notícias das gerais nº 38

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38 - abril 2013 AMM ATUANTE EM BRASÍLIA ASSOCIAÇÃO SE MOSTRA PRESENTE NA CAPITAL NACIONAL EM PROL DOS MUNICÍPIOS DE MINAS Nova versão NOB SUAS apresenta diversas mudanças Municípios em busca de recomposição do Fundo Redistribuição favorece receita de todos os municípios ENTREVISTA FPM ROYALTIES

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Informativo de abril de 2013 da Associação Mineira de Municípios

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nº 38 - abril 2013

AMM ATUANTEEM BRASÍLIAASSOCIAÇÃO SE MOSTRAPRESENTE NA CAPITAL NACIONAL EM PROL DOS MUNICÍPIOS DE MINAS

Nova versão NOB SUAS apresenta

diversas mudanças

Municípios em busca de recomposição

do Fundo

Redistribuição favorece receita de

todos os municípios

ENTREVISTA FPM ROYALTIES

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ENTREVISTA

Diretoria Executiva

Presidente Ângelo José Roncalli de Freitas

1º Vice-presidente Acácio Mendes de Andrade

2º Vice-presidente José Milton de Carvalho Rocha

3º Vice-presidente Marco Antônio de Andrade

Conselho FiscalLeonardo Lacerda CamiloGraciliano Garcia Capanema

Suplentes

Adair Divino da SilvaPrefeito de Três MariasAraci Cristina Araújo CarvalhoPrefeito de Antônio Carlos

Superintendente Geral

Gustavo Persichini de Souza Departamento de ComunicaçãoCoordenação Cristina AssisJornalistas Christiano Senna Rosalves Sudário Rafael LucasDesign André Duarte

Impressão: Grá� ca O LutadorTiragem: 8.000 exemplaresPeriodicidade: MensalDistribuição Gratuita

Associação Mineira de Municípios Av. Raja Gabáglia, 385 - Cidade Jardim BHMinas Gerais - Cep: 30380 - 103Tel.: (31) 2125 2400Fax: (31) 2125 2403E-mail: [email protected]

Durantes os últimos dois anos me entreguei a uma causa que acredito e que vou defender até o � m de meus tempos.

Dediquei-me de corpo e alma ao movimento municipalista minei-ro e principalmente a Associação Mineira de Municípios. Foram dois anos de intensa luta pelos direitos das cidades mineiras, mas acima de tudo pelos direitos dos nossos cida-dãos. Como prefeito e vereador des-cobri que é de desa� os que nossas vidas são feitas, que encara- lós de frente é a mais grati� cante vitória. Sei como poucos, a difícil tarefa de meus amigos prefeitos que vão para o segundo mandato e princi-palmente aqueles que iniciam suas trajetórias na vida pública neste momento. Mas, ao mesmo tempo, posso dizer a todos vocês que não existe sensação melhor do que po-der ajudar o próximo e transformar os sonhos de uma sociedade em re-alidade. Agora, deixo o comando da AMM com a certeza que � z o ne-cessário para transformar essa tão árdua caminhada um pouco mais leve e menos desgastante. Busquei escutar os anseios dos colegas pre-feitos em todas as regiões do esta-do, cobrei ações dos governos Es-tadual e Federal que bene� ciassem nossos Municípios. A AMM esteve envolvida em todas as decisões de relevância para as cidades brasilei-ras, fomos protagonistas no que diz respeito aos ativos de Iluminação Pública, participamos ativamen-te na luta pela redistribuição dos

royalties do petróleo, apoiamos a ação na busca por mais recursos para a saúde pública, entre outras bandeiras defendidas por está ins-tituição que se acostumou em lutar por nossos 853 municípios. Sei que ainda há muito que ser feito. Mesmo sendo nos municípios onde os cidadãos vivem, ainda con-tinuamos dependentes de repasses de estado e federação. Continuam aprovando no Congresso obriga-ções que oneram os cofres públicos municipais sem nos consultar, con-tinuamos sofrendo com a falta de recurso enquanto a União � ca com 70% das receitas do país. Sei que a caminhada que os senhores prefei-tos iniciaram em janeiro deste ano será árdua, mas acredito em todos. Vocês são capazes de, mais uma vez, mostrar ao Brasil de quão com-petente é formada a gestão pública das cidades de Minas Gerais. Despeço-me orgulhoso por ter feito parte desta história, por ter contribuído, de alguma forma, para a melhora e desenvolvimento de nossas cidades. Neste momento de despedida não poderia deixar de agradecer a toda esta diretoria que contribuiu e muitas vezes foi o pilar para a construção desta gestão, por terem sido companheiros, terem caminhado juntos e acreditado neste projeto que desenvolvemos. Obrigado pelo companheirismo e apoio. Não poderia deixar de agrade-cer aos funcionários da AMM, uma equipe altamente quali� cada e comprometida com esta instituição e com os municípios. Vocês foram, sem dúvida alguma, o alicerce de todas as vitórias conquistadas por esta gestão. Obrigado a todos que ajudaram a escrever esta história de sacrifício, luta, dedicação, conquis-tas e vitórias. Ao nosso novo Presidente, To-ninho Andrada, e a nova diretoria desejo muitas felicidades, sei da competência de cada um que com-põe esta nova diretoria e tenho cer-teza que eles estão extremamente preparados para assumir este desa-

� o. Sorte e muitas felicidades, que todos vocês possam dar continui-dade a esta história de lutas e con-quistas da Associação Mineira de Municípios.

Ângelo RoncalliPresidente da AMM

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Diretoria Executiva

Presidente Ângelo José Roncalli de Freitas

1º Vice-presidente Acácio Mendes de Andrade

2º Vice-presidente José Milton de Carvalho Rocha

3º Vice-presidente Marco Antônio de Andrade

Conselho FiscalLeonardo Lacerda CamiloGraciliano Garcia Capanema

Suplentes

Adair Divino da SilvaPrefeito de Três MariasAraci Cristina Araújo CarvalhoPrefeito de Antônio Carlos

Superintendente Geral

Gustavo Persichini de Souza Departamento de ComunicaçãoCoordenação Cristina AssisJornalistas Christiano Senna Rosalves Sudário Rafael LucasDesign André Duarte

Impressão: Grá� ca O LutadorTiragem: 8.000 exemplaresPeriodicidade: MensalDistribuição Gratuita

Associação Mineira de Municípios Av. Raja Gabáglia, 385 - Cidade Jardim BHMinas Gerais - Cep: 30380 - 103Tel.: (31) 2125 2400Fax: (31) 2125 2403E-mail: [email protected]

NOVA NORMA E MAIS INSTRUÇÃOO Sistema Único de Assistência Social – SUAS organiza a oferta da assistência social em todo o Brasil, promovendo bem-estar e proteção social a famílias, crianças, adolescentes e jovens, pessoas com de� ciência, idosos e a todos que dela necessitarem. No início deste ano, foi publicada a nova Norma Operacional do Sistema Único da Assistência Social (NOB/SUAS 2012). Esta nova versão representa um marco fundamental na estruturação do SUAS, imprimindo um salto qualitativo na sua gestão e na oferta de serviços socioassistenciais, tendo como base a participação e o controle social. Na entrevista a seguir, a Subsecretaria de Assistência Social do Governo de Mi-nas, Maria Juanita Godinho Pimenta, destaca as mudanças que aconteceram e os impactos na nova NOB/SUAS.

Qual a necessidade da elaboração de uma nova NOB?

A necessidade de uma nova NOB foi com relação às alter-ações que ocorreram no âmbito do Sistema Único de As-sistência Social nos anos de 2011 e 2012. Foram feitos vários implementos e atualizações nas normativas. A NOB estava ultrapassada com relação a essas alterações que ocorreram nas normatizações, então foi necessário atualizar a norma operacional para adequar todas essas alterações que ocor-reram no âmbito da legislação da Política de Assistência Social.

Quais foram as principais alterações?

A NOB 2012 trabalha basicamente três eixos. Eixo do plane-jamento, do � nanciamento e da cooperação entre os entes. Essas foram as maiores alterações que a NOB 2012 trouxe. Com relação ao planejamento, essa NOB tem o papel de indutor no município para que seja feito um aprimora-mento da gestão. Esse modelo que a NOB traça é por meio de um pacto que vai ser estabelecido entre os entes, no caso, município, estadual e governo federal que compõem o sistema. Vai ser feito um acordo, que é um pacto de aprimoramento de gestão, em que os entes vão falar para o sistema o que vai ser feito de alteração na lógica da gestão do município para que essa gestão seja aprimorada, enten-

dendo que o pacto vai pegar os quatro eixos estruturantes do SUAS, que é a gestão, o � nanciamento, o controle social e a oferta de serviços, tanto da rede pública, quanto da rede privada. Então, este pacto que vai ser feito pelos entes pega os eixos de sustentabilidade do sistema.

Quais as implicações e alterações dessas alterações para os municípios? Como os Gestores de Assistência Social devem se organizar?

São grandes. Na verdade, a NOB trabalha toda a questão de planejamento. Nós estamos falando de política pública e ela não tem jeito de ser feita sem ser por meio de planejamen-to. Então a NOB vai fazer com que o município estabeleça no âmbito do seu território a questão de planejamento da política de assistência a curto, médio e longo prazo. Por exemplo, uma das coisas que sofreu alteração são alguns instrumentos de gestão do SUAS com foco na norma antiga de 2005 e nesta nova, um dos instrumentos é o plano municipal de assistência social. É o maior instrumento de

Subsecretária de Assistência Social do Governo de Minas

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ENTREVISTA

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A conferência de assistência social no âmbito do SUAS é o ápice do acontecimento no siste-ma, porque ali são aprovadas todas as metas que vão acontecer no âmbito do município, estado e na união com relação a curto prazo, que são dois anos

- Maria Juanita Godinho Pimenta

gestão do SUAS.Além desse instrumento de gestão do plano municipal, estabelece um novo instrumento chamado plano de providências. Em cima das di� culdades do município, vai ser feito um plano de providências e um plano de apoio para que os municípios superem as situações que estão irregulares no âmbito da gestão do município. Outra questão é com relação ao relatório de gestão, que é outro instrumento de gestão que a NOB 2012, a LOAS, que é a lei orgânica da assistência traz como instrumen-to de gestão. A NOB 2012 fala que o relatório de gestão é a prestação de contas de um exercício. Além de serem colocados dados quantitativos é necessário colocar dados qualitativos, prestando contas de como que foi a gestão dos SUAS naquele exercício.

A outra questão é a implantação da vigilância sócio assistencial. A NOB 2005 só regulava isso, falava de um modo amplo. A 2012 fala da operacionalização, como que vai ser feita a operacionalização dessa vigilância sócio assistencial, ou seja, o município vai ter que implantar essa vigilância socioassistencial vinculada à gestão, ela vai ter que produzir informações para identi� car as vulnerabilidades sociais que os municípios e os moradores possuem, e ainda ela vai trabalhar a questão dos serviços, equipamentos, estruturação da rede de recursos humanos, a qualidade da situação da rede prestadora de serviços no município. Com relação à qualidade dos serviços, do equipamento, da infraes-trutura e das equipes técnicas, então o município vai passar automaticamente por este processo de inovação do planejamento para atender essas questões que foram inseridas na NOB 2012.

Outra informação importante é a realização das Con-ferências Municipais que deverão acontecer esse ano, como o município deve se organizar?

Outra alteração que a NOB 2012 trouxe é que a confer-ência municipal é instituída no âmbito da lei orgânica da assistência. Entendendo que o Conselho tem

formação paritária com governo e sociedade civil, e é o conselho juntamente com o gestor que convoca a conferência. A conferência de acordo com a lei federal da LOAS, ela acontece ordinariamente de quatro em quatro anos ou extraordinariamente de dois em dois. No âmbito da lei do estado, a lei que cria a política de assistência social, a lei 2262, ela já fala que a convocação dessa conferência é ordinariamente de dois em dois anos. E as conferencias têm caráter de avaliação, a socie-dade civil é chamada para avaliar a gestão da política de assistência social naquele biênio.

Então, a temática desse ano é gestão e � nanciamento para gestão do SUAS. Todos os entes realizam as confer-ências no âmbito do município, ela acontece de maio a agosto, no âmbito do estado, e de agosto a outubro e em dezembro no âmbito federal. Nas conferências é o momento do gestor prestar contas do que aconte-ceu nos dois anos que passou com relação a gestão da política para a sociedade inteira e naquela conferência é que vai ser deliberada as metas que o gestor vai ter que trabalhar nos próximos dois anos.

O gestor tem que fazer o plano municipal de assistência social dele de acordo com as deliberações aprovadas nesta conferência. As deliberações vêm para o estado e são levadas para uma reunião Nacional de Assistência Social. A conferência de assistência social no âmbito do SUAS é o ápice do acontecimento no sistema, porque ali são aprovadas todas as metas que vão acontecer no âmbito do município, estado e na união com relação a curto prazo, que são dois anos. Esse é um momento de extrema importância, ali serão trabalhados quatro eixos, dentro dessa temática geral, a gestão e a o � nancia-mento do SUAS, e os quatro eixos que são o co� nan-ciamento, gestão do trabalho, qualidade dos serviços (programas e projetos) e a vigilância sócio assistencial. Então as deliberações retiradas terão que obedecer a esses quatro eixos.

Na verdade, a NOB trabalha toda a questão de planejamento. Nós estamos falando de política pública e ela não tem jeito de ser feita sem ser por meio de planejamento.

Minas Comunica

2294 servidores quali�cados

através do CQGP

60 milhões convênio de repasse de multas de trânsito

acesso a telefonia móvel para mais de 400 municípios

mais de 60 mil participantes em eventos nos últimos 5 anos

A AMM atua como estrutura de articulação política legislativo e judiciário como representante legítima das 853 cidades, o maior número de municípios reunidos do Brasil. Ao mesmo tempo em que defende os interesses e os direitos dos municípios mineiros, oferece a eles ferramentas para se tornarem autônomos econômica e juridicamente através da implementação de uma gestão e�ciente.

Aumento de 1% do FPMque signi�cou em 2011 um acréscimo de

cerca de 3 bilhões aos cofres municipais

Pró-acesso

integração a mais de 200 municípios mineiros

Termo de ajustamento de gestão

parceria com o TCE-MG para prorrogar o uso do sistema para 2014

SICOM Programa de

fortalecimento das associações

microrregionais

30 milhões de reais

1 bilhão de reaismedida de compensação federal

aos incentivos tributários para combater a crise mundial em 2009

Por v o c e , p e l o forta l e c iment o d o mo v iment o mun i c i pa l i sta e p or M inas .

DepartamentoMeio Ambiente

Departamentode Saúde

Departamento DesenvolvimentoEconômico

Departamento deEconomia

DepartamentoJurídico

Departamento deEducação

DepartamentoAssistência Social

Departamento de Serviços Especializados

DepartamentoContábil /Tributário

DepartamentoCaptação de Recursos

Departamentode Convênios

Além da importante representação política, a AMM está estruturada para prestar assessoria nas seguintes áreas:

equipamentos para fomentar o

desenvolvimentoFundomaq

Alteração da resolução 414 da ANEEL

J u nt os s omos mu it o ma i s .

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Minas Comunica

2294 servidores quali�cados

através do CQGP

60 milhões convênio de repasse de multas de trânsito

acesso a telefonia móvel para mais de 400 municípios

mais de 60 mil participantes em eventos nos últimos 5 anos

A AMM atua como estrutura de articulação política legislativo e judiciário como representante legítima das 853 cidades, o maior número de municípios reunidos do Brasil. Ao mesmo tempo em que defende os interesses e os direitos dos municípios mineiros, oferece a eles ferramentas para se tornarem autônomos econômica e juridicamente através da implementação de uma gestão e�ciente.

Aumento de 1% do FPMque signi�cou em 2011 um acréscimo de

cerca de 3 bilhões aos cofres municipais

Pró-acesso

integração a mais de 200 municípios mineiros

Termo de ajustamento de gestão

parceria com o TCE-MG para prorrogar o uso do sistema para 2014

SICOM Programa de

fortalecimento das associações

microrregionais

30 milhões de reais

1 bilhão de reaismedida de compensação federal

aos incentivos tributários para combater a crise mundial em 2009

Por v o c e , p e l o forta l e c iment o d o mo v iment o mun i c i pa l i sta e p or M inas .

DepartamentoMeio Ambiente

Departamentode Saúde

Departamento DesenvolvimentoEconômico

Departamento deEconomia

DepartamentoJurídico

Departamento deEducação

DepartamentoAssistência Social

Departamento de Serviços Especializados

DepartamentoContábil /Tributário

DepartamentoCaptação de Recursos

Departamentode Convênios

Além da importante representação política, a AMM está estruturada para prestar assessoria nas seguintes áreas:

equipamentos para fomentar o

desenvolvimentoFundomaq

Alteração da resolução 414 da ANEEL

J u nt os s omos mu it o ma i s .

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AMM INFORMA

NOVAS PERSPECTIVAS PARA AS ADMINISTRAÇÕES

A Associação Mineira de Municípios – AMM repre-

sentada por seu Presidente Ângelo Roncalli, partici-pou, no dia 22 de abril, do lançamento do Programa Mineiro de Empreendedorismo e Gestão para Re-sultados Municipais. Na oportunidade 588 cidades mineiras assinaram, junto ao Governo do Estado, no Auditório JK, o acordo de cooperação Técnica para a execução do programa.

Os municípios que aderiram ao programa terão inúmeros benefícios, como capacitação técnica, diagnósticos virtuais ou presenciais, apoio para rea-lização de projetos e participação em prêmios de qualidade. O Governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia, aproveitou a oportunidade para anunciar novas linhas de � nanciamento do Banco de

Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG no valor de R$ 700 milhões para apoiar os investimentos dos municípios em infraestrutura, saneamento, edi� ca-ções públicas, máquinas, além de modernização ad-ministrativa que serão oferecidas aos 853 municípios.

O Presidente da AMM, Ângelo Roncalli, fez questão de parabenizar o Governador Antonio Anastasia pelas iniciativas, “essa ação que somada ao ProMunicípios demonstra a preocupação do Governador Anastasia com as cidades mineiras. O Governador demonstrou mais uma vez sua preocupação com os municípios e mais do que isso com as causas municipalistas. Esses recursos vão proporcionar aos prefeitos mineiros, serviços de maior qualidade a sociedade mineira e isso é muito importante já que são nos municípios que vivem os cidadãos”, destaca.

EM ALERTA COM A SITUAÇÃO DO CAE

O município que não regularizar a situação do Con-selho de Alimentação Escolar (CAE) poderá � car sem receber os repasses da Merenda Escolar, destinados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa-ção (FNDE) através do Programa Nacional de Alimen-tação Escolar (PNAE).

O Conselho de Alimentação Escolar é um Colegia-do deliberativo e autônomo composto por represen-

tantes do Executivo, do Legislativo e da sociedade, professores e pais de alunos, com mandato de qua-tro anos, que tem como principal objetivo � scalizar a aplicação dos recursos transferidos.

Importante veri� car a situação do CAE no seu mu-nicípio, pois, muitos conselhos estão com os manda-tos vencidos e os novos representantes precisam ser nomeados para que seja cumprido o prazo de envio da prestação de contas, evitando a suspensão do re-passe.

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MUNICÍPIOS COMMAIS SAÚDE

A Associação Mineira de Municípios – AMM parti-cipou, no dia 9 de abril, da reunião da Comissão de Saúde realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG. Na ocasião, foram entregues cerca de 90 mil assinaturas coletadas em todo o Estado.

Até o momento, o movimento Assine + Saúde re-gistrou aproximadamente 500 mil assinaturas a favor de um projeto de iniciativa popular, a ser encaminha-do ao Congresso Nacional, que determinará que a União invista em saúde 10% de sua receita corrente bruta.

Para a consultora do Departamento de Saúde da AMM, Juliana Cohen, “o sucesso dessa iniciativa de-monstra que existe uma vontade clara da população brasileira, em especial dos mineiros, de melhorar a saúde pública e para que essa melhoria realmente se efetive, é necessário mais investimentos do Governo Federal, pois os municípios já estão sobrecarregados

com investimentos em saúde muito além do que os 15% preconizados pela legislação”.

Também estiveram presentes na reunião diversos deputados, representantes da área da saúde de mu-nicípios mineiros, entre outras autoridades.

LITERATURA PARA TODOS, EM PATROCÍNIO

Com o objetivo de fortalecer o hábito da leitura em todos os cidadãos, o município de Patrocínio desenvolve o projeto Acervo Itinerante, por meio da Biblioteca Pública Municipal. A cada dois me-ses, livros de diversos autores são levados e disponibilizados nas entidades � lantrópicas da cidade e para população da área rural.Cerca de 30 livros de diversos estilos literários são disponibilizados. Além disso, os leitores podem participar de debates sobre os livros e os temas retratados nas obras.

NOVO ESPAÇO PARA A BIBLIOTECA DE PARAISÓPOLIS

A antiga Escola de Datilogra� a das Irmãs Carvalho, que funcionava no Casarão centenário da Rua 7 de Setembro, abrigará a Biblioteca Municipal de Paraisópolis, temporariamente. O objetivo é que a biblioteca � que em uma região central da cidade, com acesso à internet, para que o usuário, além dos livros, possa realizar suas pesquisas utilizando as novas tecnologias.Com a medida, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer - SeMECEL pretende ampliar o acervo visando o público estudantil, os professores e a comunidade. Para incentivar ainda mais a leitura, a SeMECEL quer promover encontros de escritores e contadores de histórias e disponibilizar ao público o acesso a jornais e revistas.O Casarão das Irmãs Carvalho, além da Biblioteca Municipal, abrigará a SeMECEL e o Museu da Cidade. O local conta com espaço para exposições e encontros culturais.

NOTÍCIAS DOS MUNICÍPIOS

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O Presidente da Asso-ciação Mineira de Municípios – AMM, Ângelo Roncalli, se reuniu com o Presi-dente da Confedera-

ção Nacional de Municípios – CNM, Paulo Ziulkoski, em Brasília, no dia 3. Durante o encontro, o líder do muni-cipalismo de Minas Gerais convidou Ziulkoski para participar do 30º Con-gresso Mineiro de Municípios, que será realizado de 7 a 9 de maio, em Belo Horizonte, e discutiu diversos temas da pauta municipalista como a

questão dos Royalties do Petróleo.Segundo o Presidente da CNM,

Paulo Ziulkoski, sobre os Royalties do Petróleo, o momento é de mostrar o quanto os municípios brasileiros têm a ganhar com a proposta. “Estamos fazendo a nossa parte contra argu-mentando sobre as questões que envolvem os Royalties do Petróleo. Os prefeitos, quando participam, mostram que eles têm força”, ressalta.

Por se tratar de uma questão que corre no Supremo Tribunal Federal - STF, as associações municipalistas não possuem legitimidade para

integrar o processo, apresentar dados e expor sobre eventuais impactos decorrentes da decisão dos ministros. Para tentar ter voz na questão dos royalties, a CNM ingressou, no dia 28 de março, com pedido de habilitação como “amicus curiae” nas ações que discutem as novas regras de distribui-ção. A relatora das ações é a ministra Cármen Lúcia do STF.

O instituto do “amicus curiae” ou “amigo da corte” permite ao relator admitir, em razão da representativi-dade dos postulantes e relevância da matéria, a manifestação de outros

PRESENÇA FORTE E ATUANTE EM BRASÍLIA

Aécio Neves em encontro com Ângelo RoncalliPresidente Ângelo com Presidente da CNM

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órgãos ou entidades no sentido autorizar as contribuições sociais na resolução dos con� itos propostos na Suprema Corte.

No pedido de habilitação en-viado ao STF, foi solicitada a apre-sentação das razões em momento oportuno, uma vez que a intenção é fornecer elementos fáticos e jurídi-cos embasados nos estudos mais aprofundados sobre a matéria. Foram enviadas as razões com todas as informações necessárias para a ma-nutenção da Lei dos royalties.

O Presidente da AMM, Ângelo

Roncalli, destacou que é importante a união dos municípios para alcançar os objetivos em prol do desenvol-vimento. “É fundamental que seja mostrada a nossa força e a nossa visão sobre as questões que afetam o cotidiano das cidades”, salienta.

OUTROS COMPROMISSOS

Na parte da tarde, as audiências foram com o Senador Aécio Neves, com o Ministro de Desenvolvimen-to, Comércio e Indústria, Fernando Pimentel, e com o Ministro de Agri-

cultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade. Na ocasião, Ângelo Roncalli convidou as autoridades a participarem do Congresso Mineiro de Municípios. Já as ações para o for-talecimento e melhoria do Hospital São João de Deus, em Divinópolis, fo-ram debatidas durante a reunião do Presidente da AMM com o Coordena-dor Geral do Ministério da Fazenda, Waldir Eustáquio, e com o Deputado Federal, Jaime Martins.

Deputado Federal, Jaime Martins, Ministro Fernando Pimentel e Ângelo Roncalli

Dilma Roussef no II Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável

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O projeto vai contemplar melhorias em 10 quilômetros da BR-262 em um trecho que recebe cerca de 10 mil veículos por dia. Esta obra vai bene� ciar toda a região, um dos maiores polos econômicos do Brasil na confecção de calçados.

O Ministro dos Transportes, César Bor-ges, destacou a importância da região para a economia nacional e a importân-cia das obras na BR-262, “Era uma obra já solicitada pela população da região, não deixaria, de forma alguma, que não � zéssemos de imediato essa obra. Então estamos dando a ordem de serviço por que já foi feita a licitação e o projeto está muito bom e será executado o mais rápi-do possível”, destacou.

O Deputado Federal Jaime Martins lembrou a necessidade da duplicação da BR-262, “Nova Serrana é uma cidade que gera muitos tributos para o Brasil, é uma cidade que merece e precisa rece-ber também investimentos do Governo Federal. Hoje estamos retribuindo para a cidade o que ela faz para o Brasil e para Minas Gerais”. Martins ainda salientou a necessidade da duplicação da BR-262 até a cidade de Uberaba.

Na oportunidade, o Presidente da As-

sociação Mineira de Municípios - AMM, Ângelo Roncalli, aproveitou para apre-sentar, por meio de um ofício entregue nas mãos do Ministro, algumas solicita-ções dos prefeitos mineiros. Nele, a Asso-ciação pede atenção especial para a via-bilização das obras na BR-367 e especial atenção para uma solução de� nitiva dos problemas do Anel Rodoviário de Belo Horizonte.

Também foi cobrada a duplicação da BR-381, cujo Edital já foi publicado. A rodovia da morte, como é conhecida a BR-381, registrou 2.565 acidentes no ano passado, sendo, segundo a Polícia Rodo-viária Federal, 1.794 entre Belo Horizon-tes e João Monlevade, trecho considera-do um dos mais perigosos do Brasil.

Para o Presidente da AMM, são obras necessárias principalmente para os mu-nicípios mineiros, “as reivindicações que nós apresentamos ao Ministro de Trans-portes, César Borges, são necessárias para o estado e acima de tudo para os cidadãos que trafegam por elas. É hora de dar um basta nas vidas perdias nestas rodovias e acredito que o Ministro está muito empenhado para a solução destes problemas”, destacou Roncalli.

No dia 9 de abril, terça-feira, foi assinada a or-dem de serviço para as obras de duplicação da BR-262 no trecho da travessia urbana de Nova Serrana.

LUTA POR RODOVIASMAIS SEGURAS

projetos & consultoriaambiental

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A Associação Mineira de Municípios - AMM, por meio de seu Presidente, Ângelo Roncalli, participou da reunião do Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios - CNM, em Ca-nela - RS, no dia 19 de abril. Durante o

encontro, vários presidentes de associações estaduais discutiram as di� culdades enfrentadas pelas prefeitu-ras, entre elas a Previdência Social, o Fundo de Partici-pação dos Municípios - FPM e piso salarial.Estiveram presentes no encontro o Prefeito de Barba-cena e Presidente eleito da AMM, Toninho Andrada, o Vice Presidente, Elder Oliva e o Superintendente Geral da AMM, Gustavo Persichini.Na oportunidade, Ângelo Roncalli convidou todos os presidentes de Associações para participarem do 30º Congresso Mineiro de Municípios. O Evento, que será realizado no entre os dias 7 e 9 de maio, no Expomi-nas, vai discutir temas de grande relevância para as ci-dades mineiras com palestras do economista Ricardo Amorim, do jornalista Fernando Mitre, do economis-ta Gustavo Loyola e do administrador de empresas e escritor Max Gehringer. O tema abordado este ano é “Os Novos Desa� os e Oportunidades da Gestão Mu-nicipal”.

DIFICULDADES DOS MUNICÍPIOS APRESENTADAS EM ENCONTRO

A Associação Mineira de Municípios - AMM, por meio de seu Presidente, Ângelo Roncalli, participou da reunião do Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios - CNM

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Resultado de uma política de desone-ração de impostos feita pelo Governo Federal durante o ano de 2012, a crise � nanceira das cida-

des também tem piorado graças a grande concentração dos recursos

do país nas mãos da União. Esta situação se agravou nos últimos meses devido o número de obri-gações dos municípios terem au-mentado e os recursos reduzidos. Quem tem sofrido com esta situa-ção são os cidadãos, já que os mu-nicípios não estão tendo subsídios para custear serviços de qualidade

para a população.Pensando nas di� culdades dos

municípios, a Associação Mineira de Municípios – AMM promoveu, durante os dias 10 e 11 de abril, em Belo Horizonte, o Seminário de Gestão e Arrecadação Municipal. O objetivo da Associação foi orien-tar os novos prefeitos na gestão

ARRECADAÇÃO É DISCUTIDA EM SEMINÁRIOA Associação Mineira de Municípios – AMM promoveu o Seminário de Gestão e Arrecadação Municipal. O objetivo da Associação foi orientar os novos prefeitos na gestão dos recursos de suas cidades transforman-do-as menos dependentes dos repasses dos Governos Federal e Esta-dual.

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dos recursos de suas cidades transformando-as me-nos dependentes dos repasses dos Governos Federal e Estadual.

O seminário abordou diversos temas relevan-tes para a gestão pública municipal. Em cenário, onde mais de 70% dos municípios mineiros passou a contar com novos gestores, o seminário apresen-tou questões para a independência � nanceira das cidades. Um dos temas mais discutidos no evento foi a Responsabilidade Tributária dos municípios. O Coordenador Jurídico da Fundação Leão XIII do Go-verno de Rio de Janeiro, Roberto Tauil, apresentou a responsabilidades que os municípios necessitam ter no momento de reduzir a cobrança de tributos e ao mesmo tempo a sensibilidade de saber onde baixar a tributação.

Outro ponto importante discutido no evento foi o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Servi-ços – ICMS. Regulamentado pela Lei Complementar 87/1996, o ICMS é um imposto de responsabilidade do Governo Estadual, sendo 25% de seu montante

dividido com os municípios. O imposto incide so-bre operações relativas à circulação de mercadorias, prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, prestações onerosas de serviços de comunicação, a entrada de mercadoria importada do exterior, serviço prestado no exterior ou cuja presta-ção se tenha iniciado no exterior, entre outros.

Para o Presidente da AMM, Ângelo Roncalli, o se-minário foi uma oportunidade única para os gestores mineiros se orientarem e quali� carem, “foi muito im-portante um evento como este, uma vez que ajudou aos novos prefeitos na utilização de suas receitas. Pensando em longo prazo, no � nal do mandato, vai ser importante para o cumprimento da Lei de Res-ponsabilidade Fiscal – LRF”, destacou.

O Seminário de Gestão e Arrecadação Municipal teve a presença de aproximadamente 300 secretá-rios e servidores de diferentes regiões do estado de Minas Gerais durantes os dois dias de evento.

NOVA DIRETORIA DO CONFAZ-M MINAS

A nova diretoria do Confaz-M Minas (Conselho de Órgãos Fazendários Municipais do Estado de Minas Gerais), para o biênio 2013/2015, foi eleita na quinta-feira, 11 de abril, durante o último dia do Seminário de gestão e arrecadação Municipal.

O Confaz-M Minas é um órgão de integração dos municípios mineiros em assuntos relativos às áreas de administração fazendária e administração tributária e que tem sua estrutura coordenada pela Associação Mineira de Municípios – AMM.

A nova diretoria é composta por:

• Douglas Dória, Secretário Municipal de Fazenda, cidade de Pouso Alegre;• Luiz Gonzaga, Secretário Municipal de Finanças, cidade de Barroso;• Donizet Cardoso, Secretário Municipal de Fazenda, cidade de Guapé;• Carlos Rodrigues, Secretário Municipal de Finanças, cidade de Ouro Branco;• Marcelino Marra, Secretário Municipal de Fazenda, cidade de Sacramento;• Katia Pereira, Secretária Municipal de Fazenda, cidade de Catuji;• Marceli, Secretária Municipal de Planejamento, cidade de Guanhães.

Este é um conselho que tem como base a elaboração de pautas, por meio das reivindicações dos secre-tários de � nanças e de fazenda, para a defesa dos interesses � nanceiros dos municípios. O Confaz- M Minas acompanha as diversas fazes da formulação e execução das políticas econômicas e também acompanha a decisão do Poder Jurídico que venham a traduzir impacto signi� cativo para a arrecadação de tributos munici-pais no estado de Minas Gerais entre outras áreas de atuação e assessoria técnica na área de � nanças.

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O Governo de Minas, anun-ciou no último dia 11 de abril, quinta-feira o ProMu-nicípios, programa para aju-

dar no desenvolvimento das cidades mineiras. Devem ser investidos, ainda neste ano, R$ 2,1 bilhões em infraes-trutura viária, máquinas e equipa-mentos rodoviários, veículos e ações de saúde e educação. O programa visa bene� ciar os 853 municípios do estado.

Em infraestrutura está previsto a destinação de R$ 418 milhões, que vai bene� ciar todos os municípios de até 100 mil habitantes. Os repasses va-riam de R$ 350 mil a R$ 1,5 milhão, de acordo com a população do municí-pio. Na área da saúde estão previstos o investimento de R$ 1,42 bilhão em ações para a melhora da saúde nas cidades mineiras. Receberão aportes programas como o Urgência e Emer-gência, Pro-Hosp, Viva Vida, Farmácia de Minas, Saúde em Casa, Sistema Es-tadual de Transporte em Saúde.

O ProMunicípio também prevê o repasse, em 2013, de R$ 261,3 mi-lhões para a manutenção e custeio do transporte escolar, aquisição de mobiliários para escolas e realização

de obras. Além disso, o Governo de Minas deve adquirir ônibus escolares a serem doados a administrações mu-nicipais. Para manutenção e custeio de transporte escolar, exclusivo para alunos das escolas estaduais e que re-sidem em áreas rurais, serão R$ 196,6 milhões, bene� ciando 266 mil alunos de 845 municípios.

Associação Mineira de Municípios - AMM reconhece a importância da ação do Governo do Estado a favor das cidades mineiras. Esses recursos vão ajudar no crescimento dos muni-cípios e na melhora da qualidade de vida dos mineiros. O Governador ain-da anunciou a destinação de R$ 700 milhões aos municípios mineiros. Para o Presidente da AMM, Ângelo Roncal-li, esse apoio do Governador Anasta-sia vem em um bom momento, “É no município que vive o cidadão, por isso a importância da parceria do Governo do estado com os municípios. Esse re-curso vem para ajudar as prefeituras a melhorar suas condições � nancei-ras, acelerando o desenvolvimento e melhorando a saúde, educação e in-fraestrutura para as pessoas”, a� rmou Roncalli.

NOVOS INVESTIMENTOS

No último dia 22 de abril, foi lança-do, pelo Governo de Minas, o Progra-ma Mineiro de Empreendedorismo e Gestão para Resultados Municipais. Na oportunidade 588 cidades minei-ras assinaram, junto ao Governo do Estado, o acordo de cooperação Téc-nica para a execução do programa. Os municípios que aderiram ao progra-ma terão benefícios como capacita-ção técnica, diagnósticos virtuais ou presenciais, apoio para realização de projetos e participação em prêmios de qualidade.

O Governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia, aproveitou a oportunidade para anunciar novas linhas de � nanciamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG no valor de R$ 700 milhões para apoiar os investimentos dos mu-nicípios em infraestrutura, saneamen-to, edi� cações públicas, máquinas, além de modernização administrativa que serão oferecidas aos 853 municí-pios.

NOVO PROGRAMA A FAVOR DOS MUNICÍPIOS

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ASSOCIAÇÃO DE PREFEITOS DA BAHIA VISITA A AMM

A Associação Mineira de Municípios – AMM recebeu, no último mês, a comitiva da União dos Municípios da Bahia – UPB que veio co-nhecer as ações e os serviços prestados pela AMM na defesa dos interesses das cidades e dos cidadãos de Minas Gerais.

Durante os três dias em que estiveram em Minas Gerais, as lÍderes municipalistas do es-tado da Bahia conheceram a Sede da AMM; o Espaço AMM, na cidade Administrativa, além de conversar com os 11 departamentos téc-nicos da Instituição e visitar algumas práticas de sucesso na gestão pública na região me-tropolitana.

A presidente da UPB, prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria, destacou a reconhe-cimento nacional que a AMM adquiriu nos últimos anos na defesa dos interesses municipalistas, se tornando uma refe-rência para outras associações no país.

O Presidente da AMM, Ângelo Roncalli, destacou a visita da comitiva da Bahia à Associação, o que comprova a força da AMM no Brasil. “A visita da comitiva da União dos Municípios da Bahia só engrandece nossa instituição e demonstra que somos referência no Brasil. É um momento de muito orgulho para todos da Associação, isso é re� exo de um trabalho sério e a dedicação de todos que hoje fazem parte da equipe da AMM”, destacou.

AMM PRESTA ASSESSORIA EM FINANÇAS PARA OS MUNICÍPIOS

A Associação Mineira de Municí-pios – AMM participou da 1ª Con-ferência de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. O evento realizado no Expominas teve o objetivo de difundir o conhecimento sobre � -nanças públicas, com foco em re-sultados, contribuindo para uma gestão e� ciente e e� caz.

Pensando na excelência na ges-tão pública municipal, a AMM dis-ponibilizou seus assessores téc-nicos para auxiliar e orientar os novos secretários e servidores nas áreas de orçamento, licitação, con-tabilidade e � nanças.

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A justi� cativa apontada pela ANEEL para que essa medida seja implementada deixa

dúvidas quanto à sua legalidade e também quanto à sua efetividade.

MAIS UM ABACAXI PARA OS

MUNICÍPIOS?

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A Resolução n° 414/2010 da Agência Na-cional de Energia Elétrica – ANEEL e suas alterações posteriores tornam obrigatória a transferência dos ativos de iluminação pública, atualmente em poder das con-

cessionárias, para o ente público municipal. Assim, os reparos como a troca de luminárias, lâmpadas, reato-res, relés, braços e materiais de � xação, � carão sob a responsabilidade do Município. Também será dos mu-nicípios a obrigatoriedade de atender às solicitações telefônicas, de internet ou por quaisquer outros meios encaminhadas pela população sobre reparos ao siste-ma de iluminação pública.

A justi� cativa apontada pela ANEEL para que essa me-dida seja implementada deixa dúvidas quanto à sua legalidade e também quanto à sua efetividade.

Sob o aspecto da legalidade, a Associação Mineira de Municípios – AMM, em diversas oportunidades, destacou a ausência de competência legal da ANEEL para legislar sobre assunto que impacta sobre o siste-ma federativo. A ANEEL é uma autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia, criada para atuar como agência reguladora, com poderes para � scalizar e regu-lamentar as atividades desenvolvidas pelas concessio-nárias de energia elétrica. Os Municípios, nessa pers-pectiva, não estão submetidos ao poder de � scalização ou regulamentação por parte da ANEEL. Na condição de Entes Federados, os Municípios detém competên-cias e prerrogativas próprias e que somente podem ser equiparadas às da União, dos Estados e do Distrito Fe-deral. Supor que uma agência regulatória possa impor obrigações aos Municípios é inverter completamente a lógica da ordem Federativa.

Já sob o aspecto da efetividade, destaca-se o desco-nhecimento sobre as eventuais vantagens ou preju-ízos de se assumir essa função sem causar impactos talvez irreparáveis aos cidadãos em razão da assunção de uma responsabilidade hoje sob a guarda das con-cessionárias de iluminação pública. Mesmo que com a transferência dos ativos (que na visão dos municípios ainda são encarados como verdadeiros passivos) essa mudança possa implicar em redução dos custos de ta-rifas cobradas pelas concessionárias em até 9%, como prevê a legislação atual, não há nenhuma garantia de que os custos de se gerenciar o sistema após assumi--lo sejam menores do que isto. Muito pelo contrário. O que se espera são aumentos bastante superiores a estes números.

A despeito de toda a questão legal e de efetividade que reveste o assunto, a AMM pretende abrir um novo canal de interlocução com os municípios mineiros e discutir, sob a perspectiva dos desa� os e das oportuni-dades de se assumir a gestão dos ativos de iluminação pública, formas de se preparar para a assunção dessa responsabilidade, caso ela venha mesmo a ocorrer.

O que se sabe até então é que, se nada for feito, o pra-zo para a transferência dos ativos de iluminação públi-ca vencerá sem que nenhuma oposição lhe seja feita ou que nenhuma solução, talvez em escala, para que os municípios possam se organizar em conjunto, seja dada. Antes que o problema se transforme em mais um abacaxi para os municípios, o melhor caminho é o do diálogo.

Con� ra mais informaçõessobre essa resolução, acessandoa matéria no portal pelo QRCODEou acesse o site;

www.portalamm.org.br

Gustavo Persichini, Superintendente Geral da AMM

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Ainda sem uma decisão � nal, os Royalties do Petróleo aparecem como uma salvação para os municípios brasileiros. Um novo recurso que vai bene� ciar mais de 5400 cidades em todo o país, pode ser a saída

para muitos problemas enfrentados pelos gestores municipais do Brasil. No meio de uma grande crise � nanceira, os royalties podem suprir necessidades em diversas áreas, como saúde, infraestrutura, sanea-mento básico, entre outros.

Porém, a medida provisória, apresentada pelo Governo Federal, prevê que todos os recursos pro-venientes dos Royalties do Petróleo devem ser in-vestidos na educação. Para a Associação Mineira de

Municípios – AMM, essa é uma decisão complexa, já que a nova redistribuição vai trazer maiores receitas às cidades que, se dividida por todas as áreas da ges-tão municipal, poderá representar um desenvolvi-mento maior dos municípios brasileiros.

Para o Presidente da AMM, Ângelo Roncalli, a edu-cação é um dos pontos mais importantes para o crescimento e desenvolvimento de uma cidade, mas não pode se esquecer de outras áreas como a saúde. “Claro que a educação é importante, claro que preci-samos de escolas bem equipadas e estruturadas, mas a nossa sociedade também precisa de saúde, de sa-neamento básico, de segurança... Se os recursos dos royalties puderem ser usados em outras áreas além

ROYALTIES DO PETRÓLEO: UM RECURSO PARA TODAS AS ÁREASO movimento municipalista do Brasil, por meio da Confedera-ção Nacional dos Municípios – CNM impetrou um “amicus curiae” junto ao Supremo, no dia 28 de março. Esse é um pe-dido de habilitação para que os municípios possam ser escuta-dos, em um momento oportu-no, durante o processo de ava-liação da nova lei pelo STF.

Elaboração AMM - Departamento de Economia - Angélica Ferreti

ESTIMATIVA DA RECEITA DE ROYALTIES E PARTICIPAÇÃO ESPECIAL NA EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO EM MARÇO 2013

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da educação, tenho certeza que vai representar uma melhora signi� cativa nos serviços prestados aos nos-sos cidadãos”, destaca Roncalli.

Com a nova lei que redistribui os Royalties, após a derrubada dos vetos, Minas Gerais deve ter um au-mento de receita de 358% para todos os municípios. A tabela acima especi� ca quanto os municípios mi-neiros, baseado nos critérios de distribuição do Fun-do de Participação dos Municípios – FPM, receberão.

É preciso lembrar que a Ministra do Supremo Tri-

bunal Federal – STF, Cármen Lúcia, atendendo à ação protocolada pelo estado do Rio de Janeiro, sus-pendeu a aplicação imediata da nova Lei enquanto

o assunto não for debatido com todos os Ministros do STF em plenário. A decisão da Ministra suspende, provisoriamente, a entrada imediata da nova lei de redistribuição dos royalties do petróleo no Brasil, mas não revoga a legislação aprovada no Congresso Na-cional.

Assim, o movimento municipalista do Brasil, por meio da Confederação Nacional dos Municípios – CNM impetrou um “amicus curiae” junto ao Supremo, no dia 28 de março. Esse é um pedido de habilitação para que os municípios possam ser escutados, em um momento oportuno, durante o processo de ava-liação da nova lei pelo STF.

FEP TOTAL - BRASIL- REALIZADO R$ 1.042.238.886 R$ 4.774.451.067 Variação

FEP TOTAL - MINAS GERAIS - REALIZADO R$ 136.358.777 R$ 624.653.634 358%

FAIXA DE HABITANTES Nº DE MUNICÍPIOS TCU DN 109 de 29/11/2010 FPM FPM

Decreto- Lei nº 1.881/81, de 27.08.81. BBR-BSB

Até 10.188 492 0,6 R$ 92.314 R$ 422.886 358%De 10.189 a 13.584 86 0,8 R$ 123.085 R$ 563.847 358%De 13.585 a 16.980 55 1,0 R$ 153.856 R$ 704.809 358%De 16.981 a 23.772 74 1,2 R$ 184.628 R$ 845.771 358%De 23.773 a 30.564 36 1,4 R$ 215.399 R$ 986.733 358%De 30.565 a 37.356 23 1,6 R$ 246.170 R$ 1.127.695 358%De 37.357 a 44.148 11 1,8 R$ 276.941 R$ 1.268.657 358%De 44.149 a 50.940 10 2,0 R$ 307.713 R$ 1.409.618 358%De 50.941 a 61.128 11 2,2 R$ 338.484 R$ 1.550.580 358%De 61.129 a 71.316 6 2,4 R$ 369.255 R$ 1.691.542 358%De 71.317 a 81.504 10 2,6 R$ 400.026 R$ 1.832.504 358%De 81.505 a 91.692 7 2,8 R$ 430.798 R$ 1.973.466 358%

De 91.693 a 101.880 5 3,0 R$ 461.569 R$ 2.114.428 358%De 101.881 a 115.464 5 3,2 R$ 492.340 R$ 2.255.389 358%De 115.465 a 129 048 4 3,4 R$ 523.112 R$ 2.396.351 358%De 129.049 a 142.632 3 3,6 R$ 553.883 R$ 2.537.313 358%De 142.633 a 156.216 1 3,8 R$ 840.186 R$ 3.848.855 358%Acima de 156.216 13 4,0 R$ 870.957 R$ 3.989.817 358%

BELO HORIZONTE 1 6,0 R$ 5.274.933 R$ 24.164.240 358%

Elaboração AMM - Departamento de Economia - Angélica Ferreti

ESTIMATIVA DA RECEITA DE ROYALTIES E PARTICIPAÇÃO ESPECIAL NA EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO EM MARÇO 2013

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A decisão atingiu diretamente as receitas dos municípios, que se viram impossibilitados de cumprirem com suas obriga-ções � nanceiras.

Para se ter uma ideia, apenas o enfraquecimento da econo-mia em 2012 já tinha afetado fortemente as receitas muni-cipais. As medidas adotadas pelo Governo Federal, com a desoneração do IPI cedidas em 2012, implicaram em uma re-núncia de R$ 8,34 bilhões para o país. Deste montante, os co-fres dos municípios brasileiros tiveram uma perda de aproxi-madamente R$ 1,9 bilhão. Para 2013, este montante chegará a 11,88 bilhões já estimados pelo Ministério da Fazenda, tendo em vista a prorrogação destas medidas até o � nal de 2014.

Em Minas Gerais, essa situa-ção foi ainda pior, 70% dos municípios mineiros são de-pendentes do Fundo de Parti-cipação dos Municípios – FPM que é composto por 23,5% dos recursos provenientes do IPI, o que representou uma queda drástica nas arrecadações mu-nicipais e colocou a maior parte das cidades mineiras em situa-

ção � nanceira delicada. Com isso, apenas com a redu-

ção do IPI, as cidades mineiras deixaram de arrecadar mais de R$ 287 milhões em 2012. Com a continuidade desta política, os municípios mineiros podem deixar de arrecadar, no ano de 2013, aproximadamente R$ 118 milhões e este montante pode ainda aumentar.

Pensando no futuro dos mu-nicípios e principalmente nos serviços prestados pelas cida-des mineiras aos cidadãos, a As-sociação Mineira de Municípios – AMM se viu obrigada a tomar uma medida que compense a desoneração � scal de todas as cidades mineiras. A AMM está auxiliando judicialmente os municípios que desejem cobrar da União à reposição das recei-tas perdidas pelos municípios.

A Associação defende que os municípios não podem ser pre-judicados por decisões que não participaram. É preciso lembrar ainda que, segundo o Supremo Tribunal Federal – STF, a parcela do Imposto de Renda e do Im-posto sobre Produtos Industria-lizados pertencentes aos Muni-cípios não pode ser reduzidas

pela União para benefícios � s-cais.

Para o Presidente da AMM, Ângelo Roncalli, as ações do Governo Federal não podem continuar prejudicando os mu-nicípios: “Até o Supremo Tribu-nal Federal, por meio do enten-dimento da Ministra Carmem Lúcia, entende que o Governo Federal quando desonera o IPI retira do montante pertencen-te aos municípios. Os municí-pios precisam lutar pelos seus direitos de serem recompen-sados por esta desoneração. A AMM, por meio do seu corpo jurídico, estudou o caso e está preparando uma ação que será ingressada no STF, pedindo a restituição desta receita aos co-fres públicos”, destaca.

Esta é uma medida inédita executada por uma Associação a favor dos municípios. A AMM, como representante das 853 cidades mineiras, defende a posição que os municípios não podem pagar a conta da União. Assim, esta é uma ação gratuita da Associação para as cidades mineiras.

MUNICÍPIOS BUSCAM REPOSIÇÃO DO FPMEm 2012 os municípios mineiros sofreram com as constantes reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, devido à política de desoneração de impostos praticada pelo Governo Federal na tentativa de aquecer a economia nacio-nal frente a grave crise mundial.

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O Gerente Geral de Planeja-mento da Associação Mineira de Municípios – AMM, Rogério Mo-reira, celebrou no último dia 04 de abril, no auditório da Fundação João Pinheiro - FJP, a palestra "Fi-nanças Municipais e o Movimento Municipalista Mineiro". O objetivo da Conferência foi apresentar aos alunos do último período de gra-duação do curso de formação de Especialistas de Políticas Públicas e Gestão Governamental as prin-cipais conquistas e desa� os do movimento municipalista. O De-sejo da AMM foi de compartilhar informações relevantes para que estes pro� ssionais possam auxiliar os municípios no decorrer de suas atividades laborais junto ao Go-verno do Estado. Além dos alunos,

participaram do evento diversos professores e pesquisadores da FJP.

O encontro inaugurou um pro-cesso de aproximação entre a AMM e a FJP, a � m de que os futu-ros gestores de políticas públicas estaduais possam ter mais infor-mações acerca da realidade dos municípios. O Rogério Moreira celebrou o sucesso da iniciativa. "Conseguimos hoje provocar um momento de re� exão e debate entre os municípios e o Estado. Tenho certeza que a consolidação deste processo trará frutos para a administração pública municipal e estadual e, principalmente, à so-ciedade mineira que merece sem-pre um serviço público de melhor qualidade. Demos mais um gran-

de passo neste sentido, haja vista a notoriedade da Fundação João Pinheiro e da Escola de Governo e sua importância junto ao plane-jamento das políticas públicas do Estado. Junto faremos mais e me-lhor."

O professor João Batista Rezen-de, professor e pesquisador da FJP, destaca a importância da palestra para os alunos da Fundação, “Acho que foi bastante relevante para os alunos, já que eles passaram a conhecer as di� culdades dos mu-nicípios”. Rezende ainda destacou a notoriedade que a AMM tem ganhado nos últimos anos devido a sua força institucional, estando mais presente na luta pelos inte-resses nas cidades mineiras.

PALESTRA DA AMMNA FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO

O objetivo da Conferência foi apresentar aos alunos do último período de graduação do curso de formação de Es-pecialistas de Políticas Públicas e Gestão Governamental as principais conquistas e desa� os do movimento munici-palista

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A Associação Mineira de Municípios - AMM, sempre atuan-do na defesa dos interesses municipalistas, vem por meio do Departamento de Assistência Social, apresentar as no-vas alterações trazidas pela SUAS 2012.

MANUAL ATUALIZADO NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

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E ste documento tem como objetivo atua-lizar as informações do Manual de Gestão

Pública Municipal, Volume 5- Assistência Social. A nova versão da Norma Operacional Básica do Siste-ma Único de Assistência So-cial- NOB SUAS foi publicada em 03 de janeiro de 2013 e representa um marco funda-mental na estruturação do SUAS, imprimindo um salto qualitativo na sua gestão e na oferta de serviços socioassis-tenciais em todo o território nacional, tendo como base a participação e o controle so-cial. A Resolução CNAS nº 130, de 15 de julho de 2005, que aprovou a NOB/SUAS 2005, foi revogada pela Resolução CNAS nº33/2012 que aprova a NOB/SUAS 2012. A NOB atual representa um novo patamar de oferta do SUAS introduzindo novas estratégias que possibilitem um salto de qualidade na gestão e na prestação de ser-viços, projetos, programas e benefícios socioassistenciais. Inaugura-se um novo estágio para o SUAS, sustentado pe-los pilares do planejamento, acompanhamento, coopera-ção federativa, gestão com-partilhada e participação so-cial.

ENTENDENDO A NECESSI-DADE E IMPORTÂNCIA DA ELABORAÇÃO DE UMA NOVA NOB

Após sete anos de aprovação da NOB SUAS/2005, houve o reconhecimento de que a referida NOB não expres-sa todo o arcabouço legal desenvolvido a partir da im-plantação do SUAS, requisi-tando a incorporação de pro-cedimentos já adotados. Houve ainda, o reconheci-mento da necessidade de aprimoramento e de novos instrumentos de gestão, ser-viços, programas, projetos e benefícios do SUAS, com pac-tuação de responsabilidades compartilhadas e metas. O SUAS alcançou nesses últimos anos várias conquis-tas no campo normativo. Leis, Decretos, Portarias e Resoluções da CIT e do CNAS aprimoraram a forma de ges-tão do SUAS e a própria ope-racionalização do Sistema. Do ponto de vista nor-mativo, esses avanços preci-savam ser incorporados em um novo texto da Norma Operacional. Entre as prin-cipais inovações do novo texto em discussão da NOB/SUAS está a adequação da norma à nova legislação da Assistência Social; a pactua-ção de prioridades e metas nacionais de aprimoramento do SUAS, cujo planejamento será realizada a cada 4 anos, com revisão anual.Ainda fazem parte das mu-danças a incorporação do processo de acompanha-mento da gestão descentra-lizada previsto na resolução CIT nº 8/2010; alteração nos níveis de gestão; implantação

da vigilância socioassisten-cial; implantação dos blocos de fi nanciamento; políticas de controle social e aprimo-ramento nas instâncias de negociação e pactuação do SUAS. É importante que você Gestor do SUAS, ao ler o Manual de Gestão Pública Municipal- Volume 5 – Assis-tência Social, lançado no 5º Congresso Mineiro de Prefei-tos Eleitos em novembro de 2012, realizado pela Associa-ção Mineira de Municipios, considere as alterações trazi-das pela atual NOB SUAS. Esperamos que as infor-mações possam contribuir para o aprimoramento da Gestão Municipal do Sistema Único de Assistência Social – SUAS.

Acesse a resolução nº 33 do CNAS, que altera a Norma

Operacional Básica do SUAS, na íntegra pelo portal AMM.

Mais informações:Mayra Camilo

Departamento de Assistência Social da AMM

(031) 2125- [email protected]

Abril 2013

Page 26: Notícias das Gerais nº 38

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Acesso à Cidade Administrativa

Linha Verde

Confins

Túnel

Edifício Gerais

Edifício Minas

Belo Horizonte

Estacionamento prédio Gerais

Estacionamento geral

Estacionamento carro oficial

Este mapa irá ajuda-lo a compreender melhor os caminhos e procedimentos para que você use nosso espaço na Cidade Administrativa.

Caso você já tenha sua carteira de prefeito emitida pela AMM e esteja em carro oficial, o primeiro passo ao sair da Linha Verde é dirigir-se até a garagem do Edifíco Gerais. Lá, você pode desembarcar e o motorista deve se dirigir para o estacionamento de carros oficiais, onde deverá aguardar. Importante: a entrada nesta garagem é exclusiva para carros oficiais!

www.portalamm.org.br

Na garagem você deverá tomar o elevador rumo ao 11° andar, onde está o Espaço AMM Cidade Administrativa. Lá você será credenciado por nossos colaboradores e com este crachá poderá circular nos demais espaços.

Não tenho minha carteira de prefeito!

Vim sem o carro oficial ou sem

motorista! E agora?

Não se preocupe. Vá até a recepção principal do Edifício Gerais - o que está marcado com o " . " vermelho - e faça

seu credenciamento. Se estiver muito cheio e com

filas, ligue para 31 3916 9195 ou 31 3916 9189 e um de

nossos colaboradores irá ao seu encontro para agilizar o

seu atendimento.

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Con� ra as fotos dos prefeitos e representantes dos municípiosque visitaram a sede e o Espaço AMM Cidade Administrativa.

Prefeito de Ponto Chique, Geraldo Magela RabeloPrefeito Jequitibá, Humberto Campelo e Vice, Luis da Ambulancia

Prefeito de Carmópolis de Minas, Geraldo TouroPrefeito de Muzambinho Ivan Antonio

Prefeito de Abadia dos Dourados, DinoPrefeito de Lontra, Evandro Gonçalves

Prefeito de Grupia, Luis Carlos

Prefeito de Divisópolis, Euder Lima

Vice Prefeito de São Joaquim de Bicas, Antonio Alves

Prefeito de Nanuque, Ramon Ferraz Prefeito de Augusto de Lima, João Carlos Prefeito de Sapucaí Mirim, Je� erson Benedito

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Prefeito de Santana do Riacho, André FerreiraVereador de Maravilhas, Adriano Rodrigues

Prefeito de Pompéu, Joaquim Campos Prefeito de Montezuma, Erival José

Prefeito de Baependi, Marcelo Faria Prefeito de Simão Pereira, Kelsen de Oliveira Prefeito de Manhuaçu, Nailton Heringer

Prefeito de Ibirité, Antonio Pinheiro

Prefeito de Matias Barbosa, Joaquim de Assis Prefeito de Alpinópolis, Julio CesarVereador de Cascalho Rico, Reginaldo Alves

Prefeito de Maravilhas, Marcelo Maciel

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Prefeito de Ouro Fino, Mauricio LemesPrefeito de Mato Verde, Generino de Sales

Prefeito de Araçaí, Alessandro Guimarães

Prefeito de Itacarambi, Ramon Campos

Prefeita de Manhumirim, Darci Braga

Prefeito de José Gonçalves de Minas, Aécio Rodrigues Prefeito de Florestal, Herbert Fernando

Prefeito de São Bento do Abade, Reinaldo Vilela Prefeito de Andrelândia, Samuel Isac

Prefeito de São João Del Rey, Helvecio Luiz Reis Prefeito de Divisa Alegre, Marcelo Olegario

Prefeito de Pequi, João de Castro

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DIA 01

SICOM ACOMPANHAMENTO MENSAL Início do prazo de envio das informações relativas ao mês de abril de 2013.

DIA 10

SICOM ACOMPANHAMENTO MENSAL Último dia para en-vio das informações relativas ao mês de março de 2013 (art. 5º, caput, da IN TC n. 10/2011).

DIA 15

Prazos para envio ao TCE, via FISCAP, das informações referentes às concessões de benefícios de aposentadoria e pensão e aos cancelamentos publicados no período de 01/04/2013 a 30/04/2013 (art. 3º, caput, da IN TC n. 03/2011).

DIA 20

Último dia para repasse dos recursos � nanceiros cor-respondentes às dotações orçamentárias da Câmara Municipal (art. 29-A, § 2º, inciso II c/c art.168 da Constitu-ição Federal).DIA 30 Último dia para publicação do Relatório Resumido da Ex-ecução Orçamentária - RREO do 2º Bimestre do exercício (art. 165 § 3º da Constituição Federal e art. 8º, § 2º, da IN/TC 09/2005)Último dia para publicação do Relatório de Gestão Fiscal – RGF do 1º Quadrimestre, para municípios com mais de 50.000 habitantes e municípios não optantes pelo envio semestral (art.54 c/c o art. 55, § 2º da LRF )Último dia para realização de Audiência Pública para demonstrar e avaliar o cumprimento das metas � scais do1º quadrimestre do exercício em curso (art. 9º, § 4º, da LRF).

DIA 01

SICOM ACOMPANHAMENTO MENSAL Início do prazo de envio das informações relativas ao mês de maio de 2013.

DIA 09

SICOM ACOMPANHAMENTO MENSAL Último dia para envio das informações relativas ao mês de abril de 2013 (art. 5º, caput, da IN TC n. 10/2011).

DIA 15

Último dia para envio ao TCE, da cópia do Relatório de Gestão Fiscal – RGF do 1º Quadrimestre do exercício, para municípios com mais de 50.000 habitantes, e mu-nicípios não optantes pelo envio semestral em formato eletrônico (SIACE/LRF), identi� cado como “RGF”, (arts. 54 e 55 da LRF, Portaria nº 471/2000 da STN com suas alterações e art. 4º, § 3º, da IN/TC 09/2005).Último dia para o envio ao TCE, do Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO do 2º Bimestre do ex-ercício, em formato eletrônico (SIACE/LRF), identi� cado como “RREO” ( art. 8º, § 3º, da IN TC n. 12/2008).DIA 17 Prazos para envio ao TCE, via FISCAP, das informações referentes às concessões de benefícios de aposentadoria e pensão e aos cancelamentos publicados no período de 01/05/2013 a 31/05/2013 (art. 3º, caput, da IN TC n. 03/2011).

DIA 20

Último dia de repasse dos recursos correspondentes às dotações orçamentárias da Câmara Municipal (art. 29-A, § 2º, inciso II c/c o art. 168 da Constituição Federal).

DIA 30

Devolução pela Câmara Municipal da LDO para sanção. (Art. 35, § 2º, II, ADCT da CF.)

MAIO JUNHO

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