norminhas revista digital semanal ministÉrio norminha · ceito de segurança do trabalho e -que do...
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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
Evento é voltado aos
profissionais de SST, auditores
fiscais, sindicalistas,
empregadores, trabalhadores,
servidores públicos, professores
e estudantes
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
O Educador, Luiz Augusto
Damasceno Brasil da Fundacen-
tro do Distrito Federal irá abordar
nos dias 26 e 27 de setembro de
2018, a segurança e saúde no tra-
balho no Distrito Federal, durante
a realização do XXVIII Seminário
de Promoção da Segurança e
Saúde no Trabalho do Distrito Fe-
deral.
O seminário tem como objeti-
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 481 – 23/08/2018 - Fim da Página 01/09
Norminha O mundo do trabalho Desde 18/Agosto/2009
Nesta edição: 09 páginas
São José do Rio Preto (SP) vai receber 1º Encontro Técnico GSO
Industrial Scientific para a Amé-
rica do Sul;
09h30 - Proteção Respiratória:
Seleção, Vedação e Omissão de
Uso. Palestrante: Sabrina Silva -
Especialista de Desenvolvimento
de aplicação da 3M do Brasil
10h30 - Coffee Break “Networ-
king”;
11h00 - ESD Humana, uma
Inimiga invisível que pode e deve
Comissão Executiva do congresso
Portuário e Aquaviário é composta
O Grupo de Saúde Ocupacio-
nal da Agroindústria Sucroener-
gética – GSO em parceria e apoio
com outras entidades, estará rea-
lizando em São José do Rio Preto
(SP), o 1º ENTEC GSO.
O evento será realizado no dia
21 de setembro de 2018 no audi-
tório do Senac que fica na Rua
Jorge Tibiriçá, 3518 – Vila Santa
Cruz em Rio Preto (SP).
Com vagas limitadas as inscri-
ções estão abertas e basta acessar
ao site do GSO www.gso.org.br
O 1º ETEC GSO terá a seguinte
programação:
08h00:
Credenciamento e Welcome
Coffee;
08h30 - Abertura do evento
com o Eng.º Mário Márcio dos
Santos - Diretor Presidente GSO);
08h40 - Atualizações da NBR
16577 – Espaço Confinado: Pa-
lestra a ser proferida por Marcelo
Piagentini - Eng. agrônomo e pós
em Eng.ª Ambiental. Gerente da
às 19h30, os participantes acom-
panharão a discussão sobre SST,
Justiça e as Alterações da Refor-
ma Trabalhista. Eliana Nogueira,
doutoranda em Direito do Tra-
balho e titular da 2ª Vara do Tra-
balho de Franca, analisará o con-
ceito de segurança do trabalho e
a reforma trabalhista sob o enfo-
que do setor.
“Sempre temos a preocupação
de abrir as portas da unidade para
discutir os principais assuntos do
mercado e prover a renovação do
conhecimento dos participantes.
Assim, o encontro de Segurança
e Saúde no Trabalho é mais uma
oportunidade de reforçar a capa-
citação”, diz Ettore Poletti, geren-
te do Senac Franca.
Inscrições:
www.sp.senac.br/franca N
vo disseminar conhecimentos so-
bre SST, a fim de propiciar a atu-
alização profissional, a melhoria
das condições e dos ambientes de
trabalho e contribuir para o de-
senvolvimento da cultura de pre-
venção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho.
No dia 26 de setembro, o e-
vento acontece das 13h às 17h30
e no dia 27, das 14h às 17h30, no
auditório do Senac, 703/903, Asa
Sul – Brasília - DF.
A entrada é franca e a inscrição
deverá ser efetuada pelo e-mail:
O XXVIII Seminário conta com
o apoio do Senac-DF, CNTI,
Sticmb, Sinduscon-DF, Seconci-
DF, Grupo Via, Sinait, Cerest-DF,
SRTE-DF, Med-Mais, Sintest-DF,
Abraest, Abramt, GETRIN-10,
CPR-DF, Primeira Linha.
Norminha
O Ministério do Trabalho cri-
ou o e-mail institucional
para receber contribuições dos
brasileiros sobre o futuro do tra-
balho. Essa é uma das iniciativas
do Comitê de Estudos Avançados
Sobre o Futuro do Trabalho, que
tem o objetivo de abrir diálogo di-
reto com a população sobre o te-
ma. O anúncio foi feito pelo mi-
nistro do Trabalho, Caio Luiz de
Almeida Vieira de Mello, durante
reunião extraordinária do Conse-
lho Nacional do Trabalho (CNT),
ocorrida nesta quarta-feira (22).
As propostas serão analisadas
pelo comitê e o resultado, com-
pilado para discussão junto ao
CNT. De início, o ministério deli-
mitou três assuntos que deverão
ser abordados: presença das no-
vas tecnologias nas atividades e-
conômicas, impacto dessas tec-
nologias no mercado de trabalho
e políticas públicas que promo-
vam a inclusão de trabalhadores
no processo de transformação.
O e-mail institucional vai fun-
cionar como ferramenta de con-
sulta pública.
Norminha
Participaram da reunião por
videoconferência, servidores da
Fundacentro de Pernambuco, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Sul,
Espirito Santo e Distrito Federal,
além de representantes da ABNT,
SIT/Ministério do Trabalho, Con-
federação Nacional dos Trabalha-
dores em Transporte Aquaviário e
Aéreo, na Pesca e nos Portos
(Conttimaf); Contimar; Sindicato
Nacional das Empresas de Nave-
gação Marítima (Syndarma) e
Sindicato Nacional dos Oficiais
da Marinha Mercante (Sindimar).
De São Paulo, a reunião contou
com a participação de repre-
sentante da Fundacentro da Bai-
xada Santista; Robson Spinelli
Gomes e Tereza Ferreira (Direto-
ria Técnica), como também, a
presença do Serviço de Eventos e
Assessoria de Comunicação So-
cial.
Norminha
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 10 - 23 de Agosto de 2018 - Nº 481
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Gratuito no seu e-mail)
Evento será realizado no Senac de São José do Rio Preto (SP) no dia
21 de setembro de 2018 – Vagas gratuitas e limitadas
ser controlada. Palestrante: Rinal-
do Zalla - BSB Fujiwara;
11h50 - Planejamento Estraté-
gico para convencimento a Dire-
toria na implantação do e.Social.
Palestrante: Eng.º Mário Márcio
dos Santos - Presidente GSO e
Gerente de SSST Usina Guaíra.
13h00 - Encerramento: (Almo-
ço uma cortesia da Industrial Sci-
entific e Walmar). Norminha
Educador aborda a
Segurança e Saúde no
Trabalho no Distrito Federal Evento será no Auditório do Senac nos dias 26 e 27 de setembro
para atualização de profissionais
Composição da Comissão
Técnica será realizada até o
final do mês
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Durante reunião na sede
da Fundacentro em São Paulo, na
segunda, 20, foi constituída e ins-
taurada a Comissão Executiva do
V Congresso Nacional de Segu-
rança e Saúde no Trabalho Por-
tuário e Aquaviário, evento que
será realizado de 11 a 13 de junho
de 2019, em Recife, PE.
A Comissão Executiva, coor-
denada pelo Diretor Técnico da
Fundacentro, Robson Spinelli Go-
mes, tem como atribuição o pla-
nejamento geral do evento e é
composta por 6 representantes da
bancada de governo, 6 represen-
tantes da bancada dos emprega-
dores e 6 da bancada dos traba-
lhadores.
As pautas tratadas durante a
reunião envolveram a leitura do
Regimento Interno, composição
das bancadas, informes gerais so-
bre pré-divulgação e a composi-
ção da Comissão Técnica que
será feita até o dia 27 de agosto. A
Comissão Técnica é composta
por 4 representantes do governo,
4 representantes dos emprega-
dores e 4 representantes dos tra-
balhadores, indicados pela Co-
missão Executiva, sendo, em cada
bancada, dois do segmento portu-
ário e dois do segmento
aquaviário.
Garantir a atualização técni-
ca e profissional por meio de pa-
lestras e um ambiente de networ-
king é a oportunidade que o 5º En-
contro de Profissionais de Segu-
rança e Saúde do Trabalho pro-
porciona aos estudantes, atuantes
e interessados na área. Realizado
pelo Senac Franca, o evento é gra-
tuito e abordará temas como o
eSocial, novo sistema para ajudar
na administração de informações
sobre os trabalhadores.
A programação inicia em 28 de
agosto, às 19h30, com a palestra
O eSocial e seus Impactos na Área
de Segurança e Saúde do Traba-
lho, ministrada por Maria Claudia
Dominguite. A profissional tem
mais de 25 anos de experiência
em indústrias químicas, com es-
pecialização em riscos respirató-
rios e exposição a ruídos. É ainda
uma das fundadoras da Associa-
ção Brasileira de Higienistas Ocu-
pacionais.
No dia 29 de agosto, também
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs
CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST
OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
Todas informações: http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/TodosEventos_2018.pdf
Franca terá 5º Encontro de Profissionais de Segurança
e Saúde do Trabalho
Ministério abre consulta pública
sobre futuro do trabalho
Página 02/09 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 481 - 23/08/2018
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Fundacentro disponibiliza palestra sobre aposentadoria especial
expõe de forma habitual ao risco,
ainda que por poucos minutos.
Para o relator, o tempo em que
o empregado permanece sujeito a
condições de perigo é irrelevante.
“O trabalho em situação de risco
configura perigo iminente e im-
previsível, pois o sinistro pode o-
correr a qualquer momento. A si-
tuação de risco não é cumulativa,
mas instantânea”, concluiu.
Norminha
Colaborou:
Enrique Diez Parapar
Fisioterapeuta do Trabalho –
Professor de Educação Física
EDP Consultoria – Ergonomia e
Higiene Ocupacional
A importância do Saneamento
Básico e seus principais benefícios
4,6% ao ano, ter superado a taxa
de expansão do número total de
domicílios, que foi de 3,5% ao
ano de 1950 para cá.
Apesar das conquistas sociais
que o Brasil conquistou na última
década, ainda falta muito para
avançar na questão do saneamen-
to básico. Um levantamento do
Instituto Trata Brasil mostra que o
país não conseguirá alcançar a
universalização do sistema nos
próximos 20 anos se o trabalho de
implantar serviços de água e es-
goto continuar no ritmo obser-
vado. A pesquisa, chamada de
Ranking do Saneamento Básico
nas 100 Maiores Cidades, inclui
os dados do Sistema Nacional de
Informações sobre Saneamento
(SNIS) do ano base de 2012.
A conclusão aponta para uma
lentidão nos investimentos no sa-
neamento por parte das três esfe-
ras de governo — nacional, esta-
dual e municipal. O projeto de
contemplar 100% das localidades
brasileiras com saneamento bási-
co nos próximos 20 anos, portan-
to, já está comprometido. Entre-
tanto, uma melhora foi constata-
da, a população atendida com á-
gua tratada dos 100 maiores mu-
nicípios passou de 82,7%, em
2012, para 92,2%, em 2013. Do
universo de 100 municípios, 22
têm 100% de atendimento dos
serviços de saneamento e 89 ci-
dades possuem 80% de suas po-
pulações atendidas por rede de
esgoto e água.
Benefícios resultantes do sa-
neamento básico
Saneamento é um fator essen-
cial para o desenvolvimento eco-
nômico e social de um país, os
serviços de água tratada, coleta e
tratamento dos esgotos levam à
melhoria da qualidade de vidas
das pessoas, sobretudo na saúde
infantil com redução da mortali-
dade infantil, melhorias na educa-
ção, na expansão do turismo, na
A Terceira Turma do Tribu-
nal Superior do Trabalho conde-
nou empresa de Uberlândia (MG),
a pagar adicional de periculosi-
dade a um motorista de empilha-
deira relativo ao período de abas-
tecimento da máquina. A decisão
considera que havia exposição
rotineira e intermitente do empre-
gado em área de risco.
O Tribunal Regional do Traba-
lho da 3ª Região (MG) havia ex-
cluído da condenação o paga-
mento do adicional com base na
prova pericial, que equiparou o
caso ao de um motorista que a-
bastece um veículo em um posto.
O TRT considerou que o local do
abastecimento era apropriado pa-
ra o armazenamento de material
inflamável e que o tempo gasto na
atividade não tipificava a expo-
sição ao risco.
No exame do recurso de re-
vista do motorista, o relator, mi-
nistro Alexandre Agra Belmonte,
observou que o motorista, embo-
ra não cumprisse toda a jornada
dentro de área considerada de ris-
co, transitava pela área de abas-
tecimento de forma habitual e fica
va exposto a condições de risco,
o que configura contato inter-
mitente. Segundo ele, o conceito
de tempo extremamente reduzido,
delineado no item I da Súmula
364 do TST, não se aplica às si- tuações em que o trabalhador se
técnicas e práticas, e sua efetivi-
dade. Buscou ainda discutir alter-
nativas subsidiárias à atual regu-
lamentação da aposentadoria es-
pecial, visando sua adequação à
realidade do conjunto dos traba-
lhadores ao qual ela se destina.
Durante a palestra, Queiroz fa-
lou sobre a trajetória da Funda-
centro em relação ao tema desde
os anos 1990 e a demanda dos
trabalhadores sobre o conheci-
mento da exposição a diferentes
agentes. Segundo o artigo 57, da
Lei n° 8.213/1991, “a aposenta-
doria especial será devida, uma
vez cumprida a carência exigida
nesta Lei, ao segurado que tiver
trabalhado sujeito a condições
especiais que prejudiquem a saú-
de ou a integridade física, durante
15 (quinze), 20 (vinte) ou 25
(vinte e cinco) anos, conforme
dispuser a lei”.
“Na questão técnica, sempre
discutíamos a questão dos adi-
cionais de insalubridade, de peri-
culosidade, que sempre fomos
contra a se pagar pelo fato de o
trabalhador estar em uma condi-
ção ruim, acima do limite de to-
Evento foi realizado em Minas
Gerais e contou com a presença
de pesquisadora de São Paulo
Por ACS / Cristiane Reimberg
A Fundacentro de Minas
Gerais disponibilizou o vídeo do
Seminário “Aposentadoria Espe-
cial como Instrumento de Prote-
ção à Segurança e Saúde no Tra-
balhador” no YouTube. A palestra
foi realizada pela ergonomista
Cristiane Queiroz, que atua na
instituição em São Paulo/SP, e
teve a coordenação técnica da e-
ducadora Maria do Rosário Sam-
paio.
O evento apresentou a legisla-
ção voltada ao direito a aposen-
tadorias especiais de segurados e
seguradas que comprovem efetiva
atuação – em tempo igual ou su-
perior a 15 anos – e em processos
de produção-trabalho prejudiciais
à saúde ou integridade física dos
trabalhadores.
Também debateu os requisitos
e critérios de concessão do bene-
fício da aposentadoria especial, a-
valiando as dificuldades de aces- so a esse direito, suas limitações
lerância. Isso nos incomodava
muito. Não estamos defendendo
uma condição de trabalho ruim
para que se tenha direito à apo-
sentadoria especial ou adicional,
pelo contrário. Por outro lado,
queremos deixar bem claro o pa-
pel que a legislação trouxe e
quanto ela pode contribuir para
melhorar a condição de trabalho”,
explica Cristiane Queiroz. Além
disso, reforçaram-se os direitos
dos trabalhadores garantidos pela
legislação.
O seminário reuniu profissio-
nais da área de SST de órgãos pú-
blicos (SRT/MG, INSS/MG, Ce-
rest/ MG, MPT/MG); profissio-
nais de Sesmt (Serviços Especia-
lizados em Engenharia de Segu-
rança e em Medicina do Traba-
lho); representantes dos trabalha-
dores e do empresariado; advoga-
dos previdenciários, advogados
trabalhistas e demais interessa- dos na temática abordada.
Saiba mais
I Seminário sobre Aposenta-
doria Especial como Instrumento
de Proteção à Segurança e Saúde
do Trabalhador-Conferências
proferidas
Este livro traz os resultados do
evento, que dá o título à obra. Na
ocasião, foram realizadas discus-
sões entre os então ministérios
do Trabalho e Emprego, da Saú-
de, da Previdência Social, a Fun-
dacentro e representantes de tra-
balhadores e profissionais da á-
rea de segurança e saúde no tra-
balho. Foram discutidos concei-
tos utilizados para o estabeleci-
mento de requisitos e critérios de
concessão da aposentadoria es-
pecial, refletindo sobre a efetivi-
dade, as dificuldades e as limi-
tações técnicas e práticas na apli-
cação desse instrumento.
Norminha
Saneamento básico é o con-
junto medidas que visam garantir
a preservação ambiental e manu-
tenção de resíduos, através de
serviços de abastecimento de á-
gua potável, esgotamento sanitá-
rio, drenagem, limpeza urbana e
manejos de resíduos sólidos e de
águas pluviais. Trata-se de ser-
viços que podem ser prestados
por empresas públicas ou, em re-
gime de concessão, por empresas
privadas, sendo esses serviços
considerados essenciais, tendo
em vista a necessidade imperiosa
destes por parte da população,
além da sua importância para a
saúde de toda a sociedade e para
o meio ambiente.
Com a finalidade de diminuir o
impacto ambiental, promover o
aumento da qualidade de vida da
população e a prevenção de do-
enças, o saneamento básico é um
direito assegurado pela Constitui-
ção e definido pela Lei nº. 11.
445/2007.
Saneamento básico no Brasil
O atraso relativo do Brasil na
área de saneamento tem uma ori-
gem histórica distante. Há 50 a-
nos apenas uma em cada três mo-
radias estava ligada à rede geral
de coleta de esgoto. Isso significa
dizer que apenas 1/3 da popu-
lação tinha o esgoto afastado de
seu local de residência. No que
respeita ao tratamento a situação
era muito pior: do esgoto cole-
tado, sequer 5% recebia algum
tratamento antes do despejo no
meio ambiente. Nas últimas déca-
das a situação melhorou, embora
em ritmo ainda lento. Em 2010, o
número de domicílios com ba-
nheiro ligado à rede geral de cole-
ta ou pluvial alcançou 31,5 mi-
lhões, segundo dados do Censo
Demográfico (IBGE). A parcela
das moradias cobertas com esse
sistema passou para 55%, graças
ao fato de o ritmo de crescimento
das moradias com acesso, de
valorização dos imóveis, na renda do traba-
lhador, na despoluição dos rios e preser-
vação dos recursos hídricos, etc.
Um estudo do Instituto Trata Brasil, em
parceria com o CEBDS (Conselho Empre-
sarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável), aborda os benefícios da ex-
pansão do saneamento brasileiro eviden-
ciando a saúde, educação, valorização imo-
biliária e na produtividade (trabalho e ren-
da). O pequeno avanço do saneamento bási-
co no país contribuiu para que diversos se-
tores econômicos e sociais fossem preju-
dicados ao longo das últimas décadas. A
posição de 112º entre outros 200 países no
Ranking do Saneamento confirmam as difi-
culdades do Brasil frente ao setor.
Fonte: Instituto Trata Brasil
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
Motorista receberá adicional de periculosidade por abastecimento de empilhadeira
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Projeto Carbono Circular da
Natura reforça pagamento por
serviços ambientais
O pagamento ou a compen-
sação por serviços ambientais
consiste na transferência de re-
cursos (monetários ou outros) a
quem ajuda a manter ou a pro-
duzir os serviços ambientais. Co-
mo os benefícios dos serviços
ambientais são aproveitados por
todos, o princípio é que nada
mais justo que as pessoas que
contribuem para a conservação e
a manutenção dos serviços am-
bientais recebam incentivos. Sob
esta premissa, a Natura desenvol-
veu o primeiro projeto de paga-
mento pela compensação de car-
bono dentro de sua cadeira pro-
dutiva, chamado de Carbono Cir-
cular. Além de conter o desmata-
mento na Amazônia e estimular o
papel do agricultor familiar para a
conservação da vegetação local, o
projeto remunera as famílias de
pequenos agricultores não ape-
nas pela compra de insumos e re-
partição de benefícios, mas tam-
bém pelo serviço de conservação
ambiental.
A iniciativa faz parte do Pro-
grama Carbono Neutro, que há
mais de 10 anos busca inven-
tariar, reduzir e compensar as e-
missões de gases de efeito estufa
ao longo de toda a sua cadeia de
produção. O projeto foi feito, ini-
cialmente, em parceria com a Co-
operativa de Reflorestamento E-
conômico Consorciado e Adensa-
do (Reca), que reúne produtores
rurais de Porto Velho, RO, e re-
giões de entorno no Acre e no A-
mazonas.
Com o pagamento por servi-
ços ambientais dentro da própria
cadeia, prática conhecida como
carbon insetting, a Natura busca
atuar com as comunidades inte-
grando três frentes: compra de
insumos, repartição de benefícios
por acesso ao conhecimento tra-
dicional/patrimônio genético e
conservação florestal. Com isso,
a empresa busca ampliar o rela-
cionamento com as comunidades
fornecedoras de ativos da sócio-
biodiversidade na região e refor-
çar que é economicamente viável
conciliar atividades produtivas e
manutenção da floresta em pé -
quanto menor o desmatamento
registrado na área, maior o retor-
no financeiro dos produtores ru-
rais pelos serviços ambientais.
Mais informações:
http://www.norminha.net.br/Arquivo
s/Arquivos/TodosEventos_2018.pdf
Macedo informa que o objetivo é
replicar o modelo em outras
comunidades da região
Amazônica
Keyvan Macedo, gerente de
sustentabilidade da Natura, infor-
ma que o projeto Carbono Circu-
lar iniciou-se na Cooperativa Re-
ca, fornecedora de ativos para a
linha Ekos desde 2001 e loca-
lizada em uma das regiões brasi-
leiras com maior pressão por des-
matamento tanto da pecuária
quanto para exploração madeirei-
ra. Por essa razão, em 2013, a á-
rea foi escolhida para o projeto pi-
loto, desenvolvido em parceria
com o Instituto de Conservação e
Desenvolvimento Sustentável da
Amazônia (Idesam).
A Cooperativa Reca é
fornecedora de ativos para a
linha Ekos
Entre 2013 e 2016, a taxa de
desmatamento do entorno regis-
trou média de 1,9% ao ano, en-
quanto as 126 propriedades parti-
cipantes do projeto registraram
taxa de 0,93% - menos da metade
da taxa de desmatamento obser-
vada no entorno. Isso significa
que houve conservação equiva-
lente a, aproximadamente, 190
campos de futebol no período,
evitando assim a emissão de 104
mil toneladas de gás carbônico na
atmosfera.
“Os lotes e propriedades rurais
que fazem parte do Projeto Reca
geraram significativa contribuição
para a conservação florestal, aju-
dando a consolidar a economia
local e evitando a abertura de á-
reas de floresta nativa para a ex-
pansão de pastagens e produção
pecuária”, explica Macedo. A ini-
ciativa cria um círculo virtuoso,
porque traz renda extra para os
fornecedores dos ingredientes e
aumenta a resiliência da cadeia.
“Temos como objetivo replicar o
modelo em outras comunidades
da região Amazônica”, completa
Macedo.
Fundacentro do Rio de Janeiro realiza curso
sobre riscos biológicos
O Ministério do Traba-lho está iniciando uma coopera-
ção técnica com a Alemanha para
a adequação de normas regula-
mentadoras (NRs). O assunto foi
tema de reunião, no dia 10 de a-
gosto, entre representantes da Se-
cretaria de Inspeção do Trabalho
(SIT) e da Assessoria Internacio-
nal do Ministério e integrantes da
Agência Alemã de Cooperação In-
ternacional (GIZ, na sigla em ale-
mão), ligada ao Ministério Fede-
ral da Economia e da Energia (BM
Wi) daquele país.
"A proposta é harmonizar as
normas de segurança e saúde do
trabalhador do Brasil com as da
Alemanha, e, consequentemente,
da União Europeia", explica o di-
retor do Departamento de Segu-
rança e Saúde no Trabalho da SIT,
reiras técnicas ao comércio, para
reforçar as trocas econômicas en-
tre Brasil e Alemanha.
Diferenças - Kleber Pereira a-
crescenta que é preciso entender
as diferenças existentes, para har-
monizar a regulamentação técni-
ca, permitindo avanços nessas re-
lações econômicas. "Por exem-
plo, hoje o Brasil importa alguns
equipamentos e máquinas feitos
com normas europeias, mas que
não estão de acordo com as nos-
sas normas. Isso causa prejuízos
às empresas, porque podem até
ser equipamento seguros, mas
que não atendem aos nossos pa-
drões", diz Kleber Pereira.
NR 13 - O foco inicial é a NR
13, que estabelece requisitos mí-
nimos para estrutura de caldeiras
a vapor, vasos de pressão e suas
O pagamento por esse serviço
ambiental, referente ao acumula-
do no período entre 2013 e 2016,
foi equivalente ao que a Natura
pagou pela compra de insumos
fornecidos pela Reca no período
(cerca de R$ 2 milhões). Em
2017, a Reca recebeu o primeiro
pagamento por assumir o com-
promisso de preservar uma área
de 5 mil hectares de floresta. O re-
passe de recursos – que é feito
tanto individualmente para as fa-
mílias de agricultores quanto para
um fundo da cooperativa – é con-
dicionado à entrega anual de e-
missões auditadas por uma ter-
ceira parte, independente.
A partir deste ano, e durante os
próximos 20 anos, o monitora-
mento das áreas e o pagamento
serão feitos anualmente. O objeti-
vo é que, ao longo desse período,
a taxa de desmatamento na Reca
caia a zero e que outras áreas pos-
sam seguir o mesmo modelo, evi-
denciando que é possível criar um
modelo replicável para outras re-
giões da Amazônia voltados para
conservação florestal e à produ-
ção sustentável.
A iniciativa reforça a viabilidade
econômica e concilia atividades
produtivas e manutenção da
floresta em pé
A metodologia desenvolvida
para o trabalho com a Reca está
sistematizada e é pública. Desta
forma, a iniciativa pode ser repro-
duzida e aplicada por outras em-
presas, organizações e cooperati-
vas que queiram contribuir para a
conservação de áreas florestais.
Por Sofia Jucon
tubulações de interligação, levan-
do em conta a instalação, inspe-
ção, operação e manutenção. Essa
é uma norma que abrange setores
como o petroquímico e o sucro-
energético, com aplicação em re-
finarias de petróleo, postos de ga-
solina, usinas de álcool e açúcar,
entre outros estabelecimentos in-
dustriais e comerciais.
Depois, as tratativas serão vol-
tadas para NR 12, que define re-
ferências técnicas, princípios e
medidas de proteção para garantir
a saúde e a integridade física dos
trabalhadores. Essa norma esta-
belece requisitos mínimos para a
prevenção de acidentes e doenças
do trabalho, abrangendo todas as
atividades econômicas. Norminha
Ministério do Trabalho
Proteção
Evento contou com
professores da instituição, do
Inca, da SRT/RJ e da UFRJ
Por ACS / Cristiane Reimberg
O Curso Riscos Biológi-cos ocorreu nos dias 6 e 7 de a-
gosto na Fundacentro do Rio de
Janeiro. “O curso surgiu de uma
demanda do Seminário Trabalho
e Prevenção, quando houve gran-
de aceitação a essa temática no
ano passado, e teve uma aborda-
gem multidisciplinar”, afirma o
chefe técnico da Fundacentro/RJ,
Flavio Bentes. “Recebemos pro-
fissionais da saúde, técnicos de
segurança do trabalho, engenhei-
ros. Houve um público variado”,
completa. Foram 59
participantes.
Giselle_Daflon
No primeiro dia, a coordena-
dora da Residência Médica em
Medicina do Trabalho do Instituto
Nacional do Câncer – Inca, Laura
Campello, introduziu o tema ris-
cos biológicos, apresentando os
principais conceitos. Também a-
bordou os acidentes com material
biológico.
Já a médica do trabalho e tec-
nologista da Fundacentro/RJ, Fá-
tima Viegas, discutiu os impactos
da NR 32 na saúde dos traba-
lhadores. Essa norma regulamen-
tadora abrange a Segurança e
Saúde no Trabalho em Serviços
de Saúde, definindo risco bioló-
gico como “a probabilidade da
exposição ocupacional a agentes
biológicos”. Esses são “os micror ganismos, geneticamente modifi-
Laura Campello
cados ou não; as culturas de cé-
lulas; os parasitas; as toxinas e os
príons”.
Helena_Keiko
“Em resumo, devemos estabe-
lecer as prioridades de cada uni-
dade, os diferentes graus de ris-
co, seja do tipo de unidade, do ti-
po de setor dentro da unidade, do
tipo de agente biológico em cada
unidade, as rotinas de trabalho, a
capacitação de funcionários e
treinamento”, explica Viegas. “O
objetivo é tornar o profissional
mais consciente e mais capaci-
tado sobre estes riscos existentes
no ambiente de trabalho”, com-
pleta.
A médica da Fundacentro/RJ
ressalta que se o profissional está
protegido, ele vai proteger o pa-
ciente. “Uma das maiores causas
de infecção é a não assepsia das
mãos do profissional de saúde”,
exemplifica. A implantação da NR
32, em sua avaliação, pode me-
lhorar a qualidade do serviço, a
qualidade de vida do paciente e
do ambiente profissional. A mu-
dança de cultura e de hábito e a
capacitação do corpo clínico em
sua totalidade são desafios que
Fatima_Viegas
precisam ser enfrentados.
Viegas destaca ser necessária a
implantação de níveis de segu-
rança biológica, das medidas de
proteção pertinentes e dos conse-
quentes programas de proteção de
risco e programas de saúde o-
cupacional. Além disso, as ques-
tões de segurança também pas-
sam pelos riscos químicos, no
manuseio de materiais, principal-
mente de maior risco. São os ca-
sos, por exemplo, de quimiote-
rápicos e antineoplásicos. As ra-
diações ionizantes igualmente ne-
cessitam de ações para devida
proteção.
Em 7 de agosto, a auditora fis-
cal da Superintendência Regional
do Trabalho - SRT/RJ, Giselle Da-
flon, discutiu a fiscalização no se-
tor da saúde. Finalizando o curso,
a chefe do Laboratório de Con-
trole Microbiológico de Medica-
mentos, Alimentos e Cosméticos e
do Laboratório de Diagnóstico
Molecular e Hematologia da Fa-
culdade de Farmácia da Univer-
sidade Federal do Rio de Janeiro –
UFRJ, Helena Keiko, apresentou
níveis de biossegurança e des-
carte de resíduos biológicos.
Norminha
Kleber Pereira de Araújo e Silva.
A medida faz parte do Projeto
da Plataforma Global Infraestru-
tura da Qualidade, da GIZ, e deve
ter impactos na balança comer-
cial dos dois países, como já a-
contece em parcerias semelhan-
tes da Alemanha com a China e
com a Índia. Somente em 2016, o
comércio bilateral entre Brasil e
Alemanha atingiu US$ 14 bi-
lhões. Segundo o gerente da GIZ,
Florian Remann, o objetivo prin-
cipal é o diálogo sobre temas de
interesse mútuo em relação a bar-
Ministério do Trabalho e Alemanha iniciam cooperação para
ajuste de Normas Regulamentadoras
Página 04/09 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 481 - 23/08/2018
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A Sexta Turma do Tribunal
Superior do Trabalho determinou
que um proprietário rural pague
10 minutos, como extras, a cada
90 minutos de prestação de servi-
ço a um trabalhador da lavoura
canavieira. A decisão resulta do
entendimento de que, embora a
norma que obriga a concessão de
pausas para os trabalhadores ru-
rais não estabeleça como serão
esses descansos, os empregado-
res não podem se eximir de res-
peitá-la.
A Norma Regulamentadora 31
(NR 31) do Ministério do Traba-
lho, que trata da segurança e da
Proprietário rural deve conceder
intervalo intermitente previsto em
norma do Ministério do Trabalho
saúde no trabalho na agricultura e
pecuária, exige a concessão de
pausas nas atividades realizadas
em pé ou que exijam sobrecarga
muscular estática ou dinâmica.
Porém, não estabelece a duração
nem a regularidade em que devem
ser deferidas essas pausas e não
trata das consequências em caso
de descumprimento.
Ao requerer o pagamento dos
intervalos como hora extra, o cor-
tador de cana afirmou que a Nor-
ma Regulamentadora 15 (NR 15)
caracteriza o trabalho na lavoura
canavieira como pesado, exausti-
vo, forçado, penoso e fatigante
por sua própria natureza. Susten-
tou que a concessão das pausas é
obrigatória e que a supressão o-
briga ao pagamento acrescido do
adicional extraordinário. Também
argumentou que o intervalo inter-
mitente do trabalhador rural pode
ser concedido com base no artigo
72 da CLT, que prevê pausas de
10 minutos a cada 90 minutos de
trabalho consecutivo para os que
trabalham permanentemente com
serviços de mecanografia.
O Tribunal Regional do Traba-
lho da 15ª Região (Campinas/SP)
manteve a sentença que julgou
improcedente o pedido do corta-
dor. Para o TRT, a não concessão
das pausas definidas na NR 31
constituiria infração meramente
administrativa, “contra a qual a lei
não prevê a pena pretendida pelo
cortador de cana (pagamento de
horas extras referentes à pausa
não concedida, e que, por se tratar
de sanção, não pode ser aplicada
por analogia)”.
Norminha
Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho
Todas informações:
http://www.norminha.net.br/Arqu
ivos/Arquivos/TodosEventos_20
18.pdf
Curso mostrou desdobramentos
e impactos na nossa sociedade
das ações nacionais e
internacionais nessa área
Por ACS / Cristiane Reimberg
A Fundacentro e o GT E-
ducação da Comissão Nacional
de Segurança Química - Conasq
realizaram o curso “Segurança
Química para Agentes Estratégi-
cos” com o objetivo de capacitar
multiplicadores e tomadores de
decisões sobre o panorama e
compromissos do governo brasi-
leiro nessa temática. Os 53 parti-
cipantes conheceram os impactos
da agenda internacional de quími-
cos na legislação e nos progra-
mas nacionais relativos à segu-
rança química.
Patrícia Dias
Com a participação de repre-
sentantes de órgãos federais, es-
taduais e municipais de governo,
profissionais da indústria, de uni-
versidades, sindicatos e estudan-
tes de cursos técnicos, foi possí-
vel formar uma massa crítica para
facilitar a implementação de a-
ções e dos compromissos previs-
tos até 2020, como o Sistema Es-
tratégico para Gerenciamento In-
ternacional de Substâncias Quí-
micas – Saicm, e o que vem de-
pois desse período. O ano de
2020 é referência para a imple-
mentação desse sistema, e a Or-
Agnaldo Vasconcellos
ganização das Nações Unidas –
ONU já tem uma agenda para
2030 em que relaciona questões
de segurança química.
No primeiro dia, o engenheiro
e tecnologista da Fundacentro,
Fernando Sobrinho, traçou um
panorama das ações nacionais e
internacionais voltadas para se-
gurança química e apresentou os
objetivos do Saicm, com os re-
sultados já obtidos e as metas a
serem atingidas, especificando as
estratégias existentes.
Ele também abordou a Con-
venção 170, relativa à segurança
na utilização dos produtos quími-
cos no trabalho, da Organização
Internacional do Trabalho – OIT.
Entre os desdobramentos dela es-
tão o Sistema Globalmente Har-
monizado para Rotulagem de Su-
bstâncias Químicas – GHS, a NR
26 (Norma Regulamentadora so-
bre Sinalização de Segurança), a
norma técnica ABNT NBR 14.725
(Produtos químicos – Informa-
ções sobre segurança, saúde e
meio ambiente) e a Ficha de In-
formação de Segurança dos Pro-
dutos Químicos – Fispq.
Participantes do curso
O engenheiro ainda apresen-
tou, em outra palestra, os aci-
dentes químicos ampliados, mos-
trando os fundamentos da Con-
Arline Arcuri
venção 174 da OIT (Prevenção de
Acidentes Industriais Maiores) e a
NR 20 (Líquidos Combustíveis e
Inflamáveis).
Já o químico Agnaldo Vascon-
cellos, da Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo – Cetesb,
falou sobre segurança química e
meio ambiente, retratando a im-
portância da educação da popu-
lação e a segurança nos lares.
Também mostrou as ações do
órgão no atendimento a emergên-
cias e o programa P2R2 – Preven-
ção, Preparação e Resposta Rá-
pida a Emergências, ambos volta-
dos para produtos químicos.
Walter Pedreira
O segundo dia contou com a-
presentação da química da Fun-
dacentro, Patrícia Dias, a respeito
da Convenção de Minamata sobre
o mercúrio, incluindo os riscos da
substância e seus compostos, a
situação do instrumento jurídico
internacional no Brasil e sua im-
portância para SST. Dias é mem-
bro titular pela instituição no Gru-
po Técnico Nacional do Mercúrio,
que visa fomentar a implemen-
tação da Convenção no Brasil.
Na sequência, Fernando So-
brinho falou sobre química verde
e sustentabilidade e o Chemical
Leasing, modelo voltado para a
compra e venda de produtos quí-
Fernando Sobrinho
micos com o uso eficiente dos
mesmos. Walter Pedreira, gerente
da Coordenação de Higiene do
Trabalho da Fundacentro e mem-
bro do Grupo Nacional da Con-
venção de Estocolmo, abordou as
convenções de Roterdã (comer-
cio internacional de substâncias),
Estocolmo (movimento trans-
fronteiriço de resíduos perigosos)
e Basileia (poluentes orgânicos
persistentes). O Brasil é signatá-
rio das três convenções interna-
cionais.
O curso foi encerrado com
duas apresentações da química
Arline Arcuri, da Fundacentro,
sobre o histórico e aplicações do
GHS e conceitos e riscos da na-
notecnologia. A nanotecnologia é
um dos temas emergentes e pri-
oritários do Saicm. As aulas o-
correram nos dias 1 e 2 de agosto
na Fundacentro, em São Paulo,
sob a coordenação técnica de
Fernando Sobrinho, que também
coordena o GT Educação em Se-
gurança Química, e apoio logís-
tico e pedagógico do Serviço de
Ações Educativas da instituição.
Norminha
Fundacentro capacita multiplicadores para segurança química
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VI – irredutibilidade do salá-
rio, salvo o disposto em conven-
ção ou acordo coletivo;
Vejamos também o que diz a
CLT em seu artigo 458:
“Além do pagamento em di-
nheiro, compreendem-se no salá-
rio, para todos os efeitos legais, a
alimentação, habitação, vestuário
ou outras prestações in natura
que a empresa, por força do con-
trato ou do costume, fornecer ha-
bitualmente ao empregado. Em
caso algum será permitido o pa-
gamento com bebidas alcoólicas
ou drogas nocivas.”
Assim como em vários outros
aspectos trabalhistas, a questão
da alimentação vem sendo nego-
ciada por ajuste individual com o
empregador ou até mesmo por
meios de normas coletivas, con-
venção e acordos.
Em complemento a alguns di-
reitos dos trabalhadores estabele-
cidos pela CLT, os acordos indi-
viduais ou coletivos garantem ao
empregado o fornecimento de ali-
mentação in natura, ou mediante
Vale alimentação é um direito do empregado?
vales (também chamados de tí-
quetes refeição ou alimentação).
Portanto, embora não haja o-
brigação legal em fornecer a ali-
mentação para os empregados, o
empregador que fornece acaba se
beneficiando com incentivos fis-
cais, se livrando dos riscos de a-
cidente de trabalho (ida e volta)
do empregado para sua residên-
cia e/ou para fazer suas refeições,
economia de tempo e desgaste fí-
sico do empregado e a conse-
quente melhoria do seu rendi-
mento no ambiente de trabalho.
Como funciona o PAT – Pro-
grama Alimentação do Trabalha-
dor?
Os empreendedores que se
inscreverem no PAT possuem en-
tre as vantagens oferecidas, a
possibilidade da parcela do valor
do benefício concedido aos traba-
lhadores, tornar-se isenta de en-
cargos sociais (contribuição para
o Fundo de Garantia Sobre o
Tempo de Serviço – FGTS e con-
tribuição previdenciária).
O Governo por meio de estí-
mulos fiscais, incentiva a partici-
pação das empresas no programa
e aufere os resultados do au-
mento das transações na econo-
mia; os trabalhadores passam a
receber um incentivo a mais na
relação de trabalhado; e as em-
presas que têm arcado com a
maior parte dos custos de ali-
mentação dos trabalhadores se
beneficiam dos diversos impac-
tos econômicos e de uma melhor
relação capital/trabalho.
A existência de refeitório na
empresa obriga o empregador a
fornecer alimentação?
As empresas que possuem
mais de 300 (trezentos) funcio-
nários são obrigadas a dispor de
refeitório, segundo a NR 24 (Nor-
ma Regulamentadora). Entretan-
to, não há na referida norma – ou
em qualquer outra – a obrigação
de fornecer as refeições.
Norminha
Kassiana Marinho
Graduada em Direito pela
Universidade Salgado de
Oliveira, especialista em Direito
Trabalhista, Pós-Graduanda em
Direito e Processo do Trabalho e
Direito Previdenciário, com
enfoque em assessoria
preventiva empresarial e
contencioso para pessoas físicas
e jurídicas.
Conheça os principais problemas
de saúde do trabalhador!
ções interpessoais problemáticas,
carga horária abusiva etc.
Apesar desses transtornos se-
rem mentais, eles também podem
fazer com que os colaboradores
sofram com problemas físicos,
como dores de cabeça e muscu-
lares, bem como distúrbios gas-
trointestinais.
Surdez
Profissionais que exercem
suas funções em um ambiente ba-
rulhento, como os trabalhadores
da construção civil e os operários
das fábricas, podem correr o risco
de terem surdez.
Isso acontece porque a audi-
ção humana é prejudicada quando
somos expostos a ruídos com
mais de 85 decibéis, por mais de
6 horas em um único dia. É por is-
so que as jornadas de trabalho
desse tipo de colaborador preci-
sam ser adaptadas, além de ser
recomendado o uso de EPIs, co-
mo os protetores auriculares.
Intoxicações químicas
Indústrias que trabalham com
substâncias químicas tóxicas, co-
mo tintas, por exemplo, podem
provocar doenças em seus cola-
boradores, por conta do contato
que eles têm com esses elemen-
tos.
As intoxicações podem causar
danos como a dermatose ocupa-
cional, que são as doenças na pe-
le como a dermatite, infecções, úl-
ceras e cânceres de pele. Também
é bastante comum a asma ocu-
pacional com o estreitamento das
vias respiratórias por causa da
inalação de partículas contami-
nadas no ar.
Desenvolver ações para pre-
servar a saúde do trabalhador é
muito importante não só para evi-
tar que a empresa responda por
processos trabalhistas, mas tam-
bém para proporcionar mais qua-
lidade de vida a essas pessoas.
Isso resulta em mais produtivida-
de dos funcionários e, conse-
quentemente, mais lucratividade
para a organização.
Uma alternativa para prevenir
essas doenças é investir na edu-
cação dos colaboradores por me-
io de palestras e treinamentos
comportamentais. Norminha
Raphael Lima
Realizarte
Fundacentro é destaque na 12º
edição do Congresso Brasileiro
da ABHO e 25º Encontro
Brasileiro de Higienistas
Ocupacionais
Por ACS/ Débora Maria Santos
Fotos: ACS/Débora Maria Santos
De forma unânime, as fa-
las dos especialistas, que compu-
seram a 12ª edição do Congresso
Brasileiro de Higiene Ocupacional
e o 25º Encontro Brasileiro de Hi-
gienistas Ocupacionais, teve so-
mente um eco: “Garantir um am-
biente de trabalho saudável e pro-
mover o bem estar dos trabalha-
Especialistas de diversas áreas do conhecimento falam sobre a importância da Higiene Ocupacional
dores e trabalhadoras, qualidade
de vida e evitar possíveis doenças
ocupacionais decorrentes durante
a jornada de trabalho”.
Durante os três dias de evento,
de 13 a 15 de agosto, palestras e
discussões englobaram o tema
central “As ações de Higiene Ocu-
pacional e os impactos na saúde
do trabalhador”. Em 2018, a As-
sociação Brasileira de Higienistas
Ocupacionais (ABHO) escolheu
este tema para tratar de assuntos
sobre agentes químicos, insalu-
bridade, perícias trabalhistas,
gestão em segurança e saúde no
trabalho, agentes físicos e a Por-
taria nº 3.214/1978.
As explanações frisaram que é
necessário respeitar as normas de
saúde, higiene e segurança do
trabalho, para que nos dias atuais
e com mudanças na legislação
trabalhista, a saúde do trabalha-
dor não seja prejudicada. A res-
peito disso, os especialistas cita-
ram a jornada de trabalho que em
excesso pode levar os traba-
lhadores à síndrome da fadiga
crônica ou esgotamento físico e
mental. Outro ponto destacado foi
sobre a insalubridade para mulhe
res grávidas. A nova regra permi-
te que as grávidas e lactantes po-
dem exercer atividades em condi-
ções insalubres.
Diante disso, os higienistas o-
cupacionais informam que o pro-
grama de higiene do trabalho é
fundamental porque comprende o
reconhecimento, avaliação e o
controle dos riscos ambientais
nos locais de trabalho. Contudo,
o higienista é um profissional ca-
pacitado para comprender os a-
gentes ambientais, os quais en-
globam agentes físicos, químicos
e biológicos. Norminha
Prezar pela saúde do tra-
balhador é uma das principais a-
tribuições do técnico em segu-
rança do trabalho. É por isso que
esse profissional precisa ter um
amplo conhecimento sobre as
principais doenças e problemas
de saúde que acometem as pes-
soas nas empresas.
Afinal, somente assim é possí-
vel desenvolver atividades pre-
ventivas, como as palestras edu-
cativas, organização de uma Se-
mana Interna de Prevenção de A-
cidentes no Trabalho (SIPAT), etc.
Para que você saiba mais so-
bre o assunto, desenvolvemos
uma lista com as principais doen-
ças que prejudicam a saúde do
colaborador nas empresas. Acom-
panhe nos tópicos a seguir!
LER/DORT
A Lesão do Esforço Repetitivo
(LER) e os Distúrbios Osteomus-
culares Relacionados ao Trabalho
(DORT) são doenças muito co-
muns nas organizações e atingem
a todos os setores, desde as li-
nhas de produção até os profis-
sionais que trabalham em escri-
tório.
Um operário do setor produti-
vo pode adquirir essas doenças
por ter que realizar diversas vezes
por dia o mesmo movimento ao o-
perar uma máquina, por exemplo.
Já nos escritórios, permanecer
por muito tempo na mesma posi-
ção, sentado em frente a um com-
putador com a postura incorreta,
também pode causar distúrbios.
Doenças psicossociais
As doenças psicossociais ini-
ciam com o estresse e a ansiedade
e podem desencadear para outras
mais graves, como a síndrome do
pânico ou a depressão. Tratam-se
de doenças que, quando têm ori- gem no trabalho, ocorrem por
conta da pressão excessiva e de
um ambiente caótico, com rela-
A Consolidação das Leis
Trabalhistas – CLT não prevê o
vale refeição como direito obri-
gatório a todo empregado. Porém,
o vale refeição ou alimentação
muitas vezes é concedido pelo
empregador como uma forma de
incentivo, ou até mesmo para as-
segurar uma melhor qualidade de
vida aos funcionários.
Em que hipótese ele não é
considerado salário?
O vale refeição ou alimenta-
ção, não será considerado salário
se o empregador se cadastrar no
PAT – Programa Alimentação ao
Trabalhador, criado pelo governo
na década de 1976, que visa me-
lhores condições nutricionais aos
trabalhadores do Brasil. O pro-
grama visa promover uma melhor
qualidade de vida para os traba-
lhadores além de diminuir os a-
cidentes relacionados ao trabalho
e as doenças nutricionais.
Em que casos o vale alimen-
tação ou refeição tem natureza sa-
larial?
Caso o empregador não se
inscreva ou esteja em desacordo
com as regras do PAT e forneça
vale alimentação ou refeição para
seus funcionários, o mesmo terá
natureza salarial, portanto, não
poderá ser suprimido posterior-
mente, de acordo com o princípio
da irredutibilidade salarial, pre-
sente no inciso VI do artigo 7º da
Constituição Federal, vejamos:
Art. 7º São direitos dos traba-
lhadores urbanos e rurais, além
de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
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Informações:
http://www.norminha.net.br/Arqu
ivos/Arquivos/TodosEventos_20
18.pdf
Por que o Japão está pedindo que os trabalhadores tirem
uma manhã de folga
descobriu que mais de 20% es-
tavam fazendo mais de 80 horas
extras por mês.
Desde os anos 1960, o país re-
gistra casos de karoshi, ou morte
por excesso de trabalho, causada
principalmente por doenças car-
díacas e mentais associadas a ho-
ras exaustivas no emprego.
O governo reconheceu terem
ocorrido 236 karoshis no ano
financeiro de 2017.
Além disso, 208 suicídios fo-
ram oficialmente considerados
karojisatsus, quando um trabalha-
dor tira a própria vida por pro-
blemas mentais que podem ser li-
gados a experiências no ambiente
profissional.
Mas especialistas dizem que
essas estatísticas são apenas a
ponta do iceberg. Cerca de 2 mil
famílias pedem indenizações por
casos de mortes similares todos
os anos.
Um estudo de 2017 do Insti-
tuto Nacional Japonês de Segu-
rança e Saúde Ocupacional iden-
tificou que suicídios estão au-
mentando especialmente entre
pessoas com idades entre 20 e 29
anos.
Em um caso célebre, Matsuri
Takahashi, uma funcionária de 24
anos do escritório de publicidade
Dentsu, se matou após fazer mais
de cem horas extras nos meses
antes de sua morte, em 2015.
Autoridades japonesas con-
cluíram que o volume de trabalho
excessivo levou à morte da jovem.
Em outubro, a empresa foi multa-
da em apenas 500 mil ienes (R$
20 mil) por permitir que ela ul-
trapassasse o limite de horas ex-
tras.
“As longas horas de trabalho
no Japão são um problema bási-
co, que deriva da ética de trabalho
e cultura corporativa enraizadas
no ambiente profissional e no es-
tilo de trabalho no Japão”, diz Sa-
wako Shirahase, do departamento
de Sociologia da Universidade de
Tóquio, no Japão.
Norminha (Fonte: BBC)
Conpat tem data e tema definidos pelos
representantes das bancadas
Brasília realiza Seminário sobre
Proteção Contra Choques
Elétricos
O Seminário contou com a
participação de profissionais e
estudantes
Por Fundacentro/DF
No dia 15 de agosto, das
14 às 17 horas a Fundacentro em
Brasília em parceria com o CREA-
DF, ABRAEST, SINTEST-DF e RT
G Especializações realizou o Se-
minário sobre Proteção Contra
Choques Elétricos.
O Seminário contou com a
participação de 82 profissionais,
gestores, sindicalistas, professo-
res e estudantes da área de segu-
rança e saúde no trabalho.
A palestra de abertura foi pro-
ferida pela médica do trabalho
Gabriella de Oliveira Ribeiro, a-
bordando o tema “Danos e Con-
sequências de Choques Elétricos
na Saúde do Trabalhador”.
A segunda palestra foi proferi-
da pelo engenheiro Nélio Fleury,
que abordou o tema “Equipoten-
cialização de Sistemas Elétricos”,
relacionando os principais fatores
de riscos nas instalações elétricas
e as medidas de proteção para
minimizá-los ou eliminá-los.
Por fim, o engenheiro Cleibe
Torquato, último palestrante, a-
presentou o “Prontuário das Ins-
talações Elétricas (PIE)”. O pa-
lestrante falou da importância da
NR-10, da análise preliminar de
riscos (APR) com eletricidade, do
laudo técnico de Sistemas de Pro-
teção contra Descargas Atmosfé-
ricas (SPDA) e da importância do
Relatório Técnico de Inspeções de
instalações elétricas.
Norminha
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Em reunião realizada na
sede da Fundacentro em São Pau-
lo, na tarde do último dia 16 de a-
gosto, representantes do governo,
trabalhadores e empregadores
definiram o tema central e a data
para a realização do XXII Con-
gresso Nacional de Prevenção de
Acidentes do Trabalho (Conpat).
Por decisão unânime, o tema es-
colhido terá como foco a “Edu-
cação em SST no mundo do tra-
balho”, a ser realizado de 22 a 24
de outubro de 2019.
O tema escolhido foi proposto
pela Comissão Técnica que, em
reunião realizada em maio de
2018, propôs, além da temática
voltada para educação, outros
temas relacionados a estatísticas,
cursos, tecnologia e politicas pú-
blicas em SST. A comissão tam-
bém sugeriu que seja incluído no
congresso, um espaço para exibi-
ção de vídeos, aplicativos e ou-
tros dispositivos de comunica-
ção.
A pauta da reunião incluiu
também adequações ao Regi-
mento Interno do congresso. Uma
delas refere-se à composição do
Conpat aumentando de 5 repre-
sentantes das bancadas de gover-
no e trabalhadores e 6 da bancada
dos empregadores, para 8 repre-
sentantes de governo, 6 dos tra-
balhadores e 6 dos empregado-
res.
Além de algumas alterações
no Regimento Interno, o diretor
Técnico da Fundacentro, Robson
Spinelli Gomes anunciou aos par-
ticipantes a escolha de José Da-
másio de Aquino, pesquisador e
chefe da Coordenação de Segu-
O governo do Japão quer
incentivar trabalhadores a tirarem
folga em uma manhã de segunda-
feira por mês.
O objetivo do Ministério da E-
conomia é reduzir o número de
horas extras que os japoneses fa-
zem e gerar um maior equilíbrio
entre suas vidas profissional e
pessoal.
A iniciativa é derivada de outra
medida lançada pelo governo no
ano passado para incentivar o
consumo.
As companhias foram encora-
jadas a liberar os funcionários às
15h na última sexta-feira do mês,
quando muitos recebem seus sa-
lários, para que as pessoas usem
esse dinheiro para viajar e ir às
compras.
O ministério diz que o novo
plano é baseado em um experi-
mento próprio, realizado na ma-
nhã de 27 de julho, quando libe-
rou 30% de sua equipe.
Os resultados foram conside-
rados positivos, e o ministério a-
gora está elaborando uma pro-
posta ao mundo corporativo japo-
nês. Assim como o programa da
sexta-feira, a adesão à inciativa da
segunda-feira será voluntária.
No seu primeiro ano, o progra-
ma de incentivo à liberação das
sextas após as 15h teve um resul-
tado tímido, segundo o Ministério
da Economiagoverno. Apesar de
lojas e restaurantes oferecerem
descontos para atrair clientes, só
11% dos funcionários de empre-
sas tiram proveito do esquema.
A explicação: a última sexta-
feira do mês é o dia em que em-
presas estão sob pressão para fe-
char as contas e entregar projetos.
Por isso, a ideia é oferecer, co-
mo alternativa, que os funcioná-
rios tirem livre a manhã da se-
gunda-feira seguinte.
Excesso de trabalho
O Japão também está preocu-
pado com as consequências para
a saúde do excesso de trabalho.
Em 2016, uma pesquisa do go-
verno com 10 mil trabalhadores
Bancadas do governo,
trabalhadores e empregadores
adequam Regimento Interno
do XXII Conpat
rança nos Processos de Trabalho
para assumir a coordenação da
comissão técnica do congresso.
Os membros das bancadas de-
cidiram aprovar o Regimento In-
terno com ressalvas e citaram três
cidades como possíveis locais
para sediar o evento: Brasília
(DF), Belo Horizonte (MG) ou São
Paulo (SP).
Para a próxima reunião, será
definido o local de realização do
evento, bem como estratégias pa-
ra o início da pré-divulgação.
Estiveram presentes na reu-
nião, Robson Spinelli Gomes, Te-
reza Luiza Ferreira dos Santos,
José Damásio de Aquino, José
Almeida Martins de Jesus Junior
e Paulo César Andrade Almeida
(representantes de governo); Wa-
shington Aparecido dos Santos,
Luis Carlos de Oliveira, Ronaldo
Leite, Madalena Margarida da Sil-
va Teixeira, Eliane Silva das Ne-
ves (representantes dos trabalha-
dores) e Clovis Queiroz, Carolina
Carvalhais (representantes dos
empregadores).
Histórico do Conpat
O anúncio para a retomada do
Conpat veio durante a realização
da Campanha Nacional de Pre-
venção de Acidentes do Trabalho
(Canpat), realizada em abril de
2017, em Brasília, com a partici-
pação da Fundacentro.
Criado na década de 60, em
um período em que o Brasil era
recorde em acidentes do trabalho,
o Conpat se consagrou como um
evento de grande relevância so- cial e política, envolvendo autori-
dades, empresários e trabalhado-
res em busca de um bem comum:
a prevenção no ambiente de tra-
balho.
O XXII Conpat 2019 terá um
grande desafio em agregar temas
diversificados, em razão do últi-
mo congresso ter sido realizado
em 1991. De lá para cá, grandes
transformações ocorreram no
mundo do trabalho. “Queremos
envolver os setores da ciência e
capacitação e pensamos em te-
mas que tratem dos desafios con-
temporâneos”, explanou Spinelli.
Nas décadas de 60 e 70, os
registros destacam o ano de 1960
como o ano de realização do pri-
meiro Conpat sediado em Curiti-
ba, PR. Em 1963, ou seja, três
anos mais tarde houve o II Con-
pat, em Fortaleza, CE. No ano se-
guinte, 1964, o III Conpat reali-
zado em Belo Horizonte, MG. Em
1965, no Rio de Janeiro, RJ acon-
teceu o IV Conpat. Na capital pau-
lista em 1966 foi realizado o V
Conpat. Em 1967, a cidade de
Blumenau em SC sediou o VI
Conpat. Já em 1968, o VII Conpat
foi realizado em Porto Alegre, RS.
Em 1969, o VIII Conpat foi rea-
lizado em Salvador, BA. Em Re-
cife, 1970 acontecia o IX Conpat.
O X Conpat foi realizado em Bra-
silia em 1971. Em 1972, em Cu-
ritiba houve o XI Conpat. Na ci-
dade espírito santense de Guara-
pari, em 1973 era realizado o XII
Conpat. Em 1974, em São Paulo
era realizado o XIII Conpat. No
ano seguinte, 1975, na cidade do
Rio de Janeiro acontecia o XIV
Conpat. Em 1976, na cidade de
Belo Horizonte, MG acontecia o
XV Conpat. Em 1977, em Porto
Alegre o XVI Conpat, seguindo
em 1978 em São Paulo, a XVII e-
dição do Conpat e encerrando a
década de 1970, em Salvador
com a realização do XVIII.
No início das décadas de 80 e
90, o XIX Conpat realizado em
Brasília, marca os 50 anos de im-
plantação do Ministério do Tra-
balho. Dois anos mais tarde, em
1982 acontecia em São Paulo, o
XX Conpat. Dez anos mais tarde
acontecia o XXI Conpat em São
Paulo, sendo o último Congresso
realizado na década de 90.
Leia o Fundacentro Atualida-
des em Prevenção de Acidentes
(FAPA) que traz a cobertura com-
pleta do XXI Conpat realizado em
1991, em São Paulo.
O XXII Conpat será coordena-
do pela Fundacentro.
Página 07/09 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 481 - 23/08/2018
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 481 - 23/08/2018 - Fim da Página 07/09
A prefeitura pode cobrar taxa
para emissão de alvará do MEI?
O Ministério do Trabalho
está fechando uma parceria com o
Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF-4) para obter a ces-
são do uso do Sistema Eletrônico
de Informações (SEI) da corte. A
parceria foi tema de reunião entre
o ministro do Trabalho, Caio Vi-
eira de Mello, e o presidente do
TRF4, desembargador federal
Thompson Flores, na sexta-feira
(17), na sede do tribunal, em Por-
to Alegre.
A utilização do SEI faz parte do
processo de reestruturação do
Ministério do Trabalho. A plata-
forma possibilitará avanços no
gerenciamento dos setores de in-
formática, ajudando a resolver
questões internas e tornando o
ministério mais acessível e inte-
grado à Administração Pública
brasileira.
Durante o encontro em Porto
Ministério utilizará sistema de
informações do TRF-4
Alegre ficou definido que o minis-
tro Caio Vieira de Mello enca-
minhará um ofício ao desembar-
gador Thompson Flores para for-
malizar o pedido de cessão do
uso do SEI, a fim de concretizar
oficialmente a parceria entre as
duas instituições.
O “Congresso Sul-Mato-Gros-
sense Sobre Violências no Traba-
lho: Enfrentamento e Superação”
acontecerá nos dias 12 e 13/11 de
2018 no Campus do Pantanal.
Será um evento gratuito que con-
tará com mesas-redondas, confe-
rências, apresentação de trabalho
e grandes nomes na área da Saú-
de Mental e Direito no campo do
trabalho.
Terá o objetivo de reunir pes-
soas de múltiplas inserções pro-
fissionais e sociais para discutir
as diversas formas de violência
relacionadas ao mundo do traba-
lho, bem como possibilidades de
atuação em diferentes frentes e
áreas, possibilitando o conheci-
Você sabe quais os requisitos para concessão do benefício de auxílio-doença pelo INSS?
mento e atuação em defesa da
saúde, dos direitos humanos e
sociais.
O evento abordará cientifica-
mente questões relacionadas ao
assédio moral, assédio sexual,
discriminações de gênero, vio-
lência organizacional, trabalho
infantil e trabalho escravo.
Público-Alvo: Acadêmicos,
estudiosos profissionais e pes-
quisadores das diversas formas
de violência no trabalho, como
profissionais da área do direito,
psicólogos, pedagogos, profis-
sionais de SST (engenheiros, téc-
nicos, médicos, auditores fiscais,
profissionais da saúde e do CE
REST), Empresários.
capaz e insusceptível de reabilita-
ção para o exercício de atividade
que lhe garanta a subsistência, e
ser-lhe-á paga enquanto perma-
necer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposen-
tadoria por invalidez dependerá da
verificação da condição de inca-
pacidade mediante exame médi-
co-pericial a cargo da Previdência
Social, podendo o segurado, às
suas expensas, fazer-se acompa-
nhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o
segurado já era portador ao filiar-
se ao Regime Geral de Previ-
dência Social não lhe conferirá di-
reito à aposentadoria por invali-
dez, salvo quando a incapacidade
sobrevier por motivo de progres-
são ou agravamento dessa doença
ou lesão.
Como se vê, no caso da a-
posentadoria por invalidez, exige-
se a incapacidade total e perma-
nente para qualquer atividade pro-
fissional, sendo destinada à co-
bertura do evento invalidez (art.
201, I, da CRFB). Já para o au-
xílio-doença é suficiente a incapa-
cidade temporária do segurado
para o exercício de sua atividade
habitual, desde que superior a
quinze dias.
Norminha VALTER DOS SANTOS
Professor
sos, com carga horária de 4 horas,
acesse o link:
https://goo.gl/forms/IRgNGpkHZ
0WBSfQi1
As submissões de trabalhos
científicos serão via correio ele-
trônico, e deverão ser enviadas
para o e-mail:
congresso.violencianotrabalho@
gmail.com. Confira a programa-
ção e as normas para submissão
e apresentação de trabalhos:
Download (PDF, 347KB) N
Abertas as inscrições e submissões de trabalhos para o “Congresso Sul-
Mato-Grossense sobre Violências no Trabalho: Enfrentamento e Superação”
Os microempreendedo-res individuais são regulamenta-
dos pela Lei Complementar 123
de 2006, que no seu artigo 4º ga-
rante a tramitação simplificada
para a abertura dos empreendi-
mentos e a isenção das taxas para
obtenção de alvarás e outras auto-
rizações junto a diversas entida-
des licenciadoras.
O parágrafo 3º do referido arti-
go estabelece que ficam reduzi-
dos a 0 (zero) todos os custos, in-
clusive prévios, relativos à aber-
tura, à inscrição, ao registro, ao
funcionamento, ao alvará, à licen-
ça, ao cadastro, às alterações e
procedimentos de baixa e encer-
ramento e aos demais itens rela-
tivos ao Microempreendedor In-
dividual, incluindo os valores re-
ferentes a taxas, a emolumentos e
a demais contribuições relativas
aos órgãos de registro, de licen-
ciamento, sindicais, de regula-
mentação, de anotação de res-
ponsabilidade técnica, de vistoria
e de fiscalização do exercício de
profissões regulamentadas.
Além disso, as renovações dos
alvarás, licenças e cadastros para
funcionamentos também são gra-
tuitas.
Deste modo, são ilegais quais-
quer cobranças relacionadas a e-
missão de alvarás para os mi-
croempreendedores individuais,
devendo o Poder Público Munici-
pal agir em conformidade com a
lei, em observância ao Princípio
da Legalidade.
Sendo assim, a inscrição em
dívida ativa pelo inadimplemento
de tais taxas é considerada inde-
vida, uma vez que parte de uma
cobrança ilegal, sendo razoável a
devida reparação na ocorrência de
danos ao patrimônio e à honra
objetiva da empresa. Norminha
Tiago Adede y Castro
Adede y Castro Advogados
Associado
Neste singelo artigo, ire-
mos conceituar de forma simples
e compreensível, acerca do bene-
fício de auxílio-doença e aposen-
tadoria por invalidez, bem como
vamos fomentar a possibilidade
de aumentar significativamente a
lucratividade do seu escritório. E,
no final lhe indicaremos duas for-
mas de aperfeiçoamento a fim de
que se torne uma autoridade no
assunto.
Primeiramente cabe esclarecer
que o auxílio-doença encontra
previsto e disciplinado nos arti-
gos 59 a 63 da Lei nº 8.213/1991,
sendo devido ao segurado que,
havendo cumprido o período de
carência (se legalmente exigido),
ficar incapacitado para suas ativi-
dades habituais por mais de quin-
ze dias consecutivos.
Trata-se, pois, de benefício
previdenciário instituído visando
à cobertura do evento doença, con
forme determinado pelo art. 201,
I, da Constituição da República.
Confira-se:
Art. 59. O auxílio-doença será
devido ao segurado que, havendo
cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta
Lei, ficar incapacitado para o seu
trabalho ou para a sua atividade
habitual por mais de 15 (quinze)
dias consecutivos.
Parágrafo único. Não será
devido auxílio-doença ao segura-
do que se filiar ao Regime Geral
de Previdência Social já portador
da doença ou da lesão invocada
como causa para o benefício, sal-
vo quando a incapacidade sobre-
vier por motivo de progressão ou
agravamento dessa doença ou le-
são.
REQUISITOS PARA
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO -
AUXÍLIO-DOENÇA
Assim, a concessão do benefí-
cio depende do cumprimento de
quatro requisitos cumulativos, a
saber: (a) a qualidade de segurado
do postulante; (b) o cumprimento
do período de carência de doze
contribuições mensais, exceto
nos casos de acidente de qualquer
natureza ou causa, de doença pro-
fissional ou do trabalho e de do-
ença ou afecção grave especifi-
cada em lista elaborada pelo Po-
der Executivo, nos termos dos
arts. 25, I, e 26, II, da Lei nº
8.213/1991; (c) a incapacidade
para as atividades habituais por
período superior a quinze dias, e;
(d) a ausência de pré-existência
da doença ou lesão, salvo na hi-
pótese de agravamento.
REQUISITOS PARA CONCESSÃO
DO BENEFÍCIO DA
APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ
A aposentadoria por invalidez
difere do auxílio-doença, em sín-
tese, por demandar a insuscetibi-
lidade de reabilitação do segurado
para atividade que lhe garanta a
subsistência, conforme disposto
no art. 42 da Lei nº 8.213/1991,
verbis:
Art. 42. A aposentadoria por
invalidez, uma vez cumprida,
quando for o caso, a carência exi-
gida, será devida ao segurado
que, estando ou não em gozo de
auxílio doença, for considerado in
auxílio-doença e aposentadoria por invalidez
Carga Horária: 12 hs (mais
carga horária dos minicursos e de
apresentação de trabalhos).
Parceiros: Trabalho Seguro:
Programa Nacional de Prevenção
de Acidente de Trabalho, Ge-
trin24, TRT 24° Região, UFMS,
Laboratório de Saúde Mental do
Trabalhador-LSMT UFMS CE
PAM, Serviço de Psicologia/CP
AN.
Informações/Inscrições
Inscrições gratuitas pelo portal
da fundacentro (taxa simbólica de
2 kg de alimento não perecível a
ser entregue no momento de cre-
denciamento):
CLIQUE AQUI.
Para inscrições nos minicur-
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Professora e alunos da Fatec
conheceram as dependências
da instituição
Por ACS/ Débora Maria Santos
Os alunos Aurelina Souza Do-
ria e Luiz Henrique Mariano e a
professora Viviam Ester de Souza,
do curso de gestão empresarial da
Faculdade de Tecnologia (Fatec)
da Praia Grande (SP), visitaram as
dependências da Fundacentro de
São Paulo, no dia 17 de agosto.
A visita iniciou-se na Biblio-
teca Eduardo Gabriel Saad e a
chefe da Coordenação de Docu-
mentação e Biblioteca, Erika Alves
dos Santos , informa sobre os
serviços de atendimento ao usuá-
rio interno e externo. Eles também
assistiram ao vídeo institucional.
Erika mostrou por meio do
Portal Institucional, link da biblio-
teca, o passo a passo dos servi-
ços disponíveis para o usuário.
Além disso, comenta que ainda
este ano a biblioteca passará por
uma reestruturação. Uma das no-
vidades é sobre a adição do su-
mário da obra, o qual será pos-
sível consultar quais são os temas
que compõem a publicação.
Após, a equipe foi recebida pe-
la assessora da Diretoria Técnica
(DTe), Tereza Luiza Ferreira dos
Santos, que salienta sobre a mis-
são da Fundacentro e, entrando
um pouco nos questionamentos
dos alunos, discorre a legislação
brasileiro de segurança e saúde
no trabalho no que diz respeito
aos riscos ambientais: químicos,
físicos e biológicos.
Segundo André Rissi, do-
cente de comunicação e artes do
Senac Bebedouro, a imagem tem
poder. O rápido e contínuo desen-
volvimento da internet impulsio-
nam novas profissões, como a de
influenciador digital, que fazem,
justamente, o uso assíduo de fo-
tos e vídeos para direcionar hábi-
tos e incentivar compras.
Nesse universo de construção
de imagens, um levantamento fei-
to pela Forbes em 2017 apontou
que o Youtube é a rede social que
se mostra mais lucrativa para os
influenciadores, permitindo que
eles ganhem até US$ 300 mil por
vídeo patrocinado. O Facebook e
o Instagram vêm em seguida.
Saber trabalhar conteúdos di-
gitais e conhecer técnicas para
deixá-los atrativos são imprescin-
díveis para o adequado posiciona
namento nas mídias e o sucesso
das postagens, seja de marcas,
seja de empresas, serviços ou
pessoas. Por isso, o Senac Bebe-
douro preparou dois cursos na
área: Criação de Vídeos para in-
ternet e Introdução à Fotografia Di
Formações ensinam a criar vídeos para a internet e a ter o domínio
correto do manuseio de câmeras digitais; inscrições já estão abertas
“A Fundacentro por meio de
eventos, palestras, cursos, publi-
cações e parcerias com outras
instituições busca-se disseminar
temas importantes para a área de
saúde e segurança no trabalho e,
a partir disso, possibilita a criação
de uma gestão de SST”, explana
Tereza.
Em julho, os alunos defende-
ram o TCC sobre “Uniformes
Confeccionados por tecidos com
proteção Ultra Violeta – com cer-
tificação Arpansa”. Para eles, co-
nhecer as dependências da insti-
tuição, poder conversar com os
pesquisadores e, sobretudo, con-
versar sobre equipamentos de
proteção individual eram pontos
fundamentais para entenderem
mais sobre normas, leis e pu-
blicações a respeito da saúde e
segurança no trabalho, sobretu-
do, do EPI.
Nesse sentido, a pesquisadora
Silvia Helena de Araujo Nicolai ,
da Coordenação de Segurança no
Processo do Trabalho (CPT), in-
forma sobre os serviços da co-
ordenação e frisa sobre a norma
regulamentadora nº 06 – Equipa-
mento de Proteção Individual. “O
EPI é o último recurso. Na hie- rarquia de controle de perigosos
nos ambientes de trabalho, na pi-
râmide é definida da seguinte ma-
neira: eliminação, redução, enge- nharia, administrativo e EPI”, des-
gital.
Com início entre 1º e 11 de
setembro, as capacitações já es-
tão com inscrições abertas. A for-
mação em Criação de Vídeos para
internet prepara o aluno para pro-
duzir vídeos com criatividade e
conhecimento sobre as língua-
gens audiovisual e hipermídia. O
participante aprende a roteirizar
ideias, executar conteúdos intera-
tivos, utilizar equipamentos de ca
ptação de imagens e sons por-
táteis, publicar e administrar con-
teúdo de vídeo em sites.
A capacitação possibilita ao
interessado entender todo o fun-
cionamento das máquinas foto-
gráficas, lentes e acessórios, a-
lém das diversas regras e técni-
cas que são utilizadas para foto-
grafar.
Para conferir a programação
completa de cursos da unidade
Bebedouro, checar os pré-requi-
sitos e efetuar a inscrição, basta
acessar o Portal Senac:
www.sp.senac.br/bebedouro.
Norminha
TRF4 nega ressarcimento ao INSS
por pensão por morte de segurado
vítima no momento do ocorrido se
deu de forma improvisada.
O pedido inicial reforçou o de-
ver da restituição dos valores des-
pendidos pela autarquia, afirman-
do que o acidente se deu por culpa
da ré ao não garantir um ambiente
de trabalho seguro. No entanto, a
3ª Vara Federal de Curitiba julgou
a ação improcedente.
A autarquia recorreu da sen-
tença ao TRF4, sustentando que a
empresa devia indenizar o INSS
pelo dano que causou com sua
conduta negligente.
A 4ª Turma do tribunal, por
maioria, decidiu negar provimen-
to à apelação cível. O relator do
processo, desembargador federal
Luís Alberto d’Azevedo Aurvalle,
entendeu que “no presente caso, o
acervo probatório indica a ausên-
cia de culpa da empresa deman-
dada. A conclusão que se impõe é
a de que o acidente ocorreu por
culpa da vítima”. Ao analisar os
autos, o magistrado inocentou a
empresa, concluindo que ficou “e-
vidente a culpa exclusiva do em-
pregado, de modo a descaracte-
rizar qualquer negligência por
parte da requerida, elemento es-
sencial para a procedência da a-
ção de ressarcimento postulada
pelo INSS”. Norminha
Nº 5049763-
23.2016.4.04.7000/TRF
Fonte: TRF4
Senac Bebedouro oferta cursos sobre conteúdos digitais
Faculdade de Tecnologia de Praia Grande visita a Fundacentro em São Paulo
creve Nicolai.
De forma didática, Silvia, ex-
plica aos alunos sobre a utilização
do equipamento de proteção indi-
vidual, destacando as máscaras e
capacetes de segurança. “Na NR
nº 06, anexo I, é possível con-
sultar a lista de equipamento de
proteção individual”, salienta.
Completa informando sobre a Lei
6.514, de 1977, Segurança e Me-
dicina do Trabalho e sobre a Lei
nº 3.214, de 1978.
Além de mencionar sobre as
legislações que caracterizam os
EPI´s, também informa os proce-
dimentos para obtenção do Certi-
ficado de Aprovação (C.A.) e a
consulta disponível no site do Mi-
nistério do Trabalho.
A pesquisadora Elizabeti Yuri-
ko Muto , da Coordenação de Hi-
giene do Trabalho/SQi, mostrou
os laboratórios de química ocu-
pacional dos compostos orgâni-
cos e inorgânicos.
Em seguida, Aurelina Doria,
Luiz Henrique e Viviam Doria fo-
ram recebidos pelo técnico Ama-
rildo Aparecido Pereira. O técnico
explana sobre o laboratório de
instrumentação e mostra os equi-
pamentos destinados à avaliação
ambiental de agentes físicos e
químicos.
A equipe pergunta ao técnico co mo a instituição recebe o pedido
de realizar avaliação nos ambien-
tes de trabalho. Amarildo explica
que a Fundacentro recebe a de-
manda do Ministério Público do
Trabalho. “Antes de fazermos a a-
valiação no ambiente de trabalho
de uma empresa, são realizadas
reuniões para tratar do objetivo
do trabalho. Definidos quais se-
rão os procedimentos, o próximo
passo é ir à empresa para ava-
liação ambiental e, após é feito o
laudo”, salienta.
Completa que a Fundacentro
não multa, apenas estudo, pes-
quisa e material que possa pro-
mover ações que possibilitem
melhorias no ambiente de traba-
lho e, principalmente, a preven-
ção de acidentes e doenças no
trabalho. Norminha
As visitas técnicas são
acompanhadas pelo Setor de
Eventos (SEv).
O Tribunal Regional Fe-
deral da 4ª Região (TRF4) negou,
no início deste mês, o pedido de
indenização do Instituto Nacional
de Seguro Social (INSS) pelos va-
lores de pensão por morte gastos
com o falecimento de um traba-
lhador que atuava como soldador
na construção de um silo metálico
para armazenagem de cal hidrata-
da.
O INSS havia ajuizado uma a-
ção regressiva cobrando de uma
empresa de construção com sede
em Almirante Tamandaré (PR) o
ressarcimento de todas as despe-
sas de prestações e de benefícios
pagas à família decorrentes da
morte do trabalhador em acidente
de trabalho.
A autarquia também requereu a
condenação da empresa ao cum-
primento da obrigação de atualizar
todos os seus programas de pre-
venção de acidentes do trabalho.
Segundo a ação, em razão do
ocorrido, em novembro de 2014,
o INSS concedeu pensão por mor-
te à companheira e aos filhos me-
nores de idade do falecido.
De acordo com o INSS, a fata-
lidade aconteceu por negligência
da empresa nos padrões de segu-
rança no local de trabalho, agra- vada pela falta de treinamento do
empregado para a realização da
tarefa de soldador, além do fato de
que o procedimento realizado pela
Página 09/09 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 481 - 23/08/2018
gresso Internacional de Ciências
do Trabalho, Meio Ambiente, Di-
reito e Saúde ocorreu em 2016 e
pode ser conferida no YouTube da
Fundacentro.
Entre os apoiadores, estão As-
sociação Brasileira de Advogados
Trabalhistas – Abrat, Asociación
Latinoamericana de Abogados La-
boralistas – Alal, Le Monde Di-
plomatique, Ministério Público do
Trabalho – MPT, Allvio – Ambi-
ente Laboral Libre de Violência,
Confederação Nacional dos Tra-
balhadores no Comércio e Servi-
ços – Contracs, Federação Inte-
restadual de Sindicatos de Enge-
nheiros – Fisenge, Instituto Ma-
cuco, Rádio Brasil Atual, TVT,
Sindicato dos Bancários e Finan-
ciários de São Paulo, Osasco e
Região, Le Monde Diplomatique,
Sindicato dos Trabalhadores do
Judiciário Federal no Estado de
São Paulo – Sintrajud, Sindicato
dos Metalúrgicos de Sorocaba e
Região e Sindicato dos Trabalha-
dores em Empresas de Radiodi-
fusão e Televisão no Estado de
São Paulo.
Saiba mais
V Congresso Internacional de
Ciências do Trabalho, Meio Am-
biente, Direito e Saúde: acidentes,
adoecimentos e sofrimentos do
mundo do trabalho.
Data: 27 a 31 de agosto de 2018.
Local: Salão Nobre da Faculdade
de Direito da USP – Largo São
Francisco, 95 – Centro – São
Paulo/SP – Brasil. São Paulo/SP.
Inscrições gratuitas.
Consulte a programação fina-
lizada. Norminha
Servidores acompanham apresentação de tese da
Fundacentro Bahia durante a Roda de Conversa
Histórias de pesquisa e ações são contadas nas Rodas de Conversa
Quase um mês após o aci-
dente que vitimou três portuários
quando trabalhavam no navio Se-
petiba Bay, atracado em Aracruz,
o Sindicato dos Estivadores di-
vulgou, na última terça-feira (21),
o que teria sido a causa das mor-
tes: falta de oxigênio no porão.
De acordo com o sindicato,
uma falha na medição de oxigênio
é a principal suspeita. Segundo a
perícia, analisada em conjunto
com a Fundacentro, do Ministério
do Trabalho, havia 5% de oxi-
gênio no local quando ocorreu
vazamento de um suposto gás
tóxico e o ambiente deveria ter,
em condições normais pelo me-
nos 21%.
A Companhia de Navegação
Norsul, que fretava o Sepetiba Bay
e é responsável pelos profissio-
nais embarcados no navio foi pro-
curada para comentar o caso, mas
não retornou os contatos.
Norminha
Falta de oxigênio no porão do
Sepetiba Bay pode ter causado
mortes, diz sindicato
Congresso Internacional terá transmissão por YouTube
Todas agencias do Institu-
to Nacional do Seguro Social (IN
SS) estão operando o novo mode-
lo de atendimento, também co-
nhecido como INSS Digital.
Por meio deste novo modelo,
o segurado deverá acessar o MEU
INSS e protocolar ali seus docu-
mentos, tudo via website de forma
online e após, acompanhar o an-
damento pelo mesmo sistema.
Em alguns casos, o INSS solici-
tará o comparecimento do segu-
rado em uma agencia do INSS.
O que devo saber sobre este
novo modelo de atendimento?
Este sistema veio para ficar,
pois reduz muito as longas filas
do INSS, e a espera pelo atendi-
mento.
Porém vejo que muitas pes-
soas possuem dificuldade no ma-
nuseio dos sistemas eletrônicos,
o que poderá dificultar seu aces-
so. Se for este o único problema,
aconselho que o segurado ligue
para o telefone número 135 para
pedir ajuda.
Uma dica que vou deixar, é
que o segurado ao fazer o seu pe-
dido online de aposentadoria, ou
salário-maternidade, sempre co-
loque as cópias da sua carteira de
trabalho junto no sistema.
Mas por quê Diego Ribeiro?
Porque a carteira de trabalho é
documento fundamental para a-
posentadoria, e também pelo fato
de que grande parte dos segu-
rados possuir empregos que não
aparecem no sistema do INSS.
É fundamental que apareçam
todas suas contribuições em sua
aposentadoria, senão você pode-
rá sair com o valor da renda men-
sal inicial baixo, ou pior, nem se
aposentar, já que por vezes o tem-
po não irá alcançar.
Outro detalhe importante que
vou lhe adiantar, ao ser analisada
sua aposentadoria e constatado
que alguns períodos de trabalho
não constam no sistema do INSS,
o simples fato de ter lançado as
cópias da carteira de trabalho no
sistema não será suficiente, e vo-
cê será chamado a comparecer a
uma agencia do INSS, para levar
o documento original.
Isso acontece, pois, o segura-
do não possui o poder de au-
tenticar as cópias com o docu-
mento original.
Outra excelente mudança foi a
criação do INSS DIGITAL PARA
OS ADVOGADOS QUE REPRE-
O INSS parou de agendar atendimento presencial de aposentadoria
por idade e salário-maternidade
sentadoria, sem a necessidade do
segurado comparecer a agencia
do INSS.
Com essa facilidade para o se-
gurado que é representado, e sem
necessidade de realizar agenda-
mento, a concessão de aposenta-
dorias pode ocorrer até mesmo no
prazo de uma semana.
Essas são dicas que deixo para
você que busca sua aposentadoria
ou salário-maternidade!
Norminha
Diego Idalino Ribeiro.
Advogado OAB/RS 89.724
www.diegoribeiro.adv.br
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 481 – 23/08/2018 - Fim da Página 09/09
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Os servidores da Funda-
centro de São Paulo e de outros
estados acompanharam, por ví-
deoconferência, a apresentação
da tese de doutorado da Tec-
nologista, Maria Engracia Cha-
ves, na manhã de quinta, 16.
Intitulada “Gênero, aposenta-
doria sintomas depressivos: um
estudo com participantes do EL
SA-Brasil”, foi a primeira vez em
2018 que uma Unidade Regional
participou da Roda de Conversa
Fundacentro, evento idealizado
pela Diretoria Técnica, que tem
como objetivo promover interna-
mente o intercâmbio de informa-
ções técnicas sobre projetos e a-
ções em andamento.
Nesta Roda de Conversa, a
quarta de 2018 destacou-se a pre-
sença de servidores das áreas téc-
nica e administrativa e uma gran-
de participação das Unidades
Descentralizadas. “Entendo que
devemos prestigiar e estimular
para que outras UDs também a-
presentem suas trajetórias, histo-
rias de pesquisa e apresentem seu
acúmulo do conhecimentos”, res-
salta a assessora da Diretoria Téc-
nica, Tereza Luiza Ferreira.
A autora aborda na tese, rela-
ções entre gênero, aposentadoria,
dificuldades financeiras e sinto-
mas depressivos, assim como o
trabalho após a aposentadoria e
suas relações com esses sinto-
mas.
Leia o texto de divulgação da tese.
Norminha
Evento gratuito ocorre na cidade de São Paulo na última semana
de agosto e está com as inscrições abertas
te a programação e se inscreva
pelo portal da Fundacentro para
participar. Entre os palestrantes,
há sociólogos, jornalistas, psi-
quiatra e psicóloga, desembarga-
dores, economistas, cineasta,
procuradores, juízes, advogados,
professores e representantes de
movimento social e sindical.
No primeiro dia, será realizada
a abertura “A arte de viver, resistir
e lutar agora”, que homenagerá o
advogado Luiz Salvador, o médi-
co falecido David Capistrano e a
vereadora assassinada Marielle
Franco, e o debate “O mundo atu-
al, as acelerações na vida e no tra-
balho, as contradições, a saúde,
os direitos e as lutas sociais”. No
segundo, as discussões aborda-
rão os temas “América Latina re-
siste: o mundo do trabalho no
contexto da crise do capital” e “A
situação do emprego, o mundo do
trabalho, o empobrecimento e en-
dividamento dos trabalhadores e
suas famílias no Brasil”.
As mesas de 29 de agosto dis-
cutirão “A Reforma Trabalhista
Brasileira e as repercussões sobre
a vida e a saúde dos trabalha-
dores” e “Resistência, arte e o po-
der dos meios de comunicação”.
Nessa data, também será exibido
o filme “Dedo na Ferida”, com a
presença do diretor Silvio Tendler.
No dia seguinte, serão retratadas
as temáticas “A Previdência So-
cial que queremos” e “O pulso
ainda pulsa: a luta das Américas
na resistência contra a precari-
zação”. Por fim, o último dia do e-
vento trará o debate “Estratégias
de enfrentamento e de resgate dos
direitos sociais”. A palestra de en-
cerramento será dada pela minis-
tra do Tribunal Superior do Traba-
lho (TST), Delaíde Alves Miranda
Arantes.
São esperados profissionais,
militantes, ativistas e estudantes
das áreas do Direito, da Saúde, do
Trabalho, da Sociologia, da Eco-
nomia, do Meio Ambiente e das
Comunicações. Na visão da Co-
missão Organizadora, “a articula-
ção e formação de redes de pro-
fissionais, estudantes e ativistas
com diferentes inserções sociais
são essenciais para que os sabe-
res e ações se somem e se en-
trelacem em prol da saúde e da
vida dos trabalhadores e suas fa- mílias”. A última edição do Con-
SENTAM O SEGURADO, o que fez
acelerar e muito a concessão das
aposentadorias e salário-materni-
dade.
O advogado pode protocolar
para o segurado a aposentadoria
por idade, por tempo de contri-
buição, salário-maternidade e en-
tre outros, pelo sistema digital,
com o poder de autenticar as có-
pias do cliente com o original, o
que faz toda a diferença.Assim, o
advogado pode lançar todos os
documentos originais da pessoa,
ao exemplo a Carteira de Traba-
lho, que é um documento essen-
cial para a realização de uma apo-
Por ACS/ Cristiane Reimberg
O V Congresso Interna-cional de Ciências do Trabalho,
Meio Ambiente, Direito e Saúde,
de 27 a 31 de agosto, será trans-
mitido pelo YouTube no canal FD
USP SEMPRE. O evento ocorre no
Salão Nobre da Faculdade de Di-
reito da Universidade de São Pau-
lo – USP e é realizado pela Fun-
dacentro, pelo Departamento de
Direito do Trabalho e da Seguri-
dade Social da FDUSP e pela As-
sociação Brasileira de Advogadas
e Advogados Sindicais – Abras.
Os debates possibilitarão a in-
tegração dos diversos movimen-
tos em defesa dos direitos hu-
manos e sociais com atuação em
diferentes frentes e áreas. Consul-