notícias das gerais nº 27

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SICOM TCE atende reivindicações da AMM Reunião Itinerante da AMM vai à Ipuiuna II Congresso Mineiro de Vereadores Informativo da Associação Mineira de Municípios - Ano III - Nº27 - Fevereiro/Março de 2012

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Informativo da Associação Mineira de Municípios de Fevereiro e Março de 2012

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Page 1: Notícias das Gerais nº 27

SICOM TCE atende reivindicações da AMM

Reunião Itinerante da AMM

vai à Ipuiuna II Congresso Mineiro de Vereadores

Informativo da Associação Mineira de Municípios - Ano III - Nº27 - Fevereiro/Março de 2012

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Diretoria ExecutivaÂngelo José Roncalli de FreitasPresidente - prefeito de SãoGonçalo do ParáAcácio Mendes de Andrade1º Vice-presidente – prefeito dePassa QuatroJosé Milton de Carvalho Rocha2º Vice-presidente – prefeito deConselheiro LafaieteMarco Antônio de Andrade3º Vice-presidente – prefeito de UbaíAurélio Cezar Donádia Ferreira1º Secretário – prefeito de ItabirinhaEduardo Antônio Carvalho2º Secretário – prefeito de VarginhaJosé Sacido Barcia Neto1º Tesoureiro – prefeito de SãoLourençoMauro Lúcio da Cunha Zanin2º Tesoureiro – prefeito de SãoSebastião do Paraíso

Conselho FiscalElder Cássio de Souza OlivaPrefeito de IpuiúnaLeonardo Lacerda CamiloPrefeito de Santo Antônio do MonteGraciliano Garcia CapanemaPrefeito de Maravilhas

SuplentesVladimir de Faria AzevedoPrefeito de DivinópolisAdair Divino da SilvaPrefeito de Três MariasAraci Cristina Araújo CarvalhoPrefeito de Antônio Carlos

SuperintendenteGustavo Persichini de Souza

Jornalista ResponsávelMarcela Matias - MTb 14039 -JP

ColaboraçãoRosalves SudárioRodrigo Rodrigues - MTb 10575 -JP

DiagramaçãoWagner FilhoImpressão: Gráfica FormatoTiragem: 10.000 exemplaresPeriodicidade: MensalDistribuição Gratuita

Associação Mineira deMunicípios - AMMAv. Raja Gabáglia, 385 - CidadeJardim - BH- Minas Gerais - Cep:30380 - 103Tel.: (31) 2125 2400Fax: (31) 2125 2403E-mail: [email protected]

PALAVRA DO PRESIDENTE

Ângelo RoncalliPresidente da AMM

Prefeito de São Gonçalo do Pará

A AMM é a maior entidade munici-palista do país e seu trabalho vem sen-do reconhecido por todos aqueles que estão envolvidos em assuntos liga-dos às cidades, sejam estas questões referentes às oportunidades de inves-timentos privados, desenvolvimento e implementação de políticas públicas, de caráter fiscalizador e controlador. Enfim, com a força e a união dos prefeitos e prefeitas de Minas Gerais, conquistamos ao longo do tempo, importantes vitórias que refletem diretamente na qualidade de vida do cidadão.Este reconhecimento foi mais uma vez afirmado com a reunião da diretoria que fizemos em Ipuiúna no dia 1° de março, onde contamos com a presença de mais de 80 prefeitos, do Governador Anto-nio Anastasia, do presidente da Assem-bleia Legislativa, Dinis Pinheiro, além de dezenas de deputados e autoridades. Foi uma importante reunião de trabalho onde foram discutidas demandas da região, como a construção do hospital regional do câncer, assim como deman-das estaduais, como a apresentação do novo sistema da Secretaria Estadual de Obras que permite aos municípios o acompanhamento e monitoramento, em tempo real, dos projetos apresentados.Outro ponto de atuação que merece destaque foi a realização do II CongressoMineiro de Vereadores, onde quase 600 parlamentares mineiros compartilham informações de altíssima qualidade sobre gestão pública, independência e harmo-nia entre os poderes e regras eleitorais.Este evento definitivamente inaura na AMM

um novo tempo de ações voltadas para este público específico, por muitas vezes relegado a um segundo plano, mas que na verdade exerce indispensável trabalho legislativo e de controle do executivo municipal.Conseguimos, em tempo recorde, con-tando com a experiência e sensibilidade do presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Antônio Carlos de Andrada, uma série de adequações e avanços no SICOM, esta importante ferramenta de gestão e controle desen-volvida pelo TCE. Dos pontos mais críticos apresentados pelos municípios, a AMM obteve êxito em todos, flexibilizando os lançamentos obrigatórios no preenchi-mento dos mapas de preços (principal-mente nos casos de registros de preços de milhares de itens); prorrogando a coexistência dos sistemas SIACE e SICOM por mais um ano, prazo que os municípios terão para capacitar e quali-ficar seus técnicos; conseguimos que o TCE faça, via AMMTV, uma capacitação gratuita da utilização dessa ferramenta; e ainda foi criado um grupo perma-nente de trabalho entre a AMM e o TCE para acompanhamento e evolução do SICOM. Enfim, graças ao nosso trabalho e ao trabalho da nossa equipe foi possível vencer um desafio que estava afligindo todos os municípios de Minas Gerais.Sabemos que temos muitos desafios a enfrentar e, garanto a todos os colegas, estamos encarando-os todos de frente, com muita altivez, em alto nível técnico e político e contando com o permanente apoio e mobilização de todos os prefei-tos e prefeitas do estado. No entanto, só podemos vencer estes obstáculos se trabalharmos juntos, unidos na causa municipalista, que na verdade é a causa do cidadão, da sociedade. Somos 853 e juntos somos muito mais. Conte conosco.

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Março 2012

O Presidente da Associação Mineira de Municípios e Prefeito de São Gonçalo do Pará, Ângelo Ron-calli, além de assessores técnicos da Instituição, a prefeita de Claro dos Poções, Maria das Dores de Oliveira Duarte, e a representante da AMNOR (As-sociação dos Municípios do Noroeste de Minas) se reuniram, em 15 de fevereiro, com o presidente do Tribunal de Contas do Estado Minas Gerais, Antônio Andrada, para apresentar um documento com solicitações relacionadas ao SICOM – Sistema Informatizado de Contas dos Municípios.“Sempre apoiamos a implementação do SICOM como instrumento de planejamento de gestão pública municipal e acompanhamento da execução orçamentária, em harmonia com os princípios da administração pública e sua modernização, mas temos recebido de vários municípios do Estado, solicitações de esclarecimento sobre o Sistema”, afirmou o presidente Ângelo. No documento, a AMM aponta cinco problemas encontrados durante o processo de alimentação do SICOM, que necessitam de aperfeiçoamento: Licitação e alimentação de dados; Compatibi-lidade de Sistemas; Falta de respostas no Fórum SICOM; Operacionalização das fontes de recursos e dos restos a pagar e Normativas TCEMG. A Associação fez ainda algumas solicitações ao presidente do Tribunal: A permissão para apre-sentação das informações mensais referentes à execução orçamentária e financeira dos meses de

janeiro, fevereiro, março e abril de 2012 até o dia 10 de junho de 2012, sem a aplicação de qualquer sanção ou penalidade; a prorrogação da coexistência dos sistemas – (SIACE x SICOM) por mais 2 (dois) anos; atos de 2011; análise da legalidade; edição de normativas complementares; fontes de recurso; detalhamento do transporte escolar; cadastra-mento de convênios; incorporação das referentes técnicas de peças de veículos e máquinas constantes nos catálogos das diversas máquinas e modelos e capacitação. Após analisar o ofício, Antônio Andrada afirmou que fará de tudo para que as solicitações feitas pela AMM sejam acatadas. “O Tribunal trabalhará em conjunto com a AMM. Agendaremos uma re-união para a próxima semana, com os técnicos do Tribunal e os técnicos da Associação, para verifi-carmos a possibilidade de atender todas as solici-tações feitas”, disse. Atendendo a AMM, o Tribunal prorrogou o SIACE LRF de 15 de fevereiro para 29 de fevereiro e que a análise da prestação de contas de 2012 será feita pelo SIACE (sistema atual) e que não haverá punição, para os municípios, referente aos lança-mentos no SICOM. “Para 2012 o Tribunal de Con-tas do Estado levará em consideração a prestação de contas feita no SIACE. Os erros na prestação de contas feita no SICOM não gerarão punições para os municípios, mas é necessário que a prestação de contas seja feita nos dois sistemas” acrescentou.

AMM se reúne com presidente do TCE para discutir o SICOM

AMM em Ação 03

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SICOM: TCE atende reivindicações da AMM

Graças ao envolvimento pessoal e empenho do Presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e Prefeito de São Gonçalo do Pará, Ângelo Roncalli, e à sensibilidade do Presidente do Tribu-nal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), Antônio Andrada, a AMM conquistou mais uma vitória que vai beneficiar diretamente os 853 mu-nicípios mineiros. “Desde o início deste ano, os municípios passaram a enviar a prestação de contas pelo Sistema In-formatizado de Contas dos Municípios (SICOM).

Por se tratar de um processo em implantação, pro-vocou muitas dúvidas nos gestores, que procuraram a AMM em busca de uma solução para o caso. O TCE entendeu as dificuldades apresentadas por nós e não aplicará nenhuma punição às pre-feituras, devido a possíveis informações incorretas enviadas pelo Sicom”, explica Ângelo Roncalli. Além disso, para facilitar a operacionalização do Sicom, o TCE aceitou alterar algumas regras no en-vio de dados. No que diz respeito à licitação e à ali-mentação de dados, não haverá a obrigatoriedade

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do preenchimento do mapa de preços, bem como só deve ser informado no layout da licitação a média dos preços, ou preço de referência. Em relação à prorrogação de coexistên-cia dos dois sistemas (Sicom e Siace), o Tribunal informou que a análise da prestação de contas referente ao exercício de 2012 será feita por meio do Siace, mas que o envio de in-formações pelo SICOM continua sendo obrigatório. “Esta é uma das principais conquistas municipalistas no âm-bito estadual e só foi alcançada devido ao excelente trabalho dos Departamentos Contábil/Tributário e Jurídico e o en-volvimento de toda a Instituição. Apesar disso, vamos man-ter um diálogo permanente com o TCE, para que as demais demandas dos municípios sejam atendidas”, destaca Ângelo. De acordo com Analice Horta, Assessora do Departamento Contábil/Tributário da AMM, o Tribunal também prorrogou o prazo do módulo de acompanhamento mensal. “Com isso, as remessas referentes a janeiro podem ser feitas até 9 de abril e as de fevereiro de 16 a 20 de abril”, informa.

O SICOM O SICOM foi desenvolvido pelo TCE para agilizar, conferir maior segu-rança e maior eficiência à análise dos dados enviados pelos órgãos e enti-dades municipais. Desde o dia 1º de janeiro, os dois módulos denomina-dos Instrumentos de Planejamento e Acompanhamento Mensal do Sicom estão em funcionamento. Ao permitir o acompanhamento mensal da execução orçamentária, o Sicom favorece a emissão de aler-tas a tempo de o gestor promover medidas necessárias ao saneamento de possíveis falhas. De acordo com o presidente do TCE, Conselheiro Antônio Carlos Andrada o Tribunal vai poder, quase que em tempo real, informar e dar alertas aos municípios sobre aqueles pontos que não estão caminhando como deveriam, a tem-po de serem corrigidos, reforçando a atuação preventiva da instituição.

MAIS INFORMAÇÕES Departamento Contábil/Tributário da AMM Responsável: Analice HortaTelefone: (31) 2125 2417E-mail: [email protected]

predio tce

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Março 2012

AMM, Estado e União capacitam municípios

AMM se reúne com presidente da Assembleia Legislativa de MG

Com a presença de mais de 50 técnicos, representando 14 municípios da região Centro-Oeste, foi realizado en-contro com técnicos da SEDESE – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – e do MDS – Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome – na sede da AMVI, em Divinópolis. O evento foi promovido pela SEDESE, MDS, Associação Mineira de Municípios - AMM e AMVI – Associação Microrregional dos Municípios do Vale do Itapecerica. Participaram os municípios de Capitólio, Campo Belo, Carmo do Cajuru, Carmópolis, Cláudio, Conceição do Pará, Divinópolis, Formiga, Ja-paraíba, Pains, Pará de Minas, Santo Antônio do Am-paro, São Gonçalo do Pará e Oliveira.

No encontro foram repassados aos gestores municipais do SUAS – Sistema Único de Assistência Social – infor-mações acerca de como se comportar em momentos de emergência e calamidades, como recentemente aconteceu em Minas, com as fortes chuvas. Como podem ser investidos os recursos, quem pode ser beneficiado, como deve ser feita a prestação, foram temas das falas das representantes da SEDESE e MDS. Também falaram na ocasião, a representante da AMM e o presidente da AMVI, prefeito de Cláudio, Adalberto Rodrigues da Fonseca.

Conversa com os gestoresApós a abertura do encontro, feita pelo Presidente da AMVI, a representante da AMM, Jussara Vieira, do De-partamento de Assistência Social, fez o esclarecimento dos objetivos e da pauta do encontro, chamando a atenção para as necessidades mais prementes dos mu-nicípios em momentos de emergência e calamidade.

A representante da SEDESE, Maria Juanita Godinho, Superintendente de Assistência Social da pasta, apre-sentou as ações do Governo do Estado, as experiências vivenciadas durante o período de enchentes com as úl-timas chuvas que caíram em Minas e apontou caminhos para os municípios receberem ajuda do Estado.

Aparecida Rodrigues dos Santos, da Secretaria Na-cional de Assistência Social do MDS, acompanhada de Izildinha Nunes, fez um resumo das ações do Governo Federal e relatou as ações do SUAS que podem ser utilizadas nestes momentos. Ao final de sua fala, jun-tamente com a representante da SEDESE, respondeu às perguntas dos gestores, tirando dúvidas, especial-mente quanto à legislação do setor.

O Prefeito de Cláudio, e presidente da AMVI, Adalberto Rodrigues da Fonseca, alertou para a necessidade de o Estado e a União auxiliarem os municípios no enfren-tamento destas situações. “No município é onde as coisas acontecem e é aqui que a população busca as soluções”, lembrou. Afirmou que “as tragédias se repe-tem ano após ano e os municípios não conseguem mais do que socorrer as famílias no momento do de-sespero, assim mesmo, contando com a ajuda sempre generosa da população”.

O Presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e Prefeito de São Gonçalo do Pará, Ângelo Ron-calli, e o Superintendente da AMM, Gustavo Persichini, reuniram-se dia 9 de fevereiro com o Presidente da As-sembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputa-do Dinis Pinheiro.Durante o encontro, Roncalli formalizou o convite para o II Congresso Mineiro de Vereadores e para o 29º Con-gresso Mineiro de Municípios, que acontecerá entre os dias 8 e 10 de maio, além do II Prêmio Mineiro de Boas Práticas na Gestão Pública, que será entregue durante o evento.“A Assembleia sempre foi parceira da AMM em várias ações e, por isso, viemos convidar o Presidente Dinis Pinheiro para participar conosco do Congresso Mineiro de Municípios”, informa Ângelo Roncalli.

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Março 2012

AMM debate desenvolvimento do Centro-Oeste

Além de solicitar o apoio nas ações da Entidade, Roncalli propôs à ALMG uma parceria para a divulgação das boas práticas da gestão municipal, por meio da AMM TV e da TV Assembleia.O Deputado Dinis Pinheiro se mostrou receptivo à proposta e prometeu analisá-la. Em relação à parceria nos eventos que a AMM promoverá, o Presidente da ALMG também garantiu o apoio às iniciativas.

A Associação Mineira de Municípios (AMM) realizou, em 28 de fevereiro, encontro com a Secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, e Prefeitos do Centro-Oeste mineiro. A reunião, promovida em parceria com a Associação dos Municípios da Mi-crorregião do Vale do Itapecerica (Amvi), ocorreu em Di-vinópolis e serviu para discutir possíveis investimentos nos municípios daquela região.

Ângelo Roncalli, Presidente da AMM e Prefeito de São Gonçalo do Pará presidiu o encontro, que contou ain-da com a participação de 15 prefeitos e secretários da região. Além disso, Roncalli acompanhou a Secretária em uma reunião promovida pela Fiemg regional, com empresários locais.

“É importante o Governo buscar sempre alternativas de investimentos nos municípios mineiros, bem como naqueles do Centro-Oeste, que têm grande potencial para a instalação de novas empresas em diversos segmentos econômicos. Ações dessa natureza con-tribuem para a geração de emprego, movimentam a economia mineira e proporcionam o desenvolvimento de Minas”, destaca Ângelo Roncalli.

De acordo com Dorothea, Minas Gerais e o Brasil vivem um momento favorável para a consecução de novos projetos e o Estado pode contribuir para que essas ini-ciativas sejam levadas adiante. Contudo, ela ressalta que o sucesso das ações só será possível com o tra-balho feito em conjunto.

“A parceria entre Estado e Municípios é fundamental para identificar as principais características de cada região e promover a vinda de novas empresas ou a ex-pansão daquelas já instaladas. Por isso, os municípios podem ajudar, e muito, a secretaria no mapeamento das potencialidades existentes, além de mostrar o que deveria ser feito e não está, bem como aprimorar as iniciativas que já são desenvolvidas em Minas”, enfatiza a Secretária.

AMM em Ação 07

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A Associação Mineira de Municípios realizou, dia 1º de março, a 4ª Reunião Itinerante de Diretoria (Gestão 2011 – 2013) no município de Ipuiuna, Sul do Estado. Com a participação de vários Prefeitos, Vice-Prefeitos, Secretários Municipais, Assessores Técnicos das pre-feituras, entre outras autoridades, o evento teve como objetivo apresentar as ações que estão sendo desen-volvidas pela AMM e encaminhar ao governador uma demanda específica da região.

“Temos que estar vigilantes e cobrar as ações solicita-das aos órgãos públicos. A AMM vai apoiar o tema pri-oritário de cada região e somar forças ao projeto para que ele se torne realidade. Nós, municípios, temos que nos unir cada vez mais para conseguir avançar nos nos-sos pedidos”, afirmou o presidente da AMM, Ângelo Roncalli.

Várias autoridades participaram da reunião, entre eles, o Governador Antonio Anastasia; o Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), Dinis Pinheiro; o Deputado Federal, Geraldo Thadeu; os Deputados Estaduais, Carlos Mosconi, Thiago Ulisses, Dalmo Ribeiro, Antônio Carlos Arantes; o Secretário de Estado de Transporte e Obras Públi-cas (SETOP) Carlos Melles acompanhado do Sub-

secretário de Infraestrutura, Bruno Oliveira Alencar e o Secretário de Estado de desenvolvimento Regional e Política Urbana, Bilac Pinto.

Ângelo afirmou que a AMM vem trabalhando, cada dia mais, pelas cidades. Lembrou ainda da importân-cia da união entre os municípios para questões que ajudariam a sanar antigos problemas encontrados nas administrações públicas municipais.“ Temos que lutar juntos para a aprovação da divisão dos royalties, regularização das dívidas dos estados, renegociação das dívidas dos municípios com a previdência, piso do magistério e aprovação da EC 29, que são nossas prin-cipais demandas atuais”.

Durante a reunião foi apresentado o Sistema Informa-tizado de Monitoramento de Projetos, pelo Subsecre-tário da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), Bruno Alencar.

O Deputado Estadual Carlos Mosconi falou sobre o desejo dos municípios da região de implantar um hospital regional do câncer, demanda apresentada pelo Prefeito de Ipuiuna, Élder Cássio de Souza Oliva, que entregou um documento ao Governador pedindo a complementação de recursos para a construção e aparelhamento do Hospital Regional do Câncer do Sul de Minas (Unacon – Poços de Caldas).

Reunião Itinerante da AMM vai à Ipuiuna

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“Precisamos fazer política com responsabilidade, olhando sempre os mais necessitados e aqui em Ipu-iuna, a maior demanda hoje, é a construção do hospi-tal, por isso queremos que o governador analise com carinho a nossa solicitação”, disse o prefeito anfitrião.

Além de Élder, vários prefeitos fizeram reivindicações ao governador que prometeu analisá-las. Anastasia afirmou ainda que a demanda solicitada pelo Prefeito de Ipuiuna será atendida. “Estudaremos o projeto de construção do hospital do câncer e daremos a ele pri-oridade para que as obras se iniciem antes do final da minha gestão”, afirmou o governador.

Anastasia afirmou que as esferas federais estão muito distantes da realidade dos estados e municípios e que o Governo Federal cria despesas para os outros entes sem saber da realidade de cada um. “A Federação Brasileira está sendo violentada. Estamos estranhamente finan-ciando o saldo financeiro da União”.

O Governador disse ainda que está estudando maneiras de passar os recursos para os municípios executarem diretamente suas obras, pois os municípios conseguem fazê-las em um prazo menor e com um custo menor que o Governo do Estado. “Em Minas temos o prefeito como centro das nossas atenções, pois é ele quem re-cebe as demandas diretamente”, afirmou Anastasia. Dinis Pinheiro falou da importância da união dos mu-nicípios na construção de um Estado e um País mais forte e mais justo. “Temos desafios enormes e o mais cruel de todos eles é a concentração de recursos nas mãos da Federação, mas acredito que com a peregrinação que a AMM vem fazendo pelo País, levando a voz dos mu-nicípios, acreditando, mobilizando, há grandes possi-bilidades de mudarmos esse cenário de desigualdade”.

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SALAS TÉCNICAS

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SALAS TÉCNICAS

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Março 2012

O estabelecimento de um novo pacto federativo e a redução dos juros das dívidas dos Estados com a União, foram alguns dos pontos de consenso discutidos, dia 13 de fevereiro, durante o Debate Público “A Renego-ciação da Dívida dos Estados com a União”, na Assem-bleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Ângelo Ron-calli, Presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e Prefeito de São Gonçalo do Pará, participou do encontro, que reuniu presidentes e representantes de Legislativos de vários Estados, entre eles os quatro do Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo), parlamentares, Secretários de Estado, pesquisadores e público em geral.

“A AMM tem o objetivo de somar esforços com a As-sembleia e o Governo de Estado para que a União aceite renegociar a dívida. Assim, se o débito for menor, sobrarão recursos que poderão ser investidos nos mu-nicípios”, destaca Ângelo Roncalli.

Para o Presidente da ALMG, Deputado Dinis Pinheiro, há de se buscar uma solução para desconcentrar os re-cursos em poder da União. “Os 25 Estados da Federação se encontram diante de uma dívida impagável, por isso há a necessidade de se buscar uma solução coletiva para pôr fim à concentração de recursos nos cofres da União, que é perversa e malévola”, destacou o Presi-

dente da ALMG, o Deputado Dinis Pinheiro.

Representantes das Assembleias Legislativas de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo assi-naram um documento com quatro sugestões para re-duzir o endividamento de 23 estados brasileiros que, atualmente, supera R$ 350 bilhões.

Na Carta de Minas, como foi denominado o documen-to os presidentes das quatro casas legislativas indicam as seguintes propostas:

A. Substituição do IGP-DI pelo IPCA como índice de correção da dívida, retroativamente à data de assinatura dos contratos;

B. Redução do percentual máximo de comprometi-mento da receita líquida dos Estados;

C. Ajuste da taxa de juros, para manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato à época da assinatura;

D. A celebração de compromisso de modo que todo eventual ganho possibilitado pela renegociação aos orçamentos estaduais seja obrigatoriamente direcio-nado a investimentos em saúde pública, no enfrenta-mento da pobreza e na melhoria da infraestrutura.

Com informações da ALMG

Renegociação da dívida dos Estados com a União

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Março 2012

Lançado com estardalhaço pelo Governo Lula e respon-sável por turbinar a candidatura da Presidente Dilma Rousseff (PT), o Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC) completa cinco anos em meio a altos e baixos. Em Minas, embora o Governo apresente uma execução orçamentária acima da média, com obras concluídas, o PAC abriga em seu guarda-chuva programas que não chegaram a ter metade de sua verba paga. Em alguns projetos, a promessa ficou pelo caminho e o investi-mento foi nulo, como as demandas prioritárias para o estado, melhorias na BR-381, que liga Belo Horizonte a Governador Valadares, e no Anel Rodoviário da capital. Há também casos de construções entregues que já estão danificadas.

Levantamento do Estado de Minas, com base no Sis-tema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), mostra que, em cinco anos, a União au-torizou o gasto de R$ 136 bilhões de seu orçamento com o PAC, mas só pagou R$ 86 bilhões (63,4%). Em outras palavras, de cada R$ 10 prometidos, R$ 3,70 deixaram de ser investidos. Em Minas, o percentual de execução do programa sobe para 76%, alavancado pelo programa Transferência da Gestão dos Perímetros Públicos de Irrigação, que chegou a receber o dobro da verba autorizada para o estado. Mas a alta execução, que viabilizou a duplicação da BR-262 entre Betim e Nova Serrana, por exemplo, nem sempre é sinônimo de obra concluída.

Em Jaíba, no Norte de Minas, um sistema de irrigação para a produção da comunidade rural teria R$ 7.403.684 do orçamento da União nos cinco anos de PAC, mas acabou recebendo R$ 13.082.350,61. Apesar de ter su-perado o valor previsto, segundo o Prefeito de Jaíba, Sildete Araújo (PMN), ainda falta terminar 30% da obra. Iniciado em 2005, o projeto, depois acolhido pelo PAC, recebeu um relatório de acompanhamento da Con-troladoria Geral da União (CGU) em 2006 que já apon-tava possível motivo para o atraso de entrega: falta de planejamento da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf ).

Entre os programas com execução próxima de 100%, como o de Saneamento Ambiental Urbano, que foi pago 85% do seu valor autorizado, há também outro tipo de distorção: obras paralisadas que terão de repe-tir investimentos. Em Buritizeiro, no Norte de Minas, e Caeté, na Grande BH, a empresa que tocava a construção de estações de tratamento de esgoto faliu e as obras fi-caram pela metade. “Faz mais de um ano que parou e, com certeza, teremos de refazer parte do que já estava pronto”, lamenta o prefeito de Caeté, Ademir da Costa Carvalho (PSD), sem fazer os cálculos do que será gasto em dobro.

Fonte: Jornal Estado de Minas

MG executou mais obras do PAC, mas há projetos esquecidos

Obra ETE CaetéPaulo Antônio/Acontece

13AMM informa

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Março 2012

A Associação Mineira de Municípios - AMM, por meio dos Departamentos de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, realizou no dia 8 de março, no Municí-pio de Montes Claros, na Região Norte de Minas, o en-contro AMM EM AÇÃO, com os temas “Norte de Minas: Perspectivas Econômicas e Sociais para o Desenvolvi-mento dos Municípios da Região” e “Meio Ambiente: Obrigações e Oportunidades”. O evento contou com 44 participantes, de 15 municí-pios (Brasília de Minas, Capitão Enéas, Jaíba, Januária, Lagoa dos Patos, Montes Claros, Olhos D´Água, São Francisco, Bonito de Minas, Coração de Jesus, Francisco Dumont, Francisco Sá, Glaucilândia, Luizlândia e Claro

dos Poções), além de representantes do SEBRAE-MG, da Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas Gerais (ADENOR), da Associação dos Municípios da Bacia do Médio São Francisco (AMMESF), da Secre-taria de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas Gerais (SEDVAM) e da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).No encontro, foram apresentadas as experiências bem sucedidas na área de desenvolvimento econômico dos Municípios de Capitão Enéas e São Francisco.Na parte da tarde, os representantes da ADENOR e da SEDVAM também apresentaram as ações que essas entidades desenvolvem na região.

AMM em Ação - Montes Claros

Uma TV conectada na sua administração municipal.

Minas passa por aqui.

www.portalamm.org.br/ammtv

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Março 2012

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As novas regras para as Eleições Municipais de 2012 foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Quatro ministros contra três decidiram que para con-correr a um cargo público o candidato deverá ter as contas aprovadas pela Justiça Eleitoral e não apenas apresentá-las como nas eleições anteriores.

De acordo com esta nova regra, a certidão de quitação eleitoral e o registro de candidatura serão negados para quem tiver as contas reprovadas pela Justiça. A justificativa dos Ministros Nancy Andrighi, Carmen Lúcia, Marco Aurélio e o Presidente da Corte, Ricardo Lewandowski é que um pré-candidato que tenha respeitado as contas não pode ter o mesmo tratamento daquele que as desrespeitou.

Um dispositivo será incluído na Resolução 22.715/2008 (artigo 41, parágrafo 3º) e prevê que “a decisão de de-saprovar as contas de candidato implicará o impedimento de obter a certidão de quitação eleitoral”. Outro dis-positivo prevê que nenhum candidato seja prejudica-do caso as contas não sejam avaliadas a tempo pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

Arrecadação para campanhaAlém da decisão a respeito das contas, o TSE fixou tam-bém novas regras na arrecadação de recursos para o financiamento das campanhas aos Governos Munici-pais. A nova legislação vale para os partidos, comitês e candidatos. O ponto principal é a exigência do registro de candidatura ou do comitê financeiro antes do início das arrecadações.

Cada campanha deverá possuir o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e uma conta bancária especifica

para a movimentação financeira. O TSE determinou também a punição no caso das contas extrapolarem os limites estabelecidos anteriormente pelos partidos. As penas são pagamento de multa cinco vezes maior que o valor excedido, paga em cinco dias úteis. Segundo o Tribunal, o candidato que gastar em excesso também poderá responder por abuso de poder econômico.

Comitês, doações e prestação de contasA arrecadação de recursos para as campanhas será de responsabilidade de comitês. Eles devem ser criados 10 dias após o registro dos candidatos de cada partido e registrados após a composição em cinco dias perante o juiz eleitoral.

Quem doar dinheiro para as campanhas também deverá obedecer às normas da Justiça Eleitoral. As doações podem ser feitas por meio de cheques cru-zados e nominais, transferência bancária, boleto de cobrança com registro ou cartão de crédito ou cartão de débito. As regras valem também para doações pela Internet. As feitas em espécie devem ser identificadas com o Certificado de Pessoa Física (CPF) ou o CNPJ do doador.

A prestação de contas das campanhas das eleições ter-minadas em primeiro turno deve ser enviada até o dia 6 de novembro de 2012. No caso das campanhas que chegarem ao segundo turno, a apresentação das contas dos dois turnos vai até o dia 27 de novembro de 2012.

FONTE: Confederação Nacional de Municípios

TSE determina novas regras para candidaturas em 2012Foto: José Cruz

AMM informa

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Março 2012

O governo anunciou, dia 15 de fevereiro, o bloqueio de R$ 55 bilhões no Orçamento de 2012. R$ 35 bilhões correspondem às despesas discricionárias, aquelas que não são obrigatórias. O restante é uma reestimativa das despesas obrigatórias, como benefícios previdenciários e complemento do FGTS, entre outros. Estima-se que os cortes incluam o total das emendas parlamentares, que somam R$ 20,3 bilhões, mas só a execução orça-mentária vai confirmar isso.

Segundo o governo, sem o bloqueio de R$ 55 bilhões não há como alcançar o resultado primário de R$ 97 bilhões para o governo central (Tesouro Nacional, INSS e Banco Central). Com o contingenciamento, o montante disponível de despesa primária para em-penho, nesse início de ano, cai de R$ 866,3 bilhões para R$ 811,3 bilhões. Todos os ministérios sofreram bloqueio. Como as emendas parlamentares são dire-cionadas para gastos nos ministérios, elas acabam en-trando no contingenciamento. O governo prevê ainda crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5% e inflação de 4,7%, neste ano.

Programas sociaisAo anunciar o contingenciamento, o ministro da Fa-zenda, Guido Mantega, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmaram que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); o Minha Casa, Minha Vida; e os principais programas sociais do governo, como o Brasil Sem Miséria, foram totalmente preservados.

O objetivo do corte, de acordo com Guido Mantega, é o cumprimento da meta fiscal. O superávit primário, eco-nomia de gastos usada para pagar juros da dívida, deve ficar em 3,1% do PIB, segundo o ministro. “Nós fizemos um corte bastante ousado. R$ 55 bilhões é um corte elevado. Nós temos que fazer o corte que nos permita com folga produzir o primário que foi estabelecido, de 3,1%. Nós já aumentamos em 0,1%. Esse corte que estamos fazendo permite tranquilamente fazermos o primário estabelecido para este ano de R$ 140 bilhões. É o necessário para continuarmos a trajetória de solidi-ficação das contas públicas brasileiras”.

Guido Mantega e Miriam Belchior, na chegada para anúncio dos cortes.

Corte no orçamento terá impacto direto nos municípios

Foto: Agência Brasil

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Composição do bloqueioEm termos fiscais, o contingenciamento de R$ 55 bilhões é a soma de uma previsão de receita líquida menor este ano (R$ 29,5 bilhões, em comparação ao que o Congresso aprovou), acrescida da despesa com o PAC que pode ser usada para abater a meta de su-perávit primário (R$ 25,6 bilhões). Como o Executivo se comprometeu com a meta cheia de superávit este ano (R$ 97 bilhões), sem lançar mão do abatimento, é obrigado a reter esse valor no começo do ano.

O relator do orçamento 2012, deputado Arlindo China-glia (PT-SP), disse que os cortes eram esperados e se justificam para cumprir as metas da economia. Sobre as emendas parlamentares, ele avalia que até o fim do ano elas serão liberadas. “Todos nós aqui sabemos que as emendas parlamentares nunca são executadas ple-namente. Acredito que a receita vai ser maior do que aquela que está sendo pensada neste momento.” O re-lator acredita que será liberado determinado número de emendas, durante o ano, e que mais para o final do ano o tema voltará ao debate. “Acho muito difícil a gen-te antecipar como esse tipo de situação vai evoluir. Vai gerar tensão, mas faz parte da relação entre Executivo e Parlamento”.

Custeio administrativoO líder do PSDB, Bruno Araújo (PE), considera inco-erência do governo efetuar cortes no orçamento e ao mesmo tempo manter 38 ministérios. “O Governo opta por contingenciar o orçamento, que foi discutido e vo-tado pelo Congresso, em vez de reduzir seus gastos de forma mais drástica. É incoerente dizer que é preciso fazer cortes e manter 38 ministérios”, disse.

Já o vice-líder do PSDB Deputado César Colnago (ES) criticou os cortes em investimentos e custeio em áreas essenciais, como a Saúde. “Não foi bom, não é inteli-gente e o Governo do PT tem repetido muitas vezes isso. Ele tira investimentos essenciais em áreas impor-tantíssimas para vida nacional e a máquina continua inchada, com muitos funcionários públicos, cargos co-missionados e muitos ministérios”.

A Ministra Miriam Belchior anunciou, porém, a con-tinuidade das medidas de redução do custeio administrativo. Um novo decreto dever ser publicado com regras para contenção de despesas com diárias, passagens, aquisição e reforma de imóveis e aquisição de máquinas e equipamentos.

Fonte: Agência Câmara

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Os Prefeitos de Minas terão um grande desafio pela frente para fechar as contas. Os municípios mineiros vão perder R$ 1,192 bilhão de repasses da União com o corte de R$ 55 bilhões no Orçamento de 2012. Ao mesmo tempo, se veem diante de novos gastos com o aumento no piso dos professores e no valor do salário mínimo. Cálculos feitos pela Associação Mineira dos Municípios (AMM) mostram que a educação e a saúde são as áreas mais atingidas com a tesourada da Presi-dente Dilma Rousseff (PT). Em ano eleitoral, Prefeitos temem não conseguir cobrir o rombo e serem penali-zados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A situação ainda é pior para os que fizeram promessas com din-heiro da União, já que todas as emendas parlamentares foram vetadas pelo Executivo federal.

Na ponta do lápis, o impacto na saúde para as Prefeituras de Minas será de 7% com a revisão da Lei Orçamen-tária Anual (LOA). Já o Fundo de Manutenção e Desen-volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) – 60% são usados para pagar os profissionais da educação em sala de aula – sofrerá queda de 5,61%. Os prefeitos vão pa-gar mais para os professores e terão R$ 254,6 milhões para isso. A diretora do Departamento de Economia da AMM, Angélica Ferret, responsável pelo levantamento, ressalta que a previsão é de 15,94% no aumento da re-ceita do Fundeb, frente ao aumento de 22,22% no piso salarial. “Um outro fator que deverá ser acrescido nesse impacto são os custos com o aumento na folha de pa-gamento, com encargos trabalhistas que podem variar de 35% a 55%”, acrescentou.

O FUNDEB foi afetado porque a previsão de arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) foi reduzida. Na LOA estava pre-vista uma arrecadação de R$ 275,1 bilhões de Imposto de Renda, e o governo reduziu para R$ 263 bilhões, o que representa uma queda de 4,4%. Já o IPI, que estava estimado em R$ 51,4 bilhões, caiu para R$ 51 bilhões, com uma queda de 0,9%. Esses dois impostos também compõem o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal fonte da maioria das prefeituras minei-ras, que, de acordo com levantamento da AMM, sofrerá uma queda de 3,8%.A nova reprogramação do Orça-mento da União deverá reduzir o montante do FPM previsto na LOA de R$ 7,9 bilhões para R$ 7,6 bilhões.

A esperança dos municípios está nos royalties do petróleo, de acordo com o Presidente da AMM, Ângelo Roncalli. “A proposta ainda não é o ideal, não é o que nós gostaríamos, mas não deixa de ser um alento”, res-saltou. Segundo ele, as Prefeituras de todo o Brasil de-vem se unir para pressionar a União a voltar atrás nos cortes, principalmente nos da saúde. “Temos de nos unir também para dizer ao Congresso Nacional: chega de criar piso. Só nós, prefeitos, sabemos os recursos que temos disponíveis e os deputados têm de parar de fazer graça com o chapéu dos municípios”, reclamou. Na terça-feira, os prefeitos foram a Brasília cobrar alter-nativas do governo.

Emendas além de perder emendas parlamentares, os prefeitos temem não receber recursos das emendas indicadas pelos municípios ao Orçamento da União. Conforme levantamento da AMM, a perda seria de R$ 331, 9 milhões. As emendas são para a saúde, área mais atingida pela tesoura de Dilma, com menos R$ 5,4 bilhões. Em seguida, vieram os cortes nos ministérios das Cidades (R$ 3,3 bilhões), Defesa (R$ 3,3 bilhões), Integração Nacional (R$ 2,1 bilhões), Justiça (R$ 2,2 bil-hões) e Turismo (R$ 2 bilhões).

Fonte: Estado de Minas

A partir deste ano, os recursos do Ministério do Desen-volvimento Social e Combate à Fome (MDS) serão repas-sados somente aos fundos estaduais e municipais de assistência social que obtiverem o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) específico para fundos de financia-mento. A Instrução Normativa nº 1.183, de 19 de agosto de 2011, da Receita Federal tornou obrigatório a alteração do CNPJ dos fundos.

De acordo com o Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), desde a publicação da instrução normativa os gestores têm enviado para o ministério a documentação exigida, porém mais de 50% dos gestores ainda não atu-alizaram o CNPJ dos fundos estaduais e municipais. Caso não agilizem a nova inscrição junto à Receita Federal, poderão ter os recursos bloqueados.

“Normalmente esses fundos trabalham com um CNPJ filial das prefeituras ou da secretaria estadual ou municipal da área. Os gestores devem procurar uma agência da Receita Federal e solicitar a criação de um CNPJ próprio, específico para o fundo”, explica o diretor do FNAS, Antônio Henriques.

Corte no Orçamento da União vai representar perda de R$ 1,2 bi

Fundos de assistência devem obter CNPJ para receber recurso

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“A internet muda tudo” é o que mostrou Martha Gabriel, na palestra “Mídias sociais: oportunidades e ameaças” realizada ontem (13) pela Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge), na Cidade Administrativa Tancredo Neves. A AMM esteve representada no evento, pelo seu analista de mídias so-ciais, Rosalves Sudário.

A temática ganha cada vez mais importância no país, já que oito em cada dez brasileiros utilizam sites de redes sociais e, tanto no Brasil quanto no mundo, esta pene-tração aumenta ano a ano. Plataformas de redes sociais como o Twitter, Facebook e LinkedIn têm crescido ver-tiginosamente e modificado o modo como as pessoas se comportam e interagem com as empresas.

A disseminação das redes sociais on-line é um fenô-meno que tem transformado profundamente a socie-dade e, consequentemente, o ambiente de negócios e marketing. A palestra discutiu a importância das redes e mídias sociais no cenário atual e as oportunidades e riscos que elas apresentam.

Participaram do evento os agentes TEIA, que pro-movem, o AMM em Ação - Integraminas.

ASCOM AMM com informações do Governo de Minas Gerais

AMM participa de palestra de mídias sociais

O novo número do CNPJ deve ser encaminhado ao FNAS, que providenciará a alteração nas contas dos fundos no Banco do Brasil, responsável pelas transferências fundo a fundo. O saldo existente será transferido automatica-mente para as novas contas e as antigas serão encerra-das. A adequação do número de inscrição não afetará o preenchimento do planejamento das ações e a prestação de contas de municípios e estados.

Melhor controle – Antônio Henriques explica que a criação de um CNPJ próprio para fundos de investimento melhora o controle e a execução das verbas federais. Com a mu-dança no CNPJ, as transferências são especificamente clas-sificadas como repasse a fundos públicos. “É uma forma de controlar, acompanhar e definir que esses recursos estão indo para os fundos e não para os municípios.”

O prazo final para envio do novo CNPJ ainda não foi determinado pelo Governo Federal, mas o FNAS reco-menda agilidade na adequação do cadastro. O prazo final deverá ser definido pelo MDS em abril. Após o encerramento, os fundos que não enviarem o novo número de inscrição terão os repasses suspensos.

Os recursos federais transferidos fundo a fundo são usados na gestão de serviços e programas do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O planejamento e a prestação de contas da verba federal passam pela aprovação dos conselhos locais de assistência social.

FONTE: Ministério do Desenvolvimento Social

Endereço para envio do novo CNPJ dos fundos de assistência socialFundo Nacional de Assistência SocialCoordenação-Geral de Execução Orçamentária e FinanceiraSAF SUL – Quadra 02 – Bloco H – Lote 8 – Sala 111CEP 70.070-600 – Brasília/DF

MAIS INFORMAÇÕESDepartamento de Assistência Social da AMMResponsável: Jussara VieiraTelefone: (31) 2125 2432E-mail: [email protected] Contábil/Tributário da AMMResponsável: Analice HortaTelefone: (31) 2125 2417

E-mail: [email protected]

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O Município de São Gonçalo do Rio Abaixo, vencedor do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, realizado pelo Sebrae, na última quinta-feira (14), foi também um dos vencedores do Prêmio Mineiro de Boas Práticas na Gestão Municipal, realizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM), em 2011. São Francisco (Município da região Norte do Estado) e Pedra Dourada (região Leste) ficaram na 2ª e 3ª posições. Também foram con-cedidos 7 destaques temáticos e 5 destaques regionais.

O Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor tem o obje-tivo de valorizar administrações municipais que imple-mentaram projetos para desenvolver micro e pequenas empresas (MPE), reduzir burocracia, ampliar compras públicas e formalizar pequenos negócios

São Gonçalo do Rio Abaixo O investimento em mineração feito pela Vale em 2006, com a instalação da mina de Brucutu em São Gonçalo do Rio Abaixo, poderia ser fator suficiente para adminis-tração municipal se acomodar. Com garantia de mais empregos e arrecadação, a prefeitura não se contentou e procurou novas alternativas de renda e emprego.

A implantação do Distrito Industrial em uma área de mais de 260 mil m² garantiu o interesse de 11 empre-sas que pretendem aproveitar os benefícios fiscais para instalar fábricas de artigos de borracha e plástico, produtos alimentícios e bebidas, fabricação e monta-gem de veículos, produtos químicos e metalurgia bási-ca. Os investimentos privados devem chegar a mais de R$ 10 milhões e gerar até 300 empregos diretos.

Para impulsionar as iniciativas empreendedoras em São Gonçalo do Rio Abaixo, a prefeitura criou o Centro de Apoio ao Trabalho e a Economia Solidária (CATES) e o Centro de Apoio ao Trabalhador (CAPTAR) que pro-movem o associativismo e a qualificação de mão-de-obra. Mais de 1000 trabalhadores foram beneficiados.

Em apoio à zona rural, que possui cerca de 500 pro-priedades e abriga 52% da população da cidade, foram criadas políticas de incentivo à agricultura familiar. O projeto Gerando Frutos promoveu, entre 2009 e 2011, a diversificação da atividade rural. Foram distribuídas a 58 agricultores familiares 95.148 mudas para o cultivo de banana.

Desta forma, a administração municipal contribuiu para o aumento da produção agrícola, transformando São Gonçalo do Rio Abaixo em um importante polo de produção da fruta, com 51,5 hectares de plantio. Parte da produção é destinada à merenda escolar.

As alternativas criadas para o desenvolvimento econômico do município fortaleceram os setores do comércio, agricultura e as micro e pequenas empresas, que poderão fornecer matérias-primas e serviços para as novas fábricas do distrito industrial.

São Francisco Maior produtor de oleaginosas (girassol e mamona) na década de 1970, o município de São Francisco, que perdeu este posto nas últimas décadas. Com o projeto para reestruturação da cadeia produtiva de aoleagino-sas e implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, a cidade conquistou o 2º lugar do Prêmio SEBRAE Prefeito Empreendedor.

Vencedores do prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor

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da rodovia que liga Pedra Dourada a outras cidades, comerciantes acreditaram no desenvolvimento local e aumentaram os investimentos nos negócios.

A construção do Parque Municipal São João, que pos-sui lagoas artificiais, praças, piscina natural, cachoeira, quadras, pista de caminhada, quiosques com churrasqueira, academia de ginástica e muscu-lação beneficiou o comércio local que aumentou o faturamento devido ao turismo.

O projeto Mão Amiga incentivou a instalação de con-fecções na cidade. O poder público municipal construiu três galpões para ceder a micro empresas do ramo de confecções. A prefeitura também emprestou máquinas e equipamentos, arca com os custos da energia elétrica e capacita profissionais. O projeto resultou na criação de três microempresas que empregam 64 pessoas.

Ascom AMM com informações da Assessoria de Imprensa Sebrae-MG

Pedra Dourada A 3ª colocação do Prêmio Sebrae Prefeito Empreende-dor ficou com a cidade de Pedra Dourada, na região Leste de Minas Gerais. Com políticas públicas para beneficiar o comércio, turismo, indústria e empreende-dores locais, a administração municipal gerou empre-gos e aumentou a renda da população.

O acesso a Pedra Dourada era um dos maiores entraves para o desenvolvimento do município. Com o asfaltamento

As ultrapassadas técnicas de cultivo e o encerramento das atividades dos principais compradores de oleagi-nosas foram os motivos para o declínio da produção. Para reverter este quadro, a prefeitura cedeu máquinas agrícolas, realizou análises e correções em 350 hec-tares de área e assistências técnicas para cultivo e comercialização.

O aumento da área produtiva de 300 hectares em 2003 para 650 em 2011, a geração de 2600 empregos dire-tos e o aumento de 30% da produtividade de grãos são os principais resultados do projeto.

A implementação da Lei Geral em 2011 também trouxe benefícios ao município. Empresários e Funcionários Públicos foram treinados para entender a importância da legislação, que fortalece a economia local por meio da formalização de empreendimentos e incentivo às compras públicas.

Antes da aprovação da Lei Geral em março de 2011, apenas 15 empresas da cidade concorriam às licitações públicas. Atualmente, após trabalho de conscienti-zação, 36 empresas participam das concorrências e 25 ganharam disputas. O número de empreendedores in-dividuais subiu de 91 para 224. Crescimento de 250%.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apresentou, em 13 de fevereiro, a versão mineira da série de estudos “A Situação Social nos Estados”. O documen-to foi divulgado pelo presidente do Instituto, Marcio Pochmann, no Teatro da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

O estudo aborda áreas de interesse das políticas sociais: demografia, previdência social, pobreza e desigual-dade, saúde, seguridade, trabalho e renda, educação, cultura, saneamento e habitação.

Neste e nos demais estudos da série, será possível com-parar dados dos estados com as médias regional e na-cional e descobrir, por exemplo, como está a evolução de Minas Gerais em relação à renda domiciliar per capita, ao combate à mortalidade infantil, às taxas de homicídio e remuneração do trabalho.

O estudo, apresentado em Belo Horizonte, traz, ainda, um anexo com dados estatísticos de 34 indicadores, para que o leitor possa fazer suas próprias análises so-bre a situação do estado de 2001 a 2009

IPEA analisa a situação social de Minas Gerais

21AMM informa

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Termina no próximo dia 31 de março, o prazo para que os municípios mineiros manifestem o interesse em re-ceber apoio do Estado na implantação ou ampliação dos serviços de coleta seletiva, conforme estabelece o Plano Estadual de Coleta Seletiva – PECS. Para receber apoio o Prefeito Municipal deverá se manifestar formal-mente à Feam, por meio de ofício, conforme modelo disponível no site www.feam.br. O PECS foi instituído pela Deliberação Normativa n0 172, publicada em 23/12/2011, aprovada em reunião realizada em 30-11-2011 pela Câmara Normativa e Recursal do Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM).

A proposição do PECS foi uma iniciativa da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) em parceria com o Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), ten-do como base a Política Estadual de Apoio e Incentivo à Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos, a Política Estadual de Reciclagem de Materiais e as Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos. O PECS foi elaborado de forma conjunta por equipe interdisciplinar composta

por servidores das instituições citadas e por técnicos da Fundação Israel Pinheiro (FIP) e do Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (INSEA).

No período entre março e julho de 2011 o plano pas-sou por um processo de consulta pública que incluiu a apresentação nas dez Unidades Regionais Colegia-das do COPAM e o recebimento de contribuições das partes interessadas. O documento assim produzido foi apresentado à Câmara Temática de Indústria, Mineração e Infraestrutura do COPAM durante reunião realizada em 03-11-2010 e à Câmara Normativa e Recursal em 30-11-2011, quando foi aprovado.

O objetivo do Plano é estabelecer princípios, diretrizes e estratégias para incentivar e apoiar a implantação ou ampliação dos serviços de coleta seletiva nos municí-pios mineiros.

Considerando a impossibilidade de atender a todos os municípios do Estado, o PCES estabelece, além dos pré-requisitos indispensáveis, um sistema de classificação

FEAM inicia seleção de municípios para apoio à coleta seletiva

Fonte: Gil Leonardi SECOM MG

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que permitirá à FEAM avaliá-los com relação às práti-cas adotadas para a gestão de resíduos sólidos urbanos e divulgar, anualmente, uma lista daqueles aptos a receberem o apoio do Estado para implantação ou ampliação do serviço de coleta seletiva.

São pré-requisitos para receber o apoio do Estado a existência de sistema de tratamento ou disposição final adequada de RSU no município devidamente regulari-zada junto ao órgão ambiental a manifestação formal do Prefeito registrando o interesse em participar da seleção de municípios, explicitando o compromisso de disponibilizar as informações necessárias à avaliação e a comprovação da existência de galpão apropriado para instalação da infraestrutura mínima necessária aos serviços de coleta seletiva.

Os municípios interessados serão classificados em fun-ção da avaliação dos seis elementos facilitadores da coleta seletiva: nível da infraestrutura do galpão, popu-lação urbana, estágio do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS), modelo de gestão de RSU, a existência de organizações de catadores de materiais recicláveis e de instrumento legal para pagamento pelo serviço de coleta seletiva.

A avaliação sobre o estágio da elaboração do PGIRS será realizada com base no disposto na Deliberação Normativa COPAM no 170, publicada em 04 de outu-bro de 2011, que define prazos para cadastro do mes-mo junto à FEAM, dependendo da faixa populacional do município.

O apoio para a coleta seletiva será ainda direcionado aos municípios localizados nos 5 grupos considerados prioritários:

Grupo Prioritário I – Municípios indutores de turismo para a Copa do Mundo 2014, conforme definido pela Secretaria Estadual de Turismo – SETUR;

Grupo Prioritário II – Municípios da Bacia do Rio das Velhas tendo em vista o fortalecimento do Projeto “Meta 2014” do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SISEMA;

Grupo Prioritário III – Municípios pertencentes às seguintes Regiões de Planejamento do Estado: Jequitinhonha-Mucuri, Norte de Minas e Noroeste de Minas;

Grupo Prioritário IV – Municípios sedes das Superin-tendências Regionais de Regularização Ambiental (SU-PRAM), exceto Belo Horizonte.

Não havendo municípios classificados situados nos grupos prioritários serão selecionados os municípios que atingirem maior pontuação, até que seja atendida a meta anual para apoio à implantação ou ampliação da coleta seletiva prevista no PECS, cujo cronograma estende-se de 2012 a 2016.

As ações de apoio aos municípios selecionados in-cluem 5 etapas: diagnóstico da situação atual da co-leta seletiva ou do potencial para sua implementação, análise da viabilidade e sustentabilidade econômica das alternativas, seleção do modelo mais adequado de coleta seletiva, apoio na implantação da coleta seletiva e monitoramento.

A lista de classificação dos municípios, em ordem de-crescente de pontuação, será elaborada e divulgada pela FEAM anualmente, até 30 de junho, organizada em função dos grupos prioritários definidos no PECS.

Fonte: FEAM

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II Congresso Mineiro de Vereadores

Preocupada com a qualificação do poder legislativo municipal em ano de eleição, a Associação Mineira de Municípios (AMM) realizou nos dias 14 e 15 de março o segundo Congresso Mineiro de Vereadores. Com quase 500 vereadores presentes, o congresso contou com palestras e debates voltados exclusi-vamente para o desenvolvimento dos legisladores públicos municipais.

O Presidente da AMM, Prefeito Ângelo Roncalli destacou a importância do evento e seu objetivo “ buscar a aproximação dos poderes Legislativo e Executivo naquilo que é prioridade dos municípios. Para que cada vez mais tenhamos uma política que de fato possamos falar que há participação de to-dos os poderes no desenvolvimento das ações para o bem de todos os mineiros”.

A Abertura do evento contou com a presença do Governador em exercício de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho que afirmou “A Associação Mineira dos Municípios em boa hora promove esse diálo-go com os vereadores. Depois de passar dezesseis anos em uma casa legislativa, eu tenho a consciên-cia da importância do trabalho do legislativo para o avanço e para a democracia. Tenho comigo de maneira permanente que o parlamento é a escola da política”. O evento contou ainda com a presença do Prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda e o Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Deputado Dinis Pinheiro.

Com uma programação completa e que debateu temas como “O poder dos vereadores nas eleições 2012”, discutindo o poder do legislativo em fiscalizar o poder executivo. “A repercussão da Emenda Constitucional 58 nos legislativos municipais: cenário futuro para os municípios”, fazendo uma previsão das eleições 2012. “O veto e as relações de poder entre executivo e legislativo”, demonstrando o poder do legislativo nas ações do executivo e a necessidade de diálogo entre os dois poderes. “Au-tonomia dos Poderes - A responsabilidade finan-ceira do Legislativo sobre suas contas para fins do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal – PLP 074/2011”, demonstrando a responsabilidade

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do legislativo no cumprimento da Lei de Responsa-bilidade Fiscal. “O Marketing político”, que discutiu as ações de marketing nas eleições. E as “Comissões par-lamentares de inquérito e o controle da administração pública – poderes e limitação em face do ordenamento jurídico” que abordou a criação das CPIs.

O evento foi considerado “muito importante para capacitar, informar e melhorar a intervenção do conjunto de vereadores do nosso estado”, diz o Deputado federal Weliton Prado, que parabenizou a AMM pela iniciativa. O presidente do Tribunal de Con-tas, conselheiro Antônio Andrada, um dos palestrantes do evento destacou a importância do encontro e considerou de “fundamental importância por res-saltarem o papel definitivo que o legislativo tem no estado democrático. Todas as leis que regula-mentam a vida nacional, a vida dos Estados e a vida dos Municípios nascem no poder legislativo, de modo que é fundamental o legislativo para a vida democrática e esses encontros ressaltam tudo isso”.

A importância do congresso é ressaltada pelos participantes que sentiam falta de um evento vol-tado para vereadores. Eles ainda lembraram da im-portância da “busca constante de conhecimento em um mandato de vereador. Já que o vereador tem que estar comprometido em adquirir conheci-mento. Hoje um vereador é cobrado pela popu-lação e pelo tribunal de contas. Ele precisa prestar contas para seus eleitores e para a justiça” comenta o presidente da câmara dos vereadores de Maria da Fé, vereador Jean Paulo Batista. Nesse sentido o presidente da AMM se comprometeu em criar um departamento para tratar exclusivamente de assuntos voltados aos legisladores e que auxiliará nas suas ações municipais na Associação Mineira de Municípios.

O Segundo Congresso Mineiro de Vereadores con-seguiu reunir legisladores de todo o estado de Mi-nas e serviu também para a troca de experiências, destacando a importância do poder legislativo para todos os municípios mineiros.

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Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP) mostra que Minas Gerais teria que implementar 20 aterros sanitários, até 2014, para conseguir atingir a meta es-tabelecida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela lei 12.305. O custo da operação seria de R$ 228 milhões.

A Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) desconhece o levantamento e também não tem dados sobre o número de aterros que deveriam ser construí-dos no Estado para atingir a meta. Segundo a FEAM, existem hoje 44 aterros sanitários regularizados no Es-tado, e 13 municípios utilizam aterros de cidades vizinhas.

Porém, a meta de erradicar os lixões até 2014 pode es-tar comprometida pela falta de um posicionamento mais atuante do governo do Estado. Na avaliação do coordenador do Projeto Manuelzão, Tomaz da Matta Machado, as prefeituras têm papel fundamental no controle e descarte dos rejeitos, mas o apoio financei-ro e logístico do governo são preponderantes para o cumprimento do limite estabelecido.

Os números que apontam para a redução do número de lixões são preocupantes. Em dez anos, a queda foi de 33%, passando de 823 lixões, em 2011, para os atuais 278, segundo dados da FEAM. Em um ano, o recuo foi de 11%. Acompanhando o mesmo ritmo de queda, até 2014 seriam 210 lixões em todo o Estado.

“Nessa perspectiva, a possibilidade de se atingir a meta é praticamente nula”, pontua o coordenador de Meio Ambiente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Licínio Xavier. Ele afirma que a realização de consórcios

seria a saída mais viável para o cumprimento da nor-ma, que passa a vigorar em agosto de 2014. “Para um município de 100 mil habitantes, por exemplo, o gasto com a implantação de um aterro é da ordem de R$ 4 milhões. Infelizmente, faz falta uma legislação, não so-mente mais apelativa, mas com um posicionamento mais firme também em relação aos incentivos financeiros”, diz.

Em Pompéu, na região Central do Estado, as cerca de 30 mil toneladas de rejeitos produzidas por dia ainda são armazenadas no lixão da cidade. De acordo com o prefeito Joaquim Campos Reis, um projeto para a construção do aterro, por meio de um consórcio, está em andamento. “Manter um aterro gera um custo altíssimo

para o município, cerca de R$ 4 milhões. A ideia de criar uma associação é justamente dividir as despesas e ten-tar um financiamento razoável do Governo”, diz.

Em Itaguara, também na região Central, o lixão, que funcionou durante quase 20 anos, foi desativado há sete meses. O lixo produzido no município agora é le-vado para o aterro de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Prefeito Alisson Diego de Morais estima que o gasto com a nova logística irá consumir R$ 500 mil do orçamento. De 2007 a 2011, Itaguara re-cebeu pelo menos dez multas ambientais relativas ao lixão da cidade.

O gerente de Resíduos Sólidos Urbanos da FEAM, Francisco Pinto da Fonseca, defende que os custos de instalação e manutenção dos aterros são altos, mas afirma que os incentivos do Governo são feitos no sentido de formação de consórcios. “Os arranjos territoriais são a forma economicamente mais viável de tratar o resíduo. O Estado já sinalizou isso”, afirma. Segundo ele, a multa para quem não cumprir a regra até 2014 vai de R$ 10 mil a R$ 20 mil, segundo o Gerente da FEAM.

FONTE: Jornal Hoje em Dia

Minas Gerais terá que implantar 20 aterros até 2014

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ABRILDIA 15 • ÚltimodiaparaoenvioaoTCE,dacópiadoRelatórioResumidodaExecuçãoOrçamentária–RREOdo1ºBimestre do exercício, em formato eletrônico (SIACE/LRF), identificado como “RREO” (arts. 52 e 53 da LRF, Portaria nº 471/2000 da STN com suas alterações e art. 8º, § 3º, da IN/TC 09/2005).

• EncaminhamentopeloExecutivoaoLegislativo,do relatóriocomas informaçõesnecessáriasaocum-primento do disposto no art. 45 (a lei orçamentária e as de créditos adicionais só poderão incluir novos projetos depois de atendidos os em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio). (Art. 45, parágrafo único, LRF).

• Elaboraçãoeencaminhamento,peloExecutivo,doprojetodaLDO.(Art.35,§2º,II,ADCTdaCF

• ElaboraçãoeencaminhamentodoAnexodeMetasFiscaiseAnexodeRiscosFiscaisdaLDO.

DIA 20

• ÚltimodiapararepassedosrecursosfinanceiroscorrespondentesàsdotaçõesorçamentáriasdaCâmaraMunicipal (art. 29-A, § 2º, inciso II c/c art.168 da Constituição Federal).

DIA 30 • ÚltimodiadeprazoparaoenviodascontasmunicipaisàUnião,comcópiaparaoPoderExecutivodorespectivo Estado (art. 51, § 1º, inciso I da LRF).

MAIODIA 15 • ÚltimodiaparaoenvioaoTCEdoSISOBRAS-SistemadeCadastroeAcompanhamentodasObrasPúbli-cas. Informações do 1º Quadrimestre (IN/TC 09/2003)

DIA 20 • ÚltimodiapararepassedosrecursosfinanceiroscorrespondentesàsdotaçõesorçamentáriasdaCâmaraMunicipal (art. 29-A, § 2º, inciso II c/c art.168 da Constituição Federal).

DIA 30 • ÚltimodiaparapublicaçãodoRelatórioResumidodaExecuçãoOrçamentária-RREOdo2ºBimestredoexercício (art. 165 § 3º da Constituição Federal e art. 8º, § 2º, da IN/TC 09/2005)• ÚltimodiaparapublicaçãodoRelatóriodeGestãoFiscal–RGFdo1ºQuadrimestre,paramunicípioscommais de 50.000 habitantes e municípios não optantes pelo envio semestral (art.54 c/c o art. 55, § 2º da LRF)

DIA 31• DemonstraçãoeavaliaçãopeloPoderExecutivo,documprimentodasmetasfiscaisdo1ºquadrimestre,em audiência pública, no Legislativo (Art. 9º, § 4º, LRF.)

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