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Norminha Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 12 - 06 de agosto de 2020 - Nº 583 Fale conosco: [email protected] - Todas edições ficam hospedadas no: www.norminha.net.br Revista Digital Semanal TODA QUINTA-FEIRA Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página 01/13 SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs Norminha, 06/08/2020 Mediante ao questionamento e por não ter uma orientação clara sobre citar ou não o corona vírus no PPRA, fomos buscar opinião do nosso amigo Médico do Tra- balho, Dr. Magno Amadei , o qual nos enviou esse recado: Então, meu caro amigo. Da mesma maneira como se colo- cam bactérias, fungos, riquét- zias, e outros biológicos, o Co- rona também pode merecer ser citado. É preciso tomarmos cuidado para não o transformarmos em agente específico de trabalho com saúde e torná-lo hoje como doença profissional. A tubércu- lose, a brucelose e outros, po- dem ser adquiridos não somente no trabalho com doentes, como também em atividades sociais. É preciso entender que estamos numa pandemia e que ela deverá acabar. Não me consta que a gripe por Influenza tenha sido caracte- Corona vírus deve ou não entrar no PPRA? Treinamento de atualização das rotinas trabalhistas Fábio Arruda CTPP discutirá exigências de SST na pandemia Norminha, 06/08/2020 Com a caducidade da MP 927, que previa determinações trabalhistas para o enfrentamento do estado de calamidade pública e de emergên- cia em saúde pública decorrentes do novo coronavírus, a CTPP (Co- missão Tripartite Paritária Permanente) deve discutir medidas extra- ordinárias quanto a exigências administrativas em Segurança e Saú- de do Trabalho durante a pandemia. A próxima reunião por videocon- ferência está programada para os dias 13 e 14 de agosto. Os principais pontos que têm levantado questionamentos na área prevencionista dizem respeito à retomada dos exames médicos ocu- pacionais, clínicos e complementares, dos treinamentos presenciais exigidos pelas normas regulamentadoras e dos processos eleitorais das CIPAs, que ficaram suspensos durante a vigência da MP 927. O coordenador geral de Segurança e Saúde no Trabalho da Subsecre- taria de Inspeção do Trabalho da Secretaria de Trabalho, Marcelo Na- egele, observa que os itens relativos à SST da MP 927 tratavam de obrigações constantes em NRs e tiveram força de lei durante a vigên- cia da mesma, mas, agora, voltam a valer as obrigações constantes nas normas. Acrescenta, no entanto, que as questões jurídicas rela- tivas ao assunto estão sendo avaliadas internamente. “E, do ponto de vista técnico, precisamos de encaminhamentos a serem dados no âmbito da CTPP, que vai avaliar a manutenção (ou alteração) das me- didas que constavam na MP”, complementa. Nesse sentido, uma proposta encaminhada para discussão tripar- tite na CTPP é a de uma Portaria da Secretaria Especial de Previdên- cia e Trabalho. Seu texto estabelece medidas extraordinárias quanto a exigências administrativas em SST em razão do estado de calami- dade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância in- ternacional decorrente da pandemia de Covid-19, de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Conforme a proposta, durante o estado de calamidade pública, fi- ca suspensa a obrigatoriedade dos exames médicos ocupacionais, clínicos e complementares previstos na NR 7 (PCMSO), ressalvados os demissionais. Os exames temporariamente suspensos devem ser feitos no prazo máximo de 180 dias contados da data de encerramen- to do estado de calamidade pública, priorizando-se os mais antigos. Na hipótese de o médico coordenador do PCMSO considerar que a prorrogação representa risco à saúde do empregado, deve ser indica- da ao empregador a necessidade do exame, cabendo a ele providen- ciar sua realização. O documento também propõe que, durante o estado de calamida- de pública, fique suspensa a obrigatoriedade de treinamentos perió- dicos e eventuais dos atuais empregados previstos nas NRs, mas com a possibilidade de serem feitos à distância, cabendo ao empre- gador observar os conteúdos práticos de modo a garantir que as ati- vidades sejam executadas com segurança. Os treinamentos presen- ciais suspensos deverão ser feitos no prazo de 90 dias contados da data de encerramento do estado de calamidade pública. Acesse aqui: Nota Informativa SEI nº 19627/2020/ME N Proteção MUDE A FORMA COMO SUA EQUIPE PERCEBE OS RISCOS Norminha, 06/08/2020 Você já fez uma investigação de ACIDENTE DE TRABALHO e du- rante a sua análise identificou que, o PRINCIPAL MOTIVO des- te acidente, foi a FALTA DE PER- CEPÇÃO DO RISCO que estava escancarado ao trabalhador? Se a resposta foi um categó- rico sim, você precisa descobrir urgente o motivo disso aconte- cer e o mais importante: estar preparado imediatamente para mudar a forma como o trabalha- dor percebe os riscos do ambi- ente de trabalho! rizada como profissional em qualquer momento. Estamos vendo centenas de profissionais da saúde traba- lhando nessa pandemia e não a- dquirindo a doença (me refiro à COVID 19). Durante a situação em que nos encontramos, é ne- cessário fazermos várias orien- tações para todos em qualquer atividade. Fazermos alusão ao Corona vírus com ênfase, acho de bom alvitre, ao montarmos um "ma- nual" de condutas como o PP RA. Alimentá-lo com informa- ções de vigilância especial, da mesma maneira como fazemos uma AET (análise ergonômica do trabalho), mostrando uma si- tuação de certeza de lesão física e fazemos sugestões de reorga- nização, deve ser uma ação a- companhada de ensinamentos e sugestões de cuidados espe- ciais. Infelizmente, a doença CO- VID 19 é de desenvolvimento a- brupto e mais grave que uma simples gripe. Durante algum tempo ainda, talvez mais um a- no, o agente Corona deverá estar circulando pelo Brasil. Mas che- gará o dia em que não mais terá influência sobre o corpo huma- no. Aí seremos obrigados a reti- rá-lo da lista dos agentes mais frequentes, pois não o será. Entendo que cabem todas as recomendações do Ministério Público do Trabalho. Quem já elaborou seus PP RAs, que faça um adendo, escla- recendo o quê é COVID19 e co- mo fazer a contingência para de- fesa. N Quanto o assunto é perce- pção de riscos a primeira coisa que temos que ter em mente é que, existem pessoas com capa- cidades diferentes para observar e perceber o ambiente de tra- balho! A partir deste cenário pode- mos constatar a importância de manter todos os trabalhadores informados e capacitados diante dos riscos do ambiente de tra- balho! Mas, como fazer isso da melhor forma possível? Clique neste link e saiba como! https://go.hotmart.com/O39374 563A N Arruda lança 5º e 6º livros da coletânea “Triangulação” Norminha, 06/08/2020 Concluído o quinto e sexto livro da Coletânea: Triangulação em Saúde e Segurança no Tra- balho: engenharia, gestão e comportamento. A triangulação é quando três forças exercem sobre um ponto, em Saúde e Segurança do Trabalho a triangulação ocorre com os três elementos relevantes: engenharia, gestão e comportamento que atuam em cada Norminha, 06/08/2020 O Governo de Sergipe sancio- nou a lei 8.712/2020, que dis- põe sobre o estabelecimento de normas para o correto descarte, separação e acondicionamento de máscaras -inclusive as casei- ras - e outros Equipamentos de Proteção Individual (EPI), nos li- xos domésticos ou comerciais. A lei prevê que tudo deve ser separado e acondicionado em li- xo comum ou convencional, co- locado em sacos duplos, com a- lado do triângulo, funcionando como uma escora travando a de- formação do sistema, que neste caso, pode ser simbolizado pelas doenças e acidentes do trabalho. Organizado pelo Prof. Fabio Arruda com a coautoria de vários especialistas em SST do Brasil, os livros estão liberados para seu conhecimento e serem baixados gratuitamente pelos links abaixo: Volume 5: https://lnkd.in/dbaTcp5 Volume 6: https://lnkd.in/d85gyMb N té dois terços de sua capacidade preenchida. O fechamento deve ser feito nó duplo ou lacre, com a seguinte informação gra-fada: “Perigo de Contaminação”. Lei abrange máscaras, lenços, guar- danapos, luvas, protetores ocu- lares, aventais, entre outros pro- dutos usados por pessoa com suspeita ou infectada pela Covi- d-19. Nos ambientes comerciais, os estabelecimentos devem dis- ponibilizar em suas dependên- cias, recipiente ou lixeira exclu- siva para que a o cliente realize o descarte da máscara e EPI’s. Todo material coletado deve ser acondicionado no recipiente ou containers de coleta urbana e, cada item, em saco separado. Essa deve ser de fácil acesso e ter respectiva sinalização indica- tiva. Em hospitais, consultórios e serviços de saúde, o lixo deve estar acomodado em sacos brancos leitosos com a identifi- cação de materiais infectantes e deverá ser recolhido por uma empresa especializada. As disposições contidas na Lei, aplicam-se, no que couber, a todas as pessoas jurídicas, de direito público ou privado res- ponsáveis, direta ou indireta- mente, pela geração de resíduos sólidos. N CLIQUE AQUI CLIQUE AQUI CLIQUE AQUI CLIQUE AQUI Desde 18/08/2009 Nesta edição 13 páginas Anderson Moraes, contador, gestor de RH, especialis- ta em direito do trabalho, gestão de pessoas e em educação profis- sional. Norminha, 06/08/2020 Com aulas direto do Espírito Santo, ao vivo pelo zoom, será realizado o “Treinamento de atualização das rotinas trabalhistas: da admis- são ao desligamento”, aos sábados, de 8 a 29 de agosto de 2020, das 08 às 12 horas, com suporte durante todo o curso e com aulas prá- ticas. Não perca tempo e faça sua inscrição atra- vés do site: www.esrhdesenvolvimento.com.br Ou: Whatsapp (27) 99662-6644 N Nascimento da Kebos Norminha Ao Vivo É hoje, 06/08/2020 a partir das 19h57 (Horário de Brasília) que será realizado um super bate papo com Nascimento da Kebos. Uma trajetória de sucesso e o atuais serviços voltados à SST. Acessem Instagram: @norminha_revista Movimento Nacional pró Tecnólogo E na próxima quinta-feira, dia 13 de agosto, o “Norminha Ao Vivo” será com Nascimento do Rio de Janeiro para dar todas informações sobre o Movimento Nacional pró Tecnólogo. Nossas lives ficam gravadas no Youtube, inscreva-se: https://www.youtube.com/channel/UCPhOOFBhOJnv ooqstj8YvLg Nascimento do MNT Sergipe sanciona Lei para descarte de máscaras e EPI

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Page 1: TODA QUINTA-FEIRA CLIQUE Norminha AQUI AQUIdas CIPAs, que ficaram suspensos durante a vigência da MP 927. O ... TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página

Norminha

Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 12 - 06 de agosto de 2020 - Nº 583

Fale conosco: [email protected] - Todas edições ficam hospedadas no: www.norminha.net.br

Revista Digital Semanal TODA QUINTA-FEIRA

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página 01/13

SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs

Norminha, 06/08/2020 Mediante ao questionamento e

por não ter uma orientação clara

sobre citar ou não o corona vírus

no PPRA, fomos buscar opinião

do nosso amigo Médico do Tra-

balho, Dr. Magno Amadei, o

qual nos enviou esse recado:

Então, meu caro amigo. Da

mesma maneira como se colo-

cam bactérias, fungos, riquét-

zias, e outros biológicos, o Co-

rona também pode merecer ser

citado.

É preciso tomarmos cuidado

para não o transformarmos em

agente específico de trabalho

com saúde e torná-lo hoje como

doença profissional. A tubércu-

lose, a brucelose e outros, po-

dem ser adquiridos não somente

no trabalho com doentes, como

também em atividades sociais. É

preciso entender que estamos

numa pandemia e que ela deverá

acabar.

Não me consta que a gripe

por Influenza tenha sido caracte-

Corona vírus deve ou não entrar no PPRA?

Treinamento de atualização das rotinas trabalhistas

Fábio Arruda

CTPP discutirá exigências de SST na pandemia

Norminha, 06/08/2020 Com a caducidade da MP 927, que previa determinações trabalhistas

para o enfrentamento do estado de calamidade pública e de emergên-

cia em saúde pública decorrentes do novo coronavírus, a CTPP (Co-

missão Tripartite Paritária Permanente) deve discutir medidas extra-

ordinárias quanto a exigências administrativas em Segurança e Saú-

de do Trabalho durante a pandemia. A próxima reunião por videocon-

ferência está programada para os dias 13 e 14 de agosto.

Os principais pontos que têm levantado questionamentos na área

prevencionista dizem respeito à retomada dos exames médicos ocu-

pacionais, clínicos e complementares, dos treinamentos presenciais

exigidos pelas normas regulamentadoras e dos processos eleitorais

das CIPAs, que ficaram suspensos durante a vigência da MP 927. O

coordenador geral de Segurança e Saúde no Trabalho da Subsecre-

taria de Inspeção do Trabalho da Secretaria de Trabalho, Marcelo Na-

egele, observa que os itens relativos à SST da MP 927 tratavam de

obrigações constantes em NRs e tiveram força de lei durante a vigên-

cia da mesma, mas, agora, voltam a valer as obrigações constantes

nas normas. Acrescenta, no entanto, que as questões jurídicas rela-

tivas ao assunto estão sendo avaliadas internamente. “E, do ponto de

vista técnico, precisamos de encaminhamentos a serem dados no

âmbito da CTPP, que vai avaliar a manutenção (ou alteração) das me-

didas que constavam na MP”, complementa.

Nesse sentido, uma proposta encaminhada para discussão tripar-

tite na CTPP é a de uma Portaria da Secretaria Especial de Previdên-

cia e Trabalho. Seu texto estabelece medidas extraordinárias quanto

a exigências administrativas em SST em razão do estado de calami-

dade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de

março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância in-

ternacional decorrente da pandemia de Covid-19, de que trata a Lei

nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020.

Conforme a proposta, durante o estado de calamidade pública, fi-

ca suspensa a obrigatoriedade dos exames médicos ocupacionais,

clínicos e complementares previstos na NR 7 (PCMSO), ressalvados

os demissionais. Os exames temporariamente suspensos devem ser

feitos no prazo máximo de 180 dias contados da data de encerramen-

to do estado de calamidade pública, priorizando-se os mais antigos.

Na hipótese de o médico coordenador do PCMSO considerar que a

prorrogação representa risco à saúde do empregado, deve ser indica-

da ao empregador a necessidade do exame, cabendo a ele providen-

ciar sua realização.

O documento também propõe que, durante o estado de calamida-

de pública, fique suspensa a obrigatoriedade de treinamentos perió-

dicos e eventuais dos atuais empregados previstos nas NRs, mas

com a possibilidade de serem feitos à distância, cabendo ao empre-

gador observar os conteúdos práticos de modo a garantir que as ati-

vidades sejam executadas com segurança. Os treinamentos presen-

ciais suspensos deverão ser feitos no prazo de 90 dias contados da

data de encerramento do estado de calamidade pública.

Acesse aqui: Nota Informativa SEI nº 19627/2020/ME

N Proteção

MUDE A FORMA COMO SUA EQUIPE PERCEBE OS RISCOS

Norminha, 06/08/2020

Você já fez uma investigação de

ACIDENTE DE TRABALHO e du-

rante a sua análise identificou

que, o PRINCIPAL MOTIVO des-

te acidente, foi a FALTA DE PER-

CEPÇÃO DO RISCO que estava

escancarado ao trabalhador?

Se a resposta foi um categó-

rico sim, você precisa descobrir

urgente o motivo disso aconte-

cer e o mais importante: estar

preparado imediatamente para

mudar a forma como o trabalha-

dor percebe os riscos do ambi-

ente de trabalho!

rizada como profissional em

qualquer momento.

Estamos vendo centenas de

profissionais da saúde traba-

lhando nessa pandemia e não a-

dquirindo a doença (me refiro à

COVID 19). Durante a situação

em que nos encontramos, é ne-

cessário fazermos várias orien-

tações para todos em qualquer

atividade.

Fazermos alusão ao Corona

vírus com ênfase, acho de bom

alvitre, ao montarmos um "ma-

nual" de condutas como o PP

RA. Alimentá-lo com informa-

ções de vigilância especial, da

mesma maneira como fazemos

uma AET (análise ergonômica

do trabalho), mostrando uma si-

tuação de certeza de lesão física

e fazemos sugestões de reorga-

nização, deve ser uma ação a-

companhada de ensinamentos e

sugestões de cuidados espe-

ciais.

Infelizmente, a doença CO-

VID 19 é de desenvolvimento a-

brupto e mais grave que uma

simples gripe. Durante algum

tempo ainda, talvez mais um a-

no, o agente Corona deverá estar

circulando pelo Brasil. Mas che-

gará o dia em que não mais terá

influência sobre o corpo huma-

no. Aí seremos obrigados a reti-

rá-lo da lista dos agentes mais

frequentes, pois não o será.

Entendo que cabem todas as

recomendações do Ministério

Público do Trabalho.

Quem já elaborou seus PP

RAs, que faça um adendo, escla-

recendo o quê é COVID19 e co-

mo fazer a contingência para de-

fesa. N

Quanto o assunto é perce-

pção de riscos a primeira coisa

que temos que ter em mente é

que, existem pessoas com capa-

cidades diferentes para observar

e perceber o ambiente de tra-

balho!

A partir deste cenário pode-

mos constatar a importância de

manter todos os trabalhadores

informados e capacitados diante

dos riscos do ambiente de tra-

balho! Mas, como fazer isso da

melhor forma possível?

Clique neste link e saiba como!

https://go.hotmart.com/O39374

563A N

Arruda lança 5º e 6º livros da coletânea “Triangulação” Norminha, 06/08/2020

Concluído o quinto e sexto livro da Coletânea:

Triangulação em Saúde e Segurança no Tra-

balho: engenharia, gestão e comportamento.

A triangulação é quando três forças

exercem sobre um ponto, em Saúde e

Segurança do Trabalho a triangulação ocorre

com os três elementos relevantes: engenharia,

gestão e comportamento que atuam em cada

Norminha, 06/08/2020 O Governo de Sergipe sancio-

nou a lei 8.712/2020, que dis-

põe sobre o estabelecimento de

normas para o correto descarte,

separação e acondicionamento

de máscaras -inclusive as casei-

ras - e outros Equipamentos de

Proteção Individual (EPI), nos li-

xos domésticos ou comerciais.

A lei prevê que tudo deve ser

separado e acondicionado em li-

xo comum ou convencional, co-

locado em sacos duplos, com a-

lado do triângulo, funcionando como uma escora travando a de-

formação do sistema, que neste caso, pode ser simbolizado pelas

doenças e acidentes do trabalho.

Organizado pelo Prof. Fabio Arruda com a coautoria de vários

especialistas em SST do Brasil, os livros estão liberados para seu

conhecimento e serem baixados gratuitamente pelos links abaixo:

Volume 5: https://lnkd.in/dbaTcp5

Volume 6: https://lnkd.in/d85gyMb N

té dois terços de sua capacidade

preenchida. O fechamento deve

ser feito nó duplo ou lacre, com

a seguinte informação gra-fada:

“Perigo de Contaminação”. Lei

abrange máscaras, lenços, guar-

danapos, luvas, protetores ocu-

lares, aventais, entre outros pro-

dutos usados por pessoa com

suspeita ou infectada pela Covi-

d-19.

Nos ambientes comerciais,

os estabelecimentos devem dis-

ponibilizar em suas dependên-

cias, recipiente ou lixeira exclu-

siva para que a o cliente realize

o descarte da máscara e EPI’s.

Todo material coletado deve ser

acondicionado no recipiente ou

containers de coleta urbana e,

cada item, em saco separado.

Essa deve ser de fácil acesso e

ter respectiva sinalização indica-

tiva.

Em hospitais, consultórios e

serviços de saúde, o lixo deve

estar acomodado em sacos

brancos leitosos com a identifi-

cação de materiais infectantes e

deverá ser recolhido por uma

empresa especializada.

As disposições contidas na

Lei, aplicam-se, no que couber,

a todas as pessoas jurídicas, de

direito público ou privado res-

ponsáveis, direta ou indireta-

mente, pela geração de resíduos

sólidos. N

CLIQUE

AQUI

CLIQUE

AQUI

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AQUI

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AQUI

Desde 18/08/2009

Nesta edição 13 páginas

Anderson Moraes,

contador, gestor

de RH, especialis-

ta em direito do

trabalho, gestão

de pessoas e em

educação profis-

sional.

Norminha, 06/08/2020 Com aulas direto do Espírito Santo, ao vivo

pelo zoom, será realizado o “Treinamento de

atualização das rotinas trabalhistas: da admis-

são ao desligamento”, aos sábados, de 8 a 29

de agosto de 2020, das 08 às 12 horas, com

suporte durante todo o curso e com aulas prá-

ticas.

Não perca tempo e faça sua inscrição atra-

vés do site:

www.esrhdesenvolvimento.com.br Ou:

Whatsapp (27) 99662-6644 N

Nascimento da

Kebos

Norminha Ao Vivo É hoje, 06/08/2020 a partir das 19h57 (Horário

de Brasília) que será realizado um super bate

papo com Nascimento da Kebos. Uma trajetória

de sucesso e o atuais serviços voltados à SST.

Acessem Instagram: @norminha_revista

Movimento Nacional pró Tecnólogo

E na próxima quinta-feira, dia 13 de agosto,

o “Norminha Ao Vivo” será com Nascimento do

Rio de Janeiro para dar todas informações sobre

o Movimento Nacional pró Tecnólogo. Nossas

lives ficam gravadas no Youtube, inscreva-se:

https://www.youtube.com/channel/UCPhOOFBhOJnv

ooqstj8YvLg

Nascimento do

MNT

Sergipe sanciona Lei para descarte de máscaras e EPI

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Página 02/13 - Norminha - Nº 583 - 06/08/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página 02/13

Norminha, 06/08/2020 Apesar da decisão do STF, que

reconhece a COVID-19 como a-

cidente de trabalho, muitos pro-

fissionais nem sabem da neces-

sidade do CAT (Comunicação

de Acidente de Trabalho)

Após decisão do STF, de en-

quadramento da covid-19 como

acidente de trabalho, ainda en-

contramos muitos profissionais

que foram afastados pela doen-

ça, mas não realizaram o preen-

chimento do CAT, documento

que reconhece o acidente de tra-

balho e doenças ocupacionais.

O que se observa é que a

maioria nem sabe dessa deci-

são. Empresas e sindicatos não

têm informado aos trabalhado-

res sobre o que deve ser feito, já

no primeiro afastamento causa-

do pela contaminação do novo

coronavírus.

Para profissionais que con-

traem a doença e se recuperam,

a não comunicação do acidente

de trabalho pode trazer dificul-

dades futuras considerando que

a covid-19 é uma doença nova

que ainda pode apresentar se-

quelas.

Quando ocorrem sequelas, é

a comunicação feita por meio do

CAT, que garante ao trabalhador

o recebimento do auxílio ade-

quado, podendo ser afastado

para tratamento, sem correr o

risco de ser demitido ou em ca-

so de demissão, ficar sem o be-

nefício do INSS.

Sem CAT, sem garantia de

direitos

Este é o caso de um enfer-

meiro que atua na linha de frente

da Secretaria de Saúde do DF.

Ele, que preferiu não se identifi-

car, relatou que foi contaminado

no ambiente de trabalho, mas

que não recebeu nenhuma ori-

entação a respeito da comunica-

ção por acidente de trabalho.

Somente após o afastamento é

que ele foi informado de que de-

veria ter realizado o preenchi-

mento do CAT, para garantia de

seus direitos. Agora, ele tenta

reunir documentação, para pro-

var que teve a doença e fazer a

comunicação.

Decisão do STF reconhece o Coronavírus como acidente de trabalho; Profissionais

não são informados

comunicação.

“Quando me contaminei, não

recebi nenhuma orientação do

sindicato e nem da medicina do

trabalho. Agora que estou reu-

nindo a papelada exigida. Você

passa pela doença, sofre a inter-

nação e depois ainda tem que

provar que ficou doente. Tive

que fazer um documento no SEI

e buscar um teste que foi feito lá

no dia 04/07, para provar que

tive a doença. Mesmo com todo

o relatório da minha internação,

a medicina do trabalho ainda es-

tá questionando se eu realmente

tive covid-19”, relatou o enfer-

meiro.

Já no caso do servidor vir a

óbito, é a confirmação da doen-

ça adquirida em ambiente de tra-

balho, que vai garantir a família,

o direito a pensão em valor inte-

gral. Mas se a informação não

for feita por meio do CAT, os fa-

miliares receberão apenas o

proporcional ao tempo de traba-

lho do falecido. E terão que lutar

na justiça para provar que a

morte ocorreu pela exposição de

um agente nocivo no ambiente

de trabalho e, assim, passar a

receber o valor correto da pen-

são.

Este é o caso de Rosecleia

Gerônimo, 28 anos, viúva do

técnico de enfermagem Hiram

Gerônimo, 47 anos, que era ser-

vidor do Hospital Regional da

Asa Norte (Hran) e faleceu após

ser infectado pelo novo corona-

vírus no trabalho. Rose explicou

que quando foi dar entrada ao

pedido de pensão do marido, no

Hran, também não foi informada

de que deveria fazer a comuni-

cação por acidente de trabalho.

Somente após ter procurado um

advogado, é que ela foi infor-

mada por ele que deveria fazer

esta comunicação para garantia

dos direitos que cabem a famí-

lia, no caso de morte do traba-

lhador causada por acidente de

trabalho.

“Quando tentei resolver tudo

sem advogado, que fui ao Hran

dar entrada na pensão, ninguém

lá me informou que eu deveria

Acidente de trabalho em obra de engenharia gera condenação de empresa

ter feito a comunicação por aci-

dente de trabalho e sobre o pre-

enchimento da CAT. Foi aí en-

tão que eu procurei um advoga-

do e ele me informou que a mor-

te do meu marido deve ser con-

siderada como acidente de tra-

balho. Agora estou buscando na

justiça o reconhecimento do CA

T, para dar continuidade ao pro-

cesso”, declarou Rose.

Ela disse ainda, que acredita

que o marido também não sabia

que deveria ter feito o preenchi-

mento do CAT, quando consta-

tou que havia sido contaminado.

“Quando foi internado, por estar

na linha de frente, o Hiram sabia

que corria o risco de morrer. Por

isso sempre me orientava e

quando foi para o oxigênio, já

me avisou sobre os papéis que

deveria reunir e quem deveria

procurar caso ele viesse a óbito.

Mas em nenhum momento ele

me falou sobre a comunicação

por acidente de trabalho, por is-

so eu acho que ele também nem

sabia que deveria preencher es-

sa CAT. Além disso, ele tinha di-

abetes, fazia parte do grupo de

risco, mas não foi afastado pela

Secretaria de Saúde”.

Outras classes trabalhistas

que atuam na linha de frente tem

sofrido inúmeras perdas de pro-

fissionais pela Covid-19, e se-

quer sabem sobre o preenchi-

mento do CAT.

O presidente do SindMédi-

co-DF, Gutemberg Fialho, des-

tacou que “a comunicação de

acidente de trabalho, nos casos

de contaminação do novo coro-

navírus no ambiente laboral, as-

segura a preservação dos direi-

tos do trabalhador e de seus de-

pendentes”.

N Agenda Capital

*Com informações do

SindMédico-DF

nentemente incapacitado em

20%, conforme laudo médico.

Danos morais: Pelo dano mo-

ral, o trabalhador irá receber o e-

quivalente a cinco vezes seu úl-

timo salário e, pelo dano estéti-

co, a quantia de 3 mil reais. Ao

manter esses valores, determi-

nados inicialmente na sentença,

os magistrados da 1ª turma res-

saltaram as dificuldades vividas

pela vítima, tais como: a cirurgia

para colocação de placas e haste

metálica, tratamentos ainda pen-

dentes e nova intervenção cirúr-

gica no tornozelo para controlar

a artrose e a dor.

Danos materiais

A pensão pelos danos mate-

riais foi fixada, em 20% do salá-

rio da vítima, equivalente ao per-

centual de redução de sua capa-

cidade. Nesse ponto, o relator

ressaltou também a dificuldade

que o trabalhador enfrentará pa-

ra conseguir outro trabalho ten-

do em vista sua baixa escola-

ridade. Assim, conforme laudo

da perícia, há uma limitação de

exercer atividades que exijam o

uso do pé esquerdo.

Pensão

A decisão do TRT determinou

ainda que a pensão seja quitada

em uma única parcela Evitando

assim eventual transtorno em

caso de falência da empresa,

uma vez que ela está em recu-

peração judicial.

Entretanto, em razão do pa-

gamento antecipado, os magis-

trados aprovaram a aplicação de

redutor ao montante a ser pago,

conforme planilha de cálculo

elaborada pelo TRT.

N

Notícias Concursos

Norminha, 06/08/2020 A situação aconteceu nas obras

da rodovia MT 351, na Estrada

do Manso, em 2015, e foi parar

na Justiça do Trabalho quatro

anos depois.

Entretanto, o descuido gera-

do pelo uso de celular durante

um procedimento que resultou

em fratura exposta da perna e

tornozelo esquerdo de um traba-

lhador dominou as diferentes

versões sobre o que teria causa-

do o acidente.

Versão do trabalhador

De um lado, o trabalhador a-

cidentado indicou como causa-

dor do acidente o encarregado.

Segundo aponta, o encarregado

estaria distraído com o celular

no momento em que acionou o

trator que fazia funcionar a bom-

ba d’água usada na obra. Con-

sequentemente, nesse momen-

to, o equipamento dragou sua

perna, causando as fraturas.

Versão da empresa

Por outro lado, a empresa a-

pontou o próprio trabalhador

como responsável pelo aciden-

te. Assim, ao se abaixar para pe-

gar seu celular que caiu, teria fi-

cado com a barra da calça presa

na máquina e teve o pé atingido.

Conflito de versões

Diante das narrativas confli-

tantes e mesmo das fragilidades

dos depoimentos, que diver-

giam inclusive sobre quantas

pessoas presenciaram o aciden-

te, a conclusão foi de que ne-

nhuma das versões ficou com-

provada.

Atividade de risco

Portanto, o caso foi decidido

com base no entendimento de

que a atividade de operador de

usina na construção de rodovias

expõe o trabalhador a riscos

maiores do que a média. Conse-

quentemente, a empresa tem

responsabilidade objetiva por e-

ventual acidente. Portanto, deve

reparar os prejuízos ao empre-

gado, independentemente de ter

contribuído ou não para que ele

ocorresse.

Recurso

Assim, a conclusão levou à

condenação do empregador,

que recorreu ao Tribunal Regio-

nal do Trabalho de Mato Grosso

(TRT/MT).

Todavia, ao analisar a ques-

tão, a 1ª Turma concluiu no

mesmo sentido: de que se trata

de atividade de risco não so-

mente pelo ramo principal da

empresa, mas a função desem-

penhada pelo operador de cons-

trução de rodovia.

Falha de segurança

Ademais, ficou demonstrada

uma falha de segurança na prá-

tica que culminou no acidente:

uma testemunha indicada pela

própria empresa explicou que

quem está no trator não visualiza

quem está operando a man-

gueira d’água; e, por isso, ela só

deve ser acionada após o sinal

do operador. “Assim, verifica-se

que o procedimento referido não

foi adotado.

O fato de o reclamante estar

ou não com o celular não altera

os fatos, eis que ausente comu-

nicação para acionamento da to-

mada de força”, concluiu o rela-

tor do recurso no Tribunal, juiz

convocado Aguimar Peixoto.

Indenizações

Assim, a empresa foi conde-

nada a pagar indenização por

danos material, moral e estético

ao trabalhador, que ficou perma-

da interação das pessoas com

os elementos de um sistema.

Tem como dar um exemplo

relacionado à Segurança do Tra-

balho?

Você viu mesmo o meu vídeo

ou só leu o título?

Tá bom, professor! Não che-

guei a ver todo, mas eu curti, tá!

Preferia que você não tivesse

curtido, mas tivesse visto. Va-

mos lá, imagine que você irá fa-

zer a aquisição de uma máscara

autônoma. O que precisamos a-

nalisar em relação à Usabilidade

de acordo com a definição?

Quem serão os usuários.

Exatamente, preciso saber

qual a formação, capacidade fí-

sica, habilidade etc. Só desta

forma este usuário que no nosso

caso será o trabalhador terá co-

mo ter uma boa interação com o

equipamento. Depois a NBR fala

sobre a questão dos objetivos,

ou seja, preciso saber o que pre-

Norminha, 06/08/2020 Professor, estou estudando um

pouco sobre Usabilidade depois

que eu vi um vídeo seu sobre o

assunto e estou achando bem

interessante.

É um assunto novo para mim

também, mas acho que tem total

relação com a Segurança do

Trabalho.

Concordo. Lembro que o se-

nhor recomendou a leitura da N

BR ISO 9214-11. Tem como o

senhor dar uma resumida no

que ela apresenta sobre o tema?

Lógico, meu filho. Primeiro é

importante termos a definição de

Usabilidade segundo esta nor-

ma: “medida na qual um produto

pode ser usado por usuários es-

pecíficos, para alcançar objeti-

vos específicos com eficácia, e-

ficiência e satisfação, em um

contexto de uso específico”.

Perceba que tem muita rela-

ção com a Ergonomia, pois trata

tendo alcançar, considerando a

eficácia (alcançar o resultado

com exatidão e completamente),

com eficiência (recursos gastos

para chegar no objetivo, por e-

xemplo, quanto tempo foi ne-

cessário, com qual desgaste

físico e a que custo financeiro) e

por fim considerando a satisfa-

ção do usuário (conforto no u-

so).

Mas a NBR fala também do

contexto. Sim, se acalme que eu

vou chegar lá.

O contexto significa que pre-

ciso avaliar as tarefas nas quais

estes produtos serão utilizados,

Usabilidade na Segurança do Trabalho remos que avaliar o que será

mais adequado.

as suas características e a des-

crição do ambiente. Por exem-

plo, a nossa máscara autônoma

será utilizada em um ambiente

quente, com um cilindro muito

pesado, em um local apertado e

para resgate de tanques em e-

mergências. Neste contexto te-

remos que avaliar o que será

mais adequado.

Entendi, professor. Vou ten-

tar passar a avaliar esses crité-

rios e me passe o link do seu ví-

deo que eu vou assistir agora.

https://bit.ly/2XaLWbA N

Mário Sobral Jr

Leia mais no Segurito 167

Page 3: TODA QUINTA-FEIRA CLIQUE Norminha AQUI AQUIdas CIPAs, que ficaram suspensos durante a vigência da MP 927. O ... TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página

Página 03/13 - Norminha - Nº 583 - 06/08/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página 03/13

Norminha, 06/08/2020

Desde março deste ano, o

mundo mudou por conta da ma-

ior crise global dos últimos tem-

pos, segundo a ONU. O mercado

de trabalho foi um dos mais im-

pactados com demissões em

massa, fechamento de empresas

e um novo modelo de expedi-

ente remoto. Como resultado da

Covid-19, até maio, 7,8 milhões

de postos de trabalho foram

destruídos no Brasil, segundo o

IBGE. Em meio à pandemia, em

julho, começa o processo de re-

tomada ao trabalho e reabertura

gradual, porém em um cenário

muito diferente dos demais paí-

ses: diante de 1.866.176 de ca-

sos confirmados e mais de 72

mil mortes. Divididos, empresá-

rios e trabalhadores, se veem di-

ante da situação de voltar ao tra-

balho presencial, correndo os

riscos da grave situação do país.

Isso tem gerado muita apre-

ensão na população, entre a ne-

cessidade de trabalhar para ga-

rantir o sustento da família e o

medo de contrair o vírus e infec-

tar outras pessoas. Muitos em-

pregadores e colaboradores têm

dúvidas sobre esse novo cena-

rio. Por conta disso, Cesar Pa-

sold Júnior, especializado em

direito trabalhista do escritório

Marcelo Tostes Advogados, lis-

tou uma série de dúvidas e res-

postas de ambas as perspecti-

vas.

“É um cenário muito novo e

inesperado para todos. Não há

precedentes para que possamos

dar respostas contundentes.

Buscamos esclarecer situações

mais comuns entre os empresá-

rios e os colaboradores. Há mui-

to medo na população, seja de

ser contaminada, seja de perder

o emprego por continuar em

isolamento social. Mas, antes

do retorno, os municípios (nas

políticas prevencionistas gerais

e nas atividades por ele geridas)

e as empresas precisam se a-

dequar aos novos protocolos de

saúde e garantir que eles sejam

seguidos”, diz Cesar Pasold Jú-

nior, do escritório Marcelo Tos-

tes Advogados.

Confira a seguir os esclareci-

mentos do especialista:

ESCLARECIMENTOS PARA

EMPREGADORES

Quais são as regras para pre-

venção dos colaboradores que

devem ser obrigatoriamente

cumpridas pelas empresas na

volta ao escritório?

R: Varia muito de local a local

em decorrência das legislações

municipais e estaduais. A prin-

cípio, haverá sempre medidas

de distanciamento social, higie-

nização, uso de máscara e pro-

tocolos preventivos de vigilân-

cia ativa e passiva. Mas a es-

pecificidade de cada medida de-

pende de avaliação da legislação

local para reabertura do estabe-

lecimento e a norma por exce-

lência que regulamenta a ativi-

dade laboral é a Portaria Inter-

ministerial 20/2020.

Quais são as implicações

legais para a empresas que não

cumprirem com o protocolo?

R: A depender do descum-

primento, as medidas podem ser

de aplicação de multa por parte

dos órgãos de vigilância sanitá-

ria ou fiscalização do Ministério

da Economia (Superintendência

do Trabalho), com prazos para a

adoção de medidas corretivas

ou, a se comprovada alta gravi-

dade, até mesmo interdição do

estabelecimento.

Covid-19 é considerada do-

ença ocupacional?

R: A princípio, não. Para a

doença ser reconhecida como o-

cupacional deve ser feita uma a-

valiação que comprove que a

doença foi adquirida no exercí-

cio do trabalho ou em função

dele. Então, não é automatica-

mente ocupacional. Se for con-

siderada endêmica, inclusive,

pode vir a ser considerada não

ocupacional ainda que adquirida

no exercício do trabalho. Ou se-

ja, demanda análise específica a

cada caso.

Quando o colaborador é a-

testado com Covid-19 como

proceder?

R: O colaborador deve seguir

a orientação médica, ou seja, a-

fastamento das atividades con-

forme indicado em atestado mé-

dico.

É responsabilidade da em-

presa testar os outros colabora-

COVID-19: quais são os direitos e deveres de colaboradores e empregadores?

dores após a descoberta?

R: A empresa é responsável

por fazer o rastreamento, segun-

do seus protocolos e as normas

aplicáveis (como a Portaria In-

terministerial 20/2020), de pes-

soas que mantiveram o contato

a ponto de terem sido expostas

a risco para avaliação. Não há

norma nem recomendação téc-

nica para testagem em massa

para retorno ao trabalho.

A empresa pode continuar

funcionando normalmente com

o registro de caso?

R: Sim. A empresa deve ter

um protocolo ou procedimento

padrão de atuação nesses casos,

e deve ser feita uma análise (re-

alidade a realidade), mas a prin-

cípio o registro de caso não im-

plica em paralisação das ativida-

des.

É preciso notificar algum ór-

gão de saúde, MS ou ME?

R: Sim, é necessário, no mí-

nimo, comunicar ao órgão de vi-

gilância local. Não há necessi-

dade, a princípio, de comunica-

ção ao ministério da economia.

Um colaborador em exercício

infectado legitima o fechamento

do estabelecimento/escritório?

R: Não por si só – depende

da localidade onde estiver, em

decorrência da variação das le-

gislações locais, bem como das

medidas que o próprio empre-

endimento estiver adotando para

a prevenção da COVID-19. É ne-

cessária uma análise concreta

do ambiente de trabalho e das

medidas adotadas e quais as

normas locais aplicáveis caso a

caso.

Pode demitir durante a pan-

demia? Há algum tipo de pena-

lidade?

R: Sim. Não há nenhum tipo

de penalidade, à princípio.

ESCLARECIMENTOS PARA

OS COLABORADORES:

Os colaboradores que con-

traírem Covid-19 dentro do local

de trabalho tem estabilidade o-

cupacional?

R: Não há norma neste senti-

do. Enquanto houver a incapaci-

dade para o trabalho, atestada

por médico, não pode haver

desligamento. Mas a estabilida-

de somente deve se caracterizar

com comprovação de que há in-

capacidade, ela é superior a 15

dias e houve a contaminação no

ambiente de trabalho.

O funcionário que for desli-

gado, porém estiver assintomá-

tico, deve ser reintegrado após a

descoberta da doença?

R: Não necessariamente. A

incapacidade para o trabalho a-

testada por médico é que pode

gerar a nulidade da despedida

ou sua postergação. Se não

houver comprovação de que a

contaminação veio da atividade

profissional, a única conse-

quência pode, inclusive, vir a ser

adiar a data da rescisão para a

data da cura/alta médica.

Os colaboradores desligados

são obrigados a comparecer

presencialmente em exames de-

missionais, dar baixa na cartei-

ra, entre outras burocracias do

processo de demissão?

R: Os exames médicos de-

missionais não estão suspen-

sos, e a princípio são presen-

ciais, sendo o mesmo para a bu-

rocracia rescisória. Ambos de-

verão ser realizados seguindo

um protocolo de prevenção e

combate à proliferação da covid-

19.

As empresas devem manter o

auxílio médico por algum perío-

do para colaboradores demiti-

dos que foram infectados pela

Covid-19?

R: A princípio não – deve ser

analisada cada situação, pois já

há negociações coletivas emer-

genciais que preveem esse tipo

de situação.

Se a empresa não estiver

cumprindo os protocolos de

prevenção, o que posso fazer?

R: Primeiramente, buscar se

informar na própria empresa so-

bre as medidas que adota e o

que está efetivamente sendo fei-

to. A partir daí, havendo alguma

divergência, é importante buscar

o órgão de saúde local para in-

formações e confirmar ou afastar

as suspeitas, e até mesmo retor-

nar a empresa com questiona-

mentos objetivos. Se houver re-

almente um problema, o órgão

de saúde pública responsável

pela fiscalização local pode ser

instado a agir.

N

Por especialista em direito

trabalhista do

Marcelo Tostes Advogados

NÃO COLOQUE O CARRO NA FRENTE DOS BOIS!!

mos uma reflexão.

Na sua opinião, o que vem primeiro a motivação ou a ação?

Se você disse que é a motivação, fez uma excelente escolha lógi-

ca. Mas, infelizmente, você errou. O que vem primeiro é a ação ao

invés de ser a motivação. Em muitas e muitas situações de nosso

contexto pessoal, como o levantar, trabalhar, as práticas de ativida-

des físicas e lazer, o ato sexual, a reeducação alimentar, as práticas

religiosas, as tomadas de decisões, etc, não sentimos motivação para

executá-las, porém se nos propormos a mesmo sem vontade tomar-

mos a decisão em fazer algo proposto, perceberemos que em seguida

muito provavelmente surgirá a motivação.

As pessoas procrastinadoras muitas vezes se apoiam na correla-

ção motivação/ação, ou seja, tendem a esperar surgir a vontade, a

motivação para a partir deste eixo agir. E aí ingenuamente ficam es-

perando, até que sintam esta vontade de fazer algo. Como não estão

a fim de fazer aquilo, vai adiando automaticamente. Pois então, seu

erro está em acreditar que a motivação vem primeiro, e depois con-

duz à ativação e ao sucesso. Mas, em geral, é o contrário, a ação de-

ve vir primeiro.

É comum nos deparamos com afazeres cujo nossa motivação está

em torno de 1%, e a vontade de evitar a tarefa, em 99%. Porém de-

pois que nos envolvemos na tarefa, temos a tendência de nos moti-

varmos, tornando o afazer mais fácil e prazeroso. Mas para vivenciar-

mos esta experiência é necessário esforço e disposição em mudar e

mudar os hábitos inadequados de comportamento.

No entanto devemos deixar o hábito de ficarmos deitado na cama,

ou estendidos no sofá esperando a inspiração aparecer e assim dei-

xarmos de se lamuriar quando alguém nos propõe algo.

“Não sinto vontade de fazer isso”, pois então, a proposta de hoje

é exatamente isto, quem disse que você tem de sentir vontade antes?

Se ficar esperando até que esteja “a fim”, pode ser que vai esperar

para sempre!!

No entanto amigo leitor, no nosso caso podemos relacionar a

carroça com a motivação e os bois com a ação, afinal são os bois que

puxam a carroça!! São os bois que possuem força e tração, são os

bois que possuem o movimento e assim fazem a carroça movi-

mentar-se também. Se colocarmos a carroça na frente, esta tenderá a

ficar parada, pois por si só não terá a atração para o movimento. A

ação/força deve ser a propulsora de nossas ações sempre!!

Tudo que você pode fazer, ou sonha que pode, comece. Ousadia

tem genialidade, poder e magia” - Johann Wolfgang Von Goethe.

“Deus os abençoem.” N

Drª Carina Almeida Ramos Medina

Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de Casais.

Especialista em Reabilitação Neuropsicológica.

Personal e Executive Coaching.

www.centrodeterapiaaplicada.com.br

CLIQUE AQUI E ASSISTA ENTREVISTA COM DR. NAVARRO - CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO CORPORATIVO

Norminha, 06/08/2020 Caro leitor, hoje utilizaremos um

jargão popular como título de

nossa conversa e aprendizado.

Acredito que você já tenha escu-

tado ou até mesmo dito a se-

guinte frase: “Não coloque o car-

ro na frente dos bois”. No entan-

to deste dito popular juntos fare-

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Página 04/13 - Norminha - Nº 583 - 06/08/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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"O Mundo Islâmico:

Oportunidades e desafios para agropecuária no Brasil" é

tema de curso neste mês

Norminha, 06/08/2020 Nos dias 6, 13, 20 e 25 de

agosto, das 9h às 10h30, a Con-

federação da Agricultura e Pecu-

ária do Brasil (CNA) e a Federa-

ção das Associações Muçulma-

nas do Brasil (Fambras) irão re-

alizar o curso online e gratuito,

certificado a distância: "O Mun-

do Islâmico 2020: Oportunida-

des e desafios para a agropecuá-

ria no Brasil".

O curso conta ainda com a-

poio da Câmara de Comércio Á-

rabe-Brasileira (CCAB) e da A-

cademia Halal do Brasil. Cada

sessão terá dois módulos temá-

ticos, com duração máxima de

90 minutos, e será gratuito para

todos os inscritos. Os professo-

res ministrarão palestras ao vivo

por meio da plataforma virtual

Zoom.

Segundo os organizadores, a

ideia é demonstrar e debater as

oportunidades e os desafios pa-

ra o agronegócio do Brasil nos

mercados com população de

maioria islâmica. Tendências de

consumo de alimentos e bebi-

das, certificações específicas e

atração de investimentos diretos

estão entre os temas do curso,

que é indicado para profissio-

nais do setor agropecuário, do

segmento agroexportador, fun-

cionários do serviço público das

áreas de comércio exterior e di-

plomacia, imprensa, academia e

demais interessados no tema.

A programação trará a expe-

riência de profissionais do setor

privado, governo e academia. A

Fambras e a CNA emitirão certi-

ficados eletrônicos para os ins-

critos com a participação míni-

ma de 75% de acompa-

nhamento das palestras.

Para mais informações, pro-

gramação completa e inscri-

ções, clique aqui. N carnetec

65% das empresas não

seguem totalmente portaria de

mitigação de riscos do

coronavírus

Norminha, 06/08/2020 Segundo levantamento realiza-

do pela Vendrame Consultores,

entre os dias 29 de junho e 3 de

julho, com nove mil negócios,

somente 35% das empresas no

Brasil buscaram produtos e ser-

viços voltados para a biossegu-

rança dos colaboradores em

meio a pandemia. Mais da meta-

de delas (65%) não estão se-

guindo a Portaria nº 20, publi-

cada no Diário Oficial da União

no dia 18 de junho de 2020, que

estabelece todas as medidas a

serem seguidas visando a pre-

venção, o controle e a mitigação

dos riscos de transmissão da

Covid-19 nos ambientes de tra-

balho, entre elas, a sanitização.

Em comparação com o se-

gundo trimestre de 2019, abril,

maio e junho deste ano repre-

sentaram um crescimento de

15% na comercialização de ser-

viços voltados para a segurança

dos colaboradores. “Isto se deve

aos novos produtos ofertados,

com o objetivo de auxiliar o

mercado a reduzir os impactos

da pandemia em suas ativida-

des”, afirma Antonio Carlos

Vendrame, fundador da Vendra-

me Consultores.

Entre essas novidades, estão

o Telemonitoramento (telemedi-

cina de saúde ocupacional), pla-

nos de contingência, testes co-

vid-19 e aparelhos para saniti-

zação de ambientes, que utili-

zam ultravioleta para limpar todo

o ar do ambiente e devolvê-lo li-

vre de microrganismos, inclusi-

ve vírus. Desde o início da pan-

demia, maio foi o mês que mais

se destacou em relação a alta

nas vendas, pois segundo Ven-

drame, “havia uma grande ex-

pectativa de reabertura já em

junho”.

Ainda de acordo com o le-

vantamento, dentro do cenário

atual, o investimento em medi-

das de biossegurança ainda de-

ve crescer cerca de 25%, devido

a abertura gradual de todas as

atividades, chegando a 40% no

total. Não à toa, São Paulo, o es-

tado com o maior número de in-

fectados no Brasil, lidera o ran-

king de busca pelos serviços,

seguido por Goiás e Mato Gros-

so. N Cipanet

FERRAMENTA DE AUTOCOACH

Norminha, 06/08/2020 FERRAMENTA 06

O processo de desenvolvimento humano está ligado à evolução das

pessoas, ao aumento das suas potencialidades, aumento do seu co-

nhecimento próprio, desenvolvimento de novas habilidades, aquisi-

ção de novos conhecimentos e assunção de novas atitudes.

Nesse texto serão apresentadas ferramentas que possibilitam o

desenvolvimento humano, o mapeamento das potencialidades e a

definição de ações com base em análises e desejos conscientes de

mudança, através do autoconhecimento. Antes de falar especifica-

mente da metodologia do autocoaching, será necessário alinhar a ro-

ta, apresentar os principais conceitos ligados ao tema para maior

compreensão, associação e dissociação do que é coach, coachee e

coaching:

Coach:Profissional;

Coachee:Cliente;

Coaching:Metodologia/Processo.

Essa metodologia está presente em grande parte do mundo, sen-

do uma atividade em rápida expansão, na qual profissionais habilita-

dos auxiliam pessoas a atingirem seus objetivos de maneira eficaz

por meio de reflexões e análise da sua realidade. É iniciado com um

acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) para atingir

objetivos e alcançar resultados pré-determinados, partindo de uma

situação atual para uma situação desejada (foco nas realizações de

metas, objetivos e desenvolvimento de competências), ou seja, as

diversas aspirações que somadas levam o coachee de encontro ao

seu desejo maior estabelecido dentro do processo de coaching.

Conhecendo o autocoaching

O autocoaching é o processo que consiste na aplicação de meto-

dologias do coaching em si mesmo. O humano, ao avaliar o próprio

estado atual (em qualquer aspecto de sua vida), passa a analisar tudo

o que se espera da vida e assim busca desenvolver mudanças para

alcançar felicidade e sucesso naquilo que propõe.

Este processo de tomada de ação impulsionado pelo autoconhe-

cimento é muito válido e constantemente utilizado para consecução

de metas de médio e longo prazo, contudo, pode ser também uma

excelente ferramenta para tomada de decisões imediatas, visto que o

desenvolvimento pessoal advém da tomada de consciência gradativa

da realidade e de análises realizadas com base em fatos reais. À me-

dida que a pessoa descobre como pode ser melhor em suas ativi-

dades pessoais e profissionais em passos planejados e com exercí-

cios práticos.

O autocoaching pode ser aplicado de diversas formas, muitas

pessoas se sentem tão bem quanto numa real sessão de coaching.

Alguns utilizam o espelho por acreditarem que assim podem encon-

trar recursos ainda mais valiosos, explorando sensações, confron-

tando suas falas de maneira lúdica e introspectiva. Outros optam pela

prática das anotações, descrevendo aspirações, perguntas e solu-

ções, que se configuram em declarações de ações futuras.

O ideal é encontrar o melhor treinamento, a melhor forma com a

qual se sinta mais à vontade e dele obter as melhores ferramentas

como meio para atingir o desenvolvimento potencializado. Contudo,

em qualquer recurso de desenvolvimento de autocoaching, é mister

compreender que somente perguntas certas conduzem às respostas

mais acertadas, assim como perguntas sem propósitos trazem res-

postas vazias e sem sentido.

Metodologia PEP.C&P em sua vida

A estratégia faz parte do bojo da administração há muito anos.

Sun Tzu apresentou esse conceito entre 400 e 320 a C, na China,

quando escreveu o livro “A arte da guerra”, passando a ser consi-

derado o “pai” da estratégia. Este livro ainda hoje é lido por executi-

vos do mundo inteiro e seus ensinamentos são utilizados e aplicados

em diversos estudos acadêmicos. Assim, “nasce” o Planejamento

Estratégico Pessoal que é um processo gerencial no qual são estabe-

lecidas premissas básicas para que a pessoa, sistematicamente, siga

um fluxo de evolução coerente e sustentável.

Assim como o general chinês Sun Tzu utilizou a estratégia na guer

ra, o PEP.C&P - Planejamento Estratégico Pessoal aplicado a Carrei-

ra e à Vida Pessoal. Método desenvolvido por Fabio Arruda – poderá

ser aplicada pelo leitor com grandes possibilidades de gerar benefí-

cios nas áreas pessoal e profissional. Para alcançar os resultados

desejados é imprescindível disciplina e comprometimento para apro-

priar-se de seus elementos teóricos e práticos, adotando ações e im-

plementando mudanças necessárias em conformidade com a sua

realidade.

A espinha dorsal da metodologia PEP.C&P consiste em fazer com

que a pessoa usuária da metodologia possa desenvolver o hábito de

elaborar seu planejamento pessoal de forma explícita, ou seja, é ne-

cessário efetuar uma pausa para reflexão, anotar e perseguir seus

objetivos e metas pessoais traçadas no planejamento estratégico. De

forma resumida, toda a metodologia está dividida em 7 (sete) etapas

elaboradas em uma única página, e que visam responder os três gru-

pos de perguntas abaixo relacionadas:

1. Quem sou eu e o que realmente importa na minha vida?

2. Como estou? Qual meu estado atual? E qual meu grau de satis-

fação?

3. Quais são meus planos, objetivos e metas? E o que estou dis-

posto a fazer para alcançá-los?

Descubra seus verdadeiros talentos e potenciais para alcançar

tudo o que deseja em sua vida.Ao final desta publicação será apre-

sentado o link para dois artigos que apresentam detalhadamente a

metodologia, todas as etapas, grau de importância e seus desdo-

bramentos.

A adoção e prática da metodologia PEP.C&P deve ser um desafio

para você que deseja se desenvolver, mudar, superar, expandir e me-

lhorar a qualidade vida. O planejamento estratégico como ferramenta

para o autocoach permite exercer integralmente essa mudança. O ser

humano é formado pelo construto das atitudes adotadas, sendo es-

sencialmente fruto de suas escolhas. Aplique o PEP.C&P e res-

ponsabilize-se pelas suas escolhas. Você é o único dono do seu

destino.

Acesse os artigos:

• Artigo I - Planejamento Estratégico Pessoal (PEP.C&P)

• Artigo II - 7 Competências Criticas para o Sucesso em qualquer

Emprego

O material se encontra disponível também em “http://www.arru-

daconsult.com.br/”. N

Norminha, 06/08/2020 Em virtude do momento ainda

adverso pelos números em evo-

lução da pandemia de Covid-19

em todo o país, a Cipa Fiera Mi-

lano, organizadora da FISP/FIS

ST em parceria com a Associa-

ção Brasileira dos Distribuido-

res e Importadores de Equipa-

mentos e Produtos de Seguran-

ça e Proteção ao Trabalho (A

BRASEG), a Associação Nacio-

nal da Indústria de Material de

Segurança e Proteção ao Traba-

lho (ANIMASEG) e o Sindicato

da Indústria de Material de Se-

gurança (SINDISEG), decidiram,

em conjunto, transferir a 23ª e-

dição para 6 a 8 de outubro de

2021.

Principal evento do gênero

na América Latina e o segundo

maior do mundo, a feira estava

programada para acontecer de

20 a 22 de outubro, no São Pau-

lo Expo.

“Colocar a saúde, o bem-es-

tar e a segurança de expositores,

visitantes, fornecedores, presta-

dores de serviços, colaborado-

res e de toda a sociedade civil é

para nós um compromisso de

fundamental importância. So-

me-se a isso a insegurança pro-

vocada pela volatilidade da eco-

nomia, premissa com a qual

também nos solidarizamos”, a-

firma Rimantas Sipas, diretor

comercial da Cipa Fiera Milano.

Os preparativos para a próxi-

ma edição do evento, que acon-

tece simultaneamente à 14ª Fire

Show – International Fire Fair,

seguirão para entregar ao mer-

cado uma feira ainda mais ro-

busta. N

FISP/FISST 2020 será transferida para 2021

Page 5: TODA QUINTA-FEIRA CLIQUE Norminha AQUI AQUIdas CIPAs, que ficaram suspensos durante a vigência da MP 927. O ... TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página

Página 05/13 - Norminha - Nº 583 - 06/08/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página 05/13

Norminha, 06/08/2020

Como muitos sabem, o INSS

tem alguns benefícios que am-

param o trabalhador em mo-

mentos difíceis e inesperados,

onde o segurado fica impossi-

bilitado de trabalhar. Hoje vou

abordar sobre Aposentadoria

por Incapacidade Permanente,

que antes da Reforma da Previ-

dência era chamada de Apo-

sentadoria por Invalidez.

Nesse artigo, vou responder

algumas perguntas que meus

clientes sempre fazem: Doutora,

tenho que trabalhar quanto tem-

po para ter direito à esta Apo-

sentadoria? Existem algumas

doenças específicas para eu po-

der me aposentar? Quanto eu i-

rei receber se me aposentar nes-

ta modalidade? Mudou alguma

na Aposentadoria por Incapaci-

dade Permanente com a Refor-

ma da Previdência?

Leia este artigo e esclareça

alguma das suas dúvidas!

1 – O QUE É APOSENTADO-

RIA POR INCAPACIDADE PER-

MANENTE?

Esta aposentadoria é para o

segurado que contribui para à

Previdência Social e fica incapa-

citado de forma permanente para

o trabalho, também é levado em

consideração, a impossibilidade

de reabilitação para outra ativi-

dade.

Para ter direito, é necessário

que o trabalhador tenha contri-

buído no mínimo 12 meses an-

tes de requerer o benefício.

Mas e aí Doutora, não é pos-

sível requer à Aposentadoria an-

tes dos 12 meses se eu precisar?

A exceção existe, porém, só

nos casos em que o trabalhador

sofreu algum acidente de qual-

quer natureza, desenvolveu al-

guma doença decorrente da ati-

vidade que exerceu na empresa,

ou nos casos em que possuir al-

gumas das doenças que vou ci-

tar no próximo tópico.

2 – VEJA AS DOENÇAS QUE

NÃO EXIGEM O TEMPO DE CA-

RÊNCIA PARA À APOSENTA-

DORIA POR INCAPACIDADE

PERMANENTE

De acordo com a Lei nº 13.

135/2015 que alterou alguns tó-

picos da lei da previdência so-

cial, elenca um rol de doenças

que não precisam do tempo mí-

nimo de 12 meses de contribui-

ção para se aposentar.

Isto não quer dizer caro lei-

tor, que dependendo do seu ca-

so, se você estiver com alguma

doença que esta te incapacitan-

do de trabalhar e você não pos-

sui o tempo mínimo de contri-

buição, há uma solução para vo-

cê SIM.

Procure um Advogado (a) es-

pecialista e atuante na área de

Direito previdenciário, para ori-

entar você e lutar pelos seus di-

reitos, afinal, sempre digo que,

quem cria as jurisprudências

são os Advogados, e não os Juí-

zes, pois quem sempre pede

inovações, quem adequa os

conteúdos jurídicos a cada caso

concreto dos seus clientes, são

os advogados.

Mas, voltando ao assunto,

segue abaixo o rol de doenças,

conforme a Lei nº 13.135/2015.

Art. 151. Até que seja elabo-

rada a lista de doenças mencio-

nada no inciso II do art. 26 (da

lei 8.213/1991), independe de

carência a concessão de auxílio-

doença e de aposentadoria por

invalidez ao segurado que, após

filiar-se ao RGPS, for acometido

das seguintes doenças: Tuber-

culose ativa; hanseníase; aliena-

ção mental; esclerose múltipla;

hepatopatia grave; neoplasia

maligna; cegueira; paralisia irre-

versível e incapacitante; cardio-

patia grave; doença de Parkin-

son; espondiloartrose anquilo-

sante; nefropatia grave; estado

avançado da doença de Paget

(osteíte deformante); síndrome

da deficiência imunológica ad-

quirida (aids); contaminação por

radiação, com base em conclu-

são da medicina especializada.

Essa é a lista de doenças que

estão previstas na lei, e não exi-

gem o requisito dos 12 meses

de contribuição para conseguir,

mas como falei acima, o fato de

sua doença não está elencada

nesta lista, não quer dizer que

você não consiga, tudo depende

de um bom advogado (a) para

mostrar em juízo sua necessi-

dade e adequação ao preenchi-

mento da lacuna na lei.

3 – MUDANÇAS NA APO-

SENTADORIA POR INCAPACI-

DADE PERMANENTE COM A

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A primeira coisa que mudou

foi o nome dado à Aposenta-

doria, antes o benefício era cha-

mado de APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ, agora é chamado de

APOSENTADORIA POR INCA-

PACIDADE PERMANENTE.

Em relação aos requisitos

para à Aposentadoria, vejamos:

COMO ERA:

A) Incapacidade Total e Per-

manente;

B) Estar na qualidade de se-

gurado (contribuir);

C) Carência de no mínimo 12

meses de contribuição (exceto

para os casos de acidente de

qualquer natureza ou para as do-

enças que já elenquei acima).

COMO FICOU COM A RE-

FORMA:

A) NÃO HÁ MUDANÇAS

NOS REQUISITOS.

Pois é, a reforma não mudou

os requisitos, mudou apenas o

VALOR DO BENEFÍCIO.

4 – VEJA COMO FICA O VA-

LOR DO BENEFÍCIO

Antes da reforma, o cálculo

do benefício era dos 80% maio-

res salários do trabalhador, des-

de julho de 1994, isso fazia com

que a média fosse maior do que

é agora.

Agora, calcula-se 100% de

todas as contribuições, seja os

salários de maior ou menor va-

lor. O INSS vai aplicar o valor

correspondente a 60% da média

das contribuições + 2% por ano

de contribuição após os 20 anos

de contribuição.

Exemplo: Uma pessoa que

trabalhou durante 25 anos, neste

caso ela terá 10% a mais, ou

seja, ela terá 70% e assim su-

cessivamente.

Pois é, a reforma foi cruel re-

ferente ao valor do benefício,

quem for aposentado por inca-

pacidade permanente a partir de

novembro de 2019, será preju-

dicado no cálculo, e sua apo-

sentadoria será menor se tivesse

aposentado antes da reforma.

A fundamentação legal está

no Artigo 26 da Emenda Consti-

tucional nº 103/2019, que diz:

Art. 26 (…) correspondentes

a 100% (cem por cento) do pe-

ríodo contributivo desde a com-

petência julho de 1994 ou desde

o início da contribuição, se

posterior àquela competência.

2º O valor do benefício de

aposentadoria corresponderá a

60% (sessenta por cento) da

média aritmética definida na for-

ma prevista no caput e no § 1º,

com acréscimo de 2 (dois) pon-

tos percentuais para cada ano de

contribuição que exceder o tem-

po de 20 (vinte) anos de contri-

buição (…)

Essa é a regra geral, mas e-

Você sabe quais doenças dão direito à Aposentadoria por Incapacidade Permanente? Houve alteração com a

Reforma da Previdência?

vista no caput e no § 1º:

II – no caso de aposentadoria

por incapacidade permanente,

quando decorrer de acidente de

trabalho, de doença profissional

e de doença do trabalho.

Portanto, tudo que decorrer

de acidente de trabalho ou doen-

ça profissional adquirida devido

à atividade laborada, o aposen-

tado terá direito a 100% do sa-

lário benefício.

5 – QUEM JÁ ESTA APO-

SENTADO POR INVALIDEZ, SE-

RÁ ATINGIDO COM A REFOR-

MA DA PREVIDÊNCIA?

Já ouviu falar no famoso “di-

reito Adquirido”, que é protegi-

do pela Constituição federal?

Pois é, quem já está Aposentado

por Invalidez não será atingido

pela Reforma da Previdência,

continuará recebendo o mesmo

valor.

Mas imagina uma pessoa

que já estava aposentada por in-

validez antes da reforma da pre-

vidência, e esta pessoa passou

pelo pente fino e perdeu o be-

nefício, e aí? Como vai ficar?

Bem, se houver recurso tanto

administrativo como judicial

pleiteando a dita aposentadoria

e o beneficiário conseguir rever-

ter o caso e restituir o benefício,

nesse caso será pelas regras an-

tigas e não será atingido pelo

cálculo cruel da reforma.

Porém, se o beneficiário não

conseguir reverter o caso e per-

der sua aposentadoria, terá que

peitar desde o início um novo

benefício, fazer um novo pedido,

aí nesse caso será pela reforma

da previdência, com os novos

cálculos.

CONCLUSÃO

O importante é você sempre

se atentar para as mudanças que

ocorrem em tudo que pode im-

pactar seus direitos, sua vida e

seu bolso. Para isso, guarde

sempre documentos, carteiras

de trabalho antiga, laudos médi-

cos, tudo que pode te ajudar a

aposentar e comprovar o seu di-

reito.

Lembre-se sempre em con-

sultar um advogado (a) de sua

confiança. N

Ivenise Rocha

REAÇOES QUÍMICAS COM ÓXIDOS

A escolha correta das roupas de proteção utilizadas em

ocorrências com produtos perigosos e as reações

químicas sobre o organismo.

©José Augusto da Silva Filho *

Norminha, 06/08/2020 – Páginas 05/13 e 06/13

Reações químicas com óxidos são processos químicos que ocorrem

quando substâncias desse grupo de substâncias inorgânicas reagem

com água (H2O), base ligada a um metal ou amônio e ácido ligado a

um ânion qualquer.

De uma forma geral, os óxidos são substâncias bastante reativas,

o que faz deles formadores de diversas outras substâncias. Por isso,

antes de conhecer as suas reações, é fundamental revisar os diferen-

tes tipos de óxidos, já que se trata de um fator determinante nos pro-

dutos formados em qualquer reação com óxidos.

Veja os diferentes tipos de óxidos:

Óxidos ácidos: são óxidos moleculares (formados por ligação co-

valente) que apresentam a tendência de produzir ácidos ou participar

de uma reação como se fossem um ácido. São formados principal-

mente por ametais;

Óxidos básicos: são óxidos iônicos (formados por ligação iônica)

que apresentam a tendência de produzir bases inorgânicas, ou parti-

cipar de uma reação como se fossem uma base. Formados por me-

tais;

Óxidos neutros: são os óxidos que não reagem ou interagem com

nenhuma outra substância. São eles: monóxido de carbono (CO),

monóxido de nitrogênio (NO) e o monóxido de dinitrogênio (N2O);

Óxidos anfóteros: São óxidos capazes de formar um ácido ou uma

base ou participar de uma reação química como se fossem um ácido

ou uma base. São formados pelos metais crômio (Cr), alumínio (Al),

zinco (Zn), chumbo (Pb), arsênio (As) e antimônio (Sb);

Óxidos duplos, mistos ou salinos: São óxidos que formam sais

ou bases e são formados por metais, apresentando uma fórmula quí-

mica padrão: X3O4.

Vamos agora conhecer os diferentes tipos de reações

com óxidos. (Reação de óxido com água)

Se um óxido ácido reagir com a água, teremos a formação de um

ácido: SO2 + H2O → H2SO3

Se um óxido básico reagir com a água, teremos a formação de

uma base: CaO + H2O → Ca(OH)2

Se um óxido salino (duplo ou misto) reagir com a água, teremos

a formação de duas bases diferentes: Fe3O4 + H2O → Fe(OH)3 +

Fe(OH)2

Reação de um óxido com uma base inorgânica

Com exceção dos óxidos neutros (que não reagem com nada) e

dos óxidos anfóteros, todos os outros óxidos possuem a capacidade

de reagir com uma base inorgânica (composto que apresenta um me-

tal associado a uma hidroxila).

Se um óxido ácido reagir com uma base inorgânica, teremos a

formação de sal e água, ou seja, haverá uma reação de neutralização:

CO2 + NaOH → Na2CO3 + H2O

Se um óxido anfótero reagir com uma base inorgânica, teremos a

formação de sal e água, ou seja, haverá uma reação de neutralização:

Al2O3 + KOH → KAlO2 + H2O

Se um óxido salino (duplo ou misto) reagir com uma base inor-

gânica, teremos a formação de dois sais diferentes e água, ou seja,

haverá uma reação de neutralização:

Pb3O4 + LiOH → Li2PbO2 + Li2PbO3 + H2O

Reação de um óxido com ácido inorgânico

Com exceção dos óxidos neutros (que não reagem com nada) e

dos óxidos ácidos, todos os outros óxidos possuem a capacidade de

reagir com um ácido.

CONTiNUA NA PÁGINA 06/13.

xiste algumas exceções onde o

valor do benefício será de 100%

e não de 60% + 2% para cada

ano após 20 anos. O parágrafo

3º da Emenda Constitucional

traz está exceção, vejamos:

3º O valor do benefício de a-

posentadoria corresponderá a

100% (cem por cento) da média

aritmética definida na forma pre-

Page 6: TODA QUINTA-FEIRA CLIQUE Norminha AQUI AQUIdas CIPAs, que ficaram suspensos durante a vigência da MP 927. O ... TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página

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Norminha, 06/08/2020 Normalmente funciona assim:

você verifica que está tendo um

problema com um produto ou

serviço, tal como um defeito em

um produto ou uma cobrança

indevida.

Para tentar solucionar, o pri-

meiro passo sempre deve ser o

contato direito com o fornece-

dor. Na maioria das vezes, prin-

cipalmente quando se tratar de

empresas de telefonia, a recla-

mação será através do Serviço

de Atendimento ao Consumidor

(SAC).

Ao ligar para o SAC, as em-

presas costumam informar um

número de protocolo, que mui-

tas vezes não é anotado pelo

consumidor.

Neste artigo vamos falar so-

bre a importância da anotação

do protocolo para garantir a pro-

va de que a reclamação foi feita,

o que pode garantir, em alguns

casos, até uma indenização por

danos morais.

A obrigação do fornecimento

do número de protocolo

O Decreto nº 6.523/2008 fi-

xou as normas gerais que regem

os Serviços de Atendimento ao

Consumidor (SAC) das empre-

sas fornecedoras de serviços re-

gulados pelo Poder Público Fe-

deral.

A partir deste Decreto as em-

presas passaram a ser obrigadas

a prestar informações ainda

mais claras e adequadas sobre

os serviços prestados.

É em razão deste Decreto que

se iniciou a exigência legal de

que as ligações para o SAC fos-

sem gratuitas e que, no primeiro

menu eletrônico, já seja ofereci-

da as opções de:

- contato com o atendente;

- reclamação;

- cancelamento de contratos

e serviços.

O Decreto também determina

o fornecimento ao consumidor

de um protocolo de atendimento

com data, hora e objeto da de-

manda.

O consumidor também pode

pedir o acesso ao conteúdo das

gravações das conversas, que

devem ser mantidas pelos forne-

cedores pelo período mínimo de

90 dias ou o registro eletrônico

do atendimento, o qual deve ser

mantido pelo período mínimo de

dois anos após a solução da

demanda.

É muito importante que o

consumidor, ao fazer uma liga-

ção para o SAC, anote o número

do protocolo com a data, hora e

assunto da chamada.

Além disso, quando se tratar

de empresa prestadora de servi-

ços de telecomunicação, esta

deve enviar ao consumidor o pro

tocolo por meio de mensagem

de texto ao contato informado

pelo consumidor ou por mensa-

gem eletrônica em, no máximo,

24 horas da postulação, conten-

do a data e hora do registro, por

determinação da Resolução nº

632 da Anatel de 07/03/2014.

No entanto, ainda que algu-

mas empresas tenham a obriga-

ção de enviar o protocolo, a re-

comendação é que consumidor

sempre anote o protocolo com o

dia, hora e assunto, pois pode

haver uma falha no sistema da

fornecedora dos serviços.

Prova da reclamação

É através do protocolo que o

consumidor poderá provar que

já fez o pedido de reclamação ou

cancelamento, caso haja negati-

va do fornecedor.

Caso o problema não seja re-

solvido de forma amigável, será

a apresentação do protocolo que

fará a prova de que o consu-

midor já havia, sim, feito contato

com o SAC.

Um dos temas mais debati-

dos nos Tribunais e que podem

ser solucionados no caso da a-

presentação do protocolo é a

respeito do cancelamento de

serviços pelo consumidor.

De acordo com o Código de

Defesa do Consumidor, no art.

6º, inc. VIII, poderá ocorrer a in-

versão do ônus da prova quando

a alegação do consumidor for

verossímil ou quando ele for hi-

possuficiente.

É evidente que o consumidor

é hipossuficiente frente às em-

presas de grande porte. Mas,

para haver a inversão, é impor-

tante que haja veracidade na ale-

gação do consumidor. E o nú-

mero de protocolo com data e

hora é reconhecido pelos Tribu-

nais como indício de verdade

das alegações.

Sobre o tema, assim já deci-

diu o Tribunal de Justiça do Es-

tado do Rio Grande do Sul:

COBRANÇA INDEVIDA POS-

TERIOR AO CANCELAMENTO

DE TV POR ASSINATURA. CON-

Você sabe por que é fornecido um número de protocolo quando

você faz uma ligação para um SAC? E por que você deveria anotar

sempre este número?

SUMIDOR. INVERSÃO DO Ô-

NUS DA PROVA. NÃO COM-

PROVADA A REGULARIDADE

DA COBRANÇA. 1. Nada obs-

tante a divergência das partes

quanto à data do pedido de can-

celamento do serviço de “tv por

assinatura”, impunha-se à re-

querida a apresentação do intei-

ro teor do contato realizado pelo

cliente no protocolo informado,

de modo que deveria ter juntado

a respectiva gravação aos autos,

esclarecendo definitivamente a

questão. 2. Sendo assim, pon-

deradas as versões apresenta-

das, bem como a inércia pro-

batória da apelada, prestadora

de serviço e hiperssuficiente em

relação ao consumidor, tem-se

que a regularidade da cobrança

não tenha sido efetivamente

comprovada pela requerida, no

que vai acolhido o pedido de

inexistência do débito. 3. Verifi-

cado o ato ilícito pela inscrição

indevida nos cadastros de ina-

dimplentes, o autor merece re-

ceber indenização por danos

morais, que são presumidos, ín-

sitos ao próprio fato de ter sido

injustamente tachado como mau

pagador. 4. Valor da indenização

arbitrado conforme o parâmetro

jurisprudencial deste Colegiado,

no valor de R$ 10.000,00, com

correção monetária pelo IGP-M

a contar deste julgamento e com

juros de mora de 1% ao mês

desde a data da inscrição indevi-

da. APELAÇÃO PROVIDA. (Ape-

lação Cível, Nº 70083400549,

Décima Segunda Câmara Cível,

Tribunal de Justiça do RS, Rela-

tor: Ana Lúcia Carvalho Pinto

Vieira Rebout, Julgado em: 10-

06-2020)

Veja que no caso da ementa

acima transcrita, foi a existência

de um número de protocolo, de-

vidamente anotado pelo consu-

midor, que definiu a data em que

houve o pedido de cancelamen-

to dos serviços.

Por isso, quando a empresa

não atendeu o pedido do consu-

midor de cancelamento dos ser-

Entenda a importância de anotar o número de protocolo de atendimento

viços e seguiu fazendo a cobran-

ça das mensalidades, ela incor-

reu em um ato ilícito.

Ademais, como além de ge-

rar uma cobrança indevida a em-

presa também registrou o nome

do consumidor no serviço de

proteção ao crédito, ela foi con-

denada ao pagamento de uma

indenização por danos morais

no valor de R$10.000,00. Afinal,

ficaram demonstrados danos

causados à imagem do cliente,

que foi injustamente tachado de

mau pagador.

E, se a cobrança for indevida,

o consumidor poderá receber o

valor em dobro.

Por isso, anote sempre o nú-

mero dos protocolos de atendi-

mento, juntamente com o dia da

ligação, horário e assunto.

Compartilhe esse artigo para

que mais pessoas entendam a

importância de registrar os pro-

tocolos de atendimento. N

Roberta Hoher Dorneles

https://www.instagram.com/adv

ogadadeconsumidor

www.rdsa.adv.br

Norminha, 06/08/2020 Na terça-feira (4), uma explosão

na região portuária de Beirute

deixou mais de 100 mortos, de

acordo com o governo do Líba-

no. A causa suspeita é uma ex-

plosão de 2,7 mil toneladas de

nitrato de amônio, substância u-

tilizada como fertilizante. Os ris-

cos do armazenamento incorreto

desse material são conhecidos,

de acordo com especialista ou-

vido pelo G1. O produto já foi

responsável por tragédias na

França, na China e nos EUA.

Acidentes anteriores com o

nitrato de amônio:

16 abril de 1947, Estados

Unidos: Uma explosão de 2,3

mil toneladas de nitrato de amô-

nio a bordo de um navio francês

estacionado no porto no Texas

deixou 581 mortos e mais de 5

mil feridos. Centenas de edifí-

cios foram destruídos e a área

portuária foi devastada;

28 de julho de 1947, França:

Os estoques de mercadorias do

cargueiro norueguês ‘Ocean Li-

berdade’ em Brest (incluindo

mais de 3 mil toneladas de nitra-

to de amônio) pegaram fogo du-

rante seu descarregamento no

porto. O navio explodiu matando

cerca de 30 pessoas e deixando

milhares de feridos;

08 de janeiro de 1998, China:

24 trabalhadores em Xinping fo-

ram mortos e 60 ficaram grave-

mente feridos na explosão em

uma fábrica de fertilizantes na

província de Shaanxi;

CONTiNUAÇÃO DA PÁGINA 05/13.

Se um óxido básico reagir com um ácido, teremos a formação de

um sal e água, ou seja, haverá uma reação de neutralização: CaO +

HBr → CaBr2 + H2O

Se um óxido anfótero reagir com um ácido, teremos a formação

de um sal e água, ou seja, haverá uma reação de neutralização: ZnO

+ H2SO4 → ZnSO4 + H2O

Se um óxido salino (duplo ou misto) reagir com um ácido,

teremos a formação de dois sais diferentes e água, ou seja, haverá

uma reação de neutralização: Pb3O4 + HCl → PbCl2 + PbCl4 + H2O

Reações entre óxidos

Os óxidos ácidos e básicos possuem a capacidade de reagir e,

quando isso ocorre, eles formam um sal: CaO + CO2 → CaCO3

Roupas de Proteção adequadas para utilizar em ocorrências

(O suor da pessoa, por exemplo, sem a roupa de proteção adequada

poderá causar acidentes graves e seríssimas queimaduras.)

No atendimento às emergências devem utilizar os equipamentos

de proteção individual sempre que houver a possibilidade de contato

com substâncias perigosas que possam afetar a sua saúde ou segu-

rança.

Para realizar um atendimento seguro é fundamental a escolha de

um traje confeccionado em material que apresente a maior resistên-

cia possível aos agentes presentes na cena.

A roupa de proteção deve ser selecionada levando em conta pro-

piciar a maior resistência contra o produto conhecido ou que possa

estar presente na emergência e para a escolha do traje de proteção

devem ser consideradas ainda as concentrações dos agentes presen-

tes e características ambientais do local do acidente como, por e-

xemplo, áreas confinadas, áreas abertas, condições meteorológicas

e climáticas, horário, etc.

A mesma recomendação deixamos para as roupas de proteção e

demais EPIs. Que sejam devidamente especificados tecnicamente,

com respectivos treinamentos, que por sinal são obrigatórios.

N ©José Augusto da Silva Filho

Consultor Técnico em Segurança e Saúde Ocupacional

Instrutor do Curso GRO / PGR em EaD e presencial

Auditor Líder em Sistemas de Gestão em SSO

Contato: [email protected] e [email protected]

28 maio de 2004, Romênia:

18 foram mortos e três feridos

em uma explosão acidental de

um caminhão em Mihailesti,

leste do país;

17 de abril de 2013, Estados

Unidos: Uma explosão atingiu

uma fábrica de fertilizantes na

cidade de West, no Texas, e dei-

xou mortos e dezenas de feridos.

Usado para a produção de a-

limentos, o nitrato de amônio

precisa ser armazenado com

restrições, de acordo com Gui-

lherme Marson, professor dou-

tor. N

Nitrato de amônio: explosão em Beirute pode ter relação com fertilizante que já causou

estragos em outros países

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Norminha, 06/08/2020 Apenas um em cada três pro-

fissionais de saúde foi testado

para covid-19, de acordo com

levantamento divulgado ontem

(30), pelo Núcleo de Estudos da

Burocracia (NEB), da Fundação

Getulio Vargas (FGV). Embora

as categorias da área estejam

expostas, diariamente, a um alto

risco de contágio da doença, so-

mente metade dos funcionários

recebeu Equipamentos de Prote-

ção Individual (EPI) para desen-

volver suas atividades, no mês

passado.

Os EPI faltaram, sobretudo,

entre agentes comunitários de

saúde e os agentes de endemia.

Em junho, apenas 32% deles

receberam esse tipo de item, por

iniciativa dos respectivos em-

pregadores. O índice está so-

mente um pouco acima do re-

gistrado em abril, de 19,65%.

Os apontamentos foram ela-

borados com base em uma se-

gunda devolutiva do estudo A

Pandemia de Covid-19 e os Pro-

fissionais de Saúde Pública no

Brasil. O levantamento ouviu 2.

138 profissionais da saúde pú-

blica, de todos os níveis de aten-

ção e regiões do país, entre os

dias 15 de junho e 1º de julho.

A amostragem é composta

por 40% de agentes comunitá-

rios e agentes de controle de en-

demia, 20,8% de profissionais

de enfermagem, 14,7% de mé-

dicos e 23,8% de outros profis-

sionais do segmento.

A primeira fase do estudo, re-

alizada em abril, foi costurada a

partir da percepção de 1.456 tra-

balhadores. Além de ampliar o

número de entrevistados, os

pesquisadores buscaram inves-

tigar aspectos relativos a saúde

mental, assédio moral e testa-

gem dos profissionais.

Capacitação e medo

Pelas respostas enviadas a-

través de formulário, constata-

se que os trabalhadores que ti-

veram treinamento para aperfei-

çoar o atendimento durante a

crise sanitária são minoria, a e-

xemplo do que ocorreu em rela-

ção à testagem. A proporção dos

profissionais que tiveram aces-

so a uma capacitação específica

sobre atendimento durante a

pandemia subiu de 21,91% para

32,2%, entre abril/junho. No

cômputo, foram considerados

médicos e técnicos de enferma-

gem.

Tais números podem ser re-

lacionados a outro índice: o que

mensura o nível de temor quanto

à covid-19. Ao todo, 89% de a-

gentes comunitários de saúde e

agentes de combate à endemia

reconheceram sentir medo da

doença, mesmo sentimento

compartilhado por 83% dos

profissionais da enfermagem,

79% dos médicos e 86% de de-

mais profissionais da área de

saúde.

A preocupação é justificada

não só pelo contexto geral, mas

porque sentem que a infecção se

avizinha, já que 80% dos en-

trevistados declararam ter ao

menos um colega contaminado

pelo novo coronavírus nessa se-

gunda fase da pesquisa. Ante-

riormente, esta parcela era de

55%.

No que concerne à atuação

do governo federal, a avaliação

piorou. Em abril, 67% diziam

não sentir que tal esfera do po-

der público os apoia, parcela

que aumentou para 78% em

junho. A insatisfação é superior

à observada quanto à falta de

suporte do governo municipal,

que foi de 58%.

Saúde mental

Outros aspectos abordados

foram o assédio moral e o com-

prometimento da saúde mental,

que atingem, respectivamente,

30% e 78,2% dos profissionais

consultados pela FGV. Mesmo

diante dos problemas, somente

um quinto (20%) afirmou ter re-

cebido algum tipo de apoio do

estado para enfrentá-los.

A confluência de fatores des-

tacados pelos profissionais, ma-

joritariamente (95%) teve sua

rotina alterada, ajuda a explicar

por que 70% deles não se sen-

tem preparados para lidar com a

pandemia. Na primeira fase da

Em junho, apenas metade dos profissionais da saúde pública receberam EPI, segundo FGV

pesquisa, o índice era 64, 97%.

Conforme explica a coorde-

nadora da pesquisa, Gabriela

Lotta, a omissão das autorida-

des governamentais “cria uma

situação muito tensa de traba-

lho, na qual prevalecem o medo

e o sentimento de despreparo”.

Como consequência disso, a-

crescenta a especialista, surge

um aumento dos casos de trans-

torno mental, adoecimento, a-

fastamento do trabalho e até

morte. N Prevenção

Isolamento reduziu em 11% o número de mortes por acidente de trânsito em SP

Norminha, 06/08/2020

As mortes causadas por

acidente de trânsito no estado de

São Paulo caíram 11% no pri-

meiro semestre deste ano em re-

lação ao mesmo período de

2019, segundo dados do Info-

siga SP, que é o sistema de inf-

ormações de acidentes de trân-

sito do governo.

Ano passado, 2.596 pessoas

que se envolveram em acidentes

de trânsito não resistiram; já em

2020, foram 2.321. Ao todo, fo-

ram 76,3 mil ocorrências com

vítimas - incluindo os casos em

que elas sobreviveram - neste

ano, contra as 91,9 mil do ano

passado, uma redução de 16%.

A queda se dá por causa da qua-

rentena imposta pelo coronaví-

rus.

"Ao cruzar os dados do In-

fosiga SP com o índice de iso-

lamento do Sistema de Monito-

ramento Inteligente do Governo

do Estado, verifica-se que a os

acidentes aumentam ou redu-

zem praticamente na mesma

proporção", divulgou o governo

em nota.

Do início da quarentena, em

24 de março, até o último dia de

junho, houve redução de 22%

nas fatalidades (1.167 óbitos

contra 1.513).

Abril, o primeiro mês com-

pleto em que a quarentena foi

cumprida, teve o menor registro

de mortes por acidente de trân-

sito; foram 341 óbitos. Em maio,

o número subiu para 388 e, em

junho, caiu para 346 mesmo

vem ter com a própria saúde no

ambiente de trabalho.

Equipamentos de proteção: É

responsabilidade do estabeleci-

mento fornecer máscaras, luvas,

viseiras de acrílico e outros e-

quipamentos de higiene e prote-

ção para os colaboradores.

Também é preciso garantir que

esses materiais, além de unifor-

mes, nunca sejam compartilha-

dos, para evitar a contaminação

cruzada – o mesmo vale para o-

bjetos de uso pessoal, como co-

pos descartáveis e fones de ou-

vido.

Cuidados com os trabalha-

dores: Diariamente, todos os

funcionários deverão passar por

uma rápida triagem, com aferi-

ção da temperatura, aplicação de

álcool em gel, entre outras me-

didas preventivas. O diálogo en-

tre funcionários e empresários

deve ser claro, de modo a identi-

ficar possíveis casos suspeitos e

imediatamente afastar o traba-

lhador de suas atividades, além

de realizar o teste, preservando

com o Plano São Paulo, de rea-

bertura gradual da economia, já

em vigor desde o dia 1º daquele

mês. As mortes ano passado pa-

ra esses meses foram, respec-

tivamente, 402, 407 e 501.

Das 16 regiões administrati-

vas do estado, 12 registraram

queda de mortes, com destaque

para São José do Rio Preto (37

%) e Franca (32%). Por outro

lado, Registro (45%) e Barretos

(37%) tiveram as maiores altas.

Rodovias

A queda nas fatalidades foi

maior nas rodovias estaduais (-

17%) se comparadas com as ta-

xas das vias municipais (-7%).

Em média, também houve re-

dução de 8% no tráfego das ro-

dovias brasileiras, devido às

restrições da pandemia. Na ma-

lha federal, foram registrados

28.934 acidentes de janeiro a

julho deste ano, 10% menos

que no ano anterior, quando a-

conteceram 32.163. As mortes

também caíram 10%, de 2.527

para 2.280.

sua saúde, de toda a equipe e

do público em geral. Os traba-

lhadores que tiverem tido conta-

to pessoal ou convivido no mes-

mo ambiente com suspeitos de

Covid-19 deverão ser seriamen-

te monitorados, mesmo que não

apresentem sintomas. Em caso

de surto da doença, pode-se

pensar em suspender as ativida-

des temporariamente.

Prevenção no deslocamento

para o trabalho: Sabe-se que os

trabalhadores não estão expos-

tos aos riscos de contaminação

somente no ambiente de traba-

lho, mas também no seu deslo-

camento, especialmente para a-

queles que utilizam transporte

coletivo. Por isso, algumas ori-

entações são fundamentais, co-

mo não realizar o trajeto de uni-

forme, trocar a máscara utilizada

na viagem, além de lavar e trocar

os uniformes diariamente e levá-

los ao local de trabalho em um

asco plástico ou outra proteção

adequada, fornecida pelo esta-

belecimento.

Movimento de veículos na Rodovia dos Imigrantes, que dá acesso

ao litoral de São Paulo, em julho

Imagem: Mister Shadow/Estadão Conteúdo

Em janeiro e fevereiro, ainda

sem as restrições, o número de

óbitos estava no mesmo pata-

mar de 2019, com 409 e 386

respectivamente. A partir de

março, com a quarentena em vi-

gor, os números apresentam

queda em relação a 2019. A

maior diferença aconteceu no

mês de junho. De 458 mortes no

ano passado, houve recuo para

355 este ano.

Pontualmente, alguns eixos

rodoviários tiveram redução ain-

da maior em mortes, segundo a

PRF. Na BR-163, importante ro-

ta de escoamento da produção

agrícola do Mato Grosso, o total

de acidentes com vítimas caiu

17% e o de mortes teve queda

de 36% ao longo de 850 quilô-

metros dessa malha federal. No

interior de São Paulo, a rota for-

mada pela rodovia Raposo Tava-

res (SP-270) no oeste paulista

apresentou redução de 12% no

número total de acidentes, se-

gundo a concessionária. N UOL

Covid-19: Quais os principais cuidados com os trabalhadores na reabertura?

Horários de funcionamento:

São Paulo registra relativa esta-

bilidade no número de mortes

por Covid-19. Porém, é funda-

mental nesse primeiro momento

de reabertura que os estabele-

cimentos cumpram o limite de

horário estabelecido pelas pre-

feituras. Além disso, com a re-

dução do expediente, deverão

ser organizados escalas, evitan-

do a concentração de colabora-

dores e também permitindo que

aqueles que não tenham com

quem deixar filhos ou outros de-

pendentes possam encontrar

uma solução harmoniosa.

Por fim, para que consiga-

mos ter um processo de reaber-

tura adequado e seguro, é pre-

ciso que todos se sintam res-

ponsáveis uns pelos outros. Ao

cuidar da própria saúde, mini-

miza-se o risco de contamina-

ção do próximo. Todos devem

seguir as recomendações dos

órgãos de saúde e acompanhar

o que está sendo discutido so-

bre o tema em todo o mundo,

como novas possibilidades de

prevenção. N Antonio Carlos La-

cerda é ger. jurídico do Sinthoresp

Norminha, 06/08/2020 Por Antonio Carlos Lacerda*

Bares, restaurantes, salões de

beleza, comércio de rua. Os se-

tores mais afetados pelos im-

pactos da pandemia começam a

dar os primeiros passos para a

retomada econômica. A reaber-

tura desses espaços já é uma re-

alidade em boa parte do Estado

de São Paulo e cautela deve ser

a palavra de ordem nesse mo-

mento.

Desde o início da quarente-

na, o Sinthoresp (Sindicato dos

Trabalhadores de Hotéis, Bares,

Restaurantes e Similares de São

Paulo e região) vem buscando

dialogar com o poder público e

representantes do setor de modo

a minimizar os prejuízos à cate-

goria. Agora, com a reabertura e

volta ao trabalho, é hora de nos

mantermos ainda mais unidos,

no sentido figurado da palavra,

para reduzir os riscos de conta-

minação e preservar vidas. Por

isso, listo alguns dos principais

cuidados que funcionários de-

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Protetor Facial para Altas Temperatura: quando

utilizar esse EPI? Norminha, 06/08/2020

Dentro do ambiente industrial são inúmeros os riscos que podem

acometer os funcionários durante o exercício de sua atividade. Vale

lembrar que o Brasil ainda possui altos índices de acidentes laborais,

ocupando o 4º lugar no ranking mundial.

Diante disso, a grande variedade de EPIs pode causar dúvida

quanto à sua correta indicação. O Protetor Facial para Altas Tempera-

turas é um deles. Saiba mais sobre esse EPI neste blogpost!

Por que um EPI específico para a cabeça?

Algumas atividades oferecem um risco maior para os olhos e face

do colaborador, seja por respingos acidentais, queimaduras ou até

mesmo a radiação infravermelha. Nessa modalidade, estão inclusos

o Capuz Forneiro, o Protetor Facial e a Balaclava.

Além disso, é possível encontrar EPIs indicados para a proteção

do crânio contra impactos como o caso dos capacetes que devem ser

aliados ao uso do Protetor Facial para garantir sua eficácia.

Como já possuímos artigos mais completos aqui no blog sobre o

Capuz Forneiro, o Capuz Aluminizado Visor Ouro e a Balaclava, não

nos deteremos em uma explicação mais detalhada desses EPIs. Você

pode consultá-los clicando nos links acima!

Aqui, analisaremos mais profundamente um equipamento que a-

cabou ganhando um maior destaque sendo utilizado em uma versão

popular do modelo industrial como medida de proteção contra o Co-

vid-19, o Protetor Facial.

Qual a indicação do Protetor Facial na indústria?

Uma das principais funções do Protetor Facial é garantir a prote-

ção do crânio, face e olhos do colaborador contra o impacto de partí-

culas volantes multidirecionais, radiação infravermelha e luminosi-

dade intensa.

Desse modo, é indicado na indústria para a proteção em ativida-

des como: esmerilhamento, desbaste, lixamento, manuseio de man-

gueiras de alta pressão, trabalhos com madeira e outras atividades

desde que não haja contato com materiais inflamáveis, caso da sol-

dagem ou atividades com risco de choque elétrico, por exemplo.

Este EPI é indicado para atividades expostas a Altas Temperatu-

ras, pois garante proteção contra radiação ultravioleta, contra luz vi-

sível e à radiação infravermelha. É importante ressaltar que a exposi-

ção inadequada a esses elementos pode causar danos irreversíveis à

saúde do colaborador, levando, inclusive, à cegueira permanente.

Daí, a necessidade de garantir sempre o respeito aos limites de

tolerância estabelecidos mediante o uso de Equipamentos de Prote-

ção Individual adequados.

Qual a composição do Protetor Facial para Altas Temperaturas?

O Protetor Facial para Altas Temperaturas é composto de um visor

confeccionado em policarbonato. Esse composto é utilizado devido

à sua grande resistência a impactos, alta capacidade de transparência

e maior leveza que o vidro. Além do mais, pode ser curvado a frio e,

como já mencionamos, possui proteção contra os raios ultravioleta.

No caso do Protetor Facial da SUPREMA, o material em policar-

bonato utilizado tem a cor verde. Por quê? Dada a taxa de até 90%

de transparência desse material, o fato de conter uma cor já ajuda a

minimizar o impacto da luminosidade aos olhos.

Além do mais, a cor verde costuma ser utilizada em lentes ocula-

res para suavizar as tonalidades, reduzindo a intensidade das cores.

Assim, realçam o contraste em condições de média luminosidade. O

efeito disso na prática é a sensação de que essa lente ajuda a “ilumi-

nar” os ambientes.

Há ainda a versão do Protetor Facial para Altas Temperaturas que

recebe uma película dourada refletiva adicional na face externa do

visor. Essa lente mais amarelada auxilia na execução de tarefas em

locais com baixa luminosidade, pois aumenta a acuidade visual.

Por possuírem cerca de 240 mm de altura e 360 mm de largura,

o Protetor Facial possui um tamanho ideal para a proteção de toda a

face do colaborador sem causar desconforto ou limitar seus

movimentos.

A parte de policarbonato é fixada com suporte basculante de

material em alumínio em forma de arco presa através de 3 pinos em

alumínio, o que garante sua aderência ao capacete. Também há uma

canaleta e uma mola metálica, que passa pela parte traseira do casco

do capacete, mantendo-o fixado neste. N SUPREMA

Norminha, 06/08/2020 É possível que seja concedido a

aposentadoria no japão para um

Brasileiro, assim como, é possí-

vel que seja concedido uma a-

posentadoria para um Japonês

no Brasil.

Hoje, vamos tratar sobre o a-

cordo internacional de Previ-

dência Social entre o Brasil e o

Japão, que foi firmado em Tó-

quio em 29 de julho de 2010, e,

em 1 de março de 2012 entrou

em vigor.

1. Sistema previdenciário já-

ponês

O acordo internacional prevê

que será aplicado aos seguintes

sistemas de previdência social

do Japão:

Pensão nacional (exceto o

Fundo de Pensão Nacional).

Seguro de Pensão dos Em-

pregados (exceto o Fundo de

Pensão dos Empregados).

Pensão mútua para funcioná-

rios públicos locais e pessoal de

status similar (exceto para os

membros de assembleias lo-

cais).

Pensão mútua para pessoal

de escolas privadas.

Há uma outra ressalva, sobre

a não inclusão do benefício as-

sistencial por idade ou quais-

quer outras pensões concedidas

sob fundamento transitório ou

complementar com fins assis-

tenciais e que são pagos com re-

cursos do orçamento nacional.

2. Sistema de Previdência

Brasileiro

No caso do Brasil, o acordo

abrangerá as aposentadorias por

idade e por invalidez e a pensão

por morte concedida pelo INSS,

já em relação aos servidores pú-

blicos, o acordo também será a-

plicado para os mesmos benefí-

cios concedidos pelo INSS.

3. Quem pode solicitar os

benefícios previsto no acordo?

Vimos que tanto no Japão

como no Brasil há uma restrição

de tipos de benefícios e de tra-

balhadores que podem pedir o

benefício previdenciário.

Com isso, pessoas que estão

trabalhando noutro país pos-

suem os mesmos direitos dos

trabalhadores nacionais, portan-

to, uma pessoa que trabalha co-

mo empregado por conta pró-

pria estará sujeita a legislação

do país que reside e está tra-

balhando.

Vejamos algumas dúvidas

relacionadas sobre a aplicabili-

dade do acordo internacional de

previdência social estabelecido

pelo Brasil e Japão.

4. Isenção de contribuição.

Dizem que os trabalhadores

por conta própria também estão

isentos de ingressar no sistema

do país parceiro. Em quais ca-

sos específicos eles estão isen-

tos?

Você sabia que os países possuem acordos internacionais sobre os

direitos previdenciários?

Se um trabalhador autônomo

japonês trabalhar temporária-

mente em atividades indepen-

dentes no país parceiro, poderá

ser tratado como trabalhador

temporário.

Por exemplo, se um traba-

lhador por conta própria que tra-

balha por conta própria no Já-

pão temporariamente executa

por conta própria como conta-

dor no Brasil, ele será tratado

como trabalhador temporário e

isento de ingressar no INSS.

Qual é o prazo de extensão

de trabalho temporário?

O Japonês será considerado

como temporário, se estiver co-

berto pela legislação japonesa e

que não fique por um período a-

cima de 5 anos, assim como, se

aplica ao brasileiro.

É possível pedir uma prorro-

gação por mais 3 anos e em am-

bos os casos, será expedido

uma certidão de deslocamento

temporário.

5. Concessão com menos de

5 anos de tempo

É possível receber a pensão

japonesa com menos de 10 anos

de inscrição?

Como o acordo é bilateral,

não é possível contar o período

de pensão de outro país parcei-

ro.

Portanto, não é possível re-

ceber a pensão japonesa até o

período de inscrição no Japão e

em um país parceiro ter mais de

10 anos no total.

6. Dupla Inscrição

É possível a dupla inscrição

no sistema de seguro social de

ambos os países?

A ideia de impedir a dupla

inscrição no contrato não signi-

fica que é possível escolher li-

vremente em qual sistema par-

ticipar.

Aqueles que estão em esta-

belecimentos comerciais no Já-

pão para estabelecimentos co-

merciais em outros países (den-

tro de cinco anos em princípio)

continuarão inscritos no sistema

japonês e isentos de inscrição

no sistema de outro país.

Já para os casos em que o

trabalhador ficará um longo pe-

ríodo ou aqueles que são con-

tratados localmente pelo escritó

rio comercial do Brasil ingres-

sam no sistema previdenciário

Brasileiro, por exemplo.

7. Acidente de trabalho

Sobre o seguro de acidente

de trabalho?

Aqueles trabalhadores que se

deslocam temporariamente do

Japão para o Brasil, estão isen-

tos do sistema de seguridade

social brasileiro e não serão co-

bertos pelo sistema de seguro

contra acidentes industriais de

ambos os países.

Sendo necessário uma ins-

crição especial no sistema de

seguro contra acidentes relacio-

nados ao trabalho no Japão ou o

seguro para acidentes pessoais

relacionados ao trabalho.

8. Como receber um benefí-

cio no Japão e no Brasil?

Os benefícios previdenciá-

rios são calculados em reais e

enviados em ienes para uma

conta de um banco japonês ou

até mesmo se você mora no Já-

pão poderá receber o benefício

em uma conta bancária no Bra-

sil.

E, se você vai receber uma

pensão japonesa em sua conta

bancária no Brasil, o valor será

enviado em dólares americanos.

9. Requisitos

Quais são os períodos de co-

bertura para concessão de um

benefício?

A aposentadoria no Japão

deve ser observada alguns re-

quisitos.

Para o brasileiro que possui

10 anos de contribuição no Bra-

sil e possui 5 anos no Japão de-

ve ser observado que:

10 dicas sobre a aposentadoria no Japão Onde devo solicitar o benefí-

cio?

Cumpridos os requisitos, a

solicitação do benefício pode

ser realizada em ambos os paí-

ses, sendo que no Japão, o ór-

gão responsável é o Nenkin Ji-

musho e no Brasil, o órgão res-

ponsável é o INSS.

10. Reembolso da contribui-

ção

O que é o pagamento integral

de desligamento?

A pessoa que não possui a

nacionalidade japonesa, que

saiu do Japão há mais de 2 a-

nos, não ter recebido nenhum

benefício, se contribuiu por

mais de 6 meses para o plano de

pensão nacional pode requerer

um reembolso da contribuição.

Porém, a pessoa que faz a

solicitação do reembolso perde

a qualificação como beneficiá-

rios para a receber o benefício

previdenciário japonês.

A restituição é apenas a parte

do Seguro Pensão (Kosei Nen-

kin Hoken). E o valor máximo de

restituição é dos últimos 36 me-

ses de contribuição. N

Ian Ganciar Varella

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Norminha, 06/08/2020

Não se fala em outra coisa a não

ser a crise do novo coronavírus,

Covid-19, que atingiu todo o

mundo, causando várias mu-

danças no modo de vida e nas

rotinas de trabalho.

A necessidade de isolamento

social, em conjunto com o agra-

vamento da situação econômica,

fez com que várias empresas ti-

vessem que adaptar seus traba-

lhos, ou até mesmo, cortar cus-

tos e despedir funcionários.

Para quem enfrenta a realida-

de no Brasil, é preciso lembrar

que esta não é a primeira crise e

provavelmente não será a últi-

ma. Por esse motivo, é impor-

tante buscar formas para encarar

a situação, tirando proveito para

se fortalecer, mesmo no cenário

adverso.

Além disso, é durante a crise

que se pode descobrir várias o-

portunidades e até começar um

novo negócio, já que o mercado

também passa por readapta-

ções.

No caso atual, percebe-se

uma evolução dos comércios e-

letrônicos e nas modalidades de

teletrabalho, visto que o isola-

mento social é uma das medidas

mais importantes para conten-

ção da Covid-19 e a diminuição

do índice de contágio.

Ou seja, mesmo durante uma

crise de saúde pública e reces-

são econômica, é possível bus-

car alternativas para não se esta-

gnar no mercado de trabalho.

No artigo de hoje, acompa-

nhe algumas dicas para se aper-

feiçoar profissionalmente em

tempos de crise. Continue a lei-

tura!

1 – Faça cursos online gra-

tuitos

O avanço da internet abriu

portas para muitas oportunida-

des, principalmente para quem

deseja incrementar o currículo e

buscar conhecimento de manei-

ra rápida e gratuita.

Os cursos online são uma ó-

tima pedida para os profissio-

nais. Inclusive, há modalidades

com níveis de certificação, como

uma pós-graduação, especialis-

ta ou que ateste o conhecimento

em determinada área.

Por exemplo, quem trabalha

na área médica pode buscar um

curso atualizado sobre instru-

mentos cirúrgicos, visto que a

cada dia que passa, novos aces-

sórios surgem no mercado e é

necessário saber como usá-los

corretamente nos procedimen-

tos de saúde.

Manter o foco nos estudos é

uma maneira de acompanhar as

tendências e melhorar o seu cur-

rículo profissional. Desse modo,

ao buscar uma nova vaga de em-

prego, você irá se destacar dos

outros candidatos.

Outra grande vantagem dos

cursos online é que você não

precisa sair de casa para come-

çar a estudar.

Mesmo se for pago, o valor

costuma ser muito mais em con-

ta, em comparação a modalida-

de presencial, justamente por-

que a organização não precisa

lidar com os gastos de infraes-

trutura.

Mas, engana-se quem pensa

que a modalidade online é me-

nos proveitosa que a presencial.

Ao contrário, é possível encon-

trar cursos de alto nível de exce-

lência, com materiais inovado-

res e professores especializados

no assunto.

2 – Leia livros disponíveis

gratuitamente

Para quem está contendo

gastos durante a crise e não está

com tempo hábil para fazer um

novo curso, a alternativa é bus-

car por materiais gratuitos.

Hoje em dia, dá para encon-

trar praticamente tudo na inter-

net: um e-book completo sobre

o funcionamento de equipamen-

tos de laboratório de química, e

muitos outros assuntos.

Se você é do tipo tradicional,

que não dispensa um bom livro

físico, a sugestão é esperar a

volta das bibliotecas, após o

isolamento social, e buscar por

obras reconhecidas dentro do

seu campo de atuação.

É uma boa maneira de obter

conhecimento e se especializar

em determinadas áreas, ou até

mesmo um modo de passar um

tempo durante a quarentena.

Os livros não só trazem infor-

mações de um assunto específi-

cos, mas também estimulam a

criatividade, o potencial da es-

crita, a imaginação e são capa-

zes de nos entreter. Ou seja, é

uma ótima pedida para esses

tempos de quarentena e de crise.

3 – Participe de grupos de

estudo ou debate

Não é segredo para ninguém

que o trabalho em grupo é im-

prescindível para qualquer car-

reira. Além do mercado, os es-

tudantes também precisam sa-

ber como se organizar para uma

apresentação, escrever um arti-

go, ou algo do tipo, em equipe.

Em tempos de crise do novo

coronavírus, o isolamento social

restringiu o contato humano,

mas com a ajuda das TICs (tec-

nologias da informação e da

comunicação), é possível formar

grupos de estudo ou debate on-

line, sem a necessidade de sair

de casa.

É uma oportunidade para de-

senvolver as habilidades inte-

lectuais, acadêmicas e de socia-

lização, além de aprender a usar

corretamente os softwares, pro-

gramas e outros instrumentos

tecnológicos.

Uma empresa de segurança

patrimonial, por exemplo, pode

incentivar as reuniões semanais

com as equipes, como forma de

acompanhar o desenvolvimento

das atividades, mas também

promover a integração dos fun-

cionários, mesmo quando estão

em regime home office.

Para os estudos, ter um gru-

po de debates é uma forma de

driblar a procrastinação e o tédio

de estudar sozinho.

Afinal de contas, é possível

reunir vários colegas da sala pa-

ra um reforço e aprendizado ex-

tras, além de ser uma maneira

dinâmica de lidar com os con-

teúdos aprendidos no curso.

Esses encontros permitem o

compartilhamento de dúvidas,

opiniões e questionamentos so-

bre o trabalho ou estudos.

Através da troca, a absorção

e a compreensão dos assuntos

são muito maiores. Fora que, ao

assumir um compromisso de

emcontro, é uma forma de man-

ter a disciplina e a responsabili-

dade.

4 – Aprenda a usar as tecno-

logias

Com o isolamento social, o

e-commerce teve um amplo

crescimento. De acordo com da-

dos da Associação Brasileira de

Comércio Eletrônico (AB

Comm), desde o início da pan-

demia, em março de 2020, mais

de 135 mil lojas aderiram às

vendas online, como uma alter-

nativa para sobreviver ao merca-

do.

Além do mais, as vendas

mobile tiveram um crescimento

de 70% nos últimos anos e, com

a crise do novo coronavírus, es-

se percentual só tende a au-

mentar.

Nesse sentido, é importante

que os colaboradores aprendem

como usar as tecnologias corre-

tamente, já que muitos empre-

endimentos irão manter o tra-

balho virtual, mesmo finda a

pandemia (visto que os custos

são reduzidos e muitas pessoas

continuarão mantendo o distan-

ciamento).

Dá para aprender a usar um

ERP para pequenas empresas,

que nada mais é que um sistema

de gestão digital, que controla,

armazena e organiza os proces-

sos do negócio, bem como ou-

tros programas inteligentes de

venda online.

Essas tecnologias podem ser

aproveitadas de muitas manei-

ras, pois elas planejam os recur-

sos de uma empresa de modo

assertivo e objetivo. Sendo as-

sim, entre as vantagens profis-

sionais dos programas, desta-

cam-se:

Maior eficiência no gerencia-

mento de processos;

- Maior rapidez na execução

de trabalhos;

- Menor ocorrência de erros

e falhas humanas;

- Melhor integração dos pro-

cedimentos e comunicações.

Vale dizer que as tecnologias

serão fundamentais para todos

os tipos de negócios. Desde as

pequenas empresas de alimen-

tação, como bares e restaurantes

que tiveram suas atividades sus-

pensas, até grandes conglome-

rados multinacionais.

5 – Considere carreiras alter-

nativas

A crise do novo coronavírus

agravou a situação de desem-

prego enfrentada no Brasil. Po-

rém, essa pode ser a oportuni-

dade de considerar uma nova

opção de carreira, aperfeiçoando

habilidades antes consideradas

apenas um hobbie.

Por exemplo, para quem tra-

balhava em escritório, mas aca-

bou sendo desligado da sua fun-

ção, uma alternativa é buscar

por atividades manuais, como ar

tesanato e artes, vendendo esses

produtos na internet.

Além disso, alguns segmen-

tos não foram afetados com a

crise, mas sim, expandidos. É o

caso de uma empresa de coleta

de lixo hospitalar, que teve suas

tarefas ampliadas, por causa do

próprio cenário de pandemia.

Ou seja, pode ser uma nova

oportunidade de carreira. Para

isso, é preciso se aperfeiçoar,

com alguns cursos online, ou

até demonstrando aptidão para

aprender coisas novas.

O importante é não ter medo

de encarar o diferente. Pode pa-

recer desafiador no começo,

mas muitas pessoas encontram

o “trabalho de suas vidas” em

momentos de crise.

6 – Mantenha um bom net-

working

O networking é o que move o

mundo dos negócios. Seja para

vender um sistema de detecção

e alarme de incêndio, os profis-

sionais indicados, recomenda-

dos e reconhecidos ganham no-

toriedade no mercado.

Em épocas de crise, o ideal é

manter contato com pessoas

que podem te ajudar a sobre-

viver ao período, em uma troca

de indicações.

Além disso, o networking é

uma boa maneira de encontrar

cursos de aperfeiçoamento ou

uma oportunidade de trabalho.

Com o isolamento social,

muitos encontros profissionais

migraram para plataformas onli-

ne. Essa pode ser a chance que

faltava para você participar de

mais eventos e, com isso, co-

nhecer pessoas – mesmo que

virtualmente.

Conclusão

Todas as dicas dadas acima

funcionam melhor quando apli-

cadas em conjunto.

Manter-se atualizado, buscar

conhecimento, aprender sobre

tecnologias e manter contato

com pessoas da sua área de

atuação, são atitudes que não só

ajudam no aperfeiçoamento pro-

Dicas para se aperfeiçoar profissionalmente em tempos de crise

fissional, mas trazem ganhos

para toda a vida.

Importante ressaltar que as

crises muitas vezes são desafia-

doras, mas também devem ser

encaradas como uma oportuni-

dade para sair da zona de con-

forto e buscar alternativas viá-

veis para a manutenção finan-

ceira.

Por isso, não foque no clima

de catástrofe, como se nada

mais fosse possível. Seja positi-

vo e procure formas de driblar as

adversidades. No final, você irá

perceber o quanto se fortaleceu

e como a sua carreira pode de-

colar.

Esse texto foi originalmente

desenvolvido pela equipe do

blog Guia de Investimento, onde

você pode encontrar centenas de

conteúdos informativos sobre

diversos segmentos. N

Norminha, 06/08/2020 A Demanda Pesquisa e

Desenvolvimento de Marketing

realizou em julho sua terceira

edição da pesquisa Coronavírus

e seu Impacto no Brasil. Esse le-

vantamento foi realizado por

meio de questionários online,

entre os dias 16 e 21/07, e obte-

ve 1.090 respostas, de todas as

regiões do Brasil. Um dos focos

da terceira onda foi abordar o

sentimento geral da população

em relação ao momento atual e

à retomada das atividades de La-

zer.

A retomada das atividades do

comércio, serviços e lazer ainda

encontra alguma insegurança

por parte da população. Cerca

de 1 em cada 3 pessoas já foi às

compras no comércio de rua ou

voltou a frequentar reuniões fa-

miliares, mas shoppings e res-

taurantes convenceram ao retor-

no apenas de 20% a 25% dos

entrevistados. Bares e acade-

mias, por sua vez, contaram com

menos de 10% de presença en-

tre o público ouvido na pes-

quisa. E a maior parte das pes-

soas, cerca de 70%, diz que ain-

da não foi a lugares assim por-

que não teve vontade ou con-

fiança, e não por alguma impo-

sição restritiva em suas cidades.

A adoção de uma vasta e ri-

gorosa gama de medidas sanitá-

rias preventivas vai ser muito

importante para os ambientes

fechados de lazer voltarem a ter

a confiança de seus frequenta-

dores. Destaques para a intensi-

ficação de higiene em banheiros

(mencionada como importante

para 96% dos entrevistados),

soluções de ventilação e circula-

ção de ar (95% de menções) e

organização ou sinalização de

fluxo de pessoas para evitar filas

(92%). “Cinemas, teatros e afins

vão ter de lidar com públicos

menores, lugares espaçados,

extinção de filas para voltarem

ao jogo”, projeta Ricardo Lopes,

gerente de projetos da Demanda

e coordenador do estudo.

Quase metade acredita que

sua vida mudou para pior do iní-

cio da pandemia até agora

O sentimento geral das pes-

soas com o momento da pande-

mia é de desânimo. Cerca de 3

em cada 4 (73%) se diz desani-

mado atualmente. Ao serem per-

guntados sobre o que mudou

para pior ou para melhor do iní-

cio da pandemia para cá, metade

deles (49%) afirma que a vida

mudou para pior no que diz res-

peito à vivência social e às opor-

tunidades de lazer. Outros 37%

sentiram piora no estado psico-

lógico, em seu equilíbrio emo-

cional. Em outro sentido, 41%

observaram que melhorou seu

engajamento em ações solidá-

rias e 53% estão se relacionan-

do melhor com suas famílias.

Muitos brasileiros fazem pla-

nos para quando a pandemia a-

cabar e somam 70% os que pre-

tendem viajar assim que possí-

vel. Outros planos muito pre-

sentes são rever familiares ou a-

migos (58% dos entrevistados)

e retomar ou iniciar a prática de

algum esporte (42%). Enquanto

isso tudo não é possível, boa

parte deles admite ter incorpo-

rado ou intensificado alguns

maus hábitos. A ingestão de

chocolates ou doces cresceu 38

% do público pesquisado. E o

hábito de beber álcool agravou-

se 20%. N DEMANDA

Uma em cada três pessoas já foi às compras no comércio de

rua ou retomou a rotina de visita a familiares

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Congresso Brasileiro de

Higiene Ocupacional Online abre

inscrições Norminha, 06/08/2020 De 24 a 28 de agosto acontecerá

o Congresso Brasileiro de Higi-

ene Ocupacional, juntamente ao

27º Encontro Brasileiro de Higi-

enistas Ocupacionais. Pela pri-

meira vez no formato online, o e-

vento chega a sua 14ª edição,

sendo oferecido pela ABHO (As-

sociação Brasileira de Higienis-

tas Ocupacionais).

Conforme o presidente da

entidade, Luiz Carlos de Miran-

da Jr., os eventos serão realiza-

dos sempre das 19h às 22h.

“Embora seja um formato que

vem sendo cada vez mais utiliza-

do, realizar um evento a distân-

cia não estava exatamente em

nossos planos. A situação que

atravessamos, sem ainda um

prognóstico animador de termos

conseguido vencer a pandemia

de Covid-19, nos fez seguir nes-

se caminho”, comenta.

Segundo o higienista ocupa-

cional, a ABHO buscou uma em-

presa com ampla experiência em

eventos virtuais para garantir a

qualidade do congresso, bem

como, contará com convidados

com larga experiência em suas

áreas de atuação. “Como não

poderia deixar de ser, alguns de

nossos palestrantes se dedica-

rão a temas relacionados com a

prevenção da contaminação pela

Covid-19, o que atualmente é

assunto para os higienistas ocu-

pacionais. Mas, também abor-

daremos as alterações já intro-

duzidas nas NRs e as que virão

por aí, com ênfase aos seus im-

pactos para os HOs”, adianta

Miranda Jr.

Dentre as palestras confirma-

das, estão: ‘Higiene Ocupacional

no Mundo’, ‘Aspectos Funda-

mentais para o Desenvolvimento

de Trabalhos Orientados pela É-

tica’, ‘Nova Abordagem para A-

valiação da Exposição a Calor’,

‘Cabines de Desinfecção no

Combate ao Covid-19’ e ‘Prote-

ção Radiológica dos Indivíduos

Ocupacionalmente Expostos à

Radiação Ionizante’.

Mais informações sobre o

Congresso, assim como meios

para efetuar sua inscrição, po-

dem ser obtidas no site da ABHO

https://www.abho.org.br/.

Proteção

N

Norminha, 06/08/2020

Situações como esta a qual es-

tamos vivenciando, nos remete a

mudanças de hábitos, digo isso,

pensando na situação atual

mundialmente falando à doença

(coronavírus) que ainda nos a-

tormenta e muito.

Muitos tiverem que se reor-

ganizar, por questões de segu-

rança à saúde, diversas empre-

sas e profissionais tiveram que

trabalhar em regime de home of-

fice para se adequar a essas si-

tuações e manter suas ativida-

des.

Nesse sentido, trago um sin-

gelo texto de como nos organi-

zar para trabalhar em casa, seja

por um curto período, seja por

decorrência de situação finan-

ceira em que a melhor escolha

foi ou é reduzir gastos de um es-

critório, como por exemplo, alu-

guel, água luz, energia, dentre

outras funcionalidades de suma

importância e relevância; seja

em decorrência de infortúnio e/

ou simplesmente por escolha.

Escolha que por opção, a torna

muito prazerosa.

O que poderia ser atribuído

somente em situações excepcio-

nais, o home office ganha cada

vez mais força em nossa socie-

dade.

Antes de falar sobre como or-

ganizar as demandas para au-

mentar a produtividade, aprovei-

tar seu tempo e construir uma

rotina de trabalho prazerosa e

recompensadora, inicialmente

vamos falar sobre o home office.

Home office, você sabe o que

significa?

Home Office é um termo in-

glês, usado para descrever o tra-

balho realizado em casa, não

que seja necessariamente exer-

cido somente em casa, pode

também remeter esse termo ao

trabalho executado em qualquer

local, ou seja, no sentindo mais

amplo da expressão, significa

trabalhar de forma remota.

Quem trabalha em home of-

fice, exerce atividades profissio-

nais de maneira parcial ou inte-

gral.

Existem 3 formatos de traba-

lho em home office, vejamos a-

baixo:

1. Teletrabalho: são tarefas

realizadas por funcionários con-

tratados por uma organização;

2. Empresário home based: é

quem abre uma empresa com

sede física na sua própria resi-

dência;

3. Freelancer ou autônomo:

são profissionais liberais que e-

xecutam tarefas em casa e/ou

Com toda certeza, a resposta é

sim! Leia o artigo e saiba como

deixar o trabalho em home

office ser produtivo.

em lugares em que acharem per-

tinentes.

Vejamos abaixo, algumas

vantagens e desvantagens de

quem trabalha em home office:

📝 VANTAGENS:

Mais qualidade de vida do

trabalhador; Melhor equilíbrio

entre vida pessoal e carreira;

Maior flexibilidade; Redução de

desgaste físico e mental; Redu-

ção de estresse; Aumento de

produtividade, já que o profis-

sional pode executar suas ativi-

dades no horário em que achar

adequado;

📝 DESVANTAGENS:

Falta de suporte imediato;

Sensação de isolamento; Distra-

ções; Falta de horários fixos de

suas refeições; Dificuldade para

estabelecer uma rotina de traba-

lho.

É nesse compasso que o arti-

go, tem por finalidade auxiliá-lo

o organizar sua rotina de traba-

lho, bem como reorganizar suas

atividades dentro de seu tempo,

para dessa forma ser uma traba-

lho produtivo que resulte em de-

mandas entregues dentro do

prazo, acarretando dessa forma

aumento de atividades, não so-

mente acréscimo de quantidade,

mas sim, de resultados entre-

gues com qualidade.

Abaixo confira 3 maneiras de

como podemos nos organizar

para ter uma ótima produtivi-

dade trabalhando em home of-

fice:

1 – AMBIENTE

Durante uma rotina em que

precisa se deslocar até o ambi-

ente de trabalho, no escritório

por exemplo, que fica distante

de sua casa e que precise se lo-

comover talvez por horas; ao

chegar você tem sua mesa, seus

equipamentos (computador, a-

genda, bloco de notas, telefone,

etc.).

Esse ritual é essencial para

realizar a transição da vida parti-

cular para a vida profissional, de

modo que se prepare para suas

tarefas profissionais.

Portanto, é essencial que vo-

cê também crie um ritual traba-

lhando em casa, ou seja, crie a

sua própria rotina.

Tem algo mais revigorante e

prazeroso, criamos a nossa pró-

pria rotina?

Se você decidir trabalhar na

cama ou em qualquer ambiente

da casa, você não irá criar uma

rotina e, provavelmente, irá se

distrair com diversas outras ta-

refas.

Então, escolha um lugar fixo

para trabalhar, preferencialmen-

te silencioso, bem iluminado e

arejado.

Se possível, mantenha a por-

ta fechada para evitar interru-

pções.

Por mais que as pessoas (fa-

miliares ou amigos) possam en-

tender que o momento é de tra-

balho, normalmente estão em

contato com você durante o dia,

então será tentador conversar

sobre assuntos cotidianos.

Além das distrações trazidas

por outras pessoas, você tam-

bém pode se auto distrair, então

evite ter por pertos itens que

chamem sua atenção.

Nunca trabalhou com uma

televisão ligada ao fundo?

O home office não é o mo-

mento para começar, pode até

aparecer agradável, mas será

mais uma armadilha para sua

distração e perda de foco.

Lembre-se, esse local é o seu

ambiente de trabalho, então evi-

te manter por perto objetos que

possam te distrair.

2 - ORGANIZAÇÃO

Organização gera produção!

Com toda certeza, quando nos

organizamos fica mais fácil até

para definirmos nossas metas,

bem como quais objetivos tra-

çar.

Que possamos nos manter

organizados, para dessa forma

tudo fluir de maneira clara e ob-

jetiva.

Organização é a maneira que

se adequa para atingir resulta-

dos pretendidos

Organização no trabalho e

em como trabalhar, é básica-

mente a forma como nos inter-

relacionamos com nossos afa-

zeres e na disposição e distri-

buição dos diversas atividades a

serem executadas, tendo em vis-

ta, que muita delas tem prazo, ou

seja, trazendo para o meio jurí-

dico toda certeza, sabemos mui-

to bem disso.

Para que tudo flui dentro dos

conformes, precisamos “gastar”

tempo para traçar uma linha de

raciocínio, veja bem, precisa-

mos parar, pensar e fazer anota-

ções seja em uma agenda, pla-

nilha, relatório, até mesmo no

celular, da forma que melhor no

encaixamos. Caso contrário,não

iremos saber o que é prioridade

ou não.

3 – PRIORIDADE

Definir o que é prioridade e o

que não é, de fato, é algo muito

difícil, pois se tratando de en-

trega de demandas listamos co-

mo tudo é urgência, mas vamos

adentrar melhor a respeito.

O objetivo de entender que a

urgência é questão de priorida-

de, é ter plena convicção qual é

o foco central, ou seja, o que vai

de fato delimitar seu prazo, bem

como sua total atenção para a

execução de determinada tarefa

designada.

Dito isso, o conceito geral

da frase é: o que será feito em

primeiro lugar?

Bom... Para responder esse

questionamento digo que, refe-

re-se ao impacto, ou seja, ao ta-

manho do risco envolvido em

não priorizar tal tarefa designa-

da.

Se a urgência chama por pri-

oridade devido ao tempo limite

que ele impõe, a importância

chama por prioridade pelo im-

pacto de que a urgência é ques-

tão de prioridade.

De forma sucinta e objetiva,

o artigo tentou salientar 3 ma-

neiras funcionais para manter-

mos o foco no trabalho em home

office, gostaria de deixar 2 dicas,

confira abaixo:

📍 DICA Nº 1

Tire um tempo para descansar

Tão importante quanto a con-

centração no trabalho, gerando

assim ótima produtividade ; o

tempo de descanso é funda-

mental para manter sua produti-

vidade e se desligar do trabalho.

Diversas técnicas de concen-

tração orientam tirar alguns mi-

nutos de relaxamento após lon-

gos períodos de foco. Por exem-

plo, após cada hora trabalhada,

tire 5 minutos para esvaziar seus

pensamentos. Esses minutos de

relaxamento são fundamentais

para “oxigenar” o cérebro e di-

minuir a estafa mental.

Acredite a fadiga pode ser si-

nônimo de trabalho em excesso,

mas sim de trabalho de forma

cansativa e não prazerosa. Deixe

o trabalho em home office ser

com alta produtividade, para ge-

rar um rendimento positivo e

tornar um trabalho prazeroso em

todos os aspectos.

📍 DICA Nº 2

Se estiver cansado, reorgani-

ze as tarefas

Essa é uma dica válida para

quando existirem muitas tarefas

para serem realizadas e você não

sabe por onde começar.

Quando estiver cansado,

nesse dia, uma boa dica é focar

nas tarefas mais simples, que e-

xijam menos esforço e, normal-

mente, são deixadas para de-

pois.

Trabalho em Home Office, será que é produtivo?

É uma ótima oportunidade

para organizar sua caixa de e-

mails, atualizar os contatos de

seu telefone ou excluir docu-

mentos antigos.

Começar pelas mais comple-

xas que demandam muito tempo

para serem feitas, provavelmen-

te causará ansiedade, pois o

tempo vai passando e as tarefas

não irão diminuir. Então, caso se

encontre nessa situação e ne-

nhuma das atividades possua

um prazo mais urgente que as

demais, comece pelas mais sim-

ples e fáceis de serem solucio-

nadas.

À medida que a lista de

tarefas diminui, a sensação de

dever cumprido aumenta e fica

mais fácil continuar com o que

deve ser feito.

🔹 Conclusão🔹

Que possamos sempre saber

qual a importância que daremos

a determinado trabalho. Na área

jurídica há prazo para tudo, não

é mesmo? Que saibamos como

nos organizar para sempre hon-

rar com os prazos, bem como e-

xecutar as tarefas da melhor for-

ma, com qualidade!

Criar uma rotina não é tarefa

fácil, ainda mais quando aconte-

ce uma mudança de hábitos.

No primeiro momento, a rup-

tura pode ser drástica, pois já

existia uma rotina de trabalho

diária e agora será preciso criar

uma nova.

Por isso é tão importante

preparar um ambiente exclusivo

para o trabalho e evitar distra-

ções. Inclusive, apesar de traba-

lhar remotamente ou presencial-

mente, ter uma rotina ajuda a

maximizar a sua produtividade.

É de suma importância a organi-

zação, em todos os sentidos, a

questão do horário, de tarefas,

de funcionalidades, de prazos e

com toda certeza saber quais

são as prioridades e delimitar o

prazo a ser entregue.

⚖️ Espero que eu tenha

colaborado!

N

Priscylla Souza

Instagram:

@priscyllasouzajuridico

E-mail:

priscyllasouzajuridico@outlook

.com

Blog:

https://meusdireitosprevidencia

rios.wordpress.com

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70% das pessoas

entrevistadas em estudo

gostariam de continuar no home office

Um dos coordenadores da

pesquisa, o professor Wilson

Amorim explica que os

motivos podem ser o alívio de

estar empregado, a segurança

de estar em casa em plena

pandemia e ganho de tempo

com o não deslocamento

Norminha, 06/08/2020 A pandemia forçou a alternativa

de uma modalidade de trabalho

que tinha tímidos índices: o ho-

me office (teletrabalho). No Bra-

sil e no mundo, foram várias as

empresas que se adaptaram ra-

pidamente a esse tipo de traba-

lho feito em casa, salvaguar-

dando aqueles serviços que

possibilitassem a prática. Visan-

do à análise do período, a Facul-

dade de Economia, Administra-

ção e Contabilidade (FEA) da

USP fez uma pesquisa sobre o

tema no estudo Satisfação e De-

sempenho na Migração para o

Home Office.

Quem fala sobre o relatório

técnico, em entrevista ao Jornal

da USP no Ar, é o professor Wil-

son Amorim, um dos coordena-

dores da pesquisa. O alcance da

pesquisa foi de aproximada-

mente 1.300 respondentes, com

predominância de trabalhadores

com alta qualificação e renda e-

levada. A grande maioria deles

vem aprovando a experiência de

trabalho em casa. “Isso foi uma

surpresa. Colocamos a expecta-

tiva de que as pessoas tivessem

uma visão relativamente crítica

do trabalho em casa e a distân-

cia. Não foi isso o que aconte-

ceu”, explica.

Para essa realidade brasilei-

ra, 70% gostariam de continuar

trabalhando em home office,

contra 19% que não gostariam e

11% que foram indiferentes. E

mesmo que muitos não tenham

um espaço específico para tra-

balho em casa, o resultado po-

sitivo pode ser justificado por

três hipóteses. De acordo com

Amorim, estar trabalhando en-

quanto o entorno é marcado pe-

lo desemprego já é um fator de

alívio. Outro ponto é a insegu-

rança em relação à própria saú-

de, reduzida com o fato da não

necessidade de sair para traba-

CONTiNUA NA PÁGINA 12/13

Como sei se tenho direito a revisão da vida toda? 10 dúvidas comuns

Norminha, 06/08/2020

1) O que é a revisão da vida to-

da?

A revisão da vida toda é a-

quela revisão que se pede na

Justiça para incluir no cálculo

do benefício as contribuições

anteriores a 07/1994.

Em termos gerais (e de forma

bem simples) ela é vantajosa

para quem teve altos salários no

início da carreira ou para quem

teve mais contribuições antes de

07/1994 do que depois.

2) Preciso pedir esta revisão

no INSS ou é direto na Justiça?

Diretamente na Justiça, mas

primeiro você precisa fazer os

cálculos para saber se tem direi-

to ou não.

3) Posso entrar sem advoga-

do?

Se o valor da causa (parcelas

vencidas + 12 vincendas) não

superar o limite de 60 salários

mínimos, pode entrar sem advo-

gado no Juizado Especial Fede-

ral.

Mas atenção: este é um típico

processo que precisará entrar

com vários recursos e no JEF

precisa de advogado para as

instâncias superiores, portanto,

a minha recomendação pessoal

é o profissional de sua confiança

desde o início.

4) Me aposentei a mais de 10

anos. Posso entrar com o pro-

cesso judicial?

Não. Este é meu entendi-

mento pessoal. Há profissionais

que defendem teses de afasta-

mento da decadência. Eu enten-

do que após 10 anos da conces-

são, não existe mais o direito a

qualquer revisão.

5) Que documento preciso

para saber se tenho direito?

Os documentos básicos são

o CNIS (extrato de contribui-

ções), Carteiras de trabalho com

as anotações salariais e carta de

concessão. Se você tiver contri-

buições anteriores a 1982, não

sairá no CNIS, por isso é preciso

conferir estas contribuições na

CTPS e suas anotações sala-

riais. Se você tiver os contra-

cheques da época, melhor ain-

da! Com estes documentos em

mãos é hora de procurar seu

profissional para fazer os cálcu-

los. É este quem dirá se você

tem direito ou não.

6) A revisão da vida toda é

somente para aposentadoria?

Não, também pode ser apli-

cada nos casos de pensão por

morte.

7) É causa ganha Dra.?

Não, nenhum advogado em

nenhum processo pode afirmar

que é causa ganha. Jamais! A

causa possui tese julgada pro-

cedente em caráter repetitivo no

Superior Tribunal de Justiça (ST

J), porém o INSS apresentou re-

curso ao Supremo Tribunal Fe-

deral, na qual ainda está pen-

dente de julgamento.

8) Se eu entrar com o pro-

cesso, ele vai ficar suspenso?

Sim, esta é a verdade. Com a

determinação de suspensão em

todo território nacional e em to-

das as instâncias, os processos

de revisão da vida toda perma-

necerão sobrestados até o julga-

mento final do STF.

9) Ah então se está suspenso

eu não preciso entrar com a a-

ção! Vou esperar o STF julgar.

Para que vou pagar o advogado

agora, se o STF depois julgar im

procedente.

Bem... quem decide é o cli-

ente. O advogado não pode nun-

ca, nunquinha, jamais, instigar a

propositura de demandas. São

explicados os riscos e o cliente

é quem decide. Entretanto, é

sempre bom lembrar que o pra-

zo decadencial está correndo

desde a data da concessão da

sua aposentadoria. O STF pode

ficar com esse processo para

julgar por anos e você perder

seu prazo para entrar com a a-

ção. Fique atento a decadência!

10) Tenho que pagar o advo-

gado, mesmo o processo estan-

do suspenso?

Tem, mas depende do tipo de

contratação que você fez com

seu advogado. Aqui não tem co-

mo opinar de forma genérica,

pois cada caso é um caso. Cada

advogado trabalha com uma for-

ma de pagamento dos honorá-

rios. Por exemplo, já vi casos

em que o advogado cobra uma

taxa simbólica mensal de acom-

panhamento do processo, tipo

R$ 50,00 mensais. Nunca co-

brei, mas já trabalhei para um

advogado que cobrava. Se o

processo ficará suspenso e não

terá andamento para ser passa-

do ao cliente, de repente esta

cláusula pode ser negociada pa-

ra também suspender a taxa. Tu-

do depende. Agora, se você con-

tratou um valor X parcelado para

a propositura da ação e já no

despacho inicial o juiz mandou

suspender o processo, este va-

lor X tem que ser pago por com-

pleto, pois o advogado já fez o

trabalho intelectual dele, já dis-

ponibilizou horas de trabalho

para o caso. E assim por dian-

te... cada caso, um caso. Mas

em todos eles os honorários são

devidos.

Observação: este texto tem

como objetivo o público leigo,

por isso está em linguagem não

jurídica e sem os fundamentos

legais e jurisprudenciais. Se vo-

cê é advogado e quer informa-

ções práticas e técnicas sobre a

revisão, envie um e-mail:

[email protected]

N Pâmela Francine Ribeiro

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Norminha, 06/08/2020 A Sexta Turma do Tribunal

Superior do Trabalho deferiu o

adicional de periculosidade a

um armador na área de caldeira

da Fluid Controls do Brasil In-

dústria e Comércio de Válvulas

Ltda., de Vitória (ES), que traba-

lhava em local em que há passa-

gem de combustíveis inflamá-

veis. A decisão seguiu o enten-

dimento de que é devido o paga-

mento do adicional em situação

como essa.

Tubulação de gás

O Tribunal Regional do Tra-

balho da 17ª Região (ES) mante-

ve a sentença em que a parcela

fora indeferida, por entender que

não há previsão normativa que

autorize o seu pagamento quan-

do o trabalho é realizado em am-

biente com tubulação de infla-

máveis. Segundo o TRT, a perí-

cia concluiu que os dutos exis-

tentes no local levam combustí-

veis aos fornos, mas não ficou

caracterizada a armazenagem

destes produtos no local, como

exigiria a legislação vigente para

a caracterização da periculosida

finalidade de ressarcir as despe-

sas do INSS com benefícios de-

correntes de acidentes de traba-

lho causados pelos empregado-

res.

A negociação que resultou

nesta decisão demorou sete me-

ses para ser tomada. O acordo

tem a anuência do INSS e do Mi-

nistério da Economia.

Segundo a AGU, este mon-

tante que será pago engloba tan-

to o que já foi gasto pela previ-

dência como também o que a-

inda será pago, representando

mais de 90% do total.

Segundo Fábio Munhoz que

é o coordenador-geral de Co-

brança e Recuperação de Cré-

ditos da Procuradoria-Geral Fe-

deral, esta antecipação é muito

importante.

“Esses valores seriam even-

tualmente recebidos ao longo de

muitos anos, até mesmo déca-

das, trazendo um risco inerente

ao negócio, na medida em que

pode acontecer de a empresa,

Proximidade com tubulação de gás garante

adicional de periculosidade a operador de caldeira

No local de trabalho há tubulações que levam

combustíveis inflamáveis aos fornos.

de.

Risco

No recurso de revista, o em-

pregado sustentou que trabalha-

va em condições de risco e que

a grande quantidade de gás in-

flamável (GLP) que circulava pe-

los dutos caracteriza a condição

perigosa.

Adicional

A relatora, ministra Kátia Ar-

ruda, lembrou que, de acordo

com o entendimento do TST, o

trabalho realizado em ambiente

em que o empregado está pró-

ximo a tubulações ou dutos por

onde passa material inflamável

se equipara à hipótese de risco

prevista na Norma Regulamen-

tadora 16 do extinto Ministério

do Trabalho, que trata de tan-

ques de armazenamento de

combustíveis.

Por unanimidade, a Turma

reconheceu o direito do empre-

gado ao pagamento do adicional

de periculosidade no importe de

30% do salário. N

Fonte: secom/tstjus

Abril Verde

por exemplo, deixar de pagar.

Então, o acordo em recebimento

de uma parcela única elimina

esses riscos inerentes a obriga-

ções de longo prazo”, explicou

Fábio.

Fábio afirma que esses acor-

dos fazem com que ações que

poderiam levar anos para serem

solucionadas sejam evitados e

mostram como é importante

cumprir as normas de prevenção

de acidentes de trabalho.

“É muito importante para a

AGU e para a PGF evitar a judi-

cialização de demandas, utilizar

a conciliação como ferramenta

de recuperação dos créditos pú-

blicos de maneira mais célere e

eficiente, bem como fomentar a

construção de importantes polí-

ticas públicas para o Estado bra-

sileiro, auxiliar na diminuição

dos acidentes de trabalho e evi-

tar danos à sociedade (…)”, fi-

nalizou.

N

fdr

INSS vai receber maior indenização da história paga pela Vale em Brumadinho

Norminha, 06/08/2020

A empresa Vale terá que pagar

de uma vez o montante de R$

129,5 bilhões ao INSS (Instituto

Nacional do Seguro Social), fa-

zendo desta transação a maior

conciliação extrajudicial da his-

tória já registrada na previdência

brasileira. Este pagamento é re-

ferente à restituição aos benefí-

cios previdenciários pagos às

vítimas da barragem de Bruma-

dinho.

Este valor que a Vale vai pa-

gar equivale aos gastos que o IN

SS teve com 273 benefícios que

já foram pagos aos funcionários

vítimas do desastre causado pe-

la mineradora ou aos dependen-

tes.

Entre os benefícios estão por

exemplo, pensões por morte, a-

posentadorias por invalidez, au-

xílios-doença e auxílios-aciden-

te.

Esta medida impede que a

AGU entre com uma ação regres

siva acidentária. Esta ação tem a

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CONTiNUAÇÃO NA PÁGINA 11/13

lhar. Por fim, ele destaca o tem-

po “ganho” ao não enfrentar

trânsito nos dias de trabalho

convencionais.

“[São] três aspectos que co-

locam as condições de trabalho

em casa como muito favoráveis

do que seriam de outra manei-

ra”, resume o professor. Dos se-

tores atingidos, a educação foi o

que se mostrou mais crítico em

relação à modalidade, com ape-

nas 56% respondendo que gos-

tariam de continuar trabalhando

a distância, muito talvez pela a-

brupta adaptação e diversos ou-

tros fatores que levam a área (e

os professores e estudantes) a

serem resistentes em uma mo-

dalidade de ensino improvisada.

Mesmo com isso, Wilson Amo-

rim afirma: “Nós vamos avançar

e não recuaremos para o mo-

mento anterior. Essa nova situa-

ção vai demandar uma relação

de trabalho diferente do que ti-

nha antes, em qualquer setor”.

Ouça a entrevista completa

no player. N

Norminha, 06/08/2020 Por Mariana Barcelos*

O home office foi a solução

encontrada por diversas empre-

sas para se manter em atividade

diante da pandemia do novo co-

ronavírus. Proteger os colabora-

dores dos riscos de contamina-

ção da doença se tornou questão

de saúde pública, evitando que

mais pessoas estivessem em

circulação nas ruas. Mas desde

que o STF (Supremo Tribunal

Federal) entendeu que a Covid-

19 poderia ser considerada uma

doença ocupacional, as organi-

zações tiveram que se resguar-

dar jurídica e administrativa-

mente para evitar possíveis a-

ções trabalhistas no futuro.

Uma das principais preocu-

pações no momento é garantir a

saúde e a segurança dos traba-

lhadores, seja para os que con-

Norminha, 06/08/2020 No Brasil, cerca 18% dos

CNPJs ativos na Receita Federal

são de empresas que já encerra-

ram suas atividades, porém ain-

da permanecem com o CNPJ a-

tivo.

Realmente, entendo que fe-

char o próprio negócio não é

muito animador...

Porém, você precisa tomar

algumas ações, incluindo o can-

celamento do CNPJ, porque dei-

xar o CNPJ ativo pode trazer

mais problemas para você.

Atualmente, ainda é compli-

cado fechar uma empresa, mas

está bem mais fácil que há al-

guns anos.

Antes, um empresário preci-

sava apresentar intermináveis

documentos e enfrentar uma

verdadeira maratona para colo-

car um ponto final numa em-

presa que já tinha sido fechada.

Também, se empresa tivesse

dívidas, esse processo se torna-

va ainda mais complicado!

Então, os problemas pode-

riam se arrastar por meses ou

anos e quando finalmente acer-

tava o pagamento dos tributos e

impostos, já havia outros bole-

tos vencidos e o empresário vi-

via numa situação aterrorizante.

Como fechar uma empresa

de forma correta?

Mesmo se tiver dívidas, você

pode fechar a empresa e dar bai-

xa no CNPJ.

Hoje, o cadastro dos gover-

nos estão mais centralizados e

um pouco mais práticos.

Também, os empresários

não precisam mais apresentar

nas juntas comerciais as certi-

dões negativas de dívidas tribu-

tárias, previdenciárias e traba-

lhistas para fazer o fechamento

do CNPJ.

tinuam trabalhando presencial-

mente e também para os que es-

tão em home office. De acordo

com o artigo 6° da CLT (Conso-

lidação das Leis do Trabalho), o

trabalho a distância deve seguir

as mesmas regras do presencial

– portanto, empregadores e fun-

cionários estão sujeitos aos

mesmos deveres e direitos. Não

estar atento a esses cuidados si-

gnifica estar vulnerável a ações

trabalhistas, especialmente em

um momento em que todos es-

tão mais vigilantes no que diz

respeito a medidas preventivas.

Em outras palavras, os colabo-

radores têm expectativas em re-

lação a como a empresa irá con-

duzir as atividades durante a

pandemia, garantindo um ambi-

ente seguro para todos.

Além das determinações da

CLT, que valem para empresas

Assim, pedir a baixa do CN

PJ ficou muito mais fácil e pode

ser feito de maneira imediata a-

pós o encerramento das opera-

ções da empresa.

O que acontece com as dívi-

das?

Os valores de impostos fede-

rais que estiverem abertos são

transferidos para o CPF dos só-

cios da empresa.

Já os impostos estaduais ou

municipais, em boa parte dos

Estados, precisarão ser pagos

ou parcelados antes de ocorrer a

baixa do CNPJ.

Entretanto, deve ocorrer uma

espécie de suspensão do CNPJ

e das demais obrigações como

declarações ou outros impostos.

Quando finalmente ocorrer o

pagamento, você ou seu conta-

dor deve solicitar a baixa defini-

tiva do CNPJ.

Tenho um funcionário afas-

tado pelo INSS, posso dar baixa

na empresa?

Nos casos em que a empresa

quer dar baixa e há colabora-

dores afastados pelo INSS, a

Justiça tem decidido que se a

empresa for extinta, também se

extingue os contratos de traba-

lho, inclusive, dos trabalhadores

afastados.

Como garantir saúde e segurança aos trabalhadores em home office? de todos os portes, companhias

mais robustas geralmente pos-

suem programas de Prevenção

de Riscos Ambientais (PPRA) e

de Controle Médico de Saúde O-

cupacional (PCMSO), que po-

dem orientá-las neste momento.

O primeiro é um documento que

fala sobre todos os riscos e for-

mas de minimizá-los – no ambi-

ente de trabalho home office, por

exemplo, os principais riscos

são de acidentes e relacionados

a ergonomia. Para esta última,

pode-se basear na NR 17 (Nor-

ma Regulamentadora), que indi-

ca a altura correta do compu-

tador, como se sentar de forma

adequada, posição de braços e

pernas, apoio de mouse e de te-

clado, entre outras orientações

ergonômicas. A NR 01, que trata

sobre disposições gerais, inclu-

indo capacitação e treinamento

Fechou a empresa, mas não deu baixa no CNPJ? Saiba o que pode acontecer!

Assim, o contrato de trabalho

pode ser encerrado por demis-

são sem justa causa, motivado

pelo encerramento das ativida-

des, devendo a empresa notifi-

car o empregado, realizar o pa-

gamento da rescisão e notificar

o INSS sobre a baixa e o motivo

(entre em contato com o INSS

para consultar o local mais ade-

quado para envio da notifica-

ção).

Entretanto, entendemos que

o órgão público (Ministério do

Trabalho e Emprego) possa co-

locar barreiras, em especial, im-

pedir a baixa no sistema (e-so-

cial, por exemplo), visto que o

contrato está suspenso em razão

do auxílio-doença.

Nesse caso, você deve notifi-

car o próprio órgão ou, com a

negativa, acionar a Justiça para

forçar a baixa do contrato de tra-

balho e prosseguir com o encer-

ramento do CNPJ.

Portanto, ter um funcionário

afastado pelo INSS não pode

impedir a empresa de ser baixa-

da oficialmente, entretanto, tam-

bém não a isenta da obrigação

de pagar os direitos da rescisão,

bem como a indenização pelo

período de estabilidade de 12

meses (se for doença ou aciden-

em Segurança e Saúde no Tra-

balho, também merece desta-

que.

O fornecimento de EPIs, co-

mo máscaras e luvas, é indis-

pensável neste momento. Há

uma linha tênue entre os cuida-

dos de casa e os cuidados do

ambiente de trabalho em home

office. Então, como estabelecer

o que é responsabilidade pes-

soal do trabalhador e da empre-

sa em relação a ele? O segredo é

o bom senso. Se a empresa sabe

que o trabalhador terá que, e-

ventualmente, visitar clientes e

sair de casa a trabalho, é essen-

cial que ele esteja devidamente

paramentado para diminuir a

possibilidade de contaminação.

Porém, há de pensar não so-

mente nos riscos relacionados à

Covid-19, mas em tudo que o

home office abrange. Por estar

te do trabalho).

Posso pedir a autofalência

A autofalência é uma possi-

bilidade, desde que o empresá-

rio cumpra os requisitos da lei

(art. 105, da Lei n. 11.101/

2005).

A autofalência é a insolvência

confessada pelo devedor empre-

sário ou sociedade empresária.

Esse pedido de autofalência é

para o empresário que não tem

meios para pagar o que deve.

O próprio empresário ou so-

ciedade empresária pode pedir a

sua falência, desde que esteja

em crise econômico-financeira

ou julgar que não cumpre aos

requisitos da recuperação judi-

cial.

Contudo, será necessário

iniciar uma ação judicial e, às

vezes, o custo e dispêndio dessa

ação podem ultrapassar o valor

de tributos pendentes.

Mesmo assim, em alguns ca-

sos, pode ser viável ao empre-

sário. Então, recomendo que vo-

cê consulte o seu advogado para

encontrar a melhor solução.

Fechei a empresa, mas não

dei baixa, o que pode acontecer?

Com certeza, a baixa do CN

PJ pode ser a melhor opção para

você!

Talvez, pode gerar alguns

problemas e dores de cabeça no

início, mas permanecer com o C

NPJ ativo, mesmo com o fecha-

mento da empresa, pode gerar

vários problemas no futuro.

Isso acontece porque exis-

tem declarações, inclusive de

inatividade, que precisam ser a-

presentadas aos órgãos públi-

cos.

Assim, deixar de fazer essas

declarações, pode gerar multas

a cada ano que não fizer todas as

declarações necessárias.

Além disso, como não exis-

tem movimentações e você não

está mais acompanhando de

perto, alguns fraudadores po-

em casa, é preciso fazer uma boa

distinção entre as horas de tra-

balho, as de lazer e as de des-

canso, de modo que uma não in-

terfira na outra. Isso tudo deve

ser entendido como parte da jor-

nada de trabalho. Não sentar de

maneira correta, em uma cadeira

ergonomicamente confortável,

não trabalhar com a altura corre-

ta do computador, apoio de pés

e apoio de mouse podem con-

tribuir para o surgimento ou a-

gravamento de doenças ocupa-

cionais, como lombalgias e ten-

dinites. É preciso também fazer

uma pausa para alongamentos,

a cada duas horas, andar um

pouco e beber água.

Mais do que nunca, empre-

gadores e funcionários deverão

manter um diálogo claro, esta-

belecendo responsabilidades

mútuas para garantir a manuten-

ção das atividades e os cuidados

com saúde e segurança. Treina-

podem se aproveitar do CNPJ e

fazer compras e empréstimos.

Por isso, ao decidir encerrar

as atividades e fechar a sua em-

presa, o primeiro passo é solici-

tar a baixa do CNPJ ou, no míni-

mo, a inatividade das operações.

Contudo, se você permane-

ceu com o CNPJ ativo e isso lhe

causou problemas, não espere

ainda mais tempo para resolver!

Recomendo que procure o

seu contador e, também, um ad-

vogado para ter as orientações

financeiras, contábeis, fiscais e

jurídicas sobre a situação dessa

empresa. N

João Domingos Advogados

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patrimônio e o legado dos

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Empresas aderem à

Semana Brasil 2020

Norminha, 06/08/2020 Criada para aliar o espírito

patriótico da semana de 7 de Se-

tembro com incentivos e des-

contos para pequenos, médios e

grandes comerciantes, a Sema-

na Brasil de 2020 - anunciada

pelo secretário executivo do Mi-

nistério das Comunicações, Fa-

bio Wajngarten, já conta com a

adesão de 83 associações do

comércio varejista.

Gigantes do comércio de di-

ferentes setores, como alimenta-

ção, eletrônicos e eletrodomés-

ticos, computadores, móveis,

produtos de higiene e limpeza,

cosméticos, nutrição e material

esportivo aderiram à campanha

e devem participar contribuir pa-

ra o aumento das vendas e a mo-

vimentação da economia. A

campanha ocorre entre os dias

03 e 13 de setembro, e deve mo-

bilizar grande parte do setor. N

mentos, orientações por e-mail,

reuniões semanais: há diversas

maneiras de transmitir as reco-

mendações da OMS, da Anvisa

e dos órgãos trabalhistas. Lem-

brando que deve ser possível

comprovar a realização de todas

essas ações, com listas de assi-

naturas e termos de responsabi-

lidade. São cuidados de hoje

pensando no amanhã. Diante de

tantas incertezas, o que deve-

mos fazer é pensar no presente e

em maneiras de driblar os im-

pactos negativos da pandemia.

Mariana Barcelos é técnica em Segu-

rança do Trabalho e uma das respon-

sáveis pelo programa.PALAS. N

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Norminha A - 01 coluna por 13,46 cm R$40,00 por edição; R$160,00 por mês; R$440,00 por 03 meses; R$800,00 por 06 meses.

Por detrás das empresas, grandes homens. Isto é fato! Norminha, 06/08/2020 Pequenas e médias empresas (PME), normalmente têm menos de

250 trabalhadores. Em muitos países, mais de noventa por cento

(90%) de todas as empresas podem ser classificadas como PME, e

uma grande parte delas pode ser classificada como microempresa,

com menos de dez (10) trabalhadores.

Observamos que a micro, pequenas e médias empresas, são

responsáveis 2/3 de todos os trabalhos no mundo e representam a

maioria da criação de novos postos de trabalho, mas apesar de pro-

porcionar uma grande parcela do mercado de trabalho global, as

pequenas e médias empresas ainda enfrentam grandes desafios

quando se trata de condições de trabalho, produtividade e informali-

dade.

Embora possam ser pequenos individualmente, os novos dados

da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostram que micro

e pequenas empresas, juntamente com trabalhadores de contas pró-

prias, representam impressionante 70% das oportunidades de traba-

lho em todo mundo.

No setor de serviços, as PME representam 60% ou mais do PIB

em quase todos os países da Organização para Cooperação e Desen-

volvimento Econômico (OCDE), o que é mais provável que contratem

grupos de menores chances de encontrar trabalho, como os jovens,

mais velhos e menos qualificados.

As grandes empresas (30%) podem investir a mais em treina-

mento e equipamento, pagar salários mais altos e oferecer melhores

condições de trabalho, superando a micro, pequenas e médias em-

presas no que diz respeito à produtividade e à qualidade do trabalho,

que sofrem com a escassez de habilidades, tanto no nível gerencial

quanto na força de trabalho. A falta de recursos, o conhecimento e o

medo de caça furtiva significam que elas têm menos probabilidades

de investir no treinamento da força de trabalho. Assim, as pequenas

e médias empresas obtêm uma pontuação mais baixa na maioria dos

aspectos da qualidade do trabalho quando comparadas às grandes

empresas e, os maiores desafios incluem:

I- Salários mais baixos, quando nos países europeus, os salários

nas pequenas e médias empresas são 20% a 30% inferiores à média

nacional. As conclusões são semelhantes para o Japão e os Estados

Unidos. Além disso, a diferença salarial de gênero entre as pequenas

e médias empresas pertencentes a homens e mulheres persiste em

todo o mundo;

II- Falta de seguridade social é visível em muitos países de baixa

e média renda, quando as pequenas empresas não precisam contri-

buir para a cobertura da Previdência Social devido ao baixo número

e trabalhadores. Além disso, não oferecem segurança social a seus

trabalhadores;

III- Má segurança e saúde no trabalho constatada em pesquisas

nos ambientes de trabalho demonstram situações mais perigosas

nas pequenas empresas do que nas grandes. Na Europa, 82% de to-

dos os acidentes de trabalho e 90% de todos os acidentes fatais eclo-

dem nas pequenas e médias empresas.

Um estudo inovador revela que de sete (7) em cada dez (10) traba

lhadores investem por conta própria ou em pequenas empresas e,

os dados coletados em 99 países descobriram que essas chamadas

“pequenas unidades econômicas”, juntas representam 70% do tra-

balho total, tornando-os de longe os mais importantes impulsiona-

dores do trabalho. Nesse mesmo estudo, constatou-se também que

uma média de 62% dos trabalhos nesses 99 países, está no setor

informal, onde as condições de trabalho em geral tendem a ser infe-

riores em relação à falta de seguridade social, salários mais baixos,

segurança e saúde ocupacional precárias e relações industriais mais

fracas. Ainda, o relatório elaborado deste estudo indica que os países

de alta renda, registra 58% do total de trabalho nas pequenas unida-

des econômicas, enquanto nos países de baixa renda e média renda

a proporção é consideravelmente maior. Nos países com níveis mais

baixos de renda, a proporção de trabalho em pequenas unidades e-

conômicas é de quase 100%.

As pequenas e médias empresas possuem problemas de geren-

ciamento decorrentes, normalmente, de duas situações: o tempo de

dedicação dos sócios-gerentes à empresa e a capacitação para ges-

tão.

A primeira situação ocorre quando o sócio-gerente assume tare-

fas dentro da organização e fora dela, não podendo desta forma dedi-

car-se inteiramente aos negócios, o que traz perdas em termos de

gestão.

A segunda situação, falta ao gestor capacitação empresarial, exis-

tindo o desconhecimento de técnicas básicas para gerir as atividades

internas e externas à empresa. Nesse sentido, é necessário buscar

soluções próprias para as características desse segmento de em-

presa.

Exatamente aqui, observamos e destacamos a importância da

responsabilidade profissional, quando é, sem dúvida e de fato, inse-

parável a responsabilidade do indivíduo com o ser humano. Não e-

xiste, embora queiram acreditar, uma pessoa que seja responsável

como ser humano e irresponsável profissionalmente. Isso se reflete

na preocupação constante com quem lhe contrata, como cliente que

encomenda um serviço ou um objeto, preocupação em cumprir o

prazo ou dar satisfação no momento preciso. Logo, em todas as pro-

fissões, quando se alia a responsabilidade ao talento, o profissional

se torna insuperável e, cada vez mais que se realiza, mais constrói e

vê resultados naquilo que gosta de fazer.

Existem certos atributos no comportamento humano que ajudam

o indivíduo alcançar resultados favoráveis na sua vida, quer como

ser humano, quer como profissional. São leis básicas naturais e até

óbvias do comportamento que conduzem, em última análise, à satis-

fação pessoal, profissional e, por fim, a felicidade pessoal.

Queremos acreditar que, a responsabilidade é uma aprendizagem

que cabe ao ser humano e adquire uma relação de inteligência emo-

cional no decorrer da longa vida. Ela não é exclusiva de adultos, já

que qualquer pessoa, como também as crianças podem cumprir com

uma atividade desde que esteja de acordo com sua idade, como por

exemplo, elas também podem assumir responsabilidade de colabo-

rar com algumas pequenas tarefas de casa sempre de acordo com

sua idade e, assim, a aprendizagem da responsabilidade se interiori-

za através da prática. N Jorge Gomes-Especialista em Engenharia

de Segurança e Medicina do Trabalho