67º caderno cultural de coaraci

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  • 7/25/2019 67 Caderno Cultural de Coaraci

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    COARACI

    ADERNO CULTURAL

    43.550 exemplares distribudos gratuitamente desde 2010. 700 exemplares mensais

    DEZEMBRO DE 2010 - JULHO DE 2016IMAGEM PANORMICA DA PRAA PEDRO PROCPIO - FOTO DE E. ADONAI ANDRADE

    7

    gua.

    O mundo desperdiae a natureza responde!!!

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    Caderno Cultural de Coaraci, 5 anos com voc - 43.550 exemplares distribudosgratuitamente

    JULHO EDITORIAL 2016

    E AFONTE SECOU, O MAR DE RIOS VIROU SERTO!Hoje dia 20 de Junho, vspera dos festejos do So Joo, recebi a triste noticia

    de que as guas do rio Almada secaram, e que no existe outra fonte capaz desuprir as necessidades das famlia e da regio que circunda Coaraci. Infelizmenteestamos vivendo momentos difceis que at assusta pela gravidade. S nos resta

    pedir gua do carro pipa e comprar gua potvel. No foi por falta de avisos parano desmatar, para preservar as matas ciliares, para preservar e proteger asnascentes, mas o homem com a sua teimosia continuou na sua destruio, tudopor dinheiro, e agora receberam a conta impagvel da natureza e esta conta spoder ser acertada se Deus assim achar, portanto amigos estamos nas mosDele.

    Estamos vivendo uma seca que esta comprometendo a sade, a agricultura, alavoura e a criao de animais, os pequenos, mdios e grandes agricultores jesto no vermelho. Agora apelar para a dana da chuva, fazer promessas,procisso ou ainda chorar nos ps do caboclo. Mas volto a dizer que o nicoculpado por tudo isso so os homens insensatos e teimosos, que no ouviram osconselhos dos tcnicos e cientistas do meio ambiente. A fonte secou, a guaacabou, o mar de rios virou serto, a regio sul da Bahia antes rica em guas emananciais, agoniza de ponta a ponta, as grandes cidades como Itabuna,Itapetinga, Ipia, Ilhus, Itajupe j foram afetadas, apenas Coaraci aindasobrevivia com um pouco da gua da fonte e do rio Almada que agonizava. Agora

    j era. Agora encher os reservatrios, tanques, panelas, vasilhames de plsticocom gua que ainda pinga nas torneiras e esperar, esperar pelas chuvas e que elassejam fortes chuvas, pois do contrrio serviro apenas para alimentar o cho secoe para dar uma falsa impresso de frescor no ar.

    PauloSNsantana

    Diretor: Paulo Srgio Novaes SantanaRua Jos Evangelista de Farias, 16, 1 andar

    Tel.(073) 3241 - 2405 - (073) 8121-8056Correo Textual, diagramao e arte-final: PauloSNSantana

    Site: www.informaticocultural.wix.com/coaraciFotografias de Edison Adonai Andrade - Impresso Grfica Mais

    E-mail: [email protected] Pagina n.02

    INCNDIOS NA BACIA DO ALMADA SO TO GRAVES QUANTO NO LITORAL

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    JULHO TXI UMA BOA OPO 2016

    Os motoristas de taxs em Coaraci tem algumas despesasimportantes com seus carros, principalmente voltadas

    manuteno, troca de leo e abastecimentos com gasolinaou lcool. Com relao s estradas ligando Coaraci aItajupe e a Itapitanga, na opinio de alguns, ainda noforam recapeadas por falta de interesse dos governantesdesta regio e do Estado. Para eles os prefeitos elegemdeputados e governadores para depois poder reivindicarobras nas diversas reas, mais infelizmente isto noacontece.Alguns taxistas no final desta entrevista pediram aogoverno municipal que olhe para eles, realize o projeto decobertura do ponto de txis, humanizando o lugar, que naverdade muito frio no inverno, exposto s chuvas etroves e muito quente no vero, expondo os carros a umsol que danifica a pintura e aquece demasiadamente ointerior dos carros, causando desconforto aos motoristas eseus passageiros.Com relao seca e falta de gua no municpio, eles pedema Deus por chuvas, e que sejam fortes chuvas, paraamenizar esta crise que j afeta toda a regio. Eles disseramque o minador da Serra da Palha est bem fraco, para eles aEmbasa nada faz para amenizar a crise, a empresa s querarrecadar dinheiro que vai ser investido na capital e omunicpio continua carente e exposto a esta crise por faltade projetos para enfrentar uma seca. Quanto situaoeconmica de Coaraci, eles acham que o municpio tambmesta sofrendo pelos problemas econmicos do pas, almdisto nesta regio a estiagem castiga a agricultura,principalmente na rea dos cacaueiros, levando fazendeirose criadores de gado a terem altos prejuzos e alguns at avenderem as suas propriedades. O motorista Edvaldofinalizou pedindo a Deus para nos abenoar e para que as

    coisas melhorem para a nossa regio.

    TAXISTAS DE COARACI

    Entrevista dia 20 de Junho de 2016PauloSNSantana

    O ponto central de taxis em Coaraci fica localizado na PraaGetlio Vargas e foi uma parte da obra de recuperao destapraa ainda no governo do falecido Prefeito JoaquimAlmeida Torquato. Atualmente existem onze taxistas emCoaraci, entre eles: Adalto, Zai, Edvaldo, Antnio, Zez,Senhor Detinho, Coroinha, Tonhe, Montoro, Zelito. O maisnovo no ramo o senhor Detinho, os mais velhos naatualidade so Zelito e Edvaldo. Os taxistas mais antigos emtodos os tempos foram Pedro Scher, Agenor e Nego.Alguns taxistas acham que o local onde trabalham, ondeestacionam os seus carros muito bom, pois central e no

    ncleo comercial, porm existe o anseio de todos por umacobertura para os seus carros, e uma infra-estrutura paraquando eles estiverem na praa.Os carros ficam expostos ao sol durante todo o dia, devido falta de rvores. Eles j comunicaram esta necessidade aalguns vereadores. Os motoristas de taxis ganham maiscom os fretes de viagens que com as corridas na cidade,mas juntando as duas fontes de renda sobrevivemrazoavelmente, eles tm passageiros preferenciais,principalmente os aposentados que sempre se deslocampara Itabuna ou Ilhus em busca de tratamento de sade.Alguns passageiros pagam as seus fretes quando recebemos seus benefcios no final do ms.No dia 20 de Junho, havia um movimento de funcionriospblicos e mquinas para recuperar a malha asfltica na rua

    J. J. Seabra e eles estavam satisfeitos, principalmenteporque seus carros estavam apresentando defeitos emrazo da buraqueira na cidade, no entanto eles esperam queo asfaltamento no se restrinja somente ao centro da cidadee sim a outras vias importantes do municpio que tambmesto carecendo de reparos.

    Site: www.informativocultural.wix.com/coaraci Pagina n.03

    FARMCIA

    GENRIC

    A

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    JULHO HISTRIA DA EDUCAO 2016

    ESCOLA JOO MUNIZ CARDOSOA primeira Escola pr-primria para as crianas de at 6 anos funcionava no Grupo Escolar Jiro de Arajo Goes, localizado narua 21 de Abril, na sala de nmero 8, at o ano de 1968, turno matutino e vespertino. Em 1969 passou a funcionar no salo

    junto a casa do Sr. Viana, hoje a casa de Rita Datolle, tendo como regente Maria Isabel Prado de Arajo filha do senhor AntdioJos de Arajo e de Ldia Prado de Arajo (Regente da Escola Joo Muniz Cardoso, criada em 1968. Em 1964, prestouconcurso para professora leiga, na poca faltava professores e como se dizia: em terra de cego quem um olho rei.Diplomou-se em Magistrio em 13 de dezembro de 1969. Em 2006 licenciou-se em Biologia na UESC, curso para formao de

    professores) e a uxiliar Gilka Andrade.TURMA DE 1969

    Alunos da esquerda para direita: Odilza, filha do Sr. Odilio, Luiz Amrico, filho do Sr. Luiz, na poca Gerente do Banco deIlhus, Theninson e Tarcsio filhos do Sr. Joo Reis, Sinval, Wellington, filho do Sr. Hermnio Barreto, Jos Carlos, filho de AlfeuAmaral, Josmrio e Jonas, Cesar, Cloves Macedo, Maristela filha do Sr. Modesto, (?),(?)Silvana, filha do Sr. Nilton Nascimento,Gilton, filho do Sr. Zito Brito, Rita de Cssia, filha de Renato Dattoli, Jaqueline, filha de Cleber Duarte, Lvia, filha de de NiltonNascimento, Marcia Rosane, filha de Domingos, M da Conceio, filha de Pecado, Rita, filha do Sr. Ubaldo, Nice, filha do Sr.Valmiro de Jesus, Maria do Carmo, Armando Ribeiro, Cludia, filha de Edelzuita.

    E-mail: [email protected] Pagina n.04

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    JULHO MANIFESTO DE UMA ENFERMEIRA 2016

    a

    "As enfermeiras no mundo machista"Por: Mariana Raynar

    -

    Praticamente 75% (ou mais) das imagens sobre "enfermeiras encontradas na internet so de mulheres sensuais, comroupas devassas e prontas para realizar fetiches. Agora pesquise por mdicas, engenheiras, professoras, carpinteiras...Percebeu bem a diferena?

    Infelizmente, pessoas preconceituosas e com pensamentos machistas classificam as mulheres da enfermagem como umobjeto de apelo sexual ou at mesmo lanche dos mdicos (termo usado para indicar um envolvimento sexual comprofissionais da rea da medicina). Continuando com pensamentos preconceituosos, ainda definem os homens que exerce a

    profisso de enfermeiro "homossexuais. O que mais me assusta que essas opinies vm bem antes do tempo da minhabisav e ainda permanecem fortes nos dias atuais.

    As mulheres que entram para o curso de enfermagem esto l se preparando para cuidar de voc. So dias e noitesincansveis estudando, correndo contra o tempo para entregar atividades, estudar para provas, pensar em seminrios, sepreparar para as prticas em laboratrios. Na maioria das vezes multiplica-se em mil para cuidar de filhos, marido, lar,trabalho... Tudo isso para um dia ser responsvel pela preveno e recuperao da sua sade.

    Somos a herana de Florence Nightingale, os frutos de Ana Nri e o orgulho de Olga Verderese. Inspiramo-nos em mulheresque fizeram histria, revolucionaram a sade e "deram a luz" aos mtodos que so praticados em prol da sua melhora. Nonos inspiramos em nenhuma produtora ertica para executar o nosso trabalho.

    Querido, ningum passa cinco anos em uma faculdade, enfrenta um mercado de trabalho super concorrido, se qualifica, deixauma vida social de lado para simplesmente ser taxada de "sexy" e ser vista como "fantasia sexual.

    grotesco! nojento! ridculo! So atitudes pervertidas olhar para uma enfermeira, tcnica ou o que for com um olhar dedesejo, fetiche e pensar, FALAR coisas imprprias e desrespeitosas.

    Mulher foi feita para ser respeitada independente da sua profisso! Ento engula seus comentrios machistas sobre asmulheres da enfermagem, elas valem muito mais que pessoas preconceituosas e com pensamentos retrgrados. Ah, no se esquea de que um dia seremos uma de ns que passar a sua sonda vesical!

    Site: www.informativocultural.wix.com/coaraci Pagina n.05

    Mariana Raynar

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    JULHO DIVERSIDADE CULTURAL 2016

    Este passado glorioso jamais ser esquecido!Atletas que escreveram o seu nome nos anais dahistria do time:Em p : Canrio, Igor (em memria ),Aleilton filho,Marcelo, Biro Biro, Alfredo, Buda e Prof. Romilton Vieira.Agachados: Tiago, Beto, Neto, Jnior, Jabson, Popo eGivaldo.

    CACHACEIRO BEM INFORMADO OUTRONIVEL!. SER PINGUO TAMBEM

    CULTURA.Facebook Washington Cerqueira (pesquisador)

    Voc sabia? Antigamente, no Brasil, para se ter melado, osescravos colocavam o caldo de cana-de-acar em umtacho e levavam ao fogo. No podiam parar de mexer atque uma consistncia cremosa surgisse. Porm um dia,cansados de tanto mexer e com servios ainda por terminar

    , os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.O que fazer agora? A sada que encontraram foi guardar omelado longe das vistas do feitor. No dia seguinte,encontraram o melado azedo fermentado. No pensaramduas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo elevaram os dois ao fogo. Resultado: o azedo do meladoantigo era o lcool que aos poucos foi evaporando e formouno teto do engenho umas goteiras que pingavamconstantemente. Era a cachaa j formada que pingava. Daio nome PINGA. Quando a pinga batia nas suas costasmarcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, porisso deram o nome de GUA-ARDENTE. Caindo em seusrostos escorrendo at a boca, os escravos perceberam que,com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de danar.E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo. (

    Histria contada no Museu do Homem do Nordeste). NOBASTA BEBER, TEM DE CONHEER!

    Site: www.informativocultural.wix.com/coaraci Pagina n.06

    Ministrio da Cultura

    Dia do cinema:

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    JULHO CONTADOR DE HISTRIAS 2016

    Uma fazenda chamada tristezaDe: Francisco Carlos Rocha Almeida A estrada para se chegar a fazenda Gabriela, era cheia de flores silvestres. No raiar do dia o caminho ficava lindo, porque o sol iluminava-asdando-lhes um tom brilhante. A propriedade pertencia ao capito Incio do Nascimento. Parecia a entrada do paraso, e s margens existiammuitas arvores Flamboyant. E Por muito tempo ela pertencera a este fazendeiro. Que era uma pessoa muito simptica, educada, e que nuncacriava caso com os vizinhos, mesmo quando suas terras eram invadidas pelos animais que pastavam no marco que delimitava os limites dafazenda. O gado ficava se coando nas cercas e vinham com o tempo a romper-se. Ele vinha, observava com muita tranquilidade, entomandava um dos empregados consert-las. Era um homem simples, j havia dois anos que era vivo. E os filhos foram estudar na capital, e seformaram e por l ficaram, constituram famlias e estavam financeiramente equilibrados. Mas seu Incio j no tinha idade, nem sade paratocar os negcios. Ento os filhos, sempre insistiam para ele vender as terras e ir morar com eles em Salvador. Ento ele assim o fez. E vendeuaquela terra a um cidado conhecido como Coronel Nestor dos Santos. Mas de santo ele no tinha nada. Um homem ruim, um patro exigente,ignorante e o corao de pedra. Ele j era uma pessoa conhecida, pois era muito rico e possua outros bens na regio. O animal que cruzasse assuas cercas, ele dizia: Se pisar os ps nas minhas terras, eu mato, tendo ele patas ou ps. Se achava o poderoso, cheio de arrogncia eprepotncia. Achando que dinheiro e poder era tudo na vida.

    Ao lado existia outra fazenda que pertencia ao Doutor Crisstomo Goiabeira. Conhecido popularmente por doutor Goiabeira. Um homembondoso, caridoso, cuja clnica s andava cheia, porque ele atendia quem tinha dinheiro e quem no tinha. Em um fim de semana, o filho e afamlia vieram passar o dia com os pais. Aps matarem a saudade seu filho falou com o pai que queria passar o dia na fazenda, pois estavamorrendo de saudades, daquele pedao de cho que tanto tinha lhe alegrado nos tempos de menino. Para ele estar ali, naquele lugar,brincando, tomando banho de rio, comendo frutas colhidas na hora, foram momentos que marcaram sua vida. Quando ia saindo com seu carro.O pai o orientou: Filho, mesmo aumentando mais o caminho e a estrada estando pssima, melhor vocs irem para l, pelo lado sul, pois oCoronel Nestor no permitia que ningum passasse pelo caminho que cortava por dentro da sua roa. Inclusive ele jurou para mim, quem semetesse a besta, e ousasse passar pelas suas terras, ele mataria, fosse quem fosse (Pois naquele tempo o que prevalecia era a lei dos maisfortes). Ento seu filho Roque Goiabeira, achando que era exagero do pai, foi pela estrada do Coronel. Chegando perto, ele percebeu que oporto estava aberto, ento seguindo em frente, contrariando as ordens do pai, ele nem percebeu o som dos tiros dados pelos capangas doCoronel, que mataram o jovem e a esposa. Os dois filhos pequenos ficaram no banco de trs chorando por verem seus pais mortos. E entraramem choque, devido a situao e o som dos tiros.Ao tomar conhecimento do ocorrido, o pai, o doutor Goiabeira correu para a fazenda. Os moradores tambm ao saberem do fato, rumaram paral tambm. Quando o Coronel viu aquela multido indignada, ficou com medo, e juntamente com os capangas tentaram fugir, mas no tiveramtempo. Os cidados daquela cidade, revoltados, mataram os capangas e enforcaram o coronel. preciso entender que pra cada ao existeuma reao. Com a morte do casal, o povo ficou indignado com aquela barbaridade, e pelo amor e carinho que tinham pelo mdico, reagiram deuma forma to violenta que surpreendeu at o Doutor. Quando ele viu aquele quadro, caiu em prantos. E falou em alta voz, vou vender estafazenda, pois depois de ter-me dado tanta alegria. Num s dia, houve tanta tristeza que me esqueci da felicidade e tranquilidade que ela tantome trouxera. Infelizmente os homens ricos, dificilmente respondem a um crime em regime fechado. Mas o pobre se roubar uma galinha paramatar a fome preso e esquecido em uma cela ftida em meio a bandidos de toda espcie. Como disse o antigo Deputado Francelino Pereira, da

    arena em 76, em aluso as promessas do Presidente Geisel, na poca da ditadura, que no foramcumpridas:Que pas esse?.

    E-mail: [email protected] Pagina n.07

    Investir em cultura

    no sacrificio uma ao que

    ajuda a resgatar a sua histria.

    EQUIPE

    HISTRICAanos80.

    TorneioCaxeiral

    noC.S.U.

    O segundo

    da esquerdapra direita o senhor

    Z Gato, depoisvem Massa,

    Hugo,J e Coco.

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    JULHO CONTADOR DE HISTRIAS 2016

    O croton negroPublicado em 16 de maio de 2012

    -Ivo B. Ramos.- Salvador - Bahia

    Brasil

    O dia amanheceu chuvoso. Nuvenspesadas anunciavam um grandetemporal para o decorrer do dia. Medirigi a p para o trabalho. Assim quecheguei ao escritrio recebi ainformao de que um colega daFaculdade havia falecido no Hospital.Fiquei chocado ao saber que setratava do Beu (Abelardo). Rapaz deuns vinte e seis anos que namoravauma das colegas de sala, Marinha.

    Toda a nossa turma foi ao velrio emuitos outros colegas l estavam. Oscomentrios eram de dor e espanto!No havia uma explicao satisfatriapara nos convencer da morte do nossoquerido colega. Morreu subitamente!Os mdicos nada puderam fazer. A suafalta seria muito grande para todosns. Abelardo era um bom jogador deBasquete e de Futebol. Tocava violo ecantava nas reunies que fazamosnos intervalos das aulas vagas.Ele foi enterrado no centenriocemitrio que fica na FazendaCordilheira, entre Ilhus e Itabuna. Os

    muros, de um branco imaculado,ladeiam o grande porto de Cedro

    trabalhado e coberto por pequenotelhado, sob o qual est uma placa

    tambm de madeira esculpida, com ainscrio latina REVERTERE TECUM.Ns, colegas mais chegados, ficamostodo o tempo ao lado de Marinha. Ela,muito emocionada, nos chamou aateno para um p de Croton decerca de um metro e meio de alturaplantado entre duas cruzes demrmore esculpido e que estava bemao lado da cova do seu amado.Suas folhas eram grandes, viosas eem forma de corao. As mais novaseram de um vermelho escuro e medida em que amadureciam iam seaproximando, cada vez mais, de um

    negro intenso e brilhante. Entre anegra folhagem se destacavam, bemj un to ao c au l e , um o u do i sexuberantes buqus de flores branco-esverdeadas que exalavam umperfume marcante e adocicado que seespalhava ao sabor da leve brisa.O tempo passou creio que uns doisanos a rotina da faculdadecontinuou e o grupo, sempre unido,aguardava a sada do ltimo membropara, juntos, voltarmos a Itabuna.Enquanto espervamos, comeou achover forte. Marinha apareceu ecorremos para o carro debaixo de todaa chuva. Esperar ser pior, vamosassim mesmo!

    A Braslia rodava suave sobre o asfaltomolhado, dirigida pela moa que,

    atravs dos culos de grau, seesforava para obter me lhorvisibilidade da pista. ramos seispassageiros, cinco mulheres e s eude homem. A estrada estava quasecompletamente sem tr fego.Ningum queria se arriscar quelahora quase meia-noite e comaquele tempo!.Apreensivas, as moas permaneciamcaladas e preocupadas por estarmosnaquela estrada deserta, fustigadapelo vento, pela chuva, sem falar noribombar dos troves e do claro dosrelmpagos. Ao se aproximar da

    Curva da Cordilheira, de repente ocarro parou, sem mais nem menos, osfaris se apagaram, enquanto a luzforte e arroxeada dos relmpagosclareava as cruzes brancas do antigocemitrio, que ficava no alto da colina.Silncio total. Ningum ousava nemse mexer, quanto mais falar! A chuvaaumentou consideravelmente, caindocom fragor sobre o teto do carro eacabando por completo com avisibilidade. De repente, surgiu umafraca claridade frente. A luz seaproximava formando um grande haloamarelado, deixando aparecer,gradativamente, a silhueta de umasdez pessoas, segurando longas velas.

    E-mail: [email protected] Pagina n.08

    PARABNS COMERCIANTES DE COARACI

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    JUJHO 2016

    Sob a claridade intensa e momentnea dos relmpagos,podamos entrever atravs da cortina de chuva, que os dez

    figuras estavam trajadas de longas capas pretas com capuz ecarregavam um caixo, sem a tampa, deixando aparecer o seuplido ocupante, cujos olhos parados fitavam a noite escura e onada. Os acompanhantes falavam em voz alta, como se fossepara ultrapassar o rudo ensurdecedor da tempestade.No dava para entender o que diziam, mas parecia que rezavamem latim. O cortejo passou bem perto do carro, cujospassageiros petrificados de terror, nada diziam e nemesboavam nenhum gesto. Chegamos a ouvir vozes quebalbuciavam enquanto outras se lamentavam em voz baixa.Passavam to perto que suas capas roavam a frente do carro.A chuva continuava forte e os relmpagos iluminavam de umlils azulado os ltimos acompanhantes que, aos poucos, iamsendo tragados pela noite em direo ao matagal que existia naentrada do cemitrio.

    Os ocupantes do carro, entre nervosismos e tremedeiras,comearam a chorar baixinho, enquanto Marinha, muito plidamas tentando manter a calma, procurava desesperadamentepor o carro em funcionamento. Tentou os faris, timo; Girou achave, o motor pegou imediatamente. Recomeamos a viagemem silncio. De repente, a tempestade comeou a diminuir mas,ao longe ainda se ouvia o roncar dos troves e os reflexosdistantes dos relmpagos. O asfalto negro estava coberto deflores brancas e vermelhas cadas das accias e flamboyansaoitados pelo vento.Entramos na Cidade com a sensao de que tudo no passou deum triste, porm coletivo pesadelo, por ter sido umaexperincia rigorosamente inacreditvel! O cu estrelado e compoucas nuvens, demonstrava que em Itabuna no choveunaquela noite. Fizemos um acordo: No contar a ningum o quepassamos para no nos chamarem de mentirosos e at deloucos.No outro dia Marinha pediu ao seu irmo mais novo para fazeruma limpeza no carro, pois estava muito sujo de lama.

    Marinha, o seu carro est com um cheiro forte de flores e temuma folha molhada no banco da frente. Posso jogar fora?

    Folha molhada? Que tipo?Croton Negro!_________________________________________________Esta estranha experincia aconteceu no incio dos anos 80. Osnomes foram trocados, pois alguns colegas, hoje, idosos e avscomo eu, ainda moram em Itabuna.

    Agricultores de Coaraci adotam aduboorgnico para amenizar efeitos da

    estiagem prolongada

    Uma metodologia adotada pelos agricultores deCoaraci para driblar a crise ambiental da regio, foiinvestir numa lavoura com adubo orgnico que soresduos industriais, e os resultados segundo elesforam surpreendentes; A produtividade aumentou emvrias culturas, inclusive na do cacau. As lagoas

    estavam quase secas, represas vazias, e agricultorVicente Leal chegou a pensar que perderia todo oinvestimento em sua fazenda em Coaraci. Pra noperder a safra tempor nos meses de maio e junho,precisava de chuva e muita chuva, como este anoquase no choveu na regio, ele teve que buscar alter-nativas.Ento decidiu adubar a fazenda. Adubo qumico umproduto caro custa em mdia 2.000 reais, e para umafazenda com 50 hectares, seria necessrio pelo menos25 toneladas, duas vezes por ano, ento a soluo foitestar um adubo orgnico encontrado aqui na regio. Oadubo feito com resduos slidos industriaismisturados ao esterco animal, essa juno cria microorganismos deixando o solo menos cido, e o resultado

    um cacaueiro bem nutrido, com folhas volumosas,corao e frutos.

    Site: www.informativocultural.wix.com/coaraci Pagina n.09

    AGRICULTURA

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    JULHO O HOMEM VERSUS O SEU PLANETA 2016

    At quando esperar?Luiz Caetano Junior

    Poeta e Cronista S h um jeito de falar sobre oestado atual da vida em nosso planeta;precisamos despertar e vermos que notemos mais outro caminho que no sejareeducarmo-nos. Observando o que ocorrena poltica, na educao, nas relaesinternacionais, na guerra de culturas ouminorias e em tantas outras pautas urgentes,somos forados a nos perguntar: quandoperdemos a esperana? Em que ponto denossa longa trajetria ns descobrimos queno haveria mais sada?Pode parecer estranho, mas a verdade quepodemos comparar nosso mundo a uma

    grande festa qual todos foram chegando ese servindo; alguns lutando por mesas maisfartas, outros lutando para ser mais bemservidos e ainda outros lutando para ter ocontrole da cozinha e da despensa. Parece-me que estes ltimos, por terem o controleda despensa, perceberam que os recursos dafesta no eram infinitos e nem poderiam serdivididos igualmente com todos. Por isso,criaram mecanismos de controle e, por meioda fora, da violncia e da alienao,decidiram qual seria o lugar de cada um, oucada grupo. Assim, de posse de todos osrecursos, vm gastando muito mais do queprecisam custa dos sacrifcios daqueles queesto afastados da cozinha, nas portas e nossales mais distantes. Eleitos para gerir opouco que tinha e planejar a reposio doque viesse a faltar, traram tais propsitos eesto se locupletando pamparra enquantoos demais padecem a escassez e vislumbramo caos de um fim trgico. A impresso quetemos de que j sabiam h pelo menos doissculos que os recursos eram finitos, maspermitiram que crescssemos em nmero evolume de consumo s para no ter de limitare restringir os prprios privilgios.Em lugar de desenvolvermos conhecimento eculturas ligadas vida em harmonia com oss is temas eco lg icos, buscarmos apreservao e consumo moderado dos

    recursos naturais, estabelecermos um pactoglobal de respeito diversidade de culturas e sobrevivncia de todas, o que fizemos?Fomos educados para usufruir sempreocupao e inconsequentemente todos osrecursos da festa, como se estes notivessem fim; ou como se por um milagrealgum pudesse faz-los ressurgir e semul t ip l i car . Venderam-nos mui tasesperanas de vidas ps-terrenas, de futuroscientificamente evoludos, de expansoinfinita da espcie e viagens intergalcticasat outros planetas dos quais poderamossugar o que necessitaramos para continuar afesta. Mas, infelizmente, como advertiu John

    Lennon: o sonho acabou! Agora vemosforosamente que no h mais como

    .

    acreditar que esta festana no esteja no fim. No h mais como esperar

    que todos possam consumir tanto quanto os mais favorecidos tmconsumido no ltimo sculo. No foi preciso haver guerras para que nosdestrussemos, bastou deixar que fizssemos livremente (para no dizeralienadamente) o que quisssemos e em cada pas, estado, cidade ou vila,aqueles que podiam ditaram o ritmo alucinado de consumo e destruio.Hoje no temos mais o mesmo fornecimento de gua que tnhamos h 30anos. O calor maior e precisamos de mais energia para resfriar nossascasas, nossos corpos e nossos alimentos. Os alimentos esto mais caros,raros e, necessariamente, geneticamente modificados a fim de dar contada demanda. O lixo que produzimos se acumula, se espalha e se entranhana terra poluindo o solo e os lenis freticos. A fumaa das fbricas, dosautomveis, da produo de energia, dos hbitos dirios inunda aatmosfera e polui o ar que respiramos. Nossas roupas so descartveis e acada estao milhes e milhes de peas so descartadas a fim de que secomprem outros tantos milhes de peas fabricadas a custo de consumode matria prima e poluio. Nossa cultura no olha para o passado seno

    para critic-lo e torcer a cara quilo que parece bizarro, mas no percebeque tateia no escuro sem sada para o dilema existncia da vida.Aprendemos muito, verdade. Construmos grandes sistemas filosficos,descobertas monumentais na fsica, na qumica e na biologia, mas aindano sabemos quem somos.Alguns acreditam numa explicao mgica e so ridicularizados por suamagia no lhes tornar em quase nada menos autodestrutivos do que osque dela desacreditam, enquanto outros acreditam na naturalidade denossa existncia, mas em suas cincias nos desnaturalizamos eescravizamos a natureza em nome da loucura e da ganncia. Nochegamos a um consenso acerca de 'onde viemos' e no temos a menospossibilidade de concordar acerca de para 'onde vamos'.

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    R. Almerinda de Carvalho, 80, Coaraci - BA, 45638-000Telefone:(73) 3241-1633

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    Caderno Cultural de Coaraci, 5 anos com voc - 43.550 exemplares distribudosgratuitamente

    JULHO A NATUREZA E A ESCASSEZ DE GUA 2016

    Em que ponto do caminho ns perdemos a esperana?Essa pergunta continua a me torturar sempre que vejo um

    telejornal, um documentrio, um filme conceitual oumesmo numa conversa saborosa de boteco. O que estamosfazendo aqui? Podemos pensar nessa resposta semnecessariamente explicar a dinmica global de consumo edestruio que nos ameaa, mas simplesmente pensar asituao prxima. A realidade circundante deixa-nosaterrorizados e sequer sabemos como reagir. Ficamos espera de um milagre, espera que algum venha nosdizer o que fazer, ou melhor, venha e faa por ns aquilo quedeveramos ter feito j h bastante tempo. Todos nospenalizamos com o rio seco, com a falta de gua, com ocrescimento de uma floresta de baronesas no centro dacidade, com o aumento insuportvel de pernilongos, com omau cheiro e a fumaa da queima do lixo; mas quem de nsdedicou uma hora do seu dia para pensar uma soluo?Quantos tentaram buscar uma sada?Sobre isso tenhopensado com alguns colegas e proposto que estudemos emnossas escolas a nossa triste situao. Se a escola deve serum lugar onde os conhecimentos tericos devem serapreendidos atravs da construo de conhecimentosprticos, por que no colocar nosso maior problema no fococentral da discusso? Assim, seria imprescindvelconversarmos com os mais idosos, com os trabalhadoresrurais, com os posseiros e com os fazendeiros a fim dedescobrirmos quantas nascentes existem nas margensdireita e esquerda do Rio Almada? Quantas delas chegamhoje a desembocar no rio? Quantas so represadas paraconsumo humano, animal ou irrigao? Quantas secarampor conta do desflorestamento para a criao de pastagens?Quais as reas de preservao que hoje esto semcobertura florestal (a exemplo dos picos de montanha, vales

    e o que se chama de mata-ciliar)? Creio que s deobservarmos as imagens de satlite abaixo, podemos vercomo h uma enorme diferena entre as reas de floresta eplantao de cacau-cabrunca e as reas de pastagem eocupao humana.Lembro-me de ter orientado um amigo na produo de umartigo sobre preservao e conservao do solo. Como foienriquecedor aprender que a ideia passada para osestudantes no passado estava errada. Ao aprender que osolo no s um depsito de rochas e minerais emdecomposio, que no se trata apenas de diferentes tiposde areia e argila, mas de um organismo vivo, a perspectivaque temos muda. Se o considerarmos como umecossistema ou bioma rico e interligado aos sistemashdrico, florestal e atmosfrico, vemos quanto mal temos

    feito com queimadas e monoculturas.

    Quando voc comea a pensar a relao entre a capacidadede infiltrao de gua no solo e o reabastecimento do lenolfretico, voc repensa esse hbito de transforma hectaresde floresta em pastagem. Apesar de muitos pensarem que ocapim cobre o solo e no impede a infiltrao, a verdade que o capim consome os nutrientes das camadas superiorese no devolve matria orgnica porque cortado ou comidopelos animais; alm disso, como sua proteo pequena,h um ressecamento do solo que o torna menos suscetvel infiltrao de gua. Por isso temos mais enxurradasespordicas e rios mais secos na maior parte do ano. Asrvores so fundamentais para a infiltrao de gua pelosdutos criados por suas razes e tambm para a formao dechuvas, uma vez que formam uma espcie de barreira para

    a umidade atmosfrica e favorecem a precipitao daschuvas. Sou professor de lngua portuguesa e no gegrafoou mesmo bilogo, mas creio que esses conhecimentosdevam ser parte da vida de todos ns; isso porque, aindaque os dominemos de forma superficial, eles podem sersignificativos para mudarmos nossos hbitos. Hojeprecisamos de sadas emergnciais. Represamento maiordas guas das chuvas, transposio de guas de outrasbacias vizinhas, perfurao e drenagem de guasprofundas, ou qualquer outra medida que a engenhariapossa nos dar. Mas precisamos pensar em corrigir nossoserros e consertar o equilbrio perdido em nome do amanh.Se nosso destino crescer, nos multiplicarmos, que ofaamos com conscincia de que animais ou anjos cados a terra nosso lugar e de nossos descendentes. No

    podemos gastar inconsequentemente como se a festa notivesse fim, pois isso implicaria em sermos coniventes comnosso prprio fim. Se os donos do mundo sabiam ou sabemdisso e no se preocupam, talvez j tenham perdido suasesperanas e por isso apenas usufruam do mximo prazerque esta vida pode lhes dar. Mas para quem tem um futurodepositado em sua semente, tem f que nodesenvolvemos conscincia por acaso e sabe que nossodestino final pode ser mudado, ainda haver sempre umasada. E esta sada a luta!

    COLABORADORES DE EXEMPLAR:Dra. Suzy SantanaCavalcante, o Presidente da Cmara de Vereadores doMunicpio de Coaraci, Sr. Antnio Carlos Maia, Professora

    Ilze Barros, Professora, Diretora e Proprietria da EscolaSagrada Familia, Maria Anglica Cruz Crequeira.

    E-mail: [email protected] Pagina n.11

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    JULHO DESTAQUE SOCIAL 2016

    FOTO ANOS 2000VANDO, TUTU,

    DERMEVAL E GILSON VERDE

    Na poca desses caras, elesdesequilibravam jogando ofutebol.Dermeval ainda pratica esportes,

    Vando de vez em quando.

    Gilson e Tutu aposentaram aschuteiras...rssssss...

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    O Caderno Cultural de Coaraci se fez presente no primeiro encontrode coaracienses realizado aqui na cidade,

    representado pelo fotografo profissional Adonai Andrade,que na oportunidade registrou estas imagens.

    A festa ocorreu no dia 29 de maio na AABB, iniciou-se s 12:00 hrs.e seguiu at noite.OS FILHOS DE COARACI, residentes na regio

    cacaueira e em outros estados se fizeram presentes.A ideia foi do grupo Ns amamos Coaraci do whatsapp.

    Fotos de Adonai

    Professora Nilceia Soares Cardosocom seus alunos,durante as festividades juninas. A Escolinha ficava localizada

    na rua Jaime de Campos Ribeiro onde mais tarde funcionou o Bar a Toca.

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    JULHO RECORDANDO O PASSADO 2016

    Dia Dos PaisAntnio Luiz Caetano da Silva

    Nunca pensei que a saudade,Doesse tanto na gente.Agora sei a verdade,E faz um ano somente.

    Passando em certos pontos da cidade,Andando pelas ruas, vagamente,Sinto da vida toda a maldadeQue fez voc, hoje, estar ausente.

    O bar da esquina, aquele jornaleiro,At o velho ponto do bicheiro,Tudo confirma o que digo.

    Enquanto formulo uma prece

    Uma interrogao me aparece:Perdi meu pai ou meu amigo?

    Natal, Sculo XX...Antnio Luiz Caetano da Silva

    Lendo a Sagrada escritura,Viu Bilac, com ternura,

    Que quando Jesus nasceuNo cu, fulgurante e pura,Uma estrela apareceu...

    Hoje, no sculo XX,J outra estrela aparece,

    Brilhante, grande, imponente.

    E, c, pergunto o seguinte,Tendo na mente uma prece:- Vir JESUS novamente?

    - Ser que o mundo merece?...

    E-mail: [email protected] Pagina n.13

    Foto de Waldir Amorim

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    HELEN

    ITA

    ARAJ

    O

    No terceiro sbado de maio de 2016, dia 21,Deus resolveu chamar a Dona Helenita Arajo,uma mulher de sabedoria invejvel, temente

    a Deus e conhecedora dos desgnios do senhor,ela foi uma defensora feroz dos seus familiares,

    e uma me que sempre esteve presente nas

    vidas de todas os seus filhos, sobrinhos e netos.Foto dela nos anos 50

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    JULHO COARACI EM SOCIEDADE 2016

    BODAS DE DIAMANTE DO CASAL GONALVES CRUZ

    Em maio aconteceram as bodas de diamante do casalJoo e Neuma Gonalves Cruz, foram 60 anos deconvivncia e de uma linda e honrosa histria. Estecasal serve de exemplo para as novas geraes. Elesdeixam a mensagem de que possvel sim, ser feliz,conviver em paz e criar os filhos com harmonia.

    *Nilceia Soares Cardoso (falecida)

    Dona Nilceia Soares como era conhecida na comunidadecoaraciense foi uma mulher caridosa, amiga e solidria, na

    opinio de todos, uma boa esposa, me e amiga, ela educouos seus filhos, dando a todos eles carinho, ateno ededicao. Foi companheira de todas as horas do seufalecido esposo Soarinho, e os dois juntos deixaram umlegado aos filhos, parentes e para a comunidadecoaraciense. Soarinho e Nilceia construram uma famliaque um exemplo de harmonia e educao.A nossa querida irm veio ao mundo, viveu plenamente ecumpriu com louvor as atribuies que recebera de Deus,at o dia 15 de junho de 2016 quando foi chamada parauma nova vida no mundo espiritual. Deus h de receb-la eguard-la na paz eterna.

    Site: www.informativocultural.wix.com/coaraci Pagina n.14

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    NilceiaSoar

    es

    FOTO

    BIDOGA

    ANOS

    50

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    JULHO COMRCIO E CULTURA 2016

    CRAQUES DE UM PASSADO RECENTE

    Estas fotos foram postadas pelo inesquecvel Gildenei Oliveira, um dos maiores jogadores defutebol de Coaraci, das dcadas de 80 e 90. Ele surgiu l no Centro Social Urbano onde jogavatodos os dias; Jogou no 12, no Grmio e na Seleo de Futebol Amadora de Coaraci.

    Pato, Ney, Jnio e Cacuri

    E-mail: [email protected] Pagina n.15

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    Gerson Vila Nova Nery coma sua filha, Gelma Suely Cunha Nery

    Afere sua presso Controla o seu acar

    Jnio Barberino, Moacir Cardoso (Pato) e Ney (Seleo de Futebol, de Coaraci anos 80Pastor Gildenei com o filho

    GRMIO DE Z LEONEL

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    67 CADERNO CULTURAL DE COARACI

    Imagem panormica do Calado da Praa Getlio VargasUma obra do saudoso Prefeito Joaquim Almeida Torquato

    As fotografias da Cidade e Regio neste Caderno Cultural,so uma cortesia do Fotografo Profissional E. Adonai Andrade