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Norminha Desde 18/08/2009 Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 12 - 18 de junho de 2020 - Nº 576 Fale conosco: [email protected] - Todas edições ficam hospedadas no: www.norminha.net.br CLIQUE E ACESSE CLIQUE E ACESSE Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 01/12 SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs Norminha, 18/06/2020 O Seconci-SP (Serviço Social da Construção Civil), junto com Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), Secovi-SP (Sindicato da Habita- ção), SindusCon-SP (Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo) e Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo), desenvol- veu o documento Diretrizes para o Combate e Resposta à Covid- 19 para a continuidade das ativi- dades do setor da construção em escritórios, canteiros de o- bras e estandes de vendas de forma responsável, segura e saudável, durante a pandemia. Na elaboração dos protoco- los, o Seconci-SP, que é a única instituição de saúde envolvida no projeto, foi representado pela dra. Norma Suely de Almeida A- raujo, superintendente do Insti- tuto de Ensino e Pesquisa Ar- mênio Crestana (Iepac). O dire- tor de Saúde e Segurança do Trabalho do Secovi-SP e conse- lheiro do Seconci-SP, Yves Mi- fano, também participou da pro- dução do documento. “Vale esclarecer que as dire- trizes estabelecidas no docu- mento já vinham sendo aplica- das na construção civil para conter e, preferencialmente, evi- tar a contaminação de trabalha- dores da construção civil e do setor imobiliário. São protoco- los básicos e recomendações para continuidade das ativida- des. O principal objetivo é pro- teger a saúde e segurança dos trabalhadores durante a pande- mia”, explica dra. Norma. O documento detalha os cui- dados a serem tomados antes, durante e após o trabalho, a- companhados de um protocolo para o gerenciamento das reco- mendações. A publicação tam- bém aborda as medidas de con- tingenciamento a serem adota- das em caso de funcionários suspeitos ou confirmados de contaminação. E traz respostas às dúvidas mais frequentes so- bre o que fazer em determinadas situações e sobre os testes de detecção de anticorpos à doen- ça. Ao final, contém: um Guia de Limpeza; Protocolos de Higiene e Distanciamento Físico, Uso de Máscaras, Transporte, Retorno ao Lar e Triagem de Acesso; Es- clarecimentos sobre Testes Di- agnósticos; um Fluxograma de Resposta à Covid-19; e um Che- cklist de Gerenciamento. A médica alerta que os proto- Seconci-SP e setor da construção estabelecem protocolos sanitários para combate à Covid-19 Navarro libera entrevista que cita eSocial PROXIMA LIVES: Toda quinta-feira, sempre às 19h57 25/06 - Mateus Henriques: “Docente na era digital e a trajetória de um profissional de SST”; 02/07 - Dorialdo Carlos da Silva: “Trajetória de um profissional de SST”; 09/07 - Marco Lima: “NR-12” Norminha, 18/06/2020 A maioria dos ministros do Su- premo Tribunal Federal (STF) a- companhou o voto do relator, ministro Gilmar Mendes, e con- firmou a constitucionalidade da Lei 13.429, de 2017, a chamada Lei da Terceirização. O julga- mento virtual de duas Ações Di- retas de Inconstitucionalidade (ADIs 5685 e 5695) que questio- navam a lei foi concluído na ter- ça-feira (16). A Corte levou em conta argumentos da Advoca- cia-Geral do Senado Federal re- lativos à regularidade do pro- cesso legislativo que deu ori- gem ao texto. O projeto que ori- ginou a lei foi aprovado pelo Congresso em março de 2017. O foro adequado para esse tipo de discussão e para pleitear uma normatização melhor ou di- ferente sobre o assunto é o Po- STF julga constitucional Lei da Terceirização der Legislativo, que é o titular constitucionalmente incumbido de fazer essas escolhas. E os au- tores tiveram e têm amplas pos- sibilidades de participação e in- fluência junto aos atores rele- vantes no processo legislativo. Um dos autores é partido polí- tico com representação no Con- gresso Nacional e os outros dois são grandes confederações – defendeu o advogado do Senado Anderson de Oliveira Noronha em sustentação oral virtual no julgamento que começou no dia 5 de junho. N Agência Senado Nossa Opinião: E agora, provavelmente, o impasse na CTTP da NR4, não terá mais razão de ter. O SESMT, conforme decisão do STF, pode- rá ser terceirizado. colos e as recomendações de- mandam mudanças de compor- tamentos da sociedade em geral. Por isso, é essencial que os tra- balhadores sigam à risca as re- comendações e fiquem vigilan- tes com esses cuidados no can- teiro de obras e em todos os mo- mentos de deslocamento para reduzir o risco de contágio. “Trata-se de uma doença alta- mente transmissível, portanto, a exposição ao vírus não ocorre unicamente no ambiente de tra- balho, mas também no transpor- te público, nas residências dos trabalhadores e no relaciona- mento comunitário. O cuidado precisa ser permanente”. As medidas de contingencia- mento estabelecem que o cola- borador considerado como caso suspeito deve ser orientado a di- rigir-se à unidade de saúde pú- blica mais próxima ou ao aten- dimento de saúde específico da empresa e que uma vez confir- mado o caso, cabe à empresa mapear as pessoas que possí- velmente tiveram contato com o colaborador, para que sejam a- fastadas por 14 dias. Por isso, é fundamental que as empresas façam esse mapeamento de for- ma eficaz. O documento pode ser aces- sado aqui. N Cipanet MPT processa município paulista por más condições de trabalho no atendimento a vítimas da Covid-19 O Ministério Público do Traba- lho em Mogi das Cruzes ajuizou na semana passada (11 de ju- nho) ação civil pública contra o Município de Suzano, São Pau- lo, por más condições de traba- lho dos profissionais de saúde que atuam contra a Covid-19 no Ambulatório de Especialidades Doutor Joracy Cruz (Parque Santa Rosa/Suzano). A ação pe- de liminar em caráter de urgên- cia. O MPT recebeu em maio de- núncia da Associação Médica Brasileira (AMB) relatando falta de itens básicos para proteção, em especial capote impermeá- vel, que deveriam ser fornecidos pelo município, expondo esses trabalhadores ao risco de con- trair a doença. A associação há- via feito em abril levantamento Norminha, 18/06/2020 Em janeiro de 2020, Navarro Consultoria começou a divulgar sesu serviços aqui na Norminha na página 03. Na oportunidade foi gravada uma entrevista com Dr. José Luis Garcia Navarro, liberada agora. Informações: Caros amigos, quando da e- laboração dessa entrevista em Janeiro/2020 eu estava discor- rendo sobre o eSocial, Manual 2.5. Nesse ínterim surgiu o nosso querido eSocial Beta 1.0 em Fe- vereiro/ 2020, pela Nota Técnica nº 17, modificando tudo e aten- tando as pessoas para irem se o- rientar pela tabela 24, que indi- cava que os agentes nocivos e- ram os elencados no Anexo IV, do Decreto nº 3.048/99. S-1060 - Evento excluído. As informações de ambiente de tra- balho serão prestadas direta- mente no evento S-2240. E o que dizia esse Evento 2240 em seus registros, princi- palmente o de nº 27. 27 - Informar o código do fa- tor de risco ao qual o trabalha- dor está exposto, conforme Ta- bela 24. Preencher com núme- ros e pontos. Caso não haja ex- posição, informar o código [09. 01.001] (Ausência de fator de risco ou de atividades previstas no Anexo IV do Decreto 3.048/ 1999). Validação: Deve ser um código válido e existente na Ta- bela 24 - Fatores de Riscos e Ati vidades - Aposentadoria Espe- cial. Não é possível informar ne- nhum outro código de fator de risco quando houver o código [09.01.001]. E agora finalmente com a No- ta Técnica nº 18, de abril/2020, voltou tudo o que era antes, isto é; novamente orientação em SST na Tabela 23 e 28. Nisso, o Evento 1060 que ha- via sido excluído pela NT 17, Norminha está no Youtube e Instagram Você pode acompanhar a Norminha também no Youtube: https://www.youtube.com/chan nel/UCPhOOFBhOJnvooqstj8Y vLg Instagram: https://www.instagram.com/nor minha_revista/ voltou a ter valia novamente. O que diz o Evento S-2240 - Condições Ambientais do Tra- balho - Fatores de Risco atual em seus registros. 25 - Identificar a atividade desempenhada dentre as descri- tas na Tabela 28. Preencher com números e pontos. Caso não há- ja correspondência, informar o código [99.999] (Ausência de correspondência). Validação: Deve ser um código existente na Tabela 28 - Atividades perigo- sas, insalubres e/ou especiais. 27 - Informar o código do fa- tor de risco ao qual o traba- lhador está exposto, conforme Tabela 23. Preencher com nú- meros e pontos. Caso não haja exposição, informar o código [09.01.001] (Ausência de Fator de Risco). Validação: Deve ser um código existente na Tabela 23 - Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho. Portanto, agora posso apre- sentar minha empresa e minha filosofia de trabalho. Não apresentado antes por causa dessa legislação modifi- cada a todo instante. Agradeço a todos pelo cari- nho. ACESSE A ENTREVISTA. N nacional sobre as condições de trabalho dos profissionais de saúde no atendimento a pacien- tes durante a pandemia. N Cipanet

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Page 1: Revista Digital Semanal Norminha CLIQUE E … › Norminha › Arquivos › Norminha576_Junho...Desde 18/08/2009 Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador

Norminha

Desde 18/08/2009

Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 12 - 18 de junho de 2020 - Nº 576

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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 01/12

SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs

Norminha, 18/06/2020 O Seconci-SP (Serviço Social

da Construção Civil), junto com

Abrainc (Associação Brasileira

de Incorporadoras Imobiliárias),

Secovi-SP (Sindicato da Habita-

ção), SindusCon-SP (Sindicato

da Construção Civil do Estado

de São Paulo) e Sintracon-SP

(Sindicato dos Trabalhadores

nas Indústrias da Construção

Civil de São Paulo), desenvol-

veu o documento Diretrizes para

o Combate e Resposta à Covid-

19 para a continuidade das ativi-

dades do setor da construção

em escritórios, canteiros de o-

bras e estandes de vendas de

forma responsável, segura e

saudável, durante a pandemia.

Na elaboração dos protoco-

los, o Seconci-SP, que é a única

instituição de saúde envolvida

no projeto, foi representado pela

dra. Norma Suely de Almeida A-

raujo, superintendente do Insti-

tuto de Ensino e Pesquisa Ar-

mênio Crestana (Iepac). O dire-

tor de Saúde e Segurança do

Trabalho do Secovi-SP e conse-

lheiro do Seconci-SP, Yves Mi-

fano, também participou da pro-

dução do documento.

“Vale esclarecer que as dire-

trizes estabelecidas no docu-

mento já vinham sendo aplica-

das na construção civil para

conter e, preferencialmente, evi-

tar a contaminação de trabalha-

dores da construção civil e do

setor imobiliário. São protoco-

los básicos e recomendações

para continuidade das ativida-

des. O principal objetivo é pro-

teger a saúde e segurança dos

trabalhadores durante a pande-

mia”, explica dra. Norma.

O documento detalha os cui-

dados a serem tomados antes,

durante e após o trabalho, a-

companhados de um protocolo

para o gerenciamento das reco-

mendações. A publicação tam-

bém aborda as medidas de con-

tingenciamento a serem adota-

das em caso de funcionários

suspeitos ou confirmados de

contaminação. E traz respostas

às dúvidas mais frequentes so-

bre o que fazer em determinadas

situações e sobre os testes de

detecção de anticorpos à doen-

ça. Ao final, contém: um Guia de

Limpeza; Protocolos de Higiene

e Distanciamento Físico, Uso de

Máscaras, Transporte, Retorno

ao Lar e Triagem de Acesso; Es-

clarecimentos sobre Testes Di-

agnósticos; um Fluxograma de

Resposta à Covid-19; e um Che-

cklist de Gerenciamento.

A médica alerta que os proto-

Seconci-SP e setor da construção estabelecem protocolos sanitários para combate à Covid-19

Navarro libera entrevista que cita eSocial

PROXIMA LIVES: Toda quinta-feira, sempre às 19h57

25/06 - Mateus Henriques: “Docente na era digital e a trajetória

de um profissional de SST”;

02/07 - Dorialdo Carlos da Silva: “Trajetória de um profissional

de SST”;

09/07 - Marco Lima: “NR-12”

Norminha, 18/06/2020 A maioria dos ministros do Su-

premo Tribunal Federal (STF) a-

companhou o voto do relator,

ministro Gilmar Mendes, e con-

firmou a constitucionalidade da

Lei 13.429, de 2017, a chamada

Lei da Terceirização. O julga-

mento virtual de duas Ações Di-

retas de Inconstitucionalidade

(ADIs 5685 e 5695) que questio-

navam a lei foi concluído na ter-

ça-feira (16). A Corte levou em

conta argumentos da Advoca-

cia-Geral do Senado Federal re-

lativos à regularidade do pro-

cesso legislativo que deu ori-

gem ao texto. O projeto que ori-

ginou a lei foi aprovado pelo

Congresso em março de 2017.

O foro adequado para esse

tipo de discussão e para pleitear

uma normatização melhor ou di-

ferente sobre o assunto é o Po-

STF julga constitucional Lei da Terceirização

der Legislativo, que é o titular

constitucionalmente incumbido

de fazer essas escolhas. E os au-

tores tiveram e têm amplas pos-

sibilidades de participação e in-

fluência junto aos atores rele-

vantes no processo legislativo.

Um dos autores é partido polí-

tico com representação no Con-

gresso Nacional e os outros dois

são grandes confederações –

defendeu o advogado do Senado

Anderson de Oliveira Noronha

em sustentação oral virtual no

julgamento que começou no dia

5 de junho.

N

Agência Senado

Nossa Opinião:

E agora, provavelmente, o

impasse na CTTP da NR4, não

terá mais razão de ter. O SESMT,

conforme decisão do STF, pode-

rá ser terceirizado.

colos e as recomendações de-

mandam mudanças de compor-

tamentos da sociedade em geral.

Por isso, é essencial que os tra-

balhadores sigam à risca as re-

comendações e fiquem vigilan-

tes com esses cuidados no can-

teiro de obras e em todos os mo-

mentos de deslocamento para

reduzir o risco de contágio.

“Trata-se de uma doença alta-

mente transmissível, portanto, a

exposição ao vírus não ocorre

unicamente no ambiente de tra-

balho, mas também no transpor-

te público, nas residências dos

trabalhadores e no relaciona-

mento comunitário. O cuidado

precisa ser permanente”.

As medidas de contingencia-

mento estabelecem que o cola-

borador considerado como caso

suspeito deve ser orientado a di-

rigir-se à unidade de saúde pú-

blica mais próxima ou ao aten-

dimento de saúde específico da

empresa e que uma vez confir-

mado o caso, cabe à empresa

mapear as pessoas que possí-

velmente tiveram contato com o

colaborador, para que sejam a-

fastadas por 14 dias. Por isso, é

fundamental que as empresas

façam esse mapeamento de for-

ma eficaz.

O documento pode ser aces-

sado aqui.

N

Cipanet

MPT processa município paulista por más condições de trabalho no

atendimento a vítimas da Covid-19 O Ministério Público do Traba-

lho em Mogi das Cruzes ajuizou

na semana passada (11 de ju-

nho) ação civil pública contra o

Município de Suzano, São Pau-

lo, por más condições de traba-

lho dos profissionais de saúde

que atuam contra a Covid-19 no

Ambulatório de Especialidades

Doutor Joracy Cruz (Parque

Santa Rosa/Suzano). A ação pe-

de liminar em caráter de urgên-

cia.

O MPT recebeu em maio de-

núncia da Associação Médica

Brasileira (AMB) relatando falta

de itens básicos para proteção,

em especial capote impermeá-

vel, que deveriam ser fornecidos

pelo município, expondo esses

trabalhadores ao risco de con-

trair a doença. A associação há-

via feito em abril levantamento

Norminha, 18/06/2020

Em janeiro de 2020, Navarro

Consultoria começou a divulgar

sesu serviços aqui na Norminha

na página 03. Na oportunidade

foi gravada uma entrevista com

Dr. José Luis Garcia Navarro,

liberada agora. Informações:

Caros amigos, quando da e-

laboração dessa entrevista em

Janeiro/2020 eu estava discor-

rendo sobre o eSocial, Manual

2.5.

Nesse ínterim surgiu o nosso

querido eSocial Beta 1.0 em Fe-

vereiro/ 2020, pela Nota Técnica

nº 17, modificando tudo e aten-

tando as pessoas para irem se o-

rientar pela tabela 24, que indi-

cava que os agentes nocivos e-

ram os elencados no Anexo IV,

do Decreto nº 3.048/99.

S-1060 - Evento excluído. As

informações de ambiente de tra-

balho serão prestadas direta-

mente no evento S-2240.

E o que dizia esse Evento

2240 em seus registros, princi-

palmente o de nº 27.

27 - Informar o código do fa-

tor de risco ao qual o trabalha-

dor está exposto, conforme Ta-

bela 24. Preencher com núme-

ros e pontos. Caso não haja ex-

posição, informar o código [09.

01.001] (Ausência de fator de

risco ou de atividades previstas

no Anexo IV do Decreto 3.048/

1999). Validação: Deve ser um

código válido e existente na Ta-

bela 24 - Fatores de Riscos e Ati

vidades - Aposentadoria Espe-

cial. Não é possível informar ne-

nhum outro código de fator de

risco quando houver o código

[09.01.001].

E agora finalmente com a No-

ta Técnica nº 18, de abril/2020,

voltou tudo o que era antes, isto

é; novamente orientação em SST

na Tabela 23 e 28.

Nisso, o Evento 1060 que ha-

via sido excluído pela NT 17,

Norminha está no Youtube e Instagram

Você pode acompanhar a

Norminha também no

Youtube:

https://www.youtube.com/chan

nel/UCPhOOFBhOJnvooqstj8Y

vLg

Instagram:

https://www.instagram.com/nor

minha_revista/

voltou a ter valia novamente.

O que diz o Evento S-2240 -

Condições Ambientais do Tra-

balho - Fatores de Risco atual

em seus registros.

25 - Identificar a atividade

desempenhada dentre as descri-

tas na Tabela 28. Preencher com

números e pontos. Caso não há-

ja correspondência, informar o

código [99.999] (Ausência de

correspondência). Validação:

Deve ser um código existente na

Tabela 28 - Atividades perigo-

sas, insalubres e/ou especiais.

27 - Informar o código do fa-

tor de risco ao qual o traba-

lhador está exposto, conforme

Tabela 23. Preencher com nú-

meros e pontos. Caso não haja

exposição, informar o código

[09.01.001] (Ausência de Fator

de Risco). Validação: Deve ser

um código existente na Tabela

23 - Fatores de Riscos do Meio

Ambiente do Trabalho.

Portanto, agora posso apre-

sentar minha empresa e minha

filosofia de trabalho.

Não apresentado antes por

causa dessa legislação modifi-

cada a todo instante.

Agradeço a todos pelo cari-

nho.

ACESSE A ENTREVISTA. N

nacional sobre as condições de

trabalho dos profissionais de

saúde no atendimento a pacien-

tes durante a pandemia. N

Cipanet

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Página 02/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 02/12

Norminha, 18/06/2020 O Findeslab, em parceria com o

Sesi ES, aprovou três projetos

no 2º ciclo do “Edital de Inova-

ção para a Indústria” em duas

categorias. São mais de R$ 2

milhões em recursos para o de-

senvolvimento das soluções

propostas.

“Muito mais do que o acesso

da indústria à inovação e a porta

aberta para quem quer inovar, o

Findeslab vem buscando forma-

tos e iniciativas diferentes para

viabilizar a inovação e fazer que

oportunidades de novos proje-

tos e novas soluções fiquem ca-

da vez mais próximos das in-

dústrias. Percebemos que, mui-

tas vezes, eles não vão para fren-

te porque a indústria não sabe o

caminho. Então, temos uma atu-

ação forte para buscar novos ca-

Norminha 18/06/2020

A Faculdade de Medicina de São

José do Rio Preto - Famerp, in-

terior de São Paulo, acaba de

adquirir um equipamento de alta

tecnologia para avançar nas

pesquisas relacionadas ao novo

coronavírus, um Ultra-Freezer

de -80° para armazenamento de

material genético de pacientes

com Covid-19. A partir das a-

mostras, os pesquisadores po-

derão entender melhor o com-

portamento do vírus visando dar

maior celeridade no diagnósti-

co, na cura e na prevenção da

doença. O Ultra-Freezer foi ad-

quirido com parte da verba pro-

veniente de emenda parlamentar

do deputado federal Kim Kata-

guiri (DEM-SP), que destinou

R$ 500 mil para a área de Pes-

quisa Científica da faculdade.

O professor Maurício Lacer-

da Nogueira, chefe do laborató-

rio de Virologia da Famerp, dis-

se que a chegada do equipa-

mento melhora as condições de

trabalho, especialmente agora,

em que há um esforço conjunto

para ajudar no controle da epi-

demia.

“O freezer vai ser fundamen-

tal para manter nossas ativida-

des e permitir que nos dedique-

minhos”, afirmou a gerente de

Inovação do Senai ES, Naiara

Galliani.

Ao todo, em dois anos, já são

33 projetos aprovados e mais de

10 milhões em projetos aprova-

dos. “Os resultados estão sendo

muito validados com essas a-

provações de projetos e os nú-

meros que temos. Isso fortalece

bastante a indústria capixaba e o

trabalho que está sendo realiza-

do”, ressaltou Naiara.

Os projetos “ZEUS" - Inte-

gração em 4 abordagens, da

Lhoist, e “EPI de Membros Su-

periores nas Atividades de Corte

de Vidros em Ambientes Úmi-

dos”, da Estrela Vidros, foram

selecionados na categoria “Ino-

vação em Segurança e Saúde no

Trabalho (SST) e Promoção da

Saúde (PS)”.

Aparelho será utilizado para armazenar material genético de

pacientes com Covid-19

mos, ainda num futuro próximo,

a estudos mais complexos sobre

o coronavírus”, disse Nogueira.

“A Famerp é uma instituição

comprometida historicamente

com a pesquisa e, neste momen

to desafiador de crise sanitária

global, esses investimentos são

essenciais para que nosso corpo

docente e nossos alunos pos-

sam se aprofundar no estudo da

doença e contribuir na busca de

soluções”, complementou o di-

retor geral da Famerp, Dulcimar

Donizeti de Souza.

“O desenvolvimento de qual-

quer país está diretamente rela-

cionado a investimentos em

Pesquisa. Inovação, pesquisa,

capacitação científica ainda são

bens públicos e precisam ser ze-

lados. Toda minha gratidão aos

gestores desta instituição, que

tem rompido as barreiras do

nosso país e vem se destacando

como referência em pesquisa no

mundo todo”, afirmou o deputa-

do Kim Kataguiri em suas redes

sociais.

Os recursos foram anuncia-

dos em janeiro. A emenda tam-

bém beneficiará o Hospital de

Base, com R$ 1 milhão para am

pliação da ala de Emergência. N

Findeslab e Sesi ES aprovam três projetos no Edital de Inovação para a Indústria

Famerp recebe 'Ultra-Freezer' para pesquisa

do novo coronavírus

SESI lança protocolo para retomada de atividades em tempos de Covid-19

Já o projeto “Equipamento A-

tenuador de Ruído do Processo

de Corte de Blocos” foi desen-

volvido por em conjunto por

quatro empresas do setor de ro-

chas ornamentais que tinham

um desafio em comum, são elas:

Magban, Cajugran, Bramagran,

Colodetti. Ele foi selecionado na

categoria “Inovação Setorial”.

Desenvolvimento

Os projetos foram escritos

pela equipe do Findeslab junta-

mente com a área técnica do

Sesi ES, tendo o apoio das in-

dústrias participantes, que for-

neceram dados e explicaram os

problemas enfrentados em seus

setores.

Para desenvolver esse proje-

to, foi utilizado a metodologia

Sesi Golab. Inspirada no Design

Sprint, criado pela Google Ven-

máxima proteção da saúde do

trabalhador. São orientações,

por exemplo, sobre novos lay-

outs dos espaços de trabalho,

novas rotinas, medidas de lim-

peza e higiene e serviços de saú-

de que podem ser adaptadas às

realidades específicas de cada

empresa, de acordo com seu

porte, ramo de atividade, quadro

epidemiológico e capacidade de

investimento.

Por meio de linguagem sim-

ples e uso de imagens para faci-

litar a compreensão, o docu-

mento traz recomendações em

quatro frentes: adequações no

ambiente, novas rotinas de tra-

balho, ciclo de cuidado com a

saúde das pessoas e pesquisa e

inovação. Confira algumas das

principais diretrizes do protoco-

lo:

ADEQUAÇÕES NO AMBIEN-

TE

Desinfecção e limpeza de am-

bientes de trabalho

- Reforçar limpeza de locais

mais expostos ao toque das

mãos a cada duas horas (maça-

netas, corrimões, botões de ele-

vador);

- Disponibilizar álcool em gel

e aumentar estações para lava-

gem das mãos;

- Manter ambientes bem ven-

tilados;

- Aumentar a frequência de

limpeza e troca de filtros bioló-

gicos no ar condicionado;

- Aumentar a limpeza de pi-

sos.

Sinalização, layout de esta-

ções de trabalho e ambientes de

uso coletivo

- Inserir marcações no chão

para garantir distância mínima

de dois metros entre as pessoas

em situações que podem favo-

recer aglomeração, como filas

de refeitório ou de elevadores;

- Assegurar alternância da

estação de trabalho entre os tur-

nos;

- Implantar barreiras físicas

para locais de atendimento ao

público;

- Suprimir ou reduzir o uso

de maçanetas, catracas e qual-

quer superfície de contato com

as mãos;

- Identificar objetos de uso

pessoal.

Medidas administrativas pa-

ra reforçar distanciamento so-

cial

- Sentar-se sempre em posi-

ção fixa no local de trabalho, em

ônibus, refeitórios e em áreas de

descanso para possibilitar a

identificação de quem teve con-

tato próximo em caso de trans-

missão;

- Reduzir a lotação de eleva-

dores;

- Privilegiar reuniões por te-

leconferência;

- Escalonar os horários e in-

tervalos de início e término do

turno, considerando jornadas de

trabalho menores nos primeiros

meses.

Comunicação, treinamento e

orientações

- Comunicar protocolos aos

trabalhadores antes do retorno

ao trabalho;

- Realizar treinamentos e en-

contros virtuais para passar ori-

entações sobre novos procedi-

mentos;

- Implementar medidas de

comunicação em pontos estraté-

gicos no ambiente de trabalho,

como locais coletivos, em equi-

pamentos de uso coletivo e em

Findeslab e o Sesi ES desenvol-

veu e submeteu cinco projetos

ao “Edital de Inovação para a

Indústria”, dos quais três foram

aprovados.

O Edital: O “Edital de Inova-

ção para a Indústria” financia o

desenvolvimento de produtos,

processos ou serviços inovado-

res, com o objetivo de aumentar

a produtividade e a competitivi-

dade da indústria brasileira, a-

lém de promover a otimização

da segurança e saúde na indús-

tria. Podem participar empresas

do setor industrial de todos os

tamanhos, inclusive startups de

base tecnológica. Ao todo, o E-

dital lançado em 2019, contou

com 11 categorias. O Edital vai

financiar projetos a partir de R$

200 mil até R$ 1 milhão, depen-

dendo da categoria. Os recursos

são administrados por unidades

do Senai ou Sesi, sendo desti-

nados somente para o desenvol-

vimento dos projetos. N

estações de trabalho;

- Veicular protocolos nos ca-

nais de comunicação institucio-

nais;

- Reforçar comunicação po-

sitiva e que apoie sentimentos

de esperança e engajamento nas

medidas de proteção.

NOVAS ROTINAS DE TRA-

BALHO

- Manter trabalhadores de

grupo de risco preferencialmen-

te em teletrabalho. Se não for

possível, priorizar a esses fun-

cionários trabalho interno sem

contato com clientes;

- Adotar medidas de proteção

individual no trabalho presen-

cial, como uso de máscaras e hi-

gienização de mãos, calçados e

dos materiais usados nos pos-

tos de trabalho;

- Adotar medidas de cuida-

dos com a saúde mental, como

o estímulo a iniciativas em que

trabalhadores se apoiem mutua-

mente nas dificuldades.

CICLO DE CUIDADO COM A

SAÚDE AS PESSOAS

- Imunizar trabalhadores

contra a gripe;

- Monitorar pessoas assinto-

máticas por meio do telemonito-

ramento e controle térmico;

- Acompanhar casos sinto-

máticos por meio de teleatendi-

mento, teleconsulta e testagem;

- Acompanhar a recuperação

de pacientes com covid-19 e re-

torno ao trabalho por meio de o-

rientações de isolamento, telea-

companhamento e testagem.

PESQUISA E INOVAÇÃO

Identificar precocemente con-

taminação por covid-19 do am-

biente de trabalho por meio de

testagem; entre outros. N

(Fonte: SESI)

Os projetos foram aprovados nas categorias “Inovação em

Segurança e Saúde no Trabalho (SST) e Promoção da Saúde (PS)”

e “Inovação Setorial”. Ao todo, são mais de R$ 2 milhões em

recursos para o desenvolvimento das soluções propostas

tures, trata-se de uma caixa de

ferramentas de aceleração de

ideias, que estimula a criativi-

dade e envolve diretamente as

indústrias. Ele reúne práticas de

estratégia de negócios, inova-

ção, ciência do comportamento

e design thinking.

“É um método nacional. Com

ele, entendemos bem o proble-

ma, desenhamos a melhor solu-

ção e depois desenhamos o pla-

no do projeto e submetemos ao

edital. Isso deu muito certo. É

muito difícil aprovar projetos

neste ‘Edital de Inovação da In-

dústria’, porque ele é nacional e

muito concorrido. Termos três

projetos aprovados valida que o

Findeslab está no caminho certo

e que consegue trabalhar em

conjunto com o Sesi, se apro-

priar de iniciativas do próprio

departamento nacional com fer-

ramentas que ajudam a impul-

sionar esse processo de inova-

ção”.

Ao todo, a parceria entre o

Norminha, 18/06/2020

O Serviço Social da Indústria

(SESI) produziu protocolo para

ajudar empresas na retomada

das atividades produtivas em

tempos de covid-19. O docu-

mento, que está disponível gra-

tuitamente no Portal da Indús-

tria, foi elaborado por médicos

do trabalho, epidemiologistas,

engenheiros de saúde e segu-

rança no trabalho, psicólogos e

outros especialistas do SESI. O

guia reúne recomendações e

melhores práticas referendadas

por órgãos nacionais e interna-

cionais de saúde para orientar

empresas em planos de retorno

e aumento gradual e seguro das

atividades, e reforça que as em-

presas também estejam sempre

alinhadas às recomendações es-

pecíficas das autoridades sani-

tárias locais.

“O SESI se debruçou sobre

as melhores práticas que estão

sendo adotadas por governos e

pelas empresas ao redor do

mundo para a preservação da

saúde do trabalhador durante a

pandemia de Covid-19, ao mes-

mo tempo em que se busca a

manutenção de emprego e ren-

da. O protocolo reforça a neces-

sidade de empresas seguirem as

recomendações da Organização

Mundial da Saúde e das auto-

ridades locais para o efetivo

combate à contaminação pela

covid-19”, destaca o presidente

da Confederação Nacional da In-

dústria (CNI), Robson Braga de

Andrade.

O conjunto de recomenda-

ções contidas no protocolo ofe-

recem parâmetros para que em-

presas realizem adequações no

ambiente de trabalho visando à

Page 3: Revista Digital Semanal Norminha CLIQUE E … › Norminha › Arquivos › Norminha576_Junho...Desde 18/08/2009 Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador

Página 03/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 03/12

Norminha, 18/06/2020 O mercado de EPIs está em

franco crescimento no Brasil

(ainda mais agora com a pande-

mia do coronavírus!!!). Entre os

motivos para isso estão as exi-

gências e regulamentações go-

vernamentais de segurança do

trabalho. Segundo a ANIMA

SEG, em 2018, essa indústria

movimentou R$ 4,36 bilhões no

país, com destaque para o seg-

mento de Vestimentas e Luvas

de Segurança, como Luvas de

Raspa para Soldador e Luva de

Vaqueta. O balanço de 2019 ain-

da não foi divulgado, mas a enti-

dade adiantou que o mercado

manteve a mesma tendência do

ano anterior.

Nesse cenário, muitos em-

preendedores brasileiros vêm

mirando no setor e se pergun-

tando como abrir uma loja de

EPIs de sucesso. Se você che-

gou até aqui, provavelmente tem

esse objetivo e, por sua vez, di-

versos questionamentos sobre

como empreender na área e ter

bons resultados. Nesse caso,

chegou ao lugar certo. Acompa-

nhe o blogpost e veja nossas di-

cas de como implementar o pro-

jeto na prática!

Compreenda a importância

do segmento

Muito mais do que um nicho

de vendas, o segmento de EPIs

visa garantir a integridade e sa-

lubridade de trabalhadores que,

em seu dia a dia, podem correr

riscos caso não estejam devida-

mente paramentados.

Por isso, ao iniciar o plane-

jamento para abrir uma loja de

EPIs é importante ter isso em

mente para, então, estabelecer a

missão e os valores da empresa

tanto para o posicionamento de

marca quanto para a responsa-

bilidade social que a área envol-

ve.

Qual o investimento para a-

brir uma loja de EPIs

Entre as principais dúvidas

de quem pretende abrir uma loja

de EPIs é: “quanto custa montar

uma loja de EPIs?”. O montante

a ser investido depende de fato-

res como o tamanho do estabe-

lecimento, a localização, a varie-

dade de produtos em estoque, o

valor do aluguel, as contrata-

ções de pessoal, entre outros de

talhes a serem levados em con-

sideração.

Para que o futuro empresário

tenha a real noção de valores, é

fundamental que faça um levan-

tamento de todos os itens que

deverão compor o empreendi-

mento nos primeiros meses e fa-

ça os cálculos.

Nesse aspecto é importante

frisar que, além do investimento

em infraestrutura e no capital

humano, é preciso contar com

uma quantia para capital de giro,

já que o lucro leva algum tempo

para aparecer e é preciso ter di-

nheiro para fazer novos investi-

mentos e manter a empresa fun-

cionando nos primeiros anos.

Responder a pergunta quanto

custa montar uma loja de EPIs é

impossível, mas podemos dizer

que uma loja, de porte pequeno,

ficará na faixa de R$ 75 mil a R$

110 mil reais.

Passo a passo para abrir uma

loja de EPIs

Para que qualquer negócio

tenha bons resultados, uma das

estratégias essenciais é ter co-

nhecimento dos potenciais cli-

entes e seus respectivos setores

de atuação. Esse é um mercado

que envolve os mais diversos

setores mas, de maneira geral,

são os de construção, saúde, in-

dustrial, agrícola, limpeza, entre

outros. Nesse aspecto, o empre-

endedor pode planejar aqueles

que serão atendidos ou se ofere-

cerá uma variedade de produtos

que atenda a todos eles.

Com isso em mente, outros

passos importantes são:

Entender a legislação traba-

lhista

Como dissemos, um dos fatores

que vêm ocasionando o cresci-

mento do Mercado de EPIs é a

legislação trabalhista. Portanto,

além de conhecer os potenciais

clientes que pretendem comprar

EPIs, é imprescindível que o

empreendedor conheça as leis e

normas de segurança do traba-

lho, de modo a influenciarem

nos produtos a serem comercia-

lizados e na postura de atendi-

mento ao cliente.

Escolher os itens ideais

Outra etapa importante é in-

vestir nas mercadorias que te-

nham maior demanda, já que

produto parado no estoque é si-

nônimo de prejuízo. De acordo

com a ANIMASEG, os produtos

mais comprados são: vestimen-

tas de segurança, luvas de segu-

rança, calçados e óculos para

proteção.

Comprar EPIs de qualidade

Tão importante quanto co-

nhecer os clientes, o mercado e

a legislação, é oferecer produtos

de qualidade. Por exemplo, se a

loja vai disponibilizar produtos

como Luva de Raspa Soldador,

Luva de Vaqueta Mista, Botinas

de Segurança e Óculos de Pro-

teção, deve buscar bons forne-

cedores, que unam preços com-

petitivos e itens realmente segu-

ros e duradouros.

Se esses não forem de con-

fiança ou tiverem preços eleva-

dos, podem inviabilizar o negó-

cio, fazendo com que a empresa

abra mão da sua margem de

lucro para continuar competiti-

va.

Entender profundamente os

produtos

Um empreendedor deve co-

nhecer o mercado em que atua

e, principalmente, o seu próprio

negócio. Portanto, é recomen-

dado entender tudo sobre os

produtos disponíveis na loja,

sua importância, função e parti-

cularidades.

É necessário, por exemplo,

saber distinguir uma Luva de

Vaqueta de uma Luva de Vaque-

ta Mista e os diferentes tipos de

Como abrir uma Loja de EPIs

Luvas disponíveis. Dominar es-

sas informações é relevante para

criar autoridade tanto para o em-

presário quanto para a loja.

Buscar uma boa localização

Uma loja bem localizada tem

mais chances de ter aumentar as

vendas. Por isso, o empreende-

dor deve avaliar o perfil dos po-

tenciais clientes e buscar espa-

ços próximos a estacionamen-

tos e centros comerciais, bem

como tenham movimentação de

pessoas. Com esses cuidados, é

“meio caminho andado” para

vender um número maior de E-

quipamentos de Proteção.

Colaboradores

Atualmente, a experiência

que o consumidor tem com uma

empresa faz toda a diferença nas

vendas. Portanto, é fundamental

que, ao selecionar o quadro de

colaboradores, os mesmos te-

nham os conhecimentos técni-

cos necessários e, ao mesmo

tempo, sejam organizados, á-

geis, empáticos e cordiais.

Além disso, uma equipe mo-

tivada e engajada ao longo do

tempo depende de uma lideran-

ça que crie estratégias de moti-

vação e ofereça oportunidades

de capacitação com treinamen-

tos, palestras e outros.

Invista no digital

Hoje em dia, por mais que o

foco dos empreendedores seja

montar uma loja física, investir

nos canais digitais virou ques-

tão de sobrevivência. Isso se de-

ve tanto às mudanças no perfil

do consumidor, que pesquisa e

busca soluções no ambiente

virtual, quanto à situações como

a pandemia de coronavírus, que

requer o distanciamento social

como uma das medidas de con-

tenção.

Em função de situações co-

mo essas, as lojas online ganha-

ram ainda mais força. Entre as

vantagens estão o maior alcance

de clientes, a redução de custos

e, consequentemente, o aumen-

to na lucratividade. N

Fernando Zanelli

RAIVA DÓI QUANDO SE SENTE!

Norminha, 18/06/2020 Raiva, que emoção é essa, parece uma loucura momentânea, que nos

priva de razão? Em variados graus, da mera irritação aos acessos de

fúria, nos impele a atitudes que, em momentos que nos conscientiza-

mos chega a nos assustar. O mais complicado é que, se simples-

mente engolir a ira pode ser muito prejudicial, expressá-la livremente

também costuma ser desastroso. No entanto seguem algumas orien-

tações assertivas de que como administrar tal emoção na medida em

que esta surgir.

Assumir o que está sentindo no momento é um dos caminhos

adequados para buscar o devido equilíbrio de forma consciente. Se

tentar esconder ou disfarçar a raiva, evitando aceitar que é uma emo-

ção que pode sim hora ou outra nos envolver, em muitos casos é

suficiente para acalmar-se.

Afaste-se, se acha que pode fazer algo de que possa se arrepender

no futuro, fique longe do objeto de raiva. Tenha em mente que a fúria

passa, mas os estragos feitos podem permanecer por muito tempo.

Cuidado com a metralhadora, pois me geral, evitamos despejar a

ira sobre as figuras de autoridade que nos incomodam, mas podem

promover alguma retaliação. Parece ser mais fácil descontar o mau

humor sobre aqueles que não podem se defender, como os que ocu-

pam cargos subalternos, ou pessoas próximas, que sabemos que

nos amam (filho, pais, amigos ou cônjuges).

Não justifique. Passado o auge da raiva, é comum buscarmos es-

tratégias para culpabilizar o outro, mas a verdade é que somos res-

ponsáveis por nossas escolhas e atitudes. Não importa o que o outro

fez, ele não obrigou você ao quer que fosse.

Respire e considere que a primeira pista da perda de controle é a

alteração da respiração. Por isso, quando se sentir irritado, preste

atenção na cadência com que inspira e espira e no percurso que o ar

faz dentro do seu corpo.

Faça o que lhe faz bem em vez de continuar sob o efeito desgas-

tante da situação que provocou tanto estresse, mude o foco. Desli-

gue-se conscientemente do que o incomoda e dedique-se a fazer

algo que lhe traga bem-estar: fique perto da natureza, leia um livro

ou assista a um filme, de preferência divertido.

Considere outro jeito de agir, passado o momento irritação, pense

na situação que provocou o descontrole e imagine-se exatamente no

mesmo contexto agindo de outra forma com mais serenidade, esco-

lhendo as palavras e o tom que realmente gostaria de usar. Se neces-

sário, repita esse exercício para se familiarizar com formas mais sau-

dáveis de lidar com o que o incomoda.

Procure ajuda, pois falar sobre o que lhe aborrece com amigos ou

colegas não costuma trazer grandes benefícios, principalmente se a

irritação acontece com frequência. O mais indicado é tratar do as-

sunto numa sessão de psicoterapia, ou em contato com um líder reli-

gioso de vossa confiança e ou até mesmo com um familiar que pos-

sui experiência de vida a mais que a sua, visando obter orientações

sensatas a cerca do problema.

“Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com a

intenção de atirá-lo em alguém; é você que se queima”. Buda

N Carina Almeida Ramos Medina

Psicóloga, Neuropsicóloga & Hipnoterapeuta Clínica

CRP/SP 06/82542

www.centrodeterapiaaplicada.com.br

CLIQUE AQUI E ASSISTA ENTREVISTA COM DR. NAVARRO - CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO CORPORATIVO

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Página 04/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha, 18/06/2020 © José Augusto da Silva Filho

Indubitavelmente que na era da

transformação digital, há uma

maior necessidade e transparên-

cia para um ambiente seguro

também para a área de SST,

usando estas tecnologias por

nós profissionais do setor, sem

dúvida alguma.

Neste novo tempo que per-

meiam a Indústria 4.0, onde im-

pera estudos ergonômicos mais

avançados envolvendo as áreas

psicofisiológicas e biomecâni-

ca, com a utilização de exoes-

queletos na produção, sistemas

de gestão em SST para ser im-

plantados e implementados por

todas as empresas em 2021

(GRO), percepção de riscos e

segurança baseada em compor-

tamento, uso de nanotecnolo-

gias e de drones para pesquisas,

monitoramento e planos de ação

em segurança do trabalho, trei-

namentos em EaD já autorizados

pelo governo são verdadeiros

desafios para a nossa área, para

uma produção mais segura e

uma segurança e proteção mais

efetiva e real para todos os tra-

balhadores.

Conhecer e aprender a utili-

zar as modernas instrumentação

digital de higiene ocupacional, é

fundamental, pois ira medir as

concentrações de agentes quí-

micos, e as intensidades dos a-

gentes físicos, que possuem

software com tecnologia Dro-

pbox, central de monitoramento

remoto e, a realização de medi-

ções de temperatura IBUTG com

tecnologia wireless. É um dife-

rencial enorme para todos os

profissionais de nossa área de

atuação.

Enfim, são novas ferramentas

tecnológicas que atualmente au-

xiliam tanto na gestão em SST,

que no meu ponto de vista são

irreversíveis; aliadas ao traba-

lho, facilita e melhora a qualida-

de para a efetiva segurança e

saúde para todos os trabalhado-

res.

Aliada a estas tecnologias

que apresentei, será fundamen-

tal e nunca esquecermos ou a-

bandonarmos os aspectos hu-

manísticos e comportamentais

junto aos trabalhadores, previs-

to principalmente na atual legis-

lação do GRO, em seu item 1.5.

3.3, alínea a) ...percepção de ris-

cos ocupacionais e complemen-

to, a Segurança Baseada em

Comportamento - SBC.

Estas tecnologias estão influ-

enciando o mundo do trabalho e

a SST, e se faz necessária uma

gestão dos riscos potenciais à

segurança e saúde no trabalho,

através de orientações e supor-

tes necessários.

Novas ferramentas tecnológi-

cas na gestão em SST

Existe uma larga oferta de

software no Brasil para o geren-

ciamento de riscos ocupacio-

nais para as organizações, volta-

dos para segurança e saúde o-

cupacional. Elas otimizam os

processos e a prevenção dos

riscos, o que possibilita a confi-

guração e adequação conforme

as necessidades, utilizando-se

sistemas significativo e atuais,

tais como: Oracle EBS e HCM

Cloud, SAP HCM.

Com esta inovação tecnoló-

gica os benefícios são enormes

e a forma de atuar na área de se-

gurança e saúde no trabalho,

mudou mais do que nunca, se

modernizou trazendo inúmeros

benefícios para a área de SESMT

e Consultorias / Assessorias,

com automatização de proces-

sos, no controle da documenta-

ção, gerenciamento informatiza-

do de informações com relação

aos programas oficiais exigidos

pelo governo, incluindo o LT

CAT e PPP.

Beneficia também o controle

e entrega de EPIs (distribuição e

especificações técnicas), relato-

rios de conformidade / não con-

formidade, mensageria, contro-

les dos acidentes e das doenças

ocupacionais, estatísticas e in-

dicadores, absenteísmo e tantos

outros recursos importantes,

para uma boa gestão.

Treinamentos EaD

As inovações tecnológicas

estão presentes para oferecer o

melhor para o ensino e aprendi-

zagem, portanto, iremos citar al-

gumas já presentes no mercado

e que estão sendo aplicadas.

Streaming, Webcasting e Si-

mulcasting

O Streaming é uma tecnolo-

gia que envia informações mul-

timídia, através da transferência

de dados, utilizando redes de

computadores, especialmente a

Internet, e foi criada para tornar

as conexões mais rápidas. Para

os treinamentos em EaD estas

tecnologias representam um

grande avanço para o ensino e

para a interatividade.

Há também, que destacamos,

o live streaming, que permite o

utilizador ver um programa que

está sendo transmitido ao vivo.

Existem também a possibilidade

de transmitir um evento através

do live streaming, para as pes-

soas que estejam longe possam

assistir.

Com relação a transmissão e

produção de materiais, a tecno-

logia avançada, que hoje já é uti-

liza no Brasil, é a 4K (Ultra High

Definition) e a integração com o

sistema Active Directory/SSOs/

Logins Externos.

Os certificados são emitidos

de forma criptografadas e com

QR Code, o que garante e asse-

gura a não reprodução fraudu-

lenta de certificados.

Com a aplicação desta novas

tecnologias em treinamentos na

área de SST, ensinado e capaci-

tando os trabalhadores, ela vem

otimizar e permite grande facili-

dades quanto a tempo, econo-

mia (pois os preços são mais

baixo do que os presenciais),

possibilitando formar um maior

número de trabalhadores, cola-

borando com a produtividade

das organizações.

É possível com estas tecno-

logias citadas assistir os vídeos

As Inovações Tecnológicas a Serviço da Segurança do Trabalho e/ou tele aulas em streaming via

smartphones por meio de apli-

cativos próprio exigindo uma

conexão de dados ou através do

wifi, facilitando os treinandos,

inclusive com plataformas de a-

poio com chat e outras.

Concluindo, é essencial um

up grade na área de Segurança e

Saúde no Trabalho no Brasil,

pois as mudanças e as novas

tecnologias já chegaram nesta

área há tempos e a tendência é

evoluir.

Como as novas tecnologias

têm mudado a forma das pes-

soas se comunicarem, trabalha-

rem e aprenderem, este cenário

se torna cada vez mais desafia-

dor.

Portanto, se atualizar e capa-

citar é a palavra de ordem diante

destas transformações e inova-

ções tecnológicas na área da

SST. N

José Augusto da Silva Filho

Jornalista - Reg. Prof. nº 0089062

Técnico de Segurança do Trabalho

Instrutor do Curso GRO / PGR

[email protected]

coronavírus e doou R$ 1 milhão

para a Associação e Fraternida-

de São Francisco de Assis na

Providência de Deus, mantida

pela ordem dos franciscanos. A

entidade mantém, desde 2019, o

Barco Hospital Papa Francisco,

que presta atendimento de saú-

de a mais de mil comunidades

ribeirinhas do Pará e do Amazo-

nas.

No Uruguai, um dos países

sul-americanos onde a compa-

nhia tem plantas, estão sendo

doadas 48 mil latas de carne ao

Ministério do Desenvolvimento

Social, que usará o produto para

complementar cestas de emer-

gência. Pelos próximos dois

meses, semanalmente, a Marfrig

também distribuirá 3,5 mil refei-

ções à base de carne bovina,

servidas nas cidades nas quais

mantém operação, entre outras

contribuições. N Carnetec

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MUITO OBRIGADO PELO APOIO

Norminha, 18/06/2020 A Marfrig doou na terça-feira

455 vacinas contra o vírus influ-

enza para a prefeitura da cidade

de Promissão, no estado de São

Paulo.

As vacinas, que combatem

infecções virais do sistema res-

piratório, auxiliam o combate ao

novo coronavírus.

No início deste mês, a em-

presa já havia doado 250 vaci-

nas contra H1N1 em Mineiros

(GO).

Além das vacinas, a Marfrig

produziu e distribuiu álcool gel

a todos os seus funcionários no

Brasil e a instituições e hospitais

localizados nas cidades nas

quais a companhia possui uni-

dades.

A Marfrig também anunciou

a doação de R$ 7,5 milhões para

o Ministério da Saúde para a

compra de 100 mil testes rápi-

dos para diagnosticar o novo

Marfrig doa 455 doses de vacinas contra H1N1 para prefeitura de Promissão

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Página 05/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 05/12

Norminha, 18/06/2020 A Caixa Econômica Federal

divulgou no sábado (13) o ca-

lendário da nova rodada de sa-

ques do Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço (FGTS). Tra-

balhadores com contas ativas e

inativas poderão sacar até R$

1.045 por pessoa, limitado ao

saldo total das contas.

Ou seja, trabalhadores que

tenham valores acima de um sa-

lário mínimo vão poder sacar

somente R$ 1.045, independen-

temente de quantas contas pos-

suem no fundo. Quem tem um

valor inferior a R$ 1.045 poderá

sacar todo o dinheiro que possui

parado no FGTS.

Os valores serão depositados

em poupança digital aberta gra-

tuitamente em nome do traba-

lhador na Caixa Econômica Fe-

deral. A abertura dessas contas

foi autorizada pelo governo via

medida provisória editada neste

sábado. A movimentação será

via aplicativo Caixa TEM.

O dinheiro será creditado a

partir do dia 29 de junho a 21 de

setembro. A ordem vai depender

do mês de aniversário da pes-

soa. Uma vez creditado o valor,

a pessoa já pode usar o apli-

cativo Caixa TEM para pagar:

boletos de qualquer instituição

financeira; contas de água, luz e

telefone; e fazer compras em

mais de 3 milhões de estabele-

cimentos que possuem maqui-

ninhas que aceitam o paga-

mento via QR Code gerado pelo

app Caixa TEM.

O valor estará disponível pa-

ra saque e transferência somente

a partir de 25 de julho até no-

vembro, também variando com-

Cronograma: estado de calamidade adia entrada do 3º grupo de obrigados

Norminha, 18/06/2020 O estado de calamidade pública

decorrente da pandemia de Co-

vid-19 afetou as empresas do

país sendo que algumas até tive-

ram suas atividades suspensas.

Por isso, o calendário de obriga-

toriedade do eSocial será altera-

do nos próximos dias. As em-

presas pertencentes ao 3º grupo

de obrigados (empregador op-

tante pelo Simples Nacional,

empregador pessoa física – ex-

ceto doméstico, produtor rural

PF e entidade sem fins lucrati-

vos) iniciariam o envio dos e-

ventos periódicos (folhas de pa-

gamento) a partir de setembro

deste ano, conforme calendário

atual. Além delas, os órgãos pú-

blicos federais e as organiza-

ções internacionais (grupo 4)

também começariam a fase 1 em

setembro próximo.

forme o mês de aniversário. Ou

seja, só a partir dessas datas é

que as pessoas vão poder sacar

o dinheiro em espécie ou trans-

ferir para conta que possui em

outro banco.

Caso não o dinheiro não seja

sacado ou transferido até 30 de

novembro de 2020, o montante

retorna para conta do trabalha-

dor no FGTS, com a devida cor-

reção. Se o trabalhador não tem

interesse em resgatar o dinheiro,

ele também pode acessar a partir

do dia 19 de junho o site ou app

do FGTS e informar que não

quer o depósito automático.

Saques atrasaram

A liberação do dinheiro esta-

va prevista para a partir do dia

15 de junho, segundo a medida

provisória editada 946 pelo go-

verno no começo de abril. Mas,

de acordo com o calendário di-

vulgado pela Caixa, os valores

só começarão a ser creditados

em 29 de junho e o saque do di-

nheiro em espécie começará a-

penas no fim de julho.

O presidente da Caixa, Pedro

Guimarães, justificou o atraso à

necessidade de o banco abrir as

contas digitais para milhões de

trabalhadores. "Não se abre uma

conta poupança digital de uma

hora pra outra. E a medida pro-

visória autorizando a abertura foi

publicada há uma hora", expli-

cou em entrevista coletiva virtual

no começo desta tarde (sábado,

dia 13/06).

Ele negou que o atraso tenha

sido motivado pela falta de papel

moeda. "Não existe falta de pa-

pel. Essa discussão não existe.

O objetivo é evitar aglomera-

ções. Oito em cada dez brasi-

O adiamento também abran-

gerá os eventos de Segurança e

Saúde do Trabalhador – SST,

previstos para iniciarem em

setembro para as empresas do

1º grupo de obrigados (empre-

sas com faturamento anual su-

perior a R$ 78 milhões).

O calendário será modificado

"Confira o calendário completo:"

Mês

Aniversário

"Crédito conta Caixa TEM" "Disponível para saque e

transferência"

Janeiro 29/06 25/07

Fevereiro 06/07 08/08

Março 13/07 22/08

Abril 20/07 05/09

Maio 27/07 19/09

Junho 03/08 03/10

Julho 10/08 17/10

Agosto 24/08 17/10

Setembro 31/08 31/10

Outubro 08/09 31/10

Novembro 08/09 31/10

Dezembro 21/09 14/11

leiros receberão algum recurso

da Caixa”, afirmou Guimarães

ao se referir também ao paga-

mento do auxílio emergencial de

R$ 600 e ao benefício ao tra-

balhador com salário reduzido.

60 milhões de brasileiros se-

rão beneficiados

A nova rodada de saques do

FGTS foi autorizada pelo gover-

no no começo de abril, quando

foi publicada a medida provisó-

ria 946, permitindo a operação.

Mas ainda faltava a Caixa, ope-

radora do FGTS, definir como

seria feita a retirada do dinhei-

ro.

O objetivo da medida é redu-

zir os impactos na economia cau

e o adiamento compreenderá

tdas as empresas e entidades

que ainda não estão obrigadas

ao eSocial. As novas datas serão

divulgadas no Portal, assim que

forem definidas pelos entes que

compõem o eSocial.

N Proteção

"Saque de até R$ 1.045 do FGTS vai atrasar. Confira o calendário completo"

csados pela pandemia do novo

coronavírus. A expectativa é que

os saques injetem R$ 36,8 bi-

lhões na economia até o fim do

ano. Segundo a Caixa, 60 mi-

lhões de pessoas poderão sacar

até R$ 1.045.

Essa é a segunda vez que o

governo Bolsonaro autoriza um

saque imediato do FGTS. Em

2019, foram liberados até R$

500 ou até R$ 998 por conta pa-

ra saque. No total, foram pagos

R$ 28,1 bilhões para 60,4 mi-

lhões de trabalhadores em todo

o país. O número ficou abaixo

dos R$ 40 bilhões esperados. N

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Norminha, 18/06/2020 A Associação Nacional da In-

dústria de Material de Seguran-

ça e Proteção ao Trabalho (ANI-

MASEG), em uma campanha de

solidariedade para combate à

COVID-19, reuniu fabricantes

nacionais para doação de más-

caras de proteção respiratória

descartáveis do tipo PFF2 (N

95). As empresas Air Safety, Al-

liance, Camper, Carbografite,

Delta Plus, KSN, Lubeka, Plas-

tcor e Tayco doaram, juntas, um

milhão de máscaras para o Mi-

nistério da Saúde (MS). O total

da doação foi fracionado em

quatro lotes mensais contendo

250 mil máscaras PFF2. A 1ª

remessa do material foi entregue

na terça, 09/06, na Coordenação

de Armazenamento e Distribui-

ção Logística de Insumos Estra-

tégicos para a Saúde (COADI)

do MS, em Guarulhos, SP.

Produto nacional

Qualidade e eficácia compro-

vadas, além do preço mais com-

petitivo diferenciam as máscaras

PFF2 (N95) nacionais de vários

modelos importados. De acordo

com a Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT), o EPI só pode

ser posto à venda ou utilizado

tendo o Certificado de Aprova-

ção (CA), emitido pela Secreta-

ria do Trabalho. Para obter o CA,

o produto precisa ter o Certifica-

do de Conformidade emitido

pelo INMETRO.

A ANVISA já publicou duas

Resoluções de interdição caute-

lar (RE nº 1.552, de 12/05/2020

e RE nº 1.869, de 09/06/2020)

proibindo a comercialização e

distribuição de mais de 100

modelos de máscaras PFF2,

N95 ou equivalente importados,

na grande maioria de origem

chinesa, para uso em serviços

de saúde. O órgão citou a Food

and Drug Administration (FDA),

com a qual mantém acordo de

confidencialidade para o com-

Fabricantes nacionais doam ao Ministério da Saúde um milhão de máscaras PFF2 (N95)

partilhamento de informações

sobre segurança, eficácia e qua-

lidade dos produtos regulamen-

tados por ela. A FDA considerou

um monitoramento feito pelo

National Institute for Occupatio-

nal Safety and Health (NIOSH),

apontando falhas de eficiência

na filtragem das máscaras, o que

coloca em risco a saúde dos pro-

fissionais.

Fornecimento de máscaras PFF2

De acordo com a ANIMASEG,

o Brasil conta com 28 empresas

fornecedoras de máscaras PFF2

(N95) aptas e em conformidade

com as normas técnicas exigidas

de qualidade e eficácia, que su-

prem a demanda aumentada do

mercado pelo EPI de proteção

respiratória. Segundo dados a-

purados com as fornecedoras, a

capacidade produtiva é em torno

de 40 milhões de máscaras PFF2

por mês.

“Isso significa que estamos

preparados para incrementar o

abastecimento de máscaras PF

F2 para o enfretamento à pande-

mia. Em abril, já havíamos afir-

mado ao governo a capacidade

produtiva nacional para atender

a necessidade do MS, que sina-

lizou na época uma demanda

mensal de cinco milhões de

máscaras. O setor sempre esteve

pronto para estreitar uma parce-

ria entre a indústria nacional de

EPI e os governos federal e esta-

duais”, ressalta o diretor Execu-

tivo da ANIMASEG, Raul Casa-

nova Junior.

Um levantamento da ANIMA-

SEG, embasado na divulgação

no portal do MS sobre a quanti-

dade de EPIs distribuídos aos

estados, aponta que o governo

entregou, do início da pandemia

até o momento, um total de 3,3

milhões máscaras PFF2 aos Es-

tados.

A máscara PFF2 é um EPI re-

comendado pela ANVISA para

proteção e segurança dos profis-

sionais da saúde que estão na

linha de frente contra a Covid-

19, ao realizar procedimentos

geradores de aerossóis (intuba-

ção, aspiração traqueal, ventila-

ção invasiva e não invasiva,

ressuscitação cardiopulmonar e

coletas de amostras nasotra-

queais), conforme Nota Técnica

da ANVISA nº 04/2020, atuali-

zada em 08/05/2020. N

Page 6: Revista Digital Semanal Norminha CLIQUE E … › Norminha › Arquivos › Norminha576_Junho...Desde 18/08/2009 Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador

Página 06/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 06/12

Norminha, 18/06/2020 A Animaseg (Associação Nacio-

nal da Indústria de Material de

Segurança e Proteção ao Traba-

lho) fez um monitoramento e a-

tualizou a lista de fabricantes e

importadoras que atendem a

Consolidação das Leis do Tra-

balho (CLT). Conforme a legis-

lação, o EPI só pode ser co-

mercializado ou utilizado com o

CA, obtido a partir do Certifica-

do de Conformidade emitido pe-

lo INMETRO.

Atendem a esse requisito 28

empresas com, pelo menos, um

modelo de PFF2 com CA. Con-

siderando, ainda, as regras es-

peciais das Portarias INMETRO

nº 102 e SEPTR nº 1.437, até 06/

11/2020 a empresa que tiver so-

mente o Certificado de Confor-

midade do produto ou o Laudo

de Ensaio aprovado também

está legalizada para fornecer PF

F2. Apenas uma empresa se en-

quadra nesse procedimento até

o momento. Vale ressaltar que

os únicos laboratórios acredita-

dos pelo INMETRO para másca-

ras PFF são: Falcão Bauer ou os

membros da ILAC.

Empresas legalizadas com,

pelo menos, um modelo de PF

F2 com CA:

- 3M do Brasil

- Air Safety (SBPR)

- Alliance Soluções Ind.e

Com.

- Ance-Air Comércio Ltda

- BLS do Brasil

- Camper Equips de Proteção

Ltda

- Carbografite Equips Indus-

triais Ltda

- Delta Plus (Pro-Safety)

- Descarpack Descartáveis

do Brasil

- Drager Safety do Brasil

- Filtrax Ind.Com.Equips de

Proteção

- GVS Do Brasil Ltda

- Grazia Indústria e Comércio

de EPI

- Honeywell Indústria de Tec-

nologia

- Intrab Industrial

- KSN – Proteção Respirató-

ria

- Ledan Indústria e Comércio

- Libus Do Brasil Equipa-

mentos

- Lubeka Indústria e Com. Lt

da.

Animaseg publica lista de empresas aptas a fornecer máscaras PFF2 no Brasil

- M.F.Q Resp. Ind. e Com.

- Moldex Metric

- MSA do Brasil

- Oz Safety Equips de Segu-

rança

- Plastcor do Brasil

- Pro-Tech Ind. Equips Pro-

teção

- Sayro do Brasil

- Tayco Equips de Segurança

- VL EPIs e Assessórios

Devido ao Coronavírus, exis-

tem algumas regras especiais na

legislação quanto aos EPIs.

Conforme a Portaria INMETRO

nº 102, de 20/03/2020, que sus-

pende a compulsoriedade do

Certificado de Conformidade

para “Máscaras” PFF2 por 12

meses. Caso o fornecedor opte

por não certificar o produto, de-

ve manter registro de ensaios re-

alizados em laboratório acredi-

tado pelo INMETRO ou por

membro dos acordos de reco-

nhecimento mútuo do Interna-

tional Laboratory Accreditation

Cooperation –ILAC. Assim co-

mo, a Portaria SEPTR nº 1.437,

de 06/05/2020, que estabelece

os procedimentos e requisitos

técnicos para avaliação do EPI; e

concede o prazo de 180 dias pa-

ra que EPIs fabricados ou im-

portados, a partir de 12/11/

2019, possam ser comercializa-

dos e utilizados somente com o

Certificado de Conformidade do

INMETRO e Laudos de Ensaio

(Art.36).

Confira aqui o documento

completo publicado pela Ani-

maseg.

N

Proteção

Norminha, 18/06/2020 Dois pilotos de teste desconhecidos, que em 20 de setembro de

1944, arriscaram as suas vidas, pousando o seu B-24 Libertador no

Rio James, na Virgínia. Este foi um pouso proposital, considerado o

primeiro teste em uma aeronave de tamanho real. Enquanto o avião

aquaplanava por várias centenas de metros, o que quase arrancou

por completo o nariz do bombardeiro, os engenheiros observavam

de um barco nas proximidades, coletando dados sobre o desempe-

nho da aeronave. Os pilotos sobreviveram. Aprendizado: ao pousar

na água, não abaixar o trem de pouso, voar o mais lentamente possí-

vel e com os flaps das asas recolhidos, para o impacto. Na maioria

das vezes que o nariz estivesse erguido. Primeiro aprendizado de Mr.

Sullemberg.

Prossegue o Mr. Sullemberg: -O mais famoso pouso na água an-

tes do meu ocorreu em 15 de outubro de 1956, no voo 943 da Pan

Americana Airways, vindo de Honolulu para São Francisco com 25

passageiros a bordo. Havia também 44 gaiolas de canários vivos no

porão de carga. Sobre o Pacífico, no meio da noite, o Boeing 377

Stratocruiser perdeu dois motores, e os dois restantes estavam sendo

forçados, consumindo uma grande quantidade de combustível. O ca-

pitão Richard Ogg, 42 anos, sabia que já tinha avançado muito em

sua rota para poderem voltar ao Havaí. São Francisco também fora

de alcance. Assim, ele optou por um pouso na água. Circulou durante

várias horas, queimando combustível e esperando a luz do dia, voan-

do sobre um navio da Guarda Costeira dos Estado Unidos que estava

em posição para resgatar os passageiros e os tripulantes. Ao pousar

nas águas, a cauda se partiu e o nariz se rompeu com o impacto, mas

todos os passageiros e tripulantes foram resgatados, antes de 21 mi-

nutos, quando afundou.

Um dos livros interessante “Just Culture” de Sidney Dekker, em-

prestado na biblioteca local. Dekker escreve sobre o equilíbrio entre

assumir responsabilidade e aprender quando se trata de pessoas

relatando problemas de segurança. Sempre acreditei que podemos

tornar mais segura a cultura de uma empresa, um governo ou uma

comunidade, encorajando as pessoas a relatarem os próprios erros

e deficiências de segurança. Este livro era uma confirmação de meus

próprios estudos de tais questões e de meus anos de experiência

como piloto, afirmava Mr. Sullemberg e, complementa:

O primeiro grande acidente aéreo que investiguei pessoalmente

foi o voo 1771 da PSA, que colidiu com as colinas de uma fazenda

perto de Cayucos na Califórnia, no dia 7 de dezembro de 1989. Um

ex-agente da USAir responsável pelos bilhetes chamado Davi Burke,

de 35 anos, fora flagrado em um vídeo de segurança supostamente

roubando 69 dólares em recibos de bebidas de bordo. Ele foi demi-

tido e tentou recuperar o emprego, sem sucesso. Então, decidiu com-

prar uma passagem para o voo 1771 porque seu supervisor estaria

como passageiro no voo. Burke conseguiu embarcar com um revol-

ver Magnum .44. Pouco depois do embarque, ele escreveu um bilhe-

te ao supervisor em um saco de enjoo: “Oi, Ray, é um tanto irônico,

terminarmos assim. Eu pedi indulgência para com a minha família,

lembra? Bem, não tive nenhuma, e você também não terá”. O avião

estava a 22 mil pés quando o gravador de voz da cabine capturou um

som que parecia de tiros sendo disparados. Em seguida, ouviu-se

uma comissária de bordo entrando na cabine. “Temos um problema”,

disse ela. O comandante perguntou: “Que tipo de problema?” Então,

ouviu-se Burke dizendo: “Eu sou o problema!” Seguiram-se sons de

luta corporal e tiros. Os investigadores acreditavam que Burke atirou

no comandante e no copiloto, matando-se logo depois, e em seguida

o avião entrou em queda livre, provavelmente porque o corpo de um

dos pilotos tombou sobre os controles. O avião atingiu o solo a uma

velocidade de cerca de setecentas milhas por hora e a maior parte se

desintegrou com o impacto. Nenhuma das 43 pessoas a bordo so-

breviveu.

Em 1º de fevereiro de 1991, houve uma colisão na pista do Aero-

porto Internacional de Los Angeles entre o voo 1493 da USAir e o

voo 5569 da SkyWest Airlanes, quando o controlador de tráfego aé-

reo autorizou a aterrissagem do jato da USAir, um 737-3B7, enquan-

to a aronave regional da SkyWest, um Fairchild Metro III, estava em

posição para decolar na mesma pista. Todas as dez pessoas no avi-

ção da SkyWest morreram, e 22 passageiros foram mortos no 737.

67 sobreviventes do 737 foram entrevistados para obtenção da pro-

vável causa.

Estudante de outros acidentes aéreos e aprendido muito com as

experiências dos pilotos que estiveram envolvidos nos acidentes de

maior repercussão nas últimas décadas. Ouvir transcrições de grava

Em dez anos, 13 mil crianças se acidentaram no trabalho em

São Paulo

Norminha, 18/06/2020 Nos últimos dez anos, de 2009

a 2019, 13.591 crianças e ado-

lescentes entre 5 e 17 anos so-

freram acidentes de trabalho

graves no estado de São Paulo e

outros 35 morreram trabalhan-

do. Os dados são do Sistema de

Informação de Agravos de Noti-

ficação (Sinan) do Ministério da

Saúde. No mesmo período, o

Ministério Público do Trabalho

(MPT) no estado recebeu 9.260

denúncias de trabalho infantil e

ajuizou 500 ações civis públicas

Aprendendo permanentemente com os erros alheios dores de voz de cabine, com as últimas conversas de pilotos que não

sobreviveram.

Algumas pequenas companhias aéreas regionais reduziram os re-

quisitos mínimos para o recrutamento de pilotos, atraindo os pilotos

com poucas horas de voo e valores menores, quando com 200 horas

de voo se tornam co-piloto, sem treinamento excepcional e um eleva-

do grau de habilidade. A manutenção das aeronaves eram próprias e

atualmente são de terceiros

Comandante Chesley B. Sullenberger, 58 anos, 42 anos como

piloto, 29 anos de empresa US Airways, com mais de vinte mil horas

de voo, uma trajetória de dedicação, esperança e prontidão, que revê-

la as importantes lições aprendidas por ele na infância, durante o ser-

viço militar e depois, trabalhando como piloto da aviação civil. Apai-

xonado de verdade por questões de segurança e pelo que o setor ae-

ronáutico pode ensinar ao mundo. A US Airways com cerca de cinco

mil pilotos e 6.600 comissários de bordo.

Foi esse piloto profissional aliado ao seu copiloto Jeff Skiles, 49

anos, suas comissárias de bordo Sheila Dail, Donna Dent e Doreen

Welsh, da US Airways, no comando do Airbus A320, uma aeronave

de mais de 18 toneladas, identificado como voo 1549, após colidir

com um bando de pássaros ao decolar do aeroporto LaGuardia em

Nova York para Charlotte, com 150 passageiros, 5 tripulantes às

15:20:50s, conseguiu, sem os motores e perdendo altitude, pousar

no rio Hudson, em plena Nova York, salvando 155 vidas em 15

(quinta-feira) de Janeiro de 2009.

Este grande exemplo de profissional mantém uma empresa de

consultoria chamada de Método de Confiabilidade de Segurança S.A;

nos deixa uma obra literária de 256 páginas, 23 cm., com a tradução

de Alexandre Raposo e Alexandre Martins da Editora Intrínseca Ltda,

Rio de Janeiro 2016, intitulada “Sully – O herói do Rio Hudson”, ori-

ginando uma superprodução do cinema com a direção e produção de

Clint Eastwood e Tom Hanks no papel de Sully.

dentes de aviação civil como forma de aberturas de possibilidades

para correção, em tempo hábil das irregularidades frequentes come-

tidas pelo pessoal da área. Como exemplo é citado o caso do Co-

mandante da Aeronave da LAMIA, que deixou de obedecer, regras e

normas oficiais de abastecimento, colocando a sua integridade física

em risco, da sua tripulação e de seus passageiros, sem contar com a

perda de uma aeronave de onze milhões, indenização às vítimas e

falência da organização. Uma decisão infeliz do Comandante. N

Jorge Gomes – Especialista em Engenharia de

Segurança e Medicina do Trabalho

sobre a questão.

O levantamento com base no

Sinan revelou que a maioria das

vítimas dos acidentes trabalha-

vam na informalidade, na cons-

trução civil, na agricultura, co-

mo empregados domésticos e

como açougueiros, entre outras

atividades. Conforme o MPT em

São Paulo, essas atividades são

definidas pelo Decreto 6.481/

2008 como piores formas de tra-

balho infantil, sendo proibidas

para pessoas com menos de 18

Continua na página 07/12

O Conselho Nacional de Segurança do Trans-

porte, autoridade de investigação de acidentes dos

Estados Unidos da América recomenda que todas

as pessoas conheçam seu banco de dados de aci-

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Ferramenta de Gestão: Matriz de Relevância X Urgência

“Cada escolha é uma renúncia, isso é a vida”

(Música Lutar pelo que é meu - Charles Brown Jr)

Norminha, 18/06/2020

Ampliando a discussão, apresenta-se mais uma ferramenta de

gestão, técnica que pode ser aplicada em qualquer empresa que vise

uma gestão eficiente. Como na seção anterior, ao final, uma ferra-

menta pronta para ser utilizada e apresentada para o público alvo do

negócio, uma vez que essa é escalável e pode ser aplicada em diver-

sos ambientes empresariais.

Como diz a música “Lutar pelo que é meu”, interpretada pela ban-

da Charles Brown Jr, “Cada escolha é uma renúncia, isso é a vida”.

Mas como fazer as melhores escolhas? Como saber que o item re-

nunciado é de menor impacto ou potencial? O processo decisório é

uma das principais funções dos gestores, empreendedores e pro-

fissionais de mercado, porém, neste mundo de alta velocidade, gran-

de número de informações, multidisciplinaridade de funções, pro-

cessos simultâneos e tudo acontecendo ao mesmo tempo é fácil se

perder, se tornar improdutivo ou ainda paralisar diante de decisões.

A resposta para ter êxito neste contexto é saber priorizar.

A organização e classificação de projetos, processos, tarefas e a-

ções é uma das mais conhecidas técnicas de administração de re-

cursos para se obter êxito no processo decisório, onde se busca cada

vez mais maximizar os lucros e diminuir os custos, por meio da pro-

dutividade. Desse modo é que se consolida a “Matriz de Relevância

X Urgência”, como ferramenta de priorização, favorecendo os pro-

cessos de julgamento, decisão, avaliação dos caminhos a serem

tomados.

O que pode ser priorizado?

• Ideias a serem implementas após sessão de brainstorming;

• Conjunto de projetos a serem implementados na empresa;

• Demandas de clientes sobre produtos;

• Ações para correção de auditorias internas ou externas;

• Processos a serem implementados na empresa;

• Lista de investimentos a serem realizados;

• Conjunto de problemas presentes na organização;

• Lista de atividades a serem realizadas por determinada equipe;

• Qualquer outro processo que exija avaliação para eleição de

itens a serem implementados em projetos e processos.

A matriz de priorização é uma ferramenta visual que pode ser

usada para a produtividade e maior assertividade no processo de

tomada de decisão, como já dito, é uma maneira fácil de direcionar

tarefas em 4 (quatro) níveis de prioridade. A grande vantagem de

utilizar a matriz é que ela auxilia o gestor a avaliar de forma qualitativa

e quantitativa os problemas da empresa, tornando possível priorizar

as ações corretivas e preventivas para o solucionar totalmente ou

parcialmente o problema. As aplicações e utilização são fáceis, e se-

rão explicadas detalhadamente a seguir.

Perspectivas da priorização: Relevância X Urgência

O método de priorização leva em consideração o impacto desses

dois elementos sobre os processos e projetos.

• Relevância: é uma característica atribuída a tudo que seja de

fundamental importância, ou seja, que traga resultados positivos e

sustentáveis para implementação de projetos ou em melhorias de

processos organizacionais.

Na matriz pode ser priorizado como sendo de baixa, média ou alta

Lockout Tagout: bloqueio e etiquetagem na Engenharia de Projetos e Manutenção

Norminha, 18/06/2020 O Programa de Controle de E-

nergias Perigosas (PCEP), tam-

bém chamado LoTo (Lockout

Tagout), é um programa dinâmi-

co que deve ser sempre aplicado

para garantir a praticidade e se-

gurança dos bloqueios das fon-

tes de energia das máquinas.

Sabemos que para executar

atividades nas zonas de riscos

das máquinas precisamos con-

trolar as fontes de energias, ou

seja: isolar e bloquear através de

válvulas, disjuntores, chaves

seccionadoras e outros que são

chamados de Dispositivos de

Isolamento de Energia (DIE).

Os DIE devem ser de acesso

simples e facilmente bloqueá-

veis para a aplicação correta e

segura de um sistema de blo-

queio. Isso significa que é pre-

ciso criar sistemáticas para

mantê-los em bom estado e ga-

rantir que as novas aquisições

também sejam feitas seguindo o

princípio de um bloqueio fácil e

seguro.

Sendo assim, no check-list

do plano de manutenção perió-

dica deve contemplar a verifica-

ção e testes dos DIE para garan-

tir que estejam sempre prepara-

relevância.

• Urgência: é uma situação que exige uma tomada de decisão

imediata a fim de evitar efeitos indesejados ou para obter ganhos

rápidos na implementação de projetos ou em melhorias de processos

organizacionais.

Na matriz pode ser priorizado como sendo de baixa, média ou alta

urgência.

Passo-a-passo

1. Levante os dados: liste os problemas, atividades, processos,

ideias, soluções ou projetos com dificuldade de sequenciar nos pro-

jetos e processos;

2. Faça a priorização: enquadre cada um dos elementos levan-

tados em cada quadrante, de 1 a 4, levando em consideração as pers-

pectivas da priorização de relevância e urgência para o processo ou

projeto avaliado;

3. Compartilhe sua priorização: priorizar é um processo essen-

cialmente qualitativo que deve ser observado os impactos em 360º

quanto às partes interessadas e aos resultados esperados do projeto

ou processo, assim, vale a máxima de que duas ou mais cabeças

pensam melhor que uma;

4. Valide a priorização: a priorização é um meio para tomada de

decisão, assim as informações devem ser escaladas dentro da orga-

nização conforme o nível de autonomia de cada assunto, a ferramenta

já é realizada em formato de apresentação para facilitar esta etapa e

evitar retrabalho;

5. Implemente item priorizado: por fim, visualize os itens de maior

relevância e trace um plano de ação para monitoramento e imple-

mentação dos itens priorizados.

"O relevante é raramente urgente e o urgente é raramente relevan-

te".

Não é culpa sua! Você realmente tem muitas coisas para fazer e

tudo ao mesmo tempo, mas não deixe as coisas urgentes (ficar só a-

pagando fogo no dia-a-dia) atropelar as atividades realmente rele-

vantes que agreguem valor ao seu projeto ou processo.

Você também pode acessar pelo link www.arrudaconsult.com.br

e baixar gratuitamente esta ferramenta editável em um arquivo pron-

tinho para ser utilizado ou customizado, pois não atribuo senhas a

meus arquivos, pois acredito que tudo pode ser melhorado ou adap-

tado para atender as peculiaridades do negócio. Para melhor com-

preensão, visualização, o arquivo destinado, em apresentação de Po-

wer Point, apresenta-se com um modelo para registro e apresentação

da priorização de projetos e processos. Até a próxima amigo preven-

cionista! N

dos para possibilitar o posicio-

namento e bloqueio na posição

segura. Por exemplo:

- As manoplas e prolongado-

res de chaves seccionadoras e

disjuntores devem estar sempre

funcionando corretamente para

garantir que na posição desliga-

do cortem toda a energia elétrica

e, além disso, que ao bloquear

com cadeado, garanta o impedi-

mento de reenergização aciden-

tal.

- As manoplas, volantes e ve-

dações das válvulas devem

sempre estar em boas condições

para garantir que na posição fe-

chado cortem totalmente o fluxo

evitando reacúmulo de pressão

e, ao bloquear com cadeado, ga-

ranta o impedimento de libera-

ção acidental de energia.

Continuação da página 06/12

anos.

“Há necessidade de efetiva

proteção às crianças e adoles-

centes trabalhadores, com o in-

vestimento em medidas de pre-

venção e de combate ao trabalho

infantil em aproximação com os

demais atores sociais da rede de

proteção”, disse a procuradora

Ana Elisa Alves Brito Segatti,

chefe da Coordenadoria Nacio-

nal de Combate à Exploração do

Trabalho da Criança e do Ado-

lescente (Coordinfância) do

MPT-SP.

O órgão faz um chamado pa-

ra que a sociedade participe da

campanha nacional lançada em

3 de junho contra o trabalho in-

fantil realizada pelo MPT, Justi-

ça do Trabalho, Organização In-

ternacional do Trabalho (OIT) e

Fórum Nacional de Prevenção e

Erradicação do Trabalho Infantil

(FNPETI). A iniciativa Covid-19:

agora mais do que nunca, prote-

jam crianças e adolescentes do

trabalho infantil alerta para o ris-

co de crescimento da exploração

do trabalho infantil diante dos

impactos da pandemia.

O advogado Ariel de Castro

Alves, especialista em direitos

da infância e juventude e conse-

lheiro do Conselho Estadual de

Direitos Humanos de São Paulo

(Condepe), avalia que esses são

números muito expressivos dos

riscos à integridade física e a vi-

da das crianças e adolescentes.

“O trabalho infantil, além de pre-

judicar o desenvolvimento físico

- As válvulas de dreno ou alí-

vio de pressão devem estar sem-

pre em boas condições de fun-

cionamento e desobstruídas pa-

ra não criar uma falsa sensação

de segurança para o usuário.

- Os manômetros devem es-

tar indicando corretamente para

não confundir uma constatação

de energia zero.

Do mesmo modo, os proce-

dimentos para novos projetos

devem tornar obrigatório a esco-

lha de DIE que possuam recur-

sos para bloqueio contra abertu-

ra ou reenergização acidental. A-

lém disso, devem garantir que

estejam posicionados em locais

de acesso fácil e seguro para

não criar riscos adicionais co-

mo: trabalho em altura, posturas

não ergonômicas e até mesmo o

risco de acessar o interior da

máquina para fechar uma válvu-

psicológico, moral e educacio-

nal das crianças e adolescentes,

gera graves riscos à vida delas.”

“E muitas vezes o trabalho

infantil, principalmente nas

ruas, como engraxates, pedin-

tes, vendedores ambulantes, a-

caba se tornando porta de en-

trada para o uso e tráfico de

drogas, exploração sexual e até

o envolvimento com a crimina-

lidade, o que contraria a frase

‘melhor estar trabalhando do

que roubando’”, acrescentou.

Trabalho infantil na pande-

mia

Para Alves, o trabalho infantil

deve aumentar diante do con-

texto de pandemia, crise econô-

mica e social, além de mortes e

desemprego de pais, mães e

responsáveis. “Nesse período

em que as crianças e adoles-

centes estão fora da escola e

sem outras atividades e apoios

sociais, a situação também se

agrava. Com o aumento do de-

semprego, subemprego, dimi-

nuição de renda dos informais e

autônomos aumentará a explo-

ração do trabalho infantil, em

decorrência da pandemia”, dis-

se.

Outro alerta importante diz

respeito à orfandade. Segundo o

advogado, a maioria das famí-

lias no Brasil são mantidas por

mulheres e idosos. “Com a mor-

te de pais, mães, avós e avôs e

responsáveis legais, teremos

uma geração de órfãos da pan-

demia, gerando também traba-

lho infantil.” N

la ou o interior de um painel elé-

trico para desligar um disjuntor.

Uma ferramenta muito utili-

zada para criar estas sistemáti-

cas de garantia do bloqueio Loto

é o “Processo de Gerenciamento

de Mudanças (M.O.C. – Mana-

gement of Change)”, que pode

estabelecer diretrizes para esco-

lha correta de DIE que possuam

recursos para impedir reenergi-

zação acidental e guiar para a

necessidade de aquisição de no-

vos Dispositivos Auxiliares de

Bloqueio.

O M.O.C. deve também esta-

belecer a obrigatoriedade de re-

ciclagem do treinamento em PC

EP em novas instalações ou mu-

danças significativas em máqui-

nas, equipamentos e processos.

Outro ponto importante a ser

considerado no PCEP é a Iden-

tificação dos DIE elétricos, as-

sim como válvulas e tubulações

de líquidos e gases, como: cores

padronizadas conforme NBR

6493 e NR 26, válvulas com tag,

adesivos com o sentido de fluxo,

tipo do líquido ou gás e pressão

máxima da linha.

O Programa LoTo é obrigató-

rio na prevenção de acidentes.

N Proteção

Page 8: Revista Digital Semanal Norminha CLIQUE E … › Norminha › Arquivos › Norminha576_Junho...Desde 18/08/2009 Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador

Página 08/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 08/12

Norminha, 18/06/2020 Depressão: 12 milhões de doen-

tes, mais de 20 sintomas, 7 su-

btipos da doença e mais de 75

mil empregados foram afastados

por conta da doença no Brasil

em 2016.

Grande parte desses traba-

lhadores, por conta dos efeitos

devastadores da depressão, aca-

bam pedindo demissão ou sen-

do demitidos.

Ocorre que pedir demissão

ou ser demitido só piora a situa-

ção. Além disso, como você verá

a seguir, ambas as alternativas

são injustas perante os direitos

do trabalhador.

Neste artigo, veremos quais

os direitos do empregado em

quadro depressivo e como to-

mar as decisões corretas nessa

situação.

O empregado com quadro

depressivo pode ser demitido

por justa causa?

Apesar de o empregado estar

doente, não há nenhum impedi-

mento legal para que o empre-

gador demita o funcionário caso

este venha a dar motivo para

uma demissão por justa causa.

A demissão é uma faculdade

de todo empregador, que pode

se dar por vários motivos que

não necessariamente a doença

do empregado, como embria-

guez, indisciplina, condenação

criminal e vários outros previs-

tos na CLT.

Por exemplo, é o caso do

empregado que, mesmo antes

de ficar doente, já vinha apre-

sentando longo histórico de in-

subordinação na empresa. Neste

caso, a demissão por justa cau-

sa ocorreria por conta da con-

duta do empregado e não por

causa da doença.

O pedido de demissão de

empregado com depressão é vá-

lido?

Imagine que uma certa mu-

lher, empregada de um hospital,

após adquirir quadro depressi-

vo, começou a sofrer dos sinto-

mas mais intensos da doença.

A mulher caiu em extremo

sentimento de tristeza, começou

a se isolar e se privar das con-

dições mais básicas de sobre-

vivência, a tal ponto que tiveram

que arrombar o apartamento de-

Empregado com depressão pode ser demitido?

E mais: O pedido de demissão do empregado com depressão é válido?

la para a alimentar.

O caso realmente aconteceu

e, desde então, os tribunais vêm

entendendo que a pessoa com

depressão tem sua capacidade

civil seriamente prejudicada, so-

bretudo quando se trata de to-

mar decisões.

Em situações assim, o pedi-

do de demissão deve ser consi-

derado nulo, justamente por que

o empregado tem sua capaci-

dade de discernimento compro-

metida em razão da enfermidade

psiquiátrica, ou seja, ele não tem

condições emocionais de tomar

a decisão.

Claro que, é necessário que

o empregado demonstre, por

meio de laudo médico, que a de-

pressão ocorreu por conta do

trabalho. Pois, caso a depressão

seja por outras razões, a demis-

são será totalmente válida.

Para reverter a situação, é ne-

cessário ingressar com uma re-

clamação trabalhista, requeren-

do a reintegração ao emprego,

juntamente com os salários e

demais direitos que o emprega-

do deixou de receber.

Entreguei o atestado de de-

pressão para o meu patrão, en-

tão ele me demitiu. E agora?

Embora o empregador tenha

a faculdade de demitir quem ele

quiser, seja por motivos pes-

soais ou empresariais, a demis-

são caracterizada como discri-

minatória não é válida e pode ser

revertida judicialmente.

A demissão discriminatória,

além de ser irregular, gera danos

ao direito da personalidade do

empregado (dignidade, autoes-

tima, imagem), ocasionando da-

nos morais.

Tal entendimento é sustenta-

do principalmente pela Súmula

443 do TST, que afirma que se

presume discriminatória a des-

pedida de empregado portador

do vírus HIV ou de outra doença

grave que suscite estigma ou

preconceito.

A partir do momento que o

empregado tiver um atestado

clínico que comprove o estado

de depressão, poderá imediata-

mente requisitar o benefício pe-

rante o INSS. N

Willer Sousa Advogados

https://www.instagram.com/willerso

usa.adv/

Norminha, 18/06/2020 Em decorrência da pandemia de

coronavírus, o Instituto Nacional

do Seguro Social passou a rea-

lizar as perícias médicas remo-

tamente. Do mesmo modo, o Ju-

diciário se ajustou à nova reali-

dade e passou a prever a prática

das chamadas teleperícias.

demos que este não é o método

perfeito para realizar as perícias

médicas. Contudo, esta foi a so-

lução adotada pelo Conselho

Nacional de Justiça, de forma e-

mergencial, para atender à de-

manda durante este período atí-

pico em que nos encontramos.

No entanto, percebo que al-

guns advogados ainda não acei-

taram por completo a teleperícia.

Pensando nisso, no artigo de

hoje abordaremos diversas di-

cas práticas e muito úteis para

fazer da teleperícia uma aliada

para seu cliente!

Mas antes de irmos ao con-

teúdo, estou disponibilizando

esse Modelo de Quesitos para a

Perícia Médica formulado e gen-

tilmente cedido pela Drª. Catiana

Matias. É algo que eu mesma já

utilizei com os seus clientes.

Caso tenha interesse, basta in-

formar o seu melhor email no

formulário abaixo para receber

sua cópia gratuitamente.

Creio que todos compreen-

1) Definição de teleperícia

Em decorrência da grande

quantidade de ações previden-

ciárias que estavam pendentes

de realização de perícia médica

e, consequentemente, paralisa-

das em razão das determinações

de isolamento social, a teleperí-

cia foi a alternativa encontrada

pelo CNJ para propiciar o anda-

mento dos referidos processos

judiciais.

A teleperícia é uma perícia

virtual realizada em processos

judiciais que versem sobre be-

nefícios previdenciários por in-

capacidade ou assistenciais. É

executada por meio eletrônico,

sem contato físico entre o perito

e o periciando, e deverá conti-

nuar em vigor enquanto perdu-

rarem os efeitos da crise ocasio-

nada pela pandemia do corona-

vírus. Está prevista na Resolu-

ção n. 317/2020 do CNJ, publi-

cada em 6 de maio de 2020.

2) Principais diferenças entre

a teleperícia e a perícia remota

Tenho observado que alguns

advogados abordam a teleperí-

cia e a perícia remota como pa-

lavras sinônimas. Contudo, de-

vo ressaltar que são diferentes

procedimentos e que a seme-

lhança só se dá ao fato de que

ambas foram criadas em decor-

Dicas da perita para ter sucesso na teleperícia e garantir o benefício na

pandemia rência da crise do coronavírus.

Para que compreenda bem as

distinções entre elas e não co-

meta erros, vou comentar os

principais aspectos de cada

uma!

2.1) O judiciário (CNJ) e a

teleperícia

Como já citado anteriormen-

te, a teleperícia é uma perícia vir-

tual efetuada em processos judi-

ciais que versem sobre benefí-

cios previdenciários assisten-

ciais ou por incapacidade, sen-

do realizada sem nenhum conta-

to físico entre o periciando e o

perito.

Não poderá ser realizada sem

o consentimento do periciando.

Assim, caso concorde com a re-

alização, caberá a este:

- reunir todos os registros

necessários como exames mé-

dicos, laudos e relatórios, fun-

damentais para subsidiar o lau-

do pericial médico ou social;

- fornecer um número de ce-

lular e/ou endereço eletrônico

para a realização da perícia (que

será realizada por meio de cha-

mada de vídeo no WhatsApp).

Por enquanto, a participação

do advogado não é autorizada

no decorrer da teleperícia. Ape-

nas é permitida a participação

do periciando, perito e assis-

tente técnico (caso houver, o as-

sistente deve ser indicado em

até 5 dias da data da perícia a-

gendada, nos termos do pará-

grafo 4º da Resolução).

Esta vedação tem sido ques-

tionada perante alguns colegas,

já que muitos de seus clientes

não possuem condições de cus-

tear um assistente técnico, razão

pela qual o acompanhamento do

advogado seria de grande auxí-

lio na execução da teleperícia.

Contudo, até o agora não há

indícios de alterações nessa re-

gra.

Outro ponto que requer gran-

de atenção é o fato de que nem

todos os TRFs adotaram a tele-

perícia.

Como exemplo, pode-se ci-

tar o caso do TRF-4, que editou

a NT n. 4/2020, dispondo sobre

a realização de prova técnica

simplificada, ou seja, uma perí-

cia indireta efetuada por meio de

análise de documentação (méto-

do análogo ao da perícia remota

do INSS, mas sem a exigência

de alguns requisitos de laudos).

Ouvi sobre casos nos quais

os médicos estão realizando pe-

rícias normalmente, em suas

próprias clínicas, de maneira

presencial.

Sendo assim, é importante

não interpretar a Resolução do

Quais os efeitos da pandemia de coronavírus na perícia médica

judicial? Aprenda sobre a teleperícia do CNJ e ainda veja 4 dicas

práticas sobre este assunto.

Conselho Nacional de Justiça

como uma regra geral, uma vez

que o entendimento é diferente

em cada Tribunal e até mesmo

Comarca do território nacional.

Ressalto que, nas condições

atuais, o mais relevante é a qua-

lidade e a clareza dos docu-

mentos apresentados no pro-

cesso. Sendo assim, sugiro que

o advogado efetue uma triagem

completa de toda a documen-

tação de seus clientes e, caso

necessário, solicite a atualização

dos atestados ao médico assis-

tente.

Por conta da paralisação dos

processos, inúmeras ações pos-

suem atestados anteriores à data

de protocolo, fato que pode

complicar a realização da telepe-

rícia e, deste modo, culminar no

indeferimento do pedido.

Igualmente, devo lembrar

que na Resolução citada, o pará-

grafo 2º prevê que o perito, ao

não conseguir obter uma avalia-

ção satisfatória do caso, poderá

entender que as informações a-

presentadas no prontuário mé-

dico e na entrevista por meio

eletrônico não são suficientes

para formar um opinião técnica.

Neste caso o processo ficará

suspenso até que seja possível a

realização da perícia presencial.

Desta forma, caso o perito

verifique que o exame não foi

efetuado de forma conclusiva,

ele pode expedir um parecer do

fato e solicitar uma nova perícia,

que será realizada presencial-

mente (quando a situação se

normalizar em período poste-

rior).

2.2) Perícia de conformidade

ou perícia remota (INSS)

Foi anunciado pelo Instituto

Nacional do Seguro Social, em

19 de março de 2020, que a pe-

rícia administrativa presencial

não seria mais realizada, sendo

que esta passaria a ser executa-

da de modo indireto (exigindo-

se apenas que o segurado apre-

sente a documentação médica).

A requisição deve ser efetua-

da pelo advogado, que irá solici-

tar a antecipação do benefício e

anexar o atestado médico con-

forme o que foi pleiteado (daí o

nome “perícia de conformida-

de”).

Desta forma, o Instituto Nacio

nal do Seguro Social está atual-

mente realizando a perícia remo-

ta, que se trata de uma perícia

indireta, isto é, o perito analisa

somente os documentos médi-

cos fornecidos pelo requerente,

evitando assim, qualquer tipo de

contato entre ambos (físico ou

virtual).

Contudo, tenha cautela! O a-

testado deve preencher cumula-

tivamente os seguintes requisi-

tos, conforme determina o Ofício

Circular SEI n. 1217/2020/ME e

a Portaria Conjunta n. 9.381/

2020:

- Não conter rasuras ou erros

grosseiros e estar escrito com

letra legível ou então digitado:

não forneça documentos que o

perito não poderá entender;

Conter a identificação do mé-

dico (CRM ou CRO) : número do

profissional emitente no respec-

tivo Conselho de Classe, assi-

natura e carimbo de identifi-

cação;

- Conter informações refe-

rentes à doença ou CID: se o CID

estiver errado, indicado de for-

ma genérica ou não indicado, o

requerimento será indeferido.

Também evite anexar atestados

contendo apenas o nome da do-

ença;

- Conter o período de repou-

so indicado: o tempo necessário

de afastamento (atestados por

tempo indeterminado têm sido a

maior causa de indeferimento de

requerimento) deve ser indica-

do, sendo que o ideal é que o

período seja por mais de 3 me-

ses.

3) Conselho Federal de Me-

dicina e a vedação à teleperícia

O CFM, antes mesmo da pu-

blicação da Resolução n. 317/

2020 do Conselho Nacional

Justiça, divulgou o Parecer n.

3/2020, prevendo que o médico

perito judicial estaria confron-

tando o Código de Ética e de-

mais normativas emanadas pelo

CFM, ao utilizar de recursos tec-

nológicos sem realizar o exame

direto no periciando.

Deste modo, diversos peritos

hesitaram em efetuar teleperí-

cias, uma vez que tal aconteci-

mento poderia suceder em in-

frações médicas.

Entretanto, o MPF, por meio

(Continua na página 09/12)

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Página 09/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 09/12

Norminha, 18/06/2020 De proêmio, imperioso destacar

que atualmente estamos supor-

tando uma pandemia global do

novo coronavírus (COVID-19).

Em virtude disso, como ad-

vogado trabalhista, recebo di-

versas mensagens de clientes

sobre notícias que se espalham

nas redes sociais.

Desde a citação do Presiden-

te da República com relação à

possibilidade de aplicação do

artigo 486 da CLT, o qual afir-

mou que as autoridades públi-

cas serão responsabilizadas pe-

las rescisões contratuais dos

empregados que forem demiti-

dos em virtude de atos gover-

namentais que determinarem a

paralisação das atividades dos

empresários, sou questionado

frequentemente sobre a legali-

dade disso, pois em inúmeras

situações os empresários não

possuem condições financeiras

de arcar com as demissões que

são necessárias, devido aos al-

tos valores rescisórios e, pos-

suem interesse nessa modalida-

de de rescisão contratual, uma

vez que menos onerosa.

O artigo 486 da CLT estabe-

lece que em situações excepcio-

nais, na qual a empresa seja

submetida a um prejuízo finan-

ceiro desproporcional, advindos

de medidas determinadas pelas

autoridades governamentais,

poderá rescindir os contratos de

seus empregados tendo como

fundamentação o Fato do Prínci-

pe (factum principis). Vejamos a

íntegra do referido artigo:

- Art. 486 – No caso de pa-

ralisação temporária ou definiti-

va do trabalho, motivada por ato

de autoridade municipal, esta-

dual ou federal, ou pela promul-

gação de lei ou resolução que

impossibilite a continuação da

atividade, prevalecerá o paga-

mento da indenização, que ficará

a cargo do governo responsável.

(Redação dada pela Lei nº 1.530,

de 26.12.1951)

- § 1º – Sempre que o empre-

gador invocar em sua defesa o

preceito do presente artigo, o

tribunal do trabalho competente

notificará a pessoa de direito pú-

blico apontada como responsá-

vel pela paralisação do trabalho,

para que, no prazo de 30 (trinta)

dias, alegue o que entender de-

vido, passando a figurar no pro-

cesso como chamada à autoria.

(Incluído pelo Decreto-lei nº

6.110, de 16.12.1943)

- § 2º – Sempre que a parte

interessada, firmada em docu-

mento hábil, invocar defesa ba-

seada na disposição deste artigo

e indicar qual o juiz competente,

será ouvida a parte contrária, pa-

ra, dentro de 3 (três) dias, falar

sobre essa alegação. (Redação

dada pela Lei nº 1.530, de 26.

12.1951)

- § 3º – Verificada qual a au-

toridade responsável, a Junta de

Conciliação ou Juiz dar-se-á por

incompetente, remetendo os au-

tos ao Juiz Privativo da Fazenda,

perante o qual correrá o feito nos

termos.

No entanto, devemos levar

em consideração que as medi-

das tomadas pelo governo, pos-

sui o intuito de preservar a dig-

nidade da pessoa humana, a fim

de evitar que o Estado não con-

siga suportar a alta demanda de

contaminados, ou seja, se trata

de uma questão de contenção

para que o problema não seja

ainda maior do que já é, se-

guindo, inclusive, as orienta-

ções da Organização Mundial de

Saúde.

Por conseguinte, em que pe-

se um dos requisitos para cabi-

mento de Fato do Príncipe é a

força maior, é importante desta-

car que os Estados suspende-

ram as atividades não-essen-

ciais, sem exceção, a fim de um

bem maior, a saúde pública.

Portanto, o artigo 486 da CLT

não encontra suporte fático para

o cenário atual, uma vez que os

atos governamentais são oriun-

dos de uma concausa, uma cau-

sa secundária gerada por uma

causa principal, o motivo de for-

ça maior, a pandemia. Desta for-

ma, tendo em vista que as pa-

ralisações são uma espécie de

concausa da pandemia global,

esses encargos não podem ser

destinados aos entes públicos.

Além do mais, devemos levar

em consideração que os atos

praticados pelo poder público se

deram para salvar vidas, princí-

pio maior da Constituição Fede-

ral, eximindo-o, assim, de qual-

quer responsabilidade.

Desta forma, restando de

singela clareza a impossibilida-

de de aplicação da extinção do

contrato de trabalho pelo princí-

pio do fato do príncipe (artigo

486 da CLT). Afirmo que apenas

é possível a extinção dos contra-

tos de trabalho nos moldes dos

artigos 501 e 502 da CLT, uma

vez que a pandemia é um acon-

tecimento de força maior, inevi-

tável à vontade do empregador,

sem que ele tenha contribuído

direta ou indiretamente para que

o fato acontecesse e, nessa oca-

sião, alguns direitos trabalhistas

devem ser relativizados.

Destarte, entendo que o arti-

go 486 da CLT não se aplica ao

cenário atual que o Brasil está

suportando por conta do novo

coronavírus (COVID-19). Então,

os empresários devem ter extre-

ma cautela ao realizarem as de-

missões, pois a má aplicação da

legislação celetista pode causar

prejuízos maiores no futuro. N

Felipe Estima

Escritório de advocacia Estima

& Barbosa Advogados.

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tj8YvLg

Continuação da Página 08/12)

da Recomendação n. 4/2020/

PFDC/MPF, de 6 maio de 2020,

passou a recomendar que o

Conselho Federal de Medicina

não adote medidas contrárias

aos peritos que realizaram a te-

leperícia ou a perícia remota.

Confira:

“RECOMENDA ao Conselho

Federal de Medicina que, em

processos administrativos e ju-

diciais relativos a benefícios as-

sistenciais e previdenciários:

a) não adote quaisquer medi-

das contrárias à realização de

perícias eletrônicas e virtuais

por médicos durante o período

de pandemia da COVID-19 (co-

ronavírus);

b) se abstenha de instaurar

procedimentos disciplinares

contra médicos por elaboração

de Parecer Técnico Simplificado

em Prova Técnica Simplificada

(arts. 464 e 472 do CPC; art. 35

da Lei 9.099; art. 12 da Lei

10.259) e perícia fracionada

(onde é realizado um exame de

documental – parecer simplifi-

cado –, posteriormente comple-

mentado com exame físico).

Portanto, atualmente os peri-

tos possuem respaldo para rea-

lizarem a teleperícia, de modo

que não deverão ser punidos

pelo Conselho Federal de Medi-

cina.

A recomendação citada foi

encaminhada ao Conselho da

Justiça Federal e ao Conselho

Nacional de Justiça, devendo

ser respeitada a partir de seu re-

cebimento pelo Conselho Fede-

ral de Medicina, sob pena das a-

ções judiciais cabíveis, sem pre-

juízo da apuração da responsa-

bilidade civil e criminal indivi-

dual de agentes públicos.

4) Como realizar uma telepe-

rícia de sucesso: 4 dicas de ouro

4.1) Forneça laudos médicos

completos

Inicialmente, é bom saber

que todos os laudos são válidos,

seja assinado por um médico do

SUS ou particular.

O que realmente importa é o

cumprimento dos requisitos

previstos no art. 3º, parágrafo

único, da Resolução n. 1.658/

2002, do Conselho Federal de

Medicina:

Art. 3º Na elaboração do a-

testado médico, o médico assis-

tente observará os seguintes

procedimentos: […]

Parágrafo único. Quando o

atestado for solicitado pelo paci-

ente ou seu representante legal

para fins de perícia médica de-

verá observar:

I – o diagnóstico;

II – os resultados dos exa-

mes complementares;

III – a conduta terapêutica;

IV – o prognóstico;

V – as conseqüências à saú-

de do paciente;

VI – o provável tempo de re-

pouso estimado necessário para

a sua recuperação, que com-

plementará o parecer fundamen-

tado do médico perito, a quem

cabe legalmente a decisão do

benefício previdenciário, tais

como: aposentadoria, invalidez

definitiva, readaptação;

VII – registrar os dados de

maneira legível;

VIII – identificar-se como e-

missor, mediante assinatura e

carimbo ou número de registro

no Conselho Regional de Medi-

cina. (Redação dada pela Reso-

lução CFM nº 1851, de 18.08.

2008).

Por diversas vezes, nos de-

paramos com laudos vagos,

sem manifestações. Isto é, que

não oferece informações impor-

tantes para que o perito realize a

análise do grau de incapacidade

do periciando.

Dessa forma, o laudo ideal

deve conter obrigatoriamente as

seguintes informações:

- Registro dos dados com

letra legível: o médico deve es-

crever com uma letra que dá

para o perito entender (muitos

médicos enviam laudos ilegí-

veis, tornando impossível a tare-

fa do perito);

- Diagnóstico da doença,

com o respectivo CID;

- Conduta terapêutica – qual

tratamento o requerente está fa-

zendo e se está apresentando re-

sultados, se vai precisar de ci-

rurgia etc.;

- Resultado dos exames

complementares em que foi

identificada a doença;

- Prognóstico – se a doença

tem cura ou não;

- Consequências à saúde do

paciente – se vão permanecer

sequelas etc.;

- Provável tempo de repouso

necessário para a recuperação;

- Carimbo e assinatura do

médico.

Simplesmente citar o CID

não será o bastante para com-

provar a doença e obter o bene-

fício, ao contrário de que muitos

fazem.

Tem um artigo em que co-

mentamos mais sobre os requi-

sitos dos atestados médicos.

Ah, e também já disponibili-

zamos um modelo de carta para

você enviar ao médico do cliente

quando o atestado fornecido es-

tá ruim.

Requeira que no laudo cons-

te o tipo de tratamento, as ma-

nifestações clínicas, qual o exa-

me em que foi evidenciado tal

diagnóstico etc. Somente desta

forma o perito terá facilidade jul-

gar se existe alguma incapaci-

dade.

O fator determinante na con-

cessão do benefício não é a do-

ença, é a incapacidade, que só

poderá ser constatada através de

uma completa explicação do

quadro de saúde apresentado

Fato do Príncipe (factum principis) e as Rescisões do Contrato de

Trabalho Durante a Pandemia

em laudos ou atestados.

4.2) Promova uma atualiza-

ção dos laudos médicos

Este conselho é extremamen-

te importante, uma vez que a

prova documental é muito rele-

vante neste tipo de análise.

Como já mencionado, por

conta da paralisação dos pro-

cessos, diversas ações apresen-

tam atestados desatualizados,

fato que pode prejudicar o pro-

cesso de teleperícia e até resul-

tar em indeferimento do pedido.

Por isso, a dica é que, logo

após requerer ou consentir com

a teleperícia, o advogado realize

pesquisas nos documentos de

sua clientela e solicite a atua-

lização dos laudos obsoletos.

4.3) Analise cada processo

de maneira individual

Ao receber a intimação para

manifestar a respeito da possibi-

lidade de realização de teleperíc-

ia, averigue o caso e confirme se

aquele processo é passível de

teleperícia.

Atente-se especialmente para

os CIDs e os exames médicos,

que constituem a lista de doen-

ças que incapacitam seu cliente.

Ao apurar que a patologia do se-

gurado pode ser comprovada a-

través de exames médicos e do-

cumentações, aceite a teleperí-

cia.

As doenças que comumente

são atestadas por meio de docu-

mentos são: patologias psiquiá-

tricas, deformidades físicas visí-

veis (como amputações, encur-

tamentos etc.), diabetes e retino-

patia diabética.

Veja que estas são patologias

de fácil constatação ou visíveis,

passíveis de identificação do pe-

rito por meio das chamadas de

vídeo pelo WhatsApp (meio em

que se realizada a teleperícia).

Contudo, se a patologia for

difícil de ser constatada apenas

pela análise de documentação,

tornando necessária a realização

de exames físicos, não aceite a

teleperícia e aguarde a perícia

presencial.

Alguns exemplos de patolo-

gias que comumente necessitam

de comprovação por perícia pre-

sencial: doenças reumáticas, si-

novites, tenossinovites, artroses

e protusões discais.

Conforme abordado no início

do artigo, há resistência por par-

te de alguns advogados em a-

ceitar a teleperícia e a perícia re-

mota.

Acredito que o melhor cami-

nho não seja simplesmente ig-

norar o procedimento e aguardar

a realização de perícia presen-

cial (até porque, a maioria dos

clientes apresenta extrema ne-

cessidade de se obter o bene-

fício o quanto antes). N

Alessandra Strazzi

Especialista em Direito

Previdenciário

http://alessandrastrazzi.adv.br

Page 10: Revista Digital Semanal Norminha CLIQUE E … › Norminha › Arquivos › Norminha576_Junho...Desde 18/08/2009 Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador

Página 10/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 10/12

Norminha, 18/06/2020 Iniciativa engloba promoção do

trabalho comunitário, geração

de renda e ações educativas em

saúde que orientam o uso,

higienização e descarte

adequados de máscaras de

tecido, além de abordar

aspectos culturais, sociais e

comportamentais no uso desse

item de proteção;

Não há mais dúvidas de que o

uso adequado de máscaras - em

conjunto com outros cuidados,

como o distanciamento social e

a higienização - previne o contá-

gio pelo novo coronavírus. Tan-

to que, à medida que prefeituras

e governos estaduais planejam

novas regras para a quarentena,

é também crescente a adoção da

obrigatoriedade do uso de más-

caras pela população em locais

públicos.

O uso de máscaras caseiras,

confeccionadas em tecido, é in-

dicado para minimizar o risco de

as pessoas com a doença, sinto-

máticas ou não, disseminarem o

vírus a outras pessoas ou ao

ambiente onde circulam. E, atu-

almente, é obrigatório para a cir-

culação em vias públicas em pe-

lo menos duas das maiores ca-

pitais do país, São Paulo e Rio

de Janeiro, e em vários outros

lugares do Brasil.

É por isso que o Sesc São

Paulo, reforçando o seu compro

misso social e educativo, criou

o projeto Tecido Solidário, que

tem por objetivo mobilizar a ca-

pacidade produtiva de coopera-

tivas de costureiras e outras en-

tidades sociais presentes no en-

torno de suas unidades para a

confecção de máscaras de teci-

do e sua distribuição comunitá-

ria gratuita, gerando renda e in-

centivando a integração de dife-

rentes segmentos sociais no

combate à crise causada pela

pandemia.

A iniciativa conta com a atua-

ção de equipes multidisciplina-

res do Sesc São Paulo, que con-

duzem um conjunto de orienta-

ções educativas a diferentes pú-

blicos, a respeito do uso, arma-

zenamento, higienização e des-

carte corretos das máscaras. As

orientações, além de serem

compartilhadas com líderes co-

munitários e entidades sociais

em um processo educativo, pre-

paratório para a ação, também

constam nas embalagens das

máscaras e estão sendo disse-

minadas pelos canais digitais do

Sesc SP e redes sociais, por

onde também irão circular con-

teúdos digitais que abordam as-

pectos culturais, sociais e com-

portamentais relacionados ao

uso do acessório. Isso porque a

ausência desses cuidados no

manuseio pode produzir efeitos

ainda piores do que os obser-

vados em sua não utilização.

Para o diretor do Sesc São

Paulo, Danilo Santos de Miran-

da, “O Sesc, por meio de seu

Programa de Educação para a

Cidadania, vem construindo, ao

longo de sua trajetória, um ma-

peamento de iniciativas e expe-

riências comunitárias presentes

nos territórios de atuação das

unidades, no estado de São

Paulo”. E complementa: “Identi-

ficar essas iniciativas, oferecer

subsídios para a continuidade

de suas ações e estarmos aber-

tos para a troca de saberes com

diferentes atores é uma das ma-

neiras encontradas pela institui-

ção para o cumprimento de sua

missão, sobretudo nesse mo-

mento em que a mobilização

conjunta é de vital importância

para que possamos todos supe-

rar os efeitos da crise causada

pela pandemia”.

Além de proceder com a

contratação direta da capacidade

produtiva disponível nas mais

de 50 cooperativas e entidades

sociais mapeadas, o Sesc São

Paulo também doará a essas ini-

ciativas uma parte dos insumos

necessários para a manufatura,

tais como tecidos, elásticos e li-

nhas disponíveis nos estoques

das unidades, que seguem tem-

porariamente fechadas ao gran-

de público como medida para e-

vitar a propagação do novo co-

ronavírus.

normalmente são usadas em

cursos e oficinas - atualmente

suspensos por conta das medi-

das que visam o isolamento so-

cial. Parte delas está sendo en-

viada às casas dos funcionários

que queiram participar da ação.

A estimativa é de que sejam

produzidas pelo menos 45 mil

máscaras ainda no mês de ju-

nho. A prioridade é dada para

modelos anatômicos e que faci-

litem a correta utilização do a-

cessório.

O Sesc ressalta que funcio-

nários que fazem parte ou que

coabitam com pessoas do grupo

de risco estão em casa e fora da

operação. A orientação também

se estende às cooperativas e en-

tidades contratadas. O processo

inclui protocolo de boas práticas

Entre as primeiras institui-

ções que já iniciaram as ativi-

dades de produção estão, na ca-

pital, o espaço de cuidado e

bem-estar de mulheres periféri-

cas Ateliê Cendira, no Jardim

São Luís; o grupo de artesãos

Rede CriaNorte, na Vila Gui-

lherme; a marca de vestuários

com atuação local Mile Lab, no

Grajaú; e os coletivos de costura

Meninas Mahin, na Vila Pro-

gresso e SoudPano, em Guaia-

nases. No interior do estado, o

Instituto Empodera, em Soroca-

ba; a Casa do Hip Hop, APAE e

Quintal da Dona Marta, todos na

região de Piracicaba; e Rede So-

lidária, em Birigui.

Pequenos núcleos de pro-

dução também estão sendo es-

tabelecidos com o apoio das e-

quipes das unidades, integrando

funcionários que queiram con-

tribuir com a mobilização. Ain-

da que estejam afastados de

suas funções por conta da pan-

demia, esses funcionários pode-

rão utilizar equipamentos pró-

prios ou disponibilizados pela

instituição para a produção em

suas casas. As unidades do

Sesc São Paulo possuem cerca

de 200 máquinas de costura,que

Sesc SP fecha parceria com coletivo de costureiras TECIDO SOLIDÁRIO - SESC São Paulo incentiva geração de renda a coletivos de costureiras e mobiliza cadeia produtiva para

confecção de máscaras de tecido

Produção será destinada à distribuição comunitária gratuita,

visando grupos em situação de vulnerabilidade, entidades

assistenciais e funcionários do Sesc.

em acordo com as determina-

ções das autoridades de saúde,

em que constam medidas como

a higienização constante das

mãos, materiais e ambiente de

trabalho, a utilização de álcool

70%, o uso dos Equipamentos

de Proteção Individual (EPIs)

como máscaras e luvas – que

são devidamente descartadas a-

pós cada operação –, e a obser-

vação do distanciamento físico

em pelo menos 1,5m.

A ação se soma a uma série

de iniciativas do Sesc São Paulo

envolvendo medidas para o en-

frentamento da pandemia, como

a doação de máscaras cirúr-

gicas, toucas sanfonadas, luvas

de procedimento e luvas plásti-

cas provenientes dos estoques

das clínicas odontológicas e

serviços de alimentação das

unidades do Sesc; além da fa-

bricação digital, também para

doação, de protetores faciais, in-

dicados como equipamentos de

proteção complementares.

Saiba+: sescsp.org.br/tecidosolidario

N

Norminha, 18/06/2020 Infelizmente, a pandemia vem

evidenciando o momento de cri-

se econômica no País e em vir-

tude disso, muitos trabalhado-

res vieram a perder seus empre-

gos, o que gera muitas dúvidas

acerca de quais são seus direi-

tos nesse momento.

Muitos dos recém-demitidos

não tem conhecimento de que

além dos Direitos Trabalhistas

mais conhecidos como: saque

do FGTS, multa de 40%, saldo

de salário, seguro desemprego,

férias proporcionais e vencidas,

o ex-empregado que usufruía de

plano de saúde coletivo empre-

sarial tem direito de permanecer

no Plano de Saúde empresarial

por meio de um benefício cha-

mado Programa de Assistência

aos Aposentados e Demitidos

(PAD).

É fácil afirmar que dentre as

maiores preocupações do brasi-

leiro nesse momento, estão a

Saúde e o Emprego, de modo

que permanecer com plano de

saúde após a demissão, pode a-

judar a amenizar pelo menos

uma dessas preocupações.

Vale ainda lembrar que esse

direito de permanência é asse-

gurado nos Artigos. 30 e 31 da

Lei 9656/1998 (Lei dos Planos

de Saúde) e pela Resolução Nor-

mativa nº 279 de 2011 da Agên-

cia Nacional de Saúde Suple-

mentar (ANS), portanto, é válido

para TODAS as Operadoras de

Plano de Saúde, desde que o

empregado cumpra os requisi-

tos para aderir ao programa.

É importante ainda ressaltar

que a empregadora tem a res-

ponsabilidade de comunicar ao

demitido a possibilidade de ade-

são ao Programa de Aposenta-

dos e Demitidos, tão logo do a-

viso de demissão. Caso ela não

o faça, questione junto ao setor

responsável.

Quais são esses requisitos?

1. Ter sido o funcionário de-

mitido ou exonerado sem justa

causa ou ter se aposentado. O

benefício não é válido para

quem pediu demissão ou foi de-

mitido por justa causa;

2. Informar ao plano em até

30 (trinta) dias da comunicação

da demissão ou data de apo-

sentadoria, o interesse de per-

manecer no plano coletivo;

3. O ex-funcionário contri-

buía com qualquer valor para o

pagamento do plano coletivo,

mesmo que fosse um valor mui-

to menor que o que era pago pe-

la empresa;

4. Assumir o pagamento in-

Fui demitido em virtude da pandemia do Covid-19. Posso permanecer com o Plano de

Saúde da empresa após a demissão?

tegral das mensalidades do pla-

no, após a demissão, que serão

enviadas por boleto individual a

partir de então;

E quais são as vantagens de

permanecer no plano coletivo?

1. Economia!!! Os planos de

saúde coletivos geralmente têm

condições muito mais benéficas

que os planos individuais e são

consideravelmente mais barra-

tos. Essa economia é importan-

tíssima no momento que o em-

pregado perde o emprego e pre-

cisa redefinir seus gastos até

conseguir se reinserir no merca-

do de trabalho.

2. Segurança. Ao manifestar

o interesse em aderir ao Pro-

grama de Aposentados e Demiti-

dos (PAD), o ex-empregado e

seus dependentes não passarão

nenhum dia sequer sem assis-

tência médica, inclusive interna-

ções, pois o plano de saúde de-

ve permanecer ativo durante to-

do o cumprimento do aviso pré-

vio até a baixa da carteira.

3. Carência. Não é necessá-

rio cumprir novas carência ao

entrar no plano coletivo pelo

PAD, o que é extremamente van-

tajoso se comparado a contratar

um novo plano individual, pois

não existe necessidade de reali-

zar qualquer procedimento de

portabilidade ou compra de ca-

rências, ou seja, sem burocra-

cias.

Em que hipóteses o benefi-

ciário perde esse direito?

1. Ao assumir novo emprego

em empresa que oferece plano

de saúde coletivo empresarial

aos funcionários;

2. Caso a ex-empregadora

cancele o plano coletivo firmado

com a Operadora de Plano de

Saúde;

3. Ao fim do período de per-

manência estipulado para esse

benefício, que pode ser de no

máximo 24 (vinte e quatro) me-

ses para os demitidos.

Por fim, como é definido o

tempo de permanência no plano

coletivo pelo PAD?

Para os Demitidos é feito o

cálculo de todo o período de

contribuição do funcionário para

o plano coletivo, dividido por 3.

Exemplo: se o funcionário este-

ve no plano por 36 meses, terá

direito de permanência de até 12

meses após a demissão, assu-

mindo o pagamento.

N

Aida Ferreira

Direito à Saúde, Direito Médico

e Direito Trabalhista

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As doenças ocupacionais

são aquelas decorrentes de situ-

ações que ocorrem dentro do

ambiente de trabalho, em razão

da falta ou do uso inadequado

de equipamentos de proteção

individual (EPIs), insalubridade

e condições precárias no ambi-

ente, entre outras. A seguir, va-

mos conhecer as principais de-

las.

LER e Dort

Começamos a lista falando

de duas das doenças ocupacio-

nais mais frequentes entre os

trabalhadores brasileiros. Trata-

se da Lesão por Esforços Repe-

titivos (LER) e dos Distúrbios

Osteomusculares Relacionados

ao Trabalho (Dort). Ambas são

causadas tanto pela postura ina-

dequada no ambiente de traba-

lho quando pela repetição de

movimentos.

Preocupar-se com a ergono-

mia em sua empresa e incentivar

paradas para descanso em al-

guns momentos da jornada são

formas de prevenir esses pro-

blemas, que podem, pouco a

pouco, minar considerávelmen-

te a produtividade e a saúde dos

colaboradores.

Asma ocupacional

Quando as vias respiratórias

se estreitam, causando sua obs-

trução, há sinal de que o traba-

lhador pode estar sofrendo de

asma. Mas a característica ocu-

pacional da doença se dá quan-

do ela é causada pela inalação

de partículas e poeiras no am-

biente de trabalho capazes de

provocar uma reação alérgica.

O agravo é frequente em lu-

gares em que o serviço está re-

lacionado à manipulação de al-

godão, madeira e borracha, en-

tre outros materiais. O uso cor-

reto dos EPIs é fundamental para

evitar a doença, que pode, até

mesmo, levar ao afastamento do

profissional.

Antracose pulmonar

Agora, falaremos sobre uma

doença que, assim como a asma

ocupacional, comumente afeta o

trato respiratório de colaborado-

res das mais variadas funções: a

antracose pulmonar.

Neste caso, a doença está re-

lacionada diretamente à atuação

em carvoarias e ao contato dire-

to com a fumaça. Costuma ser

mais grave do que a asma ocu-

pacional, provocando lesões

nos pulmões do colaborador.

Sua prevenção também se dá

por meio do uso adequado dos

equipamentos de proteção indi-

vidual.

Dermatose ocupacional

Os pulmões não são os úni-

cos órgãos afetados pelas doen-

ças ocupacionais. A pele tam-

bém é comumente impactada,

especialmente devido à sua ex-

tensão e à exposição aos mais

diversos agentes.

Aqui, portanto, estamos fa-

lando de reações alérgicas na

pele dos trabalhadores. Elas po-

dem ser provocadas pelo conta-

to direto com produtos quími-

cos, como graxas e óleos mecâ-

nicos. Também é recomendado

o uso de EPIs para a prevenção.

Perda auditiva

Outra doença ocupacional

frequente nas empresas brasilei-

ras, a perda auditiva pode ser to-

tal ou parcial, de acordo com a

exposição do trabalhador a ruí-

dos e sua constância. Um dos

grandes problemas, nesse caso,

é que a perda auditiva ocorre

lentamente e pode começar de

forma imperceptível.

Por isso, além do uso de

EPIs, os colaboradores devem

passar por exames preventivos

periódicos. Com esse acompa-

nhamento, será mais provável

que se consiga evitar um dano

irreversível. Muitos acreditam

que a doença acomete apenas

trabalhadores da indústria ou da

construção civil, mas é preciso

ficar atento, também, aos opera-

dores de telemarketing.

Norminha, 18/06/2020 As doenças ocupacionais são uma das grandes preocupações das

empresas de todos os portes no país. Segundo dados do Obser-

vatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, o Brasil registrou

4,5 milhões de ocorrências e 16,4 mil mortes de trabalhadores entre

2012 e 2018, incluindo acidentes e afastamentos causados por do-

enças.

Por conta disso, a prevenção deve estar entre as prioridades da

gestão de pessoas, que não pode focar apenas a remediação desses

problemas. Esse tipo de cuidado faz toda a diferença no bem-estar e

na qualidade de vida dos colaboradores, além de contribuir para a

melhoria dos processos internos do negócio.

Sendo assim, você sabe quais são as principais razões que levam

às doenças ocupacionais, quais são as mais frequentes entre os tra-

balhadores brasileiros e como é possível agir para prevenir o proble-

ma em sua empresa? É o que vamos mostrar neste artigo. Confira!

Quais são as doenças ocupacionais que mais

acometem os trabalhadores brasileiros?

Doenças psicossociais

Outros graves problemas que

atingem os trabalhadores e que,

muitas vezes, são mascarados

no dia a dia das empresas são a-

queles de ordem emocional, co-

mo a depressão ou a chamada

síndrome de burnout.

Nesses casos, a causa pode

estar em um ambiente de traba-

lho em que há pressão constan-

te, desentendimentos ou cargas

horárias excessivas. A gestão de

pessoas eficiente é fundamental

para a identificação e a preven-

ção dessas doenças, que levam

cada vez mais colaboradores ao

afastamento.

Problemas na coluna

É difícil encontrar alguém

que não sofra com problemas na

coluna atualmente, certo? No

ambiente do trabalho, esse tipo

de incômodo é ainda mais re-

corrente, causado pela manu-

tenção de uma postura inade-

quada.

Passar informações sobre a

maneira correta de realizar as

funções é fundamental, mas

também é preciso fornecer ergo-

nomia e a possibilidade de ati-

vidades físicas restaurativas pa-

ra toda a equipe.

Varizes

As varizes não são uma do-

ença propriamente dita, mas

uma manifestação clínica de um

problema maior, chamado de

doença venosa crônica. Ela a-

contece quando as veias, espe-

cialmente dos membros inferio-

res, dilatam e o corpo não tem a

pressão suficiente para bombear

o sangue.

A princípio, as varizes não

causam qualquer tipo de proble-

ma, mas podem progredir, ge-

rando dor e desconforto e até

mesmo atuando como um fator

de risco para ocorrências gra-

ves, como a trombose. Por isso,

investir em estratégias como a

ginástica laboral é sempre fun-

damental.

Contaminações e intoxica-

ções

Colaboradores que lidam di-

retamente com produtos quími-

cos e substâncias variadas tam-

bém estão expostos aos perigos

de contaminações e intoxica-

ções. Esse tipo de problema po-

de ser bastante sério e acontecer

de maneira abrupta ou progres-

siva.

Por isso, é fundamental ofe-

recer não só informação sobre

os riscos e formas de prevenção,

mas, também, toda a aparelha-

gem necessária para evitar que

essas substâncias entrem em

contato com a pele do colabora-

dor ou sejam, ainda, ingeridas

ou inaladas por eles.

Como prevenir a ocorrência

Doenças ocupacionais: quais são as principais e como preveni-las?

dessas doenças entre seus cola-

boradores?

Em cada atividade profissio-

nal, podem ocorrer mais ou me-

nos casos de enfermidades, de

acordo com o ambiente e o tipo

de trabalho que é desenvolvido.

Para que o problema possa ser

atacado de forma mais certeira,

é preciso, portanto, realizar a-

ções de prevenção às doenças

ocupacionais recorrentes na sua

empresa. Alguns exemplos são:

- reforço da importância do

uso de EPIs, por meio de pales-

tras e outros informes;

- ampla divulgação dos ris-

cos ambientais (físicos, quími-

cos, biológicos ou ergonômi-

cos);

- planejamento e padroniza-

ção de fluxos e processos;

- promoção de diálogo entre

a empresa e os trabalhadores;

- capacitação permanente

dos colaboradores;

- realização de exames perió-

dicos;

- promoção de hábitos sau-

dáveis;

- execução de estratégias be-

néficas para a equipe, como a

ginástica laboral.

De toda forma, podemos ob-

servar que a conscientização é,

sempre, o melhor remédio para

a prevenção. Por isso, os cuida-

dos com a saúde de sua equipe

começam pela instauração de

processos informativos, que os

deixem mais cientes de seu pró-

prio corpo e em controle da saú-

de.

Qual a importância da pre-

venção em empresas de qual-

quer porte?

A importância da prevenção

de doenças ocupacionais em

negócios de qualquer porte po-

de ser medida de diversas for-

mas. A primeira, claro, diz res-

peito à saúde e ao bem-estar dos

seus colaboradores. Uma gestão

de pessoas mais humana traz

benefícios a empregadores e a

seus profissionais, promovendo

um ambiente acolhedor, seguro

e que ajuda a atrair os melhores

talentos para o negócio. Veja

quais as outras razões para agir

em favor da prevenção.

Diminuir os índices de afas-

tamento

As doenças ocupacionais

são responsáveis por grande

parte dos licenciamentos e afas-

tamentos nas empresas, os

quais podem, inclusive, ser per-

manentes. Essas ocorrências

causam prejuízos aos trabalha-

dores e ao negócio, que acaba

perdendo os níveis de produtivi-

dade. A consequência é o au-

mento dos índices de rentabili-

dade e de lucratividade do negó-

cio, pois as margens de custos

são reduzidas.

Melhorar a qualidade de vida

e bem-estar

Como mencionamos, o bem-

estar e a saúde dos colabora-

dores criam um ambiente de tra-

balho mais produtivo, o que aju-

da a manter em sua equipe os

melhores profissionais do seg-

mento. As doenças ocupacio-

nais causam insatisfação e pre-

judicam o engajamento dos co-

laboradores, afetando o seu de-

sempenho.

Reduzir os custos

Este benefício é resultado di-

reto do aumento da produtivi-

dade e da queda nos prejuízos

com afastamentos (diminuindo,

por exemplo, os gastos previ-

denciários). Dependendo do ra-

mo de atividade, a prevenção

pode, até mesmo, interferir nos

valores cobrados pelos planos

de saúde, pois reduz os índices

de sinistralidade.

A empresa também tem me-

nos custos com a substituição e

treinamento de novos funcioná-

rios, além de evitar futuras ações

trabalhistas.

Aumentar a produtividade e

faturamento

Por fim, outra ocorrência di-

reta de todos esses benefícios é

o aumento da produtividade e do

faturamento do negócio. Além

disso, a empresa passa a ser

mais bem-vista no mercado e a

ter melhores resultados gerais,

tornando-se uma referência em

seu campo de atuação. Todos

esses detalhes dependem, sem

dúvida, uns dos outros.

Entender quais são as princi-

pais doenças ocupacionais que

podem estar relacionadas à atu-

ação da sua empresa e saber co-

mo preveni-las é essencial para

manter a qualidade de vida dos

trabalhadores e melhorar os re-

sultados do negócio.

Promova ações de prevenção

constantemente e avalie que

campanhas podem ser realiza-

das para melhorar o ambiente,

ajudando, inclusive, na criação

de hábitos mais saudáveis entre

seus colaboradores.

Oferecer um plano de saúde

de qualidade pode ser uma ação

preventiva fundamental para a

sua empresa, mas isso não é tu-

do. Quer saber mais sobre o as-

sunto? Faça o download gratuito

do material Segurança do Traba-

lho: o guia sobre os conceitos e

práticas que você precisa co-

nhecer e entenda mais sobre es-

se tema tão importante! N

Goldencross

Os impactos na pensão por morte dos profissionais

da área da saúde que vêm a óbito

em razão da pandemia de

Covid-19 A Emenda Constitucional 103/

2019 trouxe inúmeras modifica-

ções nos critérios para a con-

cessão na pensão por morte.

Dentre eles, temos a diferencia-

ção na base de cálculo nos ca-

sos de morte por acidente de tra-

balho ou doença profissional.

O artigo 26, § 2º, inciso III da

Emenda Constitucional 103 traz

a previsão do percentual de 60%

da média aritmética dos 100%

dos salários do período contri-

butivo desde a competên-cia de

julho de 1994 ou desde o início

da contribuição, com acréscimo

de 2 pontos per-centuais para

cada ano que exceder 20 anos o

tempo de contribuição para os

homens e, para as mulheres,

conforme disposto no artigo 26,

§ 5º a cada 15 anos de contri-

buição a ser adotado para reali-

zação do cálculo da pensão por

morte que aplica-se sobre o va-

lor da aposentadoria ou se não

fosse aposentada, sobre o valor

que teria direito da aposenta-

doria por incapacidade perma-

nente que é de 60%.

Ocorre que nos casos de

morte por acidente de trabalho

ou doença profissional, confor-

me o artigo 26, § 3º inciso II da

emenda, a base de cálculo será

de 100% da média aritmética,

logo será de extrema importân-

cia saber a causa da morte do

segurado, pois dependendo da

causa será modificado o valor de

cálculo da aposentadoria por in-

capacidade permanente que por

sua vez, es-tá diretamente ligado

a base de cálculo da pensão por

morte, ferindo critérios constitu-

cionais tais como a dignidade da

pessoa humana e dos valores

sociais, pois no "evento morte"

não deve haver diferenciações

neste sentido.

Em tempos de pandemia, os

profissionais da área da saúde

certamente serão os mais afeta-

dos. Assim, nos casos de óbito

em razão do COVID-19, no mo-

mento do cálculo da pensão por

morte destes profissionais, há-

verá certamente um questiona-

mento com relação a causa da

morte, se será considerada uma

doença profissional ou não.

Portanto, resta claro que a

Emenda Constitucional 103/

2019 trouxe à tona critérios de

diferenciação no cálculo da pen-

são por morte e que, frente a

pandemia, estes critérios irão se

tornar ainda mais evidentes e

prejudiciais principalmente para

os profissionais da área da saú-

de. N Rafaela Linck

Page 12: Revista Digital Semanal Norminha CLIQUE E … › Norminha › Arquivos › Norminha576_Junho...Desde 18/08/2009 Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador

Página 12/12 - Norminha - Nº 576 - 18/06/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 576 - 18/06/2020 - Fim da Página 12/12

Norminha, 18/06/2020

Várias regiões do país deram

início a um processo de flexibi-

lização das atividades econômi-

cas, que, aos poucos voltam ao

funcionamento. Com isso, va-

gas que foram afetadas pelo iso-

lamento social devem ser rea-

bertas e a dinâmica de contra-

tações deve ser impulsionada.

Isso significa que estar em evi-

dência e bem preparado para

concorrer a uma recolocação é

mais importante do que nunca

para garantir a volta ao mercado

de trabalho, e a Hedz, por meio

de sua plataforma Hedzhunt, de-

cidiu apoiar esses candidatos

em um momento tão delicado.

Após um período de isola-

mento social em todo o país, a-

dotado para frear a proliferação

do coronavírus, o início dessa

retomada da economia é uma

nova esperança aos que buscam

uma recolocação. Por isso, para

potencializar a chance desses

profissionais, todos que se ca-

dastrarem seu perfil no Hedz-

hunt terão acesso ao Hedzhunt

PRO gratuitamente por três me-

ses.

Claudinei D. de Pauda, co-

fundador da Hedz Brasil Tecno-

logia em RH explica a impor-

tância da decisão. “Estamos em

um momento muito delicado no

país, muitas pessoas encontram

dificuldade em encontrar ou

manter seu emprego. Apesar de

ainda estarms na luta contra a

Covid-19, a flexibililzação anun-

ciada por vários estados chega

como uma nova esperança aos

desempregados.

Além de estar em evidência é

preciso estar preparado para

processos de seleção mais com-

petitivos. “Me atrevo a recomen-

dar que aproveitem esse tempo

que ainda estão em casa para

preparem seus currículos e, se

possível, até desenvolver novas

habilidades em diversos cursos

online que estão disponibiliza-

dos gratuitamente. Com a gran-

de oferta de mão de obra dis-

ponível, a tendência é que exi-

gências buscarão pessoas muito

capacitadas”, destaca Pauda.

Como o Hedzhunt pode te a-

judar

O Hedzhunt é uma plataforma

de conexão para processos de

seleção e contratação de profis-

sionais com um diferencial: os

candidatos não precisam buscar

as vagas, eles criam o seu perfil

e eles é que são encontrados pe-

las empresas. Ou seja, quando

um contratante precisa de al-

guém dentro do seu perfil, auto-

maticamente você já pode ser

considerado para a vaga confor-

me o recrutador cria filtros, co-

meçando pela região, formação

acadêmica, etc.

Grandes e famosos portais

de busca de emprego trabalham

como um intermediário do pro-

cesso, funcionando como um

banco de currículos e local para

postagem de vagas, o Hedzhunt

derrubou todas as barreiras des-

se caminho facilitando um con-

tato direto entre a empresa con-

tratante e esses profissionais.

“Nossa ferramenta funciona

com o mesmo princípio de apli-

cativos de transporte. A empresa

não posta uma vaga ou um a-

núncio. Sempre que precisar de

um novo colaborador(a) ela ini-

cia o processo de busca (como

se fosse o passageiro) que vai

conectá-la apenas com os pro-

fissionais que realmente estejam

dentro de suas especificações e

necessidades (como se fosse o

motorista)”, explica o executivo.

Hedzhunt para os candidatos

O acesso ao Hedzhunt pelo

candidato é realizado unicamen-

te por um aplicativo para smar-

tphones ou tablets que estará

disponível nos próximos dias

para download gratuito na Apple

Store (IOS) e Play Store (An-

droid). Os profissionais podem

baixar, realizar seu cadastro e

inserir seus dados de currículo

em um pequeno banco de dados

pessoal para serem encontrados

diretamente pelas empresas de

todo o estado. “Queremos mu-

dar toda uma cultura. No Hedz-

hunt o profissional não faz bus-

ca de emprego em vagas publi-

cadas - ele aguarda que o em-

prego venha até ele, mas sempre

muito bem informado de tudo o

que está acontecendo. Essa é

nossa proposta e nosso desa-

fio”, diz Pauda.

Dentro do aplicativo, o usuá-

rio preenche todos os seus da-

dos pessoais, que ficam sob si-

gilo, e todos os dados que serão

abertos e visualizados pelas em-

presas como experiência profis-

sional, formação, habilidades,

cursos de aperfeiçoamento, idi-

omas, etc. E ele é notificado na

tela principal do aplicativo de to-

da atividade em sua região e de

sua profissão como quando em-

presas, dentro da plataforma e

sem identifica-las, estão bus-

cando por um profissional com

seu perfil, quando está em pré-

avaliação, quando entrou em

análise detalhada de seus dados

e assim por diante. Se o RH ou

responsável da empresa o esco-

lher como possível candidato,

um convite é enviado diretamen-

te em seu aplicativo e ele então

decide se está interessado na-

quela vaga, liberando a empresa

para os próximos passos.

Hedzhunt para as empresas e

profissionais de RH

As empresas – sejam elas

grandes, médias ou pequenas –

acessam o Hedzhunt por meio

de um portal que funciona como

um sistema de conexão e gestão

de processos de seleção e con-

tratação. Tudo é realizado intei-

ramente dentro da plataforma. “É

como se, ao abrir a vaga em um

sistema de gestão interno da

empresa, o responsável pela

contratação já estivesse conec-

tado diretamente com pessoas

que atendem os parâmetros es-

tabelecidos para a vaga, em

qualquer lugar do país”, conta o

co-fundador.

Isso significa que, quando o

profissional de RH insere as

especificações do profissional

que sua empresa busca, o Hedz-

hunt já sinaliza de forma geolo-

calizada todos os candidatos

que atendem as exigências, es-

tejam eles morando na área de-

finida ou mesmo em qualquer

outro local do país mas interes-

sados em trabalhar ali. Após es-

sa localização o responsável pe-

la contratação inicia a avaliação

e análise dos candidatos com

uma ferramenta chamada Smart-

table, que permite pontuar os

candidatos encontrados e criar

um ranking. A partir daí, é só de-

finir com quantos candidatos

deseja continuar o processo.

Segundo Claudinei “A localiza-

ção, filtros, análise do grupo en-

contrado que atende os requi-

sitos da vaga e decisão de quem

convidar para as entrevistas, tu-

do é feito por um ser humano,

seja ele do RH ou dono da em-

presa, se micro ou pequena. São

pessoas trabalhando com pes-

soas. Uma ferramenta muito

prática e inovadora, mas de in-

teligência não-artificial.”

Esteja em evidência enquanto mercado de trabalho retoma contratações na flexibilização da quarentena

Cenário durante proliferação do coronavírus refletiu na perda de

renda ou de emprego de muitas pessoas, no entanto, em junho,

estados e cidades se preparam para retomar economia dando início

a flexibilização das atividades em diversos setores e, com isso,

criando novas vagas

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tj8YvLg

Norminha, 18/06/2020 Você sabe tudo sobre a pre-

venção da covid-19 e a proteção

das pessoas na hora de comprar

carne? E de quem trabalha na

indústria e no varejo de carnes?

Uma criativa e instrutiva forma

de conhecer detalhes do novo

coronavírus que podem passar

despercebidos – e que fazem to-

da a diferença – é testar os seus

conhecimentos na trilha covid-

19 do novo aplicativo do Territó-

rio da Carne, já disponível para

iPhone e Android.

O app do Território da Carne

é uma ferramenta divertida, mas

informativa, para jogar e apren-

der. Dividido por fases, ele testa

os conhecimentos sobre a co-

vid-19 e diversos outros assun-

tos ligados ao universo da car-

ne. Se você superar a fase, re-

cebe beef coins, entra no ran-

king e segue em frente, podendo

até receber prêmios. Se não su-

perar a fase, não ganha pontos e

é desafiado a renovar os seus

conhecimentos, pois sempre

pode consultar as respostas cor-

retas e, nas questões mais com-

plexas, até mesmo as explica-

ções.

“O game é divertido, mas su-

per informativo. A trilha da co-

vid-19 do nosso aplicativo não

estava no planejamento inicial,

porém, devido à relevância do

tema, foi elaborada para com-

partilhar conhecimentos e escla-

recer dúvidas do mundo da car-

ne extremamente úteis em ter-

mos de proteção e segurança

das pessoas”, explicou a zoote-

cnista Andrea Mesquita, funda-

dora do Território da Carne e

idealizadora do aplicativo, em

nota.

Várias trilhas de conheci-

mento sobre o mundo da carne

A trilha da covid-19 é apenas

uma de várias disponíveis no a-

plicativo. Há trilhas sobre Ca-

racterísticas das Carnes, Cortes

de Carnes, Termos em Inglês

usados na atividade, Mercado

da Carne e muito mais.

“O app do Território da Carne

permite ao usuário conhecer o

mundo da carne por dentro,

mesmo que não atue na ativida-

de e seja somente apaixonado

por carne. Se você é estudante

ou profissional do varejo, da in-

dústria ou do campo, tenho cer-

teza de que vai se surpreender

com esse novo jeito de apren-

der, pois as perguntas são cria-

tivas, abrangentes e envolvem

App do Território da Carne desafia seus conhecimentos

sobre carne bovina e covid-19 os mais diferentes segmentos e

aspectos da cadeia da carne bo-

vina”, disse Andrea.

Você sabe qual a produção

de carne bovina do Brasil em

2019? Conhece os efeitos do pH

na proteína bovina? De que corte

é retirada a bisteca? Qual o prin-

cipal efeito da maturação? Qual

a recomendação da Organização

Mundial da Saúde (OMS) sobre

higienização e proteção das pes-

soas no frigorífico? O app reúne

centenas de perguntas como es-

sas sobre os mais diferentes te-

mas ligados ao negócio da car-

ne. Além disso, é dinâmico e no-

vas trilhas são incorporadas pe-

riodicamente.

“Nossa missão sempre foi

democratizar o conhecimento.

Conhecendo os stakeholders da

cadeia da carne, entendemos

que grande parcela de açouguei-

ros, cozinheiros e até mesmo

estudantes não têm acesso a

cursos e informações de quali-

dade. Pensando neles, decidi-

mos que o download do app e

algumas fases serão gratuitos e

o plano premium, com mais de

500 perguntas, não passa de R$

16,90 por mês”, informou An-

drea.

Ação solidária no lançamen-

to

Toda a receita das assina-

turas do aplicativo do Território

da Carne feitas em junho (mês

do pré-lançamento) será dire-

cionada para uma causa social:

a compra de carne e distribuição

para pessoas carentes da peri-

feria de São Paulo (SP). “O mo-

mento é desafiador e exige um

pouco mais de cada um de nós.

O nosso negócio é carne. Sabe-

mos da importância dessa pro-

teína para a saúde humana e

queremos dar nossa contribui-

ção para ajudar os mais neces-

sitados. Assim, sua assinatura

do app Território da Carne em

junho, além de te ensinar, terá

um destino super especial”, dis-

se a idealizadora do aplicativo.

Mais informações:

www.oterritoriodacarne.com.br/app

Carnetec - N

Andrea Mesquita (Divulgação)

Ele também acrescenta que

para cumprir o propósito as em-

presas também precisam fazer

sua parte. “Estamos fazendo um

grande esforço estimulando as

empresas que estão contratando

para não exitarem em utilizar a

plataforma. Por isso também es-

tão sendo convidadas com be-

nefícios de gratuidade no pro-

cesso, neste momento. Estamos

dispostos a dar todo o apoio

necessário aos dois lados dessa

relação”. N