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Norminha
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 12 - 06 de agosto de 2020 - Nº 583
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Revista Digital Semanal TODA QUINTA-FEIRA
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página 01/13
SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs
Norminha, 06/08/2020 Mediante ao questionamento e
por não ter uma orientação clara
sobre citar ou não o corona vírus
no PPRA, fomos buscar opinião
do nosso amigo Médico do Tra-
balho, Dr. Magno Amadei, o
qual nos enviou esse recado:
Então, meu caro amigo. Da
mesma maneira como se colo-
cam bactérias, fungos, riquét-
zias, e outros biológicos, o Co-
rona também pode merecer ser
citado.
É preciso tomarmos cuidado
para não o transformarmos em
agente específico de trabalho
com saúde e torná-lo hoje como
doença profissional. A tubércu-
lose, a brucelose e outros, po-
dem ser adquiridos não somente
no trabalho com doentes, como
também em atividades sociais. É
preciso entender que estamos
numa pandemia e que ela deverá
acabar.
Não me consta que a gripe
por Influenza tenha sido caracte-
Corona vírus deve ou não entrar no PPRA?
Treinamento de atualização das rotinas trabalhistas
Fábio Arruda
CTPP discutirá exigências de SST na pandemia
Norminha, 06/08/2020 Com a caducidade da MP 927, que previa determinações trabalhistas
para o enfrentamento do estado de calamidade pública e de emergên-
cia em saúde pública decorrentes do novo coronavírus, a CTPP (Co-
missão Tripartite Paritária Permanente) deve discutir medidas extra-
ordinárias quanto a exigências administrativas em Segurança e Saú-
de do Trabalho durante a pandemia. A próxima reunião por videocon-
ferência está programada para os dias 13 e 14 de agosto.
Os principais pontos que têm levantado questionamentos na área
prevencionista dizem respeito à retomada dos exames médicos ocu-
pacionais, clínicos e complementares, dos treinamentos presenciais
exigidos pelas normas regulamentadoras e dos processos eleitorais
das CIPAs, que ficaram suspensos durante a vigência da MP 927. O
coordenador geral de Segurança e Saúde no Trabalho da Subsecre-
taria de Inspeção do Trabalho da Secretaria de Trabalho, Marcelo Na-
egele, observa que os itens relativos à SST da MP 927 tratavam de
obrigações constantes em NRs e tiveram força de lei durante a vigên-
cia da mesma, mas, agora, voltam a valer as obrigações constantes
nas normas. Acrescenta, no entanto, que as questões jurídicas rela-
tivas ao assunto estão sendo avaliadas internamente. “E, do ponto de
vista técnico, precisamos de encaminhamentos a serem dados no
âmbito da CTPP, que vai avaliar a manutenção (ou alteração) das me-
didas que constavam na MP”, complementa.
Nesse sentido, uma proposta encaminhada para discussão tripar-
tite na CTPP é a de uma Portaria da Secretaria Especial de Previdên-
cia e Trabalho. Seu texto estabelece medidas extraordinárias quanto
a exigências administrativas em SST em razão do estado de calami-
dade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de
março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância in-
ternacional decorrente da pandemia de Covid-19, de que trata a Lei
nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020.
Conforme a proposta, durante o estado de calamidade pública, fi-
ca suspensa a obrigatoriedade dos exames médicos ocupacionais,
clínicos e complementares previstos na NR 7 (PCMSO), ressalvados
os demissionais. Os exames temporariamente suspensos devem ser
feitos no prazo máximo de 180 dias contados da data de encerramen-
to do estado de calamidade pública, priorizando-se os mais antigos.
Na hipótese de o médico coordenador do PCMSO considerar que a
prorrogação representa risco à saúde do empregado, deve ser indica-
da ao empregador a necessidade do exame, cabendo a ele providen-
ciar sua realização.
O documento também propõe que, durante o estado de calamida-
de pública, fique suspensa a obrigatoriedade de treinamentos perió-
dicos e eventuais dos atuais empregados previstos nas NRs, mas
com a possibilidade de serem feitos à distância, cabendo ao empre-
gador observar os conteúdos práticos de modo a garantir que as ati-
vidades sejam executadas com segurança. Os treinamentos presen-
ciais suspensos deverão ser feitos no prazo de 90 dias contados da
data de encerramento do estado de calamidade pública.
Acesse aqui: Nota Informativa SEI nº 19627/2020/ME
N Proteção
MUDE A FORMA COMO SUA EQUIPE PERCEBE OS RISCOS
Norminha, 06/08/2020
Você já fez uma investigação de
ACIDENTE DE TRABALHO e du-
rante a sua análise identificou
que, o PRINCIPAL MOTIVO des-
te acidente, foi a FALTA DE PER-
CEPÇÃO DO RISCO que estava
escancarado ao trabalhador?
Se a resposta foi um categó-
rico sim, você precisa descobrir
urgente o motivo disso aconte-
cer e o mais importante: estar
preparado imediatamente para
mudar a forma como o trabalha-
dor percebe os riscos do ambi-
ente de trabalho!
rizada como profissional em
qualquer momento.
Estamos vendo centenas de
profissionais da saúde traba-
lhando nessa pandemia e não a-
dquirindo a doença (me refiro à
COVID 19). Durante a situação
em que nos encontramos, é ne-
cessário fazermos várias orien-
tações para todos em qualquer
atividade.
Fazermos alusão ao Corona
vírus com ênfase, acho de bom
alvitre, ao montarmos um "ma-
nual" de condutas como o PP
RA. Alimentá-lo com informa-
ções de vigilância especial, da
mesma maneira como fazemos
uma AET (análise ergonômica
do trabalho), mostrando uma si-
tuação de certeza de lesão física
e fazemos sugestões de reorga-
nização, deve ser uma ação a-
companhada de ensinamentos e
sugestões de cuidados espe-
ciais.
Infelizmente, a doença CO-
VID 19 é de desenvolvimento a-
brupto e mais grave que uma
simples gripe. Durante algum
tempo ainda, talvez mais um a-
no, o agente Corona deverá estar
circulando pelo Brasil. Mas che-
gará o dia em que não mais terá
influência sobre o corpo huma-
no. Aí seremos obrigados a reti-
rá-lo da lista dos agentes mais
frequentes, pois não o será.
Entendo que cabem todas as
recomendações do Ministério
Público do Trabalho.
Quem já elaborou seus PP
RAs, que faça um adendo, escla-
recendo o quê é COVID19 e co-
mo fazer a contingência para de-
fesa. N
Quanto o assunto é perce-
pção de riscos a primeira coisa
que temos que ter em mente é
que, existem pessoas com capa-
cidades diferentes para observar
e perceber o ambiente de tra-
balho!
A partir deste cenário pode-
mos constatar a importância de
manter todos os trabalhadores
informados e capacitados diante
dos riscos do ambiente de tra-
balho! Mas, como fazer isso da
melhor forma possível?
Clique neste link e saiba como!
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563A N
Arruda lança 5º e 6º livros da coletânea “Triangulação” Norminha, 06/08/2020
Concluído o quinto e sexto livro da Coletânea:
Triangulação em Saúde e Segurança no Tra-
balho: engenharia, gestão e comportamento.
A triangulação é quando três forças
exercem sobre um ponto, em Saúde e
Segurança do Trabalho a triangulação ocorre
com os três elementos relevantes: engenharia,
gestão e comportamento que atuam em cada
Norminha, 06/08/2020 O Governo de Sergipe sancio-
nou a lei 8.712/2020, que dis-
põe sobre o estabelecimento de
normas para o correto descarte,
separação e acondicionamento
de máscaras -inclusive as casei-
ras - e outros Equipamentos de
Proteção Individual (EPI), nos li-
xos domésticos ou comerciais.
A lei prevê que tudo deve ser
separado e acondicionado em li-
xo comum ou convencional, co-
locado em sacos duplos, com a-
lado do triângulo, funcionando como uma escora travando a de-
formação do sistema, que neste caso, pode ser simbolizado pelas
doenças e acidentes do trabalho.
Organizado pelo Prof. Fabio Arruda com a coautoria de vários
especialistas em SST do Brasil, os livros estão liberados para seu
conhecimento e serem baixados gratuitamente pelos links abaixo:
Volume 5: https://lnkd.in/dbaTcp5
Volume 6: https://lnkd.in/d85gyMb N
té dois terços de sua capacidade
preenchida. O fechamento deve
ser feito nó duplo ou lacre, com
a seguinte informação gra-fada:
“Perigo de Contaminação”. Lei
abrange máscaras, lenços, guar-
danapos, luvas, protetores ocu-
lares, aventais, entre outros pro-
dutos usados por pessoa com
suspeita ou infectada pela Covi-
d-19.
Nos ambientes comerciais,
os estabelecimentos devem dis-
ponibilizar em suas dependên-
cias, recipiente ou lixeira exclu-
siva para que a o cliente realize
o descarte da máscara e EPI’s.
Todo material coletado deve ser
acondicionado no recipiente ou
containers de coleta urbana e,
cada item, em saco separado.
Essa deve ser de fácil acesso e
ter respectiva sinalização indica-
tiva.
Em hospitais, consultórios e
serviços de saúde, o lixo deve
estar acomodado em sacos
brancos leitosos com a identifi-
cação de materiais infectantes e
deverá ser recolhido por uma
empresa especializada.
As disposições contidas na
Lei, aplicam-se, no que couber,
a todas as pessoas jurídicas, de
direito público ou privado res-
ponsáveis, direta ou indireta-
mente, pela geração de resíduos
sólidos. N
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AQUI
Desde 18/08/2009
Nesta edição 13 páginas
Anderson Moraes,
contador, gestor
de RH, especialis-
ta em direito do
trabalho, gestão
de pessoas e em
educação profis-
sional.
Norminha, 06/08/2020 Com aulas direto do Espírito Santo, ao vivo
pelo zoom, será realizado o “Treinamento de
atualização das rotinas trabalhistas: da admis-
são ao desligamento”, aos sábados, de 8 a 29
de agosto de 2020, das 08 às 12 horas, com
suporte durante todo o curso e com aulas prá-
ticas.
Não perca tempo e faça sua inscrição atra-
vés do site:
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Whatsapp (27) 99662-6644 N
Nascimento da
Kebos
Norminha Ao Vivo É hoje, 06/08/2020 a partir das 19h57 (Horário
de Brasília) que será realizado um super bate
papo com Nascimento da Kebos. Uma trajetória
de sucesso e o atuais serviços voltados à SST.
Acessem Instagram: @norminha_revista
Movimento Nacional pró Tecnólogo
E na próxima quinta-feira, dia 13 de agosto,
o “Norminha Ao Vivo” será com Nascimento do
Rio de Janeiro para dar todas informações sobre
o Movimento Nacional pró Tecnólogo. Nossas
lives ficam gravadas no Youtube, inscreva-se:
https://www.youtube.com/channel/UCPhOOFBhOJnv
ooqstj8YvLg
Nascimento do
MNT
Sergipe sanciona Lei para descarte de máscaras e EPI
Página 02/13 - Norminha - Nº 583 - 06/08/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página 02/13
Norminha, 06/08/2020 Apesar da decisão do STF, que
reconhece a COVID-19 como a-
cidente de trabalho, muitos pro-
fissionais nem sabem da neces-
sidade do CAT (Comunicação
de Acidente de Trabalho)
Após decisão do STF, de en-
quadramento da covid-19 como
acidente de trabalho, ainda en-
contramos muitos profissionais
que foram afastados pela doen-
ça, mas não realizaram o preen-
chimento do CAT, documento
que reconhece o acidente de tra-
balho e doenças ocupacionais.
O que se observa é que a
maioria nem sabe dessa deci-
são. Empresas e sindicatos não
têm informado aos trabalhado-
res sobre o que deve ser feito, já
no primeiro afastamento causa-
do pela contaminação do novo
coronavírus.
Para profissionais que con-
traem a doença e se recuperam,
a não comunicação do acidente
de trabalho pode trazer dificul-
dades futuras considerando que
a covid-19 é uma doença nova
que ainda pode apresentar se-
quelas.
Quando ocorrem sequelas, é
a comunicação feita por meio do
CAT, que garante ao trabalhador
o recebimento do auxílio ade-
quado, podendo ser afastado
para tratamento, sem correr o
risco de ser demitido ou em ca-
so de demissão, ficar sem o be-
nefício do INSS.
Sem CAT, sem garantia de
direitos
Este é o caso de um enfer-
meiro que atua na linha de frente
da Secretaria de Saúde do DF.
Ele, que preferiu não se identifi-
car, relatou que foi contaminado
no ambiente de trabalho, mas
que não recebeu nenhuma ori-
entação a respeito da comunica-
ção por acidente de trabalho.
Somente após o afastamento é
que ele foi informado de que de-
veria ter realizado o preenchi-
mento do CAT, para garantia de
seus direitos. Agora, ele tenta
reunir documentação, para pro-
var que teve a doença e fazer a
comunicação.
Decisão do STF reconhece o Coronavírus como acidente de trabalho; Profissionais
não são informados
comunicação.
“Quando me contaminei, não
recebi nenhuma orientação do
sindicato e nem da medicina do
trabalho. Agora que estou reu-
nindo a papelada exigida. Você
passa pela doença, sofre a inter-
nação e depois ainda tem que
provar que ficou doente. Tive
que fazer um documento no SEI
e buscar um teste que foi feito lá
no dia 04/07, para provar que
tive a doença. Mesmo com todo
o relatório da minha internação,
a medicina do trabalho ainda es-
tá questionando se eu realmente
tive covid-19”, relatou o enfer-
meiro.
Já no caso do servidor vir a
óbito, é a confirmação da doen-
ça adquirida em ambiente de tra-
balho, que vai garantir a família,
o direito a pensão em valor inte-
gral. Mas se a informação não
for feita por meio do CAT, os fa-
miliares receberão apenas o
proporcional ao tempo de traba-
lho do falecido. E terão que lutar
na justiça para provar que a
morte ocorreu pela exposição de
um agente nocivo no ambiente
de trabalho e, assim, passar a
receber o valor correto da pen-
são.
Este é o caso de Rosecleia
Gerônimo, 28 anos, viúva do
técnico de enfermagem Hiram
Gerônimo, 47 anos, que era ser-
vidor do Hospital Regional da
Asa Norte (Hran) e faleceu após
ser infectado pelo novo corona-
vírus no trabalho. Rose explicou
que quando foi dar entrada ao
pedido de pensão do marido, no
Hran, também não foi informada
de que deveria fazer a comuni-
cação por acidente de trabalho.
Somente após ter procurado um
advogado, é que ela foi infor-
mada por ele que deveria fazer
esta comunicação para garantia
dos direitos que cabem a famí-
lia, no caso de morte do traba-
lhador causada por acidente de
trabalho.
“Quando tentei resolver tudo
sem advogado, que fui ao Hran
dar entrada na pensão, ninguém
lá me informou que eu deveria
Acidente de trabalho em obra de engenharia gera condenação de empresa
ter feito a comunicação por aci-
dente de trabalho e sobre o pre-
enchimento da CAT. Foi aí en-
tão que eu procurei um advoga-
do e ele me informou que a mor-
te do meu marido deve ser con-
siderada como acidente de tra-
balho. Agora estou buscando na
justiça o reconhecimento do CA
T, para dar continuidade ao pro-
cesso”, declarou Rose.
Ela disse ainda, que acredita
que o marido também não sabia
que deveria ter feito o preenchi-
mento do CAT, quando consta-
tou que havia sido contaminado.
“Quando foi internado, por estar
na linha de frente, o Hiram sabia
que corria o risco de morrer. Por
isso sempre me orientava e
quando foi para o oxigênio, já
me avisou sobre os papéis que
deveria reunir e quem deveria
procurar caso ele viesse a óbito.
Mas em nenhum momento ele
me falou sobre a comunicação
por acidente de trabalho, por is-
so eu acho que ele também nem
sabia que deveria preencher es-
sa CAT. Além disso, ele tinha di-
abetes, fazia parte do grupo de
risco, mas não foi afastado pela
Secretaria de Saúde”.
Outras classes trabalhistas
que atuam na linha de frente tem
sofrido inúmeras perdas de pro-
fissionais pela Covid-19, e se-
quer sabem sobre o preenchi-
mento do CAT.
O presidente do SindMédi-
co-DF, Gutemberg Fialho, des-
tacou que “a comunicação de
acidente de trabalho, nos casos
de contaminação do novo coro-
navírus no ambiente laboral, as-
segura a preservação dos direi-
tos do trabalhador e de seus de-
pendentes”.
N Agenda Capital
*Com informações do
SindMédico-DF
nentemente incapacitado em
20%, conforme laudo médico.
Danos morais: Pelo dano mo-
ral, o trabalhador irá receber o e-
quivalente a cinco vezes seu úl-
timo salário e, pelo dano estéti-
co, a quantia de 3 mil reais. Ao
manter esses valores, determi-
nados inicialmente na sentença,
os magistrados da 1ª turma res-
saltaram as dificuldades vividas
pela vítima, tais como: a cirurgia
para colocação de placas e haste
metálica, tratamentos ainda pen-
dentes e nova intervenção cirúr-
gica no tornozelo para controlar
a artrose e a dor.
Danos materiais
A pensão pelos danos mate-
riais foi fixada, em 20% do salá-
rio da vítima, equivalente ao per-
centual de redução de sua capa-
cidade. Nesse ponto, o relator
ressaltou também a dificuldade
que o trabalhador enfrentará pa-
ra conseguir outro trabalho ten-
do em vista sua baixa escola-
ridade. Assim, conforme laudo
da perícia, há uma limitação de
exercer atividades que exijam o
uso do pé esquerdo.
Pensão
A decisão do TRT determinou
ainda que a pensão seja quitada
em uma única parcela Evitando
assim eventual transtorno em
caso de falência da empresa,
uma vez que ela está em recu-
peração judicial.
Entretanto, em razão do pa-
gamento antecipado, os magis-
trados aprovaram a aplicação de
redutor ao montante a ser pago,
conforme planilha de cálculo
elaborada pelo TRT.
N
Notícias Concursos
Norminha, 06/08/2020 A situação aconteceu nas obras
da rodovia MT 351, na Estrada
do Manso, em 2015, e foi parar
na Justiça do Trabalho quatro
anos depois.
Entretanto, o descuido gera-
do pelo uso de celular durante
um procedimento que resultou
em fratura exposta da perna e
tornozelo esquerdo de um traba-
lhador dominou as diferentes
versões sobre o que teria causa-
do o acidente.
Versão do trabalhador
De um lado, o trabalhador a-
cidentado indicou como causa-
dor do acidente o encarregado.
Segundo aponta, o encarregado
estaria distraído com o celular
no momento em que acionou o
trator que fazia funcionar a bom-
ba d’água usada na obra. Con-
sequentemente, nesse momen-
to, o equipamento dragou sua
perna, causando as fraturas.
Versão da empresa
Por outro lado, a empresa a-
pontou o próprio trabalhador
como responsável pelo aciden-
te. Assim, ao se abaixar para pe-
gar seu celular que caiu, teria fi-
cado com a barra da calça presa
na máquina e teve o pé atingido.
Conflito de versões
Diante das narrativas confli-
tantes e mesmo das fragilidades
dos depoimentos, que diver-
giam inclusive sobre quantas
pessoas presenciaram o aciden-
te, a conclusão foi de que ne-
nhuma das versões ficou com-
provada.
Atividade de risco
Portanto, o caso foi decidido
com base no entendimento de
que a atividade de operador de
usina na construção de rodovias
expõe o trabalhador a riscos
maiores do que a média. Conse-
quentemente, a empresa tem
responsabilidade objetiva por e-
ventual acidente. Portanto, deve
reparar os prejuízos ao empre-
gado, independentemente de ter
contribuído ou não para que ele
ocorresse.
Recurso
Assim, a conclusão levou à
condenação do empregador,
que recorreu ao Tribunal Regio-
nal do Trabalho de Mato Grosso
(TRT/MT).
Todavia, ao analisar a ques-
tão, a 1ª Turma concluiu no
mesmo sentido: de que se trata
de atividade de risco não so-
mente pelo ramo principal da
empresa, mas a função desem-
penhada pelo operador de cons-
trução de rodovia.
Falha de segurança
Ademais, ficou demonstrada
uma falha de segurança na prá-
tica que culminou no acidente:
uma testemunha indicada pela
própria empresa explicou que
quem está no trator não visualiza
quem está operando a man-
gueira d’água; e, por isso, ela só
deve ser acionada após o sinal
do operador. “Assim, verifica-se
que o procedimento referido não
foi adotado.
O fato de o reclamante estar
ou não com o celular não altera
os fatos, eis que ausente comu-
nicação para acionamento da to-
mada de força”, concluiu o rela-
tor do recurso no Tribunal, juiz
convocado Aguimar Peixoto.
Indenizações
Assim, a empresa foi conde-
nada a pagar indenização por
danos material, moral e estético
ao trabalhador, que ficou perma-
da interação das pessoas com
os elementos de um sistema.
Tem como dar um exemplo
relacionado à Segurança do Tra-
balho?
Você viu mesmo o meu vídeo
ou só leu o título?
Tá bom, professor! Não che-
guei a ver todo, mas eu curti, tá!
Preferia que você não tivesse
curtido, mas tivesse visto. Va-
mos lá, imagine que você irá fa-
zer a aquisição de uma máscara
autônoma. O que precisamos a-
nalisar em relação à Usabilidade
de acordo com a definição?
Quem serão os usuários.
Exatamente, preciso saber
qual a formação, capacidade fí-
sica, habilidade etc. Só desta
forma este usuário que no nosso
caso será o trabalhador terá co-
mo ter uma boa interação com o
equipamento. Depois a NBR fala
sobre a questão dos objetivos,
ou seja, preciso saber o que pre-
Norminha, 06/08/2020 Professor, estou estudando um
pouco sobre Usabilidade depois
que eu vi um vídeo seu sobre o
assunto e estou achando bem
interessante.
É um assunto novo para mim
também, mas acho que tem total
relação com a Segurança do
Trabalho.
Concordo. Lembro que o se-
nhor recomendou a leitura da N
BR ISO 9214-11. Tem como o
senhor dar uma resumida no
que ela apresenta sobre o tema?
Lógico, meu filho. Primeiro é
importante termos a definição de
Usabilidade segundo esta nor-
ma: “medida na qual um produto
pode ser usado por usuários es-
pecíficos, para alcançar objeti-
vos específicos com eficácia, e-
ficiência e satisfação, em um
contexto de uso específico”.
Perceba que tem muita rela-
ção com a Ergonomia, pois trata
tendo alcançar, considerando a
eficácia (alcançar o resultado
com exatidão e completamente),
com eficiência (recursos gastos
para chegar no objetivo, por e-
xemplo, quanto tempo foi ne-
cessário, com qual desgaste
físico e a que custo financeiro) e
por fim considerando a satisfa-
ção do usuário (conforto no u-
so).
Mas a NBR fala também do
contexto. Sim, se acalme que eu
vou chegar lá.
O contexto significa que pre-
ciso avaliar as tarefas nas quais
estes produtos serão utilizados,
Usabilidade na Segurança do Trabalho remos que avaliar o que será
mais adequado.
as suas características e a des-
crição do ambiente. Por exem-
plo, a nossa máscara autônoma
será utilizada em um ambiente
quente, com um cilindro muito
pesado, em um local apertado e
para resgate de tanques em e-
mergências. Neste contexto te-
remos que avaliar o que será
mais adequado.
Entendi, professor. Vou ten-
tar passar a avaliar esses crité-
rios e me passe o link do seu ví-
deo que eu vou assistir agora.
https://bit.ly/2XaLWbA N
Mário Sobral Jr
Leia mais no Segurito 167
Página 03/13 - Norminha - Nº 583 - 06/08/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 06/08/2020
Desde março deste ano, o
mundo mudou por conta da ma-
ior crise global dos últimos tem-
pos, segundo a ONU. O mercado
de trabalho foi um dos mais im-
pactados com demissões em
massa, fechamento de empresas
e um novo modelo de expedi-
ente remoto. Como resultado da
Covid-19, até maio, 7,8 milhões
de postos de trabalho foram
destruídos no Brasil, segundo o
IBGE. Em meio à pandemia, em
julho, começa o processo de re-
tomada ao trabalho e reabertura
gradual, porém em um cenário
muito diferente dos demais paí-
ses: diante de 1.866.176 de ca-
sos confirmados e mais de 72
mil mortes. Divididos, empresá-
rios e trabalhadores, se veem di-
ante da situação de voltar ao tra-
balho presencial, correndo os
riscos da grave situação do país.
Isso tem gerado muita apre-
ensão na população, entre a ne-
cessidade de trabalhar para ga-
rantir o sustento da família e o
medo de contrair o vírus e infec-
tar outras pessoas. Muitos em-
pregadores e colaboradores têm
dúvidas sobre esse novo cena-
rio. Por conta disso, Cesar Pa-
sold Júnior, especializado em
direito trabalhista do escritório
Marcelo Tostes Advogados, lis-
tou uma série de dúvidas e res-
postas de ambas as perspecti-
vas.
“É um cenário muito novo e
inesperado para todos. Não há
precedentes para que possamos
dar respostas contundentes.
Buscamos esclarecer situações
mais comuns entre os empresá-
rios e os colaboradores. Há mui-
to medo na população, seja de
ser contaminada, seja de perder
o emprego por continuar em
isolamento social. Mas, antes
do retorno, os municípios (nas
políticas prevencionistas gerais
e nas atividades por ele geridas)
e as empresas precisam se a-
dequar aos novos protocolos de
saúde e garantir que eles sejam
seguidos”, diz Cesar Pasold Jú-
nior, do escritório Marcelo Tos-
tes Advogados.
Confira a seguir os esclareci-
mentos do especialista:
ESCLARECIMENTOS PARA
EMPREGADORES
Quais são as regras para pre-
venção dos colaboradores que
devem ser obrigatoriamente
cumpridas pelas empresas na
volta ao escritório?
R: Varia muito de local a local
em decorrência das legislações
municipais e estaduais. A prin-
cípio, haverá sempre medidas
de distanciamento social, higie-
nização, uso de máscara e pro-
tocolos preventivos de vigilân-
cia ativa e passiva. Mas a es-
pecificidade de cada medida de-
pende de avaliação da legislação
local para reabertura do estabe-
lecimento e a norma por exce-
lência que regulamenta a ativi-
dade laboral é a Portaria Inter-
ministerial 20/2020.
Quais são as implicações
legais para a empresas que não
cumprirem com o protocolo?
R: A depender do descum-
primento, as medidas podem ser
de aplicação de multa por parte
dos órgãos de vigilância sanitá-
ria ou fiscalização do Ministério
da Economia (Superintendência
do Trabalho), com prazos para a
adoção de medidas corretivas
ou, a se comprovada alta gravi-
dade, até mesmo interdição do
estabelecimento.
Covid-19 é considerada do-
ença ocupacional?
R: A princípio, não. Para a
doença ser reconhecida como o-
cupacional deve ser feita uma a-
valiação que comprove que a
doença foi adquirida no exercí-
cio do trabalho ou em função
dele. Então, não é automatica-
mente ocupacional. Se for con-
siderada endêmica, inclusive,
pode vir a ser considerada não
ocupacional ainda que adquirida
no exercício do trabalho. Ou se-
ja, demanda análise específica a
cada caso.
Quando o colaborador é a-
testado com Covid-19 como
proceder?
R: O colaborador deve seguir
a orientação médica, ou seja, a-
fastamento das atividades con-
forme indicado em atestado mé-
dico.
É responsabilidade da em-
presa testar os outros colabora-
COVID-19: quais são os direitos e deveres de colaboradores e empregadores?
dores após a descoberta?
R: A empresa é responsável
por fazer o rastreamento, segun-
do seus protocolos e as normas
aplicáveis (como a Portaria In-
terministerial 20/2020), de pes-
soas que mantiveram o contato
a ponto de terem sido expostas
a risco para avaliação. Não há
norma nem recomendação téc-
nica para testagem em massa
para retorno ao trabalho.
A empresa pode continuar
funcionando normalmente com
o registro de caso?
R: Sim. A empresa deve ter
um protocolo ou procedimento
padrão de atuação nesses casos,
e deve ser feita uma análise (re-
alidade a realidade), mas a prin-
cípio o registro de caso não im-
plica em paralisação das ativida-
des.
É preciso notificar algum ór-
gão de saúde, MS ou ME?
R: Sim, é necessário, no mí-
nimo, comunicar ao órgão de vi-
gilância local. Não há necessi-
dade, a princípio, de comunica-
ção ao ministério da economia.
Um colaborador em exercício
infectado legitima o fechamento
do estabelecimento/escritório?
R: Não por si só – depende
da localidade onde estiver, em
decorrência da variação das le-
gislações locais, bem como das
medidas que o próprio empre-
endimento estiver adotando para
a prevenção da COVID-19. É ne-
cessária uma análise concreta
do ambiente de trabalho e das
medidas adotadas e quais as
normas locais aplicáveis caso a
caso.
Pode demitir durante a pan-
demia? Há algum tipo de pena-
lidade?
R: Sim. Não há nenhum tipo
de penalidade, à princípio.
ESCLARECIMENTOS PARA
OS COLABORADORES:
Os colaboradores que con-
traírem Covid-19 dentro do local
de trabalho tem estabilidade o-
cupacional?
R: Não há norma neste senti-
do. Enquanto houver a incapaci-
dade para o trabalho, atestada
por médico, não pode haver
desligamento. Mas a estabilida-
de somente deve se caracterizar
com comprovação de que há in-
capacidade, ela é superior a 15
dias e houve a contaminação no
ambiente de trabalho.
O funcionário que for desli-
gado, porém estiver assintomá-
tico, deve ser reintegrado após a
descoberta da doença?
R: Não necessariamente. A
incapacidade para o trabalho a-
testada por médico é que pode
gerar a nulidade da despedida
ou sua postergação. Se não
houver comprovação de que a
contaminação veio da atividade
profissional, a única conse-
quência pode, inclusive, vir a ser
adiar a data da rescisão para a
data da cura/alta médica.
Os colaboradores desligados
são obrigados a comparecer
presencialmente em exames de-
missionais, dar baixa na cartei-
ra, entre outras burocracias do
processo de demissão?
R: Os exames médicos de-
missionais não estão suspen-
sos, e a princípio são presen-
ciais, sendo o mesmo para a bu-
rocracia rescisória. Ambos de-
verão ser realizados seguindo
um protocolo de prevenção e
combate à proliferação da covid-
19.
As empresas devem manter o
auxílio médico por algum perío-
do para colaboradores demiti-
dos que foram infectados pela
Covid-19?
R: A princípio não – deve ser
analisada cada situação, pois já
há negociações coletivas emer-
genciais que preveem esse tipo
de situação.
Se a empresa não estiver
cumprindo os protocolos de
prevenção, o que posso fazer?
R: Primeiramente, buscar se
informar na própria empresa so-
bre as medidas que adota e o
que está efetivamente sendo fei-
to. A partir daí, havendo alguma
divergência, é importante buscar
o órgão de saúde local para in-
formações e confirmar ou afastar
as suspeitas, e até mesmo retor-
nar a empresa com questiona-
mentos objetivos. Se houver re-
almente um problema, o órgão
de saúde pública responsável
pela fiscalização local pode ser
instado a agir.
N
Por especialista em direito
trabalhista do
Marcelo Tostes Advogados
NÃO COLOQUE O CARRO NA FRENTE DOS BOIS!!
mos uma reflexão.
Na sua opinião, o que vem primeiro a motivação ou a ação?
Se você disse que é a motivação, fez uma excelente escolha lógi-
ca. Mas, infelizmente, você errou. O que vem primeiro é a ação ao
invés de ser a motivação. Em muitas e muitas situações de nosso
contexto pessoal, como o levantar, trabalhar, as práticas de ativida-
des físicas e lazer, o ato sexual, a reeducação alimentar, as práticas
religiosas, as tomadas de decisões, etc, não sentimos motivação para
executá-las, porém se nos propormos a mesmo sem vontade tomar-
mos a decisão em fazer algo proposto, perceberemos que em seguida
muito provavelmente surgirá a motivação.
As pessoas procrastinadoras muitas vezes se apoiam na correla-
ção motivação/ação, ou seja, tendem a esperar surgir a vontade, a
motivação para a partir deste eixo agir. E aí ingenuamente ficam es-
perando, até que sintam esta vontade de fazer algo. Como não estão
a fim de fazer aquilo, vai adiando automaticamente. Pois então, seu
erro está em acreditar que a motivação vem primeiro, e depois con-
duz à ativação e ao sucesso. Mas, em geral, é o contrário, a ação de-
ve vir primeiro.
É comum nos deparamos com afazeres cujo nossa motivação está
em torno de 1%, e a vontade de evitar a tarefa, em 99%. Porém de-
pois que nos envolvemos na tarefa, temos a tendência de nos moti-
varmos, tornando o afazer mais fácil e prazeroso. Mas para vivenciar-
mos esta experiência é necessário esforço e disposição em mudar e
mudar os hábitos inadequados de comportamento.
No entanto devemos deixar o hábito de ficarmos deitado na cama,
ou estendidos no sofá esperando a inspiração aparecer e assim dei-
xarmos de se lamuriar quando alguém nos propõe algo.
“Não sinto vontade de fazer isso”, pois então, a proposta de hoje
é exatamente isto, quem disse que você tem de sentir vontade antes?
Se ficar esperando até que esteja “a fim”, pode ser que vai esperar
para sempre!!
No entanto amigo leitor, no nosso caso podemos relacionar a
carroça com a motivação e os bois com a ação, afinal são os bois que
puxam a carroça!! São os bois que possuem força e tração, são os
bois que possuem o movimento e assim fazem a carroça movi-
mentar-se também. Se colocarmos a carroça na frente, esta tenderá a
ficar parada, pois por si só não terá a atração para o movimento. A
ação/força deve ser a propulsora de nossas ações sempre!!
Tudo que você pode fazer, ou sonha que pode, comece. Ousadia
tem genialidade, poder e magia” - Johann Wolfgang Von Goethe.
“Deus os abençoem.” N
Drª Carina Almeida Ramos Medina
Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de Casais.
Especialista em Reabilitação Neuropsicológica.
Personal e Executive Coaching.
www.centrodeterapiaaplicada.com.br
CLIQUE AQUI E ASSISTA ENTREVISTA COM DR. NAVARRO - CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO CORPORATIVO
Norminha, 06/08/2020 Caro leitor, hoje utilizaremos um
jargão popular como título de
nossa conversa e aprendizado.
Acredito que você já tenha escu-
tado ou até mesmo dito a se-
guinte frase: “Não coloque o car-
ro na frente dos bois”. No entan-
to deste dito popular juntos fare-
Página 04/13 - Norminha - Nº 583 - 06/08/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página 04/13
"O Mundo Islâmico:
Oportunidades e desafios para agropecuária no Brasil" é
tema de curso neste mês
Norminha, 06/08/2020 Nos dias 6, 13, 20 e 25 de
agosto, das 9h às 10h30, a Con-
federação da Agricultura e Pecu-
ária do Brasil (CNA) e a Federa-
ção das Associações Muçulma-
nas do Brasil (Fambras) irão re-
alizar o curso online e gratuito,
certificado a distância: "O Mun-
do Islâmico 2020: Oportunida-
des e desafios para a agropecuá-
ria no Brasil".
O curso conta ainda com a-
poio da Câmara de Comércio Á-
rabe-Brasileira (CCAB) e da A-
cademia Halal do Brasil. Cada
sessão terá dois módulos temá-
ticos, com duração máxima de
90 minutos, e será gratuito para
todos os inscritos. Os professo-
res ministrarão palestras ao vivo
por meio da plataforma virtual
Zoom.
Segundo os organizadores, a
ideia é demonstrar e debater as
oportunidades e os desafios pa-
ra o agronegócio do Brasil nos
mercados com população de
maioria islâmica. Tendências de
consumo de alimentos e bebi-
das, certificações específicas e
atração de investimentos diretos
estão entre os temas do curso,
que é indicado para profissio-
nais do setor agropecuário, do
segmento agroexportador, fun-
cionários do serviço público das
áreas de comércio exterior e di-
plomacia, imprensa, academia e
demais interessados no tema.
A programação trará a expe-
riência de profissionais do setor
privado, governo e academia. A
Fambras e a CNA emitirão certi-
ficados eletrônicos para os ins-
critos com a participação míni-
ma de 75% de acompa-
nhamento das palestras.
Para mais informações, pro-
gramação completa e inscri-
ções, clique aqui. N carnetec
65% das empresas não
seguem totalmente portaria de
mitigação de riscos do
coronavírus
Norminha, 06/08/2020 Segundo levantamento realiza-
do pela Vendrame Consultores,
entre os dias 29 de junho e 3 de
julho, com nove mil negócios,
somente 35% das empresas no
Brasil buscaram produtos e ser-
viços voltados para a biossegu-
rança dos colaboradores em
meio a pandemia. Mais da meta-
de delas (65%) não estão se-
guindo a Portaria nº 20, publi-
cada no Diário Oficial da União
no dia 18 de junho de 2020, que
estabelece todas as medidas a
serem seguidas visando a pre-
venção, o controle e a mitigação
dos riscos de transmissão da
Covid-19 nos ambientes de tra-
balho, entre elas, a sanitização.
Em comparação com o se-
gundo trimestre de 2019, abril,
maio e junho deste ano repre-
sentaram um crescimento de
15% na comercialização de ser-
viços voltados para a segurança
dos colaboradores. “Isto se deve
aos novos produtos ofertados,
com o objetivo de auxiliar o
mercado a reduzir os impactos
da pandemia em suas ativida-
des”, afirma Antonio Carlos
Vendrame, fundador da Vendra-
me Consultores.
Entre essas novidades, estão
o Telemonitoramento (telemedi-
cina de saúde ocupacional), pla-
nos de contingência, testes co-
vid-19 e aparelhos para saniti-
zação de ambientes, que utili-
zam ultravioleta para limpar todo
o ar do ambiente e devolvê-lo li-
vre de microrganismos, inclusi-
ve vírus. Desde o início da pan-
demia, maio foi o mês que mais
se destacou em relação a alta
nas vendas, pois segundo Ven-
drame, “havia uma grande ex-
pectativa de reabertura já em
junho”.
Ainda de acordo com o le-
vantamento, dentro do cenário
atual, o investimento em medi-
das de biossegurança ainda de-
ve crescer cerca de 25%, devido
a abertura gradual de todas as
atividades, chegando a 40% no
total. Não à toa, São Paulo, o es-
tado com o maior número de in-
fectados no Brasil, lidera o ran-
king de busca pelos serviços,
seguido por Goiás e Mato Gros-
so. N Cipanet
FERRAMENTA DE AUTOCOACH
Norminha, 06/08/2020 FERRAMENTA 06
O processo de desenvolvimento humano está ligado à evolução das
pessoas, ao aumento das suas potencialidades, aumento do seu co-
nhecimento próprio, desenvolvimento de novas habilidades, aquisi-
ção de novos conhecimentos e assunção de novas atitudes.
Nesse texto serão apresentadas ferramentas que possibilitam o
desenvolvimento humano, o mapeamento das potencialidades e a
definição de ações com base em análises e desejos conscientes de
mudança, através do autoconhecimento. Antes de falar especifica-
mente da metodologia do autocoaching, será necessário alinhar a ro-
ta, apresentar os principais conceitos ligados ao tema para maior
compreensão, associação e dissociação do que é coach, coachee e
coaching:
Coach:Profissional;
Coachee:Cliente;
Coaching:Metodologia/Processo.
Essa metodologia está presente em grande parte do mundo, sen-
do uma atividade em rápida expansão, na qual profissionais habilita-
dos auxiliam pessoas a atingirem seus objetivos de maneira eficaz
por meio de reflexões e análise da sua realidade. É iniciado com um
acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) para atingir
objetivos e alcançar resultados pré-determinados, partindo de uma
situação atual para uma situação desejada (foco nas realizações de
metas, objetivos e desenvolvimento de competências), ou seja, as
diversas aspirações que somadas levam o coachee de encontro ao
seu desejo maior estabelecido dentro do processo de coaching.
Conhecendo o autocoaching
O autocoaching é o processo que consiste na aplicação de meto-
dologias do coaching em si mesmo. O humano, ao avaliar o próprio
estado atual (em qualquer aspecto de sua vida), passa a analisar tudo
o que se espera da vida e assim busca desenvolver mudanças para
alcançar felicidade e sucesso naquilo que propõe.
Este processo de tomada de ação impulsionado pelo autoconhe-
cimento é muito válido e constantemente utilizado para consecução
de metas de médio e longo prazo, contudo, pode ser também uma
excelente ferramenta para tomada de decisões imediatas, visto que o
desenvolvimento pessoal advém da tomada de consciência gradativa
da realidade e de análises realizadas com base em fatos reais. À me-
dida que a pessoa descobre como pode ser melhor em suas ativi-
dades pessoais e profissionais em passos planejados e com exercí-
cios práticos.
O autocoaching pode ser aplicado de diversas formas, muitas
pessoas se sentem tão bem quanto numa real sessão de coaching.
Alguns utilizam o espelho por acreditarem que assim podem encon-
trar recursos ainda mais valiosos, explorando sensações, confron-
tando suas falas de maneira lúdica e introspectiva. Outros optam pela
prática das anotações, descrevendo aspirações, perguntas e solu-
ções, que se configuram em declarações de ações futuras.
O ideal é encontrar o melhor treinamento, a melhor forma com a
qual se sinta mais à vontade e dele obter as melhores ferramentas
como meio para atingir o desenvolvimento potencializado. Contudo,
em qualquer recurso de desenvolvimento de autocoaching, é mister
compreender que somente perguntas certas conduzem às respostas
mais acertadas, assim como perguntas sem propósitos trazem res-
postas vazias e sem sentido.
Metodologia PEP.C&P em sua vida
A estratégia faz parte do bojo da administração há muito anos.
Sun Tzu apresentou esse conceito entre 400 e 320 a C, na China,
quando escreveu o livro “A arte da guerra”, passando a ser consi-
derado o “pai” da estratégia. Este livro ainda hoje é lido por executi-
vos do mundo inteiro e seus ensinamentos são utilizados e aplicados
em diversos estudos acadêmicos. Assim, “nasce” o Planejamento
Estratégico Pessoal que é um processo gerencial no qual são estabe-
lecidas premissas básicas para que a pessoa, sistematicamente, siga
um fluxo de evolução coerente e sustentável.
Assim como o general chinês Sun Tzu utilizou a estratégia na guer
ra, o PEP.C&P - Planejamento Estratégico Pessoal aplicado a Carrei-
ra e à Vida Pessoal. Método desenvolvido por Fabio Arruda – poderá
ser aplicada pelo leitor com grandes possibilidades de gerar benefí-
cios nas áreas pessoal e profissional. Para alcançar os resultados
desejados é imprescindível disciplina e comprometimento para apro-
priar-se de seus elementos teóricos e práticos, adotando ações e im-
plementando mudanças necessárias em conformidade com a sua
realidade.
A espinha dorsal da metodologia PEP.C&P consiste em fazer com
que a pessoa usuária da metodologia possa desenvolver o hábito de
elaborar seu planejamento pessoal de forma explícita, ou seja, é ne-
cessário efetuar uma pausa para reflexão, anotar e perseguir seus
objetivos e metas pessoais traçadas no planejamento estratégico. De
forma resumida, toda a metodologia está dividida em 7 (sete) etapas
elaboradas em uma única página, e que visam responder os três gru-
pos de perguntas abaixo relacionadas:
1. Quem sou eu e o que realmente importa na minha vida?
2. Como estou? Qual meu estado atual? E qual meu grau de satis-
fação?
3. Quais são meus planos, objetivos e metas? E o que estou dis-
posto a fazer para alcançá-los?
Descubra seus verdadeiros talentos e potenciais para alcançar
tudo o que deseja em sua vida.Ao final desta publicação será apre-
sentado o link para dois artigos que apresentam detalhadamente a
metodologia, todas as etapas, grau de importância e seus desdo-
bramentos.
A adoção e prática da metodologia PEP.C&P deve ser um desafio
para você que deseja se desenvolver, mudar, superar, expandir e me-
lhorar a qualidade vida. O planejamento estratégico como ferramenta
para o autocoach permite exercer integralmente essa mudança. O ser
humano é formado pelo construto das atitudes adotadas, sendo es-
sencialmente fruto de suas escolhas. Aplique o PEP.C&P e res-
ponsabilize-se pelas suas escolhas. Você é o único dono do seu
destino.
Acesse os artigos:
• Artigo I - Planejamento Estratégico Pessoal (PEP.C&P)
• Artigo II - 7 Competências Criticas para o Sucesso em qualquer
Emprego
O material se encontra disponível também em “http://www.arru-
daconsult.com.br/”. N
Norminha, 06/08/2020 Em virtude do momento ainda
adverso pelos números em evo-
lução da pandemia de Covid-19
em todo o país, a Cipa Fiera Mi-
lano, organizadora da FISP/FIS
ST em parceria com a Associa-
ção Brasileira dos Distribuido-
res e Importadores de Equipa-
mentos e Produtos de Seguran-
ça e Proteção ao Trabalho (A
BRASEG), a Associação Nacio-
nal da Indústria de Material de
Segurança e Proteção ao Traba-
lho (ANIMASEG) e o Sindicato
da Indústria de Material de Se-
gurança (SINDISEG), decidiram,
em conjunto, transferir a 23ª e-
dição para 6 a 8 de outubro de
2021.
Principal evento do gênero
na América Latina e o segundo
maior do mundo, a feira estava
programada para acontecer de
20 a 22 de outubro, no São Pau-
lo Expo.
“Colocar a saúde, o bem-es-
tar e a segurança de expositores,
visitantes, fornecedores, presta-
dores de serviços, colaborado-
res e de toda a sociedade civil é
para nós um compromisso de
fundamental importância. So-
me-se a isso a insegurança pro-
vocada pela volatilidade da eco-
nomia, premissa com a qual
também nos solidarizamos”, a-
firma Rimantas Sipas, diretor
comercial da Cipa Fiera Milano.
Os preparativos para a próxi-
ma edição do evento, que acon-
tece simultaneamente à 14ª Fire
Show – International Fire Fair,
seguirão para entregar ao mer-
cado uma feira ainda mais ro-
busta. N
FISP/FISST 2020 será transferida para 2021
Página 05/13 - Norminha - Nº 583 - 06/08/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página 05/13
Norminha, 06/08/2020
Como muitos sabem, o INSS
tem alguns benefícios que am-
param o trabalhador em mo-
mentos difíceis e inesperados,
onde o segurado fica impossi-
bilitado de trabalhar. Hoje vou
abordar sobre Aposentadoria
por Incapacidade Permanente,
que antes da Reforma da Previ-
dência era chamada de Apo-
sentadoria por Invalidez.
Nesse artigo, vou responder
algumas perguntas que meus
clientes sempre fazem: Doutora,
tenho que trabalhar quanto tem-
po para ter direito à esta Apo-
sentadoria? Existem algumas
doenças específicas para eu po-
der me aposentar? Quanto eu i-
rei receber se me aposentar nes-
ta modalidade? Mudou alguma
na Aposentadoria por Incapaci-
dade Permanente com a Refor-
ma da Previdência?
Leia este artigo e esclareça
alguma das suas dúvidas!
1 – O QUE É APOSENTADO-
RIA POR INCAPACIDADE PER-
MANENTE?
Esta aposentadoria é para o
segurado que contribui para à
Previdência Social e fica incapa-
citado de forma permanente para
o trabalho, também é levado em
consideração, a impossibilidade
de reabilitação para outra ativi-
dade.
Para ter direito, é necessário
que o trabalhador tenha contri-
buído no mínimo 12 meses an-
tes de requerer o benefício.
Mas e aí Doutora, não é pos-
sível requer à Aposentadoria an-
tes dos 12 meses se eu precisar?
A exceção existe, porém, só
nos casos em que o trabalhador
sofreu algum acidente de qual-
quer natureza, desenvolveu al-
guma doença decorrente da ati-
vidade que exerceu na empresa,
ou nos casos em que possuir al-
gumas das doenças que vou ci-
tar no próximo tópico.
2 – VEJA AS DOENÇAS QUE
NÃO EXIGEM O TEMPO DE CA-
RÊNCIA PARA À APOSENTA-
DORIA POR INCAPACIDADE
PERMANENTE
De acordo com a Lei nº 13.
135/2015 que alterou alguns tó-
picos da lei da previdência so-
cial, elenca um rol de doenças
que não precisam do tempo mí-
nimo de 12 meses de contribui-
ção para se aposentar.
Isto não quer dizer caro lei-
tor, que dependendo do seu ca-
so, se você estiver com alguma
doença que esta te incapacitan-
do de trabalhar e você não pos-
sui o tempo mínimo de contri-
buição, há uma solução para vo-
cê SIM.
Procure um Advogado (a) es-
pecialista e atuante na área de
Direito previdenciário, para ori-
entar você e lutar pelos seus di-
reitos, afinal, sempre digo que,
quem cria as jurisprudências
são os Advogados, e não os Juí-
zes, pois quem sempre pede
inovações, quem adequa os
conteúdos jurídicos a cada caso
concreto dos seus clientes, são
os advogados.
Mas, voltando ao assunto,
segue abaixo o rol de doenças,
conforme a Lei nº 13.135/2015.
Art. 151. Até que seja elabo-
rada a lista de doenças mencio-
nada no inciso II do art. 26 (da
lei 8.213/1991), independe de
carência a concessão de auxílio-
doença e de aposentadoria por
invalidez ao segurado que, após
filiar-se ao RGPS, for acometido
das seguintes doenças: Tuber-
culose ativa; hanseníase; aliena-
ção mental; esclerose múltipla;
hepatopatia grave; neoplasia
maligna; cegueira; paralisia irre-
versível e incapacitante; cardio-
patia grave; doença de Parkin-
son; espondiloartrose anquilo-
sante; nefropatia grave; estado
avançado da doença de Paget
(osteíte deformante); síndrome
da deficiência imunológica ad-
quirida (aids); contaminação por
radiação, com base em conclu-
são da medicina especializada.
Essa é a lista de doenças que
estão previstas na lei, e não exi-
gem o requisito dos 12 meses
de contribuição para conseguir,
mas como falei acima, o fato de
sua doença não está elencada
nesta lista, não quer dizer que
você não consiga, tudo depende
de um bom advogado (a) para
mostrar em juízo sua necessi-
dade e adequação ao preenchi-
mento da lacuna na lei.
3 – MUDANÇAS NA APO-
SENTADORIA POR INCAPACI-
DADE PERMANENTE COM A
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
A primeira coisa que mudou
foi o nome dado à Aposenta-
doria, antes o benefício era cha-
mado de APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ, agora é chamado de
APOSENTADORIA POR INCA-
PACIDADE PERMANENTE.
Em relação aos requisitos
para à Aposentadoria, vejamos:
COMO ERA:
A) Incapacidade Total e Per-
manente;
B) Estar na qualidade de se-
gurado (contribuir);
C) Carência de no mínimo 12
meses de contribuição (exceto
para os casos de acidente de
qualquer natureza ou para as do-
enças que já elenquei acima).
COMO FICOU COM A RE-
FORMA:
A) NÃO HÁ MUDANÇAS
NOS REQUISITOS.
Pois é, a reforma não mudou
os requisitos, mudou apenas o
VALOR DO BENEFÍCIO.
4 – VEJA COMO FICA O VA-
LOR DO BENEFÍCIO
Antes da reforma, o cálculo
do benefício era dos 80% maio-
res salários do trabalhador, des-
de julho de 1994, isso fazia com
que a média fosse maior do que
é agora.
Agora, calcula-se 100% de
todas as contribuições, seja os
salários de maior ou menor va-
lor. O INSS vai aplicar o valor
correspondente a 60% da média
das contribuições + 2% por ano
de contribuição após os 20 anos
de contribuição.
Exemplo: Uma pessoa que
trabalhou durante 25 anos, neste
caso ela terá 10% a mais, ou
seja, ela terá 70% e assim su-
cessivamente.
Pois é, a reforma foi cruel re-
ferente ao valor do benefício,
quem for aposentado por inca-
pacidade permanente a partir de
novembro de 2019, será preju-
dicado no cálculo, e sua apo-
sentadoria será menor se tivesse
aposentado antes da reforma.
A fundamentação legal está
no Artigo 26 da Emenda Consti-
tucional nº 103/2019, que diz:
Art. 26 (…) correspondentes
a 100% (cem por cento) do pe-
ríodo contributivo desde a com-
petência julho de 1994 ou desde
o início da contribuição, se
posterior àquela competência.
2º O valor do benefício de
aposentadoria corresponderá a
60% (sessenta por cento) da
média aritmética definida na for-
ma prevista no caput e no § 1º,
com acréscimo de 2 (dois) pon-
tos percentuais para cada ano de
contribuição que exceder o tem-
po de 20 (vinte) anos de contri-
buição (…)
Essa é a regra geral, mas e-
Você sabe quais doenças dão direito à Aposentadoria por Incapacidade Permanente? Houve alteração com a
Reforma da Previdência?
vista no caput e no § 1º:
II – no caso de aposentadoria
por incapacidade permanente,
quando decorrer de acidente de
trabalho, de doença profissional
e de doença do trabalho.
Portanto, tudo que decorrer
de acidente de trabalho ou doen-
ça profissional adquirida devido
à atividade laborada, o aposen-
tado terá direito a 100% do sa-
lário benefício.
5 – QUEM JÁ ESTA APO-
SENTADO POR INVALIDEZ, SE-
RÁ ATINGIDO COM A REFOR-
MA DA PREVIDÊNCIA?
Já ouviu falar no famoso “di-
reito Adquirido”, que é protegi-
do pela Constituição federal?
Pois é, quem já está Aposentado
por Invalidez não será atingido
pela Reforma da Previdência,
continuará recebendo o mesmo
valor.
Mas imagina uma pessoa
que já estava aposentada por in-
validez antes da reforma da pre-
vidência, e esta pessoa passou
pelo pente fino e perdeu o be-
nefício, e aí? Como vai ficar?
Bem, se houver recurso tanto
administrativo como judicial
pleiteando a dita aposentadoria
e o beneficiário conseguir rever-
ter o caso e restituir o benefício,
nesse caso será pelas regras an-
tigas e não será atingido pelo
cálculo cruel da reforma.
Porém, se o beneficiário não
conseguir reverter o caso e per-
der sua aposentadoria, terá que
peitar desde o início um novo
benefício, fazer um novo pedido,
aí nesse caso será pela reforma
da previdência, com os novos
cálculos.
CONCLUSÃO
O importante é você sempre
se atentar para as mudanças que
ocorrem em tudo que pode im-
pactar seus direitos, sua vida e
seu bolso. Para isso, guarde
sempre documentos, carteiras
de trabalho antiga, laudos médi-
cos, tudo que pode te ajudar a
aposentar e comprovar o seu di-
reito.
Lembre-se sempre em con-
sultar um advogado (a) de sua
confiança. N
Ivenise Rocha
REAÇOES QUÍMICAS COM ÓXIDOS
A escolha correta das roupas de proteção utilizadas em
ocorrências com produtos perigosos e as reações
químicas sobre o organismo.
©José Augusto da Silva Filho *
Norminha, 06/08/2020 – Páginas 05/13 e 06/13
Reações químicas com óxidos são processos químicos que ocorrem
quando substâncias desse grupo de substâncias inorgânicas reagem
com água (H2O), base ligada a um metal ou amônio e ácido ligado a
um ânion qualquer.
De uma forma geral, os óxidos são substâncias bastante reativas,
o que faz deles formadores de diversas outras substâncias. Por isso,
antes de conhecer as suas reações, é fundamental revisar os diferen-
tes tipos de óxidos, já que se trata de um fator determinante nos pro-
dutos formados em qualquer reação com óxidos.
Veja os diferentes tipos de óxidos:
Óxidos ácidos: são óxidos moleculares (formados por ligação co-
valente) que apresentam a tendência de produzir ácidos ou participar
de uma reação como se fossem um ácido. São formados principal-
mente por ametais;
Óxidos básicos: são óxidos iônicos (formados por ligação iônica)
que apresentam a tendência de produzir bases inorgânicas, ou parti-
cipar de uma reação como se fossem uma base. Formados por me-
tais;
Óxidos neutros: são os óxidos que não reagem ou interagem com
nenhuma outra substância. São eles: monóxido de carbono (CO),
monóxido de nitrogênio (NO) e o monóxido de dinitrogênio (N2O);
Óxidos anfóteros: São óxidos capazes de formar um ácido ou uma
base ou participar de uma reação química como se fossem um ácido
ou uma base. São formados pelos metais crômio (Cr), alumínio (Al),
zinco (Zn), chumbo (Pb), arsênio (As) e antimônio (Sb);
Óxidos duplos, mistos ou salinos: São óxidos que formam sais
ou bases e são formados por metais, apresentando uma fórmula quí-
mica padrão: X3O4.
Vamos agora conhecer os diferentes tipos de reações
com óxidos. (Reação de óxido com água)
Se um óxido ácido reagir com a água, teremos a formação de um
ácido: SO2 + H2O → H2SO3
Se um óxido básico reagir com a água, teremos a formação de
uma base: CaO + H2O → Ca(OH)2
Se um óxido salino (duplo ou misto) reagir com a água, teremos
a formação de duas bases diferentes: Fe3O4 + H2O → Fe(OH)3 +
Fe(OH)2
Reação de um óxido com uma base inorgânica
Com exceção dos óxidos neutros (que não reagem com nada) e
dos óxidos anfóteros, todos os outros óxidos possuem a capacidade
de reagir com uma base inorgânica (composto que apresenta um me-
tal associado a uma hidroxila).
Se um óxido ácido reagir com uma base inorgânica, teremos a
formação de sal e água, ou seja, haverá uma reação de neutralização:
CO2 + NaOH → Na2CO3 + H2O
Se um óxido anfótero reagir com uma base inorgânica, teremos a
formação de sal e água, ou seja, haverá uma reação de neutralização:
Al2O3 + KOH → KAlO2 + H2O
Se um óxido salino (duplo ou misto) reagir com uma base inor-
gânica, teremos a formação de dois sais diferentes e água, ou seja,
haverá uma reação de neutralização:
Pb3O4 + LiOH → Li2PbO2 + Li2PbO3 + H2O
Reação de um óxido com ácido inorgânico
Com exceção dos óxidos neutros (que não reagem com nada) e
dos óxidos ácidos, todos os outros óxidos possuem a capacidade de
reagir com um ácido.
CONTiNUA NA PÁGINA 06/13.
xiste algumas exceções onde o
valor do benefício será de 100%
e não de 60% + 2% para cada
ano após 20 anos. O parágrafo
3º da Emenda Constitucional
traz está exceção, vejamos:
3º O valor do benefício de a-
posentadoria corresponderá a
100% (cem por cento) da média
aritmética definida na forma pre-
Página 06/13 - Norminha - Nº 583 - 06/08/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 06/08/2020 Normalmente funciona assim:
você verifica que está tendo um
problema com um produto ou
serviço, tal como um defeito em
um produto ou uma cobrança
indevida.
Para tentar solucionar, o pri-
meiro passo sempre deve ser o
contato direito com o fornece-
dor. Na maioria das vezes, prin-
cipalmente quando se tratar de
empresas de telefonia, a recla-
mação será através do Serviço
de Atendimento ao Consumidor
(SAC).
Ao ligar para o SAC, as em-
presas costumam informar um
número de protocolo, que mui-
tas vezes não é anotado pelo
consumidor.
Neste artigo vamos falar so-
bre a importância da anotação
do protocolo para garantir a pro-
va de que a reclamação foi feita,
o que pode garantir, em alguns
casos, até uma indenização por
danos morais.
A obrigação do fornecimento
do número de protocolo
O Decreto nº 6.523/2008 fi-
xou as normas gerais que regem
os Serviços de Atendimento ao
Consumidor (SAC) das empre-
sas fornecedoras de serviços re-
gulados pelo Poder Público Fe-
deral.
A partir deste Decreto as em-
presas passaram a ser obrigadas
a prestar informações ainda
mais claras e adequadas sobre
os serviços prestados.
É em razão deste Decreto que
se iniciou a exigência legal de
que as ligações para o SAC fos-
sem gratuitas e que, no primeiro
menu eletrônico, já seja ofereci-
da as opções de:
- contato com o atendente;
- reclamação;
- cancelamento de contratos
e serviços.
O Decreto também determina
o fornecimento ao consumidor
de um protocolo de atendimento
com data, hora e objeto da de-
manda.
O consumidor também pode
pedir o acesso ao conteúdo das
gravações das conversas, que
devem ser mantidas pelos forne-
cedores pelo período mínimo de
90 dias ou o registro eletrônico
do atendimento, o qual deve ser
mantido pelo período mínimo de
dois anos após a solução da
demanda.
É muito importante que o
consumidor, ao fazer uma liga-
ção para o SAC, anote o número
do protocolo com a data, hora e
assunto da chamada.
Além disso, quando se tratar
de empresa prestadora de servi-
ços de telecomunicação, esta
deve enviar ao consumidor o pro
tocolo por meio de mensagem
de texto ao contato informado
pelo consumidor ou por mensa-
gem eletrônica em, no máximo,
24 horas da postulação, conten-
do a data e hora do registro, por
determinação da Resolução nº
632 da Anatel de 07/03/2014.
No entanto, ainda que algu-
mas empresas tenham a obriga-
ção de enviar o protocolo, a re-
comendação é que consumidor
sempre anote o protocolo com o
dia, hora e assunto, pois pode
haver uma falha no sistema da
fornecedora dos serviços.
Prova da reclamação
É através do protocolo que o
consumidor poderá provar que
já fez o pedido de reclamação ou
cancelamento, caso haja negati-
va do fornecedor.
Caso o problema não seja re-
solvido de forma amigável, será
a apresentação do protocolo que
fará a prova de que o consu-
midor já havia, sim, feito contato
com o SAC.
Um dos temas mais debati-
dos nos Tribunais e que podem
ser solucionados no caso da a-
presentação do protocolo é a
respeito do cancelamento de
serviços pelo consumidor.
De acordo com o Código de
Defesa do Consumidor, no art.
6º, inc. VIII, poderá ocorrer a in-
versão do ônus da prova quando
a alegação do consumidor for
verossímil ou quando ele for hi-
possuficiente.
É evidente que o consumidor
é hipossuficiente frente às em-
presas de grande porte. Mas,
para haver a inversão, é impor-
tante que haja veracidade na ale-
gação do consumidor. E o nú-
mero de protocolo com data e
hora é reconhecido pelos Tribu-
nais como indício de verdade
das alegações.
Sobre o tema, assim já deci-
diu o Tribunal de Justiça do Es-
tado do Rio Grande do Sul:
COBRANÇA INDEVIDA POS-
TERIOR AO CANCELAMENTO
DE TV POR ASSINATURA. CON-
Você sabe por que é fornecido um número de protocolo quando
você faz uma ligação para um SAC? E por que você deveria anotar
sempre este número?
SUMIDOR. INVERSÃO DO Ô-
NUS DA PROVA. NÃO COM-
PROVADA A REGULARIDADE
DA COBRANÇA. 1. Nada obs-
tante a divergência das partes
quanto à data do pedido de can-
celamento do serviço de “tv por
assinatura”, impunha-se à re-
querida a apresentação do intei-
ro teor do contato realizado pelo
cliente no protocolo informado,
de modo que deveria ter juntado
a respectiva gravação aos autos,
esclarecendo definitivamente a
questão. 2. Sendo assim, pon-
deradas as versões apresenta-
das, bem como a inércia pro-
batória da apelada, prestadora
de serviço e hiperssuficiente em
relação ao consumidor, tem-se
que a regularidade da cobrança
não tenha sido efetivamente
comprovada pela requerida, no
que vai acolhido o pedido de
inexistência do débito. 3. Verifi-
cado o ato ilícito pela inscrição
indevida nos cadastros de ina-
dimplentes, o autor merece re-
ceber indenização por danos
morais, que são presumidos, ín-
sitos ao próprio fato de ter sido
injustamente tachado como mau
pagador. 4. Valor da indenização
arbitrado conforme o parâmetro
jurisprudencial deste Colegiado,
no valor de R$ 10.000,00, com
correção monetária pelo IGP-M
a contar deste julgamento e com
juros de mora de 1% ao mês
desde a data da inscrição indevi-
da. APELAÇÃO PROVIDA. (Ape-
lação Cível, Nº 70083400549,
Décima Segunda Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Rela-
tor: Ana Lúcia Carvalho Pinto
Vieira Rebout, Julgado em: 10-
06-2020)
Veja que no caso da ementa
acima transcrita, foi a existência
de um número de protocolo, de-
vidamente anotado pelo consu-
midor, que definiu a data em que
houve o pedido de cancelamen-
to dos serviços.
Por isso, quando a empresa
não atendeu o pedido do consu-
midor de cancelamento dos ser-
Entenda a importância de anotar o número de protocolo de atendimento
viços e seguiu fazendo a cobran-
ça das mensalidades, ela incor-
reu em um ato ilícito.
Ademais, como além de ge-
rar uma cobrança indevida a em-
presa também registrou o nome
do consumidor no serviço de
proteção ao crédito, ela foi con-
denada ao pagamento de uma
indenização por danos morais
no valor de R$10.000,00. Afinal,
ficaram demonstrados danos
causados à imagem do cliente,
que foi injustamente tachado de
mau pagador.
E, se a cobrança for indevida,
o consumidor poderá receber o
valor em dobro.
Por isso, anote sempre o nú-
mero dos protocolos de atendi-
mento, juntamente com o dia da
ligação, horário e assunto.
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que mais pessoas entendam a
importância de registrar os pro-
tocolos de atendimento. N
Roberta Hoher Dorneles
https://www.instagram.com/adv
ogadadeconsumidor
www.rdsa.adv.br
Norminha, 06/08/2020 Na terça-feira (4), uma explosão
na região portuária de Beirute
deixou mais de 100 mortos, de
acordo com o governo do Líba-
no. A causa suspeita é uma ex-
plosão de 2,7 mil toneladas de
nitrato de amônio, substância u-
tilizada como fertilizante. Os ris-
cos do armazenamento incorreto
desse material são conhecidos,
de acordo com especialista ou-
vido pelo G1. O produto já foi
responsável por tragédias na
França, na China e nos EUA.
Acidentes anteriores com o
nitrato de amônio:
16 abril de 1947, Estados
Unidos: Uma explosão de 2,3
mil toneladas de nitrato de amô-
nio a bordo de um navio francês
estacionado no porto no Texas
deixou 581 mortos e mais de 5
mil feridos. Centenas de edifí-
cios foram destruídos e a área
portuária foi devastada;
28 de julho de 1947, França:
Os estoques de mercadorias do
cargueiro norueguês ‘Ocean Li-
berdade’ em Brest (incluindo
mais de 3 mil toneladas de nitra-
to de amônio) pegaram fogo du-
rante seu descarregamento no
porto. O navio explodiu matando
cerca de 30 pessoas e deixando
milhares de feridos;
08 de janeiro de 1998, China:
24 trabalhadores em Xinping fo-
ram mortos e 60 ficaram grave-
mente feridos na explosão em
uma fábrica de fertilizantes na
província de Shaanxi;
CONTiNUAÇÃO DA PÁGINA 05/13.
Se um óxido básico reagir com um ácido, teremos a formação de
um sal e água, ou seja, haverá uma reação de neutralização: CaO +
HBr → CaBr2 + H2O
Se um óxido anfótero reagir com um ácido, teremos a formação
de um sal e água, ou seja, haverá uma reação de neutralização: ZnO
+ H2SO4 → ZnSO4 + H2O
Se um óxido salino (duplo ou misto) reagir com um ácido,
teremos a formação de dois sais diferentes e água, ou seja, haverá
uma reação de neutralização: Pb3O4 + HCl → PbCl2 + PbCl4 + H2O
Reações entre óxidos
Os óxidos ácidos e básicos possuem a capacidade de reagir e,
quando isso ocorre, eles formam um sal: CaO + CO2 → CaCO3
Roupas de Proteção adequadas para utilizar em ocorrências
(O suor da pessoa, por exemplo, sem a roupa de proteção adequada
poderá causar acidentes graves e seríssimas queimaduras.)
No atendimento às emergências devem utilizar os equipamentos
de proteção individual sempre que houver a possibilidade de contato
com substâncias perigosas que possam afetar a sua saúde ou segu-
rança.
Para realizar um atendimento seguro é fundamental a escolha de
um traje confeccionado em material que apresente a maior resistên-
cia possível aos agentes presentes na cena.
A roupa de proteção deve ser selecionada levando em conta pro-
piciar a maior resistência contra o produto conhecido ou que possa
estar presente na emergência e para a escolha do traje de proteção
devem ser consideradas ainda as concentrações dos agentes presen-
tes e características ambientais do local do acidente como, por e-
xemplo, áreas confinadas, áreas abertas, condições meteorológicas
e climáticas, horário, etc.
A mesma recomendação deixamos para as roupas de proteção e
demais EPIs. Que sejam devidamente especificados tecnicamente,
com respectivos treinamentos, que por sinal são obrigatórios.
N ©José Augusto da Silva Filho
Consultor Técnico em Segurança e Saúde Ocupacional
Instrutor do Curso GRO / PGR em EaD e presencial
Auditor Líder em Sistemas de Gestão em SSO
Contato: [email protected] e [email protected]
28 maio de 2004, Romênia:
18 foram mortos e três feridos
em uma explosão acidental de
um caminhão em Mihailesti,
leste do país;
17 de abril de 2013, Estados
Unidos: Uma explosão atingiu
uma fábrica de fertilizantes na
cidade de West, no Texas, e dei-
xou mortos e dezenas de feridos.
Usado para a produção de a-
limentos, o nitrato de amônio
precisa ser armazenado com
restrições, de acordo com Gui-
lherme Marson, professor dou-
tor. N
Nitrato de amônio: explosão em Beirute pode ter relação com fertilizante que já causou
estragos em outros países
Página 07/13 - Norminha - Nº 583 - 06/08/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 06/08/2020 Apenas um em cada três pro-
fissionais de saúde foi testado
para covid-19, de acordo com
levantamento divulgado ontem
(30), pelo Núcleo de Estudos da
Burocracia (NEB), da Fundação
Getulio Vargas (FGV). Embora
as categorias da área estejam
expostas, diariamente, a um alto
risco de contágio da doença, so-
mente metade dos funcionários
recebeu Equipamentos de Prote-
ção Individual (EPI) para desen-
volver suas atividades, no mês
passado.
Os EPI faltaram, sobretudo,
entre agentes comunitários de
saúde e os agentes de endemia.
Em junho, apenas 32% deles
receberam esse tipo de item, por
iniciativa dos respectivos em-
pregadores. O índice está so-
mente um pouco acima do re-
gistrado em abril, de 19,65%.
Os apontamentos foram ela-
borados com base em uma se-
gunda devolutiva do estudo A
Pandemia de Covid-19 e os Pro-
fissionais de Saúde Pública no
Brasil. O levantamento ouviu 2.
138 profissionais da saúde pú-
blica, de todos os níveis de aten-
ção e regiões do país, entre os
dias 15 de junho e 1º de julho.
A amostragem é composta
por 40% de agentes comunitá-
rios e agentes de controle de en-
demia, 20,8% de profissionais
de enfermagem, 14,7% de mé-
dicos e 23,8% de outros profis-
sionais do segmento.
A primeira fase do estudo, re-
alizada em abril, foi costurada a
partir da percepção de 1.456 tra-
balhadores. Além de ampliar o
número de entrevistados, os
pesquisadores buscaram inves-
tigar aspectos relativos a saúde
mental, assédio moral e testa-
gem dos profissionais.
Capacitação e medo
Pelas respostas enviadas a-
través de formulário, constata-
se que os trabalhadores que ti-
veram treinamento para aperfei-
çoar o atendimento durante a
crise sanitária são minoria, a e-
xemplo do que ocorreu em rela-
ção à testagem. A proporção dos
profissionais que tiveram aces-
so a uma capacitação específica
sobre atendimento durante a
pandemia subiu de 21,91% para
32,2%, entre abril/junho. No
cômputo, foram considerados
médicos e técnicos de enferma-
gem.
Tais números podem ser re-
lacionados a outro índice: o que
mensura o nível de temor quanto
à covid-19. Ao todo, 89% de a-
gentes comunitários de saúde e
agentes de combate à endemia
reconheceram sentir medo da
doença, mesmo sentimento
compartilhado por 83% dos
profissionais da enfermagem,
79% dos médicos e 86% de de-
mais profissionais da área de
saúde.
A preocupação é justificada
não só pelo contexto geral, mas
porque sentem que a infecção se
avizinha, já que 80% dos en-
trevistados declararam ter ao
menos um colega contaminado
pelo novo coronavírus nessa se-
gunda fase da pesquisa. Ante-
riormente, esta parcela era de
55%.
No que concerne à atuação
do governo federal, a avaliação
piorou. Em abril, 67% diziam
não sentir que tal esfera do po-
der público os apoia, parcela
que aumentou para 78% em
junho. A insatisfação é superior
à observada quanto à falta de
suporte do governo municipal,
que foi de 58%.
Saúde mental
Outros aspectos abordados
foram o assédio moral e o com-
prometimento da saúde mental,
que atingem, respectivamente,
30% e 78,2% dos profissionais
consultados pela FGV. Mesmo
diante dos problemas, somente
um quinto (20%) afirmou ter re-
cebido algum tipo de apoio do
estado para enfrentá-los.
A confluência de fatores des-
tacados pelos profissionais, ma-
joritariamente (95%) teve sua
rotina alterada, ajuda a explicar
por que 70% deles não se sen-
tem preparados para lidar com a
pandemia. Na primeira fase da
Em junho, apenas metade dos profissionais da saúde pública receberam EPI, segundo FGV
pesquisa, o índice era 64, 97%.
Conforme explica a coorde-
nadora da pesquisa, Gabriela
Lotta, a omissão das autorida-
des governamentais “cria uma
situação muito tensa de traba-
lho, na qual prevalecem o medo
e o sentimento de despreparo”.
Como consequência disso, a-
crescenta a especialista, surge
um aumento dos casos de trans-
torno mental, adoecimento, a-
fastamento do trabalho e até
morte. N Prevenção
Isolamento reduziu em 11% o número de mortes por acidente de trânsito em SP
Norminha, 06/08/2020
As mortes causadas por
acidente de trânsito no estado de
São Paulo caíram 11% no pri-
meiro semestre deste ano em re-
lação ao mesmo período de
2019, segundo dados do Info-
siga SP, que é o sistema de inf-
ormações de acidentes de trân-
sito do governo.
Ano passado, 2.596 pessoas
que se envolveram em acidentes
de trânsito não resistiram; já em
2020, foram 2.321. Ao todo, fo-
ram 76,3 mil ocorrências com
vítimas - incluindo os casos em
que elas sobreviveram - neste
ano, contra as 91,9 mil do ano
passado, uma redução de 16%.
A queda se dá por causa da qua-
rentena imposta pelo coronaví-
rus.
"Ao cruzar os dados do In-
fosiga SP com o índice de iso-
lamento do Sistema de Monito-
ramento Inteligente do Governo
do Estado, verifica-se que a os
acidentes aumentam ou redu-
zem praticamente na mesma
proporção", divulgou o governo
em nota.
Do início da quarentena, em
24 de março, até o último dia de
junho, houve redução de 22%
nas fatalidades (1.167 óbitos
contra 1.513).
Abril, o primeiro mês com-
pleto em que a quarentena foi
cumprida, teve o menor registro
de mortes por acidente de trân-
sito; foram 341 óbitos. Em maio,
o número subiu para 388 e, em
junho, caiu para 346 mesmo
vem ter com a própria saúde no
ambiente de trabalho.
Equipamentos de proteção: É
responsabilidade do estabeleci-
mento fornecer máscaras, luvas,
viseiras de acrílico e outros e-
quipamentos de higiene e prote-
ção para os colaboradores.
Também é preciso garantir que
esses materiais, além de unifor-
mes, nunca sejam compartilha-
dos, para evitar a contaminação
cruzada – o mesmo vale para o-
bjetos de uso pessoal, como co-
pos descartáveis e fones de ou-
vido.
Cuidados com os trabalha-
dores: Diariamente, todos os
funcionários deverão passar por
uma rápida triagem, com aferi-
ção da temperatura, aplicação de
álcool em gel, entre outras me-
didas preventivas. O diálogo en-
tre funcionários e empresários
deve ser claro, de modo a identi-
ficar possíveis casos suspeitos e
imediatamente afastar o traba-
lhador de suas atividades, além
de realizar o teste, preservando
com o Plano São Paulo, de rea-
bertura gradual da economia, já
em vigor desde o dia 1º daquele
mês. As mortes ano passado pa-
ra esses meses foram, respec-
tivamente, 402, 407 e 501.
Das 16 regiões administrati-
vas do estado, 12 registraram
queda de mortes, com destaque
para São José do Rio Preto (37
%) e Franca (32%). Por outro
lado, Registro (45%) e Barretos
(37%) tiveram as maiores altas.
Rodovias
A queda nas fatalidades foi
maior nas rodovias estaduais (-
17%) se comparadas com as ta-
xas das vias municipais (-7%).
Em média, também houve re-
dução de 8% no tráfego das ro-
dovias brasileiras, devido às
restrições da pandemia. Na ma-
lha federal, foram registrados
28.934 acidentes de janeiro a
julho deste ano, 10% menos
que no ano anterior, quando a-
conteceram 32.163. As mortes
também caíram 10%, de 2.527
para 2.280.
sua saúde, de toda a equipe e
do público em geral. Os traba-
lhadores que tiverem tido conta-
to pessoal ou convivido no mes-
mo ambiente com suspeitos de
Covid-19 deverão ser seriamen-
te monitorados, mesmo que não
apresentem sintomas. Em caso
de surto da doença, pode-se
pensar em suspender as ativida-
des temporariamente.
Prevenção no deslocamento
para o trabalho: Sabe-se que os
trabalhadores não estão expos-
tos aos riscos de contaminação
somente no ambiente de traba-
lho, mas também no seu deslo-
camento, especialmente para a-
queles que utilizam transporte
coletivo. Por isso, algumas ori-
entações são fundamentais, co-
mo não realizar o trajeto de uni-
forme, trocar a máscara utilizada
na viagem, além de lavar e trocar
os uniformes diariamente e levá-
los ao local de trabalho em um
asco plástico ou outra proteção
adequada, fornecida pelo esta-
belecimento.
Movimento de veículos na Rodovia dos Imigrantes, que dá acesso
ao litoral de São Paulo, em julho
Imagem: Mister Shadow/Estadão Conteúdo
Em janeiro e fevereiro, ainda
sem as restrições, o número de
óbitos estava no mesmo pata-
mar de 2019, com 409 e 386
respectivamente. A partir de
março, com a quarentena em vi-
gor, os números apresentam
queda em relação a 2019. A
maior diferença aconteceu no
mês de junho. De 458 mortes no
ano passado, houve recuo para
355 este ano.
Pontualmente, alguns eixos
rodoviários tiveram redução ain-
da maior em mortes, segundo a
PRF. Na BR-163, importante ro-
ta de escoamento da produção
agrícola do Mato Grosso, o total
de acidentes com vítimas caiu
17% e o de mortes teve queda
de 36% ao longo de 850 quilô-
metros dessa malha federal. No
interior de São Paulo, a rota for-
mada pela rodovia Raposo Tava-
res (SP-270) no oeste paulista
apresentou redução de 12% no
número total de acidentes, se-
gundo a concessionária. N UOL
Covid-19: Quais os principais cuidados com os trabalhadores na reabertura?
Horários de funcionamento:
São Paulo registra relativa esta-
bilidade no número de mortes
por Covid-19. Porém, é funda-
mental nesse primeiro momento
de reabertura que os estabele-
cimentos cumpram o limite de
horário estabelecido pelas pre-
feituras. Além disso, com a re-
dução do expediente, deverão
ser organizados escalas, evitan-
do a concentração de colabora-
dores e também permitindo que
aqueles que não tenham com
quem deixar filhos ou outros de-
pendentes possam encontrar
uma solução harmoniosa.
Por fim, para que consiga-
mos ter um processo de reaber-
tura adequado e seguro, é pre-
ciso que todos se sintam res-
ponsáveis uns pelos outros. Ao
cuidar da própria saúde, mini-
miza-se o risco de contamina-
ção do próximo. Todos devem
seguir as recomendações dos
órgãos de saúde e acompanhar
o que está sendo discutido so-
bre o tema em todo o mundo,
como novas possibilidades de
prevenção. N Antonio Carlos La-
cerda é ger. jurídico do Sinthoresp
Norminha, 06/08/2020 Por Antonio Carlos Lacerda*
Bares, restaurantes, salões de
beleza, comércio de rua. Os se-
tores mais afetados pelos im-
pactos da pandemia começam a
dar os primeiros passos para a
retomada econômica. A reaber-
tura desses espaços já é uma re-
alidade em boa parte do Estado
de São Paulo e cautela deve ser
a palavra de ordem nesse mo-
mento.
Desde o início da quarente-
na, o Sinthoresp (Sindicato dos
Trabalhadores de Hotéis, Bares,
Restaurantes e Similares de São
Paulo e região) vem buscando
dialogar com o poder público e
representantes do setor de modo
a minimizar os prejuízos à cate-
goria. Agora, com a reabertura e
volta ao trabalho, é hora de nos
mantermos ainda mais unidos,
no sentido figurado da palavra,
para reduzir os riscos de conta-
minação e preservar vidas. Por
isso, listo alguns dos principais
cuidados que funcionários de-
Página 08/13 - Norminha - Nº 583 - 06/08/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página 08/13
Protetor Facial para Altas Temperatura: quando
utilizar esse EPI? Norminha, 06/08/2020
Dentro do ambiente industrial são inúmeros os riscos que podem
acometer os funcionários durante o exercício de sua atividade. Vale
lembrar que o Brasil ainda possui altos índices de acidentes laborais,
ocupando o 4º lugar no ranking mundial.
Diante disso, a grande variedade de EPIs pode causar dúvida
quanto à sua correta indicação. O Protetor Facial para Altas Tempera-
turas é um deles. Saiba mais sobre esse EPI neste blogpost!
Por que um EPI específico para a cabeça?
Algumas atividades oferecem um risco maior para os olhos e face
do colaborador, seja por respingos acidentais, queimaduras ou até
mesmo a radiação infravermelha. Nessa modalidade, estão inclusos
o Capuz Forneiro, o Protetor Facial e a Balaclava.
Além disso, é possível encontrar EPIs indicados para a proteção
do crânio contra impactos como o caso dos capacetes que devem ser
aliados ao uso do Protetor Facial para garantir sua eficácia.
Como já possuímos artigos mais completos aqui no blog sobre o
Capuz Forneiro, o Capuz Aluminizado Visor Ouro e a Balaclava, não
nos deteremos em uma explicação mais detalhada desses EPIs. Você
pode consultá-los clicando nos links acima!
Aqui, analisaremos mais profundamente um equipamento que a-
cabou ganhando um maior destaque sendo utilizado em uma versão
popular do modelo industrial como medida de proteção contra o Co-
vid-19, o Protetor Facial.
Qual a indicação do Protetor Facial na indústria?
Uma das principais funções do Protetor Facial é garantir a prote-
ção do crânio, face e olhos do colaborador contra o impacto de partí-
culas volantes multidirecionais, radiação infravermelha e luminosi-
dade intensa.
Desse modo, é indicado na indústria para a proteção em ativida-
des como: esmerilhamento, desbaste, lixamento, manuseio de man-
gueiras de alta pressão, trabalhos com madeira e outras atividades
desde que não haja contato com materiais inflamáveis, caso da sol-
dagem ou atividades com risco de choque elétrico, por exemplo.
Este EPI é indicado para atividades expostas a Altas Temperatu-
ras, pois garante proteção contra radiação ultravioleta, contra luz vi-
sível e à radiação infravermelha. É importante ressaltar que a exposi-
ção inadequada a esses elementos pode causar danos irreversíveis à
saúde do colaborador, levando, inclusive, à cegueira permanente.
Daí, a necessidade de garantir sempre o respeito aos limites de
tolerância estabelecidos mediante o uso de Equipamentos de Prote-
ção Individual adequados.
Qual a composição do Protetor Facial para Altas Temperaturas?
O Protetor Facial para Altas Temperaturas é composto de um visor
confeccionado em policarbonato. Esse composto é utilizado devido
à sua grande resistência a impactos, alta capacidade de transparência
e maior leveza que o vidro. Além do mais, pode ser curvado a frio e,
como já mencionamos, possui proteção contra os raios ultravioleta.
No caso do Protetor Facial da SUPREMA, o material em policar-
bonato utilizado tem a cor verde. Por quê? Dada a taxa de até 90%
de transparência desse material, o fato de conter uma cor já ajuda a
minimizar o impacto da luminosidade aos olhos.
Além do mais, a cor verde costuma ser utilizada em lentes ocula-
res para suavizar as tonalidades, reduzindo a intensidade das cores.
Assim, realçam o contraste em condições de média luminosidade. O
efeito disso na prática é a sensação de que essa lente ajuda a “ilumi-
nar” os ambientes.
Há ainda a versão do Protetor Facial para Altas Temperaturas que
recebe uma película dourada refletiva adicional na face externa do
visor. Essa lente mais amarelada auxilia na execução de tarefas em
locais com baixa luminosidade, pois aumenta a acuidade visual.
Por possuírem cerca de 240 mm de altura e 360 mm de largura,
o Protetor Facial possui um tamanho ideal para a proteção de toda a
face do colaborador sem causar desconforto ou limitar seus
movimentos.
A parte de policarbonato é fixada com suporte basculante de
material em alumínio em forma de arco presa através de 3 pinos em
alumínio, o que garante sua aderência ao capacete. Também há uma
canaleta e uma mola metálica, que passa pela parte traseira do casco
do capacete, mantendo-o fixado neste. N SUPREMA
Norminha, 06/08/2020 É possível que seja concedido a
aposentadoria no japão para um
Brasileiro, assim como, é possí-
vel que seja concedido uma a-
posentadoria para um Japonês
no Brasil.
Hoje, vamos tratar sobre o a-
cordo internacional de Previ-
dência Social entre o Brasil e o
Japão, que foi firmado em Tó-
quio em 29 de julho de 2010, e,
em 1 de março de 2012 entrou
em vigor.
1. Sistema previdenciário já-
ponês
O acordo internacional prevê
que será aplicado aos seguintes
sistemas de previdência social
do Japão:
Pensão nacional (exceto o
Fundo de Pensão Nacional).
Seguro de Pensão dos Em-
pregados (exceto o Fundo de
Pensão dos Empregados).
Pensão mútua para funcioná-
rios públicos locais e pessoal de
status similar (exceto para os
membros de assembleias lo-
cais).
Pensão mútua para pessoal
de escolas privadas.
Há uma outra ressalva, sobre
a não inclusão do benefício as-
sistencial por idade ou quais-
quer outras pensões concedidas
sob fundamento transitório ou
complementar com fins assis-
tenciais e que são pagos com re-
cursos do orçamento nacional.
2. Sistema de Previdência
Brasileiro
No caso do Brasil, o acordo
abrangerá as aposentadorias por
idade e por invalidez e a pensão
por morte concedida pelo INSS,
já em relação aos servidores pú-
blicos, o acordo também será a-
plicado para os mesmos benefí-
cios concedidos pelo INSS.
3. Quem pode solicitar os
benefícios previsto no acordo?
Vimos que tanto no Japão
como no Brasil há uma restrição
de tipos de benefícios e de tra-
balhadores que podem pedir o
benefício previdenciário.
Com isso, pessoas que estão
trabalhando noutro país pos-
suem os mesmos direitos dos
trabalhadores nacionais, portan-
to, uma pessoa que trabalha co-
mo empregado por conta pró-
pria estará sujeita a legislação
do país que reside e está tra-
balhando.
Vejamos algumas dúvidas
relacionadas sobre a aplicabili-
dade do acordo internacional de
previdência social estabelecido
pelo Brasil e Japão.
4. Isenção de contribuição.
Dizem que os trabalhadores
por conta própria também estão
isentos de ingressar no sistema
do país parceiro. Em quais ca-
sos específicos eles estão isen-
tos?
Você sabia que os países possuem acordos internacionais sobre os
direitos previdenciários?
Se um trabalhador autônomo
japonês trabalhar temporária-
mente em atividades indepen-
dentes no país parceiro, poderá
ser tratado como trabalhador
temporário.
Por exemplo, se um traba-
lhador por conta própria que tra-
balha por conta própria no Já-
pão temporariamente executa
por conta própria como conta-
dor no Brasil, ele será tratado
como trabalhador temporário e
isento de ingressar no INSS.
Qual é o prazo de extensão
de trabalho temporário?
O Japonês será considerado
como temporário, se estiver co-
berto pela legislação japonesa e
que não fique por um período a-
cima de 5 anos, assim como, se
aplica ao brasileiro.
É possível pedir uma prorro-
gação por mais 3 anos e em am-
bos os casos, será expedido
uma certidão de deslocamento
temporário.
5. Concessão com menos de
5 anos de tempo
É possível receber a pensão
japonesa com menos de 10 anos
de inscrição?
Como o acordo é bilateral,
não é possível contar o período
de pensão de outro país parcei-
ro.
Portanto, não é possível re-
ceber a pensão japonesa até o
período de inscrição no Japão e
em um país parceiro ter mais de
10 anos no total.
6. Dupla Inscrição
É possível a dupla inscrição
no sistema de seguro social de
ambos os países?
A ideia de impedir a dupla
inscrição no contrato não signi-
fica que é possível escolher li-
vremente em qual sistema par-
ticipar.
Aqueles que estão em esta-
belecimentos comerciais no Já-
pão para estabelecimentos co-
merciais em outros países (den-
tro de cinco anos em princípio)
continuarão inscritos no sistema
japonês e isentos de inscrição
no sistema de outro país.
Já para os casos em que o
trabalhador ficará um longo pe-
ríodo ou aqueles que são con-
tratados localmente pelo escritó
rio comercial do Brasil ingres-
sam no sistema previdenciário
Brasileiro, por exemplo.
7. Acidente de trabalho
Sobre o seguro de acidente
de trabalho?
Aqueles trabalhadores que se
deslocam temporariamente do
Japão para o Brasil, estão isen-
tos do sistema de seguridade
social brasileiro e não serão co-
bertos pelo sistema de seguro
contra acidentes industriais de
ambos os países.
Sendo necessário uma ins-
crição especial no sistema de
seguro contra acidentes relacio-
nados ao trabalho no Japão ou o
seguro para acidentes pessoais
relacionados ao trabalho.
8. Como receber um benefí-
cio no Japão e no Brasil?
Os benefícios previdenciá-
rios são calculados em reais e
enviados em ienes para uma
conta de um banco japonês ou
até mesmo se você mora no Já-
pão poderá receber o benefício
em uma conta bancária no Bra-
sil.
E, se você vai receber uma
pensão japonesa em sua conta
bancária no Brasil, o valor será
enviado em dólares americanos.
9. Requisitos
Quais são os períodos de co-
bertura para concessão de um
benefício?
A aposentadoria no Japão
deve ser observada alguns re-
quisitos.
Para o brasileiro que possui
10 anos de contribuição no Bra-
sil e possui 5 anos no Japão de-
ve ser observado que:
10 dicas sobre a aposentadoria no Japão Onde devo solicitar o benefí-
cio?
Cumpridos os requisitos, a
solicitação do benefício pode
ser realizada em ambos os paí-
ses, sendo que no Japão, o ór-
gão responsável é o Nenkin Ji-
musho e no Brasil, o órgão res-
ponsável é o INSS.
10. Reembolso da contribui-
ção
O que é o pagamento integral
de desligamento?
A pessoa que não possui a
nacionalidade japonesa, que
saiu do Japão há mais de 2 a-
nos, não ter recebido nenhum
benefício, se contribuiu por
mais de 6 meses para o plano de
pensão nacional pode requerer
um reembolso da contribuição.
Porém, a pessoa que faz a
solicitação do reembolso perde
a qualificação como beneficiá-
rios para a receber o benefício
previdenciário japonês.
A restituição é apenas a parte
do Seguro Pensão (Kosei Nen-
kin Hoken). E o valor máximo de
restituição é dos últimos 36 me-
ses de contribuição. N
Ian Ganciar Varella
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Norminha, 06/08/2020
Não se fala em outra coisa a não
ser a crise do novo coronavírus,
Covid-19, que atingiu todo o
mundo, causando várias mu-
danças no modo de vida e nas
rotinas de trabalho.
A necessidade de isolamento
social, em conjunto com o agra-
vamento da situação econômica,
fez com que várias empresas ti-
vessem que adaptar seus traba-
lhos, ou até mesmo, cortar cus-
tos e despedir funcionários.
Para quem enfrenta a realida-
de no Brasil, é preciso lembrar
que esta não é a primeira crise e
provavelmente não será a últi-
ma. Por esse motivo, é impor-
tante buscar formas para encarar
a situação, tirando proveito para
se fortalecer, mesmo no cenário
adverso.
Além disso, é durante a crise
que se pode descobrir várias o-
portunidades e até começar um
novo negócio, já que o mercado
também passa por readapta-
ções.
No caso atual, percebe-se
uma evolução dos comércios e-
letrônicos e nas modalidades de
teletrabalho, visto que o isola-
mento social é uma das medidas
mais importantes para conten-
ção da Covid-19 e a diminuição
do índice de contágio.
Ou seja, mesmo durante uma
crise de saúde pública e reces-
são econômica, é possível bus-
car alternativas para não se esta-
gnar no mercado de trabalho.
No artigo de hoje, acompa-
nhe algumas dicas para se aper-
feiçoar profissionalmente em
tempos de crise. Continue a lei-
tura!
1 – Faça cursos online gra-
tuitos
O avanço da internet abriu
portas para muitas oportunida-
des, principalmente para quem
deseja incrementar o currículo e
buscar conhecimento de manei-
ra rápida e gratuita.
Os cursos online são uma ó-
tima pedida para os profissio-
nais. Inclusive, há modalidades
com níveis de certificação, como
uma pós-graduação, especialis-
ta ou que ateste o conhecimento
em determinada área.
Por exemplo, quem trabalha
na área médica pode buscar um
curso atualizado sobre instru-
mentos cirúrgicos, visto que a
cada dia que passa, novos aces-
sórios surgem no mercado e é
necessário saber como usá-los
corretamente nos procedimen-
tos de saúde.
Manter o foco nos estudos é
uma maneira de acompanhar as
tendências e melhorar o seu cur-
rículo profissional. Desse modo,
ao buscar uma nova vaga de em-
prego, você irá se destacar dos
outros candidatos.
Outra grande vantagem dos
cursos online é que você não
precisa sair de casa para come-
çar a estudar.
Mesmo se for pago, o valor
costuma ser muito mais em con-
ta, em comparação a modalida-
de presencial, justamente por-
que a organização não precisa
lidar com os gastos de infraes-
trutura.
Mas, engana-se quem pensa
que a modalidade online é me-
nos proveitosa que a presencial.
Ao contrário, é possível encon-
trar cursos de alto nível de exce-
lência, com materiais inovado-
res e professores especializados
no assunto.
2 – Leia livros disponíveis
gratuitamente
Para quem está contendo
gastos durante a crise e não está
com tempo hábil para fazer um
novo curso, a alternativa é bus-
car por materiais gratuitos.
Hoje em dia, dá para encon-
trar praticamente tudo na inter-
net: um e-book completo sobre
o funcionamento de equipamen-
tos de laboratório de química, e
muitos outros assuntos.
Se você é do tipo tradicional,
que não dispensa um bom livro
físico, a sugestão é esperar a
volta das bibliotecas, após o
isolamento social, e buscar por
obras reconhecidas dentro do
seu campo de atuação.
É uma boa maneira de obter
conhecimento e se especializar
em determinadas áreas, ou até
mesmo um modo de passar um
tempo durante a quarentena.
Os livros não só trazem infor-
mações de um assunto específi-
cos, mas também estimulam a
criatividade, o potencial da es-
crita, a imaginação e são capa-
zes de nos entreter. Ou seja, é
uma ótima pedida para esses
tempos de quarentena e de crise.
3 – Participe de grupos de
estudo ou debate
Não é segredo para ninguém
que o trabalho em grupo é im-
prescindível para qualquer car-
reira. Além do mercado, os es-
tudantes também precisam sa-
ber como se organizar para uma
apresentação, escrever um arti-
go, ou algo do tipo, em equipe.
Em tempos de crise do novo
coronavírus, o isolamento social
restringiu o contato humano,
mas com a ajuda das TICs (tec-
nologias da informação e da
comunicação), é possível formar
grupos de estudo ou debate on-
line, sem a necessidade de sair
de casa.
É uma oportunidade para de-
senvolver as habilidades inte-
lectuais, acadêmicas e de socia-
lização, além de aprender a usar
corretamente os softwares, pro-
gramas e outros instrumentos
tecnológicos.
Uma empresa de segurança
patrimonial, por exemplo, pode
incentivar as reuniões semanais
com as equipes, como forma de
acompanhar o desenvolvimento
das atividades, mas também
promover a integração dos fun-
cionários, mesmo quando estão
em regime home office.
Para os estudos, ter um gru-
po de debates é uma forma de
driblar a procrastinação e o tédio
de estudar sozinho.
Afinal de contas, é possível
reunir vários colegas da sala pa-
ra um reforço e aprendizado ex-
tras, além de ser uma maneira
dinâmica de lidar com os con-
teúdos aprendidos no curso.
Esses encontros permitem o
compartilhamento de dúvidas,
opiniões e questionamentos so-
bre o trabalho ou estudos.
Através da troca, a absorção
e a compreensão dos assuntos
são muito maiores. Fora que, ao
assumir um compromisso de
emcontro, é uma forma de man-
ter a disciplina e a responsabili-
dade.
4 – Aprenda a usar as tecno-
logias
Com o isolamento social, o
e-commerce teve um amplo
crescimento. De acordo com da-
dos da Associação Brasileira de
Comércio Eletrônico (AB
Comm), desde o início da pan-
demia, em março de 2020, mais
de 135 mil lojas aderiram às
vendas online, como uma alter-
nativa para sobreviver ao merca-
do.
Além do mais, as vendas
mobile tiveram um crescimento
de 70% nos últimos anos e, com
a crise do novo coronavírus, es-
se percentual só tende a au-
mentar.
Nesse sentido, é importante
que os colaboradores aprendem
como usar as tecnologias corre-
tamente, já que muitos empre-
endimentos irão manter o tra-
balho virtual, mesmo finda a
pandemia (visto que os custos
são reduzidos e muitas pessoas
continuarão mantendo o distan-
ciamento).
Dá para aprender a usar um
ERP para pequenas empresas,
que nada mais é que um sistema
de gestão digital, que controla,
armazena e organiza os proces-
sos do negócio, bem como ou-
tros programas inteligentes de
venda online.
Essas tecnologias podem ser
aproveitadas de muitas manei-
ras, pois elas planejam os recur-
sos de uma empresa de modo
assertivo e objetivo. Sendo as-
sim, entre as vantagens profis-
sionais dos programas, desta-
cam-se:
Maior eficiência no gerencia-
mento de processos;
- Maior rapidez na execução
de trabalhos;
- Menor ocorrência de erros
e falhas humanas;
- Melhor integração dos pro-
cedimentos e comunicações.
Vale dizer que as tecnologias
serão fundamentais para todos
os tipos de negócios. Desde as
pequenas empresas de alimen-
tação, como bares e restaurantes
que tiveram suas atividades sus-
pensas, até grandes conglome-
rados multinacionais.
5 – Considere carreiras alter-
nativas
A crise do novo coronavírus
agravou a situação de desem-
prego enfrentada no Brasil. Po-
rém, essa pode ser a oportuni-
dade de considerar uma nova
opção de carreira, aperfeiçoando
habilidades antes consideradas
apenas um hobbie.
Por exemplo, para quem tra-
balhava em escritório, mas aca-
bou sendo desligado da sua fun-
ção, uma alternativa é buscar
por atividades manuais, como ar
tesanato e artes, vendendo esses
produtos na internet.
Além disso, alguns segmen-
tos não foram afetados com a
crise, mas sim, expandidos. É o
caso de uma empresa de coleta
de lixo hospitalar, que teve suas
tarefas ampliadas, por causa do
próprio cenário de pandemia.
Ou seja, pode ser uma nova
oportunidade de carreira. Para
isso, é preciso se aperfeiçoar,
com alguns cursos online, ou
até demonstrando aptidão para
aprender coisas novas.
O importante é não ter medo
de encarar o diferente. Pode pa-
recer desafiador no começo,
mas muitas pessoas encontram
o “trabalho de suas vidas” em
momentos de crise.
6 – Mantenha um bom net-
working
O networking é o que move o
mundo dos negócios. Seja para
vender um sistema de detecção
e alarme de incêndio, os profis-
sionais indicados, recomenda-
dos e reconhecidos ganham no-
toriedade no mercado.
Em épocas de crise, o ideal é
manter contato com pessoas
que podem te ajudar a sobre-
viver ao período, em uma troca
de indicações.
Além disso, o networking é
uma boa maneira de encontrar
cursos de aperfeiçoamento ou
uma oportunidade de trabalho.
Com o isolamento social,
muitos encontros profissionais
migraram para plataformas onli-
ne. Essa pode ser a chance que
faltava para você participar de
mais eventos e, com isso, co-
nhecer pessoas – mesmo que
virtualmente.
Conclusão
Todas as dicas dadas acima
funcionam melhor quando apli-
cadas em conjunto.
Manter-se atualizado, buscar
conhecimento, aprender sobre
tecnologias e manter contato
com pessoas da sua área de
atuação, são atitudes que não só
ajudam no aperfeiçoamento pro-
Dicas para se aperfeiçoar profissionalmente em tempos de crise
fissional, mas trazem ganhos
para toda a vida.
Importante ressaltar que as
crises muitas vezes são desafia-
doras, mas também devem ser
encaradas como uma oportuni-
dade para sair da zona de con-
forto e buscar alternativas viá-
veis para a manutenção finan-
ceira.
Por isso, não foque no clima
de catástrofe, como se nada
mais fosse possível. Seja positi-
vo e procure formas de driblar as
adversidades. No final, você irá
perceber o quanto se fortaleceu
e como a sua carreira pode de-
colar.
Esse texto foi originalmente
desenvolvido pela equipe do
blog Guia de Investimento, onde
você pode encontrar centenas de
conteúdos informativos sobre
diversos segmentos. N
Norminha, 06/08/2020 A Demanda Pesquisa e
Desenvolvimento de Marketing
realizou em julho sua terceira
edição da pesquisa Coronavírus
e seu Impacto no Brasil. Esse le-
vantamento foi realizado por
meio de questionários online,
entre os dias 16 e 21/07, e obte-
ve 1.090 respostas, de todas as
regiões do Brasil. Um dos focos
da terceira onda foi abordar o
sentimento geral da população
em relação ao momento atual e
à retomada das atividades de La-
zer.
A retomada das atividades do
comércio, serviços e lazer ainda
encontra alguma insegurança
por parte da população. Cerca
de 1 em cada 3 pessoas já foi às
compras no comércio de rua ou
voltou a frequentar reuniões fa-
miliares, mas shoppings e res-
taurantes convenceram ao retor-
no apenas de 20% a 25% dos
entrevistados. Bares e acade-
mias, por sua vez, contaram com
menos de 10% de presença en-
tre o público ouvido na pes-
quisa. E a maior parte das pes-
soas, cerca de 70%, diz que ain-
da não foi a lugares assim por-
que não teve vontade ou con-
fiança, e não por alguma impo-
sição restritiva em suas cidades.
A adoção de uma vasta e ri-
gorosa gama de medidas sanitá-
rias preventivas vai ser muito
importante para os ambientes
fechados de lazer voltarem a ter
a confiança de seus frequenta-
dores. Destaques para a intensi-
ficação de higiene em banheiros
(mencionada como importante
para 96% dos entrevistados),
soluções de ventilação e circula-
ção de ar (95% de menções) e
organização ou sinalização de
fluxo de pessoas para evitar filas
(92%). “Cinemas, teatros e afins
vão ter de lidar com públicos
menores, lugares espaçados,
extinção de filas para voltarem
ao jogo”, projeta Ricardo Lopes,
gerente de projetos da Demanda
e coordenador do estudo.
Quase metade acredita que
sua vida mudou para pior do iní-
cio da pandemia até agora
O sentimento geral das pes-
soas com o momento da pande-
mia é de desânimo. Cerca de 3
em cada 4 (73%) se diz desani-
mado atualmente. Ao serem per-
guntados sobre o que mudou
para pior ou para melhor do iní-
cio da pandemia para cá, metade
deles (49%) afirma que a vida
mudou para pior no que diz res-
peito à vivência social e às opor-
tunidades de lazer. Outros 37%
sentiram piora no estado psico-
lógico, em seu equilíbrio emo-
cional. Em outro sentido, 41%
observaram que melhorou seu
engajamento em ações solidá-
rias e 53% estão se relacionan-
do melhor com suas famílias.
Muitos brasileiros fazem pla-
nos para quando a pandemia a-
cabar e somam 70% os que pre-
tendem viajar assim que possí-
vel. Outros planos muito pre-
sentes são rever familiares ou a-
migos (58% dos entrevistados)
e retomar ou iniciar a prática de
algum esporte (42%). Enquanto
isso tudo não é possível, boa
parte deles admite ter incorpo-
rado ou intensificado alguns
maus hábitos. A ingestão de
chocolates ou doces cresceu 38
% do público pesquisado. E o
hábito de beber álcool agravou-
se 20%. N DEMANDA
Uma em cada três pessoas já foi às compras no comércio de
rua ou retomou a rotina de visita a familiares
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Congresso Brasileiro de
Higiene Ocupacional Online abre
inscrições Norminha, 06/08/2020 De 24 a 28 de agosto acontecerá
o Congresso Brasileiro de Higi-
ene Ocupacional, juntamente ao
27º Encontro Brasileiro de Higi-
enistas Ocupacionais. Pela pri-
meira vez no formato online, o e-
vento chega a sua 14ª edição,
sendo oferecido pela ABHO (As-
sociação Brasileira de Higienis-
tas Ocupacionais).
Conforme o presidente da
entidade, Luiz Carlos de Miran-
da Jr., os eventos serão realiza-
dos sempre das 19h às 22h.
“Embora seja um formato que
vem sendo cada vez mais utiliza-
do, realizar um evento a distân-
cia não estava exatamente em
nossos planos. A situação que
atravessamos, sem ainda um
prognóstico animador de termos
conseguido vencer a pandemia
de Covid-19, nos fez seguir nes-
se caminho”, comenta.
Segundo o higienista ocupa-
cional, a ABHO buscou uma em-
presa com ampla experiência em
eventos virtuais para garantir a
qualidade do congresso, bem
como, contará com convidados
com larga experiência em suas
áreas de atuação. “Como não
poderia deixar de ser, alguns de
nossos palestrantes se dedica-
rão a temas relacionados com a
prevenção da contaminação pela
Covid-19, o que atualmente é
assunto para os higienistas ocu-
pacionais. Mas, também abor-
daremos as alterações já intro-
duzidas nas NRs e as que virão
por aí, com ênfase aos seus im-
pactos para os HOs”, adianta
Miranda Jr.
Dentre as palestras confirma-
das, estão: ‘Higiene Ocupacional
no Mundo’, ‘Aspectos Funda-
mentais para o Desenvolvimento
de Trabalhos Orientados pela É-
tica’, ‘Nova Abordagem para A-
valiação da Exposição a Calor’,
‘Cabines de Desinfecção no
Combate ao Covid-19’ e ‘Prote-
ção Radiológica dos Indivíduos
Ocupacionalmente Expostos à
Radiação Ionizante’.
Mais informações sobre o
Congresso, assim como meios
para efetuar sua inscrição, po-
dem ser obtidas no site da ABHO
https://www.abho.org.br/.
Proteção
N
Norminha, 06/08/2020
Situações como esta a qual es-
tamos vivenciando, nos remete a
mudanças de hábitos, digo isso,
pensando na situação atual
mundialmente falando à doença
(coronavírus) que ainda nos a-
tormenta e muito.
Muitos tiverem que se reor-
ganizar, por questões de segu-
rança à saúde, diversas empre-
sas e profissionais tiveram que
trabalhar em regime de home of-
fice para se adequar a essas si-
tuações e manter suas ativida-
des.
Nesse sentido, trago um sin-
gelo texto de como nos organi-
zar para trabalhar em casa, seja
por um curto período, seja por
decorrência de situação finan-
ceira em que a melhor escolha
foi ou é reduzir gastos de um es-
critório, como por exemplo, alu-
guel, água luz, energia, dentre
outras funcionalidades de suma
importância e relevância; seja
em decorrência de infortúnio e/
ou simplesmente por escolha.
Escolha que por opção, a torna
muito prazerosa.
O que poderia ser atribuído
somente em situações excepcio-
nais, o home office ganha cada
vez mais força em nossa socie-
dade.
Antes de falar sobre como or-
ganizar as demandas para au-
mentar a produtividade, aprovei-
tar seu tempo e construir uma
rotina de trabalho prazerosa e
recompensadora, inicialmente
vamos falar sobre o home office.
Home office, você sabe o que
significa?
Home Office é um termo in-
glês, usado para descrever o tra-
balho realizado em casa, não
que seja necessariamente exer-
cido somente em casa, pode
também remeter esse termo ao
trabalho executado em qualquer
local, ou seja, no sentindo mais
amplo da expressão, significa
trabalhar de forma remota.
Quem trabalha em home of-
fice, exerce atividades profissio-
nais de maneira parcial ou inte-
gral.
Existem 3 formatos de traba-
lho em home office, vejamos a-
baixo:
1. Teletrabalho: são tarefas
realizadas por funcionários con-
tratados por uma organização;
2. Empresário home based: é
quem abre uma empresa com
sede física na sua própria resi-
dência;
3. Freelancer ou autônomo:
são profissionais liberais que e-
xecutam tarefas em casa e/ou
Com toda certeza, a resposta é
sim! Leia o artigo e saiba como
deixar o trabalho em home
office ser produtivo.
em lugares em que acharem per-
tinentes.
Vejamos abaixo, algumas
vantagens e desvantagens de
quem trabalha em home office:
📝 VANTAGENS:
Mais qualidade de vida do
trabalhador; Melhor equilíbrio
entre vida pessoal e carreira;
Maior flexibilidade; Redução de
desgaste físico e mental; Redu-
ção de estresse; Aumento de
produtividade, já que o profis-
sional pode executar suas ativi-
dades no horário em que achar
adequado;
📝 DESVANTAGENS:
Falta de suporte imediato;
Sensação de isolamento; Distra-
ções; Falta de horários fixos de
suas refeições; Dificuldade para
estabelecer uma rotina de traba-
lho.
É nesse compasso que o arti-
go, tem por finalidade auxiliá-lo
o organizar sua rotina de traba-
lho, bem como reorganizar suas
atividades dentro de seu tempo,
para dessa forma ser uma traba-
lho produtivo que resulte em de-
mandas entregues dentro do
prazo, acarretando dessa forma
aumento de atividades, não so-
mente acréscimo de quantidade,
mas sim, de resultados entre-
gues com qualidade.
Abaixo confira 3 maneiras de
como podemos nos organizar
para ter uma ótima produtivi-
dade trabalhando em home of-
fice:
1 – AMBIENTE
Durante uma rotina em que
precisa se deslocar até o ambi-
ente de trabalho, no escritório
por exemplo, que fica distante
de sua casa e que precise se lo-
comover talvez por horas; ao
chegar você tem sua mesa, seus
equipamentos (computador, a-
genda, bloco de notas, telefone,
etc.).
Esse ritual é essencial para
realizar a transição da vida parti-
cular para a vida profissional, de
modo que se prepare para suas
tarefas profissionais.
Portanto, é essencial que vo-
cê também crie um ritual traba-
lhando em casa, ou seja, crie a
sua própria rotina.
Tem algo mais revigorante e
prazeroso, criamos a nossa pró-
pria rotina?
Se você decidir trabalhar na
cama ou em qualquer ambiente
da casa, você não irá criar uma
rotina e, provavelmente, irá se
distrair com diversas outras ta-
refas.
Então, escolha um lugar fixo
para trabalhar, preferencialmen-
te silencioso, bem iluminado e
arejado.
Se possível, mantenha a por-
ta fechada para evitar interru-
pções.
Por mais que as pessoas (fa-
miliares ou amigos) possam en-
tender que o momento é de tra-
balho, normalmente estão em
contato com você durante o dia,
então será tentador conversar
sobre assuntos cotidianos.
Além das distrações trazidas
por outras pessoas, você tam-
bém pode se auto distrair, então
evite ter por pertos itens que
chamem sua atenção.
Nunca trabalhou com uma
televisão ligada ao fundo?
O home office não é o mo-
mento para começar, pode até
aparecer agradável, mas será
mais uma armadilha para sua
distração e perda de foco.
Lembre-se, esse local é o seu
ambiente de trabalho, então evi-
te manter por perto objetos que
possam te distrair.
2 - ORGANIZAÇÃO
Organização gera produção!
Com toda certeza, quando nos
organizamos fica mais fácil até
para definirmos nossas metas,
bem como quais objetivos tra-
çar.
Que possamos nos manter
organizados, para dessa forma
tudo fluir de maneira clara e ob-
jetiva.
Organização é a maneira que
se adequa para atingir resulta-
dos pretendidos
Organização no trabalho e
em como trabalhar, é básica-
mente a forma como nos inter-
relacionamos com nossos afa-
zeres e na disposição e distri-
buição dos diversas atividades a
serem executadas, tendo em vis-
ta, que muita delas tem prazo, ou
seja, trazendo para o meio jurí-
dico toda certeza, sabemos mui-
to bem disso.
Para que tudo flui dentro dos
conformes, precisamos “gastar”
tempo para traçar uma linha de
raciocínio, veja bem, precisa-
mos parar, pensar e fazer anota-
ções seja em uma agenda, pla-
nilha, relatório, até mesmo no
celular, da forma que melhor no
encaixamos. Caso contrário,não
iremos saber o que é prioridade
ou não.
3 – PRIORIDADE
Definir o que é prioridade e o
que não é, de fato, é algo muito
difícil, pois se tratando de en-
trega de demandas listamos co-
mo tudo é urgência, mas vamos
adentrar melhor a respeito.
O objetivo de entender que a
urgência é questão de priorida-
de, é ter plena convicção qual é
o foco central, ou seja, o que vai
de fato delimitar seu prazo, bem
como sua total atenção para a
execução de determinada tarefa
designada.
Dito isso, o conceito geral
da frase é: o que será feito em
primeiro lugar?
Bom... Para responder esse
questionamento digo que, refe-
re-se ao impacto, ou seja, ao ta-
manho do risco envolvido em
não priorizar tal tarefa designa-
da.
Se a urgência chama por pri-
oridade devido ao tempo limite
que ele impõe, a importância
chama por prioridade pelo im-
pacto de que a urgência é ques-
tão de prioridade.
De forma sucinta e objetiva,
o artigo tentou salientar 3 ma-
neiras funcionais para manter-
mos o foco no trabalho em home
office, gostaria de deixar 2 dicas,
confira abaixo:
📍 DICA Nº 1
Tire um tempo para descansar
Tão importante quanto a con-
centração no trabalho, gerando
assim ótima produtividade ; o
tempo de descanso é funda-
mental para manter sua produti-
vidade e se desligar do trabalho.
Diversas técnicas de concen-
tração orientam tirar alguns mi-
nutos de relaxamento após lon-
gos períodos de foco. Por exem-
plo, após cada hora trabalhada,
tire 5 minutos para esvaziar seus
pensamentos. Esses minutos de
relaxamento são fundamentais
para “oxigenar” o cérebro e di-
minuir a estafa mental.
Acredite a fadiga pode ser si-
nônimo de trabalho em excesso,
mas sim de trabalho de forma
cansativa e não prazerosa. Deixe
o trabalho em home office ser
com alta produtividade, para ge-
rar um rendimento positivo e
tornar um trabalho prazeroso em
todos os aspectos.
📍 DICA Nº 2
Se estiver cansado, reorgani-
ze as tarefas
Essa é uma dica válida para
quando existirem muitas tarefas
para serem realizadas e você não
sabe por onde começar.
Quando estiver cansado,
nesse dia, uma boa dica é focar
nas tarefas mais simples, que e-
xijam menos esforço e, normal-
mente, são deixadas para de-
pois.
Trabalho em Home Office, será que é produtivo?
É uma ótima oportunidade
para organizar sua caixa de e-
mails, atualizar os contatos de
seu telefone ou excluir docu-
mentos antigos.
Começar pelas mais comple-
xas que demandam muito tempo
para serem feitas, provavelmen-
te causará ansiedade, pois o
tempo vai passando e as tarefas
não irão diminuir. Então, caso se
encontre nessa situação e ne-
nhuma das atividades possua
um prazo mais urgente que as
demais, comece pelas mais sim-
ples e fáceis de serem solucio-
nadas.
À medida que a lista de
tarefas diminui, a sensação de
dever cumprido aumenta e fica
mais fácil continuar com o que
deve ser feito.
🔹 Conclusão🔹
Que possamos sempre saber
qual a importância que daremos
a determinado trabalho. Na área
jurídica há prazo para tudo, não
é mesmo? Que saibamos como
nos organizar para sempre hon-
rar com os prazos, bem como e-
xecutar as tarefas da melhor for-
ma, com qualidade!
Criar uma rotina não é tarefa
fácil, ainda mais quando aconte-
ce uma mudança de hábitos.
No primeiro momento, a rup-
tura pode ser drástica, pois já
existia uma rotina de trabalho
diária e agora será preciso criar
uma nova.
Por isso é tão importante
preparar um ambiente exclusivo
para o trabalho e evitar distra-
ções. Inclusive, apesar de traba-
lhar remotamente ou presencial-
mente, ter uma rotina ajuda a
maximizar a sua produtividade.
É de suma importância a organi-
zação, em todos os sentidos, a
questão do horário, de tarefas,
de funcionalidades, de prazos e
com toda certeza saber quais
são as prioridades e delimitar o
prazo a ser entregue.
⚖️ Espero que eu tenha
colaborado!
N
Priscylla Souza
Instagram:
@priscyllasouzajuridico
E-mail:
priscyllasouzajuridico@outlook
.com
Blog:
https://meusdireitosprevidencia
rios.wordpress.com
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70% das pessoas
entrevistadas em estudo
gostariam de continuar no home office
Um dos coordenadores da
pesquisa, o professor Wilson
Amorim explica que os
motivos podem ser o alívio de
estar empregado, a segurança
de estar em casa em plena
pandemia e ganho de tempo
com o não deslocamento
Norminha, 06/08/2020 A pandemia forçou a alternativa
de uma modalidade de trabalho
que tinha tímidos índices: o ho-
me office (teletrabalho). No Bra-
sil e no mundo, foram várias as
empresas que se adaptaram ra-
pidamente a esse tipo de traba-
lho feito em casa, salvaguar-
dando aqueles serviços que
possibilitassem a prática. Visan-
do à análise do período, a Facul-
dade de Economia, Administra-
ção e Contabilidade (FEA) da
USP fez uma pesquisa sobre o
tema no estudo Satisfação e De-
sempenho na Migração para o
Home Office.
Quem fala sobre o relatório
técnico, em entrevista ao Jornal
da USP no Ar, é o professor Wil-
son Amorim, um dos coordena-
dores da pesquisa. O alcance da
pesquisa foi de aproximada-
mente 1.300 respondentes, com
predominância de trabalhadores
com alta qualificação e renda e-
levada. A grande maioria deles
vem aprovando a experiência de
trabalho em casa. “Isso foi uma
surpresa. Colocamos a expecta-
tiva de que as pessoas tivessem
uma visão relativamente crítica
do trabalho em casa e a distân-
cia. Não foi isso o que aconte-
ceu”, explica.
Para essa realidade brasilei-
ra, 70% gostariam de continuar
trabalhando em home office,
contra 19% que não gostariam e
11% que foram indiferentes. E
mesmo que muitos não tenham
um espaço específico para tra-
balho em casa, o resultado po-
sitivo pode ser justificado por
três hipóteses. De acordo com
Amorim, estar trabalhando en-
quanto o entorno é marcado pe-
lo desemprego já é um fator de
alívio. Outro ponto é a insegu-
rança em relação à própria saú-
de, reduzida com o fato da não
necessidade de sair para traba-
CONTiNUA NA PÁGINA 12/13
Como sei se tenho direito a revisão da vida toda? 10 dúvidas comuns
Norminha, 06/08/2020
1) O que é a revisão da vida to-
da?
A revisão da vida toda é a-
quela revisão que se pede na
Justiça para incluir no cálculo
do benefício as contribuições
anteriores a 07/1994.
Em termos gerais (e de forma
bem simples) ela é vantajosa
para quem teve altos salários no
início da carreira ou para quem
teve mais contribuições antes de
07/1994 do que depois.
2) Preciso pedir esta revisão
no INSS ou é direto na Justiça?
Diretamente na Justiça, mas
primeiro você precisa fazer os
cálculos para saber se tem direi-
to ou não.
3) Posso entrar sem advoga-
do?
Se o valor da causa (parcelas
vencidas + 12 vincendas) não
superar o limite de 60 salários
mínimos, pode entrar sem advo-
gado no Juizado Especial Fede-
ral.
Mas atenção: este é um típico
processo que precisará entrar
com vários recursos e no JEF
precisa de advogado para as
instâncias superiores, portanto,
a minha recomendação pessoal
é o profissional de sua confiança
desde o início.
4) Me aposentei a mais de 10
anos. Posso entrar com o pro-
cesso judicial?
Não. Este é meu entendi-
mento pessoal. Há profissionais
que defendem teses de afasta-
mento da decadência. Eu enten-
do que após 10 anos da conces-
são, não existe mais o direito a
qualquer revisão.
5) Que documento preciso
para saber se tenho direito?
Os documentos básicos são
o CNIS (extrato de contribui-
ções), Carteiras de trabalho com
as anotações salariais e carta de
concessão. Se você tiver contri-
buições anteriores a 1982, não
sairá no CNIS, por isso é preciso
conferir estas contribuições na
CTPS e suas anotações sala-
riais. Se você tiver os contra-
cheques da época, melhor ain-
da! Com estes documentos em
mãos é hora de procurar seu
profissional para fazer os cálcu-
los. É este quem dirá se você
tem direito ou não.
6) A revisão da vida toda é
somente para aposentadoria?
Não, também pode ser apli-
cada nos casos de pensão por
morte.
7) É causa ganha Dra.?
Não, nenhum advogado em
nenhum processo pode afirmar
que é causa ganha. Jamais! A
causa possui tese julgada pro-
cedente em caráter repetitivo no
Superior Tribunal de Justiça (ST
J), porém o INSS apresentou re-
curso ao Supremo Tribunal Fe-
deral, na qual ainda está pen-
dente de julgamento.
8) Se eu entrar com o pro-
cesso, ele vai ficar suspenso?
Sim, esta é a verdade. Com a
determinação de suspensão em
todo território nacional e em to-
das as instâncias, os processos
de revisão da vida toda perma-
necerão sobrestados até o julga-
mento final do STF.
9) Ah então se está suspenso
eu não preciso entrar com a a-
ção! Vou esperar o STF julgar.
Para que vou pagar o advogado
agora, se o STF depois julgar im
procedente.
Bem... quem decide é o cli-
ente. O advogado não pode nun-
ca, nunquinha, jamais, instigar a
propositura de demandas. São
explicados os riscos e o cliente
é quem decide. Entretanto, é
sempre bom lembrar que o pra-
zo decadencial está correndo
desde a data da concessão da
sua aposentadoria. O STF pode
ficar com esse processo para
julgar por anos e você perder
seu prazo para entrar com a a-
ção. Fique atento a decadência!
10) Tenho que pagar o advo-
gado, mesmo o processo estan-
do suspenso?
Tem, mas depende do tipo de
contratação que você fez com
seu advogado. Aqui não tem co-
mo opinar de forma genérica,
pois cada caso é um caso. Cada
advogado trabalha com uma for-
ma de pagamento dos honorá-
rios. Por exemplo, já vi casos
em que o advogado cobra uma
taxa simbólica mensal de acom-
panhamento do processo, tipo
R$ 50,00 mensais. Nunca co-
brei, mas já trabalhei para um
advogado que cobrava. Se o
processo ficará suspenso e não
terá andamento para ser passa-
do ao cliente, de repente esta
cláusula pode ser negociada pa-
ra também suspender a taxa. Tu-
do depende. Agora, se você con-
tratou um valor X parcelado para
a propositura da ação e já no
despacho inicial o juiz mandou
suspender o processo, este va-
lor X tem que ser pago por com-
pleto, pois o advogado já fez o
trabalho intelectual dele, já dis-
ponibilizou horas de trabalho
para o caso. E assim por dian-
te... cada caso, um caso. Mas
em todos eles os honorários são
devidos.
Observação: este texto tem
como objetivo o público leigo,
por isso está em linguagem não
jurídica e sem os fundamentos
legais e jurisprudenciais. Se vo-
cê é advogado e quer informa-
ções práticas e técnicas sobre a
revisão, envie um e-mail:
N Pâmela Francine Ribeiro
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Norminha, 06/08/2020 A Sexta Turma do Tribunal
Superior do Trabalho deferiu o
adicional de periculosidade a
um armador na área de caldeira
da Fluid Controls do Brasil In-
dústria e Comércio de Válvulas
Ltda., de Vitória (ES), que traba-
lhava em local em que há passa-
gem de combustíveis inflamá-
veis. A decisão seguiu o enten-
dimento de que é devido o paga-
mento do adicional em situação
como essa.
Tubulação de gás
O Tribunal Regional do Tra-
balho da 17ª Região (ES) mante-
ve a sentença em que a parcela
fora indeferida, por entender que
não há previsão normativa que
autorize o seu pagamento quan-
do o trabalho é realizado em am-
biente com tubulação de infla-
máveis. Segundo o TRT, a perí-
cia concluiu que os dutos exis-
tentes no local levam combustí-
veis aos fornos, mas não ficou
caracterizada a armazenagem
destes produtos no local, como
exigiria a legislação vigente para
a caracterização da periculosida
finalidade de ressarcir as despe-
sas do INSS com benefícios de-
correntes de acidentes de traba-
lho causados pelos empregado-
res.
A negociação que resultou
nesta decisão demorou sete me-
ses para ser tomada. O acordo
tem a anuência do INSS e do Mi-
nistério da Economia.
Segundo a AGU, este mon-
tante que será pago engloba tan-
to o que já foi gasto pela previ-
dência como também o que a-
inda será pago, representando
mais de 90% do total.
Segundo Fábio Munhoz que
é o coordenador-geral de Co-
brança e Recuperação de Cré-
ditos da Procuradoria-Geral Fe-
deral, esta antecipação é muito
importante.
“Esses valores seriam even-
tualmente recebidos ao longo de
muitos anos, até mesmo déca-
das, trazendo um risco inerente
ao negócio, na medida em que
pode acontecer de a empresa,
Proximidade com tubulação de gás garante
adicional de periculosidade a operador de caldeira
No local de trabalho há tubulações que levam
combustíveis inflamáveis aos fornos.
de.
Risco
No recurso de revista, o em-
pregado sustentou que trabalha-
va em condições de risco e que
a grande quantidade de gás in-
flamável (GLP) que circulava pe-
los dutos caracteriza a condição
perigosa.
Adicional
A relatora, ministra Kátia Ar-
ruda, lembrou que, de acordo
com o entendimento do TST, o
trabalho realizado em ambiente
em que o empregado está pró-
ximo a tubulações ou dutos por
onde passa material inflamável
se equipara à hipótese de risco
prevista na Norma Regulamen-
tadora 16 do extinto Ministério
do Trabalho, que trata de tan-
ques de armazenamento de
combustíveis.
Por unanimidade, a Turma
reconheceu o direito do empre-
gado ao pagamento do adicional
de periculosidade no importe de
30% do salário. N
Fonte: secom/tstjus
Abril Verde
por exemplo, deixar de pagar.
Então, o acordo em recebimento
de uma parcela única elimina
esses riscos inerentes a obriga-
ções de longo prazo”, explicou
Fábio.
Fábio afirma que esses acor-
dos fazem com que ações que
poderiam levar anos para serem
solucionadas sejam evitados e
mostram como é importante
cumprir as normas de prevenção
de acidentes de trabalho.
“É muito importante para a
AGU e para a PGF evitar a judi-
cialização de demandas, utilizar
a conciliação como ferramenta
de recuperação dos créditos pú-
blicos de maneira mais célere e
eficiente, bem como fomentar a
construção de importantes polí-
ticas públicas para o Estado bra-
sileiro, auxiliar na diminuição
dos acidentes de trabalho e evi-
tar danos à sociedade (…)”, fi-
nalizou.
N
fdr
INSS vai receber maior indenização da história paga pela Vale em Brumadinho
Norminha, 06/08/2020
A empresa Vale terá que pagar
de uma vez o montante de R$
129,5 bilhões ao INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social), fa-
zendo desta transação a maior
conciliação extrajudicial da his-
tória já registrada na previdência
brasileira. Este pagamento é re-
ferente à restituição aos benefí-
cios previdenciários pagos às
vítimas da barragem de Bruma-
dinho.
Este valor que a Vale vai pa-
gar equivale aos gastos que o IN
SS teve com 273 benefícios que
já foram pagos aos funcionários
vítimas do desastre causado pe-
la mineradora ou aos dependen-
tes.
Entre os benefícios estão por
exemplo, pensões por morte, a-
posentadorias por invalidez, au-
xílios-doença e auxílios-aciden-
te.
Esta medida impede que a
AGU entre com uma ação regres
siva acidentária. Esta ação tem a
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CONTiNUAÇÃO NA PÁGINA 11/13
lhar. Por fim, ele destaca o tem-
po “ganho” ao não enfrentar
trânsito nos dias de trabalho
convencionais.
“[São] três aspectos que co-
locam as condições de trabalho
em casa como muito favoráveis
do que seriam de outra manei-
ra”, resume o professor. Dos se-
tores atingidos, a educação foi o
que se mostrou mais crítico em
relação à modalidade, com ape-
nas 56% respondendo que gos-
tariam de continuar trabalhando
a distância, muito talvez pela a-
brupta adaptação e diversos ou-
tros fatores que levam a área (e
os professores e estudantes) a
serem resistentes em uma mo-
dalidade de ensino improvisada.
Mesmo com isso, Wilson Amo-
rim afirma: “Nós vamos avançar
e não recuaremos para o mo-
mento anterior. Essa nova situa-
ção vai demandar uma relação
de trabalho diferente do que ti-
nha antes, em qualquer setor”.
Ouça a entrevista completa
no player. N
Norminha, 06/08/2020 Por Mariana Barcelos*
O home office foi a solução
encontrada por diversas empre-
sas para se manter em atividade
diante da pandemia do novo co-
ronavírus. Proteger os colabora-
dores dos riscos de contamina-
ção da doença se tornou questão
de saúde pública, evitando que
mais pessoas estivessem em
circulação nas ruas. Mas desde
que o STF (Supremo Tribunal
Federal) entendeu que a Covid-
19 poderia ser considerada uma
doença ocupacional, as organi-
zações tiveram que se resguar-
dar jurídica e administrativa-
mente para evitar possíveis a-
ções trabalhistas no futuro.
Uma das principais preocu-
pações no momento é garantir a
saúde e a segurança dos traba-
lhadores, seja para os que con-
Norminha, 06/08/2020 No Brasil, cerca 18% dos
CNPJs ativos na Receita Federal
são de empresas que já encerra-
ram suas atividades, porém ain-
da permanecem com o CNPJ a-
tivo.
Realmente, entendo que fe-
char o próprio negócio não é
muito animador...
Porém, você precisa tomar
algumas ações, incluindo o can-
celamento do CNPJ, porque dei-
xar o CNPJ ativo pode trazer
mais problemas para você.
Atualmente, ainda é compli-
cado fechar uma empresa, mas
está bem mais fácil que há al-
guns anos.
Antes, um empresário preci-
sava apresentar intermináveis
documentos e enfrentar uma
verdadeira maratona para colo-
car um ponto final numa em-
presa que já tinha sido fechada.
Também, se empresa tivesse
dívidas, esse processo se torna-
va ainda mais complicado!
Então, os problemas pode-
riam se arrastar por meses ou
anos e quando finalmente acer-
tava o pagamento dos tributos e
impostos, já havia outros bole-
tos vencidos e o empresário vi-
via numa situação aterrorizante.
Como fechar uma empresa
de forma correta?
Mesmo se tiver dívidas, você
pode fechar a empresa e dar bai-
xa no CNPJ.
Hoje, o cadastro dos gover-
nos estão mais centralizados e
um pouco mais práticos.
Também, os empresários
não precisam mais apresentar
nas juntas comerciais as certi-
dões negativas de dívidas tribu-
tárias, previdenciárias e traba-
lhistas para fazer o fechamento
do CNPJ.
tinuam trabalhando presencial-
mente e também para os que es-
tão em home office. De acordo
com o artigo 6° da CLT (Conso-
lidação das Leis do Trabalho), o
trabalho a distância deve seguir
as mesmas regras do presencial
– portanto, empregadores e fun-
cionários estão sujeitos aos
mesmos deveres e direitos. Não
estar atento a esses cuidados si-
gnifica estar vulnerável a ações
trabalhistas, especialmente em
um momento em que todos es-
tão mais vigilantes no que diz
respeito a medidas preventivas.
Em outras palavras, os colabo-
radores têm expectativas em re-
lação a como a empresa irá con-
duzir as atividades durante a
pandemia, garantindo um ambi-
ente seguro para todos.
Além das determinações da
CLT, que valem para empresas
Assim, pedir a baixa do CN
PJ ficou muito mais fácil e pode
ser feito de maneira imediata a-
pós o encerramento das opera-
ções da empresa.
O que acontece com as dívi-
das?
Os valores de impostos fede-
rais que estiverem abertos são
transferidos para o CPF dos só-
cios da empresa.
Já os impostos estaduais ou
municipais, em boa parte dos
Estados, precisarão ser pagos
ou parcelados antes de ocorrer a
baixa do CNPJ.
Entretanto, deve ocorrer uma
espécie de suspensão do CNPJ
e das demais obrigações como
declarações ou outros impostos.
Quando finalmente ocorrer o
pagamento, você ou seu conta-
dor deve solicitar a baixa defini-
tiva do CNPJ.
Tenho um funcionário afas-
tado pelo INSS, posso dar baixa
na empresa?
Nos casos em que a empresa
quer dar baixa e há colabora-
dores afastados pelo INSS, a
Justiça tem decidido que se a
empresa for extinta, também se
extingue os contratos de traba-
lho, inclusive, dos trabalhadores
afastados.
Como garantir saúde e segurança aos trabalhadores em home office? de todos os portes, companhias
mais robustas geralmente pos-
suem programas de Prevenção
de Riscos Ambientais (PPRA) e
de Controle Médico de Saúde O-
cupacional (PCMSO), que po-
dem orientá-las neste momento.
O primeiro é um documento que
fala sobre todos os riscos e for-
mas de minimizá-los – no ambi-
ente de trabalho home office, por
exemplo, os principais riscos
são de acidentes e relacionados
a ergonomia. Para esta última,
pode-se basear na NR 17 (Nor-
ma Regulamentadora), que indi-
ca a altura correta do compu-
tador, como se sentar de forma
adequada, posição de braços e
pernas, apoio de mouse e de te-
clado, entre outras orientações
ergonômicas. A NR 01, que trata
sobre disposições gerais, inclu-
indo capacitação e treinamento
Fechou a empresa, mas não deu baixa no CNPJ? Saiba o que pode acontecer!
Assim, o contrato de trabalho
pode ser encerrado por demis-
são sem justa causa, motivado
pelo encerramento das ativida-
des, devendo a empresa notifi-
car o empregado, realizar o pa-
gamento da rescisão e notificar
o INSS sobre a baixa e o motivo
(entre em contato com o INSS
para consultar o local mais ade-
quado para envio da notifica-
ção).
Entretanto, entendemos que
o órgão público (Ministério do
Trabalho e Emprego) possa co-
locar barreiras, em especial, im-
pedir a baixa no sistema (e-so-
cial, por exemplo), visto que o
contrato está suspenso em razão
do auxílio-doença.
Nesse caso, você deve notifi-
car o próprio órgão ou, com a
negativa, acionar a Justiça para
forçar a baixa do contrato de tra-
balho e prosseguir com o encer-
ramento do CNPJ.
Portanto, ter um funcionário
afastado pelo INSS não pode
impedir a empresa de ser baixa-
da oficialmente, entretanto, tam-
bém não a isenta da obrigação
de pagar os direitos da rescisão,
bem como a indenização pelo
período de estabilidade de 12
meses (se for doença ou aciden-
em Segurança e Saúde no Tra-
balho, também merece desta-
que.
O fornecimento de EPIs, co-
mo máscaras e luvas, é indis-
pensável neste momento. Há
uma linha tênue entre os cuida-
dos de casa e os cuidados do
ambiente de trabalho em home
office. Então, como estabelecer
o que é responsabilidade pes-
soal do trabalhador e da empre-
sa em relação a ele? O segredo é
o bom senso. Se a empresa sabe
que o trabalhador terá que, e-
ventualmente, visitar clientes e
sair de casa a trabalho, é essen-
cial que ele esteja devidamente
paramentado para diminuir a
possibilidade de contaminação.
Porém, há de pensar não so-
mente nos riscos relacionados à
Covid-19, mas em tudo que o
home office abrange. Por estar
te do trabalho).
Posso pedir a autofalência
A autofalência é uma possi-
bilidade, desde que o empresá-
rio cumpra os requisitos da lei
(art. 105, da Lei n. 11.101/
2005).
A autofalência é a insolvência
confessada pelo devedor empre-
sário ou sociedade empresária.
Esse pedido de autofalência é
para o empresário que não tem
meios para pagar o que deve.
O próprio empresário ou so-
ciedade empresária pode pedir a
sua falência, desde que esteja
em crise econômico-financeira
ou julgar que não cumpre aos
requisitos da recuperação judi-
cial.
Contudo, será necessário
iniciar uma ação judicial e, às
vezes, o custo e dispêndio dessa
ação podem ultrapassar o valor
de tributos pendentes.
Mesmo assim, em alguns ca-
sos, pode ser viável ao empre-
sário. Então, recomendo que vo-
cê consulte o seu advogado para
encontrar a melhor solução.
Fechei a empresa, mas não
dei baixa, o que pode acontecer?
Com certeza, a baixa do CN
PJ pode ser a melhor opção para
você!
Talvez, pode gerar alguns
problemas e dores de cabeça no
início, mas permanecer com o C
NPJ ativo, mesmo com o fecha-
mento da empresa, pode gerar
vários problemas no futuro.
Isso acontece porque exis-
tem declarações, inclusive de
inatividade, que precisam ser a-
presentadas aos órgãos públi-
cos.
Assim, deixar de fazer essas
declarações, pode gerar multas
a cada ano que não fizer todas as
declarações necessárias.
Além disso, como não exis-
tem movimentações e você não
está mais acompanhando de
perto, alguns fraudadores po-
em casa, é preciso fazer uma boa
distinção entre as horas de tra-
balho, as de lazer e as de des-
canso, de modo que uma não in-
terfira na outra. Isso tudo deve
ser entendido como parte da jor-
nada de trabalho. Não sentar de
maneira correta, em uma cadeira
ergonomicamente confortável,
não trabalhar com a altura corre-
ta do computador, apoio de pés
e apoio de mouse podem con-
tribuir para o surgimento ou a-
gravamento de doenças ocupa-
cionais, como lombalgias e ten-
dinites. É preciso também fazer
uma pausa para alongamentos,
a cada duas horas, andar um
pouco e beber água.
Mais do que nunca, empre-
gadores e funcionários deverão
manter um diálogo claro, esta-
belecendo responsabilidades
mútuas para garantir a manuten-
ção das atividades e os cuidados
com saúde e segurança. Treina-
podem se aproveitar do CNPJ e
fazer compras e empréstimos.
Por isso, ao decidir encerrar
as atividades e fechar a sua em-
presa, o primeiro passo é solici-
tar a baixa do CNPJ ou, no míni-
mo, a inatividade das operações.
Contudo, se você permane-
ceu com o CNPJ ativo e isso lhe
causou problemas, não espere
ainda mais tempo para resolver!
Recomendo que procure o
seu contador e, também, um ad-
vogado para ter as orientações
financeiras, contábeis, fiscais e
jurídicas sobre a situação dessa
empresa. N
João Domingos Advogados
Especialistas em defender o
patrimônio e o legado dos
nossos clientes!
Empresas aderem à
Semana Brasil 2020
Norminha, 06/08/2020 Criada para aliar o espírito
patriótico da semana de 7 de Se-
tembro com incentivos e des-
contos para pequenos, médios e
grandes comerciantes, a Sema-
na Brasil de 2020 - anunciada
pelo secretário executivo do Mi-
nistério das Comunicações, Fa-
bio Wajngarten, já conta com a
adesão de 83 associações do
comércio varejista.
Gigantes do comércio de di-
ferentes setores, como alimenta-
ção, eletrônicos e eletrodomés-
ticos, computadores, móveis,
produtos de higiene e limpeza,
cosméticos, nutrição e material
esportivo aderiram à campanha
e devem participar contribuir pa-
ra o aumento das vendas e a mo-
vimentação da economia. A
campanha ocorre entre os dias
03 e 13 de setembro, e deve mo-
bilizar grande parte do setor. N
mentos, orientações por e-mail,
reuniões semanais: há diversas
maneiras de transmitir as reco-
mendações da OMS, da Anvisa
e dos órgãos trabalhistas. Lem-
brando que deve ser possível
comprovar a realização de todas
essas ações, com listas de assi-
naturas e termos de responsabi-
lidade. São cuidados de hoje
pensando no amanhã. Diante de
tantas incertezas, o que deve-
mos fazer é pensar no presente e
em maneiras de driblar os im-
pactos negativos da pandemia.
Mariana Barcelos é técnica em Segu-
rança do Trabalho e uma das respon-
sáveis pelo programa.PALAS. N
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 583 - 06/08/2020 - Fim da Página 13/13
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Norminha A - 01 coluna por 13,46 cm R$40,00 por edição; R$160,00 por mês; R$440,00 por 03 meses; R$800,00 por 06 meses.
Por detrás das empresas, grandes homens. Isto é fato! Norminha, 06/08/2020 Pequenas e médias empresas (PME), normalmente têm menos de
250 trabalhadores. Em muitos países, mais de noventa por cento
(90%) de todas as empresas podem ser classificadas como PME, e
uma grande parte delas pode ser classificada como microempresa,
com menos de dez (10) trabalhadores.
Observamos que a micro, pequenas e médias empresas, são
responsáveis 2/3 de todos os trabalhos no mundo e representam a
maioria da criação de novos postos de trabalho, mas apesar de pro-
porcionar uma grande parcela do mercado de trabalho global, as
pequenas e médias empresas ainda enfrentam grandes desafios
quando se trata de condições de trabalho, produtividade e informali-
dade.
Embora possam ser pequenos individualmente, os novos dados
da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostram que micro
e pequenas empresas, juntamente com trabalhadores de contas pró-
prias, representam impressionante 70% das oportunidades de traba-
lho em todo mundo.
No setor de serviços, as PME representam 60% ou mais do PIB
em quase todos os países da Organização para Cooperação e Desen-
volvimento Econômico (OCDE), o que é mais provável que contratem
grupos de menores chances de encontrar trabalho, como os jovens,
mais velhos e menos qualificados.
As grandes empresas (30%) podem investir a mais em treina-
mento e equipamento, pagar salários mais altos e oferecer melhores
condições de trabalho, superando a micro, pequenas e médias em-
presas no que diz respeito à produtividade e à qualidade do trabalho,
que sofrem com a escassez de habilidades, tanto no nível gerencial
quanto na força de trabalho. A falta de recursos, o conhecimento e o
medo de caça furtiva significam que elas têm menos probabilidades
de investir no treinamento da força de trabalho. Assim, as pequenas
e médias empresas obtêm uma pontuação mais baixa na maioria dos
aspectos da qualidade do trabalho quando comparadas às grandes
empresas e, os maiores desafios incluem:
I- Salários mais baixos, quando nos países europeus, os salários
nas pequenas e médias empresas são 20% a 30% inferiores à média
nacional. As conclusões são semelhantes para o Japão e os Estados
Unidos. Além disso, a diferença salarial de gênero entre as pequenas
e médias empresas pertencentes a homens e mulheres persiste em
todo o mundo;
II- Falta de seguridade social é visível em muitos países de baixa
e média renda, quando as pequenas empresas não precisam contri-
buir para a cobertura da Previdência Social devido ao baixo número
e trabalhadores. Além disso, não oferecem segurança social a seus
trabalhadores;
III- Má segurança e saúde no trabalho constatada em pesquisas
nos ambientes de trabalho demonstram situações mais perigosas
nas pequenas empresas do que nas grandes. Na Europa, 82% de to-
dos os acidentes de trabalho e 90% de todos os acidentes fatais eclo-
dem nas pequenas e médias empresas.
Um estudo inovador revela que de sete (7) em cada dez (10) traba
lhadores investem por conta própria ou em pequenas empresas e,
os dados coletados em 99 países descobriram que essas chamadas
“pequenas unidades econômicas”, juntas representam 70% do tra-
balho total, tornando-os de longe os mais importantes impulsiona-
dores do trabalho. Nesse mesmo estudo, constatou-se também que
uma média de 62% dos trabalhos nesses 99 países, está no setor
informal, onde as condições de trabalho em geral tendem a ser infe-
riores em relação à falta de seguridade social, salários mais baixos,
segurança e saúde ocupacional precárias e relações industriais mais
fracas. Ainda, o relatório elaborado deste estudo indica que os países
de alta renda, registra 58% do total de trabalho nas pequenas unida-
des econômicas, enquanto nos países de baixa renda e média renda
a proporção é consideravelmente maior. Nos países com níveis mais
baixos de renda, a proporção de trabalho em pequenas unidades e-
conômicas é de quase 100%.
As pequenas e médias empresas possuem problemas de geren-
ciamento decorrentes, normalmente, de duas situações: o tempo de
dedicação dos sócios-gerentes à empresa e a capacitação para ges-
tão.
A primeira situação ocorre quando o sócio-gerente assume tare-
fas dentro da organização e fora dela, não podendo desta forma dedi-
car-se inteiramente aos negócios, o que traz perdas em termos de
gestão.
A segunda situação, falta ao gestor capacitação empresarial, exis-
tindo o desconhecimento de técnicas básicas para gerir as atividades
internas e externas à empresa. Nesse sentido, é necessário buscar
soluções próprias para as características desse segmento de em-
presa.
Exatamente aqui, observamos e destacamos a importância da
responsabilidade profissional, quando é, sem dúvida e de fato, inse-
parável a responsabilidade do indivíduo com o ser humano. Não e-
xiste, embora queiram acreditar, uma pessoa que seja responsável
como ser humano e irresponsável profissionalmente. Isso se reflete
na preocupação constante com quem lhe contrata, como cliente que
encomenda um serviço ou um objeto, preocupação em cumprir o
prazo ou dar satisfação no momento preciso. Logo, em todas as pro-
fissões, quando se alia a responsabilidade ao talento, o profissional
se torna insuperável e, cada vez mais que se realiza, mais constrói e
vê resultados naquilo que gosta de fazer.
Existem certos atributos no comportamento humano que ajudam
o indivíduo alcançar resultados favoráveis na sua vida, quer como
ser humano, quer como profissional. São leis básicas naturais e até
óbvias do comportamento que conduzem, em última análise, à satis-
fação pessoal, profissional e, por fim, a felicidade pessoal.
Queremos acreditar que, a responsabilidade é uma aprendizagem
que cabe ao ser humano e adquire uma relação de inteligência emo-
cional no decorrer da longa vida. Ela não é exclusiva de adultos, já
que qualquer pessoa, como também as crianças podem cumprir com
uma atividade desde que esteja de acordo com sua idade, como por
exemplo, elas também podem assumir responsabilidade de colabo-
rar com algumas pequenas tarefas de casa sempre de acordo com
sua idade e, assim, a aprendizagem da responsabilidade se interiori-
za através da prática. N Jorge Gomes-Especialista em Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho