norminhas revista digital semanal ministÉrio norminha€¦ · de honra ao mérito pelos...

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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário! Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 494 – 22/11/2018 - Fim da Página 01/10 Norminha O mundo do trabalho Desde 18/Agosto/2009 Nesta edição: 10 páginas Curso “eSocial e os requisitos para SST” Araçatuba (SP) 10 e 11/12/2018 Black Friday 2018 válido somente para 23/11/2018: R$200,00 para depósito na conta Banco Itaú – Agência 0144 – CC 04509-3 em nome de Tsuchiya Maioli & Maioli Ltda. CNPJ 07.843.347/0001-45. Envie comprovante para: [email protected] com nome completo, CPF e nº celular balho datam do antigo Egito e do Império Romano, sendo que, no primeiro caso, existem evidências de um papiro que descrevia as condições de trabalho de um pe- dreiro e, no segundo, constata-se uma das primeiras legislações sobre o tema, que foram estabele- cidas por Plínio e Rotário. A difu- são desses princípios ocorreu a- pós a Revolução Industrial, inici- almente nos Estados Unidos e de- pois na África, Ásia e América La- tina. No Brasil, a temática começou a ser trabalhada por volta de 1891, quando foi expedido decre- to obrigando a inspeção para a re- gularização do trabalho de meno- res no Rio de Janeiro, então Ca- pital do País. Em 1918, ocorreu um grande avanço com a edição de mais um decreto. Este, por sua vez, criou o Departamento Nacio- nal do Trabalho, cuja função era a fiscalização do cumprimento das leis sobre acidente de trabalho, férias e trabalho de mulheres. Em SINTEST MG receberá Diploma de Honra ao Mérito A Câmara Municipal de Belo Horizonte (MG), por iniciativa do Vereador Wesley Autoescola, irá prestar homenagem ao SINTEST MG – Sindicato dos Técnicos de Segurança do Estado de Minas Gerais, com a entrega do Diploma de Honra ao Mérito pelos relevan- tes serviços prestados nos seus 30 anos de existência. A homenagem será realizada no Palácio Francisco Bicalho, A- venida dos Andradas, 3100 - San- ta Efigênia – Belo Horizonte (MG) no dia 27 de novembro de 2018, às 19 horas. Norminha Senac traz atriz Monica Iozzi a Barretos (SP) Mônica Iozzi O Senac Barretos (SP) traz a a- triz Monica Iozzi, no dia 27 de no- vembro, para palestrar sobre O Papel da Mulher na Atualidade. O encontro será realizado no North Shopping, a partir das 19h30. Mônica, que já foi apresenta- dora do programa Vídeo Show (TV Globo) e repórter do Custe o Que Custar (CQC, TV Bandeiran- tes), falará sobre a importância da mulher no mundo do trabalho e da força feminina, compartilhando sua trajetória profissional e os de- safios e superações que teve ao longo da carreira, a fim de servir de inspiração para outras mulhe- res. O evento é aberto ao público, mas as vagas para a participação já foram preenchidas. O encontro faz parte da Semana Global do Empreendedorismo, na qual o Se- nac São Paulo participa, e que reúne milhares de organizações em mais de 125 países para deba- ter as conquistas e os grandes de- safios das mulheres no desenvol- vimento econômico e social. Norminha A data é comemorada neste dia devido à promulgação, em 27 de novembro de 1985, da Lei nº 7. 410, que regulariza as profissões de engenheiro e de técnico de Se- gurança do Trabalho. O termo “Segurança do Trabalho” designa o conjunto de normas e medidas adotadas para evitar os acidentes de trabalho, doenças ocupacio- nais, bem como para proteger a integridade e a capacidade dos trabalhadores. Os profissionais dessa área a- tuam para acabar com os aciden- tes de trabalho – e aí também se enquadram as doenças do traba- lho – conscientizando, tanto os empregadores quanto os traba- lhadores da importância da pre- venção. As categorias têm muitas ativi- dades econômicas que expõem os trabalhadores a situações de risco iminente, como é o caso da Construção Civil, mas, pouco a pouco, são diminuídas com ações técnicas preventivas. Uma dessas ações é a edição da Norma 35, que trata do trabalho em altura, si- tuação que ocasiona muitos óbi- tos. Segurança em primeiro lugar As origens da segurança do Tra 20ª edição do CONEST ocorreu em Natal/RN `Os desafios da Segurança do Trabalho nos dias atuais’ foi o tema do 20º Congresso Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho - CONEST, realizado em Natal/RN entre os dias 17 e 19 de outubro. Com uma participação recorde de quase 500 profissio- nais nas palestras e minicursos, a noite de abertura também teve grande adesão do público e foi marcada por homenagens às au- toridades da área. Entre os convidados esteve presente a presidente da Funda- centro, Leonice da Paz. O presidente da ANEST, Ben- venuto Gonçalves, teve a honra de ser empossado como membro efetivo da Academia Brasileira de Engenharia de Segurança do Tra- balho. Norminha Proteção A Escola do Trabalhador , que completou um ano de funciona- mento na terça-feira (21), será a- presentada como um caso de su- cesso do Moodle, durante a 18º MoodleMoot Brasil, conferência que ocorre nos dias 22 e 23 de novembro, em João Pessoa, e é dedicada aos usuários, desenvol- vedores e administradores do am- biente virtual de ensino e apren- dizagem. O diretor de Políticas de Em- pregabilidade do Ministério do Trabalho, Higino Vieira, apresen- tará o case da Escola do Traba- lhador no evento. A plataforma de educação à distância é um projeto que leva qualificação profissional aos cidadãos brasileiros por meio de cursos feitos pela internet. “Es- se projeto nasceu da constatação de que muitos trabalhadores que não estavam conseguindo colo- cação no mercado de trabalho por falta de qualificação”, explica o diretor. Em seu primeiro ano de funci- onamento, a Escola do Trabalha- dor já qualificou 103.393 pes- soas. São quase 405 mil alunos matriculados em um ou mais cur- Escola do Trabalhador é apresentada durante o 18º MoodleMoot Brasil sos gratuitos, dos 26 disponibili- zados na plataforma focados nas necessidades do mercado de tra- balho brasileiro. A expectativa é de que sejam disponibilizados 50 cursos pela plataforma, com um atendimento previsto de 6 mi- lhões de pessoas até 2019. MoodleMoot - é uma confe- rência que acontece em vários países do mundo com foco na co- laboração e compartilhamento das melhores práticas de uso do software livre e de código aberto Moodle. No Brasil, o evento é re- alizado duas vezes por ano. A pri- meira edição de 2018 foi em São Paulo, na Universidade Presbite- riana Mackenzie, nos dias 26 e 27 de abril. O Moodle é dos ambientes vir- tuais de maior aceitação mundial por sua simplicidade de uso e fle- xibilidade operacional. A plata- forma está presente em mais de 235 países, em um total de 64.500 sites, sendo que mais de 4.318 somente no Brasil. Norminha Ministério do Trabalho Simone Sampaio Assessoria de Imprensa Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 10 - 22 de novembro de 2018 - Nº 494 [email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail) 27 de novembro: Dia do Engenheiro e do Técnico de Segurança do Trabalho Congresso ANAMT: inscrições de trabalhos científicos começam amanhã As inscrições para os trabalhos científicos a serem apresentados no 17º Congresso Nacional da A- NAMT (Associação Nacional de Medicina do Trabalho) terão iní- cio nesta sexta (23/11), com prazo até 13 de janeiro de 2019, e divul- gação dos resultados em 22 de fe- vereiro. As orientações para inscrições estão disponíveis no site do even to. Norminha 15 de janeiro de 1919, foi promul- gada a primeira versão da Lei nº 3.724, sobre acidente de trabalho, já com o conceito do risco pro- fissional. Desde então, muito se avan- çou nessa questão. Em 1º de maio de 1943, houve a publicação do Decreto Lei nº 5.452, que aprovou a Consolidação das Leis do Tra- balho (CLT) que, em seu quinto capítulo, prevê a Segurança e a Medicina do Trabalho. No ano de 1953, a Portaria nº155 regula- mentou e organizou as Comis- sões Internas de Prevenção a Aci- dentes de Trabalho, nas empre- sas, estabelecendo normas para seu funcionamento. Ao longo dos anos muitas outras normatizações foram criadas para garantir a se- gurança dos trabalhadores. Tanto os engenheiros, quanto os técnicos têm seu espaço e suas atribuições definidas no mercado de trabalho e a legislação deixa muito bem claro qual o papel de cada um. Norminha Creape Receita Federal em São Paulo lança sala on line do eSocial Após promover duas palestras presenciais sobre o eSocial, a Di- visão de Interação com o Cidadão (Divic) da 8ª Região Fiscal lançou uma sala online para o compar- tilhamento de conteúdo sobre o assunto. O ambiente virtual dis- ponibiliza gratuitamente cursos, videoaulas e textos, além de rea- lizar palestras e transmissões ao vivo (webinar). A partir do dia 27/11, repre- sentantes da Receita Federal, do Ministério do Trabalho, da Caixa Econômica Federal e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) responderão dúvidas por meio de transmissões ao vivo semanais, realizadas todas as terças-feiras, das 14h às 17h. Norminha NORMINHAS MINISTÉRIO TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA PORTAL NORMINHA FACEBOOK NORMINHA ARQUIVOS FUNDACENTRO INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO CBO NRs CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO Revista Digital Semanal VITÓRIA (ES) Cursos “Como elaborar e redigir laudos de insalubridade/periculosidade e LTCAT adequados ao eSocial” e “Elaboração adequada de PPP para eSocial para não incorrer em autuações e demandas judiciais” Black Friday 2018 válido somente para 23/11/2018: R$500,00 para depósito na conta bancária informado ao lado. Envie comprovante para [email protected]

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Page 1: NORMINHAS Revista Digital Semanal MINISTÉRIO Norminha€¦ · de Honra ao Mérito pelos relevan-tes serviços prestados nos seus 30 anos de existência. A homenagem será realizada

Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 494 – 22/11/2018 - Fim da Página 01/10

Norminha O mundo do trabalho Desde 18/Agosto/2009

Nesta edição: 10 páginas

Curso “eSocial e os requisitos para SST” Araçatuba (SP) 10 e 11/12/2018

Black Friday 2018 válido somente para 23/11/2018: R$200,00 para depósito na

conta Banco Itaú – Agência 0144 – CC 04509-3 em nome de Tsuchiya Maioli &

Maioli Ltda. CNPJ 07.843.347/0001-45. Envie comprovante para:

[email protected] com nome completo, CPF e nº celular

balho datam do antigo Egito e do

Império Romano, sendo que, no

primeiro caso, existem evidências

de um papiro que descrevia as

condições de trabalho de um pe-

dreiro e, no segundo, constata-se

uma das primeiras legislações

sobre o tema, que foram estabele-

cidas por Plínio e Rotário. A difu-

são desses princípios ocorreu a-

pós a Revolução Industrial, inici-

almente nos Estados Unidos e de-

pois na África, Ásia e América La-

tina.

No Brasil, a temática começou

a ser trabalhada por volta de

1891, quando foi expedido decre-

to obrigando a inspeção para a re-

gularização do trabalho de meno-

res no Rio de Janeiro, então Ca-

pital do País. Em 1918, ocorreu

um grande avanço com a edição

de mais um decreto. Este, por sua

vez, criou o Departamento Nacio- nal do Trabalho, cuja função era a

fiscalização do cumprimento das

leis sobre acidente de trabalho,

férias e trabalho de mulheres. Em

SINTEST MG receberá

Diploma de Honra ao

Mérito A Câmara Municipal de Belo

Horizonte (MG), por iniciativa do

Vereador Wesley Autoescola, irá

prestar homenagem ao SINTEST

MG – Sindicato dos Técnicos de

Segurança do Estado de Minas

Gerais, com a entrega do Diploma

de Honra ao Mérito pelos relevan-

tes serviços prestados nos seus

30 anos de existência.

A homenagem será realizada

no Palácio Francisco Bicalho, A-

venida dos Andradas, 3100 - San-

ta Efigênia – Belo Horizonte (MG)

no dia 27 de novembro de 2018,

às 19 horas. Norminha

Senac traz atriz

Monica Iozzi a

Barretos (SP)

Mônica Iozzi

O Senac Barretos (SP) traz a a-

triz Monica Iozzi, no dia 27 de no-

vembro, para palestrar sobre O

Papel da Mulher na Atualidade. O

encontro será realizado no North

Shopping, a partir das 19h30.

Mônica, que já foi apresenta-

dora do programa Vídeo Show

(TV Globo) e repórter do Custe o

Que Custar (CQC, TV Bandeiran-

tes), falará sobre a importância da

mulher no mundo do trabalho e da

força feminina, compartilhando

sua trajetória profissional e os de-

safios e superações que teve ao

longo da carreira, a fim de servir

de inspiração para outras mulhe-

res.

O evento é aberto ao público,

mas as vagas para a participação

já foram preenchidas. O encontro

faz parte da Semana Global do

Empreendedorismo, na qual o Se-

nac São Paulo participa, e que

reúne milhares de organizações

em mais de 125 países para deba-

ter as conquistas e os grandes de-

safios das mulheres no desenvol-

vimento econômico e social.

Norminha

A data é comemorada neste dia

devido à promulgação, em 27 de

novembro de 1985, da Lei nº 7.

410, que regulariza as profissões

de engenheiro e de técnico de Se-

gurança do Trabalho. O termo

“Segurança do Trabalho” designa

o conjunto de normas e medidas

adotadas para evitar os acidentes

de trabalho, doenças ocupacio-

nais, bem como para proteger a

integridade e a capacidade dos

trabalhadores.

Os profissionais dessa área a-

tuam para acabar com os aciden-

tes de trabalho – e aí também se

enquadram as doenças do traba-

lho – conscientizando, tanto os

empregadores quanto os traba-

lhadores da importância da pre-

venção.

As categorias têm muitas ativi-

dades econômicas que expõem

os trabalhadores a situações de

risco iminente, como é o caso da

Construção Civil, mas, pouco a

pouco, são diminuídas com ações

técnicas preventivas. Uma dessas

ações é a edição da Norma 35,

que trata do trabalho em altura, si-

tuação que ocasiona muitos óbi-

tos.

Segurança em primeiro lugar

As origens da segurança do Tra

20ª edição do CONEST

ocorreu em Natal/RN

`Os desafios da Segurança do

Trabalho nos dias atuais’ foi o

tema do 20º Congresso Nacional

de Engenharia de Segurança do

Trabalho - CONEST, realizado em

Natal/RN entre os dias 17 e 19 de

outubro. Com uma participação

recorde de quase 500 profissio-

nais nas palestras e minicursos, a

noite de abertura também teve

grande adesão do público e foi

marcada por homenagens às au-

toridades da área.

Entre os convidados esteve

presente a presidente da Funda-

centro, Leonice da Paz.

O presidente da ANEST, Ben-

venuto Gonçalves, teve a honra

de ser empossado como membro

efetivo da Academia Brasileira de

Engenharia de Segurança do Tra-

balho. Norminha Proteção

A Escola do Trabalhador, que

completou um ano de funciona-

mento na terça-feira (21), será a-

presentada como um caso de su-

cesso do Moodle, durante a 18º

MoodleMoot Brasil, conferência

que ocorre nos dias 22 e 23 de

novembro, em João Pessoa, e é

dedicada aos usuários, desenvol-

vedores e administradores do am-

biente virtual de ensino e apren-

dizagem.

O diretor de Políticas de Em-

pregabilidade do Ministério do

Trabalho, Higino Vieira, apresen-

tará o case da Escola do Traba-

lhador no evento. A plataforma de

educação à distância é um projeto

que leva qualificação profissional

aos cidadãos brasileiros por meio

de cursos feitos pela internet. “Es-

se projeto nasceu da constatação

de que muitos trabalhadores que

não estavam conseguindo colo-

cação no mercado de trabalho por

falta de qualificação”, explica o

diretor.

Em seu primeiro ano de funci-

onamento, a Escola do Trabalha-

dor já qualificou 103.393 pes-

soas. São quase 405 mil alunos

matriculados em um ou mais cur-

Escola do Trabalhador é apresentada durante o 18º MoodleMoot Brasil

sos gratuitos, dos 26 disponibili-

zados na plataforma focados nas

necessidades do mercado de tra-

balho brasileiro. A expectativa é

de que sejam disponibilizados 50

cursos pela plataforma, com um

atendimento previsto de 6 mi-

lhões de pessoas até 2019.

MoodleMoot - é uma confe-

rência que acontece em vários

países do mundo com foco na co-

laboração e compartilhamento

das melhores práticas de uso do

software livre e de código aberto

Moodle. No Brasil, o evento é re-

alizado duas vezes por ano. A pri-

meira edição de 2018 foi em São

Paulo, na Universidade Presbite-

riana Mackenzie, nos dias 26 e 27

de abril.

O Moodle é dos ambientes vir-

tuais de maior aceitação mundial

por sua simplicidade de uso e fle-

xibilidade operacional. A plata-

forma está presente em mais de

235 países, em um total de 64.500

sites, sendo que mais de 4.318

somente no Brasil.

Norminha Ministério do Trabalho

Simone Sampaio

Assessoria de Imprensa

Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 10 - 22 de novembro de 2018 - Nº 494

[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)

27 de novembro: Dia do Engenheiro e do Técnico de Segurança do Trabalho

Congresso ANAMT:

inscrições de trabalhos científicos começam amanhã

As inscrições para os trabalhos

científicos a serem apresentados

no 17º Congresso Nacional da A-

NAMT (Associação Nacional de

Medicina do Trabalho) terão iní-

cio nesta sexta (23/11), com prazo

até 13 de janeiro de 2019, e divul-

gação dos resultados em 22 de fe-

vereiro.

As orientações para inscrições

estão disponíveis no site do even

to.

Norminha

15 de janeiro de 1919, foi promul-

gada a primeira versão da Lei nº

3.724, sobre acidente de trabalho,

já com o conceito do risco pro-

fissional.

Desde então, muito se avan-

çou nessa questão. Em 1º de maio

de 1943, houve a publicação do

Decreto Lei nº 5.452, que aprovou

a Consolidação das Leis do Tra-

balho (CLT) que, em seu quinto

capítulo, prevê a Segurança e a

Medicina do Trabalho. No ano de

1953, a Portaria nº155 regula-

mentou e organizou as Comis-

sões Internas de Prevenção a Aci-

dentes de Trabalho, nas empre-

sas, estabelecendo normas para

seu funcionamento. Ao longo dos

anos muitas outras normatizações

foram criadas para garantir a se-

gurança dos trabalhadores.

Tanto os engenheiros, quanto

os técnicos têm seu espaço e suas

atribuições definidas no mercado

de trabalho e a legislação deixa

muito bem claro qual o papel de

cada um. Norminha Creape

Receita Federal

em São Paulo

lança sala on line

do eSocial

Após promover duas palestras

presenciais sobre o eSocial, a Di-

visão de Interação com o Cidadão

(Divic) da 8ª Região Fiscal lançou

uma sala online para o compar-

tilhamento de conteúdo sobre o

assunto. O ambiente virtual dis-

ponibiliza gratuitamente cursos,

videoaulas e textos, além de rea-

lizar palestras e transmissões ao

vivo (webinar).

A partir do dia 27/11, repre-

sentantes da Receita Federal, do

Ministério do Trabalho, da Caixa

Econômica Federal e do Instituto

Nacional do Seguro Social (INSS)

responderão dúvidas por meio de

transmissões ao vivo semanais,

realizadas todas as terças-feiras,

das 14h às 17h. Norminha

NORMINHAS MINISTÉRIO

TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA

PORTAL NORMINHA

FACEBOOK NORMINHA

ARQUIVOS FUNDACENTRO

INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO

CBO NRs

CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST

OBSERVATÓRIO VIÁRIO

Revista Digital Semanal

VITÓRIA (ES)

Cursos “Como elaborar e redigir laudos de insalubridade/periculosidade e LTCAT adequados ao

eSocial” e “Elaboração adequada de PPP para eSocial para não incorrer em autuações e demandas judiciais” Black Friday 2018 válido somente para 23/11/2018: R$500,00 para depósito na conta

bancária informado ao lado. Envie comprovante para [email protected]

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Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 494 - 22/11/2018

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 494 - 22/11/2018 - Fim da Página 02/10

Como a Inteligência Artificial pode

ajudar empresas a serem mais

eficientes?

Supermercado indenizará

empregada com depressão por

ofensas de colegas e superiores

de todos que ela iria contar a ba-

nha, pois era quem mais entendia

de banha”, contou a testemunha.

Esse e outros diversos fatos

relatados levaram a juíza Patricia

Iannini dos Santos a concluir pela

relação entre as atitudes dos co-

legas e o dano à saúde da empre-

gada. “Neste contexto, não há co-

mo deixar-se de reconhecer que a

reclamante era humilhada, pois

recebia tratamento vexatório e

desrespeitoso por parte de cole-

gas de trabalho. Verifica-se que,

se de um lado, a patologia tem um

componente pessoal, por outro,

não há como se desconsiderar a

relevância do contrato de trabalho

ora analisado no desenvolvimento

da patologia psiquiátrica da tra-

balhadora”, argumentou a magis-

trada.

A empresa recorreu da conde-

nação, alegando não ter ficado de-

monstrada sua culpa pelas agres-

sões sofridas pela trabalhadora.

No entendimento da relatora do

recurso na 4ª Turma, desembar-

gadora Ana Luiza Heineck Kruse,

no entanto, cabe ao empregador

manter um ambiente de trabalho

saudável. “Era obrigação da recla-

mada ter coibido as atitudes ado-

tadas em relação à reclamante, o

que não ocorreu. Como dá conta

a prova testemunhal, os fatos fo-

ram levados ao conhecimento da

responsável pelo setor, que os

ignorou, deixando de tomar qual-

quer providência. A conduta o-

missiva da demandada importa

culpa pelos danos sofridos pela

trabalhadora, gerando a obrigação

de indenizá-los”, concluiu.

Fonte: TRT 4 Norminha

O SINTESPAR – Sindicato dos Técnicos de segurança do Trabalho no

estado do paraná, convida a todos os colegas de Curitiba e Região, para

evento dia 27 em comemoração ao Nosso dia do Técnico de Segurança,

conforme Lei 7.410.

Segundo o Presidente Adir de Souza, o evento só está sendo possível

com a parceria de parceiros como o Valério Waganer, que articulou os

Palestrantes, e Sinduscon como auditório, e apoio institucional da Fun-

dacentro.

Com a intenção de compartilhar informações relacionadas à segu-

rança do trabalho, no dia 27 de novembro será realizado o evento SEG

Compartilhar. Inscrição no site:

www.valeriowagner.com.br/seg-compartilhar

No ambiente corporativo, a

quantidade de dados gerados em

meios digitais não para de

crescer.

Profissionais possuem solu-

ções de TI integradas a uma gran-

de parte das suas rotinas, seja pa-

ra troca de informações, para co-

municar-se com parceiros ou pa-

ra realizar novas vendas. E, nesse

cenário, saber utilizar tais regis-

tros para melhorar o ambiente de

negócios é fundamental.

É aí onde a Inteligência Artifi-

cial entra. Ela permite que empre-

endimentos obtenham novos in-

sights sobre as suas informações

disponíveis, melhorem processos

internos e possam criar serviços

mais inteligentes. Assim, o negó-

cio consegue manter-se competi-

tivo e com um planejamento de

mercado lucrativo.

Como as empresas já estão a-

dotando a Inteligência Artificial

Os últimos anos foram os

principais anos em as ferramentas

de análise de dados e Inteligência

Artificial ganharam um grande es-

paço no mercado. Elas estão auxi-

liando profissionais a evitarem

fraudes, terem aplicações mais e-

ficientes e criarem uma infraestru-

tura de TI confiável. Veja alguns

casos de uso de IA no ambiente

corporativo, a seguir:

Soluções de escritório

Com o auxílio de tecnologias

de aprendizado de máquina, soft-

wares conseguem compreender

automaticamente quais são os re-

cursos preferidos pelo usuário.

Por meio de padrões de uso, o

programa pode filtrar e destacar

automaticamente as funcionalida-

des mais utilizadas. Assim, a ex-

periência de uso torna-se mais

ágil e inteligente.

Processamento de Linguagem

Natural (PLN)

Os algoritmos de Processa-

mento de Linguagem Natural tor-

nam o dia a dia de vários setores

mais prático. Com a digitalização

de documentos, o negócio poderá

encontrar conteúdos rapidamen-

te, mesmo que eles estejam em

ambientes físicos. Assim, as

chances de perder um contrato ou

uma informação estratégica cai-

rão drasticamente.

Segurança

Ampliar os mecanismos de se-

gurança é uma necessidade de to-

dos os negócios. Seja nos pro-

cessos de vendas ou na gestão da

infraestrutura de TI, é importante

possuir mecanismos para evitar

fraudes e ataques digitais. E, com

a Inteligência Artificial, evitar pro-

blemas nessa área passou a ser

algo simples e prático.

Algoritmos antifraude ou de

segurança digital com elementos

de IA incorporados à sua infraes-

trutura podem avaliar o compor-

tamento do usuário e identificar a-

meaças que ainda não tenham si-

do documentadas. Já soluções de

vendas podem cruzar múltiplos

dados para identificar possíveis

fraudes. Dessa forma, todos os

processos do negócio tornam-se

mais eficazes e confiáveis.

Como preparar sua empresa

para a mudança

Independentemente do perfil

do seu negócio, preparar-se para

utilizar a IA no dia a dia é algo

simples, mas que exige planeja-

mento. A empresa deve ter uma

visão estratégica, integrando so-

luções de IA aos processos mais

importantes e buscando sempre a

melhora do ambiente de trabalho.

A seguir, listamos alguns passos

que podem ser seguidos para o

negócio ter a Inteligência Artificial

como uma janela de oportuni-

dades para novas vendas:

- Implemente ferramentas de

colaboração que usam a Inteli-

gência Artificial;

- Tenha ferramentas que usam

a IA para a segurança de dados;

- Aplique a gestão de mudança

para os funcionários adaptarem-

se rapidamente ao novo ambiente.

Como criar negócios mais in-

teligentes e conectados às neces-

sidades do mercado

Todo gestor de sucesso sabe

do papel da tecnologia para me-

lhorar processos e criar competi-

tividade. Mas, com a Inteligência

artificial, essa tendência ganhou

uma nova cara: a IA permite que

empreendimentos atuem de ma-

neira estratégica, solucionando

problemas comuns de forma ino-

vadora e precisa.

Apesar dos desafios que a a-

doção de novas tecnologias im-

põe ao empreendimento, a IA de-

ve ser vista como um investi-

mento estratégico. Soluções que

possuem funcionalidades basea-

das em Inteligência Artificial po-

dem otimizar com mais eficácia o

ambiente corporativo e causar um

impacto maior nos índices de

vendas. Dessa forma, a empresa

pode manter-se eficaz e pronta

para lidar com as demandas de

clientes e parceiros comerciais. N

Mãe de ajudante de motorista será indenizada pela morte

do filho em viagem a trabalho

Por unanimidade, integrantes

da Segunda Turma do Tribunal

Regional do Trabalho do Ceará

rejeitaram recurso da FC Distri-

buidora, com sede em Maraca-

naú, contra sentença da 1ª Vara da

cidade, que condenou a empresa

a pagar indenização por danos

morais no valor de R$ 88 mil à

mãe de um ajudante de motorista

que morreu durante viagem a tra-

balho. O acidente que vitimou o

trabalhador foi causado pela falta

do freio do caminhão, fazendo

com que o veículo descesse uma

ribanceira e capotasse diversas

vezes. A decisão foi publicada no

dia 22 de agosto.

Para sustentar o pedido de re-

curso, a empresa usou da prer-

rogativa de que a mãe da vítima

não tinha legitimidade para rece-

ber o valor determinado, como

também, por ela não ter dado a-

bertura ao inventário, processo

obrigatório para o recebimento de

bens póstumos, conforme o art.

611 do Novo Código do Processo

Civil. Com essa fundamentação,

os representantes da FC Distri-

buidora solicitaram extinção da

sentença condenatória.

Na análise, o desembargador

relator Cláudio Soares Pires refu-

tou a questão levantada pela FC

Distribuidora. Usou como fonte o

art. 1º da Lei nº 6.858/80, que dis-

põe sobre o pagamento, aos de-

pendentes ou sucessores, de va-

lores não recebidos em vida pelos

titulares, para contrapor o pedido.

O item diz: “Os valores devidos

pelos empregadores aos empre-

gados e os montantes das contas

individuais do Fundo de Garantia

do Tempo de Serviço e do Fundo

de Participação PIS-PASEP, não

recebidos em vida pelos respecti-

vos titulares, serão pagos, em

quotas iguais, aos dependentes

habilitados perante a Previdência

Social ou na forma da legislação

específica dos servidores civis e

militares, e, na sua falta, aos su-

cessores previstos na lei civil, in-

dicados em alvará judicial, inde-

pendentemente de inventário ou

arrolamento”.

“A mesma (mãe) tem legitimi-

dade para pleitear os direitos do

titular não recebidos em vida de-

correntes da relação empregatí-

cia, independentemente de inven-

tário ou arrolamento”, analisou o

magistrado da Justiça do Traba-

lho. E continuou: “Registre-se

que a falta de habilitação dos her-

deiros perante a Previdência So-

cial, por si só, não autoriza a ex-

tinção do processo sem resolu-

ção de mérito, na medida em que

a habilitação pode ser feita até

mesmo quando da liquidação da

sentença”.

O acidente - A mãe do traba-

lhador ajuizou reclamação traba-

lhista contra a FC Distribuidora

solicitando o recebimento de in-

denização por danos morais pela

morte de seu filho. Ele teve a vida

ceifada em acidente de trabalho

no caminhão da empresa, que

trafegava na BR 364, entre as ci-

dades de Rondonópolis e Cuiabá/

MT. O acidente ocorreu quando o

caminhão da empresa, dirigido

por outro empregado, saiu da

pista e capotou, causando danos

ao motorista e a morte do aju-

dante. Em sua defesa, a FC Dis-

tribuidora negou culpa de sua

parte.

O Juízo da 1ª Vara de Maraca-

naú, Região Metropolitana de

Fortaleza, admitiu a aplicação da

teoria da responsabilidade civil

objetiva do empregador, prevista

no art. 927, parágrafo único, do

Código Civil, quando ocorrer da-

nos decorrentes do exercício da

atividade de risco, para determi-

nar a sentença. No caso, trata-se

de empregado motorista de cami-

nhão, hipótese em que o risco é

inerente a essa atividade.

Diante do exposto, a juíza do

trabalho Rossana Talia Modesto

Gomes Sampaio condenou a em-

presa ao pagamento de R$ 88 mil

por danos morais à genitora do a-

judante de motorista. A sentença

de primeiro grau foi publicada em

abril deste ano. Fonte: TRT 7

Gean Carlos Kerber Nunes –

Advogado

Norminha

Elefoa, gorda, obesa. Esses e-

ram alguns dos termos utilizados

por colegas e superiores para se

referirem a uma trabalhadora da

rede de supermercados Walmart.

A empregada sofre de depressão e

os constantes constrangimentos e

humilhações a que foi submetida

no ambiente de trabalho por cerca

de dois anos foram considerados

decisivos para o agravamento da

doença. Essas condições de tra-

balho levaram a 4ª Turma do Tri-

bunal Regional do Trabalho da 4ª

Região a manter a decisão da 30ª

Vara do Trabalho de Porto Alegre

que condenou a empresa a pagar

à trabalhadora indenização por

danos morais e materiais. A deci-

são já transitou em julgado.

A perícia médica constatou

que a empregada sofria de “trans-

torno depressivo recorrente, epi-

sódio atual leve” e que a doença

tem provavelmente origem here-

ditária ou genética, mas que o

quadro poderia ter sido desenca-

deado pelo trabalho, caso ficas-

sem comprovadas as reiteradas o-

fensas alegadas pela trabalhado-

ra. Ex-empregados do supermer-

cado foram ouvidos como teste-

munhas e os relatos corroboraram

a versão de a empregada ser a-

gredida constantemente em razão

de sua condição física. “Durante

uma contagem de produtos, faltou

a contagem de banha e a vice-ge-

rente falou para a colega na frente

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Não queime sua grana pelo

escapamento

CANPAT: Sergipe realiza palestra

sobre segurança do trabalho

A Superintendência Regional do

Trabalho, em Sergipe, realizou na

segunda-feira (19/11) uma pales-

tra sobre segurança do trabalho

aos alunos do curso de Técnico

de Segurança do Trabalho do Ins-

tituto Federal de Sergipe (IFS),

peritos criminais da Secretaria de

Segurança Pública de Sergipe e

engenheiros de segurança.

O evento faz parte do conjunto

de atividades relacionadas à

Campanha Nacional de Preven-

ção de Acidentes do Trabalho

(Canpat), da Secretaria de Inspe-

ção do Trabalho, do Ministério do

Trabalho. A palestra foi ministra-

da pelo auditor-fiscal do Trabalho

Frank Hudson.

O conteúdo abordado teve co-

mo tema principal a prevenção de

acidentes do trabalho. O auditor

falou sobre alguns dos problemas

mais graves durante as inspeções

e deficiências recorrentes na ela-

boração do Programa de Preven-

ção de Riscos Ambientais (PP

RA). Também foi feita uma análise

sobre legislação trabalhista e aci-

dentes de trabalho.

A campanha terá ainda outras

atividades para tratar de temas es-

pecíficos. Os programas serão o-

ferecidos a profissionais que a-

tuam com saúde e segurança no

trabalho ou de órgãos que atuam

na inspeção do trabalho.

Norminha Ministério do Trabalho

Lucas Nanini – Ass. de imprensa

Saiba quem tem direito e como funciona o décimo terceiro salário

Em decisão unânime, o TST

(Tribunal Superior do Trabalho)

condenou a empresa Anicuns Ál-

cool e Derivados a pagar uma in-

denização a um cortador de cana

que trabalhou por longos perío-

dos sob o sol de uma plantação

em Goiás. A decisão, que pode

render um ressarcimento de até

R$ 50 mil, muda o entendimento

sobre o assunto nos tribunais re-

gionais, que usarão o despacho

do tribunal superior para indeni-

zar funcionários que tiveram a

saúde comprometida por exposi-

ção solar prolongada.

Joselino Joaquim da Silva, 56,

trabalhava na cidade de Adelân-

dia, em Goiás, cortando cana sob

um sol de até 30ºC em safras e

entressafras. Ele chegava à lavou-

ra antes das 8h e encerrava as ta-

refas às 16h.

"A exposição excessiva ao sol

pode trazer muitos problemas de

saúde, como desidratação e dese-

quilibro dos eletrólitos, como só-

dio, potássio e cloro", explica Fa-

bio Mario Mariotti, médico do tra-

balho na clínica especializada M

Company. "Sem o equilíbrio des-

ses componentes, o organismo

prevê o direito aos intervalos para

"recuperação térmica".

Em recurso ao TST, no entan-

to, o relator do caso, ministro Al-

berto Luiz Bresciani, considerou

que o trabalho realizado além dos

níveis de tolerância ao calor gera

o direito não apenas ao adicional

de insalubridade, mas também

aos intervalos para recuperação

térmica previstos pelo Ministério

do Trabalho.

O ministro também lembrou

que o trabalho na agricultura, pe-

cuária, silvicultura, exploração

florestal e aquicultura prevê a

concessão de pausas para des-

canso em atividades realizadas

necessariamente em pé e que exi-

jam sobrecarga muscular. Essas

pausas, segundo o relator, inte-

gram a jornada de trabalho.

"Qualquer trabalhador sem pro-

teção pode desenvolver doenças

Curso de

Felicidade chega

à 3ª universidade

brasileira UFPI - Foto: Wilson Filho / Cidadeverde.com

Depois da UnB, em Brasília e

da UFSM, no Rio Grande do Sul,

agora a disciplina de Felicidade

vai chegar à primeira universidade

do Nordeste, a UFPI, Universida-

de Federal do Piauí.

A ideia, proposta pela profes-

sora, Doutora em Física, Carla Ei-

ras, foi aceita pelo departamento

de Engenharia de Materiais e será

implantada a partir do próximo

semestre.

“Além da questão da grande e-

vasão do curso, a gente percebe

que os alunos ficam muito isola-

dos, ansiosos, com depressão.

Alguns até me procuravam para

conversar e chegavam a falar de

suicídio”, disse a docente, que é

coach em carreira acadêmica e es-

tudiosa da área de desenvolvi-

mento humano. Norminha

Só notícias boas

Trabalho sob sol sem pausa faz mal à saúde e rende indenização, diz Justiça

crônicas", diz o médico. "Sem o

fornecimento de protetor solar

com certificação, a exposição pro-

longada à radiação pode causar

câncer de pele. Acompanhei ca-

sos de plantadores de uva com

melanoma (o tipo mais perigoso

de câncer de pele) na testa, no na-

riz e ombros. O descanso é im-

prescindível para algumas profis-

sões."

O advogado do trabalhador ru-

ral espera que o despacho em fa-

vor de seu cliente mude as deci-

sões em varas e tribunais régio-

nais. "O entendimento do TST vai

gerar precedentes que vai benefi-

ciar muitos trabalhadores rurais.

Quem trabalha em serviço pesado

sob o sol tem agora o direito ao

intervalo térmico." Norminha

Wanderley Preite Sobrinho

Fonte: UOL Notícias

Etanol aditivado - Aditivar a gaso-

lina (ou comprar a aditivada) é de

indiscutível importância, pois seu

teor de carbono é muito elevado

(acima de 80%), o que provoca a

formação de depósitos carbonífe-

ros na câmara de combustão. Já o

etanol aditivado é pura picareta-

gem, pois o teor de carbono do ál-

cool é ínfimo (inferior a 30%) e

praticamente não provoca a for-

mação de depósitos. A única van-

tagem em abastecer com o etanol

aditivado (só encontrado nos

postos Shell) é aumentar o fatura-

mento da Shell.

Gasolina Premium - Os moto-

res com elevada taxa de com-

pressão agradecem o tanque a-

bastecido com gasolina de alta

octanagem (Podium, Octapro,

Shell R). São os que equipam car-

ros importados luxuosos ou es-

portivos, de alto desempenho.

Mas, o uso da nossa gasolina co-

mum não prejudica estes moto-

res, que apenas perdem rendi-

mento pois a central ajusta o pon-

to da ignição para evitar a deto-

nação ("batida de pino"). Mas, por

outro lado, usar gasolina pre-

mium na maioria dos carros (mo-

tor com taxa de compressão nor-

mal) é jogar dinheiro no lixo pois

não se obtém melhor desempe-

nho.

Aditivo de óleo - Os fabrican-

tes de óleo lubrificante seguem ri-

gorosamente as determinações

das fábricas de motores. Sua vis-

cosidade e aditivação respeitam

os padrões SAE e API estabele-

cidos pelo fabricante e, por isso,

é completamente dispensável co-

locar outros aditivos no óleo,

muitas vezes sugeridos nos pos-

tos de gasolina ou oficinas de tro-

ca de óleo.

GNV - Há inúmeras vantagens

e algumas desvantagens ao se a-

daptar o carro para o gás natural.

Entretanto, o tiro pode sair pela

culatra. Em primeiro lugar, a ada-

ptação só se justifica no carro que

roda cerca de 5 mil km mensais.

Praticamente só os taxistas. Se-

gundo, é perigoso instalar o equi-

pamento para GNV num motor de

elevada quilometragem pois difí-

cilmente resistirá às novas exi-

gências do combustível. Terceiro:

importante optar por um equipa-

mento de boa qualidade, de quin-

ta ou sexta geração. Finalmente,

uma eterna dúvida: o gás natural

é monopólio da Petrobras, que

tem critérios pouco ortodoxos pa-

ra determinar os preços dos com-

bustíveis?

Norminha Boris Feldman

Fonte: Jornal do Carro

Conhecida como décimo ter-

ceiro salário, a gratificação de Na-

tal foi instituída no Brasil pela Lei

4.090, de 13/07/1962, e garante

que o trabalhador receba o cor-

respondente a 1/12 (um doze a-

vos) da remuneração por mês tra-

balhado. Ou seja, consiste no pa-

gamento de um salário extra ao

trabalhador no final de cada ano.

Tem direito à gratificação todo

trabalhador com carteira assina-

da, sejam trabalhadores domésti-

cos, rurais, urbanos ou avulsos. A

partir de quinze dias de serviço, o

trabalhador já passa ter direito a

receber o décimo terceiro salário.

Também recebem a gratificação

os aposentados e pensionistas do

INSS.

O cálculo do décimo terceiro

salário é feito da seguinte forma:

divide-se o salário integral do tra-

balhador por doze e multiplica-se

o resultado pelo número de me-

ses trabalhados. As horas extras,

adicionais noturno e de insalubri-

dade e comissões adicionais

também entram no cálculo da

gratificação. Se o trabalhador ti-

ver mais de quinze faltas não jus-

tificadas em um mês de trabalho

ele deixa de ter direito ao 1/12 a-

vos relativos àquele mês.

A gratificação de Natal deve

ser paga pelo empregador em

duas parcelas. A Lei 4.749, de 12/

08/1965, determina que a primei-

ra seja paga entre o dia 1º de fe-

vereiro até o dia 30 de novembro.

Já a segunda parcela deve ser pa-

ga até o dia 20 de dezembro, ten-

do como base de cálculo o salário

de dezembro menos o valor adi-

antado na primeira parcela.

Se o trabalhador desejar, ele

pode receber a primeira parcela

por ocasião de suas férias, mas,

neste caso, ele deve solicitar por

escrito ao empregador até o mês

de janeiro do respectivo ano.

Caso a data máxima de paga-

mento do décimo terceiro caia em

um domingo ou feriado, o empre-

gador deve antecipar o pagamento

para o último dia útil anterior. O

pagamento da gratificação em

uma única parcela, como feito por

muitos empregadores, normal-

mente em dezembro, é ilegal, es-

tando o empregador sujeito a

multa.

O trabalhador também terá di-

reito a receber a gratificação

quando da extinção do contrato de

trabalho, seja por prazo determi-

nado, por pedido de dispensa pe-

lo empregado, ou por dispensa do

empregador, mesmo ocorrendo

antes do mês de dezembro. Só

não tem direito ao décimo terceiro

o empregado dispensado por jus-

ta causa. Norminha

Elaine Collete

Advocacia e Assessoria Jurídica

não funciona bem."

Os advogados do funcionário

defenderam na Justiça que o Mi-

nistério do Trabalho prevê inter-

valos de 30 minutos a cada meia

hora de serviço pesado em luga-

res com temperatura entre 26ºC e

28ºC. Como seu Joselino não re-

cebia autorização para esse des-

canso, a defesa pediu o paga-

mento de adicional de insalubri-

dade e horas extras em uma inde-

nização que pode chegar a R$ 50

mil.

"O TST agora vai devolver o

processo para a Vara do Trabalho

de Inhumas (GO), onde os con-

tadores farão o cálculo definitivo

da indenização", afirmou ao UOL

Fabrício Vargas dos Santos, um

dos advogados do caso.

Em sua contestação, a Ani-

cuns alegou que a determinação

do Ministério não se aplica às a-

tividades no corte manual de ca-

na-de-açúcar nem contempla ati-

vidades a céu aberto, e afirmou

que fornecia equipamentos de

proteção. O Tribunal Regional do

Trabalho chegou a excluir o pa-

gamento das horas extras por en-

tender que a regulamentação não

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Página 04/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 494 - 22/11/2018

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 494 -22/11/2018 - Fim da Página 04/10

Em meio a incertezas sobre co-

mo o próximo governo pretende

agir em relação aos acordos de

redução de emissões de gases

que provocam o efeito estufa, a

Agência Internacional de Energia

(AIE) afirma que o Brasil é o país

que apresenta a matriz energética

menos poluente do mundo e com

a maior participação de combus-

tíveis renováveis entre os grandes

consumidores globais de energia.

Segundo o organismo, que é liga-

do à Organização para Coopera-

ção e Desenvolvimento Econômi-

co (OCDE), o país deverá somar

quase 45% de fontes renováveis

na matriz energética em 2023, u-

sados, principalmente, nas áreas

de transportes e industrial.

O Ministério de Minas e Ener-

gia estima que a parcela de ener- gias renováveis dentro de cinco

Profissionais do Espírito Santo enriquecem suas apresentações ao participarem da palestra sobre

“Técnicas de oratória aplicadas nos treinamentos de SST” apresentada pela Consultora, Palestrante

e Técnica de Segurança do Trabalho Eliane Belizário de Souza Gomes

anos será maior, de 48%. Atual-

mente, o percentual está em 43%,

de acordo com o Ministério de

Minas e Energia.

O Brasil é a estrela ascendente

no uso sustentável da energia. A

enorme parcela de renováveis na

matriz energética brasileira é uma

fonte de inspiração para muitos

países em todo o mundo - disse o

diretor-executivo da AIE, Fatih Bi-

rol, durante o lançamento, no Bra-

sil, do Relatório sobre o Mercado

de Energias Renováveis da AIE.

Faz pouco mais de um ano que

o governo brasileiro decidiu se

associar à AIE, junto com outros

países que representam 70% do

As perspectivas são promisso-

ras para esse segmento. Os Esta-

dos Unidos autorizaram, há pouco

tempo, o aumento da mistura de

álcool à gasolina de 10% para

15%. A Índia passou a dar maior

destaque aos biocombustíveis e, a

partir de 2020, a China vai adicio-

nar 10% de etanol à gasolina em

todo o país a partir de 2020 - ano

considerado "crucial" para a bioe-

nergia pela AIE.

Além disso, o Canadá estuda

uma política semelhante ao Reno-

vaBio, do Brasil. Trata-se de um

programa que visa a expandir a

produção de biocombustíveis,

fundamentada na previsibilidade e

sustentabilidade ambiental, eco-

nômica e social.

De acordo com o estudo, a

participação de fontes renováveis

na demanda energética global de-

Profissionais do Espírito Santo sempre participam de eventos na

Fundacentro em Vitória

consumo global de energia no

mundo. Também entraram recen-

temente para o organismo China,

Índia e Indonésia.

Bioenergia

O relatório traz estimativas pa-

ra os próximos cinco anos, levan-

do em conta o período de 2018 a

2023. Os ministérios das Rela-

ções Exteriores e de Minas e E-

nergia comemoraram o fato de,

pela primeira vez, o documento

trazer, com ênfase, a expressão

"bioenergia moderna", chamada

pelo organismo como "um dos

principais pontos cegos do deba-

te energético global". Segundo

uma fonte do governo brasileiro,

foi feito um esforço diplomático

para que o tema entrasse no hori-

zonte da AIE, para que o mundo

se volte novamente para combus-

tíveis produzidos a partir de bio-

massa, como o etanol.

Técnicas de oratória reúne profissionais da SST em Vitória (ES)

O processo de comunicação

também foi assunto da palestra,

enfatizando principalmente as in-

terferências que podem acontecer

prejudicando todo o desempenho

esperado em uma ação educativa

inclusive no que diz respeito às

técnicas de oratória.

Foi enfatizado ainda o medo

que muitas pessoas têm de falar

em público, criando barreiras no

seu desenvolvimento pessoal e

profissional, a importância do

marketing pessoal como ferra-

menta para a perfeita sintonia en-

tre a fala, a postura, os gestos, a

aparência e a voz. Inclusive foram

repassadas dicas de como cuidar

da voz e quais são os principais

fatores que prejudicam a saúde

vocal. Segundo Eliane o sucesso

no ato de falar em público de-

pende de duas medidas de ação:

O Planejamento Psicológico e o

Planejamento Técnico, onde o

primeiro passa pelo controle do

medo, da inibição e da timidez de

falar em público e o segundo re-

fere-se ao domínio teórico e prá-

tico do assunto abordado em um

treinamento.

Norminha

verá aumentar para 12,4% em

2023, percentual que corresponde

a um quinto a mais do que no

quinquênio anterior de análise

(2012-2017). As energias renová-

veis vão atender 40% do aumento

de consumo projetado para os

próximos cinco anos.

No período de 2018 a 2023, a

energia solar fotovoltaica deve se

expandir quase 600 Gigawatts N

Atestado médico falso

CLT, demissão por justa justa

causa, direito do trabalho

O atestado médico é um docu-

mento solicitado pelo empregado

ao médico que lhe prestou um a-

tendimento de urgência ou uma

consulta.

Também, garante licença tem-

porária e uma justificativa legal

por uma falta que, por ventura,

impossibilite o empregado de re-

tornar ao trabalho por motivo de

doença.

Dessa forma, o empregado

que apresentar atestado médico

terá o dia abonado, ou seja, não

receberá falta ou qualquer outro

desconto em seu salário.

Acontece, entretanto, que al-

guns empregados (mal-intencio-

nados) acabam por justificar uma

falta indevida com atestado médi-

co falso, o que tem consequên-

cias drásticas.

Muito porque a apresentação

de atestado médico falso é crime

previsto no Código Penal e, as-

sim, permite a demissão do em-

pregado por justa causa.

Agora, não basta ao emprega-

dor alegar que o atestado é falso,

isto é, o patrão dever comprovar

que o atestado é contrafeito (falsi-

ficado), inclusive, para efeitos de

demissão por justa causa, sob pe-

na de ter que pagar as verbas res-

cisórias do empregado demitido

por justa causa.

Além do mais, é muito comum

o próprio empregador entrar em

contato com o profissional que e-

mitiu o atestado; ou até mesmo

solicitar que o empregado apre-

sente seu prontuário. Todavia, ele

não é obrigado a apresentá-lo,

pois, tal pedido ofende sua inti-

midade.

Diga-se, aliás, que a verifica-

ção da justa causa – na esfera tra-

balhista - não depende necessari-

amente do término do processo

criminal.

Agora, o empregador (que pre-

ferir demitir o empregado antes

do fim do processo criminal) terá

que comprovar a falsidade mate-

rial ou ideológica do documento,

caso contrário poderá sofrer uma

ação trabalhista e, assim, ser o-

brigado a pagar todos os direitos

do empregado demitido. N www.damacena.blog.br

Começou na terça o pagamento do quinto lote do

Abono Salarial ano-base 2017

Começou na terça-feira (20/11) o

pagamento do quinto lote do abo-

no salarial PIS/Pasep 2018-2019,

ano-base 2017. O lote inclui os

trabalhadores da iniciativa priva-

da nascidos em novembro e os

servidores públicos com final de

inscrição 4.

A estimativa do Ministério do

Trabalho é que mais de R$ 1,4 bi-

lhão sejam pagos a aproximada-

mente 1,8 milhão de trabalhado-

res. O PIS é pago na Caixa Eco-

nômica Federal e o Pasep, pelo

Banco do Brasil. Correntistas da

Caixa e do Banco do Brasil tive-

ram os valores depositados em

suas contas respectivamente nos

dias 13 e 14.

Direito - Tem direito ao abono

salarial ano-base 2017 quem es-

tava inscrito no PIS/Pasep há pelo

menos cinco anos, trabalhou for-

malmente por pelo menos 30 dias

naquele ano, com remuneração

mensal média de até dois salários

mínimos, e teve seus dados infor-

mados corretamente pelo empre-

gador na Relação Anual de Infor-

mações Sociais (Rais).

O valor do benefício é propor-

cional ao tempo trabalhado for-

malmente em 2017. Assim, quem

esteve empregado o ano todo re-

cebe o valor cheio, equivalente a

um salário mínimo (R$ 954).

Quem trabalhou por apenas 30

dias recebe o valor mínimo, que é

de 1/12 do salário mínimo, e as-

sim sucessivamente.

Os trabalhadores nascidos en-

tre julho e dezembro recebem o a-

bono ainda este ano. Já os nas-

cidos de janeiro a junho poderão

realizar o saque em 2019. O prazo

final de recebimento para todos

os trabalhadores favorecidos pelo

programa é 28 de junho de 2019.

Aconteceu no último dia 19 de

novembro de 2018, no auditório

da Fundacentro/ES – Vitória (ES),

a palestra “Técnicas de Oratória

Aplicadas nos Treinamentos de

Segurança e Saúde do Trabalho”,

com o principal objetivo de de-

senvolver os conhecimentos e

técnicas de Oratória que são fun-

damentais nas apresentações de

atividades educativas de SST.

Prestigiaram e participaram do

evento, profissionais da área de

Segurança e Saúde do Trabalho,

profissionais de RH, Estudantes e

Professores de cursos técnicos de

vários lugares do Estado do Espí-

rito Santo.

Com um púbico de aproxima-

damente 70 pessoas, a Palestran-

te convidada, Eliane Belizário de

Souza Gomes, gestora de RH,

consultora em SST, Técnica de

Segurança do Trabalho e Docente

em Curso Técnico iniciou falando

sobre a importância dos treina-

mentos de SST para as empresas,

como deve ser feito um Diag- nóstico da Necessidade de Trei- namento – DNT, bem como o seu

plano de curso para ser apresen-

tado para o empregador.

Foi abordado ainda o tema AN-

DRAGOGIA, que é o ensino de a-

dultos, mostrando a importância

da empresa em adotar técnicas

andragógicas nas atividades de

treinamento.

A palestrante frisou ainda que

é importante entender como os a-

dultos aprendem para aplicar tais

técnicas e atender os objetivos

das ações educativas de SST.

Técnicas de Oratória Aplicadas nos Treinamentos de Segurança

e Saúde do Trabalho para profissionais do ES.

Brasil tem a matriz energética menos poluente do mundo, segundo agência internacional

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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 494 - 22/11/2018 - Fim da Página 05/10

A Justiça paulista condenou a

três anos de prisão, em regime

inicial fechado, um homem que

praticou importunação sexual no

metrô de São Paulo. O caso ocor-

reu no mês passado. De acordo

com ao texto da decisão, divulga-

da no dia 14)/11 o criminoso eja-

culou no corpo da vítima, que es-

tava a caminho do trabalho.

O homem foi retirado do vagão

por seguranças. Ao ser interroga-

do, o réu alegou ter problemas

vasculares e, como o trem estava

cheio, encostou na vítima e ficou

excitado. O caso corre em segre-

do de Justiça. Cabe recurso da

decisão.

Na sentença, a juíza Vanessa

Strenger, da 3ª Vara Criminal

Central da capital, considerou a si

As empresas de outras cidades

do estado também serão obriga-

das a criar e distribuir políticas de

combate ao assédio sexual, que

cumpra ou exceda o modelo do

estado (Model Sexual Haras-

sment Policy).

Além do conteúdo semelhante

ao da cidade, o site do estado traz

formulários de denúncia, descre-

ve as leis e os locais onde as ví-

timas podem buscar reparação e

proíbe a retaliação da empresa

contra a denunciante e possíveis

testemunhas na investigação.

As leis da cidade e do estado

requerem que todos os emprega-

dos das empresas façam treina-

mento sobre assédio sexual (cada

uma com um prazo para adapta-

ção). O treinamento pode ser pela

Internet ou em salas de aulas,

mas, em qualquer dos casos, de-

ve permitir aos empregados fazer

perguntas ou tirar dúvidas.

O treinador deve explicar com

exemplos todos os aspectos do

assédio sexual, os direitos de re-

paração das vítimas, o funciona-

mento do processo de denúncia,

os remédios jurídicos disponí- veis, bem como descrever as o-

brigações de gerentes e supervi-

tuação como "grotesca e de ele-

vado dolo". Ela lembrou que esse

tipo de conduta similar gerou mu-

danças na legislação.

A Lei 13.718, de 2018, sancio-

nada em setembro, tipificou como

crime penal de gravidade média

as ocorrências em que o assedia-

dor não cometeu tecnicamente

crime de estupro, mas praticou

ato libidinoso com o objetivo de

satisfazer lascívia própria ou de

outro. Antes, os casos eram en-

quadrados como mera contraven-

ção. A pena é de reclusão de 1 a 5

anos.

Para a magistrada, a prova a-

cusatória é "robusta" e "irrefutá-

vel". Ela afirmou que pesou para a

condenação as próprias alega-

ções do réu que, além de admitir

Nova York aprova lei para combater assédio

sexual no trabalho

Homem que ejaculou em passageira em SP pega 3 anos de prisão

O caso ocorreu no mês passado

o crime, procurou justificá-lo.

"O acusado ainda imputa sua

conduta a uma condição física, e

ao que parece entente justificado

e inevitável seu modo de agir.

Nesse cenário, a culpabilidade, a

conduta social, a personalidade

do agente, os motivos, as conse-

quências e as circunstâncias do

delito impõem elevação severa da

pena-base", concluiu a juíza.

Terra Notícias

Norminha

por danos estéticos e R$ 100.000,

00 por danos morais, além de ho-

norários sindicais na quantia de

R$ 74.400,00.

A reclamada recorreu da deci-

são de 1ª grau e, após julgamento

da 3ª Turma do Tribunal Regional

do Trabalho da 11ª Região - AM/

RR (TRT11), foi reduzida a inde-

nização por danos materiais para

R$100.000,00, mas foram manti-

dos os demais valores. Houve no-

vo recurso para julgamento no Tri-

bunal Superior do Trabalho (TST),

que manteve na íntegra a decisão

do TRT11.

O TST rejeitou o agravo de ins-

trumento da empresa, conforme a-

córdão publicado em 25/10/2018,

sem que houvesse interposição de

novo recurso pela reclamada.

A Crítica

Norminha

Banco deve retificar

carteira de trabalho para incluir aviso-

prévio indenizado

O aviso-prévio integra o

contrato de trabalho.

A Sétima Turma do Tribunal

Superior do Trabalho determinou

que o Banco Bradesco S. A. retifi-

que a data da rescisão contratual

na carteira de trabalho de uma

bancária para incluir a data proje-

tada do aviso-prévio. Segundo a

decisão, a CLT prevê expressa-

mente a integração do aviso-pré-

vio, mesmo que indenizado, ao

tempo de serviço do empregado.

Projeção

O juízo da 83ª Vara do Tra-

balho de São Paulo (SP) e o Tri-

bunal Regional do Trabalho da 2ª

Região (SP) julgaram improce-

dente o pedido da bancária de re-

tificação da carteira de trabalho.

Segundo o TRT, a projeção do a-

viso- prévio produz efeitos ape-

nas para as vantagens econô-

micas no pagamento das verbas

rescisórias, mas “não altera o

contrato realidade deslocando pa-

ra o futuro a data do efetivo desli-

gamento, que corresponde sem-

pre ao último dia de permanência

no emprego”.

Contrato de trabalho

No julgamento do recurso de

revista da empregada, a Sétima

Turma enfatizou que o artigo 487,

parágrafo 1º, da CLT é expresso

ao prever a integração do aviso-

prévio, mesmo que indenizado,

ao tempo de serviço. Segundo o

colegiado, durante o aviso-prévio

subsistem para ambas as partes

obrigações recíprocas e inerentes

ao contrato de trabalho. Somente

após este prazo ocorre a ruptura

definitiva.

A decisão foi unânime.

(JS/CF)

Processo:

RR-125700-08.2007.5.02.0083

Norminha

Em uma ação conjunta, o es-

tado de Nova York e a prefeitura

da Cidade de Nova York aprova-

ram leis que endurecem o comba-

te ao assédio sexual no trabalho.

As leis são aplicáveis a empresas

de todos os portes, incluindo as

que tiverem apenas um emprega-

do.

Todas as empresas de Nova

York deverão criar políticas de

combate ao assédio sexual ou a-

tualizar suas atuais políticas de

acordo com as novas leis, para se

manter em compliance com a le-

gislação do estado e da cidade.

A lei da Cidade de Nova York

requer que as empresas da cidade

coloquem um pôster no ambiente

de trabalho sobre os direitos e

responsabilidades dos trabalha-

dores em relação ao assédio se-

xual. E distribuam um documento

informativo (fact sheet) sobre as-

sédio sexual, baseado no modelo

publicado pela cidade em seu

website (“Stop Sexual Haras-

sment Act Factsheet”).

O documento define assédio

sexual, dá exemplos, proíbe ret-

aliação contra denúncias, fornece

um número de telefone para de-

núncias e instruções sobre onde

protocolar uma reclamação. Em-

presas que não cumprirem essa

obrigação estarão sujeitas a mul-

tas de até US$ 250 mil por vio-

lação e outras indenizações.

sores que tomam conhecimento

de assédio sexual.

As empresas devem criar um

programa de treinamento que as-

tisfaça todas as exigências, man-

ter registros das sessões de trei-

namento e obter um documento

assinado pelos empregados que

participaram do treinamento.

As leis estabelecem que as

políticas da empresa não se apli-

cam apenas aos empregadores e

empregados, mas também a não

empregados, como terceiros con-

tratados, consultores, vendedo-

res e quem mais prestar serviços

às empresas.

Os empregadores não pode-

rão incluir uma cláusula de não

divulgação em qualquer acordo

de indenização por qualquer tipo

de assédio sexual, a não ser que

essa seja a vontade da vítima e o

acordo seja assinado por todas as

partes.

As leis de Nova York foram

criadas no rastro do movimento

#MeToo (eu também), criado por

mulheres que foram estupradas

ou de qualquer forma molestadas

sexualmente. Alguns estados a-

provaram leis de combate ao as-

sédio sexual no trabalho, mas a-

penas a Lei da Califórnia é tão du-

ra quanto as do estado e da cida-

de e Nova York.

Na Califórnia, os legisladores

avançaram ainda mais na prote-

ção às mulheres, ao aprovar uma

lei que obriga as sociedades anô-

nimas a ter diretoras em seu con-

selho de administração - em um

número proporcional ao número

de conselheiros.

No embalo do Movimento

#MeToo, os estados de Delaware,

Connecticut e Maine também a-

provaram leis que endurecem o

combate ao assédio sexual no

trabalho. Todos os estados que a-

provaram leis semelhantes são

predominantemente democratas.

Fonte: Consultor jurídico

Norminha

Ex-funcionário que perdeu visão de

olho em acidente de trabalho vai

receber R$ 530 mil

O caso foi homologado pela juíza titular da Vara do Trabalho de

Itacoatiara. Acordo foi realizado em audiência no último dia 9/11

Um ex-funcionário de uma em-

presa no município de Itacoatiara

(a 269 quilômetros de Manaus)

receberá R$ 530 mil após provar

ter sofrido acidente de trabalho

que causou a perda da visão do

olho esquerdo. O caso foi homo-

logado pela juíza titular da Vara do

Trabalho do município.

O acordo foi realizado em au-

diência no último dia 9 de novem-

bro de 2018, último dia da Sema-

na Nacional de Conciliação, entre

a empresa Mil Madeiras Preciosas

Ltda. e o ex-funcionário, que so-

freu acidente em novembro de

2011.

O pagamento será realizado em

36 parcelas mensais de R$14.722,

22 no período de 23 de dezembro

de 2018 a 25 de novembro de

2021, visando quitar os pedidos

de indenizações por danos mo-

rais, materiais e estéticos. Em ca-

so de inadimplência, a magistrada

estipulou multa de 50%, além da

execução imediata do acordo.

A condenação inicial fixou em

R$ 336.000,00 a indenização por

danos materiais, R$ 60.000,00

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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 494 - 22/11/2018 - Fim da Página 06/10

Para promover discussões sobre

saúde e segurança do trabalho de

forma integrada, o Serviço de

Limpeza Urbana (SLU) iniciou, na

segunda-feira (19), a campanha

de prevenção de acidentes de tra-

balho. Palestras que ocorrerão até

sexta-feira (23).

Já no Núcleo de Limpeza de

Brasília, na Avenida das Nações

(L4 Sul), parceiros aferiram a

pressão ocular dos trabalhadores

e ofertaram exames de colesterol,

triglicerídeos e glicose, além de

avaliação física, consulta nutrício-

nal, exame de glicemia e aferição

de pressão. Também foram abor-

dadas questões referentes a doen-

ças sexualmente transmissíveis.

De acordo com Paulo Celso, o

público-alvo é formado por cerca

de 6,3 mil trabalhadores.

Nesse grupo estão servidores

do órgão, integrantes de coopera-

tivas de catadores de materiais re-

cicláveis contratadas e funcioná-

rios das empresas terceirizadas

que executam serviços de limpeza

e manejo de resíduos sólidos.

O objetivo da campanha é cha-

mar atenção para a prevenção de

acidentes e adoecimentos que vi-

timizam trabalhadores diariamen-

te. Veja programação completa. N

rede de contatos começa com as

pessoas que você conheceu ao

longo de suas vivências, como

colegas de escola e de faculdade,

professores, amigos e colegas de

trabalhos anteriores. Informe para

essas pessoas que você está em

busca de inserção ou de recolo-

cação no mercado. As redes so-

ciais são excelentes ferramentas

para retomar os seus contatos.

Muitas pessoas têm vergonha de

conversar com alguém que não vê

há bastante tempo, mas pense: se

fosse ao contrário, você retornaria

o contato, certo?

2) As redes sociais são boas

aliadas para quem deseja fazer

network. Busque consultores de

RH no Facebook e no Linkedin.

Procure também, no Linkedin,

profissionais da sua área com os

quais você se identifica, faça con-

tato e pergunte como é feito o pro-

cesso seletivo na empresa em que

ele atua, para que você possa se

candidatar. Se você já conhece al-

gum profissional que atue na

companhia na qual você gostaria

de trabalhar, diga que você tem in-

teresse e que gostaria de ser in-

formado sobre a abertura de va-

gas.

3) Tão importante como criar

seu network é preservar os conta-

tos. Envie mensagem, marque um

Revista Ciência & Saúde Coletiva – Novembro de 2018

Ser mulher, gestar e parir: sentidos em transição

e desafios para o setor saúde

problemas em relação à qualidade

do atendimento e aos frequentes

preconceitos contra parturientes e

gestantes não brancas, inclusive

na Rede Cegonha. Tais discrimi-

nações refletem como ideologias

de gênero e racismo, atravessam

a sociedade e penetram no traba-

lho em saúde, num momento tão

crucial para a geração da vida. Al-

guns autores analisam outros as-

pectos como problemas relativos

ao climatério, à menopausa, à o-

besidade e à situação das mulhe-

res encarceradas.

Em seu editorial Ser mulher,

gestar e parir: sentidos em transi-

ção e desafios para o setor saúde

Wilza Vieira Villela, do Departa-

mento de Medicina Preventiva,

Universidade Federal de São Pau-

lo, ressalta que, apesar das trans-

formações evidentes, a sociedade

ainda não valoriza a maternidade

como um trabalho social feminino

em favor de todos, o que urge ser

feito, ao lado do reconhecimento

das mulheres como agentes de

sua própria vida. Leia mais aqui e

acesse a revista na página da Re-

vista e no Portal SciELO.

Norminha

almoço ou um café mensalmente

com suas relações profissionais.

Quando você fica muito tempo

sem fazer contato, dá a impressão

de que a procura foi apenas por

interesse. Para se organizar, crie

seu mailing, com os nomes, tele-

fones e e-mails da sua rede prof-

issional.

4) A maioria das empresas re-

cebe muitos currículos, como no

espaço "trabalhe conosco". Para

uma vaga comum, como na área

administrativa, por exemplo, che-

ga a receber cerca de mil currí-

culos. Para ser mais certeiro, en-

tre em contato com a empresa

pelo Linkedin ou pelo Facebook,

demonstre seu interesse em uma

oportunidade e questione para

onde deve encaminhar seu currí-

culo e portfólio.

5) Network também pode ser

feito em bate-papos e eventos

com temas voltados para a sua á-

rea profissional que, muitas ve-

zes, são gratuitos e podem ser óti-

mas oportunidades para você

"vender o seu peixe". Aproveite

para atualizar o seu mailing e de-

monstrar interesse para consulto-

res e empresas que se encaixam

com o seu perfil.

Norminha Fonte: Gaucha ZH

Vigilante que recolhia restos mortais de acidentados em linhas da CPTM

será indenizado

Quer entrar ou se recolocar no mercado de trabalho?

Confira cinco dicas para fazer network

Colaboradores do SLU participam de

campanha de prevenção de

acidentes de trabalho

Você deve conhecer alguém que

já conseguiu uma oportunidade

de emprego por indicação. Às ve-

zes, um simples contato pode a-

brir portas para o mercado de tra-

balho, por isso, network é tão im-

portante. Isso vale não só para

quem está em busca de uma va-

ga, como também para quem já

tem sua carreira, afinal, manter

uma rede de contatos profissio-

nais é quase tão essencial como

criá-la.

De acordo com a coach execu-

tiva Simone Kramer, vice-presi-

dente de expansão da Associação

Brasileira de Recursos Humanos

(ABRH), 50% das oportunidades

de mercado são indicações, não

necessariamente para contrata-

ção imediata, mas para participa-

ção em processos seletivos que,

muitas vezes, nem chegam a ser

divulgados externamente.

Confira cinco dicas para fazer

network e para manter essa rede

que pode ser útil durante a cons-

trução de uma carreira:

1) Antes de mais nada, lem-

bre-se que você já tem network. A

A Sétima Turma do Tribunal

Superior do Trabalho condenou a

Power Segurança e Vigilância

Ltda. a pagar R$ 30 mil de repa-

ração por danos morais a um vi-

gilante patrimonial que, durante

quatro anos, foi obrigado a remo-

ver restos de corpos de pessoas

acidentadas em linhas férreas.

Para o relator do recurso, ministro

Vieira de Mello Filho, a prática

abusiva da empresa violou a dig-

nidade da pessoa do empregado,

justificando a indenização.

Acidentes, atropelamentos e

suicídios

Na reclamação trabalhista, o

vigilante relatou que prestava ser-

viços em posto da Companhia

Paulista de Trens Metropolitanos

(CPTM) em São Paulo (SP) e fazia

parte do Grupo de Apoio Móvel

(GAM), que prestava socorro e a-

companhamento a vítimas de mal

súbito. Além dessas atividades,

porém, os vigilantes também e-

ram chamados para atender casos

de acidentes, atropelamentos e

suicídios de usuários, que, se-

gundo ele, eram comuns.

Segundo seu relato, nessas si-

tuações, por não haver emprega-

dos da CPTM preparados para is-

so, os vigilantes eram obrigados

a fazer a imediata remoção dos

corpos para desobstruir trilhos e

passagens e a permanecer no lo-

cal até a chegada do Instituto Mé-

dico Legal ou do Corpo de Bom-

beiros, auxiliando no transporte.

Equilíbrio emocional

Ele alegou que a empresa, ao

desviá-lo de função, o submeteu

a atividade para a qual não havia

sido treinado, com risco à sua

saúde física e mental. Ressaltou

que não recebia orientação psico-

lógica para lidar com os traumas

vivenciados todos os dias e lem-

brou que, em alguns casos, as ví-

timas não morriam imediatamen-

te, e ele tinha de presenciar a dor

e a agonia dessas pessoas.

Ocorrências lamentáveis

O juízo de primeiro grau jul-

gou procedente o pedido de repa-

ração e fixou a indenização em R$

200 mil. Em recurso ordinário ao

Tribunal Regional do Trabalho da

2ª Região (SP), a empresa sus-

tentou que o procedimento de re-

moção de cadáveres não compe-

tia ao vigilante e que sua função

era relatar o ocorrido e esperar as

autoridades competentes. Para a

Power, aborrecimentos e incon-

venientes no local de trabalho são

“ocorrências lamentáveis, mas

previsíveis”, e, para haver o dever

de indenizar, seria necessário a

demonstração de ofensa à perso-

nalidade.

“Tétrico”

O TRT excluiu a condenação,

entendendo que não foi demons-

trado o dano moral indenizável.

“Embora tétrico e estranho às

funções de vigilante, o fato narra- do não representa lesividade ao

patrimônio moral do trabalhador”,

vo discurso em relação à mater-

nidade tornou-se hegemônico.

Não mais vige a ideia de uma

contingência biológica ou de um

su­posto instinto. Tornar-se mãe

passou a ser escolha para a quase

totalidade das mulheres e muitas

práticas relativas à parturição e ao

aleitamento emergiram como pro-

jeto pessoal e coletivo.

Os artigos apresentados nesta

edição, de diferentes formas tra-

tam das repercussões das mudan-

ças no modo de encarar a mater-

nidade e o papel social da mulher.

Os autores falam principalmente

sobre direitos sexuais e reprodu-

tivos que devem ser observados

na atenção básica e em todo o

conjunto de cuidados que os ser-

vidores da saúde devem oferecer

ao ato de gestar e parir.

Os textos sobre os modelos de

parto, por exemplo, homenageiam

a participação do setor saúde no

processo de mudanças, embora

alguns artigos apontem também

registrou. Ainda de acordo com o

Tribunal Regional, lidar com pes-

soas mortas faz parte das atri-

buições de várias profissões, co-

mo médicos, enfermeiros e em-

pregados de funerárias.

Carne humana

Ao recorrer ao TST, o vigilante

insistiu no argumento de desvio

de função e do dano psicológico.

“Manusear pedaços de carne h-

umana, destroços, sem qualquer

treinamento específico, desvir-

tuando a função para a qual fui

contratado, configura evidente

dano moral”, enfatizou.

Trabalho penoso

Segundo o relator do recurso

de revista, ministro Vieira de Mel-

lo Filho, embora a exigência de

limpeza e desobstrução da linha

férrea seja lícita, o empregador fo-

ge ao seu poder diretivo quando

exige que o vigilante, sem receber

orientação ou amparo físico, legal

e emocional, recolha restos de

corpos humanos acidentados.

“Ao firmar o contrato de trabalho,

o empregado não se despoja dos

direitos inerentes à sua condição

de ser humano”, afirmou. Na sua

avaliação, a situação do vigilante

ia “além da simples vivência da

morte de outra pessoa, porque ele

tinha contato visual, físico e emo-

cional com o morto, dada a pos-

sibilidade de presenciar a dor

final do acidentado”.

Implicação penal

O relator apontou também a

implicação penal das atividades

exigidas do vigilante, lembrando

que as mortes podem se tratar de

suicídio, acidente ou homicídio.

Para o ministro, o empregado

submetido a essas circunstâncias

pode ser acusado de ter modifi-

cado a cena de um crime, o que

lhe causaria outros transtornos

além dos psíquicos. “O abuso do

empregador, sob essa ótica, ad-

quire contornos mais nítidos”,

assinalou.

Negligência

Para chegar ao valor da inde-

nização, o ministro Vieira de Mel-

lo considerou a significativa ne-

gligência da empresa e a não o-

corrência de maiores implicações

práticas ao empregado, além do

tempo de vínculo empregatício e a

consequente duração da ofensa.

Por esses parâmetros, a Turma,

por unanimidade, fixou a repara-

ção em R$ 30 mil. (LT/CF) N

Processo:

ARR-159700-05.2008.5.02.0049

A incorporação ao mercado for-

mal de trabalho e a contracepção,

agendas intensificadas a partir da

segunda metade do século XX,

criaram as condições para que as

mulheres pudessem ter projetos

próprios e se desgarrassem da

tutela masculina. Redução da de-

pendência do casamento ou da

família de origem, decisão sobre

o número desejado de filhos e o

melhor momento para tê-los um-

daram opções sobre maternida-

de, gravidez e parto. Entretanto,

tudo isso não vem ocorrendo de

forma linear. Hierarquias sociais

produzidas pela intercessão entre

classe e raça/etnia influenciam

fortemente o acesso aos bens.

Nesse sentido, os avanços obti-

dos pela redução da pobreza no

Brasil e no mundo não foram su-

ficientes para garantir a qualidade

igualitária da atenção à gestação

e ao parto.

Embora profundas desigualda-

des continuem presentes, um no-

A prática foi considerada abusiva.

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Aposentadoria do Professor (INSS): entenda o benefício!

AINDA DÁ TEMPO!

Balconista receberá pensão por acidente que a

incapacitou para trabalho manual

Black Friday 2018 válido somente para 23/11/2018

R$200,00 para depósito na conta Banco Itaú – Agência

0144 – CC 04509-3 em nome de Tsuchiya Maioli & Maioli

Ltda. CNPJ 07.843.347/0001-45. Envie comprovante para

[email protected] com nome completo, CPF e nº celular

Brasil tem saldo positivo de

+57.733 empregos

formais em outubro

No acumulado do ano, foram 790,6

mil novos postos de trabalho, o

melhor desempenho desde 2015

Mantendo a tendência de cresci-

mento, o Brasil terminou o mês de

outubro com saldo positivo de

+57.733 postos de trabalho for-

mais, o que representa um acres-

cimo de +0,15%, em relação ao

mês anterior. As informações são

do Cadastro Geral de Empregados

e Desempregados (Caged), divul-

gado pelo Ministério do Trabalho

nesta quarta-feira (21).

O desempenho é resultado de

1.279.502 admissões e 1.221.769

desligamentos. Entre janeiro e ou-

tubro, houve crescimento de 790.

579 empregos – uma variação po-

sitiva de +2,09%. O saldo acumu-

lado deste ano é o melhor desde

2015. Nos últimos 12 meses, fo-

ram gerados +444.483 postos de

trabalho (alta de +1,16%). N

NR-12 em Vitória (ES) – Norminha e Mlima realizaram o Curso

profissionalizante para trabalhar com todas as etapas do ciclo da NR-12.

O curso foi realizado em Vitória (ES) reunindo profissionais daquele

estado da Bahia!

Em 2019 ocorrerão outros cursos no Espírito Santo! Norminha

Black Friday 2018 válido somente para 23/11/2018

R$500,00 para depósito na conta Banco Itaú – Agência

0144 – CC 04509-3 em nome de Tsuchiya Maioli & Maioli

Ltda. CNPJ 07.843.347/0001-45. Envie comprovante para

[email protected] com nome completo, CPF e nº celular

1. O que é?

A Aposentadoria do Professor na-

da mais é que uma modalidade al-

ternativa de aposentadoria por

tempo de contribuição, mas que,

em face das peculiaridades ine-

rentes às atividades de docência,

pedagogia e direção escolar, exi-

ge menor tempo de contribuição

para a sua concessão.

2. Quais são os requisitos?

Atualmente, os requisitos para

a aposentadoria por tempo de

contribuição do professor são:

a) Tempo de Contribuição: 30 ou

25 anos, para homens e mulhe-

res, respectivamente;

b) Carência de 180 contribuições;

Nota-se que o tempo de con-

tribuição deve ser exercido exclu-

sivamente em atividades de ma-

gistério no ensino infantil, funda-

mental e médio, incluídas, além

do exercício da docência, as fun-

ções de direção de unidade esco-

lar e as de coordenação e asses-

soramento pedagógico.

Cabe esclarecer que os profes-

sores de nível superior não po-

dem, na atualidade, ser beneficia-

dos pela redução do tempo nas a-

posentadorias, em virtude de ex-

pressa disposição legal.

Contudo, os que já exerciam a

atividade de professor antes de

16/12/1998 ficaram sujeitos a

uma regra de transição, a qual

instituiu um acréscimo aos perío- dos trabalhados nessa condição,

sendo ele 17% para homens e

20% para mulheres, desde que se

aposente com tempo exclusiva-

mente de magistério.

Portanto, os professores, in-

clusive universitários,que tenham

exercido atividade de magistério

durante 25 (vinte e cinco anos) pa

ra mulheres ou 30 (trinta anos)

para homens, até a data da publi-

cação da Emenda 20 (16. 12.98),

podem se aposentar a qualquer

momento, calculada a aposenta-

doria com base na média aritméti-

ca dos últimos 36 salários de

contribuição corrigidos monetari-

amente.

3. Qual a renda mensal inicial?

A renda mensal inicial do be-

nefício corresponderá à 100% do

salário de benefício, que é obtido

mediante a soma das 80% maio-

res contribuições desde julho de

1994, divididas pelo número de

contribuições (média aritmética).

Posteriormente, aplica-se o fator

previdenciário, que irá conjugar a

idade e tempo de contribuição,

podendo aumentar ou diminuir o

benefício.

4. É possível receber o valor

integral?

O professor pode ter afastada a

aplicação do Fator Previdenciário

e, consequentemente, obter a a-

posentadoria em valor integral,

quando a soma de sua idade com

o tempo de contribuição atingir

90 pontos, para homem, e 80

pontos, para mulher, respeitado o

número mínimo de 30 e 25 anos

de contribuição, respectivamente.

A previsão legal consta do art.

29-C, § 3º, da Lei 8.213/91, e se-

gue as diretrizes formuladas para

os trabalhadores comuns, que

também possuem o direito a apo-

sentadoria por pontos. No entan-

to, deles se exige o cumprimento

de 05 pontos a mais.

A partir de 2019, a cada 02 a-

nos, haverá o aumento de um

ponto nas exigências para essa

modalidade de aposentadoria. N

João Leandro Longo - Advogado

Ela receberá 40% da última remu-

neração recebida e, ainda, indeni-

zação por dano moral no valor de

R$ 10 mil.

Máquina de fatiar

Entre as tarefas da balconista

estavam o corte e a embalagem de

frios. No dia do acidente, a má-

quina de fatiar, que pesava 20 kg,

foi derrubada por um estagiário e

atingiu o braço direito da empre-

gada, causando lesão irreversível

nos dedos. Na reclamação traba-

lhista, ela disse que, quando foi à

padaria pedir a emissão da Co-

municação de Acidente de Traba-

lho (CAT), foi ameaçada e recebeu

ordens de não mais voltar. Pedia,

assim, a reintegração ao emprego

e o pagamento de indenizações

por danos morais e materiais.

Incapacidade parcial

O laudo pericial confirmou a

incapacidade para o trabalho em

razão do comprometimento dos

movimentos da mão direita. Ape-

sar disso, o juízo da 1ª Vara do

Trabalho de Olinda e o Tribunal

Regional do Trabalho da 6ª Re-

gião (PE) indeferiram a pensão

mensal por entender que a inca-

pacidade, embora permanente,

era apenas parcial.

Critérios objetivos

No julgamento do recurso de

revista da balconista, o relator,

ministro Mauricio Godinho Del-

gado, observou que o Código Ci-

vil estipula critérios objetivos pa-

ra fixar indenização por danos

materiais decorrentes de aciden-

tes de trabalho. Os critérios con-

templam as despesas de trata-

mento e dos lucros cessantes até

o fim da convalescença e podem

abranger, também, a reparação de

outros prejuízos que o ofendido

prove haver sofrido. “É possível

que tal indenização atinja ainda o

estabelecimento de ‘uma pensão

correspondente à importância do

trabalho, para que se inabilitou,

ou da depreciação que ele so-

freu’”, assinalou.

Perda funcional

No caso da balconista, ficou

comprovado que as sequelas do

acidente resultaram em perda fun-

cional significativa da mão direita

em caráter permanente, o que, se-

gundo o relator, “representa de-

créscimo parcial, mas importante,

da capacidade para o trabalho".

Por unanimidade, a Turma con-

cluiu ser devido o pagamento da

pensão mensal vitalícia, principal-

mente levando em consideração

que as atividades desenvolvidas

pela empregada eram manuais.

Ao estipular o valor, o ministro

Mauricio Godinho observou que o

percentual de 40% da remunera-

ção total é razoável e proporcional

ao dano sofrido. Explicou ainda

que a perda total da funcionali-

dade de uma das mãos, segundo

a tabela da Superintendência de

Seguros Privados (SUSEP), equi-

vale ao percentual de 70% de

comprometimento da força de tra-

balho. Norminha

Tribunal Superior do Trabalho deferiu a uma balconista da Padaria

Ouro Branco Ltda., de Olinda (PE), pensão mensal vitalícia em razão

de ter perdido parte significativa da mobilidade dos dedos da mão

direita em acidente de trabalho.

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Página 08/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 494 - 22/11/2018

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 494 - 22/11/2018 - Fim da Página 08/10

gente segue ainda achando que

atuar na Segurança do Trabalho

não é mais do que ser um capataz

do uso do Equipamento de Prote-

ção Individual, quando devería-

mos nos embrenhar pelos cam-

pos do conhecimento em busca

de soluções duradouras para a

prevenção. Isso sem falar na ne-

cessidade prioritária de neutrali-

zar direito a adicionais sem que

essa preocupação passe legitima-

mente pela garantia por meio de

medidas técnicas em relação à

saúde dos seres humanos traba-

lhadores.

Somos ainda uma área pobre

demais para lidar adequada e eti-

camente com vidas humanas e, se

isso pode parecer bom para al-

guns, simplesmente demonstra

uma área ainda atrofiada, distor-

cida e atrasada em suas formas de

atuação. O que pode parecer cô-

modo até certo ponto, pode, ao

mesmo tempo, fazer com que, em

algum momento do futuro próxi-

mo, deixemos de existir.

Adoramos mencionar normas,

mas pouco nos dedicamos ao seu

estudo, entendimento e imple-

mentação. Normas não são feitas

apenas para gerar proibições. An-

tes disso, podem ser úteis como

base para desenvolvimento de a-

ções.

Pensamos muito formatados

por leis e obrigações – nossa fa-

ceta jurídica é aguçada e bem ali-

mentada, mas não pensamos que

seríamos muito mais úteis hábil-

mente transformando itens de

normas em práticas de gerencia-

mento, incorporando o que preci-

sa ser feito ao que já se faz, trans-

formando as posturas das pes-

soas e os ambientes onde atua-

mos.

FAZER A DIFERENÇA

Falamos muito em educação e

mudança de cultura, mas boa par-

te do tempo parece que achamos

que seja resultado da educação

uma obediência cega às coisas.

Entendemos como cultura um

conjunto de regras que, boa parte

das vezes, nem ao menos pode

ser cumprida de fato – até porque

aqueles que deveriam estar atu-

ando na organização para que os

meios estivessem disponíveis es-

tão ocupados repetindo dogmas e

mantras prevencionistas. N

Cosmo Palasio de Moraes

Reconhecido como especial

atividade de motorista de ônibus

por vibrações

tons colhidos foram utilizados pa-

ra pintar materiais artesanais, e

também sustentáveis, como vasos

feitos com palitos de sorvetes.

Já a Feira do Desapego Solidá-

rio expôs um varal de roupas em

frente da unidade para a troca de

peças ou acessórios, sem ne-

nhum custo. A ação promoveu a

conscientização do consumo sus-

tentável. Mais de 150 peças foram

arrecadas e 139 trocadas pela po-

pulação.

Ao final da programação, a pa-

lestra Cidades Sustentáveis abor-

dou as possibilidades e alterna-

tivas para tornar Jaboticabal mais

sustentável. Ideias nos segmentos

de mobilidade urbana e climati-

zação de ambientes foram sugeri-

das pelos participantes.

“Precisamos articular os desa-

fios do mundo do trabalho com as

mudanças da sociedade, por isso

temos que possibilitar o acesso

dos alunos e da comunidade a

conteúdos inovadores e às dis-

cussões que estão na mira de cri-

ativos e, também, no cotidiano de

muitos outros profissionais”, diz

Danilo Leal, coordenador de cur-

sos do Senac Jaboticabal.

Norminha

Dois cursos que você esperava!

Faça sua inscrição agora mesmo!

*Cosmo Palasio de Moraes Jr.

Se há uma coisa a qual não te-

nho dúvidas é quanto à necessi-

dade de uma área de Segurança e

Saúde no Trabalho em nosso Bra-

sil. E não digo isso por paixão,

não afirmo em causa própria, mas

o faço por conhecer de perto a re-

alidade do mundo e das relações

de trabalho, as deficiências que

temos em todos os níveis da edu-

cação em relação ao assunto e,

por consequência, por todos os

vazios e buracos que temos no

tema prevenção, não apenas no

que diz respeito ao trabalho. O

mesmo ser não prevencionista

nos mata no trânsito, mata nossas

crianças e idosos dentro das ca-

sas, consome recursos e causa

muita infelicidade.

No entanto, quando afirmo is-

so, não quero dizer necessaria-

mente que devemos estar satisfei-

tos com boa parte das coisas que

ocorrem dentro de nossa área.

Aliás, me causa grande preocupa-

ção ver como parte de nossa gen-

te se porta a cada dia que passa,

muito especialmente achando que

soluções mágicas têm o poder de

mudar alguma coisa.

A questão da prevenção carece

de desenvolvimento e, parte dele,

só pode surgir a partir da educa-

ção e ação diária dos especia-

listas. Não se faz omelete sem

quebrar ovos, assim como não se

faz prevenção por aqui sem que as

pessoas proponham/assimilem

novas formas de pensar e fazer as

coisas.

DIVISÃO

Hoje separo os prevencionis-

tas brasileiros em dois grupos:

1. O primeiro formado por a-

queles que entedem as reais ne-

cessidades de nossa área e se

empenham na direção das solu-

ções que tragam algum resultado.

2. O segundo, talvez pela falta

de contato com a realidade ou pe-

la dificuldade de propor e geren-

ciar conflitos, são os que buscam,

apoiam e se dedicam a ações pe-

riféricas e bonitas – que criam a

sensação de que algo é feio, mas

não têm qualquer utilidade que

não seja gerar “suposta preven-

ção”. Esse segundo grupo, além

de tudo, presta um grande desfa-

vor à prevenção, pois geralmente

para dar vida as suas ideias mira-

bolantes consomem uma imensa

quantidade de recursos para, ao

final, não obter resultados. O que

contribui para que os empresários

entendam que a prevenção de a-

cidentes não é possível, visto que

pagam, mas não levam.

Infelizmente, parte de nossa

De dentro para fora

Não se faz prevenção sem que as pessoas proponham novas

formas de pensar e agir

Atividade especial

No que tange à atividade espe-

cial, a jurisprudência pacificou-se

no sentido de que a legislação a-

plicável para sua caracterização é

a vigente no período em que a ati-

vidade a ser avaliada foi efetiva-

mente exercida.

Decreto 53.831/64: 2.4.4:

TRANSPORTES RODOVIÁRIO:

(...) Motoristas e cobradores de

ônibus.

Decreto 53.831/64 – Código

1.1.5: TREPIDAÇÃO: Operações

em trepidações capazes de serem

nocivas a saúde. Trepidações e

vibrações industriais – Operado-

res de perfuratrizes e marteletes

pneumáticos, e outros.

Decreto 83.080/79 – Código

1.1.4: TREPIDAÇÃO: Trabalhos

com perfuratrizes e marteletes

pneumáticos.

Decreto 3.048/99 – Código

2.0.2:VIBRAÇÕES: a) Trabalhos

com perfuratrizes e marteletes

pneumáticos

Critérios de caracterização

Até 05.03.1997: critério quali-

tativo.

De 06.03.1997 a até 12.08.

2017: Critério quantitativo: Defi-

nido pela Organização Internacio-

nal para Normalização – ISSO –

nº 2.631 e 5.349.

De 13.08.2014 até hoje: Crité-

rio quantitativo: Definido pelo A-

nexo 8 da NR 15 do TEM (limite

de tolerância) e pelas NHO-09 e

NHO-10 da FUNDACENTRO (me-

todologia e procedimento).

Exigência de laudo técnico

Em se tratando de matéria re-

servada à lei, o Decreto 2.172/

1997 somente teve eficácia a par-

tir da edição da Lei nº 9.528, de

10.12.1997, razão pela qual ape-

nas para atividades exercidas a

partir de então é exigível a apre-

sentação de laudo técnico.

Pode, então, em tese, ser con-

siderada especial a atividade de-

senvolvida até 10.12.1997, mes-

mo sem a apresentação de laudo

técnico.

Pois em razão da legislação de

regência a ser considerada até

então, era suficiente para a carac-

terização da denominada ativida-

de especial a apresentação dos

informativos SB-40, DSS-8030

ou CTPS.

Agente nocivo: Vibração

A exposição comprovada à vi-

bração no corpo inteiro e acima

dos limites legalmente admitidos

justifica a contagem de tempo es-

pecial para fins previdenciários.

Por sua vez, o item 2 do anexo

8 da NR-15 menciona que a pe-

rícia visando à comprovação ou

não da exposição à vibração, de-

ve tomar por base os limites de

tolerância definidos pela Organi-

zação Internacional para a Nor-

malização - ISSO, em suas nor-

mas ISSO 2631 e ISSO/DIS 5349

ou suas substitutas.

Prova emprestada

O laudo pericial elaborado na

Justiça do Trabalho pode ser uti-

lizado como prova emprestada,

pois se refere à empresa do mes-

mo ramo - transporte coletivo, e-

mitido por perito judicial, equi-

distante das partes, não tendo a

autarquia previdenciária arguido

qualquer vício a elidir suas con-

clusões.

Portanto, factível concluir que

a interessada esteve sujeita a

níveis de vibração superiores ao

patamar de tolerância.

Uso de EPI

Desnecessário o debate sobre

eventual eficácia da utilização do

equipamento de proteção indivi-

dual, tendo em vista que o agente

nocivo (vibração de corpo intei-

ro), que justifica a contagem es-

pecial, decorre do tipo de veículo

utilizado (ônibus).

Ian Ganciar Varella

Advogado Previdenciário

Norminha

As novas profissões são pautadas

na economia criativa e na susten-

tabilidade, a fim de otimizar recur-

sos, identificar oportunidades de

projetos e aproximar pessoas para

o desenvolvimento coletivo. Dian-

te dessa realidade e para instigar

novas propostas e projetos profis-

sionais, o Senac Jaboticabal reali-

zou, em 6 de novembro, o evento

Cidades para Pessoas, reunindo

mais de 200 participantes.

A ação é inspirada no livro ho-

mônimo de Jan Gehl, que apre-

senta estudos de fluxos e da quali-

dade de vida nas cidades contem-

porâneas, apontando a necessida-

de de repensar os espaços públi-

cos. Para Gehl, os ambientes de-

vem facilitar e promover mais in-

tegração e interação entre os habi-

tantes, já que a convivência entre

pessoas de diferentes áreas pode

resultar em soluções criativas e

sustentáveis para problemas co-

muns.

Entre as atividades realizadas

pelo Senac Jaboticabal (SP), den-

tro desse conceito, estava a ofici-

na de pintura Tintas Naturais, na

qual os participantes extraíram pi-

gmentos de produtos naturais, co-

mo legumes, folhas e plantas. Os

Cidades para Pessoas reúne

mais de 200 participantes

Senac Jaboticabal (SP) está entre as unidades da rede que

realizaram o evento com a oferta de atividades gratuitas

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O direito da gestante não depende de prévio conhecimento do empregador

Para os pacientes que sofrem

de transtornos psiquiátricos, que

precisam de constante reavalia-

ção, a dica é levar os últimos lau-

dos recentes que atestam a inca-

pacidade para o mercado de tra-

balho. Além disso, caso o bene-

fício seja suspenso, a dica é re-

correr à Justiça.

- Muitas doenças como a an-

siedade, depressão, pânico, es-

quizofrenia e bipolaridade, por e-

xemplo, são reavaliadas com ri-

gor. Porém, como o diagnóstico

pode ser subjetivo, isso causa

cancelamentos indevidos. Se o

segurado doente discordar da pe-

rícia, podeir à Justiça com laudos,

receitas e medicações que com-

provem a incapacidade.

É importante destacar que o

segurado deve manter o cadastro

atualizado junto ao INSS, pois a

convocação é feita por carta, com

aviso de recebimento. Após ser

notificado pelo órgão,o segurado

tem cinco dias para agendar a

perícias através da central de a-

tendimento do INSS, no número

135.

Na reta final do pente-fino do INSS, saiba

como se preparar para a perícia de revisão

Até dezembro, prazo para que

termine a revisão, ainda serão pe-

riciados 16.766 auxílios e 94.711

aposentadorias por invalidez,

num total de 111.477 benefícios.

Ao todo, 552.998 auxílios-doença

e 1.004.886 aposentadorias por

invalidez serão revisadas em todo

o país, até o fim do ano.

Desde 2016, INSS cancelou

um benefício a cada duas perícias

O pente-fino realizado INSS

nos auxílios-doença e aposenta-

dorias por invalidez cortou 552.

124 benefícios desde o início do

processo. Ao todo, foram realiza-

das 1.124.789 perícias de revisão

até 25 de outubro. Isso significa

que, a cada dois segurados que

passaram pela reavaliação, um te-

ve o benefício cancelado, ou seja,

50%.

Em separado, foram cortados

359.553 auxílios-doença, das

464.429 perícias feitas, o que re-

presenta 77% do total. Já em re-

lação às aposentadorias por inva-

lidez, das 660.360 reavaliações,

192.571 benefícios considerados

irregulares pelo INSS foram en-

cerrados, num total de 29%.

No geral, o pente-fino cessou

686.224 benefícios, entre auxílios

e aposentadorias por invalidez,

visto que os beneficiários que fo-

ram convocados, mas não com-

pareceram para o exame de reava-

Trabalhador busca reverter justa causa e termina

condenado em R$ 80 mil!

liação nas agências, também tive-

ram os benefícios cortados.

No acumulado

Em dois anos, de acordo com

o Ministério do Desenvolvimento

Social (MDS) o processo de pen-

te-fino nos benefícios já gerou e-

conomia total de R$ 13,8 bilhões.

A revisão nos benefícios por

incapacidade teve início em 2016.

Numa primeira etapa, o órgão deu

prioridade à reavaliação dos auxí-

lios-doença. Este ano, no entan-

to, voltou o foco para as apo-

sentadorias por invalidez.

Estão sendo convocados os

segurados que recebem auxílio-

doença há mais de dois anos e

aposentados por invalidez com

menos de 60 anos e que recebem

o benefício há mais de dois anos.

As exceções são aqueles com 55

anos ou mais e que recebem o

benefício há mais de 15 anos. Os

trabalhadores estão sendo cha-

mados por meio de carta.

Ian Ganciar Varella

Advogado Previdenciário

Norminha

a divergência em relação ao voto

do ministro Marco AURÉLIO (re-

lator), a comunicação formal ou

informal ao empregador não é ne-

cessária, uma vez que se trata de

um direito instrumental para a

proteção à maternidade e contra a

dispensa da gestante e que tem

como titulares a empregada e a

criança.

O que o texto constitucional

coloca como termo inicial é a gra-

videz. Constatado que esta ocor-

reu antes da dispensa arbitrária,

incide a estabilidade, afirmou

MORAES.

Segundo ele, a comprovação

pode ser posterior, mas o que im-

porta é se a empregada estava ou

não grávida antes da dispensa pa-

ra que incida a proteção e a efe-

tividade máxima do direito à ma-

ternidade. O desconhecimento

Para atuar como mediador ju-

dicial é preciso ser graduado há

pelo menos dois anos, em qual-

quer área de formação, conforme

dispõe o art. 11 da Lei n. 13.140,

de 26 de junho de 2015. Essa exi-

gência não se aplica ao concilia-

dor, que pode atuar antes de con-

cluir o curso superior, desde que

tenha recebido a adequada capa-

citação.

Os interessados em participar

de curso de formação de media-

dores judiciais e/ou de concilia-

dores devem entrar em contato

com o Núcleo Permanente de Mé-

todos Consensuais de Solução de

Conflitos (NUPEMEC) ou com os

Centros Judiciários de Solução de

Conflitos e Cidadania (CEJUSCs)

dos tribunais.

A Resolução n. 125/2010 do

CNJ, a Lei n. 13.140/2015 (Lei de

Mediação) e a Lei n. 13.105/2015

(Código de Processo Civil) deter-

minam a obrigatoriedade da capa-

citação do mediador judicial e do

conciliador, por meio de curso re-

alizado pelos tribunais ou por en-

tidades formadoras reconhecidas

pela Escola Nacional de Formação

e Aperfeiçoamento de Magistra-

dos (ENFAM).

Os cursos de formação de me-

diadores judiciais e/ou concilia-

dores devem ser ministrados con-

forme parâmetro curricular esta-

belecido pelo Conselho Nacional

de Justiça (Anexo I da Resolução

n. 125/2010).

por parte da trabalhadora ou a au-

sência de comunicação, destacou

o ministro, não pode prejudicar a

gestante, uma vez que a proteção

à maternidade, como direito indi-

vidual, é irrenunciável. Ele ressal-

tou que, no caso dos autos, não

se discute que houve a gravidez

anterior à dispensa, mas sim que

era desconhecida também da ges-

tante e que foi avisada ao empre-

gador após a dispensa.

Ficou vencido o relator, minis-

tro Marco AURÉLIO, para quem a

estabilidade era válida desde que

o empregador tivesse ciência da

gravidez em momento anterior ao

da dispensa imotivada.

A tese de repercussão geral

proposta pelo ministro Alexandre

de Moraes, que será o redator do

acórdão, e aprovada pelo Plenário

foi a seguinte: “A incidência da

estabilidade prevista no Artigo 10,

inciso II, alínea ‘b’, do Ato das

Disposições Constitucionais

Transitórias (ADCT), somente e-

xige a anterioridade da gravidez à

dispensa sem justa causa.” N

Carlos Eduardo Vanin

Eternamente estudante

Quem não possui capacitação

pode procurar o tribunal ou aces-

sar o site da Escola Nacional de

Formação e Aperfeiçoamento de

Magistrados (ENFAM) para obter

a relação de entidades formadoras

reconhecidas na respectiva juris-

dição e o calendário de cursos.

O CNJ mantém em seu portal

o Cadastro Nacional de Media-

dores Judiciais e Conciliadores

(CCMJ) para inscrição de media-

dores judiciais, conciliadores e

câmaras privadas.

Os tribunais podem utilizar-se

deste cadastro ou criar cadastros

próprios para apresentar os medi-

adores judiciais, os conciliadores

e/ou as câmaras privadas creden-

ciadas que atuarão em sua juris-

dição.

A atuação do mediador judicial

é vinculada ao tribunal ou institui-

ção formadora que ofertou o curso

de capacitação, nos termos da Re-

solução ENFAM n. 2/2016, atuali-

zada pela Resolução n. 3/2017.

Como regra, a remuneração

devida aos mediadores judiciais e

aos conciliadores será custeada

pelas partes, assegurada a gratui-

dade aos necessitados, na forma

da lei.

Além de fixar as regras para o

desenvolvimento dos cursos de

formação de mediadores judiciais

e conciliadores, a Resolução CNJ

n. 125/2010 dispõe ainda sobre o

Código de Ética e sobre as regras.

Fonte CNJ Norminha

A juíza do Trabalho substituta

Alessandra Duarte Antunes dos

Santos Freitas, da 4ª vara de

Uberlândia/MG, condenou um

trabalhador a pagar R$ 80 mil de

danos materiais no bojo de uma

reclamação trabalhista que bus-

cava a reversão de dispensa por

justa causa.

O trabalhador, motorista carre-

teiro, era empregado de uma em-

presa de transportes de grãos e

fertilizantes. Ele narrou que sofreu

acidente em novembro de 2015

em razão de problemas no freio

do veículo em uma curva, tendo

fraturado a clavícula direita e uma

costela, ficando afastado com be-

nefício de auxílio-doença por aci-

dente de trabalho; em abril de

2016 o trabalhador foi dispensa-

do por justa causa.

A empresa reclamada alegou

que a demissão por justa causa

foi corretamente aplicada, uma

vez que em processo adminis-

trativo interno concluiu-se que o

motorista foi o causador do aci-

dente de trânsito que gerou pre-

juízos materiais de mais de R$ 80

mil reais, e que poderia ter colo-

cado em risco a vida de usuários

da rodovia.

Decisão é da JT/MG.

Desídia

Ao analisar o caso, a magis-

trada concluiu que pelo contexto

probatório ficou demonstrado que

o acidente se deu por culpa ex-

clusiva do autor, que para evitar o

registro de sua velocidade pelo

radar, invadiu a pista contrária,

causando o tombamento do veí-

culo.

“O comportamento negligente,

descuidado ou desidioso traduz a

culpa do funcionário, frustrando a

justa expectativa do empregador

na medida em que representa a

inobservância das normas que

nos ordenam operar com atenção,

capacidade, solicitude e discerni-

mento, pressupostos que regem a

conduta normal dos negócios hu-

manos.”

Assim, segundo a juíza, a dis-

pensa por justa causa, precedida

de sindicância realizada pela re-

clamada assim que ocorrido o fa-

to, foi corretamente aplicada.

“A desídia de motoristas pro-

fissionais, na execução de suas

funções, além de causar danos ao

patrimônio e à atividade do em-

pregador, também coloca em ris-

co todos os cidadãos que trafe-

gam nas rodovias.”

Além de indeferir o pedido de

reversão da dispensa e os pedi-

dos decorrentes, a julgadora jul-

gou procedente em parte a recon-

venção da empresa, que buscou o

ressarcimento dos gastos realiza-

dos em decorrência do acidente,

incluindo reboque, danos à ter-

ceiros, conserto do veículo.

“Arbitro a indenização dos pre-

juízos causados pelo empregador

em R$80.485,37, montante cor-

respondente à somatória dos gas-

tos comprovados pela reclamada,

conforme fls. 763/764 e 775/783,

atualizável a partir da data da pro-

positura da ação.”

Processo:

0010912-70.2016.5.03.0104

João Leandro Longo – Advogado

Norminha

Na reta final do pente-fino que

o Instituto Nacional do Seguro

Social (INSS) tem feito nos bene-

fícios por incapacidade - auxí-

lios-doença e aposentadorias por

invalidez - segurados que se en-

caixam nas regras de convocação,

ou seja, aqueles que recebem o

benefício há mais de dois anos

sem revisão, devem ficar atentos.

De acordo com especialistas, os

segurados devem manter em dia

relatórios e exames, para aumen-

tar a possibilidade de manter os

benefícios.

- O segurado que se encaixa

nas regras de convocação e ainda

pode ser convocado até o fim do

ano pelo INSS precisa manter em

dias os laudos e exames médicos

que comprovem a doença. Se o

segurado tiver mais de um relató-

rio, especialmente de médicos do

SUS, é importante, pois o perito

do INSS terá uma outra opinião

sobre a doença e isso pode ajudar

na decisão de manter o benefício

- diz o advogado Luiz Felipe Ve-

ríssimo, do Instituto de Estudos

Previdenciários (Ieprev).

Na sessão plenária de 10 de

outubro de 2018, o Supremo Tri-

bunal Federal (STF) negou provi-

mento ao recurso de uma empre-

sa da área de serviços e assentou

que o desconhecimento da gravi-

dez de empregada quando da de-

missão não afasta a responsabi-

lidade do empregador pelo paga-

mento da indenização por estabi-

lidade. No julgamento do Recur-

so Extraordinário (RE) 629053,

com repercussão geral reconhe-

cida, o colegiado seguiu o voto

do ministro Alexandre de MO-

RAES, segundo o qual o relevante

é a data biológica de existência da

gravidez, e não sua comunicação

ao empregador.

Segundo o voto do ministro

Alexandre de MORAES, que abriu

O STF decidiu no mês de outubro que direito da gestante à

estabilidade não depende de conhecimento prévio do empregador

Como ser um conciliador/mediador?

Page 10: NORMINHAS Revista Digital Semanal MINISTÉRIO Norminha€¦ · de Honra ao Mérito pelos relevan-tes serviços prestados nos seus 30 anos de existência. A homenagem será realizada

Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 494 - 22/11/2018

do Direito do Trabalho, e não se

dão conta de que ele foi inventado

por capitalistas, para os capitalis-

tas. Como diz o professor Márcio

Túlio Viana, “o Direito do Traba-

lho é um filho do capitalismo; um

filho rebelde, mas filho legítimo”.

Pode-se argumentar que cer-

tos empregadores visionários não

agem assim na lógica do conflito

e que pagam espontaneamente

salários maiores, mesmo na au-

sência de demandas sindicais. É

claro que isso pode ocorrer, po-

rém certamente não será por mero

altruísmo, como ato de parceria

ou solidariedade aos “colabora-

dores”, mas sim como uma medi-

da de autointeresse, visando ga-

nhos de produtividade. E que, de

uma forma ou outra, cobrará o seu

justo preço aos trabalhadores. É

curioso como alguns empregado-

res jactam-se de conceder sponte

propria alguns benefícios aos

seus empregados, como se inge-

nuamente desconhecessem que,

de uma forma ou outra, isso é feito

para o seu próprio proveito.

Basta recorrermos ao famoso

caso de Henry Ford.

É sabido que o ilustre empre-

sário americano, que deu origem

à moderna “linha de produção em

série” (emprestando seu nome ao

sistema “fordista”), por iniciativa

própria e sem pressão sindical, a-

dotou, em 1914, uma política tra-

balhista que chocou os Estados

Unidos e o mundo: mais que do-

brou os salários de seus empre-

gados de 2,38 para 5,00 dólares a

hora (muito além do valor de mer-

cado) e limitou a jornada de traba-

lho, reduzindo-a de nove para oito

horas.

Criou-se a lenda de que esse

seria um exemplo perfeito de co-

munhão de interesses entre em-

pregador e empregados, pois

Ford teria melhorado a condição

de seus trabalhadores com objeti-

vo de permitir que eles pudessem

adquirir o carro que produziam

com suas próprias mãos, aumen-

tando ainda mais o mercado con-

sumidor, os seus lucros e o valor

da empresa. Mas isso não passa

de mero folclore (estimulado pelo

próprio Ford) sem base real al-

guma, muito distante da história

verdadeira.

Henry Ford era um tremendo

gênio e sabia que disciplina, su-

jeição e ordem eram indispensá-

veis no mundo do trabalho orga-

nizado. Acredito que ele acharia

bastante ridícula a ideia de definir

como “colaboração” o que os

seus trabalhadores faziam na sua

empresa. Pois, como dizem muito

bem os próprios norte-america-

nos, “não existe almoço grátis”,

nem mesmo no contrato de tra-

balho com direito a vale-refeição.

*CÁSSIO CASAGRANDE – Doutor em

Ciência Política, Professor de Direito

Constitucional da graduação e mestrado

(PPGDC) da Universidade Federal

Fluminense - UFF. Procurador do

Ministério Público do Trabalho no Rio

de Janeiro. JOTA

Norminha

Por que você precisa ser um ser

humano incrível antes de ser um

profissional notável

A lição de Henry Ford: empregado não é colaborador, é empregado

CÁSSIO CASAGRANDE

Não duvido que em algum mo-

mento próximo a CLT venha a ser

substituída por outro diploma,

talvez uma CLC, a “Consolidação

das Leis do Colaborador”. Pois a-

gora, nesses tempos que correm,

muitas empresas decidiram que

seus trabalhadores não podem

mais ser chamados de “emprega-

dos”, mas sim de “colaborado-

res”. Algumas vão mais além e

tratam os seus subordinados co-

mo “parceiros”.

Nada é tão emblemático do an-

seio reacionário de derruição do

Direito do Trabalho quanto a ten-

tativa algo patética de emprega-

dores de quererem fazer acreditar

que a relação de emprego não é

uma relação de subordinação

(verticalizada), mas sim de cola-

boração (horizontalizada). Cola-

borar, na etimologia latina, signi-

fica trabalhar lado a lado. Nesta

novilíngua, patrões e empregados

estariam assim em uma “par-

ceria”, em comunhão total de in-

teresses, “laborando conjunta-

mente”. A filosofia subjacente, di-

vulgada inclusive em manuais fa-

jutos de recursos humanos, é de

que o patrão é também trabalha-

dor e o trabalhador é igualmente

um “sócio” informal da empresa.

Ora, as palavras têm sentido.

Muito da interpretação jurídica, a-

liás, não passa de mera disputa de

sentido semântico. O discurso

linguístico nunca é neutro e em-

bute, é claro, uma ideologia. A

utilização da expressão “colabo-

rador” não é aleatória ou aciden-

tal. Ela se contrapõe a “empre-

gado”, voz passiva do verbo em-

pregar, ou seja, aquele que é usa-

do, submetido em sua vontade

por outrem. A lógica do eufemis-

mo é claríssima: disfarçar ou sua-

vizar a condição de subordinação

e exploração (lícita) do trabalha-

dor.

Não é coincidência que a ter-

minologia surja neste momento

em que o legislador procura im-

pulsionar “formas alternativas” (e

eu diria eufemísticas…) de con-

trato de trabalho e em que a ju-

risprudência vem aceitando bovi-

namente a desnaturação e re-

classificação de relações fático-

jurídicas de claríssima subordi-

nação, como é o caso da absurda

decisão monocrática do ministro

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 494 – 22/11/2018 - Fim da Página 10/10

Ultimamente tenho pensado mui-

to sobre convívio social e a pos-

tura das pessoas. Afinal, antes de

entender de negócios, é preciso

entender um pouco de relaciona-

mento e de GENTE. Então tenho

colecionado em minhas anota-

ções alguns pontos de atenção

sobre diversas pessoas que ve-

nho observando, a importância do

equilíbrio para a sobrevivência

neste mercado e para se dar bem

na vida, não apenas nos negó-

cios.

Quanto à formação de uma

pessoa (e digo formação no sen-

tido literal da palavra), destaco

quatro pontos que acho funda-

mentais para que os demais se-

jam desenvolvidos ao longo da

vida:

1. A inteligência, sem húmil-

dade, te faz perverso.

2. A autoconfiança, sem mo-

déstia, te faz implacável.

3. A diplomacia, sem hones-

tidade, te faz hipócrita.

4. O êxito, sem noção, te faz

arrogante.

Infelizmente, quando muitas

pessoas chegam ao que para elas

seria o “topo” perdem sua essên-

cia, confundem seus princípios e

passam a ter seus valores ques-

tionados. Isso pode acontecer pe-

los seguintes motivos:

1. A riqueza, sem caridade, te

faz avarento.

2. A autoridade, sem respeito,

te faz tirano.

3. O trabalho, sem tempo, te

faz escravo.

4. A simplicidade, sem auto-

conhecimento, te deprecia.

5. A influência, sem simancol,

te deixa metido.

6. A certeza, sem a dúvida, te

faz um ignorante.

7. A empatia, sem compaixão,

te faz dissimulado.

No ambiente de trabalho é pre-

ciso tomar alguns cuidados para

não se tornar um profissional re-

conhecido e indesejável ao mes-

mo tempo, aos olhos dos outros.

1. A atitude, sem disciplina, te

faz um desorganizado.

2. A iniciativa, sem cautela, te

faz descuidado

3. A negociação, sem o res-

peito, te faz rude.

4. O networking, sem a troca,

te faz inútil.

5. A colaboração, sem empa-

tia, te faz solitário.

6. A atitude, sem o hábito, te

faz esquecer.

7. A liderança, sem firmeza, te

faz servil.

8. O empreendedorismo, sem

transformação, te faz o mesmo.

E, por último, e tão importante

quanto, eu destaco alguns pontos

que fazem você manter os pés nos

chão e ser um ser humano incrí-

vel, e não simplesmente um pro-

fissional de destaque no mercado.

No final, as pessoas vão lembrar

de você pelo que é e fez por elas,

e não pelos seus títulos e con-

quistas materiais.

1. A conquista, sem gratidão,

te faz egoísta.

2. A riqueza, sem generosida-

de, te faz ganancioso.

3. O conhecimento, sem com-

partilhamento, te faz um inútil.

4. A esperança, sem atitude, te

faz um perdedor.

5. A beleza, sem recato, te faz

ridículo.

Não sou dono da verdade, fiz

este texto com base apenas nas

minhas observações. Convivo

com muitas pessoas de diferentes

idades, cidades, perfis e que fi-

zeram escolhas distintas na vida.

Mesmo com todas as diferenças e

oportunidades, uma coisa é certa:

para ser reconhecido e respeitado

na sua área, o mínimo que você

precisa ser é uma pessoa correta

e coerente. Profissionais frios e

desumanos não alcançam o su-

cesso pleno pelo simples fato de

não conquistarem o respeito dos

outros verdadeiramente.

Norminha (Por: João Kepler / Portal

Administradores)

Cena do filme "Tempo Modernos", de Charles Chaplin. Imagem: wikimedia commons

Uma reflexão para quem quer negar o inafastável conflito de

classe no Direito do Trabalho

Luis Roberto Barroso na ADC 48.

Ou seja, o direito legislativo e

jurisprudencial, por via oblíqua,

quer estabelecer que o emprega-

do não é empregado. Mas as pa-

lavras, mesmo quando sequestra-

das, não mudam a natureza das

coisas. Como lembra Ferdinand

Lassalle no clássico “A Essência

da Constituição”, se colocarmos

uma placa sobre uma figueira di-

zendo que aquela árvore é uma

macieira, dela não brotarão ma-

çãs.

Por isso, não é necessário ser

sociólogo para perceber que o

vocábulo “colaborador”, criado

pelo patronato e não pelo colo-

quialismo da classe trabalhadora

(que no Brasil gerou o termo “pe-

ão”), tem evidente caráter alie-

nante, para que o trabalhador não

perceba a existência da divisão de

classes e de sua posição subal-

terna; para que não seja lembrado

semanticamente de que os seus

interesses chocam-se inevitável-

mente com o do empregador; pa-

ra que ele não reconheça a pe-

culiaridade de sua condição de

trabalhador sujeito a ordens e a

disciplina; para que, enfim, não

note a sua identidade “proletária”

e, em razão de seu status, não se

solidarize (via sindicalização)

com os seus iguais. Porque, afi-

nal, o sindicato só serve para a-

trapalhar a “parceria”, a aliança de

“co” “laboração” entre patrões e

empregados. Estou ciente, é cla-

ro, da crítica ao conceito de “pro-

letariado” como uma ficção so-

ciológica, mas o utilizo aqui para

designar a percepção muito con-

creta de que os trabalhadores têm

de pertencimento a uma mesma

categoria ou profissão.

É evidente que não estou aqui

defendendo que o empregado

deva agir como “inimigo” ou

“adversário” do empregador.

“Consciência de classe” não

significa “luta de classes”. O que

defendo aqui, pois, é o

liberalismo do interesse bem

compreendido de Tocqueville, e

não uma fórmula marxista de

tomada de poder pelo

proletariado.

Por isso, creio, realmente, que

os trabalhadores possam e devam

ver a empresa como uma entidade

que, de alguma forma limitada e

em certo sentido, também lhes

pertence, já que são parte fun-

damental da produção de sua ri-

queza. E, consequentemente, cla-

ro, devem trabalhar com dedica-

ção e seriedade para que os negó-

cios do patrão prosperem, pois is-

so lhes beneficiará (pelo menos

em tese), com a manutenção do

emprego e progressão salarial.

Institutos como a participação nos

lucros foram oportunamente cria-

dos dentro desse propósito.

Mas isso não deve obscurecer

o fato essencial de que haverá

sempre e inexoravelmente na rela-

ção de emprego uma tensão per-

manente, uma área de conflito de

interesses inafastável, um foco de

dissenso, que é inerente ao traba-

lho subordinado: no fim das con-

tas, o contrato de trabalho nada

mais é do que um contrato de

compra e venda do tempo de vida

do empregado. O trabalhador ven-

de e coloca à disposição do em-

pregador valiosas horas de sua fi-

nita permanência neste mundo.

Para ele, que conhece a precio-

sidade de cada minuto de sua vi-

da, a remuneração oferecida sem-

pre estará aquém do valor que a-

tribui à sua existência.

Por isso, o indivíduo, enquan-

to trabalhador, sempre quer maxi-

mizar o valor da sua vida, traba-

lhando o menor número de horas

possível ou vendendo esses peda-

ços do seu caminho no mundo

pelo valor mais alto que puder

(não é à toa que as principais ban-

deiras das lutas sindicais foram e

continuam sendo a redução da

jornada e o aumento de salários).

A veracidade desse pressuposto é

irretorquível, pois basta perguntar

a qualquer trabalhador se ele de-

sejaria trabalhar menos e ganhar

mais.

E, em contraposição, o empre-

gador, que legitimamente objetiva

maximizar seu lucro, sabe que

uma das formas básicas para au-

mentar sua rentabilidade é com-

prar mais tempo de vida do tra-

balhador pelo menor preço pos-

sível. E, assim, na mesma linha,

basta perguntar a qualquer em-

pregador se gostaria que seus

empregados trabalhassem mais

tempo por salários menores.

Há, pois, um antagonismo

atávico na relação de trabalho,

uma tensão dialética intrínseca,

um choque de interesses

inultrapassável na relação de

trabalho, ainda que, repito,

patrões e empregados também

possam ter interesses comuns,

como o sucesso da empresa.

O papel do Direito do Trabalho,

é claro, sempre foi o de “norma-

lizar” essa tensão dialética intrín-

seca, de legitimar e regular, den-

tro de certos limites, a compra,

pelo empregador, do tempo de vi-

da do empregado. Ao fazê-lo, o

Direito do Trabalho está conferin-

do legitimidade ao próprio siste-

ma capitalista de comércio de

mão de obra. Nossos liberais fre-

quentemente esquecem deste pa-

pel profundamente conservador