Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
nistra Delaíde Arantes, pela Câ-
mara Municipal de João Pessoa.
Para conhecer toda a progra-
mação do “Abril Verde” na Paraí-
ba clique neste link:
http://www.norminha.net.br/Arqu
ivos/Arquivos/AbrilVerdeParaiba
2019.pdf
No dia 28/04 terá um Passeio
Ciclístico/Pedalada Ambiental da
Praça da Independência ao Busto
de Tamandaré (Praias De Tam-
baú/Cabo Branco), para repassar
o Bastão para o “Maio Amarelo”
ao Representante do Detran-PB.
N
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 512 - 28/03/2019 - Fim da Página 01/11
Norminha
DESDE 18/08/2009
Nesta edição: 11 páginas
Por Fundacentro/ ACS - Alexandra
Rinaldi
“Navegando sobre a história e
aplicabilidade da NR-29 e NR-30”
é o título da palestra que será a-
presentada durante a realização
do Fórum Preparatório para o V
Congresso Nacional de Seguran-
ça e Saúde no Trabalho Portuário
e Aquaviário.
O Fórum que acontecerá no
dia 2 de abril de 2019 das 9h às
12h, no auditório-sede do Com-
plexo Industrial Portuário de Sua-
pe, município de Ipojuca, a 50 km
do Recife-PE; e terá como pales-
trante, o engenheiro e tecnologis-
ta da Fundacentro (Centro Esta-
dual do Espírito Santo), Antonio
Carlos Garcia Junior, autor do
Manual Técnico de Segurança e
Saúde nos Trabalhos Portuários.
O Manual serve de guia prático
para a compreensão e aplicação
das exigências contidas na NR-
29. Download do Manual.
A NR-29 (Segurança e Saúde
no Trabalho Portuário) e a NR-30
(Segurança e Saúde no Trabalho
Aquaviário) são normas de pre-
venção no ambiente de trabalho
que asseguram aos trabalhadores
portuários e aquaviários, proteção
e integridade física.
De acordo com um dos mem-
bros da Comissão Técnica do
congresso, educador e tecnolo-
gista da Fundacentro (Centro Re-
gional de Pernambuco), o Fórum
reúne até o momento, mais de
200 inscritos, podendo ultrapas-
sar este número até o final do
mês. “Isso demonstra o envolvi-
mento dos participantes, da soci-
edade como um todo”, destaca
José Helio Lopes.
A realização do Fórum Prepa-
ratório conta com o apoio do dire-
tor-presidente do Complexo In-
dustrial Portuário de Suape, Leo-
nardo Monteiro Cerquinho, res-
ponsável pela articulação e divul-
gação do evento junto aos repre-
sentantes das bancadas, docen-
tes, alunos de cursos de Enge-
nharia Naval e demais atores so-
ciais.
Informações/inscrições:
(81) 3427.4775 e 3343.3643,
ou pelo e-mail:
Sintesp vai
debater eSocial
em sábado de
capacitação
O tradicional “Sábado de Capaci-
tação” desenvolvido pelo SIN-
TESP (Sindicato dos Técnicos de
Segurança do Trabalho do Estado
de São Paulo) terá como tema
“eSocial em pleno debate”.
Será neste próximo sábado,
dia 30 de março, das 9 às 13 ho-
ras na sede do Sintesp – Rua 24
de Maio, 104 – 5º Andar – Repú-
blica, São Paulo, Capital.
O palestrante será Jorge Go-
mes, especialista em ST e autor da
obra “Cyberpreviw – a cibernética
aplicada prevenção de erros e fa-
lhas”. N
Curso Instrutor NR-20 em Presidente
Prudente e Araçatuba Curso de Higiene
Ocupacional na prática em Vitória (ES)
Curso elaboração de Laudos/Ltcat eSocial em
Araçatuba Curso completo de implementação da NR12 em Presidente
Prudente Todas informações na Página 11 dessa edição
Senac Birigui: R. Bento da Cruz,
284 - Centro, Birigui – SP
Telefone (18) 3643-1650
Moura Pinto, coordenadora da á-
rea de educação do Senac São
Paulo.
O Senac Birigui será a primei-
ra unidade do interior a receber o
evento neste ano e trará a palestra
A Educação Especial na Perspec-
tiva Inclusiva - desafios brasilei-
ros, em 9 de abril.
Vale ressaltar que a palestra é
gratuita, mas as vagas são limi-
tadas. Para se inscrever, basta a-
cessar o Portal Senac:
www.sp.senac.br/birigui.
A Educação Especial na Pers-
pectiva Inclusiva - desafios brasi-
leiros. 9 de abril/2019, 19hs. N
A FEQUIMFAR, por meio do
Departamento de Saúde do Traba-
lhador e do Departamento Jurídi-
co, realizou nesta quarta (26/03)
um Café da Manhã reunindo cerca
de 60 dirigentes sindicais de todo
o estado de São Paulo.
Segundo João Scaboli, diretor
do departamento de saúde do tra-
balhador da FEQUIMFAR, o prin-
cipal objetivo do encontro foi dis-
cutir o papel dos Sindicatos junto
aos trabalhadores e trabalhadoras
em fortalecer ações que reduzam
ou eliminem os agravos à saúde
decorrentes do trabalho.
Sergio Luiz Leite, Presidente
da Fequimfar falou sobre os desa-
fios do movimento sindical, em se
tratando da área de saúde do tra-
balhador, “porque quando se fala
em flexibilizar as relações de tra-
balho, a proteção da saúde do tr-
abalhador começa a correr risco”.
Para ele, é importante seguir for-
talecendo as negociações coleti-
vas, debater os aspectos da saúde
e segurança na reforma da previ-
dência e defender a Aposentado-
Aposentadoria Especial para
quem trabalha em área insalubre e
perigosa. N
ria Especial.
A Programação contou com
palestra de Eduardo Bonfim, do
DIESAT, que falou sobre as res-
ponsabilidades em se tratando
das políticas de Saúde do Traba-
lhador e da Trabalhadora. Os téc-
nicos da Fundacentro Jorge Pont-
es, Aline Arcuri e José Possebon
discutiram nanotecnologia, legis-
lação do benzeno e Convenção
174 da OIT. O advogado César
Augusto de Mello, do Depart-
amento Jurídico da FEQUIMFAR,
falou sobre responsabilidade civil
e criminal no ambiente de traba-
lho.
Após explanações, foram fei-
tos trabalhos em grupo para deba-
ter e criar um plano de ações entre
Sindicatos filiados e FEQUIMFAR
sobre os seguintes temas: NR 5
(porque queremos uma CIPA atu-
ante), NR 9 sobre laudos ambien-
tais (podemos contestar?), NR 13
sobre inspeção de caldeiras e va-
sos de pressão (queremos acesso
ao laudo e saber qual foi o pro-
fissional que o fez) e garantia da
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 28 de março de 2019 - Nº 512
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)
Na Paraíba, “Abril Verde” terá abertura nesta sexta e “bastão” do “Maio Amarelo” será repassado no
encerramento do Movimento Municípios e entidades estarão envolvidos no movimento
Fórum aborda normas de
proteção aos trabalhadores
dos portos e embarcações
Justificado pelo TST João Batista do Nascimento, projeto apresentado
pelo Vereador Mariano Noberto (Presidente) teve aprovação unanime
O sonho do Técnico de Segurança
do Trabalho, João Batista do Nas-
cimento, se tornou em realidade
na última semana, com a apro-
vação da Lei Municipal que insti-
tui a “Campanha de Prevenção
aos Acidentes do Trabalho e Do-
enças Ocupacionais” denominada
“Abril Verde”, no âmbito do Mu-
nicípio de Equador, no Rio Gran-
de do Norte.
A medida vem beneficiar toda
população, que terá no mês de a-
bril, ações em defesa da preven-
ção de acidentes e doenças rela-
cionadas ao trabalho, incorporan-
Café da Manhã na FEQUIMFAR discute a saúde do
trabalhador na nova realidade das relações trabalhistas
João Batista do Nascimento,
Técnico de Segurança do
Trabalho
do assim às outras centenas de
cidades brasileiras e ao Movi-
mento “Abril Verde”.
Idealizado por Nascimento, o
Projeto de Lei foi apresentado na
Câmara Municipal de Equador
(RN) pelo Vereador e Presidente
daquela Casa Legislativa, Maria-
no Noberto.
A Lei será sancionada pela
Prefeita Noeide Clemens e passa
a fazer parte do calendário oficial
de datas e eventos do município
de Equador/RN.
N
Com o objetivo de estimular a
troca de experiências e fomentar
reflexões sobre os caminhos a se-
rem seguidos em prol de uma e-
ducação para todos, o Senac São
Paulo promove de março a no-
vembro, em 32 unidades da rede,
na capital, Grande São Paulo e in-
terior paulista, a 13ª edição da Sa-
la de Educadores. Neste ano, a a-
ção será desenvolvida sob o tema
Diversidade: caminhos para uma
educação com todos e para todos.
Os encontros são gratuitos e
mediados por especialistas que a-
bordarão temas como cultura pe-
riférica e educação de jovens, e-
ducação antirracismo, povo indí-
gena e a educação, gênero na e-
ducação. “Somente com uma a-
prendizagem focada na integração
com e para todos será possível
construir uma sociedade justa, to-
lerante e capacitada para os desa-
fios da educação”, avalia Karoline
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs
CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST
OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
Evento será no próximo dia 2 de abril no Complexo Industrial
Portuário de Suape, município de Ipojuca, a 50 km do Recife-PE.
Equador, Rio Grande do Norte, aprova “Abril Verde”
A abertura do “Abril Verde” na
Paraíba será realizada amanhã, 29
de março de 2019, a partir das 9
horas no Plenário do TRT-13 com
a apresentação do Teatro dos
Servidores do TRT-13;
Divulgação da Programação a ser
desenvolvida durante todo o mês
de abril; Entrega dos
Selos/Certificados das Empresas
Parceiras do AbrilVerde/2019; e; a
partir das 10h20 Palestra da
Ministra do Tribunal Superior do
Trabalho Delaíde Arantes.
Às 11h30 ocorrerá a Cerimô-
nia de entrega da Comenda a Mi-
Senac São Paulo promove palestras
gratuitas sobre diversidade na
educação em 32 unidades da rede
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Prazo para cumprimento de
obrigações legais ambientais
está acabando – Parte 3/3
OBRIGAÇÕES MUNICIPAIS
CONGONHAS – MG
1. Lei Municipal 3.565/15
Apresentar para a Diretoria de Meio Ambiente, a cada 2 anos, até o
dia 31 de março, relatório atestando a conformidade quanto aos limites
de exposição humana aos campos elétricos, magnéticos ou eletromag-
néticos das estações transmissoras de radiocomunicação, incluindo ter-
minais de usuário.
SÃO PAULO – SP
2. Lei Municipal 11.368/93 e Decreto Municipal 50.446/09.
Informar para a COMDEC, nos meses de janeiro a março, relatório
referente ao transporte de produtos perigosos.
CURITIBA – PR
3. Decreto Municipal 1.440/09.
Encaminhar, para a Urbanização de Curitiba S.A (URBS), eventuais
planos de expansão das instalações de prestadoras de serviços de infra-
estrutura que envolvam ocupação de espaços públicos municipais, para
que sejam promovidos os estudos prévios destinados à compatibili-
zação dos respectivos interesses.
BARÃO DO TRIUNFO – RS
4.Lei Municipal 33/11.
Recolher a 1ª parcela de 2019 da TCFA – Barão do Triunfo: Taxa de
Controle e Fiscalização Ambiental do Município de Barão do Triunfo –
RS.
Encaminhar, para a SMAM (Secretaria Municipal de Meio Ambiente),
o Relatório das Atividades desenvolvidas em 2018.
URUSSANGA – SC
5. Lei Municipal 2.759/15.
Encaminhar, para a Fundação Ambiental Municipal de Urussanga –
SC, o Relatório das Atividades desenvolvidas em 2018.
TERESINA – PI
6. Decreto Municipal 9.432/09.
Apresentar, para a Superintendência de Desenvolvimento Urbano –
SDU-Sul, a declaração referente aos resíduos de saúde gerados ano de
2018, subscrita pelo administrador principal do estabelecimento, rela-
tando:
– A quantidade de resíduos de serviços de saúde dos grupos A, B e
E gerados;
– As empresas responsáveis pela coleta, transporte, tratamento e
destinação final dos resíduos dos grupos A, B e E;
– Certificado de tratamento ou destruição dos resíduos.
CUBATÃO – SP
7. Lei Municipal 77/14.
Renovar, até 31 de março, o alvará de licença de circulação para o
exercício da atividade de fretamento de âmbito municipal. N
Autor e fonte: Kesley Barbosa – Ius Natura
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
Brumadinho/MG, deixou quase
300 vítimas diretas (entre mortos
e desaparecidos), além de danos
psicossociais, econômicos e am-
bientais irreparáveis aos atingi-
dos pelo desastre.
Os estudos e a prática na se-
gurança em barragens e na pre-
venção de acidentes industriais
ampliados têm demonstrado que
já existem tecnologias capazes de
reduzir boa parte dos riscos de o-
corrência de catástrofes. Se tais
tecnologias não são frequente-
mente utilizadas é porque existem
fatores macroeconômicos, merca
dológicos e relacionados à ges-
tão industrial que podem prejudi-
car a adoção e a aplicação dessas
Revista da Fundacentro convida comunidade técnico-científica a submeter artigos para o Dossiê
medidas, interferindo na capaci-
dade técnica de segurança para e-
vitar os desastres.
Neste sentido, estudos têm
mostrado que as catástrofes in-
dustriais continuarão a ocorrer
enquanto os sistemas de gestão
de segurança não privilegiarem a
articulação entre esses sistemas e
o saber operacional, e enquanto
as análises de acidentes continu-
arem a apontar o “erro humano”
como a sua principal causa, per-
petuando, assim, o modelo de
culpabilização da vítima.
Esta proposta de Dossiê Te-
mático buscará reunir artigos ci-
entíficos que aportem desenvolvi-
mento teórico e prático dessas
Violência contra Mulher, Idoso,
Criança, Adolescente e Deficiente
impede inscrição na OAB
Súmula impede inscrição de bacharéis em Direito nos quadros da
Ordem dos Advogados do Brasil
de Andrade Borges (OAB-BA),
disse que aquele que comete cri-
me contra a mulher não possui a
idoneidade necessária para inte-
grar os quadros da Ordem. “A
OAB não pode compactuar com a-
quele que pratica a violência con-
tra a mulher. Esse é o recado que
a gente espera com a aprovação
dessa súmula, no sentido de dizer
que esse é um valor essencial pa-
ra a OAB”, ressaltou Daniela Bor-
ges.
Redação da Súmula: Requisi-
tos para a inscrição nos quadros
da Ordem dos Advogados do Bra-
sil. Inidoneidade moral. A prática
violência contra a mulher, assim
definida na “Convenção Interame-
ricana para Prevenir, Punir e Erra-
dicar a Violência contra a Mulher
– ‘Convenção de Belém do Pará’
(1994)”, constitui fator apto a de-
monstrar a ausência de idoneida-
de moral para a inscrição de ba-
charel de Direito nos quadros da
OAB, independente da instância
criminal, assegurado ao Conselho
Seccional a análise de cada caso
concreto.
Violência contra crianças, ido-
sos e deficientes
Depois da aprovação da Sú-
mula com os quesitos para im-
pedir a inscrição na Ordem de
pessoas envolvidas em casos de
violência contra a mulher, foi a-
provada uma nova Súmula tratan-
do de inidoneidade também para
casos de violência contra idosos,
crianças, adolescentes e pessoas
com deficiência física e mental. N
Fonte OAB - Conselho Federal
Instrutor NR-20 em Araçatuba e Presidente
Prudente (SP); Higiene do Trabalho em Vitória (ES);
Elaboração de Laudos/Ltcat
Por Fundacentro/ACS - RBSO
Desde o final dos anos 1980,
acidentes industriais ampliados,
ou de grandes proporções, vêm
causando danos humanitários e
ambientais severos em todo o
mundo.
Apesar disso, a prática de ges-
tão da produção e gestão em se-
gurança nas indústrias continua
baseada em modelos que são li-
mitados para enfrentar o proble-
ma e que, além disso, também
podem agravar seus determinan-
tes: controle e pressão cada vez
maior sobre as metas e indicado-
res de resultados; intensa produ-
ção de regras de segurança para
os riscos tradicionais visíveis por
inspeção à distância; pequena
participação dos operadores de
campo na discussão dos impac-
tos dos sistemas de gestão do seu
trabalho; sanção/ punição àque-
les que não cumprem as metas ou
regras estabelecidas; e, sobretu-
do, o não reconhecimento do tra-
balho como objeto de análise para
compreensão dos sinais precur-
sores, dos riscos e dos compor-
tamentos.
O retrato final desse sistema
são catástrofes persistentes nas
indústrias, em detrimento ao es-
forço dos gestores para controlar
os riscos. Na mais recente, o rom
pimento da barragem da minera-
dora VALE na Mina do Feijão, em
Pesquisa sobre motivação para
melhoria da SST: a opinião dos
Técnicos de Segurança do Trabalho
Tema será apresentado em
Simpósio Internacional e
Congresso Nacional
Por Fundacentro/CPT - Rogério
Galvão da Silva
Pesquisadores da Fundacentro
desenvolveram uma nova etapa
da pesquisa que busca respostas
para o seguinte questionamento:
O que motiva a tomada de decisão
dos membros da alta adminis-
tração das empresas para a me-
lhoria da segurança e saúde no
trabalho? O público alvo desta vez
foram os Técnicos de Segurança
do Trabalho no Estado de São
Paulo.
A pesquisa quantitativa-des-
critiva ocorreu nos meses de ou-
tubro e novembro de 2018, com
aplicação de um survey a técnicos
de segurança do trabalho, por in-
termédio do Sindicato dos Técni-
cos de Segurança do Trabalho no
Estado de São Paulo – SINTESP.
Esta amostra cross-sectional foi
composta por respondentes com
diversos vínculos de trabalho,
sendo a maioria atuante em em-
presas com mais de 50 empre-
gados no estado de São Paulo.
A fim de compreender a opi-
nião destes profissionais quanto
aos fatores que motivam as de-
cisões dos membros da alta ad-
ministração das empresas para a
melhoria da segurança e saúde no
trabalho, assim como quais fato-
res deveriam ser fortalecidos ou
mais intensamente explorados
pelo governo para a promoção de
melhorias, o instrumento final de
coleta de dados foi um questio-
nário hospedado na plataforma
Google Forms®.
Segundo o coordenador da
pesquisa, Rogério Galvão, tecno-
logista da Coordenação de Segu-
rança no Processo de Trabalho, a
discussão sobre os instrumentos
governamentais e os fatores de-
terminantes para a melhoria dos
ambientes de trabalho é uma pau-
ta sempre presente na agenda das
partes interessadas. Ele reitera
que “a criação e atualização de
normativas num mundo tão com-
plexo passam necessariamente
por conhecer minimamente as
motivações dos envolvidos”.
Para Galvão, a escolha do pú-
blico-alvo, composto por técni-
cos de segurança do trabalho,
mostrou-se bastante apropriada,
pois são esses profissionais que
estão na linha de frente das ações
para a melhoria da SST atuando
nos Serviços Especializados em
Segurança e Medicina do Traba-
lho – SESMT das empresas.
Participaram da equipe de pes-
quisa os servidores Luís Fernan-
do Salles Moraes, José Damásio
de Aquino, Dalton Tria Cusciano
e Diego Fernando Ferreira de Oli-
veira, além do professor Alcides
Barrichello da Universidade Pres-
biteriana Mackenzie.
Publicação e discussão dos
resultados
Um artigo da pesquisa foi a-
provado para apresentação no
“International Symposium on Oc-
cupational Safety and Hygiene -
SHO 2019”, que será realizado
nos dias 15 e 16 de abril em Gui-
marães - Portugal. O artigo será
publicado no SHO2019 Procee-
dings Book (livro editado pela
SPOSHO com ISBN).
Além disto, um resumo da
pesquisa foi aprovado para apre-
sentação no 17º Congresso Na-
cional da ANAMT, que será rea-
lizado dos dias 15 a 18 de maio
de 2019, em Brasília. Palestras
em outros eventos nacionais es-
tão também sendo agendadas pa-
ra apresentação dos resultados e
discussão com as partes interes-
sadas. N
O plenário do Conselho Federal
da OAB aprovou, no último dia 18
de março, a edição de uma Súmu-
la para tornar casos de agressões
e violência contra a mulher fatores
para impedir a inscrição de ba-
charéis em Direito nos quadros da
OAB.
O pedido de edição de Súmula
para estes casos foi feito pela Co-
missão Nacional da Mulher Advo-
gada, por meio de uma Consulta
ao Plenário do CFOAB, sobre os
quesitos de idoneidade moral pa-
ra a obtenção da inscrição como
advogado.
O relator do caso, Conselheiro
Federal Rafael Braude Canterji
(OAB-RS), apresentou o seu voto
no sentido de que a violência con-
tra a mulher, ainda que em casos
pendentes de análise do Judiciá-
rio, é sim um fator que atenta con-
tra a idoneidade moral para fins de
aceitação nos quadros da OAB.
“A violência contra a mulher,
decorrente de menosprezo ou de
discriminação a condição de mu-
lher, não se limitando à violência
física, constitui sim fator apto a
caracterizar a ausência de idonei-
dade moral necessária para a ins-
crição na OAB, independentemen-
te da instância criminal, sendo
competentes os Conselhos Sec-
cionais para deliberação dos ca-
sos concretos”, afirmou Rafael
Braude Canterji em seu voto, que
foi seguido pelo Pleno.
A Conselheira Federal e presi-
dente da Comissão Nacional da
Mulher Advogada, Daniela Lima
questões, de forma a se tornar
uma contribuição importante na
área de segurança industrial e sua
interface com a sustentabilidade
sócio ambiental. Esperam-se arti-
gos originais de pesquisa, revi-
sões sistemáticas, ensaios e rela-
tos de experiência cujo objeto seja
a segurança industrial ou aciden-
tes ampliados, seus determinan-
tes impactos e prevenção.
Os manuscritos deverão ser
submetidos no link.
Os manuscritos podem ser es-
critos em português, espanhol ou
inglês.
Todos os manuscritos subme-
tidos deverão atender às instru-
ções da RBSO informadas no site
da Scielo e serão avaliados de a-
cordo com o procedimento ali
descrito.
Na submissão dos manuscri-
tos, os autores deverão informar
na carta de apresentação tratar-se
de trabalho referente ao dossiê te-
mático Segurança industrial e aci-
dentes ampliados.
Prazo para submissão de ma-
nuscritos: 30/06/2019. N
Página 03/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 512 - 28/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Minha aposentadoria foi negada, pois meu patrão
não recolheu INSS. E agora?
A importância da oratória
para todas as carreiras Habilidade de se comunicar é importante para todas as profissões
Por Lorena de Lucena
Este artigo foi escrito com a colaboração
da colunista Juscéli Oliveira*
Carnaval já passou, mas em um
último suspiro de festas, segue
um tema que todo ano gera polê-
mica: carnaval é considerado fe-
riado? Pois bem, se tens interesse
no assunto, não deixe de ler o ar-
tigo até o final!
Em caso de atestado médico
falso, a empresa pode demitir fun-
cionário por justa causa. É que, o
carnaval é um dos feriados pro-
longados em que é frequente au-
mentar o número de pedidos de li-
cença médica nas empresas. De
acordo com dados da Associação
Brasileira de Recursos Humanos
(ABRH), a quantidade de atesta-
dos apresentados depois desse
feriado cresce em até 20%.
Assim, desde que a causa seja
verídica, o empregado tem total
direito de ficar de repouso, basta
comprovar seu quadro de saúde.
Mas, caso não seja, a situação po-
de acarretar até em demissão por
justa causa. Um exemplo ocorreu
com um trabalhador, em 2016,
demitido por justa causa por apre-
sentar atestado médico falso no
carnaval.
Segundo o registro exposto
pelo motorista, que reclamava de
dor na lombar e limitações de mo-
vimentos, ele deveria ficar de re-
pouso entre os dias 5 e 8 de fe-
vereiro. Naquele ano, a terça-feira
de carnaval caiu em 9 de fevereiro.
Entretanto, durante esses dias,
a empresa viu fotos do empre-
gado, pelo Facebook, passeando
no Parque Nacional Serra do Ca-
paraó. Assim, a instituição enten-
deu o atestado como inválido, por
não condizer com a realidade, e
demitiu o trabalhador por justa
causa. O empregado recorreu à
Justiça do Trabalho, mas teve o
pedido negado na primeira e na
segunda instância.
Atestado médico falso é crime
De acordo com o juiz auxiliar
da Presidência do TRT-ES, Luís
Eduardo Couto de Casado Lima, a
prática de atestado falso é crime.
Tanto por parte do médico (artigo
302 do Código Penal Brasileiro),
quanto por parte do empregado
(artigo 304 do mesmo código).
"A entrega da licença falsa gera
prejuízos à empresa, que tem que
abonar a falta do empregado e, se
for necessário, contratar outra
pessoa, às pressas, para exercer
as atividades. Além disso, esse a-
to elimina totalmente a confiança
necessária para a continuidade do
vínculo de emprego. É desonesto
e fere a ética e a própria obrigação
contratual", pontua o juiz.
Assim, basta uma licença mé-
dica falsa para gerar justa causa.
Nesse tipo de demissão, o tra-
balhador perde todos os direitos
da rescisão, como aviso-prévio,
férias proporcionais, 1/3 de férias,
13º salário, multa de 40% do FG
TS e seguro-desemprego.
"Num contrato de emprego, a
principal obrigação do empregado
é realizar seu serviço na forma a-
justada com o empregador. As-
sim, ele não tem direito a faltar
sem justificativa no Carnaval ou
em qualquer outro dia que não se-
ja feriado", enfatiza Luís Eduardo.
Como explica o magistrado,
caso a empresa suspeite que o a-
testado entregue pelo trabalhador
seja falso, ela tem todo o direito de
investigar, podendo até mesmo
denunciar à polícia. Mas, a análise
precisa ser feita de forma discreta
e razoável, porque a suspeita pode
não se confirmar e gerar uma pu-
nição injusta.
Então, carnaval é ou não feria-
do?
A pergunta recorde no período
de carnaval é se ele considerado
feriado ou não. E a resposta para
essa dúvida é, NÃO! O carnaval
não é considerado feriado. Não há
lei federal que o defina como fe-
riado, portanto, é considerado co-
mo dia normal. Poderá ser consi-
derado feriado, se houver decreto
ou lei que o defina ou, ainda, se
por costume, expressamente a-
cordado em convenção coletiva.
Caso não haja nenhuma dispo-
sição em lei ou convenção coleti-
va e o empregador decida pelo
trabalho no dia do carnaval e, não
comparecendo o empregado, po-
derá ser penalizado com advertên-
cia e desconto da falta injustifi-
cada.
No caso de apresentação de a-
testado médico falso, como o ca-
so acima, poderá, inclusive, ser
demitido por justa causa. Portan-
to, o ideal é curtir a folia com mo-
deração, caso você tenha que tra-
balhar no dia seguinte. N
https://lucenatorresadv.wordpress.com
Jusceli é Advogada, atuante em Campo
Grande/MS, atuante nas searas do
Direito do Trabalho, Previdenciário e
Empresarial. Pós-graduada em Direito e
Processo do Trabalho e Pós-graduanda
em Direito do Trabalho e Previdenciário,
pela Faculdade Estácio de Sá. Segue e-
mail de contato da Autora -
O empregador (patrão) é obrigado
a recolher o INSS do empregado
como é de conhecimento amplo.
Entretanto, há casos em que este
não recolhe seja por falta de ver-
bas ou por esquecimento.
Ao chegar à idade de se apo-
sentar, o segurado requere no IN
SS a sua aposentadoria, afinal,
nada mais justo usufruir do bene-
fício após décadas e décadas de
labor.
Porém, pode acontecer do
mesmo ter o seu benefício indefe-
rido em decorrência de ausência
de contribuição ao INSS em de-
terminado período de seu traba-
lho.
Primeiramente, importante sa-
lientar que o trabalhador não pode
ser responsabilizado, penalizado
ou prejudicado por causa disso.
O art. 33 da Lei nº 8.212/91 é
claro no sentido de que a respon-
sabilidade em fiscalizar tais con-
tribuições é da Receita Federal:
Art. 33. À Secretaria da Receita
Federal do Brasil compete plane-
jar, executar, acompanhar e ava-
liar as atividades relativas à tri-
butação, à fiscalização, à arreca-
dação, à cobrança e ao recolhi-
mento das contribuições sociais
previstas no parágrafo único do
art. 11 desta Lei, das contribui-
ções incidentes a título de subs-
tituição e das devidas a outras en-
tidades e fundos.
É comum o INSS delegar essa
responsabilidade ao segurado, e-
mitindo carta de exigência para
que o mesmo traga a agência
comprovante de recolhimento dos
períodos em falta, cópia de ho-
lerites e cópias do contrato.
Tal ato da autarquia é ilegal,
pois totalmente contrário à letra
da lei.
Ainda que a empresa não re-
colha o INSS do segurado, seus
direitos previdenciários estarão
garantidos, pois basta comprovar
o tempo de serviço. E para com-
provar, basta, por exemplo, a ano-
tação do registro na carteira de
trabalho, desde que sem rasuras.
O art. 59 do Decreto 3.048/99 é
claro neste sentido:
Art. 59. Considera-se tempo
de contribuição o tempo, contado
de data a data, desde o início até
a data do requerimento ou do des-
ligamento de atividade abrangida
pela previdência social, desconta-
dos os períodos legalmente esta-
belecidos como de suspensão de
contrato de trabalho, de interrup-
ção de exercício e de desliga-
mento da atividade.
Importante salientar que a em-
presa que deixa de recolher o
INSS do empregado, comete cri-
me de Apropriação Indébita Previ-
denciária, prevista no art. 168-A
do Código Penal.
Mas afinal, como resolver tal
impasse?
A solução é simples. Basta en-
trar na Justiça contra o INSS, para
que o mesmo considere o tempo
laborado para fins de aposenta-
doria, mesmo que não haja reco-
lhimento das contribuições pelo
empregador.
O tema é objeto de Súmula na
Justiça Federal. A Súmula 75 da
Turma Nacional de Uniformização
diz:
Súmula 75 TNU: “A Carteira de
Trabalho e Previdência Social
(CTPS) em relação à qual não se
aponta defeito formal que lhe
comprometa a fidedignidade goza
de presunção relativa de veraci-
dade, formando prova suficiente
de tempo de serviço para fins pre-
videnciários, ainda que a anota-
ção de vínculo de emprego não
conste no Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS)”.
Logo, recomenda-se a contra-
tação de um Advogado especia-
lista na área Previdenciária para
que a tão sonhada aposentadoria
seja concedida livre de eventuais
problemas. Lembre-se que esta
decisão o acompanhará para o
resto da sua vida. Então pense
bem. N
Bruno Delomodarme
Advogado. Especialista em Direito
Previdenciário
Longe de ser um texto técnico,
trago por meio deste apenas uma
reflexão da importância da orató-
ria, sob a perspectiva de uma pro-
fissional do Direito.
Pois bem.
Fazendo uma faxina aqui em
casa, mais especificamente no
meu escritório, me deparei com
este livro, cuja imagem ilustra es-
te pequeno artigo sobre o tema
“oratória”.
Tenho um carinho especial por
este livro, que me foi dado pelo
meu pai, quando eu estava na
quinta ou sexta série, ou seja, há
mais de 20 (vinte) anos. Possivel-
mente, na visão dele, professor,
tal habilidade, falar em público,
seria cada vez mais cobrada de
mim. E ele estava certo.
Propus-me a escrever sobre o
assunto porque me peguei anali-
sando algumas coisas, em parti-
cular, o fato de que algumas pes-
soas só passam a ter percepção
da importância de se aprender as
questões atinentes à oratória tão
tardiamente.
Quando comecei o curso de
Direito, percebi o quanto o tema
era relevante, porque trazido
constantemente nas aulas intro-
dutórias do curso, e, felizmente,
por várias vezes me peguei pen-
sando: “poxa, que bacana, isso
não é novidade pra mim”.
Penso que eu tive a sorte de ter
uma pessoa que desde o início
me incentivou a cultivar, aprimo-
rar minhas habilidades de comu-
nicação, muito antes de eu deci-
dir a carreira que eu seguiria.
E, eis um fato óbvio e inques-
tionável: a habilidade de se co-
municar é importante para todas
as profissões.
Embora tenha acentuada im-
portância para algumas carreiras,
como a advocacia, saber expor
suas ideias, saber ter determina-
da postura em público, entender
que suas vestimentas podem au-
xiliá-lo a transmitir sua mensa-
gem, dentre inúmeras outras
questões, não é nada fácil, requer
constante estudo e aperfeiçoa-
mento das habilidades que temos
e das que, em absoluto, nos fal-
tam.
É verdade que algumas pes-
soas têm mais facilidade para fa-
lar em público. Todavia, aqueles
menos confortáveis com tal situa-
ção podem trabalhar para se de-
senvolverem, e se tornarem gran-
des comunicadores.
Voltando-nos um pouquinho
mais aos colegas do Direito, a
verdade é que, às vezes, a elo-
quência pode ser nossa grande
inimiga.
Dito isso, concluo este peque-
no texto com uma passagem do
livro a que me referi alhures, e já
lá atrás, na minha adolescência,
chamou-me atenção, porque a-
plicável a mim:
“Quando estiver na tribuna fa-
lando e perceber um ouvinte o-
lhando para o relógio, não se pre-
ocupe, ele está apenas querendo
saber as horas; mas quando per-
ceber que um ouvinte encosta um
relógio no ouvido para certificar-
se que ele não está quebrado, já
passou do momento de parar”
E sigamos em frente, supe-
rando nossas dificuldades. N
Paula Prado Gabriel, Advogada
Faltas em carnaval e em pontos facultativos podem
terminar em demissão?
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Canpat – Abril Verde, P2R2 e
Observatório de Cipa foram
temas abordados nas reuniões
Por Fundacentro/ACS - Débora
Maria Santos
Desde o começo do ano, a
Fundacentro (Escritório de Repre-
sentação da Baixada Santista)
vem realizando atividades e parti-
cipando de reuniões para discutir
temas relevantes na área de segu-
rança e saúde no trabalho. Desde
1978, o ERBS foi criado para de-
senvolver estudos sobre as con-
dições de exposições a riscos
ambientes, principalmente em e-
laborar laudos técnicos e imple-
mentar ações na Campanha Side-
rúrgica Paulista (Cosipa).
Nesses 40 anos de existência,
a Fundacentro – ERBS tem de-
sempenhado um papel funda-
mental na Baixada Santista com
atividades na região sobre Pre-
venção, Preparação e Resposta
Rápida a Emergências Ambientais
com Produtos Químicos Perigo-
sos (P2R2), nas pautas sobre a
Convenção do Benzeno, Con-
gresso Portuário, Observatório de
Cipa e Campanha Nacional de
Prevenção de Acidentes do Traba-
lho (Canpat).
Sobre a Canpat, nesta semana
o Escritório de Representação da
Baixada Santista reuniu-se com a
Secretaria de Gestão da Prefeitura
Municipal de Santos para discutir
uma proposta de unificar as ações
da Canpat Santos. “Em 2018, a
instituição se reuniu com alguns
vereadores para implantar o Abril
Verde no munícipio de Santos e
São Vicente. Este ano esses dois
munícipios participarão das dis-
cussões que envolvem a Canpat”,
saliente Josué.
A Canpat reúne diversas enti-
dades do Brasil para implementar
a cultura de prevenção de aciden-
tes e acidentes do trabalho. Nesse
sentido, a pauta discutida durante
a reunião teve o objetivo de infor-
nea); SP-333 km 354,374 (Echa-
porã); km 315,13 (Marília); km
234,276 (Pongaí).
De acordo com a Artesp, mes-
mo que a praça de pedágio não
seja das novas concessões, os
motoristas podem ser multados
se circularem acima da velocidade
nas cancelas automáticas. Isso
porque o Departamento de Estra-
das de Rodagem (DER) e Polícia
Rodoviária Militar podem regis-
trar as multas, já que são os res-
ponsáveis pela aplicação e pro-
cessamento das infrações.
Dicas de segurança: Para evi-
Quem tem o hábito de passar
acima da velocidade regulamen-
tada nas cancelas automáticas de
pedágios, é bom ficar esperto. Em
algumas praças do Estado de São
Paulo já está valendo um novo
modo de concessão que permite
multar quem excede os 40 km/h
regulamentados por lei. Segundo
a Agência de Transportes do Es-
tado de São Paulo (Artesp), o mo-
tivo da exigência nas novas pra-
ças de pedágios é a questão da
segurança viária. As velocidades
superiores a 40 km/h nas cance-
las geram um risco de colisão e-
levado quando ocorre, por algum
motivo das cancelas não abrirem
para o carro que está à frente.
Desde o dia 11 de fevereiro, já
estão funcionando aparelhos do
tipo "lombada eletrônica" nas
praças da concessionária Via
Paulista, na SP-255. Os pedágios
estão localizados nos km 117,22
(Boa Esperança do Sul); km 165,
6 (Jaú); e km 331,5 (Coronel Ma-
cedo). Também na SP-255, em
processo de implantação, há nas
praças nos km 229,04 (Botucatu)
e km 306 (Itaí). Além desse, a
concessão da Entrevias também
está em processo de aferição dos
aparelhos e irá entrar em funcio-
namento em breve. Os aparelhos
já estão instalados nas praças da
rodovia SP-322 nos km 327,5
(Sertãozinho); SP-330 km 350,1
(Sales Oliveira) e km 405 (Ituve-
rava); SP-333 km 449,76 (Florí-
tar acidentes e colisões nas pra-
ças de pedágio, os usuários das
pistas automáticas devem estar a-
tentos a algumas regras de segu-
rança:
- Não entre na pista de pedágio
automático se não tiver o tag ou
se o tag estiver sem crédito ou de-
sabilitado
- Respeite o limite de veloci-
dade máxima de 40 Km/h ao pas-
sar pelo pedágio.
- Mantenha distância de pelo
menos 30 metros do veículo que
está a sua frente.
- Na entrada e passagem pela
pista automática, mantenha velo-
cidade constante e dentro dos li-
mites definidos.
- Fique atento em relação a
veículos pesados ou em alta velo-
cidade na passagem pela pista au-
tomática, esses veículos podem
ter capacidade de frenagem infe-
rior a do seu veículo;
- Caso a cancela não abra, a-
guarde as orientações de um fun-
cionário da concessionária e
mantenha o pisca-alerta do seu
veículo ligado até o atendimento.
Multas
Quem passa até 20% acima da
velocidade estipulada comete in-
fração média, segundo Código de
Trânsito Brasileiro (CTB). Entre
21% e 50% a infração é do tipo
grave, enquanto acima disso é do
tipo gravíssima. N TERRA
Cursos: Instrutor NR20, Completo NR12;
Higiene Ocupacional na prática;
Elaboração de Laudos/Ltcat para eSocial nas cidades
de Araçatuba, Presidente Prudente
SP) e Vitória (ES)
Fundacentro/ERBS participa de reuniões voltadas
à prevenção de acidentes
mar sobre a promoção do V Semi-
nário Unificado em Saúde e Segu-
rança do Trabalho e colocar a data
no calendário do Abril Verde, a
ser realizado na semana de 22 a
26 de abril de 2019, desta forma
atenderá o Projeto de Lei nº 3.
144, de 01 de junho de 2015.
Participaram das discussões o
técnico da ERBS, Josué Amador
da Silva; Rosa Gil, da Comed –
Prefeitura de Santos; Fábio Lima,
da Coordenadoria de Assistência
Integral ao Servidor (Coais) –
Prefeitura de Santos; Diego Duar-
te, da Secretária de Gestão Prefei-
tura de Santos; Patrícia Pontes, da
Seção de Segurança do Trabalho
(Sesetra Prefeitura de Santos);
Antônio Borges, da Sesetra e A-
lessandro Franco, da PMS.
Outra reunião foi com a Dire-
ção do Sindicato dos Urbanitários
de Santos e Região. O especialista
Rogério dos Santos Marques so-
licitou a instituição orientações a
respeito de iniciativas relaciona-
das às condições de prevenção de
acidentes e higiene ocupacional
dos trabalhadores da Companhia
de Saneamento Básico do Estado
de São Paulo (Sabesp) no muni-
cípio de São Vicente.
A analista em ciência e tecno-
logia da Fundacentro, Tarsila
Baptista Ponce, participa da reu-
nião da Comissão Intersetorial de
Saúde do Trabalhador e da Traba-
lhadora (Cisst Santos) que discu-
tiu melhorias das condições de
trabalho pelas empresas e o papel
da Fundacentro nesse contexto.
Tarsila explica sobre a ativida-
de do Observatório de Cipa, onde
uma das discussões feitas com os
sindicatos participantes foi sobre
a importância dos registros dos a-
cidentes e adoecimentos das ca-
tegorias profissionais pelo Depar-
tamento de Saúde dos respectivos
sindicatos.
De acordo com a regional, o
sindicato atuaria na prevenção
dos agravos e, com isso, subsi-
diaria o Centro de Referência em
Saúde do Trabalhador (Cerest)
com informações para o registro
dos acidentes e adoecimentos.
Contribuindo desta forma com a
melhoria das condições de traba-
lho nas empresas e atendendo
tecnicamente as normativas/le-
gislações junto aos órgãos gover-
namentais.
Em 2014, a direção e os servi-
dores da ERBS discutiam a pro-
posta de implantar atividades
destinadas ao Observatório de
Cipa. Na época, o tecnologista e
engenheiro de minas da Coorde-
nação de Segurança no Processo
de Trabalho da instituição, Leoni-
das Pandaggis foi o precursor da
criação de um observatório de
Comissões Internas de Prevenção
e Acidentes – Cipas na região.
Durante o debate, a Seção de
Vigilância e Referência em Saúde
do Trabalhador (Sevrest) e a Se-
ção de Vigilância Epidemiológica
(Siviep) frisam sobre a importân-
cia de promover mais uma edição
do Observatório de Cipa, em
2019. Além disso, a Sevrest e a
Sivep pretendem apoiar este e-
vento. “Pela natureza do trabalho
dessas instituições, poderiam co-
laborar na orientação dos sindica-
tos no registro dos agravos a saú-
de das diversas categorias profis-
sionais, buscando construir em
conjunto uma padronização do
processo de notificação dos aci-
dentes e dos adoecimentos rela-
cionados ao trabalho em Santos/
SP”, informam.
Na oportunidade, a servidora
da instituição, Tarsila Ponce, as-
lienta que a Fundacentro estará à
disposição e orienta as servidoras
do Sevrest e Sivep para discuti-
rem a proposta com a coordena-
ção do Observatório de CIPA. N
Abril Verde: campanha visa à conscientização e à prevenção
de acidentes de trabalho
Durante o mês de abril, órgãos
públicos e instituições engajadas
nas questões relativas aos aci-
dentes de trabalho aderem à cam-
panha Abril Verde, uma forma de
promover a conscientização so-
bre a importância da segurança e
da saúde do trabalhador brasi-
leiro. O mês de abril foi escolhido
porque o dia 28 é dedicado à me-
mória das vítimas de acidentes e
de doenças do trabalho.
Nota: Se você tem programa-
ção do Abril Verde, nos envie. N
Pedágios começam a multar em cancelas automáticas em SP
Em novas concessões de pedágio, praças de pedágio têm radares nas
cancelas automáticas
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a espécie de Propriedade Intelec-
tual. Portanto, por exemplo, se o
seu desejo é registrar uma marca,
o art. 124, da LPI, estipula uma
série de sinais que não podem ser
registráveis como marca, tais co-
mo:
(i) brasão, armas, medalha,
bandeira, emblema, distintivo e
monumento oficiais, públicos,
nacionais, estrangeiros ou inter-
nacionais, bem como a respectiva
designação, figura ou imitação;
(ii) ou expressão, figura, de-
senho ou qualquer outro sinal
contrário à moral e aos bons cos-
tumes;
(iii) ou reprodução ou imitação
de cunho oficial;
(iv) nome civil ou sua assina-
tura, nome de família ou patroní-
mico e imagem de terceiros, salvo
com consentimento do titular,
herdeiros ou sucessores;
(v) obra literária, artística ou
científica.
Existem diversas outras hipó-
teses vedadas por lei (os incisos
vão do inciso I ao XXIII).
Outro exemplo interessante
são as vedações para registro de
patentes, que podem ser inven-
ções ou modelos de utilidade.
Seus impedimentos legais para
registro encontram-se previstas
no art. 10, da LPI, senão, veja-
mos:
Art. 10. Não se considera in-
venção nem modelo de utilidade:
I - descobertas, teorias cientí-
ficas e métodos matemáticos;
II - concepções puramente a-
bstratas;
III - esquemas, planos, princí-
pios ou métodos comerciais,
contábeis, financeiros, educati-
vos, publicitários, de sorteio e de
fiscalização;
IV - as obras literárias, arqui-
tetônicas, artísticas e científicas
ou qualquer criação estética;
V - programas de computador
em si;
VI - apresentação de informa-
ções;
VII - regras de jogo;
Tenho uma ideia para um novo produto ou
serviço. Posso registrá-la?
A diferença entre as técnicas
está no cálculo da exposição, sen-
do a NHO mais rigorosa, em favor
do trabalhador. Após uma mudan-
ça na legislação, o INSS interpre-
tou que apenas a NHO deveria ser
aceita, invalidando todos os pedi-
dos de tempo especial cujo PPP
(Perfil Profissiográfico Previden-
ciário) informasse que a técnica
de aferição utilizada foi a NR-15.
Ao analisar pedidos de expli-
cação sobre o tema [embargos de
declaração], a Turma definiu que
ambas devem ser aceitas. A deci-
são é válida para todos os Juiza-
dos Especiais Federais do país. “A
maioria dos processos que discu-
tem tempo especial na Justiça são
para que o INSS aceite a NR-15”,
explica Adriane Bramante, presi-
dente do IBDP (Instituto Brasileiro
de Direito Previdenciário).
Ainda de acordo com a deci-
são, nas situações em que o PPP
apresentado pelo segurado não
informar qual a norma utilizada, o
juiz deverá avaliar o LTCAT (laudo
produzido pelo empregador). A A
GU (Advocacia-Geral da União),
que representa o INSS, pode re-
correr. Procurado, o órgão não
comentou. N Correio do Povo
https://sistema.tstonline.com.br/login/termo
Especialistas do Senac
Jaboticabal orientam sobre cuidados com
a saúde da mulher
Manter hábitos saudáveis é
essencial para preservar o bom
funcionamento do corpo e da
mente, além de proporcionar
bem-estar nas atividades diárias.
No encerramento deste mês de
março, que levantou debates so-
bre o público feminino, em alusão
ao Dia Internacional da Mulher,
um ponto de atenção é a saúde
das mulheres, por isso o Senac
Jaboticabal traz um olhar ainda
mais cuidadoso para esse assun-
to e dá dicas de como promover a
qualidade de vida.
“A medicina tem realizado di-
versos estudos que apontam os
alimentos e os hábitos cotidianos
como aliados no tratamento e na
prevenção de diversas enfermida-
des. A mulher, devido a sua dis-
posição genética e hormonal, pre-
cisa estar atenta ao que pode so-
mar na qualidade de vida e au-
xiliar na saúde mental”, alerta A-
lissa Bellingieri, docente da área
gastronomia e alimentação do Se-
nac.
No aspecto alimentar, a espe-
cialista aponta o ferro e a vitamina
C como aliados à saúde da mu-
lher. “É importante o consumo do
ferro pelo público feminino por
ser um mineral muito perdido nos
períodos menstruais. Quando as-
sociado à vitamina C, a absorção
pelo corpo é ainda maior”, expli-
ca. Alissa também chama a aten-
ção para o consumo de cálcio,
uma vez que ajuda a prevenir a
osteoporose. “E para a prevenção
de câncer de mama, podemos
destacar o betacaroteno, que está
presente em vegetais alaranjados,
como cenoura e abóbora, além
das folhas verdes escuras”, orien-
ta a profissional.
Às mulheres que sofrem com a
TPM, a dica é acrescentar o inha-
me ao cardápio. “O alimento re-
duz as cólicas menstruais e os
sintomas do período que assom-
bra a vida de muitas mulheres.
Além disso, reforça as defesas do
organismo, estimula a libido e
tem ação anti-inflamatória, evi-
tando até a celulite”, pontua Alis-
sa. Já para as que estão entrando
na menopausa, a especialista in-
dica a soja como aliada por “con-
ter substâncias que reduzem os
sintomas e ajudam a diminuir o
colesterol”. Quanto à prevenção
de doenças coronárias, a dica é
ingerir peixes e carnes.
Para as mulheres que se des-
dobram em jornadas duplas, co-
mo mãe e profissional, a dica é
saber separar as funções. “Muitas
pessoas têm o habito de levar tra-
balho para casa sem se atentar ao
esgotamento físico e mental que
isso pode gerar. Não façam isso.
N
Ao me tornar especialista e
trabalhar diariamente com a parte
de Registros de Propriedade Inte-
lectual, tais como patentes, mar-
cas, programas de computador,
indicação geográfica, desenho in-
dustrial ou certificação, algumas
perguntas sempre voltam à ron-
dar.
A principal dúvida que eu re-
cebo quase todos os dias é esta
que se encontra no título do artigo
de hoje:
Dr. eu tenho uma ideia de uma
marca, ou de um aplicativo para
celular, ou de um produto que vai
revolucionar a indústria...eu pos-
so registrar essa ideia?
Sem muitas delongas, a res-
posta para essa questão, infeliz-
mente, é NÃO! Não se pode regis-
trar, perante o órgão responsável
pelos registros de inovações e
criações, apenas a sua ideia. Vale
ressaltar que o órgão, no Brasil,
responsável pelo registro das no-
vidades inventivas é o INPI (Insti-
tuto Nacional da Propriedade In-
dustrial).
Dito isso, vamos às questões
legais que justificam não ser pos-
sível o registro da mera ideia do
conteúdo inventivo.
Nossa legislação, no que diz
respeito às normas da Proprie-
dade Intelectual, previstas na Lei
nº 9.279 de 1996, ou mais conhe-
cida como LPI, não dispôs sobre
a possibilidade do seu detentor
registrar sua ideia. Entendeu o le-
gislador que a ideia deve possuir
livre circulação.
Portanto, se você possui algu-
ma ideia sobre um produto, um
serviço, um método de fabrica-
ção, um desenho industrial, um a-
plicativo para celular ou computa-
dor, infelizmente a sua ideia NÃO
É PASSÍVEL DE REGISTRO.
A Lei nº 9.279/96 somente au-
toriza o registro de uma ideia se
ela estiver atrelada a algo que já
foi criado, que já existe, não sen-
do obrigatório esse “algo” já cria-
do possui registro.
Existe uma série de vedações
que a LPI estipula expressamente
impedindo de serem criadas. Es-
sas vedações vão de acordo com
VIII - técnicas e métodos ope-
ratórios ou cirúrgicos, bem como
métodos terapêuticos ou de diag-
nóstico, para aplicação no corpo
humano ou animal; e
IX - o todo ou parte de seres
vivos naturais e materiais bioló-
gicos encontrados na natureza,
ou ainda que dela isolados, in-
clusive o genoma ou germoplas-
ma de qualquer ser vivo natural e
os processos biológicos naturais.
Assim sendo, conclui-se que
a sua criação, enquanto estiver no
mero campo das ideias, rondan-
do seus pensamentos, não po-
dem ser registradas. A sua prote-
ção somente terá amparo após
ser colocada em prática, tornar fí-
sico e para o mundo real aquilo
que ainda está pairando somente
os pensamentos.
Não adentrarei nos aspectos
técnicos e conceituais de cada
espécie de propriedade intelec-
tual. O objetivo deste artigo é li-
mitar-se à pergunta do título e tão
somente.
O meu conselho para você que
ainda está pensando sobre um
novo produto, uma nova técnica,
um novo programa de computa-
dor (aplicativo, por exemplo), um
desenho industrial, não saia es-
palhando suas ideias para qual-
quer pessoa e nem divulgue em
nenhum lugar. Guarde consigo e
procure os profissionais que po-
dem te auxiliar a tornar realidade
aquilo que você imaginou/inven-
tou.
Procure desenvolver e tornar
real sua invenção. Busque infor-
mações com quem entende, con-
fie em quem realmente você pode
confiar, para que a sua ideia que
talvez valha milhões de reais ($$)
não “se torne a ideia” de outra
pessoa.
Como especialista na seara do
Registro de Propriedade Intelec-
tual, já me deparei com situações
constrangedoras e prejudiciais
para a pessoa que inventou algo
surpreendentemente novo e ren-
tável. Portanto, todo cuidado é
pouco!
Seja auxiliado por um advoga-
do especialista e de sua confiança
e procure profissionais com ga-
barito para dar todo o suporte ne-
cessário. No mais, espero que te-
nha gostado da leitura e das in-
formações. Qualquer dúvida ou
necessidade, meus dados estão
no meu blog. N
Autor: Dr. Pérecles Ribeiro Reges, é
especialista em Processo Civil pela
Faculdade de Direito de Vitória
(FDV), ênfase em Prática Cível pelo
Centro de Ensino Renato Saraiva
(CERS), aluno especial do Programa
de Pós-graduação em Direito
Processual (PPGDIR) da UFES,
advogado da BRFT Sociedade de
Advogados.
Juizados ampliam direito à
aposentadoria especial
Técnica para medir ruído foi
considerada válida para provar
atividade insalubre
O reconhecimento do tempo
especial por insalubridade para
segurados do INSS deverá ser fa-
cilitado após a TNU (Turma Na-
cional de Uniformização) ter vali-
dado no último dia 20 de março a
NR-15 (Norma Regulamentadora
15) como técnica adequada para
cálculo do tempo de exposição do
trabalhador a ruídos com volume
acima do permitido, como ocorre
com metalúrgicos, aeroviários e
operadores de britadeiras.
Existem hoje duas técnicas
consideradas eficientes para cal-
cular o tempo de exposição ao ba-
rulho no local de trabalho: a NR-
15 e a NHO (Norma de Higiene
Ocupacional). Ambas utilizam a
dosimetria, método em que mi-
crofones colocados na altura dos
ouvidos do operário captam o ruí-
do e o transferem para um medi-
dor.
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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 512 - 28/03/2019 - Fim da Página 06/11
Se você não acompanhou as
mudanças sobre esse tema vou te
situar primeiro.
Contribuição Obrigatória – An-
tes da Reforma Trabalhista
A contribuição sindical é um
valor que se paga ao sindicato da
categoria.
Por longos anos essa contri-
buição, também chamada de im-
posto sindical, teve natureza de
tributo, ou seja, era obrigatório,
mesmo para quem não estava ca-
dastrado no sindicato.
A base legal estava na CLT e o
fundamento era que o não sindi-
calizado também era beneficiado
pelas conquistas do sindicato, o
que justificaria o pagamento.
A contribuição sindical para o
sindicato dos empregados era
descontada pelas próprias empr-
esas que o faziam em folha de pa-
gamento e repassavam o valor
correspondente, conforme regras
postas nas Convenções Coletivas
de cada categoria.
Contribuição Facultativa - De-
pois da Reforma Trabalhista
Muitas pessoas achavam a
contribuição injusta, sobretudo
porque os sindicatos de muitas ca
tegorias eram quase que total-
mente inativos, ou seja, não se or-
ganizavam para obter conquistas
para a classe e apenas recebiam
as benesses econômicas de ser o
sindicato daquela categoria.
A bem da verdade, alguns des-
ses sindicatos estavam e ainda
estão envolvidos em esquemas de
corrupção junto ao Ministério do
Trabalho e outros órgãos públi-
cos.
Fora essas exceções, a atua-
ção sindical em sua maioria é ex-
tremamente importante para ga-
rantir que o Direito esteja atento
às peculiaridades de cada catego-
ria, garantindo direitos e evitando
abusos por parte dos patrões.
O empregado é mais fraco que
o empregador e, por isso, a lei
cria mecanismos que o protegem.
A Reforma Trabalhista parte da
lógica de que quando se passa
dessa lógica empregado-empre-
gador para esse escopo de nego-
ciação coletiva essa desigualdade
praticamente some, visto que uma
categoria teria a mesma força que
a outra.
Assim, os sindicatos poderiam
negociar entre si sem deixar os
empregados em desvantagem.
Por isso a reforma retirou a o-
brigatoriedade da contribuição
sindical, de modo que a partir de
novembro de 2017 o desconto
dessa contribuição passou a de-
pender de prévia e expressa auto-
rização.
Como os sindicatos reagiram?
É evidente que sem a contri-
buição os sindicatos foram muito
enfraquecidos, mesmo aqueles
que eram atuantes, afinal entre o
empregador e o empregado quem
você acha que tem mais dinheiro
“sobrando” para contribuir com o
sindicato?
Na prática, a reforma trabalhis-
ta (na minha opinião) levou a de-
sigualdade para dentro do cenário
coletivo.
Só que a lei não disse como
deveria ser essa autorização e en-
tão muitos sindicatos começaram
a usar a reforma contra a reforma.
Já que a reforma estabeleceu
que o negociado prevalece sobre
o legislado (art. 611-A e 611-B da
CLT), os sindicatos passaram a
incluir como cláusula obrigatória
para fechar a convenção coletiva a
autorização genérica para fazer
lista”, porém não para defender o
empregado, mas sim os emprega-
dores (como se eles precisas-
sem).
É sabido que a lógica de auto-
rização afeta a arrecadação (já en-
fraquecida) dos sindicatos dos
trabalhadores. Afinal muitas pes-
soas vão continuar contribuindo
para não ter o trabalho de mani-
festar por escrito sua oposição ou
simplesmente por não conhecer
essa possibilidade.
A quem interessa o maior en-
fraquecimento dos sindicatos?
Certamente a quem já é a parte
mais forte na relação jurídica. Lo-
go, essa regra apenas fortalece o
lado patronal e descontrói ainda
mais os sindicatos dos emprega-
dos (ampliando a desigualdade, o
que é inconstitucional).
Ora, se já houve uma decisão
da categoria obreira (emprega-
dos), não compete aos patrões
questionar, basta fazer o descon-
to.
Além disso, é plenamente pos-
sível à empresa avisar aos empre-
gados que eles podem pedir para
cessar o desconto. Veja que a
Convenção não torna a contribui-
ção obrigatória de novo, apenas
altera a forma como essa autoriza-
ção é dada.
- Condição mais benéfica ao
empregado
Além de tudo isso, mesmo que
se converta em lei, no final quem
vai decidir se vale ou não é o Ju-
diciário.
Como os dispositivos da CLT
ficaram controversos, pelos prin-
cípios do Direito do Trabalho apli-
ca-se aquele que oferecer uma
condição mais benéfica aos em-
pregados.
Nesse caso mais benéfico não
seria um acréscimo de alguns
poucos reais em sua remuneração
da vez mais esses números.
Há um longo caminho a per-
seguir. Mas, certamente, essa é
uma oportunidade que pode ser
muito benéfica para as mulheres.
Afinal, além da habilidade histó-
rica de garimpar espaço em mer-
cados difíceis, elas têm um ine-
gável talento nas áreas educacio-
nais, sociais e de saúde, que pode
favorecer a profissão de SST.
Cursos:
Instrutor NR20, Completo NR12;
Higiene Ocupacional na prática;
Elaboração de Laudos/Ltcat para
eSocial nas cidades de Araçatuba,
Presidente Prudente SP) e Vitória (ES)
Vale destacar que as mulheres,
de modo geral, tendem a ser mais
detalhistas e atentas que os ho-
mens, além de terem grande habi-
lidade em gerenciamento de con-
flitos e organização. Essas quali-
dades podem favorecê-las em um
processo seletivo. Ou seja, o mer-
cado de Segurança e Saúde do
Trabalho é extremamente promis-
sor para as mulheres. N
Pedro Bezerra - SUPREMA
mensal, mas a possibilidade de
estar melhor representado em um
contexto que a legislação prevê a
prevalência do negociado sobre o
legislado.
A prova disso é que muitos
sindicatos têm conseguido man-
ter as cláusulas das convenções
na Justiça, como é o caso do sin-
dicato dos delegados federais da
Bahia https://www.conjur.com.br/2019-
mar-21/trf-autoriza-desconto-folha-
sindicato-delegados N
Rick Leal Frazão
Advogado (Pós-Graduando em Direito e
Processo do Trabalho)
Há espaço para as mulheres na área de Segurança do Trabalho?
- Penalidade pelo descumpri-
mento
A MPV não estabelece penali-
dade em caso de desconto, ape-
nas diz que a cláusula da conven-
ção é nula.
Não se pode esquecer que a
lei não pode alterar o ato jurídico
per-feito (art. 5º, XXXVI, da CF),
então, mesmo que seja
considerado váli-do, o texto
dessa MPV não pode afetar as
Convenções Coletivas em vigor
(eventuais alterações só
valem para a próxima
convenção).
Além disso, a maioria das
Convenções estabelece uma mul-
ta em caso de descumprimento,
logo entre uma e outra é melhor
descumprir a que não gera pena-
lidade, ou melhor, a que tem me-
nores chances de gerar uma pe-
nalidade (no caso a MPV).
- Lógica da Reforma Trabalhista
A lógica da reforma trabalhista
é a liberdade sindical, ou seja, as
autoridades não podem interferir
nas convenções coletivas, ressal-
vadas as matérias que compõem
o chamado mínimo existencial
resguardado por decisão do Su-
premo e indicado em parte no art.
611-B da CLT
Esse assunto, a forma de auto-
rização do desconto da contribui-
ção sindical, não me parece estar
incluso no mínimo existencial pa-
ra que esteja fora do alcance da
liberdade sindical.
Isso significa que a MPV con-
traria a própria lógica da reforma,
assumindo um caráter “paterna-
o desconto, ressalvada a possibi-
lidade de o empregado se opor
posteriormente ao desconto,
quando então ele cessaria.
MPV 873/2019 - Mudou as
regras para autorização do des-
conto.
No início deste mês, o Presi-
dente da República baixou uma
medida provisória que basica-
mente altera a CLT para dizer que
essa autorização tem que ser in-
dividual, prévia, por escrito e que
é nula a cláusula de convenção
que dê essa autorização genérica
com possibilidade de oposição
posterior.
E agora? Desconto ou não na
minha folha de pagamento?
Se você é empregador, seja
empresa, seja pessoa física, com
toda certeza deve ter ficado confu
so e sem saber o que fazer agora.
Desconto ou não desconto?
Se você já faz esses des-
contos, deve continuar fazendo,
pelos seguintes motivos.
- Medida Provisória ainda não
é definitiva
A medida provisória tem ape-
nas força de lei, mas ainda não é
lei. Esse assunto é controverso
então não sabemos se realmente
essa MPV será transformada em
lei.
Não podemos esquecer que já
houve a MPV 808 que visava cor-
rigir alguns erros da reforma e
que não passou no Congresso.
Portanto, é melhor esperar pa-
ra ver se vai ou não virar lei, para
só depois pensar em mudar a sis-
temática de descontos.
Contribuição sindical pode ou não ser descontada em folha de pagamento?
Segundo dados de 2012 do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), 51,5% da população
brasileira é composta por mulhe-
res. Entretanto, embora matemati-
camente falando, homens e mu-
lheres estejam equiparados em
nossa sociedade, essa equivalên-
cia não corresponde a realidade
do mercado de trabalho.
De acordo com a Pesquisa Na-
cional por Amostra de Domicílios
Contínua (PNAD C), de 2017, as
mulheres predominam em profis-
sões “consideradas femininas”
como empregadas domésticas,
professoras, enfermeiras e assis-
tentes sociais. Já as áreas típica-
mente masculinas, como a cons-
trução civil e a logística, empre-
gam 0,5% e 1,2%, respectiva-
mente de mulheres.
Se analisarmos por esses da-
dos, podemos dizer que há es-
paço para as mulheres na área de
SST? Para responder a essa per-
gunta, vamos observar outros nú-
meros!
Como as mulheres ganharam
espaço no mercado de trabalho?
Desde o início da indústria-
lização, as mulheres serviram co-
mo força motriz às indústrias. En-
tretanto, muitas vezes, esse traba-
lho era visto como uma comple-
mentação da renda familiar, ca-
bendo às mulheres atividades de
menor qualificação e remunera-
ção.
Contudo, entre os anos 1976 e
as mulheres atuassem também
em cargos de liderança. De acordo
com a Women in Business 2018,
a presença delas nesse setor cres-
ceu de 66% para 75% em todo o
mundo. No Brasil, 29% das em-
presas possuem postos de chefia
femininos.
Há vagas para mulheres na Se-
gurança e Saúde do Trabalho?
Segundo dados de 2015 da
RAIS, Relação Anual de Informa-
ções Sociais, havia no Brasil 24.
965 mulheres atuando como téc-
nicas de Segurança e Saúde do
Trabalho. Um número ainda pe-
queno, mas que vem crescendo
ano a ano. Já o setor da enge-
nharia em SST ainda continua
muito masculino. São 157.169
homens contra 7.330 mulheres,
ou seja, apenas 4,65% das vagas
são femininas.
Entretanto, podemos definir
que o mercado de SST ainda tem
muito a crescer. O Brasil é o quar-
to país com maior número de a-
cidentes de trabalho no mundo:
com a terrível marca de um aci-
dente a cada 48 segundos, e uma
morte a cada 3h38. É preciso que
haja políticas mais rígidas e uma
conscientização de empregadores
e empregados para minimizar ca-
1985, houve um aumento de qua-
se 40% de mão de obra feminina
no mercado de trabalho, o que,
segundo alguns pesquisadores,
já pode ser considerado como
uma mudança nos valores da so-
ciedade em relação ao papel da
mulher. Mas foi o setor da tercei-
rização da economia brasileira,
com menor prestígio e salários,
que abarcou a maioria desses
empregos.
Já em 1985, o trabalho femini-
no foi ganhando espaço em áreas
como a prestação de serviços
(32, 1%), o setor social (17,1%),
o se-tor agrícola (18,47%), a
indústria de transformação
(11,6%) e o co-mércio de
mercadorias (10,4%).
Vale lembrar que com a mu-
dança da sociedade, as mulheres,
antes vistas como complementa-
res no papel de sustento do seu
lar, em 1989 passaram a chefiar
20,1% delas.
Logo, não demorou para que
eSocial: envio de dados de
empresas optantes pelo
Simples começa em abril
O processo de migração dos da-
dos para a nova plataforma do
Sistema de Escrituração Fiscal Di-
gital das Obrigações Fiscais Pre-
videnciárias e Trabalhistas – eSo-
cial, do terceiro grupo (empresas
optantes pelo Simples Nacional)
começa em abril. As demais enti-
dades empresariais, com fatura-
mento no ano de 2016 de até R$
78 milhões, fazem parte do se-
gundo grupo, que também está
em processo de implantação.
Importante destacar que a pla-
taforma utilizada para unificar os
dados de 44 milhões de emprega-
dos do país e o cumprimento das
obrigações fiscais, trabalhistas e
previdenciárias, em operação
desde janeiro de 2018, não pede
informação nova, apenas muda o
modo de inseri-las. As compa-
nhias que não aderirem estarão
sujeitas a dezenas de multas.
N
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Técnicas de oratória em SST foi sucesso em Vitória (ES)
Evento realizado na Fundacentro do Espírito Santo, proporcionou aos Profissionais participantes uma excelente integração e capacitação
exemplar desenvolvidas pela especialista Eliane Belizário de Souza Gomes
Gestores de cidades paulistas que
ainda não sabem como explorar
suas potencialidades turísticas
podem contar com a consultoria
do Senac São Paulo. Essa apro-
ximação entre a instituição de en-
sino e o poder público ocorre por
conta do Programa Senac de Re-
gionalização e Desenvolvimento
do Turismo, uma assessoria téc-
nica criada, exclusivamente, para
o fomento de negócios relacio-
nados a este setor entre municí-
pios. Atualmente, o programa a-
tua em 19 regiões turísticas que
envolvem 183 municípios.
O objetivo dessa ação é capa-
citar os profissionais indicados
pelos administradores públicos e
pela iniciativa privada de maneira
que soluções e problemas para
questões comuns sejam pensa-
das em conjunto. “Regionalizar é
agrupar pessoas de municípios
com identidade geográfica, mape-
ar problemas de desenvolvimento
e propor soluções coletivas”, afir-
ma Jorge Duarte, coordenador do
Programa.
O resultado esperado desse ti-
po de ação regional é que locais
ou eventos, até então pouco ou
quase nada explorados, virem a-
trações e, consequentemente, re-
cebam verbas para desenvolver
negócios turísticos de todos os
tipos. Na prática, significa, por e-
xemplo, que trilhas, matas e rios
com cachoeiras podem ser mais
explorados; prédios históricos
mais visitados; e bens, com valo-
res culturais, expostos para o pú-
blico. Além disso, há várias atra-
ções que podem ser criadas ou
alavancadas para interesse dos
visitantes nos âmbitos religioso,
industrial e social.
Só que não basta ter atrações
para que os governos Federal e
Estadual considerem o local polo
turístico. Há quesitos a serem
cumpridos em relação à infraes-
trutura para receber quem vem de
fora. Acesso fácil por estradas,
boas redes hospitalar, gastronô-
mica e hoteleira, além de estrutura
para atender pessoas com defi-
ciência ou mobilidade reduzida,
são exemplos de exigências para
pleitear classificação turística e li-
beração de verbas.
Curso de Instrutor NR20 e Elaboração de
Laudos/Ltcatem Araçatuba e Presidente
Prudente (SP) Higiene Ocupacional na
prática em Vitória ES Jorge pondera que planejar
melhorias e colocar tudo no papel
não é fácil. Existem padrões que
precisam ser seguidos, de acordo
com cada linha de financiamento
ou programas estadual e federal.
Segundo ele, o plano diretor de
turismo dos municípios turísticos
é uma das principais exigências
para obter recursos do fundo es-
tadual DADETur (Departamento
de Apoio ao Desenvolvimento dos
Municípios Turísticos), que é a
fundo perdido e podem fortalecer
as regiões turísticas que também
podem acessar outros recursos
junto ao Ministério do Turismo e
organismos internacionais.
O coordenador explica que o
plano diretor de turismo reúne os
princípios para o desenvolvimen-
to da atividade turística em um
município, e os consultores do Se
nac São Paulo orientam os gesto-
res públicos para que eles este-
jam aptos para elaborar esse do-
cumento. Seu objetivo é indicar
ações para aprimorar e diversi-
ficar a oferta turística e aumentar
a visibilidade de um município a-
traindo novos turistas.
Em várias situações, as cida-
des apresentam esse documento
para levantar verbas para o fo-
mento turístico. O Governo do Es-
tado, por exemplo, exige o plano
diretor de turismo para que as ci-
dades sejam consideradas MIT
(Município de Interesse Turísti-
co). “Por lei, São Paulo pode tem
140 municípios enquadrados
nessa categoria, além das 70 Es-
tâncias Turísticas já consolida-
das. Os municípios nem sempre
apresentam projetos dentro do
prazo e às vezes têm problemas
de aprovação dos documentos
por parte do Governo do Estado.
As cidades que se enquadram co-
mo MITs podem receber até R$
600 mil por ano para o fomento
do turismo local” e as Estâncias a
partir de 2 milhões de reais até 15
milhões de acordo o seu tama-
nho, comenta Jorge. N
Conheça os benefícios do tapete antifadiga
Tapete antifadiga na prevenção
mente benéfico para a saúde do
funcionário, no entanto, muitas
empresas ainda resistem a esse
tipo de tapete por não conseguir
enxergar os benefícios que o mes-
mo trará para ela. Pensando nis-
so, uma empresa americana deci-
diu fazer um teste com 175 fun-
cionários, para mensurar o real
impacto que a presença de um
tapete antifadiga poderia ter. Após
12 meses de uso, o resultado foi
incontestável. (Ver quadro no final
de matéria).
Conforme fica claro pela tabe-
la, houve uma queda de 70% na
taxa de ferimentos e de 23% na de
abstenção. Fora isso, a produtivi-
dade aumentou aproximadamente
2,2% após essa mudança, sem fa-
lar que houve uma redução de 60
mil dólares no valor gasto com in-
denização trabalhista; combina-
dos, ambos levaram a um ganho
de 360 mil dólares ao final do
período de 12 meses.
Além disso, o tapete antifadiga
trás outros tipos de benefícios,
como por exemplo:
O risco de que escorregões o-
corram é reduzido;
A quebra de vidros e materiais
frágeis é evitada, por conta da ma-
ciez do piso;
Reduz a dor nas costas e o
stress causado por trabalhar de
pé, o que faz com que o funcio-
nário trabalhe de forma mais leve,
atendendo melhor os clientes;
Por conta disso, as empresas
de seguro consideram o tapete
antifadiga uma das 3 melhores
soluções para prevenção de aci-
dentes no local de trabalho. N
ELASTA
No último dia 21 de março, das 9
às 12 horas foi proferida na FUN-
DACENTRO de Vitória (ES) a Pa-
lestra “Técnicas de Oratória Apli-
cadas nos Treinamentos de SST”.
Sob a coordenação de Antônio
Carlos Garcia Júnior, o evento te-
ve como objetivo o desenvolvi-
mento dos conhecimentos e técn-
icas que um bom orador precisa
ter na hora de ministrar cursos,
palestras, DDS e treinamentos na
área da Saúde e Segurança do
Trabalho, focando nos aspectos
andragógicos, melhorando o po- der de persuasão e envolvimento
dos participantes.
O público participante forma-
do por profissionais das áreas de
Saúde e Segurança do Trabalho,
instrutores de treinamentos, pro-
fissionais liberais e estudantes, ti-
veram uma excelente integração e
capacitação exemplar.
A palestra foi ministrada por
Eliane Belizário de Souza Gomes,
Graduada em Gestão de Recursos
Humanos, Especialista em Do-
cência de Educação Profissional,
Técnica em Segurança do Traba-
lho, Instrutora de Educação Pro-
fissional em Curso Técnico de
Segurança do Trabalho, Consul-
tora e Palestrante em Segurança
do Trabalho e RH.
Foram abordados tópicos co-
mo: Oratória, a arte de usar a pa-
lavra com persuasão; característi-
cas de um bom orador; elementos
básicos da comunicação; razões
que fazem as pessoas nos ouvi- rem; obstáculos que atrapalham a
comunicação; aspectos básicos
para atrair os ouvintes; planeja-
mento psicológico e planejamen-
to técnico; como controlar o me-
do de falar em público; domínio
prático e teórico do assunto; mar-
keting pessoal; cuidados para ter
qualidade e saúde vocal e andra-
gogia (Ensino de adultos).
A Fundacentro/ES sempre o-
ferece cursos de capacitação. N
Ao longo das últimas décadas o
mercado de trabalho evolui sensí-
velmente. Ainda hoje, no entanto,
muitas empresas não compreen-
dem os benefícios de investir em
equipamentos de proteção, espe-
cialmente aqueles menos conhe-
cidos, como o tapete antifadiga,
por exemplo. Pensando nisso,
preparamos um breve texto no
qual tratamos das principais van-
tagens desse tipo de equipamen-
to.
O que é o tapete antifadiga?
Caso você nunca tenha ouvido
falar em tapete antifadiga, esse é
um tipo de equipamento cuidado-
samente desenvolvido para dar
maior conforto e segurança à pes-
soas que ficam muito tempo de pé
em seu local de trabalho. Ele cos-
tuma ser feito de borracha ou de
algum outro material macio, ser-
vindo para criar uma espécie de
barreira entre o piso duro e os pés
do funcionário.
Quais vantagens ele trás para o
funcionário?
Para o funcionário, a presença
de um tapete antifadiga trás não a-
penas conforto, mas também ma-
ior ergonomia; por ser feito de um
material mais macio e flexível que
o do piso “convencional”, ele reti-
ra parte do impacto do peso do u-
suário nas articulações, aliviando
o esforço das costas, pernas e pés
do mesmo. Esse alívio faz com
que problemas como varizes, do-
res nos joelhos e na coluna te-
nham menor propensão de ocor-
rer, já que a presença de um tapete
antifadiga faz com que a circula-
ção sanguínea torne-se conside-
ravelmente melhor.
E para a empresa?
Apesar de ser comprovada-
Senac São Paulo capacita gestores públicos para fomentar
o desenvolvimento do turismo em municípios paulistas
Programa criado oferece consultoria para elaborar projetos e obter recursos em 19 regiões turísticas que envolvem 183 municípios
CONCLUSÕES ANTES DO TAPETE APÓS O TAPETE
Taxa de Ferimentos Mais de 3 ocorrências por mês
Menos de 1 ocorrência
por mês
Taxa de Abstenção
Cerca de 5,2%, com alta de até
10% na segunda-feira 4%
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Todas as Empresas devem ter um
Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO),
para preservar a saúde individual
e da coletividade.
Se a companhia tiver terceiri-
zados, deve auxiliar a terceirizada
a elaborar seu PCMSO. Esse Pro-
grama tem caráter preventivo, in-
vestigativo e a principal finalidade
é diagnosticar antecipadamente
problemas relacionados ao traba-
lho, que possam resultar em do-
ença ou danos irreversíveis ao
bem-estar dos trabalhadores, pa-
ra serem corrigidos. O PCMSO
faz parte de iniciativas mais am-
plas no campo da saúde dos tra-
balhadores e deve ser estruturado
em conjunto com outras NRs.
Neste post esclareceremos as di-
retrizes que são necessárias ob-
servar na execução do Programa.
Conheça as responsabilidades
do empregador em relação ao
Programa
Os empregadores além de ela-
borar e colocar em prática o PC
MSO devem ter um médico coor-
denador. Esse profissional deve
ser indicado entre os médicos dos
Serviços Especializados em En-
genharia de Segurança e Medici-
na do Trabalho (SESMT) da em-
presa.
É optativo à organização ter
um médico contratado ou externo
para coordenar o PCMSO quan-
do, de acordo com a NR 4, houver
menos de 101 colaboradores. Se
não houver médico do trabalho na
região, é liberada a contratação de
médico com outra especialidade.
O Cofen recebeu nos dias 20 e 21
de março de 2019, a reunião do
Fórum dos Conselhos Federais
da Área da Saúde (FCFAS). A co-
missão de educação do FCFAS
debateu estratégias para combater
o crescimento indiscriminado dos
Estão desobrigadas de indicar
um médico coordenador:
– Empresas que tenham grau
de risco à saúde entre 1 e 2 (de
acordo com a classificação da NR
4), que tenham até 25 empre-
gados;
– Companhias com mais de
25 e até 50 colaboradores, porém
só se em negociação coletiva foi
determinado assim;
– Organização com mais de 10
e até 20 colaboradores, com grau
de risco entre 3 e 4.
Qual é a função do médico co-
ordenador?
O médico coordenador tem a
função de realizar exames ou en-
caminhar a outro familiarizado
com os princípios da patologia o-
cupacional e suas causas, bem
como com o ambiente, as condi-
ções de trabalho e os riscos a que
está ou será exposto cada traba-
lhador da empresa.
Para que serve o PCMSO?
O PCMSO estipula a obrigato-
riedade de exames médicos para
admissão, periódico, retorno ao
trabalho, mudança de função e
demissional.
Os exames obrigatórios ser-
vem para avaliar a capacidade clí-
nica do trabalhador, em relação à
anamnese ocupacional, exame fí-
sico e mental. Eles têm periodi-
cidade semestral a dois anos, se
prazo menor, a indicação deve
partir do médico coordenador,
médico agente da inspeção do
trabalho, ou mediante negociação
coletiva de trabalho. N
Fernando Zanelli
A cada exame médico realizado, o
doutor tem que emitir Atestado de
Saúde Ocupacional – ASO.
cursos de graduação na área da
Saúde lecionados na modalidade
EaD.
O encontro reuniu os conse-
lhos federais de Enfermagem, Bi-
ologia, Biomedicina, Educação
Física, Farmácia, Fisioterapia e Te
O encontro reuniu, na sede do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), os conselhos federais de
Enfermagem, Nutrição, Serviço Social, Odontologia, Medicina Veterinária e Fisioterapia
rapia Ocupacional, Fonoaudiolo-
gia, Medicina Veterinária, Nutri-
ção, Odontologia e Radiologia.
A principal preocupação da
comissão é com os prejuízos que
o ensino a distância pode causar
à Saúde da população que rece-
berá atendimento de profissionais
desqualificados.
“Esta comissão de educação é
parte de grande importância no
fórum dos conselhos federais da
Área de Saúde. A união de todos
os conselhos tem como objetivo
a excelência do cuidar e a prote-
ção não só da sociedade, mas
dos profissionais de Saúde”, afir-
mou Ivone Martini, que é colabo-
radora do Cofen e coordenadora
do FCFAS.
Estudo apresentado pela coor-
denadora da comissão de educa-
ção, Zilamar Costa, revela dados
alarmantes: nos últimos dois
anos 913 mil vagas foram autori-
zadas em 11 profissões da Saúde
na modalidade EaD. Esse número
representa crescimento de 232,
5%. O levantamento retrata, ain-
da, que em algumas profissões
como a Biomedicina o aumento
ultrapassa 6.000%. Em Farmácia
os dados são ainda mais assus-
tadores, existem polos EaD até
fora do país.
“Estamos realizando um pla-
nejamento estratégico de modo a
analisar todos os fatores que de-
terminam uma má formação na
área da Saúde. Analisaremos vá-
Particularidades e importância
da NR 7 para a sua empresa
Neste caso, o impacto da pro-
posta seria menor do que nas es-
colas –isso porque a maioria das
vacinas disponíveis no Calendário
Nacional de Vacinação é destina-
da a crianças. O governo, porém,
avalia que a medida pode ajudar a
lembrar sobre as doses de vacinas
indicadas na adolescência e na
fase adulta.
Atualmente, há vacinas indica-
das apenas na adolescência (caso
daquela que protege contra o HP
V, por exemplo), fase em que tam-
bém é recomendado o reforço de
algumas doses de vacinas recebi-
das na infância ou em que é pos-
sível atualizar a carteirinha se
houver doses atrasadas.
Situação semelhante ocorre na
fase adulta, quando deve ser ad-
ministrado reforço da vacina que
protege contra difteria e tétano ou
aplicadas outras vacinas, a de-
pender da situação vacinal ante-
rior.
Para a presidente da Associa-
ção Nacional de Medicina do Tra-
balho, Márcia Bandini, são bem-
vindas as propostas que estimu-
lem a vacinação de adultos, caso
do aumento na exigência da car-
teirinha de vacinação nas empre-
sas.
“Muitas vezes, trabalhadores
subestimam a importância da va-
cinação por achar que a imuni-
zação é coisa de criança.”
Ela reforça, no entanto, a ne-
cessidade de que essa exigência
não seja vinculada a uma restrição
de acesso. “A ausência da carteira
de vacinação não deve ser um cri-
tério de exclusão em um exame a-
dmissional, por exemplo. É preci-
so promover uma cultura de pre-
venção que conte com apoio de
todos.” N Fonte: Folha de S. Paulo
Governo quer aumentar exigência de carteirinha de
vacinação nas empresas
ra, o Conselho Tutelar pode ser
comunicado para verificar a situ-
ação.
“A vacina é um direito da cri-
ança e um dever do pai ou res-
ponsável. Tem pais que optam
por não vacinar. O que estamos
num esforço é comunicar o Con-
selho Tutelar para que ele conver-
se com os pais”, afirma o minis-
tro.
A matrícula, porém, não seria
vetada. “Não queremos que seja
um óbice, mas sim lembrar que
os não vacinados trazem para
dentro da escola um risco cole-
tivo.”
O motivo está no retorno de
algumas doenças, como o saram-
po, e no risco de outras ressur-
girem.
Na terça (19/03), o Ministério
da Saúde confirmou um novo ca-
so de sarampo no fim de feverei-
ro, o que indica que a transmis-
são da doença já se estende por
mais de um ano no país.
Com isso, o Brasil deverá per-
der o certificado internacional de
eliminação do sarampo. O reco-
nhecimento havia sido concedido
pela Opas (Organização Paname-
ricana de Saúde) em 2016.
O retorno é atribuído à queda
na vacinação. Conforme a Folha
revelou, a cobertura vacinal de cri
uma década este ano, estabelece
o papel dos conselhos, em caráter
consultivo, no processo de avalia-
ção dos cursos de graduação e de
instituições de ensino superior da
área da Saúde.
O seminário prevê a participa-
ção de representantes do MEC, do
Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP) e da Secretaria de
Regulação e Supervisão da Edu-
cação Superior (Seres).
A articulação do FCFAS tam-
bém caminha junto ao Conselho
Nacional de Educação (CNE) para
verificar a possibilidade de os
Conselhos ofertarem cursos de
especialização aos profissionais
das respectivas categorias. A pro-
posta do diálogo é no intuito de
gerar resolução específica para
credenciamento dos conselhos e
definição de critérios. N Cofen
Colaborou:
Heitor Domingues de Oliveira
TST- Consultor em Segurança e
Saúde no Trabalho
Fórum dos Conselhos Federais da Saúde debate graduação a distância
O Ministério da Saúde planeja
estratégias para aumentar a co-
brança da apresentação da cartei-
rinha de vacinação nas escolas,
no serviço militar e agora também
na admissão ao emprego.
As medidas fazem parte de um
conjunto de ações em estudo para
elevar a adesão à vacinação, cujos
índices têm registrado queda no
país.
À Folha, o ministro da Saúde,
Luiz Henrique Mandetta, afirma
que uma das propostas é elaborar
uma portaria para que médicos do
trabalho também consultem a si-
tuação vacinal, seja na admissão
ao emprego ou em exames pe-
riódicos, por exemplo.
“Hoje tem médicos do trabalho
que pedem e cobram a vacinação
de acordo com o risco [ocupa-
cional]. O que a gente quer colo-
car é que, não importa o grau de
periculosidade da ocupação, as
empresas devem cobrar o status
vacinal de todos. Para isso, há
protocolos de saúde do trabalha-
dor”, afirma.
Ele nega que a medida possa
impedir o acesso ou trazer restri-
ções. “A empresa pode chegar e te
perguntar: cadê sua carteira de
vacinação? Mas não como uma
coisa restritiva. Os médicos po-
dem solicitar nos exames o histó-
rico vacinal e, se não tiver atuali-
zado, orientar e trabalhar para is-
so.”
Em outra frente, o ministério
planeja enviar ao Congresso uma
proposta para tornar obrigatória a
apresentação da carteirinha de
vacinação nas escolas no mo-
mento da matrícula.
Se a carteirinha estiver desa-
tualizada, é dado um prazo para
atualização. Caso isso não ocor-
anças atingiu em 2017 o menor
índice dos últimos 16 anos. Os
dados de 2018 ainda estão sendo
atualizados pelos municípios.
Para Mandetta, o risco se es-
tende a outras doenças. “A pólio,
por exemplo, ainda não está extin-
ta e estamos baixando muito o ní-
vel de vacinação. Vamos ter que
elevar um pouco o tom.”
Hoje, o Estatuto da Criança do
Adolescente já prevê vacinação é
obrigatória “nos casos recomen-
dados por autoridades sanitárias”,
mas um possível monitoramento
dessa adesão é alvo de debates.
A intenção de aumentar a co-
brança da caderneta nas escolas já
havia sido anunciada pela úl-tima
gestão do Ministério da Saú-de,
mas a medida não chegou a ir
adiante.
Segundo o ministro, o governo
ainda estuda a melhor forma de
encaminhar a proposta —se por
meio de um projeto de lei ou me-
dida provisória, por exemplo. Co-
mo o ano escolar já teve início, a
expectativa de integrantes do mi-
nistério é aprovar a proposta para
valer em 2020.
Além das escolas e das ações
em relação ao emprego, a cartei-
rinha também pode passar a ser
um dos documentos exigidos no
alistamento militar.
rios aspectos da formação como
atividades desenvolvidas nos es-
tágios, obediência às diretrizes
curriculares, avaliação dos cursos
e alinhamento com os instrumen-
tos de avaliação. Os aspectos dis-
cutidos no fórum serão objeto de
estudos para elaboração de rela-
tório, que buscará soluções para
melhoria da qualidade do ensino
superior”, disse Zilmar.
Os membros do FCFAS se
comprometeram com a realização
de um relatório com todas as di-
vulgações de graduações EaD na
Saúde, veiculadas na internet, em
panfletos e em depoimentos de
graduandos, entre outras informa-
ções que denunciem irregularida-
des.
O grupo definiu a realização de
um seminário que acontecerá em
setembro, em Brasília, para discu-
tir e atualizar o Termo de Coope-
ração Técnica (TCT) entre os Con-
selhos Profissionais da Área da
Saúde e o Ministério da Educação
(MEC). Esse termo, que completa
Página 09/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 512 – 28/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Capacitação em trabalho em altura e
técnicas verticais na “Broto Legal”
jeitando à pressão da empresa. O
novo texto da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT) não prevê
punições para companhias que
incorrerem na ilegalidade.
Demitida em fevereiro com pe-
lo menos 20 pessoas do seu de-
partamento, uma trabalhadora do
setor têxtil que prefere não ter o
nome divulgado conta que ela e
todos os colegas foram constran-
gidos a aceitar demissões por a-
cordo. Graduada em moda, a pau-
listana de 25 anos trabalhou na
empresa por dois anos.
A companhia estava em recu-
peração judicial e enfrentava difi-
culdades, como atraso a forne-
cedores e cortes anteriores de fun
cionários, segundo ela. No dia da
demissão coletiva que a incluiu,
os trabalhadores escolhidos para
ficar foram reunidos em uma sala
e os demais tiveram de esperar,
cientes de que seriam dispensa-
dos.
“Quando chegamos à sala, já
sabendo que seríamos demitidos,
ouvimos que o que a empresa es-
tava propondo era um contrato de
demissão por comum acordo e
que era somente essa a opção”,
relata. A trabalhadora conta que
pensou em recorrer à Justiça, mas
foi desencorajada pelos advoga-
dos que procurou. “A empresa
tem muitas dívidas, e eu entraria
numa fila quilométrica, eles dis-
seram. Como precisava do dinhei
Vitória (ES) terá escolas como modelo em prevenção de
incêndio e acidente
Um dos objetivos é contemplar os demais prédios públicos da administração municipal
ro agora, tive que abrir mão.”
Ao aceitar a proposta da em-
presa, a ex-funcionária estima
que deixou de receber cerca de
metade do valor a que teria di-
reito, caso tivesse sido demitida
sem justa causa, incluindo aí o fa-
to de que não terá acesso ao se-
guro-desemprego. “Vou ter que
me virar, mas sou jovem, tenho
mais chances. Fico mais preocu-
pada com pessoas que tinham
dez anos de empresa e foram de-
mitidas comigo”, diz. N
O evento faz parte da programação
anual desenvolvida pelo SESMT e
RH da Broto Legal Alimentos na
unidade de Porto Ferreira (SP).
O treinamento de capacitação
de segurança de trabalho em altu-
ra e técnicas verticais foram apli-
cadas de acordo com a Norma Re-
gulamentadora 35.
O treinamento foi ministrado
pelo Engenheiro de Segurança do
Trabalho Luciano Rodrigues de
Souza e pelo Técnico de Seguran-
ça do Trabalho João Vicente Pro-
vinciato Neto.
A capacitação teve ótimo apro-
veitamento dos colaboradores par
Atividades práticas: Broto Legal
Curso de Instrutor NR20 e Curso completo NR12 em Presidente Prudente (SP)
O Conselho Deliberativo do Fun-
do de Amparo ao Trabalhador
(Codefat) aprovou na terça-feira
(26/03) o compartilhamento do
banco de dados do Sistema Na-
cional de Emprego (Sine) com
empresas privadas que exerçam
atividade de intermediação de
mão de obra. A medida aprovada
durante a 152ª Reunião do Conse-
lho, realizada em Brasília, tem o
objetivo de viabilizar mais oportu-
nidades de inserção no mercado
de trabalho.
Segundo o presidente do Co-
defat, o secretário de Trabalho do
Ministério da Economia, Bruno
Dalcolmo, o Sine precisa ser for-
talecido, aprimorado e moderniza-
do. “O governo tem urgência em
ampliar a capacidade de os traba-
lhadores conseguirem emprego. A
iniciativa privada será um braço
forte nesse projeto”, destacou. Os
dados dos trabalhadores também
serão disponibilizados para enti-
dades sem fins lucrativos.
ticipantes, tanto nas aulas teóri-
cas, como nas práticas, desen-
volvidas em simulações nas de-
pendências da empresa.
O treinamento foi organizado
pelo Departamento de Recursos
Humanos (Carolina e Morgana) e
SESMT (João Provinciato).
A organização cita o compro-
metimento de todos os envolvi-
dos em benefício da melhor apli-
cação do treinamento em busca
de ações mais seguras na preven-
ção de acidentes relacionados às
atividades de trabalho em altura.
N
A reestruturação do Programa
Brasileiro de Qualificação Social e
Profissional - Qualifica Brasil
também foi aprovada na reunião.
A medida visa agregar à política
de qualificação outros modelos
formativos que permitam conferir
mais agilidade à oferta de cursos
e de processos de capacitação e
que propiciem mais precisão no
tratamento e atendimento das de-
mandas do setor produtivo.
Entre as outras resoluções a-
provadas na reunião estão, tam-
bém, o estabelecimento de crité-
rios e diretrizes para instituição,
credenciamento e funcionamento
dos Conselhos do Trabalho, Em-
prego e Renda (CTER) nas Unida-
des da Federação e municípios,
no âmbito do Sine, e a Metodo-
logia do Mapa de Demandas de
Qualificação Social e Profissional
(MDQSP) para o exercício de
2019. N
Secretaria Especial de Previdência e
Trabalho - Assessoria de Imprensa
Vitória (ES) terá todas as escolas
como modelo em prevenção de
incêndio e acidente e será um dos
primeiros municípios capixabas a
ter todas as escolas regularizadas
com alvará do Corpo de Bombei-
ros.
A capital intensifica os traba-
lhos para adotar todas as medidas
de segurança possíveis para alu-
nos e servidores da Educação. "A-
ceitamos o desafio de transformar
as escolas de Vitória em referên-
cia na prevenção de incêndios e
acidentes. Determinei que um co-
mitê trabalhasse com o Corpo de
Bombeiros para que todas as 103
escolas da rede municipal se tor-
nassem modelo nesse aspecto, a-
pesar da segurança das unidades
ser considerada de nível alto pela
própria corporação. Mas nós que-
remos mais", disse o prefeito de
Vitória, Luciano Rezende.
As medidas integram o inédito
Plano de Emergência e Combate a
Incêndios, lançado a partir do Co-
mitê de Gestão Integrada de Se-
gurança contra Incêndio, que foi
criado em fevereiro.
Desde o final do ano passado,
o Corpo de Bombeiros já realizou
vistorias em mais de 80% das es-
colas da rede municipal. "Come-
çar esse trabalho pelas escolas é
estabelecer essa cultura de pre-
venção em atividades educacio-
nais", afirma a secretária munici-
pal de Educação, Adriana Speran-
dio.
"As escolas já estão em fase de
execução para a elaboração dos
projetos contra incêndio e a Pre-
feitura de Vitória já está se ade-
quando às normas do Corpo de
Bombeiros. Além do alvará, existe
uma série de medidas preventivas
que estão sendo tomadas, como a
criação do Comitê de Gestão In-
tegrada de Segurança contra In- cêndio e a elaboração do progra-
ma de proteção e prevenção lança
do nas escolas", explica o coor-
denador da Defesa Civil de Vitó-
ria, Jonathan Jantorno, que res-
saltou que as escolas não apre-
sentam riscos para os estudantes
e para a comunidade escolar.
Jonathan ponderou: "É impor-
tante ressaltar que o alvará é a úl-
tima etapa de um processo de a-
dequação de uma edificação. Em
Vitória, a criação do comitê tem
por objetivo agilizar todo o pro-
cesso para a obtenção desses al-
varás junto ao Corpo de Bom-
beiros".
Pioneirismo
"Isso (comitê) é inovador no
Estado e a Prefeitura de Vitória é
pioneira nesse tipo de missão e
atividade. É um espaço extrema-
mente importante para a discus-
são de alvarás, programas de ca-
pacitação e treinamentos. O cu-
nho final disso é a preservação
das vidas. Esse gabinete será um
ambiente adequado para discutir
essas ações, regularizações do
município e campanhas de edu-
cação mais efetivas para a popu-
lação", destacou o tenente-coro-
nel Scharlyston Martins de Paiva,
co-mandante do 1º Batalhão do
Cor-po de Bombeiros.
Capacitações
Uma das medidas iniciais ado-
tadas para a implementação do
plano é capacitar os servidores
sobre como agir em situações de
incêndio. Para isso, a Defesa Ci-
vil, em parceria com o Corpo de
Bombeiros, vai elaborar vídeos
com informações precisas e edu-
cativas.
Os primeiros prédios a rece-
ber essas ações são os dos Cen-
tros Municipais de Educação In-
fantil (Cmeis) e Escolas Munici-
pais de Ensino Fundamental (E-
mefs), com foco na formação de
professores e demais servidores
das escolas. Depois, os treina-
mentos acontecerão nas demais
secretarias e equipamentos da
Prefeitura.
Criada pela reforma trabalhista, a
demissão por comum acordo vem
aumentando e atingiu quase 17,8
mil contratos de trabalho em já-
neiro deste ano. Mas dados do
Ministério Público do Trabalho
(MPT) indicam que algumas em-
presas estão coagindo funcioná-
rios que não desejam ser dispen-
sados a aceitar este tipo de acordo
como forma de pagar menos ver-
bas rescisórias.
Levantamento feito pela Pro-
curadoria-Geral do Trabalho a pe-
dido do Valor aponta para pelo
menos 16 procedimentos instau-
rados, quatro ações civis públi-
cas, dois termos de ajustamento
de conduta (TACs) e seis pare-
ceres apresentados em processos
judiciais referentes a fraudes ou
possíveis fraudes em demissões
por acordo.
Com medo da demora da Jus-
tiça, trabalhadores acabam se su-
Prevenção nas escolas
"Criamos o Programa Munici-
pal de Prevenção e Segurança
nas Escolas com o propósito de
assegurar que seja instituída uma
nova cultura: a da prevenção e
proteção. Por isso, estamos cen-
trando nosso trabalho na forma-
ção continuada das comunidades
escolares, na elaboração do pla-
no de emergência em cada escola
e na realização de simulados de
evacuação. São novos comporta-
mentos que deverão ser desen-
volvidos no ambiente escolar pa-
ra contagiarem a sociedade como
um todo”, explica Adriana.
"Interessa muito à corporação
colocar essa capacitação em prá-
tica nas escolas, com o intuito de
proteger e salvar vidas".
A Secretaria de Educação tam-
bém vai dar continuidade à par-
ceria com a ONG Paulista Criança
Segura, estendendo as atividades
de orientação e primeiros socor-
ros que já eram realizadas na e-
ducação infantil até os estudantes
do ensino fundamental. N
Folha Vitória
MP do Trabalho acusa empresas de abuso em demissão por acordo
Conselho aprova compartilhamento
de banco de dados do Sine
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nheiro químico e de segurança do
trabalho e vice-presidente da A-
cest e finaliza a parte da manhã
com debate. No período da tarde,
o especialista Paulo Rogério Al-
buquerque de Oliveira, que falará
sobre SST no e-Social; sessão de
pôster; mesa redonda com o pa-
lestrante Moacir Cerigueli, enge-
nheiro ambiental e de segurança
do trabalho e como convidada Mi-
gliane Réus de Mello, engenheira
química e de segurança do traba-
lho. No final abrirá para debate
com o público.
Regulamento e inscrição de
trabalhos
A comissão técnico-científica
do informa que os requisitos para
inscrição de trabalhos científicos
estão disponíveis no regulamen-
to. Os artigos, na forma de "Apre-
sentação" e "Pôster" poderão ser
apresentados até o dia 31 de mar-
ço por meio de documentos en-
viados para o e-mail:
Programação completa
Inscrição para minicursos e pa-
lestras. N
Iniciativa faz parte da campanha "Ler ou Brincar" do McLanche Feliz.
Parceria com a youtuber Hel Mother cria diálogo para destacar a
importância do livro e o tempo de qualidade entre pais e filhos
Mais uma vez o McDonald’s usa
sua grande escala para estimular
a leitura. Em seu sexto ano, a
campanha “Ler ou Brincar” traz a
opção de escolha entre um livro
ilustrado com duas histórias de
personagens da Turma da Mônica
ou um brinquedo. E, para poten-
cializar o tema, a marca aposta em
um vídeo para redes sociais que
dialoga com pais sobre a impor-
tância da qualidade de tempo en-
tre a família e como o livro pode
contribuir para isto.
Em parceria com a influencia-
dora digital Helen Ramos, do ca-
nal Hel Mother, o filme explora
como a leitura pode aproximar
ainda mais pais e filhos durante o
dia a dia e formar futuros leitores.
Segundo dados da 4ª edição da
pesquisa Retratos da Leitura no
Brasil, do Instituto Pró-Livro, a-
penas 1/3 dos brasileiros teve in-
fluência de alguém pelo gosto por
ler, o que evidencia a necessidade
do apoio de empresas em ações
que mudem essa realidade.
“É importante estarmos enga-
jados para alterar essa realidade,
em projetos que não só incen-
tivem a leitura, mas também as
Congresso Sul Brasileiro de Segurança e Saúde do Trabalho será realizado em Florianópolis
conexões familiares, criando mo-
mentos de diálogo e experiências
que irão contribuir para a forma-
ção educacional, social e cultural
dos pequenos”, afirma David
Grinberg, Vice-Presidente de Co-
municação Corporativa e de Rela-
ções com Investidores da Arcos
Dorados, franquia que administra
a marca McDonald’s em 20 países
da América Latina e Caribe.
Comercial para TV traz os li-
vros da campanha
A ação também conta com um
filme para apresentar a nova cam-
panha do McLanche Feliz e refor-
ça ainda mais o momento gostoso
da leitura. O vídeo, produzido pela
Sentimental Filme, e feito para TV,
traz uma mãe lendo com sua filha
que fica encantada com toda a
história. Os personagens dos qua
O SulSST é o maior evento do segmento do Sul do país e contará com
a presença de renomados especialistas da área
McDonald's promove a conexão familiar por meio da Leitura
drinhos interagem e deixam o fil-
me bem alegre e divertido.
Além disso, pela primeira vez,
foi desenvolvida uma funcionali-
dade dentro do app
@McDonald’s que dará vida à
leitura por meio de sons que se-
rão acionados por palavras-chave
contidas nas histórias, tornando a
experiência de leitura ainda mais
interativa.
O vídeo do comercial para TV
está disponível aqui.
A primeira campanha do Mc
Donald’s voltada para a leitura a-
conteceu em 2013. Em 2017, o
projeto se renovou e uma parceria
com a Mauricio de Sousa Produ-
ções permitiu a entrega de seis li-
vros da Turma da Mônica em todo
o Brasil. Se repete agora. N
A declaração é utilizada, tam-
bém, como base de cálculo do a-
bono salarial do trabalhador, mo-
tivo pelo qual exige uma enorme
precisão das informações, pois o
empregador pode ser responsabi-
lizado caso seu colaborador tenha
perdas em decorrência de dados
incorretos. Para assegurar o cui-
dado com essas informações fo-
ram instituídas multas.
Quem é obrigado a declarar?
Todas as pessoas com CNPJ
ativo na Receita Federal até 31 de
dezembro de 2018, com ou sem
empregados, são obrigados a en-
tregar a declaração da Rais. A o-
brigatoriedade existe mesmo que
o CNPJ tenha ficado ativo por a-
penas um dia durante o período.
Se a pessoa não contratou nin-
guém no período, precisa fazer a
declaração da Rais Negativa.
A exceção é apenas para Mi-
croempreendedores Individuais
(MEI). O MEI só precisa declarar a
Rais se tiver empregado. Do con-
trário, ele até pode fazer a decla-
ração da Rais Negativa, mas não
sofrerá nenhuma punição caso
não a faça.
Como declarar?
A declaração da Rais só pode
ser feita pela internet, com o uso
do programa GDRAIS 2018, ou
para os estabelecimentos sem
empregado, que precisam fazer a
declaração negativa, diretamente
no site da Rais. A relação dos do-
cumentos necessários para preen-
chimento e entrega está disponí-
vel no site www.rais.gov.br. Basta
acessar esse endereço e baixar o
Programa Gerador de Declaração
Rais (GDRAIS2018). N
Secr. Especial de Previdência e Trabalho
Assessoria de Imprensa
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 512 - 28/03/2019 - Fim da Página 10/11
Por Fundacentro/ACS - Débora
Maria Santos
A Fundacentro (Centro Estadual
de Santa Catarina – CESC), com
a Associação Catarinense de En-
genharia de Segurança do Traba-
lho (Acest-SC) e com o Conselho
Regional de Engenharia e Agro-
nomia de Santa Catarina (Crea-
SC) realizam, a primeira edição
do Congresso Sul – Brasileiro de
Segurança e Saúde do Trabalho.
O congresso ocorrerá nos dias
24 a 27 de abril de 2019, no Maria
do Mar Hotel, rodovia João Paulo
nº 2285 – Florianópolis – Santa
Catarina – SC. Nos dias 24 e 25
serão ministrados minicursos, já
nos dias 26 e 27, especialistas
proferiram palestras com diversos
temas relacionados à saúde e se-
gurança no trabalho.
A abertura oficial será no dia
25, às 19h, que contará com uma
apresentação do especialista em
inovação e economia digital, Gil
Giardelli, que abordará sobre “Se-
gurança e Saúde no Trabalho e a
Indústria 4.0”.
De acordo com informações
da comissão organizadora, o Sul
SST, considerado o maior evento
do segmento do Sul do país, traz
em seu escopo referência na área
de segurança do trabalho. Servi-
dores da Fundacentro de Santa
Catarina e de São Paulo apresen-
tarão minicursos e palestras.
Programação dos minicursos
24 de abril
Sala 1
Tema: Torre de Babel e Lide-
rança no Século 21
Horário: 8h30 às 17h30
Professor: Everton Doalcei Xa-
vier
Sala 2
Tema: Ergonomia no eSocial
Horário: 8h30 às 12h30
Professor: Waldemar Pacheco
Jr.
Sala 2
Tema: Agentes físicos no e-
Social
Horário: 13h30 às 17h30
Professor: Danillo Lorusso Jr.
Sala 3
Tema: Segurança em eletrici-
dade
Horário: 8h30 às 17h30
Professores: Aguinaldo Bizzo
e Javier Marcondes Torrico
25 de abril
Sala 1
Tema: Legislação aplicada à
perícia trabalhista e
previdenciária
Horário: 8h30 às 12h30
Professor: Nelton Luiz Baú
Sala 1
Tema: Agentes químicos no
eSocial
Horário: 13h30 às 17h30
Professor: Gilmar Trivelato
(Fundacentro – Centro Técnico
Nacional – CTN)
Sala 2
Tema: Trabalho em altura
Horário: 8h30 às 12h30
Professores: Jackson Luiz Jar-
zynski
Sala 2
Tema: Proteção de máquinas
Horário: 13h30 às 17h30
Professor: Roberto do Valle
Giuliano (Fundacentro – Centro
Técnico Nacional – CTN)
Sala 3
Tema: A nanotecnologia e os
impactos à segurança e saúde no
trabalho
Horário: 8h30 às 12h30 (qua-
tro horas)
Professores: Renato Schmidt e
Valéria Ramos Soares Pinto (Fun-
dacentro – Centro Estadual de
Santa Catarina)
Sala 3
Tema: Felicidade e prevenção
de riscos psicossociais no ambi-
ente de trabalho
Horário: 13h30 às 17h30
Professor: Narbal Silva
Nos dias 26 e 27 de abril acon-
tecerão as palestras. Das 8h30 às
9h, abrirá para o credenciamento.
Em seguida apresentação de arti-
go. Já a partir das 10h, iniciam-
se as palestras com os seguintes
te-mas: Pessoa com deficiência e
a SST que será abordado pelo
espe-cialista José Carlos do
Carmo; mesa redonda com a
palestrante Quézia Nieves
Gonzalez, procura-
dora-chefe do MPT 12ª Região, e
convidado Gabriel Meurer, mem-
bro da Comissão de Defesa dos
Direito das Pessoas com Defici-
ência; debate público; apresenta-
ção de artigo e palestra sobre O-
peracionalização da Lei Kiss (Lei
13.425), com o especialista Dei-
vid Nivaldo Vidal.
Após continuará com sessão
de pôster; mesa redonda com o
palestrante Alexandre Vieira, en-
genheiro civil e tenente-coronel
do Corpo de Bombeiros Militar de
Santa Catarina e convidados Jac-
kson Luiz Jarzynski, engenheiro
florestal e de segurança do traba-
lho e José Henrique Orofino da
Luz Fontes, engenheiro civil com
forte atuação em projetos preven-
tivos contra incêndios. No final
kson Luiz Jarzynski, engenheiro
florestal e de segurança do traba-
lho e José Henrique Orofino da
Luz Fontes, engenheiro civil com
forte atuação em projetos preven-
tivos contra incêndios. No final
debate com o público.
No dia 27 de abril, apresen-
tação de artigo, palestra sobre
Gestão e gerenciamento de riscos
que será destaco pelo servidor da
Fundacentro, Gilmar Trivelato;
mesa redonda com o palestrante
Waldemar Pacheco Júnior, enge-
O prazo para entrega da declara-
ção da Relação Anual de Informa-
ções Sociais (Rais) de 2018 vai
até 5 de abril. Quem não entregar
no prazo ou fornecer informações
incorretas pagará multa que varia
de R$ 425,64 a R$ 42.641,00 a
depender do tempo e do número
de funcionários registrados.
Mais de 4,5 milhões de estabe-
lecimentos já fizeram a declaração
da Rais até esta segunda-feira
(25), o que corresponde a 50%
comparado ao total registrado na
Rais 2017, quando 8,5 milhões de
estabelecimentos informaram 67
milhões de vínculos. “Já recebe-
mos quase metade das declara-
ções. A expectativa é de que seja
o mesmo número de empresas
declarantes do ano anterior, vari-
ando muito pouco”, afirma o coor-
denador de Cadastros Adminis-
trativos do Ministério da Econo-
mia, Silvano de Jesus.
O objetivo da Rais é fazer com
que as empresas forneçam infor-
mações detalhadas ao Governo
Federal sobre os empregadores e
trabalhadores formais.
Qual a importância da Rais?
Os dados declarados na Rais
servem para o planejamento go-
vernamental, nas áreas econômi-
ca e social, o que resulta em me-
lhorias para os trabalhadores e
empresas. Esses dados são im-
portantes para que órgãos gover-
namentais e a sociedade possam
ter acesso a estatísticas de traba-
lho mais detalhadas.
Prazo para entrega da Rais 2018
termina em 5 de abril
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 512 - 28/03/2019 - Fim da Página 11/11
Página 11/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 512 - 28/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Livro reúne
receitas com
ingredientes de
cada estação e
dicas para você
economizar na
cozinha
Lançamento da Editora Senac
São Paulo traz dicas sobre como
aproveitar legumes e frutas da
época para o preparo de
refeições mais econômicas
Cozinhando com Economia -
Cardápios, Receitas e Listas para
as Quatro Estações do Ano pro-
põe receitas para aproveitar fru-
tas, legumes e hortaliças de cada
estação do ano. Neste lançamento
da Editora Senac São Paulo, Zenir
Dalla Costa e Cláudia Moraes pri-
vilegiam pratos que valorizam
uma rotina mais saudável, com a
escolha de alimentos naturais e
orgânicos.
A obra traz dicas de compras
baseadas na lista de sazonalidade
do Ceagesp, a quantidade neces-
sária de alimentos para cada se-
mana e os melhores locais para
armazená-los em casa. Com mé-
todos para evitar desperdícios, o
lançamento apresenta formas de
usar até as cascas e sobras em
outros preparos.
Dividido em quatro capítulos
que representam as estações do
ano, Cozinhando com Economia
traz receitas para a primavera en-
riquecidas pelo aroma e beleza
das frutas e legumes, alimentos
refrescantes para o verão, mistura
de sabores diversos no outono e,
por fim, receitas quentes para o
inverno.
Com receitas fáceis acumula-
das em muitos anos de atuação
das autoras, antes mesmo de se
tornarem chefs, o livro é direcio-
nado todos que desejam cozinhar
e não tem muito tempo. Cozi-
nhando com Economia também
apresenta maneiras de aproveitar
melhor os alimentos para que há-
ja menos desperdício e para que
seja comer melhor sem gastar
muito. N
Ficha técnica:
Cozinhando com Economia –
cardápios, receitas e listas para as
quatro estações do ano
Autoras: Zenir Dalla Costa e Cláudia
Moraes
Editora: Editora Senac São Paulo
A Fiscalização de EPIs é funda-
mental para segurança e saúde no
trabalho, tanto para trabalhadores
como para empregadores.
Quando o EPI é obrigatório?
Para que a fiscalização de EPIs
garanta a segurança, é necessário
que se saiba quando sua utiliza-
ção é fundamental:
Quando as medidas de ordem
geral não oferecem proteção total
Contra os riscos de acidentes ou
doenças que podem ocorrer den-
tro do ambiente de trabalho; No
período de implantação de medi-
das de proteção coletiva; e Em si-
tuações emergenciais em que e-
xistem riscos à segurança no tra-
balho.
Fiscalização de EPIs: Certifica-
dos, direitos, deveres
O SESMT deve recomendar o
EPI adequado a cada risco cor-
respondente. Empresas que não
têm obrigação de manter o SES-
MT contam com a CIPA para este
mesmo fim.
A Secretaria Especial da Previ-
dência e Trabalho determina que
somente podem ser vendidos
EPIs com a indicação do Certifica-
O Grupo de Trabalho da NR-24
- Condições Sanitárias e de Con-
forto nos Locais de Trabalho se
reuniu na Fundacentro, em São
Paulo/SP, nos dias 12 e 13 de
março.
O objetivo foi discutir os últi-
mos quatro itens da norma regu-
lamentadora, de forma mais apro-
fundada, para concretizar a revi-
são.
Representantes do Governo,
Trabalhadores e Empregadores
debatem os itens sobre instalação
sanitária, limitação chuveiros sem
água quente, programa de ali-
mentação dos trabalhadores e nú-
mero máximo de trabalhadores
por quarto.
Última modificação da NR-24
foi: Portaria 13, de 17/09/1993. N
do de Aprovação (CA) expedido
por eles.
Segundo a Norma Regulamen-
tadora 6, todo empregador é obri-
gado a fornecer e promover a fis-
calização de EPIs em perfeito es-
tado de conservação e funciona-
mento a cada atividade, além de:
Oferecer orientação e treina-
mento sobre o uso adequado e
conservação do Epi; Substituir
imediatamente Epis danificados
ou extraviados; Assumir a res-
ponsabilidade pela higienização e
manutenção do Epi; Comunicar
irregularidades ao ministério do
trabalho e emprego.
Por outro lado, segundo a NR-
6, cabe ao empregado: Utilizar o
epi somente no ambiente de tra-
balho, para a finalidade a que se
destina; Responsabilizar-se pela
guarda e conservação do Epi; Co-
municar o empregador o quanto
antes a respeito de qualquer alte-
ração que o torne impróprio ao
uso; Cumprir as determinações
do empregador e do ministério do
trabalho.
N
By DuPont
A Importância da Fiscalização de EPIs
NR24 em discussão para alterações