revista digital semanal secretaria ministÉrio norminha

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Norminha Desde 18/08/2009 Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 11 - 31 de outubro de 2019 - Nº 543 [email protected] - [email protected] - [email protected] - www.norminha.net.br NORMINHAS SECRETARIA TRABALHO MINISTÉRIO DA ECONOMIA PORTAL NORMINHA FACEBOOK NORMINHA ARQUIVOS FUNDACENTRO INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO CBO NRs CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Sintest-MG e Abratest realizam curso de atualização das NRs em Minas Gerais Norminha, 31/10/2019 A Associação Brasileira dos Técnicos de Segurança do Trabalho (ABRATEST) e o Sindicato dos Técnicos de Seguran- ça do Trabalho do Estado de Minas Ge- rais, (SINTEST-MG), realizam no dia 09 de Novembro de 2019, sábado, das 09 às 13 horas, mais uma turma do curso de reciclagem e aprofundamento das Normas Regulamentadoras de Segu- rança e Saúde do Trabalho. A proposta visa esclarecer dúvidas, alterações e debater sobre as normas de SST que foram debatidas nas últimas reuniões da Comissão Tripartite Per- manente Paritária das Normas de Segu- rança do Trabalho - CTPP e nos GTTs. O curso será ministrado pelo presi- dente da ABRATEST e do SINTEST-MG, Claudio Ferreira Santos, membro na- cional da CTPP e de vários GTTs. Para participar os interessados de- vem preencher a ficha de inscrição no site do SINTEST e/ou da ABRATEST. Para filiados em dia com o Sin test/MG, TSTs desempregados, apo- sentados e alunos de curso de TST com a identidade profissional do Sintest/MG a inscrição é gratuita. Não filiados: R$ 100,00 e Outras profissões: R$ 150,00 O curso é voltado para profissionais de SST, RH, empresas de contabilida- de professores de cursos de SST, alu- nos e TST. SERVIÇO: Curso de Atualização Técnica das Normas Regulamentadoras, dia 09 de novembro de 2019, sábado das 9 às 13 horas, na sala de treinamentos da sede do SINTEST/ MG, Av. Augusto de Lima 233 sala 1329 centro de Belo Horizonte (MG). FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO: Cli- que neste link: formulario-inscricao- nrs-09112019.docx INFORMAÇÕES: (31) 3213-2279 [email protected] N I Fórum Nacional de Carreiras Evento da Estácio é aberto a todos os estudantes do país e debaterá os desafios da empregabilidade Norminha 31/10/2019 Com o objetivo de promover o debate sobre os desafios da empregabilidade, a Estácio promoverá o I Fórum Nacional de Carreiras. O evento acontecerá no dia 6 de novembro, no campus Estácio Centro I (Avenida Presidente Vargas), das 10h às 12h, e contará com as pre- senças de grandes nomes do mercado, como Alexandre Freeland (Diretor de Projetos Estratégicos na Editora Globo); Erika Tabacniks (Gerente de Customer Success na América Latina no Lin- kedIn); Cristiane Carvalho (Diretora de RH na Microsoft) e Yugo Motta (Gerente na Coca-Cola). Cristiane Carvalho O encontro será transmitido ao vivo para todos os alunos, professores, co- laboradores da instituição de ensino e para o público externo, ou seja, pessoas que querem ficar antenadas sobre os temas que estão em voga. Para assistir, os interessados deverão acessar o link: https://viz- wcs.voxeldigital.com.br/?CodTransmis sao=723645 e inserir seu nome e e- mail. “O I Fórum Nacional de Carreiras é uma proposta da Estácio para apre- sentar um debate e uma reflexão sobre os desafios da empregabilidade no Bra- sil. Destinado a todos que desejam au- mentar suas chances no mercado de trabalho, sejam nossos alunos, egres- sos ou alunos de outras instituições”, afirma Pílade Moraes, Diretor de Par- cerias, Carreiras e Sustentabilidade da Estácio. N Guia para orientar empresas a aplicar nova NR 12 do Ministério da Economia, de 30 de julho de 2019. A principal evolução, pactuada entre empresas e trabalhado- res, é o fato de a norma não mais espe- cificar o "como fazer" na adequação de máquinas e equipamentos. A regra mu- da o enfoque para a apreciação do risco e passa a prestigiar soluções de enge- nharia que sejam eficazes em cumprir os princípios de segurança. Baixe o documento e sabia mais. N Norminha, 31/10/2019 A Norma Regulamentadora 12 passou, em 2019, por um amplo processo de revisão, no qual se buscou simplificar obrigações, sem reduzir os requisitos de segurança na operação de máquinas e equipamentos. Tal avanço implica profunda mudança na forma como as Currículo para [email protected] “Médico do Trabalho” Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 543 - 31/10/2019 - Fim da Página 01/12 Norminha, 31/10/2019 A Reforma da Previdência não vai mexer com a aposentadoria de atividades de risco. Com isso, seguranças e vigilan- tes patrimoniais, frentistas e trabalha- dores em postos de combustíveis, mo- toboys e entregadores, motorista de ca- minhão-tanque, eletricitários expostos a tensão acima de 250 volts, trabalha- dores em empresas de explosivo, pro- fissionais da construção civil que traba- lhem em grandes alturas, e trabalha- dores que ficam nas estações de trata- empresas passarão a aplicar a norma e adequar a gestão de riscos nos chãos de fábrica. Para ajudar nesta transição, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elaborou um guia para que ges- tores possam interpretar adequadamen- te e alcançar os padrões de segurança exigidos. Lançado na terça-feira (29/10), o do- cumento NR 12: Comentários ao novo texto geral traz uma análise ampla das mudanças trazidas pela Portaria nº 916 especial para trabalhadores que busca- rem o enquadramento por periculosida- de. Desde 1997, o INSS não considera o conceito de periculosidade no tempo especial, mas esse entendimento é usa- do na Justiça para garantir o direito de eletricitários, por exemplo. A diferença entre insalubridade e periculosidade vem da origem do risco. Na primeira, a saúde é afetada. Na outra, o trabalhador corre o risco de morrer. Quer mais so- bre o assunto, CLIQUE AQUI. N Curso de Higiene Ocupacional em Araçatuba! Prático! 6, 7 e 8 de novembro Confirmado! Temos vagas R$350,00 Desconto para inscrições em grupo [email protected] Whats 18 99765-2705 Atividade de risco garante aposentadoria especial mento de água e esgoto, por exemplo, terão direito a enquadrar a periculosi- dade de seu trabalho para pleitear apo- sentadoria por tempo especial no INSS, que permite aposentar com menos tem- po de contribuição. A manutenção do direito só foi pos- sível porque um destaque à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6 foi der- rubado por unanimidade no Senado no último dia 23. O tópico retirou do texto final da Reforma da Previdência a proi- bição da concessão de aposentadoria

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Page 1: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

Norminha

Desde 18/08/2009

Nesta edição:

12 páginas

Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 11 - 31 de outubro de 2019 - Nº 543

[email protected] - [email protected] - [email protected] - www.norminha.net.br

NORMINHAS

SECRETARIA TRABALHO

MINISTÉRIO DA ECONOMIA

PORTAL NORMINHA

FACEBOOK NORMINHA

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INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO

CBO NRs CA EPI GOOGLE

OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO

Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail

Sintest-MG e Abratest

realizam curso de atualização

das NRs em Minas Gerais

Norminha, 31/10/2019 A Associação Brasileira dos Técnicos

de Segurança do Trabalho (ABRATEST)

e o Sindicato dos Técnicos de Seguran-

ça do Trabalho do Estado de Minas Ge-

rais, (SINTEST-MG), realizam no dia 09

de Novembro de 2019, sábado, das 09

às 13 horas, mais uma turma do curso

de reciclagem e aprofundamento das

Normas Regulamentadoras de Segu-

rança e Saúde do Trabalho.

A proposta visa esclarecer dúvidas,

alterações e debater sobre as normas de

SST que foram debatidas nas últimas

reuniões da Comissão Tripartite Per-

manente Paritária das Normas de Segu-

rança do Trabalho - CTPP e nos GTTs.

O curso será ministrado pelo presi-

dente da ABRATEST e do SINTEST-MG,

Claudio Ferreira Santos, membro na-

cional da CTPP e de vários GTTs.

Para participar os interessados de-

vem preencher a ficha de inscrição no

site do SINTEST e/ou da ABRATEST.

Para filiados em dia com o Sin

test/MG, TSTs desempregados, apo-

sentados e alunos de curso de TST com

a identidade profissional do Sintest/MG

a inscrição é gratuita. Não filiados: R$

100,00 e Outras profissões: R$ 150,00

O curso é voltado para profissionais

de SST, RH, empresas de contabilida-

de professores de cursos de SST, alu-

nos e TST.

SERVIÇO:

Curso de Atualização Técnica das

Normas Regulamentadoras, dia 09 de

novembro de 2019, sábado das 9 às 13

horas, na sala de treinamentos da sede

do SINTEST/ MG, Av. Augusto de Lima

233 sala 1329 centro de Belo Horizonte

(MG).

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO: Cli-

que neste link: formulario-inscricao-

nrs-09112019.docx

INFORMAÇÕES:

(31) 3213-2279

[email protected] N

I Fórum Nacional de Carreiras

Evento da Estácio é aberto a todos os

estudantes do país e debaterá os

desafios da empregabilidade

Norminha 31/10/2019 Com o objetivo de promover o debate

sobre os desafios da empregabilidade,

a Estácio promoverá o I Fórum Nacional

de Carreiras. O evento acontecerá no

dia 6 de novembro, no campus Estácio

Centro I (Avenida Presidente Vargas),

das 10h às 12h, e contará com as pre-

senças de grandes nomes do mercado,

como Alexandre Freeland (Diretor de

Projetos Estratégicos na Editora Globo);

Erika Tabacniks (Gerente de Customer

Success na América Latina no Lin-

kedIn); Cristiane Carvalho (Diretora de

RH na Microsoft) e Yugo Motta (Gerente

na Coca-Cola).

Cristiane Carvalho

O encontro será transmitido ao vivo

para todos os alunos, professores, co-

laboradores da instituição de ensino e

para o público externo, ou seja, pessoas

que querem ficar antenadas sobre os

temas que estão em voga. Para assistir,

os interessados deverão acessar o link:

https://viz-

wcs.voxeldigital.com.br/?CodTransmis

sao=723645 e inserir seu nome e e-

mail.

“O I Fórum Nacional de Carreiras é

uma proposta da Estácio para apre-

sentar um debate e uma reflexão sobre

os desafios da empregabilidade no Bra-

sil. Destinado a todos que desejam au-

mentar suas chances no mercado de

trabalho, sejam nossos alunos, egres-

sos ou alunos de outras instituições”,

afirma Pílade Moraes, Diretor de Par-

cerias, Carreiras e Sustentabilidade da

Estácio. N

Guia para orientar empresas a aplicar nova NR 12

do Ministério da Economia, de 30 de

julho de 2019. A principal evolução,

pactuada entre empresas e trabalhado-

res, é o fato de a norma não mais espe-

cificar o "como fazer" na adequação de

máquinas e equipamentos. A regra mu-

da o enfoque para a apreciação do risco

e passa a prestigiar soluções de enge-

nharia que sejam eficazes em cumprir

os princípios de segurança. Baixe o

documento e sabia mais. N

Norminha, 31/10/2019 A Norma Regulamentadora 12 passou,

em 2019, por um amplo processo de

revisão, no qual se buscou simplificar

obrigações, sem reduzir os requisitos

de segurança na operação de máquinas

e equipamentos. Tal avanço implica

profunda mudança na forma como as

Currículo para [email protected] “Médico do Trabalho”

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 543 - 31/10/2019 - Fim da Página 01/12

Norminha, 31/10/2019

A Reforma da Previdência não vai mexer

com a aposentadoria de atividades de

risco. Com isso, seguranças e vigilan-

tes patrimoniais, frentistas e trabalha-

dores em postos de combustíveis, mo-

toboys e entregadores, motorista de ca-

minhão-tanque, eletricitários expostos

a tensão acima de 250 volts, trabalha-

dores em empresas de explosivo, pro-

fissionais da construção civil que traba-

lhem em grandes alturas, e trabalha-

dores que ficam nas estações de trata-

empresas passarão a aplicar a norma e

adequar a gestão de riscos nos chãos de

fábrica. Para ajudar nesta transição, a

Confederação Nacional da Indústria

(CNI) elaborou um guia para que ges-

tores possam interpretar adequadamen-

te e alcançar os padrões de segurança

exigidos.

Lançado na terça-feira (29/10), o do-

cumento NR 12: Comentários ao novo

texto geral traz uma análise ampla das

mudanças trazidas pela Portaria nº 916

especial para trabalhadores que busca-

rem o enquadramento por periculosida-

de.

Desde 1997, o INSS não considera o

conceito de periculosidade no tempo

especial, mas esse entendimento é usa-

do na Justiça para garantir o direito de

eletricitários, por exemplo. A diferença

entre insalubridade e periculosidade

vem da origem do risco. Na primeira, a

saúde é afetada. Na outra, o trabalhador

corre o risco de morrer. Quer mais so-

bre o assunto, CLIQUE AQUI. N

Curso de Higiene Ocupacional em

Araçatuba! Prático!

6, 7 e 8 de novembro Confirmado! Temos vagas

R$350,00 Desconto para

inscrições em grupo [email protected] Whats 18 99765-2705

Atividade de risco garante aposentadoria especial mento de água e esgoto, por exemplo,

terão direito a enquadrar a periculosi-

dade de seu trabalho para pleitear apo-

sentadoria por tempo especial no INSS,

que permite aposentar com menos tem-

po de contribuição.

A manutenção do direito só foi pos-

sível porque um destaque à Proposta de

Emenda Constitucional (PEC) 6 foi der-

rubado por unanimidade no Senado no

último dia 23. O tópico retirou do texto

final da Reforma da Previdência a proi-

bição da concessão de aposentadoria

Page 2: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

Instituto Federal de Brasília:

Curso Técnico em Segurança do

Trabalho recebe doação de livros

didáticos da Fundacentro

Norminha, 31/10/2019 No último dia 22 de outubro, a

coordenadora do Curso Técnico em Se-

gurança do Trabalho do Campus Cei-

lândia, Sandra de Araújo Teixeira, e os

professores André Luiz de Brito e Iva

Fernandes da Silva estiveram na sede

da Fundacentro/DF, instituição nacio-

nal que atua na promoção da segurança

e saúde dos trabalhadores, especifica-

mente no ambiente laboral.

Os representantes do IFB receberam

diversos exemplares de livros didáticos

entregues pelo Coordenador de Educa-

ção, Luiz Augusto Damaceno Brasil.

Dentre os exemplares, destaca-se a co-

leção histórica referente à formação do

1º Curso de Engenheiros de Segurança,

além de DVDs, fichas didáticas para

controle de produtos químicos e outros

materiais.

A professora Sandra, agradecida pe-

los livros, frisou que os exemplares

possuem conteúdo tecnicamente eleva-

do e também histórico. Segundo a pro-

fessora, “os materiais recebidos serão

bem aproveitados e farão parte do a-

cervo do curso Técnico em Segurança

do Trabalho do Campus Ceilândia”.

Na oportunidade, foi agendada uma

palestra para hoje, dia 31 de outubro,

que abordará conteúdo técnico voltado

para os alunos do curso, que terão a

oportunidade de conhecer a história, o

acervo e os equipamentos de segurança

do trabalho utilizados pela Funda-

centro. N IFB

Três passos para reduzir o lixo de casa em 90%

Norminha 31/10/2019 Sabia que sua casa é um lugar que acumula bastante lixo? Em média, cada pessoa

produz 1 quilo de lixo de casa por dia. Para se ter uma ideia, 60% desse material é

possível reciclar, 20% a 30% são orgânicos e apenas 10% é inservível.

Essa questão também é um problema mundial. Recentemente, a humanidade

passou a viver em crédito por ter consumido todos os recursos naturais, isso foi

revelado em um cálculo da organização não governamental (ONG) Global Footprint

Network. Ainda de acordo com a apuração, neste ano, estabelecemos um novo re-

corde negativo, pois já foram utilizados mais recursos de terra e mar do que o

Planeta pode regenerar em um período de 12 meses.

Reciclar o lixo de casa

De acordo com Caio Queiroz, sócio fundador da Mídia Sustentável, pioneiro no

ramo de coleta seletiva, e que atua há mais de 20 anos no mercado socioambiental,

é preciso começar a cuidar do planeta dentro de casa. O especialista alerta que a

humanidade utiliza atualmente os recursos ecológicos mais rápido do que a capa-

cidade de regeneração dos ecossistemas, em menos de seis meses já consumimos

o que deveria ter sido utilizado durante todo o ano.

Por isso, é preciso fazer a coleta seletiva, reciclar o lixo de casa, para aumentar

a vida útil dos aterros sanitários, reduzirem o alto custo de impostos pagos para as

concessionárias, além de evitar que matérias-primas cheguem para um aterro.

“Reciclar gera um mercado novo, gera emprego", orienta Queiroz.

Fazer a coleta seletiva e reciclar o lixo de casa é um bom começo. Confira abaixo

três dicas para ter uma casa mais sustentável:

1- Abuse do Consumo Consciente:

Compre apenas o que você vai consumir, seja no mercado, na feira, farmácia ou

em qualquer tipo de estabelecimento. Aplique o consumo sustentável. Isso porque

devemos evitar desperdícios de alimentos, embalagens e até objetos. De acordo

com Caio, o primeiro passo é prestar atenção na redução de consumo.

"Muita gente compra alimentos em grande quantidade, não consomem todos os

ingredientes e eles acabam estragando, além disso, muito desses alimentos estão

em embalagens de plástico que devem ser reutilizadas ou higienizadas para a reci-

clagem", alerta o especialista em sustentabilidade.

2- Os três "R" da sustentabilidade:

O próximo passo é saber reduzir reutilizar e reciclar o que você trouxe para casa.

O pote de requeijão, por exemplo, pode ser utilizado como uma louça ou um porta

alfinete/parafuso. Caio também orienta sobre a questão da importância da

reciclagem. "Com essa atitude, estamos pegando a matéria-prima e reintroduzindo

no mercado. Hoje, as pessoas estão acostumadas com a economia linear, em que

compramos o material, consumimos, jogamos a embalagem no lixo, e o objeto vai

direto para os lixões, sendo que ainda pode ser reutilizado”, observa.

Já a reciclagem, segundo Caio, proporciona uma economia circular, que é justa-

mente reutilizar os objetos que não precisam ser jogados fora, sem prejudicar o

meio ambiente.

Essa atitude também ajuda a não faltar matéria prima no mercado, evita a polui-

ção, aumenta a vida útil dos aterros sanitários, gera uma renda para as pessoas que

trabalham em cooperativa, sem deixar de lado a questão social.

Para saber a terceira dica e ler a matéria completa, acesse o Canal Ecowords no

link: https://ecowords.com.br/tres-dicas-para-…xo-de-casa-em-90/ N

Curso de Formação de Instrutor de Operador de PTA – Plataforma de

Trabalho Aéreo Articulado e Tesoura

Ribeirão Preto (SP) 27, 28, 29 e 30 de novembro - 08 às 18 horas

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Página 02/12 - Norminha - Nº 543 - 31/10/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 543 - 31/10/2019 - Fim da Página 02/12

Senac Araçatuba tem nova gerência a partir de novembro

Compre agora mesmo as

59 Dinâmicas para evitar acidentes de

trabalho! Custa menos que

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de Norminha

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Norminha, 31/10/2019

A partir de 5/11, o Senac Araçatuba e o

Senac Birigui , no interior de São Paulo,

estarão sob nova gestão. Marlene Ze-

quin, que comandou as unidades du-

rante meia década, deixa o cargo para

se aposentar e recebe Luis Antonio de

Lima, atual gerente do Senac Bebedou-

ro.

Luis soma duas graduações e duas

pós-graduações. Começou sua carreira

na instituição em 1996, dando aulas

justamente no Senac Araçatuba. Encan-

tado com a educação, passou a coorde-

nar cursos da área de negócios. Já em

2011, após ser aprovado em um pro-

cesso seletivo gerencial, foi convidado

a assumir a gerência do Senac Bebe-

douro. Na cidade, além de atuar no Se-

nac com foco em gestão educacional,

Luis participou da maioria dos conse-

lhos municipais, a fim de contribuir pa-

ra o constante desenvolvimento da ci-

dade.

Como objetivo, Luis considera prio-

ridade dar continuidade ao trabalho fei-

to por Marlene durante esses cinco a-

nos de grandes projetos e conquistas na

formação de jovens da região noroeste

do Estado de São Paulo.

Trajetória exemplar

Graduada em Pedagogia com MBA

em Gestão Empresarial, Marlene dos

Santos Zequin teve seu primeiro contato

com o Senac em 1979, quando pro-

curou a instituição para se capacitar em

cursos na área de escritório, que a le-

varia, futuramente, a um processo sele-

tivo para uma vaga no setor de aten-

dimento.

Em outubro de 1984, iniciou sua

carreira no Senac Araçatuba. Atuou no

setor de atendimento ao cliente, pas-

sando pela secretaria escolar e setor ad-

ministrativo. Em 1995, assumiu a coor-

denação do setor administrativo da ins-

tituição e, em fevereiro de 2002, após

processo seletivo, passou a coordenar

áreas de negócios. De 2005 a 2008,

além das áreas de negócios, foi desig-

nada como supervisora educacional da

unidade.

A carreira gerencial se deu a partir de

outubro de 2008, quando assumiu a

unidade de Barretos, permanecendo até

dezembro de 2013. Em janeiro de 2014,

Marlene passou a comandar a gerência

das unidades Araçatuba e Birigui, onde

tem, agora, o privilégio de encerrar sua

carreira no Senac.

“Trabalhar no Senac, para a minha

vida pessoal e profissional, foi um divi-

sor de águas, já que minha carreira, até

então, havia se pautado em empresas do

comércio e instituições financeiras. A

educação foi um desafio no qual me de-

diquei inteiramente. Ao longo dos anos,

fui me apaixonando pela educação e

passei a entender que ela é o fio condu-

tor para a autonomia do indivíduo. Trin-

ta e cinco anos depois, me preparo para

deixar o Senac e levo comigo a sensa-

ção de dever cumprido. Meu grande ob-

jetivo sempre foi o de aproximar as pes-

soas do Senac e o Senac das pessoas

para que pudéssemos ser vistos como

um espaço de oportunidades de capaci-

tação profissional com excelência e para

além do espaço da instituição, assim

como, um dia, aconteceu comigo”, con-

ta Marlene.

A educadora finaliza sua trajetória a-

firmando que continuará a compartilhar

seu conhecimento. “Quero deixar uma

frase do Paulo Freire, com a qual me

identifico e tenho certeza que pautou a

minha carreira: ‘me movo como educa-

dor porque, primeiro, me movo como

gente’”, finaliza a gerente. N

A ESTI-MO que realiza o curso,

tem 33 anos de experiência em

treinamento e formação de

profissionais.

Page 3: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

Como elaborar um PPRA em 10 passos! O desafio da mudança

Norminha, 31/10/2019

Vivemos uma época de mudanças

intensas. Temos que promover ruptu-

ras, mesmo que doloridas, é preciso

romper com os paradigmas do passa-

do. Não podemos ser inimigos da mu-

dança, pelo contrário, sermos aliados

dela. Nesta fase é preciso atitude com-

portamental, e a principal delas é a hu-

mildade. Ter a humildade de reconhecer

que precisa reaprender. É hora de parar

de falar em mudanças e incorporar a

mudança. É tempo de sermos empreen-

dedores, em vez de empregados. De

cada 3.000 formados numa universida-

de, no maximo 400 conseguirão em-

prego na sua área de formação. Temos

que aprender a aprender e aprender a

desaprender.

Todo dia nós acordamos desatuali-

zados! Enquanto dormimos, coreanos,

formoseanos, cingapuranos, japoneses

e 1.500.000.000 de chineses estavam

criando coisas. Tem gente que diz que

tem 30 anos de experiência. Não é ver-

dade! Tem apenas 01 ano de experiên-

cia, que ele vem repetindo a 29 anos.

Em 2010 não teremos mais vídeo lo-

cadoras, com um comando de voz você

pede o filme que quiser no seu tele-

visor, que estará acoplado a Internet.

Toda crise tem riscos e oportunidades.

Estamos vivendo um momento de mu-

danças de paradigmas. Lembre-se:

quando um paradigma muda tudo volta

a zero, o seu passado glorioso não re-

presenta nada.

Das 500 maiores empresas de 20

anos atrás, apenas 150 ainda conti-

nuam nesta lista, e para as empresas

que saíram, outras no mesmo ramo en-

trar. Não é o ambiente externo que que-

bra a empresa, é a incapacidade de se

adaptar às mudanças. N

Luiz Antonio Pharol

www.pharol-rh.com.br

Fundacentro participa de

Congresso Pernambucano

do Trabalho Seguro

Ações conjuntas entre Fundacentro e

Tribunal Regional do Trabalho 6ª.

Região possibilitam a formulação e

execução de projetos e ações

nacionais em prevenção de acidentes

de trabalho

Norminha, 31/10/2019 Por Fundacentro/ACS - Alexandra Rinaldi

A Fundacentro, junto com outras

instituições que integram o Grupo Inte-

rinstitucional de Prevenção de Aciden-

tes de Trabalho da 6ª Região (Getrin6),

irá participar do VI Congresso Pernam-

bucano do Trabalho Seguro, evento que

acontece na cidade do Recife-PE.

Destinado a magistrados, servido-

res, advogados, entidades sindicais,

profissionais da área de saúde, empre-

sários, órgãos públicos e organizações

não-governamentais, além de estudan-

tes das áreas de Direito, Saúde, Psico-

logia, Engenharia do Trabalho e Segu-

rança do Trabalho, o congresso contará

com uma programação diversificada,

mesclando palestras, painéis e exposi-

ções.

Inscrições.

A coordenação do evento solicita

aos participantes que sejam doados 2

quilos de alimento não perecível, entre-

gues no momento do credenciamento.

A programação completa será em

breve divulgada no site oficial do Tribu-

nal Regional do Trabalho. Acompanhe.

O Congresso tem apoio da Associa-

ção dos Engenheiros de Segurança do

Trabalho de Pernambuco (Aespe), da

Escola Judicial (EJ6), da Associação

dos Magistrados da Justiça do Traba-

lho (AmatraVI), da Associação dos Ser-

vidores do Tribunal (Astra6) e dos Cen-

tros de Referência em Saúde do Traba-

lhador (Cerest) do Recife e de Jaboatão

dos Guararapes.

Local e horário

O VI Congresso Pernambucano do

Trabalho Seguro será realizado nos

dias 25, 26 e 27 de novembro de 2019,

das 8h às 18h, na Faculdade Frassinetti

do Recife (Fafire), situada na Avenida

Conde da Boa Vista, 921, Recife/PE.

Informações poderão ser obtidas

pelo telefone (81) 2122.3500 N

Página 03/12 - Norminha - Nº 543 - 31/10/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 543 - 31/10/2019 - Fim da Página 03/12

Norminha, 31/10/2019 O PPRA (Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais) é de fundamental

importância para gerenciar as ações de

segurança e saúde do trabalhador na

empresa. Entretanto, muitos profissio-

nais ainda têm dúvida na hora de con-

feccionar esse documento, visto a sua

dinamicidade e peculiaridades dele.

Infelizmente, o PPRA é único e varia

de acordo com as estruturas e ativida-

des de cada empresa, por isso não e-

xiste um modelo pronto que possa ser

disponibilizado para preenchimento.

Contudo, para facilitar a sua elabora-

ção, separamos 10 passos essenciais

que devem constar no programa a título

de sua validação. Acompanhe!

1. Elementos pré-textuais

Chamamos de elementos, pré-tex-

tuais os itens que são referentes à es-

trutura do projeto e não, necessaria-

mente, ao próprio documento. Sendo

eles:

Capa

Normalmente, a capa do PPRA con-

tém: - o título (Programa de Prevenção

de Riscos Ambientais - PPRA), centrali-

zado e em tamanho maior no meio da

folha; - o nome da empresa embaixo e

ao centro, em tamanho menor; - a data

de conclusão e vencimento do PPRA

logo abaixo.

Índice

É o sumário, apresenta em tópicos

os assuntos e suas respectivas páginas

de cada item do PPRA.

2. Documento base

É o documento propriamente dito:

devendo constar o título DOCUMEN-

TO-BASE, em tamanho grande, centra-

lizado, como uma segunda capa, na fo-

lha seguinte após o sumário.

Introdução

Na sequência, é importante apresen-

tar o conteúdo do PPRA em uma nova

página, intitulada INTRODUÇÃO. Veja

um exemplo:

“Realizaremos o levantamento dos

seguintes dados abaixo descritos por

solicitação da empresa..., para a ela-

boração do PPRA - PROGRAMA DE

PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIEN-

TAIS, estabelecido pela Norma Regula-

mentadora 9, e sob responsabilidade

do Engenheiro de Segurança do Traba-

lho, Sr. ....”

Objetivo

Deixe claros os objetivos que se

pre-tendem alcançar com o Programa e

quais leis regem cada necessidade des-

crita.

3. Dados da empresa

Identificação da empresa

Devem constar todos os dados ne-

cessários para a identificação da em-

presa:

- nome fantasia; razão social; ende-

reço; telefone; inscrição estadual; CN

AE; responsável pela empresa; número

de funcionários; grau de risco.

Atividades da empresa

Deve trazer, de forma resumida, to-

das as atividades exercidas pela empre-

sa. Além de:

- os setores quem compõem a em-

presa;

- a quantidade de trabalhadores e

suas funções;

- descrição das atividades realizadas

em cada função;

- descrição do ambiente de trabalho.

Dados do responsável pela elabora-

ção do PPRA

O responsável pelo PPRA pode ser

membro do Serviço Especializado em

Segurança e em Medicina do Trabalho

(SESMT) ou por qualquer pessoa que o

empregador acredite ser capaz, como o

Profissional de Saúde e Segurança do

Trabalho.

Neste item, deve constar: nome; te-

lefone; endereço; CPF ou CNPJ; regis-

tro do MTE/CREA.

4. Obrigações e riscos

É comum utilizar a reprodução de

alguns itens nessa etapa do PPRA, sen-

do eles:

Responsabilidades

Costuma-se utilizar o item 9.4 da

Norma Regulamentadora 9 para esta-

belecer as responsabilidades do em-

pregador e dos empregados da empre-

sa.

Riscos ambientais, físicos, químicos

e biológicos

É possível citar a NR 9 quanto a

classificação dos riscos encontrados no

ambiente de trabalho capazes de causar

prejuízos ao bem-estar e saúde do tra-

balhador.

“9.1.5 Para efeito desta NR, consi-

deram-se riscos ambientais os agentes

físicos, químicos e biológicos existen-

tes nos ambientes de trabalho que, em

função de sua natureza, concentração

ou intensidade e tempo de exposição,

são capazes de causar danos à saúde do

trabalhador.

9.1.5.1 Consideram-se agentes físi-

cos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhado-

res, tais como: ruído, vibrações, pres-

sões anormais, temperaturas extremas,

radiações ionizantes, radiações não io-

nizantes, bem como o infrassom e o ul-

trassom.

9.1.5.2 Consideram-se agentes quí-

micos as substâncias, compostos ou

produtos que possam penetrar no or-

ganismo pela via respiratória, nas for-

mas de poeiras, fumos, névoas, nebli-

nas, gases ou vapores, ou que, pela na-

tureza da atividade de exposição, pos-

sam ter contato ou ser absorvidos pelo

organismo através da pele ou por in-

gestão.

9.1.5.3 Consideram-se agentes bio-

lógicos as bactérias, fungos, bacilos,

parasitas, protozoários, vírus, entre ou-

tros”.

Classificação do desenvolvimento

Deve-se citar, ainda, o item 9.3.3,

que divide em etapas o que o programa

incluirá em sua avaliação:

- antecipação e reconhecimentos

dos riscos;

- estabelecimento de prioridades e

metas de avaliação e controle;

- avaliação dos riscos e da expo-

sição dos trabalhadores;

- implantação de medidas de con-

trole e avaliação de sua eficácia;

- monitoramento da exposição aos

riscos;

- registro e divulgação dos dados.

5. Antecipação

O objetivo desta etapa é a identifi-

cação dos potenciais riscos e a adoção

de medidas de controle necessárias,

antecipando-se a exposição ao risco

ambiental.

Reconhecimento dos riscos am-

bientais

Todos os riscos levantados deverão

ser identificados, especificados e ca-

racterizados, determinando suas possí-

veis fontes geradoras. Além de uma

descrição dos possíveis danos à saúde

ocasionados pelos riscos.

6. Avaliação quantitativa

A fim de determinar o risco exato

que determinada exposição pode cau-

sar, é preciso realizar uma avaliação

quantitativa dos riscos identificados

anteriormente, bem como comprovar o

controle da sua exposição.

Nesta etapa, é necessário que se re-

alizem teste com equipamentos capazes

de determinar os limites de tolerância

ali expostos. Havendo risco, é necessá-

ria a realização de outra avaliação que

deve ser feita por profissionais habilita-

dos como Médicos ou Engenheiros de

Segurança do Trabalho.

Como deve ser feita essa avaliação

É imprescindível determinar:

- quais as estratégias de quantifi-

cação dos riscos;

- quais instrumentos utilizados (ti-

po, marca, modelo e calibragem);

- verificar a consonância com os li-

mites de tolerância estabelecidos pelos

anexos da Norma Regulamentadora nº

15;

- apuração da eficiência das medi-

das de controle implantadas.

7. Estabelecimento de metas e prio-

ridades

Aqui, deve-se descrever a implanta-

ção de medidas preventivas, seus pro-

cessos e a necessidade de utilizações

de EPIs para Alta Temperatura, por e-

xemplo.

8. Controle da empresa

Elencar as medidas adotadas em ca-

ráter de urgência para garantir a inte-

gridade de seus funcionários. É funda-

mental estabelecer quais medidas serão

tomadas para eliminar ou reduzir dos

riscos ambientais que foram constata-

dos durante as outras etapas. Sendo

elas: medidas de controle de caráter co-

letivo; medidas de controle de natureza

administrativa ou de organização de

trabalho; uso obrigatório do Equipa-

mento de Proteção Individual – EPI.

9. Monitorar o controle de prazos

Para que as medidas preventivas se-

jam colocadas em prática, é preciso que

se estipule a frequência na qual a em-

presa deve ser monitorada, listando os

instrumentos utilizados para fazer esse

monitoramento.

Cronograma: Devem ser citadas to-

das as medidas tomadas para garantir a

integridade dos trabalhadores. Para is-

so, é preciso estabelecer um cronogra-

ma em que se registre cada ação a ser

realizada, o responsável por ela, seu

prazo e algumas recomendações.

10. Conclusão

N

Pedro Bezerra - SUPREMA

Page 4: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

Equiparação Salarial:

Quando ocorre?

Norminha, 31/10/2019 Conforme previsto no artigo 461, da

CLT, que teve sua redação alterada com

a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/

2017), estabelece que a todo trabalho

de igual valor, prestado na mesma fun-

ção, ao mesmo empregador, no mesmo

estabelecimento empresarial simulta-

neamente, corresponderá o mesmo sa-

lário, sem distinção entre as pessoas

que o executam, seja de gênero, etnia,

nacionalidade ou idade.

Ou seja, se você e seu colega de-

sempenham a mesma função, com o

mesmo nível de produtividade e mesmo

trabalho no mesmo período de tempo,

deverão receber salários iguais.

Para aquele que visa à equiparação

salarial, é necessária uma análise da si-

tuação fática para verificar se há enqu-

adramento nos requisitos legais. N

Victória Lopes Adv

Abuso no trabalho? NÃO peça demissão!

Veja o que você deve fazer nesse caso!

3 situações que geram dano moral para o trabalhador

Página 04/12 - Norminha - Nº 543 - 31/10/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha, 31/10/2019 Além das clássicas situações que

geram dano moral, como agressões

verbais e humilhações, há algumas hi-

póteses que, embora desconhecidas e

relevadas pelo cotidiano também geram

esse tipo de dano.

1. Atraso no pagamento de salário.

Já pensou trabalhar o mês todo e no

final não receber nada? e no final do ou-

tro mês também nada?

É, ao contrário do salário, os boletos

e faturas são sempre pontuais.

A CLT diz dispõe que o pagamento

do salário deve ser realizado até o dia

5º do mês seguinte, no artigo 459, § 1

da CLT.

Os tribunais, por sua vez, entendem

que o atraso salarial reiterado, isto é,

mais de duas vezes, configura dano

moral ao trabalhador.

Vejamos o que dizem os julgados:

"Tem-se que o atraso sistemático no

pagamento dos salários, ocasiona dano

in re ipsa na esfera íntima do empre-

gado, causando-lhe problemas mate-

riais e abalos psicológicos, sendo pos-

sível a indenização por danos morais"

"O atraso dos salários acarreta dano

moral presumível, pois evidente que o

trabalhador depende de sua remunera-

ção para garantir o pagamento de des-

pesas essenciais à sua subsistência”

O salário é considerado verba ali-

mentícia do trabalhador, extremamente

necessário para o sustento próprio e da

família.

Portanto, a jurisprudência é firme na

tese de que trabalhar e não receber o

salário na data certa (mais de duas ve-

zes) é presumidamente um dano moral.

2. Ausência de condições dignas

para necessidades básicas

Já parou para pensar quanto tempo

da sua vida você passa no trabalho?

No Brasil, a maioria das pessoas tra-

balha 8 horas diárias e 44 semanais, ou

seja, praticamente 1/3 do seu tempo,

sem falar nas horas extras.

Não importa onde trabalhe, uma coi-

sa é certa, suas necessidades básicas

nunca te abandonam.

Ir ao banheiro, tomar água e fazer re-

feições são demandas do corpo huma-

no contínuas e demandam lugares e

equipamentos adequados.

É por isso por mesmo que os tribu-

nais entendem que, na falta de condi-

ções dignas para tais necessidades, é

configurado o dano moral.

"Desse modo, o Autor trabalhava em

um ambiente, no mínimo desconfortá-

vel, eis que precisava controlar suas ne-

cessidades fisiológicas ou fazer uso de

espaços públicos para tanto, dependen-

do de bebedouros e de postos de gaso-

lina para saciar a sede ou na sua falta,

valer-se da caridade e boa vontade a-

lheias para obter água.

Assim, a conduta omissiva da Pri-

meira Ré causou evidente dano moral

ao empregado, o qual deverá ser repa-

rado, nos termos dos arts. 186 e 927 do

Código Civil".

Não importa se o empregado traba-

lha na estrada, num canteiro de obras

ou mesmo em escritório, é devido ao

trabalhador estruturas condizentes com

suas necessidades básicas.

3. Transporte de valores sem habili-

tação

Você alguma vez teve que sair do

banco com o bolso cheio de dinheiro?

Teve que andar até sua casa, descon-

fiado de cada pessoa por qual passava?

É uma sensação desconfortável, não é

mesmo?

Muitos empregadores ordenam que

o empregado realize transporte de valo-

res, seja para depositar no banco, para

pagar um fornecedor ou para deixar em

alguma filial.

Seja por confiança ou por mero a-

proveitamento do tempo do empregado,

tal prática é totalmente irregular sem a

devida habilitação daquele que traspor-

ta os valores.

N Willer Sousa Advogados

Norminha, 31/10/2019 Por mais absurdo que possa parecer o

título deste artigo, ao longo do texto vou

te explicar por que você não deve pedir

demissão do seu trabalho, mesmo que

esteja sofrendo qualquer tipo de injus-

tiça.

Quando falo de “sofrer injustiça”,

quero que entenda no sentido amplo, ou

seja, qualquer tipo de ilegalidade, as

mais comuns são:

Não anotação da carteira de trabalho;

Atraso de salário;

Não recolhimento do FGTS ou INSS;

Assédio moral ou sexual;

Desvio ou acúmulo de funções;

Horas extras não pagas;

Férias vencidas não gozadas ou não

pagas;

13º salário não pago;

Preconceito contra grávida (existe,

sim!);

E tantas outras.

Ocorre que, ao se verem em alguma

dessas situações elencadas (ou em

mais de uma, muitas vezes), a tendência

é que o funcionário “não aguente a

pressão” e peça demissão!

Aí que está o grande erro! Sabe por

quê?

Quando você pede demissão, inde-

pendente do motivo, você abre mão de

uma série de verbas rescisórias (quer

ler um artigo sobre as verbas rescisó-

rias devidas em cada espécie de desli-

gamento da empresa? Clique aqui!).

Portanto, digamos que você esteja

fazendo horas extras todo dia mas não

está recebendo corretamente.

Curso de Instrutor NR33 e NR20 em Araçatuba e

Presidente Prudente (SP) Whats 18 99765-2705

Cansado dessa situação, que já se

arrasta por meses, você comunica à em-

presa que deseja pedir demissão.

Pronto! Você acabou de dar um prê-

mio para a empresa.

Agora, em vez de o seu patrão te pa-

gar todas as verbas rescisórias devidas

e mais o que a lei te garante (saldo de

salário, aviso prévio, saque do FGTS,

multa de 40% do FGTS, Férias venci-

das e proporcionais mais 1/3, 13º pro-

porcional e vencido, se houver; seguro-

desemprego, e outras eventuais), ele vai

pagar somente as verbas devidas no

caso do empregado pedir demissão,

que são: Saldo de salário; Férias venci-

das (se houver) e proporcionais mais

1/3, e 13º proporcional.

Percebeu a diferença e a quantidade

de direitos que você abre mão ao pedir

demissão?

Neste contexto, vale lembrar que o

entendimento dos tribunais é na impos-

sibilidade de reversão do pedido de de-

missão feito pelo empregado, salvo se

o pedido decorrer de algum vício de

consentimento (coação, por exemplo).

Ademais, também não será válido o

pedido de demissão de empregado es-

tável (grávidas, por exemplo), sem a as-

sistência (homologação) do respectivo

sindicato.

Isso não impede, contudo, que o

empregado possa pleitear danos mo-

rais, recolhimento de FGTS e INSS, e

outras verbas não pagas no período, em

relação a eventuais faltas cometidas pe-

lo seu ex-patrão. Somente não será

possível pleitear o recebimento das ver-

bas da demissão sem justa causa.

Portanto, no caso de estar sofrendo

ilegalidades, o que fazer para não abrir

mão dos direitos?

Nesse caso, é importante que o em-

pregado notifique a empresa das faltas

que estão sendo cometidas, e peça a

rescisão indireta do contrato de traba-

lho.

Esta modalidade é como se fosse

uma justa causa do empregado em re-

lação ao empregador.

Pode ser feita judicialmente também

(o que mais acontece), com abertura do

processo para pleitear as verbas resci-

sórias devidas em caso de demissão

sem justa causa.

Resumindo: em razão das faltas co-

metidas pelo patrão, o empregado res-

cinde indiretamente o contrato de traba-

lho e recebe as verbas como se tivesse

sido demitido sem justa causa, além de

eventuais danos morais, em casos ex-

tremos!

Conclusão

Espero que com esse artigo você te-

nha entendido a importância de, em ca-

sos de ilegalidades e faltas cometidas

pelo seu patrão, você não peça demis-

são, mas sim o notifique sobre o pedido

de rescisão indireta.

Muito importante contar com a as-

sessoria de um advogado, que poderá

lhe orientar sobre a melhor forma de re-

alizar o encerramento do contrato de

trabalho, que também poderá ser feito

pela via judicial.

Já pela ótica empresarial, é funda-

mental que se mantenha em ordem toda

a documentação, recolhimento, paga-

mento e administração dos funcioná-

rios, para evitar sofrer este tipo de no-

tificação ou até mesmo processo judi-

cial.

N

www.juridicomartins.com.br

Page 5: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

Na avaliação do gerente do Fórum Capixaba de Petróleo e Gás, Durval Vieira de Freitas, a aplicação da nova lei vai causar

uma reindustrialização do Estado.

Entrevista & Relacionamentos

Norminha, 31/10/2019 Trabalho há muitos anos com perfil

profissional. Durante a entrevista é

muito comum o candidato, para se ven-

der, exagerar nas suas qualidades, e ao

longo da entrevista desmentir tudo que

afirmou antecipadamente. E aí perdeu

sua oportunidade.

Nos relacionamentos é igual. Re-

conquistar a confiança dos outros é ta-

refa muito mais difícil do que foi a con-

quista. N Luiz Antonio Pharol

Nova Lei do Gás vai permitir reindustrialização do Espírito Santo

Página 05/12 - Norminha - Nº 543 - 31/10/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha, 31/10/2019

O Projeto de Lei (PL) 6407/2013,

conhecido como a Nova Lei do Gás, foi

aprovado pela Comissão de Minas e E-

nergia da Câmara dos Deputados no úl-

timo dia 23/10. Na avaliação do gerente

do Fórum Capixaba de Petróleo e Gás,

Durval Vieira de Freitas, a aplicação da

nova lei vai causar uma reindustrializa-

ção do Estado. “É extremamente impor-

tante para Espírito Santo que esse pro-

jeto seja aprovado. Somos superavitá-

rios na produção de gás, produzimos

mais de 9 milhões de metros cúbicos

por dia, mas consumimos em torno de

3 milhões. Esse projeto de lei vai per-

mitir a livre concorrência, vão haver no-

vos fornecedores, e desta forma, enten-

do que vamos baratear os preços”.

O PL 6407/2013 institui um novo

marco legal para o mercado de gás na-

tural no país. Trata-se do primeiro pas-

so para que a lei seja alterada e reflita o

movimento de abertura do setor, inicia-

do pelo lançamento do Novo Mercado

de Gás pelo Governo Federal. O texto

consolida e dá segurança jurídica à a-

genda de mudanças no setor e será ca-

paz de: estimular a entrada de novos

fornecedores de gás natural; promover

a competitividade na comercialização

de gás natural, especialmente para o

consumidor industrial, barateando o

preço desse importante insumo; desen-

volver a indústria do gás e de outros se-

tores produtivos, contribuindo para re-

cuperação da economia brasileira e do

emprego. O projeto pode seguir dois di-

ferentes caminhos: se for pelo rito nor-

mal, irá para a Comissão de Desenvol-

vimento Econômico, Indústria, Comér-

cio e Serviços (CDEICS) da Câmara;

caso seja aprovada urgência, seguirá

para votação no Plenário.

ES mais competitivo

A questão que ainda atrapalha a co-

mercialização pelo Estado é que o preço

praticado não é competitivo. “Estima-

mos alcançar um preço que possa com-

petir em nível internacional, algo em

torno de US$ 7 por milhão de BTU (Bri-

tish Thermal Unit). Atualmente é o do-

bro disso”, pontua Freitas. Também es-

peramos atrair novas empresas para

produzir na área de mineração, instalar

siderúrgica a gás, indústrias de cerâmi-

cas, termelétricas, fertilizantes, petro-

químicas. Há ainda a possiblidade de

substituir carvão e óleo nas indústrias

de hoje, assim como nas duas terme-

létricas que temos aqui no estado”.

De acordo com dados da Agência

MRV recebe prêmio pelo

trabalho realizado em tecnologia BIM Norminha, 31/10/2019

A MRV foi uma das construtoras ven-

cedoras do Prêmio de Excelência BIM,

organizado pelo Sinduscon-SP (Sindi-

cato da Indústria da Construção Civil da

São Paulo). A maior construtora da A-

mérica Latina foi premiada na categoria

de contratante de projetos, durante o

10º Seminário Internacional BIM, que

aconteceu na última semana na capital

paulista.

Pioneiro no debate e divulgação na-

cional da metodologia BIM (Building

Information Modeling), o SindusCon-

SP realiza desde 2010 seminários inter-

nacionais, fóruns, debates e work-

shops. O prêmio tem como objetivo

promover e incentivar as melhores prá-

ticas em BIM, fomentando a adoção da

modelagem nas construtoras e em toda

a cadeira produtiva do setor, além de

setores públicos e academia.

O BIM consiste em um modelo vir-

tual composto por um conjunto de in-

formações geradas e mantidas durante

todo o ciclo de vida da construção de

um empreendimento. Trata-se de uma

construção virtual equivalente a uma

edificação real, que servirá de base para

várias tecnologias que estão surgindo

na construção civil como a impressão

3D, realidade aumentada, realidade vir-

tual, inteligência artificial e robotização

nos canteiros de obra.

Durante a premiação, o gestor exe-

cutivo de Projetos, Flávio Paulino, a

gestora executiva de Desenvolvimento

Imobiliário, Juliana Furiati, e o enge-

nheiro André Pinheiro representaram a

MRV, ressaltando o trabalho em equipe

desenvolvido por todos os colaborado-

res do setor de projetos envolvidos na

consolidação do BIM na empresa. “Este

prêmio reforça ainda mais que estamos

no caminho correto e servindo de refe-

rência para o mercado. Estamos com

um case consistente e vamos ajudar a

difundir ainda mais esta tecnologia que

é a base de uma grande transformação

digital da indústria da construção.”, ex-

plicou o gestor Flávio Paulino. N

Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bio-

combustíveis (ANP), há grande concen-

tração das atividades do setor em uma

única empresa (Petrobras), que dispõe

de 92% de toda produção no país, além

de administrar a maioria dos campos de

gás, gasodutos, termelétricas, transpor-

tadoras, distribuidoras e revendedoras

do combustível. O PL 6407/2013 pro-

põe abrir o mercado brasileiro de gás

natural, reduzindo a participação da Pe-

trobras por meio de uma agenda de mu-

danças, e fazer com que o gás natural

chegue mais barato ao consumidor.

O texto sugere, ainda, estimular a

entrada de novos fornecedores de gás

natural no país, tornar o setor de trans-

porte mais transparente, promover a

competitividade, além de regulamentar,

em nível federal, a atividade de comer-

cialização de gás.

“Precisamos mostrar a importância

de ter o gás com preços competitivos.

Hoje temos um gás variando de US$ 12

a 14 por milhão de BTU, enquanto na

Europa varia de US$ 6 a 8 e nos Es-

tados Unidos de US$ 3 a 4. É um des-

perdício ter essa riqueza debaixo da ter-

ra, temos que transformá-la em desen-

volvimento em sustentabilidade. Te-

mos que transformar riqueza em em-

prego e negócio, mas com qualidade”,

defende Freitas.

Tanto o Brasil quanto o Espírito San-

to, e este último pela disponibilidade

mais imediata do gás e localização geo-

gráfica estratégica, podem ser benefici-

ados com o Novo Mercado de Gás pro-

posto pelo Governo Federal. A perspec-

tiva de abertura do mercado de gás na-

tural proporcionará um novo leque de

oportunidades para investimentos.

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Page 6: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

Prazo que era de 48 horas foi alterado

para cinco dias úteis

Norminha, 31/10/2019

O prazo que o patrão tinha para realizar

as anotações na carteira do trabalho do

empregado era de 48 horas após a con-

tratação, a Lei 13.874/2019, de 20 de

setembro de 2019, alterou o prazo, pre-

vendo obrigatoriedade de anotação da

carteira de trabalho em até 5 dias úteis.

➡️O art. 29 da CLT passou a vigorar

com a seguinte redação:

Art. 29. O empregador terá o prazo

de 5 (cinco) dias úteis para anotar na

CTPS, em relação aos trabalhadores

que admitir, a data de admissão, a re-

muneração e as condições especiais, se

houver, facultada a adoção de sistema

manual, mecânico ou eletrônico, con-

forme instruções a serem expedidas pe-

lo Ministério da Economia. (Redação

dada pela Lei nº 13.874, de 2019)

§ 1º As anotações concernentes à

remuneração devem especificar o salá-

rio, qualquer que seja sua forma de pa-

gamento, seja êle em dinheiro ou em

utilidades, bem como a estimativa da

gorjeta. (Redação dada pelo Decreto-lei

nº 229, de 28.2.1967)

§ 2º - As anotações na Carteira de

Trabalho e Previdência Social serão fei-

tas: (Redação dada pela Lei nº 7.855, de

24.10.1989)

a) na data-base; (Redação dada pela

Lei nº 7.855, de 24.10.1989)

b) a qualquer tempo, por solicitação

do trabalhador; (Redação dada pela Lei

nº 7.855, de 24.10.1989)

c) no caso de rescisão contratual; ou

(Redação dada pela Lei nº 7.855, de

24.10.1989)

d) necessidade de comprovação pe-

rante a Previdência Social. (Redação

dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)

§ 3º - A falta de cumprimento pelo

empregador do disposto neste artigo a-

O que é consultoria? A verdadeira e a falsa

O prazo para o patrão assinar a carteira do empregado aumentou

Fiscalização flagra

irregularidades em frigorífico de

Parobé/RS Norminha, 31/10/2019

O Ministério Público do Trabalho no

Rio Grande do Sul (MPT-RS) entregou,

na última sexta (25/10), um relatório de

inspeção aos executivos do frigorífico

Zimmer, de Parobé (RS), contendo irre-

gularidades relacionadas à segurança e

à saúde dos 275 trabalhadores da uni-

dade. A empresa foi inspecionada entre

os dias 21 e 24 de outubro pelo MPT-

RS. Durante a audiência administrativa

com os representantes da empresa, no

final da inspeção, também foi apresen-

tada minuta de termo de ajuste de con-

duta (TAC). Foi redesignada, ainda, para

final de novembro, nova audiência para

discussão do TAC proposto.

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Presidente Prudente (SP) Whats 18 99765-2705

O relatório de inspeção indica que a

empresa deve adequar irregularidades

em diversos setores tais como na recep-

ção de animais, no abate, na sala de má-

quinas, entre outros. Foram localizados

diversos atestados médicos relaciona-

dos a adoecimentos osteomusculares

na unidade, sobretudo de trabalhadores

dos setores de abate, desossa, quarteio

e carregamento. Verificou-se, ainda,

que o sistema de detecção de vazamento

de amônia não estava funcionando no

momento da inspeção, embora a empre-

sa tenha se comprometido a regularizar

a situação com urgência.

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O documento também aponta obri-

gações gerais aplicáveis a todos os se-

tores, destacando a necessidade de "im-

plantar imediatamente rodízio técnico e-

ficaz, adequando o trabalho às carac-

terísticas psicofisiológicas dos traba-

lhadores, de forma a proporcionar a efe-

tiva alteração de grupos musculares en-

volvidos na execução da atividade. As

tarefas alternativas a serem desempe-

nhadas deverão ser objetivamente dis-

criminadas, com indicação dos critérios

que as novas tarefas atendem, bem co-

mo a indicação do tempo máximo de e-

xecução ininterrupta de cada atividade".

Da análise amostral realizada, foram

identificados 40 situações de acidente

ou doença do trabalho para as quais não

houve emissão de Comunicação de Aci-

dente de Trabalho (CAT).

A inspeção foi realizada pelas procu-

radoras Priscila Dibi Schvarcz, que co-

ordena o Projeto de Adequação das

Condições de Trabalho em Frigoríficos

e Fernanda Arruda Dutra, que conduz

inquérito civil. N

Página 06/12 - Norminha - Nº 543 - 31/10/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha, 31/10/2019 I - O que é consultoria?

A consultoria é definida pelo Dicio-

nário Michaelis, como:

a) Ato ou efeito de dar consultas,

conselhos, orientações, sugestões.

b) Ação ou efeito de um especialista

emitir um parecer técnico ou orientação

profissional sobre um assunto de sua

especialidade.

Vale salientar que, a segunda defini-

ção menciona o "especialista" e a "ori-

entação profissional", sendo que o pro-

fissional emite a consultoria ou um pa-

recer técnico acerca de uma matéria que

faz parte de sua especialidade.

Como se vê, uma consultoria profis-

sional e técnica não pode ser emitida

por qualquer pessoa. Pelo contrário, o

currículo (formação e experiência) é -

ou deveria ser - um critério eliminatório

no momento da contratação de um con-

sultor.

II - Tipos de consultoria

Como já exposto, a verdadeira con-

sultoria advém de um profissional com

formação e experiência pertinente. Lo-

go, cada necessidade demandará um ti-

po de profissional ou empresa. É dizer,

as áreas de consultoria dividem-se de

acordo com a expertise do profissional

/ empresa.

Por outro lado, o contratante da con-

sultoria pode ser uma pessoa física ou

jurídica.

Em se tratando de empresa, pode

haver a contratação de uma consultoria

empresarial, havendo diversas áreas

envolvidas, como: publicitários, advo-

gados, economistas, contadores etc.

Todos eles voltados a uma ou mais ne-

cessidades.

No entanto, uma empresa pode con-

tratar uma consultoria especializada em

uma área específica, como a consul-

toria jurídica, para o caso de uma advo-

cacia preventiva, por exemplo.

Dessa forma, temos inúmeros tipos

de consultoria: consultoria jurídica;

consultoria de marketing; consultoria

financeira; consultoria em recursos hu-

manos

- consultoria empresarial

III - Tipos de Consultoria Jurídica

Em relação à complexidade da con-

sultoria jurídica, há escritórios que a-

tendem várias áreas e outros que focam

em apenas uma delas.

Vejamos alguns tipos de consultoria

jurídica: consultoria jurídica de direito

internacional; consultoria jurídica de

direito imobiliário; consultoria jurídica

trabalhista; consultoria jurídica tributá-

ria; consultoria jurídica de direitos au-

torais

É muito comum que o escritório de

advocacia conte com um advogado "clí-

nico-geral". Isso porque, para saber a

área de especialização que o cliente ne-

cessita, é necessário que haja uma bre-

ve análise do caso.

Vale lembrar que, o advogado que

faz às vezes de clínico geral do escri-

tório, também possui sua própria área

de especialização.

IV - Consultoria jurídica deve ser fei-

ta, apenas, por advogado (Lei Federal

nº 8.906/1994)

Por lei (e por lógica) a verdadeira

consultoria jurídica é prestada, apenas,

por advogados.

De início, conveniente abordar o que

diz a Constituição Federal, acerca do e-

xercício das profissões (art. 5º, XIII):

Art. 5º:

XIII - E livre o exercício de qualquer

trabalho, ofício ou profissão, atendidas

as qualificações profissionais que a lei

estabelecer.

Como se vê, a Constituição Federal

prevê que deve haver uma lei, para esta-

belecer (regular) o exercício das profis-

sões. Logo, o primeiro passo é verificar

se há, ou não, lei que trate de deter-

minada profissão.

Em se tratando de advocacia e con-

sultoria jurídica, temos a Lei Federal nº

8.906/1994. O artigo 1º da referida lei

regula as atividades privativas, ou seja,

exclusivas da advocacia. Transcreve-se

abaixo:

"Art. 1º São atividades privativas de

advocacia:

II - as atividades de consultoria, as-

sessoria e direção jurídicas".

Como se vê, a consultoria jurídica

faz parte das atividades privativas de

advocacia.

Dessa forma, só está habilitado para

realizar consultoria jurídica, aquele que

o está para exercer a advocacia.

Para deixar ainda mais claro o as-

sunto, vale transcrever o artigo 3º, da lei

em análise (Lei Federal nº 8.906/1994):

"Art. 3º O exercício da atividade de

advocacia no território brasileiro e a de-

nominação de advogado são privativos

dos inscritos na Ordem dos Advogados

do Brasil (OAB).

Note-se que, para não haver dúvi-

das, a lei estabelece que o termo "advo-

cacia" e o termo "advogado" são privati-

vos (exclusivos) daqueles que são ins-

critos na Ordem dos Advogados do

Brasil (OAB).

Assim, basta uma simples consulta,

para saber se um profissional está habi-

litado / inscrito em sua classe profissio-

nal.

Portanto, quem afirma estar prestan-

do" consultoria jurídica ", sem possuir

a habilitação de advogado, comete con-

travenção penal, como se vê abaixo:

Art. 47, da Lei das Contravenções

Penais

"Exercer profissão ou atividade eco-

nômica ou anunciar que a exerce, sem

preencher as condições a que por lei

está subordinado o seu exercício:

Pena – prisão simples, de quinze

dias a três meses, ou multa, de qui-

nhentos mil réis a cinco contos de réis".

Em muitos casos, os "falsos advoga-

dos" são acusados, também, de estelio-

nato, podendo haver alguma divergên-

cia quanto à tipificação.

Infelizmente, a imprensa divulga

com frequência a prática do" exercício

ilegal da profissão ". A prática torna-se

mais fácil em razão da ingenuidade e da

falta de precauções dos contratantes.

Como já dito, basta uma simples

consulta prévia, antes da contratação. N

[email protected]

carretará a lavratura do auto de infração,

pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de

ofício, comunicar a falta de anotação ao

órgão competente, para o fim de instau-

rar o processo de anotação. (Redação

dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)

§ 4o É vedado ao empregador efe-

tuar anotações desabonadoras à con-

duta do empregado em sua Carteira de

Trabalho e Previdência Social. (Incluído

pela Lei nº 10.270, de 29.8.2001)

§ 5o O descumprimento do disposto

no § 4o deste artigo submeterá o em-

pregador ao pagamento de multa pre-

vista no art. 52 deste Capítulo. (Incluído

pela Lei nº 10.270, de 29.8.2001)

§ 6º A comunicação pelo trabalha-

dor do número de inscrição no CPF ao

empregador equivale à apresentação da

CTPS em meio digital, dispensado o

empregador da emissão de recibo. (In-

cluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

§ 7º Os registros eletrônicos gera-

dos pelo empregador nos sistemas in-

formatizados da CTPS em meio digital

equivalem às anotações a que se refere

esta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.874, de

2019)

§ 8º O trabalhador deverá ter acesso

às informações da sua CTPS no prazo

de até 48 (quarenta e oito) horas a partir

de sua anotação. (Incluído pela Lei nº

13.874, de 2019)

Art. 30 - (Revogada pela Lei nº 13.

874, de 2019)

Art. 31 - (Revogada pela Lei nº 13.

874, de 2019)

Art. 32 - (Revogada pela Lei nº 13.

874, de 2019)

Art. 33 (Revogada pela Lei nº 13.

874, de 2019)

Art. 34 - (Revogada pela Lei nº 13.

874, de 2019)

Art. 35. (Revogado pela Lei nº 6.533,

de 24.5.1978). N

Maicon Alves

[email protected]

Page 7: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

Contra fatos não há argumentos! O Engenheiro de Segurança do Trabalho, Leonídio Ribeiro, em inúmeras

apresentações relacionadas com a área de Engenharia de Segurança e Medicina do

Trabalho demonstrou, discretamente entre os seus amigos e colegas da área que

os acidentes de trabalho estavam ocorrendo porque os envolvidos no processo téc-

nico operacional “não sabiam trabalhar”, o que nos levávamos a crer que, em algum

momento a Negligência, a Imperícia e a Imprudência se mostrava presente. Não é

que ele sabia do que estava observando!

No ano passado, em 2018, foram ajuizadas 395 Ações Regressivas Previdenciá-

rias com objetivo de recuperar na Justiça os valores pagos pelo Instituto Nacional

do Seguro Social (INSS) a segurados ou famílias de segurado vítimas de acidentes

de trabalho por negligência do empregador, conseguindo recuperar aproximada-

mente R$ 12 milhões para os cofres públicos no ano.

Os valores são cobrados das empresas quando o acidente de trabalhadores o-

corre por inobservância das Normas Regulamentadoras relacionadas a Engenharia

de Segurança e Medicina do Trabalho, levando à morte, deficiência ou incapacidade

ao exercício profissional do segurado.

Observa-se que 80% do total das Ações Regressivas ajuizadas nos últimos anos

foram julgadas procedentes, o que vem confirmar a tese de que os trabalhadores

(de todos os níveis), não estão sabendo trabalhar de forma correta e disciplinada

com as regras estabelecidas previamente, deixando arrastarem-se em direção a ne-

gligência, o que é confirmado após auditorias oficiais.

Espera-se que as Ações Regressivas tenham objetivo de ressarcimento, mas o

principal efeito esperado deverá ser o pedagógico, ou seja, quanto maior o número

de ajuizamento dessas ações, queremos crer que menores serão as negligências

em relação as Normas Regulamentadoras relativas a Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho.

A Advocacia Geral da União (AGU) obteve na Justiça a condenação dos proprie-

tários da Boate Kiss a ressarcir em R$ 1,5 milhão ao Instituto nacional do Seguro

Social (INSS) pelas despesas com pagamento de benefícios de pensão por morte e

auxílio-doença às vítimas da tragédia, quando em 2013, um incêndio na casa notur-

na causou a morte de 242 pessoas, cinco (5) delas trabalhadoras do estabele-

cimento. Assim, o INSS deverá ser ressarcido pelas despesas com o pagamento de

17 benefícios, sendo cinco (5) pensões por morte e 12 auxílio-doença. Procu-

radores Federais que atuaram no caso, comprovaram que o incêndio foi resultado

de negligência por parte da Kiss, quando foram confirmadas falhas nas portas de

saídas e na sinalização de emergência; o emprego de material tóxico de alta com-

bustão no interior da boate; superlotação; ausência de plano de prevenção de incên-

dio; falta de treinamento dos trabalhadores em prevenção e combate a Incêndios e

alvará de funcionamento expirado.

“O acidente não tem ligação com o risco normal da atividade econômica, por-

tanto se origina da negligência dos réus. Nesse caso a Previdência social está sendo

onerada por ato ilícito do empregador, devendo ser reembolsada pelo infrator dos

valores despendidos”; afirmaram as Unidades da AGU que atuaram no caso. Lem-

braram ainda que, trata-se de acidente de trabalho sofrido por trabalhadores diretos,

bem como trabalhadores de prestadoras de serviços terceirizados e trabalhadores

eventuais contratados pelos réus que se encontravam trabalhando no estabeleci-

mento réu e foram vítimas do incêndio.

A Advocacia Geral da União (AGU), conseguiu na Justiça que duas empresas

sejam obrigadas a ressarcir os gastos que o Instituto Nacional de Seguridade Social

(INSS) teve com o pagamento de pensão após morte de um segurado vítima de aci-

dente de trabalho. O trabalhador da Ideia Digital Impressos sofreu o acidente fatí-

dico em dezembro de 2013, quando instalava material publicitário em um painel

(outdoor) e recebeu choque elétrico. Na época, o acidente resultou na concessão

de pensão por morte aos dependentes do segurado.

Por meio do Núcleo de Cobrança e Recuperação de Crédito da Procuradoria Re-

gional Federal da 1ª Região (PRF1) e da Procuradoria Regional Especializada junto

ao INSS (PFE/INSS) a AGU propôs, então, Ação Regressiva em face da empresa

Ideia e da empresa responsável pelo painel, a Neon Vegas Comércio de Placas, pa-

ra demonstrar que o acidente laboral foi causado por negligência das empresas e

pedir ressarcimento das despesas com o pagamento do benefício. Na Ação, a AGU

esclareceu que, a partir das informações colhidas pela perícia, o trabalhador sofreu

o choque ao encostar na estrutura metálica do painel, que estava ancorado por uma

escada extensiva metálica, a aproximadamente cinco metros de altura e que esta

estrutura estava energizada devido a falha no isolamento da instalação.

A AGU comprovou ainda que, o acidente foi causado pelas precárias condições

da instalação elétrica do painel e que teria sido evitado caso as empresas tivessem

adotado as medidas protetivas exigidas em Lei e priorizado as normas de segu-

rança.

Além disso tudo, os Procuradores salientaram, também, que uma sentença da

Justiça do Trabalho já havia reconhecido a culpa das empresas, quando nela ficou

demonstrada a falta de treinamento para os riscos da atividade desenvolvida, quan-

do os trabalhadores foram expostos aos riscos elétricos sem a devida manutenção.

O que é?

Negligência: descuido, desatenção, relaxo. Deixar de fazer algo que deveria ser feito

Imprudência: ato feito de maneira precipitada ou sem cautela.

Imperícia: praticar um ato sem ter conhecimento adequado para tanto.

Permanecemos nos mantendo nos três pilares fundamentais da má formação profissional por

comodismo N

Jorge Gomes – Especialista em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

Equipe agrícola é Destaque em Saúde e Segurança do Trabalho

Usina Atena realiza Sipat/Sipatr com sucesso

Página 07/12 - Norminha - Nº 543 - 31/10/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha, 31/10/2019

Usina Atena realizou a 9ª

SIPAT/SIPATR entre os dias 21 e 25 de

outubro do corrente ano na sede da Em-

presa em Martinópolis (SP).

O evento foi aberto à todas as áreas

com diversas atividades voltadas para

saúde e segurança do trabalhador.

A programação contou com o túnel

da segurança onde foram inseridas fo-

tos de melhorias, orientações quanto

aos acidentes e prevenção da saúde.

Na tenda da saúde, com a colabo-

ração de integrantes do setor de saúde

e vigilância sanitária municipal que

proporcionaram aos visitantes, infor-

mações sobre novembro azul (saúde do

homem), testes rápidos e informações

sobre DST/AIDS.

Em outro momento os trabalhadores

receberam informações sobre saúde e

segurança através de vídeos no “Cine

segurança” e informações de áudios a-

través da “Rádio segurança”.

Em um outro local foi inserido sis-

tema de áudio e vídeo para apresen-

tação de vídeos aos que por ali passa-

vam.

Ainda mais marcante foi sem dúvida

a gincana de segurança, onde equipe

dos setores agrícola e indústria partici-

param de um quiz com perguntas volta-

das as áreas de saúde e segurança, on-

de ao final a equipe agrícola se sagrou

“EQUIPE DESTAQUE EM SAÚDE E SE-

GURANÇA DO TRABALHO”.

Ao final ocorreu o sorteio de vários

brindes.

A Comissão organizadora deixa aqui

os agradecimentos a toda diretoria, ge-

rencias, CIPA, CIPATR, SESMT, SES

TR, equipe da saúde e da vigilância sa-

nitária de Martinópolis, parceiros e aos

que direta ou indiretamente contribuí-

ram para grandiosidade do nosso e-

vento e em especial a todos trabalha-

dores que participaram e abrilhantaram

a nossa 9ª SIPAT/SIPATR e que venha a

10ª em 2020! N

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Page 8: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

10 novas funções para os advogados do futuro, segundo Richard Susskind

Trabalhador só poderá reclamar 5 anos de FGTS não depositados

Página 08/12 - Norminha - Nº 543 - 31/10/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha 31/10/2019

Por Bernardo de Azevedo e Souza

Poucos são os pesquisadores que se

dedicaram a estudar o futuro da advo-

cacia como Richard Susskind. Nas últi-

mas décadas, o professor produziu im-

portantes trabalhos sobre as transfor-

mações no mercado jurídico e as novas

perspectivas profissionais para os ad-

vogados. Entre suas principais publica-

ções, recebe especial destaque o livro

Tomorrow's Lawyers (2013).

Na obra, Susskind sustenta que os

advogados tradicionais não serão tão

demandados no futuro, como conse-

quência daquilo que denomina desafio

do "mais por menos". Conforme o pro-

fessor, os clientes tenderão a procurar

serviços mais baratos, com maior qua-

lidade e que não necessariamente en-

volvam advogados, mas sistemas inte-

ligentes e processos padronizados.

Com isso, Susskind não está sus-

tentando que os advogados deixarão de

existir no futuro. O que o professor quer

dizer é que os profissionais tradicionais

terão um papel menor na sociedade,

pois não serão tão essenciais. O futuro

imaginado por ele envolve novos for-

matos de serviços jurídicos, bem como

novas funções para aqueles advogados

flexíveis o suficiente para se adaptar às

mudanças do mercado.

Previsões de Richard Susskind

O professor britânico está convenci-

do de que o mercado jurídico abrirá es-

paço para os chamados "profissionais

aprimorados" (enhanced practitioners),

que deverão conhecer as mais moder-

nas técnicas de padronização de pro-

cessos e atuarão, via de regra, como as-

sistentes jurídicos de advogados. Aliás,

no livro Tomorrow's Lawyers Susskind

elenca 10 novas funções para os advo-

gados do futuro.

Em síntese, são elas:

1. Engenheiros de conhecimento ju-

rídico

Os serviços jurídicos tendem a ser

cada vez mais padronizados e computa-

dorizados. Em suma, esse cenário exi-

girá profissionais capazes de organizar

e modelar enormes quantidades de do-

cumentos jurídicos. Caberá aos enge-

nheiros de conhecimento jurídico anali-

sar e incorporar os processos judiciais

em sistemas computacionais. Como re-

sultado, poderá ser criado, por exem-

plo, um serviço jurídico online.

2. Tecnólogos jurídicos

A prática do Direito é hoje depen-

dente da tecnologia e da Internet. Aliás,

essa dependência tende a se agravar

mais e mais, tudo levando a crer que os

serviços jurídicos serão impraticáveis

sem as estruturas tecnológicos. É nesse

contexto que surgem os tecnólogos ju-

rídicos, profissionais habilitados para a

prática do Direito, mas também para

engenharia de sistemas e gestão da i-

novação tecnológica.

3. Híbridos jurídicos

O advogado do futuro deverá diver-

sificar para se manter no mercado, o

que envolve ampliar suas habilidades e

se tornar multidisciplinar. Portanto, os

híbridos jurídicos serão advogados do-

tados de conhecimentos multidiscipli-

nares, que acrescentarão valor conside-

rável ao serviço. Só para ilustrar: pense

em profissionais jurídicos capazes de

desempenhar a função de corretor ou

psicólogo, caso o cliente necessite.

4. Analistas de processos judiciais

Esses novos profissionais terão es-

paço em escritórios de advocacia e de-

partamentos jurídicos de empresas. Só

para ilustrar: eles serão habilitados para

realizar análises confiáveis, perspicazes

e rigorosas dos processos. Os analistas

deverão também subdividir documen-

tos em fragmentos gerenciáveis e signi-

ficativos (ou seja, que façam sentido

mesmo quando lidos individualmente).

5. Gerentes de projetos jurídicos

Esses profissionais complementarão

o trabalho do analistas. Desse modo,

concluída a análise processual, o ge-

rente de projeto jurídico supervisionará

as demais etapas do serviço jurídico co-

mo um todo. Ou seja, caberá a ele verifi-

car se as petições foram protocoladas

dentro do prazo; se todos os documen-

tos necessários foram juntados; se são

necessários recursos para concluir o

trabalho; etc.

6. Cientistas de dados jurídicos

Com o crescimento da inteligência

artificial e análise preditiva no ramo do

Direito, haverá espaço reservado para o

cientista de dados jurídicos. Este profis-

sional, que deverá ter conhecimentos

sobre leis, matemática e linguagem de

programação, ficará encarregado de

identificar padrões, tendências, correla-

ções e insights – tanto em recursos ju-

rídicos quanto em materiais não jurídi-

cos.

7. Especialistas em pesquisa e de-

senvolvimento

Desenvolver novos recursos, técni-

cas e tecnologias para fornecer serviços

jurídicos de diferentes maneiras será o

papel do especialista em pesquisa e de-

senvolvimento (P&D). Em resumo, este

profissional terá uma função muitas ve-

zes mais exploratória do que prática,

mas, ainda assim, será importante para

aprimorar os serviços jurídicos ofereci-

dos pelos escritórios de advocacia.

8. Especialistas em resolução de dis-

putas online

Os sistemas de resolução de dispu-

tas online (ODR, do inglês Online Dis-

pute Resolution Systems) já são utili-

zados nos Estados Unidos e em alguns

países da Europa. Em suma, os espe-

cialistas em ODR terão um papel im-

portante no mercado jurídico, aconse-

lhando seus clientes sobre as melhores

plataformas de resolução de conflitos e

sobre as melhores formas de resolver

os litígios com eficiência.

9. Consultores de gestão jurídica

Os consultores de gestão jurídica te-

rão vez no mercado jurídico do futuro.

Em síntese, estes profissionais serão

habilidades para oferecer consultas es-

tratégicas (envolvendo itens como pla-

nejamento de longo prazo e estrutura

organizacional) e operacionais (envol-

vendo itens como recrutamento, sele-

ção de escritórios jurídicos, controle fi-

nanceiro, comunicações internas e ges-

tão de documentos).

10. Gestores de riscos jurídicos

Em um mundo cada vez mais co-

nectado e com relações humanas com-

plexas, haverá espaço para os gestores

de riscos jurídicos. Estes profissionais

realizarão atividades como revisão de

riscos, avaliação de litígios, auditorias

de compliance e análise de compro-

missos contratuais. Em resumo, o foco

será antecipar as necessidades dos

contratantes, para conter problemas ju-

rídicos antes que se agravem.

Richard Susskind está convencido

de que essas novas funções para os ad-

vogados do futuro proporcionarão o-

portunidades de carreira para aqueles

que desejam trabalhar com o Direito

nas próximas décadas. Enfim, embora

não sejam profissões que estudantes

têm em mente quando se formam, elas

serão, conforme o professor, ocupa-

ções intelectualmente estimulantes e

socialmente significativas. N

https://bernardodeazevedo.com

Norminha, 31/10/2019

O recolhimento mensal de 8% do

salário para o Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço (FGTS) feito pelo

empregador é um direito do trabalhador

do setor privado, criado ainda na déca-

da de 60 para servir como uma pou-

pança compulsória capaz de protegê-lo

contra demissões sem justa causa. Em-

bora as empresas sejam obrigadas a fa-

zer o depósito, muitas deixam de credi-

tar o dinheiro nas contas vinculadas

dos funcionários, o que leva muita gen-

te a cobrar as pendências na Justiça do

Trabalho. Desde 12 novembro deste

ano, no entanto, o empregado só pode-

rá reclamar judicialmente o FGTS que

deixou de ser recolhido pelo patrão nos

últimos cinco anos. Hoje, ele tem o di-

reito de receber o valor não creditado

em sua conta nos últimos 30 anos.

A data de 12 de novembro de 2019

foi fixada num julgamento do Supremo

Tribunal Federal (STF), em 2014. Na o-

casião, o ministro Gilmar Mendes redu-

ziu de 30 para cinco anos o período a

ser pleiteado na Justiça. O entendimen-

to foi o de que os atrasados de FGTS a

serem pagos ao trabalhador deveriam

ser restritos a cinco anos, o mesmo li-

mite fixado para outras questões traba-

lhistas.

Flávio Monteiro, especialista em Di-

reito Trabalhista e professor do Ibmec/

BH, explica que o intervalo entre a de-

cisão do Supremo e o início da aplica-

ção da nova regra foi estabelecido para

não pegar os trabalhadores de surpre-

sa. Além disso, segundo ele, foi insti-

tuída uma regra de transição no caso

dos trabalhadores que estavam próxi-

mos de completar 30 anos de contrato

de trabalho na mesma empresa e ti-

nham pendências no recolhimento do

fundo.

- Quando fixou a tese de limitar o

prazo para reclamar o depósito do FG

TS, a Corte modulou o tema e fixou o

prazo de cinco anos contados a partir

da decisão para que os trabalhadores

com atrasos no pagamento superiores

a cinco anos pudessem reclamar. Se in-

gressar com ação após 12 de novem-

bro, quem tem mais do que este perío-

do a receber não conseguirá mais ter o

total do FGTS — diz Monteiro.

Até o dia 7 de cada mês, os empre-

gadores devem depositar o dinheiro em

contas abertas na Caixa Econômica Fe-

deral, em nome de seus empregados

com carteira assinada. O fundo não a-

carreta desconto no salário, pois se tra-

ta de uma obrigação do patrão.

Dívida afeta cálculo da multa de 40%

A dívida por falta de depósitos do

Fundo de Garantia também afeta o cál-

culo da multa de 40%, no momento da

rescisão do contrato de trabalho no ca-

so de demissão sem justa causa. O tra-

balhador recebe 40% sobre todo depó-

sito de FGTS feito pelo empregador na

conta vinculada. Por isso, quando não

há o registro de depósitos, ele receberá

menos do que o devido na demissão.

- Na rescisão de contrato de trab-

alho, o trabalhador deve ficar atento se

todos os depósitos do Fundo de Garan-

tia foram feitos. O cálculo da multa de

40%, nas demissões sem justa causa, é

feito com base naquilo que foi deposi-

tado. Ou seja, tudo o que o empregador

recolheu para a conta vinculada da Cai-

xa fica registrado no sistema e é usado

para este fim. Mas, se faltaram depó-

sitos, o valor da multa será menor – a-

firma Jorge Mansur, sócio da área tra-

balhista do escritório Vinhas e Reden-

schi.

Mais de oito milhões de prejudica-

dos

Mais de oito milhões de trabalha-

dores têm saldos de Fundo de Garantia

inferiores aos montantes devidos por

falta de depósitos por parte dos empre-

gadores. Segundo dados da Procurado-

ria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) -

órgão do governo responsável pela co-

brança -, 228 mil empresas têm dívidas

relacionadas ao não recolhimento de

FGTS. O rombo soma R$ 32 bilhões, e

muitos pendências são referentes a

débitos de até 30 anos.

- O trabalhador precisa acompanhar

os depósitos e verificar o saldo da conta

para saber se o dinheiro está sendo

mesmo recolhido. O valor do FGTS que

está no contracheque não quer dizer

que a empresa depositou na conta vin-

culada da Caixa — alerta Mário Aveli-

no, presidente do Instituto Fundo de

Garantia do Trabalhador.

De acordo com advogados, os traba-

lhadores que têm ações de cobrança na

Justiça anteriores a novembro de 2014

não serão atingidos pelo prazo do Su-

premo, bem como os empregados que

entrarem na Justiça ou reclamarem o

pagamentos dos atrasados até 12 de

novembro. Além disso, destacam os es-

pecialistas, o interessado precisa ob-

servar o prazo de dois anos a partir da

data de desligamento da empresa para

ingressar com um processo na Justiça

do Trabalho. Isso não mudou. Após es-

se período, não é mais possível ajuizar

a ação. N EXTRA GLOBO

Page 9: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

Em Presidente Prudente, STETSOM promove diversas atividades no mês do outubro rosa 2019

Reconstrução Mamária: cobertura por planos de saúde

Passei por uma mastectomia mas o plano de saúde se nega a custear a

reconstrução mamária, e agora?

Ginástica Laboral

Página 09/12 - Norminha - Nº 543 - 31/10/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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direta e indiretamente na campanha, em

especial ao setor de Marketing e Co-

mercial, bem como, e a todos os cola-

boradores que abraçaram esta causa!

N

rais?

O Superior Tribunal de Justiça fir-

mou posicionamento no sentido de que

a recusa injusta de plano de saúde à

cobertura do tratamento médico a que

esteja contratualmente obrigado autori-

za a reparação por dano moral, a de-

pender do caso em concreto, por even-

tual constrangimento e abalo emocio-

nal sofrido em razão da negativa da o-

peradora.

Para o STJ, é reconhecido o direito

à compensação dos danos morais ad-

vindos da injusta recusa de cobertura

de seguro saúde, pois tal fato agrava a

situação de aflição psicológica e de an-

gústia no espírito do segurado, uma vez

que, ao pedir a autorização da segura-

dora, já se encontra em condição de

dor, de abalo psicológico e com a saú-

de debilitada. (STJ - REsp: 1411293 SP

2013/0341500-6, Relator: Ministra

NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamen-

to: 03/12/2013, T3 - TERCEIRA TUR-

MA, Data de Publicação: DJe 12/12/

2013).

Não tenho condições financeiras de

arcar com os custos processuais, e a-

gora?

As pessoas que não possuem con-

dições financeiras de arcar com as cus-

tas processuais sem comprometer a

renda familiar são beneficiadas com a

chamada gratuidade judiciária, deven-

do comprovar nos autos do processo a

sua condição de hipossuficiência eco-

nômica.

Os critérios quantitativos para a

concessão de tal benefício são fixados

por cada tribunal. Por exemplo, o Tri-

bunal de Justiça do Rio Grande do Sul

entende que, para a concessão do be-

nefício da gratuidade judiciária, a renda

da pessoa não pode ser superior a 10

salários mínimos.

N

Ana Paula Adede y Castro é advogada

(OAB/RS 106.730) especialista em Direito

Médico e da Saúde, e sócia no escritório

Adede y Castro Advogados Associados em

Santa Maria - RS.

Acesse:

http://outubrorosa.org.br/

Norminha, 31/10/2019 O mês de outubro é marcado pela

campanha de prevenção ao câncer de

mama, o ‘Outubro Rosa’, assim conhe-

cido. Tem como objetivo conscientizar

as mulheres importância da realização

da mamografia e de outros exames pre-

ventivos. A Stetsom Eletrônica de Pre-

sidente prudente (SP) celebrou o mês

com diversas atividades, entre elas des-

tacam-se a entrega de laços rosas, ses-

sões de beleza, doações de lenços pe-

los colaboradores da empresa.

A programação especial do Outubro

Rosa começou no dia 1 de outubro com

a distribuição de lacinhos, juntamente

com algumas orientações para o auto

exame de mama.

No dia 07 de outubro iniciaram as

arrecadações de lenços em prol a casa

de apoio as ‘Amigas do Peito’ de Presi-

dente Prudente/SP, foram arrecadados

31 lenços no total, e estes foram rever-

tidas as guerreiras que estão em fase de

tratamento do câncer.

Dia de Beleza Mary Cay

No dia 15 de outubro durante a Gi-

nastica Laboral, os colaboradores se

destacaram com a utilização do unifor-

me da cor Rosa, homenageando o mês

comemorativo. Nos dias 15 a 24, foi de-

corado um mural exclusivo a campa-

nha, com frases de incentivo, fotos,

mensagens e explicações, abordando o

tema ‘Outubro Rosa’. No dia 25 de ou-

tubro tivemos ‘um dia de beleza’ com a

participação de uma consultora da Ma-

ryKay, voltada a todas colaboradoras.

Entrega dos lenços casa de apoio

amigas do peito de Presidente

Prudente - Representante: Cassia

Norminha, 31/10/2019 A reconstrução mamária é parte

fundamental da terapia da mulher contra

o câncer. Ela é realizada quando a pa-

ciente passa por uma mastectomia (reti-

rada total ou parcial dos seios), quando

da necessidade de retirada de tumores.

A perda do seio abala severamente a

saúde emocional da mulher e, por isso,

a colocação de prótese de silicone de-

volve o volume retirado e sua autoesti-

ma.

A cirurgia de reconstrução mamária,

com ou sem prótese de silicone, é de

cobertura obrigatória por todos os Pla-

nos de Saúde do Brasil, vez que incluí-

da Rol de Procedimentos e Eventos em

Saúde da ANS (Agência Nacional de

Saúde Suplementar).

Cabe salientar que a prótese também

deve ter o pagamento coberto pelo pla-

no de saúde, pois não se trata de cirur-

gia de caráter meramente estético.

Desta forma, a negativa do plano de

saúde à cobertura de reconstrução ma-

mária, após doença como o câncer, é

ilegal, cabendo o ingresso de ação per-

tinente.

Quanto tempo isso pode demorar?

A pessoa que pleitear na justiça a

condenação da operadora do plano de

saúde ao custeio de reconstrução ma-

mária pode requerer uma medida ante-

cipatória, obtendo da justiça uma deci-

são liminar, o que deve acontecer de

forma rápida.

Na decisão liminar, o julgador irá

determinar que a operadora do plano de

saúde proceda à imediata cobertura do

tratamento indicado pelo especialista,

com todas as despesas médicas e hos-

pitalares necessárias, fixando um prazo

para o cumprimento da decisão, sob pe-

na de multa diária.

Para tanto, é necessário comprovar a

probabilidade do direito, além do perigo

de dano ou risco ao resultado útil do

processo, que se evidencia na medida

em que, caso não realize o procedimen-

to pleiteado, o paciente poderá ter pre-

juízos em sua saúde, bem como danos

irreversíveis.

Nestes casos, é possível cumular

pedido de indenização por danos mo-

A proposta da empresa foi mostrar

que, mesmo com ações simples, a

mensagem pode chegar aos grupos de

interesse, não só as mulheres colabora-

doras da empresa, mas também as mu-

lheres, parceiras, amigas, companhei-

ras, mães, tias, filhas, enfim, a todos.

Dia de Beleza Mary Kay

É importante ressaltar, que as ações

de prevenção não devem se limitar a um

único mês. A Empresa possui um papel

fundamental na orientação de seus co-

laboradores, tanto para o câncer de ma-

ma, quanto para demais doenças, prin-

cipalmente aquelas desenvolvidas em

locais de trabalho.

A Segurança do Trabalho, Recursos

Humanos e a CIPA da STETSOM agra-

decem a todos que tiveram participação

Page 10: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

O que você precisa saber sobre Intervalo de Recreio nas Escolas

Brasil assina acordo

sanitário para exportar carne termoprocessada

à China

Norminha, 31/10/2019 Os governos de Brasil e China

assinaram um protocolo sanitário na

sexta-feira (25/10) para a exportação de

carne termoprocessada brasileira ao

país asiático, informou o Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

(Mapa).

Os protocolos fixam os requisitos

para a exportação do produto à China,

buscando evitar o ingresso de pestes ou

pragas endêmicas do país exportador

no país importador.

Compre agora mesmo as 59 Dinâmicas para evitar acidentes de

trabalho Custa menos que uma

pizza e ainda você contribui com a

sustentabilidade de Norminha

https://go.hotmart.com/J14605895D

A carne termoprocessada é aquela

que passa por processos térmicos, co-

mo a cocção. O Brasil exportou US$

557 milhões desse produto no ano pas-

sado e a China importou US$ 25 mi-

lhões, segundo nota divulgada pelo

Mapa.

A assinatura do protocolo ocorreu

durante visita da ministra da Agricultura

brasileira Tereza Cristina à China, na

qual ela buscou ampliar o comércio de

carnes e outros produtos agrícolas bra-

sileiros para os chineses.

A expectativa é que a China também

autorize, em breve, novos frigoríficos

brasileiros a exportarem carnes ao país.

N

Carnetec

10 Direitos das mulheres grávidas no

trabalho

Norminha, 31/10/2019 1 - Na admissão, a empresa não po-

de pedir atestado ou exame para com-

provação de esterilidade ou gravidez.

2 - Estar grávida não é motivo para

demissão.

3 - A licença maternidade é de 120

dias (quatro meses), mas empresas

dentro do Programa Empresa Cidadã o-

ferecem 180 dias (seis meses). Em tro-

ca, recebem benefício fiscal.

4 - A licença pode começar até 28

dias antes do parto.

5 - A estabilidade no emprego é de

cinco meses após o parto. Atento que a-

pós esse período, a trabalhadora pode,

sim, ser demitida.

6 - No ato da demissão, se compro-

var que estava grávida tem direito à re-

integração ao emprego ou à indenização

equivalente ao período de gravidez mais

a licença. Mesma coisa se descobrir a

gravidez dentro do aviso prévio (traba-

lhado ou indenizado).

7 - Se comprovado o aborto (não in-

tencional), a mulher ganha repouso re-

munerado de duas semanas. Não im-

porta o tempo de gestação.

8 - Grávidas têm direito à dispensa

do trabalho "pelo tempo necessário" pa-

ra, no mínimo, seis consultas médicas e

exames complementares.

9 - Direito à amamentação, as mães

tem direito a duas pausas de meia hora

cada para amamentar o bebê até os seis

meses de idade. Já escrevi sobre ama-

mentação no local de trabalho, caso

queiram saber mais segue o link:

https://tamisleticia.jusbrasil.com.br/arti

gos/694183344/a-amamentacao-no-

local-de-trabalho

10 - Mães adotivas também o têm di-

reito a licença de até 120 dias, inde-

pendentemente da idade da criança ado-

tada.

N

Tamís Letícia é advogada, especialista em

Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e

Direito Constitucional.

Instagram:

www.instagram.com/tamisleticia.adv/

Página do Facebook:

www.facebook.com/advogadatamis/

O intervalo para recreio integra a jornada de trabalho do professor?

Página 10/12 - Norminha - Nº 543 - 31/10/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 543 - 31/10/2019 - Fim da Página 10/12

Norminha, 31/10/2019 Ontem estava em reunião com uma

Diretora de Escola e ela me questionou:

Dra., o intervalo de recreio integra a jor-

nada do professor? Os professores es-

tão reclamando que o intervalo é muito

pouco, que não conseguem se ausentar

ou muitas vezes eles prestam atendi-

mento aos alunos.

Perguntei a Diretora – Mas os pro-

fessores são orientados que devem

prestar atendimento aos alunos no in-

tervalo entre as aulas?

Diretora – Não Dra., mas eles ale-

gam que não é possível negar esse a-

tendimento.

Veja bem, a empresa deve deixar

claro para alunos e professores – por

meios previamente estabelecidos – os

horários corretos para as atividades ex-

traclasses, não autorizando que sejam

feitas no horário de descanso.

- Mas Dra, de qualquer forma, os

professores alegam que esse tempo de

intervalo entre as aulas não conseguem

exercer qualquer outra atividade, que

seria muito pouco tempo.

Aqui encontramos um problema.

Pois recentemente o TST (Tribunal Su-

perior do Trabalho) reconheceu o direi-

to de uma professora, ao pagamento

como horas extras, dos intervalos de

poucos minutos entre as aulas.

Segundo o Tribunal, pelo período

ser muito pouco, torna impossível o

professor exercer qualquer outra ativi-

dade nesse tempo, onde ele deve ser

considerado como tempo a disposição

do empregador e consequentemente re-

munerado.

O intervalo de poucos minutos entre

as aulas configura tempo à disposição

da empresa e o professor tem direito à

respectiva remuneração, haja vista que

o tempo entre aulas intercaladas im-

possibilita que o empregado exerça ou-

tra atividade no período, remunerada ou

não.

Vale destacar que o Tribunal define

que esse curto intervalo é o que divide

duas aulas sequenciais e não se con-

funde com o intervalo maior que separa

dois turnos totalmente distintos de tra-

balho (matutino e noturno, por exem-

plo).

Dessa forma, orientei a Diretora para

que tivesse atenção nesse pouco tempo

entre as aulas para que não seja confi-

gurada futuramente como tempo a dis-

posição da empresa. N

Edmille Santos - Instagram: decidiadvogar_

Email: [email protected]

Norminha, 31/10/2019

Não é rara a situação de aposentados

que, certo dia, ao sacarem o dinheiro da

aposentadoria se deparam com des-

contos estranhos em seu benefício.

E, ao buscarem saber a procedência

de tais descontos, verificam um contra-

to de empréstimo consignado em seu

extrato do INSS.

Nestes casos, se você não contratou

o empréstimo consignado, saiba que

tem direito à restituição do valor des-

contado em dobro, bem como a possí-

vel indenização em danos morais.

De quem é a culpa?

Da instituição financeira.

No artigo 14 do Código de Defesa

do Consumidor está previsto:

"O fornecedor de serviços responde,

independentemente da existência de

culpa, pela reparação dos danos causa-

dos aos consumidores por defeitos re-

lativos à prestação dos serviços, bem

como por informações insuficientes ou

inadequadas sobre sua fruição e ris-

cos".

Trata-se da responsabilidade objeti-

va do prestador de serviço, no caso, a

financeira que realizou os descontos.

É uma prática verdadeiramente este-

lionatária, quando financeiras se utili-

zam de dados de clientes antigos ou

obtidos de outras formas para fazerem

descontos indevidos.

Não importa se o consumidor já-

mais entrou em contato com a institui-

ção, se houve o desconto indevido con-

figurou-se a relação de consumo, sen-

do a aplicável o CDC.

Tenho direito ao valor em dobro?

Sim, conforme previsto no art. 42, §

único do CDC:

"O consumidor cobrado em quantia

indevida tem direito à repetição do in-

débito, por valor igual ao dobro do que

pagou em excesso, acrescido de corre-

ção monetária e juros legais, salvo hi-

pótese de engano justificável".

Trata-se da repetição do indébito,

quando o consumidor recebe o valor

duas vezes mais o que teve que pagar

indevidamente.

Tenho direito a indenização por da-

no moral? Provavelmente. Muito embo-

ra não haja direito expresso na lei sobre

a indenização nestes casos, a maioria

dos tribunais têm entendimento neste

sentido, sendo o valor indenizatório va-

riável entre 5 e 10 mil reais.

Posso tomar alguma providência de

imediato? Sim, é possível desde logo

verifique os descontos indevidos reali-

zar um Boletim de Ocorrência na Dele-

gacia mais próxima.

Feito isso, encaminhe-se até a agên-

cia do INSS, apresente o B.O e faça um

requerimento de “Reclamação sobre ir-

regularidades ocorridas nas operações

de consignação em pagamento”.

Realizado este requerimento, a agên-

cia do INSS verificará a procedência do

empréstimo e poderá, administrativa-

mente, excluir o empréstimo do benefí-

cio.

O consumidor também pode ligar no

Procon, na Ouvidoria Geral da Previ-

dência Social ou mesmo para a própria

financeira e tentar resolver a situação.

Lembrando que, resolvida adminis-

trativamente a questão, tão somente se-

rá devolvido o valor pago (não em do-

bro) e sem qualquer indenização.

O que o advogado irá pleitear neste

caso?

A atuação do advogado neste caso

será por meio de uma “Ação de Decla-

ração de Inexistência de Débito, Repeti-

ção de Indébito e Indenização por Da-

nos morais c.c Antecipação de Tutela

Antecipada”, meio longo não?

Em outras palavras, o advogado

buscará em juízo que a dívida perante a

instituição financeira seja: a) declarada

inexistente logo no primeiro ato judi-

cial, por meio da tutela antecipada; b)

seja devolvido o valor em dobro e; c)

seja a vítima indenizada em danos mo-

rais. N

Willer Sousa Advogados

Sobre descontos de empréstimo consignado não contratado

Estão descontando dinheiro da minha aposentadoria. E agora?

Page 11: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

Agrediu a amada? Perdeu o porte/posse de armas, amigão! Veja as Mudanças na Lei Maria da Penha

Ele afirmava ter sido atraído para

trocar de emprego!

Norminha, 31/10/2019 A Primeira Turma do Tribunal Superior

do Trabalho indeferiu o pedido de um

gerente-executivo de recebimento de

indenização superior a R$ 600 mil por

ter pedido demissão de outro emprego

para ser contratado pela Sonda Proc

work Informática Ltda., que o dispensou

oito meses depois. Para os ministros,

não houve demonstração de abuso de

direito da empresa.

Motivo econômico

No ato de dispensa, a Sonda apon-

tou motivos econômicos para a mudan-

ça de planos nos negócios e a desati-

vação da implantação da unidade para a

qual o gerente havia sido contratado. O

juízo da 2ª Vara do Trabalho de Barueri

(SP) indeferiu o pedido de indenização,

e o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª

Região confirmou a decisão.

Para o TRT, a empresa agiu de forma

lícita, pois não se provou, no processo,

que ela tinha intenção de encerrar o de-

partamento quando contratou o gerente.

No entendimento do Tribunal, o empre-

gado assumiu o risco de abdicar da es-

tabilidade no emprego anterior para ob-

ter vantagem profissional em outro lu-

gar.

Boa-fé objetiva: O relator do recurso

de revista do gerente, ministro Walmir

Oliveira da Costa, explicou que, confor-

me a legislação, o empregador, ainda

que no exercício de direito (como o de

despedir sem justa causa), comete ato

ilícito se sua conduta extrapola os limi-

tes da boa-fé. Entre os deveres ligados

ao princípio da boa-fé objetiva, citou a

proibição do comportamento contradi-

tório na celebração ou na execução dos

contratos.

Com base nas provas registradas

pelo TRT, o ministro assinalou que não

há indício de que a empresa tenha co-

metido abuso de direito, pois o tempo

de vigência do contrato (oito meses) é

suficiente para que se decida sobre a

continuidade de um projeto. Ele obser-

vou ainda que não havia cláusula de es-

tabilidade e que o gerente não questio-

nou salários e parcelas rescisórias.

Diante dessas circunstâncias, o rela-

tor considerou inviável concluir que a

empresa estivesse obrigada a manter

em seus quadros, por longo período,

um empregado de alto custo contratado

especificamente para a condução de

projeto descontinuado. Ele levou em

conta ainda a falta de questionamento

pelo gerente das questões econômicas

apontadas pela empresa. N Fonte: TST

Rede de frango frito KFC planeja abrir 60 lojas no Brasil em 2020

Norminha, 31/10/2019 O KFC (Kentucky Fried Chicken), rede

de restaurantes de frango frito norte-a-

mericana, pretende abrir pelo menos 60

lojas no Brasil em 2020, disse a em-

presa na quinta-feira (24/10).

A primeira unidade da rede no Sul do

Brasil foi recentemente aberta em Curit-

iba, no shopping Palladium.

“As regiões prioritárias de expansão

são o Sudeste (principais capitais e ci-

dades do interior de São Paulo e Rio de

Janeiro), Sul, Centro-Oeste e Nordeste.

A rede pretende chegar a 500 unidades

no Brasil até 2027”, informou a asses-

soria de imprensa do KFC em e-mail à

CarneTec.

O KFC, que chegou ao Brasil na dé-

cada de 80 em São Paulo, tem acelerado

a expansão no Brasil desde que o em-

presário Carlos Wizard assumiu a ges-

tão do grupo no ano passado.

Trinta novas unidades foram abertas

no Brasil de 2018 até agora. Nos pri-

meiros oito meses de 2019, as opera-

ções da KFC no Brasil cresceram em

50% e somam 67 restaurantes em oito

estados além do Distrito Federal.

O KFC, que tem os baldes de frango

frito como prato principal no seu cardá-

pio, foi fundado em North Corbin, no

estado norte-americano de Kentucky,

em 1952. A rede está atualmente pre-

sente em 140 países com mais de 23 mil

restaurantes.

O KFC é concorrente da Popeye's,

outra rede de frango frito norte-ameri-

cana que estreou no Brasil no ano pas-

sado, que também está investindo em

expandir o número de lojas no país. N

CARNETEC

Os números e índices de feminicídios, que são os crimes praticados contra a

mulher, só aumentam.

Página 11/12 - Norminha - Nº 543 - 31/10/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 543 - 31/10/2019 - Fim da Página 11/12

Norminha, 31/10/2019

As mulheres, a cada dia sofrem mais e

mais danos, chegando, muitas delas a

perderem a sua vida em função de um

relacionamento doentio, possessivo,

devastador.

Para evitar tudo isto, as autoridades

não arream as armas, mas agem, cor-

rem, lutam, criam leis, alteram disposi-

tivos; enfim, fazem tudo, no afã de inti-

midar e extirpar tais barbaridades que

abalam a sociedade.

São tantas notícias chocantes que,

por serem tão repetidas, não se pode

permitir que o cidadão comum venha a

‘acostumar-se’ com tais eventos, mas

repudiar e hostilizar veementemente,

dizendo consigo mesmo: – Isto nunca

chegará a ser encarado como algo nor-

mal, trivial, comum, modal, em minha

visão!

As autoridades em evidência, com-

petentemente criam Institutos, elegem

Delegacias Especializadas em proteger

as mulheres, mantêm pousadas e al-

bergues para as vítimas, cuidam em

proteger e manter o emprego da violen-

tada, dentre outras novidades que, infe-

lizmente têm chegado ao conhecimento

do pacato cidadão, em passos consi-

derados, ao meu sentir, lentos, quando

deveriam ser galopantes.

O que se percebe é que a mídia ain-

da carece de destacar de forma mais e-

ficaz e reiterada, tais inovações, com a

promoção que a matéria merece; moti-

vo que me faz sentar em uma confor-

tável cadeira, respirar profundamente,

aprimorar inspiração, levar conheci-

mento ao cidadão, arvorando a bandei-

ra da Lei e dizer:

– A coisa está muito mais severa,

camarada! Pense quinhentas mil vezes

antes de agredir uma mulher, pois a

maré não está pra peixe!

Convém pontuar, antes de qualquer

mal entendido, que o conteúdo deste

post está longe, muito longe, de ser um

tema com instinto feminista, populista

ou algo assemelhado.

O intuito deste artigo é simples-

mente bradar ao Brasil que a Lei Maria

da Penha, a conhecida Lei 11.340/

2006, tem sido alvo, ultimamente, de

bem mais sanções e punições que ou-

trora, sequer imaginaríamos.

Você quer que sejam enumerados

alguns exemplos novos, pontuais e

pouco disseminados? Vamos lá!

– Cometeu algum crime enquadrado

na Lei 11.340/2006, não pode ser Ad-

vogado (a);

– Não poderá (se um determinado

Projeto de Lei for aprovado) assumir

cargo público;

– Agressor deve pagar todos os cus-

tos que a vítima teve com o SUS para

poder ser atendida;

– Os adereços e equipamentos de

segurança para evitar que o agressor

entre em contato ou chegue perto da ví-

tima também já deverão ser custeados

integralmente pelo agressor;

– Se configurar que atentou contra a

vida da mulher e o casal tiver filhos em

comum, o agressor poderá perder o po-

der familiar, ou seja, ficar sem condi-

ções de manter contato com a prole,

com os filhos havidos no relaciona-

mento (Juiz avaliará a hipótese junta-

mente com equipe multidisciplinar e

apoio psicológico do Tribunal de Justi-

ça).

– Se reconciliou com a vítima? Ago-

ra já era, meu amigo! Não tem essa de

pedir para que ela retire a queixa, pois

se ocorreu a denúncia, Delegado aco-

lhe, remete para o Poder Judiciário e

para o MP (Ministério Público, que é o

Fiscal da Lei) que torna aquela ação

Pública Incondicionada, ou seja, não há

condição ou acordo que faça o proces-

so deixar de seguir os trâmites legais e

criminais cabíveis, e, confirmando o

delito, o dever de cumprir a pena esta-

belecida;

– Tem porte ou posse de armas, tu-

do certinho e legalizado? Lamento in-

formar, mas perderá tal benefício tam-

bém, pois o Presidente em exercício a-

cabou de sancionar dois Projetos de Lei

(PL 17/2019 e PL 1619/2019) que se-

rão inseridos nos dispositivos da Lei

Maria da Penha, declarando a perda do

porte ou posse de armas para agres-

sores de mulheres;

Em interessante matéria que li, dis-

punha:

Para o caso de apreensão da arma,

são modificados os Artigos 12 e 18 da

Lei Maria da Penha. Assim, a autori-

dade policial deve “imediatamente” ve-

rificar se o eventual agressor possui

registro de posse ou porte.

“Se possuir, deverá ser notificada a

instituição responsável pela concessão

do registro ou da emissão do porte”, diz

texto divulgado pelo Planalto.

A alteração da Lei ainda permite que,

“após receber o pedido da ofendida, o

juiz possa determinar a apreensão ime-

diata da arma de fogo sob a posse do

agressor.”

E a educação?

– Nos Projetos de Lei PL 17/2019 e

PL 1619/2019, igualmente sanciona-

dos na data de ontem, 08 de outubro de

2019, restam registrados que as crian-

ças e adolescentes desfrutarão de prio-

ridade em matrículas escolares em es-

colas próximas ao endereço da mulher

vítima de violência doméstica.

E o melhor de tudo: mesmo que não

haja vagas na instituição de ensino al-

mejada, deverá ser criada vaga exclu-

siva para acolher os filhos da mulher

vitimada, com a condição de que a víti-

ma apresente documentos comprovan-

do o crime (queixa, denúncia, processo

judicial, etc).

Vamos caminhar, gente boa!

Vamos viver bem, sair de relaciona-

mentos tormentosos e abusivos, cele-

brar a oportunidade de apreciar o canto

dos pássaros, o miado e preguiça de

um gato, a agilidade e destreza de uma

águia, o barulho do mar bravio, dar uma

visitada e apreciar as Cataratas do Igua-

çu, beijar muito, ler um bom livro, de-

gustar uma fruta de época (livre de car-

boreto e agrotóxicos), tomar um banho

relaxante, perfumar-se, abraçar seu a-

mor, aninhar-se em seus braços e dor-

mir o sono dos justos, esperando dias

ainda melhores.

Chega de agressões!

Vamos viver! N

Fátima Burégio - Especialista em Processo

Civil, Responsabilidade Civil e Contratos

[email protected]

Page 12: Revista Digital Semanal SECRETARIA MINISTÉRIO Norminha

Especialistas explicam quando brincadeira se torna bullying

Teste do bafômetro para o empregado?

Página 12/12 - Norminha - Nº 543 - 31/10/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 543 - 31/10/2019 - Fim da Página 12/12

O Tribunal Regional do Trabalho da

3ª Região (MG) manteve a improce-

dência do pedido de indenização do

caldeireiro. Para o TRT, o ato da em-

presa está inserido no seu poder di-

retivo e visa evitar a ocorrência de aci-

dentes, não podendo, portanto, ser

considerado ílicito.

A relatora do recurso de revista do

caldeireiro, ministra Maria Helena Mal-

lmann, observou que a imposição do

teste de bafômetro não caracteriza ofen-

sa à dignidade da pessoa no trabalho

nem configura ato ilícito ou abuso do

poder diretivo do empregador passível

de indenização. “O teste foi direcionado

a outros empregados, e a escolha do

caldeireiro se deu de forma aleatória, ou

seja, foi impessoal”, explicou. (Proces-

so: RR-11276-14.2015.5.03.0060). N

Fonte: Informativos.TST

Fernando Magalhaes Costa

Instagram:@fer_nando_magalhaes

Norminha, 31/10/2019

Algumas pessoas ainda têm dificuldade

para entender o limite entre uma

'simples brincadeira' e o bullying. Mas

especialistas ouvidos pela reportagem

do E+ dão uma dica certeira e que vale

ouro: uma brincadeira passa a ser

bullying quando causa sofrimento para

o alvo e prazer ao que pratica.

"Aquele que faz o bullying percebeu

os aspectos mais vulneráveis da outra

pessoa e tripudiou. Tripudiar está sen-

do usado aqui como sinônimo de hu-

milhar, menosprezar, ou seja, com o

objetivo destrutivo, como na estrutura

perversa, na qual a dor do outro causa

prazer naquele que atua", explica Nadia

Aparecida Bossa, doutora em psicolo-

gia pela Universidade de São Paulo

(USP).

A psicóloga Camila Cury acrescen-

ta: "O bullying é fruto de uma sociedade

cada vez mais individualizada e compe-

titiva, com poucos estímulos para a em-

patia e cooperação. Existem três com-

portamentos que permeiam o bullying:

comportamento agressivo e negativo;

comportamento executado repetida-

mente; comportamento que ocorre num

relacionamento em que há um desequi-

líbrio e poder entre as partes envolvi-

das".

O cantor MC Gui publicou uma série

de stories explicando sua motivação em

postar vídeos de uma criança que esta-

va no mesmo trem que ele durante via-

gem à Disney, nos Estados Unidos, o

que lhe rendeu acusações de bullying

na noite desta segunda-feira, 21. No ví-

deo, MC Gui diz: "Mano, olha isso... [ri-

sos]", antes de filmar uma criança que

está a alguns metros dele no vagão. A

garota parece perceber que está sendo

gravada e alvo de risos, e, no vídeo, pa-

rece constrangida. O cantor se defen-

deu das acusações.

Em uma sociedade que é conhecida

pela irreverência, existe ainda uma difi-

culdade em diferenciar o que é uma

brincadeira saudável do que é bullying.

E diversas personalidades têm se dedi-

cado a discutir o assunto, como a fun-

keira Jojo Todynho, que chegou a dar

palestra em escola após o desabafo de

uma seguidora que estava sofrendo

com a filha vítima da humilhação. O hu-

morista Leandro Hassun também já se

manifestou sobre os limites da comé-

dia. "O humor não é para agredir ou o-

fender", refletiu o ator.

O bullying é um ato de violência físi-

ca ou psicológica, intencional e repeti-

tivo, que ocorre sem motivação eviden-

te, praticado por indivíduo ou grupo,

contra uma ou mais pessoas, com o o-

bjetivo de intimidá-la, causando dor e

angústia à vítima. É uma relação de de-

sequilíbrio de poder entre as partes en-

volvidas.

Quando uns se divertem às custas

de outros que sofrem, a vítima se repri-

me e pode apresentar desordens emo-

cionais e comportamentais. E as conse-

quências para as vítimas são inúmeras,

como conta Camila Cury: "Baixo rendi-

mento escolar, mudanças repentinas de

humor, isolamento social ou predileção

por adultos, perda da autoconfiança,

desmotivação e insegurança na efetiva-

ção de tarefas e condutas escolares, do-

enças inventadas (dor de cabeça, náu-

seas...), linguagem corporal com om-

bros curvados, cabeça baixa, sem man-

ter olhos nos olhos nos diálogos e falas

com conceito de si mesmo distorcido

em relação à competência acadêmica,

conduta e aparência".

Como saber se o seu filho está pra-

ticando bullying

É comum para as crianças que prati-

cam bullying colocar o outro para baixo

para se autoafirmar. Os sinais são sutis,

mas aparecem: a criança acaba tendo

algum tipo de agressividade nas pala-

vras, comportamentos e até intimida-

ção. Comece a observar se o seu filho

trata mal algum colega, familiar ou ou-

tras pessoas.

Como saber se seu filho está sendo

vítima de bullying

Um em cada dez estudantes brasi-

leiros é vítima de bullying, de acordo

com dados do Programa Internacional

de Avaliação de Estudantes (Pisa).

Quem sofre esse tipo de violência dará

sinais de isolamento social, tristeza fre-

quente, raiva excessiva e mudanças re-

pentinas de humor. Os adultos preci-

sam ficar atentos também ao fato de a

criança não querer sair de casa ou até

mesmo ir à um lugar específico, pois

pode ser lá que ocorre o bullying.

"É importante destacar que além de

vítima e agressor, o bullying também

envolve o observador, que pode ser ati-

vo (não agride, mas apoia quem agride

e se diverte com a situação) e o neutro,

que não concorda com a atitude do a-

gressor, mas não se manifesta", de a-

cordo com a psicóloga Camila Cury.

Uma dica de filme sobre o tema é O

Extraordinário, que mostra os compor-

tamentos da vítima, do agressor, da fa-

mília e do observador. Assista ao vídeo:

O que é ciberbullying?

Quando os atos agressivos e humi-

lhantes saem da vida real e vão parar na

internet são chamados de ciberbullying.

Ele é definido como intimidação siste-

mática na rede mundial de computa-

dores com uso de ferramentas para de-

preciar, incitar a violência, adulterar fo-

tos e dados pessoais com o intuito de

criar meios de constrangimento psicos-

social.

Ao humilhar a garotinha no ônibus e

publicar o vídeo na internet, MC Gui pro

moveu a violência em escala mundial.

Assunto voltou à discussão após caso

de MC Gui com garotinha em trem na

Disney

Na avaliação da psicóloga Camila Cury,

o caso pode ser caracterizado como cy-

berbullying. "Começou com uma brin-

cadeira isolada, mas ao jogar na in-

ternet, expôs a vítima a milhões de pes-

soas, que tiveram acesso e puderam in-

centivar ou não o comportamento, e

nessas situações, ocorre o cyberbul-

lying", explica.

Em outubro deste ano, a morte da

cantora de k-Pop Sulli, de 25 anos,

também gerou debates sobre o tema.

Nas redes sociais, fãs e amigos atribuí-

ram o trágico episódio a uma série de

ataques que ela vinha recebendo na in-

ternet. A principal suspeita dos investi-

gadores é de suicídio.

Prevenção

O manejo das emoções no ambiente

escolar, já na primeira fase do desen-

volvimento infantil, pode prevenir uma

série de situações como a depressão,

ansiedade, bullying e risco de suicídio.

O presidente Jair Bolsonaro vetou, in-

tegralmente, um projeto de lei que torna

obrigatória a prestação de serviços de

psicologia e serviço social nas redes

públicas de educação básica. No entan-

to, profissionais ouvidos pela reporta-

gem do E+ acreditam que educadores e

psicólogos treinados para esse tipo de

abordagem seriam imprescindíveis pa-

ra minimizar danos de situações emo-

cionais mais delicadas.

"Crianças que passam por qualquer

problema psicológico devem receber a

mesma atenção que aquelas que pas-

sam por problemas físicos, por doen-

ças como o sarampo, por exemplo. As-

sim como uma criança doente não con-

segue ir para a escola estudar e apren-

der, uma criança com problemas psico-

lógicos também não consegue", avalia

a neuropsicóloga Gisele Calia.

Dicas para os adultos

Para pais e mães, o mais indicado é

observar qualquer mudança de com-

portamento dos filhos, seja sozinho ou

em grupo. Procurar saber sobre o que

ele está sentindo em relação às outras

pessoas que o cercam. Porém, vale

destacar três dicas valiosas de Nádia

Aparecida Bossa, doutora em psicolo-

gia da USP:

Saber enxergar quando uma brinca-

deira aparentemente 'inocente' resulta

de uma atuação perversa (a maldade

implícita);

Tornar consciente àquele que prati-

ca o bullying sobre quais são suas reais

motivações;

Não deixar uma situação de bul-

lying, em hipótese nenhuma, passar

sem conscientização e repreensão. N

Terra Vida

Material Editável liberado Lista Verificação Solda e Corte http://bit.ly/31Pz8H2

Inscrições! http://bit.ly/2N9Embd

Norminha, 31/10/2019 Um caldeireiro da Vortéx Tecnologia,

Manutenção e Serviços Ltda., de Itabi-

rito (MG), não receberá indenização por

dano moral por ter sido submetido ao

teste do etilômetro, popularmente co-

nhecido como bafômetro.

Entenda o caso:

Na reclamação trabalhista, o empre-

gado sustentou que o ato configurava

intromissão arbitrária em sua vida pri-

vada e que os escolhidos eram alvo de

chacotas dos colegas. Segundo ele, a

obrigatoriedade do teste do bafômetro

se restringia aos motoristas profissio-

nais, e não a ele, contratado como cal-

deireiro.

A empresa, em sua defesa, negou

que tivesse submetido o empregado a

situação humilhante, constrangedora

ou vexatória durante o exercício de suas

funções e argumentou que a aplicação

dos testes tem o objetivo de zelar pela

saúde dos empregados e de manter as

melhores condições e a segurança do

trabalho.

De acordo com a empresa, a medida

era adotada no início da jornada de for-

ma aleatória, sem direcionamento espe-

cífico.