39º caderno cultural de coaraci

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CADERNO CULTURAL MARÇO DE 2014 - 20.000 DISTRIBUÍDOS - 500 EXEMPLARES MENSAIS - EDIÇÃO Nº 39 COARACI - BAHIA 2010 - 2014 39 Exemplar

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  • CADERNO CULTURAL MARO DE 2014 - 20 .000 DISTRIBUDOS - 500 EXEMPLARES MENSAIS - EDIO N 39

    C O A R A C I - B A H I A

    2010 - 2014 39 Exemplar

  • Capa, projeto grfico, diagramao editorao e

    artefinalizao

    PauloSNSantana

    Impresso Grfica

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    Caderno Cultural de Coaraci - (73)8121-8056/9118-5080

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    TRANSPORTE UNIVERSITRIO

    (Entrevista)

    Aldemir Cunha ( Janjo), fala sobre Transporte Universitrio.

    Texto de PauloSNSantana

    Quem acha que a Educao custa caro, no conhece o preo da ignorncia!

    Fiz a Universidade FESP, depois Universidade Estadual de Santa Cruza, e naquela poca uma mdia de vinte e

    cinco pessoas e Coaraci, passavam no vestibular e comeavam a cursar no meio do ano, o transporte era ruim, as

    vezes no havia carros pra voltar, e alguns estudantes a exemplo de Dr. Walter hoje Advogado e do filho de Dr.

    Edelbrando, tentaram vrias vezes vir andando de Itajupe pra c, por falta de transporte para retornar. No final do

    ano, dos vinte cinco que passaram no vestibular, s quatro, ou seis, permaneciam na Universidade. Aqueles que

    tiveram a oportunidade de fazer um rodzio com carros particulares, concluram o curso com tranquilidade.

    Quando fui Prefeito de Coaraci, sabendo das dificuldades dos estudantes universitrios, distribu um vale

    transporte, pagando meia passagem, para todos os que passavam no vestibular, durante todo o perodo das aulas, e

    mesmo quando alguns desistiam a empresa continuava recebendo. Mais tarde fiz um esforo conjunto e compramos

    o primeiro nibus para conduzir os estudantes universitrios faculdade. Isso foi um avano extraordinrio, que

    possibilitou aos alunos que passavam no vestibular, continuar na faculdade at o final do curso, por que tinham a

    disposio um transporte seguro e gratuito.

    Coaraci cresceu com isso e a regio nos copiou. Eu fui questionado na poca por prefeitos da regio, que diziam:

    Rapaz como que voc faz um negocio desse, agora na minha cidade todo mundo esta me pressionando pra oferecer

    transporte gratuito aos universitrio!, e eu respondia: - Meu caro, Quem acha que a Educao custa caro, no

    conhece o preo da ignorncia!, faa isso pelo seu municpio, e melhore o nvel da educao, bote um nibus!

    Resultado. Hoje praticamente todos os municpios levam gratuitamente, seus alunos para as universidades da regio.

    Mesmo Coaraci tendo nos dias de hoje, menos de vinte mil habitantes, ainda a terceira cidade da regio com

    maior numero de universitrios matriculados. A Educao melhorou muito em nossa terra, antigamente ns

    tnhamos trabalhando em Coaraci, uma mdia de vinte profissionais graduados, hoje ns temos quase noventa por

    cento de profissionais graduados filhos da terra. Estamos acompanhando a discusso sobre se pagar, ou no se pagar

    o transporte universitrio. Chegou o momento de se fazer uma parceria, criar uma associao, ou uma cooperativa, e

    buscar recursos para ajudar a pagar e manter o transporte em condies de trafegar.

    No se pode responsabilizar o municpio, ns demos um passo extraordinrio, mas chegou a hora da participao

    efetiva da sociedade. Aqueles estudantes que no tem condies de pagar o transporte, que j esto cursando a

    Universidade com muita dificuldade, devem ser auxiliados pela Associao, que deve buscar alternativas para

    angariar recursos atravs de sorteios, festas e bingos, etc, e fazer um caixa para pagar os custos do transporte dos

    mais carentes. Coaraci avanou muito, hoje sai transporte pela manha, saa tarde, sai noite; So cerca de dez

    carros por dia. Coaraci ganha muito com isso.

    Educao prioridade! Sade prioridade! Segurana pblica prioridade! E nos temos que brigar pelas

    prioridades! Eu acho que o municpio tem de priorizar essas metas, e os estudantes tem que se organizar, para que

    tenhamos um transporte adequado, no os carros caindo aos pedaos, com pneus carecas, quebrando no meio da

    estrada, causando uma serie de transtornos e at insegurana aos estudantes. Graas a Deus, at agora no

    aconteceu nenhum acidente srio, envolvendo esses carros. Mas testemunhamos acidentes todos os dias, nas

    televises, nos jornais, e ningum esta isento disso, no quero que ocorra, quero que Deus continue protegendo os

    motoristas e os estudantes que viajam nesses carros. Mas ns temos que ir buscar a legalidade dos transportes, e

    temos que colocar um transporte de qualidade.

    A iniciativa de ter o transporte universitrio como j disse, surgiu no meu Governo, naquela poca contei com o

    apoio de Marcos Pinto, Waldir Carvalho, do Padre Nilton, de Soares Neto, alguns hoje esto com o governo atual, e

    devem contribuir com a busca de alternativas para no sacrificar aqueles que ainda esto no municpio e que desejam

    cursar uma faculdade. E que sero com certeza o futuro dessa terra.

  • COARACI DOS ANOS 76 82

    Texto adaptado por PauloSNSantana

    Fonte:Sec.Obras PMC-Anos 70

    Progressos durante Governo Antnio Lima Oliveira

    A extenso territorial na poca era de 261 km2. A

    populao na sede e nos distritos era de 35.000

    habitantes. O clima ameno, quente e seco no vero, frio e

    mido no inverno, com temperatura mdia de vinte e

    quatro graus.

    O Rio Almada banhava a Cidade de Coaraci, com suas

    guas lmpidas e renovadas pelas chuvas constantes .

    A principal atividade econmica era a cultura do cacau,

    com uma produo anual de 125.000 sacas. Mas havia

    outras culturas como cana de acar, milho, feijo,

    mandioca e frutas. Possua uma desenvolvida pecuria,

    constituindo-se na segunda economia do municpio, com

    cerca de 7.000 cabeas.

    Na sede do municpio existiam trs clubes recreativos:

    Associao Cultural de Coaraci, Associao Cultural dos

    Bancrios de Coaraci e Associao Atltica do Banco do

    Brasil, um cineteatro, uma liga de futebol, oitenta classes

    de ensino do primeiro grau do nvel um, trs colgios do

    ensino de primeiro grau, nveis dois e trs e os Colgios de

    Coaraci, Educandrio Pestalozzi e o Centro Educacional de

    Coaraci, todos do segundo grau. Os Bancos do Brasil e do

    Bradesco mantinha suas agencias no comercio local. A

    cidade j possua o Hospital Santa Casa de Misericrdia de

    Coaraci e a Fundao SESP.

    A Prefeitura Municipal de Coaraci mantinha, o Centro

    Educacional de Coaraci, CEC, que era um colgio de I e II

    graus, onde foram criados os cursos de magistrio e

    secretariado, dando oportunidade aos alunos de baixa

    renda para continuarem seus estudos gratuitamente. O

    CEC contava com seiscentos alunos matriculados.

    A rede de ensino municipal possua dez escolas na sede,

    algumas funcionavam em trs turnos, satisfazendo a mais

    de mil e setecentos alunos da 1. 4. series.

    Nos distritos e na zona rural foram mantidas treze

    unidades, funcionando e satisfazendo a setecentos e

    quinze alunos da 1. 4. series, com professores

    diplomados. Foi criada uma nova estrutura administrativa,

    um novo servio de Educao e Cultura, o SEREC, que

    respondia por toda a coordenao do ensino municipal,

    inclusive merenda escolar e MOBRAL, contando com dez

    funcionrios, habilitados para executar todas as funes.

    O municpio mantinha cento e um professores de

    primeiro grau da 1. 4. sries, e vinte professores do

    segundo grau em quase sua totalidade de nvel superior.

    Foram construdos o Prdio Escolar Deputado Leur

    Lomanto, com duas salas de aula, no distrito de

    Itamotinga, o prdio escolar Marcos Ribeiro do

    Sacramento, com duas salas de aula, na Ruinha dos Trs

    Braos.

    Foi construda a quadra de esportes Dr. Israel

    Mendona, pertencente ao Centro Educacional de Coaraci.

    Foram concludos os prdios escolares, Gildarte Galvo

    Nascimento, com trs salas de aula, localizado na rua

    Castro Alves na cidade e o grupo escolar Jernimo

    Jasmineiro, na Lagoa.

    Foi executada uma reforma geral e construo do muro

    de arrimo do grupo escolar Paulo Amrico, e no grupo

    escolar Joo Mendes da Costa, no distrito de Itamotinga.

    TERRORISMO NO BRASIL?

    Texto de PauloSNSantana

    H muito tempo ouvimos as

    pessoas dizerem:

    ''Estamos passando por uma crise

    moral''o que verdade. Mas estamos

    vivendo tambm uma crise de

    violncia e desrespeito s leis e

    Constituio.

    O povo brasileiro est assustado,

    diante das aes criminosas de alguns

    manifestantes mascarados que usam

    palavras de ordem, mas so uns

    desajustados sociais. Estamos

    vivendo momentos conturbados e

    ningum pode dizer que est seguro

    em casa, no trabalho ou em via

    pblica. J esto discutindo novas leis,

    pa ra con te r os c r imes dos

    mascarados, e quando isso acontece

    por que as atuais no resolvem o

    problema, a Policia prende os

    meliantes, e a justia solta

    imediatamente depois da priso!

    urgente controlar esses atos de

    terror, trancafiar os bandidos, que

    esto infiltrados no meio dos

    verdadeiros manifestantes. A ltima

    vitima da violncia foi o jornalista e

    fotografo Santiago Andrade, um rojo

    propositadamente apontado em sua

    direo detonou a sua cabea. Ele

    estava apenas documentando os fatos

    para public-los.

    Os criminosos, foram dois rapazes,

    aloprados e desajustados, que se

    achavam os reis da rua, escondidos

    atrs de uma mascara e protegidos pela

    impunidade. Quando foram presos, e

    apresentados mdia, pareciam dois

    abilolados.

    Quem est por trs dessas aes

    terroristas? Como esses indivduos

    conseguem comprar os artefatos e

    soltar durante as manifestaes? Quem

    banca essas despesas? Qual partido ou

    faco politica? de esquerda ou de

    direita?

    urgente colocar ordem na casa,

    deter esses bandidos e coloc-los na

    cadeia ou no manicmio, e caar os

    polticos que esto ocultos em suas

    redomas, planejando manifestaes

    cada vez mais violentas e descabidas.

    Esses manifestantes esto sendo

    deliberadamente conduzidos, para

    promover o caos, a desordem, e a

    destruio do patrimnio pblico e

    privado. Que manifestao e essa, que

    destri o bem pblico, atinge pequenos

    comerciantes, incendiando carros

    usados pela classe trabalhadora, que

    assassina inocente! Onde esto sendo

    treinados esses bandidos?

    Quem so os Black Blocs? O que eles

    pretendem verdadeiramente? Porque, e

    para que, esconder-se atrs de uma

    mascara?

    O brasileiro entende que as

    manifestaes pretendam melhorar a

    situao social e politica do Brasil, mas

    de violncia, descontrole social,

    anarquia e destruio, ningum

    entende mesmo!

    E a policia? Essa no est

    preparada para controlar as aes dos

    postulantes a terroristas brasileiros,

    muito menos a justia. O Secretrio de

    Segurana Pblica do Rio de Janeiro

    at j enviou novas leis para serem

    analisadas e passar pelo crivo de

    juristas e at do congresso nacional.

    A segurana pblica esta

    insegura, entre tiroteios, de um lado

    esto os traficantes, do outro o crime

    organizado, e a insegurana urbana.

    Diante do ato criminoso de

    barbrie que resultou na morte do

    reprter cinematogrfico Santiago

    Andrade, deveria ficar estabelecido

    pelas autoridades em todo o pas que,

    em princpio, todo mascarado

    presente em manifestao pblica

    um criminoso em potencial que,

    como tal, deve ser imediatamente

    preso.

    Os manifestantes passaram a

    desenvolver aes criminosas,

    anarquistas, predatrias, o Brasil no

    um pas de terroristas, aqui sempre

    reinou a paz. O que fazer diante do

    caos que se estabeleceu aqui?...

  • Para melhor atendimento ao pblico, foram adquiridas

    duas ambulncias e melhorados os postos mdicos

    existentes, alguns dotados com um novo e moderno

    equipamento odontolgico.

    Naquela poca havia um posto mdico dotado com

    equipamento odontolgico na cidade e outro no distrito de

    So Roque. Existiam tambm postos mdicos em

    Itamotinga, e na Ruinha dos Trs Braos.

    Os postos mdicos eram atendidos por dois mdicos e um

    dentista.

    Distribuiu-se alimentos a setecentos e cinquenta famlias

    de baixa renda na sede do municpio, em convnio com o

    PONAS, e foram distribudos alimentos populao de

    baixa renda nos distritos, em convnio com o PRODECOR,

    alm de fornecidos medicamentos a populao de baixa

    renda da sede e dos distritos. Havia conduo de doentes

    para hospitais de Ilhus, Itabuna e Salvador, em duas

    ambulncias que estavam a disposio vinte quatro horas

    diariamente.

    SANEAMENTO BSICO

    Foram construdos doze mil e seiscentos e noventa e nove

    metros lineares de redes de esgotamento sanitrio, nas

    ruas, Alto da Colina, Rua Humberto de Campos, Av.

    Itapitanga, Elias Leal, Santa Helena, Silvrio de Assuno,

    Castro Alves, Maria Quitria, Santa Carolina, Riachuelo,

    Afrnio Peixoto, Juracy Magalhes, So Joo, Santa

    Terezinha, 15 de Novembro, So Sebastio, Landulfo

    Alves, So Jos, Jos Evangelista de Farias, 1. de Janeiro,

    Av. So Pedro, Rua Pio XII, Trav. Castro Alves, 1. de Maio,

    Rua da Olaria, So Paulo, Marechal Dutra, Fernando M.

    Gis, Campo Grande, Marechal Deodoro da Fonseca, Pedro

    Alves Cabral, Santa Madalena, D. Eduardo, Rua Nova, Ruy

    Barbosa, Antnio Sacramento, Almirante Tamandar,

    Princesa Isabel, Distrito de So Roque, Itamotinga e nos

    Distritos.

    PAVIMENTAO

    Foram construdos oitenta e quatro mil, seiscentos e

    dezoito metros quadrados de pavimentao e

    paraleleppedos, na Avenida So Pedro, Avenida Juracy

    Magalhes, Largo da Feirinha, Avenida Itapitanga, Santa

    Carolina, Landulfo Alves, Rua Nossa Senhora de Ftima,

    Humberto de Campos, 1. de Janeiro, Travessa Santa

    Isabel, Rua Riachuelo, Travessa So Pedro, Avenida

    Almerinda C. Santos, Rua Maria Quitria, Travessa

    Armando Andrade, Rua 15 de Novembro, Elias Leal, Rua

    Itajupe, So Judas Tadeu, Sete de Setembro, Afrnio

    Peixoto, Pio XII, Santa Helena, Avenida Antnio Carlos

    Magalhes, Avenida Rotary, Rua Clarncio Baracho, J.J.

    SEABRA, Duque de Caxias, Rua Vasco da Gama, Santa

    Helena, Rua D. Eduardo, Rua Nova, Francisco Andrade,

    Travessa Itajupe, Rua da Olaria, Rua Dr. Joo Batista Del

    Rey, Castro Alves, Travessa So Joo, Santo Antnio, Santa

    Terezinha, So Joo, Jardim Cajueiro, Travessa So

    Raimundo e So Francisco e nos distritos. Foi construda a

    monumental Praa Pio XII, com trs planos e com trs mil e

    oitenta metros quadrados de rea construda e ajardinada,

    com iluminao perifrica. Foi construdo o calado da Rua

    Ruy Barbosa com mil e noventa e oito metros quadrados de

    piso em excrete, todo ajardinado, com modernos postes de

    iluminao. Foi construda a garagem municipal com

    oitocentos metros quadrados, e reconstrudo o mercado

    municipal, construdo o muro do estdio municipal e

    adquirido o material para drenagem do piso do campo e

    construo das dependncias.

    Foi construdo o campo de futebol do distrito de

    Itamotinga, a casa que recebeu toda a aparelhagem de TV,

    e a torre com as novas antenas. Foi construdo o posto do

    PS da Telebahia, DDD e DDI. Foram concertados e pintados

    todos os prdios escolares municipais e estaduais.

    A cadeia publica, e o frum Luiz Viana Filho foram

    reformados, construdo um necrotrio e recuperado o

    muro do Campo Santo Municipal. Criou-se o posto do

    RETRAN, e foi adquirido o Centro Social Urbano.

    RODOVIAS

    As rodovias Coaraci Lagoa, foram recuperadas

    totalmente, a rodovia Coaraci Itamotinga e So

    Roque - Ibicara, no trecho pertencente a Coaraci,

    recuperadas parcialmente

    EQUIPAMENTO MECNICO E RODOVIRIO

    Foram adquiridos trs caminhes caamba, um

    coletor de lixo compactador, um pick-up Ford F-75, um

    veculo Chevrolet tipo Comodoro, um trator, uma moto

    niveladora, uma p enchedora, uma ambulncia

    Chevrolet modelo 1977, uma ambulncia doada pelo

    governo Baiano.

    EXTENSO DE REDE HIDRULICA

    As ruas So Paulo, Humberto de Campos, Landulfo

    Alves, So Sebastio, Santa Clara, Santa Efignia, So

    Benedito, Apolo XII, Santa Madalena, Santa Luzia,

    Campo Santo, Marechal Deodoro, ruas de Itamotinga,

    So Roque e Ruinha dos Trs Braos, foram

    beneficiadas com fornecimento de gua.

    Foi construdo o cais de proteo do Rio Almada, e

    pavimentada a Avenida Almerinda de Carvalho Santos

    at Rua Vasco da Gama.

    Foram concludas as obras do Estdio Barboso,

    ampliadas as arquibancadas, construdas trs cabines

    para transmisso de jogos, bar, sanitrios masculinos e

    femininos, sombra, geral e piso drenado.

    Foi reconstruda a Praa Presidente Vargas com

    ampliao da rea verde e de circulao.

    EXTENSO DA REDE DE DISTRIBUIO DE

    ENERGIA EM RUAS DA SEDE DO MUNICIPIO:

    Foram ampliadas as redes de distribuio de energia

    eltrica em um total de mil cento e quarenta e trs

    metros lineares, contemplando as ruas:

    Landulfo Alves, Marechal Deodoro, Santa Efignia,

    Rua do Campo Santo, Elias Leal, Rua Nova, Travessa Pio

    XII, Rua Castro Alves, Travessa Santo Antnio, Travessa

    So Joo, Travessa Santa Terezinha, Rua Professor

    Bernardino, Santa Helena, Santa Clara, So Miguel,

    Santa Catarina, Rua do Campo Santo, Duque de Caxias,

    Travessa So Pedro, Rua So Vicente, Travessa da Rua

    da Olaria.

    E para os Distritos de Itamotinga, Lagoa e Ruinha dos

    Trs Braos, atravs da COBER. Coaraci ficou um brinco!

    PRAA GETLIO VARGAS ANOS 70

  • BARBEARIA DE EMDIO

    O BATISMO

    (Histria escrita por Z Leal)

    Coaraci tinha vrias barbearias,

    que atendiam comunidade

    masculina l pelos idos de 1960, a

    saber; Emdio Barbeiro, Adolfo,

    Auxncio, Joo Barbeiro, entre

    outros. Todos eles exibiam nas salas

    de atendimento, quadros dos seus

    times de futebol preferidos, e fotos de

    belas mulheres quase sempre, com

    pouca roupa, ou nenhuma. As

    barbearias eram ponto de encontro

    para os contadores de histrias,

    mentirosos, gozadores, fofoqueiros,

    etc. Ali se falava de tudo. Desde

    poltica, futebol, aventuras amorosas,

    a vida dos outros, etc. Enquanto voc

    esperava a sua vez, ouvia e

    alimentava os papos muito divertidos.

    Eu frequentava a barbearia de Emdio,

    que ficava ali em frente ao

    restaurante de Renato Fraife. O salo

    tinha 3 cadeiras de barbeiros que

    eram instrumentos de trabalho de

    Emdio, Di e Pel. Quem me atendia

    era Di ou Pel, Emdio era preferido

    pela clientela mais antiga. Um dia fui

    cortar o cabelo e quem me atendeu foi

    Pel.

    Cabelo cortado, trabalho quase concludo, quando o Pel na

    hora de fazer a costeleta, aprumou a navalha prxima da

    orelha, e arrastou a bicha at a altura do queixo, depois fez a

    mesma coisa do outro lado, e continuou raspando a minha cara

    toda sem eu entender aquele procedimento, j que eu no

    tinha ainda barba, mas, apenas uma penugem, que ele limpava

    da navalha com as pontas dos dedos. Ao final, ele disse pronto

    voc est batizado, fiz a sua primeira barba. Agora voc

    homem de verdade. A turma da espera aplaudiu aquele ato, e

    eu fiquei todo orgulhoso, me sentindo um homem novo. S

    tinha 14 anos de idade. Calma, disse o Pel, o ritual ainda no

    foi concludo. Trouxeram at minha presena um copo com

    uma pequena dose de uma bebida amarelada, acompanhada

    de um tira gosto que eu deveria consumir. Era uma dose de

    pinga envelhecida e uma coxinha de sarigu que eu deveria

    comer, rapidamente para a sim sentir-me um homem de

    verdade. Todos olhavam para mim e perguntavam vai encarar

    ou vai amarelar? Enchi-me de coragem e bebi aquele troo,

    comendo depois o pedao do sarigu, que estava muito

    gostoso. Pronto tudo consumado. A galera ria com o que

    estava para acontecer, j sabiam da armadilha que eu havia

    cado. Entra Pel com uma garrafa de pinga com uma cobra

    dentro, e a infeliz era vermelho e preto (flamenguista),e um

    couro de gato nas mos, dizendo; Voc bebeu cachaa de cobra

    e comeu um pedao de carne de gato. Quase morri, comecei a

    suar frio, fiquei tonto, queria meter o dedo na goela, e a turma

    adorando o meu sofrimento. At que seu Emdio disse. Calma

    Z Leal, a pinga que voc bebeu no tinha cobra nenhuma, era

    de outra garrafa, e a carne era de sarigu mesmo. Este o ritual

    de nosso batismo. Fique tranquilo. Fui aplaudido pela minha

    coragem, e sa de l todo compenetrado. Agora sou um homem

    de verdade, apesar do susto. Coisas da mocidade.

    Sr. Valdivino

    Henrique dos Santos

    100 anos

    RUA J.JSEABRA EM FRENTE AO BRADESCO

    BREVE NO CALADO DA RUY BARBOSA

    PARABNS

    VALDIVINO HENRIQUE DOS SANTOS

    UM CENTENRIO DE COARACI

    Fonte Senhor Nelson Sande

    Entrevista com o prprio.

    Texto de PauloSNSantana

    O Senhor Valdivino Henrique dos Santos completou 100 anos, em 15 de

    fevereiro, ele nasceu em 1914, ao meio dia, quando chovia bastante no Brasil, que

    estava em guerra com o Paraguai. O seu sobrinho Nelson Sande, nos contou que

    Valdivino veio para Coaraci, para trabalhar com seu irmo, depois passou a ser

    comerciante. Casou-se, com a senhora Elita e tiveram um filho que bastante

    conhecido na comunidade educacional e no meio politico municipal, o professor e ex-

    prefeito Elivaldo Henrique. O senhor Nelson trabalhou com Valdivino durante dezoito

    anos, demitiu-se para gerenciar seu prprio negcio. Valdivino continuou trabalhando

    em famlia, e seu filho Elivaldo passou a gerenciar o comrcio. Ele morou um bom tempo

    em frente Prefeitura, enquanto construia a casa onde residi at os dias atuais. O seu

    maior objetivo era ver o filho Elivaldo, formado. Valdivino encerrou sua carreira de

    comerciante com a idade avanada e hoje com cem anos divide seu tempo entre sua

    casa e o Centro Espirita. um homem muito religioso, espirita convicto, e tem exercido

    seus atributos espirituais em prol da comunidade, fazendo o bem, promovendo a paz,

    levando conforto, distribuindo simpatia, e caridade.

  • SUPESTIO

    Caso contado por Z Gato

    Texto de PauloSNSanatana

    A superstio um terrvel mal. O Sr. Jos Gato viveu muitos anos l no Ribeiro dos Covas, ali em Itajupe, como

    ele mesmo diz. Mas fez questo de dizer tambm que foi naturalizado em Coaraci. Ele um verdadeiro contador de

    histrias, quem o ouve narrando uma histria, como se estivesse presenciando tudo.

    Ele contou ao Caderno Cultural de Coaraci, que em Ribeiro do Covas existia um moo, O Tefilo que era

    domador de animais, laador de boi bravo, que dominava o animal pelas ventas, colocava cangalha, forrava com folhas de

    bananeira e montava fazendo graa, que era uma figura. Mas tambm que era uma pessoa sem princpios, que no

    enjeitava uma discusso, brigava com todo mundo e at batia no pai com bainha de faco, e de quem tinha o maior medo

    da vingana, pois atormentava o velho dia e noite. Algum tempo depois o velho teve um enfarto e morreu. O medo da

    vingana de Tefilo aumentou, ao ponto de ficar paranico. Ele costumava dizer pelos cantos do lugarejo:

    - ''Meu pai qualquer hora vai me pegar!''

    L no Covas tinha um aougue que matava dois bois todos os sbados, e nesse dia aparecia por la um cachorro

    com o nome de Frido, valente como o diabo, grande, e que fazia ponto no aougue para conseguir as sobras das carcaas

    do animal abatido. Frido tinha uma contenda com outro cachorro conhecido por Canguu, tambm valente, grande e

    agressivo, que j chegava rosnando, procurando briga para tomar conta do pedao e ganhar as melhores sobras.

    Canguu vinha do Brao do Norte, subia a ladeira de Cedute vinha faminto para comer carne fresca. Era uma briga

    desgraada! Frido rosnava de um lado, Canguu no se intimidava a atacava do outro! Isso todo sbado. Quando

    chegava carne fresca l estavam os dois cachorros rosnentos procurando briga!

    Na madrugada de sexta-feira, Tefilo vinha montado em um cavalo velho, subindo a serra de Cedute, cheio de

    superstio, quando ouviu uma zoada, um barulho estranho, na verdade era o cachorro Canguu, que j vinha rosnando,

    logo atrs do cavalo, Tefilo parou o cavalo, e pensou que era o seu Pai que estava perseguindo ele para vingar-se. O medo

    e o pavor foi to grande que Tefilo, meteu as esporas no animal que saiu em desabalada carreira, ele tambm gritava

    apavorado, chamando por Zez, um morador conhecido da redondeza, Ei Zez, Ei Zez, meu pai veio pra se vingar de

    mim! Zez ouviu a zoada colocou o candeeiro acima da cabea e pensou esse Tefilo, a voz dele, pouco depois viu um

    cavalo correndo em direo a sua cabana, em pouco tempo chegaram os trs, o cavalo, o cachorro e Tefilo; o cavalo

    cansado, o cachorro rosnando, e Tefilo borrado com medo. O cavalo freou em cima do barraco, quase entrando na

    choupana. Zez perguntou:

    -O que foi Tefilo?

    -Tefilo gritou:

    - a alma do meu pai me perseguindo!

    -E t rosnando com muita raiva!

    Zez ento disse desconcertado:

    -No a alma do seu pai no!

    - Canguu que vinha rosnando atrs do seu cavalo!

    -Tefilo, surpreso, e com vergonha, abaixou a cabea, e pediu a Zez pra no espalhar o ocorrido, pra ele no

    passar vergonha. Mas Zez era um linguarudo de primeira e no guardou o segredo de Tefilo que passou a ser

    perseguido pelos meninos do lugar, que gritavam quando ele passava:

    -Tefilo cad Canguu?.

    Acredite se quiser!

    JOS GATO

    O apelido!

    Texto de PauloSNSantana

    O Sr. Jos Fortunato Ribeiro e Dona Antnia Batista

    de Souza tiveram sete filhos: Waldir, Adilson, Dilma,

    Janete, Maria Margarete, Reginaldo, e Antnio Batista

    Ribeiro.

    Quem colocou esse apelido em Jos foi seu prprio

    pai, que era um criador de gatos da casa. A casa de

    Jos era cheia de gatos, gatas e filhotes que se

    amontoavam pelos cantos.

    Jos e os irmos passavam algum tempo das horas

    de lazer praticando toda espcie de malvadeza com

    os bichanos, at amarravam palha de milho com gs

    no rabo da gata e tocavam fogo, a bichinha saia

    correndo doida, pela casa e pelo terreno desesperada

    de dor, enquanto a meninada achava engraado a

    desgraa da bichana.

    Seu Baslio vendo aquilo, disse que iria fazer o

    casamento da pobre gata velha e queimada com Jos,

    que no gostou da brincadeira ficando constrangido e

    aborrecido, isso bastou para o apelido pegar

    definitivamente.

  • A BOSTA QUENTE

    Entrevista com Jos Gato

    Texto adaptado por PauloSNSantana

    O Pai do Sr. Jos Gato, o Sr. Baslio,

    comprou a sua roa por oitenta e oito mil

    ris. Trabalhava dia e noite usando como

    ferramenta uma enxada. Todas as sextas

    feiras, no fim da tarde, ele vinha por

    dentro da mata, at chegar roa, onde

    dormia, e no sbado cedinho comeava a

    trabalhar at a noitinha e no domingo

    at tarde quando voltava pra casa e ia

    fazer feira. Toda semana era a mesma

    coisa, muito trabalho e dedicao.

    Plantou uma mandioquinha, criou uns

    porquinhos, at que foi morar dentro da

    propriedade.

    O Sr. Jos Gato tinha trs tios, que se

    aproximaram do Sr. Baslio para pedir

    emprego. Alguns posseiros da regio

    andavam tentando tomar parte da roa

    de Baslio, mediam erradamente as

    terras, diziam que era por aqui ou por ali,

    com intuito de surrupiar o pai de Jos

    Gato. Mas Baslio gritava, reclamava, e

    teve muito trabalho para manter intacta

    a sua propriedade. Iniciou uma roa no

    centro da mata, que passou a chamar-se

    roa de dentro. L naquela poca havia

    um boi bravo que se desgarrou de um

    matadouro na Lagoa,dos irmos Nlson

    Leo e Eurico Leo; um boi fujo que foi

    parar na roa de Sr. Baslio, e l

    permaneceu comendo parte da

    mandioca de sua roa. Na regio todo

    mundo sabia desse animal e tinham

    muito medo de encontr-lo dentro da

    mata. Um dia, Sr. Baslio mandou Pedro

    um seu empregado ir at a roa de dentro

    para colher umas mandiocas para dar aos

    porcos. Pedro foi, mas estava muito

    amedrontado pelo boato que o animal

    solto estava em sua roa, pensava que

    tava l e poderia atac-lo, foi armado

    com a espingarda do Sr. Baslio, da qual

    no se separou. Investigou seu caminho

    minuciosamente, ouvidos bem abertos e

    viso de guia,derrepente avistou bostas

    frescas,pisou pra ver se estava quente, e

    quando atestou a temperatura, no

    pensou duas vezes, saiu correndo,

    chegando em casa esbaforido, molhado

    de suor. Sr. Baslio, perguntou a ele:

    -O que foi que ouve?

    -Foi o boi, Baslio, foi o boi, foi o boi!

    Baslio inquiriu novamente:

    -Voc atirou nele? Matou ele?

    Pedro disse meio sem jeito:

    -No, s vi sua bosta, quente!

    -Por isso sa correndo!

    Sr. Baslio gritou muito nervoso

    decepcionado e surpreso:

    -Pedro voc correu da bosta do

    animal? Quando a noticia se espalhou e o

    povo soube do caso, passaram a fazer

    gracinhas com ele. Quando ele passava

    os meninos gritavam:

    -Pedro, fugiu da bosta do boi! Pedro

    cad a bosta do boi!

    Acredite se quiser!

    A CHEGADA DE JOS GATO EM ITACAR DO ALMADA

    Entrevista com Jos Gato

    Texto adaptado por PauloSNSantana

    O Sr. Jos Gato nasceu na regio do Ribeiro dos Covas, hoje esta com

    oitenta anos, um senhor muito forte, lucido e comunicativo. Herdou o

    Jiquitaia do Pai, uma roa de cacau, e com a fora do trabalho e a colheita do

    produto, criou os dez filhos. Tem orgulho de dizer que a sua famlia foi toda

    formada com recursos daquela roa, que comeou com muito sacrifcio.

    Edificou um patrimnio solido, com casa residencial na zona urbana, onde

    reside a sua primeira esposa, dona Antnia. O Senhor Jos Gato, um homem

    que se considera saudvel, cheio de vida e realizado, e tudo isso faz questo

    de dizer que agradece a DEUS! Ele acha que tudo o que tem porque sempre

    foi um bom filho, respeitando o seu pai e sua me, embora naquele tempo no

    soubesse tanto amar os pais como sabe hoje. Pra ele Me a maior riqueza

    que um filho (a) pode adquirir nesta terra. Naquele tempo o senhor Jos, no

    tinha certos conhecimentos que tem hoje, no se formou nos bancos das

    escolas, mas com o passar do tempo foi aprendendo muita coisa. Hoje tem

    muitos amigos, e s faz uma exigncia, eles tm que ser bons filhos tambm.

    Aquele que mau filho no serve para ser seu amigo, porque um mau filho

    com certeza mal amigo, e quando casar ser mal esposo e por a vai. Isso

    porque desobediente a Deus.

    Jos Gato comeou a frequentar Itacar do Almada quando tinha

    aproximadamente oito anos. Naquele tempo o povoado era governado por

    Juvncio Peri Lima, o Intendente. O povoado no tinha quase nada, Macacos

    foi o primeiro nome porque iniciou-se nas imediaes do Ribeiro dos

    Macacos, em uma avenida de palha perto de Joaquim Moreira. Depois

    colocaram o nome de Itacar, ele acha que foi por causa de naufrgio do navio

    Itacar nas praias de Ilhus. No povoado no havia muita coisa, onde hoje

    est edificada a farmcia de Soarinho, era um barranco enorme, onde est

    localizada a loja de Nlson Sande, era outro barranco enorme, em cima havia

    um cinema bem frequentado , para ter acesso sala de projees, subia-se

    alguns degraus construdos no barranco, e em tempos de chuva ficava

    intransitvel. O cinema era uma casa construda com tbuas pintadas na cor

    azul, pelo seu proprietrio, o Sr. Alpio Guerra. O povo que ia ao cinema, gente

    de todas as classes, tinham que subir aqueles degraus para assistir aos

    filmes.

    No local onde existe hoje a Cesta do Povo, havia mais um barranco, e na

    mesma rua residia a famlia do Sr. Jos Augusto, homem rico e poderoso e por

    isso o povo tinha receio de cavar a rua utilizando picaretas. Mas Juvncio Peri

    Lima foi cavando na frente e a comunidade atrs.

    Quando decidiram mudar o nome de Itacar do Almada, escolheram

    Guaraci,(na mitologia tupi-guarani a representao ou deidade do Sol).

    Quando mudaram para Coaraci,(pois o nome Guaraci j era conhecido em

    outro municpio baiano),para acostumar o povo a chamar pelo nome

    corretamente, Juvncio teve a seguinte ideia:

    Durante a Guerra de 1945, para comprar gs em Guaraci, havia muita

    dificuldade, comprava-se uma garrafa de gs por famlia, pois vinha atravs

    da Prefeitura Municipal. Juvncio ento pensou:

    -Vo ter que comprar o gs e receber o cupom na prefeitura, quando

    vierem eu vou perguntar como que se deve chamar a cidade, Guaraci ou

    Coaraci? Quem responder Coaraci, vai ter um cupom de graa, caso contrrio

    tero que pagar!

    Quando respondiam erradamente ele corrigia, bem alto, o nome

    COARACI!,COARACI!!,COARACI!!!, e pedia pra pessoa repetir o nome certo,

    depois entregava o cupom. Tudo estava indo bem, at quando chegou um

    fazendeiro do Bandeira, conhecido por Tom Grande, um homem que tinha

    histria, era engraado e gostava de viajar descalo pra no gastar a sola do

    sapato. Mais uma vez ele veio descalo, pois achava que poderia arrancar o

    solado do sapato numa pedra qualquer no caminho, para isso no acontecer

    tirou os sapatos e carregou o par nos ombros, s queria us-los quando

    chegasse em Guaraci. Vinha com pressa e no viu uma pedra no caminho, deu

    uma tremenda topada! Gritou de dor, pulou pra c e pra l, esbravejou, xingou

    saiu gritando: -Hoooo! Aiii...Ainda bem que foi o p! Se eu tivesse calado

    seria o pobre do sapato, e tinha arrancado o solado inteiro!

    Seguiu viajem resmungando...Quando chegou pra comprar o gs,

    Juvncio perguntou a ele: -Como o nome da cidade Tom? Ele respondeu: -

    Itacar! Juvncio corrigiu, mas ele continuou dizendo que o nome era mesmo

    Itacar! Itacar! Itacar! Juvncio deu-se por vencido, cobrou o cupom, e ele

    se foi com sua teimosia. Mas pouco tempo depois o povo da regio j chamava

    a cidade pelo nome correto: Coaraci.

  • INICIATIVA DO EMPRESRIO COARACIENSE FRANCISCO

    GALVO, ESTIMULA O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DE

    COARACI

    A foto acima referente entrega do prmio de um computador

    notebook ao aluno do terceiro ano do ensino mdio do colgio

    estadual, Almakazir Gally Galvo, Henrique Muniz Oliveira, foi

    escolhido pelo corpo docente daquela entidade, por critrios

    preestabelecidos, como: bom comportamento, assiduidade,

    excelente relao interpessoal e desempenho satisfatrio nas

    diversas disciplinas. O intuito e o desejo da empresa Girafa Calados e

    Confeces que esta ao sirva de incentivo para que outros

    empresrios e lojistas no s de nossa comunidade, como tambm de

    outras, acompanhem este movimento e assim possamos ajudar a

    motivar no s os alunos da rede pblica, como da rede privada a

    aumentarem mais e mais o seu desempenho escolar e com isto,

    formarmos cidados de sucesso, competentes e responsveis

    E preciso que o Corpo Docente Municipal, se engaje nesse projeto

    de incentivo ao aluno estudioso, pois com esse apoio vai melhorar a

    qualidade do ensino e da aprendizagem.

    Francisco Galvo.

    A CASA DE FARINHA

    Fonte Coaraci ltimo Sopro de Enock Dias

    Texto adaptado por PauloSNSantana

    Na fazenda de Duca, por volta de 1930, uma providencial casa de

    farinha ia sendo construda: Cocho, roda de farinha, pilo, forno, mas ainda

    faltava a prensa, um complexo conjunto de peas devidamente encaixadas e

    utilizadas para eliminar o excesso de gua da massa de mandioca. Todo esse

    conjunto seria ordenado por um gigantesco parafuso, o componente de

    maior dificuldade para ser construdo. Por algum tempo o tal parafuso era

    motivo de conversa entre os irmos Duca, Dole e Dem, entre outros

    vizinhos de roa. Fizeram muitas viagens regio do Ouro, a Ribeiro do

    Terto, mas nenhuma soluo foi concebida. A histria do parafuso no saa

    das rodas dos amigos, das conversas noturnas, at que uma noite quase no

    final do bate papo entre vizinhos, Agripino Oliveira, um dos vizinhos

    presentes, disse em alto e bom som, que iria fazer o tal parafuso: Eu fao,

    disse ele. Os trs irmos no acreditaram, e estopetados saram com as

    seguintes frases: -mas o que senhor!, e Dole arrematou: - Eita!, Dem

    entusiasmado disse: -a, eu vi!. Agripino era cunhado de Dole, tambm era

    carpinteiro, pedreiro e pintor em algumas obras da fazenda. Pois bem

    conseguiu com a ajuda dos vizinhos e dos irmos construir o tal parafuso, e

    com a ajuda de trabalhadores e vizinhos erguer o pesado e complexo

    conjunto. Dai em diante foram realizadas as mais concorridas farinhadas, e

    festivais de mingaus, beijus de coco, de goma, e de tapioca, paoca de

    banana da terra e de aipim, cuscuz de milho ralado, etc. Durante mais de

    quarenta anos a prensa de Agripino prestou inestimveis servios, ao

    povoado de Duas Barras.

    DIA 08 DE MARO

    Dia Internacional da Mulher

    Autor desconhecido, mas um

    verdadeiro sbio

    Meu nome MULHER!

    Eu era a Eva

    Criada para a felicidade de Ado

    Mais tarde fui Maria

    Dando luz aquele

    Que traria a salvao

    Mas isso no bastaria

    Para eu encontrar perdo.

    Passei a ser Amlia

    A mulher de verdade

    Para a sociedade

    No tinha a menor vaidade

    Mas sonhava com a igualdade.

    Muito tempo depois decidi:

    No d mais!

    Quero minha dignidade

    Tenho meus ideais!

    Hoje no sou s esposa ou filha

    Sou pai, me, arrimo de famlia

    Sou caminhoneira, taxista,

    Piloto de avio, policial feminina,

    Operria em construo...

    Ao mundo peo licena

    Para atuar onde quiser

    Meu sobrenome COMPETNCIA

    E meu nome MULHER!!!

    HOMENAGEM S MULHERES

    COARACIENSES

  • MEU VIOLO E EU!

    Fonte Dona Diva

    Texto de PauloSNSantana

    A Dona Diva sempre sonhou em

    saber tocar violo. Contratou at

    professor de msica, mas depois

    desistiu inconformada com as

    dificuldades que encontrou no trato

    com as cordas do instrumento. Ela

    at escreveu em versos seu desejo:

    Vou pedir a Jesus

    Um dia meu violo tocar,

    Com alma de violeiro

    Numa noite de luar,

    Uma cano triste

    Sei que vou cantar,

    De um amor que perdi

    E nunca mais vou encontrar.

    O violo permanecia calado, ao seu

    lado.

    Ela admirava o instrumento, como

    se pedisse a ele para tocar uma cano,

    mas sem as suas mos como podia

    faz-lo.Uma noite Dona Diva recolheu-

    se aos seus aposentos, para descansar

    de mais um dia cansativo, deitou-se e

    adormeceu.

    O silncio da noite foi quebrado

    pelas duas badaladas do relgio da

    Igreja Matriz Nossa Senhora de

    Lourdes, segundos depois da ltima

    badalada, assustou-se com o som do

    violo, um belo e harmnico acorde,

    mas quem havia tocado o instrumento!

    No seu quarto no havia mais ningum!

    Quando susto e o pavor passaram,

    ouviu um sussurro fantasmagrico no

    seu ouvido, pedia pra ela tocar o violo!

    Seu corao queria sair pela boca, o

    violo permanecia inerte, ela fez uma

    prece ao seu anjo da guarda, virou-se

    p a r a o l a d o e a d o r m e c e u

    tranquilamente.

    Voc leitor o que acha? Ser que foi

    um violeiro do alm? Um msico

    vagante? Ou um tremendo pesadelo?

    Voc acredita nesta histria?

    Acredite se quiser!

    PROFESSORA MARIA

    PERPTUA LIMA

    Entrevista

    Texto de PauloSNSantana

    A Professora Perptua Lima

    nasceu e criou-se em Coaraci, filha da

    Professora Rita Lima, uma das

    primeiras professoras do Povoado.

    Perptua estudou, fez uma srie de

    cursos e comeou a ensinar no dia 06

    de Agosto de 1956.

    A sua primeira escola ficava

    localizada na rua do Cemitrio, e a

    sala de aulas recebia quarenta

    alunos, pois naquela poca no era

    permitido um numero menor de

    alunos em sala de aulas.

    Os alunos da Professora Perpetua

    comeavam com a cartilha, e

    permaneciam at o segundo ano. A

    partir do terceiro ano seguiam para

    as escolas do Estado. Alguns alunos

    que passaram pela Professora

    Perpetua formaram-se em Medicina,

    ou seguiram a carreira na Policia

    Militar, ou do Direito. Juzes Direito e

    Advogados. Algumas das suas

    alunas, hoje so Diretoras ou

    Coordenadoras Pedaggicas na

    Cidade de Ilhus, e em Coaraci,

    outras so professoras das redes

    Municipal, Estadual ou Particular. A

    Professora Perptua era uma

    profissional linha dura, muito

    dedicada, que ensinava aos seus

    alunos desde etiqueta at a

    matemtica. Gostava de sabatinar

    seus alunos uma vez por semana, e

    sempre que era necessrio usava

    uma rgua para castigar os mais

    desligados. Lecionou trinta e quatro

    anos em Coaraci, iniciando a sua

    carreira no Governo de Aristides de

    Oliveira e aposentando-se no dia 11

    de Maro de 1991 no governo do

    ento Prefeito Aldemir Cunha.

    A Professora Perpetua orgulha-se

    de ter sido uma profissional linha

    dura, que colocou a maioria dos seus

    alunos e alunas nas trilhas certas, e

    sensibiliza-se quando os seus alunos

    a procuram para cumprimentar,

    abraar e agradecer por ter feito

    tanto por eles. Pra ela a Educao

    daquele tempo no se compara com

    a dos tempos atuais, pois havia

    disciplina, respeito aos professores, os

    pais eram mais envolvidos,a

    procuravam e entregavam seus filhos

    convictos que ela iria dar duro e ser

    rigorosa.

    Que alguns matriculavam filhos difceis

    pra ela aplicar a disciplina, que eram

    forados a mudar de comportamento,

    p a s s a va m a s e r e d u c a d o s ,

    responsveis e aprendiam como fazer

    higiene, preservar o vesturio, sentar-

    se mesa, pegar nos talheres, escutar

    os pais, que aprendiam a no reclamar

    da comida, e a portar-se com respeito

    e dignidade em relao aos mais

    velhos.

    Lembra-se de um acontecimento

    interessante que a marcou:

    Um de seus alunos conhecido por

    Paulo, que hoje um oficial da Policia

    Militar da Bahia, passou a levar seu

    cachorr inho, conhec ido como

    H o r i z o n t e p a r a e s c o l a ,

    coincidentemente nos dias da sabatina

    e que ela ficou intrigada com aquilo.

    O animalzinho parecia treinado,

    porque quando ela perguntava a Paulo

    quanto era trs mais cinco, e ele

    respondia errado, e ela levantava a

    rgua para aplicar um bolo, o cachorro

    avanava e pegava a rgua da sua

    mo, fugindo para debaixo da mesa,

    causando um rebulio danado, um

    corre aqui, pega o cachorro ali,

    interrompendo a sabatina.

    Oito dias depois, nova sabatina, e l

    vem ele com o cachorro novamente!

    Aquilo no tava certo, foi at a casa de

    Paulo, conversou com a Dona Nair sua

    m e e c o n t o u a h i s t o r i a

    surpreendendo-a, e que mesma

    perplexa, assegurou que o cozinho

    no o acompanharia mais.

    Paulo voltou a levar bolos durante

    as sabatinas, at aprender que trs e

    cinco era igual a oito!

    Maria Perptua Lima foi professora

    de Mytermaia Galvo,(cientista),

    Josenaldo Barros,(Comerciante),

    Walter,(Mdico),e de Bernardo,filho de

    dona Amanda, (Juiz de Direito).

    Ela conta que Mytermaia um ex-

    aluno muito atencioso que faz questo

    de cumpriment-la toda vez que a

    encontra. Disse que estava em uma

    reunio no Clube Social de Coaraci,

    quando ele disse ter aprendido boas

    maneiras com ela.

    Que ele disse que nos dias atuais

    as escolas passam as mos pela

    cabea dos alunos, que no respeitam

    as regras, muito menos os seus

    professores.

    A Professora Maria Perptua Lima

    finalizou dizendo que ainda possui

    todos os certificados dos cursos que

    participou ao longo da sua vida

    profissional, e que faz questo de

    mostrar as suas antigas colegas do

    magistrio, para acrescentar que foi

    exigente estudiosa e competente.

    E A EDUCAO

    FSICA MUNICIPAL?

    ?

  • ARQUEIRO VERDE

    Caso contado por Jos Gato

    Texto de PauloSNSantana

    Havia um tal de arqueiro verde, um forasteiro,

    homem inescrupuloso, que tinha mania de enviar cartas

    annimas s famlias, denegrindo o nome da mulher, dos

    filhos e do marido. Este indivduo frequentava a casa da

    famlia que seria sua vitima, para saber os nomes de todos

    os residentes e depois de conhecer os particulares de cada

    um, escrevia uma carta recheada de fuxicos, intrigas e

    mentiras, e escondido na escurido da noite, atrs das

    rvores e das vegetaes, com um arco e uma flecha

    amarrava cuidadosamente a carta na flecha e atiava a

    mesma na direo de uma janela ou porta aberta da casa.

    Da era s esperar a confuso se criar, as famlias

    brigarem e at separarem-se. Dezenas de queixas foram

    registradas na delegacia de policia local, os policiais

    procuraram incessantemente pelo meliante, muito bem

    escondido no anonimato.

    A notcia se espalhou e o povo assustado, tomou

    precaues contra o tal arqueiro verde, uma alma

    misteriosa que assombrava o povoado, perigosa e

    sorrateiramente. Mandavam fechar as portas e janelas

    cedo. O meliante assinava as cartas em nome de

    Arqueiro Verde. A cidade passou a viver um clima de

    insegurana por um bom tempo. Porm como nenhum

    mal feito fica eternamente oculto, uma das cartas ele

    escreveu em uma nota fiscal, com nmero de talo e tudo

    mais. A policia investigou at descobrir de onde havia sido

    tirada aquela folha. Encontraram o talo na casa

    comercial do senhor Jos Augusto, pai de Zeca Branco, da

    para o suspeito foi um salto mortal. Pegaram o indivduo

    esperto e desapareceram com ele.

    Arlindo

    Alfaiate!

    Histria de Jos Gato

    Era um bom alfaiate, visitava fazendas em toda

    regio, para tirar as medidas dos fazendeiros e de seus

    familiares.

    Era um homem comum, um cidado da zona rural,

    muito querido e que gostava de beber aperitivos.

    Seguia a moda da poca e conseguia costurar seus

    ternos e palets perfeitamente.

    Naquele poca dos modelos de palets usados, o

    mais solicitado era o Palet Caixo, assim conhecido por

    causa das ombreiras estrategicamente costuradas acima

    dos ombros! Meio Caixo e o Sate eram os outros

    modelos menos usados da poca.

    Arlindo foi um bom alfaiate...

    Pop

    Sapateiro Pioneiro

    Fazia sapatos com sola de pneu, desgraadamente

    pesado, com broxas, mas o povo do lugar mandava fazer

    os sapatos mesmo assim.

    O Atola Tamanco

    J.J.Seabra

    At hoje quando chove muito, a Rua J. J. SEABRA

    represa gua, e invade as casas comerciais. Antigamente

    chovia constantemente e a lama dificultava o transito de

    pessoas, animais e carros.

    Era comum naquela poca usar tamancos. Ainda hoje

    Luiz Moreira tem um exemplar dos tamancos daquela

    poca. O tamanco desgastava-se com o tempo, acabava o

    salto, restando a tabuinha, com as broxas enferrujadas e

    quebradas. Ficavam presos na lama e eram deixados l

    atolados. Com passar do tempo os tamancos velhos, resto

    do que foram um dia, eram vistos enterrados na rua da

    lama, no barro seco.

    Da surgiu o apelido: Rua Atola Tamanco.

    MORDE BEIO

    Na estrada do povoado de Macacos, antes de chegar

    na fazenda de Joaquim Moreira, existia uma avenida de

    casas de palha conhecida como Rua Morde Beio, esse

    nome surgiu depois de uma briga, em que um dos

    meliantes mordeu o beio do outro at tirar o pedao!

    BOCA DA CONVERSA

    Prxima fazenda de Joaquim Moreira, na rodagem

    existia um pousada de tropeiros onde havia muita

    conversa e intrigas, todo dia havia uma briga violenta, este

    lugar passou a ser conhecido como Boca da Conversa!.

    O PRIMEIRO MATADOURO

    Histria de Jos Gato

    Era localizado onde de hoje encontra-se a oficina de

    Veco. Muito rudimentar, servia as comunidades de Macacos,

    Itacar e Guaraci.

    Bastante contaminado e imundo, foi alvo de

    manifestao, a populao cansada da sujeira, tocou fogo

    no barraco e a policia prendeu os proprietrios, por causar

    danos sade pblica. Nos tempos de Coaraci, o Prefeito

    Aristides Oliveira, construiu outro matadouro, o mesmo

    que nos dias de hoje tambm funciona de forma critica e

    perigosa sade publica municipal.

  • JULINHO CHA CHA TOCOU E NS NO VIMOS A BANDA TOCAR

    (Histria escrita por Z Leal)

    Esta histria aconteceu no ano de 1965. Eu trabalhava em Correa Ribeiro, firma que comprava e exportava

    cacau, e vendia mercadorias diversas em atacado e varejo. Eu era o responsvel pela seo de mercadorias. Substitu

    Ronaldo, que havia substitudo Renato Dattoli. Julinho era o Gerente, Barreto o sub e Dionsio era o responsvel pela

    seo de cacau. Elias era o ensacador. As possibilidades de ascenso na empresa eram limitadas, o que irritava

    particularmente a mim e a Dionsio, que veio de Pau Brasil, regio muito violenta e tinha como eu, pretenses de

    crescimento. Outras coisas nos aborreciam, como a diviso das sobras de cacau. Sentamo-nos ludibriados. At que

    um dia, fomos eu e Dionsio para uma festa no Clube Social. Engravatados, de palet, no podia ser caneta Parker

    (cala diferente do palet) dia de sbado, estvamos prontos para uma noitada. Entramos pela porta dos fundos, num

    beco junto casa de Pain, que dava acesso ao bar, e ali nos posicionamos em p no balco. Comeamos a fazer o

    aquecimento, j que tanto a banda de msica, quanto as pessoas ainda no tinham chegado. Chegamos muito cedo.

    Ficamos ali instalados. Conversa vai, conversa vem, as pessoas comeavam a encher o salo, as paqueras passavam,

    ns as vamos de longe, a banda tambm chegou, comeou a tocar. Chamava-se orquestra de Julinho Cha Cha, da

    cidade de Canavieiras. A orquestra tocava, as pessoas danavam de vez em quando um recado para mim e para

    Dionsio. As meninas clamavam por nossa presena. Mas, a nossa conversa tomou um rumo perigoso. amos matar

    Julinho. Tudo resolvido. Dionsio ia contratar um pistoleiro em Pau Brasil, e comeamos a arquitetar a sua morte. Seria

    a nossa soluo. Afinal, no tnhamos nosso trabalho reconhecido pelo gerente. Tinha que morrer. Tiramos os palets,

    folgamos as gravatas, e tome cerveja, e tome planejamento. Depois do plano montado, resolvemos repor as gravatas

    e os palets, e quando chegamos no salo, no tinha mais ningum. As meninas foram embora, a banda no vimos

    passar. Fomos pra casa dormir, no outro dia uma ressaca danada. No namoramos ningum, no matamos ningum,

    nem vimos a banda de Julinho Cha Cha tocar. Coisas da mocidade.

    CURIOSIDADES DA EDUCAO

    COARACIENSE

    Dirigentes Estaduais de Educao

    Info. de Carmelita Barbosa

    Texto adaptado por PauloSNSantana

    No incio dos anos cinquenta, o

    Municpio de Coaraci, contava com um

    pequeno nmero de Professores da

    Rede Estadual de Ensino, cujas

    Escolas funcionavam isoladas e ao

    professor era atr ibuda toda

    responsabilidade da gesto escolar.

    Conforme registros encontrados nos

    arquivos desta Coordenao no ano de

    1956, os trabalhos j estavam sendo

    dirigidos pela primeira Delegada

    Escolar, a professora Nair Gomes da

    Costa, que pertencia a Rede Estadual

    de Ensino deste Municpio com

    residncia fixa.

    Nair Gomes, foi atribudo todo

    poder sobre a Educao Municipal.

    Respeitada e temida pela forma

    autoritria como dirigia os trabalhos.

    Ao se aposentar, a referida Delegada

    Escolar foi substituda pela Professora

    Efandil Soares da Silva.

    Elaborar e encaminhar Diretoria

    Regional de Educao, planos de

    trabalho e relatrios peridicos

    referentes s atividades desenvolvidas.

    Orientar e acompanhar as Unidades

    Escolares em articulaes com DIREC

    07, quanto ao acompanhamento das

    diretrizes pedaggicas encaminhadas

    da Superintendncia de Ensino.

    Divulgar Diretrizes e Normas referentes

    o r gan i z a o , l e g i s l a o e

    funcionamento das Unidades escolares,

    orientar sua implementao e

    acompanhar o cumprimento em

    consonncia com a DIREC. Assessorar

    a s U n i d a d e s E s c o l a r e s n o

    preenchimento do Censo Educacional e

    no levantamento de dados e

    informaes educacionais solicitadas

    pela Administrao Central da

    Secretaria, atravs da DIREC. Realizar

    encontros Pedaggicos com Colegiado

    E s c o l a r, t e n d o e m v i s t a o

    a companhamen to do P r o j e t o

    Pedaggico da DIREC. Identificar e

    encaminhar DIREC, as necessidades

    das UEE concernentes ao pessoal,

    recursos materiais e rede fsica.

    Coordenar e executar atividades

    especificas que lhe eram atribudas pela

    DIREC, em consonncia com o

    estabelecido na Lei Orgnica Municipal

    de Coaraci de 1990.

    Depois da Professora Carmelita

    Barbosa da Silva Santos, assumiu

    Waldir Carvalho por um curto perodo.

    Com uma nova estrutura na Educao

    Municipal, a Secretaria de Educao

    passou a gerenciar, coordenar,

    controlar e inspecionar a Educao

    Municipal.

    Criou uma equipe de Coordenadoras

    Pedaggicas, nomeadas por rea.

    Extinguindo-se as funes de

    Delegadas Escolares,Coordenadoras

    Educacionais...

    Experiente em regncia de classe, com

    boa referncia e alta fome de

    capacidade, dedicao e amor ao

    trabalho, conquistou atravs do seu

    carisma, todo professorado, alunos,

    pais e comunidade.

    Tomou posse nos fins do ano de

    1968, permaneceu at 1987, quando

    faleceu, vitima de acidente de carro.

    Preencheu a vaga do cargo, com nova

    denominao devido s mudanas,

    Coordenadora da Educao, a

    Professora Cndida Mercs dos Santos,

    com formao superior em Pedagogia.

    Realizou um bom trabalho, mesmo

    enfrentando um clima difcil devido

    imagem da Professora Efandil, ainda

    permanecer viva na memria do povo.

    Com o passar do tempo tudo se

    normalizou e a professora Cndida

    atuou at o ano de 1991, afastando-se

    por questes polticas.

    Foi substituda pela professora

    Irene de Oliveira Fita e Silva, com

    muita experincia de trabalho, Irene

    atuou at o inicio de 1992, quando

    faleceu repentinamente.

    Ocupou o cargo, a Professora

    Carmem da Silva Pereira, que

    permaneceu at o inicio do ano de

    1994, afastando-se aps aposenta-se.

    Imediatamente, foi substituda pela

    professora Carmelita Barbosa da Silva

    Santos, que permaneceu at o ano

    2005, e afastou-se tambm por

    aposentadoria. A Professora Carmelita

    foi Secretaria de Educao no segundo

    Governo do Prefeito Gima.

    As atribuies da Delegada Escolar,

    depois, Coordenao de Educao

    Municipal eram as seguintes:

    -Or i en ta r e superv i s i onar,

    acompanhar e controlar as atividades

    tcnico-pedaggicas e administrativa-

    financeira nas Unidade Escolares sob

    sua jurisdio.

  • COMEMORANDO COM UM GANHADOR

    MILIONRIO DA LOTERIA ESPORTIVA!

    Texto de PauloSNSantana

    Aconteceu no dia 29 de dezembro de 1977. Um

    jovem formando colaria grau naquela noite, um sonho

    que durou alguns anos e poucos meses, e que

    determinaria uma mudana radical na vida dele. O local

    escolhido pela turma para cerimnia foi a Igreja de So

    Francisco. Ele providenciou com seus prprios recursos

    financeiros, um smoking preto, gravata borboleta

    preta, e um sapato de amarrar de verniz. Enviou

    convites para alguns amigos e membros de sua famlia,

    que compareceram a sua colao de grau, uma festa

    considervel. O jovem formando no podia bancar as

    despesas do baile de formatura que seria realizado em

    um grande clube da cidade. A Igreja estava cheia de

    familiares amigos e convidados, e a solenidade

    transcorreu como planejada. No final todos se

    abraaram aos seus pares, familiares e amigos e

    seguiram ao baile de formatura. Menos o jovem agora

    diplomado, que ainda segurava seu diploma e admirava

    o brilho de seu anel de formatura. Ele recebeu

    felicitaes da sua famlia, depois se despediu seguindo

    sozinho rumo a uma festa popular, onde provavelmente

    encontraria outros formandos da sua turma. Era uma

    festa pag. Pegou um txi, retirou a gravata borboleta,

    guardou o diploma em um dos bolsos do smoking,

    desabotoou alguns botes da camisa e solicitou ao

    motorista que o levasse festa da Boa Viagem. Quando

    chegaram, o largo ainda estava cheio, fieis e profanos

    desfilavam, danavam, felizes e despreocupados. Ainda

    podia-se encontrar muitas famlias e crianas. Havia

    um cheiro gostoso no ar, acaraj, churrasco de gato,

    pipocas, perfumes, e bolas coloridas, com um fundo

    musical barulhento das dezenas de barracas

    espalhadas ao largo da praia.

    Os fregueses sentados em cadeiras e mesas

    vermelhas estampadas, com logomarcas das

    fornecedoras de cerveja e refrigerantes, bebiam e

    conversavam.

    Vestido daquele jeito chamou a ateno dos transeuntes

    mais desligados, das moas, das prostitutas, das crianas e

    dos batedores de carteira, infiltrados no meio da multido,

    vidos por uma carteira recheada. Ele caminhava atento a

    tudo, procurando os colegas no meio do povo que se

    acotovelava, naquele mar de gente. Repentinamente, sentiu

    que estava sendo vtima de uma ao criminosa, muito bem

    arquitetada de batedores de carteira, ladres que se

    aproveitam das multides para aplicar o golpe e roubar as

    carteiras das pessoas. Um ladro estava sua frente, outro no

    lado esquerdo, mais um no lado direito e outro nas suas

    costas. O plano deles era desviar a ateno, enquanto o

    ladro mais experiente, com seus dedos leves, surrupiava a

    carteira da vitima. Mas o jovem havia se prevenido, bom

    baiano que era, ainda no txi, guardou por segurana sua

    carteira dentro da cueca. Pra se livrar dos meliantes,

    empurrou o indivduo que estava na sua frente, e gritou pega

    o ladro! O povo ao seu redor ajudou, e os marginais saram

    correndo, sumindo na multido, sem nada levar.

    Seguiu ento para a barraca mais prxima, frente ao mar,

    onde as mesas j estavam todas ocupadas. Ele entrou com

    dificuldade, chamando a ateno de todos, que o smoking

    que vestia destoava de tudo, no era nada apropriado quela

    ocasio. Sem jeito, suado, cansado, estressado, dirigiu-se ao

    balco onde finalmente respirou calmamente, pediu ao

    garom uma cerveja bem gelada, encheu o copo, bebeu e

    virou-se para as mesas, passou os olhos em todas, deu uma

    geral no ambiente, procurou uma mesa disponvel ou pessoas

    conhecidas, e voltou a beber mais um gole ou dois goles da

    bebida gelada, quando conferiu s horas.

    Ele estava sendo observado! Na sua frente, junto ao

    balco havia varias mesas unidas e cobertas com toalhas

    brancas, e nas cadeiras estavam sentadas pessoas de uma

    grande, feliz e barulhenta famlia. Gente elegante e de

    tradio! Na cabeceira da mesa um senhor que mais parecia o

    chefe daquela famlia, bem vestido, olhava para o jovem

    vestido a rigor, ao mesmo tempo em que fazia comentrios ao

    p dos ouvidos de algum. Aquilo perturbou o jovem, mas ele

    sabia muito bem qual era o motivo. Alguns copos depois, o

    senhor, fez um sinal convidando-o a sentar-se sua mesa,

    junto sua cadeira, desocupada intencionalmente, e foi logo

    perguntando porque estava usando aquele traje naquela hora

    e naquele lugar. O tmido rapaz ento explicou que chegara da

    solenidade de sua formatura e que havia acabado de colar

    grau. O homem que ouviu a tudo atentamente pediu um

    minuto de ateno, e conclamou a todos que estavam sua

    mesa que aplaudissem o Doutor, que havia colado grau

    naquela noite, no que foi imediatamente acompanhado com

    bastante entusiasmo. E continuou em auto e bom som: ''O

    Doutor essa noite esta por nossa conta!''. Mais uma vez todos

    aplaudiram euforicamente. E assim se sucedeu por toda a

    noite, madrugada e no dia seguinte at s quinze horas,

    quando a comitiva seguiu at o bairro da Ribeira e depois,

    passaram rapidamente pela Igreja do Bonfim, de onde

    decidiram lev-lo sua residncia. Todo o percurso foi

    seguido por uma caravana de carros novos, o jovem formado,

    encontrava-se no carro da frente, um Impala Vermelho,

    conversvel, importado dos Estados Unidos da Amrica,

    pertencente ao Senhor desconhecido. Finalmente em frente a

    casa, ele e o jovem, despediram-se, aquele misterioso

    patrocinador da farra, identificou-se: Meu Jovem! Eu sou um

    ganhador da loteria esportiva! Sou o mais novo milionrio

    baiano, estvamos comemorando a minha sorte, todas

    aquelas pessoas so nossos parentes e alguns amigos.

    Apertaram as mos, desejaram sucesso um ao outro, e nunca

    mais se reencontraram. Infelizmente, tempos depois, o

    jovem soube pela mdia televisada, que aquele Senhor,

    perdera toda a fortuna em negcios mau realizados.

    Voc acredita nessa histria?

    Acredite se quiser!

  • A EVOLUO DA EDUCAO

    EM COARACI - BAHIA

    Texto adaptado de

    PauloSNSantana

    Fonte: Escrevendo o passado e o

    futuro da Educao de Coaraci.

    A Educaco de Coaraci nos ltimos

    62 anos avanou, principalmente pelas

    a e s h i s t r i c a s de pe s soa s

    comprometidas, que proporcionaram

    um novo estilo, um sentido, uma

    trajetria educao coaraciense.

    Desde os anos 60 at os dias atuais, o

    sistema educacional brasileiro foi

    reformulando-se principalmente a partir

    da Lei de Diretrizes e Bases e da Lei

    Federal no. 9.394,96.

    C o a r a c i a c o m p a n h o u o s

    acontecimentos, adequou-se s novas

    atitudes, uniu esforos para oferecer

    uma educao de qualidade. Nas

    dcadas de 60 e 70, Coaraci mobilizou-

    se para proporcionar aos estudantes

    uma escola de qualidade, com

    profissionais preparados para gestar a

    educao.

    Todos buscavam a construo de

    uma escola moderna, com objetivos

    claros, novas metodologias, recursos

    financeiros, organizao pedaggica,

    formao e qualidade no ensino e

    aprendizagem.

    Na dcada de 80 a educao do

    municipio possibilitou aos jovens de 7 a

    14 anos o acesso gratuito a uma escola

    do t raba lho em equ ipe , que

    potencializou os alunos para a cidadania

    e do Estado na redistribuio de

    recursos para a educao, veio para

    ga ran t i r a segu rana e o

    f o r t a l e c i m e n t o d o e n s i n o

    fundamental e principalmente

    investir na valorizao do professor.

    A educao municipal viveu dois

    momentos distintos.

    A partir do FUNDEF, garantiu-se a

    redistribuio justa dos recursos

    destinados ao Ensino Fundamental,

    obteve-se como principal resultado a

    universalizao do nvel de ensino e

    o aumento da taxa de atendimento

    para 97% da populao de 7 a 14

    anos.

    No atual momento temos a

    impresso de que a educao

    caminha para um rumo incerto e at

    perigoso. Muitos j teorizaram sobre

    essa questo (em geral quem nunca

    esteve a frente de uma sala de

    aula) j existem experincias bem

    sucedidas espalhadas pelo mundo,

    particularmente na Europa e nos

    Estados Unidos. No entanto, quando

    se pensa em trazer para o municpio

    uma proposta educacional ou ela

    pensada de uma maneira ideal,

    dentro de condies ideais,

    simplesmente tais condies no

    existem em nossa realidade, a

    deixamos de lado a realidade e

    esperamos que a mesma melhore,

    depois da implantao da proposta.

    necessrio organizar o currculo,

    a carga horria e a proposta

    pedaggica do sistema de ensino,

    realizar concursos pblicos para

    regulamentao dos cargos de

    supervisor de ensino, diretor de

    escola, orientador educacional e

    orientador pedaggico, alm dos

    cargos administrativos e de

    escr i tr io da Secretar ia da

    Educao.

    E urgente implantar gradual e

    continuamente a escola em perodo

    integral. Realizar concursos pblicos

    para efetivao e ingresso de

    professores. Reformular o currculo

    de ensino, reformular a carreira do

    mag i s t r i o , com aes de

    valorizao do profissional, tanto no

    sentido salarial, para atrair para a

    educao pessoas mais interessadas

    e qualificadas, quanto no sentido de

    avaliao de desempenho em

    critrios objetivos e de estmulo ao

    envolvimento com a comunidade

    escolar. Distribuir gratuitamente

    uniforme escolar para os alunos, no

    inicio do ano letivo. Isentar de tarifa

    de transporte pblico o estudante

    uniformizado da rede pblica em

    perodo letivo. Implantar o carto de

    identificao do estudante da rede.

    Informatizar o controle de registro

    de comparecimento dos alunos e dos

    professores nas escolas.(PauloSNS)

    e nesse novo horizonte a educao

    democratizou os espaos escolares,

    aprimorou a gesto escolar, o

    planejamento, o acompanhamento e

    a avaliao.

    Mas foi na dcada de 90, que a

    educao municipal sofreu um

    impacto maior da legislao, o que

    consequentemente imps novas

    tr i lhas, novos rumos, maior

    compromisso e responsabilidade de

    assegurar o direito educao a

    todos os jovens da regio.

    E m 1 9 9 7 a s m u d a n a s

    continuaram a acontecer, promoveu-

    se a descentralizao, proporcionou-

    se a autonomia e democratizou-se a

    educao, tudo embasado pela Lei de

    Diretrizes e Bases.

    Com a implantao do FUNDEF,

    F u n d o d e M a n u t e n o e

    Desenvo lv imento do Ens ino

    Fundamental e Valorizao do

    Magistrio, o municpio reorganizou-

    se, criou novos espaos, bem como

    uma nova estrutura das suas

    atribuies e aes.

    A mais importante mudana da

    dcada foi a Municipalizao da

    Educao, que obrigou o Municpio a

    administrar o Ensino Infantil e Ensino

    Fundamental e ao Estado, o Ensino

    Fundamental e Mdio.

    A partir de 1998, o municpio

    passou a desenvolver uma politica

    educac ional vo l tada para o

    atendimento da Educao Infantil e

    do Ensino Fundamental. O FUNDEF

    veio para representar o fim da

    responsabilidade dos Municpios

  • UNIVERSIDADE EM COARACI

    II PARTE

    (Entrevista com Janjo)

    Texto de PauloSNSantana

    Coaraci no pode ter apenas uma

    escola tcnica, com a chegada da

    Universidade Federal em Itabuna, chegou

    o momento de termos uma extenso

    dessa Universidade aqui. No com apenas

    um curso tcnico, mas trazer uma rea

    cientifica. Acho que valorizaria a cidade,

    ns importaramos um grande numero de

    profissionais e estudantes de outras

    regies, consequentemente iria melhorar

    situao do comrcio local, assim como

    aconteceu com a GDK que passou um

    t e m p o a q u i e m e l h o r o u

    consideravelmente a vida de muita gente.

    Uma faculdade significaria mais

    oxignio para o municpio. Um exemplo

    importante o de Itapetinga , que estava

    sendo desertificada, com o sol e com a

    falta de recursos, at que foi implantado

    no municpio um ncleo da Universidade

    Estadual e a Fbrica Azlea. Da em

    diante o progresso retornou cidade, o

    comrcio prosperou e o municpio saiu do

    vermelho.

    ERRATA

    A Dra. Vera Datolle solicitou do Caderno

    Cultural de Coaraci que retificasse o artigo publicado no

    exemplar anterior do informativo, sobre o Bar Elite!

    Ela apontou trs equvocos que publicamos

    aqui:

    1. -Quando Joo Reis Comprou o Bar, o mesmo

    tinha o nome de ''Novo Mundo!''.

    2. -Joo Reis no comprou na mo de Feitosa e

    sim de Milton Nascimento;

    4.-Durval Duarte no era Doutor, e sim, um

    comerciante;

    5. -O morador do antigo prdio que existia em

    frente ao Bradesco foi o Ilustre Senhor Gildarte Galvo;

    COMO ANDA A CEPLAC?

    A CEPLAC foi criada em 20 de fevereiro de 1957, pelo Decreto no. 40.987,

    rgo do Governo Federal, iniciativa de Tosta Filho, com a finalidade de

    recuperar e desenvolver a lavoura de cacau no Brasil. Comeou como entidade

    creditcia e era subordinada ao Ministrio da Fazenda. Passou para o Ministrio

    da Agricultura em 1963, com a criao integrada do Centro de Pesquisas e

    todos os Departamentos.

    Quando a CEPLAC iniciou suas atividades na Bahia, era dirigida por um

    colegiado, corporao de funcionrios de carreira e notveis do Banco do

    Brasil. Todos eram funcionrios ilustres, da mesma categoria e competncia,

    transferidos do Banco do Brasil para servir a CEPLAC.

    Foram vinte e cinco anos de progresso para a regio cacaueira, com

    relevantes servios prestados e resultados positivos obtidos pela CEPLAC, as

    inovaes tecnolgicas na lavoura cacaueira e o reconhecimento da sociedade

    pelo trabalho desenvolvido. Hoje a CEPLAC dirigida pelos engenheiros

    agrnomos e pessoas que no tem nenhum compromisso com a nossa regio.

    Atualmente a CEPLAC um rgo sem funo e literalmente falido. Sem

    projetos, e sem programas para adubao, renovao e plantio de cacaueiros

    decadentes, ficou frgil e est vivendo da fantasia. Quando estava na plenitude

    de suas atividades a CEPLAC tinha mais de sete mil servidores ativos

    permanentes. O quadro de funcionrios hoje de dois mil servidores. Esto

    ociosos acomodados e envelhecidos. Os escritrios locais tm apenas dois ou

    trs funcionrios. Toda empresa pblica ou da iniciativa privada a folha de

    ponto e a presena dos funcionrios fundamental. Mas, na CEPLAC

    raramente se encontra um funcionrio no local de trabalho, ou esto em casa,

    ou foram para suas propriedades particulares.

    Atravs da Associao dos pequenos agricultores da regio cacaueira e da

    agricultura familiar do Sul da Bahia, foi encaminhado uma representao, um

    relatrio a Presidente Dilma Roussef, solicitando providncias urgentes para

    extino do rgo, ou a curto prazo o fechamento dos escritrios mais

    problemticos, inclusive o escritrio de Coaraci. De Tefilo Santana dos Santos

    CADERNO CULTURAL DE COARACI

    Nossos Endereos:

    TELEFONES:

    (73) 8121-8056 # 9118-5080 # 3241-2405

    [email protected]

    www.informativocultural.wix.com/coaraci

    ARTISTA PLSTICO COARACIENSE

    FAMOSO MUNDIALMENTE FILHO DE CAORACI

    Leonel Mattos nasceu em Coaraci- BA. Iniciou sua carreira artstica em

    1971, realizou sua primeira individual em 1974, na Galeria ESAF - BA.

    Mudou-se para So Paulo, participou de vrios sales oficiais por todo o

    Brasil, ganhou o ll Prmio Pirelli, realizado no MASP - SP. Prmio de

    Aquisio no Salo Chandon Arte e vinho, Pao das Artes - SP. Salo de

    Presidente Prudente - SP. Prmio V Bienal do Recncavo - So Felix - BA.

    Prmio Brasken de Cultura e Arte - BA.

    Foi convidado pelo MASP e pelo Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM,

    para representar a arte Brasileira em Paris. um artista de interveno

    urbana, na tentativa de democratizar a arte, fez vrios Murais,

    intervenes efmeras como Velrio na Praa, Interveno em Igreja,

    rvore Mortas e em outros suportes.

    Possui vrias apresentaes criticas sobre sua obra. Acesse o YouTube e

    busque Caixa Preta e Arte Comestvel, dois vdeos do artista Leonel

    Mattos. O cineasta Tuna Espinheira realizou um curta sobre a obra de

    Leonel Mattos. A 24 Quadros por Segundo, foi lanado na Jornada de

    Cinema Internacional da Bahia, foi premiado, como melhor produo.

    (www.youtube.com) Contato -071-99617470 - 71- 30121697

    -

    [email protected]

    LEONEL

    MATTOS,

    ARTISTA

    PLSTICO,

    FILHO DE

    COARACI, E

    FAZ SUCESSO

    NO BRASIL E

    NO MUNDO.

  • DESCENDENTES DOS RODRIGUES REBOUAS,

    E DOS NOVAES E SANTANA, PROMOVERAM UM

    ENCONTRO FAMILIAR NA CAPITAL BAIANA

    Texto de PauloSNSantana

    Aconteceu um almoo no dia 09 de fevereiro, no

    bairro de Brotas, no Salo de Festas do Edifcio Conselheiro

    Wilson Pellegrini, das 12h30m at as 17h00m, organizado

    pela ala jovem dos descendentes das famlias Rebouas,

    Rodrigues, Novaes e Santana. Na oportunidade foi servida

    uma feijoada, acompanhada de cervejas e refrigerantes,

    muitas guloseimas e sorvetes para amenizar o calor.

    O evento foi animado pela Banda, ''Planeta Cidade'',

    do meu sobrinho, o baixista Marcos Santana Costa e

    amigos, ele e o vocalista deram um show a parte cantando

    sucessos POPS nacional e internacional, interpretaram to

    bem a msica ''Hotel Califrnia dos Eagles'' que

    contagiaram a todos, colocando todo mundo pra danar.

    Estiveram presentes as famlias dos irmos Quintino,

    Mrio, Francisco e Ivan, Luiza, Lucia, Celia, Mabel, Ruth,

    Ivone e Carminha. No pude estar presente, mas ficamos

    em Coaraci conectados ao evento, atravs do WHATSAPP,

    vendo as imagens e vdeos instantaneamente.

    A maioria dos sobrinhos,(as) estiveram presentes,

    rolou alegria e descontrao, ao ponto de planejarem mais

    um encontro para o prximo ano. Boa parte da famlia

    prestigiou o evento sentindo-se a falta de Lgia e familiares,

    Anselmo e Simone, esta, residindo nos Estados Unidos.

    Na condio de filho, irmo e tio, parabenizo aos

    sobrinhos, Marquinhos, Carlinha, Suzana, Suzi e Emilinha

    pela organizao do evento que rememorou a histria do

    Patriarca Teobaldo Vasconcelos Santana e da Matriarca

    Maria de Lourdes Novaes Santana, assim congratulo-me

    com todos os familiares presentes no evento, envolvidos

    num clima de paz, alegria e congraamento, sem esquecer

    claro que o ocorrido foi uma bno de Deus.

    COMISSO ORGANIZADORA

    I

    E

    N

    C

    O

    N

    T

    R

    O

    Carlinha, Emilinha, Suzana, Marquinhos e Suzy

    O grupo musical surgiu em 1985, em Salvador,

    motivado pelos movimentos intercolegiais, com festivais de

    msica estudantil.O Planeta Cidade conquistou o ttulo de

    Banda Revelao Categoria Rock Pop, quando participou

    do Projeto Trofu Caymmi Ano III, em 1987, e tambm

    ganhou o prmio de Melhor Msica do Projeto Trofu

    Imprensa 1988, com a msica Noite Fria (autoria de

    Ramon Cruz). Os msicos so: RAJY (voz solo), TICO

    MALTEZ (guitarra base e vocais), MARCO MARINI (baixo e

    vocais), IGOR MALTEZ (guitarra solo), ROGER MOREIRA

    (bateria) e RICARDO PEREIRA (teclado)."

  • CADERNO CULTURAL DE COARACI

    Email:[email protected]

    Site - www.informativocultural.wix.com/coaraci

    (73) 8121-8056 # 9118-5080 # 3241-2405

    Toda a educao se reduz a estes dois ensinamentos:

    aprender a suportar a injustia e aprender a suportar o

    aborrecimento.

    Ferdinando Galiani!

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