caderno cultural 31a

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  • 7/28/2019 Caderno Cultural 31a

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    Espao AbertoO professor medocre conta. O bom professor explica. O professor superior demonstra.

    O grande professor inspira."

    Caderno Cultural de Coaraci

    Data da Fundao: 07 de dezembro de 2010Publicaes: Fatos Histricos, Geografia da Regio,Aspectos Sociais, Econmicos e Polticos, Artes,Msica, Poesias e Cultura da Terra do Sol. Dozepginas de informaes ilustradas, com mapas,fotografias e matrias pertinentes.Patrocnio:Comrcio de Coaraci

    Tiragem mensal: 500 exemplares por ms;

    Distribuio: Gratuita;Colaboradores:Escritores, Poetas, Jornalistas;

    Matrias Publicadas: Teorcrtico, educativo, potico,artstico, cultural, social e politico;

    Tempo de circulao: Dois anos e quatro meses.Leia a sua histria no nosso site:

    informativo cultural/coaraci.

    CAPA, PROJETO GRFICO, DIAGRAMAO,EDITORAO E ARTERIALIZAO:

    PauloSNSantana

    IMPRESSO GRFICAGRFICA MAIS

    COLABORADORES DESTE VOLUMEPauloSNSantana - Independente ou Bajulador

    Um Jogo Armado ndia

    Enock Dias de Cerqueira Clube dos Bancrios.

    Decadncia do Futebol Brasileiro FUNDEB e a lei do PisoPauloSNSantana Atestados mdicos de Professores

    Paulo Freire -Escola no IlhaPauloSNSantana Acredite se quiser

    PauloSNSantana - Movimento Popular BrasileiroEdelbrando M. Pires - A malcia, Joo Grande o Caipira

    e Outro lado do Rio AlmadaRobson Alves- Poesia Divina

    Walter Junior - Atravessando o Rio AlmadaUlisses Filho - Queimador de Pau

    Email de Carlos Bastos - RVS Nascente Rio Almada

    PauloSNSantana- Seminrio Saneamento Bsico emCoaraci, COMED e Programa Esporte Escolar.

    Nilo Bonina

    Tefilo SantanaDr. Valdecy Alves Advogado

    TRABALHE CONOSCOCaderno Cultural de Coaraci

    (73)8121-8056/9118-5080/3241-1183CARTAS REDAO

    [email protected] SITE

    www.informativocultural.wix.com/coaraciPARA ANUNCIAR

    Enock Dias de Cerqueira

    Caderno Cultural de CoaraciE-mail [email protected]

    Nosso Site - informativocultural.wix.com/coaraciTelefone - 3241-1183 / Celular Claro- 8121-8056 / Celular TIM - 9118-5080

    CADERNO CULTURAL DE COARACIDOIS ANOS E SEIS MESES DE INFORMAO CULTURAL

    INDEPENDENTE OU BAJULADORTexto de PauloSNSanatana

    Minha me dizia: ''quem no tem competncia no se estabelece,meu filho.'' Pois ! isso mesmo ela estava certa.Pessoas competentes so independentes e vivem sem receios, soinvejadas e admiradas. Bem cotadas e respeitadas, so capazes deassumir qualquer posio de destaque, so vistas trabalhando emempresas de sucesso, e ganham excelentes salrios. No reclamamda vida, nem da sorte. Ser independente ser preparado, qualificado,dedicar-se em tempo integral na busca do sucesso. Apenas umapequena parcela da sociedade independente. A independncia ameta de todos, mas poucos conseguem alcana-la. Na contra mo doindependente, o dependente espera acontecer algo, vive de favores,no possui autonomia, vive a merc da sorte e so seguidores deordens. Nas relaes interpessoais ser dependente desvaloriza edescredencia. Viver esperando algo acontecer o mesmo que estar

    com muita pressa, mas em um tremendo engarrafamento. No mundoatual os dependentes vo esperar muito, e se continuarem esperandono chegaro a lugar nenhum. Ningum gosta de ser dependente,mas muita gente dependente de tudo e de todos.Mas existe ainda, um tipo difcil de conviver, bem comum nas relaeshumanas: O bajulador (puxa-saco). Parece um co sem dono. Correatrs de qualquer um que lhe d a mnima ateno a troco de um votoou simplesmente para t-lo por perto para fazer nmero. Coisararssima um puxa-saco inteligente e capaz.Normalmente esse tipode pessoa se sujeita a essa condio subserviente, porque lhe faltamamor prprio, dignidade e capacidade para estar em qualquer posiopelos prprios mritos. Nesse momento quando escrevo, vejo perfilara cara de bobo e de boba, de cada uma dessas pessoas, que nuncaforam nada em lugar nenhum e porque tiram foto com alguma

    autoridade ou tem um emprego pblico acham que so o mximo.Convido voc, amigo ou amiga leitora a lembrar ou melhor, noesquecer dessas caras... no as perca de vista enquanto elas sobem.Breve ns as veremos caindo.

    voce puxa sacos?

    no confunda mostrarservio com bajular o chefe!

    Data: 8 de junho de 2013 12:10

    O Caderno Cultural Muito interessante e bom. Parabns!Realmente, ns, da Terra do Sol (Coaraci) somos diferentes,valorizamos, participamos e atuamos na nossa comunidade.

    Bj, Maria Anglica Reis de Souza Munford

    Excelente, 30 Edio Caderno Cultural Coaraci, abraa ainformao de contos e lendas com paixo, de quem luta com

    determinao, e vence, porque o mundo de quem se atreve, etorna-se significante para todos a sua existncia. Parabns,

    Paulo, forte abrao Amigo Josenaldo Barros.

    O P I N I O D O S L E I T O R E S

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    Um jogo, uma armao politicaDe. Nilo Bonina

    a poca em que atuava pela Seleo deutebol de Coaraci, fomos convidadosara jogar contra a Seleo de Futebol debicu, no famoso campo do Distrito debitupan, conhecido como O Caldeiro doerto.nhamos que chegar cedo ao Distrito,ois estava em festa e as comemoraese iniciariam logo cedo, ao amanhecer.eguimos pela Estrada do Ouro, cheia deuracos e muita poeira, mas aps longo

    empo de viagem chegamos em paz.Chegamos por volta das 10h30m,esembarcamos e fomos recepcionadoso m o s e f o s s e m o s j o g a d o r e srofissionais, pois naquela pocanhamos fama de forte seleo, poisstvamos invictos a muitos tempo. Aossa fama espalhou-se por muitasdades da regio. A festa tinha iniciado

    muitos Polticos Influentes estavamresentes, fazendeiros poderosos exibiameus cavalos de raa e o publico seoncentrava e crescia rapidamente,rincipalmente em razo da nossahegada e de gente de outros distritos edades vizinhas.ossa equipe foi convidada para almoara fazenda da famlia do Sr. Joo Man,azendeiro rico e respeitado na regio,

    Quando chegamos para o banquete, fomossurpreendidos com a presena de apenasquatro ou cinco jogadores adversrios.Durante o almoo, aps boas conversascom alguns conhecidos do meio esportivolocal, comeamos a entender o que estavaacontecendo, tratava-se de uma armao,pois a dita Seleo de Ibicu, no passavade um combinado com jogadores de Ipia,Jequi at do Vitria de Salvador, essesltimos jogadores, eram profissionais.Tudo estava armado para nos derrotar.Rolavam altas apostas no combinado,poucos acreditavam em nossa Seleo emuito menos se arriscavam em apostar emnossa equipe.Na hora do jogo notava-se a presena demuitos policiais, estavam por todos oslados e a presso aumentava rapidamente.Finalmente a bola rolou. Da comearam asprovocaes, tais como: Onde ficavaCoaraci? Se Coaraci estava no mapa daBahia, mesmo?Mas para ns jogadores da Seleo deCoaraci, no havia presso que nosintimidassem, ao contrrio nessas

    ocasies que sufocvamos osadversrios. Pra ns aquilo era normal.Nossa equipe era composta por jogadoresenxutos, esbeltos, bem condicionadosfisicamente, nenhum jogador estava acimado peso ideal, por isso mesmo comearama nos chamar de ''passa fome'', ''seleo depapa-jacas''. Mas o que eles no sabiam que ns tnhamos um pacto: ''Qualquerjogo tinha que ser disputado como se fosseuma final de campeonato. '' Comeamosmuito bem, e fizemos um gol, atravs donosso excelente jogador ''Toinho Moiss''.Da em diante comearam os absurdos daarbitragem claramente tendenciosa aseleo local, comum naquela poca. L

    pelas tantas j no segundo tempo de jogo,aos quarenta e sete minutos o rbitromandava seguir o jogo sem a mnimapreocupao com o cronometro. Dizia queainda estava cedo.

    Um professor afeta a eternidade; impossvel dizer at onde vai sua influncia."

    Caderno Cultural de CoaraciE-mail [email protected]

    Nosso Site - informativocultural.wix.com/coaraciTelefone - 3241-1183 / Celular Claro- 8121-8056 / Celular TIM - 9118-5080

    ndiaFonte: Livro ltimo Sopro

    De: Enock Dias Cerqueira*..Como encontrar uma pessoa desejada, em meio tanta gente? Em qual dos cinemas? Em que igreja? Na casa de quem? Da tia, nofinal da Avenida Itapitanga? Na casa da sobrinha, na Av. Ilhus? Ou na Rua do cacau? Eram milhares de pessoas indo e vindo deodas as direes! O servio de alto-falantes continuava com seu tradicional anncio, que j fazia parte do folclore coaraciense: -Al, al morena de blusa branca, saia azul e sapato marrom, oua essa gravao que algum muito apaixonadamente lhe oferece!A comeava a tocar a bela musica ''ndia'', do interprete, tradutor e letrista Jos Fortuna. Quem nunca ouviu essa msica! Umsucesso incontestvel lanado nos anos 1950. Essa msica era uma das mais executas no Parque Estrela do Sul, pela Voz daLiberdade e Voz do Comrcio; uma mdia de trinta a quarenta execues dirias. Seus versos diziam o que cada um queria dizer asuas amadas, mas faltavam palavras, e a timidez impedia. A beleza dos versos da msica, combinavam com o desempenho dasbelas Wasky Cunha e Ivone Rocha Souza, duas habituais frequentadoras das ruas e praas de Coaraci.Muitos rapazes no retornavam as suas casas enquanto estivessem presentes jovens que sintetizavam um misto de beleza erepresentatividade de Coaraci como as belas: Gedehy Almeida, Maria do Carmo, Neli Andrade, Maria Bonita, Rita Galo, NeideBarreto, Elisabete Kruschevsky, Marlene e Lindia, e Margarida Coutinho, Gironda Neves, Leda Feitosa, Liana e Glcia Rocha,vone, Ivonilda e Ivonice Sande, Joselita Joj Alves, Nivalda Lima, Marlcia Aguiar, Marly Marlete e Marlene Gusmo, Efandil,Evalda e Evanilda Soares, Dirce, Maria de Lordes e Alade Vilanova, Altamira Rebelo, Eunice, Ester e Elivalda Santos, Ivone eJoselita Santos, Mata, Valdelice Alves, Eliete, Arlete, Ivonete, Aurea e Maribela, filhas de Norminanda Souza, a loura, e centenasde outras annimas, vindas de pouso Alegre, Ruinha dos Trs Braos, e de distantes fazendas da regio do Ouro e Cidades

    prximas.Alguns musiclogos consideram a musica ndia como a msica mais executada em todo territrio nacional em todos os tempos.

    H i s t r i a sCADERNO CULTURAL DE COARACIDOIS ANOS E SEIS MESES DE INFORMAO CULTURAL

    Eu como Capito da equipe,educadamente me dirigi ao Arbitro paraavisar que o tempo j havia se esgotado ej estava escurecendo. Para minhasurpresa, a resposta foi curta e grossa:''Mande o diabo de o seu goleiro deixar abola entrar, que a fica bom pra todomundo. ''Realmente naquele dia o nosso goleiroEduardo (Massa Bruta), estava mesmoiluminado e no endiabrado. Durante

    nosso rpido dilogo, ele j, marcava umpnalti. Totalmente ilegal!Ns fizemospresso, reclamamos, ameaamos sairde campo, catimbamos mesmo.Eles empataram o jogo, a torcida invadiuo gramado aps o apito final, e ficou tudocomo eles queriam,Mas tarde durante o jantar oferecidopelos diretores e polticos, soubemospelo prprio rbitro, que se fosse preciso,os apos tadores e fazende i ros ,acenderiam os faris dos carros at quesua seleo local conseguisse o to

    esperado empate.Eu ouvi aquilo, fiquei calado, achandouma situao cmica pra no dizertrgica.

    FLAMENGO CAMPEO 1955SELEO DE COARACI 1975

    Anderson B o

    r g e s Hamilton

    L u iz

    D i nh o C o p

    e u

    B a y to n

    n di oT

    o i n ho

    Mi lto n

    Bertinho

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    Coisa horrvel pensar ser professor quem nunca foi discpulo."

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    CRIAO DO PARQUE ESTADUAL DASNASCENTES DO ALMADA E SERRA DO

    CORCOVADO; E, REFGIO DE VIDA SILVESTREDAS NASCENTES DO ALMADA

    governo do estado da Bahia est prestes a praticar uma ao violenta contranossa sofrida regio. Com uma desculpa de preservao ambiental, ele

    retende desapropriar uma rea de 4.221 hectares entre os municpios deoaraci, Almadina e Ibicara para a criao de um Parque Estadual,xpulsando das suas terras proprietrios, posseiros, meeiros e assentadosue ali trabalham, residem, produzindo cacau, leite, carne, frutas e verdurasue em boa parte abastecem esses municpios, gerando emprego e rendaara milhares de pessoas que direta ou indiretamente dependem dessaroduo para sobreviverem. So pais e mes de famlia que por anos eeraes ocupam essa rea e que, caso esse projeto venha se efetivar, ficaroesamparados aumentando ainda mais a pobreza e a marginalidade na nossagio.m disso, o governo tambm pretende criar entre os municpios de AlmadinaFloresta Azul uma Reserva de Vida Silvestre com 13.484 hectares, onde asessoas podero nela ficar, mas limitando bastante as possibilidades deabalho, podendo at gerar uma inviabilidade econmica.gora, o pior de tudo, que esses projetos no visam preservar coisa

    enhuma, mas sim compensar os impactos ambientais provocados pelaerrovia Oeste Leste, Porto Sul, Aeroporto de Ilhus e um Terminal Porturio,u seja: Esses empreendimentos esto longe dos nossos municpios e, nontanto ns que teremos de pagar a conta dos danos ambientais que venhamcorrer. Sem dvida alguma o governo nos acha fracos e impotentes paraagirmos a essa tamanha agresso.

    ale salientar, que boa parte da rea em questo encontra-se em reconhecidostado de boa preservao ambiental e que a sua desapropriao, aansformar em terra de ningum sujeito a todo tipo de depredao, uma vezue, o governo at hoje no tem se preocupado em proteger de fato as suasnidades de conservao, a exemplo do Parque Serra do Condur, criado em997, e cujo processo ainda no foi concludo.ssim, por uma questo de amor prprio, soberania e principalmente justia

    amos todos, polticos, sociedade organizada e comunidade em geralrotestarmos contra esse projeto e lutarmos para que o mesmo no venha sermplantado em nossos municpios.

    Texto Adaptado por PauloSNSantana

    A Prefeitura Municipal de Coaraci e a EmpresaSaneando realizaram

    primeiro SEMINRIO DO PLANO MUNICIPALDE SANEAMENTO BSICO.

    Os municpios somente tero acesso a recursosfederais para investimentos em projetos e obrasde saneamento bsico e distribuio de guaaps terem seus planos municipais aprovados,

    sendo que a partir de 2014, o municpio que notiver com o seu plano elaborado e aprovadoficar impedido de receber recursos federaispara investimentos nesta rea.

    no dia 07 de junho de2013, as 08 horas, no Auditrio TniaGuimares no Centro Educacional de Coaraci o

    Estiveram presentes Autoridades Municipais,Professores, Alunos Tcnicos das diversasreas e uma pequena mas atenta parcela dacomunidade local. Os tcnicos do Governoreafirmaram que o Plano s ter credibilidade se

    com a participao da populao envolvida. Sassim sero atendidas as necessidades locais.A Cmara de Vereadores se fez presenteatravs dos Vereadores, Mamigo, Carlos Maia,Macedneo, Binho Vila Nova entre outros.Mamigo questionou os recursos advindos doPrograma, enquanto Carlos Maia, sobre aausncia do Comit local, se poderia causardificuldades ao Programa.

    Meio AmbienteCADERNO CULTURAL DE COARACIDOIS ANOS E SEIS MESES DE INFORMAO CULTURAL

    PROGRAMA NACIONAL

    DE SANEAMENTO

    BSICO EM COARACI

    Sabe porque o retrovisor menor que o para-brisa?Porque o caminho que vem

    pela frente mais importantedo que o que voce deixoupara trs.

    AUDINCIA PBLICA PARA CRIAO DEREFGIO DE VIDA SILVESTRE REUNIU PRODUTORES

    DO SUL DA BAHIA EM COARACI

    AUDITRIO TNIA GUIMARES COARACI BA

    BEM VINDOS A COARACI

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    Histria 2 parteUm professor que tenta ensinar, sem inspirar o aluno com o desejo de aprender,

    est martelando em ferro frio."

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    CLUBE DOS BANCRIOSOs anos sessenta foram importantes parao comrcio de Coaraci, que contava comos bancos do Brasil, Com. e Indstria deMinas Gerais, do Fomento, da Bahia eBanco Econmico, alm de slidasagencias de compra de cacau, como

    Wildberrger, Kauffmann e Correia Ribeiro,oanes, que proporcionavam empregos

    estveis a boa parte da juventudeoaraciense. Essa juventude tinha

    mportante presena na quadra interna doGinsio de Coaraci, aonde o futsal, o vleie o basquetebol, aos poucos iam sendontroduzidos. Bancrios de largaonvivncia no dia a dia da cidade, como

    Hilton Fortunado, Jos Azevedo, EdsonSena, Zelito, Jos Orlando, dentre outros,ecorreram ao Prefeito Jrio Ges queovernou de 16 de abril de 1959 a 15 de

    abril de 1967, que sensibilizado, e por seradmirador de todas as modalidades deesportes, colaboraria com a iluminao,azendo com que em pouco tempo auventude coaraciense tivesse a suaisposio uma quadra iluminada para a

    prtica de seus esportes preferidos. Antesa inaugurao da sua sede definitiva, olube Bancrios promovia seus eventoso alto da Rua JJ SEABRA, onde at

    ento funcionava num armazm deacau, de propriedade do Sr. Antnio Diase Cerqueira, o Dole. Os lucros dessasestas eram rigorosamente poupadospara a construo da futura sede,projetada de acordo com os maismodernos padres.

    As primeiras promoes do clubecaram rapidamente na simpatia dapopulao, principalmente a jovem,que previa ali um local adequado paraseus interesses. Eletrodomsticos,mquinas de costurar, e outrosutenslios eram frequentemente rifados

    com o intuito de angariar fundos paraprosseguimento das obras. Nessasprimeiras instalaes, desconfortveis,onde no mais que vinte mesaspoderiam ser colocadas, foramrea l i zadas g randes fes tas einesquecveis festas, num prenunciode que brevemente Coaraci estaria navanguarda em relao as cidadesvizinhas. As instalaes definitivas doC l u b e d o a B a n c r i o s f o r a minauguradas numa festa de rarabeleza, animada pelo conjunto musical

    ''Os Anjos.'' Imediatamente aps suainaugurao, ficaria conhecida naregio a Festa do Hava, realizada porvrios anos consecutivos, atraindopessoas de diversas cidades daredondeza, quando dois, as vezes trscon juntos revezavam-se parasatisfazer ao grande nmero depresentes, distribudos nas cem mesasespalhadas pelo salo e quadra deesportes, cuja lotao esgotara-se comduas semanas, as vezes mais, deantecedncia. O impulso do Clube

    Bancrios abalou a estrutura do ClubeSocial, que a cada dia reduzia suaspromoes, aponto de interrompersuas atividades, pouco tempo depois.

    A juventude passou ento a praticar oVoleibol, Basquetebol e Futsal na quadrarecm-inaugurada. Ali se reuniam paraconversar descontraidamente at porvolta da meia noite. Mesmo assim, o vleie o basquete no se sustentaram pormuito tempo, absorvidos que foram pelo

    Futsal. O futebol de salo, logo caiu nasimpatia da comunidade, e em poucotempo vrios clubes foram formados ereunidos em uma liga, que passou apromover a partir de 1965, campeonatos,torneios e jogos extremamentedisputados. Palmeirinha, Five Clube,Satlite, Botafogo e Santos, disputavama preferncia das torcidas. Dentre todasas equipes, uma destacava-se, o Santos,que ainda em1964 levantava o primeirottulo. Seu desempenho e a grandequalidade de seus atletas cresceu tanto,

    que passou a desconhecer adversriosem todos os quadrantes da regio, e eraconvidado para competies em vriascidades. A equipe do Santos era formadapelos atletas Jos Leal, Genilton Galvo,Joel Freire, Wanderlei e Edison Dias, oSantos possua substitutos de grandevalor tcnico como: Valter Silveira,Lopinho, Renato Leal, Jorge, Jackson,Antnio Barbosa, e Rubem Cavalcante.O craque do time era Wanderley comuma jogada imarcavel! Wando como eraconhecido, protegia a bola, to bem quenenhum adversrio conseguia marc-lo,a jogada consistia em uma srie deembaixadinhas mantendo ao mesmotempo seu adversrio nas suas costas,fazendo-o danar de um lado para outro,at surpreend-lo com um giro de cento eoitenta graus, seguido por fortssimochute ao gol, surpreendendo o goleirodesprevenido. Outra equipe fortssimaera o Five Blue formado pelos atletas:Nidalvo Quinto, Fenelon Freire, Jlio,Geraldo Brando, Catulo Moreira, JosaAlmeida, Edson Arig, Vadu, Jos Valter,Jose Carlos, Ataul, Eduardo Farias e

    Antnio Bahia.O perodo de Glria do Clube dosBancrios durou dos anos 66 e 67 at osanos 1970,1972.

    CLUBE DOS BANCRIOSFonte:Coaraci Ultimo Sopro de Enock Dias

    CADERNO CULTURAL DE COARACIDOIS ANOS E SEIS MESES DE INFORMAO CULTURAL

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    H trs tipos de professores os que s ensinam o que sabem; os que no ensinam o que sabem; osque pensam que sabem e ensinam errado o que no sabem."

    Caderno Cultural de CoaraciE-mail [email protected]

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    CADERNO CULTURAL DE COARACIOIS ANOS E SEIS MESES DE INFORMAO CULTURAL

    A DECADNCIA DA SELEO BRASILEIRA E AVIOLNCIA DAS TORCIDAS ORGANIZADAS

    A seleo brasileira filiada a FIFA, Federao Internacional de FutebolAssociado, desde 1923, e ocupou a primeira posio no cenrio mundial,durante muitos anos. Aps ganhara a copa do mundo de 2006 econquistar brilhantemente e com categoria o quinto ttulo

    (pentacampeo), comeou a regredir seu futebol, caindoassustadoramente para o dcimo oitavo lugar no Ranking da FIFA,conforme boletim divulgado pela Entidade mxima, em janeiro de 2013.Procuramos ver a causa e constatamos que a corrupo praticada peloministro dos esportes Orlando Silva, que recebia propinas do programa ,Segundo Tempo, usando as ONGs como fachada desvia de 100milhes, as fraudes cometidas pelo presidente da CBF, o senhor RicardoTeixeira, investigados e indiciados pelo Ministrio Pblico e PolciaFederal, ambos exonerados pela Presidente Dilma Rousseff, aganancia, ambio e ganho ilcito dos cartolas, transferindo os melhoresogadores para os clubes da Europa e principalmente a violncia dentro efora dos estdios nos dias de jogos, praticadas pelos integrantes dastorcidas organizadas, com vtimas fatais, homicdio doloso, quando hnteno de matar, so fatores preponderantes que contriburam para a

    decadncia do nosso futebol.Enquanto que as demais selees em todo o mundo filiadas a FIFA, seorganizam dentro e fora das quatro linhas e evoluram em qualidadetcnica e administrativamente, principalmente o futebol da Europa, ondea Espanha aparece em primeiro lugar no ranking da FIFA, filiada desde1904, seguidas das selees da Alemanha, Itlia, Inglaterra e Frana,favoritas para levantar o caneco na copa do mundo de 2014, que serrealizada no Brasil e tambm a copa das confederaes este ano.Os estdios novos e reformados passaram a se chamar de ''arena'' o que uma apologia ao crime. Na historia do futebol desde a sua invenopelos Ingleses no sculo XVIII, na historia do Maracan inaugurado em1950, a primeira copa do mundo em 1930, no tem registro destanomenclatura. Arena tem significao de violncia, contenda, briga, luta, a rea central do circo coberto de areia onde lutavam os gladiadores eferas no antigo imprio romano, para divertir o pblico. Estdio temsignificado relevante, os aumentativos, Barboso, Itabuno, Mineiro,Castelo, tem significao engrandecida um vocabulrio maisapropriado para o futebol arte.O assassinato de um garoto boliviano de 14 anos de idade, morto pordelinquentes da torcida organizada do Corinthians num jogos pela taaLibertadores da Amrica em Oruro na Bolvia, uma vergonha quecarimba definitivamente o futebol brasileiro, como sendo o mais violento,perante o cenrio esportivo mundial e o clube como cmplice ativo decriminosos, pois garantem a existncia das torcidas, abrem as salas dadiretoria para elas, financiam suas atividades e do cobertura paracrimes que cometem.Do ponto de vista penal, as autoridades da Bolvia deram um bom

    exemplo para o Brasil, colocando na cadeia desde a noite do crime, dozentegrantes da torcida Gavies da fiel.A confisso de um menor em territrio brasileiro de ser autor do disparode sinalizador naval em direo horizontal que matou Kelvin Espada, falsa, estratgia de um advogado contratado pelo Corinthians, para obtera soltura imediata dos doze corintianos presos, entre os quais um dosprincipais chefes da Gavies.A velocidade com que se apresentou o ru confesso foi uma coisaestranhssima: o advogado em vez de defender o seu cliente, fez de tudopara provar que ele era o culpado.Levantou suspeita, foi construda uma farsa e a promotora que cuida docaso na Bolvia, segundo reportagem da revista Veja, Abigail Saba, foibem explcita ao declarar. ''Ele no est na Bolvia. Por estar no Brasil eser menor de idade, inexiste a possibilidade de extradio. Para mim como se esse menor no existisse''. Deixando claro que a revelao noexime os outros torcedores de culpa. Concluindo e com boa dose deronia disse:

    O p i n i o

    No como dessas farofas do Brasil, j conhecemos afama, um pas da impunidade - Muita violncia nosestdios e pouca ao da justia. Se ele est noBrasil, foi acobertado e retirado do pas com ajuda dealgum.A maioridade penal no Brasil a partir dos 18 anos,na Bolvia 16 anos. O menor infrator com 16, 17 anosno Brasil j so bandidos de alta periculosidadechefes de quadrilhas. As grandes cidades brasileirasapresentam os maiores ndices de criminalidade daAmrica latina, praticados por menores de idade e namaioria dos casos no so investigados pela policiae o Ministrio Pblico no oferece a denuncia.ficando os infratores livres de qualquer tipo depunio.A maioridade penal nos pases desenvolvidos comoInglaterra, EUA, Canad, Sua, e outros comeaaos 10, 12, 14, 16 anos.Nosso cdigo penal esta ultrapassado, data de 1945,no condiz mais com a realidade dos tempos atuais,

    est arcaico e obsoleto. preciso que as autoridadesacordem encarem o problema com determinismo.Mudar a maioridade penal para 16 anos s, nobasta, porque a impunidade no Brasil acontece parao maior e para o menor. E necessrio darcontinuidade as reformas poltica e judiciria, aaplicao da lei penal com mais rigor e com menosbrandura e clemncia. Vimos recentemente o casoBruno goleiro do Flamengo, praticou um crimehediondo com requintes de perversidade, comesquartejamento e ocultao do cadver, pegou 22anos de cadeia, mas dentro de 03 ou 04 anos estarem liberdade. Outro crime de repercusso mundial,

    comentado e analisado com ponderaes pela ONU-(Organizao das Naes Unidas), Outro crime derepercusso mundial, comentado e analisado componderaes pela ONU -(Organizao das NaesUnidas), foi o crime da dentista queimada viva emSo Paulo por menores de idade, que invadiram seuconsultrio, anunciaram o assalto, como aodontologista s tinha 30 reais na conta bancria,eles ficaram enfurecidos, jogaram lcool e atearamfogo nela causando a sua morte repentinamente.Vimos tambm o caso do rapaz que matou o pai e amadrasta para obter a herana foi a jri popular,pegou 33 anos de priso, mas devido s brechas da

    justia est respondendo em liberdade.

    COELBA X COARACIP s s i m o s s e r v i o s , d e s r e s p e i t oincompetncia. Moradores da Rua JosEvangelista de Farias sofrem ha 20 anos, coma falta de energia em horrios pontuais,sempre a noite. Qualquer leigo sabe tratar-seda troca de um transformador, mas a COELBAparece no saber disso. Ultimamente todas asnoites sempre a partir das 20 horas, umterrvel circuito, acontece, apagandoabruptamente a rede no entorno da rua JosEvangelista de Farias causando mau estar erevolta na populao. Ate quando vaicontinuar esse descalabro.

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    "Um professor aquele que se faz progressivamente desnecessrio."(Albert Einstein)

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    CADERNO CULTURAL DE COARACIDOIS ANOS E SEIS MESES DE INFORMAO CULTURAL

    A justia da Bolvia melhor que a nossa, l noexiste reduo de pena, progressiva, semiaberto,priso domiciliar, alternativa, responder emliberdade. L o condenado cumpre a pena emregime fechado e no tempo integral.Nosso sistema carcerrio precrio e a maioridade

    penal um assunto polemico e exige estudosaprimorados e debates pelos magistrados, juristasdefensores pblicos e com a participao dasociedade para trazer contribuio para oaperfeioamento da justia brasileira. Mas sabemosperfeitamente, que a OAB (Ordem dos Advogadosdo Brasil), CNBB, direitos humanos, gruposevanglicos e uma minoria privilegiada que temsegurana 24 horas por dia e andam com carrosblindados so totalmente contrrios. Entretanto opovo que a maioria, que vive exposto aosbandidos sem nenhuma proteo, este sim, a favor

    no s da reduo da maioridade penal para 16anos, como tambm da pena de morte e prisoperpetua e representam 90% (noventa por cento) dapopulao brasileira, se houvesse um plebiscito.O Ministro Joaquim Barbosa, presidente doSupremo Tribunal Federal - rgo mais alto dahierarquia do Poder Judicirio, com atribuies dacorte constitucional, uma figura impoluta, denotvel saber jurdico e reputao ilibada, nomeadopelo presidente Lula e aprovado pelo SenadoFederal, depois de sabatinado, chegou a presidentedo S. T. J. F. com mritos. De famlia humilde, seu pai

    era pedreiro, sua me lavadeira, no interior deMinas, veio para Braslia estudar e trabalhar, foijardineiro e depois grfico do Senado Federal.Depois de formado em advogado, se especializouem vrias reas do Direito na Frana e outros pasesda Europa, fala fluentemente quatro idiomas. Estana relao das 100 personagens mais importantes einfluentes no mundo, publicado em uma revistaamericana de grande circulao.Mas, tem um grupo contra ele e este descompassoentre o Legislativo e Judicirio compromete ademocracia, j tivemos um perodo de recesso.

    Feliz do Brasil se contasse com onze JoaquimBarbosa no STF, porque um pas na condio deemergente para ter um novo modelo dedesenvolvimento imprescindvel ter uma justiacom retido. Mas confiamos na habilidade e na suapersonalidade conciliatria para sanar a crise entreos dois poderes.Apesar dessas vicissitudes, o povo brasileiro trabalhador, vive dependurado em favelas, muitospassam fome, mas so dignos, os polticos no, uma classe cada vez mais desacreditada, tudo interesse prprio e ns eleitores no elegemos

    Deputados e senadores para defender a classepolitica, elegemos para defender o povo.

    Texto de Tefilo Santana dos Santos,

    34 SOBREVIVENTES ESPERAM ANSIOSOS,IMPACIENTES, DESCONFORTVEIS OPAGAMENTO DOS PRECATRIOS DOS 11MESES DE SALRIOS QUE DEIXARAM DE

    SER PAGOS PELO GOVERNO MUNICIPAL EM1996, EM COARACI, H 17 ANOS ATRS.

    Precatrios: 34 professores de Coaraci.23 anos esperando que a justia seja feita!

    Estamos esperando que a ordem judicial para pagamento dos dbitosdo rgo pblico municipal seja expedida. Aguardamos apenasassinatura do Juiz. Esse dbito recai sobre a Secretaria de EducaoMunicipal por ter sido condenada a indenizar os professoresmunicipais pelos 11 meses de calote, nos anos 90,exatamente 1996..

    preciso esclarecer que os precatrios tem de ser pagos, pois a aojudicial no comporta mais qualquer tipo de recurso. O pagamentodepende de depsito realizado pelo governo condenado assim quenotificado. O Municpio de Coaraci deve fazer constar de seu prximooramento anual a previso de pagamento desses precatrios, assimque for notificado.. Estamos de olho!

    PROGRAMA DE FORMAO ESPORTIVA ESCOLARCOMPETIES DE ATLETISMO EM COARACI

    Fase Escolar

    Texto de PauloSNSantana

    Na manh, do dia 18 de Junho, no Estdio Barboso foram realizadasas competies do programa esportes na escola. Competiram asescolas da rede municipal de educao: Waldomiro Rebello, LgiaFialho , CEC e CMC do Ensino Fundamental. 500 alunos competiramnas modalidades de corridas de velocidade, de resistncia e saltos emdistncia. Toda programao transcorreu dentro da normalidade,acompanhada por Diretores Professores, pais e de outras escolas.Encerrou-se s 11h30m, conforme previso do Coordenador deEducao Fsica da Secretaria Municipal de Educao de Coaraci,

    Professor PauloSNSantana. A fase Municipal Regional, ser realizadaconforme orientao do MEC, em agosto deste ano. As competies dafase nacional devero ser realizadas at o prximo ms de novembro .

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    Educao 1 parteProfessor, uma profisso! Educador, a mais nobre de todas as misses!

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    CADERNO CULTURAL DE COARACIDOIS ANOS E SEIS MESES DE INFORMAO CULTURAL

    ATESTADOS MDICOS DE PROFESSORESTexto adaptado por PauloSNSantana

    Alexandre Garcia da Rede Globo fez o seguinte comentriosobre a situao:'Esse nmero altssimo que agente viu a,no Rio e em outros estados, deveria ter servido ha muitotempo de aviso, para as autoridades da educao, um sinalde que muita coisa t errada. Deve haver licena sem motivo

    sim, mais o que se v que a imensa maioria dos professorestem motivos fortes para se afastar da escola onde lecionam:So professores ameaados de morte por alunos marginais,pais ausentes que s aparecem pra brigar, escolas quedeveriam ser os prdios mais lindos e mais acolhedores domunicpio, e muitas vezes esto em situao precria, seminstalaes sanitrias compatveis, telhado que no isola docalor, muros derrubados, cercadas por traficantes. Sabnegados para trabalhar em um lugar destes por salriosque deveriam estar entre os mais altos do servio publico. EmEscolas em que Diretores so eleitos, professores ficamsujeitos a demagogia, misturada a pedagogia, em outros adireo da escola esta politico-partidarizada e fica difcilensinar o que realmente interessa. E ai vem o esgotamento, a

    desistncia a fuga. E a educao que deveria libertar, noliberta, da ignorncia que acorrenta a dependncia e quemperde o futuro. Como disse um aluno insatisfeito: Quem taperdendo ns. ''

    FUNDEB E A LEI DO PISO - Dr. Valdecy Alves Advogado

    Fonte: http://valdecyalves.blogspot.com.bresde a sua criao houveram 05 grandes golpes permitiram quentes pblicos e gestores se apropriarem das verbas do FUNDEBolocando em risco a lei do piso e a educao brasileira.Lei do FUNDEB, Lei Federal n 11494, de junho de 2007. A Leio Piso, Lei Federal n 11738/2008, foi publicada em julho de008. Ms a partir do qual o valor do piso legal passou a ser, para

    ornada mxima de 40 horas, R$ 950,00. A partir de 2009, comomanda o artigo 5, da Lei do Piso, que prev reajustar o piso

    nualmente pelo valor aluno, todo ms de janeiro de cada ano. Ortigo 5 da lei do Piso foi declarado como constitucional, pelo

    Ministro Joaquim Barbosa, na ADI 4848. Mas at hojeesrespeitado por todos os Estados e Municpio brasileiros, que

    dotam, sempre com atraso, o piso do MEC, que segue critrios,ue nada tem a ver com a Lei do Piso. Piso ilegal, inconstitucional.o do professor, mas piso do MEC!

    Os prejuzos causados aos profissionais do magistrio soncomensurveis. Tudo para se apropriarem das milionriaserbas do FUNDEB. Coloca-se em risco toda a polticaducacional brasileira e consequentemente, o futuro do Brasilomo potncia mundial emergente, o que impossvel semducao de qualidade.

    Conforme o artigo 8 da lei do Piso, a Lei Federal n1738/2008, deveria ter entrado em vigor na data de suaublicao, o que ocorreu em 17/07/2008. Quando deveria teromeado a ser pago o piso no valor de R$ 950,00 (artigo 2), pararofessores e respeitado o 1/3 para atividade extraclasse ( 4, dortigo 2 da Lei do Piso).

    consistiu em fazerem sumir o reajusteo piso do ano de 2009, como tal prejuzo ocorreu anteriormente,le permanece acumulado por dentro at os dias atuais. S houveeajuste a partir do ano de 2010.

    Em 2010, com a criao do primeiro piso do MEC,ue seguindo o parecer da AGU( Advocacia-Geral da Unio) ,assou a calcular o piso, utilizando o percentual da diferena doalor aluno dos dois anos anteriores. ASSIM, CHEGOU-SE AOALOR DO PISO DO ANO DE 2010, calculando quanto foi oercentual de crescimento do valor aluno do ano de 2009, em

    elao ao ano de 2008. O primeiro problema do Piso do MEC,ue no o piso do professor, mas conhecido como Piso do MEC,que institucionalizou a falta de reajuste do piso legal, que era de

    R$ 950,00, desde julho de 2008 e continuou sendo R$ 950,00 porodo o ano de 2009, pela falta de reajuste. Veio ser reajustado peloMEC, a partir de janeiro de 2010, na verdade, um ano e seis meses

    ps a Lei do Piso entrar em vigor.

    RIMEIRO GRANDE PREJUZO AOS PROFISSIONAIS DOMAGISTRIO:

    O SEGUNDO PREJUZO

    ERCEIRO PREJUZO AOS PROFISSIONAIS DOMAGISTRIO:

    QUARTO PREJUZO AOS PROFISSIONAIS DOMAGISTRIO:

    QUINTO PREJUZO AOS PROFISSIONAIS DOMAGISTRIO:

    AM EA AS EM AND AM ENTO NO CONG RES SONACIONAL:

    Outra ameaa

    A partir do piso do MEC de 2011, o MECpassou a utilizar a portaria do valor no consolidado,ocorrendo aumento do valor aluno, mas no tem atualizado opiso como deveria. Violando seu prprio entendimento. Tudopor temer a fora poltica dos prefeitos e governadores doBrasil. O MEC atualmente no atualiza mais o seu prprio piso.

    No segue critrio algum. TAL POSTURA TEM CAUSADOGRANDES PREJUZOS AOS PROFESSORES. O MEC UMDOS PRINCIPAIS VIOLADORES DA LEI DO PISO, CUJACONDUTA, ORA QUANDO AGE, ORA QUANDO SE OMITE,SERVE DE EMBASAMENTO A VIOLAES PRATICADASPOR ESTADOS E MUNICPIOS.

    S a partir de abril de 2011, piso passa a servencimento base. TAL DECISO, MAIS UMA VEZ, CAUSOUPREJUZO GIGANTESCO AOS PROFESSORES DOBRASIL.

    Projeto de Lei n 3776, que pretende alterar oartigo 5, da Lei do Piso, Lei Federal n 11738/2008, mudando o

    indexador de reajuste anual do piso, da variao do valoraluno, para o INPC. S pra se ter ideia do tamanho do prejuzo.A variao do valor aluno, desde 2008 at 2013, de cerca de90%. No mesmo perodo, o INPC mal chega a 28%. UMAAMEAA QUE DEVE SER ENFRENTADA AT O FINAL DE2013. Que todos se preparem. Se tal projeto de lei passar, oprejuzo ser o maior de todos e para toda a vida funcional dosprofessores.

    a ADI (Ao Direta de Inconstitucionalidade)4848, em curso no STF, que pretende que o artigo 5 da Lei doPiso, que nem estados tampouco municpios da Federaoobedecem, seja declarado inconstitucional. Assim, caber aosMunicpios e Estados deliberarem que ndice de correo usarpara atualizar o piso anualmente. No mais a Unio legislarsobre o indexador de reajuste do piso, como diretriz nacional.IMAGINE-SE O QUE ACONTECER? SE O ARTIGO 5 DALEI DO PISO FOR JULGADO INCONSTITUCIONAL. SERO CAOS E O FIM DO PISO NACIONAL.

  • 7/28/2019 Caderno Cultural 31a

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    CADERNO CULTURAL DE COARACIOIS ANOS E SEIS MESES DE INFORMAO CULTURAL Educao 2 parte

    ESCOLA NO ILHA DE PESSOASEscola o lugar onde se faz amigos, no se trata s de prdios, salas,uadros, programas, horrios, conceitos (...). Escola , sobretudo, genteue trabalha que estuda que se alegra se conhece se estima. O diretor ente, o coordenador gente, o professor gente, o aluno gente, cadauncionrio gente. E a escola ser cada vez melhor na medida em queada um se comporte como colega, amigo, irmo. Nada de ilha cercadae gente por todos os lados. Nada de conviver com as pessoas e depoisescobrir que no tem amizade a ningum, nada de ser como tijolo que

    orma a parede, indiferente, frio, s. Importante na escola no sstudar, no s trabalhar, tambm criar laos de amizade, criarmbiente de camaradagem, conviver, se amarrar nela! Ora,

    gico... Numa escola assim vai ser fcil estudar, trabalhar, crescer, fazermigos, educar-se, ser feliz. '' (Paulo Freire)

    COMED COARACIFonte Blogpmcobahia

    Texto Adaptado por PauloSNSantanaAA Conferncia de Educao de Coaraci, foi marcadapelo envolvimento de diversos segmentos dasociedade nos ltimos dias 23 e 24, no Auditrio TniaGuimares. Foram eleitos dois delegados querepresentaro Coaraci na Conferncia Estadual: Entreeles a Secretria Municipal de Educao, ProfessoraRosilene Vila Nova Cavalcante (Leninha). A chefe de

    gabinete da Secretaria do Trabalho, Emprego e Rendada Bahia, Olvia Santana foi uma das palestrantes doevento mostrando conhecimento e categoria.

    SO JOO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE COARACINa noite do dia 15 de Junho, na Praa da Feirinha, foi realizada a festa doSo Joo dos estudantes do Ensino Fundamental de Coaraci.Participaram as escolas da rede municipal da zona urbana. As

    presentaes foram simples mais dentro do que se esperava para umaesta junina. As quadrilhas do Pr Jovem, CMC e do CEC apresentaram-e com estilo e criatividade. Coube a Secretaria de Educao e o

    Executivo organizarem o evento. A Secretria de Educao e sua equipee tcnicos, professores, diretores, alunos e comunidade em geral e arefeita Josefina Castro estiveram presentes registrando cada momentoos flashes de suas cmeras fotogrficas. A festa durou trs horas.

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    ACREDITE SE QUISER - De.PauloSNsantanaCerta feita, um cidado incrdulo, deparou-se com o inacreditvel mundodos espritos. Tudo aconteceu quando foram morar em uma casa na ruada paz..Sua namorada , noiva ,depois esposa era mdiun, mas semsaber.. O homem nem acreditava que existisse tal coisa. A primeira casaonde residiram localizava-se na periferia, Rua da Paz, perto do cemitriodo mesmo nome. Uma sexta-feira, foi trabalhar e deixou as duas, ela esua filha com apenas meses de nascida em casa. La pelas onze horas

    da manh, recebeu um telefonema, avisando que a sua esposa estavapassando mal. Sau da empresa rapidamente, e seguiu para casa, paraajud-la. Quando chegou, ela estava enrolada, em duas cobertas,remendo de frio, embora o dia estivesse bastante quente. Chamou avizinha, que residia no andar trreo, para ajudar, e assim que a vizinhabotou os ps na casa, comeou a sentir os mesmos calafrios.mediatamente deduziram que seria algo mais que um simples resfriado.Coisas que s os baianos soteropolitanos so capazes de acreditar.Pegaram ento um Evangelho na mesinha do quarto, passaram a orar,ezaram a prece de Critas. Fervorosamente! Quando terminaram de

    pronunciar as ultimas palavras, a situao reverteu-se e a mulheraquecida, sem frio e sorrindo, perguntou o que havia se passado.?Acredite se quizer! Leitor( a) envie sua Histria Sobrenatural, paranosso E-mail: [email protected] for

    verdadeira, que publicaremos neste espao.

    Texto Adaptado por PauloSNSantanaAlexandre Garcia disse no programa Bom dia

    Brasil de 19 de Junho

    Que os Protestos marcaram momentos decisivos doBrasil, mas que nunca como agora; Em 1964 houve asmarchas pela famlia em liberdade, que ajudaram a tirar oPresidente Joo Goulart, Em 1983 multides encheramas praas do pas no movimento diretas j, a que ajudoua encerrar o perodo militar; Em 1992 os caras pintadas,encheram as ruas e ajudaram a tirar o PresidenteFernando Collor, e a deixaram uma lio: Tirou-se umPresidente, sem que nenhum cara pintada tivessequebrado uma vidraa. Sem que nenhum General

    tivesse mostrado a espada. Foi feito na Lei e na Ordem.Lei e Ordem que foram o sinal de maioridade,democrtica. E hoje! O que pode mudar com omovimento dos jovens, espontneo, acima de partidos,pacfico. Uma faixa no meio deles dizia: ''Povo pacifico,corrupo ativa!''. O caminho das outras mudanas seriapromover, o fim da passividade, da indiferena, que nonos faz cidados plenos. O preo das passagensdesencadeou os gritos contra todas as mazelas do paisque estavam trancadas nas gargantas:Educao, sade, segurana, transportes pblicos,estradas, corrupo impunidade, veio tudo, nas capitais,no interior, no exterior; No exterior falaram em primaverabrasileira. Ser este um despertar, um desabrocha, umflorescer? Ou vai murchar depois, de cessar a

    oportunidade de exposio que veio com a copa? Hoje avoz das ruas e eloquente dizendo: Isso com vocs,indiferentes eleitores e eleitos. Os jovens os estosacudindo para que acordem!

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    TRECHOS DO LIVRO GARATUJAS DO DR. EDELBRANDO M. PIRES

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    CADERNO CULTURAL DE COARACIOIS ANOS E SEIS MESES DE INFORMAO CULTURAL Histrias 3 parte

    JOO GRANDE (O CAIPIRA)O compadre Joo era meio brabo. Certa ocasio econvidou para ser padrinho de sua neta da seguinte forma:-Olha, eu j tive vrios filhos, j escolhi vrios compadres.Agora nasceu mais um e como eu no tinha ningum parabatizar me lembrei de voc ! Em tom galhofeiro. Resultado:Batizei seu filho e fui padrinho de casamento do mesmo, maistarde batizamos tambm sua neta, filha de sua filhaRaimunda.Hoje a minha afilhada Mdica Geriatra.Certa feita marquei uma consulta para Joo, em um horriomenos abafado, fora do horrio habitual para no precisarpegar fila. Afinal era meu compadre.Quando ele chegou para a consulta mandei a SecretriaGraciumildes preencher sua ficha de atendimento:Ela ento perguntou pra ele:--Seu nome todo seu Joo? O nome do seu pai? O nome dame? Qual o dia e o ano do seu nascimento? Qual o seu

    endereo? Ele estressado retrucou:-Olha, eu no vim aqui para todo mundo ficar sabendo daminha vida, no. Despediu-se com um at logo! E foi embora.

    le me

    DO OUTRO LADO DO RIO

    O Rio Almada, majestoso em 1953 banhava silenciosamente abela cidade de Coaraci. Havia uma pequena ponte separando olado de l, o outro lado, do lado de c, a sociedade chamada de:os grandes comerciantes, a burguesia, armazns e a Agnciasde Cacau Wildberg, Correia Ribeiro, o grande comrcio, a IgrejaCatlica, o Instituto Pestalozzi, a sede da Prefeitura, o Frum, aUnidade da Fundao SESP, o Grupo Escolar, as melhoresresidncias, os poucos calamentos, o Mercado Popular, aAgncia de nibus Sulba. S os dois Ginsios e o Campo deFutebol ficavam do outro lado do rio, com o cemitrio, onde tudo igual mesmo, do lado de c ou do lado de l.O Rio Almada corria no meio majestoso, soberbo com sua guaescura e caudalosa. Era caa por todo lado. Do outro lado do Rio,os mais pobres, os trabalhadores rurais, os empregados docomrcio, os arteses e, num destaque todo especial, o brega, arua das mulheres, a conhecidssima e malfadada Rua Primeirode Janeiro. No fundo mesmo, na realidade, ningum faziadiferena dos dois lados. Era uma cidade s, uma comunidadeordeira e unida, sem distino. Um exemplo disso era que a donado brega morava do lado de c do rio e a noite atravessava aponte para o comando das suas subordinadas; uma dasmulheres da vida mais conhecida, vendia Produtos da Avon,durante o dia, do lado de c da ponte, tendo acesso livre e franco

    a todas as casas de famlia. Depois entrou converteu-se, naIgreja Batista. era respeitada pelas dondocas da poca.Os Padres e pastores eram respeitados, o babalorix,Joaquinzinho era muito querido pela populao coaraciense, umpovo s, dentro das afinidades possveis do ser humano,mdicos, dentistas, advogados, professores, miscigenados e sequerendo bem.Da Rua Primeiro de Janeiro, a Rua das Flores. Podia-se ver acruz da Igreja Catlica, o candombl de Joaquinzinho. Na Ruadas Flores uma das casas era bem ajeitada, e havia uma placaabaulada daquelas esmaltadas, com um fundo branco, letrasazuis em relevo onde podia-se ler ''Schimidt Ferreira'' na parte decima e, logo abaixo, '' Detetive particular''. Schimidt era umdetetive cursado, diplomado, registrado e tudo mais. Mas em

    Coaraci em 1953 ningum precisava ir atrs do ladro criminoso.Sabia-se que era e pegava-se, fcil-fcil. O que um detetiveparticular iria fazer em Coaraci naquela poca? Em Coaraci sesabia de tudo. No se sabe se Schimidt teve algum cliente. Maspara no passar dificuldades o Sr. Schimidt tinha outra profisso.Ele no teria crdito para investigar adultrio, pois o mesmo tinhaum casinho bem particular. Pra complicar a vida do detetive emCoaraci no havia segredos que no fosse logo descoberto.Seria muito difcil para aquele Detetive do FBI, seguir homens oumulheres adulteras, ou correr atrs de ladres, embora a cidadefosse plana, sem ladeiras, mas chovia demais e a lama era geral.E o nosso detetive no tinha pernas para isso.Ele tinha um defeito em uma das pernas, atrofiada por umaespcie de paralisia. Por isso usava uma bengala e andava

    apoiando-se sobre a inseparvel ferramenta. Por esse motivonosso detetive particular do FBI em Coaraci ganhou um apelidode Schimidt Capenga Detetive Particular.

    DETETIVE DO FBI

    RUA DAS FLORES

    COARACI - BAHIA

    MALCIAO amigo Juvncio, grande companheiro de copo dizia :''Osfrutos das grandes descobertas s so colhidos com ela:rotina, rotina, rotina.Nessa minha rotina sempre havia uma caso diferente.Repare este:Aps o meio dia eu descia do quarto dos mdicos e ia '''olhar''o papo do pessoal.Quando cheguei, uma delas (todas as mulheres) estava dep, interrogativa, impaciente. E dizia as outras atentas

    ouvintes:- E aquele negcio da televiso que vai crescendo,crescendo, engrossando, engrossando... No me contive e,cheio de malcia tomei a palavra:-Eu sei, j sei o que .Ela no ligou e seguiu nervosa, persistente: Ele fica assimcom a cabea bem grande...-Oi, menina! Eu no j disse que eu sei o que ? Insisti com amente maledicente.-Olha doutor quando ele est bem grande, grosso (eu tenhocerteza, sei o que ) com a cabea enorme (no disse que eusei? Vou dizer) ele fica todo verde!-Ah! Mariza! A ento eu j no sei o que no! Fica todoverde? No sei no, estou por fora. Se fosse de outra cor...A ela gritou exorcizada: ''Me lembrei'' o Hulk! Aquele bichoverde da televiso. Ele aparece todo dia de Domingo naGlobo.E eu estava errado, totalmente equivocado, ''Aquilo'' que euestava pensando no aparece, de jeito nenhum, nos dias de

  • 7/28/2019 Caderno Cultural 31a

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    Poesias

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    CADERNO CULTURAL DE COARACIANOS E 5 MESES DE INFORMAO CULTURAL

    O QUEIMADOR DE PAU,De Ulisses Filho

    Ah, lembrana que me di!...Pra faz cabo de enxada

    Eu precisava s de um pau,Mas pra cortar um, eu derrubava mais de dez...

    Cumo eu era mau!...Pr faz um roado, eu fazia um dismantelo.

    Com foice e machado, tudo vinha ao cho.Adispois atiava o fogo que tudo comia,Se eu gostava de ver queim, nem acero fazia.

    Tenho sordade do frondoso Pau ferroAli, cuma qui oiano e admirano

    O morro da Santa Rita... Frente a frente,Um pro outro, adimirano suas lindeza,

    Ah, qui coisa bunita, paricia eu e Pureza,Conde cumeemo a se oi, depois namor,E adispois se cas, cuma manda a igreja.

    Mas in vorta do vio Pau Ferro, desmatei muntacaatinga

    E fiz um roado, pra com o apurado, eu cas cumPureza.Ati fogo adodiado e o dismato quem int o p,

    Mas uma lngua fogo dee um pulo, um pulo s,A danada sart do acero, requebr na minha frente

    E o Pau Ferro lambeu. S lambeu...Um ms adispois o cotiado morreu.

    E l no miolo da caatinga, onde eu quemava dez pauCariceno s de um, cinco l mermo perdia,O resto pureza pidia pra quem no fugo.

    As foias, cumida dos bichos, se perdia pelo cho...In vorta dos dez pau morto, tros vinte murria,

    Cuma qui cum disgosto de v tanto pau que caia.

    A coisa fic to sera, mas to sera, qui eu j tava praindodi

    Cum a labuta de intend, mode qu, murria meucaating.

    Tamanha foi a agunia, qui at o pau de sapeca iai,Qui nem to frondoso, mas carrego com nobreza,

    Me caad de intriga e a grande aligria de Pureza...Int ele, cotiado, danou-se a much,

    Pass mais de ano sem quer nem fulor...

    Risurvi estud!.. Entrei uma, duas, mil vez nacaatinga,

    Mas discubri o qui pricisava sab. Assunte cumpade

    Tito,No meio dos mato tem pau qui mermo qui gente,Num consegui viv sem os parente,

    E sem os bom vizinho qui a natureza deu,A vai morreno aos poquim, cum tristeza,

    Pariceno qui com sordade do tros pau qui marreu.

    Cum a terra, a merma coisa...Eu cortava, eu quemava, adispois eu prantava,

    Culhia e fazia o meu apurado, adispois nem estercavaE nem dechava a cotiada descans,

    Ano a ano, ela ia virano S.

    i, cumpade Tito da Pedreira,

    Pode int diz qui t cum dodia,Mas, se Pureza qui me d o gostoso, a natureza qui me d boa vida. Intonse:

    No somos mais aqueles cujo amorimaginou a juventude eterna.

    Hoje, idosos, os corpos sem calor...O fogo da paixo agora hiberna.

    Somente o amor, essa viso internaonsegue ainda ver todo o esplendorda convivncia cada vez mais terna

    em saudades dirias a compor

    e recompor, histria por histria,as imagens dos dias consumidos

    a fim de preservar mtua memria.

    Mesmo que restem fatos esquecidos,no turbilho da vida transitria,

    amais se perdero, porque vividos.Autor Valter da Rosa Borges

    POESIA DIVINA

    VENCEDORA DOX CONCURSO DE POESIAS

    LETRAS DO DIVINO2013.

    Dias de festaDe celebraoMaior poema

    Eterna emoo

    Verso humilde

    Do imperador meninoCortejo de fFesta do divino

    Letra belaTraz paz e acalanto

    Divino espiritoEspirito santo

    Puro encantoConsola o pranto

    Divino espiritoEspirito santo

    Palavra amadaDivina harmonia

    Amor que nos moveLuz que nos guia

    Alegria e graaVerdadeira paixo

    Poesia divinaDivina inspirao

    Na cidade de ItanhamA grande simetria

    Festa do divinoSagrada poesia.

    De: Robinson Silva Alves

    Rio Almada

    Foi ao atravessarNaquela madrugada

    O Rio AlmadaQue eu ganhei o primeiro beijo

    de minha amada,

    O corao querendo sair

    Foi lindo demais...Eu te senti

    Pela primeira vezA meu corpo abraada,

    A tua alma me tomandoOs teus braos me tocando

    Eu no resistiTe beijei freneticamente,

    Ah, me vi to amado margem

    do Rio Almada.

    Agora voc a minhaamada.Enfim

    sinto-me amado.De Walter Junior

    Eu no tenho filosofia: tenhosentidos...

    Se falo na Natureza no porque saiba o que ela .

    Mas porque a amo, e amo-a porisso,

    Porque quem ama nunca sabe oque ama

    Nem por que ama, nem o que amar...

    De Alberto Caeiro

  • 7/28/2019 Caderno Cultural 31a

    12/12

    dolor sit ame

    CERAMICARIO NOVO

    ENOCK DIAS CERQUEIRA

    O ltimo Sopro

    3241

    -1213

    PAZ

    EBEM

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    EDUCANDO COM COMPETNCIA E RESPONSABILIDADE,CONTRIBUINDO PARA O DESENVOLVIMENTO DE COARACI

    Passaram-se trs anosdesde que conheci apublicao do livro

    Coaraci Ultimo Soprode Enock Dias

    Cerqueira. A partir da,ele vem sendo motivode muita emoo para

    os nossos leitores.Uma emoo bem

    prxima da quesentimos com ocrescimento do

    Caderno Cultural . neste clima de histriaque indicamos a leituradeste livro para quem

    ama verdadeiramenteCoaraci,PauloSNSantana

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