notícias das gerais - nº2

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»» Página 2 »» Página 2 Informativo da Associação Mineira de Municípios - Ano I - Nº 02 - Outubro de 2009 Educação Pública Municipal: Sustentabilidade e Desafios 2º Fórum Mineiro de Educação Envelopamento autorizado, pode ser aberto pelo ECT. ESPECIAL: AMM completa 57 anos de luta pelos direitos dos munícipios - Pág 8 Pág 4 Microrregionais receberão R$ 32 milhões do governo estadual AMM EM AçÃO Governo Estadual Investir em infraestrutura é bom para todos ARTIGO Clésio Andrade Pág 3 SICONV Curso realizado Curso realizado pela AMM, CGU e Serpro capacita servidores para utilização do Siconv Pág 5 Presidente da AMM participa da reunião do Pré-Sal AMM EM AçÃO Pré-Sal Pág 6

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Informativo da Associação Mineira de Municípios de outrubro de 2009

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Page 1: Notícias das Gerais - Nº2

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Informativo da Associação Mineira de Municípios - Ano I - Nº 02 - Outubro de 2009

Educação Pública Municipal: Sustentabilidade e Desafios

2º Fórum Mineiro de Educação

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ESPEcial: aMM completa 57 anos de luta pelos direitos dos munícipios - Pág 8

Pág 4

Microrregionais receberão R$ 32 milhões do governo estadual

aMM EM açÃOGoverno Estadual

Investir em infraestrutura é bom para todos

artigOClésio Andrade

Pág 3

SicONVCurso realizadoCurso realizado pela AMM, CGU e Serpro capacita servidores para utilização do Siconv Pág 5

Presidente da AMM participa da reunião do Pré-Sal

aMM EM açÃOPré-Sal

Pág 6

Page 2: Notícias das Gerais - Nº2

Palavra do presidenteDiretoria Executiva

José Milton de Carvalho Rocha Presidente - prefeito de Conselheiro LafaieteÂngelo José Roncalli de Freitas 1º Vice-presidente - prefeito de São Gonçalo do ParáMarco Antônio Andrade 2º Vice-presidente - prefeito de UbaíAcácio Mendes de Andrade 3º Vice-presidente - prefeito de Passa QuatroJosé Sacido Barcia Neto 1º Secretário - prefeito de São LourençoÚltimo Bitencourt de Freitas 2º Secretário - prefeito de Monte Alegre de MinasAurélio Cezar Donádia Ferreira1º Tesoureiro - prefeito de ItabirinhaPaulo Cezar de Freitas2º Tesoureiro - prefeito de Nova Serrana

Conselho Fiscal Leonardo L. Camilo Prefeito de Santo Antônio do MontePaulo César Silva Prefeito de Poços de CaldasYuri Vaz de Oliveira Prefeito de Carmo de Minas

SuplentesSônia Maria Coelho Milagres Prefeita de Senhora dos RemédiosGraciliano Garcia Capanema Prefeito de MaravilhasMarlon Aurélio Guimarães Prefeito de Mateus Leme

Superintendente

Waldir Salvador

Jornalista Responsável:Marcela Matias - MTb 14039 – MG

Diagramação: Mútua ComunicaçãoImpressão: Gráfica FormatoTiragem: 3.000 exemplaresPeriodicidade: MensalDistribuição Gratuita

Associação Mineira de Municípios - AMM

Av. Raja Gabáglia, 385 - Cidade Jardim - Belo Horizonte - Minas Gerais - Cep: 30380-103Tel.: (31) 2125-2400Fax: (31) 2125-2403www.amm-mg.org.bre-mail: [email protected]

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Podemos afirmar, com certeza, que a AMM não é apenas um patrimônio dos prefeitos, pois pelo

papel e relevante trabalho que realiza é também um

grande patrimônio do povo mineiro

*Agenda da AMM cumprida pelo presidente José Milton no mês de setembro

Data Evento Local

09/09/09 Entrevista no programa Opinião Minas Rede Minas – Belo Horizonte14/09/09 Abertura do Curso de Capacitação sobre o Siconv, Dayrrel Minas Hotel – BH realizado pela AMM 14/09/09 Recebeu o presidente da Ruralminas e Sede da AMM – Belo Horizonte ex-presidente da AMM, Celso Cota15/09/09 Participou da reunião da Bancada do Norte de Minas Edifício Tiradentes - Assembléia15/09/09 Reuniu-se com o Procurador Geral de Justiça – Dr. Alceu Ministério Público16/09/09 Participou e compôs mesa na reunião sobre o Programa Palácio da Liberdade de Fortalecimento das Associações Microrregionais de Municípios17/09/09 Reuniu-se com o vice-governador do estado, Antonio Anastasia, BDMG - Gabinete do vice para tratar de assuntos de interesse dos municípios mineiros governador Antonio Anastasia17/09/09 Abertura do 2º Fórum Mineiro de Educação, promovido pela AMM Teatro Professor Ney Soares - Unibh22/09/09 Participou de Assembléia Extraordinária na CNM CNM - Brasília23/09/09 Participou de reunião no Auditório Petrônio Portela Senado Federal - Brasília24/09/09 Abertura da reunião técnica da AMM em parceria CREA/MG – Belo Horizonte com a SEF/MG e eleição do Confaz-MG24/09/09 Participou da reunião da Secretaria de Estado de Sedru – Belo Horizonte Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru)25/09/09 Participou da assembléia da Amalpa no município de Queluzito Queluzito

Agenda do Presidente

neste mês de outubro a AMM está fazendo aniversário, completando

57 anos de existência e de bons serviços prestados aos municípios mineiros. Po-

demos afirmar, com certeza, que a AMM não é apenas um patrimônio dos prefeitos, pois pelo papel e

relevante trabalho que realiza é também um grande patrimônio do povo mineiro.Como atual presidente devo louvar e reconhecer o trabalho e a contribuição posi-

tiva de todos os ex-presidentes e suas diretorias em prol do fortalecimento do muni-cipalismo em nosso estado, transformando a AMM na verdadeira e legítima porta voz das causas, das bandeiras e dos interesses municipalistas.

Bem estruturada em sua sede própria, com uma equipe eficiente, motivada e com-prometida e com toda uma diretoria empenhada e voltada para as grandes e perma-nentes demandas, com o apoio valioso de todos os colegas prefeitos do nosso estado e também o apoio importantíssimo das Associações Microrregionais de Municípios, a AMM está organizada e preparada para novos desafios e principalmente comprometi-da, cada vez mais, com os interesses dos nossos municípios e do nosso estado.

José Milton de Carvalho RochaPresidente da AMMPrefeito de Conselheiro Lafaiete

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em infraestrutura é bom para todosinvestir AR

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o Brasil tem uma malha logís-tica fortemente calcada na

rodovia, o que faz do transporte ro-doviário um dos pilares da economia nacional. Por isto há tanta queixa por mais investimentos em rodovias, em-bora a situação nos outros modais de transporte – aeroviário, aquaviário e ferroviário – também sejam dignas de reclamações.

Um município sem uma moder-na infraestrutura de transporte cer-tamente tem mais dificuldade para atrair investimentos e oferecer bons serviços aos seus cidadãos. Ao lu-tar junto aos poderes constituídos para que os governos invistam mais e mais em infraestrutura de trans-porte a CNT (Confederação Nacional do Transporte), entidade da qual sou presidente, faz coro às reivindica-ções mais justas e legítimas da maio-ria dos prefeitos.

A CNT beneficia os municípios ao lutar por melhorias na rede nacional de infraestrutura. É o que se dá, por exemplo, quando nos batemos pela correta destinação dos bilhões de re-ais que o país arrecada com a CIDE, um imposto criado para evitar o risco de apagão logístico que continua a nos ameaçar.

Só para se ter uma idéia, a Pesqui-sa Rodoviária 2007 da CNT avaliou uma extensão de 87.592 km de ro-dovias pavimentadas e concluiu que 54,5% correspondem a rodovias com pavimento de qualidade regular, ruim ou péssima, o que mostra a gravidade do problema. Brevemente estaremos divulgando nova rodada da pesquisa, com a avaliação de uma extensão bem maior de rodovias. Infelizmente, o quadro que esperamos não difere muito do verificado há 2 anos.

Minas tem 11,4 mil quilômetros de rodovias federais – dos quais 1,1

mil não têm pavimentação. Num ce-nário desolador como o que hoje te-mos nas rodovias, nosso estado é, por extensão, o mais prejudicado. Isso por que a economia mineira, desde os tempos do grande JK, foi centrada em rodovias, o que torna o quadro mais grave no que se refere a Minas e suas estradas. As más condi-ções das rodovias acarretam milhões de reais em prejuízos, sem falar dos dramáticos números das perdas de vidas nos inúmeros acidentes.

No transporte ferroviário, um dos principais gargalos está na baixa co-bertura do território nacional. Não bastasse isso, onde ela é existente verifica-se reduzida velocidade de operação, em grande parte devido à passagem por áreas urbanas, o que encarece os serviços. Neste modal, porém, por ser uma região rica em exploração mineral e outros produ-tos de exportação, Minas Gerais está relativamente melhor que o restante do Brasil em termos de ferrovias.

Já o transporte aquaviário e ma-rítimo enfrenta dificuldades na mo-dernização da estrutura, no acesso terrestre e na ampliação dos portos, que esbarra na grande ocupação populacional em áreas próximas. Além disso, portos com reduzido ca-lado impedem a atracação de navios maiores, diminuindo a eficiência do modal.

Em função deste cenário desfavo-rável, estima-se o custo logístico bra-sileiro como algo em torno de 12,6% do PIB, enquanto que nos Estados Unidos esse custo representa 8,6% do PIB.

Procurando contribuir para solu-cionar esta situação catastrófica, e como resultado de estudos técnicos da entidade, a Confederação Nacio-nal do Transporte lançou o “Plano

CNT de Logística”, um conjunto de projetos que abrangem construção, adequações e recuperações da infra-estrutura do transporte brasileiro.

O Plano prioriza a intermodalida-de, mas também mantém a opção por rodovias. Dos R$ 280 bilhões de investimentos que o plano reclama para infraestrutura, R$ 125,9 bilhões seriam somente para rodovias. Leva em conta que um estado como Mi-nas Gerais precisa ter cada vez mais e melhores condições de acesso aos grandes centros consumidores e escoamento de sua produção. Por isto o Plano CNT de Logística prevê investimentos na acessibilidade aos pontos de exportação, na integração entre as zonas de produção e de con-sumo interno e na conexão com os países da América Latina.

Vale ressaltar que a atividade transportadora gera riquezas na or-dem de 6,5% do PIB e garante apro-ximadamente 2,5 milhões de em-pregos diretos. É, portanto, uma das mais importantes atividades econô-micas do País.

A carência de investimentos pú-blicos é grande, mas o transportador tem feito sua parte. Oferecemos es-tudos técnicos de qualidade, investi-mos na qualificação da mão-de-obra e facultamos o acesso dos trabalha-dores ao lazer, à cultura e à assistên-cia médica e odontológica, no que se distingue o papel preponderante do SEST (Serviço Social do Transporte) e do Senat (Serviço Nacional de Apren-dizagem do Transporte).

Como se vê, o crescimento econô-mico e social do Brasil depende de uma infraestrutura satisfatória que dê sustentação ao desenvolvimento, assegure a qualidade de vida e colo-que nosso país em boa posição no cenário mundial.

Economista e admi-nistrador de empresas Clésio Andrade é pre-sidente da Confedera-ção Nacional do Trans-porte (CNT) desde 1992. Foi o principal responsável pela cria-

ção do SEST/SENAT (Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).

Começou sua carreira políti-ca eleito suplente de senado em 1994. Em 1998 e 2002 foi candi-dato a vice-governador de Minas Gerais, saindo vitorioso nesse últi-

mo pleito, administrando o estado de 2003 a 2006, quando foi eleito novamente suplente do senador Eliseu Resende. É presidente esta-dual do Partido da República (PR) e já declarou que vai disputar uma vaga no Senado da República no pleito de 2010.

Clésio Andrade

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Espero que o recurso seja liberado o mais

rápido possível. Acredito que ele será fundamental

para os escritórios de engenharia, para a compra de aparelhos e contratação

de pessoal

recurso faz parte do Programa de Fortalecimento e revitalização das associações Microrregionais de Municípios e será entregue a cada uma das 41 microrregionais de Mg

o governador Aécio Neves anunciou, no último dia 16

de setembro, uma ajuda de custo de R$ 32 milhões para as 41 microrre-gionais do Estado. Cada uma delas vai receber R$ 800 mil que poderão ser aplicados em investimentos de modernização, compra de equipa-mentos, contratação de pessoal, custeio e perspectivas para o anda-mento de diversos projetos, sempre

Alvanir Vieira - Secretária executiva da Ardoce

objetivando a melhoria das prefeitu-ras. “As Associações Microrregionais de Municípios são um instrumento efetivo de crescimento dos municí-pios”, afirmou o governador.

O programa da Secretaria de Es-tado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru) vai permitir o diálogo com as associações mi-crorregionais sobre políticas e ações para o desenvolvimento integrado e sustentável das cidades. O recurso será repassado integralmente ainda este ano.

Para a secretária executiva da Associação dos Municípios do Mé-dio Rio Doce (Ardoce), Alvanir Cássia Vieira, o dinheiro possibilitará o an-damento de projetos até então para-dos. “Espero que o recurso seja libe-rado o mais rápido possível. Acredito que ele será fundamental para os escritórios de engenharia, para a compra de aparelhos e contratação

de pessoal”, avalia. O governador comunicou tam-

bém a liberação de R$ 10 milhões para a Fundação Rural Mineira, a Ruralminas, que irá dar suporte às associações.

O evento, realizado no Palácio da Liberdade, contou com a presença de grande parte dos representantes das Associações Microrregionais de Municípios. Participaram também, o secretário de Desenvolvimento Re-gional e Política Urbana, Dilzon Melo, o presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM) e prefeito de Conselheiro Lafaiete, José Milton de Carvalho Rocha, entre outras personalidades. “Com a liberação deste investimento as associações poderão suprir deficiências técnicas, aumentar sua eficiência e oferecer mais serviços. O programa vai con-tribuir para a modernização das mi-crorregionais”, avalia José Milton.

Microrregionais receberão r$ 32 milhões do governo estadual

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2º Fórum Mineiro de Educação – Educação Pública Municipal:

Sustentabilidade e Desafiosos municípios têm até 31 de

dezembro para se ajustar às novas Diretrizes Nacionais de Carrei-ra e Remuneração dos Magistérios, estabelecidas pela Lei do Piso Sa-larial Nacional de 2008. As regras, que provocavam dúvidas entre as administrações municipais que as-sumiram as prefeituras, foram escla-recidas no 2º Fórum Mineiro de Edu-cação. Realizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM) no dia 17 de setembro, em parceria com o Centro Universitário de Belo Hori-zonte (Unibh), o evento teve como objetivo principal auxiliar os gestores da educação. O encontro teve como tema “Educação Pública Municipal: Sustentabilidade e Desafios”.

Um outro objetivo do 2º Fórum Mineiro de Educação era o de fo-

mentar discussões sobre as políticas públicas educacionais dos municí-pios. “Queremos que os gestores municipais estejam cada vez mais informados sobre os seus direitos e deveres”, explica o presidente da entidade, José Milton de Carvalho Rocha.

A Lei n° 11.738/2008 instituiu o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica em R$ 950 para 40 horas semanais. Se-gundo a assessora de Educação da AMM, Alessandra Marx, esse tema gera muitos questionamentos. “Os municípios não estavam entenden-do como calcular o valor do piso de acordo com as horas trabalhadas e o prazo para se adequar à lei termina no final deste ano”, explica.

Durante o evento, foram esclare-cidas essas e outras dúvidas sobre o piso salarial e o plano de carreira do magistério através do debate com re-presentantes do Conselho Nacional de Educação, da Secretaria de Pla-nejamento do Estado de Minas Ge-rais e do MEC, mediado pela presi-dente da Associação dos Professores Públicos de Minas Gerais (APPMG), Joana D´arc Gontijo.

Um outro tema abordado no Fó-rum foi o Plano de Ações Articuladas (PAR), que teve como palestrante o diretor de Articulação e Apoio aos Sistemas da Educação Básica do MEC, Romeu Weliton Caputo. O PAR integra o Plano de Desenvolvimento da Educação, lançado em 2007 pelo Governo Federal, que ficou conheci-do como o “PAC da Educação”.

Aconteceu nos dias 14 e 15 de setembro o Curso de Capaci-

tação para o Sistema de Gestão de Convênios e Contrato de Repasses (Siconv), realizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM), a Con-troladoria Geral da União (CGU) e o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Serpro). O evento, que aconteceu no Dayrrel Minas Hotel, teve como objetivo sa-nar as dúvidas dos servidores dos municípios que lidam com convênios e contratos de repasse, já que uma

mudança na legislação alterou signi-ficativamente as normas que regem os convênios firmados entre o go-verno federal, estados e municípios. Além disso, o curso tratou os impac-tos desses convênios firmados entre os municípios e os ministérios.

O curso foi divido em duas partes. No primeiro dia, a equipe da CGU rea-lizou o estudo da parte normativa. Já no segundo dia, a palestrante do Ser-pro deu aos servidores explicações específicas sobre a funcionalida-

de do Siconv, com noções de como acessar e operar o sistema.

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curso realizado pela aMM, cgU e Serpro capacita servidores para utilização do Siconv

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Presidente da aMM participa de reunião sobre Pré-Sal

associação acredita que condições do programa Novo Somma irão beneficiar os pequenos municípios que costumam ficar excluídos da divisão de verbas

Novas linhas de crédito do governo estadual irão promover

desenvolvimento nos municípios

os municípios de Minas co-memoram novas linhas de

crédito anunciadas pelo Estado, no dia 28 de setembro, no Palácio da Liberdade. Serão liberados R$ 400 milhões para o financiamento de in-vestimentos municipais nas áreas de infraestrutura urbana, aquisição de maquinários e equipamentos para obras, além de gestão sustentável de resíduos sólidos.

Desse total, R$200 milhões já es-tão disponíveis no Banco de Desen-volvimento de Minas Gerais (BDMG). O programa promete beneficiar as cidades de menor porte, limitando o valor que cada município poderá requerer. Segundo o superintenden-te da Associação Mineira dos Muni-cípios (AMM), Waldir Silva Salvador de Oliveira, que esteve presente ao evento, esse passo é um grande avanço no crescimento das cidades. “Isso pode representar um boom de desenvolvimento em todo o interior de Minas. Além disso, vale destacar os juros anunciados que são bem

menores que o do mercado e que da-rão condições reais aos prefeitos de se candidatarem à verba”, comenta. O governo espera receber manifesta-ções de interesse dos municípios até o final de outubro.

SoBRE o pRoJEtoO Novo Somma foi dividido em

três subprojetos: o Novo Somma In-fra; o Novo Somma Maq e o Novo Somma Eco. A taxa de juros será me-nor para aqueles municípios que têm baixo Índice de Desenvolvimento Hu-mano se comparado com a média do Estado.

CAptAção DE RECuRSoSPara auxiliar a adesão dos muni-

cípios aos programas de captação de recursos oferecidos pelos gover-nos Federal e Estadual, além de em-presas da iniciativa privada, bancos e entidades como Sebrae, Senai e institutos em geral, a AMM criou o Departamento de Captação de Re-cursos. “São muitos os desafios para

as cidades conseguirem alternativas econômicas sustentáveis. A propos-ta da AMM implica em efetivar uma gestão de progresso em todas as es-feras do desenvolvimento”, explica José Milton.

O processo para captação de re-cursos começa com o levantamen-to das demandas e carências dos municípios, realizado por meio de um questionário. Após a análise das respostas, verificam-se quais são as principais necessidades de cada local e as áreas que necessitam de investimentos. Identificado o setor que receberá o recurso, a prefeitura precisa solicitar a adesão aos pro-gramas, sendo necessário elaborar e apresentar um projeto para este fim.

“O departamento orienta sobre dúvidas com a documentação e acompanha os processos até o re-cebimento dos recursos, mas a ela-boração dos projetos fica a cargo de cada prefeitura”, observa a respon-sável pelo setor, Mara Rabelo.

o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), José Milton de Car-valho Rocha, participou no dia 31 de agosto, em Brasília (DF), da Cerimônia

de apresentação da proposta de modelo regulatório do Pré-Sal, com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades.

Na reunião o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, afirmou que os estados e municípios, cuja reserva de petróleo esteja em seu território, terão tratamento diferenciado, entretanto, os demais estados e municípios do país também deverão ser beneficiados com os recursos dessa riqueza.

Segundo o marco regulatório para a exploração da camada do Pré-Sal, deverá ser criado um Fundo Social com investimentos em cultura, educação, meio am-biente, tecnologia e combate à pobreza. Esse fundo será mantido com os recursos que virão do chamado Sistema de Partilha, somados aos royaltes e bônus de assi-natura que a União recebe por ceder direito de exploração.

Para o presidente da AMM, esses recursos serão muito bem vindos, ainda mais em momentos de crise como o que os municípios estão vivendo. “Todos os municí-pios necessitam de investimentos constantes em cultura, educação, meio ambien-te, tecnologia e combate à pobreza. Muitas vezes essas áreas são prejudicadas, pois as prefeituras não têm recursos para investir nelas”, observou José Milton.

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Efeitos da crise internacionalforam discutidos em reunião técnica da associação Mineira de MunicípiosOs impactos das transferências do icMS às prefeituras foi o tema central do encontro AM

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Presidente da aMM participa da reunião “Os reflexos da Queda das receitas na gestão Municipal”, realizada em Brasília

o Presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), José Milton de Carvalho Rocha, parti-

cipou no dia 23 de setembro passado, em Brasília, da reunião “Os Reflexos da Queda das Receitas na Gestão Municipal”. Durante a reunião o presidente da AMM teve a oportunidade de apresentar ao presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), bem como aos demais Senadores e Lideranças Estaduais, as reivindicações dos prefeitos mineiros sobre a realidade financeira dos muni-cípios e das dificuldades para cumprir obrigações consti-tucionais engessados com a execução de programas es-taduais e federais que os poderes Executivos Municipais são pressionados a implantar.

Mais de mil prefeitos participaram da reunião, que foi realizada no auditório Petrônio Portela, no Senado Fede-ral. Durante o evento foram discutidos temas relaciona-dos à crise financeira que atinge os municípios e o seu reflexo na gestão municipal.

Entre os destaques, os prefeitos presentes aprova-ram o manifesto “Os Reflexos da Queda das Receitas na Gestão Municipal”. O documento reúne as principais de-liberações e reivindicações dos gestores municipais. Eles também escolheram a data de 23 de outubro para o Dia Nacional em Defesa dos Municípios.

Nesta data, por meio de ações integradas, todos os prefeitos brasileiros pretendem levar informações aos cidadãos nos municípios a respeito das dificuldades de realizar investimentos em Saúde - em razão da não regu-lamentação da Emenda 29 - e em Educação, cujo impac-to da crise econômica diminuiu os repasses do Fundeb, dentre outras, como: FPM; EC 29 e Educação; Projeto de Lei propondo uma flexibilização, relacionada a Lei de Responsabilidade Fiscal, para o exercício de 2009; e dé-bitos previdenciários.

Para reforçar a mobilização oficializaram um próximo encontro para o dia 23 de outubro onde prefeitos de todo o país participarão de um grande movimento nacional. Finalizando o encontro os prefeitos apresentarão ao Con-gresso e ao governo federal as reivindicações, discutidas durante a mobilização “Os Reflexos da Queda das Recei-tas na Gestão Municipal”, pedindo urgência na aprova-ção de projetos e medidas de interesses municipais.

Entre os pontos mais relevantes da carta, os gestores e os presidentes de entidades estaduais solicitam que os valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) não sejam prejudicados em razão de desonerações con-cedidas pelo governo. E pedem que seja cumprida a pro-messa de complementação das perdas com o fundo.

Diante da perda de arreca-dação tributária vivenciada

pelas prefeituras de Minas Gerais, devido à crise financeira internacio-nal, a Associação Mineira de Muni-cípios (AMM) realizou, no dia 24 de setembro, das 13h às 17 horas, uma reunião técnica que teve como tema “Crise financeira - Impacto das trans-ferências do ICMS aos municípios”. O evento aconteceu no auditório do CREA/MG.

A reunião, voltada para prefeitos e secretários de Fazenda, teve como objetivo extrair uma pauta técni-ca para o Pacto Institucional e dar transparência aos municípios sobre a real situação do cofre Estadual e as medidas que estão sendo ado-tadas para amenizar as perdas na arrecadação. “Nesse encontro tive-mos a oportunidade de esclarecer

questões importantes do cenário po-lítico e econômico atual, e auxiliar as cidades na gestão pública”, afirmou o presidente da AMM, José Milton de Carvalho Rocha.

As prefeituras estão com dificul-dades de equilibrar as contas públi-cas, conforme as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, princi-palmente no que se refere aos gas-tos com pessoal. Segundo a asses-sora do departamento de Economia da AMM, Angélica Ferreti, não existe uma solução “milagrosa” para os efeitos da crise. “Por isso, estamos juntando esforços técnicos para alertar os demais poderes e a so-ciedade brasileira sobre a situação que os municípios se encontram”, explica.

Angélica ressalta ainda que os municípios pequenos e mais pobres

são os que mais sentem os impactos da crise, por serem mais dependen-tes dos repasses do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Servi-ços (ICMS) e Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Segundo a pesquisa “Impacto da crise financeira sobre a economia do Estado”, realizada em março deste ano pela consultoria econômica da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em municípios com população de até 50 mil habitantes, a receita de transferência de ICMS representa 36,49% da receita tribu-tária total, e a de FPM, 52,87%. Essa dependência é ainda maior no grupo dos mais pobres. Naqueles com PIB inferior a R$ 50 milhões, a participa-ção do FPM na receita tributária to-tal é de 70,87% e do ICMS 25,07%.

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tores municipais estejam constan-temente informados sobre os seus direitos e deveres. Como entidade política, de utilidade pública, a AMM trabalha no sentido de articular po-liticamente junto aos poderes Exe-cutivo, Legislativo e Judiciário, com o objetivo de fortalecer a causa mu-nicipalista, nas esferas estadual e federal.

A Associação oferece aos admi-nistradores públicos uma equipe de profissionais especializados em gestão pública com o objetivo de auxiliá-los nas tomadas de decisões. Por meio de consultas, esses profis-sionais atuam nas seguintes áreas: Departamento Jurídico, Departa-mento de Educação, Departamen-to de Economia, Departamento de Meio Ambiente, Departamento Con-tábil, Departamento de Captação de Recursos e o Centro de Qualificação para a Gestão Pública Municipal.

Além destes departamentos a AMM oferece dois outros serviços que também auxiliam os gestores municipais em suas administrações, são eles: Diário Online (veículo no su-porte digital para divulgação dos atos normativos e administrativos) e a In-tegraminas (rede que tem como ob-jetivo agregar novas tecnologias nos municípios mineiros criando um ca-nal direto com o governo Estadual).

próximos passosA nova gestão da AMM acredita

que é através do acesso a informa-ção que conseguimos transformar a realidade do país. Pensando nisso novos veículos de comunicação es-tão sendo implantados, ainda este ano, com o objetivo de tornar públi-cas todas as informações de interes-se dos municípios. São eles:

- “Notícias Gerais” que foi criado com o objetivo de informar a socie-dade sobre os 853 municípios mineiros, teve sua primei-

ra edição lançada em setembro de 2009. Trata-se de um jornal mensal que prioriza informações de interes-se dos municípios e o que de mais importante acontece no cenário eco-nômico e político, de forma a auxi-liá-los na gestão pública municipal. Será enviado a todas as prefeituras, câmaras municipais e mundo oficial.

- “Municípios de A a Z” é uma nova versão do anuário, que será distribuí-do a partir de novembro de 2009, e está sendo repaginado e revisado. O “Municípios de A a Z” possui diver-sos dados, atualizados, sobre todos os municípios de Minas Gerais.

- O “Portal AMM” será o grande canal de comunicação da Associa-ção com as prefeituras, o estado e o país. As notícias serão atualizadas diariamente e todas as prefeituras poderão enviar matérias, de impor-tância para sua cidade ou região, pois o portal terá um espaço desti-nado a isso. O portal terá todas as informações pertinentes à gestão pública dos municípios e deverá ser uma grande fonte de consultas o que proporcionará mais segurança e efi-ciência nas administrações públicas municipais. O Portal estará pronto até o final do ano (2009), mas antes disso operará em fase de teste.

- TV AMM – é a primeira TV muni-cipalista do país. Na TV AMM trans-mitiremos palestras, congressos, cursos, seminários, conferências, entrevistas e todos os outros even-tos realizados pela AMM, contribuin-do para a capacitação dos gestores municipais.

A nova gestão investirá também na criação das regionais Zona da Mata, Sul e Centro-Oeste, que soma-das as duas já existentes, Montes Claros e Uberlândia, fazem com que a AMM esteja representada em qua-se todo o estado de Minas Gerais.

EspecialaMM completa 57 anos de luta pelos direitos dos municípiosA Associação Mineira de Mu-

nicípios (AMM) completa, no dia 17 de outubro, 57 anos. Foi fundada em 1952 e reconhecida de utilidade pública em 1969, através da Lei 5.317, pelo governador Israel Pinheiro, na gestão do presidente da entidade, Nilo Rocha, prefeito de São João Nepomuceno. É uma entidade política, apartidária, que luta pelos interesses dos 853 municípios de Minas Gerais, atuando em parceria com o governo estadual e federal, além de instituições de vários seg-mentos da sociedade civil. Essa en-tidade tem caráter político-represen-tativo, técnico, científico, educativo, cultural e social.

A primeira sede da Associação foi instalada, provisoriamente, na Av. Amazonas, 135 – Ed. Codó/Conj. 1710, em Belo Horizonte. Logo após, ficou instalada por 17 anos na rua Matias Cardoso, 11 – 6º andar, no bairro Santo Agostinho. Em Dezem-bro de 2006, a AMM adquiriu uma sede na rua Dias Adorno, 367 – 5º andar – Ed. Lucas Lopes, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte. E, em julho de 2008, adquiriu sua nova sede, localizada na Av. Raja Gabáglia, 385, bairro Cidade Jardim, Belo Horizonte, Minas Gerais.

Além da sede em Belo Horizonte, a AMM possui dois escritórios regio-nais, um em Montes Claros e outro em Uberlândia. O escritório de Mon-tes Claros existe desde abril de 2008 e está localizado na Av. José Correia Machado, 1079, no bairro Ibituruna. Já o escritório de Uberlândia existe desde junho de 2008 e está localiza-do na Av. João Naves de Ávila, 1.200, lj. 01, bairro Cazeca.

Desde 1978, a eleição dos con-selheiros acontecia de quatro em quatro anos. Há mais de 20 anos, as eleições para a escolha da diretoria são bienais. A reeleição da diretoria passou a vigorar a partir de mudan-ça no Estatuto ocorrida em dezem-bro de 2002.

O propósito da AMM desde sua fundação é fazer com que os ges-

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Em consonância com as preocupações sobre os problemas ambien-tais, a prefeitura de Montezuma através da Secretaria Municipal de

Assistência Social, implantou na cidade os projetos “Ensaboando o Meio Ambiente” e “Montezuma 50 vezes mais limpa”.

O “Ensaboando o Meio Ambiente” tem como objetivo desenvolver ações de educação ambiental que possibilitem a viabilização do correto destino da sobra de óleo de cozinha, reduzindo o impacto ambiental e proporcionando a criação de uma fábrica de sabão, que atende também uma demanda social da comunidade: A geração de renda para famílias carentes.

Cada litro de óleo despejado no esgoto polui cerca de um milhão de litros de água, o que equivale à quantidade que uma pessoa consome ao longo de quatorze anos de vida. Se for para a rede de esgoto, o óleo enca-rece o tratamento dos resíduos em 45%. O óleo que atinge os rios também provoca a impermeabilização dos leitos e terrenos, o que contribui para a ocorrência de enchentes.

O sabão produzido neste projeto possibilita a redução do impacto am-biental provocado pelo óleo jogado nas tubulações de esgoto, pois o produ-to provoca obstruções na rede coletora e evita que o óleo chegue aos rios e cause degradação da água e a impermeabilização do solo, e por isso é chamado de ‘sabão ecológico’.

Após o recolhimento da sobra de óleo, esta é repassada ao grupo de mães beneficiárias do Programa Bolsa Família, para a confecção dos sa-bonetes ecológicos, gerando renda a esse grupo de mulheres em situação de vulnerabilidade social. O projeto propõe ser auto-sustentável, gerando assim uma fonte de renda para as mulheres beneficiarias do Programa Bolsa Família.

Já o projeto “Montezuma 50 vezes mais limpa” trabalha recolhendo os saquinhos de leite distribuídos pelo Programa do Governo Federal “Um Lei-te Pela Vida”. Idealizado pelo Agrônomo João Marcos, consiste em cons-cientizar as pessoas a devolverem todas as embalagens de plástico do programa do leite, tornando o meio ambiente mais limpo. Como forma de incentivo, o projeto premia com brindes cada pessoa que traga 50 saqui-nhos de leite.

O Projeto prevê a redução dos impactos ambientais. Antes, os saqui-nhos eram jogados nos quintais, lixões e até no meio da rua. Há mais de dois meses em execução, atualmente são recolhidos 500 saquinhos de leite por semana. No começo, houve algumas resistências, mas aos pou-cos as pessoas foram entendendo a proposta e começaram a devolver as embalagens na Secretaria, despertando assim, a consciência ecológica.

Os sacos recolhidos na Secretaria Municipal de Assistência Social, mes-mo local de distribuição do leite, são levados mensalmente para as ofici-nas do Centro de Referência da Assistência Social – CRAS, e aos grupos de mães beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, no intuito de reutilizá-los. Um dos trabalhos já desenvolvidos por este grupo foi a confecção de saco-las, que são disponibilizadas para os beneficiários pegarem o próprio leite.

A Secretária de Assistência Social, Rosiene Santos Morais, ressalta a importância do Projeto para o município, pois ele atua no combate à polui-ção, na conscientização da sociedade e nos trabalhos de cunho social. Ela diz ainda, que a prefeitura de Montezuma incentiva a participação e cons-trução de projetos que visem a conscientização social e o desenvolvimento de uma cidade limpa e ecologicamente consciente.

Prefeitura de Montezuma oferece projetos de cunho ambiental com o objetivo de despertar a consciência ecológica na população“Ensaboando o Meio ambiente” e “Montezuma 50 vezes mais limpa” transformam óleo de cozinha e saquinhos de leite em produtos consumidos pelos cidadãos

Fonte: Prefeitura de Montezuma

Fotos: Prefeitura de Montezuma

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Lo Estão abertas as inscrições para a 3ª edição nacional do

Selo Unicef Município aprovadoAté o próximo dia 30 de ou-

tubro, os 142 municípios do semiárido mineiro poderão aderir ao Selo Unicef Município Aprovado (Edição 2009-2012). A iniciativa é um reconhecimento internacional concedido pelo Unicef a cidades do semiárido brasileiro e da Amazônia que alcançam importantes melho-rias nas condições de vida de suas crianças e seus adolescentes. A edição que se inicia terá a duração de 3 anos. Ao final do processo, os municípios que apresentarem avan-ços consistentes, segundo a metodo-logia de avaliação desenvolvida pelo Unicef, receberão o Selo Unicef Mu-nicípio Aprovado.

O Selo Unicef mobiliza os diver-sos setores da sociedade em torno da garantia dos direitos das crianças e adolescentes, contribuindo para o fortalecimento da gestão munici-pal. Com esse objetivo, a iniciativa capacita atores locais, monitora e avalia a gestão, a participação social e o impacto de programas e políti-cas públicas na vida das meninas e meninos de 0 a 17 anos, a partir de um conjunto de metas e indicadores relacionados aos Objetivos de De-senvolvimento do Milênio (ODM). O Unicef também promove articula-ções em âmbito estadual e federal, para que o esforço dos municípios encontre correspondência nos in-vestimentos das demais esferas pú-blicas.

Desde 1999, a metodologia do Selo tem contribuído para que os municípios conquistem importan-tes melhorias na vida de crianças e adolescentes do semiárido. Entre os resultados alcançados nos últimos anos, está a redução da mortalidade de crianças menores de 1 ano. De

2004 a 2006, esse indicador caiu 15,2% nos municípios da região que foram certificados pelo Unicef. A mé-dia nacional de queda do indicador, nesse mesmo período, foi de 3,1%. Da mesma forma, o crescimento do acesso ao exame pré-natal no semi-

árido foi muito acima da média na-cional. O número de mulheres com sete ou mais consultas de pré-natal aumentou 30,2% nos nos municí-pios que receberam a certificação, enquanto o crescimento médio do País ficou em 7%.

Como se inscreverO Termo de Adesão e o regulamento foram enviados pelo correio

para cada prefeitura e também estão disponíveis nos sites www.unicef.org.br e www.selounicef.org.br. O documento deverá ser as-sinado pelo(a) prefeito(a) e encaminhado para o escritório do Unicef responsável pelo estado onde está situado o município.

Para mais informações, entre em contato com a Oficina de Ima-gens – secretaria executiva do Selo Unicef em Minas Gerais – pe-los telefones (31) 3465-6809 – (31) 3465-6811 ou pelo e-mail: [email protected].

Fonte: Oficina de Imagens

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SoSgovernador aécio Neves anuncia mudanças no

Programa Novo Sommaogovernador Aécio Neves

anunciou no dia 28 de se-tembro mudanças no Programa Novo Somma – Programa de moderniza-ção institucional e ampliação da in-fraestrutura em municípios do Esta-do de Minas Gerais. Desde o anún-cio da liberação de linha de crédito de R$ 400 milhões para projetos do Programa (27 de agosto de 2009) os prefeitos estavam ansiosos para sa-berem quais seriam as mudanças na estrutura do Programa.

O Novo Somma agora está divi-dido em três novos subprogramas, que visam atender a algumas das demandas consideradas mais urgen-tes pelas administrações públicas municipais: Novo Somma Infra, Novo Somma Maq e Novo Somma Eco.

O Novo Somma Infra tem como objetivo financiar obras de infraestru-tura urbana para municípios, autar-quias, fundações municipais e em-presas públicas. Podem ser financia-dos implantação, ampliação, moder-nização e/ou adequação das vias de transporte público urbano: obras ci-vis, vias exclusivas, faixas exclusivas, inclusive sinalização, abrigos nos pontos de parada de transporte pú-blico coletivo urbano de passageiros. Ou ações voltadas à inclusão social, à mobilidade urbana e à acessibili-dade: implantação, calçamento ou pavimentação de vias estruturantes já atendidas com serviços de água e esgoto que beneficiem diretamente a circulação e a mobilidade urbana, incluindo ciclovias e circulação de pe-destres.

O custo do financiamento é a TJLP + 4% ao ano mais a tarifa de análise de crédito. O Limite de financiamento é de até R$ 5 milhões de reais por município e o limite de participação é de até 90% do valor do projeto. O prazo total do financiamento é de até 15 anos, incluídos até 3 anos de ca-rência.

O Novo Somma Maq tem o obje-tivo de financiar a aquisição de má-quinas e equipamentos para municí-pios, autarquias e fundações munici-pais e empresas públicas. Podem ser

finaciados: trator de esteira, trator de pneu linha leve 103 cv, trator de pneu linha leve 50 cv, retroescavadeira, pá carregadeira, motoniveladora, caminhão equipado com báscula 6 m3, caminhão compactador de lixo. Os bens financiáveis serão licitados pela SEPLAG – Secretaria do Estado de Planejamento de Gestão até final de outubro e o município interessado deverá aderir a este processo licitató-rio, após aprovação do limite de endi-vidamento pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional.

O custo do financiamento é a TJLP + 4% ao ano mais a tarifa de análise de crédito de 0,5% do valor do finan-ciamento. Para municípios situados na região de baixo dinamismo, con-forme definido no PMDI, com IDH-M menor que o IDH médio do Estado de Minas Gerais (0,773) a taxa será re-duzida para TJLP + 2% ao ano e não será cobrada tarifa de análise de cré-dito.

O limite de financiamento é de até R$ 1,5 milhão para municípios com até 50.000 habitantes ou até R$ 3 milhões para municípios com mais de 50.000 habitantes. O limite de participação é de até 100% do valor do investimento. E o prazo total do financiamento é de até 66 meses in-cluídos até 6 meses de carência.

A proposta no Novo Somma Eco é financiar a aquisição de máquinas e equipamentos para municípios, autarquias e fundações municipais, consórcios intermunicipais públicos e empresas públicas.

Podem ser financiados investi-mentos fixos para implantação, am-pliação, modernização ou recupe-ração, que contemplem: aquisição de veículos específicos para o acon-dicionamento, a coleta, tratamento e destinação dos Resíduos Sólidos Urbanos, condicionados à implanta-ção do empreendimento financiado. Sistemas de tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos, in-cluindo unidades de triagem e com-postagem (UTC); desativação, encer-ramento e recuperação ambiental de lixões e aterros controlados; uni-

dades de transbordos e suas instala-ções complementares, não integran-tes do sistema de coleta domiciliar de resíduos sólidos; urbanização do entorno e instalações de trata-mento, destinação ou transbordo, quando incluída(s) como medida(s) mitigadora(s) de impacto(s); siste-mas de captura, coleta e incinera-ção de gases de aterros sanitários, incluindo a biogeração de energia elétrica, no âmbito dos mecanismos de desenvolvimento limpo (MDL); aquisição de equipamentos novos destinados à operação de aterros sanitários e unidades de transbor-do; execução de ações de natureza sócio-ambiental, incluindo o reas-sentamento de famílias removidas de suas moradias por conta do em-preendimento; aquisição do terreno, limitado ao valor pago atualizado ou ao valor da avaliação, o que for me-nor; elaboração de estudos, planos e projetos, particularmente o plano de gestão integrada de resíduos só-lidos urbanos, sendo condicionado o financiamento desses itens à implan-tação do empreendimento; manejo de Resíduos de Construção e Demo-lição, condicionado à implantação do sistema de tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos.

O custo do financiamento é a TJLP + 4% ao ano acrescido da tarifa de análise de crédito de 0,5% do valor do financiamento. O limite de finan-ciamento é de até R$ 15 milhões de reais por município e pode ser finan-ciado até 100% do valor do investi-mento. O prazo total do financiamen-to é de até 15 anos, incluídos até 3 anos de carência.

Para aderir aos subprogramas, o município interessado deve ler aten-tamente a especificação dos subpro-gramas, preencher e encaminhar eletronicamente o Formulário de So-licitação de Crédito

Serviço – Mais informações com a assessora do Departa-mento de Captação de Recursos da AMM, Mara Rabelo, através do telefone (31) 2125-2425.

Fonte: BDMG

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centro de Qualificação para a gestão Pública da aMM realiza o primeiro curso nos dias 28 e 29 de outubro

A Associação Mineira de Mu-nicípios (AMM), através de

seu Centro de Qualificação para Gestão Pública realiza, nos dias 28 e 29 de outubro (primeira turma), o Curso de Captação de Recursos para Políticas Sociais. O curso, que terá turma de no máx-imo 30 alunos, acontecerá na rua Matias Cardoso, 11, 7º andar, Belo Horizonte, Minas Gerais.

O público alvo do curso são pre-feitos, vereadores, secretários e ocupantes de outros cargos públi-cos comprometidos com o tema. E tem como objetivo instrumentali-zar os participantes para a capta-ção de recursos públicos para o financiamento de políticas sociais, sistematizando os conhecimentos necessários à habilitação das ad-ministrações municipais.

O mesmo curso terá quatro turmas no mês de novembro, dias 9 e 10, 11 e 12, 16 e 17, 18 e 19. Serviço – Mais informações sobre o curso ou inscrições no Departa-mento de Eventos da AMM, com Ana Cláudia, no telefone (31) 2125-2429.

Programação: 1º DIA Planejamento Estratégico, Plano de Trabalho, Projetos e Recursos Federais • 08:30 - 10:30 Apresentação e Introdução ao Planejamento Estratégico • 10:30 - 10:45 Intervalo• 10:45 - 12:30 Plano de Trabalho e Projetos Técnicos• 12:30 - 14:00 Almoço • 14:00 - 15:45 Recursos Federais / SICONV – como funciona e credenciamento• 15:45 - 16:00 Intervalo • 16:00 - 18:00 Recursos Federais / SICONV – consulta, cadastramento e acompanhamento

2º DIA Recursos Estaduais, Outras Fontes e Atividades Práticas• 08:30 - 10:30 Recursos Estaduais / SIGCON – como funciona e credenciamento• 10:30 - 10:45 Intervalo• 10:45 - 12:30 Recursos Estaduais / SIGCON – consulta, cadastramento e acompanhamento• 12:30 - 14:00 Almoço • 14:00 - 15:45 Outras fontes e início das atividades práticas • 15:45 - 16:00 Intervalo • 16:00 - 18:00 Continuidade das atividades práticas e conclusão

AMM comemora 57 anos, lança o Minas de A a Z – Guia Mineiro de Municípios e inaugura galeria de ex-presidentes no dia 5 de novembro

oimposto sobre Circulação de Mercadorias e Servi-ços (ICMS) Ecológico é um instrumento para be-

neficiar os municípios que priorizam Saneamento Básico e Unidades de Conservação.

A Lei nº 12.040, de 28 de dezembro de 1995, tam-bém conhecida como Lei Robin Hood, estabeleceu os cri-térios da distribuição do ICMS aos municípios. A Lei tinha como objetivo reduzir as diferenças econômicas e sociais entre os municípios; incentivar a aplicação de recursos em áreas de prioridade social e utilizar as receitas pró-prias e descentralizar a distribuição do ICMS. Em 2000, foi alterada pela Lei nº 13.803 (27/12).

A divisão de todo ICMS arrecadado pelo Estado é feita da seguinte forma: 75% do montante é destinado para a União e os outros 25% são distribuídos entre os muni-cípios em vários critérios como determina a Lei 13.803.

Dentre os critérios estabelecidos pela Lei, está o cri-tério Meio Ambiente que fica com a quantia de 1% dos 25%. O critério está dividido em 2 (dois) sub-critérios, o Índice de Conservação (IC), referente às Unidades de Conservação e outras áreas protegidas e o sub-critério Índice de Saneamento Ambiental (ISA), referente a Ater-ros Sanitários, Estações de Tratamento de Esgotos (ETE) e Usinas de Compostagem. Cada sub-critério, IC e ISA fi-cam com a quantia de 0,5% cada um.

O cálculo do Índice de Conservação é de responsabili-dade do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e leva-se em conta a área da unidade de conservação e/ou área pro-tegida; a área do município; o fator de conservação, que

é um valor fixo, estabelecido pela própria Lei 13.803, que varia de 0,025 a 1; e o fator de qualidade, estabelecido pela Deliberação Normativa Copam nº 86 (17/07/2005), que define seus parâmetros e procedimentos, referente as avaliações das unidades de conservação da natureza e outras áreas especialmente protegidas. O Fator de Qua-lidade varia de 0,1 a 1.

O Índice de Saneamento Ambiental é de responsabi-lidade da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) e leva-se em conta para o seu cálculo o número total de sistemas habilitados, tipo de empreendimento e porcen-tagem da população atendida.

O repasse feito aos municípios acontece sempre no segundo dia útil da semana, sendo que o primeiro repas-se do mês é feito com base no índice calculado do mês anterior.

Para que o município receba sua co-parte do ICMS Ecológico nos sub-critérios ‘Conservação’ e ‘Saneamento Ambiental’ é necessário inscrição no Cadastro Estadual de Unidades de Conservação e Saneamento Ambiental que é atualizado trimestralmente. As normas, documen-tos e procedimentos para o cadastro estão estabelecidos na Resolução Semad 318, de 15 de fevereiro de 2005. Serviço - Mais informações com os assessores de meio ambiente da AMM, Licínio Xavier e Marcelo Albano, nos telefones (31) 2125-2418 / (31) 2125-2416 ou pelo e-mail [email protected]

Fonte: Semad – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (www.semad.mg.gov.br/icms-ecologico)

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