revista digital semanal norminha clique e … › norminha › arquivos ›...
TRANSCRIPT
Norminha
Desde 18/08/2009
Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 12 - 18 de junho de 2020 - Nº 576
Fale conosco: [email protected] - Todas edições ficam hospedadas no: www.norminha.net.br
CLIQUE E ACESSE
CLIQUE E ACESSE
Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 01/12
SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs
Norminha, 18/06/2020 O Seconci-SP (Serviço Social
da Construção Civil), junto com
Abrainc (Associação Brasileira
de Incorporadoras Imobiliárias),
Secovi-SP (Sindicato da Habita-
ção), SindusCon-SP (Sindicato
da Construção Civil do Estado
de São Paulo) e Sintracon-SP
(Sindicato dos Trabalhadores
nas Indústrias da Construção
Civil de São Paulo), desenvol-
veu o documento Diretrizes para
o Combate e Resposta à Covid-
19 para a continuidade das ativi-
dades do setor da construção
em escritórios, canteiros de o-
bras e estandes de vendas de
forma responsável, segura e
saudável, durante a pandemia.
Na elaboração dos protoco-
los, o Seconci-SP, que é a única
instituição de saúde envolvida
no projeto, foi representado pela
dra. Norma Suely de Almeida A-
raujo, superintendente do Insti-
tuto de Ensino e Pesquisa Ar-
mênio Crestana (Iepac). O dire-
tor de Saúde e Segurança do
Trabalho do Secovi-SP e conse-
lheiro do Seconci-SP, Yves Mi-
fano, também participou da pro-
dução do documento.
“Vale esclarecer que as dire-
trizes estabelecidas no docu-
mento já vinham sendo aplica-
das na construção civil para
conter e, preferencialmente, evi-
tar a contaminação de trabalha-
dores da construção civil e do
setor imobiliário. São protoco-
los básicos e recomendações
para continuidade das ativida-
des. O principal objetivo é pro-
teger a saúde e segurança dos
trabalhadores durante a pande-
mia”, explica dra. Norma.
O documento detalha os cui-
dados a serem tomados antes,
durante e após o trabalho, a-
companhados de um protocolo
para o gerenciamento das reco-
mendações. A publicação tam-
bém aborda as medidas de con-
tingenciamento a serem adota-
das em caso de funcionários
suspeitos ou confirmados de
contaminação. E traz respostas
às dúvidas mais frequentes so-
bre o que fazer em determinadas
situações e sobre os testes de
detecção de anticorpos à doen-
ça. Ao final, contém: um Guia de
Limpeza; Protocolos de Higiene
e Distanciamento Físico, Uso de
Máscaras, Transporte, Retorno
ao Lar e Triagem de Acesso; Es-
clarecimentos sobre Testes Di-
agnósticos; um Fluxograma de
Resposta à Covid-19; e um Che-
cklist de Gerenciamento.
A médica alerta que os proto-
Seconci-SP e setor da construção estabelecem protocolos sanitários para combate à Covid-19
Navarro libera entrevista que cita eSocial
PROXIMA LIVES: Toda quinta-feira, sempre às 19h57
25/06 - Mateus Henriques: “Docente na era digital e a trajetória
de um profissional de SST”;
02/07 - Dorialdo Carlos da Silva: “Trajetória de um profissional
de SST”;
09/07 - Marco Lima: “NR-12”
Norminha, 18/06/2020 A maioria dos ministros do Su-
premo Tribunal Federal (STF) a-
companhou o voto do relator,
ministro Gilmar Mendes, e con-
firmou a constitucionalidade da
Lei 13.429, de 2017, a chamada
Lei da Terceirização. O julga-
mento virtual de duas Ações Di-
retas de Inconstitucionalidade
(ADIs 5685 e 5695) que questio-
navam a lei foi concluído na ter-
ça-feira (16). A Corte levou em
conta argumentos da Advoca-
cia-Geral do Senado Federal re-
lativos à regularidade do pro-
cesso legislativo que deu ori-
gem ao texto. O projeto que ori-
ginou a lei foi aprovado pelo
Congresso em março de 2017.
O foro adequado para esse
tipo de discussão e para pleitear
uma normatização melhor ou di-
ferente sobre o assunto é o Po-
STF julga constitucional Lei da Terceirização
der Legislativo, que é o titular
constitucionalmente incumbido
de fazer essas escolhas. E os au-
tores tiveram e têm amplas pos-
sibilidades de participação e in-
fluência junto aos atores rele-
vantes no processo legislativo.
Um dos autores é partido polí-
tico com representação no Con-
gresso Nacional e os outros dois
são grandes confederações –
defendeu o advogado do Senado
Anderson de Oliveira Noronha
em sustentação oral virtual no
julgamento que começou no dia
5 de junho.
N
Agência Senado
Nossa Opinião:
E agora, provavelmente, o
impasse na CTTP da NR4, não
terá mais razão de ter. O SESMT,
conforme decisão do STF, pode-
rá ser terceirizado.
colos e as recomendações de-
mandam mudanças de compor-
tamentos da sociedade em geral.
Por isso, é essencial que os tra-
balhadores sigam à risca as re-
comendações e fiquem vigilan-
tes com esses cuidados no can-
teiro de obras e em todos os mo-
mentos de deslocamento para
reduzir o risco de contágio.
“Trata-se de uma doença alta-
mente transmissível, portanto, a
exposição ao vírus não ocorre
unicamente no ambiente de tra-
balho, mas também no transpor-
te público, nas residências dos
trabalhadores e no relaciona-
mento comunitário. O cuidado
precisa ser permanente”.
As medidas de contingencia-
mento estabelecem que o cola-
borador considerado como caso
suspeito deve ser orientado a di-
rigir-se à unidade de saúde pú-
blica mais próxima ou ao aten-
dimento de saúde específico da
empresa e que uma vez confir-
mado o caso, cabe à empresa
mapear as pessoas que possí-
velmente tiveram contato com o
colaborador, para que sejam a-
fastadas por 14 dias. Por isso, é
fundamental que as empresas
façam esse mapeamento de for-
ma eficaz.
O documento pode ser aces-
sado aqui.
N
Cipanet
MPT processa município paulista por más condições de trabalho no
atendimento a vítimas da Covid-19 O Ministério Público do Traba-
lho em Mogi das Cruzes ajuizou
na semana passada (11 de ju-
nho) ação civil pública contra o
Município de Suzano, São Pau-
lo, por más condições de traba-
lho dos profissionais de saúde
que atuam contra a Covid-19 no
Ambulatório de Especialidades
Doutor Joracy Cruz (Parque
Santa Rosa/Suzano). A ação pe-
de liminar em caráter de urgên-
cia.
O MPT recebeu em maio de-
núncia da Associação Médica
Brasileira (AMB) relatando falta
de itens básicos para proteção,
em especial capote impermeá-
vel, que deveriam ser fornecidos
pelo município, expondo esses
trabalhadores ao risco de con-
trair a doença. A associação há-
via feito em abril levantamento
Norminha, 18/06/2020
Em janeiro de 2020, Navarro
Consultoria começou a divulgar
sesu serviços aqui na Norminha
na página 03. Na oportunidade
foi gravada uma entrevista com
Dr. José Luis Garcia Navarro,
liberada agora. Informações:
Caros amigos, quando da e-
laboração dessa entrevista em
Janeiro/2020 eu estava discor-
rendo sobre o eSocial, Manual
2.5.
Nesse ínterim surgiu o nosso
querido eSocial Beta 1.0 em Fe-
vereiro/ 2020, pela Nota Técnica
nº 17, modificando tudo e aten-
tando as pessoas para irem se o-
rientar pela tabela 24, que indi-
cava que os agentes nocivos e-
ram os elencados no Anexo IV,
do Decreto nº 3.048/99.
S-1060 - Evento excluído. As
informações de ambiente de tra-
balho serão prestadas direta-
mente no evento S-2240.
E o que dizia esse Evento
2240 em seus registros, princi-
palmente o de nº 27.
27 - Informar o código do fa-
tor de risco ao qual o trabalha-
dor está exposto, conforme Ta-
bela 24. Preencher com núme-
ros e pontos. Caso não haja ex-
posição, informar o código [09.
01.001] (Ausência de fator de
risco ou de atividades previstas
no Anexo IV do Decreto 3.048/
1999). Validação: Deve ser um
código válido e existente na Ta-
bela 24 - Fatores de Riscos e Ati
vidades - Aposentadoria Espe-
cial. Não é possível informar ne-
nhum outro código de fator de
risco quando houver o código
[09.01.001].
E agora finalmente com a No-
ta Técnica nº 18, de abril/2020,
voltou tudo o que era antes, isto
é; novamente orientação em SST
na Tabela 23 e 28.
Nisso, o Evento 1060 que ha-
via sido excluído pela NT 17,
Norminha está no Youtube e Instagram
Você pode acompanhar a
Norminha também no
Youtube:
https://www.youtube.com/chan
nel/UCPhOOFBhOJnvooqstj8Y
vLg
Instagram:
https://www.instagram.com/nor
minha_revista/
voltou a ter valia novamente.
O que diz o Evento S-2240 -
Condições Ambientais do Tra-
balho - Fatores de Risco atual
em seus registros.
25 - Identificar a atividade
desempenhada dentre as descri-
tas na Tabela 28. Preencher com
números e pontos. Caso não há-
ja correspondência, informar o
código [99.999] (Ausência de
correspondência). Validação:
Deve ser um código existente na
Tabela 28 - Atividades perigo-
sas, insalubres e/ou especiais.
27 - Informar o código do fa-
tor de risco ao qual o traba-
lhador está exposto, conforme
Tabela 23. Preencher com nú-
meros e pontos. Caso não haja
exposição, informar o código
[09.01.001] (Ausência de Fator
de Risco). Validação: Deve ser
um código existente na Tabela
23 - Fatores de Riscos do Meio
Ambiente do Trabalho.
Portanto, agora posso apre-
sentar minha empresa e minha
filosofia de trabalho.
Não apresentado antes por
causa dessa legislação modifi-
cada a todo instante.
Agradeço a todos pelo cari-
nho.
ACESSE A ENTREVISTA. N
nacional sobre as condições de
trabalho dos profissionais de
saúde no atendimento a pacien-
tes durante a pandemia. N
Cipanet
Página 02/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 02/12
Norminha, 18/06/2020 O Findeslab, em parceria com o
Sesi ES, aprovou três projetos
no 2º ciclo do “Edital de Inova-
ção para a Indústria” em duas
categorias. São mais de R$ 2
milhões em recursos para o de-
senvolvimento das soluções
propostas.
“Muito mais do que o acesso
da indústria à inovação e a porta
aberta para quem quer inovar, o
Findeslab vem buscando forma-
tos e iniciativas diferentes para
viabilizar a inovação e fazer que
oportunidades de novos proje-
tos e novas soluções fiquem ca-
da vez mais próximos das in-
dústrias. Percebemos que, mui-
tas vezes, eles não vão para fren-
te porque a indústria não sabe o
caminho. Então, temos uma atu-
ação forte para buscar novos ca-
Norminha 18/06/2020
A Faculdade de Medicina de São
José do Rio Preto - Famerp, in-
terior de São Paulo, acaba de
adquirir um equipamento de alta
tecnologia para avançar nas
pesquisas relacionadas ao novo
coronavírus, um Ultra-Freezer
de -80° para armazenamento de
material genético de pacientes
com Covid-19. A partir das a-
mostras, os pesquisadores po-
derão entender melhor o com-
portamento do vírus visando dar
maior celeridade no diagnósti-
co, na cura e na prevenção da
doença. O Ultra-Freezer foi ad-
quirido com parte da verba pro-
veniente de emenda parlamentar
do deputado federal Kim Kata-
guiri (DEM-SP), que destinou
R$ 500 mil para a área de Pes-
quisa Científica da faculdade.
O professor Maurício Lacer-
da Nogueira, chefe do laborató-
rio de Virologia da Famerp, dis-
se que a chegada do equipa-
mento melhora as condições de
trabalho, especialmente agora,
em que há um esforço conjunto
para ajudar no controle da epi-
demia.
“O freezer vai ser fundamen-
tal para manter nossas ativida-
des e permitir que nos dedique-
minhos”, afirmou a gerente de
Inovação do Senai ES, Naiara
Galliani.
Ao todo, em dois anos, já são
33 projetos aprovados e mais de
10 milhões em projetos aprova-
dos. “Os resultados estão sendo
muito validados com essas a-
provações de projetos e os nú-
meros que temos. Isso fortalece
bastante a indústria capixaba e o
trabalho que está sendo realiza-
do”, ressaltou Naiara.
Os projetos “ZEUS" - Inte-
gração em 4 abordagens, da
Lhoist, e “EPI de Membros Su-
periores nas Atividades de Corte
de Vidros em Ambientes Úmi-
dos”, da Estrela Vidros, foram
selecionados na categoria “Ino-
vação em Segurança e Saúde no
Trabalho (SST) e Promoção da
Saúde (PS)”.
Aparelho será utilizado para armazenar material genético de
pacientes com Covid-19
mos, ainda num futuro próximo,
a estudos mais complexos sobre
o coronavírus”, disse Nogueira.
“A Famerp é uma instituição
comprometida historicamente
com a pesquisa e, neste momen
to desafiador de crise sanitária
global, esses investimentos são
essenciais para que nosso corpo
docente e nossos alunos pos-
sam se aprofundar no estudo da
doença e contribuir na busca de
soluções”, complementou o di-
retor geral da Famerp, Dulcimar
Donizeti de Souza.
“O desenvolvimento de qual-
quer país está diretamente rela-
cionado a investimentos em
Pesquisa. Inovação, pesquisa,
capacitação científica ainda são
bens públicos e precisam ser ze-
lados. Toda minha gratidão aos
gestores desta instituição, que
tem rompido as barreiras do
nosso país e vem se destacando
como referência em pesquisa no
mundo todo”, afirmou o deputa-
do Kim Kataguiri em suas redes
sociais.
Os recursos foram anuncia-
dos em janeiro. A emenda tam-
bém beneficiará o Hospital de
Base, com R$ 1 milhão para am
pliação da ala de Emergência. N
Findeslab e Sesi ES aprovam três projetos no Edital de Inovação para a Indústria
Famerp recebe 'Ultra-Freezer' para pesquisa
do novo coronavírus
SESI lança protocolo para retomada de atividades em tempos de Covid-19
Já o projeto “Equipamento A-
tenuador de Ruído do Processo
de Corte de Blocos” foi desen-
volvido por em conjunto por
quatro empresas do setor de ro-
chas ornamentais que tinham
um desafio em comum, são elas:
Magban, Cajugran, Bramagran,
Colodetti. Ele foi selecionado na
categoria “Inovação Setorial”.
Desenvolvimento
Os projetos foram escritos
pela equipe do Findeslab junta-
mente com a área técnica do
Sesi ES, tendo o apoio das in-
dústrias participantes, que for-
neceram dados e explicaram os
problemas enfrentados em seus
setores.
Para desenvolver esse proje-
to, foi utilizado a metodologia
Sesi Golab. Inspirada no Design
Sprint, criado pela Google Ven-
máxima proteção da saúde do
trabalhador. São orientações,
por exemplo, sobre novos lay-
outs dos espaços de trabalho,
novas rotinas, medidas de lim-
peza e higiene e serviços de saú-
de que podem ser adaptadas às
realidades específicas de cada
empresa, de acordo com seu
porte, ramo de atividade, quadro
epidemiológico e capacidade de
investimento.
Por meio de linguagem sim-
ples e uso de imagens para faci-
litar a compreensão, o docu-
mento traz recomendações em
quatro frentes: adequações no
ambiente, novas rotinas de tra-
balho, ciclo de cuidado com a
saúde das pessoas e pesquisa e
inovação. Confira algumas das
principais diretrizes do protoco-
lo:
ADEQUAÇÕES NO AMBIEN-
TE
Desinfecção e limpeza de am-
bientes de trabalho
- Reforçar limpeza de locais
mais expostos ao toque das
mãos a cada duas horas (maça-
netas, corrimões, botões de ele-
vador);
- Disponibilizar álcool em gel
e aumentar estações para lava-
gem das mãos;
- Manter ambientes bem ven-
tilados;
- Aumentar a frequência de
limpeza e troca de filtros bioló-
gicos no ar condicionado;
- Aumentar a limpeza de pi-
sos.
Sinalização, layout de esta-
ções de trabalho e ambientes de
uso coletivo
- Inserir marcações no chão
para garantir distância mínima
de dois metros entre as pessoas
em situações que podem favo-
recer aglomeração, como filas
de refeitório ou de elevadores;
- Assegurar alternância da
estação de trabalho entre os tur-
nos;
- Implantar barreiras físicas
para locais de atendimento ao
público;
- Suprimir ou reduzir o uso
de maçanetas, catracas e qual-
quer superfície de contato com
as mãos;
- Identificar objetos de uso
pessoal.
Medidas administrativas pa-
ra reforçar distanciamento so-
cial
- Sentar-se sempre em posi-
ção fixa no local de trabalho, em
ônibus, refeitórios e em áreas de
descanso para possibilitar a
identificação de quem teve con-
tato próximo em caso de trans-
missão;
- Reduzir a lotação de eleva-
dores;
- Privilegiar reuniões por te-
leconferência;
- Escalonar os horários e in-
tervalos de início e término do
turno, considerando jornadas de
trabalho menores nos primeiros
meses.
Comunicação, treinamento e
orientações
- Comunicar protocolos aos
trabalhadores antes do retorno
ao trabalho;
- Realizar treinamentos e en-
contros virtuais para passar ori-
entações sobre novos procedi-
mentos;
- Implementar medidas de
comunicação em pontos estraté-
gicos no ambiente de trabalho,
como locais coletivos, em equi-
pamentos de uso coletivo e em
Findeslab e o Sesi ES desenvol-
veu e submeteu cinco projetos
ao “Edital de Inovação para a
Indústria”, dos quais três foram
aprovados.
O Edital: O “Edital de Inova-
ção para a Indústria” financia o
desenvolvimento de produtos,
processos ou serviços inovado-
res, com o objetivo de aumentar
a produtividade e a competitivi-
dade da indústria brasileira, a-
lém de promover a otimização
da segurança e saúde na indús-
tria. Podem participar empresas
do setor industrial de todos os
tamanhos, inclusive startups de
base tecnológica. Ao todo, o E-
dital lançado em 2019, contou
com 11 categorias. O Edital vai
financiar projetos a partir de R$
200 mil até R$ 1 milhão, depen-
dendo da categoria. Os recursos
são administrados por unidades
do Senai ou Sesi, sendo desti-
nados somente para o desenvol-
vimento dos projetos. N
estações de trabalho;
- Veicular protocolos nos ca-
nais de comunicação institucio-
nais;
- Reforçar comunicação po-
sitiva e que apoie sentimentos
de esperança e engajamento nas
medidas de proteção.
NOVAS ROTINAS DE TRA-
BALHO
- Manter trabalhadores de
grupo de risco preferencialmen-
te em teletrabalho. Se não for
possível, priorizar a esses fun-
cionários trabalho interno sem
contato com clientes;
- Adotar medidas de proteção
individual no trabalho presen-
cial, como uso de máscaras e hi-
gienização de mãos, calçados e
dos materiais usados nos pos-
tos de trabalho;
- Adotar medidas de cuida-
dos com a saúde mental, como
o estímulo a iniciativas em que
trabalhadores se apoiem mutua-
mente nas dificuldades.
CICLO DE CUIDADO COM A
SAÚDE AS PESSOAS
- Imunizar trabalhadores
contra a gripe;
- Monitorar pessoas assinto-
máticas por meio do telemonito-
ramento e controle térmico;
- Acompanhar casos sinto-
máticos por meio de teleatendi-
mento, teleconsulta e testagem;
- Acompanhar a recuperação
de pacientes com covid-19 e re-
torno ao trabalho por meio de o-
rientações de isolamento, telea-
companhamento e testagem.
PESQUISA E INOVAÇÃO
Identificar precocemente con-
taminação por covid-19 do am-
biente de trabalho por meio de
testagem; entre outros. N
(Fonte: SESI)
Os projetos foram aprovados nas categorias “Inovação em
Segurança e Saúde no Trabalho (SST) e Promoção da Saúde (PS)”
e “Inovação Setorial”. Ao todo, são mais de R$ 2 milhões em
recursos para o desenvolvimento das soluções propostas
tures, trata-se de uma caixa de
ferramentas de aceleração de
ideias, que estimula a criativi-
dade e envolve diretamente as
indústrias. Ele reúne práticas de
estratégia de negócios, inova-
ção, ciência do comportamento
e design thinking.
“É um método nacional. Com
ele, entendemos bem o proble-
ma, desenhamos a melhor solu-
ção e depois desenhamos o pla-
no do projeto e submetemos ao
edital. Isso deu muito certo. É
muito difícil aprovar projetos
neste ‘Edital de Inovação da In-
dústria’, porque ele é nacional e
muito concorrido. Termos três
projetos aprovados valida que o
Findeslab está no caminho certo
e que consegue trabalhar em
conjunto com o Sesi, se apro-
priar de iniciativas do próprio
departamento nacional com fer-
ramentas que ajudam a impul-
sionar esse processo de inova-
ção”.
Ao todo, a parceria entre o
Norminha, 18/06/2020
O Serviço Social da Indústria
(SESI) produziu protocolo para
ajudar empresas na retomada
das atividades produtivas em
tempos de covid-19. O docu-
mento, que está disponível gra-
tuitamente no Portal da Indús-
tria, foi elaborado por médicos
do trabalho, epidemiologistas,
engenheiros de saúde e segu-
rança no trabalho, psicólogos e
outros especialistas do SESI. O
guia reúne recomendações e
melhores práticas referendadas
por órgãos nacionais e interna-
cionais de saúde para orientar
empresas em planos de retorno
e aumento gradual e seguro das
atividades, e reforça que as em-
presas também estejam sempre
alinhadas às recomendações es-
pecíficas das autoridades sani-
tárias locais.
“O SESI se debruçou sobre
as melhores práticas que estão
sendo adotadas por governos e
pelas empresas ao redor do
mundo para a preservação da
saúde do trabalhador durante a
pandemia de Covid-19, ao mes-
mo tempo em que se busca a
manutenção de emprego e ren-
da. O protocolo reforça a neces-
sidade de empresas seguirem as
recomendações da Organização
Mundial da Saúde e das auto-
ridades locais para o efetivo
combate à contaminação pela
covid-19”, destaca o presidente
da Confederação Nacional da In-
dústria (CNI), Robson Braga de
Andrade.
O conjunto de recomenda-
ções contidas no protocolo ofe-
recem parâmetros para que em-
presas realizem adequações no
ambiente de trabalho visando à
Página 03/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 03/12
Norminha, 18/06/2020 O mercado de EPIs está em
franco crescimento no Brasil
(ainda mais agora com a pande-
mia do coronavírus!!!). Entre os
motivos para isso estão as exi-
gências e regulamentações go-
vernamentais de segurança do
trabalho. Segundo a ANIMA
SEG, em 2018, essa indústria
movimentou R$ 4,36 bilhões no
país, com destaque para o seg-
mento de Vestimentas e Luvas
de Segurança, como Luvas de
Raspa para Soldador e Luva de
Vaqueta. O balanço de 2019 ain-
da não foi divulgado, mas a enti-
dade adiantou que o mercado
manteve a mesma tendência do
ano anterior.
Nesse cenário, muitos em-
preendedores brasileiros vêm
mirando no setor e se pergun-
tando como abrir uma loja de
EPIs de sucesso. Se você che-
gou até aqui, provavelmente tem
esse objetivo e, por sua vez, di-
versos questionamentos sobre
como empreender na área e ter
bons resultados. Nesse caso,
chegou ao lugar certo. Acompa-
nhe o blogpost e veja nossas di-
cas de como implementar o pro-
jeto na prática!
Compreenda a importância
do segmento
Muito mais do que um nicho
de vendas, o segmento de EPIs
visa garantir a integridade e sa-
lubridade de trabalhadores que,
em seu dia a dia, podem correr
riscos caso não estejam devida-
mente paramentados.
Por isso, ao iniciar o plane-
jamento para abrir uma loja de
EPIs é importante ter isso em
mente para, então, estabelecer a
missão e os valores da empresa
tanto para o posicionamento de
marca quanto para a responsa-
bilidade social que a área envol-
ve.
Qual o investimento para a-
brir uma loja de EPIs
Entre as principais dúvidas
de quem pretende abrir uma loja
de EPIs é: “quanto custa montar
uma loja de EPIs?”. O montante
a ser investido depende de fato-
res como o tamanho do estabe-
lecimento, a localização, a varie-
dade de produtos em estoque, o
valor do aluguel, as contrata-
ções de pessoal, entre outros de
talhes a serem levados em con-
sideração.
Para que o futuro empresário
tenha a real noção de valores, é
fundamental que faça um levan-
tamento de todos os itens que
deverão compor o empreendi-
mento nos primeiros meses e fa-
ça os cálculos.
Nesse aspecto é importante
frisar que, além do investimento
em infraestrutura e no capital
humano, é preciso contar com
uma quantia para capital de giro,
já que o lucro leva algum tempo
para aparecer e é preciso ter di-
nheiro para fazer novos investi-
mentos e manter a empresa fun-
cionando nos primeiros anos.
Responder a pergunta quanto
custa montar uma loja de EPIs é
impossível, mas podemos dizer
que uma loja, de porte pequeno,
ficará na faixa de R$ 75 mil a R$
110 mil reais.
Passo a passo para abrir uma
loja de EPIs
Para que qualquer negócio
tenha bons resultados, uma das
estratégias essenciais é ter co-
nhecimento dos potenciais cli-
entes e seus respectivos setores
de atuação. Esse é um mercado
que envolve os mais diversos
setores mas, de maneira geral,
são os de construção, saúde, in-
dustrial, agrícola, limpeza, entre
outros. Nesse aspecto, o empre-
endedor pode planejar aqueles
que serão atendidos ou se ofere-
cerá uma variedade de produtos
que atenda a todos eles.
Com isso em mente, outros
passos importantes são:
Entender a legislação traba-
lhista
Como dissemos, um dos fatores
que vêm ocasionando o cresci-
mento do Mercado de EPIs é a
legislação trabalhista. Portanto,
além de conhecer os potenciais
clientes que pretendem comprar
EPIs, é imprescindível que o
empreendedor conheça as leis e
normas de segurança do traba-
lho, de modo a influenciarem
nos produtos a serem comercia-
lizados e na postura de atendi-
mento ao cliente.
Escolher os itens ideais
Outra etapa importante é in-
vestir nas mercadorias que te-
nham maior demanda, já que
produto parado no estoque é si-
nônimo de prejuízo. De acordo
com a ANIMASEG, os produtos
mais comprados são: vestimen-
tas de segurança, luvas de segu-
rança, calçados e óculos para
proteção.
Comprar EPIs de qualidade
Tão importante quanto co-
nhecer os clientes, o mercado e
a legislação, é oferecer produtos
de qualidade. Por exemplo, se a
loja vai disponibilizar produtos
como Luva de Raspa Soldador,
Luva de Vaqueta Mista, Botinas
de Segurança e Óculos de Pro-
teção, deve buscar bons forne-
cedores, que unam preços com-
petitivos e itens realmente segu-
ros e duradouros.
Se esses não forem de con-
fiança ou tiverem preços eleva-
dos, podem inviabilizar o negó-
cio, fazendo com que a empresa
abra mão da sua margem de
lucro para continuar competiti-
va.
Entender profundamente os
produtos
Um empreendedor deve co-
nhecer o mercado em que atua
e, principalmente, o seu próprio
negócio. Portanto, é recomen-
dado entender tudo sobre os
produtos disponíveis na loja,
sua importância, função e parti-
cularidades.
É necessário, por exemplo,
saber distinguir uma Luva de
Vaqueta de uma Luva de Vaque-
ta Mista e os diferentes tipos de
Como abrir uma Loja de EPIs
Luvas disponíveis. Dominar es-
sas informações é relevante para
criar autoridade tanto para o em-
presário quanto para a loja.
Buscar uma boa localização
Uma loja bem localizada tem
mais chances de ter aumentar as
vendas. Por isso, o empreende-
dor deve avaliar o perfil dos po-
tenciais clientes e buscar espa-
ços próximos a estacionamen-
tos e centros comerciais, bem
como tenham movimentação de
pessoas. Com esses cuidados, é
“meio caminho andado” para
vender um número maior de E-
quipamentos de Proteção.
Colaboradores
Atualmente, a experiência
que o consumidor tem com uma
empresa faz toda a diferença nas
vendas. Portanto, é fundamental
que, ao selecionar o quadro de
colaboradores, os mesmos te-
nham os conhecimentos técni-
cos necessários e, ao mesmo
tempo, sejam organizados, á-
geis, empáticos e cordiais.
Além disso, uma equipe mo-
tivada e engajada ao longo do
tempo depende de uma lideran-
ça que crie estratégias de moti-
vação e ofereça oportunidades
de capacitação com treinamen-
tos, palestras e outros.
Invista no digital
Hoje em dia, por mais que o
foco dos empreendedores seja
montar uma loja física, investir
nos canais digitais virou ques-
tão de sobrevivência. Isso se de-
ve tanto às mudanças no perfil
do consumidor, que pesquisa e
busca soluções no ambiente
virtual, quanto à situações como
a pandemia de coronavírus, que
requer o distanciamento social
como uma das medidas de con-
tenção.
Em função de situações co-
mo essas, as lojas online ganha-
ram ainda mais força. Entre as
vantagens estão o maior alcance
de clientes, a redução de custos
e, consequentemente, o aumen-
to na lucratividade. N
Fernando Zanelli
RAIVA DÓI QUANDO SE SENTE!
Norminha, 18/06/2020 Raiva, que emoção é essa, parece uma loucura momentânea, que nos
priva de razão? Em variados graus, da mera irritação aos acessos de
fúria, nos impele a atitudes que, em momentos que nos conscientiza-
mos chega a nos assustar. O mais complicado é que, se simples-
mente engolir a ira pode ser muito prejudicial, expressá-la livremente
também costuma ser desastroso. No entanto seguem algumas orien-
tações assertivas de que como administrar tal emoção na medida em
que esta surgir.
Assumir o que está sentindo no momento é um dos caminhos
adequados para buscar o devido equilíbrio de forma consciente. Se
tentar esconder ou disfarçar a raiva, evitando aceitar que é uma emo-
ção que pode sim hora ou outra nos envolver, em muitos casos é
suficiente para acalmar-se.
Afaste-se, se acha que pode fazer algo de que possa se arrepender
no futuro, fique longe do objeto de raiva. Tenha em mente que a fúria
passa, mas os estragos feitos podem permanecer por muito tempo.
Cuidado com a metralhadora, pois me geral, evitamos despejar a
ira sobre as figuras de autoridade que nos incomodam, mas podem
promover alguma retaliação. Parece ser mais fácil descontar o mau
humor sobre aqueles que não podem se defender, como os que ocu-
pam cargos subalternos, ou pessoas próximas, que sabemos que
nos amam (filho, pais, amigos ou cônjuges).
Não justifique. Passado o auge da raiva, é comum buscarmos es-
tratégias para culpabilizar o outro, mas a verdade é que somos res-
ponsáveis por nossas escolhas e atitudes. Não importa o que o outro
fez, ele não obrigou você ao quer que fosse.
Respire e considere que a primeira pista da perda de controle é a
alteração da respiração. Por isso, quando se sentir irritado, preste
atenção na cadência com que inspira e espira e no percurso que o ar
faz dentro do seu corpo.
Faça o que lhe faz bem em vez de continuar sob o efeito desgas-
tante da situação que provocou tanto estresse, mude o foco. Desli-
gue-se conscientemente do que o incomoda e dedique-se a fazer
algo que lhe traga bem-estar: fique perto da natureza, leia um livro
ou assista a um filme, de preferência divertido.
Considere outro jeito de agir, passado o momento irritação, pense
na situação que provocou o descontrole e imagine-se exatamente no
mesmo contexto agindo de outra forma com mais serenidade, esco-
lhendo as palavras e o tom que realmente gostaria de usar. Se neces-
sário, repita esse exercício para se familiarizar com formas mais sau-
dáveis de lidar com o que o incomoda.
Procure ajuda, pois falar sobre o que lhe aborrece com amigos ou
colegas não costuma trazer grandes benefícios, principalmente se a
irritação acontece com frequência. O mais indicado é tratar do as-
sunto numa sessão de psicoterapia, ou em contato com um líder reli-
gioso de vossa confiança e ou até mesmo com um familiar que pos-
sui experiência de vida a mais que a sua, visando obter orientações
sensatas a cerca do problema.
“Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com a
intenção de atirá-lo em alguém; é você que se queima”. Buda
N Carina Almeida Ramos Medina
Psicóloga, Neuropsicóloga & Hipnoterapeuta Clínica
CRP/SP 06/82542
www.centrodeterapiaaplicada.com.br
CLIQUE AQUI E ASSISTA ENTREVISTA COM DR. NAVARRO - CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO CORPORATIVO
Página 04/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 – 18/06/2020 - Fim da Página 04/12
Norminha, 18/06/2020 © José Augusto da Silva Filho
Indubitavelmente que na era da
transformação digital, há uma
maior necessidade e transparên-
cia para um ambiente seguro
também para a área de SST,
usando estas tecnologias por
nós profissionais do setor, sem
dúvida alguma.
Neste novo tempo que per-
meiam a Indústria 4.0, onde im-
pera estudos ergonômicos mais
avançados envolvendo as áreas
psicofisiológicas e biomecâni-
ca, com a utilização de exoes-
queletos na produção, sistemas
de gestão em SST para ser im-
plantados e implementados por
todas as empresas em 2021
(GRO), percepção de riscos e
segurança baseada em compor-
tamento, uso de nanotecnolo-
gias e de drones para pesquisas,
monitoramento e planos de ação
em segurança do trabalho, trei-
namentos em EaD já autorizados
pelo governo são verdadeiros
desafios para a nossa área, para
uma produção mais segura e
uma segurança e proteção mais
efetiva e real para todos os tra-
balhadores.
Conhecer e aprender a utili-
zar as modernas instrumentação
digital de higiene ocupacional, é
fundamental, pois ira medir as
concentrações de agentes quí-
micos, e as intensidades dos a-
gentes físicos, que possuem
software com tecnologia Dro-
pbox, central de monitoramento
remoto e, a realização de medi-
ções de temperatura IBUTG com
tecnologia wireless. É um dife-
rencial enorme para todos os
profissionais de nossa área de
atuação.
Enfim, são novas ferramentas
tecnológicas que atualmente au-
xiliam tanto na gestão em SST,
que no meu ponto de vista são
irreversíveis; aliadas ao traba-
lho, facilita e melhora a qualida-
de para a efetiva segurança e
saúde para todos os trabalhado-
res.
Aliada a estas tecnologias
que apresentei, será fundamen-
tal e nunca esquecermos ou a-
bandonarmos os aspectos hu-
manísticos e comportamentais
junto aos trabalhadores, previs-
to principalmente na atual legis-
lação do GRO, em seu item 1.5.
3.3, alínea a) ...percepção de ris-
cos ocupacionais e complemen-
to, a Segurança Baseada em
Comportamento - SBC.
Estas tecnologias estão influ-
enciando o mundo do trabalho e
a SST, e se faz necessária uma
gestão dos riscos potenciais à
segurança e saúde no trabalho,
através de orientações e supor-
tes necessários.
Novas ferramentas tecnológi-
cas na gestão em SST
Existe uma larga oferta de
software no Brasil para o geren-
ciamento de riscos ocupacio-
nais para as organizações, volta-
dos para segurança e saúde o-
cupacional. Elas otimizam os
processos e a prevenção dos
riscos, o que possibilita a confi-
guração e adequação conforme
as necessidades, utilizando-se
sistemas significativo e atuais,
tais como: Oracle EBS e HCM
Cloud, SAP HCM.
Com esta inovação tecnoló-
gica os benefícios são enormes
e a forma de atuar na área de se-
gurança e saúde no trabalho,
mudou mais do que nunca, se
modernizou trazendo inúmeros
benefícios para a área de SESMT
e Consultorias / Assessorias,
com automatização de proces-
sos, no controle da documenta-
ção, gerenciamento informatiza-
do de informações com relação
aos programas oficiais exigidos
pelo governo, incluindo o LT
CAT e PPP.
Beneficia também o controle
e entrega de EPIs (distribuição e
especificações técnicas), relato-
rios de conformidade / não con-
formidade, mensageria, contro-
les dos acidentes e das doenças
ocupacionais, estatísticas e in-
dicadores, absenteísmo e tantos
outros recursos importantes,
para uma boa gestão.
Treinamentos EaD
As inovações tecnológicas
estão presentes para oferecer o
melhor para o ensino e aprendi-
zagem, portanto, iremos citar al-
gumas já presentes no mercado
e que estão sendo aplicadas.
Streaming, Webcasting e Si-
mulcasting
O Streaming é uma tecnolo-
gia que envia informações mul-
timídia, através da transferência
de dados, utilizando redes de
computadores, especialmente a
Internet, e foi criada para tornar
as conexões mais rápidas. Para
os treinamentos em EaD estas
tecnologias representam um
grande avanço para o ensino e
para a interatividade.
Há também, que destacamos,
o live streaming, que permite o
utilizador ver um programa que
está sendo transmitido ao vivo.
Existem também a possibilidade
de transmitir um evento através
do live streaming, para as pes-
soas que estejam longe possam
assistir.
Com relação a transmissão e
produção de materiais, a tecno-
logia avançada, que hoje já é uti-
liza no Brasil, é a 4K (Ultra High
Definition) e a integração com o
sistema Active Directory/SSOs/
Logins Externos.
Os certificados são emitidos
de forma criptografadas e com
QR Code, o que garante e asse-
gura a não reprodução fraudu-
lenta de certificados.
Com a aplicação desta novas
tecnologias em treinamentos na
área de SST, ensinado e capaci-
tando os trabalhadores, ela vem
otimizar e permite grande facili-
dades quanto a tempo, econo-
mia (pois os preços são mais
baixo do que os presenciais),
possibilitando formar um maior
número de trabalhadores, cola-
borando com a produtividade
das organizações.
É possível com estas tecno-
logias citadas assistir os vídeos
As Inovações Tecnológicas a Serviço da Segurança do Trabalho e/ou tele aulas em streaming via
smartphones por meio de apli-
cativos próprio exigindo uma
conexão de dados ou através do
wifi, facilitando os treinandos,
inclusive com plataformas de a-
poio com chat e outras.
Concluindo, é essencial um
up grade na área de Segurança e
Saúde no Trabalho no Brasil,
pois as mudanças e as novas
tecnologias já chegaram nesta
área há tempos e a tendência é
evoluir.
Como as novas tecnologias
têm mudado a forma das pes-
soas se comunicarem, trabalha-
rem e aprenderem, este cenário
se torna cada vez mais desafia-
dor.
Portanto, se atualizar e capa-
citar é a palavra de ordem diante
destas transformações e inova-
ções tecnológicas na área da
SST. N
José Augusto da Silva Filho
Jornalista - Reg. Prof. nº 0089062
Técnico de Segurança do Trabalho
Instrutor do Curso GRO / PGR
coronavírus e doou R$ 1 milhão
para a Associação e Fraternida-
de São Francisco de Assis na
Providência de Deus, mantida
pela ordem dos franciscanos. A
entidade mantém, desde 2019, o
Barco Hospital Papa Francisco,
que presta atendimento de saú-
de a mais de mil comunidades
ribeirinhas do Pará e do Amazo-
nas.
No Uruguai, um dos países
sul-americanos onde a compa-
nhia tem plantas, estão sendo
doadas 48 mil latas de carne ao
Ministério do Desenvolvimento
Social, que usará o produto para
complementar cestas de emer-
gência. Pelos próximos dois
meses, semanalmente, a Marfrig
também distribuirá 3,5 mil refei-
ções à base de carne bovina,
servidas nas cidades nas quais
mantém operação, entre outras
contribuições. N Carnetec
FAÇA UMA COMPRINHA E AJUDE A MANTER NORMINHA NO AR
Este é um pacote de 59 dinâmicas, em PDF, exclusivo para
profissionais que estão envolvidos de forma direta ou indireta com
a “Segurança do Trabalho”.
https://go.hotmart.com/J14605895D
Este é um pacote de 59 dinâmicas, em Vídeo, exclusivo para
profissionais que estão envolvidos de forma direta ou indireta com
a “Segurança do Trabalho”.
https://go.hotmart.com/A20470095V
DDS na Prática: São 50 apresentações criadas em PowerPoint com
imagens de alta resolução, os temas são práticos e buscam gerar
um resultado surpreendente diante de cada tema abordado!
https://go.hotmart.com/X26380444D
Adquira agora mesmo o material visual utilizado no Treinamento
"Mudando a sua forma de perceber riscos".
https://go.hotmart.com/K33670310Y
Norminha gratuitamente no seu e-mail Basta informar para [email protected] seu nome completo,
profissão, cidade, estado e o e-mail que quer receber as edições
Norminha no seu Grupo de Whats Basta adicionar nosso Whats 18 99765-2705 no seu Grupo que
toda quinta-feira iremos postar as edições
Toda quinta-feira, às 19h57 (horário de Brasília) tem Live de Norminha
Assista no Instagram:
https://www.instagram.com/norminha_revista/
Todas Norminhas disponíveis: http://www.norminha.net.br/Norminha/nor
minhas.asp
Veja nossos vídeos no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCPhO
OFBhOJnvooqstj8YvLg
MUITO OBRIGADO PELO APOIO
Norminha, 18/06/2020 A Marfrig doou na terça-feira
455 vacinas contra o vírus influ-
enza para a prefeitura da cidade
de Promissão, no estado de São
Paulo.
As vacinas, que combatem
infecções virais do sistema res-
piratório, auxiliam o combate ao
novo coronavírus.
No início deste mês, a em-
presa já havia doado 250 vaci-
nas contra H1N1 em Mineiros
(GO).
Além das vacinas, a Marfrig
produziu e distribuiu álcool gel
a todos os seus funcionários no
Brasil e a instituições e hospitais
localizados nas cidades nas
quais a companhia possui uni-
dades.
A Marfrig também anunciou
a doação de R$ 7,5 milhões para
o Ministério da Saúde para a
compra de 100 mil testes rápi-
dos para diagnosticar o novo
Marfrig doa 455 doses de vacinas contra H1N1 para prefeitura de Promissão
Página 05/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 05/12
Norminha, 18/06/2020 A Caixa Econômica Federal
divulgou no sábado (13) o ca-
lendário da nova rodada de sa-
ques do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS). Tra-
balhadores com contas ativas e
inativas poderão sacar até R$
1.045 por pessoa, limitado ao
saldo total das contas.
Ou seja, trabalhadores que
tenham valores acima de um sa-
lário mínimo vão poder sacar
somente R$ 1.045, independen-
temente de quantas contas pos-
suem no fundo. Quem tem um
valor inferior a R$ 1.045 poderá
sacar todo o dinheiro que possui
parado no FGTS.
Os valores serão depositados
em poupança digital aberta gra-
tuitamente em nome do traba-
lhador na Caixa Econômica Fe-
deral. A abertura dessas contas
foi autorizada pelo governo via
medida provisória editada neste
sábado. A movimentação será
via aplicativo Caixa TEM.
O dinheiro será creditado a
partir do dia 29 de junho a 21 de
setembro. A ordem vai depender
do mês de aniversário da pes-
soa. Uma vez creditado o valor,
a pessoa já pode usar o apli-
cativo Caixa TEM para pagar:
boletos de qualquer instituição
financeira; contas de água, luz e
telefone; e fazer compras em
mais de 3 milhões de estabele-
cimentos que possuem maqui-
ninhas que aceitam o paga-
mento via QR Code gerado pelo
app Caixa TEM.
O valor estará disponível pa-
ra saque e transferência somente
a partir de 25 de julho até no-
vembro, também variando com-
Cronograma: estado de calamidade adia entrada do 3º grupo de obrigados
Norminha, 18/06/2020 O estado de calamidade pública
decorrente da pandemia de Co-
vid-19 afetou as empresas do
país sendo que algumas até tive-
ram suas atividades suspensas.
Por isso, o calendário de obriga-
toriedade do eSocial será altera-
do nos próximos dias. As em-
presas pertencentes ao 3º grupo
de obrigados (empregador op-
tante pelo Simples Nacional,
empregador pessoa física – ex-
ceto doméstico, produtor rural
PF e entidade sem fins lucrati-
vos) iniciariam o envio dos e-
ventos periódicos (folhas de pa-
gamento) a partir de setembro
deste ano, conforme calendário
atual. Além delas, os órgãos pú-
blicos federais e as organiza-
ções internacionais (grupo 4)
também começariam a fase 1 em
setembro próximo.
forme o mês de aniversário. Ou
seja, só a partir dessas datas é
que as pessoas vão poder sacar
o dinheiro em espécie ou trans-
ferir para conta que possui em
outro banco.
Caso não o dinheiro não seja
sacado ou transferido até 30 de
novembro de 2020, o montante
retorna para conta do trabalha-
dor no FGTS, com a devida cor-
reção. Se o trabalhador não tem
interesse em resgatar o dinheiro,
ele também pode acessar a partir
do dia 19 de junho o site ou app
do FGTS e informar que não
quer o depósito automático.
Saques atrasaram
A liberação do dinheiro esta-
va prevista para a partir do dia
15 de junho, segundo a medida
provisória editada 946 pelo go-
verno no começo de abril. Mas,
de acordo com o calendário di-
vulgado pela Caixa, os valores
só começarão a ser creditados
em 29 de junho e o saque do di-
nheiro em espécie começará a-
penas no fim de julho.
O presidente da Caixa, Pedro
Guimarães, justificou o atraso à
necessidade de o banco abrir as
contas digitais para milhões de
trabalhadores. "Não se abre uma
conta poupança digital de uma
hora pra outra. E a medida pro-
visória autorizando a abertura foi
publicada há uma hora", expli-
cou em entrevista coletiva virtual
no começo desta tarde (sábado,
dia 13/06).
Ele negou que o atraso tenha
sido motivado pela falta de papel
moeda. "Não existe falta de pa-
pel. Essa discussão não existe.
O objetivo é evitar aglomera-
ções. Oito em cada dez brasi-
O adiamento também abran-
gerá os eventos de Segurança e
Saúde do Trabalhador – SST,
previstos para iniciarem em
setembro para as empresas do
1º grupo de obrigados (empre-
sas com faturamento anual su-
perior a R$ 78 milhões).
O calendário será modificado
"Confira o calendário completo:"
Mês
Aniversário
"Crédito conta Caixa TEM" "Disponível para saque e
transferência"
Janeiro 29/06 25/07
Fevereiro 06/07 08/08
Março 13/07 22/08
Abril 20/07 05/09
Maio 27/07 19/09
Junho 03/08 03/10
Julho 10/08 17/10
Agosto 24/08 17/10
Setembro 31/08 31/10
Outubro 08/09 31/10
Novembro 08/09 31/10
Dezembro 21/09 14/11
leiros receberão algum recurso
da Caixa”, afirmou Guimarães
ao se referir também ao paga-
mento do auxílio emergencial de
R$ 600 e ao benefício ao tra-
balhador com salário reduzido.
60 milhões de brasileiros se-
rão beneficiados
A nova rodada de saques do
FGTS foi autorizada pelo gover-
no no começo de abril, quando
foi publicada a medida provisó-
ria 946, permitindo a operação.
Mas ainda faltava a Caixa, ope-
radora do FGTS, definir como
seria feita a retirada do dinhei-
ro.
O objetivo da medida é redu-
zir os impactos na economia cau
e o adiamento compreenderá
tdas as empresas e entidades
que ainda não estão obrigadas
ao eSocial. As novas datas serão
divulgadas no Portal, assim que
forem definidas pelos entes que
compõem o eSocial.
N Proteção
"Saque de até R$ 1.045 do FGTS vai atrasar. Confira o calendário completo"
csados pela pandemia do novo
coronavírus. A expectativa é que
os saques injetem R$ 36,8 bi-
lhões na economia até o fim do
ano. Segundo a Caixa, 60 mi-
lhões de pessoas poderão sacar
até R$ 1.045.
Essa é a segunda vez que o
governo Bolsonaro autoriza um
saque imediato do FGTS. Em
2019, foram liberados até R$
500 ou até R$ 998 por conta pa-
ra saque. No total, foram pagos
R$ 28,1 bilhões para 60,4 mi-
lhões de trabalhadores em todo
o país. O número ficou abaixo
dos R$ 40 bilhões esperados. N
Gazeta do Povo
COMPRE AGORA Ajude Norminha Um pacote de 59 dinâmicas,
em PDF, exclusivo para
profissionais que estão
envolvidos de forma direta ou
indireta com a “Segurança do
Trabalho”.
https://go.hotmart.com/J14605895D
Um pacote de 59 dinâmicas,
em Vídeo, exclusivo para
profissionais que estão
envolvidos de forma direta ou
indireta com a “Segurança do
Trabalho”.
https://go.hotmart.com/A20470095V
DDS na Prática: São 50
apresentações criadas em
PowerPoint com imagens de
alta resolução, os temas são
práticos e buscam gerar um
resultado surpreendente diante
de cada tema abordado!
https://go.hotmart.com/X26380444D
Norminha, 18/06/2020 A Associação Nacional da In-
dústria de Material de Seguran-
ça e Proteção ao Trabalho (ANI-
MASEG), em uma campanha de
solidariedade para combate à
COVID-19, reuniu fabricantes
nacionais para doação de más-
caras de proteção respiratória
descartáveis do tipo PFF2 (N
95). As empresas Air Safety, Al-
liance, Camper, Carbografite,
Delta Plus, KSN, Lubeka, Plas-
tcor e Tayco doaram, juntas, um
milhão de máscaras para o Mi-
nistério da Saúde (MS). O total
da doação foi fracionado em
quatro lotes mensais contendo
250 mil máscaras PFF2. A 1ª
remessa do material foi entregue
na terça, 09/06, na Coordenação
de Armazenamento e Distribui-
ção Logística de Insumos Estra-
tégicos para a Saúde (COADI)
do MS, em Guarulhos, SP.
Produto nacional
Qualidade e eficácia compro-
vadas, além do preço mais com-
petitivo diferenciam as máscaras
PFF2 (N95) nacionais de vários
modelos importados. De acordo
com a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), o EPI só pode
ser posto à venda ou utilizado
tendo o Certificado de Aprova-
ção (CA), emitido pela Secreta-
ria do Trabalho. Para obter o CA,
o produto precisa ter o Certifica-
do de Conformidade emitido
pelo INMETRO.
A ANVISA já publicou duas
Resoluções de interdição caute-
lar (RE nº 1.552, de 12/05/2020
e RE nº 1.869, de 09/06/2020)
proibindo a comercialização e
distribuição de mais de 100
modelos de máscaras PFF2,
N95 ou equivalente importados,
na grande maioria de origem
chinesa, para uso em serviços
de saúde. O órgão citou a Food
and Drug Administration (FDA),
com a qual mantém acordo de
confidencialidade para o com-
Fabricantes nacionais doam ao Ministério da Saúde um milhão de máscaras PFF2 (N95)
partilhamento de informações
sobre segurança, eficácia e qua-
lidade dos produtos regulamen-
tados por ela. A FDA considerou
um monitoramento feito pelo
National Institute for Occupatio-
nal Safety and Health (NIOSH),
apontando falhas de eficiência
na filtragem das máscaras, o que
coloca em risco a saúde dos pro-
fissionais.
Fornecimento de máscaras PFF2
De acordo com a ANIMASEG,
o Brasil conta com 28 empresas
fornecedoras de máscaras PFF2
(N95) aptas e em conformidade
com as normas técnicas exigidas
de qualidade e eficácia, que su-
prem a demanda aumentada do
mercado pelo EPI de proteção
respiratória. Segundo dados a-
purados com as fornecedoras, a
capacidade produtiva é em torno
de 40 milhões de máscaras PFF2
por mês.
“Isso significa que estamos
preparados para incrementar o
abastecimento de máscaras PF
F2 para o enfretamento à pande-
mia. Em abril, já havíamos afir-
mado ao governo a capacidade
produtiva nacional para atender
a necessidade do MS, que sina-
lizou na época uma demanda
mensal de cinco milhões de
máscaras. O setor sempre esteve
pronto para estreitar uma parce-
ria entre a indústria nacional de
EPI e os governos federal e esta-
duais”, ressalta o diretor Execu-
tivo da ANIMASEG, Raul Casa-
nova Junior.
Um levantamento da ANIMA-
SEG, embasado na divulgação
no portal do MS sobre a quanti-
dade de EPIs distribuídos aos
estados, aponta que o governo
entregou, do início da pandemia
até o momento, um total de 3,3
milhões máscaras PFF2 aos Es-
tados.
A máscara PFF2 é um EPI re-
comendado pela ANVISA para
proteção e segurança dos profis-
sionais da saúde que estão na
linha de frente contra a Covid-
19, ao realizar procedimentos
geradores de aerossóis (intuba-
ção, aspiração traqueal, ventila-
ção invasiva e não invasiva,
ressuscitação cardiopulmonar e
coletas de amostras nasotra-
queais), conforme Nota Técnica
da ANVISA nº 04/2020, atuali-
zada em 08/05/2020. N
Página 06/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 06/12
Norminha, 18/06/2020 A Animaseg (Associação Nacio-
nal da Indústria de Material de
Segurança e Proteção ao Traba-
lho) fez um monitoramento e a-
tualizou a lista de fabricantes e
importadoras que atendem a
Consolidação das Leis do Tra-
balho (CLT). Conforme a legis-
lação, o EPI só pode ser co-
mercializado ou utilizado com o
CA, obtido a partir do Certifica-
do de Conformidade emitido pe-
lo INMETRO.
Atendem a esse requisito 28
empresas com, pelo menos, um
modelo de PFF2 com CA. Con-
siderando, ainda, as regras es-
peciais das Portarias INMETRO
nº 102 e SEPTR nº 1.437, até 06/
11/2020 a empresa que tiver so-
mente o Certificado de Confor-
midade do produto ou o Laudo
de Ensaio aprovado também
está legalizada para fornecer PF
F2. Apenas uma empresa se en-
quadra nesse procedimento até
o momento. Vale ressaltar que
os únicos laboratórios acredita-
dos pelo INMETRO para másca-
ras PFF são: Falcão Bauer ou os
membros da ILAC.
Empresas legalizadas com,
pelo menos, um modelo de PF
F2 com CA:
- 3M do Brasil
- Air Safety (SBPR)
- Alliance Soluções Ind.e
Com.
- Ance-Air Comércio Ltda
- BLS do Brasil
- Camper Equips de Proteção
Ltda
- Carbografite Equips Indus-
triais Ltda
- Delta Plus (Pro-Safety)
- Descarpack Descartáveis
do Brasil
- Drager Safety do Brasil
- Filtrax Ind.Com.Equips de
Proteção
- GVS Do Brasil Ltda
- Grazia Indústria e Comércio
de EPI
- Honeywell Indústria de Tec-
nologia
- Intrab Industrial
- KSN – Proteção Respirató-
ria
- Ledan Indústria e Comércio
- Libus Do Brasil Equipa-
mentos
- Lubeka Indústria e Com. Lt
da.
Animaseg publica lista de empresas aptas a fornecer máscaras PFF2 no Brasil
- M.F.Q Resp. Ind. e Com.
- Moldex Metric
- MSA do Brasil
- Oz Safety Equips de Segu-
rança
- Plastcor do Brasil
- Pro-Tech Ind. Equips Pro-
teção
- Sayro do Brasil
- Tayco Equips de Segurança
- VL EPIs e Assessórios
Devido ao Coronavírus, exis-
tem algumas regras especiais na
legislação quanto aos EPIs.
Conforme a Portaria INMETRO
nº 102, de 20/03/2020, que sus-
pende a compulsoriedade do
Certificado de Conformidade
para “Máscaras” PFF2 por 12
meses. Caso o fornecedor opte
por não certificar o produto, de-
ve manter registro de ensaios re-
alizados em laboratório acredi-
tado pelo INMETRO ou por
membro dos acordos de reco-
nhecimento mútuo do Interna-
tional Laboratory Accreditation
Cooperation –ILAC. Assim co-
mo, a Portaria SEPTR nº 1.437,
de 06/05/2020, que estabelece
os procedimentos e requisitos
técnicos para avaliação do EPI; e
concede o prazo de 180 dias pa-
ra que EPIs fabricados ou im-
portados, a partir de 12/11/
2019, possam ser comercializa-
dos e utilizados somente com o
Certificado de Conformidade do
INMETRO e Laudos de Ensaio
(Art.36).
Confira aqui o documento
completo publicado pela Ani-
maseg.
N
Proteção
Norminha, 18/06/2020 Dois pilotos de teste desconhecidos, que em 20 de setembro de
1944, arriscaram as suas vidas, pousando o seu B-24 Libertador no
Rio James, na Virgínia. Este foi um pouso proposital, considerado o
primeiro teste em uma aeronave de tamanho real. Enquanto o avião
aquaplanava por várias centenas de metros, o que quase arrancou
por completo o nariz do bombardeiro, os engenheiros observavam
de um barco nas proximidades, coletando dados sobre o desempe-
nho da aeronave. Os pilotos sobreviveram. Aprendizado: ao pousar
na água, não abaixar o trem de pouso, voar o mais lentamente possí-
vel e com os flaps das asas recolhidos, para o impacto. Na maioria
das vezes que o nariz estivesse erguido. Primeiro aprendizado de Mr.
Sullemberg.
Prossegue o Mr. Sullemberg: -O mais famoso pouso na água an-
tes do meu ocorreu em 15 de outubro de 1956, no voo 943 da Pan
Americana Airways, vindo de Honolulu para São Francisco com 25
passageiros a bordo. Havia também 44 gaiolas de canários vivos no
porão de carga. Sobre o Pacífico, no meio da noite, o Boeing 377
Stratocruiser perdeu dois motores, e os dois restantes estavam sendo
forçados, consumindo uma grande quantidade de combustível. O ca-
pitão Richard Ogg, 42 anos, sabia que já tinha avançado muito em
sua rota para poderem voltar ao Havaí. São Francisco também fora
de alcance. Assim, ele optou por um pouso na água. Circulou durante
várias horas, queimando combustível e esperando a luz do dia, voan-
do sobre um navio da Guarda Costeira dos Estado Unidos que estava
em posição para resgatar os passageiros e os tripulantes. Ao pousar
nas águas, a cauda se partiu e o nariz se rompeu com o impacto, mas
todos os passageiros e tripulantes foram resgatados, antes de 21 mi-
nutos, quando afundou.
Um dos livros interessante “Just Culture” de Sidney Dekker, em-
prestado na biblioteca local. Dekker escreve sobre o equilíbrio entre
assumir responsabilidade e aprender quando se trata de pessoas
relatando problemas de segurança. Sempre acreditei que podemos
tornar mais segura a cultura de uma empresa, um governo ou uma
comunidade, encorajando as pessoas a relatarem os próprios erros
e deficiências de segurança. Este livro era uma confirmação de meus
próprios estudos de tais questões e de meus anos de experiência
como piloto, afirmava Mr. Sullemberg e, complementa:
O primeiro grande acidente aéreo que investiguei pessoalmente
foi o voo 1771 da PSA, que colidiu com as colinas de uma fazenda
perto de Cayucos na Califórnia, no dia 7 de dezembro de 1989. Um
ex-agente da USAir responsável pelos bilhetes chamado Davi Burke,
de 35 anos, fora flagrado em um vídeo de segurança supostamente
roubando 69 dólares em recibos de bebidas de bordo. Ele foi demi-
tido e tentou recuperar o emprego, sem sucesso. Então, decidiu com-
prar uma passagem para o voo 1771 porque seu supervisor estaria
como passageiro no voo. Burke conseguiu embarcar com um revol-
ver Magnum .44. Pouco depois do embarque, ele escreveu um bilhe-
te ao supervisor em um saco de enjoo: “Oi, Ray, é um tanto irônico,
terminarmos assim. Eu pedi indulgência para com a minha família,
lembra? Bem, não tive nenhuma, e você também não terá”. O avião
estava a 22 mil pés quando o gravador de voz da cabine capturou um
som que parecia de tiros sendo disparados. Em seguida, ouviu-se
uma comissária de bordo entrando na cabine. “Temos um problema”,
disse ela. O comandante perguntou: “Que tipo de problema?” Então,
ouviu-se Burke dizendo: “Eu sou o problema!” Seguiram-se sons de
luta corporal e tiros. Os investigadores acreditavam que Burke atirou
no comandante e no copiloto, matando-se logo depois, e em seguida
o avião entrou em queda livre, provavelmente porque o corpo de um
dos pilotos tombou sobre os controles. O avião atingiu o solo a uma
velocidade de cerca de setecentas milhas por hora e a maior parte se
desintegrou com o impacto. Nenhuma das 43 pessoas a bordo so-
breviveu.
Em 1º de fevereiro de 1991, houve uma colisão na pista do Aero-
porto Internacional de Los Angeles entre o voo 1493 da USAir e o
voo 5569 da SkyWest Airlanes, quando o controlador de tráfego aé-
reo autorizou a aterrissagem do jato da USAir, um 737-3B7, enquan-
to a aronave regional da SkyWest, um Fairchild Metro III, estava em
posição para decolar na mesma pista. Todas as dez pessoas no avi-
ção da SkyWest morreram, e 22 passageiros foram mortos no 737.
67 sobreviventes do 737 foram entrevistados para obtenção da pro-
vável causa.
Estudante de outros acidentes aéreos e aprendido muito com as
experiências dos pilotos que estiveram envolvidos nos acidentes de
maior repercussão nas últimas décadas. Ouvir transcrições de grava
Em dez anos, 13 mil crianças se acidentaram no trabalho em
São Paulo
Norminha, 18/06/2020 Nos últimos dez anos, de 2009
a 2019, 13.591 crianças e ado-
lescentes entre 5 e 17 anos so-
freram acidentes de trabalho
graves no estado de São Paulo e
outros 35 morreram trabalhan-
do. Os dados são do Sistema de
Informação de Agravos de Noti-
ficação (Sinan) do Ministério da
Saúde. No mesmo período, o
Ministério Público do Trabalho
(MPT) no estado recebeu 9.260
denúncias de trabalho infantil e
ajuizou 500 ações civis públicas
Aprendendo permanentemente com os erros alheios dores de voz de cabine, com as últimas conversas de pilotos que não
sobreviveram.
Algumas pequenas companhias aéreas regionais reduziram os re-
quisitos mínimos para o recrutamento de pilotos, atraindo os pilotos
com poucas horas de voo e valores menores, quando com 200 horas
de voo se tornam co-piloto, sem treinamento excepcional e um eleva-
do grau de habilidade. A manutenção das aeronaves eram próprias e
atualmente são de terceiros
Comandante Chesley B. Sullenberger, 58 anos, 42 anos como
piloto, 29 anos de empresa US Airways, com mais de vinte mil horas
de voo, uma trajetória de dedicação, esperança e prontidão, que revê-
la as importantes lições aprendidas por ele na infância, durante o ser-
viço militar e depois, trabalhando como piloto da aviação civil. Apai-
xonado de verdade por questões de segurança e pelo que o setor ae-
ronáutico pode ensinar ao mundo. A US Airways com cerca de cinco
mil pilotos e 6.600 comissários de bordo.
Foi esse piloto profissional aliado ao seu copiloto Jeff Skiles, 49
anos, suas comissárias de bordo Sheila Dail, Donna Dent e Doreen
Welsh, da US Airways, no comando do Airbus A320, uma aeronave
de mais de 18 toneladas, identificado como voo 1549, após colidir
com um bando de pássaros ao decolar do aeroporto LaGuardia em
Nova York para Charlotte, com 150 passageiros, 5 tripulantes às
15:20:50s, conseguiu, sem os motores e perdendo altitude, pousar
no rio Hudson, em plena Nova York, salvando 155 vidas em 15
(quinta-feira) de Janeiro de 2009.
Este grande exemplo de profissional mantém uma empresa de
consultoria chamada de Método de Confiabilidade de Segurança S.A;
nos deixa uma obra literária de 256 páginas, 23 cm., com a tradução
de Alexandre Raposo e Alexandre Martins da Editora Intrínseca Ltda,
Rio de Janeiro 2016, intitulada “Sully – O herói do Rio Hudson”, ori-
ginando uma superprodução do cinema com a direção e produção de
Clint Eastwood e Tom Hanks no papel de Sully.
dentes de aviação civil como forma de aberturas de possibilidades
para correção, em tempo hábil das irregularidades frequentes come-
tidas pelo pessoal da área. Como exemplo é citado o caso do Co-
mandante da Aeronave da LAMIA, que deixou de obedecer, regras e
normas oficiais de abastecimento, colocando a sua integridade física
em risco, da sua tripulação e de seus passageiros, sem contar com a
perda de uma aeronave de onze milhões, indenização às vítimas e
falência da organização. Uma decisão infeliz do Comandante. N
Jorge Gomes – Especialista em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho
sobre a questão.
O levantamento com base no
Sinan revelou que a maioria das
vítimas dos acidentes trabalha-
vam na informalidade, na cons-
trução civil, na agricultura, co-
mo empregados domésticos e
como açougueiros, entre outras
atividades. Conforme o MPT em
São Paulo, essas atividades são
definidas pelo Decreto 6.481/
2008 como piores formas de tra-
balho infantil, sendo proibidas
para pessoas com menos de 18
Continua na página 07/12
O Conselho Nacional de Segurança do Trans-
porte, autoridade de investigação de acidentes dos
Estados Unidos da América recomenda que todas
as pessoas conheçam seu banco de dados de aci-
Página 07/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 07/12
Ferramenta de Gestão: Matriz de Relevância X Urgência
“Cada escolha é uma renúncia, isso é a vida”
(Música Lutar pelo que é meu - Charles Brown Jr)
Norminha, 18/06/2020
Ampliando a discussão, apresenta-se mais uma ferramenta de
gestão, técnica que pode ser aplicada em qualquer empresa que vise
uma gestão eficiente. Como na seção anterior, ao final, uma ferra-
menta pronta para ser utilizada e apresentada para o público alvo do
negócio, uma vez que essa é escalável e pode ser aplicada em diver-
sos ambientes empresariais.
Como diz a música “Lutar pelo que é meu”, interpretada pela ban-
da Charles Brown Jr, “Cada escolha é uma renúncia, isso é a vida”.
Mas como fazer as melhores escolhas? Como saber que o item re-
nunciado é de menor impacto ou potencial? O processo decisório é
uma das principais funções dos gestores, empreendedores e pro-
fissionais de mercado, porém, neste mundo de alta velocidade, gran-
de número de informações, multidisciplinaridade de funções, pro-
cessos simultâneos e tudo acontecendo ao mesmo tempo é fácil se
perder, se tornar improdutivo ou ainda paralisar diante de decisões.
A resposta para ter êxito neste contexto é saber priorizar.
A organização e classificação de projetos, processos, tarefas e a-
ções é uma das mais conhecidas técnicas de administração de re-
cursos para se obter êxito no processo decisório, onde se busca cada
vez mais maximizar os lucros e diminuir os custos, por meio da pro-
dutividade. Desse modo é que se consolida a “Matriz de Relevância
X Urgência”, como ferramenta de priorização, favorecendo os pro-
cessos de julgamento, decisão, avaliação dos caminhos a serem
tomados.
O que pode ser priorizado?
• Ideias a serem implementas após sessão de brainstorming;
• Conjunto de projetos a serem implementados na empresa;
• Demandas de clientes sobre produtos;
• Ações para correção de auditorias internas ou externas;
• Processos a serem implementados na empresa;
• Lista de investimentos a serem realizados;
• Conjunto de problemas presentes na organização;
• Lista de atividades a serem realizadas por determinada equipe;
• Qualquer outro processo que exija avaliação para eleição de
itens a serem implementados em projetos e processos.
A matriz de priorização é uma ferramenta visual que pode ser
usada para a produtividade e maior assertividade no processo de
tomada de decisão, como já dito, é uma maneira fácil de direcionar
tarefas em 4 (quatro) níveis de prioridade. A grande vantagem de
utilizar a matriz é que ela auxilia o gestor a avaliar de forma qualitativa
e quantitativa os problemas da empresa, tornando possível priorizar
as ações corretivas e preventivas para o solucionar totalmente ou
parcialmente o problema. As aplicações e utilização são fáceis, e se-
rão explicadas detalhadamente a seguir.
Perspectivas da priorização: Relevância X Urgência
O método de priorização leva em consideração o impacto desses
dois elementos sobre os processos e projetos.
• Relevância: é uma característica atribuída a tudo que seja de
fundamental importância, ou seja, que traga resultados positivos e
sustentáveis para implementação de projetos ou em melhorias de
processos organizacionais.
Na matriz pode ser priorizado como sendo de baixa, média ou alta
Lockout Tagout: bloqueio e etiquetagem na Engenharia de Projetos e Manutenção
Norminha, 18/06/2020 O Programa de Controle de E-
nergias Perigosas (PCEP), tam-
bém chamado LoTo (Lockout
Tagout), é um programa dinâmi-
co que deve ser sempre aplicado
para garantir a praticidade e se-
gurança dos bloqueios das fon-
tes de energia das máquinas.
Sabemos que para executar
atividades nas zonas de riscos
das máquinas precisamos con-
trolar as fontes de energias, ou
seja: isolar e bloquear através de
válvulas, disjuntores, chaves
seccionadoras e outros que são
chamados de Dispositivos de
Isolamento de Energia (DIE).
Os DIE devem ser de acesso
simples e facilmente bloqueá-
veis para a aplicação correta e
segura de um sistema de blo-
queio. Isso significa que é pre-
ciso criar sistemáticas para
mantê-los em bom estado e ga-
rantir que as novas aquisições
também sejam feitas seguindo o
princípio de um bloqueio fácil e
seguro.
Sendo assim, no check-list
do plano de manutenção perió-
dica deve contemplar a verifica-
ção e testes dos DIE para garan-
tir que estejam sempre prepara-
relevância.
• Urgência: é uma situação que exige uma tomada de decisão
imediata a fim de evitar efeitos indesejados ou para obter ganhos
rápidos na implementação de projetos ou em melhorias de processos
organizacionais.
Na matriz pode ser priorizado como sendo de baixa, média ou alta
urgência.
Passo-a-passo
1. Levante os dados: liste os problemas, atividades, processos,
ideias, soluções ou projetos com dificuldade de sequenciar nos pro-
jetos e processos;
2. Faça a priorização: enquadre cada um dos elementos levan-
tados em cada quadrante, de 1 a 4, levando em consideração as pers-
pectivas da priorização de relevância e urgência para o processo ou
projeto avaliado;
3. Compartilhe sua priorização: priorizar é um processo essen-
cialmente qualitativo que deve ser observado os impactos em 360º
quanto às partes interessadas e aos resultados esperados do projeto
ou processo, assim, vale a máxima de que duas ou mais cabeças
pensam melhor que uma;
4. Valide a priorização: a priorização é um meio para tomada de
decisão, assim as informações devem ser escaladas dentro da orga-
nização conforme o nível de autonomia de cada assunto, a ferramenta
já é realizada em formato de apresentação para facilitar esta etapa e
evitar retrabalho;
5. Implemente item priorizado: por fim, visualize os itens de maior
relevância e trace um plano de ação para monitoramento e imple-
mentação dos itens priorizados.
"O relevante é raramente urgente e o urgente é raramente relevan-
te".
Não é culpa sua! Você realmente tem muitas coisas para fazer e
tudo ao mesmo tempo, mas não deixe as coisas urgentes (ficar só a-
pagando fogo no dia-a-dia) atropelar as atividades realmente rele-
vantes que agreguem valor ao seu projeto ou processo.
Você também pode acessar pelo link www.arrudaconsult.com.br
e baixar gratuitamente esta ferramenta editável em um arquivo pron-
tinho para ser utilizado ou customizado, pois não atribuo senhas a
meus arquivos, pois acredito que tudo pode ser melhorado ou adap-
tado para atender as peculiaridades do negócio. Para melhor com-
preensão, visualização, o arquivo destinado, em apresentação de Po-
wer Point, apresenta-se com um modelo para registro e apresentação
da priorização de projetos e processos. Até a próxima amigo preven-
cionista! N
dos para possibilitar o posicio-
namento e bloqueio na posição
segura. Por exemplo:
- As manoplas e prolongado-
res de chaves seccionadoras e
disjuntores devem estar sempre
funcionando corretamente para
garantir que na posição desliga-
do cortem toda a energia elétrica
e, além disso, que ao bloquear
com cadeado, garanta o impedi-
mento de reenergização aciden-
tal.
- As manoplas, volantes e ve-
dações das válvulas devem
sempre estar em boas condições
para garantir que na posição fe-
chado cortem totalmente o fluxo
evitando reacúmulo de pressão
e, ao bloquear com cadeado, ga-
ranta o impedimento de libera-
ção acidental de energia.
Continuação da página 06/12
anos.
“Há necessidade de efetiva
proteção às crianças e adoles-
centes trabalhadores, com o in-
vestimento em medidas de pre-
venção e de combate ao trabalho
infantil em aproximação com os
demais atores sociais da rede de
proteção”, disse a procuradora
Ana Elisa Alves Brito Segatti,
chefe da Coordenadoria Nacio-
nal de Combate à Exploração do
Trabalho da Criança e do Ado-
lescente (Coordinfância) do
MPT-SP.
O órgão faz um chamado pa-
ra que a sociedade participe da
campanha nacional lançada em
3 de junho contra o trabalho in-
fantil realizada pelo MPT, Justi-
ça do Trabalho, Organização In-
ternacional do Trabalho (OIT) e
Fórum Nacional de Prevenção e
Erradicação do Trabalho Infantil
(FNPETI). A iniciativa Covid-19:
agora mais do que nunca, prote-
jam crianças e adolescentes do
trabalho infantil alerta para o ris-
co de crescimento da exploração
do trabalho infantil diante dos
impactos da pandemia.
O advogado Ariel de Castro
Alves, especialista em direitos
da infância e juventude e conse-
lheiro do Conselho Estadual de
Direitos Humanos de São Paulo
(Condepe), avalia que esses são
números muito expressivos dos
riscos à integridade física e a vi-
da das crianças e adolescentes.
“O trabalho infantil, além de pre-
judicar o desenvolvimento físico
- As válvulas de dreno ou alí-
vio de pressão devem estar sem-
pre em boas condições de fun-
cionamento e desobstruídas pa-
ra não criar uma falsa sensação
de segurança para o usuário.
- Os manômetros devem es-
tar indicando corretamente para
não confundir uma constatação
de energia zero.
Do mesmo modo, os proce-
dimentos para novos projetos
devem tornar obrigatório a esco-
lha de DIE que possuam recur-
sos para bloqueio contra abertu-
ra ou reenergização acidental. A-
lém disso, devem garantir que
estejam posicionados em locais
de acesso fácil e seguro para
não criar riscos adicionais co-
mo: trabalho em altura, posturas
não ergonômicas e até mesmo o
risco de acessar o interior da
máquina para fechar uma válvu-
psicológico, moral e educacio-
nal das crianças e adolescentes,
gera graves riscos à vida delas.”
“E muitas vezes o trabalho
infantil, principalmente nas
ruas, como engraxates, pedin-
tes, vendedores ambulantes, a-
caba se tornando porta de en-
trada para o uso e tráfico de
drogas, exploração sexual e até
o envolvimento com a crimina-
lidade, o que contraria a frase
‘melhor estar trabalhando do
que roubando’”, acrescentou.
Trabalho infantil na pande-
mia
Para Alves, o trabalho infantil
deve aumentar diante do con-
texto de pandemia, crise econô-
mica e social, além de mortes e
desemprego de pais, mães e
responsáveis. “Nesse período
em que as crianças e adoles-
centes estão fora da escola e
sem outras atividades e apoios
sociais, a situação também se
agrava. Com o aumento do de-
semprego, subemprego, dimi-
nuição de renda dos informais e
autônomos aumentará a explo-
ração do trabalho infantil, em
decorrência da pandemia”, dis-
se.
Outro alerta importante diz
respeito à orfandade. Segundo o
advogado, a maioria das famí-
lias no Brasil são mantidas por
mulheres e idosos. “Com a mor-
te de pais, mães, avós e avôs e
responsáveis legais, teremos
uma geração de órfãos da pan-
demia, gerando também traba-
lho infantil.” N
la ou o interior de um painel elé-
trico para desligar um disjuntor.
Uma ferramenta muito utili-
zada para criar estas sistemáti-
cas de garantia do bloqueio Loto
é o “Processo de Gerenciamento
de Mudanças (M.O.C. – Mana-
gement of Change)”, que pode
estabelecer diretrizes para esco-
lha correta de DIE que possuam
recursos para impedir reenergi-
zação acidental e guiar para a
necessidade de aquisição de no-
vos Dispositivos Auxiliares de
Bloqueio.
O M.O.C. deve também esta-
belecer a obrigatoriedade de re-
ciclagem do treinamento em PC
EP em novas instalações ou mu-
danças significativas em máqui-
nas, equipamentos e processos.
Outro ponto importante a ser
considerado no PCEP é a Iden-
tificação dos DIE elétricos, as-
sim como válvulas e tubulações
de líquidos e gases, como: cores
padronizadas conforme NBR
6493 e NR 26, válvulas com tag,
adesivos com o sentido de fluxo,
tipo do líquido ou gás e pressão
máxima da linha.
O Programa LoTo é obrigató-
rio na prevenção de acidentes.
N Proteção
Página 08/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 08/12
Norminha, 18/06/2020 Depressão: 12 milhões de doen-
tes, mais de 20 sintomas, 7 su-
btipos da doença e mais de 75
mil empregados foram afastados
por conta da doença no Brasil
em 2016.
Grande parte desses traba-
lhadores, por conta dos efeitos
devastadores da depressão, aca-
bam pedindo demissão ou sen-
do demitidos.
Ocorre que pedir demissão
ou ser demitido só piora a situa-
ção. Além disso, como você verá
a seguir, ambas as alternativas
são injustas perante os direitos
do trabalhador.
Neste artigo, veremos quais
os direitos do empregado em
quadro depressivo e como to-
mar as decisões corretas nessa
situação.
O empregado com quadro
depressivo pode ser demitido
por justa causa?
Apesar de o empregado estar
doente, não há nenhum impedi-
mento legal para que o empre-
gador demita o funcionário caso
este venha a dar motivo para
uma demissão por justa causa.
A demissão é uma faculdade
de todo empregador, que pode
se dar por vários motivos que
não necessariamente a doença
do empregado, como embria-
guez, indisciplina, condenação
criminal e vários outros previs-
tos na CLT.
Por exemplo, é o caso do
empregado que, mesmo antes
de ficar doente, já vinha apre-
sentando longo histórico de in-
subordinação na empresa. Neste
caso, a demissão por justa cau-
sa ocorreria por conta da con-
duta do empregado e não por
causa da doença.
O pedido de demissão de
empregado com depressão é vá-
lido?
Imagine que uma certa mu-
lher, empregada de um hospital,
após adquirir quadro depressi-
vo, começou a sofrer dos sinto-
mas mais intensos da doença.
A mulher caiu em extremo
sentimento de tristeza, começou
a se isolar e se privar das con-
dições mais básicas de sobre-
vivência, a tal ponto que tiveram
que arrombar o apartamento de-
Empregado com depressão pode ser demitido?
E mais: O pedido de demissão do empregado com depressão é válido?
la para a alimentar.
O caso realmente aconteceu
e, desde então, os tribunais vêm
entendendo que a pessoa com
depressão tem sua capacidade
civil seriamente prejudicada, so-
bretudo quando se trata de to-
mar decisões.
Em situações assim, o pedi-
do de demissão deve ser consi-
derado nulo, justamente por que
o empregado tem sua capaci-
dade de discernimento compro-
metida em razão da enfermidade
psiquiátrica, ou seja, ele não tem
condições emocionais de tomar
a decisão.
Claro que, é necessário que
o empregado demonstre, por
meio de laudo médico, que a de-
pressão ocorreu por conta do
trabalho. Pois, caso a depressão
seja por outras razões, a demis-
são será totalmente válida.
Para reverter a situação, é ne-
cessário ingressar com uma re-
clamação trabalhista, requeren-
do a reintegração ao emprego,
juntamente com os salários e
demais direitos que o emprega-
do deixou de receber.
Entreguei o atestado de de-
pressão para o meu patrão, en-
tão ele me demitiu. E agora?
Embora o empregador tenha
a faculdade de demitir quem ele
quiser, seja por motivos pes-
soais ou empresariais, a demis-
são caracterizada como discri-
minatória não é válida e pode ser
revertida judicialmente.
A demissão discriminatória,
além de ser irregular, gera danos
ao direito da personalidade do
empregado (dignidade, autoes-
tima, imagem), ocasionando da-
nos morais.
Tal entendimento é sustenta-
do principalmente pela Súmula
443 do TST, que afirma que se
presume discriminatória a des-
pedida de empregado portador
do vírus HIV ou de outra doença
grave que suscite estigma ou
preconceito.
A partir do momento que o
empregado tiver um atestado
clínico que comprove o estado
de depressão, poderá imediata-
mente requisitar o benefício pe-
rante o INSS. N
Willer Sousa Advogados
https://www.instagram.com/willerso
usa.adv/
Norminha, 18/06/2020 Em decorrência da pandemia de
coronavírus, o Instituto Nacional
do Seguro Social passou a rea-
lizar as perícias médicas remo-
tamente. Do mesmo modo, o Ju-
diciário se ajustou à nova reali-
dade e passou a prever a prática
das chamadas teleperícias.
demos que este não é o método
perfeito para realizar as perícias
médicas. Contudo, esta foi a so-
lução adotada pelo Conselho
Nacional de Justiça, de forma e-
mergencial, para atender à de-
manda durante este período atí-
pico em que nos encontramos.
No entanto, percebo que al-
guns advogados ainda não acei-
taram por completo a teleperícia.
Pensando nisso, no artigo de
hoje abordaremos diversas di-
cas práticas e muito úteis para
fazer da teleperícia uma aliada
para seu cliente!
Mas antes de irmos ao con-
teúdo, estou disponibilizando
esse Modelo de Quesitos para a
Perícia Médica formulado e gen-
tilmente cedido pela Drª. Catiana
Matias. É algo que eu mesma já
utilizei com os seus clientes.
Caso tenha interesse, basta in-
formar o seu melhor email no
formulário abaixo para receber
sua cópia gratuitamente.
Creio que todos compreen-
1) Definição de teleperícia
Em decorrência da grande
quantidade de ações previden-
ciárias que estavam pendentes
de realização de perícia médica
e, consequentemente, paralisa-
das em razão das determinações
de isolamento social, a teleperí-
cia foi a alternativa encontrada
pelo CNJ para propiciar o anda-
mento dos referidos processos
judiciais.
A teleperícia é uma perícia
virtual realizada em processos
judiciais que versem sobre be-
nefícios previdenciários por in-
capacidade ou assistenciais. É
executada por meio eletrônico,
sem contato físico entre o perito
e o periciando, e deverá conti-
nuar em vigor enquanto perdu-
rarem os efeitos da crise ocasio-
nada pela pandemia do corona-
vírus. Está prevista na Resolu-
ção n. 317/2020 do CNJ, publi-
cada em 6 de maio de 2020.
2) Principais diferenças entre
a teleperícia e a perícia remota
Tenho observado que alguns
advogados abordam a teleperí-
cia e a perícia remota como pa-
lavras sinônimas. Contudo, de-
vo ressaltar que são diferentes
procedimentos e que a seme-
lhança só se dá ao fato de que
ambas foram criadas em decor-
Dicas da perita para ter sucesso na teleperícia e garantir o benefício na
pandemia rência da crise do coronavírus.
Para que compreenda bem as
distinções entre elas e não co-
meta erros, vou comentar os
principais aspectos de cada
uma!
2.1) O judiciário (CNJ) e a
teleperícia
Como já citado anteriormen-
te, a teleperícia é uma perícia vir-
tual efetuada em processos judi-
ciais que versem sobre benefí-
cios previdenciários assisten-
ciais ou por incapacidade, sen-
do realizada sem nenhum conta-
to físico entre o periciando e o
perito.
Não poderá ser realizada sem
o consentimento do periciando.
Assim, caso concorde com a re-
alização, caberá a este:
- reunir todos os registros
necessários como exames mé-
dicos, laudos e relatórios, fun-
damentais para subsidiar o lau-
do pericial médico ou social;
- fornecer um número de ce-
lular e/ou endereço eletrônico
para a realização da perícia (que
será realizada por meio de cha-
mada de vídeo no WhatsApp).
Por enquanto, a participação
do advogado não é autorizada
no decorrer da teleperícia. Ape-
nas é permitida a participação
do periciando, perito e assis-
tente técnico (caso houver, o as-
sistente deve ser indicado em
até 5 dias da data da perícia a-
gendada, nos termos do pará-
grafo 4º da Resolução).
Esta vedação tem sido ques-
tionada perante alguns colegas,
já que muitos de seus clientes
não possuem condições de cus-
tear um assistente técnico, razão
pela qual o acompanhamento do
advogado seria de grande auxí-
lio na execução da teleperícia.
Contudo, até o agora não há
indícios de alterações nessa re-
gra.
Outro ponto que requer gran-
de atenção é o fato de que nem
todos os TRFs adotaram a tele-
perícia.
Como exemplo, pode-se ci-
tar o caso do TRF-4, que editou
a NT n. 4/2020, dispondo sobre
a realização de prova técnica
simplificada, ou seja, uma perí-
cia indireta efetuada por meio de
análise de documentação (méto-
do análogo ao da perícia remota
do INSS, mas sem a exigência
de alguns requisitos de laudos).
Ouvi sobre casos nos quais
os médicos estão realizando pe-
rícias normalmente, em suas
próprias clínicas, de maneira
presencial.
Sendo assim, é importante
não interpretar a Resolução do
Quais os efeitos da pandemia de coronavírus na perícia médica
judicial? Aprenda sobre a teleperícia do CNJ e ainda veja 4 dicas
práticas sobre este assunto.
Conselho Nacional de Justiça
como uma regra geral, uma vez
que o entendimento é diferente
em cada Tribunal e até mesmo
Comarca do território nacional.
Ressalto que, nas condições
atuais, o mais relevante é a qua-
lidade e a clareza dos docu-
mentos apresentados no pro-
cesso. Sendo assim, sugiro que
o advogado efetue uma triagem
completa de toda a documen-
tação de seus clientes e, caso
necessário, solicite a atualização
dos atestados ao médico assis-
tente.
Por conta da paralisação dos
processos, inúmeras ações pos-
suem atestados anteriores à data
de protocolo, fato que pode
complicar a realização da telepe-
rícia e, deste modo, culminar no
indeferimento do pedido.
Igualmente, devo lembrar
que na Resolução citada, o pará-
grafo 2º prevê que o perito, ao
não conseguir obter uma avalia-
ção satisfatória do caso, poderá
entender que as informações a-
presentadas no prontuário mé-
dico e na entrevista por meio
eletrônico não são suficientes
para formar um opinião técnica.
Neste caso o processo ficará
suspenso até que seja possível a
realização da perícia presencial.
Desta forma, caso o perito
verifique que o exame não foi
efetuado de forma conclusiva,
ele pode expedir um parecer do
fato e solicitar uma nova perícia,
que será realizada presencial-
mente (quando a situação se
normalizar em período poste-
rior).
2.2) Perícia de conformidade
ou perícia remota (INSS)
Foi anunciado pelo Instituto
Nacional do Seguro Social, em
19 de março de 2020, que a pe-
rícia administrativa presencial
não seria mais realizada, sendo
que esta passaria a ser executa-
da de modo indireto (exigindo-
se apenas que o segurado apre-
sente a documentação médica).
A requisição deve ser efetua-
da pelo advogado, que irá solici-
tar a antecipação do benefício e
anexar o atestado médico con-
forme o que foi pleiteado (daí o
nome “perícia de conformida-
de”).
Desta forma, o Instituto Nacio
nal do Seguro Social está atual-
mente realizando a perícia remo-
ta, que se trata de uma perícia
indireta, isto é, o perito analisa
somente os documentos médi-
cos fornecidos pelo requerente,
evitando assim, qualquer tipo de
contato entre ambos (físico ou
virtual).
Contudo, tenha cautela! O a-
testado deve preencher cumula-
tivamente os seguintes requisi-
tos, conforme determina o Ofício
Circular SEI n. 1217/2020/ME e
a Portaria Conjunta n. 9.381/
2020:
- Não conter rasuras ou erros
grosseiros e estar escrito com
letra legível ou então digitado:
não forneça documentos que o
perito não poderá entender;
Conter a identificação do mé-
dico (CRM ou CRO) : número do
profissional emitente no respec-
tivo Conselho de Classe, assi-
natura e carimbo de identifi-
cação;
- Conter informações refe-
rentes à doença ou CID: se o CID
estiver errado, indicado de for-
ma genérica ou não indicado, o
requerimento será indeferido.
Também evite anexar atestados
contendo apenas o nome da do-
ença;
- Conter o período de repou-
so indicado: o tempo necessário
de afastamento (atestados por
tempo indeterminado têm sido a
maior causa de indeferimento de
requerimento) deve ser indica-
do, sendo que o ideal é que o
período seja por mais de 3 me-
ses.
3) Conselho Federal de Me-
dicina e a vedação à teleperícia
O CFM, antes mesmo da pu-
blicação da Resolução n. 317/
2020 do Conselho Nacional
Justiça, divulgou o Parecer n.
3/2020, prevendo que o médico
perito judicial estaria confron-
tando o Código de Ética e de-
mais normativas emanadas pelo
CFM, ao utilizar de recursos tec-
nológicos sem realizar o exame
direto no periciando.
Deste modo, diversos peritos
hesitaram em efetuar teleperí-
cias, uma vez que tal aconteci-
mento poderia suceder em in-
frações médicas.
Entretanto, o MPF, por meio
(Continua na página 09/12)
Página 09/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 09/12
Norminha, 18/06/2020 De proêmio, imperioso destacar
que atualmente estamos supor-
tando uma pandemia global do
novo coronavírus (COVID-19).
Em virtude disso, como ad-
vogado trabalhista, recebo di-
versas mensagens de clientes
sobre notícias que se espalham
nas redes sociais.
Desde a citação do Presiden-
te da República com relação à
possibilidade de aplicação do
artigo 486 da CLT, o qual afir-
mou que as autoridades públi-
cas serão responsabilizadas pe-
las rescisões contratuais dos
empregados que forem demiti-
dos em virtude de atos gover-
namentais que determinarem a
paralisação das atividades dos
empresários, sou questionado
frequentemente sobre a legali-
dade disso, pois em inúmeras
situações os empresários não
possuem condições financeiras
de arcar com as demissões que
são necessárias, devido aos al-
tos valores rescisórios e, pos-
suem interesse nessa modalida-
de de rescisão contratual, uma
vez que menos onerosa.
O artigo 486 da CLT estabe-
lece que em situações excepcio-
nais, na qual a empresa seja
submetida a um prejuízo finan-
ceiro desproporcional, advindos
de medidas determinadas pelas
autoridades governamentais,
poderá rescindir os contratos de
seus empregados tendo como
fundamentação o Fato do Prínci-
pe (factum principis). Vejamos a
íntegra do referido artigo:
- Art. 486 – No caso de pa-
ralisação temporária ou definiti-
va do trabalho, motivada por ato
de autoridade municipal, esta-
dual ou federal, ou pela promul-
gação de lei ou resolução que
impossibilite a continuação da
atividade, prevalecerá o paga-
mento da indenização, que ficará
a cargo do governo responsável.
(Redação dada pela Lei nº 1.530,
de 26.12.1951)
- § 1º – Sempre que o empre-
gador invocar em sua defesa o
preceito do presente artigo, o
tribunal do trabalho competente
notificará a pessoa de direito pú-
blico apontada como responsá-
vel pela paralisação do trabalho,
para que, no prazo de 30 (trinta)
dias, alegue o que entender de-
vido, passando a figurar no pro-
cesso como chamada à autoria.
(Incluído pelo Decreto-lei nº
6.110, de 16.12.1943)
- § 2º – Sempre que a parte
interessada, firmada em docu-
mento hábil, invocar defesa ba-
seada na disposição deste artigo
e indicar qual o juiz competente,
será ouvida a parte contrária, pa-
ra, dentro de 3 (três) dias, falar
sobre essa alegação. (Redação
dada pela Lei nº 1.530, de 26.
12.1951)
- § 3º – Verificada qual a au-
toridade responsável, a Junta de
Conciliação ou Juiz dar-se-á por
incompetente, remetendo os au-
tos ao Juiz Privativo da Fazenda,
perante o qual correrá o feito nos
termos.
No entanto, devemos levar
em consideração que as medi-
das tomadas pelo governo, pos-
sui o intuito de preservar a dig-
nidade da pessoa humana, a fim
de evitar que o Estado não con-
siga suportar a alta demanda de
contaminados, ou seja, se trata
de uma questão de contenção
para que o problema não seja
ainda maior do que já é, se-
guindo, inclusive, as orienta-
ções da Organização Mundial de
Saúde.
Por conseguinte, em que pe-
se um dos requisitos para cabi-
mento de Fato do Príncipe é a
força maior, é importante desta-
car que os Estados suspende-
ram as atividades não-essen-
ciais, sem exceção, a fim de um
bem maior, a saúde pública.
Portanto, o artigo 486 da CLT
não encontra suporte fático para
o cenário atual, uma vez que os
atos governamentais são oriun-
dos de uma concausa, uma cau-
sa secundária gerada por uma
causa principal, o motivo de for-
ça maior, a pandemia. Desta for-
ma, tendo em vista que as pa-
ralisações são uma espécie de
concausa da pandemia global,
esses encargos não podem ser
destinados aos entes públicos.
Além do mais, devemos levar
em consideração que os atos
praticados pelo poder público se
deram para salvar vidas, princí-
pio maior da Constituição Fede-
ral, eximindo-o, assim, de qual-
quer responsabilidade.
Desta forma, restando de
singela clareza a impossibilida-
de de aplicação da extinção do
contrato de trabalho pelo princí-
pio do fato do príncipe (artigo
486 da CLT). Afirmo que apenas
é possível a extinção dos contra-
tos de trabalho nos moldes dos
artigos 501 e 502 da CLT, uma
vez que a pandemia é um acon-
tecimento de força maior, inevi-
tável à vontade do empregador,
sem que ele tenha contribuído
direta ou indiretamente para que
o fato acontecesse e, nessa oca-
sião, alguns direitos trabalhistas
devem ser relativizados.
Destarte, entendo que o arti-
go 486 da CLT não se aplica ao
cenário atual que o Brasil está
suportando por conta do novo
coronavírus (COVID-19). Então,
os empresários devem ter extre-
ma cautela ao realizarem as de-
missões, pois a má aplicação da
legislação celetista pode causar
prejuízos maiores no futuro. N
Felipe Estima
Escritório de advocacia Estima
& Barbosa Advogados.
COMPRE AGORA Ajude Norminha
Um pacote de 59 dinâmicas,
em PDF, exclusivo para
profissionais que estão
envolvidos de forma direta ou
indireta com a “Segurança do
Trabalho”.
https://go.hotmart.com/J14605895D
Um pacote de 59 dinâmicas,
em Vídeo, exclusivo para
profissionais que estão
envolvidos de forma direta ou
indireta com a “Segurança do
Trabalho”.
https://go.hotmart.com/A20470095V
DDS na Prática: São 50
apresentações criadas em
PowerPoint com imagens de
alta resolução, os temas são
práticos e buscam gerar um
resultado surpreendente diante
de cada tema abordado!
https://go.hotmart.com/X26380444D
Norminha no Instagram
https://www.instagram.com/norminha_revista/
Norminha no Youtube
https://www.youtube.com/channel/UCPhOOFBhOJnvooqs
tj8YvLg
Continuação da Página 08/12)
da Recomendação n. 4/2020/
PFDC/MPF, de 6 maio de 2020,
passou a recomendar que o
Conselho Federal de Medicina
não adote medidas contrárias
aos peritos que realizaram a te-
leperícia ou a perícia remota.
Confira:
“RECOMENDA ao Conselho
Federal de Medicina que, em
processos administrativos e ju-
diciais relativos a benefícios as-
sistenciais e previdenciários:
a) não adote quaisquer medi-
das contrárias à realização de
perícias eletrônicas e virtuais
por médicos durante o período
de pandemia da COVID-19 (co-
ronavírus);
b) se abstenha de instaurar
procedimentos disciplinares
contra médicos por elaboração
de Parecer Técnico Simplificado
em Prova Técnica Simplificada
(arts. 464 e 472 do CPC; art. 35
da Lei 9.099; art. 12 da Lei
10.259) e perícia fracionada
(onde é realizado um exame de
documental – parecer simplifi-
cado –, posteriormente comple-
mentado com exame físico).
Portanto, atualmente os peri-
tos possuem respaldo para rea-
lizarem a teleperícia, de modo
que não deverão ser punidos
pelo Conselho Federal de Medi-
cina.
A recomendação citada foi
encaminhada ao Conselho da
Justiça Federal e ao Conselho
Nacional de Justiça, devendo
ser respeitada a partir de seu re-
cebimento pelo Conselho Fede-
ral de Medicina, sob pena das a-
ções judiciais cabíveis, sem pre-
juízo da apuração da responsa-
bilidade civil e criminal indivi-
dual de agentes públicos.
4) Como realizar uma telepe-
rícia de sucesso: 4 dicas de ouro
4.1) Forneça laudos médicos
completos
Inicialmente, é bom saber
que todos os laudos são válidos,
seja assinado por um médico do
SUS ou particular.
O que realmente importa é o
cumprimento dos requisitos
previstos no art. 3º, parágrafo
único, da Resolução n. 1.658/
2002, do Conselho Federal de
Medicina:
Art. 3º Na elaboração do a-
testado médico, o médico assis-
tente observará os seguintes
procedimentos: […]
Parágrafo único. Quando o
atestado for solicitado pelo paci-
ente ou seu representante legal
para fins de perícia médica de-
verá observar:
I – o diagnóstico;
II – os resultados dos exa-
mes complementares;
III – a conduta terapêutica;
IV – o prognóstico;
V – as conseqüências à saú-
de do paciente;
VI – o provável tempo de re-
pouso estimado necessário para
a sua recuperação, que com-
plementará o parecer fundamen-
tado do médico perito, a quem
cabe legalmente a decisão do
benefício previdenciário, tais
como: aposentadoria, invalidez
definitiva, readaptação;
VII – registrar os dados de
maneira legível;
VIII – identificar-se como e-
missor, mediante assinatura e
carimbo ou número de registro
no Conselho Regional de Medi-
cina. (Redação dada pela Reso-
lução CFM nº 1851, de 18.08.
2008).
Por diversas vezes, nos de-
paramos com laudos vagos,
sem manifestações. Isto é, que
não oferece informações impor-
tantes para que o perito realize a
análise do grau de incapacidade
do periciando.
Dessa forma, o laudo ideal
deve conter obrigatoriamente as
seguintes informações:
- Registro dos dados com
letra legível: o médico deve es-
crever com uma letra que dá
para o perito entender (muitos
médicos enviam laudos ilegí-
veis, tornando impossível a tare-
fa do perito);
- Diagnóstico da doença,
com o respectivo CID;
- Conduta terapêutica – qual
tratamento o requerente está fa-
zendo e se está apresentando re-
sultados, se vai precisar de ci-
rurgia etc.;
- Resultado dos exames
complementares em que foi
identificada a doença;
- Prognóstico – se a doença
tem cura ou não;
- Consequências à saúde do
paciente – se vão permanecer
sequelas etc.;
- Provável tempo de repouso
necessário para a recuperação;
- Carimbo e assinatura do
médico.
Simplesmente citar o CID
não será o bastante para com-
provar a doença e obter o bene-
fício, ao contrário de que muitos
fazem.
Tem um artigo em que co-
mentamos mais sobre os requi-
sitos dos atestados médicos.
Ah, e também já disponibili-
zamos um modelo de carta para
você enviar ao médico do cliente
quando o atestado fornecido es-
tá ruim.
Requeira que no laudo cons-
te o tipo de tratamento, as ma-
nifestações clínicas, qual o exa-
me em que foi evidenciado tal
diagnóstico etc. Somente desta
forma o perito terá facilidade jul-
gar se existe alguma incapaci-
dade.
O fator determinante na con-
cessão do benefício não é a do-
ença, é a incapacidade, que só
poderá ser constatada através de
uma completa explicação do
quadro de saúde apresentado
Fato do Príncipe (factum principis) e as Rescisões do Contrato de
Trabalho Durante a Pandemia
em laudos ou atestados.
4.2) Promova uma atualiza-
ção dos laudos médicos
Este conselho é extremamen-
te importante, uma vez que a
prova documental é muito rele-
vante neste tipo de análise.
Como já mencionado, por
conta da paralisação dos pro-
cessos, diversas ações apresen-
tam atestados desatualizados,
fato que pode prejudicar o pro-
cesso de teleperícia e até resul-
tar em indeferimento do pedido.
Por isso, a dica é que, logo
após requerer ou consentir com
a teleperícia, o advogado realize
pesquisas nos documentos de
sua clientela e solicite a atua-
lização dos laudos obsoletos.
4.3) Analise cada processo
de maneira individual
Ao receber a intimação para
manifestar a respeito da possibi-
lidade de realização de teleperíc-
ia, averigue o caso e confirme se
aquele processo é passível de
teleperícia.
Atente-se especialmente para
os CIDs e os exames médicos,
que constituem a lista de doen-
ças que incapacitam seu cliente.
Ao apurar que a patologia do se-
gurado pode ser comprovada a-
través de exames médicos e do-
cumentações, aceite a teleperí-
cia.
As doenças que comumente
são atestadas por meio de docu-
mentos são: patologias psiquiá-
tricas, deformidades físicas visí-
veis (como amputações, encur-
tamentos etc.), diabetes e retino-
patia diabética.
Veja que estas são patologias
de fácil constatação ou visíveis,
passíveis de identificação do pe-
rito por meio das chamadas de
vídeo pelo WhatsApp (meio em
que se realizada a teleperícia).
Contudo, se a patologia for
difícil de ser constatada apenas
pela análise de documentação,
tornando necessária a realização
de exames físicos, não aceite a
teleperícia e aguarde a perícia
presencial.
Alguns exemplos de patolo-
gias que comumente necessitam
de comprovação por perícia pre-
sencial: doenças reumáticas, si-
novites, tenossinovites, artroses
e protusões discais.
Conforme abordado no início
do artigo, há resistência por par-
te de alguns advogados em a-
ceitar a teleperícia e a perícia re-
mota.
Acredito que o melhor cami-
nho não seja simplesmente ig-
norar o procedimento e aguardar
a realização de perícia presen-
cial (até porque, a maioria dos
clientes apresenta extrema ne-
cessidade de se obter o bene-
fício o quanto antes). N
Alessandra Strazzi
Especialista em Direito
Previdenciário
http://alessandrastrazzi.adv.br
Página 10/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 10/12
Norminha, 18/06/2020 Iniciativa engloba promoção do
trabalho comunitário, geração
de renda e ações educativas em
saúde que orientam o uso,
higienização e descarte
adequados de máscaras de
tecido, além de abordar
aspectos culturais, sociais e
comportamentais no uso desse
item de proteção;
Não há mais dúvidas de que o
uso adequado de máscaras - em
conjunto com outros cuidados,
como o distanciamento social e
a higienização - previne o contá-
gio pelo novo coronavírus. Tan-
to que, à medida que prefeituras
e governos estaduais planejam
novas regras para a quarentena,
é também crescente a adoção da
obrigatoriedade do uso de más-
caras pela população em locais
públicos.
O uso de máscaras caseiras,
confeccionadas em tecido, é in-
dicado para minimizar o risco de
as pessoas com a doença, sinto-
máticas ou não, disseminarem o
vírus a outras pessoas ou ao
ambiente onde circulam. E, atu-
almente, é obrigatório para a cir-
culação em vias públicas em pe-
lo menos duas das maiores ca-
pitais do país, São Paulo e Rio
de Janeiro, e em vários outros
lugares do Brasil.
É por isso que o Sesc São
Paulo, reforçando o seu compro
misso social e educativo, criou
o projeto Tecido Solidário, que
tem por objetivo mobilizar a ca-
pacidade produtiva de coopera-
tivas de costureiras e outras en-
tidades sociais presentes no en-
torno de suas unidades para a
confecção de máscaras de teci-
do e sua distribuição comunitá-
ria gratuita, gerando renda e in-
centivando a integração de dife-
rentes segmentos sociais no
combate à crise causada pela
pandemia.
A iniciativa conta com a atua-
ção de equipes multidisciplina-
res do Sesc São Paulo, que con-
duzem um conjunto de orienta-
ções educativas a diferentes pú-
blicos, a respeito do uso, arma-
zenamento, higienização e des-
carte corretos das máscaras. As
orientações, além de serem
compartilhadas com líderes co-
munitários e entidades sociais
em um processo educativo, pre-
paratório para a ação, também
constam nas embalagens das
máscaras e estão sendo disse-
minadas pelos canais digitais do
Sesc SP e redes sociais, por
onde também irão circular con-
teúdos digitais que abordam as-
pectos culturais, sociais e com-
portamentais relacionados ao
uso do acessório. Isso porque a
ausência desses cuidados no
manuseio pode produzir efeitos
ainda piores do que os obser-
vados em sua não utilização.
Para o diretor do Sesc São
Paulo, Danilo Santos de Miran-
da, “O Sesc, por meio de seu
Programa de Educação para a
Cidadania, vem construindo, ao
longo de sua trajetória, um ma-
peamento de iniciativas e expe-
riências comunitárias presentes
nos territórios de atuação das
unidades, no estado de São
Paulo”. E complementa: “Identi-
ficar essas iniciativas, oferecer
subsídios para a continuidade
de suas ações e estarmos aber-
tos para a troca de saberes com
diferentes atores é uma das ma-
neiras encontradas pela institui-
ção para o cumprimento de sua
missão, sobretudo nesse mo-
mento em que a mobilização
conjunta é de vital importância
para que possamos todos supe-
rar os efeitos da crise causada
pela pandemia”.
Além de proceder com a
contratação direta da capacidade
produtiva disponível nas mais
de 50 cooperativas e entidades
sociais mapeadas, o Sesc São
Paulo também doará a essas ini-
ciativas uma parte dos insumos
necessários para a manufatura,
tais como tecidos, elásticos e li-
nhas disponíveis nos estoques
das unidades, que seguem tem-
porariamente fechadas ao gran-
de público como medida para e-
vitar a propagação do novo co-
ronavírus.
normalmente são usadas em
cursos e oficinas - atualmente
suspensos por conta das medi-
das que visam o isolamento so-
cial. Parte delas está sendo en-
viada às casas dos funcionários
que queiram participar da ação.
A estimativa é de que sejam
produzidas pelo menos 45 mil
máscaras ainda no mês de ju-
nho. A prioridade é dada para
modelos anatômicos e que faci-
litem a correta utilização do a-
cessório.
O Sesc ressalta que funcio-
nários que fazem parte ou que
coabitam com pessoas do grupo
de risco estão em casa e fora da
operação. A orientação também
se estende às cooperativas e en-
tidades contratadas. O processo
inclui protocolo de boas práticas
Entre as primeiras institui-
ções que já iniciaram as ativi-
dades de produção estão, na ca-
pital, o espaço de cuidado e
bem-estar de mulheres periféri-
cas Ateliê Cendira, no Jardim
São Luís; o grupo de artesãos
Rede CriaNorte, na Vila Gui-
lherme; a marca de vestuários
com atuação local Mile Lab, no
Grajaú; e os coletivos de costura
Meninas Mahin, na Vila Pro-
gresso e SoudPano, em Guaia-
nases. No interior do estado, o
Instituto Empodera, em Soroca-
ba; a Casa do Hip Hop, APAE e
Quintal da Dona Marta, todos na
região de Piracicaba; e Rede So-
lidária, em Birigui.
Pequenos núcleos de pro-
dução também estão sendo es-
tabelecidos com o apoio das e-
quipes das unidades, integrando
funcionários que queiram con-
tribuir com a mobilização. Ain-
da que estejam afastados de
suas funções por conta da pan-
demia, esses funcionários pode-
rão utilizar equipamentos pró-
prios ou disponibilizados pela
instituição para a produção em
suas casas. As unidades do
Sesc São Paulo possuem cerca
de 200 máquinas de costura,que
Sesc SP fecha parceria com coletivo de costureiras TECIDO SOLIDÁRIO - SESC São Paulo incentiva geração de renda a coletivos de costureiras e mobiliza cadeia produtiva para
confecção de máscaras de tecido
Produção será destinada à distribuição comunitária gratuita,
visando grupos em situação de vulnerabilidade, entidades
assistenciais e funcionários do Sesc.
em acordo com as determina-
ções das autoridades de saúde,
em que constam medidas como
a higienização constante das
mãos, materiais e ambiente de
trabalho, a utilização de álcool
70%, o uso dos Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs)
como máscaras e luvas – que
são devidamente descartadas a-
pós cada operação –, e a obser-
vação do distanciamento físico
em pelo menos 1,5m.
A ação se soma a uma série
de iniciativas do Sesc São Paulo
envolvendo medidas para o en-
frentamento da pandemia, como
a doação de máscaras cirúr-
gicas, toucas sanfonadas, luvas
de procedimento e luvas plásti-
cas provenientes dos estoques
das clínicas odontológicas e
serviços de alimentação das
unidades do Sesc; além da fa-
bricação digital, também para
doação, de protetores faciais, in-
dicados como equipamentos de
proteção complementares.
Saiba+: sescsp.org.br/tecidosolidario
N
Norminha, 18/06/2020 Infelizmente, a pandemia vem
evidenciando o momento de cri-
se econômica no País e em vir-
tude disso, muitos trabalhado-
res vieram a perder seus empre-
gos, o que gera muitas dúvidas
acerca de quais são seus direi-
tos nesse momento.
Muitos dos recém-demitidos
não tem conhecimento de que
além dos Direitos Trabalhistas
mais conhecidos como: saque
do FGTS, multa de 40%, saldo
de salário, seguro desemprego,
férias proporcionais e vencidas,
o ex-empregado que usufruía de
plano de saúde coletivo empre-
sarial tem direito de permanecer
no Plano de Saúde empresarial
por meio de um benefício cha-
mado Programa de Assistência
aos Aposentados e Demitidos
(PAD).
É fácil afirmar que dentre as
maiores preocupações do brasi-
leiro nesse momento, estão a
Saúde e o Emprego, de modo
que permanecer com plano de
saúde após a demissão, pode a-
judar a amenizar pelo menos
uma dessas preocupações.
Vale ainda lembrar que esse
direito de permanência é asse-
gurado nos Artigos. 30 e 31 da
Lei 9656/1998 (Lei dos Planos
de Saúde) e pela Resolução Nor-
mativa nº 279 de 2011 da Agên-
cia Nacional de Saúde Suple-
mentar (ANS), portanto, é válido
para TODAS as Operadoras de
Plano de Saúde, desde que o
empregado cumpra os requisi-
tos para aderir ao programa.
É importante ainda ressaltar
que a empregadora tem a res-
ponsabilidade de comunicar ao
demitido a possibilidade de ade-
são ao Programa de Aposenta-
dos e Demitidos, tão logo do a-
viso de demissão. Caso ela não
o faça, questione junto ao setor
responsável.
Quais são esses requisitos?
1. Ter sido o funcionário de-
mitido ou exonerado sem justa
causa ou ter se aposentado. O
benefício não é válido para
quem pediu demissão ou foi de-
mitido por justa causa;
2. Informar ao plano em até
30 (trinta) dias da comunicação
da demissão ou data de apo-
sentadoria, o interesse de per-
manecer no plano coletivo;
3. O ex-funcionário contri-
buía com qualquer valor para o
pagamento do plano coletivo,
mesmo que fosse um valor mui-
to menor que o que era pago pe-
la empresa;
4. Assumir o pagamento in-
Fui demitido em virtude da pandemia do Covid-19. Posso permanecer com o Plano de
Saúde da empresa após a demissão?
tegral das mensalidades do pla-
no, após a demissão, que serão
enviadas por boleto individual a
partir de então;
E quais são as vantagens de
permanecer no plano coletivo?
1. Economia!!! Os planos de
saúde coletivos geralmente têm
condições muito mais benéficas
que os planos individuais e são
consideravelmente mais barra-
tos. Essa economia é importan-
tíssima no momento que o em-
pregado perde o emprego e pre-
cisa redefinir seus gastos até
conseguir se reinserir no merca-
do de trabalho.
2. Segurança. Ao manifestar
o interesse em aderir ao Pro-
grama de Aposentados e Demiti-
dos (PAD), o ex-empregado e
seus dependentes não passarão
nenhum dia sequer sem assis-
tência médica, inclusive interna-
ções, pois o plano de saúde de-
ve permanecer ativo durante to-
do o cumprimento do aviso pré-
vio até a baixa da carteira.
3. Carência. Não é necessá-
rio cumprir novas carência ao
entrar no plano coletivo pelo
PAD, o que é extremamente van-
tajoso se comparado a contratar
um novo plano individual, pois
não existe necessidade de reali-
zar qualquer procedimento de
portabilidade ou compra de ca-
rências, ou seja, sem burocra-
cias.
Em que hipóteses o benefi-
ciário perde esse direito?
1. Ao assumir novo emprego
em empresa que oferece plano
de saúde coletivo empresarial
aos funcionários;
2. Caso a ex-empregadora
cancele o plano coletivo firmado
com a Operadora de Plano de
Saúde;
3. Ao fim do período de per-
manência estipulado para esse
benefício, que pode ser de no
máximo 24 (vinte e quatro) me-
ses para os demitidos.
Por fim, como é definido o
tempo de permanência no plano
coletivo pelo PAD?
Para os Demitidos é feito o
cálculo de todo o período de
contribuição do funcionário para
o plano coletivo, dividido por 3.
Exemplo: se o funcionário este-
ve no plano por 36 meses, terá
direito de permanência de até 12
meses após a demissão, assu-
mindo o pagamento.
N
Aida Ferreira
Direito à Saúde, Direito Médico
e Direito Trabalhista
Página 11/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 11/12
As doenças ocupacionais
são aquelas decorrentes de situ-
ações que ocorrem dentro do
ambiente de trabalho, em razão
da falta ou do uso inadequado
de equipamentos de proteção
individual (EPIs), insalubridade
e condições precárias no ambi-
ente, entre outras. A seguir, va-
mos conhecer as principais de-
las.
LER e Dort
Começamos a lista falando
de duas das doenças ocupacio-
nais mais frequentes entre os
trabalhadores brasileiros. Trata-
se da Lesão por Esforços Repe-
titivos (LER) e dos Distúrbios
Osteomusculares Relacionados
ao Trabalho (Dort). Ambas são
causadas tanto pela postura ina-
dequada no ambiente de traba-
lho quando pela repetição de
movimentos.
Preocupar-se com a ergono-
mia em sua empresa e incentivar
paradas para descanso em al-
guns momentos da jornada são
formas de prevenir esses pro-
blemas, que podem, pouco a
pouco, minar considerávelmen-
te a produtividade e a saúde dos
colaboradores.
Asma ocupacional
Quando as vias respiratórias
se estreitam, causando sua obs-
trução, há sinal de que o traba-
lhador pode estar sofrendo de
asma. Mas a característica ocu-
pacional da doença se dá quan-
do ela é causada pela inalação
de partículas e poeiras no am-
biente de trabalho capazes de
provocar uma reação alérgica.
O agravo é frequente em lu-
gares em que o serviço está re-
lacionado à manipulação de al-
godão, madeira e borracha, en-
tre outros materiais. O uso cor-
reto dos EPIs é fundamental para
evitar a doença, que pode, até
mesmo, levar ao afastamento do
profissional.
Antracose pulmonar
Agora, falaremos sobre uma
doença que, assim como a asma
ocupacional, comumente afeta o
trato respiratório de colaborado-
res das mais variadas funções: a
antracose pulmonar.
Neste caso, a doença está re-
lacionada diretamente à atuação
em carvoarias e ao contato dire-
to com a fumaça. Costuma ser
mais grave do que a asma ocu-
pacional, provocando lesões
nos pulmões do colaborador.
Sua prevenção também se dá
por meio do uso adequado dos
equipamentos de proteção indi-
vidual.
Dermatose ocupacional
Os pulmões não são os úni-
cos órgãos afetados pelas doen-
ças ocupacionais. A pele tam-
bém é comumente impactada,
especialmente devido à sua ex-
tensão e à exposição aos mais
diversos agentes.
Aqui, portanto, estamos fa-
lando de reações alérgicas na
pele dos trabalhadores. Elas po-
dem ser provocadas pelo conta-
to direto com produtos quími-
cos, como graxas e óleos mecâ-
nicos. Também é recomendado
o uso de EPIs para a prevenção.
Perda auditiva
Outra doença ocupacional
frequente nas empresas brasilei-
ras, a perda auditiva pode ser to-
tal ou parcial, de acordo com a
exposição do trabalhador a ruí-
dos e sua constância. Um dos
grandes problemas, nesse caso,
é que a perda auditiva ocorre
lentamente e pode começar de
forma imperceptível.
Por isso, além do uso de
EPIs, os colaboradores devem
passar por exames preventivos
periódicos. Com esse acompa-
nhamento, será mais provável
que se consiga evitar um dano
irreversível. Muitos acreditam
que a doença acomete apenas
trabalhadores da indústria ou da
construção civil, mas é preciso
ficar atento, também, aos opera-
dores de telemarketing.
Norminha, 18/06/2020 As doenças ocupacionais são uma das grandes preocupações das
empresas de todos os portes no país. Segundo dados do Obser-
vatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, o Brasil registrou
4,5 milhões de ocorrências e 16,4 mil mortes de trabalhadores entre
2012 e 2018, incluindo acidentes e afastamentos causados por do-
enças.
Por conta disso, a prevenção deve estar entre as prioridades da
gestão de pessoas, que não pode focar apenas a remediação desses
problemas. Esse tipo de cuidado faz toda a diferença no bem-estar e
na qualidade de vida dos colaboradores, além de contribuir para a
melhoria dos processos internos do negócio.
Sendo assim, você sabe quais são as principais razões que levam
às doenças ocupacionais, quais são as mais frequentes entre os tra-
balhadores brasileiros e como é possível agir para prevenir o proble-
ma em sua empresa? É o que vamos mostrar neste artigo. Confira!
Quais são as doenças ocupacionais que mais
acometem os trabalhadores brasileiros?
Doenças psicossociais
Outros graves problemas que
atingem os trabalhadores e que,
muitas vezes, são mascarados
no dia a dia das empresas são a-
queles de ordem emocional, co-
mo a depressão ou a chamada
síndrome de burnout.
Nesses casos, a causa pode
estar em um ambiente de traba-
lho em que há pressão constan-
te, desentendimentos ou cargas
horárias excessivas. A gestão de
pessoas eficiente é fundamental
para a identificação e a preven-
ção dessas doenças, que levam
cada vez mais colaboradores ao
afastamento.
Problemas na coluna
É difícil encontrar alguém
que não sofra com problemas na
coluna atualmente, certo? No
ambiente do trabalho, esse tipo
de incômodo é ainda mais re-
corrente, causado pela manu-
tenção de uma postura inade-
quada.
Passar informações sobre a
maneira correta de realizar as
funções é fundamental, mas
também é preciso fornecer ergo-
nomia e a possibilidade de ati-
vidades físicas restaurativas pa-
ra toda a equipe.
Varizes
As varizes não são uma do-
ença propriamente dita, mas
uma manifestação clínica de um
problema maior, chamado de
doença venosa crônica. Ela a-
contece quando as veias, espe-
cialmente dos membros inferio-
res, dilatam e o corpo não tem a
pressão suficiente para bombear
o sangue.
A princípio, as varizes não
causam qualquer tipo de proble-
ma, mas podem progredir, ge-
rando dor e desconforto e até
mesmo atuando como um fator
de risco para ocorrências gra-
ves, como a trombose. Por isso,
investir em estratégias como a
ginástica laboral é sempre fun-
damental.
Contaminações e intoxica-
ções
Colaboradores que lidam di-
retamente com produtos quími-
cos e substâncias variadas tam-
bém estão expostos aos perigos
de contaminações e intoxica-
ções. Esse tipo de problema po-
de ser bastante sério e acontecer
de maneira abrupta ou progres-
siva.
Por isso, é fundamental ofe-
recer não só informação sobre
os riscos e formas de prevenção,
mas, também, toda a aparelha-
gem necessária para evitar que
essas substâncias entrem em
contato com a pele do colabora-
dor ou sejam, ainda, ingeridas
ou inaladas por eles.
Como prevenir a ocorrência
Doenças ocupacionais: quais são as principais e como preveni-las?
dessas doenças entre seus cola-
boradores?
Em cada atividade profissio-
nal, podem ocorrer mais ou me-
nos casos de enfermidades, de
acordo com o ambiente e o tipo
de trabalho que é desenvolvido.
Para que o problema possa ser
atacado de forma mais certeira,
é preciso, portanto, realizar a-
ções de prevenção às doenças
ocupacionais recorrentes na sua
empresa. Alguns exemplos são:
- reforço da importância do
uso de EPIs, por meio de pales-
tras e outros informes;
- ampla divulgação dos ris-
cos ambientais (físicos, quími-
cos, biológicos ou ergonômi-
cos);
- planejamento e padroniza-
ção de fluxos e processos;
- promoção de diálogo entre
a empresa e os trabalhadores;
- capacitação permanente
dos colaboradores;
- realização de exames perió-
dicos;
- promoção de hábitos sau-
dáveis;
- execução de estratégias be-
néficas para a equipe, como a
ginástica laboral.
De toda forma, podemos ob-
servar que a conscientização é,
sempre, o melhor remédio para
a prevenção. Por isso, os cuida-
dos com a saúde de sua equipe
começam pela instauração de
processos informativos, que os
deixem mais cientes de seu pró-
prio corpo e em controle da saú-
de.
Qual a importância da pre-
venção em empresas de qual-
quer porte?
A importância da prevenção
de doenças ocupacionais em
negócios de qualquer porte po-
de ser medida de diversas for-
mas. A primeira, claro, diz res-
peito à saúde e ao bem-estar dos
seus colaboradores. Uma gestão
de pessoas mais humana traz
benefícios a empregadores e a
seus profissionais, promovendo
um ambiente acolhedor, seguro
e que ajuda a atrair os melhores
talentos para o negócio. Veja
quais as outras razões para agir
em favor da prevenção.
Diminuir os índices de afas-
tamento
As doenças ocupacionais
são responsáveis por grande
parte dos licenciamentos e afas-
tamentos nas empresas, os
quais podem, inclusive, ser per-
manentes. Essas ocorrências
causam prejuízos aos trabalha-
dores e ao negócio, que acaba
perdendo os níveis de produtivi-
dade. A consequência é o au-
mento dos índices de rentabili-
dade e de lucratividade do negó-
cio, pois as margens de custos
são reduzidas.
Melhorar a qualidade de vida
e bem-estar
Como mencionamos, o bem-
estar e a saúde dos colabora-
dores criam um ambiente de tra-
balho mais produtivo, o que aju-
da a manter em sua equipe os
melhores profissionais do seg-
mento. As doenças ocupacio-
nais causam insatisfação e pre-
judicam o engajamento dos co-
laboradores, afetando o seu de-
sempenho.
Reduzir os custos
Este benefício é resultado di-
reto do aumento da produtivi-
dade e da queda nos prejuízos
com afastamentos (diminuindo,
por exemplo, os gastos previ-
denciários). Dependendo do ra-
mo de atividade, a prevenção
pode, até mesmo, interferir nos
valores cobrados pelos planos
de saúde, pois reduz os índices
de sinistralidade.
A empresa também tem me-
nos custos com a substituição e
treinamento de novos funcioná-
rios, além de evitar futuras ações
trabalhistas.
Aumentar a produtividade e
faturamento
Por fim, outra ocorrência di-
reta de todos esses benefícios é
o aumento da produtividade e do
faturamento do negócio. Além
disso, a empresa passa a ser
mais bem-vista no mercado e a
ter melhores resultados gerais,
tornando-se uma referência em
seu campo de atuação. Todos
esses detalhes dependem, sem
dúvida, uns dos outros.
Entender quais são as princi-
pais doenças ocupacionais que
podem estar relacionadas à atu-
ação da sua empresa e saber co-
mo preveni-las é essencial para
manter a qualidade de vida dos
trabalhadores e melhorar os re-
sultados do negócio.
Promova ações de prevenção
constantemente e avalie que
campanhas podem ser realiza-
das para melhorar o ambiente,
ajudando, inclusive, na criação
de hábitos mais saudáveis entre
seus colaboradores.
Oferecer um plano de saúde
de qualidade pode ser uma ação
preventiva fundamental para a
sua empresa, mas isso não é tu-
do. Quer saber mais sobre o as-
sunto? Faça o download gratuito
do material Segurança do Traba-
lho: o guia sobre os conceitos e
práticas que você precisa co-
nhecer e entenda mais sobre es-
se tema tão importante! N
Goldencross
Os impactos na pensão por morte dos profissionais
da área da saúde que vêm a óbito
em razão da pandemia de
Covid-19 A Emenda Constitucional 103/
2019 trouxe inúmeras modifica-
ções nos critérios para a con-
cessão na pensão por morte.
Dentre eles, temos a diferencia-
ção na base de cálculo nos ca-
sos de morte por acidente de tra-
balho ou doença profissional.
O artigo 26, § 2º, inciso III da
Emenda Constitucional 103 traz
a previsão do percentual de 60%
da média aritmética dos 100%
dos salários do período contri-
butivo desde a competên-cia de
julho de 1994 ou desde o início
da contribuição, com acréscimo
de 2 pontos per-centuais para
cada ano que exceder 20 anos o
tempo de contribuição para os
homens e, para as mulheres,
conforme disposto no artigo 26,
§ 5º a cada 15 anos de contri-
buição a ser adotado para reali-
zação do cálculo da pensão por
morte que aplica-se sobre o va-
lor da aposentadoria ou se não
fosse aposentada, sobre o valor
que teria direito da aposenta-
doria por incapacidade perma-
nente que é de 60%.
Ocorre que nos casos de
morte por acidente de trabalho
ou doença profissional, confor-
me o artigo 26, § 3º inciso II da
emenda, a base de cálculo será
de 100% da média aritmética,
logo será de extrema importân-
cia saber a causa da morte do
segurado, pois dependendo da
causa será modificado o valor de
cálculo da aposentadoria por in-
capacidade permanente que por
sua vez, es-tá diretamente ligado
a base de cálculo da pensão por
morte, ferindo critérios constitu-
cionais tais como a dignidade da
pessoa humana e dos valores
sociais, pois no "evento morte"
não deve haver diferenciações
neste sentido.
Em tempos de pandemia, os
profissionais da área da saúde
certamente serão os mais afeta-
dos. Assim, nos casos de óbito
em razão do COVID-19, no mo-
mento do cálculo da pensão por
morte destes profissionais, há-
verá certamente um questiona-
mento com relação a causa da
morte, se será considerada uma
doença profissional ou não.
Portanto, resta claro que a
Emenda Constitucional 103/
2019 trouxe à tona critérios de
diferenciação no cálculo da pen-
são por morte e que, frente a
pandemia, estes critérios irão se
tornar ainda mais evidentes e
prejudiciais principalmente para
os profissionais da área da saú-
de. N Rafaela Linck
Página 12/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 12/12
Norminha, 18/06/2020
Várias regiões do país deram
início a um processo de flexibi-
lização das atividades econômi-
cas, que, aos poucos voltam ao
funcionamento. Com isso, va-
gas que foram afetadas pelo iso-
lamento social devem ser rea-
bertas e a dinâmica de contra-
tações deve ser impulsionada.
Isso significa que estar em evi-
dência e bem preparado para
concorrer a uma recolocação é
mais importante do que nunca
para garantir a volta ao mercado
de trabalho, e a Hedz, por meio
de sua plataforma Hedzhunt, de-
cidiu apoiar esses candidatos
em um momento tão delicado.
Após um período de isola-
mento social em todo o país, a-
dotado para frear a proliferação
do coronavírus, o início dessa
retomada da economia é uma
nova esperança aos que buscam
uma recolocação. Por isso, para
potencializar a chance desses
profissionais, todos que se ca-
dastrarem seu perfil no Hedz-
hunt terão acesso ao Hedzhunt
PRO gratuitamente por três me-
ses.
Claudinei D. de Pauda, co-
fundador da Hedz Brasil Tecno-
logia em RH explica a impor-
tância da decisão. “Estamos em
um momento muito delicado no
país, muitas pessoas encontram
dificuldade em encontrar ou
manter seu emprego. Apesar de
ainda estarms na luta contra a
Covid-19, a flexibililzação anun-
ciada por vários estados chega
como uma nova esperança aos
desempregados.
Além de estar em evidência é
preciso estar preparado para
processos de seleção mais com-
petitivos. “Me atrevo a recomen-
dar que aproveitem esse tempo
que ainda estão em casa para
preparem seus currículos e, se
possível, até desenvolver novas
habilidades em diversos cursos
online que estão disponibiliza-
dos gratuitamente. Com a gran-
de oferta de mão de obra dis-
ponível, a tendência é que exi-
gências buscarão pessoas muito
capacitadas”, destaca Pauda.
Como o Hedzhunt pode te a-
judar
O Hedzhunt é uma plataforma
de conexão para processos de
seleção e contratação de profis-
sionais com um diferencial: os
candidatos não precisam buscar
as vagas, eles criam o seu perfil
e eles é que são encontrados pe-
las empresas. Ou seja, quando
um contratante precisa de al-
guém dentro do seu perfil, auto-
maticamente você já pode ser
considerado para a vaga confor-
me o recrutador cria filtros, co-
meçando pela região, formação
acadêmica, etc.
Grandes e famosos portais
de busca de emprego trabalham
como um intermediário do pro-
cesso, funcionando como um
banco de currículos e local para
postagem de vagas, o Hedzhunt
derrubou todas as barreiras des-
se caminho facilitando um con-
tato direto entre a empresa con-
tratante e esses profissionais.
“Nossa ferramenta funciona
com o mesmo princípio de apli-
cativos de transporte. A empresa
não posta uma vaga ou um a-
núncio. Sempre que precisar de
um novo colaborador(a) ela ini-
cia o processo de busca (como
se fosse o passageiro) que vai
conectá-la apenas com os pro-
fissionais que realmente estejam
dentro de suas especificações e
necessidades (como se fosse o
motorista)”, explica o executivo.
Hedzhunt para os candidatos
O acesso ao Hedzhunt pelo
candidato é realizado unicamen-
te por um aplicativo para smar-
tphones ou tablets que estará
disponível nos próximos dias
para download gratuito na Apple
Store (IOS) e Play Store (An-
droid). Os profissionais podem
baixar, realizar seu cadastro e
inserir seus dados de currículo
em um pequeno banco de dados
pessoal para serem encontrados
diretamente pelas empresas de
todo o estado. “Queremos mu-
dar toda uma cultura. No Hedz-
hunt o profissional não faz bus-
ca de emprego em vagas publi-
cadas - ele aguarda que o em-
prego venha até ele, mas sempre
muito bem informado de tudo o
que está acontecendo. Essa é
nossa proposta e nosso desa-
fio”, diz Pauda.
Dentro do aplicativo, o usuá-
rio preenche todos os seus da-
dos pessoais, que ficam sob si-
gilo, e todos os dados que serão
abertos e visualizados pelas em-
presas como experiência profis-
sional, formação, habilidades,
cursos de aperfeiçoamento, idi-
omas, etc. E ele é notificado na
tela principal do aplicativo de to-
da atividade em sua região e de
sua profissão como quando em-
presas, dentro da plataforma e
sem identifica-las, estão bus-
cando por um profissional com
seu perfil, quando está em pré-
avaliação, quando entrou em
análise detalhada de seus dados
e assim por diante. Se o RH ou
responsável da empresa o esco-
lher como possível candidato,
um convite é enviado diretamen-
te em seu aplicativo e ele então
decide se está interessado na-
quela vaga, liberando a empresa
para os próximos passos.
Hedzhunt para as empresas e
profissionais de RH
As empresas – sejam elas
grandes, médias ou pequenas –
acessam o Hedzhunt por meio
de um portal que funciona como
um sistema de conexão e gestão
de processos de seleção e con-
tratação. Tudo é realizado intei-
ramente dentro da plataforma. “É
como se, ao abrir a vaga em um
sistema de gestão interno da
empresa, o responsável pela
contratação já estivesse conec-
tado diretamente com pessoas
que atendem os parâmetros es-
tabelecidos para a vaga, em
qualquer lugar do país”, conta o
co-fundador.
Isso significa que, quando o
profissional de RH insere as
especificações do profissional
que sua empresa busca, o Hedz-
hunt já sinaliza de forma geolo-
calizada todos os candidatos
que atendem as exigências, es-
tejam eles morando na área de-
finida ou mesmo em qualquer
outro local do país mas interes-
sados em trabalhar ali. Após es-
sa localização o responsável pe-
la contratação inicia a avaliação
e análise dos candidatos com
uma ferramenta chamada Smart-
table, que permite pontuar os
candidatos encontrados e criar
um ranking. A partir daí, é só de-
finir com quantos candidatos
deseja continuar o processo.
Segundo Claudinei “A localiza-
ção, filtros, análise do grupo en-
contrado que atende os requi-
sitos da vaga e decisão de quem
convidar para as entrevistas, tu-
do é feito por um ser humano,
seja ele do RH ou dono da em-
presa, se micro ou pequena. São
pessoas trabalhando com pes-
soas. Uma ferramenta muito
prática e inovadora, mas de in-
teligência não-artificial.”
Esteja em evidência enquanto mercado de trabalho retoma contratações na flexibilização da quarentena
Cenário durante proliferação do coronavírus refletiu na perda de
renda ou de emprego de muitas pessoas, no entanto, em junho,
estados e cidades se preparam para retomar economia dando início
a flexibilização das atividades em diversos setores e, com isso,
criando novas vagas
COMPRE AGORA Ajude Norminha
Um pacote de 59 dinâmicas,
em PDF, exclusivo para
profissionais que estão
envolvidos de forma direta ou
indireta com a “Segurança do
Trabalho”.
https://go.hotmart.com/J14605895D
Um pacote de 59 dinâmicas,
em Vídeo, exclusivo para
profissionais que estão
envolvidos de forma direta ou
indireta com a “Segurança do
Trabalho”.
https://go.hotmart.com/A20470095V
DDS na Prática: São 50
apresentações criadas em
PowerPoint com imagens de
alta resolução, os temas são
práticos e buscam gerar um
resultado surpreendente diante
de cada tema abordado!
https://go.hotmart.com/X26380444D
Norminha no Instagram
https://www.instagram.com/norminha_revista/
Norminha no Youtube
https://www.youtube.com/channel/UCPhOOFBhOJnvooqs
tj8YvLg
Norminha, 18/06/2020 Você sabe tudo sobre a pre-
venção da covid-19 e a proteção
das pessoas na hora de comprar
carne? E de quem trabalha na
indústria e no varejo de carnes?
Uma criativa e instrutiva forma
de conhecer detalhes do novo
coronavírus que podem passar
despercebidos – e que fazem to-
da a diferença – é testar os seus
conhecimentos na trilha covid-
19 do novo aplicativo do Territó-
rio da Carne, já disponível para
iPhone e Android.
O app do Território da Carne
é uma ferramenta divertida, mas
informativa, para jogar e apren-
der. Dividido por fases, ele testa
os conhecimentos sobre a co-
vid-19 e diversos outros assun-
tos ligados ao universo da car-
ne. Se você superar a fase, re-
cebe beef coins, entra no ran-
king e segue em frente, podendo
até receber prêmios. Se não su-
perar a fase, não ganha pontos e
é desafiado a renovar os seus
conhecimentos, pois sempre
pode consultar as respostas cor-
retas e, nas questões mais com-
plexas, até mesmo as explica-
ções.
“O game é divertido, mas su-
per informativo. A trilha da co-
vid-19 do nosso aplicativo não
estava no planejamento inicial,
porém, devido à relevância do
tema, foi elaborada para com-
partilhar conhecimentos e escla-
recer dúvidas do mundo da car-
ne extremamente úteis em ter-
mos de proteção e segurança
das pessoas”, explicou a zoote-
cnista Andrea Mesquita, funda-
dora do Território da Carne e
idealizadora do aplicativo, em
nota.
Várias trilhas de conheci-
mento sobre o mundo da carne
A trilha da covid-19 é apenas
uma de várias disponíveis no a-
plicativo. Há trilhas sobre Ca-
racterísticas das Carnes, Cortes
de Carnes, Termos em Inglês
usados na atividade, Mercado
da Carne e muito mais.
“O app do Território da Carne
permite ao usuário conhecer o
mundo da carne por dentro,
mesmo que não atue na ativida-
de e seja somente apaixonado
por carne. Se você é estudante
ou profissional do varejo, da in-
dústria ou do campo, tenho cer-
teza de que vai se surpreender
com esse novo jeito de apren-
der, pois as perguntas são cria-
tivas, abrangentes e envolvem
App do Território da Carne desafia seus conhecimentos
sobre carne bovina e covid-19 os mais diferentes segmentos e
aspectos da cadeia da carne bo-
vina”, disse Andrea.
Você sabe qual a produção
de carne bovina do Brasil em
2019? Conhece os efeitos do pH
na proteína bovina? De que corte
é retirada a bisteca? Qual o prin-
cipal efeito da maturação? Qual
a recomendação da Organização
Mundial da Saúde (OMS) sobre
higienização e proteção das pes-
soas no frigorífico? O app reúne
centenas de perguntas como es-
sas sobre os mais diferentes te-
mas ligados ao negócio da car-
ne. Além disso, é dinâmico e no-
vas trilhas são incorporadas pe-
riodicamente.
“Nossa missão sempre foi
democratizar o conhecimento.
Conhecendo os stakeholders da
cadeia da carne, entendemos
que grande parcela de açouguei-
ros, cozinheiros e até mesmo
estudantes não têm acesso a
cursos e informações de quali-
dade. Pensando neles, decidi-
mos que o download do app e
algumas fases serão gratuitos e
o plano premium, com mais de
500 perguntas, não passa de R$
16,90 por mês”, informou An-
drea.
Ação solidária no lançamen-
to
Toda a receita das assina-
turas do aplicativo do Território
da Carne feitas em junho (mês
do pré-lançamento) será dire-
cionada para uma causa social:
a compra de carne e distribuição
para pessoas carentes da peri-
feria de São Paulo (SP). “O mo-
mento é desafiador e exige um
pouco mais de cada um de nós.
O nosso negócio é carne. Sabe-
mos da importância dessa pro-
teína para a saúde humana e
queremos dar nossa contribui-
ção para ajudar os mais neces-
sitados. Assim, sua assinatura
do app Território da Carne em
junho, além de te ensinar, terá
um destino super especial”, dis-
se a idealizadora do aplicativo.
Mais informações:
www.oterritoriodacarne.com.br/app
Carnetec - N
Andrea Mesquita (Divulgação)
Ele também acrescenta que
para cumprir o propósito as em-
presas também precisam fazer
sua parte. “Estamos fazendo um
grande esforço estimulando as
empresas que estão contratando
para não exitarem em utilizar a
plataforma. Por isso também es-
tão sendo convidadas com be-
nefícios de gratuidade no pro-
cesso, neste momento. Estamos
dispostos a dar todo o apoio
necessário aos dois lados dessa
relação”. N