jornal locomotiva 74

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Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação Locomotiva 07 de julho de 2012 - sábado - nº 74 - Distribuição Gratuita Miro Preto, o eterno treinador mirim|Pág. 8 Os perigos de atravessar a rua no Jardim Bandeirantes| Pág . 5 Os perigos de atravessar a rua no Jardim Bandeirantes| Pág . 5 Concurso público da Prefeitura termina em confusão e boletim de ocorrência| Pág .6 Flamengo da Vila Ramos: tradição e futebol| Pág. 7

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07 de Julho de 2012

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Page 1: Jornal Locomotiva 74

Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação

Locomotiva07 de julho de 2012 - sábado - nº 74 - Distribuição Gratuita

Ministério Público denuncia Marcio Cecchettini pela sétima vez por improbidade administrativa| Pág . 5

A luta de Sandra Rosa por sorrisos | Pág . 8

Miro Preto, o eterno treinador mirim|Pág. 8

Os perigos de atravessar a rua no Jardim Bandeirantes| Pág . 5

Os perigos de atravessar a rua no Jardim Bandeirantes| Pág . 5

Concurso público da Prefeitura termina em confusão e boletim de ocorrência| Pág .6

Flamengo da Vila Ramos: tradição e futebol| Pág. 7

Page 2: Jornal Locomotiva 74

TSE e OABA presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, e o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, assinaram protocolo de cooperação para estimular o voto limpo nas eleições municipais de 2012. “Serão as primeiras do país em que vigorará a Lei da Ficha Limpa. Que ela seja aplicada não apenas pelos juízes, mas pelo cidadão. Por isso, queremos que haja o candidato ficha limpa e que o cidadão vote limpo”, lembrou a ministra.

IMPORTÂNCIA DA IMPRENSA“A imprensa faz o papel de divulgar, como grande coautora da Democracia, mas queremos aprofundar para fazer chegar com maior tipo de detalhamento possível ao Brasil. A OAB pode fazer com que cada cidadão tenha informações corretas sobre cada candidato, disse a ministra Cármen Lúcia.

ELEIÇÕES LIMPAS“Para que tenhamos uma Democracia forte em nosso país, é necessário que tenhamos sempre eleições limpas, que reflitam a vontade do eleitor, que não sejam tisnadas pelo abuso

Locomotiva é uma publicação

semanal da Editora Havana Ltda. ME.

Circula em Franco da Rocha,

Caieiras, Francisco Morato,

Mairiporã e região.

E-mail: [email protected]

Impressão: LWC Gráfica e editora

Tiragem: 50 mil exemplares

Redação: Pedro Mikhailov e Thiago Lins

Projeto gráfico: Feberti

Diagramação: Daniela Perin

Todos os artigos assinados são de responsa-

bilidade de seus autores e não representam,

necessariamente, a opinião do jornal.

de poder econômico e político”, afirmou Ophir.

COMEÇAM AS ELEIÇÕESAté o fechamento desta edição, tínhamos apenas três candidatos a prefeitos com pedido de registro na Justiça Eleitoral: Francisco Daniel Celeguim (Kiko), do PT, em Franco da Rocha, Eduardo Pereira dos Santos (Dú), do PTB, e Leila Aparecida Ravazio, do PSDB, em Mairiporã. Segundo o DivulgaCand, site do TSE que informa dos registros de candidaturas.

LEGISLATIVOPara vereador, até agora se inscreveram 66 candidatos em Franco da Rocha, e 98 em Mairiporã.

QUEM DECIDEEm Franco da Rocha temos 91.174 eleitores. Nas últimas eleições municipais, em 2008, tínhamos 82.654 eleitores. Com 20% de previsão de abstenções, nulos e brancos, teremos cerca de 72.940 votos válidos. Assim, para eleger um vereador, o partido precisará de 6.630 votos.

CIDADÃO INFORMADOSegundo pesquisa de opinião realizada em Franco da Rocha, 55% da população cita o Jornal Locomotivo como veículo de informação, ficando o Jornal Cantareira e o Jornal Franco da Rocha (?), em segundo lugar, com 7%

À mulher de César não basta ser honesta. Ela tem que parecer honesta.

A célebre frase que teria sido proferida pelo imperador romano por volta de 60 a.C., tem a ver com um episódio mal resolvido dentro do palácio. Pompéia, a esposa, teria um caso, ou quase isso, com Clódio, um admirador. Numa tentativa do “ricardão” romano de se aproximar da bela (?), ele foi descoberto e aí começou um processo que acabou no judiciário. César disse, em juízo, que confia-va na mulher e, explicando, sustentava que nada havia que a desabonasse mas a partir

de então passou a repudia-la. A verdade, nunca se soube, ou melhor, nunca tornou-se pública. O fato é que muito provavelmente ali havia uma história e não uma estória como ficou oficialmente registrado.Quando um mandatário se envolve em

problemas complicados como esse, de nada adianta arvorar a oficialidade. O que vale é a percepção pública, especialmente quando todos os sentidos indicam que os fatos são verdadeiros. Talvez, nesses casos, caiba tam-bém um ditado muito mais recente: “Onde há fumaça, há fogo”.

EDITORIAL

Varrendo para debaixo do tapete

Quais os problemas reais da nossa cidade? São eles possíveis de serem vis-tos aos olhos dos cidadões comuns? O que se esconde

nas sombras, nas vielas dos bairros e nos cantos aban-donados do poder público? Cabe ao cidadão se pergun-tar cotidianamente sobre es-

sas questões, e refletir sobre elas. Mais que isso, indagar a si mesmo: como cidadão, faço eu a minha parte para uma cidade melhor?

Expediente

NOS TRILHOS

2 07 de julho de 2012 - sábado - nº74 Distribuição gratuita Locomotiva

Page 3: Jornal Locomotiva 74

Imagine acordar todos os dias com o esgoto pas-sando na porta da sua casa. Na rua José Milton Mourão, no Jardim Alice, é assim. “O cheiro é forte, e quando está sol fica pior, isso sem contar as ratazanas que a gente vê saindo do meio do mato.

Já cansamos de esperar por melhorias”, desabafa Claudia Camargo, de 28 anos.

A rua também não é as-faltada e os moradores têm dificuldades para chegar até o ponto de ônibus, princi-palmente em dias de chuva, quando nem o caminhão de lixo chega ao local. “Meu pai é cadeirante e não dá para sair de casa com ele. Uma vez o enfermeiro teve que atendê-lo dentro de casa mesmo”, revela Jane Borges, de 34 anos. Na Prefeitura, a rua consta como asfaltada.

Moradores do Jardim Alice pedem mais atenção ao bairro

Trânsito perigoso na Santista

No último sábado, dia 30 de junho, um motorista que subia a rua Brás Cubas, na Vila Santista, perdeu a di-reção de seu veículo e colidiu com outros dois automó-veis estacionados na calçada. “Outras vezes cenas como

essas já aconteceram nessa rua, mas ninguém faz nada para mudar nossa situação.” Desabafa Sandra Oliveira, de 35 anos que teve seu veículo avariado no acidente e que invadiu uma casa com o im-pacto da batida. “Meu carro

estava estacionado, ouvi um barulho e ele tinha caído.”

O motorista que causou o acidente foi levado para o hospital com ferimentos nas pernas, apesar da forte coli-são. Para moradores, o maior problema é por manter uma

rua como ela funcionando em mão dupla. “Aqui a rua é muito estreita e funciona como mão dupla, aqui tinha que ser mão única”, conta Rui Souza. Os veículos trafegam em alta velocidade na rua, e existe o risco de um acidente

ainda mais grave “Eu já fui várias vezes na prefeitura, pedir providências, lomba-das aqui na nossa rua, para diminuir a velocidade dos carros, mas sempre dizem que não podem fazer nada”, revela Vanderlei Patrício.

Mesmo muito estreita, rua Brás Cubas funciona com mão dupla e põe em risco motoristas

Carro cai em buraco após colisão na Vila Santista

307 de julho de 2012 - sábado - nº74 Distribuição gratuitaLocomotiva

Page 4: Jornal Locomotiva 74

Asfalto, esgoto e luz: o que mais pode faltar na rua Flor de Lis?

Famílias da rua Flor de Lis, no bairro do Jar-dim Luciana, não sabem mais o que fazer para verem os problemas re-solvidos. Segundo quem mora lá, a rua consta como asfaltada na Pre-feitura, mas mostram que são 500 metros sem pavimentação. “A gente já reclamou, mas nada acontece. Eu tenho uma filha especial (com Sín-drome de Down), e não consigo nem tirar ela de casa, pois é muito ruim para andar aqui. Minha esposa já até sofreu um acidente aqui, caindo com nosso bebê no colo”, conta José Antônio.

Para a moradora Roseli de Oliveira, a solução para sair de sua residência foi ela mesma botar a mão na massa. “Eu tive que con-cretar a calçada, senão eu não saía”, conta. Além de não ser completamente asfaltado, o local também não tem problemas de sa-neamento básico. “Aqui

a gente não tem esgoto é tudo fossa”, conta a mora-dora Cleusa Maia.

Outros problemasSe não bastasse tudo

que os moradores enfren-tam, os problemas com iluminação pública tam-bém causam transtornos para quem mora no local. “Tem quatro meses que os postes estão com as lâmpadas queimadas. Já liguei reclamando, sem sucesso”, revela Lurdes Salvador. “Eu chego tarde da noite do trabalho em casa, e preciso usar um isqueiro para iluminar um pouco e abrir meu portão. É uma escuridão danada”, completa.

Em dias de chuva a si-tuação fica ainda pior. Segundo o Pastor Mag-diel de Souza, a rua fica intransitável tanto para pedestre quanto para veículos, e o risco de aci-dentes é grande. “Além de ficar quase impossível de se andar, a terra escorre

toda para a Avenida Pa-caembu, na rua debaixo, nós que ficamos no pon-to de ônibus corremos riscos, os carros para escapar do barro quase sobem na calçada. Já tive-mos até atropelamentos aqui no ponto”, conta.

O problema de erosão também acontece na Flor de Lis. “Aqui já vi cada buraco que cabiam duas pessoas de pé dentro, de tão fundo que era”, revela Luciana Aparecida, que há 30 anos convive com os problemas do bairro.

Pela má condição da rua, moradores também reclamam da falta de ser-viços, principalmente nos dias de chuva. “Se a gente precisa de alguma coisa, como entrega de materiais de construção, e falamos onde moramos, o pessoal nem vem. É sa-ber que somos da Flor de Lis e pronto, ficamos sem conseguir fazer as melhorias nas nossas ca-sas”, completa Luciana.

Rua do Jd. Luciana consta como asfaltada na Prefeitura, mas grande parte que é pura terra e pedra

Quem procurou o ser-viço de fisioterapia pública, localizado na rua Amilton Prado, no centro da cidade, deu de cara com os por-tões da clínica Fisiomax fechados e com um recado

anexado nas grades para que se procurasse a Secre-taria de Saúde. Segundo moradores do entorno, somente o segurança do estabelecimento compa-receu ao trabalho, apenas

para dar comida para os-cachorros. Por telefone, a Fisiomax se insentou da responsabilidade, e passou a bola para a Secretaria de Saude, que não respondeu até o fim dessa edição.

Fisioterapia Fantasma

4 07 de julho de 2012 - sábado - nº74 Distribuição gratuita Locomotiva

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Pelo menos dez lojas da Rua Amália Sestine tiveram portas amassadas, vidros destruídos e até furtos após passagem de bando de arruaceiros

Serviço pela metade, buracos espalhados pelas ruas e postes sem luminá-rias. Essas são as principais reclamações da Elektro pe-los moradores insatisfeitos com o serviço de energia oferecido no município. Na rua Donald Savazoni, a empresa veio substituir um poste antigo. Mas esqueceu de colocar as luminárias, bem na frente da escola municipal Dulce Moreira Araújo, e deixou a rua esbu-racada. “É perigoso a noite. Ninguém sai de casa com medo. Não da pra ver nada” conta Denise Teixeira, de 53 anos. A moradora Carmosi-na Cardoso, aposentada de 65 anos, conta que a empresa abriu um buraco e chegou até a quebrar um cano de água. “Pagamos em dia a taxa de iluminação pública e não temos luz desde o dia

10 de maio, quando vieram e desligaram a luminária. A única luz que sobrou aqui é a da escola, que tem um caseiro. Se eles não dei-xassem a luz ligada, aqui seria um breu total”, conta. Outra reclamação vem da rua Bulgária, na Vila Bela, onde um poste passou 6 me-ses pendurado pelo ramal (fio que faz a conexão entre o poste e a casa). Além disso, os fios da rede elétrica que alimentam a rua não tem separador. “O risco de bater um vento forte, esses fios se encostarem e gerar um curto circuito é enorme”, diz Antônio Clemente, de 58 anos, técnico em elétrica e morador da rua. Segun-do Clemente, são mais de 4 meses de reclamação convi-vendo com o medo de um acidente. “A Elektro vem aqui, bate um martelo no

A escuridão na rua Donald Salvazoni ajuda a escamotiar outro problema: o uso de drogas na antena da Telefônica. O portão do local não fica trancado, e permite o acesso a todos. A reportagem do Locomotiva encontrou isqueiros, res-tos de cachimbos caseiros utilizados para consumir crack e tubos de plástico

Abandono traz pombal e uso de drogas

com resquício de cocaína. Além do medo pela falta de segurança, os moradores re-clamam de outro agravante: o forro da construção virou um pombal. “As aves saem daqui e vão direto para os telhados das casas. Tudo fica

cheio de coco.Mal da pra lavar roupa e estender no varal que já fica tudo sujo”, diz Denise. Além de doenças pulmonares e micoses gra-ves, as fezes dos animais são ácidas, e ajudam a degradar ferro, madeira e cimento.

Mau atendimento deixa ruas no escuro

507 de julho de 2012 - sábado - nº74 Distribuição gratuitaLocomotiva

poste, diz que ele tá bom e vão embora, só agora que eles colocaram esse poste de concreto novo, mas não substituíram o poste antigo de madeira, então o serivoço não adianta de nada”, conclui indignado o morador.

Resposta da ElektroAtravés de sua assessoria

de imprensa, a empresa res-pondeu que a instalação das luminárias da Av. Donald Savazoni está programada, assim como o reparo dos buracos. Na rua Bulgária, o

técnico não encontrou risco de queda do poste, mas as obras de substituição dele já começaram. Os prazos de resolução dos dois problemas estão marcados para o dia 10 de julho. O jornal Locomoti-va vai acompanhar de perto.

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Nascido em Migue-lópolis, Emiliano Silveira Magalhães mudou-se ain-da criança para Franco da Rocha com os pais, que viriam trabalhar no Hospi-tal Juquery. Ainda menino, trabalhou como engraxate

até os 13 anos, quando virou funcionário na sapataria do Enéas, na Avenida Sete de Setembro.

Após um ano na mais im-portante sapataria da cidade na época, mudou-se para Buritizal, com seu irmão

Nelson, onde aprendeu o ofício de sapateiro.

Aos 16 anos voltou para cidade, novamente para a sapataria do Enéas, até mon-tar a sua própria oficina, aos 19 anos, no bairro do Pouso Alegre. Em 1977 transfere sua sapataria para a rua Co-ronel Domingos Ortiz, onde atende sua clientela até hoje.

Seu estabelecimento, o mais antigo do ramo na ci-dade, não possui telefone. “Se eu colocar telefone aqui eu não consigo trabalhar”, explica Emiliano.

Funcionando de segunda a sábado, das 07 às 18 horas, seu Emiliano não tem uma noção exata do número de clientes que atente em sua loja. “Eu atendo quase que Franco da Rocha toda”, diver-te-se o experiente sapateiro.

Desde o começo até os hoje, sua freguesia é composta do povo mais humilde até as personalida-des notórias da cidade. “Eu sempre atendi os grã-finos da cidade. Autoridades como Ângelo Celeguim, Emílio Hernandez, Dito Hernandez (ex-prefeitos do município) já passaram por aqui”, conta.

Apesar das facilidades em se conseguir sapatos novos nos dias de hoje o sapateiro continua atendendo uma vasta e fiel clientela. “Hoje em dia as lojas vendem sa-patos parcelando em várias vezes, mas graças a Deus nunca me faltou serviço”, confessa.

Para atender a demanda conta com a ajuda do amigo Otaviano, que três vezes por semana fica na loja, ajudando

o sapateiro.Além da sapataria, Emilia-

no conta com outra grande paixão: o futebol. Corintiano desde sempre, como ele mes-mo diz, jogou muito futebol na cidade. “Eu comecei no Expedicionários, mas joguei muito tempo no Corinthians do Pouso Alegre. Joguei com muita gente que seria profis-sional hoje em dia. Costeleta, Armandão, Careca, Miro Preto, eram craques”, revela.

Jogando como zagueiro, deixa a modéstia de lado para falar de sua atuação: “Sempre fui titular nos times em que joguei”, conta sorrindo.

Sexta-feira, 06 de julho de 2012, teve início oficial-mente a corrida eleitoral em todo o Brasil. Em Franco da Rocha não foi diferente. A partir deste dia já se tornava permitida a propaganda elei-toral. Isso quer dizer que o candidato com o registro de candidatura aprovado pelo cartório eleitoral e com o CNPJ da campanha expe-dido já poderia começar a

produzir suas campanhas.A Justiça Eleitoral determi-

na que a partir do sábado, dia 07, será proibido aos agentes públicos: nomear ou exo-nerar servidores públicos concursados ou de confian-ça, repasses de recursos do Estado ou da União para os municípios, inaugurar obras ou realização de shows com recursos públicos, compare-cimento de candidatos em

inaugurações, dentre outras proibições disponíveis.

Para fiscalizar candida-tos que não cumprem a lei eleitoral, foi criado um “dis-que-denúncia” para ouvir as reclamações. O eleitor que flagrar irregularidade pode ligar para 4003-0278 e contar o que está acontecendo de errado. Exerça a cidadania e fiscalize, quem ganha é você e Franco da Rocha.

Aos sapatos, o zêlo e carinho do seu Emiliano

Candidatos já podem fazer campanha na cidade

Esta sEção do Locomotiva é dEdicada ao comércio dE Franco da rocha, o mais FortE da rEgião. Em cada Edição, vamos mostrar um produto ou sErviço quE é prEstado aqui, do Lado dE casa.AQUI TEM

ELEIÇÕES 2012

Funcionando de segunda a sábado das 07h às 18h.

Rua Coronel Domingos Ortiz, no 182 - Jardim Benitende

• 06/07 (sexta-feira) - Começa a campanha eleitoral. Permitido carro de som, propaganda na internet e comícios.

• 07/07 (sábado) – Durante três meses, agentes públicos são proibidos de uma série de condutas.

• 08/07 (domingo) – Último dia para a Justiça Eleitoral publicar lista/edital dos pedidos de registro de candidatos apresentados pelos partidos políticos ou coligação

• Mais no site www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes2012

• Denuncie compra de votos, abuso do poder econômico e político, propaganda eleitoral irregular, uso da máquina administrativa pelo telefone: 4003-0278

6 07 de julho de 2012 - sábado - nº74 Distribuição gratuita Locomotiva

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Serdique Borges, parte viva da história do Corinthians de Franco

Na semana em que o Corinthians venceu a Liber-tadores, o Jornal Locomotiva homenageia a história do Corinthians de Franco da-Rocha a partir de um dos principais nomes de sua his-tória. Serdique Borges dos Santos, hoje com 68 anos, foi presidente do clube por quase 10 anos, nas décadas de 60 e 70. Nascido em 1944 e corinthiano roxo, consi-dera dois títulos marcantes na sua vida como torcedor: o campeonato paulista de 1977, após 23 anos de jejum, e o título da Libertadores. “A final contra o Boca foi emocionante, e o jogo foi-muito tranquilo.” Abaixo, momentos da história do Corinthians de Franco.

Foto do baile de Car-naval de 1966. A esquerda, Serdique, então presidente do clube, junto com o lo-cutor da rádio Tupi Barros de Alencar e a rainha do carnaval daquele ano. “Os bailes reuniam gente da ci-dade toda, era uma grande festa em Franco”, relembra.

Quadra do Corinthians na década de 50. Ao fundo, o antigo manicômio judiciário do Juquery. O campo ainda recebe os jogos do time e de outras pessoas que usam o local para a prática do espor-te todos os finais de semana. Um local de esporte e ami-zade em Franco.

Escalação do time do Corinthians de Franco da Rocha em 1976, ano que o clube disputou a Copa Corinthians, organizada por um jornal Coração Corinthiano. Para acabar com a fila de 23 anos sem título, a Copa reuniu todos os Corinthians de São Paulo e do interior. Na foto, Marquinhos Góes, Edinho Pouso Alegre, Fio, seu Farias, Tadeu, Nicão, Doutor Rui, Fininho e outros jogadores que fogem a memória de seu Serdique. “Já faz muito tempo”, brinca.

Desfile cívico no clube. Além do futebol e dos bailes, o que parava a cidade eram as corridas de São Silvestre organizadas pelo clube, que vão para sua 47ª edição. Serdique foi presidente da agremiação de 66 até 78, ficando de fora apenas de 68 a 70. Policial Militar, não perdia a chance de entrar em campo com a camisa do time. “Sempre que faltava alguém para jogar eu entrava. Jogava como central, e deixava muitos gols”, relembra o aposentado.

707 de julho de 2012 - sábado - nº74 Distribuição gratuitaLocomotiva

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nEsta sEção vamos rEgistrar as histórias, os “causos”, a vida dos homEns E muLhErEs quE FizEram E FazEm, a cada dia, a nossa cidadE.

Nesta seção, traremos sempre as pessoas, lugares e eventos que brilham na vida social de nossa cidade e região.

Aniversariantes

Marcelão,05 de julho

Bernadete,02 de julho

André (Batavo),07de julho

Sérgio Giacomini,05de julho

Luiz S. Giacomin, 05 de julho

Ronaldo Barreto, 02 de julho

Samanta Silva,28 de junho

Maria Izabel,29 de junho

Gabriela Leite,08 de julho

Taiguara Russiano,02 de julho

Nara B. Duran,02 de julho

Láercio Aparecido, o La-ercinho, é um apaixonado pela bola. Começou a jogar futebol ainda criança, no campo do peladão no Jar-dim Progresso. Era a única criança no meio dos adultos, mas jogava porque seu irmão tinha lhe dado de presente uma bola de capotão número 5, “muito chique na época”. Assim, jogava no meio dos marmanjos, que hoje recorda com carinho. “Era a nata do-futebol de Franco da Rocha, e tenho muito orgulho de ter jogado com eles”.

Acreditando no futebol, levava sua pasta embaixo do braço de clube em clube pelo Brasil, dormindo em praças públicas e rodoviárias. Jogou em clubes amadores como XV de Jaú, Oeste de Itápolis, Juventus, Portugue-sa de desportos,Paulista de Jundiaí e Campo Limpo Pau-lista. Se profissionalizou em 1986, disputando a segun-da divisão do campeonato

mineiro pelo Yuracam e em 1987 peloAraxá. “O que me deixa feliz no futebol são os amigos que fiz para a vida inteira. E ainda fico muito feliz de ter jogado com meu filho de 23 anos”. Deixou o futebol quando teve de arcar com a família. Tinha acabado de passar em um concurso público do estado,e a esta-bilidade falou mais alto do que o dinheiro incerto que ganhava jogandopor ai.

Torcedor fanático do Pal-meiras, tem lugar especial na memória um jogo contrasua outra paixão: o Expedicioná-rios. onde marcou ogol mais bonito de sua vida: meteu a bola no ângulo, de chaleira. “Da pracolocar o nome des-ses amigos na matéria? Da sim, seu Laércio, mas a lista é grande. Então um abraço dele pro Basílio, Camarão, Nene Preto, Marquinhos Góes, Fio, Tiquinho, Roma, Dr Rui, Petito, Miro e todos que não couberam aqui.

De clube em clube, com a chuteira no braçoNOSSA GENTE

SOCIAIS

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