações que geram ICMS devem ter nota fis-cal eletrônica para comprovação de despesas da admi-nistração pública”, explica Analice Horta, assessora do Departamento Contábil/Tributário da Associação Mineira de Municípios (AMM).

NF-eA Nota Fiscal Eletrônica tem como objetivo a implanta-

ção de um modelo nacional de documento fiscal eletrô-nico para a substituição da emissão do documento fiscal em papel, que atualmente é utilizada em operações com

mercadorias entre empresas. Pretende-se, com a medi-da, reduzir custos, simplificar as obrigações acessórias dos contribuintes e permitir, ao mesmo tempo, o acom-panhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco.

O documento eletrônico vai instituir mudanças signi-ficativas no processo de emissão e gestão das informa-ções fiscais, trazendo benefícios para os contribuintes, para a sociedade e para as administrações tributárias:

♦ Padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas;

♦ Surgimento de oportunidades de negócios e empregos na prestação de serviços ligados a Nota Fiscal Eletrô-nica;

♦ Redução do consumo de papel, com impacto em ter-mos ecológicos;

♦ Incentivo ao comércio eletrônico e ao uso de novas tec-nologias;

Para mais informações, acesse o site: http://portalnfe.fazenda.mg.gov.br

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Page 12: Notícias das Gerais nº 17

Jan/Fev 2011