jornal locomotiva 26

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Fogo castiga Parque do Juquery Causado por balão, incêndio no final de semana durou quase 48 horas |Pág4 Solidariedade Campanha de arrecadação organizada pela internet entregou 700 cobertores em entidades e bairros carentes |Pág6 Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação Locomotiva População do Buraco do Sapo pede socorro|Pág. 3 23 de julho - sábado - nº26 - Distribuição Gratuita Adutora da Sabesp rompe em Caieiras Acidente deixou Franco, Morato e Caieras sem água|Pág 5

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23 de Julho de 2011

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Page 1: Jornal Locomotiva 26

Fogo castiga Parque do JuqueryCausado por balão, incêndio no final de semana durou quase 48 horas| Pág 4

SolidariedadeCampanha de arrecadação organizada pela internet entregou 700 cobertores em entidades e bairros carentes| Pág 6

Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação

Locomotiva

População do Buraco do Sapo

pede socorro| Pág. 3

23 de julho - sábado - nº26 - Distribuição Gratuita

Adutora da Sabesp rompe em CaieirasAcidente deixou Franco, Morato e Caieras sem água| Pág 5

Page 2: Jornal Locomotiva 26

Apesar de não gostarmos do apelido “África Paulista”, alguns lugares de Franco da Rocha nos fazem perceber

o quanto ainda precisamos avançar. Ao olharmos para as ruas do chamado “Buraco do Sapo”, temos a impressão de que por ali o tempo não passa, que o progresso nunca chega. Em pleno Es�tado de São Paulo convivemos com uma realidade de sertão nordestino, onde crianças estão subnutridas e pais tem medo de reclamar. Porque nem mes�mo sabem que têm direito a ter direito. Talvez a culpa também seja nossa. Porque reclamamos apenas do que pensamos que nos afeta diretamente.

Não que seja errado querer saúde, educação ou segurança. Mas, para termos dignidade, não podemos convi�ver com tamanha falta de quase tudo. Viadutos, estações e passarelas são obras absolutamente necessárias. Mas as pesso�as devem estar em primeiro lugar, tanto para quem vota quanto para quem quer ser votado. Tirar o esgoto do quintal de algumas crianças pode não trazer noto�riedade. Mas isso não deveria importar. Uma boa ideia era pedir para a Sabesp. Quem sabe a empresa não aproveita para fazer esse pequeno serviço para compen�sar anos de cobrança de tratamento de esgoto sem oferecer o serviço, abertura de comportas e rompimentos de adutora?

A Vigilância Sanitária é um órgão das secretarias de saúde de cada cidade, que busca prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários que podem ocorrer em indústrias, estabelecimentos comerciais como supermercados, bares e restaurantes, laboratórios e clí-nicas médicas e odontológicas

É um órgão que controla e cria normas. Seu objetivo prin-cipal, no entanto, é a prevenção, auxiliando os estabelecimen-tos comerciais e dando a eles noções gerais de higiene e

Falta de proteção Já está ficando comum carros caírem nos córregos centrais por falta de muretas de proteção. Acontece com freqüência na Giovani Rinaldi e agora também na Basilio Fazzi. Alô, prefeitura!

Sem bota fora Franco da Rocha não tem onde jogar o seu lixo e nem os seus entulhos. O lixo é levado para o lixão de Caieiras, que é particular. E o entulho,vai para onde?

Boca maldita Fechou o Senadinho da Sete de Setembro, o antigo “Pão de Queijo”. O fim de espaço democrático, que integrava situação e oposição. Fará falta.

Rede social O debate acaba acontecendo nas redes sociais, notadamente o Facebook, que anda bombando. Mas não atinge grande parte da cidade.

Câmara Municipal O espaço democrático por excelência, a Câmara de Vereadores, que se encontra em recesso, não anda contribuindo muito com o debate

qualidade da produção. Possui caráter preventivo. A punição deve ocorrer apenas após esta orientação, a partir do momen-to que, mesmo informado pelos agentes, o comerciante ou pro-dutor ainda utilize práticas que coloquem em risco a saúde da população.

Para que a Vigilância Sani-tária tenha uma atuação mais pedagógica que punitiva, três atores devem ser diretamente envolvidos: os gestores e agen-tes, os produtores e a população em geral.

A população também deve compreender o papel da Vi-gilância Sanitária de busca de garantia de qualidade dos produtos comercializados, mas também deve denunciar práti-cas que não são permitidas pela lei, como a venda de produtos fracionados por supermercados.

Em Franco da Rocha, a Vigilância Sanitária fica na Avenida dos Coqueiros, nº 20, no Centro, em frente ao Russi. O telefone é o 4444-5550.

EDITORIAL

Vigilância Sanitária

Locomotiva é uma publicação quinzenal da

Editora Havana Ltda. ME.

Circula em Franco da Rocha, Caieiras,

Francisco Morato, Mairiporã e região.

E-mail: [email protected]

Tiragem: 10 mil exemplares

Editor: Ricardo Barreto Ferreira Filho

Reportagem: Fernanda de Sá

Colaboradora: Adriana Mendes

Projeto gráfico: Feberti

Diagramação: Vinícius Poço de Toledo

Todos os artigos assinados são de responsa-

bilidade de seus autores e não representam,

necessariamente, a opinião do jornal.

Expediente

de ideias e projetos para a cidade.

O governadorGeraldo Alckmin esteve em Caieiras no dia 22, para assinar a autorização da obra da estação de tratamento de esgoto.

Do outro ladoO anfitrião era Roberto Hamamoto. Candidato à reeleição ano que vem, Hamamoto deve enfrentar Névio Dártora, que tem o apoio e a dedicação do franco-rochense.

Gregos e troianosA visita do governador forçou o prefeito Márcio a dividir o mesmo palanque com seu desafeto Widerson Anzelotti, secretário do Fumefi.

O deputadoMárcio certamente não gostou de ouvir o governador se referir a Widerson como “deputado”. O curto mandato dele na Assembleia no início do ano foi motivo de chacota por parte do grupo de Márcio.

O prefeito?Widerson não deixou por menos e aventou a possibilidade de se candidatar a prefeito no ano que vem pelo PSDB, causando urticárias no presidente da Câmara, Toninho Lopes, e outros integrantes da comitiva do (atual) prefeito.

NOS TRILHOS

VOCÊ SABE?VOCÊ CONHECE?

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Um lugar que preci-sa de quase tudo. Assim é o chamado “Buraco do Sapo”, localizado no bairro do Monte Verde.

As casas empilhadas umas nas outras estão expostas ao lado de um “rio” de esgoto a céu aberto.

De acordo com Jurandir Lopes de Oliveira, o Bisa, uma espécie de coordena-dor do local, no Buraco do Sapo tudo é urgente. “Não temos nada, e a população é tão carente que já pensa que não tem direito de recla-mar. Mas eu tento explicar que a gente também vota e não tem porque ter medo de cobrar das autoridades”, lamenta.

“A gente sonha com um campinho no lugar do esgo-to”, explica Robson Santos Oliveira, outro morador. As crianças aqui brincam do lado daquele cheiro horrí-vel e sempre ficam doentes, principalmente a pele, cheia de manchas”, conta.

Buraco do Sapo é terra de ninguém Denúncia - População, carente reclama e que os políticos só aparecem em época de eleição

Tentando se organizar, os moradores começam uma tímida manifestação. As reivindicações são muitas, além da rede de esgoto, também pedem um escadão e asfalto. “Não queremos briga com o prefeito e nem com os vereadores, quere-mos atenção e um mínimo de respeito”, garante Bisa, que ainda reclama que os políticos só aparecem por lá em época de eleição.

Durante a entrega de co-bertores da campanha “Do Virtual para o Real”, uma fila enorme de moradores se formou. Os moradores não acreditavam que ganha-riam algo. Muitos ficaram emocionados.

Uma criança aparen-tando cerca de 10 anos se junta à equipe de re-portagem para perguntar: ”Vocês vão limpar o rio prá gente poder brincar sem bicho por perto?”. Um so-nho modesto demais para alguém nessa idade.

Jurandir Lopes, o Bisa: “não temos que ter medo de cobrar”

Róbson Santos: “a gente sonha com um espaço de lazer

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O Parque Estadual do Juquery mais uma vez sofreu com as queimadas. No último domingo, 17, grande parte da vegetação de cerrado virou cinzas. De acordo com infor-mações de um funcionário “Mata Fogo” da Prefeitura, o fogo teria começado por consequência da queda de um sinalizador de balão e

proliferado devido ao clima seco dos últimos dias.

Moradores das redonde-zas afirmam que o Corpo de Bombeiros foi chamado ainda durante a manhã, mas demorou muito para atender o chamado sob a alegação de que caminhões pipas teriam que vir de Guarulhos.

O incêndio no Parque

começou às 11h da manhã do domingo e só foi controlado à 0h da segunda-feira (18).

Bombeiros e muitos volun-tários trabalharam no local. De acordo com a corporação, foram necessários mais de 20 homens para combater as chamas.

Apesar de não ter feito ví-timas, o incêndio prejudicou

Desastre ambiental - Parque sofreu novo incêndio, causado pela queda de um balão; tempo seco é um fator de risco

Parque Estadual do Juquery sofre com queimadas

as ricas fauna e flora do local.

Em Caieiras, na segun-da-feira, focos de incêndio atingiram grande parte da vegetação localizada nas en-costas da Estrada do Ajuá, que liga o bairro de Laran-jeiras ao Morro Grande. Esta foi a quinta queimada do mês na região.

Inaugurada nova sede do “Leões do Alice”

A nova sede do Clube “Le-ões do Alice” foi inaugurada no último dia 15, sexta-feira, com a presença de mais de 150 pessoas entre amigos e colaboradores.

Na ocasião o presidente do clube homenageou o ar-tilheiro do campeonato com a entrega de uma chuteira.

O presidente municipal do PT, Francisco Daniel Cele-guim (Kiko) participou do evento e fez questão de para-benizar os atletas e diretores do clube.

Atletas da região participam dos Jogos Regionais de Pindamonhangaba

Atletas da região partici-param, de 06 a 16 de julho, dos 55º Jogos Regionais de Pindamonhangaba e trou-xeram medalhas. A melhor classificada da região foi a cidade de Caieiras, que ficou em 10º lugar, com 17 medalhas (3 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze). Francisco Morato ficou em 16º lugar (2 de ouro, 11 de prata e 13 de bronze) e Franco da Rocha em 17º (2 de ouro, 7 de prata e 12 de bronze).

O franco-rochense Henrique Cardoso, o Perninha, conquistou 3 medalhas competindo por Caieiras

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Oportunidade únicaMirante do SolInf: (11) 9272-8269 / (11) 2849-1007Lígia Huete (CRECI: 99.239)

Adutora da Sabesp rompe e alaga casas em Caieiras

Após o rompimento de uma adutora da Sabesp, água e lama invadiram casas na noite de quarta-feira (20), na Rua São Vicente, no bairro Jardim São Francisco, em Caieiras.

Moradores afirmaram que, por volta das 19h30, ouviram um grande estouro antes da água invadir as casas. Houve pânico da população que viu uma casa ser completamente destruída na Rua São João.

De acordo com a Sabesp, seis casas foram atingidas, mas ninguém ficou ferido.

Os moradores contabilizam 20 residências.

O local do rompimento e algumas das residências que foram invadidas pela água estão interditados para pe-rícia e seus moradores estão na casa de parentes e amigos. A assessoria de imprensa da empresa afirmou que ainda não foram detectadas as cau-sas do acidente.

Apesar da empresa garan-tir que as casas não correm perigo de desabamento, mo-radores contam que as casas estão cheias de rachaduras e

Bebé apresenta balanço positivo de seu trabalho no primeiro semestre

Exercendo o primeiro mandato na Câmara Mu-nicipal, o vereador Bebé (PT) qualif icou como “aprovado” o seu trabalho no primeiro semestre do ano de 2011.

“Com a missão de mos-trar ao cidadão que seu dever na democracia é votar, cobrar e participar e assim somar forças na solução dos problemas co-letivos, entendendo que a participação da sociedade

civil e o exercício da ci-dadania são conquistas importantes na construção da verdadeira democracia, o meu mandato é extensivo às bases”, garante Bebé.

O vereador acredita que fez uma gestão responsá-vel, e garante que sempre esteve presente à Câmara. A relevância dos projetos propostos foi considerada, de igual forma, bem como sua participação ativa nas comissões e votações

nominais, entre outras ações legislativas.

Para o segundo semes-tre Bebé promete ações ainda maiores. “Temos muito a ser sacramentado. Ocorre que você faz um pedido, uma reivindica-ção e isso demora, pois tem o trâmite natural dos papéis. Creio que inicia-rei um segundo semestre colhendo muitos frutos em forma de melhorias a serem compartilhadas com a comunidade que re-presento na Casa de Leis”, prevê o vereador.

Vereador em primeiro mandato, Bebé mora na Vila Santista

com as paredes estufadas.Pamela Regina Fávero,

moradora de uma das casas atingidas, ainda não contabili-zou os prejuízos, mas diz que a Sabesp prometeu indenizá-los. “Eles pediram que a gente fi-zesse uma lista com todos os objetos de valor e depois vão calcular o quanto terão que

nos pagar”, conta.O prefeito da cidade, Dr.

Roberto Hamamoto, falou por telefone com a presiden-te da Sabesp, Dilma Pena, e ficou tranquilizado com a garantia de que tudo será restabelecido com urgência, inclusive os bens materiais dos prejudicados.

Além de Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Mo-rato sofreram interrupção no fornecimento de água na quinta-feira (21). Fun-cionários da Sabesp fizeram uma manobra para que o abastecimento voltasse na região enquanto o conserto não é finalizado.

Falta d’água - Acidente deixou toda a região sem água na quinta-feira

O acidente abriu uma cratera no Jardim São Francisco

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Mercado Carvalho: cresce junto com o Lago Azul

Esta nova sEção do Locomotiva é dEdicada ao comércio dE Franco da rocha, o mais FortE da rEgião. Em cada Edição, vamos mostrar um produto ou sErviço quE é prEstado aqui, do Lado dE casa.

Tudo começou com uma pequena portinha aberta pelo empresário Welinton Pedro Carvalho no bairro do Lago Azul. Vindo de Jarinu para distribuir ovos no local, Car-valho percebeu a carência de comércio no bairro e teve a ideia de abrir um pequeno mercadinho.

Em pouco tempo o empre-sário conseguiu comprar um ponto no bairro e em apenas um ano e meio a portinha vi-rou um prédio de três andares e o mercadinho foi transfor-mado no Mercado Carvalho. O sonho agora é montar uma creche e um salão de festas.

Empregando oito funcioná-rios fixos e mais outros tantos que fazem bico durante os finais de semana, o Mercado Carvalho hoje tem de tudo. “A gente trabalha com hortifruti, açougue, padaria, perfumaria. As pessoas não precisam mais

ir até o centro para comprar as coisas de primeira necessidade e a população nos respeita e apoia por isso”, comemora.

Para Carvalho, sua visão empreendedora só deu cer-to porque a situação do país ajudou. “Hoje as pessoas com-pram mais. Mesmo aqui, um bairro carente, todo mundo compra de tudo”, explica.

Seu único medo é a falta de segurança. Mês passado sua esposa foi agredida por bandidos em um assalto. “Os moradores daqui não são o problema, eles até nos prote-gem. O nosso medo é gente que vem de fora”, completa.

AQUI TEM

Campanha do Agasalho entrega cobertores Mobilização - arrecadação foi organizada na internet e ajudou centenas de pessoas

Depois de arrecadar mais de R$ 4 mil em uma campanha do agasalho iniciada na Internet, o grupo que organizou a iniciativa “Do Virtual para o Real” fez a entrega de cerca de 700 cober-tores, no último sábado (16), em diversos bairros e entidades de Franco da Rocha e Caieiras.

Moradores do Pretória, Monte Verde, Palmares, Mato Dentro e Jardim Luciana participaram da entrega e agradeceram o presente.

Para Noemia Amaro Fer-nandes, Margarida Viana dos Santos e Marlene de Oliveira Santos, moradoras do Pretó-ria, os cobertores chegaram em boa hora. “Aqui a gente não tem condições de nada e agora pelo menos vamos ficar quentinhos”, comemorou Noemia.

A Associação Assistencial Va-lorizando a Vida, representada

pela psicóloga Elaina, foi o ponto de partida da ideia e recebeu 100 cobertores.

A campanha “Do Real para o Virtual” foi a primeira ação filantrópica da região realizada a partir de um ato iniciado nas redes sociais. Em apenas um dia foram arrecadados cerca de R$ 4 mil em doações em dinheiro e dezenas de agasalhos. A ideia partiu da técnica em seguran-ça no trabalho, Samanta Silva, moradora do Parque Vitória.

Para Samanta, a entrega é tão importante quanto a arrecadação porque demonstra a transparên-cia da ação. “Guardamos nota fiscal e procuramos entregar os cobertores e agasalhos pesso-almente. Assim, todo mundo que doou vai ter certeza que o dinheiro empregado foi gasto em benefício de quem realmente precisa”, completa.

Mercado Carvalho Avenida Arco-Íris, 1512 - Lago Azul AltoFranco da Rocha

Associação “Valorizando a Vida” foi uma das que receberam os cobertores

Moradoras do Pretória recebem os cobertores

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Os conselheiros tute-lares de Franco da Rocha tomaram posse no último dia 12 de julho. Entre os conselheiros estão Elias Ramos Junior, João Gon-çalves de Jesus, Juliana de Almeida Faria, Jislaine Bernardes Guberv e José

Carlos Roque dos Santos.Ante s de tomarem

posse de seus cargos, os conselheiros, eleitos de-mocraticamente, fizeram curso de qualificação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC).

Conselheiros Tutelares tomam posse

Aprovada criação da Macro da Mantiqueira

Jundiaí - Reunião na Câmara marcou a fundação

O PT Estadual apro-vou, no Encontro de Sumaré, a criação da Macro da Mantiqueira. Franco da Rocha, Francisco Morato,

Caieiras e Mairiporã pas-sam a integrá-la, junto com Jundiaí, Bragança Paulista, Atibaia, Amparo e outros municípios da região, se constituindo numa nova força política.

Nesta terça feira, dia 19 de julho, aconteceu a pri-meira reunião, na Câmara

Municipal de Jundiaí, con-tando com a presença do prefeito de Várzea Paulis-ta, o Professor Eduardo, o vereador Durval Orlato, de Jundiaí, os vereadores Anderson e Capá, de Fran-cisco Morato, dentre outros. Ao todo, a região tem 24 mandatários do PT, sendo 3

prefeitos (Francisco Morato, Várzea Paulista e Amparo), 3 vices (Várzea, Atibaia e Pi-racaia), além de vereadores.

Num clima solidário, fi-cou acertada a eleição da primeira coordenação, que será definida em reunião na cidade de Bragança Pau-lista, além da constituição

de 4 micros: Circuito das Águas, Região Bragantina, Região de Jundiaí e os muni-cípios da Grande São Paulo. Franco da Rocha, junto com Francisco Morato, Caieiras e Mairiporã se inclui nesta último, sendo representada, neste momento, pelo Kiko, Miranda e Danilo.

Fundado em maio de 1985, o Partido So-cial Cristão (PSC) surgiu como conseqüência

da ousadia de brasi-leiros alicerçados nos ideais difundidos pelo cristianismo.

Em 1990, cinco anos depois da reabertura política, o Partido Social Cristão recebia o regis-tro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Assim nasceu o Partido Social Cristão, sustentado na Doutrina Social Cris-tã, inspirado nos valores e propósitos do Cristia-nismo, em busca de uma sociedade justa, solidária

e fraterna.O Cristianismo, mais

do que uma religião, re-presenta para o PSC um estado de espírito que não segrega, não exclui nem discrimina. Aceita a todos, independente-mente de credo, cor, raça, ideologia, sexo, condição social, política, econômi-ca ou financeira.

O PSC foi criado para ser um partido diferen-te no cenário político brasileiro, que procura novos rumos para a na-cionalidade, defendendo a conservação do meio ambiente, o desenvol-vimento sustentável, o

bem-estar dos idosos e aposentados, a seguran-ça no trânsito e os níveis estáveis de emprego. O objetivo é sempre pro-porcionar à população mais dignidade.

Atualmente, o PSC consolida-se como força política autêntica, par-ticipando das principais questões nacionais para o aprimoramento das instituições.

Se, você é simpatizante do PSC e tem intenções de ser candidato a vereador pela legenda nas próximas eleições, entre em contato pelo telefone n.º 4444-4688 falar com Edilson.

PSC recruta candidatos a vereador em Franco da Rocha

As principais cidades da macro estiveram representadas em Jundiaí

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nEsta sEção, trarEmos sEmprE as pEssoas, LugarEs E EvEntos quE briLham na vida sociaL dE nossa cidadE E rEgião. SOCIAIS

Uma vida sobre rodas Uma menina de qua-

se 18 anos é atropelada na saída da escola e tem a sua vida completamente trans-formada. O acidente que a levou para uma cadeira de rodas, entretanto, foi ape-nas mais uma oportunidade para Tatiana Rolim crescer como ser humano. Ela não desistiu. Amadureceu, estu-dou psicologia e resolveu passar a sua experiência para outros pelas páginas dos livros.

Na faculdade, ela lutou para que fossem colocadas rampas para facilitar seu acesso às salas de aula. Morou sozinha por cinco anos e jamais per-mitiu que sua individualidade

fosse atingida.Também escritora, a psi-

cóloga franco-rochense comemora a segunda edição do livro “Meu andar sobre rodas” (editora Scortecci). O livro é um relato emo-cionante e honesto sobre as principais dificuldades da rotina como paraplégica. A obra tornou-se peça de teatro numa universidade e segundo a autora já há contatos de cineastas para transformá-lo em filme.

Dançarina, modelo e eleita em 2004 para con-duzir a tocha olímpica dos Jogos de Atenas, ela se des-dobra entre as tarefas de psicóloga, escritora e mãe

de uma menina de cinco meses. Também se reveza entre Franco da Rocha e Osasco.

“Sempre fui muito de-terminada na vida, sempre sonhei muito em conquis-tar muitas coisas. Nunca desisti de nada”, diz.

S egundo a f r anco--rochense, as principais dificuldades encontradas na cidade são aquelas rela-cionadas à acessibilidade, como falta de transpor-te público e profissionais preparados para atender esse público. “Ter sonega-do seu direito de ir e vir é um grande problema, foi e continua sendo”, completa.

NOSSA GENTE nEsta sEção vamos rEgistrar as histórias, os “causos”, a vida dos homEns E muLhErEs quE FizEram E FazEm, a cada dia, a nossa cidadE.

Nova Sede

Nathália Dártora, 23 de junho

Willians Almeida, 21 de julho

Ana Paula Pereira, 21 de junho

Aniversariantes

Samara Gomes, 20 de julho

O terapeuta e escri-tor Ricardo Gazzi lançou, em Franco da Rocha, seu novo livro “Evangelho de Jesus Cristo segundo o Terapeuta.

No livro, o terapeuta apresenta Jesus Cris-to não com um perfil religioso, mas amigo e acolhedor dos margina-

lizados pela religião. De acordo com autor, este evangelho não condicio-na ninguém a uma vida de temor, ao contrário, permite que todos se sintam cativados pelo amor de uma mente ra-cional, a ponto de se ve-rem curados da solidão interior.

Ricardo Gazzi em noite de autógrafos

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