xi caderno cultural de coaraci

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  • 8/3/2019 XI CADERNO CULTURAL DE COARACI

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    Site:www.wix.com/informativocultural/coaraci

    "Nenhum de ns to inteligente quanto todos ns juntos.

    Warren Bennis Autor Norte-Americano

    INFORMATIVO

    NOVEM

    BRO

    DE2011

    Isabel Peso escreve sobre empreendedorismoDr. Renato Rebelo fala de arquitetura emeio ambiente;Jos Lzaro e acessibilidade aos espaospblicos brasileiros;Omsico coaraciense, Dido conta umpouco de sua histria;Pedro Rui fala de inconsistncias no cdigoflorestal brasileiro;Texto de Ana Cludia sobre justia ecidadania;Um bilhete escrito de Dr. Tatu em 1946:Fala do nivelamento das ruas em Coaraci;Luis Cunha formula uma proposta para oEscotismo;Padre Laudelino estimula uma reflexosobre a F e a Poltica.

    Email: [email protected]

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    E Q U I P E D O C A D E R N O

    C U L T U R A L

    Lucilene SoaresJORNALISTA

    Paulo S. N. SantanaPROFESSOR DE EDUCAO FSICA

    Luiz CunhaSOCILOGO

    DIAGRAMA O ,PROJETO GRFICO,

    CAPA & ARTES:Paulo S N Santana,

    IMPRESSO GRFICA:GRFICAMAIS

    EDIO DE FOTOS:Paulo SN Santana

    REVISO TEXTUAL:Lucilene Soares

    Luiz CunhaPaulo SN Santana,

    Nossos telefones:

    Luiz Cunha:(73)9118-1810,3241-1268

    Paulo Santana(73)8121-8056,9118-5080,3241-1183

    Lucilene Soares(73)8109-7092

    NOSSOS CORRESPONDENTES

    *Carlos bastos Junior

    (China) Salvador Ba.* Jailda Galvo Aires

    Rio de janeiro

    2

    COLABORADORES

    * Isabel Peso Pinheiro

    * Jailda Galvo Aires

    * Jos Lzaro de C. Santos

    *Dido Oliveira

    * Ana Cludia dos Santos Freitas

    *Cezar Miranda

    *Pedro Rui Barbosa

    *Luillian Costa

    * Anderson A. Ribeiro

    *Carlos Bastos Junior

    * Nambu

    *Leila Ferreira

    * Padre Laudelino

    OS ARTIGOS PUBLICADOS NOREFLETEM NECESSARIAMENTE AOPINIO DO CADERNO CULTURAL

    DE COARACI,QUE NO SE RESPONSABILIZAR

    POR ERROS DE CUNHOGRAMATICAL E DE MATRIAS SUBESCRITAS PELOS RESPECTIVOS

    COLABORADORES.

    Comentrios eparticipaes atravs

    do nosso endereoeletrnico:

    [email protected]

    At o dia 20 de cada ms.

    SCIOS IGUALITRIOS,SEM FINS LUCRATIVOS:

    De:[email protected]:

    [email protected] Cultural de Coaraci

    Data: Segunda, 2 Out 2011 19:38

    Caros amigos do Caderno Cultural,

    Parabns pelo belo trabalho que vmfazendo, divulgando a cultura da nossacidade. Venho acompanhando desde oprimeiro exemplar e vejo que oCaderno Cultural est cada vezmelhor, com matrias interessantes,muitas de utilidade pblica. Muitosucesso! Dido Oliveira

    Visitem meu site:www.didooliveira.com.br

    Caro Luizinho, Lucilene e Paulo.

    O Caderno Cultural j se constitui no maiorveculo da expresso cultural, artstica einformativa de Coaraci e que robustece nossashistrias e estrias contadas em plagas distantes,to prazerosamente, para amigos que ficammagnetizados pela verdadeira riqueza da nossaterra:a simplicidade e a sabedoria do seu povo.Bravo!

    Abraos, Pedro Rui

    Preconceito!

    Estou

    Fora!

    mailto:[email protected]:[email protected]://www.didooliveira.com.br/http://www.didooliveira.com.br/http://www.didooliveira.com.br/mailto:[email protected]
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    OBRAS DE

    Amigo SaturninoAs obras de nivelamento das ruas em Coaraci, antesrtemente combatidas, constituem hoje, para mim, oelhor ttulo com que eu poderia me apresentar

    erante o pblico desta Vila, caso solicitasse dele daota uma resenha das minhas atividades. que asbras em apreo, concorrendo para o nossontrelaamento urbanstico, tiveram a grande virtudee movimentar o capital, em beneficio do trabalho.

    a o principal motivo de termos hoje entre ns,astante valorizado, o trabalho do operriooaraciense, que tem sido o fator principal da belezasttica da nossa Vila, sendo tambm um de seusais uteis valores morais. Pelo seu intermdio

    eafirmo a esta gente sincera e boa os meusgradecimentos pelas demonstraes da estima aim dispensadas por motivo da passagem da minha

    ata natalcia.Coaraci, 10/9/1946, Administrador Juvncio Peri Lima

    BILHETE DE JUVNCIO PERI LIMA, PARA SR.SATURNINO, EM COARACI, NO DIA 10 DE

    SETEMBRO DE 1946, SOBRE NIVELAMENTODAS RUAS,

    Obras de Nivelamento,

    Foto Colorizada de Rua noidentificada de Coaraci, 1946.

    EMPREENDEDORISMO*Por Isabel Peso Pinheiro

    (*) No vocabulrio comum, ser empreendedor est associado com a criao de um negcio,mas esta uma forma pobre de se aplicar o termo, que tem uma rica histria e bastantesignificativa. O termo empreendedor surgiu na economia francesa por volta dos sculosXVII e XVIII. Em francs, significa aquele que se compromete com um trabalho ou umaatividade especfica e significante. Mais especificamente, usado para identificar indivduosousados que estimulam o progresso econmico buscando novas e melhores formas de fazeras coisas.O tema empreendedorismo social pode ser novo, mas o fenmeno no. O novo termo importante, uma vez que implica na indistino das fronteiras do setor social. Em adio aosnovos empreendimentos sem fins lucrativos, o empreendedorismo social pode incluirempreendimentos de negcios de propsitos sociais, tais como bancos de desenvolvimentocomunitrio com fins de lucro e organizaes hibridas, juntando elementos sem fins lucrativoscom elementos com fins lucro. O empreendedor social busca os mtodos mais efetivos quesirvam sua misso social.

    Sempre tivemos empreendedores sociais, mesmo no os chamando como tal a exemplo deLuter King, Gandhi entre outros. Isso foi decorrente de suas capacidades de liderana einovao quanto s mudanas em larga escala. Atualmente combina a paixo por umamisso social com a imagem de disciplina, inovao e determinao comumente associada anegcios comerciais privados.A ao empreendedora possibilita s pessoas intervirem, inovando e criando, avanando nabusca de novos patamares de produo, de melhores nveis de qualidade de vida. Os novosempreendedores tm importncia vital para a sociedade, pois, de acordo com Dolabela(1999) o desenvolvimento econmico de uma regio tende a estar diretamente relacionadocom o grau de empreendedorismo de uma comunidade.O empreendedor social visa a maximizao do capital social (relaes de confiana erespeito) existente para realizar mais iniciativas, programas e aes que permitam para umacomunidade, cidade ou regio se desenvolverem de maneira sustentvel. Ele faz essesavanos disseminando tecnologias produtivas, aumentando a articulao de gruposprodutivos e estimulando a participao da populao na esfera poltica, ampliando o"espao pblico" dos cidados em situao de excluso e risco ou gente com novas ideias

    para enfrentar grandes problemas, incansveis na busca de seus ideais. O empreendedorismo social emerge no cenrio dos anos 1990, ante a crescenteproblematizao social, a reduo dos investimentos pblicos no campo social, ocrescimento das organizaes do terceiro setor e da participao das empresas noinvestimento e nas aes sociais. Atualmente, o empreendedorismo social se apresentacomo um conceito em desenvolvimento, mas com caractersticas tericas, metodolgicas eestratgicas prprias, sinalizando diferenas entre uma gesto social tradicional e umaempreendedora.Segundo Bornstein, os empreendedores sociais so to importantes para uma sociedadequanto os capitalistas para a economia. Ele tambm defensor de uma tese polmica: osgovernos deviam se limitar definio de polticas sociais, e transferir sua execuo para asONGs desses empreendedores. Elas podem ser mais geis e menos assistencialistas,funcionando com os padres de eficincia do mercado. Os empreendedores sociais somais eficientes em inovar, afirma Bornstein. Ser que esta seria uma soluo para o nossopas?Afinal Schumpeter afirma que eles so reformadores e revolucionrios, mas com uma misso

    social. Eles realizam mudanas fundamentais na forma como as coisas so feitas no setorsocial. Suas vises so arrojadas. Atacam as causas bsicas dos problemas, ao invs deapenas tratar os sintomas. Eles muitas vezes reduzem as necessidades ao invs de apenasidentific-las. Buscam criar as mudanas sistmicas e melhorias sustentveis. Ainda quepossam agir localmente, suas aes tm potencial de estimular melhorias globais nas reasescolhidas para atuao como educao, sade, desenvolvimento econmico, meioambiente, arte e cultura ou qualquer outro campo do setor social.Isabel Peso Pinheiro Administradora ps graduada em Gesto associativa e desenvolvimentolocal,

    Foto Colorizada da Cooperativa:BANCO DE CRDITO POPULAR DE ILHUS

    AGNCIA DE COARACI

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    CONGRESSO NACIONAL AJUDE A VARRER ACORRUPO DO BRASIL.(onde esto as vassouras?)

    594 vassouras verdes e amarelas fincadas na areia, e em Braslia

    representando o nmero de congressistas do Pas: 513 deputados e 81senadores. As de Braslia, foram roubadas! A inteno era entregar umexemplar para que cada parlamentar comeasse a faxina interna.Gostaria que os bruxos da corrupo sassem voando para o Pas doNunca Mais. Contam alguns historiadores que o Brasil foi descoberto poracaso. Uma forte corrente de ar mudou o curso das naus, vindo aportarcasualmente em Porto Seguro. Este mesmo vento continua at hoje,desviando as verbas, os altos impostos diretos e indiretos. Com a fora deum furaco desviam remdios, mquinas e equipamentos hospitalares, dao baixo salrio dos mdicos, diretores e enfermeiros. Surrupiam tambmequipamentos escolares, livros didticos, merendas e o salrio justo dosprofessores. Sopram o dinheiro dos nossos impostos que deveriam tirar ascrianas das ruas e das drogas. S no entendo porque este tufo noconsegue espalhar o dinheiro das cuecas, dos cofres da Sua e derrubaras grandes manses, os avies particulares e os carros importados. Serque estes bruxos roubaram a vara de condo das boas e honestas fadas?Nossos jovens necessitam de exemplos, de acreditar na honestidade paraque no percam a f nos homens. Existem parlamentares ntegros ecorretos, disto no temos dvida, mas como diz o adgio: uma andorinhas no faz vero. Jailda Galvo Aires.(matria completa no nosso site.)

    AcessibilidadeAos Espaos PblicosDas Cidades Brasileiras

    omo so tratados os pedestres e ciclistas no trnsito de sua cidade? Eles tmoridade e segurana em seus deslocamentos? H acessibilidade nospaos pblicos, incluindo o transporte coletivo e edifcios pblicos?

    cessibilidade traz um conceito moderno utilizado frequentemente para abordartema da deficincia e das restries locomoo, porm tem maior

    mplitude. Derivada do latim accessibilitate, essa palavra utilizada paraalificar o que se pode chegar facilmente ou ainda, o que fica ao alcance. Ao

    atar-se dela deve se pens-la como um fator essencial para a qualidadembiental urbana, interferindo assim de forma direta. Ela pode ser definidamo as condies de acesso para que as pessoas possam circular no espao,

    referindo s oportunidades, tambm chamadas locais de atividades,sponvel dentro de certa distancia ou tempo de viagem (ou de custo). Ela acilidade disponibilizada s pessoas, para que se possibilite autonomia nosslocamentos desejados respeitando-se as deficincias e/ou dificuldades de

    comoo. A acessibilidade Universal deve ser um princpio norteador de umaltica de mobilidade urbana, prevista na legislao vigente, como a Lei

    ederal 1098/2000, Dec. Federal n 5.296/04, e a NBR/ABNT 9050/2004.egundo a NBR9050/2004, acessibilidade seria: A possibilidade e condio decance, percepo e entendimento para utilizao com segurana e autonomiae edificaes, espao, mobilirio, equipamento urbano e elementos. J aobilidade seria: um atributo das cidades e se refere facilidade deslocamentos de pessoas e bens no espao urbano. Tais deslocamentos sotos atravs de veculos, vias e toda a infraestrutura (vias, caladas, etc.) quessibilitam esse ir e vir cotidiano.Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001), no seu artigo 2 determina que altica urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funesciais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizesrais: (...) I garantia do direito a cidades sustentveis, entendido como o

    reito terra urbana, moradia, ao saneamento ambiental, infraestruturabana, ao transporte e aos servios pblicos, ao trabalho e ao lazer, para asesentes e futuras geraes; e (...); V oferta de equipamentos urbanos emunitrios, transporte e servios pblicos adequados aos interesses e

    ecessidades da populao e s caractersticas locais (...). Refora-se a oansporte urbano como servio pblico e afirma a competncia dos municpiosra o estabelecimento de diretrizes para o seu desenvolvimento; tornambm obrigatria a instituio de Plano Diretor de Transporte (ou deobilidade) para as cidades com mais de 500 mil habitantes e para aquelasuadas em regies metropolitanas, compatvel ou inserido no respectivo planoetor municipal. A integrao com a poltica de desenvolvimento urbano espectivas polticas setoriais de habitao, saneamento bsico, planejamentogesto do uso do solo no mbito dos entes federativos muito importantera que a poltica de mobilidade urbana no fique isolada. Com a Constituio

    ederal de 1988 e o Estatuto da Cidade os municpios passaram a ter maiorsponsabilidade pelo planejamento e gesto urbana, e da mobilidade eessibilidade urbana. A cada municpio cabe planejar e executar a polticabana (prevista no Plano Diretor Municipal e Lei de Ordenamento do Uso ecupao do Solo, Cdigo de Obras, etc.) e a mobilidade urbana local. dounicpio a competncia de organizar e prestar servios de transporte;

    nstruir e manter vias pblicas; gesto e fiscalizao do trnsito. Est emamitao no Congresso Nacional a proposta de criao da Poltica NacionalMobilidade Urbana (PL 166/2010), que est de acordo com o inciso XX do

    t. 21 e o art. 182 da Constituio Federal de 1988, e ainda com o inciso VII dot. 2 e 2 do art. 39, do Estatuto da Cidade. Portanto, h legislao que exijaacessibilidade universal e uma mobilidade urbana mais eficiente, apesar dever municpiosdesprovidos de plano diretor municipal, lei de uso e ocupaosolo, cdigo de obras, etc. e de estrutura institucional e capacidade de

    sto.atar da acessibilidade significa tratar da possibilidade que cada indivduo ouupo social tem de participar das atividades necessrias e/ou desejadas,comovendo-se no espao urbano. No planejamento da mobilidade aessibilidade a oportunidade de acesso a certas atividades, determinadas pelacessidade dos vrios grupos sociais, onde cabe ao sistema de transporte ano de prover os meios para realizao dos deslocamentos. necessrio,ntudo, repensar o desenho urbano, o planejando o sistema virio como suportepoltica de mobilidade, com prioridade para a segurana e a qualidade de vida

    s cidados, em detrimento apenas da fluidez do trfego de veculosotorizados e considerandose os princpios da acessibilidade universal,orizando-se os meios no motorizados e de transporte coletivo nos planos eojetos em lugar da histrica predominncia dosveculos privados motorizadosnsiderando-se que a maioria das pessoas utiliza estes modos para seusslocamentos e no o transporte individual. Jos Lzaro de C. Santosbanista e Msc.em Eng. Ambiental Urbana.

    Paulo

    SE VOC QUER IR PRA CASA, E O CAMINHO NOENCONTRAR, PERCORRA ESTE LABIRINTO E EM CASA VAI

    CHEGAR!

    Onde esto as vassourinhas?

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    A msica surgiu para mim, creio, quandomenino, ouvindo meu pai tocar violo

    stria de Dido Oliveira(filho de Coaraci,Bahia)

    msica surgiu para mim, creio, quando menino, ouvindo meu pai tocar violo eleramente cantava, mas tocava muito bem e aquilo me impressionava muito acho que

    se foi o primeiro contato com a msica. Ainda menino, ouvia bastante forr: Luizonzaga, Marinez, Jackson do Pandeiro, Roberto Carlos, Martinho da Vila. Em minhasa, mesmo na roa, minha me tinha uma radiola daquelas que falava alto era umasta ouvir aquele som e os programas de rdio, principalmente do meu Tio PEDRINHOedro Lemos de Itabuna, na Rdio Difusora logo cedinho ele enchia nossa casa comsica regional tempo bom danado!

    Um dia chegando da roa, minha me falou Dido, Bete ta cantando l nonema, num programa de calouros eu sa correndo e o Silvino (porteiro do cinema,uito gente boa!), me deixou entrar e ver a minha irm cantando e ganhando o programa calouros foi uma emoo danada! No outro final de semana iria haver novamente oprograma de calouros e, lgico, me escrevi e ganhei o programa; a partir da, nunca

    ais parei de cantar e me envolver com a msica.Ainda a em Coaraci, ganhei festival a cano com a msica O RIO ALMADA

    do mundo cantou comigo a msica que falava do nosso Rio. Alis, fico muito triste todaz que vou a e vejo o Rio Almada totalmente abandonado, sem cuidado um descasotal com a obra da natureza.

    Participei de alguns festivais pela regio e sempre tinha uma msicaassificada; ganhei um festival da cano em Jequi, com a msica Nega Ro. E, minhada foi seguindo assim, sempre sonhando com a msica at vim para o Rio de Janeiro, final de 1980.

    At me envolver profissionalmente com a msica, levou um tempo. Euabalhava em empresas na rea de contabilidade; s vezes fazia as duas coisas,abalhava de dia e cantava noite em bares e restaurantes, cantando MPB e msicardestina.

    Em 1984 lancei meu primeiro disco, um compacto duplo; na poca em cheguei antar na TV Aratu, no programa da TIA ARILMA, em Salvador e fiz shows a em Coaraciregio.Vrios momentos importantes se sucederam. Na poca da lambada, Sidneyagal gravou MORENA BONITA e foi uma grande abertura para mim, pois a msica foicesso nacional, tendo clipe inclusive no FANTSTICO. Em seguida, lancei meu CDitinho baiano, onde fizemos boa divulgao, cantei em vrios programas, inclusive noograma da Hebe Camargo, com destaque para as msicas O Canto do Negro eeitinho Baiano. Depois disso, gravei com XUXA: O Xou da Xuxa Comeou, sendo a

    meira msica do cd dela, e, no ano seguinte, outro sucesso Nosso Canto de Paz,stante executada at hoje. Msica tambm com gravao do Exaltassamba. Outrostistas gravaram msicas minhas como Adriana Mendes, Ana Malhoa (cantorartuguesa), Trio Potigu e Falamansa, Jackson Oliveira, Rita Rios e outros.

    Em 2004, ganhei um prmio destaque, com o CD Forr, Uma Festa Brasileiralo Jornal das Gravadoras.

    Em 1997, montei com um scio, a produtora VELABERTA, prestando serviosra emissoras de rdio e TV, alm de gravar vrios cds de artistas e bandas; essaodutora existe at hoje e, apesar de todas as dificuldades que o mercado oferece, nsmos segurando a onda, sem deixar a peteca cair. A tendncia reforar a nossaoduo em vdeo, j que me formei, pela universidade Estcio de S, nessa rea oduo em rdio e TV. Alm desse trabalho que fao no estdio fazendo arranjos,oduzindo, compondo... Fao meus shows praticamente todos os finais de semana, emstas particulares s vezes duas festas num mesmo dia. No um trabalho feito pradia, mas tem dado um resultado bastante positivo para mim, e o retorno com um pblicostante seleto.

    Coaraci um celeiro de grandes artistas, cada vez que retorno encontrorpresas boas, a comear pelos meus sobrinhos l em casa, Walber e Gustavo tm aia artstica, mas esse mundo da msica requer algo alm disso; tem que amar mesmo, tudo por ela, sem exigir nada, alm da satisfao pessoal. um mundo mgico, masm pombos, panos pretos, baralhos e outros artifcios. Sem contar com a falta de apoio

    stitucional ou da iniciativa privada. Infelizmente, nesse aspecto, Coaraci regrediu, nanha poca, quando morava a, tnhamos festivais, programas de calouros, um cine-atro, Clube Social, Clube dos Bancrios... Apesar disso, os artistas mesmo semcentivo, continuam brotando em nossa terra. Portanto, necessrio que haja iniciativasmo a do Caderno Cultural, e priorize a cultura, o engrandecimento desses novos artistase precisam de apoio. Por favor, senhores polticos e empresrios, faam alguma coisar nossa cultura! Agente no quer s comida, a gente quer comida, diverso e artets.

    DIDO OLIVEIRA cantor-compositor, autor de algunssucessos da msica brasileira, entre eles Morena Bonita,gravada por Sidney Magal, lanada tambm em vriospases da Amrica Latina e Espanha, O Xou Da XuxaComeoue Nosso Canto De Paz, gravada pela rainhados baixinhos, msicas de destaque dos discos Xuxa 6eXuxa 7respectivamente, lanadas tambm nos cds de 10e 20 anos de carreira. Devido ao grande sucesso, estasmsicas tambm foram includas no disco Xuxa 3Espanhol, sendo as mesmas, as duas primeiras faixas,ambas lanadas nos Estados Unidos, em Ingls e Espanhol.

    Outro recente sucesso AGRADAR VOC, gravadapor Trio Potigu com participao do Falamansa, msicaque caiu na boca da galera que curte o forr p de serra.

    Dido Oliveiracomps e gravou Gira, Gira Pio,para a trilha sonora da novela Rainha da Sucata, sendoincluda no disco Lambateria Sucata, lanada pelagravadora Som Livre, ao lado do outros grandes nomescomo: Elba Ramalho, Magal, Pepeu Gomes, MoraesMoreira, Beto Barbosa, Gernimo, entre outros. Sucessoem Portugal com a cantora ANA MALHOA, a msica Bu daFixe de autoria do DIDO a primeira faixa do cd da cantora

    portuguesa.Seu trabalho tem toda a influncia de ritmos baianos enordestinos como: frevo, baio, galope, afox, samba-reggae e outros ritmos latinos como a salsa e omerengue.Discos de carreira: Vo Livre, Jeitinho Baiano, Nova Onda, Forr, Uma Festa Brasileira, Um Cantinho, UmViolo.Com vasta experincia em trios eltricos, DidoOliveira, faz shows em vrias cidades de todo oBrasil, a exemplo de Rio de Janeiro, Rio das Ostras,Silva Jardim, Araruama, Niteri, Cabo Frio, Bzius,Itaipava, Petrpolis, Friburgo, So Gonalo, etc. SoPaulo: Santos, Itanhaen, So Bernardo, Paulnia,Valinhos, RS: Porto Alegre, Tramanda-RS, Pelotas-RS, Rio Grande-RS, e vrias outras cidades, ondeDido Oliveiravem mostrando toda sua musicalidade eenergia.

    [email protected]

    TESTE

    MAT

    EM

    TICO

    Se no conseguir resolver

    Procure no Caderno e a resposta voc vai ver.

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    Somos continuamente confro

    Quando voc tem a corag

    REPBLICA PRA QUE TE QUERO:reflexes sobre aniversrio da proclamao

    *Cezar Miranda

    s vsperas de comemorar mais um ano de sua proclamao, a repblicabrasileira carece de uma reflexo mais crtica a respeito de sua historia eprojeto poltico, afinal pra que repblica? Tal inquietao se deve ao fatode pensar o caminho trilhado at aqui pelo nosso sistema de governovigente e quais foram os avanos (se houve).

    A mudana do regime poltico, onde vigorava a monarquia anteriormente,vai se dar num contexto de mudanas politicas que ocorria nas terrastupiniquins no final do sculo XIX. Com a monarquia em crise, muitodevido a mobilizaes politicas de grupos polticos e econmicos quealmejavam mais poder, alm de sua descentralizao, a proposta

    apresentada como soluo para os males da incipiente sociedadebrasileira era a proclamao da repblica. Fazendo jus a histriabrasileira, tal articulao foi orquestrada pelos militares, que volta e meiaaparecem no cenrio politico brasileiro, sempre com solues por cima.

    Da que a mudana de regime vai se dar atravs de um golpe de Estado,tendo como figura pblica, o marechal Deodoro da Fonseca. Valesalientar que o posto de marechal (a mais alta patente at ento) j noexiste mais na hierarquia do exrcito brasileiro. Ento, atendendo aosanseios de grupos econmicos e polticos, a dita proclamao vai se darde forma (mais uma vez) sem alguma participao popular, onde muitossequer sabiam do que se tratava. Com a proclamao, tendo comoprimeiro presidente da repblica o ilustre marechal, inaugura-se o queviria a ser conhecida no futuro como repblica velha.

    Mas, o que mudou na vida politica do povo com tal evento histrico?Concretamente, nada. O povo assistiu a tudo pasmo e alheio, semperceber o que de fato tal mudana provocaria em suas vidas. Mas, emponto longnquo do serto nordestino, mais precisamente no sertobaiano, um lder carismtico pregava contra a repblica: AntonioConselheiro. Tal discurso contra se devia, sobretudo, ao fato de que talmudana no levava em conta as transformaes necessrias que tanto ovelho Conselheiro pregava, num Nordeste marcado pelas oligarquias doscoronis, pela fome, pela seca, pela misria dos escravos recmlibertados, pelos ndios massacrados, pela falta de reforma agrria, peloabandono dos governantes. Por sua rebeldia contra a repblica, contra aelite conservadora e reacionria expressada nos coronis, Conselheiro eseus fieis foram massacrados no apagar das luzes do sculo XIX. Assimnasceu a repblica.

    Equivocadamente, no s aqui como em todo canto do mundo, tenta-seassociar repblica com democracia. Na verdade, a repblica vaicorroborar com a concepo burguesa de democracia liberal, dita ehavida (pelos burgueses, claro), como a mais perfeita forma degoverno. Se considerarmos que as ideias dominantes de uma sociedade

    so as ideias da classe dominante, podemos entender como tal

    concepo se propaga ideologicamente. Porm, pensar que a monarquia alternativa repblica outro equvoco gritante.

    Atualmente, a repblica brasileira continua como um sistema de governohegemonizado pelas elites, pelos interesses de grupos econmicos,distante da realidade do povo. As transformaes que Conselheiro lutavacontinuam atuais (com as devidas contextualizaes), onde se carece deum regime onde o povo seja senhor do seu destino, onde esse regimeser construdo pelos e para os trabalhadores e o povo em geral.

    *Mestre em sociologia pela UFBA, professor do IFBA InstitutoFederal de Educao, Cincia e Tecnologia da Bahia, CampusValena.

    Encontramos homricas discusses em tornoos conceitos de cidado e de justia. - Mas, o que seria o exerccio dadadania, o ser justo? - Nem sempre aquilo que a lei determina o maisorreto a ser aplicado em determinadas situaes concretas. As diversasuances da vida nos trazem difceis e inseguros posicionamentos sobre oser justo, o ser cidado, o ser honesto. Nas prticas dirias mais

    mples encontramos, por diversas ocasies, percalos que nos fazem agirora do nosso proceder normal, permitimos, por vezes, que o interlocutor diteomo ser o nosso procedimento. E, justamente nesse ponto, nosuestionamos se estamos aplicando e praticando a justia.

    Os conceitos de justo, cidado e honestoero aqui examinados luz da nossa prtica diria de servidores doribunal de Justia. Podemos dizer que somos justos quando agimos comoerncia, quando aplicamos regras iguais para todos, atendemos da

    mesma forma amigos e desconhecidos, somos sempre educados eligentes em nosso trabalho; somos cidados, quando cumprimos nossoseveres funcionais, como horrios e atribuies; e, somos honestos,uando exercemos o nosso labor com dignidade e honra.

    Mas, o trabalho dirio nem sempre nos facilitaagir, o aplicar da lei, mas nos traz surpresas e momentos inesquecveis. -erta vez, atendemos um senhor idoso e muito simples que viajou doterior da Bahia at Salvador para saber o andamento do seu processo, ee vinha at a nossa sala sempre esperanoso. - Na ltima vez em que

    ompareceu, foi informado que seu processo estava na pauta e seria julgadom determinada sesso e, com muita singeleza no olhar, nos disse que nostava preparado para comparecer ao julgamento. Com a palavrapreparado ele queria dizer que no havia trazido do interior as vestesdequadas palet e gravata. - Informamos que ele poderia comparecer

    mesmo sem os trajes formais.

    Assim, numa tera-feira pela manh fuiratificada com uma maravilhosa imagem que jamais sair da minha

    mbrana e que bem se adqua prtica da justia e da cidadania. Aodentrar na sala de sesses, a julgadora estava acabando de ler a ementaom o resultado de um determinado processo, e o mesmo senhor idoso,om um palet bem simples e um pouco folgado, pulava da cadeira, numesto de vitria, com a mo suspensa, como quem festeja um gol, e o seuosto era a expresso da felicidade. Ele havia, no sei como, conseguido oaje adequado para assistir ao julgamento do seu processo e eu fuibenoada com aquela imagem.

    O sentimento despertado foi de gratido pelotendimento dispensado quele senhor. Agradecida por que, comouncionrios pblicos, sofremos grosserias, desrespeitos, desacatos e, sezes, somos obrigados a reagir, quando ficamos sem alternativa; mas, porer descoberto, na singeleza daquele olhar e na alegria daquele pulo de umenhor idoso, que vale a pena a linguagem do cuidado, do carinho e doespeito ao prximo no trato dirio.

    Tribunal de Justia do Estado da BahiaConcurso de Redao / 2010

    Servidora: Ana Cludia dos Santos FreitasCadastro: 807.066-0

    Lotao: Gabinete da Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago - Prdio doTribunal de Justia do Estado da Bahia CAB, Sala 103 Sul.

    Ana Cludia dos Santos Freitas

    JUSTIA E CIDADANIA: EU PRATICO

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    GLAUCOMA!ATENO!

    PRESSO ALTA NOS OLHOS!

    A INCONSISTENCIA TECNICO-CIENTIFICA DONOVO CDIGO FLORESTAL BRASILEIRO

    ng. Agrnomo Pedro Rui BarbosaBA em Gesto Ambiental Univ. Gama Filho/RJssessor de Meio Ambiente/UFBAretor da TECH AMBIENTAL Associada

    BEMCssociao das Empresas Brasileiras do Mercado

    e Carbono e Coaraciense de boa cepa. Issongum tira.

    osto como est, o Novo cdigo Florestal Brasileiromplia o fosso do desconhecimento tcnico-entfico em relao aos verdadeiros limites eefinies a serem aplicadas para a preservaombiental no Brasil. Inclusive, em relao percusso nas questes climticas, estas que tem

    mplitude mundial.

    falta de uma abordagem que leve em conta esseonhecimento remonta aos primrdios da criao do

    digo em 1965: um emaranhado de conceitoschados, que nos deixam dvidas sobre at onde suporte, com qualidade ambiental, para oesenvolvimento sustentvel.

    grande mote das discusses e da prpriaxistncia da lei essa necessidade de se produzir

    de se utilizar os recursos naturais, dentro daapacidade do planeta de se manter em equilbriontre o desenvolvimento econmico e aeservao do meio ambiente. Os cdigos, suasteraes e regulamentaes (CONAMAS, etc.),os deram essa certeza?

    o. Estamos sem essa certeza. A no ser emlao necessidade de que se deve preservar e

    e desenvolver em funo das demandas do meiombiente e do meio socioeconmico. A comunidadeentifica no foi e nem est sendo ouvida atravso seu conhecimento, respaldado em resultados deesquisas. Passou tempo demais e, desde oimeiro Cdigo, muitas dessas definies tcnicascientificas confiveis j deveriam estar vigorando

    a legislao ambiental brasileira.

    o significa dizer que esse seja um cdigo ruim ou

    bsoleto, ou que as discusses e reformulaeso sejam importantes. Melhor, estar ancorado emonceitos que visam preservao ambiental e que

    mpeam o desenvolvimento a qualquer custo. Nontanto, serve a discusso para alertar a sociedadepara municiar a proposta de alterao desse novo,velho cdigo florestal brasileiro.

    SINTOMAS DOGLAUCOMA

    Geralmente leva muito tempo atque apresente sintomas e estespodem ser: dores de cabea,enjos, dor ocular muito forte e

    fotofobia (sensibilidade excessiva claridade e luz solar). Alm disso, apessoa vai notando, conforme adoena progride que a visoperifrica no est normal, ou seja,objetos que fiquem em frente pessoa so vistos, mas os que ficamao redor no. Esse quadro vaievoluindo se o glaucoma no fortratado, e aos poucos a pessoaenxerga como se visse atravs deum tnel, at a perda total da viso.Isso pode acontecer em um ou emambos os olhos.O glaucoma comumente aparece

    aps os quarenta anos de idade,mas pode aparecer at mesmo emrecm nascidos ou em qualqueridade, dependendo das causas doaparecimento da doena.

    CCC.PauloSNSantana

    O Glaucoma, presso alta nos

    olhos!Indolor, detectvel,s percebida pelo

    paciente,quando est

    ficando cego!

    V logo ao Oculista!

    ATENO! FAA EXAMES DE VISTA,O GLAUCOMA GRAVE, MAS TEM

    TRATAMENTO.

    ESCOTISMO:UMA PROPOSTA ATUAL

    Fundado na Inglaterra em 1907 porRobert Baden-Powell, o escotismo ummovimento de carter mundial, educacional,voluntariado, apartidrio e sem fins lucrativos,sendo considerado por muitos como umaverdadeira escola de cidadania na medida emque valores como respeito e proteo natureza, responsabilidade, disciplina, amizade,lealdade, integridade, coragem, altrusmo, etc.,norteiam o comportamento dos membros destainstituio. dever para o escoteiro, entre

    outros, ser til e ajudar ao prximo e ser corts.No Brasil surgiu em 1910 no Rio de Janeiro deonde se propagou para o resto do pas.

    No final da dcada de 60 foi implantadoem Coaraci pelo ento Tenente Leite, seuprincipal mentor e inspirador o Grupo deEscoteiros Caio Martins. J por volta de 1972passa a ser comandado pelo Sr. Ricardo Reis,assumindo o novo nome de Grupo Castro Alves,chegando a agregar mais de 50 jovens comidades entre 11 a 18 anos, bem como mais de25 garotos entre 7 a 10 anos que formavam aAlcateia de Lobinhos. Em 1978 deu-se o incio,com o apoio da comunidade, da construo da

    sua sede prpria a qual foi concluda em 1984,situada na Rua Silvrio de Assuno, n 106,contando com biblioteca, sala para reunies,instrumentos e outros equipamentos.

    Entretanto, por volta de 1988, ainda sobo comando do Sr. Ricardo Reis, comea a haveruma certa diminuio do grupo resultando nasua extino em 2003, fenmeno este tambmobservado em todo estado e no pas, restandona atualidade quase nada do que outrora foi estegrande movimento.

    As razes para o acontecido so vriase at merecem estudo neste sentido, mas,diante de um quadro atual da nossa sociedadede perda de poder agregador e normatizador das

    nossas principais instituies como a famlia, aescola, a religio, etc., talvez o restabelecimentodo escotismo pudesse desempenhar um papelsocial importante, principalmente junto nossa

    juventude que em grande parte encontra-seassolada por falta de perspectivas e a merc dosvrios descaminhos da vida.

    Para tanto, entendo que seriaimportante neste momento colocar para anlise,um projeto de lei que viesse a estabelecer cotasem concursos para a guarda municipal, polciasmilitar e civil voltadas para os integrantes doescotismo, como forma de estimular osoerguimento deste movimento. Acredito

    inclusive que caso isto venha a acontecerteramos no futuro profissionais de seguranamelhor preparados para o exerccio da funo dedar proteo nossa sociedade, uma vez que,alm da formao militar, trariam tambm comeles os valores pertinentes ao escotismo.

    Luiz Cunha, e-mail:[email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    O ano letivo tem 200 dias, mas nem alunos nem professorescostumam ter 100% de presena nas aulas, principalmente na rede

    pblica de ensino, onde as faltas so comuns e constantes. De acordocom informaes oficiais os atestados mdicos nas escolasmunicipais so comuns. Existe uma lei que regulariza os atestadosmdicos. So permitidas apenas seis faltas por atestados durante oano, desde que ocorram em meses diferentes. Antes da lei entrar emvigor, as faltas eram amparadas em 19 dispositivos legais quegarantiam que no houvesse desconto na folha de pagamento.Usando todos os dispositivos legais, era possvel que um professortrabalhasse apenas 27 dos 200 dias letivos! Quando h faltas emexcesso, os maiores prejudicados so os prprios alunos, que ficamsem aulas ou as tm com professores substitutos, muitas vezesdespreparados para dar continuidade ao contedo. Veja a seguir 8razes para vigiar a frequncia do professor de seu filho e combateras faltas em demasia.

    1. Faltas interrompem o contrato pedaggico entre professor e aluno2. Atrapalham o cumprimento do plano de trabalho do professor 3. Prejudicam o ensino 4. Afetam o desempenho dos alunos 5. Faz com que os alunos percam o respeito pelo professor 6. Afetam a credibilidade dos professores 7. Prejudicam o trabalho coletivo 8. Deixam os alunos soltos

    Por PauloSNSantana

    HOMENAGEM AOS AMIGOS DOSBABAS DA AMIZADE

    UM CARA VIVIA SOZINHO, AT QUE...

    Centopeia, macho de preferncia, seria mesmo um bichinho incomum...Pensando bem, um bichinho to pequeno, com 100 ps, realmenteincomum!A centopeia veio dentro de uma caixinha branca, que seria usada paraser a sua casinha.Bem... Ele levou o bichinho para casa, achou um bom lugar paracolocar to pequenina caixinha, e decidiu que o melhor comeo parasua companhia seria lev-la at o bar para tomarem uma cervejinha.Assim, ele perguntou centopeia, que estava dentro da caixinha:- "Gostaria de ir comigo at o Bar do Portugus tomar uma cerveja?"Mas no houve resposta do seu novo amiguinho. Esperou um pouco etentou de novo:- "Que tal ir comigo at o bar tomar uma cervejinha,hein?"De novo.. Nada de resposta do seu amiguinho. Isso o deixou

    meio chateado.De novo, ele esperou mais um pouco, pensando epensando sobre o que estava acontecendo. Decidiu perguntar de novo,mas desta vez chegou bem perto da caixinha e gritou:- "EI, VOC A!!! QUER IR COMIGO AT O BAR DO PORTUGUSTOMAR UMA CERVEJA? Uma vozinha veio de l de dentro dacaixinha:

    - " DRRRROOOOOOGAAAAAA! Eu j ouvi!

    Estou calando os sapatos !!"

    Decidiu que sua vida seria melhor se ele tivesse um animalzinhode estimao como companhia. Assim, ele foi at a loja e falou aodono que queria um bichinho que fosse incomum. Depois de um

    tempo, chegaram concluso que ele deveria ficar com umacentopeia.

    As faltas de professores so permitidas por lei?Quem sai perdendo?

    Aqueles que jogavam todos os sbados, os babas doBradesco, posteriormente Babas da Amizade.

    J no somos mais os mesmos. Os sbados no so mais aqueles. E o que

    t faltando? O que mudou a cara do sbado foi ausncia. Ausncia dosamigos que se foram ou simplesmente se retiraram da ribalta. Ausncia dasresenhas, aquelas resenhas que comeavam s cinco horas da manh emfrente ao Banco do Brasil, onde nos reunamos para assinar o baba daamizade que iria comear s nove horas, impreterivelmente, com umachamada e depois acirrados jogos de futebol. ramos de vinte e cinco aquarenta amigos na tvola redonda do futebol. ramos irmos, no desangue, mas de empatia, ramos atletas, pais atletas, meninos atletas,ramos jogadores de futebol. Comemorvamos anualmente este fato,festejando o aniversrio da associao, regado a cervejas, churrascosservidos pelo presidente Jos Raimundo e demais companheiros, som aovivo, e familiares dos scios presentes. Todos recebiam presentes sorteados,com homenagens, e alguns eram premiados com medalhas e presentes porseu desempenho anual, seja por disciplina ou habilidades tcnicas. O Babada Amizade, deixou muita saudade. Muitas vezes nos reunamos, hora paradiscutir um novo estatuto, hora para elaborar propostas para uma nova

    eleio, para visitar bares e botecos na cidade, nos distritos e em outrosmunicpios, em busca de bebidas geladas e um bom tira gostos. Paraconversar, resenhar, contar causos, contar vantagens, simplesmente parafalar, extravasar, jogar domin, sorrir, brincar. Brincar de ser jogador defutebol. Os meus sbados no so mais os mesmos, eu no sou mais aqueleque jogava futebol, o ponta direita, meio de campo e zagueiro, sou umsaudoso e pensativo ex-jogador de futebol. E onde esto queles meusamigos? Eram tantos. Uns viajaram, outros j partiram definitivamente,outros esto doentes, o tempo no para, o tempo passa. Os amigos se vo,ficam as lembranas e as emoes vivas em nossas mentes. s vezes ficopensando naquele dia que fiz aquele gol depois daqueles dribles e aquelepasse para o artilheiro do nosso time, aquele gol de cabea e aquelecampeonato, o pnalti perdido, a comemorao do titulo de campeo no tremdas crianas. As viagens, os jogos programados naquele domingo. Ossbados no so os mesmos, os bares no so os mesmos, as pessoas noso as mesmas, os babas no so mais os mesmos e infelizmente tem que

    ser assim.Seria impossvel resgatar os Babas da Amizade.Um baba doscinquentes,reunir mais uma vez aqueles personagens no Estdio Barboso,no CSU,todos eles. Bem. Esta uma tarefa impossvel, muitos no voltarojamais. Paulo do CSU

    Baba da amizade.O Presidente nesta poca erao falecido amigo, Jos Raimundo. da Q-boa.

    Foto colorizada!

    Quinze

    De p:Robrio,Getlio,Joo,Ademar,Geraldo,Lo,Careca,Nelson,Crente

    Agachados:Domingos,Carlinhos,Bispo,Bago,Gilson,Paulo,Ataliba,Cesar,Chins,Schettine.

    http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtmlhttp://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/falta-professores-427971.shtml
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    MULTIVERSOIIInterminveis teoriasDenegam o que antes era irrefutvel.E para este fim infindvelQuantas cabeas rolaram...E quantos nbeis desmistificados.

    Dois corpos noocupam o mesmo espao

    Mas num mesmo espaoCoabitam tempos diferentes.Incoerente?

    Pois digo com propriedade, que,Se rasgarem o corao de uma meVero todos os filhos unificadosIgualmente amados e alinhados,No mesmo espao e tempo.

    Nas suas entranhas,Dois ou mais corpos nutrem-se do mesmosustento.Vidas crescem dentro de sua vida,Onde palpitam mais de um corao,Crebros, espritos e inteligncias,

    Numa nica e milagrosa existncia.Se quiserem levem-me a julgamentoQue a cincia rasgue a minha teoriaMas nunca encobrir a veracidade dosmeus versos.

    Todo o universo feminino me absolverE toda me, por certo, me advogar.Pois nosso ventre no mesmo corpo, espaoe tempo, o cu que sempre parir multiversos.

    Jailda Galvo Aires

    Bahia De Todos OsSantos

    Bahia de todos os santosTu que enxugas meu prantoNo quero nunca sairDebaixo do teu manto...

    Bahia de belas mulatasBahia de cor e raa

    Bahia do carnaval na praa...Saudoso vosso povoAmistoso e acolhedorQuando o turista chegaSente logo o seu calor...

    Bahia do axDo berimbau e do acarajS quem baianoSabe como que ...

    Terra do Farol da BarraDo povo que faz farraQue prolonga o feriado s umpouquinhoPara curtir Bloco Afro no pelourinho.

    Bahia de Jorge AmadoDo povo bem aventuradoCarregado nos braos da fBahia do caruru e do candombl..

    Quero morrer em teus braosNos Lugares que por onde passoEncanto-me com tuas belezasOh terra linda e de muitas riquezas..

    Bahia do meu cantoBahia dos mil encantoss tu Bahia minhaBahia de todos os santos...

    Autoria: Luyllian Costa,Aluno do Almakazir...

    ROSAS EMITEM FRAGRNCIASQUE S VEZES NO

    RECONHECEMOSPOR INCAPACIDADE OLFATIVAMUITAS NO TEM BELEZA

    SUFICIENTEBEIJA FLORES NO SOCEGOSMAS SO ATRADOS PELA

    BELEZAE PELO CHEIROO JARDIM VASTOREPLETO DE ERVAS DANINHASE FLORES DE PLSTICOQUE ENCANTAM A PRIMEIRA

    VISTAAO CHEGAR PERTO NO

    VERDADENEM TUDO EST PERDIDOQUEM REGOU ESTA FLORTEVE TODO CUIDADO DE

    PLANTARNO LUGAR MAIS RICOCRESCE ENCANTANDO QUEM

    CERCAQUEM A CONHECE NO

    ESQUECEMAS NEM TODOS TEM

    PERMISSO DE VERESSE MIMO DA NATUREZACRIAO SUPREMA PRECISO CHEGAR AO

    CORAO

    PARA CAPTURAR TODA A

    ESSNCIAESSA A TAREFA DE TODA UMA

    VIDA..

    COARACIuando a saudade apertaingum me segura aquiu pego um voo pra Ilhusvou Coaraci

    uando a saudade apertau s penso em viajar

    ogar tudo pro altominha famlia abraar

    ra matar minha saudadea minha cidade, da minhaaixo.ue eu carrego com carinhoo fundo do meu corao

    ssa gente to bonitaente simples, gente boaomo bom ter de novo umom dia,oa tarde, boa noite, pessoa"

    uando a saudade apertau s penso em sonharacordar noutra realidademinha cidade encontrar

    pesar dessa tristezadegradao do Rio Almadaoaraci o sol, alegriae uma gente feliz e amada

    utor:Dido Oliveira

    Poema para uma RosaDe:Anderson A Ribeiro

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    FESTCOAS

    UM BREVE HISTRICO DE UMA FESTA APAIXONANTEoda festa um momento mgico de uma alegria contagiante. S ignifica comemorao, reunio deessoas alegres aonde bebem, cantam, danam, e brincam. A nossa FestCoas no poderia ser oontrrio. Foi feita para matar saudades da Terra pelas pessoas que se encontram distantes,nde, inclusive, quem ainda est l mais que bem vindo, necessariamente bem vindo.Este anostaremos realizando a 17 edio desse encontro que canta e encanta a todos que delearticipam. Muitos dos que frequentam, mesmo sem serem filhos, se sentem adotados pela meerra do Sol.Tudo comeou num dia qualquer do ano de 1995, numa pequena barraca no Morroas Vivendas, no Rio Vermelho. Estavam Pedro Rui, Chamin e Coca (Jnior: sobrinho deanjo), Rui tocou no assunto e todos se entusiasmaram.Num segundo passo, j houve aonvocao para uma prvia no bar de Nino, na Rua Carlos Gomes, num sbado tarde, ondeompareceram 21 pessoas. ramos, enfim, coaracienses, que se reuniram para pensar a formaos encontros.Naturalmente, os locais das festas seriam em Salvador, pois a ideia era reunir

    essoas que estavam distantes de Coaraci e no tinham oportunidade de se encontrar no dia-a-a da cidade. Pois , e assim, numa primeira reunio j se juntaram 21 conterrneos num bar. Equele encontro ainda no vale como FestCoaS, foi s uma reunio de organizao.Pronto,stvamos num bar, por convocao direta, no boca boca. Ento, os locais estavam definidos:eriam em bares e congneres, de forma itinerante, sem se fixar num s ponto, mudando sempre,omo amigos que se renem para celebrar e qualquer lugar valeria pena, o que importava erams pessoas. Simbolicamente, isso representava os encontros de coaracienses que aconteciam derma difusa e em diversos lugares.Alguns critrios sobre o local foram definidos. Teria que

    omportar 600 pessoas, ter disponibilidade de horrio de meio dia meia noite, que o dono nosse chato, que a cerveja estivesse sempre gelada e a comida sempre quentinha e cada um

    agaria o seu consumo. Assim aconteceu, o bar escolhido para o primeiro encontro foi o Idearium,calizado no Rio Vermelho.Queramos uma data visando a maior participao possvel, que no

    e chocasse com trabalho, frias, viagens, festas cvicas, feriados, etc. O ms de novembro surgiuomo o ideal, em pr-frias e final de ano com as pessoas se aproximando do esprito do Natal,as tinha um problema: dois feriados no ms com Finados e Dia da Proclamao da Repblica.ambm no queramos que o nosso encontro coincidisse com eleies e abrigasse candidaturasu qualquer interesse poltico-partidrio, embora todos fossem bem vindos como mais um aarticipar.Restavam somente duas semanas sem feriados (s vezes feriades). Como o melhoreria ao final do ms e precisvamos evitar a ltima semana para no embolar j com osncontros natalinos, resolvemos que seria o primeiro sbado aps o dia 15 de novembro. Hoje jecidimos que ser sempre no ltimo sbad o do ms de novembro, o que vem dando certo.O bocaboca puxa a fila, sempre foi assim. Destacaram-se Bandinho, D. Venancinha, Lelinho Pimenta,

    ete 7, D. Judith Reis, procurando saber o dia e o local para sair espalhando a notcia. Paixoarbosa assume a parte escrita e bota no Jornal TARDE e, depois da Internet com os emails: oprio das FestCoaS, o grupo de notcias de Eldebrandinho, de Chamin, de Tadeu Feitosa e por

    vai.E assim chegamos a 17 FestCoaS, uma festa para promover o encontro de pessoas deoaraci que moram em Salvador, mas com a prazerosa misso de receber todos que moram naossa cidade ou em qualquer outro lugar do mundo. Acreditamos que est dando certo: 17 anoso so 17 dias! Carlos Bastos Junior (China) e Pedro Rui Barbosa.

    PaixesHoje dia 08 de Outubro de 2011, fui assistir ao

    grande filme Baha, Minha Vida e ficou bemclaro na minha cabea que voc tem viver asituao para sentir uma paixo. Quando eu

    morei em Coaraci (eterno amor por essacidade) eu gostava do Fluminense, fui conhecerSalvador e meu pai me levou para Fonte Novapara assistir Bahia x Galcia, o resultado do jogono lembro, mas acho que minha paixo pelo oBahia comeou ali, vendo: Douglas, Baiaco,Sapato e Osnir. Por que estou falando comessa certeza da minha paixo pelo meu Bahia:estava no jogo histrico Bahia 2 x 1 Fluminensecom 110 mil torcedores na Fonte, estavaquando o Bahia caiu para 2 segunda diviso,estava quando o Bahia subiu para 2diviso nodia do fato mais triste da Fonte e estava emPituau quando o Bahia subiu para 1 diviso.Eu estava no cinema e dizia para o meu filhoPedro: filho seu pai faz parte do elenco do filme.

    Detalhe: Pedro Vitorinha, quem manda serdemocrtico, mas para quem viveu sabe que aculpa do Clube de Esquina que se reuniam noalto da Igreja de Coaraci nos anos 80, para falarde poltica, de cultura e de mulher, regado comvinho e cachaa ndia. Eu, China, Ruy, Zeca,Jorge, Fabinho, Luizo, Edgarzinho, Kgo,Neto, Waldir, Idalina, Frei Z Maria, Tadeu,Sara......No dia 16 de Outubro de 2011, minhacompanheira, minha cmplice, meu tenso e omeu gostar, foi para o outro plano da vida e que o grande mistrio do mundo e em algunsmomentos, me pergunto como viver com afalta de uma pessoa muito especial e muitoimportante na minha vida? a resposta a

    paixo pela vida que faz voc continuar vivendoe se tornando uma pessoa melhor e valorizandomuito mais a vida! Vou resumir minhas palavrasem trs msicas e prestar minha homenagempare ela e para vida:- T Escrito Revelao;- O Homem Falou Gonzaguinha;- Um Amor Puro Djavan.Agora vou falar minha cidade Coaraci, onde odestino dela passa pelas pessoas que moram,pelas pessoas que governam e pelas aspessoas fiscalizam, elaboram e aplicam as leis.L, j se sonhou o povo exercendo o direito dademocracia plena, os governantes exercendo opapel de estadista, segundo Aurlio Pessoa degrande habilidade nos negcios polticos e na

    administrao do Estado, vereadoreslegislando em favor do povo e da cidade e juzes e promotores julgando, exercendoaplicao das leis.E em Braslia a corrupo est demais e queherana maldita desse pas, tambm, Z Dirceue Delbio Soares receberam o perdo daDireo Executiva do PT.Ento, vamos salvar nossas paixes.

    Soares Junior (Nambu)

    CERMICA DO ALMADA

    http://www.achando.info/verbos/conjugar/significa.htmlhttp://www.achando.info/verbos/conjugar/alegres.htmlhttp://www.achando.info/verbos/conjugar/cantam.htmlhttp://www.achando.info/verbos/conjugar/dancam.htmlhttp://www.achando.info/verbos/conjugar/brincam.htmlhttp://www.achando.info/verbos/conjugar/brincam.htmlhttp://www.achando.info/verbos/conjugar/dancam.htmlhttp://www.achando.info/verbos/conjugar/cantam.htmlhttp://www.achando.info/verbos/conjugar/alegres.htmlhttp://www.achando.info/verbos/conjugar/significa.html
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    ARQUITETURA MEIOAMBIENTE

    A arquitetura sempre esteve focada emproporcionar ao individuo, conforto material e espiritual,buscando criar espaos fsicos que proporcionam aocidado o bem estar, dotando-o com boas condies detemperatura, ventilao, salubridade, isolamento acstico,

    textura cor etc. que so elementos indutores para sealcanar o processo de elevao espiritual.

    No temos a pretenso de ministrar AULA neste sentido,mas no momento que a nossa CIDADE CONTEMPLADAcom a possibilidade concreta de aqui ser implantado osistema completo de SANEAMENTO BSICO, aicompreendendo o escoamento e tratamento dos esgotos,oportuno achamos aqui registrar.

    No estado da BAHIA, treze Municpios j foramcontemplados com este programa e mais 13, obedecendocritrios tcnicos e administrativos do ESTADO,foram agora

    escolhidos, so: COARACI, CONCEIO DO COIT,ENTRE RIOS, GANDU, GUANAMBI, ITANHM,JACOBINA, JEREMOABO, MULUNGU DO MORRO,MURITIBA, PALMEIRAS, RIO DE CONTAS EWANDERLEY.

    Chamamos ateno para o fato de que estes vinte e seisMunicpios so de todo o estado da Bahia e no apenas deuma regio; sabemos que esta escolha muito considera osMunicpios que tem uma Administrao tcnica nasdiversas reas e sua sade administrativa financeira andambem; alm claro, da necessidade de implantao dosistema de saneamento bsico.

    O sistema de saneamento bsico canaliza os esgotos detodas as construes qualificativamente e uma delas o degua pluvial, que obrigatoriamente ter de ser jogadadiretamente na sarjeta da rua (espao entre o meio fio e apavimentao do logradouro), ganhado assim a caixacoletora da rua, seguindo diretamente para o destinoespecifico, no sobrecarregando os outros canais, aiconvm salientar que o duto que conduz esta gua pluvialda construo at a sarjeta embutido por baixo dapavimentao do passeio e nunca sobre a mesma.

    Esperando ter alcanado o objetivo de em todo nmeroque este nosso importante meio de comunicaoindependente circule, tocar em assunto de interesse danossa querida Coaraci, convoco todos, no sentido demeditarmos sobre o importante momento da escolha dosnossos polticos em 2012.

    _____________________________Arquiteto Dr. Renato Rebelo CREA 2304-D/B

    Como humanos somos marcados por dimenses que nos

    tornam pessoas, indivduos! E por isso mesmo na vida estamos semprereafirmando realidades que fazem parte da nossa existncia: religio,sociedade, economia, psicologia, cultura e por ai vamos ns!

    Nenhuma dessas dimenses deve faltar no nosso existir,sobre pena da vida tornar-se alienada e infeliz! O que nos falta muitavezes realizar a integrao dos fatores que nos constituem para quepossamos encontrar a felicidade na vida.

    Ns sabemos como a f foi dissociada da vida. E afastou-setanto da histria e das outras dimenses existenciais da nossahumanidade que nos caracteriza como tal que se tornou fria e vazia. Ogrande desafio hoje na Igreja justamente voltar prtica da f inseridana vida. E ai ela se encontra com a dimenso poltica dando-lhe sentido e

    vivacidade: testemunho de que somos como pessoas de f, tambmpolticos e cidados.

    Fortalecidos pela f no podemos nos acomodar. E ai vemao nosso encontro s dimenses: poltica e cidad! So elas que nosajudam a situar e contextualizar as nossas atitudes tambm aquelasgeradas pela f. Pois a f crist possui uma exigncia constante delocalizar-se no tempo e no espao. Localizar-se na POLIS cidadetornando-nos polticos e tambm na CIVITAS cidade fazendo-noscidados. Tanto o termo POLIS no grego, quanto CIVITAS no latimexpressam e falam do agrupamento humano que denominamos cidade!Deles derivam a poltica e a cidadania como aes humanas embenefcios de todos: bem comum!

    aqui que vamos poder afirmar como a poltica no exerccio

    da nossa cidadania vai se tornar instrumento de todas as aesintegradas na vida que nos faam almejar e idealizar uma vida na cidadecomo expresso relacional entre o que acreditamos e o que fazemos.Todos ns sabemos por experincia como a dimenso poltica da vidano faz aquilo que deveria realizar e por isso temos uma distoro muitogrande expressa na politicagem. Do mesmo modo quando no tornamosa f crist dinamizada pelo projeto de Deus ficamos alienados e inertesna nossa estranheza aos princpios religiosos sobre tudo ao amor norelacionamento com Deus e com os Irmos.

    Para que no sejamos nem politiqueiros nem alienadosnecessrio se faz exercitarmos a educao poltica e a catequesereligiosa que nos faro perceber essas realidades como elas realmenteso: integrao e no dissociao; soma de capacidades e no

    destruio do outro; exerccio de cidadania e no fanatismo!

    Assim sendo f e poltica, devem andar juntas e tanto umaquanto a outra nos orientando para a vivncia plena da vida em todas assuas dimenses, at chegarmos Vida Plena oferecida por Deus emCristo Jesus (Jo 10, 10).

    Padre Laudelino

    D u a s d i m e n s e s d a v i d a h u m a n a

  • 8/3/2019 XI CADERNO CULTURAL DE COARACI

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