jornal locomotiva 52

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Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação Locomotiva 4 de fevereiro - sábado - nº52 - Distribuição Gratuita Com jeito de cidade grande A instalação de uma loja do Atacadista Roldão confirma Franco da Rocha como pólo comercial da região | Pág 3 Alunos de escola do Jardim Luciana se mobilizam contra municipalização | Pág 7 Nova estação de trem: só depois da Copa | Pág 5 Alunos formados no Nupras podem não exercer a profissão | Pág. 4 Polêmica da sacolinhas: supermercados devem oferecer alternativa gratuita | Pág . 2 Executores do ex- vereador Carlinhos são condenados, mas mandante ainda é um mistério | Pág . 6

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04 de Fevereiro de 2012

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Page 1: Jornal Locomotiva 52

Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação

Locomotiva4 de fevereiro - sábado - nº52 - Distribuição Gratuita

Com jeito de cidade grandeA instalação de uma loja do Atacadista Roldão confirma Franco da Rocha como pólo comercial da região | Pág 3

Alunos de escola do Jardim Luciana se mobilizam contra municipalização | Pág 7

Nova estação de trem: só depois da Copa | Pág 5

Alunos formados no Nupras podem não exercer a profissão | Pág. 4

Polêmica da sacolinhas: supermercados devem oferecer alternativa gratuita | Pág . 2

Executores do ex-vereador Carlinhos são condenados, mas mandante ainda é um mistério | Pág . 6

Page 2: Jornal Locomotiva 52

Franco da Rocha ganhou uma loja do Atacadista Roldão nesta semana e mostrou que, pelo menos quando

diz respeito à iniciativa privada, ganha con-tornos de cidade grande. O comércio, como sempre falamos, é um de nossos grandes orgulhos e receber uma empresa desse porte será importante inclusive para a melhora de nossa imagem lá fora.

Esperamos, entretanto, que as demais empresas do ramo, em nossa cidade, consi-gam se adequar a esta grande concorrência, fortalecendo ainda mais os laços com os consumidores. E que o resultados sejam preços mais baixos, novos empregos e po-pulação satisfeita.

O respeito aos empreendedores, sejam eles pequenos comerciantes ou grandes empresá-rios, é ponto crucial para o progresso. Que o Roldão tenha sorte por aqui e que os co-merciantes da Cavalheiro Ângelo Sestini tenham paz. Novos e antigos comerciários agradecem. Enquanto isso torceremos para que a cidade seja respeitada e contemplada com obras públicas terminadas e não apenas com falatório e promessas.

Aproveitamos, ainda, para agradecer o carinho recebido pela última edição do Jornal Locomotiva que publicou matéria sobre a escola Adamastor Baptista. Até a Agatha Bonadio, que está no Canadá, leu e aprovou.

Ah, Jurandir...O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, visitou a cidade no final de janeiro e, segundo jornais da região, assegurou a inauguração da nova estação para julho.

Veja bemAo jornal Agora São Paulo, a assessoria da CPTM informou que não é bem assim: as estações de Franco e Morato tiveram seus projetos readequados e a conclusão está prevista para o final de 2014.

Roda a pegadinhaSe você prestar bem atenção nas matérias publicadas, vai ver que na verdade o que o secretário assegurou foi a inauguração de uma escada, que vai permitir o fechamento da passagem de nível. Sem estação e sem terminal, o único efeito prático é que você vai ter que andar mais para pegar o trem e o ônibus.

Kinder OvoE mais uma surpresinha: segundo o Agora, a Prefeitura é quem vai executar a reurbanização do entorno da nova estação. Mas quanto vai custar essa obra?

EDITORIAL

Locomotiva é uma publicação semanal da

Editora Havana Ltda. ME.

Circula em Franco da Rocha, Caieiras, Francis-

co Morato e Mairiporã.

E-mail: [email protected]

Impressão: LWC Gráfica e Editora

Tiragem: 50 mil exemplares

Editor: Ricardo Barreto Ferreira Filho

Reportagem e fotos: Fernanda de Sá e Valéria

Fonseca

Projeto gráfico: Feberti

Diagramação: Vinícius Poço de Toledo

Todos os artigos assinados são de responsa-

bilidade de seus autores e não representam,

necessariamente, a opinião do jornal.

Expediente

Os suspeitos de sempreNovamente o secretário e a Prefeitura fizeram questão de dizer que os comerciantes da área têm que sair logo.Em reunião, o prefeito pediu que os imóveis sejam entregues até o fim do mês.

MiguéA CPTM não é proprietária da área, que pertence à União. Mesmo assim entregou notificações exigindo a desocupação.

A lei, ora a leiImagine você querendo fazer uma obra em um terreno que não é seu, sem autorização do dono. Quem é que está errado? O interesse público está acima do particular, mas a lei tem que ser respeitada. Além do mais, os boxes do outro lado já estão vazios e nada...

A voz do donoDireto de Mairiporã, o Cantareira News publicou que “tem pessoalzinho com balde e mangueira na mão tentando causar enchentes”.

Emergência 190O jornal não disse quem é que gosta de enchente, mas nós temos uma pista: talvez seja quem consegue depois um contrato sem licitação, devido à “emergência”.

História sem fi mE a novela da Avenida Israel não acaba: afundou de novo e teve que ser parcialmente interditada.

NOSTRILHOS

O Procon-SP alertou a população que os super-mercados de São Paulo devem oferecer meios de o consumidor embalar suas compras sem custo adicional. Primeiro em nota, depois em reunião com representantes da Associação Paulista dos Supermercados (Apas), o Procon reafirmou que os supermercados são obriga-dos a apresentar alternativa gratuita para os consumi-dores e, caso não ofereçam esta opção, devem entregar gratuitamente as sacolas biodegradáveis.

De acordo com o chefe de gabinete da Fundação Pro-con-SP, Carlos Coscarelli, nos últimos dias houve aumento da demanda de reclamações

e pedidos de informações, tanto no interior como em grandes centros, sobre supermercados que ofere-ciam a compra de sacolas retornáveis e biodegradáveis como única alternativa para o consumidor embalar suas compras. O procedimento, segundo o Procon, fere o Código de Defesa do Con-sumidor (CDC).

Entretanto, a nota infor-ma que a medida deve ser adotada “pelo tempo neces-sário à desagregação natural do hábito de consumo”, ou seja, até que o consumidor tenha o hábito de levar sua sacola retornável para o su-permercado ou que a compra de sacolas biodegradáveis se torne um costume. Isso

porque, segundo ele, há mais de 30 anos os supermerca-dos oferecem gratuitamente as sacolas para a população, procedimento reconhecido no CDC, cujo artigo 39 diz que “é vedado ao fornecedor de serviços e produtos recu-sar atendimento as demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibili-dades de estoque, e ainda, de conformidade com os usos e costumes”.

Coscarelli disse ainda que se a demanda de pedido de informações e reclamações aumentar, o Procon pode decidir por fazer blitze e multar redes de supermer-cados que não estiverem apresentando alternativa gratuita para o consumidor.

Utilidade pública

Sacolinhas: Supermercados devem oferecer alternativa gratuita

2 4 de fevereiro- sábado - nº 52 - Distribuição Gratuita Locomotiva

Page 3: Jornal Locomotiva 52

O Atacadista Roldão inau-gurou, nesta quarta-feira, dia 1º, a sua loja de Franco da Rocha.

A loja terá à disposição do público cerca de 10 mil itens, com destaque para os perecíveis e toda a gama de produtos que o transformador de fatiados, bebidas, açougue e padaria.

Com 10 anos de experiência no mercado atacadista, o Rol-dão administra treze lojas. O foco do atacadista é direcionado em especial aos profissionais que trabalham com alimentação como dogueiros, pasteleiros, além de donos de restaurantes, padarias e bares, mas também busca conquistar o público em geral com grandes ofertas.

A expectativa é que a nova loja atraia mais de 5 mil clientes por dia. Além dos itens ofereci-dos pelo Roldão, futuramente a loja de Franco da Rocha tam-bém contará com um centro comercial com espaço para lojas e lanchonetes. Apesar da expectativa do público de insta-lação de uma lanchonete do Mc Donald’s no local, a direção da loja afirma que tudo ainda está em negociação e que o comple-xo será inaugurado ainda no primeiro semestre deste ano.

Para comemorar a inau-guração, a loja manterá uma semana de promoções espe-ciais, “mas o compromisso é ter o menor preço e a maior variedade, sempre”, afirma o diretor de marketing, Jeffer-son Fernandes.

Apesar de garantir preços bai-xos, o consumidor deve ficar atento ao fato de que o Rol-dão não trabalha com cheques pré-datados, apesar de aceitar

diversos cartões de crédito, in-clusive o cartão Roldão.

A loja contará com um ponto de táxi com 10 veículos à dis-posição dos clientes.

Geração de empregos:A nova loja de Franco da

Rocha do Roldão vai gerar cerca de 160 empregos diretos e a expectativa é que a maio-ria dos novos colaboradores seja da região. Por enquanto, o Roldão funciona com funcio-nários ‘emprestados’ da loja de Jundiaí que, após um incêndio ocorrido em novembro pas-sado, está em reforma.

A partir de 6 de fevereiro, novos colaboradores serão con-tratados para trabalhar na loja de Franco da Rocha, por meio do PAT de Caieiras. O endereço do PAT é Avenida Professor Carvalho Pinto, 290 – Centro de Caieiras e o telefone (11) 4605-2158.

De acordo com a gerência do Roldão, o PAT de Caieiras foi escolhido para fazer a seleção dos futuros colaboradores, pois tem boa qualidade de serviços a oferecer e uma abrangência geográfica maior (capta recur-sos humanos não apenas de Caieiras, mas de outras cidades da região).

Expectativa:Muita gente não quis es-

perar para conhecer a nova loja do Roldão. Na abertura, filas de pessoas tomaram toda a frente da loja. Todo mundo entrou junto e, em menos de meia hora, os cai-xas ficaram lotados.

Os consumidores gostaram do que viram e aproveitaram

Atacadista Roldão chega a Franco da Rocha

as inúmeras ofertas. Dona Maria Eugenia de Lima, 57, dona de casa e moradora no Lago Azul estava satisfeita. “Gostei muito dos preços. Nunca tinha comprado em atacadista, costumo aprovei-tar as promoções semanais dos supermercados da cidade. Minha ideia é fazer um tes-te, se compensar posso virar cliente”, riu.

Presentes na abertura, diversas autoridades come-moraram a instalação da loja. O presidente municipal do PT de Franco da Rocha, Kiko Celeguim, foi um dos que

prestigiaram a inauguração. “É excelente ver o comércio da cidade cada vez mais forte. Atendimento de qualidade, geração de emprego e o es-tímulo à livre concorrência de preços são as coisas que esperamos daqui”, disse.

Serviço:Atacadista Roldão - Rodovia

Presidente Tancredo Neves km 40 – Franco da Rocha). Horário de atendimento: de segunda a sábado, das 7 às 22 horas. Aos domingos, das 7 às 16 horas. www.roldao.com.br

Júnior do Sindicato, Kiko, vereador George e Eduardo Bueno

34 de fevereiro- sábado - nº 52 - Distribuição GratuitaLocomotiva

Page 4: Jornal Locomotiva 52

Ex-alunos de enfermagem denunciam escola

“Fiz o curso, peguei a declaração e o histórico, con-segui a carteira provisória do COREN (Conselho Regional de Enfermagem) e, em julho, corro o risco de perder tudo”, a afirmação é de Rosângela Prado de Oliveira Pereira, ex--aluna do CEPROAS (Centro Profissionalizante na Área da Saúde) – antigo NUPRAS (Núcleo Profissionalizante na Área da Saúde) – que até ago-ra não emitiu o certificado de conclusão do curso e demais documentos para que Rosângela pudesse conseguir a documen-tação permanente.

Rosângela conta que, como ela, outros profissionais (ex--alunos da escola) estão com a documentação em atraso – alguns correndo o risco de perder seus empregos. “Só na minha classe, éramos vinte alu-nos. E ainda tinha outra classe, com mais ou menos a mesma quantidade. Hoje todos estão com o mesmo problema para conseguir a documentação per-manente”, explica a auxiliar de enfermagem, formada em julho de 2010 e que, sem seus do-cumentos, em julho deste ano ela perde o direito de exercer a profissão.

Segundo Rosângela, o pro-blema começou quando o CEPROAS fechou. Sem dar explicação nenhuma, o mante-nedor da escola, Carlos Rubens Castro, simplesmente sumiu. “Desde o fechamento da escola, todos os alunos estão atrás dele. Ele não responde e-mails, não atende o celular, enfim, aban-donou a gente”.

No entanto, Carlos Rubens Castro, ex-mantenedor do CEPROAS, diz que todo o pro-blema foi gerado por conta de dividas herdadas do NUPRAS.

O CEPREOAS (antigo NUPRAS) é acusado de não entregar documentação aos alunos

Igreja Matriz realiza II Poderoso Cerco de Jericó

A Igreja Matriz Imacu-lada Conceição realiza, desde o dia 29 de janeiro, o II Po-deroso Cerco de Jericó, uma grande concentração de fé que reúne milhares de fiéis. Durante os dias do Cerco a comunidade reza pelas inten-ções da paróquia, da cidade e também pelas intenções

deixadas na caixa de orações. O Cerco será encerrado neste sábado, 04.

Segundo Viviane Bueno e Nilza Oliveira, ambas da equipe de coordenação do evento, nos dias do Cerco são celebradas missas duran-te vários períodos do dia e sempre presididas por um

padre convidado. “Nossa cidade necessita de muitas graças e são realizações como essa que reforçam o nosso amor a Jesus e a santa Igreja Católica, resgatando o nos-so povo e principalmente os jovens das ruas e os trazendo para um encontro com Jesus”, comentam.

“O que ocasionou o fechamento da escola foram as dívidas que nós já sabíamos que o NUPRAS possuía. E, com o fechamento, as exigências da Diretoria de En-sino, em Caieiras, só tornaram mais complicada a regularização dos documentos.”, explica Car-los. Ele garante que após quatro meses de conversações na DE de Caieiras, conseguiu que a mesma repasse os documen-tos para os alunos na próxima semana.“Por não termos uma sede, eles nos obrigaram a passar todos os documentos, de todos os alunos direto para eles. São milhares de papéis que enche-riam um caminhão e que venho pondo em ordem. São tantos papéis, que tive que arrumar um galpão para colocá-los. Mas agora estamos perto de resolver.

Na próxima semana entregarei os documentos na DE e a partir daí será com eles a regularização dos alunos”, se defende.

Segundo o histórico de Rosângela, o Nupras tem au-torização de funcionamento desde 94 e a mudança para CE-PROAS ocorreu em 26 de maio

do ano passado. Entretanto a autorização para que o CEPRO-AS ministrasse o curso tem a mesma data, ou seja, menos de dois meses antes da formatura da auxiliar de enfermagem.

Questionado sobre como fica a situação de quem já tem que apresentar

documento permanente no trabalho, Carlos apresenta mais uma saída provisória e promete: “Pelo email [email protected] os ex alunos que estão nessa si-tuação poderão me solicitar uma declaração de atraso na entrega da documentação.”

4 4 de fevereiro- sábado - nº 52 - Distribuição Gratuita Locomotiva

Page 5: Jornal Locomotiva 52

Só na Copa: nova estação vai atrasar quatro anos

Diferentemente do que foi divulgado na úl-tima semana pelos jornais ‘parceiros’ da Prefeitura, as obras da nova estação de trem de Franco da Rocha serão entregues com, no mínimo, quatro anos de atraso, informou o governo estadual, de acordo com matéria publicada no jornal ‘Agora” do último dia 02.

Anunciadas em 2009, as obras deveriam ter ficado prontas no fim de 2010. Entre as estações de Franco da Rocha e Francisco Mo-rato, que também sofrerá atrasos, foi gasto cerca de R$ 65 milhões. O governo não informou quanto mais será necessário para que as mesmas sejam concluídas.

A CPTM, responsável pe-las obras, informa que os prazos e orçamentos para a

finalização dos projetos em Francisco Morato e Franco da Rocha estão sendo re-vistos e têm como meta a conclusão até o fim de 2014.

Sobre a retomada das obras em Franco da Rocha, a companhia disse que as soluções foram acertadas com o consórcio contrata-do e com a prefeitura, que terá que bancar a reurbani-zação no entorno da nova estação. Os passageiros continuarão a embarcar e desembarcar na esta-ção antiga, sem nenhuma interferência.

Já em Francisco Morato, a companhia fará uma nova licitação em breve, após a revisão do projeto original.

A área ocupada pela esta-ção provisória só deve ser liberada quando o prédio novo entrar em operação.

Apesar do anúncio de que a estação de trem sofre-rá atrasos, por problemas da CPTM o prefeito Márcio Cec-chettini continua a pressionar os comerciantes das lojas construídas na área paralela à nova estação, alegando que eles seriam os responsáveis pela demora. Na semana passada foram chamados no gabinete do prefeito e, segundo eles, pressionados a deixar o local até o dia 28 de fevereiro.

“Tenho quatro funcio-nários, uma afastada por motivo de doença do filho. Será uma situação complica-da, já que eles não nos deram alternativas. Alugo a loja e

conto com o empenho dos proprietários para que recor-ram a justiça”, disse Marcélio Antonio Gonçalves, proprie-tário da Celo Calçados.

A falta de legitimidade da Prefeitura para exigir a saída dos comerciantes também foi bastante questionada por eles. “Não sou contra o progresso, mas só não entendo como a prefeitura vai pedir reintegra-ção de posse de algo que eu pago para a União. O boleto de fevereiro já está aqui para pagar. Eu emprego uma famí-lia: mãe, filha e genro. Minha preocupação é maior com eles”, disse Marcelo Antonio Bueno, da Bibes Lanches. Marcelo co-menta ainda que segundo o

prefeito “quem quiser reclamar, terá que fazer isso ao Estado”.

“Estou instalado aqui há 15 anos e agora vou sair com uma mão na frente e outra atrás. Um absurdo. Vou ter de dispensar funcionários e ai a coisa complica, pois tenho uma funcionária grávida de três meses”, conta

José Severino do Nascimen-to, proprietário da Lanchonete Nova Avenida.

Segundo os comercian-tes, toda a negociação entre comerciantes e prefeito foi verbal, mas este prometeu que a partir da próxima se-mana entrará com pedido de reintegração de posse dos imóveis.

Comerciantes vêm sendo pressionados

Marcelo Antônio Bueno

54 de fevereiro- sábado - nº 52 - Distribuição GratuitaLocomotiva

Page 6: Jornal Locomotiva 52

Desde um simples arra-nhão na lataria do carro até um acidente que exija sérios consertos, a primeira coisa que vem à cabeça é o prejuí-zo imediato que o dano pode nos causar.

Por isso, a procura por um serviço rápido, de qualidade e que ofereça um preço bom - com facilidade de pagamen-to - é a melhor pedida para evitar o desespero do “estouro no orçamento”.

Essas qualidades podem ser encontradas na Speed Car Automotive. A loja é uma sociedade entre dois franco-ro-chenses que viram no mercado de reparo de automóveis um negócio e uma diversão.

Quando Mauricio Apa-recido de Oliviera e Bruce Conrad Cardoso do Prado Silva se uniram, a ideia era de encarar as demandas da capi-tal. Montaram o negócio no bairro da Lapa e lá investiram

conhecimento e recursos, mas não demorou para perceberem que o grande mercado estava mesmo na cidade natal.

Mauricio conta que quando voltaram a Franco encontra-ram por aqui clientes fiéis e sedentos por diferenciais no trivial serviço de reparação da lataria dos automóveis. “O Bruce já tinha experi-ência e clientela por aqui e com a união de nosso co-nhecimento pudemos trazer

para Franco uma empresa diferente e com qualidade”, conta Mauricio, mostrando os troféus conseguidos por seus carros tunados.

Além dos serviços triviais, a Speed Car oferece personali-zação, polimento, cristalização e espelhamento técnico (um tipo de polimento que deixa o carro mais brilhante, com cara de carro zero).

A Speed Car ainda ofe-rece, com exclusividade na

região, a cabine de pintura com estufa de secagem, um equipamento que faz um trabalho de secagem, que levaria 24 horas, em apenas 4 horas.

E tudo isso com facilidade no pagamento. “Qualquer servicinho no carro pode comprometer o orçamento, então pensamos em parcelar o serviço para poder oferecer ao cliente o melhor preço”, orgulha-se Maurício.

A Justiça condenou, na madrugada da última quinta-feira, 02, Alex Ro-berto de Oliveira e Rafael Pereira Zeferino pelo as-sassinato do ex-vereador Carlos Aparecido da Silva, o Carlinhos.

As penas foram agra-vadas pelo crime ter sido cometido mediante paga e promessa de recompensa. Ou seja, eles executaram o crime a mando de ou-tra pessoa, por dinheiro. Além disso, também foi reconhecida uma se-gunda qual i f icadora , considerando que o cri-me foi cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Rafael,

Condenados assassinos do ex -vereador Carlinhos

Speed Car Automotive. Rapidez, qualidade e facilidade de pagamento

ESTA NOVA SEÇÃO DO LOCOMOTIVA É DEDICADA AO COMÉRCIO DE FRANCO DA ROCHA, O MAIS FORTE DA REGIÃO. EM CADA EDIÇÃO, VAMOS MOSTRAR UM PRODUTO OU SERVIÇO QUE É PRESTADO AQUI, DO LADO DE CASA.AQUI TEM

reincidente, foi condenado a pena de 15 anos e Alex a 14 anos.

A Polícia ainda não conseguiu descobrir os mandantes do crime; há indícios de que o assassi-nato tenha tido motivação política. Essa tese foi refor-çada após o depoimento de uma testemunha, que contou que foi à casa de Carlinhos e o alertou: “Você pode levar os tiros. Os caras estão te seguindo. Você não está vendo.” Me-nos de uma semana após o aviso, o ex-vereador aca-bou executado.

HistóricoO ex-vereador fo i

executado no dia 26 de no-vembro de 2008. O crime aconteceu na Rua Antonia Hernandez Greco, no Par-que Vitória. Ele levou seis tiros, sendo um na cabeça, três no peito e dois no bra-ço direito.

Carlinhos tinha sofrido outros atentados. Um deles aconteceu em 29 de maio de 2001, em Jundiaí. Ele era do PMDB e presidia a Câ-mara Municipal de Franco da Rocha. Ele estava num Vectra com dois advogados e com o também vereador Júlio Calegari, que morreu no local.

Carlos Aparecido da Silva foi vereador durante nove anos (1997 a 2005).

6 4 de fevereiro- sábado - nº 52 - Distribuição Gratuita Locomotiva

Page 7: Jornal Locomotiva 52

Municipalização de escola causa revolta no Jardim Luciana

A municipalização da Escola Estadual Luiz Simio-nato, no Jardim Luciana, causou indignação entre alunos, pais e professores. Na última terça-feira (30), dezenas de pessoas se reu-niram nos portões da escola para um protesto pacífico.

De acordo com eles, sem nenhum aviso prévio e du-rante as férias escolares, a Secretaria Municipal de Educação e a Diretoria de Ensino de Caieiras decidiram municipalizar a escola, mu-dando a rotina de todos os alunos. Agora, os alunos da Luiz Simionato serão trans-feridos para a EE Pedro Lélis de Souza, localizada no outro extremo do bairro.

Os alunos reclamam da mudança e da falta de infor-mações. Edson de Oliveira, de 17 anos, aluno do ensino médio, contou que está bas-tante preocupado:“Vim no dia 16 de janeiro e depois no dia 20 de janeiro para ter confirmação de se a escola seria mesmo municipalizada. Quando nos comunicaram, não nos deram informações sobre como iremos para a nova escola e nem se vão pagar as passagens”.

A passagem também é lembrada por Marco Bruno M. dos Santos, de 16 anos, aluno do 1° ano do ensino médio. “Moro no CDHU e vou ter de usar duas condu-ções para estudar no Pedro

Lélis. Ninguém comentou sobre onde e como podere-mos resolver essa questão do transporte”, disse.

A APEOESP (Associação de Professores do Estado de São Paulo) – subsede Franco da Rocha, também repre-sentada na mobilização, afirmou, por meio de seu coordenador Valfredo Alves Siqueira, que o objetivo da entidade sindical é rever-ter a municipalização. “Eles executaram a municipali-zação de forma arbitrária, o que compromete alunos e professores. Os professo-res daqui vão para a Pedro Lélis, e os professores que estão lá poderão perder o cargo”, explica.

Depois de horas de espe-ra, o vice-prefeito Pinduca apareceu no local e ten-tou convencer os alunos do ensino médio de que a Prefeitura cederia o prédio para que continuassem estu-dando no local. O discurso foi considerado eleitoreiro pelos presentes.

A APEOESP-subsede Franco elaborou nota re-pudiando a forma como a Prefeitura Municipal de Franco da Rocha encami-nhou os problemas relativos a municipalização da escola Luiz Simionato. Na nota, a APEOESP explica que a Secretaria Municipal de Educação realizou uma reunião sem a participação

do sindicato da categoria. “Entendemos que nes-se momento as decisões não podem ser tomadas unilateralmente para que os problemas resultantes da lamentável municipa-lização da escola possam ser realmente resolvidos.”, conclui a nota.

Segundo a Coordenação da APEOESP, uma reunião com a DE para tratar do assunto já foi agendada para a próxima semana.

Procurada pela reporta-gem do Jornal Locomotiva, a supervisora municipal de ensino não quis se pronun-ciar. Apenas informou que a escola aguarda a nomeação de um novo diretor.

74 de fevereiro- sábado - nº 52 - Distribuição GratuitaLocomotiva

Page 8: Jornal Locomotiva 52

NESTA SEÇÃO, TRAREMOS SEMPRE AS PESSOAS, LUGARES E EVENTOS QUE BRILHAM NA VIDA SOCIAL DE NOSSA CIDADE E REGIÃO. SOCIAIS

Aniversariantes

Julia Vasconcelos, 14 de fevereiro

Antonella Folter,9 de fevereiro

Dona Maria Tereza, 6 de fevereiro

Robson de Alencar,3 de fevereiro

Evelyn Custódio, 1 de fevereiro

Aos 59 anos, Adão Benedito Pereira tem sua história de vida atrelada à história da Paradinha. Ele chegou por “aquelas bandas” por volta de 1970 e de lá pra cá está cada vez mais ligado aos assuntos do bairro e da igreja do bairro.Mineiro de Cambuí, filho de ferroviário, Adão nem lembra mais de uma vida longe da ci-dade. Desde1972, quando se casou, o católico praticante Adão iniciou suas atividades na Capela Imaculada Conceição – onde hoje é Ministro da Eucaristia.Além do trabalho na igreja, também foi funcionário de manutenção no Juquery, cargo que deixou para investir em seu negócio próprio, no ramo de construção civil.Depois, inspirado pelo traba-lho com a comunidade iniciado com as atividades na Igreja,

além da influência do então recém-chegado padre Nei de Oliveira Preto, passou a trilhar os caminhos da política. “Com o atentado ao Padre Paulo, que levou um tiro em represália por causa de seu trabalho na co-munidade, o Padre Nei, que na época ainda era seminarista, assumiu a Igreja da Paradinha e acabou me convencendo que a Igreja tinha que ocupar um espaço no cenário político. Eu fui o escolhido”, explica Adão que foi eleito e trabalhou como vereador de 1996 a 2000.Além do orgulho de ter sido representante do bairro na Câ-mara, Adão relembra saudosista da época em que o mesmo ga-nhou o apelido de Paradinha por não ser uma parada obri-gatória do trem, apenas uma ‘paradinha’, de vez em quando, para um ou outro morador

entrar ou descer do trem. “O trem parava aqui apenas quatro vezes por dia e apenas os dois primeiros vagões serviam de embarque”, conta.A Paradinha virou Vila Bela, mas segundo Adão, a população ainda tem saudade do antigo “campinho” localizado onde hoje está a praça que aguarda revitalização da prefeitura. “Dá até tristeza ver o jeito que as coisas estão agora”, comenta.Para o ex- vereador a solução é o envolvimento de todos no bem da comunidade, em especial no empenho com o trabalho religioso. “Vejo que os jovens que passaram pela Igreja, hoje ajudam na composição de uma sociedade mais justa, mas, in-dependente de se estar ou não na igreja, a busca pelo respeito ao próximo deve ser uma força motora”, finaliza.

Adão: fé em Deus e no progresso da ParadinhaNOSSA GENTE

NESTA SEÇÃO VAMOS REGISTRAR AS HISTÓRIAS, OS “CAUSOS”, A VIDA DOS HOMENS E MULHERES QUE FIZERAM E FAZEM, A CADA DIA, A NOSSA CIDADE.

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