notícias das gerais nº 35

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AMM AO LADO DOS NOVOS GESTORES AMM AO LADO DOS NOVOS GESTORES INÍCIO DA GESTÃO ENCONTRO DE PREFEITOS ORIENTAÇÃO CAPTAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS Convênios MEIO AMBIENTE CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO ASSISTÊNCIA SOCIAL SAÚDE JURÍDICO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO comunicação educação Economia eventos Márcio Kelles alerta para questões importantes no começo do mandato Evento em Brasília é mar- cado por promessas do Governo Federal Associação aponta princi- pais pontos da área jurídica, em publicação Relações institucionais

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Informativo da Associação Mineirade Municípios - Janeiro 2013

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Page 1: Notícias das Gerais nº 35

AMM AO LADO DOS NOVOS GESTORES

AMM AO LADO DOS NOVOS GESTORES

nº 35 - janeiro 2013nº 35 - janeiro 2013

INÍCIO DA GESTÃO ENCONTRO DE PREFEITOS ORIENTAÇÃO

CAPTAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS

Convênios

MEIO AMBIENTE

CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO

ASSISTÊNCIA SOCIAL

SAÚDE

JURÍDICO

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

comunicação

educação

Economia

eventos

Márcio Kelles alerta para questões importantes no começo do mandato

Evento em Brasília é mar-cado por promessas do Governo Federal

Associação aponta princi-pais pontos da área jurídica, em publicação

Relações institucionais

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Neste mês de Janeiro é o mo-mento de dar as boas vin-das aos novos (as) prefeitos (as). Gestores que iniciam

seus mandatos e que a partir des-te mês assumem o desafi o da Ges-tão Pública Municipal. Mais do que isso, assumem um compromisso gratifi cante de ajudar no desenvol-vimento social de cada um dos 853 municípios de nosso estado. Sei que os desafi os serão grandes e que em muitos momentos essa nobre fun-ção vai exigir de vocês esforços ini-magináveis.

E para auxiliar cada um de nos-sos prefeitos, a Associação Mineira de Municípios – AMM coloca à dis-posição dos gestores mineiros os quatro escritórios regionais: Em Di-vinópolis, centro-oeste do estado; Montes Claros, na região norte; Te-ófi lo Otoni, nos Vales do Jequitinho-nha e Mucuri; e em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, além do Espaço AMM na Cidade Administrativa.

Os novos prefeitos também po-dem contar com os nossos departa-mentos técnicos nas áreas de educa-ção, saúde, meio ambiente, captação de recursos, economia, contábil e tributário, jurídico, desenvolvimen-to econômico e assistência social e agora, criamos o departamento de convênios para auxiliar os municí-pios na tramitação de seus projetos. Os novos prefeitos ainda podem

acompanhar as notícias que mais lhes interessam pela AMMTV, um ca-nal direto com os gestores mineiros, também na revista mensal, Notícias das Gerais, pelo nosso portal (porta-lamm.org.br) e, ainda receber nossos e-mails e SMS diretamente, de modo que a informação seja disponibiliza-da em tempo real. Isso demonstra o comprometimento da AMM com as cidades mineiras, buscando sempre uma gestão de qualidade e excelên-cia em nossos municípios.

A AMM, como uma associação de vanguarda, compreende tam-bém o valor signifi cativo de cada um dos servidores de nossas prefeituras. Desta forma, disponibilizamos para os servidores mineiros o Centro de Qualifi cação na Gestão Pública – CQGP, que orienta e qualifi ca todos os secretários e servidores do esta-do.

Também vamos promover o III Congresso Mineiro de Vereadores, nos dias 5 e 6 de março, para orien-tar os novos vereadores nesse im-portante papel que os mesmos têm na legislatura dos municípios pelos próximos quatro anos. Assim, enten-dendo os anseios de cada um dos gestores mineiros, que assumem ou dão continuidade às gestões nesse novo ano, a AMM vai realizar o 30º Congresso Mineiro de Municípios, nos dias 7, 8 e 9 de maio. O desejo da Associação é orientar nossos ges-tores para que, juntos, possamos construir uma Minas Gerais cada vez mais forte e manter a excelência da Gestão Pública Municipal.

Para ajudar no planejamento das ações de cada gestor mineiro, nós, da AMM, elaboramos os “Ma-nuais de Gestão Pública Municipal”, para orientar todos os prefeitos mi-neiros nesse início de mandato. Os manuais estão sendo distribuídos gratuitamente a prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais. Esses manuais são mais uma prova da preocupação da AMM com os gestores nesse início de mandato e com a gestão pública municipal. Ou-tra importante publicação da AMM é o livro “Os Grandes Desafi os dos Prefeitos” que apresenta os temas centrais do movimento municipa-

lista abordados por representantes de diversas áreas da administração pública em todo o país.

Desta forma, começamos esse ano com a reunião entre os prefei-tos brasileiros e a Presidente Dilma Rousseff , entre os dias 28 a 30 de janeiro, em Brasília, para discutir com o Governo Federal melhores fi -nanciamentos dos serviços públicos prestados pelos municípios aos cida-dãos. Continuamos também a nossa luta por uma redistribuição mais jus-ta dos Royalties do Petróleo, matéria essa em que necessitamos do apoio de todos os prefeitos mineiros.

Outras bandeiras defendidas pela a AMM são: O encontro de con-tas das dívidas previdenciárias, uma questão fundamental para o desen-volvimento dos municípios. Um piso fi xo do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, para que todas as prefeituras possam planejar suas ações e obras. Também buscamos a compensação fi nanceira devido à desoneração do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados – IPI, que im-pactou diretamente nas receitas de todos os municípios de Minas Ge-rais. Assim, continuamos a defender os direitos dos municípios mineiros frente aos Governos Estadual e Fede-ral, além de um estreitamento com o Ministério Público, com o intuito de ajudar as cidades de mineiras.

Desta forma, neste ano de 2013, vamos continuar nossa luta incessante a favor das cidades mi-neiras. Vamos continuar a cobrar dos órgãos responsáveis mais investi-mentos nos municípios, liberação de recursos que possam ajudar os ges-tores mineiros a prestarem, a cada dia, serviços com mais qualidade para os cidadãos de nossos muni-cípios. Assim, contem com a Asso-ciação Mineira de Municípios, uma parceira dos gestores mineiros, para auxiliá-los nessa nobre caminhada, pelos próximos quatro anos. Boa sorte e um bom trabalho a todos.

Ângelo RoncalliPresidente da AMM2

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Diretoria Executiva

Presidente - Ângelo José Roncalli de Freitas

1º Vice-presidente - Acácio Mendes de Andrade

2º Vice-presidente -José Milton de Carvalho Rocha

3º Vice-presidente - Marco Antônio de Andrade

Conselho FiscalLeonardo Lacerda CamiloGraciliano Garcia Capanema

SuplentesAdair Divino da SilvaPrefeito de Três MariasAraci Cristina Araújo CarvalhoPrefeito de Antônio Carlos

Superintendente GeralGustavo Persichini de Souza

Departamento de ComunicaçãoCoordenaçãoCristina Assis

JornalistasChristiano SennaRosalves SudárioRafael Lucas

Design André Duarte

Impressão: Gráfica AtividadeTiragem: 8.000 exemplaresPeriodicidade: MensalDistribuição Gratuita

Associação Mineira de Municípios Av. Raja Gabáglia, 385 - Cidade Jardim BHMinas Gerais - Cep: 30380 - 103Tel.: (31) 2125 2400Fax: (31) 2125 2403E-mail: [email protected]

AS VANTAGENS DE SER AFILIADO

As prefeituras afiliadas à AMM têm mais benefícios:

• Cursodecapacitaçãotécnicaeatualizaçãodosprofissio-nais municipalistas.

• DescontosnoscursosrealizadospelaAMM.

• Convênios. • Elaboraçãodeprojetostécnicoselegislativos. • Processamentoearmazenamentodedadossobreos

municípios e o Estado de Minas Gerais. • Carteirafuncionaldeprefeitosevice-prefeitosassinada

pela Secretaria de Defesa Social. • Infraestruturaparaatendimento,reuniõeseminiauditó-

rio.

• InformaçõessobreFPM,ICMSeoutrosrepasses.

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A Associação Mineira de Municípios - AMM é uma entidade política, apartidá-ria e de utilidade pública, que congrega todas as prefeituras do estado de Minas

Gerais. Sua missão é defender os interesses e os direitos dos municípios, a fim de capacitá-los para uma gestão eficiente, tornando-os independentes.

A AMM atua como estrutura de articulação po-lítica e se posiciona frente aos poderes executivo, legislativo e judiciário como representante legíti-ma das 853 cidades do estado de Minas Gerais, o maior número de municípios reunidos do Brasil. Tal peculiaridade confere à AMM o status de principal associação estadual de municípios do país.

Para atingir seus objetivos, a AMM trabalha em parceria com os gestores que vislumbram no princípio municipalista a mola propulsora para a construção de um Estado e um País soberano. Além disso, a Associação desenvolve suas ações juntamente com os governos estadual e federal, as Associações Microrregionais de Municípios, bem como diversas instituições da sociedade civil.

ATUAÇÃO Ao mesmo tempo em que defende os interes-

ses e os direitos dos municípios mineiros, a AMM oferece a eles ferramentas para torná-los cada vez mais autônomos, por meio da implementação de uma gestão eficaz.

Além da importante representação política, a Associação está estruturada para prestar consulto-ria nas áreas de saúde, jurídica, social, de educação, de economia, contábil, de finanças, de captação de recursos, desenvolvimento econômico, meio am-biente e convênios.

Por meio de suas áreas técnicas, a AMM estabe-lece uma atuação capaz de ajudar cada município a otimizar suas competências. Seus consultores, profissionais especializados na área pública, traba-lham com estratégias de fortalecimento municipal, propiciando aos prefeitos melhor condição de to-mada de decisões.

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Estar atento às questões contábeis da gestão é o primeiro passo para ter um mandato mais tran-quilo. Os prefeitos que iniciaram os trabalhos em janeiro de 2013 devem se policiar sobre diversos pontos dessa área, para que não sejam pegos de surpresa ao longo dos próximos quatro anos.

O assessor da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo, do Tribunal de Contas do Estado, Márcio Ferreira Kelles, destaca como os gestores podem se preparar para os desa� os na área contábil.

Neste início de mandato, quais as principais questões que merecem atenção dos gestores? Em todo início de mandato é importante que se tenha um ótimo diagnóstico de toda a administração. É fundamental que este levan-tamento tenha iniciado na transição entre as eleições e a posse para que não haja qualquer solução de continuidade já no início do man-dato. Feito isso, é fundamental que se tenha um quadro real das dívidas de curto e longo prazo, dos contratos em execução e daqueles que estão prestes a fi nalizar, da legitimidade dos restos a pagar e todas as pendências dei-xadas pela gestão anterior, dos níveis de com-prometimento com as despesas de pessoal e eventuais margens de expansão ao longo des-

te exercício e do mandato, das eventuais ações judiciais e a existência ou não de recursos na hipótese da administração ser sucumbente nas mesmas o que, certamente, gerará passivos contingentes que podem desequilibrar ainda mais as fi nanças públicas.

Durante o 5º Congresso Mineiro de Prefeitos Eleitos, o senhor destacou que as prefeituras terão que garimpar os recursos. Como os mu-nicípios devem se preparar para buscar esses recursos? É importante observar que a corrida pelos recursos transferidos já se iniciou. É uma dispu-ta predatória, concorrencial, competitiva entre os 5.564 municípios brasileiros. Como alerta-mos no 5º Congresso, é notória a escassez de recursos para fi nanciar todas as demandas na-cionais, razão pela qual se impõe a agilidade na busca dos mesmos. Entretanto, agilidade não é sufi ciente. É de grande importância que o ges-

PRIMEIROS PASSOS PARA

GESTÃO EFICIENTEÉ de grande importância que o gestor municipal tenha uma boa equipe de assessoramento, para preparar projetos consistentes e de fácil compre-ensão da sua necessidade para a satisfação dos interesses públicos.

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ENTREVISTA - Márcio Ferreira Kelles

tor municipal tenha uma boa equipe de asses-soramento, para preparar projetos consisten-tes e de fácil compreensão da sua necessidade para a satisfação dos interesses públicos.

O período que os municípios enfrentam é deli-cado, devido ao histórico recente de di� culda-des por causa dos repasses. Desenvolver um planejamento bem feito pode ser uma boa alternativa? Quais os pontos relevantes que devem ser considerados nesse planejamento? O federalismo fi scal brasileiro segue o mo-delo político, com alta concentração e centra-lização nas mãos da União. O IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - indi-ca que, de toda a carga tributária nacional, a União retém 70%; os 26 Estados mais o Distri-to Federal 25% e todo o conjunto dos 5.564 municípios, apenas 5%. Esse fenômeno de-monstra a natureza não cooperativa do nosso federalismo. O quadro se agrava com o fato de que a principal fonte de receita da ampla maioria dos nossos municípios, o FPM – Fundo de Participação dos Municípios -, é formado por dois tributos altamente sensíveis às fl utu-ações do cenário econômico mundial. Como a crise iniciada em setembro de 2008 continua impactando as fi nanças, tanto públicas quan-to privadas, de todos os países, é sumamente importante que, diante dessa cruel realidade, o planejamento municipal seja ainda mais re-alista, trabalhando com margens de reserva maiores que de outros setores, uma vez que todo esse planejamento pode ser perdido se não houver previsão de redução dessas trans-ferências. Por outro lado, não podem as ad-ministrações públicas deixar de cobrar todos os impostos de sua competência e, lamen-

tavelmente, temos presenciado a renúncia sistemática de receitas por gestores que não conseguem compreender a importância de se ter todos os recursos à disposição do fi nancia-mento das políticas públicas.

O Tribunal de Contas tem, também, o caráter de ajudar os gestores. Neste início de manda-to, quais são os tipos de serviços e auxílios que podem ser solicitados junto ao TCE? Para dar cumprimento ao disposto na Re-solução nº 03/2010 do TCEMG, que instituiu o Encontro Técnico com os Municípios, o Tri-bunal de Contas, por intermédio da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo, realizará nos dias 18 e 19 de abril próximo, no EXPOMINAS, Belo Horizonte, a 1ª CONFE-RÊNCIA DE CONTROLE EXTERNO DO TCEMG. Trata-se do maior evento de capacitação já produzido pelo Tribunal de Contas de Minas, para o qual serão convidados todos os agentes políticos mineiros que virão acompanhados de assessores e que poderão participar de até 03 ofi cinas das 10 que serão ofertadas. Partici-parão da Conferência, igualmente, ao menos uma centena de servidores do próprio TCEMG e, ainda, servidores de todos os Poderes do Es-tado de Minas Gerais. A Conferência contará com ofi cinas de planejamento estratégico, orçamentos públi-cos, SICOM, contabilidade aplicada ao setor público, licitações, controle interno, tomada de contas especial, gastos com pessoal além de uma ofi cina preparada exclusivamente para as Prefeitas e Prefeitos, na tarde do dia 18.04 que contará, dentre outras, com a palestra do Professor Caio Marini, gentilmente cedido pela Fundação Dom Cabral. Em razão da unicidade, concentração pe-dagógica e volume de recursos envolvidos, importa destacar que a 1ª Conferência de Con-trole Externo do TCEMG será o único evento de capacitação para os jurisdicionados no exercí-cio de 2013. Em breve, o site do TCEMG trará maiores in-formações da Conferência, inclusive período de inscrições. Acompanhem nosso portal em www.tce.mg.gov.br

Sabemos da di� culdade de se captar pro� s-sionais de excelência, mas é muito importante que se busque valorizar e quali� car o corpo de servidores, justamente aqueles que acompa-nham a história da administração, com vistas ao aprimoramento da gestão pública.

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ENTREVISTA

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Diversos municípios estão enfrentando di� -culdades � nanceiras no início deste ano. Em sua opinião, qual a melhor alternativa para minimizar os impactos desta crise? É conveniente destacar que a difi culdade mencionada possui, pelo menos, duas verten-tes bem distintas: a primeira, oriunda da crise fi nanceira já mencionada e que gerou impac-tos diretos na formação do FPM e consequen-te redução dos recursos transferidos, o que, sem sombra de dúvidas, traz desequilíbrios no planejamento orçamentário e fi nanceiro; e, a segunda, oriunda, em grande parcela de nossos municípios, de estrutura administrativa mal gerenciada e com profi ssionais que nem sempre se preparam adequadamente para ocupar os cargos e funções estratégicas da ad-ministração. Em novembro de 2008, quando foi realiza-do o 4º Congresso Mineiro de Prefeitos Eleitos, o então Presidente da AMM, Celso Cota Neto e eu, tivemos a oportunidade de destacar a im-portância da boa gestão municipal, realçando a função do contador e do controlador interno como um passo fundamental para uma ges-tão pública responsável e efi ciente. Podemos acrescer a esses profi ssionais os integrantes da Comissão Permanente de Licitação, da Procu-radoria e do Planejamento Integrado. Sabe-mos da difi culdade de se captar profi ssionais de excelência, mas é muito importante que se busque valorizar e qualifi car o corpo de servi-dores, justamente aqueles que acompanham a história da administração, com vistas ao aprimoramento da gestão pública. Convive-mos hoje com um cidadão infi nitamente mais ativo, participativo e controlador, sabedor de seus direitos e que exige, com legitimidade, maiores e melhores serviços públicos.

Qual mensagem os prefeitos devem ter como guia para os próximos quatro anos? Não há mistério em tema de gestão públi-ca. Planejamento é a pedra angular de toda ad-ministração efi ciente e responsável. Devemos destacar que o planejamento é ponto de par-tida e ponto de chegada para qualquer gestão pública. Deve ter início junto com os primeiros

atos da administração e percorrer cada dia do mandato, pois será o planejamento que terá capacidade de fazer os ajustes necessários ao longo dos quatro anos e terá condições de desenhar novos rumos e adaptações para os riscos existentes. Mas também será ela a res-ponsável por parcela considerável de todo o sucesso e méritos alcançados. Esperamos que todas as prefeitas e pre-feitos de nossos 853 queridos municípios se-jam felizes em suas decisões e que consigam realizar os sonhos daqueles que o legitimaram para essa nobre função – o cidadão, razão de existir do poder público.

Planejamento é a pedra angular de toda ad-ministração e� ciente e responsável. Devemos destacar que o planejamento é ponto de par-tida e ponto de chegada para qualquer gestão pública.

Márcio Ferreira Kelles

Mestre em Direito Público, Espe-cialista em Controle Externo, Bacharel em Direito, bacharel em Ciências Econômicas, professor, coordenador do Grupo de Har-monização de Conceitos da LRF, autor do livro “Controle democrático da Adminis-tração Pública – os Tribunais de Contas no controle da Lei de Responsabilidade Fiscal” e assessor da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo, do

Tribunal de Contas do Estado.

- Márcio Ferreira KellesApresenta:

dias 5 e 6 de março em Belo Horizonte inscrições por meio do portalamm.org.br

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Apresenta:

dias 5 e 6 de março em Belo Horizonte inscrições por meio do portalamm.org.br

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AMM INFORMA

AMM em ação na cidade de Montes Claros

A Associação Mineira de Mu-nicípios – AMM realizou, no dia 4 de dezembro, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvi-mento da Educação – FNDE, mais um programa de capacitação dos servidores públicos de Minas Ge-rais. O evento foi na Associação dos Municípios da Área da SUDENE e os participantes puderam sanar dúvidas e aprender mais sobre o Sistema de Gestão da Prestação de Contas (SiGPC), região nordeste do estado.

O SiGPC é uma plataforma do FNDE e passou por reformulação em 2012. A capacitação foi minis-trada por Especialistas no progra-ma que sanaram todas as dúvidas de todos os presentes. O objetivo do AMM em Ação é prestar atendi-mento técnico e de consultoria às prefeituras, em cada uma das áreas de atuação da Associação Mineira de Municípios. As atividades são realizadas desde janeiro de 2011 e já foram feitas em diversas cidades de Minas Gerais.

Municípios recebem recursos para combate a Dengue

O Ministério da Saúde está re-passando aos municípios brasilei-ros R$ 173,2 milhões para serem investidos em ações de vigilância,

prevenção e controle a Dengue. Em contrapartida, as cidades bra-sileiras terão que cumprir algumas exigências do Ministério como: Disponibilizar quantitativo ade-quado de agentes de controle de endemias, garantir cobertura das visitas domiciliares pelos agentes, adotar mecanismos para a melho-ria do trabalho de campo, realizar o Levantamento Rápido de Infes-tação por Aedes aegypti - LRIAa com ampla divulgação nos veícu-los de comunicação locais, noti-fi car os casos graves suspeitos de dengue, entre outras ações.

Os recursos são para a quali-fi cação das ações de combate ao mosquito transmissor da Dengue, o Aedes aegypti. Com a medida de controle e prevenção a doença, o Governo Federal espera que mais de 190 milhões de pessoas sejam benefi ciadas. Esse repasse repre-senta um aporte de 20% no valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde e será repas-sado em parcela única.

Novos municípios recebem unidades do Farmácia de Minas

Cem municípios do interior do estado receberam novas unidades do programa Farmácia de Minas. A iniciativa tem o objetivo de ga-rantir acesso da população aos medicamentos gratuitos distribuí-dos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com atendimento de profi s-sionais qualifi cados.

Agora, o estado passa a con-

tar com 555, benefi ciando cerca de 10,4 milhões de pessoas de to-das as regiões. Somente em 2012, Minas Gerais passou a contar com 200 novas unidades do programa e recebeu mais de R$ 28 milhões. A rede é responsável pela dis-tribuição gratuita de medicamen-tos para os 853 municípios minei-ros.

AMM participa da posse do Procurador-Geral de Justiça de Minas Gerais

Tomou posse, no dia 6 de dezembro, o novo Procurador-Geral de Justiça de Minas Gerais, Carlos André Mariani Bittencourt. A cerimônia foi realizada no Minis-tério Público do Estado e contou com a presença do Governador Antonio Anastasia, de autoridades e da Associação Mineira de Mu-nicípios – AMM que, na ocasião, foi representada pela Gerente de Relações Institucionais, Maria do Carmo Santos.

Bittencourt entrou em exercí-cio perante o Colégio dos Procura-dores de Justiça e vai suceder Al-ceu José Torres Marques, que fi cou à frente do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por quatro anos.

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Presidente da AMM prestigia Congresso Goiano de Municípios

A Associação Mineira de Municípios – AMM esteve presente no I Congresso Goiano de Municípios, re-alizado em dezembro, no Centro de Convenções de Goiânia. O evento foi promovido pela Associação Goiana de Municípios e a AMM foi representada pelo seu presidente, Ângelo Roncalli.

O evento é inspirado no Congresso Mineiro de Mu-nicípios promovido pela AMM. Para Ângelo Roncalli, “o Luiz Stival (Presidente da AGM) já participou de várias edições do nosso evento e quis trazer a inicia-tiva para Goiás. Essa ideia foi muito bem sucedida, o evento está muito organizado e tem tudo para crescer”.

AMM participa do Dia dos Gerais

A Prefeitura de Matias Cardoso, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, homena-geou personalidades mineiras que contribuíram para o desen-volvimento cultural, econômico e social do Norte de Minas. A so-lenidade de entrega foi realizada em comemoração ao Dia dos Ge-rais, em 8 de dezembro.

Na oportunidade, foram en-tregue às autoridades as Meda-lhas Mathias Cardosos e Maria da Cruz. O Presidente da Associação Mineira de Municípios – AMM Ângelo Roncalli, e a Gerente de Relações Institucionais, Maria do Carmo, entre outras autoridades prestigiaram o evento.

AMM no encontro de prefeitos em Divinópolis

O Presidente da Associação Mineira de Municípios – AMM, Ângelo Roncalli, esteve presente no “Encontro de Prefeitos Eleitos”, promovido pela Superintendên-cia Regional de Saúde de Di-vinópolis, no dia 10 de dezembro. Participaram do evento 25 prefei-tos eleitos e reeleitos da região Centro - Oeste de Minas Gerais, os futuros secretários de saúde, assessores, juízes e promotores públicos.

O objetivo do encontro foi apresentar a estrutura do SUS por meio da política de saúde do Estado de Minas Gerais, além de dar orientação e informação aos novos gestores sobre as princi-pais questões relativas ao setor da saúde e apontas os desafi os que serão enfrentados na pasta.

AMM realiza capacitação noAlto do Rio Pardo

Em parceria com a Associação dos Municípios do Alto Rio Pardo – AMARP, a AMM realizou, no dia 11 de dezembro, um programa de capacitação para os novos Prefeitos e servidores da região. O evento ocorreu na sede da AMARP, em Caldas, e contou com a participação de aproximada-mente 45 pessoas.

Na oportunidade, as assessoras técnicas dos Departamentos de Educação e Economia da AMM, Alessandra Marx e Angélica Fer-reti, fi zeram uma apresentação dos desafi os das áreas para os próximos gestores e aproveita-ram para sanar dúvidas dos mes-mos. Também esteve presente na reunião a Gerente de Relações Institucionais da AMM, Maria do Carmo Santos, que deu as boas vindas aos novos prefeitos.

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ABAIXO DA LINHA DO PRÉ-SAL

Que a questão da divisão igualitária de recursos de royalties de petróleo é um

assunto complexo e polêmico, ninguém tem dúvida.

O ponto principal da questão está relacionado ao mérito. Afi nal de contas, o que se discute é se todos, ou apenas alguns, mere-cem receber recursos oriundos da compensação pela exploração do petróleo, ou seja, royalties. Os que defendem que todos merecem receber baseiam seus argumen-tos em que o petróleo é um bem que pertence à União, portanto, a todos os brasileiros. Os que defen-dem que apenas o estados e mu-nicípios chamados produtores de-vem fi car com os recursos baseiam seus argumentos em que a explo-

ração gera um risco potencial que justifi ca a concentração na desti-nação dos recursos apenas a estes, para o caso de eventual desastre ambiental.

Como se vê, a questão central é o mérito. A discussão gira em torno de quem merece e quem não merece.

No fi nal das contas, os estados e municípios chamados de não produtores lutam por recursos que julgam ser de todos e acham injusta a atual forma de distribui-ção. Já os estados e municípios di-tos produtores, lutam para manter o percentual de recursos que hoje recebem.

A disputa é acirrada. Também, não é para menos. Estão em jogo mais de 26 bilhões de reais por

ano. No futuro, os recursos po-derão chegar a 100 bilhões anu-ais, ou mais, segundo cálculos da União.

Ocorre que a questão relacio-nada ao mérito, portanto, ponto central de toda a discussão, se transforma em assunto coadju-vante, secundário, frente aos de-bates que temos assistido nos úl-timos tempos, com “questões de ordem”, recursos judiciais e outros artifícios procedimentais e regi-mentais. O que ganhou importân-cia central foi o rito.

O processo legislativo requer, muitas vezes, entusiastas, pesso-as que entoem com certo grau de empolgação palavras de encoraja-mento, que incentivem os demais a seguir em determinado caminho

Gustavo Persichini de Souza, superintendente geral da AMM

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ou aderir a determinada posição. En-tretanto, o processo legislativo não foi feito para atender aos entusiastas, mas aos que dominam o rito proces-sual. Nas questões tidas como irrele-vantes, onde o consenso satisfaz a vontade da maioria, não seguir o rito adequado apenas facilita o processo de aprovação de algo que não requer maiores discussões. No entanto, nas questões complexas e polêmicas, so-mente aqueles que dominam o rito do processo irão prosperar. Não exis-te maioria que supere o rito. Não em um estado democrático de direito.

Nesse sentido, o Brasil se mostra maduro sob o aspecto da democra-cia. O arcabouço jurídico e as institui-ções se mostram a cada dia mais con-solidadas.

Não fosse isso, a despeito do lado

que cada um possa estar em relação ao mérito dessa questão, o entusias-mo teria superado o rito faz tempo. Mesmo dotados de toda a certeza de justiça que estados e municípios chamados não produtores estão em relação a uma divisão igualitária dos recursos de royalties, não conseguem superar as armadilhas procedimen-tais que o rito impõe à aprovação de matérias que requeiram o fi el cumpri-mento dos passos exigidos para a sua aprovação.

Isso apenas demonstra de ma-neira ainda mais clara a importância de se fazer da política um espaço em que os agentes, municipais, estaduais e federais, sejam, além de “políticos”, profi ssionais da política. Pessoas que compreendam perfeitamente as re-gras do jogo, o rito do processo.

Em um franco embate entre força e estratégia, esta última sempre leva-rá vantagem. A história já nos mos-trou isso diversas vezes e, no caso es-pecífi co dos recursos de royalties de petróleo, apenas confi rma mais uma vez a regra.

Comparando aos desafi os da ex-ploração do petróleo em grandes profundidades, a distribuição justa dos royalties do petróleo ainda está abaixo da linha do pré-sal.

É preciso que estados e municí-pios chamados não produtores esta-beleçam uma estratégia mais organi-zada, centrada no rito, nos processos, nos procedimentos. Em outras pala-vras, seguir o que a lei manda. Caso contrário, essa é uma batalha perdida.

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ANO NOVO E PREFEITOS EMPOSSADOS

O primeiro dia de janeiro de 2013 foi marcado pela posse dos prefei-tos nos 853 municípios

mineiros para quatro anos de gestão. Por todas as partes de Minas, os gestores assumiram seus cargos diversas metas, en-tre elas a de promover o desen-volvimento das cidades.

Nesta gestão, umas das mar-cas é a expressiva renovação do número de prefeitos mineiros em relação ao quadro anterior. Dos 853 municípios de Minas Gerais, cerca de 70% deles têm novos prefeitos, segundo levan-tamento feito pela Associação Mineira de Municípios - AMM.

Segundo o Presidente da As-sociação Mineira de Municípios

– AMM, Ângelo Roncalli, “se por um lado essa grande renovação signifi ca novas oportunidades para o surgimento de novos ges-tores, novas ideias, novas formas de gerenciar as cidades, mas não podemos ignorar os riscos, so-bretudo em termos do cumpri-mento das novas obrigações le-gais, surgidas nos últimos anos, em especial por força da pressão da sociedade e também da qua-lifi cação das demandas dos cida-dãos, que exigem cada vez mais serviços de qualidade”.

Diante deste momento, os gestores contam com todo o apoio e orientação da AMM, que disponibiliza de departamentos técnicos especializados para so-lucionar as principais dúvidas

nas áreas de contabilidade e tri-butação, captação de recursos, assistência social, saúde, jurídi-co, educação, economia, meio ambiente e desenvolvimento econômico.

Roncalli ressalta, ainda, que a união é um fator fundamental para criar uma nova perspecti-va para o desenvolvimento de Minas Gerais. “Temos convicção que somente por meio da união de todos é possível mudar a re-alidade dos municípios. Inde-pendente do porte e da força de cada um deles, partimos da premissa de que isolados somos frágeis. Assim, é necessário for-talecer politicamente os municí-pios e apoiá-los na melhoria da gestão pública”, destaca.

fevereiro/2013

março/2013

5 e 6 Controle InternoLicitações, Contratos, Obras e Serviços de Engenharia

20 e 21

27 e 28

Licitações e Contratos Administrativos

PregãoFormação de Pregoeiros

5 e 6 Controle InternoEstruturação de um sistema de controle interno municipal

13 e 14 Sistema de Registro de Preços

20 e 21 Licitações e Contratos Administrativos

Teó�lo Otoni

Belo Horizonte

Belo Horizonte

Belo Horizonte

Montes Claros

Belo Horizonte

Gestão do Desenvolvimento Urbano/Ambiental

Gestão do Desenvolvimento Social

Administração

Gestão da Saúde

Gestão da Educação

Page 13: Notícias das Gerais nº 35

1313

Gestão do Desenvolvimento Urbano/Ambiental

Gestão do Desenvolvimento Social

Administração

Gestão da Saúde

Gestão da Educação

Page 14: Notícias das Gerais nº 35

Janeiro 2013

14

MICRORREGIONAIS ELEGEM SEUS PRESIDENTES

Micro Presidente Eleito Cidade do Presidente

ARDOCE ROBERTO BALBINO DE OLIVEIRA CONSELHEIRO PENA

AMAMS CARLÚCIO MENDES LEITE MIRABELA

AMVAP RONALDO SANDRE ARAPORÃ

AMOG ALVÁRO MARIANO JÚNIOR JURUAIA

AMMA ANTÔNIO CARLOS DE ANDRADA BARBACENA

AMEG REMOLO ALOISE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

AMMAN SEBASTIÃO HILÁRIO BITENCOURT CANAÃ

AMARP ELDER CÁSSIO DE SOUZA OLIVA IPUIUNA

AMAJE THIAGO LEVI ARAÚJO PIMENTA ANGELÂNDIA

AMAPAR LUCAS CAMPOS DE CIRQUEIRA PATROCÍNIO

AMALPA IVAR CERQUEIRA DE ALMEIDA NETO CONSELHEIRO LAFAIETE

AMALG CLÁUDIA DO CARMO MARTINS DE BARROS BOM SUCESSO

AMASP GERALDO MAGELO ELOI WENCESLAU BRÁS

AMBASP REINALDO VILELA PARANAÍBA FILHO SÃO BENTO DO ABADE

ALAGO ARNALDO LEMOS FIGUEIREIDO COQUEIRAL

AMME VILMA MARIA DINIZ GONÇALVES MORRO DO PILAR

AMEJE ARMANDO JARDIM PAIXÃO ARAÇUAÍ

AMEPI FERNADO ROLLA SÃO DOMINGOS DO PRATA

AMEV JOSÉ ALVES BUENOPÓLIS

AMERP ALMIRO MARQUES DE LACERDA FILHO MIRADOURO

AMMESF MARIA DAS DORES DE OLIVEIRA DUARTE CLARO DOS PORÇÕES

AMESP ROSANGELA MARIA DANTAS INCONFIDENTES

AMPLA JEOVÁ MOREIRA DA COSTA ARAXÁ

AMVA GERALDO MARTINS GODOÍ PARIQUITO

AMVI FÁBIO ALVIS COSTA FONSECA IGARATINGA

AMUC DR. GERALDO DIAS AMADOR ATALÉIA

AMPAR FERNANDO ANTÔNIO DUTRA MASCEDO RIO POMBA

AMAPI CELSO COTA MARIANA

AMVALE PAULO PIAU NOGUEIRA UBERABA

AMVER SINARA RAFAELA CAMPOS SANTA CRUZ DE MINAS

UNIÃO GERAL SILVANEI BATISTA SANTOS PORTEIRINHA

AMAG ARI PINTO CONSTANTINO DOS SANTOS ITAMONTE

ASSOLESTE WANDERSON ELISEI COELHO MANTENA

As diretorias das associações microrregionais de Minas Gerais começam a ganhar nova formação com as eleições para escolha da gestão que se inicia em 2013. Até o fi m de janeiro, 34 micros realiza-

ram o pleito para a escolha de seus presidentes e outras seis aguardam a realização da disputa.

Um fato interessante nas elei-ções que já foram realizadas é a predominância de chapas únicas

motivando a escolha por aclama-ção ou consenso.

Confi ra quem são os novos presidentes das associações microrregionais:

14

Page 15: Notícias das Gerais nº 35

15

Micro Presidente Eleito Cidade do Presidente

ARDOCE ROBERTO BALBINO DE OLIVEIRA CONSELHEIRO PENA

AMAMS CARLÚCIO MENDES LEITE MIRABELA

AMVAP RONALDO SANDRE ARAPORÃ

AMOG ALVÁRO MARIANO JÚNIOR JURUAIA

AMMA ANTÔNIO CARLOS DE ANDRADA BARBACENA

AMEG REMOLO ALOISE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

AMMAN SEBASTIÃO HILÁRIO BITENCOURT CANAÃ

AMARP ELDER CÁSSIO DE SOUZA OLIVA IPUIUNA

AMAJE THIAGO LEVI ARAÚJO PIMENTA ANGELÂNDIA

AMAPAR LUCAS CAMPOS DE CIRQUEIRA PATROCÍNIO

AMALPA IVAR CERQUEIRA DE ALMEIDA NETO CONSELHEIRO LAFAIETE

AMALG CLÁUDIA DO CARMO MARTINS DE BARROS BOM SUCESSO

AMASP GERALDO MAGELO ELOI WENCESLAU BRÁS

AMBASP REINALDO VILELA PARANAÍBA FILHO SÃO BENTO DO ABADE

ALAGO ARNALDO LEMOS FIGUEIREIDO COQUEIRAL

AMME VILMA MARIA DINIZ GONÇALVES MORRO DO PILAR

AMEJE ARMANDO JARDIM PAIXÃO ARAÇUAÍ

AMEPI FERNADO ROLLA SÃO DOMINGOS DO PRATA

AMEV JOSÉ ALVES BUENOPÓLIS

AMERP ALMIRO MARQUES DE LACERDA FILHO MIRADOURO

AMMESF MARIA DAS DORES DE OLIVEIRA DUARTE CLARO DOS PORÇÕES

AMESP ROSANGELA MARIA DANTAS INCONFIDENTES

AMPLA JEOVÁ MOREIRA DA COSTA ARAXÁ

AMVA GERALDO MARTINS GODOÍ PARIQUITO

AMVI FÁBIO ALVIS COSTA FONSECA IGARATINGA

AMUC DR. GERALDO DIAS AMADOR ATALÉIA

AMPAR FERNANDO ANTÔNIO DUTRA MASCEDO RIO POMBA

AMAPI CELSO COTA MARIANA

AMVALE PAULO PIAU NOGUEIRA UBERABA

AMVER SINARA RAFAELA CAMPOS SANTA CRUZ DE MINAS

UNIÃO GERAL SILVANEI BATISTA SANTOS PORTEIRINHA

AMAG ARI PINTO CONSTANTINO DOS SANTOS ITAMONTE

ASSOLESTE WANDERSON ELISEI COELHO MANTENA 15

A gestão dos municípios é permeada por uma série normas, leis e questões jurídicas que determinam

como devem ser realizadas as ati-vidades de todos os órgãos ligados à administração pública. Desde o momento de nomear a equipe de governo, os prefeitos estão sob a orientação de diversas legislações, como a Lei Orgânica Municipal, Lei de Estrutura Administrativa e Regi-mento Interno do Poder Executivo, entre outras.

No primeiro ano de mandato, um dos principais pontos de aten-ção é referente aos restos a pagar. As dívidas deixadas pelo gestor an-terior devem ser cuidadosamente analisadas e só depois ser desen-volvido um planejamento de pa-gamento, considerando a ordem cronológica e a possibilidade de re-negociação com os fornecedores.

Além disso, é fundamental que os prefeitos se atentem sobre a si-

tuação da dívida ativa, pois cabe ao Prefeito providenciar os prepa-rativos para a cobrança de tributos municipais que vencem no início do ano (principalmente o IPTU e as taxas), a existência de débitos junto ao Instituto Nacional do Seguro So-cial – INSS e referente ao FGTS e o PASEP.

O prefeito tem, ainda, que fi car em alerta sobre as consequências da omissão de prestar contas, a le-gislação que rege todo o processo licitatório, o processo de contrata-ção de servidores, nepotismo, apli-cação vinculada de recursos e os principais equívocos em convênios de repasse. Dois pontos merecem destaque por ser novos e de grande relevância: a lei de transparência e os ativos de iluminação pública.

O primeiro surgiu em decorrên-cia da mudança da Lei de Respon-sabilidade Fiscal, em 2010, e esta-beleceu uma nova obrigação para todos os entes da federação e ór-

gãos públicos: a disponibilização na internet, até o primeiro dia útil sub-sequente à data do registro contábil da receita/despesa, de informações sobre a execução orçamentária e fi -nanceira.

Já a questão da Iluminação Pública vai ser um tema constante nas administrações públicas, nos próximos anos. Em decorrência da Resolução Normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANE-EL de nº. 414/2010, foi transferida a responsabilidade pela iluminação pública aos municípios por enten-der que se trata de um serviço de in-teresse local. Os gestores terão até o fi m de 2014 para se adequarem para a transferência dos ativos de iluminação pública.

Todos esses temas são trata-dos em profundidade no volume 2 dos Manuais de Gestão Pública Municipal, que aborda as questões de natureza jurídica que estão re-lacionadas com as prefeituras. São tópicos relevantes para uma boa administração e que esclarecem dú-vidas pertinentes do cotidiano das cidades.

Para esclarecer outras dúvidas, os prefeitos podem contar com o auxílio da Associação Mineira de Municípios – AMM. O Departamen-to Jurídico possui uma equipe de profi ssionais aptos a atender os mu-nicípios afi liados, em diversas áreas, além de prestar auxílio junto ao Po-der Judiciário e ao Tribunal de Con-tas.

Manuais de Gestão Pública Municipal abordam questões jurídicas fundamentais no exercício da administração das cidades

Prefeito, adquira seu exemplar dos Manuais de Gestão Pública

Municipal da Associação Mineira de Municípios – AMM na Sede da AMM em Belo Horizonte, no Espaço AMM na

Cidade Administrativa ou nos Escritórios Regionais.

Page 16: Notícias das Gerais nº 35

Com o objetivo de auxiliar todos os prefeitos de Minas Gerais no momento de iniciar o mandato 2013-2016, a Associação Mineira de Municípios – AMM lançou a campanha “O X da Gestão”. Todos os dias, a AMM envia uma dica abordando temas fundamentais para a rotina de trabalho de prefei-tos e secretários. Em cada mensagem é abordado um assunto diferente relativo às áreas de atuação

da associação. Os temas também estão disponibi-lizados no Portal AMM. Essa é uma ação da AMM, representante legitima dos 853 municípios mineiros, para auxiliar os no-vos gestores nesse início de mandato, com o ob-jetivo de sempre buscar a excelência na Gestão Pública Municipal em Minas Gerais.

CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO

ORÇAMENTO

O Orçamento Público é o ins-trumento de planejamento que estima as receitas e discrimina as despesas, demonstrando onde e porque serão aplicados os re-

cursos do município e quem é o responsável pela execução dos mesmos. Lembrando que o Or-çamento é trabalhado com pre-visões e pode, portanto, ser alte-rado. O prefeito pode fazer essa alteração por meio de um pro-

jeto de lei, enviando à Câmara Municipal. É primordial acompa-nhar os projetos e pressionar os vereadores quando a alteração proposta não estiver de acordo com os interesses da maioria da população.

CAPTAÇÃO DE RECURSOS TRANSFERÊNCIAS DE RECUR-SOS FEDERAIS AOS MUNICÍ-PIOS

Os repasses de recursos federais a Municípios são efetuados por meio de transferências constitu-

cionais, legais ou voluntárias. É a forma que o Governo Federal tem de repassar parte do dinhei-ro arrecadado diretamente aos municípios como estabelecido pela Constituição. São repasses do Governo Federal para os mu-nicípios: o Fundo de Participação

dos Municípios – FPM, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valori-zação dos Profi ssionais da Edu-cação – FUNDEB, Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, entre outros.

JURÍDICO

RESTOS A PAGAR

As dívidas deixadas pelo gestor anterior devem ser cuidado-samente analisadas pela nova equipe de governo, principal-mente os empenhos abertos de 1º de maio a 31 de dezembro de 2012 que não foram quitados e

passaram como restos a pagar para 2013. Além de verifi car se os requisitos da Lei de Respon-sabilidade Fiscal foram seguidos, é importante observar se existe disponibilidade fi nanceira para pagar a despesa deixada pelo antecessor. Com todos os dados reunidos, a nova equipe deve

fazer um planejamento para ini-ciar a escala de pagamentos e, se preciso, uma negociação com os fornecedores. Uma dica impor-tante: a ordem cronológica das dívidas deve ser respeitada e o pagamento dos restos a pagar tem prioridade sobre as despe-sas novas.

o da gestãoGestão pública em destaque

16

Page 17: Notícias das Gerais nº 35

Janeiro 2013

ECONOMIA

REPASSE DE RECEITA DO IPI EXPORTAÇÃO AOS MUNICÍPIOS

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 159, inciso II, de-termina que 10% do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), arrecadados pela União, sejam transferidos aos Estados e ao

Distrito Federal, proporcional-mente ao valor das respectivas exportações de produtos indus-trializados. Em Minas Gerais, os índices utilizados para calcular o valor da receita do IPI, a ser re-passado a cada município, são os mesmos estabelecidos para o cálculo do repasse da receita do ICMS.

MEIO AMBIENTE

RESÍDUOS SÓLIDOS

A Política Nacional de Resídu-os Sólidos - PNRS, aprovada em agosto de 2010, disciplina a cole-ta, o destino fi nal e o tratamento de resíduos urbanos, perigosos e industriais, entre outros. A lei

estabelece metas importantes para o setor, como o fechamento dos lixões até 2014 (a parte dos resíduos que não puder ir para a reciclagem, os chamados rejei-tos, só poderá ser destinada para os aterros sanitários) e a elabo-ração de planos municipais de resíduos.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO MUNICÍPIO

Embora as grandes políticas de desenvolvimento econômico sejam de âmbito federal e, às ve-zes, estadual, há também espaço para que o governo municipal desenvolva ações relevantes nesta área. O prefeito de visão pode vislumbrar as tendências de crescimento de setores e

de ramos de atividade, por in-termédio não só de estudo da economia local e regional, mas, sobretudo, do conhecimento e da proximidade da realidade. O conhecimento da economia lo-cal e sua inserção na economia regional e estadual ajudam a confi gurar os possíveis cenários futuros e permitem a defi nição de políticas públicas municipais adequadas e com maior possibi-lidade de sucesso.

SAÚDE

O PAPEL DO GESTOR: CONHECENDO O SUS MUNICIPAL

O Secretário de Saúde ao assu-mir a secretaria deve ter conhe-cimento da Lei que regulamenta e que atribui responsabilidades e compromissos ao Gestor. Um cuidado importante é consultar

a norma municipal que criou o cargo para conhecer melhor suas atribuições. Também é im-portante que o secretário de saú-de se informe sobre a estrutura do SUS no município, procure conhecer suas unidades e se re-úna com sua equipe para conhe-cer os servidores e os problemas que eles enfrentam no dia a dia na assistência da população.

ASSISTÊNCIA SOCIAL

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊN-CIA SOCIAL - SUAS

Para o funcionamento adequado do Sistema Único de Assistência Social – SUAS é importante o ges-tor entender a organização desse sistema como forma de organizar suas ações. O Objetivo é prestar serviços de qualidade aos usuários da Política de Assistência Social e que estes, efetivamente, represen-tem transformações na qualidade de vida de quem deles necessitar. Para uma gestão de qualidade e para alcançar os objetivos previs-tos, é fundamental tratar a gestão do trabalho de Assistência Social como uma questão estratégica. A qualidade dos serviços ofertados para a população depende da es-trutura do trabalho, da qualifi cação e valorização dos trabalhadores atuantes no SUAS.

EDUCAÇÃO

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

A Constituição Federal, após a de-liberação das formas de organiza-ção do Estado em relação à Edu-cação Básica, estabelece também os mecanismos de fi nanciamento público para a educação, de forma que a sua oferta seja garantida a todos os cidadãos brasileiros. As-sim, o art. 212 da Constituição esta-belece o investimento de recursos provenientes de impostos e trans-ferências para a composição da receita de Manutenção e o Desen-volvimento do Ensino – MDE. Desta forma, os municípios fi cam obriga-dos a investirem 25% das receitas de impostos na manutenção da Educação Infantil e Fundamental.

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Page 19: Notícias das Gerais nº 35

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Janeiro 2013

projetos & consultoriaambiental

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Além das difi culdades fi nanceiras que os municípios enfrentaram durante o ano de 2012 e que deve se manter em 2013. Os novos gestores, que assumiram as

prefeituras do Brasil em janeiro de 2013, terão mais um grande desafi o pela frente, promover o saneamento básico a todos os cidadãos. Mas, o fator mais preocupante para os novos prefeitos é acabar com os lixões do país. Os municípios brasileiros terão até o dia 03 de agosto de 2014 para acabar com todos os lixões a céu aberto existente hoje no país. Esse projeto faz parte do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, aprovado ainda no Governo Lula. O projeto ainda prevê a obrigatoriedade dos municípios em reci-clar todos os resíduos considerados reaproveitá-veis. Só em Minas Gerais, mais de 350 municípios estão

irregulares com a Lei Ambiental vigente e preci-sarão urgentemente se adequar as novas regras. Assim, alguns municípios precisão criar leis que cumpram as obrigações presente na lei. Os novos Gestores terão um grande desafi o até 2014 e precisarão se adequar a Lei Ambiental, já que o não cumprimento da mesma pode signifi car perda de recursos para os municípios.

Confi ra mais informações sobre o tema no Portal da AMM.

O objetivo proposto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos é que os lixões sejam 100% eliminados até 2014

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Page 20: Notícias das Gerais nº 35

Janeiro 2013

20

O aumento de 7,97% obe-dece ao artigo 5ª da Lei 11.738/2008 e vai resultar na mudança da base sala-

rial que passará de R$ 1.451,00 para R$ 1.567,00.

Conforme a legislação vigente, a correção refl ete a variação ocorri-da no valor anual mínimo por aluno defi nido nacionalmente no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valoriza-ção dos Profi ssionais da Educação – FUNDEB de 2012, em relação ao va-lor de 2011. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio com jornada de 40 horas semanais.

Segundo pesquisa realizada pela CNM em 2012, a respeito dos salários pagos aos professores mu-nicipais, o impacto do reajuste do piso para 2013 será em torno de R$ 2,1 bilhões, apenas para esfera mu-nicipal.

A Associação Mineira de Mu-nicípios - AMM defende a remune-ração justa aos professores, porém a forma como é calculado esse re-ajuste, hoje, onera as receitas dos

municípios. A assessora técnica do Departamento de Economia da ins-tituição, Angélica Ferreti destaca que essa medida resultará em um grande impacto nas contas dos mu-nicípios.

“A situação é agravante uma vez que as despesas vem na contra mão das receitas. Desde o ano pas-sado, os municípios já estavam com difi culdades de cumprir o limite de 54% dos gastos com o pessoal, esta-belecido na Lei de Responsabilida-de Fiscal. Agora, com o aumento do salário mínimo e o reajuste do piso do magistério, os municípios terão que adequar seus gastos, a fi m de não incorrer nas sanções da lei.

De acordo com o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a ex-pectativa é de que em 2014 o rea-juste do piso seja superior ao deste ano. O reajuste é concedido com base no percentual de aumento, de 2011 a 2012, do Fundo de Manu-tenção e Desenvolvimento da Edu-cação Básica e de Valorização dos Profi ssionais da Educação – Fundeb.

MUNICÍPIOS DE OLHO NO REAJUSTE DO MAGISTÉRIO

Como é feito o cálculo

Desde 2009, por lei, o reajuste do piso salarial é feito anualmen-te em janeiro seguindo como in-dicador o Fundeb. O fundo reúne recursos provenientes de tributos e da complementação da União, que são repassados aos governos municipais e estaduais.

Durante o ano vigente, o valor mínimo anual investido pelo fun-do por aluno da educação básica é calculado com base em estima-tivas de arrecadação. A variação desse valor impacta na variação do salário dos professores.

Para o ano de 2012, a estimati-va do custo por aluno era de R$ 2.096,68, o que representaria um aumento de 21,2% em relação ao valor fi nal de 2011 (R$ 1.729,28). Assim, o reajuste estimado do piso salarial era maior do que o que de fato aconteceu.

Porém, em 28 de dezembro de 2012, o governo revisou o valor para baixo (R$ 1.867,15) porque as estimativas de receita não se concretizaram. A variação do va-lor por aluno entre 2011 e 2012, então, foi de 7,97%.

Fonte: Portal G1

Page 21: Notícias das Gerais nº 35

21

 

Minas Gerais teve quase 80% de re-novação no qua-dro de prefeitos

na última eleição. Desses no-vos gestores, a maior parte estará à frente da gestão pú-blica municipal pela primeira vez. Além de se preocuparem em montar um secretariado sério e comprometido com as demandas dos municípios, os novos prefeitos também se depararam com a falta de re-cursos para iniciar os projetos dos mandatos. A escassez de receitas nos cofres municipais no iní-cio de 2013 já era de se es-perar e vinha sendo alertada pela Associação Mineira de Municípios – AMM, desde ju-nho do ano passado. As polí-ticas públicas adotadas pelo Governo Federal para o aque-cimento do mercado interno no Brasil oneraram as receitas municipais. Com as constan-tes reduções do Imposto so-bre Produtos Industrializados – IPI, o Fundo de Participação dos Municípios – FPM, princi-pal recurso de 70% dos muni-cípios mineiros, fi cou menor e não confi rmou a previsão

inicial da Secretaria do Tesou-ro Nacional – STN no início de 2012, tendo uma redução de R$ 9 bilhões para todas as ci-dades brasileiras. Um exemplo das difi -culdades enfrentadas pelos municípios mineiros é a cida-de de Buritis, onde o Prefeito João Alves de Souza, ao assu-mir a Prefeitura, já tem que economizar pensando em juntar recursos para começar a trabalhar. Souza destaca que os problemas fi nanceiros do município são refl exos das políticas do Governo Federal. “Estou vendo que pelo FPM que já recebemos, ele con-tinua baixo e isso já nos traz grandes preocupações para o futuro”, ressalta. Além das constantes re-duções do IPI, a União tam-bém promoveu a maior res-tituição de Imposto de Renda – IR da história, mais um com-ponente do FPM, que tam-bém impactou diretamente as receitas das cidades. As-sim, o fi nal de mandato para muitos prefeitos foi de sacri-fício e angústia, com alguns não conseguindo fechar suas contas.

PREFEITOS EM ALERTA DESDE O INÍCIO DOMANDATOOs novos prefeitos se deparam com a falta de recursos para iniciar os projetos dos mandatos.

inicial da Secretaria do Tesou-ro Nacional – STN no início de 2012, tendo uma redução de R$ 9 bilhões para todas as ci-

Os novos prefeitos se deparam com a falta de recursos para iniciar os projetos dos mandatos.

REUNIÃO EM BRASÍLIA

Buscando soluções para os proble-mas fi nanceiros dos municípios, mais 600 prefeitos mineiros participaram do “Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas”, promovido pelo Governo Federal, em Brasília, entre 28 e 30 de janeiro. Um dos objetivos dos novos gestores e dos reeleitos foi pressionar a Presidente Dilma Rousseff na busca de soluções para a crise fi nanceira dos mu-nicípios. Um dos pontos mais questionado pelos gestores é a redistribuição dos Royalties do Petróleo, matéria que se encontra parada depois do veto da Pre-sidente ao projeto inicial aprovado, com esmagadora vantagem, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O Prefeito de São Domingos do Prata e Presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Piracicaba – AMEPI, Fernando Rolla, destaca a importância dos prefeitos pressionarem o Governo Federal. “É pre-ciso pressão de todos os prefeitos para que a presidente Dilma solucione essa questão dos Royalties o mais rápido possível. A redistribuição dos Royalties representa um ganho signifi cativo para todas as cidades do Brasil”, salienta.

Page 22: Notícias das Gerais nº 35

Janeiro 2013

Com o início do período chuvoso, começam os ris-cos de deslizamento de terra, enchentes, desaba-

mentos, entre outros. Esses desas-tres se transformam em problemas sociais e fi nanceiros para as cida-des. Pensando nas difi culdades geradas para os municípios e para os cidadãos mineiros, a Associa-ção Mineira de Municípios – AMM busca desenvolver o trabalho de orientação aos gestores mineiros nesse momento de difi culdades.

Anualmente, várias pessoas são atingidas pelas chuvas e aca-bam perdendo seus bens e, mui-tas vezes, até mesmo a casa. Para que essa situação não se agrave, é muito importante que os municí-pios invistam em equipes de pro-teção e defesa civil, implantando, por meio de promulgação de lei municipal, um grupo de trabalho que deve ser composta por repre-sentantes dos órgãos públicos, in-cluindo pessoal da prefeitura e da sociedade organizada.

Por meio da defesa civil, várias providências preventivas ou emer-genciais podem ser tomadas, agili-zando o processo de mapeamento de áreas de risco até a busca de apoio governamental para situa-ções de calamidade.

A defesa civil pode agir em qua-tro fases.

• A primeira, emais importante,garante segurança à população. É a fase de prevenção: um período de ações para evitar catástrofes provocadas pelos fenômenos na-turais. É o momento ideal, tam-bém, para o desenvolvimento de campanhas educativas e projetos de prevenção. • A segunda é de socorro e res-gate de vítimas, além de ajuda às pessoas em situação de risco. • Aterceirafaseédeassistênciaeocorre logo após o desastre, onde, por meio de doações, é prestada assistência às famílias atingidas, além de encaminhá-las aos abri-gos.

• E,porúltimo,afasederecupe-ração que consiste no reparo de danos psicológicos e materiais, e a tentativa de devolver essas fa-mílias ou comunidades inteiras, a normalidade do cotidiano.

Os cuidados do período chu-voso devem começar pela pre-venção. Para orientar os prefeitos sobre formação da equipe de pro-teção e defesa civil, capacitação de pessoal, elaboração de planos emergenciais e formas de obter apoio, a coordenadoria estadual de defesa civil enviou ofícios com instruções aos 853 municípios mineiros. Em caso de dúvidas, o email da coordenadoria é o [email protected] e o tele-fone é (31) 3915-0992.

MUNICÍPIOS EM ALERTA COM AS CHUVAS

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Foto tirada em Lambari, no Sul de Minas. Duas pessoas morreram soterradas

Fábrica tomada pela lama na zona da mata

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Marcos Michelin/EM/D.A Press

Page 23: Notícias das Gerais nº 35

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Janeiro 2013

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3 bilhõesaos cofres municípaiscom o aumento de 1% de FPM, em 2011

C

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Milhares de prefeitos de todas as partes do Brasil participaram do “Encontro Nacional de Novos

Prefeitos e Prefeitas”, realizado pelo Governo Federal, em Brasília, de 28 a 30 de janeiro.

Fabi

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Bra

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A o longo dos três dias, os gestores receberam informações sobre os programas do Gover-no que podem ajudar

a iniciar os mandatos, ou dar con-tinuidade à gestão municipal com foco no desenvolvimento sustentá-vel dos municípios brasileiros. Eles também tiveram a oportunidade de conhecer os principais Ministérios e órgãos do Governo Federal que apresentaram suas políticas para os setores de desenvolvimento social, desenvolvimento econômico, de-senvolvimento ambiental e urbano, e participação social e cidadania. Mas, apesar de toda a programa-ção, os gestores foram ao evento esperando, principalmente, novas fontes de recursos e uma saída para a crise fi nanceira que atinge as cida-des.

Alerta com as promessas

Em seu discurso, a Presidente da República, Dilma Rousseff , des-tacou os desafi os dos municípios

como elemento principal para o desenvolvimento da federação. A Presidente ainda colocou a União como parceira dos prefeitos brasi-leiros. Na oportunidade, Dilma anun-ciou um investimento superior a R$ 60 bilhões aos municípios em diferentes áreas como educação, saúde, mobilidade urbana, sanea-mento, entre outras. Porém, muitos dos investimentos anunciados pelo Governo Federal são considerados inviáveis pelo movimento munici-palista. Um exemplo são os R$ 36 bilhões para a construção de 1,1 mi-lhão de novas moradias, das quais 135 mil serão para cidades com me-nos de 50 mil habitantes. Entretan-to, para essa parceria, União/Muni-cípios, se concretizar é necessário que as cidades tenham condições de doar os terrenos, além de arcar com a infraestrutura, o que impos-sibilita grande parte das cidades de participar do programa, devido às condições fi nanceiras em que se encontram. Também foi anunciado in-

vestimentos para creches, quadras poliesportivas de escolas públicas e a doação de equipamentos para a manutenção de estradas vicinais em todo o país. Apesar de serem ações importantes, o Governo Fe-deral continua a elaborar propostas que acabam gerando custeio para os municípios. A maioria das cida-des brasileiras já não tem condições de arcar com pessoal em virtude do percentual da folha de pagamento e, principalmente, pela constante queda das receitas dos municípios. Já sobre um Fundo de Partici-pação dos Municípios – FPM fi xo e o encontro de contas do INSS, a Pre-sidente não apresentou novidades. Manteve seu discurso e confi rmou a medida provisória que permite aos municípios a renegociação de suas dívidas ao longo dos anos. Porém, o Governo não apresentou a possibi-lidade de os municípios renegocia-rem as dívidas com o INSS a juros mais compatíveis com os pratica-dos no mercado e não deixou claro como será feito o encontro de con-tas.

ENCONTRO EM BRASÍLIA

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Sobre Royalties do Petróleo, matéria considerada de funda-mental importância para as cida-des brasileiras, também não teve modifi cação, a Presidente deu a entender que esse é um recurso que deve ser investido, na sua to-talidade, na educação. Para o mo-vimento municipalista, essa é uma discussão que deve ser ampliada, já que se trata de um grande acrés-cimo nas receitas de todos os mu-nicípios do Brasil. Caso as cidades tenham autonomia para gerir esse recurso, ele poderá ser investido também em segurança pública e saúde, problemas enfrentados atualmente. Para o movimento municipa-lista o encontro foi uma continui-dade das políticas já adotadas pelo Governo Federal. O Presidente da Associação Mineira de Municípios – AMM, Ângelo Roncalli, vê o dese-jo do Governo em promover par-cerias com os municípios, mas es-perava mais. “Nós queríamos que fossem anunciados critérios para a reposição da isenção do IPI e do Imposto de Renda. Que o FPM não tivesse uma queda constante. Nós vemos muita boa vontade do Go-verno Federal que deseja fazer as parcerias, mas se fala as mesmas coisas de antes e muitas vezes os municípios não terão condições de serem benefi ciados. De uma maneira geral não atendeu o que

o movimento municipalista espe-rava”, destacou. Ainda durante o primeiro dia de evento, os Prefeitos presentes puderam acompanhar as palestras do Ministro de Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e da Ministra--Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Meni-cucci.

Investimentos

Os novos investimentos pro-metidos pelo Governo Federal aos municípios brasileiros são de R$ 66,8 bilhões de reais. Essa quantia

será dividida entre programas e convê-nios da União com as cidades. Segundo a promessa da Presi-dente da República, Dilma Rousseff , os in-vestimentos são em todas as áreas, des-de pavimentação de ruas até educação. Assim, os a verba será dividida da se-guinte maneira: R$

35,5 bilhões para obras de sane-amento, pavimentação e mobili-dade urbana, já no mês fevereiro. Para a área da educação, os novos prefeitos poderão se habilitar ao programa de construção de cre-ches, ainda de 2011, além do novo programa que será lançado em 2013. O Governo Federal também anunciou a construção ou cober-tura de mais de 2.000 quadras po-liesportivas nas escolas públicas. Instituições com mais de 100 alu-nos poderão participar do progra-ma. Na saúde, serão selecionados municípios para a ampliação de 5.629 Unidades Básicas de Saúde. Também vão ser construídas mais 1.253 unidades básicas e postos de saúde, por todo país, além do investimento de R$ 1,2 bilhão para melhoria dos equipamentos. Já na área de pavimentação e saneamento, serão criados novos processos que terão o investimen-to de R$ 5 bilhões para pavimen-tação e R$ 12 bilhões para sanea-mento, sendo R$ 2 bilhões para os municípios na área da Fundação

O presidente da Associação Mineira de Municípios,Ângelo Roncalli (à esquerda) se encontra com a presidente Dilma

O presidente da Associação Mineira de Municípios,Ângelo Roncalli, acompanha a cerimônia de abertura

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Prefeitos de todo o país acompanham discurso da Presidente Dilma na cerimônia de abertura

Nacional de Saúde - FUNASA. Outro anuncio da Presidente foi a liberação de retroescavadei-ras para cidades com 50 mil habi-tantes ou menos e motoniveladora para todos os municípios do país. Também foi anunciada a abertura do processo de seleção para cons-trução de 300 unidades de centro de iniciação ao esporte. Para o setor de tecnologia, a União vai investir R$ 100 milhões para apoiar as prefeituras de mu-nicípios menores em seus projetos de cidade digital. Para as 44 cida-des históricas do país, vai ser aber-to, agora em fevereiro, o “PAC cida-de histórica”, que deve investir R$ 1 bilhão em manutenção, conserva-ção e restauração dos patrimônios históricos das cidades e mais R$ 300 milhões para a restauração de edifícios privados. Também está aberto o pro-cesso de seleção para o investi-

mento de R$ 31 bilhões para o “Minha casa, minha vida” que pre-tende entregar 1,1 milhão de mo-radias até 2014. O Governo Federal ainda anunciou o Projeto Aviação Regional, onde deseja construir aeroportos em cidades menores, facilitando o deslocamento dos brasileiros.

Ministérios e Programas federais

O segundo dia do “Encontro Na-cional com novos Prefeitos e Pre-feitas” foi marcado por palestras de orientação aos gestores no iní-cio de mandato. O evento também apresentou as propostas do Gover-no Federal para a área da educa-ção, além de apresentar a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC II. Na parte da manhã, o Minis-tro Aloizio Mercadante apresentou

as principais questões referentes ao trabalho do Governo Federal na área de educação. No período da tarde, o Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, apresentou o Programa de Aceleração do Cresci-mento – PAC II. Como destaque do programa, o Governo mostrou os investimentos já feitos e os futuros nas áreas de saneamento, preven-ção em áreas de risco, mobilidade urbana, creches, quadras, urbani-zação, recursos hídricos, equipa-mentos para estradas vicinais en-tre outros. As palestras contaram com público superior a 2.000 gestores. De Minas Gerais, mais de 500 pre-feitos estiveram presentes no se-gundo dia do encontro. O evento também contou com a realização de ofi cinas, salas técnicas e aten-dimento dos ministérios aos pre-feitos, secretários e servidores pre-sentes.

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Vocês superaram o primeiro grande desafi o, que era o de ganhar a eleição. Agora, é superar o segundo desafi o, fazer uma boa gestão e cumprir as promessas. Vocês abrirão o cofre cheio de fatu-ras para pagar. Não desanimem, porque a situação econômica está melhorando”

Queremos que vocês se apropriem rapidamente de todas as informações, de todas as possibilidades e potencialidades do elenco existente de planos, programas, ações e serviços que o governo federal já fi rmou ou pode fi rmar com o seu município”

Ministro da Fazenda, Guido Mantega

Presidente da República, Dilma Rousse�

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Os municípios devem fi car atentos às obriga-ções e restrições presentes nos programas do Governo Federal. Minha Casa, Minha Vida• Disponibilizar terreno• Implantação de equipamentos e serviços

públicos* Fica a cargo do município a responsabili-dade de disponibilizar a infraestrutura como serviços de água, luz, asfaltamento...

Creches, pré-escolas e quadras• Ações de reformas e ampliações não são

apoiadas.• Contratação de pessoal e custeio por con-

ta do município.

Construção e ampliação de Unidades Básicas de Saúde• Com construção de novas UBS, fi ca como

responsabilidade do município arcar com as despesas de manutenção da estrutura e do corpo de servidores e médicos.

Pavimentação• Os municípios devem apresentar propos-

tas de redes de abastecimento de água e coleta de esgoto, juntamente.

Centro de Iniciação ao Esporte• Responsabilidade do município arcar com

os custos de manutenção dos espaços.• Verba não pode ser utilizada na reforma

de equipamento já existente.

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O Presidente da Associação Mineira de Municípios – AMM, Ân-gelo Roncalli, em visita à Senadora do Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos, convidou a parlamentar para participar do III Congresso Mi-neiro de Vereadores. O evento será realizado nos dias 5 e 6 de março, em Belo Horizonte.

Ana Amélia é responsável pelo Projeto de Lei do Senado - PLS 453/2012, que propõe a alteração

do Código Penal para evitar que prefeitos sejam punidos por crimes contra as fi nanças públicas em caso de falta de repasse devido pela União e pelos estados. A Senadora apresentou, também, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 70/2012) que prevê compensação para as prefeituras quando houver desonerações de impostos que incidem sobre o Fundo de Partici-pação dos Municípios - FPM.

Para Roncalli, a participação da Senadora irá engrandecer ainda mais o evento, uma vez que ela se mostra defensora das causas mu-nicipalistas no Congresso Nacional. “Acompanhamos a grande atuação da Ana Amélia em defesa da causa municipalista. Por isso, o convite para que seja a primeira a falar aos mais de mil vereadores que partici-parão do congresso”, destaca.

Reunião com a Senadora

EM ALERTA

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ESPAÇO AMM

Prefeito de Marmelópolis, Antonio Carlos

Prefeito de Ipaba, Edimarques

Vereador de Ipaba, Ebinho Pascoal. Prefeito de Olaria, Ronaldo de Paula Prefeito de Seritinga, Baruc Sebastião

Prefeito de Entre Folhas, Edson Rogerio Prefeito de Guaraciama, Filomeno Figueiredo

Prefeito de Ladainha, Walid Nedir Prefeito de Chapada Gaúcha, Vicente

Vereador de Chapada Gaúcha, Robson Prefeito de Resende Costa, Aurélio Suenes

Chefe de Gabinete de Ipaba, Cleber.

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Prefeito de Guaraciama, Filomeno Figueiredo

Prefeito de Cruzeiro da Fortaleza, João SilvaVice-prefeito de Jenipapo de Minas, Edson Figueiróe Prefeito de Francisco Badaró, Antonio Sergio

Prefeito de Olhos d’agua, Clever Aparecido Prefeito de Machacalis, Silvanio Barbosa

Prefeita de Desterro do Melo, Maria CristinaVereador de Juiz de Fora, Hitler Vagner e Prefeito de Chácara, Jucelio Fernandes

Prefeito de Joaquim Felicio, Celio Caldeira

Prefeito de Buenópolis, José Alves Prefeito de Serra Azul, Leandro Ventura e esposa

Prefeito de Onça de Pitangui, Geraldo Magela Barbosa

Chefe de Gabinete de Ipaba, Cleber.

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Sec. de saúde de Fronteira dos Vales, Adailton, Prefeito Rozinê Sena e vereador Oseias Alves

Prefeito de Santana dos Montes, Amadeu Antônio Ribeiro

Prefeita de Barroso, Eika Oka, é entrevistada pela AMMTV

Prefeito de Buritis, João José Alves (centro) visita a sede da AMM

Prefeito de Juramento, Wendel Pereira Prefeito de São Francisco, Luiz Rocha

Prefeito de Araçaí, Alessandro Guimarães

Prefeito de Barbacena, Antônio Andrada, recebe de Ângelo Roncalli o Manual

de Gestão Pública Municipal

Prefeita de Argirita, Marília Coelho, e a Prefeita de Itamarati de Minas, Tarcília Rodrigues

Prefeito de Santo Antônio do Itambé, Cecir Alves

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APRESENTAÇÃO AMMCALENDÁRIO CONTÁBILExistem algumas obrigações que o gestor deve encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado - TCE e a Secretaria do Tesouro Nacional - STN. Normalmen-te, quem produz e envia esses dados é o contador do município. Sugerimos um calendário conforme abaixo, que se trata de sugestão, pois o TCE/MG pode alterar algumas datas de envio em caso de situação adversa.

DIA 15

• ÚltimodiaparaoenvioaoTCE,doRelatórioResumido da Execução Orçamentária – RREO do 6º Bimestre do exercício anterior, em for-mato eletrônico (SIACE/LRF), identifi cado como “RREO”

• ÚltimodiaparaoenvioaoTCE,dacópiadoRelatório de Gestão Fiscal – RGF do 2º Se-mestre do exercício anterior, para municípios com menos de 50.000 habitantes, optantes pelo envio semestral em formato eletrônico (SIACE/LRF), identifi cado com “RGF”, (arts. 54, 55 e 63 da LRF, Portaria nº 471/2000 da STN com suas alterações e art. 4º, § 3º, da IN/TC 09/2005).

• ÚltimodiaparaoenvioaoTCE,dacópiado

Relatório de Gestão Fiscal – RGF do 3º Quadri-mestre do exercício anterior, para municípios com mais de 50.000 habitantes, e para muni-cípios não optantes pelo envio semestral em formato eletrônico (SIACE/LRF), identifi cado com “RGF”, (arts. 54 e 55 da LRF, Portaria nº 471/2000 da STN, com suas alterações e art. 4º, § 3º, da IN/TC 09/2005).

• Último dia para envio ao TCE, por meio doFISCAP, das informações referentes às conces-sões de benefícios de aposentadoria e pensão e aos cancelamentos ocorridos no período de 01/07/2012 a 31/12/2012.

DIA 20

• Último dia para repasse dos recursos fi nancei-ros correspondentes às dotações orçamentá-rias da Câmara Municipal (art. 29-A, § 2º, inci-so II c/c art.168 da Constituição Federal)

DIA 28

• Demonstração e avaliação pelo Poder Execu-tivo, do cumprimento das metas fi scais do 3º quadrimestre, em audiência pública, no Le-gislativo. (Art. 9º, § 4º, LRF)

DIA 20

• Último dia para repasse dos recursos fi nancei-ros correspondentes às dotações orçamentá-rias da Câmara Municipal (art. 29-A § 2º, inciso II c/c art.168 da Constituição Federal).

DIA 28

• Último dia para publicação do Relatório Resu-mido da Execução Orçamentária - RREO do 1º Bimestre do exercício (art. 165, § 3º da Consti-tuição Federal e art. 8º, c/c art.52 da LRF.

DIA 28

• Último dia para envio ao TCE da Prestação de Contas Anual, em formato eletrônico - SIACE/PCA e SIDE

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APRESENTAÇÃO AMM