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TST ONLINE sistema oficial para eventos de SST para eSocial praticamente torna-se obrigatória quando o eSocial passar a vigo- rar, exigência prevista para janei- ro de 2018 quanto aos Eventos gerais, e para janeiro de 2019 de Eventos que tratam da SST. Cada empresa, considerando inclusive as clínicas que prestam serviço em SST, necessitarão de um Sistema que integre todos os dados e os envie ao Cliente, a fim de que o mesmo possa atender às exigências ditadas pelo eSocial. Adesão Por Tempo Limitado R$ 99,90 .... Acesse nosso Site www.tstonline.com.br TSTSONLINE sistema oficial para eventos de SST para e Social possibilita que eventos contendo dados de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) conforme layouts específicos no todo ou em parte, sejam gerados e enviados auto- maticamente ao cliente, conforme prazos requeridos. Assim, origi- nam-se informações e controlam- se envios e pendências. Como o TST ONLINE pode ter ajudar? Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 468 – 24/05/2018 - Fim da Página 01/08 Norminha O mundo do trabalho Desde 18/Agosto/2009 Nesta edição: 08 páginas Medalha é concedida a Tecnologista da Fundacentro pelas ações em SST ções de prevenção nos ambientes de trabalho, como o caso do Gru- po de Trabalho Interinstitucional (Getrin) e eventos realizados em conjunto. “Foi um reconhecimento da nossa luta de servidor, uma gran- de satisfação pessoal e fiquei e- mocionado por receber o diploma das mãos do Desembargador Pre- sidente do TRT, Ivan de Souza Va- lença Alves”, disse Mauricio. A solenidade de entrega da Medalha João Alfredo aconteceu na segunda (14), no palco do Te- atro de Santa Isabel, onde cerca de 27 pessoas foram agraciadas, além da instituição Fazenda da Esperança – projeto da Igreja Ca- tólica, que, há 35 anos, trabalha na recuperação de dependentes químicos. N Fiscais do Trabalho resgatam 60 homens em fazenda no Espírito Santo Um grupo de aproximada- mente 60 homens encontrados em condição de trabalho análoga à de escravidão foi resgatado por auditores fiscais do Trabalho, du- rante operação em uma fazenda de café na área rural de Pinheiros, no Norte do Espírito Santo. A ação, iniciada na última quinta-feira, continuou nesta quarta-feira (23), com as negociações para regula- rização dos trabalhadores e o pa- gamento das verbas rescisórias e de todos os direitos trabalhistas. O grupo foi aliciado em cida- des da região Nordeste – princi- palmente da Bahia – para traba- lhar em lavouras de café conilon, com promessas de que todos te- riam carteira assinada, bons salá- rios, alimentação e alojamentos adequados. No entanto, depois de 15 dias, nada disso foi cumprido pelo proprietário da fazenda. N Leia mais Ministério do Trabalho Ação foi realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) Por ACS/ Alexandra Rinaldi Norminha A Medalha Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira, cate- goria Mérito Judiciário foi conce- dida ao Tecnologista da Funda- centro de Pernambuco, Mauricio José Viana. A Medalha é conce- dida a personalidades nacionais e estrangeiras que se destacam em ações e campos de atuação que sejam relevantes à Justiça do Tra- balho. A ação realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho de Pernam- buco da 6ª. Região (TRT6) é uma homenagem a parceria entre o TRT e Fundacentro, que ao longo dos anos vêm implementando a- Nosso Sistema é integrado com todo sistema de RH / Folha para garantir a integridade dos dados administrativos (setores, cargos, empregados). Fornecimento de soluções de SST através de parceria estraté- gica com empresa de desenvol- vimento e fornecimento de solu- ções para gestão empresarial (ER P). Pré lançamento você que ad- quirir sua licença agora por ape- nas R$ 99,90, recebera seu login e senha para utilização nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro 2018. Link! https://go.hotmart.com/I7409484C NR 18 comemora 25 anos de tripartismo o tema. Para apresentar as ações e os avanços alcançados em mais de duas décadas de existência da norma, especialistas que partici- param do processo de construção da norma estarão reunidos na se- de da Fundacentro. Para compor a mesa de aber- tura, estarão presentes, a Presi- dente da Fundacentro, Leonice da Paz; o servidor aposentado da Fundacentro, Ex-Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho e um dos responsáveis pela criação da norma, Jófilo Moreira Lima Ju- nior; Haruo Ishikawa, Presidente do Seconci; Marcos Antonio de Almeida Ribeiro, Presidente do Sintesp e Milton Perez, Presidente da ABPA. O evento será realizado no auditório da Fundacentro, si- tuado à rua Capote Valente, 710, Pinheiros, São Paulo, SP, das 9h às 17h. As inscrições são gratuitas po- dendo ser feitas pelo e-mail: [email protected] , preenchendo com nome, empre- sa, cargo, telefone e e-mail. N Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 10 - 24 de Maio de 2018 - Nº 468 [email protected] - [email protected] - [email protected] (Gratuito no seu e-mail) Profissionais do Espírito Santo superlotam auditório da Fundacentro em palestras As palestras foram proferidas pelo Especialista em Higiene Ocupacional Eng. José Luis Garcia Navarro e pelo Diretor Presidente de Norminha, Wilson Célio Maioli. Público foi recorde. Norminha O Diretor de Norminha, Wilson Célio Maioli e o Especialista em Higiene Ocupacional Eng. José Luis Garcia Navarro foram recep- cionados na tarde do último dia 22 de maio, na Fundacentro de Vi- tória (ES) pelo pesquisador da Fundacentro/ES, Antônio Carlos Garcia Júnior, coordenador do e- vento e por um público recorde formado por profissionais de vá- rias cidades daquele estado. Na oportunidade foram apre- sentadas as palestras “Atualização previdenciária em matéria de Se- gurança do Trabalho, com ênfase no e-Social”, abordada pelo enge- nheiro de minas e de segurança no trabalho, José Luis Garcia Na- varro; e “Atitudes que evitam aci- dentes e doenças relacionadas ao trabalho”, explanada pelo consu- ltor técnico e diretor da Revista Digital Norminha, Wilson Célio Maioli. Nós de Norminha prestamos aqui nossos sinceros agradeci- mentos pela recepção dos profis- sionais capixabas, aos profissio- nais da Fundacentro e a todos en- volvidos no evento. N Gusmão, do ES ajuda levar Norminha em todo o Brasil Prestamos aqui nossa homenagem e agradecimento ao Eng. Fran- cisco Gusmão, Técnico aposentado da Fundacentro do Espírito Santo. Gusmão foi um dos idealizadores na ampliação de Norminha naquele estado e em todo o Brasil. Na foto com o Diretor Maioli. N NORMINHAS MINISTÉRIO TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA PORTAL NORMINHA FACEBOOK NORMINHA ARQUIVOS FUNDACENTRO INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO CBO NRs CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO Revista Digital Semanal Por ACS/Alexandra Rinaldi Norminha A Norma Regulamentadora 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Constru- ção) comemora 25 anos de tripar- tismo e o Instituto Trabalho e Vi- da, em parceria com a Funda- centro, realiza no dia 30 de maio de 2018, seminário técnico sobre

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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!

TST ONLINE sistema oficial

para eventos de SST para eSocial

praticamente torna-se obrigatória

quando o eSocial passar a vigo-

rar, exigência prevista para janei-

ro de 2018 quanto aos Eventos

gerais, e para janeiro de 2019 de

Eventos que tratam da SST.

Cada empresa, considerando

inclusive as clínicas que prestam

serviço em SST, necessitarão de

um Sistema que integre todos os

dados e os envie ao Cliente, a fim

de que o mesmo possa atender às

exigências ditadas pelo eSocial.

Adesão Por Tempo Limitado

R$ 99,90 .... Acesse nosso Site

www.tstonline.com.br

TSTSONLINE sistema oficial

para eventos de SST para e Social

possibilita que eventos contendo

dados de Saúde e Segurança do

Trabalho (SST) conforme layouts

específicos no todo ou em parte,

sejam gerados e enviados auto-

maticamente ao cliente, conforme

prazos requeridos. Assim, origi-

nam-se informações e controlam-

se envios e pendências.

Como o TST ONLINE pode ter

ajudar?

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 468 – 24/05/2018 - Fim da Página 01/08

Norminha

O mundo do trabalho

Desde 18/Agosto/2009

Nesta edição:

08 páginas

Medalha é concedida a Tecnologista

da Fundacentro pelas ações em SST

ções de prevenção nos ambientes

de trabalho, como o caso do Gru-

po de Trabalho Interinstitucional

(Getrin) e eventos realizados em

conjunto.

“Foi um reconhecimento da

nossa luta de servidor, uma gran-

de satisfação pessoal e fiquei e-

mocionado por receber o diploma

das mãos do Desembargador Pre-

sidente do TRT, Ivan de Souza Va-

lença Alves”, disse Mauricio.

A solenidade de entrega da

Medalha João Alfredo aconteceu

na segunda (14), no palco do Te-

atro de Santa Isabel, onde cerca

de 27 pessoas foram agraciadas,

além da instituição Fazenda da

Esperança – projeto da Igreja Ca-

tólica, que, há 35 anos, trabalha

na recuperação de dependentes

químicos. N

Fiscais do Trabalho

resgatam 60

homens em

fazenda no Espírito

Santo

Um grupo de aproximada-

mente 60 homens encontrados

em condição de trabalho análoga

à de escravidão foi resgatado por

auditores fiscais do Trabalho, du-

rante operação em uma fazenda de

café na área rural de Pinheiros, no

Norte do Espírito Santo. A ação,

iniciada na última quinta-feira,

continuou nesta quarta-feira (23),

com as negociações para regula-

rização dos trabalhadores e o pa-

gamento das verbas rescisórias e

de todos os direitos trabalhistas.

O grupo foi aliciado em cida-

des da região Nordeste – princi-

palmente da Bahia – para traba-

lhar em lavouras de café conilon,

com promessas de que todos te-

riam carteira assinada, bons salá-

rios, alimentação e alojamentos

adequados. No entanto, depois de

15 dias, nada disso foi cumprido

pelo proprietário da fazenda. N

Leia mais Ministério do Trabalho

Ação foi realizada pelo Tribunal

Regional do Trabalho da 6ª

Região (TRT-PE)

Por ACS/ Alexandra Rinaldi

Norminha A Medalha Conselheiro João

Alfredo Corrêa de Oliveira, cate-

goria Mérito Judiciário foi conce-

dida ao Tecnologista da Funda-

centro de Pernambuco, Mauricio

José Viana. A Medalha é conce-

dida a personalidades nacionais e

estrangeiras que se destacam em

ações e campos de atuação que

sejam relevantes à Justiça do Tra-

balho.

A ação realizada pelo Tribunal

Regional do Trabalho de Pernam-

buco da 6ª. Região (TRT6) é uma

homenagem a parceria entre o

TRT e Fundacentro, que ao longo

dos anos vêm implementando a-

Nosso Sistema é integrado

com todo sistema de RH / Folha

para garantir a integridade dos

dados administrativos (setores,

cargos, empregados).

Fornecimento de soluções de

SST através de parceria estraté-

gica com empresa de desenvol-

vimento e fornecimento de solu-

ções para gestão empresarial (ER

P).

Pré lançamento você que ad-

quirir sua licença agora por ape-

nas R$ 99,90, recebera seu login

e senha para utilização nos meses

de setembro, outubro, novembro

e dezembro 2018.

Link!

https://go.hotmart.com/I7409484C

NR 18 comemora 25 anos de tripartismo

o tema.

Para apresentar as ações e os

avanços alcançados em mais de

duas décadas de existência da

norma, especialistas que partici-

param do processo de construção

da norma estarão reunidos na se-

de da Fundacentro.

Para compor a mesa de aber-

tura, estarão presentes, a Presi-

dente da Fundacentro, Leonice da

Paz; o servidor aposentado da

Fundacentro, Ex-Secretário de

Segurança e Saúde no Trabalho e

um dos responsáveis pela criação

da norma, Jófilo Moreira Lima Ju-

nior; Haruo Ishikawa, Presidente

do Seconci; Marcos Antonio de

Almeida Ribeiro, Presidente do

Sintesp e Milton Perez, Presidente

da ABPA. O evento será realizado

no auditório da Fundacentro, si-

tuado à rua Capote Valente, 710,

Pinheiros, São Paulo, SP, das 9h

às 17h.

As inscrições são gratuitas po-

dendo ser feitas pelo e-mail:

[email protected] ,

preenchendo com nome, empre-

sa, cargo, telefone e e-mail.

N

Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 10 - 24 de Maio de 2018 - Nº 468

[email protected] - [email protected] - [email protected] (Gratuito no seu e-mail)

Profissionais do Espírito Santo superlotam

auditório da Fundacentro em palestras

As palestras foram proferidas pelo Especialista em Higiene Ocupacional Eng. José Luis Garcia

Navarro e pelo Diretor Presidente de Norminha, Wilson Célio Maioli. Público foi recorde.

Norminha O Diretor de Norminha, Wilson

Célio Maioli e o Especialista em

Higiene Ocupacional Eng. José

Luis Garcia Navarro foram recep-

cionados na tarde do último dia

22 de maio, na Fundacentro de Vi-

tória (ES) pelo pesquisador da

Fundacentro/ES, Antônio Carlos

Garcia Júnior, coordenador do e-

vento e por um público recorde

formado por profissionais de vá-

rias cidades daquele estado.

Na oportunidade foram apre-

sentadas as palestras “Atualização

previdenciária em matéria de Se-

gurança do Trabalho, com ênfase

no e-Social”, abordada pelo enge-

nheiro de minas e de segurança

no trabalho, José Luis Garcia Na-

varro; e “Atitudes que evitam aci-

dentes e doenças relacionadas ao

trabalho”, explanada pelo consu-

ltor técnico e diretor da Revista

Digital Norminha, Wilson Célio

Maioli.

Nós de Norminha prestamos

aqui nossos sinceros agradeci-

mentos pela recepção dos profis-

sionais capixabas, aos profissio-

nais da Fundacentro e a todos en-

volvidos no evento. N

Gusmão, do ES ajuda levar

Norminha em todo o Brasil

Prestamos aqui nossa homenagem e agradecimento ao Eng. Fran-

cisco Gusmão, Técnico aposentado da Fundacentro do Espírito Santo.

Gusmão foi um dos idealizadores na ampliação de Norminha naquele

estado e em todo o Brasil. Na foto com o Diretor Maioli. N

NORMINHAS MINISTÉRIO

TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA

PORTAL NORMINHA

FACEBOOK NORMINHA

ARQUIVOS FUNDACENTRO

INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO

CBO NRs

CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST

OBSERVATÓRIO VIÁRIO

Revista Digital Semanal

Por ACS/Alexandra Rinaldi

Norminha A Norma Regulamentadora 18

(Condições e Meio Ambiente de

Trabalho na Indústria da Constru-

ção) comemora 25 anos de tripar-

tismo e o Instituto Trabalho e Vi-

da, em parceria com a Funda-

centro, realiza no dia 30 de maio

de 2018, seminário técnico sobre

Página 02/08 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 468 - 24/05/2018

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 468 - 24/05/2018 - Fim da Página 02/08

INSS: salário-maternidade e aposentadoria por idade

começam a ser concedidos por internet ou telefone

A Norma ABNT NBR 16

291:2014, estabelece os requisi-

tos mínimos de desempenho e

uso para os lava-olhos e chu-

veiros no tratamento de emer-

gência dos olhos ou corpo de

uma pessoa que tenha sido ex-

posta a materiais perigosos, a-

brangendo equipamentos como

chuveiros de emergência, lava-o-

lhos, lava-olhos/face e chuveiros

com lava-olhos. Esta norma tam-

bém inclui requisitos de desem-

penho e uso para as “unidades de

lavagem de uso pessoal” e “du-

chas com mangueiras flexíveis”,

que são consideradas suplemen-

tares aos lava-olhos e chuveiros

de emergência. A finalidade desta

norma é fornecer os requisitos

mínimos para a padronização de

funcionamento, desempenho,

uso, instalação, procedimentos

de ensaio, manutenção e treina-

mento dos lava-olhos e chuveiros

de emergência.

Exigências das Normas Regu-

lamentadoras

No que se refere a Normas Re-

gulamentadoras NR-32 (Segu-

rança de Trabalho nos Estabe-

lecimentos de Saúde e NR-36

(Segurança e Saúde no Trabalho

em Empresas de Abate e Pro-

cessamento de Carnes e Deriva-

dos), é exigido a instalação de

Chuveiros e Lava-Olhos de Emer-

gência de acordo com os itens:

Norma Regulamentadora 32 (NR

32):

32.3.7.1.3 – O local deve dis-

por, no mínimo, de:

d) chuveiro e lava-olhos, os

A importância dos chuveiros e

lava-olhos de emergência

ra permitir fácil e rápido acesso de

qualquer ponto do laboratório. É

importante destacar que se deve

procurar obter as melhores con-

dições possíveis no laboratório,

no que diz respeito às instalações,

iluminação, ventilação, uso de ca-

pelas, uso de cabines de seguran-

ça biológica, dentre outros.

Há recomendações de que os

chuveiros e lava olhos devem ser

testados num período máximo de

sete dias, devendo-se abri-los e

deixar a água escoar por pelo me-

nos 1 minuto. Caso seja notado a

presença de ferrugem na água,

falta d’água, pouca pressão d’água

ou dificuldade de abertura de vál-

vula ou qualquer irregularidade,

informar imediatamente o setor de

segurança do trabalho. Deve-se,

também, manter rigorosamente

desobstruídos: os chuveiros e la-

va olhos, extintores de incêndio,

acionadores do sistema de detec-

ção e alarme de incêndio, hi-

drantes, caixas de primeiros so-

corros, saídas de emergência, ilu-

minação de emergência e áreas de

circulação.

Além de problemas na instala-

ção, é sabido que muitos equipa-

mentos não possuem certificados

de qualidade de institutos de re-

gulamentação. Por isso, é muito

importante que você exija do fa-

bricante o certificado de confor-

midade dos produtos adquiridos.

A Normativa ANSI Z358 1 diz

que a ducha oftálmica ou garrafa

de emergência são um suple-

mento/ solução de emergência

complementar para o uso em uma

situação de emergência, nunca

substituindo a necessidade de um

Chuveiro Lava-Olhos no local do

risco.

Quando houver uma contami-

nação com poeira, produtos quí-

micos ou outros contaminantes

nos olhos. Essas garrafinhas/

soluções de emergência fornece-

rão um fluído imediato, até que o

acidentado chegue à uma estação

de Chuveiros e Lava-Olhos de E-

mergência.

Fonte: canaldaprevencao.com

Uma ótima semana a todos e até

a próxima!

Patricia Milla Gouvêa Dantas

Agência do INSS: ideia é desafogar atendimento nas unidades

com a concessão automática Foto: Ana Branco / 15.05.2017

Norminha Começou na segunda-feira,

dia 21 de maio de 2018, a con-

cessão automática de salário-ma-

ternidade e aposentadoria por

idade do INSS, sem que os segu-

rados precisem agendar o atendi-

mento numa agência previdenciá-

ria. Agora, basta acessar o portal

Meu INSS (meu.inss.gov.br) ou

ligar para a central telefônica 135.

Em vez de marcar uma data para

ser atendido num posto, o inte-

ressado vai receber apenas um

número do protocolo. Assim, po-

derá acompanhar se o benefício

foi liberado ou não pela internet

ou pelo telefone, sem precisar sair

de casa.

O processo foi simplificado

porque as informações previden-

ciárias necessárias para o reco-

nhecimento do direito a esses be-

nefícios já constam dos sistemas

do INSS. Com a liberação auto-

mática do pagamento, o instituto

emitirá a Carta de Concessão, que

será enviada ao segurado pelos

Correios, com aviso de recebi-

mento. Segundo o INSS, a previ-

são é que de 15% a 20% dos pe-

didos de salário-maternidade e a-

posentadoria por idade sejam

concedidos na hora. O interessa-

do somente deverá comparecer à

agência se for chamado pelo ins-

tituto. Do contrário, terá apenas

que esperar.

Aposentadoria por tempo de

contribuição

Em alguns casos, a aposenta-

doria por tempo de contribuição

também já pode ser concedida

automaticamente, sem a necessi-

dade de o segurado comparecer a

uma agência para formalizar o pe-

dido e levar os documentos. Mas

isso ainda não acontece em todos

os casos. Em breve, porém, o ob-

jetivo do INSS é que todo e qual-

quer benefício desse tipo também

seja totalmente liberado sem que

seja preciso fazer sequer um a-

gendamento. Isso deverá ocorrer

até o fim do ano.

Atualmente, o interessado na

aposentadoria por tempo de con-

tribuição pode acessar o Meu IN

SS (meu.inss.gov.br) e escolher a

opção “Aposentadorias Urbanas”,

ou seja, o primeiro item à es-

querda da tela inicial. Em seguida,

a pessoa precisa preencher seus

dados pessoais, cadastrando uma

senha de acesso. A partir daí, há

duas opções a escolher: "Aposen-

tadoria por idade urbana" ou "A-

posentadoria por tempo de con-

tribuição - Meu INSS".

Clicando na segunda opção, o

segurado é informado sobre as

formas de cálculo do benefício

hoje disponíveis - Fórmula 85/ 95

(em que a soma da idade e do

tempo de contribuição deve dar

85 para mulher ou 95 para ho-

mem), regra antiga (que exige 30

de anos de recolhimento para mu-

lher e 35 para homem) e regra

proporcional (com idade mínima

de 48 anos para mulher e de 53

anos para homem).

A parti daí, é feita uma busca

instantânea para saber se já é

possível conceder a aposentado-

ria automaticamente. Se não for o

caso, o segurado é direcionado

para fazer o agendamento do aten

dimento. Neste caso, todo o pro-

cesso segue o modelo tradicional.

O que vai mudar

Até o fim do ano, toda e qual-

quer aposentadoria por tempo de

contribuição passará a ser pedida

também sem a necessidade de a-

gendar um atendimento na agên-

cia. Quando o cidadão solicitar o

benefício pela internet ou pelo te-

lefone, ele já receberá um número

do protocolo do requerimento, tal

como já acontece com o salário-

maternidade e a aposentadoria

por idade.

Com o número, será possível

acompanhar o andamento do pe-

dido pelo Meu INSS

(meu.inss.gov.br) ou pela central

telefônica 135. Somente será ne-

cessário comparecer a um posto

do INSS em caso extremo, se a

pessoa for chamada pelo institu-

to.

Outras mudanças previstas

Se por um lado o INSS vem

deixando de exigir agendamento

para alguns serviços, por outro

passará a cobrar marcação para

certos atendimentos. A partir de

hoje dia 24 de maio, outros ser-

viços que até então podiam ser re-

queridos diretamente nas agên-

cias previdenciárias (sem neces-

sidade de agendar dia e hora)

passarão a exigir marcação ante-

cipada.

Outras situações são: renúncia

de pensão por morte ou auxílio-

reclusão, solicitação de um valor

não recebido, entre outros.

N Extra Globo

quais deverão ser acionados e hi-

gienizados semanalmente;

Norma Regulamentadora 36

(NR36):

36.9.3.2 – As medidas de pre-

venção coletivas a serem adota-

das quando da utilização de a-

mônia devem envolver, no míni-

mo:

d) instalação de chuveiros de

segurança e lava-olhos;

Manuseio de produtos quími-

cos

Esses equipamentos de prote-

ção coletiva são também impres-

cindíveis a todos os laboratórios

ou em locais onde se manuseia

produtos químicos. São destina-

dos a eliminar ou minimizar os

danos causados por acidentes

nos olhos e/ou face e em qualquer

parte do corpo.

Sobre o Equipamento de E-

mergência

O lava-olhos é formado por

dois pequenos chuveiros de mé-

dia pressão, acoplados a uma ba-

cia de aço inox, cujo ângulo per-

mita o direcionamento correto do

jato de água na face e olhos. Este

equipamento poderá estar acopla-

do ao chuveiro de emergência ou

ser do tipo frasco de lavagem o-

cular.

O chuveiro de emergência de-

verá ter aproximadamente 30 cm

de diâmetro, seu acionamento de-

verá ser através de alavancas a-

cionadas pelas mãos, cotovelos

ou joelhos. Sua instalação deverá

ser em local de fácil acesso para

toda a equipe técnica.

Manutenção

A manutenção destes equipa-

mentos deverá ser constante, obe-

decendo uma periodicidade de

limpeza semanal. Devem ser ins-

talados em locais estratégicos pa-

Página 03/08 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 468 - 24/05/2018

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 468 - 24/05/2018 - Fim da Página 03/08

Norminha A condenação da JBS a inde-

nização de uma ex-funcionária

que foi humilhada pelo chefe ime-

diato dela em razão de ter se assu-

mido homossexual no ambiente

de trabalho, em Alta Floresta, a

800 km de Cuiabá, é um dos des-

taques do livro lançado em para

celebrar os 25 anos de existência

do Tribunal Regional do Trabalho

da 23ª Região (TRT-MT).

A condenação, divulgada nes-

ta sexta-feira (18 de maio) em alu-

são ao Dia Internacional de Com-

bate à Homofobia, celebrado na

quinta-feira (17), ocorreu em

2015. Na ocasião, a empresa foi

condenada por unanimidade pela

1ª Turma do TRT a pagar inde-

nização de R$ 7 mil por danos

morais e pagamento do adicional

de insalubridade em grau médio

(20%) por trabalhar no setor de

frigorífico.

Em sua defesa, a JBS argu-

mentou, no processo, que não

restou claro os danos morais so-

fridos pela autora, "pois clara-

mente parece tratar-se de uma

certa liberdade existente no am-

biente de trabalho". Além disso, a

Indenização da JBS a ex-funcionária gay que foi humilhada

é destacada em livro do TRT-MT: 'Trabalhe como homem'

Por ACS/ Alexandra Rinaldi

Norminha No dia 6 de junho, a Funda-

centro na Bahia realiza a palestra

“Procedimentos de Segurança do

Trabalho na Indústria da Constru-

ção”, como parte do Ciclo de Pa-

lestras Fundacentro.

Para falar sobre o tema, foi

convidado o Técnico em Seguran-

ça do Trabalho, Raimundo dos

Santos.

O evento é destinado a estu-

dantes em SST, profissionais da

área, trabalhadores, empregado-

res, sindicatos e interessados.

A palestra acontece das 9h às

12h, no auditório da Fundacentro

em Salvador-BA, situado à rua

Alceu Amoroso Lima, 142, Cami-

nho das Árvores.

Para participar, envie a inscri-

ção para o e-mail:

[email protected]

A taxa de inscrição será a en-

trega de 2 quilos de alimentos

destinados à instituição de cari-

dade.

No dia 13 de junho, das 8h30

às 17h30, a Tecnologista da Fun-

dacentro, Soraya Wingester Vas-

concelos será a palestrante da o-

ficina “As bases de vigilância em

saúde ocupacional”.

O evento é destinado a todos

os interessados que militam na

área de segurança e saúde do tra-

balhador.

Com carga horária de 8 ho-

ras, a Tecnologista irá abordar Vi-

gilância em Saúde e Sistema Na-

cional de Registro e Notificação,

incluindo os conceitos básicos de

vigilância em saúde, tipos de vi-

gilância em saúde, participação

dos trabalhadores no processo de

vigilância em saúde, sistemas na-

cionais de registro e notificação,

entre outros. N

Mulher trabalhava em setor de abate de frigorífico em Alta

Floresta e era assediada pelo chefe imediato, diz ação. Empresa

foi condenada pelo pleno em 2015.

Pleno da 1² Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT)

condenou JBS por unanimidade a indenizar ex-funcionária por danos

morais (Foto: TRT-MT/Divulgação)

empresa afirmou que, no período

em que trabalhou no frigorífico, a

autora não registrou reclamação

alguma sobre o tratamento rece-

bido no local.

Segundo consta no processo,

a funcionária, que trabalhou na

empresa de agosto de 2009 até

dezembro de 2013, passou a ser

discriminada e sofrer piadas ofen-

sivas do chefe imediato após re-

velar a sua orientação sexual e to-

lerava o tratamento recebido por

medo de ficar desempregada.

Ela trabalhava no setor de aba-

te do frigorífico, onde o chefe a

mandava fazer trabalhos mais pe-

sados do que o destinado às ou-

tras mulheres do local, argumen-

tando que "se ela queria ser ho-

mem", deveria trabalhar como

um, além de fazer gestos indicado

que ela "precisava de homem".

Para o relator do processo, de-

sembargador Osmair Couto, a ati-

tude do chefe do setor foi discri-

minatória ao perseguir e hostilizar

reiteradamente a funcionária pelo

fato dela ser homossexual, depre-

ciando o trabalho por ela realiza-

do.

"Com a devida vênia, falar, em

tom ofensivo, para a colega de

trabalho e mulher homossexual

que ela precisa de homem, fa-

zendo sinal gestual em referência

ao órgão sexual masculino, bem

como determinar que ela reali-

zasse trabalho mais pesado por-

que ela queria ser homem, não

nos parece ser o exercício de uma

liberdade tolerada entre colegas

no ambiente de trabalho", alegou

o relator do processo.

Os apelidos e insultos ouvidos

pela funcionária foram confirma-

dos pelos colegas de trabalho.

Uma testemunha que trabalha

próximo da vítima afirmou que ela

sofria assédio moral semanal-

mente, sendo que o supervisor

passava para ela serviços pesa-

dos que, normalmente, eram exe-

cutados por homens.

"O encarregado falava que ela

era estressada e nervosa por falta

de 'homem'. Como trabalhava

muito próximo dela, ouvia sema-

nalmente tais comentários", ale-

gou a testemunha.

Na sentença, a empresa tam-

bém foi condenada a pagar a ver-

ba referente ao intervalo de 15

minutos antes do início do perío-

do extraordinário de trabalho,

concedido para as mulheres em

caso de prorrogação do horário

normal, conforme a Consolida-

ção das Leis do Trabalho (CLT).

N G1 Mato Grosso

Vídeos no YouTube da Fundacentro

discutem aplicação do FAP

Discussões fizeram parte de seminário realizado pela

Fundacentro/MG

Por ACS/ Cristiane Reimberg

Norminha O Fator Acidentário de Preven-

ção – FAP é um multiplicador que

varia de 0,5 a 2 e incide sobre as

alíquotas de 1%, 2% ou 3% dos

Riscos Ambientais do Trabalho –

RAT, tarifação para custear apo-

sentadorias especiais e benefícios

decorrentes de acidentes do tra-

balho. Essa metodologia faz com

que as empresas que registram

mais acidentes ou doenças rela-

cionadas ao trabalho paguem

uma tarifa maior. Já as empresas

que não possuem nenhum regis-

tro são bonificadas com a redução

de 50% da alíquota.

Para discutir uma maior efeti-

vidade e alcance na aplicação do

FAP, a Fundacentro/MG realizou

o “Seminário O Fator Acidentário

de Prevenção (FAP) em Debate”

com a presença de 98 pessoas no

auditório da instituição no mês de

março. O evento foi transmitido

pela internet com a participação

de outras 220 pessoas. Agora os

vídeos estão disponíveis no

YouTube da Fundacentro.

As palestras buscaram discutir

a adequada gestão do FAP pelas

empresas, visando à construção

de ambientes de trabalho saudá-

veis em que sejam minimizadas

as possibilidades de ocorrência

de acidentes e doenças relacio-

nadas ao trabalho. Participaram

administradores de empresas, re-

presentantes de sindicatos de

empresas e de empregados, ge-

rentes/diretores de departamen-

tos de RH e jurídicos, profissio-

nais de Sesmt, advogados, entre

outros.

http://radiosesmt1.agoranoar.com.br

A mesa “Problematizando a re-

alidade do FAP” foi formada por

atores sociais diretamente envol-

vidos na avaliação da gestão des-

se Fator. Assista aos vídeos:

FAP: a realidade previdenciá-

ria – Palestrante: Paulo César An-

drade Almeida, coordenador geral

do Seguro de Acidentes de Traba-

lho da Secretaria de Previdência

do Ministério da Fazenda.

FAP: a realidade do trabalha-

dor – Palestrante: José Reginaldo

Inácio, educador e representante

da Confederação Nacional dos

Trabalhadores na Indústria (CNTI)

FAP: a realidade do empresa-

rio – Palestrante: Alexandre Velo-

so, médico do trabalho e diretor

da Digital Health Sucesu Minas.

Sistematização: a realidade do

FAP – Palestrante: Celso Amorim

Salim, pesquisador da Fundacen-

tro/MG.

Na segunda mesa, “Gestão do

FAP: aspectos práticos”, profis-

sionais de Segurança e Saúde no

Trabalho - SST abordaram suas

experiências sobre os desafios na

implementação e na gestão do

FAP. Também foi apresentada

uma metodologia para essa ges-

tão a partir de um software. Con-

fira abaixo.

Gestão estratégica de segu-

rança – Palestrante: Eduardo Tei-

xeira, engenheiro de segurança e

gerente corporativo de SST na

Brennand Cimentos em Sete La-

goas – MG.

Gestão estratégica de saúde –

Palestrante: Joaquim Machado

Neto, médico do trabalho e co-

ordenador do Serviço Médico da

Brennand Cimentos.

Sistema SIGOWeb: ferramenta

de gestão do FAP – Palestrante:

Airton Kwitko, médico e membro

da Comissão de Especialistas de

FAP & NTEP da Confederação

Nacional das Indústrias – CNI.

O Gestor do FAP – Palestrante:

Frederico Furquim, consultor em

gestão.

N

Palestra e oficina acontecem na

Fundacentro na Bahia

Página 04/08 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 468 – 24/05/2018

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dessa luta de mais de 20 anos que

travo contra o amianto. Apesar

das dificuldades, conseguimos a-

vançar”, afirmou Marcos Martins

durante as atividades do 2° Semi-

nário internacional Brasil sem A-

mianto.

Segundo o parlamentar, essa é

mais uma garantia de que o a-

mianto não seja utilizado no Esta-

do de São Paulo. “Esse projeto é

uma forma de garantir que as em-

presas que forem executar uma o-

bra pública não utilizem amianto”,

explicou o parlamentar.

Terceiro projeto aprovado de

autoria do deputado Marcos Mar-

tins que luta contra o amianto, o

PL 361/2009 agora segue para

sanção do governador. N

Diferenças entre assédio moral

e assédio sexual no ambiente

de trabalho

dio moral, por exemplo, um chefe

convida uma subordinada para

jantar na intenção de assediá-la

sexualmente.

Esta por sua vez recusa o con-

vite. Diante da recusa o superior

começa o assédio moral perse-

guindo-a na finalidade de que esta

venha pedir demissão.

As consequências do assédio

sexual podem variar, desde a res-

cisão do contrato por justa causa

nos atos praticados pelo empre-

gado, ou rescisão indireta nos ca-

sos praticados pelo empregador e

ainda, o assediador poderá ser

responsabilizado penalmente por

“constranger alguém com o intui-

to de obter vantagem ou favo-

recimento sexual, prevalecendo-

se o agente da sua condição de

superior hierárquico ou ascen-

dência inerentes ao exercício de

emprego, cargo ou função”, nos

ternos do artigo 216-A do Código

Penal.

Além de ressarcimento pelos

danos morais causados.

Dessa forma, Zanetti (2014)

conclui que assédio sexual não se

confunde com o assédio moral. A

diferença essencial entre as duas

modalidades reside na esfera de

interesses tutelados, uma vez que

o assédio sexual atenta contra a

liberdade sexual do indivíduo, en-

quanto o assédio moral fere a dig-

nidade psíquica do ser humano.

N Referência:

(Fonte: ZANETTI, 2014, p. 50.)

ZANETTI, Robson. E-Book: Assédio

Moral no Trabalho. Conteúdo

Jurídico, Brasília-DF: 10 mar. 2014.

Disponível em:

<http://www.conteudojuridico.com.b

r/?artigos&ver=5.22743&seo=1>.

Acesso em: 18 maio 2016.

Parte 02/02

Norminha Os processos de envelheci-

mento se inserem no campo das

teorias do desenvolvimento con-

forme são descritas por Baltes a-

pud Falzon (2007) e trata-se de

processos de forma geral, contí-

nuos e lentos, algumas vezes des-

contínuos, multidirecionais, as-

sociando ganhos e perdas, em in-

teração com o meio ambiente com

conseqüências diversas, indivi-

duais, sociais e econômicas.

Falzon cita a importância de

destacar os efeitos sobre as fun-

ções fisiológicas e mentais mobi-

lizadas pelas atividades de traba-

lho, em termos de tendência e não

de intensidade aferida, para ex-

trair destes efeitos elementos para

a concepção dos meios de tra-

balho:

• redução da capacidade para

o esforço físico intenso e brusco e

da mobilidade articular;

• enfraquecimento do sistema

de equilíbrio do corpo que remete

para a freqüência de quedas entre

os mais velhos;

• diminuição do desempenho

da visão e da audição;

• redução do sono e da regu-

lação da vigília-sono, principal-

mente quando ocorrem pertur-

bações do ritmo circadiano, justi-

ficando a redução na tolerância ao

trabalho em turnos ou noturno

com o avançar da idade;

• declínio da velocidade no

tratamento da informação e, con-

sequentemente, do processo de

tomada de decisão, que se explica

parcialmente pelo desenvolvi-

mento de comportamentos de

prudência, de verificação, tor-

nando os contrangimentos de

tempo severos e inflexíveis cada

vez mais difíceis de serem obe-

decer à medida que se envelhece;

• fragilização da memória i-

mediata (memória de curto termo)

e da atenção continuada, dividida,

alternada ou seletiva.

Alguns destes efeitos podem

encontrar soluções na concepção

de meios de trabalho como: auxí-

lio na manutenção, reforço das

características físicas das infor-

mações ou formas de sua redun-

dância ou lembretes. Outros efei-

tos necessitam de modificações

em nível da organização do traba-

A Relação entre trabalho e os processos de

envelhecimento

lho e há ainda, aqueles que ex-

cluem os mais velhos de certos

postos (como a troca do trabalho

em turnos e noturno para outro

que seja desenvolvido em período

diurno com mudança de função) e

para tal, é preciso prever de forma

antecipada a sua realocação a-

companhada de uma formação

prévia.

A ação ergonômica no contex-

to do envelhecimento

Volkoff et al (2000), afirma que

a análise das condições favorá-

veis a valorização dos benefícios

da experiência e a atenuação dos

efeitos decorentes da diminuição

da perfornance relacionados ao

envelhecimento, evidencia a

grande diversidade das iniciativas

de ação disponíveis. Pode-se e-

numerar os principais campos em

que essa ação é possível, mas é

necessário articulá-los entre si e

retomar seu estudo em cada si-

tuação, pois as “receitas” não são

transponíveis de um tipo de tarefa

a outro.

No que se refere às condições

físicas de trabalho, pode-se pro-

curar eliminar, ou minimizar con-

sideravelmente, a proporção de

tarefas que se colocam muito pre-

judiciais para os mais velhos,

bem como prever uma gama sufi-

ciente de postos de trabalho que

possibilite acolher os mais “des-

gastados” entre eles. Pode-se

também atentar para o fato de que

a concepção dos postos e a or-

ganização do trabalho favoreçam

aos mais idosos, a mobilização de

gestos que permitam que eles “se

economizem” do ponto de vista

do desgaste físico (GAUDART,

1996).

Quanto aos componentes cog-

nitivos da tarefa, de acordo com

Cau-Bareille et al (1998), uma a-

nálise das competências efetiva-

mente empregadas pelos mais ve-

lhos leva a afirmar que a con-

cepção na implantação de um no- vo equipamento irá determinar a

expressão possível dessas com-

petências, e por meio disso influ-

enciarão o sucesso ou o fracasso

dos trabalhadores mais velhos – o

que leva a ampliar as reflexões

nessa área, com muita freqüência

limitadas a questões de “motiva-

ção” entre aqueles que envelhe-

cem.

Diante do exposto, segundo

Falzon (2007) pode-se afirmar

que a atenção dada ao envelhe-

cimento estimula a concepção de

meios de trabalho que respeitem a

diversidade entre os indivíduos,

seus estados funcionais, seus

passados profissionais, possibili-

tando que, os trabalhadores de to-

das as idades possam dela se be-

neficiar. (FALZON, 2007) N

Referências CAU-BAREILLE, D.; VOLKOFF,S.

Vieillissement et informatisation dans le

tertiaire : une approche par l’analyse de

l’activité de travail. Travail et Emploi, v.

76, 1998.

FALZON, P. Ergonomia. São Paulo:

Edgard Blücher, 2007.

GAUDART, C. Vieillir, mais tenir la

cadence. Gérontologie et Société, v.77,

1996.

KALACHE, A. Envelhecimento

populacional e as informações de saúde

do PNAD: demandas e desafios

contemporâneos. (Posfácio).[online]

Cadernos de Saúde Pública, Rio de

Janeiro, Vol. 23, n.10, p. 2503 - 2505,

Out, 2007.

QUEINNEC, Y.; GADBOIS,C.; PRÊTEUR,

V. Souffrir de ses horaires de travail :

poids de l’âge et de l’histoire de vie. In:

MARQUIÉ, J. C.; PAUMÉS, D. ;

VOLKOFF,S. (Ed.) Le travail au fil de

l’âge. Toulouse: Octarès, 1995. p. 277-

304.

TEIGER, C. Le vieillissement différentiel

dans et par le travail. Un vieux problème

dans un contexte récent. Le Travail

Humain, Paris, v.52, 1989.

VOLKOFF, S.; MOLINÉ, A. F.; JOLIVET,

A. Efficaces à tout âge ? Vieillissement

démographie et activités de travail.

Sweden: Centre d’Études de l’Emploi,

2000. (Dossier nº 16, téléchargeables:

cee-recherce.fr, zone archives).

Patrícia Frigeri Salles Melchiors

Enfermeira do Trabalho e Ergonomista;

Mestre em Engenharia de Produção

(Área de Concentracão: Ergonomia)

[email protected]

Fundacentro do

Distrito Federal

realiza primeira

palestra do Ciclo

de Palestras

2018

Por ACS/Fundacentro-DF

Norminha Na segunda-feira (21), teve

início o Ciclo de Palestras sobre

Segurança e Saúde no Trabalho

do Distrito Federal 2018, promo-

vido pela Fundacentro-DF.

Primeiro tema abordou

E-Social na SST

O Ciclo de Palestras é coor-

denado pelo Chefe de Serviços

Técnicos da Fundacentro-DF,

Swylmar dos Santos Ferreira, e

contará com seis palestras ao

longo do ano. Tem como objetivo

apresentar e discutir temas rele-

vantes para a gestão em segu-

rança e saúde no trabalho, de for-

ma a oferecer informações e refle-

xões que contribuam para a me-

lhoria das condições de trabalho.

A primeira palestra teve como

tema “E-Social na Segurança e

Saúde no Trabalho” e foi minis-

trada por Órion Sávio Santos de

Oliveira, responsável técnico pe-

los dados de segurança e saúde

no trabalho do E-Social, analista

técnico de políticas sociais na Se-

cretaria de Previdência Social do

Ministério da Fazenda, e membro

do Conselho Curador da Funda-

centro.

Segundo ele, o E-Social tem

como objetivo reunir elementos

para uma análise técnica de ques-

tões relacionadas à segurança e

saúde no trabalho, que permitam

uma melhoria nas políticas pú-

blicas e uma fiscalização de for-

ma mais adequada ao cumpri-

mento da legislação. É uma nova

forma de registro de eventos tra-

balhistas, em que as empresas

mandam as informações para um

único canal e cada órgão público

retira as informações de que pre-

cisa, acabando com o envio de

informações repetidas em docu-

mentos diferentes para diversos

órgãos públicos.

N

Norminha O assédio moral não se con-

funde com o assédio sexual. En-

quanto o assédio moral visa a eli-

minação da vítima do mundo do

trabalho pelo terror psicológico, o

assédio sexual é caracterizado pe-

la conduta que objetiva o prazer

sexual de várias formas, causando

constrangimento e afetando a dig-

nidade da vítima.

O assédio moral expõe os tra-

balhadores a situações humilhan-

tes e constrangedoras, repetitivas

e prolongadas durante a jornada

de trabalho e no exercício de suas

funções, levando a vítima a se de-

sestabilizar emocionalmente. Já o

assédio sexual pode acontecer por

atos, insinuações, contatos físicos

forçados, convites inconvenien-

tes, que apresentem as seguintes

características: condição clara pa-

ra manter o emprego, influência

em promoções na carreira, prejuí-

zo no rendimento profissional,

humilhação, insulto ou intimida-

ção da vítima.

Vejamos uma relação delimi-

tando as principais diferenças en-

tre os dois institutos:

Assédio Moral

• Necessidade de reiteração

de atos hostis para sua carac-

terização.

• Visa prejudicar a vítima em

seu ambiente de trabalhando, cau-

sando terror psicológico.

• É necessária frequência nos

atos.

• É necessária uma duração

nos atos.

• Visa um afastamento entre

pessoas.

Assédio Sexual

• Um único ato poderá carac-

terizar o assédio sexual.

• Possui finalidade libidinosa.

• A frequência é desnecessá-

ria.

• A duração é desnecessária.

• Visa uma aproximação entre

pessoas.

Apesar de o assédio moral e o

assédio sexual serem institutos

totalmente diferentes, na prática

nem sempre andam isolados. E-

xistem situações em que o assé-

dio sexual transforma-se em assé-

No último dia 15 o plenário da

Assembleia Legislativa de São

Paulo (ALESP) aprovou o Projeto

de Lei 361/2009, que obriga os

editais de licitações e contratos de

obras públicas a registrarem a

necessidade de cumprir a Lei Es-

tadual 12.684, de 2007, que proí-

be o uso do amianto no território

paulista.

O deputado Marcos Martins,

autor do PL, comemorou a vota-

ção. “Esse é um reconhecimento

Projeto de Lei, do deputado Marcos Martins, aprovado

pela Alesp é mais uma vitória contra amianto

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Maria Maeno

Eliana Pintor

Marçal Jackson

Dalton Cusciano

Renata Paparelli

Servidores e funcionários discutem própria saúde e atividades de trabalho na Fundacentro

Organizado pela Cissp, curso possibilitará a construção de um documento

Palestra sobre SST é ministrada na

Penitenciária Modulada de

Montenegro do Rio Grande do Sul

Pesquisadora da Fundacentro do Rio Grande do Sul, Maria

Muccillo, discorre sobre o tema

Liliana de Lima

Debate para a construção do documento para a gestão

Por ACS/ Débora Maria Santos

Norminha Na semana passada, a pesqui-

sadora Maria Muccillo da Funda-

centro do Rio Grande do Sul, es-

teve na Penitenciária Modulada

de Montenegro do Rio Grande do

Sul para palestrar sobre “Segu-

rança e Saúde no Trabalho”.

O objetivo da palestra baseou-

se no reconhecimento da impor-

tância da Comissão Interna de Se-

gurança e Saúde do Servidor Pe-

nitenciário (Cissspen), na obten-

ção de critérios para desenvolver

Plano de Ação com o desenca-

deamento de melhoria contínua

da segurança e saúde no trabalho

(SST) para agentes penitenciá-

rios.

Fazendo parte do Programa de

Valorização e Atenção à Saúde Fí-

sica e Mental dos Servidores Pú-

blicos do Estado do Rio Grande

do Sul, essa iniciativa vem sendo

realizada desde 2013, quando a

Fundacentro/RS em parceria com

o Serviço Penitenciário do Rio

Grande do Sul (Susepe/RS), reali-

za cursos de segurança e saúde

no trabalho (SST).

Desde o início das discussões,

as duas instituições preocupam-

se com a saúde e segurança dos

profissionais, principalmente nos

fatores que desencadeiam estres-

se no ambiente de trabalho dos

presídios de Porto Alegre.

De acordo com a pesquisa-

dora, a apresentação do tema se

deu por meio do Plano de Traba-

lho da Cissspen, que exerce a

função de desenvolver ações fo-

cadas na prevenção de acidentes

e doenças no trabalho.

A Fundacentro/RS é responsá-

vel por capacitar os membros in-

tegrantes das Comissões. “A par-

tir do compromisso assumido pe-

la Susepe/RS, em desenvolver a-

ções de acordo com sua política

de SST, convidou e elegeu a Fun-

dacentro/RS como parceira para

orientar e desenvolver atividades

em benefício dos trabalhadores e

trabalhadoras”, informa Muccillo.

N

A força está em nós”, afirma Maria

Maeno.

A psicóloga e mestre em Psi-

cologia da Saúde, Eliana Pintor,

do Cerest, abordou as violências

no mundo do trabalho, que vão

além dos casos de assédio moral.

A violência psicológica, por e-

xemplo, pode se manifestar fisi-

camente através de uma gastrite,

uma dor de cabeça, entre outros,

e com manifestações psíquicas

como isolamento, baixa autoesti-

ma, etc..

Há uma lógica para que produ-

zamos cada vez mais. Os traba-

lhadores sempre têm muito a fazer

com uma lista de atividades ou

metas que não tem fim. Já em

relação ao assédio moral, deve-se

considerar sua perspectiva orga-

nizacional e se estimular o forta-

lecimento dos laços de solida-

riedade entre os colegas. É im-

portante que a vítima saiba que

não está sozinha.

O engenheiro e doutor em Er-

gonomia, Marçal Jackson Filho,

pesquisador da Fundacentro da

Baixada Santista, levou os servi-

dores a refletirem sobre um ma-

peamento coletivo dos aspectos

de saúde e de ergonomia viven-

ciados na instituição. É impor-

tante que a área de Recursos Hu-

manos tenha os registros sobre

saúde, onde as pessoas se encon-

tram e suas competências. Os

servidores falaram sobre a impor-

tância do poder de agir, do forta-

lecimento do coletivo e de que as

informações não fiquem fragmen- tadas.

Outro palestrante foi o servi-

dor Dalton Cusciano, mestre em

Direito, que fez uma análise da

carreira de ciência e tecnologia,

da qual a Fundacentro faz parte.

“O contexto recente é de perda

remuneratória, de estrutura e de

servidores em todas as institui-

ções das carreiras de C&T, o que

traz prejuízo ao desenvolvimento

econômico e tecnológico do país”

aponta.

Nesse cenário, uma atuação

multidisciplinar da instituição e

de seus servidores é fundamental

para cumprir sua missão institu-

cional de produção de conheci-

mentos voltados para a saúde e

segurança dos trabalhadores. “A

discussão das atribuições dos

servidores com fixação de limites

de atuação é secundária diante de

um quadro funcional inferior a

metade do previsto pelo Ministé-

rio do Planejamento e das dire-

trizes legais que orientam as car-

reiras”, conclui Cusciano.

Os membros da Cissp – Cris-

tiane Queiroz, Daniela Tavares, E-

liane Loeff, Hélio Batista, Juliana

Oliveira, Marcelo de Vasconcelos

e Roseclair de Campos – também

falaram sobre o trabalho que rea-

lizaram a frente da Comissão. “O

desafio foi buscar essa identidade

e criar esse espaço de compar-

tilhamento, criando um canal em

que as pessoas não tenham medo

de se pronunciar”, explica Vas-

concelos.

O curso ainda contou com au-

las da psicóloga Renata Paparelli,

doutora em Psicologia Social e

professora da PUC-SP, que falou

sobre transtornos mentais decor-

rentes do trabalho, e Liliana de

Lima, psicóloga e professora da

PUC-Campinas. N

Por ACS/ Cristiane Reimberg

Norminha O II Curso de Formação para

os Membros da Comissão Interna

de Saúde do Servidor Público –

Cissp – Fundacentro e Interlocu-

tores ocorreu entre os dias 14 e

17 de maio em São Paulo/SP,

reunindo servidores das diferen-

tes unidades da instituição pelo

Brasil. Além de socializar infor-

mações sobre Segurança e Saúde

no Trabalho - SST, o evento se

caracterizou como um momento

de reflexão sobre a atividade de

trabalho e as dificuldades enfren-

tadas por cada um nas diferenças

entre o trabalho real e o trabalho

prescrito. Também houve a parti-

cipação de 2 funcionários terceiri-

zados.

Os servidores e contratados

debateram os pontos fortes e fra-

cos da instituição para construir

um documento para a gestão. A

ideia é mostrar quais desafios

precisam ser vencidos para uma

melhor atuação da Fundacentro e

para que os servidores tenham

boas condições de trabalho e de

saúde. Eles ainda receberam for-

mação sobre a história da segu-

rança e saúde do trabalhador, for-

mas de violência no trabalho,

transtornos mentais, carreira de

ciência e tecnologia e métodos de

intervenção.

A médica e doutora em Saúde

Pública, Maria Maeno, pesquisa-

dora da Fundacentro, falou aos

participantes sobre as transfor-

mações no mundo do trabalho ao

longo da história, destacando a

intensificação e precarização do

trabalho do cenário atual. Outra

crítica foi ao fato de que os mé-

dicos são treinados para ver a o-

cultação do trabalho no adoeci-

mento. Nesse cenário, há um dis-

curso centrado na culpabilização

do indivíduo. A saída deve ser co-

letiva.

“Quando a gente tem coletivo,

quando a gente se une, a gente

consegue ter resiliência. Agora a

resiliência entendida pelas em-

presas e pelas pessoas é a força

está em mim. Isso não é verdade.

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Pesquisadora

apresenta

trabalhos

científicos sobre

o setor bancário

Temas foram abordados

durante o VII Congresso

Paulista de Medicina do

Trabalho

Por ACS/ Editado por Alexandra

Rinaldi, com informações da

Fundacentro Bahia

Norminha A Pesquisadora e Médica do

Trabalho da Fundacentro da Ba-

hia, Cristiane Maria Galvão Bar-

bosa apresentou, de 17 a 19 de

maio, dois trabalhos científicos

no setor bancário.

Um dos trabalhos recebe o tí-

tulo de “Relato de uma experi-

ência: Ação Interinstitucional no

Setor Bancário no Estado da Ba-

hia.”, o qual apresenta a expe-

riência da realização de um pro-

jeto de pesquisa na área do tra-

balho bancário com a partici-

pação de diversos órgãos públi-

cos e entidades que atuam na área

de segurança e saúde do trabalho.

Foi enfatizado o êxito da abor-

dagem interinstitucional em se

obter um cenário geral das condi-

ções de saúde e trabalho no setor

bancário através de dados ofi-

ciais, paralelo à apresentação de

propostas de soluções para valo-

rização da saúde física e mental

dos trabalhadores bancários.

O outro, intitulado “Assédio

Moral e Transtorno Mental no Se-

tor Bancário no Estado da Bahia”,

foi na abordagem do assédio mo-

ral, como fator de risco ocupa-

cional para o desencadeamento

de transtornos mentais. Foi dis-

cutido que no setor bancário pela

existência de um ambiente de tra-

balho propício às práticas de as-

sédio moral, exemplificadas atra-

vés da cobrança de metas abusi-

vas e o incentivo à competitivi-

dade, atuam como fatores de risco

contributivos e/ou agravantes pa-

ra o adoecimento por transtornos

mentais entre os trabalhadores

bancários. A necessidade de ado-

ção de medidas preventivas para

combate a estas práticas foi tam-

bém enfatizada.

Para a pesquisadora foi possí-

vel através dos trabalhos apre-

sentados abordar temas de alta

relevância para a área de saúde e

segurança do trabalho

Os trabalhos de Cristiane Ma-

ria Galvão Barbosa foram apre-

sentados durante o VII Congresso

Paulista de Medicina do Trabalho,

realizado no Centro de Conven-

ções Rebouças, em São Paulo. N

Público presente na Audiência pública

Condição Insalubre X Atividade

Insalubre

esteja obrigada ao pagamento do

Adicional de Insalubridade.

E isso se deve ao entendi-

mento, aplicação, do dispositivo

legal contido no item 15.4 da NR-

15:

15.4 A eliminação ou neutra-

lização da insalubridade determi-

nará a cessação do pagamento do

adicional respectivo.

15.4.1 A eliminação ou neutra-

lização da insalubridade deverá o-

correr:

a) com a adoção de medidas

de ordem geral que conservem o

ambiente de trabalho dentro dos

limites de tolerância;

b) com a utilização de equi-

pamento de proteção individual

EXPLICANDO:

Vamos a um exemplo bem

simples:

LOCAL DE TRABALHO – EX-

POSIÇÃO: Ruído quantificado –

92 dB – AMBIENTE INSALUBRE –

CONDIÇÃO INSALUBRE.

MONITORAMENTO – CON-

TROLE: Uso de EPI – Protetor Au-

ricular – NRRf = 12 dB – EXPO-

SIÇÃO COM ATENUAÇÃO 92 –

15 = 77 dB – ATIVIDADE SA-

LUBRE

Percebam que o ambiente de

trabalho, com a presença de RUÍ-

DO a 92 dB representa uma

CONDIÇÃO INSALUBRE do local

de Trabalho.

No entanto, nos termos do item

15.4 da NR-05, com o forne-

cimento do EPI adequado e consi-

derando o NRRf do EPI, a Expo-

sição diminuiu para 77 dB, abaixo

do Limite de Tolerância da NR-15,

portanto, a ATIVIDADE do empre-

gado não é INSALUBRE.

Assim sendo, os profissionais

das áreas de SST devem saber e

enter o significado e a importância

dessa distinção de conceitos, para

fins de direito ao adicional de in-

salubridade

Fonte de Pesquisa:

https://ppraonline.wordpress.com/2015/

02/14/condicao-insalubre-x-atividade-

insalubre/

http://trabalho.gov.br/images/Document

os/SST/NR/NR15/NR-15.pdf

Colaborou:

Clodoaldo Sousa Costa

Técnico de Segurança do Trabalho

Por ACS/ Cristiane Reimberg

Norminha A Procuradoria Regional do

Trabalho da 3ª Região e a Fun-

dacentro/MG promoveram em

Belo Horizonte a audiência públi-

ca “Agrotóxicos, suicídios e do-

enças ocupacionais” para discutir

o uso desses venenos e seus im-

pactos à saúde humana. Na oca-

sião, também foi lançada a pla-

taforma digital “Observatório do

uso de agrotóxicos em Minas Ge-

rais e da agroecologia”, apresen-

tada pelo chefe da regional, Erico

Torres. O evento fez parte das ati-

vidades voltadas ao Movimento

Abril Verde.

A ideia de criação do Obser-

vatório surgiu no Seminário Pro-

dução Agrícola, Ecossistemas e

Saúde do (a) Trabalhador(a), rea-

lizado pela Fundacentro/MG em

junho do ano passado. O objetivo

é articular uma rede de insti-

tuições e interessados compro-

metidos com a proteção do meio

ambiente e a saúde dos trabalha-

dores da agroindústria, possibili-

tando o acompanhamento do uso

de agrotóxicos e seus danos à

saúde e ao meio ambiente.

No site, é possível acessar no-

tícias, artigos, dossiês, vídeos, a-

presentações e outros links rela-

cionados com o tema do Obser-

vatório. Entre os parceiros, estão

Ministério Público do Trabalho-

MPT, Instituto Mineiro de Agro-

pecuária – IMA, Empresa de As-

sistência Técnica e Extensão Ru- ral do Estado de Minas Gerais –

Emater-MG, Empresa de Pesqui-

sa Agropecuária de Minas Gerais

– Epamig, Faculdade de Medicina

da Universidade Federal de Minas

Gerais – UFMG, Ministério Públi- co do Estado de Minas Gerais, Em

Condição Insalubre X Atividade Insalubre

Fundacentro/MG lança Observatório sobre

uso de agrotóxicos

Plataforma digital foi apresentada durante audiência pública realizada em conjunto com o MPT

presa Brasileira de Pesquisa A-

gropecuária – Embrapa e Instituto

de Ciências Biológicas da UFMG.

Na apresentação, Torres des-

tacou que o Observatório está em

fase inicial e aguarda contribui-

ções para a alimentação da pági-

na. Já outras instituições presen-

tes na audiência mostraram os re-

sultados de suas pesquisas enfo-

cando os agrotóxicos. Jandira

Maciel, da Faculdade de Medicina

da UFMG, por exemplo, relatou

resultados de sua pesquisa sobre

os impactos dos agrotóxicos na

saúde do trabalhador e da traba-

lhadora, quando enfatizou os can-

ceres.

Karen Friedrich, da Fiocruz e

da Coordenadoria Nacional de

Defesa do Meio Ambiente do Tra-

balho – Codemat, falou sobre o

processo de regulação de agrotó-

xicos no Brasil, que tem sido a-

gravado com o advento dos pro-

dutos transgênicos. O represen-

tante da Emater, Edmar Gadelha,

abordou o Plano Estadual para a

redução do uso de agrotóxicos

em Minas Gerais, criado pela Lei

n° 21.146/14, que tem caráter in-

tersetorial e multidisciplinar.

Audiência pública “Agrotóxicos,

suicídios e doenças

ocupacionais”

O engenheiro do IMA, Nata-

nael Silva, mostrou a estrutura

que o órgão dispõe para acompa-

http://radiosesmt1.agoranoar.com.br

nhar a questão e aplicar a legis-

lação estadual sobre agrotóxicos

em Minas Gerais. O auditor fiscal

do Ministério do Trabalho, Mar-

cos Henrique da Silva Junior,

também falou sobre o papel de

sua instituição e da fiscalização.

Já a procuradora do MPT/PR,

Margareth de Carvalho, relatou a

experiência do Fórum de Agrotó-

xicos do Paraná e solicitou a im-

plantação do Fórum Mineiro de

Agrotóxicos. Por fim, Marilda

Magalhães, da Articulação Me-

tropolitana de Agricultura Urbana

- Amau, apresentou os benefícios

da agroecologia e convidou todos

a participarem da IV Encontro Na-

cional de Agroecologia - ENA, re-

alizado pela Associação Nacional

de Agroecologia - ANA, que será

promovido em Belo Horizonte, de

31 de maio a 3 de junho de 2018.

Saiba mais

Apresentação sobre o Obser-

vatório

Acesse a íntegra da ata da

audiência pública.

N

CONDIÇÃO INSALUBRE X A-

TIVIDADE INSALUBRE Para fins

de definição do direito ao Adi-

cional de Insalubridade

A maioria dos profissionais

das áreas de Saúde e Segurança

do Trabalho, Técnicos em Segu-

rança do Trabalho, Tecnólogos,

Engenheiros de Segurança do

Trabalho, Médicos do Trabalho e,

dentre esses a grande maioria dos

Peritos Judiciais do Trabalho des-

conhecem os conceitos de CON-

DIÇÃO INSALUBRE no local de

Trabalho e ATIVIDADE INSALU-

BRE para fins de definição do di-

reito ao adicional de Insalubri-

dade.

Qual é a importância, signifi-

cância de se conhecer as dife-

renças e na prática o que repre-

senta essa diferença?

Inicialmente vamos aos con-

ceitos para depois estabelecer-

mos a importância da aplicabi-

lidade das diferenças nos casos

práticos.

1. CONDIÇÃO INSALUBRE

Quando, no AMBIENTE DE

TRABALHO existir algum fator,

algum risco à saúde do traba-

lhador; presente algum agente in-

salutífero, seja na forma de riscos

físicos, químicos ou biológicos;

nas suas diversas manifestações,

quer seja ruído, calor, vibração, a-

gentes químicos nas suas diver-

sas formas ou os agentes bioló-

gicos em contato com doentes ou

doenças, dizemos que o traba-

lhador encontra-se em uma CON-

DIÇÃO INSALUBRE, o local de

trabalho é insalubre, algo naquele

local pode afetar-lhe a sua saúde.

2. ATIVIDADE INSALUBRE –

para fins de recebimento de Adi-

cional de Insalubridade

A ATIVIDADE somente será

considerada INSALUBRE, com o

direito ao recebimento do respec-

tivo adicional, quando for desen-

volvida pelo trabalhador em um

ambiente em CONDIÇÕES INSA-

LUBRES sem a proteção adequa-

da que minimize ou elimine o ris-

co ambiental.

Portanto, o trabalhador pode

estar exercendo suas ATIVIDA-

DES em um ambiente altamente

INSALUBRE sem que a empresa

Página 07/08 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 468 - 24/05/2018

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Fundacentro de

Pernambuco

realiza o

seminário

Revisitando as

Normas

Regulamentadoras

O evento irá debater as

normas de segurança e saúde

no trabalho

Por Wesley Fernandes sob

supervisão de Alexandra Rinaldi

Norminha No dia 07 de junho, a Fun-

dacentro de Pernambuco promo-

ve o seminário “Revisitando as

Normas Regulamentadoras de Se-

gurança e Saúde no Trabalho”,

das 8h30 às 17h30, no auditório

da Associação das Empresas do

Mercado Imobiliário de Alagoas

(ADEMI-AL), localizada na aveni-

da Comendador Gustavo Paiva,

2.789 – Edf. Norcon Empresarial,

Mangabeiras, Maceió/AL.

O evento tem como objetivo

socializar e debater quatro impor-

tantes normas de segurança e

saúde no trabalho, que quando

bem aplicadas, elas se tornam fe-

rramentas contributivas para o

trabalho seguro, saudável e de-

cente.

Pela manhã, o engenheiro Ci-

vil e de Segurança do Trabalho,

Fabrício Varejão e o Técnico de

Segurança do Trabalho, José He-

lio Lopes, serão os palestrantes.

Fabrício falará sobre a “NR-12:

Maquinas e Equipamentos” e Jo-

sé Hélio sobre a “NR-32: Hos-

pitais e Serviços de Saúde”.

No período da tarde, o Técnico

de Segurança do Trabalho, Au-

gusto Santos e o engenheiro Me-

cânico e de Segurança do Traba-

lho, Felipe Duarte, serão os pa-

lestrantes. Augusto falará sobre a

“NR-33: Detecção de Gases em

Espaços Confinados” e Felipe so-

bre a “NR-35: Linha de Vida e

Dispositivos de Ancoragem”.

Os interessados deverão en-

viar nome, CPF, telefone, empresa

e função para o e-mail

[email protected].

Para validar a inscrição é ne-

cessário doar 2 kg de alimentos

não perecíveis e o certificado de

participação será enviado através

de e-mail.

Outras informações podem ser

obtidas pelos telefones: (81)

3241-3802 / 3241-3643. N

Norminha Dourados é o município de

Mato Grosso do Sul que mais

registrou mortes de trabalhadores

por acidentes de trabalho, no ano

passado. Foram cinco óbitos de

um total de 38, o que representa

um aumento de 72% em relação a

2016, em todo o Estado. O as-

sunto foi tema de um debate pro-

posto pelo Tribunal Regional do

Trabalho da 24ª Região, na noite

da quinta-feira (17), durante as

atividades das sessões itinerantes

da Justiça do Trabalho.

A discussão foi conduzida pe-

lo Desembargador Francisco das

Chagas Lima Filho com a parti-

cipação dos professores Jeferson

Baqueti e Fernando Machado, na

UNIGRAN. O magistrado apresen-

tou alguns números alarmantes

sobre os acidentes de trabalho no

Alunos do Senac Votuporanga desenvolvem projeto de

acessibilidade e segurança para idosos

mundo, no país e em Mato Gros-

so do Sul.

Segundo a Organização Inter-

nacional do Trabalho (OIT), todos

os anos morrem 2,3 milhões de

pessoas em decorrência de aci-

dentes de trabalho. Os custos di-

retos e indiretos com esses aci-

dentes passam de U$ 2,8 trilhões,

o que equivale a cerca de R$ 7 tri-

lhões. No Brasil, entre 2012 e

2017, quase 15 mil mortes e mais

de 4 milhões de acidentes foram

notificados.

"É uma verdadeira tragédia

humana. Nosso modelo de pro-

dução baseado na tecnologia é

um complicador porque os ma-

nuais de utilização desses equi-

pamentos são em inglês ou man-

darim e muitos operadores des-

sas máquinas têm dificuldade até

com o português. A maior causa

Piso depois da troca

Lar São Vicente de Paulo.

O projeto reforça ainda mais o

papel do Senac na educação.

“Nós temos uma preocupação so-

cial com nossos alunos. Essas a-

ções, voltadas para a comunida-

de, são parte do processo de for-

mação não só de profissionais,

mas também de cidadãos cons-

cientes”, comenta a gerente da

unidade, Eliane Baltazar Godoi.

Novas turmas

Para quem tem interesse pelo

curso Cuidador de Idoso, o Senac

Votuporanga ainda abrirá inscri-

ções para duas turmas até o final

deste ano, uma com início em a-

gosto e outra em setembro.

O curso será oferecido por

meio do Programa Senac de Gra-

tuidade, em parceria com a prefei-

tura da cidade, e as aulas serão

ministradas nos espaços CTMO e

Casa da Criança.

N

dos acidentes é a falta de infor-

mação", alertou o des. Francisco.

De acordo com o Concat, sis-

tema para consulta de dados da

Comunicação de Acidente de Tra-

balho (CAT), Dourados ocupa o

terceiro lugar no ranking das cida-

des com mais acidentes de traba-

lho, com 644 casos, em 2017. As

funções com mais acidentes, no

Estado, são linha de produção,

técnicos de enfermagem, cami-

nhoneiros, trabalhadores rurais e

coletores de lixo. No ano passado,

em Mato Grosso do Sul, foram re-

gistrados 7.830 acidentes típicos,

de trajeto e doenças ocupacionais.

O professor Jeferson questio-

nou a responsabilidade dos traba-

lhadores na prevenção dos aci-

dentes de trabalho, já que muitas

vezes a culpa recai apenas no em-

pregador. "O dever global de pro-

teção é inerente ao contrato de tra-

balho", assegurou o magistrado.

N Dourados Agora

Norminha Os alunos do curso Cuidador

de Idoso, do Senac Votuporanga,

proporcionaram bem-estar e qua-

lidade de vida aos idosos do Lar

São Vicente de Paulo, como parte

do projeto integrador. De acordo

com a proposta educacional da

instituição, as turmas desenvol-

vem atividades específicas para a-

prender, também, a atuar profis-

sionalmente com ética, sustenta-

bilidade e respeitando direitos e

deveres do cidadão. Dessa forma,

os estudantes trocaram os pisos

de cerâmica por antiderrapantes

na rampa de acesso ao refeitório

do asilo, para melhorar a aces-

sibilidade e a segurança dos ido-

sos.

Durante uma visita, os alunos

identificaram riscos de queda pa-

ra os moradores que circulavam

no local. A partir daí, colocaram

em prática o tema Autonomia e

Segurança do Idoso, aprendido

em sala de aula.

A reforma contou com a ajuda

dos alunos, dos docentes, do em-

presário João Edson Rodrigues

Agostinho, que doou os materiais

necessários, e do pedreiro Gon-

çalo Marques da Silva, que ofe-

receu a mão de obra gratuitamen-

Piso antes da troca

te.

A docente Tamilles Daniele

Pereira Cezari, responsável pela

condução do projeto, explica que

os alunos tiveram participação

completa na ação. “O mérito é to-

do deles. Eles correram atrás de

tudo. Detectaram o problema e a

solução, buscaram patrocinado-

res e marcaram todos os horá-

rios. Os alunos foram os prota-

gonistas desde o início até a fina-

lização.”

A troca do piso proporcionou

autonomia e segurança para os

43 idosos moradores do Lar, a-

lém da gratidão por parte da e-

quipe do local. “A ação foi muito

importante para nós porque via-

bilizou a acessibilidade dos ido-

sos e eliminou o risco de quedas.

Tanto os idosos quanto os fun-

cionários do asilo ficaram muito

felizes”, comenta Kelly Priscila de

Brito Berçanetti, enfermeira do

Troca de pisos de cerâmica por antiderrapantes, no Lar São Vicente

de Paulo, proporcionou autonomia e eliminou riscos de queda

Fundacentro participa do Encontro

Nacional da Indústria da Construção

Tema central deste do Enic 2018 foi “Inovar e Crescer:

construindo um País melhor”

Por ACS/ Editado por Alexandra

Rinaldi, com informações da

Fundacentro de Pernambuco

Norminha A Fundacentro participou do

90º. Encontro Nacional da Indús-

tria da Construção (Enic), evento

que reúne especialistas nacionais

e internacionais da indústria da

construção para debaterem as-

suntos relacionados à sustentabi-

lidade, infraestrutura, mercado

imobiliário, importância do tripar-

tismo, saúde e segurança do tra-

balho, compliance e responsabili-

dade social.

Promovido pela Câmara Brasi-

leira da Indústria da Construção

(CBIC) e realizado pela Associa-

ção dos Sindicatos da Indústria

da Construção Civil do Estado de

Santa Catarina (Asicc-SC), o e-

vento que aconteceu de 16 a 18 de

maio de 2018, em Florianópolis

(SC), contou com a representação

do engenheiro e tecnologista

Mauricio Viana da Fundacentro de

Pernambuco que apresentou a

missão da Fundacentro.

O ponto culminante do evento

foi a apresentação da temática so-

bre as normas regulamentadoras

de impacto na indústria da cons-

trução que marcou o encerra-

mento dos trabalhos da Comissão

de Política de Relações Traba-

lhistas (CPRT) da CBIC, com a

correalização do Serviço Social da

Indústria – Sesi Departamento

Nacional. N

Debate discute acidentes de trabalho em Dourados

Página 08/08 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 468 - 24/05/2018

Mudanças nas normas e parceiros sociais nas discussões

podem contribuir para a mudança de percepção da inclusão de

pessoas com deficiência

Barreiras mentais impedem a inclusão de pessoas com

deficiência no mercado de trabalho

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 468 – 24/05/2018 - Fim da Página 08/08

Por ACS/ Alexandra Rinaldi

Norminha A observação foi feita pelo es-

pecialista Stefan Tromel do Setor

de Igualdade de Oportunidades da

Organização Internacional do Tra-

balho (OIT), referindo-se às difi-

culdades para que ações efetivas

promovam a inclusão de pessoas

com deficiência no mercado de

trabalho.

De acordo com o especialista,

alguns instrumentos que incluem

a pessoa com deficiência no mer-

cado de trabalho, como por exem-

plo, a Lei de Cotas para o Traba-

lho de Pessoas com Deficiência, a

Agenda 2030 da ONU e a Con-

venção 159 (promulgada em maio

de 1991) foram capazes de mudar

a percepção da sociedade para

com as pessoas com deficiência,

mas ainda persistem as barreiras

mentais. “Mais de 60 países pos-

suem sistemas de cotas que aju-

dam na integração, mas isso não

muda necessariamente a mentali-

dade das empresas”, destacou o

especialista.

Uma das formas apontadas

por Tromel para a mudança de

mentalidade social e empresarial

seria a realização de campanhas

públicas, aprofundamento da te-

mática sobre inclusão no sistema

educacional e de saúde e ainda,

mais efetividade nas inspeções no

trabalho.

A OIT, por meio da ACTRAV

(Oficina de Atividades para os

Trabalhadores) vem desenvol-

vendo estudos e ações globais

com federações sindicais para um

plano de ação global coordenada,

mas segundo Tromel, a realização

de uma campanha global é muito

difícil, em razão dos diversos en- tendimentos que cada um tem.

“Nossa missão na OIT é facilitar o

intercâmbio de práticas”, reforçou

o especialista.

Pautas importantes como a-

ções globais para a inclusão de

pessoas com deficiência, iniciati-

vas da OIT junto às empresas,

modelos sociais, cultura na Amé-

rica do Sul, educação inclusiva,

Lei de Cotas, ação dos sindicatos

e outros foram debatidos durante

a realização de um encontro por

meio de videoconferência coorde-

nado pelo Espaço da Cidadania,

na sede da Fundacentro, entre os

especialistas da OIT, Faustina Van

Aperen do Escritório de Ativi-

dades dos Trabalhadores, Nuno

Tavares Martins do Departamento

de Proteção Social e Stefan Tro-

mel, sindicalistas, convidados do

Espaço da Cidadania, professores

e representantes do poder públi-

co.

Inclusão na América Latina

A inclusão de pessoas com

deficiência na América Latina é

um tema que vem se consoli-

dando por ações, programas, ini-

ciativas, leis que garantam a obri-

gatoriedade de reserva de vagas,

seja no setor público ou privado.

No Brasil, as ações são muito

similares às dos demais países da

América Latina que englobam a

Argentina, Bolívia, Chile, Colôm-

bia, Costa Rica, Equador, El Sal-

vador, Guatemala, Honduras, Ni-

carágua, Panamá, Paraguai, Peru,

Uruguai e Venezuela.

De acordo com dados de 2016

da Comissão Econômica para A-

mérica Latina e Caribe, a América

Latina possui uma população de

aproximadamente 600 milhões de

habitantes, dos quais 70 milhões

são pessoas com deficiência.

Mas, para o caso do Brasil, o

especialista lembra que o maior

problema enfrentado para alinhar

projetos de inclusão é o alto nú-

mero de sindicatos existentes que

dificulta a convergência de ações.

Recentemente, a Argentina se-

diou o encontro do G-20, tendo

como um dos temas abordados, a

inclusão de pessoas com defici-

ência. O Brasil que integra o gru-

po, incluiu na agenda temas como

o financiamento da infraestrutura,

o futuro do trabalho (tendo a in-

serção como pauta levada pelo

Ministério do Trabalho), sistema

tributário global, mudança clima-

tica, integração social, direitos

humanos, entre outros.

Educação inclusiva, educação

convencional

Os caminhos apontados pelos

especialistas da OIT para a in-

clusão de pessoas com deficiên-

cia seria a partir de uma educação

inclusiva, preconizada pelas Na-

ções Unidas, em substituição à

educação convencional.

O Objetivo 4 da Agenda assim

destaca: “Assegurar a educação

inclusiva e equitativa e de qua-

lidade e promover oportunidades

de aprendizagem ao longo da vida

para todos”. E continua: “Até

2030, eliminar as disparidades de

gênero na educação e garantir a

igualdade de acesso a todos os

níveis de educação e formação

profissional para os mais vulne-

ráveis, incluindo as pessoas com

deficiência, povos indígenas e as

crianças em situação de vulnera-

bilidade”.

Cartilha para ampliar a inclu-

são

O Espaço da Cidadania, em

parceria com a Fundacentro e de-

mais entidades vem realizando

encontros presenciais, com o

objetivo de construir uma cartilha

de comunicação com trabalhado- res sobre seu papel na inclusão

de trabalhadores com deficiência.

Ao todo, o Espaço promoveu 5

encontros com a participação da

pesquisadora da Fundacentro, E-

liane Vainer Loeff da Coorde-

nação de Educação da entidade. O

trabalho conta com a participação

de cerca de 50 voluntários na ela-

boração dos temas, revisão de

textos e do cartunista capixaba,

Ricardo Ferraz, que irá ajudar na

criação das ilustrações do docu-

mento.

Para Carlos Aparicio Clemen-

te, coordenador do Espaço da Ci-

dadania, a importância de se

construir uma cartilha sobre a in-

clusão, reside no fato de que além

de ser uma construção coletiva e

voluntária, será um material sim-

ples, similar a um livro de bolso

com informações universais.

Conheça o Espaço da Cidada-

nia, entidade que teve papel deci-

sivo para que a Lei de Acessi-

bilidade de Osasco fosse sancio-

nada em setembro de 2001.

Ações do MPT

A procuradora do Trabalho,

Valdirene Silva de Assis que par-

ticipou por videoconferência do

encontro com representantes da

OIT, e uma das responsáveis por

acompanhar o preenchimento da

cota legal, destacou que já exis-

tem propostas legislativas para

reduzir o número de pessoas con-

tratadas com deficiência.

De acordo com Valdirene, o

tema está tendo um retrocesso na

medida em que, não só do ponto

de vista legislativo há um movi-

mento para acabar com as vagas

de deficientes, mas que também

alguns sindicatos estão nego-

ciando com as empresas para a

redução de vagas. “O MPT preci-

sa se articular com outras institui-

ções para combater essa redução,

pois não há limites para o traba-

lho digno”, disse a procuradora.

N

NOVA DIRETORIA DA FENATEST Norminha A eleição da FENATEST - Federação Nacional dos Técnicos de Se-

gurança do Trabalho, ocorreu no último sábado dia 19 de maio de 2018,

na sede provisória na cidade de São Paulo

Duas chapas concorreram ao pleito, sendo a chapa 1 encabeçada

pelo o atual presidente da Federação, Armando Henrique do estado de

São Paulo que obteve 09 votos e a Chapa 2 vencedora obteve 10 votos

sendo encabelada pelo Sr. Hildemar de Jesus do estado do Maranhão.

Pela primeira vez um estado nordestino assume a presidência da FE-

NATEST, para o quatriênio 2018/2022.

Nos próximos dias a nova diretoria irá divulgar as ações e os proje-

tos para os próximos quatro anos. Abaixo a diretoria eleita.

DIRETORIA EXECUTIVA:

PRESIDENTE: HILDEMAR DE JESUS NINA – MARANHÃO

VICE PRESIDENTE: NILSON AIRTON LAUCKSEN – RIO GRANDE DO

SUL

SECRETÁRIO GERAL: JOSÉ NIVALDO BARBOSA DE SOUSA – PA-

RAÍBA

2º SECRETÁRIO: SANDRO DE MENEZES AZEVEDO – SERGIPE

1º TESOUREIRO: JORGE ANTONIO TELES – PARÁ

2º TESOUREIRO: – ANTONIO SANTANA LEITE CORREIA – MATO

GROSSO

DIRETOR EXECUTIVO: CLAUDIO FERREIRA DOS SANTOS – MINAS

GERAIS

SUPLENTES:

DIRETOR EXECUTIVO 1º SUPLENTE: ROSENDO SAMPAIO OLI-

VEIRA NETO – CEARÁ

DIRETOR EXECUTIVO 2º SUPLENTE: FÁBIO ROBERTO LINS DA

SILVA – PERNAMBUCO

DIRETOR EXECUTIVO 3º SUPLENTE: ANDRÉ LUIS SILVA SANTOS

– PARAÍBA

DIRETOR EXECUTIVO 4º SUPLENTE: EDI BRITO DA SILVA – GOIÁS

DIRETOR EXECUTIVO 5º SUPLENTE: REGINEIDE GONDIM SANTOS

– MARANHÃO

DIRETOR EXECUTIVO 6º SUPLENTE: CLEVER PEREIRA SANTIAGO

– MINAS GERAIS

DIRETOR EXECUTIVO 7º SUPLENTE: KÁTIA ROBERTA LIMA ALVES

DA SILVA – PIAUÍ

VICES PRESIDENTES REGIONIAS:

VICE PRESIDENTE REGIONAL NORDESTE: HARRISON DAVID MAIA

– ALAGOAS

SUPLENTE: JOSÉ MACIEL DA SILVA FILHO – CEARÁ

VICE PRESIDENTE REGIONAL NORTE: JORGILENE NAZARÉ P. DE

LIMA DANTAS – PARÁ

SUPLENTE: JORGE RAIMUNDODE OLIVEIRA DANTAS – PARÁ

VICE PRESIDENTE REGIONAL CENTRO OESTE: VALDECY MEI-

RELES DO CARMO – GOIÁS

SUPLENTE: EDER CARVALHO MARQUES- MATO GROSSO

VICE PRESIDENTE REGIONAL SUDESTE: ELIAS BERNADINO – RIO

DE JANEIRO

SUPLENTE: LEDA FERREIRA DOS SANTOS– MINAS GERAIS

VICE PRESIDENTE REGIONAL SUL: CARLOS ALBERTO NASCI-

MENTO – RIO GRANDE DO SUL

SUPLENTE: – EDI MARIA GONCLAVES DA SILVA- RIO GRANDE DO

SUL

CONSELHO FISCAL

IPITÂMARO ALVES NUNES – MARANHÃO;

VICENTE JOSÉ BARBOSA – ALAGOAS;

PAULO SEBASTIÃO PESSOA –PE;

ANTONIO MATIAS SOBRINHO SEGUNDO-PB;

ARNALDO EVANGELISTA CALAND – PIAUÍ;

MARLIZA MARTINS RODRIGUES - CEARÁ

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CNTC

HILDEMAR DE JESUS NINA TITULAR

VALDECY MEIRELES DO CARMO- SUPLENTE

Breve traremos mais informações a respeito, sobre a posse oficial e

as diretrizes que a nova Diretoria irá anunciar. N