brasília capital 254

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www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Brasília, 9 a 15 abril de 2016 - Ano VI - 254 Dente por dente Olho por olho Rosso Cunha Jovair Lula Dilma Renan A Comissão de Impeachment da Câmara, presidida pelo deputado Rogério Rosso (PSD-DF), aprovou na madrugada de sexta-feira (8) para sábado o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) favorável ao afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). Caberá ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conduzir o processo no plenário. A barganha de cargos no governo corre solta dos dois lados. Rosso sonha em ser presidente da Câmara e o primeiro na linha sucessório de uma eventual gestão de Michel Temer (PMDB). Mas Lula distribui benesses para quem votar com o governo. Se tudo der errado, a última esperança é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). / Páginas 6 e 7.

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Page 1: Brasília Capital 254

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Brasília, 9 a 15 abril de 2016 - Ano VI - 254

Dente por dente

Olho por olhoRosso Cunha Jovair

Lula Dilma Renan

A Comissão de Impeachment da Câmara, presidida pelo deputado Rogério Rosso (PSD-DF), aprovou na madrugada de sexta-feira (8) para sábado o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) favorável ao afastamento da presidente Dilma

Rousseff (PT). Caberá ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conduzir o processo no plenário. A barganha de cargos no governo corre solta dos dois lados. Rosso sonha em ser presidente da Câmara e o primeiro na linha

sucessório de uma eventual gestão de Michel Temer (PMDB). Mas Lula distribui benesses para quem votar com o governo. Se tudo der errado, a última esperança é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). / Páginas 6 e 7.

Page 2: Brasília Capital 254

2 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]ítica

E x p E d i E n t E

Diretor de Redação Orlando Pontes

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Diretor de Arte Gabriel Pontes

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Diretor Comercial Júlio Pontes

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Diretor-ExecutivoDaniel Olival

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e executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste,

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CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

Marina lança campanha por novas eleições

Totalmente sem noção. Só aparece para tumultuar. Para se ter novas eleições teriam que inviabilizar todos os políticos que ganharam as eleições. Esta senhora só aparece para causar polêmica fora de

propósito.nSolange Albernaz, via Facebook

Quem vai pagar essa con-ta? Se a chapa for impedi-da, haverá, naturalmente, outra eleição. É o que diz a lei. Detalhe: os ganhado-res nessa eleição ficaram somente dois anos para

cumprir mandato. Depois, novas eleições, para mais quatro anos. Quem vai pa-gar mais essa conta? Estão loucos?nAroldo Mendes, via Face-book

Volta pras profundezas do Egito, múmia. Oportu-nista, se diz defensora da

natureza, mas o que fizeste pelo povo de Mariana? Até hoje não se manifestou em defesa da população sobre a destruição que acabou com os rios e peixes. Mete sua viola no saco e volta pras profundezas de onde nunca deveria saído.nMaria do Livramento Bezerra dos Santos, via

Pel

Ai

Na manhã de sexta-feira

(8), o deputado Augusto Carvalho (SD-DF) computava 335 votos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Precisamos de mais sete. É jogo pesado. Vale tudo”, disse o parlamentar, um dos mais atuantes antipetistas no plenário na Casa

PedrO VenturA AgênciA BrAsíliA

A secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar Araújo (foto), estima que 150 mil pessoas estarão em frente ao Congresso Nacional no dia que o plenário da Câmara dos Deputados votar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Está longe de um consenso o Projeto de Lei 777, que regulamenta o Uber no Distrito Federal. As divergências entre os deputados distritais leva o GDF a cogitar sua retirada da pauta para ser revisado. A presidente da Câmara, Celina Leão (PPS), afirma que, como está, o texto “não atende nem o Uber nem os taxistas”.

Uber: o impasse

Pacto pela vidaEm cumprimento à ordem do governador, Márcia

Araújo entregou à sua assessora Laiza Spagna a coordenação do trabalho. Na sexta-feira (8), aconteceu no Palácio do Buriti a reunião do grupo Pacto Pela Vida, com representantes das duas correntes de pensamento. Uma das alternativas a ser levada ao governador é a convocação da Força de Segurança Nacional.

A preocupação de RollembergPreocupado com a integridade física dos

manifestantes (contra e a favor), o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) determinou a criação de uma estratégia para evitar confrontos na Esplanada dos Ministérios.

150 mil na Esplanada

Page 3: Brasília Capital 254

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Fernando Pinto (*)

O Golpe Militar que só foi con-firmado 50 anos depois

3 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]ítica

Afinal, como o tempo não para, eis que superamos o convencionalismo do calendário de 31 de março, que um pequeno grupo de militares de pijama (aquartelados nos clubes da categoria) ainda insistem em comemorar a da-ta como sendo “Revolução” que salvou o Brasil do “co-munista” João Goulart, então presidente constitucional deposto por meia dúzia de oficiais de três estrelas.

No entanto, tudo não passou de um Golpe, consuma-do pelos generais Amaury Kruel e Garrastazu Médici, que atraíram o então ministro da Guerra, general Ânco-ra, para um traiçoeiro “encontro” na noite daquele fatí-dico 31 de março de 1964, na sede da Academia Militar de Agulhas Negras, em Rezende (RJ), onde Médici era o comandante.

Como repórter da revista Manchete, juntamente com o saudoso fotógrafo Gil Pinheiro, realizamos um furo jornalístico histórico, documentado fotograficamente e em áudio, quando ouvi e gravei as palavras de Médici ao recém-chegado Âncora: “General, o senhor já não é mais ministro da Guerra!”.

Àquela altura, Jango já havia sido derrubado. Foi as-sim que 1º de abril amanheceu com a vitória dos golpis-tas, sem disparar um tiro, inaugurando, no Dia da Menti-ra, uma Ditadura que duraria, de verdade, 21 anos, com cinco generais-ditadores revezando-se na Presidência da República: Castello Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo.

E em todo 31 de março eles comemoravam a data a to-que de trombetas, com a justificativa de uma pseudo he-róica Revolução, tentando tapar a luz do sol com peneira.

Mesmo depois do retorno à democracia, em 1985, a versão falsa permaneceria até 31 de março de 2014, quando, após 50 anos, como é a praxe, o Pentágono mili-tar de Washington abriu o arquivo secreto sobre suas in-vestidas internacionais: o embaixador norte-americano no Brasil, Lincoln Gordon, assessorado pelo general Ver-non Walters, agente da CIA, financiou o Golpe com mi-lhões de dólares. Só então a imprensa brasileira noticiou a trama, em detalhes.

Por uma mera coincidência, Walters foi o mesmo per-sonagem que comandou o “suicídio” do presidente chile-no Salvador Allende e instaurou o regime ditatorial do general Augusto Pinochet, em 1973.

Pode demorar até meio século, mas a Verdade sem-pre prevalece, mesmo quando a Mentira é financiada por ricos dólares.

Facebook

É como um rato: quando vê que o navio está afundando, quer pular fora. Nunca fez nada de útil pelo Brasil a não ser fazer parte da quadrilha. Não acredito que ao sair do PT não sabia de nada, não via nada e não

escutava nada.nLuis Agnaldo, via Facebook

Reforma no BRT custará R$ 230 milhões

Serviço de preguiçoso dá nisso. A população não deveria deixar. Cadê a ga-rantia de um bom serviço?

Podemos cobrar, tem que ver, também, se os mate-riais que esses pilantras usaram presta, porque usam coisas ruins e su-perfaturam as licitações, ganhando muito e gastan-do pouco com materiais de péssima qualidade.nLuana Cristina, via Face-book

Para conter o avanço do Aedes aegypt e dos males que ele acarreta, o governo vai procurar a Câmara Federal e os deputados distritais para destinar mais recursos para a campanha contra o mosquito. De acordo com Fonseca, só neste ano foram aprovados R$ 6,2 bilhões para a Saúde, mas R$ 5 bilhões vão para o pagamento de pessoal.

Epidemia de dengueO secretário de Saúde, Humberto da Fon-

seca, entende que “vivemos em uma epide-mia de dengue no DF”. Fonseca foi à Câmara Legislativa na quinta-feira (7) para prestar contas do quadrimestre de 2015 da pasta, período em que ainda não era o titular.

Ajuda federal

O chefe do Executivo brasiliense esclareceu que a proposta foi elaborada pelo Fórum Perma-nente de Governadores, que se reúne periodica-mente em Brasília e do qual ele é o porta-voz. O secretário de Articulação Política, Igor Tokarski, garante que o DF não precisa do alongamento da dívida e, portanto, não necessitará sacrificar direitos trabalhistas do funcionalismo.

Pacote de maldadesRollemberg telefonou na terça-feira (5)

para os distritais. Queria se justificar sobre o chamado “Pacote de Maldades” que tramita no Congresso Nacional. O projeto prevê au-mento de vinte anos no prazo de pagamento da dívida dos estados. Em troca, os governos locais devem congelar por dois anos os salá-rios, os benefícios e a contratação de servido-res públicos que não sejam para a Saúde, a Educação ou Segurança Pública.

GDF bonzinhoMichel Temer (PMDB) é o último

colocado. Na melhor das projeções, o vice-presidente conta com apenas 1,9 % das intenções de voto. A pesquisa evidencia que, se os peemedebistas querem ouvir a voz das ruas, a solução não é colocar Temer na presidência...

O levantamento ouviu 1.281 pessoas.

Temer em último

Outros políticos lembrados foram o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 14%, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 8,6%, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), com 7,5%, e o senador Álvaro Dias (PV-PR), com 3%.

Lula e Bolsonaro

Na quarta-feira (6), a eterna presidenciável Marina Silva (Rede) apareceu em primeiro lugar, com 27% das preferências dos entrevistados, numa pesquisa de intenção de votos no DF. O levantamento foi feito pelo instituto Paraná Pesquisas. Na sequência, foram citados os tucanos Aécio Neves (19,6%), Geraldo Alckmin (17,9%) e José Serra (16,3%).

Marina Silva lidera

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Política 4 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]

gutO jAds gustAVO gOes

diVulgAçãO diVulgAçãO

Os quatro mosqueteiros e a

eterna luta de fazer jornal sem recursos

A batalha diária de Zé Coió, Paganini Nobre, José Adervan e Orlando Pontes.

Na obra do francês Alexandre Dumas, os “Três Mosqueteiros” na verdade são quatro, D’Artagnan, Aramis, Athos e Porthos.

Na versão brasileira, sem obra de ficção e sim de uma realidade bem brasileira, são os jornalistas José Carlos Pedreira (Zé Coió), Paganini, José Adervan e Orlando Pontes

Por muito tempo militei no jornalismo impres-so, editando por um quarto de século o jor-

nal Noticias da Bahia. Hoje na web dirigindo os portais Pátria Latina, Irã News, Revista Pelo Mundo e Correio Diplomático, vejo com admiração a batalha diária de alguns amigos à fren-te de uns jornais impressos.

Paganini, em Juazeiro (BA), deixou uma carreira bem-su-cedida de médico e embre-nhou-se nas edições diárias do seu Diário da Região, que circu-la, além de sua cidade, em Pe-trolina (PE) e vários outras lo-calidades do Vale do rio São Francisco.

Em Feira de Santana (BA) temos o brilhante José Carlos Pedreira, mais conhecido co-mo Zé Coió, dirigindo e editan-do o semanário NoiteDia, onde ele é uma espécie de faz tudo. Com o apoio da filha Karla Pe-dreira, Coió vende, cobra e edi-ta o jornal escrevendo em uma Olivetti onde bate em uma ra-pidez impressionante com dois dedos, leva o jornal para a grá-fica e, como um pai aflito na maternidade, espera o filho nascer, no pé da rotativa espe-rando o jornal ser impresso. Ali mesmo ele pega os exempla-res, leva para a sede e lá, junta-mente com o seu fiel escudeiro Renato, distribui pelas dezenas de bancas espalhadas pela ci-dade. (*) Jornalista, de Salvador (Bahia)

Outro herói na categoria é o jornalista José Adervan, que edita e dirige o Jornal Ago-ra, em Itabuna, no interior da Bahia. Circulando em todo o sul do estado, mantém o seu forte nas cidades de Itabuna

e Ilhéus, mas quem passar na rodoviária de Vitória da Con-quista, no sudoeste da Bahia e distante uns 200 quilômetros de Itabuna, pode ir na banca de revista que lá encontrará o Agora.

Outro que também pode ser considerado um herói é o jor-nalista Orlando Pontes, na ca-pital da República, com o seu Brasília Capital, cuja ousadia, leva a publicar furos e mais fu-ros em relação à grande mídia

brasiliense. As paixões de Pon-tes são a esposa, os filhos, Ga-briel e Júlio Pontes, o jornal e o Fluminense do Rio (não neces-sariamente nessa ordem).

No ano passado, seu time foi mal no Campeonato Brasileiro, o que lhe valeu o embranqueci-mento e a perda de alguns fios de cabelo. Seus amigos apos-tam que se a mediocridade do pó-de-arroz carioca continuar neste ano de 2016, nosso bravo jornalista ficará careca.

Pontes, com seus filhos Ga-briel, também jornalista, e Jú-lio (administrador de empre-sas) e uma equipe pequenina, trabalhando em uma sala no Setor de Rádio e TV de Brasí-lia, consegue fazer do sema-nário Brasília Capital um jor-nal de alta qualidade, com seus 10 mil exemplares distribuídos gratuitamente no Plano Piloto, Águas Claras e várias outras ci-dades-satélites do DF e um por-tal de notícias atualizado dia-riamente, que tem centenas de milhares de visitas mensais.

As manchetes do Brasília Capital deixam no “chinelo” a maioria dos jornais brasilien-ses, sejam eles diários, semaná-rios, quinzenários, mensais ou aquelas edições que saem de vez em quando. Segundo Pon-tes, o sonho é chegar a uma ti-ragem para 40 mil. Só não o fez porque nos tempos de crise, os anúncios também ficam muito mais difíceis.

Valter Xéu (*)

Pedreira, o Zé Coió, do semanário NoiteDia, de Feira Orlando Pontes, do Brasília Capital

José Adervan, do Jornal Agora, de Itabuna Paganini Nobre, do Diário da Região

Nota da Redação

Este texto foi enviado pe-lo autor como uma homena-gem a seus amigos editores de jornais impressos da mí-dia baiana e brasiliense. A citação do nome do Brasília Capital e de seu editor muito nos honra, o que nos motivou a compartilhar o artigo com nossos leitores.

Page 5: Brasília Capital 254

A GENTE TAMBÉM COMPRA CARRO NOVO.

Escolas, postos de saúde, viadutos, asfalto novo. Tudo isso só acontece graças ao seu IPVA. Por isso, pague a segunda parcela em dia. Contribua para que o governo faça uma Brasília cada vez melhor.

O boleto também pode ser impresso via internet. Saiba mais em: www.fazenda.df.gov.br ou ligue 156 opção 3.

FINAL DA PLACA 2ª parcela

1 e 2 11/04/16

3 e 4 12/04/16

5 e 6 13/04/16

7 e 8 14/04/16

9 e 0 15/04/16

IPVA 2016 Secretaria deFazenda

G O V E R N O D E

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Política 6 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]

Combinou com o RossoOposição critica barganhas do governo contra o impeachment, mas faz acordos pensando no pós-Dilma

Garrincha era um sujeito troncho e desengonçado. Tinha as pernas tortas e a cabeça fraca. Pouco estu-

dado, mas iluminado. Tornou-se o maior ponta-direita da história do futebol mundial. Uma lenda. Na Co-pa de 1958, durante preleção para o jogo do Brasil contra a União Sovié-tica, o técnico Vicente Feola traçou a estratégia: Nilton Santos, Zito e Didi trocariam passes no meio-de-cam-po; Vavá puxaria a marcação para o lado esquerdo e, finalmente, Nilton Santos lançaria a bola nas costas da marcação para Garrincha, que dri-blaria os adversários, chegaria à li-nha de fundo e cruzaria para Mazzo-la completar para o gol. Atento às palavras do treinador, Garrincha, com sua simplicidade, questionou:

“Tá legal, seu Feola. Mas o se-nhor já combinou tudo isso com os russos?”.

Eduardo Cunha preside a Câma-ra dos Deputados desde 2015 e tor-nou-se o maior adversário da pre-sidente Dilma Rousseff. Em sua estratégia de vingança, por se sen-tir abandonado pelo Palácio do Pla-nalto na ameaça de cassação de seu mandato, admitiu o pedido de im-peachment apresentado pelo PSDB e pelo DEM contra Dilma. O presi-

dente havia mentido ao negar ser dono de contas bancárias no exte-rior. No que esteve ao seu alcance, Cunha escolheu a dedo os integran-tes da comissão de parlamentares responsável pela análise do pedi-do. E, ao contrário de Feola, Cunha combinou com o Rosso.

Rogério Rosso (PSD-DF), 47 anos, é deputado em primeiro mandato. Jamais atuara como parlamentar, nem mesmo como distrital. Tem no currículo passagens como executi-

vo de grandes corporações priva-das, uma gestão como presidente da Companhia de Desenvolvimen-to do Planalto Central (Codeplan) no governo de José Roberto Arruda e uma passagem como governador--tampão do Distrito Federal durante nove meses, em meio ao escândalo conhecido como Caixa de Pandora.

Rosso sonha em retornar ao car-go no Palácio do Buriti pela via dire-ta. Esse é o seu projeto para 2022. Antes, pretende fazer uma aterris-

sagem no Senado, a partir de 2018. Mesmo recém-chegado, assumiu a liderança de seu partido na Câmara e tornou-se o interlocutor da banca-da com o governo. O presidente Na-cional da legenda, Gilberto Kassab, comanda o Ministério das Cidades. Mas Rosso ganhou também a con-fiança do presidente da Casa. E, na briga entre Cunha e Dilma, acabou escolhido para presidir a Comissão do Impeachment.

Ao combinar o jogo com Eduar-

Orlando Pontes e Gustavo Goes

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Política 7 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]

diVulgAçãO

Combinou com o Rosso

do Cunha, o representante brasi-liense passou a sonhar mais alto. Pensa em suceder o próprio Cunha na presidência da Câmara, a partir de 2017, e tornar-se vice-presidente da República num eventual manda-to de Michel Temer, após consolida-rem o afastamento de Dilma. A hi-pótese faz brilhar seu cobiçado par de olhos azuis.

Suco de maracujá - Para chegar ao seu mais novo objetivo – a vice-

-presidência da República, pela via indireta – Rosso tem cumprido uma agenda tumultuada nas últimas três semanas. A ordem de Cunha é ace-lerar o processo. Assim, as sessões têm acontecido de segunda a sexta--feira, sempre cercadas de tensão e troca de insultos entre as partes – contra e a favor do impeachment. A previsão era de que a sessão que en-cerrará os trabalhos da comissão, com a votação do parecer do rela-tor Jovair Arantes (PTB-GO), dura-ria até 30 horas. Estavam inscritos mais de 120 oradores, e cada um te-ria até 15 minutos para discursar.

A temperatura na comissão atin-giu padrões fora do normal na se-gunda-feira (4), quando o Advogado Geral da União, José Eduardo Car-dozo, foi fazer a defesa oral da pre-sidente. Rosso chegou a determinar que os garçons da Câmara distribu-íssem suco de maracujá para acal-mar a turba. Se o remédio fez algum efeito, ninguém percebeu. O tumul-to foi equivalente ao da sexta-feira (1º), quando os juristas Miguel Rea-le Júnior e Janaina Paschoal fizeram a acusação.

Na quinta (7), mais uma etapa foi cumprida no acordo Rosso-Cunha: Jovair Arantes deu parecer favorá-vel ao prosseguimento ao impeach-ment da presidente.

Rosso, o Garrincha, cumpriu à risca a estratégia de Cunha, o Feola: driblou todos os obstáculos na Co-missão de Impeachment, chegou à linha de fundo e cruzou na medida. Jovair, o Mazzola, matou no peito e fez um golaço, de bicicleta.

A expectativa agora é se Cunha, o Feola, conseguirá montar estra-tégia tão eficiente para o segundo tempo do jogo, que começa no Ple-nário, onde precisará de 342 votos para levantar o troféu – a cabeça de Dilma na bandeja para ser julgada pelo Senado.

Tá legal, seu Feola. Mas o senhor já combinou tudo isso com os russos?”.

Rogério Garrincha Rosso

Segunda–feira (4)•Advogado Geral da União, José Eduardo Cardoso, apresenta a defesa de Dilma na Comissão Especial de Impeachment na Câmara•Ministro Teori, do STF, rejeita ações de partidos de oposição contra a posse de Lula como ministro da Casa Civil•Dilma exonera presidente da Embratur, indicado por Michel Temer

Terça-feira (5)•PP mantém apoio a Dilma, mas não punirá quem votar pelo impeachment •Ministro Marco Aurélio Mello, do STF, decide que Eduardo Cunha deve dar prosseguimento a pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer•Temer se licencia da presidência do PMDB e passa o comando para o senador Romero Jucá

Quarta-feira (6)•O relator da Comissão Especial da Câmara, Jovair Arantes (PTB-GO) apresenta relatório favorável ao impeachment •Ministro Teori Zavascki, do STF, homologa a delação da construtora Andrade Gutierrez•Gilmar Mendes é eleito presidente do TSE até 2018, substituindo Dias Toffoli•Ministro Celso de Melo, do STF, afirma que o Judiciário não pode determinar que o presidente da Câmara abra processo de impeachment do vice-presidente Michel Temer. Fica revogada a decisão anterior de Marco Aurélio Mello. •Dilma Rousseff e o ministro da Justiça,

Eugênio Aragão, tornam-se réus na Ação Popular que o deputado Fernando Francischini protocolou na Justiça do Paraná, em março. •Juiz federal Augusto César Pansini Gonçalves acolhe e manda tramitar, em regime de urgência, a denúncia de Francischini que susta qualquer requisição de troca de membros da Operação Lava Jato.

Quinta-feira (7)•Partido Verde anuncia voto unânime contra Dilma no processo de impeachment •Senador Romero Jucá (RR) encaminha à Comissão de Ética do PMDB os pedidos de expulsão dos ministros da Agricultura, Kátia Abreu, e da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, por se recusarem a seguir a orientação do partido de deixar o governo•Rodrigo Janot, procurador-geral da República, pede para STF anular nomeação de Lula. Para ele, Dilma cometeu desvio de finalidade ao dar cargo ao ex-presidente•Lula presta depoimento à força-tarefa da Lava-Jato em Brasília. Ele foi convocado pela Procuradoria Geral da República.•Confronto na área rural de Quedas do Iguaçu entre MST e polícia deixa mortos e feridos no sudoeste do Paraná. PM e MST confirmam morte de dois integrantes do movimento.Sexta–feira (8)•Comissão Especial do Impeachment realiza a última sessão antes da votação final do relatório, marcada para segunda-feira (11).

Cronologia da CriseDe 4 a 8 de abril/2016

O passo a passo do impeachment

1. A comissão tem 5 sessões para votar o relatório final com o parecer contra ou a favor do impeachment. A quinta sessão ocorreu na sexta-feira (8).2. Se aprovado, o parecer é publicado no Diário Oficial da Câmara e 48 horas após essa publicação será incluído na ordem do dia da sessão seguinte do plenário.3. O processo será aberto se dois terços (342) dos 513 deputados votarem a favor do impeachment.4. Aberto o processo de impeachment, ele segue para análise pelo Senado.5. A sessão do Senado que decide sobre o impeachment é presidida pelo presidente

do Supremo Tribunal Federal. Se for apro-vado por maioria simples - metade mais um (41 dos 81 senadores), a presidente será obrigada a se afastar por 180 dias, até a decisão final.6. Para ser aprovado, é necessário que dois terços (54) dos 81 senadores votem a favor do impeachment.7.Se absolvida, Dilma reassume imediata-mente a presidência. Se for condenada, é automaticamente destituída do cargo e o vice-presidente é empossado.

Fonte: Câmara dos Deputados e Supremo Tribunal Federal

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Geral 8 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]

MAriAnA

O crime de ninguémEntre lama e rejeitos sóli-

dos, sobressai a impunidade dos responsáveis pelo maior desastre ambiental da his-tória de Minas Gerais. Cinco meses após a tragédia em Mariana, quando a barra-gem do Fundão da minera-dora Samarco se rompeu, no dia 5 de novembro de 2015, ninguém foi responsabiliza-do ou mesmo indiciado.

Dezessete pessoas morre-ram e duas continuam desa-parecidas nas duas cidades soterradas pelo mar de lama. Foram recolhidas 11 tone-ladas de peixes mortos no Rio Doce, contaminado até sua foz, no litoral do Espírito Santo, passando por 41 mu-nicípios. Os altos números do desastre contrastam com o de presos ou responsabilzia-dos: zero.

Várias ações foram pro-tocoladas pela polícia e pelo Ministério Público, inclusive, uma investigação do MP do qual a mineradora tinha co-

itAjuBá

Inaugurado o Teatro Municipal Christiane Riêra

O prefeito de Itajubá, Rodrigo Riêra (PMDB) e seu vice, Christian Gonçalves (PR) inaugu-raram o Teatro Municipal Christiane Riêra. O prédio foi construído por uma parceria entre a prefeitura e uma empresa privada. A obra cus-tou R$ 7 milhões. O teatro tem capacidade para 712 pessoas e vai receber grandes espetáculos

Itajubá tinha, há mais de 60 anos, apenas o teatro Santa Cecília. Agora, com o Christiane Ri-êra ,a vida cultural da cidade volta a se agitar. Quem também vai aproveitar são os habitantes das 16 cidades circunvizinhas, que terão a opor-tunidade de assistir a grandes atrações vindas de todo o país.

A Serra da Mantiqueira vai bombá!

O governador Fernando

Pimentel liberou, na quarta-feira (6), R$ 50,9 milhões para 57 prefeituras. A solenidade ocorreu no Palácio Tiradentes. O montante é referente ao Edital 2015 do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para obras e benfeitorias nesses municípios mineiros.

nhecimento 2013, mostran-do que a barragem estava comprometida estrutural-mente.

O governo federal determi-nou que a Samarco pagasse R$ 20 bilhões a um fundo para recuperação socioambiental. O valor seria parcelado em até 10 anos. O Ibama aplicou multa de R$ 250 milhões. En-tretanto, são poucos os casos de empresas que realmente pagaram valores tão altos in-tegralmente ao Estado.

O MP do Espírito Santo moveu uma ação judicial no dia 23 de fevereiro por da-no moral difuso, que atinge várias pessoas, contra a Sa-marco e suas controladoras – a Vale e a BHP Billiton. O documento prevê bloqueio de bens e o pagamento de uma indenização de R$ 2 bi-lhões pela mineradora.

No mesmo dia, a Polícia Civil de Minas Gerais pediu a prisão preventiva de seis funcionários da empresa,

inclusive o presidente li-cenciado Ricardo Vescovi, indiciados por homicídio qualificado com dolo evento – quando se assume o risco de matar, além de inunda-ção e poluição de água potá-vel.

A 2ª Vara da Fazenda Pú-blica e Autarquias de Belo Horizonte determinou que a Samarco elimine o vaza-mento da lama. A decisão foi publicada na quarta-feira (6) e dá até cinco dias para que o fluxo de rejeitos que ainda escoa de outra barra-gem afetada, a de Santarém.

Ainda foi determinado que a Samarco construa um dique provisório de seguran-ça para conter o vazamen-to da estrutura danificada em até 80 dias. O Ministé-rio Público de Minas Gerais afirmou que, somente nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, cinco milhões de metros cúbicos da lama va-zaram para o Rio Doce.

Após cinco meses, ninguém foi punido pela tragédia de Mariana

Christian Gonçalves e Rodrigo Riêra, no centro da foto, comandam a retomada do desenvolvimento de Itajubá

Fred lOureirO secOM

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Geral 9 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]

Lucas Guerreiro Brasileiro

Lucas é Brasileiro até no no-me. E não desiste nunca. O estudante de Engenharia Aeroespacial da UnB desco-

briu no dia 28 de março ter um tumor no cérebro. Foi um susto. Até então, a investigação dos médicos tentava descobrir porque ele tinha visão do-brada. Sem dinheiro e sem plano de saúde, Lucas resolveu pedir ajuda pe-las redes sociais. Em poucas horas, o medo de não poder se tratar adequa-damente deu lugar à certeza de que, em torno dele, se formara uma gran-de corrente de solidariedade.

Foi assim que na terça-feira (5), a família de Lucas pagou a internação no Hospital Brasília, no Lago Sul. No mesmo dia ele foi submetido a uma cirurgia para drenagem do líquor de sua caixa craniana, para aliviar as fortes dores de cabeça que sentia. Mas o segundo objetivo da equipe liderada pelo neuro-cirurgião Dr. Be-

nício não foi atingido. Devido a um sangramento, foi impossível retirar tecido do tumor para biópisa.

Assim, Lucas (foto) teve alta na sex-ta-feira (8) e viaja na segunda-feira (11) para São Paulo, onde será operado pela equipe do Dr. Marcus Vinícius Stavale, do Hospital Sírio-Libanês, para retira-da do tumor. Segundo os médicos, se a biópsia tivesse sido feita e apontado tratar-se de um tumor benigno, a re-

tirada total por meio de cirurgia seria o protocolo indicado. Já o tratamento complementar para o tumor maligno seria por meio de radioterapia.

O amor é o nome de Deus - Horas antes da primeira cirurgia, Lucas Bra-sileiro, 27 anos, gravou um vídeo para seu perfil na Web. Emocionado, agra-deceu a ajuda e as orações de todos que colaboraram, com dinheiro ou com orações, para o seu tratamento. Após a cirurgia, com a cabeça enfaixa-da, Lucas voltou a se manifestar.

“Recuperação maravilhosa. Nun-ca estive tão vivo e cheio de energia. Toda essa corrente faz a diferença, e devo admitir que não paro de ficar emocionado e maravilhado com o po-der do amor e de Deus. De coração, co-mo ser humano, sou repleto de falhas e me sinto um privilegiado por tanta coisa boa e o amor que recebo de to-dos. Quero abraçar o mundo”.

O dinheiro arrecadado foi suficien-te para a primeira etapa. Mas Lucas continua precisando de ajuda, e quem puder colaborar pode depositar qual-quer valor pelo site de doações vaki-nha.com (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/lucas-brasileiro-preci-sa-de-voce-para-vencer-o-cancer). Quem quiser ajudar o estudante po-de continuar contribuindo. Caso não consiga contribuir pelo vakinha, o doador pode depositar na poupan-ça de Lucas Brasileiro, no Santander (Agência 4406, Conta 60 003813-5 e CPF 034.491.281-75.

“Será uma etapa mais difícil, mas, da forma como estamos fazendo, com esta corrente, tudo transcor-rerá com tranquilidade e paz. Meu filho vai se curar. Tenho certeza”, disse a mãe de Lucas,

https://www.vakinha.com.br/va-quinha/lucas-brasileiro-precisa-de--voce-para-vencer-o-cancer

Seminário do Sinpro discute a saúde dos professoresE

stão abertas até segunda--feira (11) as inscrições pa-ra o Seminário de Saúde “As condições de trabalho

e o adoecimento dos professores e orientadores educacionais”. O evento está marcado para ocorrer na quarta-feira (13), das 8h às 17h, no auditório da Escola Parque 308 Sul (EQS 307/308). As vagas são limi-tadas.

Além do tema principal, cuja pa-lestrante será Leda Gonçalves de Freitas, haverá exposição sobre ou-tros assuntos relacionados, como “Assédio moral no trabalho”, com Adriane Reis de Araújo; “Prevenção

e higiene da voz”, com uma fonoau-dióloga; “A importância da fala na Clínica do Trabalho”, com Thiele da Costa Muller Castro e Victoria Aye-lén Gómez; e “Legislação”, com o advogado Victor Mendonça Neiva.

O seminário traz uma preocu-pação antiga do Sindicato dos Pro-fessores no Distrito Federal (Sin-pro-DF), que é de criar políticas de combate aos adoecimentos resul-tantes das relações de trabalho na Secretaria de Educação (SEE-DF). Para conhecer melhor o assunto, a Secretaria para Assuntos de Saú-de do Trabalhador do Sinpro enco-mendou uma pesquisa pioneira,

intitulada “Trabalho e Saúde dos Professores da Rede Pública do Dis-trito Federal”.

Um levantamento realizado pe-lo Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde e Trabalho (Gepsat) do La-boratório de Psicodinâmica e Clíni-ca do Trabalho (LPCT), da Universi-dade de Brasília (UnB), traz dados alarmantes adoecimento de profes-sores e pedagogo-orientador educa-cional em virtude das relações de trabalho na rede pública de ensino.

Um dos dados revelados duran-te os atendimentos realizados pe-lo Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde e Trabalho no Sinpro é que

a readaptação não garante saúde e que os readaptados continuam en-frentando sofrimentos.

“Na relação de prazer e sofri-mento no trabalho, os profissio-nais encontraram o adoecimento, o que gerou a readaptação. Contudo, muitas vezes, na readaptação, esses profissionais se deparam com o so-frimento, o qual causa esvaziamen-to de desejo, de esperança e uma falta de lugar, que não é apenas físi-ca”, indica o documento.

As inscrições para o seminário são feitas no site do Sindicato: ht-tp://www.sinprodf.org.br/semina-rio-de-saude/

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Cidade 10 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]

distritO FederAl

Motoqueiros tiram o sono

da população

BRB apoia a cultura

Ao longo deste este ano, os brasilienses terão muitas opções de entretenimento, diversão e arte. O projeto Culturarte, do Banco de Brasília (BRB) promove ações com atrações que incentivam e apoiam a cultura brasileira. Em maio, as atrações programadas são o show do cantor Ney Matogrosso e as peças “E fomos quase felizes para sempre”, com a atriz Heloísa Pérrisé, e “Meu passado não me condena”, com a atriz Fernanda Souza. Clientes BRB tiveram direito à pré-venda antecipada. O objetivo do projeto é apoiar manifestações artísticas variadas – música, dança, teatro e cinema – e levar arte e diversão de qualidade à população do DF.

Amor ao próximoNa segunda-feira

(4), o ambulatório do Hospital de Base virou salão de beleza. A rede de combate ao câncer fez uma doação de 53 perucas para mulheres que estão passando por tratamentos. A ação acontece de dois em dois meses e foi criada

para prestar apoio às mulheres que sofrem a perda do cabelo com as sessões de quimioterapia e radioterapia. “Estou muito feliz e realizada. Quando comecei o tratamento contra o câncer meu cabelo caiu e agora posso contar com a atenção da Rede

Feminina. O trabalho ajuda na melhoria da nossa autoestima e até mesmo na fé de que tudo vai dar certo. Com esse apoio, podemos enfrentar o câncer com a cabeça erguida”, disse, emocionada, a paciente Leila Sandra Alves, de 35 anos.

Novacap programada

Desde segunda-feira (4), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) passou a informar a programação de operações que serão realizadas diariamente, como tapa buraco, limpeza de bocas de lobo, poda e roçagem. Os boletins poderm acessados pelo site e twitter da Novacap.

As divulgações serão feitas para manter os cidadãosinformados sobre os serviços que lhes são prestados. A empresa entende que, ao saber antecipadamente das operações que serão realizadas, a população possa se programar para evitar transtornos no seu cotidiano.

Tatuagens por doações de sangue

A tatuadora Ana Abrahão vai sortear 10 tatuagens em uma campanha para doadores de sangue. O prazo se encerra no dia 30 de abril. Segundo o regulamento, o participante terá que tirar um selfie com as hashtags “#doesangue” e “#valevidaetatuagem” e guardar o comprovante da doação. Além do sorteio, a tatuadora vai colocar as melhores fotos na sua conta do Instagram e a mais curtida vai ganhar uma tatuagem. As informações estão no Instagram “abrahaoana”.

Moradores reclamam de alguns condutores de motos potentes e da falta de fiscalização nas principais avenidas da região. Vídeos publicados no Facebook na semana passada por quatro internautas mostram o barulho das motos. Por não ter pardal, a Avenida Parque Águas Claras é a principal rota dos condutores. “Ele acordou meu filho de 3 anos e todo mundo daqui de casa. Ficou testando sua moto aqui no posto durante uns 15 minutos”, disse Fabiana Medeiros, de 22 anos.

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PedrO VenturA AgênciA BrAsíliA

Estações Estrada Parque e Onoyama permanecem fechadas e os empreendimentos não atraem a iniciativa privada

Cidade 11 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]

Próxima estação: sucateamento

Um círculo ao lado do nome das estações, disposto em um painel em cima da porta do

vagão, indica o funcionamento do Metrô-DF. Se preenchida de branco, indica que a estação está operando normalmente. Se colorida com a cor cinza, a indicação é de que a estação está em obras. Ou pelo menos deveria estar.

Desde 2010, quando a estação Guará apareceu com círculo em branco, nenhuma outra foi inaugurada. Mesmo com uma grande demanda de usuários, as estações Estrada Parque e Onoyama não são utilizadas pela população.

As estações 104 Sul, 106 Sul e 110 Sul, também indicadas com o círculo cinza, não estão em obras. Já estiveram. Na 104 Sul, a estrutura de concreto está concluída, mas faltam ser concluídos os túneis sob o Eixo Rodoviário, acabamento e instalações dos equipamentos. O término das estações 106 Sul - próxima ao Cine Brasília - e 110 Sul está mais distante.

Embora esteja em pleno funcionamento, a estação Estrada Parque ainda não foi aberta ao público. Ela é utilizada como uma espécie de central operacional, utilizada apenas para treinamento dos funcionários do Metrô, porém fechada ao público.

A polêmica para o seu pleno funcionamento girava em torno de um “adensamento populacional”. Acontece que, nos últimos anos, foram criados vários empreendimentos imobiliários e até um grande Centro Universitário.

Isto reacendeu o debate em

relação ao uso do transporte público sobre trilhos no setor. E a demanda tende a crescer, quando for inaugurado um shopping que já está concluído e aguarda somente a liberação do habite-se.

O estudante do UniCeub, Marcelo Paes, reforça a necessidade de uma melhoria no transporte público da região. “Para mim, seria ideal. Estudo no UniCEUB, moro em Águas Claras e frequento bares no fim de semana. Com esta estação funcionando, poderia deixar o carro em casa e andar mais tranquilo.

Em 2015, o governo publicou

um Chamamento Público relativo ao projeto de implantação da estação Estrada Parque para firmar uma parceria público-privada. Apenas uma empresa, a Arca Empreendimentos Imobiliários, manifestou interesse. Segundo o Metrô, as condições da estação são as mesmas da Onoyama, em Taguatinga. Contudo, para esta, nenhuma ação para incentivar parcerias público-privadas foi documentada.

O Chamamento Público foi convocado em um momento de crise financeira do GDF. Com isso, a busca por uma administração

não resultaria em subsídios do governo ou, pelo menos, reduziriam os gastos da máquina pública. “Pela complexidade do empreendimento, pelo alto custo de investimento fixo e pela necessidade de expertise, flexibilidade e eficiência na gestão do empreendimento comercial descrito, uma vez construído, contemplamos uma parceria com o setor privado para sua efetivação.”, disse a assessoria do Metrô. Em função disso, a companhia decidiu preparar uma concorrência para concessão de uso, que ainda não tem data marcada.

A grande demanda de usuários possibilita a criação de novas estações. Porém, o GDF quer diminuir os subsídios do Metrô

Gustavo Goes

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Geral 12 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]

Na nossa vida existem dois aspectos: aqueles que podemos e deve-mos mudar, e aqueles

sobre os quais não temos con-trole e que nos resta aprender a aceitar. Por trás de tudo isso, há o elemento tempo, que atraves-sa a história e é capaz de transfor-mar tudo ao nosso redor, mesmo as coisas que consideramos imu-táveis.

Em minha opinião, ser dono do próprio destino significa direcio-nar a água da sua vida para o ru-mo que você quer que ela vá. Ou seja: o quanto é importante você saber qual o propósito da sua vi-

Hoje, vamos falar dos bicos das aves. São vários tipos e cada um com sua função. Bicos finos e longos – cur-

vos ou retos, como os dos beija-flo-res – são usados para alcançar o néc-tar no interior das flores. Bicos fortes, curvos e curtos, como os dos gaviões, falcões e corujas, são usados para ras-gar a carne de suas presas.

Os patos e marrecas têm bicos acha-tados e largos, que servem para filtrar a água quando pastam nos rios e lagos. Os bicos finos e pontudos possibilitam a captura de peixes, como os do martim--pescador e das garças. Os papagaios, periquitos e araras têm bicos fortes e curtos, usados para quebrar castanhas e

da, quais as coisas que você alme-ja alcançar e conquistar. Sabendo disso, poderá voltar todas as su-as ações, pensamentos e emoções em direção a esse propósito.

A parte que muitos de nós con-sideramos a mais difícil é respei-tar que tudo é um processo e que todo processo demanda tempo.

Temos que ter a consciência de que estamos no caminho que dá o sentido para o nosso crescimen-to mental e emocional. Mas preci-samos respeitar o tempo que esse processo leva.

Depois que a água do rio foi di-recionada ao seu destino, o des-tino atua por si só. Coisas novas aparecem no caminho e devemos estar aptos a depreender os ensi-namentos que elas nos propor-cionam. Deixar a vida nos sur-preender. Entender que quando fazemos a nossa parte, todo o res-to que aparece é o necessário para o nosso crescimento.

A lei da ação e reação diz que somos responsáveis por tudo aquilo que recebemos. De fato

somos. Mas se estamos com nos-sa consciência em paz e estamos caminhando gradualmente para sermos melhores amanhã, pre-cisamos ter paciência conosco e com o resultado da vida. Enten-der que para cada indivíduo exis-te um tempo diferenciado, um aprendizado diferenciado. Se comparar, é se perder do seu pró-prio caminho de aprendizagem.

Um dos nossos maiores desa-fios é aprendermos a deixar fluir o ritmo da vida. Isso é o que se chama de destino.

Fernanda Sampaio (*)

(¨*) Psicóloga, psicodramatista, terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EMDR.

Deixa a vida fluir

Tancredo Maia Filho (*)

(*) Seja um observador de aves. Junte-se a nós! Informações em: www.observaves.blogspot.com.br

frutos duros. Bicos pequenos e finos, po-rém potentes, possibilitam o aproveita-mento de grãos e sementes, como os do baiano, do tiziu e dos canários.

Bordelando Observa - Com o apoio do Observaves, foi criado no mês pas-sado o mais novo grupo de observa-ção de aves de Brasília. Fundado há 15 anos para reunir amigas recém-apo-sentadas, o grupo Bordelando – o no-me, segundo Vera Lúcia, uma das fun-dadoras do grupo, é uma mistura de bordel (onde se faz as coisas por pra-zer) e bordando. O Bordelando con-grega hoje cerca de 80 meninas de 30 a 87 anos.

Fomos convidados para acompa-

nhá-las na nova ativi-dade do gru-po. Semana passada, Le-ninha Caldas e eu fizemos com o gru-po a Primei-

ra Passarinhada Bordelando Obser-va, no Parque da Cidade. Nosso atento e deslumbrado grupo observou 15 es-pécies, a maioria delas desconhecidas. A Segunda Passarinhada Bordelando Observa será no Parque Olhos D’Água, no dia 27 de abril.

Mais informações em www.bor-delandobsb.blogsot.com.br)

BALANÇA-RABO-DE-MÁSCARA (Polioptila dumicola – (Vieillot, 1817).

Mede cerca de 12cm e pesa menos de 7 gramas. Mantém a cauda em cons-tante movimento, daí parte do seu no-me popular; a outra parte é por conta da máscara que os machos têm. É cin-zento na parte superior e branco na in-ferior. Seu canto é bonito e os machos, para chamar a atenção das fêmeas no período reprodutivo, cantam alto e com diversos motivos alternados.

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13 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]

O Mestre Alex Zarthur, pe-lo médium Robson Pinhei-ro, no livro Superando De-safios Íntimos, analisa os

tipos humanos à luz da Psicologia Transpessoal. Vejamos:

“Há homens de todas as espécies. Os homens pedra são aqueles seres que ain-da não despertaram para as sensibilida-des da alma. Com os sentimentos presos, não se deixam sensibilizar por quase nada. Passam pela vida ou a vida passa

Saúde e Nutrição

CarolineRomeiro

Essa pergunta é muito comum hoje em dia. E muitas pessoas chegam a mim com essa dúvida. Muito tem se estudado sobre os

efeitos dos edulcorantes e adoçantes arti-ficiais na saúde humana. E cada vez mais controvérsias aparecem. E, o que é pior: muitas vezes as informações são distorci-das, ou dados de estudos são extrapolados para a população em geral sem levar em consideração as particularidades de cada indivíduo.

Muitas pessoas usam o adoçante para substituir o açúcar em dietas para redu-ção de peso. Sobre essa prática, respondo categoricamente: ela é equivocada! Sim, pois em dietas para redução de peso, pre-

Açúcar ou adoçante?cisamos mudar hábitos de vida e, entre eles, está a redução de açúcar de adição.

Vejam bem: eu disse redução e não substituição! A ideia é reduzir o uso do açúcar, ao ponto que essas pessoas não precisem mais adoçar sucos ou até o café. Para muitos isso pode parecer estranho, mas é um processo para restabelecer o paladar de forma saudável, pois hoje, com alimentos hiperpalatáveis, ricos em açúcar, temos papilas gustativas comple-tamente saturadas e viciadas em açúcar. Simplesmente trocar o açúcar por ado-çante não vai ajudar a restabelecer esse equilíbrio necessário.

Para quem tem diabetes, é necessário o uso de adoçante? Aqui eu teria cautela

por eles e, como pedras, conservam-se parados em meio à multidão, ou são ar-rastados pela força das circunstâncias.

“Prestam-se a várias coisas, mas não aprenderam a amar. Sonham em vi-ver, mas não têm coragem ainda para enfrentar as situações da vida e acomo-dam-se. Tudo lhes parece difícil. Petrifi-caram suas vidas sem o sabor dos senti-mentos nobres, elevados.

“Não tentam fazer nada, pois tudo se lhes afigura difícil. Recuam ante o pri-meiro obstáculo. Recolhem-se, fecham-

-se e passam pela vida em constante mau humor, sempre com uma visão pessi-mista das coisas, pessoas e circunstân-cias. Entregaram-se ao vazio existen-cial e têm medo de viver. Às vezes, têm vontade de fugir da vida e só não o fa-zem por medo do futuro.

“O tempo haverá de conduzir essas almas, por meio do sofrimento, ao des-pertamento da consciência. A apatia ha-verá de ser banida de suas almas atra-vés da dor, até que aprendam a amar, a compartilhar. Quem ama não vive na so-

lidão, não tem tempo para lamentar-se, pois o amor leva o ser a solidarizar-se.

“Somente a vivência profunda do amor dará coragem para o homem pedra libertar-se da gravidade que o prende ao solo, e ele se lançará ao mun-do das experiências de amor ao pró-ximo, a si e a Deus. Amando, o medo deixa de existir, e o coração se abre; a mente passa a sentir, sensibilizando a alma. O otimismo passa a ser o lema de sua vida, e a alma se liberta dessa visão restrita que ele tem”.

José MatosJosé Matos

Homens pedra

na resposta. E digo: depende. Algumas pessoas, fazendo redução do açúcar, ajus-tando a quantidade total e o tipo (enten-

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.br

dam aqui a qualidade) de carboidrato que vai fazer parte da dieta, conseguirão controlar os níveis glicêmicos.

Mas existem pessoas que têm mais dificuldade na transição de comporta-mento. Para essas pessoas, usar adoçan-te será necessário. Mas é importante saber que o uso dessas substâncias não deve ser de forma indiscriminada. A orientação de um nutricionista será importante.

Se você está tentando reduzir o açú-car de adição em suas preparações, anote essa receita do “açúcar de espe-ciarias”: açúcar mascavo ou demerara, cardamomo em pó, canela em pó, gen-gibre em pó, cacau em pó.

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14 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]

Cruzadas

ENTRETENIMENTO

resPostas

quadrinhos

PiadasUm francês, um inglês e um brasileiro estão no Louvre, diante de um quadro de Adão e Eva no Paraíso. Diz o francês: - Olhem como os dois são bonitos! Ela alta e magra, ele másculo e bem cuidado. Deviam ser franceses! Replica o inglês:- Que nada! Veja os olhos deles – frios, reservados... só poderiam ser ingleses! Completa o brasileiro:- Olhem bem: não têm roupa, não têm casa, só tem uma maçã pra comer e ainda pensam que estão no paraíso. Só podem ser brasileiros!

Dois caçadores estão em um bosque, quando um deles desmaia. Parece não respirar. Seus olhos estão vidrados. O outro caçador pega o telefone e liga para a emergência:- Meu amigo está morto! O que faço?O atendente responde:- Calma, eu te ajudo. Primeiro, temos que ter certeza de que ele está morto.Há um silêncio e, em seguida, o estampido de um tiro é ouvido.De volta ao telefone, o cara diz: - Pronto, e agora?

Dentro de uma geladeira, um copo de vinho e

um de leite discutem.- Ô, branquelo! Por que não vai pegar um sol pra ficar bonitão, hein? Sol faz bem pra saúde, cara!O leite, quase coalhando de raiva, responde:- Olha só quem está falando em saúde! Logo você que ferra com a saúde de todo mundo! Ataca o fígado, causa cirrose, gastrite, embriaga, mata pessoas no trânsito... - Tá certo, tá certo! - responde o copo de vinho, impaciente. - Tudo isso pode ser verdade, mas para encerrar a discussão, ganho de você na origem!- Ah, é? Posso saber por quê?- Minha mãe é uma uva, enquanto a sua...

ele estava sentado em fren-te à padaria quando eu sai de lá. Olhei pra ele pronta pra res-ponder que não tinha dinhei-ro, antes mesmo que ele pe-disse. “eu tenho um pão aqui, só queria uma coca pra não comer seco”, disse ele. Meu ego morreu, minha consciên-cia pesou, meu remorso surgiu e meu nome virou vergonha. Atendi o pedido dele, mas per-di a chave do carro. “Perdeu não, moça, está na sua mão”, ele me acalmou. A contrição em julgar o ser humano é tão grande que a gente perde o ru-mo quando percebe o quão in-diferente a gente é diante dos outros. (Baseado na leitora Mi-rian - curitiba/Pr)

M i c r o c o n t oPor Luís Gabriel Sousa

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (face-book.com/JornalBrasíliaCapital, e-mail: [email protected]).

Enxerguei alguém

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Lazer 15 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2016 [email protected]

de onde te vejo / /Luiz Villaça

Mogli – O menino lobo / /Jon Favreau deus não está morto 2/ /Harold Cronk

“será amor ou obsessão” / / Valter dos santos

FilMeS

liTeRaTuRa

Protagonizado por Denise Fraga e Domingos Montagner, estreou na quinta-feira (7). O filme conta a história de um casal (Regina e Fábio), que decide se separar após 20 anos de casamento. Porém, ele se muda para o outro lado da rua, o que faz com que os dois ainda continuem próximos um do outro.

A trama gira em torno do jovem Mogli, garoto de origem indiana que foi criado na selva por lobos. Baseado na série literária de Rudyard Kipling, o filme entrará em cartaz na quinta-feira (14).

Sucesso de vendas em sua primeira etapa, “Deus não está morto” lança seu segundo enredo. Desta vez, uma professora cristã é colocada à prova dentro da sua sala de aula. O filme já está em cartaz.

Ocorreu na terça-feira (5), na Fnac Brasília do ParkShopping, o lançamento do livro “Será amor ou Obsessão?”. A noite contou com a presença da Jolúzia Batista, socióloga do Centro Feminista de Assessoria (CFEMEA), e teve um bate-papo sobre o assunto que envolve o tema do livro: amores abusivos. A narrativa da obra conta a história de dois relacionamentos distintos vividos pelas personagens Zahra e Maria. O livro desvenda os sinais secretos dos relacionamentos abusivos que são recheados de agressões verbais e psicológicas.

PROGRaMaçãO

Teatro•nos dias 9 e 10 (sábado às 21h e domingo às 20h) será apresentado o espetáculo musical “Viva raul”, no teatro uniP (913 sul). O espetáculo, que apresenta a vida do cantor raul seixas, está pela segunda vez em Brasília. ingresso: r$100 (inteira).•Heloisa Périssé traz o espetáculo “e foram, quase felizes para sempre”. dias 9 e 10 (sábado às 21h e domingo às 19h) no teatro dos Bancários (314/315 sul). ingresso: r$100 (inteira).•A companhia de comédia g7 apresenta seu espetáculo “Amar é brega”, no teatro Maristão (615 sul). dias 9 e 10, às 19h às 21h de sábado e às 20h de domingo. ingresso: r$ 60, a inteira. informações: (61) 9351-1369•Último final de semana do musical “era de Ouro da rádio”. sábado (9) e domingo (10), às 20h no teatro do sesc gama. A entrada é gratuita. •O centro cultural Banco do Brasil (ccBB) recebe, durante todo o mês de abril, o espetáculo “jacques e seu Amo”, de Milan Kundera. A temporada vai até 1º de maio, de quinta-feira a sábado às 20h e aos domingos às 19h. ingressos: r$ 20, a inteira. Bilheteria aberta de quarta-feira a sábado, das 13h às 21h. informações: (61) 3108-7600.

Shows•Ana carolina e seu jorge. O show será dia 14 de maio, no centro internacional de convenções do Brasil (sces trecho 2), às 22h. ingressos de r$ 80 a r$ 700.•Brasília recebe no sábado (9) o maior festival de músicas e cores do mundo. É o Happy Holi!, no estádio Mané garrincha, das 14h às 22h. com atrações como Mc sapão e djs como o tom, o festival promete animar e colorir a cidade. ingressos: de r$ 65 a r$ 95. informações: (61) 3342-2232.•A dupla sertaneja Zé neto e cristiano será a principal atração do festival “top sertanejo”, sábado (9), às 22h no estádio Mané garrincha. ingressos: de r$ 100 a r$ 150 e podem ser adquiridos pelo site da bilheteria digital. informações: (61) 3342-2232.

exposições•esportes Paraolímpicos: exposição fotográfica sobre os jogos paraolímpicos, até o dia 15 de abril, no espaço cultural Aliança Francesa (sePs 708/907), de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados das 8h30 às 12h30. entrada gratuita.•Mãos nós, entre nós, na galeria de arte do templo da Boa Vontade (sgAs 915), até o dia 15 de abril das 8h às 20h. A exposição traz obras criadas com fios entrelaçados e esculturas em mármores das artistas Alda carvalho e Maria. entrada gratuita.

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Page 16: Brasília Capital 254

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