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O IBP promove curso de Formação de Auditores Internos para a Aplicação da Norma Regulamentadora-20, que trata da Se- gurança e Saúde no Trabalho com Inflamá- veis e Combustíveis. O curso será entre os dias 28 e 30 de agosto com aulas presencias na sede do IBP, no Rio de Janeiro. A NR-20 define requisitos legais de cum- primento por todas as empresas que pos- suam atividades como produção, armazena- mento, transferência, manuseio e manipula- ção de inflamáveis e combustíveis. Incluem- se nessa categoria, por exemplo, empresas do setor de óleo e gás, indústria química, far- macêutica, de papel e celulose, siderúrgica e postos revendedores de combustíveis. O curso inova no formato modular e arti- culado à capacitação por oferecer aulas pre- senciais no IBP e orientação na modalidade de Ensino a Distância (EaD). “Outro diferen- cial relevante nesse curso é a qualificação dos instrutores. São profissionais com mais de trinta anos de experiência, seja na aplicação, na auditoria, na consultoria ou em sala de au- la. Alguns deles participaram, inclusive, da e- laboração da NR-20”, destaca o instrutor do curso, Roque Puiatti. O primeiro módulo tem o objetivo de aten- der o item 20.11.9 da NR 20 (curso Específi- co), com carga horaria de 16 horas. Nesta fa- se, serão estudadas as metodologias de aná- lise de riscos, os acidentes com inflamáveis e planejamento de resposta a emergências, en- tre outros assuntos pertinentes à norma regu- lamentadora. Já o segundo módulo, “Auditoria Aplicada Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 425 – 27/07/2017 - Fim da Página 01/10 Norminha DESDE 18/AGOSTO/2009 Grupo SESMT terá seu XXVI encontro presencial em São Paulo durante o ExpoProteção EGROUP SESMT foi fundado em 08 de janeiro de 2001. Encontro será dia 18 de agosto de 2017. O GRUPO SESMT acredita que é preciso CONHECER para PREVENIR e que a partilha do conhecimento é uma ferramenta importan- te para que a sociedade como um todo con- tribua para que ocorram menos acidentes e doenças do trabalho. Totalmente gratuito, o SESMT segue des- de a sua fundação com os mesmos princí- pios, entre elas a proibição de atividades co- merciais no dia a dia da comunidade. Acredi- tam que há espaço na sociedade para a coo- peração em prol do bem comum. Em determinado momento da existência do SESMT surgiu à necessidade e interesse de eventos presenciais, sendo o primeiro de- les realizado em Santo André (SP). De lá para cá foram realizados diversos eventos e chega- mos agora ao XXVI Encontro Presencial do Grupo SESMT. Estima-se que nos 25 encon- tros já realizados ocorreram a presença de pe- lo menos 4.000 pessoas. O Grupo SESMT segue firmes na proposta de através da partilha do conhecimento cons- truir uma prevenção melhor. Entendemos que seja esta parte de nossa contribuição para um Brasil melhor. O encontro é totalmente gratuito e aberto a todas as pessoas que tenham interesse pela área de prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Para este ano os organizadores do Grupo IBP abre turma do curso de Formação de Auditores Internos para Aplicação da NR-20 no Rio de Janeiro O atual panorama do mercado de trabalho assusta. As vagas estão escassas e, portanto a concorrência passa a ser maior. Como driblar o panorama atual? Os que pos- suem competências diferenciadas, ou seja, habilidades que vão além da formação técnica profissional conseguem driblar. Não raro ou- vimos relatos assim: “Meu maior desafio é me expressar em público” ou ainda “Fui falar e me deu um branco”. Pois bem: Expressar- se em público além de ser uma competência profissional possui um caráter de promoção pessoal. Quem se mostra ao mundo com ha- bilidade abraça as oportunidades! O Analista de Treinamento é o profissional responsável por desenvolver técnicas e méto- dos de treinamento. Esse profissional pode se destacar em empresas ou mesmo empreender em seu próprio negócio. As competências do analista vão desde a coordenação de treina- mentos, elaboração de conteúdos, execução de atividades de treinamento de pessoal, de- senvolvimento de programas de treinamento, acompanhamento e avaliação do resultado dos programas de treinamento através de in- dicadores, integração de novos funcionários, palestras, coordenação e desenvolvimento de soluções de treinamento alinhadas às metas do cliente, logística de treinamento, avaliação de eficácia, desenvolvimento de treinamentos técnicos e comportamentais. Um bom analis- ta deve possuir capacitação teórico-prática, boa didática, metodologia, bom relaciona- mento interpessoal, capacidade de liderança, flexibilidade, comunicação, capacidade analí- tica, foco em resultados e visão sistêmica. Venha desenvolver essa habilidade ou apri- morar suas técnicas para se destacar em pú- blico! Faça o curso de extensão em Analista de Treinamento! O XXVI ENCONTRO PRESENCIAL DO GRUPO SESMT São Paulo, 18 de agosto de 2017, das 13 às 17h50, durante a Expo Proteção que será realizada no EXPO CENTER NORTE - Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme – São Paulo (SP) . As inscrições devem ser feitas no período de 01 a 13 de agosto de 2017, através do cor- reio eletrônico: [email protected] . No campo assunto/título da mensagem colocar INSCRIÇAO XXVI ENCONTRO SESMT, infor- mando nome completo, CPF, profissão, em- presa e CNPJ da empresa, telefone e e-mail. Para os alunos colocar no campo o nome da escola e se possível o CNPJ; para os pro- fissionais que estão sem emprego colocar no campo empresa “autônomo”. As inscrições serão feitas por ordem de chegada da mensagem e confirmadas até 5 dias antes do evento devido ao limites de va- gas disponíveis. SOBRE O GRUPO: O grupo SESMT é uma comunidade virtual fundada em janeiro de 2001 com o objetivo de difundir conhecimentos e práticas voltadas à prevenção de acidentes e doenças do traba- lho. Na atualidade a comunidade conta com mais de 26750 membros contando com membros em todos os estados brasileiros e mais 16 países. Desde a sua fundação mais de 470 mil mensagens foram trocadas. A atu- ação do Grupo tem contribuído para que os ambientes de trabalho sejam mais seguros e saudáveis. Francisco Barbosa, Presidente do SINTESTPI informa que negociações estão sendo desenvolvidas para outras atividades sentido de que cumpram coma decisão. Por outro lado, várias negociações estão semdo desenvolvidas pelo sindicatos dos téc- nicos, no sentido de conquistarem a definição do piso de outras atividades naquele estado. à NR-20”, abordará conceitos de auditoria e exercícios e terá carga horária de oito horas. No terceiro e último módulo, “Auditoria de Campo e/ou Documental”, os participantes deverão escolher um dos instrutores do curso para orientação do desenvolvimento de um plano (até 10 dias após o término das aulas presenciais) e de um relatório de auditoria (entregue até 30 dias após o curso). Essa par- te será feita a distância e visa o aperfeiçoa- mento do processo de ensino-aprendizagem sobre o tema, agregando conceitos teóricos de sala de aula, aplicados à atividade prática. A formação tem como público-alvo, pro- fissionais de Segurança e Saúde no Trabalho Conhecida pela sigla PCM, a para- coccidioidomicose, doença tropical de nome difícil de pronunciar, é causada por um tipo de fungo, que vive no solo, em determinadas condições climáticas e afeta principalmente trabalhadores rurais. Trata-se de uma enfer- midade grave, até fatal, contraída pela inala- ção do fungo com o aerossol da poeira pro- vocada pelo revolvimento da terra. Em entrevista ao podcast Podprevenir, o professor de Micologia, Zoilo Pires de Ca- margo, que coordena o laboratório de pesqui- sas de fungos de interesse médico, da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), explica que a doença é antiga, descoberta em 1908, mas Doença grave provocada por fungo afeta trabalhadores rurais (SST), Segurança de Processos Químicos, Auditores internos de Qualidade, Meio Ambi- ente e SST, Instrutores de capacitações, entre outros. Os instrutores serão os seguintes especia- listas: Roque Puiatti , Ricardo José Shamá dos Santos, Fernando Brasil e palestrante convi- dado Itamar Sanches. Inscreva e informações: [email protected] | +55 21 2112 9027 No final do 1º módulo o participante rece- be o certificado de conclusão do Curso Espe- cífico e realizando o 2º e 3º módulos, o certifi- cado do curso completo. ainda com grande incidência em praticamente toda a América Latina, especialmente no Bra- sil. “Depois que se instala no pulmão, o fungo pode afetar qualquer parte do corpo, causan- do falta de ar, lesões na boca e garganta, o que dificulta a alimentação e enfraquece o sistema de defesa natural do trabalhador. É uma doença debilitante que pode causar a morte do paciente se ele não receber o trata- mento adequado”, esclarece o professor, que estuda o assunto há mais de 30 anos. Para ouvir a entrevista completa, clique aqui. O Podprevenir também está disponível na versão mobile. Sintest-Piauí define piso salarial dos Técnicos de Segurança na construção Civil O SINTESTPI – Sindicato dos Téc- nicos de Segurança do Trabalho no Estado do Piauí definiu, através de Convenção Coletiva de Trabalho, o piso salarial dos Técnicos de Segurança do Trabalho que trabalham na Construção Civil do Piauí. Decisão judicial do TRT 22º Região que foi publicada no dia 04 de julho de 2017 esta- belecendo que o piso salarial da categoria passa a ser R$2.110,46. O SINTESTPI passa agora a notificar as empresas da indústria da construção civil no A Psicóloga Carla Lima, pesquisadora, es- pecialista na área de TD&E, também autora do livro: “Temas em educação corporativa” estará em Araçatuba nos dias 07 e 08 de outubro de 2017 ministrando o curso de Analista de Trei- namento. Garanta já a sua vaga! Inscrições limitadas! Inscrições e informações: [email protected] Revista Digital Semanal - Diretor responsável: Maioli, WC Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 27 de Julho de 2017 - Nº 425 Para contato e envio de material de divulgação: [email protected] - Divulgue sua empresa ou seus negócios: [email protected] - Receba toda quinta-feira gratuitamente: [email protected] COMPARTILHAMOS: Segurança e Saúde Ocupacional Gestões Integradas Bem estar aos trabalhadores Será nos dias 12, 13 e 14 de outubro de 2017 em Presidente Prudente (SP) com apresentação do especialista Dr. José Luis Garcia Navarro. O curso terá prática instrumental de avali- idealizaram promover palestras de mestres formados no curso de Pós-Graduação “Tra- balho Saúde e Ambiente” da FUNDACENTRO. Além das palestras, haverá exposição de painéis e resumos de vários outros trabalhos elaborados. Os presentes irão receber certifi- cados de participação e todos os materiais utilizados. As apresentações serão as seguintes: Logo após a recepção dos participantes, abertura oficial e apresentação de uma retros- pectiva do Grupo, terá uma apresentação so- bre “A importância do Curso de Pós-Gradua- ção da FUNDACENTRO para a área de Segu- rança e Saúde no Trabalho”. E na sequência as palestras: “Prevenção dos riscos de acidentes de tra- balho na produção de pedra britada na mine- ração a céu aberto” com Antonio Marcos Ze- naro; “A atuação policial nas investigações dos acidentes de trabalho fatais” com Adilson Magalhães; “Asma relacionada ao trabalho e silicose: avaliação pericial no INSS de casos diagnos- ticados em ambulatório especializado entre 2005 e 2015” com Miguel de Castro Fernan- des; “Segurança e saúde dos pescadores arte- sanais de camarão em Bertioga-SP” com Gil- mar Ortiz de Souza. N E se me der um branco? Curso de Analista de Treinamento será em Araçatuba (SP) em outubro/2017 ações quantitativas, elaboração de laudos, legislação previdenciária e trabalhista. Vagas limitadas por ser um curso prático. Informações e inscrições: [email protected] Curso de Higiene Ocupacional em Presidente Prudente (SP)

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Page 1: Norminha · Revista Digital Semanal -Diretor responsável: Maioli, WC Mte 51/09860 8 Ano 09 27 de Julho de 2017 Nº 425 Para contato e envio de material de divulgação: contato@norminha.net.br

O IBP promove curso de Formação

de Auditores Internos para a Aplicação da

Norma Regulamentadora-20, que trata da Se-

gurança e Saúde no Trabalho com Inflamá-

veis e Combustíveis. O curso será entre os

dias 28 e 30 de agosto com aulas presencias

na sede do IBP, no Rio de Janeiro.

A NR-20 define requisitos legais de cum-

primento por todas as empresas que pos-

suam atividades como produção, armazena-

mento, transferência, manuseio e manipula-

ção de inflamáveis e combustíveis. Incluem-

se nessa categoria, por exemplo, empresas

do setor de óleo e gás, indústria química, far-

macêutica, de papel e celulose, siderúrgica e

postos revendedores de combustíveis.

O curso inova no formato modular e arti-

culado à capacitação por oferecer aulas pre-

senciais no IBP e orientação na modalidade

de Ensino a Distância (EaD). “Outro diferen-

cial relevante nesse curso é a qualificação dos

instrutores. São profissionais com mais de

trinta anos de experiência, seja na aplicação,

na auditoria, na consultoria ou em sala de au-

la. Alguns deles participaram, inclusive, da e-

laboração da NR-20”, destaca o instrutor do

curso, Roque Puiatti.

O primeiro módulo tem o objetivo de aten-

der o item 20.11.9 da NR 20 (curso Específi-

co), com carga horaria de 16 horas. Nesta fa-

se, serão estudadas as metodologias de aná-

lise de riscos, os acidentes com inflamáveis e

planejamento de resposta a emergências, en-

tre outros assuntos pertinentes à norma regu-

lamentadora.

Já o segundo módulo, “Auditoria Aplicada

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 425 – 27/07/2017 - Fim da Página 01/10

Norminha DESDE 18/AGOSTO/2009

Grupo SESMT terá seu XXVI encontro presencial em

São Paulo durante o ExpoProteção EGROUP SESMT foi fundado em 08 de janeiro de 2001. Encontro será dia 18 de agosto de 2017.

O GRUPO SESMT acredita que é preciso

CONHECER para PREVENIR e que a partilha

do conhecimento é uma ferramenta importan-

te para que a sociedade como um todo con-

tribua para que ocorram menos acidentes e

doenças do trabalho.

Totalmente gratuito, o SESMT segue des-

de a sua fundação com os mesmos princí-

pios, entre elas a proibição de atividades co-

merciais no dia a dia da comunidade. Acredi-

tam que há espaço na sociedade para a coo-

peração em prol do bem comum.

Em determinado momento da existência

do SESMT surgiu à necessidade e interesse

de eventos presenciais, sendo o primeiro de-

les realizado em Santo André (SP). De lá para

cá foram realizados diversos eventos e chega-

mos agora ao XXVI Encontro Presencial do

Grupo SESMT. Estima-se que nos 25 encon-

tros já realizados ocorreram a presença de pe-

lo menos 4.000 pessoas.

O Grupo SESMT segue firmes na proposta

de através da partilha do conhecimento cons-

truir uma prevenção melhor. Entendemos que

seja esta parte de nossa contribuição para um

Brasil melhor.

O encontro é totalmente gratuito e aberto a

todas as pessoas que tenham interesse pela

área de prevenção de acidentes e doenças do

trabalho.

Para este ano os organizadores do Grupo

IBP abre turma do curso de Formação de Auditores

Internos para Aplicação da NR-20 no Rio de Janeiro

O atual panorama do mercado de

trabalho assusta. As vagas estão escassas e,

portanto a concorrência passa a ser maior.

Como driblar o panorama atual? Os que pos-

suem competências diferenciadas, ou seja,

habilidades que vão além da formação técnica

profissional conseguem driblar. Não raro ou-

vimos relatos assim: “Meu maior desafio é

me expressar em público” ou ainda “Fui falar

e me deu um branco”. Pois bem: Expressar-

se em público além de ser uma competência

profissional possui um caráter de promoção

pessoal. Quem se mostra ao mundo com ha-

bilidade abraça as oportunidades!

O Analista de Treinamento é o profissional

responsável por desenvolver técnicas e méto-

dos de treinamento. Esse profissional pode se

destacar em empresas ou mesmo empreender

em seu próprio negócio. As competências do

analista vão desde a coordenação de treina-

mentos, elaboração de conteúdos, execução

de atividades de treinamento de pessoal, de-

senvolvimento de programas de treinamento,

acompanhamento e avaliação do resultado

dos programas de treinamento através de in-

dicadores, integração de novos funcionários,

palestras, coordenação e desenvolvimento de

soluções de treinamento alinhadas às metas

do cliente, logística de treinamento, avaliação

de eficácia, desenvolvimento de treinamentos

técnicos e comportamentais. Um bom analis-

ta deve possuir capacitação teórico-prática,

boa didática, metodologia, bom relaciona-

mento interpessoal, capacidade de liderança,

flexibilidade, comunicação, capacidade analí-

tica, foco em resultados e visão sistêmica.

Venha desenvolver essa habilidade ou apri-

morar suas técnicas para se destacar em pú-

blico! Faça o curso de extensão em Analista

de Treinamento!

O XXVI ENCONTRO PRESENCIAL

DO GRUPO SESMT São Paulo, 18 de agosto

de 2017, das 13 às 17h50, durante a Expo

Proteção que será realizada no EXPO CENTER

NORTE - Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila

Guilherme – São Paulo (SP).

As inscrições devem ser feitas no período

de 01 a 13 de agosto de 2017, através do cor-

reio eletrônico: [email protected]. No

campo assunto/título da mensagem colocar

INSCRIÇAO XXVI ENCONTRO SESMT, infor-

mando nome completo, CPF, profissão, em-

presa e CNPJ da empresa, telefone e e-mail.

Para os alunos colocar no campo o nome

da escola e se possível o CNPJ; para os pro-

fissionais que estão sem emprego colocar no

campo empresa “autônomo”.

As inscrições serão feitas por ordem de

chegada da mensagem e confirmadas até 5

dias antes do evento devido ao limites de va-

gas disponíveis.

SOBRE O GRUPO:

O grupo SESMT é uma comunidade virtual

fundada em janeiro de 2001 com o objetivo

de difundir conhecimentos e práticas voltadas

à prevenção de acidentes e doenças do traba-

lho. Na atualidade a comunidade conta com

mais de 26750 membros contando com

membros em todos os estados brasileiros e

mais 16 países. Desde a sua fundação mais

de 470 mil mensagens foram trocadas. A atu-

ação do Grupo tem contribuído para que os

ambientes de trabalho sejam mais seguros e

saudáveis.

Francisco Barbosa, Presidente do SINTESTPI

informa que negociações estão sendo

desenvolvidas para outras atividades

sentido de que cumpram coma decisão.

Por outro lado, várias negociações estão

semdo desenvolvidas pelo sindicatos dos téc-

nicos, no sentido de conquistarem a definição

do piso de outras atividades naquele estado.

à NR-20”, abordará conceitos de auditoria e

exercícios e terá carga horária de oito horas.

No terceiro e último módulo, “Auditoria de

Campo e/ou Documental”, os participantes

deverão escolher um dos instrutores do curso

para orientação do desenvolvimento de um

plano (até 10 dias após o término das aulas

presenciais) e de um relatório de auditoria

(entregue até 30 dias após o curso). Essa par-

te será feita a distância e visa o aperfeiçoa-

mento do processo de ensino-aprendizagem

sobre o tema, agregando conceitos teóricos

de sala de aula, aplicados à atividade prática.

A formação tem como público-alvo, pro-

fissionais de Segurança e Saúde no Trabalho

Conhecida pela sigla PCM, a para-

coccidioidomicose, doença tropical de nome

difícil de pronunciar, é causada por um tipo

de fungo, que vive no solo, em determinadas

condições climáticas e afeta principalmente

trabalhadores rurais. Trata-se de uma enfer-

midade grave, até fatal, contraída pela inala-

ção do fungo com o aerossol da poeira pro-

vocada pelo revolvimento da terra.

Em entrevista ao podcast Podprevenir, o

professor de Micologia, Zoilo Pires de Ca-

margo, que coordena o laboratório de pesqui-

sas de fungos de interesse médico, da Escola

Paulista de Medicina (Unifesp), explica que a

doença é antiga, descoberta em 1908, mas

Doença grave provocada por

fungo afeta trabalhadores rurais

(SST), Segurança de Processos Químicos,

Auditores internos de Qualidade, Meio Ambi-

ente e SST, Instrutores de capacitações, entre

outros.

Os instrutores serão os seguintes especia-

listas: Roque Puiatti, Ricardo José Shamá dos

Santos, Fernando Brasil e palestrante convi-

dado Itamar Sanches.

Inscreva e informações:

[email protected] | +55 21 2112 9027

No final do 1º módulo o participante rece-

be o certificado de conclusão do Curso Espe-

cífico e realizando o 2º e 3º módulos, o certifi-

cado do curso completo.

ainda com grande incidência em praticamente

toda a América Latina, especialmente no Bra-

sil.

“Depois que se instala no pulmão, o fungo

pode afetar qualquer parte do corpo, causan-

do falta de ar, lesões na boca e garganta, o

que dificulta a alimentação e enfraquece o

sistema de defesa natural do trabalhador. É

uma doença debilitante que pode causar a

morte do paciente se ele não receber o trata-

mento adequado”, esclarece o professor, que

estuda o assunto há mais de 30 anos.

Para ouvir a entrevista completa, clique

aqui. O Podprevenir também está disponível

na versão mobile.

Sintest-Piauí define piso salarial dos

Técnicos de Segurança na construção Civil

O SINTESTPI – Sindicato dos Téc-

nicos de Segurança do Trabalho no Estado do

Piauí definiu, através de Convenção Coletiva

de Trabalho, o piso salarial dos Técnicos de

Segurança do Trabalho que trabalham na

Construção Civil do Piauí.

Decisão judicial do TRT 22º Região que foi

publicada no dia 04 de julho de 2017 esta-

belecendo que o piso salarial da categoria

passa a ser R$2.110,46.

O SINTESTPI passa agora a notificar as

empresas da indústria da construção civil no

A Psicóloga Carla Lima, pesquisadora, es-

pecialista na área de TD&E, também autora do

livro: “Temas em educação corporativa” estará

em Araçatuba nos dias 07 e 08 de outubro de

2017 ministrando o curso de Analista de Trei-

namento. Garanta já a sua vaga!

Inscrições limitadas!

Inscrições e informações:

[email protected]

Revista Digital Semanal - Diretor responsável: Maioli, WC Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 27 de Julho de 2017 - Nº 425

Para contato e envio de material de divulgação: [email protected] - Divulgue sua empresa ou seus negócios: [email protected] - Receba toda quinta-feira gratuitamente: [email protected]

COMPARTILHAMOS:

Segurança e Saúde Ocupacional

Gestões Integradas

Bem estar aos trabalhadores

Será nos dias 12, 13 e 14 de outubro de

2017 em Presidente Prudente (SP) com

apresentação do especialista Dr. José Luis

Garcia Navarro.

O curso terá prática instrumental de avali-

idealizaram promover palestras de mestres

formados no curso de Pós-Graduação “Tra-

balho Saúde e Ambiente” da FUNDACENTRO.

Além das palestras, haverá exposição de

painéis e resumos de vários outros trabalhos

elaborados. Os presentes irão receber certifi-

cados de participação e todos os materiais

utilizados.

As apresentações serão as seguintes:

Logo após a recepção dos participantes,

abertura oficial e apresentação de uma retros-

pectiva do Grupo, terá uma apresentação so-

bre “A importância do Curso de Pós-Gradua-

ção da FUNDACENTRO para a área de Segu-

rança e Saúde no Trabalho”. E na sequência

as palestras:

“Prevenção dos riscos de acidentes de tra-

balho na produção de pedra britada na mine-

ração a céu aberto” com Antonio Marcos Ze-

naro;

“A atuação policial nas investigações dos

acidentes de trabalho fatais” com Adilson

Magalhães;

“Asma relacionada ao trabalho e silicose:

avaliação pericial no INSS de casos diagnos-

ticados em ambulatório especializado entre

2005 e 2015” com Miguel de Castro Fernan-

des;

“Segurança e saúde dos pescadores arte-

sanais de camarão em Bertioga-SP” com Gil-

mar Ortiz de Souza. N

E se me der um branco? Curso de Analista de Treinamento será em Araçatuba (SP) em outubro/2017

ações quantitativas, elaboração de laudos,

legislação previdenciária e trabalhista.

Vagas limitadas por ser um curso prático.

Informações e inscrições:

[email protected]

Curso de Higiene Ocupacional em

Presidente Prudente (SP)

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Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 425 - 27/07/2017

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 425 - 27/07/2017 - Fim da Página 02/10

Auxiliar de fábrica de ração vai receber adicional de

insalubridade por exposição a agentes biológicos

Curso de Higiene Ocupacional

PRÁTICO

PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

12, 13 E 14 de Outubro de 2017

Apresentação:

Dr. José Luis Garcia Navarro

INVESTIMENTO:

Até 22/09/2017 R$800 a vista ou 2X R$600

ou 3X R$500 - Após: R$1.200 a vista

INSCRIÇÕES:

[email protected]

Enviar Nome completo; CPF; Endereço

completo (Com CEP); Telefone para contato

Mais informações:

(18) 99765-2705 Celular/WhatsApp

Seminário abordará promoção da saúde dos docentes

de voz relacionado ao trabalho, que ainda não

foi reconhecido, apesar de existir um movi-

mento de luta pelo reconhecimento junto ao

INSS e ao Ministério da Saúde há 20 anos.

Depois falará sobre ação realizada com os

professores da rede municipal de São Paulo.

Piccolotto é mestre em Linguística Aplicada

ao Ensino de Línguas pela PUC/SP e doutora

em Distúrbios da Comunicação Humana pela

Universidade Federal de São Paulo – Unifesp.

Por fim, a terapeuta ocupacional Amanda

Macaia apresentará possibilidades de promo-

ção de saúde no retorno ao trabalho por pro-

fessores após o adoecimento mental. Esses

retornos positivos foram percebidos em sua

pesquisa de doutorado na Faculdade de Saú-

de Pública da USP, em 2014: “Excluídos no

trabalho? Análise sobre o processo de afas-

tamento por transtornos mentais e comporta-

mentais e retorno ao trabalho de professores

da rede pública municipal de São Paulo”.

O evento será encerrado com um debate

entre os palestrantes e o público, mediado

pelo coordenador do II Seminário, Cleiton Fa-

ria Lima, chefe do Serviço de Ações Educa-

tivas da Fundacentro. Com formação em Ma-

gistério, Faria Lima é bacharel em Adminis-

tração, especialista em Neurociências Aplica-

da à Educação e atualmente cursa especia-

lização em Saúde Pública na USP.

Em breve será divulgado o folder da pro-

gramação e abertura de inscrições. N

Bacia do rio Doce recebe rede para

monitorar qualidade de água

água. Ela ressaltou que a água bruta do rio

Doce já está em condições de ser captada e

tratada para distribuição.

Também participaram da apresentação do

programa o superintendente do Ibama no Es-

pírito Santo, Guilherme de Souza; o secretário

de Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-

tável de Minas Gerais, Germano Luiz Gomes

Vieira; a diretora-presidente do Instituto Esta-

dual do Meio Ambiente do Espírito Santo (Ie-

ma), Andrea Carvalho; e o analista ambiental

do ICMBio Luciano Faria.

Desde o rompimento da barragem de Fun-

dão, o monitoramento da qualidade da água e

dos sedimentos na bacia do rio Doce tem sido

realizado pelo Igam, pelo Iema e pela Funda-

ção Renova com diferentes ênfases, periodici-

dade e parâmetros nos rios afetados. Nas pri-

meiras semanas após o desastre, o Serviço

Geológico do Brasil (CPRM) e a ANA também

realizaram análises.

A bacia hidrográfica

A bacia do rio Doce se estende por cerca

de 85 mil quilômetros quadrados, dos quais

86% pertencem a Minas Gerais e o restante

ao Espírito Santo. As nascentes estão locali-

zadas nas serras mineiras da Mantiqueira e do

Espinhaço. Até desaguarem no Oceano Atlân-

tico, no município capixaba de Linhares, suas

águas percorrem 850 Km. A população esti-

mada na região da bacia é de 3,3 milhões de

habitantes, distribuídos em 229 municípios

(203 em Minas Gerais e 26 no Espírito Santo).

A bacia tem um histórico de atividades e-

conômicas voltadas à extração mineral, com

diversas barragens destinadas à deposição de

rejeitos de minério e outras usadas para gera-

ção de energia hidrelétrica.

Recuperação das áreas afetadas

O rompimento da barragem de Fundão, no

subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana

(MG), ocorreu no dia 5 e novembro de 2015.

Um Termo de Transação de Ajustamento de

Conduta (TTAC) firmado em março de 2016

entre União, governos de Minas Gerais e Es-

pírito Santo, prefeituras municipais e a mine-

radora Samarco (e suas acionistas Vale e BHP

Billiton), definiu um conjunto de 41 progra-

mas socioambientais e socioeconômicos de

recuperação, reparação e investimentos em

infraestrutura, entre eles o Programa de Moni-

toramento Quali-Quantitativo Sistemático de

Água e Sedimentos (PMQQS).

Para assegurar a execução dos programas,

conforme previsto no Acordo, foi instituída,

em agosto de 2016, a Fundação Renova, enti-

dade privada e sem fins lucrativos. A fiscali-

zação do cumprimento do TTAC é feita pelo

Comitê Interfederativo, composto por 11 Câ-

maras Técnicas e coordenado pelo Ibama. Ca-

be ao CIF a interlocução permanente com a

Fundação Renova e a definição de prioridades

na implementação e execução dos 41 progra-

mas.

O acompanhamento da implementação e

da análise dos dados gerados pelo PMQQS

será realizado por Grupo Técnico estabelecido

pela Deliberação CIF nº 77/2017, sob coorde-

nação da Agência Nacional de Águas, que

também coordena, no âmbito do CIF, a Câma-

ra Técnica de Segurança Hídrica e Qualidade

da Água (CT SHQA). Os pontos de monito-

ramento nas zonas estuárias e costeiras do

PMQQS estão sob a coordenação do ICMBio.

Fonte: IBAMA

Uma ótima semana a todos e até a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa Dantas

Evento será realizado em 10 de outubro - Dia

Nacional da Segurança e Saúde nas Escolas

Por ACS/ Cristiane Reimberg

A Fundacentro realizará o “II Semi-

nário Trabalho e Saúde dos Professores: pela

promoção da saúde dos docentes” no dia 10

de outubro, em sua sede em São Paulo/SP. O

evento busca refletir sobre a saúde dos pro-

fessores a partir de resultados de pesquisas e

intervenções realizadas. Dessa forma, preten-

de subsidiar pesquisadores, professores, de-

mais profissionais de educação, sindicalis-

tas, agentes públicos e profissionais de SST

(Segurança e Saúde no Trabalho) a compre-

ender a dinâmica do processo de saúde-do-

ença entre os docentes e atuar em prol de sua

melhoria.

Com caráter multidisciplinar, o evento é

organizado pela área de Educação da Funda-

centro em parceira com profissionais das á-

reas de Comunicação Social, Saúde no Tra-

balho e Epidemiologia e Estatística. Essa

perspectiva levou a escolha de palestrantes

com diferentes formações, que pesquisam a

saúde dos professores. Em 28 de junho, hou-

ve uma reunião entre eles para discutir de que

forma os temas serão abordados.

O tecnologista da Fundacentro, Jefferson

Peixoto, falará sobre o desafio da promoção

da saúde dos professores. “É uma palestra de

abertura para preparar a discussão. O que po-

demos fazer para promover a saúde dos pro-

fessores? Vou focar na promoção e partir da

realidade dos professores”, diz Peixoto, que

tem graduação em História e Pedagogia,

mestrado em Educação e é doutorando em

Saúde Pública na Universidade de São Paulo

– USP.

Já a psicóloga Renata Paparelli abordará a

relação entre trabalho e a saúde mental dos

professores a partir de três eixos: conceitos

de saúde e trabalho, transformações do mun-

do do trabalho e saúde mental dos educa-

dores. “As transformações que o mundo do

trabalho vem sofrendo e o trabalho flexível

têm impactado no trabalho da educação e em

alguns agravos na saúde do professor, como

a saúde mental e casos de burnout”, explica

Paparelli, que é docente da PUC/SP (Pontifí-

cia Universidade Católica de São Paulo). Es-

pecialista em Saúde do Trabalhador, ela tem

mestrado em Psicologia Escolar e do Desen-

volvimento Humano e doutorado em Psicolo-

gia Social e do Trabalho pela USP.

A fonoaudióloga Léslie Piccolotto, que

também é professora da PUC/SP, fará pales-

tra sobre distúrbios de fala e da voz entre pro-

fessores. Ela traçará um histórico do distúrbio

A Segunda Turma do Tribunal Supe-

rior do Trabalho não conheceu do recurso de

empresa fabricante de rações animais de Sa-

bará (MG), contra condenação ao pagamento

de adicional de insalubridade, em grau máxi-

mo, a um auxiliar de linha de produção que

mantinha contato com restos de animais e a-

gentes biológicos infectocontagiosos.

A empresa buscava a reforma da sentença

condenatória alegando que, a despeito de a

atividade do empregado envolver o contato

com resíduos de animais abatidos, não havia

prova de que esses resíduos estivessem efeti-

vamente contaminados, mas apenas presun-

ção. No seu entendimento, a situação poderia

ensejar somente a percepção do adicional de

insalubridade em grau médio.

Segundo a relatora que examinou o recur-

so, ministra Maria Helena Mallmann, o Tribu-

nal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG)

condenou a empresa registrando que, de a-

cordo com o laudo pericial, o trabalhador fi-

cava exposto a contato direto com material bi-

ológico altamente patogênico, capaz de pro-

duzir doenças infectocontagiosas graves

(carbunculose, brucelose, tuberculose, etc.).

Entre outras funções, ele operava máquina

para bombear sebo e limpava a bandeja do e-

quipamento, para remover a borra de sebo,

retirando manualmente os resíduos.

Outro aspecto observado pela relatora foi

que, segundo a perícia, mesmo após a inspe-

ção do Serviço de Inspeção Federal (SIF), ou

seja, ainda que se tratasse de restos de ani-

mais provenientes de açougues, “os resíduos

utilizados na fabricação de ração não estão

imunes das mais variadas doenças do animal,

o que expunha o trabalhador aos mais varia-

dos riscos biológicos”. “Assim sendo, penso

ser mesmo devido o adicional em grau máxi-

mo, em virtude da exposição do trabalhador,

durante o período laborado na empresa, ao

risco de contágio por agentes infecciosos no-

civos à sua saúde, uma vez que permanecia

em contato constante com restos de animais

potencialmente contaminados”, concluiu.

A decisão foi unânime.

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

Colaborou: Enrique Diez Parapar

www.edpconsultoria.com.br

Servidores de órgãos ambientais realizam vistoria

em estação automática de monitoramento –

Fonte: IBAMA

O Ibama, a Agência Nacional de Águas

(ANA), o Instituto Chico Mendes de Conser-

vação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto

Mineiro de Gestão das Águas (Igam), a Secre-

taria de Estado de Meio Ambiente e Recursos

Hídricos (Seama), o Instituto Estadual do Me-

io Ambiente do Espírito Santo (Iema) e a A-

gência Estadual de Recursos Hídricos (AGE-

RH-ES) apresentaram na última sexta-feira

(21/07) o Programa de Monitoramento Quali-

Quantitativo Sistemático de Água e Sedimen-

tos (PMQQS) para a bacia hidrográfica do rio

Doce.

O objetivo do programa é acompanhar a

recuperação da bacia hidrográfica do rio Do-

ce, das zonas costeira e estuarina vizinhas e a

efetividade das intervenções permanentes re-

alizadas para reverter a degradação ambiental

causada pelo rompimento da barragem de

Fundão, em Mariana (MG), em 5 de novem-

bro de 2015. Para isso, o PMQQS terá a mais

completa rede de monitoramento sistemático

de qualidade de água e sedimentos do país.

Até o momento, foram instalados pela

Fundação Renova, representante das empre-

sas Samarco, Vale e BHP Billiton, 56 pontos

de monitoramento ao longo bacia do rio

Doce, entre a barragem de Fundão, no muni-

cípio de Bento Rodrigues, e a foz, em Regên-

cia (ES). São 36 pontos em Minas Gerais e 21

no Espírito Santo. O início da operação está

previsto para agosto. Os custos são de res-

ponsabilidade da Fundação Renova: R$ 4,4

milhões para a instalação e R$ 2 milhões a-

nuais para operação e manutenção.

Antes de apresentar o PMQQS à imprensa,

técnicos dos órgãos ambientais presentes na

coletiva realizaram, de 17 a 21 de junho, vis-

toria em 22 estações automáticas de monito-

ramento da bacia para verificar a confor-

midade dos equipamentos e de seu desem-

penho com as exigências estabelecidas no

programa.

Além dos 56 novos pontos de monitora-

mento distribuídos pela bacia do rio Doce,

outros 36 estão previstos para as zonas es-

tuarina e costeira. Um plano para divulgação

dos resultados das análises realizadas pela

rede será formulado por um grupo técnico

formado por integrantes de todos os órgãos

ambientais envolvidos com o PMQQS.

Segundo a diretora da ANA Gisela Foratti-

ni, que também coordena a Câmara Técnica

de Segurança Hídrica e Qualidade da Água do

Comitê Interfederativo da Bacia do Doce, a re-

de de monitoramento do PMQQS será a pri-

meira com sistema de alerta da qualidade da

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Taxa de cobrança pode ser a “salvação”

para superar o desafio da gestão dos

resíduos no Brasil

Senac EAD expande oferta de cursos técnicos para todo

o estado de São Paulo

Tema deste ano é “Higienista Ocupacional como

Agente Técnico Prevencionista da Conformidade

Legal Trabalhista e Previdenciária”

Por ACS/Débora Maria Santos

De 21 a 23 de agosto, a Associação

Brasileira de Higienistas Ocupacionais (AB-

HO) realizará o 11° Congresso Brasileiro de

Higiene Ocupacional, no Hotel Holiday Inn

Parque Anhembi, situado à rua Professor Mil-

ton Rodrigues n° 100, Parque Anhembi, São

Paulo.

“A globalização gerou uma interdepen-

dência global que tem desencadeado graves

consequências aos trabalhadores de todo o

mundo, como impactos na distribuição de

renda, imigração, informalidade, exclusão

social e desemprego. Sob o pretexto de supe-

rar a crise econômica que assola a grande

parte dos países, os direitos trabalhistas e so-

ciais estão sendo atacados. Por isso, é ur-

gente que o movimento sindical, de forma

global, discuta o fortalecimento da unidade

de ação sindical e cooperação mútua na luta

pelo trabalho decente, pelo emprego, pela

manutenção e ampliação dos direitos sociais,

Fundacentro participa do Congresso da ABHO

trabalhistas e previdenciários.”

Sergio Luiz Leite, Serginho, Presidente da

FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical

O Fórum Sindical acompanha a reu-

nião de líderes dos países do BRICS – bloco

formado por Brasil, Rússia, Índia, China e Á-

frica do Sul. Durante o evento, serão realiza-

dos debates com o objetivo de elaborar pro-

postas a fim de promover crescimento econô-

mico, criação de postos de trabalho, desen-

volvimento da qualidade dos empregos e ge-

ração de Trabalho Decente.

Serginho fez pronunciamento durante o

painel “Iniciando a Nova Década de Ouro: Au-

mentando o intercâmbio e a cooperação no

mundo do trabalho entre os países do BRI-

CS”, no dia 25 de julho. Na oportunidade,

explanou sobre o atual cenário político e eco-

nômico do país e as lutas e desafios do movi-

mento sindical brasileiro.

O BRICS Sindical é um grupo de coope-

ração entre dirigentes sindicais dos países

que compõem BRICS, que assumiram o com-

Com o aumento significativo de inscritos na

modalidade, instituição amplia número de

polos no interior, litoral e capital paulista

O Senac EAD anuncia a ampliação

de polos para a oferta de cursos técnicos a

distância em todo o estado paulista. Agora, os

interessados em estudar a distância contam

com 52 polos no litoral, interior, capital e

Grande São Paulo. A expansão ocorre em de-

corrência da alta demanda de inscritos, nes-

sas regiões do estado e restante do país, que

saltou de 8 mil para mais de 10 mil nos últi-

mos dois anos nessa modalidade. Inicial-

mente, sete cursos já estão disponíveis (con-

fira lista abaixo) para as inscrições pelo por-

tal.

“A expansão da rede EAD, por meio da

modalidade, busca facilitar a entrada de estu-

dantes no mundo do trabalho, de modo a ofe-

recer a eles qualificação teórica e prática es-

pecífica nas áreas do comércio, gestão, infor-

mática, meio ambiente, turismo, beneficiando

tanto o aluno em seu aprendizado profissio-

nal quanto o empregador”, afirma Sidinei

Rossi, gestor dos cursos técnicos do Senac

EAD.

Com a ampliação dos polos em São Pau- lo, a modalidade irá contar no total com 327

deles distribuídos em todo o território nacio-

. Técnico em Recursos Humanos

. Técnico em Transações Imobiliárias

Sobre o Senac EAD

Com mais de 70 anos de atuação em edu-

cação profissional, o Senac foi pioneiro no

ensino a distância no Brasil. A primeira expe-

riência nesta modalidade se deu em 1947 com

a Universidade do Ar, em parceria com o Sesc,

que ministrava cursos por meio do rádio.

A partir de 2013, com o lançamento do

portal Senac EAD, a instituição ampliou a sua

atuação em todo o país. Hoje, oferece um am-

plo portfólio de cursos livres, técnicos, de

graduação, pós-graduação e extensão a dis-

tância, atendendo todo o Brasil. Para os cur-

sos técnicos, são 326 polos cadastrados em

todo o país.

Acesse a programação completa de cursos

do Senac EAD em www.ead.senac.br. Há tam-

bém uma programação diversificada de cur-

sos presencias que pode ser conferida em

www.sp.senac.br.

gênicos e o Papel dos Higienistas Ocupacio-

nais”, das 16h às 16h30. A pesquisadora Arli-

ne Abel Arcuri, no dia 23/08, participará do

Painel 8 – Atualidades (das 10h às 11h30),

explanará sobre Nanopartículas.

Também estará presente no evento, a pes-

quisadora aposentada da Fundacentro, Maria

Margarida Teixeira Moreira Lima, coordenan-

do o Painel 6 - Gestão de Materiais Contendo

Asbesto em Estruturas e Equipamentos, no dia

22/08. A sua palestra será sobre “Histórico

sobre o Amianto e a sua Regulamentação no

Brasil”.

Além do 11º Congresso, simultaneamente

outros dois eventos serão realizados: 24° En-

contro Brasileiro de Higienistas Ocupacionais

e a Feira de Produtos e Serviços de Higiene O-

cupacional.

Confira a programação do evento da ABHO

Programação dos cursos. N

promisso de promover o Trabalho Decente

nas diversas regiões, possibilitando o livre di-

álogo, a abertura, a inclusão e os ganhos mú-

tuos.

A Federação dos Sindicatos da China (AC-

FTU) é a entidade que preside o encontro, que

está sendo realizado entre os dias 24 e 27 de

julho, em Pequim, na China, e na cidade de

Chongqing.

PAINEIS: Desenvolvimento Sustentável: oportunidades e

desafios enfrentados no mundo do trabalho; Perspectiva

de promoção do grande mercado econômico e comercial,

do grande fluxo financeiro e da grande conectividade de

infraestrutura do BRICS. N

Por unanimidade os componentes do Work-

shop Fiesp - Desafios da Gestão de Resíduos

Urbanos, realizado dia 19 de julho de 2017, na

sede da Fiesp, em São Paulo, SP, concordam

que, inevitavelmente, a cobrança de uma taxa é

uma das opções mais viáveis para ajudar a su-

perar o desafio do gerenciamento dos resíduos

sólidos no Brasil. Diógenes Del Bel, diretor da

divisão de Saneamento Básico do Deinfra - De-

partamento de Infraestrutura da Fiesp, fez uma

correlação com a PNRS – Política Nacional de

Resíduos Sólidos e a Política Federal de Sanea-

mento, mostrando que eles abordam itens co-

muns. “Hoje, em termos de municípios, cerca

de 40% tem aterro sanitário. O Brasil coleta 91

% dos resíduos gerados, são cerca de 20 mil

toneladas que não são coletados, ou seja, esta-

mos bem avançados, mas ainda não atingimos

os 100% ideais”, informa. Del Bel comentou da-

dos do Ministério do Meio Ambiente, nos quais

outros números como o fato de 58% dos muni-

cípios não terem um plano de gestão integrado

de resíduos sólidos, na forma que está prevista

na PNRS e, como está acima dela, na política de

Saneamento Básico, também é um agravante

que a sociedade brasileira convive diariamente

e que carece de soluções eficazes.

Por isso, ele explicou que o objetivo do

workshop era ajudar a equacionar os problemas

para conseguir por em prática as soluções. “É

uma oportunidade para discutir os problemas e

soluções da gestão de resíduos urbanos, com

foco especificamente nos aspectos mais críticos

para o saneamento: a eliminação e recuperação

dos lixões e a sustentabilidade econômico-fi-

nanceira dos serviços públicos de limpeza urba-

na, portanto, convidamos especialistas com

bastante experiência na área, que vão debater o

tema com base nos vieses mais críticos do as-

neamento, pensando em aspectos para direci-

onar o nosso raciocínio nesta abordagem, com

uma avaliação geral da situação, uma vez que

temos 3.300 municípios que não conseguem,

por razões diversas, eliminar os lixões e fazer a

transição para os aterros sanitários. Isso nos le-

va a pensar se essas falhas estão mais nas po-

líticas públicas, se há algo a melhorar nelas, ou

é mais um problema de execução e gestão des-

sas políticas, então, vamos buscar olhar os obs-

táculos específicos da gestão pública e mostrar

ideias de como superar esses desafios”, men-

cionou.

Especialistas com bastante experiência na área

debateram o tema com base nos vieses mais

críticos do saneamento

Com este foco, foram apresentados dois pai-

néis de discussão e posicionamento com a par-

ticipação de Abetre - Associação Brasileira de

Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluen-

tes, Abrelpe - Associação Brasileira de Empre-

sas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais,

ABLP - – Associação Brasileira de Resíduos Só-

lidos e Limpeza Pública, e Selur - Sindicato das

Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São

Paulo, sobre os temas: Eliminação e recupera-

ção de lixões; e Sustentabilidade econômica

dos serviços públicos.

Abrindo o primeiro painel, José Eduardo Is-

mael Lutti, vice-presidente da Abrampa – Asso-

ciação Brasileira dos Membros do Ministério

Público de Meio Ambiente, discorreu sobre as

principais leis que tratam das questões ambien- tais e, por sua vez, dos resíduos sólidos, tam-

bém questionou se o problema enfrentado pelas

cidades brasileiras está relacionado apenas a

um problema financeiro ou de gestão. Para ele,

prazo para encerramento dos lixões foi só uma

forma encontrada dentro do Congresso de dizer

que seja quem estiver no cargo de prefeito ou

quem assumir o cargo, os lixões não serão mais

tolerados, mas esse objetivo não foi cumprido.

“O prazo significava que a partir daquele mo-

mento os gestores públicos responsáveis pela

fiscalização agissem de forma dura, que são

responsabilidade, em suma, dos Estados, por

meio de seus órgãos ambientais, mas as in-

gerências políticos partidárias, que são o cerne

da questão, influenciam e prejudicam o anda-

mento dos trabalhos. A sociedade é que deveria

cobrar essas soluções junto aos prefeitos, bem

como a sua conscientização permanente, no

sentido de que não adianta tratar a questão dos

resíduos se os prefeitos não têm pelo menos co-

nhecimento do Estatuto da Cidade, entre outras

informações fundamentais para lidar com essa

questão”, avaliou.

Fechamento dos lixões é primordial para a saúde

pública do país

Segundo ele, o estatuto dá a garantia do direito

à cidade sustentável e, entre tantas outras garantias

previstas, a de um saneamento ambiental, que é al-

go extremamente amplo e que envolve questões de

saúde e a eliminação de lixões, por isso a gestão

adequada dos resíduos sólidos tem muito a ver

com saúde pública. “Se o prefeito assume o cargo

conhecendo o Estatuto da Cidade e faz o programa

de gestão de governo baseado em seus princípios

já é um grande passo para começarmos a eliminar,

de fato e com consciência, os lixões”, salienta. Pa-

ra Lutti, os prefeitos devem mostrar a realidade en-

frentada com a problemática dos lixões aos muní-

cipes, apresentando o quanto custa para a cidade

e reforçando que se a prefeitura não arranjar di-

nheiro para fazer a gestão adequada será neces-

sário tirar recursos de outras áreas, como saúde

pública e educação. “Com isso, os cidadãos vão

ter consciência de que se o prefeito estabelecer a

cobrança pelo serviço de limpeza pública e gestão

dos resíduos, para que seja possível a susten-

tabilidade econômico-financeiro do sistema, vai

ser muito mais fácil para que a sociedade aceite”,

destaca. Ele informa que a Abrampa está atuando

para conscientizar os prefeitos e o setor industrial,

consequentemente, tem sido muito importante

nesse trabalho, destacando também a questão da

logística reversa como primordial para o sucesso

das ações nos municípios.

Carlos Silva Filho, presidente da Abrelpe; João

Gianesi Netto, presidente da ABLP; Carlos Roberto

Fernandes, presidente da Abetre e a promotora de

Justiça do Ministério Público do Estado de São

Paulo, Tatiana Barreto Serra, também fizeram ex-

planações durante o workshop e reforçaram a im-

portância da criação da cobrança pelo serviço de

limpeza pública e gestão dos resíduos para ajudar

os municípios a resolverem o cenário de risco em

que se encontram atualmente. O representante do

município de Pedreira, SP, Marcelo Rodrigues Tei-

xeira, foi convidado para falar sobre a implemen-

tação do seu plano local de descarte de resíduos.

A cidade, com aproximadamente 47 mil habitantes,

utiliza uma taxa para o custeio do trabalho de des-

carte de lixo, um projeto de cerca de R$ 30 mi-

lhões. Pedreira encerrou seu lixão em 2007. “Sem

o apoio do Legislativo por conta de questões polí-

ticas, tivemos dificuldades em reativar uma taxa

específica para o serviço, que já existia. Falar em

tributação hoje é muito delicado, há uma reper-

cussão negativa junto ao eleitorado, mas conse-

guimos superar o desafio”, concluiu.

Sofia Jucon

nal. De acordo com essa nova configuração,

lembra Sidinei, a extensa rede irá cobrir todas

as regiões do país e ampliar substancialmente

o acesso à educação profissional de qualida-

de, sobretudo para os moradores de cidades

afastadas das grandes capitais e dos centros

urbanos do país.

Quem pode se inscrever – Os cursos téc-

nicos são destinados a todos que estão cur-

sando o segundo ano do ensino médio ou já

o completaram, e que desejam aprender uma

profissão e entrar no mundo do trabalho. Para

se inscrever é necessário ter 16 anos com-

pletos no ato da matrícula.

Cursos técnicos disponíveis nos polos em

São Paulo:

· Técnico em Administração

· Técnico em Design de Interiores

· Técnico em Programação de Jogos Digi-

tais

· Técnico em Logística

. Técnico em Meio Ambiente

O tema deste ano é “Higienista Ocupacio-

nal como Agente Técnico Prevencionista da

Conformidade Legal Trabalhista e Previden-

ciária”, o qual reunirá representantes de em-

presas, do governo, magistratura e especia-

listas de diversas áreas. Sobretudo, higienis-

tas ocupacionais brasileiros e estrangeiros

que discorrerão sobre experiências e conhe-

cimentos na área de prevenção e controle dos

riscos ambientais. Cursos de atualização em

temas de higiene ocupacional também serão

oferecidos nos dias 19 a 20 de agosto.

A Fundacentro estará presente na abertura

do evento (21/08), representando a institui-

ção, a diretora Leonice da Paz, da Diretoria

Administração e Finanças. O pesquisador An-

tonio Vladimir Vieira, estará nos dias 19 a 20/

08, ministrando curso sobre “Proteção Respi-

ratória e as Mudanças Atuais”.

Já, o diretor Técnico, Robson Spinelli Go-

mes, no dia 21/08, palestrará sobre o tema

“CAREX Brasil: A Exposição aos Carcino-

BRICS Sindical em Pequim: Serginho representa trabalhadores

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Aconteceu no dia 21 de Julho de

2017 o 5º Encontro de Cipeiros do Sindicato

da Alimentação de Marilia (SP). Evento no

Clube do Sindicato.

O encontro foi marcado pelas palestras:

Dr.Rogério Haber Badiz, do Cerest e espe-

cialista em ortopedia;

Cosmo Palasio de Moraes Junior, técnico

de segurança do SINTESP;

Ronei Augusto Figueiredo, técnico de se-

gurança do trabalho da Nestlé e auditor da

OHSAS;

Além das palestras o evento teve vários

momentos de descontração e entrega de brin-

Sindicato da Alimentação de Marilia realiza 5º Encontro de Cipeiros

des para os participantes. Além de um almoço

de confraternização entre os Cipeiros.

Abertura com autoridades

A importância da linha de vida para o trabalho em altura

Marcos Ribeiro, Presidente do SINTESP –

Sindicato dos Técnicos de Segurança do Tra-

balho do Estado de São Paulo também esteve

presente no evento.

Para ver todas as fotos e momentos do en-

contro, clique aqui.

N

Fundacentro realiza

Semana da

Segurança Química

De 16 a 20 de outubro, a Fundacen-

tro realiza a Semana da Segurança Química

em sua sede na cidade de São Paulo. O even-

to trará painéis, cursos, palestras e seminá-

rios. “Queremos atualizar o público sobre os

programas internacionais e mostrar como im-

pactam na indústria, no governo e na socie-

dade em geral. Nesse cenário, o nosso foco

principal é o trabalhador”, afirma o coorde-

nador do evento, Fernando Sobrinho.

Todas atividades serão abertas ao público,

e as inscrições serão disponibilizadas em

breve no site da Fundacentro assim como a

programação completa.

Ainda serão realizados três minicursos -

trabalho em espaços confinados, ferramentas

para avaliação de riscos químicos (tool kit) e

nanotoxicologia e sobre Inflamáveis. N

Fundacentro realiza

seminário nesta

quinta-feira em

Curitiba/PR

Evento busca celebrar Dia Nacional de

Prevenção de Acidentes de Trabalho e

refletir sobre impactos da reforma

trabalhista na SST

Por ACS/ Cristiane Reimberg

A Fundacentro/PR, a SRT/PR (Su-

perintendência Regional do Trabalho do Pa-

raná) e instituições parceiras realizam o Se-

minário em Comemoração a 27 de Julho –

Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de

Trabalho. Para se inscrever, basta enviar a

ficha de inscrição para:

[email protected]

“Neste seminário, reunimos, dentro da

Fundacentro, instituições fundamentais para

a segurança e saúde no trabalho - Ministério

Público do Trabalho [MPT/PR], Superinten-

dência Regional do Trabalho [SRT/PR] e Tri-

bunal Regional do Trabalho [TRT/PR] – em

um dia criado para se pensar e fomentar a

prevenção de acidentes. Aproveitamos para

discutir os impactos da reforma trabalhista na

SST e refletir sobre o cenário de precarização

e intensificação do trabalho”, afirma o chefe

técnico da Fundacentro/PR, Diego Oliveira.

O Painel “A Reforma Trabalhista e o Im-

pacto na Segurança e Saúde no Trabalho”

contará com a participação do procurador-

chefe da Procuradoria Regional do Trabalho

da 9ª Região, Gláucio Araújo de Oliveira; do

chefe do Setor de Fiscalização da SRT/PR, E-

duardo Guilherme Reiner; e do juiz do Traba-

lho do TRT da 9ª Região, Marcus Aurélio Lo-

pes, que é gestor regional do Programa Tra-

balho Seguro.

Evento realizado em 31 de maio da Fundacentro

do Paraná

Também haverá uma palestra sobre ações

regressivas, ministrada pelo procurador chefe

da Procuradoria Federal no Estado do Paraná,

Marcelo Borges. As ações regressivas permi-

tem que as empresas causadoras de aciden-

tes de trabalho ressarçam o dinheiro gasto

com benefícios pelo INSS (Instituto Nacional

de Seguridade Social), quando se consegue

provar que houve negligência no cumprimen-

to das normas de SST.

Senac Bebedouro

inicia agosto com

cursos gratuitos Inscrições já estão abertas pelo portal da

instituição

O Senac Bebedouro (SP) está com

inscrições abertas para dois cursos gratuitos,

são eles: Operador de Computador e Agente

Comunitário de Saúde. As aulas têm início

em 1º de agosto e representam uma boa opor-

tunidade para quem deseja melhorar o currí-

culo e garantir um espaço no mundo profis-

sional. Ao todo, são 51 vagas disponíveis. As

inscrições estão abertas exclusivamente pelo

portal www.sp.senac.br/bolsasdeestudo.

O curso Operador de Computador aborda

os principais recursos digitais de pesquisa e

entretenimento, além de mostrar as soluções

relacionadas à estética de documentos, cria-

ção de apresentações de qualidade e aos exer-

cícios de cálculos matemáticos em planilhas.

A idade mínima de 15 anos é pré-requisito da

qualificação.

Já a formação em Agente Comunitário de

Saúde proporciona ao aluno habilidades em

prevenção de doenças e promoção da saúde.

O curso busca fomentar ações educativas rea-

lizadas em visitas domiciliares, a fim de cola-

borar com a educação sanitária e ambiental.

Como pré-requisito, a qualificação exige can-

didatos com, no mínimo, 18 anos de idade.

Os interessados nessas ofertas da unidade

devem atender aos pré-requisitos estabeleci-

dos pelo Programa Senac de Gratuidade, as-

sim como às especificações de cada curso. As

vagas gratuitas são destinadas a pessoas com

renda familiar per capita de até dois salários

mínimos federais.

As inscrições encerram-se até cinco dias

úteis antes da data de início da qualificação,

ou quando as turmas atingirem a relação de

três candidatos por vaga; o que ocorrer pri-

meiro. Mais informações pessoalmente no

Senac ou pelo telefone (17) 3344-6500.

Curso de Higiene Ocupacional

PRÁTICO

PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

12, 13 E 14 de Outubro de 2017

Apresentação:

Dr. José Luis Garcia Navarro

INVESTIMENTO:

Até 22/09/2017 R$800 a vista ou 2X R$600

ou 3X R$500 - Após: R$1.200 a vista

INSCRIÇÕES:

[email protected]

Enviar Nome completo; CPF; Endereço

completo (Com CEP); Telefone para contato

Mais informações:

(18) 99765-2705 Celular/WhatsApp

O trabalho em altura realizando car-

ga e descarga de caminhões oferece bastante

risco ao trabalhador, já que uma queda acima

de 2 metros de altura pode significar fraturas,

torções e até mesmo algo mais grave. Por is-

so a importância de se utilizar as Linhas de

Vida e respeitar as orientações estabelecidas

pela NR-35 para o cuidado com a execução

de tarefas em situações de elevação.

A Linha de Vida é uma estrutura que deve

ser montada para oferecer segurança ao pro-

fissional que trabalha em altura, seja em an-

daimes, plataformas, escadas e na carga e

descarga de caminhões. Eles podem ser tem-

porais, quando são usados para uma ativida-

de específica na obra. E também pode ser fi-

xos, quando ficam instalados no mesmo lu-

gar durante toda a realização da obra ou ati-

vidade específica.

O profissional que trabalha com o suporte

da Linha de Vida precisa estar devidamente

amparado pelo Equipamento de Proteção In-

dividual anti-queda. É necessário a utilização

de cintas, cordas, bloqueadores automáticos,

mosquetões, calçados de segurança e até

mesmo capacete e luvas. Durante a descarga

e o carregamento do caminhão há contato

com materiais pesados e que podem repre-

sentar riscos ao trabalhador. Além, é claro, da

possibilidade de queda do caminhão.

Estrutura da Linha de Vida

A instalação da Linha de Vida deve ser fei-

ta por profissionais especializados e com ex-

periência na área, já que se trata de uma es-

trutura complexa que precisa estar bem fixada

no chão e fornecer toda a segurança que o

profissional precisa para realizar suas ativi-

dades. Tanto o material fornecido para a ins-

talação quanto a instalação propriamente dita

precisa de certificação para garantir que o

serviço todo foi feito de maneira adequada.

A Linha de Vida deve ter pelo menos dois

pontos de ancoragem, para garantir uma me-

lhor fixação do equipamento ao chão. O tipo

de ancoragem depende do material do su-

porte em que será fixado, que pode ser metal,

chapa, madeira, entre outros. Ela pode ser

instalada em planos verticais, horizontais ou

inclinados e precisa oferecer estrutura para

que o profissional possa se locomover livre-

mente, independente da posição desse plano.

Alguns modelos de Linha de Vida permi-

tem que o profissional se locomova pela área

em que precisa trabalhar sem nunca ser des-

prendido do equipamento, a estrutura é feita

para permitir esse movimento a ele. Nos ca-

sos em que não há essa liberdade de movi-

mento para o trabalhador, é preciso que seja

fornecido cordas com pontas duplas, fixadas

em pontos diferentes.

O profissional que faz uso da Linha de

Vida para a execução de suas atividades pre-

cisa estar conectado a um cinturão de segu-

rança, que pode ser de cabo, fita de material

sintético ou aço galvanizado. Esse cinturão

deve estar ligado a um trava-queda retrátil,

equipamento automático de travamento que

tem a função de travar a movimentação do

cinturão de segurança quando ocorrer uma

queda. O uso do trava-queda retrátil atende a

exigências descritas na norma NBR 14628,

que está relacionada com o Comitê Brasileiro

de Equipamentos de Proteção Individual da

ABNT.

Uma informação importante que é forneci-

da pelo fabricante do material e que deve ser

respeitada pelos profissionais que irão uti-

lizar a Linha de Vida é a quantidade de pes-

soas que podem estar presas ao equipamento

ao mesmo tempo. Quando o equipamento

tem a possibilidade de se locomover vertical-

mente ou com inclinação, o profissional pre-

cisa de carrinhos com travamento automá-

tico.

Exigências da NR-35

O trabalho em altura exige atenção redo-

brada por parte dos profissionais que estão

realizando as atividades, como pelos empre-

gadores que são responsáveis por fornecer e-

quipamentos com certificação e o devido trei-

namento aos seus trabalhadores para garantir

a segurança necessária durante a realização

das atividades.

As principais responsabilidades do em-

pregador são:

Garantir a implementação das medidas de

proteção estabelecidas na NR-35.

Desenvolver procedimento operacional

para as atividades rotineiras do trabalho em

altura.

Garantir que qualquer trabalho em altura

só comece depois de adotadas as medidas de

proteção definidas na NR-35.

Assegurar que todo trabalho em altura seja

realizado sob supervisão, cuja forma será de-

finida pela análise de riscos de acordo com as

peculiaridades da atividade.

As principais responsabilidades do traba-

lhador são:

Cumprir as disposições legais e regula-

mentares sobre trabalho em altura, inclusive

os procedimentos expedidos pelo emprega-

dor.

Colaborar com o empregador na implanta-

ção das disposições contidas na NR-35.

Zelar pela sua segurança e saúde e a de

pessoas que possam ser afetadas por suas

ações ou omissões no trabalho.

Segurança nas alturas

É essencial que o empregador e os traba-

lhadores entendam a importância das medi-

das de segurança para se trabalhar em altura,

carregando e descarregando caminhões, para

que levem a sério as normas estabelecidas na

NR-35 e instalem as Linhas de Vida com ma-

terial certificado e de forma adequada.

Compartilhamos com Fernando Zanelli

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seguintes descrições: 782310 – Motorista de

furgão ou veículo similar; 782320 – Condutor

de ambulância; 782405 – Motorista de ôni-

bus rodoviário; 782410 – Motorista de ôni-

bus urbano; 782415 – Motorista de trólebus;

782505 – Caminhoneiro autônomo (Rotas re-

gionais e internacionais); 782510 – Motorista

de caminhão (Rotas regionais e internacio-

nais); e 782515 – Motorista operacional de

guincho.

6) Caso o empregador não desejar alterar

o arquivo gerado pela folha de pagamento pa-

ra Declaração do CAGED, indicamos utilizar o

Aplicativo Informatizado do CAGED – ACI, na

opção Menu “Arquivo” / “Abrir” ou “Ctrl+A” /

Selecionar arquivo CAGED; após ir em “Mo-

vimentações” ou “Acertos”, escolher o regis-

tro desejado e preencher os novos campos

solicitados.

7) O preenchimento dos novos campos de

exame toxicológico será obrigatório nos a-

certos com competência de movimentação

igual ou posterior a 03/2016, conforme Por-

taria 116/2015 (DOU 16/11/2015 – Seção I –

pagina 218).

8) Passa a ser obrigatória a utilização de

certificado digital válido padrão ICP Brasil

para a transmissão da declaração do CAGED

por todos os estabelecimentos que possuam

10 (dez) ou mais trabalhadores no 1º dia do

mês de movimentação e para todas as decla-

rações entregues fora do prazo.

9) As declarações poderão ser transmiti-

das com o certificado digital de pessoa jurí-

dica, emitido em nome do estabelecimento,

tipo e-CNPJ ou com certificado digital do res-

ponsável pela entrega da declaração, sendo

que este pode ser um e-CPF ou um e-CNPJ.

10) As demais orientações de preenchi-

mento do CAGED permanecem as mesmas.

Brasília, 6 de julho de 2017.

Fonte: Ministério do Trabalho

O empregador que admitir e desligar mo-

toristas profissionais fica obrigado a declarar

no ASO Admissional e Demissional Exame

Toxicológico. Veja mais:

http://www.azevedoconsultoria.com.br/exame-

admissional/ N

Teoria ou Prática? O que deve ser mais

importante na Segurança do Trabalho?

mas ou legislações pertinentes?

Passando para o outro lado, a prática na Se-

gurança do Trabalho pode ser considerada mais

importante? Suponhamos que durante a realiza-

ção de uma atividade, nos deixemos levar so-

mente pelas práticas já incorporadas em nosso

cotidiano. Será que esta atividade está sendo re-

alizada de maneira adequada? Será que pode-

mos lançar mão da expressão “Eu sempre fiz as-

sim e sempre deu certo” e que é amplamente

utilizada?

Existem algumas profissões que a receita de

bolo cabe perfeitamente, onde a prática é em sua

grande parte relacionada a teoria. Porém mesmo

nessas profissões há o desejo de colocar a sua

própria assinatura, fazer com o seu trabalho seja

reconhecido pela peculiaridade que existe em

cada trabalho que já realizou – aquela marca re-

gistrada.

É importante tanto na vida acadêmica e pro-

fissional apurar o senso crítico. Parar e pensar

frente a cada situação e estabelecer cada res-

posta através de parâmetros legais. Não é inte-

ressante adotar os mesmos critérios para situa-

ções parecidas porque cada uma terá a sua par-

ticularidade. Aplicar respostas iguais a situa-

ções diferentes podem trazer grande dor de ca-

beça.

Sendo assim, a resposta para a pergunta que

inicio este texto estará na mente de cada um, se-

ja aluno ou profissional. A leitura, a constante

busca por conhecimento, a procura de vários

métodos e meios e a sua aplicabilidade para

cada atividade pode começar a aguçar o senso

crítico e direcioná-lo a grandes realizações. Não

deixar que o comum tome conta da mente é o

principal caminho para unir a teoria à prática na

Segurança do Trabalho.

Realização de Treinamento da Brigada de Emergência

do Hospital Unimed de Birigui

Nos dias 17, 19 e 22 de Julho de

2017 foi realizado Treinamento com a Brigada

de Emergência do Hospital Unimed de Biri-

gui (SP), sendo planejado e coordenado pe-

los Técnicos de Segurança do Trabalho (Ma-

ria Aparecida dos S. Rios e Edmael Lourenço

da Silva) em conjunto com o departamento de

Educação Permanente do hospital, através do

enfermeiro Rodrigo da Silva Jesus, bem co-

mo a participação da CIPA.

O Treinamento foi realizado conforme Ins-

trução Técnica nº 17/2014 do Corpo de Bom-

beiros do Estado de São Paulo, composto de

parte teórica e prática de Primeiros Socorros.

Já no Combate a Incêndio, o Técnico de

Segurança do Trabalho Edmael Lourenço de-

monstrou aos participantes os tipos de extin-

tores existentes na empresa, bem como as

formas corretas de utilização dos extintores

em caso de sinistros.

O Treinamento contou com a participação

de vários colaboradores de vários departa-

mentos, que puderam conhecer ainda toda a

rede de hidrantes do hospital, bem como a

forma de utilização dos mesmos.

O Treinamento contou com a participação

de vários colaboradores de vários departa-

mentos, que puderam conhecer ainda toda a

rede de hidrantes do hospital, bem como a

forma de utilização dos mesmos.

Cabe ressaltar que o Treinamento tem co-

mo objetivo proporcionar aos colaboradores

do Hospital Unimed de Birigui conhecimento

teórico e prático para agirem em situações de

emergências e sinistros, evitando assim o a-

gravamento de lesões à vida e ao patrimônio,

"A maldição do celular é uma praga do mundo", diz Drauzio Varella

amarela urbana, que é o grande perigo. O úl-

timo caso de febre amarela na cidade acon-

teceu em 1943. Nossos governos e o Minis-

tério da Saúde, tem sido muito eficientes no

controle da doença.

Doenças transmitidas por mosquitos, em

geral, afetam a qualidade de vida?

Muito. Já nos acostumamos com a dengue

e com a zika, mas elas são doenças graves,

que causam problemas e deixam sequelas.

Como encarar o desafio dessas novas do-

enças que vem surgindo?

O Brasil tem um Sistema Único de Saúde

que funciona muito mal em certas áreas e mui-

to bem em outras. Temos dois problemas:

uma saúde que é subfinanciada de um lado,

mas não é só a falta de dinheiro, são as difi-

culdades de gerenciamento que nós temos, de

organização do sistema de saúde. Precisamos

de um sistema de saúde organizado, porque

senão você começa a ter dificuldade em todas

as áreas.

O senhor percebe um esforço das pessoas

para buscar a qualidade de vida, apesar de to-

das as adversidades?

Hoje isso é uma preocupação de todos, e a

internet colabora muito para isso, para o bem

e para o mal, porque às vezes têm informações

desencontradas. Mas as pessoas procuram se

informar, saber qual é a melhor forma de se

alimentar e a importância dos exercícios físi-

cos.

Compartilhamos com Gazeta OnLine

tentando reduzir os danos ao meio ambiente

até a chegada do socorro especializado.

A partir de agosto de 2017 passa-

rão a vigorar algumas mudanças no envio do

CAGED. É bom ficar de olho para se adequar

a essas situações.

1) Início da vigência da Portaria: 16 de A-

gosto de 2017

2) O que muda: O empregador que admitir

e desligar motoristas profissionais fica obri-

gado a declarar os campos: Código Exame

Toxicológico, Data Exame Médico (Dia/Mês/

Ano), CNPJ do Laboratório, UF e CRM relati-

vo às informações do exame toxicológico, a-

pós o campo “CEP RESIDÊNCIA TRABALHA-

DOR” dos Registros “C” (movimentação no

prazo) e “X” (movimentação fora do prazo),

conforme layout CAGED disponível no ende-

reço https://goo.gl/ac1SUT.

3) Como declarar: Utilizar o novo layout

do CAGED, disponível no endereço

https://goo.gl/ac1SUT ou, ainda, pelos apli-

cativos ACI ou FEC, que serão disponibili-

zados a partir do dia 16/08/2017 no endereço

https://caged.maisemprego.mte.gov.br/portalcaged/.

IMPORTANTE: Os demais declarantes que

não admitirem ou desligarem motoristas pro-

fissionais não precisam alterar o layout atual

do CAGED devendo continuar informando, a-

pós o campo “CEP RESIDÊNCIA TRABALHA-

DOR”: “FILLER, caracter, 81 posições” ou Es-

paços em branco para os Registros “C” e “X”

do layout CAGED.

4) Utilização dos Aplicativos: No Analisa-

dor WEB (Analisa arquivo gerado pelo siste-

ma folha de pagamento, necessário alterar

layout), Aplicativo Informatizado do CAGED –

ACI (Gerar, Abrir, Alterar ou Analisar arquivo

declaração CAGED) Transmissor WEB

(Transmitir arquivo – Necessário analisar

ACI), ACI, No Formulário Eletrônico do CA-

GED – FEC (gerar até 36 movimentos) no

endereço:

https://caged.maisemprego.mte.gov.br/portalcaged/.

5) Quais CBOs de motoristas profissio-

nais estão relacionadas ao exame toxicológi-

co? As CBO’s para as quais será obrigatório

o preenchimento dos campos relativos ao e-

xame toxicológico são: os códigos das famí-

lias ocupacionais 7823, 7824 e 7825, com as

Admitir e desligar motoristas tem que

declarar no ASO Exame Toxicológico

Para o médico e escritor, o uso de

tecnologia tem impactado de maneira

negativa a qualidade de vida das pessoas.

Ele fez palestra em Vila Velha (ES)

Mais que luxo, o celular virou ne-

cessidade. De acordo com a Agência Nacio-

nal de Telecomunicações (Anatel) o mês de

maio encerrou com 242,3 milhões de linhas

móveis em operação. Mas na visão do médi-

co e escritor Drauzio Varella, o aparelho que

usamos para acessar e-mails, aplicativos, ou-

vir música e conversar, se tornou uma praga

no mundo moderno que impede as pessoas

de relaxarem.

O oncologista ficou conhecido nacional-

mente após participar de várias séries, liga-

das à saúde, no programa Fantástico, da Rede

Globo. Ele esteve em Vila Velha (S), no último

dia 20/07, para falar sobre qualidade de vida,

a convite da Unimed. Confira entrevista com

o médico:

Na visão do senhor, o que é ter qualidade

de vida?

É o equivalente a ter saúde, o que não é

definido por um único parâmetro. Você pode

estar com o corpo perfeito, todos os órgãos

funcionando muito bem e estar profunda-

mente infeliz, vivendo em um lugar perigoso,

com estresse e com medo da violência. Para

ter qualidade de vida, tem que ter bem-estar

físico, psicológico e social.

Quais os principais fatores que ameaçam

a qualidade de vida das pessoas?

Os problemas de saúde que enfrentamos

hoje, os níveis de obesidade, 52% dos brasi-

leiros estão acima do peso. As pessoas enve-

lhecem mal no Brasil, com hipertensão, dia-

betes e doenças articulares. O segundo pro-

blema é que a vida nas cidades brasileiras é

difícil por causa da violência urbana, que é

endêmica. Você passa o tempo inteiro olhan-

do, prestando atenção em quem se aproxima,

isso gera um estresse permanente. Além dis-

so, o trabalho te consome um número muito

grande de horas por dia. As pessoas acabam

trabalhando muito mais, perdendo o convívio

familiar e dos amigos e a vida fica muito mais

estressante.

A crise econômica que o país atravessa

tem contribuído para a perda da qualidade de

vida?

Sem dúvidas. A ameaça de perder o em-

prego é uma fonte de tensão permanente, a

gente não sente no corpo, mas no dia a dia

ela vai agindo e criando problemas relacio-

nados ao estresse.

E esse boom tecnológico, também

interfere?

Sim. você trabalha cada vez mais por cau-

sa da tecnologia. Ela aumenta a eficiência no

trabalho? Ótimo, mas você chega em casa

tem que ver o e-mail, no momento que você

poderia estar se distraindo, tem que estar no

celular o tempo inteiro. Essa maldição do ce-

lular é uma praga no mundo moderno, porque

não te deixa em nenhum momento tranquilo.

Tem que estar o tempo inteiro ligado no que

está acontecendo.

Recentemente o Espírito Santo e Minas

Gerais viveram surto de febre amarela. Ainda

devemos nos preocupar com essa doença?

Ela ainda é uma preocupação, porque cada

vez que aparece um caso assusta muito, pois

é uma doença grave e tem mortalidade altís- sima. Pelo menos metade das pessoas que

contraem morrem. Mas nós não temos febre

Luís Fabiano Lopes; TST, Fisioterapeuta do Trabalho

e Ergonomista - [email protected]

Em alguns momentos da vida acadêmi-

ca e profissional tenho me confrontado com es-

tas questões. Indo mais além, noto que grande

parte dos alunos essa dúvida causa questiona-

mentos ainda maiores.

Por vezes me deparo com as seguintes per-

guntas: Professor, você vai passar um PP-RA

pronto pra gente? Professor, a gente vai fazer

uma avaliação em campo? Professor, quando eu

sair do curso eu vou estar pronto para o merca-

do de trabalho?

São questões difíceis de resolver, difíceis de

explicar e muito pior, difíceis de garantir qual-

quer uma das situações. O mercado de trabalho

torna-se cada vez mais competitivo. As empre-

sas cada vez querem mais e pagando, no máxi-

mo, a mesma coisa. Vemos muitas das vezes,

profissionais recebendo abaixo do piso. Nos

deparamos com planos de carreiras que se ini-

ciam pagando menos que o piso, se valendo de

benefícios com poderes “sobrenaturais”.

Então me pergunto: o que é melhor para a se-

gurança do trabalho, teoria ou prática?

No banco da colégio, cursinho, escola ou até

no sofá de nossas casas através dos cursos EA-

D, recebemos grande conteúdo de informações

que devemos digerir com o único e exclusivo

objetivo de se preparar para uma prova. Depois

disso parece que podemos colocar tudo isso em

“stand by” para o momento de real necessidade

desse conhecimento. Mas quando temos que

lançar mão desse conhecimento, estaremos

preparados? Podemos aplicar nosso conheci-

mento adquirido nas situações que enfrentare- mos no campo de trabalho? E se uma vírgula ou

um pontinho for diferente do que está nas nor-

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Compartilhamos com Marleine Cohen - ExameAbril

Fernando Bortolozzo, gerente industrial da

Stanley Black & Decker. (Renata Miziara/VOCÊ RH)

A fábrica de ferros de passar roupas

e outros artigos elétricos da Stanley Black &

Decker, em Uberaba, Minas Gerais, chegou a

perder 1,5% da produção em 2014. O moti-

vo? As doenças musculoesqueléticas (DMEs)

recorrentes que atingiam parte dos 750 funci-

onários e obrigaram a empresa a processar,

de janeiro a setembro daquele ano, 235 ates-

tados médicos. O afastamento dos portadores

de queixas ortopédicas representou 709 dias

de trabalho perdidos e exigiu a contratação de

88 operadores para repor a força produtiva.

Um prejuízo estimado em 1,2 milhão de reais.

A companhia não está sozinha nesse ce-

nário. As DMEs são a principal causa da inca-

pacidade e do absentismo de assalariados,

seja qual for a base de dados analisada — do

Anuário Estatístico da Previdência Social às

pesquisas de consultorias de gestão em saú-

de.

No ano passado, segundo a Associação

Internacional de Promoção da Saúde no Am-

biente de Trabalho, foram concedidos 415

846 benefícios acidentários e previdenciários

relacionados a doenças osteomusculares,

bem acima da segunda causa de abono, as

as doenças mentais. Dados oficiais da Previ-

dência Social indicam as dores lombares co-

mo o maior motivo de faltas de empregados

no país: somente no primeiro trimestre de

2016, registraram-se mais de 24 000 afasta-

mentos. Significa que, por dia, 269 trabalha-

dores entraram em licença médica por conta

de problemas na coluna — um atestado mé-

dico a cada 5 minutos.

Ao contrário do que se pensa, essas quei-

xas não são “privilégio” dos funcionários do

chão de fábrica. “Digitadores, vendedores,

motoristas e atendentes de telemarketing

também estão sujeitos a dores nas costas,

nos quadris e nos joelhos”, diz Ricardo Lo-

bão, presidente da consultoria de gestão UIB

Benefícios, apresentando uma pesquisa reali-

zada entre janeiro de 2015 e dezembro de

2016 com 456 000 usuários de planos de

saúde. O levantamento indica um aumento de

52% no número de consultas por problemas

de dores nas costas e 27% por desconforto

nos joelhos. Apenas as cirurgias na coluna

cresceram 79% de um ano para o outro.

O prejuízo é certo. “As queixas ortopédicas

podem responder por até 14% das despesas

totais com sinistro de saúde de uma organi-

zação”, afirma Helder Valério, gerente de ges-

tão e promoção de saúde da consultoria Mer-

cer Marsh Benefícios, com base num estudo

realizado em 2016 com 100 empresas nacio-

nais e multinacionais de grande e médio por-

te.

Esse mal causa tanto a ausência dos pro-

fissionais quanto a consequente queda na

produtividade e rentabilidade das corpora-

ções — e ainda afeta o clima organizacional.

Causas e recomendações

A Associação Nacional de Medicina do

Trabalho aponta entre as principais razões

dos distúrbios musculoesqueléticos a postu-

No período de 10 a 15 de ju-

lho de 2017 foi realizada a SIPAT-

MIN – Semana Interna de Prevenção

de Acidentes na Mineração da em-

presa GSM Group, em sua unidade

situada no município de Ecoporan-

ga, Noroeste do Espírito Santo.

O evento foi coordenado por Fla-

via Moraes Goncalves, coordenado-

ra de segurança do trabalho da em-

presa.

No dia 10 de julho, foi dado iní-

cio a SIPATMIN 2017, como DDS

no início de cada turno da Indústria

e nas Pedreiras antes de iniciar as

atividades, no primeiro dia o assun-

to abordado foi Qualidade, com a es-

tagiária de Engenharia, Ana Paula ,

Técnico de Segurança ( Marcela Re-

is) e administrativo (Edilon).

Já no dia 11 de julho de 2017,

seguindo com os DDS, o assunto foi

Meio Ambiente, tema abordado pe-

los Técnicos de Segurança e Admi-

nistrativo de São Miguel.

dessas doenças foram resumidos a 220. Em

2016, a companhia precisou contratar apenas

24 pessoas para substituir temporariamente

aqueles que estavam afastados, e a queda da

produção foi de menos de 0,5%. O prejuízo

foi reduzido a 500 000 reais.

Alberto Ogata, presidente da Associação

Internacional de Promoção da Saúde no Am-

biente de Trabalho, recomenda às organiza-

ções uma política de “intervenção médica

precoce”, com a qual a empresa consiga im-

pedir os casos crônicos ou graves. É igual-

mente importante treinar e conscientizar líde-

res e funcionários para um estilo de vida sau-

dável, além de ter ações para combater o so-

brepeso e gerenciar o estresse.

Outra dica é instalar um ambulatório in-

terno, no qual um médico do trabalho faça um

acompanhamento próximo da saúde dos fun-

cionários. A simples atenção desse especia-

lista resulta em maior participação do empre-

gado na promoção de sua quali­dade de vida

— e ajuda a companhia a reduzir custos, uma

vez que o profissional recomenda o melhor

tratamento e evita procedimentos desneces-

sários. “Com o médico presente, metade das

pessoas deixaria de ir ao pronto-socorro e

30% se absteriam de passar por uma cirurgia

na coluna”, afirma Caio Soares, CEO da Ad- vance Medical, outra companhia de gestão de

saúde. O ambulatório interno trouxe resulta-

dos significativos para uma companhia do

setor aéreo no Brasil. Um médico ficou à dis-

posição dos funcionários 4 horas por dia, ao

longo da semana. Em um ano, ele atendeu 1

586 pessoas e a empresa economizou 700

000 reais em sinistros.

Como já dizia o ditado, prevenir o proble-

ma é melhor do que remediá-lo.

GSM GROUP realiza SIPATMIN na unidade de Ecoporanga, Noroeste do ES

A SIPATMIN faz parte da programação

anual dos procedimentos de segurança da

GSM Group. Parabéns pelo evento!

A Psicóloga Carla Lima, pesquisadora, es-

pecialista na área de TD&E, também autora do

livro: “Temas em educação corporativa” estará

em Araçatuba nos dias 07 e 08 de outubro de

2017 ministrando o curso de Analista de Trei-

namento. Garanta já a sua vaga!

Inscrições limitadas! Inscrições e

informações:

[email protected]

No 12 de julho de 2017, foi realizada a abertura oficial com a Palestrante Tânia Cristina Saar, Enfermeira do Trabalho, Pós graduada

em Saúde da Família, tema abordado Silicose. O evento contou também com a Presença do Sr José Pereira para fazer a Abertura e com

os funcionários das pedreiras e Indústria, os quais lotaram Auditório.

No 13 de julho de 2017, o tema da palestra foi Acidente e suas consequências, ministrada por Samira Vieira Teixeira de Brito, Enge-

nheira Civil, pós graduada em Engenharia do Trabalho.

Entre em contato:

[email protected]

ra inadequada, a pressão emocional e o frio

do ar-condicionado — que pode provocar

contraturas musculares. Somam-se ainda o

fato de o tempo de lazer ter sido absorvido pe-

lo celular e pelas redes sociais, gerando uma

estrutura de sustentação muscular fraca por

causa do sedentarismo. “O corpo humano

não foi feito para ficar parado”, diz Antônio

Carlos Campanini, médico da Universidade

Federal de São Paulo (Unifesp). A solução se

resume a duas palavras: se mexer.

Contudo, segundo especialistas, frequen-

tar uma academia poucas vezes por semana

ou adotar uma mesa regulável para alternar o

trabalho entre sentado e em pé traz poucos re-

sultados. “O melhor é fazer uma ginástica la-

boral, recorrendo a programas de alonga-

mento perió­dico”, afirma Campanini.

Foi o que fez a Stanley Black & Decker pa-

ra resolver o problema da fábrica de Uberaba.

A diretoria adotou um projeto englobando u-

ma série de atividades para prevenir os dis-

túrbios osteomusculares relacionados ao tra-

balho. “Instituímos a ginástica laboral dire-

cionada a cada setor da linha de produção,

promovemos um rodízio de funções, pausas

formais para o administrativo e um centro de

treinamento para oferecer orientação ergonô- mica”, afirma Fernando Bortolozzo, gerente

industrial. Desde então o pessoal da fábrica

faz uma parada duas vezes por dia para se e-

xercitar no próprio local de serviço, e o time

do administrativo descansa uma vez por dia.

A ginástica laboral fica a cargo de quatro pro- fessores de educação física e uma fisiotera-

peuta do Sesi.

Após um ano, o número de atestados a-

presentados na Stanley Black & Decker caiu

de 235 para 85, e os dias perdidos por causa

Doenças osteomusculares afetam funcionários

No 14 de julho de 2017, o evento

contou com a presença do Personal

Wesley Santos na Indústria e com a

Personal Meiriele na pedreira de Á-

gua Branca, ambos aplicaram um

sessão de ginástica laboral para to-

dos os funcionários.

Após foi fornecido à todos um

lanche com sanduiche e suco natural

e frutas diversas.

No 15 de julho de 2017, no en-

cerramento da SIPATMIN, foram mi-

nistradas duas palestras, a primeira

sobre Motivação com o Pastor Wel-

lington, e a segunda sobre DST/

AIDS, com a Enfermeira do Trabalho,

Erlania Oliveira.

Após as palestras foi dado Início

aos sorteios de brindes e a Gincana,

sendo vencedora a Equipe da Indús-

tria.

A arrecadação de alimentos não

perecíveis foram arrecadados pelas

O envolvimento dos colaboradores foi espetacular em todas as ações do evento

duas equipes, totalizando 1.397 quilos de ali-

mentos, os quais forma doados às famílias ca-

rentes do Município.

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Transtorno de estresse pós-traumático

Após um grande entrave com o se-

tor patronal dificultando as negociações e

propondo um reajuste abaixo do esperado, foi

assinado o Acordo Coletivo de Trabalho do

Setor do Etanol 2017/2018 entre o SINDAL-

CO – Sindicato dos Trabalhadores nas Indús-

trias Químicas, Farmacêuticas e da Fabrica-

ção do Álcool, Etanol, Bioetanol e Biocom-

bustível de Araçatuba e Região - SP e as em-

presas: Raízen Energia S/A (Filiais Benálcool,

Destivale, Mundial, Univalem), Bioenergia

Univalem LTDA, Fundação Raízen, Agral S/A

Agrícola Aracanguá, Alcoazul S/A – Açúcar e

Álcool, Aralco S/A Indústria e Comércio, Cle-

alco Açúcar e Álcool S/A (Unidades Clemen-

tina e Queiroz), Destilaria Generalco S/A, Fi-

gueira Indústria e Comércio S/A e Nova Uni-

alco SPE II LTDA.

Para as usinas do grupo Raízen foi esta-

belecido que o salário normativo (piso sala-

rial) da categoria, passa a ser de R$ 1.273,80

(um mil e duzentos e setenta e três reais e oi-

tenta centavos) por mês e R$ 5,79 (cinco reais

e setenta e nove centavos) por hora, a partir

de 01 de maio de 2017.

Os empregados com salários nominais até

o limite mensal de R$ 11.024,00 (onze mil e

vinte e quatro reais), vigentes em 30 de abril

de 2017, terão os seus salários corrigidos

com o percentual de 4% (quatro por cento) a

partir de 1 de maio de 2017, incidentes sobre

os salários vigentes de 30 de abril de 2017.

Os empregados com salários nominais acima

de R$ 11.024,00 (onze mil e vinte e quatro

reais), vigentes em 30 de abril de 2017, terão

seus salários acrescidos de parcela fixa de R$

440,96 (quatrocentos e quarenta reais e no-

venta e seis centavos) a partir de 01 de maio

de 2017, que passará a integrar os salários na

data de sua vigência.

O pagamento das diferenças salariais refe-

rente à correção salarial dos meses de maio e

junho de 2017 será incluído na folha de paga-

mento da competência do mês de Julho de

2017.

Para as demais empresas (Agral, Alcoazul,

Aralco, Clealco, Generalco, Figueira e Nova

Unialco) ficou estabelecido que o salário nor-

mativo (piso salarial) da categoria, passa a

ser de R$ 1.282,60 (um mil e duzentos e oi-

tenta e dois reais e sessenta centavos) por

mês e R$ 5,83 (cinco reais e oitenta e três

centavos) por hora, a partir de 01 de maio de

2017.

Para as demais faixas salariais, a correção

salarial, a partir de 01/05/2017, será de 4%

Evento sobre segurança e saúde no trabalho

reuniu 300 participantes em Natal

O assessor técnico da presidência da Fun-

dacentro - Washington dos Santos (Marado-

na) - e o diretor da Fundacentro-PE – enge-

nheiro Maurício Viana - participaram da mesa

de abertura.

PROGRAMAÇÃO

A programação científica contou com es-

pecialistas que enfocaram 4 das mais impor-

tantes normas regulamentadoras:

NR-12 (com Fabrício Varejão - engenheiro

de segurança do trabalho do Sesi-PE e pro-

fessor do IFPE);

NR-32 (com José Hélio Lopes – psicólogo

organizacional e educador da Funda-centro-

PE);

NR-33 (com Augusto Santos - técnico de

segurança do trabalho e especialista em de-

tecção de gases da Ranger SMS-PE);

NR-35 (com Felipe Duarte - engenheiro de

segurança do trabalho e especialista em li-

nhas de vida da Ranger SMS-PE).

Os alimentos arrecadados com as inscri-

ções foram repassados para entidades filan-

trópicas.

- “A Fundacentro e os organizadores fo-

ram muito felizes pela promoção deste semi-

Leia abaixo os depoimentos dos participantes ilustram o êxito do seminário

nário. Todos os palestrantes foram ótimos”.

- "Parabéns pela iniciativa e, com certeza,

virei a outros eventos do ramo. Vim de Caicó

e acordei de madrugada só para participar das

palestras e valeu a pena".

- "Agradecimentos pelo excelente seminá-

rio, com informações proveitosas e atualizan-

do o conhecimento de todos".

- “Muito bom o evento, palestrantes quali-

ficados e de referência”.

- "Os temas abordados foram de extrema

relevância. Como profissional de segurança

do trabalho sinto-me mais instigada a buscar

conhecimento em outras áreas".

- “Só vem agregar valor para todos nós:

aprender com profissionais de alto e incon-

testável nível em suas respectivas áreas”.

- “Só gostaria de parabenizar por este rico

evento, que promoveu muito conhecimento”.

- "Fico muito grato pela oportunidade de

participar deste evento e parabéns a todos os

envolvidos".

- "Parabéns aos organizadores. Foi muito

proveitoso".

- "Como profissional da saúde, ampliei os

meus conhecimentos acerca dos riscos asso-

ciados ao trabalho".

- “Com certeza foram palestras importantes

e esclarecedoras”.

- “Venho aqui agradecer pela oportunidade

de mais um belo conhecimento”. N

O Sindalco já tinha concluído acordos com

outras empresas da região

(quatro por cento), aplicável sobre os salá-

rios de novembro de 2016. Para os salários

nominais superiores a R$ 8.000,00 (oito mil

reais), valor fixo de R$ 320,00 (trezentos e

vinte reais), aplicável sobre os salários de no-

vembro de 2016.

O pagamento das diferenças salariais refe-

rente à correção salarial dos meses de maio e

junho de 2017 será incluído na folha de paga-

mento da competência do mês de Julho de

2017.

Nas demais cláusulas houve a manuten-

ção conforme o texto do Acordo Coletivo de

Trabalho anterior.

O Acordo Coletivo de Trabalho da Catego-

ria é a garantia de que os direitos dos traba-

lhadores, conquistados as duras negocia-

ções, terão que ser respeitados. Com ele em

mãos, o trabalhador se sente mais fortalecido

para exigir o cumprimento do mesmo.

Consulte todos os acordos através do site

www.sindalco-ata.org.br. N

Originalmente ligado aos veteranos

de guerra, o transtorno de estresse pós-trau-

mático é o assunto de hoje na coluna. Todos

nós vez ou outra pode passar por momentos

de medo, mas para quem sofre de transtorno

de estresse pós-traumático, o pavor assume

vida própria.

Para facilitar o nosso papo, usaremos a si-

gla TEPT (transtorno de estresse pós-traumá-

tico). Pois bem, as pessoas com TEPT já pas-

saram por situações que a maioria de nós

nem consegue imaginar. É verdade que cada

um lida ou ressignifica seus traumas de modo

diferente, mas, no caso de quem tem TEPT, o

estresse se prolonga e atrapalha sua vida diá-

ria. O nosso organismo quando em ameaça

reage. No caso de quem apresenta o trans-

torno, é como se sua resposta fisiológica de

“lutar ou fugir” nunca se desligasse.

O transtorno pode aparecer depois de um

acontecimento traumático, como sofrer ou

assistir a uma agressão sexual, violência ou

morte. Estima-se que 60% dos homens e

50% das mulheres vão passar por um acon-

tecimento traumático em algum momento de

suas vidas. Embora não sejam todos que de-

senvolvam o TEPT.

Às vezes os sintomas não aparecem de

imediato. Existem dois tipos estresse pós-

traumático segundo pesquisadores. Há o

TEPT de curto prazo ou agudo, do qual a pes-

soa pode se recuperar depois de alguns me-

ses, e o crônico, no qual os sintomas tendem

a persistir por mais tempo. E em casos ex-

tremos pode levar ao suicídio.

Um dos efeitos colaterais assustadores de

qualquer doença mental é o risco de pensa-

mentos nocivos ou suicidas. Acredita-se que

os militares, tanto os que prestaram serviço

numa guerra quanto os que não o fizeram,

apresentam risco mais alto de suicídio que a

população geral.

Os efeitos do estresse pós-traumático não

se caracterizam somente por questões de or-

dem emocional. A condição é ligada a proble-

mas físicos, como saúde cardiovascular pre-

judicada e problemas gastrointestinais. Ca-

racteriza-se também por episódios de medo

paralisante, pela fuga de situações que enga-

tilham esses medos e por mudanças de hu-

mor, como sentimento extremo de culpa, pre-

ocupação acirrada ou perda de motivação.

Além disso, as pessoas com estresse pós-

traumático muitas vezes são cercadas de es-

tereótipos negativos, como ocorre com a ma-

ioria das doenças mentais. É um problema e-

norme, porque o estigma muitas vezes leva as

pessoas a não buscar tratamento adequado.

As doenças mentais não são iguais para to-

dos, e os tratamentos, tampouco. As pessoas

com TEPT provavelmente terão que experi-

mentar terapias, medicamentos e outras téc-

nicas diferentes para descobrir o que funcio-

na melhor para elas.

Se você gostou da coluna, compartilhe

com seus amigos e pessoas que precisam ler

sobre o tema. Um abraço e até a próxima.

Carla Santos de Lima

Psicóloga Especialista Junguiana, TST,

Analista de TD & E no meio corporativo,

Docente em cursos de formação técnica,

Consultora organizacional,

Palestrante de Educação em Saúde,

Sexualidade e Segurança do trabalho.

(11) 957870878

Atendimentos online:

[email protected]

Contato para eventos:

[email protected]

Acesse e me conheça mais:

http://www.carlapalestras.com.br

Depois das cidades do Recife, Caru-

aru e Campina Grande, foi a vez de Natal rece-

ber o seminário “REVISITANDO AS NORMAS

REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA E

SAÚDE NO TRABALHO”, no dia 18 de julho,

no auditório do campus central do Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Rio Grande do Norte (IFRN).

Promovido pela Fundacentro-PE e com

apoio do IFRN, Sesi-PE e Ranger, está 4ª edi-

ção do evento reuniu cerca de 300 partici-

pantes, incluindo delegações vindas do Cea-

rá, Paraíba e Bahia.

SINDALCO fecha acordo com usinas do grupo Raízen,

Aralco, Clealco e Nova Unialco

Curso de Higiene Ocupacional PRÁTICO

PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

12, 13 E 14 de Outubro de 2017

INVESTIMENTO:

Até 22/09/2017 R$800 a vista ou 2X R$600

ou 3X R$500 - Após: R$1.200 a vista

INSCRIÇÕES: [email protected]

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Desde segunda-feira, 24 de julho, a Fun-

dacentro do Rio de Janeiro e a Sobes-Rio

(Sociedade de Engenharia de Segurança do

Estado do Rio de Janeiro) realizam o 1º Ciclo

de Palestras Técnicas em Segurança e Saúde

do Trabalhador. O evento, que ocorre até sex-

ta-feira, faz parte das atividades técnicas em

comemoração ao Dia Nacional de Prevenção

de Acidente do Trabalho, comemorado em 27

de julho.

Ainda é possível participar, basta enviar

um e-mail para [email protected] e se

inscrever. As palestras ocorrem de 24 a 28 de

julho, das 15h às 17h, na sala 4, 9° andar, do

prédio do TRT 1ª Região (Tribunal Regional

do Trabalho), localizado na Avenida Presi-

dente Antonio Carlos, 251, Rio de Janeiro/RJ.

Na segunda-feira, a palestrante Nadja Fer-

reira abordou a ergonomia para a prevenção

Mais uma vez estaremos comemorando o

aniversário de Implantação do SESMT, agora,

comemorando os 45 anos de criação dos

"Serviços Especializados em Engenharia de

Segurança e em Medicina do Trabalho". Para

tanto, estamos nos reunindo para mais uma

grande confraternização neste dia 27 de Ju-

lho, juntamente com todos os atores que

compõem esta Equipe Multidisciplinar, que

foi criada justamente para trabalhar em favor

da integridade física e saúde de todos os tra-

balhadores.

Já é uma tradição o SINTESP - Sindicato

dos Técnicos de Segurança do Trabalho do

Estado de São Paulo, como sempre compro-

metido nas questões de Segurança e Saúde

do Trabalhador, realizar, com os demais pro-

fissionais do SESMT, um dia de homenagens

e reflexões em referência ao nosso papel de

agentes multiplicadores, procurando criar,

dentro das organizações públicas e privadas,

Fundacentro realiza Ciclo de Palestras

em SST no Rio de Janeiro esta semana

de doenças ocupacionais. Nesta terça, 25 de

julho, a responsabilidade das empresas frente

à nova NR 13 – Norma Regulamentadora so-

bre caldeiras, vasos de pressão e tubulações

– foi abordada pelos profissionais Alessandra

Gilibert e Alexandre Paladino.

No Dia Nacional de Prevenção de Acidente

do Trabalho, 27 de julho, haverá três pales-

trantes - Elaine Castilho, Raul Vital Brasil e

Alexandre Lyra. Eles discutirão a “Gestão de

SST nos Alojamentos e a Degradância na In-

dústria da Construção”. Por fim, em 28 de ju-

lho, Cezar Benoliel retratará a cidadania como

pressuposto para a segurança e saúde do

trabalhador.

O evento tem o apoio do TRT 1ª Região e

da Escola Judicial do TRT 1ª Região. Mais in-

formações podem ser obtidas com a Funda-

centro/RJ, pelo telefone (021) 2507-9067.

uma cultura prevencionista e, ao mesmo tem-

po, se colocar na vanguarda em prol da defe-

sa da Integridade Física e na qualidade da

saúde dos trabalhadores e nos ambientes de

trabalho.

Atualmente, estamos sentindo na pele os

efeitos de algumas mudanças controversas,

como as reformas realizadas pela classe polí-

tica, aprovando a lei da Terceirização total dos

trabalhadores nos ambientes de trabalho; a

Reforma Trabalhista, que retira em grande

parte os direitos adquiridos há tempos para a

salvaguarda da segurança e saúde dos traba-

lhadores e, para completar, notamos o desca-

so para com os representantes dos trabalha-

dores, que são os sindicatos por categoria, e

com isso, agora, mais do que nunca, torna-se

necessária a União entre todos os profissio-

nais integrantes do SESMT: Unidos somos

fortes e mais preparados para vencermos to-

dos esses desafios!

assuntos e áreas do conhecimento”, ressalta

Rita de Cássia Holanda, gerente do Senac

Presidente Prudente.

O evento permite ainda que os partici-

pantes conheçam mais sobre as opções de

pós-graduação do Senac. A instituição conta

com a maior rede de ensino a distância do

país, com polos em todos os estados brasi-

leiros. Um deles é o Senac Presidente Pru-

dente. As informações sobre os cursos de

pós-graduação estão disponíveis pelo site

www.ead.senac.br/posgraduacao.

Os documentos originais podem ser apre-

sentados em quatro formatos: artigo, pôster,

relato de experiência e resumo expandido. Os

modelos estão disponíveis no site:

www.sp.senac.br/conhecimentointegrado

Todos os trabalhos serão avaliados preli-

minarmente pelo conselho editorial quanto à

pertinência da publicação.

“Para o Senac esta é uma oportunidade de

promovermos o diálogo entre a prática de

mercado e a pesquisa acadêmica, proporcio-

nando uma visão mais ampla de diferentes

O ramo de vendas é sem sombra de

dúvida, uma das mais antigas formas que o

ser humano criou como maneira de comuni-

car nos negócios, através da venda, é gerado

lucro para o vendedor e satisfação para o cli-

ente, bom, isso é o que se se espera de ambos

os lados.

E no ramo SST não é diferente, somos

profissionais prevencionistas com uma árdua

missão de vender um produto invisível cha-

mado segurança, dia após dia, com uma sua-

da tarefa de sempre ter um coelho na cartola

para convencer gestores e encarregados de

que nosso produto vale a pena ser comprado.

Mas como vender um produto que aos olhos

é invisível? Esta pergunta certamente paira na

cabeça de muitos técnicos e engenheiros de

segurança, e a resposta é mais simples do

que imaginamos.

Um produto para ser comprado, tem que

no mínimo ter esses dois fatores:

1. Convencimento de que o produto vale a

pena

Não adianta ficarmos insistindo para a

empresa de que investir em segurança vale a

pena, se não temos argumento que a segu-

rança do trabalho vai muito mais além do que

usar EPI.

Temos que provar através de relatórios e

pareceres que no fim das contas, um acidente

Prazo para ingressar com ação trabalhista

Quanto tempo tenho para propor ação trabalhista depois que saí da empresa?

. Foi demitido em 01/06/16

De acordo com o exemplo acima, João tem

até dois anos após ser demitido para propor

ação trabalhista, ou seja, até 01/06/18.

E tem direito a demandar até cinco anos,

CONTADOS A PARTIR DA DATA DA RECLA-

MAÇÃO. Ou seja, se a ação for proposta em

01/06/18, João só poderá discutir até 01/06/

13. Sendo assim, seria discutido apenas três

anos do contrato de trabalho.

Podemos perceber que quanto mais o ex

funcionário se adiantar em propor ação traba-

lhista para defender o seu direito, mais tempo

trabalhado ele poderá discutir nesta ação.

Uma importante observação a ser feita é o

tipo de saída da empresa. Não importa se foi

por demissão por justa causa ou sem justa

causa, se pediu demissão ou se houve uma

rescisão indireta, desde que tenha direito, o

empregado pode propor ação e o prazo a ser

respeitado é o mesmo.

Compartilhamos com

João Victor Pereira dos Santos é advogado.

Recém formado pela Faculdade Pitágoras,

Linhares - ES. Inscrito na OAB/ES. Atuante nas

esferas cíveis e trabalhistas.

Estudantes e formados do ensino su-

perior, alunos e ex-alunos de pós-graduação,

professores, pesquisadores e demais interes-

sados podem enviar seus trabalhos inéditos

para o 6º Encontro Senac de Conhecimento

Integrado: criatividade e colaboração. O perí-

odo para submissão vai até o dia 31 de agos-

to.

Para aqueles que quiserem apresentar no

Senac Bauru:

[email protected];

Jundiaí:

[email protected];

Piracicaba:

[email protected];

Presidente Prudente:

[email protected];

Ribeirão Preto:

[email protected];

Santo André:

[email protected];

São José do Rio Preto:

[email protected];

Sorocaba: [email protected]

O evento recebe trabalhos em português

que abordem temas ligados às áreas de ges-

tão e negócios, educação, meio ambiente,

tecnologia da informação, sistemas de gestão

integrados, arquitetura e design, ergonomia,

moda, comunicação social e artes, desenvol-

vimento social, saúde e bem-estar, beleza e

estética, eventos e lazer e gastronomia.

Pesquisadores podem inscrever trabalhos no 6º Encontro

Senac de Conhecimento Integrado até 31 de agosto São quatro modelos para submissão de trabalhos inéditos; evento promove o diálogo entre prática de mercado e pesquisa acadêmica

As unidades Bauru, Jundiaí, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santo André,

São José do Rio Preto e Sorocaba realizam, de outubro a dezembro, o 6º Encontro Senac de

Conhecimento Integrado: criatividade e colaboração.

Existe uma dúvida que paira sobre

o processo trabalhista: até quanto tempo de-

pois de sair da empresa é possível ingressar

com uma ação trabalhista?

Esse prazo, tido como prazo prescricional,

está descrito na Constituição Federal, em seu

artigo 7º, inciso XXIX:

"Art. 7º São direitos dos trabalhadores ur-

banos e rurais, além de outros que visem à

melhoria de sua condição social:

XXIX - ação, quanto aos créditos resultan-

tes das relações de trabalho, com prazo pres-

cricional de cinco anos para os trabalhadores

urbanos e rurais, até o limite de dois anos a-

pós a extinção do contrato de trabalho;"

Dessa forma, podemos entender que o

prazo para ingressar com uma ação traba-

lhista é de até dois anos após o término do

vínculo empregatício.

Outro dado importante a se destacar é o

tempo que pode ser demandado, ou seja, até

quando pode ser “cobrado” ou discutido da

empregadora. De acordo com o artigo acima,

pode ser demandado até cinco anos.

Então, temos o seguinte:

· João começou a trabalhar para empresa

Delta em 01/01/09

de trabalho pode sair muito mais caro do que

um importante maquinário recém-adquirido

na empresa.

2. Vender o produto e dar assistência téc-

nica necessária

Conseguir vender o produto foi um passo,

mas nada adianta ter convencido um empre-

gador a instalar um sensor em uma máquina e

depois mal passar naquele setor em uma ins-

peção de rotina, para saber se o sensor esta

funcionado corretamente e se há alguma dúvi-

da por parte dos operadores.

Boas vendas de prevenção e um forte abra-

ço! N Colaboração de:

Thiago da Silva Viana

Técnico de Segurança do Trabalho

Cachoeiro de Itapemirim-ES

Sintesp presta homenagens aos

profissionais pelos 45 anos de SESMT

Você é um bom vendedor de prevenção?

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Projeto de alunas do Senac Registro realça

a essência de diferentes tipos étnicos

ALMAD realiza SIPAT em Araçatuba

Confira os 5 melhores e 5 piores pontos da reforma trabalhista

dor na rescisão estavam corretas

2) Autorização da dispensa coletiva sem

intervenção sindical

Até então, a maior parte dos tribunais tra-

balhistas vinha entendendo que a demissão

coletiva somente poderia ocorrer após feita

uma negociação entre a empresa e o sindicato

dos trabalhadores, para atenuar as conse-

quências das rescisões, já que, diante do nú-

mero de afetados, a dispensa coletiva costu-

ma ter grande impacto social.

Com a reforma, a dispensa coletiva pode

ser realizada nos mesmos moldes da indivi-

dual, ou seja, sem negociação com o sindi-

cato e sem medidas que atenuem seu impacto

na sociedade.

3) Restrição de acesso à Justiça gratuita

Só terá acesso gratuito à Justiça trabalhis-

ta quem receber até 1.659,30 reais (salário

igual ou inferior a 30% do teto do INSS). Vale

destacar que um processo judicial tem custos

que devem ser arcados pela parte perdedora.

Contudo, se a pessoa comprova que não

tem dinheiro suficiente (se é considerada hi-

possuficiente economicamente, no termo ju-

rídico), ela fica isenta desse pagamento.

Antes da reforma essa isenção era possí-

vel, na Justiça do Trabalho, a qualquer um

que declarasse não ter condições de pagar os

custos do processo sem que sustento fosse

prejudicado.

Com a reforma, porém, essa declaração

não é mais possível e somente tem direito à

gratuidade de Justiça quem recebe até 1.659,

30 reais.

4) Permissão para negociação coletiva de

condições menos benéficas ao trabalhador do

que as previstas em lei

Foram ampliadas as matérias que podem

ser objeto de negociação coletiva, sendo pos-

sível, inclusive, que sejam estipuladas condi-

ções mais prejudiciais ao trabalhador do que

aquelas previstas em lei.

Por exemplo, a prorrogação da jornada de

trabalho em ambiente insalubre somente era

possível mediante autorização do Ministério

do Trabalho. Com a reforma, basta que essa

prorrogação seja prevista em norma coletiva.

5) Horas extras sem pagamento em “home

office”

O atual entendimento da maior parte dos

tribunais trabalhistas é que mesmo o trabalho

praticado em “home office” deve ter a jornada

controlada, desde que os meios tecnológicos

permitam isso.

A reforma, porém, exclui esse trabalhador

do controle de jornada, o que, na prática, po-

de significar a realização de trabalho superior

ao limite legal sem recebimento de horas ex-

tras.

Por Marcelo Mascaro Nascimento Fonte: Exame Abril

Compartilhamos com Carlos Henrique Rodrigues

Nascimento - Advogado e consultor jurídico

Alunas e docente no encerramento do curso

Todas as mulheres são bonitas. Ne-

gras, orientais, loiras, morenas, ruivas... A

beleza é um conceito múltiplo e amplo, em

todas as formas, cores, tamanhos, gêneros,

etnias e idades. E foi com o objetivo de mos-

trar a riqueza dessa diversidade que as 21 a-

lunas da primeira turma do curso Maquiador

do Senac Registro desenvolveram o projeto

“Múltipla Beleza... revele-se, cuide-se e ame-

se”, um desfile de maquiagens para diferentes

tipos étnicos, apresentado a convidados na

noite de 13 de julho.

O evento marcou a conclusão do curso,

que durou três meses e foi composto de aulas

expositivas, elaboração de projeto e vivência

de situações práticas, sob orientação da do-

cente Regirene Okamoto. No trabalho final, as

alunas escolheram aplicar seus conhecimen-

tos técnicos para capturar e realçar a essência

de cada etnia, utilizando tons, formas e pro-

dutos adequados às diferentes características

das modelos que participaram do desfile. O

resultado superou as expectativas.

Para as 21 alunas recém-formadas da pri-

meira turma do curso Maquiador começa a-

gora uma nova fase. Adriana Gomes, maquia-

dora já há dois anos, ressalta o valor de ter

um curso Senac no currículo. “A qualificação

com o nome da instituição é um importante di

Lovato e Humberto César Pigossi Antunes,

gerente geral.

O vice-presidente do SINDALCO de Araça-

tuba, Célio Kiill (Foto acima), esteve presente

no evento que ele considera de suma impor-

tância. “A realização das SIPAT’s nas empre-

sas é extremamente importante por tratar de

assuntos relacionados à saúde e segurança do

trabalhador, agindo na prevenção e evitando

que os números relacionados ao acidente do

trabalho cresçam ainda mais. Parabenizamos

a empresa ALMAD pela realização de mais um

evento como esse que estaremos sempre a-

poiando”.

A primeira palestrante do dia foi a fisiote-

rapeuta Kátia Valéria de Oliveira Costa, que fa-

lou sobre Ergonomia e Ginástica Laboral. Em

seguido, a Secretária Municipal de Saúde de

Araçatuba, Sandra Margareth Exaltação abor-

dou o assunto AIDS/DST e Hepatites. Encer-

rando, o cabo Nelson Marques do Corpo de

Bombeiros falou sobre Primeiros Socorros.

Após as palestras houve um almoço para

confraternização. N

Adriana Gomes, maquiadora e aluna: “Com

essa formação minha carreira vai avançar”

ferencial. Sei que com essa formação minha

carreira vai avançar e terei mais reconheci-

mento como profissional”, afirma.

O Senac Registro conta com um amplo

portfólio de cursos na área de beleza e este-

tica. Estão com inscrições abertas no momen-

to os cursos Cortes: cabelos femininos e mas-

culinos, Design de Sobrancelhas, Make e Hair

para Eventos e Festas e Manicure e Pedicure.

Para conferir os detalhes, acesse o Portal:

www.sp.senac.br/registro.

Serviço

Cursos da área de beleza e estética

Local: Senac Registro

Rua Teiti Koki, 105 - Vila Flórida -

Registro/SP

Telefone: 13 3828-1300

Informações e inscrições:

www.sp.senac.br/registro

No dia 12 de julho de 2017, foi apro-

vada a reforma trabalhista pelo Senado e que

traz diversas alterações na legislação traba-

lhista, em especial na CLT. Envolta em polê-

micas, a reforma trará diversas mudanças nas

relações de trabalho, algumas consideradas

benéficas para os trabalhadores e outras pre-

judiciais. Vejamos algumas dessas mudan-

ças.

5 pontos positivos para o trabalhador

1) Parcelamento das férias em até três ve-

zes:

As férias poderão ser divididas em três pe-

ríodos, sendo que um deles não poderá ser

inferior a 14 dias corridos e os demais não

poderão ser inferiores a cinco dias corridos,

cada um.

Mas, para que essa divisão seja possível é

preciso que haja a concordância do empre-

gado, o que é benéfico para aqueles traba-

lhadores que realmente tenham interesse em

parcelar suas férias em vários períodos.

2) Garantia de condições iguais para ter-

ceirizados

A reforma garante aos trabalhadores ter-

ceirizados, quando os serviços forem execu-

tados nas dependências da empresa que con-

trata o serviço, as mesmas condições relati-

vas:

I) à alimentação garantida aos emprega-

dos da contratante, quando oferecida em re-

feitórios.

II) ao direito de utilizar os serviços de

transporte

III) ao atendimento médico ou ambulato-

rial existente nas dependências da contratante

ou local por ela designado.

IV) ao treinamento adequado, fornecido

pela contratada, quando a atividade o exigir;

V) às mesmas condições sanitárias, de

medidas de proteção à saúde e de segurança

Recorde é comemorado na “Broto legal”

No dia 21 de julho de 2017 foi realizada uma comemoração junto aos colaboradores da “Broto Legal”, unidade Campinas (SP), por conquis-

tarem 370 dias sem acidentes! O comprometimento de todos e da CIPA faz a empresa colher bons frutos. Parabéns!

no trabalho e de instalações adequadas à

prestação do serviço oferecidas aos emprega-

dos da contratante.

3) Desburocratização para receber o

segu-ro-desemprego e sacar o FGTS

A reforma exclui a necessidade de homo-

logação da rescisão do contrato de trabalho

pelo sindicato ou Ministério do Trabalho, pa-

ra que o empregado dispensado sem justa

causa possa pedir o seguro-desemprego e

sacar o FGTS.

Agora, vai bastar a anotação da rescisão

em sua carteira de trabalho (CTPS) e a comu-

nicação do empregador aos órgãos compe-

tentes, o que vai deixar o procedimento mais

rápido.

4) Permissão da rescisão do contrato de

trabalho por comum acordo

Passa a ser permitido que o trabalhador e

a empresa possam rescindir o contrato de tra-

balho por comum acordo. Nessa hipótese, o

trabalhador recebe metade do aviso prévio e

da indenização pela rescisão (20%) e inte-

gralmente as demais verbas.

A medida é interessante para aqueles tra-

balhadores que, de fato, tenham interesse em

pedir demissão, mas não fazem isso para não

abrir mão de direitos. Essa espécie de “acor-

do para ser demitido” já era praticada, em al-

guma medida, de modo totalmente informal,

porém, sem qualquer segurança jurídica, já

que a lei considerava a prática como fraude.

5) Horário de almoço de 30 minutos

A reforma permite que convenção ou acor-

do coletivo diminua o horário de almoço e

descanso, nas jornadas de pelo menos 6 ho-

ras diárias, de uma hora para 30 minutos. Pa-

ra alguns profissionais, isso pode significar

uma vantagem, já que poderão retornar mais

cedo do trabalho.

5 pontos negativos para o trabalhador

1) Fim da assistência gratuita na rescisão

do contrato de trabalho

Como não há mais a necessidade da resci-

são do contrato de trabalho ser homologada

no sindicato ou no Ministério do Trabalho, o

trabalhador perde a assistência gratuita que

verificava se as verbas pagas pelo emprega-

Diretor da Almad Leandro Lucon Lovato,

Humberto César Pigossi Antunes, gerente

geral e Luciane Lima, administrativo.

No último sábado, dia 22 de julho,

a empresa ALMAD de Araçatuba realizou a

sua SIPAT (Semana Interna de Prevenção de

Acidentes no Trabalho) nas dependências da

Chácara Retomada II em Araçatuba.

A programação teve início às 8h00 com a

abertura e café da manhã e logo após foram

ministradas palestras e gincanas cujos temas

foram: Uso de EPI’s, AIDS/DST (Doenças Se-

xualmente Transmissíveis) e Primeiros So-

corros.

O evento contou com a participação de to-

dos os funcionários da empresa, inclusive a

diretoria representada por Admir Lovato, pre-

sidente da ALMAD, o diretor Leandro Lucon

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6 Sites de cursos

online gratuitos na

área jurídica para

você fazer agora

Cursos online de direito.

Compartilhamos com Natália Oliveira – Salvador (BA)

Sei que tempo é um privilégio, mas

compilei aqui alguns sites com cursos online

na área jurídica que podem ser úteis para vo-

cês, juristas formados ou em formação, ou

mesmos para quem não é da área, afinal, co-

nhecimento é uma dádiva e deveria ser para

todos. Vale a pena.

Ah, em todos os sites é preciso fazer uma

conta. É o mínimo que podemos fazer por ser

de graça.

Saberes

Este é um site do Senado. Já fiz o curso de

Relações Internacionais e o de Ética na Admi-

nistração Pública e posso dizer que são bem

interessantes, com certificado. Tem Direito do

Consumidor, Constitucional, Lei de Acesso a

Informacao, Poder Legislativo, entre outros.

Lembrando que são os "cursos sem tutoria".

Acesse aqui.

Senai EAD

Também já fiz um curso online desses do

Senai, mas foi de Lógica de Programação. O

ambiente de aprendizado com certeza é o me-

lhor, mas nem todos os cursos são de direito,

obviamente. Tem Legislação Trabalhista, Pro-

priedade Intelectual e Segurança do Trabalho.

Acesse aqui.

Obs: terão de atualizar o de Legislação Tra-

balhista, como vimos recentemente.

FGV Online

Testei o ambiente e comecei a fazer um de

Direito Tributário. Digo que é interessante,

mas não tem uma interface muito boa. Vale a

pena pela variedade de cursos que tem, como

Argumentação Jurídica, Aspectos Gerais da

Arbitragem, Investigação Criminal e Instaura-

ção da Ação Penal, Patentes e Bases Legais,

entre outros. Acesse aqui.

Unieducar

Não testei, mas pude ver que tem uma va-

riedade interessante de cursos gratuitos e com

certificado. Tem Processo Civil, Consumidor,

Tributário, Processo Penal. Acesse aqui.

Learncafe

Também não testei esse site, mas já vi que

a interface é bem organizada e são 74 cursos

online com certificado. Tem de Direito Ambi-

ental até As Críticas das Formas Jurídicas em

Marx. Acesse aqui.

EPD Online

Novamente, não testei esse, mas a interfa-

ce também me pareceu muito boa. Tem Cons-

tituição da Sociedade Anônima e Abertura de

Capital, Direito Tributário na Compra e Loca-

ção de Imóveis, Desconsideração da Persona-

lidade Jurídica, entre outros. Acesse aqui.

No último dia 24 de julho, a Funda-

centro do Espírito Santo promoveu dois

“Workshops sobre as Normas Regulamenta-

doras nº 33 (Segurança e Saúde no Trabalho

em Espaços Confinados) e nº 35 (Trabalho

em Altura)”.

O evento reuniu cerca de 140 profissionais

no auditório da instituição situada à rua Cân-

dido Ramos, nº 30 – Edifício Chamonix – Jar-

dim da Penha – Vitória – ES.

A instituição contou com a parceria da

MSA The Safety Company e da Solução Epi.

Participaram estudantes de cursos de ST e

profissionais do setor da SST daquele estado.

Workshops de NR´s 33 e 35 foram sucesso na Fundacentro de Vitória (ES)

O tema sobre espaços confinados minis-

trado das 8h30 às 12h30 teve público de 65

pessoas, e do trabalho em alturas que foi das

13h30 às 17h30 reuniu 70 profissionais.

A NR nº 33 foi abordada pela engenheira

química da Universidade Estadual de Campi-

nas (Unicamp), Francine Santos, que desta-

cou a nova norma da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT) nº 16577 e solu-

ções em detecção de gases para espaços con-

finados.

Já o especialista em proteção contra que-

das, Emanuel Araújo, falou sobre como eleger

um sistema de proteção individual contra que

Segurança do trabalho na construção civil

das, de acordo com o item 35.5 e o anexo II

da norma. Emanuel também é técnico de se-

gurança do trabalho e coordenador de treina-

mento para trabalho em alturas e resgate.

A Fundacentro tem reunido por diversas

vezes profissionais do setor para eventos co-

mo esse workshop.

Ouça as entrevistas

concedidas pelos

profissionais da

Fundacentro à

jornalista do

Podprevenir, Cynthia

May Richard

Edição # 60 – Guia da Fundacentro vai au-

xiliar profissionais de SST na elaboração e

gestão do PCA

A Fundacentro está produzindo um guia

com diretrizes e parâmetros mínimos para e-

laboração, gestão e avaliação de Programas

de Conservação Auditiva (PCA). O objetivo da

iniciativa é suprir uma lacuna existente nos

programas desenvolvidos por grande parte

das empresas, restritos principalmente a ati-

vidades relacionadas à exposição ao ruído e

ineficientes para evitar a progressão das per-

das auditivas. É o que explica nesta edição,

Irlon de Ângelo da Cunha, chefe do Serviço

de Agentes Físicos da instituição.

Edição # 59 – Como a violência urbana

afeta a saúde mental do trabalhador

Qualquer pessoa está sujeita à violência

urbana, que também permeia o mundo do tra-

balho de diversas formas e motivada por dife-

rentes fatores. Exemplo é a prestação de ser-

viços à população em condições precárias,

que aumenta a vulnerabilidade do trabalhador

a agressões e conflitos no exercício da ati-

vidade. É o que explica nesta edição a psicó-

loga da Fundacentro, Daniela Sanches Tava-

res, alertando para os riscos de adoecimento,

quando o trabalho fica na mira da violência.

Edição # 47 – Aprendizado em SST na pal-

ma da mão

Estamos no mundo dos aplicativos. Com

a facilidade de instalação desses progra-

minhas nos dispositivos móveis, como os

smartphones, temos à disposição um amplo

universo de informação e conhecimento na

palma da mão. A segurança e saúde no tra-

balho também aderiu à nova tecnologia, a

exemplo do SST Fácil, aplicativo de ensino

criado pela Fundacentro, que vem auxiliando

leigos e profissionais da área a conhecer os

riscos em diferentes ambientes de trabalho e

as medidas de prevenção. Cleiton Faria Lima,

educador da entidade e um dos idealizadores

do projeto, fala nesta edição sobre os recur-

sos da ferramenta. Acompanhe!

Edição # 44 – Como as pesquisas em SST

ajudam na prevenção de acidentes e doenças

ocupacionais

Diante da crescente complexidade do

mundo do trabalho, os estudos na área de

SST são um importante instrumento para a

compreensão da realidade laboral e os desa-

fios da prevenção..

Esses eventos que vem sendo desenvol-

vido na Fundacentro de Vitória (ES) têm con-

tribuindo em muito com o desenvolvimento

da Segurança e Saúde no Trabalho, aumen-

tando o conhecimento dos profissionais e le-

vando melhores informações a respeito da a-

plicação em excelência as atividades de pre-

venção naquele estado.

Estaremos divulgando os próximos!

Quando se fala em segurança no am-

biente de trabalho, medidas de prevenção e o

cuidado com os profissionais, a indústria da

construção civil e seus canteiros de obras são

lembrados imediatamente, já que são respon-

sáveis por boa parte dos acidentes de traba-

lho que acontecem no Brasil, muitos deles

fatais. Nas obras para as Olimpíadas do Rio,

em 2016, 11 operários morreram durante as

obras, enquanto nas Olimpíadas de Londres,

em 2012, não houve registro de mortes.

Quais seriam os motivos de tantas mortes

na construção civil? Não seria por falta de leis

e normas que orientam a melhor forma de

utilização obrigatória dos EPIs e uma série de

outras instruções que deveriam tornar esse

tipo de trabalho mais seguro. O Brasil possui

36 normas regulamentadoras, homologadas

pelo Ministério do Trabalho e Emprego, jus-

tamente para conter os acidentes de trabalho.

A possível causa para tantos acidentes seria a

falta de fiscalização e controle severo dos

canteiros de obras.

É essencial que o empregador conheça as

suas obrigações no que diz respeito ao for-

necimento de EPIs com Certificado de Apro-

vação, o devido treinamento dos seus funcio-

nários, a fiscalização para se certificar de que

eles estejam respeitando as normas e a rea-

lização de CIPAs regulares para sempre re-

lembrar da importância dos cuidados com a

segurança.

Já no caso do empregado na indústria da

construção civil, é fundamental que ele enten-

da a importância da utilização correta dos

EPIs, que aprenda de que forma eles devem

ser usados e esteja de porte deles sempre que

estiver em ambiente de trabalho, saiba como

conservar esse material e se lembre de infor-

mar seu empregador caso precise substituir

algum EPI. Além, é claro, de se envolver e

participar da CIPA.

Mecanismos de Segurança na Construção

Civil

Justamente por ser uma indústria que a-

presenta inúmeros riscos para quem trabalha

nela, existem diversas normas, documentos e

campanhas que são realizadas para assegurar

que empregadores e empregados estejam se-

guindo à risca tudo que é recomendado pelo

Ministério do Trabalho e Emprego. Neste post

mostraremos para você os principais meca-

nismos de segurança que devem ser respeita-

dos na construção civil.

1) Norma Regulamentadora 18

A NR-18 estabelece diretrizes de ordem

administrativa, de planejamento e de organi-

zação, que objetivam a implementação de

medidas de controle e sistemas preventivos

de segurança nos processos, nas condições

e no meio ambiente de trabalho na indústria

da construção. Essa NR estabelece todas as

diretrizes a serem seguidas em um ambiente

de trabalho da construção civil, desde as ins-

talações para os trabalhadores, até a sinaliza-

ção a ser feita e a implementação de progra-

mas educadores sobre a importância da se-

gurança.

2) Programa de Condições e Meio Ambi-

ente de Trabalho na Indústria da Construção

O PCMAT deve ser criado e respeitado em

ambientes com 20 ou mais trabalhadores,

contemplando os aspectos da NR-18 e outros

dispositivos complementares de segurança,

como a NR-9. Alguns dos principais docu-

mentos que fazem parte do PCMAT são:

Memorial sobre condições e meio ambi-

ente de trabalho nas atividades e operações.

Projeto de execução das proteções coleti-

vas em conformidade com as etapas de exe-

cução da obra.

Especificação técnica das proteções cole-

tivas e individuais a serem utilizadas.

O PCMAT deve ser elaborado e executado

por profissional legalmente habilitado na área

de segurança do trabalho e deve estar no local

da obra, à disposição do órgão regional do

Ministério do Trabalho e Emprego.

3) Programa de Prevenção de Riscos Am-

bientais

Nos ambientes com menos de 20 traba-

lhadores, é preciso criar o PPRA, que visa a

preservação da saúde e da integridade dos

trabalhadores através da antecipação, reco-

nhecimento, avaliação e consequente contro-

le da ocorrência de riscos ambientais exis-

tentes ou que venham a existir no ambiente

de trabalho, tendo em consideração a prote-

ção do meio ambiente e dos recursos natu-

rais. Os principais pontos do PPRA são:

Antecipação e reconhecimento de riscos.

Estabelecimento de prioridades e metas de

avaliação e controle.

Avaliação dos riscos e da exposição dos

trabalhadores.

Implantação de medidas de controle e ava-

liação de sua eficácia.

Monitoramento da exposição aos riscos.

Registro e divulgação dos dados.

A elaboração do PPRA pode ser feita pelo

SESMT ou por pessoas que, a critério do em-

pregador, sejam capazes de desenvolver o

disposto na NR-9.

Construção Civil Segura

Os mecanismos de segurança para a cor-

reta execução do trabalho na construção civil

são diversos e devem ser respeitados para

garantir que os empregados estejam seguros

para realizar o seu trabalho e os emprega-

dores estejam sendo responsáveis e forne-

cendo toda segurança e tranquilidade que

seus funcionários precisam para trabalhar.

Além disso, garante que a obra seja executada

dentro do prazo, sem grandes atrasos.

É importante que todos saibam qual é a

sua responsabilidade e executem de forma a-

dequada essa responsabilidade para criar um

ambiente mais seguro e livre de riscos. Por

isso a necessidade das NRs, do PCMAT, do

PPRA, da CIPA, do SESMT e dos profissio-

nais de segurança do trabalho. Essa força-ta-

refa ajuda a garantir a segurança de todos os

envolvidos.

Até breve!

Fernando Zaneli

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