brasÍlia capital

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PELAÍ - PÁGINAS 2 E 3 www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano IV - Nº 193 Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2015 BB empresta R$ 500 mi ao GDF PÁGINAS 8 E 9 PÁGINAS 6 E 7 PÁGINA 4 Falta de fiscalização incrementa comida de rua Comunidade cobra investimentos públicos em Águas Claras Pacotes de Rollemberg e Dilma vão pesar no bolso dos brasilienses Traillers, barraquinhas e carrocinhas de lanches e refeições se espalham pela cidade e tomam a clientela de restaurantes e lanchonetes. A concorrência é desleal, pois a carga de impostos é menor. E ainda escapam da fiscalização. Cidade não tem equipamentos nem dinheiro para construí-los Governador e presidente anunciam medidas que penalizam a população Mesmo com salários e pagamentos de fornecedores atrasados, o Governo do Distrito Federal consegue financiamento milionário junto ao Banco do Brasil para obras de infraestrutura, drenagem, saneamento e mobilidade urbana. Outros R$ 67 milhões irão para a construção de 5.904 moradias populares no Riacho Fundo II Dhi Ribeiro agita o carnaval de Águas Claras Confira a programação completa da folia no DF PÁGINA 11 Ambulantes vendem lanche aos fiscais em frente ao prédio da Anvisa, no SIA

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Page 1: BRASÍLIA CAPITAL

Pelaí - Páginas 2 e 3

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Ano IV - Nº 193 Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2015

BB emprestaR$ 500 mi ao GDF

Páginas 8 e 9

Páginas 6 e 7

Página 4

Falta de fiscalização incrementa comida de rua

Comunidade cobra investimentos públicosem Águas Claras

Pacotes de Rollemberg e Dilma vão pesar no bolso dos brasilienses

Traillers, barraquinhas e carrocinhas de lanches e refeições se espalham pela cidade e tomam a clientela de restaurantes e lanchonetes. A concorrência é desleal, pois a carga de impostos é menor. E ainda escapam da fiscalização.

Cidade não tem equipamentos nem dinheiro para construí-los

Governador e presidente anunciam medidas que penalizam a população

Mesmo com salários e pagamentos de fornecedores atrasados, o Governo do Distrito Federal consegue financiamento milionário junto ao Banco do Brasil para obras de infraestrutura, drenagem, saneamento e

mobilidade urbana. Outros R$ 67 milhões irão para a construção de 5.904 moradias populares no Riacho Fundo II

Dhi Ribeiro agita o carnaval de Águas Claras

Confira a programação completa da folia no DF

Página 11

Ambulantes vendem lanche aos fiscais em frente ao prédio da Anvisa, no SIA

Page 2: BRASÍLIA CAPITAL

E x p E d i E n t E

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Diretor de Arte Gabriel Pontes

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é autorizada desde que citada a fonte.

2 n Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro 2015 - [email protected]ítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), taGuatinGa, ceilândia,

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CIrCulação aos sáBados.

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A Câmara Legislativa inicia na quarta-feira

(4) a sua 17ª Legislatura e, pela primeira vez, terá duas mulheres à frente – a presidente Celina Leão (PDT) e a vice, Liliane Roriz (PRTB). A novidade será a realização de uma sessão plena na rodoviária do Plano Piloto, a partir das 15h, para a qual estão convocados os 24 deputados distritais. O povão poderá participar.

Fernando PintoParabenizo o Brasília Capital por ter entre seus articulistas o jornalista Fernando Pinto, de quem me orgulho de ter sido colega na redação do Jornal “O Esquadro”, e tê-lo como meu amigo, irmão e mestre.nInocêncio Viégas, via e-mailExpulsão de Agnelo Será que sai? Bastava que ele fosse realmente julgado, condenado, fornecesse

informações sobre todos os envolvidos e tivesse seus bens apreendidos para que fique claro que o crime não compensa. A expulsão do partido, para mim, não tem efeito nenhum, pois isso é mais uma medida interesseira para tentar limpar a mancha que o PT deixou aqui no DF do que uma medida moral. Quero vê-lo devolvendo tudo aos cofres públicos, isso sim é penalidade.

nPatricia Bermond, via Facebook

Temos separar o joio do trigo. O ex-governador ainda no PT, não resume nem de perto o partido no DF. Se a expulsão está sendo cogitada nos bastidores, é natural pela relação dele com o PT. Quem é do meio sabe que Agnelo nunca teve um alinhamento de projeto com o partido. Ele

é oriundo do PCdoB, onde foi ministro do Esporte e teve como principal entrave uma relação conturbada com os militantes, por não balizar seu governo com o projeto defendido pelo PT no DF. A novidade é que quem está pautando tal questão é a Executiva Nacional do PT, que deve ter suas razões, talvez pelo fato de o ex-governador ter feito um mandato aquém do esperado, além dos pontos

Mas a iniciativa mais aguardada – e que George Hilton trata como absoluta prioridade – é a volta da Educação Física ao currículo dos alunos do Ensino Básico (de 1ª à 4ª série) em todo o País. Os profissionais da área terão muito o que comemorar. Afinal, serão criados milhares de empregos nas escolas públicas estaduais e municipais.

Incentivo ao esporte de baseO ministro do Esporte, George

Hilton, vai criar uma Secretaria para apoiar os esportes de base. A decisão será anunciada na segunda quinzena de fevereiro, quando ele reunirá o Conselho Nacional do Esporte. Na pauta também estará uma avaliação do apoio do governo brasileiro às Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

Educação Física no Ensino Básico

Brandão tem consciência de que haverá um assédio da presidenciável Marina Silva sobre militantes do PV para que ingressem na Rede Sustentabilidade, o partido que ela pretende legalizar ainda este ano, com vistas às disputas de 2016. “Certamente, alguns companheiros poderão fazer esta opção. Mas isto não nos preocupa. Se isto ocorrer, é melhor do que perder quadros para o Gilberto Kassab, que depois de fundar o PSD agora quer recriar o Partido Liberal (PL)”, brincou Brandão.

PV já pensa em 2016Presidente do PV no DF e vice-presidente nacional da legenda,

o ex-secretário do Meio Ambiente Eduardo Brandão está empenhado em organizar a legenda para as eleições municipais do ano que vem. Na quarta-feira (28) foi a São Paulo “apagar alguns incêndios”. Antes, conversou com o governador Rodrigo Rollemberg, mas não houve qualquer acerto em termos de participação em cargos do GDF.

A ameaça da Rede

Page 3: BRASÍLIA CAPITAL

Opinião

Muitos de nós não compraríamos um exemplar do Charlie Hebdo com suas blasfêmias de mau-gosto, mas estamos indignados com o ato bárbaro de fa-náticos que assassinaram seus profissionais. A li-

berdade religiosa deve criar respeito a todos os credos e seus sím-bolos e a liberdade de expressão deve assegurar o direito a quem deseja blasfemar contra eles. Estamos indignados porque o mun-do contemporâneo não foi capaz de avançar no exercício pleno da tolerância, com humor sem blasfêmias e sem violência contra quem blasfema.

Estamos indignados também contra aqueles que usam a bar-baridade de alguns fanáticos para criar preconceitos contra 1,6 bilhão de pessoas que praticam o Islã, uma religião com 15 sécu-los de história. Estamos indignados porque a indignação contra os atos terroristas em Paris não se manifesta com a mesma força contra outros bárbaros atos terroristas como, por exemplo, meni-nas sequestradas na Nigéria, o uso de criança suicida como porta-dora de bomba, e os bombardeios aéreos contra civis no Iraque e na Palestina.

Indignados porque nossa civilização ocidental ocupa o Pla-neta sem respeitar outras culturas da Humanidade: rouba terra, destrói florestas, anula valores e culturas, impõe modo de vida, ri-diculariza o que não lhe é similar, e fabrica terrorismo, resultado da humilhação e do desespero. Estamos indignados com a mal-dade do terrorismo e com a insanidade da fábrica de terrorismo. Estamos indignados e envergonhados porque vencemos as do-enças, entendemos o funcionamento do universo e dominamos a natureza para viver confortavelmente, mas não conseguimos controlar nossa voracidade pelo consumo, nossa ganância pelo lucro, nossos fanatismos.

Em consequência, estamos deixando uma civilização do me-do para nossos jovens e às futuras gerações: medo do aquecimen-to global, do desemprego, da droga e da desigualdade crescente. Medo, sobretudo, da violência atual do terrorismo provocado pe-lo fanatismo religioso e, em breve, pelo desespero da exclusão so-cial ou pelo inconformismo com a destruição do meio ambiente. A fábrica da violência está na economia que destrói a natureza para que 1% da população tenha riqueza maior do que os outros 99%.

Mas temos esperança de que a Humanidade possa reorientar nosso destino para um modelo de civilização harmônico com a natureza, entre os seres humanos, suas culturas e religiões, em busca da felicidade com plena liberdade, inclusive de expressão. Acreditamos que, além das medidas policiais imediatas, a vitó-ria sobre o terrorismo só virá por meio de um imenso programa mundial de investimento em educação das crianças do mundo, ao longo de décadas. Até porque, de nada adianta falar em pena de morte para quem deseja ser mártir. De nada adianta defender a liberdade de expressão para os 800 milhões de adultos que não sa-bem ler as ideias escritas nos jornais.

Não foi por acaso que o lápis se transformou em símbolo da lu-ta contra o terrorismo e a civilização do medo.

Cristovam Buarque (*)

Civilização do lápis

(*) Professor emérito da UnB e senador pelo PDT-DF

3 n Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro 2015 - [email protected]ítica

polêmicos e não explicados pelo próprio, que ficaram cada vez mais evidentes no final do seu mandato. nJairo Costa, via Facebook

Elefantinhos de RollembergFazendo a leitura do Brasília Capital, fiquei pensando nas voltas que a política dá. Ainda é cedo, mas já podemos vislumbrar o novo rumo que a política no DF está

tomando. A reação chega a ser de indignação quanto ao “elefantinhos de Rollemberg”. Até Luiz Estevão teve QI para uma administração regional? O que é isso? Faltou o Arruda e o Paulo Octávio indicarem alguém! Penso como deve ser uma reunião de cúpula do Rollemberg com toda essa galera na mesa. O jornal esta semana (edição 192) está excelente. Aliás, como em todas

as outras também. Recomendo sempre.nJoão Moura, via Whatsapp

BrasíliaCom certeza Brasília está entre as nove cidades mais bonitas e bem planejadas do mundo, mas - infelizmente – também está entre as nove com pior administração. Se é que esse ranking existe...nPaulo Rosa, via Facebook

Personagens de escritores brasilienses vão desfilar

Personagens de livros de autores que moram no DF serão os motivos do desfile temático que a Livraria Cultura vai promover no dia 5 de março em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), dentro do projeto Vestindo Cultura. Imperdível.

Os cargos extintos, de acordo com o petista, foram exatamente os de remuneração abaixo de R$ 3 mil. Foram criadas 245 vagas com salários acima desse patamar. Em resumo: pelo levantamento de Vigilante, a economia do novo governo será de apenas 2,56% em relação ao que era gasto pelo GDF até o final de dezembro do ano passado.

Vigilante contesta dados do GDF

O deputado Chico Vigilante (PT) andou fazendo contas e concluiu que os dados apresentados pelo GDF sobre o corte de cargos comissionados merecem reparo. Segundo ele, o governo anunciou o corte de 1.310 desses cargos, o que geraria uma economia de R$ 12,2 milhões anuais. Baseado em publicações do Diário Oficial, o parlamentar assegura que nenhuma das 31 administrações regionais da época de Agnelo Queiroz (PT) foi extinta. E os comissionados agora são 554, além de terem sido criadas 450 vagas de livre provimento para o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.

Economia pífia

A publicidade do GDF vai custar R$ 71 milhões este ano, sendo 25% desse total para a criação das campanhas institucionais e de utilidade pública, e 75% para veiculação. Outros R$ 12 milhões serão destinados ao incentivo fiscal e realização de projetos culturais, conforme lei 5.021 de 22 de janeiro de 2014. Neste montante não estão incluídas as verbas das empresas estatais e autarquias, como BRB, Terracap, Detran, DER e Novacap, entre outras.

GDF obtém empréstimo de meio bi no BB

Discretamente, um suplemento do Diário Oficial do Distrito Federal de quinta-feira (29) publicou o extrato de contrato de financiamento de R$ 500 milhões do Banco do Brasil para o DF. O dinheiro será aplicado em obras de infraestrutura, drenagem, saneamento e obras viárias, previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015. O empréstimo tem um prazo de carência de 60 meses, com juros anuais de 4,75%, e deverá ser pago durante 15 anos, a partir de janeiro de 2020.

R$ 67 mi para habitações no Riacho Fundo II

O GDF também obteve R$ 67 milhões que serão destinados à construção de 5.904 unidades habitacionais no Riacho Fundo II. O chefe do Gabinete Civil, Hélio Doyle, explicou que o governo não tem permissão de buscar empréstimos no mercado financeiro para pagar salários de servidores. Por isso, mesmo com algumas categorias ainda reivindicando o pagamento de atrasados de 2014, os recursos entrarão nos cofres do governo carimbados para a finalidade à qual são destinados.

Publicidade terá R$ 71 milhões

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Política 4 n Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2015 - [email protected]

Vai ficar ainda mais caro viver no Brasil. O novo minis-tro da Fazenda, Joaquim Le-vy, anunciou o aumento do imposto sobre a gasolina e o óleo diesel a partir de 1º de fe-vereiro e o governo prevê al-tas nas contas de água e luz de até 27,6%. Produtos de bele-za, como batons, perfumes e alisadores de cabelo também vão subir de preço. No DF, o governador Rodrigo Rollem-berg (PSB) baixou um pacote de 21 medidas consideradas impopulares. Sua intenção é reforçar o caixa do GDF, que, segundo a área econô-mica, tem um rombo de R$ 4

Arrocho geralGovernos local e

federal aumentam impostos.

Contribuinte já sente os efeitos da crise

Quem mais sofre com a inconsequência dos políticos é o cidadão. Desta vez não foi diferente. Brasília ganhou o direito de sediar duas com-petições esportivas interna-cionais, a Fórmula Indy e a Universíade, jogos olímpi-cos universitários. Usando a prerrogativa de cortar gas-tos, a nova gestão do Buriti cancelou ambos os eventos .

Brasília punida pela política

bilhões, deixado pelo anteces-sor Agnelo Queiroz, do PT.

Dentre as 21 ações propos-tas pelo Buriti, 13 já passam a valer e outras oito dependem da aprovação da Câmara Le-gislativa para entrar em vigor. Estão valendo o fim da isen-ção do IPVA para veículos zero quilômetro e novas estratégias de fiscalização e cobrança pa-ra aumentar a receita.

“Algumas faixas vão ter aumentos de alíquota que não refletirão no bolso. Ainda será reduzido ICMS dos ali-mentos da cesta básica e re-médios genéricos”, ressalta o chefe da Casa Civil, Hélio Doy-le, destacando as propostas que beneficiariam a popula-

ção de baixa renda. O Execu-tivo calcula a entrada de R$ 400 milhões nos cofres públi-cos em 2015 e aumento da re-ceita em R$ 800 milhões em 2016, o que, embora não nor-malize a situação financeira do DF, melhora os resultados.

“Nós já acordamos nos perguntando: qual imposto vai aumentar hoje?”, brinca a dona de casa Aparecida Car-doso, moradora do Gama. Ela conta que teme pelo aumen-to do preço do óleo diesel, que deve gerar uma reação em ca-deia nos produtos básicos na mesa dos brasileiros. “Quan-do o diesel sobe, tudo sobe. O Brasil depende diretamente dos caminhões”, lamenta ela.

O aumento dos tributos dos combustíveis começa a valer a partir do mês de fevereiro e o governo espera obter R$ 12,2 bilhões com a alta.

A desculpa usada pela equipe de Rollemberg de que estão tapando os buracos dei-xados pela gestão anterior não valem para a presidente Dilma Rousseff, reeleita em 2014. No primeiro manda-to da petista o governo gas-tou R$ 21 bilhões a mais do que arrecadou. Especialis-tas apontam que a irrespon-sabilidade fiscal chegou a tal ponto que não há mais como ajustar as contas da União, a não ser por meio do aumento de impostos.

olimPíaDas - O Universía-de é realizado desde 1923. É a maior competição esporti-va universitária e o terceiro maior campeonato polies-portivo do mundo. Brasília ganhou o direito de sediar as Olimpíadas Universitárias de Verão em 2013, durante um evento na Bélgica. A capital competiu com Budapeste e Baku, no Azerbaijão, mas as

cidades desistiram da candi-datura. A competição custa-ria R$ 2.2 bilhões aos cofres do governo. O evento estava previsto para acontecer em 2019 e receberia 10 mil estu-dantes de todo o mundo.

inDy - Brasília iria receber a Fórmula Indy pela primei-ra vez — a categoria já cor-reu no Rio e em São Paulo. Os ingressos para a corrida, com preços entre R$ 70 e R$ 300, estavam à venda des-

de 8 de janeiro e a expecta-tiva era de público de cerca de 80.000 pessoas. Um setor das arquibancadas já estava com entradas esgotadas.

Trinta mil pessoas eram esperadas na cidade no fim de semana em que seria rea-lizada a etapa da Indy. A re-forma do autódromo Nelson Piquet está em estágio avan-çado e o governo terá que pagar uma multa de R$ 70 milhões de multa pelo can-celamento do contrato.

Da redação

Agefis tenta embargar a Feira da Madrugada

A Agência de Fiscalização do DF (Agefis) vem tentando em-bargar a construção da Feira da Madrugada, ao lado da Feira do Paraguai, no Setor de Indús-trias e Abastecimento (SIA). Em São Paulo, após a criação de um espaço semelhante, mais de 500 lojas foram à falência. Empre-sários temem que ocorra o mes-mo no DF, acentuando a crise econômica e o desemprego.

Na segunda-feira (23), a pre-sidente da Agefis, Bruna Maria Pinheiro, recebeu o presidente do Sindicato do Comércio Va-rejista (Sindivarejista), Edson de Castro. Ele pediu providên-cias para reduzir o número de feiras no DF. “Elas causam de-semprego e o fechamento de lojas que recolhem tributos”. Há no DF 30 mil lojas em ruas e shoppings, que empregam cem mil pessoas. Castro aplaudiu a decisão de embargar da Feira da Madrugada, e espera que as obras dos 400 boxes sejam paralisadas, “em nome do bom senso”.

A presidente da Associa-ção Comercial e Empresarial (ACDF), Lúcia Ottoni, também participou da audiência na Age-fis. Foi tratar do prazo para o comércio se adaptar à Lei dos Puxadinhos. Lojistas defendem uma maior flexibilidade e agi-lidade na concessão de alvarás de funcionamento.

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Orlando Pontes

Política6/7 n Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2015 - [email protected]

Águas Claras, uma

Convencionou-se chamar de “geração Nem Nem” os jo-vens que não trabalham nem estudam – e sequer se

casam – e moram na casa dos pais mesmo após completar 30 anos de idade. Águas Claras tem 11 anos, co-mo região administrativa, e nesse pe-ríodo foi a cidade que mais cresceu no Distrito Federal. Somando-se a po-pulação da parte vertical à do Areal, de Arniqueiras e da Área de Desen-volvimento Econômico (ADE), es-tima-se que sejam cerca de 200 mil moradores.

Toda essa gente vive sem direito a equipamentos públicos, como esco-las, creches, hospital, centro de saú-de, delegacia de polícia, quartel de bombeiros e de Polícia Militar. E, pe-lo que se pôde perceber na reunião do Conselho de Segurança (Conseg), na segunda-feira (26), à qual compa-receram quase 200 pessoas, Águas Claras continuará, ainda por um bom tempo, sem esse tipo de infraes-trutura urbana. As autoridades pre-sentes foram unânimes em deixar claro que no GDF não existem pro-jetos, nem intenção e muito menos dinheiro, a curto prazo, para esses in-vestimentos.

Eleita deputada distrital e com vo-

tação expressiva na Região Adminis-trativa (RA-XX), Telma Rufino (PPL) é responsável pela indicação da admi-nistradora Patrícia Fleury. Presentes ao encontro de segunda-feira, ambas deixaram claro que as dificuldades serão muitas nos próximos meses. “Não estou aqui para iludir ninguém. Sou direta. Vamos trabalhar muito, mas não podemos nos comprometer a resolver tantos problemas num pe-ríodo muito curto”, disparou Telma.

Para amenizar o que chamou de “restrições orçamentárias do gover-no”, Patrícia Fleury espera contar com as emendas parlamentares de Telma Rufino e com o apoio de outros órgãos do GDF, como a Secretaria de Obras, a Novacap e o SLU – Serviço de Limpeza Urbana. Também intensi-ficará o diálogo com as construtoras de prédios para obter as chamadas compensações – benfeitorias em áreas públicas em troca do impacto causado à cidade. Assim, pretende revigorar calçadas, promover a poda de árvores, capina e varrição de ru-as, implantação de quebra-molas e manutenção das redes de águas plu-viais, com o desentupimento de bo-cas-de-lobo.

A nova administradora regional prometeu “incomodar” a Compa-nhia Energética de Brasília (CEB) pa-ra transformar em subterrâneas as dezenas de subestações de energia existentes na cidade. Segundo ela, os “monstrengos” poluem o visual da ci-dade e a grande maioria foi construí-da de forma provisória. Mas o diretor técnico da CEB, Paulo Afonso, disse ao Brasília Capital que esta deman-da é “praticamente impossível de ser atendida”, devido aos altos custos das obras.

Em outra ponta, Patrícia Fleury foi pessimista ao avaliar a demanda do Conseg de resolver a questão dos prédios abandonados que acabam se transformando em pontos de encon-

A deputada Telma Rufino, a administradora Patrícia Fleury e autoridades da área de segurança ouviram as reivindicações dos moradores e traçaram um cenário desanimador, de falta de recursos para obras e outros investimentos em Águas Claras

Com 200 mil habitantes, a XX Região Administrativa não tem equipamentos públicos como escolas, hospitais e delegacias. Tampouco existem projetos para construí-los. e muito menos dinheiro no orçamento do governo para tais investimentos

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FOtOs: MArdôniO VieirA

cidade

tro de marginais e consumidores de drogas. “A maioria desses empreendi-mentos é consequência de processos judiciais, como a falência de coopera-tivas habitacionais”, exemplificou.

As palavras de Telma Rufino e Pa-trícia Fleury foram corroboradas pe-las intervenções dos representantes da área de segurança pública. O dele-gado Márcio Salgado, coordenador da área Oeste do DF, lembrou o corte de 70% da verba para obras da Polícia Ci-vil, determinado pelo governador Ro-drigo Rollemberg (PSB), como medida de economia, para adiar o sonho da comunidade de ter uma delegacia ex-clusiva para Águas Claras.

O titular da Central de Flagrantes e da 21ª DP, que atende a cidade, Ale-xandre Dias Nogueira, também não tem esperança de que a reivindica-ção seja atendida nos próximos dois anos, apesar do compromisso do ex-governador Agnelo Queiroz (PT) de que a próxima delegacia de polí-cia civil a ser criada no DF será a de Águas Claras.

O chefe o Comando de Missões Es-peciais (CME), coronel Gilson Oliveira Leal reiterou o compromisso da Polí-cia Militar em prevenir crimes. E pe-diu a colaboração da população, que pode tomar alguns cuidados básicos, como não permitir que entregadores

de comida subam aos apartamentos e de pessoas que se distraem na rua, por exemplo, usando o celular, sem se dar conta da aproximação de assal-tantes. “Já vi mulheres de shortinho ou minissaia, passeando de madruga-da nas ruas com seus cachorrinhos, e falando ao celular. É o tipo de atitude que facilita a ação dos meliantes”, ad-vertiu. Já o comandante do 17º Bata-lhão de Polícia Militar, coronel Daniel Pereira, lembrou que o corte de recei-ta da corporação para este ano será da ordem de 50% em relação a 2014. Ele informou que o 17º BPM está desen-volvendo um aplicativo para redes sociais, exclusivo para Águas Claras, que dispensará o uso do telefone 190 pelos cidadãos.

O comandante do 25º Grupamen-to de Bombeiros, que atende a cida-de, major Gomes, apresentou um memorando sobre a construção do quartel. Segundo ele, o cronograma de obras está adiantado em 20%, gra-ças à estiagem deste início de ano. O investimento total será de R$ 6,128 milhões e a previsão de entrega é pa-ra março de 2016.

O diretor-geral do Detran, Jaime Amorim, prometeu melhorar a fis-calização e a sinalização da cidade, para evitar acidentes e melhorar o fluxo de veículos, uma das grandes reclamações dos moradores. “A reu-nião foi muito positiva e demonstrou a coesão da comunidade no enca-minhamento de nossas demandas. Resta, agora, o GDF perceber que a população de Águas Claras é de clas-se média, recolhe impostos e tem os mesmos direitos de qualquer cida-dão. Não se justifica uma cidade des-te porte ser totalmente desprovida de equipamentos públicos para serviços essenciais básicos”, encerrou o presi-dente do Conseg, Alexandre Maciel, que reiterou a posição do anfitrião da noite, Ruben Ferreira, proprietá-rio do Restaurante do Rubinho.

Não estou aqui para iludir ninguém. Sou direta. Vamos trabalhar muito, mas não podemos nos comprometer a resolver tantos problemas num período muito curto”

Telma RuifinoDeputada distrital

nem nem

Page 8: BRASÍLIA CAPITAL

Gabriel Pontes

8/9 n Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2015 - [email protected]

Cidade

Mais do que a nova moda do ve-rão, os food trucks (ou, comidas de rua) aparecem no cenário gastronô-mico nacional e local como uma alter-nativa para fugir da alta carga tribu-tária imposta aos comerciantes. Eles têm a vantagem de passar aos clien-tes um preço menos salgado do que o comércio estabelecido, por possuírem menos encargos embutidos no preço do produto. Empresários se pergun-tam, porém, se é justa esta concorrên-cia. Enquanto isso, o comércio de rua brasiliense procura meios de legalizar a prática e se adequar aos padrões sa-nitários exigidos pela Agência de Vigi-lância Sanitária (Anvisa) aos demais restaurantes. Isto já ocorre em capitais como o Rio de Janeiro e São Paulo.

Nos últimos dois anos, o núme-ro de lanchonetes informais pratica-mente triplicou em Águas Claras, de acordo com os próprios comercian-tes. Proprietário de um caminhão de churrasquinho que há três anos fica estacionado em frente à estação Arni-queiras, Alessandro Garcia credita a explosão dos informais ao crescimen-to populacional da cidade e à pratici-dade que o comércio de rua oferece aos clientes. “Mesmo com o aumento do número de restaurantes, a verda-de é que o comércio fixo não consegue atender a toda demanda. Se tirarem as barraquinhas da rua, os moradores se-rão os maiores prejudicados”, defende Garcia.

Durante todo o dia é possível en-contrar nos lugares de maior movi-mentação, como estações do metrô, opções de alimentação no comércio in-formal. Pela manhã, o carro-chefe são os salgados com suco ou pingado (café com leite). No almoço, marmitas de to-dos os tipos são oferecidas. O lanche da tarde tem, além das opções do café da manhã, pamonhas, crepes e cachorros quentes. Mais tarde, a partir das 19h,

Barraquinhas e quiosques de venda de comida se espalham pela cidade. Eles não pagam impostos e tomam a clientela do comércio

“Não sou muito de comida de rua, mas já faz tempo que como aqui (em frente à estação Arniqueiras) e nunca tive problemas”

Jaécio Gomes

Ied Machado

Comerciante

Técnico em informação

aparecem os churrasquinhos para for-mar a mesa de jantar às margens das vias públicas da cidade.

Há entre os quiosqueiros uma ten-são constante com relação à fiscaliza-ção da Agência de Fiscalização do DF (Agefis). Tereza de Souza, que vende cachorro quente na praça da Quadra 205 de Águas Claras, afirma que por duas vezes os agentes levaram seus pertences. Já Alessandro Garcia pas-

sou pelo mesmo problema por três ocasiões, mas sempre volta ao mesmo lugar. Uma autorização de utilização de espaço cedida pela Administração Regional tranquilizou a vida do chur-rasqueiro, que agora tem CNPJ e dois funcionários com carteira assinada trabalhando no quiosque.

Esse tipo de serviço está tão enrai-zado na cultura brasiliense que os ven-dedores informais de alimento atuam

Quem fiscaliza

“O sol brilha para todos. Mas deveria haver uma capacitação do pessoal que trabalha na rua, e submetê-lo à metade dos impostos que pagamos”

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De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, existe uma proposta iniciada em 2014 e ainda em estudo que tem o objetivo de adequar a le-gislação sanitária aplicada a serviços de alimen-tação às especificidades de funcionamento dos food trucks. Estão estudando o projeto o Sindo-bar, a Diretoria de Vigilância Sanitária, além de outras áreas do governo.

Mas, de todo modo, uma Resolução Colegiada da Anvisa, já em vigor, apresenta normas básicas de funcionamento para todos os serviços que manipu-lam alimentos, e que devem ser seguidas também pelos serviços de comida na rua, especialmente no que se refere às boas práticas de manipulação de alimentos. A Resolução obriga um responsável pelo serviço de alimentação a possuir um curso de capa-citação para atender a normativa em vigor.

Capacitação - A Anvisa disponibiliza gratuita-mente em seu site um curso de boas práticas no manuseio de alimentos. No DF também existem cursos oferecidos pelo Sistema S e outras entidades afins. “É de fundamental importância que os traba-lhadores que manipulam alimentos tenham ade-quada formação para contribuir para a garantia de alimentos com boa qualidade sanitária”, afirmou a Secretaria de Saúde, por meio de sua assessoria.

SAIBA MAIS

em frente ao prédio da Anvisa e ser-vem comida aos próprios fiscais da Agência, no Setor de Indústrias e Abas-tecimento (SIA). Ali, um caminhão es-tacionado vende açaí e cachorro quen-te e seis camelôs fornecem marmitas, sucos e refrigerantes acomodados em caixas de isopor. Não se vê nenhum cliente reclamando da qualidade e tampouco das condições de conserva-ção dos alimentos.

Cliente fiel da barraquinha que fica a menos de 300 metros de seu prédio, Ied Machado leva até filha pequena para acompanhá-lo no espetinho. “Eu não sou muito de comida de rua, mas já faz tempo que como aqui (em fren-te à estação Arniqueiras) e nunca tive problemas. Além do mais importante, que é o preço justo”, defende Ied.

Por outro lado - Proprietário de um dos mais tradicionais restauran-tes de Águas Claras, Ruben Ferreira da Costa, o Rubinho, cobra isonomia a todos os tipos de comércio alimen-tício, principalmente no que diz res-peito à fiscalização sanitária. “No meu restaurante, por exemplo, nós temos que guardar amostra dos ali-mentos por três dias, contratar uma nutricionista, atender às exigências dos Bombeiros e ainda pagar inúme-ros impostos”, enumera. “Será que só o comércio estabelecido oferece ris-cos à saúde dos clientes e deve obede-cer a todas essas regras?”, questiona.

Jaécio Gomes tem uma loja e ven-de espetinhos de churrasco à noite. O aluguel da loja custa R$ 8 mil. Mesmo assim, não condena seu concorrente informal que tem uma barraquinha exatamente na frente do seu estabe-lecimento. “O sol brilha para todos. Mas deveria haver um programa de capacitação do pessoal que trabalha na rua, além de submetê-lo a, pelo menos, metade dos impostos que te-mos que pagar todos os meses, dias, horas...”, brinca o empresário. Lem-brando ainda da história do mítico herói inglês, Robin Hood, que passou a roubar dos ricos para dar aos po-bres depois do aumento tributário. “Já teve até herói pra tentar diminuir os impostos e não conseguiu, o jeito é pagar em dia pra evitar danos maio-res”, pondera Gomes.

Fiscalização é apenas um projeto

A quem recorrer em caso de intoxicação ali-mentar devido à ingestão de alimentos em co-mércios de rua?

Qualquer que seja o tipo de serviço de alimen-tação, em caso de ocorrência ou suspeita de in-toxicação por ingestão de alimentos, a população pode utilizar os seguintes serviços para registrar denúncia ou reclamação, que será devidamente encaminhada e apurada:- Ouvidoria do GDF: telefone 160;- CIEVS – Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde: 0800 645 7089Fonte: Secretaria de Saúde do DF (SES-DF)

Em quase todas as praças de Águas Claras podem ser encontradas carrocinhas e barracas vendendo lanches, refeições e bebidas. O comércio irregular funciona até em frente ao prédio da Anvisa, no SIA, cujos fiscais, por lei, deveriam atuar para coibir a prática

os food trucks?

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10 n Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2015 - [email protected]

O Aeroporto Internacional de

Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek

passou de quarto para segundo maior do país e movimentou mais de 18 milhões de passageiros

em 2014. O terminal superou o Galeão,

do Rio de Janeiro, e o de Congonhas, em

São Paulo, sendo considerado também

um dos quatro maiores da América Latina. O número superou em

10% a quantidade de pessoas que voaram em 2013, cerca de 16

milhões.

Aeroporto de Brasília é o 2º maior do país

PM vai fazer rondas de bicicleta

Juca, a nova atração do Zoológico

tAguAtingA

guArá

distritO FederAl

A Polícia Militar voltou a utilizar o policiamento de bicicleta, extinto em 2008. As principais facilidades da modalidade são aproximação dos

O tatu-bola Juca será a mais nova atração do Jardim Zoológico de Brasília. Ele chegou à capital na segunda-feira (26) e é o primeiro do mundo em cativeiro oficial. A vinda do exemplar é um marco histórico para a preservação de animais da fauna brasileira ameaçados de extinção. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), nos últimos 10 anos, 30% da população remanescente de tatus-bola desapareceu. Em 2014, sua classificação na tabela internacional de animais em risco de extinção mudou de vulnerável para a categoria em perigo, nível mais próximo da extinção.

Resgatando o passado

O técnico do time de vôlei do Sesi de Taguatinga de 1975 a 1980, Luiz Carlos Marcolino, conseguiu reunir seus ex-atletas (foto) no início deste ano (3 de janeiro), no restaurante Tucunaré, na avenida Comercial Sul. Durante o encontro, os 48 amigos resolveram montar uma equipe máster, que já nasce com pinta de campeã. Entre outros, estão prontos

para ser escalados craques como Sônia, Célia Romeiro, Jander, Sandra Brasil, Marta Lima, Vilson Dantas, Cácio, Carlos, Tião Edvaldo Tigresa, Nicinha, Xexéu, Nelson, Maria do Carmos, Tifuca, Gilson, Gildo, Tereza, Wenes e Galego. Todos, evidentemente, sob o comando de Marcolino. O time já foi batizado de Sesi Brasil.

policiais com a comunidade, maior mobilidade e o baixo custo. A primeira cidade beneficiada é o Guará, para onde foram designados 16 policias a mais, que contam com o reforço de duas viaturas e da base comunitária da PM. O patrulhamento vai atingir toda área do 4º Batalhão, que, além do Guará, inclui a Cidade Estrutural e o SIA.

Verão Cultural agita mês de fevereiroA Cervejaria Kaixa D’Água promove o Verão Cultural, na Praça da CNF – Samdu Norte. O evento vai até o dia 14 de fevereiro e contará com shows, gastronomia e cinema. Os ingressos custam R$ 6, no meio da semana, e R$ 8, nos finais de semana. Nas segundas (2 e 9) a entrada é franca e os petiscos são por conta da casa até às 22h30. Confira a programação:

- 1/2 (Domingo) Epítase, Casa Vermelha- 2/2 (Segunda) Palco aberto (petiscos por conta da casa até as 22h30)- 3/2 (Terça) Cinema e gastronomia, MPB

com Humberto Fernandes; - 4/2 (Quarta) Lounge Poético com Marina Mara, Show ccom Back Beatles, MC Nobre y Nasson;- 5/2 (Quinta) Taguatinga tem DJs, com Paulo Delega, Kaster, Liso, Singelo MC e MC Sândalo; - 6/2 (Sexta) César de Paula, Gérson Deveras e Alberto Salgado- 7/2 (Sábado) Festa Carnatentação, com DJs Dani Verde e Orpheus; Show com Davi Kaus/ Tiago Araújo e Blue Butterfly, relançamento do livro Reflexos da Lua Sobre o Sol, poemas de Felipe Alves, Devin (Anderson Souza), Davi Kaus e Janine Carvalho.

BRB vai patrocinar o Candangão 2015

Depois de um início sofrível, com falta de estádios em condições de receber jogos de futebol e até com times sem o número mínimo de atletas para disputar uma partida oficial, o Campeonato Brasiliense ganhou um novo ânimo no início da semana. Na terça-feira (27), o Banco de Brasília (BRB) decidiu patrocinar os times da Série A local. Porém, de imediato, apenas quatro dos onze clubes manifestaram interesse de assinar o contrato e apresentaram a documentação necessária. Além do futebol, o grupo BRB também patrocina o basquete, o vôlei e outras modalidades.

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11 n Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2015 - [email protected]

CrônicaFernando Pinto (*)

Salve Momo, o Rei legítimo!

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Em recente crônica anterior, baixei o pau nos reis brasileiros de mentirinha, que continuam nascendo e se multiplicando tal qual ervas daninhas, frutos de vãs vaidades pessoais de

figurões que se julgam mesmo como monarcas, graças às demonstrações de tietes alopradas que têm vácuos nas cabecinhas. Mas abro uma exceção em relação ao Rei Momo. Eis que o reinado desse Rei negro gorducho vigorará, de fato e de direito, em fevereiro, durante quatro dias consecutivos, de sábado, 14, a terça-feira, 17. E a maior prova de que se trata de um reinado de verdade, no Rio de Janeiro o prefeito entrega à Sua Majestade as chaves da cidade, que continua sendo maravilhosa, com o acréscimo circunstancial de ninguém é de ninguém. Mas, diga-se de passagem, que ao contrário dos falsos reis, Momo surgiu na mitologia grega, com nome de deusa.

Embora fosse mulher, na Roma antiga o mais belo soldado era designado para representar a divindade feminina de Momo, nos três dias de festividades carnavalescas, ocasião em que era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo de fartura, de excesso e de extravagância. Depois de trafegar pela Espanha, no século XVI, o Rei Momo apareceu pela primeira vez em público em 1888, na cidade colombiana de Barranquila. No Brasil, o palhaço negro Benjamim Oliveira foi o primeiro a personificar o Rei Momo, em 1910, no Rio de Janeiro. Desde então, o monarca carnavalesco nacional passou a ser negro, gorducho e sempre pronto a dar uma boa gargalhada, só sendo então entronizado oficialmente em 1968, através de uma lei estadual.

Por falar em Momo e, consequentemente, no carnaval brasileiro que se aproxima, sempre me senti como um palhaço no salão, nas pouquíssimas vezes que participei de um baile momesco, lembrando a marchinha carnavalesca de meu saudoso amigo Zé Kéti: “Tanto riso, oh quanta alegria / Mais de mil palhaços no salão / O Arlequim está chorando / pelo amor da Colombina, no meio da multidão...”

Sem dúvida que estão certos os sociólogos ao afirmarem que o carnaval “é o Ópio do Povo”, para esquecer durante alguns dias a realidade do País. Como sou um Arlequim apaixonado pelo Brasil, prefiro chorar de raiva ao desfilar no Eixão pelo bloco do Eu Sozinho.

O que fazer em Brasília no carnaval?

Mesmo com os problemas fi-nanceiros já exaustivamen-

te decantados pelo GDF, vai rolar a festa de Momo na ca-pital já a partir do dia 2 de fe-vereiro, com os esquentas oficiais do carnaval. A pro-gramação está fechada e foi apresentada na segunda-fei-ra (26) pela Secretaria de Tu-rismo, em parceria com a Ambev.

Vinte blocos fazem par-te da programação oficial da festa. Entre os mais co-nhecidos, estão o Babydoll de Nylon, que está arreca-dando dinheiro para sair, e o Suvaco da Asa, que, para fi-nanciar o bloco, venderá ca-misas e mudas de árvores durante a festa.

Até o novo secretário de Turismo do DF, Jaime Rece-na, ficou impressionado com a criatividade dos brasilien-

ses para promover o carna-val sem dinheiro, reforçando a tradição da festa em Bra-sília. “O brasileiro é criativo por natureza. Em momen-tos de adversidade a criati-vidade acaba aflorando. Já vemos bloquinhos se mobi-lizando para se organizar de outras formas e muitos es-tão conseguindo. Isto mostra que o carnaval de Brasília in-teressa à iniciativa privada e ao folião”, afirmou Recena.

Esquentas07/02 - lampião - Qe 40 rua 15 lote 02 - Polo de Modas (guará ii)07/02 - Casa do lago Chopperia - Quadra 12 lote 09 (Brazlândia)11/02 - simpsons - Cls 307 Bloco d (Asa sul)11/02 - Chalé da traíra - Qe 42 Conjunto A (guará ii)11/02 - Cadê tereza - Cls 201 Bloco B (Asa sul)13/02 - Barão - Cln 201 (Asa norte)14/02 - delfinna - Pontão (lago sul)14/02 - Chiquita Bacana- Cls 209 (Asa sul)15/02 - Calaf - setor Bancário sul (Asa sul)16/02 - daorla showbar - sCes trecho ii (Ponte JK)

Blocos31/01 - suvaco da Asa - Quadra 10 (Cruzeiro Velho/sudoeste)07/02 - galo Cego - Calaf (setor Bancário sul)14/02 - galinho - l1 sul (Asa sul)14/02 - Asé dudu - Praça do di (taguatinga)14/02 - Mamãe tagua - Praça do di (taguatinga)

14/02 - Babydoll de nylon - Praça do Cruzeiro (eixo Monumental)15/02 - Pacotão - Cln 302/303 (Asa norte)15/02 - raparigueiros - eixão 106/216 sul15/02 - Meninos de Ceilândia - Ceilândia Centro15/02 - Baratona - eixão 106/206 sul (Asa sul)15/02 - Agoniza Mas não Morre- Cls 307 (Asal sul)16/02 - Aparelhinho - setor Bancário sul (Asa sul)16/02 - galinho - l1 sul16/02 - Asé dudu - Praça do di (taguatinga)16/02 - Mamãe tagua - Praça do di (taguatinga)17/02 - Pacotão - Cln 302/303 (Asa norte)17/02 - raparigueiros - eixão 106/206 sul (Asa sul)17/02 - Meninos da Ceilândia - Ceilândia Centro17/02 - Baratona - eixão 106/206 sul (Asa sul)17/02 - santo Pecado - Orla da Ponte JK

Eventos06/02 - samba de Verão14/02 - Bloco do Primeiro Beijo15/02 - Monobloco21/02 - Bloco do sargento Pimenta

COnFIRA A PROGRAMAçãO COMPletA:

Águas Claras- Investindo na força das mulheres e na anima-ção dos moradores de Águas Claras, a sambista Dhi Ribeiro colocará na rua o bloco Ladie’s. A puxadora será a própria can-tora, acompanhada pela bate-ria da escola de samba Lordes do Areal. O aquecimento foi na sexta-feira (30), quando foi es-colhida a madrinha de bateria. A concentração será no dia 14 de fevereiro, a partir das 16h, na Quadra 301.

Dhi Ribeiro vai soltar a voz em Águas Claras no dia 14

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12 n Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2015 - [email protected]

Na edição 191 (de 17 a 23 de janeiro), o Brasília Capital apresentou à sociedade o Super Anaxi, personagem fundamen-tal na inauguração do novo Centro Admi-nistrativo do GDF. Anaxi é o apelido de Anaximenes Vale dos Santos – o homem assumiu o cargo de administrador regio-nal de Taguatinga no dia 30 de dezembro, analisou um processo com mais de 4 mil páginas, e no dia seguinte, às 10h, partici-pou da inauguração do complexo ao lado do ex-governador Agnelo Queiroz (PT).

O voluntarismo de Anaxi geraria ao GDF, já em janeiro, uma despesa de R$ 4 milhões referente ao aluguel do prédio, que não tem condições de uso, já que não possui ligações de redes telefônicas, de internet, ar-condicionado. A matéria publicada na edição impressa teve a primeira denúncia posta-da no www.bsbcapital.com.br na terça-feira (13) e

Apontar os problemas do distrito Federal e cobrar soluções das autoridades é um dos compromissos do Brasília Capital. nas últimas semanas, o jornal e o site www.bsbcapital.com.br levantaram alguns assuntos que mexeram com a cidade e os formadores de opinião da capital da república. Confira alguns deles nesta página.

A bacia hidrográfica do rio Descoberto fica a oeste do DF, em uma região densamente povoada, próxima a Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, parte de Samambaia e ainda Águas Lindas de Goiás, às margens da BR-070. No DF, ocupa uma área de 791,9 quilômetros quadrados e é responsável pelo abastecimento de 65% da água consumida na capital. Seu lago tem 17km² de extensão e capacidade de armazenamento de 120 milhões de metros cúbicos. Atualmente, a área é uma das mais ameaçadas pelo parcelamento irregular do solo e pela degradação das nascentes.

O SUPER ANAXI

Justiça suspende pagamento de aluguel do Centro Administrativo

A possibilidade de o reservatório da Barragem do Descoberto estar con-taminado fez com que a situação do lixão de Águas Lindas de Goiás fosse questionada pelos Legisla-tivos local e federal. A de-núncia foi publicada em primeira mão na edição 183 do Brasília Capital, no

dia 15 a 21 de novembro de 2014. Requerimentos do deputado distrital Joe Valle (PDT) e do federal Sarney Filho (PV-MA) exigiram respostas da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), do Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região Integrada do DF e Goiás (Corsap) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Sanea-mento do Distrito Federal (Adasa). Os órgãos tinham trinta dias para se manifestar, mas até o momento apenas a Caesb apresentou os esclarecimentos. De acordo com a assessoria da Companhia “todos os re-querimentos de informação encaminhados à Caesb foram respondidos dentro do prazo legal, não haven-do, portanto, pendência sobre esse assunto”.Na sexta-feira (23), o site do Brasília

Capital publicou a matéria “Ceilândia é indivisível”, veiculada no jornal que circulou na manhã do dia seguinte. A reportagem mostrava a insatisfação dos moradores da cidade com a propos-ta de divisão da Administração Regio-nal em duas, anunciada pelo Governo do Distrito Federal. Antes das 14h de sábado (24) o governador Rodrigo Rol-lemberg publicou em sua página pesso-al no Facebook a revogação da medida, esvaziando a manifestação que estava marcada para ocorrer no domingo, em frente à Feira Central de Ceilândia, à qual deveriam comparecer mais de 5 mil pessoas. Veja o conteúdo da nota do governador:

“Ao propor a criação de mais uma administra-ção regional na Ceilândia, o governo do Distrito Federal pensou em dar mais eficiência à gestão,

foi lida ou compartilhada por mais de 16 mil pessoas. Após sair no jornal, atingiu mais de 10 mil leitores na web.

Após a denúncia feita em primeira mão por nosso site, outros veículos de comunicação pautaram a matéria, mo-tivando o Ministério Público a entrar em ação. Na terça-feira (27), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal acatou pe-dido do MP e suspendeu o pagamen-to do aluguel ao consórcio formado

pelas empreiteiras Via Engenharia e pela Odebre-cht, responsável pela construção do Centro Admi-nistrativo. A liminar foi concedida pela 4ª Vara de Fazenda Pública na sexta-feira (23). Ou seja, pelo menos por enquanto, o tiro do Super Anaxi e de Agnelo saiu pela culatra, o que representará uma grande economia para os cofres públicos, graças à investigação do Brasília Capital.

Barragem segue com suspeita de contaminação

ÁGUA DA CAESB PODE ESTAR CONTAMINADA

tendo em vista a população de mais de 400 mil pessoas e a extensão do território, que inclui o Sol Nascente e o Por do Sol. A existência de duas administrações não significaria, obviamente, que

seriam duas cidades, pois ‘cidade’ e ‘administração regional’ não são conceitos que necessariamente têm dependência um do outro. A Ceilân-dia continuaria sendo uma só cidade, com duas administrações regionais.

A crítica à proposta é legítima, mas é um equívoco lamentável atribuir a proposta a interesses políticos, num ra-ciocínio típico dos que ainda se apegam aos velhos métodos de governar.

Considerando a reação de morado-res e de entidades representativas à proposta, que foi feita pensando em melhorar a gestão na Cei-lândia, o governo informa que manterá na cidade apenas uma administração regional. O governo sempre levará em conta a opinião da população, desde que manifestada de modo legítimo e no de-bate franco e aberto.”.

GDF desiste de mais uma administração

CEILÂNDIA É INDIVISÍVEL

SAIBA MAIS

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Edson Ribeiro, advogado de Nestor Cerveró, em declaração ao jornal O Globo, ameaçando processar quem fizer máscaras

de carnaval reproduzindo o rosto do ex-diretor da Petrobras

“Você tem o direito à imagem, tem o dano

moral. Se alguém fizer [máscaras], vou localizar quem fez”.

13 n Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2015 - [email protected]

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.br

G1 – 26.1

O Globo – 30.1

O Globo – 29.1

Ligado a causas ecológicas e pensando em diminuir o gasto com água em casa, o músico Geraldo Corredeira criou um sistema de filtragem para reciclar e reutilizar o recurso. Morador de Anápolis, a 55 km de Goiânia, ele conseguiu reduzir o valor da conta no final do mês, mas foi surpreendido quando um agente da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) esteve na sua residência afirmando que ele era obrigado a pagar, pelo menos, um consumo mínimo. “O pessoal da Saneago percebeu que meu consumo de água caiu muito e veio procurar na minha casa o chamado ‘gato’. Eu percebi e mostrei os filtros em que faço economia e imaginei que o funcionário da empresa iria gostar da ideia, mas ele me penalizou com dez metros³ de consumo mensal, eu gastando ou não”, protestou.

Músico cria sistema para economizar água e paga taxa extra

G1 – 31.1

Catadora encontra cheques de R$ 250 mil e devolve

Uma catadora de recicláveis encon-trou doações ao Hospital de Câncer de Barretos (SP) e fez questão de devolver. No meio de papelões e plásticos que fi-cam no depósito de recicláveis do hos-pital, Ana Maurícia dos Santos Cruz encontrou um envelope com R$ 250 mil e uma agenda. O hospital informou na sexta-feira (30) que convocou a cata-dora de recicláveis Ana Maurícia Cruz para um processo seletivo na unidade, mas que a jovem de 23 anos não com-pareceu para participar da seletiva por uma vaga de emprego.

Brasileiro condenado será executado em fevereiro

Graça Foster: “rombo pode ser maior que o apurado”

Após ter seus pedidos de clemência negado, o nome do brasileiro Ro-drigo Gularte apareceu numa lista de prisioneiros que serão executados divulgada pelo governo da Indonésia, na quarta-feira (28). De acordo com o jornal The Jakarta Post, as autoridades já começaram a preparar a prisão na ilha de Nusakambangan, em Cilacap, onde deve ocorrer a exe-cução, em fevereiro. A data exata, no entanto, ainda não foi divulgada. - Nós estamos muito prontos. Agora é apenas uma questão de pressionar o botão - disse o Ulung Jaya, chefe da polícia de Cilacap ao jornal.

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse no início da tarde de quinta-feira (29) em teleconferência com analistas do setor fi-nanceiro que pode haver aumento nos valores relativos à corrupção e aumento no período de análise dos contratos de empresas com a estatal, de 2004 a 2012. Mas isso vai depender de novas informações que venham a ocorrer, destacou Graça. Ontem, a companhia destacou em seu balan-ço empreendimentos superavaliados em R$ 88,6 bilhões e informou que, com base no depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abasteci-mento da companhia, os contratos foram superfaturados em 3%, o que poderia indicar uma baixa de R$ 4 bilhões.

Paolla Oliveira é o assunto da semanaG1 – 27.7

O nome da atriz Paolla Oliveira este-ve entre os Trending Topics do Twitter durante toda a semana após aparecer em uma cena com uma calcinha fio den-tal na minissérie “Felizes para Sempre”, que se passa em Brasília. A personagem Denise é prostituta, bissexual e aluna da Universidade de Brasília (UnB).

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14 n Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2015 - [email protected]

Em várias partes do Globo, ter-roristas criaram organizações violentas, e as justificam com falsa base no Islamismo que,

desta maneira, torna-se alvo da intole-rância de ocidentais. A conseqüência disso é que mesquitas são atacadas e o pré-conceito contra os imigrantes ára-bes aumenta, todos vistos sob o mes-mo prisma.

Religioso não mata, a menos que

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

Algumas pessoas consideram-me radical em certas decisões que tomo, especialmente agora,

depois de ser mãe. Penso e leio muito antes de oferecer qualquer coisa para o meu filho, desde alimentos até medicamentos. Aliás, tenho muito mais cuidado com estes últimos.

Até os seis meses de vida, tudo foram flores – como o pediatra havia me dito. Meu filho não teve nenhum probleminha de saúde, nada de gripe, nada de nada... Meu leite o protegia de tudo. Até o sexto mês de vida, crianças amamentadas no peito dificilmente ficam doentes. O sistema imunológico da mãe os protege.

Interação medicamento e nutriente

Bom, foi só completar o sexto mês – e começar a introdução alimentar complementar – e veio a primeira gripe. Eu sabia que seria assim, pois ele, a partir daquele momento, estava trabalhando por si só. Seu sistema imunológico estava reconhecendo novos vírus e formando seu próprio exército de defesas.

A questão é que a febre que acompanha a gripe aterroriza os pais e os avós. O pediatra dele me explicou e eu li muito e vi que a febre faz parte do processo. Portanto, é normal, mas que a partir de certo ponto eu deveria dar um antitérmico – o mais comum é o paracetamol. Aí começou o meu dilema. Fui atrás

de um medicamento antroposófico, feito de compostos naturais que auxiliaram o seu organismo a responder sozinho e baixar a febre. Não dei o paracetamol.

Toda essa história para chegar num alerta para quem toma paracetamol frequentemente.

Esse medicamento é inibidor da disponibilidade de aminoácidos sulfurados (cisteína e metionina), presentes em alimentos como couve, couve de Bruxelas, brócolis, repolho e couve-flor.

O metabolismo do paracetamol é no fígado, e lá ele usa esses aminoácidos sulfurados para ser eliminado do corpo. Ou seja, ele precisa ser sulfatado no fígado e quem fornece o enxofre para que isso aconteça são esses aminoácidos. A consequência disso é a diminuição na produção de glutationa, que participa do sistema natural de antioxidantes do corpo (glutationa redutase e glutationa peroxidase).

Portanto, o alerta é não fazer auto-medicação e comer diariamente fontes de aminoácidos sulfurados. Seu corpo agradecerá!

seja em legítima defesa, porque o ob-jetivo das religiões é ensinar a arte de amar, de cuidar, de zelar. Quem ma-ta é porque ainda não aprendeu a res-peitar a vida ou é apenas frequentador de templos.

Depois dos assassinatos dos jornalis-tas franceses, defensores de uma liber-dade de imprensa absoluta no mundo ocidental reuniram-se em Paris. Mas não se viu nenhuma palavra dos di-

rigentes de ajuda aos oprimidos e ex-cluídos do oriente. Apenas promessas de mais violência, esquecidos de que a função do superior é elevar o inferior.

Se pessoas e países ricos seguissem a Lei do Amor ao próximo, recomenda-da por Jesus e Maomé, o mundo seria ordem e não caos. Entre as recomen-dações de Maomé está: ajudar o po-bre. Jesus foi mais longe. E recomen-dou: amar o próximo como a ti mesmo.

Religiosos ingênuos misturam en-sinamentos dos fundadores das reli-giões – que são grandes seres que vie-

ram à Terra para nos esclarecer – com aqueles que surgiram depois, distan-tes do gabarito dos fundadores e que, em muitos pontos, deturparam o ver-dadeiro ensinamento, criando doutri-nas de homens.

Terroristas e jornalistas estão erra-dos. Não há liberdade de imprensa ab-soluta. Vivemos num mundo relativo. Um mundo melhor precisa da contri-buição de todos.

Lembrando mais uma vez o grande ensinamento de Confúcio: 1 – Seja natu-ral, 2 – Não vá para os extremos e 3 – Ame.

JOSé MATOSJOSé MATOS

Terrorismo e religião

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15 n Brasília, 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2015 - [email protected]

CrUzADASTiriNhA

ENTRETENIMENTO

PiadaA mulher era uma chata e tinha dois cachorri-nhos que eram o o seu xodó. Ela vivia ligando para o veterinário nas horas mais impróprias por qualquer problema. Uma madrugada, toca o te-lefone:-Os cachorrinhos estão transando e não tem jeito de desgrudar! O que é que eu faço? - pergunta.- Desliga o telefone. Bota o telefone ao lado de-les. Aí eu ligo pro seu número e você deixa tocar! - responde o veteriário. - Mas Doutor... Já tentei de tudo para separar!

Desde quando uma simples campainha de tele-fone pode acabar com uma trepada? - Aqui em casa você conseguiu!

O sujeito chega numa pequena cidade e vai dire-to para o bordel. - Quer serviço completo ou apenas se divertir? - questiona a prostituta.- Há muito tempo não vejo mulher! Quero servi-ço completo.Entrou numa sala onde uma loira gostosa o es-

perava. Ela diz que só daria o “melhor de si” se o freguês enfiasse um espanador no bumbum.O cara relutou, mas acabou concordando.No outro dia, ele retorna à casa e diz que quer apenas se divertir e é encaminhado pela aten-dente e, ao subir uma escada, vê varios caras olhando. por um teto solar, um cara transando lá embaixo com cabelo e nariz de palhaço. - Isso é divertido mesmo! - comenta ele.- Você não viu nada. Ontem tinha um camarada com um espanador no rabo.

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