revista digital semanal norminha€¦ · diou a discussão das nr4 (sesmt) e nr5 (cipa) para março...

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Norminha Desde 18/08/2009 Nesta edição: 09 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 11 - 28 de novembro de 2019 - Nº 547 [email protected] - [email protected] - [email protected] - www.norminha.net.br Acesse http://radiosesmt1.agora noar.com.br/ Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Senac realiza evento sobre economia criativa e sustentabilidad e em Araçatuba e Birigui (SP) Norminha, 28.11.2019 O VivaCidade Senac, evento que debate for- mas inovadoras de desenvolvimento e- conômico, terá uma programação de a- tividades nas unidades do Senac em Araçatuba e Birigui (SP) entre os dias 3 e 7 de dezembro. Focada nos conceitos de economia criativa, inovação e sustentabilidade, que pautam novos comportamentos e a transformação da realidade, a iniciativa pretende mobilizar profissionais, estu- dantes e a população. Aberto ao público, o evento contará com uma exposição sobre moda criati- va em Araçatuba e rodas de conversas nas duas unidades. Intervenções na melhoria da cidade, discussões de polí- ticas públicas e promoção da cidadania nortearão estas atividades. Todas as atividades são gratuitas. Para algumas, há necessidade de ins- crição prévia no www.sp.senac.br por conta do número limitado de vagas. Na região, além das unidades de A- raçatuba e Birigui, Catanduva e Votupo- ranga também têm programações es- peciais. Roda de Conversa: Sustentabilidade e Economia Criativa. 3 de dezembro das 19h30 às 21h30. Birigui - gratuito Exposição: Moda Criativa, 3 a 7 de dezembro de terça a sexta-feira, das 8 às 21 horas, e sábado, das 8 às 14 ho- ras. Senac Araçatuba. Gratuito. N Comendadores de SST 2019 Norminha, 28/11/2019 Em nome dos Comendadores de Segu- rança e Saúde no Trabalho, ANIMASEG (Associação das Indústrias de Materiais de Segurança) e entidades parceiras, estará realizando no próximo dia 05 de dezembro, em São Paulo, Cerimônia dos premiados de 2019. Entre os premiados estarão Enfer- meiros do Trabalho, Engenheiros de Segurança, Empresários do setor, Ergo- nomistas do Trabalho, Higienistas Ocu- pacionais, Médico do Trabalho, Fono- audiólogos do Trabalho e Técnicos de segurança do Trabalho. N Norminha 28/11/2019 A Comissão Tripartite Paritária Perma- nente (CTPP) do Ministério da Eco- nomia, colegiado esse responsável pela revisão das Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho, a- diou a discussão das NR4 (SESMT) e NR5 (CIPA) para março de 2020. A de- cisão foi tomada em reunião no último dia 21 de novembro. Uma nova reunião foi marcada para o período de 17 a 19 de dezembro, o- portunidade que serão deliberados os CTPP adia para 2020 discussão das NRs 4 e 5 para 2020 SINTESP realiza evento para homenagear TSTs Norminha, 28/11/2019 O SINTESP (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo) irá realizar evento para ho- menagear os Técnicos de Segurança do Trabalho em São Paulo. O encontro será realizado no dia 29 de novembro, a partir das 9horas na UGT Rua Aguiar de Barros, 144 – Bela Vista (estação de metrô mais próxima SÉ). As inscrições devem ser feitas no www.sintesp.org.brcursoseeventos Ocorrerá também a entrega do Prê- mio Sintesp 2019, sorteio de brindes, homenagens e a apresentação da pa- lestra “Avanços e retrocessos na revi- são das NRs (NR4; NR9; NR18 e PGR) a ser proferida por Armando Henrique (Presidente da FENATEST e Diretor do Sintesp. N Norminha, 28/11/2019 Norminha, com apoio do SESMT das Bebidas Funada de Presidente Pruden- te, interior paulista, formou mais uma turma de instrutores da NR20. O curso foi de capacitação e permite aos participantes a realização de treina- mento no itens que exigem a NR20. O curso foi realizado na Sala de trei- namento das bebidas Funada e a turma se junta aos demais profissionais, que Novos instrutores NR20 durante esse 2019 realizaram treina- mento para ampliar perfil de proficiên- cia nos treinamentos relacionados a tra- balho em altura e espaços confinados. Nesta sexta-feira, dia 29 de novem- bro, mais uma turma de instrutores e Supervisores de Entrada em Espaços Confinados, concluem formação em Araçatuba (SP). Para 2020, Norminha está planejan- do levar os cursos para outros lugares. 27 de Novembro Neste Dia Nacional dos Técnicos e Engenheiros de Segurança do Trabalho, parabenizamos a todos profissionais que estão na labuta em prol da saúde e segurança do trabalhador! PARABÉNS!!! Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 547 - 28/11/2019 - Fim da Página 01/09 Você precisa eliminar os acidentes de trabalho? Caso a sua resposta seja sim, temos um material excelente para te ajudar! É um pacote de dinâmicas com aplicações (passo a passo) exclusivas voltadas a Segurança do Trabalho! O investimento neste material é de apenas R$ 199,90! Mas ATENÇÃO, o material está com valor promocional até o dia 01/dezembro de 2019 e você pode adquiri-lo POR APENAS R$ 39,90! Tem mais, nesta semana "BlackWeek" preparamos um cupom para você pagar ainda mais barato! Use o cupom abaixo e adquira o material com mais 30% de desconto! Basta inserir o código de desconto no checkout da sua compra para aproveitar! 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Norminha

Desde 18/08/2009

Nesta edição: 09 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 11 - 28 de novembro de 2019 - Nº 547

[email protected] - [email protected] - [email protected] - www.norminha.net.br

Acesse

http://radiosesmt1.agora

noar.com.br/

Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail

Senac realiza evento sobre

economia criativa e

sustentabilidade em

Araçatuba e Birigui (SP)

Norminha, 28.11.2019 O VivaCidade Senac, evento que debate for-

mas inovadoras de desenvolvimento e-

conômico, terá uma programação de a-

tividades nas unidades do Senac em

Araçatuba e Birigui (SP) entre os dias 3

e 7 de dezembro.

Focada nos conceitos de economia

criativa, inovação e sustentabilidade,

que pautam novos comportamentos e a

transformação da realidade, a iniciativa

pretende mobilizar profissionais, estu-

dantes e a população.

Aberto ao público, o evento contará

com uma exposição sobre moda criati-

va em Araçatuba e rodas de conversas

nas duas unidades. Intervenções na

melhoria da cidade, discussões de polí-

ticas públicas e promoção da cidadania

nortearão estas atividades.

Todas as atividades são gratuitas.

Para algumas, há necessidade de ins-

crição prévia no www.sp.senac.br por

conta do número limitado de vagas.

Na região, além das unidades de A-

raçatuba e Birigui, Catanduva e Votupo-

ranga também têm programações es-

peciais.

Roda de Conversa: Sustentabilidade

e Economia Criativa. 3 de dezembro das

19h30 às 21h30. Birigui - gratuito

Exposição: Moda Criativa, 3 a 7 de

dezembro de terça a sexta-feira, das 8

às 21 horas, e sábado, das 8 às 14 ho-

ras. Senac Araçatuba. Gratuito. N

Comendadores de SST 2019

Norminha, 28/11/2019 Em nome dos Comendadores de Segu-

rança e Saúde no Trabalho, ANIMASEG

(Associação das Indústrias de Materiais

de Segurança) e entidades parceiras,

estará realizando no próximo dia 05 de

dezembro, em São Paulo, Cerimônia

dos premiados de 2019.

Entre os premiados estarão Enfer-

meiros do Trabalho, Engenheiros de

Segurança, Empresários do setor, Ergo-

nomistas do Trabalho, Higienistas Ocu-

pacionais, Médico do Trabalho, Fono-

audiólogos do Trabalho e Técnicos de

segurança do Trabalho. N

Norminha 28/11/2019

A Comissão Tripartite Paritária Perma-

nente (CTPP) do Ministério da Eco-

nomia, colegiado esse responsável pela

revisão das Normas Regulamentadoras

de Segurança e Saúde no Trabalho, a-

diou a discussão das NR4 (SESMT) e

NR5 (CIPA) para março de 2020. A de-

cisão foi tomada em reunião no último

dia 21 de novembro.

Uma nova reunião foi marcada para

o período de 17 a 19 de dezembro, o-

portunidade que serão deliberados os

CTPP adia para 2020 discussão das NRs 4 e 5 para 2020

SINTESP realiza evento para

homenagear TSTs Norminha, 28/11/2019 O SINTESP (Sindicato dos Técnicos de

Segurança do Trabalho no Estado de

São Paulo) irá realizar evento para ho-

menagear os Técnicos de Segurança do

Trabalho em São Paulo.

O encontro será realizado no dia 29

de novembro, a partir das 9horas na

UGT Rua Aguiar de Barros, 144 – Bela

Vista (estação de metrô mais próxima

SÉ).

As inscrições devem ser feitas no

www.sintesp.org.brcursoseeventos

Ocorrerá também a entrega do Prê-

mio Sintesp 2019, sorteio de brindes,

homenagens e a apresentação da pa-

lestra “Avanços e retrocessos na revi-

são das NRs (NR4; NR9; NR18 e PGR)

a ser proferida por Armando Henrique

(Presidente da FENATEST e Diretor do

Sintesp. N

Norminha, 28/11/2019 Norminha, com apoio do SESMT das

Bebidas Funada de Presidente Pruden-

te, interior paulista, formou mais uma

turma de instrutores da NR20.

O curso foi de capacitação e permite

aos participantes a realização de treina-

mento no itens que exigem a NR20.

O curso foi realizado na Sala de trei-

namento das bebidas Funada e a turma

se junta aos demais profissionais, que

Novos instrutores NR20

durante esse 2019 realizaram treina-

mento para ampliar perfil de proficiên-

cia nos treinamentos relacionados a tra-

balho em altura e espaços confinados.

Nesta sexta-feira, dia 29 de novem-

bro, mais uma turma de instrutores e

Supervisores de Entrada em Espaços

Confinados, concluem formação em

Araçatuba (SP).

Para 2020, Norminha está planejan-

do levar os cursos para outros lugares.

27 de Novembro Neste Dia Nacional dos

Técnicos e Engenheiros de Segurança do Trabalho, parabenizamos a todos

profissionais que estão na labuta em prol da saúde

e segurança do trabalhador! PARABÉNS!!!

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mente 60 itens da NR37 (Plataformas de

Petróleo) para dezembro de 2020, per-

manecendo a entrada da vigência dos

demais itens da norma para dezembro

de 2019. N

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A síndrome da suspensão inerte: “O perigo secreto do trabalho vertical”

Página 02/09 - Norminha - Nº 547 - 28/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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po do trabalhador em questão de al-

guns minutos e podem variar desde a

falta de oxigenação dos membros infe-

riores à oxigenação deficiente para o

cérebro, entre inúmeros outras inúme-

ras consequências sintomáticas como

palpitações, tontura, náusea, dor de ca-

beça, zumbidos no ouvido, sudorese,

perda de visão, dormência nas pernas,

hipotermia, desmaio, traumas, altera-

ção da pressão arterial, arritmia cardía-

ca, insuficiência respiratória, asfixia

mecânica, convulsão, está bom né, mas

podem ter outras situações ainda além

dessas, por isso amigo e amiga, fique

ligado e se informe o máximo que pu-

der.

Quando mostramos acima o estudo

sobre veias, artérias e capilares, está-

vamos nos referindo as principais do

corpo humano e que podem ser preju-

dicadas por uma queda retida e muito

mais pela suspensão e imobilidade do

trabalhador, veja a foto abaixo os pon-

tos entre veias e artérias que podem ser

lesionadas.

Conforme a postagem em nossa pá-

gina no dia 30 de Setembro de 2019 re-

ferenciamos um simples e completo e-

xemplo, bem próximo da realidade vivi-

da por trabalhadores diversos em suas

jornadas diárias de trabalho, afirmamos

isso quando figurativamente aponta-

mos para dois trabalhadores que este-

jam fazendo a instalação de ar condici-

onado na varanda de um prédio de nove

andares, ancorados com uma linha de

vida provisória instalada no próprio

prédio para retenção de quedas, até ai

tudo bem e agora vamos dizer que em

algum momento durante a instalação do

ar condicionado, um dos trabalha-dores

tropeça ou falha e cai da varanda, o

sistema de retenção com absorvedor de

energia é acionado, a queda é in-

terrompida desaceleradamente e o cho-

que no corpo do profissional é limitado

graças ao seu dispositivo de retenção

com absorvedor de energia, bom, até ai

tudo bem, certo?

Mas o que estamos dizendo e preo-

cupados, justamente porque quase nin-

guém considera importante, é que não

basta impedir que o operador de ar con-

dicionado caísse no chão, independen-

te da altura que esteja, até porque em

outro momento, iremos escrever sobre

a questão dos impactos de uma queda e

que não está necessariamente relacio-

nada diretamente a altura, mas forma

como o trabalhador cai, nem adianta, a-

gora não, mais a frente em outra oca-

sião, escreveremos sobre isso, retor-

nando ao assunto principal, às vezes,

ficar suspenso é tão perigoso quanto o

Continua na página 03/09

bre em oxigênio e repleto de resíduos,

dos capilares de volta para o coração

enquanto as artérias são na verdade os

vasos que levam o sangue para fora do

coração e distribui entre os capilares e

órgãos internos, então na verdade esta-

mos falando de três elementos diferen-

tes, artéria, veia e capilares, isso por

que eles têm a capacidade de se dife-

renciar entre si tanto pela função que e-

xerce no corpo humano quanto pela es-

pessura de suas paredes.

Dessa forma, podemos classificar os

vasos sanguíneos como:

1 – Artérias;

2 – Veias e,

3 – Capilares sanguíneos.

Precisamos entender a importância

que este assunto tem para nós e no que

está relacionado a uma queda de altura

que foi retida e o trabalhador fica sus-

penso por um determinado tempo a-

guardando o resgate para ser retirado

da suspensão inerte.

As veias em sua significância são na

verdade tubos cilíndricos formados por

válvulas venosas que têm o objetivo de

impedir o fluxo inverso do sangue, para

isso elas possuem a capacidade de

contração e expansão de seu tamanho

de acordo com a quantidade de sangue

disponibilizado e por isso funciona co-

mo uma espécie de reservatório que

administra e controla o fluxo de sangue

adequado através de suas válvulas que

ajudam na manutenção da pressão san-

guínea, assim como previnem o acú-

mulo de sangue.

Veremos a seguir quais são as prin-

cipais veias do corpo humano conside-

rando nosso assunto que é queda de

altura e retenção onde o trabalhador fica

suspenso por algum período de tempo

e que podem ser obstruídas, lesiona-

das, bloqueadas e impedidas de traba-

lharem.

Abaixo, relacionamos as principais

veias e suas funções:

Veia pulmonar, encarregadas de le-

var o sangue rico em oxigênio dos pul-

mões até o coração.

Veia cava, considerada a principal

veia do corpo, pois ela é responsável

por retornar o sangue da cabeça, dos

membros superiores, inferiores e abdô-

men de volta para o coração, por isso

sua divisão em veia cava superior e veia

cava inferior.

Veia porta, faz parte do sistema cir-

culatório desempenhando uma função

importantíssima, pois é através dela que

o sangue que vem do intestino, estô-

mago e esôfago passa para chegar ao fí-

gado.

Veia femoral, localizada nos mem-

bros inferiores e acompanhada de toda

a artéria femoral, divididas em profun-

das, que acompanham as principais ar-

térias e superficiais, que ficam no tecido

subcutâneo, a veia femoral percorre to-

da a perna e atua de forma conjunta

com outras veias que promovem a cir-

culação e drenagem do sangue dos

músculos, é através dela que passa o

fluxo de sangue da perna.

Veia ilíaca, localizadas na região do

abdômen e acompanham a artéria ilíaca

comum, são classificadas em interna e

externa e, quando juntas, formam a veia

cava inferior.

Veia jugular, localizada no pescoço

e sua função principal é transportar o

sangue venoso (rico em dióxido de car-

bono e pobre em oxigênio) do crânio

para as partes do corpo, são encon-

tradas em dois pares, sendo uma in-

terna e outra externa, em cada lateral do

pescoço.

Veia safena, localizadas nos mem-

bros inferiores, são elas as principais

veias do sistema venoso, pois elas são

responsáveis pelo transporte de sangue

dos membros superiores para os mem-

bros inferiores do corpo.

E não acabou ainda têm muitas ou-

tras, como a tibial, a poplítea, agora

imagine só quanta veia têm o corpo e

que pode ser exposta a algum tipo de

problema em caso de uma suspensão

inerte, estamos falando principalmente

da femoral, da jugular, da veia cava, da

veia pulmonar, imagina ainda que o tra-

balhador é sedentário, acima de 100 kg

ou já possua algum outro tipo de desvio

na saúde, o que poderia acontecer no

caso de uma queda.

Agora vamos ver e estudar um pou-

co sobre as artérias do corpo humano.

Já as artérias são vasos sanguíneos

que compõem o sistema cardiovascu-

lar, são as responsáveis diretas em

transportar o sangue arterial (com oxi-

gênio e nutrientes) do coração para to-

dos os tecidos do corpo, elas podem se

dividir entre sistema do tronco pul-

monar e sistema da artéria aorta, ima-

gina a responsabilidade da artéria

hein...

O sistema do tronco pulmonar cor-

responde à bifurcação que ocorre no

tronco pulmonar e tem origem no ven-

trículo direito, que se divide em duas

artérias pulmonares, uma esquerda e

outra direita, quando entram no pul-

mão, as artérias pulmonares formam

diversos capilares ao redor dos al-

véolos, sem contar ainda que a artéria

pulmonar é diferente das outras, pois

transporta sangue venoso, rico em gás

carbônico, isso quer dizer que o sangue

sai purinho e limpinho do coração

(bombeado pelo ventrículo direito) e vai

para os pulmões para ser oxigenado.

O sistema da artéria aorta é a prin-

cipal artéria do corpo, isso porque ela é

uma artéria de grande diâmetro, de pa-

redes elásticas, que contribui para es-

tabilizar o fluxo sanguíneo, ela recebe o

sangue oxigenado dos pulmões, que é

bombeado pelo ventrículo esquerdo do

coração, elas se ramificam em artérias

de menor calibre, que ajudam a dis-

tribuir o sangue para as diversas partes

do corpo, mas não podemos nos es-

quecer de que logo no começo, há a

porção ascendente da aorta de onde se

originam as artérias coronárias, que

fazem a irrigação do coração.

Norminha, 28/11/2019 Por Ivan Bongiovani Junior*

Tenho visto ser muito discutido, estu-

dado e comentado o assunto relaciona-

do à queda de altura, assunto este que

é preocupação de todo empresário e to-

do trabalhador que estão envolvidos

com atividades verticais que hoje é uma

das atividades mais perigosas do Brasil

e do mundo em geral, o perigo sempre

têm sido o mesmo e bastante falado en-

tre profissionais de acesso por cordas,

trabalhadores verticais e resgatistas em

geral, como também e principalmente,

profissionais de segurança do trabalho,

mas sempre se destacando o assunto

sobre queda e na sequência as medidas

de proteção dispostas no anexo II da NR

35, ou seja, retenção, restrição, posi-

cionamento e acesso por cordas, são

até bonito os comentários e ideias a-

bordadas sobre o assunto, vai desde

críticas à situação atual como soluções

extraordinárias que aparentemente re-

solveriam o problema de uma queda,

mas será que o problema é limitado a-

penas em evitar que o trabalhador sofra

a queda, que impacte com o chão, não

é só isso o que devemos nos preocu-

par, existe algo muito sério e compli-

cado escondido dentro deste assunto e

muitos profissionais em parte desco-

nhecem, outros ignoram e alguns talvez

até conheçam, mas não se preocupam,

poucos são os bons profissionais que

conhecem, estudam, se preocupam e a-

presentam soluções para que este mis-

tério não venha interferir na vida do tra-

balhador, desta forma, precisamos a-

prender e entender este mistério para

preveni-lo sempre, afinal prevenção

sempre será melhor caminho.

É muito importante sabermos e lem-

brarmos que o corpo humano é com-

posto de veias e artérias que atuam na

circulação sanguínea do corpo e sem

essa circulação os órgãos internos po-

dem ser prejudicados e inclusive faltar

oxigênio no cérebro e o trabalhador vir

a óbito em questão de alguns poucos

minutos.

Pois é amigo, é possível isso acon-

tecer quando o trabalhador sofre uma

queda, é retido e fica suspenso por um

determinado tempo se não for resgata-

do imediatamente.

Mas talvez você esteja se perguntan-

do o que acontece no corpo do traba-

lhador quando uma queda é retida.

Muitas perguntas e dúvidas podem

surgir, pois o corpo humano é uma fon-

te de estudo inesgotável.

Vamos estudar e conhecer um pou-

co sobre o assunto...

Publiquei em minha página da PRE-

VESEG-ES uma matéria parcial sobre o

assunto, elaborada a dedo e estudada

durante alguns dias, foi destaque de co-

mentários e curtidas, pode conferir cli-

cando no link abaixo:

https://www.facebook.com/prevesegcu

rsos/posts/408290633165362?__tn_

_=K-R

As veias do corpo humano são va-

sos sanguíneos que fazem parte do sis-

tema circulatório do organismo e se ra-

mificam por todo nosso corpo e sua

principal função é retornar o sangue, po

Veremos agora quais são as princi-

pais artérias do corpo humano relacio-

nado a nosso assunto sobre suspensão

inerte

Artérias subclávias que se ramificam

em outras artérias que distribuem o

sangue para a cabeça, pescoço e mem-

bros superiores;

Artérias carótidas comuns (direita e

esquerda) que se ramificam em artérias

carótidas externas, que irrigam a cabeça

e o pescoço, e artérias carótidas inter-

nas, que levam o sangue para o cérebro;

Artéria renal que têm a função de

transportar o sangue para os rins;

Artéria ilíaca que também distribui o

sangue para os membros inferiores e

região pélvica.

Artéria femoral que na verdade é a

principal artéria da perna.

A diferença entre as artérias e as

veias é que as artérias possuem paredes

mais elásticas do que as veias e ajudam

a controlar a pressão sanguínea, en-

quanto as veias possuem válvulas para

evitar que o sangue retorne, ou seja, tra-

balham em equipe e em uniformidade,

equilíbrio entre si.

Bom, com toda essa informação en-

tendemos como o corpo humano funci-

ona na verdade e agora podemos partir

para outros pontos para entendermos

melhor porque não basta evitar a queda,

mas além dela, importa muito o tempo

de suspensão que o trabalhador ficará

até que o resgate possa atuar e retirá-lo

a posição de trauma ortostático.

Toda e qualquer atividade vertical

que apresenta risco de queda quando

não puder ser evitada, conforme o ane-

xo II da NR 35 faz-se obrigatório adota-

rem-se medidas de proteção contra

quedas que incluem o sistema de an-

coragem definido por dispositivo de an-

coragem, equipamento de ligação e e-

quipamento de proteção individual, ou

melhor, o cinto de segurança, conside-

rando as inúmeras possibilidades que

eventualmente possam causar a queda

do trabalhador, o cinto de segurança li-

gado ao dispositivo de ancoragem atra-

vés do equipamento de ligação quando

não o restringe, logo têm a função de re-

ter a queda, evitando uma tragédia e até

mesmo o óbito do trabalhador.

O mesmo cinto de segurança, ade-

quado e certificado que por sua função

deve proporcionar segurança completa

ao trabalhador, também pode tirar sua

vida após uma queda onde o mesmo se-

ja retido e fique suspenso por um curto

período de tempo que varia por diversos

motivos e fatores, que vão desde sua

condição de saúde até mesmo o tipo de

sistema adotado como medida de prote-

ção, esta é a síndrome da suspensão

inerte ou como muitos dizem trauma

ortostático.

Os membros superiores inferiores

do corpo do trabalhador suspenso e

imóvel sofrem um bloqueio sanguíneo,

pois as fitas do cinto de segurança aca-

bam por bloquear a passagem do san-

gue e obstruindo o bom funcionamento

das veias e artérias conforme vimos a-

cima, fazendo com que o sistema circu-

latório entre fique prejudicado, o que

gera alterações perigosíssimas no cor-

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Continuação da Página 02/09: A síndrome

da suspensão inerte: “O perigo secreto do

trabalho vertical”

impacto sobre o chão, veja que o ope-

rador foi retido, está imóvel e suspenso,

pendurado no cinto de segurança cujas

fitas estão bloqueando a circulação

sanguínea, a vários metros de altura a-

cima do solo e provavelmente não con-

segue respirar direito, está em pânico,

nervoso, a pressão arterial alterada, a

frequência cardíaca alterada, quase

desmaiando, isso porque ele foi ex-

posto a um grande choque e uma coli-

são podendo fazê-lo ficar inconsciente

a qualquer momento e sem contar o de-

sespero quando está ancorado na ar-

gola dorsal, tentando sair da situação e

não consegue, talvez até piora as coisas

dependendo do cinto de segurança que

estiver usando, quanto mais o operador

se mexe, maior a possibilidade da argo-

la dorsal deslizar e subir juntando as

fitas superiores do cinto e comprimindo

a artéria carótida e a veia jugular e difi-

cultando ainda mais sua respiração.

Lógico que ficar pendurando em um

cinto certamente é melhor que cair nove

andares no chão, mesmo que saibamos

que as consequências da queda estão

ligadas diretamente a forma como caí-

mos não podemos considerar isso um

fato concluso e definido, até por que

não escolhemos a forma como vamos

cair, às vezes nem observamos antes

onde exatamente vamos cair, esquece-

monos de considerar a simples e im-

portante “Zona Livre de Queda”, imagi-

na cair em cima de uma máquina em

movimento, um silo de produtos quími-

cos, imagina cair em uma rede elétrica

de alta tensão ou uma linha viva de

transmissão, já pensou?

Pois é amigo leitor, não se engane:

mesmo tendo sido retido da queda, isso

não significa que é seguramente bom,

por instante a vida do trabalhador foi

poupada quando seu corpo foi desace-

lerado, retido e impedido de impactar

no chão, até porquê caindo sobre no

chão a nove andares de um prédio, cer-

tamente teria morrido na hora ou seria

mais um que entraria para a lista do

“nasceu de novo” e testemunharia um

grande e verdadeiro milagre, mas sen-

do retido e estando em suspensão iner-

te, nos primeiros instantes da suspen-

são sua circulação sanguínea será in-

terrompida porque as fitas das pernas

de seu cinto estão apertando as veias na

região da virilha, digamos a femoral;

Isso impede que o sangue volte ao cé-

rebro e aos órgãos vitais do tronco, falta

oxigênio nestes órgãos e no cérebro,

isso é sério.

Logo, desenvolve-se a síndrome da

suspensão inerte, também conhecida

como trauma da suspensão do arnês ou

hipotensão ortostática, interessante que

têm vários nomes, mas preferia que is-

so nem existisse.

Os sintomas do trauma da suspen-

são do arnês podem se tornar visíveis

em questão de minutos: o operador po-

de ficar tonto e/ou enjoado, seus mem-

bros podem começar a ficar formigan-

do ou entorpecidos, ele pode sentir que

está prestes a desmaiar, pode experi-

mentar distúrbios visuais, além disso, o

trauma da suspensão do arnês pode

levar à inconsciência e até à morte se

ele não for resgatado a tempo, devido à

privação de oxigênio do cérebro e de

outros órgãos vitais.

Uma vez em uma palestra no Espí-

rito Santo, uma médica do trabalho per-

guntou quanto tempo temos no máximo

para resgatar um operador em suspen-

são sem que haja consequências para

sua saúde?

Ai complicou viu, a pergunta é di-

fícil, imagine o auditório lotado e todos

te olhando aguardando uma resposta

concreta e com excelente teor profis-

sional, se coloca no meu lugar ai um

pouquinho, sem contar que estavam

presente um juiz federal do trabalho, o

chefe do MTE e uma AFT – Auditora

Fiscal do Trabalho, eu quem ousasse

responder besteira.

Depois de pensar na pergunta que

contrária a ser difícil foi verdadeira-

mente excepcional para o momento e

digna de aplausos, respondi pronta-

mente que depende muito de vários fa-

tores para se definir um tempo exato,

este tempo é então variante e envolvem

muitos pontos importantes e significa-

tivos, como condicionamento físico do

operador, o impacto sofrido, o cinto de

segurança que ele está usando, o tipo

de sistema de ligação, se tem absor-

vedor ou não, bom, dentre vários pon-

tos considerados, vamos ver essa

questão do cinto de segurança, você já

deve ter visto cintos que na argola dor-

sal não possuem costuras ou sistemas

de fixação da argola, apenas o espaldar

ainda que sua principal função seja e-

vitar o estrangulamento, não é sufici-

ente para garantir a segurança e no mo-

mento da queda ou suspensão tende a

deslizar para cima, juntar as fitas supe-

riores e por fim pode sufocar o opera-

dor pressionando a artéria carótida e ao

mesmo tempo a veia jugular, causando

a deficiência circulatória ou o choque

hipovolêmico que é apenas um dos

possíveis eventos, por isso o quadro é

chamado de "síndrome", outro exem-

plo do que pode acontecer é a com-

pressão de músculos, causando lesão

grave e impedindo o funcionamento

metabólico das fibras, que desencadeia

a liberação de toxinas na corrente san-

guínea, desenvolvendo um quadro de

rabdomiólise (síndrome de destruição

do músculo esquelético com vazamen-

to do conteúdo muscular que é fre-

quentemente acompanhada por mio-

globinúria e se for suficientemente gra-

ve, pode ocorrer insuficiência renal a-

guda com transtornos metabólicos po-

tencialmente letais), além disso, outro

quadro é o desplacamento de coágulos,

acarretando embolia pulmonar, imagi-

na a situação, pode ficar ainda pior con-

siderando o peso do trabalhador, logo

um trabalhador de mais de 100 kg pode

fazer muita diferença, por isso sempre

ressaltamos na verdade a importância

de uma análise de risco bem, mas mui-

to bem elaborada, um bom planeja-

mento de trabalho, o plano de resgate e

o preparo da equipe executante do pla-

no para no momento da emergência, a-

gir com uma resposta rápida, simples e

imediata e falando de emergência não a

tempo para esperar ou a perder, até por-

quê se tratando de um acidente cujo tra-

balhador é retido e fica suspenso e imó

vel, por favor amigo, lembre-se sempre

disso: "tempo é vida!" considerando es-

te lema, as vezes é preocupante a con-

fusão e o excesso das pessoas, inclu-

sive que muitas pessoas e profissionais

de resgate confundem o "transporte" da

vítima com o "resgate" em si, isso é

outra matéria que também pretendemos

publicar mais a frente, se tempo é vida,

a regra da simplicidade deve ser levada

como ponto principal, ser simples e

preciso é melhor para todos em um res-

gate vertical, enquanto que ao contrário

muitos querem aparecer, querem se

destacar e quem sofre por isso é a ví-

tima, o trabalhador suspenso, isso por-

que muitos resgatistas privilegiam téc-

nicas complexas e difíceis de se exe-

cutar focadas no transporte, quando na

verdade o mais importante é aplicar a

técnica mais simples, segura e rápida

para tirar a vítima da suspensão, esta-

biliza-la, e só então se preocupar com

tirolesas e parafernalhas para trans-

portá-la.

Contudo, é importante conhecer

bem todos os detalhes e pontos consi-

derativos para o trabalho vertical, desde

a questão da saúde do operador, até

mesmo o plano de emergência e resga-

te em caso de uma queda, neste meio

termo, nós podemos e devemos consi-

derar os riscos da tarefa passo a passo,

as consequências e adotar medidas de

prevenção e controle levadas a sério,

bem elaboradas e aplicadas com preci-

são, equipamentos de qualidade, segu-

rança e conforto testados e aprovados

em laboratórios de teste, além disso,

não podemos esquecer o plano de res-

gate e uma equipe treinada, equipada e

preparada para executar o plano, pois

havendo a retenção da queda, a equipe

de resgate e resposta a emergência de-

ve estar pronta, apta para atuar imedia-

tamente e resgatar o operador da sus-

pensão, de forma segura, simples, rápi-

da e eficaz, pense nisso, a vida é coisa

séria.

Não brinque com a vida, trabalho em

altura não é brincadeira, uma queda

muito menos, leve a sério, existe muita

diferença entre resgatistas e resgatistas,

nunca deixe de treinar, aprender, se a-

primorar e aperfeiçoar as técnicas. N

Ivan Bongiovani Junior

Diretor Técnico PREVESEG-ES Serviços e

Treinamentos

Técnico em Segurança do Trabalho

Instrutor de Cursos de Trabalho em Altura

Instrutor de Bombeiros Profissionais Civis

Membro do CPR-ES (Comitê Permanente

Regional do Espirito Santo)

Conselheiro Fiscal da UBRAC – União

Brasileira de Resgate e Acesso em Cordas

Membro da Comissão de Estudos da ABNT

Altura

[email protected]

Nota: Artigos devem ser enviados para

[email protected]

Mudança do clima já prejudica a saúde de crianças

Norminha, 28.11.2019 A mudança do clima já está causando danos à saúde das crianças em todo o mundo

e deve impactar o bem-estar de uma geração inteira se não atingirmos as metas

do Acordo de Paris para conter o aquecimento global em níveis bem abaixo dos

2oC, aponta um novo relatório publicado pela revista médica The Lancet.

O relatório The Lancet Countdown on Health and Climate Change é uma análise

anual abrangente que registra o progresso em 41 indicadores-chave de saúde, de-

monstrando como cada ação para cumprir as metas do Acordo de Paris contribui

também para a melhoria da saúde humana. O projeto é fruto de colaboração entre

120 especialistas de 35 instituições, incluindo a Organização Mundial de

Saúde (OMS), o Banco Mundial, a University College London e a Universidade de

Tsinghua.

Danos da mudança do clima

“No passado, o Brasil era reconhecido como líder mundial no combate à des-

truição ambiental. Hoje, o progresso observado no país é limitado e os danos ex-

tensos à saúde causados pela mudança do clima estão ocorrendo mais rápido do

que o governo é capaz ou está disposto a responder”, diz a Dra. Mayara Floss, médi-

ca residente de atenção familiar em Porto Alegre (RS).

A médica ressalta que secas longas, chuvas excessivas e incêndios descontro-

lados estão aumentando a pressão sobre a saúde. Impulsionado em parte pela mu-

dança do clima, o aumento contínuo da dengue pode logo se tornar incontrolável,

com as incidências triplicando desde 2014. “Lamentavelmente, o desmatamento de

florestas maduras está aumentando novamente e o uso do carvão está crescendo.

Não devemos desperdiçar o sucesso que obtivemos no passado com tanto custo

nessa área”, observa.

Para que o mundo atinja seus objetivos climáticos, conforme proposto no Acor-

do de Paris, e proteja a saúde das próximas gerações, o panorama energético global

precisa mudar drasticamente e o quanto antes, alerta o relatório. Nada menos do

que um corte anual de 7,4% nas emissões de CO2 entre 2019 e 2050 limitará

o aquecimento global à meta mais ambiciosa de 1,5oC.

Destaques sobre o Brasil

À medida que a temperatura sobe, as crianças sofrerão o maior impacto em ter-

mos de desnutrição e elevação no preço dos alimentos – o potencial de rendimento

médio da soja diminuiu quase 4% no Brasil desde os anos 1960.

As crianças serão as que mais sofrerão com o aumento de doenças infecciosas

– a capacidade de apenas um tipo de mosquito de transmitir dengue no Brasil au-

mentou 11% desde a década de 1950, como resultado da mudança do clima.

Ao longo da adolescência, o impacto da poluição do ar pode piorar – a oferta

total de energia proveniente do carvão triplicou no Brasil nos últimos 40 anos; e ní-

veis perigosos de poluição do ar externo (PM2,5) contribuíram para 24 mil mortes

prematuras em 2016.

Eventos climáticos extremos se intensificarão na vida adulta, com o Brasil tendo

cerca de 1,6 milhão de pessoas a mais expostas a incêndios desde 2001-2004.

Impactos na saúde ao longo da vida no cenário business-as-usual

Se continuarmos seguindo o caminho do business-as-usual, com al-

tas emissões de carbono, e a mudança do clima continuar no ritmo atual [1], uma

criança nascida hoje enfrentará um mundo em média 4ºC mais quente no seu 71º

aniversário, ameaçando sua saúde em todas as fases de sua vida.

“As crianças são particularmente mais vulneráveis a riscos de saúde em um pla-

neta com o clima sob transformação. Seus organismos e sistemas imunológicos

ainda estão se desenvolvendo, deixando-as mais suscetíveis a doenças e poluentes

ambientais”, explica Dr. Nick Watts, diretor-executivo do The Lancet Countdown.

Segundo ele, o dano ocorrido no começo da infância é persistente e pervasivo,

com consequências para a saúde que duram a vida toda. “Se não tomarmos medi-

das imediatas em todos os países para reduzir as emissões de gases de efeito

estufa, os ganhos que tivemos recentemente com bem-estar e expectativa de vida

podem ser comprometidos, e a mudança do clima pode definir a saúde de uma

geração inteira”, atenta.

O impacto de epidemias perigosas será mais mortal nas crianças

As crianças serão particularmente suscetíveis às doenças infecciosas que se

intensificarão nos próximos anos por causa da mudança do clima. Nos últimos 30

anos, o número de dias climaticamente suscetíveis à bactéria Vibrio (que causa

muitas das doenças de diarreia no mundo) dobraram.

De modo similar, as mudanças nos padrões climáticos estão criando ambientes

favoráveis à bactéria Vibrio cholerae, sendo que a incidência dela aumentou quase

10% desde os anos 1980, o que eleva a probabilidade de surtos de cólera em países

onde a doença não ocorre regularmente.

Estimulada pela mudança do clima, a dengue é a doença viral transmitida por

mosquito que mais se dissemina no mundo hoje. Nove dos 10 anos com maior o-

corrência dessa doença aconteceram depois de 2000. Cerca de metade da popu-

lação global vive hoje em áreas suscetíveis à dengue.

Leia a matéria completa no Canal Ecowords: N

Page 4: Revista Digital Semanal Norminha€¦ · diou a discussão das NR4 (SESMT) e NR5 (CIPA) para março de 2020. A de-cisão foi tomada em reunião no último de novembro. Uma nova reunião

Norminha, 28.11.2019

Jogos e dinâmicas são excelentes ins-

trumentos facilitadores do processo de

aprendizagem. Reconhecendo a impor-

tância da utilização destes recursos, a

estagiária de técnico de segurança do

trabalho, Mariane Corrêa Masioli, reali-

zou no dia 18 de novembro um Diálogo

de Saúde e Segurança (DSS) com dinâ-

mica para apresentar o tema “ Malefí-

cios do Excesso de Açúcar no Organis-

mo”. O DSS foi apresentado na CESAN

(Companhia Espírito Santense de Sane-

amento), empresa localizada no muni-

cípio de Serra–ES, que possui o proce-

dimento de realizar diálogos de saúde e

segurança quinzenalmente.

A estagiária possui formação em Le-

tras-Inglês pela Universidade Federal

do Espirito Santo (UFES) e costumava

utilizar dinâmicas e jogos em suas aulas

quando trabalhava como professora de

inglês. Agora, atuando na área de segu-

rança do trabalho, a jovem resolveu uti-

lizar o mesmo recurso didático para

inovar na forma de aplicar os DSSs na

Companhia. Além de apresentar os pos-

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Diálogo de Saúde e Segurança com dinâmica na CESAN

Estagiária em TST, Mariane Corrêa Masioli fez apresentação inédita na

Companhia Espírito Santense de Saneamento

síveis danos do excesso de açúcar para

a saúde e dicas de como reduzir o con-

sumo, uma dinâmica foi aplicada para

que os participantes tentassem adivi-

nhar a quantidade de açúcar presente

em alimentos industrializados muito

comuns no dia a dia dos brasileiros. A

atividade lúdica possibilitou aos parti-

cipantes visualizarem o quanto conso-

mem de açúcar diariamente sem nem

perceberem, despertando-os, dessa

forma, para a importância de manter

uma alimentação saudável.

Além disso, Mariane ofereceu, ao fi-

nal do DSS, um bolo sem açúcar para

os trabalhadores a fim de comprovar

que uma dieta com redução de açúcar

não significa o fim do consumo de ali-

mentos saborosos.

Diante do feedback positivo dos par-

ticipantes, a estagiária, que terminará

seu curso técnico de segurança do tra-

balho no dia 19 de dezembro de 2019,

já planeja utilizar cada vez mais jogos e

dinâmicas em sua carreira como técni-

ca com intuito de atrair a atenção dos

trabalhadores para assuntos de SST. N

9 EPIs essenciais para uma empresa Siderúrgica Norminha, 28/11/2019 Se o dia a dia de muitas empresas já é

perigoso, imagine o trabalho em uma

siderúrgica, onde metais são fundidos

a altas temperaturas e há risco cons-

tante de queimaduras e até mesmo pe-

quenos incêndios.

E não é exagero! Tanto que uma das

36 Normas Regulamentadoras trata ex-

clusivamente do trabalho em fornos, a

NR 14. Mas calma! Seguindo as deter-

minações da NR e tomando-se alguns

cuidados essenciais, é possível asse-

gurar a seguranças dos trabalhadores

mesmo em ambientes que para muitos

podem ser assustadores.

A NR 14 e o trabalho em fornos

Se uma siderúrgica pode intimidar

alguns, não dá para negar que é nos

fornos que a mágica da fundição dos

metais acontece. Responsável pela pro-

dução do aço e do ferro, é essa indús-

tria que fornece boa parte da matéria-

prima das demais cadeias produtivas, o

que contribui significativamente para o

avanço do nosso país.

E, lá no calor escaldante do forno, é

que as transformações físicas e quími-

cas colaboram para a produção desses

materiais. O que, claro, não é atividade

das mais fáceis de se realizar.

Além do calor excessivo, os traba-

lhadores estão expostos ao perigo de

queimaduras pelo contato do metal fun-

dido com a pele, dos dados do calor

radiante ou até mesmo acidentes com o

manuseio de maquinários pesados.

A emissão de gases nocivos é outro

perigo a que esses trabalhadores estão

expostos. Inalar esses gases pode cau-

sar dores de cabeça e até levar à morte.

Para evitar tais problemas, a NR 14

estabelece algumas medidas que visam

à segurança e ao conforto dos colabo-

radores, como:

- a construção de fornos de forma

sólida, com revestimento refratário, evi-

tando assim que o calor radiante ul-

trapasse os limites de tolerância esta-

belecidos pela NR 15;

- é preciso evitar o acúmulo de

gases nocivos e altas temperaturas em

áreas vizinhas ao forno;

- escadas e plataformas devem ser

construídas de forma segura;

- os fornos com combustíveis gaso-

sos ou líquidos devem ter sistemas de

proteção para evitar incêndios;

- é necessária a instalação de chami-

né, em tamanho suficiente para a livre

saída dos gases nocivos.

A NR 6 e o uso adequado dos EPIs

Lógico que não dá para garantir a in-

tegridade dos funcionários de uma si-

derúrgica sem contar com a proteção de

EPIs de qualidade.

Segundo a NR 6, é dever do empre-

gador fornecer, de maneira gratuita, e-

quipamentos de proteção individual a-

dequados para cada tipo de risco a que

seus colaboradores possam estar ex-

postos. E nada de entregar EPIs gastos!

Também é obrigação da empresa

garan-tir que esses equipamentos

estejam em perfeito estado de

conservação!

Claro que sempre tem aquele fun-

cionário que não gosta de usar o EPI,

que diz que incomoda ou que atrapalha

a execução de sua atividade. Por isso,

uma dica para o profissional de Segu-

rança do Trabalho é sempre buscar por

equipamentos que aliem a segurança ao

conforto dos trabalhadores, como os

Conjuntos Aluminizados da SUPREMA,

que possuem forro em algodão anticha-

ma.

EPIs usados no processo de Fundi-

ção

Dentro todos os EPIs que devem ser

utilizados em uma siderúrgica, separa-

mos 9 que consideramos essenciais

para os funcionários dos fornos. Con-

fira!

1. Capuz Forneiro

Quem lida diretamente com fontes

de calor incandescente não pode abrir

mão desse equipamento. Ele não só

protege o crânio contra agentes térmi-

cos, respingos de metais fundidos, cha-

mas e radiações, mas também garante

que não haverá danos à visão do traba-

lhador.

2. Capuz Aluminizado

Fagulhas e luminosidade em exces-

so podem ser extremamente danosos

aos olhos. Não vale à pena descuidar! O

Capuz Aluminizado Visor Ouro é in-

dispensável para quem trabalha com

sol das.

3. Proteção auditiva

O trabalho em uma indústria pode

parecer ensurdecedor. Maquinários pe-

sados e serras são capazes de gerar ruí-

dos altíssimos capazes de danificar

permanentemente a audição de funcio-

nários. Utilizar protetores auriculares é

essencial para evitar esses danos.

4. Respiradores

Já mencionamos o quanto os gases

liberados pelo trabalho em fornos po-

dem ser nocivos. Além deles, há ainda

a poeira e os fumos que são liberados

durante o processo siderúrgico e que

são altamente prejudiciais à saúde dos

trabalhadores. Daí, a importância dos

respiradores para quem exerce essas

funções.

5. Avental Aluminizado

Seja do tipo frontal ou barbeiro, es-

se tipo de EPI é fundamental para ga-

rantir a proteção do tronco dos funcio-

nários durante suas atividades. O ma-

nuseio de materiais a altíssimas tempe-

raturas aumenta os riscos de uma quei-

madura. É preciso reduzir esse perigo!

6. Luvas Aluminizadas

As mãos, normalmente, são as áreas

mais propensas a lesões por contato

com material quente. Então, não há

chances de realizar trabalhos na indús-

tria de ferro e aço sem o uso desse EPI.

7. Calça Aluminizada

Pernas e pés também são expostos

ao risco de acidentes no manuseio e no

transporte dessas substâncias. Usar um

EPI antichama e reflexivo é indis-

pensável. Sem contar na necessidade

de resistência dessa peça ao contato

com o material quente. Ele não pode se

desfazer rapidamente.

Os EPIs da SUPREMA são confec-

cionados em aramida, mesmo material

utilizado na fabricação de coletes à pro-

va de balas.

8. Conjunto Aluminizado

Na dúvida, o conjunto aluminizado

não tem erro. Protege tronco, membros

inferiores e superiores. É um coringa

dos EPIs.

9. Proteção contra quedas

Quem trabalha com níveis diferentes

de altura deve utilizar o cinturão tala-

barte para evitar quedas que possam le-

var a fraturas graves ou até mesmo se-

rem fatais.

Agora que você já sabe que EPIs

devem ser usados na siderúrgica, ob-

serve se a utilização deles está sendo

feita de maneira adequada. N

Pedro Bezerra - SUPREMA

59 Dinâmicas para evitar acidentes Você precisa eliminar os acidentes de traba-

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Periódico científico da Fundacentro contabiliza quase 3 milhões de acessos

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27 de Novembro: “Viva o Dia Nacional do Técnico

de Segurança do Trabalho” Norminha, 28/11/2019 Parabéns para todos os colegas de profissão.

A Profissão de Técnico de Segurança do Trabalho é regulamentada pela Lei Nº

7.410, de 27 de novembro de 1985 e regulamentada pelo Decreto Nº 92.530 de 09

de abril de 1986, possuindo o seu Estatuto Profissional através da Portaria Minis-

terial MTb Nº 3275 de 21 de setembro de 1989. Conta com um riquíssimo conteúdo

em seu Classificação Brasileira de Ocupações - CBO de Nº 3516-05, publicada pelo

Ministério do Trabalho em sua última revisão em 2002.

“A título de esclarecimento apenas, esta data se comemora a Regulamentação

da Profissão do Técnico de Segurança do Trabalho e a especialização da função

Engenheiro de Segurança do Trabalho”.

O Técnicos de Segurança do Trabalho exercem a profissão como categoria pro-

fissional diferenciada, trazendo benefícios para a sociedade, família, trabalhadores

e para o Brasil, pois se trata de uma função que atende o bem estar social no tocante

a segurança e saúde de todos que trabalham, ao patrimônio e à segurança da cole-

tividade e dos cidadãos individualmente, pois a matéria é segurança e saúde no tra-

balho e meio ambiente, onde esses profissionais são formadores de opiniões e co-

laboram com todos que trabalham nesse país no aspecto educação, pois ministram

cursos, treinamentos e orientações na área da segurança, saúde e higiene ocupa-

cional, trazendo sempre a informação, vindo mostrar técnicas e métodos preventi-

vos para o bem da saúde e da integridade física de todos os trabalhadores, bem co-

mo colabora com as ações voltadas para o meio ambiente e preservação da natu-

reza, tendo inclusive em sua formação esta matéria e, como uma de suas atribuições

na Portaria Ministerial MTb Nº 3275 de 21 de setembro de 1989.

Lembramos também, não ser exclusiva desse profissional dentro da área de

segurança e saúde no trabalho, pois envolve matéria multidisciplinar, onde outros

profissionais desenvolvem os seus trabalhos específicos e outras atividades em

benefício da segurança e saúde dos trabalhadores sendo, portanto, uma profissão

que não propõe a reserva de mercado para apenas um só segmento em detrimento

de outras profissões com formação idêntica ou equivalente.

Os Técnicos de Segurança do Trabalho representam atualmente 80% dos espe-

cialistas da área de segurança e saúde no trabalho, que essa regulamentação profis-

sional desta categoria profissional já é uma realidade há anos, sendo assunto de

interesse social e nacional, pois foi homologada pelo Congresso Nacional e regu-

lamentada pelo Presidente da República desde 1986, destacando-se o trabalho e a

luta histórica que foi empenhada por ela e pelas suas representações de classe re-

gionais e nacionais até aqui. Empenho este que foi e continua sendo um orgulho

para toda a categoria profissional no Brasil, havendo a consideração e respeito por

parte da sociedade e das entidades representativas da sociedade organizada, de ins-

tituições nacionais e internacionais.

Concluindo, pela dignidade e pelo que foi exposto praticamente e legalmente

sobre estes profissionais e o que eles representam para a sociedade, preservando

vidas humanas, tendo grande importância para a nação brasileira, pois a prevenção

de acidentes no trabalho e o zelo pelas questões ambientais, são de fundamentais

importância para a sobrevivência e para o bem-estar de todos os trabalhadores em

nosso país, merecedores de valorização e reconhecimento por toda a sociedade.

Novos Desafios pela frente EaD Cursos e Treinamentos legalizado na área de

SST (docentes); e-Social e a SST em 2020; ISO 45001 - Sistema de Gestão em Se-

gurança e Saúde no Trabalho; Nanotecnologia, Aspectos humanísticos em SST

(segurança baseada em comportamentos - SBC); A nova legislação previdenciária

e a relação e trabalhos voltados ao FAP - NTEP – PPP, a revisão da PNSST (Política

Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho).

Concluindo, a nova redação da NR 4 (SESMT) em revisão, e a nova norma regu-

lamentadora de gestão em SST, (NR) que será publicada, ou seja, o Programa de

Gerenciamento de Riscos - PGR e a revisão, do PPRA NR 09, que será alterada com

o nome Agentes Ambientais e não mais Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais.

Outras NRs em plena revisão estão ocorrendo, como é de conhecimento de to-

dos, encontrando um cenário atual para entrar em vigor, com as alterações já pro-

movidas pelo Governo atual e anterior, com relação a Reforma Trabalhista, Reforma

Previdenciária e a legalização da terceirização nas atividades fins.

A nossa área é muito dinâmica no campo dos conhecimentos técnicos e cien-

tíficos e nas legislações nacionais e internacionais, portanto, é imprescindível in-

vestir na atualização técnica, no aperfeiçoamento profissional e nas competências,

pois na atual conjuntura é de fundamental importância, principalmente diante des-

ses novos desafios que apresentamos.

Com esses esclarecimentos parabenizamos toda a categoria dos Técnicos e Téc-

nicas de Segurança do Trabalho do Brasil, por esta data histórica e importante para

todos nós e para a prevenção de acidentes!

VIVA O TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO DE TODO O BRASIL - VIDA

LONGA!

N

José Augusto da Silva Filho - Técnico de Segurança do Trabalho, Jornalista, Escritor e

Consultor Técnico em Segurança do Trabalho da JS Técnicas & Soluções - Barueri - SP.

www.js.srv.br

Norminha, 28.11.2019 Por Fundacentro-ACS/ Alexandra

Rinaldi/Contribuições de Eduardo Garcia

A Revista Brasileira de Saúde Ocupaci-

onal (RBSO), periódico científico da

Fundacentro, contabilizou, de 2012 até

outubro de 2019, quase 3 milhões de

acessos aos artigos publicados.

A principal explicação para esse ex-

pressivo número deve-se ao fato de que

a RBSO foi indexada à base SciELO em

maio de 2012, ganhando mais visibili-

dade e abrangência. Com aumento pro-

gressivo, registrou um recorde de aces-

sos mensais em setembro último, com

quase 60 mil acessos.

Os artigos publicados e acessados

ao longo do tempo trazem temas diver-

sificados e ganham destaque nos dos-

siês temáticos, que têm como carac-

terística a divulgação de assuntos que

estimulam a discussão sobre politicas

públicas em Saúde e Segurança no Tra-

balho.

Ações que se destacaram em 2019

Neste ano, a revista intensificou a di-

vulgação dos artigos publicados utili-

zando Twitter, blogs de divulgação e os

principais veículos de comunicação da

Fundacentro, alcançando diferentes pú-

blicos. Comentaremos alguns desses

momentos.

Em maio, a RBSO divulgou entrevis-

ta publicada no Dossiê Temático Inter-

venção em Saúde do Trabalhador abor-

dando a trajetória profissional do pes-

quisador e cineasta José Roberto No-

vaes (Beto Novaes).

Em agosto é divulgado artigo e texto

sobre a Subnotificação de registros de

acidentes de trabalho e de doenças o-

cupacionais e como essa questão pode

afetar políticas públicas preventivas.

Em setembro, foi publicado o artigo

Acompanhamento e vigilância das con-

dições de saúde de trabalhadores e da

população exposta em município da Ba

hia com histórico de contaminação am-

biental, abordando os avanços e os o-

bstáculos encontrados na implantação

de protocolo de vigilância.

No mês de outubro, 3 artigos da RB

SO analisaram o impacto de ferimentos

por arma de fogo em policiais, a in-

clusão de trabalhadores com esquizo-

frenia e a reintegração de trabalhadores

que foram acometidos por doenças car-

dio-vasculares.

Em novembro, a RBSO publicou arti-

gos que discutem: Técnicas de minera-

ção de dados (data mining), que tem

como autor principal o analista da Fun-

dacentro Fernando Timóteo Fernandes;

Sobrecarga térmica em áreas rurais,

que tem entre os autores os pesquisa-

dores da Fundacentro Rodrigo Cauduro

Rosca ni e Paulo Alves Maia.

RBSO em números

Desde 1973 foram cerca de 1.200

artigos publicados. A partir de 2006, 12

Dossiês temáticos foram publicados. O

primeiro foi sobre o Trabalho em telea-

tendimento e problemas de saúde

(2006); em seguida, os temas foram

Acidentes do trabalho e sua prevenção;

Exposição a agentes químicos e saúde

do trabalhador (2007); Saúde dos tra-

balhadores da saúde (2008); Incapaci-

dade, Reabilitação e Saúde do Traba-

lhador (2010); o Mundo Contemporâ-

neo do Trabalho e a Saúde Mental do

Trabalhador – I e II – (2010/2011); Tra-

balho, Saúde e Meio Ambiente na A-

gricultura (2012); Assédio Moral no

Trabalho – (2012); Atenção Integral em

Saúde do Trabalhador: Desafios e Pers-

pectivas de uma Política Pública I e II

(2013); Contribuição da Análise Ergo-

nômica do Trabalho nos desenvolvimen

RBSO se destaca como veículo de

difusão de informação científica

voltada para a segurança e saúde no

trabalho

tos da Ergonomia no Brasil (2015); Ex-

posição ocupacional ao benzeno na ca-

deia de distribuição e revenda de com-

bustíveis no Brasil (2017) e Intervenção

em saúde do trabalhador I e II (2018/

2019).

A estratégia de publicar dossiês e a

indexação em bases bibliográficas im-

portantes, como o SciELO, fizeram o

número de acessos saltar de 110.185,

em 2008, com uma média mensal de

9.182 acessos, para 465.256, em 2018,

com uma média mensal de 38.771 a-

cessos. O periódico também passou a

registrar acessos de países da América

do Sul, Central e do Norte, além da Eu-

ropa, África e Ásia.

A revista cientifica da Fundacentro

se consagra como veículo de informa-

ção de grande importância para o cam-

po da SST, não apenas para pesqui-

sadores, como também para profissio-

nais liberais e trabalhadores.

Para garantir a qualidade e a conti-

nuidade de publicação dos artigos, a

RBSO conta com 43 editores, pesqui-

sadores de 15 universidades do Brasil,

Canadá, Itália, Estados Unidos e Argen-

tina, além de cerca de 500 pesquisa-

dores que atuam como avaliadores dos

artigos submetidos à revista.

Leia os artigos mais acessados de

2012 até hoje.

Para os mais acessados em 2019.

Acesse todos os artigos publicados

na RBSO, de 2003 a 2019, acompa-

nhando a página da revista no SciELO.

N

Page 6: Revista Digital Semanal Norminha€¦ · diou a discussão das NR4 (SESMT) e NR5 (CIPA) para março de 2020. A de-cisão foi tomada em reunião no último de novembro. Uma nova reunião

Dissertação discute o estresse térmico por esforço físico nos atletas profissionais de futebol

Fundacentro realiza seminário

sobre Anexo 14 da NR 15

Norminha, 28/11/2019 Por Fundacentro / ACS - Cristiane Reimberg

O “Seminário Anexo 14 da NR 15 -

Agentes Biológicos” será realizado em

2 de dezembro, das 9h às 12h30 no pré-

dio da Fundacentro, em São Paulo/SP.

Não é necessário fazer inscrição prévia

para participar. O objetivo do evento é

apresentar e discutir o estudo técnico

sobre esse tema elaborado pela insti-

tuição, disponibilizado para consulta

pública no site Participa.br, de 19/11 a

18/12.

O documento, elaborado pela pes-

quisadora da Fundacentro, Erica Lui

Reinhardt, traz uma análise crítica do

tratamento dos agentes biológicos pela

legislação atual e propõe mudanças pa-

ra adequá-lo. Com a consulta pública,

pretende-se obter contribuições da co-

munidade científica e da sociedade para

o estudo e futuro processo de revisão

das normas regulamentadoras e legis-

lação em geral nesse tema.

A pesquisadora apresentará o estudo

técnico logo após a abertura realizada

pelo presidente da Fundacentro, Felipe

Portela. Em seguida, haverá discussões

sob as perspectivas da medicina do tra-

balho, da saúde do trabalhador, do con-

trole de infecção hospitalar e jurídica.

Programação:

9h às 09h15 – Abertura com o pre-

sidente da Fundacentro, Felipe Mêmolo

Portela.

9h15 às 10h – Apresentação do es-

tudo técnico pela pesquisadora da Fun-

dacentro, Erica Lui Reinhardt.

10h às 10h30 – Discussão na pers-

pectiva da Medicina do Trabalho pelo

diretor científico da Anamt, Francisco

Cortes Fernandes.

10h30 às 11h – Discussão na pers-

pectiva da Saúde do Trabalhador pelo

médico do trabalho da Divisão de Vigi-

lância Sanitária da Secretaria de Saúde

do Estado de São Paulo, Marcelo Pus-

tiglione.

11h às 11h30 – Discussão na pers-

pectiva do controle de infecção hospita-

lar pela enfermeira do Controle de Infec-

ção do Hospital das Clínicas da Facul-

dade de Medicina da USP, Ana Rubia

Vinhole.

N

Página 06/09 - Norminha - Nº 547 - 28/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 547 - 28/11/2019 - Fim da Página 06/09

Norminha, 28/11/2019 Por Fundacentro-ACS/ Alexandra Rinaldi

Entre a paixão pelos esportes, mais

especificamente pelo futebol, e a segu-

rança e saúde do trabalhador, o advo-

gado e aluno do Programa de Pós-Gra-

duação da Fundacentro, Leonardo Lins

Camelo da Silva, aliou esses dois as-

pectos para analisar como as altas tem-

peraturas podem afetar a vida dos pro-

fissionais do futebol.

Na dissertação de mestrado “O es-

tresse térmico por esforço físico nos a-

tletas profissionais de futebol, na Copa

do Mundo da FIFA no Brasil de 2014”,

o autor analisa o estresse térmico por

esforço físico dos atletas, como se en-

quadram no índice de calor e na Norma

Regulamentadora 15, que dispõe sobre

Atividades e Operações Insalubres.

A prática de atividades físicas, reco-

mendada por médicos para o alcance

da longevidade e bem-estar não é a

mesma praticada por jogadores de fu-

tebol. Na vida de um atleta, vários fato-

res permeiam sua carreira, como expo-

sição à mídia, competições, cobrança

por alto desempenho, patrocinadores,

causando muitas vezes impactos nega-

tivos à saúde e aposentadoria precoce,

em razão das inúmeras lesões corpo-

rais acumuladas ao longo dos anos.

Com base em dados estatísticos da

FIFA, dados do Heat Index Calculator

(calculador do índice de calor), Índice

de Bulbo Úmido-Termômetro de Globo

(IBUTG) e outras referências bibliográ-

ficas, Leonardo analisou 64 jogos na

Copa do Mundo da FIFA de 2014, esco-

lhendo atletas que mais se movimenta-

ram em campo e que alcançaram a ve-

locidade máxima atingida e a quanti-

dade total de sprints (tipo de desloca-

mento realizado por jogadores de fute-

bol, onde variáveis fisiológicas podem

estar correlacionadas ao desempenho

da potencia muscular).

IBUTG como estimativa

O Índice de Bulbo Úmido-Termô-

metro de Globo (IBUTG), foi criado em

1957 e tinha como objetivo verificar o

impacto fisiológico do calor nos treina-

mentos militares. Já o software sobre-

carga térmica, desenvolvido pela Fun-

dacentro, possibilitou a Leonardo veri-

ficar o estresse térmico nos atletas de

futebol nos jogos da Copa do Mundo.

O software sobrecarga térmica foi uma

inovação na área de prevenção de do-

enças relacionadas ao calor intenso, e

tem como objetivo monitorar a exposi-

ção do trabalhador à sobrecarga térmi-

ca nas atividades a céu aberto em todo

o seu território.

No capítulo, “O IBUTG”, Leonardo

cita o índice como instrumento “útil pa-

ra análise de sobrecarga térmica labo-

ral, identificada em diversas profissões

pelo mundo, bem como em diversas re-

giões”. A Norma Regulamentadora 15

(Atividades e operações insalubres)

também é analisada no trabalho acadê-

mico, observando-se os limites do tem-

po de trabalho e tempo de descanso.

Copa do Mundo 2022

No trabalho acadêmico, o autor bus-

ca na mídia, como forma de validar a

sobrecarga térmica aos atletas, depoi-

mentos de campeões mundiais que

chegaram a competir em grandes tor-

neios em temperaturas que chegaram a

42º centígrados.

A pesquisa, além de evidenciar os

perigos da realização de práticas espor-

tivas sob intenso calor, notadamente

em torneios, mostra a preocupação do

Comitê Executivo em alterar os meses

para realização das Copas das Confe-

derações FIFA de 2021 e da Copa do

Mundo da FIFA de 2022.

Será no Qatar, país situado no Golfo

Pérsico e escolhido para sediar os dois

grandes eventos da Federação. Lá, as

temperaturas nos meses de junho e ju-

lho chegam a variar entre 40º e 50º

graus centígrados, e, portanto, conside-

radas temperaturas extremas, respon-

sáveis por gerar o estresse térmico em

atletas.

Se antes, a tradição para a realização

dos jogos era nos meses de junho e

julho, o Comitê, em 2015, decidiu al-

terar para o período de 21 de novembro

a 18 de dezembro de 2022, momento

em que as temperaturas são mais ame-

nas.

Experiência na Fundacentro e su-

gestões futuras

Para Leonardo, o tema estudado

ajudou nas inúmeras dúvidas que tinha

quanto aos eventos realizados no calor,

e a forma como os jogadores reagem a

essas temperaturas.

Mas, por trás do trabalho acadêmi-

co, Leonardo destaca a presença da

Fundacentro, como grande aliada para

um melhor entendimento da segurança

e saúde do trabalhador. “Minha expe-

riência acadêmica na Fundacentro foi

um divisor de águas na minha vida. Foi

fundamental para eu ter uma nova per-

cepção sobre o trabalho”, comentou.

Algumas observações foram coloca-

das pela banca de defesa, como por e-

xemplo, a necessidade de EPI´s (Equi-

pamentos de Proteção Individual) para

os jogadores, o uso do EPC (Equipa-

mento de Proteção Coletiva), ou de te-

tos retráteis, importantes medidas para

a proteção solar dos jogadores, como

também da torcida. Outra sugestão a-

pontada durante a defesa seria investir

cada vez mais no desenvolvimento de

tecidos tecnológicos que auxiliem na

sudorese excessiva.

Leonardo Lins Camelo da Silva foi

orientado por Robson Spinelli Gomes,

tecnólogo e servidor da Fundacentro, e

teve em sua banca, a participação da

professora convidada do Departamento

de Engenharia de Minas e de Petróleo

da Escola Politécnica da Universidade

de São Paulo (LACASEMIN/PMI/EPU

SP), Maria Renata Machado Stellin e

Álvaro Cesar Ruas, servidor do Escritó-

rio de Representação Regional da Fun-

dacentro em Campinas.

A dissertação estará disponível em

breve no portal da Fundacentro, em

“Defesas de dissertações”. Acesse. N

Arcos Dorados anuncia parceria

com UBQ para uso de materiais

reciclados em restaurantes do

McDonald's Norminha, 28.11.2019 A Arcos Dorados, maior franquia inde-

pendente do McDonald's no mundo,

expande sua ação ambiental e anuncia

parceria inédita com a empresa israe-

lense UBQ, que desenvolveu um pro-

cesso patenteado que converte o resí-

duo doméstico em um substituto plás-

tico, por meio do qual há redução nas

emissões de carbono. O objetivo da ali-

ança é começar a usar esse novo mate-

rial, mais ambientalmente correto, em

itens que chegarão aos restaurantes da

marca já no primeiro trimestre de 2020.

A iniciativa se une a outras ações

sustentáveis já implantadas pela Arcos

Dorados e o sistema McDonald's. Por

exemplo, há um ano a empresa deixou

de entregar proativamente canudos de

plástico, além de ter começado uma

campanha de conscientização junto aos

clientes para que evitem o uso durante

as refeições. Em paralelo a esta deci-

são, a empresa se comprometeu a con-

tinuar buscando soluções para reduzir o

uso de plástico nos restaurantes.

Além disso, a companhia segue

comprometida em cumprir os objetivos

globais da marca, alinhados à política

da "Escala para o bem", para reduzir as

emissões de gases de efeito estufa em

36% até 2030 e de 20% em toda a

cadeia de suprimentos, dentro do mes-

mo período. No total, 11 milhões de to-

neladas de CO2 não chegarão à atmos-

fera, o que equivale ao plantio de 3 bi-

lhões de árvores ou 25 milhões de au-

tomóveis fora de circulação. N

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Prudente (SP) 18 99765-2705

Foram analisados 64 jogos na Copa do Mundo da FIFA de 2014, com

atletas que mais se movimentaram em campo e que alcançaram a

velocidade máxima atingida

59 Dinâmicas para evitar acidentes

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trabalho? Caso a sua resposta seja

sim, temos um material excelente para

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Page 7: Revista Digital Semanal Norminha€¦ · diou a discussão das NR4 (SESMT) e NR5 (CIPA) para março de 2020. A de-cisão foi tomada em reunião no último de novembro. Uma nova reunião

Inovação e Meio ambiente: Copo sustentável chega ao mercado

SIPAT 2020: tudo para você realizar o melhor evento no novo ano

Página 07/09 - Norminha - Nº 547 - 28/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 547 - 28/11/2019 - Fim da Página 07/09

ela também se preocupa com a aplica-

ção da política reversa, visando a redu-

ção de resíduos, o reaproveitamento ou

descarte apropriado de materiais e a

sustentabilidade ambiental.

Vale ressaltar que, atualmente exis-

tem várias outras formas de políticas

ambientais aplicadas no setor corpora-

tivo, visando a redução do uso dos co-

pos descartáveis, podemos citar como

um grande exemplo, a empresa Enel,

que utiliza copos feitos de papel, além

da política de adote um copo utilizada

em diversas empresas.

Para proporcionar a sustentabilida-

de ambiental, temos que “abraçar a

causa”, o meio ambiente saudável é um

direito de todos, assim como a obriga-

ção de cuidar e preservar.

Esperamos que este artigo tenha

sido útil. Enquanto isso, siga-nos em

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Aperreio N

Direito Ambiental e Sustentabilidade

Norminha, 28.11.2019 Quer aprender mais sobre Direito

Ambiental? Hoje vamos tratar sobre a

sustentabilidade e o meio ambiente.

Quer saber mais, então não deixa de ler

o artigo completo!

Este artigo foi escrito com a colabo-

ração da colunista Alyne Almeida, e a-

borda a seara do Direito Ambiental,

mais precisamente acerca da inovação

e comercialização de copos sustentá-

veis.

Instagram da Autora:

@alynealmeidaadv

Texto de responsabilidade, criação e

opinião do (a) Autor (a)!

Introdução

Quando falamos em sustentabilida-

de ambiental, primeiramente, devemos

esclarecer que, atualmente os copos

descartáveis de plástico são um dos

principais poluidores do meio ambien-

te, ainda que a utilização desses pro-

dutos em residências seja eventual, a

maior parte da produção desse produto

é destinada a utilização em ambientes

corporativos e estabelecimentos co-

merciais, onde, na maioria das vezes,

são descartados incorretamente, geran-

do grandes danos ao ecossistema.

Assim, de acordo com o artigo 225

da Constituição Federal de 1988, con-

forme definição a seguir, temos o en-

tendimento acerca da preservação: “To-

dos têm direito ao meio ambiente eco-

logicamente equilibrado, bem de uso

comum do povo e essencial à sadia

qualidade de vida, impondo-se ao Po-

der Público e à coletividade o dever de

defendê-lo e preservá-lo para as pre-

sentes e futuras gerações”.

Por sua vez, o descarte incorreto dos

copos plásticos é um ato em desfavor

do meio ambiente, gerando danos irre-

paráveis, haja vista que, o descarte irre-

gular destes resíduos nos oceanos faz

com que os animais confundam o lixo

com alimentos, sendo ingeridos e oca-

sionando a morte de várias espécies a-

quáticas.

Mas e aí, o que podemos fazer para

mudar esta triste realidade?

A substituição do copo de plástico

por copo sustentável

Primeiramente, se faz necessário es-

clarecer que, para a produção de um

copo descartável são gastos, aproxima-

damente, 6 Wh de energia elétrica, 500

ml de água e 8 gramas de poliestireno

(PS) ou polipropileno (PP), material es-

te derivado do petróleo, utilizados tam-

bém na fabricação de Pets e demais ou-

tros produtos.

Com isso, os copos descartáveis e

seus derivados compõem cerca de 80%

dos resíduos que são descartados

seus derivados compõem cerca de 80%

dos resíduos que são descartados in-

corretamente, chegando aos mares, rios

e aterros sanitários, onde demoram dé-

cadas para se decompor.

O grande problema enfrentado é

que, esses materiais além de serem

grandes poluentes, são ingeridos por

animais aquáticos levando-os a morte.

Desta forma, o copo descartável a-

presentar a ideia de praticidade e baixo

custo para o consumidor, sendo este

visto como a melhor opção para o co-

mércio, não considerando que estes

produtos demoram cerca de 450 anos,

aproximadamente, para se decompor

no meio ambiente, e, devido ao elevado

consumo de descartáveis em residên-

cias e comércios, nota-se como conse-

quência, o grande acúmulo de resíduos

no ecossistema.

Diante da necessidade, moderniza-

ção e implantação de políticas públicas

ambientais que contribuam para a sus-

tentabilidade, o mercado inova ao apre-

sentar copos descartáveis sustentáveis.

Das novidades do mercado susten-

tável

Em 15 de setembro de 2019, o site

Ambiente Brasil, divulgou a comerciali-

zação de copos sustentáveis, ou seja,

uma linha exclusiva de criação da Green

Cups®.

Trata-se de copos sustentáveis fei-

tos à base de cana de açúcar, material

de fácil decomposição, com o objetivo

de atender a demanda empresarial, su-

bstituindo o copo descartável por pro-

dutos com maior durabilidade, contri-

buindo para a redução do volume de re-

síduos plásticos.

Para a fabricação desses copos sus-

tentáveis utiliza-se a cana de açúcar, e,

aproximadamente 300 mililitros de á-

gua, enquanto um copo plástico des-

cartável a quantidade de agua utilizada

é bem superior.

Ainda mais, a Green Cups® além de

produzir e colocar no mercado a dispo-

sição de todos os copos sustentáveis,

Norminha, 28/11/2019 A Petrobras está utilizando inteligência

artificial para ampliar a segurança dos

trabalhadores que atuam em suas ope-

rações offshore - de prospecção, perfu-

ração e exploração de petróleo. A ino-

vação vai ajudar a empresa a analisar

imagens de tarefas de campo com foco

em segurança, meio ambiente e saúde,

detectando desvios e incidentes, como

uso incorreto de Equipamento de Prote-

ção Individual (EPI), posicionamento

inseguro com relação à carga, obstru-

ção de rotas de fuga e acesso a am-

bientes restritos.

De acordo com o diretor de Trans-

formação Digital e Transformação da

estatal, Nicólas Simone, "como a segu-

rança das pessoas é uma questão im-

portante para nós, pensamos em como

podemos utilizar novas tecnologias pa-

ra diminuir o risco de acidentes nas o-

perações. Por meio da inovação, propi-

ciamos um ambiente industrial mais

seguro, com menor número de aciden-

tes e, consequentemente, garantia de

continuidade operacional e maior pro-

dutividade".

As imagens que representam indica-

ções de risco ou de situações normais

são apresentadas ao sistema de inteli-

gência artificial, que aprende a reco-

nhecê-las e distingui-las. Segundo o

consultor do Centro de Pesquisas da

Petrobras (Cenpes) Hardy Pereira Pin-

to, e um dos criadores da solução, "o

sistema está treinado, por meio de al-

goritmos, a identificar automaticamente

riscos de segurança operacional nas

Norminha, 28.11.2019

A virada do ano está próxima e já se espera prosperidade para o novo ci-

clo que se inicia. Nas empresas, seja de

pequeno, médio ou grande porte, a bus-

ca é sempre pelo crescimento, inovação

e aumento do desempenho e da capa-

cidade produtiva, principalmente, com a

perspectiva de melhora da economia.

Tudo isso, no entanto, só será pos-

sível com a ajuda de colaboradores

competentes e engajados, aqueles tipo

de parceiros que vestem a camisa da

empresa. Por isso, a relação de confian-

ça deve ser estabelecida no primeiro

momento e fortalecida ao longo dos

anos.

Para tanto, o empregador deve pre-

zar pela preservação da saúde e quali-

dade de vida do seu empregado. E isso

inclui o sentimento de cuidado e aten-

ção que lhe é dedicado no que tange à

segurança do trabalho.

Assim, que tal aproveitar o momento

de boas vibrações e renovação de ener-

gias pra já começar o novo ano forta-

lecendo a confiança com seu colabo-

rador? Esta pode ser uma boa oportu-

nidade para realizar a Semana Interna de

Acidente de Trabalho (SIPAT), e estimu-

lar a esperança e, até, uma mudança de

comportamento dentro e fora da em-

presa.

Na SIPAT 2020 invista em palestras

interessantes

A SIPAT é um evento de execução o-

brigatória, instituída pelo decreto 682

55 de 1971 e prevista na Portaria N° 3.

214, com o objetivo de tornar o ambi-

ente de trabalho mais seguro, evitando

acidentes e preservando a saúde e qua-

lidade de vida do colaborador.

Defina temáticas que dialoguem

com o colaborador. Não adianta falar de

assuntos que não fazem parte da rea-

lidade dele. Isso não vai atraí-lo. Se o

objetivo é falar sobre saúde e segurança

no trabalho, trabalhe exemplos práticos

do dia a dia e busque palestras que uti-

lizem dinâmicas e maneiras criativas de

passar a informação.

Se for preciso, faça uma avaliação

ou enquete informal para conhecer o

que eles gostam de assistir, de ouvir e

de fazer fora do ambiente do trabalho.

Conhecer seu empregado será impres-

cindível para definir a maneira de che-

gar até ele, e para encontrar a palestra

mais adequada tanto no tema quanto na

abordagem.

Crie expectativa no seu funcionário.

A divulgação das palestras da SIPAT

2020 deve acontecer com, no mínimo,

um mês de antecedência e, para es-

palhar o conteúdo das rodas de con-

versa, utilize os diversos meios de co-

municação, inclusive aquele mais usa-

do pelo colaborador. Essa é outra infor-

mação que é preciso descobrir.

Busque a criatividade e o engaja-

mento. Aborde os tópicos das palestras

e anuncie que haverá surpresas. A SI-

PAT tem que alcançar seu objetivo de

forma leve, interativa e aconchegante.

Apesar de ser um compromisso obriga-

tório da empresa, deve ser visto como

uma oportunidade de estreitar os laços

com o trabalhador. Por isso, inclua diá-

logos sobre sua saúde e momentos de

cuidado também. N Realizarte

imagens gravadas por câmeras de alta

resolução".

A inteligência artificial usada pela

Petrobras está ligada à área de visão

computacional, quando softwares a-

prendem a interpretar imagens. Dessa

forma, a análise das imagens permite a

geração de informações e dados estatís-

ticos que podem auxiliar no direciona-

mento de treinamentos de acordo com

as variáveis mais frequentes (horários e

locais de maior ameaça, por exemplo),

reduzindo, assim, o tempo de exposição

do trabalhador a riscos.

Implantação

Em setembro foi finalizada a primeira

fase da implantação da solução de inte-

ligência artificial, com a ativação do sis-

tema no navio-sonda NS-38. Atualmen-

te, a solução está gerando alertas de ris-

co ao identificar acesso às zonas restri-

tas e uso inadequado de equipamentos

de segurança, beneficiando cerca de

180 trabalhadores embarcados e um

total de 300 pessoas, quando somados

às que circulam no local. N

Petrobras faz uso de inteligência artificial para ampliar segurança

Page 8: Revista Digital Semanal Norminha€¦ · diou a discussão das NR4 (SESMT) e NR5 (CIPA) para março de 2020. A de-cisão foi tomada em reunião no último de novembro. Uma nova reunião

Adicional de periculosidade para jovem cai de 30% para 5% pela nova regra

A redução só vale para quem aceitar a contratação de um seguro de acidentes pessoais, segundo o

novo programa do governo

Página 08/09 - Norminha - Nº 547 - 28/11/2019 - ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha, 28/11/2019 O adicional de periculosidade, pago

aos trabalhadores expostos a riscos de

vida, poderá ser menor para quem for

contratado pelo Programa Verde Ama-

relo. Segundo medida provisória, se o

jovem aceitar a contratação de um se-

guro de acidentes pessoais, o valor do

adicional cai para 5%, em vez dos 30%

previstos na CLT (Consolidação das

Leis do Trabalho). O governo estabele-

ceu ainda que, para receber o adicional

de periculosidade, será preciso com-

provar a exposição ao perigo perma-

nente por, no mínimo, 50% da sua jor-

nada de trabalho.

A medida provisória foi anunciada

pelo governo com a proposta de gerar

vagas para jovens. O plano envolve cor-

tar gastos das empresas com o INSS

(Instituto Nacional do Seguro Social) e

reduzir o FGTS (Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço) e a multa em caso

de demissão sem justa causa para

quem entrar nessa modalidade.

O UOL conversou com os advoga-

dos trabalhistas Bruno Gobbi e Danilo

Pieri Pereira para entender como é a re-

gra geral e como ficou. Veja:

Como é a regra geral?

A CLT prevê um adicional de 30%

sobre o salário-base para os profissio-

nais que trabalham em atividades con-

sideradas perigosas, como os que li-

dam com inflamáveis, explosivos ou

energia elétrica, por exemplo.

Não há definição sobre a frequência

dessa exposição para dar direito ao adi-

cional. Em geral, os patrões precisam

contratar uma empresa especializada

em segurança do trabalho para analisar

os riscos e, a partir disso, definir quais

medidas tomar para tornar o trabalho

mais seguro e quais funcionários têm

direito ao adicional. Se o trabalhador

não recebe o bônus e discorda da de-

cisão da empresa, poderá entrar com

uma ação na Justiça.

Como ficou com o programa?

A medida provisória prevê que os

jovens do Programa Verde Amarelo po-

dem optar por fazer um seguro privado

de acidentes pessoais. Esse seguro é

contratado pela empresa e cobrirá:

Morte acidental; Danos corporais; Da-

Especialistas dizem que jovem não terá

opção se quiser arrumar um trabalho

nos estéticos; Danos morais.

Quem opta por esse seguro concor-

da em ter uma redução no adicional de

periculosidade e receber 5% sobre o

salário-base, em vez de 30% da regra

geral. Segundo a MP, é preciso um a-

cordo individual por escrito.

Também fica estabelecido que o adi-

cional de periculosidade só será pago

quando houver exposição permanente

do trabalhador ao perigo por, no míni-

mo, 50% de sua jornada normal. Ou

seja, se trabalha oito horas por dia, ao

menos quatro horas precisam ser em

atividade perigosa para dar direito ao

bônus.

São considerados aptos a entrar no

programa jovens entre 18 e 29 anos que

ainda não tiveram o primeiro emprego.

As vagas devem pagar até 1,5 salário

mínimo (R$ 1.497, em 2019).

E se eu não aceitar o seguro?

Nesses casos, ainda haverá o direito

ao adicional de 30%. Porém, na prática,

Pereira diz que os jovens podem ficar

sem escolha. "Em tese, o funcionário

pode não fazer o seguro. Agora, o jovem

que está entrando no mercado de tra-

balho está em condições de não con-

cordar com a proposta da empresa?"

A mudança vale só para o Programa

Verde Amarelo?

Sim. Segundo a Secretaria Especial

de Previdência e Trabalho, todos os

itens do capítulo 1 da medida provisória

905/19, que inclui o adicional de peri-

culosidade, referem-se apenas ao con-

trato Verde Amarelo. Portanto, a regra

vale só para os jovens que entrarem no

programa.

Para Gobbi, a empresa não pode o-

ferecer a redução do adicional para um

trabalhador comum, que não esteja

dentro do programa.

As novas regras já estão valendo?

Não. A medida provisória prevê que

as contratações pelo programa Verde

Amarelo comecem em 1º de janeiro de

2020 e terminem em 31 de dezembro de

2022.

Para Pereira, ainda é preciso aguar-

dar as regras desse seguro. "Pelo que

Medida provisória prevê que, para

receber o adicional, é preciso que ao

menos metade da jornada seja em

atividade perigosa

dá a entender, falta um regulamento do

governo para dizer quais os moldes

desse seguro. Não é o mesmo que um

seguro de vida comum." Por se tratar de

uma medida provisória, o programa

precisa ser aprovado no Congresso pa-

ra virar lei em definitivo. A MP tem vali-

dade de 60 dias, podendo ser prorroga-

da por mais 60 dias. N Economia UOL

Norminha 28/11/2019 Por Marcos Antonio de Almeida Ribeiro*

Caros leitores do nosso Jornal Primei-

ro Passo, como são de seus conheci-

mentos, estamos passando por uma

grande reformulação das normas de se-

gurança do trabalho, nunca vista igual,

principalmente porque o governo fede-

ral, com a sua Secretaria do Trabalho,

vem impondo uma absurda correria pa-

ra que estas NRs sejam modificadas em

tempo recorde, mas, com certeza, dei-

xando de se ter uma análise mais apro-

fundada das mesmas, visto tal pressa.

Várias normas estão sendo revisa-

das simultaneamente, impondo tanto

aos representantes dos empregadores,

trabalhadores e auditoria fiscal, um tra-

balho forçado para que as normas se-

jam colocadas para aprovação ainda

este ano.

Uma delas é a NR 4 – SESMT, que

vamos comentar sobre a possibilidade

bastante plausível de sua terceirização,

ou seja, as empresas não precisarão ter

mais profissionais do SESMT registra-

dos como empregados.

O Sindicato dos Técnicos de Segu-

rança do Trabalho tem uma posição to-

talmente contrária a este modelo, pois

sabemos que, cada vez mais, serão pre-

carizadas as ações voltadas à Seguran-

ça e a Saúde dos trabalhadores.

Se no atual modelo, os profissionais

técnicos de segurança sempre encon-

traram dificuldades e resistências den-

tro das empresas da sua real aplicação,

pelo fato de que muitos de nossos em-

presários não terem uma cultura pre-

vencionista, sempre colocam a produti-

vidade como item prioritário, deixando

a segurança e a saúde dos trabalha-

dores ficarem em segundo e terceiro

planos.

Vamos imaginar então na possibili-

dade desta terceirização dos SESMTs

se concretizar, qual seria a força de um

TST terceirizado para atuar dentro de

Vamos imaginar então na possibilidade

Exames para diabetes e

doença renal terão

parâmetros nacionais

Até hoje, testes para essas doenças

seguiam referências internacionais

Norminha, 28/11/2019 O diabetes e a doença renal agora

contam com marcadores bioquímicos

brasileiros, ou seja, parâmetros nacio-

nais para valores de referência labora-

toriais. Isso vai ser possível porque, pe-

la primeira vez, a Pesquisa Nacional de

Saúde (PNS) incluiu a coleta de amos-

tras biológicas realizadas em quase 9

mil domicílios. Com isso, os novos e-

xames poderão ser feitos seguindo um

padrão de avaliação nacional, uma vez

que os marcadores bioquímicos, que

são utilizados para a conclusão desses

testes, têm como base o material cole-

tado em brasileiros. Até agora, os exa-

mes dessas doenças seguiam padrões

internacionais.

As avaliações dos resultados dos

exames laboratoriais da PNS foram pu-

blicadas no suplemento temático da

Revista Brasileira de Epidemiologia,

lançada no dia 26 de novembro de

2019, que mostra estudos inéditos so-

bre o diabetes na população adulta bra-

sileira.

A PNS é uma parceria entre o Ins-

tituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística (IBGE), a Fiocruz, o Ministério da

Saúde, a Universidade Federal de Mi-

nas Gerais (UFMG) e o Hospital Sírio-

Libanês.

N

Agência Brasil

Terceirização do SESMT, será? SINTESP, somos contra.

desta terceirização dos SESMTs se con-

cretizar, qual seria a força de um TST

terceirizado para atuar dentro de uma

empresa, vindo a exigir o cumprimento

das normas de segurança do trabalho

para uma supervisão, gerencia ou chefia

de um setor de trabalho? Na prática, po-

demos ter certeza que teríamos um con-

fronto entre as partes, sem dúvida ne-

nhuma, pois se hoje, mesmo o SESMT

sendo próprio, já existem sérias dificul-

dades para se implantarem as normas

de segurança vigentes, imaginem de

outra forma?!

Seguindo nesta linha de raciocínio,

temos a real certeza que esta tomada de

posição do governo, caso venha a ser

confirmada, a inconstitucionalidade es-

tará presente, pois tivemos informações

que o Ministério Público do Trabalho já

se posicionou também contrário a esta

conduta caso venha a se confirmar esta

terceirização, através de uma Nota Téc-

nica encaminhada para a Secretaria do

Trabalho, na qual também tem como

premissas básicas a precarização e fra-

gilização em larga escala nas relações e

condições de trabalho em relação aos

profissionais prevencionista com os

empregadores e trabalhadores.

Somente para se ter uma ideia, no

momento em que estávamos produzin-

do este editorial, companheiros nossos

estavam se reunindo na bancada dos

trabalhadores para discutirem posicio-

namentos durante os dois dias de reu-

nião para fechamento dos entendimen-

tos sobre a NR 4. Esperamos que a-

queles que representam os trabalhado-

res tenham um posicionamento bas-

tante rígido para se evitar que nós, en-

quanto trabalhadores que somos, não

venhamos a perder importância dentro

das organizações, onde, desde a criação

dos SESMTs, tivemos um papel de des-

taque nas questões da segurança e

saúde dos trabalhadores. NÃO À TER-

CEIRIZAÇÃO DOS SESMTs PRÓPRIOS!

Marcos A. A. Ribeiro, Presidente SINTESP

Page 9: Revista Digital Semanal Norminha€¦ · diou a discussão das NR4 (SESMT) e NR5 (CIPA) para março de 2020. A de-cisão foi tomada em reunião no último de novembro. Uma nova reunião

Modernização das regras de Segurança e Saúde no trabalho

Desculpe, o Sr. não tem estabilidade. Está demitido.

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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 547 - 28/11/2019 - Fim da Página 09/09

Material Editável liberado Lista Verificação Solda e Corte http://bit.ly/31Pz8H2

Inscrições! http://bit.ly/2N9Embd

Norminha, 28/11/2019 Rosangela Fricke*

No início de agosto, o Comitê Gestor do

eSocial anunciou mudanças na plata-

forma que impactam diretamente a área

de Segurança e Saúde no Trabalho. A

lista de exigências será simplificada,

com redução no número de eventos,

compilação de informações similares e

exclusão de alguns campos de preen-

chimento obrigatório. O objetivo é di-

minuir a quantidade de informações re-

dundantes e otimizar a rotina de traba-

lho das equipes responsáveis pela ges-

tão desses dados.

Mais recentemente, no dia 20 de se-

tembro, a sanção da Lei de Liberdade

Econômica (Lei 13.874/2019) determi-

nou que o eSocial será substituído por

um novo sistema: “O Sistema de Escri-

turação Digital das Obrigações Fiscais,

Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial)

será substituído, em nível federal, por

sistema simplificado de escrituração

digital de obrigações previdenciárias,

trabalhistas e fiscais (Art.16)”.

Ou seja, o atual sistema será divi-

dido em dois, sendo um exclusivo para

envio de informações trabalhistas e

previdenciárias. O outro incluirá ques-

tões tributárias e fiscais.

A nova legislação é positiva, já que

simplifica a rotina. No entanto, não eli-

mina a necessidade de utilizar a plata-

forma. As indústrias precisam estar a-

tentas à modernização das normas re-

gulamentadoras (NRs) que poderão im-

pactar no envio das informações. Para

isso, é preciso focar na gestão dos da-

dos dos trabalhadores e participar de

consultas públicas relacionadas ao te-

ma, mantendo-se atualizadas sobre as

mudanças.

Principais mudanças

A nota divulgada no portal oficial do

eSocial aponta as principais alterações

relacionadas a pontos trabalhistas e

previdenciários, conforme listado a se-

guir. A partir de janeiro de 2020, será

preciso transmitir as informações abai-

xo pela plataforma simplificada instituí-

da pela Lei de Liberdade Econômica.

Os eventos de SST serão reduzidos

de seis para quatro. Serão mantidas as

informações necessárias apenas para a

substituição do CAT (Comunicado de

Acidente de Trabalho) e PPP (Perfil

Profissiográfico Previdenciário).

A tabela de riscos será reduzida de

1.200 itens para cerca de 300.

Evento S-1060 - Tabela de Ambien-

tes de Trabalho – informações de exer-

cício de atividade em ambiente do pró-

prio empregador ou de terceiro não pre-

cisam constar de tabela. Podem migrar

para o evento S-2240 - Condições Am-

bientais do Trabalho - Fatores de Risco

que, por sua vez, também será simplifi-

cado.

Evento S-2221 - Exame Toxicoló-

gico do Motorista Profissional - a por-

taria que exigiu a informação referente

ao exame toxicológico no CAGED será

revogada e o evento perderá sua função.

Por que é importante acompanhar o

eSocial?

O uso da plataforma do governo é o-

brigatório desde 2018 e a implantação

tem sido feita de maneira faseada. É a

única forma de envio dos dados refe-

rentes aos trabalhadores. Quem não a-

dotar o eSocial enfrentará problemas

burocráticos, desde impossibilidade de

contratar novos empregados até multas

proporcionais ao número de funcioná-

rios da empresa.

O Sistema Fiep, por meio do Sesi no

Paraná, criou um portal exclusivo e o-

ficial para que as indústrias possam a-

companhar as mudanças:

Sesi – Informações de SST. Mante-

mos todas as notícias e informações o-

ficiais atualizadas. Além dessa ferra-

menta online, também realizamos wor-

kshops e seminários para a dissemi-

nação de informações, bem como as

rodadas de consultas públicas nesse

momento de atualização e moderniza-

ção das normas em SST.

Ressaltamos que haverá uma redu-

ção substancial nos dados fornecidos

pelos empregadores. Serão requeridas

apenas as informações que substituam

uma obrigação acessória, desde que

não sejam redundantes ou que não

constem nas bases de dados do gover-

no. Além do portal do Sesi no Paraná,

as indústrias também podem utilizar as

consultorias da instituição para se ade-

quar às exigências.

Ofertamos programas legais das

NRs, higiene ocupacional, ergonomia e

consultorias especializadas em Segu-

rança e Saúde no Trabalho, tanto para a

gestão quanto para a organização das

informações.

Normas Regulamentadoras

Além destas alterações, as 36 NRs

que estão atualmente em vigor deverão

ser revisadas, conforme cronograma já

divulgado pelo governo, como já foi o

caso da NR 1, NR 2 (que foi extinta) e

NR 12 Normas Regulamentadoras:

Além destas alterações, as 36 NRs

que estão atualmente em vigor deverão

ser revisadas, conforme cronograma já

divulgado pelo governo, como já foi o

caso da NR 1, NR 2 (que foi extinta) e

NR 12. Rosangela explica que as mu-

danças objetivam diminuir burocracias

e custos, mas sem deixar de levar em

consideração a segurança dos trabalha-

dores. “Cerca de 20% dos textos nor-

mativos haviam sofrido alterações des-

de a sua criação, nas décadas de 1970

e 1980. Mas a relação de trabalho mu-

dou, por isso é importante rever as nor-

mas. As normativas também precisam

ser dinâmicas e atuais, como o modelo

de trabalho atual. Já estão disponíveis

inovações e tecnologias para oferecer

um maior grau de proteção aos traba-

lhadores. A grande preocupação é a-

proveitar esse recurso e sempre garan-

tir a segurança dos colaboradores”, a-

ponta. As mudanças objetivam diminuir

burocracias e custos, mas sem deixar

de levar em consideração a segurança

dos trabalhadores. Cerca de 20% dos

textos normativos haviam sofrido alte-

rações desde a sua criação, nas déca-

das de 1970 e 1980. Mas a relação de

trabalho mudou, por isso é importante

rever as normas. As normativas tam-

bém precisam ser dinâmicas e atuais,

como o modelo de trabalho atual. Já

estão disponíveis inovações e tecnolo-

gias para oferecer um maior grau de

proteção aos trabalhadores. A grande

preocupação é aproveitar esse recurso

e sempre garantir a segurança dos cola-

boradores. N Primeiro Passo

Rosangela Fricke - Gerente executiva de

Segurança e Saúde para Indústria do

Sistema Fiep

Norminha, 28.11.2019 Era uma vez o Sr. João (nome fictício).

Depois de um longo período desem-

pregado, o Sr. João finalmente conse-

guiu um emprego. Fez exame admis-

sional.

Apto.

Iniciou sua atividade laborativa. Gra-

ças a Deus!

A família que, até então, amargurava

algumas dívidas, poderia, finalmente,

colocar as contas em dia.

Sr. João recebeu o primeiro salário,

pagou as emergências, fez aquela com-

pra no supermercado que há tempos

não fazia.

Feliz da vida, Sr. João seguiu para o

trabalho no dia seguinte.

Aquela alegria contagiante que fez o

dia ser bem produtivo. Finalizada aque-

las horas de trabalho, Sr. João sai da

empresa e se direciona ao metrô.

Lotado. Aquele empurra-empurra

para entrar no vagão.

Sr. João foi empurrado, tropeça e o

pé fica preso entre o vão e a plataforma.

Fratura inevitável. É socorrido. Cirurgia.

Recuperação. Fisioterapia.

“Infelizmente, Sr. João, não conse-

guimos restabelecer os movimentos in-

tegrais. O Sr. ficou com uma sequela

permanente.”

Hipótese 1 - Sr. João sofreu este aci-

dente antes da MP 905/2019.

Art. 21. Lei 8.213/91 Equiparam-se

também ao acidente do trabalho, para

efeitos desta Lei:

II - o acidente sofrido pelo segurado

no local e no horário do trabalho, em

consequência de:

d) no percurso da residência para o

local de trabalho ou deste para aquela,

qualquer que seja o meio de locomo-

ção, inclusive veículo de propriedade

do segurado.

Acidente de trajeto é equiparado a A-

cidente de Trabalho. Não há carência.

Sr. João receberá auxílio doença a-

cidentário.

A empresa abrirá a CAT (comunica-

ção de acidente de trabalho), continuará

depositando FGTS e ele terá estabili-

dade após retornar ao trabalho.

Além disso, devido a sequela per-

manente instalada, que reduziu sua ca-

pacidade laborativa, receberá, após a

cessação deste, o auxílio indenizatório

denominado auxílio acidente (50% do

valor do “Salário de Benefício”) que po-

de ser cumulado com seu salário de

empregado.

Embora, precise ser readaptado e

desenvolver outro tipo de trabalho, Sr.

João segue feliz, afinal, há uma Lei que

o garante de não ser demitido e uma

contraprestação indenizatória pelo aci-

dente sofrido.

Hipótese 2 – Sr. João sofreu o aci-

dente de trajeto após a entrada em vigor

da MP 905/2019

Art. 51. Ficam revogados:

XIX - os seguintes dispositivos da

Lei nº 8.213, de 1991: b) a alínea d do

inciso IV do caput do art. 21;

Neste caso, o Sr. João receberá o au-

xílio doença comum, pois para este

também não tem carência quando de-

corrente de acidente de qualquer natu-

reza.

A empresa não abrirá CAT e não terá

a obrigação de depositar o FGTS.

O Sr. João poderá ser demitido, pois

não tem estabilidade garantida.

Para ter direito ao auxílio acidente, a

sequela permanente, decorrente de aci-

dente de qualquer natureza, deverá

constar em lista específica elaborada

pela Secretaria Especial de Previdência

e Trabalho do Ministério da Economia e

será no valor de 50% (cinquenta por

cento) do benefício de aposentadoria

por invalidez a que o segurado teria

direito e será devido somente enquanto

persistirem as condições da sequela.

O INSS está vinculado ao princípio

da legalidade. Portanto, se a sequela do

Sr. João não estiver taxativamente ali

descrita, não terá direito ao auxílio aci-

dente.

§ 6º As sequelas a que se refere o

caput serão especificadas em lista ela-

borada e atualizada a cada três anos pe-

la Secretaria Especial de Previdência e

Trabalho do Ministério da Economia, de

acordo com critérios técnicos e cien-

tíficos.” (NR)

Como o Sr. João não terá estabilida-

de, ficará a critério do empregador con-

tinuar com o empregado ou não.

Sr. João, que já estivera outrora

muito tempo desempregado com 100%

de sua capacidade laborativa, deverá

buscar novas oportunidades de acordo

com sua limitação agora estabelecida.

Está certo produção? N

Pâmela Francine Ribeiro - Advogada