revista digital semanal ministÉrio norminha · 2019-03-28 · a nr-29 (segurança e saúde no...

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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário! nistra Delaíde Arantes, pela Câ- mara Municipal de João Pessoa. Para conhecer toda a progra- mação do “Abril Verde” na Paraí- ba clique neste link: http://www.norminha.net.br/Arqu ivos/Arquivos/AbrilVerdeParaiba 2019.pdf No dia 28/04 terá um Passeio Ciclístico/Pedalada Ambiental da Praça da Independência ao Busto de Tamandaré (Praias De Tam- baú/Cabo Branco), para repassar o Bastão para o “Maio Amarelo” ao Representante do Detran-PB. N Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 512 - 28/03/2019 - Fim da Página 01/11 Norminha DESDE 18/08/2009 Nesta edição: 11 páginas Por Fundacentro/ ACS - Alexandra Rinaldi “Navegando sobre a história e aplicabilidade da NR-29 e NR-30” é o título da palestra que será a- presentada durante a realização do Fórum Preparatório para o V Congresso Nacional de Seguran- ça e Saúde no Trabalho Portuário e Aquaviário. O Fórum que acontecerá no dia 2 de abril de 2019 das 9h às 12h, no auditório-sede do Com- plexo Industrial Portuário de Sua- pe, município de Ipojuca, a 50 km do Recife-PE; e terá como pales- trante, o engenheiro e tecnologis- ta da Fundacentro (Centro Esta- dual do Espírito Santo), Antonio Carlos Garcia Junior, autor do Manual Técnico de Segurança e Saúde nos Trabalhos Portuários. O Manual serve de guia prático para a compreensão e aplicação das exigências contidas na NR- 29. Download do Manual. A NR-29 (Segurança e Saúde no Trabalho Portuário) e a NR-30 (Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário) são normas de pre- venção no ambiente de trabalho que asseguram aos trabalhadores portuários e aquaviários, proteção e integridade física. De acordo com um dos mem- bros da Comissão Técnica do congresso, educador e tecnolo- gista da Fundacentro (Centro Re- gional de Pernambuco), o Fórum reúne até o momento, mais de 200 inscritos, podendo ultrapas- sar este número até o final do mês. “Isso demonstra o envolvi- mento dos participantes, da soci- edade como um todo”, destaca José Helio Lopes. A realização do Fórum Prepa- ratório conta com o apoio do dire- tor-presidente do Complexo In- dustrial Portuário de Suape, Leo- nardo Monteiro Cerquinho, res- ponsável pela articulação e divul- gação do evento junto aos repre- sentantes das bancadas, docen- tes, alunos de cursos de Enge- nharia Naval e demais atores so- ciais. Informações/inscrições: (81) 3427.4775 e 3343.3643, ou pelo e-mail: [email protected] Sintesp vai debater eSocial em sábado de capacitação O tradicional “Sábado de Capaci- tação” desenvolvido pelo SIN- TESP (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado de São Paulo) terá como tema eSocial em pleno debate”. Será neste próximo sábado, dia 30 de março, das 9 às 13 ho- ras na sede do Sintesp – Rua 24 de Maio, 104 – 5º Andar – Repú- blica, São Paulo, Capital. O palestrante será Jorge Go- mes, especialista em ST e autor da obra “Cyberpreviw – a cibernética aplicada prevenção de erros e fa- lhas”. N Curso Instrutor NR-20 em Presidente Prudente e Araçatuba Curso de Higiene Ocupacional na prática em Vitória (ES) Curso elaboração de Laudos/Ltcat eSocial em Araçatuba Curso completo de implementação da NR12 em Presidente Prudente Todas informações na Página 11 dessa edição Senac Birigui: R. Bento da Cruz, 284 - Centro, Birigui – SP Telefone (18) 3643-1650 Moura Pinto, coordenadora da á- rea de educação do Senac São Paulo. O Senac Birigui será a primei- ra unidade do interior a receber o evento neste ano e trará a palestra A Educação Especial na Perspec- tiva Inclusiva - desafios brasilei- ros, em 9 de abril. Vale ressaltar que a palestra é gratuita, mas as vagas são limi- tadas. Para se inscrever, basta a- cessar o Portal Senac: www.sp.senac.br/birigui. A Educação Especial na Pers- pectiva Inclusiva - desafios brasi- leiros. 9 de abril/2019, 19hs. N A FEQUIMFAR, por meio do Departamento de Saúde do Traba- lhador e do Departamento Jurídi- co, realizou nesta quarta (26/03) um Café da Manhã reunindo cerca de 60 dirigentes sindicais de todo o estado de São Paulo. Segundo João Scaboli, diretor do departamento de saúde do tra- balhador da FEQUIMFAR, o prin- cipal objetivo do encontro foi dis- cutir o papel dos Sindicatos junto aos trabalhadores e trabalhadoras em fortalecer ações que reduzam ou eliminem os agravos à saúde decorrentes do trabalho. Sergio Luiz Leite, Presidente da Fequimfar falou sobre os desa- fios do movimento sindical, em se tratando da área de saúde do tra- balhador, “porque quando se fala em flexibilizar as relações de tra- balho, a proteção da saúde do tr- abalhador começa a correr risco”. Para ele, é importante seguir for- talecendo as negociações coleti- vas, debater os aspectos da saúde e segurança na reforma da previ- dência e defender a Aposentado- Aposentadoria Especial para quem trabalha em área insalubre e perigosa. N ria Especial. A Programação contou com palestra de Eduardo Bonfim, do DIESAT, que falou sobre as res- ponsabilidades em se tratando das políticas de Saúde do Traba- lhador e da Trabalhadora. Os téc- nicos da Fundacentro Jorge Pont- es, Aline Arcuri e José Possebon discutiram nanotecnologia, legis- lação do benzeno e Convenção 174 da OIT. O advogado César Augusto de Mello, do Depart- amento Jurídico da FEQUIMFAR, falou sobre responsabilidade civil e criminal no ambiente de traba- lho. Após explanações, foram fei- tos trabalhos em grupo para deba- ter e criar um plano de ações entre Sindicatos filiados e FEQUIMFAR sobre os seguintes temas: NR 5 (porque queremos uma CIPA atu- ante), NR 9 sobre laudos ambien- tais (podemos contestar?), NR 13 sobre inspeção de caldeiras e va- sos de pressão (queremos acesso ao laudo e saber qual foi o pro- fissional que o fez) e garantia da Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 28 de março de 2019 - Nº 512 [email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail) Na Paraíba, “Abril Verde” terá abertura nesta sexta e “bastão” do “Maio Amarelo” será repassado no encerramento do Movimento Municípios e entidades estarão envolvidos no movimento Fórum aborda normas de proteção aos trabalhadores dos portos e embarcações Justificado pelo TST João Batista do Nascimento, projeto apresentado pelo Vereador Mariano Noberto (Presidente) teve aprovação unanime O sonho do Técnico de Segurança do Trabalho, João Batista do Nas- cimento, se tornou em realidade na última semana, com a apro- vação da Lei Municipal que insti- tui a “Campanha de Prevenção aos Acidentes do Trabalho e Do- enças Ocupacionais” denominada “Abril Verde”, no âmbito do Mu- nicípio de Equador, no Rio Gran- de do Norte. A medida vem beneficiar toda população, que terá no mês de a- bril, ações em defesa da preven- ção de acidentes e doenças rela- cionadas ao trabalho, incorporan- Café da Manhã na FEQUIMFAR discute a saúde do trabalhador na nova realidade das relações trabalhistas João Batista do Nascimento, Técnico de Segurança do Trabalho do assim às outras centenas de cidades brasileiras e ao Movi- mento “Abril Verde”. Idealizado por Nascimento, o Projeto de Lei foi apresentado na Câmara Municipal de Equador (RN) pelo Vereador e Presidente daquela Casa Legislativa, Maria- no Noberto. A Lei será sancionada pela Prefeita Noeide Clemens e passa a fazer parte do calendário oficial de datas e eventos do município de Equador/RN. N Com o objetivo de estimular a troca de experiências e fomentar reflexões sobre os caminhos a se- rem seguidos em prol de uma e- ducação para todos, o Senac São Paulo promove de março a no- vembro, em 32 unidades da rede, na capital, Grande São Paulo e in- terior paulista, a 13ª edição da Sa- la de Educadores. Neste ano, a a- ção será desenvolvida sob o tema Diversidade: caminhos para uma educação com todos e para todos. Os encontros são gratuitos e mediados por especialistas que a- bordarão temas como cultura pe- riférica e educação de jovens, e- ducação antirracismo, povo indí- gena e a educação, gênero na e- ducação. “Somente com uma a- prendizagem focada na integração com e para todos será possível construir uma sociedade justa, to- lerante e capacitada para os desa- fios da educação”, avalia Karoline NORMINHAS MINISTÉRIO TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA PORTAL NORMINHA FACEBOOK NORMINHA ARQUIVOS FUNDACENTRO INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO CBO NRs CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO Revista Digital Semanal Evento será no próximo dia 2 de abril no Complexo Industrial Portuário de Suape, município de Ipojuca, a 50 km do Recife-PE. Equador, Rio Grande do Norte, aprova “Abril Verde” A abertura do “Abril Verde” na Paraíba será realizada amanhã, 29 de março de 2019, a partir das 9 horas no Plenário do TRT-13 com a apresentação do Teatro dos Servidores do TRT-13; Divulgação da Programação a ser desenvolvida durante todo o mês de abril; Entrega dos Selos/Certificados das Empresas Parceiras do AbrilVerde/2019; e; a partir das 10h20 Palestra da Ministra do Tribunal Superior do Trabalho Delaíde Arantes. Às 11h30 ocorrerá a Cerimô- nia de entrega da Comenda a Mi- Senac São Paulo promove palestras gratuitas sobre diversidade na educação em 32 unidades da rede

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Page 1: Revista Digital Semanal MINISTÉRIO Norminha · 2019-03-28 · A NR-29 (Segurança e Saúde no Trabalho Portuário) e a NR-30 (Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário) são normas

Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!

nistra Delaíde Arantes, pela Câ-

mara Municipal de João Pessoa.

Para conhecer toda a progra-

mação do “Abril Verde” na Paraí-

ba clique neste link:

http://www.norminha.net.br/Arqu

ivos/Arquivos/AbrilVerdeParaiba

2019.pdf

No dia 28/04 terá um Passeio

Ciclístico/Pedalada Ambiental da

Praça da Independência ao Busto

de Tamandaré (Praias De Tam-

baú/Cabo Branco), para repassar

o Bastão para o “Maio Amarelo”

ao Representante do Detran-PB.

N

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 512 - 28/03/2019 - Fim da Página 01/11

Norminha

DESDE 18/08/2009

Nesta edição: 11 páginas

Por Fundacentro/ ACS - Alexandra

Rinaldi

“Navegando sobre a história e

aplicabilidade da NR-29 e NR-30”

é o título da palestra que será a-

presentada durante a realização

do Fórum Preparatório para o V

Congresso Nacional de Seguran-

ça e Saúde no Trabalho Portuário

e Aquaviário.

O Fórum que acontecerá no

dia 2 de abril de 2019 das 9h às

12h, no auditório-sede do Com-

plexo Industrial Portuário de Sua-

pe, município de Ipojuca, a 50 km

do Recife-PE; e terá como pales-

trante, o engenheiro e tecnologis-

ta da Fundacentro (Centro Esta-

dual do Espírito Santo), Antonio

Carlos Garcia Junior, autor do

Manual Técnico de Segurança e

Saúde nos Trabalhos Portuários.

O Manual serve de guia prático

para a compreensão e aplicação

das exigências contidas na NR-

29. Download do Manual.

A NR-29 (Segurança e Saúde

no Trabalho Portuário) e a NR-30

(Segurança e Saúde no Trabalho

Aquaviário) são normas de pre-

venção no ambiente de trabalho

que asseguram aos trabalhadores

portuários e aquaviários, proteção

e integridade física.

De acordo com um dos mem-

bros da Comissão Técnica do

congresso, educador e tecnolo-

gista da Fundacentro (Centro Re-

gional de Pernambuco), o Fórum

reúne até o momento, mais de

200 inscritos, podendo ultrapas-

sar este número até o final do

mês. “Isso demonstra o envolvi-

mento dos participantes, da soci-

edade como um todo”, destaca

José Helio Lopes.

A realização do Fórum Prepa-

ratório conta com o apoio do dire-

tor-presidente do Complexo In-

dustrial Portuário de Suape, Leo-

nardo Monteiro Cerquinho, res-

ponsável pela articulação e divul-

gação do evento junto aos repre-

sentantes das bancadas, docen-

tes, alunos de cursos de Enge-

nharia Naval e demais atores so-

ciais.

Informações/inscrições:

(81) 3427.4775 e 3343.3643,

ou pelo e-mail:

[email protected]

Sintesp vai

debater eSocial

em sábado de

capacitação

O tradicional “Sábado de Capaci-

tação” desenvolvido pelo SIN-

TESP (Sindicato dos Técnicos de

Segurança do Trabalho do Estado

de São Paulo) terá como tema

“eSocial em pleno debate”.

Será neste próximo sábado,

dia 30 de março, das 9 às 13 ho-

ras na sede do Sintesp – Rua 24

de Maio, 104 – 5º Andar – Repú-

blica, São Paulo, Capital.

O palestrante será Jorge Go-

mes, especialista em ST e autor da

obra “Cyberpreviw – a cibernética

aplicada prevenção de erros e fa-

lhas”. N

Curso Instrutor NR-20 em Presidente

Prudente e Araçatuba Curso de Higiene

Ocupacional na prática em Vitória (ES)

Curso elaboração de Laudos/Ltcat eSocial em

Araçatuba Curso completo de implementação da NR12 em Presidente

Prudente Todas informações na Página 11 dessa edição

Senac Birigui: R. Bento da Cruz,

284 - Centro, Birigui – SP

Telefone (18) 3643-1650

Moura Pinto, coordenadora da á-

rea de educação do Senac São

Paulo.

O Senac Birigui será a primei-

ra unidade do interior a receber o

evento neste ano e trará a palestra

A Educação Especial na Perspec-

tiva Inclusiva - desafios brasilei-

ros, em 9 de abril.

Vale ressaltar que a palestra é

gratuita, mas as vagas são limi-

tadas. Para se inscrever, basta a-

cessar o Portal Senac:

www.sp.senac.br/birigui.

A Educação Especial na Pers-

pectiva Inclusiva - desafios brasi-

leiros. 9 de abril/2019, 19hs. N

A FEQUIMFAR, por meio do

Departamento de Saúde do Traba-

lhador e do Departamento Jurídi-

co, realizou nesta quarta (26/03)

um Café da Manhã reunindo cerca

de 60 dirigentes sindicais de todo

o estado de São Paulo.

Segundo João Scaboli, diretor

do departamento de saúde do tra-

balhador da FEQUIMFAR, o prin-

cipal objetivo do encontro foi dis-

cutir o papel dos Sindicatos junto

aos trabalhadores e trabalhadoras

em fortalecer ações que reduzam

ou eliminem os agravos à saúde

decorrentes do trabalho.

Sergio Luiz Leite, Presidente

da Fequimfar falou sobre os desa-

fios do movimento sindical, em se

tratando da área de saúde do tra-

balhador, “porque quando se fala

em flexibilizar as relações de tra-

balho, a proteção da saúde do tr-

abalhador começa a correr risco”.

Para ele, é importante seguir for-

talecendo as negociações coleti-

vas, debater os aspectos da saúde

e segurança na reforma da previ-

dência e defender a Aposentado-

Aposentadoria Especial para

quem trabalha em área insalubre e

perigosa. N

ria Especial.

A Programação contou com

palestra de Eduardo Bonfim, do

DIESAT, que falou sobre as res-

ponsabilidades em se tratando

das políticas de Saúde do Traba-

lhador e da Trabalhadora. Os téc-

nicos da Fundacentro Jorge Pont-

es, Aline Arcuri e José Possebon

discutiram nanotecnologia, legis-

lação do benzeno e Convenção

174 da OIT. O advogado César

Augusto de Mello, do Depart-

amento Jurídico da FEQUIMFAR,

falou sobre responsabilidade civil

e criminal no ambiente de traba-

lho.

Após explanações, foram fei-

tos trabalhos em grupo para deba-

ter e criar um plano de ações entre

Sindicatos filiados e FEQUIMFAR

sobre os seguintes temas: NR 5

(porque queremos uma CIPA atu-

ante), NR 9 sobre laudos ambien-

tais (podemos contestar?), NR 13

sobre inspeção de caldeiras e va-

sos de pressão (queremos acesso

ao laudo e saber qual foi o pro-

fissional que o fez) e garantia da

Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 28 de março de 2019 - Nº 512

[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)

Na Paraíba, “Abril Verde” terá abertura nesta sexta e “bastão” do “Maio Amarelo” será repassado no

encerramento do Movimento Municípios e entidades estarão envolvidos no movimento

Fórum aborda normas de

proteção aos trabalhadores

dos portos e embarcações

Justificado pelo TST João Batista do Nascimento, projeto apresentado

pelo Vereador Mariano Noberto (Presidente) teve aprovação unanime

O sonho do Técnico de Segurança

do Trabalho, João Batista do Nas-

cimento, se tornou em realidade

na última semana, com a apro-

vação da Lei Municipal que insti-

tui a “Campanha de Prevenção

aos Acidentes do Trabalho e Do-

enças Ocupacionais” denominada

“Abril Verde”, no âmbito do Mu-

nicípio de Equador, no Rio Gran-

de do Norte.

A medida vem beneficiar toda

população, que terá no mês de a-

bril, ações em defesa da preven-

ção de acidentes e doenças rela-

cionadas ao trabalho, incorporan-

Café da Manhã na FEQUIMFAR discute a saúde do

trabalhador na nova realidade das relações trabalhistas

João Batista do Nascimento,

Técnico de Segurança do

Trabalho

do assim às outras centenas de

cidades brasileiras e ao Movi-

mento “Abril Verde”.

Idealizado por Nascimento, o

Projeto de Lei foi apresentado na

Câmara Municipal de Equador

(RN) pelo Vereador e Presidente

daquela Casa Legislativa, Maria-

no Noberto.

A Lei será sancionada pela

Prefeita Noeide Clemens e passa

a fazer parte do calendário oficial

de datas e eventos do município

de Equador/RN.

N

Com o objetivo de estimular a

troca de experiências e fomentar

reflexões sobre os caminhos a se-

rem seguidos em prol de uma e-

ducação para todos, o Senac São

Paulo promove de março a no-

vembro, em 32 unidades da rede,

na capital, Grande São Paulo e in-

terior paulista, a 13ª edição da Sa-

la de Educadores. Neste ano, a a-

ção será desenvolvida sob o tema

Diversidade: caminhos para uma

educação com todos e para todos.

Os encontros são gratuitos e

mediados por especialistas que a-

bordarão temas como cultura pe-

riférica e educação de jovens, e-

ducação antirracismo, povo indí-

gena e a educação, gênero na e-

ducação. “Somente com uma a-

prendizagem focada na integração

com e para todos será possível

construir uma sociedade justa, to-

lerante e capacitada para os desa-

fios da educação”, avalia Karoline

NORMINHAS MINISTÉRIO

TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA

PORTAL NORMINHA

FACEBOOK NORMINHA

ARQUIVOS FUNDACENTRO

INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO

CBO NRs

CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST

OBSERVATÓRIO VIÁRIO

Revista Digital Semanal

Evento será no próximo dia 2 de abril no Complexo Industrial

Portuário de Suape, município de Ipojuca, a 50 km do Recife-PE.

Equador, Rio Grande do Norte, aprova “Abril Verde”

A abertura do “Abril Verde” na

Paraíba será realizada amanhã, 29

de março de 2019, a partir das 9

horas no Plenário do TRT-13 com

a apresentação do Teatro dos

Servidores do TRT-13;

Divulgação da Programação a ser

desenvolvida durante todo o mês

de abril; Entrega dos

Selos/Certificados das Empresas

Parceiras do AbrilVerde/2019; e; a

partir das 10h20 Palestra da

Ministra do Tribunal Superior do

Trabalho Delaíde Arantes.

Às 11h30 ocorrerá a Cerimô-

nia de entrega da Comenda a Mi-

Senac São Paulo promove palestras

gratuitas sobre diversidade na

educação em 32 unidades da rede

Page 2: Revista Digital Semanal MINISTÉRIO Norminha · 2019-03-28 · A NR-29 (Segurança e Saúde no Trabalho Portuário) e a NR-30 (Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário) são normas

Página 02/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 512 - 28/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 512 - 28/03/2019 - Fim da Página 02/11

Prazo para cumprimento de

obrigações legais ambientais

está acabando – Parte 3/3

OBRIGAÇÕES MUNICIPAIS

CONGONHAS – MG

1. Lei Municipal 3.565/15

Apresentar para a Diretoria de Meio Ambiente, a cada 2 anos, até o

dia 31 de março, relatório atestando a conformidade quanto aos limites

de exposição humana aos campos elétricos, magnéticos ou eletromag-

néticos das estações transmissoras de radiocomunicação, incluindo ter-

minais de usuário.

SÃO PAULO – SP

2. Lei Municipal 11.368/93 e Decreto Municipal 50.446/09.

Informar para a COMDEC, nos meses de janeiro a março, relatório

referente ao transporte de produtos perigosos.

CURITIBA – PR

3. Decreto Municipal 1.440/09.

Encaminhar, para a Urbanização de Curitiba S.A (URBS), eventuais

planos de expansão das instalações de prestadoras de serviços de infra-

estrutura que envolvam ocupação de espaços públicos municipais, para

que sejam promovidos os estudos prévios destinados à compatibili-

zação dos respectivos interesses.

BARÃO DO TRIUNFO – RS

4.Lei Municipal 33/11.

Recolher a 1ª parcela de 2019 da TCFA – Barão do Triunfo: Taxa de

Controle e Fiscalização Ambiental do Município de Barão do Triunfo –

RS.

Encaminhar, para a SMAM (Secretaria Municipal de Meio Ambiente),

o Relatório das Atividades desenvolvidas em 2018.

URUSSANGA – SC

5. Lei Municipal 2.759/15.

Encaminhar, para a Fundação Ambiental Municipal de Urussanga –

SC, o Relatório das Atividades desenvolvidas em 2018.

TERESINA – PI

6. Decreto Municipal 9.432/09.

Apresentar, para a Superintendência de Desenvolvimento Urbano –

SDU-Sul, a declaração referente aos resíduos de saúde gerados ano de

2018, subscrita pelo administrador principal do estabelecimento, rela-

tando:

– A quantidade de resíduos de serviços de saúde dos grupos A, B e

E gerados;

– As empresas responsáveis pela coleta, transporte, tratamento e

destinação final dos resíduos dos grupos A, B e E;

– Certificado de tratamento ou destruição dos resíduos.

CUBATÃO – SP

7. Lei Municipal 77/14.

Renovar, até 31 de março, o alvará de licença de circulação para o

exercício da atividade de fretamento de âmbito municipal. N

Autor e fonte: Kesley Barbosa – Ius Natura

Uma ótima semana a todos e até a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa Dantas

Brumadinho/MG, deixou quase

300 vítimas diretas (entre mortos

e desaparecidos), além de danos

psicossociais, econômicos e am-

bientais irreparáveis aos atingi-

dos pelo desastre.

Os estudos e a prática na se-

gurança em barragens e na pre-

venção de acidentes industriais

ampliados têm demonstrado que

já existem tecnologias capazes de

reduzir boa parte dos riscos de o-

corrência de catástrofes. Se tais

tecnologias não são frequente-

mente utilizadas é porque existem

fatores macroeconômicos, merca

dológicos e relacionados à ges-

tão industrial que podem prejudi-

car a adoção e a aplicação dessas

Revista da Fundacentro convida comunidade técnico-científica a submeter artigos para o Dossiê

medidas, interferindo na capaci-

dade técnica de segurança para e-

vitar os desastres.

Neste sentido, estudos têm

mostrado que as catástrofes in-

dustriais continuarão a ocorrer

enquanto os sistemas de gestão

de segurança não privilegiarem a

articulação entre esses sistemas e

o saber operacional, e enquanto

as análises de acidentes continu-

arem a apontar o “erro humano”

como a sua principal causa, per-

petuando, assim, o modelo de

culpabilização da vítima.

Esta proposta de Dossiê Te-

mático buscará reunir artigos ci-

entíficos que aportem desenvolvi-

mento teórico e prático dessas

Violência contra Mulher, Idoso,

Criança, Adolescente e Deficiente

impede inscrição na OAB

Súmula impede inscrição de bacharéis em Direito nos quadros da

Ordem dos Advogados do Brasil

de Andrade Borges (OAB-BA),

disse que aquele que comete cri-

me contra a mulher não possui a

idoneidade necessária para inte-

grar os quadros da Ordem. “A

OAB não pode compactuar com a-

quele que pratica a violência con-

tra a mulher. Esse é o recado que

a gente espera com a aprovação

dessa súmula, no sentido de dizer

que esse é um valor essencial pa-

ra a OAB”, ressaltou Daniela Bor-

ges.

Redação da Súmula: Requisi-

tos para a inscrição nos quadros

da Ordem dos Advogados do Bra-

sil. Inidoneidade moral. A prática

violência contra a mulher, assim

definida na “Convenção Interame-

ricana para Prevenir, Punir e Erra-

dicar a Violência contra a Mulher

– ‘Convenção de Belém do Pará’

(1994)”, constitui fator apto a de-

monstrar a ausência de idoneida-

de moral para a inscrição de ba-

charel de Direito nos quadros da

OAB, independente da instância

criminal, assegurado ao Conselho

Seccional a análise de cada caso

concreto.

Violência contra crianças, ido-

sos e deficientes

Depois da aprovação da Sú-

mula com os quesitos para im-

pedir a inscrição na Ordem de

pessoas envolvidas em casos de

violência contra a mulher, foi a-

provada uma nova Súmula tratan-

do de inidoneidade também para

casos de violência contra idosos,

crianças, adolescentes e pessoas

com deficiência física e mental. N

Fonte OAB - Conselho Federal

Instrutor NR-20 em Araçatuba e Presidente

Prudente (SP); Higiene do Trabalho em Vitória (ES);

Elaboração de Laudos/Ltcat

Por Fundacentro/ACS - RBSO

Desde o final dos anos 1980,

acidentes industriais ampliados,

ou de grandes proporções, vêm

causando danos humanitários e

ambientais severos em todo o

mundo.

Apesar disso, a prática de ges-

tão da produção e gestão em se-

gurança nas indústrias continua

baseada em modelos que são li-

mitados para enfrentar o proble-

ma e que, além disso, também

podem agravar seus determinan-

tes: controle e pressão cada vez

maior sobre as metas e indicado-

res de resultados; intensa produ-

ção de regras de segurança para

os riscos tradicionais visíveis por

inspeção à distância; pequena

participação dos operadores de

campo na discussão dos impac-

tos dos sistemas de gestão do seu

trabalho; sanção/ punição àque-

les que não cumprem as metas ou

regras estabelecidas; e, sobretu-

do, o não reconhecimento do tra-

balho como objeto de análise para

compreensão dos sinais precur-

sores, dos riscos e dos compor-

tamentos.

O retrato final desse sistema

são catástrofes persistentes nas

indústrias, em detrimento ao es-

forço dos gestores para controlar

os riscos. Na mais recente, o rom

pimento da barragem da minera-

dora VALE na Mina do Feijão, em

Pesquisa sobre motivação para

melhoria da SST: a opinião dos

Técnicos de Segurança do Trabalho

Tema será apresentado em

Simpósio Internacional e

Congresso Nacional

Por Fundacentro/CPT - Rogério

Galvão da Silva

Pesquisadores da Fundacentro

desenvolveram uma nova etapa

da pesquisa que busca respostas

para o seguinte questionamento:

O que motiva a tomada de decisão

dos membros da alta adminis-

tração das empresas para a me-

lhoria da segurança e saúde no

trabalho? O público alvo desta vez

foram os Técnicos de Segurança

do Trabalho no Estado de São

Paulo.

A pesquisa quantitativa-des-

critiva ocorreu nos meses de ou-

tubro e novembro de 2018, com

aplicação de um survey a técnicos

de segurança do trabalho, por in-

termédio do Sindicato dos Técni-

cos de Segurança do Trabalho no

Estado de São Paulo – SINTESP.

Esta amostra cross-sectional foi

composta por respondentes com

diversos vínculos de trabalho,

sendo a maioria atuante em em-

presas com mais de 50 empre-

gados no estado de São Paulo.

A fim de compreender a opi-

nião destes profissionais quanto

aos fatores que motivam as de-

cisões dos membros da alta ad-

ministração das empresas para a

melhoria da segurança e saúde no

trabalho, assim como quais fato-

res deveriam ser fortalecidos ou

mais intensamente explorados

pelo governo para a promoção de

melhorias, o instrumento final de

coleta de dados foi um questio-

nário hospedado na plataforma

Google Forms®.

Segundo o coordenador da

pesquisa, Rogério Galvão, tecno-

logista da Coordenação de Segu-

rança no Processo de Trabalho, a

discussão sobre os instrumentos

governamentais e os fatores de-

terminantes para a melhoria dos

ambientes de trabalho é uma pau-

ta sempre presente na agenda das

partes interessadas. Ele reitera

que “a criação e atualização de

normativas num mundo tão com-

plexo passam necessariamente

por conhecer minimamente as

motivações dos envolvidos”.

Para Galvão, a escolha do pú-

blico-alvo, composto por técni-

cos de segurança do trabalho,

mostrou-se bastante apropriada,

pois são esses profissionais que

estão na linha de frente das ações

para a melhoria da SST atuando

nos Serviços Especializados em

Segurança e Medicina do Traba-

lho – SESMT das empresas.

Participaram da equipe de pes-

quisa os servidores Luís Fernan-

do Salles Moraes, José Damásio

de Aquino, Dalton Tria Cusciano

e Diego Fernando Ferreira de Oli-

veira, além do professor Alcides

Barrichello da Universidade Pres-

biteriana Mackenzie.

Publicação e discussão dos

resultados

Um artigo da pesquisa foi a-

provado para apresentação no

“International Symposium on Oc-

cupational Safety and Hygiene -

SHO 2019”, que será realizado

nos dias 15 e 16 de abril em Gui-

marães - Portugal. O artigo será

publicado no SHO2019 Procee-

dings Book (livro editado pela

SPOSHO com ISBN).

Além disto, um resumo da

pesquisa foi aprovado para apre-

sentação no 17º Congresso Na-

cional da ANAMT, que será rea-

lizado dos dias 15 a 18 de maio

de 2019, em Brasília. Palestras

em outros eventos nacionais es-

tão também sendo agendadas pa-

ra apresentação dos resultados e

discussão com as partes interes-

sadas. N

O plenário do Conselho Federal

da OAB aprovou, no último dia 18

de março, a edição de uma Súmu-

la para tornar casos de agressões

e violência contra a mulher fatores

para impedir a inscrição de ba-

charéis em Direito nos quadros da

OAB.

O pedido de edição de Súmula

para estes casos foi feito pela Co-

missão Nacional da Mulher Advo-

gada, por meio de uma Consulta

ao Plenário do CFOAB, sobre os

quesitos de idoneidade moral pa-

ra a obtenção da inscrição como

advogado.

O relator do caso, Conselheiro

Federal Rafael Braude Canterji

(OAB-RS), apresentou o seu voto

no sentido de que a violência con-

tra a mulher, ainda que em casos

pendentes de análise do Judiciá-

rio, é sim um fator que atenta con-

tra a idoneidade moral para fins de

aceitação nos quadros da OAB.

“A violência contra a mulher,

decorrente de menosprezo ou de

discriminação a condição de mu-

lher, não se limitando à violência

física, constitui sim fator apto a

caracterizar a ausência de idonei-

dade moral necessária para a ins-

crição na OAB, independentemen-

te da instância criminal, sendo

competentes os Conselhos Sec-

cionais para deliberação dos ca-

sos concretos”, afirmou Rafael

Braude Canterji em seu voto, que

foi seguido pelo Pleno.

A Conselheira Federal e presi-

dente da Comissão Nacional da

Mulher Advogada, Daniela Lima

questões, de forma a se tornar

uma contribuição importante na

área de segurança industrial e sua

interface com a sustentabilidade

sócio ambiental. Esperam-se arti-

gos originais de pesquisa, revi-

sões sistemáticas, ensaios e rela-

tos de experiência cujo objeto seja

a segurança industrial ou aciden-

tes ampliados, seus determinan-

tes impactos e prevenção.

Os manuscritos deverão ser

submetidos no link.

Os manuscritos podem ser es-

critos em português, espanhol ou

inglês.

Todos os manuscritos subme-

tidos deverão atender às instru-

ções da RBSO informadas no site

da Scielo e serão avaliados de a-

cordo com o procedimento ali

descrito.

Na submissão dos manuscri-

tos, os autores deverão informar

na carta de apresentação tratar-se

de trabalho referente ao dossiê te-

mático Segurança industrial e aci-

dentes ampliados.

Prazo para submissão de ma-

nuscritos: 30/06/2019. N

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Minha aposentadoria foi negada, pois meu patrão

não recolheu INSS. E agora?

A importância da oratória

para todas as carreiras Habilidade de se comunicar é importante para todas as profissões

Por Lorena de Lucena

Este artigo foi escrito com a colaboração

da colunista Juscéli Oliveira*

Carnaval já passou, mas em um

último suspiro de festas, segue

um tema que todo ano gera polê-

mica: carnaval é considerado fe-

riado? Pois bem, se tens interesse

no assunto, não deixe de ler o ar-

tigo até o final!

Em caso de atestado médico

falso, a empresa pode demitir fun-

cionário por justa causa. É que, o

carnaval é um dos feriados pro-

longados em que é frequente au-

mentar o número de pedidos de li-

cença médica nas empresas. De

acordo com dados da Associação

Brasileira de Recursos Humanos

(ABRH), a quantidade de atesta-

dos apresentados depois desse

feriado cresce em até 20%.

Assim, desde que a causa seja

verídica, o empregado tem total

direito de ficar de repouso, basta

comprovar seu quadro de saúde.

Mas, caso não seja, a situação po-

de acarretar até em demissão por

justa causa. Um exemplo ocorreu

com um trabalhador, em 2016,

demitido por justa causa por apre-

sentar atestado médico falso no

carnaval.

Segundo o registro exposto

pelo motorista, que reclamava de

dor na lombar e limitações de mo-

vimentos, ele deveria ficar de re-

pouso entre os dias 5 e 8 de fe-

vereiro. Naquele ano, a terça-feira

de carnaval caiu em 9 de fevereiro.

Entretanto, durante esses dias,

a empresa viu fotos do empre-

gado, pelo Facebook, passeando

no Parque Nacional Serra do Ca-

paraó. Assim, a instituição enten-

deu o atestado como inválido, por

não condizer com a realidade, e

demitiu o trabalhador por justa

causa. O empregado recorreu à

Justiça do Trabalho, mas teve o

pedido negado na primeira e na

segunda instância.

Atestado médico falso é crime

De acordo com o juiz auxiliar

da Presidência do TRT-ES, Luís

Eduardo Couto de Casado Lima, a

prática de atestado falso é crime.

Tanto por parte do médico (artigo

302 do Código Penal Brasileiro),

quanto por parte do empregado

(artigo 304 do mesmo código).

"A entrega da licença falsa gera

prejuízos à empresa, que tem que

abonar a falta do empregado e, se

for necessário, contratar outra

pessoa, às pressas, para exercer

as atividades. Além disso, esse a-

to elimina totalmente a confiança

necessária para a continuidade do

vínculo de emprego. É desonesto

e fere a ética e a própria obrigação

contratual", pontua o juiz.

Assim, basta uma licença mé-

dica falsa para gerar justa causa.

Nesse tipo de demissão, o tra-

balhador perde todos os direitos

da rescisão, como aviso-prévio,

férias proporcionais, 1/3 de férias,

13º salário, multa de 40% do FG

TS e seguro-desemprego.

"Num contrato de emprego, a

principal obrigação do empregado

é realizar seu serviço na forma a-

justada com o empregador. As-

sim, ele não tem direito a faltar

sem justificativa no Carnaval ou

em qualquer outro dia que não se-

ja feriado", enfatiza Luís Eduardo.

Como explica o magistrado,

caso a empresa suspeite que o a-

testado entregue pelo trabalhador

seja falso, ela tem todo o direito de

investigar, podendo até mesmo

denunciar à polícia. Mas, a análise

precisa ser feita de forma discreta

e razoável, porque a suspeita pode

não se confirmar e gerar uma pu-

nição injusta.

Então, carnaval é ou não feria-

do?

A pergunta recorde no período

de carnaval é se ele considerado

feriado ou não. E a resposta para

essa dúvida é, NÃO! O carnaval

não é considerado feriado. Não há

lei federal que o defina como fe-

riado, portanto, é considerado co-

mo dia normal. Poderá ser consi-

derado feriado, se houver decreto

ou lei que o defina ou, ainda, se

por costume, expressamente a-

cordado em convenção coletiva.

Caso não haja nenhuma dispo-

sição em lei ou convenção coleti-

va e o empregador decida pelo

trabalho no dia do carnaval e, não

comparecendo o empregado, po-

derá ser penalizado com advertên-

cia e desconto da falta injustifi-

cada.

No caso de apresentação de a-

testado médico falso, como o ca-

so acima, poderá, inclusive, ser

demitido por justa causa. Portan-

to, o ideal é curtir a folia com mo-

deração, caso você tenha que tra-

balhar no dia seguinte. N

https://lucenatorresadv.wordpress.com

Jusceli é Advogada, atuante em Campo

Grande/MS, atuante nas searas do

Direito do Trabalho, Previdenciário e

Empresarial. Pós-graduada em Direito e

Processo do Trabalho e Pós-graduanda

em Direito do Trabalho e Previdenciário,

pela Faculdade Estácio de Sá. Segue e-

mail de contato da Autora -

[email protected]

O empregador (patrão) é obrigado

a recolher o INSS do empregado

como é de conhecimento amplo.

Entretanto, há casos em que este

não recolhe seja por falta de ver-

bas ou por esquecimento.

Ao chegar à idade de se apo-

sentar, o segurado requere no IN

SS a sua aposentadoria, afinal,

nada mais justo usufruir do bene-

fício após décadas e décadas de

labor.

Porém, pode acontecer do

mesmo ter o seu benefício indefe-

rido em decorrência de ausência

de contribuição ao INSS em de-

terminado período de seu traba-

lho.

Primeiramente, importante sa-

lientar que o trabalhador não pode

ser responsabilizado, penalizado

ou prejudicado por causa disso.

O art. 33 da Lei nº 8.212/91 é

claro no sentido de que a respon-

sabilidade em fiscalizar tais con-

tribuições é da Receita Federal:

Art. 33. À Secretaria da Receita

Federal do Brasil compete plane-

jar, executar, acompanhar e ava-

liar as atividades relativas à tri-

butação, à fiscalização, à arreca-

dação, à cobrança e ao recolhi-

mento das contribuições sociais

previstas no parágrafo único do

art. 11 desta Lei, das contribui-

ções incidentes a título de subs-

tituição e das devidas a outras en-

tidades e fundos.

É comum o INSS delegar essa

responsabilidade ao segurado, e-

mitindo carta de exigência para

que o mesmo traga a agência

comprovante de recolhimento dos

períodos em falta, cópia de ho-

lerites e cópias do contrato.

Tal ato da autarquia é ilegal,

pois totalmente contrário à letra

da lei.

Ainda que a empresa não re-

colha o INSS do segurado, seus

direitos previdenciários estarão

garantidos, pois basta comprovar

o tempo de serviço. E para com-

provar, basta, por exemplo, a ano-

tação do registro na carteira de

trabalho, desde que sem rasuras.

O art. 59 do Decreto 3.048/99 é

claro neste sentido:

Art. 59. Considera-se tempo

de contribuição o tempo, contado

de data a data, desde o início até

a data do requerimento ou do des-

ligamento de atividade abrangida

pela previdência social, desconta-

dos os períodos legalmente esta-

belecidos como de suspensão de

contrato de trabalho, de interrup-

ção de exercício e de desliga-

mento da atividade.

Importante salientar que a em-

presa que deixa de recolher o

INSS do empregado, comete cri-

me de Apropriação Indébita Previ-

denciária, prevista no art. 168-A

do Código Penal.

Mas afinal, como resolver tal

impasse?

A solução é simples. Basta en-

trar na Justiça contra o INSS, para

que o mesmo considere o tempo

laborado para fins de aposenta-

doria, mesmo que não haja reco-

lhimento das contribuições pelo

empregador.

O tema é objeto de Súmula na

Justiça Federal. A Súmula 75 da

Turma Nacional de Uniformização

diz:

Súmula 75 TNU: “A Carteira de

Trabalho e Previdência Social

(CTPS) em relação à qual não se

aponta defeito formal que lhe

comprometa a fidedignidade goza

de presunção relativa de veraci-

dade, formando prova suficiente

de tempo de serviço para fins pre-

videnciários, ainda que a anota-

ção de vínculo de emprego não

conste no Cadastro Nacional de

Informações Sociais (CNIS)”.

Logo, recomenda-se a contra-

tação de um Advogado especia-

lista na área Previdenciária para

que a tão sonhada aposentadoria

seja concedida livre de eventuais

problemas. Lembre-se que esta

decisão o acompanhará para o

resto da sua vida. Então pense

bem. N

Bruno Delomodarme

Advogado. Especialista em Direito

Previdenciário

Longe de ser um texto técnico,

trago por meio deste apenas uma

reflexão da importância da orató-

ria, sob a perspectiva de uma pro-

fissional do Direito.

Pois bem.

Fazendo uma faxina aqui em

casa, mais especificamente no

meu escritório, me deparei com

este livro, cuja imagem ilustra es-

te pequeno artigo sobre o tema

“oratória”.

Tenho um carinho especial por

este livro, que me foi dado pelo

meu pai, quando eu estava na

quinta ou sexta série, ou seja, há

mais de 20 (vinte) anos. Possivel-

mente, na visão dele, professor,

tal habilidade, falar em público,

seria cada vez mais cobrada de

mim. E ele estava certo.

Propus-me a escrever sobre o

assunto porque me peguei anali-

sando algumas coisas, em parti-

cular, o fato de que algumas pes-

soas só passam a ter percepção

da importância de se aprender as

questões atinentes à oratória tão

tardiamente.

Quando comecei o curso de

Direito, percebi o quanto o tema

era relevante, porque trazido

constantemente nas aulas intro-

dutórias do curso, e, felizmente,

por várias vezes me peguei pen-

sando: “poxa, que bacana, isso

não é novidade pra mim”.

Penso que eu tive a sorte de ter

uma pessoa que desde o início

me incentivou a cultivar, aprimo-

rar minhas habilidades de comu-

nicação, muito antes de eu deci-

dir a carreira que eu seguiria.

E, eis um fato óbvio e inques-

tionável: a habilidade de se co-

municar é importante para todas

as profissões.

Embora tenha acentuada im-

portância para algumas carreiras,

como a advocacia, saber expor

suas ideias, saber ter determina-

da postura em público, entender

que suas vestimentas podem au-

xiliá-lo a transmitir sua mensa-

gem, dentre inúmeras outras

questões, não é nada fácil, requer

constante estudo e aperfeiçoa-

mento das habilidades que temos

e das que, em absoluto, nos fal-

tam.

É verdade que algumas pes-

soas têm mais facilidade para fa-

lar em público. Todavia, aqueles

menos confortáveis com tal situa-

ção podem trabalhar para se de-

senvolverem, e se tornarem gran-

des comunicadores.

Voltando-nos um pouquinho

mais aos colegas do Direito, a

verdade é que, às vezes, a elo-

quência pode ser nossa grande

inimiga.

Dito isso, concluo este peque-

no texto com uma passagem do

livro a que me referi alhures, e já

lá atrás, na minha adolescência,

chamou-me atenção, porque a-

plicável a mim:

“Quando estiver na tribuna fa-

lando e perceber um ouvinte o-

lhando para o relógio, não se pre-

ocupe, ele está apenas querendo

saber as horas; mas quando per-

ceber que um ouvinte encosta um

relógio no ouvido para certificar-

se que ele não está quebrado, já

passou do momento de parar”

E sigamos em frente, supe-

rando nossas dificuldades. N

Paula Prado Gabriel, Advogada

Faltas em carnaval e em pontos facultativos podem

terminar em demissão?

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Canpat – Abril Verde, P2R2 e

Observatório de Cipa foram

temas abordados nas reuniões

Por Fundacentro/ACS - Débora

Maria Santos

Desde o começo do ano, a

Fundacentro (Escritório de Repre-

sentação da Baixada Santista)

vem realizando atividades e parti-

cipando de reuniões para discutir

temas relevantes na área de segu-

rança e saúde no trabalho. Desde

1978, o ERBS foi criado para de-

senvolver estudos sobre as con-

dições de exposições a riscos

ambientes, principalmente em e-

laborar laudos técnicos e imple-

mentar ações na Campanha Side-

rúrgica Paulista (Cosipa).

Nesses 40 anos de existência,

a Fundacentro – ERBS tem de-

sempenhado um papel funda-

mental na Baixada Santista com

atividades na região sobre Pre-

venção, Preparação e Resposta

Rápida a Emergências Ambientais

com Produtos Químicos Perigo-

sos (P2R2), nas pautas sobre a

Convenção do Benzeno, Con-

gresso Portuário, Observatório de

Cipa e Campanha Nacional de

Prevenção de Acidentes do Traba-

lho (Canpat).

Sobre a Canpat, nesta semana

o Escritório de Representação da

Baixada Santista reuniu-se com a

Secretaria de Gestão da Prefeitura

Municipal de Santos para discutir

uma proposta de unificar as ações

da Canpat Santos. “Em 2018, a

instituição se reuniu com alguns

vereadores para implantar o Abril

Verde no munícipio de Santos e

São Vicente. Este ano esses dois

munícipios participarão das dis-

cussões que envolvem a Canpat”,

saliente Josué.

A Canpat reúne diversas enti-

dades do Brasil para implementar

a cultura de prevenção de aciden-

tes e acidentes do trabalho. Nesse

sentido, a pauta discutida durante

a reunião teve o objetivo de infor-

nea); SP-333 km 354,374 (Echa-

porã); km 315,13 (Marília); km

234,276 (Pongaí).

De acordo com a Artesp, mes-

mo que a praça de pedágio não

seja das novas concessões, os

motoristas podem ser multados

se circularem acima da velocidade

nas cancelas automáticas. Isso

porque o Departamento de Estra-

das de Rodagem (DER) e Polícia

Rodoviária Militar podem regis-

trar as multas, já que são os res-

ponsáveis pela aplicação e pro-

cessamento das infrações.

Dicas de segurança: Para evi-

Quem tem o hábito de passar

acima da velocidade regulamen-

tada nas cancelas automáticas de

pedágios, é bom ficar esperto. Em

algumas praças do Estado de São

Paulo já está valendo um novo

modo de concessão que permite

multar quem excede os 40 km/h

regulamentados por lei. Segundo

a Agência de Transportes do Es-

tado de São Paulo (Artesp), o mo-

tivo da exigência nas novas pra-

ças de pedágios é a questão da

segurança viária. As velocidades

superiores a 40 km/h nas cance-

las geram um risco de colisão e-

levado quando ocorre, por algum

motivo das cancelas não abrirem

para o carro que está à frente.

Desde o dia 11 de fevereiro, já

estão funcionando aparelhos do

tipo "lombada eletrônica" nas

praças da concessionária Via

Paulista, na SP-255. Os pedágios

estão localizados nos km 117,22

(Boa Esperança do Sul); km 165,

6 (Jaú); e km 331,5 (Coronel Ma-

cedo). Também na SP-255, em

processo de implantação, há nas

praças nos km 229,04 (Botucatu)

e km 306 (Itaí). Além desse, a

concessão da Entrevias também

está em processo de aferição dos

aparelhos e irá entrar em funcio-

namento em breve. Os aparelhos

já estão instalados nas praças da

rodovia SP-322 nos km 327,5

(Sertãozinho); SP-330 km 350,1

(Sales Oliveira) e km 405 (Ituve-

rava); SP-333 km 449,76 (Florí-

tar acidentes e colisões nas pra-

ças de pedágio, os usuários das

pistas automáticas devem estar a-

tentos a algumas regras de segu-

rança:

- Não entre na pista de pedágio

automático se não tiver o tag ou

se o tag estiver sem crédito ou de-

sabilitado

- Respeite o limite de veloci-

dade máxima de 40 Km/h ao pas-

sar pelo pedágio.

- Mantenha distância de pelo

menos 30 metros do veículo que

está a sua frente.

- Na entrada e passagem pela

pista automática, mantenha velo-

cidade constante e dentro dos li-

mites definidos.

- Fique atento em relação a

veículos pesados ou em alta velo-

cidade na passagem pela pista au-

tomática, esses veículos podem

ter capacidade de frenagem infe-

rior a do seu veículo;

- Caso a cancela não abra, a-

guarde as orientações de um fun-

cionário da concessionária e

mantenha o pisca-alerta do seu

veículo ligado até o atendimento.

Multas

Quem passa até 20% acima da

velocidade estipulada comete in-

fração média, segundo Código de

Trânsito Brasileiro (CTB). Entre

21% e 50% a infração é do tipo

grave, enquanto acima disso é do

tipo gravíssima. N TERRA

Cursos: Instrutor NR20, Completo NR12;

Higiene Ocupacional na prática;

Elaboração de Laudos/Ltcat para eSocial nas cidades

de Araçatuba, Presidente Prudente

SP) e Vitória (ES)

Fundacentro/ERBS participa de reuniões voltadas

à prevenção de acidentes

mar sobre a promoção do V Semi-

nário Unificado em Saúde e Segu-

rança do Trabalho e colocar a data

no calendário do Abril Verde, a

ser realizado na semana de 22 a

26 de abril de 2019, desta forma

atenderá o Projeto de Lei nº 3.

144, de 01 de junho de 2015.

Participaram das discussões o

técnico da ERBS, Josué Amador

da Silva; Rosa Gil, da Comed –

Prefeitura de Santos; Fábio Lima,

da Coordenadoria de Assistência

Integral ao Servidor (Coais) –

Prefeitura de Santos; Diego Duar-

te, da Secretária de Gestão Prefei-

tura de Santos; Patrícia Pontes, da

Seção de Segurança do Trabalho

(Sesetra Prefeitura de Santos);

Antônio Borges, da Sesetra e A-

lessandro Franco, da PMS.

Outra reunião foi com a Dire-

ção do Sindicato dos Urbanitários

de Santos e Região. O especialista

Rogério dos Santos Marques so-

licitou a instituição orientações a

respeito de iniciativas relaciona-

das às condições de prevenção de

acidentes e higiene ocupacional

dos trabalhadores da Companhia

de Saneamento Básico do Estado

de São Paulo (Sabesp) no muni-

cípio de São Vicente.

A analista em ciência e tecno-

logia da Fundacentro, Tarsila

Baptista Ponce, participa da reu-

nião da Comissão Intersetorial de

Saúde do Trabalhador e da Traba-

lhadora (Cisst Santos) que discu-

tiu melhorias das condições de

trabalho pelas empresas e o papel

da Fundacentro nesse contexto.

Tarsila explica sobre a ativida-

de do Observatório de Cipa, onde

uma das discussões feitas com os

sindicatos participantes foi sobre

a importância dos registros dos a-

cidentes e adoecimentos das ca-

tegorias profissionais pelo Depar-

tamento de Saúde dos respectivos

sindicatos.

De acordo com a regional, o

sindicato atuaria na prevenção

dos agravos e, com isso, subsi-

diaria o Centro de Referência em

Saúde do Trabalhador (Cerest)

com informações para o registro

dos acidentes e adoecimentos.

Contribuindo desta forma com a

melhoria das condições de traba-

lho nas empresas e atendendo

tecnicamente as normativas/le-

gislações junto aos órgãos gover-

namentais.

Em 2014, a direção e os servi-

dores da ERBS discutiam a pro-

posta de implantar atividades

destinadas ao Observatório de

Cipa. Na época, o tecnologista e

engenheiro de minas da Coorde-

nação de Segurança no Processo

de Trabalho da instituição, Leoni-

das Pandaggis foi o precursor da

criação de um observatório de

Comissões Internas de Prevenção

e Acidentes – Cipas na região.

Durante o debate, a Seção de

Vigilância e Referência em Saúde

do Trabalhador (Sevrest) e a Se-

ção de Vigilância Epidemiológica

(Siviep) frisam sobre a importân-

cia de promover mais uma edição

do Observatório de Cipa, em

2019. Além disso, a Sevrest e a

Sivep pretendem apoiar este e-

vento. “Pela natureza do trabalho

dessas instituições, poderiam co-

laborar na orientação dos sindica-

tos no registro dos agravos a saú-

de das diversas categorias profis-

sionais, buscando construir em

conjunto uma padronização do

processo de notificação dos aci-

dentes e dos adoecimentos rela-

cionados ao trabalho em Santos/

SP”, informam.

Na oportunidade, a servidora

da instituição, Tarsila Ponce, as-

lienta que a Fundacentro estará à

disposição e orienta as servidoras

do Sevrest e Sivep para discuti-

rem a proposta com a coordena-

ção do Observatório de CIPA. N

Abril Verde: campanha visa à conscientização e à prevenção

de acidentes de trabalho

Durante o mês de abril, órgãos

públicos e instituições engajadas

nas questões relativas aos aci-

dentes de trabalho aderem à cam-

panha Abril Verde, uma forma de

promover a conscientização so-

bre a importância da segurança e

da saúde do trabalhador brasi-

leiro. O mês de abril foi escolhido

porque o dia 28 é dedicado à me-

mória das vítimas de acidentes e

de doenças do trabalho.

Nota: Se você tem programa-

ção do Abril Verde, nos envie. N

Pedágios começam a multar em cancelas automáticas em SP

Em novas concessões de pedágio, praças de pedágio têm radares nas

cancelas automáticas

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a espécie de Propriedade Intelec-

tual. Portanto, por exemplo, se o

seu desejo é registrar uma marca,

o art. 124, da LPI, estipula uma

série de sinais que não podem ser

registráveis como marca, tais co-

mo:

(i) brasão, armas, medalha,

bandeira, emblema, distintivo e

monumento oficiais, públicos,

nacionais, estrangeiros ou inter-

nacionais, bem como a respectiva

designação, figura ou imitação;

(ii) ou expressão, figura, de-

senho ou qualquer outro sinal

contrário à moral e aos bons cos-

tumes;

(iii) ou reprodução ou imitação

de cunho oficial;

(iv) nome civil ou sua assina-

tura, nome de família ou patroní-

mico e imagem de terceiros, salvo

com consentimento do titular,

herdeiros ou sucessores;

(v) obra literária, artística ou

científica.

Existem diversas outras hipó-

teses vedadas por lei (os incisos

vão do inciso I ao XXIII).

Outro exemplo interessante

são as vedações para registro de

patentes, que podem ser inven-

ções ou modelos de utilidade.

Seus impedimentos legais para

registro encontram-se previstas

no art. 10, da LPI, senão, veja-

mos:

Art. 10. Não se considera in-

venção nem modelo de utilidade:

I - descobertas, teorias cientí-

ficas e métodos matemáticos;

II - concepções puramente a-

bstratas;

III - esquemas, planos, princí-

pios ou métodos comerciais,

contábeis, financeiros, educati-

vos, publicitários, de sorteio e de

fiscalização;

IV - as obras literárias, arqui-

tetônicas, artísticas e científicas

ou qualquer criação estética;

V - programas de computador

em si;

VI - apresentação de informa-

ções;

VII - regras de jogo;

Tenho uma ideia para um novo produto ou

serviço. Posso registrá-la?

A diferença entre as técnicas

está no cálculo da exposição, sen-

do a NHO mais rigorosa, em favor

do trabalhador. Após uma mudan-

ça na legislação, o INSS interpre-

tou que apenas a NHO deveria ser

aceita, invalidando todos os pedi-

dos de tempo especial cujo PPP

(Perfil Profissiográfico Previden-

ciário) informasse que a técnica

de aferição utilizada foi a NR-15.

Ao analisar pedidos de expli-

cação sobre o tema [embargos de

declaração], a Turma definiu que

ambas devem ser aceitas. A deci-

são é válida para todos os Juiza-

dos Especiais Federais do país. “A

maioria dos processos que discu-

tem tempo especial na Justiça são

para que o INSS aceite a NR-15”,

explica Adriane Bramante, presi-

dente do IBDP (Instituto Brasileiro

de Direito Previdenciário).

Ainda de acordo com a deci-

são, nas situações em que o PPP

apresentado pelo segurado não

informar qual a norma utilizada, o

juiz deverá avaliar o LTCAT (laudo

produzido pelo empregador). A A

GU (Advocacia-Geral da União),

que representa o INSS, pode re-

correr. Procurado, o órgão não

comentou. N Correio do Povo

https://sistema.tstonline.com.br/login/termo

Especialistas do Senac

Jaboticabal orientam sobre cuidados com

a saúde da mulher

Manter hábitos saudáveis é

essencial para preservar o bom

funcionamento do corpo e da

mente, além de proporcionar

bem-estar nas atividades diárias.

No encerramento deste mês de

março, que levantou debates so-

bre o público feminino, em alusão

ao Dia Internacional da Mulher,

um ponto de atenção é a saúde

das mulheres, por isso o Senac

Jaboticabal traz um olhar ainda

mais cuidadoso para esse assun-

to e dá dicas de como promover a

qualidade de vida.

“A medicina tem realizado di-

versos estudos que apontam os

alimentos e os hábitos cotidianos

como aliados no tratamento e na

prevenção de diversas enfermida-

des. A mulher, devido a sua dis-

posição genética e hormonal, pre-

cisa estar atenta ao que pode so-

mar na qualidade de vida e au-

xiliar na saúde mental”, alerta A-

lissa Bellingieri, docente da área

gastronomia e alimentação do Se-

nac.

No aspecto alimentar, a espe-

cialista aponta o ferro e a vitamina

C como aliados à saúde da mu-

lher. “É importante o consumo do

ferro pelo público feminino por

ser um mineral muito perdido nos

períodos menstruais. Quando as-

sociado à vitamina C, a absorção

pelo corpo é ainda maior”, expli-

ca. Alissa também chama a aten-

ção para o consumo de cálcio,

uma vez que ajuda a prevenir a

osteoporose. “E para a prevenção

de câncer de mama, podemos

destacar o betacaroteno, que está

presente em vegetais alaranjados,

como cenoura e abóbora, além

das folhas verdes escuras”, orien-

ta a profissional.

Às mulheres que sofrem com a

TPM, a dica é acrescentar o inha-

me ao cardápio. “O alimento re-

duz as cólicas menstruais e os

sintomas do período que assom-

bra a vida de muitas mulheres.

Além disso, reforça as defesas do

organismo, estimula a libido e

tem ação anti-inflamatória, evi-

tando até a celulite”, pontua Alis-

sa. Já para as que estão entrando

na menopausa, a especialista in-

dica a soja como aliada por “con-

ter substâncias que reduzem os

sintomas e ajudam a diminuir o

colesterol”. Quanto à prevenção

de doenças coronárias, a dica é

ingerir peixes e carnes.

Para as mulheres que se des-

dobram em jornadas duplas, co-

mo mãe e profissional, a dica é

saber separar as funções. “Muitas

pessoas têm o habito de levar tra-

balho para casa sem se atentar ao

esgotamento físico e mental que

isso pode gerar. Não façam isso.

N

Ao me tornar especialista e

trabalhar diariamente com a parte

de Registros de Propriedade Inte-

lectual, tais como patentes, mar-

cas, programas de computador,

indicação geográfica, desenho in-

dustrial ou certificação, algumas

perguntas sempre voltam à ron-

dar.

A principal dúvida que eu re-

cebo quase todos os dias é esta

que se encontra no título do artigo

de hoje:

Dr. eu tenho uma ideia de uma

marca, ou de um aplicativo para

celular, ou de um produto que vai

revolucionar a indústria...eu pos-

so registrar essa ideia?

Sem muitas delongas, a res-

posta para essa questão, infeliz-

mente, é NÃO! Não se pode regis-

trar, perante o órgão responsável

pelos registros de inovações e

criações, apenas a sua ideia. Vale

ressaltar que o órgão, no Brasil,

responsável pelo registro das no-

vidades inventivas é o INPI (Insti-

tuto Nacional da Propriedade In-

dustrial).

Dito isso, vamos às questões

legais que justificam não ser pos-

sível o registro da mera ideia do

conteúdo inventivo.

Nossa legislação, no que diz

respeito às normas da Proprie-

dade Intelectual, previstas na Lei

nº 9.279 de 1996, ou mais conhe-

cida como LPI, não dispôs sobre

a possibilidade do seu detentor

registrar sua ideia. Entendeu o le-

gislador que a ideia deve possuir

livre circulação.

Portanto, se você possui algu-

ma ideia sobre um produto, um

serviço, um método de fabrica-

ção, um desenho industrial, um a-

plicativo para celular ou computa-

dor, infelizmente a sua ideia NÃO

É PASSÍVEL DE REGISTRO.

A Lei nº 9.279/96 somente au-

toriza o registro de uma ideia se

ela estiver atrelada a algo que já

foi criado, que já existe, não sen-

do obrigatório esse “algo” já cria-

do possui registro.

Existe uma série de vedações

que a LPI estipula expressamente

impedindo de serem criadas. Es-

sas vedações vão de acordo com

VIII - técnicas e métodos ope-

ratórios ou cirúrgicos, bem como

métodos terapêuticos ou de diag-

nóstico, para aplicação no corpo

humano ou animal; e

IX - o todo ou parte de seres

vivos naturais e materiais bioló-

gicos encontrados na natureza,

ou ainda que dela isolados, in-

clusive o genoma ou germoplas-

ma de qualquer ser vivo natural e

os processos biológicos naturais.

Assim sendo, conclui-se que

a sua criação, enquanto estiver no

mero campo das ideias, rondan-

do seus pensamentos, não po-

dem ser registradas. A sua prote-

ção somente terá amparo após

ser colocada em prática, tornar fí-

sico e para o mundo real aquilo

que ainda está pairando somente

os pensamentos.

Não adentrarei nos aspectos

técnicos e conceituais de cada

espécie de propriedade intelec-

tual. O objetivo deste artigo é li-

mitar-se à pergunta do título e tão

somente.

O meu conselho para você que

ainda está pensando sobre um

novo produto, uma nova técnica,

um novo programa de computa-

dor (aplicativo, por exemplo), um

desenho industrial, não saia es-

palhando suas ideias para qual-

quer pessoa e nem divulgue em

nenhum lugar. Guarde consigo e

procure os profissionais que po-

dem te auxiliar a tornar realidade

aquilo que você imaginou/inven-

tou.

Procure desenvolver e tornar

real sua invenção. Busque infor-

mações com quem entende, con-

fie em quem realmente você pode

confiar, para que a sua ideia que

talvez valha milhões de reais ($$)

não “se torne a ideia” de outra

pessoa.

Como especialista na seara do

Registro de Propriedade Intelec-

tual, já me deparei com situações

constrangedoras e prejudiciais

para a pessoa que inventou algo

surpreendentemente novo e ren-

tável. Portanto, todo cuidado é

pouco!

Seja auxiliado por um advoga-

do especialista e de sua confiança

e procure profissionais com ga-

barito para dar todo o suporte ne-

cessário. No mais, espero que te-

nha gostado da leitura e das in-

formações. Qualquer dúvida ou

necessidade, meus dados estão

no meu blog. N

Autor: Dr. Pérecles Ribeiro Reges, é

especialista em Processo Civil pela

Faculdade de Direito de Vitória

(FDV), ênfase em Prática Cível pelo

Centro de Ensino Renato Saraiva

(CERS), aluno especial do Programa

de Pós-graduação em Direito

Processual (PPGDIR) da UFES,

advogado da BRFT Sociedade de

Advogados.

Juizados ampliam direito à

aposentadoria especial

Técnica para medir ruído foi

considerada válida para provar

atividade insalubre

O reconhecimento do tempo

especial por insalubridade para

segurados do INSS deverá ser fa-

cilitado após a TNU (Turma Na-

cional de Uniformização) ter vali-

dado no último dia 20 de março a

NR-15 (Norma Regulamentadora

15) como técnica adequada para

cálculo do tempo de exposição do

trabalhador a ruídos com volume

acima do permitido, como ocorre

com metalúrgicos, aeroviários e

operadores de britadeiras.

Existem hoje duas técnicas

consideradas eficientes para cal-

cular o tempo de exposição ao ba-

rulho no local de trabalho: a NR-

15 e a NHO (Norma de Higiene

Ocupacional). Ambas utilizam a

dosimetria, método em que mi-

crofones colocados na altura dos

ouvidos do operário captam o ruí-

do e o transferem para um medi-

dor.

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Se você não acompanhou as

mudanças sobre esse tema vou te

situar primeiro.

Contribuição Obrigatória – An-

tes da Reforma Trabalhista

A contribuição sindical é um

valor que se paga ao sindicato da

categoria.

Por longos anos essa contri-

buição, também chamada de im-

posto sindical, teve natureza de

tributo, ou seja, era obrigatório,

mesmo para quem não estava ca-

dastrado no sindicato.

A base legal estava na CLT e o

fundamento era que o não sindi-

calizado também era beneficiado

pelas conquistas do sindicato, o

que justificaria o pagamento.

A contribuição sindical para o

sindicato dos empregados era

descontada pelas próprias empr-

esas que o faziam em folha de pa-

gamento e repassavam o valor

correspondente, conforme regras

postas nas Convenções Coletivas

de cada categoria.

Contribuição Facultativa - De-

pois da Reforma Trabalhista

Muitas pessoas achavam a

contribuição injusta, sobretudo

porque os sindicatos de muitas ca

tegorias eram quase que total-

mente inativos, ou seja, não se or-

ganizavam para obter conquistas

para a classe e apenas recebiam

as benesses econômicas de ser o

sindicato daquela categoria.

A bem da verdade, alguns des-

ses sindicatos estavam e ainda

estão envolvidos em esquemas de

corrupção junto ao Ministério do

Trabalho e outros órgãos públi-

cos.

Fora essas exceções, a atua-

ção sindical em sua maioria é ex-

tremamente importante para ga-

rantir que o Direito esteja atento

às peculiaridades de cada catego-

ria, garantindo direitos e evitando

abusos por parte dos patrões.

O empregado é mais fraco que

o empregador e, por isso, a lei

cria mecanismos que o protegem.

A Reforma Trabalhista parte da

lógica de que quando se passa

dessa lógica empregado-empre-

gador para esse escopo de nego-

ciação coletiva essa desigualdade

praticamente some, visto que uma

categoria teria a mesma força que

a outra.

Assim, os sindicatos poderiam

negociar entre si sem deixar os

empregados em desvantagem.

Por isso a reforma retirou a o-

brigatoriedade da contribuição

sindical, de modo que a partir de

novembro de 2017 o desconto

dessa contribuição passou a de-

pender de prévia e expressa auto-

rização.

Como os sindicatos reagiram?

É evidente que sem a contri-

buição os sindicatos foram muito

enfraquecidos, mesmo aqueles

que eram atuantes, afinal entre o

empregador e o empregado quem

você acha que tem mais dinheiro

“sobrando” para contribuir com o

sindicato?

Na prática, a reforma trabalhis-

ta (na minha opinião) levou a de-

sigualdade para dentro do cenário

coletivo.

Só que a lei não disse como

deveria ser essa autorização e en-

tão muitos sindicatos começaram

a usar a reforma contra a reforma.

Já que a reforma estabeleceu

que o negociado prevalece sobre

o legislado (art. 611-A e 611-B da

CLT), os sindicatos passaram a

incluir como cláusula obrigatória

para fechar a convenção coletiva a

autorização genérica para fazer

lista”, porém não para defender o

empregado, mas sim os emprega-

dores (como se eles precisas-

sem).

É sabido que a lógica de auto-

rização afeta a arrecadação (já en-

fraquecida) dos sindicatos dos

trabalhadores. Afinal muitas pes-

soas vão continuar contribuindo

para não ter o trabalho de mani-

festar por escrito sua oposição ou

simplesmente por não conhecer

essa possibilidade.

A quem interessa o maior en-

fraquecimento dos sindicatos?

Certamente a quem já é a parte

mais forte na relação jurídica. Lo-

go, essa regra apenas fortalece o

lado patronal e descontrói ainda

mais os sindicatos dos emprega-

dos (ampliando a desigualdade, o

que é inconstitucional).

Ora, se já houve uma decisão

da categoria obreira (emprega-

dos), não compete aos patrões

questionar, basta fazer o descon-

to.

Além disso, é plenamente pos-

sível à empresa avisar aos empre-

gados que eles podem pedir para

cessar o desconto. Veja que a

Convenção não torna a contribui-

ção obrigatória de novo, apenas

altera a forma como essa autoriza-

ção é dada.

- Condição mais benéfica ao

empregado

Além de tudo isso, mesmo que

se converta em lei, no final quem

vai decidir se vale ou não é o Ju-

diciário.

Como os dispositivos da CLT

ficaram controversos, pelos prin-

cípios do Direito do Trabalho apli-

ca-se aquele que oferecer uma

condição mais benéfica aos em-

pregados.

Nesse caso mais benéfico não

seria um acréscimo de alguns

poucos reais em sua remuneração

da vez mais esses números.

Há um longo caminho a per-

seguir. Mas, certamente, essa é

uma oportunidade que pode ser

muito benéfica para as mulheres.

Afinal, além da habilidade histó-

rica de garimpar espaço em mer-

cados difíceis, elas têm um ine-

gável talento nas áreas educacio-

nais, sociais e de saúde, que pode

favorecer a profissão de SST.

Cursos:

Instrutor NR20, Completo NR12;

Higiene Ocupacional na prática;

Elaboração de Laudos/Ltcat para

eSocial nas cidades de Araçatuba,

Presidente Prudente SP) e Vitória (ES)

Vale destacar que as mulheres,

de modo geral, tendem a ser mais

detalhistas e atentas que os ho-

mens, além de terem grande habi-

lidade em gerenciamento de con-

flitos e organização. Essas quali-

dades podem favorecê-las em um

processo seletivo. Ou seja, o mer-

cado de Segurança e Saúde do

Trabalho é extremamente promis-

sor para as mulheres. N

Pedro Bezerra - SUPREMA

mensal, mas a possibilidade de

estar melhor representado em um

contexto que a legislação prevê a

prevalência do negociado sobre o

legislado.

A prova disso é que muitos

sindicatos têm conseguido man-

ter as cláusulas das convenções

na Justiça, como é o caso do sin-

dicato dos delegados federais da

Bahia https://www.conjur.com.br/2019-

mar-21/trf-autoriza-desconto-folha-

sindicato-delegados N

Rick Leal Frazão

Advogado (Pós-Graduando em Direito e

Processo do Trabalho)

Há espaço para as mulheres na área de Segurança do Trabalho?

- Penalidade pelo descumpri-

mento

A MPV não estabelece penali-

dade em caso de desconto, ape-

nas diz que a cláusula da conven-

ção é nula.

Não se pode esquecer que a

lei não pode alterar o ato jurídico

per-feito (art. 5º, XXXVI, da CF),

então, mesmo que seja

considerado váli-do, o texto

dessa MPV não pode afetar as

Convenções Coletivas em vigor

(eventuais alterações só

valem para a próxima

convenção).

Além disso, a maioria das

Convenções estabelece uma mul-

ta em caso de descumprimento,

logo entre uma e outra é melhor

descumprir a que não gera pena-

lidade, ou melhor, a que tem me-

nores chances de gerar uma pe-

nalidade (no caso a MPV).

- Lógica da Reforma Trabalhista

A lógica da reforma trabalhista

é a liberdade sindical, ou seja, as

autoridades não podem interferir

nas convenções coletivas, ressal-

vadas as matérias que compõem

o chamado mínimo existencial

resguardado por decisão do Su-

premo e indicado em parte no art.

611-B da CLT

Esse assunto, a forma de auto-

rização do desconto da contribui-

ção sindical, não me parece estar

incluso no mínimo existencial pa-

ra que esteja fora do alcance da

liberdade sindical.

Isso significa que a MPV con-

traria a própria lógica da reforma,

assumindo um caráter “paterna-

o desconto, ressalvada a possibi-

lidade de o empregado se opor

posteriormente ao desconto,

quando então ele cessaria.

MPV 873/2019 - Mudou as

regras para autorização do des-

conto.

No início deste mês, o Presi-

dente da República baixou uma

medida provisória que basica-

mente altera a CLT para dizer que

essa autorização tem que ser in-

dividual, prévia, por escrito e que

é nula a cláusula de convenção

que dê essa autorização genérica

com possibilidade de oposição

posterior.

E agora? Desconto ou não na

minha folha de pagamento?

Se você é empregador, seja

empresa, seja pessoa física, com

toda certeza deve ter ficado confu

so e sem saber o que fazer agora.

Desconto ou não desconto?

Se você já faz esses des-

contos, deve continuar fazendo,

pelos seguintes motivos.

- Medida Provisória ainda não

é definitiva

A medida provisória tem ape-

nas força de lei, mas ainda não é

lei. Esse assunto é controverso

então não sabemos se realmente

essa MPV será transformada em

lei.

Não podemos esquecer que já

houve a MPV 808 que visava cor-

rigir alguns erros da reforma e

que não passou no Congresso.

Portanto, é melhor esperar pa-

ra ver se vai ou não virar lei, para

só depois pensar em mudar a sis-

temática de descontos.

Contribuição sindical pode ou não ser descontada em folha de pagamento?

Segundo dados de 2012 do IBGE

(Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística), 51,5% da população

brasileira é composta por mulhe-

res. Entretanto, embora matemati-

camente falando, homens e mu-

lheres estejam equiparados em

nossa sociedade, essa equivalên-

cia não corresponde a realidade

do mercado de trabalho.

De acordo com a Pesquisa Na-

cional por Amostra de Domicílios

Contínua (PNAD C), de 2017, as

mulheres predominam em profis-

sões “consideradas femininas”

como empregadas domésticas,

professoras, enfermeiras e assis-

tentes sociais. Já as áreas típica-

mente masculinas, como a cons-

trução civil e a logística, empre-

gam 0,5% e 1,2%, respectiva-

mente de mulheres.

Se analisarmos por esses da-

dos, podemos dizer que há es-

paço para as mulheres na área de

SST? Para responder a essa per-

gunta, vamos observar outros nú-

meros!

Como as mulheres ganharam

espaço no mercado de trabalho?

Desde o início da indústria-

lização, as mulheres serviram co-

mo força motriz às indústrias. En-

tretanto, muitas vezes, esse traba-

lho era visto como uma comple-

mentação da renda familiar, ca-

bendo às mulheres atividades de

menor qualificação e remunera-

ção.

Contudo, entre os anos 1976 e

as mulheres atuassem também

em cargos de liderança. De acordo

com a Women in Business 2018,

a presença delas nesse setor cres-

ceu de 66% para 75% em todo o

mundo. No Brasil, 29% das em-

presas possuem postos de chefia

femininos.

Há vagas para mulheres na Se-

gurança e Saúde do Trabalho?

Segundo dados de 2015 da

RAIS, Relação Anual de Informa-

ções Sociais, havia no Brasil 24.

965 mulheres atuando como téc-

nicas de Segurança e Saúde do

Trabalho. Um número ainda pe-

queno, mas que vem crescendo

ano a ano. Já o setor da enge-

nharia em SST ainda continua

muito masculino. São 157.169

homens contra 7.330 mulheres,

ou seja, apenas 4,65% das vagas

são femininas.

Entretanto, podemos definir

que o mercado de SST ainda tem

muito a crescer. O Brasil é o quar-

to país com maior número de a-

cidentes de trabalho no mundo:

com a terrível marca de um aci-

dente a cada 48 segundos, e uma

morte a cada 3h38. É preciso que

haja políticas mais rígidas e uma

conscientização de empregadores

e empregados para minimizar ca-

1985, houve um aumento de qua-

se 40% de mão de obra feminina

no mercado de trabalho, o que,

segundo alguns pesquisadores,

já pode ser considerado como

uma mudança nos valores da so-

ciedade em relação ao papel da

mulher. Mas foi o setor da tercei-

rização da economia brasileira,

com menor prestígio e salários,

que abarcou a maioria desses

empregos.

Já em 1985, o trabalho femini-

no foi ganhando espaço em áreas

como a prestação de serviços

(32, 1%), o setor social (17,1%),

o se-tor agrícola (18,47%), a

indústria de transformação

(11,6%) e o co-mércio de

mercadorias (10,4%).

Vale lembrar que com a mu-

dança da sociedade, as mulheres,

antes vistas como complementa-

res no papel de sustento do seu

lar, em 1989 passaram a chefiar

20,1% delas.

Logo, não demorou para que

eSocial: envio de dados de

empresas optantes pelo

Simples começa em abril

O processo de migração dos da-

dos para a nova plataforma do

Sistema de Escrituração Fiscal Di-

gital das Obrigações Fiscais Pre-

videnciárias e Trabalhistas – eSo-

cial, do terceiro grupo (empresas

optantes pelo Simples Nacional)

começa em abril. As demais enti-

dades empresariais, com fatura-

mento no ano de 2016 de até R$

78 milhões, fazem parte do se-

gundo grupo, que também está

em processo de implantação.

Importante destacar que a pla-

taforma utilizada para unificar os

dados de 44 milhões de emprega-

dos do país e o cumprimento das

obrigações fiscais, trabalhistas e

previdenciárias, em operação

desde janeiro de 2018, não pede

informação nova, apenas muda o

modo de inseri-las. As compa-

nhias que não aderirem estarão

sujeitas a dezenas de multas.

N

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Técnicas de oratória em SST foi sucesso em Vitória (ES)

Evento realizado na Fundacentro do Espírito Santo, proporcionou aos Profissionais participantes uma excelente integração e capacitação

exemplar desenvolvidas pela especialista Eliane Belizário de Souza Gomes

Gestores de cidades paulistas que

ainda não sabem como explorar

suas potencialidades turísticas

podem contar com a consultoria

do Senac São Paulo. Essa apro-

ximação entre a instituição de en-

sino e o poder público ocorre por

conta do Programa Senac de Re-

gionalização e Desenvolvimento

do Turismo, uma assessoria téc-

nica criada, exclusivamente, para

o fomento de negócios relacio-

nados a este setor entre municí-

pios. Atualmente, o programa a-

tua em 19 regiões turísticas que

envolvem 183 municípios.

O objetivo dessa ação é capa-

citar os profissionais indicados

pelos administradores públicos e

pela iniciativa privada de maneira

que soluções e problemas para

questões comuns sejam pensa-

das em conjunto. “Regionalizar é

agrupar pessoas de municípios

com identidade geográfica, mape-

ar problemas de desenvolvimento

e propor soluções coletivas”, afir-

ma Jorge Duarte, coordenador do

Programa.

O resultado esperado desse ti-

po de ação regional é que locais

ou eventos, até então pouco ou

quase nada explorados, virem a-

trações e, consequentemente, re-

cebam verbas para desenvolver

negócios turísticos de todos os

tipos. Na prática, significa, por e-

xemplo, que trilhas, matas e rios

com cachoeiras podem ser mais

explorados; prédios históricos

mais visitados; e bens, com valo-

res culturais, expostos para o pú-

blico. Além disso, há várias atra-

ções que podem ser criadas ou

alavancadas para interesse dos

visitantes nos âmbitos religioso,

industrial e social.

Só que não basta ter atrações

para que os governos Federal e

Estadual considerem o local polo

turístico. Há quesitos a serem

cumpridos em relação à infraes-

trutura para receber quem vem de

fora. Acesso fácil por estradas,

boas redes hospitalar, gastronô-

mica e hoteleira, além de estrutura

para atender pessoas com defi-

ciência ou mobilidade reduzida,

são exemplos de exigências para

pleitear classificação turística e li-

beração de verbas.

Curso de Instrutor NR20 e Elaboração de

Laudos/Ltcatem Araçatuba e Presidente

Prudente (SP) Higiene Ocupacional na

prática em Vitória ES Jorge pondera que planejar

melhorias e colocar tudo no papel

não é fácil. Existem padrões que

precisam ser seguidos, de acordo

com cada linha de financiamento

ou programas estadual e federal.

Segundo ele, o plano diretor de

turismo dos municípios turísticos

é uma das principais exigências

para obter recursos do fundo es-

tadual DADETur (Departamento

de Apoio ao Desenvolvimento dos

Municípios Turísticos), que é a

fundo perdido e podem fortalecer

as regiões turísticas que também

podem acessar outros recursos

junto ao Ministério do Turismo e

organismos internacionais.

O coordenador explica que o

plano diretor de turismo reúne os

princípios para o desenvolvimen-

to da atividade turística em um

município, e os consultores do Se

nac São Paulo orientam os gesto-

res públicos para que eles este-

jam aptos para elaborar esse do-

cumento. Seu objetivo é indicar

ações para aprimorar e diversi-

ficar a oferta turística e aumentar

a visibilidade de um município a-

traindo novos turistas.

Em várias situações, as cida-

des apresentam esse documento

para levantar verbas para o fo-

mento turístico. O Governo do Es-

tado, por exemplo, exige o plano

diretor de turismo para que as ci-

dades sejam consideradas MIT

(Município de Interesse Turísti-

co). “Por lei, São Paulo pode tem

140 municípios enquadrados

nessa categoria, além das 70 Es-

tâncias Turísticas já consolida-

das. Os municípios nem sempre

apresentam projetos dentro do

prazo e às vezes têm problemas

de aprovação dos documentos

por parte do Governo do Estado.

As cidades que se enquadram co-

mo MITs podem receber até R$

600 mil por ano para o fomento

do turismo local” e as Estâncias a

partir de 2 milhões de reais até 15

milhões de acordo o seu tama-

nho, comenta Jorge. N

Conheça os benefícios do tapete antifadiga

Tapete antifadiga na prevenção

mente benéfico para a saúde do

funcionário, no entanto, muitas

empresas ainda resistem a esse

tipo de tapete por não conseguir

enxergar os benefícios que o mes-

mo trará para ela. Pensando nis-

so, uma empresa americana deci-

diu fazer um teste com 175 fun-

cionários, para mensurar o real

impacto que a presença de um

tapete antifadiga poderia ter. Após

12 meses de uso, o resultado foi

incontestável. (Ver quadro no final

de matéria).

Conforme fica claro pela tabe-

la, houve uma queda de 70% na

taxa de ferimentos e de 23% na de

abstenção. Fora isso, a produtivi-

dade aumentou aproximadamente

2,2% após essa mudança, sem fa-

lar que houve uma redução de 60

mil dólares no valor gasto com in-

denização trabalhista; combina-

dos, ambos levaram a um ganho

de 360 mil dólares ao final do

período de 12 meses.

Além disso, o tapete antifadiga

trás outros tipos de benefícios,

como por exemplo:

O risco de que escorregões o-

corram é reduzido;

A quebra de vidros e materiais

frágeis é evitada, por conta da ma-

ciez do piso;

Reduz a dor nas costas e o

stress causado por trabalhar de

pé, o que faz com que o funcio-

nário trabalhe de forma mais leve,

atendendo melhor os clientes;

Por conta disso, as empresas

de seguro consideram o tapete

antifadiga uma das 3 melhores

soluções para prevenção de aci-

dentes no local de trabalho. N

ELASTA

No último dia 21 de março, das 9

às 12 horas foi proferida na FUN-

DACENTRO de Vitória (ES) a Pa-

lestra “Técnicas de Oratória Apli-

cadas nos Treinamentos de SST”.

Sob a coordenação de Antônio

Carlos Garcia Júnior, o evento te-

ve como objetivo o desenvolvi-

mento dos conhecimentos e técn-

icas que um bom orador precisa

ter na hora de ministrar cursos,

palestras, DDS e treinamentos na

área da Saúde e Segurança do

Trabalho, focando nos aspectos

andragógicos, melhorando o po- der de persuasão e envolvimento

dos participantes.

O público participante forma-

do por profissionais das áreas de

Saúde e Segurança do Trabalho,

instrutores de treinamentos, pro-

fissionais liberais e estudantes, ti-

veram uma excelente integração e

capacitação exemplar.

A palestra foi ministrada por

Eliane Belizário de Souza Gomes,

Graduada em Gestão de Recursos

Humanos, Especialista em Do-

cência de Educação Profissional,

Técnica em Segurança do Traba-

lho, Instrutora de Educação Pro-

fissional em Curso Técnico de

Segurança do Trabalho, Consul-

tora e Palestrante em Segurança

do Trabalho e RH.

Foram abordados tópicos co-

mo: Oratória, a arte de usar a pa-

lavra com persuasão; característi-

cas de um bom orador; elementos

básicos da comunicação; razões

que fazem as pessoas nos ouvi- rem; obstáculos que atrapalham a

comunicação; aspectos básicos

para atrair os ouvintes; planeja-

mento psicológico e planejamen-

to técnico; como controlar o me-

do de falar em público; domínio

prático e teórico do assunto; mar-

keting pessoal; cuidados para ter

qualidade e saúde vocal e andra-

gogia (Ensino de adultos).

A Fundacentro/ES sempre o-

ferece cursos de capacitação. N

Ao longo das últimas décadas o

mercado de trabalho evolui sensí-

velmente. Ainda hoje, no entanto,

muitas empresas não compreen-

dem os benefícios de investir em

equipamentos de proteção, espe-

cialmente aqueles menos conhe-

cidos, como o tapete antifadiga,

por exemplo. Pensando nisso,

preparamos um breve texto no

qual tratamos das principais van-

tagens desse tipo de equipamen-

to.

O que é o tapete antifadiga?

Caso você nunca tenha ouvido

falar em tapete antifadiga, esse é

um tipo de equipamento cuidado-

samente desenvolvido para dar

maior conforto e segurança à pes-

soas que ficam muito tempo de pé

em seu local de trabalho. Ele cos-

tuma ser feito de borracha ou de

algum outro material macio, ser-

vindo para criar uma espécie de

barreira entre o piso duro e os pés

do funcionário.

Quais vantagens ele trás para o

funcionário?

Para o funcionário, a presença

de um tapete antifadiga trás não a-

penas conforto, mas também ma-

ior ergonomia; por ser feito de um

material mais macio e flexível que

o do piso “convencional”, ele reti-

ra parte do impacto do peso do u-

suário nas articulações, aliviando

o esforço das costas, pernas e pés

do mesmo. Esse alívio faz com

que problemas como varizes, do-

res nos joelhos e na coluna te-

nham menor propensão de ocor-

rer, já que a presença de um tapete

antifadiga faz com que a circula-

ção sanguínea torne-se conside-

ravelmente melhor.

E para a empresa?

Apesar de ser comprovada-

Senac São Paulo capacita gestores públicos para fomentar

o desenvolvimento do turismo em municípios paulistas

Programa criado oferece consultoria para elaborar projetos e obter recursos em 19 regiões turísticas que envolvem 183 municípios

CONCLUSÕES ANTES DO TAPETE APÓS O TAPETE

Taxa de Ferimentos Mais de 3 ocorrências por mês

Menos de 1 ocorrência

por mês

Taxa de Abstenção

Cerca de 5,2%, com alta de até

10% na segunda-feira 4%

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Todas as Empresas devem ter um

Programa de Controle Médico de

Saúde Ocupacional (PCMSO),

para preservar a saúde individual

e da coletividade.

Se a companhia tiver terceiri-

zados, deve auxiliar a terceirizada

a elaborar seu PCMSO. Esse Pro-

grama tem caráter preventivo, in-

vestigativo e a principal finalidade

é diagnosticar antecipadamente

problemas relacionados ao traba-

lho, que possam resultar em do-

ença ou danos irreversíveis ao

bem-estar dos trabalhadores, pa-

ra serem corrigidos. O PCMSO

faz parte de iniciativas mais am-

plas no campo da saúde dos tra-

balhadores e deve ser estruturado

em conjunto com outras NRs.

Neste post esclareceremos as di-

retrizes que são necessárias ob-

servar na execução do Programa.

Conheça as responsabilidades

do empregador em relação ao

Programa

Os empregadores além de ela-

borar e colocar em prática o PC

MSO devem ter um médico coor-

denador. Esse profissional deve

ser indicado entre os médicos dos

Serviços Especializados em En-

genharia de Segurança e Medici-

na do Trabalho (SESMT) da em-

presa.

É optativo à organização ter

um médico contratado ou externo

para coordenar o PCMSO quan-

do, de acordo com a NR 4, houver

menos de 101 colaboradores. Se

não houver médico do trabalho na

região, é liberada a contratação de

médico com outra especialidade.

O Cofen recebeu nos dias 20 e 21

de março de 2019, a reunião do

Fórum dos Conselhos Federais

da Área da Saúde (FCFAS). A co-

missão de educação do FCFAS

debateu estratégias para combater

o crescimento indiscriminado dos

Estão desobrigadas de indicar

um médico coordenador:

– Empresas que tenham grau

de risco à saúde entre 1 e 2 (de

acordo com a classificação da NR

4), que tenham até 25 empre-

gados;

– Companhias com mais de

25 e até 50 colaboradores, porém

só se em negociação coletiva foi

determinado assim;

– Organização com mais de 10

e até 20 colaboradores, com grau

de risco entre 3 e 4.

Qual é a função do médico co-

ordenador?

O médico coordenador tem a

função de realizar exames ou en-

caminhar a outro familiarizado

com os princípios da patologia o-

cupacional e suas causas, bem

como com o ambiente, as condi-

ções de trabalho e os riscos a que

está ou será exposto cada traba-

lhador da empresa.

Para que serve o PCMSO?

O PCMSO estipula a obrigato-

riedade de exames médicos para

admissão, periódico, retorno ao

trabalho, mudança de função e

demissional.

Os exames obrigatórios ser-

vem para avaliar a capacidade clí-

nica do trabalhador, em relação à

anamnese ocupacional, exame fí-

sico e mental. Eles têm periodi-

cidade semestral a dois anos, se

prazo menor, a indicação deve

partir do médico coordenador,

médico agente da inspeção do

trabalho, ou mediante negociação

coletiva de trabalho. N

Fernando Zanelli

A cada exame médico realizado, o

doutor tem que emitir Atestado de

Saúde Ocupacional – ASO.

cursos de graduação na área da

Saúde lecionados na modalidade

EaD.

O encontro reuniu os conse-

lhos federais de Enfermagem, Bi-

ologia, Biomedicina, Educação

Física, Farmácia, Fisioterapia e Te

O encontro reuniu, na sede do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), os conselhos federais de

Enfermagem, Nutrição, Serviço Social, Odontologia, Medicina Veterinária e Fisioterapia

rapia Ocupacional, Fonoaudiolo-

gia, Medicina Veterinária, Nutri-

ção, Odontologia e Radiologia.

A principal preocupação da

comissão é com os prejuízos que

o ensino a distância pode causar

à Saúde da população que rece-

berá atendimento de profissionais

desqualificados.

“Esta comissão de educação é

parte de grande importância no

fórum dos conselhos federais da

Área de Saúde. A união de todos

os conselhos tem como objetivo

a excelência do cuidar e a prote-

ção não só da sociedade, mas

dos profissionais de Saúde”, afir-

mou Ivone Martini, que é colabo-

radora do Cofen e coordenadora

do FCFAS.

Estudo apresentado pela coor-

denadora da comissão de educa-

ção, Zilamar Costa, revela dados

alarmantes: nos últimos dois

anos 913 mil vagas foram autori-

zadas em 11 profissões da Saúde

na modalidade EaD. Esse número

representa crescimento de 232,

5%. O levantamento retrata, ain-

da, que em algumas profissões

como a Biomedicina o aumento

ultrapassa 6.000%. Em Farmácia

os dados são ainda mais assus-

tadores, existem polos EaD até

fora do país.

“Estamos realizando um pla-

nejamento estratégico de modo a

analisar todos os fatores que de-

terminam uma má formação na

área da Saúde. Analisaremos vá-

Particularidades e importância

da NR 7 para a sua empresa

Neste caso, o impacto da pro-

posta seria menor do que nas es-

colas –isso porque a maioria das

vacinas disponíveis no Calendário

Nacional de Vacinação é destina-

da a crianças. O governo, porém,

avalia que a medida pode ajudar a

lembrar sobre as doses de vacinas

indicadas na adolescência e na

fase adulta.

Atualmente, há vacinas indica-

das apenas na adolescência (caso

daquela que protege contra o HP

V, por exemplo), fase em que tam-

bém é recomendado o reforço de

algumas doses de vacinas recebi-

das na infância ou em que é pos-

sível atualizar a carteirinha se

houver doses atrasadas.

Situação semelhante ocorre na

fase adulta, quando deve ser ad-

ministrado reforço da vacina que

protege contra difteria e tétano ou

aplicadas outras vacinas, a de-

pender da situação vacinal ante-

rior.

Para a presidente da Associa-

ção Nacional de Medicina do Tra-

balho, Márcia Bandini, são bem-

vindas as propostas que estimu-

lem a vacinação de adultos, caso

do aumento na exigência da car-

teirinha de vacinação nas empre-

sas.

“Muitas vezes, trabalhadores

subestimam a importância da va-

cinação por achar que a imuni-

zação é coisa de criança.”

Ela reforça, no entanto, a ne-

cessidade de que essa exigência

não seja vinculada a uma restrição

de acesso. “A ausência da carteira

de vacinação não deve ser um cri-

tério de exclusão em um exame a-

dmissional, por exemplo. É preci-

so promover uma cultura de pre-

venção que conte com apoio de

todos.” N Fonte: Folha de S. Paulo

Governo quer aumentar exigência de carteirinha de

vacinação nas empresas

ra, o Conselho Tutelar pode ser

comunicado para verificar a situ-

ação.

“A vacina é um direito da cri-

ança e um dever do pai ou res-

ponsável. Tem pais que optam

por não vacinar. O que estamos

num esforço é comunicar o Con-

selho Tutelar para que ele conver-

se com os pais”, afirma o minis-

tro.

A matrícula, porém, não seria

vetada. “Não queremos que seja

um óbice, mas sim lembrar que

os não vacinados trazem para

dentro da escola um risco cole-

tivo.”

O motivo está no retorno de

algumas doenças, como o saram-

po, e no risco de outras ressur-

girem.

Na terça (19/03), o Ministério

da Saúde confirmou um novo ca-

so de sarampo no fim de feverei-

ro, o que indica que a transmis-

são da doença já se estende por

mais de um ano no país.

Com isso, o Brasil deverá per-

der o certificado internacional de

eliminação do sarampo. O reco-

nhecimento havia sido concedido

pela Opas (Organização Paname-

ricana de Saúde) em 2016.

O retorno é atribuído à queda

na vacinação. Conforme a Folha

revelou, a cobertura vacinal de cri

uma década este ano, estabelece

o papel dos conselhos, em caráter

consultivo, no processo de avalia-

ção dos cursos de graduação e de

instituições de ensino superior da

área da Saúde.

O seminário prevê a participa-

ção de representantes do MEC, do

Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira (INEP) e da Secretaria de

Regulação e Supervisão da Edu-

cação Superior (Seres).

A articulação do FCFAS tam-

bém caminha junto ao Conselho

Nacional de Educação (CNE) para

verificar a possibilidade de os

Conselhos ofertarem cursos de

especialização aos profissionais

das respectivas categorias. A pro-

posta do diálogo é no intuito de

gerar resolução específica para

credenciamento dos conselhos e

definição de critérios. N Cofen

Colaborou:

Heitor Domingues de Oliveira

TST- Consultor em Segurança e

Saúde no Trabalho

[email protected]

Fórum dos Conselhos Federais da Saúde debate graduação a distância

O Ministério da Saúde planeja

estratégias para aumentar a co-

brança da apresentação da cartei-

rinha de vacinação nas escolas,

no serviço militar e agora também

na admissão ao emprego.

As medidas fazem parte de um

conjunto de ações em estudo para

elevar a adesão à vacinação, cujos

índices têm registrado queda no

país.

À Folha, o ministro da Saúde,

Luiz Henrique Mandetta, afirma

que uma das propostas é elaborar

uma portaria para que médicos do

trabalho também consultem a si-

tuação vacinal, seja na admissão

ao emprego ou em exames pe-

riódicos, por exemplo.

“Hoje tem médicos do trabalho

que pedem e cobram a vacinação

de acordo com o risco [ocupa-

cional]. O que a gente quer colo-

car é que, não importa o grau de

periculosidade da ocupação, as

empresas devem cobrar o status

vacinal de todos. Para isso, há

protocolos de saúde do trabalha-

dor”, afirma.

Ele nega que a medida possa

impedir o acesso ou trazer restri-

ções. “A empresa pode chegar e te

perguntar: cadê sua carteira de

vacinação? Mas não como uma

coisa restritiva. Os médicos po-

dem solicitar nos exames o histó-

rico vacinal e, se não tiver atuali-

zado, orientar e trabalhar para is-

so.”

Em outra frente, o ministério

planeja enviar ao Congresso uma

proposta para tornar obrigatória a

apresentação da carteirinha de

vacinação nas escolas no mo-

mento da matrícula.

Se a carteirinha estiver desa-

tualizada, é dado um prazo para

atualização. Caso isso não ocor-

anças atingiu em 2017 o menor

índice dos últimos 16 anos. Os

dados de 2018 ainda estão sendo

atualizados pelos municípios.

Para Mandetta, o risco se es-

tende a outras doenças. “A pólio,

por exemplo, ainda não está extin-

ta e estamos baixando muito o ní-

vel de vacinação. Vamos ter que

elevar um pouco o tom.”

Hoje, o Estatuto da Criança do

Adolescente já prevê vacinação é

obrigatória “nos casos recomen-

dados por autoridades sanitárias”,

mas um possível monitoramento

dessa adesão é alvo de debates.

A intenção de aumentar a co-

brança da caderneta nas escolas já

havia sido anunciada pela úl-tima

gestão do Ministério da Saú-de,

mas a medida não chegou a ir

adiante.

Segundo o ministro, o governo

ainda estuda a melhor forma de

encaminhar a proposta —se por

meio de um projeto de lei ou me-

dida provisória, por exemplo. Co-

mo o ano escolar já teve início, a

expectativa de integrantes do mi-

nistério é aprovar a proposta para

valer em 2020.

Além das escolas e das ações

em relação ao emprego, a cartei-

rinha também pode passar a ser

um dos documentos exigidos no

alistamento militar.

rios aspectos da formação como

atividades desenvolvidas nos es-

tágios, obediência às diretrizes

curriculares, avaliação dos cursos

e alinhamento com os instrumen-

tos de avaliação. Os aspectos dis-

cutidos no fórum serão objeto de

estudos para elaboração de rela-

tório, que buscará soluções para

melhoria da qualidade do ensino

superior”, disse Zilmar.

Os membros do FCFAS se

comprometeram com a realização

de um relatório com todas as di-

vulgações de graduações EaD na

Saúde, veiculadas na internet, em

panfletos e em depoimentos de

graduandos, entre outras informa-

ções que denunciem irregularida-

des.

O grupo definiu a realização de

um seminário que acontecerá em

setembro, em Brasília, para discu-

tir e atualizar o Termo de Coope-

ração Técnica (TCT) entre os Con-

selhos Profissionais da Área da

Saúde e o Ministério da Educação

(MEC). Esse termo, que completa

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Capacitação em trabalho em altura e

técnicas verticais na “Broto Legal”

jeitando à pressão da empresa. O

novo texto da Consolidação das

Leis do Trabalho (CLT) não prevê

punições para companhias que

incorrerem na ilegalidade.

Demitida em fevereiro com pe-

lo menos 20 pessoas do seu de-

partamento, uma trabalhadora do

setor têxtil que prefere não ter o

nome divulgado conta que ela e

todos os colegas foram constran-

gidos a aceitar demissões por a-

cordo. Graduada em moda, a pau-

listana de 25 anos trabalhou na

empresa por dois anos.

A companhia estava em recu-

peração judicial e enfrentava difi-

culdades, como atraso a forne-

cedores e cortes anteriores de fun

cionários, segundo ela. No dia da

demissão coletiva que a incluiu,

os trabalhadores escolhidos para

ficar foram reunidos em uma sala

e os demais tiveram de esperar,

cientes de que seriam dispensa-

dos.

“Quando chegamos à sala, já

sabendo que seríamos demitidos,

ouvimos que o que a empresa es-

tava propondo era um contrato de

demissão por comum acordo e

que era somente essa a opção”,

relata. A trabalhadora conta que

pensou em recorrer à Justiça, mas

foi desencorajada pelos advoga-

dos que procurou. “A empresa

tem muitas dívidas, e eu entraria

numa fila quilométrica, eles dis-

seram. Como precisava do dinhei

Vitória (ES) terá escolas como modelo em prevenção de

incêndio e acidente

Um dos objetivos é contemplar os demais prédios públicos da administração municipal

ro agora, tive que abrir mão.”

Ao aceitar a proposta da em-

presa, a ex-funcionária estima

que deixou de receber cerca de

metade do valor a que teria di-

reito, caso tivesse sido demitida

sem justa causa, incluindo aí o fa-

to de que não terá acesso ao se-

guro-desemprego. “Vou ter que

me virar, mas sou jovem, tenho

mais chances. Fico mais preocu-

pada com pessoas que tinham

dez anos de empresa e foram de-

mitidas comigo”, diz. N

O evento faz parte da programação

anual desenvolvida pelo SESMT e

RH da Broto Legal Alimentos na

unidade de Porto Ferreira (SP).

O treinamento de capacitação

de segurança de trabalho em altu-

ra e técnicas verticais foram apli-

cadas de acordo com a Norma Re-

gulamentadora 35.

O treinamento foi ministrado

pelo Engenheiro de Segurança do

Trabalho Luciano Rodrigues de

Souza e pelo Técnico de Seguran-

ça do Trabalho João Vicente Pro-

vinciato Neto.

A capacitação teve ótimo apro-

veitamento dos colaboradores par

Atividades práticas: Broto Legal

Curso de Instrutor NR20 e Curso completo NR12 em Presidente Prudente (SP)

O Conselho Deliberativo do Fun-

do de Amparo ao Trabalhador

(Codefat) aprovou na terça-feira

(26/03) o compartilhamento do

banco de dados do Sistema Na-

cional de Emprego (Sine) com

empresas privadas que exerçam

atividade de intermediação de

mão de obra. A medida aprovada

durante a 152ª Reunião do Conse-

lho, realizada em Brasília, tem o

objetivo de viabilizar mais oportu-

nidades de inserção no mercado

de trabalho.

Segundo o presidente do Co-

defat, o secretário de Trabalho do

Ministério da Economia, Bruno

Dalcolmo, o Sine precisa ser for-

talecido, aprimorado e moderniza-

do. “O governo tem urgência em

ampliar a capacidade de os traba-

lhadores conseguirem emprego. A

iniciativa privada será um braço

forte nesse projeto”, destacou. Os

dados dos trabalhadores também

serão disponibilizados para enti-

dades sem fins lucrativos.

ticipantes, tanto nas aulas teóri-

cas, como nas práticas, desen-

volvidas em simulações nas de-

pendências da empresa.

O treinamento foi organizado

pelo Departamento de Recursos

Humanos (Carolina e Morgana) e

SESMT (João Provinciato).

A organização cita o compro-

metimento de todos os envolvi-

dos em benefício da melhor apli-

cação do treinamento em busca

de ações mais seguras na preven-

ção de acidentes relacionados às

atividades de trabalho em altura.

N

A reestruturação do Programa

Brasileiro de Qualificação Social e

Profissional - Qualifica Brasil

também foi aprovada na reunião.

A medida visa agregar à política

de qualificação outros modelos

formativos que permitam conferir

mais agilidade à oferta de cursos

e de processos de capacitação e

que propiciem mais precisão no

tratamento e atendimento das de-

mandas do setor produtivo.

Entre as outras resoluções a-

provadas na reunião estão, tam-

bém, o estabelecimento de crité-

rios e diretrizes para instituição,

credenciamento e funcionamento

dos Conselhos do Trabalho, Em-

prego e Renda (CTER) nas Unida-

des da Federação e municípios,

no âmbito do Sine, e a Metodo-

logia do Mapa de Demandas de

Qualificação Social e Profissional

(MDQSP) para o exercício de

2019. N

Secretaria Especial de Previdência e

Trabalho - Assessoria de Imprensa

Vitória (ES) terá todas as escolas

como modelo em prevenção de

incêndio e acidente e será um dos

primeiros municípios capixabas a

ter todas as escolas regularizadas

com alvará do Corpo de Bombei-

ros.

A capital intensifica os traba-

lhos para adotar todas as medidas

de segurança possíveis para alu-

nos e servidores da Educação. "A-

ceitamos o desafio de transformar

as escolas de Vitória em referên-

cia na prevenção de incêndios e

acidentes. Determinei que um co-

mitê trabalhasse com o Corpo de

Bombeiros para que todas as 103

escolas da rede municipal se tor-

nassem modelo nesse aspecto, a-

pesar da segurança das unidades

ser considerada de nível alto pela

própria corporação. Mas nós que-

remos mais", disse o prefeito de

Vitória, Luciano Rezende.

As medidas integram o inédito

Plano de Emergência e Combate a

Incêndios, lançado a partir do Co-

mitê de Gestão Integrada de Se-

gurança contra Incêndio, que foi

criado em fevereiro.

Desde o final do ano passado,

o Corpo de Bombeiros já realizou

vistorias em mais de 80% das es-

colas da rede municipal. "Come-

çar esse trabalho pelas escolas é

estabelecer essa cultura de pre-

venção em atividades educacio-

nais", afirma a secretária munici-

pal de Educação, Adriana Speran-

dio.

"As escolas já estão em fase de

execução para a elaboração dos

projetos contra incêndio e a Pre-

feitura de Vitória já está se ade-

quando às normas do Corpo de

Bombeiros. Além do alvará, existe

uma série de medidas preventivas

que estão sendo tomadas, como a

criação do Comitê de Gestão In-

tegrada de Segurança contra In- cêndio e a elaboração do progra-

ma de proteção e prevenção lança

do nas escolas", explica o coor-

denador da Defesa Civil de Vitó-

ria, Jonathan Jantorno, que res-

saltou que as escolas não apre-

sentam riscos para os estudantes

e para a comunidade escolar.

Jonathan ponderou: "É impor-

tante ressaltar que o alvará é a úl-

tima etapa de um processo de a-

dequação de uma edificação. Em

Vitória, a criação do comitê tem

por objetivo agilizar todo o pro-

cesso para a obtenção desses al-

varás junto ao Corpo de Bom-

beiros".

Pioneirismo

"Isso (comitê) é inovador no

Estado e a Prefeitura de Vitória é

pioneira nesse tipo de missão e

atividade. É um espaço extrema-

mente importante para a discus-

são de alvarás, programas de ca-

pacitação e treinamentos. O cu-

nho final disso é a preservação

das vidas. Esse gabinete será um

ambiente adequado para discutir

essas ações, regularizações do

município e campanhas de edu-

cação mais efetivas para a popu-

lação", destacou o tenente-coro-

nel Scharlyston Martins de Paiva,

co-mandante do 1º Batalhão do

Cor-po de Bombeiros.

Capacitações

Uma das medidas iniciais ado-

tadas para a implementação do

plano é capacitar os servidores

sobre como agir em situações de

incêndio. Para isso, a Defesa Ci-

vil, em parceria com o Corpo de

Bombeiros, vai elaborar vídeos

com informações precisas e edu-

cativas.

Os primeiros prédios a rece-

ber essas ações são os dos Cen-

tros Municipais de Educação In-

fantil (Cmeis) e Escolas Munici-

pais de Ensino Fundamental (E-

mefs), com foco na formação de

professores e demais servidores

das escolas. Depois, os treina-

mentos acontecerão nas demais

secretarias e equipamentos da

Prefeitura.

Criada pela reforma trabalhista, a

demissão por comum acordo vem

aumentando e atingiu quase 17,8

mil contratos de trabalho em já-

neiro deste ano. Mas dados do

Ministério Público do Trabalho

(MPT) indicam que algumas em-

presas estão coagindo funcioná-

rios que não desejam ser dispen-

sados a aceitar este tipo de acordo

como forma de pagar menos ver-

bas rescisórias.

Levantamento feito pela Pro-

curadoria-Geral do Trabalho a pe-

dido do Valor aponta para pelo

menos 16 procedimentos instau-

rados, quatro ações civis públi-

cas, dois termos de ajustamento

de conduta (TACs) e seis pare-

ceres apresentados em processos

judiciais referentes a fraudes ou

possíveis fraudes em demissões

por acordo.

Com medo da demora da Jus-

tiça, trabalhadores acabam se su-

Prevenção nas escolas

"Criamos o Programa Munici-

pal de Prevenção e Segurança

nas Escolas com o propósito de

assegurar que seja instituída uma

nova cultura: a da prevenção e

proteção. Por isso, estamos cen-

trando nosso trabalho na forma-

ção continuada das comunidades

escolares, na elaboração do pla-

no de emergência em cada escola

e na realização de simulados de

evacuação. São novos comporta-

mentos que deverão ser desen-

volvidos no ambiente escolar pa-

ra contagiarem a sociedade como

um todo”, explica Adriana.

"Interessa muito à corporação

colocar essa capacitação em prá-

tica nas escolas, com o intuito de

proteger e salvar vidas".

A Secretaria de Educação tam-

bém vai dar continuidade à par-

ceria com a ONG Paulista Criança

Segura, estendendo as atividades

de orientação e primeiros socor-

ros que já eram realizadas na e-

ducação infantil até os estudantes

do ensino fundamental. N

Folha Vitória

MP do Trabalho acusa empresas de abuso em demissão por acordo

Conselho aprova compartilhamento

de banco de dados do Sine

Page 10: Revista Digital Semanal MINISTÉRIO Norminha · 2019-03-28 · A NR-29 (Segurança e Saúde no Trabalho Portuário) e a NR-30 (Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário) são normas

Página 10/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 512 - 28/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

nheiro químico e de segurança do

trabalho e vice-presidente da A-

cest e finaliza a parte da manhã

com debate. No período da tarde,

o especialista Paulo Rogério Al-

buquerque de Oliveira, que falará

sobre SST no e-Social; sessão de

pôster; mesa redonda com o pa-

lestrante Moacir Cerigueli, enge-

nheiro ambiental e de segurança

do trabalho e como convidada Mi-

gliane Réus de Mello, engenheira

química e de segurança do traba-

lho. No final abrirá para debate

com o público.

Regulamento e inscrição de

trabalhos

A comissão técnico-científica

do informa que os requisitos para

inscrição de trabalhos científicos

estão disponíveis no regulamen-

to. Os artigos, na forma de "Apre-

sentação" e "Pôster" poderão ser

apresentados até o dia 31 de mar-

ço por meio de documentos en-

viados para o e-mail:

[email protected]

Programação completa

Inscrição para minicursos e pa-

lestras. N

Iniciativa faz parte da campanha "Ler ou Brincar" do McLanche Feliz.

Parceria com a youtuber Hel Mother cria diálogo para destacar a

importância do livro e o tempo de qualidade entre pais e filhos

Mais uma vez o McDonald’s usa

sua grande escala para estimular

a leitura. Em seu sexto ano, a

campanha “Ler ou Brincar” traz a

opção de escolha entre um livro

ilustrado com duas histórias de

personagens da Turma da Mônica

ou um brinquedo. E, para poten-

cializar o tema, a marca aposta em

um vídeo para redes sociais que

dialoga com pais sobre a impor-

tância da qualidade de tempo en-

tre a família e como o livro pode

contribuir para isto.

Em parceria com a influencia-

dora digital Helen Ramos, do ca-

nal Hel Mother, o filme explora

como a leitura pode aproximar

ainda mais pais e filhos durante o

dia a dia e formar futuros leitores.

Segundo dados da 4ª edição da

pesquisa Retratos da Leitura no

Brasil, do Instituto Pró-Livro, a-

penas 1/3 dos brasileiros teve in-

fluência de alguém pelo gosto por

ler, o que evidencia a necessidade

do apoio de empresas em ações

que mudem essa realidade.

“É importante estarmos enga-

jados para alterar essa realidade,

em projetos que não só incen-

tivem a leitura, mas também as

Congresso Sul Brasileiro de Segurança e Saúde do Trabalho será realizado em Florianópolis

conexões familiares, criando mo-

mentos de diálogo e experiências

que irão contribuir para a forma-

ção educacional, social e cultural

dos pequenos”, afirma David

Grinberg, Vice-Presidente de Co-

municação Corporativa e de Rela-

ções com Investidores da Arcos

Dorados, franquia que administra

a marca McDonald’s em 20 países

da América Latina e Caribe.

Comercial para TV traz os li-

vros da campanha

A ação também conta com um

filme para apresentar a nova cam-

panha do McLanche Feliz e refor-

ça ainda mais o momento gostoso

da leitura. O vídeo, produzido pela

Sentimental Filme, e feito para TV,

traz uma mãe lendo com sua filha

que fica encantada com toda a

história. Os personagens dos qua

O SulSST é o maior evento do segmento do Sul do país e contará com

a presença de renomados especialistas da área

McDonald's promove a conexão familiar por meio da Leitura

drinhos interagem e deixam o fil-

me bem alegre e divertido.

Além disso, pela primeira vez,

foi desenvolvida uma funcionali-

dade dentro do app

@McDonald’s que dará vida à

leitura por meio de sons que se-

rão acionados por palavras-chave

contidas nas histórias, tornando a

experiência de leitura ainda mais

interativa.

O vídeo do comercial para TV

está disponível aqui.

A primeira campanha do Mc

Donald’s voltada para a leitura a-

conteceu em 2013. Em 2017, o

projeto se renovou e uma parceria

com a Mauricio de Sousa Produ-

ções permitiu a entrega de seis li-

vros da Turma da Mônica em todo

o Brasil. Se repete agora. N

A declaração é utilizada, tam-

bém, como base de cálculo do a-

bono salarial do trabalhador, mo-

tivo pelo qual exige uma enorme

precisão das informações, pois o

empregador pode ser responsabi-

lizado caso seu colaborador tenha

perdas em decorrência de dados

incorretos. Para assegurar o cui-

dado com essas informações fo-

ram instituídas multas.

Quem é obrigado a declarar?

Todas as pessoas com CNPJ

ativo na Receita Federal até 31 de

dezembro de 2018, com ou sem

empregados, são obrigados a en-

tregar a declaração da Rais. A o-

brigatoriedade existe mesmo que

o CNPJ tenha ficado ativo por a-

penas um dia durante o período.

Se a pessoa não contratou nin-

guém no período, precisa fazer a

declaração da Rais Negativa.

A exceção é apenas para Mi-

croempreendedores Individuais

(MEI). O MEI só precisa declarar a

Rais se tiver empregado. Do con-

trário, ele até pode fazer a decla-

ração da Rais Negativa, mas não

sofrerá nenhuma punição caso

não a faça.

Como declarar?

A declaração da Rais só pode

ser feita pela internet, com o uso

do programa GDRAIS 2018, ou

para os estabelecimentos sem

empregado, que precisam fazer a

declaração negativa, diretamente

no site da Rais. A relação dos do-

cumentos necessários para preen-

chimento e entrega está disponí-

vel no site www.rais.gov.br. Basta

acessar esse endereço e baixar o

Programa Gerador de Declaração

Rais (GDRAIS2018). N

Secr. Especial de Previdência e Trabalho

Assessoria de Imprensa

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 512 - 28/03/2019 - Fim da Página 10/11

Por Fundacentro/ACS - Débora

Maria Santos

A Fundacentro (Centro Estadual

de Santa Catarina – CESC), com

a Associação Catarinense de En-

genharia de Segurança do Traba-

lho (Acest-SC) e com o Conselho

Regional de Engenharia e Agro-

nomia de Santa Catarina (Crea-

SC) realizam, a primeira edição

do Congresso Sul – Brasileiro de

Segurança e Saúde do Trabalho.

O congresso ocorrerá nos dias

24 a 27 de abril de 2019, no Maria

do Mar Hotel, rodovia João Paulo

nº 2285 – Florianópolis – Santa

Catarina – SC. Nos dias 24 e 25

serão ministrados minicursos, já

nos dias 26 e 27, especialistas

proferiram palestras com diversos

temas relacionados à saúde e se-

gurança no trabalho.

A abertura oficial será no dia

25, às 19h, que contará com uma

apresentação do especialista em

inovação e economia digital, Gil

Giardelli, que abordará sobre “Se-

gurança e Saúde no Trabalho e a

Indústria 4.0”.

De acordo com informações

da comissão organizadora, o Sul

SST, considerado o maior evento

do segmento do Sul do país, traz

em seu escopo referência na área

de segurança do trabalho. Servi-

dores da Fundacentro de Santa

Catarina e de São Paulo apresen-

tarão minicursos e palestras.

Programação dos minicursos

24 de abril

Sala 1

Tema: Torre de Babel e Lide-

rança no Século 21

Horário: 8h30 às 17h30

Professor: Everton Doalcei Xa-

vier

Sala 2

Tema: Ergonomia no eSocial

Horário: 8h30 às 12h30

Professor: Waldemar Pacheco

Jr.

Sala 2

Tema: Agentes físicos no e-

Social

Horário: 13h30 às 17h30

Professor: Danillo Lorusso Jr.

Sala 3

Tema: Segurança em eletrici-

dade

Horário: 8h30 às 17h30

Professores: Aguinaldo Bizzo

e Javier Marcondes Torrico

25 de abril

Sala 1

Tema: Legislação aplicada à

perícia trabalhista e

previdenciária

Horário: 8h30 às 12h30

Professor: Nelton Luiz Baú

Sala 1

Tema: Agentes químicos no

eSocial

Horário: 13h30 às 17h30

Professor: Gilmar Trivelato

(Fundacentro – Centro Técnico

Nacional – CTN)

Sala 2

Tema: Trabalho em altura

Horário: 8h30 às 12h30

Professores: Jackson Luiz Jar-

zynski

Sala 2

Tema: Proteção de máquinas

Horário: 13h30 às 17h30

Professor: Roberto do Valle

Giuliano (Fundacentro – Centro

Técnico Nacional – CTN)

Sala 3

Tema: A nanotecnologia e os

impactos à segurança e saúde no

trabalho

Horário: 8h30 às 12h30 (qua-

tro horas)

Professores: Renato Schmidt e

Valéria Ramos Soares Pinto (Fun-

dacentro – Centro Estadual de

Santa Catarina)

Sala 3

Tema: Felicidade e prevenção

de riscos psicossociais no ambi-

ente de trabalho

Horário: 13h30 às 17h30

Professor: Narbal Silva

Nos dias 26 e 27 de abril acon-

tecerão as palestras. Das 8h30 às

9h, abrirá para o credenciamento.

Em seguida apresentação de arti-

go. Já a partir das 10h, iniciam-

se as palestras com os seguintes

te-mas: Pessoa com deficiência e

a SST que será abordado pelo

espe-cialista José Carlos do

Carmo; mesa redonda com a

palestrante Quézia Nieves

Gonzalez, procura-

dora-chefe do MPT 12ª Região, e

convidado Gabriel Meurer, mem-

bro da Comissão de Defesa dos

Direito das Pessoas com Defici-

ência; debate público; apresenta-

ção de artigo e palestra sobre O-

peracionalização da Lei Kiss (Lei

13.425), com o especialista Dei-

vid Nivaldo Vidal.

Após continuará com sessão

de pôster; mesa redonda com o

palestrante Alexandre Vieira, en-

genheiro civil e tenente-coronel

do Corpo de Bombeiros Militar de

Santa Catarina e convidados Jac-

kson Luiz Jarzynski, engenheiro

florestal e de segurança do traba-

lho e José Henrique Orofino da

Luz Fontes, engenheiro civil com

forte atuação em projetos preven-

tivos contra incêndios. No final

kson Luiz Jarzynski, engenheiro

florestal e de segurança do traba-

lho e José Henrique Orofino da

Luz Fontes, engenheiro civil com

forte atuação em projetos preven-

tivos contra incêndios. No final

debate com o público.

No dia 27 de abril, apresen-

tação de artigo, palestra sobre

Gestão e gerenciamento de riscos

que será destaco pelo servidor da

Fundacentro, Gilmar Trivelato;

mesa redonda com o palestrante

Waldemar Pacheco Júnior, enge-

O prazo para entrega da declara-

ção da Relação Anual de Informa-

ções Sociais (Rais) de 2018 vai

até 5 de abril. Quem não entregar

no prazo ou fornecer informações

incorretas pagará multa que varia

de R$ 425,64 a R$ 42.641,00 a

depender do tempo e do número

de funcionários registrados.

Mais de 4,5 milhões de estabe-

lecimentos já fizeram a declaração

da Rais até esta segunda-feira

(25), o que corresponde a 50%

comparado ao total registrado na

Rais 2017, quando 8,5 milhões de

estabelecimentos informaram 67

milhões de vínculos. “Já recebe-

mos quase metade das declara-

ções. A expectativa é de que seja

o mesmo número de empresas

declarantes do ano anterior, vari-

ando muito pouco”, afirma o coor-

denador de Cadastros Adminis-

trativos do Ministério da Econo-

mia, Silvano de Jesus.

O objetivo da Rais é fazer com

que as empresas forneçam infor-

mações detalhadas ao Governo

Federal sobre os empregadores e

trabalhadores formais.

Qual a importância da Rais?

Os dados declarados na Rais

servem para o planejamento go-

vernamental, nas áreas econômi-

ca e social, o que resulta em me-

lhorias para os trabalhadores e

empresas. Esses dados são im-

portantes para que órgãos gover-

namentais e a sociedade possam

ter acesso a estatísticas de traba-

lho mais detalhadas.

Prazo para entrega da Rais 2018

termina em 5 de abril

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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 512 - 28/03/2019 - Fim da Página 11/11

Página 11/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 512 - 28/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Livro reúne

receitas com

ingredientes de

cada estação e

dicas para você

economizar na

cozinha

Lançamento da Editora Senac

São Paulo traz dicas sobre como

aproveitar legumes e frutas da

época para o preparo de

refeições mais econômicas

Cozinhando com Economia -

Cardápios, Receitas e Listas para

as Quatro Estações do Ano pro-

põe receitas para aproveitar fru-

tas, legumes e hortaliças de cada

estação do ano. Neste lançamento

da Editora Senac São Paulo, Zenir

Dalla Costa e Cláudia Moraes pri-

vilegiam pratos que valorizam

uma rotina mais saudável, com a

escolha de alimentos naturais e

orgânicos.

A obra traz dicas de compras

baseadas na lista de sazonalidade

do Ceagesp, a quantidade neces-

sária de alimentos para cada se-

mana e os melhores locais para

armazená-los em casa. Com mé-

todos para evitar desperdícios, o

lançamento apresenta formas de

usar até as cascas e sobras em

outros preparos.

Dividido em quatro capítulos

que representam as estações do

ano, Cozinhando com Economia

traz receitas para a primavera en-

riquecidas pelo aroma e beleza

das frutas e legumes, alimentos

refrescantes para o verão, mistura

de sabores diversos no outono e,

por fim, receitas quentes para o

inverno.

Com receitas fáceis acumula-

das em muitos anos de atuação

das autoras, antes mesmo de se

tornarem chefs, o livro é direcio-

nado todos que desejam cozinhar

e não tem muito tempo. Cozi-

nhando com Economia também

apresenta maneiras de aproveitar

melhor os alimentos para que há-

ja menos desperdício e para que

seja comer melhor sem gastar

muito. N

Ficha técnica:

Cozinhando com Economia –

cardápios, receitas e listas para as

quatro estações do ano

Autoras: Zenir Dalla Costa e Cláudia

Moraes

Editora: Editora Senac São Paulo

A Fiscalização de EPIs é funda-

mental para segurança e saúde no

trabalho, tanto para trabalhadores

como para empregadores.

Quando o EPI é obrigatório?

Para que a fiscalização de EPIs

garanta a segurança, é necessário

que se saiba quando sua utiliza-

ção é fundamental:

Quando as medidas de ordem

geral não oferecem proteção total

Contra os riscos de acidentes ou

doenças que podem ocorrer den-

tro do ambiente de trabalho; No

período de implantação de medi-

das de proteção coletiva; e Em si-

tuações emergenciais em que e-

xistem riscos à segurança no tra-

balho.

Fiscalização de EPIs: Certifica-

dos, direitos, deveres

O SESMT deve recomendar o

EPI adequado a cada risco cor-

respondente. Empresas que não

têm obrigação de manter o SES-

MT contam com a CIPA para este

mesmo fim.

A Secretaria Especial da Previ-

dência e Trabalho determina que

somente podem ser vendidos

EPIs com a indicação do Certifica-

O Grupo de Trabalho da NR-24

- Condições Sanitárias e de Con-

forto nos Locais de Trabalho se

reuniu na Fundacentro, em São

Paulo/SP, nos dias 12 e 13 de

março.

O objetivo foi discutir os últi-

mos quatro itens da norma regu-

lamentadora, de forma mais apro-

fundada, para concretizar a revi-

são.

Representantes do Governo,

Trabalhadores e Empregadores

debatem os itens sobre instalação

sanitária, limitação chuveiros sem

água quente, programa de ali-

mentação dos trabalhadores e nú-

mero máximo de trabalhadores

por quarto.

Última modificação da NR-24

foi: Portaria 13, de 17/09/1993. N

do de Aprovação (CA) expedido

por eles.

Segundo a Norma Regulamen-

tadora 6, todo empregador é obri-

gado a fornecer e promover a fis-

calização de EPIs em perfeito es-

tado de conservação e funciona-

mento a cada atividade, além de:

Oferecer orientação e treina-

mento sobre o uso adequado e

conservação do Epi; Substituir

imediatamente Epis danificados

ou extraviados; Assumir a res-

ponsabilidade pela higienização e

manutenção do Epi; Comunicar

irregularidades ao ministério do

trabalho e emprego.

Por outro lado, segundo a NR-

6, cabe ao empregado: Utilizar o

epi somente no ambiente de tra-

balho, para a finalidade a que se

destina; Responsabilizar-se pela

guarda e conservação do Epi; Co-

municar o empregador o quanto

antes a respeito de qualquer alte-

ração que o torne impróprio ao

uso; Cumprir as determinações

do empregador e do ministério do

trabalho.

N

By DuPont

A Importância da Fiscalização de EPIs

NR24 em discussão para alterações