revista digital semanal ano 12 - nº 592 norminha · 2020. 10. 7. · quando o assunto é...

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Norminha Revista Digital Semanal Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 01/13 Curso de HO será realizado em Naviraí/MS do YouTube, neste próximo sá- bado 10/10, das 09 às 10h, com depoimentos de vários profes- sores, estudantes e profissio- nais. O programa especial será a- Todas as informações sobre o curso de HO em Naviraí/MS e em Araçatuba/SP; bem como dos Cursos de PGR/GRO, Instrutor NR-20, NR-33 e NR-35 presenciais, estão na página 12 dessa edição Norminha, 08/10/2020 Por Thiago Oliveira (Diário do Noroeste, Colatina/ES) O brasileiro Rony Jabour , de 37 anos, foi homenageado pelo Conselho Nacional de Seguran- ça do Trabalho (NSC), como um dos 40 profissionais mais im- portantes do mundo na área, a- baixo dos 40 anos de idade (40 under 40 Rising Safety Star). “Rony usa seu conhecimento adquirido para elevar o nível de segurança dos trabalhadores i- migrantes, ensinando e dando consultoria em conscientização e conformidade com os perigos. Ele é um mentor e professor para milhares que se esforçam para melhorar suas vidas com segu- rança e fé, e para aumentar a possibilidade de que as popula- ções carentes permaneçam se- guras no trabalho e voltem para casa, para suas famílias. Ele leva sua profissão para o lado pesso- al e se esforça para alcançar pú- blicos que, de outra forma, po- deriam ser esquecidos. Rony defende a causa da segurança e saúde nas comunidades latinas e além, com a Região 1 da OSHA e proprietários/trabalhadores de negócios”, destacou a publica- ção ao descrever o brasileiro. Nascido na cidade de Colati- na, no estado do Espírito Santo, Rony iniciou sua carreira em 2007, em Boston, nos Estados Unidos. Após cursar uma das melhores universidades améri- canas na área de segurança do trabalho, a Keene State College, ele completou duas especializa- ções na universidade de Har- vard. Em seguida, foi para a me- lhor universidade do mundo quando o assunto é segurança do trabalho, a University of Te- xas, onde completou dois mes- trados, firmando-se como um dos mais renomados profissio- nais do setor. Rony Jabour foi a primeira pessoa a conquistar todos os certificados oferecidos pelo De- partamento de Trabalho dos EUA, um feito histórico no país. Em 2008, ele fundou a United Safety Net Internacional Institu- te, hoje a maior escola de segu- rança do trabalho dos Estados Unidos, com cursos em inglês, espanhol e português. Reconhecimento Responsável por mais de 2 mil palestras sobre o setor nos Estados Unidos, Rony lembra de um discurso memorável em sua carreira, realizado em 2012 na universidade de Harvard. Na o- casião, ele explicou a importân- cia da segurança do trabalho, destacando que sua missão é a- judar a salvar vidas. Ele finalizou sua apresentação dizendo para aquela seleta plateia de mestres e doutores: “Meu trabalho não é apenas instruir, mas de motivar Colatinense entre os mais importantes do mundo na área de segurança do trabalho Brasileiro está entre os 40 profissionais mais importantes do mundo na área de SST Norminha, 08/10/2020 A Animaseg (Associação Nacio- nal da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Traba- lho) enviou ofício à Secretaria Especial de Previdência e Traba- lho sugerindo a prorrogação, por mais 90 dias, da Portaria SEPRT n° 11.437, publicada em 8 de maio estabelecendo o prazo de 180 dias para que as em- presas se adaptem ao retorno do Certificado de Aprovação e re- gularizem os EPIs. O prazo dado pelo documento, que estabelece os procedimentos e os requisi- tos técnicos para avaliação des- ses equipamentos e emissão, renovação ou alteração de CA, está prestes a vencer, mas difi- culdades decorrentes da pande- Animaseg pede mais prazo ao Governo para regularização dos CAs de EPIs mia estão tornando o processo mais lento. O diretor executivo da Ani- maseg, Raul Casanova Júnior, explica que faltam menos de 40 dias para a extinção do prazo permitido pela Portaria para que os EPIs possam ser comerciali- zados sem o CA. Ao mesmo tempo, a CNOR (Coordenação de Normatização e Registro) está levando mais de 60 dias para sua emissão e renovação. Há a- cúmulo de equipamentos que não tiveram seus certificados e- mitidos ou renovados durante a vigência da MP 905/2019, que havia cancelado a exigência do CA – quase 2 mil EPIs. Outra dificuldade apontada é a interrupção nos ensaios em vá Paraíba irá comemorar em programa ao vivo, o Dia Nacional de Segurança e Saúde nas Escolas rios laboratórios durante o perí- odo da pandemia. “Assim como as alterações no sistema de e- missão/renovação, que trarão a- gilidade no futuro próximo, mas que, hoje, ainda estão em fase da alteração na área de TI (Tec- nologia da Informação) e treina- mento de novos auditores fis- cais do Trabalho”, complementa Raul. Segundo ele, a solicitação da Animaseg visa atender a to- dos os envolvidos, fabricantes, importadores, consumidores e o próprio departamento de emis- são de CAs da Secretaria. “Es- clarecemos que reconhecemos o esforço que o órgão está rea- lizando para a agilização dos processos, conforme nossa pró- pria solicitação”. N PROTEÇÃO “A Voz do SESMT”, todo sábado, das 10 às 11 (Horário de Brasília), com Alfredo Luiz, direto de Mossoró/RN http://www.radios.com.b r/play/11332 O colatinense Rony Jabour, mora nos EUA desde 2004 e atua no setor de segurança do trabalho o trabalhador a ser uma pessoa com atitude de segurança, abor- dando assuntos que o leve a re- fletir na hora de tomar uma deci- são em relação a segurança la- boral. Estou convicto que o meu trabalho tem sido efetivo e vidas têm sido preservadas”. De acordo com Peter Smith, professor americano de segu- rança do trabalho, Rony motivou a OSHA a mudar seu sistema de certificação. Ele conta que, antes de Rony, todas as certificações eram emitidas em papel, fazendo com que os trabalhadores acu- mulassem uma enorme papela- da para suas comprovações. De forma pioneira, Rony implemen- tou em sua escola um certificado em formato de cartão PVC, co- mo se fosse um pequeno cartão de crédito. Peter conta que a re- percussão foi tão grande que chegou a ser notada pelo gover- no americano, que em seguida implementou o mesmo sistema adotado por Rony em suas certi- ficações. Rony Jabour é atualmente o treinador número #1 em New England, nos EUA, e está entre os melhores e mais requisitados treinadores de segurança de tra- balho do país. A excelência de seu trabalho possui reconheci- mento internacional, já tendo si- do destaque em vários noticiá- rios de todo o mundo. N Globe News (USA). Ano 12 - Nº 592 08 de Outubro de 2020 Diretor: Maioli, WC Comendador de Honra da SST 51/09860-8 Desde 18/08/2009 - Nesta edição: 13 páginas - Distribuição gratuita - Para receber envie nome completo, profissão, cidade, estado e e-mail para: [email protected] OBSERVATÓRIO SST Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (atual Secretaria Especial da Previdên- cia). Com vagas limitadas, o valor da inscrição é baixo, devido ao apoio da Navarro Brasil e da DSF Treinamentos, na pessoa do seu Diretor Dorialdo Carlos da Silva (Maninho) para possi- bilitar a participação dos profis- sionais de Naviraí e do Mato Grosso do Sul. N Norminha, 08/10/2020 O curso deveria ter sido realiza- do em maio desse ano, mas a pandemia adiou a programação. Agora, a direção de Norminha, Navarro Brasil e DSF Treina- mentos definiram que o curso será realizado nos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2021 em insta- lações adequadas que possibili- tam aplicação da prevenção do COVID-19. Com ênfase em perícia, o cur- so tem como objetivo capacitar os profissionais em metodolo- gia e estratégia de amostragem de riscos físicos, químicos e bi- ológicos, enfatizando a utiliza- ção na prática de instrumentos de avaliação; realizando a amos- tragem prática, verificando den- tro da legislação previdenciária e trabalhista, e o porquê da ne- cessidade dessas avaliações. Com os dados coletados, elabo- rar os Laudos de Insalubridade, Periculosidade (atual Secretaria Especial do Trabalho) e LTCAT - presentado por Nivaldo Barbosa e poderá ser assistido neste link: https://www.youtube.com/c/s stnatv A Subsecretaria de Ins- peção do Trabalho (SIT) realizou evento ontem (07/10). N Norminha, 08/10/2020 Em comemoração ao Dia Nacional de Segurança e Saúde nas Escolas, o programa SST NATV, fará uma transmissão ao vivo, direto da Paraíba, através

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Norminha Revista Digital Semanal

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 01/13

Curso de HO será realizado em Naviraí/MS

do YouTube, neste próximo sá-

bado 10/10, das 09 às 10h, com

depoimentos de vários profes-

sores, estudantes e profissio-

nais.

O programa especial será a-

Todas as informações sobre o curso de HO em Naviraí/MS e em Araçatuba/SP; bem como dos Cursos de PGR/GRO, Instrutor NR-20,

NR-33 e NR-35 presenciais, estão na página 12 dessa edição

Norminha, 08/10/2020 Por Thiago Oliveira (Diário do Noroeste, Colatina/ES)

O brasileiro Rony Jabour, de 37

anos, foi homenageado pelo

Conselho Nacional de Seguran-

ça do Trabalho (NSC), como um

dos 40 profissionais mais im-

portantes do mundo na área, a-

baixo dos 40 anos de idade (40

under 40 Rising Safety Star).

“Rony usa seu conhecimento

adquirido para elevar o nível de

segurança dos trabalhadores i-

migrantes, ensinando e dando

consultoria em conscientização

e conformidade com os perigos.

Ele é um mentor e professor para

milhares que se esforçam para

melhorar suas vidas com segu-

rança e fé, e para aumentar a

possibilidade de que as popula-

ções carentes permaneçam se-

guras no trabalho e voltem para

casa, para suas famílias. Ele leva

sua profissão para o lado pesso-

al e se esforça para alcançar pú-

blicos que, de outra forma, po-

deriam ser esquecidos. Rony

defende a causa da segurança e

saúde nas comunidades latinas

e além, com a Região 1 da OSHA

e proprietários/trabalhadores de

negócios”, destacou a publica-

ção ao descrever o brasileiro.

Nascido na cidade de Colati-

na, no estado do Espírito Santo,

Rony iniciou sua carreira em

2007, em Boston, nos Estados

Unidos. Após cursar uma das

melhores universidades améri-

canas na área de segurança do

trabalho, a Keene State College,

ele completou duas especializa-

ções na universidade de Har-

vard. Em seguida, foi para a me-

lhor universidade do mundo

quando o assunto é segurança

do trabalho, a University of Te-

xas, onde completou dois mes-

trados, firmando-se como um

dos mais renomados profissio-

nais do setor.

Rony Jabour foi a primeira

pessoa a conquistar todos os

certificados oferecidos pelo De-

partamento de Trabalho dos

EUA, um feito histórico no país.

Em 2008, ele fundou a United

Safety Net Internacional Institu-

te, hoje a maior escola de segu-

rança do trabalho dos Estados

Unidos, com cursos em inglês,

espanhol e português.

Reconhecimento

Responsável por mais de 2

mil palestras sobre o setor nos

Estados Unidos, Rony lembra de

um discurso memorável em sua

carreira, realizado em 2012 na

universidade de Harvard. Na o-

casião, ele explicou a importân-

cia da segurança do trabalho,

destacando que sua missão é a-

judar a salvar vidas. Ele finalizou

sua apresentação dizendo para

aquela seleta plateia de mestres

e doutores: “Meu trabalho não é

apenas instruir, mas de motivar

Colatinense entre os mais importantes do mundo na área de segurança do trabalho Brasileiro está entre os 40 profissionais mais importantes do mundo na área de SST

Norminha, 08/10/2020 A Animaseg (Associação Nacio-

nal da Indústria de Material de

Segurança e Proteção ao Traba-

lho) enviou ofício à Secretaria

Especial de Previdência e Traba-

lho sugerindo a prorrogação,

por mais 90 dias, da Portaria

SEPRT n° 11.437, publicada em

8 de maio estabelecendo o prazo

de 180 dias para que as em-

presas se adaptem ao retorno do

Certificado de Aprovação e re-

gularizem os EPIs. O prazo dado

pelo documento, que estabelece

os procedimentos e os requisi-

tos técnicos para avaliação des-

ses equipamentos e emissão,

renovação ou alteração de CA,

está prestes a vencer, mas difi-

culdades decorrentes da pande-

Animaseg pede mais prazo ao Governo para regularização dos CAs de EPIs

mia estão tornando o processo

mais lento.

O diretor executivo da Ani-

maseg, Raul Casanova Júnior,

explica que faltam menos de 40

dias para a extinção do prazo

permitido pela Portaria para que

os EPIs possam ser comerciali-

zados sem o CA. Ao mesmo

tempo, a CNOR (Coordenação

de Normatização e Registro) está

levando mais de 60 dias para

sua emissão e renovação. Há a-

cúmulo de equipamentos que

não tiveram seus certificados e-

mitidos ou renovados durante a

vigência da MP 905/2019, que

havia cancelado a exigência do

CA – quase 2 mil EPIs.

Outra dificuldade apontada é

a interrupção nos ensaios em vá

Paraíba irá comemorar em programa ao vivo, o Dia Nacional de Segurança e Saúde nas Escolas

rios laboratórios durante o perí-

odo da pandemia. “Assim como

as alterações no sistema de e-

missão/renovação, que trarão a-

gilidade no futuro próximo, mas

que, hoje, ainda estão em fase

da alteração na área de TI (Tec-

nologia da Informação) e treina-

mento de novos auditores fis-

cais do Trabalho”, complementa

Raul. Segundo ele, a solicitação

da Animaseg visa atender a to-

dos os envolvidos, fabricantes,

importadores, consumidores e o

próprio departamento de emis-

são de CAs da Secretaria. “Es-

clarecemos que reconhecemos

o esforço que o órgão está rea-

lizando para a agilização dos

processos, conforme nossa pró-

pria solicitação”. N PROTEÇÃO

“A Voz do SESMT”, todo sábado, das 10 às 11

(Horário de Brasília), com Alfredo Luiz, direto de

Mossoró/RN http://www.radios.com.b

r/play/11332

O colatinense Rony Jabour, mora nos EUA desde 2004 e atua no setor de segurança do trabalho

o trabalhador a ser uma pessoa

com atitude de segurança, abor-

dando assuntos que o leve a re-

fletir na hora de tomar uma deci-

são em relação a segurança la-

boral. Estou convicto que o meu

trabalho tem sido efetivo e vidas

têm sido preservadas”.

De acordo com Peter Smith,

professor americano de segu-

rança do trabalho, Rony motivou

a OSHA a mudar seu sistema de

certificação. Ele conta que, antes

de Rony, todas as certificações

eram emitidas em papel, fazendo

com que os trabalhadores acu-

mulassem uma enorme papela-

da para suas comprovações. De

forma pioneira, Rony implemen-

tou em sua escola um certificado

em formato de cartão PVC, co-

mo se fosse um pequeno cartão

de crédito. Peter conta que a re-

percussão foi tão grande que

chegou a ser notada pelo gover-

no americano, que em seguida

implementou o mesmo sistema

adotado por Rony em suas certi-

ficações.

Rony Jabour é atualmente o

treinador número #1 em New

England, nos EUA, e está entre

os melhores e mais requisitados

treinadores de segurança de tra-

balho do país. A excelência de

seu trabalho possui reconheci-

mento internacional, já tendo si-

do destaque em vários noticiá-

rios de todo o mundo. N

Globe News (USA).

Ano 12 - Nº 592 08 de Outubro de 2020

Diretor: Maioli, WC

Comendador de

Honra da SST

51/09860-8

Desde 18/08/2009 - Nesta edição: 13 páginas - Distribuição gratuita - Para receber envie nome completo, profissão, cidade, estado e e-mail para: [email protected]

OBSERVATÓRIO

SST

Laudo Técnico de Condições

Ambientais do Trabalho (atual

Secretaria Especial da Previdên-

cia).

Com vagas limitadas, o valor

da inscrição é baixo, devido ao

apoio da Navarro Brasil e da

DSF Treinamentos, na pessoa

do seu Diretor Dorialdo Carlos

da Silva (Maninho) para possi-

bilitar a participação dos profis-

sionais de Naviraí e do Mato

Grosso do Sul. N

Norminha, 08/10/2020 O curso deveria ter sido realiza-

do em maio desse ano, mas a

pandemia adiou a programação.

Agora, a direção de Norminha,

Navarro Brasil e DSF Treina-

mentos definiram que o curso

será realizado nos dias 27, 28 e

29 de janeiro de 2021 em insta-

lações adequadas que possibili-

tam aplicação da prevenção do

COVID-19.

Com ênfase em perícia, o cur-

so tem como objetivo capacitar

os profissionais em metodolo-

gia e estratégia de amostragem

de riscos físicos, químicos e bi-

ológicos, enfatizando a utiliza-

ção na prática de instrumentos

de avaliação; realizando a amos-

tragem prática, verificando den-

tro da legislação previdenciária

e trabalhista, e o porquê da ne-

cessidade dessas avaliações.

Com os dados coletados, elabo-

rar os Laudos de Insalubridade,

Periculosidade (atual Secretaria

Especial do Trabalho) e LTCAT -

presentado por Nivaldo Barbosa

e poderá ser assistido neste link:

https://www.youtube.com/c/sstnatv A Subsecretaria de Ins-

peção do Trabalho (SIT) realizou

evento ontem (07/10). N

Norminha, 08/10/2020 Em comemoração ao Dia

Nacional de Segurança e Saúde

nas Escolas, o programa SST

NATV, fará uma transmissão ao

vivo, direto da Paraíba, através

Página 02/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 02/13

Norminha, 08/10/2020 Direciono este artigo principal-

mente aos gestores e líderes

com responsabilidades de SS

MA. Nos artigos anteriores, pro-

curei através de alguns argu-

mentos convencê-los que a a-

bordagem de “tamanho único”

não serve mais para o ambiente

de trabalho em que vivemos.

As exigências de mercado e

as rápidas mudanças (por vezes

inesperadas), intensificaram as

necessidades de as empresas

conseguirem extrair o máximo

do potencial dos seus funcioná-

rios. Porém, para acompanhar

este mundo VUCA (Volátil, In-

certo, Complexo e Ambíguo), o

desenvolvimento desses funcio-

nários é a chave para o sucesso.

A liderança desempenha um

papel importantíssimo neste

processo. O papel de ajudá-los

a se desenvolverem profissio-

nalmente, mantendo o engaja-

mento em alta, atendendo as de-

mandas produtivas e possibili-

tando alcançarem níveis mais

altos dentro das suas organiza-

ções.

Mas a grande questão é que

a maioria esmagadora dos líde-

res oferece atendimento de “ta-

manho único” aos membros de

suas equipes. Ao invés de trei-

namentos e suporte personali-

zados a cada funcionário.

O aprendizado, o desenvolvi-

mento e a análise de desempe-

nho precisam ser adaptados a

cada indivíduo, pois as habili-

dades e competências não são

as mesmas para todos. Quando

personalizamos a experiência de

cada funcionário, aumentamos o

envolvimento e tudo acontece

diferente e melhor.

Muito provavelmente você já

brincou de Damas e Xadrez. O

tabuleiro é o mesmo, mas as se-

melhanças param por aí. O joga-

dor de Damas é desafiado a con-

seguir seus objetivos conside-

rando peças e movimentos

iguais. Já aqueles que jogam

Xadrez se deparam com peças

diferentes e movimentos dife-

rentes, um ambiente bem mais

complexo e dasafiador.

A pergunta é: Você líder, está

jogando Damas ou Xadrez?

Tudo na sua empresa é igual

e dê “tamanho único”? Os trei-

namentos são iguais para todos,

as abordagens são as mesmas,

as equipes são formadas sem

critérios, as campanhas de

conscientização são as mesmas,

o feedback sempre igual, os aci-

Liderança – Vamos jogar Damas ou Xadrez?

dentes se repetindo, as inves-

tigações de acidentes com os

mesmos resultados, a liderança

tratando seus subordinados co-

mo sendo todos iguais?

Se a sua resposta foi pelo

menos um “sim”, você precisa

aprender a jogar o xadrez do de-

senvolvimento pessoal. Quando

você personaliza, você causa um

impacto muito forte nas pessoas

e os resultados positivos au-

mentam significativamente.

Você pode começar a mudar

isso organizando informações

sobre as pessoas que trabalham

com você. Ao você utilizar essas

informações para o crescimento

dessas pessoas, os relaciona-

mentos serão construídos ou re-

construídos baseados na confi-

ança.

Há alguns anos comecei a

entender a importância dos va-

lores pessoais nas relações de

trabalho. Pessoas, equipes e or-

ganizações alinhadas em valo-

res comuns, formam fortes rela-

cionamentos e resultados ex-

pressivos. Algumas pesquisas

mostram que valores comuns

em equipes é um dos preditores

mais fortes de sucesso. Lembra

do desafio da segurança como

valor e da cultura interdepen-

dente (artigos anteriores)?

Talvez você ainda não esteja

visualizando a importância dos

valores pessoais como instru-

mento para personalizar a sua

gestão. A minha missão é apre-

sentar esta mensagem de forma

clara para você compreender

que documentos, programas,

procedimentos, check lists, tec-

nologia, processos de trabalho

etc., sem considerar as pessoas

como elas verdadeiramente são

e como elas se comportam, não

trará os resultados que sua or-

ganização espera.

Na próxima semana veremos

por que os valores pessoais e

organizacionais são a chave pa-

ra a personalização e para o su-

cesso da gestão de prevenção de

acidentes.

Personalize! N

Norminha, 08/10/2020 Profissional da área de engenharia de segu-

rança e medicina do trabalho atualizado,

com certeza sabe quando aplicar os ensaios

não destrutivos como uma ferramenta predi-

tiva na sua área de trabalho, mesmo que seja

uma indústria da construção civil e não em

uma metalúrgica, onde prevalecem os me-

tais. Bastará recorrer os itens da Norma Re-

gulamentadora 18, especificamente o item

18.14.21.21, observando os elevadores: de-

vem ser mantidos atualizados os laudos de

ensaios não destrutivo dos eixos de saída do

redutor e do carretel, nos elevadores de tra-

ção a cabo, sendo a periodicidade definida

por profissional legalmente habilitado, obe-

decidos os prazos máximos previstos pelo

fabricante no manual de manutenção do e-

quipamento. Assim como seus complemen-

tos: 18.14.22-Elevadores e Transporte de

Materiais, quando o item seguinte 18.14.22.

1-cita: é proibido o transporte de pessoas

nos elevadores de materiais tracionados a

cabo, com exceção dos elevadores do tipo

cremalheira onde somente operados e o

responsável pelo material a ser transportado

podem subir junto com a carga, desde que

fisicamente isolados da mesma. Durante a

utilização do equipamento, deve ser enviada

ao sindicato laboral representativo da cate-

goria, cópia dos seguintes documentos:

a) -termo de entrega técnica das ma-

nutenções, conforme item 18.14.1.7;

b) -relação dos operadores e compro-

vantes da capacitação para operação do e-

quipamento;

c) -laudos de ensaios não destrutivos

dos eixos de saída do redutor e do carretel,

bem como laudo do teste dos freios de e-

mergência.

Iremos retornar ao tempo até 09.08.2011,

nove anos passados, quando na área da in-

dústria da construção civil, nove trabalha-

dores, pertencentes ao quadro funcional da

Construtora Segura Ltda., na Bahia, ao su-

birem no elevador para iniciarem os traba-

lhos do dia em uma torre comercial, tiveram

covardemente a vida ceifadas, quando a

cabine despencou de aproximadamente 70

metros de altura. Eram eles: Antônio Reis do

Carmo, Antônio Elias da Silva, Antônio Luiz

Alves dos Reis, Hélio Sampaio, José Roque

dos Santos, Jairo de Almeida Correia, Lou-

Mudança no Certificado de Aprovação de talabartes Norminha, 08/10/2020

No dia 4 de setembro foi

publicado pela Coordenação de

Normatização, da SubSecretaria

de Inspeção do Trabalho, o Co-

municado LIV – Talabartes de

segurança para retenção de que-

da para uso com cinturão de se-

gurança. De acordo com o coor-

denador da CGNOR, Joelson

Guedes da Silva, o texto atualiza

o procedimento de emissão, re-

novação e alteração de Certifica-

do de Aprovação desses equipa-

mentos. “A modificação do pro-

cedimento foi motivada por soli-

citação da Animaseg, que apon-

tou estudos da ABNT/CB-32 de

que o cinturão de segurança,

quando utilizado com o disposi-

tivo talabarte sem absorvedor de

energia, não oferece proteção

segura ao trabalhador para re-

tenção contra queda, sendo seu

uso recomendado apenas para

posicionamento e restrição do

movimento”.

Desse modo, os CAs já emi-

tidos para cinturão de segurança

que possam ser utilizados com

talabartes passaram a conter

sensibilidade a descontinuidade com pou-

cos milímetros de extensão. Desempenham

papel importante na comprovação da quali-

dade da peça ou componente em confor-

midade com os requisitos das normas, es-

pecificações e código de fabricação.

Em juntas soldadas, a radiografia e o ul-

trassom são dois métodos frequentemente

referenciados pelos códigos de fabricação

de peças ou estruturas de responsabilidade

para determinação da eficiência da base de

cálculo pela engenharia.

Outros ensaios não destrutivos também

fazem parte das ferramentas da qualidade

onde podemos citar: partículas magnéticas,

termografia, líquido penetrante, emissão a-

cústica, correntes parasitas.

Agora pensem em aeronaves, automó-

veis, metrô, trens, navios, submarino e até

em elevadores e, não percebemos que todas

estas máquinas não poderiam ter um bom

desempenho não fossem a qualidade do

projeto mecânico, dos materiais envolvidos,

dos processos de fabricação e montagem,

inspeção e manutenção. Todo esse evoluído

grau de tecnologia foi desenvolvido e apli-

cado para um fim comum, que é assegurar e

proteger a vida daqueles que dependem de

alguma forma, do bom funcionamento des-

sas máquinas, quer sejam nas indústrias au-

tomobilísticas, petróleo e petroquímicas, a-

viões, podem ser projetados em um país e

construídos em outro, com equipamentos e

matérias primas fornecidos pelo mundo to-

do. Esta revolução global tem como conse-

quência a corrida por custos menores e

pressão da concorrência.

Conclusão: neste caso específico citado,

das mortes de nove trabalhadores na indús-

tria da construção civil, uma simples ação

proativa salvaria a vida de todos eles, pou-

pado a vida financeira da Construtora Segu-

ra e os elementos estressores resultantes

desta negligência gerencial. E acredite, até a

vida do Diretor Manuel Segura Martinez, 65

anos, morto em 2014 resultado de um in-

farto quando visitava uma das suas obras. N

Jorge Gomes

Especialista em Engenharia

de Segurança

e Medicina do Trabalho

Curso PGR/GRO presencial em Araçatuba (SP) 29 e 30 de Outubro

8 às 17 horas Com Jorge Gimenez

Pagamento até 15/10

R$420,00 Após R$450,00

Inscrições:

Whats 18 99765-2705

uma observação de alerta ao u-

suário quanto à proibição de u-

tilização de talabartes de segu-

rança sem absorvedor de ener-

gia para a retenção de queda. O

comunicado completo está dis-

ponível em:

https://bit.ly/2Rwxjfc.

N Proteção

Ensaios Não Destrutivos na Indústria da Construção Civil rival Ferreira, Martinho Fernandes dos San-

tos e Manoel Bispo Pereira. Três (3) carpin-

teiros, dois (2) armadores, dois (2) pedrei-

ros e dois (2) ajudantes.

Os auditores do trabalho constataram não

haver manutenção no equipamento, quando

da observação visual da cabine notaram de-

terioração pelo tempo e sinais de corrosão,

indicando má conservação do equipamento.

O laudo indicou que o eixo se partiu pelo

“fenômeno de fadiga”, termo técnico utiliza-

do para designar a ruptura progressiva de

materiais expostos a ciclos repetidos de ten-

são ou deformação. O desgaste do “excên-

trico”, um dos componentes do freio de e-

mergência, contribuiu para a cabine não fos-

se parada, quando a fabricante recomendava

manutenção em períodos semestrais.

A construtora Segura Ltda. Foi condenada

pela Justiça do Trabalho por Negligência nas

normas de segurança, resultando nas mortes

de nove (9) trabalhadores em um canteiro de

obras, ordenando a indenização de R$ 10 mi-

lhões, por danos coletivos, quando foi redu-

zido o valor para R$ 400 mil. O engenheiro

Civil Manuel Segura, responsável técnico e

sócio da empresa foi negligente, imprudente

e imperito colocando as vidas dos trabalha-

dores e da empresa em risco.

Como garantir que os materiais, compo-

nentes e processos utilizados tenham a qua-

lidade requerida? Como garantir a isenção de

defeitos que possam comprometer o desem-

penho das peças? Como melhorar novos

métodos e processos e testar novos mate-

riais? As respostas para estas questões estão

em grande parte na inspeção e subse-

quentemente na aplicação dos ensaios não

destrutivos.

Um dos avanços tecnológicos mais im-

portantes da engenharia; podem ser atribuí-

dos aos ensaios não destrutivos. Eles in-

vestigam a sanidade dos materiais sem des-

truí-los ou introduzir quaisquer alterações

nas suas características.

Aplicados na inspeção de matéria prima,

no controle de processo de fabricação e ins-

peção final, os ensaios não destrutivos cons-

tituem uma das ferramentas indispensáveis

para o controle da qualidade dos produtos

produzidos pela indústria moderna.

A radiografia e o Ultrassom são podero-

sos métodos que podem detectar com alta

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Norminha, 08/10/2020 Uma empresa sem um olhar

dedicado à Saúde e Segurança

do Trabalho (SST) tende a au-

mentar os riscos de acidentes e,

por consequência, pagar multas

e indenizações decorrentes de

funcionários acidentados.

Assim, para além de respeitar

a legislação, cumprindo todas

as Normas exigidas pela área, o

empresário responsável precisa

demonstrar o mínimo de cuida-

do com os colaboradores e com

a própria reputação da empresa

(isso é extremamente importante

para prevenção dos acidentes).

Sendo assim, os eventos rea-

lizados para conscientizar os

funcionários sobre a sua res-

ponsabilidade em utilizar as fer-

ramentas necessárias para cui-

dar de si e do outro, devem ser

permanentes.

Sabemos que esse é um tra-

balho de construção diária e

chega a cada um de maneira di-

ferente.

Enquanto alguns sabem e

não adotam as práticas, outros

procuram seguir todas as orien-

tações repassadas nas instru-

ções diárias e nas palestras.

Vamos nos ater em como se

comporta uma colaborador

consciente da sua responsabili-

dade e, por isso, obediente ao

que diz as Normas de SST. Ele,

normalmente, adota as seguin-

tes atitudes de prevenção:

1. Evita distrações

Um funcionário comprometi-

do cumpre suas tarefas com fo-

co e atenção, porque entende

que qualquer distração pode ser

sinônimo de acidente, consigo e

com o colega.

Assim, ele procura ao máxi-

mo preservar a vida daqueles

que o rodeiam, evitando utilizar

aparelhos celulares ou outros

suportes que possam mudar o

foco da sua atividade e, assim,

reduzindo todo e qualquer risco

para seus pares.

2. Mantém o local de traba-

lho organizado

Os riscos de acidentes de tra-

balho são mais altos em locais

onde há desorganização, bagun-

ça, caixas pelo chão, papéis es-

palhados, entre outros.

Assim, demonstra cuidado,

funcionário que organiza e man-

tém organizado o espaço tanto

para si como para seus colegas,

evitando possíveis danos tam-

bém aos equipamentos, que de-

vem ser guardados em lugar de-

terminado.

3. Exige o uso de Equipa-

mentos de Proteção (EPI)

Os Equipamentos de Prote-

ção Individual são apenas uma

parte do que deve ser usado para

minimizar os riscos de aciden-

tes. Ainda assim, eles são es-

senciais para proteção indivi-

dual e, portanto, devem ser usa-

dos conforme orientação, além

de manter o cuidado no que lhe

couber.

Portanto, o colaborador res-

ponsável utiliza o seu correta-

mente e cobra o mesmo dos

seus pares, chamando a atenção

de quem não faz (mentalidade de

que a prevenção é prioridade).

Mas, infelizmente, esse não é

o comportamento da maioria.

Pois essa postura não vem de

casa e deve ser despertada gra-

dativamente, à medida que os

funcionários forem sendo capa-

citados para tal.

Ou seja, se a empresa tem

como meta tornar todos os cola-

boradores responsáveis e com-

prometidos com a SST no posto

de trabalho, deve investir em in-

formação e formação.

Afinal, somente com o pro-

cesso permanente de capacita-

ção, o colaborador poderá inter-

nalizar as normas e transformá-

las em atitudes de rotina. O que

não é tarefa fácil, mas é possível.

Se essa é a sua ideia, não

deixe de ler as dicas que trou-

xemos para você. Ainda está em

tempo de aplicar estratégias pa-

ra tornar seu funcionário mais

atento e responsável.

Prevenção de acidentes: di-

cas para desenvolver habilida-

des

Falamos muito de formação,

porque é por meio dela que

conseguimos tanto conscienti-

zar como estimular o colabora-

dor a desenvolver habilidades,

assim como torná-lo mais com-

prometido.

É aquela velha história “tem

que vestir a camisa”. Mas isso

não acontece da noite para o dia,

nem por meio de mágica. É fruto

de um processo de construção,

em que o funcionário deve se

sentir cada vez mais a figura

central da empresa.

1. Aposte na capacitação

A formação é o primeiro pas-

so para trazer o colaborar para

as normas de SST. Não adianta

desenvolver outras habilidades,

se antes ele não tiver a cons-

ciência de que esse aspecto é

fundamental para que ele e seus

colegas estejam seguros.

Para isso, palestras tradicio-

nais já não funcionam. Por isso,

a empresa deve investir em diá-

logos mais próximos com o co-

laborador, trazendo exemplos da

vida cotidiana, ferramentas de

Qual o trabalhador ideal para prevenção de acidentes? comunicação que façam parte

do dia a dia deles e atrações lú-

dicas (como as palestras com

mágicas).

2. Valorize o profissional

Aqui não se trata apenas de

melhor remuneração, mas de

bonificação, plano de carreira,

incentivos para estudos e cur-

sos, entre outros, mas antes de

tudo o lugar de protagonismo.

Criar canais de diálogo reais,

nos quais o colaborador possa

ser escutado pode ser um bom

caminho.

3. Busque atividades envol-

ventes

Falamos sempre de qualifi-

cação, direcionada para a forma-

ção ou capacitação técnica, mas

não é só de informação que o ser

humano vive. É preciso buscar

atividades e eventos que pos-

sam estimular a interação entre

colegas e um clima organizacio-

nal mais tranquilo e informal.

Assim como investir em di-

nâmicas de grupo, atividades de

relaxamento e diversão para que

o colaborador se sinta bem cui-

dado e visto como pessoa, ser

humano, fora da formalidade de

um ambiente de trabalho.

Espero que o artigo te ajude

moldar o perfil de cada trabalha-

dor da sua equipe (e fazer a pre-

venção de acidentes funcionar

de forma eficaz), nós aqui na Re-

alizarte estamos dispostos a ofe-

recer palestras e materiais que

podem te ajudar nesta caminha-

da! Entre em contato conosco ou

deixe um comentário. Ficaremos

felizes em ajudar você! N

Realizarte

Norminha, 08/10/2020

Os médicos do trabalho em todo

o mundo celebram, no próximo

domingo, uma data especial pa-

ra a especialidade. Trata-se do

Dia do Médico do Trabalho, co-

memorado no dia 4 de outubro

em homenagem ao nascimento

do médico italiano Bernardino

Ramazzini (1633-1714).

Para a ANAMT, a escolha da

data é a consolidação do exer-

cício da profissão. A celebração

vem de encontro ao anseio de

por em evidência a atuação do

médico da área e sua respon-

sabilidade na manutenção de

condições ideais de trabalho.

Mais do que celebrar a Medicina

do Trabalho, o 4 de outubro é

dia de honrar o legado de Ra-

mazzini, reafirmando nosso

compromisso com esta especia-

lidade médica que lida com as

relações entre homens e mulhe-

res trabalhadores e seus respec-

tivos ofícios, visando não so-

mente a prevenção dos aciden-

tes e das doenças do trabalho,

mas a promoção da saúde e da

qualidade de vida.

Há mais de 300 anos, Ra-

mazzini, considerado o precur-

sor da especialidade, começou a

pavimentar rumos que segui-

mos até hoje: o estabelecido de

ligações entre determinadas o-

cupações e as enfermidades so-

fridas pelas profissionais que as

praticavam.

As Doenças dos Trabalhadores

A partir desses estudos, o

então professor da Universidade

de Pádua, na Itália, publicou a

obra De Morbis Artificum Diatri-

ba (As Doenças dos Trabalha-

dores, em português), na qual

relacionava riscos associados a

52 ocupações. A pesquisa lista-

va danos causados por agentes

químicos, físicos, biológicos,

entre outros.

Dia do Médico do Trabalho:

Nascimento de Bernardino Ramazzini marca 4 de outubro

CLIQUE AQUI E ASSISTA ENTREVISTA COM DR. NAVARRO - CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO CORPORATIVO

Obra de valor inestimável, As

Doenças dos Trabalhadores foi

publicada pela primeira vez em

1700. Observando as queixas de

seus pacientes e seus ofícios,

Ramazzini identificou que o tra-

balho pode ser um determinante

do processo de adoecimento.

Ao discorrer sobre as doenças

de diversas profissões, revela os

primeiros indícios de uma prá-

tica médica direcionada ao esta-

belecimento de diagnósticos de

doenças ocupacionais.

Em uma das passagens mais

marcantes do texto, Ramazzini

descreve como deve ser a pos-

tura do médico que atende um

trabalhador: “o médico que vai

atender um operário não deve se

limitar a por a mão no pulso,

com pressa, sem informar-se de

suas condições; não delibere de

pé sobre o que convém ou não

fazer (…); deve sentar-se com a

dignidade de um juiz; sente-se

mesmo em um banco, examine

o paciente com fisionomia ale-

gre e observe detidamente o que

ele necessita dos seus conse-

lhos médicos e dos seus cuida-

dos preciosos”.

Acesse a versão traduzida,

publicada pela Fundacentro.

Os critérios de classificação

empírica elaborados por Ramaz-

zini — que também se destacou

por ser um dos primeiros a de-

fender o uso do quinino para o

tratamento da malária — servi-

ram como base para a sistema-

tização da Patologia do Traba-

lho, utilizada em diversos paí-

ses.

N

ANAMT

Página 04/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 04/13

Norminha, 08/10/2020 Características gerais sobre a

doença causada pelo novo coro-

navírus, formas de prevenção e

recomendações. Esses são os

temas abordados pelo guia

“Prevenção à Covid-19 - Orien-

tações aos empregadores e tra-

balhadores de supermercados”,

publicação lançada pela Funda-

centro.

Em meio a pandemia, a Fun-

dacentro lança este guia de ori-

entações que complementa as

recomendações do Ministério

da Saúde. Nele, empregadores e

trabalhadores têm acesso a in-

formações sobre as práticas se-

guras de trabalho e o uso de e-

quipamentos de proteção indivi-

dual (EPI).

Entre as medidas que devem

ser adotadas pelos supermer-

cados, com o objetivo de reduzir

o risco de contágio, indicam-se

o uso de máscara, compatível

com cada ramo de atividade; a

instalação de barreiras físicas,de

Solução HCM para gestão de pessoas ganha ferramenta de fit cultural Norminha, 08/10/2020 A Senior Sistemas e a startup

Mindsight formaram uma parce-

ria para viabilizar todo o pro-

cesso de recrutamento e seleção

no formato digital – desde a a-

tração até a triagem dos candi-

datos.

A integração da ferramenta

de testes Mindmatch, da Mind-

sight, ao HCM, solução de ges-

tão de pessoas da Senior, ofe-

rece teste de fit cultural para me-

dir a aderência do candidato à

cultura da empresa. Também

usa algoritmos de inteligência

artificial para prever o match do

candidato com a posição, apon-

tando a probabilidade de perfor-

mance.

A novidade surge com a pro-

posta de beneficiar empresas e

colaboradores, uma vez que a

cultura organizacional, segundo

especialistas, tem impacto dire-

to em alguns dos principais indi

vidro ou acrílico; a restrição do

número de pessoas por metro

quadrado, sejam trabalhadores

ou clientes; e a desinfecção dos

ambientes e superfícies.

Os trabalhadores, em espe-

cial funcionários da cozinha e

padeiros, não devem utilizar ál-

cool líquido ou gel quando es-

tiverem próximos ao fogo, para

evitar o risco de queimaduras.

Também deve-se manter as em-

balagens de álcool longe de fon-

tes de calor, devido ao risco de

incêndio e explosão, mesmo

com o produto em forma de gel.

Outro ponto que merece des-

taque é a recomendação de tri-

agem dos trabalhadores no iní-

cio de cada turno, a fim de

identificar aqueles com sinto-

mas compatíveis com a Covid-

19. Caso algum trabalhador a-

presente temperatura igual ou

superior a 37.8°C ou qualquer

um dos sintomas da doença

(tosse, dor de cabeça, falta olfa-

to, entre outros), é necessário

dispensar o trabalhador de suas

atividades para que o mesmo

monitore seus sintomas em ca-

sa.

A obra foi elaborada pelo

pesquisador José Marçal Jack-

cadores de sucesso da área de

Recursos Humanos, como, por

exemplo, turnover, satisfação e

motivação.

“O HCM da Senior é uma so-

lução ampla e robusta que visa

atender as várias demandas de

transformação dos RHs, con-

templando toda a jornada do

colaborador. Neste caminho, um

dos principais desafios é forne-

cer dados confiáveis para a to-

mada de decisão. Por isso, pas-

samos a trabalhar de forma inte-

grada com a Mindsight, permi-

tindo democratizar e levar a ci-

ência de dados para ajudar nas

decisões”, explica Ricardo Kre-

mer, Head de Produto HCM na

Senior Sistemas.

Entenda a importância do fit

cultural em um teste de 7 minu-

tos

Para chegar ao modelo ideal,

a Mindsight realizou um estudo

com 158 empresas, clientes da

Publicação mostra os equipamentos de proteção indicados para

reduzir os riscos de contaminação

son e as tecnologistas Valéria

Ramos Soares Pinto, Maria de

Fátima Viegas, Soraya Winges-

ter Vasconcelos, sob a coorde-

nação da tecnologista Juliana

Andrade Oliveira e organização

da diretora de Pesquisa Aplicada

Erika Benevides.

O guia integra a série “Pre-

venção à Covid-19”, que contém

materiais destinados à preserva-

ção da saúde dos trabalhadores

e da população como um todo.

Confira, a seguir, as demais pu-

blicações produzidas pela Fun-

dacentro: “Prevenção à Covid-

19: Orientação aos trabalhado-

res em indústrias de setores es-

senciais: alimentícia, farmacêu-

tica e de equipamentos hospita-

lares”, “Prevenção à Covid-19 -

Proteção respiratória: orienta-

ções de uso frente à Covid-19”

e “Prevenção à Covid-19: Orien-

tações para prevenção e contro-

le da Covid-19 nos locais de tra-

balho”.

Leia, na íntegra, o guia “Pre-

venção à Covid-19 - Orienta-

ções aos empregadores e tra-

balhadores de supermercados”

acessando o link.

N

companhia, e constatou que e-

xistem 8 tipos de culturas or-

ganizacionais. Com isso a em-

presa definiu que as organiza-

ções podem ser: Pragmática,

Colaborativa, Estável, Criativa,

Ágil, Executora, Consolidada e

Comprometida.

A partir desse conhecimento,

Mindsight e Senior Sistemas

desenvolveram um teste online

gratuito para que qualquer pro-

fissional do mercado possa co-

nhecer mais da cultura da sua

empresa.

“Queremos ajudar as empre-

sas a entenderem melhor sua

cultura organizacional por meio

de uma ferramenta desenvolvida

com fundamentação científica.

Por esta razão, nosso teste tem

como base duas metodologias –

o Organizational Culture Profile

(OCP) e o Competing Value Fra-

mework (CVF).”, explica Thay-

Thaylan Toth, CEO da Mindsiht.

Guia para o enfrentamento da pandemia pelos supermercados é lançado pela Fundacentro

cido pelo TSE, todas as seções

eleitorais terão álcool em gel pa-

ra limpeza das mãos dos elei-

tores antes e depois da votação,

e os mesários receberão más-caras, face shield (protetor fa-cial) e álcool em gel para pro-

teção individual. Cartazes serão

afixados com os procedimentos

a serem adotados por todos.

Cuidados nos dias de vota-

ção

As orientações sanitárias e-

laboradas pela consultoria sani-

tária serão apresentadas à popu-

lação por meio da campanha

“Vote com Segurança”, que será

exibida nas rádios e televisões

de todo o país a partir de ou-

tubro.

A principal mensagem da

Justiça Eleitoral é a de que o

eleitor permaneça de máscara

desde o momento em que sair

de casa, evite contato físico com

outras pessoas e cumpra o de-

ver cívico da forma mais ágil

possível, sem permanecer tem-

po desnecessário nos locais de

votação. “O cuidado com a saú-

de é muito importante. E o di-

reito de votar e ajudar a escolher

o rumo da sua cidade pelos pró-

ximos quatro anos vem logo em

seguida. Convocamos os eleito-

res a participar desse momento

relevante para a democracia com

muita responsabilidade, to-

mando todos os cuidados sani-

tários indicados”, afirmou Bar-

roso.

Procedimentos para o eleitor

Antes de sair de casa para

votar, o eleitor deve verificar o

Tendo utilizado essas duas

metodologias para fundamentar

o estudo, os oito tipos de cultura

foram traçados por diferentes

características, entre elas estão

foco em metas, segurança, aten-

ção a detalhes, ambiente calmo,

informalidade e agilidade. Na

devolutiva do teste é indicado

com qual dos 8 tipos de cultura

a organização mais se parece.

Cada cultura contém uma ima-

gem correspondente, gráficos,

palavras-chave e descrição so-

bre o funcionamento do ambien-

te.

Faça o teste:

https://mindsight.com.br/ferramenta-de-analise-de-cultura/

N

Revista Cipa

Eleição será no dia 15 de novembro, em primeiro turno, e no dia 29 do mesmo mês, em segundo turno, com horário

ampliado em uma hora

Norminha, 08/10/020

O Tribunal Superior Eleitoral

(TSE) desenvolveu um “Plano

de Segurança Sanitária para as

Eleições Municipais de 2020” a-

través de uma consultoria sani-

tária gratuita formada por espe-

cialistas da Fiocruz e dos hospi-

tais Sírio Libanês e Albert Eins-

tein. “Ressaltamos também o a-

poio da inciativa privada com a

doação de materiais de seguran-

ça sanitária, como luvas, álcool

em gel e máscaras, entre outros,

e a implantação de um novo flu-

xo no momento de votação, su-

primindo algumas etapas, para

minimizar todos os riscos e as-

segurar o máximo de proteção a

todos”, destacou o ministro Luís

Roberto Barroso, presidente do

TSE.

De acordo com Barroso fo-

ram realizadas reuniões com os

especialistas em epidemiologia

e médicos sanitaristas, para dis-

cutir o adiamento do pleito e pa-

ra propor protocolos sanitários

de segurança. “O objetivo é pro-

porcionar o mais alto grau de

segurança”, garantiu. “Recorre-

mos aos melhores técnicos, aos

melhores profissionais que ha-

viam na medicina em matéria de

saúde pública e preparamos es-

se plano que pretende dar mais

do que proteção aos mesários,

que é o conjunto relevante de

pessoas que patrioticamente

servem ao país nessa tarefa in-

dispensável que é ajudar a rea-

lização da eleição”, disse.

A votação este ano ocorrerá

no dia 15 de novembro, em pri-

meiro turno, e no dia 29 do mes-

mo mês, em segundo turno.

Conforme o protocolo estabele-

TSE adota cuidados sanitários para eleitores e mesários nas Eleições

seu local de votação, já que al-

gumas seções eleitorais foram

alteradas. Essa checagem pode

ser feita por meio do aplicativo

e-Título, que pode ser encon-

trado no Google Play ou na App Store, na opção onde votar, ou

pelo Portal do TSE:

http://www.tse.jus.br/eleitor/ Além da máscara, se possí-

vel, cada eleitor deve levar sua

própria caneta para assinar o ca-

derno de votação e levar anota-

dos os nomes e números dos

candidatos para votar o mais rá-

pido possível. A Justiça Eleitoral

orienta que, de preferência, o e-

leitor não leve crianças nem a-

companhantes para o local de

votação.

Uma importante novidade é

que, neste ano, o tempo de vota-

ção foi ampliado em uma hora e

começará mais cedo: o horário

será das 7h às 17h. Porém, o

horário das 7h às 10h é prefe-

rencial para maiores de 60 anos.

Os demais eleitores não serão

proibidos de votar neste horário,

mas devem, se possível, compa-

recer a partir das 10h, respeitan-

do a preferência.

Para garantir maior seguran-

ça ao eleitor, nos locais de vota-

ção, o uso de máscara será obri-

gatório, e o eleitor será orien-

tado a manter uma distância mí-

nima de um metro de outras

pessoas e evitar qualquer conta-

to físico. Não será permitido se

alimentar, beber ou fazer qual-

quer atividade que exija a retira-

da da máscara. N Revista Cipa

Página 05/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 05/13

FLUXOGRAMA DE PROCESSO

Norminha, 08/10/2020

FERRAMENTA 15

Uma das mais importante ferramenta de ges-

tão, o fluxograma, é a representação gráfica

utilizada para apresentar a sequência de um

trabalho de forma analítica, caracterizando

as operações, os responsáveis e/ou unida-

des organizacionais envolvidos no proces-

so.

O Fluxograma permite esquematizar e vi-

sualizar os sistemas de forma racional, clara

e concisa, facilitando seu entendimento ge-

ral por todos os envolvidos. Por meio deles,

o analista de sistemas, organização e méto-

do pode representar os vários fatores e as

variáveis que ocorrem no sistema, circuitos

de informações relacionadas ao processo

decisório, bem como unidades organizacio-

nais envolvidas no processo.

Vantagens da aplicação do Fluxograma:

• Permite verificar como funcionam to-

dos os componentes de um sistema;

• Entendimento simples e objetivo;

• Facilita a localização das deficiências

no sistema;

• Aplica-se a qualquer sistema, desde o

mais simples até o mais complexo;

• Facilita o entendimento nas mudanças

feitas no sistema;

• Identificação de atividades críticas para

o processo;

Norminha, 08/10/2020

O uso de inteligência artificial e

sistemas de rastreamento de bo-

vinos colaboram para aumentar

a transparência na cadeia de

produção de carne bovina, aten-

dendo às exigências dos consu-

midores e reduzindo conflitos

com pecuaristas, segundo espe-

cialistas durante a live Cami-

nhos do Agro SP na quarta-feira

(30).

O presidente da Frigol, Mar-

cos Câmara, disse que a em-

presa tem investido na inteli-

gência artificial e tecnologia blo-

ckchain para a rastreabilidade

dos bovinos abatidos em suas

unidades, buscando garantir cri-

térios de qualidade e sustenta-

bilidade de seu produto final.

O objetivo da empresa é ter

100% dos animais identifica-

dos, assegurando que não são

originados de áreas embargadas

por desmatamento ou irregula-

res.

O uso da tecnologia também

permite que os consumidores fi-

nais tenham acesso às informa-

ções sobre a origem da carne

bovina comprada por meio de

um código QR disponível nas

embalagens.

Câmara vê oportunidade para

crescimento do consumo brasi-

leiro de carne bovina, conside-

rando o consumo per capita a-

nual de 38 quilos atualmente,

desde que toda a cadeia produti-

va se comprometa com critérios

de sustentabilidade.

“Há um potencial enorme de

avançar no consumo desse tipo

de produto desde que a cadeia

toda esteja consciente de que

isso precisa ser feito de maneira

sustentável, e a tecnologia é o

que permite que isto seja possí-

vel”, disse ele.

• Visão integrada do processo de traba-

lho;

• Facilitar a leitura e o entendimento;

• Identificação das oportunidades de

melhoria;

• Conhecimento da sequência e encade-

amento das atividades dando uma visão do

fluxo do processo;

• Preparação para o aperfeiçoamento de

processos empresariais - é preciso conhecer

para melhorar;

• Documentação do processo para aná-

lises futuras, adequação a normas e certifi-

cações e esclarecer sobre o funcionamento

para pessoas recém-admitidas na organiza-

ção;

• Fortalecimento do trabalho em equipe

quando o desenvolvimento dos fluxogramas

é feito com a participação de todos os envol-

vidos;

• Demostram mediante raciocínio lógico

a execução de determinado processo de fa-

bricação, procedimento operacional ou es-

tratégias e ações que devem ser implemen-

tadas por um conjunto de pessoas;

• Proporciona visão de todas as tarefas

que não podem deixar de ser praticadas, bem

como, em qual ordem correta devem ser pra-

ticadas;

• Identificação das tarefas que não pre-

cisariam de serem executadas no processo

estudado, ficando simples a observação da-

quelas que estão repetidas, assim, podem

ser eliminadas ou reorientadas.

Simbologia representacional do fluxogra-

ma

Para elaborar o fluxograma que é a re-

presentação gráfica de um processo, são em-

pregados símbolos geométricos e notações

simbólicas.

Câmara afirmou que o uso de

tecnologia para rastreabilidade

do processo de entrega do ani-

mal até o abate nas plantas tam-

bém reduziu conflitos com os

pecuaristas quanto ao rendi-

mento da carcaça.

O sistema permite que pecu-

aristas tenham acesso em tempo

real aos indicadores de peso da

carcaça do animal entregue e a-

O símbolo oval significa o início ou o fim

de um processo de fluxograma ou inspeção;

O retângulo significa uma ação; O losango

significa que uma decisão precisa ser to-

mada; O círculo, geralmente, significa o final

de uma página ou coluna e mostra que a

continuação do fluxograma está em outra

página ou coluna; Triângulo de cabeça para

baixo significa arquivamento temporário;

Triângulo normal, arquivamento definitivo.

Existem três tipos de fluxogramas:

Vertical, que também é denominado fo-

lha de análise ou folha de simplificação do

trabalho, normalmente é destinado à repre-

sentação de rotina simples em seu proces-

samento analítico em uma unidade organi-

zacional. O nome Vertical consiste em poder

ser impresso como formulário padrão. E o

nome Folha de Análise consiste na rapidez

de preenchimento, pois os símbolos e con-

venções já se acham impressos.

Parcial ou Descritivo é um fluxograma

básico que descreve o curso de ação e de

trâmites dos documentos. Ele é um pouco

mais elaborado que o Vertical e o mais uti-

lizado para rotinas que envolvem poucas

unidades organizacionais;

Global ou de Colunasele demonstra a

circulação de documentos ou informações

mediante áreas de responsabilidade e tam-

bém por meio da simbologia adotada; os

tipos de decisões ou operações se realizam

ao longo de um processo, bem como evi-

dencia o funcionamento de um sistema.

Como fazer um fluxograma?

Ao contrário do que se possa pensar, fa-

zer um fluxograma é muito simples, e bas-

tante estimulante, após serem construídos,

por sua funcionalidade. Há cinco passos a

seguir na elaboração de um fluxograma.

1. Escolher um processo específico que

se queira documentar;

2. Escolher os pontos lógicos de início e

fim do processo;

3. Definir quem irá documentar o proces-

so;

4. Documentar os passos reais do pro-

cesso;

5. Validar a exatidão do seu fluxograma

com a ajuda dos especialistas nas tarefas. N

batido no frigorífico, dando

transparência ao processo e e-

vitando questionamentos sobre

os dados. N Carnetec

Em Araçatuba/SP PGRO (PGR/GRO)

29 e 30 de Outubro R$450,00 por pessoa Até 15/10: R$420,00

Whats: 18 99765-2705

Norminha, 08/10/2020 São diversas as práticas que caracterizam a manifestação do assédio

moral, sendo as mais destacadas as que seguem abaixo:

• Recusa na comunicação direta entre o assediador e o asse-

diado, quando aquele aceita se comunicar com este apenas por e-

mail ou bilhetes;

• Segregação física do trabalhador no ambiente de trabalho, ou

seja, casos em que ele é colocado em local isolado, com dificuldade

de se comunicar com os demais colegas;

• Impedimento do trabalhador de se expressar, sem explicar os

motivos;

• Despromoção injustificada ( ou, so serviço público, a retirada

de funções gratificadas ou cargos em comissão), com o trabalhador

perdendo vantagens ou postos que já tinha conquistado;

• Imposição de condições e regras de trabalho personalizadas ao

trabalhador, caso em que são exigidas, de determinada pessoa, tare-

fas diferentes das que são cobradas das demais, mais trabalhosas ou

mesmo inúteis;

• Delegação de tarefas impossíveis de serem cumpridas ou que

normalmente são desprezadas pelos outros;

• Determinação de prazo desnecessariamente exíguo para a fina-

lização de um trabalho;

• Não repasse de trabalho, dei-

xando o trabalhador ocioso, sem

quaisquer tarefas a cumprir, o que

provoca uma sensação de inutilida-

de e incompetência e o coloca em

uma situação humilhante frente aos demais colegas de trabalho;

• Manipulação de informações de forma a não serem repassadas

com a antecedência necessária ao trabalhador;

• Troca de horários ou turnos do trabalhador sem avisá-lo;

• Estabelecimento de vigilância especificamente sobre o traba-

lhador considerado;

• Contagem do tempo ou a limitação do número de vezes em que

o trabalhador permanece no banheiro;

• Comentários de mau gosto quando o trabalhador falta ao ser-

viço para ir ao médico;

• Proibição de tomar cafezinho ou redução do horário das re-

feições;

• Advertência em razão de atestados médicos ou de reclamação

de direitos;

• Divulgação de boatos sobre a moral do trabalhador ( com os

homens, em grande parte das vezes o assédio se manifesta através

de piadas ou comentários sobre sua virilidade);

• Imposição de sobrecarga de trabalho ou impedimentos da

continuação do trabalho, deixando de prestar informação necessária;

• Colocação de um trabalhador controlando o outro, fora do

contexto da estrutura hierárquica da empresa, espalhando assim a

desconfiança e buscando evitar a solidariedade entre colegas;

• Ridicularização do doente e da sua doença;

• Controle das idas ao médico;

• Colocação de outra pessoas na função do trabalhador que vai

ao médico, para constrangê-lo em seu retorno, sendo que muitas ve-

zes o substituto serve apenas para observar os demais trabalhadores,

sem qualquer função;

• Não fornecimento ou retirada dos instrumentos de trabalho;

• Estimulação da discriminação em relação aos funcionários do-

entes ou acidentados, colocando-os em locais diferentes dos demais

trabalhadores;

• Dificultação da entrega de documentos necessários à realização

de perícia médica.

É importante que as empresas fiquem atentas as suas práticas,

evitando assediarem seus funcionários através de ações que venham

à praticar no dia a dia. Forte abraço.

Drª Carina Almeida Ramos Medina

Psicóloga Clínica e Organizacional. Neuropsicóloga. Hipnoterapeuta.

Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de Casais.

www.centrodeterapiaaplicada.com.br

Tecnologia aumenta transparência na cadeia de produção bovina, diz Frigol

Página 06/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha, 08/10/2020

Quer seja na construção civil, em locais

como valas, dutos e galerias subterrâneas;

no agronegócio, dentro de silos e poços; ou

ainda na indústria alimentícia, em mistura-

dores e fornos; independentemente do ramo

de atuação, todos esses espaços fechados,

confinados, são considerados potencial-

mente de risco para trabalhadores, especial-

mente quando as normas não são devida-

mente aplicadas. Para que esses trabalha-

dores possam adentrar, executar as ativida-

des necessárias e, principalmente, sair com

vida, sem sequelas, as empresas, além de i-

dentificar e minimizar os riscos nesses lo-

cais, devem oferecer treinamento e equipa-

mentos de segurança adequados.

Foi justamente a negligência quanto à

Norma Regulamentadora nº33 (NR-33) –

Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espa-

ços Confinados que levou à morte dois ope-

rários, no início de 2018, durante obra em

uma tubulação de esgoto no bairro Jatiúca,

em Maceió, Alagoas. Os trabalhadores pres-

tavam serviço de desobstrução da rede cole-

tora de esgoto para a Secretaria de Estado da

Infraestrutra (Seinfra). Passados quase dois

meses da tragédia, um laudo inicial elabo-

rado pelo setor de perícias do Ministério Pú-

blico do Trabalho (MPT) apontou que a em-

presa não havia oferecido treinamento espe-

cífico. Em janeiro desse ano, um jovem de

29 anos também perdeu a vida, durante tra-

balho em espaço confinado, em um condo-

mínio de luxo na região do Horto Florestal,

em Salvador, Bahia. O Corpo de Bombeiros

informou que a vítima trabalhava na manu-

tenção de um dos elevadores do Edifício

Horto Santa Luzia, quando caiu no fosso e

morreu. Não há informação de que, na hora

do acidente, ele usasse equipamentos de se-

gurança adequados.

Soma-se a essas tragédias os inúmeros

acidentes que acontecem todos os anos com

trabalhadores em silos de armazenagem de

grãos. O risco principal, nesse caso, é o de

soterramento, que leva à morte por sufo-

camento. Segundo dados da Secretaria do

Trabalho, do Ministério da Economia, o se-

tor de armazenagem – que inclui o trabalho

em silos de grãos, mas também em vários

outros tipos de armazéns – teve 11,13 mor-

tes a cada 100 mil trabalhadores em 2016,

último ano com dados disponíveis. Em outro

sistema de contagem, o Ministério Público

do Trabalho registrou 14 mortes de traba-

lhadores por asfixia, estrangulamento ou a-

fogamento causados por cereais e derivados

entre 2012 e 2017.

Quando não perdem a vida, as sequelas

provocadas por acidentes ou doenças nes-

ses locais podem ir de uma simples lesão

dos ossos ou articulações, provocada por

queda de andaimes ou escadas usadas no

interior do espaço confinado, por exemplo,

até ferimentos mais sérios, como traumas

cranianos e problemas motores ou cogniti-

vos devido à asfixia por falta de oxigênio.

“Em sua grande maioria, os espaços con-

finados são de grande risco para os pro-

fissionais que têm de acessá-los para exe-

cutar suas atividades. Por isso a necessi-

dade de procedimentos, permissão para a-

cesso e trabalho nestes locais, equipes trei-

nadas e com equipamentos corretos para ca-

da atividade”, assinala

o técnico da Leal e especialista em espaço

confinado, Alexandre Marcondes.

ESPAÇOS CONFINADOS: Falta de treinamento ainda coloca em risco a vida de trabalhadores. Novos dispositivos modernizam a operação

Parâmetros de segurança

A NR-33, estabelecida pelo extinto Mi-

nistério do Trabalho e Emprego em 2006,

define “espaço confinado como qualquer

área ou ambiente não projetado para ocu-

pação humana contínua, que possua meios

limitados de entrada e saída, cuja ventilação

existente é insuficiente para remover conta-

minantes ou onde possa existir a deficiência

ou enriquecimento de oxigênio”. É ela quem

estabelece o reconhecimento, a avaliação, o

monitoramento e controle dos riscos exis-

tentes, de forma a garantir permanentemente

a segurança e saúde dos trabalhadores que

interagem direta ou indiretamente nestes es-

paços. Enquanto a NR-33 diz o que deve ser

feito para a operação nesses lugares funcio-

narem com segurança, a NBR 16.577/2017

(Espaço Confinado – Prevenção de Aciden-

tes, Procedimentos e Medidas de Proteção),

da Associação Brasileira de Normas Técni-

cas (ABNT), orienta como esse procedi-

mento deve ser feito.

“O objetivo da NR-33 é garantir a entrada,

o trabalho e a saída segura dos espaços con-

finados, através da implantação de medidas

de proteção, que devem ser estabelecidas a

partir dos riscos existentes no espaço con-

finado, antes da entrada e dos riscos gerados

na atividade a ser realizada, bem como do

plano de salvamento caso tenhamos alguma

ocorrência indesejada. Em termos de gestão

de Segurança e Saúde no Trabalho, a NR-33

se alinha com as normas NR-10, NR-18 e

NR-35”, afirma o tecnologista aposentado da

Fundacentro e especialista em Espaços Con-

finados, Francisco Kulcsar. Ele aponta que a

norma já passou por atualizações nas áreas

de capacitação e treinamento em 2012 e

2019.

Para Paula Scardino, que esteve à frente

da coordenação da NBR 16.577, que veio

para substituir, depois de 15 anos, a NBR 14.

787, essa é uma norma extremamente im-

portante porque, em sua avaliação, ainda há

muito equívoco quando o assunto é espaço

confinado. “Um dos principais déficits é com

relação à identificação de riscos e cadastro

de espaço confinado”, afirma. Ela diz que

hoje faltam informações básicas, como indi-

cação de volume e layout interno, informa-

ções estas que certamente irão impactar de

forma negativa sobre o dimensionamento

dos sistemas de ventilação e perda de carga.

A norma trouxe avanço com relação aos

conceitos de definição desses locais, intro-

duzindo ainda dois conceitos importantíssi-

mos para o gerenciamento: espaço confina-

do estático e espaço confinado dinâmico. “O

que a gente dividiu, seguindo preceitos in-

ternacionais, foi traduzir para não pertur-

bado, para aqueles que gerenciam riscos

estáticos inerentes ao local, e perturbado,

quando há risco dinâmico, ou seja, se eu

tiver que entrar em um lugar desse eu tenho

que exercer uma atividade, agregando mais

riscos em um local complexo e perturbado”,

explica Paula.

Com relação à normalização de dados

mínimos para um bom cadastro, Paula diz

que a ideia é aprofundar o número de infor-

mações e, dessa forma, conseguir uma foto-

grafia não só do exterior desses locais e das

bocas de acesso, mas, principalmente, do

interior desses espaços. “A Permissão de

Entrada e Trabalho, a famosa PET, vai ge-

renciar o risco estático e é nesse ponto que

temos de fazer grandes exigências quanto ao

requisito mínimo de cadastro.

Esse cadastro tem que incluir volume,

número de bocas de visita, dimensão e ge-

ometria interna, porque de nada adianta o-

lhar por fora. Eu tenho que olhar por dentro,

que tipo de interferência esse espaço tem: se

tem serpentina, se tem bandejamento, se

tem disco pontiagudo. Eu preciso ter esse

desenho técnico”, assinala.

MONITORAMENTO COM TECNOLOGIA

BLUETOOTH PERMITE ACOMPANHAMENTO

REAL DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE

A especialista destaca ainda o problema

da certificação de colaboradores sem a

chancela do Responsável Técnico por esses

locais. Ela diz que não é incomum uma com-

panhia contratar outras empresas para fazer

o espaço confinado, sem que essas tenham

os requisitos exigidos pela NR-33, como é o

caso justamente da indicação do responsá-

vel técnico, que deve estar alinhado com o

RT da empresa contratante. “Não adianta a

empresa contratante ter o seu responsável

técnico e as empresas contratadas não con-

tarem com esse profissional. Cada uma tem

que ter o seu responsável técnico, o que não

acontece hoje na prática em muitos seg-

mentos”, afirma.

Simplicidade e praticidade

Para o tenente coronel da reserva do Cor-

po de Bombeiros de São Paulo e diretor téc-

nico da Araújo RTC, Rodrigo Araújo, para

que o espaço confinado seja válido, ele deve

ser simples e prático. “Tudo o que for para

comentar da NR-33, tem que partir de con-

ceito de simplicidade e praticidade. Isso

quer dizer que a documentação, os equipa-

mentos, os sistemas têm que ser de fácil

operação”, afirma.

Continua na página 07/13

Norminha, 08/10/2020 Foi contratado para uma função

e está trabalhando em outra? Es-

sa situação é bem mais comum

do que se imagina. Ao assinar

um contrato de trabalho, o em-

pregador e o empregado fazem

um acordo entre si. Dentre os

pontos acordados, está o esta-

belecimento de quais funções de

trabalho o empregado irá de-

sempenhar.

Porém, após a contratação, é

possível que o empregado seja

levado a exercer função diferente

daquela para a qual foi contra-

tado. Quando isso ocorre, esta-

mos diante de uma situação irre-

gular chamada de desvio de fun-

ção. A seguir, vamos explicar tu-

do que você precisa saber a res-

peito do assunto e o que você

deve fazer caso esteja passando

por uma situação semelhante.

O QUE É FUNÇÃO?

Antes de definirmos o que é

desvio de função, precisamos

definir o que é função. Função é

o conjunto de direitos, deveres e

atribuições que uma pessoa

possui ao exercer uma atividade

profissional específica. Uma

função pode ser estabelecida

pela convenção trabalhista da

categoria, pelo contrato de tra-

balho, ou pelas limitações im-

postas por um determinado di-

ploma de curso técnico ou ensi-

no superior.

O QUE É DESVIO DE FUNÇÃO?

O desvio de função acontece

quando o titular de um cargo ou

emprego exerce funções que

correspondem a ocupação dife-

rente da sua. A primeira evidên-

cia de que está ocorrendo um

desvio é a incompatibilidade en-

tre o que está escrito no contrato

de trabalho e as funções exerci-

das de fato pelo trabalhador.

Pois, se uma pessoa está reali-

zando função diversa daquelas

previstas em seu contrato, é por-

que esse contrato já deveria ter

sido alterado ou atualizado.

No entanto, é comum que o

empregado passe a desenvolver

tarefas de maior complexidade

do que aquelas para as quais foi

contratado. Isso, teoricamente,

exigiria uma maior remuneração

ou o pagamento dos devidos be-

nefícios específicos do cargo ou

função. E é aí que reside o pro-

blema, pois a lei não proíbe o

Desvio de função: o que é e o que fazer se for o seu caso?

empregado de mudar de função

dentro da empresa, nem mesmo

de que tenha mais de uma fun-

ção ao mesmo tempo. Mas, para

isso, esse profissional deve re-

ceber um salário coerente ao tra-

balho que realiza. Caso contrá-

rio, a empresa poderá sofrer

sanções administrativas e judi-

ciais.

É importante também ter a-

tenção aos termos corretos.

Muita gente confunde desvio de

função com acúmulo de função.

O acúmulo de função ocorre

quando um funcionário é incum-

bido de efetuar mais funções do

que aquelas registradas em seu

contrato.

O QUE A LEI DIZ SOBRE O

DESVIO DE FUNÇÃO?

Segundo a lei, o empregador

pode solicitar que seus empre-

gados realizem atividades que

não constam de forma explícita

no contrato de trabalho. Contu-

do, é necessário que essas ati-

vidades estejam diretamente re-

lacionadas ao cargo para o qual

esses profissionais foram con-

tratados. Assim, se as atividades

exigidas não tiverem relação

com o cargo contratado, é possí-

vel que a situação se caracterize

como desvio de função.

O trabalhador tem direito de

trabalhar somente no serviço pa-

ra o qual foi contratado. No en-

tanto, quando houver acordo en-

tre as partes, poderá ser reali-

zada alteração contratual. Pois,

nesse caso, é respeitada a bilate-

ralidade da decisão. Existem, ba-

sicamente, dois tipos de altera-

ções legais. A alteração vertical

que ocorre quando o empregado

é promovido e a alteração ho-

rizontal que ocorre quando ele é

remanejado de setor. Essa se-

gunda será legal apenas em ca-

sos em que não implique em

prejuízos profissionais ou sala-

riais e tiver o consentimento do

empregado.

Dito isso, as alterações nas

funções do empregado só esta-

rão proibidas quando:

- Resultarem em risco a sua

integridade física;

- Implicarem em rigor exces-

sivo;

- Constituírem situações hu-

milhantes ou contrárias aos

bons costumes;

Continua na Página 07/13.

Página 07/13 - Norminha - Nº 592 – 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Continuação da páginas 06/13

Em sua opinião, a NBR 16.577 funciona

como uma espécie de farol, que orienta o

mercado, mas cada espaço confinado tem

que receber um tratamento individualizado,

até por conta dos ditames da NR-33. “Sobre

essa NBR, eu queria chamar atenção para

duas coisas. O primeiro é para a arquitetura

de segurança, que é antecipar as condições

para não haver espaço confinado. Isso está

muito alinhado com a própria NR-1, que fala

de hierarquia de controles. Então, se você

não tiver espaço confinado, você está elimi-

nando o risco. Quando não dá para ele ser e-

liminado, é preciso fazer substituições me-

nos perigosas. E a última parte é sempre o

EPI”, afirma. O especialista diz que o Equi-

pamento de Proteção Individual deve ser

adotado quando todas as outras medidas de

segurança não foram possíveis. “Por isso,

ele não pode, em hipótese nenhuma, falhar.

Daí a importância em reconhecer, identificar,

classificar o seu risco, para saber se foram

usadas todas as medidas de engenharia,

medidas organizacionais e administrativas

para chegar no EPI”, aponta.

Francisco Kulcsar chama atenção ainda

para a importância de determinar o impacto

do ambiente externo sobre o interior do es-

paço confinado, bem como as condições e

atividades realizadas no espaço que possam

afetar as áreas adjacentes, inclusive comuni-

dades vizinhas e o meio ambiente. “Emis-

sões de equipamentos, vazamentos de pro-

dutos perigosos, exaustão de gases, contato

com linhas de força energizadas, rompi-

mento de tubulações subterrâneas, tráfego

de animais, pessoas e veículos, chuvas e

ventos, entre outros riscos, devem ser ava-

liados”, aponta o ex tecnologista da Fun-

dacentro.

Segundo o consultor higienista industrial

na NorthWest Saúde e Segurança Ocupa-

cional, do Canadá, Thomas Neil McManus,

nos EUA, aproximadamente 80 trabalhado-

res continuam morrendo anualmente, mes-

mo após 26 anos da implantação da primeira

lei trabalhista e do primeiro padrão da Oc-

cupational Safety and Health Administration

(OSHA) em Espaços Confinados. “O am-

biente no espaço confinado pode afetar a

proteção individual e outros equipamentos

associados à entrada e ao trabalho a ser

executado. Por esse motivo, é necessária

uma consideração cuidadosa para todos os

aspectos do trabalho a serem executados.

Essa consideração deve ocorrer antes do iní-

cio dos trabalhos”, aponta. Ao seu ver, ris-

cos adicionais ocorrem devido aos riscos de

segurança presentes no espaço confinado

no momento da entrada ou que podem se

desenvolver durante a atividade de trabalho.

Treinamento, EPI e inovação

Cabe ao empregador implantar os pro-

gramas de treinamento. É dele também a

função de fornecer e garantir a utilização dos

Equipamentos de Proteção Individual e Co-

letivo, de acordo com a Permissão de En-

trada e Trabalho, informando os procedi-

mentos sobre os perigos, além de imple-

mentar os procedimentos de emergência.

“Para os trabalhos em espaços confina-

dos e em altura devemos ter todos os ele-

mentos do Sistema de Proteção Individual

contra Quedas (SPIQ), extremamente ade-

quados e dimensionados para a tarefa a ser

realizada”, explica o técnico de segurança do

trabalho e auditor de resgate em altura e es-

paços confinados, Douglas Magalhães. Ele

diz que são eles o ponto de ancoragem (es-

truturas, olhais, dispositivos de ancoragens,

linhas de vida, etc.), o elemento de ligação

(talabartes, trava quedas deslizantes, trava

quedas retrátil, cordas, guinchos movimen-

tadores, etc.), e o cinturão de segurança

(cinturão tipo paraquedista, três pontos,

cinco pontos, cinturões de resgate, etc.).

O engenheiro de Aplicação da Divisão de

Segurança Pessoal na 3M, Guilherme Dias,

explica que, no trabalho em altura, o certo é

sempre se referir aos equipamentos como

Sistema de Proteção Contra Quedas. “O ter-

mo ‘sistema’ é adotado, pois nenhum com-

ponente atuando sozinho vai ter um efeito

satisfatório. Desta maneira, pensando na re-

tenção de uma queda, se faz necessário mi-

nimamente o uso do cinturão, um elemento

de união (trava-quedas retrátil, talabarte, etc)

e um ponto de ancoragem (fixo, monopé, tri-

pé, etc)”, afirma. Dias argumenta ainda que

nem todo trabalho confinado utiliza a cadeira

suspensa. “Em alguns casos, o içamento do

trabalhador pode ser feito diretamente pelo

cinturão paraquedista, mas isso varia caso a

caso”, diz. Ele assinala que é bastante co-

mum também o uso de guinchos para aces-

sos verticais em espaços confinados. “O

mercado sempre busca trazer novidades e

uma evolução que vejo é o uso cada vez mais

frequente de monopés ao invés de tripés”,

aponta.

O gerente de Contas Júnior e especialista

de Produto da Ansell/Hércules, Fernando

Costa, acredita que o EPI deverá ter conti-

nuidade quanto a utilização em conjunto por

mais tempo até que as normas sofram al-

guma alteração.

“Posteriormente, o assunto deverá movi-

mentar as certificações e que irão ou não

exigir a utilização em conjunto pelos mes-

mos fabricantes”, entende.

A empresa trabalha com equipamentos

de segurança e acesso a Espaços Confina-

dos, resgates e Projetos de Engenharia, de

acordo com as necessidades dos clientes.

Costa diz que os equipamentos usados

nos sistemas de trabalho e resgate em es-

paço confinado são normatizados ainda pela

RAC INMETRO 388/2012 (requisitos de ava-

liação da conformidade para os componen-

tes dos equipamentos de proteção individual

(EPI) para proteção contra quedas com dife-

rença de nível – cinturão de segurança, dis-

positivo trava-queda e talabarte de segu-

rança); NBR’s 15835 e 15836, para a fabri-

cação de Cinturões, 14629, 15834 e 15837

para a fabricação de Talabartes; NBR’s 14

628 e 15837, para fabricação de Trava Que-

das Retráteis; NBR’s 14626 e 15837, para

fabricação de Trava Quedas para cordas; e

NBR’s 14627/15837 para Fabricação de Tra-

va Quedas para Cabo de Aço (linha rígida).

Já para Alexandre Marcondes, da Leal, as

empresas fabricantes de equipamentos para

espaço confinado, em sua grande maioria,

estão sempre desenvolvendo novos equipa-

DEPENDENDO DO ESPAÇO, TRABALHADOR

PODE SER IÇADO DIRETAMENTE PELO

CINTURÃO PARAQUEDISTA

mentos. “Na área de detecção de gases é on-

de mais tivemos inovações, utilizando esta-

ções de calibração e coleta de dados interli-

gados a sites por internet para auxiliar no ar-

mazenamento e na análise destes dados,

permitindo saber como seus detectores de

gases estão sendo utilizados pelos usuários,

permitindo uma melhor análise da situação

de seus espaços confinados em relação aos

riscos atmosféricos presentes”, afirma. Ou-

tra inovação, conforme ele, é a leitura em

tempo real destas atividades à distância e re-

cebimento de alertas de alarmes por SMS,

específico com local, o que melhora o tempo

de resposta principalmente em situações de

emergências.

Para o diretor da MG Cintos, Ricardo Ál-

varo, as inovações do mercado ocorreram

em linhas de vida com refletivos, medidores

de gases com LED, cordas resistentes a cha-

mas, materiais seguros contra explosões e

também no desenvolvimento dos equipa-

mentos sob medida adaptado às instalações

das plantas e com a realidade dos diversos

setores da empresa.

“Fora do Brasil, já existe a utilização a-

vançada de entrada em espaços confinados

com drones para fazer todo o mapeamento,

avaliação, detecção com medidores de ga-

ses e até mesmo antecipação de resgate, in-

clusive levando equipamentos, suprimen-

tos, comunicação e visualização para traba-

lhadores com necessidade imediata de aten-

dimentos”, aponta. Para ele, a principal evo-

lução que deve ocorrer daqui para frente se

dará na capacitação dos trabalhadores.

“As equipes de resgate precisam urgen-

temente serem treinadas e capacitadas para

intervenções rápidas com segurança”, afir-

ma.

O técnico de segurança do trabalho e au-

ditor de resgate em altura e espaços confina-

dos, Douglas Magalhães, concorda que, no

cenário atual, já há diversas inovações.

“Dentre elas, temos equipamentos de moni-

toramento com tecnologia bluetooth, permi-

tindo o acompanhamento em tempo real das

condições do espaço por quem está do lado

de fora, por exemplo”, assinala. Ele diz que

há ainda ventiladores pneumáticos para ven-

tilação em atmosferas inflamáveis, tornando

a operação extremamente mais segura.

“Na minha área de emergência, temos al-

guns produtos bem interessantes como tri-

pés que podem atuar como bipé ou até mes-

mo um monopé em um único produto, te-

mos cintos imobilizadores com estruturas

para içamento e tirantes de suspensão a-

justáveis, o que viabiliza o resgate a vítimas

de trauma em espaços com interferências e

baixas alturas, locais estes que inviabilizam

o uso de macas tradicionais no resgate”, co-

menta.

Certificação compulsória

Os especialistas concordam que as nor-

mas brasileiras para espaço confina do a-

vançaram e hoje já são bem completas.

O que falta, no entanto, é a fiscalização

quanto à sua aplicação e também exigências

com relação à certificação dos Equipamen-

Continua na Página 08/13

Continuação da Página 06/13

- Resultarem em completa

desfiguração da qualidade do

empregado.

O QUE O TRABALHADOR

PODE FAZER A RESPEITO DE

DESVIO DE FUNÇÃO?

Essa previsão legal do desvio

de função existe para proteger o

trabalhador, uma vez que ele é

considerado a parte mais fraca

nas relações de trabalho. Assim,

evita-se que um empregado seja

mantido exercendo função dife-

rente daquela para a qual foi

contratado com a finalidade de

gerar enriquecimento ilícito ao

empregador. Então, quando

houver qualquer mudança, mas

atribuições acordadas entre em-

pregado e empregador, o traba-

lhador terá direito não só a ano-

tação na carteira de trabalho co-

mo, também, às respectivas di-

ferenças salariais.

Caso esse reconhecimento

não ocorra, comprovando a ilici-

tude do ato, o trabalhador pode-

rá requerer junto à Justiça o pa-

gamento das devidas diferenças

salariais. Em outras palavras, o

trabalhador terá direito a uma

remuneração extra referente ao

trabalho exercido durante o pe-

ríodo em que se deu o desvio de

função. Além disso, há a possi-

bilidade de pedir ainda a resci-

são indireta do contrato de tra-

balho. Observamos, ainda, que

existe um prazo prescricional,

pois, passados cinco anos da

situação, o trabalhador não po-

derá ingressar com ação.

O QUE É A RESCISÃO INDI-

RETA?

A rescisão indireta é o fim do

contrato de trabalho que ocorre

em razão de uma falta grave pra-

ticada pelo empregador. Mas

sua aplicação depende da análi-

se do caso concreto. A CLT defi-

ne quais são as hipóteses em

que a rescisão indireta se aplica.

Quando esse for o caso, o em-

pregado tem direito a todas as

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verbas rescisórias como se ti-

vesse sido despedido sem justa

causa. Assim, a empresa deverá

indenizá-lo com as diferenças

salariais devidas e ainda lhe pa-

gar todas as verbas rescisórias,

como férias proporcionais, 13º

proporcional, FGTS, multa de

40%, horas extra, entre outras.

Lembrando que o aumento de

salário definido na Justiça será

aplicado também a essas ver-

bas.

COMO COMPROVAR O

DESVIO DE FUNÇÃO?

A comprovação do desvio de

função, em geral, dá-se através

de provas documentais. Como,

por exemplo, o registro de e-

mails trocados entre empregado

e empregador em que seja clara

a imposição de função diferente

daquela para a qual o trabalha-

dor foi contratado. Em alguns

casos, porém, é possível que o

advogado oriente o cliente a

buscar a contar com o testemu-

nho de colegas que acompanha-

ram a rotina do trabalhador.

NÃO TENHA MEDO DE PRO-

CURAR SEUS DIREITOS

Muitas vezes, o trabalhador,

por depender do emprego, tem

medo de ser demitido quando se

encontra em situação de desvio

de função. De fato, a primeira

opção é sempre o diálogo franco

com o empregador. Contudo,

sabemos que nem sempre isso é

possível, daí as ações judicias

serem tão comuns. Tendo isso

em vista, muitos juízes, ao ini-

ciar o processo, entram com um

mandado de segurança para ga-

rantir que o empregado não pos-

sa ser demitido. Porém, nos ca-

sos em que a demissão ocorre,

é possível que o empregado en-

tre com uma ação de assédio

moral contra o empregador. As-

sim, não há desculpas para de

abrir mão dos direitos.

A maior recomendação em

casos de desvio de função é a

orientação de um advogado tra-

balhista. É este profissional

quem terá subsídios plausíveis

para defender o trabalhador de

abusos trabalhistas.

Até mais! N

Salari Advogados

Página 08/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 08/13

Continuação da Página 07/13

tos de Proteção Individual.

Enquanto todo elemento de ligação e

cintos de paraquedistas recebem a certifica-

ção pelo Inmetro, por exemplo, no caso dos

dispositivos de ancoragem a certificação

ainda não é compulsória.

“A minha grande preocupação hoje é

porque a NBR 16.325 (Proteção contra Que-

das de Altura – parte 1: Dispositivos de An-

coragem tipos A, B e D), não faz essa exi-

gência. Para tripé, monopé, fita e anéis de

ancoragem, todos eles estão isentos dessa

parte compulsória de certificação pelo In

metro.

Nesse aspecto, com sistemas de anco-

ragem, eu diria que essa é uma deficiência,

um problema”, aponta o especialista de pro-

dutos de proteção contra quedas da MSA,

Emanuel Araújo. Ele diz que sempre acon-

selha os clientes que procure por empresas

que ofereçam laudo de teste, feito por algum

laboratório independente, que consiga sub-

meter esses dispositivos a testes dinâmicos,

estáticos e ofereça uma garantia de segu-

rança. “No caso da MSA, por se tratar de

uma empresa internacional, com distribui-

ção de seus equipamentos de forma global,

A empresa sempre responde por danos ocorridos em seus estacionamentos?

Norminha, 08/10/2020

Segundo entendimento firmado pelo Supe-

rior Tribunal de Justiça – STJ, (Súmula 130

do STJ)“A empresa responde, perante o cli-

ente, pela reparação de dano ou furto de veí-

culo ocorridos em seu estacionamento.”

No entanto, em que pese a súmula citada

ser expressa em relação à responsabilidade

da empresa pelos danos ou furto ocorrido

dentro de seu estacionamento, temos que

fazer algumas considerações, vez que sur-

gem diversos questionamentos quando nos

referimos a roubo ocorrido no estaciona-

mento da empresa.

Pois bem, quanto ao furto e danos oca-

sionados aos clientes não há dúvida em re-

lação à responsabilidade da empresa no res-

sarcimento ou reparação do dano ao consu-

midor. Contudo, em relação ao roubo, ou

seja, crime cometido com grave ameaça de

terceiros ao consumidor, temos dois infor-

mativos do STJ que abordam o assunto, os

quais abordarei sucintamente a seguir.

Conforme julgamento do STJ que resul-

tou o Informativo 613, entendeu que quando

tratamos de hipótese de roubo, admite-se

por meio da interpretação extensiva a aplica-

ção da responsabilidade nos termos da Sú-

mula 130 do STJ.

Porém, há que fazer algumas ressalvas,

pois não são todos os casos em que será

responsabilizado a empresa por roubos o-

corridos em seus estacionamentos.

Haverá o dever de indenizar, caso o rou-

bo tenha ocorrido em estacionamento de

empresas que explorem como atividade

principal o serviço de estacionamentos pri-

vados e recebem pela guarda dos veículos

que lhes são confiados.

Coordenador do Comitê Gestor comenta prorrogação dos prazos do eSocial

Publicada no Diário Oficial da União em 4 de setembro, a Portaria

Conjunta nº 55 do Ministério da Economia e Receita Federal alterou

o calendário de obrigatoriedade do eSocial.

Desse modo, ficou suspensa a necessidade de envio dos eventos

de SST pelas empresas do Grupo 1 do eSocial, composto pelas em-

presas maiores, com faturamento superior a R$ 78 milhões, que esta-

va prevista para ser realizada a partir do dia 8 de setembro. Também

foi suspenso o envio dos eventos de folha de pagamento a partir do

mesmo mês para os participantes dos Grupos 3 (empregador optante

pelo Simples Nacional, produtor rural PF, entidades sem fins lucra-

tivos e empregador pessoa física – exceto doméstico) e 4 (órgãos

públicos federais e organizações internacionais).

Sobre o novo cronograma de implantações, ele afirma que a in-

tenção inicial era que fosse publicado junto com a Portaria Conjunta

nº 55, o que acabou mudando devido às incertezas em relação à pan-

demia. Ainda sem previsão para divulgação, as novas datas do eSo-

cial deverão ser publicadas com antecedência mínima de seis meses.

Independente das suspensões trazidas pela portaria, Maia explica

que tudo o que já foi implantado no eSocial continua sendo obriga-

tório. N

NOS ESTADOS UNIDOS, CERCA DE 80

TRABALHADORES MORREM TODOS OS

ANOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

ela procura não apenas estar em confor-

midade com a NBR 16.325, parte 1, como

também em consonância com as principais

normas europeias.

Espaços vertical e horizontal

Na seleção dos equipamentos para movi-

mentação vertical ou horizontal dos trabalha-

dores, o especialista Kulcsar diz que é neces-

Logo, se a empresa presta serviços de es-

tacionamento, não poderá esquivar-se de

sua responsabilidade argumentando que o

roubo foi fruto de força maior. Haja vista que

o roubo constitui um dos riscos inerentes à

atividade que se dispôs a oferecer ao con-

sumidor, constituindo a essência do negócio

o dever de guarda e segurança, serviço pelo

qual cobra do consumidor para que este ar-

mazene seu veículo em segurança.

Ademais, também haverá responsabilida-

de quando estivermos tratando de estacio-

namento de grandes shopping centers ou

grandes redes de hipermercados, vez que

nestes casos, na maioria das vezes, existe o

controle de acesso, bem como cancelas e

cercas que limitam o acesso ao estaciona-

mento, transmitindo a sensação de seguran-

ça ao consumidor, fazendo com que prefira

este àqueles estabelecimentos que não dis-

ponibilizam estacionamentos privados aos

seus clientes.

Diante da hipótese acima exposta, vemos

que ao disponibilizar tal serviço ao consu-

midor, indiretamente se beneficiará dos ser-

viços supostamente gratuito fornecido aos

seus clientes, benefício que gera no consu-

midor a expectativa de segurança. Sendo as-

sim, conforme entendimento do STJ, caberá

a responsabilização no dever de indenizar o

consumidor por roubos ocorridos no interior

de seus estacionamentos.

E em relação aos estacionamentos aber-

tos e gratuitos?

Diferentemente, não haverá a aplicação da

Súmula 130 do STJ se o roubo ocorrer em

estacionamento externo e gratuito fornecido

pelas empresas da quais muitas vezes, o es-

sário considerar a geometria do espaço con-

finado, bem como as dimensões e o

tamanho das aberturas.

“Em espaços confinados com aberturas

de grandes dimensões pode ser inviável a

utilização de tripés. Já para espaços com

aberturas reduzidas (diâmetro menor que 60

cm), deve-se utilizar sistemas portáteis para

acesso e⁄ou resgate que sejam de fácil ajus-

te.”

Magalhães argumenta também que, nos

espaços verticais, há ainda a preocupação

em viabilizar ponto de ancoragens seguros e

confiáveis para a instalação de sistemas de

içamento, materiais adequados para a retira-

da da vítima, sistemas de suporte primário,

suporte secundário, entre outros. “Nos es-

paços horizontais, essa retirada normalmen-

te se dá por técnicas de arrasto ou uso de

macas. Nesses casos, os sistemas de vanta-

gem mecânicas devem ser utilizados com

extrema cautela e plena visualização da víti-

ma, tendo em vista possíveis interferências

no espaço. Os procedimentos para o moni-

toramento remoto também diferem de um

espaço vertical para o horizontal”, afirma. N

www.revistacipa.com.br Junho/2020

tacionamento localiza-se em frentes às em-

presas e nas ruas, sem que haja qualquer

controle de acesso e cercas limitando o a-

cesso de qualquer pessoa, que é o caso de

estabelecimentos de fast-foods.

Com isso, nota-se que para a respon-

sabilização da empresa deverá analisar cada

caso individualmente, verificando se o es-

tacionamento da empresa possuía cancelas,

cercas para delimitar os limites do estacio-

namento, bem como controle de acesso ao

interior deste, pois sem os quais, não há que

se dizer em expectativa de segurança, po-

dendo conforme o caso, ser entendido como

fortuito externo, ou seja, a atividade de guar-

da em estacionamento não está relacionada

com atividade da empresa, sendo uma situ-

ação totalmente estranha à atividade que de-

sempenha.

Nesse mesmo sentido é o Informativo

648 do STJ ao dispor que

- o roubo à mão armada em estacio-

namento gratuito, externo e de livre acesso

configura fortuito externo, afastando a res-

ponsabilização do estabelecimento comer-

cial.

E quanto aos estabelecimentos de drive-

thru?

Por fim, há que ressaltar o entendimento

o STJ quando nos referimos a empresas de

drive-thru, pois segundo o informativo 637,

ao disponibilizar os serviços em drive-thru

aos seus clientes, indiretamente será remu-

nerada por tal serviço, haja vista que haverá

aumento em seus ganhos, o que em razão

disso, chama para si a responsabilidade,

pois assumiu o dever de lealdade e segu-

rança, deveres correlatos ao princípio da

confiança.

Segundo teor do informativo citado,

[...] ao agregar a forma de venda pelo drive-thru ao empreen-

dimento, acabou por incrementar, de alguma forma, o risco à sua ati-

vidade, notadamente por instigar os consumidores a efetuar o consu-

mo de seus produtos de dentro do veículo, em área contígua ao esta-

belecimento, deixando-os, por outro lado, mais expostos e vulne-

ráveis a intercorrências.

Portanto, respondendo à pergunta do tema, nem sempre a em-

presa responderá por danos ocorridos em seus estacionamentos,

devendo ser analisado caso a caso, tendo por base qual a atividade

fim explorada pela empresa, bem como quais as circunstâncias do

fato e forma de localização e guarda no estacionamento, para apenas

após análise do caso concreto, saber se há ou não a responsabilidade

da empresa no dever de indenizar o consumidor por roubos ocasio-

nados em seus estacionamentos.

Caso tenha alguma dúvida sobre a responsabilidade ou não da

empresa quanto a danos ocasionados ao consumidor/cliente em es-

tacionamentos particulares, sugere-se que procure um especialista

na área antes de passar ao consumidor qualquer situação que enten-

de não ser de sua responsabilidade.

Espero que tenha gostado do texto, pois mesmo sendo um tema

complexo, busquei adotar uma linguagem simples e de fácil com-

preensão. Se gostou e contribuiu com seu conhecimento, compar-

tilhe para que outras pessoas possam também ter acesso ao conhe-

cimento. N

Diego Van Dal Fernandes

Instagram @diegovandalfernandes

Curso PGRO/GRO presencial em Araçatuba

29 e 30 de outubro de 2020

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Página 09/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Evento beneficente será HOJE, 8 de outubro, 19 horas, pelo YouTube, em

prol do Retiro dos Artistas Norminha, 08/10/2020 O Movimento Somos 60+, plataforma de

conteúdo e inclusão da geração longeva que

gera informações relevantes e conecta pes-

soas que se dedicam a ofertar serviços e

produtos para essa parcela da população,

promove no dia 8 de outubro, a partir das

19h, o evento digital Inclusão – Gestão Ge-

racional, Empregabilidade e Diversidade pa-

ra Longevos, com o objetivo de compartilhar

as boas práticas sobre longevidade no tra-

balho e na administração do convívio das di-

ferentes gerações.

O evento será transmitido ao vivo, pelo

canal do YouTube Somos 60 Mais

(https://www.youtube.com/watch?v=hqiJEdyQDK4), e contará com a participação de

consultores e especialistas como Noelly

Mercer, mestre em psicologia e coordena-

dora do Centro de Inovação Sesi em Longe-

vidade e Produtividade; Henrique Noya, di-

retor-executivo do Instituto de Longevidade

do Grupo Mongeral – referência nacional na

discussão dos impactos sociais e econômi-

a fim de garantir o distancia-

mento mínimo necessário. Nos

restaurantes, os trabalhadores

também se adaptaram à nova ro-

tina de cuidados. Logo na entra-

da eles passam por tapetes sani-

tizantes para higienizar os calça-

dos antes de se encaminharem

para as refeições. O local tam-

bém ganhou novos lavatórios

para evitar aglomerações de fun-

cionários. Foram instaladas di-

visórias de acrílico nas mesas e

estão sendo distribuídas vian-

das individuais, reduzindo ao

mínimo o manuseio de itens

compartilhados. O grupo tam-

bém conta com postos de tria-

gem nas unidades para atendi-

"Pouca igualdade e muito desafio, o mercado de trabalho para a mulher no Brasil"

dizado e evolução. Há boas razões para as

organizações ter profissionais de gerações

diferentes. Mas é inegável que existem tam-

bém pontos de atenção. Entre vantagens e

desvantagens, é importante ficar por dentro

de tudo aquilo que pode vir a afetar a tran-

sição geracional nas empresas”, destaca

Martha Oliveira, médica epidemiologista

com doutorado em envelhecimento e sócia-

fundadora do Movimento Somos 60+.

O encontro digital Inclusão – Gestão Ge-

racional, Empregabilidade e Diversidade pa-

ra Longevos é beneficente, em prol do Retiro

dos Artistas – instituição com 102 anos de

existência, que atende atualmente mais de

50 artistas de todas as áreas e vive de do-

ações e campanhas para cuidar e investir na

qualidade de atendimento dos profissionais

da área artística. São oferecidos aulas de Yo-

ga, fisioterapia, tratamentos odontológicos,

salão de beleza, hidroginástica, teatro, dan-

ça, cinema, desenvolvimento de trabalhos

cognitivos, psicólogos, unidade de apoio e

cinco refeições diárias. É uma rica história

artística, social, tendo permanecido até os

dias atuais como uma instituição de caráter

único no país.

Para acompanhar o evento digital Inclu-

são – Gestão Geracional, Empregabilidade e

Diversidade para Longevos, basta entrar no

canal do YouTube Somos 60 Mais, curtir a

página e marcar o sininho de notificação

para ser avisado sobre o evento.

N

tivo agora é uma correção histó-

rica, alcançar igualdade no mer-

cado de trabalho, homem e mu-

lher dividindo o mesmo degrau

e aproveitando dos mesmos be-

nefícios.

Após tudo isso, porém sem

se afundar muito em um con-

texto que remete a época de dita-

dura militar que traumatizou,

prendeu, torturou e até exiladou,

elas seguem em uma guerra di-

ferente. O atual cénario do mer-

cado de trabalho pode iludir, pa-

recer fantasioso e igualitário,

mas a realidade é diferente, e a

existencia de diversas fontes de

dados, como o Instituto Brasi-

leiro de Geografia e Estatística (I

BGE), escâncara ainda mais a

desigualdade histórica entre ho-

mens e mulheres. Inicialmente é

importante destacar que já en-

contrando uma diferença gritan-

te em relação ao tempo de tra-

balho semanal, em média as

mulheres trabalham três horas a

mais que os homens quando

consideramos diferentes ativi-

dades remuneradas, ou não, co-

mo atividades domésticas, cui-

dados pessoais e complemento

de renda, fato que também in-

dica uma necessidade financeira

de buscar mais de uma opção de

renda, que para muitas não é

complemento, mas sim necessi-

Covid-19: Randon reforça medidas de proteção

dade. Seguindo a mesma linha

de pensamento, e colocando um

adendo, mesmo com um nível e-

ducacional mais alto, colecio-

nando qualificações e especiali-

dades, a profissional mulher se-

gue sendo menos remunerada

que o homem, recebendo cerca

de 76% do valor repassado ao

homem.

Infelizmente o único dado

que coloca as mulheres a frente

é na taxa de desemprego, o mer-

cado de trabalho segue colo-

cando obstáculos culturais, seg-

mentando setores pelo sexo, en-

quando existe uma predominan-

te domínio feminino em setores

domésticos e estéticos, o mes-

mo acaba acontecendo no setor

de mineração onde é massiva a

presença masculino.

Obstáculos assim criam um

filtro de gênero, que não fica

restrito à ser uma questão de di-

reitos, estudos provam que eco-

nômicamente essa barreira cul-

tural acaba afetando o cresci-

mento dos países, travando a

geração de empregos e estag-

nando setores. N

Dados: Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE);

Organização Internacional do

Trabalho (OIT)

Foto: Christina @

wocintechchat.com

mento e esclarecimento de dúvi-

das.

Diretor de Excelência Opera-

cional das Empresas Randon,

responsável pelas iniciativas de

Saúde, Segurança e Meio Am-

biente, Bernardo Bregoli afirma

que as ações permitiram reforçar

um dos princípios da compa-

nhia, que é o cuidado com as

pessoas. “Como temos atuação

global, buscamos implementar

boas práticas adotadas no mun-

do, com agilidade e dinamismo,

para mitigar os impactos da Co-

vid-19 e manter as operações da

maneira mais segura possível”,

diz. N

Revista Proteção

Encontro digital vai abordar inclusão de idosos no trabalho, longevidade e gestão de gerações

cos da longevidade; Roberto Palmeira, dire-

tor de Sonhos do Instituto Rope; e Tania Mo-

ura, vice-presidente executiva da Associação

Brasileira dos Profissionais de Recursos

Humanos (ABPRH); entre outros.

Trabalhar com pessoas de todas as ida-

des tornou-se essencial no ambiente multi-

geracional de hoje, uma vez que o mercado

de trabalho atual é composto por várias ge-

rações, construindo um ambiente de plura-

lidade como nunca visto antes.

As organizações que não aproveitam a

possibilidade da colaboração entre as gera-

ções se arriscam a se tornarem irrelevantes

ou obsoletas, pois o cenário organizacional

com a permanência do idoso tem de ser uma

realidade uma vez que a expectativa é que,

até 2050, a população com mais de 60 anos

será de 66,5 milhões de brasileiros, quase

30% da população, segundo o Instituto Bra-

sileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Es-

ses dados apontam para o envelhecimento

rápido da população brasileira e a transfor-

mação da força de trabalho. E com essas evi-

dências, as organizações têm de trabalhar de

maneira estratégica e iminente.

“A cultura de pertencimento, diversidade

e inclusão precisam estar estão cada vez

mais presentes nas empresas. Pessoas de

diferentes faixas etárias podem trabalhar

muito bem juntas. Para isso, é importante

valorizar aquilo que cada colaborador tem de

melhor a dar pela empresa, é necessário en-

tender a transição geracional e extrair o me-

lhor dela, sempre há oportunidades de apren

Norminha, 08/10/2020 Preocupada em manter a saúde

e segurança dos seus mais de

11 mil colaboradores, as Em-

presas Randon vêm adotando

medidas rigorosas no combate à

Covid-19. Com sede na cidade

de Caxias do Sul/RS e presença

em mais de 100 países, a com-

panhia tem investido em ações

como a ampliação da higieniza-

ção de locais compartilhados

pelos trabalhadores, como mei-

os de transporte, vestiários e

restaurantes.

Além disso, também ampliou

o número de linhas e roteiros

para diminuição do número de

passageiros em cada automóvel,

Norminha, 08/10/2020 Depois de séculos lutando con-

tra à arcaica ídeia de impotencia

feminina, que gerava uma triste

concepção e estabelecia o ho-

mem como único provedor fa-

miliar, base econômica, social e

até mesmo cultural; a mulher al-

cançou seus direitos, se estabe-

lecendo como a verdadeira base

familiar e alcançando seu espa-

ço e destaque no mercado de

trabalho e na sociedade, mas

essa luta não terminou.

A famosa frase “Não vamos

colocar meta. Vamos deixar a

meta aberta, mas quando atin-

girmos a meta, vamos dobrar a

meta” de Dilma Rousseff pode

metaforicamente ilustrar bem o

caminho que a trabalhadora bra-

sileira enfrentou ao longo dos

tempos, antes sem perspectiva

se via na sombra masculina, até

que com a instalação da Repú-

blica no país em 1889 conse-

guiu em fim se colocar aos pou-

cos fora dessa sombra e saindo

de vez em 1932, quando enfim

alcançou o direito do voto, mas

tais conquistas também dimi-

nuiram as expectativas, até que

hoje após superar qualquer ad-

versidade se vê obrigada diária-

mente a “dobrar a meta”, o obje-

Instrutor NR35 10, 11, 12 e 13 de Novembro

Até 15/10: R$650,00

Página 10/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha, 08/10/2020 A Aurora Alimentos fechou acor-

do com o Ministério Público do

Trabalho (MPT) se comprome-

tendo a fornecer máscaras mais

seguras para todos os seus tra-

balhadores no país e a manter

rotina de testagem para a covid-

19, segundo informações do MP

T divulgadas na semana passa-

da.

A empresa irá abolir o uso de

máscaras de tecidos no padrão

ABNT e fornecerá máscaras PF

F2 ou N95 para os trabalhadores

dos setores de abate e proces-

samento de carnes nos 16 frigo-

Live da Proteção abordará os

desafios do Ensino a Distância em

SST Norminha, 08/10/2020 Estão em crescimento as opor-

tunidades para treinamentos na

modalidade EAD (Ensino a Dis-

tância) em Saúde e Segurança

do Trabalho a profissionais da

área, assim como trabalhadores.

Com a pandemia do novo coro-

navírus, tal propensão foi acele-

rada por causa do distancia-

mento social e do teletrabalho.

Mas, a prática requer muitos

cuidados em sua elaboração e

contratação. No que diz respeito

aos treinamentos obrigatórios e-

xigidos pelas normas regula-

mentadoras, a NR 1 (Disposi-

ções Gerais) traz em seu anexo

II, as diretrizes e os requisitos

mínimos para a utilização das

modalidade ensino a distância e

semipresencial.

Para tratar este assunto, a

próxima live da Proteção será

sobre os ‘Desafios do Ensino a

Distância em SST’. HOJE, dia 8

de outubro, às 19 horas.

Cadastrar gratuitamente pelo

site https://bit.ly/2HJ0hH4. A-

pós a inscrição, receberão o link

de acesso à live.

N

ríficos que opera no Brasil.

Para os funcionários nos se-

tores externos à produção, a Au-

rora poderá fornecer máscaras

cirúrgicas com tripla camada e

elemento filtrante.

A empresa ainda fornecerá

máscaras cirúrgicas tripla cama-

da com elemento filtrante para

funcionários trabalhando em

distâncias superiores a um me-

tro entre si.

O acordo é uma atualização

ao termo de ajuste de conduta

(TAC) firmado pela Aurora em

maio. Segundo o MPT, naquela

época havia escassez de equipa-

mentos de proteção individual

(EPIs) como a PFF2 ou N95 no

mercado.

A Aurora também se compro-

meteu a realizar testes em 100%

Aurora vai fornecer máscaras especiais para todos trabalhadores

dos trabalhadores de Maravilha

(SC), Quilombo (SC), Manda-

guari (PR), Joaçaba (SC) e da

unidade FACH I de Chapecó

(SC). A empresa já havia con-

cordado em aplicar testes nos

trabalhadores das unidades no

Rio Grande do Sul – Sarandi e

Erechim – no início de setem-

bro.

A companhia manterá a roti-

na de testagem dos empregados

de todas unidades no país, tes-

tando 10% dos funcionários de

cada unidade semanalmente pa-

ra identificação de trabalhadores

contaminados.

A Aurora emprega cerca de

28 mil pessoas em suas 16 uni-

dades no país.

N

Carnetec

Norminha, 08/10/2020 Há apenas três meses do fim, o

ano de 2020 deixou todo mundo

zonzo. A pandemia do Corona-

vírus, que assombrou o planeta,

parou empresas e economias in-

teiras por todas as partes.

Diante disso, a maioria das

organizações teve que substituir

a presença física dos colabora-

dores nas dependências da em-

presa, pelo Home office (traba-

lho em casa), pelo menos, na-

quelas que tinham como fazer

dessa forma.

A pandemia ainda não foi

embora, mas as restrições foram

flexibilizadas, chegando, enfim,

a hora de retomar todas as ativi-

dades. Claro que seguindo as

novas medidas de higienização

indicadas pela OMS (Organiza-

ção Mundial da Saúde).

A SIPAT não foi suspensa

Apesar do ano atípico, as

normas de Segurança do Traba-

lho continuam vigentes, inclusi-

ve, a realização da SIPAT (Se-

mana de Interna de Prevenção

ao Acidente de Trabalho), que é

obrigatório para toda empresa

que possui a CIPA (Comissão

Interna de Prevenção de Aci-

dentes) constituída.

Mas é preciso evitar aglome-

ração. Até que a vacina seja a-

plicada, dificilmente poderemos

ter eventos presenciais. Por is-

so, a SIPAT deve ser realizada

no formato online ou a maior

parte dela, se a primeira opção

não for possível.

E a notícia pior (ou melhor) é:

a Semana deve acontecer até o

final do ano, uma vez que o e-

vento deve ser feito, obrigatoria-

mente, todo ano.

Diante disso, elencamos cin-

co razões para sua empresa re-

alizar a SIPAT o mais rápido

possível, sem ter que responder

por essa falta lá na frente.

Afinal, instruir funcionários a

respeito dos riscos inerentes à

atividade laboral é uma Norma

prevista na Legislação Trabalhis

ta, portaria nº 3214/78, NR 5.

1. Ficar em dia com a legis-

lação

A legislação prevê uma série

de multas para quem não cum-

pre as normas regulamentado-

res da área de SST (Saúde e

Segurança do Trabalho). E elas

podem variar bastante, a depen-

der da regra que foi infringida.

Isso sem contar as possíveis

indenizações por acidente do

trabalho e a péssima reputação

que a empresa vai ter no mer-

cado. Pode parecer besteira em

termos financeiros, mas no que-

sito imagem, pode gerar prejuí-

zos financeiros incalculáveis.

2. Planejar com antecedência

Tudo bem que a antece-

dência nesse caso, não é a de-

sejável, uma vez que para rea-

lizar uma SIPAT é preciso plane-

jar cada detalhe, desde o melhor

período a ser realizado, que não

interfira muito naqueles dias ou

meses de maior produção, até

os assuntos que serão aborda-

dos e os formatos mais adequa-

dos para cada grupo.

https://go.hotmart.com/V39898130Y

Portanto, quanto mais rápido

a empresa definir quando vai re-

alizar a Semana, mais efetivo se-

rá o resultado. Principalmente,

porque, segundo as regras de

segurança para evitar o contágio

da Covid-19, é necessário evitar

aglomerações.

Sendo assim, será preciso

realizá-la de maneira virtual. Ou

seja, em plataformas digitais

que precisarão ser apresentadas

aos colaboradores antes mesmo

do início do evento.

3. Utilizar as plataformas di-

gitais disponíveis

Existem muitas plataformas

digitais que podem ser utiliza-

das de maneira gratuita. Mas a

escolha delas vai dependo do

perfil do grupo de funcionários.

SIPAT online:

5 razões para realizar imediatamente Em alguns casos, como á-

reas ligadas à tecnologia, por e-

xemplo, as redes sociais pode-

rão contribuir de forma decisiva,

com a utilização de Lives e ví-

deos animados. O objetivo é

chamar a atenção do público-al-

vo para as ações de segurança e

saúde no trabalho.

O whatsapp também é outra

tecnologia que pode ser bem

aproveitada para fazer interação,

gincanas e ações direcionadas a

grupos de trabalho específicos.

4. Abordar novas restrições

de saúde

Mais do que nunca, a SIPAT

deve ser realizada. Afinal, esta-

mos diante de uma pandemia

que já contabiliza mais de 130

mil mortes e muitos novos do-

entes a cada dia. O que nos o-

briga a respeitar uma série de

medidas para evitar a transmis-

são no vírus.

Como tudo isso ainda é mui-

to novo, a comunicação deve ser

clara, objetivo e enfática para

que a Covid-19 não tenha o

contágio ainda mais acelerado

especialmente entre os colegas

de trabalho.

Por isso, a necessidade ur-

gente de incluir as medidas de

segurança contra o vírus e suas

possíveis consequências, se

não respeitadas.

5. Gastar menos recurso

Se há uma coisa boa para a

empresa no meio de toda essa

onda de doenças, mortes e pre-

juízos financeiros, é o fato de e-

conomizar recurso com a SIPAT

online.

Isso porque, se realizada to-

da de maneira virtual, a Semana

tende a gastar menos que o for-

mato presencial, já que as ferra-

mentas são mais práticas, não

há impressão de material, ali-

mentação coletiva, nem investi-

mentos em grandes espaços ou

auditórios.

Nós temos um programa de palestras completo para o seu evento. N

Página 11/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 11/13

Norminha, 08/10/2020 Se você tem mais de 18 anos e já era

contribuinte do INSS antes da reforma da

Previdência de 2019, provavelmente veio

neste artigo atrás de respostas sobre como

vai ficar a sua futura aposentadoria, não é

verdade? Afinal, desde a reforma, muita coi-

sa mudou e, infelizmente, há, ainda, dúvidas

que precisam ser esclarecidas.

É o caso, por exemplo, da aposentadoria

por tempo de contribuição, a mais comum

antes da mudança e também uma das res-

ponsáveis por grande parte dos aposen-

tados no Brasil. O que se sabe sobre essa

categoria é que, após a promulgação da No-

va Previdência, ela não existe mais.

Ou pelo menos para quem ainda não teve

sua carteira assinada antes de 13 de novem-

bro de 2019. Quer entender o que mudou e

como você vai poder se aposentar no futuro?

APOSENTADORIA POR TEMPO DE

CONTRIBUIÇÃO ANTES DA REFORMA DA

PREVIDÊNCIA

Como o próprio nome diz, a aposenta-

doria por tempo de contribuição beneficiava

os segurados que atingissem o tempo de

contribuição necessário para solicitar a apo-

sentadoria ao INSS. Antes da reforma da

Previdência, o tempo mínimo de contribui-

ção era de 35 anos para homens, e 30 anos

para as mulheres.

Não era necessário ter idade mínima,

mas o segurado precisava ter pelo menos

180 contribuições, ou seja, 15 anos. Em

outras palavras, se uma mulher começou a

contribuir ao INSS com 18 anos de idade,

por exemplo, e permaneceu sendo segurada

durante 30 anos seguidos, conseguiria dar

entrada na sua aposentadoria por tempo de

contribuição com apenas 48 anos.

O valor da aposentadoria por tempo de

contribuição era calculado de acordo com as

80% maiores contribuições do segurado a

partir de julho de 1994, descartando as 20%

menores contribuições, o que ajudava na

média do valor do benefício. No entanto, ha-

via o fator previdenciário, o grande vilão da

maioria das aposentadorias. De acordo com

a regra do fator previdenciário, o segurado

poderia se aposentar mais cedo, mas o valor

recebido seria reduzido. A ideia era: quanto

mais cedo você se aposentar, menor será a

sua aposentadoria.

O fator previdenciário levava em consi-

deração três variáveis: expectativa de vida,

idade e tempo de contribuição. Sendo as-

sim, quanto maior fossem a idade e o tempo

de contribuição, melhor seria o fator previ-

denciário.

ACABOU A APOSENTADORIA POR

TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. E AGORA?

Com a reforma da Previdência, foi de-

cretado que, a partir do dia 13 de novembro

de 2019, não será mais possível se apo-

sentar por esta modalidade. Mas essa regra

só vai valer para quem ainda não é segu-

rado, ou seja, quem nunca contribuiu para o

INSS.

Quem já era contribuinte antes de 13 de

novembro de 2019, terá que se encaixar nas

chamadas regras de transição. Confira a se-

guir:

Por sistema de pontos

Esta regra é idêntica à de antes da re-

forma: a fórmula 87/97. Nesse caso, a ideia

é beneficiar quem começou a trabalhar mais

cedo. De acordo com essa modalidade, o tra-

balhador deverá alcançar uma pontuação

que resulta da soma de sua idade e tempo de

contribuição. O número em 2020 está em 87

para as mulheres e 97 para os homens, res-

peitando, antes de tudo, o tempo mínimo de

contribuição que vale hoje (35 anos para

homens e 30 anos para mulheres).

A regra de transição pelo sistema de pon-

tos prevê um aumento de um ponto a cada

ano, chegando a 100 para mulheres (em

2033) e 105 para os homens (em 2028).

Tempo de contribuição + idade mínima

Através dessa regra, a idade mínima se

iniciou em 56 anos para mulheres e 61 anos

para os homens, em 2019, mas subiu para

56,5 anos para mulheres e 61,5 anos para

homens, em 2020.

Vale lembrar que, assim como no sistema

de pontos, aqui também continua valendo o

tempo mínimo de contribuição ao INSS, que

é de 30 anos para as mulheres e 35 anos para

os homens.

Por idade

Com esta regra, para o trabalhador se a-

posentar, precisará completar a idade míni-

ma (65 anos de idade para homens; 60 anos

de idade para mulheres). No entanto, a partir

de 2020, serão acrescidos seis meses para a

idade mínima da mulher, até que chegue a

62 anos, em 2023.

O tempo mínimo de contribuição conti-

nua sendo 15 anos para ambos os sexos.

Pedágio de 50%

Muita gente se sentiu injustiçada por já

estar próxima de se aposentar e a reforma da

Previdência ter acontecido. Assim, com a

regra do pedágio de 50%, quem está a dois

anos de cumprir o tempo mínimo de contri-

buição que vale hoje (35 anos para homens

e 30 anos para mulheres) ainda poderá se

aposentar sem a idade mínima, mas vai pa-

gar um pedágio de 50% do tempo que falta.

O valor do benefício, nesse caso, será de

100% da média de todas as contribuições

feitas, com aplicação do fator previdenciário.

Pedágio de 100%

Já no caso do pedágio de 100%, o contri-

buinte vai poder se aposentar a partir dos 57

anos de idade (se mulher) ou 60 anos de ida-

de (se homem). Para completar o tempo mí-

nimo de contribuições (30 anos para mulhe-

res e 35 anos para homens), a mulher terá

que pagar um pedágio de 100%, equivalente

ao tempo que falta para completar o tempo

mínimo, bem como o homem terá que pagar

pedágio de 100%, equivalente ao tempo que

falta para completar o tempo mínimo.

Por exemplo, Mário já tem idade mínima

de 60 anos, mas só tem 32 anos de contri-

buição. Assim, Mário precisa trabalhar os

três anos que faltam para completar os 35

anos de contribuição mais três anos de pe-

dágio. Ou seja, Mário vai precisar trabalhar

mais seis anos para poder se aposentar.

Nesse caso, a remuneração será de 100%

da média de todos os salários de contri-

buição desde julho de 1994.

VALOR DA APOSENTADORIA

Em relação ao valor do benefício para as

regras de transição por sistema de pontos,

por idade e por tempo de contribuição + ida-

de mínima,serão considerados todos os salá

Aposentadoria por tempo de contribuição acabou. E agora? rios de contribuição. Assim, aqueles que

cumprem o prazo mínimo de 62 anos de

idade (para mulheres) e 65 anos de idade

(para homens) e 15 anos de contribuição re-

ceberão 60% da média do benefício integral,

crescendo 2% a cada ano a mais.

Assim, mulheres poderão receber 100%

do benefício com 35 anos de contribuição; já

os homens, poderão receber 100% do bene-

fício com 40 aos de contribuição. O valor da

aposentadoria não poder ser menor que um

salário-mínimo (em 2020, está em R$ 1.

045,00), nem superior ao teto do INSS, que,

em 2020, está em R$ 6.101,06

COMO FICA A APOSENTADORIA DE

QUEM COMEÇOU A CONTRIBUIR APÓS A

REFORMA DA PREVIDÊNCIA?

De acordo com as novas regras de apo-

sentadoria, as mulheres que começaram a

contribuir para a Previdência a partir do dia

13 de novembro de 2019, precisarão contri-

buir ao menos 15 anos para ter direito ao be-

nefício; já os homens, precisarão contribuir

por pelo menos 20 anos. Além do tempo de

contribuição, mulheres deverão ter a idade

mínima de 62 anos; os homens deverão ter

pelo menos 65 anos de idade.

Quanto ao valor do benefício, agora, o

cálculo levará em conta a média de todo o

histórico de contribuição do segurado. Ao

atingir o tempo mínimo de contribuição (20

anos para homens; 15 anos para mulheres),

o trabalhador vai ter direito a 60% da média

dos salários que recebeu a partir de julho de

1994. A cada ano, o percentual aumenta em

dois pontos, até chegar a 100%. Assim, para

que possa receber 100% dos salários, deve-

rá contribuir por 35 anos (se mulher) e 40

anos (se homem).

CONTE SEMPRE COM UM ADVOGADO

Infelizmente, com essas mudanças na

Previdência, as chances de haver erros nos

cálculos do benefício são grandes. Sendo

assim, é recomendado que o trabalhador

busque auxílio de um profissional de Direito

Previdenciário para que não haja equívocos

que o prejudiquem.

Até mais! N

Salari Advogados Escritório de advocacia especializado

Norminha, 08/10/2020 Divulgada, na segunda-feira, 5

de outubro, a atualização do Ca-

dastro de Empregadores – a Lis-

ta Suja do Trabalho Escravo –,

que registra o menor número de

inclusões de empregadores fla-

grados submetendo trabalhado-

res a condições análogas à de

escravos. Apenas três emprega-

dores, pessoas físicas e jurídi-

cas, foram incluídos no cadas-

tro.

De acordo com nota da Divi-

são de Erradicação do Trabalho

Escravo – Detrae, vinculada à

Subsecretaria de Inspeção do

Trabalho – SIT, o número baixo

de inclusões se deve à adoção

de medidas durante a pandemia

da Covid-19: a Medida Provi-

sória nº 927, de 22 de março de

2020, que suspendeu prazos

processuais por 180 dias, e a

Portaria Conjunta SEPRT/ ST

RAB nº 7.806, de 18 de março de

2020, que interrompeu o aten-

dimento nas agências descen-

tralizadas do Trabalho. A MP

perdeu a validade em 19 de ju-

lho, mas a Portaria continua em

Lista Suja: Três empregadores são incluídos em razão de medidas adotadas

durante a pandemia

vigor.

Ao todo, os três submeteram

96 trabalhadores à escravidão

moderna. Ana Vindoura Dias

Luz, líder da Igreja Remanes-

cente de Laodiceia, aliciava de-

zenas de trabalhadores para sua

empresa de alimentos em Bra-

sília.

Outro novo integrante da Lis-

ta Suja é Antônio Inácio Maciel,

dono da empresa A.I. Maciel Mi-

neração, que foi flagrado sub-

metendo 12 trabalhadores a

condições análogas às de escra-

vos em uma mina de extração do

minério caulim. O terceiro grupo

de empregadores incluído no

Cadastro são Luis André Schul-

tz, Delfino Schultz e Alvin Schul-

tz Neto, donos da Agroflorestal

Schultz, de cultivo da erva-mate,

em Bituruna, no Paraná.

Foram retirados da lista 41

nomes de empregadores que já

cumpriram o prazo legal de dois

anos de permanência na publi-

cação.

A atualização e divulgação da

Lista Suja é obrigatória. A Por-

taria Interministerial MTPS/MM

IRDH nº 4/2016 estabelece que

devem ser relacionados todos

os nomes de empregadores au-

tuados, sem exceção.

A última atualização tinha si-

do divulgada em 3 de abril e nela

foram incluídos 41 novos em-

pregadores, o que totalizava 184

empregadores e empresas autu-

ados.

Quando chegam a ser incluí-

dos, os empregadores já tiveram

seus processos finalizados e jul-

gados improcedentes adminis-

trativamente. Esses processos

são encerrados apenas quando

os empregadores utilizaram to-

dos os recursos de defesa no

âmbito administrativo, o que ga-

rante o contraditório e a ampla

defesa.

Confira aqui a relação dos

empregadores que submeteram

trabalhadores ao trabalho escra-

vo. N

Proteção

Fonte: SINAIT

Página 12/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha, 08/10/2020 A Fundacentro realiza o Webinar

Novo Anexo III da NR 7: Contro-

le Radiológico e Espirométrico

da Exposição a Agentes Quími-

cos em 21 de outubro, das 14h

às 17h, pelo canal da institui-ção no YouTube. O debate con-

tará com a presença do auditor

fiscal do trabalho Carlos Eduar-

do Domingues e dos pesquisa-

dores Eduardo Algranti e Tarcí-

sio Buschinelli.

O auditor fiscal fará uma con-

textualização da nova NR 7 e do

Anexo III, que foram publicados

pela Portaria n° 6.734 em março

deste ano. Esta norma estabele-

ce diretrizes e requisitos para o

desenvolvimento do Programa

de Controle Médico de Saúde O-

cupacional – PCMSO, conforme

avaliação de riscos do Programa

de Gerenciamento de Risco -

PGR da organização. O objetivo

é proteger e preservar a saúde

dos trabalhadores em relação

aos riscos ocupacionais. Do-

mingues é médico do trabalho e

mestre em Saúde Pública pela

Fundação Oswaldo Cruz – Fio-

Curso presencial de Instrutor NR-33 em Araçatuba/SP

Norminha, 08/10/2020 A satisfação dos colaboradores

no ambiente de trabalho é uma

preocupação crescente dentro

das empresas que têm como e-

lemento fundamental o ser hu-

mano, o seu maior capital. Nes-

se contexto, a segurança do tra-

balho tem participação direta,

promovendo capacitação que

contribua para a conscientização

e educação profissional de cada

funcionário. Mais importante,

para a motivação em trabalhar

em acordo com as normas.

Essa formação transforma

culturas pessoais ao quebrar pa-

radigmas construídos de manei-

ra equivocada durante a trajeto-

ria profissional de cada colabo-

rador. Ao conscientizar as pes-

soas de que um acidente pode

Especialistas apontam principais aspectos do controle radiológico e espirométrico da exposição a agentes químicos

cruz.

Também médico do trabalho,

Tarcísio apresentará bases para

reconhecimento de riscos em

poeiras minerais. Buschinelli é

mestre em Saúde Pública e dou-

tor em Toxicologia pela Univer-

sidade de São Paulo – USP,

pesquisador aposentado da

Fundacentro e professor assis-

tente da Faculdade de Ciências

Médicas da Santa Casa de São

Paulo.

transformar as suas vidas e as

de suas famílias, elas desenvol-

verão hábitos que certamente fa-

rão diferença.

Por parte das empresas, es-

pera-se um retorno crescente na

diminuição dos acidentes de tra-

balho e aumento na produtivi-

dade, uma via de mão dupla em

que empresa e empregados são

beneficiados. Contudo, ainda se

verifica em algumas empresas

uma visão pouco clara da im-

portância da segurança e da

saúde dos colaboradores. Não

são raras as críticas no interior

de fábricas, em canteiros de o-

bras, mineradoras e outros. Se

investigarmos a fundo, percebe-

remos que muitas das situações

de inconformidade acontecem

por falta de orientação prévia pa-

Já o médico pneumologista e

pesquisador da Fundacentro, E-

duardo Algranti, abordará os

fundamentos técnicos para o

controle radiológico na exposi-

ção ocupacional a poeiras mine-

rais e para o controle espiromé-

trico na exposição ocupacional a

poeiras minerais e outros agen-

tes. Algranti é mestre em Pneu-

mologia pela Universidade de

Wales e doutor em Saúde Públi-

ca pela USP.

A importância do relacionamento interpessoal na promoção de um ambiente seguro dentro da empresa

ra o trabalhador sobre os riscos

que envolvem a atividade e

quais as formas de se proteger.

Muitas vezes há somente o re-

gistro da falta de conformidade e

cumprimento das normas.

É importante lembrar que se-

res humanos enfrentam proble-

mas sociais e pessoais diária-

mente, e podem ocorrer varia-

ções no comportamento em vir-

tude desses problemas. O aci-

dente de trabalho é evitado ao

levar em conta todos esses fato-

res, com atividades de consci-

entização que devem ser persis-

tentes e incisivas, e com a im-

plantação de normas e regras

em um processo delicado, que

sempre envolvem os riscos in-

seridos no ambiente de trabalho.

Nesse sentido, o registro não

Webinar da Fundacentro debate novo Anexo III da NR 7

O evento será encerrado com

um debate entre os especialistas

das 16h às 17h em que respon-

derão as perguntas enviadas pe-

lo chat.

Anote na agenda

Webinar Novo Anexo III da NR 7

Controle Radiológico e Espiro-

métrico da Exposição a Agentes

Químicos

21 de outubro das 14h às 17h

Acesse o canal da Fundacen-tro no YouTube N

Curso presencial de Instrutor NR-35 em Araçatuba/SP

pode ser mais importante do que

os procedimentos prévios para

evitar o acidente. Expor o traba-

lhador com fotografias e discutir

com o responsável por orientar

o trabalho só gera desgaste e di-

ficulta a relação do profissional

da segurança com o colabora-

dor, gerando um embate sobre

quem tem razão e justificativas

inaceitáveis. Situações assim

promovem a rivalidade e preju-

dicam o relacionamento inter-

pessoal, criando um ambiente

pouco saudável.

N

Eleaquim Matos de Souza é

engenheiro Mecânico e de

Segurança do Trabalho.

Leia matéria completa na

Revista Cipa

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OBS: Nos contratos de duração por 6 meses, o cliente terá espaço em todas as edições para divulgar artigos

relacionados à sua atuação no mercado

Os pagamentos devem ser pagos antecipados ao tempo de duração, com emissão de contrato, NF e boleto, ou

depósito em conta corrente.

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