Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXIX – Nº 40 – 9 de novembro de 2015

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As fotos falam por si: motos precárias, sem manutenção, emplaca-mento irregular, carregando tubos, pás e outros equipamentos, colo-cando em risco a vida de empregados e mesmo de transeuntes. Um uso que atenta contra todas as normas de segurança, um verdadeiro absurdo. É assim o trabalho de campo na Embasa, especialmente no interior. Soma-se a isso o novo conceito gerencial de otimização de custos: trabalhador terceirizado conduz na garupa o empregado pró-prio para que este não tenha direito ao adicional de periculosidade. É a irresponsabilidade sobrepondo-se ao direito à vida. PÁGINA 2

O acordo coletivo foi assinado pelo Sindicato na última quarta (4), após longo processo de negociação e de uma greve histórica, e já seguiu para a Secretaria de Ad-ministrado do Estado (Saeb). Na última sexta (6) a empresa já revelava em seu portal o valor dos dias cortados depositado na conta do (da) empregado (a). O prazo de pagamento é até esta segunda (9). Na próxima quarta (11) haverá reunião para dis-cutir o plano de cargos, plano de saúde e PPD. PÁGINA 4

Perigo sob duas rodas na EmbasaPerigo sob duas rodas na Embasa

Finalmente acordo é assinado e Cerb informa Finalmente acordo é assinado e Cerb informa pagamento dos dias cortadospagamento dos dias cortados

DEVOLUÇÃO DO IMPOSTO SINDICAL CHEGA A MAIS QUATRO

UNIDADES DO INTERIORPÁGINA 3

133 ANOS APÓS SUA MORTE, BAIANO LUÍS GAMA RECEBE

HOMENAGEM DA OABPÁGINA 4

EMPRESA RETROCEDE AO ACABAR COM LICENÇA PARA QUALIFICAÇÃO

DE EMPREGADOS (AS)PÁGINA 2

www.sindae-ba.org.br

Depois de uma avaliação na direção da entidade, com técnicos do Dieese e com a categoria, o Sindicato fará uma contraproposta para a revisão do plano de cargos e salários da Embasa. A revisão passou pelo Conselho de Administração, mas a empresa só quer divulga-la após homologação na Superintendência do Trabalho e Emprego. PÁGINA 3

Plano de CargosTrabalhadores terão contraproposta para plano de cargos da Embasa

FOTOS: ACERVO SINDAE

EL CENTRAL

SINDICAL CHEGA A MAIS QUATROUNIDADES DO INTERIOR

PÁGINA 3HO

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Sob duas rodas, trabalhadores correm risco de morte na Embasa

Um Termo Aditivo ao Acordo Co-letivo foi fi rmado entre o Sindicato e a Embasa sobre novas escalas de trabalho para a jornada de turno de revezamen-to de operadores (as). São três opções: jornadas de 6, 8 e 12 horas, sendo que a principal mudança é nessa última: o tur-no de 12 horas deixa de ser de reveza-mento para ser fi xo.

A empresa quer fazer a transição des-se turno de 12 horas de revezamento pa-ra fi xo até o próximo dia 15, mas solici-tamos a prorrogação do prazo, até o fi nal do acordo coletivo, porque existem pro-blemas a resolver. Ela precisa disponibilizar mais um (uma) operador (a) para esse tur-no e também precisa garantir transporte de dia e de noite para o pessoal. Uma reu-nião está marcada para esta quarta (11) a fi m de discutir essas questões.

Parafraseando o ex-governador Otá-vio Mangabeira, pode-se dizer “pense no absurdo, na Embasa tem precedente”. E são muitos precedentes: durante a devolução do Imposto Sindical foram observados ab-surdos acontecendo no trabalho de campo realizado na Unidade de Irecê, com motos velhas, sem manutenção, emplacamento ir-regular e usadas de modo a colocar em ris-co a vida de trabalhadores e transeuntes.

São motos conduzindo empregados e equipamentos de todo jeito, colocando em risco a vida deles e de transeuntes: tubos e pás atravessados sobre o veículo já cheio de ferramentas e instrumentos de trabalho, conforme observado em Irecê. Na vizinha cidade de Cafarnaum outra situação inusita-da: uma motocicleta que deveria estar reco-lhida no pátio do Detran por não ter nem mesmo lacre na placa. Nela também falta es-pelho retrovisor, o painel está danifi cado e pneus bastante precários.

Já no município de Ibititá outra motoci-cleta com equipamentos colocados na trans-versal, colocando em risco a vida do piloto e da população. Outro problema é a locação do veículo para as empresas terceirizadas. Os próprios usuários alugam informalmente su-as motos por uma média de R$ 300,00 pa-ra as empresas terceirizadas, algo que deve-

A diretoria da Embasa está impondo um enorme retrocesso na sua política so-cial e no sonho de vários (as) trabalhadores (as) que desejam ampliar conhecimento, in-clusive dando retorno à própria empresa. Ela está modifi cando a Norma de Educação Corporativa unicamente para restringir a concessão de licença remunerada a estu-dantes dos cursos de Mestrado e Doutora-do. Está retirando um importante incentivo, indo de encontro à responsabilidade social que tanto gosta de propagar.

A Norma de Educação Corporativa já vem de longo tempo e está defasada, mas curiosamente o presidente da empresa pe-diu à Universidade Corporativa da Embasa (UCE) para modifi car apenas o ponto que trata da licença remunerada. Se antes a con-cessão era analisada até, no máximo, pelo diretor da área em que o (a) trabalhador (a)/estudante está vinculado, agora, com a mudança, fi ca a critério do presidente.

Uma incoerência: como o presidente saberá mais que o diretor da própria área a importância de determinado curso para a

empresa? Por outro lado, a modifi cação na regra revela a nova postura centralizadora na gestão da Embasa e foge de critérios téc-nicos, tanto que a concessão só será dada em caráter excepcional e em conformidade com os princípios da oportunidade e con-veniência administrativa. Esses princípios não eram observados antes?

A concessão da licença não vinha criando sequer uma despesa que justifi -casse a mudança. Entre 2013 e 2014 foram concedidas apenas quatro licenças. A licen-ça tem prazo de 6 meses para Mestrado e 12 meses para Doutorado e obriga o (a) trabalhador (a) a fi car pelo menos três anos na empresa ao fi nal do curso, como forma de compensar o investimento feito.

Chega a ser ridículo uma empresa pública do porte da Embasa praticar um retrocesso como esse que, em vez de ampliar, restringe o incentivo à qualifi ca-ção de seu quadro de pessoal – e sobre-tudo porque a maior qualifi cação do (da) empregado(a) traz retorno à própria ativi-dade da Embasa.

Cobrado mais prazo para mudança na

jornada de turno de revezamento

Empresa retrocede ao acabar com licença para qualificação de empregados (as)

MENOS RESPONSABILIDADE SOCIAL

ria constar em contrato de fornecimento de veículo para que a Embasa execute o serviço. Mas a irregularidade avança para outro cam-po: no caso dos usuários terceirizados o va-lor do aluguel é creditado no cartão alimen-tação, numa manobra das empreiteiras para aumentar seus lucros.

Além disso, está em moda a racio-nalização e/ou otimização do serviço de campo que tanto prejudica a qualidade do serviço prestado à população. Se um dos indicadores que não se consegue atingir é a “Satisfação do Usuário”, como alcança-lo se padrões mínimos de segurança são ofe-recidos a quem conduz esses veículos?

Outra preocupação ainda é o fato de que os motociclistas, que já recebem o adi-cional de periculosidade, estão correndo ris-cos por medidas que ampliam o risco que enfrentam cotidianamente. Em vez da gerên-cia dimensionar a atividade a ser executada e o veículo adequado para o serviço, coloca trabalhadores terceirizados para conduzir a motocicleta e deixa o funcionário próprio na garupa, correndo o mesmo risco, porém sem receber a periculosidade.

Se investir em qualidade e segurança tem custo, por outro lado a violação das regras co-loca em risco a vida das pessoas. O Sindicato orienta que se o trabalhador, na condição de motociclista usuário, deixar de receber a peri-culosidade, recuse conduzir a motocicleta. Em caso de dúvida, entre em contato com o nos-so setor jurídico: (71) 3111-1700.

FOTOS: ACERVO SINDAE

EL CAFARNAUM

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Empregados (as) da Embasa no escri-tório de Itaparica viveram momentos de terror e afl ição na última sexta (6), pouco depois das 11 horas, após uma persegui-ção policial a quatro pessoas, seguida de tiroteio. Na fuga, os quatro homens pula-ram o muro da empresa pelos fundos e saíram pela frente. Marcas das balas fi ca-ram em carros e tubos. Apesar de várias cobranças e denúncias sobre a violência na área, a Embasa não toma qualquer pro-vidência. O muro que cerca a unidade é baixo e até uma criança consegue pular. Usuários de drogas são vistos diariamente dentro da área, deixando os (as) trabalha-dores (as) apavorados (as).

A proposta de revisão do plano de cargos e salários, cuja cópia foi entregue pela Embasa ao Sindicato no último dia 30, continua sob análise da diretoria da nossa entidade. A proposta também será avalia-da com técnicos do Dieese e logo em se-guida faremos uma discussão com a cate-goria. Uma coisa está certa: faremos uma contraproposta para corrigir eventuais discrepâncias e também para que o plano sirva ao objetivo de incentivar o (a) traba-lhador (a), e não o contrário.

Na semana passada ofi cializamos o pedido à Embasa para que coloque o do-cumento na intranet para que a catego-ria possa avaliar a proposta de mudanças no plano de cargos. A empresa informou que, apesar da revisão estar aprovada pe-lo Conselho de Administração, só fará a divulgação após o novo plano de car-gos ser homologado na Superintendên-cia Regional do Trabalho e Emprego, até porque, até lá, pode haver modifi cação. Vale salientar que, pelo acordo coletivo, a revisão deve ser implantada até o fi nal do primeiro semestre do ano que vem.

PLANO DE SAÚDE - Quanto ao plano de saúde, a direção da Embasa informou na semana passada que o seu Conselho de Administração já aprovou o edital de licitação para contratação da nova ope-

radora do plano. Apesar disso, e embo-ra prometido, a empresa não enviou uma cópia do edital para o Sindicato. Qual-quer alteração nas regras previstas no acordo coletivo deve passar por assem-bleia dos (das) trabalhadores (as).

PPRA e PCMSO – A empresa divul-gou na semana passada um calendário pa-ra divulgação dos Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e de Contro-le Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO), trabalho elaborado por uma equipe do Se-si. A divulgação será feita por técnicos da empresa e começa nesta segunda (9).

O Sindicato não teve acesso aos programas, mas vai discutí-los junto aos técnicos de segurança que são dirigentes sindicais. Além disso, vamos tentar fazer uma avaliação de risco no local de traba-lho com integrantes de órgãos fi scaliza-dores que participam do Fórum de Pro-teção ao Meio Ambiente do Trabalho da Bahia (Forumat), organizado pelo Minis-tério Público do Trabalho.

Independentemente disso, o (a) tra-balhador (a) que não concordar com a avaliação dos riscos em seu local de tra-balho, estando prejudicado quanto ao adicional de insalubridade, pode procu-rar orientação jurídica no Sindicato.

Depois de Itabuna, Irecê e Vitória da Conquista, a devolução do Imposto Sindi-cal amplia o seu roteiro pelo interior do estado e esta semana será realizada em mais quatro unidades da Embasa: Barreiras, Caetité, Itaberaba e Alagoinhas. Equipes do Sindicato estarão percorrendo essas cida-des a partir desta segunda (9).

Essa é a terceira semana de devolu-ção dos recursos, sendo que esse traba-lho teve início pela capital e Região Metro-politana. Já estamos preparando o mesmo trabalho para empregados (as) da Cetrel S/A, Odebrecht Ambiental e Foz Jaguaribe que, juntas com a Embasa, foram as empre-sas que enviaram relação de trabalhadores (as) e respectivas contas bancárias.

A devolução abrange apenas a par-te (60%) do Imposto Sindical correspon-dente ao Sindicato, sendo que os outros 40% são destinados, por lei, para central sindical, federação e uma conta especial

do Ministério do Trabalho e Emprego. Va-le salientar que a devolução só é feita pa-ra fi liados (as), decisão que atende antiga cobrança da categoria. A parcela corres-pondente aos (às) não fi liados (as) será revertida para um Fundo de Combate à Privatização.

ATRASO NA TRANSFERÊNCIA – Tem havido algum atraso na transferência dos valores relativos à devolução do Imposto Sindical, para trabalhadores (as) da capital e da região metropolitana. Isso está ocor-rendo por conta de problemas burocrá-ticos bancários, que tem exigido a ida de diretores do Sindicato várias vezes aos bancos para fazer senhas e autorizar os procedimentos. Em tempo, o Banco do Brasil tem prestado um péssimo atendi-mento à nossa entidade. Em razão disso, algumas transferências dos valores só es-tarão efetivadas esta semana. Como se sa-be, a devolução do Imposto Sindical está se dando apenas via depósito bancário.

Momentos de terror em Itaparica

Sindicato fará contraproposta para o plano de cargos da Embasa

Devolução avança para mais cinco unidades da Embasa e depois começa em outras empresas

“O trabalho é necessário, A segurança importanteE a Vida é essencial.Ney Juvent ”

IMPOSTO SINDICAL

FEIRA NOVA DE IBITITÁ

MUNDO NOVO

CAMPO FORMOSO

FOTOS: EDMILSON BARBOSA

Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado à FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: José Sinval Soares; Comp. e Impressão: Gráfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereço: Rua General Labatut, nº 65, Barris. Salvador – BahiaCEP: 40.070-100; Tel.: (71) 3111-1700; Fax: (71) 3013-6913Email: sindae@sindae-ba.org.brEXPE

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SIGA-NOS:

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TOMENotaEXTRATURNOOperadores da Cetrel S/A têm pra-

zo até a próxima quinta (12) para a entre-ga de documentos solicitados pelo setor jurídico do Sindicato para o ingresso na ação judicial sobre o extraturno. Quem não entregar fi cará de fora do processo. Alguns estão com pendências, especial-mente em relação à fi cha de fi liação e contracheques – o prazo é o mesmo. Em caso de dúvida, ligar para o setor jurídico.

ESPAÇO INÚTILA sala antes usada para a programa-

ção da Universidade Corporativa da Emba-sa em Senhor do Bonfi m continua lá, mas não se sabe por que não mais vem sendo utilizada. Palestras, encontros de socializa-ção entre funcionários da empresa, cursos de aprendizagem, reuniões da Cipa etc, na-da encontra espaço físico na unidade e por isso nada mais é feito ali. Seria muito bom para os (as) empregados (as) que a gerên-cia desse uma destinação digna para a sala, mesmo porque não existe um auditório tal como acontece em Irecê.

BEBEU ÁGUA?Não bastasse o calor do sertão de

Irecê, trabalhadores do setor de manuten-ção da UNI clamam por água para beber. O antigo “bebedouro” foi retirado por não oferecer condições mínimas de uso, com a promessa de que um novo fosse colocado no lugar. No entanto, passados meses, até o momento nenhum sinal do novo. O sofri-mento da população com a seca é grande, mas faltar água de beber dentro da própria Embasa chega a ser irônico.

PLANO FALIDOIncrível como a Embasa vem tratan-

do a saúde dos seus empregados. O con-trato com a atual operadora já está viran-do caso para ser investigado. Como pode o valor de contribuição ser descontado do (da) empregado (a) mensalmente e a rede credenciada recusar atendimen-to por falta de pagamento? Em Vitória da Conquista o Hospital de Clínicas (HCC) também deixará de atender o plano por falta de pagamento.

AUDIÊNCIA PÚBLICANesta segunda (9), a partir das 14

horas, haverá audiência pública na Assem-bleia Legislativa para debater mudanças na inspeção do trabalho, cujas propostas tramitam no Congresso Nacional. Entre essas propostas está o cancelamento da Norma Regulamentadora Nº 12 (NR-12), que busca a prevenção de acidentes com máquinas e equipamentos. A outra é res-tringir o trabalho dos fi scais de trabalho, impedindo que eles promovam o embar-go e interdição de atividades com riscos ao (à) trabalhador (a).

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Novembro, Mês da Consciência Ne-gra, começou com uma homenagem a um dos principais líderes abolicionistas do Brasil, o baiano Luís Gama, que na última terça (3) recebeu o título de advogado conferido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A ho-menagem aconteceu 133 anos após a morte dele. Luís Gama foi rábula, jornalista, poeta e escritor, um dos raros intelectuais negros do país no período da escravidão e o único que passou pela experiência do cativeiro.

Ele foi um negro que nasceu livre na Bahia, em 1830, em plena escravidão, mas foi vendido pelo próprio pai e tornou-se escravo aos 10 anos de idade. Conseguiu a liberdade sete anos mais tarde e passou a lutar por outros negros que viviam a es-cravidão, tendo conseguido libertar mais de 500 escravos. Ele morreu em 1882.

Ele permaneceu analfabeto até os 17 anos e tentou cursar direito na Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, mas a aris-tocracia cafeeira da época não permitiu, por-que ele era negro. Com o apoio de Rui Bar-

Baiano Luís Gama, um dos maiores líderes da abolição, é homenageado em São Paulo

MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA

A direção do Sindicato assinou na úl-tima quarta-feira (4) o acordo coletivo de trabalho deste ano fi rmado com a Cerb, depois de longo processo de negociação e de uma greve histórica. O documento fi cou de ser encaminhado no mesmo dia para análise da Secretaria de Administrado do Estado (Saeb).

Agora, a expectativa dos (das) traba-lhadores (as) é quanto ao cumprimento do prazo para devolução dos dias cortados du-rante a paralisação. Na última sexta (6) a empresa disponibilizou informações e bole-to em seu portal, informando do pagamen-to nesta segunda (9), que foi o prazo dado pelos (as) trabalhadores (as) na assembleia

de aprovação do acordo coletivo.Quanto ao plano de saúde, a migração

para o Planserv já começou e o prazo se-gue até 30 de novembro, sem carência. A partir daí a migração poderá ser feita, mas a carência será observada para diversos procedimentos, exceto casos de urgência e emergência. O prazo de 30 de novem-bro coincide com a data fi nal do contrato com a Golden Cross.

Ainda nesta quarta (11) o Sindicato fará reunião com a direção da Cerb para discutir questões do plano de saúde e o processo de migração, além do plano de cargos e salários e do próximo Programa de Prêmio por Desempenho (PPD).

Acordo coletivo com a Cerb é assinado e expectativa é o pagamento dos dias cortados

bosa, passou a estudar na biblioteca da mesma faculdade e assim tornou-se um rábula.

Gama morreu seis anos antes de a Lei Áurea ser promulgada. Estima-se que 10% da população paulistana compareceram ao seu enterro (São Paulo contava então com 40 mil habitantes). No longo percurso entre sua re-sidência e o cemitério, o caixão passou de mão em mão até chegar à sepultura.