governo do estado do ceará -...

Governo do

Estado do CearáSecretaria das Cidades

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO REGIONAL DO CEARÁ

CIDADES DO CEARÁ – CARIRI CENTRAL

TERMO DE REFERÊNCIA

Título: CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA (PESSOA JURÍDICA)

PARA ELABORAÇÃO PLANO DIRETOR DA REGIÃO METROPOLITANA DO

CARIRI (BARBALHA, CARIRIAÇU, CRATO, FARIAS BRITO, JARDIM, JUAZEIRO

DO NORTE, NOVA OLINDA, MISSÃO VELHA E SANTANA DO CARIRI).

FORTALEZA, NOVEMBRO DE 2013

Centro Administrativo Governador Virgílio Távora • Ed. SEPLAG, 1º andar - CambebaCEP 60830-120 • Fortaleza, Ceará • Fone: 55 85 3101.4483 • Fax: 55 85 3101.4450

1

Governo do


SUMÁRIO

1.OBJETO DA CONTRATAÇÃO...................................................................................32.ANTECEDENTES E CONTEXTO...............................................................................33.JUSTIFICATIVA...........................................................................................................44.OBJETIVO.....................................................................................................................65.PRODUTOS...................................................................................................................76.ATIVIDADES..............................................................................................................107.PRAZO DE EXECUÇÃO............................................................................................128.ESPECIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA...............................................................129.FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS..................................................1210.FORMA DE PAGAMENTO......................................................................................1311.DIRETRIZES A SEREM SEGUIDAS PELO CONSULTOR..................................1412.FONTES E DOCUMENTOS REFERENCIAIS........................................................15


2

Governo do


1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO

Contratação de empresa de consultoria especializada para elaboração do Plano Diretor da

Região Metropolitana do Cariri, que envolve os municípios de Barbalha, Caririaçu, Crato, Farias

Brito, Jardim, Juazeiro do Norte, Nova Olinda, Missão Velha e Santana do Cariri.

2. ANTECEDENTES E CONTEXTO

Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará – Cariri Central

O Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará - Cidades do Ceará Cariri

Central visa contribuir para a formação de um polo estratégico de desenvolvimento

socioeconômico e ambiental na região do Cariri Central, com base em suas potencialidades e

mediante a execução de ações de incentivo às atividades econômicas mais competitivas,

voltadas para a criação de novas oportunidades de geração de emprego e renda e para a

redução das desigualdades inter-regionais. Os objetivos específicos são: (a) melhorar a

infraestrutura urbana; (b) contribuir para o desenvolvimento econômico da Região; e (c) ampliar

a capacidade de gestão regional do Cariri Central.

A região do Cariri Central, atual Região Metropolitana do Cariri (RMC), localizada ao sul do

Estado do Ceará, surgiu a partir da conurbação dos municípios de Juazeiro do Norte, Crato e

Barbalha, compreendendo ainda os municípios de Caririaçu, Farias Brito, Jardim, Missão

Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri. A área da RMC é de 5.025,7 km² e possui 564.557

habitantes.

O Projeto Cidades do Ceará – Cariri Central visa potencializar o desenvolvimento

socioeconômico da região do Cariri Central a partir de investimentos em três componentes, a

saber: 1. Qualificação Territorial; 2. Inovação e Apoio aos Arranjos Produtivos Locais; e 3.

Gestão Regional e Fortalecimento Institucional.

O Componente I – Qualificação Territorial – envolve um conjunto de intervenções de natureza

física, associadas e complementares entre si, que contribuem para o fortalecimento da

estrutura urbana e da base econômica da região do Cariri Central, bem como para a melhoria

da qualidade de vida de seus habitantes. Destacam-se as seguintes linhas de atuação para os

investimentos elegíveis, nas áreas de arquitetura e engenharia: (a) projetos e obras de


3

Governo do


equipamentos públicos de interesse turístico e regional; (b) projetos e obras de proteção

ambiental e/ou recuperação de áreas degradadas; (c) projetos e obras de reabilitação e

estruturação de espaços urbanos / áreas centrais; (d) projetos e obras de acessibilidade e

infraestrutura viária; (e) demais projetos e obras estruturantes de apoio ao desenvolvimento

econômico pretendido, a partir dos eixos priorizados pelo Projeto.

O Componente II – Inovação e Apoio aos Arranjos Produtivos Locais (APLs) – prevê ações de

natureza econômica (nas áreas de capacitação e organização, infraestrutura, melhoria do

ambiente de negócios, marketing, dentre outras), complementares entre si, que visam

fortalecer e desenvolver as atividades econômicas endógenas com maior potencial de

transbordamento da região do Cariri Central – especialmente o turismo –, organizados em

APLs.

Por fim, o Componente III – Gestão Regional e Fortalecimento Institucional – pressupõe

intervenções de fortalecimento institucional, complementares entre si (e com as demais ações

dos componentes I e II), que visam fortalecer o processo de gestão compartilhada e

descentralizada iniciado pelo Governo do Estado, avançando no sentido de buscar desenhos

institucionais melhor definidos e mais adequados ao Projeto.

Região Metropolitana do Cariri

A Região Metropolitana do Cariri foi criada pela Lei Complementar estadual nº 78, de 26 de

agosto de 2009. O Estado do Ceará vem desenvolvendo esforços para implementar a estrutura

institucional que proporcione governabilidade à metrópole reconhecida pela citada Lei. Esses

esforços têm foco direcionado para a responsabilidade compartilhada entre o Estado e os

Municípios, o que dá ao modelo o desafio de governança associada intergovernamental.

3. JUSTIFICATIVA

Um dos aspectos que melhor caracteriza a necessidade do Plano Diretor no Cariri é o perfil ur-

bano da metrópole: um núcleo polarizador, formado pela conurbação entre Barbalha, Crato e

Juazeiro do Norte e mais seis municípios, aparentemente isolados, porém polarizados pelo ci-

tado núcleo metropolitano. Essa configuração evoca uma realidade na qual o núcleo polariza-

dor acumula oportunidades em detrimento dos demais, fato que inspira evolução em que os

núcleos satelitizados tendem a uma indesejável situação futura de subúrbios longínquos da


4

Governo do


metrópole. Nesse sentido, o Plano Diretor precisa criar oportunidades de trabalho e negócios

para as populações locais desses núcleos, de forma a torná-los menos vulneráveis ao modelo

espontâneo de crescimento que já se observa atualmente.

Contemplando esses fatores que justificam o Plano Diretor Metropolitano, algumas necessida-

des estratégicas chamam a atenção, pois são requeridas pelo planejamento que ora se propõe.

Entre elas:

I) necessidades estratégicas de natureza urbana, requeridas pela metrópole:

a) organização territorial urbana equilibrada em termos de centralidades, para se contrapor

ao modelo vigente de um núcleo pujante e uma periferia pulverizada e longínqua;

b) integração ambiental com sustentabilidade na apropriação do solo metropolitano;

c) oferta de equipamentos, infraestrutura e serviços convenientemente distribuídos para to-

dos, no espaço da metrópole;

d) exclusão de riscos de natureza ambiental, na ocupação do solo urbano;

e) eliminação de tendências de emigração de atividades que proporcionem decadência de

centros tradicionais;

f) consolidação da metrópole como cidade e como organismo social, econômico, cultural e

político, se contrapondo à condição de mero aglomerado urbano de pessoas e estruturas

edificadas, sem assegurar perspectivas e oportunidades equilibradas para toda a comuni-

dade.

II) necessidades estratégicas requeridas pela comunidade metropolitana:

a) desenvolvimento da consciência de comunidade una na população metropolitana, cujas

expectativas estão associadas à cidade como um todo e não apenas ao lugar de moradia

das pessoas;

a) controle, com o melhor desempenho da cidade, das migrações intrametropolitanas, em

muitos casos decorrentes de expulsões para as periferias, por razões de pobreza;

b) consagração de políticas voltadas para a comunidade, com foco em inclusão social, segu-

rança e cidadania, saúde e nutrição, educação e cultura, habitação social, abastecimento

alimentar e esporte e lazer;


5

Governo do


c) capacitação das pessoas para as oportunidades de trabalho, derivadas do processo de

desenvolvimento em marcha na metrópole e na sua área de abrangência;

d) valorização das políticas que associem e aproximem trabalho e moradia;

e) busca de formas de representatividade política para a comunidade metropolitana, prepa-

rando-a para participar do processo de planejamento e eleição de prioridades em investi-

mentos públicos;

f) consagração da força numérica da comunidade, como instrumento de pressão nas deci-

sões sobre questões metropolitanas.

III) necessidades estratégicas em termos de governança, requeridas pela metrópole:

a) consolidação do Sistema Gestor Metropolitano, com a participação associada do Estado

e dos Municípios;

b) consolidação de instrumentos de governança, com abrangência na realidade fiscal e or-

çamentária; em leis uniformes, na legislação de interesse metropolitano; no planejamento

metropolitano, inclusive como referencial para os planos diretores municipais; na preva-

lência do interesse comum metropolitano sobre interesses exclusivamente locais, entre os

fundamentos do direito metropolitano; na política urbana, com abrangência em toda a me-

trópole; na função social da metrópole, de conformidade com o Estatuto da Cidade; na

compatibilização dos códigos urbanísticos municipais, com o interesse metropolitano; na

eliminação dos conflitos de competência que dificultam a governança metropolitana; na

consolidação do Fundo Contábil Metropolitano como fundo rotativo; na mobilização dos

parlamentares municipais, estaduais e federais, como forças políticas no sentido de plei-

tear: a reforma constitucional, com inserção de elementos de direito e governança metro-

politana; e a acolhida da metrópole no Estatuto da Cidade, para torná-la beneficiária dos

instrumentos de política urbana previstos no Estatuto.

4. OBJETIVO

Contratação de empresa de consultoria especializada para a elaboração do Plano Diretor da

Região Metropolitana do Cariri que envolve os municípios de Barbalha, Caririaçu, Crato, Farias

Brito, Jardim, Juazeiro do Norte, Nova Olinda, Missão Velha e Santana do Cariri.


6

Governo do


5. PRODUTOS

Produto 1: Plano de Trabalho Detalhado e Metodologia

Plano de Trabalho com a descrição detalhada das etapas, atividades e cronograma

necessários para a execução do objeto do contrato. Deve ser apresentada a indicação dos

representantes (sociedade civil, órgãos públicos, comunidade, instituições, etc.) da região que

participarão das oficinas e audiência pública, destaca-se a participação fundamental dos

gestores dos municípios envolvidos.

Deverá ser apresentada a metodologia utilizada para a caracterização da Região Metropolitana

do Cariri, bem como a metodologia para a elaboração das estratégias, do Plano de Ação e da

realização das oficinas e audiência pública.

Este produto deverá ser apresentado a Unidade de Gerenciamento do Projeto Cidades do

Ceará Cariri Central – UGP para validação.

Produto 2: Diagnóstico e Estratégias

Consiste em elaborar a caracterização (diagnóstico) e estratégias para Região Metropolitana

do Cariri. Considerando a metrópole como cidade íntegra, o diagnóstico pretende avaliar os

problemas e suas causas que interferem dificultando a implantação das necessidades estraté-

gicas de natureza urbana. Para cada necessidade estratégica devem ser identificados os pro-

blemas que dificultam ou tornam inacessíveis as expectativas declaradas pela sociedade, exi-

gindo que se identifiquem causas efetivas desses problemas levantados. Devem ser observa-

dos os aspectos: econômicos (geração de valor, emprego e renda, produção); sociais, ambien-

tais (áreas de risco, lixões, aterro, etc.); de infraestrutura (energia, saneamento, habitação,

etc.), mobilidade urbana (circulação, transporte público urbano, etc.) serviços públicos (saúde,

educação, etc.) e organização urbana, dentre outros.

O referido produto deverá contemplar:

I. Uma visão integrada das vantagens e potencialidades atuais da região;

II. A identificação dos obstáculos e ameaças a serem superados para a concretização das

oportunidades de desenvolvimento;


7

Governo do


III. Elaboração de cenários prospectivos para a região, com dimensões demográficas,

socioeconômica e ambiental, a partir de projetos prioritários para a região;

IV. Propostas para o desenvolvimento sustentável da região, com sugestões das

intervenções públicas consistentes com os objetivos do plano;

V. Sugestão das medidas necessárias para o fortalecimento econômico regional;

O relatório deve conter as estratégias de desenvolvimento metropolitano, sinalizando os

caminhos para a solução dos problemas identificados e a eliminação das suas causas,

conforme os diagnósticos realizados.

Produto 3: Plano de Ação

O Plano de Ação é o conjunto de medidas a serem tomadas para implementação das estratégi-

as. Neste item enquadram-se qualquer tipo de intervenção, sejam elas físicas, normativas ou

operacionais, etc. Para os casos de ações de natureza legislativa é necessária a apresentação

de anteprojetos de leis uniformes, quando as ações tiverem abrangência regional envolvendo

mais de um município. Ações de natureza legislativa terão como agentes executores responsá-

veis os Legislativos municipais e, também o estadual, quando o assunto envolver compromis-

sos no âmbito do Estado.

Uma hierarquização das ações e certo escalonamento no tempo, com demonstrativo de priori-

dade, deve ser indicado nas propostas de ações, para que se possam revelar aquelas com pre-

dominância sobre outras, ou que devam respeitar uma seqüência lógica de execução. Nos pla-

nos metropolitanos as ações são repartidas entre agentes estaduais, municipais e até federais,

dependendo dos casos.

Sendo assim, o Plano Diretor deverá indicar a escolha de agentes e suas responsabilidades,

mesmo que de forma preliminar e indicativa. Para cada necessidade identificada no diagnóstico

e para cada objetivo, deverão ser trabalhados: os problemas e suas causas; as estratégias

para eliminar essas causas do problema; o plano de ação para implementar as estratégias; a

indicação dos agentes responsáveis por cada uma dessas ações; os arranjos institucionais ne-

cessários; orçamentos preliminares (se necessário); indicação de fontes de recursos e crono-

grama físico-financeiro.


8

Governo do


O Plano de Ação deve conter, no mínimo:

- o plano de ação metropolitana, contendo a lista de prioridades a serem implementadas com

vistas à implementação das estratégias e a indicação dos agentes responsáveis pela imple-

mentação das ações propostas;

- relatório contemplando os anteprojetos de leis uniformes (âmbitos estadual e municipais),

para a legitimação conjunta das diretrizes do Plano;

- relatório com a concepção de um sistema de monitoramento da evolução da região metropoli-

tana do Cariri, a partir do seu Plano Diretor Metropolitano.

Produto 4: Audiência pública

Ainda que desenvolvido com o uso de oficinas participativas nos momentos decisivos das fases

de planejamento, a legitimidade final do Plano não pode ser assegurada apenas com as ofici-

nas. Por mais amplos que possam ser esses encontros, um momento dedicado ao Plano, na

sua completeza, é necessário, ao final do processo. A audiência pública é a ocasião de todos

participarem em demonstração da crença de que o Plano vai proporcionar benefícios sociais,

econômicos, culturais e políticos à sociedade e, sendo assim, não haver abertura para essa

audiência seria crer na possibilidade de renúncia por parte das pessoas, a essas conquistas e

benefícios. Na audiência pública, como nas oficinas participativas dar-se-á uma troca de infor-

mações entre a autoridade pública e a sociedade. Sua essência é a legitimidade que precisa

revestir as propostas do Plano e a certeza do aval da sociedade em relação a ele. É esse aval

que torna a implementação do Plano um compromisso incontestável para a atuação das autori-

dades do Estado e dos Municípios.

A audiência pública confere a oportunidade de como a sociedade se vê no momento final do

Plano e como a governança metropolitana terá que observar a evolução da metrópole, com as

aplicações das diretrizes extraídas do planejamento participativo. A participação não é uma

oportunidade exclusiva do processo de planejar. Ela é igualmente necessária na execução e na

avaliação dos efeitos da ação, para que os momentos de revisão do Plano sejam tão participa-

tivos e eficazes, quanto o seu processo de elaboração.

Para este momento deverá, ser apresentado um relatório técnico com a descrição da audiência

pública, contendo o registro fotográfico.


9

Governo do


Para a realização da Audiência Pública será necessária a ampla divulgação na região do Cariri

de forma que assegure a participação de representantes de diversos setores públicos e priva-

dos e da sociedade, bem como a participação das equipes municipais e dos prefeitos.

Produto 5: Relatório Final

Relatório contendo a versão final do Plano Diretor Metropolitano incluindo o diagnóstico e es-

tratégias, plano de ação, anteprojetos de leis uniformes para legitimação no Estado e nos Muni-

cípios das diretrizes do Plano, sistema de monitoramento da implementação do Plano Diretor

Metropolitano.

O Relatório final deve conter, ainda:

- Relatório operacional do processo de participação da comunidade metropolitana e dos atores

institucionais, públicos e privados na elaboração do Plano contendo: lista de presença e relató-

rio fotográfico, contendo: arquivo fotográfico, listas de presença, etc.;

- Relatório das oficinas participativas que tratam da (i) elaboração do diagnóstico; (ii) ratifica-

ção das estratégias de desenvolvimento; (iii) para ratificação do Plano de Ação da Região Me-

tropolitana do Cariri;

- Relatórios de processos, contemplando as negociações envolvendo as autoridades do Esta-

do e dos Municípios, com relação ao planejamento e seus produtos e a transferência de tecno-

logia de planejamento às equipes técnicas do agente gestor responsável pela gestão associa-

da da metrópole.

O Relatório Final consolidado deverá ser apresentado em reunião, a ser organizada pela em-

presa consultora, na Região Metropolitana do Cariri, cujos representantes da sociedade civil,

entidades, agentes públicos e privados e prefeitos devem ser convidados a participar desse

momento.

6. ATIVIDADES


10

Governo do


O processo de elaboração do Plano Diretor Metropolitano deve seguir o roteiro com passagens

obrigatórias nos pontos apresentados:

i) Oficinas Participativas

- Oficina participativa (1): esta oficina irá subsidiar a elaboração do diagnóstico referente às ne-

cessidades da metrópole;

- Oficina participativa (2) para ratificação das estratégias de desenvolvimento da Região Metro-

politana do Cariri;

- Oficina participativa (3) para ratificação do Plano de Ação da Região Metropolitana do Cariri.

ii) Audiência pública para validação do Plano Diretor;

A empresa deverá realizar as atividades descritas abaixo, apresentando como resultado os

produtos especificados nos prazos relacionados:

PRODUTO ATIVIDADE PRAZO

Produto 1 → Realizar reunião no município de Fortaleza - Ceará para apresentação e validação pela UGP da versão final do Plano de Trabalho.

15 dias após o ínicio do contrato

Produto 2 → Visitar a região do Cariri para coleta de informações, conhecimento da realidade local, realização de entrevistas e consultas;

→ Realizar oficina participativa 1;


→ Realizar reunião no município de Fortaleza com a UGP para apresentação da versão preliminar do Produto 2, tendo em vista colher subsídios para seu aperfeiçoamento e possível incorporação à versão final.

60 dias após a entrega do Plano de Trabalho

Produto 3 → Visitar a região do Cariri para coleta de informações, conhecimento da realidade local, realização de entrevistas e consultas;


→ Realizar reunião no município de Fortaleza com a UGP para apresentação da versão preliminar do Produto 3, tendo em vista colher subsídios para seu aperfeiçoamento e possível incorporação à versão final.

40 dias após a entrega do Produto 2


11

Governo do


Produto 4 → Realizar audiência pública na Região Metropolitana do Cariri


Produto 5 → Realizar reunião no município de Fortaleza - Ceará para apresentação e validação pela UGP do Relatório Final.

→ Realizar apresentação do Relatório Final na Região Metropolitana do Cariri


7. PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo de execução é de 180 dias.

8. ESPECIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

A equipe técnica da empresa deverá ser composta pelos seguintes profissionais:

CARGO FORMAÇÃO EXPERIÊNCIA

Coordenador Geral

Nível Superior em qualquer área

Coordenação de Projetos e Planos / Gerenciamento de Projetos. Experiência em trabalhos com instituições internacionais. Com experiência mínima de 05 (cinco) anos.

Especialista Temática 1

Nível Superior em Economia ou áreas afins

Experiência em elaboração de planos e projetos de natureza econômica. Com experiência mínima de 03 (três) anos.


Nível Superior em Turismo ou áreas afins

Experiência em Planos e Planejamento Turístico de no mínimo 03 (três) anos.


Nível Superior em Serviço Social e áreas afins

Experiência em mobilização social e/ou atividades de comunidades. Com experiência mínima de 03 (três) anos.


Nível Superior em Arquitetura e urbanismo

Experiência em elaboração de planos e projetos urbanos. Com experiência mínima de 03 (três) anos.


Nível Superior em DireitoEspecialista em Modelagem Jurídica com no mínimo 03 (três) anos de experiência.

9. FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS


12

Governo do


A apresentação do Plano deverá ser feita através de meios cartográficos e de relatórios escri-

tos. Na cartografia, o mapa básico é o da Região Metropolitana do Cariri, na escala 1:100.000.

Os produtos, em formato de texto, tabelas, mapas e/ou outras especificações, conforme

exigência dos serviços, devem ser apresentados em duas vias impressas em sistema de

encadernação que permita fácil manuseio e 2 vias digitais (cd-rom).

Os documentos devem ser apresentados em programas de edição de texto, planilhas e

gráficos compatíveis, em formato A4 ou outro específico, sendo seu formato digital

encaminhada em arquivo (.pdf), fonte Times New Roman ou Arial, fonte 12. Desenhos gráficos,

caso existam, devem ser plotados em duas vias impressas e 1 digital (cd-rom) em escalas

compatíveis. As exposições do consultor para a equipe do Projeto Cidades do Ceará Cariri

Central deverão ser elaboradas em programas de apresentação de slides (.ppt ).

Ressalta-se que para uma melhor estruturação dos documentos, recomenda-se observância às

normas da ABNT.

Cada produto deverá ser entregue em duas versões, sendo:

i. Documento Preliminar a ser apresentado à Secretaria das Cidades/Projeto Cidades do

Ceará Cariri Central ou a quem por eles indicados para avaliação e aprovação;

ii. Documento Final a ser entregue após a inserção das diretrizes e sugestões da equipe do

Projeto Cidades do Ceará Cariri Central e aprovação final.

Cada documento deverá ser datado, assinado e protocolado pelo contratado, de modo a

agilizar o processo de protocolo, trâmites internos, avaliação e desembolso.

10. FORMA DE PAGAMENTO

Os pagamentos serão realizados em 05 (cinco) parcelas, mediante pareceres técnicos

positivos sobre a entrega de produtos e serviços previstos para cada etapa, conforme tabela

abaixo:

PAGAMENTOS/

PARCELASPRODUTOS

DESEMBOLSO (%)


13

Governo do


1º Produto 1 20%

2º Produto 2 20%

3º Produto 3 20%

4º Produto 4 20%

5º Produto 5 20%

11. DIRETRIZES A SEREM SEGUIDAS PELO CONSULTOR

Para tornar possível bons resultados a partir do alcance dos objetivos listados, as seguintes

diretrizes deverão ser observadas pela consultoria contratada:

− Trabalhar em articulação com a UGP ou com quem por ela indicado;

− Participar, conforme previsto no item 6, de reuniões, nos municípios da Região

Metropolitana do Cariri e Fortaleza, com as áreas técnica e gerencial da Unidade de

Gerenciamento do Projeto Cidades do Ceará Cariri Central (UGP) da Secretaria das

Cidades, ou com quem por ela indicado, para oferecer suporte e/ou esclarecimentos,

quanto aos produtos elaborados;

− Definir espaço físico de fácil acesso público adequado às reuniões, oficinas e audiência

pública;

− A consultoria contratada deverá buscar a cartografia, dados, legislação urbanística e

tributária e indicadores nos municípios envolvidos;

− Apresentar metodologia que assegure a participação da comunidade;

− Mobilizar os atores sociais, parceiros, instituições, agentes públicos e privados,

prefeitos;

− Envolver a população, comunidade local, lideranças, instituições, órgãos públicos e

privados, setores produtivos, sociedade civil e representantes do poder público municipal

nas estratégias e atividades envolvidas na execução dos serviços propostos;

− Envolver no processo de discussão, participação nas oficinas e na audiência pública as

equipes dos municípios, prefeitos e demais agentes públicos para o bom desempeno dos

trabalhos e visando alcançar os objetivos do trabalho proposto.


14

Governo do


12. FONTES E DOCUMENTOS REFERENCIAIS

Para maiores informações do Projeto Cidades do Ceará (Cariri Central) sugere-se consultar, de

modo complementar a este TR, caso producente, as fontes e documentos referenciais listados

abaixo:

- Site da Secretaria das Cidades;

- Manual Operativo do Projeto;

- Produtos de consultoria elaborados durante a fase de preparação do Projeto;

Contatos e informações:

Responsáveis pela elaboração do TR:

Livia Socorro de Castro FernandesEmail: [email protected]: Supervisora do Componente II – Inovação e Apoio aos Arranjos Produtivos Locais /Cidades do Ceará - Cariri Central

Rita de Cássia Lima Bezerra Cargo: Supervisora do Componente III – Gestão Regional e Fortalecimento Institucional /Cidades do Ceará - Cariri CentralEmail: [email protected]

Órgão: Secretaria das CidadesEndereço: Av. General Afonso Albuquerque Lima s/n – Cambeba - CEP 60830-120 Telefone(s) de Contato: 85 3101.4483 / 85 3101.4474

Lívia Socorro de Castro FernandesSupervisora do Componente II - Inovação e Apoio aos Arranjos Produtivos Locais

Rita de Cássia Lima BezerraSupervisora do Componente III – Gestão Regional e Fortalecimento Institucional


15

mailto:[email protected]

mailto:[email protected]

governo do estado do ceará -...

Documents