notícias das gerais nº 55

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Gerais NOTÍCIAS DAS www.portalamm.org.br Número 55 . janeiro/fevereiro 2015 FPM Governo federal aumenta a arrecadação. Municípios continuam com repasse insignificante ENTREVISTA Especialista fala sobre responsabilidades dos municípios na gestão do trânsito ÁGUA A CONTA-GOTAS

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Informativo da Associação Mineira de Municípios de janeiro/fevereiro de 2015

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Page 1: Notícias das Gerais nº 55

GeraisNOTÍCIAS DAS

www.portalamm.org.br

Número 55 . janeiro/fevereiro 2015

FPM Governo federal aumenta a

arrecadação. Municípios continuam com repasse insignificante

ENTREVISTA Especialista fala sobre responsabilidades

dos municípios na gestão do trânsito

ÁGUAA CONTA-GOTAS

Page 2: Notícias das Gerais nº 55

Centro de Qualificação para Gestão Pública

Qualificação das práticas de gestão pública por meio de cursos de capacitação de curta duração

Capacitação dos gestores públicos municipais por meio de visita do corpo técnico da AMM

AMM em Ação

Ensino a DistânciaConhecimento disponibi-lizado pela internet, que viabiliza a aproximação de alunos e professores.

PesquisaConstrução, desenvolvi-mento e ampliação de conhecimentos acerca das temáticas municipais

Pós-Graduação

Conhecimento aprofun-dado nas áreas técnicas da Administração Pública

Graduação e Tecnológico

Formação profissional de nível superior e técnico-científico

Certificação Ocupacional

Avaliação de pessoas, estabelecendo critérios mínimos de conhecimentos e habilidades técnicas visando a ocupa-ção de cargos municipais

O Instituto AMM tem por finalidade contri-buir com as organizações públicas e priva-das por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, oferecendo soluções para as prin-cipais demandas municipais e viabilizando a excelência na gestão pública.

institutoamm.org.br

Page 3: Notícias das Gerais nº 55

O ano de 2015 chegou com de-safios ainda maiores para os ges-tores públicos municipais. Temas que envolvem as causas munici-palistas já fazem parte do coti-diano de todas as mídias jornalís-ticas do país. Por isso, as páginas da nossa revista Notícias das Gerais não poderiam ser diferen-tes. O enfrentamento das graves crises que fazem parte do nosso cotidiano também estampam as notícias apuradas, produzidas e editadas pela nossa equipe de co-municação. Estamos abordando o aumento do piso salarial dos professores, o programa Bolsa Família, os repasses insuficientes ao FPM e, principalmente, a grave crise hídrica que afeta os Estados do Sudeste, reportagem que ocu-pa a nossa capa.

Desde o ano passado não chove como o esperado para esta épo-ca. O agravamento da situação em 2015 trouxe o risco de rodízio e racionamento na Região Metropo-litana de Belo Horizonte (RMBH),

além de multa para quem des-perdiçar água. O mais importan-te sistema de abastecimento de Minas Gerais, o Paraopeba, que fornece água para a RMBH, ope-ra com cerca de 30 por cento da capacidade. No mesmo período de 2014, o nível do reservató-rio era de 78 por cento. Com o fato, cidades mineiras, na tenta-tiva de minimizar os efeitos da falta de chuva, cancelaram fes-tividades e iniciaram campanhas de conscientização.

Cabe ressaltar que as cidades e suas Prefeituras, ao meu ver, são a última instância e as prin-cipais reféns da crise da água. A situação já havia sido detectada há muito tempo e o caos foi ins-talado sem sequer um programa de prevenção, combate, abasteci-mento e conscientização tivesse tomado forma. Agora, a nossa população, as indústrias, comér-cio e o agronegócio já sentem os efeitos drásticos do proble-ma que já deveria apresentar so-lução prática e efetiva. Algumas sugestões emergenciais foram apresentadas pela equipe técnica da AMM. Embora concentrando quase dois terços dos recursos tributários nacionais, a União Federal não dispõe de programa nacional para financiamento dos investimentos que Estados e Mu-nicípios necessitam nesta hora grave e complexa.

Outra reportagem que merece destaque traz o café como tema central. O cultivo do grão mo-vimenta a economia dos municí-pios. Minas Gerais é referência no país, com 50 % da produção,

além de responder por 17% da representatividade do produto no mundo. Para se ter uma ideia, 45 milhões de sacas foram colhi-das em 2014 no Brasil.

Devido aos diversos pedidos para abordarmos, mais uma vez, a questão da mobilidade urbana, a nossa entrevista é com um es-pecialista em Direito de trânsi-to, Sérgio Perotto, que diz que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) traz a possibilidade dos municípios exercerem a tarefa de fiscalizar e aplicar medidas admi-nistrativas e penalidades decor-rentes de infrações. Outros de-talhes e orientações poderão ser conferidos.

O nosso espaço Fala Prefeito! é sobre Educação. Os contra-tempos enfrentados pelos mu-nicípios, no que diz respeito ao transporte escolar, são retrata-dos e servem de exemplos para todos os prefeitos do nosso país, que sofrem com o congelamen-to dos repasses há quatro anos. Assim, apresentamos uma revista que traz ainda referências às boas práticas de cidades mineiras, ati-vidades e cursos de formação e conhecimento oferecidos pelo Instituto AMM.

Desejo a todos excelente leitura e até a próxima edição.

PALAVRA DO PRESIDENTE

ANTÔNIO CARLOS ANDRADAPresidente AMM e prefeito de

Barbacena

Centro de Qualificação para Gestão Pública

Qualificação das práticas de gestão pública por meio de cursos de capacitação de curta duração

Capacitação dos gestores públicos municipais por meio de visita do corpo técnico da AMM

AMM em Ação

Ensino a DistânciaConhecimento disponibi-lizado pela internet, que viabiliza a aproximação de alunos e professores.

PesquisaConstrução, desenvolvi-mento e ampliação de conhecimentos acerca das temáticas municipais

Pós-Graduação

Conhecimento aprofun-dado nas áreas técnicas da Administração Pública

Graduação e Tecnológico

Formação profissional de nível superior e técnico-científico

Certificação Ocupacional

Avaliação de pessoas, estabelecendo critérios mínimos de conhecimentos e habilidades técnicas visando a ocupa-ção de cargos municipais

O Instituto AMM tem por finalidade contri-buir com as organizações públicas e priva-das por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, oferecendo soluções para as prin-cipais demandas municipais e viabilizando a excelência na gestão pública.

institutoamm.org.br

NÃO É SÓ A FALTA D´ÁGUA

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 2015 3

Page 4: Notícias das Gerais nº 55

Número 53 . Outubro 2014

DESTAQUES8 - Entrevista - Especialista fala sobre a responsabilidade dos

municípios no que diz respeito à segurança do trânsito

10 - Acontece por Minas - Mariana lança campanha de

prevenção à Hanseníase

14 - Instituto AMM - Presidente do Instituto assina convênio

em favor da Educação

16 - Institucional - Novo serviço ajuda a aumentar a chance de

ter projetos aprovados

18 - Matéria de Capa - Os desafios que os municípios

enfrentam para manter o abastecimento de água

22 - Boas Práticas - São José da Lapa dá exemplo de

sustentabilidade

26- Economia - Aumento do piso salarial dos professores afeta as

contas das prefeituras

33 - Fala, prefeito - O tema desta edição é o transporte escolar

35 - Artigo - Consultor do Departamento de Meio Ambiente da

AMM fala sobre os desdobramentos da crise hídrica

36 - Galeria - Prefeitos que passaram pela sede e Espaço AMM

38 - Coluna - Clóvis de Barros fala sobre a evolução do

pensamento cristão

GeraisNOTÍCIAS DAS

DIRETORIA EXECUTIVAPRESIDENTE

Antônio Carlos Andrada

1º VICE-PRESIDENTE

Élder Cássio de Souza Oliva

2º VICE-PRESIDENTE

Márcio Reinaldo Dias Moreira

3º VICE-PRESIDENTE

Antônio Júlio de Faria

CONSELHO FISCAL

Marco Túlio Lopes Miguel

Jeová Moreira da Costa

Antônio Dianese

SUPLENTES

Maurílio Soares Guimarães

José Geraldo de Oliveira Silva

Ari Pinto Constantino dos Santos

SUPERINTENDENTE GERAL

Cristina Márcia Mendonça

SUPERINTENDENTE DO INSTITUTO AMM

Gustavo Nassif

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃOGERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO

Daniel Tolentino - Registro MG 07567JP

JORNALISTA RESPONSÁVEL

Patrícia Moser - Registro: SC00867JP

REDAÇÃO

Fran Dornelas

Flávia Costa

Flávio Campos

Mayra Castro

Nayara Vianna

DESIGN GRÁFICO

Analu Albernaz Corrêa

Impressão: Gráfica Formato

Tiragem: 8.000 exemplares

Periodicidade: Mensal

Distribuição Gratuita

ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MUNICÍPIOS

Av. Raja Gabáglia, 385 - Cidade Jardim BH

Minas Gerais - Cep: 30380 - 103

Tel.: (31) 2125-2400

Fax: (31) 2125-2403

Page 5: Notícias das Gerais nº 55

MINAS SÃO VÁRIAS

Desenvolvimento - A importância da produção do café para a economia do estado Pág. 24

Evento - Congresso Mineiro de Vereadores terá nova edição em março Pág. 30

Título: MarujeirosAutor: Duart Fernandes Rocha

Cidade: Turmalina

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NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 2015 5

Page 6: Notícias das Gerais nº 55

ICATU SEGUROS: Fale Conosco - Seguros e Previdência: 4002 0040 (Capitais e regiões metropolitanas) e 0800 285 3000 (Demais localidades). Serviço de Atendimento ao Consumidor - SAC Exclusivo para informações públicas, reclamações ou cancelamentos de produtos adquiridos pelo telefone. Seguros e Previdência: 0800 286 0110. Ouvidoria: 0800 286 0047, segunda a sexta, das 8h às 18h, exceto feriados. Ao ligar, tenha em mãos o número do protocolo de atendimento e o número do CPF.

Servidor Público,somente essaparceria traz tantasnovidades para você.

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Patrimed, está preparando novidades exclusivas para você, servidor público.

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FALE COM A REDAÇÃO

A AMMTV é mais um canal de comunicação entre a AMM e o município. Feita especialmente para as administrações públicas de Minas, aborda temas de interesses das gestões municipais e disponi-biliza reportagens, entrevistas e coberturas de eventos em sua página no youtube, para facilitar o

acesso de todos os municípios.

Inscreva-se em nosso canal e faça parte desta rede de informações.

youtube.com/ammtvminas

“A revista é muito boa. Gostaria que, na próxima edição, sejam abordados assuntos ligados à área de saúde. Nós que mora-mos no interior, temos pouco acesso às publicações voltadas para esse tema.”

Ricardo Mattos Vereador de São Lourenço

“A revista traz informações claras e conteúdos que nos orien-tam sobre os assuntos de gestão pública. Parabéns a toda a equipe da AMM pela competência.”

Clícia Honorato PintoDiretora Geral da Câmara de Vereadores de Monte Carmelo

“As matérias publicadas têm um conteúdo excelente e contribuem significativamente para a divulgação e o fortalecimento de as-pectos ligados à gestão pública municipal.”

Carlos Alberto MassantiAssessoria de Relações Institucionaisdo Instituto Brasileiro de Administra-ção Municipal

SUA OPINIÃO CONTA.

A AMM quer saber a opinião dos gestores e servidores que atuam nos 853 municí-pios mineiros. Por isso, abrimos espaço para que nossos leitores comentem sobre os conteúdos da revista, dos eventos e contem as novidades das suas cidades.

Queremos saber sua opinião.

Envie um e-mail ou carta para:

[email protected]

Associação Mineira de Municípios (AMM) Avenida Raja Gabáglia, 385, Cidade jardim Belo Horizonte, Minas GeraisCEP: 30380-130

QUEREMOS SABER SUA OPINIÃO

MARCA REVITALIZADA

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 20156

Page 7: Notícias das Gerais nº 55

ICATU SEGUROS: Fale Conosco - Seguros e Previdência: 4002 0040 (Capitais e regiões metropolitanas) e 0800 285 3000 (Demais localidades). Serviço de Atendimento ao Consumidor - SAC Exclusivo para informações públicas, reclamações ou cancelamentos de produtos adquiridos pelo telefone. Seguros e Previdência: 0800 286 0110. Ouvidoria: 0800 286 0047, segunda a sexta, das 8h às 18h, exceto feriados. Ao ligar, tenha em mãos o número do protocolo de atendimento e o número do CPF.

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Page 8: Notícias das Gerais nº 55

PrEFEiTUrAS DiviDEm cOm ESTADOS E A UNiÃO A rESPONSAbiLiDADE DE mANTEr A OrDEm NO TrâNSiTO

ENTREVISTA

A principal novidade do código de Trânsito brasileiro (cTb) com relação aos municípios é a possibilidade de eles exer-cerem a tarefa de fiscalizar e de aplicar medidas administra-tivas e penalidades decorrentes de infrações de trânsito. As prefeituras foram instrumentalizadas para dar cursos sobre as regras que envolvem parada, circulação e estacionamento nas vias sob sua jurisdição. cabe ao município planejar e operar o trânsito de veículos, pedestres e animais, implantar e manter a sinalização viária, coletar dados estatísticos e elaborar estu-dos sobre os acidentes de trânsito. Para falar dessas respon-sabilidades, a Notícias das Gerais conversou com o advogado gaúcho, especialista em Direito de trânsito e consultor em trânsito e mobilidade, Sérgio Luiz Perotto.

1 - Como está a situação das cidades brasileiras em relação à municipalização do trânsito?

Independentemente do porte do município ou do número de habitan-tes e de veículos registrados, todos devem cumprir as obrigações pre-vistas no art. 24 do CTB. O municí-pio integra um sistema do qual tam-bém fazem parte órgãos da União e dos estados. O que ocorre é um regime de colaboração entre os três níveis de governo em que cada um tem papel relevante, imprescindível e indelegável.

É obrigação do município fiscali-zar obras e eventos que possam in-terromper a circulação de veículos e pedestres e promover programas de educação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabe-lecidas pelo Contran, o Conselho Nacional de Trânsito. Cabe ainda às prefeituras registrarem e licencia-rem ciclomotores, veículos de tra-ção e propulsão humana e animal.

Decorridos dezessete anos de vigência do CTB, temos um quadro preocupante com relação à munici-palização. Apenas 1.435 municípios estão integrados ao Sistema Nacio-nal de Trânsito, o que corresponde a 25,76% do total. Embora os mu-nicípios integrados respondam por cerca de 80% da frota e da popula-ção brasileiras, mais de quatro mil deles não estão estruturados para exercerem suas funções legais. O quadro em Minas Gerais é ainda pior; apenas 53 municípios estão municipalizados, o que corresponde a 6,21% do total.

2 - Qual a maior dificuldade que os gestores municipais te-rão para atender a mais essa obrigação?

A aplicação das regras do CTB demanda tempo para organizar no-vas estruturas capazes de darem conta dos encargos. Além disso, os órgãos executivos e normativos

da União que coordenam o sistema demoraram a dar condições de in-tegração para todos, especialmente para os municípios de menor por-te. Justamente esses municípios não têm condições de montarem suas estruturas e arcarem com os cus-tos de sistemas informatizados para compensação de multas. Eles aca-bam reféns do Detran, que controla as informações de registro de veícu-los e de condutores. O custo para a utilização de tais sistemas é muito alto e fixado por órgãos estaduais.

Por outro lado, o orçamento dos municípios está cada vez mais apertado. Nenhuma nova receita foi atribuída a eles, com exceção da multa por infração de trânsito, que não pode ser considerada receita ordinária, já que se constitui de um ilícito de trânsito.

3 - Sugestão: Resta aos muni-cípios cuidarem, por intermé-dio do serviço de engenharia

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NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 20158

Page 9: Notícias das Gerais nº 55

de tráfego, das questões viárias tratadas nos arts. 91 a 95 do Código de Trânsito Brasileiro. Quais são as obrigações?

As engenharias de tráfego e de campo e a sinalização incluem ela-boração e atualização do mapa viá-rio, cadastramento e implantação da sinalização, desenvolvimento e im-plantação de corredores especiais de trânsito nas vias já existentes, identificação de novos polos gera-dores de trânsito, além da realiza-ção de estudos e estatísticas de aci-dentes de trânsito.

Importante destacar que toda a sinalização viária deve ser inventa-riada de modo a identificar o logra-douro, o tipo, a data de instalação e as observações necessárias referen-tes às suas alterações. É importan-te que a implantação da sinalização viária seja precedida de estudo de viabilidade e necessidade, validada por profissional da engenharia. O CTB estabelece em seu art. 90 que o órgão de trânsito não poderá apli-car nenhuma penalidade a condutor que não observar corretamente as regras da sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta.

4 - O CTB prevê a criação da Junta Administrativa de Recur-sos de Infrações (JARI), órgão responsável pelo julgamento dos recursos interpostos con-tra penalidades impostas pelo órgão executivo de trânsito. De que maneira o município po-derá estruturar uma junta sem aumentar gastos?

A JARI é vinculada ao órgão de trânsito, com instalação obrigatória. Conforme a Resolução 357/2010 do Contran, ela deve ser composta de três membros, sendo um represen-tante do órgão de trânsito e um da sociedade, além de um profissional com conhecimento de trânsito, de livre nomeação da autoridade.

A atividade da JARI não im-plica grande aumento de custos porque seus membros não são remunerados. Nos casos de ha-ver reuniões constantes devido ao grande número de processos, o órgão de trânsito pode pagar pelo serviço, porém, sem natu-reza remuneratória. Isso não se justifica nos pequenos municí-pios onde há poucos processos e as reuniões tendem a ser es-parsas.

5 - Como fica a questão da fiscalização? Qual é a obrigação do município?

A lei estabelece que cabe ao mu-nicípio executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas por infrações de cir-culação, estacionamento e parada. Além disso, deve fiscalizar e autuar por infrações de excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar. Ficam de fora da competência municipal as infra-ções relacionadas às condições do veículo e do condutor, que são de responsabilidade do Detran, o De-partamento de Trânsito.

6 - É obrigação dos muni-cípios realizarem concurso para contratação de fiscais de trânsito nas cidades? Como os gestores devem realizar esse trabalho?

No caso de municípios de maior porte onde o sistema viá-rio, a população e o número de veículos exigem uma ação ampla de fiscalização, o trabalho pode ser feito por agentes próprios ou credenciados. O cargo deve ser criado por lei, por meio de con-curso público. Estudos técnicos referenciam a contratação de um agente para cada mil veículos. Já para os municípios de pequeno porte, a opção é estabelecer con-vênios com a Polícia Militar, que vai atuar como agente da autori-dade de trânsito.

Independentemente de o muni-cípio fiscalizar com agentes pró-prios ou conveniados, é relevante que o gestor tenha em mente o princípio da jurisdição da via e a competência para autuar conforme cada infração. A distribuição das competências está estabelecida na Resolução 66/98, do Contran.

O município integra um siste-ma da qual tam-bém fazem parte órgãos da União e dos estados. O que ocorre

é um regime de colaboração en-tre os três níveis de governo onde

cada um tem papel relevante, imprescindível e

indelegável.

Sérgio Luiz PerottoEspecialista em Trânsito

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Page 10: Notícias das Gerais nº 55

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A prefeitura de Ipatinga apoia atividades de cons-cientização e mobilização social por um trânsito se-guro e humanizado, promovidas pelo Instituto Raquel Barreto em Defesa da Vida. A programação começou em janeiro e vai ser realizada durante todo o ano de 2015.

Fundado em 2010, o Instituto defende a inclusão da disciplina Educação no Trânsito na grade curricu-lar das escolas, para envolver crianças e adolescentes na campanha. Todos os anos são desenvolvidas ações educativas para alertar os cidadãos sobre a importân-cia de se ter segurança no trânsito. A organização não governamental também oferece acolhida às vítimas de acidentes de trânsito e suas famílias, com serviços gratuitos de assistência social e psicológica.

A prefeita de Ipatinga, Maria Cecília Ferreira Del-fino, alerta quanto ao consumo de álcool, lembrando que “a mistura de bebidas alcoólicas e direção está entre uma das principais causas de acidentes. Políticas e normas regulamentadoras têm sido criadas com o objetivo de reduzir o número de mortos e feridos nas estradas”.

ipatinga promove conscientização para um trânsito seguro

Poços de caldas apresenta o 16º Festival de músicas nas montanhas

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A prefeitura de Poços de Caldas, por meio do Minis-tério da Cultura, realizou no mês de janeiro, o 16º Fes-tival Música nas Montanhas. Os pacientes do Hospital da Santa Casa municipal contaram com uma apresen-tação especial e receberam um duo de violinistas.

Ao caminhar pelos corredores do hospital e visitar os quartos dos pacientes, os músicos apresentaram um repertório variado, com temas conhecidos da música popular brasileira e erudita. Para eles, o concerto re-flete a função social do artista e oferece a oportuni-dade de levar música a quem está impossibilitado de ir a concertos.

Segundo a responsável pela série especial, Andrea Turato, esse é um dos concertos mais emocionantes de toda a programação. “A apresentação na Santa Casa sempre nos guarda surpresas gratificantes. Para nós, da organização do Festival, e para o público é o momen-to de constatar que, mais do que causar bem-estar, a música eleva a alma e é capaz de nos transportar para uma atmosfera de conforto e esperança”, conclui.

Ipatinga mobiliza população por um trânsito seguro

Apresentação especial na Santa Casa faz parte do Festival Música nas Montanhas

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 201510

Page 11: Notícias das Gerais nº 55

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Divinópolis implanta horário integral na Educação

mariana lança campanha de prevenção à Hanseníase

O início do ano letivo em Divinópolis chega com uma grande novidade. O Centro Municipal de Educa-ção Infantil (CMEI) Miguel Rodrigues Filho, situado no bairro Lagoa dos Mandarins, será o primeiro a ofere-cer horário integral para todas as crianças matricula-das.

A responsável pela Gerência de Políticas Educacio-nais, Neide Aparecida Araújo, informa que o trabalho pedagógico oferecido em horário integral nas salas de aula e em oficinas vai propiciar o pleno desenvolvimen-to da criança. “O aluno pode contar com alimenta-ção, cuidado, proteção e, principalmente, necessidades afetivas, que são a base para o aprendizado infantil”, afirma.

O CMEI em tempo integral possui algumas singu-laridades. Além de trabalhar a escolaridade formal, promove oficinas em áreas fundamentais para o de-senvolvimento das crianças como teatro, jogos, música e artes plásticas.

O dia 28 de fevereiro é o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase e, para alertar sobre os pe-rigos da doença, a Secretaria de Saúde de Maria-na lançou a campanha “Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”.

A ação tem como foco o diagnóstico precoce da doença e a divulgação do tratamento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A enfermidade é considerada endêmica em todo o país, com maior incidência no Pará, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso e Goiás.

A especialista Ângela Maria Ribeiro, uma das orientadoras da campanha, explica que a hansenía-se é causada por uma bactéria e pode ser transmi-tida pelas vias respiratórias. “A doença tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se não for descoberta no início ou se o tratamento for inter-rompido”, afirma.

Durante a campanha, foram distribuídos panfle-tos educativos, além da formação de grupos de orientação e de reuniões com profissionais da saúde nas ESF’s (Estratégia Saúde da Família), Poli-clínica Municipal e Hospital Monsenhor Horta.

Escola em horário integral tem atividades variadas

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 2015 11

Campanha alerta para a importância do diagnóstico precoce

Page 12: Notícias das Gerais nº 55

AMM NOTíCIAS

O presidente da AMM, Antônio Carlos Andrada, e o pre-sidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-MG), Mauro Junqueira, se reuniram no mês de fe-vereiro para discutir estratégias e mecanismos que auxiliem os prefeitos e gestores municipais de saúde a enfrentar os desafios acarretados pela Lei 12.994/2014, que dispõe sobre o piso salarial dos agentes de saúde.

Mauro Junqueira apresentou posicionamento fundamen-tado em nota técnica, para orientar os municípios. No do-cumento, o Cosems-MG repassa instruções com modelos de comunicação de como os gestores devem se reportar ao Ministério da Saúde, à Secretaria Estadual de Saúde e demais autoridades competentes sobre a impossibilidade de cumprir o que determina a Lei 12.994/2014.

“A Associação entende ser pertinente a recomendação, uma vez que, sem os recursos necessários, não há como o município arcar com esse ônus. Mas reconhecemos a im-portância desse trabalho para o funcionamento adequado do sistema de saúde”, reforça Andrada.

A AMM se pronunciou em relação ao relatório di-vulgado no início deste ano, pela Controladoria-Geral da União (CGU), sobre o Programa Bolsa Família. Foi cobrada uma fiscalização mais rigorosa por parte das prefeituras responsáveis pela execução do programa. A Associação considera um equívoco o alerta e a co-brança direcionada aos municípios, uma vez que eles não têm nenhuma participação na formatação e gestão do programa, que é de responsabilidade do governo federal.

Segundo o presidente da AMM, Antônio Carlos Andrada, a Controladoria deveria recomendar ao go-verno federal medidas para ampliar a destinação, aos municípios, de recursos para apoio e fiscalização. “A advertência da Controladoria é inadequada e equivo-cada, pois cobra providências de quem colabora sem medir esforços. Não seria razoável aos municípios sa-crificarem atividades de sua estrita responsabilidade para suprirem programas de responsabilidade fede-ral”, destacou.

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 201512

Amm e cosems criam estratégias para municípios lidarem com o piso dos agentes de saúde

Amm rebate crítica sobre a participação dos municípios no Programa bolsa Família

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Mauro Junqueira, presidente do Cosems-MG, e Antônio Andrada, presidente da AMM, trabalham em favor dos municípios

Programa é de responsabilidade do governo federal

Page 13: Notícias das Gerais nº 55

O Ministério da Saúde anunciou a expansão do Programa Mais Médicos para assegurar a atenção básica nos municípios que têm dificuldade de contratar estes profissionais. A ação atinge cerca de 1.500 prefeituras do país e serão priorizadas as cidades com 20% de sua população em situação de extre-ma pobreza, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo ou muito baixo. Em especial, municípios do Semiárido, Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Ribeira, além das periferias de capitais e regiões metropolitanas. Também foi garantida a expansão para os distritos indígenas.

Os médicos brasileiros continuam tendo prioridade no processo de seleção. Caso existam vagas remanescentes, no dia 10 de abril será aberta chamada para os brasileiros for-mados no exterior e, no dia 5 de maio, para médicos estran-geiros. A cada trimestre, serão abertas novas vagas nos mu-nicípios. As localidades que atualmente não têm capacidade instalada poderão ser contempladas posteriormente.

TOmE NOTA!

Está previsto para abril o terceiro ciclo do Pacto pela Alfa-betização na Idade Certa, promovido pelo Ministério da Edu-cação e que busca assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade. Realizado em parce-ria com universidades públicas e sistemas de ensino de esta-dos e municípios, o programa oferece um curso presencial para qualificar professores das redes públicas da educação básica que lecionam em turmas de alfabetização, do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental.

O terceiro ciclo será desenvolvido ao longo deste ano e do próximo, com o objetivo de promover a educação inte-gral das crianças. Na primeira etapa do Pacto, em 2013/2014, os professores receberam formação em letramento. Na se-gunda, executada em 2014/2015, em matemática, curso que será concluído em março próximo, de acordo com informa-ções da Secretaria de Educação Básica (SEB).

AMM NOTíCIAS

ICMS Esportivo

O ICMS Esportivo é um mecanismo que garante recursos financeiros para incentivar a realização de eventos esportivos nos mu-nicípios. O prazo de inscrição termina no dia 20 de abril deste ano. Para participar, é ne-cessário comprovar funcionamento do Con-selho Municipal de Esportes. Quanto mais atletas e modalidades forem contemplados nos eventos esportivos, maior será a pon-tuação atingida e, consequentemente, maior será a parcela de recurso financeiro repas-sado. As inscrições devem ser feitas no site esportes.mg.gov.br

O ICMS Turístico atua como motivador e catalisador de ações. O programa visa desenvolver projetos voltados para o tu-rismo sustentável, em especial os que se relacionam com as políticas dos governos estadual e federal para o turismo. Vai até 15 de Abril deste ano o prazo para os mu-nicípios apresentarem documentação que comprove as atividades realizadas no exer-cício de 2014 e, assim, terem direito ao re-passe. Saiba mais no site turismo.mg.gov.br

ICMS Turístico

Fhidro

Os municípios mineiros têm até o dia 28 de abril deste ano para se inscreverem no programa do Fundo de Recuperação, Prote-ção e Desenvolvimento Sustentável das Ba-cias Hidrográficas de Minas Gerais (Fhidro). O objetivo é selecionar projetos e ações que promovam a racionalização de uso e a me-lhoria dos recursos hídricos. Serão disponi-bilizados cerca de R$ 20 milhões para inves-timento em programas. Mais informações no site igam.mg.br

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 2015 13

Programa mais médicos será ampliado para mais 1.500 municípios

mais um passo pela alfabetização na idade certa

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INSTITUTO AMM

i-Amm assina convênio em favor da Educação

Alunos e professores ganham espaço mais moderno para a prática acadêmica

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O presidente do Instituto AMM de Ensino, Pesquisa e Extensão (I-AMM), Antônio Carlos Andrada, assinou, neste mês de fevereiro, um convênio com o Instituto Fe-deração Sul de Minas – Campus Muzambinho (IFSULDE-MINAS). A reunião contou com a presença do presidente da Associação dos Municípios Microregião Baixa Mogiana (AMOG) e prefeito de Muzambinho, Ivan Antônio de Frei-tas, e do superintendente do I-AMM, Gustavo Nassif.

Pelo acordo, as duas instituições se comprometem a promover ações educacionais entre os municípios, princi-palmente aqueles que compõem a AMOG. A intenção é capacitar profissionais da administração pública por inter-médio do IFSULDEMINAS e do I-AMM. O presidente do Instituto, destacou que as possibilidades educativas desse convênio vão melhorar os serviços prestados aos muni-cípios atendidos. O superintendente Gustavo Nassif, que é também professor e um dos idealizadores da parceria, explica que serão oferecidos cursos de fácil acesso. “A maioria deles é gratuita. Serão oferecidas, ainda, algumas modalidades a distância”, completa.

O Instituto AMM de Ensino, Pesquisa e Extensão (I-AMM) finalizou, em janeiro, as obras de reforma da Faculdade Presidente Antônio Carlos-NL. Salas de aula e dos professores, laboratórios de infor-mática, auditório, cantina, biblioteca e banheiros foram modernizados para atender alunos e pro-fessores.

Segundo o superintendente do Instituto AMM, Gustavo Nassif, a faculdade conta com 1300m² de estrutura qualificada para atender cursos de curta duração, de graduação, de pós-graduação e de en-sino a distância. “Além disso, serão desenvolvidos projetos de extensão, com o objetivo de atender a comunidade carente local, e pesquisas voltadas para a temática da administração pública e seus principais desafios”, destaca Nassif.

Servidores públicos e dependentes têm 50% de desconto em cursos de graduação em Direito, 40% no curso de Administração e 30% em qualquer pós-graduação presencial.

Para informações sobre os cursos, acesse a página do I-AMM http://www.institutoamm.org.br/ ou mande um e-mail para [email protected]. Você também pode ligar: (31) 3657-9199/ 3658-9199.

Representantes do Instituto AMM e IFSULDEMINAS se reú-nem em Muzambinho

Detalhe da reforma feita na Faculdade Presidente Antônio Carlos - NL

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O ano de 2015 começou com diversos municípios em busca do aperfeiçoamento da gestão públi-ca municipal. Prova disso é a par-ticipação nos cursos ofertados pelo Instituto de Ensino, Pesqui-sa e Extensão da Associação Mi-neira de Municípios (IAMM), por meio do Centro de Qualificação para a Gestão Pública (CQGP).

Nos dias 4 e 5 de fevereiro, o tema foi Processo Legislativo. O objetivo foi compartilhar normas e regras legais previstas na Cons-tituição Federal sobre o regimen-to legislativo. A procuradora-geral do município de Camanducaia, no Sul de Minas, Bruna Luisa Gonçal-ves Ribeiro, acredita na importân-cia da capacitação. “Precisamos ter um conhecimento melhor sobre o processo legislativo, já que é uma das funções da assessoria jurídica”.

O responsável pela condução do curso é o professor de Processo Legislativo e de Língua Portuguesa da escola da Assembleia Legislativa do Estado Minas Gerais (ALMG), Él-cio Costa Moreira. Segundo ele, a capacitação é voltada para os ser-vidores do poder legislativo muni-cipais e agentes políticos como ve-readores e também procuradores.

Execução de obras

O Planejamento, Contratação e Execução de Obras e Serviços de En-genharia, Geo-Obras, foi o tema do curso dos dias 28 e 29 de janeiro. A capacitação foi ministrada pelo enge-nheiro e coordenador de Fiscaliza-ção de Obras, Serviços de Engenha-ria e Perícia, Luiz Henrique Starling.

Ele explicou que, para facilitar e potencializar o Geo-Obras, o Tri-

bunal de Contas do Estado de Mi-nas Gerais (TCEMG) implantou um sistema chamado SGI-Obras, que tem a capacidade de aperfei-çoar os procedimentos de segu-rança informatizados, em especial os relativos à auditoria externa e de controle das gestões con-tábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e fiscal.

O município de Crisólita, no Je-quitnhonha, enviou o pregoeiro Ro-bson Fernandes. “Nossa prefeitura ainda não tem a experiência neces-sária. Como agora é obrigatório a movimentação por meio do Geo Obras, e como o TCE exige que os municípios façam esse acom-panhamento junto ao sistema, vim fazer a capacitação para que pos-samos regularizar a situação do município”, destacou o servidor.

Pregoeiros

O curso de Formação de Pre-goeiros foi realizado dias 21 e 22 de janeiro. O pregão é um aper-feiçoamento das modalidades de licitação e tem como objetivo dar

mais transparência e agilidade às compras das prefeituras, minimi-zando os custos da administração.

O objetivo é preparar os profis-sionais que atuam nos setores de compras e licitações dos municípios para desenvolver habilidades que possibilitem mais economia, segu-rança e eficiência nas etapas do pre-gão. O professor Felipe Ansaloni é o responsável por ministrar o curso.

Para o vice-prefeito do município de Ibiá, no Alto Paranaíba, Giulia-no Dias Ferreira, o envolvimento dos servidores públicos nos cursos oferecidos pela AMM é essencial para melhorar a qualidade dos ser-viços prestados pelas prefeituras.

Adequação

No dia 27 de janeiro o Instituto AMM promoveu um encontro entre professores do CQGP para adequar a nova grade de cursos com as ne-cessidades dos servidores públicos municipais. Neste ano, também se-rão realizadas aulas práticas para aprimorar as atividades desenvol-vidas no cotidiano das prefeituras.

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municípios buscam qualificação em favor da boa gestão

Cursos do CQGP capacitam profissionais do serviço público

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INSTITUCIONAL

Novo serviço permite conhecer melhor os programas federais e estaduais a serem adotados por cada município

Amm APOiA A ELAbOrAÇÃO DE PrOJETOS

No Brasil, há varias oportunida-des para os municípios participa-rem de convênios e projetos, mas, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU), mais de R$ 44 milhões do valor dos con-vênios publicados em 2014 não foram liberados por problemas na execução e na prestação de contas. Diante disso, a Associa-ção Mineira de Municípios (AMM) vai inaugurar em abril, durante o Seminário de Arrecadação Tribu-tária, o Escritório de Projetos. O objetivo do novo departamento é facilitar o acesso dos municípios de Minas Gerais a esse tipo de recurso e, com isso, aumentar a eficiência e o sucesso na implan-tação de projetos.

A superintendente da AMM, Cristina Márcia Mendonça, expli-ca que toda captação para inves-timento depende de um projeto bem elaborado. “E é muito difícil, principalmente para 76% dos mu-nicípios de Minas Gerais que têm até 20 mil habitantes, terem a es-trutura necessária para realizar os projetos e, com isso, alavancar recursos de investimento”, expli-ca. Para oferecer informações de qualidade, o novo departamento vai contar com o Instituto AMM (I-AMM) e a empresa de consulto-ria PwC Brasil – uma equipe alta-mente treinada em metodologias modernas e eficientes de gestão.

O diretor de consultoria em gestão da PwC Brasil, Bruno Ma-ciel, explica que esse modelo

permite oferecer um serviço de qualidade, com custos compatí-veis com a situação econômica de cada município. “Será um núcleo de troca de melhores práticas en-tre regiões similares, o que pode aumentar de forma significativa a velocidade e o sucesso na implan-tação de projetos importantes para cada região”, completa.

Equipe preparada e apoio das microrregionais

A equipe de liderança e o cor-po técnico central do Escritório de Projetos ficarão instalados na sede da AMM, em Belo Horizon-te, mas cada microrregional terá uma equipe local para apoiar os prefeitos e gestores municipais no acompanhamento e controle dos projetos em andamento. Cristina Mendonça explica a importância de trabalhar junto com as micror-regionais: “Essa formatação irá combinar benefícios importantes para o sucesso da implantação dos projetos, tanto para levantar as necessidades como também utilizando a própria estrutura da microrregional para congregar os municípios, já que entendemos que as pequenas cidades devem atuar em consórcio para que as ações sejam mais efetivas”.

Auxílio continuado

A preocupação da AMM não é só entregar o projeto. “Precisa-

mos acompanhar, ter uma asses-soria técnica de suporte. Esse apoio acontecerá ao longo de todas as etapas de execução”, esclarece Cristina Mendonça. Os técnicos vão analisar os relatórios de acompanhamento e seguir as regras exigidas pelas fontes finan-ciadoras ou entidades fiscalizado-ras. Isso garante que os projetos não sejam interrompidos ou te-nham cortes de verba em função de erros. “Questões mais comple-xas poderão contar também com auditorias independentes para garantir a fidelidade dos dados e informações sobre a evolução do fluxo físico e financeiro”, esclare-ce Bruno Maciel.

Convênios

Em abril, durante o Seminá-rio de Arrecadação Tributária, a AMM vai assinar termo de coo-peração com a Caixa Econômica Federal, para atuar como agente facilitador de representação, para agilizar as providências. “Sere-mos o interlocutor para tentar agilizar a aprovação dos proje-tos. A Caixa quer modernizar a estrutura fazendária dos municí-pios, não só pra arrecadar, mas também pra promover uma oti-mização dos gastos. Temos que aproveitar esse momento e dar condições para que os municípios consigam esse tipo de recurso”, conclui a superintendente.

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AGORA COM MÓDULOS PRÁTICOS

NOVOS CURSOS

Planejamento, Contratação, Execução, Obras e Serviços de Engenharia- Geo Obras- Módulo II

( MÓDULO PRÁTICO UTILIZANDO O SISTEMA)

Elaboração de Diretrizes OrçamentáriasLicenciamento AmbientalNovas Ferramentas do Controle ExternoPlanejamento e Orçamento em SaúdeLei de Responsabilidade FiscalGestão Orçamentária e Financeira do SUASExecução OrçamentáriaGestão de RHTermo de Referência

Inscrições com preços de 2014 até 28 de fevereiro

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REPORTAGEM DE CAPA

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Prefeitos de várias cidades mineiras se mobilizam para superar a crise causada pela falta de água. Ações emergenciais e a longo prazo podem ser adotadas em outras cidades

Mais um desafio para os prefei-tos das cidades mineiras: adminis-trar os problemas causados pela maior crise de água do Sudeste. Ela ameaça não só o bem-estar da população mas também a econo-mia do estado, já que pode afetar a produção industrial e a agricul-tura. Isso sem contar a geração de energia que, no Brasil, depen-de fortemente das hidrelétricas.

A falta de água não é resulta-do somente da escassez de chuva e sim da falta de interação entre os governos federal e estadual diante de um problema que já se anunciava há tempos. A Agência Nacional de Águas (ANA), não agiu de forma satisfatória, uma vez que a demanda por água no país tem aumentado mas a capa-cidade dos reservatórios, não.

Para isso é preciso combater, com mais rigor, o desmatamento, seja nos topos de morros nas bai-xadas e nas áreas de preservação permanente. Também é preciso fazer a limpeza de rios, replan-tar matas ciliares, e investir em saneamento básico - fundamental para evitar a poluição dos ma-nanciais – e evitar o desperdício desde o momento em que a água é distribuída à população. Na ponta da falta de investimentos, estão as prefeituras, que gastam recursos, já escassos, para con-tornar o problema e diminuir o impacto junto à população e à economia do município.

O presidente da AMM, Antô-nio Carlos Andrada, lembra que 28 por cento dos municípios são diretamente responsáveis pelo

abastecimento da população, por meio dos SAAEs e DMAEs. “Isso representa um peso ainda maior na missão de contornar os problemas causados pela falta de chuva e preservação dos recur-sos hídricos”, completa.

Desde o ano passado não chove como o esperado para esta épo-ca. O agravamento da situação em 2015 trouxe o risco de rodízio e racionamento na Região Metropo-litana de Belo Horizonte (RMBH), além de multa para quem desper-diçar água. O mais importante sis-tema de abastecimento de Minas Gerais, o Paraopeba, que forne-ce água para a RMBH, opera com cerca de 30 por cento da capa-cidade. No mesmo período de 2014, o nível do reservatório era de 78 por cento.

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No começo de janeiro, 34 pre-feitos da RMBH se reuniram com o governador de Minas, Fernando Pimentel, e com a presidente da Copasa, Sinara Meireles, para bus-car soluções que possam minimizar a crise no abastecimento. Segundo o prefeito de Betim e presidente da Associação dos Municípios da RMBH (Granbel), Carlaile Pedrosa, os municípios se mobilizam para economizar água e estão preocupa-dos em garantir o alcance da meta estipulada pelo Governo do Estado, de reduzir o consumo de água em 30%. “Estamos unindo esforços e formando parcerias, por meio de iniciativas nos âmbitos das gestões municipais e de ações educativas, para evitar que ocorram raciona-mentos e rodízios”, afirma.

Situação crítica

Isoladamente, o município aten-dido pela Copasa em situação mais grave é Pará de Minas, na Região Centro-Oeste. Por lá, a crise no abastecimento começou há cerca de três anos em função da queda no volume de água dos ribeirões Paci-ência e Costa, onde é feita a cap-tação. Segundo o prefeito Antônio Júlio, a cidade vive em regime de racionamento há um ano e meio. “Os bairros na região mais alta da cidade chegam a ficar oito dias sem receber uma gota d’água. Os mora-dores foram obrigados a economi-zar e reaproveitar a água do banho e também a usada na lavagem de roupas”, afirma. No ano passado, foram cancelados todos os eventos tradicionais na cidade como a Festa do Frango e do Suíno, Encontro dos Idosos e Forró do Pará. Isso para não aumentar ainda mais a demanda por água. Desde 2013, a prefeitura

faz campanhas junto à população para reduzir o consumo e trabalha pela reativação de poços artesianos que possam atender aos moradores.

Combate ao desabastecimento

Prefeitos de várias cidades põem em prática diversos planos para evi-tar a escassez ainda maior. Há ações com resultados a longo prazo, como o projeto Escola Sustentável, da Pre-feitura de Contagem, na RMBH. A ideia é estimular a economia de água e energia elétrica entre as famílias a partir da sensibilização dos alunos. As escolas também são orientadas a colocar avisos perto de interrup-tores para que a lâmpada seja des-ligada quando ninguém estiver no ambiente ou quando houver luz na-tural. Outra dica é fazer a troca de lâmpadas incandescentes por fluo-rescentes e realizar manutenção pe-riódica de equipamentos como gela-deiras e freezers. Quanto à água, a direção da escola deve providenciar o conserto de vazamentos e disse-

minar, com lembretes nas paredes, a prática de fechar torneiras duran-te a lavagem da louça, a escovação dos dentes e a limpeza do edifício. Se houver espaço e dinheiro, a re-comendação é construir cisternas, além de reaproveitar e coletar água da chuva para lavar o chão e regar áreas verdes.

Em Poços de Caldas, cidade turís-tica que tem as águas termais como principal atrativo, a prefeitura age preventivamente para que a crise não prejudique moradores, turistas e também as indústrias. Na cidade, estão instaladas grandes fábricas de alimentos como a Danone e a Fer-rero Rocher, além de uma unidade da Alcoa, que produz alumínio. Jun-tas, empregam centenas de pessoas. Isso significa que, se forem afetadas por desabastecimento, a queda na produção dessas fábricas ameaça os postos de trabalho e, consequente-mente, a economia da cidade.

O abastecimento em Poços de Caldas é responsabilidade do DMAE, o Departamento Munici-pal de Água e Esgoto. Desde o ano

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Desperdício de água pode gerar multa para moradores de Brumadinho

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passado, a prefeitura realiza obras no sistema de captação do Rio das Antas para aumentar o volume dis-ponível. Além disso, cinco peque-nas hidrelétricas que pertencem ao município tiveram a produção de energia reduzida em 35 por cento, em média, para economizar água. O diretor-superintendente do Depar-tamento Municipal de Eletricidade, João Deom Pereira, explica que as usinas são alimentadas pela água de duas represas, a do Cipó e a Borto-lan. A represa do Cipó também faz parte do sistema de abastecimento de água. “Não há risco de a redu-ção na produção de energia causar apagões já que a prefeitura pode comprar energia de outros fornece-dores”, explica.

Já em Betim, na RMBH, a prefei-tura implantou o programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que propõe aos servidores ações rotineiras sustentáveis, por meio do uso adequado dos recur-sos naturais. Com isso, no Centro Administrativo João Paulo II já foi estabelecida a utilização racional da água. A gestão municipal já reduziu de três para um o número de la-vagens nos cerca de 20 mil m2 de área do prédio. Outra medida ado-tada foi o plantio de espécies de ve-getais mais resistentes, que deman-dam menos quantidade de irrigação, em praças e canteiros da cidade. Desde o ano passado, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e De-senvolvimento Sustentável realiza campanhas educativas que incluem palestras, oficinas e distribuição de panfletos em escolas, no comércio e em locais públicos, para orientar e sensibilizar a população sobre o uso correto da água.

Servidores que atuam em diver-sos setores da administração, como

diretores de escolas e gerentes de Unidades Básicas de Saúde e de Uni-dades de Pronto Atendimento, são orientados sobre como economizar água e energia elétrica. Locais que atingirem a meta estabelecida pelo governo do estado – de reduzir o consumo de água em 30% – vão re-ceber uma certificação das secreta-rias municipais de Saúde e de Edu-cação.

Medidas emergenciais

Para reduzir o consumo a curto prazo, tem prefeitura que já adotou medidas radicais. Em Brumadinho, na Região Metropolitana, é proibido desperdiçar água. Quem descumprir a lei pode receber uma advertência por escrito e ser multado em até R$ 400.

Oliveira, na região Centro-Oeste, onde a prefeitura é respon-sável pelo saneamento e abasteci-mento, os bairros entram em siste-ma de rodízio de água quando caem os níveis dos mananciais de capta-

ção. O SAAE, Serviço Autônomo de Água e Esgoto, dividiu a área urbana em três regiões e alterna o forne-cimento entre elas. Na segunda se-mana de janeiro, por exemplo, os moradores receberam água por 48 horas e ficaram 24 com as torneiras secas. Assim como várias cidades mineiras, Oliveira decidiu cancelar as festas de carnaval deste ano. Um dos motivos é evitar o aumento da demanda por água.

Em Itabirito, na Região Metropo-litana, o SAAE dispõe de um sistema automatizado que monitora vaza-mentos na tubulação. O problema é identificado rapidamente e a ação imediata reduz o desperdício. Além disso, o SAAE intensifica a fiscaliza-ção de ligações clandestinas de água, Por lá, os mananciais também ope-ram com nível abaixo do normal e, por isso, a prefeitura estuda a pos-sibilidade de criar uma sobretaxa para quem gastar acima da média do município.

REPORTAGEM DE CAPA

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Manancial Córrego dos Bois, em Oliveira, em período de pouca chuva

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Futuro com água

O técnico do Departamento de Meio Ambiente da AMM, Licínio Xavier, lembra que a adesão a pro-grama estaduais e federais podem ajudar a minimizar o problema, a médio ou a longo prazo. Entre eles está o Programa Produtor de Água do Ministério do Meio Ambiente que tem como modelo o município de Extrema, no Sul de Minas. É um Incentivo à proteção de nascentes, junto aos produtores. Já o Programa Bolsa Verde, do Governo do Estado, promove a manutenção e proteção de áreas verdes. Os produtores que preservam matas dentro da proprie-dade recebem incentivo financeiro.

As bacias de captação de água da chuva, as chamadas barraginhas, também podem ajudar. A técnica desenvolvida por um pesquisador da Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, consiste em fazer pequenas escavações no solo, em formato semicircular, que funcio-nam como se fossem caixas d’agua naturais. O consultor em recursos hídricos da AMM, Gilberto Morato, explica que elas devem ser feitas nos declives dos morros, preferen-cialmente onde fluem as enxurradas. As barragens evitam erosões porque não deixam que a água escorra ra-pidamente. Represada, ela se infiltra lentamente no solo. Abastece o len-çol freático e as nascentes.

Outra proposta é determinar que novas construções não sejam aprovadas sem que tenham sistema de captação de água de chuva e aquecedor solar. E, a longo pra-zo, incentivar toda a população a adotar esses procedimentos.

Acesse o Blog da AMM e veja mais dicas!

www.blogamm.com.br

REPORTAGEM DE CAPA

ORIENTAÇõES LEGAISOs prefeitos municipais têm competência para declarar Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública mediante decreto confirmado pela Defesa Civil (estadual e federal). Segundo a Defesa Civil do Estado de Minas Gerais, antes da decretação de situação de anormalidade, o prefeito deve comunicar a ocorrência do evento adverso ou desastroso ao Órgão Estadual de Defesa Civil e à Secretaria de Defesa Civil, em Brasília-DF, por meio do formulário de Notificação Preliminar de Desastre – NOPRED.Com a aprovação da Defesa Civil e a decretação de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública, a administração poderá desenvolver ações emergenciais, conseguir verbas governamentais mais rapidamente, além de alugar ou comprar equipamentos e contratar serviços especializados para melhorar o abastecimento, com o benefício da dispensa de licitação.Contatos da Defesa Civil de MG :(31) 3915 9000email : [email protected]

Fonte: Departamento de Meio Ambiente da AMM

Fonte: Departamento Jurídico da AMM

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Em janeiro, o corpo técnico da Associação Mineira de Municípios (AMM) esteve em São José da Lapa, na Região Central do Estado, para acompanhar a adoção de boas prá-ticas na cidade. A iniciativa é mais uma ação da AMM, que visa agregar conhecimento aos profissionais que compõem seu corpo técnico, além de favorecer a troca de experiências entre os gestores públicos.

Para preservar os mananciais de águas e evitar a crise de energia elé-trica no município, o prefeito Fran-cisco Fagundes de Freitas sancionou uma lei que estabelece normas para a construção de imóveis residen-ciais multifamiliares, ou seja, que correspondem a mais de uma uni-dade residencial no mesmo espaço. De acordo com o texto publicado em novembro de 2014, deverão ser instaladas, em todas as novas edifi-cações, sistemas de reutilização de águas pluviais e de aquecimento so-lar.

Como se sabe, a fonte de ener-gia solar é inesgotável. Não gera resíduos, diminui a emissão de ga-ses do efeito estufa e necessita de pouca manutenção. “Em São José da Lapa, a captação de energia so-lar é uma excelente opção, já que as características geográficas – sol praticamente o ano todo – privile-giam essa alternativa”, explicou o

prefeito. Caso a adequação não seja feita pelos proprietários, a liberação do Habite-se fica impedida por parte da prefeitura.

Segundo a assessora de Gestão das Áreas Técnicas da AMM, Vivian Bellezzia, que participou da visita, trata-se de uma experiência pio-neira que merece ser amplamente divulgada e conhecida pelos demais municípios. “Queremos incorporar as experiência positivas e transmiti-las às outras administrações como forma de contribuição à causa muni-cipalista”, afirmou.

Para o técnico de Meio Ambiente

da AMM, Licínio Xavier, a instalação do aquecedor solar ainda apresenta um custo elevado no Brasil, mas que é compensado a longo prazo. “Esse sistema contribui com a gestão das águas e economizando na conta de energia elétrica. Sendo assim, tem um custo-benefício excelente, pois será pago com a economia de ener-gia elétrica”, destacou.

Além do cuidado na produção de energia, o município também inves-te em ações de saúde pública. Para isso, disponibiliza, gratuitamente, caçambas em espaços da cidade, o que permite aos cidadãos o correto

Prefeitura sanciona lei que prevê o uso de aquecimento solar em novas residências

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BOAS PRáTICAS

Aquecedor em residência de São José da Lapa

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despejo de resíduos. A medida evita a sujeira nas ruas e ainda combate e proliferação de animais e insetos. “O trabalho em São José da Lapa tem como objetivo a conscienti-zação dos nossos munícipes e não apenas a questão financeira”, ressal-tou o prefeito.

Custo benefício

De acordo com o geólogo e em-preendedor social, Rafael Xavier, instrutor de cursos para a instalação de aquecedor solar de baixo custo em Minas Gerais, um equipamento convencional pode custar entre dois e três mil reais. Em contrapartida, a instalação de um modelo econô-mico, que serve para uma família de quatro a seis pessoas, gira em torno de R$ 650,00.

Os dois sistemas, tradicional e de baixo custo, têm o mesmo principio de funcionamento. “As diferenças básicas são que, no tradicional, a água atinge a temperatura máxima 80ºC, enquanto no de baixo custo chega a 60ºC. Entretanto, a tempe-ratura de banho se aproxima dos 40ºC e, nesse sentido, o aquecedor de baixo custo satisfaz plenamente a função de um aquecedor solar fami-liar”, afirma Rafael.

Outro ponto destacado pelo pro-fessor é que o aquecedor tradicio-nal tem durabilidade de até 30 anos, enquanto o de baixo custo é de 15 anos. Mesmo assim, a relação custo-benefício continua sendo vantajosa, com baixo investimento inicial, o que permite às famílias carentes ter um sistema instalado.

Experiência de Portugal

Para o 32º Congresso Mineiro de Municípios e 31ª Feira para o De-

senvolvimento Municipal, que serão realizados pela AMM, em maio de 2015, a Casa do Município Brasi-leiro na Europa vai trazer, em sua comitiva, representantes de muni-cípios e empresas portuguesas para dialogarem com gestores públicos e empresários mineiros. O objetivo é

promover o crescimento e o desen-volvimento do setor energético so-lar no cenário luso-brasileiro.

Entre as diversas ações governa-mentais, Portugal comprometeu-se a reduzir as emissões de dióxido de carbono e melhorar a eficiência energética em pelo menos 20% até ao ano de 2020, em cumprimento às diretrizes da União Europeia. A instalação e a manutenção dos siste-mas de recuperação de energias re-nováveis em Portugal, como a solar, avançam, principalmente, com os planos que o próprio governo criou para incentivar as famílias e benefi-ciar os produtos.

Para se ter uma ideia, a energia solar foi a fonte de produção de ele-tricidade que mais cresceu em Por-tugal no segundo semestre de 2014. Segundo números publicados pela REN – Redes Energéticas Nacionais, o aumento foi de 54,1%, se compa-rado ao mesmo período do ano de 2013.

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BOAS PRáTICAS

Representantes da AMM e da prefeitura reunidos em São José da Lapa para falar sobre o projeto de sustentabilidade

O trabalho em São José da Lapa tem

como objetivo conscientizar

nossos munícipes.

Franscico FreitasPrefeito de São José

da Lapa

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cultivo de café em minas Gerais movimenta a economia dos municípios, é referência no país e responde por cerca de 17% da produção mundial

SAbOr QUE vEm DAS mONTANHAS

Minas Gerais responde por meta-de da produção de café do país. Pre-sente em mais de 600 dos 853 muni-cípios, a cafeicultura está distribuída principalmente nas regiões Sul, Zona da Mata, Cerrado e Norte, concen-trando o tipo de café Arábica, res-ponsável por uma bebida de qualida-de superior.

Historicamente, o café é o maior gerador de riquezas do país, desde

que as primeiras sementes come-çaram a ser plantadas, em 1727. Hoje, esse tipo de plantio continua sendo importante para a economia do Brasil, que colheu ano passado cerca de 45 milhões de sacas, o que corresponde a 1/3 do café consumi-do no mundo, conforme dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).

Conforme relatório de acompa-

nhamento da safra brasileira de café, divulgado em janeiro pela Compa-nhia Nacional de Abastecimento (Conab), a escassez e a irregularida-de das chuvas foram marcantes ao longo de 2014 . As lavouras carre-gam para a safra 2015 resquícios do impacto negativo destas condições climáticas adversas.

Segundo o engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, José Braz Ma-

DESENVOLVIMENTO

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tiello, a previsão de colheita para 2015 em Minas Gerais ainda reúne incertezas, pois a estiagem causou perdas significativas nas diversas regiões do estado, com queda de 30% na produção. “A seca coincidiu com um período normal de cres-cimento da ramagem, prejudican-do a formação da área produtiva para este ano. De qualquer modo, na melhor das hipóteses, teríamos uma expectativa de safra de 21 a 23 milhões de sacas em 2015”, estima o agrônomo.

A atual tendência sinaliza para o crescimento do consumo interno, com possibilidade de aumento de preço, na medida em que os con-sumidores brasileiros buscam cada vez mais produtos de melhor qua-lidade, apresentação e praticidade.

Já na avaliação do Técnico do Café da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Niwton Moraes, a perspectiva é que 2015 seja melhor para os produto-res, uma vez que os preços devem se manter nos níveis atuais, no patamar de R$ 500,00 a saca de 60 quilos

Três PontasO cultivo do café é a principal

atividade de Três Pontas, no Sul de Minas. De acordo com a Coopera-tiva dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), o município ocupa atualmente a terceira posição nacional na produção, atrás apenas das cidades de Patrocínio e Mon-te Carmelo, no Cerrado mineiro.

“Nossa região foi muito prejudicada com a seca de 2014”.

Geralmente colhemos, em média, 600 mil sacas; com a quebra, foram 150 mil a menos”, declarou o pre-feito Paulo Luis Rabello.

FOT

O: A

MM

DESENVOLVIMENTO

Fonte: Epamig/Governo de Minas

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 2015 25

Page 26: Notícias das Gerais nº 55

O reajuste anual de 13% no piso salarial nacional dos professores gerou, mais uma vez, preocupação para os prefeitos e gestores públi-cos municipais. O fato se deve ao não acompanhamento, nos mesmos índices, dos repasses referentes ao Fundo de Manutenção e Desenvol-vimento da Educação Básica (Fun-deb), que foi de 12,7%. Isso faz com que as prefeituras arquem com as demais despesas relativas ao com-plemento dos salários. Não bastasse essa situação, as verbas destinadas ao transporte e à merenda escolar estão congeladas há cerca de três anos, o que só aumenta o desfalque nas contas municipais, o que impede melhorias no setor.

O presidente da Associação Mi-neira de Municípios (AMM) , Antô-nio Carlos Andrada, destaca que o governo prioriza o reajuste do piso do magistério, mas não considera as dificuldades dos municípios. “Os professores merecem e precisam desse reajuste ainda maior do que o oferecido. Com os recursos que temos, pagamos com muitas dificul-dades as despesas fixas e não conse-guimos dar as condições adequadas para que o profissional possa traba-lhar bem. O ambiente educacional perde muito. Portanto, contamos com o bom senso e os devidos rea-justes do governo federal para arcar com as demais questões referentes ao pleno desenvolvimento da educa-ção”, argumenta.

O prefeito de Passa Tempo, na região Oeste do Estado, Antônio Júlio da Costa, também avalia a situ-ação como sendo delicada. O muni-cípio possui cerca de 80 professores e o impacto do novo piso salarial na

folha de pagamento da prefeitura, sem o acompanhamento do Fundeb, será considerável. “Obviamente, concordamos que os profissionais são dignos do salário proposto, mas estamos no limite do nosso orça-mento. É uma grande preocupação que tempos nesta gestão, porque os outros funcionários públicos não terão um aumento justo, tendo em vista o volume das despesas”.

Já para a secretária de Educação de Ponte Nova, Vanice Lourenço, a situação no município não é tão con-flituosa. “Desde 2014, Ponte Nova já vem cumprindo a lei. Porém, a carga horária do magistério no município é de 24 horas semanais, sendo a re-muneração paga proporcionalmente às horas trabalhadas”, declara.

Piso do Magistério

O valor do piso salarial dos do-centes vai passar de R$ 1.697,39 para R$ R$ 1.917,78, de acordo com o Ministério da Educação (MEC). Conforme a legislação vigente, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Valorização dos Profis-sionais da Educação (Fundeb). O cálculo está previsto na Lei do Piso (n. 11.738/2008), que vincula o au-mento ao percentual de crescimen-to do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensi-no fundamental. As demais jornadas serão, no mínimo, proporcionais. A aplicação do Piso Nacional do Ma-gistério é obrigatória e o reajuste deve ser concedido a partir de ja-neiro de 2015.

ECONOMIA

AUmENTO DO PiSO SALAriAL DOS PrOFESSOrES AFETA cOFrES mUNiciPAiS

O reajuste anual do Piso Salarial Pro-fissional do Magistério Público está assegurado legalmente pela consti-tuição e regulamentado pela Lei n. 11.738, de 16 de julho de 2008, no seu art. 5°, parágrafo único, conforme se lê abaixo:

Porém, o critério definido pela Lei do Piso tem implicado reajus-tes acima do crescimento da re-ceita do Fundeb, o que inviabiliza o pagamento do piso aos profis-sionais do magistério. Por con-ta desses crescentes reajustes é que se faz necessária e urgente a aprovação do projeto de lei (PL 3776/08) que altera o art 5º da Lei do Piso, responsável pela de-finição do percentual de reajuste anual.

ENTENDA A QUESTÃO!

Art. 5º: O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir do ano de 2009.

Parágrafo único. A atualização de que trata o caput deste artigo será calculada utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do va-lor anual mínimo por aluno refe-rente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido na-cionalmente, nos termos da Lei n. 11.494, de 20 de junho de 2007

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 201526

Page 27: Notícias das Gerais nº 55

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Page 28: Notícias das Gerais nº 55

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Page 29: Notícias das Gerais nº 55

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DiSTribUiÇÃO DESiGUAL DE imPOSTOS

Mesmo com as conhecidas dificulda-des financeiras enfrentadas pelos mu-nicípios brasileiros, o governo federal parece não se esforçar em busca de uma solução para o problema. Enquan-to o pacote de medidas econômicas, anunciado em janeiro para ajustar as contas públicas, vai representar um acréscimo de R$ 24,22 bilhões nos cofres da União até 2016, apenas uma pequena parcela desse montante está destinada aos municípios. Minas Ge-rais, um dos maiores estados do país, deve ficar com menos de um por

cento desse valor, ou seja, apenas R$ 198,1 milhões.

O montante é insuficiente, até mes-mo, para compensar a perda nominal no Fundo de Participação dos Municí-pios (FPM), que é a diferença entre o que foi previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) e o que é realmente re-passado para a conta do Fundo. A téc-nica do departamento de economia da AMM, Angélica Ferreti, realizou os cál-culos e concluiu que, nos últimos três anos, os valores repassados às cidades ficaram em média 10% menores.

Em Minas, os municípios deixaram de receber mais de R$ 800 milhões se comparado ao que foi orçado pela LOA. O pacote de medidas vai recupe-rar apenas 24% desse valor. O incre-mento de receitas para os municípios leva em conta apenas as alterações na tabela do Imposto de Renda (IR), equi-paração da alíquota do IPI e retorno da cobrança da Cide. As demais não são compartilhadas com os municípios. Veja a tabela com todas as medidas.

As demais jornadas serão, no mí-nimo, proporcionais. A aplicação do Piso Nacional do Magistério é obriga-tória e o reajuste deve ser concedido a partir de janeiro de 2015.

O presidente da AMM, Antônio Carlos Andrada, reforça que as es-

tratégias econômicas da União têm causado, cada vez mais, um estrangu-lamento orçamentário nos municípios brasileiros. “A economia nacional é favorecida mas os prefeitos continu-am sofrendo para atender a todas as demandas e oferecer um serviço pú-

blico de qualidade. O governo federal fecha as próprias contas mas os mu-nicípios continuam endividados e sem ter como executar as suas demandas, que são muitas”, diz.

Pacote para incrementar a arrecadação federal é insuficiente para repor perdas dos municípios mineiros

Arrecadação do governo federalprevista para 2015/16Medidas

Incremento de receita para os municípios de Minas Gerais

2015/16

R$7,38 bilhões 2015 R$8,31 bilhões (ano completo)

R$12,18 bilhões (2015) deste R$7 bilhões (Cide)

R$14,07 bilhões (ano completo) R$8 bilhões (Cide)

Não participa

Cide R$64,3 milhões

Não participa

FPM: R$29 milhõesIPI-EXP: 9,1 milhões

FPM: R$95,7 milhões

R$694 milhões (a partir de junho 2015)R$1,19 (ano completo)

R$ 653,85 milhões (ano completo)R$381,41 milhões ( a partir de junho)

R$ 2,16 bilhões (2015)

Crédito Alíquota do IOF sobe de 1,5% para 3,0%

CombustívelSobe alíquota do Pis/Cofins e Cide

ImportaçõesAlíquota de importação Pis/ Cofins sobe

de 9,25% para 11,75%

CosméticosEquipara atacadista a industrial para efeito

da incidência de IPI

Tabela IRReajuste na tabela de 6,5% para 4,5%

NOTÍCIAS DAS GERAIS . FEVEREIRO DE 2015 29

Page 30: Notícias das Gerais nº 55

O vereador bem qualificado tem chance de propor projetos e ações que beneficiem mais a sua cidade

congresso mineiro de vereadores capacita parlamentares

EVENTO

Em 2012, Minas Gerais elegeu 8.440 vereadores com a responsabilidade de auxiliar o executivo local na administração de orçamentos municipais cada vez mais apertados. Diante dessa dificuldade, a Associação Mineira de Municípios (AMM) pro-move nos dias 18 e 19 de março o V Congresso Mineiro de Vereadores, em Belo Horizonte, para orientar e capacitar os parlamentares.

Temas como os requisitos legais e técnicos para propor projetos de lei, o exercício da atividade parlamentar e a legalidade na concessão de diárias aos agentes políticos fazem parte da programação. Na avaliação superintendente da AMM, Cristina Márcia Mendonça, “o encontro é uma oportuni-dade para o vereador melhorar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos nos municípios e, conse-quentemente, a vida da população”.

Para Antônio Calhau, palestrante e mestre em Direito Administrativo, os parlamentares precisam

participar, cada vez mais, de cursos e capacitações, para estarem sempre atualizados e preparados para executar suas tarefas de forma eficiente.

O papel do vereador

Os vereadores são representantes do poder le-gislativo no município e mediadores entre o povo e o prefeito. Têm a responsabilidade de analisar e fiscalizar a prestação de contas da prefeitura, além de propor projetos de lei que busquem melhorias na qualidade de vida da sociedade.

Ouvir as demandas da comunidade deve fazer par-te do cotidiano dos parlamentares, que também po-dem estimular a participação popular no trabalho da Câmara Municipal, por meio de audiências públicas, reuniões ordinárias e comissões temáticas.

FOT

O: A

MM

IV Congresso Mineiro de Vereadores, realizado em 2014, reuniu cerca de 800 vereadores e servidores municipais

Royal Golden

NOTÍCIA DAS GERAIS . FEVEREIRO DE 201530

Page 31: Notícias das Gerais nº 55

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Page 32: Notícias das Gerais nº 55

Inscrições GRATUITAS

Page 33: Notícias das Gerais nº 55

Senhora do Porto, mu-nicípio localizado no Vale do Rio Doce, possui uma população predominan-temente rural. Segundo o último censo demográfico realizado pelo IBGE, são 1.286 habitantes na área urbana e 2.211 habitantes na área rural. Eu assumi o mandato em março de

2014 e encontrei o município em uma situação difícil, o que demandou um esforço muito grande de toda a minha equipe para garantir a todos serviços de qualidade e que atendam suas necessidades.

No que se refere à Educação, Senhora do Porto conta com quatro escolas municipais para o atendimento aos alunos da Educação Infantil – Pré-Escolar e anos iniciais do Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano; uma creche fi-lantrópica, conveniada com o município, para o atendi-mento às crianças de 0 a 3 anos, e uma escola estadual para a oferta dos anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Em 2014, a demanda para o transporte escolar foi de 479 alunos.

Embora seja um município pequeno, os desafios para o atendimento do transporte escolar são grandes.Temos hoje apenas seis veículos próprios para a realização desse serviço. Por isso, para garantirmos o acesso de todos os alunos à escola, contamos com veículos auxiliares para atender as 12 rotas dentro do município. E, para que esse serviço seja executado de forma eficaz, a prefeitura se vale da contratação de transporte terceirizado através de licitação, que onera muito os cofres públicos. Recursos que poderiam ser investidos em outros itens importantes para o desenvolvimento pleno da Educação ficam desti-nados ao pagamento de transporte escolar terceirizado. Além do mais, é muito dispendiosa a manutenção das es-tradas para que fiquem em boas condições de tráfego, bem como a manutenção adequada dos veículos.

Mesmo diante desse desafio, aprefeitura , por meio de sua maravilhosa equipe de profissionais, conseguiu atender 100% da demanda de alunos que necessitam do transporte escolar no ano de 2014. Consideramos que o serviço foi executado de forma eficaz, haja vista a es-cassez de recursos e o baixo índice de reclamações por parte dos usuários.

Desde que nossa equi-pe assumiu a administra-ção de Campanha, em 2009, a Educação tem sido um dos pilares do nosso governo. Demos prioridade a essa área, tão importante para o crescimento e desenvol-vimento da sociedade. Investimos na infraestru-

tura, na capacitação e valorização dos servidores, sem-pre com o intuito de melhorar as condições de ensino para nossos alunos.

O município tem nove instituições educacionais, sen-do seis na área urbana: três creches para crianças de 0 a 3 anos; dois Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEI) para crianças de 0 a 5 anos; e uma escola que atende crianças do Ensino Fundamental 1 . Na zona rural, temos três escolas, que atendem as crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental 1. Ao todo, Campa-nha oferece ensino gratuito e de qualidade a mais de mil crianças.

Em todas essas escolas, há melhorias sendo realiza-das constantemente, como a ampliação e reestruturação das creches, a construção de quadras poliesportivas e parques, e a inclusão de laboratórios multimídia. Nossa administração oferece transporte escolar gratuito, com segurança e qualidade aos alunos que precisam do servi-ço, atendendo as escolas municipais em períodos regular e integral e também às necessidades das escolas da rede estadual, incluindo a zona urbana - uma iniciativa espon-tânea do município. Nossa frota para transporte escolar conta com 18 veículos: seis ônibus, uma van, duas kombi e nove micro-ônibus (cinco adquiridos em financiamento através do programa Caminho da Escola e quatro mode-los 4x4 doados pelo governo federal por meio do mes-mo programa). Para aperfeiçoar ainda mais o transporte escolar, contamos com as parcerias dos governos federal e estadual.

É desse modo, sempre pensando com carinho na se-gurança e na boa educação de nossas crianças, que a Ad-ministração 2009/2016 cuida dos alunos. Sabemos que ainda há muito a ser feito, e continuaremos trabalhando para melhorar cada vez mais a educação de nossas crian-ças e a qualidade de vida de todos os cidadãos.

FALA, PREFEITO!

JOSÉ PORTILHOPrefeito de Senhora do Porto

ROBERTO SILVAPrefeito de Campanha

FOTO: Prefeitura de Campanha FOTO: AMM

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 2015 33

Page 34: Notícias das Gerais nº 55
Page 35: Notícias das Gerais nº 55

Incrível! Minas Gerais, conhecida nacionalmente como a “caixa d’água do Brasil”, pode vir a racionar o consumo de água – um dos bens mais preciosos da natureza. Os prefeitos es-tão em alerta para o risco da falta de água no estado de Minas Gerais, caso os nossos gestores estadual e federal continuem a pos-tergar a implantação de um

sistema de controle do uso de água, quer seja com rodízio ou racionamento, o que a situação exige.

Estamos vivenciando uma crise histórica de falta de água em nosso estado. Portanto, medidas severas devem ser tomadas imediatamente! O racionamento é uma opção apropriada e, se não tivermos um longo período de chuva, será inevitável. Os volumes de precipitação esperados para o mês de janeiro de 2015 ficaram muito abaixo da média histórica.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece um consumo médio de 110 litros de água por dia para cada pessoa mas, em tempo de escassez, este volume deve ser reduzido, exceto em condições emergenciais. A crise está aí, anunciada por vários órgãos e técnicos da área e não só em Minas Gerais. O governo, tendo ciência da gravidade desta situação, deve adotar imediatamente medidas preventivas.

Diante da crise hídrica, os setores industrial e comercial são afetados e, consequentemente, os municípios vão sofrer impactos na receita tributária e precisarão encontrar medidas para suportar mais essa dificuldade imposta. Com isto, o ris-co iminente de desemprego e desaceleração da economia é premente.

Na região metropolitana de Belo Horizonte, a necessidade de captação de água no Rio Paraopeba para transportá-la para a represa de Serra Azul, do sistema Rio Manso, já é uma situa-ção real. Mesmo um projeto dessa grandeza, sendo de caráter emergencial, vai demandar muito tempo do poder público. De-verão ser considerados um estudo criterioso de viabilidade téc-nica, balanço hídrico e outras medidas pertinentes ao processo para não comprometer ainda mais a vazão desse curso d’água.

A represa Serra Azul apresenta um cenário desolador, assim

como outros reservatórios situados em solo mineiro, como a represa de Furnas, no Sul de Minas. A comunidade ribeirinha destes reservatórios, assim como toda região ao redor, passa por dificuldades financeiras e de arrecadação. Consideramos ainda o impacto no setor turístico, que tem grande peso no sustento desta região. Sem água, o visitante não aparece e a arrecadação cai a números alarmantes.

As autarquias governamentais estão vendo como uma das possibilidades de abastecimento, a perfuração de poços arte-sianos como medida salvadora imediata. Porém, sua adoção, exige uma grande cautela, pois a abertura indiscriminada de poços, sem os estudos necessários, (a urgência leva a tal pro-cedimento) pode constituir um irreparável dano sob o ponto de vista financeiro, ambiental e também um risco à saúde. Com relação à questão financeira, existe o risco de uma perfuração sem sucesso ou de baixa produção de água, o que comprome-te a vida útil do mesmo, provocando o rebaixamento do lençol freático e resultando no aumento do custo operacional.

Dependendo da finalidade de uso desta água, quer seja para fim industrial, agronegócio ou humano, torna-se necessária a análise de parâmetros específicos que visam a qualidade para utilização da mesma.

Quando a água da chuva se infiltra no terreno, vai percolan-do (fluindo para dentro do solo poroso) até encontrar uma camada de material impermeável (não poroso - rocha). Nesse ponto, a água poderá ficar retida, acumulando e formando um lago subterrâneo (ex: Aquífero Guarani) ou escoar na forma de rio subterrâneo até encontrar um barranco ou afloramen-to, por onde ela poderá brotar na forma de uma mina d’água.

Outro fator importante, que pode estar afetando sobrema-neira a questão de escassez de água, não é só a falta de chuva. A presença de vegetação encontrada nos topos de morro, nas encostas e nas áreas de Preservação Permanente (próximas a cursos de água) facilita a captação desta água para que ela pos-sa penetrar no solo, devagar e constantemente. Repletos de água, os lençóis freáticos, no subsolo, vão abastecer as minas, nascentes e os nossos rios e, consequentemente, as barragens de onde normalmente se retira a água para consumo.

Então, como pode-se observar, a falta de água não é ape-nas uma questão de falta de chuva, mas passa também pelo cuidado que devemos ter com a nossa natureza e com nossa vegetação. Ou seja, é um problema e responsabilidade de cada cidadão mineiro e brasileiro.

Amm alerta sobre crise hídrica

Licínio Xavier - consultor do departamento de meio Ambiente da Ammcolaboraram os técnicos Gilberto morato, Sérgio martins e cristina Eliza

ARTIGO TÉCNICO

NOTÍCIAS DAS GERAIS . FEVEREIRO DE 2015 35

Page 36: Notícias das Gerais nº 55

PrEFEiTOS ASSOciADOS Em viSiTA à SEDE DA Amm E ESPAÇO Amm, Em bELO HOrizONTE

Prefeita de Carmo do Rio Claro, Maria Aparecida Vilela

Prefeito de Dona Euzébia, Itamar Ribeiro

Prefeito Guy Junqueira, Carmo de Minas

Prefeito de Abadia dos Doura-dos, Isvaldino de Assunção

Prefeito do município de Poté, Antonio Wilson Gomes de Souza

Prefeito de Senhora do Porto, José Portilho Pereira

Cláudio Ferreira,da AMM, Cybele Cordeiro Andrade, arquiteta da intendência da Cidade Administrativa, prefeito Milton José, Maria do Carmo, Gerente de relações Institucionais da AMM e o prefeito de Novo Oriente de Minas, Adelson Gonçalves de Souza

Prefeito de Bonito de Minas, José Reis, e o prefeito de Simão Pereira, Kelsen Valle

O prefeito de Chapada do Norte, Ronaldo Lourenço, e o secretário de planejamento, Paulo Martins

A diretora escolar, Ana Cristina Soares, o prefeito de Leme do Prado, Irineu Gomes Soares a Secretária de Educação, Marilene Ferreira Santos Soares

O chefe de gabinete, Rafael Andrade, o secretário de plane-jamento, Alessandro Stefano, O prefeito de Esmeraldas, Glacialdo de Souza

GALERIA AMM

Prefeito de Santa Vitória, Genésio Franco, aponta seu município no mapa de Minas

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 201536

Page 37: Notícias das Gerais nº 55

Prefeita de Coronel Fabriciano, Rosângela Mendes

Prefeito de São Sebastião da Vargem Alegre, Claudiomir José Martins Vieira

Prefeito de Alpinópolis, Júlio César Bueno Silva

Prefeito de Campo Florido, Ademir Ferreira de Mello

Prefeito de Planura, Paulo Roberto Barbos

Prefeito de Conselheiro Pena, Roberto Balbino

Prefeito de Ibiraci, José Fer-nando Hermógenes

Prefeito de José Raydan, José Amaral da Silva

Thiago Ferreira, do Departamento Ju-rídico da AMM e o prefeito de Cachoeira da Prata, Murcio José Silva

O chefe de gabinete, Paulo André Nunes, e o prefeito de Janaúba, Yuji Yamada

Prefeito de Caetanópolis, Evaldo Luiz Cardoso Silva

Prefeita de Ibiaí, Sandra Maria Fonseca e o vice, Kleber

Prefeito de Senador Firmino, Achiles Benedito de Oliveira, veio à sede da AMM para buscar sua carteira de associado

Prefeito de Guapé, Luciano Maciel visitou o Espaço AMM acompanhado de sua esposa, Vanessa Mesquita Santos

GALERIA AMM

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 2015 37

Page 38: Notícias das Gerais nº 55

Convido você, caro leitor, a revisitar um mo-mento ímpar na história da filosofia: a passagem do pensamento grego para o pensamento cristão. Colossal ruptura. Modificaram-se o entendimento do universo e sua origem; a natureza humana; o sentido da vida; a ética, a política, formas legítimas de exercício de poder; a salvação; etc. Mas a gran-de mudança está no descolamento proposto pela filosofia cristã da moral e da política em relação à natureza.

Explicando melhor: para os gregos, a superiori-dade de recursos naturais por parte de alguns ho-mens – inteligência, força, beleza, etc. – implicava automaticamente uma superioridade moral e políti-ca desses mesmos aquinhoados. Em contrapartida, para o pensamento cristão, esta correspondência desaparece. Ou seja, a superioridade na natureza nada tem a ver com dignidade moral e exercício de poder.

Que fique claro. Tanto para gregos quanto para cristãos, os homens são desigualmente providos de recursos. A beleza, por exemplo, é mal distribuída. Dramaticamente concentrada num número reduzi-díssimo de corpos. Desta forma, se há ruptura en-tre os pensamentos cristão e grego, esta não reside na distribuição de talentos. E sim na relação entre natureza e valores. Enquanto para os gregos a ri-queza de recursos naturais indicava superioridade ética e política, para o pensamento cristão o mes-mo não acontece. Isto é, uma eventual superiorida-de de natureza, de recursos naturais, de talentos, de habilidades etc., nada tem a ver com dignidade moral nem com superioridade de princípios na re-lação entre as pessoas.

Mas, então, o que permitiria discriminar as pes-soas já que a riqueza de recursos naturais foi aban-donada como critério? Aqui a liberdade para esco-lher a própria vida, decidir as próprias condutas, investir energia nesta ou naquela atividade passa a ser o ponto de partida. Portanto, o valor deixa de estar na quantidade de talento legado pela nature-

za. Encontra-se agora na decisão que tomamos a respeito do que fazer com os talentos que são os nossos. O valor está na razão soberana que pensa a conduta. E por que não dizer na conduta efetivada a partir do pensamento.

O pensamento cristão dá início, portanto, a uma desvalorização da natureza em proveito do homem. Inaugura, assim, a ideia de igualdade. Uma igualdade que não é de fato, porque de fato somos desiguais. Mas uma igualdade que é de direito.

Estamos nesse momento em igualdade. Sou tão livre quanto você para decidir o que fazer com o que disponho como recurso. Livre para deliberar sobre minhas próprias potencialidades. Na hora que o valor da conduta depende da liberdade da decisão sobre a própria conduta, passa-se uma ré-gua que reconduz a zero as abissais diferenças de natureza entre os agentes. Não é difícil imaginar o quanto esta nova forma de pensar – proposta por Jesus – terá despertado estranhamento junto aos porta-vozes das ideias dominantes de então.

COLUNA - ÉTICA E COMUNICAÇÃO

O rEvOLUciONÁriO PENSAmENTO criSTÃO

clóvis de barros FilhoProfessor livre-docente da Escola de comunicações e Artes da USP

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por Clóvis de Barros Filho

NOTÍCIAS DAS GERAIS . jANEIRO/fEvEREIRO DE 201538

Page 39: Notícias das Gerais nº 55

DIA 01 SICOM ACOMPANHAMENTO MENSALInício do prazo de envio das infor-mações relativas ao mês de fevereiro de 2015. DIA 02

FISCAPPrazos para envio ao TCE, via FIS-CAP, das informações referentes às concessões de benefícios de aposen-tadoria e pensão e aos cancelamentos (Art. 3º, caput, da INTC n. 03/2011, com redação dada pelo art.1° da INTC n. 05/13).

Dia 10 SICOM ACOMPANHAMENTO MENSAL Envio, pelo Município, da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos.

Dia 12

SICOM ACOMPANHAMENTO MENSAL

Último dia para envio das informações relativas ao mês de janeiro de 2015 (Art. 5º, caput da INTC n. 10/2011).

Dia 13

FISCAP

Último dia para envio das informações relativas ao mês de janeiro de 2015 (Art. 3º, caput, da INTC n. 03/2011, com redação dada pelo art.1° da INTC n. 05/13).

Dia 20

SICOM ACOMPANHAMENTO MENSAL

Recolhimento da Contribuição Previ-denciária

Dia 30

SIACE/LRF EXECUTIVO MUNICIPAL

Último dia para publicação do Relatório Resumido da Execução Or-çamentária (RREO) do 1º bimestre do exercício em curso (art. 165, § 3º da C.R/88 c/c o art. 52 da LRF).

Dia 31

SIACE/PCA EXECUTIVO MUNICIPAL

Prazos para envio ao TCE da Pre-stação de Contas Anual, em formato eletrônico – SICOM/PCA (Art. 3º, caput da INTC n. 03/2014). Último dia para envio ao TCE.

cALENDÁriO cONTÁbiL - mArÇO DE 2015

CALENDáRIO CONTáBIL

MARÇO

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