jornal brasil atual - catanduva 09
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comunicação belas passadas telefone social dança cemitério ao deus dará Distribuiçã o Pág. 4-5 nº 9 Julho de 2012 Pág. 2 Pág. 3 Jornal Regional de Catanduva www.redebrasilatual.com.br Pág. 7 O Primeira Impressão deixa ótimas impressões por onde passa 22 milhões de famílias brasileiras ganham um alô mais barato A Avenida Paulo de Faria, no bairro Parque Iracema, pede socorroTRANSCRIPT
Jornal Regional de Catanduva
www.redebrasilatual.com.br catanduva
nº 9 Julho de 2012
DistribuiçãoGratuita
O Primeira Impressão deixa ótimas impressões por onde passa
Pág. 7
dança
belas passadas
A Avenida Paulo de Faria, no bairro Parque Iracema, pede socorro
Pág. 3
descaso
ao deus dará
22 milhões de famílias brasileiras ganham um alô mais barato
Pág. 2
comunicação
telefone social
agricultura
Agrotóxicos contaminam os alimentos, a terra, a água e o ar. E matam
Pág. 4-5
brasileiro estáse envenenando
O horroroso (e triste) estado em que se encontra a necrópole de Catanduva
cemitério
Pela hora da morte
2 Catanduva
expediente rede brasil atual – catanduvaeditora Gráfica atitude ltda. – diretor de redação Paulo Salvador editor João de Barros redação Enio Lourenço e Florence Manoel revisão Malu Simões diagramação Leandro Siman telefone (11) 3295-2800tiragem: 12 mil exemplares distribuição Gratuita
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jornal on-line
editorial
É inacreditável – e realmente lamentável – o estado em que se encontra o Cemitério Municipal Nossa Senhora de Fátima. A entrada do campo-santo, em formato de cruz, está à beira de ruir. Tudo está exposto à morbidez. Os túmulos estão destroça-dos. As tumbas são depósitos de entulhos. Veem-se fotos ama-relecidas, que são homenagens póstumas que emolduravam as lápides, jogadas pelos cantos. Há flores e folhas secas pelos caminhos e muita sujeira por todo lado, o que resulta num novo habitat natural de ratos, baratas e escorpiões. Trata-se, pois, de um vergonhoso cenário em que a negligência da administra-ção municipal encontra o seu máximo fulgor, achincalhando de maneira ignóbil a memória daqueles que um dia estiveram entre nós. Os mortos não reclamam de nada, o que se supõe tenha sido o motivo pelo qual a Prefeitura deixou-os a Deus e à ventura. Mas quem está por aqui, e bem vivo, não pode se calar diante da desumana cena de ver o futuro alheio no nosso presente, como algo desprezível. É isso. Boa leitura!
eleições 2012
as urnas entram na disputa Candidatos terão os nomes divulgados em 5 de julho
As eleições municipais para prefeito, vice-prefeito e vereadores de Catanduva serão realizadas no dia 7 de outubro, das 8 h às 17 h, em cerca de 30 escolas públicas municipais e estaduais, que podem ser conferidas no Car-tório Eleitoral, na Rua Sergi-pe, 616, Centro, ou pelo tele-fone 3524-2628. Para votar é necessário apresentar o RG e o Título de Eleitor. Quem não tirou o título ou está com o ca-dastro desatualizado não po-derá votar.
De acordo com o chefe do Cartório Eleitoral de Catanduva, Marcelo Micena, o local da vo-tação pode ser verificado no site do Tribunal Superior Eleitoral <www.tse-sp.jus.br>, bastando ao eleitor informar o seu nome, o de sua mãe e a data de nasci-
mento, ou no Cartório Eleito-ral, com o número do Título de Eleitor. Eleitores portadores de deficiências físicas ou necessida-des especiais têm acessibilidade garantida pela Justiça Eleitoral, desde que tenham solicitado a mudança do local de votação até o dia 9 de maio.
Quem não puder votar, deve justificar sua ausência nos postos de justificativa na cidade onde estiver. Já quem se ausentar por enfermidade, terá 30 dias para apresentar
o atestado médico ao Cartó-rio Eleitoral. Em Catanduva haverá postos de justificativa nos locais de votação. Vale lembrar, ainda, que é proibido entrar na cabine de votação portando celular, câmeras de vídeo, máquinas fotográficas ou outro equipamento que comprometa o sigilo eleitoral. Fazer propaganda de candi-datos por meio de camisetas ou distribuição de santinhos durante a votação é proibido e considerado crime eleitoral.
comunicação
telefone social para o povoSerão beneficiadas 22 milhões de famílias brasileiras
As famílias inscritas no Cadastro Único para Pro-gramas Sociais do Gover-no Federal (CadÚnico) já podem aderir ao Telefone Social por meio do Acesso Individual Classe Especial (Aice), destinado às famí-lias de baixa renda. O preço da assinatura básica mensal é de R$ 13,31, com impos-
tos incluídos e uma franquia de 90 minutos para ligações fixas locais. Também é possí-vel adquirir créditos pré-pagos para estender o limite. A assi-natura básica residencial con-vencional custa atualmente R$ 40,24.
Na primeira etapa serão be-neficiadas famílias com renda mensal de até um salário mí-
nimo. Em junho de 2013, serão atendidas famílias que recebem até dois salários mínimos. A partir de junho de 2014, o limite será de três salários mínimos. Conforme divulgação da Agência Na-cional de Telecomunicações (Anatel), 22 milhões de fa-mílias brasileiras devem ser contempladas.
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descaso
sem pavimento, avenida é abandonada pela PrefeituraMoradores afirmam que as obras foram interrompidas há mais de um mês
Moradores da Avenida Paulo de Faria, no Parque Iracema, não se conformam com a situação da via que, além de não ser pavimen-tada, há mais de um mês está intransitável devido a intervenções da Superin-tendência de Água e Esgoto de Catanduva (SAEC), que simplesmente abandonou as obras de despoluição do Rio São Domingos, iniciadas no local.
Para a dona de casa Mo-nise Palma ninguém passa
cemitério
nossa senhora de Fátima está à beira da morteTúmulos em mau estado, retratos longe das tumbas, flores e folhas pelo chão: uma vergonha
Vizinhos e visitantes do Cemitério Nossa Senhora de Fátima, na Vila Celso, estão in-dignados com as precárias con-dições do local, que se encon-tra abandonado pela Prefeitura. O comerciante Vinícius Lisboa denuncia a falta de manuten-ção e diz ter levado um susto ao comparecer a um velório. “Deparei-me com caixões fora das sepulturas, roupas de de-funtos espalhadas e muita su-jeira. É uma falta de respeito com quem tem entes queridos ali enterrados” – afirma.
De acordo com a dona de casa Maria Aparecida Lopes, o vandalismo diminuiu após a instalação de uma cerca de arame farpado nos muros do cemitério, o que demonstra que medidas de baixo cus-to aliadas à boa vontade dos
Já a aposentada Aparecida Buzo, residente na Vila Celso,
cemitério e invadem as resi-dências, podendo atrair escor-piões e transmitir doenças aos moradores do bairro.
Outro problema sério é a entrada do cemitério, em for-mato de cruz. Devido à infil-tração, ela está se desman-chando e apresenta riscos para as pessoas que passam. Além disso, túmulos em mau estado de conservação, flores e folhas secas por toda parte e retratos retirados das tumbas e encos-tados pelos cantos ajudam a compor o vergonhoso cenário, que denuncia a negligência da administração pública mu-nicipal. Em contrapartida, o cemitério Monsenhor Albino, de propriedade do prefeito de Catanduva, Afonso Macchio-ne Neto, encontra-se em per-feito estado.
pela avenida. “Nem o ca-minhão de lixo passa na rua nem os carteiros chegam de bicicleta à avenida. E os car-ros dos moradores têm de es-
tacionar nas ruas laterais ou são guardados em residências próximas, de outros familia-res ou amigos” – diz ela. Para quem tem de recorrer ao servi-
ço de emergência do SAMU, o transtorno é ainda maior, especialmente em dias de chu-va. As pessoas são forçadas a atravessar a pé longos trechos tomados de lama. Sequer as ambulâncias têm acesso ao local.
Outra reclamação é o cons-tante mau cheiro proveniente dos inúmeros pontos de es-goto abertos pela Consfran, empreiteira responsável pelas obras. “Várias pessoas recla-mam de dor de cabeça e de es-tômago por causa do odor de
urina e fezes” – conta outra moradora do bairro, Apa-recida da Costa, que teme a proliferação do vírus da dengue por causa de inúme-ras poças de água formadas no local.
O descaso da Prefeitura impressiona. Os moradores contam ter feito, inutilmen-te, inúmeras reclamações, sem sucesso. Segundo eles, agora são as cobras e os es-corpiões que aparecem com frequência. “É o fim da pi-cada” – dizem, revoltados.
responsáveis pela área podem melhorar a situação do local.
reclama do incômodo causa-do pelas baratas que saem do
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as cenas de um estrago inadmissível são patéticas no cemitério municipal
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agricultura
a morte pela boca: o perigo que vem do campo Agrotóxicos contaminam os alimentos, a terra, a água e o ar. E até matam Por Cida de Oliveira
Estudos coordenados por Wanderlei Pignati, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso, mostram que, além de pessoas e animais, a terra, o ar, a chuva, as águas e até o leite materno estão contaminados por agrotóxicos nas cidades de Rio Verde e Campo Verde. Ele conta que, das 232 amostras de água de poços artesianos, 83% continham pesticidas. O mesmo ocorreu com 56% das amostras de água de chuva recolhidas nas escolas: 25% apresentavam pelo menos dois tipos de vene-no, como o endossulfam – que será proibido a partir de julho.
Os agroquímicos usados para compensar a terra maltra-tada e exaurida e matar ervas daninhas e insetos permane-cem nos alimentos e causam doenças. Estudos científicos feitos pelos fabricantes no de-senvolvimento dos produtos, constatam os prejuízos à saúde.
A pesquisadora Raquel Ri-gotto, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, conta que há intoxicações agudas que sur-gem logo após as pulverizações, sinalizadas por dor de cabeça, náusea, alergia, ardor na pele, no nariz e até convulsões, coma e morte. E há os efeitos crônicos pelo acúmulo de veneno no or-ganismo, afetando quem planta e quem consome. “Causam al-terações hormonais, no fígado e rins, abortos, malformações congênitas, câncer de tireoide,
O leite de 62 mães que partici-param do estudo continha uma substância derivada do DDT, proibido em 1985 para a agri-cultura, e 76% tinha endossul-fam. Algumas das mães tiveram filhos com malformações con-gênitas. No sangue de traba-lhadores rurais havia o dobro de resíduos de glifosato em re-lação ao de moradores da zona urbana. Segundo Pignati, outras pesquisas no Estado apontam maior incidência de câncer nos municípios onde há maior pul-verização. Os dados respaldam a luta de movimentos sociais e sindicatos, que já resultou em ações do Ministério Público.
recorde nefasto os (muitos) prejuízos à saúde
O Brasil é o maior consu-midor mundial de agrotóxi-cos. Em 2010, foi comercia-lizado mais de 1 milhão de toneladas, cerca de 5 quilos por habitante. A triste lide-rança começou entre 2001 e 2008, quando as vendas pas-saram de US$ 2 bilhões para mais de US$ 7 bilhões. No mesmo período, a área culti-vada por alimentos aumentou só 4,59%. “Os lucros seguem para as matrizes no exterior. Nós ficamos com as doenças e o impacto ambiental” – diz
o agricultor Cleber Folgado, da coordenação da Campanha Permanente contra os Agrotó-xicos e pela Vida.
As lavouras de soja, mi-lho e algodão colocam Mato Grosso como o maior con-sumidor de agrotóxicos do País. O veneno é pulverizado por aviões, ignorando limites de córregos, beiras de rio e quintais das casas, conforme determina o Ministério da Agricultura. Depois, o vento e as chuvas espalham o vene-no para os lençóis freáticos.
de mama, leucemia, distúrbios cerebrais e comportamentais, como tentativas de suicídio”– esclarece Raquel, que estuda os impactos das pulverizações
aéreas na chapada do Apodi, no Ceará. Há aumento de casos de câncer, mas a pesquisadora diz que a subnotificação esconde os números reais.
a anvisa e o veneno Das 2.488 amostras de alimentos colhidas em 2010 pela Agên-
cia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 37% estavam livres de veneno, em 35% havia resquícios dele em doses inferiores à permitida e em 28%, havia sinais de substâncias proibidas.
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Segundo a Anvisa, 59,9% das amostras apresentaram pelo menos um tipo de veneno e 23,3%, ao menos dois. Em uma porção de morango havia seis diferentes tipos de agrotóxicos e em uma de pimentão, sete. Entre os venenos mais encon-trados estão o carbendazim, o clorpirifós, o metamidofós e o acetato. Das 694 porções insa-tisfatórias, 30% continham so-bras de componentes ativos que não deveriam ser usados porque estão em processo de reavalia-
o risco do uso de agrotóxico nas lavouras do brasil
ção toxicológica. “A mandioca, o milho e a soja, base da indús-tria de muitos alimentos, ainda não são analisados porque o processo é complexo e caro” –
afirma Luiz Cláudio Meirelles, gerente-geral de toxicologia da Anvisa.
Segundo Meirelles, “à luz do conhecimento científico
atual, há limites para o uso seguro de agrotóxicos, mas isso pode mudar. Há 30 anos, substâncias hoje sabidamente cancerígenas, como o BHC (hexabenzeno de cloro) e o DDT (dicloro-difenil-tricloro--etano), eram liberadas”.
A presença de resíduos aci-ma do limite seguro decorre de seu uso abusivo. Lavar os alimentos em água corrente re-tira uma parte deles, presente na casca e nas folhas. Alguns agrotóxicos são absorvidos
pelos tecidos internos da plan-ta e, se não forem degradados pelo metabolismo do vegetal, serão ingeridos. Segundo Ro-sany Bochner, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fio-cruz) e coordenadora do Siste-ma Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sini-tox) a toxidez dessas substân-cias supera a dos medicamen-tos. “Enquanto o agrotóxico mata três a cada 100 intoxica-dos, os medicamentos matam um a cada 200.”
“Produtos são piores que os da década de 1960”Pesquisadora da Fiocruz
em Recife e professora de Medicina da Universidade de Pernambuco, Lia Giraldo da Silva Augusto afirma que os
malefícios dos agrotóxicos são denunciados desde a década de 1960. Os produtos daquela épo-ca, os organoclorados, foram substituídos pelos fosforados,
ainda piores. “As intoxicações são mais intensas porque esses produtos não atacam apenas as pragas que se deseja elimi-nar.” Outra questão é a falta de
estudos sobre os danos causa-dos pelo acúmulo de pequenas quantidades. “Prevalece ainda a ideia de que os agrotóxicos só trazem problemas agudos.
O que mais preocupa, em ter-mos de segurança alimentar, é justamente essa exposição crônica, que se confunde com outras causas de doenças.”
agroquímicos se beneficiam com redução de impostosNo final de 2011, a Co-
missão de Seguridade Social da Câmara Federal aprovou relatório sobre o uso de agro-tóxicos. De acordo com o texto do relator João Carlos Siqueira (PT-MG), esses pro-dutos são beneficiados pela redução de ICMS, isenção de IPI e de recolhimentos para o PIS/Pasep e Cofins. Há ainda benefícios estaduais, como no Ceará, onde a isenção chega a 100%. Já a produção agroe- cológica, com métodos al-ternativos para o controle de pragas e doenças, não tem in-centivos.
Em Linhares, no Espí-rito Santo, os familiares de Ana Cristina Soprani e Elias Alves dos Santos deixaram para trás a monocultura do
café praticada por mais de duas décadas. Nos últimos 12 anos, eles se organizaram para voltar a uma produção diver-sificada. Recuperaram o solo degradado e frequentaram cursos de agroecologia. Hoje produzem feijão, milho, man-dioca, café, banana, laranja, abóbora, quiabo, jiló, maxixe, mamão e coco verde, além de doces e pães caseiros. Eles co-mercializam 1.600 quilos de alimentos toda semana. “Não queremos só agregar valor à nossa produção, mas também oferecer o alimento saudável que está na nossa mesa” – diz Ana Cristina.
Em Nova Santa Rita (RS), a Cooperativa dos Trabalha-dores Assentados da Região de Porto Alegre comercializa
arroz branco, integral e par-boilizado. A safra do ano está prevista em 280 mil sacas. São 417 famílias, de 16 assenta-mentos, cultivando 3.993 hec-tares de arroz ecológico. Para o produtor Emerson José Giaco-melli, essas famílias poupam o meio ambiente de agressões
químicas. “O arroz tradicio-nal utiliza inseticida, adubo, fertilizante e ureia, que conta-minam a água dos arrozais e, depois, os córregos para onde correm.” Outro diferencial é o preço, mas as famílias con-trolam desde a produção das sementes até a distribuição, e
os produtores vendem mais barato e têm melhor renda.
Para a agrônoma Nívia Regina da Silva, do Movi-mento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), é possível alimentar toda a população sem agrotóxicos, mas isso exige mudanças no campo: o fim da concentra-ção de terra, da monocultura de produtos para exportação e do uso de sementes modi-ficadas, fertilizantes e pes-ticidas. “A luta do pequeno agricultor que produz ali-mentos é enorme. Ele com-pra sementes que, por causa da presença de agroquími-cos, brotam uma única vez. Se não mudarmos essa for-ma de produção, teremos um país doente.”
mandioca: sem avaliação toxicológica
a família de ana e elias: agricultura com manejo correto
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cães e gatos
a defesa da posse responsável de animais domésticosVoluntários da ASA realizam feiras de adoção aos sábados, na Praça da República
Fundada em 2008, a Associação Solidária aos Animais (ASA) é uma organização não gover-namental sem fins lucra-tivos que desenvolve um trabalho de conscientiza-ção da população sobre a importância da castração e da posse responsável de animais domésticos. A ASA não possui abrigo, mas alguns lares voluntá-rios cedidos para o trata-mento de animais doen- tes e abandonados, que são castrados e levados para as feiras de adoção realizadas aos sábados, a partir das 9h30, na Praça da Repúbli-ca. O trabalho é promovido por voluntários, que mantêm a Associação graças a chás
conquista
beth obtém verbas e promove melhorias em catanduva Em abril, a parlamentar anunciou repasse de R$ 850 mil para o município e toda região
A deputada estadual Beth Sahão (PT) participou, no dia 4 de junho, da cerimônia de assinatura dos convênios entre o Governo do Estado e municípios paulistas em que foi liberada uma verba de R$ 500 mil para Catanduva e região. O evento ocorreu no Palácio dos Bandeiran-tes, em São Paulo. Entre os projetos apresentados pela parlamentar está o recapea-mento da Rua Guariba, no Jardim Bela Vista, que cus-tará R$ 150 mil. Outras vias da região também devem ser
recapeadas. Para isso serão destinados mais R$ 150 mil para Catiguá e R$ 200 mil para Olímpia. “Lutar pelo desenvolvimento das cidades vizinhas é fundamental para o crescimento de Catandu-va. Quando a região como um todo evolui, nossa cidade avança junto” – afirma Beth.
A verba liberada no dia 4 é apenas parte dos recursos garantidos pela deputada para 2012. Em abril, Beth anun-ciou o encaminhamento de R$ 850 mil, entre verbas esta- duais e federais para Catandu-
va. Grande parte do montan-te deve-se a um convênio de R$ 600 mil e será destinada ao asfaltamento e recapeamento de diversas ruas da cidade, que devem ser definidas pela Prefeitura. Outros R$ 250 mil, provenientes do Governo Fe-deral, devem beneficiar os bairros de Monte Líbano e Ci-dade Jardim, pois serão apli-cados na construção de uma ponte sobre o córrego Minguta e possibilitar a criação de uma ligação entre a Avenida José Nelson Machado e os bairros mencionados.
casos de abandono. “A castra-ção é feita antes da doação, com exceção dos filhotes. A cirurgia só é realizada após os animais completarem cinco meses” – explica. Ainda se-gundo Luciana, pessoas que presenciarem abandono ou maus-tratos a animais devem reunir provas, como filmagens ou fotografias, e entrar em contato com a Polícia Mili-tar Ambiental – os agressores estão sujeitos à pena de três meses a um ano de detenção, além de multa.
Outra iniciativa da ONG é a campanha dirigida às esco-las, que será realizada no se-gundo semestre de 2012, por meio de palestras e distribui-ção de panfletos que abordam a posse responsável e a cas-
tração de animais. A ação deve atingir a adolescentes e adultos. “Promover es-sas práticas é o principal objetivo da entidade, que não possui estrutura para abrigar todos os cães e ga-tos abandonados em Catan-duva” – explica Luciana. Considerada de Utilidade Pública, a Associação so-licitou da Prefeitura um terreno para construir sua sede, a fim de arquivar do-cumentos, gaiolas e caixas de transporte, entre outros materiais, porém o projeto ainda não foi concretizado. A entidade recebe doações de verba, vermífugos, ra-ção e medicamentos pelos telefones (17) 8807-9168 e (17) 8807-9328.
beneficentes, feiras de doces, venda de camisetas e eventos como as festas juninas.
Segundo Luciana Ornelas Perez, fundadora da ONG, até o ano passado foram castra-dos 1.050 animais. A entida-
de recebe apoio do Centro de Zoonoses, que disponibiliza o material para a castração de cães e gatos abandonados ou pertencentes a pessoas de bai-xa renda. O intuito é impedir a proliferação e os consequentes
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Primeira impressão faz bonito em taboão da serraDançarinos conquistaram três prêmios do festival, incluindo o de Melhor Grupo
O projeto “Primeira Im-pressão” representou Catan-duva no Festival de Dança de Taboão da Serra, dia 13 de maio, e conquistou três prêmios: 1º lugar com a co-reografia No Swing do Stre-et; 3º lugar com o solo Sem Controle, com o dançarino Renan Biduti, e o título de Melhor Grupo, depois de alcançar a nota máxima no festival – 10 pontos. O gru-po, lançado em agosto de 2006 nas extintas oficinas da Estação Cultura, atual-mente pertence à ONG Gal-pão 6, tem 23 integrantes e já recebeu 192 premiações, entre as quais o título de
No dia 1º de julho, o Primeira Impressão participará do Fes-tival do Triângulo Mineiro, em Uberaba. No dia 8 concorrerá à final do XXVI Festival Projeto Dança São Paulo, o Prodansp Brasil, em que foi considerado
o melhor grupo nos últimos cinco anos. Entre 18 e 22 de julho, o espetáculo será no Teatro Municipal Aniz Pachá, no 14º Festival de Dança de Catanduva. “Vai ser a primeira vez que o grupo participa da competi-ção na cidade; antes éramos convidados” – diz Santillo. Na ocasião serão apresen-tadas quatro coreografias: No Swing do Street, no es-tilo Livre Avançado; Filhos do Gueto, no estilo Dança de Rua Avançado, Conso-nância, na modalidade Solo Dança de Rua Avançado, e Ilusão, no Solo Contempo-râneo Avançado.
solidariedade
hemonúcleo de catanduva faz apelo por sangue
Festa do gui
Doadores têm de ter até 68 anos; homens doar sangue quatro vezes por ano, mulheres, três Com a chegada do inver-
no, a quantidade de doações de sangue é reduzida, devido à proliferação de doenças tí-picas do tempo seco, como a gripe, que atinge parte dos potenciais doadores. Por isso, o Hemonúcleo de Catandu-va apela à população para a necessidade de abastecer o estoque dos vários tipos san-guíneos, em especial o O ne-gativo, do doador universal. O Hemonúcleo do Hemocen-tro de São José do Rio Preto atende às pessoas internadas em 26 hospitais de Catanduva e região.
De acordo com Francisca Caparros Vizentini, assistente
social da instituição, podem ser doadores pessoas de 16 a 68 anos e peso mínimo de 50 quilos. “Coletam-se 400 ml, menos de 8% do sangue que há no corpo, o que o or-ganismo repõe em 20 dias” –
explica. Num ano, os homens podem doar quatro vezes, com intervalo de 60 dias, e a mu-lher, três vezes, a cada 90 dias. O fluxo coletado passa por exames para prevenir o contá-gio de doenças transmissíveis
Quem doar sangue entre 9 e 25 de julho receberá um brin-de de Roberto Papi, devido à Festa do Gui, realizada em ho-menagem a seu filho Guilherme Papi, falecido há dois anos, vítima de atropelamento. A festa será promovida no dia 15 de julho (domingo), no Recinto de Exposições João Zancaner, com shows musicais e a participação de diversas instituições beneficentes de Catanduva e região.
pelo sangue, como AIDS, he-patite, sífilis e mal de chagas. Os doadores não devem ter anemia nem estar debilitados.
Francisca realiza também um trabalho de conscientiza-ção da sociedade a respeito da importância das doações por meio de palestras promovidas em escolas, igrejas, comuni-
dades eclesiásticas e demais parceiros. Para solicitar uma palestra ou participar de cam-panhas, fale com a Francisca no telefone (17) 3522-7722. O Hemonúcleo fica na Rua 13 de Maio, 974, no Centro, e fica aberto de segunda a sexta--feira, das 7 h às 13 h e aos sá-bados entre 7 h e 12 h.
campeão do 17º Festival de Dança do Mercosul, em 2011, na Argentina. O projeto tam-bém foi premiado no Festival de Dança de Joinville – princi-pal mostra de dança do mundo – em 2009 e 2010.
De acordo com o coreógra-fo Cristiano Santillo, para al-cançar esses resultados é preci-so três horas diárias de ensaio. Os dançarinos são escolhidos entre os próprios alunos da oficina de dança do Galpão 6.
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Foto síntese – shoPPing PoPular
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Palavras cruzadasPalavras cruzadas
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horizontal – 1. Aquele que palestra 2. Nervoso; O, em espanhol; Graceja 3. Rede de Propriedade Intelectual; Rápidos 4. Principal artéria do corpo humano; Cidade do Ceará 5. Ruim; Desejar, cobiçar, 6. Antecede a volta; resultado da sobreposição das cores vermelha e verde7. Consignado para dotação; Antigo Testamento 8. Época; Obrigações do Tesouro; Espírito Santo (sigla) 9. Ceará (sigla); 999, em algarismos romanos; Caneta, em inglês 10. Maranhão (sigla); Pessoa avarenta 11. Dado consentimento, permitido; Poeira
vertical – 1. Uma das maravilhas do mundo antigo 2. Uma praia carioca; Medida Provisória 3. Prenome de um autor de livros de autoajuda; Investir com ímpeto (sobre algo ou alguém) 4. Mota, cantor brasileiro; Forma sincopada de está 5. Abalado, minado; Alta Vista 6. Aquela que se emociona facilmente 7. Faça novamente; Nome de uma revista de cartum 8. Fundação; Rondônia (sigla) 9. Melado; Lugar onde as pessoas se hospedam para combater o estresse10. Terapia de Reidratação Oral; Feminino de ele 11. Aqui está; Que não dá espaço a contestações
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As mensagens podem ser enviadas para [email protected] ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.
vale o que vier